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Todos os direitos reservados ao Master Juris. São proibidas a reprodução e quaisquer outras formas de compartilhamento. CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Civil Analista Judiciário TRF Período: 2006 – 2015

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CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Direito Civil

Analista Judiciário

TRF

Período: 2006 – 2015

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Direito Civil

Cargo: TRF Analista (Área Administrativa e Judiciária)

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Sumário

LINDB - (Decreto-Lei nº 4.657/42)............................................................................................................................. 3

Parte Geral ..................................................................................................................................................................... 5

Negócio Jurídico ......................................................................................................................................................... 17

Prescrição e Decadência ............................................................................................................................................ 24

Direito das Obrigações .............................................................................................................................................. 32

Teoria Geral dos Contratos ...................................................................................................................................... 42

Contratos em Espécie ................................................................................................................................................. 47

Direitos Reais .............................................................................................................................................................. 55

Gabarito ....................................................................................................................................................................... 60

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LINDB - (Decreto-Lei nº 4.657/42)

1) FCC – TRF2 - Analista – Área Judiciária – Execução de Mandados (2012)

Considere as seguintes assertivas a respeito da Lei de Introdução às normas do Direito brasileiro:

I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

II. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei

anterior.

III. A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

IV. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se

efetuou.

Está correto o que consta APENAS em

a) I e III.

b) I, III e IV.

c) III e IV.

d) II e IV.

e) I, II e IV.

2) FCC – TRF2 – Analista – Área Administrativa (2007)

Maurice, francês, casou-se com Jeanne, espanhola. Morou algum tempo no Brasil, onde adquiriu

bens imóveis. Dessa união nasceu um filho brasileiro, José. Posteriormente, Maurice faleceu na

França, onde era domiciliado. Nesse caso, de acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil

brasileiro, a sucessão dos bens que Maurice adquiriu em vida no Brasil será regulada pela lei

a) brasileira, se a lei francesa não for mais favorável a José.

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b) brasileira, seja ou não mais favorável a José.

c) francesa, seja ou não mais favorável a José.

d) espanhola, se for mais favorável a José.

e) espanhola, seja ou não mais favorável a José.

3) FCC - TRF2 – Analista – Área Judiciária (2007)

De acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, é correto afirmar que

a) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga ou

modifica a lei anterior.

b) a lei começa a vigorar em todo o País, salvo disposição em contrário, na data da sua

publicação.

c) nos estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três

meses depois de oficialmente publicada.

d) a lei revogada sempre se restaura quando a lei revogadora tiver perdido a vigência.

e) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova.

4) FCC - TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Paulo é equatoriano, domiciliado no Peru e casou-se, no Uruguai, com Maria, Argentina,

domiciliada no Uruguai. Logo após a celebração do matrimônio, fixaram domicílio no Brasil. De

acordo com a Lei de Introdução ao Código Civil brasileiro, o regime de bens entre os cônjuges

obedecerá a lei

a) equatoriana.

b) brasileira.

c) peruana.

d) argentina.

e) uruguaia.

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Parte Geral

[QUESTÃO DESATUALIZADA]

5) FCC – TRF2 – Analista- Área Judiciária (2012)

Cintia, Branca e Gabi residem no mesmo prédio e são amigas inseparáveis. Todas estão cursando

Direito na mesma universidade e decidiram formar um grupo de estudos todas as quartas-feiras.

Na quarta-feira passada, decidiram estudar as pessoas naturais segundo o Código Civil brasileiro

e concluíram que, para o referido Código,

a) cessará, para os menores, a incapacidade, dentre outras hipóteses, pelo casamento; pelo

exercício de emprego público efetivo e pela colação de grau em curso de ensino superior.

b) os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo são absolutamente incapazes de

exercer pessoalmente os atos da vida civil.

c) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade são incapazes,

relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer.

d) os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a

prática dos atos da vida civil são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os

exercer.

e) pode ser declarada a morte presumida, com a necessária decretação de ausência, se alguém,

desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término

da guerra.

6) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2011)

Os descendentes que, na qualidade de herdeiros, se imitirem na posse dos bens do ausente,

a) darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos

quinhões respectivos.

b) estão desobrigados de prestar garantia, desde que provada a sua qualidade de herdeiros.

c) estão desobrigados de prestar garantia, bem como de provar a qualidade de herdeiros,

tratando-se de direitos presumidos legalmente.

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d) darão garantia da restituição deles, mediante caução em dinheiro feita através de depósito em

estabelecimento bancário oficial equivalente aos quinhões respectivos.

e) deverão requerer a nomeação de administrador judicial do imóvel pelo prazo mínimo de

cinco anos.

7) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2010)

No tocante à ausência, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra

provisoriamente a sucessão

a) decorridos três anos da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou

procurador, em se passando dois anos.

b) decorridos dois anos, independentemente do ausente ter deixado representante ou

procurador.

c) decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou

procurador, em se passando dois anos.

d) decorridos dois anos da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou

procurador, em se passando um ano.

e) decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou

procurador, em se passando três anos.

8) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2012)

Segundo o Código Civil brasileiro, no tocante às Associações, a qualidade de associado, em regra,

é

a) intransmissível.

b) transmissível de forma onerosa ou gratuita.

c) transmissível apenas de forma onerosa.

d) transmissível apenas de forma gratuita.

e) pública, incondicional e transmissível.

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9) FCC – TRF2 - Analista – Área Administrativa (2007)

O domicílio do:

a) servidor público é o lugar onde residia antes da posse no cargo.

b) incapaz é o lugar onde residir com ânimo definitivo.

c) preso é o lugar onde foi proferida a sentença condenatória.

d) militar da aeronáutica é o lugar onde residir a sua família.

e) marítimo é o lugar onde o navio estiver matriculado.

10) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2011)

Um saco de cimento e um saco de arroz são bens

a) fungível e infungível, respectivamente.

b) infungível e fungível, respectivamente.

c) infungíveis.

d) fungíveis.

e) não consumíveis.

11) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2010

No que concerne aos Bens Reciprocamente Considerados, é INCORRETO afirmar:

a) Em regra, os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal abrangem as pertenças.

b) Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja

existência supõe a do principal.

c) Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de

negócio jurídico.

d) Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a

intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.

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e) São voluptuárias as benfeitorias de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual

do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

12) FCC – TRF2 – Analista – Área Administrativa (2007)

Um quilo de ouro é um bem

a) móvel, fungível e indivisível.

b) imóvel, infungível e divisível.

c) móvel, fungível e divisível.

d) imóvel, infungível e indivisível.

e) móvel, infungível e divisível.

13) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Consideram-se bens imóveis

a) os materiais provenientes da demolição de algum prédio.

b) os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados.

c) os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem.

d) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

e) as energias que tenham valor econômico.

14) FCC – TRF2 – Analista – Área Judiciária (2012)

No tocante à classificação de bens, segundo o Código Civil brasileiro, considere as seguintes

benfeitorias realizadas em um apartamento tipo cobertura com trinta anos de construção visando

a habitação de um casal de meia idade, sem filhos:

I. Impermeabilização do terraço com a aplicação de manta e colocação de pisos novos.

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II. Substituição da fiação elétrica do apartamento.

III. Colocação de tela nas varandas.

IV. Criação de painel de pastilhas azuis com mosaico na entrada do apartamento visando

diferenciá-la do apartamento vizinho.

V. Construção de um lavabo em parte da sala de almoço.

Com relação aos bens reciprocamente considerados, são benfeitorias úteis as indicadas APENAS

em

a) IV e V.

b) I, II, III e V.

c) I, III e V.

d) III e V.

e) I, II e III.

15) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2012)

Considere:

I. Praça da Sé − São Paulo − Capital.

II. Gonzaga − Praia da Cidade de Santos − SP.

III. Rio Tietê.

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IV. Edifício onde se localiza a Prefeitura Municipal da cidade W.

V. Terreno Público destinado à instalação da autarquia municipal X.

De acordo com o Código Civil brasileiro, considera-se bem público de uso especial os indicados

APENAS em

a) I e IV.

b) I, II e III.

c) I, IV e V.

d) III, IV e V.

e) IV e V.

16) FCC – TRF3 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Considere os seguintes bens públicos:

I. Rios e mares.

II. Prédio integrante do patrimônio da União.

III. Estradas.

IV. Terrenos destinados a serviço da administração estadual.

V. Ruas e praças.

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VI. Edifícios destinados a instalação da administração municipal.

São bens de uso especial os indicados APENAS em

a) I, III e V.

b) II, V e VI.

c) II e III.

d) III, IV e V.

e) IV e VI.

17) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2014)

Considere as seguintes hipóteses:

I. Mario removeu sua casa pré-fabricada para outro local, retirando-a do solo e colocando-a em

veículo especial.

II. Maria possui direito real sobre o veículo marca X, modelo Y, ano 2012.

III. Carmelita possui direito à sucessão aberta.

IV. Marta removeu as janelas de sua moradia e colocou-as, durante a realização de outros

serviços, em um depósito para posterior recolocação no local em que se encontravam.

Nestes casos, de acordo com o Código Civil brasileiro, são exemplos de bens imóveis os

indicados APENAS em

a) I e II.

b) II, III e IV.

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c) I e III.

d) I, III e IV.

e) II e IV.

18) FCC – TRF1 – Analista – Área Administrativa (2006)

Maria, Mariana e Mônica são menores de idade. Considerando-se que Maria contraiu

matrimônio com João; Mariana exerceu emprego público transitório e Mônica colou grau em

curso de ensino médio, cessou a incapacidade para os atos da vida civil para

a) Maria e Mônica.

b) Maria e Mariana.

c) Maria, Mariana e Mônica.

d) Mônica.

e) Maria.

19) FCC – TRF1 – Analista – Área Administrativa (2006)

Considere as seguintes assertivas a respeito do domicílio:

I. Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á

domicílio seu qualquer delas.

II. O domicílio do marítimo é, em regra, a sede do comando a que se encontrar imediatamente

subordinado.

III. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde

residam seus ascendentes e, na falta deles, onde residam os descendentes.

IV. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

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De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em

a) I e III.

b) I e IV.

c) I, II e III.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

20) FCC – TRF1 – Analista – Área Administrativa (2006)

De acordo com o Código Civil brasileiro, constitui universalidade de fato

a) a pluralidade de bens singulares que, pertinentes a duas ou mais pessoas, tenham destinação

unitária.

b) o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico expressivo.

c) a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação

unitária.

d) o complexo de relações jurídicas, de duas ou mais pessoas, dotadas de valor econômico

expressivo.

e) o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas ou não de valor econômico.

21) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2006)

Considere as seguintes assertivas a respeito das pessoas naturais:

I. Os menores de dezesseis anos de idade podem ser proprietários de bens móveis e imóveis.

II. A lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro, mas a personalidade da pessoa

começa do nascimento com vida.

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III. Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo são absolutamente incapazes de

exercer pessoalmente os atos da vida civil.

IV. Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade são absolutamente

incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em

a) II e IV.

b) III e IV.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.

22) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2006)

De acordo com a classificação dos bens adotada pelo Código Civil brasileiro, é correto afirmar

que

a) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei, mas não

por vontade das partes.

b) o direito à sucessão aberta é considerado bem móvel para os efeitos legais, havendo, expressa

determinação legal neste sentido.

c) são infungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e

quantidade.

d) as energias que tenham valor econômico são consideradas bens imóveis para os efeitos legais,

havendo, expressa determinação legal neste sentido.

e) são singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos

demais.

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23) FCC – TRF1 – Analista – Execução de Mandados (2006)

João é pródigo, José é excepcional, sem desenvolvimento mental completo, Jonas

transitoriamente não pode exprimir sua vontade e Joaquim possui quinze anos. Neste caso, de

acordo com o Código Civil brasileiro, são incapazes, relativamente a certos atos da vida civil, ou

à maneira de os exercer:

a) João, José e Joaquim.

b) José e Joaquim.

c) João e José.

d) José e Jonas.

e) João e Jonas.

24) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Assunto: Parte Geral

Considere:

I. uma Biblioteca;

II. um Rebanho;

III. uma Frota de automóveis;

IV. uma Herança;

V. uma Esquadrilha.

De acordo com o Código Civil brasileiro, constitui uma universalidade de fato os bens indicados

APENAS em

a) I, IV e V.

b) I e IV.

c) I, II e III.

d) I, II, III e V.

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e) II, III e V.

25) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Maria está na praça Beija Flor, em frente ao prédio da prefeitura da cidade de Lagoas, ao lado

direito de um terreno baldio que é patrimônio da prefeitura e ao lado esquerdo do prédio da

autarquia federal W. De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, a praça, o prédio da

Prefeitura, o terreno baldio e o prédio da autarquia federal W são considerados, respectivamente,

bens públicos

a) dominical, de uso comum do povo, dominical e de uso especial.

b) de uso comum do povo, de uso comum do povo, dominical e de uso especial.

c) de uso comum do povo, dominical, de uso especial e dominical.

d) de uso comum do povo, dominical, dominical e de uso especial.

e) de uso comum do povo, de uso especial, dominical e de uso especial.

26) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

No que concerne ao instituto da ausência, de acordo com o Código Civil, é correto afirmar que:

a) Em regra, a curadoria dos bens dos ausentes incumbe aos descendentes, aos ascendentes ou

ao cônjuge não separado judicialmente, nesta ordem.

b) Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipoteca,

quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

c) Decorridos dois anos da arrecadação dos bens do ausente, se este deixou representante ou

procurador,os interessados poderão requerer a abertura da sucessão provisória.

d) A sucessão definitiva poderá ser requerida se o ausente conta com 75 (setenta e cinco) anos de

idade, e que de três anos datam as últimas notícias dele.

e) Para entrar na posse dos bens do ausente todos os herdeiros deverão necessariamente dar

garantias, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.

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27) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

Nos termos estabelecidos pela legislação civil brasileira, NÃO cessará para os menores a

incapacidade:

a) pela existência de relação de emprego e em função dele, o menor com dezesseis anos

completos tenha economia própria.

b) pela concessão dos pais, mediante instrumento particular, independentemente de

homologação judicial, se o menor tiver dezesseis anos completos.

c) pela colação de grau em curso de ensino superior.

d) pelo exercício de emprego público efetivo.

e) pelo casamento.

Negócio Jurídico

28) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2010)

De acordo com o Código Civil brasileiro, com relação ao negócio jurídico, em regra, a

incapacidade relativa de uma das partes

a) só pode ser invocada pela outra parte em benefício próprio se ocorrer dentro do prazo

decadencial de dois anos contados da realização do negócio jurídico.

b) pode ser invocada pela outra em benefício próprio, mas não aproveita aos cointeressados

capazes.

c) não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, mas aproveita aos cointeressados

capazes.

d) pode ser invocada pela outra em benefício próprio e aproveita aos cointeressados capazes.

e) não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados

capazes.

29) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2013)

A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo

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prova plena. De acordo com o art. 215 do Código Civil, NÃO constitui requisito necessário da

escritura pública:

a) Data e local de sua realização.

b) Reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao

ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas.

c) Reconhecimento da identidade e capacidade do tabelião que lavrou o ato.

d) Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais

comparecentes, com a indicação, quando necessário, do regime de bens do casamento, nome do

outro cônjuge e filiação.

e) Manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes.

