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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.785ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dez dias do mês de dezembro de 2014, às 9h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.785ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário da Senhora Isabela Oliveira da Silva, do escritório Edgard Leite Advogados Associados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 1º a 5 de dezembro de 2014: dia 1º, às 8 horas, reuniu-se com a Alta Administração do TCM para tratar de assuntos técnico-administrativos. Estiveram presentes o Secretário Geral, Rodrigo Pupim de Oliveira; o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri; a Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel Camargo; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Augusto de Toledo Reis; o Chefe da Coordenadoria de Contabilidade e Finanças, Noé D'Agostini; o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. Às 10 horas, recebeu a visita do Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa. Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "Colegiado do TCM recebe visita do Procurador-Geral de Justiça de São Paulo. O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Edson Simões, acompanhado do Vice-Presidente, Roberto Braguim, do Corregedor, Domingos Dissei, e dos Conselheiros Maurício Faria e João Antonio, recebeu, no dia 1º de dezembro, a visita do Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa. O Procurador-Geral de Justiça, durante entrevista, destacou a importância da proximidade que vem ocorrendo entre MP e TCM: 'Hoje, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Município de São Paulo atuam em harmonia perfeita. Nós nos valemos, e muito, das decisões e esclarecimentos técnicos que partem do TCM. Mas, essa relação tem que se fortificar, até mesmo para que as nossas causas e teses sejam sempre melhor defendidas', salientou. Segundo Márcio Elias Rosa, 'há uma convergência absoluta entre o Ministério Público e o Tribunal de Contas, em favor, não do controle do Estado, mas do aperfeiçoamento dos mecanismos do Estado. O que nós temos em mira é o respeito à eficiência. É isso que o Tribunal de Contas do Município delibera e é isso que o Ministério Público tutela também', concluiu o Procurador-Geral. Na oportunidade, Márcio Elias Rosa, deixou registrada a seguinte mensagem: 'Com honra e orgulho visito hoje o Egrégio Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sendo recebido com respeito pelos dignos Conselheiros e seu Presidente. Tribunal de Contas que hoje e em respeito à história recente já se constitui parceiro do Ministério Público. A construção da cidadania, a emancipação da sociedade brasileira e a perpetuação dos valores republicanos e democráticos exigem que o Ministério Público atue em harmonia com as Cortes de Contas'. Além do citado intercâmbio de informações, documentos e análises, que une as duas instituições, em novembro de 2013, o Presidente Edson Simões e o Procurador-Geral, Márcio Elias Rosa, firmaram um Termo de Cooperação Técnica, com o objetivo de promover a capacitação de servidores do Ministério Público, por meio da participação em cursos ministrados pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales do TCM. O Ministério Público do Estado de São Paulo é considerado o maior do País, com cerca de 1.900 membros, contando com vários órgãos de Administração Superior, como as Subprocuradorias Gerais Institucional; de Gestão; Jurídica e de Relações Externas; Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça; Conselho Superior; Corregedoria Geral e

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.785ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos dez dias do mês de dezembro de 2014, às 9h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.785ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto

Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o

Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais

Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, a

Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro

aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Preliminarmente, a

Corte registrou a presença em Plenário da Senhora Isabela Oliveira da Silva, do escritório Edgard

Leite Advogados Associados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu

conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período

de 1º a 5 de dezembro de 2014: dia 1º, às 8 horas, reuniu-se com a Alta Administração do TCM

para tratar de assuntos técnico-administrativos. Estiveram presentes o Secretário Geral, Rodrigo

Pupim de Oliveira; o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri; a Chefe da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel Camargo; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da

Informação, Mário Augusto de Toledo Reis; o Chefe da Coordenadoria de Contabilidade e

Finanças, Noé D'Agostini; o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo

dos Santos. Às 10 horas, recebeu a visita do Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Márcio

Fernando Elias Rosa. Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e

internet: "Colegiado do TCM recebe visita do Procurador-Geral de Justiça de São Paulo. O

Presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Edson Simões, acompanhado do

Vice-Presidente, Roberto Braguim, do Corregedor, Domingos Dissei, e dos Conselheiros

Maurício Faria e João Antonio, recebeu, no dia 1º de dezembro, a visita do Procurador-Geral de

Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa. O Procurador-Geral de Justiça, durante

entrevista, destacou a importância da proximidade que vem ocorrendo entre MP e TCM: 'Hoje, o

Ministério Público e o Tribunal de Contas do Município de São Paulo atuam em harmonia

perfeita. Nós nos valemos, e muito, das decisões e esclarecimentos técnicos que partem do TCM.

Mas, essa relação tem que se fortificar, até mesmo para que as nossas causas e teses sejam

sempre melhor defendidas', salientou. Segundo Márcio Elias Rosa, 'há uma convergência

absoluta entre o Ministério Público e o Tribunal de Contas, em favor, não do controle do Estado,

mas do aperfeiçoamento dos mecanismos do Estado. O que nós temos em mira é o respeito à

eficiência. É isso que o Tribunal de Contas do Município delibera e é isso que o Ministério

Público tutela também', concluiu o Procurador-Geral. Na oportunidade, Márcio Elias Rosa,

deixou registrada a seguinte mensagem: 'Com honra e orgulho visito hoje o Egrégio Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, sendo recebido com respeito pelos dignos Conselheiros e seu

Presidente. Tribunal de Contas que hoje e em respeito à história recente já se constitui parceiro

do Ministério Público. A construção da cidadania, a emancipação da sociedade brasileira e a

perpetuação dos valores republicanos e democráticos exigem que o Ministério Público atue em

harmonia com as Cortes de Contas'. Além do citado intercâmbio de informações, documentos e

análises, que une as duas instituições, em novembro de 2013, o Presidente Edson Simões e o

Procurador-Geral, Márcio Elias Rosa, firmaram um Termo de Cooperação Técnica, com o

objetivo de promover a capacitação de servidores do Ministério Público, por meio da participação

em cursos ministrados pela Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes

Sales do TCM. O Ministério Público do Estado de São Paulo é considerado o maior do País, com

cerca de 1.900 membros, contando com vários órgãos de Administração Superior, como as

Subprocuradorias Gerais Institucional; de Gestão; Jurídica e de Relações Externas; Órgão

Especial do Colégio de Procuradores de Justiça; Conselho Superior; Corregedoria Geral e

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Ouvidoria. Além da área criminal, o Ministério Público atua na defesa do patrimônio público e

social, do meio ambiente, da habitação e urbanismo, da infância e juventude, dos idosos, das

pessoas com deficiência, dos direitos humanos, da saúde pública, da educação, do consumidor e

ainda em falências e fundações, entre outras. Também participaram do encontro, realizado na sala

da presidência do TCM, os integrantes do Ministério Público: Arnaldo Hossepian Junior,

Subprocurador-Geral de Justiça de Relações Externas; Gianpaolo Poggio Smanio,

Subprocurador-Geral de Justiça Institucional; Sérgio Turra Sobrane, Subprocurador-Geral de

Justiça de Gestão; Mágino Alves Barbosa Filho, Procurador de Justiça Membro do Conselho

Superior do Ministério Público; e Vidal Serrano Nunes Junior, Procurador de Justiça e Secretário

Executivo do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis e de Tutela

Coletiva do Consumidor. No período da tarde, analisou processos. Dia 2, às 8 horas, reunião de

pauta com Assessores do seu Gabinete. Às 9 horas, participou da abertura da palestra "A

importância da investigação no setor público", destinada a jornalistas, por meio do convênio

firmado entre TCM e Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Sobre esse assunto, foi

publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "TCM promove palestra dirigida a

jornalistas. Com o apoio do Presidente Edson Simões, a Escola Superior de Gestão de Contas

Públicas Conselheiro Eurípedes Sales do Tribunal de Contas do Município de São Paulo

promoveu, em seu auditório, a palestra gratuita com o tema 'A importância da investigação no

setor público', no dia 2 de dezembro de 2014. Essa iniciativa é resultado de parceria firmada entre

o TCM e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. O objetivo da

palestra, dirigida a jornalistas e estudantes de Jornalismo, foi a de apresentar as ações de

investigação e as práticas de fiscalização exercidas pelos Tribunais de Contas, contribuindo para

que os profissionais de imprensa possam realizar de forma correta e adequada a cobertura de

assuntos relacionados à Administração Pública. A palestra inicial esteve a cargo de Moacir

Assunção, mestre em História Social pela PUC-SP e jornalista com passagens pelos jornais O

Estado de S. Paulo, Diário Popular e Jornal de Brasília, especialista em história militar, dos

movimentos sociais, em jornalismo investigativo na área de transportes e política partidária, além

de professor de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu. Ele é o autor de nove

livros, entre eles, 'Os homens que mataram o facínora- a história dos grandes inimigos de

Lampião' (Ed. Record, 2007); 'Luiz Carlos Prestes, um revolucionário brasileiro' (Editora Lazuli,

2008); 'Ficha Limpa - a lei da cidadania - manual para brasileiros conscientes' (Ed. Realejo,

2011); e 'Nem heróis, nem vilões', sobre a Guerra do Paraguai, considerado o maior e mais

sangrento conflito da história brasileira. O primeiro título trata da história de Lampião e foi

finalista do Prêmio Jabuti, concorrendo com a obra '1808', de Laurentino Gomes. O segundo

participante da palestra foi o jornalista profissional e Assessor de Imprensa do TCM, Pedro Del

Picchia, que atuou por muitos anos no jornal Folha de S. Paulo como repórter, editor,

correspondente em Roma e no Vaticano, e como Secretário de Redação, entre outros cargos de

destaque. Como assessor de imprensa e coordenador de comunicação trabalhou para diversas

entidades, como FIESP, CNI e SEBRAE nacional e de São Paulo. Foi Chefe de imprensa da

Prefeitura de São Paulo e da Câmara Municipal paulistana, além de Secretário de Comunicação

Social do Supremo Tribunal Federal, sob a presidência do Ministro Cezar Peluso. PARCERIA

TCM E IMPRENSA. Na abertura do evento, o Presidente Edson Simões saudou os jornalistas

presentes e destacou o importante papel desempenhado pela imprensa no fortalecimento da

Democracia no Brasil e no mundo: 'O trabalho realizado pela imprensa alcança status de quarto

poder, e nenhuma nação pôde evoluir sem a crítica jornalística e as notícias'. Ele lamentou o fato

de que, por diversas vezes, percebe-se certa dificuldade não somente na mídia, mas na população

em geral, quanto à definição e delimitação das competências atribuídas pela Constituição Federal

aos Tribunais de Contas. E esclarece: 'Os Tribunais de Contas são órgãos administrativos de

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auxílio ao Parlamento, incumbidos de exercer o controle externo sobre a Administração Pública,

em nível federal, estadual ou municipal. Portanto, eles não são um poder, à semelhança do

Ministério Público, que também não está instituído como tal na Constituição Federal.' Acrescenta

que 'anualmente os Tribunais de Contas analisam e dão um parecer técnico sobre as contas do

Poder Executivo, que é encaminhado ao Legislativo para julgamento.' Na oportunidade, Simões

informou que o controle externo é descentralizado no País, em nível federal, estadual e

Municipal. 'Existe o Tribunal de Contas da União, os Tribunais de Contas dos Estados e Distrito

Federal, os Tribunais de Contas dos Municípios – que cuidam de todos os municípios dos

Estados, com exceção da capital –, e os Tribunais de Contas do Município – que só existem em

São Paulo e no Rio de Janeiro.' Na sequência, o Presidente Edson Simões falou sobre a

composição constitucional dos Tribunais de Contas no Brasil, que segue o modelo francês, que

também influenciou a Bélgica, a Itália, entre outros países. 'Com a Revolução Francesa, em 1789,

organizam-se definitivamente os Tribunais de Contas dentro de um processo democrático, na

área ocidental', explicou. Em seguida mostrou que os Tribunais de Contas diferem das

Controladorias de Contas principalmente pelo caráter das decisões, 'que, como já foi dito, são

colegiadas nos Tribunais de Contas e monocráticas nas Controladorias'. Lembrou que a origem

dos Tribunais é latina, enquanto que a das Controladorias é anglo-saxônica. Prosseguindo a sua

explanação, o Presidente fez um retrospecto sobre o processo de criação dos Tribunais de Contas

no País, 'ideia que começou a ser debatida desde a primeira constituição do Brasil independente,

outorgada em 1824'. A abordagem histórica incluiu a criação do Tribunal de Contas da União,

por meio do decreto 966-A, durante o Governo Provisório Republicano, por iniciativa do então

Ministro da Fazenda, Rui Barbosa, bem como o tratamento dispensado às Cortes de Contas nas

demais constituições ao longo do século XX. A Constituição de 1891, no seu artigo 89, ratifica a

criação do TCU, que se tornou paradigma para os outros Tribunais de Contas. Simões refere-se

ao período de 1899 a 1930, em que os Tribunais de Contas dos estados começam a ser discutidos

e criados. Segundo Simões, a Constituição de 1946 propiciou uma pequena abertura para o

debate sobre a questão da autonomia dos municípios, que sempre foram colocados em segundo

plano, esquecendo-se que 'o cidadão não mora na Federação e nem no Estado, mas no Município,

e que o Município surgiu antes do Estado'. No entendimento do Presidente Edson Simões, a

Constituição de 1967, apesar de autoritária, aceitou a possibilidade de autonomia dos municípios

e criação de um Tribunal de Contas do Município, por meio do seu artigo 179. 'Essa conquista

deveu-se à atuação da oposição (MDB) e de líderes como Ulisses Guimarães e Franco Montoro,

que eram municipalistas. É por intermédio desse artigo que o Prefeito de São Paulo, brigadeiro

Faria Lima, eleito diretamente pela população da cidade, criou o Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, em 1968'. Faria Lima receava que o governo de Estado – que era

biônico -, interferisse na implementação do seu projeto de infraestrutura urbana para o

Município, que incluía a abertura da avenida 23 de Maio, das Marginais e o início das obras do

Metrô – tudo isso herdado de planejamentos anteriores, como o efetuado pelo Prefeito Prestes

Maia. Portanto, falou Simões, 'Faria Lima criou o TCM para evitar interferência da esfera

estadual e garantir a independência do Município de São Paulo, e de seu planejamento

administrativo para a cidade. No bojo da sua proposta, além da luta por eleições diretas, estava

também a luta por autonomia dos municípios, pois o cidadão nasce, cresce e morre no Município

e não no Estado ou na Federação. Afinal, o município nasceu antes do Estado'. Na oportunidade,

Simões lembrou que na atualidade existem somente dois Tribunais de Contas do Município – o

originário, de São Paulo, e o do Rio de Janeiro, criado 12 anos mais tarde, em 1980, em

consequência da fusão dos estados da Guanabara e Rio Janeiro, que tinham cada qual o seu

Tribunal. Edson Simões conclui o breve histórico sobre a criação dos Tribunais de Contas no

Brasil dizendo que 'a Constituição Federal de 1988 trouxe avanços significativos, especialmente

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no tocante à ampliação de competências desses órgãos administrativos colegiados de controle

externo que, desde então agem não só de ofício ou por provocação do Poder legislativo, mas

também por iniciativa popular. Atualmente, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo tem

em média 600 funcionários e fiscaliza um orçamento de R$ 50 bilhões, maior do que o de vários

estados da Nação. Além do parecer prévio sobre as Contas Anuais do Prefeito, é também

responsável pela análise e fiscalização dos editais e contratos que envolvem as 32 subprefeituras,

27 secretarias municipais, além da Administração Indireta, compreendendo as Autarquias,

Fundações e Empresas Públicas. O Presidente Edson Simões encerrou sua participação colocando

a Escola de Contas à disposição do Sindicato dos Jornalistas 'para que novos encontros ocorram,

viabilizando a troca de experiências entre técnicos do TCM e profissionais da imprensa, que

certamente gerarão bons frutos para toda a sociedade', afirmando que 'não há democracia sem

imprensa livre'. Na sequência dos trabalhos, foi dada a palavra ao Presidente do Sindicato dos

Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto de Oliveira Camargo, Guto, que

destacou 'a importância dessa parceria do sindicato com o TCM, com o envolvimento da Escola

de Contas, para permitir uma formação constante dos jornalistas, porque isso é essencial para o

trabalho jornalístico, pois o profissional da imprensa necessita desse contato aberto e permanente

com os setores públicos, principalmente dentro do tema proposto da investigação na gestão

pública'. Segundo José Augusto de Oliveira Camargo, 'se o jornalista não tiver esse espírito de

buscar a informação constantemente, sem se aperfeiçoar, sem se informar, ele não vai poder

exercer sua função primordial, que é coletar os dados, hierarquizar e transformar tudo isso na

informação para o público. Então, é nesses momentos que a parceria propicia maior formação

profissional, dentro de uma política que o sindicato pretende incrementar, nesse espaço muito

importante, com um tema que cada vez mais atrai a atenção da sociedade. Finalizando, gostaria

de agradecer ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo por essa parceria mantida com o

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo'. No início de sua apresentação

sobre o tema 'A importância da investigação no setor público', o jornalista Moacir Assunção

adiantou que sua palestra era uma atividade de introdução para uma série de iniciativas

programadas para os próximos meses de 2015, envolvendo a parceria entre o TCM, a Escola de

Contas e o Sindicato dos Jornalistas, como a realização de novas palestras, cursos e debates

abertos e gratuitos, voltados para o público formado principalmente por profissionais de imprensa

e estudantes de Jornalismo. Nesse sentido, Moacir Assunção destacou que colocava à disposição

dos participantes sua experiência prática de mais de vinte anos na área de jornalismo, que o

motivaram a participar da proposta de se montar um curso em que os jornalistas pudessem

discutir assuntos que não estão na rotina de trabalho, pois não faz parte de sua formação

profissional, mas que precisam ser conhecidos. Entre os assuntos que serão focalizados nos

cursos futuros, Moacir destacou a licitação, a Lei de Responsabilidade Fiscal e os crimes contra a

Administração Pública, que são importantes para quem tem interesse em investigar as notícias

nessa área. De acordo com ele, 'a Escola de Contas do TCM é uma estrutura de ensino com

grande expertise e com professores qualificados, que está colocada à disposição dos jornalistas

para colaborar no processo de capacitação profissional dos que atuam na imprensa, com debates

envolvendo os recursos públicos, considerados os principais, entre outros, que permitam trabalhar

com mais qualificação para investigar e fiscalizar as relações entre os poderes. No mundo

capitalista, costuma-se dizer que a parte mais sensível do homem é o bolso; também na

administração pública o fato mais importante está ligado ao orçamento e seu acompanhamento. É

justamente nesse trabalho prévio sobre o orçamento e a execução dos contratos que está o foco

principal do trabalho do Tribunal de Contas do Município de São Paulo'. Em seguida, Moacir

Assunção mostrou a importância de que os jornalistas devem se apropriar do maior número de

informações possíveis para realizar a cobertura investigativa de temas relacionados com a gestão

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pública, principalmente quando os órgãos de administração possuem especificidades técnicas,

que precisam ser conhecidas e assimiladas. 'Afinal, o que fará a diferença para o jornalismo no

futuro é a capacidade de investigar, de contar a história de um modo diferenciado, apresentando

um texto interessante e com rigoroso cuidado na apuração dos dados e das fontes de informação.

Para isso, o TCM apresenta essa oportunidade, que não deve ser desperdiçada, para que os

jornalistas invistam na sua própria qualificação com grande diferencial. Afinal, o trabalho do

jornalista envolve um cuidado com a ética, com a questão filosófica, com a terminologia do

jornalismo, que o diferencia de quem acha é fácil ser jornalista sem ter uma formação específica',

afirmou ele. Já em sua palestra sobre 'As mídias e o Tribunal de Contas do Município de São

Paulo', o jornalista Pedro Del Picchia apresentou, de forma bastante prática e objetiva, sem entrar

em teorias ou discussões ideológicas, o mecanismo de funcionamento do TCM, sua constituição

e atribuições legais e as atividades desenvolvidas pela organização, para detalhar, na sequência, a

estrutura da Assessoria de Imprensa do órgão, que é vinculada diretamente à Presidência da Corte

de Contas. Ele descreveu o trabalho desenvolvido pela assessoria formada por uma equipe enxuta

e ágil, que atende a instituição em si, aos gabinetes dos conselheiros e ao Presidente, que tem a

função de representação institucional da Corte, estando preparada para fazer a cobertura dos

diversos tipos de eventos que contam com a participação de integrantes do TCM, entre outras

iniciativas. Além disso, segundo Pedro Del Picchia, como o TCM é muito procurado para a

obtenção de informações e checagem de dados por parte da imprensa, a assessoria desenvolve o

trabalho dentro dos parâmetros estritamente legais, da ética e da transparência, com a filosofia de

facilitar a atuação dos profissionais, de modo a ajudar e atender os diversos pedidos apresentados

pelos órgãos de imprensa, abrangendo as várias mídias. O Assessor de Imprensa do TCM

lembrou ainda que os órgãos públicos têm a obrigação legal de trabalhar sob a exigência de

norma federal em busca da transparência, prática colocada em ação na rotina diária pela equipe

da Assessoria de Imprensa do TCM. 'Então, nosso trabalho é esse e nos consideramos que somos

facilitadores para atender as demandas dos profissionais da imprensa, para quem estamos à

disposição', acrescentou Pedro Del Picchia. A título de contribuição para o debate do tema das

contas públicas, Del Picchia apresentou aos jornalistas presentes e interessados em se aprofundar

no assunto o livro Tribunais de Contas: controle externo das contas públicas, que foi

recentemente lançado e é considerada nos dias de hoje a referência bibliográfica mais completa

no que se refere ao controle externo das contas públicas no Brasil. 'A obra faz um apanhado

histórico, desde a origem do controle das contas públicas na antiguidade, passando por vários

países em todo o mundo. No capítulo referente ao Brasil, aborda como o tema das contas públicas

foi tratado nas diversas Constituições brasileiras; trata da criação do Tribunal de Contas da

União, em 1890, e instituído na Constituição de 1891; e relata finalmente a criação do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, em 1968, que começou a funcionar em janeiro de 1969.

Essa obra foi escrita pelo professor Edson Simões, Conselheiro e atual Presidente do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, historiador, pesquisador da Universidade de São Paulo e

autor de diversos outros livros', finalizou Pedro Del Picchia. A última parte da palestra 'A

importância da investigação no setor público' foi dedicada a perguntas dos participantes, com a

finalidade de esclarecer e tirar dúvida dos jornalistas presentes ao auditório da Escola de Contas

do TCM." Às 10 horas, recebeu a visita de Dinária Olímpia e Márcio Moreira, consultores

comerciais da Editora Saraiva. Na oportunidade, foi discutida uma eventual parceria com o TCM

para que os funcionários possam adquirir as publicações da editora com desconto, assim como os

alunos da Escola de Contas. No período da tarde, analisou processos. Dia 3, às 9 horas, presidiu a

2.784ª Sessão Plenária Ordinária. No período da tarde, realizou despachos administrativos. Dia 4,

às 8 horas, recebeu a visita do Vereador e Deputado Federal eleito Antonio Goulart. Às 9 horas,

recebeu a visita do Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe. Às

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10h30, participou da 28ª Reunião de Análise Crítica pela Alta Direção – RACAD, realizada com

o objetivo de analisar a eficácia dos resultados planejados e ações de melhorias, que foram

aplicados em diversas áreas do TCM, por meio do Sistema de Gestão Qualidade (SGQ). Sobre

esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "Alta Direção do TCM

realiza 28ª reunião de Análise Crítica. O Presidente do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, Edson Simões, e o Vice-Presidente, Roberto Braguim, participaram, no dia 4 de

dezembro, da 28ª Reunião de Análise Crítica pela Alta Direção. Estiveram presentes, ainda, o

Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten; a Chefe de Gabinete da Vice-Presidência,

Laura de Barros; o Chefe de Gabinete do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, Rubens

Chammas; Assessores dos Gabinetes dos Conselheiros Maurício Faria e João Antônio; o

Secretário Geral, Rodrigo Pupim, e agentes de fiscalização e José Camilo dos Santos. A reunião,

conduzida pelo Coordenador do Escritório da Qualidade (ETQC), Oswaldo Bertinato Júnior, teve

como objetivo avaliar a pertinência do Sistema de Gestão de Qualidade e sua adequação aos

requisitos da ISO 9001-2008, bem como a eficácia dos resultados das atividades planejadas.

Durante o encontro, o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri, e o Chefe do

Núcleo de Tecnologia da Informação, Mario Toledo dos Reis, apresentaram as principais

melhorias alcançadas ao longo do ano em exercício, com avanços e reformulação nos softwares

Átomo, Panorama, Ábaco, Diálogo, Cubo Supri e Radar, contribuindo para o aumento da

capacidade de fiscalização do TCM sobre as contas públicas. Também abordaram temas

relacionados aos resultados das auditorias internas e externas, que têm demonstrado um

funcionamento adequado e eficaz do Sistema de Gestão da Qualidade. Às 11h30, reuniu-se,

acompanhado do Conselheiro João Antonio, com a equipe técnica da CET, com o Subsecretário

de Fiscalização e Controle do TCM, Lívio Fornazieri, e a Chefe da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, Izabel Monteiro, para tratar de alguns processos da Companhia em andamento

no Tribunal. No período da tarde, realizou despachos administrativos. Dia 5, no período da

manhã, reuniu-se com Assessores de várias áreas do TCM para tratar das atividades programadas

para o mês de dezembro. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades das áreas

técnico-administrativas do TCM. Em seguida, a Presidência submeteu os seguintes processos ao

Plenário: 1) TC 3.362.14-68 – TCMSP – Contratação de serviços para realização de ensaios

tecnológicos em estruturas de concreto, pavimentos asfálticos e de concreto "Pela deliberação dos

Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei,

Corregedor, e João Antonio, o Plenário aprovou a contratação de serviços para realização de

ensaios tecnológicos em estruturas de concreto, pavimentos asfálticos e de concreto." 2) TC

3.656.14-07 – TCMSP – Comissionamentos nesta Corte – Mônica de São Thiago Lopes "Pela

deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria,

Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor

Presidente, no sentido de solicitar a prorrogação do comissionamento da Servidora Mônica de

São Thiago Lopes, Registro Funcional 546.462-5, Especialista em Desenvolvimento Urbano –

Engenheira Civil, lotada na Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb, para,

com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu

cargo, prestar serviços neste Tribunal, no exercício de 2015." – Alexandre Cordeiro – "Pela

deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria,

Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor

Presidente, no sentido de solicitar a prorrogação do comissionamento do Senhor Alexandre

Cordeiro, Servidor do Ministério Público Federal, registro funcional 5.212, para, sem prejuízo de

vencimentos, continuar prestando serviços junto a este Tribunal, até 31 de dezembro de 2015."

Na sequência, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se pronunciou: "Este Presidente

registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei

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no mês de novembro de 2014, indicando a entrada de 473 e a saída de 505 processos, entre os

quais estão incluídos 95 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação na íntegra.

Esta Presidência comunica que, na data de hoje, às 19 horas, o Instituto de Engenharia fará a

entrega anual do melhor trabalho do ano, analisando temas de interesse no setor público, ao

engenheiro Amândio Martins, integrante do quadro de servidores da Escola de Contas

Conselheiro Eurípedes Sales e também autor do trabalho Transformação de Resíduos da

Construção Civil e Demolição – Um Negócio Rentável na Cidade de São Paulo. Esta Presidência

registra e agradece o recebimento da carta de agradecimento à visita monitorada, enviada pelo

Professor Amarildo Varella, docente da Universidade Anhanguera, por ocasião de sua visita,

acompanhando os alunos daquela Universidade. Dando continuidade ao relatório de atividades da

Escola Superior de Gestão de Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales, levada a

conhecimento dos Senhores Conselheiros na Sessão Ordinária 2.779ª, realizada no último dia 19

de novembro, venho acrescentar, ainda, a realização de 119 eventos, entre eles o lançamento da

Revista Brasileira de Contas Públicas, e, até o mês de outubro de 2014, a realização de 30 cursos

regulares, 59 cursos customizados e 16 seminários/palestras, perfazendo o total de 5.283

servidores treinados. A Escola enviou e eu encaminhei a cada Conselheiro a revista e as

informações. Esta Presidência traz ao conhecimento dos Senhores Conselheiros o lançamento da

Revista Brasileira de Contas Públicas digital, editada pela Escola Superior de Gestão e Contas

Públicas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Apresenta, também, a programação

estratégica de atividades da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas para o exercício de

2015: cursos de curta duração, palestras, workshops e seminários. Meta: aumentar em 10% os

índices alcançados em 2014, que foi de 5.283, realizar duas oficinas com o objetivo de alcançar

resultados expressivos no atendimento das necessidades específicas das unidades, cursos

customizados, cursos regulares de extensão, proposição de seminários e cursos, lançamento de

livros técnicos, etc. O texto deve estar acompanhando a Revista. Trago à apreciação do Plenário a

indicação do jornalista e poeta Paulo Bonfim, de 88 anos, para que seja agraciado com o Colar de

Mérito Prefeito Faria Lima, a mais importante comenda do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, instituída pela Resolução 03/07. Paulo Bonfim, tido como príncipe dos poetas

brasileiros, é um paulistano que descende de alguns dos mais importantes troncos paulistas, entre

eles bandeirantes e fundadores da Cidade. Próximo dos poetas, escritores e pintores como

Guilherme de Almeida, Mario de Andrade, Vicente de Carvalho, Tarsila do Amaral, e

intelectuais com os quais conviveu. Hoje é o decano dos acadêmicos da Academia Paulista de

Letras, a qual integra desde 1963, na cadeira 35, e Coordenador de Cerimonial e Relações

Públicas do Tribunal de Justiça de São Paulo. Bonfim é o autor do hino do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo. Iniciou a sua atividade em jornalismo em 1945, trabalhando no jornal

Correio Paulistano e Diário de São Paulo, a convite de Assis Chateaubriand. Seu livro de estreia,

Antonio Triste, foi lançado em 1947. Com essa obra, foi saudado por Guilherme de Almeida

como novo poeta mais significativo da nova Cidade de São Paulo. O livro foi prefaciado pelo

próprio Guilherme de Almeida e conta com ilustração de Tarsila do Amaral. Bonfim recebeu o

prêmio Olavo Bilac, concedido pela Academia Brasileira de Letras, por essa obra. Também atuou

como diretor de relações públicas da Fundação Cásper Líbero, curador da Fundação Padre

Anchieta, presidente do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo, além de fundador, junto com

Clóvis Graciano, da Galeria Atrium. Na TV Cultura, produziu o programa Universidade na TV e

apresenta Crônica da Cidade na Rádio Cultura. Ainda foi responsável pelo programa Mappin

Movietone no Canal 4, na Rádio Gazeta, e apresentou os programas Hora do Livro e Gazeta é

Notícia. Além de sonetos, que são a sua especialidade, é autor de diversos livros de contos e

crônicas: Antonio Triste, Transfiguração, Relógio do Sol, Cantiga e Desencanto, etc.

