Trabalho Sosbre Habitação

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    1/22

    AS POLTICAS DE HABITAO NO BRASIL:

    O Programa Minha Casa Minha Vida!

    Arthur CancianCristiano SoaresGilberto Cruz

    Marcos AjnhornVanderson Soares

    R"s#mo:

    A formatao deste trabalho tem por objetivo apresentar um panorama da

    Habitao no Brasil com uma abordaem ao cen!rio atual" visando

    dimensionar a import#ncia e o alcance do tema$ %oram sistematizados

    arumentos hist&ricos importantes para o entendimento do atual cen!rio

    habitacional" considerando a sinularidade do 'stado do (S" a (M)A e a

    Cidade de )orto Alere$ A observao tem assento na realidade eor!fica da

    (M)A" considerando seus limites e estreitos em relao aos demais

    alomerados urbanos no Brasil" com fulcro no seu processo de metropolizao

    *tamb+m, sinular$

    Pa$a%ras&'ha%": Habitao- .rbanizao- /esenvolvimento- Moradia-

    Cidades$

    In(rod#)*o

    0s problemas sociais relativos 1 habitao" inade2uao de moradias

    e habitabilidade em rei3es predominantemente ocupadas por pessoas de

    bai4a renda" esto devidamente inscritos no processo de urbanizao

    brasileiro$ 0 aumento proporcional da populao urbana em relao ao

    esvaziamento do espao rural assumiu uma escala importante a partir da

    seunda metade do S+culo 55 2uando mais da metade da populao brasileira

    1 Artigo apresentado como requisito parcial para aprovao na disciplina de

    Polticas Sociais Comparadas. Prof. Dr. Leticia aria Sc!a""ac! #Departamento de Sociologia da $%&'S.

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    2/22

    j! est! vivendo nas cidades$ 6 a partir da d+cada de 789: 2ue esse processo

    de urbanizao se acelera" intensificando a industrializao ; fora motriz da

    uscelino ?ubitsche@$

    6 importante sublinhar 2ue tanto o processo de industrializao 2uantoa pr&pria urbanizao brasileira possuem uma relao causal" =ntima e

    relacionada$ As unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse

    infraestrutura" oferta de modeobra e mercado consumidor" o 2ue atraiu

    milhares de mirantes do campo para as cidades$ )or isso + correto afirmar

    2ue o processo de urbanizao brasileiro se apoiou" fundamentalmente" no

    4odo rural$ As indstrias difundidas" principalmente" nos 'stados de So

    )aulo e (io de >aneiro necessitavam de rande 2uantidade de modeobra" o2ue tornava indispens!vel esse movimento mirat&rio conhecido como 4odo

    rural$

    Conforme bem sinalizado por (.BDE" F:7 O crescimento urbano

    gera uma sobrecarga na necessidade de infraestrutura e equipamentos,

    afetando o funcionamento da cidade como um todo e comprometendo a

    qualidade de vida da populao A$ 6 nesse sentido 2ue se torna imposs=vel

    nelienciar a ideia de 2ue est! no processo de urbanizao a nese doproblema habitacional" refletido na conformao atual das cidades brasileiras$

    Tra+"(,ria da Po$-(i'a Ha.i(a'iona$ no Brasi$

    A trajet&ria da pol=tica habitacional no )a=s tem sido marcada por

    mudanas na concepo e no modelo de interveno do poder pblico no setor

    2ue ainda no lorou 4ito" especialmente no 2ue se refere ao e2uacionamentodo problema da moradia para a populao de bai4a renda$

    A %undao da Casa )opular" primeira pol=tica nacional de habitao"

    criada em 78I" revelouse ineficaz devido 1 falta de recursos e 1s reras de

    financiamento estabelecidas" o 2ue comprometeu o seu desempenho no

    atendimento da demanda" 2ue ficou restrito a aluns 'stados da federao e

    com uma produo pouco sinificativa de unidades$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    3/22

    0 modelo de pol=tica habitacional implementado a partir de 78I" pelo

    Banco Eacional de Habitao *BEH," baseavase em um conjunto de

    caracter=sticas 2ue dei4aram marcas importantes na estrutura institucional e na

    concepo dominante de pol=tica habitacional nos anos 2ue se seuiram$

    'ssas caracter=sticas podem ser identificadas a partir dos seuintes elementos

    fundamentaisJ a criao de um sistema de financiamento 2ue permitiu a

    captao de recursos espec=ficos e subsidiados" o %undo de Garantia de

    Kempo de Servio *%GKS, e o Sistema Brasileiro de )oupana e 'mpr+stimo

    *SB)'," 2ue chearam a atinir um montante bastante sinificativo para o

    investimento habitacional" a criao e operacionalizao de um conjunto de

    proramas 2ue estabeleceram" em n=vel central" as diretrizes erais a serem

    seuidas" de forma descentralizada" pelos &ros e4ecutivos" a criao de uma

    aenda de redistribuio dos recursos" 2ue funcionou principalmente em n=vel

    reional" a partir de crit+rios definidos centralmente" a criao de uma rede de

    ancias" nos estados da federao" respons!veis pela operao direta das

    pol=ticas e fortemente dependentes das diretrizes e dos recursos estabelecidos

    pelo &ro central$

    /esde o in=cio da atuao do BEH" verificouse a e4istncia de

    problemas no modelo proposto" tendo o Banco" ao lono de sua e4istncia"

