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Assembleia Legislativa do Pará vai debater violência no campo ANO IX / EDIÇÃO DIGITAL Nº 18 www.tribunadacalhanorte.com.br Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011 CIRCULAÇÃO: SANTARÉM, MONTE ALEGRE, ALMEIRIM, ALENQUER, FARO, JURUTI, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ, PRAINHA E DISTRITO DE MONTE DOURADO, PORTO TROMBETAS, SANTA MARIA DO URUARA E ALTER DO CHÃO LIGUE E FAÇA A SUA ASSINATURA MENSAL POR APENAS R$ 5,00 *** LIGUE: (93) 9145-7591 PÁGINA 09 GATA DA SEMANA POLÍTICA Polícia Civil seleciona para o Grupo de Pronto Emprego PÁGINA 11 EMPREGO CONSELHO FEDERAL ABRE PROCESSO DE INTERVENÇÃO NA OAB Ministério Público Federal quer impedir permissões ilegais de desmatamento para MRN PÁGINA 02 MEIO AMBIENTE Projeto habitacional contemplará famílias da cidade de Faro PÁGINA 09 POLÍTICA Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas PÁGINA 07 GERAL Sespa coordena programação no Dia Nacional de Combate ao fumo PÁGINA 03 REGIÃO FEARCA Programação da Fearca comermora aniversário de Almeirim Apex-Brasil lança Unidade de Atendimento no Pará Obras da Hidrelétrica de Belo Monte faz triplicar preço de aluguel em Altamira Quem anda pelas ruas de Altamira, cidade-sede da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não tem dúvidas de que a obra da usina já trouxe desenvolvimento para a região. Em pouco mais de um ano, proliferaram novas construções e estabelecimentos comerciais, além de reformas para ampliação. Mas, junto com o desenvolvimento, veio um problema comum aos locais nos quais a demanda cresce rápido demais em tão pouco tempo: a especulação imobiliária. PÁGINA 06 PÁGINA 10 IDEAMA causa transtorno na comunidade do Sucuriju em Óbidos PÁGINA 04 REVOLTA Prefeito de Juruti recebe prêmio de Integração Latino Americano

TRIBUNA DA CALHA NORTE

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Edição digital número 18

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Assembleia Legislativa do Pará vai debater violência no campo

ANO IX / EDIÇÃO DIGITAL Nº 18 www.tribunadacalhanorte.com.br Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011

CIRCULAÇÃO: SANTARÉM, MONTE ALEGRE, ALMEIRIM, ALENQUER, FARO, JURUTI, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ, PRAINHA E DISTRITO DE MONTE DOURADO, PORTO TROMBETAS, SANTA MARIA DO URUARA E ALTER DO CHÃO

LIGUE E FAÇA A SUA ASSINATURA MENSAL POR APENAS R$ 5,00 *** LIGUE: (93) 9145-7591

PÁGINA 09

Gata da Semana

política

Polícia Civil seleciona para o Grupo de Pronto Emprego

PÁGINA 11

EMpREGo

CONSELHO FEDERAL ABRE PROCESSO DE INTERVENÇÃO NA OAB

Ministério Público Federal quer impedir permissões ilegais de desmatamento para MRN

PÁGINA 02

MEio aMBiENtE

Projeto habitacional contemplará famílias da cidade de Faro

PÁGINA 09

política

Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas

PÁGINA 07

GERal

Sespa coordena programação no Dia Nacional de Combate ao fumo

PÁGINA 03

REGião

FEaRcaProgramação da Fearca comermora aniversário de Almeirim

Apex-Brasil lança Unidade de Atendimento no Pará

Obras da Hidrelétrica de Belo Monte faz triplicar preço de aluguel em AltamiraQuem anda pelas ruas de Altamira, cidade-sede da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não tem dúvidas de que a obra da usina já trouxe desenvolvimento para a região. Em pouco mais de um ano, proliferaram novas construções e estabelecimentos comerciais, além de reformas para ampliação. Mas, junto com o desenvolvimento, veio um problema comum aos locais nos quais a demanda cresce rápido demais em tão pouco tempo: a especulação imobiliária. PÁGINA 06

PÁGINA 10

IDEAMA causa transtorno na comunidade do Sucuriju em Óbidos

PÁGINA 04

REvolta

Prefeito de Juruti recebe prêmio de Integração Latino Americano

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE2 GERAL

Ministério Público Federal quer impedir permissões ilegais de desmatamento para MRN

O Ministério Público F e d e r a l n o P a r á ( M P F / P A )

encaminhou recomendação ao Instituto Chico Mendes d e C o n s e r v a ç ã o d a Biodiversidade (ICMBio) em que exige a não emissão de novas autorizações para desmatamento na floresta nacional (flona) Saracá-Taquera, em Oriximiná, noroeste do Estado, sem que todos os requisitos técnicos sejam atendidos. A recomendação foi expedida em virtude da expansão das atividades da Mineração Rio do Norte em jazidas de bauxita que ficam dentro da Flona. A empresa vem pressionando o ICMBio para apressar a s a u t o r i z a ç õ e s d e d e s m a t a m e n t o e , r e c e n t e m e n t e , u m a permissão foi considerada ilegal pelo MPF/PA e teve a suspensão ordenada p e l a J u s t i ç a F e d e r a l . Existem outros pedidos de desmatamento pendentes. A recomendação foi encaminhada na sexta-feira , 26 de agosto, ao presidente do ICMBio , R ô m u l o M e l l o , e à coordenadoria regional do instituto no oeste paraense. Assim que o documento for oficialmente recebido, o ICMBio tem 30 dias para tomar as providências. S e o i n s t i t u t o não tomar as medidas

necessárias, o MPF/PA pode entrar na Just iça com ações semelhantes à primeira ajuizada contra decisão do ICMBio que autorizava o desmatamento de 267 hectares na flona sem a apresentação prévia do inventário f lorestal completo pela Mineração Rio do Norte. A s s i n a d a p e l o procurador da República Marcel Brugnera Mesquita, q u e t a m b é m a s s i n a a recomendação enviada nesta sexta, a ação levou a Justiça Federal, no final d e j u l h o , a c a n c e l a r a autorização do ICMBio. A decisão judicial foi relativa a o p e d i d o d e d e s m a t e

do platô Monte Branco. Agora, a recomendação refere-se à solicitação já realizada pela empresa para desmatamento do platô Bacaba e de outras áreas para as quais a Rio do Norte vier a pedir autorização para o desmate. P a r a o M P F /PA, são ilegais quaisquer autorizações concedidas s e m a a p r e s e n t a ç ã o d o s i n v e n t á r i o s d e p r o d u t o s m a d e i r e i r o s e n ã o m a d e i r e i r o s da s á re a s . Co n he c er o valor total de mercado d o s p r o d u t o s d a á r e a desmatada é fundamental no procedimento, porque a empresa mineradora

é o b r i g a d a a p a g a r à sociedade pela supressão dos recursos florestais. O i n v e n t á r i o t a m b é m serve para que, depois de encerrada a exploração mineral, a floresta seja recomposta. “ A a u s ê n c i a d o inventário florestal integral, ou seja, que contemple tanto os recursos florestais madeireiros quantos os não madeireiros, impede que no futuro se faça o reflorestamento da área em consonância com as espécies anteriormente existentes, atentando, pois, contra a biodiversidade do local”, ressalta Brugnera Mesquita. Fonte: MPF

MEIO AMBIENTE

Da Redação

COMENTÁRIO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE ALENQUERProfº Eder Mélo

É preocupante como os recursos naturais são tratados de forma demasiadamente intensa e desordenada. O que pode ser comprovado com a mudança de um retrato urbano onde moravam algumas dezenas de famílias, consumindo alguma água e produzindo poucos detritos e, onde agora vivem centenas, gerando toneladas de lixo por dia. Neste contexto, fica evidente a importância de educar os futuros cidadãos para que, como empreendedores, v e n h a m a a g i r d e m o d o responsável e c ivi l izado, conservando e construindo um ambiente saudável no presente e no futuro. P r e c i s a m o s n o s conscientizar de que sem esta tomada de posição a degradação do espaço onde se insere o homem tornará mais evidente o perigo que a humanidade corre ao afetar de forma tão violenta o seu meio ambiente. Pois não é só a violência e a guerra que ameaçam a vida, mas também a maneira como se trata a natureza. A s e s c o l a s e outras instituições sociais q u e a t e n d e m c r i a n ç a s e a d o l e s c e n t e s p r e c i s a m assumir com determinação e, não apenas como mais um conteúdo que acaba sendo r e l e g a d a a u m s e g u n d o plano, a missão de difundir entre os alunos propósitos d a E d u c a ç ã o A m b i e n t a l para fomentar o respeito à natureza, ponto de partida para a formação da consciência ética e ecologicamente sólida. Evidentemente a Educação Ambiental é o início, porém sozinha não mudará os rumos do planeta. É fundamental trabalhar a partir da visão de cada cidadão ou gruo social que tem do significado do termo “Meio Ambiente” e especialmente, como cada grupo percebe o ambiente em que está inserido. A base de tudo está na relação dos seres humanos com a natureza. É de suma importância que incentivemos as pessoas para a formação de uma nova consciência ambiental civilizadora. Em todo o mundo existem pessoas preocupadas com o Meio Ambiente, pois, todos os seres vivos dependem desta imensurável fonte de vida. As grandes queimadas, os grandes desastres atômicos, as grandes contaminações de solos e águas em todo o mundo, fazem com que nosso planeta esteja chegando ao esgotamento de suas riquezas naturais. O homem, com ganância pensa somente em lucro para dar um futuro melhor a seus filhos. Mas que futuro? Se nossos filhos terão a seu dispor uma

terra infértil, rios poluídos, ar contaminado e milhões de problemas sociais vindos da destruição dos lugares onde vivemos. Em nosso município o que vemos, são poucas e isoladas ações para que nossos contemporâneos possam refletir e agir em prol de si mesmos e de seus descendentes. Um bom exemplo vem da Escola Municipal Etério Teixeira, que fica na periferia do município, lá alunos e funcionários da escola desenvolvem projetos de Educação Ambiental nas comunidades atendidas pela instituição. A Escola Etério Teixeira é Pioneira e ponto de referencia no setor, pois, é desenvolvedora dos Projetos:

“Círio Limpo”, “Sujeira e Água não combinam”, “Adote uma Arvore” dentre outros realizados durante todo o ano letivo. Todo corpo escolar envolvido nestes projetos busca sempre repassar informações que venham a contribuir para o bom desenvolvimento da cidadania ecológica em nosso município. Para que nossa cidade possa ter um melhor aspecto, não só para quem a visita, mas principalmente para quem nela mora, deve ser planejado e colocado em pratica um Plano de Educação Ambiental Formal, voltado para toda população alenquerense, pois pelo que vemos ate o momento são raros e isolados movimentos a favor da boa pratica de cidadania em nosso município. Poucas escolas põem em pratica a Política de Educação Ambiental proposta pelo Governo Federal, vemos também que a SEMED e a SEMA local, não possuem um setor pedagógico voltado ao tema, e se estes existem, são totalmente desprovidos de competência para realizar qualquer ação que venha a contribuir para a diminuição de tão grave problema. Para que estes setores venham a cumprir seus deveres, seus Secretários deverão nomear pessoas competentes para as áreas, sem apadrinhamento e sem distinção política, pois Educação de qualidade e Meio Ambiente saudável, são direitos comuns e não dizem respeito a uma pequena parcela da população, e sim a todo um povo, que depende não somente de sobreviver, mas viver bem, com saúde e dignidade. Educação Ambiental é uma das soluções para a diminuição da pobreza em uma das regiões mais ricas e cobiçadas do mundo, a nossa Amazônia. Professores e alunos da Escola municipal Etério Teixeira, após realização do Projeto “Círio Limpo”, dia 01 de junho de 2011

Ministério Público cobra reativação do atendimento da Oi e da Embratel no Pará

O M i n i s t é r i o P ú b l i c o F e d e r a l ( M P F ) e n t r o u com uma ação na Justiça cobrando a reativação do serviço de atendimento p e s s o a l a c l i e n t e s d a s e m p r e s a s d e t e l e f o n i a Embratel e Oi no Pará. O M P F t a m b é m q u e r q u e a Justiça estabeleça com u r g ê n c i a p r a z o d e 3 0

d i a s p a r a a s e m p r e s a s a p r e s e n t a r e m p l a n o s de ações necessárias ao atendimento pessoal dos u s u á r i o s , s o b p e n a d e multa diária de R$ 100 mil. N a a ç ã o , o procurador da República B r u n o A r a ú j o S o a r e s V a l e n t e p e d e q u e a E m b r a t e l e a O i s e j a m

o b r i g a d a s a i n s t a l a r , e m 3 0 d i a s , p o s t o s d e atendimentos em todos os municípios em que atuam no estado. O MPF também pediu o pagamento de R$ 75 milhões pelas empresas e m i n d e n i z a ç ã o p o r danos morais coletivos e que a Agência Nacional d e T e l e c o m u n i c a ç õ e s

( A n a t e l ) a c o m p a n h e o cumprimento das medidas. A E m b r a t e l informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a política da empresa é não comentar questões judiciais. A Oi informou que ainda não foi citada sobre a ação mencionada.

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011 3TRIBUNA DA CALHA NORTEGERALMEIO AMBIENTE

Flávia Ribeiro

Comissão do Ideflor fazem reunião de planejamentoRepresentantes do Poder P ú b l i c o , i n s t i t u i ç õ e s d e pesquisa , empresários e s indicatos , entre outros e n v o l v i d o s n o s e t o r f lorestal , participam dos d e b a t e s d a s c o m i s s õ e s e s t a d u a i s d e F l o r e s t a (Comef) e de Extrativismo (Comex), ambas presididas p e l o I n s t i t u t o d e Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor). A reunião a c o n t e c e u n a q u a r t a e quinta-feira (24 e 25), no Computer Hall, em Belém.Criada em 2007, a Comef tem por finalidade assessorar, avaliar e propor diretrizes para a gestão de florestas públicas do Estado, além de manifestar-se sobre o Plano Anual de Outorga Florestal (Paof) e exercer a função de órgão consultivo do Ideflor.

Entre os pontos da pauta da reunião esteve o balanço da concessão florestal nas glebas Mamuru-Arapiuns, que estão distribuídas em três municípios: Santarém, Juruti e Aveiro. Durante o encontro t a m b é m e s t e v e s e n d o discutido o pré-edital de c o n c e s s ã o d a F l o r e s t a Estadual (Flota) Paru, que abrangerá os municípios de Monte Alegre e Almeirim. Outro ponto da discussão é a apreciação e discussão do Paof 2012. Segundo o diretor geral do Ideflor e presidente da Comef e da Comex, José Alberto Colares, a intenção d a p r i m e i r a r e u n i ã o é estabelecer a agenda de trabalho para os próximos dois anos. “ O f o c o é a

Agenda Mínima do Ideflor, c o n c e n t r a d a , e n t r e o u t r o s , n a c o n c e s s ã o florestal , na implantação do centro de treinamento e m m a n e j o f l o r e s t a l d e produtos madeireiros e não madeireiros, a ser situado da gleba Curumucuri , na regulamentação da lei de gestão de floresta pública e na implementação da Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Famil iar” , d e s t a c a J o s é C o l a r e s . A Agenda Mínima do Ideflor, completa ele, também prevê a “revisão do arcabouço legal para destravar o cultivo florestal”. A Comex foi criada p e l o D e c r e t o E s t a d u a l nº 1.001, de 29 de maio de 2008, que instituiu a Política Estadual do Extrativismo

no Pará. Funciona como a instância colegiada voltada para o acompanhamento da implementação da política do extrativismo no Estado. A c o m i s s ã o é c o m p o s t a p o r r e p r e s e n t a n t e s d e quilombolas, extrativistas, sindicatos, instituições de pesquisas, Poder Público e movimentos sociais. Além da definição do calendário de reuniões o r d i n á r i a s d e s t e a n o , a pauta da Comex ainda traz pontos como a construção da Política Estadual de Manejo F l o r e s t a l C o m u n i t á r i o e F a m i l i a r ; P l a n o s d e Desenvolvimento Local para comunidades do Marajó , além de informes sobre o centro de treinamento em manejo florestal na gleba Curumucuri.

Sespa coordena programação no Dia Nacional de Combate ao fumoViver bem é viver com saúde. F ique longe do cigarro!”. Com este slogan, a coordenação estadual de controle do tabagismo, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), esteve promovendo uma série de ações, em lugares distintos, em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que aconteceu ontem segunda-feira (29). As peças teatrais

“Você me acende e eu te apago” e “O julgamento do c ig a rro” a b r ira m a programação, no começo d a s e m a n a , n a E s c o l a Fundamental Professora Izabel Amazonas. Até na sexta-feira (26), houve palestras para pais em vários estabelecimentos educacionais, distribuição de folderes e sessões de filmes educativos. U m a a g ê n c i a de Vigilância de Valores cedeu seus funcionários para assistirem a palestras proferidas por técnicos da Sespa . Na segunda-feira (29), os servidores

d o T r i b u n a l R e g i o n a l do Trabalho (TRT) da 8ª Região estiveram reunidos para participar de uma palestra programada pela coordenação estadual de controle do tabagismo. H o j e , t e r ç a e amanhã quarta-feira (30 e 31), as ações educativas vão acontecer nas escolas Brigadeiro Fontenel le e E d s o n L u i z , s o b a coordenação da professora Jeane Serrão, com alunos do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Pará (Uepa). N a m e s m a p r o g r a m a ç ã o d a coordenação estadual, que é comandada por Raquel dos Anjos, vai haver ainda palestras e panfletagem nas Unidades Municipais de Saúde de Belém.REGIÃO - Acontecem, ainda, ações nos municípios Juruti e Alenquer, onde, inclusive, houve treinamento para os agentes comunitários de saúde, com distribuição de material educativo. FONTE - Demétrio Beltrão

Comex discute política estatal para manejo florestal e familiarA criação da Política Estadual d e M a n e j o F l o r e s t a l e Comunitário foi o principal assunto da primeira reunião o r d i n á r i a d a C o m i s s ã o Estadual de Extrativismo (Comex), realizada na quinta-feira (25), no Computer Hall, em Belém. A Comissão presidida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor) e contou com representantes d o p o d e r p ú b l i c o , d e movimentos sociais , de quilombolas, de entidades de classe, instituições de pesquisa, setor empresarial e outros segmentos. C r i a d a e m 2 0 0 8 , a Comex funciona como instância colegiada voltada ao acompanhamento da implementação da política do extrativismo no Estado. Segundo José Colares, diretor geral do Ideflor e presidente da Comex, a implementação da Política Estadual de Manejo Florestal e

Comunitário trará benefícios p a r a t o d a a s o c i e d a d e .

“Trata- se de uma política de crédito, de comercialização competitiva dos produtos não madeireiros de base comunitária, uma política de assistência e extensão rural. Uma política com marco regulatório claro em relação às parcerias de empresas e comunidades tradicionais”, explica. A expectativa é que a minuta da política seja apresentada até o final de 2011.

Na reunião também foi definido o calendário de trabalho de 2011 e discutidos projetos que estão sendo iniciados, como os Planos de Desenvolvimento Locais para comunidades do Arquipélago do Marajó e Aruã (na região do Baixo Amazonas), dentre outros. Para Márcia Quadros, da Cooperativa das Mulheres Andirobeiras do Marajó ( C e m e m ) , a s p r o p o s t a s debatidas na reunião atendem a alguns dos anseios das

comunidades . “Um selo nacional, por exemplo, leva ao reconhecimento que os extrativistas sempre quiseram, p r o m o v e a c i d a d a n i a e aumenta a renda das famílias”, ressalta. A possibilidade de mais investimentos para o setor também foi destacada por Sandra Regina Gonçalves, da Comissão das Associações dos Usuários da Reservas E x t r a t i v i s t a s M a r i n h a s (Caurem). “Essa discussão vai ajudar nas articulações e a elaboração de projetos leva recursos para as comunidades. Moramos no entorno das Resex (Reservas Extrativistas) e o Ideflor leva projetos sobre horto e plano de manejo, que envolvem a sustentabilidade para os ribeirinhos, pois nós nos consideramos ribeirinhos, vivemos da pesca de peixe e de marisco, mas também de sementes e de outros recursos da floresta, do mangue e de terra firme”, disse ela.

