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COMO ELABORAR UM PROJETO DE PLANTIO COMPENSATÓRIO TREINAMENTO GGA Outubro de 2014 Eng. Agrônoma Sandra Annes Erbolato 1

Treinamento - Como Elaborarum Projeto de Plantio Compensatório - 23-10-2014

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TREINAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PLANTIO COMPENSATÓRIO

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COMO ELABORAR UM PROJETO DE PLANTIO COMPENSATÓRIO

TREINAMENTO GGA

Outubro de 2014

Eng. Agrônoma Sandra Annes Erbolato

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Objetivos

• Atender a necessidade da Prefeitura do campus em capacitar

seus profissionais na elaboração dos projetos de plantio compensatório.

• Fornecer noções gerais sobre a necessidade de licenciamento para o corte de árvore nativa isolada.

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Definições CONAMA: Conselho Nacional de Meio Ambiente

CETESB: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

TCRA - Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental: é o documento oficial emitido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, firmado pelo interessado em obter autorização para a supressão de vegetação nativa, para a intervenção em Área de Preservação Permanente ou para o corte de árvore nativa isolada. Neste documento estão descritas as medidas de recuperação e/ou compensação que foram acordadas e que deverão ser executadas no cronograma definido. Averbação de Área Verde: é o registro à margem da matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, de área a ser mantida intacta, permeável, devidamente demarcada e locada em planta, além da assinatura do Termo de Compromisso de Preservação de Área Verde firmado entre o empreendedor e o órgão competente. Projeto de Restauração Ecológica : instrumento de planejamento, execução e monitoramento da restauração ecológica... (SMA 32/2014). Georreferenciamento: é o estabelecimento de um “endereço” para um imóvel, lote ou área onde são definidas a forma, dimensão e localização através das coordenadas geográficas. Planta Planialtimétrica: documento que representa de maneira gráfica as características naturais e artificiais de um terreno. Pode ser uma planta, carta ou mapa.

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Essências Florestais Nativas: espécies arbóreas das formações vegetais de ocorrência natural em um determinado ecossistema ou região. Árvore nativa isolada: aqueles situados fora de fisionomias vegetais cujas copas ou partes aéreas não estejam em contato entre si, destacando-se da paisagem como indivíduos isolados. Espécie exótica introduzida ou invasora: é a planta que se estabelece para além da sua área de distribuição natural, acidentalmente ou intencionalmente pelo homem e que pode produzir impactos ambientais. Espécie Pioneira: é aquela planta de crescimento rápido, madeira leve, tolerante ao sol e com tempo de vida curto. Tem como objetivo principal fornecer sombreamento à espécies de crescimento mais lento. Espécie Não Pioneira: é aquela planta de crescimento lento ou muito lento, madeira moderadamente dura à dura e pesada, não tolerante ao sol em seu estágio juvenil e com tempo de vida longo. Área de Preservação Permanente: Segundo o Código Florestal ( Lei Federal nº12.651/12) – “ Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico da fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.”

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Quando elaborar um Projeto de Plantio Compensatório

• O Projeto de Plantio Compensatório faz parte do conjunto de documentos exigidos pela CETESB para autorizar a supressão de vegetação nativa ou o corte de árvore nativa isolada.

Roteiro para solicitar a autorização

• Site da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB – Licenciamento – Autorização para Intervenção em Área de Preservação Permanente ( APP) e/ou Supressão de Vegetação Nativa e/ou Corte de Árvore Isolada.

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Estes projetos são submetidos à aprovação dos órgãos ambientais competentes, devendo portanto atender às normas legais vigentes que orientam este tipo de documento sendo as principais:

• Lei Federal 12.651/2012, alterada pela Lei Federal 12.727/2012 .

• Lei Federal 9605/98 – Crimes Ambientais.

• Resolução SMA 84/2013 – Indica a DD 287/13/V/C/I.

• Resolução SMA 32/2014 – oriente sobre diretrizes e critérios para a restauração ecológica

Se aprovados a CETESB emite um Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental – TCRA

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Os Projetos de Plantio Compensatório devem preferencialmente favorecer as Áreas de Preservação Permanentes - APP.

Área de Preservação Permanente - Segundo o Código Florestal ( Lei Federal nº12.651/12) uma APP é definida como sendo:

(...)

II- Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico da fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

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Faixa de APP (metros) Largura do curso d’água (metros)

30 Até 10 metros

50 10-50

100 50-200

200 200-600

500 Superior a 600

30 Lagos e lagoas naturais urbanas

50 Entorno de nascentes e de olhos d’água perenes

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Fonte: Unicamp/GGO/CPO 12

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O Licenciamento no Contexto da Universidade

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CGU/GGA GGO/CPO Prefeitura

FLUXO: SOLICITAR AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL PARA O CORTE DE ÁRVORE NATIVA JUNTO A CETESB

Abre Processo de Planejamento de Obra

( Item A.1.)