    efetuado mudanas visando corriir o percurso de suas a3es no 2ue"

    entretanto" no foi bemsucedido" e" por no conseuir superar a crise do

    Sistema %inanceiro da Habitao *S%H," acabou e4tinto$

    /entre as cr=ticas feitas ao modelo a primeira" e central 2uanto 1

    atuao do BEH" foi a incapacidade em atender 1 populao de mais bai4a

    renda" objetivo principal 2ue havia justificado a sua criao$ 0utro pontoimportante era o modelo institucional adotado" com forte rau de centralizao

    e uniformizao das solu3es no territ&rio nacional$

    A desarticulao entre as a3es dos &ros respons!veis pela

    construo das casas populares e os encarreados dos servios urbanos

    tamb+m era apontada" bem como a construo de randes conjuntos como

    forma de baratear o custo das moradias" eralmente feitos em locais distantes

    e sem infraestrutura e" por ltimo" o seu modelo financeiro 2ue se revelouinade2uado em uma economia com processo inflacion!rio$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    4/22

    Com a Constituio de 78LL e a reforma do 'stado" o processo de

    descentralizao" um dos pontos principais do modelo proposto" anha base

    para se efetivar$ /entro do processo de descentralizao se estabelece uma

    redefinio de competncias" passando a ser atribuio dos 'stados e

    Munic=pios a esto dos proramas sociais" e dentre eles o de habitao" seja

    por iniciativa pr&pria" seja por adeso a alum prorama proposto por outro

    n=vel de overno" seja por imposio Constitucional$

    O /ro.$"ma da Ha.i(a)*o d" In("r"ss" So'ia$ nas R"gi0"s M"(ro/o$i(anas

    " Dir")0"s d" E1/ans*o da Po$-(i'a Ha.i(a'iona$ no Brasi$

    ual2uer an!lise 2ue se faa no Brasil 2ue vise avaliar a implantao ;

    e conse2uente efetividade ; dos proramas habitacionais voltados 1s classes

    de bai4a renda ou e4clu=das do mercado imobili!rio ; implantados a partir do

    processo de industrializao demonstrar! 2ue os overnos sucessivos" a partir

    dos anos N:" deram pouca e4pressividade social 1 2uesto habitacional$

    0 processo acelerado de urbanizao do Brasil resultou da

    intensificao do processo de industrializao e da substituio do modeloar!rio e4portador a partir dos anos N: do s+culo passado$ 'm funo disso" o

    pa=s abandonou a estrutura ar!ria para reordenarse a partir das cidades e

    periferias urbanas em face do processo de industrializao nascente$ Dsso fez

    com 2ue num espao de apro4imadamente setenta anos *78:F:7:,

    houvesse a inverso da proporcionalidade entre populao rural e urbana 2ue"

    conforme estat=sticas atuais" e4prime percentuais sinificativos de LF"IO de

    populao urbana contra 7P"O atribu=dos 1 populao das !reas rurais"

    seundo dados do DBG' ; Censo de F:7:$

    Eesse 2uadro" e a partir dele" ento" + 2ue vai emerir a crise da

    habitao no Brasil traduzida por um d+ficit habitacional sinificativo frente ao

    crescimento do processo de urbanizao e desiualdades sociais crescentes"

    sendo esse d+ficit e4plicado basicamente pelo descompasso entre oferta e

    demanda de moradias e mecanismos de financiamento$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    5/22

    )ara enfrentamento desses problemas o overno federal buscou

    desenvolver pol=ticas habitacionais voltadas a essa nova ordem urbana e

    habitacional" sem 2ue" todavia" lorasse 4itos maiores" particularmente por

    conta da li2uidao do Banco Eacional da Habitao ; BEH$

    Somente" partir da Constituio %ederal de 78LL + 2ue as

    preocupa3es overnamentais passaram a ter maiores resultados pr!ticos com

    a insero na ordem constitucional do direito de moradia estabelecido como

    arantia fundamental dos cidados$

    A despeito dos avanos ocorridos notadamente a partir do final do

    s+culo passado- a e4panso urbana crescente e mais 2ue proporcionalmente

    1 capacidade overnamental " os esforos das pol=ticas habitacionais foram

    insuficientes para prover as popula3es carentes de moradia$

    Al+m da pouca efetividade" as QtentativasR de implementao de

    pol=ticas pblicas visando atender as demandas de moradia foram produzindo

    e4ternalidades neativas" principalmente 2uanto ao estabelecimento de um

    sistema de serea3es s&cio espaciais" o 2ue ainda persiste no 2uadro atual$

    A criao do Minist+rio das Cidades em F::N veio constituir fatorrelevante e inovador das pol=ticas urbanas no enfrentamento das necessidades

