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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG ESCOLA DE ENGENHARIA DISCIPLINA DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO – ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS – 04119 PROFESSOR CARLOS LIMA ESTUDO DE TEMPOS UTILIZANDO A CRONOMETRAGEM DIRETA DA MONTAGEM DE UM INTERRUPTOR ELÉTRICO GRÉGORI DA SILVA TROINA - 42676 GUSTAVO STEVAN HUSAK – 42717 LUCIANE OLIVEIRA DE OLIVEIRA – 42677

Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURGESCOLA DE ENGENHARIA

DISCIPLINA DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO – ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS – 04119

PROFESSOR CARLOS LIMA

ESTUDO DE TEMPOS UTILIZANDO A CRONOMETRAGEM DIRETA DA MONTAGEM DE UM INTERRUPTOR ELÉTRICO

GRÉGORI DA SILVA TROINA - 42676GUSTAVO STEVAN HUSAK – 42717

LUCIANE OLIVEIRA DE OLIVEIRA – 42677

RIO GRANDE, 11 DE MAIO DE 2012.

Page 2: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

1. INTRODUÇÃO

A cronometragem direta é o método mais empregado na indústria para a medida do trabalho, embora existam outros métodos para a determinação de tempos: tempos sintéticos, tempos pré-determinados, entre outros. A cronometragem direta faz uso de cronômetros para a medição dos tempos.

O estudo de tempos pode ser definido como o tempo necessário para que uma pessoa qualificada e bem treinada, trabalhando num ritmo normal e em condições adequadas, execute uma tarefa específica, a isso se denomina tempo padrão.

Os principais objetivos do estudo de tempos são listados a seguir:

Determinar programações e planejar o trabalho; Determinar custos padrão para auxiliar no preparo de orçamentos; Estimar o custo de um produto antes de iniciar a sua produção; Determinar a eficiência das máquinas, o número de homens necessários para

o funcionamento de um grupo, bem como auxiliar no balanceamento de linhas de montagem e de trabalho controladas por transportadores;

Determinar tempos padrão para serem usados como referência para o pagamento de um prêmio à mão de obra;

Determinar tempos padrão para serem usados como base no controle no custo da mão de obra.

O presente trabalho aplica o estudo de tempos na montagem de um interruptor elétrico. A montagem é dividida em dois elementos. A peça montada e os elementos que a compõe individualmente ilustrados podem ser visualizados nas figuras a seguir.

Figura 1. Interruptor elétrico montado.

Figura 2. Elemento A.

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Figura 3. Elemento B.

Os equipamentos utilizados para o estudo de tempos foram:

Cronômetro sexagesimal e cronômetro centesimal; Folha de levantamentos de tempos; Lápis e borracha; Calculadora.

O trabalho apresenta a sequência de movimentos fundamentais (Therbligs) para a montagem do interruptor elétrico por meio do Gráfico Mão Esquerda – Mão Direita. Após serão apresentadas as medidas realizadas inicialmente para 10 ciclos, determinando o número de leituras necessárias para um nível de confiança de 95% e um erro relativo de ± 5%, utilizando a equação geral e o método Maytag. Em seguida, serão apresentados os resultados das medidas de tempo para 14 ciclos, com o objetivo de se obter 24 leituras. Utilizando as curvas (figura 3.1.9 e 3.1.10) e o ábaco (figura 3.1.11) da apostila de aula, será verificada a precisão realmente obtida ao final do estudo.

O grupo responsável por realizar este trabalho constitui-se de 3 integrantes. Logo, será realizado um rodízio em relação a todas as tarefas do trabalho, de modo que cada componente realize cada uma das etapas do trabalho. Cada integrante utiliza o método de leitura contínua e o método de leitura repetitiva para a determinação dos tempos.

2. GRÁFICO MÃO ESQUERDA – MÃO DIREITA

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A seguir, é apresentado um croqui do local de trabalho e o Gráfico Mão Esquerda – Mão Direita da montagem do interruptor elétrico, mostrando a sequência de movimentos fundamentais (Therbligs), para cada uma das mãos. O gráfico contém, ainda, uma breve descrição do que é realizado naquele movimento.

