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Quando todos participam tudo se realiza Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda. Impresso Especial 9912246476/2009-DR/MG Cocatrel CORREIOS ANO XXVIII Nº 323 Janeiro/2013 TRÊS PONTAS-MG Gente da Terra Gente da Terra Três Pontas há 70 anos Café em pó da Cocatrel recebe elogios A edição passada do Informativo Cocatrel trouxe uma reportagem, “O café no Sul de Minas”, de um arquivo que reúne várias edições do jornal “O Sul Mineiro”, resga- tado pelo cooperado José de Arimatéia Rezende (Pantera). Este jornal é uma publicação da década de 40, com matérias interessantes sobre as cidades da região. Dentre estas reporta- gens, está esta interessante ma- téria sobre a “promissora” ci- dade de Três Pontas, que res- gata o governo do Prefeito Olinto Reis Campos e o pro- gresso da cidade naquela épo- ca. Confira na página 14. A Cocatrel recebeu comunicado do Sindicato da Indústria de Café do Estado de Minas Gerais, a respeito do relatório de um ensaio sobre a qualidade do café da marca “ Cocatrel “ vendido no Estado. Este relatório informa, com satisfação, que dentro do programa de monitoramento do café comercializado no Estado de Minas Gerais, nosso produto foi analisado e apresentou resultado satisfatório quanto ao parâmetro analítico pesquisado, de acordo com Instrução Normativa nº 16 do Ministério da Agricultura. Setembro Páginas 6, 7 e 8

Três Pontas há 70 anos - portal-cocatrel jornal é uma publicação da década de 40, com matérias interessantes sobre as cidades da região. Dentre estas reporta-gens, está esta

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Page 1: Três Pontas há 70 anos - portal-cocatrel jornal é uma publicação da década de 40, com matérias interessantes sobre as cidades da região. Dentre estas reporta-gens, está esta

Quando todosparticipamtudo se realiza

Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.

ImpressoEspecial

9912246476/2009-DR/MG

Cocatrel

CORREIOS

ANO XXVIII Nº 323 Janeiro/2013 TRÊS PONTAS-MG

Gente da TerraGente da Terra

Três Pontas há 70 anosCafé em pó da Cocatrel

recebe elogios A edição passada do Informativo Cocatrel trouxe uma reportagem, “O café no Sul de Minas”, de um arquivo que reúne várias edições do jornal “O Sul Mineiro”, resga-tado pelo cooperado José de Arimatéia Rezende (Pantera). Este jornal é uma publicação da década de 40, com matérias interessantes sobre as cidades da região. Dentre estas reporta-gens, está esta interessante ma-téria sobre a “promissora” ci-dade de Três Pontas, que res-gata o governo do Prefeito Olinto Reis Campos e o pro-gresso da cidade naquela épo-ca. Confira na página 14.

A Cocatrel recebeu comunicado do Sindicato da Indústria de Café do Estado de Minas Gerais, a respeito do relatório de um ensaio sobre a qualidade do café da marca “ Cocatrel “ vendido no Estado. Este relatório informa, com satisfação, que dentro do programa de monitoramento do café comercializado no Estado de Minas Gerais, nosso produto foi analisado e apresentou resultado satisfatório quanto ao parâmetro analítico pesquisado, de acordo com Instrução Normativa nº 16 do Ministério da Agricultura.

Setembro

Páginas 6, 7 e 8

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Conselho de Administração:Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves C. Figueiredo, Dino Romulo Scalione, Ernane VilelaLima, Francisco Miranda De Figueiredo Filho, Jorge Luis Piedade Nogueira, Luiz Antônio VinhasOliveira, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabelo.Conselho Fiscal:Adriana Pereira Silva, Denisio Donizete Teodoro, Juliano Miranda Piedade, Lea Aparecida deFigueiredo, Leonardo Sandy Reis, Luiz Eduardo Vilela Rezende.Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277CEP: 37190-000 - Três Pontas - MGEdição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MGReporter: Ana Luisa LeiteFotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo CocatrelDiagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922Tiragem: 5000 exemplaresRepresentantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457

Telefones Úteis:Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (AssistênciaTécnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise deSolo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - ArmazémCarmo da Cachoeira: 3225-1194 - Filial Coquei ral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno:3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 3861-3438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 -Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.

Home Page: www.cocatrel.com.br

O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria deComunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@cocatrel.com.br

Q uadro Social (em 31/01/2013)4.501 associados ativos

Q uadro de Pessoal (em 31/01/2013)395 funcionários

[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]@[email protected]

2 INFORMATIVO COCATREL JANEIRO/2013

Opinião

Tenho participado, nos últimos dias, daRede Social do Café com a intenção de provocaros debates esclarecedores sobre o mercado, poisnão sou apenas espectador, mas também produ-tor, e sinto os problemas da atividade.

O estímulo advindo do aumento de pre-ços, irreal e fora de contexto, como o que ocorreuem 2010/11, foi apenas uma forma encontradapelos que se jactam detentores das galinhas dosovos de ouro de promover-lhes a sobrevivência,após mais de uma década de sufoco. Não estavanem está faltando café no mundo. Mas poderiafaltar. Tudo não passou de "um agrado", pra nãodeixar a ave ficar fraca demais.

Como consequência, as maravilhas apre-goadas para os próximos anos pelos grandes en-tendidos da própria cadeia produtora, sem fun-damento técnico, levaram os cafeicultores a in-vestir desvairadamente nas lavouras, o que não éde todo errado quando se faz com sensatez, epior, a ampliar as plantações.

Entretanto, a máxima "quem não tem com-petência não se estabelece" é imortal.

Foi o suficiente pra deixar a galinhada as-sanhada, o que resultou no que temos hoje, gran-de desalento sem retorno, até que o ciclo se com-plete e tudo recomece. Os pouco eficientes - hoje,todo aquele que produz menos de 30 sacas decafé limpo por hectare - tiveram sobrevida. Enão pela competência, os excessivos volumes decafé no mundo voltaram. Agora não adianta oprodut or reclamar, esbravejar e ser arrogante.Bravatas não vão afetar os reis do mercado.

Tudo isso é bom para todos que comerci-alizam e processam café e para os produtores deinsumos.

Ilações de um cafeicultor mentecaptoE quando analistas sensatos se dispõem a

falar são denegridos p or alguns produtores emesmo ameaçados, como relatou um deles.

Nestes momentos de euforia de preços,haja produtos novos e miraculosos no mercado eprodutores desejosos de se tornar mais atualiza-dos e tecnicamente mais eficientes com o seuuso, como se isso fosse a solução. M as todocuidado é pouco, já que milagres nesta área sãoraros.

Apenas quanto aos defensivos, mudançasfrequentes podem até fazer sentido, pois pragase doenças costumam se adaptar muito rapida-mente, tornando-se resistentes a aplicações con-tinuadas do mesmo produto.

Há que se considerar que o cafeeiro conti-nua sendo quase o mesmo nos últimos 50 anos,mantendo suas necessidades fisiológicas básicas.Diz-se quase, porque o melhoramento genéticoo tem modificado um pouco nos últimos anos. O"novo café" pode até ser mais produtivo, mas,infelizmente, as sensibilidades ao clima e as exi-gências nutricionais são, em geral, maiores. Estaparece ser uma regra biológica universal: maiorcapacidade reprodutiva menor capacidade de so-brevivência.

E para complicar, o clima está se tornandomais agressivo e pouco se pode fazer a respeitono momento, a não ser mitigar seus efeitos noci-vos com arborização, irrigação, fertilização maisequilibrada - o que não significa apenas aumentaros adubos seja no solo ou na folha.

Aliás, tem-se insistido há muito tempo nouso de doses exageradas de nutrientes, que, ouaumentam a vegetação, ficando a lavoura bela,mas pouco produtiva, ou modificam a razão fo-

lha/fruto, com a maior carga de frutos, podendoacentuar o depauperamento da planta duranteseca e temperatura mais alta. É complicado, não?Do tipo se correr o bicho pega se ficar ele come.Mas nada que um técnico competente não possaequacionar.

Não se mencionou ainda o aspecto da qua-lidade, outro calcanhar de Aquiles da cafeiculturaO mercado está a exigir qualidade. Certíssimo,nada contra, e o cafeicultor tem, em geral, prazerem afirmá-la. Mas, além de satisfazer o ego, oque ele tem ganhado com isto, com as devidasexceções? Não tem sido possível estabelecer umaequação geral, e os princípios da oferta e da pro-cura comandam o espetáculo.

Por exemplo, em 2011 o café Rio foi ven-dido a R$ 330 enquanto o CD de boa qualidadepor R$ 550 ou mais. Hoje, o Rio vai por R$ 280e o mesmo CD não passa de R$ 350. Quem acre-ditou no conto da Carochinha está se dando mal!Apenas um modo de ver a coisa: pode ficar pior!

Quase tudo sobre o que se falou até agoratem a ver com os custos de produção, e isto poderesultar em lucro ou prejuízo, fracasso ou êxito!Mas , esse p roblema pode ser perfeit amentemodulado pelo produtor, com assistência ade-quada. Estes são aspectos intra-porteira, e ple-namente possíveis de serem manipulados peloprodutor com o uso de tecnologia própria. Rea-firmo: quando se tem clima e solo adequados, atéa cafeicultura na montanha dá lucro; tudo depen-de do manejo.

Alguém poderia questionar: Mas há tec-nologia? A tecnologia abunda e de longuíssimadata. O que está faltando mesmo é levá-la aoprodutor. Este sim é o aspecto mais importanteque deveria ser cobrado dos GOVERNOS, esta-dual e federal. Pois, só alguns privilegiados, quepodem pagar, têm acesso ela e, mesmo aqui, po-dem surgir imprevistos caros. Aquele que prestaa assistência técnica pode estar vinculado a algu-ma empresa de insumos, por exemplo, e fica fácilconcluir sobre as consequências nefastas.