Plano Anual de Outorga Florestal está disponível para consultaEstá aberta para consulta pública no site do Instituto de Desenvolvimento Florestal d o P a r á ( I d e f l o r ) , w w w .ideflor.pa.gov.br, a proposta do Plano Anual de Outorga Florestal do Estado (Paof) para 2012. Até o dia 27 deste mês, órgãos federais, estaduais e municipais, ou qualquer pessoa da sociedade civil , podem se manifestar sobre a proposta. As sugestões deverão ser encaminhadas

p a r a o e - m a i l p a o f 2 0 1 2 [email protected] as contribuições serão avaliadas para a elaboração do documento final. A proposta é que a sociedade conheça com antecedência as florestas públicas estaduais passíveis de concessão florestal, os critérios usados para essa escolha e os mecanismos de acesso ao processo de concessões, assim como a identificação das florestas

públicas estaduais destinadas a c o m u n i d a d e s l o c a i s , unidades de conservação, contratos de transição e as que já estão processo de concessão.A n o v i d a d e e m r e l a ç ã o a o s a n o s a n t e r i o r e s é a modalidade de gestão direta, q u e d e v e r á s e r f e i t a n o conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns, mais precisamente n a p o r ç ã o s u l d a g l e b a C u r u m u c u r i , r e s e r v a d a para fins de implantação do

centro de treinamento para manejo florestal madeireiro e não-madeireiro do Pará.Elaborado pelo Ideflor e já apresentado a Comissão E s t a d u a l d e F l o r e s t a s (Comef), em reunião na última quarta-feira (24), o Paof é um instrumento de planejamento do governo do Estado para a gestão das florestas públicas, sob domínio estadual, no ano de sua vigência. Fonte - Amanda Engelke

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE4 MEIO AMBIENTE

Programa Municípios Verdes fazem oficinas de planejamento

O programa “Municípios Verdes” fez nesta semana a s p r i m e i r a s d e u m a série de oficinas com o objetivo de discutir ações relacionadas à fase de planejamento. A intenção é que, até 12 de setembro, o s r e s u l t a d o s s e j a m apresentados ao comitê gestor do programa. As reuniões foram conduzidas pela Secretaria Especial d e D e s e n v o l v i m e n t o Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), com participação de órgãos públicos e organizações n ã o - g o v e r n a m e n t a i s (ONGs), que fazem parte do programa. D u r a n t e a abertura das oficinas, o a s s e s s o r D a v i d L e a l ressaltou que o programa Municípios Verdes é um dos mais importantes do Governo do Pará e compõe o eixo da política d e d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l , q u e c r i a melhores condições de vida à população por meio dos setores produtivos. É também uma oportunidade de projetar uma imagem positiva do Pará dada a grande repercussão. N a p r i m e i r a oficina, foram enumeradas ações importantes para o desembargo de municípios. Segundo o pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Paulo Amaral, em 2009, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma lista negra de desmatamento, na qual constavam 37 municípios da Amazônia. No Pará, foram incluídas 16 localidades, entre elas Paragominas, no nordeste d o E s t a d o , q u e f o i a primeira a conseguir sair da lista, em março do ano passado. As ações foram divididas entre aquelas n e c e s s á r i a s p a r a o m o n i t o r a m e n t o d o s trabalhos, o Cadastro

IDEAMA causa transtorno na comunidade do Sucuriju em ÓbidosA cr iação do Inst i tuto de D e s e n v o l v i m e n t o S ó c i o Ambiental do Baixo Amazonas

– IDEAMA, iniciou causando transtorno para a Comunidade do Sucuriju, município de Óbidos. D e a c o r d o c o m a última reunião que aconteceu no dia 19 de agosto no barracão da Associação do Sucuriju, onde os comunitários se mostraram revoltados, o Sr. Rivelino G a n z e r e o a d v o g a d o d o IDEAMA, tentaram esclarecer q u a i s o s m o t i v o s q u e o s levaram a utilizar o CNPJ da Associação Comunitária do Sucuriju, transformando-a em Instituto, que segundo os comunitários, esse fato se deu sem aprovação em Assembléia Geral. S e g u n d o o s associados, ao transformarem a associação com mais de 7 anos de existência, em Instituto, criaram uma nova diretoria cuja a diretora é a Sra. Cleide Tavares, a qual não compareceu e m n e n h u m a r e u n i ã o convocada pela comunidade para dar esclarecimento do o c o r r i d o , m a n d a n d o s e u advogado que não conseguiu convencer a comunidade, pois segundo eles o grande erro foi articular tudo sem informar a comunidade do que estava acontecendo. Durante a reunião, surgiram duas opções: 1) a comunidade aceitar o Instituto e criar uma nova associação; 2) não aceita o Instituto e solicita de volta a antiga associação.

Para isso teriam que retirar a denúncia feita ao Ministério Público de Óbidos em julho. S e n t i n d o - s e prejudicados, membros da Associação do Sucuriju, fizeram uma denúncia ao Ministério Público de Óbidos, no dia 25 de julho de 2011, cujo despacho da Promotora de Justiça de Óbidos, Dra. Elaine Moreira, foi o seguinte: “ D e l i b e r a ç ã o : verifico que resta evidência a ausência de consentimento prévio, livre e esclarecido por parte da Comunidade Sucuriju, demais existem fortes indícios de ilegalidade praticada na

utilização do CNPJ da referida associação comunitária pelo Instituto intitulado IDEAMA, razão pelo qual determino a notificação da Sra. Cleide T a v a r e s p a r a q u e p r e s t e esclarecimentos sobre os fatos relatados, bem como determino a expedição de recomendação para que o IDEAMA se abstenha de utilizar o CNPJ da associação de Comunitários do Sucuriru; RECOMENDO à Prefeitura Municipal de Óbidos que revise todos os atos que levaram à constituição do Instituto IDEAMA, e apresente relatório completo à esta Promotoria de Justiça, em 10 (dez) dias

úteis e abstenha-se de praticar qualquer ato que cause prejuízo à associação de comunitários do Sucuriju, sobretudo no que diz respeito à utilização de seu CNPJ; ademais, oficie-se ao Ministério do Desenvolvimento Agrário para que tome ciência da recomendação expedida e tome as providências a seu cargo”. Mesmo com todas as explicações dadas pelos representantes do IDEAMA, os comunitários continuam reivindicando que a Associação do Sucuriju volte à comunidade. Informações e fotos de Ana Paula Barros

Ambiental Rural (CAR) e procedimentos legais. No segundo dia, foi discutido c o m o p r o m o v e r a governança ambiental nos municípios que aderiram ao programa. Por último, as várias entidades envolvidas discutiram o pagamento por serviços ambientais. Na terceira oficina da semana, foi apresentada a estratificação espacial dos municípios que hoje compõem o programa: 16 estão embargados, o que representa 33% do território paraense, e 19 municípios, ou 19% do Estado, sofrem influência d e g r a n d e s p r o j e t o s . Já 28 local idades , que abocanham 34% da área d o E s t a d o , a i n d a t ê m 70% de cobertura vegetal. O u t ros 80 mu ni c í pios

– 14% do território – são considerados consolidados e têm 30% da cobertura vegetal. Para cada divisão, o programa estabelece metas a ser alcançadas.As oficinas estão sendo f e i t a s n o c o n t e x t o d o Programa de Modernização da Gestão Pública do Estado, elaborado pela Cooperação Técnica do Movimento Brasil Competitivo (MBC), para planejar as ações dos diversos órgãos envolvidos, visando tanto o alcance dos resultados previstos como a estruturação de uma gestão integrada. P a r t i c i p a r a m das primeiras oficinas representantes das ONGs I m a z o n e T h e N a t u r e Conservancy, Ministério P ú b l i c o d o E s t a d o , F u n d o V a l e , E m p r e s a de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Sedip, secretarias d e E s t a d o d e G e s t ã o , Meio Ambiente (Sema), Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), programa Pará Rural e Inst i tuto d e D e s e n v o l v i m e n t o E c o n ô m i c o , S o c i a l e Ambiental do Pará (Idesp).

Giovanna Zanni

Municípios recebem hoje mais de R$ 1 bilhão em recursos do FPMJá estão depositados nas contas das prefeituras de todo país os recursos referentes ao terceiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esse é ultimo repasse do mês de agosto. D e a c o r d o c o m informações da União Brasileira de Municípios (UBAM), com o d e s c o n t o d o F u n d e b , o total depositado foi de R$ 1.085.198.316,49. Se não houvesse esse desconto os Municípios receberiam um montante bruto de R$ 1.356.497.895,61. Segundo o presidente da UBAM, executivo Leonardo Santana, esse repasse foi 9% maior do que a previsão inicial da Receita. Ele informou que, durante o mês de agosto, o FPM totalizou um montante de R$ 4,8 bilhões, com um pequeno aumento de 4,7%, em relação mesmo período do ano passado. O que não pode,

segundo ele, ser motivo de ânimo para os Prefeitos e Prefeitas, os quais administram com a metade dos recursos que deveriam e têm direito constitucional. “Embora o Fundo de Participação dos Municípios, nesses oito meses de 2011, tenha registrado uma pequena recuperação, que gira em torno de 19% , em comparação ao ano de 2010, acumulando repasses que totalizaram 43 bilhões de reais, nós entendemos que não foi suficiente para que os gestores pudessem equilibrar as contas, pois isso só será possível se o governo resolver atender nosso pleito que é a liberação de três ajudas financeiras (AFM) até dezembro, algo que é justo, devido às perdas anteriores, pois o governo já arrecadou mais de R$ 900 bilhões em impostos e deveria distribuir melhor essas receitas”.

