Trabalho Sobre IPI

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IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

IPI IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO

S U M R I O

1 FATO GERADOR

1.1DEFINIO E MOMENTO DE NASCIMENTO DA OBRIGAO TRIBUTRIA

2 INDUSTRIALIZAO

2.1 MODALIDADES PREVISTAS NA LEGISLAO

3 CONTRIBUINTES

3.1 ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL

3.2 ESTABELECIMENTO EQUIPARADO

3.3 EQUIPARAO POR IMPOSIO E POR OPO

4 ALQUOTAS ZERO

5 BASE DE CLCULO

5.1 ELEMENTO COMPONENTES DO VALOR TRIBUTVEL

5.2 DESPESAS ACESSRIAS, DESCONTOS, FRETE COBRADO POR TERCEIROS INTERDEPENDENTES, COLIGADOS, ETC

5.3 VALOR MINIMO EM CERTAS OPERAES

6 ALQUOTA

6.1FIXAO DOS PERCENTUAIS EM FUNO DOS PRINCIPIOS DA SELETIVIDADE E ESSENCIALIDADE

6.2MAJORAO E REDUO DE PERCENTUAL

6.3COMPETENCIA ADMINISTRATIVA

7MATRIAS REVISTAS / JORNAIS

8BIBLIOGRAFIA

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI

o imposto de sobre circulao econmica e grava sua etapa inicial quando os bens so produzidos, ou seja, industrializados. O IPI com novo nome desde a Emenda n 18 de 1965 no sofreu alteraes quanto a sistemtica de cobrana e a competncia impositiva (da Unio). Nota-se que o industrial, ou quem a ele se equiparar, no o contribuinte do fato do IPI, mas apenas depositrio do tributo.

Assim o IPI no tributo do industrial ou equiparado, que apenas um intermedirio entre o consumidor e a Secretaria da Receita Federal. A partir da Lei n. 8.866/94, o responsvel passou a ser definido como depositrio da Unio.

Caso no recolha aos cofres pblicos o valor do IPI, pode ser punido com a pena de priso.

FATO GERADOR

O fato gerador do Imposto sobra Produtos Industrializados vem regulado pelo artigo 46 do Cdigo Tributrio Nacional, que diz:

O imposto, de competencia da unio, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:

I o seu desembarao aduaneiro, quando de procedncia estrangeira;

II a sua sada dos estabelecimentos a que se refere o pargrafo nico do artigo 51;

III a sua arrematao, quando apreendido ou abandonado e levada a leilo.

Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operao que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou aperfeioe par o consumo.

Como se v, o Imposto Sobre Produtos Industrializados te trs fatos geradores, o inciso I diz que o fato gerador do imposto o desembarao aduaneiro, quando a mercadoria de precedncia estrangeira. Isso ocorre nos casos de importao e normal que exista o fato gerador para equiparar o produto importado s mercadorias produzidas no pas, e o fato gerador diferente daquele do imposto de importao: enquanto que naquela a entrada no territrio nacional, neste a retirada de mercadoria dos portos ou aeroporto que se chama de desembarao aduaneiro. Para a retirada de mercadorias preciso apresentar os comprovantes da importao, a titularidade da propriedade referente mercadoria e conseqentemente o pagamento dos impostos.

O inciso II d como fato gerador a sada dos estabelecimentos a que se refere o pargrafo nico do artigo 51 do Cdigo Tributrio Nacional. O presente inciso se aplica mais ao estabelecimento industrial, porque o inciso seguinte, como veremos, se refere ao arrematante e no anterior se refere ao importador.

O inciso III d como fato gerador a arrematao de mercadoria que foi apreendida ou abandonada e levada a leilo. Toda mercadoria que foi abandonada ou que foi apreendia como produto de contrabando ou descaminho levada a leilo, e no ato da arrematao h obrigao de se pagar o Imposto sobre Produtos Industrializados, surgindo a tambm o fato gerador.

O pargrafo nico do artigo 46 diz que se considera produtos industrializados qualquer operao que modifica a natureza ou a finalidade ou aperfeioa o consumo da mercadoria referida. Ento qualquer mercadoria que sofre um processo de transformao, que melhore o consumo da mesma, est sujeita ao pagamento do imposto, ou seja, surge o fato gerador do tributo. Isto ocorre com a possvel utilizao de maquinrio que passe por uma transformao.

Havendo uma mudana na sua estrutura e aperfeioando o consumo, ento tem de ocorrer novo pagamento do tributo, surgindo o fato gerador por ocasio da sada do estabelecimento industrial.

Extrado do Decreto n 2.367, de 25/06/98 DOU de 26.06.98 com retificao no de 04.08.98

DO FATO GERADORArt. 32 - Fato gerador do imposto (Lei n. 4.502, de 1964, art. 2):

I - o desembarao aduaneiro de produto de procedncia estrangeira;

II - a sada de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.