Agricultura é risco mesmo. E não é só chu-va de pedra, seca, geada, roubo etc. O mercadotambém. Um seguro bem bolado e honesto paraa produção é outra coisa que se deve exigir dosGOVERNANTES.

Quanto ao mercado só nos restam os hed-ges, e o mercado de opções é uma boa saída. Jádisse várias vezes e repito, não entendo dessascoisas, mas há mais de 10 anos especialistas acon-selham-me a usá-las. Não direi mais nada a nãoser sugerir que leiam o que escreveram os especi-alistas aqui neste sítio.

Para concluir, pretendo voltar à chaga emeter o indicador. Enquanto o produtor ficar sóreclamando, e não aplicar a si próprio a expres-são "pôr a cabeça pra funcionar, adquirir conhe-cimento e tirar a bunda da cadeira, ou seja, mo-ver-se", nada vai ser resolvido.

Há muito, muito mais coisas para se elen-car, mas fica para 2013, que ninguém é de ferro. Por: Altemar B. Rena / Fonte: Peabirus

Preço do leiteO Informativo Cocatrel divulga o valor do pagamento do leite aos fornecedores

da cooperativa no mês subsequente. Esta decisão atende à Lei 12.669/2012 que exigeque as empresas de laticínios informem ao produtor, no mês anterior à entrega, o preçoa ser pago pelo litro de leite.

O valor estabelecido se refere ao preço líquido mínimo, podendo ser acrescidode bonificações de acordo com outros fatores como volume e qualidade do produto.

Pagamento do leite para o mês de DEZEMBRO:R$ 0,72 (preço líquido mínimo)

Aviso SiloA Cocatrel informa aos produtores de Milho e Soja, que seu Silo Graneleiro já estápronto para o recebimento dos grãos da safra 2013. A cooperativa informa ainda,aos produtores de Milho, que o Silo não receberá este produto com umidade acimade 28%. Qualquer dúvida entrar em contato pelo tel. 9971-5503 com Bernardo.

Atenção cooperado:Os produtores interessados nos serviços das colhedoras automotrizes daCocatrel deverão fazer suas inscrições, a partir do dia 1º de março, no

Departamento de Assistência Técnica ou nas lojas filiais da cooperativa emNepomuceno, Carmo da Cachoeira, Santana da Vargem e Coqueiral.

Mais informações com Vanessa, no telefone (35) 3265-5175.

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CENTRO ADMINISTRATIVO: AV. RIO DAS VELHAS, 205 BAIRRO BEATRIZ - PABX: (34) 3242.3717 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - ARAGUARÍ/MG

FILIAL: ESTRADA MUNICIPAL CTP 050, 391 BAIRRO QUATIS - TEL: (35) 3265-2176 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - TRÊS PONTAS/MG

INFORMATIVO COCATREL 3JANEIRO/2013

A queda de frutos do cafeeiro, no início de seu desenvolvimento ainda no está-gio de chumbinho ou Chumbão, que muito incomoda os produtores, pode estar ligada a vários fatores como: efeitos físicos causa-dos por ventos, chuvas de granizo e tratos culturais, podendo ocorrer também em la-vouras desequilibradas nutricionalmente ou mal nutridas.

Outra causa importante da queda dos frutos deve-se às pragas como mosca das frutas e broca e doenças como phoma, antracnose, mancha aureolada. Neste ano e em anos anteriores, on-de ocorreu o mesmo fator climático, a prin-cipal causa da grande queda de frutos chum-binhos de nossas lavouras foi devido a uma defesa fisiológica da planta. Se recordar-mos, em dezembro de 2012 observou-se um veranico, associado a altas temperatu-ras e uma baixa umidade relativa do ar, ele-vando drasticamente a perda de água das fo-lhas e do fruto no estágio de “chumbinho”.

De acordo com Alvarenga et al., sob condição de estresse, a plantas são sina-lizadas a produzirem um hormônio chama-do de ácido abscísico.

O ácido abscísico é um hormônio que desencadeia o processo de abscisão ou queda de frutos e folhas, pela sua capacida-

Artigo TécnicoArtigo Técnico

de de estimular a produção de etileno.Então, quando a planta do cafeei-

ro está sob estresse climático de altas tem-peraturas, déficit hídrico e umidade relati-va do ar mais baixa, ela produz estes hor-mônios (ácido abcísico e etileno), que de-sencadeiam um processo que danifica o “pé do fruto”, pecíolo, deixando-o muito enfraquecido.

Quando o clima se normaliza, com a volta das chuvas, a planta absorve a água, que “caminha” dentro da planta com muita pressão e quando se depara com es-tes pecíolos enfraquecidos de folhas e fru-tos (é como uma panela de pressão mal tam-pada) estes rompem-se, fazendo com que os frutos caiam ao chão.

Depois deste processo de enfra-quecimento, os frutos podem cair também pela ação do vento ou até mesmo com as go-tas da própria chuva.

Para mais informações, consulte o departamento técnico da COCATREL.

Fonte: Alvarenga et al., e palestra Favarin J. L.

Colaboração: Wander de Faria PereiraTecnólogo em Cafeicultura filial

de Coqueiral-MG

Fatores que levam à queda

de frutos do cafeeiro 1. Preservarás a terra que herdaste de teus antepassados, conservan-do, de geração em geração, os recursos e sua produtividade;

2. Preservarás a pureza e abundância das águas e a limpidez do ar afim de que todos os seres possam usufruí-las;

3. Cuidarás que o solo não venha a perder a sua fertilidade para que não falte o alimento a ti e a teus descendentes;

4. Pouparás os bens da terra, tomando para ti somente o necessário para tua descendência;

5. Não destruirás os refúgios dos animais e reservarás para eles uma parte das terras que ocupares;

6. Cuida que não venha desaparecer nenhuma das espécies de ani-mais e plantas criadas, para que não diminua o patrimônio origi-nal da criação;

7. Deus te fez herdeiro da terra e seu administrador, que foi criada para ti como único refúgio onde podes viver em todo o universo;

8. Mais do que as leis e preceitos criado pelo homem, respeita a natu-reza como obra prima criada por Deus;

9. Jamais usarás o fogo como instrumento de limpeza do solo, pois ele é sinônimo de morte e destruição;

10. Jamais desafiarás os princípios impostos pela natureza. Lembra-te que Deus perdoa sempre; o homem perdoa, às vezes; a nature-za não perdoa nunca.

Os Dez Mandamentos

do Produtor Rural

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4 INFORMATIVO COCATREL JANEIRO/2013

O lote de café produzido porJesimar de Oliveira Sandi no SítioSão Joaquim, município de Con-ceição das Pedras, Sul de MinasGerais, recebeu a maior nota no 2ºConcurso de Qualidade Cafés doBrasil 'Cup of Excellence NaturalLate Harvest'

O cafeicultor Jesimar de Oli-veira Sandi, proprietário do SítioSão Joaqu im, no municíp io deConceição das Pedras, região Sulde Minas Gerais, produziu o me-lhor café natural do Brasil na safra2012, sagrando-se campeão do 2ºConcurso de Qualidade Cafés do

Melhor café natural do Brasilna safra 2012 é produzido em Conceição das Pedras (MG)

Os produtores rurais compassivos inscritos na Dívida Ati-va da União (DAU) terão novoprazo para renegociar ou quitar dé-bitos provenientes de operaçõesde crédito rural. A decisão está naPortaria n º 66, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN),que estendeu para 31 de agosto anova data para liquidação ou re-pactuação dos saldos devedores.A iniciativa atende medida defen-dida pela Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Brasil 'Cup of Excellence NaturalLate Harvest' com a nota 92,13 pon-tos (escala de 0 a 100). O anúnciofoi feito na noite da última sexta-feira, 25 de janeiro, na cerimônia depremiação do certame organizadopela Associação Brasileira de Ca-fés Especiais (BSCA, sigla em in-glês), em parceria com a AgênciaBrasileira de Promoção de Exporta-ções e Investimentos (Apex-Brasil)e A lliance fo r Coffee Excellence(ACE).

A segunda e a terceira posi-ções ficaram, respectivamente, comos cafés de Amauri Dias de Castro,

Produtores têm novo prazo para pagar débitos inscritos na DAUPortaria da PGFN estende até 31 de agosto prazo para liquidação ou renegociação do passivo

Gerais

da Fazenda São José, localizada nacidade de Jesuânia (MG), com anota 90,30, e José Flávio Ferraz Reis,proprietário da Fazenda JR (Jun-queira Reis), em Carmo de Minas(MG), com 90,20 pontos, segundoa avaliação do júri internacional doconcurso. Os três primeiros colo-cados, por terem recebido notassuperiores a 90 pontos, foram con-siderados cafés presidenciais.

De acordo com Silvio Leite,juiz principal do certame, a quali-dade apresentada pelos cafés na-turais - colhidos e secos com cas-ca - do Brasil na safra 2012 foi sur-

preendente e conquistou os mem-bros do júri. "Os jurados interna-cionais demonstraram muito inte-resse e entusiasmo com a diversi-dade de sabores dos cafés natu-rais do Brasil. Sem exagero, em al-gumas provas do produto eles fi-caram boquiabertos", destaca. Lei-te completa elogiando a estruturadispon ibilizada pela organ izaçãodo Cup of Excellence no país. "Oespaço disponibilizado na (Coope-rativa dos Cafeicultores da Zonade Varginha) Minasul é excelentee favoreceu muito o andamentodos trabalhos".

No total, 22 lotes de café ti-veram notas superiores a 85 pon-tos e se sagraram vencedores do 2ºConcurso de Qualidade Cafés doBrasil 'Cup of Excellence NaturalLate Harvest' - Edição 2012 (veja alis ta no site da BSCA: h t tp :/ /bs ca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=12). Além dapremiação, essas amostras ganha-ram o direito de serem ofertadas nodisputado leilão internacional, viainternet, no dia 14 de março, quan-do os principais compradores decafé do mundo voltarão sua aten-ção ao cafés brasileiros.

e vale para os agricu ltores queaderiram, em 2008, ao processo derenegociação anunciado pelo go-verno federal na época, com basena Lei 11.775/08, e que tiveram dí-vidas transferidas para a DAU até31 de outubro de 2010.

