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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DA UEG DE PORANGATU CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS OPERACIONAIS MAIS UTILIZADOS NO MERCADO – SOLARIS E OPEN VMS

Trabalho de S.O. Solaris e Open VMS

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trabalho acadêmico referente ao sistema operacional solaris baseado em linux, um tipo de sistema operacional livre e com código aberto.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOISUNIDADE UNIVERSITRIA DA UEG DE PORANGATUCURSO DE SISTEMAS DE INFORMAO

SISTEMAS OPERACIONAIS MAIS UTILIZADOS NO MERCADO SOLARIS E OPEN VMS

Porangatu / GODezembro de 2011

SISTEMAS OPERACIONAIS MAIS UTILIZADOS NO MERCADO SOLARIS E OPEN VMS

Trabalho apresentado disciplina Sistemas Operacional como requisito parcial das avaliaes do quarto bimestre.Professor responsvel: Professor. Fernando Bonifcio.

Porangatu / GODezembro de 2011SUMRIO

INTRODUO51.HISTRIA DO SOLARIS61.1 EVOLUO71.2 CONCEITOS82.APLICAES NO DIA-A-DIA ORGANIZACIONAL83.REQUISITOS93.1 Confiabilidade93.2 Escalabilidade103.3 Usabilidade103.4 Portabilidade113.5 Segurana e Proteo114.GERENCIAMENTO DE PROCESSOS124.1 Comunicao e Sincronizao Processual124.2 Tratamento de DeadLocks134.3 Escalonamentos de CPU134.4 Gerenciamento de Memria Fsica e Virtual134.5 Gerenciamento de Arquivos145.VERSES ATUAIS16OPEN VMS166.HISTRIA / EVOLUO166.1 CONCEITOS177.APLICAES NO DIA-A-DIA ORGANIZACIONAL188.REQUISITOS188.1 Confiabilidade188.2 Escalabilidade188.3 Usabilidade188.4 Portabilidade198.5 Segurana e Proteo199.GERENCIAMENTO DE PROCESSOS199.1 Tratamento de DeadLocks209.2 Escalonamentos de CPU209.3 Gerenciamentos de Memria Fsica e Virtual209.4 Gerenciamentos de Arquivos2110.VERSES ATUAIS22CONCLUSO22REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS23ANEXOS24

INTRODUO

O SOLARIS um sistema operacional totalmente baseado em UNIX com grande peso no mercado. Moderno e bastante eficaz, ele tem sido uma boa soluo para computadores em rede, especialmente em grandes empresas.Neste trabalho tem-se a oportunidade de conhecer a forma como os conceitos e funes bsicas de sistemas operacionais so aplicadas no SOLARIS gerncia de processos e memria, controle de entrada e sada de dados, sistema de arquivos, alm dos recursos disponveis para se obter uma maior segurana.Tambm se busca observar e analisar o funcionamento do SOLARIS na prtica, dentro de uma grande instituio, procurando-se os fatores que diferenciam esse sistema operacional e promovendo uma viso geral da sua aplicao do seu ambiente grfico.

