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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.804ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte e nove dias do mês de abril de 2015, às 10h25, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.804ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e o Procurador Joel Tessitore. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.748ª, 2.753ª, 2.762ª, 2.765ª, 2.767ª, 2.775ª, 2.777ª, 2.779ª, 2.781ª e 2.785ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.786ª as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Excelentissímo Senhor Gilberto Natalini, Câmara Municipal de São Paulo, Senhores Luis Carlos Pine Nader e Mario Alexandre Mannana, São Paulo Turismo S.A. SPTuris; Senhor João Paulo Costa Kanawati, Escritório de Advocacia Mundie; Senhora Gabriela Piovezzani da Silva, Nestlé Brasil Ltda.; Juliana Narciso Rodrigues. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios recebidos e enviados, no período de 15 a 28 de abril de 2015: 15.04: 1 Audiência com Dr. Alexandre de Morais, Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo. 2 Visita Protocolar ao Dr. Marcos da Costa, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil São Paulo. 16.04: Audiência com o Dr. Márcio Fernando Elias Rosa, Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo. 22.04: Audiência com o Sr. Ítalo Miranda Júnior, Secretário Municipal de Segurança Urbana. 23.04: Visita ao Vereador Antonio Donato, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo. 24.04: Audiência com o Sr. Giacinto Cózimo Cataldo, Presidente da Associação Comercial de São Paulo. O Presidente encaminhou os seguintes Ofícios: 22.04: 1 Ao Dr. Braz Martins Neto, Diretor da Escola Superior de Advocacia ESA-OABSP. 2 Ao Tenente Músico PM Ismael Alves de Oliveira, Comandante do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, solicitando autorização para a Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo apresentar-se no Plenário desta Casa por ocasião da Solenidade de Outorga do Colar de Mérito "Prefeito Brigadeiro Faria Lima". 23.04: Ao Prefeito Fernando Haddad, à Vice-Prefeita Nádia Campeão, ao Vereador Antonio Donato, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Aurélio Nomura, 1º Secretário da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Dalton Silvano, Corregedor-Geral da Câmara Municipal de São Paulo, à Vereadora Edir Sales, 1ª Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Eduardo Tuma, 1º Suplente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo, à Vereadora Noemi Nonato, 2ª Suplente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Paulo Frange, 2º Secretário da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Toninho Paiva, 2º Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, ao Governador Geraldo Alckmin, ao Vice-Governador Márcio França ao Deputado Estadual Adilson Rossi, 3º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Afonso Lobato, 4º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, à Deputada Estadual Analice Fernandes, 2ª Vice-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Antonio Salim Curiati, 4º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Edmir Chedid, 2º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Senhor Deputado Estadual Enio Tatto, 1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Fernando Capez, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Jooji Hato, 3º Vice-Presidente da

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · ... Ao Tenente Músico PM Ismael Alves de Oliveira, ... à Conselheira Cristiana de Castro Moraes, ... o Ilustre Conselheiro

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.804ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos vinte e nove dias do mês de abril de 2015, às 10h25, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.804ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Edson

Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o

Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais

Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo e o Procurador Joel

Tessitore. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de

Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos

Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.748ª, 2.753ª, 2.762ª,

2.765ª, 2.767ª, 2.775ª, 2.777ª, 2.779ª, 2.781ª e 2.785ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.786ª

as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte

registrou as seguintes presenças em Plenário: Excelentissímo Senhor Gilberto Natalini, Câmara

Municipal de São Paulo, Senhores Luis Carlos Pine Nader e Mario Alexandre Mannana, São

Paulo Turismo S.A. – SPTuris; Senhor João Paulo Costa Kanawati, Escritório de Advocacia

Mundie; Senhora Gabriela Piovezzani da Silva, Nestlé Brasil Ltda.; Juliana Narciso Rodrigues.

A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim deu conhecimento ao Egrégio Plenário do

Relatório Oficial de Atividades da Presidência, bem como das correspondências e ofícios

recebidos e enviados, no período de 15 a 28 de abril de 2015: 15.04: 1 – Audiência com Dr.

Alexandre de Morais, Secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo. 2 – Visita

Protocolar ao Dr. Marcos da Costa, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – São Paulo.