Para ter direito ao benefício,os mutuários inscritos na DAU de-vem procurar a central de atendi-mento do Banco do Brasil (0800 6443030), também até 31 de agosto,para formalizar a adesão. Quem op-tar pela liquidação do passivo po-

derá ter descontos que variam de38% a 70% sobre o saldo devedortotal. Aqueles que renegociarem adívida em parcelas terão prazo de10 anos para pagar o débito, comdescontos de 33% a 65% sobre opassivo, e amortizações semestraisou anuais, conforme o fluxo de re-ceitas do mutuário. Nos dois casos(liquidação ou renegociação), ha-verá, também, bônus ad icionais

para dívidas acima de R$ 10 mil.Os produtores que vivem

nas áreas de atuação da Superin-tendência de Desenvolvimento doNordeste (Sudene) terão descon-to adicional de 10 pontos percen-tuais sobre os descontos previs-tos na Lei 11.775/08, que definiumedidas de estímulo para o paga-mento das dívidas de crédito ru-ral. A Portaria nº66 altera outra Por-

taria, a 643, de 2009, que fixava pra-zo até 30 de junho de 2011 pararenegociação ou liquidação des-tes débitos. A norma também re-força o que está previsto no artigo9º da Lei 12.788/13, que definiu onovo prazo, até 31 de agosto, paraliqu idação ou renegociação dosdébitos, alterando dispositivos daLei 11.775/08.

Fonte: Agrolink

Financiamento defertilizantes e defensivos

A Cocatrel manteve o teto de financiamento de R$45,00por saca depositada, valor já praticado durante o período definanciamento dos últimos 2 anos. Exclusivamente para o

financiamento de fungicida e inseticida houve um acréscimode R$10,00 por saca. O período para contratação é de

8 de outubro de 2012 a 28 de fevereiro de 2013.O vencimento está marcado para o dia 31 de agosto de 2013.

Atenção Produtores RuraisO Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas

e o SENAR/MINAS comunicam aos produtores interessadosna melhoria da qualidade de seus cafés, que vários cursospara qualificação da mão de obra rural já estão abertos:

Mais informações: Av. Osvaldo Cruz, 392.Ou ligar para (35) 3265-1664

Descontos especiais para quemantecipar análise de solo na Cocatrel

Para agilizar o serviço de análise de solo, evitando acúmulono período de pico, o laboratório de análises químicas daCocatrel está oferecendo descontos especiais para oscooperados que anteciparem o envio de amostras para

análise, de acordo com a seguinte progressão: 20% em Abril,15% em Maio, 10% em Junho e 5% em Julho.

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INFORMATIVO COCATREL 5JANEIRO/2013

P e l o q u a r t o a n o consecutivo, a Cocatrel realizou o concurso “Melhores Cafés”, no intuito de incentivar e reconhecer aqueles cooperados que priorizam a qualidade de seus cafés em todos os processos da produção.

“Concursos como este são importantes porque estimulam o produtor a produzir cafés de qualidade. Estamos trabalhando para que este concurso realizado pela Cocatrel melhore a cada ano e para que possamos ampliar o número de produtores premiados”, explica Nivaldo Mello Tavares, diretor comercial da cooperativa.

O degustador Pierre Ferreira de Brito, responsável pelo departamento de Classificação e Degustação da cooperativa, foi o encarregado pelo trabalho de seleção e classificação dos 10 melhores cafés do ano. Coube à equipe de provadores da Cocatrel provar cerca de 42.500 amostras, durante toda a safra, e escolher apenas 10.

A estas amostras são dadas notas de acordo com alguns quesitos avaliados como: aroma, uniformidade, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização, entre outros.

O evento de premiação aconteceu no armazém que fica ao lado da Loja Matriz e contou com a presença de autoridades, cooperados premiados e seus familiares, colaboradores, conselheiros e diretores da Cocatrel.

Compuseram a mesa: Presidente do CCCMG, Archimedes Coli Neto, Diretora Executiva da BSCA, Vanúsia Carneiro Nogueira, o Representante da FAEMG para Políticas Cafeeiras, José Roberto Politi, Prefeito Municipal de Três Pontas, Paulo Luis Rabelo, Presidente da Associação Comercial e Agroindustrial de Três Pontas, Michel Renan, Presidente da Câmara dos Vereadores, Sérgio Eugênio Silva, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Três Pontas, Gilvan Mendonça Mesquista, além dos diretores da Cocatrel, Francisco Miranda, Nivaldo Tavares e Jorge Luis Nogueira.

Além de um troféu personalizado, cada um dos premiados recebeu 20 kg de seu café torrado e moído colocados em embalagens especiais.

Cocatrel premia os melhores cafés da safra 2012/2013

Categoria: Cereja Descascado

1. Edmundo Otaviano Silva – Fazenda Estrela – Três Pontas

2. Henriqueta Miranda Carvalho Silva – Fazenda Prazeres – Três Pontas

3. Raquel Bottrel Reis Oliveira e Outros – Fazenda Serra Rica – Carmo da Cachoeira

Categoria: Natural

4. Flávio Jacinto de Souza e Outros – Sítio Monte Alegre – Nepomuceno

5. Jacques Fagundes Miari – Sítio do Paraíso – Campos Gerais6.

6. Marcos Antônio Mendonça de Paula – Faxina/Santo Antônio – Três Pontas

7. Maria Celina de Jesus – Sítio Morro Cavado – Campos Gerais

8. Maria Silvéria Diniz Mesquita – Fazenda Córrego do Ouro – Boa Esperança

9. Nisio de Oliveira Lima – Vista Alegre – Nepomuceno

10. Romeu Scalioni – Sítio Retiro - Nazareno

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Este alimentador pode se adaptar a qualquer tipo de forno e fornalha como:olarias, cerâmicas, torrefações, etc.

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Coopera

dos

pre

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dos:

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6 INFORMATIVO COCATREL JANEIRO/2013

Janeiro

Colaboradores do Sistema Ocemg/Sescoopestiveram na Cocatrel para conhecer melhor o fun-cionamento da cooperativa e ouvir sobre as neces-sidades da Cocatrel em relação a capacitação e atu-alização para funcionários, conselheiros e coopera-dos, que poderiam ser supridas pelo Sistema. Par-ticiparam da reunião os diretores Francisco Miran-da e Nivaldo Tavares, o gerente comercial ManoelPiedade, o gerente administrativo José Fabiano Sca-tolino, o gerente de RH Marcos Domingos Heitor eo advogado Alexandre Sério. Os representantes dacooperativa sugeriram que os cursos oferecidos pelaSescoop/Ocemg sejam realizados com maior frequ-ência no Sul de Minas, facilitando a participação de representantes das cooperativas da região.

A Cocatrel prestou homenagem aos 10 pro-dutores dos melhores cafés depositados nos seusarmazéns.

O evento de premiação aconteceu no audi-tório da cooperativa, e contou com a presença dosvencedores e seus familiares, além de conselheirose funcionários da Cocatrel.

Os premiados foram: Categoria Cereja des-cascado: Edmundo Otaviano Silva, Maria Apareci-da Reis, Mauro César Dantas, Miguel Carlos deCastro. Categoria Natural: Bernadete Pereira Vas-concelos, Cláudia Tereza Reis V. Westin, José deResende, Marcelo Prota Vasconcelos, Maurício Jospe de Brito e Waine Vitor Pereira.

O Projeto de Recuperação e Manuten-ção da microbacia dos Ribeirões Custodinho,Ramos e Formiga nasceu de uma iniciativa daPrefeitura de Três Pontas e parcerias. Este pro-jeto consiste na recuperação de todo o entorno edas nascentes, já que muitas delas, hoje, se en-contram degradadas.

A Cocatrel doou insumos para o plantiodas espécies nativas.

No dia 30 de março de 2012, cerca de 200associados da Cocatrel, reunidos em AssembléiaGeral, elegeram os membros do Conselho de Ad-ministração para o novo mandato, no período de01/4/2012 a 31/3/2015. Na ocasião, foram discuti-das e aprovadas as contas da atual administraçãoetambém eleitos os integrantes do Conselho Fiscal,para mandato de 1ano.

Durante a votação da destinação das so-bras do exercício 2011, ficou estabelecido que cadaprodutor teria direito a aproximadamente 5 reaispor saca de café vendida durante o ano de 2011.

Durante a Assembléia, a Cocatrel, represen-tada por seus diretores, conselheiros, associados efuncionários prestou especial homenagem a AdelinoJunqueira Nogueira, ali representado por sua filhaVanúsia Carneiro Nogueira, expressando profundagratidão pelos 33 anos de trabalho e dedicação àfrente da Diretoria Comercial da cooperativa.

A diretoria da Cocatrel foi até a prefeitu-ra de Santana da Vargem para assinar a escriturade doação de um terreno que será utilizado paraa construção de um armazém para recebimentode café naquele município.

Na ocasião, estiveram presentes o pre-feito de Santana da Vargem Argemiro RodriguesGalvão, o vereador João Lima Filho, o tabeliãodo cartório de Santana, João Paulo M. Rosesto-lato e os representantes da Cocatrel FranciscoMiranda, Nivaldo Tavares, Miguel Archanjo Fi-gueiredo e Jorge Luís Piedade Nogueira.

A Cocatrel realizou, no período de 26 a 30de março, a 23ª SIPAT - Semana Interna de Preven-ção de Acidentes de Trabalho. Organizado pelo téc-nico em segurança do trabalho da Cocatrel, EmilsonPinelli, o evento contou com palestras sobre dife-rentes temas de acordo com a área de interesse dosdiversos departamentos da cooperativa.