1. HISTRIA DO SOLARIS

Para se falar da origem do SOLARIS, so necessrias algumas referncias aos sistemas UNIX, uma vez que estes serviram de base para o seu desenvolvimento. No final dos anos 60, Ken Thompson do Bell laboratories, queria criar um sistema operacional que suportasse e coordenasse os esforos de uma equipe de programadores em um ambiente de pesquisa. Dessa forma surge o sistema UNIX, cuja primeira verso foi escrito em Assembler para o PDP 7.Em 1978, Dennis Ritchie produziu a stima verso do UNIX, que por ter sido reescrito em linguagem C, tornou possvel transport-lo de uma arquitetura para outra sem muitas dificuldades, A partir desta data, o cdigo fonte foi licenciado para outros estabelecimentos comerciais e de pesquisas, passando a ocorrer o desenvolvimento de verses distintas em paralelo.Nos anos 80, o sistema tornou-se popular entre pesquisadores e usurios comerciais. Vrias verses foram desenvolvidas, entre elas o Xenix e o SCO-Unix da SCO. Com a fundao da Sun em 1982, surgiu mais uma linha de desenvolvimento, o SunOS. Nessa poca, viu-se a necessidade de unificar as vrias verses de sistemas UNIX existentes com a inteno de torn-lo realmente um sistema aberto padro.Com o comprometimento de vrios fabricantes em adot-lo, foi desenvolvido um UNIX nico, conhecido como System V Release 4 (SVR4), aproveitando o que havia de melhor e cad linha. J baseado nesse novo sistema, a Sun Microsystems lana o SunOS 5.x, e em 1992, surge a primeira verso do SOLARIS, que era muito semelhante ao SunOS.O SOLARIS um sistema operacional voltado para grandes empresas, com um conjunto de softwares para desenvolvimento e gerenciamento de informaes e comunicao entre aplicativos. Criado para obter um alto desempenho em aplicaes cliente/servidor, o SOLARIS permite acesso transparente e ilimitado a sistemas, servidores, dispositivos perifricos, base de dados remota e uma srie de outros recursos, com escalabilidade para suportar vrias aplicaes e configuraes.

1.1 EVOLUO

Solaris um Sistema Operacional UNIX desenvolvido pela antiga Sun Microsystems, que uma subsidiria da Oracle. As primeiras verses do Solaris (baseadas no cdigo do BSD) foram chamadas SunOS, tendo o seu nome alterado para Solaris 2 quando passou a ser baseado no System V.Solaris conhecido por sua acessibilidade, especial nos sistemas de SPARC, tambm por dar origem a muitas caractersticas inovadoras tais como DTrace e ZFS. Solaris suporta arquiteturas baseadas nos processadores x86 e SPARC, e um sistema que segue a especificao POSIX. Embora seja desenvolvido historicamente como um software proprietrio, a maioria de seu cdigo-fonte hoje em dia est disponvel como o sistema Open Solaris.Em sua verso 10, lanada no incio de 2005, Solaris oferece os seguintes recursos avanados: DTrace: anlise e resoluo de problemas de performance, em tempo real; Solaris Containers: consolidao de aplicaes em servidores de maior porte, atravs da criao de ambientes isolados e independentes; Predictive Self-Healing: capacidade de antecipar-se ocorrncia de falhas que possam causar paradas crticas, isolando-as e recuperando-se; Smarter Updating: atualizaes automticas e inteligentes atravs do Sun Update Connection; Integrated Open Source Applications: disponibilidade de centenas de aplicaes j integradas ao sistema; ZFS: um novo tipo de sistema de arquivos que prov administrao simplificada, semntica transacional, integridade de dados end-to-end e grande escalabilidade.

1.2 CONCEITOS

Gerenciamento de processosGerenciamento de memriaControle de entrada e sada de dadosSistemas de arquivosRecursos para maior segurana

2. APLICAES NO DIA-A-DIA ORGANIZACIONAL

Um exemplo de aplicao do Solaris o Banco do Brasil, onde ele e aplicado como plataforma para gerenciamento de redes mediante um software de mapas que controla o funcionamento e desempenho de seus equipamentos. utilizada, no Banco do Brasil, uma ferramenta chamada HP Open View, responsvel pelo gerenciamento de equipamentos de redes. Esse programa envia, atravs da estrutura de endereo IP, traps e pollings de monitorao.O trap um sinal enviado a partir do equipamento que est sendo monitorado e contm algumas informaes que vo dizer s estaes coletoras se est tudo bem com esse equipamento. J os pollings, partem da estao coletora para o equipamento, fazendo uma checagem pra ver se estes esto on line.O servidor e outros equipamentos de uma determinada agncia esto cobertos pela estrutura do HP Open View que faz uma varredura dentro de todo o escopo de endereos IP. Cada equipamento vai mandar sinais e dessa forma possvel se criar um mapa. Na construo desse mapa, separa-se um determinado endereo IP onde esto o servidor, roteadores e equipamentos de terminais que pertencem quela agncia, e so todos isolados dentro de um compartimento. Assim, o operador - atuando em Braslia - trabalha com esse compartimento, bastando um clique para se visualizar os equipamentos da agncia. A partir do momento que o servidor sai do ar por algum problema, o indicador que no mapa estava verde, passa a ficar vermelho. Com isso, o operador pode atuar em cima do problema, checando todos os processos que esto dentro dos servidores e assim verificando se eles esto rodando satisfatoriamente ou no. E tudo isso feito em tempo real. Para completar, a agncia no fica fora do ar, pois um servidor backup assumiria as funes do servidor principal caso venha a ocorrer esse tipo de erro.No caso de um banco, o principal recurso que o SOLARIS oferece est na estabilidade do sistema. Dessa forma, no se corre o risco de ficar sem a ferramenta de monitorao, tendo assim uma posio real das agncias num nvel de detalhamento muito grande. E essa vantagem traz um nvel de segurana bastante alto, de acordo com padres internacionais.Alm do Banco do Brasil o Solaris e bastante utilizado por Empresas Areas e Comerciais.