    habitacionais das popula3es" na medida em 2ue veio romper com os recortes

    s&cio espaciais da habitao" interando e coordenando o planejamento e

    ordenamento territorial" saneamento" mobilidade urbana" com focos na

    cidadania" 2ualidade de vida e o direito 1 cidade" estabelecendo ei4os setoriais

    espec=ficos de atuao overnamental na moradia" mobilidade urbana e

    saneamento e 2ue" ainda" veio acrescentar a esses objetivos novas nfases

    relativamente 1s pol=ticas de planejamento territorial e reulao fundi!ria$

    /esse modo" consolidouse no in=cio desse s+culo uma direo

    overnamental no sentido de prover de moradia dina uma parcela sinificativa

    da populao$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    6/22

    Mar'os R"g#$a(,rios das Po$-(i'as Ha.i(a'ionais

    0 'statuto da Cidade" denominao oficial da lei 7:$F9P de 7: de julho

    de F::7" 2ue reulamenta o cap=tulo Q)ol=tica .rbanaR da Constituio

    brasileira$ Seus princ=pios b!sicos so o planejamento participativo e a funosocial da propriedade$ A .nio reulamentou as disposi3es constitucionais

    acerca de desenvolvimento urbano com base em competncia prevista na

    pr&pria constituio-

    F::N Criao do )rorama )apel )assado" 2ue beneficiou com

    processos de reularizao fundi!ria 7"P milho de fam=lias em F"9 mil

    assentamentos

    F::N Criao do )rorama 'special de Habitao )opular para

    fam=lias com renda inferior a trs sal!rios m=nimos ; Medida )rovis&ria *M), no

    7NN" convertida na Tei no 7:$L:UF::

    F:: Campanha do )lano /iretor )articipativoJ apoio 1

    elaborao de planos diretores em 8"NO dos 7$ILF munic=pios com mais de

    F: mil habitantes

    F::9 Dnstituio do Sistema Eacional de Habitao de Dnteresse

    Social *SEHDS, e do %undo Eacional de Habitao de Dnteresse Social *%EHDS,

    ; Tei no 77$7FUF::9 F::9 Dmplementao do )rorama Cr+dito Solid!rio

    A Tei %ederal 77$7FUF::9" 2ue institui o Sistema Eacional de

    Habitao de Dnteresse Social e o %EHDS %undo Eacional de Habitao de

    Dnteresse Social" e cria os )lanos Municipais de Habitao e os Conselhos

    Municipais de Habitao de Dnteresse Social" como condio para os

    munic=pios se habilitarem a receber os recursos do %EHDS-

    F::P Eormatizao do uso do patrimnio da .nio para habitao

    de interesse social ; Teis nos 77$L7 e 77$LN

    F::P Tanamento do )AC *saneamento" mobilidade e habitao,

    A Tei %ederal 77$9UF::P" 2ue estabeleceu o novo marco

    reulat&rio do Saneamento B!sico" 2ue estabelece o papel de estados e

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    7/22

    munic=pios na prestao e esto destes servios" e prev 2ue" cada munic=pio

    deve possuir um )lano Municipal de Saneamento B!sico-

    F::8 Ao do %undo Garantidor da Habitao )opular *%GHab, ;

    M) no 98

    A Tei %ederal 77$8PPUF::8" 2ue institui o )rorama Minha Casa

    Minha Vida e a (eularizao %undi!ria de Assentamentos em Wreas .rbanas"

    posteriormente modifica da pela Tei %ederal 7F$FUF:77 conhecida como

    Minha Casa Minha Vida DD-

    )lano Eacional de Habitao ; )lanHab + um dos mais

    importantes instrumentos para a implementao da nova )ol=tica Eacional de

    Habitao$ )revisto na Tei 77$7FU:9" 2ue estruturou o Sistema Eacional de

    Habitao de Dnteresse Social-

    Mais recentemente" a Tei %ederal 7F$9LPUF:7F" 2ue estabelece a

    )ol=tica Eacional de Mobilidade .rbana" onde fica clara a prioridade a ve=culos

    no motorizados" 1s caladas" ciclovias e ciclofai4as" ao transporte pblico e 1

    interao do autom&vel a um sistema de mobilidade sustent!vel$

    Os Pro.$"mas da Ha.i(a)*o d" In("r"ss" So'ia$

    A despeito de todo o aparato institucionalleal" bem assim interesses e

    vontades pol=ticas coordenados- os problemas e desafios persistiam" dadas as

    restri3es de ordem econmica 2ue restriniam as fontes de financiamento"