Recebe o Processo de Planejamento de Obra e

toma as devidas providências ( Item A.2. )

Recebe o Processo de Planejamento de Obra, faz a

análise de viabilidade ( Item A.3.)

Abre Processo Ambiental ( Item B.1. )

Recebe o Processo Ambiental de Obra e toma

as devidas providências ( Item A.2. )

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FLUXO Prefeitura FLUXO GGO/CPO FLUXO Prefeitura

Recebe o Processo Ambiental de Obra, junta o restante da documentação

( Item B.3. )

Recebe o Processo Ambiental de Obra e

providencia protocolo junto à CETESB

( Item B.4. )

Representante Legal assina o TCRA

( Item B.6. )

Recebe da CETESB o Termo -TCRA assinado, abre o

Processo de Acompanhamento de TCRA

( Itens B.7 e 8. )

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2Recebe o Processo de

acompanhamento de TCRA, toma as providências ( Itens B.9, 10 e 13 )

Recebe os relatórios de plantio e acompanhamento e providencia o protocolo na

CETESB ( Itens B.11, 12 e 14 )

Fim

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PROJETO DE PLANTIO COMPENSATÓRIO

Etapas do Projeto

Quando da elaboração do projeto de plantio compensatório de essências florestais nativas e sua manutenção, deverão ser consideradas as seguintes etapas:

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1. Descrição ou Caracterização do local de plantio

• Neste campo devem ser fornecidas as informações quanto aos aspectos climatológicos regionais, geomorfológicos, pedológicos, hidrológicos, e da cobertura vegetal.

• Preferencialmente o plantio compensatório deverá ocorrer em Área de Preservação Permanente, priorizando-se o plantio ao redor de nascentes e nas margens dos cursos d’água. Quando da não existência de locais dentro da APP , outras áreas poderão ser utilizadas se autorizado pela CETESB.

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Exemplo de Caracterização do local de Plantio

(Fonte: Prefeitura do campus)

“A Universidade Estadual de Campinas está situada no município de Campinas, que tem sua localização com Latitude 22º 48’ 57’’ Sul - Longitude 47º 03’33’’ Oeste e altitude de 640 metros, situada bem próxima ao Trópico de Capricórnio, com clima tropical de altitude, com verão úmido e quente e inverno seco e frio. A temperatura media é de 22ºC. A umidade média relativa do ar é de aproximadamente 72,2% às 9 horas e de 47,6% às 15 horas. Os ventos são predominantemente sudoeste, com velocidade média de 2,0 m/s. O campus da Cidade Universitária “Zeferino Vaz” localiza-se dentro da bacia hidrográfica do Ribeirão das Pedras, mesmo nome do córrego que percorre o campus, cujas nascentes originam-se fora de seus limites. O solo caracteriza-se como latossolo vermelho distrófico (antigo latossolo roxo). O perfil da vegetação do Campus caracteriza-se por gramíneas, arbustos, árvores esparsas e uma Área de Preservação Permanente parcialmente revegetada (Fonte: Prefeitura do Campus da Unicamp / Plano Diretor). As 000 mudas de árvores nativas serão plantadas fora/dentro de Área de Preservação, em parte de uma área com dimensão aproximada de 0.000 m² (metros quadrados), área esta indicada em verde no mapa (Anexo1), denominada Polígono 00 .”

• Sugerimos ser incluído no corpo do projeto que: “após o total desenvolvimento das mudas se faça um estudo de viabilidade da interligação das áreas de plantio compensatório e das APPs com o objetivo de se estabelecer corredores de fauna.

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2. Medidas de Proteção das Mudas a serem plantadas Deverão ser descritas, quando necessárias, as medidas e ações de proteção das mudas a serem plantadas quanto aos fatores externos tais como:

Ataque de animais;

Ataque de formigas cortadeiras;

Controle do desenvolvimento de espécies invasoras;

Proteção à queimadas e incêndios causados por estiagens prolongadas ou vizinhança agrícola.

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3. Escolha do Modelo de Plantio Compensatório

Existem alguns modelos de plantio tais como por exemplo o plantio de mudas ao acaso, o plantio por semente e o plantio heterogêneo com a utilização de mudas nativas separadas por grupos ecológicos.

A Universidade vem adotando o modelo de plantio heterogêneo com a utilização de espécies nativas distribuídas por grupo ecológico também chamado de “Modelo Sucessional”.

Objetivo: Proporcionar ao plantio as caraterísticas o mais próximo possível das que ocorrem na natureza. As espécies aqui são agrupadas em dois tipos: Pioneiras e Não Pioneiras.

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4. Escolha das Espécies

• É aconselhável indicar a base consultada podendo ser entre outras: as listas oficiais como as contidas nas Resoluções SMA, nas Portarias IBAMA ou em outros estudos e publicações como por exemplo as Resoluções SMA 47/03 e SMA 08/08 ( apenas a lista das espécies indicadas nos anexos), e nas consultas segundo LEITÃO FILHO (1987), LORENZI (1.992), CRESTANA (1.993), SANTIN (1.999), RODRIGUES (2000), BIOVERDE (2007), DER/SP (2.007), na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção - IBAMA ”.