Durante a abertura do evento, que aconte-ceu no auditório da Cocatrel, foi anunciado o tor-neio de futebol entre equipes formadas por colabo-radores da cooperativa, para o mês de abril. Estetorneio levará o nome de Manoel Rabelo Piedade, gerente comercial da Cocatrel, que este ano comple-ta 50 anos de serviços prestados à cooperativa.

Na noite de 21 de abril, o Grupo Educa-cional Unis comemorou os 10 anos da FaculdadeTrês Pontas (FATEPS). Para celebrar esta oca-sião, uma festa foi realizada e várias pessoas einstituições foram homenageados no Clube deCampo Catumbi (CCC).

A Cocatrel e a Assotrel (Associação dosFuncionários da Cocatrel) receberam placa dehonra ao mérito, "pelos relevantes serviços pres-tados à comunidade acadêmica e por espelhar emseu trabalho os valores de prestabilidade, de ex-celência e de inovação".

Aconteceu no dia 28 de abril, no ginásioPoliesportivo Aureliano Chaves, em Três Pontas,o torneio de futsal Manoel Rabelo Piedade, dentroda programação do SIPAT 2012. Os colaboradoresda Cocatrel formaram equipes que disputaram en-tre si, terminando com o seguinte resultado: 1º lu-gar: Loja Nepomuceno, 2º lugar: Armazém TrêsPontas e 3º Lugar: Loja Matriz.

Durante o torneio, o gerente Comercial daCocatrel, Manoel Rabelo Piedade foi homenagea-do pelos 50 anos de dedicação e serviços prestadosà cooperativa.

A Cocatrel e o Senar Minas assinaram um convênio na ordem de R$ 150 mil para a captaçãode cursos nos municípios atendidos pela cooperativa. Estão previstas 75 capacitações, a metade delasvoltada à cadeia produtiva do café. Também haverá cursos ligados à cadeia produtiva do leite e à áreasocial. As capacitações serão destinadas aos produtores, trabalhadores rurais e seus familiares.

Visita de colaboradores doSistema Ocemg/Sescoop

Prêmio "Melhores Cafés"

FevereiroCocatrel apoiou projeto derecuperação do Custodinho

MarçoCocatrel realizou AGO e

elegeu novos conselheiros

Doação de terreno

23ª SIPAT

AbrilCocatrel recebeu homenagem

do Grupo Unis

Torneio Manoel Rabelo Piedade

Cocatrel firmou parceriacom o Senar Minas

Conselho de Administração: Antônio Mi-randa Pereira, Aureliano Chaves C. Figueiredo,Dino Romulo Scalione, Ernane Vilela Lima, Fran-cisco Miranda de Figueiredo Filho, Jorge Luis Pi-edade Nogueira, Luiz Antônio Vinhas Oliveira,Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabelo. Con-selho Fiscal: Adriana Pereira Silva, Denisio Doni-zete Teodoro, Juliano Miranda Piedade, Lea Apa-recida de Figueiredo, Leonardo Sandy Reis, LuizEduardo Vilela Rezende.

As palestras, cujo tema é "Como se ob-ter café de qualidade", do Programa 4C foramrealizadas para todos os associados filiados aoprograma e também para aqueles que tinham aintenção de filiar-se. O tema foi de grande rele-vância para os produtores de café, especialmen-te no período da colheita.

Palestras 4C

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MaioMaioFeira na FATEPS

7 INFORMATIVO COCATRELJANEIRO/2013

Alunos do quinto período de Administração deEmpresas da FATEPS (Faculdade Três Pontas) realiza-ram um trabalho sobre o Departamento de Laticínios daCocatrel. Na 1ª Feira Industrial, a turma, que foi divididaem grupos, apresentou aos alunos de outros períodos docurso, empresas de grande representatividade na cidadede Três Pontas. Os alunos tiveram todo apoio do geren-te do Departamento de Laticínios, Ademir Xavier, e dadiretoria da Cocatrel.

O XIV Encontro Sul-Mineiro de Cafeicultores,realizado na Universidade Federal de Lavras, foi marca-do, principalmente, pelas homenagens prestadas ao rei-tor da UFLA, professor Nazareno Guimarães Mendes,em virtude de sua destacada atuação como reitor da Uni-versidade (2004 a 2012) e, em especial, de sua trajetóriae contribuição à cafeicultura.

O professor Antônio Nazareno recebeu diver-sas homenagens, dentre elas a da Cocatrel, como de-monstração da admiração do setor cafeeiro ao pesquisa-dor e professor de cafeicultura.

A 15ª edição da maior feira nacional do agronegó-cio café, a EXPOCAFÉ, realizada na Fazenda Experi-mental da EPAMIG de Três Pontas (Sul de MG) movi-mentou cerca de R$200 milhões em negócios gerados eprospectados. De acordo com o coordenador-geral da EX-POCAFÉ, Mairon Mesquita, as chuvas que caíram nomunicípio nos dois primeiros dias do evento prejudicaramo fluxo de público e a programação da feira. "A maioria dosexpositores demonstraram satisfação com a feira, apesardos transtornos causados pelas chuvas", disse.

O município de Três Pontas recebeu uma moto-niveladora Patrol, que deverá trazer benefícios aos pro-dutores locais, já que é um equipamento essencial para amanutenção e recuperação das estradas rurais do muni-cípio. A Cocatrel teve participação importante nestaconquista, pois a máquina foi doada ao município a par-tir de pedido feito pela cooperativa junto ao GovernoFederal.

A edição especial da Revista Exame "Mai-ores e Melhores 2012" trouxe a relação das 1000maiores empresas do Brasil. A Cocatrel foi umadas organizações que se dest acaram no setorAgronegócios, subindo da posição 181, que ocu-pou no ano passado para 165 este ano. No setor

A Cocatrel adquiriu dois grupos geradores deenergia elétrica alimentados por motor a diesel.

Um foi instalado na sede administrativa e ou-tro na loja matriz. A decisão de utilizar os geradores foitomada após estudo técnico que indicou ser a melhorsolução para evitar as frequentes quedas de energia,que acabavam prejudicando principalmente o servidorcentral de processamento de dados e informações, cujaestrutura está concentrada na sede administrativa, e daqual dependem todos os demais departamentos conec-tados à rede informatizada. Também nos caixas da loja matriz, onde o movimento de cooperadosé intenso, o atendimento estava sendo prejudicado pelas quedas de energia.

O produtor rural Aureliano Chaves Corrêade Figueiredo, que é cooperado e membro do Conse-lho de Administração da Cocatrel, foi um dos home-nageados pela Federação da Agricultura do Estado deMinas Gerais - FAEMG, representando a região doSul de Minas. Ele foi condecorado com a Medalha doMérito Rural, em reconhecimento à qualidade de suasações como produtor. Aureliano tem se destacadoem sua atividade por sua competência como empre-endedor rural, valorizando a prática da sustentabili-dade em seus aspectos econômicos, sociais e ambi-entais.

O novo maquinário de preparo de café,instalado no Armazém 5 da Cocatrel foi coloca-do em operação para teste final em julho. Asimu-lação foi bem sucedida, incluindo o teste do equi-pamento estufador de conteiner. A demonstra-ção foi acompanhada por dirigentes da Cocatrel,técnicos da empresa Pinhalense e representantesde armazéns gerais da região.

No Dia de Cooperar 2012, a Cocatrel idea-lizou e realizou a Caminhada pelo Bem, uma açãoque envolveu cerca de 400 participantes, sendo 220funcionários, que, a pé ou de bicicleta, vestidoscom as camisetas do evento, fizeram um percursosaindo dos armazéns da cooperativa, passando pelocentro de Três Pontas e com ponto de chegada emfrente à Vila Vicentina, instituição tradicional queacolhe e presta assistência aos idosos.

Ali, foi feita, pelos diretores da Cocatrel, aentrega simbólica dos materiais de higiene e limpe-za, doados pelos participantes da Caminhada peloBem, aos representantes de entidades filantrópicas.

Balde Cheio é um programa inovadorde promoção de desenvolvimento integrado daprodução de leite em Minas Gerais. Leva no-vos conceitos ao empresário rural, ao unir p es-quisa e ext ensão para aumentar a produt ivida-de e elevar o lucro nas fazendas . Na prática, ainiciativa consis te na adoção de técnicas demanejo de p astagem de gado, controle zoot éc-nico e gest ão de propriedade. O programa, de-

A edição da Revista Valor 1000, "Maio-res Empresas", edição 2012, traz a relação doasempresas com melhor desempenho em 25 seto-res analisados.A Cocatrel se destaca principal-mente no ques ito "Giro do Ativo", ficando em1º lugar dentre todas as empresas de Agronegó-

Cocatrel homenageia reitor da UFLA

MaioJunhoEXPOCAFÉ 2012

Três Pontas recebeu motoniveladora

JulhoCocatrel em destaque

Cocatrel faturou vice no Coopsportes

Geradores vão garantirfornecimento de energia

Medalha do Mérito Rural

Agosto

Teste positivo no Armazém

Dia de Cooperar

Programa Balde Cheio

Revista Valor 1000

senvolvido pela Faemg/Senar, beneficia prin-cip almente pequenos produtores com poucoacesso à assist ência técnica e gerencial, numaparceria entre entidades ligadas ao setor rurale à atividade leiteira.

A Cocatrel promoveu uma palestra comum técnico especializado da FAEMG, para osprodutores de leite, para o lançamento do p ro-grama Balde Cheio.

cio do Brasil.No que diz respeito à "LiquidezCorrente", a Cocatrel ficou em 2º lugar. Entre as1000 maiores empresas de todos os ramos dopaís , a Cocatrel subiu de p osição em relação aoexercício anterior, salt ando da p osição 662 paraa 591.