30) FCC – TRF3 – Analista – Área Judiciária (2007)

Quando a imposição de encargo ilícito constitui o motivo determinante da liberalidade,

a) invalida-se o negócio jurídico.

b) substitui-se o encargo ilícito por outro lícito, a critério do juiz.

c) considera-se não escrito o encargo ilícito.

d) substitui-se o encargo ilícito por outro lícito, a critério do beneficiário.

e) reduz-se a liberalidade à metade do valor estipulado pelo disponente.

31) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2010)

Considere as seguintes assertivas a respeito da Condição, do Termo e do Encargo:

I. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes,

subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e certo.

II. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico,

podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

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III. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

IV. Em regra, o encargo suspende a aquisição e o exercício do direito.

De acordo com o Código Civil, está correto o que consta APENAS em

a) I e III.

b) I, II e III.

c) II, III e IV.

d) II e III.

e) II e IV.

32) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2011)

Com relação aos Defeitos do Negócio Jurídico, considere:

I. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a

pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação

excessivamente onerosa.

II. São nulos os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro

substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das

circunstâncias do negócio.

III. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou

reclamar indenização.

IV. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor

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já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados

pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em:

a) I, III e IV.

b) I e III.

c) II, III e IV.

d) I, II e III.

e) II e IV.

33) FCC – TRF3 – Analista – Execução de Mandados (2007)

A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar que

a) o dolo acidental, a despeito do qual o negócio seria realizado, embora por outro modo, só

obriga à satisfação de perdas e danos.

b) o erro de cálculo afeta a declaração de vontade e prejudica a validade do negócio jurídico.

c) se ambas as partes procederam com dolo, ambas podem alegá-lo para anular o negócio, ou

reclamar indenização.

d) o negócio jurídico nulo é suscetível de confirmação e convalesce pelo decurso do tempo.

e) o falso motivo, expresso como razão determinante, não vicia a declaração de vontade.

34) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2010)

O dolo do representante legal de uma das partes

a) obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve, bem

como responderá solidariamente com ele por perdas e danos.

b) só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve.

c) obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve, bem

como responderá subsidiariamente ao representante legal por perdas e danos.

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d) não obriga o representado a responder civilmente por qualquer quantia em dinheiro nem

determina qualquer obrigação legal.

e) obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve, bem

como a responder até o limite de vinte vezes o valor do negócio jurídico por perdas e danos.

35) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2011)

No negócio jurídico A, foi preterida uma solenidade que a lei considera essencial para a sua

validade; o negócio jurídico B não reveste de forma prescrita em lei; o negócio jurídico C foi

celebrado com adolescente de 17 anos de idade e o negócio jurídico D possui vício resultante de

coação. Nestes casos, de acordo com o Código Civil brasileiro, são nulos SOMENTE os negócios

jurídicos

a) A e B.

b) A, B e C.

c) A, B e D.

d) C e D.

e) B, C e D.

36) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2014)

No tocante ao negócio jurídico,

a) em regra, a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de

ofício, sendo que só os interessados a podem alegar.

b) o vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores, é

nulo.

c) o nulo é suscetível de confirmação, mas não convalesce pelo decurso do tempo.

d) é anulável, quando não revestir a forma prescrita em lei.

e) as nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos

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seus efeitos e as encontrar provadas, sendo-lhe, em qualquer hipótese, permitido supri-las,

quando requerido por ambas as partes.

37) FCC – TRF1 – Analista – Área Administrativa (2006)

Nos negócios jurídicos, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela

tivesse ou devesse ter conhecimento,

a) não subsistirá o negócio jurídico e o autor da coação responderá por todas as perdas e danos

que houver causado ao coacto.

b) subsistirá o negócio jurídico, mas, não haverá ressarcimento por perdas e danos, em razão dos

riscos inerentes aos negócios jurídicos.

c) não subsistirá o negócio jurídico, não havendo, também, ressarcimento por perdas e danos, em

razão dos riscos inerentes aos negócios jurídicos.

d) subsistirá o negócio jurídico, mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos

que houver causado ao coacto.

e) não subsistirá o negócio jurídico, e o autor da coação bem como a parte a que aproveite,

responderão solidariamente por perdas e danos.

38) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2006)

De acordo com o Código Civil brasileiro, considera-se condição a cláusula que, derivando

a) exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro

e incerto.

b) da vontade das partes, da lei e de terceiros, subordina o efeito do negócio jurídico a evento

futuro e certo.

c) exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e

certo.

d) da vontade das partes, da lei e de terceiros, subordina o efeito do negócio jurídico a evento

futuro e incerto.

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e) exclusivamente da lei, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e certo.

39) FCC – TRF1 – Analista – Execução de Mandados (2006)

Considere as seguintes assertivas relacionadas aos defeitos do negócio jurídico:

I. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que

o é a declaração direta.

II. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter

conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e

danos.

III. Quando uma pessoa, por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente

desproporcional ao valor da prestação oposta configura-se estado de perigo.

IV. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em

a) I, e III.

b) II e IV.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.

40) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

Com relação aos negócios jurídicos, especificamente sobre a Condição, Termo e Encargo, é

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correto afirmar:

a) Ao titular de direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, não é permitido

praticar os atos destinados a conservá-lo.

b) O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente

imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

c) Salvo disposição legal ou convencional em contrário, contam-se os prazos, incluído o dia do

começo e excluído o do vencimento.

d) Em regra, nos contratos presume-se o prazo em proveito do credor e nos testamentos em

favor dos herdeiros.

e) O termo inicial suspende o exercício e a aquisição do direito.

Prescrição e Decadência

41) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2012)

A prescrição

a) da pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela

percepção de emolumentos, custas e honorários, ocorre em três anos.

b) ocorrerá em cinco anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

c) interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do

processo para a interromper.

d) da pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular

ocorre em um ano.

e) iniciada contra uma pessoa não continua a correr contra o seu sucessor, seja ascendente,

descendente, cônjuge ou colateral.

42) FCC - TRF3 – Analista – Área Judiciária (2007)

A respeito da prescrição e da decadência, é correto afirmar:

a) Prescreve em dez anos a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou

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particular.

b) No contrato regularmente formalizado por escrito, as partes podem renunciar a decadência

fixada em lei.

c) Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de

jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

d) A alteração do prazo prescricional por acordo das partes só terá validade se comprovada nos

autos por instrumento público ou particular.

e) A prescrição iniciada contra uma pessoa cessa com a sua morte, iniciando-se novo prazo em

relação ao seu sucessor.

43) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2013)

Sobre a prescrição,

a) só se admite a renúncia quando realizada de forma tácita.

b) os prazos não podem ser alterados por acordo das partes.

c) deve ser alegada pela parte na primeira oportunidade que se manifestar nos autos.

d) iniciada contra uma pessoa, se interrompe com sua morte e reinicia seu curso contra o seu

sucessor, de pleno direito, na data da sua morte.

e) os prazos não poderão sofrer interrupção ou suspensão.

44) FCC – TRF3 – Analista – Execução de Mandados (2007)

A interrupção da prescrição

a) operada contra o co-devedor não solidário, ou seu herdeiro, prejudica aos demais coobrigados.

b) ocorrerá tantas vezes quantas forem as causas interruptivas supervenientes.

c) por um credor não solidário aproveita aos outros.

d) produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

e) por um dos credores solidários não aproveita aos outros.

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45) FCC – TRF3 – Analista – Oficial de Justiça Avaliador Federal (2014)

Considere:

I. A prescrição entre cônjuges, após o casamento, na constância da sociedade conjugal.

II. Ação de evicção pendente.

III. Ato judicial que constitua em mora o devedor.

IV. Ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo

devedor.