16.04: – Audiência com o Dr. Márcio Fernando Elias Rosa, Procurador-Geral de Justiça do

Ministério Público do Estado de São Paulo. 22.04: – Audiência com o Sr. Ítalo Miranda Júnior,

Secretário Municipal de Segurança Urbana. 23.04: – Visita ao Vereador Antonio Donato,

Presidente da Câmara Municipal de São Paulo. 24.04: – Audiência com o Sr. Giacinto Cózimo

Cataldo, Presidente da Associação Comercial de São Paulo. O Presidente encaminhou os

seguintes Ofícios: 22.04: 1 – Ao Dr. Braz Martins Neto, Diretor da Escola Superior de

Advocacia – ESA-OABSP. 2 – Ao Tenente Músico PM Ismael Alves de Oliveira, Comandante

do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo, solicitando autorização para a

Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo apresentar-se no Plenário desta Casa por

ocasião da Solenidade de Outorga do Colar de Mérito "Prefeito Brigadeiro Faria Lima". 23.04:

Ao Prefeito Fernando Haddad, à Vice-Prefeita Nádia Campeão, ao Vereador Antonio Donato,

Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Aurélio Nomura, 1º Secretário da

Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador Dalton Silvano, Corregedor-Geral da Câmara

Municipal de São Paulo, à Vereadora Edir Sales, 1ª Vice-Presidente da Câmara Municipal de São

Paulo, ao Vereador Eduardo Tuma, 1º Suplente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São

Paulo, à Vereadora Noemi Nonato, 2ª Suplente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São

Paulo, ao Vereador Paulo Frange, 2º Secretário da Câmara Municipal de São Paulo, ao Vereador

Toninho Paiva, 2º Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, ao Governador Geraldo

Alckmin, ao Vice-Governador Márcio França ao Deputado Estadual Adilson Rossi, 3º Secretário

da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Afonso Lobato, 4º

Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, à Deputada Estadual Analice

Fernandes, 2ª Vice-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado

Estadual Antonio Salim Curiati, 4º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São

Paulo, ao Deputado Estadual Edmir Chedid, 2º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado

de São Paulo, ao Senhor Deputado Estadual Enio Tatto, 1º Secretário da Assembleia Legislativa

do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Fernando Capez, Presidente da Assembleia

Legislativa do Estado de São Paulo, ao Deputado Estadual Jooji Hato, 3º Vice-Presidente da

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Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, à Deputada Estadual Maria Lúcia Amary, Vice-

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao Senador Renan Calheiros,

Presidente do Senado Federal, ao Procurador-Geral de Justiça Marcio Fernando Elias Rosa,

Ministério Público do Estado de São Paulo, ao Ministro Aroldo Cedraz, Presidente do Tribunal

de Contas da União, ao Conselheiro Antonio Roque Citadini, Tribunal de Contas do Estado de

São Paulo, à Conselheira Cristiana de Castro Moraes, Presidente do Tribunal de Contas do

Estado de São Paulo, ao Conselheiro Dimas Eduardo Ramalho, Vice-Presidente do Tribunal de

Contas do Estado de São Paulo, ao Conselheiro Edgard Camargo Rodrigues, Tribunal de Contas

do Estado de São Paulo, ao Conselheiro Renato Martins Costa, Tribunal de Contas do Estado de

São Paulo, ao Major-Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante do Quarto

Comando Aéreo Regional – IV COMAR, ao Major-Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz

Damasceno, Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional – IV COMAR, ao General Ex

João Camilo Pires de Campos, Comandante Militar do Sudeste, ao Vice-Almirante Liseo

Zampronio, Comandante do 8º Distrito Naval, ao Major-Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz

Damasceno, Comandante do Quarto Comando Aéreo Regional – IV COMAR, ao Ministro

Francisco Cândido de Melo Falcão Neto, Presidente do Superior Tribunal de Justiça, ao Ministro

José Antonio Dias Toffoli, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ao Desembargador

Fernando Antonio Maia da Cunha, Diretor da Escola Paulista de Magistratura, ao Deputado

Federal Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados convidando para a Solenidade de

Outorga do Colar de Mérito "Prefeito Brigadeiro Faria Lima", a realizar-se ema 25 de maio, nesta

Corte de Contas, aos Excelentíssimos Senhores: Ministro Antonio Carlos Rodrigues, Ministério

dos Transportes; Desembargador José Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado

de São Paulo; e Professor Doutor Edevaldo Alves da Silva, Fundador do Complexo Educacional