Descontração e espírito esportivo marcaram a primeiraetapa dos Esportes Cooperativos de Minas Gerais - Coopspor-tes, realizado pelo Sistema Ocemg entre os dias 03 e 05 de agosto.O evento, que este ano completa 10 anos, reuniu cerca de 400pessoas na unidade Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte. Estive-ram presentes no primeiro período do torneio 19 delegações devárias regiões de Minas Gerais. A Cocatrel participou com suaequipe na modalidade Futebol Society e faturou o troféu de vice-campeão do torneio, com a seguinte formação: Alan, Lelê, Buiu,Pé de Pano, Emilson, Jiló, Guedes, Danone, Marquinho e Roque.

café, seu desempenho foi considerado o quartomelhor entre todas as empresas de Agronegóciosdo país. Os dados da publicação também conso-lidam a posição de destaque da Cocatrel comosegunda maior cooperativa de cafeicultores dopaís.

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8 INFORMATIVO COCATREL JANEIRO/2013

Durante a 42ª Convenção Nacional da Uni-med, realizada entre os dias 11 e 14 de setembro, noCostão do Santinho, em Florianópolis, o presiden-te da Cocatrel, Francisco Miranda, integrou comodebatedor, a mesa redonda que discutiu o tema "De-safios de Crescimento das Coop erativas frente àLegislação Nacional".

O Informativo Cocatrel, que há 29 anos vemtrazendo informação e entretenimento a todos osassociados da cooperativa, foi homenageado com oTroféu Imprensa, em evento promovido pela jorna-lista Jaqueline Ezequiel. Na ocasião, a jornalista AnaLuisa Leite recebeu o troféu em nome da Cocatrel edo jornalista responsável pelo Informativo, Mardenda Veiga e Souza.

Uma parceria da Cocatrek com a Bayer pro-porcionou aos colaboradores da cooperativa que pos-suem cargos de coordenação, um curso sobre lideran-ça. O curso foi ministrado por Marcelo Bonucci e foimuito bem avaliado por todos que participaram des-ta iniciativa.

O Governo de Minas criou o Fundo Estadualdo Café (Fecafé) que irá contribuir para o desenvolvi-mento da cadeia produtiva. A Lei 20.313 foi publicadano Diário Oficial do Estado no dia 28 de julho. Numperíodo de três anos, o Fecafé deverá disponibilizar R$100 milhões, com recursos do Tesouro Estadual. Emcarta emitida ao Secretário Elmiro Nascimento, o presi-dente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Bra-sileiro, nomeou o presidente da Cocatrel, FranciscoMiranda, bem como o presidente da Minasul, OsvaldoHenrique Paiva Ribeiro para compor o Grupo Coordenador do FECAFÉ.

O Sistema OCEMG organizou e patrocinouuma Missão Técnica Internacional, no período de 23 a30 de outubro, com destino à cidade de Trieste, naItália, com o objetivo de participar da Feira Triestes-presso 2012, bem como proporcionar conhecimento eintegração aos dirigentes de cooperativas mineiras.

A Cocatrel esteve representada pelo diretorTécnico Industrial, Jorge Luis Piedade Nogueira, e pelocolaborador responsável pelo departamento de vendasde café, Francisco Pereira.

A frota de veículos utilizados na distribuiçãodos produtos de laticínios da Cocatrel foram adesiva-das com impressão digital de elementos gráficos quevalorizam a logomarca da cooperativa sobre imagensrelacionadas à produção de leite e derivados. Segundoo diretor técnico industrial, Jorge Luiz Piedade No-gueira, o cuidado com a comunicação visual é funda-mental pois deve estar sempre associada à imagem dealta qualidade que os produtos de laticínios da Coca-trel desfrutam no mercado.

Foram iniciadas as obras do novo empre-endimento da Cocatrel em Coqueiral. O projeto,elaborado pela arquiteta Danielle de Brito Figueire-do Barbosa incluiu a construção de um armazém,com área de carga e descarga, refeitório, sanitáriose, em anexo, a nova loja, com suas dependências,área de estacionamento e área externa para estoca-gem e comercialização de fertilizantes. A estruturaserá de concreto armado, com área construída de1.704 metros quadrados, no terreno de 3.438 me-tros quadrados, doado pela prefeitura local e locali-zado no Distrito Industrial de Coqueiral. Segundoo presidente da Cocatrel, Francisco Miranda, a previsão é de que as obras estejam concluídas emmarço de 2013.

A Câmara municipal da Três Pontas realizou, no Auditó-rio da Cocatrel, uma solenidade para entrega de Moções de Aplau-sos e Títulos de Cidadania Honorária à pessoas e instituições quese destacam e engrandecem o nome do município em todo o país.

A Cocatrel recebeu a homenagem pela relevância de suaatuação na cidade de Três Pontas e pelas suas ações sociais juntoà comunidade.

Durante o Seminário de Responsabilida-de Socal das Cooperativas Mineiras, o SistemaOCEMG homenageou as cooperativas partici-pantes do Dia de Cooperar.

O gerente de RH da Cocatrel, MarcosDomingos Heitor, recebeu a homenagem em nomeda cooperativa.

No período de janeiro a dezembro de2012, os investimentos feitos pela Cocatrel emparceria com o Senar-MG, com apoio da FAE-MG e Sindicato dos Produtores Rurais de TrêsPontas, permitiram um expressivo aperfeiçoa-mento na mão de obra rural da região.

De acordo com relatório do Senar-MG,foram 82 cursos, com 974 participantes e um

SetembroConvenção

Nacional Unimed

Homenagem ao Informativo Cocatrel

Curso de Liderança

MaioOutubroPresidente da Cocatrel integra

Fundo Estadual do Café

Triestespresso - Itália 2012

MaioNovembroNovo visual

Construção da nova loja earmazém em Coqueiral

Moção de Aplausos

Cocatrel recebeuhomenagem da OCEMG

MaioDezembroConvênio da Cocatrel com o Senar-MG

Carmo da Cachoeira inaugurouPosto de Recebimento de Embalagens

Vazias de Defensivos Agrícolas'No dia 20 de dezembro de 2012, foi

inaugurado um novo posto de recebimento deembalagens vazias de defensivos agrícolas noestado de Minas Gerais, localizado no municí-pio de Carmo da Cachoeira.

Esta iniciativa partiu da Cocatrel jun-tamente com a Minasul, que foram responsá-veis pela construção da área. Gerenciado pelaADRICC (Associação dos Distribuidores eRevendas de Insumos de Carmo da Cachoeira),com o apoio do inpEV - instituto que represen-ta as indústrias fabricantes de agrotóxicos - edo IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária, oposto tem capacidade para receber cerca de 10toneladas de embalagens vazias por ano em seus 200 m³ de área construída.

custo médio de R$162,45 por participante.Segundo o diretor comercial da Cocatrel,

Jorge Luis Piedade Nogueira o treinamento ofe-recido aos trabalhadores traz uma contribuiçãoinestimável para otimizar a eficiência e a vida útildos equipamentos e reduzir os custos de manu-tenção para o produtor.

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9 INFORMATIVO COCATRELJANEIRO/2013

Entusiasta do sistema de cooperati-vas e produtor agrícola no interior de SãoPaulo, Márcio Lopes de Freitas, presiden-te da Organização das Cooperat ivas Bra-si lei ras (OCB), diz que o setor vem pas-sando por uma profissionalização na ges-tão dos negócios. Esse movimento deve-rá resultar numa diminuição no processode concentração do sistema, com a re-dução do número de entidades em atua-ção no mercado e aumentará o contin-gente de cooperados, que responderá poruma parcela maior da produção agrícolanacional. Hoje, passam pelas cooperati-vas 46% de tudo o que é produzido noBras il. Segundo ele, esse processo dáescala aos produtores e permite uma com-petição maior com as multinacionais doagronegócio. "São poucas as empresasrealmente grandes", afirma Freitas. "A ne-cessidade de organização é muito forteno Brasil."

DINHEIRO RURAL - Ainda hámuita resistência dos produtores em ade-rir ao modelo cooperativo, por causa deexperiências que não deram certo no pas-sado - no ano passado o número de coo-perativas diminuiu, embora o número decooperados tenha aumentado 11%. O quea OCB está fazendo para mudar esse ce-nário?

MÁRCIO LOPES DE FREITAS -A queda no número de cooperativas é umatendência. É um processo de concentra-ção, como o que ocorre entre as empre-sas. O mercado é muito disputado emtodos os setores, e no cooperativismo nãoé diferente. É uma guerra de mercado.

DINHEIRO RURAL - O que estáacontecendo? As cooperativas estão fe-chando?

FREITAS - Ou fecham, ou acabaminc orporadas por outras cooperativas.Vem acontecendo uma consolidação nestesetor. Na disputa pelo mercado, a coope-rativa funciona igual a uma empresa mer-cantil. A única diferença é que ela tem umaorganização soc ietária diferente. Mas,apesar da redução do número de coope-rativas no Brasil, o número de associa-dos vem aumentando. E a participação

Cooperativismo responde por40% da safra brasileira de café

das cooperativas no mercado agrícolavem aumentando. Há alguns anos elasrespondiam por 40% da produção agrí-cola nacional e hoje essa fatia aumentoupara 46%. O mercado brasileiro contacom dez milhões de cooperados em to-dos os 13 setores, dos quais cerca de 970mil somente nas cooperativas agrícolas,que empregam 156 mil pessoas.

DINHEIRO RURAL - Em quaisculturas as cooperativas são mais atuan-tes?

FREITAS - Elas estão em todos ossetores. O cooperativismo é bem atuanteno café, onde é mais tradicional, respon-dendo por 40% da safra brasileira. Cercade 70% do algodão passa por cooperati-vas. Elas também respondem por boaparte da produção de soja, cerca de 35%.No setor de lácteos, por exemplo, che-gamos a ter 60% do mercado de capta-ção de leite. Perdemos espaço num de-terminado período e estamos recuperan-do nos últimos anos. Depende muito domomento.

DINHEIRO RURAL - Qual é avantagem das cooperativas em relaçãoàs empresas mercantis?