Gilce Carvalho

Disse Leonardo. O presidente da UBAM lamentou a situação da saúde pública em mais de 90% dos Municípios do país, com a falta de medicamentos, escassez e, em alguns casos, a inexistência, há mais de seis meses, de inúmeros produtos e instrumentos médicos hospitalares, além da ausência de

profissionais capazes de socorrer a população, por conta da ineficiente política de saúde do governo federal que, segundo ele, joga uma verdadeira bomba nas mãos dos prefeitos, obrigando-os a viverem Brasília de “pires nas mãos” ao invés de permanecerem nos Municípios atendendo ao povo.

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011 5TRIBUNA DA CALHA NORTEREGIÃO

Flávia Ribeiro

Governo monta nova etapa para Operação Mamuru JURUTI

Uma nova força-tarefa será feita ainda neste semestre na área do

Centro de Treinamento em Manejo Florestal, instalado na gleba Curumucuri , no município de Juruti. Essa foi uma das decisões tomadas nesta sexta-feira (26), em B e l é m , d u r a n t e r e u n i ã o de avaliação da Operação M a m u r u , d e f l a g r a d a h á cerca de duas semanas para assegurar a presença do Estado no local e impedir invasões na área. A o p e r a ç ã o , coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), contou com integrantes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Casa Militar, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Ministério Público Estadual e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, além de lideranças comunitárias da gleba. A operação Mamuru visava garantir a entrada de representantes do governo do Estado no local destinado à instalação do Centro de Manejo Florestal Madeireiro e Não Madeireiro. Quando implementado, o centro terá

quase 34 mil hectares, o que lhe garante a condição de maior do mundo voltado ao manejo florestal.INTERFERÊNCIAS - Segundo José Colares, diretor geral do Ideflor, a operação estava sendo planejada desde o mês de maio e foi realizada em agosto. “Inicialmente, uma força de inteligência foi enviada à área e constatou inúmeras interferências clandestinas de exploração ilegal de madeira e de seixo, de ocupações indevidas e de

interesses especulativos. Isso tudo em uma área que já havia sido destinada por decreto em 2010, e que em 2009 foi toda cadastrada e aprovada em audiências públicas e em várias instâncias, como a Comef (Comissão Estadual de Floresta), que deveria obedecer ao ordenamento em função da Lei de Gestão d e F l o r e s t a s P ú b l i c a s ” , esclareceu. Colares ressaltou q u e a o p e r a ç ã o f o i u m a demonstração da presença

do poder público na área, q u e e s t a v a e m s i t u a ç ã o confl ituosa, uma vez que h á d i v e r s o s i n t e r e s s e s n o l o c a l . “ A o p e r a ç ã o i n i c i a l m e n t e g a r a n t i r i a apenas a integridade da área dest inada à implantação do Centro de Treinamento, que beneficiará toda região, inclusive os comunitários e a força de trabalho das e m p r e s a s q u e a t u a m n a á r e a . M a s , a l é m d i s s o , a operação ainda garantirá a integridade da área destinada

à c o n c e s s ã o f l o r e s t a l . A p r e s e n ç a d o E s t a d o l á reativou a necessidade de dar solução à área destinada ao Peaex (Projeto Estadual de Assentamento Extrativista) Curumucuri, que foi destinado desde 2008, mas até hoje não houve a regularização fundiária das comunidades locais”, afirmou o diretor do Ideflor, antecipando que, paralelamente à nova força-tarefa, haverá o esforço para promover a regularização no Peaex.

E n q u a n t o o u t r a operação não é realizada no local, homens do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) continuam as ações na gleba Curumucuri . “O trabalho vai continuar em rondas n a s v i a s d e a c e s s o e e m barreiras específicas nas entradas da área do Centro de Treinamento, em incursões com as viaturas, motocicletas e a pé nos ramais que levam ao local”, garantiu o major Vasconcelos, do BPA.

Apex-Brasil lança Unidade de Atendimento no ParáO P a r á é o 1 1 º e s t a d o brasi le iro a receber uma Unidade de Atendimento da A g ên cia B ra s i l e ira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A instalação da Unidade é resultado de parceria da Agência com a Confederação N a c i o n a l d a I n d ú s t r i a (CNI), por meio do Centro Internacional de Negócios, e c o m a F e d e r a ç ã o d a s Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). O e v e n t o d e lançamento da Unidade de Atendimento será amanhã, dia 31 de agosto (quarta-feira) na sede da FIEPA e contará com as presenças do presidente d a F I E P A , J o s é C o n r a d o Santos, da gerente executiva da CNI, Tatiana Porto, e do coordenador da Unidade de Projetos Especiais da Apex-Brasil, Maurício Manfrê. O o b j e t i v o d a Unidade de Atendimento é eliminar um dos principais entraves à exportação de produtos e serviços: a falta de informação. Por isso, a U n i d a d e a p r e s e n t a r á à s

e m p r e s a s p a r a e n s e s o s s e r v i ç o s o f e r e c i d o s p e l a Agência para promoção de exportações e atração de investimentos estrangeiros d i r e t o s , i n c e n t i v a r á a participação das empresas e m p r o j e t o s c o n j u n t o s desenvolvidos pela CNI, Apex-Brasil e FIEPA, disseminará informações sobre mercados e oportunidades no comércio e x t e r i o r e o r i e n t a r á a s e m p r e s a s e m t e m a s relacionados à estratégia de internacionalização. Com a inauguração da Unidade de Atendimento no Pará, a Apex-Brasil passa a ter presença em 11 estados brasileiros (Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul,

Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), além da sede, em Brasília.E X P O R T A Ç Õ E S D O P A R Á

- As exportações do Pará vêm crescendo acima da média das exportações do Brasil . Em 2010, por exemplo, as vendas externas do estado a u m e n t a r a m 5 3 , 8 % e m relação a 2009, atingindo US$ 12,8 bilhões. No mesmo p e r í o d o , a s e x p o r t a ç õ e s brasileiras cresceram 21,3%. De janeiro a maio de 2011, as vendas externas do Pará aumentaram 99,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e chegaram a US$ 6,4 bilhões. Já as exportações do Brasil cresceram 31,3%.

O Pará respondeu por 6,4% das exportações brasileiras em 2010, ficando em 6º lugar no ranking dos estados exportadores. O s p r i n c i p a i s produtos exportados pelo estado em 2010 foram, pela ordem decrescente, minério de ferro, metalurgia, pecuária, f e r r o - g u s a , p r o d u t o s d e madeira, pedra, areia e argila, papel, carne e pescados. O s p r i n c i p a i s mercados de dest ino dos produtos paraenses, em 2010, foram China, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Venezuela.

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE6 REGIÃO

Obra da Hidrelétrica faz triplicar preço de aluguel na região de Belo Monte

DESENVOLVIMENTO

Quem anda pelas ruas de Altamira, cidade-sede da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, não tem dúvidas de que a obra da usina já trouxe desenvolvimento para a região. Em pouco mais de um ano, prol i feraram n o v a s c o n s t r u ç õ e s e estabelecimentos comerciais, a l é m d e r e f o r m a s p a r a ampliação. Mas, junto com o desenvolvimento , veio um problema comum aos locais nos quais a demanda cresce rápido demais em tão pouco tempo: a especulação imobiliária. D e a c o r d o c o m entidades de empresários d o r a m o i m o b i l i á r i o e m A l t a m i r a , o s p r e ç o s d o s aluguéis triplicaram na cidade por conta dos migrantes que chegaram para trabalhar na obra. Dono de uma imobiliária em Altamira, Waldir Inácio Rizzo conta que o aumento médio nos preços dos imóveis foi de 200%, mas que chegou a 300% em alguns casos .

“Estão faltando imóveis que custavam na faixa dos R$ 500, R$ 600 e hoje estão custando R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. Imóveis que custavam R$ 3 mil estão custando hoje R$ 8 mil. O maior aumento ocorreu nos imóveis padrão A e B. Mas, de modo geral, Altamira não tem imóveis suficientes. Não estava preparada [para a chegada de migrantes]“, conta Rizzo. L ú c i a F e r r e i r a , também dona de imobiliária, confirma a situação e diz que, muitas vezes, sofre pressão do proprietário para aumentar ainda mais o valor da locação.

“O proprietário quer cobrar mais caro mesmo que o imóvel não valha. Quando vem o progresso, todo mundo quer aproveitar o filão.” Para a empresária, porém, a situação tende a se normalizar. “O preço deve ficar alto por mais um tempo, mas vai desafogar e cair de novo.”

pena. A qualidade de vida é melhor que lá. O problema é que não tem lugar para morar. É muito caro.”CONSTRUÇÃO CIVIL - Além da especulação imobiliária, o a u m e n t o n o r i t m o d a construção civil também é facilmente percebido. Pelo centro da cidade, é possível e n c o n t r a r a m p l i a ç õ e s e m h o t é i s , r e s t a u r a n t e s , a l é m d e c o n s t r u ç ã o d e estabelecimentos comerciais diversos, como lavanderias, concessionárias e galerias de lojas. De acordo com Vilmar Soares, do Fort Xingu, liderança entre os empresários, dados da Junta Comercial indicam que 400 empresas foram abertas em Altamira neste ano. Até o fim de 2010, eram 1.680 na cidade. Além disso, estão atualmente em construção ou reforma 620 estabelecimentos comerciais e industriais, segundo licenças liberadas entre janeiro e maio deste ano pela prefeitura. O empreiteiro Jorge

Silva diz que tem trabalho agendado, mas falta ajudante.