FMU. 24.04: Ao Servidor Valdivino de Queiroz Francisco, apresentando condolências, em nome

do colegiado, pelo falecimento de sua genitora. Prosseguindo, o Presidente, com pesar,

participou o falecimento da Senhora Maria das Dores de Queiroz Francisco, mãe do servidor

Antonio Carlos Francisco, lotado na Assistência de Segurança, e Valdivino de Queiroz

Francisco, lotado no Gabinete do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, ocorrido no dia 19

de abril próximo passado. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta

Casa, enviou ofício de condolências à família enlutada. Solicitando a palavra, o Conselheiro

Maurício Faria assim se expressou: "Eu tenho duas questões preliminares. A primeira é que

solicitei que fosse distribuída cópia para assinalar a relevância da decisão da 2ª Turma do

Supremo Tribunal Federal, proferida na última terça-feira, dia 24. Na notícia dessa decisão

consta: 'Na Sessão desta terça-feira, dia 24, por unanimidade de votos, a 2ª Turma do Supremo

Tribunal Federal negou o Mandado de Segurança nº 3.392, impetrado contra acórdão do Tribunal

de Contas da União, que decretou a indisponibilidade de bens do ex-presidente da Petrobras,

Sergio Gabrielli, e de outros executivos da estatal. Para os ministros, o ato impugnado está

inserido no campo das atribuições de controle externo conferido ao Tribunal de Contas da União

pela Constituição Federal de 1988.' A meu ver, trata-se de uma decisão do Supremo que diz

respeito à esfera de competência de Tribunal de Contas da União, muito relevante. Ela cria uma

aceitação e a validação de uma decisão do Tribunal de Contas da União referente à

indisponibilidade dos bens, que é uma esfera de competência que ainda está sendo explorada, no

caso, com o papel aparentemente precursor do Tribunal de Contas da União neste campo. Eu

entendo que essa matéria deveria ser objeto de estudo, que deveríamos obter todos os dados do

processamento desse mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal e verificar qual é a

implicação dessa decisão no que diz respeito à nossa esfera de competência. Parece-me que, se

há competência do Tribunal de Contas da União para decretar indisponibilidade de bens, essa

competência caberia aos Tribunais de Contas de um modo geral. Parece-me que é um movimento

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de interpretação e aplicação das disposições da Constituição Federal. É um movimento pelo qual

o Tribunal de Contas da União, de maneira até eventualmente arrojada, assume o exercício de

determinada competência e o Judiciário aprecia o exercício daquela competência. No caso

concreto, o Supremo Tribunal Federal validou o exercício dessa competência pelo Tribunal de

Contas da União. Como essas questões referentes a competências de tribunais de contas nos

interessam diretamente, eu sugiro que seja feito um estudo a respeito, Senhor Presidente. Os

termos da decisão da Turma do Supremo remetem diretamente à Constituição, aparentemente

sem a atuação de lei federal específica. Não há, inclusive, menção a lei federal, mas, enfim, é

uma questão a ser estudada. O segundo ponto é o seguinte: na Sessão de 2ª Câmara, a partir de

um voto de desempate do Presidente da Câmara, o Ilustre Conselheiro Edson Simões, surgiu um

acórdão de câmara a respeito da questão relacionada aos efeitos financeiros de contratos; se é

cabível julgar pela não aceitação dos efeitos financeiros quando se aprecia a legalidade ou a

regularidade do contrato administrativo. Pelo que eu entendi, houve uma decisão, por maioria de

Câmara, vencido o Ilustre Conselheiro Roberto Braguim, no sentido de que apenas no âmbito da

execução contratual é que os efeitos financeiros poderiam ser considerados. O que eu queria

assinalar é que esta é uma tese a ser analisada pelo Órgão Pleno. É uma decisão de Câmara

tomada por maioria legítima, no âmbito de Câmara de dois votos, com um voto vencido, mas, na

realidade, fica configurado que existem dois votos nesse sentido, em um total de cinco que é o

quórum integral do Órgão Pleno. Só quero registrar que essa matéria tem um alcance amplo."