• Deverá ser atendida a Resolução SMA 32/2014 que estabelece em seu Anexo III :

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• Quanto a diversidade: no mínimo 80 espécies florestais nativas de ocorrência Regional ( poderá ser utilizada a lista oficial do Instituto de Botânica ou as listas de levantamentos florísticos regionais).

• Quanto a proporção : no mínimo 40% de espécies zoocóricas nativas da vegetação regional; no mínimo 5% de espécies enquadradas em alguma categoria de ameaça; limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos ecológicos.

• Quanto a proporção de indivíduos do mesmo grupo ecológico: sugere-se que do total de indivíduos do plantio: que o mesmo grupo ecológico não exceda 60%, nenhuma espécie pioneira ultrapasse o limite máximo 10%, nenhuma espécie não pioneira ultrapasse o limite máximo de 5% e que no máximo 10% das espécies implantadas, no máximo, tenham menos de 6 indivíduos por hectare.

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5. Porte e Fitosanidade das Mudas

• As mudas deverão ser obtidas em viveiros capacitados e licenciados garantindo a diversidade genética das espécies como também as condições adequadas de fitosanidade e qualidade.

• O porte das mudas a serem introduzidas deverá ser aquele mais indicado para as condições da área e modelo de manutenção.

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6. Arranjo das Mudas na Área de Plantio

Existem alguns métodos para a distribuição das mudas na área de plantio sendo os mais comuns:

Arranjo em Módulo ou Arranjo em Linha

P P

P P

NP

P

NP NP NP

P P P

P P

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7. Quantidade de Mudas por Área de Plantio

A densidade geralmente adotada na UNICAMP é a alta densidade (1.666 mudas/ha) - espaçamento de 3mx2m.

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8. Execução do Plantio: Parâmetros para o melhor desenvolvimento das mudas:

• Preparo da área - toda a área de plantio deverá receber :

A demarcação e isolamento;

A limpeza com a retirada de detritos, de vegetação herbácea e arbustiva invasora dando ênfase a espécie denominada Leucaena leucocephala, comum no campus e que deverá ser controlada também durante o período de manutenção.

O combate a formigas, no total da área isolada e em uma faixa de 100 metros ao redor da área a ser plantada, dentro dos limites da universidade, aplicando formicida granulado (indicar a quantidade/há de acordo com o nível de infestação), repetindo a operação quando necessário.

Quando necessário uma subsolagem para o correto alinhamento das linhas de plantio com profundidade mínima de 50 cm ou de acordo com a compactação do solo.

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• Preparo das covas

Dimensões mínimas de 0,40m x 0,40m x 0,40m;

Serem abertas de maneira a não possibilitar o espelhamento das paredes laterais;

Distarem umas das outras com de 3 metros entre as linhas e 2 metros entre plantas;

Acompanharem as curvas de nível naturais do terreno, evitando-se um alinhamento rígido, mas garantindo a densidade de plantio de 6m2/planta e as condições para manutenção mecanizada sempre que o relevo permitir;

Serem preenchidas com terra de boa qualidade que deverá ser misturada ao substrato ( fertilizantes nas quantidades adequadas às condições do solo).

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• Outros Cuidados quando do plantio e manutenção:

Retirar os invólucros plásticos da muda; Centralizar a muda na cova com o colo da planta nivelado em concordância com a

superfície do terreno; Preencher o restante da cova com a terra; Fazer o coroamento ao redor da muda com um raio mínimo de 60 cm, para

assegurar um melhor armazenamento de água; Tutorar a muda amarrando com barbante natural grosso ou fitilho formando um

“oito deitado” bem espaçoso. Realizar a primeira rega abundante ( no mínimo de 30 l/planta de água) e repeti-la

sempre que necessário - Recomenda-se que o plantio seja realizado na época das águas;

Aconselha-se o mapeamento de plantio, visando identificar as plantas que por ocasião venham a não se desenvolver e que deverão ser substituídas quando das operações de manejo e manutenção.

Deverá ser realizada a primeira substituição de mudas mortas após 30 dias do plantio.

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9. Cronograma: deverá acompanhar o projeto de plantio um cronograma contendo minimamente as seguintes informações:

13 ° - 24°

Mês

Isolamento X

Limpeza X

Combate às formigas X X X X X

Aquisição/Recebimento das mudas X X

Marcação das covas X X X

Abertura e preparo das covas X X

Distribuição das mudas X

Plantio X

Irrigação X X X X

Adubação de cobertura X

Controle de pragas e formigas X X X X

Replantio de falhas X X X

Relatório X X

Operações 1° e 2° Mês 3° e 4° Mês 5° e 6° Mês 7 ° - 12° Mês

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9. Dos Relatórios de Monitoramento

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