(a)

Mão Esquerda Mão Direita

1. Interruptor

3. Tampa 4. Parafusos

5. Chave de fenda

TVAlcança interruptor no alimentador 1 Alcança parafuso no alimentador TV

Page 5: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

A

TC

Agarra interruptor

Transporta interruptor até o centro da bancada

Posiciona interruptor

Agarra parafuso

Transporta parafuso até o centro da bancada

Posiciona parafuso

A

TC

P P

SGSegura interruptor M Monta Parafuso formando conjunto

A

TC

Alcança parafuso no alimentador

Agarra parafuso

Transporta parafuso até o centro da bancada

Posiciona parafuso

TV

P

M Monta parafuso formando conjunto

A

TC

Alcança chave de fenda

Agarra Chave de fenda

Transporta Chave de Fenda até o conjunto

Posiciona chave de fenda

TV

P

U Usa chave defenda

SG

TC

Afasta chave de fenda do conjunto

Segura chave de fenda

Aproxima chave de fenda do conjunto

TV

Posiciona chave de fendaP

U Usa chave de fenda

TC Afasta chave de fenda do conjunto

Solta chave de fenda na porta-ferramentas

S

A

TC

Alcança tampa no alimentador

Agarra tampa no alimentador

Transporta tampa até o centro da bancadaPosiciona tampa

TV

P

M Monta tampa formando o conjunto

A

TC

Alcança carcaça no alimentador

Transporta carcaça até o centro da bancada

TV

Posiciona conjunto P

SGSegura conjunto

P

SG

Posiciona conjunto

Segura conjunto

Page 6: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

(b)

Figura 4. Montagem interruptor elétrico: (a) Componentes e ferramenta; (b) Gráfico Mão Esquerda – Mão Direita.

ANÁLISE DE TEMPOS

SSolta o conjunto (peça pronta) no depósito

Agarra carcaça

Posiciona carcaçaP

Monta carcaça formando conjunto

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3. Dados da operação

Operação: Montagem de um interruptor elétrico Operador: Gustavo Husak Analistas: Luciane Oliveira (cronômetro centesimal) e Grégori Troina

(cronômetro sexagesimal)

3.1. Cronometragem dos 10 primeiros ciclos

(A)Leitura contínua

Tipo de cronômetro

ElementoCiclos

x R R/x1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Cronômetro Centesimal -

Leitura Contínua

A

39

44 28 32 39 41 55 32 42 3538,7

27

0,6983

9119 179 241 304 372 447 512 578 643

B

36

32 30 24 27 20 33 24 30 3729,3

17

0,5875

151 209 265 331 392 480 536 608 680

Tipo de cronômetr

o

Elemento

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011

12

13

14

Cronômetro Sexagesimal -

Leitura Repetitiva

A16,0

13,0

13,0

19,0

24,0

29,0

26,0

16,0

19,0

20,0

19,5

16

0,82

B20,0

18,0

16,0

22,0

16,0

18,0

17,0

17,0

14,0

18,0

17,6

80,45

(B) Leitura repetitiva

3.1.1. Determinação do número de leituras necessárias usando a Equação Geral.

N’= [ K

SN

∑ X √∑ X2−(∑ X )2

NN−1 ]

2

Em que:

N’: número de ciclos necessários para atingir o nível desejado de confiança e de precisão;

KS : fator de confiança e de precisão;

X: tempos elementares representativos;

Page 8: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

N: número de tempos elementares representativos (tamanho da amostra inicial);

KS : indica o nível de confiança.

Neste caso, analisou-se para um nível de confiança de 95% e um erro relativo de 5%, assim:

KS =

20 ,05 = 40

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

Elemento

Som. X

Som. X²

K/S N N'

A 387 15505 40 10 63

B 293 8859 40 10 57

(B) Leitura repetitiva

Elemento

Som. X

Som. X²

K/S N N'

A 195 4065 40 10 123

B 176 3142 40 10 26

3.1.2. Determinação do número de leituras necessárias usando o Método Maytag

Page 9: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

Elemento

R/X N'

A 0,698 83

B 0,58 57

(B) Leitura repetitiva

Elemento

R/X N'