Com a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim pronunciou-se como segue: "Eu

gostaria de interromper por um segundo para saudar o Vereador Gilberto Natalini, que nos visita

nesta manhã. Vou pedir à Sua Excelência que tome o assento à direita no nosso Plenário. É com

muita honra que o recebemos. Vossa Excelência continua com a palavra." Continuando, o

Conselheiro Maurício Faria assim se manifestou: "O que eu assinalava, Senhor Presidente, é que

esta decisão tomada na 2ª Câmara a respeito do julgamento relacionado aos efeitos financeiros no

contrato, durante a apreciação dos termos do próprio contrato, é uma decisão que tem um alcance

amplo na atividade do Tribunal. O que deixo registrado é que não há, nesse sentido, ainda, uma

jurisprudência do Órgão Pleno. Há apenas um acórdão, legítimo, da 2ª Câmara, tomado por maioria

de dois Conselheiros, de um total de três, mas, evidentemente, não configuram uma maioria, para

essa tese, no âmbito do Colegiado. É uma tese que eu entendo que deveria ser tratada com a devida

cautela e com a percepção de sua amplitude nos trabalhos do Tribunal. Inclusive, nessa decisão da 2ª

Câmara, o próprio então Presidente Conselheiro Edson Simões propôs que fossem feitos os estudos a

respeito. Eu acho que, de fato, é preciso que ocorram esses estudos e que haja uma decisão do

Colegiado, do Órgão Pleno, a respeito dessa matéria. Que não se possa entender essa decisão da 2ª

Câmara como jurisprudência ou como precedente jurisprudencial do Tribunal enquanto Órgão Pleno.

É apenas um precedente jurisprudencial no âmbito de Câmara, com essa circunstância da relação

entre os votos que compõem a maioria de uma câmara e a totalidade dos votos que compõe o Órgão

Pleno." Solicitando a palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões assim se

pronunciou: "Saúdo, também, o Vereador Gilberto Natalini, parlamentar cuja presença enobrece

esta Casa e merece nossa admiração e respeito." Solicitando a palavra, o Conselheiro João

Antonio assim se expressou: "Quero saudar o Vereador Gilberto Natalini. Eu, como defensor desta

tese, primeiramente concordo com a essência da fala do Conselheiro Maurício Faria, que trata da

questão jurisprudencial, mas ressaltando que o debate da 2ª Câmara é fundamental. O Conselheiro

Edson Simões traz um elemento novo para esse debate. Eu havia dado enfoque à história da

presunção de legitimidade dos atos na execução, ou seja, não é possível presumir que os atos de uma

execução sejam 100% regulares ou irregulares se eles não foram analisados. É por isso que, na

análise formal do contrato, não se pode dar um salvo-conduto àqueles que executaram atos que nós

não conhecemos, a não ser que a formalização do contrato traga elementos da execução, o que é

muito difícil. O Conselheiro Edson Simões, inclusive, traz um novo argumento que é quando nós

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analisamos, por exemplo, um período de um contrato. Nós analisamos aquele período e nós

aceitamos ou não os efeitos financeiros daquele período. Nós não presumimos que todo o

restante do executado esteja em conformidade, porque seria, como se diz no linguajar popular,

um cheque em branco. Essa discussão, de fato, Conselheiro Maurício Faria tem razão, nós

devemos aprofundá-la. A 2ª Câmara está o aprofundando. Eu achei interessante o voto do

Conselheiro Edson Simões, e acho que é uma matéria fundamental para este Pleno. Concordo, de

forma geral, com o pensamento do Conselheiro Maurício Faria no que diz respeito à questão da

jurisprudência." A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se expressou:

"Perfeitamente. Já conversei com o Senhor Secretário e já vamos desenvolver estudos nesse

sentido para, depois, sentarmos e decidirmos melhor essa questão. Há três referendos na pauta.