    basicamente pelas imposi3es do super!vit prim!rio do oramento impostas

    pelos overnos sucessivos$

    Como proposta a tais limita3es" foi criado o %undo Eacional de

    Habitao de Dnteresse Social$ A criao do %undo Eacional de Habitao de

    Dnteresse Social *%EHDS," tornou o %undo de Garantia por Kempo de Servio

    %GKS o principal motor da pol=tica habitacional do pa=s$

    ' mesmo com os avanos das pol=ticas habitacionais" ainda persiste no

    Brasil um conjunto e4pressivo de ne4os contr!rios derivados das pol=ticas

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    8/22

    habitacionais 2ue e4acerbam a reproduo das desiualdades sociais e 2ue as

    pol=ticas habitacionais atuais ainda no conseuem resolver de todoJ

    7$ A crise do transporte pblico 2ue obria resolver 2uest3es de

    mobilidade urbana e resolver o vi+s urban=stico 2ue privileia o transporterodovi!rio-

    F$ 0 saneamento b!sico" ainda no universalizado 1 populao

    marcadamente urbana-

    N$ A demanda habitacional e do boom imobili!rio versus

    empreendimentos do )rorama federal QMinha Casa Minha Vida" )AC e outros-

    $ A 2uesto fundi!ria" 2ue dificulta o acesso 1 terra urbanizada"assim como" a infraestrutura urbana" em particular" para a populao de bai4a

    renda" 2ue + mais atinida pela normatizao e4cludente dos )lanos /iretores"

    Teis de .so e 0cupao do Solo" Teis de )arcelamento e C&dios de 0bras e

    'difica3es-

    9$ 0 modelo de e4panso urbana e4cludente" predat&rio do ponto de

    vista ambiental e oneroso" onde h! falta de infraestrutura" e2uipamentos e

    servios urbanos$ 'ssa l&ica implica sereao dos espaos urbanos com

    separao evidente das classes sociais$

    Dir")0"s da E1/ans*o Ha.i(a'iona$ no Brasi$

    Como corol!rio" temos 2ue uma poro sinificativamente relevante da

    populao brasileira vive em espaos sereados ou em alomerados

    prec!rios$ Eesta perspectiva" ure romper com essa l&ica de ocupao

    desiual e framentada 2ue" ao 2ue parece" no pode ser e2uacionada pelos

    proramas habitacionais implantados$ Too" e4iese mais- um conjunto de

    a3es focadas na implementao de )lanos /iretores 2ue delimitem as !reas

    de interesse social e 2ue definam as zonas espec=ficas de interesse social$

    Sobre os )lanos /iretores" esses constituem a principal ferramenta 2ue os

    Munic=pios disp3em para reularizao fundi!ria" j! 2ue + instrumento efetivo

    para combater a especulao imobili!ria atrav+s do *7, parcelamento- *F,edificao ou utilizao compuls&ria *2uer dizer" cumprir funo social da

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    9/22

    propriedade, e *N, D)K. proressivo no tempo$ Eo caso de no satisfao

    dessas condicionantes de utilizao da propriedade" a prefeitura poder!

    desapropriar o im&vel e promover a sua destinao conforme melhor

    aproveitamento da sua funo social$

    'm funo da estrutura fundi!ria do pa=s" sabese 2ue a maioria das

    !reasobjeto so ocupadas e 2ue" no raras vezes" so destinadas !reas de

    periferia" raramente boas do ponto de vista urban=stico" o 2ue acentua o car!ter

    de sereao social$ QA democratizao do acesso 1 terra" atrav+s da

    reularizao fundi!ria" deve vir e4pressa no )lano /iretor pela delimitao das

    X'DS *Xonas 'speciais de Dnteresse Social," !reas ocupadas por populao de

    bai4a renda *favelas" ribeirinhos" morro" loteamentos irreulares e clandestinos,2ue precisam ser urbanizadas e reularizadas" a partir do estabelecimento de

    normas especiais para cada situao$ Dnclui tamb+m !reas vazias ou mal

    aproveitadas 2ue podem ser destinadas 1 habitao de interesse social$ /eve

    tamb+m realizar a delimitao de !reas necess!rias para arantir o direito 1

    moradia" para a implantao de escolas" postos de sade" !rea de tratamento

    de esoto" !rea de lazer" !reas verdes" para a proteo de !reas de interesse

    ambiental ou hist&rico" cultural ou paisa=sticoR$

    A perspectiva de avaliao futura sobre a 2uesto habitacional +

    poss=vel em funo das proje3es feitas para a elaborao do )lano Eacional

    de Habitao" 2ue tem como principal objetivo definir o conjunto de elementos

    necess!rios para a e4ecuo de pol=ticas pblicas nos trs n=veis da federao

    visando o horizonte de F:FN" 2uando se prev zerar o d+ficit por novas

    moradias e a inade2uao habitacional$ )ara tornar isso vi!vel e de forma

    compat=vel com a pol=tica habitacional viente" o Sistema Eacional deHabitao de Dnteresse Social deveria estar plenamente consolidado e

    operante em todos os seus n=veis" muito antes dessa data$ Eesse sentido"

    tratouse a2ui dos desafios colocados 1 esto do SEHDS" com foco nos entes

    municipais" especialmente por meio da an!lise dos planos locais de habitao$

    0utra direo referese 1 busca pelo ordenamento urbano e territorial

    sustent!vel e socialmente inclusivo" 2ue ocasionalmente pode contrariar o

    discurso tecnicista de eficincia urbana ou sustentabilidade econmica eorament!ria das administra3es pblicas$ Ainda" a implantao de a3es a