A 0,82 113

B 0,45 35

3.2. Cronometragem de mais 14 ciclos

(A)Leitura contínua

Tipo de cronômetr

o

Elementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Cronômetro Centesimal -

Leitura Contínua

A38 35 31 35 23 29 23 23 45 75 29 30 34 30

34,3

52

1,51738

102

162

225

276

336

385

432

505

607

666

724

788

846

B29 29 28 28 31 26 24 28 27 30 28 30 28 33

28,5

90,31

667131

190

253

307

362

409

460

532

637

694

754

816

879

Os 24 ciclos apresentados na tabela anterior são divididos em 6 sub grupos de 4 ciclos cada um, as tabelas abaixo mostram a amplitude R de cada sub grupo, que é a diferença entre o tempo máximo e o tempo mínimo entre as quatro leituras de cada sub grupo e, o cálculo da amplitude média (Rmed), que é a amplitude média de todos os subgrupos e, o cálculo da média dos tempos representativos (Xmed tot), que é a média de todas as leituras realizadas.

Cálculo do R de cada ciclo

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Elemento A 16 23 7 12 52 5

Elemento B 12 13 8 5 6 5

Rmed Xmed tot

Elemento A 19,2 36,5

Elemento B 8,2 28,9

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(B) Leitura repetitiva

Tipo de cronômetr

oElementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Cronômetro

Sexagesimal- Leitura

Repetitiva

A 15 15 35 16 15 20 16 17 22 22 23 27 15 19 19,8 20 1,011

B 13 15 20 19 20 19 19 17 15 15 22 15 18 20 17,6 9 0,51

Cálculo do R de cada ciclo

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Elemento A 6 13 5 20 6 12

Elemento B 6 2 5 1 4 7

Rmed Xmed tot

Elemento A 10,3 19,6

Elemento B 4,2 17,6

3.2.1. Precisão realmente obtida utilizando as curvas (Figuras 3.1.9 e 3.1.10)

Utilizando os valores da amplitude média e a média total das leituras apresentados anteriromente, é determinado o número de leituras necessárias utilizando a figura abaixo.

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Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

Com o número necessário de leituras determinado anteriormente e o número de leituras realmente efetuadas, que no caso de estudo são 24 leituras, é possível determinar a precisão realmente obtida com o auxilio da figura 3.1.10 da apostila de aula.

X̄ R̄ NElemento A 36,5 19,2 100Elemento B 28,9 8,2 30

X̄ R̄ NElemento A 19,6 10,3 120Elemento B 17,6 4,2 20

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Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

3.2.2. Precisão realmente obtida utilizando o ábaco (Figura 3.1.11)

Outra maneira de verificar o erro atual é utilizar o ábaco da figura 3.1.11 do material de aula, como segue abaixo.

N (gráfico) N (real)Erro

Relativo

Elemento A 100 24 10,4Elemento B 30 24 5,8

N (gráfico) N (real)Erro

Relativo

Elemento A 120 24 11,3Elemento B 20 24 4,6

Page 13: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Logo, os resultados obtidos são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

3.2.3. Gráfico de Controle

A consistência dos dados do estudo de tempos deve ser verificada através de um gráfico de controle.

Logo, os resultados obtidos são:

(A)Leitura contínua

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 60.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

Gráfico de controle do elemento A

Limite superiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

Precisão Efetiva

Elemento A 9,5

Elemento B 6

Precisão

EfetivaElemento A 10Elemento B 4,9

Page 14: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 60.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

Gráfico de controle do elemento B

Limite superiorLimite inferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

(B) Leitura repetitiva

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 60.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

Gráfico de controle do elemento A

Limite SuperiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (s

)

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 60.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

Gráfico de controle do elemento B

Limite SuperiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (s

)

Page 15: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

4. Dados da operação

Operação: Montagem de um interruptor elétrico Operador: Luciane Oliveira Analistas: Grégori Troina (cronômetro centesimal) e Gustavo Husak

(cronômetro sexagesimal)