Algum dos Senhores Conselheiros gostaria de fazer mais algum pronunciamento?" Solicitando

a palavra, o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei pronunciou-se como segue: "Também

quero saudar o meu companheiro de doze anos de Câmara, Gilberto Natalini. É uma honra tê-lo

aqui. Muito obrigado pela sua presença. Senhor Presidente, eu requeiro uma Sessão

Extraordinária para as contas da Prodam/SP S.A. relativas ao exercício de 2013 para o dia 13 de

maio, logo após a Sessão Ordinária." Ao ensejo, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim

concluiu: "Não havendo oposição, está deferido o pedido." Solicitando mais uma vez a

palavra, o Conselheiro Maurício Faria expressou-se nos seguintes termos: "Senhor

Presidente, apenas para não deixar de saudar o Vereador Gilberto Natalini. É muito bem-vindo à

nossa Casa. É uma figura já tradicional e atuante na vida política do Município. É muito bem-

vindo." Afinal, retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim

pronunciou-se nos seguintes termos: "Eu suspendo a nossa Sessão, os nossos trabalhos

rotineiros, para que o Ilustre Vereador – que, como disse, visita-nos nesta manhã, com muita

honra – possa se pronunciar acerca da sua vinda a esta Casa." Às 10h40, o Presidente suspendeu

a sessão. Posteriormente, às 11h05, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, foram

reiniciados os trabalhos desta sessão, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim,

presentes os Conselheiros Edson Simões, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor,

Maurício Faria e João Antonio, o Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a

Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno

de Camargo e o Procurador Joel Tessitore. Com a palavra, "o Conselheiro Maurício Faria –

Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho:

'Submeto ao E. Órgão Pleno o referendo de retomada do Edital de Pregão Eletrônico 321/2014,

aberto no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde, objetivando o Registro de Preços para

contratação de empresa especializada para a prestação de serviços continuados visando a

expansão e a consolidação do sistema Siga Saúde nas unidades de saúde da Secretaria Municipal

da Saúde e órgãos vinculados, em cumprimento ao disposto no Regimento Interno desta Corte de

Contas, em especial nos artigos 31, inciso XVII e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o procedimento

licitatório com referendo do Órgão Pleno, a Secretaria Municipal da Saúde juntou parecer que foi

analisado pelas áreas técnicas. Observa-se a divisão do objeto original agora noticiada pela

Origem, curvando-se ao entendimento da área técnica, de modo que a análise neste momento fica

circunstanciada apenas aos lotes 1, 2 e 3 (equipamentos, fornecimento e instalação), restando o

lote 4 (CSVIC – Conjunto de Serviços para Visualização de Informações Clínicas) para ser

licitado em futuro procedimento autônomo. Tem-se assim a superação dos questionamentos

suscitados, exceção feita à discordância das áreas técnicas em relação à utilização do Sistema de

Registro de Preços, ao argumento de que poderia ocorrer majoração de valores quando se tem

presente uma definição bastante clara dos quantitativos. Entendo, porém, que tal abordagem não

deve prevalecer como impeditivo da continuidade do certame, uma vez que, na verdade, a opção

pelo Registro de Preços conduz ao raciocínio de maior competição pelo fato de haver maiores

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expectativas do futuro detentor da Ata, a exemplo de fornecer até 100% dos quantitativos

registrados ou ainda ter a mesma utilizada como 'carona'; Por outro lado o procedimento

autônomo para a futura licitação do lote 4 resta pendente de análise, devendo ser providenciado

pela Origem com encaminhamento a esta Egrégia Corte para avaliação, sendo que as duas

contratações guardam complementariedade. Ao mesmo tempo cabe registro de nova

manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, atendendo expectativa surgida no

Órgão Pleno, pela qual há reconsideração do parecer jurídico anterior. Observo, por fim, que

ainda não houve a publicação do Edital do pregão em referência com as alterações determinadas.

Diante do exposto, AUTORIZO "ad referendum" do Pleno a retomada do procedimento

licitatório, com arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei Federal nº 8.666/93, no artigo 19, incisos VII e

VIII, da Lei Municipal nº 9.167/80 e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno desta

Corte de Contas. Em seguida, dê-se ciência desta decisão à SFC, determinando-se que, com a

publicação do novo Edital retificado, seja feita a análise e o acompanhamento das alterações

mencionadas.' Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei – Revisor acompanhou, na íntegra, a

medida apresentada pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Ademais, o Conselheiro Edson

Simões proferiu o seguinte voto em separado: 'A manifestação final da Coordenadoria IV

concluiu pela impossibilidade de retomada do certame, nos seguintes termos: '1) A Secretaria