Aproveitando a oportunidade, quero ratificar o nome do Professor Doutor Shozo Motoyama, que

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coordena o Centro Interunidade História da Ciência da USP, o qual já foi agraciado pelo Plenário

em Sessão Ordinária de maio de 2006, para ser agraciado também com o Colar de Mérito Prefeito

Faria Lima. Em discussão. Aprovado. Conforme estabelecido pela Lei Municipal 14.589/07 e

pela Lei Municipal 15.061/09, o Executivo Municipal e a Câmara Municipal de São Paulo

instituíram, desde os anos de 2007 e 2009, o abono a ser concedido aos servidores do Poder

Executivo e Legislativo no mês de dezembro, e dá outras providências, respectivamente. O

Projeto de Lei integra a política de valorização dos servidores, observando-se os princípios da

eficiência e da eficácia administrativas. Nesta senda, estarei encaminhando um Projeto de Lei à

Câmara Municipal que dispõe sobre a concessão de abono anual aos servidores desta Casa, a ser

concedido no mês de dezembro de cada ano, nos mesmos moldes das mencionadas Leis

14.589/07 e 15.061/09. O abono anual de que trata o referido Projeto de Lei será concedido a

critério da Administração do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, observada a

disponibilidade orçamentária e financeira no exercício de sua concessão e os limites fixados pela

Constituição Federal e pela Lei Complementar 101/2000. O abono a ser pago, em parcela única,

não poderá ultrapassar o valor correspondente ao QTC-02 da tabela de vencimentos básicos, em

torno de R$ 1.350, não será incorporado aos vencimentos, salários e proventos, e sobre ele não

incidirá qualquer vantagem a que faça jus o servidor. Como é sabido, a Amil, operadora do

sistema de saúde coletivo dos servidores desta Casa, propôs para este ano um reajuste inicial de

130%, que seria, segundo a operadora, o índice de sinistralidade do período de abril de 2013 a

maio de 2014. Após inúmeros debates, foi reduzido o período de apuração para reajustar o valor,

chegando a 70% de aumento. Os debates prosseguiram e se chegou ao valor de 49%, considerado

ainda muito elevado, acima da inflação e incompatível com o reajuste dos servidores, que foi de

5,74%. O cenário foi o mesmo em 2013, com reajuste de 91%, elevadíssimo para os servidores,

que tiveram aumento de apenas 7% naquele ano. Levando em consideração os últimos aumentos,

foi projetado um reajuste médio de 48,37%, totalizando, nestes dois anos, mais de 120%. Se a

Amil continuar exigindo esses abusivos aumentos, no caso específico deste Tribunal, a situação

se tornará insustentável, de tal maneira que o salário de alguns servirá somente para pagar a

Amil. Desde 2001, tenho me preocupado com o problema e sempre achei que a instituição

deveria ser a coordenadora dessa questão, já que os planos de saúde não respeitam ninguém,

quanto menos as associações e sindicatos. Para enfrentar o referido problema, vários órgãos já

aderiram ao sistema de auxílio de saúde em forma de reembolso, a saber: o Superior Tribunal de

Justiça, o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público do

Paraná e do Espírito Santo e diversos Tribunais de Contas estaduais. Dessa maneira, já existe

legislação vigente e normas específicas sobre o tema em outros entes da Administração, em todas

as esferas do Poder. A assistência na forma de auxílio é prestada mediante ressarcimento parcial

do valor devidamente comprovado dispendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes

ou pensionistas, com planos ou seguros privados de assistência à saúde, de livre escolha e

responsabilidade do beneficiário. Assim, baseado nos itens acima, esta Presidência informa que

se encontra em andamento um estudo de encaminhamento de Projeto de Lei à Câmara Municipal

de São Paulo sobre a concessão de auxílio-saúde em forma de reembolso, em atenção à

reivindicação antiga, para resolver esta questão. A pertinência da reivindicação dá-se, inclusive,

em razão do contexto vivenciado em que os planos de saúde se tornam cada vez mais caros e com

reajustes muito acima da inflação, além da segurança do acordo efetuado entre a instituição e os

planos de saúde. A Lei Municipal 15.774/13 fixou o reajuste quadrimestral em 0,82% a partir de

novembro de 2011, concedido com fundamento no artigo 2º da Lei Municipal 13.303/02. Foram

tomadas as medidas cabíveis quanto à viabilidade orçamentária e adequação às determinações da

Lei Complementar 101/2000, nos termos do que consta nos autos do TC 551.06. Assim sendo, e

considerando a decisão da Mesa 2.287/14 da Câmara Municipal de São Paulo, publicada no

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Diário Oficial da Cidade de 6 de dezembro de 2014, que autorizou o pagamento do referido

reajuste referente aos meses de janeiro a dezembro de 2014, encaminho à nossa Subsecretaria

Administrativa que adote as providências, após o efetivo pagamento pela Câmara Municipal de

São Paulo, para pagamento durante o mês de janeiro de 2015 aos nossos servidores no valor

correspondente ao mesmo período – ou seja, de janeiro a dezembro de 2014. Com relação aos

valores pretéritos, eles também serão pagos em consonância com o cronograma da Câmara

Municipal de São Paulo. Esta Presidência informa que no dia 21 de janeiro deste ano anunciei as

diretrizes para o exercício que se iniciava, a saber: realização de estudos para a operacionalização

da Ouvidoria Eletrônica; Concurso Público para suprir as vacâncias no quadro geral de pessoal

do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, em virtude de aposentadorias; implantação do

Sistema Geo Ogras; implantação do processo eletrônico. Faço, nesta oportunidade, alguns

comentários sobre essas posições. 1) A Ouvidoria Eletrônica foi instituída por meio da Resolução

06/2014, após a conclusão dos estudos constantes do processo TC 1.399.14-05; iniciou as suas

atividades no dia 27 de novembro, somando-se aos outros canais de comunicação já utilizados

por este Tribunal para a sua interlocução com os cidadãos, órgãos, entidades e servidores

públicos. 2) Por sinal, a Comissão instituída para a formalização do Concurso Público já iniciou

os seus trabalhos, com a primeira reunião realizada no dia 9 próximo passado, ontem. O referido

Concurso, para provimento de quarenta cargos de Agentes de Fiscalização, sob comando do

Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, tratado nos autos do TC 1.554.12-96, foi

autorizado em despacho publicado no Diário Oficial da Cidade no dia 2 de dezembro. Na mesma

data foram designados os membros integrantes da Comissão de Concurso Público do Tribunal de

Contas do Município, escolhidos pelo Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim para, tratar

dos detalhes técnico-operacionais para o ingresso de servidores do quadro de pessoal desta Casa.

3) Os estudos comparativos para implantação da ferramenta do Geo Obras foram todos

desenvolvidos. Foi avaliado, por exemplo, o projeto Geo Obras, desenvolvido pelo Tribunal de

Contas do Estado do Mato Grosso. Ele tem um sistema com o maior número de funcionalidades

já desenvolvidas, contemplando, inclusive, as informações do andamento físico das obras.

Todavia, integra a solução do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso o uso do banco de

dados Oracle e outros aplicativos que, segundo estimativas do nosso Núcleo de Tecnologia da

Informação, implicam gastos iniciais da ordem de R$ 2,2 milhões. Entretanto, um grupo

coordenado pelo Instituto Rui Barbosa, formado por servidores de diversos tribunais de contas,

tem trabalhado no desenvolvimento do Sistema de Controle de Obras Públicas Nacional, que está

em fase de especificação. O esforço de implantação é semelhante ao empregado no Geo Obras do

Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso, com a diferença de ser um sistema desenvolvido

para a plataforma web, em código aberto, com interface com qualquer um dos padrões de bancos

de dados mais utilizados. Em 5 de dezembro de 2014, as especificações do sistema Geo Obras

nacional já estavam prontas e disponibilizadas no site do grupo de trabalho do Instituto Rui

Barbosa. Tais especificações serão analisadas pela Comissão Executiva do Projeto Nacional, que

definirá a forma de contratação do seu desenvolvimento e também a forma de participação dos

tribunais de contas. O prazo estimado para a ferramenta entrar em funcionamento é junho de

2015. Enquanto se aguarda a finalização do Sistema de Controle de Obras Nacional, prevista para

junho de 2015, o Núcleo de Tecnologia da Informação, em conjunto com a equipe da

Coordenadoria VII da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, apresentou como alternativa o

projeto Átomo Obras, que representa o desenvolvimento pelo Núcleo de Tecnologia da

Informação de telas de funcionalidades dentro do sistema Átomo que, ainda que não tenha a

amplitude dos sistemas citados do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso e do Sistema de

Controle de Obras Públicas Nacional, integra informações já disponíveis nos sistemas internos:

Ábaco, Radar e outros. 4) Em relação ao processo eletrônicos, os estudos foram todos

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desenvolvidos e incluíram: (a) apresentação sobre processo eletrônico para as áreas técnicas e

eventuais envolvidos, com vistas à uniformização de conceitos; (b) levantamento das ferramentas

de processo eletrônico implantados em tribunais de contas e tribunais de justiça brasileiros, com a

realização de visitas ao Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso e do Piauí, participação

em palestra promovida na OAB/SP sobre o peticionamento eletrônico junto ao TJ/SP e TRT da

15ª Região; (c) apresentação técnica de ferramentas identificadas para avaliação de

funcionalidades e aderência aos processos produtivos do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo; (d) identificação de questões técnicas adjacentes à implantação de processo eletrônico e

sua viabilização operacional (assinatura eletrônica, dimensionamento de equipamentos, ganho de

produtividade em processo de trabalho, etc.); (e) elaboração do Termo de Referência para a

contratação de ferramenta de processo eletrônico; (f) monitoramento do Pregão Eletrônico

realizado pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro para a contratação de

ferramenta de processo eletrônico. Ao término dos estudos técnicos, de posse dos dados, estuda-

se agora a viabilização financeira para a efetivação da implantação, haja vista o volume de

recursos envolvidos, da ordem de R$ 8,5 milhões. Este Presidente traz ao conhecimento dos

Senhores Conselheiros um balanço de produtividade de processos trazido ao Plenário deste

Tribunal de Contas para julgamento, onde podemos constatar um ano bem produtivo. Tivemos

1.734 processos levados a julgamento neste ano de 2014, além de 19 Sessões de balanços de

contas, e ainda contamos com mais 587 processos em pauta aguardando data para julgamento,

além de termos autuado no ano 4.932 processos. O ano de 2014 teve como uma das marcas o

reconhecimento do Tribunal de Contas do Município de São Paulo pela mídia, levando

informações para a opinião pública, voltado ao controle de contas governamentais e a luta contra

a corrupção e a malversação de recursos da população. Prova disso foi a quantidade de editoriais

e de textos jornalísticos em geral, na imprensa nacional e paulistana, televisão, rádio e internet,

que destacaram o Tribunal de Contas do Município de São Paulo e o seu trabalho na contenção e

controle de gastos e recursos essenciais à população, citando como um dos baluartes da

moralidade administrativa na Cidade. Nada menos do que cinco editoriais do jornal O Estado de

São Paulo, um dos mais prestigiados do País, foram publicados neste período, enaltecendo o

trabalho do Tribunal de Contas. Cinco reportagens nos telejornais da Rede Globo, a maior do

país, também destacaram de forma elogiosa as atividades do TCM, em prol da boa governança.

Somente de textos de imprensa escritos na internet foram 50 durante o ano, até outubro de 2014,

28 dos quais equivalentes a 56% totalmente positivas, 18% de informes neutros e somente 4%

negativas. Em rádio foram cerca de 150 menções em emissoras como CBN, Jovem Pan, Rádio

Estadão, e outras em televisão, perto de 50 nas principais emissoras do Brasil, como Globo,

Bandeirantes, Record, Gazeta e outras. Em ambos casos, as citações foram positivas em relação a

esses julgamentos e ao trabalho efetuado pelo Tribunal de Contas. Este Presidente informa,

também, que no dia 4 de dezembro foi realizada a 28ª Reunião de Análise Crítica pela alta

direção, cujo objetivo é realizar análise crítica do sistema de gestão de qualidade, que verifica a

pertinência do sistema ao escopo do certificado, sua adequação aos requisitos da ISO 9001 e a

eficácia nos resultados planejados. Na sessão, prestando contas de 2014, houve uma discussão

sobre a tecnologia de informação no Tribunal de Contas do Município de São Paulo, na qual se

discutiram as melhorias no Núcleo de Tecnologia da Informação e da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, na área da tecnologia da informação, com avanços e reformulação nos

softwares Átomo, Panorama, Ábaco, Diálogo e Radar, que deve aumentar a capacidade de

fiscalização do TCM sobre as contas públicas. Concluiu-se que o sistema de qualidade

implantado é pertinente e está adequado às normas de eficácia, tendo em vista as avaliações da

análise crítica que são efetuadas trimestralmente pelas áreas e anualmente pela alta direção.

Esteve presente nessa apresentação o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim. Com pesar,

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participo o falecimento do servidor aposentado Osmar José Pasqualino, ocorrido no dia 3 de

dezembro. O servidor iniciou as suas atividades neste Tribunal de Contas em 29 de junho de

1987 e permaneceu até 6 de junho de 2002. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os

servidores desta Corte, enviou ofício de condolências à família enlutada. A apresentação do Coral

ocorreu com o maior sucesso na sexta-feira. Esteve presente, representando o Colegiado, o

Conselheiro Maurício Faria. Como sempre, foi sucesso absoluto. Eram esses os informes que eu

tinha a fornecer aos Senhores Conselheiros. Esgotados os assuntos do Expediente, concedo a

palavra ao Conselheiro que a solicitar." Concedida a palavra ao Conselheiro João Antonio,

Sua Excelência assim se expressou: "Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, encaminho

uma questão e uma propositura para análise de Vossa Excelência e dos demais pares no que diz

respeito à questão das jurisprudências no Tribunal de Contas. O Regimento Interno deste

Tribunal de Contas trata de uniformização da jurisprudência em seus artigos 204 a 206. É sabido

que, nesta Casa, existe um Setor de Jurisprudência, que vem registrando as decisões aprovadas

neste Plenário. Ocorre que, ao proceder às análises, os órgãos técnicos deixam de mencionar os

julgados anteriores, que trataram de temas semelhantes, apontando inconsistências já enfrentadas

e superadas por este Tribunal de Contas. A intenção da presente propositura, que faço aos

Senhores, aos Nobres Pares, não é retirar a autonomia dos nossos órgãos técnicos, mas apenas

permitir o confronto das constatações com as decisões já tomadas em casos semelhantes. A

ausência dessas informações no processo pode induzir o Conselheiro e, principalmente, este

Pleno a tomar decisões díspares daquela tomadas em situações idênticas. A consequência disso é

a quebra da segurança jurídica das relações processuais, visto que a origem se serve das decisões

deste Tribunal como orientativas e direcionadas a correções de rumos e melhorias nos processos

de trabalho. Além desse aspecto, a conclusão técnica pode levar a Administração a prejuízos

incalculáveis, na hipótese de suspensão de procedimentos licitatórios de notório interesse para a

Cidade, obrigando a celebração de contratos emergenciais sem nenhuma vantajosidade para o

Erário. Nesse sentido, Senhor Presidente e Senhores Conselheiros, eu proponho que seja

determinada à Subsecretaria de Fiscalização e Controle e à Assessoria Jurídica de Controle

Externo que mencionem em seus achados de auditoria os respectivos julgados sobre o assunto.

Essa é a minha questão que submeto aos demais pares e a Vossa Excelência." Ao ensejo, o

Conselheiro Presidente Edson Simões manifestou-se como segue: "Encaminhada a proposta

para a Secretaria Geral tomar as providências relativas aos comentários do Conselheiro João

Antonio." Com a palavra, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator deu conhecimento ao Egrégio

Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago ao Egrégio Tribunal, "ad referendum"

do Pleno, a apreciação de determinação liminar de suspensão do Pregão Eletrônico 239/2014,

deflagrado pela Secretaria Municipal da Saúde, do tipo menor preço global mensal, que tem por

objeto o registro de preços para contratação de empresa especializada para a prestação de serviços

continuados visando a realização de vigilância de CFTV com manutenção preventiva e corretiva

do sistema e monitoramento de imagens e ronda eletrônica para as unidades pertencentes ao

Gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, conforme especificações técnicas e demais

disposições do ANEXO I, com abertura da sessão prevista para o dia 05.12.2014, às 9 horas.

Insurgiu-se a Representante sobre dois pontos dos quais julgou ilegais, que seriam suficientes à

suspensão do certame: a) apresentação de certidão de registro no SESMT como requisito de

habitação; e b) unificação, no mesmo certame, de serviços de eletrônica (manutenção/instalação)

e vigilância patrimonial. Em decorrência do curto espaço de tempo entre a apresentação da

Representação a este Tribunal e a data marcada para a realização do Pregão, não foi possível

encaminhar o procedimento aos órgãos técnicos desta Corte antes da apreciação liminar, contudo,

com a instrução posterior e retorno da manifestação da Assessoria Jurídica, houve a emissão de

parecer, corroborando o entendimento já exarado sobre o tema em outras oportunidades, qual

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seja, pela irregularidade de exigência de Certidão de Registro no SESMT – Serviço Especializado

em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho, conforme manifestação nos TCs

1.723.08-75, 2.057.08-00 e 873.10-77. Assim, em consonância com a jurisprudência desta Corte,

a exigência de apresentação de certidão que comprove o registro no SESMT – Serviço

Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho é descabida, devendo a

Origem se restringir à exigência dos documentos previstos nos artigos 27 a 31 da Lei Federal

8.666/93 para que não seja limitada a participação dos interessados. Cabe destacar que o SESMT

foi criado com a regulamentação do artigo 164 da Consolidação das Leis do Trabalho, estando

previsto na NR 4 da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, a qual obriga a existência desse

serviço especializado nas empresas com mais de 50 (cinquenta) funcionários, tendo por

finalidade a promoção da saúde e proteção da integridade do empregado no local de trabalho.

Embora a exigência seja obrigatória, não abarca todas as empresas, mas somente aquelas

enquadradas nos Quadros I e II da Portaria em referência. Assim, a previsão editalícia para

cumprimento desse dispositivo no momento da habilitação poderá limitar a participação de mais

empresas no certame, conquanto seja certo que essa exigência deverá ser realizada no momento

da contratação, caso a contratada esteja enquadrada na Portaria que regulamenta o SESMT. No

que se refere ao segundo ponto questionado pela Representante, não encontro óbice para que os

serviços elencados sejam licitados conjuntamente na forma escolhida pela Origem, uma vez que

não há, no presente caso, a identificação de caráter restritivo por esse fundamento, especialmente

porque se tratam de objetos relacionados, necessitando, inclusive, de planejamento na instalação

dos equipamentos de monitoramento em harmonia com os serviços de manutenção do sistema e

ronda eletrônica. Nessa esteira, a medida mostra-se aceitável, pois evita que sejam utilizados

argumentos de indefinição de responsabilidades pela eventual falha de algum serviço, e auxilia na

fiscalização da execução global do contrato. Por fim, coadunando com o entendimento da

Assessoria Jurídica, deverá haver no edital referência ao regime de execução do futuro contrato

"para apresentação das propostas, bem como do critério de medição dos serviços, dos critérios de

aplicação de penalidades e, por fim, da necessidade de apresentação de uma Planilha de

Quantitativos e Preços Unitários". Diante do exposto, concluo pela necessidade de determinação

da suspensão do procedimento licitatório, decisão a qual submeto ao referendo deste Colegiado.'

Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro

Maurício Faria – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico 239/2014) Solicitando a palavra, o

Conselheiro Corregedor Domingos Dissei manifestou-se como segue: "Vossa Excelência fez a

prestação de contas da Escola de Contas. Eu vou passar um pequeno filme. É um minuto. O filme

é rápido e é sobre pavimentação. O curso de pavimentação que nós aprovamos neste Plenário está

sendo realizado na Escola de Contas por um professor da USP de São Carlos para 32 alunos das

Subprefeituras. É um curso longo. Nunca teve um curso tão longo sobre pavimentação na Escola

de Contas. Essa novidade foi apresentada dentro do curso. Eles me mostraram esse filme. É uma

novidade que não está sendo implantada. Só está sendo estudada para futuras técnicas que

venham ser desenvolvidas na Cidade no que tange à pavimentação e tapa-buracos. Eu achei por

bem trazer para os Conselheiros porque é interessante. Isso está sendo estudado, daí a

importância da Escola de Contas. É um curso para funcionários, para engenheiros de carreira da

Prefeitura de São Paulo. Eles foram fazer a visita de um novo maquinário, só para se ter ideia.

[Apresentação em vídeo] Só para explicar. É um caminhão canadense. São Paulo está correto nas

equipes de tapa-buraco. Esse caminhão é para emergências. Por exemplo, surge um buraco na 23

de Maio ou em uma marginal. Ele, sozinho, vai e repara o buraco em situações emergenciais,

uma vez que a Cidade tem vias coletoras com tráfego muito intenso. Não é um tapa-buraco

programado como são as nossas equipes e todo aquele nosso estudo. Esse é somente para

situações emergenciais. Não é a melhor técnica, mas é para fluir o tráfego. Um buraco desse

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tamanho não é grande; é um reparo pequeno. Ele é para reparos pequenos. A CET detecta um

buraco em uma via, ele vai e faz rapidamente, para não ter interrupção de trânsito. Eu achei

interessante." Ainda de posse da palavra, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu

conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago para

referendo do Pleno deste Egrégio Tribunal proposta de autorizar o prosseguimento da licitação

promovida pela Secretaria de Finanças, tendo por objeto a contratação de serviços técnicos

especializados de Mapeamento Digital, cuja abertura estava designada para o dia 20/09/2013.

Ocorre que, em face dos trabalhos de análise do referido edital pela Auditoria desta Corte, foram

apontadas inicialmente impropriedades no tocante à Planilha de Custos, à Pesquisa de Preços, e,

especialmente, a impossibilidade de utilização da modalidade pregão para o serviço pretendido,

razão pela qual determinei a SUSPENSÃO CAUTELAR da referida licitação, na modalidade

Pregão Eletrônico SF/CPL 11/2013. Cumpre notar que, embora intimada das constatações da

Auditoria desta Corte, bem como posteriormente do parecer da Assessoria Jurídica de Controle

Externo, acompanhando o entendimento de AUD no tocante à impossibilidade de utilizar-se

pregão para os serviços em apreço, somente em julho de 2014 referida Secretaria manifestou

interesse em dar prosseguimento ao assunto, agora em caráter de urgência, apresentando a esta

Corte uma nova versão do edital, desta feita sob a modalidade concorrência pública. Assim

sendo, após inúmeras adequações e correções referentes a essa nova minuta, sobreveio a

manifestação final da Assessoria Jurídica desta Corte, cuja cópia foi remetida a Vossas

Excelências, no sentido de estarem superados os apontamentos remanescentes, entendimento que

acolho. Diante disso, submeto à consideração dos Senhores Conselheiros proposta de autorizar o

prosseguimento da aludida licitação, agora na modalidade concorrência, com as seguintes

recomendações: 1 – o Subitem 6.3.1.7 do edital, além da nova redação proposta (fl. 881) deverá

fazer referência que a declaração seguirá o modelo do Anexo XIX; 2 - como o Pregão Eletrônico

11/2013 chegou a ser publicado, a abertura de nova licitação, agora na modalidade concorrência,

deverá ser precedida da revogação do pregão. De outra parte, ressalto a importância dos serviços

propostos, considerando que: 1 - São Paulo possui uma área aproximada de 1.527 km²; 2 - O

recobrimento aéreo da base cartográfica utilizada atualmente pela Prefeitura no Mapa Digital de

Cidade – MDC, data de 2004. As ortofotos geradas com esse recobrimento já não encontram

correspondência com a situação atual, prejudicando o trabalho de atualização de informações de

diversas secretarias municipais; 3 - A base cartográfica utilizada pela Prefeitura para identificar a

vegetação significativa da cidade se baseia no mapeamento e cartografia resultantes do trabalho

elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento nos anos de 1984 e 1985. Assim, conforme

as justificativas apresentadas pela Origem, o novo recobrimento aerofotogramétrico possibilitará

a geração de ortofotos que refletirão a situação atual da cidade, possibilitando o atendimento das

demandas das Secretarias de Finanças e do Verde e Meio Ambiente. Há que se reconhecer que a

Secretaria de Finanças necessita hoje de um material de apoio na verificação de Lotes Prediais,

com consequentes melhorias na tributação pelo IPTU, possibilitando a implementação de uma

Base Cartográfica Fiscal Digital Municipal. Por sua vez, a Secretaria do Verde e do Meio

Ambiente necessita de informações cartográficas atualizadas para embasar as autorizações

emitidas para o manejo de vegetação considerada patrimônio ambiental e, com esse recobrimento

aéreo será possível a geração do Mapa da Cobertura Vegetal do Município, enfrentando

efetivamente os problemas de gestão da cobertura vegetal da cidade.' Afinal, o Egrégio Plenário,

à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Domingos Dissei –

Relator." (Certidão – TC 2.864.13-08) Passou-se à Ordem do Dia. A seguir, o Conselheiro

Presidente Edson Simões, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao

Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos.

Prosseguindo, o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões, que

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passou a relatar os processos de sua pauta. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS

RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES, na qualidade de

Relator – 1) TC 48.08-49 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –

Smads e Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto – Convênio 22/SAS-FMAS/2004 R$

423.108,00 – TAs 001/2004 R$ 846.216,00 (prorrogação do prazo de vigência do Convênio de

01/01/2005 a 31/12/2006 e alteração da fonte de recursos do custeio mensal, sendo única e

exclusivamente municipal), 001/2006 R$ 60.435,23 (acréscimo da oferta de 85 vagas,

manutenção do plano de trabalho e acréscimo ao valor do repasse mensal de R$ 8.887,52,

passando o mesmo para o valor de R$ 44.146,52, para cobertura das despesas decorrentes das

novas vagas abertas), 002/2006 R$ 553.968,24 (prorrogação do prazo de vigência do Convênio

de 1º/1/2007 a 31/12/2007), 001/2007 R$ 2.520,00 (acrescer a oferta de 45 vagas para

acolhimento emergencial, totalizando 395 vagas, no período de 24/8/2007 a 31/8/2007 e repassar

à Conveniada, o valor de R$ 7,00 por dia por pessoa atendida, no período acima mencionado,

totalizando R$ 2.520,00) e 002/2007 R$ 143.671,65 (prorroga o prazo de vigência do convênio

até 31/3/2008) – Prestação de serviço denominado Núcleo de Serviços/Convivência, destinado a

população adulta (a partir dos 18 anos) em situação de rua, sendo oferecidas 55 vagas (verba do

Governo do Estado de São Paulo) e 210 vagas (verba da Prefeitura do Município de São Paulo),

totalizando 265 vagas, no Bairro do Belenzinho, Distrito Belém, da Subprefeitura Mooca – SP-

MO (Tramita em conjunto com o TC 3.832.07-09) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em julgar irregulares o Convênio 22/SAS-FMAS/2004 e os Termos de

Aditamento a ele vinculados de nºs 001/2004, 001/2006, 002/2006, 001/2007 e 002/2007, porém,

acolhendo, em caráter excepcional, os efeitos financeiros pelas seguintes razões: 1) as

irregularidades constatadas são de natureza exclusivamente formal; 2) não há nos autos

comprovação de prejuízo ao erário; 3) o convênio já se encontra finalizado; 4) a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle não apurou descumprimento de obrigações contratuais, não havendo

também nenhum apontamento sobre irregularidades nos pagamentos efetuados; 5) a Supervisão

de Assistência Social da Secretaria Municipal de Assistência Social, responsável em fiscalizar a

execução dos serviços vem aprimorando o seu sistema de controle das atividades conveniadas,

em cumprimento à recomendação deste Tribunal. Relatório e voto englobados: v. TC 3.832.07-

09. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Roberto

Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 2) TC

3.832.07-09 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Centro

Social Nossa Senhora do Bom Parto – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o

Convênio 22/SAS-FMAS/2004 (R$ 423.108,00 e TAs 001/2004 R$ 846.216,00, 001/2006 R$

60.435,23, 002/2006 R$ 553.968,24, 001/2007 R$ 2.520,00 e 002/2007 R$ 143.671,65), cujo

objeto é a prestação de serviço denominado Núcleo de Serviços/Convivência, destinado a

população adulta (a partir dos 18 anos) em situação de rua, sendo oferecidas 55 vagas (verba do

Governo do Estado de São Paulo) e 210 vagas (verba da Prefeitura do Município de São Paulo),

totalizando 265 vagas, no Bairro do Belenzinho Distrito Belém – Subprefeitura Mooca – SP-MO,

está sendo executado conforme o pactuado ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do

Relator, em julgar irregular a execução do Convênio 22/SAS-FMAS/2004, referente ao período

examinado de outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de 2007, porém, acolhendo, em

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caráter excepcional, os efeitos financeiros pelas seguintes razões: 1) as irregularidades

constatadas são de natureza exclusivamente formal; 2) não há nos autos comprovação de prejuízo

ao erário; 3) o convênio já se encontra finalizado; 4) a Subsecretaria de Fiscalização e Controle

não apurou descumprimento de obrigações contratuais, não havendo também nenhum

apontamento sobre irregularidades nos pagamentos efetuados; 5) a Supervisão de Assistência

Social da Secretaria Municipal de Assistência Social, responsável em fiscalizar a execução dos

serviços vem aprimorando o seu sistema de controle das atividades conveniadas, em

cumprimento à recomendação deste Tribunal. Relatório englobado: Ambos os processos ora

relatados dizem respeito ao Termo de Convênio nº 22/SAS/FMAS/2004,1 celebrado em 31 de

dezembro de 2003 pelo período de 12 (doze) meses, entre a Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, SMADS, e a entidade Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto,

tendo por objeto a prestação do serviço denominado Núcleo de Serviços – Convivência para

atender moradores de rua, envolvendo a oferta de espaço de estar e convívio, trabalho social e

atendimento a necessidades básicas, com 265 (duzentos e sessenta e cinco) vagas, no valor

mensal de R$ 47.890,55 (quarenta e sete mil oitocentos e noventa reais e cinquenta e cinco

centavos). O TC nº 048/08 visa à análise formal do referido Convênio, já o TC nº 3.832/07

objetiva o acompanhamento de sua execução. Despacho desta Relatoria, proferido à folha 216

dos autos do TC nº 048/08, determinou a tramitação conjunta de ambos os processos. A análise

formal do Convênio, processada no TC nº 048/08, contempla, além do Termo de Convênio, cinco

Termos Aditivos, sendo três por motivo de prorrogação de prazo, até 31 de março de 2008, e dois

acrescendo o número de vagas, aumentando o valor de repasse e alterando a fonte de recursos2.