Art. 33 - Considera-se ocorrido o fato gerador:

I - na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermdio de ambulantes (Lei n. 4.502, de 1964, arts. 2 e 5, inciso I, alnea "a", e Decreto-lei n. 1.133, de 16 de novembro de 1970, art. 1);

II - na sada de armazm-geral ou outro depositrio do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento (Lei n. 4.502, de 1964, arts. 2 e 5, inciso I, alnea "a", e Decreto-lei n. 1.133, de 1970, art. 1);

III - na sada da repartio que promoveu o desembarao aduaneiro, quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros (Lei n. 4.502, de 1964, arts. 2 e 5, inciso I, alnea "b", e Decreto-lei n. 1.133, de 1970, art. 1);

IV - na sada do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por encomenda (Lei n. 4.502, de 1964, arts. 2 e 5, inciso I, alnea "c", e Decreto-lei n. 1.133, de 1970, art. 1);

V - na sada de bens de produo dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por opo, a estabelecimento industrial;

VI - no quarto dia da data da emisso da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que at o dia anterior no tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte (Lei n. 4.502, de 1964, arts. 2 e 5, inciso I, alnea "d", e Decreto-lei n. 1.133, de 1970, art. 1);

VII - no momento em que ficar concluda a operao industrial, quando a industrializao se der no prprio local de consumo ou de utilizao do produto, fora do estabelecimento industrial (Lei n. 4.502, de 1964, art. 2 , 1);

VIII - no incio do consumo ou da utilizao do papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos, em finalidade diferente da que lhe prevista na imunidade de que trata o inciso I do art. 18, ou na sada do fabricante, do importador ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que no sejam empresas jornalsticas ou editoras (Lei n. 9.532, de 1997, art. 40);

IX - na aquisio ou, se a venda tiver sido feita antes de concluda a operao industrial, na concluso desta, quanto aos produtos que, antes de sair do estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos;

X - na data da emisso da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da ocorrncia de qualquer das hipteses enumeradas no inciso VII do art. 24 (Lei n. 9.532, de 1997, art. 39, 4);

XI - no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operao de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial (Lei n. 4.502, de 1964, arts. 2 e 5 , inciso I, alnea "e", Decreto-lei n. 1.133, de 1970, art. 1, e Lei n. 9.532, de 1997, art. 38);

XII - na sada simblica de lcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, equiparadas, por opo, a estabelecimento industrial.

Pargrafo nico. Na hiptese do inciso VII, considera-se concluda a operao industrial e ocorrido o fato gerador na data da entrega do produto ao adquirente ou na data em que se iniciar o seu consumo ou a sua utilizao, se anterior formalizao da entrega.

Art. 34 - Na hiptese de venda, exposio venda, ou consumo no Territrio Nacional, de produtos destinados ao exterior, ou na hiptese de descumprimento das condies estabelecidas para a iseno ou a suspenso do imposto, considerar-se- ocorrido o fato gerador na data da sada dos produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial (Lei n. 9.532, de 1997, art. 37, inciso II).

INDUSTRIALIZAO

Caractersticas e ModalidadesArt. 4 - Caracteriza industrializao qualquer operao que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioe para consumo, tal como (Lei n. 4.502, de 1964, art. 3, pargrafo nico, e Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 46, pargrafo nico):

I - a que, exercida sobre matria-prima ou produto intermedirio, importe na obteno de espcie nova (transformao);

II - a que importe em modificar, aperfeioar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto (beneficiamento);

III - a que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autnoma, ainda que sob a mesma classificao fiscal (montagem);

IV - a que importe em alterar a apresentao do produto, pela colocao da embalagem, ainda que em substituio da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento);

V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilizao (renovao ou recondicionamento).

Pargrafo nico. So irrelevantes, para caracterizar a operao como industrializao, o processo utilizado para obteno do produto e a localizao e condies das instalaes ou equipamentos empregados.

CONTRIBUINTESESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS INDUSTRIAL

Estabelecimento Industrial

Art. 8 - Estabelecimento industrial o que executa qualquer das operaes referidas no art. 4, de que resulte produto tributado, ainda que de alquota zero ou isento (Lei n. 4.502, de 1964, art. 3).

Estabelecimentos Equiparados a IndustrialArt. 9 - Equiparam-se a estabelecimento industrial:

I - os estabelecimentos importadores de produtos de procedncia estrangeira, que derem sada a esses produtos (Lei n. 4.502, de 1964, art. 4, inciso I);

II - os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercializao, diretamente da repartio que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma;

III - as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comrcio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e no estiverem enquadrados na hiptese do inciso anterior (Lei n. 4.502, de 1964, art. 4, inciso II, e 2, Decreto-lei n. 34, de 1966, art. 2, alterao 1 , e Lei n. 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 37, inciso I);

IV - os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrializao haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matrias-primas, produtos intermedirios, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos (Lei n. 4.502, de 1964, art. 4, inciso III, e Decreto-lei n. 34, de 1966, art. 2, alterao 33);

V - os estabelecimentos comerciais de produtos do Captulo 22 da TIPI, cuja industrializao tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do prprio executor da encomenda (Decreto-lei n. 1.593, de 21 de dezembro de 1977, art. 23);

VI - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posies 7101 a 7116 da TIPI (Lei n. 4.502, de 1964, observaes ao Captulo 71 da Tabela);

VII - os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem sada a bebidas alcolicas e demais produtos, de produo nacional, classificados nas posies 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite mximo permitido para venda a varejo, com destino aos seguintes estabelecimentos (Lei n. 9.493, de 1997, art. 3):

a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricao de bebidas;

b) atacadistas e cooperativas de produtores;

c) engarrafadores dos mesmos produtos.