3. REQUISITOS

3.1 Confiabilidade

O Solaris esta comprometido com um recurso mais valioso, o tempo. Cada segundo de inatividade de seu sistema e cada segundo que seu administrador de sistemas gasta na soluo de problemas relativos a tempo de inatividade aumentam ainda mais os seus custos. O recurso Predictive Self Healing, um recurso importante do SO Solaris, trabalha de forma transparente em segundo plano para garantir a execuo ininterrupta de seus aplicativos crticos de negcios e dos servios essenciais do sistema no caso de falhas de software e hardware.

3.2 Escalabilidade

O ambiente operacional Solaris proporciona ampla escalabilidade. Seu projeto multitarefa assegura desempenho rpido para os aplicativos essenciais e as funes bsicas de sistema de que sua empresa depende. A plataforma Solaris escalvel para acomodar trfego intenso de rede, grandes conjuntos de dados e processos exigentes de computao no intuito de atender a necessidades crescentes dos negcios, e fornece os fundamentos para a expanso fcil de um ambiente computacional em todos as direes - de processos e usurios a endereos de IP e conjuntos de dados.

3.3 Usabilidade

A usabilidade est diretamente ligada ao dilogo na interface e a capacidade do software em permitir que o usurio alcance suas metas de interao com o sistema. O Solaris leva uma vantagem considervel em relao a outros sistemas operacionais, uma vez que o painel frontal prov acesso direto aos componentes mais utilizados, sem que o usurio tenha que recorrer a vrios submenus. Quanto sua utilizao de janelas, alm de permitir a movimentao, redimensionamento e alternncia entre elas, o Solaris possibilita o trabalho em vrias sesses independentes, que funcionam como se fossem vrias reas de trabalho disponveis ao usurio.

3.4 Portabilidade

A portabilidade a possibilidade dos softwares que operam em uma mquina operarem em outra diferente.Mais de 90% do programa kernel est escrito em C e menos de 10% em linguagem de mquina. Assim, na pior das hipteses, apenas 10% do programa kernel ter de ser reescrito ao se deslocar o kernel para uma mquina com arquitetura diferente. Os programas aplicativos escritos em linguagem de nvel mais alto, como C, so facilmente portveis para o Solaris. Basta que sejam recompilados, exigindo, as vezes, poucas alteraes.Alm disso, as verses mais modernas do Solaris tendem a ser distribudos (recursos espalhados entre vrias mquinas), multi-processados (rodam em mquinas com mais de um processador), e suportam aplicaes em tempo real.