“Tenho duas obras para pegar e ninguém pra fazer. Tá faltando funcionário . O pessoal tá querendo trabalhar na obra da usina porque nesse ramo não tem direito a seguro de vida, essas coisas. Alguns tipos de material de construção também tenho que encomendar”, conta.Para Silva, porém, a usina t e m a j u d a d o a r e g i ã o . “ O desenvolvimento traz a parte boa e a ruim. Há uns três anos, o pessoal passava até quatro meses sem trabalho. Agora, não tem mais isso.”VIOLÊNCIA - Na esteira do desenvolvimento, Altamira t a m b é m s o f r e c o m u m problema típico do progresso

– o a u m e n t o d a v i o l ê n c i a urb ana . De acord o com o delegado Cristiano Marcelo do Nascimento, superintendente regional da Polícia Civil na região do Xingu, o número de procedimentos policiais, como furtos, crimes e outros, cresceu quase 30% no primeiro

semestre deste ano. “Existe um aumento da violência na região em razão do aumento p o p u l a c i o n a l . E a e q u i p e continua do mesmo tamanho. Eu sou superintendente, coloco o colete e saio para rua porque faltam homens.” N a s c i m e n t o d i z que prendeu três homens vindos de Santarém, também no Pará, que disseram que foram praticar crimes de furto em Altamira porque ficaram s a b e n d o “ q u e o n e g ó c i o e s t a v a b o m ” . O d e l e g a d o afirma que, apesar da alta da criminalidade, a segurança pública na cidade “não está abandonada”. “O governo do estado e a Norte Energia vão investir R$ 172 milhões só para reestruturação. Hoje, a equipe tem 25 servidores e devemos ter 51, vamos dobrar a equipe”, diz o delegado.OBRA - A hidrelétrica ocupará p a r t e d a á r e a d e c i n c o municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu.

Altamira é a mais desenvolvida dessas cidades e tem a maior população, quase 100 mil habitantes, segundo o IBGE. Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes. Belo Monte custará pelo menos R$ 25 bilhões, segundo a Norte Energia. Há estimativas de que o custo chegue a R$ 30 bilhões. Trata-se de uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do governo federal. A p e s a r d e t e r capacidade para gerar 11,2 mil MW de energia, Belo Monte não deve operar com essa potência. Segundo o governo, a potência máxima só pode ser obtida em tempo de cheia. Na seca, a geração pode ficar abaixo de mil MW. A energia média assegurada é de 4,5 mil MW. Para críticos da obra, o custo-benefício não compensa. O governo contesta e afirma que a energia a ser gerada é fundamental para o país.

N a a v a l i a ç ã o d o delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) na região, Otacílio L i n o J u n i o r , B e l o M o n t e é “ u m a o b r a d e v u l t u o s a estatura” que trouxe um “fluxo migratório repentino somado à baixa oferta de acomodações”.

“Nasce um ciclo que reporta, i n e v i t a v e l m e n t e , p a r a a aplicação direta da já conhecida lei da oferta e da demanda”.” Até o fim de julho, o Consórcio Construtor Belo M o n t e ( C C B M ) , e m p r e s a que executa a obra da usina, contratou 552 funcionários. Como os acampamentos que vão abrigar os trabalhadores a i n d a n ã o e s t ã o p r o n t o s , foram alugados imóveis para funcionários e executivos. Além disso, outras empresas prestadoras de serviço também chegaram. Segundo estimativas do Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (Fort Xingu), 5 mil pessoas aportaram em Altamira entre janeiro e maio de 2011. Esse número representa 5% do total de habitantes da cidade conforme os dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eduardo Yamada é um dos contratados pelo CCBM e sentiu na pele o problema da alta nos preços dos aluguéis. Ele chegou de São Paulo para trabalhar na obra. “Eu vim visitar a região em 2009, já pensando na obra de Belo Monte, e encontrei casas boas para alugar por R$ 600. Quando voltei, este ano, as mesmas casas custam R$ 3 mil”, conta o técnico da área de construção civil. Hoje, Yamada mora em uma república alugada pela empresa para funcionários. No entanto, quer trazer a esposa para morar em Altamira e, por isso, precisa encontrar uma casa. “Aqui em Altamira tem algumas coisas que valem a

Mariana Oliveira

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011 7TRIBUNA DA CALHA NORTEREGIÃO

Construção de Belo Monte promove transformação no coração do ParáA o b r a d a h i d r e l é t r i c a d e B e l o M o n t e t r o u x e desenvolvimento para a cidade de Altamira, espécie de capital da obra. Na cidade, por todos os lados há novas construções.

“ E s s e a n o m a i s d e quatrocentas empresas já chegaram aqui. E com o aumento da demanda, vem o aumento de preço”, diz o empresário Vilmar Soares, do Fort Xingu, entidade que reúne empresários da região. O p r e ç o d o s a l imentos em Altamira também sentiu o impacto do aumento da demanda.

“O tomate era R$ 2 antes, p a s s o u p a r a R $ 2 , 5 0 e agora é R$ 3”, conta uma compradora. Mas se a chegada d e n o v o s m o r a d o r e s p r o v o c a a u m e n t o n o s preços, também acelera o crescimento. U m e m p r e s á r i o , dono de dois motéis, decidiu ampliar os negócios. “Com a perspectiva da chegada d e s s a q u a n t i d a d e d e

g e n t e , v a m o s t e r q u e t e r a c o m o d a ç ã o p a r a esse pessoal inteiro. (…) Acabando esse prédio, já vou começar outro”. Além de Altamira, outras quatro cidades serão diretamente atingidas pela construção de Belo Monte: Vitória do Xingu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Anapu. Altamira é a maior, com 100 mil habitantes e 1 6 0 m i l q u i l ô m e t r o s quadrados. É maior que Portugal. E o s p r o b l e m a s a n t i g o s p r e c i s a m s e r resolvidos. Em Brasília, uma região de palafitas de Altamira, as pessoas vivem em situação extremamente precária. São cerca de seis mil famílias que precisam receber novas habitações.

“Seria bom para gente porque aqui é uma ponte muito perigosa, Não sei se você está vendo que é tudo quebrado”, diz uma moradora.

“Eu gosto daqui demais. Sou acostumada aqui”, diz outra moradora que teme pelo

futuro.COMPENSAÇÕES - Para c o m p e n s a r o i m p a c t o da migração na região, a empresa responsável pela obra terá de adotar medidas. As estimativas de migração variam entre 50 mil a 100 mil pessoas. A s a ç õ e s d e c o m p e n s a ç ã o p a s s a m p o r c o n s t r u ç ã o d e

escolas, postos de saúde e saneamento básico. Uma preocupação da população é o aumento da criminalidade.

“A bandidagem vai vir junto com a barragem”, diz um morador. A Polícia confirma q u e a c r i m i n a l i d a d e aumentou 28% neste ano em relação ao ano passado. A Secretaria de Segurança

do Pará vai receber R$ 172 milhões da empresa que constrói Belo Monte.

“Todo empreendimento t r a z e s s a q u e s t ã o d e novas oportunidades. E a criminalidade vem atrás d i s s o ” , d i z o d e l e g a d o C r i s t i a n o M a r c e l o d o Nascimento, responsável pela região. C i e n t i s t a s

e o r g a n i z a ç õ e s d a sociedade civil querem u m a c o m p a n h a m e n t o rigoroso das medidas de compensação. “O Brasil precisa instalar aqui um projeto que não seja de muito dinheiro durante seis anos e depois nada”, avalia o biólogo Hermes Fonseca de Medeiros. A l t i n o V e n t u r a , do Ministério de Minas e Energia, afirma que se trata do melhor investimento para o país. “Esse custo ambiental eu diria que é compatível e inferior aos benefícios que esse e m p r e e n d i m e n t o t r a z para a sociedade brasileira como um todo como para os benefícios da comunidade que vive nas proximidades da usina.” N o a n o e m q u e A l t a m i r a c o m e m o r a o centenário de fundação, Belo Monte é um presente carregado de polêmicas para a cidade que tenta acertar o passo rumo ao futuro.

Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio AmazonasP e s q u i s a d o r e s d o Observatório Nacional ( O N ) e n c o n t r a r a m e v i d ê n c i a s d e u m r i o su b t errâ n eo de 6 m i l quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas , a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d ’ á g u a t ê m o m e s m o s e n t i d o d e f l u x o - d e oeste para leste -, mas se c o m p o r t a m d e f o r m a diferente. A d e s c o b e r t a foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A e s t a t a l p r o c u r a v a petróleo. F l u i d o s q u e s e movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de t e m p era t u ra . Co m a informação térmica fornecida pela Petrobras, o s c i e n t i s t a s V a l i y a Hamza, da Coordenação d e G e o f í s i c a d o Observatório Nacional, e a professora Elizabeth T a v a r e s P i m e n t e l , d a Universidade Federal do Amazonas, identificaram a m o v i m e n t a ç ã o d e águas subterrâneas em

profundidades de até 4 mil metros. O s d a d o s d o doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º

Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1 9 7 4 , o s c i e n t i s t a s

b a t i z a r a m o f l u x o subterrâneo de Rio Hamza.Características - A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O

fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de

pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s. A s d i f e r e n ç a s e n t r e o A m a z o n a s e o Hamza também são signif icativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d ’ á g u a d o s d o i s r i o s . Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas d o A m a z o n a s c o r r e m de 0 ,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano. Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas p r o f u n d e z a s , n ã o h á u m t ú n e l p o r o n d e a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE8 POLÍTICA

Prefeito de Juruti recebe prêmio de Integração Latino Americano

O p r e f e i t o H e n r i q u e Costa participou do “XLI P r ê m i o I n t e g r a c i ó n L a t i n o a m e r i c a n d o ” , r e a l i z a d o p e l a C â m a r a Internacional de Pesquisa e Integração Social (CIPIS), nos dias 18 e 19 de agosto, na cidade de Curutiba/PR. Esse evento é uma parceria B r a s i l e P a r a g u a i , q u e visa homenagear todos aqueles que trabalham p e l a i n t e g r a ç ã o s o c i a l , p e l o p r o g r e s s o e p e l a m o d e r n i d a d e n a s m a i s distintas áreas de atividades humanas. Vários municípios b r a s i l e i r o s r e c e b e r a m prêmios de melhores gestões públicas do Brasil e dois municípios paraenses foram vitoriosos: Juruti e Canaã dos Carajás. Não é a primeira vez que Juruti entra para a l i s t a d o s m u n i c í p i o s com melhores índices de apl icação dos recursos públicos. A primeira vez em que recebeu este mesmo

prêmio internacional foi em 2009, ocasião em que a então secretária de Educação, Her iana Barroso , a tual secretária de Planejamento, f o i r e c o n h e c i d a p e l o s p r o g r a m a s e p r o j e t o s trabalhados na educação j u r u t i e n s e , c o m o o

“ N a v e g a n d o n o M u n d o Encantado da Leitura”, que promove acesso à leitura e ao conhecimento dos alunos, através de uma biblioteca itinerante. “A gente se sente h o n r a d o e m r e c e b e r mais uma vez um prêmio internacional como este, porque é o reconhecimento de todo o nosso esforço e t r a b a l h o r e a l i z a d o diariamente. Esse prêmio não é só meu, mas de toda a minha equipe de governo que tem o mesmo objetivo q u e e u , q u e é d e l e v a r melhores condições de vida a todas os jurutienses”, e n f a t i z o u o p r e f e i t o Henrique Costa.