Pargrafo nico. Os estabelecimentos industriais quando derem sada a matrias-primas, produtos intermedirios e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para industrializao ou revenda, sero considerados estabelecimentos comerciais de bens de produo e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relao a essas operaes (Lei n. 4.502, de 1964, art. 4, inciso IV, e Decreto-lei n. 34, de 1966, art. 2, alterao 1).

Art. 10 - So equiparados a estabelecimento industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei n. 7.798, de 10 de julho de 1989, de estabelecimentos industriais ou dos estabelecimentos equiparados a industriais de que tratam os incisos I a V do artigo anterior (Lei n. 7.798, de 1989, arts. 7, e 8).

1 O disposto neste artigo aplica-se nas hipteses em que o adquirente e o remetente dos produtos sejam empresas controladoras, controladas ou coligadas (Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, art. 243, 1 e 2), interligadas (Decreto-lei n. 1.950, de 14 de julho de 1982, art. 10, 2) ou interdependentes.

2 Na relao de que trata o caput deste artigo podero, mediante decreto, ser excludos produtos ou grupo de produtos cuja permanncia se torne irrelevante para arrecadao do imposto, ou includos outros cuja alquota seja igual ou superior a quinze por cento.

Equiparao de carter obrigatrio

Segundo o art. 9 do RIPI/98, so obrigatoriamente equiparados a industrial, mesmo no praticando qualquer operao de industrializao, e, portanto, sujeitos ao cumprimento de todas as obrigaes pertinentes ao IPI:

os estabelecimentos importadores de produtos de procedncia estrangeira que derem sada a esses produtos;

os estabelecimentos , ainda que varejistas, que recebem para comercializao, diretamente da repartio que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma;

as filiais e os demais estabelecimentos que exercem o comercio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo (e no estiverem enquadrados na hiptese da letra b anterior);

Observao: Para os efeitos da ressalva contida na letra c, no perder a condio de varejistas o estabelecimento que realizar vendas por atacado esporadicamente. Consideram-se espordicas as vendas por atacado, quando, no mesmo semestre civil, o seu valor no exceder a 20% do total das vendas realizadas (art. 14, II, do RIPI/98).

os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrializao haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por ele efetuada, de matrias-primas, produtos intermedirios, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;

os estabelecimentos comerciais de produtos do Capitulo 22 da TIPI, cuja industrializao tenha sido encomendada a estabelecimentos industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiros ou do prprio executor da encomenda;

os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posies 7101 a 7116 da TIPI/96;

os atacadistas de que trata o art. 7 da Lei n 7.798/89;

os atacadistas e as cooperativas de que trata o art. 3 da Lei 9.493/97;

Atacadistas (art. 7 da Lei n 7.798/89)

Nos termos do art. 7 da referida Lei n 7.798/89 (incorporado ao art. 10 do RIPI/98), equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados em seu Anexo III de estabelecimentos industriais ou dos seguintes estabelecimentos equiparados a industrial:

estabelecimentos importadores de produtos de procedncia estrangeira;

filiais e demais estabelecimentos que exeram o comrcio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializados por outro estabelecimento do mesmo contribuinte;

estabelecimentos comerciais de produtos, cuja industrializao haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiros, mediante a remessa, por eles efetuada, de matrias-primas, produtos intermedirios, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;

os estabelecimentos comerciais de produtos do Capitulo 22 da TIPI, cuja industrializao tenha sido encomendada a estabelecimentos industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiros ou do prprio executor da encomenda;

Salienta-se, porm, que a equiparao a industrial dos estabelecimentos atacadistas somente se aplica na hipteses em que o adquirente e o remetente sejam empresas interdependentes, controladoras, controladas ou coligadas (Lei n 6.404, art. 243, 1 e 2) ou interligadas (Decreto-lei n 1.950, art. 10, 2), nos termos do 1 do citado art. 10 do RIPI/98 e do item 3 da Instruo Normativa SRF n 66/89;

Assim, a equiparao em causa somente ocorre nas hipteses j mencionadas (em que o atacadista e o adquirente sejam empresas interdependentes, controladoras, controladas etc.) e desde que os produtos estejam relacionados no Anexo III Lei n 7.798/89.

Atacadistas e cooperativas de produtos de bebidas alcolicas (posies 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI)

Equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos atacadistas e as cooperativas de produtores que derem sada a bebidas alcolicas e demais produtos de produo nacional, classificados nas posies 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI/96 e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite mximo permitido para venda a varejo, com o destino aos seguintes estabelecimentos (art. 3 da Lei n 4.493/97, incorporado ao art. 9, VII, do RIPI/98):

industriais que utilizem os produtos mencionados como insumo na fabricao de bebidas;

atacadistas e cooperativas de produtores;

engarrafadores dos mesmos produtos.

Equiparaes de carter opcional

Os estabelecimentos comerciais que derem sada a bens de produo (matrias-primas, produtos intermedirios, material de embalagem, ferramentas etc.) para outros estabelecimentos, industriais ou revendedores, so equiparados a industrial, de acordo com art. 11, I, do RIPI/98.