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    10/22

    partir da pol=tica habitacional para populao de bai4a renda" focado no

    )rorama Minha Casa Minha Vida )MCMV" poder! solucionar a 2uesto

    habitacional no pa=s" ao buscar democratizar o acesso 1 moradia para as

    popula3es e4clu=das do mercado imobili!rio$

    0s marcos leais a partir da Constituio %ederal de 78LL possibilitam

    a reularizao fundi!ria" reconhecendo a absoluta inefic!cia da leislao e

    pol=ticas at+ ento implantadas$ Assim" os overnos reconheceram a falncia

    da pol=tica habitacional brasileira adotada at+ ento" impondo 1s trs esferas

    do poder airem conjunta ou coordenadamente para buscar a soluo do

    problema$

    0 'statuto das Cidades foi posteriormente criado para reulamentar as

    determina3es impostas e permitir 2ue os Munic=pios implantem os

    instrumentos de reularizao fundi!ria$ Kendo em conta 2ue esta realidade

    atine milh3es de brasileiros e 2ue estes j! esto ocupando um espao urbano

    e 2ue no h! possibilidade de construo de novas casas para todos 2ue

    vivem em situao prec!ria e ileal" a reularizao fundi!ria passa a ser o

    centro dos proramas habitacionais sociais" onde ocorre a lealizao

    urban=stica e jur=dica das ocupa3es" arantindo os preceitos constitucionais dafuno social da propriedade e direito fundamental 1 moradia$

    A Po$-(i'a d" Ha.i(a)*o no Es(ado do Rio 2rand" do S#$ 3 Sis("ma

    Es(ad#a$ d" Ha.i(a)*o d" In("r"ss" So'ia$ " an4$is" d" dados

    A pol=tica de habitao no (io Grande do Sul est! constitucionalmente

    prevista nos artios 7PN" 7P e 7P9 da Carta Mana (ioGrandense$ 0s artiosda Constituio 'stadual do 'stado do (io Grande do Sul estabelecem a

    Qpol=tica estadual de habitao" a 2ual dever! prever a articulao e interao

    das a3es do )oder )blico e a participao das comunidades oranizadas"

    bem como os instrumentos institucionais e financeiros para sua e4ecuoR$

    0s atos das disposi3es constitucionais transit&rias tamb+m previram a

    necessidade de construo de moradias populares" bem como a reularizao

    fundi!ria de cidados 2ue no momento da promulao da Constituio

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    11/22

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    12/22

    propriedade do )oder )blico- a interao dos projetos habitacionais com os

    proramas de saneamento" infraestrutura e e2uipamentos urbanos" isto +" sua

    insero nas pol=ticas urbanas como um todo" respeitados o plano diretor e

    demais reramentos da cidade- a implantao de pol=ticas habitacionais

    tendentes a coibir a especulao imobili!ria e o incentivo ao aproveitamento de

    !reas no utilizadas e subutilizadas- a democratizao e publicizao dos

    procedimentos e a adoo de instrumentos de acompanhamento e controle ;

    pela sociedade ; de todas as etapas da e4ecuo dos proramas

    habitacionais- a capacitao e 2ualificao dos atores envolvidos"

    possibilitando a democratizao do acesso 1s informa3es das formas e

    encaminhamentos t+cnicos aos proramas habitacionais$

    'm relao a situa3es concretas sobre o d+ficit habitacional no

    'stado do (io Grande do Sul" podemos destacar o relat&rio Q/+ficit

    Habitacional no Brasil F:77F:7FR" publicado em F:79 e produzido pela

    %undao >oo )inheiro em parceria com o Minist+rio das Cidades$

    )rimeiramente importante destacar 2ue o d+ficit habitacional +

    calculado pela soma de 2uatro componentes" e4cluindose do c!lculo os

    domic=lios com condi3es inade2uadas de moradia tais como falta de !ua"saneamento" entre outrosJ

    a, /omic=lios )rec!riosJ Kodos os locais e im&veis sem fins

    residenciais e luares 2ue servem como moradia alternativa" por e4emplo"