FREITAS - Elas estão ocupando oespaço que era das empresas, e estão ga-nhando participação justamente nos se-tores em que é preciso organizar a basepara coordenar a produção. Essa é a gran-de vantagem das cooperativas.

DINHEIRO RURAL - O perfil doprodutor cooperado ainda é familiar?

FREITAS - A base é, mas não ne-cessariamente. Na cooperativa há produ-tores familiares e grandes também. Elasse beneficiam muito da expertise das co-operativas em organizar os produtores.As cooperativas brasileiras têm pequenos,médios e grandes entre seus associados.Para todos eles é interessante atuar emgrupo. Normalmente, uma cooperativapode se beneficiar da estabilidade do pe-queno produtor e da alavanca dos negó-cios do grande produtor. Na cooperativaconvivem essas duas faces.

DINHEIRO RURAL - É fácil veras vantagens da organização cooperati-va para os pequenos, que ganham esca-la. Mas onde os grandes se beneficiam?

FREITAS - Na verdade, são pou-cas as empresas realmente grandes noagronegócio brasileiro. A necessidade deorganização é muito forte no País. Temoscinco milhões de produtores no Brasil, esão poucas as empresas globais. Então,mesmo os grandes produtores agrícolaspodem se beneficiar de um ganho de es-

cala que lhes permita competir com asempresas globais. O que diferencia a co-operativa é o processo decisório. Comoé uma empresa formada por pessoas, enão por capital, tem uma organização di-ferente, porque as decisões são tomadasem colegiado e isso torna a tomada dedecisão um pouco mais difícil.

DINHEIRO RURAL - O setor estáse profissionalizando?

FREITAS - Isso está muito forte,hoje em dia. As cooperativas estão bus-cando uma profissionalização espec ial-mente no processo de gestão. E isso sedá como ocorre com as empresas de ummodo geral: algumas conseguem, outrasnão. Isso depende de fatores como a lo-calização geográfica da cooperativa, doque ela produz e, como é uma empresaformada por pessoas, depende tambémda c ultura local em relação a esse tipode organização.

DINHEIRO RURAL - O processode tomada de decisões é mais comple-xo?

FREITAS - Muito mais complexo,porque todas as decisões são tomadasem c onjunto. Essa é a grande diferença.Não importa o tamanho do produtor,dentro da c ooperativa todo mundo temdireito a um voto. A remuneração é ba-seada na produção, mas as decisões sãodivididas igualmente. A profissionaliza-ção da gestão também ajuda nisso, por-que os associados decidem a estratégiae contratam executivos para executála ebrigar pelo mercado. Isso também favo-rece a concentração, que acho que vaiaumentar. Tivemos um momento no Bra-sil, nos anos 1980 e 1990, em que as co-operativas viraram instrumento de políti-ca pública. Naquele momento, elas se pre-ocupavam pouco com a gestão e com omercado. Isso acabou, e elas concorremno mercado com as empresas mercan-tis, pagam todos os impostos como qual-quer empresa.

DINHEIRO RURAL - Onde as co-operativas agrícolas estão mais organi-zadas no Brasil?

FREITAS - Na região Sul. Paraná eSanta Catarina são os Estados mais or-ganizados. O Rio Grande do Sul tem umatradição muito grande, mas como algu-mas cooperativas são muito antigas, ain-da tem uma resistência à modernização.São Paulo tem boas cooperativas, MinasGerais também. E, no Centro-Oeste, têmsurgido cooperativas com um modelo degestão mais moderno. Mas o Paraná é areferência.

DINHEIRO RURAL - O que temno Paraná que pode ser copiado por ou-tras regiões?

FREITAS - Os paranaenses vêmdesenvolvendo há algum tempo o mode-lo de autogestão. Com profissionalismo,com foco no negócio, a cooperativa tembuscado resultado ec onômic o para osseus sócios. Não ficam esperando que ogoverno venha resolver seus problemas,mas vão atrás do mercado. Na verdade,atuando em bloco, a cooperativa tem atémaior poder para reivindicar alguma açãopública.

DINHEIRO RURAL - As coope-rativas agrícolas também oferecem cré-dito?

FREITAS - As cooperativas de cré-dito são relativamente recentes no Brasil.Elas se desenvolveram nos últimos 15anos. Mas tendem a ocupar um espaçomaior. A maioria das cooperativas de cré-dito, nasceu dentro das cooperativas agrí-colas, mas elas se expandem para alémda agricultura, atuando nas áreas urba-nas. O que é bom, porque dilui os riscos.

DINHEIRO RURAL - Quais sãoos obstáculos e os desafios para as coo-perativas, nos próximos anos?

FREITAS - Acredito que é a pro-fissionalização do setor. Isso já está acon-tecendo, o Sistema de Cooperativas deCrédito do Brasil (Siscoob) está colocan-do recursos nesse programa de gestão ecapacitação das cooperativas. Primeiro,habilitando os dirigentes a ter visão maisestratégica. E também capac itando osfuncionários e os agricultores, que pre-cisam estar preparados para assumir essemais ativo.

DINHEIRO RURAL - A OCB par-ticipou, no início de novembro, de umcongresso de cooperativismo na Inglater-ra. Como o Brasil está no cenário inter-nacional e que experiências de outrospaíses podemos aproveitar?

FREITAS - Há muita coisa que po-demos aproveitar com a experiência dealguns países desenvolvidos que já têmuma cultura de cooperativismo intensa.Vimos muitas oportunidades de negóciose intercâmbio de ideias. No cooperativis-mo de crédito, temos um convênio coma Alemanha, que é um dos mais evoluí-dos do mundo e onde há uma academiade formação, para a qual mandamos gentetodos os anos. Também temos intercâm-bios com o Canadá e os Estados Unidos.É uma maneira de trazer o conhecimentode outros países para cá.

Fonte: Revista Dinheiro Rural

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INFORMATIVO COCATREL JANEIRO/201310

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11 INFORMATIVO COCATRELJANEIRO/2013

- Alô.- Alô, poderia falar com o responsávelpela linha?... - Pois não, pode ser comigo mesmo.- Quem fala, por favor?- Edson.- Sr. Edson, aqui é da OI, estamos li-gando para oferecer a promoção OIlinha adicional, onde o Sr. tem direi-to...- Desculpe interromper, mas quem estáfalando?- Aqui é Rosicleide Judite, da OI, eestamos ligando...- Rosicleide, me desculpe, mas paranossa segurança, gostaria de conferiralguns dados antes de continuar a con-versa, pode ser?- Bem, pode..- De que telefone você fala? Meu binanão identificou.- 10331.- Você trabalha em que área, na OI?- Telemarketing Pro Ativo.- Você tem número de matrícula na OI?- Senhor, desculpe, mas não creio queessa informação seja necessária.- Ent ão terei que desligar, pois nãoposso ter segurança que falo com umafuncionária da OI. São normas de nos-

PoesiaBom Humor

"Clube da Esquina"Enquanto meu coração pulsar,Sou parte do Clube da Esquina:O Brasil vira Minas Gerais,Minas Gerais é Belo HorizonteE as Alterosas perpetuam na Serra de Três Pontas.O canto místico e majestoso de BitucaÉ a voz de Deus, dos anjos, aqui na Terra.O mestre do Piano, Wagner Tiso,É o cravo que toca a rosa mais pura,Nos jardins da música clássica brasileira.Quem nasce artista, morre artista!A arte é uma paixão do nascer ao pôr do sol.Em Minas, a inspiração floresce nas montanhas,Nas cachoeiras, nas asas dos beija-flores.São anjos, arcanjos, querubins:Fernando Brant, Lô Borges, Beto Guedes,Toninho Horta, Tavinho Moura, Ronaldo Bastos...As reticências reforçam a grandeza,O horizonte sem fim da mineira musicalidade.Enquanto minha "anima" sobreviver,Estou na "Travessia" com Mílton NascimentoE na "Rapsódia" imortal de Wagner Tiso."Sou de Minas, sou Minas Gerais!"

Consuêlo ResendePoema extraído do 6º livro "Littera" (2012), página 99.

ATENDENTE DA OI...SE ESSA MODA PEGA... RSRSRSsa casa.- Mas posso garantir....- Além do mais, sempre sou obrigadoa fornecer meus dados a uma legião deatendentes sempre que tento falar coma OI.- Ok.... Minha matrícula é 34591212.- Só um momento enquanto verifico.(Dois minutos depois)- Só mais um momento.(Cinco minutos depois)- Senhor?- Só mais um momento, por favor,nossos sistemas estão lentos hoje.- Mas senhor...- Pronto, Rosicleide, obrigado por teraguardado. Qual o assunto?- Aqui é da OI, estamos ligando paraoferecer a promoção, onde o Sr. temdireito a uma linha adicional. O senhorestá interessado, Sr. Edson?- Rosicleide, vou ter que transferir vocêpara a minha esposa, porque é ela quedecide sobre alteração e aquisição deplanos de telefones.- Por favor, não desligue, pois essaligação é muito importante para mim.(coloco o telefone em frente ao apare-lho de som, deixo a música Festa noApê do Latino tocando no Rep eat

(quem disse que um dia essa droga nãoiria servir para alguma coisa?), depoisde tocar a porcaria toda da música,minha mulher atende:- Obrigado por ter aguardado.... podeme dizer seu telefone pois meu binanão identificou..- 10331.- Com quem estou falando, por favor.- Rosicleide- Rosicleide de que?- Rosicleide Judite (já demonstrandocerta irritação na voz).- Qual sua identificação na empresa?- 34591212 (mais irritada agora!).- Obrigada pelas suas informações, emque posso ajudá-la?- Aqui é da OI, estamos ligando paraoferecer a promoção, onde a Sra temdireito a uma linha adicional. A senho-ra está interessada?- Vou abrir um chamado e em algunsdias entraremos em contato para darum parecer, pode anotar o protocolopor favor.....alô, alô!TUTUTUTUTU...- Desligou.... nossa que moça impaci-ente!SE ESSA MODA PEGAR ... AGO-RA É A NOSSA VEZ GENTE!!!