Mencionada equiparao, ao contrario daquelas que vimos no subtpico 4.1, tem carter facultativo e a opo rege-se pelas normas dos arts. 12 e 13 do RIPI/98.

Equiparam-se, ainda, a estabelecimento industrial (igualmente por opo) as cooperativas, constitudas nos termos da Lei n 5.764/71, que se dedicarem a venda em comum de bens de produo, recebidos de seus associados para comercializao (art. 11, II, do RIPI/98).

Equiparados a Industrial por OpoArt. 11 - Equiparam-se a estabelecimento industrial, por opo (Lei n. 4.502, de 1964, art. 4, inciso IV, e Decreto-lei n. 34, de 1966, art. 2, alterao 1):

I - os estabelecimentos comerciais que derem sada a bens de produo, para estabelecimentos industriais ou revendedores;

II - as cooperativas, constitudas nos termos da Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que se dedicarem a venda em comum de bens de produo, recebidos de seus associados para comercializao.

ALQUOTA ZEROTodos produtos ou materiais destinados a industrializao, possuem sua alquota, ou seja, o percentual que incide sobre o valor do que tributado. Essa alquota determinada pelo governo (Leis Federais), encontradas na tabela do IPI e varia de produto para produto ou material para material. Em casos especficos a alquota zero. A industria fica isenta do repasse desse percentual em seus produtos industrializados.

BASE DE CLCULO

O artigo 47 do Cdigo Tributrio Nacional assim define a base de clculo:

A base de clculo do imposto :

I no caso do inciso I do artigo anterior, o preo normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante:

do imposto sobre a importao;

das taxas exigidas para entrada do produto no pas;

dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigveis;

II no caso do inciso II do artigo anterior:

o valor da operao de que decorrer a sada da mercadoria;

b) na falta do valor a que se refere a alnea anterior, o preo corrente da mercadoria, ou seja similar, no mercado atacadista da praa do remetente;

III no caso do inciso III do artigo anterior, o preo da arrematao

Pelo presente artigo verificamos que a base de clculo acompanha o fato gerador sobre produtos industrializados porque apresenta tambm tr6es bases de clculos diferentes e em total sintonia com os tr6es fatos geradores do IPI.

O inciso I d por base de clculo a referncia do artigo 20, inciso I, ou seja, quando a alquota for especfica, a base de clculo unidade de medida adotada pela lei tributria. Pedimos ao leitor que se reporte anlise do artigo 20. Adotada a base de clculo , a unidade de medida deve ainda ser acrescida do imposto de importao de taxas exigidas para a entrada do produto no pas e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigidos.

Contudo, nesta ltima inclui-se o que se chama de frete e despesas com a troca de moeda que porventura venham a ocorrer.

O inciso II tambm se reporta ao inciso II do artigo anterior, quer dizer, o valor da operao que decorre da sada do estabelecimento industrial. Caso no haja esse valor, o preo corrente da mercadoria no mercado, e, caso no haja a mercadoria no mercado, procura-se um similar na praa, evidentemente do vendedor ou do remetente. Assim, s se opta pelo similar quando a mercadoria no tem um valor ali estipulado ou quando este valor evidentemente for falso, no aceito pelo fisco.

O inciso III tem por base de clculo o preo da arrecadao, reportando-se a base de clculo evidentemente ao inciso III do artigo anterior. Aqui no se oferece dificuldades porque a mercadoria apreendida ou abandonada e levada a leilo arrematada pelo preo de leilo, que vai ser a base de clculo para se calcular o IPI.

Lembramos que os artigos 48 e 49 foram objeto de texto constitucional, conforme o disposto no artigo 153, pargrafo 3 da atual Constituio Federal.

Temos falado do contribuinte do imposto porque matria relativamente fcil, mas lembramos que o artigo 51 do mesmo Cdigo Tributrio Nacional trata de quatro contribuintes do imposto: o importador ou quem a ele se equiparar, o industrial ou quem a ele equiparar, o comerciante do produto sujeito ao imposto em que fornecer os contribuintes definidos no inciso anterior e o arrematante do leilo. Todos eles so os sujeitos passivos da relao tributria.

Incluso de descontos incondicionais, frete e seguro Ilegalidade (decises favorveis ao contribuinte)

Nos termos do inciso II do art. 14 da Lei n 4502/64 , com redao dada pelo art. 15 da Lei n 7.798/89 , incorporado do inciso II do art. 118 do RIPI/98 (aprovado pelo Decreto n 2.637/98), constitui base de clculo do IPI (quantia sobre o qual o contribuinte deve calcular e lanar o tributo no respectivo documento fiscal) o valor total da operao de que decorrer a sada do produto do estabelecimento industrial ou equiparado industrial.

A referida Lei n 7.798/89 ao modificar os 1 e 2 do citado art.14 , passou a prever que todos os valores acessrios devem integrar o valor da operao, inclusive os descontos, ainda que incondicionais, nos seguintes termos:

o valor da operao compreende o preo do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessrias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatrio (art.14 , 1 , incorporado no art. 118, do RIPI/98) ;

no podem ser deduzidos do valor da operao os descontos, diferenas ou abatimentos, concedidos a qualquer ttulo , ainda que incondicionalmente (art.14 , 2, incorporado no art. 118, 3 , do RIPI/98).