De acordo com o Código Civil brasileiro, considera-se hipótese de interrupção da prescrição o

que consta APENAS em

a) I e IV.

b) I e II.

c) I, II e III.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

46) FCC - TRF2 – Analista – Área Judiciária (2007)

Prescreve em cinco anos a pretensão

a) de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular.

b) de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo prazo da data em que

foi deliberada a distribuição.

c) dos credores não pagos contra os sócios de acionistas e os liquidantes, contando o prazo da

publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.

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d) dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados ao consumo no próprio

estabelecimento, para pagamento da hospedagem ou dos alimentos.

e) para haver juros, dividendos ou quaisquer pretensões acessórias, pagáveis em períodos não

maiores de um ano, com capitalização ou sem ela.

47) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Prescreve em quatro anos a pretensão

a) do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

b) relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.

c) de ressarcimento de enriquecimento sem causa.

d) relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

e) para reaver prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias.

48) FCC – TRF2 – Analista – Área Judiciária (2012)

Gabriela, perita, é proprietária de um conjunto comercial na região da Av. Copacabana, no Rio de

Janeiro − Capital. Seu inquilino Sandoval está injustamente sem pagar os aluguéis devidos desde

Fevereiro de 2008. De acordo com o Código Civil brasileiro, Gabriela

a) terá direito ao recebimento de todos os aluguéis devidos, tendo em vista que o prazo

prescricional neste caso é de sete anos.

b) terá direito ao recebimento de todos os aluguéis devidos, tendo em vista que o prazo

prescricional neste caso é o comum de dez anos.

c) não terá direito ao recebimento de todos os aluguéis devidos, tendo em vista que o prazo

prescricional neste caso é de dois anos.

d) terá direito ao recebimento de todos os aluguéis devidos, tendo em vista que o prazo

prescricional neste caso é de cinco anos.

e) não terá direito ao recebimento de todos os aluguéis devidos, tendo em vista que o prazo

prescricional neste caso é de três anos.

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49) FCC – TRF3 – Analista – Área Judiciária (2014)

Considere as seguintes situações hipotéticas:

I. Minerva emprestou R$ 10.000,00 para sua amiga Glaucia, uma vez que a mesma necessitava

saldar despesas hospitalares de seu filho. As amigas celebraram confissão de dívida assinada por

duas testemunhas idôneas, dívida esta não saldada por Glaucia.

II. Lurdes Maria é contadora. No ano de 2012, Lurdes prestou seus serviços profissionais para a

Família Silva, elaborando as declarações de imposto de renda do Sr. e Sra. Silva, bem como de

seus dois filhos, cobrando pelos serviços o valor de quatro salários mínimos. A família Silva não

efetuou o pagamento dos serviços de Lurdes Maria.

III. Hortência alugou seu conjunto comercial para Amanda que está lhe devendo R$ 20.000,00

pelo não pagamento do aluguel referente aos últimos quatro meses.

Nestes casos, de acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, prescreverá em cinco anos,

APENAS

a) as pretensões de Minerva e Hortência.

b) as pretensões de Lurdes Maria e Hortência.

c) as pretensões de Minerva e Lurdes Maria.

d) a pretensão de Minerva.

e) a pretensão de Hortência.

50) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2014)

Considere:

I. A pretensão dos peritos pela percepção de honorários.

II. A pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa.

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III. A pretensão de reparação civil.

IV. A pretensão dos profissionais liberais em geral pelos seus honorários.

De acordo com o Código Civil brasileiro, as pretensões mencionadas prescrevem,

respectivamente, em

a) 1, 3, 5 e 5 anos.

b) 1, 3, 3 e 5 anos.

c) 3, 3, 5 e 5 anos.

d) 3, 5, 3 e 5 anos.

e) 1, 2, 3 e 3 anos.

51) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2013)

Considere:

I. A anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, provar-se-á do

mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio instrumento.

II. A parte que comparecer à lavratura de escritura pública sem documento não poderá participar

do ato.

III. Os traslados e as certidões, extraídos por tabelião ou oficial de registro, de instrumentos ou

documentos lançados em suas notas não têm a mesma força probante da escritura pública.

Está correto o que consta em

a) II e III, apenas.

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b) I, II e III.

c) I e II, apenas.

d) I, apenas.

e) II, apenas.

52) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2006)

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, a prescrição

a) não correrá entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar, mas correrá

normalmente entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

b) iniciada contra uma pessoa não continua a correr contra o seu sucessor, em razão da

característica da pessoalidade inerente ao instituto.

c) pode ser renunciada de forma expressa ou tácita e a renúncia só valerá, sendo feita, sem

prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar.

d) da pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais e peritos, pela

percepção de emolumentos, custas e honorários ocorre em 5 anos.

e) da pretensão para haver prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano,

com capitalização ou sem ela, ocorre em dois anos.

53) FCC – TRF4 - Analista – Área Judiciária (2007)

Mário é proprietário de um imóvel urbano que locou a Maria. Esta, por sua vez, ali se estabeleceu

com uma hospedaria. Maria não vem efetuando o pagamento dos aluguéis para Mário porque

muitos de seus hóspedes não estão efetuando o pagamento da hospedagem. De acordo com o

Código Civil, a pretensão de Mário relativa à cobrança dos aluguéis do prédio urbano, e a de

Maria relativa ao pagamento das despesas de hospedagem, prescrevem, respectivamente, em

a) um ano e três anos.

b) dois e quatro anos.

c) três anos e um ano.

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d) quatro e dois anos.

e) cinco e três anos.

54) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2008)

Prescreve em 3 anos a pretensão

a) de ressarcimento do enriquecimento sem causa.

b) de cobrança de dívida líquida constante de instrumento particular.

c) do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

d) dos hospedeiros para o pagamento da hospedagem.

e) dos fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento para o

pagamento dos alimentos.

55) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

De acordo com o Código Civil Brasileiro a pretensão de reparação civil prescreve em

a) dois anos.

b) cinco anos.

c) dez anos.

d) três anos.

e) quatro anos.

56) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

O prazo decadencial para anular constituição de pessoa jurídica de direito privado, por defeito

do ato respectivo, é de

a) um ano, contado o prazo da data do protocolo de inscrição do ato constitutivo no respectivo

registro.

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b) cinco anos, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

c) três anos, contado o prazo da data do protocolo de inscrição do ato constitutivo no respectivo

registro.

d) cinco anos, contado o prazo da data do protocolo de inscrição do ato constitutivo no

respectivo registro.

e) três anos, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

57) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2008)

Prescreve em um ano a pretensão

a) dos peritos para percepção de honorários.

b) relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.

c) para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias.

d) de reparação civil.

e) de cobrança de dívida líquida constante de instrumento público.

Direito das Obrigações

58) FCC – TRF5 – Analista- Execução de Mandados (2013)

Maria do Carmo comprou um vestido de noiva que pertenceu a Elizabeth Taylor de Leiloarte

S/A para o seu casamento que se realizaria dia 20/10/2011, dia agendado também para a

entrega do vestido. Em 10/10/2011 houve uma forte tempestade na cidade e um raio incendiou o

atelier de costura onde o vestido de Maria do Carmo estava guardado. Nesse mesmo dia, vários

incêndios ocorreram na cidade, também causados por raios. Neste caso, a obrigação é de

a) dar coisa certa e se perdeu com culpa do devedor que deverá devolver as importâncias

recebidas.

b) fazer e se perdeu com culpa do devedor que deverá indenizar Maria do Carmo por perdas e

danos.

c) dar coisa certa e se perdeu sem culpa do devedor, resolvendo-se.

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d) dar coisa certa e se perdeu quando o devedor já estava em mora.

e) fazer e pode ser executada por terceiro à custa do devedor que agiu com culpa.

59) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2007)

A respeito das obrigações de dar, considere:

I. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou

aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

II. Se a obrigação for de restituir coisa certa e sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem

despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desde que indenize o devedor.

III. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertencerá ao credor, se o

contrário não resultar do título da obrigação.

Está correto o que consta APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) III.

60) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2010)

A respeito das obrigações de dar, considere:

I. Nas obrigações de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou

deterioração da coisa, exceto por força maior ou caso fortuito.

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II. Em regra, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela, embora não mencionados.

III. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou

aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

IV. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos

quais poderá exigir aumento no preço.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em

a) III e IV.

b) I, II e III.

c) II e III.

d) II, III e IV.

e) I, II e IV.

61) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2010)

Considere as seguintes assertivas a respeito do pagamento:

I. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-

se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era

credor.

III. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar,se o devedor não provar

que em benefício dele efetivamente reverteu.

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IV. É ilícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas, por expressa vedação

legal.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) II, III e IV.

c) I, II e III.

d) II e III.

e) I, III e IV

62) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2013)

Quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a

condição expressa de ficar o mutuante com direitos iguais aos do credor satisfeito, tem-se

configurada a

a) sub-rogação convencional.

b) sub-rogação legal.

c) cessão de crédito.

d) novação passiva.

e) imputação de pagamento.

63) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2011)

Segundo o Código Civil brasileiro, só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da

propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Se for dado em

pagamento coisa fungível,

a) não se poderá mais reclamar do credor que, de boafé, a recebeu e consumiu, ainda que o

solvente não tivesse o direito de aliená-la.

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b) não se poderá mais reclamar do credor que, de boafé, a recebeu e consumiu, exceto se o

solvente não tivesse o direito de aliená-la.

c) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada

no prazo decadencial de seis meses contados da data do pagamento.

d) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em ação própria a ser ajuizada

no prazo decadencial de doze meses contados da data do pagamento.

e) poderá requerer a devolução de coisa da mesma espécie, qualidade e quantidade, sob pena de

responder por perdas e danos.

64) FCC - TRF5 – Analista - Área Judiciária (2013)

Quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor

quite com este, tem-se configurada a

a) novação ativa.

b) sub-rogação legal.

c) sub-rogação convencional.

d) cessão de crédito.

e) transação.

65) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2006)

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, o pagamento

a) feito por terceiro com oposição do devedor obriga a reembolsar aquele que pagou, inclusive se

o devedor tinha meios para ilidir a ação.

b) deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por

ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.

c) feito de boa-fé ao credor putativo é válido, exceto se provado depois que não era credor.

d) quando feito em quotas periódicas, a quitação da última não estabelece, em regra, a presunção

de estarem solvidas as anteriores.

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e) será efetuado, em regra, no domicílio do credor, por expressa disposição legal, cabendo ao

devedor, se opor ao local, até vinte dias antes do vencimento.

66) FCC – TRF1 – Analista – Execução de Mandados (2006)

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, com relação às obrigações de dar, é correto

afirmar:

a) Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da

tradição, a obrigação não se resolverá mas, responderá este por perdas e danos.

b) Nas obrigações de dar coisa incerta determinadas pelo gênero e pela quantidade, em regra, a

escolha pertence ao devedor.

c) A obrigação de dar coisa certa, em regra, abrangerá somente os acessórios previamente

mencionados.

d) Nas obrigações de dar coisa certa, até a tradição, pertence ao credor a coisa, com os seus

melhoramentos, bem como os frutos percebidos.

e) Nas obrigações de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou

deterioração da coisa, exceto por força maior ou caso fortuito.

67) FCC – TRF1 – Analista – Execução de Mandados (2006)

O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, antes do vencimento,

a) terá direito, quando operar o vencimento da obrigação, a reembolsar-se do que pagou, mas

não se sub-rogará nos direitos do credor.

b) não terá direito a reembolsar-se do que pagou, por não ser terceiro interessado, havendo

dispositivo legal expresso nesse sentido.

c) terá direito a reembolsar-se do que pagou e se sub-rogará nos direitos do credor,

independentemente do vencimento da obrigação.

d) terá direito, quando operar o vencimento da obrigação, a reembolsar-se do que pagou e se

sub-rogará nos direitos do credor.

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e) terá direito a reembolsar-se do que pagou antes do vencimento da obrigação, mas só se sub-

rogará nos direitos do credor, quando ocorrer o vencimento.

68) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2007)

A respeito das Obrigações considere:

I. Nas obrigações de dar coisa certa, os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os

pendentes.

II. Nas obrigações de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou

deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

III. Nas obrigações de fazer, se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor,

resolver-se-á a obrigação.

IV. Em regra, nas obrigações de dar coisa incerta determinadas pelo gênero e pela quantidade, a

escolha pertence ao credor.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e III.

d) II, III e IV.

e) III e IV.

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69) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2007)

De acordo com o Código Civil brasileiro, só terá eficácia o pagamento que importar transmissão

da propriedade quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. Se se der em

pagamento coisa fungível,

a) poderá reclamar do credor que, mesmo de boa-fé, a tenha recebido e consumido, tendo ou não

o solvente o direito de aliená-la.

b) poderá reclamar do credor que, mesmo de boa-fé, a tenha recebido e consumido, ainda que o

solvente não tivesse o direito de aliená-la.

c) poderá reclamar do credor que, mesmo de boa-fé, a tenha recebido e consumido, exceto se o

solvente não tivesse o direito de aliená-la.

d) não se poderá mais reclamar do credor que, de boafé, a recebeu e consumiu, exceto se o

solvente não tivesse o direito de aliená-la.

e) não se poderá mais reclamar do credor que, de boafé, a recebeu e consumiu, ainda que o

solvente não tivesse o direito de aliená-la.

70) FCC – TRF4 - Analista – Execução de Mandados (2007)

Segundo as normas previstas pelo Código Civil brasileiro, com relação ao objeto do pagamento e

sua prova, é correto afirmar:

a) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, exceto ser for mais

valiosa.

b) O devedor que paga tem direito à quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não

lhe seja dada.

c) Se a obrigação tiver por objeto prestação divisível, pode o credor ser obrigado a receber por

partes, inclusive se assim não se estiver ajustado.

d) É ilícito, em qualquer hipótese, convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.

e) Em regra, presumem-se a cargo do credor as despesas com o pagamento e a quitação.

71) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2007)

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De acordo com o Código Civil brasileiro, a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes

de instrumento público ou particular e a pretensão do vencedor para haver do vencido o que

despendeu em juízo prescrevem em

a) dois anos.

b) três anos.

c) cinco anos.

d) dois e três anos, respectivamente.

e) cinco e três anos, respectivamente.

72) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2008)

A respeito do pagamento, considere:

I. O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, se for mais valiosa.

II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido ainda provado depois que não era

credor.

III. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.

Está correto o que se afirma, APENAS, em

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) III.

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73) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

Considere as seguintes assertivas sobre o pagamento no direito das obrigações:

I. A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento, mas a quitação ficará sem

efeito se o credor provar, em noventa dias, a falta do pagamento.

II. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-

se do que pagar, mas não se sub-roga nos direitos do credor.

III. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no

contrato se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro

credor.

IV. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar,se o devedor não provar

que em benefício dele efetivamente reverteu.

De acordo com o Código Civil Brasileiro é correto o que se afirma APENAS em:

a) I e III.

b) II e IV.

c) II e III.

d) II, III e IV.

e) I, III e IV.

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74) FCC – TRF5- Analista – Área Administrativa (2008)

Analise as seguintes assertivas sobre as obrigações de dar coisa certa e incerta:

I. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou

aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

II. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais

não poderá exigir aumento do preço.

III. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se

ache, sem direito a indenização.

IV. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, na obrigação de dar coisa incerta, a

escolha pertence ao credor, se o contrário não resultar do título da obrigação.

De acordo com o Código Civil é correto o que se afirma APENAS em:

a) II e III.

b) II, III e IV.

c) I, III e IV.

d) I, II e IV.

e) I e III.

Teoria Geral dos Contratos

75) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2010)

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Com relação aos contratos, é INCORRETO afirmar:

a) Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

b) Em regra, reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

c) Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do

aderente a direito resultante da natureza do negócio.

d) O contrato preliminar, inclusive quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao

contrato a ser celebrado.

e) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto,

dentre outras hipóteses, se o proponente se houver comprometido a esperar resposta.

76) FCC – TRF2 – Analista – Área Administrativa (2007)

No que concerne aos contratos em geral, a proposta de contrato, se o contrário não resultar dos

termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso, obriga o proponente se,

a) antes dela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

b) simultaneamente a ela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

c) feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.

d) feita sem prazo por telefone, foi imediatamente aceita.

e) feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao

seu conhecimento.

77) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2010)

Com relação à evicção, é correto concluir:

a) É vedado às partes diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção, ainda que por cláusula

expressa.

b) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Não subsiste, no entanto, esta

garantia se a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

c) O preço, seja a evicção total ou parcial, será o do valor da coisa na época em que se evenceu e

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proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção parcial.

d) Pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa, em

razão da garantia legal existente.

e) Se a evicção for parcial e considerável, caberá somente direito à indenização.

78) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2011)

No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a

pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. Se a pessoa a

nomear era insolvente no momento da nomeação, o contrato

a) só produzirá efeitos quando da cessação da insolvência, devendo os contratantes originários

serem intimados no prazo de trinta dias.

b) produzirá normalmente efeitos para a pessoa nomeada, porque a insolvência não é

impedimento legal.

c) não produzirá qualquer efeito, seja para a pessoa nomeada ou para os contratantes originários.

d) só produzirá efeitos quando da cessação da insolvência, devendo os contratantes originários

serem intimados no prazo de cinco dias.

e) produzirá seus efeitos entre os contratantes originários.

79) FCC – TRF1 – Analista – Área Administrativa (2006)

Com relação aos contratos é certo que:

a) É ilícito às partes estipular contratos atípicos, havendo expressa vedação legal à celebração

desses contratos.

b) Nos contratos de adesão, são válidas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do

aderente a direito resultante da natureza do negócio.

c) Em regra, reputar-se-ão celebrados os contratos no lugar em que forem propostos.

d) A herança de pessoa viva pode ser objeto de contrato, tratando-se de direito assegurado pelas

normas civis vigentes.

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e) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, inclusive se

o proponente se houver comprometido a esperar resposta.

80) FCC – TRF1 – Analista – Área Administrativa (2006)

De acordo com o Código Civil brasileiro, a coisa recebida em virtude de contrato comutativo

pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é

destinada, ou lhe diminuam o valor. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou

abatimento no preço no prazo de

a) trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva sendo

que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

b) trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva sendo

que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido de 1/3.

c) sessenta dias se a coisa for móvel, e de três anos se for imóvel, contado da entrega efetiva

sendo que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido de 1/3.

d) noventa dias se a coisa for móvel, e dois anos se for imóvel, contado da entrega efetiva sendo

que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido de um 1/3.

e) noventa dias se a coisa for móvel, e dois anos se for imóvel, contado da entrega efetiva sendo

que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

81) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2007)

Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Segundo o Código Civil brasileiro,

com relação à evicção é correto afirmar:

a) A evicção não subsistirá se a aquisição se tenha realizado em hasta pública, havendo

dispositivo legal expresso neste sentido.

b) Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela

evicção.

c) Ocorrendo evicção parcial considerável, caberá somente direito à indenização, não podendo o

evicto optar pela rescisão do contrato.

d) Pode o adquirente demandar pela evicção, inclusive se sabia que a coisa era alheia ou

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litigiosa.

e) Salvo estipulação em contrário, não tem direito o evicto à indenização dos frutos que tiver

sido obrigado a restituir.

82) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2008)

A respeito da evicção, nos contratos onerosos, é correto afirmar que

a) o alienante responde pela evicção mesmo se a aquisição tiver se realizado em hasta pública.

b) as partes não podem, por cláusula expressa, reforçar a responsabilidade pela evicção.

c) não subsiste para o alienante essa obrigação, se a coisa alienada estiver deteriorada, mesmo

havendo dolo do adquirente.

d) o adquirente pode demandar pela evicção mesmo sabendo que a coisa era litigiosa.

e) as partes não podem, por cláusula expressa, excluir a responsabilidade pela evicção.

83) FCC – TRF5 – Analista – Área Administrativa (2008)

No que concerne à evicção, nos termos preconizados pelo Código Civil, é certo que

a) apenas as benfeitorias necessárias, não abonadas ao que sofreu a evicção, serão pagas pelo

alienante.

b) o alienante não responde pela evicção nos contratos onerosos se a aquisição se tenha realizado

em hasta pública.

c) sendo ela parcial, mas não considerável, caberá ao evicto somente direito à indenização.

d) o adquirente poderá demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.

e) havendo cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, o evicto não terá direito

de receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção.

84) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2008)

A respeito dos vícios redibitórios, considere:

I. A coisa recebida em virtude de doação onerosa pode ser enjeitada por vícios ou defeitos

ocultos que a tornem imprópria ao uso a que é destinada.

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II. Se o alienante não conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu, com perdas e

danos.

III. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se

perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e III.

b) I e II.

c) II e III.

d) II.

e) III.

Contratos em Espécie

85) FCC – TRF2 – Analista – Área Judiciária (2007)

A respeito do contrato de compra e venda, é correto afirmar:

a) Se a venda se realizar à vista de amostras, protótipos ou modelos, prevalece sobre estes a

matéria pela qual se descrever a coisa no contrato.

b) Em decorrência da liberdade de contratar assegurada pelo Código Civil Brasileiro, a fixação

do preço pode ser deixada ao arbítrio exclusivo de uma das partes.

c) Convencionada a venda sem fixação de preço ou critérios para sua determinação, se não

houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas

habituais do vendedor.

d) Não é lícita a compra e venda entre cônjuges com relação a bens excluídos da comunhão, por

implicarem em alteração do regime estabelecido por ocasião da celebração do matrimônio.

e) Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma autoriza a rejeição de todas.

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quaisquer outras formas de compartilhamento.

86) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2012)

Gilson, solteiro, possui três filhos, sendo duas filhas solteiras e capazes, Vera e Verônica, e um

filho casado, Moacir, que é pai de Fábio, com 12 nos de idade. No ano passado, Gilson vendeu

um imóvel de sua propriedade para Vera, sem o conhecimento ou a anuência de Verônica e

Moacir. Neste caso,

a) o negócio jurídico é perfeito não havendo nulidade tendo em vista que todos os filhos são

capazes.

b) Verônica e Moacir possuem dois anos, a partir do momento que tomaram conhecimento da

conclusão do contrato de compra e venda, para anular o negócio jurídico.

c) somente Moacir pode anular o negócio jurídico em razão da existência de interesse de incapaz,

ou seja, de Fábio.

d) Verônica e Moacir possuem cinco anos, a partir do momento que tomaram conhecimento da

conclusão do contrato de compra e venda, para anular o negócio jurídico.

e) somente Fábio pode anular o negócio jurídico, contando-se o prazo decadencial legal quando

ele completar 18 anos.

87) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2013)

A venda realizada de ascendente para descendente, sem o expresso consentimento dos outros

descendentes e do cônjuge do alienante, quando casado pelo regime da comunhão parcial de

bens é

a) nula.

b) válida.

c) inoficiosa.

d) anulável.

e) ineficaz.

88) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2013)

Se o condômino de coisa indivisível vender sua fração ideal sem dar preferência aos demais

condôminos,

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Período: 2006 – 2015

49 Todos os direitos reservados ao Master Juris. São proibidas a reprodução e

quaisquer outras formas de compartilhamento.

a) a venda, como ato jurídico, é nula de pleno direito, pois não obedeceu forma prescrita em lei.

b) o direito de preferência para ser exercido pelo condômino preterido deverá estar registrado na

matrícula do imóvel.

c) não há direito de preferência na propriedade em condomínio de coisa indivisível.

d) o condômino preterido poderá, apenas, pedir perdas e danos.

e) o condômino preterido, respeitado o prazo legal, pode depositar o preço pelo qual a fração foi

vendida a terceiro e havê-la para si.

89) FCC – TRF4 - Analista - Área Judiciária (2014)

Considere uma venda realizada à vista de amostras, protótipos ou modelos. Neste caso, de

acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, a referida venda é

a) amparada pela legislação sendo que, se houver contradição ou diferença com a maneira pela

qual se descreveu a coisa no contrato de compra e venda, prevalecerá a amostra, o protótipo ou o

modelo.

b) vedada em razão da proibição da celebração de contrato de compra e venda com base em

amostras, protótipos ou modelos.

c) amparada pela legislação sendo que, se houver contradição ou diferença com a maneira pela

qual se descreveu a coisa no contrato de compra e venda, prevalecerá o contrato celebrado entre

as partes.

d) vedada se a celebração do contrato for realizada entre pessoas físicas.

e) amparada pela legislação sob a condição de que as amostras, protótipos ou modelos tenham

sido aprovados pelos órgãos de fiscalização administrativa, bem como façam parte integrantes do

contrato de compra e venda, independentemente de descrição da coisa.

90) FCC – TRF3 – Analista – Oficial de Justiça Avaliador Federal (2014)

Marcia celebrará contrato de compra e venda de imóvel com Isaías possuindo a intensão de

estipular cláusula especial de retrovenda. No tocante à retrovenda, Márcia

a) terá que respeitar o prazo decadencial máximo de dois anos previsto no Código Civil

brasileiro.

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b) terá que respeitar o prazo prescricional máximo de doze meses previsto no Código Civil

brasileiro.

c) poderá estipular qualquer prazo uma vez que o Código Civil brasileiro não limita o tempo

para o exercício da retomada do imóvel.

d) terá que respeitar o prazo decadencial máximo de três anos previsto no Código Civil

brasileiro.

e) poderá estipular prazo não superior a cinco anos, sendo que este prazo, em casos

excepcionais, poderá ser aumentado conjuntamente pelas partes.

91) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2013)

O TITULAR é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a coisa que lhe foi confiada, não

podendo usá-la senão de acordo com o contrato ou a natureza dela, sob pena de responder por

perdas e danos. O TITULAR constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-

la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo CONTRATANTE.

Corresponde, respectivamente, ao titular e ao contratante aos quais a assertiva se refere

a) depositário e depositante.

b) mandatário e mandante.

c) usufrutuário e nu proprietário.

d) locatário e locador.

e) comodatário e comodante.

92) FCC – TRF3 – Analista – Oficial de Justiça Avaliador Federal (2014)

No tocante ao depósito, considere as seguintes assertivas:

I. O depósito necessário não se presume gratuito.

II. Seja o depósito voluntário ou necessário, o depositário que não o restituir quando exigido será

compelido a fazê-lo mediante prisão não excedente a dois anos.

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III. No depósito voluntário, em regra, a restituição da coisa deve dar-se no lugar em que tiver de

ser guardada. As despesas de restituição correm por conta do depositante.

IV. No depósito voluntário, o depositante é obrigado a pagar ao depositário as despesas feitas

com a coisa, e os prejuízos que do depósito provierem.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está coreto o que consta APENAS em

a) III e IV.

b) I, II e III.

c) II e IV.

d) I.

e) I, III e IV.

93) FCC – TRF2 – Analista – Área Judiciária (2007)

A respeito do contrato de mandato é certo que

a) por envolver relação de confiança, o mandato é sempre revogável, não podendo a procuração

conter cláusula de irrevogabilidade.

b) a outorga do mandato não está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado.

c) o mandato presume-se gratuito quando não for estipulada retribuição, ainda que o seu objeto

corresponder ao daqueles que o mandatário trata por ofício ou profissão lucrativa.

d) o mandatário pode compensar o prejuízo a que deu causa, com os proveitos que, por outro

lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

e) ainda que se outorgue o mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante

instrumento particular.

94) FCC – TRF2 – Analista – Área Judiciária (2012)

O mandato

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a) não pode ser verbal, mas pode ser tácito ou expresso, desde que escrito.

b) não pode se referir a todos os negócios do mandante, devendo indicar um ou alguns negócios

prédeterminados.

c) é um contrato sinalagmático e intuito personae e pode ser oneroso ou gratuito.

d) com cláusula “em causa própria” será extinto por meio da revogação, bem como pela morte de

qualquer das partes.

e) que contiver cláusula de irrevogabilidade não poderá, em qualquer hipótese, ser extinto pela

revogação.

95) FCC – TRF5 – Analista – Área Judiciária (2013)

NÃO constitui causa para a cessação do mandato,

a) a revogação dos poderes outorgados ao mandatário, pelo mandante.

b) a morte do mandante.

c) o resultado insatisfatório do mandato judicial sem culpa do mandatário.

d) a mudança de estado que inabilite o mandante a conferir os poderes.

e) o término do prazo estabelecido na procuração para a conclusão do negócio.

96) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2013)

Sobre o mandato, é correto afirmar:

a) O mandatário não tem direito de retenção sobre a coisa de que tenha a posse em virtude do

mandato, pelo reembolso do que no desempenho do encargo despendeu.

b) A morte do mandante não faz cessar imediatamente o mandato quando o negócio já houver

começado e houver perigo na demora.

c) O terceiro com quem o mandatário tratar os negócios do mandante não poderá exigir que a

procuração traga a firma reconhecida.

d) Quando o mandato for outorgado por instrumento público, não se poderá substabelecer por

instrumento particular.

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e) A conclusão do negócio atribuído ao mandatário não é causa determinante para a cessação do

mandato.

97) FCC – TRF2 – Analista – Área Judiciária (2012)

A Fiança

a) é admissível em obrigação futura ou condicional.

b) não pode possuir valor inferior ao da obrigação principal.

c) é uma espécie de garantia real prevista no Código Civil brasileiro.

d) é, em regra, um contrato bilateral, oneroso e principal.

e) não se extingue com a extinção da obrigação principal.

98) FCC – TRF3 – Analista – Área Judiciária (2014)

Em determinado contrato, o fiador renunciou expressamente ao benefício de ordem. O credor

está executando o contrato em razão da dívida não paga requerendo a penhora de imóvel de

propriedade do fiador, apesar do deve dor ser proprietário de diversos imóveis. Neste caso,

a) a renúncia ao benefício de ordem é lícita e permitida pelo Código Civil brasileiro.

b) a renúncia ao benefício de ordem é nula, uma vez que o fiador possui o direito de exigir, até

contestação da lide, que seja executado, primeiramente, os bens do devedor.

c) a renúncia ao benefício de ordem é anulável, uma vez que o fiador possui o direito de exigir,

até contestação da lide, que seja executado, primeiramente, os bens do devedor.

d) o fiador somente possui o direito de exigir que sejam executados, primeiramente, os bens do

devedor se houver bens sitos no mesmo município em que tramita a execução, livres e

desembargados.

e) o fiador somente possui o direito de exigir que sejam executados, primeiramente, os bens do

devedor se houver bens sitos no mesmo município na qual foi celebrado o contrato de locação,

livres e desembargados.