3.5 Segurana e Proteo

O Solaris apresenta quatro nveis de proteo: controle de login, controle de acesso aos recursos do sistema, segurana para desenvolvimento e distribuio de servios e controle de acesso rede fsica.O primeiro nvel consiste em ferramentas que ajudam o administrador a controlar o acesso dos usurios ao sistema. Toda vez que o usurio vai acessar o sistema, necessrio fazer o log in. Esse controle consiste em verificar a identidade do requisitante mediante uma senha, o que identifica o usurio e o que ele tem permisso para fazer. Uma vez efetuado esse ingresso ao sistema, o usurio pode acessar os recursos que lhe esto disponveis.O segundo nvel habilita o administrador a controlar o acesso geral aos recursos do sistema, provendo ferramentas com as quais pode se configurar a segurana desse sistema, alm de um recurso de auditoria usado para rastrear tentativas de acesso.No terceiro nvel, existe a preocupao com a segurana para desenvolvimento e distribuio de servios. O Solaris oferece a possibilidade da configurao dos privilgios de acesso a arquivos de acordo com a categoria do usurio, utilizando servios de autenticao, autorizao, privacidade e integridade de dados.O quarto nvel controla o acesso rede fsica. Em uma rede, alm da ameaa externa, os usurios podem, acidentalmente, expor dados ou informaes importantes. Para evitar que problemas dessa natureza ocorram, o SOLARIS viabiliza essa segurana mediante o Solstice Firewall.A proposta desse sistema de segurana de rede permitir ou no a entrada de pacotes e controlar o trfego entre diferentes departamentos de uma mesma organizao, sempre de acordo com a poltica de segurana definida pela empresa. O Solstice Firewall prov um mecanismo eficiente de filtragem e um poderoso sistema de registro e alerta contra tentativas de violaes.

4. GERENCIAMENTO DE PROCESSOS

O Solaris um sistema multiprogramvel, onde cada usurio pode ter vrios processos ativos simultaneamente. Em um grande sistema, podem chegar a existir milhares de processos ativos ao mesmo tempo. O Kernel do sistema responsvel pelo controle desses processos, fornecendo primitivas que cuidam, por exemplo, da criao e da gerncia de processos.

4.1 Comunicao e Sincronizao Processual

Os processos so identificados mediante um cdigo de identificao, pid, que fornecido pelo processo-pai ao processo-filho. A comunicao entre os processos feita por um mecanismo de troca de mensagens que utiliza canais de comunicao chamados pipes. Atravs dos pipes, a sada de um comando direcionada para a entrada de outro sem a utilizao de arquivos temporrios.Os processos no Solaris possuem duas estruturas-chave: a tabela de processos, que contm informaes como nmero do processo, modo e prioridade, entre outras; e a estrutura de usurio, contendo informaes que no so necessrias quando o processo no estiver fisicamente na memria principal.

4.2 Tratamento de DeadLocks

A gerncia de processo do Solaris usada para mostrar os processos que esto sendo executados numa determinada estao de trabalho, alm de parar e reinicializar processos e investigar e depurar processos irregulares (processos que no esto realizando o trabalho esperado).O gerenciador usa monitores e semforos como mecanismos de excluso mtua, e escalonamento circular com mltiplas filas, para indicar a prioridade de cada processo. Processos sendo executados no modo usurio tem menor prioridade que os processos no modo kernel.

4.3 Escalonamentos de CPU

Inicialmente, quando se d a ativao do sistema, criado o processo 0, que por sua vez cria o processo 1, conhecido como init. Este ancestral de todos os outros processos. Os processos so criados pela primitiva de sistema fork. Essa funo, ao ser chamada por um processo em execuo (processo-pai), cria uma cpia igual desse processo (processo-filho), um processo-pai pode ter vrios processos-filhos e estes tambm podem ter seus processos-filhos. A partir da, tanto o processo-pai, quanto o processo-filho tm seu prprio espao de endereamento. Dessa forma, as variveis de um no so visveis ao outro e vice-versa.