Municipal da Saúde informa que o objeto do Edital do Pregão 321/2014 contava com 4 Lotes,

porém será desmembrado em: 1) Lotes 1, 2 e 3, que ora se analisa, e 2) Lote 4, a ser licitado em

autos apartados. 2) Em função dessa alteração, especificamente em relação aos apontamentos

iniciais e atinentes à licitação para os Lotes 1, 2 e 3, concluímos: - Ratificada a irregularidade nº

3 (utilização do Sistema de Registro de Preços); 3) Sanados ou superados os demais

apontamentos feitos por esta Coordenadoria IV, pelas alterações noticiadas ou por não serem

atinentes aos Lotes 1, 2 e 3, tratados no presente processo, sujeitos à verificação quando da

republicação do edital'. Assim, consta do relatório de folhas 569/570 conclusão da

Coordenadoria III no sentido de que 'a exclusão do lote 4 não elimina a irregularidade apontada,

pelas seguintes razões: 1- a aquisição não é habitual e rotineira (artigo 3º da Lei Municipal

13.278/02); 2- há conhecimento prévio da demanda (1.050 conjuntos tecnológicos para operação

dos sistemas – CTOS, dividido em três lotes); 3- o presente certame poderá não assegurar a

contratação de proposta mais vantajosa para a Administração Pública (perda de economia de

escala – art. 3º, inciso I, da Lei Federal 8.666/93);' De sua parte o Núcleo de Tecnologia da

Informação concluiu pela possibilidade de retomada, mantendo apenas 3 recomendações. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo, em uma segunda manifestação, retificou seu parecer

anterior para acompanhar a Auditoria e considerar sanada a irregularidade referente à modalidade

licitatória (pregão), tendo em vista que a contratação do lote 4 será realizada em outro

procedimento licitatório (que será examinado em autos próprios por este Tribunal de Contas).

Todavia, endossou parecer da Auditoria, entendendo que a despeito da exclusão do lote 4,

remanescia a irregularidade referente à inadequação da utilização do Sistema de Registro de

Preços para os lotes 1, 2 e 3, nos seguintes termos: 'Diante disso, o presente certame ainda possui

irregularidade que impede o seu prosseguimento.' Diante do exposto, acompanho o entendimento

da Auditoria e da Assessoria Jurídica de Controle Externo, no sentido da permanência da

irregularidade acima mencionada (inadequação do uso do sistema de registro de preços para os

serviços licitados nos lotes 1, 2 e 3) que impedem o prosseguimento do certame, motivo pelo

qual deixo de referendar a proposta de retomada do certame, até porque, em razão da natureza da

irregularidade, não há sequer como condicionar a retomada às alterações no presente edital.'

Outrossim, o Conselheiro João Antonio acompanhou, "in totum", a medida apresentada pelo

Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o Egrégio Plenário, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros Domingos Dissei – Revisor e João Antonio referendou a medida determinada pelo

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Conselheiro Maurício Faria – Relator, restando vencido o Conselheiro Edson Simões, que

considerou inadequado o uso do sistema de registro de preços para os serviços licitados nos lotes

1, 2 e 3, motivo pelo qual deixou de referendar a proposta de retomada do certame." (Certidão –

Pregão Eletrônico 321/2014 – TC 72.004.041.14-90) Concedida a palavra ao Conselheiro

Domingos Dissei – Relator, Sua Excelência "deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria

constante do seguinte despacho: 'Trago ao referendo do Pleno, nesta oportunidade, o despacho

por mim proferido em data de 27 de abril de 2015, SUSPENDENDO "ad cautelam" o Pregão

Eletrônico 029/2015 da São Paulo Turismo S.A., tendo por objeto a "contratação de serviços de

engenharia, sob o regime de empreitada por preço global, para reformulação/adequação da

iluminação do Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, conforme bases, condições, e

especificações deste Edital e de seus anexos." O Edital do referido certame foi objeto de

representação oposta por pela empresa ALPHALUZ SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Ltda., que se insurgiu, em apertada síntese, contra os itens 1.3.1 e 1.3.1.3 do seu Anexo II,

especificamente no que tange à vedação ao somatório de atestados de capacidade técnica e à

exigência de qualificação técnica em fornecimento de lâmpadas com tecnologia LED. Alegou a

representante que o objeto do Edital não se caracteriza por "singularidade e indissociabilidade" a

ponto de se permitir a vedação ao somatório de atestados, e que se assim o fosse, deveria a