As modificaes sob anlise passaram a vigorar a partir de 01.07.89. At 30.06.89, a legislao do IPI no exigia que se inclusse na base de clculo o valor dos descontos, diferenas ou abatimentos, concedidos incondicionalmente, isto , quando figurassem na prpria nota fiscal e no dependessem de qualquer evento e futuro e incerto para a sua efetivao. O mesmo tratamento era dispensado s parcelas relativas a frete e seguro , que tambm no compunham o valor tributvel do imposto , quando fossem escrituradas em separado na nota fiscal.

Entretanto, a exigncia de incluso das mencionadas parcelas acessrias na base de clculo do IPI vem sendo questionada por alguns contribuintes. Tal exigncia , entre outros argumentos , seria ilegal , uma vez que a base de clculo do tributo s pode ser definida em Lei Complementar (art.146, inciso III, alnea a , da Constituio Federal / 88 ) - e esta definio j se encontra prevista no art.47 do Cdigo Tributrio Nacional (Lei n 5.172/66), cujo diploma tem fora de Lei Complementar. Assim , as modificaes em causa no poderiam ter sido vinculadas por meio de lei ordinria ( como o foram pela Lei n 7.798/89) mas, exclusivamente , por intermdio de Lei Complementar .

Nesse sentido, a Justia Federal (Seo de So Paulo), em deciso proferida em 28.02.94, acolheu os argumentos apresentados por trs contribuintes que promoveram ao declaratria contra a Unio Federal, alegando que a base de clculo do IPI deve corresponder concreta operao, considerando - se descontos, diferenas e abatimentos, ainda que incondicionais , nos termos do art. 47 do CTN, isto , excluindo se referidas parcelas da base de clculo do mencionado tributo federal .

Da ntegra da deciso de que falamos, extraem-se , entre outras , as seguintes consideraes:

O Cdigo Tributrio Nacional estabelece como base de clculo do Imposto sobre Produtos Industrializados o valor da operao de que decorrer a sada da mercadoria (CTN art 47, II, a ). Isto h de significar, naturalmente, o valor real, vale a dizer o preo concretamente pago pelo comprador .

Portanto, a legislao ordinria, porque deve se subordinar legislao complementar, no poderia violentar esta ltima, desprezando como base de clculo do Imposto sobre Produtos Industrializados o valor da operao concretamente realizada.

Deste modo, se tem lugar a concesso de desconto, diferenas e abatimentos independentes de condio, tal dever ser considerado para fins de quantificao da base de clculo do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Com base na mesma linha do entendimento, a 2 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio (PR, SC e RS ), em julgamento datado de 1.09.94, decidiu favoravelmente a determinado contribuinte que se insurgiu contra a exigncia de incluso, na base de clculo do IPI, das parcelas relativas aos descontos incondicionais, aos fretes ( no caso especfico, trata-se de transporte efetuado por empresa coligada, a que se refere o 3 do art. 14 da Lei n 7.798/89, incorporado no 2 art. 118 do RIPI/98), bem como aos seguros.

Para conhecimento, reproduzimos, na seqncia, a ntegra da citada deciso (cuja ementa foi publicada no DJU 2 de 21.09.94), salientando-se, antes, que esta aproveita apenas o contribuinte que ingressou em juzo contra a mencionada exigncia.

ALQUOTA

O imposto previsto no inciso IV:

1 ser seletivo, em funo da essencialidade do produto;

2 ser no acumulativo, compreendendo o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores;

3 no incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

Como diz a Constituio, o imposto seletivo. Essa seletividade deve ser cobrada em funo da essencialidade do produto para a vida normal da pessoa humana, no se confundindo a essencialidade com a do viciado. Como exemplo, para o fumante o cigarro muito importante, para o alcolatra a bebida essencial sua vida no esta essencialidade que a Constituio descreve, mas sim, a essencialidade para a vida comum. evidente que o cigarro e a bebida, no tendo nenhuma essencialidade para a vida, paguem um imposto muito maior do que os alimentos, a mesa, a cadeira etc.

Assim, ele deve ser graduado de acordo com a importncia do produto na vida das pessoas. O inciso II diz que ele ser no acumulativo, ou seja, deve ser pago uma nica vez, e seja foi recolhido por um comerciante ou produtor, tem este o direito de compens-lo com o montante cobrado nas operaes anteriores - no pode ser cobrado duas vezes. O inciso III estabelece uma imunidade, quer dizer, no pode ser cobrado sobre produtos destinados ao exterior; ou seja, no pode ser cobrado sobre produtos exportado, uma imunidade constitucional.

A alquota sobre produtos industrializados no oferece qualquer dificuldade, uma vez que varivel, ou seja, incide uma porcentagem sobre a base do clculo. Poder-se-ia dizer que a alquota seletiva, uma vez que fixada de acordo com a essencialidade do produto.