Nesse processo, o relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle apontou inúmeras

irregularidades na formalização do Convênio, quais sejam: 1. ausência do Edital de Chamamento;

2. ausência da publicação da constituição do Comitê de Avaliação; 3. ausência da publicação no

Diário Oficial do Município da data de realização da audiência pública; 4. ausência de

justificativa para a celebração do Convênio e autorização para a realização do procedimento

licitatório, em desconformidade com o artigo 116, combinado com o artigo 30, caput, da Lei

Federal nº 8.666/93 e artigo 15 da Lei Municipal nº 13.278/2002; 5. ausência do parecer da

Assessoria Jurídica da Origem sobre a celebração do Convênio, em desacordo com o artigo 116,

1 Resultante do Edital de Chamamento nº 62/2003/SAS/MO/Aricanduva. TC 048/08, folhas 68/75 e TC 3.832/07,

folhas 04/13. 2 TC 048/08, folhas 102/103, 129/130, 139/140, 166/167 e 181.

Salientou a Auditoria que a proposta apresentada pelo Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto possui (...) "uma

metodologia que leva em conta a participação dos conviventes e tem como pressuposto o processo de construção da

cidadania solidária e da autonomia, através dos incentivos à reintegração social, convivência, atividades de higiene,

alimentação, etc.".

Às folhas 27/66 do TC 3.832/07 consta a proposta de trabalho apresentada em 12 de dezembro de 2003, em

conformidade com o Edital de Chamamento, que, em síntese, vem a ser:

- Atendimento de 265 adultos (acima de 18 anos) em situação de rua, através de convênio, e realização de trabalhos

com as famílias.

- A proposta baseia-se na necessidade de acolher adultos em situação de rua para o alcance de autonomia pessoal e

social.

Dentre as metas a serem alcançadas estão:

. Incentivar e fortalecer o convívio solidário e comunitário através de grupos de atividades socioeducativas;

. Promover "bolsas", incentivo à reintegração social como norte de experiência de oportunidade para os conviventes

se inserirem novamente, de maneira mais sistemática no mundo do trabalho contínuo;

. Despertar a importância e necessidade do retorno ao convívio familiar;

. Orientar e encaminhar para regularização de documentos pessoais;

. Favorecer a capacitação e preparação para o mundo do trabalho;

. Estimular a criatividade e o senso artístico, valorizando suas aptidões e seus talentos.

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combinado com o artigo 38, inciso VI, ambos da Lei nº 8.666/933; 6. ausência de indicação da

3Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado,

protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio

para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso;

II - comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite;

III - ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo

convite;

IV - original das propostas e dos documentos que as instruírem;

V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora;

VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade;

VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;

VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões;

IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso, fundamentado circunstanciadamente;

X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso;

XI - outros comprovantes de publicações;

XII - demais documentos relativos à licitação.

Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes

devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. (...)

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos

congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

§ 1º A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de

prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no

mínimo, as seguintes informações:

I - identificação do objeto a ser executado;

II - metas a serem atingidas;

III - etapas ou fases de execução;

IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;

V - cronograma de desembolso;

VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;

VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para

complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair

sobre a entidade ou órgão descentralizador.

§ 2º Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembleia Legislativa ou à

Câmara Municipal respectiva.

§ 3º As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos

casos a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:

I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da

legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade

ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração

Pública;

II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das

etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas

contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o inadimplemento do executor com relação a

outras cláusulas conveniais básicas;

III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos ou

por integrantes do respectivo sistema de controle interno.

§ 4º Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de

instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação

financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização

dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.

§ 5º As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do

convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que

integrará as prestações de contas do ajuste.

§ 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros

remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos

à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da

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conta corrente específica da entidade Conveniada para recebimento dos reembolsos advindos do

Convênio; 7. emissão de nota de empenho em valor insuficiente para atender a despesa do

exercício4; 8. ausência de comprovação de que o Supervisor Regional tenha preparado os

elementos específicos para o Edital visando à celebração do Convênio em sua área de

abrangência, como também os tenha submetido à aprovação da Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, consoante o disposto no artigo 21, inciso I, do

Decreto Municipal nº 43.698/20035; 9. ausência de evidências do envio do Edital às entidades

cadastradas, em desconformidade com o item I.3 do artigo 2º da Portaria 31/SAS/2003; 10.

ausência de evidências do envio do convite formal, para a audiência pública, aos representantes

do Conselho Municipal de Assistência Social, COMAS6, às entidades cadastradas ou publicação

em jornais de grande circulação e de bairro, o que desatende os itens III.2, III.3 e III.4 do artigo 2º

da Portaria 31/SAS/2003; 11. elaboração de planilha de custos com valores de salários superiores

à Portaria vigente à época7. Quanto aos Aditamentos, constatou o Órgão Auditor as seguintes

irregularidades: 1. Termo Aditivo n° 01/2004: 1.1. ausência de data no Termo de Convênio; 1.2.

ausência de relatório de avaliação de serviços da rede socioassistencial; 1.3. ausência de parecer

da Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social,

SMADS, favorável ao aditamento; 1.4. falta de conta corrente específica para o recebimento do

repasse mensal; 1.5. ausência da ata de eleição e posse da diretoria em exercício para o biênio

2004/2006. 2. Termo Aditivo n° 01/2006: 2.1. o acréscimo do repasse no valor de R$ 8.887,52

(oito mil oitocentos e oitenta e sete reais e cinquenta e dois centavos) representou 25,20% (vinte

e cinco vírgula vinte por cento) do valor inicial do repasse. Além disso, o acréscimo da oferta em

85 (oitenta e cinco) vagas representou um aumento de 32% (trinta e dois por cento), em

desconformidade com o artigo 65, parágrafo 1º, da Lei 8.666/938; 2.2. não evidência da abertura

imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do

órgão ou entidade titular dos recursos. 4 A Auditoria fez indicar em seu relatório:

"- Fonte Municipal: NE 3.847 foi emitida em 23 de janeiro de 2004 (fls. 78), após a celebração do Convênio (fls. 75)

e em valor insuficiente para atender a despesa do exercício, em desconformidade com o art. 60 da Lei Federal

4.320/64. Para complementar a NE anterior, foram emitidas em 13 de fevereiro de 2004 a NE 14.842 (fls. 102) e em

31 de maio de 2004 a NE 47.565;

- Fonte Estadual: NE 4.287 foi emitida em 26 de janeiro de 2004 (fls. 79), após a celebração do Convênio (fls. 75) e

em valor insuficiente para atender a despesa do exercício, em desconformidade com o art. 60 da Lei Federal

4.320/64. Para complementar a NE anterior, foram emitidas em 12 de fevereiro de 2004 a NE 13.478 e em 26 de

março de 2004 a NE 26.452". 5 Art. 21. Cabe ao Supervisor Regional de Assistência Social:

I - preparar os elementos específicos para o edital para a celebração de convênios em sua área de abrangência,

convocando a manifestação das associações e organizações interessadas, submetendo-o à aprovação da Secretária

Municipal de Assistência Social; 6 COMAS - Conselho Municipal de Assistência Social.

7 A Auditoria indica em seu relatório, folha 189:

"Quando da assinatura do convênio ora em análise não havia portaria disciplinando a quantidade de cargos para cada

tipo de serviço. No entanto, a Portaria 33/03 – SAS já definia os salários dos diversos cargos, sendo que a proposta

apresentada pela Entidade já previa pagamento de salários em valores superiores aos permitidos na referida portaria"

(...). 8 Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

I - unilateralmente pela Administração:

a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de

seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

II - por acordo das partes:

a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

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de conta corrente específica para o recebimento do repasse mensal; 2.3. embora o quantitativo de

funcionários apresentado na planilha, elaborada pela Entidade9 de folhas 119, esteja de acordo

com os padrões estabelecidos na Tabela 2 da Portaria 15/04/SAS/GAB, os respectivos valores de

salários, com exceção dos cargos de Cozinheira e Agente Operacional I (que a Auditoria entende

ser os auxiliares de Cozinha e de Serviços Gerais), encontram-se acima do estabelecido na

Portaria 15/04 SAS/GAB. 3. Termo Aditivo n° 02/2006: 3.1. ausência de relatório de Avaliação

de Serviços da Rede Socioassistencial; 3.2. ausência de parecer da Assessoria Jurídica da

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, favorável ao

aditamento; 3.3. ausência de conta corrente específica; 3.4. não há despacho de autorização para

lavratura do Termo de Convênio. 4. Termo Aditivo n° 01/2007: 4.1. falta de parecer da

Assessoria Jurídica da Origem acerca da compatibilidade do referido aditamento ao objeto do

Convênio. 5. Termo Aditivo n° 02/2007: 5.1. ausência de parecer da Assessoria jurídica da

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, favorável ao

aditamento; 5.2. ausência de conta corrente específica; 5.4. ausência de despacho de autorização

para a lavratura do termo. (23.11.2007 – folhas 185/215) Os agentes públicos responsáveis

apresentaram suas defesas com teor semelhante ao da Assessoria Jurídica da Pasta, merecendo da

Subsecretaria de Fiscalização e Controle os comentários subsequentes10

: 1. em referência à falta

de publicação do Edital de Chamamento para a celebração do Convênio, informaram as defesas

que o Edital foi devidamente publicado no Diário Oficial do Município em 9 de dezembro de

2003, conforme cópia da publicação juntada11,

apenas não foi juntada no processo administrativo;

2. o mesmo ocorrendo com a publicação de comunicado do Chefe de Gabinete constituindo o

Comitê de Avaliação12

; 3. a data da audiência pública foi marcada através da mesma publicação

do Edital e do Comunicado nº 085/SAS/GABINETE, para 19 de dezembro de 2003. Com tais

esclarecimentos, entendeu o Órgão Auditor sanadas as irregularidades apontadas nos itens

anteriores. 4. Em relação à ausência de justificativa para a celebração do Convênio, foi

argumentado pelos responsáveis que esse serviço já vinha sendo executado na região, sendo

essencial para a política de assistência social, e que o objetivo da formalização desse novo acordo

seria adequar o Convênio à nova legislação municipal sobre a matéria13

. O entendimento da

Auditoria foi o de que o alegado não esclarece a irregularidade apontada; "Mesmo que o serviço

já estivesse sendo prestado, deveria ter sido elaborada justificativa para sua continuidade, até para

que a administração pudesse refletir e avaliar a qualidade do serviço prestado". Embora a

b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento,

em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes,

mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro

fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da

Administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio

econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de

consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força maior,

caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

§ 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se

fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e,

no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os

seus acréscimos. 9 TC 048/08, folha 119.

10 TC nº 48/08, folhas 375/384.

11 TC nº 48/08, folhas 252/253.

12 Comunicado nº 085/SAS/GABINETE; sua publicação se deu juntamente com a do Edital, folhas 252/253.

13 Ou seja, Lei Municipal nº 13.153 e Decreto Municipal nº 43.698.

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Secretária à época tenha apresentado em sua defesa14

justificativa para o conveniamento, insiste o

Órgão Auditor na irregularidade, uma vez que está se verifica ante "a ausência de justificativa no

processo, o que comprova a não observação do princípio da motivação no momento em que se

decidiu fazer o procedimento de chamamento das entidades". Quanto à ausência de autorização

para a realização do procedimento que levou à celebração do Convênio, alegaram as defesas15

que a legislação municipal de assistência social (Portaria nº 31/SAS/2003) não exige tal ato.

Entendeu a Auditoria que essa alegação não procede, pois, segundo o artigo 116 da Lei nº

8.666/93, "aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e

outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração". Assim, o

que couber da legislação de licitações e contratos, também deve ser aplicado aos convênios.

Entendeu a Auditoria que a abertura de procedimento de escolha de organizações necessita de

autorização pela autoridade competente, no caso o Secretário Municipal, da mesma forma que é

obrigatória para um procedimento licitatório. Com isso, considerou persistir a irregularidade

apontada. 5. Quanto à ausência de parecer da Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, sobre o procedimento de celebração do

Convênio, a Supervisora à época informou que esse assunto não é atribuição da Supervisão de

Assistência Social, SAS. A Secretária Municipal à época alegou que o artigo 38 da Lei 8.666/93

emprega o termo pareceres técnicos ou jurídicos e "como, os processos são instruídos com os

pareceres da Supervisão de Assistência Social ou do Comitê de Avaliação, supriria o exigido na

lei". Informou, ainda, que a Secretaria implantou rotina para dar maior agilidade e eficiência ao

procedimento de conveniamento através da aprovação pela Assessoria Jurídica de minuta de

edital padrão16

. A Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social, SMADS, argumentou que as parcerias por meio de convênios não estão sujeitas aos

mesmos rigores dos procedimentos licitatórios, e que consta do processo pareceres técnicos

atendendo à exigência da Lei 8.666/93, "uma vez que esta supostamente fala em ‘pareceres

técnicos ou jurídicos’"17

. A Auditoria argumentou, no entanto, que a exigência da lei deve ser

entendida de forma ampla, "na medida em que os pareceres técnicos trarão as análises pertinentes

às suas áreas e a Assessoria Jurídica emitirá parecer sobre o procedimento e o instrumental." Com

isso, entendeu não ter sido sanada a impropriedade. 6. Com referência à falta de conta corrente

específica da entidade conveniada para recebimento dos reembolsos advindos do Convênio, todos

os responsáveis18

alegaram que o sistema de Execução Orçamentária, NOVOSEO, permite que

seja cadastrada apenas uma conta corrente por CNPJ para recebimento dos recursos,

independentemente de quantos convênios a entidade tenha firmado, inviabilizando a abertura de

contas específicas. O entendimento da Auditoria é o de que a abertura de conta corrente

específica para cada ajuste é requisito inerente ao convênio, cabendo à Secretaria buscar formas

de solucionar o problema, como, a título de exemplo, através da transferência imediata dos

recursos recebidos por meio de convênio é obrigatório, ante o que, entendeu persistir a

irregularidade. 7. No que alude à emissão de notas de empenho em valor insuficiente para atender

a despesa do exercício, fizeram juntar os responsáveis parecer do setor de contabilidade da

Secretaria informando que as "(...) cotas inicialmente disponibilizadas foram insuficientes para

cobrir as despesas já contratadas, havendo necessidade de remanejamento de cotas financeiras

(...)" e "que assim que as cotas foram disponibilizadas por SEMPLA/AGO foi complementado o

14

TC nº 048/08, folhas 276/277. 15

TC nº 048/08, folhas 277 e 303. 16

TC nº 048/08, folhas 278/279. 17

TC nº 048/08, folha 304. 18

TC nº 048/08, folhas 238, 279 e 304.

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empenho"19

. Ponderou a Auditoria que "embora não tenha sido efetuado o empenho do total da

despesa no início do exercício, a Origem envidou esforços no sentido de regularizar a situação",

levando-a a considerar sanada a impropriedade. 8. Quanto à falta de preparo dos elementos

específicos do Edital a serem submetidos à aprovação da Secretaria, argumentaram os

responsáveis20

que todos os procedimentos foram feitos de acordo com a Portaria 33/2003.

Contudo, fez notar a Auditoria não existir nos autos nenhuma comprovação do alegado,

concluindo pela persistência das irregularidades. 9. Alegaram os agentes responsáveis21

que o não

envio, por meio eletrônico, do Edital às entidades cadastradas pela Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, deveu-se ao fato de que não havia ainda sido

implantado o BANORGAS,22

mas que o princípio da publicidade foi plenamente atendido na

medida em que foi feita a publicação no Diário Oficial do Município e no sitio da Prefeitura na

internet. A Auditoria entendeu que tal argumento não foi capaz de afastar as irregularidades, que

as têm como mantidas, "visto que as publicações em outros meios (também exigidos nas normas)

não invalidam ou suprem o determinado na Portaria". Considerou, ademais, "alarmante que,

apesar de tal sistema não ter entrado em operação após 5 (cinco) anos da edição dessa Portaria,

tal artigo ainda não tenha sido alterado". 10. Informaram, ainda, que o convite aos representantes

do Conselho Municipal de Assistência Social, COMAS, para a audiência pública pode ser

constatado por sua presença na audiência pública, que pode ser conferida pela ata. Afirmou a

Auditoria ter sido tão somente apresentada publicação em jornal de grande circulação, ocorrida

em 11 de dezembro de 200323

, não tendo havido a comprovação do cumprimento das demais

irregularidades. Entendeu, assim, que as impropriedades apontadas foram apenas parcialmente

sanadas. 11. No que pertine aos salários pagos em valores superiores aos da Portaria

33/SAS/2003, alegaram os responsáveis que essa portaria traz apenas um valor de referência a ser

utilizado pelas proponentes, não compreendendo uma regra absoluta, ressaltando que os valores

superiores à tabela seriam arcados pela organização24.

Acrescentaram que a proposta da entidade

conveniada foi analisada através de avaliação técnica devidamente fundamentada25

. A Auditoria

rebate tal argumento, afirmando não constar do parecer técnico do Comitê de Avaliação26

qualquer menção aos valores dos salários, tampouco fundamentação para a prática de valores em

desacordo com a Portaria. Já a ata da audiência pública, folhas 50/53, ressalta que a organização

não trouxe a adequação à nova nomenclatura dos cargos, mas também não questiona os valores

dos salários. As informações prestadas não são suficientes para justificar a apresentação de

salários em valores tão superiores aos de referência da Portaria. A alegação de que no caso de

valores superiores aos da tabela cabia às organizações arcarem com a diferença, também não se

justifica neste caso, uma vez que os valores apresentados foram integralmente aceitos pela

Secretaria, integrando o repasse mensal. Têm, assim, por mantidas as impropriedades apontadas.

Quanto aos Termos de Aditamento, as defesas dos agentes responsáveis e os correspondentes

comentários da Auditoria vêm a ser: Termo de Aditamento nº 01/2004 1. Os responsáveis

apresentaram argumentos semelhantes aos da Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, que, quanto à ausência de parecer da Assessoria

Jurídica favorável ao aditamento, alegaram não tratar-se de uma exigência da regulamentação dos

19

TC nº 048/08, folhas 343/344. 20

TC nº 048/08, folhas 238, 280/281e 304. 21

TC 048/08, folhas 281/282 e 305. 22

Banco Público de Dados de Organizações e de Serviços de Assistência Social na Cidade de São Paulo. 23

TC 048/08, folha 251. 24

TC 048/08, folhas 239, 282/284 e 306. 25

TC 048/08, folhas 282 e 306. 26

TC 048/08, folhas 54/58.

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convênios e que há parecer técnico sobre o aditamento27

. Com isso, entendeu a Auditoria não ter

sido sanada a impropriedade apontada. 2. A ausência de conta corrente específica mereceu por

parte dos responsáveis a mesma resposta dada anteriormente quanto ao Termo de Convênio nº

022/SMADS/2004, ante o que manteve a Auditoria a impropriedade. 3. Em referência à falta de

ata para a celebração do presente Convênio, alegaram os responsáveis que tal ata foi apresentada

pela entidade conveniada para a celebração de outro convênio, com o que, juntou a referida

cópia28

. Entendeu a Auditoria, assim, sanada a impropriedade apontada, considerando, todavia,

que a Secretaria deveria proceder com mais atenção em relação à junção de documentos nos

processos. 4. A ex-Secretária alegou que as diferentes dotações são em função da alteração do

custeio do serviço, que passou a ser exclusivamente com fonte municipal29

. A Auditoria afirmou,

contudo, que a divergência apontada não se refere à fonte, mas sim à atividade indicada na nota

de empenho, com o que, entendeu não ter sido esclarecida a impropriedade apontada. 5. Quanto à

emissão de nota de empenho em valor insuficiente para atender à despesa do exercício, foi

juntado ao presente processo parecer do setor de contabilidade da Secretaria, informando que (...)

"na abertura da execução orçamentária para o exercício de 2005, nos deparamos com a seguinte

situação: 1º- não havia cotas financeiras suficientes para o empenhamento total da despesa, 2º-

parte dos recursos estavam congelados e 3º- houve necessidade de suplementação de recursos

orçamentários", e assim que as cotas foram disponibilizadas por SEMPLA/AGO foi

complementado o empenho30

. O Órgão Auditor entendeu que, "embora não tenha sido efetuado o

empenho do total da despesa no início do exercício, a Origem envidou esforços no sentido de

regularizar a situação". Assim, entendeu sanada a impropriedade apontada. 6. Em relação ao

Termo de Aditamento não datado, as justificativas apresentadas31

alegaram tratar-se de falha

meramente formal, tendo sido o termo regularmente formalizado e publicado. Afirmou a

Auditoria, entretanto, que a ausência de data afronta a Lei de Processo Administrativo Municipal

(Lei Municipal nº 14.141/2006), que estabelece em seu artigo 21, parágrafo 1º, que "os atos do

processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e assinatura do interessado

ou da autoridade responsável", o que, ao contrário do alegado, traz relevante implicação.

Considerou não ser possível afirmar a data em que foi assinado o aditamento, não havendo como

afirmar que a prorrogação do serviço não se deu após a expiração do prazo inicial, tendo

ocorrido, assim, período de prestação do serviço sem suporte contratual. Entendeu, portanto, não

ter sido sanada a impropriedade apontada. Termo de Aditamento nº 01/2006 1. Os agentes

públicos responsáveis por esse Aditamento argumentaram, quanto à alteração acima do limite de

25% (vinte e cinco por cento) permitido em lei, não entender que o citado limite se aplica aos

convênios, fazendo juntar parecer da Assessoria Jurídica da Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, SMADS32

. A Auditoria, contudo, sustentou que a posição adotada pela

Origem, de não aplicar aos convênios o limite de 25% (vinte e cinco por cento) para ampliação

do valor em aditamentos, colide frontalmente com a disposição legal do art. 65, parágrafo 1°, da

Lei 8.666/93, cuja aplicação é cabível aos convênios, estando, assim, mantida a impropriedade

apontada. 2. Com referência aos valores de salários acima do estabelecido em portaria, apenas a

Supervisora respondeu a este item33

, informando que a diferença dos salários praticados acima do

estabelecido na Portaria deve ser complementada pela organização e que a Portaria

22/SAS/GAB/2004 permitiu uma flexibilização do valor atribuído a cada elemento de despesa.

27

TC 048/08, folhas 284 e 306. 28

TC 048/08, folhas 295/296. 29

TC 048/08, folha 285. 30

TC 048/08, folhas 343/344. 31

TC 048/08, folhas 257 e 285. 32

TC 048/08, folhas 307 e 368 e 348/357. 33

TC 048/08, folhas 234.

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Afirmou a Auditoria, no entanto, que a tabela representa o valor do repasse mensal da entidade,

ou seja, as despesas ali informadas são custeadas pela Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, SMADS, e não pela organização: "A possibilidade de flexibilização

prevista na Portaria 22 deve ser devidamente fundamentada pelo supervisor". Entendeu, com

isso, não sanada a impropriedade referida. Termo de Aditamento nº 02/2006 O teor das defesas

apresentadas pelos agentes públicos responsáveis por esse aditamento assemelha-se ao da

Assessoria Jurídica da Pasta que, em síntese, argumentou o que segue, acompanhado da

manifestação da Auditoria: 1. Sobre a falta do despacho de autorização da prorrogação do

convênio, assinado pelo Secretário, argumentaram os responsáveis34

que foi editado um despacho

autorizando a prorrogação de convênios em bloco, através da Portaria nº 31/SMADS/2006,

anexada ao processo35

. Com tal informação, entendeu a Auditoria sanada a irregularidade. 2.

Acerca da ausência de Relatório de Avaliação de Serviços da Rede Socioassistencial, informaram

os responsáveis não ser procedimento padrão a junção desse instrumental no processo

administrativo, salvo em caso de prorrogação do convênio36

. Segundo a Auditoria, no entanto,

como esse aditamento visava a prorrogação do prazo do convênio, a impropriedade não foi

sanada. Termo de Aditamento nº 01/2007 A irregularidade diz respeito à ausência de parecer da

Assessoria Jurídica, acerca da qual entendeu a Auditoria não ter sido sanada, visto que as

justificativas são as mesmas dadas nos itens anteriores. Termo de Aditamento nº 02/2007 Com

relação à ausência de parecer da Assessoria Jurídica e de indicação de conta corrente específica, o

entendimento da Auditoria foi o de que, também aqui, as impropriedades permanecem, vez que

as justificativas são as mesmas dadas nos itens anteriores. Já a falta do despacho de autorização

da prorrogação do convênio assinado pelo secretário foi sanada pela indicação da Portaria nº

24/SMADS/2007 que novamente autorizou a prorrogação de convênios em bloco. Quanto à

execução do Convênio nº 22/SAS/FMAS/2004, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle

acompanhou as atividades conveniadas no período de outubro a dezembro de 2006 e de abril a

junho de 2007, visando verificar: 1. se os serviços estavam sendo realizados conforme o

conveniado; 2. se havia controle garantindo a correta execução do objeto do convênio; 3. se os

pagamentos estavam sendo realizados de acordo com o pactuado. No presente processo, o Órgão

Auditor efetuou a discriminação das Notas de Empenho emitidas pela Origem relativas às

despesas do Convênio e respectivos Aditivos, apurando o montante de R$ 1.907.244,74 (um

milhão, novecentos e sete mil duzentos e quarenta e quatro reais e setenta e quatro centavos)37

.

Procedeu, ainda, a Auditoria visita à sede do Núcleo de Serviços/Convivência38

e, em relatório

circunstanciado, concluiu que a execução parcial do Termo de Convênio 22/SAS/FMAS/2004,

no montante de R$ 269.572,78 (duzentos e sessenta e nove mil quinhentos e setenta e dois reais e

setenta e oito centavos), referente ao período analisado (outubro a dezembro de 2006 e abril a

junho de 2007), encontra-se IRREGULAR em decorrência das seguintes impropriedades: 1.

ausência de formalização dos critérios e regramentos da atuação dos bolsistas no projeto de

"Incentivo à Reintegração Social"39

; 2. recibos de incentivo à reintegração social apresentados

sem a devida descrição da finalidade da utilização do valor40

; 3. falta de indicação de padrões

básicos para o desenvolvimento das atividades conveniadas, conforme dispõe a Cláusula

Terceira, item 3 do Convenio, impossibilitando o cumprimento do item 2 da Cláusula Quarta,

34

TC 048/08, folhas 307/308. 35

TC 048/08, folhas 345/347. 36

TC 048/08, folha 230. 37

TC nº 3.832/07, folha 353. 38

As atividades do Núcleo são realizadas de segunda às sextas feiras, das 08h00 às 17h00, e aos sábados e feriados

das 08h00 às 12h00. 39

TC nº 3.832/07, folhas 362/364, item 3.3.b do relatório. 40

TC nº 3.832/07, folhas 365/ 367, item 3.3.d do relatório.