4.1. Cronometragem dos 10 primeiros ciclos

(A)Leitura contínua

Tipo de cronômetr

o

Elementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011

12

13

14

Cronômetro Centesimal -

Leitura Contínua

A

27

21 22 31 47 48 34 30 31 3332,4

27

0,8332

780 132 189 272 348 422 479 536 592

B

32

30 26 36 28 40 27 26 23 3029,8

17

0,5759

110 158 225 300 388 449 505 559 622

(B) Leitura repetitiva

Tipo de cronômetr

o

Elementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011

12

13

14

Cronômetro Sexagesimal -

Leitura Repetida

A 24 26 16 19 23 24 33 19 25 2022,9

17

0,742

B 21 19 18 15 17 13 20 15 23 2318,4

10

0,543

4.1.1. Determinação do número de leituras necessárias usando a Equação Geral.

N’= [ K

SN

∑ X √∑ X2−(∑ X )2

NN−1 ]

2

Em que:

N’: número de ciclos necessários para atingir o nível desejado de confiança e de precisão;

KS : fator de confiança e de precisão;

X: tempos elementares representativos;

Page 16: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

N: número de tempos elementares representativos (tamanho da amostra inicial);

KS : indica o nível de confiança.Neste caso, analisou-se para um nível de confiança de 95% e um erro

relativo de 5%, assim:

KS =

20 ,05 = 40

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

Elemento

Som. X

Som. X²

K/S N N'

A 324 11234 40 10 125

B 298 9114 40 10 47

(B) Leitura repetitiva

Elemento

Som. X

Som. X²

K/S N N'

A 229 5449 40 10 70

B 184 3492 40 10 56

4.1.2. Determinação do número de leituras necessárias usando o Método Maytag

Page 17: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

Elemento

R/X N'

A 0,698 116

B 0,58 55

(B) Leitura repetitiva

Elemento

R/X N'

A 0,82 93

B 0,45 49

4.2. Cronometragem de mais 14 ciclos

(A)Leitura contínua

Tipo de cronômetr

o

Elementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Cronômetro Centesimal -

Leitura Contínua

A25 24 58 27 25 32 28 30 36 35 39 45 30 32

33,3

34

1,0225 70

153

213

269

333

393

455

518

577

640

720

773

834

B21 25 33 31 32 32 32 27 24 24 35 23 29 33

28,6

14

0,4946 95

186

244

301

365

425

482

542

601

675

743

802

867

Os 24 ciclos apresentados na tabela anterior são divididos em 6 sub grupos de 4 ciclos cada um, as tabelas abaixo mostram a amplitude R de cada sub grupo, que é a diferença entre o tempo máximo e o tempo mínimo entre as quatro leituras de cada sub grupo e, o cálculo da amplitude média (Rmed), que é a amplitude média de todos os subgrupos e, o cálculo da média dos tempos representativos (Xmed tot), que é a média de todas as leituras realizadas.

Cálculo do R de cada ciclo

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Elemento A 10 18 9 33 8 15

Elemento B 10 14 9 2 8 12

Rmed Xmed tot

Page 18: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Elemento A 15,5 32,8

Elemento B 9,2 29,2

Tipo de cronômetr

oElementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 910

11 1213

14

Cronômetro Sexagesimal-

Leitura Repetitiva

A 2321

1921

1517

1414

2644

16 1819

18 20,430

1,474

B 1717

1618

1816

1517

1714

16 1817

19 16,8 5 0,298

(B) Leitura repetitiva

Cálculo do R de cada ciclo

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Elemento A 10 14 5 6 30 3

Elemento B 6 7 6 2 3 3

Rmed Xmed tot

Elemento A 11,3 21,6

Elemento B 4,5 17,6

4.2.1. Precisão realmente obtida utilizando as curvas (Figuras 3.1.9 e 3.1.10)

Utilizando os valores da amplitude média e a média total das leituras apresentados anteriromente, é determinado o número de leituras necessárias utilizando a figura abaixo.

Page 19: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

Com o número necessário de leituras determinado anteriormente e o número de leituras realmente efetuadas, que no caso de estudo são 24 leituras, é possível determinar a precisão realmente obtida com o auxilio da figura 3.1.10 da apostila de aula.