Art. 56 - Quando se tornar necessrio atingir os objetivos da poltica econmica governamental, mantida a seletividade em funo da essencialidade do produto, ou, ainda, para corrigir distores, podero as alquotas, por decreto, ser reduzidas at zero ou majoradas at trinta unidades percentuais (Decreto-lei n. 1.199, de 1971, art. 4).

Pargrafo nico. Para efeito do disposto neste artigo, as alquotas bsicas so as constantes da TIPI aprovada pelo Decreto n. 2.092, de 10 de dezembro de 1996 (Lei n. 9.493, de 1997, art. 15).

Art. 57 - Haver reduo:

I - das alquotas de que tratam as Notas Complementares NC (21-1) e NC (22-

1) da TIPI, que sero declaradas, em cada caso, pela Secretaria da Receita Federal, aps audincia do rgo competente do Ministrio da Agricultura quanto ao cumprimento dos requisitos previstos para a concesso do benefcio;

II - de cinqenta por cento da alquota do imposto, prevista na TIPI, incidente sobre equipamentos, mquinas, aparelhos e instrumentos, bem assim sobre os acessrios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados pesquisa e ao desenvolvimento tecnolgico, quando adquiridos por empresas industriais e agropecurias nacionais que executarem PDTI e PDTA (Lei n. 8.661, de 1993, arts. 3 e 4, inciso II, e Lei n. 9.532, de 1997, art. 43);

III - de cinqenta por cento do imposto incidente na aquisio de mquinas, equipamentos, inclusive de testes, ferramental, moldes e modelos para moldes, instrumentos e aparelhos industriais e de controle de qualidade, novos, importados ou de fabricao nacional, bem assim os respectivos acessrios, sobressalentes e peas de reposio, quando adquiridos por empresas instaladas ou que venham a se instalar nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, nos termos do art. 102 (Lei n. 9.440, de 1997, art. 1, inciso IV e 1, e Lei n. 9.532, de 1997, art. 56);

IV - metade do percentual constante do art. 104 (Lei n. 9.440, de 1997, art. 1 , inciso V e 1 , e Lei n. 9.532, de 1997, art. 55);

1 Os Ministros da Fazenda e da Agricultura podero expedir normas complementares para execuo do disposto no inciso I.

2 O disposto nos incisos II, III e IV aplica-se a projetos aprovados ou protocolizados no rgo competente para a sua apreciao a partir de 15 de novembro de 1997 (Lei n. 9.532, de 1997, art. 76).

Art. 58 - As redues do imposto referentes aos bens de procedncia estrangeira esto asseguradas na forma da legislao especfica desde que satisfeitos os requisitos e condies exigidos para a concesso do benefcio anlogo, relativo ao Imposto de Importao (Lei n. 8.032, de 1990, art. 3, inciso I, e Lei n. 8.402, de 1992, art. 1, inciso IV).

MATRIAS REVISTAS / JORNAIS

IPI - Veculos - Iseno a Portadores de Deficincias Fsicas - Medida Provisria n 1.939-30/2000 - Alteraes

1. A Medida Provisria acima citada - que restaura a vigncia da Lei n 8.989, de 1995, com as alteraes determinadas pelo art. 29 da Lei n 9.317, de 1996, at 31 de dezembro de 2003 -, alterou, em relao edio anterior (n 1.939-29), o texto do 2 do art. 1, dispondo, em relao iseno fiscal aos portadores de deficincia fsica:

a) que a mesma fica mantida, na forma do art. 1, inciso IV, da Lei n 8.989, de 1995, no fixando prazo para tal. Na edio n 1.939-29 o prazo fixado era at 31 de dezembro de 1999;

b) que essa iseno se aplica para aquisio de veculos movidos a qualquer combustvel, enquanto o texto da edio anterior determinava a iseno para aquisio de veculos movidos a gasolina e combustveis de origem renovvel.

2. Foi ainda suprimido o art. 9 da edio anterior, que determinava a revogao, a partir de 1 de janeiro de 2000, do 2 do art. 2 da Lei n 9.660, de 16 de junho de 1998.

2.1 O mencionado dispositivo, ora revigorado, exclui a obrigatoriedade de que os veculos leves, destinados a portadores de deficincias fsica, com capacidade de motorizao superior a um mil centmetros cbicos, adquiridos por pessoas fsicas com incentivos fiscais ou qualquer outro tipo de subveno econmica, devam ser movidos a combustveis renovveis.

Fonte: www. questions. com. br

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - Incluso de Produtos no Regime Tributrio do Imposto por Unidade - Instrues Normativas SRF n 61 e n 62, e Atos Declaratrios SRF n 40 e n 41, de 30 de maio de 2000 (DOU 31.05.2000).

1. As Instrues Normativas acima mencionadas incluem no regime tributrio institudo pela Lei n 7.798/89 (pagamento do imposto por unidade), a partir de 1 de junho de 2000, respectivamente:

a) O fumo picado, desfiado, migado ou em p, no destinado a cachimbos, e o fumo em corda ou em rolo, O classificados no cdigo 2403.10.00 da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI.