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que é garantir o padrão de qualidade das ações41

; 4. deficiências na formalização do processo de

pagamento e na conferência das prestações de contas apresentadas pela entidade42

; 5. ausência de

indicação formal (pela Entidade) de contador responsável pela prestação de contas do serviço

conveniado, em desconformidade com o item 12.1 da NAS-00243

; 6. cobrança mensal por parte

da Conveniada da quantia de R$ 300,00 (trezentos reais) a título de gastos administrativos sem o

devido embasamento legal44

; 7. divergências nos salários pagos para os empregados dos serviços

apresentados na DESP (Descrição Mensal de Despesas)45 e aqueles constantes das Portarias

33/05 e 28/06 (postarias que estabelecem a Tabela de custos dos Serviços de Assistência

Social)46

; 8. ausência de procedimentos de controle por parte da Origem dos valores e

rendimentos do Fundo de Reserva47

. Uma vez que os recursos desse Fundo são transferidos para

uma conta poupança por imposição da Lei nº 8.666/93 (artigo 116, parágrafo 4º), o controle de

sua utilização e aplicação financeira deverá submeter-se aos procedimentos criados pela

Secretaria, de sorte a atender o artigo 116 dessa lei, notadamente, seus parágrafos 5º e 6º. Por fim,

entendeu a Auditoria que muitas das impropriedades apontadas poderiam ser evitadas caso a

Origem exercesse e criasse procedimentos de controle mais efetivos, aprimorando-os por meio de

visitas mais frequentes ao serviço e incorporando à rotina dessas visitas avaliações nas prestações

de contas, de forma a adequá-las aos dispositivos legais, considerando que "o instrumental

disponibilizado para a Prestação de Contas não apresenta funcionalidade em seu preenchimento e

uso, somado a outras experiências desta auditoria com ferramental disponibilizado, constatamos

que ela se mostra no mínimo ineficiente, e deveria ser objeto de uma análise crítica por parte da

SMADS". Diante disso, o Órgão Auditor apresentou as seguintes sugestões a serem dirigidas à

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS: a) atualizar placa de

identificação oficial do Núcleo; b) carimbar e vistar os documentos fiscais objeto da prestação de

contas; c) proceder a um acompanhamento mais estreito das prestações de contas apresentadas

pela entidade, buscando a adequação ao disposto na NAS-002; d) criar procedimentos de controle

e aplicação/devolução dos valores e rendimentos do Fundo de Reserva; e) incorporar à rotina das

visitas ao Núcleo a avaliação da compatibilidade da DESP com o custo/custeio previsto no

Demonstrativo de Custeio do Serviço Conveniado; f) aprimorar os controles. (TC nº 3.832/07:

05.12.2007 – folhas 351/376) Intimada, a Supervisora de Assistência Social da Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, afirmou, de início, que o trabalho

de atuação dos bolsistas tinha sido excluído do novo Edital de Chamamento por falta de

regramento claro para a concessão de bolsas48

. Sustentou, ainda, com base na Portaria nº

30/SMADS/GAB/07, em seu artigo 31, ser de responsabilidade do técnico supervisor possuir o

pleno conhecimento dos padrões técnicos dos serviços socioassistenciais, cabendo igualmente a

ele, ante o teor do artigo 26, parágrafo único, dessa Portaria, a indicação formal à Supervisão

Regional de qualquer irregularidade passível de penalidade. Com isso, entendeu caber à

supervisora regional ratificar os "instrumentais/documentação e registros" apresentados pelo

técnico supervisor. Em referência às deficiências na formalização do processo de pagamento e na

conferência das prestações de contas apresentadas pela entidade, argumentou que "somente é

necessária a abertura de um único volume quando o serviço é custeado com verba

41

TC nº 3.832/07, folha 367, item 3.3.e do relatório. 42

TC nº 3.832/07, folhas 369/370, item 3.4.b do relatório. (...) "segundo a orientação contida na NAS-002, item 24, a

SAS deveria autuar somente um processo, sendo que os demais não foram objeto de nossa análise". 43

TC nº 3.832/07, folhas 369/370, item 3.4.b do relatório. 44

TC nº 3.832/07, folhas 370/371, item 3.4.c do relatório. 45

TC nº 3.832/07, folhas 253/259. 46

TC nº 3.832/07, folhas 372/373, item 3.4 .d.1.1 do relatório. 47

TC nº 3.832/07, folhas 373/374, item 3.4.d.1.2 do relatório. 48

TC nº 3.832/07, folha 394.

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exclusivamente municipal, sendo que, na ocasião, o serviço tinha parte de seu custeio pelo

FMAS"49

. Concernente à cobrança pela entidade de taxa administrativa sem base legal, informou

que tal prática vinha acontecendo há anos, decorrente de um acordo com a Secretaria e que, por

falta de embasamento legal, a partir de outubro de 2007, deixou de aceitar o recibo fornecido pela

entidade. Acrescentou que essa prática se dava somente em relação à entidade Centro Social Bom

Parto50

. (TC nº 3.832/07: 02.6.2008 – folhas 391/397) As defesas da Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social e de seu Secretário, de igual teor, em essência, afirmaram:

– no que se refere à ausência de indicação formal pela entidade de contador responsável, tal

exigência foi revogada pela Portaria 23/SAS/2005; – quanto à alegação de ausência de

procedimentos de controle por parte da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social, SMADS, dos valores e rendimentos do Fundo de Reserva, a Origem apresentou a

composição e os itens de despesas desse Fundo, considerando-o uma contrapartida do Município

durante as rescisões salariais, afirmando que tal Fundo não pode ser confundido com saldos de

convênios; – que a Origem está realizando licitação para contratar empresa visando à confecção e

instalação das placas de identificação oficial do Núcleo51

. Em alusão à necessidade, apontada

pela Auditoria, de carimbar e vistar os documentos fiscais objeto da prestação de contas, foi

indicado o procedimento de conferência da prestação de contas, inclusive com a afirmação de que

as notas estão sendo conferidas e carimbadas, e que a Supervisão Técnica de Contabilidade da

Secretaria está aguardando um novo Manual de Prestação de Contas que será elaborado pela

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS. (TC nº 3.832/07:

16.7.2008 e 21.7.2008 – folhas 414/424) A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, ao examinar

as respostas da Origem e dos agentes públicos responsáveis, entendeu, acerca da falta de

formalização da atuação dos bolsistas, que a não continuidade do projeto "Incentivo à

Reintegração Social", como informado pela Supervisora de Assistência Social, sana a

irregularidade apontada52

. Sobre a falta de evidências de indicação de padrões básicos para o

desenvolvimento das atividades conveniadas, impossibilitando a verificação do seu cumprimento,

entendeu a Auditoria que a responsável não trouxe qualquer dado esclarecedor a respeito, com o

que considerou persistirem as impropriedades apontadas. Quanto às deficiências na formalização

do processo de pagamento e na conferência das prestações de contas apresentadas pela entidade

conveniada, a resposta da Supervisora limitou-se a justificar a abertura de mais de um processo

de pagamento, aduzindo que o serviço tinha parte de seu custeio provindo do Fundo Municipal de

Assistência Social. Entendeu a Auditoria, no entanto, não elucidadas as referidas irregularidades,

uma vez que as verbas desse Fundo são igualmente municipais. Por outro lado, considerou

sanada a ausência de indicação formal pela entidade de contador responsável, uma vez que tal

exigência foi revogada pela Portaria 23/SAS/2005. Com referência à resposta da Origem acerca

da cobrança pela entidade de taxa administrativa sem o devido embasamento legal, informando

ter recusado o recibo fornecido por ela, esclarecendo que tal prática se limita à entidade Centro

Social Bom Parto, ponderou a Auditoria que essa resposta reconhece a irregularidade apontada e,

sendo assim, deve a convenente ressarcir as verbas que indevidamente reteve ao longo do

convênio a título de gastos administrativos, ante a vedação expressa contida no artigo 9º do

49

Fundo Municipal de Assistência Social; vide folha 395, TC nº 3.832/07. 50

TC nº 3.832/07, folha 417. 51

TC nº 3.832/07, folha 416. 52

Assinalou que o apontamento de tal irregularidade não pretendeu "extinguir uma ação que parece ter resultados,

mas sim, alertar a Administração da necessidade de regras claras para sua concessão e prestação de contas. Dessa

forma, entendemos que a supervisão em conjunto com a SMADS deve buscar formas de regularizá-lo e não

simplesmente acabar com projeto".

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Decreto Municipal nº 49.539/200853

. Sobre a irregular inclusão na DESP (Descrição Mensal de

Despesas) de salários inferiores e superiores às tabelas constantes das Portarias, entendeu o

Órgão Auditor haver divergência entre as normas da SMADS, segundo a resposta da Supervisora,

na medida em que uma determina que a diferença a maior dos salários será paga pela

organização, e outra permite a flexibilização dos salários a maior ou a menor. A percepção da

Auditoria é a de que os valores diferentes daqueles constantes da Portaria devem ser devidamente

justificados e fundamentados, o que não foi feito até o momento, com o que mantém a

irregularidade apontada. Tanto a Supervisão Técnica de Contabilidade da Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS54

, assim como o ex-Secretário não esclareceram

a irregularidade referente à ausência de procedimentos de controle por parte da SMADS dos

valores e rendimentos do Fundo de Reserva55

. Considerando que o Fundo de Reserva

compreende uma parte do valor do Convênio que deve ser aplicada na sua execução, os valores

não utilizados constituem saldos de convênios e devem atender às determinações do artigo 116 da

Lei Federal nº 8.666/93; ademais, deveria ser alvo de prestações de contas específicas, uma vez

que seus rendimentos também devem ser aplicados nos convênios ou devolvidos à

Administração. Com isso, afirmou prevalecer a irregularidade apontada. Respeitante às

recomendações de atualizar a placa de identificação oficial do Núcleo e de carimbar e vistar os

documentos fiscais objeto da prestação de contas, considerou que ambas as medidas vêm sendo

atendidas pela Secretaria com providências efetivamente encaminhadas. Por fim, registrou não ter

havido posicionamento da Secretaria e dos agentes públicos envolvidos sobre as demais

recomendações apresentadas56

. Em conclusão, entendeu sanadas as irregularidades quanto aos

seguintes apontamentos: 1. falta de formalização da atuação dos bolsistas ante a não continuidade

do projeto "Incentivo à Reintegração Social"; 2. a ausência de indicação formal pela entidade de

contador responsável, uma vez que tal exigência foi revogada pela Portaria 23/SAS/2005. Quanto

aos demais, reafirmou as irregularidades neles contidas. E quanto às recomendações, insistiu

naquelas sobre as quais não houve manifestação. (TC nº 3.832/07: 21.8.2008 – folhas 428/432) A

Assessoria Jurídica de Controle Externo, inicialmente quanto à análise formal do Convênio nº

22/SAS/2004, processada no TC nº 048/08, acompanhou a Auditoria acerca dos apontamentos

por ela considerados sanados e reiterou as irregularidades também apontadas e mantidas por ela,

concluindo pela irregularidade desse Convênio. Ainda na análise formal desse ajuste,

compartilhou do entendimento da Auditoria quanto às impropriedades mantidas dos Termos de

53

Art. 9º É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, no convênio, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade

do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:

I - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; (...). 54

TC nº 3.832/07, folhas 415/416. 55

"O setor de Contabilidade limitou-se a apresentar a composição e os itens de despesas do fundo de reserva,

considerando-o uma contrapartida do município quando das rescisões salariais, afirmando que o fundo não pode ser

confundido com saldos de convênios. Todavia, constatou a Auditoria que o saldo do fundo de reserva está sendo

aplicado em fundos de investimento, que geram rendimentos, sendo que estes rendimentos e o saldo do fundo não

estão sendo apontados na prestação de contas do convênio, muito embora dispositivos de lei descrevam

expressamente a destinação de tais rendimentos, consoante os parágrafos quarto e quinto do artigo 116 da Lei

8.666/93: (...)". 56

São elas:

a) proceder a um acompanhamento mais estreito das prestações de contas apresentadas pela entidade, buscando a

adequação ao disposto na NAS-002;

b) criar procedimentos de controle e aplicação/devolução dos valores e rendimentos do fundo de reserva;

c) incorporar à rotina das visitas ao Núcleo, a avaliação da compatibilidade da DESP com o custo/custeio previsto no

Demonstrativo de Custeio do Serviço Conveniado;

d) aprimorar os controles, por exemplo, por meio de visitas mais frequentes ao serviço e incorporando à rotina dessas

visitas, avaliações nas prestações de contas de forma a adequá-las aos dispositivos legais;

e) aprimorar o instrumental disponibilizado para a Prestação de Contas.

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Aditamento, com o que opinou pela irregularidade de todos ante as anomalias apontadas em cada

qual, como também por decorrerem de ajuste considerado irregular. (TC 048/08, 28.01.2010 –

folhas 386/394) E quanto ao acompanhamento da execução do Convênio nº 22/SAS/2004, tratada

nos autos do TC nº 3.832/07, seguiu, ainda, as conclusões do Órgão Auditor, posicionando-se

pela irregularidade da execução do Termo de Convênio nº 22/SAS/2004, compreendida nos

períodos de outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de 2007 pelo valor de R$ 269.572,78

(duzentos e sessenta e nove mil quinhentos e setenta e dois reais e setenta e oito centavos). (TC

3.832/07: 28.01.2010 – folhas 434/438) A Procuradoria da Fazenda Municipal, em manifestação

sobre a análise formal do Convênio, sustentou que as impropriedades detectadas foram todas de

índole formal, não comprometendo a eficácia e validade do Convênio, tendo em vista, ademais,

que os serviços envolvidos eram absolutamente necessários, uma vez que relativos à proteção de

direitos fundamentais dos cidadãos paulistanos e que tais serviços foram prestados corretamente

pela entidade conveniada, que observou as disposições contidas no plano de trabalho. (TC nº

48/2008: folhas397/403) E quanto ao acompanhamento da execução do Convênio em exame, a

Procuradoria da Fazenda Municipal reconheceu que os controles referentes à execução dos

convênios devam ser aperfeiçoados; afirmou, porém, que, a partir do que se depreende das

defesas apresentadas, a Origem procurou enfrentar pontualmente as impropriedades indicadas,

"demonstrando que vem procurando solucionar as fragilidades constatadas na execução do

instrumento em epígrafe". Argumentou que a maior parte daquelas irregularidades é de natureza

formal, não tendo o condão de comprometer a higidez da execução do Convênio em análise.

Ponderou ser possível inferir que os agentes públicos responsáveis atuaram respeitando os

princípios que instruem o Direito Administrativo, o que confere validade e eficácia aos atos

praticados. Sustentou, por fim, que os Órgãos Técnicos desta Corte de Contas não apontaram a

existência de um prejuízo líquido e certo a ensejar a caracterização de um dano concreto ao

Erário. Com isso, requereu o acolhimento da execução do Convênio nº 022/SMADS/2004 e, caso

assim não entenda esta Corte, defendeu o reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais

dos atos praticados, em homenagem ao princípio da segurança jurídica. (TC nº 3.832/07:

03.3.2010 – folhas 440/446) A Secretaria Geral, em manifestação sobre a análise formal do

Convênio nº 022/SMADS/2004, acompanhou na íntegra as manifestações dos órgãos técnicos

desta Corte de Contas, e reafirmou as irregularidades constatadas tanto no Termo de Convênio

como nos Termos de Aditamento nºs 01/2004, 01/2006, 02/2006, 01/2007 e 02/2007, opinando

pela irregularidade de todos eles. (TC 048/08: 12.4.2011 – folhas 405/414) E em referência ao

acompanhamento da execução do Convênio em análise, a Secretaria Geral acompanhou

integralmente as manifestações dos Órgãos Técnicos deste Tribunal de Contas, opinando pela

irregularidade da execução do Termo de Convênio nº 22/SAS/2004, compreendido nos períodos

de outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de 2007, pelo valor de R$ 269.572,78

(duzentos e sessenta e nove mil quinhentos e setenta e dois reais e setenta e oito centavos). (TC

nº 3.832/07: 12.4.2011 – folhas 448/450) É o Relatório. Voto englobado: A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle concluiu pela irregularidade do Convênio, Termos Aditivos e da

respectiva execução, em razão do seguinte: a) Quanto à analise formal do Convênio: 1. ausência

de justificativa e de despacho autorizatório para a celebração do Convênio; 2. ausência de parecer

da Assessoria Jurídica sobre o procedimento de celebração do Convênio; 3. falta de conta

corrente específica da entidade conveniada para recebimento dos reembolsos advindos do

Convênio; 4. falta de comprovação de que os elementos específicos do Edital tenham sido

submetidos à aprovação da Secretaria; 5. o Edital não foi enviado por meio eletrônico às

entidades cadastradas pela SMADS; 6. falta de convite formal da audiência pública dirigida aos

representantes do COMAS – Conselho Municipal de Assistência Social e envio eletrônico às

entidades cadastradas. b) Quanto aos Termos de Aditamento: Termo de Aditamento nº 01/2004

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1. ausência de parecer da Assessoria Jurídica; 2. ausência de conta corrente específica; 3.

utilização de diferentes dotações; 4. termo de aditamento não datado. Termo de Aditamento nº

01/2006 1. alteração acima do limite de 25% (vinte e cinco por cento) em apenas 0,20% (vinte

centésimos por cento), ou seja, alteração de 25,20% (vinte e cinco vírgula vinte por cento); 2.

valores de salários acima do estabelecido em Portaria. Termo de Aditamento nº 02/2006 1.

ausência de Relatório de Avaliação de Serviços da Rede Socioassistencial. Termo de Aditamento

nº 01/2007 1. ausência de parecer da Assessoria Jurídica. Termo de Aditamento nº 02/2007 1.

ausência de parecer da Assessoria Jurídica; 2. ausência de conta corrente específica. c) Quanto ao

acompanhamento da execução do Convênio: 1. impossibilidade de verificar o cumprimento das

atividades previstas ante a ausência de padrões básicos para o seu desenvolvimento; 2.

deficiências na formalização do processo de pagamento; 3. deficiência da conferência das

prestações de contas apresentadas pela entidade conveniada; 4. cobrança por parte da entidade

conveniada de taxa administrativa desprovida de previsão legal; 5. ausência de procedimentos de

controle por parte da Origem dos valores e rendimentos do Fundo de Reserva, em ofensa ao

artigo 116, parágrafos 4º, 5º e 6º, da Lei nº 8.666/9357

. A Assessoria Jurídica de Controle Externo

e a Secretaria Geral acompanharam a conclusão da Auditoria. Sendo assim, compartilhando do

entendimento dos órgãos opinantes deste Tribunal de Contas, assim como da Secretaria Geral,

julgo IRREGULARES o Convênio nº 22/SAS/2004, os Termos de Aditamento a ele vinculados,

de nºs 01/2004, 01/2006, 02/2006, 01/2007 e 02/2007, e a execução do referido Convênio,

referente ao período examinado no presente processo, ou seja, de outubro a dezembro de 2006 e

de abril a junho de 2007. Todavia, acolho em caráter excepcional os efeitos financeiros em razão

do seguinte: 1) as irregularidades apontadas são de natureza exclusivamente formal; 2) não há

nos autos comprovação de prejuízo ao Erário; 3) o Convênio já se encontra finalizado58

; 4) a

Auditoria não apurou descumprimento de obrigações contratuais, não havendo também nenhum

apontamento sobre irregularidades nos pagamentos efetuados; 5) a Supervisão de Assistência

Social da Secretaria Municipal de Assistência Social, responsável em fiscalizar a execução dos

serviços vem aprimorando o seu sistema de controle das atividades conveniadas, em

cumprimento à recomendação deste Tribunal. Com o mesmo objetivo, foi criada a Unidade de

Prestação de Contas – UPC, que passou a atuar de forma mais contundente na aprovação e

recebimento da prestação de contas, recebendo suporte da área técnica. Também em alusão à

necessidade, apontada pela Auditoria, de carimbar e vistar os documentos fiscais objeto da

prestação de contas, foi adotado o procedimento de conferência da prestação de contas, inclusive

com a afirmação de que as notas estão sendo conferidas e carimbadas. Finalmente, registre-se que

a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social elaborou um novo Manual de Prestação de

Contas para subsidiar as ações da UPC. Participaram do julgamento os Conselheiros João

57

Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros

instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração. (...)

§ 4º Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de

instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação

financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização

dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.

§ 5º As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do

convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que

integrará as prestações de contas do ajuste.

§ 6º Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros

remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos

à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da

imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do

órgão ou entidade titular dos recursos. 58

Finalizado em março de 2008.

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Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

10 de dezembro de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a)

Edson Simões – Relator." 3) TC1.161.07-06 – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads e Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana –

Croph – Convênio 037/Smads/2006 R$ 964.145,76 – Prestação de serviços denominado de

Núcleo de Serviços com Albergue II, com 110 vagas para mulheres acompanhadas ou não de

seus filhos, que se encontram em situação de rua, inclusive idosas e pessoas com deficiência, a

partir de 18 anos de idade, no Distrito Pari – Subprefeitura Mooca – SP-MO. "O Conselheiro

Edson Simões relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado processo. Ademais, na

fase de discussão, o Conselheiro João Antonio – Revisor, em preliminar, submeteu a seguinte

proposta para deliberação do Egrégio Plenário: "Em análise aos autos do processo constatamos a

interposição de um agravo regimental na forma retida por parte da Procuradoria da Fazenda

Municipal. O Regimento Interno desta Corte, em seu artigo 151 e parágrafos, destacam que o

julgamento deverá ocorrer apenas em sede preliminar de análise de eventual recurso ordinário.

Todavia, denota-se um nítido prejuízo para a economia processual, em caso de provimento

futuro. Uma vez que, pretende-se a oitiva da Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social para manifestar-se sobre a conclusão dos Órgãos Técnicos, em

homenagem ao princípio da ampla defesa e do contraditório. Assim, o julgamento de mérito dos

presentes autos poderia restar prejudicado. Destarte, questiono Vossa Excelência sobre a

conversão do julgamento em diligência, com a finalidade de atender ao requerido no agravo em

questão, uma vez que na eventualidade de seu futuro provimento, a matéria necessariamente seria

devolvida para a fase de instrução e, consequentemente, ser submetido a novo julgamento. Por

fim, denota-se a necessidade de implementar uma reforma regimental para correção e adaptação

das regras procedimentais para a realidade de funcionamento do Tribunal de Contas do

Município. No caso específico, que existindo o agravo retido, que o mesmo passe a ser apreciado

por ocasião do julgamento (na primeira oportunidade de manifestação do Plenário)." Ademais, o

Conselheiro Edson Simões – Relator, pronunciando-se quanto à formulação de conversão do

feito em diligência, não a aceitou, devido a questão regimental, que já prevê a apreciação do

agravo retido em eventual interposição de recurso. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria

acompanhou a propositura do Conselheiro João Antonio – Revisor, tão somente na conversão do

julgamento em diligência para o caso concreto, tendo em vista a necessidade do Revisor obter

mais elementos instrutórios para formar melhor sua convicção de julgador. Entretanto, o

Conselheiro Domingos Dissei, considerando o tempo decorrido de oito anos na instrução dos

autos, votou pela apreciação do feito na sessão desta data. Afinal, o Conselheiro Roberto

Braguim no exercício da Presidência, votando, para efeito de desempate, nos termos do artigo 14,

alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do

Regimento Interno desta Corte, acompanhou a propositura do Conselheiro João Antonio –

Revisor, restando, por maioria, convertido o presente julgamento em diligência para atendimento

do agravo regimental retido interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal." (Certidão)

Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim,

devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. Reassumindo a direção dos

trabalhos, o Conselheiro Presidente Edson Simões concedeu a palavra ao Conselheiro Maurício

Faria para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 1.403.12-00 –

Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Soccer Grass Assessoria e

Empreendimentos Esportivos Ltda. – Tomada de Preços 002/Seme/2011 – Contrato

11/Seme/2012 R$ 945.079,02 – Contratação de empresa para fornecimento e instalação de

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gramado sintético, com preparação da sub-base, base e sistema de drenagem nas instalações do

campo de futebol do CDC Vila Matilde, situado à Avenida Vila Itaquera, 1601 – Penha

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regular a Tomada de

Preços 002/Seme/2011 e em acolher o Contrato 11/Seme/2012, relevando a ausência da

complementação da garantia, uma vez que o objeto contratado foi satisfatoriamente executado,

considerando ainda a ausência de danos aos cofres públicos, dolo ou má-fé dos agentes públicos

envolvidos. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de

Esportes, Lazer e Recreação que atente para a legislação em vigor, especialmente no que toca à

vigência das garantias durante todo o período contratual. Relatório: Cuida-se da análise de

Procedimento Licitatório, realizado na modalidade Tomada de Preços sob o n° 002/SEME/2011 e

do Contrato n° 011/SEME/2012, dele decorrente, firmado entre a Secretaria de Esportes, Lazer e

Recreação – SEME e Soccer Grass Assessoria e Empreendimentos Esportivos Ltda. objetivando

o fornecimento e instalação de gramado sintético, com preparação da sub-base, base e sistema de

drenagem, nas instalações do campo de futebol do Clube da Comunidade Vila Matilde, situado à

Avenida Vila Itaquera, 1601 – Penha, no valor de R$ 945.079,02 (novecentos e quarenta e cinco

mil, setenta e nove reais e dois centavos). Ao iniciar a instrução, a Coordenadoria VII concluiu

pela regularidade da Tomada de Preços, ressalvando a falta de detalhamento e clareza nas

justificativas apresentadas pela Secretaria no processo em questão e pela irregularidade do

Contrato n° 11/SEME/12, tendo em vista ser o vencimento da caução anterior ao do Contrato.

Oficiada, a Secretaria alegou que, em razão da proximidade do vencimento do Contrato n°

011/SEME/2012, não havia tempo hábil para a renovação da caução, mesmo porque não haveria

qualquer prejuízo, uma vez que os serviços foram prestados satisfatoriamente. Por fim, pugnou

pelo acolhimento dos Instrumentos em debate. Ao examinar tais alegações, a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle ratificou sua conclusão anterior, na consideração de que não houve

acréscimo de elementos novos. Na sequência, a Assessoria Jurídica de Controle Externo

salientou que a caução efetivada no Instrumento em julgamento foi insuficiente para abarcar todo

período contratual, findando sua validade antes do término dele. Assinalou, todavia, ser essa

falha passível de relevação, pois sua ausência não trouxe prejuízo à Administração Pública e os

serviços foram executados a contento, conforme informação constante dos autos. A Procuradoria

da Fazenda Municipal orientou-se no sentido do reconhecimento da regularidade dos

Instrumentos em tela, ou sucessivamente, da aceitação dos efeitos financeiros decorrentes. Por

fim, a Secretaria Geral, na voz do Sr. Secretário Geral, orientou-se pela regularidade da Tomada

de Preços n° 002/SEME/2011 e pela irregularidade do Contrato n° 011/SEME/2012, propondo,

em caráter excepcional, a aceitação dos efeitos financeiros decorrentes, uma vez que os serviços

foram prestados a contento, sem que tenha sido necessária a utilização da caução. É o relatório.

Voto: Conforme resulta dos pronunciamentos dos Órgãos Técnicos desta Casa a Tomada de

Preços n° 002/SEME/2011 encontra-se regular, com a ressalva relativa à falta de clareza nas

justificativas apresentadas pela SEME, ressalva esta insuficiente para levar à sua rejeição. No que

se refere ao Contrato n° 011/SEME/2012 remanesce a impropriedade referente ao prazo da

caução mostrar-se inferior ao do Ajuste, violando assim a exigência estabelecida no artigo 56,

§4°, da Lei Federal n° 8.666/9359

. A garantia, tal qual prevista no supracitado artigo, objetiva

certamente dar segurança à Administração, certificando que o contratado cumprirá a obrigação

59

Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório,

poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. (...)

§ 4º A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em

dinheiro, atualizada monetariamente.

