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TRANSEXUAL: Conceito: “ É a pessoa que se identifica psicologicamente com manter conduta característica do sexo que é biologicamente oposto, desejando

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TRANSEXUAL:

Conceito:

“ É a pessoa que se identifica psicologicamente com manter conduta característica do sexo que é biologicamente oposto, desejando alteração anatômica da sua genitália.”

Feminino para Masculino: laparotomia (dela se retirando o útero, ovários e consectários);

Masculino para Feminino: contrariamente, amputa-se o pênis e aloca-se a glande no local do clitóris, procedendo-se ao tratamento pós-operatório de dilatação da neovagina com material compatível.

A maior justificativa para cirurgia desta natureza, é para pessoas portadoras de hermafroditismo (possui órgãos reprodutores de ambos os sexos);

O transexual repudia o seu sexo biológico; mas o homossexual aceita e mantém relação erótica com pessoa do mesmo sexo que o seu;

A Resolução 1.482/97, do CFM, revogada pela Resolução 1.652/2002, preceituava que:

“...o paciente transexual portador de desvio psicológico permanente de identidade sexual, com rejeição do fenótipo e tendência à automutilação ou auto-extermínio, poderia se submeter a cirurgia de transformação plástico-reconstrutiva da genitália externa, interna e dos caracteres sexuais secundários, a fim de adequar a genitália ao sexo psíquico...”

Autoriza expressamente que a cirurgia de transgenitalização por neocovulvoplastia (que dá ao órgão genital masculino o aspecto de feminino) e a de transgenitalização por neofaloplastia (que dá ao órgão genital feminino o aspecto de masculino), como tratamento nos casos de transexualismo, somente permitindo-se que os maiores de 21 anos de idade a ela seja submetida.

O paciente deverá proceder ao consentimento informado, revelando conhecer todas as consequências da intervenção cirúrgica;

Atividade médica de resultado;

Tem direito à modificação do nome, com autorização pelo art. 55 da Lei de Registros Públicos, com interpretação jurisprudencial, já que exporá a pessoa ao ridículo;

Posição contrária no sentido de esclarecer que resolve um problema na aparência, mas dificulta a integração social do transexual;

Nelson e Rosa, NERY: defendem o caráter do sigilo nos documentos, mas aquele que pretender contrair núpcias teria o direito de saber da intervenção cirúrgica, bem como o estado psicológico da pessoa;

Por outro lado, existem posicionamentos no sentido de não haver qualquer ressalva nos documentos, tendo em vista a ofensa da dignidade pessoa humana;

Pessoas que possuem filhos devem manter a relação com os menores, mesmo após a cirurgia, pelo que o julgador, verificará o caso concreto, a partir do estudo de avaliação social e do laudo psicológico do menor;

Princípios constitucionais brasileiros:a) Dignidade da pessoa humana;b) Igualdade formal e material A orientação sexual é direito

personalíssimo; Constituição da África do Sul: autoriza o

livre exercício da orientação sexual; Tratado da União Européia, art. 13, proíbe

a prática discriminatória neste sentido; Dinamarca, Lei 372/89, autoriza registro

dos parceiros;

Noruega, Lei 40/93, direitos dos homossexuais de registrar a parceria;

Suécia, Lei de 1994, autoriza o registro e proteção patrimonial;

CC/92, da Holanda, alterado pela lei de 2000, autoriza o casamento de homossexuais, inclusive a conversão;

Brasil, Martha Suplicy, Lei 1.151/95, para autorizar o registro das parcerias;

“Eu não trocaria o riso de meu coração pelas fortunas das multidões; nem ficaria contente em transformar minhas lágrimas, arrancadas pelo meu eu agoniado, em calma. Tenho fervorosa esperança de que toda a minha vida nesta terra seja de lágrimas e risos.” Kahlil Gibran

Portanto, resta-nos o reconhecimento das diferenças e dos direitos do outro!