Administração especificar e fundamentar tais características e motivos. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, após exame, de acordo com os elementos disponíveis, entendeu

procedente o questionamento, uma vez que o edital não traz justificativa para a exigência de

atestado de capacidade técnica de fornecimento de lâmpadas exclusivamente com tecnologia

LED. No entanto, considerando a tecnicidade da matéria, entendeu necessária a manifestação da

SPTuris, para esclarecimentos acerca da questão objeto de representação. Diante do exposto e

dada a proximidade da data designada para abertura do certame (28/04), determinei "ad

cautelam" a suspensão do certame e a remessa de ofício à SPTuris para os necessários

esclarecimentos, decisão que submeto à apreciação de Vossas Excelências.' Afinal, o Egrégio

Plenário, após debater a veiculação de notícia de eventual estabelecimento de parceria público-

privada para a São Paulo Turismo S.A, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro

Domingos Dissei – Relator, sugerindo a Sua Excelência que indagasse da SPTuris se a abertura

dessa licitação estaria já contextualizada nesse cenário futuro." (Certidão – Pregão Eletrônico

029/2015) Dando continuidade, "o Conselheiro Domingos Dissei deu conhecimento ao Egrégio

Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago ao referendo do Pleno, despacho por

mim exarado em data de 17/04/15, suspendendo "ad cautelam" o Pregão Eletrônico 01/SP-

AF/2015, da Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, cujo objeto é a prestação de serviços de

manutenção e conservação de galerias de águas pluviais e demais dispositivos de drenagem

superficial, junto a córregos e canais, através de equipes, em face da representação oposta pela

empresa Resmat Prestação de Serviços Higienização e Conservação Ltda. Insurgiu-se a

Representante contra as cláusulas 9.2.4.2.1 e 9.2.4.2.4 do referido edital que, no tocante às

exigências de qualificação técnica, dispõem respectivamente: a - que os atestados ou certidões a

serem apresentadas pelas licitantes, indiquem em seu corpo o OBJETO, OS QUANTITATIVOS

E O PRAZO, que deverá ser 1 (uma) equipe/mês pelo período consecutivo de no mínimo 06

(seis) meses, e b – que a Comissão de Licitação não efetuará a transformação das unidades

constantes dos atestados ou certidões, razão pela qual deverão ser apresentados na mesma

unidade referida no Anexo I, qual seja: equipe/mês. A Coordenadoria III, considerando que se

tratam de serviços de caráter repetitivo, remunerados mensalmente e sem alterações

consideráveis em seu "modus operandi" durante o período contratual, bem apontou, em sua

manifestação, que a exigência de que a comprovação de capacidade técnica seja realizada por

atestados emitidos em período de 6 (seis) meses consecutivos é indevida e configura afronta ao

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disposto no artigo 30, § 5º, da Lei 8.666/93. Do mesmo modo, como apontado, a não aceitação

de atestados ou certidões em outras unidades de medida compatíveis com o objeto da licitação,

representa restritividade indevida de participação no certame, em desacordo com os ditames da

Lei 8.666/93. Diante disso, DETERMINEI "ad cautelam" a suspensão do aludido certame,

determinando a remessa de ofício à Subprefeitura para ciência, decisão que elevo à apreciação de

Vossas Excelências.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas

determinadas pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico

01/SP-AF/2015) Prosseguindo, "o Conselheiro Domingos Dissei deu conhecimento ao Egrégio

Plenário apresentando o seguinte despacho: 'Trago à apreciação do Pleno deste Egrégio Tribunal

proposta de autorizar o prosseguimento da licitação na modalidade Pregão Eletrônico 01/SP-

JÁ/2015, tendo por objeto a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de

Vigilância e Segurança Patrimonial para a sede e para a Unidade de Transportes Internos da

Subprefeitura Jabaquara. Cumpre ressaltar que referida licitação teve seu prosseguimento

suspenso em face de representação oposta pela empresa ALSA FORT Ltda., que alegou, em

apertada síntese, apresentar o Edital divergência nas datas designadas para a abertura do certame

e realização de vistoria técnica; que eram inaceitáveis as cláusulas referentes ao pagamento

previsto para impugnação ao edital, bem como a previsão de realização de vistoria técnica dos

locais de prestação dos serviços, designada para uma única data e horário específico. Note-se que

a Auditoria, ao se manifestar sobre o assunto, concluiu pela improcedência do questionamento

referente ao valor pago para impugnar o edital, porquanto previsto no Decreto Municipal