Um professor,durante a sua aula defilosofia,sem dizer palavra,pega num vidrode maionese e esvazia-o...tira a maionese eenche-o com bolas de golf.

A seguir perguntou aos alunos se oFrasco estava cheio. Os estudantes respon-deram sim.

Então o professor pega numa caixacheia de pedrinhas e mete-as no vidro demaionese. As pedrinhas encheram os espa-ços vazios entre as bolas de golf.

O professor voltou a perguntar aosalunos se o vidro estava cheio,e eles volta-ram a dizer que sim.

Então...o professor pegou noutracaixa,uma caixa cheia de areia,e esvaziou-a para dentro do vidro de maionese.Claroque a areia encheu todos os espaços vaziose uma vez mais o pofessor voltou a pergun-tar se o vidro estava cheio.Nesta ocasião osestudantes responderam em unânime "Sim!".

Em seguida o professor acrescentou2 xícaras de café ao vidro e claro que o cafépreencheu todos os espaços vazios entre aareia. Os estudantes nesta ocasião começa-ram a rir-se...mas repararam que o profes-sor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SE DÊEM CONTAQUE ESTE VIDRO REPRESENTA A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Impor-tantes: como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMI-GOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.

São coisas, que mesmo que se per-dessemos todo o resto, nossas vidas conti-nuariam cheias.

As pedrinhas são as outras coisas

O frasco de maionese e caféPara refletir

Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dianão são suficientes...Lembre-se do vidro de maionese e do café.

que importam como: o trabalho, a casa, ocarro, etc.

A areia é todo o resto,as pequenascoisas.

"Se puséssemos 1º a areia no frasco,não haveria espaço para as pedrinhas nempara as bolas de golf. O mesmo acontececom a vida".

Se gastássemos todo o nosso tempoe energia nas coisas pequenas, nunca terí-amos lugar para as coisas realmente impor-tantes.

Preste atenção às coisas que são cru-ciais para a sua Felicidade.

Brinque ensinando os seus filhos,Arranje tempo para ir ao medico,Namore e vá com a sua /seu

namorado(a)/marido/mulher jantar fora,Dedique algumas horas para uma

boa conversa e diversão com seus amigosPratique o seu esporte ou hobbie fa-

vorito.Haverá sempre tempo para trabalhar,

limpar a casa, arrumar o carro...Ocupe-se sempre das "bolas de golf",

que representam as coisas que realmenteimportam na sua vida.

Estabeleça suas prioridades, o restoé só areia...

Porém, um dos estudantes levantoua mão e perguntou o que representaria, en-tão, o café.

O professor sorriu e disse:"O café é só para vos demonstrar,

que não importa o quanto a nossa vida es-teja ocupada, sempre haverá espaço paraum café com um amigo. "

Page 12: Três Pontas há 70 anos - portal-cocatrel jornal é uma publicação da década de 40, com matérias interessantes sobre as cidades da região. Dentre estas reporta-gens, está esta

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Índice de ChuvasDados comparativos (em mm³)

Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel

Dados pluviométricos de Três Pontas Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 326 146 273 49,5 2,5 41 12 0 0 145 180 1842012 321 76,5 110 85 56 151 16 0 53,5 68 217 152,52013 529

Dados pluviométricos de Santana da Vargem Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 362 105 289,5 27,5 17,5 35 7,5 0 0 175,5 189 644,52012 352,5 112,5 149 42,5 55,5 125 14 0 48,5 39,5 145 132,52013 596

Dados pluviométricos de Nepomuceno Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 446 65 281 102,5 17 35 21 0 0 171 135 5422012 287 68 122 38 44 96,5 20 0 36 35,5 156 2062013 510

Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 500,5 53 263 133 13 25 12 3 0 167 109 299,52012 238 59 130,5 43 51 139,5 7 0 25 60 157,5 2422013 554

Dados pluviométricos de Coqueiral Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2011 522,5 65 320 115 30 46 15 0 0 157,5 127,5 612,52012 357,5 87,5 90 87,5 45 85 27,5 0 50 50 172,5 1262013 447

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JANEIRO/2013

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INFORMATIVO COCATREL 12 JANEIRO/2013

Pergunta-se: o cruzamento entre raças leiteiras especializadas pode ser uma alternativa para incremen-tar a eficiência reprodutiva, especialmente em rebanhos da raça Holandesa? Uma série de trabalhos têm demons-trado alguma superioridade da raça Jersey em relação à Holandesa em termos de eficiência reprodutiva. Torna-se importante avaliar se o cruzamento entre estas raças também pode incrementar a fertilidade dos rebanhos.

Algumas pesquisas apontam para uma maior fertilidade nas vacas mestiças em relação a vacas puras da raça Holandesa.

Nos Estados Unidos, antes de iniciar progra-mas de pesquisa sobre cruzamento de Holandês x Jer-sey, foi aplicado um questionário a produtores que pos-suem animais mestiços em seus rebanhos, com o objeti-vo de verificar a impressão sobre os animais cruzados. Na opinião dos produtores, vacas mestiças e Jersey apre-sentam maior taxa de concepção em relação às da raça Holandesa. Posteriormente, em um experimento naque-le país, com vacas confinadas, também observaram mai-or percentual de vacas mestiças prenhas aos 150 e 180 di-as pós-parto em comparação a vacas da raça Holandesa (75 vs. 59 e 77 vs. 61%, respectivamente).

Resultados sobre o desempenho reprodutivo de vacas com outros percentuais das raças Holandesa e Jersey ainda são escassos. Avaliando quatro rebanhos manejados à pasto, com estação de monta primaveril na Austrália, encontrou-se maiores taxas de concepção ao primeiro serviço nas vacas mestiças Holandês x Jersey de diversos graus de sangue (25 a 75% de cada uma das raças) em relação às puras Holandês (52 vs. 42%).

A busca por animais maiores, com maior capa-cidade de produção, através dos programas de melhora-mento animal, também fez com que bezerros nascessem

Cruzamento entre Holandês e Jersey II

- Fertilidade e Facilidade de partomaiores, tornando a distocia cada vez mais comum em muitos rebanhos leiteiros. Atualmente, os partos difíceis em vacas de primeira cria para a raça Holandesa nos Esta-dos Unidos representam 8,1%, não representando pro-blema considerável na raça Jersey.

Alternativas visando reduções de partos distó-cicos também estão sendo buscadas por técnicos e pro-dutores. A utilização de touros com maior facilidade de parto e até mesmo cruzamentos com outras raças leitei-ras estão sendo intensamente testados. O uso de touros da raça Jersey pode ser uma alternativa para diminuir a distocia em rebanhos da raça Holandesa. A utilização de touros Jersey em vacas puras Holandês diminui a preva-lência de problemas de parto, estando relacionado, entre outros fatores, à redução do tamanho da cria. Na opinião de produtores dos Estados Unidos, a frequência de pro-blemas de parto, neste caso, se assemelha ao que ocorre na raça Jersey

Em um experimento realizado no rebanho ex-perimental da UDESC em Lages – SC, não houve pro-blemas de parto em vacas da raça Holandesa insemina-das com Jersey, contra 17,39% de partos difíceis quando as vacas da raça Holandesa eram inseminadas com tou-ros Jersey, com pesos médios ao nascimento de 35,2 e 42,8 kg., respectivamente. Na figura abaixo encontram-se imagens de algumas bezerras ½ sangue oriundas des-te experimento.

As informações mais importantes para a deci-são sobre o emprego de programas de cruzamento estão relacionadas à dificuldade de parto nas gerações seguin-tes, visto que em um sistema de cruzamento rotacionado invariavelmente, em algum momento deverá ser utiliza-do sêmen de touro Holandês em vacas mestiças, com ta-manho menor.

Em um grande experimento, envolvendo rebanhos de três uni-versidades norte americanas foi avaliada a facilidade de parto, sendo va-cas das raças Holandesa e Jersey f inseminadas com touros de ambas as ra-ças, resultando em 756 bezerros dos quatro grupamentos genéticos possí-veis (HH, HJ. JH e JJ, sendo o primeiro a raça do pai e o segunda a raça da mãe). Observou-se maior facilidade de parto nos acasalamentos JH e JJ. Porém, o acasalamento HJ não determinou maior dificuldade de parto em relação às puras Holandês (HH). Pesos menores ao nascimento em todos os acasalamentos envolvendo a raça Jersey podem estar relacionados a es-tes resultados, sendo os pesos ao nascimento para HH, HJ. JH e JJ de 37.7, 29.1, 30.3 e 22.5 kg, respectivamente. A heterose esperada para facilidade de parto em rebanhos mestiços pode ser de 10 a 15%, o que pode estar con-tribuindo para os resultados favoráveis em facilidade de parto.

Analisando os dados apresentados, podemos concluir que, ape-sar de necessitar mais pesquisas sobre a fertilidade e facilidade de parto em rebanhos cruzados, há indícios de que o emprego de sistemas de cru-zamento com a raça Jersey em rebanhos da raça Holandesa pode permitir algum ganho em fertilidade. Da mesma forma, a facilidade de parto não parece ser um limitante para cruzamentos rotacionados entre as raças Ho-landesa e Jersey, apesar das diferenças em tamanho das mesmas.

Por André Thaler Neto1; Jean Gabriel Dal Pizzol1 e Eduardo Werner Felippe11 Universidade do Estado de Santa Catarina

Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/UDESC)

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INFORMATIVO COCATREL 14

Gente da TerraGente da TerraAna Luísa Leite Três Pontas, a cidade dinâmica!