    im&veis comerciais" pontes e viadutos" barracas" carcaas de carros

    abandonados" entre outros" o 2ue indica a carncia de novas unidades

    domiciliares$ Como tamb+m" os domic=lios rsticos 2ue so a2ueles sem

    paredes de alvenaria ou madeira aparelhada proporcionando desconforto e

    risco de contaminao por doenas$

    b, Coabitao %amiliarJ uando h! mais de uma fam=lia por

    domic=lio$

    c, Ynus '4cessivo com AluuelJ %am=lias urbanas com renda at+

    trs sal!rios m=nimos e 2ue astam N:O ou mais de sua renda com aluuel$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    13/22

    d, Adensamento '4cessivo de /omic=lio AluadosJ uando h! trs

    moradores ou mais por dormit&rio$

    Contudo" e4cluemse do c!lculo os domic=lios com condi3es

    inade2uadas de moradia" tais como falta de !ua" saneamento" entre outros$

    .tilizando estes componentes" seundo o relat&rio apontado o d+ficit

    habitacional no estado do (io Grande do Sul + 787$7L8 no ano de F:7F" tendo

    havido uma 2ueda em relao ao ano de F::P 2ue reistrava um d+ficit

    habitacional de FIF$89I habita3es$

    'm relao 1s habita3es prec!rias" o mesmo relat&rio apontou a

    e4istncia de N:$:9P domic=lios nestas condi3es" uma reduo sinificativa em

    relao ao ano de F::P 2ue reistrava (io Grande do Sul II$8F8 domic=lios

    nestas condi3es$ Eo tocante 1 componente coabitao familiar no 'stado do

    (io Grande do Sul o nmero situa3es em 2ue h! mais de uma fam=lia

    morando no mesmo domic=lio reduziu de 77I$:N9 no ano de F::P para P$::7

    no ano de F:7F$

    .m dado bastante curioso diz respeito aos domic=lios vaos$ 'ntende

    se por estes as unidades 2ue se encontravam efetivamente desocupadas nadata de referncia do censo$ A situao interessante se d! por2ue" seundo o

    relat&rio sobre o d+ficit habitacional" no ano de F:7F" haviam no (io Grande do

    Sul N88$LL domic=lios vaos$ Eeste sentido" a cada nova atualizao do

    estudo sobre o d+ficit habitacional" a e4istncia de um enorme montante de

    domic=lios vaos + sempre fonte de 2uestionamento$ Eo imain!rio popular h!

    crena de 2ue o problema do d+ficit poderia ser resolvido" ou mesmo

    amenizado" a partir da ocupao dos domic=lios vaos$ A e2uao" no entanto"

    no + to simples$ )ara 2ue 2ual2uer ao nesse sentido pudesse ocorrer"

    seria necess!rio caracterizar melhor os domic=lios vaos *condi3es de

    habitao" preo" localizao entre outros," de modo a identificar a parcela 2ue

    mais provavelmente poderia ser direcionada para suprir parte das carncias de

    habitao da populao$

    O'#/a)*o #r.ana s,'io "s/a'ia$ "m Por(o A$"gr" " RMPA

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    14/22

    Eas ltimas trs d+cadas tivemos sinificativas mudanas e

    permanncias nas rela3es entre territ&rio" economia" sociedade e pol=tica em

    )orto Alere e sua (eio Metropolitana$ Ap&s uma ampla an!lise dos

    aspectos econmicos" sociais" demor!ficos" pol=ticos e espaciais desta

    relao + poss=vel realizar um esforo de s=ntese sobre as principais mudanas

    na metr&pole mais meridional do Brasil$ 'stas e4pressam a relao entre as

    transforma3es do modelo de desenvolvimento brasileiro e os fatores locais e

    reionais$

    Eos ltimos trinta anos viveram a crise eneralizada do

    desenvolvimentismo *d+cada de 78L:," a reestruturao neoliberal *d+cada de

    788:, e uma nova din#mica socioeconmica" no primeiro decnio do s+culo55D$ Hoje temos um

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    15/22

    caracteriza por um incremento da participao dos servios no )roduto Dnterno

    Bruto *)DB,$

    'm 78L: o setor industrial compreendia um tero da economia

    metropolitana" en2uanto 2ue os servios compunham 2uase dois teros do)DB$ Eo in=cio dos anos 788: o setor industrial cheou ao seu aue na

    economia metropolitana" incluindo a capital$ A partir de ento" a reestruturao

    produtiva e o movimento de desindustrializao relativa afetaram com mais

    fora o munic=pio de )orto Alere$ As randes indstrias

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    16/22

    mercado de trabalho metropolitano$ A 2ueda da participao da indstria e o

    crescimento do terci!rio no empreo so mais pronunciados na capital e em

    munic=pios lim=trofes" os 2uais so mais influenciados pela din#mica da

    metr&pole$

    A (M)A continuou a atrair investimentos industriais" mas os novos

    empreendimentos esto baseados em formas de oranizao da produo e

    rela3es de trabalho mais fle4=veis" o 2ue contribui para uma menor erao de

    empreos no setor industrial$ A nova economia informacional se faz presente

    nos )olos Kecnol&icos" 2ue representam um novo tipo de espao industrial"