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O Ato Declaratrio SRF n 40/00 determinou que esses produtos ficam sujeitos ao IPI de R$ 1,00 e de R$ 0,70, respectivamente, por quilograma do produto, a partir de 1 de junho de 2000.

b) Os sorvetes classificados no cdigo 2105.00, da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, que se enquadrem como sorvetes de massa ou cremosos ou como sorvetes especiais, nos termos e condies fixados nos itens 2.2.2.1 e 2.2.2.3 da Portaria n 379, de 1999, da Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade, acondicionados em embalagem de capacidade superior a 0,45 litros.

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O Ato Declaratrio SRF n 41/00 determinou que esses produtos ficam sujeitos ao IPI conforme tabela a seguir, a partir de 1 de junho de 2000.

CDIGO TIPI - 2105.00 - DESCRIO DO PRODUTO - Sorvetes de massa ou cremosos e sorvetes especiais, segundo a capacidade do recipiente:

CDIGO TIPI 21.05.00

DESCRIO DO PRODUTO Sorvetes de massa ou cremoso e sorvetes especiais, segundo a capacidade do recipiente:

RECIPIENTEIPI R$

Mais de 0,45 at 1 litro0,04

Mais de 1 at 2 litros0,08

Mais de 2 at 3 litros0,13

Mais de 3 at 5 litros0,20

Mais de 5 at 10 litros0,38

Mais de 10 litros0,75

IPI Estabelecimentos Equiparados a Industrial Instruo Normativa SRF n 36, de 23 de maro de 2000.

A Instruo Normativa SRF n 36/2000 (DOU 29/03/00) estabelece as normas relativas ao IPI no que tange ao aproveitamento de crditos, relativos aos produtos mantidos em estoque, quando o estabelecimento torna-se equiparado a industrial, tendo em vista o disposto no art. 40 da Medida Provisria n 1.991-15/00.

2. Os produtos em estoque no dia imediatamente anterior quele em que se deu o incio da vigncia do dispositivo da lei que o equiparou a industrial devero ser relacionados no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia modelo 6, e o estabelecimento contribuinte poder creditar-se do valor do imposto destacado na nota fiscal de aquisio, sendo vedado o aproveitamento do crdito quando no houver destaque do IPI.

Fonte: www. questions. com. br

- CLASSE A COM ISENO DE IMPOSTOS

Iseno de IPI e ICMS beneficia o consumidores portadores de deficincia fsica

So Paulo - A Mercedes-Benz j est comercializando a Classe A de acordo com as novas regras fiscais para pessoas portadoras de deficincia fsica. No caso do modelo A 190, o consumidor tem a iseno do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e, para o A 160, alm do IPI, h ainda a iseno do ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios). O A 190 Classic vendido por RS$ 29.608,00, contra os RS$ 35.323,00 cobrados pela mesma verso sem a iseno. E o A 160, tambm Classic, sai por RS$ 24.117,00, contra os R$ 33.330,00 sem a iseno.

A reduo do preo tornou a Classe A uma opo ainda mais atraente para as pessoas portadoras de deficincia (PPD). As verses oferecidas para esses consumidores igual s verses de linha, com o mesmo nvel de equipamentos, incluindo ar-condicionado, direo eletro-hidrulica, duplo air-bag, vidros eltricos e o pacote de segurana composto pelos freios com ABS, EBD e BAS, controle de trao ASR e o exclusivo programa eletrnico de estabilidade ESP, que corrige a trajetria do carro, evitando as derrapagens.

Fonte: www . estado . com . br

- FROTA BRASILEIRA SER RENOVADA

O secretrio de Poltica Industrial do Ministrio do Desenvolvimento, Hlio Mattar, disse que o programa nacional de renovao de frota de veculos entra em vigor em um ms. Segundo Mattar, a principal divergncia entre montadoras e governo est na fixao de uma quantidade mnima de veculos vendidos para a iseno do IPI. O acordo prev a iseno do imposto a partir dessa quantidade mnima de vendas. A Anfavea projetou um piso de 1,19 milho de veculos vendidos com base no mercado do ano passado. O governo aposta em um crescimento das vendas devido recuperao econmica e projeta um piso de 1,35 a 1,4 milho.

Fonte: Agncia O Globo

- SONEGAO

A receita adverte: A cobra vai fumar

Na mira, os piratas e os pequenos fabricantes de cigarros

A Receita Federal esperava acabar com o "exportabando" de cigarros e aumentar a arrecadao do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), mas no conseguiu. O "exportabando" a comercializao de cigarros nacionais no Brasil vindos de pases da Amrica Latina, principalmente do Paraguai. As empresas desses pases importam o cigarro do Brasil para retirar os impostos que incidem sobre ele e depois revendem o produto a preo de banana no prprio mercado brasileiro. A Associao Brasileira da Indstria de Fumo (Abifumo) diz que o contrabando vem aumentando a cada ano e os boletins de arrecadao da Receita mostram que as empresas no esto pagando mais imposto.

Enquanto a arrecadao no reage e os cigarros "made in Paraguai" continuam fazendo a festa no Brasil, a Receita se concentra na fiscalizao interna. H trs semanas, foram cancelados os registros para fabricao de cigarros da Hayrlander, uma empresa de Imperatriz (MA), e da Cibahia, que tem sede em Feira de Santana (BA). Tcnicos da Receita afirmam que h outras empresas na mira dos fiscais por sonegao de impostos. Mas os pequenos reclamam. O advogado da Cibahia, Nidson Mello, diz que a Receita modificou o clculo do IPI em maio, prejudicando as pequenas empresas. "O cigarro classe 1 fabricado pela Souza Cruz (da multinacional inglesa British American Tobacco) e pela Philip Morris (norte-americana) teve uma reduo de imposto de R$ 50 por caixa, e o nosso teve um aumento de R$ 20 por caixa", reclama.