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assumida. Confira-se a respeito o sentir do Professor Marçal Justen Filho, assim manifestado:

"Ao estabelecer requisitos de habilitação a Administração Pública pretende cercar-se de todas as

cautelas para evitar o insucesso da contratação. Presume-se que o sujeito que preenche os

requisitos constantes da habilitação e cuja proposta é selecionada como vencedora disporá de

total condição para executar satisfatoriamente o objeto do contrato. A garantia representa um

outro instrumento de eliminar riscos de insucessos" (Comentários à Lei de Licitações e Contratos

Administrativos – 8ª edição – pág 515). Ora, nos presentes autos ficou demonstrado que o objeto

contratado foi efetiva e satisfatoriamente executado, nada obstante a ausência de

complementação da garantia, razão pela qual, relevo a impropriedade em questão, na

consideração, ainda, da ausência de danos aos cofres públicos, dolo ou má-fé dos agentes

públicos envolvidos. Diante do exposto, julgo regular a Tomada de Preços n° 002/SEME/2011 e,

acolho o Contrato n° 011/SEME/2012. Determino, porém, à Secretaria Municipal de Esportes,

Lazer e Recreação que atente para a legislação em vigor, especialmente no que toca à vigência

das garantias durante todo o período Contratual. Participaram do julgamento os Conselheiros

João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim –

Relator." 2) TC 3.152.13-34 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Soebe Construção e

Pavimentação Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

2012/0428-01-00 (R$ 3.352.354,69), cujo objeto é a execução de obras civis para reforma da

Parada Juscelino Kubistchek do Corredor Santo Amaro/Nove de Julho/Centro, está sendo

executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas

estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro

Roberto Braguim – Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Revisor e

Domingos Dissei, em julgar regular a execução do Contrato 2012/0428-01-00, no período que se

inicia em 4 de março e se encerra em 19 de setembro de 2013, uma vez que em consonância com

o ordenamento jurídico em vigor e com as cláusulas pactuadas, relevando as falhas detectadas,

por meramente formais, sem nenhum alcance para macular o desenvolvimento dos serviços

prestados. Vencido o Conselheiro Maurício Faria que, nos termos de seu voto apresentado em

separado, deixou de acolher a execução do contrato. Relatório: Por força da Ordem de Serviço nº

2013.05757.1, foi instaurado o presente Acompanhamento da Execução do Contrato nº

2012/0428-01-00, celebrado entre SPTrans – São Paulo Transporte S/A e Soebe Construção e

Pavimentação Ltda., tendo por objeto a realização de reforma da Parada Juscelino Kubitschek do

Corredor Santo Amaro – Nove de Julho – Centro, de modo a verificar se o mencionado

Instrumento está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em consonância

com as Cláusulas pactuadas. Anoto, de plano, que o Edital de Licitação, este no âmbito do TC nº

72.001.553/12-23, o Contrato, cuja execução está sob análise, juntamente com o Certame que lhe

deu origem, estes últimos dois examinados ao longo do TC nº 72.001.742/13-87, foram

acolhidos, por maioria de votos. Ressalto preliminarmente, ainda, que o período avaliado para

efeito deste julgamento vai de 4 de março a 18 de setembro de 2013. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, consoante Relatório de Acompanhamento de fls.189/197verso, concluiu

que a Execução Contratual em foco estaria sendo cumprida em consonância com as Cláusulas

pactuadas, ressalvando contudo que: 1 - Houve desatendimento parcial ao disposto no subitem

6.6.1 do Contrato, na medida em que a Contratada teria três dias úteis, contados a partir de sua

assinatura, para entregar à área gestora a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do

profissional responsável pelo acompanhamento e execução dos serviços contratados. No entanto

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

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a ART foi recolhida cinco dias úteis após o prazo previsto em Contrato. 2 - A primeira e a quarta

medições englobaram despesas de dois meses e, a rigor, essas medições não estariam de acordo

com os subitens 8.1.1 e 8.1.2 do Contrato. 3 - Parte do volume de demolição de concreto, 76,79

m³, foi considerada no cálculo do volume de terra transportado (item 04-60-00, 1ª medição),

implicando pagamento a maior no montante de R$ 933,38 (novecentos e trinta e três reais e trinta

e oito centavos). A respeito desse procedimento, a SFC propôs que seja recomendado à SPTrans

que aprove um preço unitário para transporte de entulho, por caminhão, no Contrato. 4 - Na

primeira e na quarta medições foram computadas as retiradas de três abrigos do tipo Barcelona

(item 06-60-08) e respectivas coberturas (item 06-60-25). De acordo com os croquis juntados às

memórias de cálculo, a localização dos abrigos parece ser a mesma. Caberia à SPTrans esclarecer

essa duplicidade, estornando eventualmente a metade dos valores medidos em cada um dos dois

itens. Tendo em vista o teor das conclusões alcançadas, determinei a oitiva da SPTrans, tendo

sido encaminhados, em consequência, as justificativas e esclarecimentos de fls.201/214, dando

conta que, em relação à diferença de R$ 933,38 (novecentos e trinta e três reais e trinta e oito

centavos), será esta estornada do valor a ser pago na ultima medição. Destacou, ademais, que não

houve pagamento em duplicidade dos abrigos tipo Barcelona, vez que a localização de tais

abrigos é distinta, consoante documentação trazida à colação. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, por sua vez, opinou no sentido do acolhimento da Execução Contratual, observando,

todavia, que a matéria sob discussão detém caráter eminentemente técnico. A Procuradoria da

Fazenda Municipal, na mesma linha esposada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo,

postou-se pela regularidade da matéria sob julgamento. Dando ouvidos à observação formulada

pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, e visando a aperfeiçoar a instrução do feito,

determinei a coleta de novo pronunciamento da Subsecretaria de Fiscalização e Controle que, nos

termos da manifestação de fls. 222/224verso, reafirmou a natureza formal das impropriedades de

início consignadas, releváveis, portanto. Restaria superado, também, o apontamento relacionado

a eventual pagamento a maior, mediante o compromisso de estornar esse valor na última

medição. Encerrando a instrução do feito, a Procuradoria da Fazenda Municipal manifestou-se

novamente, reiterando os termos de sua promoção anterior, no sentido do acolhimento da

Execução Contratual. É o relatório. Voto: Como se denota da leitura dos autos, não remanescem

irregularidades a macular a Execução Contratual em apreço, no período em que foi examinada:

no tocante a questão relativa à entrega intempestiva da ART, a conclusão unânime dos Órgãos

Técnicos desta Casa e da Procuradoria da Fazenda Municipal é que tal lapso tem caráter

meramente formal, não atingindo o desenvolvimento dos trabalhos contratados. Na mesma linha

postaram-se tais Unidades ao relevarem a falha atinente ao fato de a Primeira e a Quarta

medições terem englobado o espaço de tempo de dois meses, tendo em vista que foram

considerados os serviços executados em cada período, como devidamente esclarecido pela São

Paulo Transporte S/A - SPTrans. O compromisso da SPTrans de efetuar a glosa, na última

medição, do valor de R$ 933,38 (novecentos e trinta e três reais e trinta e oito centavos), elidiu

essa transgressão. Por fim, aquela que poderia se mostrar como falha mais grave, vez que a

caracterizaria pagamento em duplicidade, relacionada à retirada dos abrigos tipo Barcelona,

restou documentalmente afastada, consoante elementos encaminhados pela SPTrans. Desse

modo, calcado nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria

Jurídica de Controle Externo e da Procuradoria da Fazenda Municipal, julgo regular e Execução

do Contrato. nº 2012/0428-01-00, no período que se inicia em 4 de março e se encerra em 19 de

setembro de 2013, vez que em consonância com o ordenamento jurídico em vigor e com as

cláusulas pactuadas, relevando as falhas detectadas, por meramente formais, sem nenhum alcance

para macular o desenvolvimento dos serviços prestados. Voto em separado apresentado pelo

Conselheiro Maurício Faria: Em coerência com voto em separado por mim apresentado quando

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do julgamento dos TCs 1.553/12-23 e 1.742.13-87, que cuidaram do Acompanhamento do Edital

da Concorrência 003/2012 e da análise da Licitação e do Contrato, divirjo do voto do I. Relator

vez que, em meu entender, a irregularidade apontada pela Auditoria de que parte do volume de

demolição de concreto, 76,79 m³, que foi considerada no cálculo do volume de terra transportado

e não no de transporte de entulho, é irregularidade não passível de relevação. Nesses termos, a

irregularidade apontada no processo ora em julgamento tem relação direta com os apontamentos

realizados pela Secretaria de Fiscalização e Controle no âmbito do TC 1.553/12-23 - ausência de

justificativa para as quantidades estimadas na Planilha de Orçamento e falta de descrição

detalhada no termo de referência das intervenções a serem realizadas. Relevo as irregularidades

relativas a: (i) atraso de cinco dias úteis na entrega da ART do profissional responsável pelo

acompanhamento e execução dos serviços contratados; (ii) o fato de a primeira e a quarta

medição englobarem despesas de dois meses em desacordo com os subitens 8.1.1 e 8.1.2, posto

que, de natureza meramente formal. Por todo o exposto, deixo de acolher a execução do Contrato

nº 2012/0428-01-00. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro

de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 1.772.09-61 –

Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 29/3/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria

Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP (Superintendência das Usinas de Asfalto)

e Denise de Araújo Rizzi – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2007 (R$

1.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 2.606.09-28 e discutidos

estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex officio", por

previsão regimental, e voluntário, visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade.

Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Maurício

Faria e Domingos Dissei, no mérito, em negar provimento ao apelo regimental e dar por

prejudicado o voluntário, pela perda de objeto, tendo em vista o recolhimento do valor glosado.

Vencido o Conselheiro João Antonio – Revisor que, nos termos da declaração de voto

apresentada, deu-lhes provimento para o fim de determinar a restituição à servidora do valor

recolhido devidamente corrigido. Relatório e voto englobados: v. TC 2.606.09-28. Declaração

de voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio: v. TC 2.606.09-28.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva

Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC 2.606.09-28 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a r. Decisão de Juízo Singular de

29/3/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente – SVMA e Mário Sérgio Alves da Cruz – Prestação de contas de adiantamento

bancário – abril/2007 (R$ 7.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC

1.772.09-61 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex

officio", por previsão regimental, e voluntário, visto que preenchidos os requisitos de

admissibilidade. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim –

Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei, no mérito, em negar provimento ao apelo regimental

e dar por prejudicado o voluntário, pela perda de objeto, tendo em vista o recolhimento do valor

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glosado, considerando que a insignificância da diferença no recolhimento efetuado não

recomenda adoção de providência decorrente. Vencido o Conselheiro João Antonio – Revisor

que, nos termos da declaração de voto apresentada, deu-lhes provimento para o fim de determinar

a restituição ao servidor do valor recolhido devidamente corrigido. Relatório englobado: Cuida-

se de Recursos "ex officio", com origem no disposto no parágrafo único do artigo 137 do

Regimento Interno desta Casa, e Voluntários, interpostos estes pela Procuradoria da Fazenda

Municipal, em face de decisões prolatadas pelo Conselheiro Eurípedes Sales, em sede de Juízo

Singular, que, ao apreciar as prestações de contas, aprovou-as parcialmente e glosou, no entanto,

em parte, as despesas nos valores de R$ 122,94 (cento e vinte e dois reais e noventa e quatro

centavos) - item 3 e R$ 240,34 (duzentos e quarenta reais e trinta e quatro centavos) - item 4, por

não se enquadrarem no regime de adiantamento, em infringência à legislação vigente.

Devidamente intimadas, as unidades envolvidas não ofereceram recursos, enquanto os

responsáveis pelos adiantamentos juntaram aos autos comprovantes de recolhimento das glosas

impostas, nos valores de R$ 265,40 (duzentos e sessenta e cinco reais e quarenta centavos) – no

TC nº 1.772.09-61 (item 3) e R$ 240,34 (duzentos e quarenta reais e trinta e quatro centavos) - no

TC nº 2.606.09-28 (item 4). De sua parte, a PFM interpôs Apelos, em ambos TCS examinados,

requerendo a reforma das rr. Decisões para que sejam tornadas insubsistentes as glosas impostas,

outorgando-se quitação aos servidores responsáveis, desobrigando-os de qualquer forma de

reparação, ante a ausência de prejuízo ao Erário, dolo, culpa ou má-fé, afirmando que as

hipóteses deveriam ser analisadas sob um prisma mais abrangente, pois os recursos públicos

foram utilizados face às necessidades apresentadas. Alegou, ainda, que as glosas impostas

implicariam enriquecimento sem causa da Administração e reportou-se aos princípios da

razoabilidade e da proporcionalidade. Na devida instrução, a Coordenadoria III considerou que o

valor recolhido no TC nº 1.772.09-61 (item 3) apresentou-se correto e atendeu a legislação.

Quanto ao depósito efetuado no TC nº 2.606.09-28 (item 4), o considerou inconsistente em

relação ao disposto na Lei Municipal nº 13.275/08, que estabelece o acréscimo de juros

moratórios de 1% a.m. sobre o valor monetariamente corrigido pelo índice do IPCA, em débitos

para com a Fazenda Pública. A Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral

opinaram pelo conhecimento dos Recursos interpostos em ambos TCs, e, no mérito, pela perda

de objeto, face ao recolhimento, pelos responsáveis, das importâncias glosadas, ainda que tenha

sido efetuado a menor no TC nº 2.606.09-28 (item 4). A Procuradoria da Fazenda Municipal, por

sua vez, acompanhou a manifestação da AJCE para concluir pela perda dos objetos. É o relatório.

Voto englobado: Conheço dos Recursos "ex officio", por previsão regimental, e Voluntários,

posto que preenchidos os requisitos de admissibilidade. No mérito, nego provimento aos Apelos

Regimentais e dou por prejudicados os Voluntários, pela perda de objeto, tendo em vista o

recolhimento dos valores neles glosados, considerando que a insignificância da diferença no

recolhimento efetuado no TC nº 2.606.09-28 (item 4) não recomenda adoção de providência

decorrente. Declaração de voto englobada apresentada pelo Conselheiro João Antonio:

Trata-se da análise dos recursos "ex officio" e voluntários interpostos pela PFM em face das

Decisões proferidas pelo Conselheiro Eurípedes Sales, em sede de Juízo Singular e que aprovou

parcialmente as prestações de contas, glosando, no entanto, parte das despesas, determinando o

recolhimento das quantias glosadas, pois poderiam ser realizadas pelo processo normal de

aplicação. Foram juntados aos autos os comprovantes de depósito das glosas impostas, nos

valores de R$ 265,40 e R$ 240,34. A AJCE e a Secretaria Geral manifestam-se pela perda de

objeto dos recursos diante do recolhimento. Porém, em que pese os valores glosados já terem

sido depositados, entendo que os recursos foram utilizados em benefício da Administração, desta

feita merecem ser repostos aos servidores, sob pena de implicar em enriquecimento ilícito da

Administração. Assim, acolho a manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal, segundo a

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qual as atuações não foram eivadas de dolo ou culpa, e que os atos dos agentes interessados

foram em prol da Municipalidade e para melhor atender ao interesse público, não causando

prejuízo algum ao Erário. Diante do exposto, CONHEÇO dos presentes recursos e, quanto ao

mérito, julgo procedentes para o fim determinar a restituição aos servidores dos valores

recolhidos devidamente corrigidos. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de

dezembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC

1.878.13-79 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/1/2014

– Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e João

Duarte Bazan – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho a setembro/2010 (R$

6.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 1.864.13-64 e discutidos

estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por

regimental, e, quanto ao mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a Decisão proferida em

sede de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar que se oficie à Secretaria Municipal de Educação – SME,

encaminhando-lhe cópia deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto

englobados: v. TC 1.864.13-64. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –

Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de

dezembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 1.864.13-

64 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/4/2014 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Elida Corsi

Rodrigues – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril a maio/2010 (R$ 9.500,00)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 1.878.13-79 e discutidos estes autos,

ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, quanto

ao mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a Decisão proferida em sede de Juízo Singular,

por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que se

oficie à Secretaria Municipal de Educação – SME, encaminhando-lhe cópia deste Acórdão, para

conhecimento e providências. Relatório englobado: Trago a julgamento, por força do disposto

no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Casa, o reexame necessário de

Decisões proferidas em sede de Juízo Singular em prestações de contas de Adiantamentos

realizadas por servidores municipais, constantes dos seguintes processos: TC nº 72.001.864/13-

64: Interessado: Elida Corsi Rodrigues. Unidade: Secretaria Municipal de Educação TC nº

72.001.878/13-79: Interessado: João Duarte Bazan. Unidade: Secretaria Municipal de Educação

Cuidam os processos da análise de prestação de contas de adiantamento, vinculados às

Secretarias Municipais de Educação, de Cultura e do Verde e do Meio Ambiente. O julgamento

original foi no sentido da aprovação parcial das contas, sem determinação de reposição de valores

aos cofres públicos, ao fundamento de que, nos casos em tela, não se verificaram as hipóteses

previstas nas alíneas "a" a "d" do § 2º do artigo 1º da Instrução nº 03/2011 desta Corte de Contas.

Expedidas as respectivas intimações, dando ciência das Decisões proferidas em Juízo Singular,

os interessados deixaram transcorrer "in albis" o prazo para interposição de recurso. A

Coordenadoria III opinou pela manutenção das constatações feitas e reproduzidas na decisão

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proferida, diante da ausência de fato novo, nos autos do TC 1.878/13-79. Considerando a

realidade evidenciada, de ausência de interesse recursal por parte dos interessados e de qualquer

fato novo relacionado à instrução processual que demandasse reanálise da matéria por parte dos

órgãos técnicos, esta Relatoria, em homenagem ao princípio da celeridade, optou por simplificar

a instrução em fase de reexame necessário, para encaminhar os autos diretamente para

manifestação do Órgão Fazendário. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em cada um dos

processos, propugnou pela revisão do julgado unicamente para afastar o entendimento pela

irregularidade da despesa. A Secretaria Geral, por derradeiro, exarou parecer conclusivo pelo

conhecimento e não provimento dos Recursos em julgamento. É o relatório. Voto englobado:

Conheço dos recursos em exame, por regimental. As matérias já foram objeto de reiterados

julgamentos por parte desta Corte de Contas, onde se destacou a irregularidade no procedimento

de utilização do regime de adiantamento. Nesse aspecto, e na esteira das manifestações unânimes

dos órgãos técnicos, as irregularidades apontadas mostram-se suficientes para impedir o

acolhimento dos recursos, posto que inexistente fato novo a possibilitar a eventual revisão da

matéria. Diante do exposto, quanto ao mérito, nego provimento aos apelos, mantendo-se as

Decisões proferidas em sede de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Por

fim, determino seja oficiada as Secretarias envolvidas, encaminhando-lhes cópia do presente

julgado, para conhecimento e providências. Participaram do julgamento os Conselheiros

Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator."

3) TC 1.807.06-00 – Secretaria Municipal do Trabalho – SMTrab e Instituto de

Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt – Contrato 29/SMTrab/2005

R$ 948.750,00 – Prestação de serviços técnicos profissionais especializados, concernentes em:

supervisão, treinamento e capacitação – Programa Operação Trabalho ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular o Contrato 29/SMTrab/2005, em razão de:

1. que as justificativas apresentadas pela Secretaria não tiveram o condão de demonstrar de forma

cuidadosa e consistente as razões da escolha da entidade em específico, em inobservância aos

princípios administrativos da impessoalidade e moralidade pública; 2. insuficiência na

demonstração de razoabilidade dos preços em face do objeto pactuado, dever que se impõe à luz

do artigo 70 e parágrafo único da Constituição Federal, que trata do princípio da economicidade.

Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria – Relator, Roberto

Braguim, nos termos da declaração de voto apresentada, e João Antonio, em não aceitar os

efeitos financeiros. Vencido o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, consoante voto proferido

em separado, que aceitou os efeitos financeiros. Acordam, também, por maioria, pelos mesmos

votos, nos termos propostos na declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Roberto

Braguim, em aplicar aos responsáveis pelas irregularidades multa no valor de R$ 500,00

(quinhentos reais) com suporte nos artigos 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/1980 e 86, inciso

II, do Regimento Interno deste Tribunal. Vencido o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor.

Acordam, afinal, à unanimidade, em encaminhar cópia deste Acórdão à 3ª Promotoria de Justiça

do Patrimônio Público e Social (IC nº 142/2006 – CAP 228/2006), bem como à Câmara

Municipal de São Paulo. Relatório: Trago a julgamento a análise do Contrato nº 29, celebrado

em 16 de dezembro de 2005, entre a Secretaria Municipal do Trabalho e o Instituto de

Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – IDELT, realizado por dispensa de

licitação com base no artigo 24, inciso XIII da Lei Federal nº 8.666/93, no valor de R$

948.750,00, tendo por objeto a contratação de serviços de supervisão, treinamento, capacitação –

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Programa Operação Trabalho, conforme a Lei Municipal nº 13.689/03 (fls.105/113), visando o

atendimento de até 850 capacitandos. Numa análise inicial, a Auditoria concluiu pela

irregularidade da contratação, por infringência ao artigo 26, inciso III da Lei Federal nº 8.666/93,

mais especificamente quanto à justificativa do preço, uma vez que a proposta da contratada

contemplou apenas o custo total do projeto, sem detalhamento por curso e valor correspondente à

hora/aula. Registrou, já nesse período inicial, que, conforme documentação encartada às

fls.79/90, referido Contrato havia sido rescindido em março de 2006, ou seja, quatro meses após

a sua assinatura, sob a alegação de escassez de recursos orçamentários que permitissem dar

continuidade ao programa. Às fls. 92/104, foi anexado expediente do Vereador Paulo Roberto

Fiorilo apontando a necessidade de realização de auditoria no contrato em exame, tendo em vista

as denúncias publicadas em 15/03/06 pelo jornal Folha de São Paulo (fl.154). Pautada pelo

conteúdo da notícia, a Auditoria esclareceu que a Sra. Vera Lúcia de Lucena Bussinger,

presidente do Instituto, era esposa do Secretário Municipal de Transportes empossado em 01 de

janeiro de 2005, o Sr. Frederico Victor Moreira Bussinger. Dois outros registros ainda surgiram:

o primeiro, atestando que o Sr. Alberto Goldman foi membro fundador do IDELT; e o segundo,

referente à declaração do IDELT de que não possuia servidor público municipal no seu quadro

funcional. Todavia, considerando o procedimento adotado pela Secretaria, por ocasião da

contratação, de convidar três entidades a apresentarem preço para o serviço pretendido, conclui o

órgão técnico pela inexistência de eventual ofensa ao princípio constitucional da impessoalidade.

Por derradeiro, sobre a execução financeira do Contrato, constatou a Auditoria em análise inicial

que os pagamentos efetuados, no total de R$ 430.732,50, conferiram com o cronograma de

desembolso constante do item 6.2 da proposta (fls.16), de acordo com a Cláusula Quinta do

Contrato (fls.68), e que houve a apresentação do plano de trabalho e de relatórios dos serviços

executados acompanhando as faturas no momento da solicitação dos pagamentos pelo IDELT,

em cumprimento ao disposto na Cláusula Quinta do Termo Contratual. Não obstante tais

considerações, o parecer conclusivo da Auditoria foi no sentido de que a presente contratação

encontra-se irregular, por infringir o artigo 26, inciso III da Lei Federal nº 8.666/93, no que tange

à justificativa do preço. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo exarou

parecer no sentido da falta de justificativa para a contratação direta, na medida em que se

verificou que havia outras instituições em condições de prestar o serviço contratado, o que

permitiria a realização do devido procedimento licitatório, além do fato de que não se identificou

nos autos a necessária justificativa para a escolha do Executante, exigida nos termos do inciso II

do parágrafo único do artigo 26 da Lei Federal 8.666/93, opinando, também, no sentido da

irregularidade da contratação. A Coordenadoria V informou quais pessoas, citadas na reportagem

da Folha de São Paulo como fundadores do IDELT, tiveram cargos na CET e SPTrans,

informações estas que foram posteriormente esclarecidas por meio de ofícios encaminhados por

essas empresas, restando constatado quais foram as pessoas que trabalharam junto às mesmas.

Por ordem desta Relatoria, os autos retornaram à Auditoria para verificação de eventual

pagamento de indenização ao contratado, decorrente da rescisão antecipada do ajuste, a qual

informou às fls. fls.451/454, o que segue: "Conforme exposto, foi constatada a existência de

pagamento ao Contratado, no montante de R$ 136.921,22, a título de indenização pós-rescisão

contratual e desmobilização. Do valor acima, R$ 75.264,33 referem-se à indenização por

atividades realizadas pós-rescisão contratual, compreendendo o período de 16/03/06 a 10/04/06, e

R$ 61.656,89 referem-se à indenização a título de desmobilização." Determinada a regular

intimação dos interessados, foram acrescidas aos autos as justificativas apresentadas pelo Sr.

Marcos Cintra, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, e os

esclarecimentos do IDELT. Em nova manifestação, a Auditoria, após alentada análise da planilha

de custos enviada pela contratada, considerando a diferença obtida na comparação dos preços

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para materiais de treinamento em campo como areia e pedra, ratificou suas conclusões anteriores

no sentido da irregularidade do Termo de Contrato nº 29/SMTRAB/2005, por infringir o artigo

26, inciso III da Lei Federal nº 8.666/93, no que tange a justificativa do preço, uma vez que a

proposta da contratada (fls.16) contemplou apenas o custo total do projeto, sem especificar por

curso e hora/aula. A Procuradoria da Fazenda Municipal, fiando-se nos elementos de defesa

carreados aos autos pela Administração, opina pela regularidade da contratação em exame. A

Secretaria Geral, por entender que efetivamente não restou comprovada a justificativa de preço e

as razões da escolha da contratada, acompanhou os órgãos técnicos pela irregularidade do ajuste

diante dessas razões. É o relatório. Voto: Da combinação do artigo 24 com o artigo 26 e

parágrafo único da Lei Federal nº 8.666/93, infere-se que as hipóteses arroladas pelo legislador

para excepcionar a regra e considerar dispensável a licitação assentam-se exatamente em

situações em que a competição é possível, mas comprovadas razões de interesse público podem

aconselhar a opção pela contratação direta, sem que a medida venha a configurar ofensa ao

princípio da isonomia. No presente caso, demonstrou-se a subsunção da contratação ao

permissivo legal estampado no inciso XIII do artigo 24 da Lei, por se tratar de ajuste firmado

com instituição brasileira incumbida estatutariamente de elaborar e desenvolver projetos sociais

na área de educação, dentre outras atividades discriminadas no seu Estatuto Social, detentora de

reputação ético-profissional e sem finalidade lucrativa. Uma vez constatada a pertinência do

objeto contratado com os fins colimados pela entidade, tornando compatível a contratação com o

permissivo legal que autoriza a dispensa de licitação, há ainda que se analisar as razões da

escolha desta Entidade, bem como enfrentar o tema da eventual observância do princípio da

impessoalidade, considerando que a Entidade contratada era dirigida por esposa de Secretário

Municipal. Nesse tema, a orientação dos Tribunais de Contas tem sido no sentido de que, em que

pese ser possível, em tese, contratar parentes próximos de servidores ou agentes políticos, por

meio da participação em procedimento licitatório, a hipótese não prescinde da observância aos

princípios da moralidade, isonomia, impessoalidade e maior competitividade possível.

Recomenda-se, ainda, que, nessa espécie de contratação, o gestor demonstre, nos autos do

procedimento licitatório, de forma consistente, que foram respeitados esses princípios, de modo a

evitar eventuais suspeitas nos certames. Nesse particular, cumpre destacar que o entendimento do

Tribunal de Contas da União é no sentido de se atribuir maior rigor a contratações desse tipo,

conforme se verifica do Acórdão n. 607/2011 (Plenário. Relator: Ministro substituto André Luís

Carvalho. Sessão de 16 mar. 2011), do qual destacamos o seguinte trecho: "Admitir-se, em tese,

que inexiste na Lei n. 8.666/93 dispositivo que impeça que parentes próximos de servidores ou

agentes políticos participem de procedimentos licitatórios para a contratação de fornecimento,

prestação de serviços ou execução de obras para a Administração Pública não confere ao gestor

público, a meu ver, ampla liberdade nas contratações. Não se pode negar que, nas hipóteses em

que parentes próximos de servidores e dirigentes de entes públicos acorrem às licitações mostra-

se mais fragilizado o dever de zelo pela integridade dos princípios da isonomia, da moralidade e

da impessoalidade. Por isso, não obstante seja dever de todo administrador demonstrar, na

licitação, que promoveu a maior competitividade possível, nesses casos, entendo que deve haver

mais cuidadosa e detalhada demonstração de lisura. Mesmo porque violar princípios revela-se

mais grave que desconsiderar dispositivo de qualquer norma legal". Se assim o é para

contratações decorrentes de procedimento licitatório, quanto o mais se realizadas com dispensa

do procedimento. Para nós, pois, diante do potencial de mácula aos princípios administrativos da

impessoalidade e moralidade pública, entendo que as justificativas apresentadas pela Origem não

tiveram o condão de demonstrar de forma cuidadosa e consistente as razões da escolha desta

entidade em específico, pelo que acompanho os órgãos técnicos nesse particular. Ademais,

permaneceu constatada nos autos a falta de aferição da razoabilidade do preço contratado, aspecto

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este que passo a enfrentar. Ao se analisar a redação do inciso XIII do art. 24 da Lei 8.666/93,

verifica-se que não há exigência legal específica de demonstração de compatibilidade de preços

com os de mercado por meio de pesquisa: a finalidade da norma limita-se a exigir que a

Administração demonstre, justificadamente, o preço contratado, segundo os parâmetros da

razoabilidade e do interesse público almejado. Guardada essa premissa, constata-se dos autos

que, apesar das justificativas acrescidas pelos interessados, a Auditoria manteve seu

posicionamento quanto à insuficiência das alegações para o fim da comprovação da razoabilidade

dos preços. Destacou que, ainda que compatíveis a média salarial apresentada e alguns itens

relativos aos recursos materiais descritos em planilha de custos enviada pelo IDELT

(fls.555/556), fato é que observou-se uma grande diferença na comparação dos preços para

materiais de treinamento em campo, como areia e pedra, muito superiores aos utilizados pelo

município de São Paulo, além do fato de que citada planilha não especificou os profissionais e

materiais utilizados em cada curso, o que inviabilizou uma aferição do custo por curso e

hora/aula. A demonstração de razoabilidade dos preços em face do objeto pactuado, é dever que

se impõe à luz do artigo 70 e parágrafo único, da Constituição Federal, que trata do princípio da

economicidade. Confira-se, a respeito, a lição de Marçal Justen Filho: 'A economicidade consiste

em considerar a atividade administrativa sob prisma econômico. Como os recursos públicos são

escassos, é imperioso que sua utilização produza os melhores resultados econômicos, do ponto de

vista quantitativo e qualitativo. Há dever de eficiência gerencial que recai sobre o agente público.

Ele tem o dever de buscar todas as informações pertinentes ao problema enfrentado'.

(Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Editora Dialética, 8ª edição, 2000,

página 73). Frente ao exposto, voto pela irregularidade do Contrato nº 29/2005, ao tempo de sua

realização. Diante dos vários ofícios originários do Ministério Público do Estado de São Paulo

encartados nos autos, encaminhe-se cópia do julgado à 3ª Promotoria de Justiça do Patrimônio

Público e Social (IC nº 142/2006 – CAP 228/2006), bem como à Câmara Municipal de São

Paulo. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei: Na esteira da

manifestação dos órgãos técnicos e especializados deste Tribunal, que adoto como razão de

decidir, JULGO IRREGULAR o Contrato nº 29/SMTRAB/2005. Todavia, com fundamento na

manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal, aceito os efeitos financeiros do ajuste.