X̄ R̄ NElemento A 32,8 15,5 90Elemento B 29,2 9,2 40

X̄ R̄ NElemento A 21,6 11,3 80Elemento B 17,6 4,5 25

Page 20: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

4.2.2. Precisão realmente obtida utilizando o ábaco (Figura 3.1.11)

N (gráfico) N (real)Erro

Relativo

Elemento A 90 24 9,8Elemento B 40 24 6,8

N (gráfico) N (real)Erro

Relativo

Elemento A 80 24 9,2Elemento B 25 24 4,9

Page 21: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Outra maneira de verificar o erro atual é utilizar o ábaco da figura 3.1.11 do material de aula, como segue abaixo.

Logo, os resultados obtidos são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

4.2.3. Gráfico de Controle

Precisão Efetiva

Elemento A 8,4

Elemento B 5,7

Precisão

EfetivaElemento A 8,0Elemento B 5,3

Page 22: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

A consistência dos dados do estudo de tempos deve ser verificada através de um gráfico de controle.

(A)Leitura contínua

1 2 3 4 5 60.05.0

10.015.020.025.030.035.040.045.050.0

Gráfico de controle do elemento A

Limite SuperiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

1 2 3 4 5 60.05.0

10.015.020.025.030.035.040.0

Gráfico de controle do elemento B

Limite superiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

(B) Leitura repetitiva

Page 23: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Gráfico de controle do elemento A

Limite SuperiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (s

)

5. Dados da operação

Operação: Montagem de um interruptor elétrico Operador: Grégori Troina Analistas: Gustavo Husak (cronômetro centesimal) e Luciane Oliveira

(cronômetro sexagesimal)

5.1. Cronometragem dos 10 primeiros ciclos

(A)Leitura contínua

Tipo de cronômetro

ElementosCiclos

x R R/x1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

12

13 14

Cronômetro Centesimal -

Leitura Contínua A22

23

30 21 22 35 28 38 34 2928,2

17 0,6022

63

115 162 212 274 330 395462

519

B 18 22

26 28 27 28 27 33 28 28 26,5

15 0,57

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

Gráfico de controle do elemento B

Limite superiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (s

)

Page 24: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

4085

141 190 239 302 357 428490

547

(B) Leitura repetitiva

Tipo de cronômetr

o

Elementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011

12

13

14

Cronômetro Sexagesimal -

Leitura Repetida

A 13 14 19 12 13 21 16 23 21 1716,9

11

0,65

B 12 12 16 17 17 18 17 21 17 1816,5

9 0,55

5.1.1. Determinação do número de leituras necessárias usando a Equação Geral.

N’= [ K

SN

∑ X √∑ X2−(∑ X )2

NN−1 ]

2

Em que:

N’: número de ciclos necessários para atingir o nível desejado de confiança e de precisão;

KS : fator de confiança e de precisão;

X: tempos elementares representativos;

N: número de tempos elementares representativos (tamanho da amostra inicial);

KS : indica o nível de confiança.

Neste caso, analisou-se para um nível de confiança de 95% e um erro relativo de 5%, assim:

KS =

20 ,05 = 40

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

Elemento

Som. X

Som. X²

K/S N N'

A 282 8288 40 10 75

Page 25: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

B 265 7167 40 10 37

(B) Leitura repetitiva

Elemento

Som. X

Som. X²

K/S N N'

A 169 2995 40 10 87

B 165 2789 40 10 44

5.1.2. Determinação do número de leituras necessárias usando o Método Maytag

Logo, os resultados são:

(C)Leitura contínua

Elemento

R/X N'

A 0,60 61

B 0,57 55

(D)Leitura repetitiva

Page 26: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Elemento

R/X N'

A 0,65 72

B 0,55 51

5.2. Cronometragem de mais 14 ciclos

(A)Leitura contínua

Tipo de cronômetr

o

Elementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Cronômetro Centesimal -

Leitura Contínua

A29 27 31 32 33 21 24 38 37 33 21 33 43 55

32,634

1,04229 78

131

186

247

289

343

406

469

531

580

650

725

845

B22 22 23 28 21 30 25 26 29 28 37 32 65 26

29,644

1,48851

100

154

214

268

319

368

432

498

559

617

682

790

871

Os 24 ciclos apresentados na tabela anterior são divididos em 6 sub grupos de 4 ciclos cada um, as tabelas abaixo mostram a amplitude R de cada sub grupo, que é a diferença entre o tempo máximo e o tempo mínimo entre as quatro leituras de cada sub grupo e, o cálculo da amplitude média (Rmed), que é a amplitude média de todos os subgrupos e, o cálculo da média dos tempos representativos (Xmed tot), que é a média de todas as leituras realizadas.