Acontece que o IPI era calculado com base em um percentual sobre o preo do cigarro. Depois das mudanas anunciadas em maio, o IPI passou a ser uma taxa fixa, o que teria aumentado o imposto das empresas que tinham um preo menor para o consumidor. o caso do cigarro Mistral, fabricado pela Cibahia e vendido a R$ 0,80 o mao, enquanto os seus concorrentes, o Dallas e o Derby, so vendidos a R$ 1,10. "D a impresso de que esse decreto foi feito para beneficiar as multinacionais e prejudicar as empresas nacionais", diz Mello. O advogado j entrou com um recurso contra o cancelamento de registros promovido pela Receita e quer questionar a mudana do IPI na Justia. "Ns no fomos notificados com antecedncia", diz. Segundo Mello, a Cibahia deve R$ 60 mil Receita, mas tem crditos tributrios de R$ 100 mil.

Na poca da mudana do clculo do IPI, o secretrio da Receita Federal, Everardo Maciel, justificou a medida como mais um instrumento de combate sonegao. Junto com a nova frmula, obrigou as empresas a instalarem contadores automticos de cigarros at o final deste ano. Dessa forma, bastaria aos fiscais comparar a produo com o IPI recolhido. Antes disso, no incio do ano, criou um imposto de exportao de 150% para os cigarros a fim de interromper o "exportabando". Tcnicos da Receita explicaram que, com o aumento do imposto de exportao, o contrabando de cigarros diminuiria. Sem contrabando, a sonegao interna tenderia a aumentar. Para Mello, as grandes empresas ficaram com medo de as pequenas passarem a disputar o espao do contrabando, estimado em 30%, e pressionaram pela mudana do IPI. Hoje, a Souza Cruz tem 82% do mercado legal - segundo a Abifumo - e a Philip Morris, 16%. A terceira empresa a paulista Sudam, que tem 1% do mercado e vende cigarros como o Dollar e o Campeo.

PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Envie esta "O presidente da Abifumo, Nestor Jost, afirma que o contrabando aumentou. Agora, os "importadores" do Paraguai passaram a comprar o fumo brasileiro e argentino e a falsificar cigarros conhecidos. A Souza Cruz est movendo um processo contra uma empresa paraguaia que falsifica o Hollywood, carro-chefe da empresa, e o distribui no Brasil. Este ano, a Receita j fez apreenses de cigarros falsificados em Foz do Iguau (PR) e de nove contineres de cigarros falsificados em Recife (PE). A arrecadao do IPI sobre os cigarros, que j foi de R$ 280 milhes mensais em 1996, est hoje em torno de R$ 170 milhes. A Receita diz que as vendas caram, mas a Abifumo afirma que as empresas continuam vendendo como em 1998, quando a arrecadao estava acima de R$ 200 milhes. "O consumo de cigarros est crescendo 1,5% ao ano", comenta Jost.

Fonte: Revista Dinheiro OnLine Zaz

- IPI - CRDITO PRESUMIDO DESSE IMPOSTO PARA O RESSARCIMENTO DO PIS/COFINS

Os estabelecimentos industriais exportadores faro jus ao crdito presumido como ressarcimento do PIS/COFINS, aliquota de 5,37%, mediante pagamento em dinheiro ou por intermdio de creditamento e compensao. Os pedidos de ressarcimento esto sendo feitos pela via administrativa, com xito.

Fonte: Revista Carta Capital

- IPI - CRDITOS EXTEMPORNEOSDe acordo com o atual regime constitucional do IPI, que releva a no-cumulatividade desse tributo, os estabelecimentos industriais podem, alternativamente, repetir-se ou manter crditos decorrentes de matrias-primas, produtos intermedirios e material de embalagem, adquiridos com o fim de serem empregados no processo de industrializao de produtos, cujas sadas internas ou para exportao eram albergadas por imunidade, iseno ou alquota zero, ainda que entrados no estabelecimento industrial albergadas pelo regime de iseno, alquota zero ou no incidncia. Da mesma forma, direito do contribuinte repetir-se ou creditar-se do IPI resultante das aquisies de mquinas e equipamentos destinados ampliao e modernizao de seu complexo industrial. O perodo prescricional aplicvel ao caso em questo de 10 (dez) anos retroativos, segundo a jurisprudncia consolidada no STJ.

Fonte: Revista Carta Capital

BIBLIOGRAFIA

DIREITO TRIBUTRIO

Atualizado de acordo com a nova Contituio

Yoshiaki Ichihara

Editora Atlas 3 Edio

DIREITO TRIBUTRIO

Vittorio Cassponi

Editora Atlas SP

Direito Tributrio Brasileiro

Luciano Amaro

Editora Saraiva 2 Edio

Site:

www. receita. fazenda. com. Br

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