4.4 Gerenciamento de Memria Fsica e Virtual

Cabe ao kernel do SOLARIS a responsabilidade por diversas funes de gerncia de memria, como controlar que partes da memria esto em uso e que partes no esto alocar memria para processos quando eles necessitarem e desalocar quando eles terminarem, e gerenciar a troca entre a memria principal e o disco quando a memria principal muito pequena para armazenar todos os processos. Em sistemas de tempo compartilhado, o gerenciador de memria responsvel pela suspenso e retomada de um processo em intervalos de tempos distintos. Na espera pela execuo, os processos ficam na memria at que seja identificado o processo ativo que, a partir desse momento, ter sua execuo retomada. O gerenciador tambm reconhece os processo que esto em estado de espera por entrada/sada para que estes no sejam includo na partilha de tempo de execuo.O escalonamento de memria do SOLARIS define as prioridades dos processos, cujo clculo referente ao tempo de execuo acumulado. Os processos que em execuo acumularam muito tempo, tero prioridade menor que processos que ainda no foram executados.No SOLARIS, alm do swapping tcnica que seleciona alguns processos para retirar da memria caso est esteja cheia, implementado a gerncia de memria virtual com paginao por demanda. Nesse esquema, pginas do processo so trazidas do disco para a memria somente quando so referenciadas. Periodicamente o sistema ativado para verificar se a quantidade de pginas livres insuficiente. Nesse caso, o sistema inicia o trabalho de liberao de pginas para recompor a lista de pginas livres.Quando necessrio, o SOLARIS usa o algoritmo de procura circular para a liberao de pginas. Inicialmente todas as pginas esto marcadas como no utilizadas (bit de acesso igual a zero). Sempre que uma pgina referenciada, o seu bit de acesso ligado (igual a um). De tempos em tempos o sistema varre a lista de pginas, verificando o bit de acesso de cada uma. As pginas que no forma utilizadas, so liberadas para lista de pginas livres. No caso de pginas contendo dados, sistema verifica tambm se a pgina foi modificada para, neste caso grav-la em disco.

4.5 Gerenciamento de Arquivos

O sistema de arquivos do Solaris baseado em uma estrutura de diretrios em rvore, no existindo dependncia entre a estrutura lgica desses diretrios e o local onde os arquivos esto fisicamente armazenados. Esse modelo permite que uma estrutura seja formada por diferentes discos, inclusive em estaes remotas.Utilizando uma arquitetura denominada Virtual File System (VFS), o SOLARIS proporciona uma interface padro para diferentes tipos de sistemas de arquivos, uma vez que essa arquitetura permite ao kernel do sistema controlar operaes bsicas como ler, escrever ou listar arquivos, sem que seja necessrio um conhecimento do tipo de sistema de arquivos, tanto pelo usurio quanto pelo programa.Existem trs tipos de arquivos no SOLARIS: diretrios, que podem conter arquivos ou outros diretrios; arquivos regulares, contendo qualquer tipo de dado que o usurio deseje; e arquivos especiais, que, como j visto, esto associados a dispositivos de entrada/sada (locais ou remotos).O Solaris suporta trs tipos de sistema de arquivos: sistema de arquivos baseados em disco, que podem ser escritos em diferentes formatos e so armazenados fisicamente em discos flexveis, discos rgidos ou CD-ROMs; sistema de arquivos virtual, baseados em memria para proporcionar acesso ao ncleo do sistema sem utilizar espao em disco; e sistema de arquivos baseado em rede, que so acessados atravs da rede.Existem dois tipos de sistema de arquivos baseados em rede, o Network File System (NFS) e o Remote File Sharing (RFS). O NFS habilita computadores e arquiteturas diferentes - utilizando diferentes sistemas operacionais - a compartilhar arquivos atravs de uma rede. Dessa forma, qualquer computador tem acesso aos arquivos de outro computador. A diferena entre o NFS e o RFS, que, enquanto o primeiro gera um sistema de arquivos genrico, este ltimo provm uma cpia exata de um sistema de arquivos UNIX.Por ser um sistema operacional multiusurio, o SOLARIS necessita de segurana para o sistema de arquivos. Cada arquivo apresenta um nvel de proteo definido pela categoria do usurio. Todo arquivo ou diretrio possui um user que pertence a um grupo. Qualquer usurio que no seja dono do arquivo e no pertena ao respectivo grupo, enquadra-se na categoria others. Por fim, o administrador do sistema, chamado de root, tem acesso irrestrito a todos os arquivos. Dependendo da categoria do usurio, trs tipos de acesso podem ser concedidos, read, write ou execute.

5. VERSES ATUAIS

O ms de novembro registra mais um lanamento feito pela Oracle: Oracle Solaris 11 o primeiro e nico sistema operacional completamente virtualizado, oferecendo servios de virtualizao incorporados, seguros e flexveis, que permitem aos clientes utilizar ao mximo os recursos de sistema, rede e dados em seus datacenters, sem nenhuma sobrecarga de virtualizao.O Oracle Solaris 11 foi projetado para resolver as ocorrncias mais desafiadoras que os clientes encontram ao programar e gerenciar uma infraestrutura de datacenter moderna.