Comunitários de Castanhal e Bom Que Doi dialogam com prefeito de JurutiDesde o início das obras na Vila de Castanhal, o governo se comprometeu em acompanhar d e p e r t o t o d o o t r a b a l h o da Secretaria Municipal de Infraestrutura. Sua primeira visita aconteceu no dia 22 de agosto, com a presença do vice-prefeito Marquinho. A segunda visita ocorreu, 24 de agosto, com o prefeito Henrique Costa e verificou que muitas das ações já estão adiantadas como a limpeza e abertura dos ramais e

ruas. A vereadora Andrea Alves, o secretário de Comunicação, Manoel Bazane e o empresário Edjânio Printes (Peruano) também fizeram parte desta comitiva. A l é m d a s o b r a s , o p r e f e i t o r e u n i u c o m p r o f e s s o r e s e a l u n o s d a Escola Municipal de Ensino Fundamental “Getúlio Vargas” para comunicar que em breve a Prefeitura entregará um grupo gerador para a escola,

i m p e d i n d o q u e a s a u l a s do turno da noite f iquem prejudicadas com as constantes i n t e r r u p ç õ e s d e e n e r g i a na Vila , ocasionadas pela concessionária fornecedora. Essa foi uma reivindicação f e i t a p e l a c o m u n i d a d e e s c o l a r a o s u b p r e f e i t o d e C a s t a n h a l , M a n o e l d e Souza Paiva (Baruca), que consequentemente levou a necessidade ao prefeito e sua equipe de governo. A l u n o s t a m b é m solicitaram do Prefeito ajuda para resolver a questão da falta de professor no Ensino Médio Modular, cuja turma que deveria se formar em 2010 ainda não conseguiu porque o Governo do Estado não tem enviado professor. O prefeito afirmou que a Prefeitura tem insistentemente solicitado q u e o E s t a d o r e s o l v a d e imediato essa questão , e disse ainda que irá fazer um c o n v i t e à r e p r e s e n t a n t e do Estado em Juruti para uma próxima reunião com os alunos e professores, no i n t u i t o d e e s c l a r e c e r a s r e s p o n s a b i l i d a d e s . “ N ã o existe um compromisso por escrito, mas nós assumimos um acordo com o Governo Estadual e estamos cumprindo, como a energia, o pagamento de servidores e o transporte escolar para o Ensino Médio,

que não é responsabilidade nossa. A única responsabilidade do Estado é enviar o professor porque ele recebe recurso federal para isso e não está fazendo. Porque até quando o professor vem, somos nós que pagamos as despesas com este professor, ou seja, o Município acaba arcando com praticamente tudo”, frisou o prefeito.

E m b r e v e , o prefeito irá retornar a Vila de Castanhal para continuar a conversa com os comunitários para tirar duvidas e ouvir o s q u e s t i o n a m e n t o s d a comunidade. Em seguida, o prefeito e sua comitiva foram até a comunidade Bom Que Doi para reafirmar o compromisso de construir uma praça e reformar

ou construir uma nova sede, dependendo da vontade dos comunitários. “Estamos aqui para reaf irmar os nossos compromissos assumidos na última reunião e dizer que a partir da metade do mês de setembro, as máquinas que estão no Castanhal virão para iniciarmos as obras aqui nesta comunidade”, disse Henrique Costa.

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011 9TRIBUNA DA CALHA NORTEPOLÍTICA

Assembleia Legislativa do Pará vai debater violência no campoDurante a sessão deliberativa do último dia 24 de agosto, na Assembleia Legislativa do Pará o deputado Zé Maria (PT) protocolou requerimento solicitando a realização de uma sessão especial para debater os conflitos agrários ocorridos no Estado. O pedido deve ser votado em plenário, só então será definida a data.

“Infelizmente o Pará ainda c o n t i n u a s e d e s t a c a n d o como um dos Estados em que mais se verifica a prática de violação dos direitos humanos, principalmente a violência no campo. A luta pela posse da terra tem ocasionado a morte de centenas de trabalhadores rurais e militantes que atuam na região norte, colocando a zona rural do Pará em permanente tensão”, destacou o parlamentar.Em recente estudo divulgado pela Comissão Pastoral da Terra, referente aos índices de 2010, o Pará foi apontado como o campeão de conflitos agrários. “Violência de todos os tipos estão sendo verificadas no campo, desde assassinato, ameaças, trabalho escravo, desmatamento e até mesmo os despejos violentos”, enfatizou Zé Maria.

Da Redação

Deputado Zé Maria (PT) protocolou requerimento solicitando a realização de uma sessão especial para debater os conflitos agrários

N a l i s t a , d i v u l g a d a p e l a Comissão em abril, aparecem 125 pessoas sendo ameaçadas de morte, entre ambientalistas, c a m p o n e s e s e l i d e r a n ç a s s i n d i c a i s . O d o c u m e n t o contabilizou 34 assassinatos no ano passado, 30% a mais do que em 2009, quando ocorreram 26. O Pará é líder em número de assassinatos, 18, índice 100% maior que em 2009, quando foram registrados 9.NÚMEROS SANGRENTOS - A CPT, que desde 1985 presta um serviço à sociedade brasileira registrando e divulgando um relatório anual dos conflitos no campo e das violências sofridas pelos trabalhadores

e trabalhadoras, com destaque para os assassinatos e ameaças de morte, desde 2001 registrou entre os ameaçados de morte o nome de José Claudio, 52 anos, morto junto com a esposa, Maria do Espírito Santos da Silva, 50 anos, em maio deste ano. O casal de ambientalistas foi executado no município de Nova Ipixuna.O n o m e d e l e a p a r e c e n o s relatórios de 2001, 2002 e 2009. E nos relatórios de 2004, 2005 e 2010 constam o nome dos dois. A metodologia da CPT registra a cada ano só as ocorrências de novas ameaças.No dia 29 de abril de 2010, a CPT entregou ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, os dados

dos Conflitos e da Violência no Campo, compilados nos relatórios anuais divulgados pela pastoral desde 1985. Um dos documentos entregue foi a relação de Assassinatos e Julgamentos de 1985 a 2009. Até 2010, foram assassinadas 1580 pessoas, em 1186 ocorrências. Destas somente 91 foram a julgamento com a condenação de apenas 21 mandantes e 73 executores. Dos mandantes condenados somente Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Irmã Dorothy Stang, continua preso.A s e s s ã o r e q u e r i d a p e l o parlamentar pretende mobilizar o Poder público para que soluções para estes problemas sejam apresentadas e estes índices negativos sejam extintos da história do Pará.Para a sessão serão convidadas a Central Única dos Trabalhadores ( C U T ) , a F e d e r a ç ã o d o s trabalhadores em agricultura do Pará (Fetagri-Pa), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE), o Governo do Estado, a Ouvidoria Agrária do Pará e a FASE.

MPF discute com Anac situação das pistas de pouso no ParáA Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está realizando hoje em Belém, um seminário p a r a d i s c u t i r q u e s t õ e s re lacionadas à aviação e conhecer as demandas para o setor no Estado. O Ministério Público Federal (MPF), que solicitou à Anac a realização do evento, esteve convidando gestores públicos municipais e estaduais a participarem do encontro, uma vez que a falta ou o estado precário das pistas coloca em risco a população e muitas vezes i m p e d e a i n s t a l a ç ã o d e agências bancárias no interior

do Estado. Conforme o MPF e a Defensoria Pública da União ( D P U ) v ê m c o n s t a t a n d o desde 2010 em reuniões e documentações obtidas junto a prefeitos, associações empresariais , s indicatos r u r a i s , r e p r e s e n t a n t e s de bancos , são graves as dif iculdades enfrentadas pelos municípios onde não há prestação de serviços bancários, complicando até mesmo a execução de políticas públicas nesses locais. A falta das agências t a m b é m é u m f a t o r d e

a m p l i a ç ã o d a v i o l ê n c i a porque obriga os cidadãos, gestores públicos e empresas a fazerem saques de grandes quantias em cidades distantes, tornando-se vítimas de roubos e assaltos. A lém de convidar p r e f e i t o s d e t o d o o P a r á para o evento, o Procurador

Regional dos Direi tos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, também encaminhou convites para os secretários de Estado de Transportes, Francisco das Chagas Melo Filho, e da Integração Regional, Antônio José Costa de Freitas Guimarães. Fonte: MPF

Projeto habitacional contemplará famílias da cidade de FaroInteressados em adquirir sua casa própria através do Projeto Habitacional

“ M e u S o n h o ” , a ç ã o d o Ministério das Cidades, d o G o v e r n o F e d e r a l organizado em Faro pela P r e f e i t u r a M u n i c i p a l , participaram de reunião realizada na quarta feira, 24 de agosto, com objetivo de tomar conhecimento dos requisitos necessários para o preenchimento do cadastro inicial e metas do programa na cidade. O p r e f e i t o m u n i c i p a l , D e n i s G u i m a r ã e s , t a m b é m e s t e v e p r e s e n t e prestigiando a largada desse projeto que ofertará aos participantes 100 c a s a s p o p u l a r e s n a sede do município, em companhia do diretor d a I c a r o C o n s u l t o r i a , Assessoria e Projetos Ltda, Paulo Costa.