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99) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2014)

Considere:

I. Fiança estipulada sem o consentimento do devedor.

II. Fiança estipulada contra a vontade do devedor.

Nestes casos, em regra, no tocante às normas específicas sobre fianças previstas no Código Civil

brasileiro,

a) há desrespeito às normas, apenas, quando se tratar de contrato de compra e venda.

b) há desrespeito às normas em ambas as hipóteses.

c) há desrespeito às normas, apenas, na primeira hipótese.

d) há desrespeito às normas, apenas, na segunda hipótese.

e) não há desrespeito às normas.

100) FCC – TRF1 – Analista – Área Judiciária (2006)

Em conformidade com o Código Civil brasileiro, o mandato

a) pode, em regra, ser expresso ou tácito, mas deverá ser, necessariamente escrito.

b) outorgado por instrumento público não pode ser substabelecido mediante instrumento

particular.

c) presume-se gratuito quando não houver sido estipulada retribuição, inclusive se o seu objeto

corresponder ao daqueles que o mandatário trata por ofício.

d) com poder para transigir importa o de firmar compromisso, havendo dispositivo legal

expresso neste sentido.

e) que contenha poderes de cumprimento ou confirmação de negócios encetados, aos quais se

ache vinculado, é irrevogável.

101) FCC – TRF1 – Analista – Execução de Mandados (2006)

Na retrovenda, o vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo

máximo de decadência de

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a) dois anos, restituindo o preço recebido acrescido em 50% e reembolsando as despesas do

comprador.

b) três anos, restituindo o preço recebido acrescido em 50% e reembolsando as despesas do

comprador.

c) três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador.

d) cinco anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador.

e) cinco anos, restituindo o preço recebido acrescido em 50% e reembolsando as despesas do

comprador.

Direitos Reais

102) FCC – TRF3 – Analista – Execução de Mandados (2007)

O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário,

conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se

a) possuidor indireto.

b) detentor.

c) possuidor direto.

d) possuidor de boa-fé.

e) possuidor de má-fé.

103) FCC – TRF2 – Analista – Execução de Mandados (2007)

A respeito da posse e da propriedade, é correto afirmar:

a) só se considera possuidor aquele que tem de fato o exercício pleno de todos os poderes

inerentes à propriedade.

b) são defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e

sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.

c) a posse direta de quem tem a coisa temporariamente, em virtude de direito pessoal ou real,

anula a indireta, de quem aquela foi havida.

d) a propriedade do solo abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais existentes no

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subsolo.

e) em razão das finalidades econômicas e sociais da propriedade, esta não se presume nem

plena, nem exclusiva.

104) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2013)

Com relação à usucapião urbana, é INCORRETO afirmar:

a) O possuidor não poderá ser proprietário de outro imóvel, rural ou urbano.

b) O possuidor deverá utilizar a área para sua residência e de sua família.

c) A área deverá ser superior a 250 metros quadrados.

d) O possuidor deverá exercer a posse por 5 (cinco) anos.

e) O possuidor pode ser casado ou solteiro.

105) FCC – TRF3 – Analista – Área Judiciária (2014)

Considere as seguintes hipóteses:

I. Mariana, por onze anos, sem interrupção e nem oposição, possui, como sua, uma casa de 300

metros quadrados, tendo estabelecido no referido imóvel sua moradia habitual, realizando obras

de conservação e ampliação da casa.

II. Gleison não é proprietário de imóvel urbano ou rural, mas possui, como sua, uma casa de 150

metros quadrados por sete anos ininterruptos e sem oposição utilizando-a como sua moradia.

III. Benício, proprietário de um terreno rural de 10 hectares, possui, como sua, uma casa de 70

metros quadrados, por oito anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a como sua

moradia.

De acordo com o Código Civil brasileiro, em razão da posse, poderá adquirir a propriedade dos

imóveis acima mencionados

a) Mariana, apenas.

b) Mariana e Gleison, apenas.

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c) Gleison, apenas.

d) Mariana, Gleison e Benício.

e) Gleison e Benício, apenas.

106) FCC – TRF1 – Analista – Execução de Mandados (2006)

Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder,

temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real,

a) anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse

contra o indireto.

b) não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua

posse contra o indireto.

c) anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua

posse contra o indireto.

d) não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a

sua posse contra o indireto.

e) anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros ocupantes ou detentores,

não havendo meio de defesa da posse em razão de sua anulação.

107) FCC – TRF4 – Analista – Área Judiciária (2007)

Analise:

I. O subsolo correspondente em profundidade útil ao seu exercício.

II. As jazidas, minas e demais recursos minerais.

III. Os potenciais de energia hidráulica.

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IV. O espaço aéreo correspondente em altura útil ao seu exercício.

De acordo com Código Civil brasileiro, a propriedade do solo abrange os itens indicados

APENAS em

a) I, II, e IV.

b) I e III.

c) I, III e IV.

d) I e IV.

e) III e IV.

108) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2010)

Considere as seguintes assertivas a respeito da posse:

I. A posse pode ser adquirida por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.

II. A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor, em razão do caráter

personalíssimo que a diferencia da propriedade.

III. Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro

direito sobre a coisa.

IV. Em regra, o possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que

acidentais.

Está correto o que consta APENAS em

a) I, II e III.

b) I, III e IV.

c) II, III e IV.

d) I e IV.

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e) I e III.

109) FCC – TRF4 – Analista – Execução de Mandados (2007)

Considere as seguintes assertivas a respeito da posse e da propriedade:

I. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos

poderes inerentes à propriedade.

II. Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda quando separados, ao seu proprietário,

salvo se, por preceito jurídico especial, couberem a outrem.

III. O possuidor com justo título, em regra, não tem por si a presunção de boa-fé, por expressa

determinação legal, devendo provar a boa-fé inerente à sua posse.

IV. O proprietário do solo não tem, em nenhuma hipótese, o direito de explorar os recursos

minerais de emprego imediato na construção civil.

De acordo com o código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em

a) I e II.

b) I e III.

c) I, III e IV.

d) II e III.

e) II e IV.

110) FCC – TRF5 – Analista – Execução de Mandados (2008)

Adquire a propriedade de imóvel urbano com área de 500 metros quadrados,

independentemente de título ou boa-fé, aquele que o possuir como seu e nele houver

estabelecido a sua moradia habitual, sem interrupção, nem oposição, por, no mínimo,

a) 5 anos.

b) 30 anos.

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c) 20 anos.

d) 15 anos.

e) 10 anos.

Gabarito

1) B 2) A 3) C 4) B 5) DESATUALIZADA

6) B 7) E 8) A 9) E 10) D 11) B

12) C 13) C 14) D 15) E 16) E 17) D 18) E 19) B 20) C 21) D 22) E

23) C 24) D 25) E 26) B 27) B 28) E 29) C 30) A 31) D 32) A 33) A

34) B 35) A 36) A 37) D 38) A 39) D 40) B 41) C 42) C 43) B 44) D

45) E 46) A 47) D 48) E 49) C 50) B 51) D 52) C 53) C 54) A 55) D

56) E 57) A 58) C 59) A 60) D 61) C 62) A 63) A 64) A 65) B 66) B

67) B 68) A 69) E 70) B 71) C 72) D 73) D 74) E 75) D 76) D 77) C

78) E 79) C 80) A 81) B 82) A 83) C 84) A 85) C 86) B 87) D 88) E

89) A 90) D 91) E 92) E 93) E 94) C 95) C 96) B 97) A 98) A 99) E

100) E

101) C

102) B

103) B 104) C 105) B 106) B

107) D

108) B

109) A

110)E

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