OPEN VMS6. HISTRIA / EVOLUO

No final da dcada de 60, a Digital Equipment Corporation (DEC) anunciou o lanamento de sua linha de computadores com base no processador PDP-11. A linha PDP alcanou grande sucesso comercial na dcada de 70, permitindo que a Digital se tornasse uma das lderes de mercado ao introduzir o conceito de minicomputadores. A relao preo/desempenho dessas mquinas era bastante superior dos mainframes que predominavam no cenrio da poca. Em 1973, a Digital designou o engenheiro David Cutler para projetar um sistema operacional de tempo real, denominado RSX-11M, para a plataforma PDP-11. Este sistema j possua conceitos avanados para a poca, como sistema de arquivos hierrquicos, utilizao da tcnica de swapping e um conjunto de ferramentas de apoio a desenvolvimento de sistemas. Apesar do sucesso, o PDP-11 possua uma sria limitao na sua capacidade de endereamento, restrita a 16 bits. Com base neste fato, a Digital investiu na arquitetura VAX (Virtual Address eXtension) de 32 bits, visando oferecer um novo processador com capacidade de endereamento que satisfizesse seus clientes por um longo perodo de tempo. Assim, era mais do que necessrio desenvolver um sistema operacional para dar suporte a esta arquitetura que podia enderear aproximadamente 4 bilhes de bytes. Mais uma vez Cutler foi escolhido para liderar este projeto de um sistema que explorasse a capacidade mxima do novo processador. Nascia, ento, o VMS (Virtual Memory System), um sistema operacional de tempo compartilhado que aparecia como uma evoluo do RSX-11M. Em 1978, a Digital lanava seu primeiro computador baseado na nova arquitetura, o VAX 11/780, onde o VMS seria o sistema operacional desta plataforma e de todos os demais modelos desta famlia de processadores. Ao longo dos anos 80, o VMS se consolidou como um sistema operacional de grande sucesso tanto na rea comercial quanto no meio acadmico. No incio dos anos 90, a Digital lanou o Alpha AXP, processador com arquitetura de 64 bits. Uma nova verso do VMS foi desenvolvida para suportar mais esta plataforma. A evoluo do VMS permitiu que fossem incorporadas sua arquitetura caractersticas de sistemas abertos, de acordo com padres de interface do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e especificaes do OSF (Open Software Foundation) e do consrcio X/Open. A partir dessas novas funcionalidades, a Digital rebatizou o sistema como OpenVMS.

6.1 CONCEITOS

O OpenVMS criou muitas caractersticas que so consideradas agora exigncias padro para os sistemas operacionais de topo de linha. Estes incluem: Trabalho em rede integrado do computador (originalmente DECnet e mais tarde, TCP/IP) Simtrico, asymmetrical, e NUMA multiprocessing, incluindo clustering Distribudo sistemas de arquivos (Files-11) Integrado banco de dados caractersticas como RMS e bases de dados mergulhadas incluindo Rdb Sustentao para mltiplas linguagens de programao Um extensvel linguagem de comando shell (Linguagem de comando DIGITAL) Hardware particionado para multiprocessos Elevado - em nvel da segurana