Esse programa t e m c o m o s e u f o c o prioritário as famílias de baixa renda.A fase de cadastramento d o s i n t e r e s s a d o s iniciou-se na tarde desse m e s m o d i a , e e s p e r a -se que até o final deste a n o s e j a r e a l i z a d a a licitação para a escolha da firma encarregada da construção das unidades. A C a i x a E c o n ô m i c a F e d e r a l também participa do “Meu Sonho”, atuando como agente financeiro.A conquista de sua casa própria proporcionará às famílias contempladas a perspectiva de evolução social , mais confiança em seu futuro, ao mesmo tempo em que colabora c o m a f o r m a ç ã o d e u m a s o c i e d a d e m a i s consciente. Fonte - Zilton Fioravante Filho

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Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011TRIBUNA DA CALHA NORTE10 GERAL

Almeirim completa 121 anos em festa durante a Fearca 2011

Uma multidão cantou parabéns para Almeirim ás 00h00 horas do dia 23 de agosto no Estádio Municipal. O Prefeito José Botelho parabenizou a cidade e aos munícipes pelos 121 anos de AlmeirimSecretários, assessores e diversos servidores subiram ao palco para cantar os parabéns juntos.O aniversário de Almeirim foi comemorado com uma vasta programação que culmina todos os anos com a - Feira de Arte e Cultura de Almeirim – FEARCA. Neste anos a Fearca proporcionou diversas atrações a população local.FEARCA – A 21º Feira de Arte e Cultura de Almeirim - teve sua abertura oficial hoje, 19 de agosto, com a participação do Prefeito do Municipio, José Botelho, a Primeira Dama, Srª Derley Camelo dos Santos, o Promotor de Justiça Dr. Claudio Lopes Bueno, os vereadores Cleto de Souza Caldeira, Samuel Portilho, Edson Alves França, Afonso Bastos, Roberto Pires, Manoel Moreira. Estive também presentes ao evento o Gerente de Relações Institucionais,da Jari Celulose Augusto Praxede. A Feira de Arte e Cultura de Almeirim vem mostrando uma diversidade dos talentos.Na noite de sexta feira, 19 de agosto, o tradicional e o conteporâneo estiveram bem representados pelo Grupo de Dança União e pelo Grupo de Dança Louca Sedução. Na manhã de domingo, 21 de agosto, um grande número de motoqueiros se reuniu para o Rally de Motocross que fez parte da programação da XXI FEARCA.Um dos momentos que atraiu grande público foi o Concurso Rainha Da Fearca 2011, que teve como ganhadora do título a linda jovem Eloíza, que representou os queijeiros e estivadores da hidroviária. A jovem Sandilla, ficou com título de Princesa da Fearca 2011, ela esteve representando a empresa Isolux Corsán.

Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011 11TRIBUNA DA CALHA NORTEGERAL

Conselho Federal abre processo de intervenção na OAB do ParáR e l a t ó r i o d o C o n s e l h o F e d e r a l d a O r d e m d o s A d v o g a d o s d o B r a s i l constatou irregularidades que redundaram na venda do terreno da seccional da entidade, em Altamira, pela seção da OAB no Pará, agravada pela fraude na assinatura do vice-presidente, Evaldo Pinto. Em reunião ocorrida no último dia 23, divulgada somente ontem pela assessoria da OAB nacional, a diretoria do Conselho Federal decidiu recomendar a abertura de processo para verif icar a possibilidade de intervenção na seccional da OAB, segundo determina o art igo 81 do regulamento geral da entidade. F o r a m t r ê s d o s cinco membros que tomaram a decisão: o vice-presidente, Alberto de Paula Machado; o secretário-geral, Marcus Vinícius Coelho; e o tesoureiro Miguel Ângelo Cançado. O presidente Ophir Cavalcante Júnior e a secretária-geral adjunta e corregedora nacional, Márcia Melaré, não estavam

presentes na reunião. Ophir porque se declarou impedido, em razão de sua origem da OAB paraense, já Melaré porque presidiu a sindicância que resultou no relatório. O ritual do processo, a partir de agora, será o seguinte: os cinco dirigentes da OAB estadual serão notificados pelo Conselho Seccional para que apresentem defesa no prazo de quinze dias. Em seguida, caso verifique tratar-se da hipótese de intervenção, a diretoria

da OAB nacional submeterá o relatório ao Conselho Pleno d a e n t i d a d e p a r a a n á l i s e da ma t ér ia . O processo é conduzido pelo vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Alberto de Paula Machado.NOTIFICADOS - Os notificados s ã o o p r e s i d e n t e , J a r b a s Vasconcelos; vice, Evaldo Pinto; secretário-geral, Alberto Campos Filho; secretário-geral adjunto, Jorge Medeiros, além do tesoureiro, Albano Martins. E m r e u n i ã o r e a l i z a d a n o

último dia 16, os conselheiros paraenses decidiram por unanimidade desfazer a venda do terreno, devolvendo os R$ 301 mil pagos ao advogado e conselheiro Robério D’Oliveira.O e x a m e d o p r o c e s s o d e intervenção é inédito na OAB nacional e representa uma derrota fragorosa para Jarbas Vasconcelos, que é acusado de ter se utilizado de todos os meios, inclusive ameaças contra conselheiros, para se manter no poder. O presidente, de acordo com informações transmitidas por pessoas a ele ligadas, já manteve contato com um famoso escritório de Brasília para fazer sua defesa.PROCESSO - Os cinco dirigentes d a O A B e s t a d u a l s e r ã o notificados pelo Conselho Seccional para que apresentem defesa no prazo de quinze dias. Em seguida, caso verifique t r a t a r - s e d a h i p ó t e s e d e intervenção, a diretoria da OAB nacional submeterá o relatório ao Conselho Pleno da entidade. Fonte: DOL

Prefeito de Vitória do Xingu é preso por fraudesA Polícia Federal desbaratou n a s e m a n a p a s s a d a u m a quadrilha com ramificações nos estados do Pará e Alagoas que é acusada de desviar mais de R$ 5 milhões dos cofres públicos em licitações fraudulentas. Dez pessoas foram presas, entre elas o prefeito de Vitória do Xingu, município próximo a Altamira, Liberalino Ribeiro Neto (PTB) e seu pai, o ex-prefeito de Marechal Deodoro (AL), José Danilo Damaso de Almeida. S e g u n d o a C o n t r o l a d o r i a - G e r a l d a União (CGU), as investigações

envolvem R$ 17 milhões em recursos federais que foram transferidos a Vitória do Xingu para aplicação em programas nas áreas da saúde, educação e assistência social. A l é m d o p r e f e i t o e do pai dele, foram presos os secretários municipais d e S a ú d e , d e O b r a s e d e Finanças de Vitória do Xingu. Também foi realizada a busca e apreensão de documentos na prefeitura, secretarias e empresas pr ivadas . As investigações tiveram origem a p a r t i r d e n o t í c i a c r i m e

originada dos moradores do município. De acordo com a PF de Alagoas, Danilo Dâmaso possui uma extensa f icha policial, já tendo sido acusado de homicídio, formação de quadrilha, uso de documento falso e crime contra o sistema financeiro. A p r o c u r a d o r a d a República em Brasília, Raquel Branquinho, disse ao Diário que o esquema criminoso utilizava empresas fantasmas em nomes de “laranjas”, superfaturando bens e serviços, e efetuando

pagamentos por serviços não executados. Segundo a PF, Vitória do Xingu é um reduto da família alagoana Dâmaso, que mantém vários negócios na região, como fazendas, laticínios e lojas de automóveis. O ex-prefeito foi preso em sua residência, na região central de Marechal Deodoro, por determinação da Justiça do Pará. Ele prestou depoimento na sede da PF em Jaraguá em seguida foi levado para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. (Informações do Diário do Pará)

MPF pede proteção para lideranças rurais ameaçadasO Ministério Público Federal (MPF) no Pará enviou ofícios à Polícia Federal (PF) e às autoridades de segurança pública estadual pedindo investigação de ameaças de morte a lideranças extrativistas e proteção policial para parentes de vítimas de assassinatos recentes no interior do estado. O p r o c u r a d o r d a República em Altamira, Cláudio Terre do Amaral, pediu à PF abertura de inquérito criminal para investigar ameaças de morte ao extrativista Raimundo Belmir, que tem denunciado a exploração ilegal de madeira da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, em Altamira. Segundo o MPF, há informações de que madeireiros estão oferecendo R$ 80 mil pela morte de Belmir. Nos ofícios enviados às secretarias de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos do Pará, os procuradores Tiago Rabelo, de Marabá, Ubiratan Cazetta e Felício

Pontes, de Belém, pedem a inclusão em programas de proteção da família dos líderes extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, mortos em maio no Assentamento Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, no sudeste paraense. Em julho, a Polícia Civil do Pará pediu a prisão de três suspeitos pela morte do casal de extrativistas: o fazendeiro José Rodrigues Moreira,

denunciado como o mandante, e Lindojonson Silva Rocha e Alberto Lopes Teixeira, acusados de serem os executores. Os três estão foragidos. No início de agosto, o Ministério Público enviou ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região um pedido de federalização do caso, mas ainda não teve resposta do tribunal. Na última quinta-feira (25), a Comissão Pastoral da Terra

(CPT) denunciou a morte de mais uma liderança camponesa do Pará, Valdemar Barbosa de Oliveira, conhecido como Piauí. Ligado ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, Piauí era líder de um acampamento de trabalhadores rurais sem-terra em uma fazenda da região. Em maio, ele havia registrado denúncia contra o proprietário da fazenda por ameaça.