    com diferentes impactos sobre o territ&rio metropolitano" o 2ual se insere"

    assim" nos circuitos da economia lobal$ 'sta insero se realiza com apresena da metr&pole e seus servios avanados" ou seja" a economia

    industrial da (eio Metropolitana" com um desenvolvimento voltado para o

    lobal" utilizase dos servios alojados na metr&pole$

    A partir da d+cada de 788: observamos uma 2ueda da ta4a de

    crescimento dos munic=pios mais interados 1 metropolizao e a manuteno

    de um ritmo relativamente elevado de crescimento nos munic=pios da reio

    coureirocaladista do Vale dos Sinos$ Ea d+cada de 78L: os flu4os entre poloe periferia eram sinificativamente mais importantes *refle4o da estrutura dual

    da (M)A de ento," atualmente esses dividem posi3es com os flu4os

    periferiaperiferia$

    'm 78L: este apontava para a e4istncia de uma estrutura s&cio

    ocupacional dual" na 2ual as cateorias m+dias e do proletariado terci!rio e

    secund!rio" correspondiam a mais de trs 2uartos da populao ocupada$ >!

    as

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    17/22

    ocupacional da (M)A se manteve essencialmente oper!rio e m+dio" por+m

    com predom=nio das cateorias m+dias sobre os oper!rios$ Eo Vale dos Sinos

    *(M)AVale, o peso do operariado industrial continuou predominante"

    mantendo suas caracter=sticas anteriores$

    A /rod#)*o da moradia

    A crise do fordismo urbanoindustrial da d+cada de 78L: d! in=cio 1

    transio ao modelo da cidade neoliberal na (M)A$ 'ste + caracterizado pelo

    fortalecimento do mercado como elemento determinante na produo da

    cidade$ 'm decorrncia da fle4ibilizao da esto urbana e da reduo do

    financiamento estatal para os setores de habitao" e2uipamentos e

    infraestrutura" o mercado confiurouse na2uele momento como o principal

    coordenador da produo de materialidades urbanas" tanto na produo

    residencial" como pela privatizao de empresas pblicas provedoras de

    servios urbanos *eneria el+trica e telefonia" principalmente,$

    Ea (M)A" a ta4a de crescimento do nmero de domic=lios foi superior

    ao crescimento populacional$ A capital concentrou o maior incremento

    domiciliar" bem como rene a maior parte dos domic=lios em condom=nios e

    apartamentos da (M)A$ Sendo assim" + na metr&pole 2ue a atuao do capital

    imobili!rio + mais intensa" embora esta ocorra de modo diferenciado nos

    diferentes setores da cidade$ >! na (eio Metropolitana" o aumento da

    produo habitacional no repercutiu na melhoria da localizao dos

    empreendimentos$ )ercebese" assim" a ausncia de uma pol=tica habitacional

    metropolitana" sendo 2ue cada munic=pio tenta solucionar seu problema

    isoladamente em uma reio cada vez mais interada em termos de mercado

    de trabalho e mobilidade cotidiana$

    %inalizando" podemos afirmar 2ue a metr&pole mais meridional do

    Brasil merece desta2ue entre as rei3es metropolitanas brasileiras$

    Considerando as atuais metr&poles nacionais" a (M)A + a 2uarta

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    18/22

    concentrao urbanoindustrial$ 'ntre suas caracter=sticas marcantes est! a

    comple4idade" com diversos centros urbanos importantes 2ue 2uestionam o

    modelo monocntrico de metr&pole$ Ao lono destes trinta anos" as

    transforma3es reforaram esta caracter=stica" com os principais munic=pios

    constituindose em centros de servios e de novas centralidades

    metropolitanas$

    'nfim" esses trinta anos foram de intensas mudanas econmicas"

    sociais" pol=ticas" territoriais e institucionais na (M)A$ As mudanas lobais e a

    transio do modelo de desenvolvimento do pa=s impactaram a reio" mas os

    alicerces do seu modelo fundaste permanecem$ 'stes convivem com novas

    din#micas" incluindose a tendncia de implementao da

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    19/22

    Contrapartida dos entes federativos$ Al+m disso" tem um papel estrat+ico na

    reularizao fundi!ria urbana" fundamental para complementar o acesso 1

    moradia$ 0 )MCMV foi criado durante o mandato do presidente Tula e

    permanece em vior no mandato da ento presidente /ilma (ousseff" sendo

    2ue constitui elemento primordial do )rorama de Acelerao do Crescimento

    *)AC, pertencente ao plano de overno destes dois presidentes 2ue fazem

    parte do )artido dos Krabalhadores *)K,$

    /estacase 2ue o )MCMV + dividido em duas etapas" sendo 2ue a

    primeira etapa viorou de F::8 a F:77" no overno de Tuiz Dn!cio Tula da Silva

    e a seunda etapa de F:7N a F:7 no overno de /ilma (ousseff$ A diferena

    entre ambos se encontra na ampliao da fai4a de renda das fam=lias" com ointuito de e4pandir o nmero de beneficiados" bem como a no autorizao de

    venda dos im&veis de fam=lias de menor renda antes da 2uitao da d=vida"

    reforma de habita3es rurais para fam=lias de bai4a renda e melhoria nas casas

    constru=das$

    0s benefici!rios do )rorama so 1 populao 2ue recebe at+ dez

    sal!rios m=nimos 2ue podem financiar at+ 7::O do im&vel em at+ N: anos"

    paando presta3es m=nimas" padronizadas de acordo com a renda da fam=lia"sendo poss=vel utilizar o %GKS$ Salientase 2ue a )ortaria nZ N9 de outubro de