Cálculo do R de cada ciclo

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Elemento A 9 16 7 12 14 34

Elemento B 10 6 6 9 4 39

Rmed Xmed tot

Elemento A 15,3 30,4

Elemento B 12,3 28

(B) Leitura repetitiva

Tipo de cronômetr

oElementos

Ciclosx R R/x

1 2 3 4 5 6 7 8 910

11 1213

14

Cronômetro Sexagesimal-

Leitura Repetitiva

A 1716

1720

2013

1623

2220

13 2025

20 18,712

0,64

B 1314

1417

1317

1516

1917

22 1839

14 17,726

1,47

Cálculo do R de cada ciclo

Page 27: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Elemento A 7 10 5 7 7 12

Elemento B 5 4 5 4 4 25

Rmed Xmed tot

Elemento A 8,0 17,8

Elemento B 7,8 17,1

5.2.1. Precisão realmente obtida utilizando as curvas (Figuras 3.1.9 e 3.1.10)

Utilizando os valores da amplitude média e a média total das leituras apresentados anteriromente, é determinado o número de leituras necessárias utilizando a figura abaixo.

Logo, os resultados são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

X̄ R̄ NElemento A 30,4 15,3 100Elemento B 28 12,3 70

Page 28: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Com o número necessário de leituras determinado anteriormente e o número de leituras realmente efetuadas, que no caso de estudo são 24 leituras, é possível determinar a precisão realmente obtida com o auxilio da figura 3.1.10 da apostila de aula.

Logo, os resultados são:

(A) Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

X̄ R̄ NElemento A 17,8 8,0 77Elemento B 17,1 7,8 80

N (gráfico) N (real)Erro

Relativo

Elemento A 100 24 10,4Elemento B 70 24 8,9

Page 29: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

5.2.2. Precisão realmente obtida utilizando o ábaco (Figura 3.1.11)

Outra maneira de verificar o erro atual é utilizar o ábaco da figura 3.1.11 do material de aula, como segue abaixo.

Logo, os resultados obtidos são:

(A)Leitura contínua

(B) Leitura repetitiva

N (gráfico) N (real)Erro

Relativo

Elemento A 77 24 9,1Elemento B 80 24 9,4

Precisão Efetiva

Elemento A 9

Elemento B 8

Page 30: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

5.2.3. Gráfico de Controle

A consistência dos dados do estudo de tempos deve ser verificada através de um gráfico de controle.

(A)Leitura contínua

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

0.05.0

10.015.020.025.030.035.040.045.0

Gráfico de controle do elemento A

Limite SuperiorLimite inferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

Precisão

EfetivaElemento A 8,5Elemento B 8,7

Page 31: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

0.05.0

10.015.020.025.030.035.040.045.0

Gráfico de controle do elemento B

Limite SuperiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

(B) Leitura repetitiva

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

Gráfico de controle do elemento A

Limite SuperiorLimite inferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

Gráfico de controle do elemento B

Limite SuperiorLimite InferiorValores médios de cada grupoMédia total das leituras

Grupos de 4 ciclos

Tem

po (c

min

)

Page 32: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

6. ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO

Analisando-se os gráfico de controle dos elementos A e B, percebe-se que os valores obtidos encontram-se dentro dos limites máximos e mínimos (exceto para o elemento B na seção 5.2.3 os quais possuem médias ligeiramente maiores do que os limites superiores devido à queda de componentes durante o processo de montagem). Dessa forma, esses podem ser empregados para análise dos tempos do processo de montagem com 95% de confiança e um erro máximo relativo de ±5%.

Page 33: Trabalho de Tempos e Métodos - Método de Maytag.docx

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Organização do Trabalho - Estudo de Tempos e Movimentos. Apostila de Aula. LIMA, Carlos. Escola de Engenharia, Universidade Federal de Rio Grande. 2012.