Polícia Civil seleciona para o Grupo de Pronto EmpregoEstão abertas as inscrições para a seleção de servidores que irão compor o Grupo de Pronto Emprego (GPE) da Polícia Civil. De acordo com a Portaria nº 327/2011, publicada na edição de terça-feira, 23, do Diário Oficial, o período de inscrição irá até o dia 2 de setembro, na sede do GPE, localizada no Bloco D da Delegacia Geral, na avenida Magalhães Barata, 209, bairro de Nazaré, em Belém. S ã o o f e r t a d a s 2 0 vagas: 16 para Investigador de Polícia Civil; duas vagas para Escrivão de Polícia Civil e duas vagas para Delegado de Polícia Civil . A Academia da Polícia Civil (Acadepol) disponibilizará sete vagas para integrantes e f e t i v o s d o G P E a t í t u l o d e nivelamento e certificação. Os pré-requisitos para inscrição são: ser voluntário, ser estável (ter saído do período probatório), apresentar histórico funcional expedido pela Corregedoria Geral da Polícia Civil, possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) obrigatoriamente categoria B e preferencialmente A, apresentar atestado médico para os testes físicos, com avaliação ergométrica e apresentar curriculum vitae. O objetivo do certame, segundo o delegado geral, Nilton Atayde, é “aumentar o quadro de Policiais Civis permanentemente treinados e equipados para o pronto emprego por convocação direta do Delegado Geral, em si tuações operacionais que necessitem da intervenção de policiais especializados”, explica. De acordo com o documento publicado, o policial que concluir o Curso de Especialização da 5ª turma do GPE ficará sob ordem de serviço por um período de seis meses à disposição do Grupamento sob natureza de estágio avançado podendo a qualquer tempo ser devolvido a sua lotação de origem. Seleção - A seleção consistirá d e d u a s e t a p a s . A p r i m e i r a será dividida entre seleção e especialização, sendo que a fase seletiva consistirá em entrevista e teste de aptidão física. A entrevista terá caráter eliminatório. Será

avaliado o histórico funcional, curriculum vitae e o perfil do policial para a operacionalidade e tratará de questões disciplinares e hierárquicas. A entrevista será realizada nos dias 5 e 6 de setembro, na sede do GPE, a partir das 8 horas. Os candidatos serão agrupados de acordo com a ordem alfabética. O primeiro grupo será formado pelos candidatos com nomes iniciados pelas letras de A a L e o segundo, pelos candidatos das letras de M a Z. O resultado da entrevista estará disponível na sede do GPE no dia 7 de setembro, a partir das 8 horas. As provas do teste de aptidão física serão realizadas nas instalações da Universidade do Estado do Pará (Uepa), no Campus do Curso de Educação Física, entre os dias 15 e 16 de setembro a partir das 6h45. Os exames físicos são de caráter eliminatório, salvo o exame de resistência aeróbica que também possui caráter classificatório, sendo o candidato considerado apto ou inapto não cabendo qualquer recurso. O critério de desempate será o de melhor desempenho na corrida de resistência aeróbica, e subsidiariamente o de maior tempo dentro da instituição policial. A homologação do resultado da primeira etapa será feita pela comissão organizadora do certame e estará disponibilizada na sede do GPE e no site da Polícia Civil, a partir do 19 de setembro. Os policiais selecionados deverão se submeter à segunda etapa do concurso , Fase de Especialização, coordenada e supervisionada pela Acadepol, que consistirá no treinamento avançado de pronto emprego ( 2 8 0 h / a ) , c o m d i s c i p l i n a s práticas e teóricas. As aulas do curso de especialização iniciarão na sede do GPE, em data e local a serem definidos pela Acadepol e publicados na forma devida. Os alunos/policiais que iniciarem a fase de especialização ficarão à disposição integral do curso durante todo o período de sua realização, sendo dispensados de suas atividades nas unidades de origem.

TRIBUNA DA CALHA NORTE ÚLTIMAS NOTÍCIAS12 Oeste do Pará, terça-feira, 30 de agosto de 2011

ESPECIAL

Inaugurada a primeira indústria do Pirarucu do mundoA primeira fábrica do ‘Bacalhau da Amazônia’ da América do Sul foi inaugurada na quinta-feira (25), em Maraã (a 635 q u i l ô m e t r o s d e M a n a u s ) , com a promessa de mercado g a r a n t i d o , i n c l u s i v e f o r a do Estado. Na presença do ministro da Pesca e Aquicultura, L u i z S e r g i o d e O l i v e i r a , entre outras autoridades, o governador do Amazonas, Omar Aziz acompanhou todo o processamento do pirarucu. Mostras do pirarucu embalado e pronto para o consumo foram entregue às autoridades presentes. O empreendimento d e v e g e r a r m a i s d e c e m empregos na região. S e g u n d o a assessoria do governo, parte da produção será vendida nos supermercados da Rede Pão de Açúcar que, no início do ano, durante a realização d o 2 º F ó r u m M u n d i a l d e S u st e n t a b i l i da de , f i rm o u parceria com o Governo do Estado do Amazonas para comprar o pescado proveniente d o m a n e j o p r a t i c a d o n a s Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Estado. Além de Maraã, com capacidade de processar 1,5 mil toneladas por ano, uma outra fábrica será inaugurada, ainda este ano, em Fonte Boa (a 680 quilômetros de Manaus), com capacidade para 3 mil toneladas/ano. A s f á b r i c a s s e r ã o abastecidas com o pescado de áreas de manejo, como a r e s e r v a d e M a m i r a u á e outras RDS da região. Para o g o v e r n a d o r O m a r A z i z , o p r o j e t o v a i g a r a n t i r o

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desenvolvimento de toda a cadeia do pescado. “Vamos g e r a r e m p r e g o s d i r e t o s , mas muito mais indiretos, pois iremos beneficiar os p e s c a d o r e s , v a l o r i z a n d o o p r o d u t o e g a r a n t i n d o mercado e preço justo, dando oportunidade ao homem do interior de melhorar a sua renda” . A estimativa é de geração de 150 empregos diretos e outros 5 mil indiretos somente com a fábrica de Maraã. Para o ministro Luis Sérgio de Oliveira, a indústria de Bacalhau da Amazônia tem tudo para ser um sucesso, levando em consideração que o Brasil é o segundo maior c o n s u m i d o r d e b a c a l h a u , depois de Portugal. “O Bacalhau da Amazônia vai chegar no cardápio dos restaurantes do Amazonas e também do resto do Brasil”, comentou o ministro.

O evento em Maraã controu ainda com a presença do secretário estadual de Produção Rural, Eron Bezerra, do prefeito de Maraã, Dilmar Ávila, e da senadora Vanessa Grazziotin.M E R C A D O - S e g u n d o o secretário de Produção Rural, Eron Bezerra, há uma demanda muito grande por produtos sustentáveis , em especial o pirarucu salgado fruto de manejo. O site da indústria de Bacalhau recebeu dois mil pedidos em uma semana, segundo Ern. Ele afirmou que, além do Grupo Pão de Açúcar, também há um acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AM) para a comercialização direta do produto industrializado com a cadeia de restaurantes local. O secretário destacou que, junto com o processo de industrialização, está sendo

criado um selo, que vai atestar o processo de fabricação conforme a legislação, com o aval da Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav) e do Ministério da Agricultura. A partir de então, os órgãos de fiscalização p o d e r ã o a t u a r c o m m a i s rigor na fiscalização contra a comercialização ilegal deste tipo de produto. E m p r i n c í p i o , a gestão da fábrica ficará sob a responsabilidade da Fundação Açaí, ligada ao Instituto de P e s q u i s a s d a A m a z ô n i a (Inpa), com a participação da administração municipal e a Colônia de Pescadores locais. A idéia é que com a capacitação e preparação dos pescadores, e l e s m e s m o s p a s s e m a gerenciar o empreendimento.(Portal Amazônia)

Oficina da UFOPA qualifica pescadoras da bacia do TapajósA Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) está realizando no Campus Tapajós, em Santarém, a 1ª Oficina de Beneficiamento do Pescado na Bacia do Tapajós, que tem por objetivo capacitar pescadoras e aquicultoras da região, como forma de agregar valor ao produto e diversificar a renda destas trabalhadoras. O evento faz parte do projeto “Fortalecimento das Organizações Produtivas de Agroextrativistas e Pescadoras do Baixo Amazonas” , que tem por objetivo promover o desenvolvimento local de organizações feministas rurais da Bacia do Tapajós. “ A o f i c i n a v i s a à q u a l i f i c a ç ã o d o trabalho feminino para o desenvolvimento rural da

Maria Lúcia Morais

bacia do Tapajós”, explica a coordenadora do projeto, Profa. Patrícia Chaves de Oliveira, do Laboratório de Estudos de Ecossistemas Amazônicos,

vinculado ao Inst ituto de Biodiversidade e Florestas (IBEF). A i n i c i a t i v a é financiada pelo Ministério

do Desenvolvimento Agrário ( M D A ) e p e l a A s s e s s o r i a Especial de Gênero, Raça e Etnia (AEGRE).

Curso para melhorar o ensino é ministrado para gestores e coordenadores pedagógicos de JurutiDentro de um cronograma anual, elaborado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), vários cursos de formação continuada são realizados no intuito de melhorar o ensino público de Juruti. Esta semana, o curso foi específico para gestores e coordenadores pedagógicos da cidade e do meio rural, ocorridos nos dias 23 e 24 de agosto, através do Programa de Apoio ao Atendimento Educacional Público (PAAEP). O objetivo do Programa é propiciar a discussão acerca dos subsídios teóricos e práticos que possibilitem a reflexão tanto sobre a elaboração quanto o redirecionamento dos projetos educacionais.Foram 40 participantes que r e c e b e r a m o r i e n t a ç ã o d a P r o f ª . M s c . F á t i m a S e a b r a , coordenadora de dois cursos de especialização em Belém, como “Gestão Educacional e docência no ensino superior” e o curso “Neuropsicopedagógico”. É a primeira vez que ela vem a Juruti e parabeniza a SEMED pela iniciativa. “A avaliação que eu faço do curso em Juruti é uma avaliação muito boa. Parabenizo a SEMED pela iniciativa e pela

estratégia de firmar parceria com a Alcoa, para beneficiar a educação de Juruti. Não há melhoria na educação se não houver formação”, frisou Fátima Seabra.Outros dois cursos estão em andamento: “Consultoria para elaboração do Plano Municipal de Educação (PME)” e “Gestão organizacional para o Plano Estratégico (PES)”. A previsão da Secretaria é de que haja o curso de merendeira para o mês de setembro. Todas as demandas são feitas pela SEMED para que a Alcoa, através da instituição Terra Meio Ambiente, possa dar o suporte necessário para a realização desses cursos.O coordenador e professor da comunidade Araçá Branco (Salé), Klinger da Silva, considera os cursos de suma importância porque a cada curso é uma experiência nova, que vem somar e orientar os trabalhos desenvolvidos na escola e solucionar as di f iculdades e n c o n t r a d a s . “ O s c u r s o s melhoram a qualidade do ensino do nosso Município”, afirmou Klinger. Fonte – Secon Juruti