7. APLICAES NO DIA-A-DIA ORGANIZACIONAL

Os ambientes da Empresa-classe tipicamente selecionam e usam OpenVMS para vrias finalidades incluido como a mail server, servios de rede, manufaturados ou controle e monitorao do transporte, aplicaes e bases de dados crticas, e particularmente ambientes onde a disponibilidade do sistema e o acesso dos dados so crticos. Os acima do tempo do sistema de dez ou mais foram relatados, e as caractersticas tais como melhoramentos do Rolling e aglomerar-se permitem que as aplicaes e dados aglomerados remanesam continuamente acessveis quando o software de sistema se operando e a manuteno e os melhoramentos das ferramentas estiverem executadas, ou quando um centro de dados inteiro estiver destrudo. Os clientes que usam OpenVMS incluem bancos e servios financeiros, hospitais e outras empresas do ramo de sade, Network Information Services, e fabricantes industriais em grande escala de vrios produtos.8. REQUISITOS8.1 ConfiabilidadeOpenVMS um sistema operacional servidor topo de linha, que executado sobre uma arquitetura VAX, Alpha ou a famlia de computadores Itanium-based. Em 1991, foi renomeado para indicar o seu apoio a indstria opensource, seguindo os padres POSIX e Unix de compatibilidade.8.2 EscalabilidadeA poltica de escalonamento implementada atravs de prioridades associadas aos processos, denominada prioridades base. Essa prioridade e estabelecida no momento da criao do processo. O OpenVMS implemente 32 nveis de prioridade, divididos em duas faixas: tempo compartilhado (time-sharing) 0 a 15 e tempo real(real time) 16 a 318.3 UsabilidadeEste sistema tem muito sucesso, como j foi referido, na sua utilizao em ambientes bastante diversos, nomeadamente cientficos, industriais e at comerciais. A sua caracterstica de sistemas abertos permite que programadores de sistema espalhados pelo mundo possam incluir as suas contribuies de forma a melhorar o sistema.8.4 PortabilidadeA evoluo do VMS permitiu que fossem incorporadas sua arquitectura, caractersticas de sistemas abertos, de acordo com padres de interface do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e especificaes do OSF (Open Software Foundation) e do consrcio X/Open. A partir dessas novas funcionalidades, o sistema passou a denominar-se como OpenVMS. Este sistema pertence atualmente empresa Hewlett-Packard (HP).

8.5 Segurana e ProteoO OpenVMS fornece varias caractersticas e mecanismos de segurana, incluindo identificador de segurana,identificadores de recurso,identificadores do subsistema,examinar e alertar detalhes da segurana.

9. GERENCIAMENTO DE PROCESSOS

O processo no OpenVMS pode ser dividido em quatro partes distintas: imagem, contexto de software, contexto de hardware e espao de endereamento virtual. Na terminologia da Digital, uma imagem o resultado da compilao e linkedio de um programa fonte em qualquer linguagem de alto nvel, ou seja, um programa executvel. Para que uma imagem possa ser executada, ela necessita de recursos do sistema, como privilgios e quotas. A totalidade desses recursos pode ser entendida como sendo o processo. A imagem sempre executada no contexto de um processo.

9.1 Tratamento de DeadLocks

Um processo em estado corrente, trabalhando na faixa de tempo compartilhado, somente deixa a UCP caso ocorra uma dessas situaes:--trmino de execuo da imagem;--processo de maior prioridade entra em estado de preempo por prioridade);--solicitao de um evento ou recurso do sistema;--trmino da fatia de tempo (prioridade por tempo).

Para o escalonamento de tempo compartilhado, alm da prioridade base definida na criao do processo,existe uma outra, chamada dinmica,que varia de acordo com as caractersticas de execuo do processo.A prioridade dinmica e alterada quando um processo sai do estado de espera para o estado de pronto. O sistema incrementa um valor prioridade base em funo do tipo de espera a q o processo estava submetido.

9.2 Escalonamentos de CPU

O escalonamento de processos realizado por uma rotina de interrupo do sistema denominada scheduler. A poltica de escalonamento implementada atravs de prioridades associadas aos processos, denominadas prioridades base. Esta prioridade estabelecida no momento da criao do processo. O OpenVMS implementa 32 nveis de prioridades, divididos em duas faixas: tempo compartilhado (time-sharing) de 0 a 15 e tempo real (real-time) de 16 a 31.

9.3 Gerenciamentos de Memria Fsica e Virtual

A gerncia de memria est intimamente ligada arquitetura do processador. Em funo disso existem pequenas diferenas no OpenVMS entre a implementao deste subsistema nos processadores VAX e Alpha AXP. Neste item, a abordagem ser relativa apenas arquitetura VAX. A arquitetura VAX dispe de hardware especfico para a gerncia da memria virtual. Este hardware possibilita que o sistema operacional oferea uma forma flexvel e eficiente na implementao da memria virtual. Podemos destacar como principais caractersticas:

uma lgica de espao de endereamento virtual linear; mecanismo de proteo da memria; compartilhamento de cdigo e dados do sistema operacional; mecanismos de tratamento para excees geradas por referncias a pginas no residentes.