JANEIRO/2013

Suas tradições no passado, suas realizações no presente e suas enormes possibilidades no futuro

A profecia de D. NeriCerta feita, após lauto banquete ofereci-

do em Três Pontas, por ocasião da sua visita pastoral, quando bispo de Pouco Alegre, le-vantou-se em agradecimento a homenagem que lhe era prestada, a figura empolgante de D. João Neri, espírito iluminado e palavra ar-rebatadora, que começou dizendo: - “ Existe, meus senhores, nas fraldas de Mantiqueira, uma terra feliz, porque, é governada por um vigário santo: povo e pastor se completam na bondade hospitaleira, no espírito de iniciati-va e no amor à instrução. Essa terra chama-se Três Pontas, e esse guia é a figura expressiva do Padre Vitor. Por isso, senhores, prevejo um grande, um promissor futuro a esta terra, que Deus, por seus ministros, cobre de bên-çãos, as mais mimosas”.

E a profecia do Chefe dea Igreja vem se realizando: a terra trespontana, fértil e culti-vada, se desdobra, todos os anos, em novos produtos da agricultura, enquanto a inteli-gência de seus filhos abre caminho em outros setores do progresso do Município. Policultura, destacando-se o café

É raro, muito raro mesmo, um trato de ter-ras que possua as qualidades invulgares de Três Pontas: enquanto outros municípios se es-pecializam em certa e determinada cultura, Três Pontas, ubertosa e rica, desdobra-se em múltiplas e variadas produções: o café, princi-pal fonte de renda do Município, é dos mais fi-nos do Brasil, elevando-se sua produção a ma-is de cem mil (100.000) sacas, em media anu-al; e a enorme quantidade de usinas de benefi-ciamento e rebeneficiamento, assoberbadas do produto, é atestado vivo r eloqüente da quantidade do produto, como a disputa nos mercados prova a sua excelente qualidade.

É de se notar que seus cafeicultores já ex-perimentam gosto e técnica no preparo do ca-fé, sendo que, também, os compradores loca-is têm muito concorrido para esse ótimo re-sultado, não só pelo bom preço que oferecem ao bom produtor, como pelo aparelhamento de seus confortáveis armazéns, providos de catadeiras mecânicas e outros processos de seleção.

Quem visita a sua “Cafelândia”, isto é, a zona de seus armazéns de café, tem a impres-são perfeita do real engrandecimento agríco-la, entusiasmando-se pela riqueza de nossa agricultura e do seu comércio.Indústria – Algodão, etc..

Também o açúca, a farinha e a fécula de mandioca a aguardente, com especialidade a famosa “Zaroquinha”, o algodão, que já moti-vou o assentamento de uma usina elétrica de beneficiamento, os cereais, os laticínios a avi-cultura, as fábricas de móveis, de ladrilhos, de manteiga, de telhas francesas, tudo, sem dúvida, evidencia um conjunto forte de von-tades do progresso de Três Pontas.Conforto – Artes – Esportes

Possuindo Club, dos melhores do Sul de Minas, Cinema falado, confortável, associa-ções operárias, corporação musical, espor-tes, linha de Tiro de Guerra, jogos de salão, Três Pontas oferece certo conforto, necessá-rio ao descanso indispensável aos que mou-rejam no trabalho.Assistência Social

AS obras de beneficência social são real-mente de grande monta: o Hospital São Fran-cisco de Assis constitui um orgulho de seu po-vo e a Vila São Vicente de Paulo e albergue Noturno, uma garantia aos desprovidos de re-cursos, ambos com direção eficiente, dando

os melhores resultados.O “Porque” do Progresso

Deve-se esse surto invejável do progres-so de Três Pontas especialmente a um acon-tecimento que elevou o povo trespontano ao nível dos audazes e arrojados bandeirantes do engrandecimento da terra natal: a constru-ção a expensas próprias, de uma estrada de ferro, que ali se inaugurou em 12 de outubro de 1924, fazendo da cidade ponto final do tre-cho rodoviário, canalizando, assim, o comér-cio, desdobrando iniciativas, reanimando, no silvo das locomotivas, as clarinadas de uma vida nova.Pavimentação e outros melhoramentos

Agora, trata o sr. Cel. Olinto Reis Cam-pos, poderoso Governador do Município, de dar início a uma série de melhoramentos in-dispensáveis: já se amontoam os paralelepí-pedos, em torno à Praça Cônego Vítor, para o calçamento central da cidade, serviço que se inaugurará em fevereiro de 1942, oficial-mente, ao celebrar-se o 1º centenário de cria-ção do Município. E não só esse marco vai as-sinalar o grande acontecimento histórico de Três Pontas, pois os seguintes também serão designados, definitivamente, para essa épo-ca: o Palácio da Municipalidade, a nova sede do Banco da Lavoura, a sede da distribuidora de Força e Luz, da Cia. Sul Mineira de Eletri-cidade, o serviço de esgoto, a nova captação d'água potável, o ajardinamento da Praça Dr. Tristão Nogueira e respectiva iluminação, abaulamento, sarjetas e passeios na rua Con-de dos Arcos e o novo prédio do Grupo Esco-lar.Recursos Gerais

Possuindo a cidade iluminação elétrica, rede telefônica urbana e interurbana, esta da Cia. Telefônica Brasileira, telégrafo nacio-nal, modernos postos de vendas de gasolina, aparelhamento hospitalar completo, inclusi-ve Raios X, assistência aos mendigos, Asso-ciação Comercial, Clubes recreativos e de es-portes etc., ligada por estrada de ferro e rodo-via às principais praças do País, está, portan-to, colocada em condições de oferecer con-forto e bem estar a seus habitantes.Terra Predestinada

O comércio é mui desenvolvido, con-tando casas atacadistas que vendem quase do-

is mil contos por ano: a medicina, representa-da por sete médicos, dois cirurgiões; a Justi-ça, por juiz, advogados e funcionários de es-col; a Igreja, por vasto e majestoso templo, aos cuidados de esforçado e virtuoso Vigá-rio; com numerosos educandários, etc., é, de fato, uma terra predestinada, que assim favo-recida, pelo esforço de seus filhos, tem a bên-ção de Deus no clima adorável que desfruta como na uberdade de seu solo, rico e fértil.Ordem Social

Há mais de quatro anos, não assiste Três Pontas a um juri popular, por falta de delitos: o espírito de cooperação é geral no povo tres-pontano, nas iniciativas do bem público. Ter-ra do Barão da Boa Esperança e do Padre Ví-tor, Três Pontas rasga novos horizontes ao descortino do progresso.Cônego Vítor

Não seria possível dedicar-se algumas páginas a Três Pontas deixando de falar no Cônego Vítor, o virtuoso sacerdote que pas-sou pela vida fazendo o bem, pregando e pra-ticando os preceitos evangélicos. Cônego Vi-tor era trespontano, filho de pais humildes, descendente de escravos. Dedicou-se com tal afinco e tal amor à obra misericordiosa que seu nome aureolou-se rapidamentepor to-do o Sul de Minas, e depois da sua morte, por toda Minas e por todo Brasil. É justo, pois, o respeito que o trespontano cercou a sua me-mória, respeito esse que vai transformando em custo tradicional a memória santa do Cô-nego Vitor, exemplo vivo e perene da renún-cia aos bens materiais, da abnegação, do amor ao próximo e da pureza de sentimentos.Uma administração profícua

O cel. Olinto Reis Campos vem prestan-do a Três Pontas, como seu Prefeito Munici-pal, serviços inestimáveis. Figura das mais simpáticas do município, cidadão digno de to-do respeito e de moral inatacável, conseguiu o absoluto apoio de seus munícipes. Mas, a par dessas qualidades pessoais, revelou-se desde logo um administrador de largo des-cortino, inclinado, permanentemente, para as grandes realizações, enamorado do pro-gresso, adepto da doutrina –“ um melhora-mento por semana” – partidário das transfor-mações que resultem em maior conforto para coletividade.

A Três Pontas velha, sonolenta, está desa-parecendo e no seu lugar vai surgindo, como uma alvorada de promessas maravilhosas, a Três Pontas nova e jovem, a Três Pontas da praças ajardinadas, de prédios novos e ma-jestosos, de vivendas graciosas, enfim, a Três Pontas que o arrojo de Olinto Reis e o amor dos trespontanos estão construindo para a ge-ração de amanhã, que há de se orgulhar da de hoje, como a presente se orgulha da de on-tem!Outras notas

Três Pontas, depois de Campanha e São Gonçalo do Sapucaí, é um dos municípios mais antigos do Vale do Rio Verde. Como sóe acontecer a quase todas as cidades antigas, o seu progresso passou por uma fase mais ou menos longa de estagnação.

A cultura intelectual do seu povo, po-rém, não diminuiu. Ao contrário, continuou vivendo e avançando enquanto o desenvol-vimento material se arrastava agonizante. Ha-via, pois, brasas sob as cinzas do que fora um grande município.

E um dia bastou a leve brisa do entusias-mo para que Três Pontas se erguesse do seu marasmo e, viril, cheia de confiança nos seus destinos, iniciasse uma jornada maravilhosa em busca do Progresso.

O primeiro esforço concentrou-se numa realização gigantesca, quase impossível: do-tar a cidade de estrada de ferro e ligá-la aos tri-lhos da Rede Mineira de Viação.

Os obstáculos não impediram a vontade daquele povo extraordinário. Os pessimistas ficaram à margem.

E a locomotiva, um dia, silvou cortando os campos trespoontanos, como acordá-los para a grande era que se iniciava.

Isto foi há três lustros, mais ou menos. Daí para cá Três Pontas não cessou de pro-gredir. De ano para ano a cidade perde o seu aspecto de “urbs” velha, transformando-se num centro de trabalho ativíssimo, numa ofi-cina gigantesca, onde os seus habitantes for-jam incessantemente o maior desenvolvi-mento de sua terra.

Este texto foi uma reportagem feita em 1940, pelo jornal “O Sul-Mineiro”. A gramá-tica e vocabulário foram mantidos para ca-racterizar a época.

Para ilustrar esta matéria, o jornal “O Sul Mineiro” utilizou fotos da Praça CônegoVítor, com destaque para a Herma do Padre Vitor e do hospital. Como forma de comparação, fotos atuais dos mesmos lugares.