Encaminhem-se cópias do venerando Acórdão ao Nobre Vereador Paulo Roberto Fiorilo e ao

Ministério Público. Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim:

Acompanho o digno Relator no que concerne à irregularidade e não aceitação dos efeitos

financeiros. E aplico aos responsáveis pelas irregularidades multa no valor de R$ 500,00, com

suporte nos artigos 52, inciso II, da Lei 9.167/80 e 86, inciso II, do Regimento. Determino ainda à

pasta que de futuro aprimore seus procedimentos e controles internos a fim de que tais falhas não

se repitam e determino encaminhamento de ofício ao MP e ao vereador Paulo Fiorillo.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e

João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 4.482.03-00 – São Paulo Turismo S.A.

– SPTuris e André Vainer e Guilherme Paoliello Arquitetos S.C. Ltda. – Contrato GJU 055/2003

R$ 593.073,00 – Prestação de serviços de execução de projetos executivos necessários à

realização de adaptação dos edifícios do Palácio das Indústrias e Casa das Retortas para a

instalação do Museu da Cidade de São Paulo e do Novo Centro de Eventos, nem uma área de

15.534 m2, situada no Parque Dom Pedro II. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício

Faria – Relator, considerando as demonstrações da justificativa dos preços e da razoabilidade do

valor contratado, julgou regular o Contrato GJU 055/2003, bem como, considerando que a

destinação de uso dos imóveis foi alterada logo após a elaboração do projeto executivo, com a

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devolução para o Governo do Estado de São Paulo, e considerando não haver nos autos

informação sobre a execução da obra, determinou a remessa dos autos à Subsecretaria de

Fiscalização e Controle desta Corte, a fim de verificar se o projeto foi executado, bem como

levantar os pagamentos efetuados à contratada, a partir do que se terá elementos para avaliar

eventual pagamento indevido a título de "Assistência na Execução da Obra", previsto no item

1.2.7 do contrato, no importe de R$ 59.307,50 (cinquenta e nove mil, trezentos e sete reais e

cinquenta centavos). Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos do voto

proferido em separado, considerando que o valor do projeto executivo contratado se situou dentro

dos patamares indicados pela tabela do Instituto de Arquitetos do Brasil, e na esteira da

manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal, acolheu excepcionalmente o citado

contrato; no entanto, determinou à São Paulo Turismo S.A. que, no prazo de 90 (noventa) dias,

informe se foi pago o valor correspondente ao item 1.2.7 – "Assistência na Execução da Obra" –

do termo de contrato e, em caso, positivo, adote providências visando ao ressarcimento ao erário

dos valores correspondentes. Também, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, "in totum",

o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Revisor. Ademais, o Conselheiro João

Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.

Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do

Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto

de desempate." (Certidão) 5) TC 2.730.04-42 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e

Construtora Simioni Viesti Ltda. – Contrato 2003/112 R$ 731.913,34 – Prestação de serviços

técnicos de engenharia de manutenção civil corretiva e preventiva no corredor de ônibus

Ibirapuera/Itapecerica. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou

regular o Contrato 2003/112, relevando as irregularidades de natureza formal constatadas nos

autos, citando, dentre estas, a não autuação de processo administrativo, de forma plena, em razão

da disciplina superveniente que se instalou posteriormente no âmbito da unidade contratante; o

atraso no envio das informações ao Sistema Eletrônico de Remessa de Informações – Seri;

ausência de publicação do despacho de autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de

termo contratual; e a extemporaneidade da caução contratual, por refletirem matéria já

exaustivamente apreciada por este Tribunal e por não evidenciarem demonstração de prejuízo.

Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando que a Concorrência

017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado, quando do julgamento do

processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o entendimento no sentido de que os

serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana podem ser

contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam natureza habitual e rotineira em

face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o apontamento de irregularidade quanto a

esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos quantitativos estimados por aproximação,

também entendeu que o apontamento deve ser afastado, considerando que as intervenções serão

sempre necessárias e previsíveis, porém imensuráveis de antemão, pela própria característica dos

serviços de manutenção, ou seja, apesar da existência de um inventário e de um plano de

manutenção, os quantitativos e localização das intervenções constituem fatores que sempre serão

fundamentados em simples estimativas, bem como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam

as alterações veiculadas pelo Decreto Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de

quantitativos no sistema de registro de preços para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua

Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao

pedido formulado nos autos. Entretanto, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos

do voto proferido em separado, julgou irregular o citado contrato, especialmente em face da

incompatibilidade de seu objeto com aquele constante da ata de registro de preços que lhe serviu

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de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo

ajuste, tendo em vista a ausência nos autos de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou

má-fé dos envolvidos e em homenagem à segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto

Braguim, consoante declaração de voto apresentada, julgou irregular o Contrato 2003/112, diante

da ausência de autuação de processo administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans, falha essa de caráter prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos.

Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo

172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos,

para proferir voto de desempate." (Certidão) 6) TC 2.731.04-05 – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e Construtora Simioni Viesti Ltda. – Contrato 2003/114 R$ 1.925.774,84 – TA 2004/A-

026 (prorrogação do prazo estipulado por mais 60 dias) – Prestação de serviços técnicos de

engenharia de manutenção civil corretiva e preventiva no corredor de ônibus Nove de Julho.

Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regulares o Contrato

2003/114 e o Termo Aditivo 2004/A-026, relevando as irregularidades de natureza formal

constatadas nos autos, citando, dentre estas, a não autuação de processo administrativo, de forma

plena, em razão da disciplina superveniente que se instalou posteriormente no âmbito da unidade

contratante; o atraso no envio das informações ao Sistema Eletrônico de Remessa de Informações

– Seri; ausência de publicação do despacho de autorização da lavratura dos ajustes; não

formalização de termo contratual; e a extemporaneidade da caução contratual, por refletirem

matéria já exaustivamente apreciada por este Tribunal e por não evidenciarem demonstração de

prejuízo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando que a Concorrência

017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado, quando do julgamento do

processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o entendimento no sentido de que os

serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana podem ser

contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam natureza habitual e rotineira em

face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o apontamento de irregularidade quanto a

esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos quantitativos estimados por aproximação,

também entendeu que o apontamento deve ser afastado, considerando que as intervenções serão

sempre necessárias e previsíveis, porém imensuráveis de antemão, pela própria característica dos

serviços de manutenção, ou seja, apesar da existência de um inventário e de um plano de

manutenção, os quantitativos e localização das intervenções constituem fatores que sempre serão

fundamentados em simples estimativas, bem como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam

as alterações veiculadas pelo Decreto Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de

quantitativos no sistema de registro de preços para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua

Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao

pedido formulado nos autos. Entretanto, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos

do voto proferido em separado, julgou irregulares os citados contrato e termo aditivo,

especialmente em face da incompatibilidade de seu objeto com aquele constante da ata de

registro de preços que lhe serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou os efeitos

financeiros e patrimoniais produzidos pelos ajustes, tendo em vista a ausência nos autos de

demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à

segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, julgou irregulares os instrumentos, diante da ausência de autuação de processo

administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter

prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos. Ademais, o Conselheiro João

Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.

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Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do

Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto

de desempate." (Certidão) 7) TC 655.04-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e

Construtora Simioni Viesti Ltda. – Contrato 118/2003 R$ 723.439,49 est. – Prestação de serviços

de implantação de projetos, com adequação de geometria e movimentação de terra, nas Avenidas

Doutor Luis Aires e Padre Estanislau de Campos, em Arthur Alvim. Após o relato da matéria, "o

Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regular o Contrato 118/2003, relevando as

irregularidades de natureza formal constatadas nos autos, citando, dentre estas, a não autuação de

processo administrativo, de forma plena, em razão da disciplina superveniente que se instalou

posteriormente no âmbito da unidade contratante; o atraso no envio das informações ao Sistema

Eletrônico de Remessa de Informações – Seri; ausência de publicação do despacho de

autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de termo contratual; e a extemporaneidade

da caução contratual, por refletirem matéria já exaustivamente apreciada por este Tribunal e por

não evidenciarem demonstração de prejuízo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator,

considerando que a Concorrência 017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado,

quando do julgamento do processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o

entendimento no sentido de que os serviços de manutenção, reparação e complementação de

infraestrutura urbana podem ser contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam

natureza habitual e rotineira em face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o

apontamento de irregularidade quanto a esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos

quantitativos estimados por aproximação, também entendeu que o apontamento deve ser

afastado, considerando que as intervenções serão sempre necessárias e previsíveis, porém

imensuráveis de antemão, pela própria característica dos serviços de manutenção, ou seja, apesar

da existência de um inventário e de um plano de manutenção, os quantitativos e localização das

intervenções constituem fatores que sempre serão fundamentados em simples estimativas, bem

como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam as alterações veiculadas pelo Decreto

Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de quantitativos no sistema de registro de preços

para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua Excelência determinou o envio de ofício ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido formulado nos autos. Entretanto, o

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos do voto proferido em separado, julgou

irregular o citado contrato, especialmente em face da incompatibilidade de seu objeto com aquele

constante da ata de registro de preços que lhe serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou

os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste, tendo em vista a ausência nos autos

de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à

segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, julgou irregular o Contrato 118/2003, diante da ausência de autuação de processo

administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter

prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos. Ademais, o Conselheiro João

Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.

Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do

Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto

de desempate." (Certidão) 8) TC 2.728.04-09 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e

Construtora Simioni Viesti Ltda. – Contrato 2003/152 R$ 5.330.282,50 – Prestação de serviços

técnicos de engenharia de manutenção civil corretiva e preventiva no Corredor de Ônibus Nove

de Julho (2ª fase – trecho compreendido entre o Viaduto Plínio de Queiroz e Túnel Daher E.

Cutait). Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regular o

Contrato 2003/152, relevando as irregularidades de natureza formal constatadas nos autos,

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citando, dentre estas, a não autuação de processo administrativo, de forma plena, em razão da

disciplina superveniente que se instalou posteriormente no âmbito da unidade contratante; o

atraso no envio das informações ao Sistema Eletrônico de Remessa de Informações – Seri;

ausência de publicação do despacho de autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de

termo contratual; e a extemporaneidade da caução contratual, por refletirem matéria já

exaustivamente apreciada por este Tribunal e por não evidenciarem demonstração de prejuízo.

Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando que a Concorrência

017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado, quando do julgamento do

processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o entendimento no sentido de que os

serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana podem ser

contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam natureza habitual e rotineira em

face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o apontamento de irregularidade quanto a

esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos quantitativos estimados por aproximação,

também entendeu que o apontamento deve ser afastado, considerando que as intervenções serão

sempre necessárias e previsíveis, porém imensuráveis de antemão, pela própria característica dos

serviços de manutenção, ou seja, apesar da existência de um inventário e de um plano de

manutenção, os quantitativos e localização das intervenções constituem fatores que sempre serão

fundamentados em simples estimativas, bem como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam

as alterações veiculadas pelo Decreto Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de

quantitativos no sistema de registro de preços para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua

Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao

pedido formulado nos autos. Entretanto, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos

do voto proferido em separado, julgou irregular o citado contrato, especialmente em face da

incompatibilidade de seu objeto com aquele constante da ata de registro de preços que lhe serviu

de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo

ajuste, tendo em vista a ausência nos autos de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou

má-fé dos envolvidos e em homenagem à segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto

Braguim, consoante declaração de voto apresentada, julgou irregular o Contrato 2003/152, diante

da ausência de autuação de processo administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans, falha essa de caráter prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos.

Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo

172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos,

para proferir voto de desempate." (Certidão) 9) TC 3.607.04-11 – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e Araguaia Engenharia Ltda. – Contrato 2004/003 R$ 12.259.407,07 – Prestação de

serviços técnicos de engenharia de manutenção civil corretiva e preventiva no Corredor de

Ônibus Nove de Julho/Santo Amaro, trecho compreendido entre a Rua Groenlândia e Avenida

Juscelino Kubitschek. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou

regular o Contrato 2004/003, relevando as irregularidades de natureza formal constatadas nos

autos, citando, dentre estas, a não autuação de processo administrativo, de forma plena, em razão

da disciplina superveniente que se instalou posteriormente no âmbito da unidade contratante; o

atraso no envio das informações ao Sistema Eletrônico de Remessa de Informações – Seri;

ausência de publicação do despacho de autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de

termo contratual; e a extemporaneidade da caução contratual, por refletirem matéria já

exaustivamente apreciada por este Tribunal e por não evidenciarem demonstração de prejuízo.

Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando que a Concorrência

017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado, quando do julgamento do

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processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o entendimento no sentido de que os

serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana podem ser

contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam natureza habitual e rotineira em

face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o apontamento de irregularidade quanto a

esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos quantitativos estimados por aproximação,

também entendeu que o apontamento deve ser afastado, considerando que as intervenções serão

sempre necessárias e previsíveis, porém imensuráveis de antemão, pela própria característica dos

serviços de manutenção, ou seja, apesar da existência de um inventário e de um plano de

manutenção, os quantitativos e localização das intervenções constituem fatores que sempre serão

fundamentados em simples estimativas, bem como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam

as alterações veiculadas pelo Decreto Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de

quantitativos no sistema de registro de preços para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua

Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao

pedido formulado nos autos. Entretanto, que o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos

termos do voto proferido em separado, julgou irregular o citado contrato, especialmente em face

da incompatibilidade de seu objeto com aquele constante da ata de registro de preços que lhe

serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou os efeitos financeiros e patrimoniais

produzidos pelo ajuste, tendo em vista a ausência nos autos de demonstração de prejuízo ao

erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à segurança jurídica. Também, o

Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto apresentada, julgou irregular o

Contrato 2004/003, diante da ausência de autuação de processo administrativo por parte da São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter prejudicial e que tem sido constatada em

outros julgamentos. Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou, na íntegra, o voto

proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson

Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os

autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 10) TC 6.244.04-76 –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Simioni Viesti Ltda. – Contrato 2004/020 R$

4.525.410,43 – Prestação de serviços técnicos de engenharia de manutenção civil corretiva e

preventiva no Corredor de Ônibus Nove de Julho/Santo Amaro, trecho compreendido entre a

Avenida Professor Vicente Rao e a Praça Augusto T. de Araújo. Após o relato da matéria, "o

Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regular o Contrato 2004/020, relevando as

irregularidades de natureza formal constatadas nos autos, citando, dentre estas, a não autuação de

processo administrativo, de forma plena, em razão da disciplina superveniente que se instalou

posteriormente no âmbito da unidade contratante; o atraso no envio das informações ao Sistema

Eletrônico de Remessa de Informações – Seri; ausência de publicação do despacho de

autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de termo contratual; e a extemporaneidade

da caução contratual, por refletirem matéria já exaustivamente apreciada por este Tribunal e por

não evidenciarem demonstração de prejuízo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator,

considerando que a Concorrência 017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado,

quando do julgamento do processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o

entendimento no sentido de que os serviços de manutenção, reparação e complementação de

infraestrutura urbana podem ser contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam

natureza habitual e rotineira em face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o

apontamento de irregularidade quanto a esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos

quantitativos estimados por aproximação, também entendeu que o apontamento deve ser

afastado, considerando que as intervenções serão sempre necessárias e previsíveis, porém

imensuráveis de antemão, pela própria característica dos serviços de manutenção, ou seja, apesar

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da existência de um inventário e de um plano de manutenção, os quantitativos e localização das

intervenções constituem fatores que sempre serão fundamentados em simples estimativas, bem

como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam as alterações veiculadas pelo Decreto

Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de quantitativos no sistema de registro de preços

para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua Excelência determinou o envio de ofício ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido formulado nos autos. Entretanto, o

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos do voto proferido em separado, julgou

irregular o citado contrato, especialmente em face da incompatibilidade de seu objeto com aquele

constante da ata de registro de preços que lhe serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou

os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste, tendo em vista a ausência nos autos

de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à

segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, julgou irregular o Contrato 2004/020, diante da ausência de autuação de processo

administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter

prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos. Ademais, o Conselheiro João

Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator.

Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do

Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto

de desempate." (Certidão) 11) TC 2.453.04-04 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e

Construtora Simioni Viesti Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Avaliar se as

obras relativas ao Contrato 2004/020 (R$ 4.525.410,43), cujo objeto é a prestação de serviços

técnicos de engenharia de manutenção civil corretiva e preventiva no Corredor de Ônibus Nove

de Julho/Santo Amaro, trecho compreendido entre a Av. Professor Vicente Rao e Praça Augusto

T. de Araújo, foram desenvolvidas no mês de maio/2004, de acordo com os requisitos

contratuais, bem como se os quantitativos medidos, passíveis de verificação, correspondem aos

realizados. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator entendeu

aceitáveis as justificativas apresentadas pela São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, anotando que

houve a constatação, pela própria Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte, de que os

serviços desenvolvidos no período estavam compatíveis com os constantes do Memorial

Descritivo vinculado ao ajuste, sendo que as inconsistências anotadas remetem à própria

imprevisibilidade das intervenções nos serviços de manutenção, razão pela qual relevou os

apontamentos formalizados; ainda entendeu que deve ser levado em consideração o fato de que o

acompanhamento em análise se deu em prazo exíguo da execução das obras, e não após sua total

conclusão, o que inviabiliza um resultado conclusivo efetivo sobre sua adequada execução como

um todo, assim acolheu a Execução do Contrato 2004/020, no período examinado. Ainda, Sua

Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao

pedido formulado nos autos. Outrossim, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, consoante

voto apresentado em separado, deixou de acolher a execução do ajuste em julgamento, porém,

Sua Excelência aceitou seus efeitos financeiros e patrimoniais, tendo em vista a ausência nos

autos de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em

homenagem a segurança jurídica. Ainda, o Conselheiro Roberto Braguim, nos termos de sua

declaração de voto, julgou irregular a execução do Contato 2004/020, diante da inconsistência na

medição de serviços estimados no período; medição de serviços não executados no período,

apontamento de serviços em trechos não correspondentes ao objeto do contrato, medição de

serviços em trechos não correspondentes sem intervenção no período, e ocorrência de incorreções

aritméticas nas memórias de cálculo da medição. Ademais, o Conselheiro João Antonio

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acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o

Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno

desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate."

(Certidão) 12) TC 6.668.04-12 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Simioni

Viesti Ltda. – Contrato 2004/038 R$ 7.703.918,93 – Prestação de serviços técnicos de engenharia

para reparação e complementação de infraestrutura necessários para recuperação do trecho entre

o Largo do Paissandu e Avenidas: Rio Branco, Rudge, Marquês de São Vicente e Comendador

Martinelli (até a Rua Capitão Francisco T. Nogueira) do "Passa Rápido" Vila Nova

Cachoeirinha/Inajar de Souza/Rio Branco. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício

Faria – Relator julgou regular o Contrato 2004/038, relevando as irregularidades de natureza

formal constatadas nos autos, citando, dentre estas, a não autuação de processo administrativo, de

forma plena, em razão da disciplina superveniente que se instalou posteriormente no âmbito da

unidade contratante; o atraso no envio das informações ao Sistema Eletrônico de Remessa de

Informações – Seri; ausência de publicação do despacho de autorização da lavratura dos ajustes;

não formalização de termo contratual; e a extemporaneidade da caução contratual, por refletirem

matéria já exaustivamente apreciada por este Tribunal e por não evidenciarem demonstração de

prejuízo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, considerando que a Concorrência

017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado, quando do julgamento do

processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o entendimento no sentido de que os

serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana podem ser

contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam natureza habitual e rotineira em

face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o apontamento de irregularidade quanto a

esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos quantitativos estimados por aproximação,

também entendeu que o apontamento deve ser afastado, considerando que as intervenções serão

sempre necessárias e previsíveis, porém imensuráveis de antemão, pela própria característica dos

serviços de manutenção, ou seja, apesar da existência de um inventário e de um plano de

manutenção, os quantitativos e localização das intervenções constituem fatores que sempre serão

fundamentados em simples estimativas, bem como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam

as alterações veiculadas pelo Decreto Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de

quantitativos no sistema de registro de preços para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua

Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao

pedido formulado nos autos. Entretanto, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos

do voto proferido em separado, julgou irregular o citado contrato, especialmente em face da

incompatibilidade de seu objeto com aquele constante da ata de registro de preços que lhe serviu

de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo

ajuste, tendo em vista a ausência nos autos de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou

má-fé dos envolvidos e em homenagem à segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto

Braguim, consoante declaração de voto apresentada, julgou irregular o Contrato 2004/038, diante

da ausência de autuação de processo administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans, falha essa de caráter prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos;

inserção na planilha contratual de itens não constantes da Ata de RP, bem como das Tabelas de

custos Unitários da SIURB e da Tabela 32/SSO/EDIF. Ademais, o Conselheiro João Antonio

acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o

Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno

desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate."

(Certidão) 13) TC 6.245.04-39 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Simioni

Viesti Ltda. – Contrato 2004/039 R$ 8.602.994,61 – Prestação de serviços técnicos de engenharia

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de manutenção civil corretiva e preventiva no Passa Rápido Nove de Julho/Santo Amaro, trechos

compreendidos entre a Rua São Sebastião e Avenida João Dias e Avenida João Dias entre a

Avenida Santo Amaro e Ponte João Dias; Avenida João Dias e Estrada de Itapecerica, entre o

Terminal João Dias até o Terminal Capelinha. Após o relato da matéria, "o Conselheiro

Maurício Faria – Relator julgou regular o Contrato 2004/039, relevando as irregularidades de

natureza formal constatadas nos autos, citando, dentre estas, a não autuação de processo

administrativo, de forma plena, em razão da disciplina superveniente que se instalou

posteriormente no âmbito da unidade contratante; o atraso no envio das informações ao Sistema

Eletrônico de Remessa de Informações – Seri; ausência de publicação do despacho de

autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de termo contratual; e a extemporaneidade

da caução contratual, por refletirem matéria já exaustivamente apreciada por este Tribunal e por

não evidenciarem demonstração de prejuízo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator,

considerando que a Concorrência 017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado,

quando do julgamento do processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o

entendimento no sentido de que os serviços de manutenção, reparação e complementação de

infraestrutura urbana podem ser contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam

natureza habitual e rotineira em face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o

apontamento de irregularidade quanto a esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos

quantitativos estimados por aproximação, também entendeu que o apontamento deve ser

afastado, considerando que as intervenções serão sempre necessárias e previsíveis, porém

imensuráveis de antemão, pela própria característica dos serviços de manutenção, ou seja, apesar

da existência de um inventário e de um plano de manutenção, os quantitativos e localização das

intervenções constituem fatores que sempre serão fundamentados em simples estimativas, bem

como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam as alterações veiculadas pelo Decreto

Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de quantitativos no sistema de registro de preços

para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua Excelência determinou o envio de ofício ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido formulado nos autos. Entretanto, o

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos do voto proferido em separado, julgou

irregular o citado contrato, especialmente em face da incompatibilidade de seu objeto com aquele

constante da ata de registro de preços que lhe serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou

os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste, tendo em vista a ausência nos autos

de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à

segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, julgou irregular o Contrato 2004/039, diante da ausência de autuação de processo

administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter

prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos; inserção na planilha contratual de

itens não constantes da Ata de RP, bem como das Tabelas de custos Unitários da SIURB e da

Tabela 32/SSO/EDIF. Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou, na íntegra, o voto

proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson

Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os

autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 14) TC 6.666.04-97 –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Araguaia Engenharia Ltda. – Contrato 2004/057 R$

800.561,47 – Prestação de serviços técnicos de engenharia para reparação e complementação de

infraestrutura, necessários para a recuperação do trecho entre a Ponte Freguesia do Ó e a Avenida

General Penha Brasil do "Passa Rápido" Vila Nova Cachoeirinha/Inajar de Souza. Após o relato

da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regular o Contrato 2004/057,

relevando as irregularidades de natureza formal constatadas nos autos, citando, dentre estas, a não

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autuação de processo administrativo, de forma plena, em razão da disciplina superveniente que se

instalou posteriormente no âmbito da unidade contratante; o atraso no envio das informações ao

Sistema Eletrônico de Remessa de Informações – Seri; ausência de publicação do despacho de

autorização da lavratura dos ajustes; não formalização de termo contratual; e a extemporaneidade

da caução contratual, por refletirem matéria já exaustivamente apreciada por este Tribunal e por

não evidenciarem demonstração de prejuízo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Relator,

considerando que a Concorrência 017/SMSP/COGEL/2002 foi declarada regular pelo Colegiado,

quando do julgamento do processo TC 4.628.03-46, na 2.784ª S.O., firmando-se, pois, o

entendimento no sentido de que os serviços de manutenção, reparação e complementação de

infraestrutura urbana podem ser contratados por sistema de registro de preços, desde que reflitam

natureza habitual e rotineira em face da Lei Municipal 13.278 de 2002, entendeu que o

apontamento de irregularidade quanto a esse tópico restou prejudicado; e, no que se refere aos

quantitativos estimados por aproximação, também entendeu que o apontamento deve ser

afastado, considerando que as intervenções serão sempre necessárias e previsíveis, porém

imensuráveis de antemão, pela própria característica dos serviços de manutenção, ou seja, apesar

da existência de um inventário e de um plano de manutenção, os quantitativos e localização das

intervenções constituem fatores que sempre serão fundamentados em simples estimativas, bem

como que, à época dos fatos, ainda não vigoravam as alterações veiculadas pelo Decreto

Municipal 51.278/2010, voltadas ao controle de quantitativos no sistema de registro de preços

para fins de gerenciamento das atas. Ainda, Sua Excelência determinou o envio de ofício ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser

alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido formulado nos autos. Entretanto, o

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, nos termos do voto proferido em separado, julgou

irregular o citado contrato, especialmente em face da incompatibilidade de seu objeto com aquele

constante da ata de registro de preços que lhe serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou

os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste, tendo em vista a ausência nos autos

de demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à

segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, julgou irregular o Contrato 2004/057, diante da ausência de autuação de processo

administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter

prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos; contradição entre o extrato

publicado do contrato e a cláusula 16 do ajuste, por definirem prazos diferentes de contratação, e

ser o valor mensal estimado para a execução dos serviços contratados incompatível com a

estimativa da Ata de RP. Ademais, o Conselheiro João Antonio acompanhou, na íntegra, o voto

proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson

Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os

autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 15) TC 1.215.03-00 –

Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Construtora Simioni Viesti Ltda. –

Ordem de Serviço 03/2003-F1 R$ 2.005.685,24 – Contratação de serviços de manutenção,

conservação, reparação e complementação da infraestrutura do Autódromo Municipal "José

Carlos Pace" necessários à realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2003. Após o

relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator, no que tange ao ajuste

consubstanciado na Ordem de Serviço 03/2003-F1, considerou aplicável o entendimento pela

regularidade da ação administrativa, amparado na compreensão de que o Autódromo Municipal

José Carlos Pace, pelas suas especificidades, compõe equipamento público voltado ao lazer e que

comporta plenamente a utilização de ata voltada à execução de serviços de manutenção de

infraestrutura de drenagem, dispositivos de segurança (rede de combate a incêndio) e

pavimentações, de forma a recuperar qualquer benfeitoria deteriorada que pudesse colocar em

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risco a sua população usuária. Ainda, Sua Excelência determinou o envio de ofício ao Ministério

Público do Estado de São Paulo, acompanhado de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo

Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido formulado nos autos. Entretanto, o Conselheiro

Domingos Dissei – Revisor, nos termos do voto proferido em separado, julgou irregular a Ordem

de Serviço 03/2003-F1, especialmente em face da incompatibilidade de seu objeto com aquele

constante da ata de registro de preços que lhe serviu de suporte; todavia, Sua Excelência aceitou

os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos, tendo em vista a ausência nos autos de

demonstração de prejuízo ao erário, dolo, culpa ou má-fé dos envolvidos e em homenagem à

segurança jurídica. Também, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto

apresentada, julgou irregular a Ordem de Serviço 03/2003-F1, diante da ausência de autuação de

processo administrativo por parte da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, falha essa de caráter

prejudicial e que tem sido constatada em outros julgamentos; objeto da contratação diferente do

autorizado na ata de registro de preços, pela não formalização do termo do contrato. Ademais, o

Conselheiro João Antonio acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício

Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso

II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para

proferir voto de desempate." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 3.559.11-08 – Recursos

"ex officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

9/10/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Ruth Messias dos

Santos – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2010 (R$ 10.000,00)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.562.11-04, 25.12-20, 102.12-79 e

2.525.12-23 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso necessário, por

regimental, e do apelo voluntário, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade previstos

no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ainda, quanto ao mérito, por

maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e João

Antonio, em negar-lhes provimento, visto que a R. Decisão foi proferida em perfeita consonância

com os termos da Instrução 03/2011, deste Tribunal aprovada pela Resolução 04/2011, de

maneira que não merece reparos, pois, a par do reconhecimento da irregularidade, não houve

determinação de recolhimento do valor glosado aos cofres públicos. Vencido o Conselheiro

Maurício Faria – Revisor, que, consoante voto proferido em separado, votou pelo provimento

parcial dos recursos para o fim de, não obstante manter a irregularidade parcial da prestação de

contas examinada, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, fazer constar do julgado ora

reexaminado, de forma expressa, a declaração de quitação do servidor responsável, para afastar as

implicações da caracterização do alcance. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que,

após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Relatório e voto englobados: v. TC

2.525.12-23. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC

2.525.12-23. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto

Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a)

Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC 3.562.11-04 – Recursos "ex

officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

9/10/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Tamara dos Santos

Cereja – Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2010 (R$ 10.000,00)

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ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.559.11-08, 25.12-20, 102.12-79 e

72.002.525.12-23 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso necessário, por

regimental, e do apelo voluntário, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade previstos

no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ainda, quanto ao mérito, por

maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e João

Antonio, em negar-lhes provimento, visto que a R. Decisão foi proferida em perfeita consonância

com os termos da Instrução 03/2011, deste Tribunal aprovada pela Resolução 04/2011, de

maneira que não merece reparos, pois, a par do reconhecimento da irregularidade, não houve

determinação de recolhimento do valor glosado aos cofres públicos. Vencido o Conselheiro

Maurício Faria – Revisor, que, consoante voto proferido em separado, votou pelo provimento

parcial dos recursos para o fim de, não obstante manter a irregularidade parcial da prestação de

contas examinada, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, fazer constar do julgado ora

reexaminado, de forma expressa, a declaração de quitação do servidor responsável, para afastar as

implicações da caracterização do alcance. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que,

após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Relatório e voto englobados: v. TC

2.525.12-23. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC

2.525.12-23. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto

Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a)

Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 25.12-20 – Recursos "ex

officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

9/10/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Ruth Messias dos

Santos – Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2010 (R$ 10.000,00)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.559.11-08, 3.562.11-04, 102.12-

79 e 2.525.12-23 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso necessário, por

regimental, e do apelo voluntário, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade previstos

no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ainda, quanto ao mérito, por

maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e João

Antonio, em negar-lhes provimento, visto que a R. Decisão foi proferida em perfeita consonância

com os termos da Instrução 03/2011, deste Tribunal aprovada pela Resolução 04/2011, de

maneira que não merece reparos, pois, a par do reconhecimento da irregularidade, não houve

determinação de recolhimento do valor glosado aos cofres públicos. Vencido o Conselheiro

Maurício Faria – Revisor, que, consoante voto proferido em separado, votou pelo provimento

parcial dos recursos para o fim de, não obstante manter a irregularidade parcial da prestação de

contas examinada, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, fazer constar do julgado ora

reexaminado, de forma expressa, a declaração de quitação do servidor responsável, para afastar as

implicações da caracterização do alcance. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que,

após as providências regimentais, arquivem-se os autos. Relatório e voto englobados: v. TC

2.525.12-23. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC

2.525.12-23. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto

Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a)

Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 4) TC 102.12-79 – Recursos "ex

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officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

26/9/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Maria Tereza

Prianti Vilela Guimarães – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2010 (R$

16.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 3.559.11-08, 3.562.11-

04, 25.12-20 e 2.525.12-23 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos

Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso

necessário, por regimental, e do apelo voluntário, eis que presentes os pressupostos de

admissibilidade previstos no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ainda,

quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto

Braguim e João Antonio, em negar-lhes provimento, visto que a R. Decisão foi proferida em

perfeita consonância com os termos da Instrução 03/2011, deste Tribunal aprovada pela

Resolução 04/2011, de maneira que não merece reparos, pois, a par do reconhecimento da

irregularidade, não houve determinação de recolhimento do valor glosado aos cofres públicos.

Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que, consoante voto proferido em separado,

votou pelo provimento parcial dos recursos para o fim de, não obstante manter a irregularidade

parcial da prestação de contas examinada, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, fazer

constar do julgado ora reexaminado, de forma expressa, a declaração de quitação do servidor

responsável, para afastar as implicações da caracterização do alcance. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar que, após as providências regimentais, arquivem-se os autos.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.525.12-23. Voto em separado englobado proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria: v. TC 2.525.12-23. Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei –

Relator." 5) TC 2.525.12-23 – Recursos "ex officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 19/9/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de

Assistência Social) e Marli Ferreira de Oliveira – Prestação de contas de adiantamento bancário –

novembro/2010 (R$ 16.843,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

3.559.11-08, 3.562.11-04, 25.12-20 e 102.12-23 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do

recurso necessário, por regimental, e do apelo voluntário, eis que presentes os pressupostos de

admissibilidade previstos no artigo 55 do Regimento Interno deste Tribunal. Acordam, ainda,

quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto

Braguim e João Antonio, em negar-lhes provimento, visto que a R. Decisão foi proferida em

perfeita consonância com os termos da Instrução 03/2011, deste Tribunal aprovada pela

Resolução 04/2011, de maneira que não merece reparos, pois, a par do reconhecimento da

irregularidade, não houve determinação de recolhimento do valor glosado aos cofres públicos.

Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que, consoante voto proferido em separado,

votou pelo provimento parcial dos recursos para o fim de, não obstante manter a irregularidade

parcial da prestação de contas examinada, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, fazer

constar do julgado ora reexaminado, de forma expressa, a declaração de quitação do servidor

responsável, para afastar as implicações da caracterização do alcance. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar que, após as providências regimentais, arquivem-se os autos.

Relatório englobado: Em julgamento os TCs relacionados nos itens 1 a 5 de minha pauta tendo

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por objeto recursos "ex officio" em face das Decisões Singulares que julgaram irregulares partes

das despesas realizadas pelo regime de adiantamento, em razão da constatação de infringências às

normas aplicáveis à matéria, deixando, no entanto, de determinar a reposição dos valores

glosados aos cofres municipais. Os valores a titulo de adiantamento foram concedidos para

suportar despesas com a concessão de benefícios à população com problemas de subsistência e

foram consideradas irregulares por terem sido realizadas com um único fornecedor, superando o

limite de R$ 4.000,00, violando o art. 60 da lei 8.666/93. A Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social, por intermédio do Sr. Antônio Oliveira da Silva, apresentou recursos

sustentando que as aquisições foram realizadas com o devido suporte legal. A Coordenadoria III

manifestou-se no sentido de manutenção das Decisões recorridas, eis que os argumentos

apresentados foram insuficientes para sanar as irregularidades apontadas. A Assessoria Jurídica

de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pela admissibilidade dos apelos. No mérito,

entenderam que as Decisões foram proferidas em perfeita consonância com os termos da

Instrução 03/11, deste Tribunal, aprovada pela Resolução 04/2011, de maneira que não merecem

reparos, eis que, a par do reconhecimento da irregularidade, não houve determinação de

recolhimento dos valores glosados ao erário municipal. O órgão fazendário requereu o

conhecimento e provimento dos reexames necessários, para que seja reconhecida a regularidade

da prestação de contas analisada. É o relatório. Voto englobado: Conheço dos recursos

necessários, por regimental e conheço, também, dos apelos voluntários interpostos pela Origem,

eis que presentes os pressupostos de admissibilidade, previstos no art. 55 do Regimento Interno

deste Tribunal. No mérito, mantendo a mesma linha decisória de votos por mim já proferidos,

nego-lhes provimento, posto que as r. Decisões foram proferidas em perfeita consonância com os

termos da Instrução 03/11, deste Tribunal, aprovada pela Resolução 04/2011, de maneira que não

merecem reparos, pois, a par do reconhecimento da irregularidade, não houve determinação de

recolhimento dos valores glosados aos cofres públicos. Após as providências regimentais,

arquivem-se os autos. É o meu voto. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria: Adiantamentos SMADES. Quitação do responsável pelo adiantamento.

Conheço do recurso voluntário apresentado pelo Sr. Antônio Oliveira da Silva (fls. 52/63), bem

como do ex officio, por regimental, na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de

Controle Externo e da Secretaria Geral. Quanto ao mérito das despesas realizadas, não vislumbro

elementos que justifiquem a alteração do julgado, haja vista que, tanto o artigo 68 da Lei Federal

nº 4320/64, como o artigo 1º da Lei Municipal nº 10.513/88, preconizam de modo muito claro a

excepcionalidade do regime de adiantamento, firmando assim a regra do processo normal de

aplicação para as despesas públicas. Aliás, a expedição da Ordem Interna nº 02/2012/SMADS

(alterada posteriormente pela Ordem Interna nº 01/2013/SMADS) - determinando a partir de

então a aquisição de alimentos por licitação e não mais pelo regime de adiantamento –

confirmou, no caso concreto, o reconhecimento da inadequação da prática administrativa

realizada à época, pela Origem. Não obstante tais considerações, há que se enfrentar outra

matéria aventada em sede recursal, relacionada às Decisões proferidas por esta Corte sem

imputação de débito, nos termos da Instrução Normativa nº 03/2011 desta Corte de Contas, e a

questão da ausência de manifestação expressa de quitação do servidor responsável. Sobre o tema,

manifestou-se a Assessoria Jurídica de Controle Externo nos sentido de que a questão

envolvendo a declaração de quitação do servidor responsável, na esfera deste Tribunal, é tratada

no Capítulo I do Título VI do seu Regimento Interno, a saber: "Art. 191 - As decisões e os

acórdãos do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título

executivo. Art. 192 - Após o trânsito em julgado, o responsável será intimado, na forma dos

artigos 117 e 118 deste Regimento, para efetuar e comprovar o recolhimento do valor do débito

e/ou da multa a que foi condenado, no prazo de 30 (trinta) dias. (...) Art. 193 - Expirado o prazo

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sem o recolhimento do débito, ou sendo este insuficiente, o Tribunal encaminhará a

documentação pertinente à Procuradoria Geral do Município, para promover a cobrança judicial

da dívida. Art. 194 - Comprovado o recolhimento integral, o responsável poderá pedir que lhe

seja fornecida, formalmente, certidão da quitação, a qual será expedida após o trânsito em julgado

da decisão." (grifos meus) Por sua vez, a Instrução Normativa 03/2011 apenas afastou a

imputação do débito quando não configurada nenhuma das situações nela descritas, sem trazer

regramento diferenciado para o conceito de quitação. Nesses termos o entendimento dos órgãos

técnicos foi no sentido de que o pedido dos Recorrentes, no que tange à necessidade de

manifestação expressa sobre a quitação do servidor, não mereceria acolhimento por não existir

valor a ser pago, sendo que, nesse entendimento, a quitação estaria vinculada à eventual

imputação de débito, e não, propriamente, à irregularidade do ato praticado. Em que pese tal

entendimento, de fato a matéria comporta dúvidas, na medida em que, pelas normas gerais de

direito financeiro, o servidor que não tenha prestado contas de adiantamento ou cujas contas não

tenham sido integralmente aprovadas (independente de imputação de débito), deve ser declarado

em alcance, ficando vedada nova concessão de adiantamento, conforme disciplina o art. 69 da Lei

Federal 4.320/64: Art. 69. não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por

dois adiantamento. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) Assim, em que pese a Administração ou

o próprio Tribunal de Contas detenha a prerrogativa de estabelecer preceitos normativos internos

sobre as rotinas para concessão de adiantamentos, não se pode olvidar que os princípios traçados

na norma geral federal devem ser observados. Nesse sentido, esclarece a doutrina60

que "o

alcance se caracteriza pela não prestação de contas no prazo estabelecido ou pela não aprovação

das contas em virtude de aplicação do adiantamento em despesas que não aquelas para as quais

foi fornecido o adiantamento". Diante do exposto, em meu entender, ainda que o servidor se

encontre na condição de ter uma despesa rejeitada, por realizada em desacordo com as normas

regulamentadoras da matéria, mas sem figurar a qualidade de devedor de despesa glosada, a

questão da quitação deverá ser expressamente acomodada nas decisões exaradas por esta Corte, a

fim de que não pairem dúvidas à Administração Pública quanto ao servidor permanecer ou não

em alcance, à luz das normas gerais financeiras que regem a matéria. Por esta razão, voto pelo

provimento parcial dos recursos em exame para o fim de, não obstante manter a irregularidade

parcial das prestações de contas examinadas, pelos seus próprios e jurídicos fundamentos, fazer

constar dos julgados ora reexaminados, de forma expressa, a declaração de quitação dos

servidores responsáveis, para afastar as implicações da caracterização do alcance. Participaram

do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson Simões –

Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 1.179.10-77 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Construcap/Triunfo – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se o Contrato 027/Siurb/09 (R$ 102.887.078,10), cujo objeto é a

elaboração do projeto executivo e execução das obras do Módulo 1 – Corpos Artísticos; Módulo

2 – Estacionamento; Módulo 3 – Escolas, Administração, Centro de Documentação, Espaço de

Convivência e Conservatório, do Conjunto denominado "Praça das Artes", está sendo executado

de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no

ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator, com relatório e voto,

60

A Lei 4.320 Comentada. J. Teixeira Machado Jr e Heraldo da Costa Reis. Ed. Ibam. 30ª edicação. Pg 152

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Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria, proferido em separado, e Domingos Dissei, em

relevar a ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, cujo descumprimento não

afetou a execução do objeto contratado e em julgar regular a execução do Contrato

027/SIURB/2009, tendo o Conselheiro Maurício Faria votado pelo acolhimento excepcional da

execução contratual. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb, que adote as providências cabíveis para o cumprimento

das exigências quanto à emissão e recolhimento das Anotações de Responsabilidade Técnica para

as atividades de engenharia desenvolvidas pelos engenheiros da Administração Pública

Municipal. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de praxe,

arquivem-se os autos. Relatório: Trata-se, nos autos do TC nº 1.179/10-77, de Acompanhamento

da Execução do Contrato nº 027/SIURB/2009, firmado entre a Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB e o Consórcio Construção/Triunfo, cujo objeto é a

elaboração dos projetos executivos e execução das obras do Módulo 1 – Corpos Artísticos;

Módulo 2 – Estacionamento; Módulo 3 – Escolas; Administração, Centro de Documentação,

Espaço de Convivência e Conservatório, do conjunto denominado "Praça das Artes", com valor

inicial de R$ 102.887.078,10 (cento e dois milhões, oitocentos e oitenta e sete mil, setenta e oito

reais e dez centavos). A Coordenadoria VI da Subsecretaria de Fiscalização e Controle realizou o

acompanhamento da execução contratual do Contrato em referência, no período de 25.05.2010 a

08.11.2010, com período de abrangência da análise de 01.06.2010 a 31.07.2010, alcançando o

Relatório de fls. 330/336, cujas conclusões foram: "a) Ausência de Anotação de

Responsabilidade Técnica – ART dos técnicos de fiscalização da SIURB, em descumprimento ao

Art. 6º da Resolução CONFEA nº 425/98, substituído pelo Parágrafo único do Art. 3º da

Resolução nº 1.025/2009 (subitem 3.5.1). Nas vistorias realizadas não constatamos, na área do

empreendimento, a preservação de 7 árvores, razão pela qual o Termo de Compromisso

Ambiental firmado entre a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e a

Secretaria Municipal de Cultura não foi atendido pela SIURB (subitem 3.7). As impropriedades

apontadas nos subitens 3.10, 3.11.1 e 3.11.2. têm o seu estorno constante na 16ª. Medição,

conforme indicado pela fiscalização." Intimada a Origem, esta prestou seus esclarecimentos,

juntamente com documentações de suporte, às fls. 342/357. Por seu turno, a SFC manifestou-se

às fls. 361/363, aceitando a justificativa da Origem em relação às conclusões do item "b", uma

vez houve termo de aditamento onde foi reconsiderada a preservação das 7 árvores, bem como a

Origem anexou cópia de documentos comprovando e efetivo estorno pela fiscalização, sanando a

conclusão de item "c". Contudo, a Coordenadoria VI termina concluindo que "fica mantida

apenas a alínea ‘a’ da conclusão de fls. 335vº – 336 do Relatório de Acompanhamento de

Execução Contratual, ou seja, ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART dos

técnicos de fiscalização da SIURB, em descumprimento ao Art. 6º da Resolução CONFEA nº

425/98, substituído pelo Parágrafo único do Art. 3º da Resolução nº 1.025/2009." Em seguida,

opinou a Assessoria Jurídica às fls. 365/369, no sentido que "perfilho das conclusões esposadas

pela Área Técnica (...) tendo em vista os aspectos fáticos e técnicos da matéria em comento,

inexistindo questões de âmbito jurídico a serem discutidas, e entendo, ainda, que os autos

encontram-se em condições de serem submetidos à deliberação do Nobre Conselheiro Relator"

Por seu turno, a PFM se pronunciou às fls. 371/373, frisando que se mantém como única questão

pendente a ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, requerendo o acolhimento

da Execução Contratual em exame. Por fim, Secretaria Geral colacionou sua ponderação às fls.

375/377, concluindo que "(...)o apontamento remanescente trata-se de infringência relativa a

profissional da Administração, cujo cumprimento, s.m.j., não afetou a execução do objeto

contratado, razão pela qual, opino pelo acolhimento excepcional da execução em exame, sem

prejuízo das determinações cabíveis." É o relatório. Voto: Em julgamento o Acompanhamento da

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Execução do Contrato nº 027/SIURB/2009, firmado entre a Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – SIURB e o Consórcio Construção/Triunfo, cujo objeto é a

elaboração dos projetos executivos e execução das obras do Módulo 1 – Corpos Artísticos;

Módulo 2 – Estacionamento; Módulo 3 – Escolas; Administração, Centro de Documentação,

Espaço de Convivência e Conservatório, do conjunto denominado "Praça das Artes", com valor

inicial de R$ 102.887.078,10 (cento e dois milhões, oitocentos e oitenta e sete mil, setenta e oito

reais e dez centavos). O Acompanhamento ocorreu no período de 25.05.2010 a 08.11.2010, com

período de abrangência da análise de 01.06.2010 a 31.07.2010. A equipe de Auditoria havia

inicialmente apontado três questionamentos. Ao longo da instrução processual, após ouvida a

Origem, fui concluído que permaneceu somente um apontamento, qual seja: ausência de

Anotação de Responsabilidade Técnica – ART dos técnicos de fiscalização da SIURB, em

descumprimento ao art. 6º da Resolução CONFEA nº 425/98, substituído pelo parágrafo único do

art. 3º da Resolução nº 1.025/2009. A respeito desse apontamento, acompanho a Secretaria Geral

que propõe sua relevação por se tratar de infringência relativa a profissional da Administração,

cujo cumprimento não afetou a execução do objeto contratado. À vista do exposto, na esteira da

manifestação da Secretaria Geral desta Corte, JULGO REGULAR a execução do Contrato nº

027/SIURB/2009. DETERMINO à SIURB que adote as providências cabíveis para o

cumprimento das exigências quanto à emissão e recolhimento das Anotações de

Responsabilidade Técnica para as atividades de engenharia desenvolvidas pelos engenheiros da

Administração Pública Municipal. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Voto

em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Trata o presente processo do

Acompanhamento da Execução do Contrato nº 027/09, efetivado entre a SIURB e o Consórcio

Construcap/Triunfo, decorrente da Concorrência nº 22080100 - EMURB, cujo período de

abrangência daquele consta de 01-06 a 31-07-10. Consoante relato procedido pelo eminente

Conselheiro Relator, em síntese, após a manifestação da Origem para esclarecimentos, a

Auditoria manteve apenas a falha formal com relação à ausência de ART (Anotação de

Responsabilidade Técnica) dos profissionais da fiscalização da SIURB. Posteriormente, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo entende ser a matéria eminentemente técnica,

acompanhando a Auditoria. A PFM requer o acolhimento e a Secretaria Geral opina pelo seu

acolhimento excepcional sem prejuízo de determinações, tendo em vista que a infringência não

afetou a execução do objeto contratado. A conclusão a que se chega, em consequência do

relatado, é de que, no período sob exame, qual seja, de apenas 2 (dois) meses, após o saneamento

de algumas falhas, permaneceu somente o registro com relação às ART’s. Paralelamente a isso,

necessário o informe de que este Tribunal não analisou a Concorrência nem o próprio Contrato,

de valor superior a R$ 100 milhões. Destaco, ademais, os seguintes pontos: a) consta, já do

primeiro Relatório de Auditoria (fl. 331), que foram firmados dois aditivos ao Contrato, sendo

que o TA nº 334/09 teve como objeto alterações de cláusulas contratuais e o TA nº 010/10, como

objeto, a "Aprovação e inclusão de 53 preços extra contratuais", sem que tivessem sido

verificados os itens e o impacto no valor pactuado; b) não foi examinada a variação de

quantitativos na execução contratual em relação aos itens previstos inicialmente na contratação; e

a própria análise intitulada "Cronograma físico-financeiro das obras" (fl. 333) abarca, nos meses

de acompanhamento, os percentuais efetivos executados de 2,75% e 2,85% somente, em

detrimento da previsão de 4,15% e 4%, respectivamente. Ademais, assinalo que existe outro TC

autuado sob o nº 72.000.220/12-03, tratando de outro acompanhamento da execução do mesmo

Contrato, somente abordando breve período posterior, isto é, de 1º a 29-02-12, e que ainda

tramita nesta Corte. Consigno, outrossim, que, conforme dados obtidos pela minha Assessoria, do

valor inicial do Contrato, com data base de dezembro/2008, de R$ 102.887.078,10, foram

liquidados e pagos R$ 129.898.527,79 ao Consórcio Construcap/Triunfo. Assim, constato que a

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amostragem considerada mostra-se muito exígua em face do total pago. Pelo exposto,

acompanhando o apontamento acerca da ausência de ART dos servidores da SIURB, voto, pelo

acolhimento excepcional do presente Acompanhamento, no período de 1º-06 a 31-07-10, nos

termos restritos declarados neste Voto. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto

Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

10 de dezembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 2) TC

2.377.10-76 – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Auditoria

Programada – Pessoal – Frequência – Avaliar o controle de frequência de pessoal, atentando para

os registros de ocorrências e seus reflexos na folha de pagamento ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em conhecer da presente auditoria para fins de registro, diante

do caráter instrumental do feito. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que a

Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP adote meios de controle

efetivo das atividades desenvolvidas pelos funcionários ocupantes de cargos de confiança.

Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de praxe, arquivem-

se os autos. Relatório: Trata-se, neste Voto, do julgamento da Auditoria Programada cujo

objetivo é avaliar o controle de frequência de pessoal, atentando para os registros de ocorrências e

seus reflexos na folha de pagamento da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo -

COHAB-SP. A presente Auditoria buscou a identificação do sistema de ponto utilizado e as

normas regulamentares, bem como a identificação do horário de trabalho da empresa e os

horários estabelecidos dos turnos. Após a avaliação do controle de frequência de pessoal, das

ocorrências e seus reflexos na folha de pagamento, a Auditoria elaborou o Relatório com as

seguintes conclusões: "4.1 – Os controles de frequência dos funcionários que exercem cargos de

confiança não asseguram o registro de ocorrência dos atrasos nas entradas e das saídas

antecipadas, não permitindo que se atestem nesses casos as ocorrências consideradas nos cálculos

da folha de pagamento. (subitem 3.4)" Ademais, consta do relatório que "Os controles de

frequência por meio do "Relógio de Ponto", bem como as anotações das ocorrências e respectivas

considerações nos cálculos da "Folha de Pagamento", de acordo com os testes realizados,

encontravam-se regulares e executados de acordo com os procedimentos adotados pela

COHAB/SP". Além disso, "as concessões de funcionários para outros órgãos estão devidamente

autorizadas". Instada a se manifestar, a COHAB-SP apresentou os esclarecimentos de fls. 14, os

quais foram analisados às fls. 16/18 pela SFC, que ratificou sua conclusão anterior. Em seus

esclarecimentos, a COHAB-SP assim se manifestou: "Com relação ao apontado no respectivo

Relatório, esclarecemos que é prática usual desta Companhia, que os funcionários exercentes de

cargos em comissão, utilizem o formulário ‘Controle de Frequência’". Compete às chefias de

cada setor, o controle da frequência desses funcionários, bem como seu correto registro e

validação das informações repassadas à Gerência de Recursos Humanos. Importa consignar que

não obstante as linhas consideradas em branco nos controles de frequência, verificadas pelos Srs.

Auditores desse Egrégio Tribunal, todos os funcionários estavam presentes na COHAB-SP.

Ressalta-se que essas lacunas não fazem presumir atrasos do funcionário no trabalho na

Companhia, face à estrutura da COHAB-SP e sua divisão em diversos setores, todos funcionando

de forma interligada. A Auditoria considerou que "(...) ainda que os controles não sejam de

responsabilidade direta da Gerência de Recursos Humanos, mas sim de competência das chefias

de cada setor, segundo informação da empresa, tal prática não elide o fato de serem os controles

frágeis e suscetíveis a erros, não garantindo o correto registro e validação das informações por

parte da Gerência de Recursos Humanos." Dessa forma, a Auditoria ratificou a conclusão

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anteriormente alcançada. A PFM, por seu lado, requereu o conhecimento e o registro da auditoria

(fls. 20/21). A Secretaria Geral, considerando o caráter instrumental da Inspeção, entendeu que a

presente auditoria encontrava-se em condições de ser submetida à apreciação do Relator, para

conhecimento e deliberação. É o relatório: Voto: Em julgamento a Auditoria Programada que

avaliou o controle de frequência de pessoal da COHAB-SP, atentando para os registros de

ocorrências e seus reflexos na folha de pagamento. A Auditoria apontou que "Os controles de

frequência dos funcionários que exercem cargos de confiança não asseguram o registro de

ocorrência dos atrasos nas entradas e das saídas antecipadas, não permitindo que se atestem

nesses casos as ocorrências consideradas nos cálculos da folha de pagamento". Nesse sentido, é

salutar apontar a lição do Prof. Paulo de Matos Ferreira Diniz, ao comentar o parágrafo único do

artigo 19º da Lei 8.112/90 – Regime Jurídico Único dos Servidores da União leciona: "(...) "Com

relação ao servidor público ocupante de cargo em comissão, dispõe a lei apenas que ele é

submetido ao regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que

houver interesse da Administração. Entendemos que o legislador quis exigir do servidor público

uma dedicação global, plena, ao serviço. Assim, o ocupante de cargo em comissão, além das

disposições do art. 19, deve também integral dedicação ao serviço, podendo a Administração

convocá-lo sempre que houver interesse. No entanto, isso deve ser entendido nos limites fixados

pela Lei, não se aplicando além do que esta dispõe. A integral dedicação significa que o servidor

trabalhará na atividade decorrente do cargo em comissão, integralmente, para a Administração,

podendo ser convocado sempre que houver interesse desta. (...) Lei n. 8.112 /1990 – Regime

Jurídico Único. 6ª ed. Brasília: Brasília Jurídica, 2001. p. 93)." Por outro lado, a Auditoria

concluiu pela regularidade nos controles do Registro de Ponto dos empregados, uma vez que,

"(...) analisadas as ocorrências registradas nos cartões de ponto, verificamos que as mesmas são

devidamente incluídas nas justificativas encaminhadas para a Gerência de Recursos Humanos e

consideradas para as anotações e cálculos da folha de pagamento". Prossegue, ainda, afirmando

que: "(...) Os controles de frequência por meio do "Relógio de Ponto", bem como as anotações

das ocorrências e respectivas considerações nos cálculos da "Folha de Pagamento", de acordo

com os testes realizados, encontravam-se regulares e executados de acordo com os procedimentos

adotados pela COHAB/SP". Diante de todo o exposto, CONHEÇO da presente Auditoria para

fins de registro, diante do caráter instrumental do feito e DETERMINO que a Origem adote

meios de controle efetivo das atividades desenvolvidas pelos funcionários ocupantes de cargos de

confiança. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. É como voto, Senhor

Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício

Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado

Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a)

Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 3) TC 3.273.07-00 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento da Audiência Pública referente à licitação para a

execução das obras do Corredor Expresso Tiradentes – Trecho 4 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade

com o relatório e voto do Relator, em julgar regular a Audiência Pública realizada pela São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que, após as

comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Relatório: Trata o presente de acompanhamento

da Audiência Pública referente à licitação para a execução das obras do Corredor Expresso

Tiradentes – Trecho -4, promovida pela SPTrans - São Paulo Transportes. A Coordenadoria V da

SFC - Subsecretaria de Fiscalização e Controle em análise preliminar, verificou a existência de

anomalia na audiência pública, realizada aos 24 (vinte e quatro) de julho de 2007, em razão da

ausência de publicidade do evento, uma vez que os cidadãos, representados pelos organismos de

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classe, associações de moradores, sindicatos, representantes de populares, não teriam sido

convidados para participar da referida audiência, enquanto os membros dos Conselhos da CET e

da SPTrans, Secretários Municipais, Construtoras e outros teriam sido devidamente chamados a

participar do evento. Oficiada, a Origem apresentou sua defesa em que alegou ter cumprido as

exigências do art. 39, da Lei nº 8.666/93, referentes à publicidade do ato, pois a audiência pública

teria sido autorizada pela Resolução de Diretoria nº 07/174, de 04/07/2007, publicada no Diário

Oficial da Cidade em 07/07/2007 e realizada no dia 24/07/2007. Assim como o aviso da

audiência pública foi divulgado no Diário Oficial da Cidade e em jornal de grande circulação, o

Jornal Agora São Paulo – Seção "Trabalho", conforme documento juntado aos autos, à folha 24.