9.4 Gerenciamentos de Arquivos

O OpenVMS trabalha com arquivos em um formato prprio, conhecido como Files-11 ODS-2 (On-Disk Structure Level 2). Essa arquitetura de disco define como os dados so armazenados em disco e os arquivos de controle necessrios para dar suporte a essa arquitetura. A menor estrutura lgica enderevel em um disco Files-11 ODS-2 um bloco, composto por 512 bytes. A alocao de espao em disco, para a criao e extenso de arquivos, feita utilizando uma unidade denominada cluster. Um cluster formado por 1 ou mais blocos contguos, podendo variar entre 1 a 65.535. O tamanho do cluster definido durante a inicializao do disco. Um conjunto de clusters contguos chamado de extent, podendo um arquivo ser formado por um ou mais extents. O sistema de arquivos do OpenVMS tem como principais caractersticas: identificao de arquivos com at 39 caracteres para o nome e mais 39 caracteres para extenso; estrutura de diretrio em rvore de at oito nveis; organizao de arquivos seqencial, relativa e indexada; rotinas RMS para operaes de E/S; proteo por grupo e por lista de controle de acesso; alocao de espao em disco no contgua;

10. VERSES ATUAIS

OpenVMS I64 V8.3-1H1, foi lanado em outubro de 2007. Possui pleno c-Class Integridade BladeServer lmina apoio. Veja o anncio completo para mais detalhes. HP BladeSystem informaes para obter detalhes sobre blade servidor produtos da HP.OpenVMS V8.4 e I64 Alpha, actualmente prevista para o segundo semestre de 2008. Ver o OpenVMS Roteiro para obter detalhes sobre futuros lanamentos OpenVMS.Para detalhes tcnicos sobre a porte do OpenVMS para Itanium, consulte o OpenVMS Tcnico Oficial V6. Em particular, ver o OpenVMS Porte de Integridade . Informaes sobre os lanamentos de OpenVMS V4.0 a corrente est disponvel, tal como so listas de atualizao caminhos no OpenVMS FAQ e no site da HP OpenVMS.

CONCLUSO

O SOLARIS uma grandiosa ferramenta para uso comercial garantindo potencialidade, segurana e facilidade de uso que um sistema operacional deve ter. Por ser baseado em UNIX, ele possui uma estabilidade que o diferencia de outros sistemas atuantes no mercado. Alm disso, ele realiza com competncia as funes bsicas de um sistema operacional, tanto no gerenciamento de processos, fazendo uso de um algoritmo preemptivo de escalonamento circular com mltiplas filas, quanto no gerenciamento de memria. Seu sistema de arquivos, utilizando uma estrutura hierrquica de rvore, simples e de fcil manipulao.O OpenVMS um sistema operacional multiprogramvel e multiusurio utilizado em ambientes de processamento comercial e cientfico que suporta diversos estilos de operao, incluindo tempo compartilhado, tempo real e at mesmo processamento de transaes on-line.

REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

http://pt.wikipedia.org/wiki/Solarishttp://www.training.com.br/aso/openvms.pdfwww.sun.com www.equipejabu.hpg.com.br/solaris.htm www.nunix.com.br/unix.phphttp://www.tiespecialistas.com.br/2011/05/vaxvms-e-openvms-um-pouco-de-historia-e-nostalgia/http://facebopenvms.blogspot.com/

ANEXOS

Anexo 1:

Demonstrao do S.O OpenVMS fonte: http://www.jamsscheduler.com/images/JAMSOpenVMS.png

Anexo 2:

Demonstrao do S.O Solaris(Java) fonte: http://www.swotti.com/tmp/swotti/cacheC29SYXJPCYAXMA==U29MDHDHCMUTU29MDHDHCMU=/imgSolaris%20103.jpg