    F:77 estabelece ao )MCMV diretrizes erais tais como" promoo da melhoria

    da 2ualidade de vida das fam=lias- proviso habitacional em conson#ncia com

    os planos diretores" municipais" arantindo sustentabilidade social" econmica

    e ambiental aos projetos de maneira interada a outras interven3es ou

    proramas da .nio e demais esferas do overno- criao de novos postos de

    trabalho diretos e indiretos" especialmente por meio da cadeia produtiva daconstruo civil- promoo de condi3es de acessibilidade a todas as !reas

    pblicas e de uso por pessoas com deficincia" com mobilidade reduzida e

    idoso" conforme disposto no art$ PN da Tei 77$8PPUF::8$

    Minha Casa Minha Vida En(idad"s " o Programa Na'iona$ d" Ha.i(a)*o

    R#ra$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    20/22

    0 prorama Minha Casa" Minha Vida" do overno federal" apresentase

    tamb+m em modalidades espec=ficas$ A2ui" abordaremos dois de seus

    desdobramentosJ o Minha Casa" Minha Vida ; entidades e o )rorama

    Eacional de Habitao (ural$

    Eo #mbito do MCMV ; 'ntidades" o objetivo + tornar acess=vel a

    moradia para a populao cuja renda familiar mensal bruta no ultrapasse a ([

    7$I::":: *mil e seiscentos reais,$ Kal conjunto de pessoas devem estar

    oranizadas em cooperativas habitacionais ou mistas" associa3es e demais

    entidades privadas sem fins lucrativos visando a produo e a2uisio de

    novas habita3es$

    0 )rorama Habitacional )opular ; 'ntidades ; Minha Casa" Minha

    Vida atende as pessoas f=sicas por meio de concesso de cr+dito com

    desconto vari!vel de acordo com a sua capacidade de paamento$ 0s

    benefici!rios ficam sujeitos ao paamento de presta3es mensais" pelo prazo

    de 7: anos" correspondentes a 7:O da renda familiar mensal bruta do

    benefici!rio" ou ([ 9:"::" o 2ue for maior$

    >! na perspectiva rural do MCMV" o )rorama Eacional de Habitao

    (ural *)EH(, foi criado pelo Governo %ederal no #mbito do )rorama Minha

    Casa Minha Vida" atrav+s da Tei 77$8PPUF::8 e com a finalidade de possibilitar

    ao aricultor familiar" trabalhador rural e comunidades tradicionais o acesso 1

    moradia dina no campo" seja construindo uma nova casa ou

    reformandoUampliandoUconcluindo uma e4istente$

    0 prorama tem o objetivo de subsidiar a produo de unidades

    habitacionais aos aricultores familiares e trabalhadores rurais com recursos do

    0ramento Geral da .nio *0G.," abranendo todos os munic=pios nacionais"

    independentemente do nmero de habitantes$

    0 )EH( tamb+m tem a3es em parceria com o )rorama Cisternas"

    do Minist+rio do /esenvolvimento Social e Combate 1 %ome *M/S," 2ue

    trabalha com o combate da pobreza rural e a construo de cisternas para

    captao e armazenamento de !ua de chuva nas propriedades rurais$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    21/22

    /estinado a pessoas f=sicas" trabalhadores rurais e aricultores

    familiares" com renda familiar bruta anual m!4ima de ([ 79$:::"::" ele

    considera o valor total da renda rebatida indicada na /A) e 2ue comprovem

    seu en2uadramento no )rorama Eacional de %ortalecimento da Aricultura

    %amiliar *)ronaf,$

    So tamb+m benefici!rios do prorama e se en2uadram como

    aricultores familiaresJ pescadores artesanais" e4trativistas" silv=colas"

    aricultores" arvicultores" piscicultores" ribeirinhos" comunidades 2uilombolas"

    povos ind=enas e demais comunidades tradicionais$

  • 7/25/2019 Trabalho Sosbre Habitao

    22/22

    A &$()*+ 'ra,iela &ossato. O desenvolvimento da habitao social no Brasil.Ci-ncia e *atura+ Santa aria+ v. / n. 0 mai#ago. 012+ p. 01301. &evista do Centrode Ci-ncias *aturais e 45atas # $%S