Informou, ainda, que todos os atos administrativos foram inseridos no site da empresa –

www.sptrans.com.br - com o intuito de "intensificar a oportunidade de participação popular" ,

razão pela qual os procedimentos por ela adotados seriam regulares. Em nova manifestação

acerca da defesa apresentada pela Origem, a SFC manteve seu posicionamento inicial, no sentido

de que a publicidade conferida à audiência pública foi insuficiente para o atendimento do

interesse público. Sugeriu, ainda, que em procedimentos futuros, a Origem agisse de forma a

tornar mais acessível a comunicação entre o cidadão e o Estado. A AJCE, por seu turno, opinou

pela regularidade do procedimento de audiência pública adotado pela Origem, pois ela foi

publicada, no devido tempo, no Diário Oficial da Cidade e em jornal de grande circulação, em

atendimento aos artigos. 21 e 39, da Lei nº 8.666/93. A PFM, a seu turno, acompanhou o

posicionamento exarado pela AJCE, opinando pela regularidade do procedimento examinado. A

Secretaria Geral opinou pela regularidade da audiência pública realizada pela Origem,

especialmente no que concerne à publicação dos seus atos, que ocorreram no fiel cumprimento do

princípio constitucional da legalidade e também permitiram o conhecimento e a participação da

população, entendendo que foram adotadas todas as medidas necessárias para propiciar o amplo

acesso da população à audiência pública. É o relatório. Voto: Em julgamento o acompanhamento

da Audiência Pública referente à licitação para execução das obras do Corredor Expresso

Tiradentes – Trecho -4, promovida pela SPTrans - São Paulo Transportes. Em que pese o

apontamento da Auditoria, no sentido de que a Audiência Pública não alcançou a participação

popular, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pela

regularidade da audiência realizada pela Origem, uma vez que atendeu os requisitos legais,

especialmente no que concerne à publicação dos seus atos, que ocorreram no fiel cumprimento do

princípio constitucional da legalidade, permitindo o conhecimento e a participação da população.

Posto isto, JULGO REGULAR a Audiência Pública realizada pela SPTrans. Após as

comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente.

Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de dezembro de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –

CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro

Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os

seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços

técnicos especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 4.852.99-61 –

Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Análise da regularidade e

das eventuais consequências da medida tomada pelo Diretor da Companhia, com base na Lei nº

12.781/98, que reduziu as prestações dos financiamentos para 11 Conjuntos Habitacionais não

previstos na referida Lei – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM –

1) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio Mananciais –

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Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 – Execução dos

serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e Recuperação da

Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e

Billings 2) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio Mananciais

– Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 028/2008-Sehab, cujo

objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de saneamento, proteção

ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de manancial hídrico das

Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes

e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 3) TC 346.98-03 – Secretaria

Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio OAS/Construbase – TAs 8º/2000 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 9º/2000 R$ 12.888.147,47 (alterações do

"caput", da redação da Cláusula Primeira e do valor do contrato, adoção de planilhas

orçamentárias e de cronograma físico-financeiro), 10º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias e

de cronograma físico-financeiro), 11º/2000 (alteração da denominação social da consorciada e

adoção de cronograma físico-financeiro), 12º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias), 13º/2001

(adoção de cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 14º/2001 (adoção de planilhas

orçamentárias) 15º/2002 (adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro),

16º/2002 (adoção de cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 17º/2003 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 18º/2004 (adoção de cronograma físico-

financeiro e de planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 19º/2004 (adoção de cronograma

físico-financeiro e de planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 20º/2005 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 33/97-Sehab/BID, no

valor de R$ 52.980.153,06, julgado em 18/1/2006 – Urbanização e verticalização de favelas

compreendendo serviços de terraplenagem, microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto,

pavimentação e edificações habitacionais no Município de São Paulo, nas Favelas:

Heliópolis/José Paulino dos Santos. "O Conselheiro Roberto Braguim – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi

deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital

de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a

elaboração de projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao

planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do

Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de

Serviços – SMS e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$

433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação,

considerados os serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o

sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC

2.243.11-90). "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 3) TC 478.11-93 –

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de

Hidráulica – FCTH – Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de

consultoria técnica especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de

águas pluviais e de assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de

drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 4) TC 479.11-56 –

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de

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Hidráulica – FCTH – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

008/2010 – SMDU (R$ 4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria

técnica especializada para a elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas

Pluviais e de Assessoria Técnica especializada para o acompanhamento dos programas de

drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado

de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no

ajuste. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do

artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 5) TC

5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs

001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor contratual e alteração do valor

contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço unitário definitivo para os serviços

do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do aditamento 01, prorrogação do prazo e

alteração do valor contratual) e 003/2004 R$ 3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual,

inclusão de cláusula resolutiva e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato

10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em 30/8/2000 – Prestação de serviços de

destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e outros) compreendendo as atividades

de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final dos resíduos inertes coletados no

Município de São Paulo, bem como monitoramento e manutenção do respectivo aterro, na área

localizada na Avenida Itaquera, 1001 6) TC 6.266.99-70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$

1.275.141,33 – Execução, em regime de emergência, das obras de recuperação de galeria de

águas pluviais na Rua André Gouveia, no trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando

Ferrentini, com extensão aproximada de 300 metros 7) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal

de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 –

Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos

serviços prestados nas áreas pertencentes ao Agrupamento I 8) TC 3.084.05-76 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05

R$ 5.395.475,01 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II 9) TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal

de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51

est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros

públicos, pertencentes ao Agrupamento III 10) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 –

Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IV 11) TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob

Ambiental Ltda. – Contrato 05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis

e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V

12) TC 3.088.05-27 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato

06/SES/05 R$ 17.402.815,53 – Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI 13) TC 3.089.05-90 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$

10.817.039,86 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VII 14) TC 3.090.05-79 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$

7.663.001,12 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VIII 15) TC 3.091.05-31 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e SPL – Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05

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R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IX 16) TC 1.928.06-16 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44

est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não

rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V,

compreendendo as Subprefeituras Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 17) TC 1.929.06-89 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato

017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IV, compreendendo as Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do

Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e Santana/Tucuruvi 18) TC 1.930.06-68 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$

26.622.461,49 – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros

e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I,

compreendendo as Subprefeituras Sé, Lapa e parte da Mooca 19) TC 1.931.06-20 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06

R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,

rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento

II, compreendendo as Subprefeituras Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 20)

TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. –

Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais

e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento III, compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela

do Socorro, Santo Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 21) TC 1.962.06-54 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06

R$ 13.083.506,16 – TA 01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato)

e TA 02/2006 (rescisão contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VI, compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases,

Itaquera, São Miguel Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 22) TC 1.963.06-

17 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato

020/SES/06 R$ 7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 23) TC 1.964.06-80

– Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato

021/SES/06 R$ 5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba

24) TC 1.965.06-42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e

Pavimentadora Ltda. – Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana

indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros

públicos, pertencentes ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria/Vila

Guilherme, Penha e Ermelino Matarazzo 25) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência

006/Geprocav/2000 – Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de

prazo), 177/2002 (prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$

450.647,11 (reforço do valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) –

Serviços de implantação de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho,

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Aricanduva, Machado e Caguaçu. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário,

nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) 26) TC 2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –

Sempla e Josilane Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela Brasilincorp Empreendimentos Ltda. –

Certidões 01/2009/SMDU/CTLU e 06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e

características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua Diogo Moreira nºs 75 e 87

– Operação Urbana Faria Lima 247-FL. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi

deferido." (Certidão) 27) TC 1.281.11-44 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ação

Comunitária Tiradentes – Convênio 252/SME/2009 – RP R$ 814.052,30 – Atendimento às

crianças por meio do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da

Secretaria Municipal de Educação e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela Diretoria

Regional de Educação 28) TC 2.769.06-40 – Serviço Funerário do Município de São Paulo –

SFMSP – Denúncia formulada por servidores do Serviço Funerário contra possíveis

irregularidades ocorridas com a mudança de endereço do Departamento Técnico de

Administração e Finanças da Autarquia (Tramita em conjunto com o TC 3.758.06-69) 29) TC

3.758.06-69 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência

encaminhada a este Tribunal por funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada

"Operação Abafa", relativa a irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa

Assist Telefônica S.A. (Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 30) TC 2.935.11-84 – Caio

Júlio César Brandão Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –

Representação interposta em face das Concorrências 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de

preços para prestação de serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo

drenagem, microfresagem, microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos

sólidos da construção civil e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com

espuma de asfalto, demolições e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o

registro de preços para prestação de serviços pontuais de conservação em vias públicas

pavimentadas, ruas de terra e serviços complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro

de preços para prestação de serviços de manutenção de pavimentos rígidos de concreto de

cimento "portland" em vários dispositivos e sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo

objeto é o registro de preços para prestação de serviços de manutenção e conservação de obras de

arte especiais da Cidade de São Paulo 31) TC 595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. – Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 –

Contratação, por emergência, com base no artigo 24, inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei

Federal 8.666/93, de empresa especializada na prestação de serviços de conservação e limpeza de

instalações prediais, áreas internas e externas, inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e

serviço de copa para o CEU Capão Redondo 32) TC 173.98-97 – Secretaria Municipal de

Habitação – Sehab e Erevan Engenharia Ltda. – TAs 5º/2000 (prorrogação de prazo e adoção de

cronograma físico-financeiro) e 6º/2000 (adoção de planilha orçamentária) relativos ao Contrato

032/97-Habi, no valor de R$ 18.005.938,41, julgado em 18/4/2001 – Execução das obras de

construção de 1.014 unidades habitacionais nos setores 1, 2, 3 e 4 e execução das obras de

infraestrutura urbana nos setores 1, 2, 3, 4 e 5 na área denominada Inácio Monteiro, localizada na

Avenida Guilherme de Abreu Sodré, no Município de São Paulo. "O Conselheiro Maurício Faria

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos,

o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.096.11-

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68 – Consladel – Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras

– Representação em face do Edital de Pré-Qualificação 001/2011, cujo objeto é a pré-

qualificação de empresas para a participação na concorrência para a execução de

complementação das obras do Largo da Batata e entorno, para a reforma do sistema viário

existente, compreendendo os serviços de pavimentação, drenagem, passeios e iluminação

pública, galerias técnicas enterradas para instalações elétricas, hidráulicas e demais utilidades,

execução de praças, serviços necessários para a conclusão do terminal intermodal de ônibus e de

garagem subterrânea, bem como a execução de todos os serviços de urbanização, reforma do

sistema viário, enterramentos de redes aéreas, drenagem, iluminação pública e demais melhorias

projetadas no perímetro da Operação Urbana Faria Lima 2) TC 2.700.01-39 – Secretaria

Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio JNS/Hagaplan – TA 1º/2003 R$ 8.380.772,55

(prorrogação de prazo, alteração do valor contratual, adoção de cronograma físico-financeiro e de

permanência de pessoal e adoção de planilha orçamentária geral), relativo ao Contrato

002/2001/Sehab/Alto Tiete, no valor de R$ 8.380.772,55, julgado em 24/7/2002 – Serviços

técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-operacional, fiscalização,

acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento das atividades da Prefeitura

do Município de São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental em Bacias

Hidrográficas de Mananciais do Alto Tietê (Tramita em conjunto com o TC 6.662.04-36) 3) TC

6.662.04-36 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio JNS/Hagaplan –

Acompanhamento – Execução Contratual – Acompanhar, por amostragem, se o Contrato

002/2001/Sehab/Alto Tiete (R$ 8.380.772,55 – TA 1º/2003 R$ 8.380.772,55), cujo objeto é a

prestação de serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-operacional,

fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento no âmbito do

Programa de Saneamento Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto Tietê, estão

sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 2.700.01-39). "O

Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para

devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO JOÃO

ANTONIO – 1) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de 29/9/2010 – Relator

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação CPqD –

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato 2003/072 R$

73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação técnica utilizada

pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o Sistema de

Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador 2) TC 844.04-20 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, interpostos contra o V.

Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo – Cooturb – Serviços

de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de

São Paulo 3) TC 845.04-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator

Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transporte

Urbano de Passageiros – Intercoop – Serviços de operação de transporte coletivo público de

passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 4) TC 2.468.07-24 – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Denúncia referente à

suposta formação de quadrilha, organizada, envolvendo a Secretaria Municipal de Transportes –

SMT e a São Paulo Transporte S.A. – SPTrans (Tramita em conjunto com o TC 2.700.07-24) 5)

TC 2.700.07-24 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para obter informações

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relativas aos prontuários e relatórios de frequência dos servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz

Henrique Darde, com o fim de atender à determinação constante do processo TC 2.468.07-24

(Tramita em conjunto com o TC 2.468.07-24) 6) TC 1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans – Inspeção para verificar o poder discricionário na aplicação de multas aos operadores

do Sistema Municipal de Transporte Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do

TC 2.468.07-24 7) TC 1.296.08-16 – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para

efetuar o levantamento dos contratos firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT,

São Paulo Transportes S.A. – SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as

empresas Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends

Engenharia e Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 8) TC

1.297.08-89 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de

superfaturamento e medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de

apurar denúncia objeto do TC 2.468.07-24 9) TC 1.534.08-00 – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência 008/1997 – Contrato 2000/008 R$

24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova planilha de serviços e preços;

inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%; inclusão e alterações de

reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de detalhamento de projeto e

assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004 R$ 1.328.160,71

(prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5% do valor

atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento Definitivo s/nº de

20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do

Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao terminal Santo

Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao Programa de

Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo 10) TC 218.12-53 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas Ltda. – ERJ –

Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00 e TA

01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas EMEFs CEU Parque

Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o número de postos de

serviço do contrato para 494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal inicial

do contrato, passando para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e distribuição de alimentação

balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, aos alunos regularmente matriculados

na rede municipal de ensino, compreendendo o fornecimento de mão de obra treinada para a

execução de todas as atividades de recebimento, armazenamento, higienização, pré-preparo,

preparo e distribuição de alimentação, bem como a higienização de equipamentos, utensílios e

instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais; a execução de

serviços de manutenção preventiva e corretiva das instalações das cozinhas, lactários e despensas

das Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria, com fornecimento de

mão de obra e material 11) TC 541.07-41 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e

Associação de Apoio à Arte e Comunicação – Arco – Termo de Colaboração 004/2004 –

Acompanhamento da Execução do Termo de Colaboração – Implantação de Complexo Cultural

no Polo Cultural Galeria Olido (Tramita em conjunto com os TCs 543.07-77 e 3.799.05-65) 12)

TC 543.07-77 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Articultura Comunicação Ltda. –

Contrato 13/2003 R$ 308.830,00 e TA 38/2004 (alteração nos subitens 3.1 e 4.1.2 do instrumento

contratual) – Acompanhamento da Execução do Contrato e do TA – Prestação de serviços de

consultoria para o planejamento e implementação de um Centro Cultural, no Edifício Olido, sede

da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 541.07-41 e 3.799.05-65) 13) TC 3.799.05-65 –

Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Inspeção – Apuração de denúncia acerca de indícios e

evidências de irregularidades na Secretaria Municipal de Cultura, quanto a desmandos

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administrativos e desvios orçamentários, efetuados na gestão da Prefeita Marta Suplicy, nos

exercícios anteriores (Tramita em conjunto com os TCs e 541.07-41 e 543.07-77) 14) TC

2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria, Comércio

e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 – Prestação de serviços de

fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 15) TC 3.210.06-00 –

Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria, Comércio e Tecnologia

de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006 (inclusão de Cláusula

Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de fiscalização automática de

trânsito, com equipamento/Sistema fixo 16) TC 2.957.05-79 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato 032/SME-G/2003 R$

21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da proposta de serviços

para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) – Serviços consistentes

na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas

Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia

da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de Educação

e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC 3.751.05-39) 17) TC 3.751.05-39 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 032/SME-G/2003 (R$

21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na contribuição para a melhoria

da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de

Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia da informação e de

instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de Educação e Secretaria da

Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando inclusive a regularidade, a

eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao requerimento 007/2005 do

Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o TC 2.957.05-79) 18) TC

2.716.04-11 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura

Engenharia Ltda. – Concorrência 012/03/Siurb – Contrato 004/2004 R$ 6.412.207,84, Tº de

Retirratificação 25/2004 (retificação do Contrato e atualização do valor contratado para R$

6.570.439,38), TAs 127/2005 (anulação do termo de Retirratificação nº 025/2004,

restabelecimento da cláusula V do Contrato e Retificação do item 1 da cláusula VII do Contrato),

002/2006 (prorrogação de prazo) e 066/2006 (prorrogação de prazo) – Obras de recuperação e

reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua Juréia e a

Avenida Dr. Ricardo Jafet 19) TC 1.073.04-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 010/02/Siurb – Contrato

063/Siurb/2003 R$ 4.266.349,41, Tº de Retirratificação 168/2004 (retificação da cláusula VIII

do contrato (cronograma), cláusula 7 do "anexo 1" das condições gerais do contrato – P.G. II

(prazo e cronograma) e cláusula VI do contrato (reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do

contrato por 120 dias, a contar de 22/9/2005 até 19/1/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato

por 120 dias, a contar de 20/1/2006 até 19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto

Beneficência Portuguesa 20) TC 5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Consórcio JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo

de Retirratificação 189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004

R$ 274.880,22 (aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados,

relativos à elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego

Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC

5.298.03-89) 21) TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São

Paulo Urbanismo/São Paulo Obras – SP-Urbanismo/SP-Obras) – Acompanhamento do

procedimento licitatório Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos

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especializados relativos à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do

Córrego Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto

com o TC 5.297.03-16) 22) TC 42.04-39 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Fesp-SP – Contrato

033/Siurb/2003 R$ 1.731.377,50 – Prestação de serviços técnicos especializados para

desenvolvimento de instrumentos, processos, normas e procedimentos para reorganização

técnica, administrativa e de gestão de informação do Departamento de Controle de Uso de Vias

Públicas – Convias 23) TC 1.386.04-83 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras

– Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 7/02/Siurb – Contrato

058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e Termo de Retirratificação 164/2004 (retificação da Cláusula

VIII do Contrato; Cláusula 7 do Anexo1 – Das Condições Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e

cronograma] e Cláusula VI do Contrato [reajustamentos]) – Execução de obras de recuperação e

reforço do Viaduto Bandeirantes 24) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Fundação Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA 04/04

(retificação da dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4 do

Contrato) – Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de

implementação dos CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de

Situação 25) TC 4.342.06-86 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto "Tomie

Ohtake" – Contrato 66/SME-G/2004 R$ 695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na

formação de profissionais da educação para o Projeto "Vivências Culturais para Educadores –

Aprofundamento" (Tramita em conjunto com o TC 3.940.06-92) 26) TC 3.940.06-92 –

Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do

Contrato 66/SME-G/2004 (R$ 695.027,41), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação –

SME e o Instituto "Tomie Ohtake", cujo objeto é a prestação de serviços consistentes na

formação de profissionais da educação para o Projeto "Vivências Culturais para Educadores –

Aprofundamento" (Tramita em conjunto com o TC 4.342.06-86) 27) TC 2.104.06-27 –

Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Banco VR S.A. – Pregão Presencial 24/2004 –

Contrato 09/2005 R$ 27.371.665,20 – Serviços de alimentação coletiva para o fornecimento e a

administração de documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) para utilização pelos

empregados, estagiários e participantes de projetos sociais da Companhia em restaurantes e

estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo e Grande São Paulo 28) TC

5.338.04-82 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção

e Pavimentação Ltda. – Concorrência 004/03/Siurb – Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68,

TA 134/2004 R$ 432.825,44 (exclusão do trecho entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras

relativas ao piscinão "Pedreira São Mateus" e processo executivo da canalização, aprovação de

preço extracontratual e reforço do valor contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$

3.000,00 (retificação do termo de aditamento do reforço do valor contratual, passando de R$

432.825,44 para R$ 435.825,44), TAs 22/2005 (suspensão contratual pelo prazo de 120 dias

compreendendo o período de 3/4/2005 a 31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras, prorrogação

de prazo (240 dias) e concessão de recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005 (retificação do

item 1 da cláusula VI do Contrato) – Execução das obras de canalização do córrego Itaquera e

construção de duas passarelas para pedestres, no trecho compreendido entre a Rua Valentim

Lemos e a Rua Benedito Leite de Ávila (estrada de ferro) – em torno do CEU Jambeiro –

inclusive Projeto Executivo 29) TC 2.981.05-53 – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Núcleo Assistencial à Criança Excepcional Mundo Encantado – Naceme – Convênio 057/2002

R$ 666.470,40, TA 012/03 R$ 17.052,27 (alteração da quantidade atendida), TA s/nº de 2004 R$

858.109,20 (prorrogação de prazo de 29/4/2004 a 31/12/2004), TAs 016/2004 R$ 277.829,46

(alteração de cláusulas e de valor per capita) e 050/2004 R$ 134.680,00 (alteração da quantidade

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atendida) – Atendimento, na área educacional, a portadores de deficiência física e/ou mental nos

níveis leve, moderado e severo, na faixa etária de 2 a 37 anos 30) TC 3.497.03-34 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria Municipal de Transportes – SMT e de

Jilmar Tatto em face do V. Acórdão de 29/8/2007 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte – SPTrans – Serviços

especializados de gerenciamento, fiscalização, administração e engenharia de transporte, voltados

ao Sistema de Transporte Público de Passageiros, no âmbito do Município de São Paulo

(Contrato 07/2003-SMT.Gab R$ 16.105.000,00, TAs 01/2003 R$ 14.314.629,00, 02/2003 R$

27.865.618,00 e 03/3003 R$ 14.000.000,00). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu

ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi

deferido." (Certidões) 31) TC 1.031.14-20 – Provac Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. –

SPTuris – Representação em face do Pregão Eletrônico 115/2013, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes,

para a prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com

fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e

limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e

equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas

internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 624.14-04) 32) TC 624.14-04 –

São Paulo Turismo S.A. – SPTuris – Pregão Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa

especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a

prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com

fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e

limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e

equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas

internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 1.031.14-20). "O Conselheiro

João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com

o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 33) TC 2.996.09-54 – São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência

006/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para o fornecimento e instalação de abrigos,

quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 34) TC 1.243.10-74 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans e Coesa Construções e Comércio Ltda. – Concorrência 006/2009 –

Contrato 09/0537-01-00 R$ 1.357.755,00 – Fornecimento e instalação de abrigos 35) TC 14.10-

41 – São Paulo Transporte – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da

Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para desenvolvimento de projeto

básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação de linha

de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito 36) TC 1.585.11-39 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio

Consultor Planservi Engevix – Monotrilho – Concorrência 009/2009 – Contrato 09/0803-01-00

R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de projeto básico das obras civis e sistemas de

infraestrutura operacional necessários à implantação de linha de monotrilho na região sudoeste da

cidade de São Paulo, que será realizado por execução indireta sob o regime de empreitada por

preços unitários 37) TC 444.07-95 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto "Paulo

Freire" – Contrato 34/SME-G/2003 R$ 92.976,00 – Prestação de serviços consistentes na

assessoria para implementação do "Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e

Adultos do Mova-SP" nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 3.939.06-03) 38)

TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações

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acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto é prestação de serviços consistentes na

assessoria para implementação do "Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e

Adultos do Mova-SP" nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 444.07-95) 39) TC

2.907.02-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito

Industrial Ltda. – TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004 (prorrogação de prazo), 81/2004

(prorrogação de prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em R$ 1.452.688,00, em razão da

redução quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005 (prorrogação de prazo),

88/2006 (prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007 (prorrogação de

prazo), referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em 13/12/2006 –

Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica (Tramita em

conjunto com o TC 2.722.07-67) 40) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de Tráfego –

CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual

– Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$

4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização

semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58) 41) TC 4.711.03-98 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se

o edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo objeto é a contratação de obras necessárias à

Implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, foi elaborado de

acordo com os dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 1.795.04-52) 42) TC

1.795.04-52 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário

Radial Leste – Concorrência 006/03/Siurb – Contrato 050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs

036/04 R$ 12.380.154,61 (atualização do valor contratual) e 088/04 (aprovação de preços

extracontratuais) – Contratação de obras necessárias à implantação do Sistema Viário para

prolongamento da Avenida Radial Leste, desde Arthur Alvim até Guaianases (Tramita em

conjunto com o TC 4.711.03-98) 43) TC 1.009.10-47 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e da Secretaria Municipal de Finanças – SF interpostos contra o V. Acórdão de

1º/8/2012 (Contrato 002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –

Secretaria Municipal de Finanças – SF e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. – Serviços de

limpeza, conservação, dedetização/desinsetização, desratização, limpeza de caixas d'água e

copeiragem com o fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, incluindo o

fornecimento de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as mãos, materiais e

equipamentos, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene 44) TC

250.10-02 – Recursos "ex officio" e de Alonso Antonio Lopez Silva interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria

Municipal de Habitação – Habi e Alonso Antonio Lopez Silva – Prestação de contas de

adiantamento bancário – novembro/2006 (R$ 176.200,00) 45) TC 829.10-85 – Recursos "ex

officio" e de Patrícia de Almeida interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 10/4/2012

– Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente –

SVMA – Patrícia de Almeida – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro a

novembro/2011 (R$ 7.980,00) 46) TC 1.549.10-94 – Recursos "ex officio" e de Darcy Gebara

Ramos Francisco interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/3/2012 – Julgador

Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Habitação – Habi e Darcy Gebara Ramos

Francisco – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2008 (R$ 355.000,00) 47) TC

2.780.09-25 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –PFM interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Mário Sérgio Alves da Cruz –

Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2007 (R$ 7.000,00) 48) TC 3.202.12-20 –

Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Banco BTG Pactual – Banco BG Produções Culturais

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Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Termo de Parceria 14/2012,

cujo objeto é estabelecer parceria, em comunhão de esforços e recursos, para a realização de 5

apresentações da Ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi – ("Ópera"), que será executada pela BG,

está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

cláusulas estabelecidas no ajuste 49) TC 605.07-22 – Secretaria Municipal de Educação – SME

e Instituto "Tomie Ohtake" – Contrato 021/SME-G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA 13/03 (alteração

das cláusulas: Segunda que refere-se ao objeto e Terceira, que refere-se ao prazo de execução e

vigência, respectivamente, do Contrato) – Prestação de serviços que consistem na promoção e

coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores", englobando

inclusive a coordenação administrativa do evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 50) TC 3.936.06-15

– Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do

Contrato 021/SME-G/2002 (R$ 3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação

– SME e o Instituto "Tomie Ohtake", cujo objeto é a prestação de serviços que consistem na

promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores",

englobando inclusive a coordenação administrativa do evento. "O Conselheiro João Antonio –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a

palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal se a solicitassem.

Concedida a palavra à Doutora Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia,

Procuradora-Chefe da Fazenda, Sua Senhoria manifestou-se nos seguintes termos:

"Senhores Conselheiros, Senhor Secretário-Geral, Subsecretária. Esta será a minha última sessão

na qualidade de Chefe e, provavelmente, na qualidade de Procuradora e não poderia deixar de

registrar todo o apreço que tenho pelos Senhores. Gostaria que estendessem isso aos seus

Gabinetes e ao Senhor Secretário-Geral, à Roseli sempre tão prestativa, aos meninos, aos técnicos

deste Tribunal. Nestes quase quinze anos que trabalho aqui, sempre tive uma relação de muita

colaboração e sempre senti os Senhores muito próximos à gente. Temos uma relação de extrema

colaboração e isso foi muito salutar, tanto é que andei bastante pela Prefeitura, mas o lugar que

mais fiquei e que me assentei foi aqui porque realmente a nossa Procuradoria tem um ótimo astral

e é muito especial. É uma pena que o Guilherme, que vai ser o novo Chefe, não esteja aqui para

poder apresentá-lo. Ele tem um currículo impecável, os Senhores verão, não só na parte

acadêmica, mas também na sua experiência profissional e certamente irá contribuir para a volta

da identidade da PFM. A Procuradoria nesta gestão se desprendeu do Gabinete do Prefeito e está

sofrendo alguns ajustes, algumas adaptações e acho que um sangue novo vai ser muito bom para

contribuir com isso, para que ela retome a sua identidade. Gostaria, realmente, de deixar o meu

agradecimento a todos os Senhores que sempre me trataram com muito afeto e muita

colaboração. Obrigada." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "É uma pena a saída da

Doutora Maria Hermínia, mas conversando na antessala ela dizia que vai se aposentar. A Cidade

de São Paulo perde uma pessoa competentíssima e dedicada ao serviço, mas desejamos muito

sucesso para a senhora." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim: "Quero me

associar a Vossa Excelência e dizer do meu apreço e admiração pela Doutora Maria Hermínia e

dizer que o Tribunal, a Procuradoria, a Prefeitura vão sentir muito a sua falta pelo seu

brilhantismo, sua competência e quero lhe desejar sucesso na sua vida. Parabéns." O

Conselheiro Maurício Faria: "Também queria me somar às palavras do Presidente, do

Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim e desejar à Doutora Maria Hermínia, nos novos

rumos da sua vida. Será uma perda para o Tribunal, para a Procuradoria, mas novos horizontes

poderão se abrir e certamente ela será bem feliz." O Conselheiro João Antonio: "Quero me

associar aos demais Conselheiros. Estes nove meses que aqui estive só cresceu o meu apreço e

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consideração pela sua competência como profissional. A Cidade só tem a agradecer pelos

trabalhos e serviços prestados à Cidade e ao Tribunal. Quero desejar sucesso a essa nova

empreitada na sua vida." O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "Não vou acrescentar

nada porque já foi dito, somente desejar uma nova vida e a Doutora, como palmeirense, terá uma

nova vida. Muita felicidade na sua nova empreitada." Por derradeiro, o Presidente convocou os

Senhores Conselheiros para a Sessão Especial 2.787ª, destinada a eleição do Presidente, Vice-

Presidente e Corregedor deste Tribunal para o próximo exercício, a realizar-se no próximo dia 17

de dezembro, a partir das 11 horas. Nada mais havendo a tratar, às 11h20, o Presidente encerrou a

sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de

Oliveira, _________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos

Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pela Procuradora. São Paulo, 10 de dezembro

de 2014.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro

______________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda

______________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELLOS

Procuradora LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.785ª SESSÃO (ORDINÁRIA)