55.823/14, e pela procedência dos demais questionamentos da representante. Em seus

esclarecimentos, a Subprefeitura Jabaquara buscou afastar as alegações da representante,

tentando justificar as divergências de datas no edital e esclarecer que não encontrou qualquer

impedimento legal à realização de vistoria em uma única data e horário. A Auditoria, porém,

manteve seu entendimento pela improcedência da representação no tocante ao valor previsto no

edital para impugnação e pela procedência dos demais, entendimento que foi acompanhado pela

Assessoria Jurídica de Controle Externo, que, ademais, ressaltou o fato de a representação estar

desacompanhada dos documentos de constituição da representante. Cumpre notar que, instada a

se manifestar acerca da previsão de vistoria técnica contida no edital em comento, tendo em vista

tratar-se de licitação na modalidade pregão eletrônico, esclareceu a auditoria que embora não

haja impedimento legal para tanto, a exigência deve ser avaliada e justificada a fim de evitar

possível restrição indevida do caráter competitivo do certame. Examinando o assunto e

verificando que o referido edital para serviços de vigilância desarmada estabelece os locais de

prestação de serviços com seus endereços (cláusula 3.4), bem como que seu Termo de Referência

(Anexo I) indica com clareza a quantidade de postos de trabalho (4 postos de 24 horas de

segunda a domingo e 1 posto de 12 horas de segunda a domingo), e considerando que se trata de

licitação na modalidade pregão eletrônico, entendo que a exigência de vistoria técnica acaba por

cercear a ampla competitividade. Diante disso e tendo em conta que a Subprefeitura Jabaquara

solicita a esta Corte urgência na apreciação do assunto, dado que seu atual contrato vence em

06.06.2015, elevo à apreciação de Vossas Excelências proposta de autorizar o prosseguimento do

certame, mediante alterações do edital para correção de datas, bem como para exclusão da

previsão de vistoria técnica obrigatória.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as

medidas determinadas pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator." (Certidão – Pregão

Eletrônico 01/SP-JA/2015 – TC 72.000.972.15-63) A seguir, solicitando a palavra, o

Conselheiro Corregedor Domingos Dissei assim se pronunciou: "Senhor Presidente, neste

momento, solicito a permissão para a exibição de um rápido filme sobre o tapa-buraco, sua

evolução, e em seguida sobre o sistema de monitoramento da zeladoria no âmbito da Secretaria

Municipal das Subprefeituras. É seguido. Por favor, a gentileza do filme. [PRIMEIRO FILME] A

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sequência é interessante porque todos os Conselheiros precisam ter o conhecimento desse

material, que está disponível. É somente cadastrar as pessoas certas em seus Gabinetes para que

nós tenhamos acesso. Esse é um acesso que já está disponível ao Tribunal de Contas. Vamos

verificar e os Senhores vão verificar como é interessante para que possamos fazer a nossa

auditoria e também qualquer Conselheiro que queira seguir em seu Gabinete. Por favor, o filme.

É o sistema de monitoramento. [SEGUNDO FILME] Este é o grande avanço. Vamos dar

continuidade aos slides. São poucos slides. Diante desse monitoramento, georreferenciamento, as

imagens, pode iniciar. Essa é a minha proposta, que foi até o Plenário, sobre os indicadores. Eu

tenho uma exposição sobre como fazer os indicadores da zeladoria da Cidade, qual a importância

deles, como vão ser executados. Os indicadores exigem por volta de dez minutos, que eu faço

uma explanação, para que todos tenham conhecimento. Eu faço na próxima Sessão. Deixo

marcado. Dez minutos. Em menos de dez minutos fica difícil porque precisa fazer uma

explanação para nós vermos a importância e o avanço que vamos ter, que é o conceito da

auditoria de resultado. O conceito da auditoria de resultado vem através dos indicadores. Não é

só uma auditoria formal, regimental. É uma auditoria onde procuramos o resultado. Na próxima

quarta-feira, eu farei. Agora, este sistema, Senhor Presidente, está disponível. É só indicar as

pessoas de cada Gabinete e a Secretaria já dá a senha para elas. É só obter a senha. O meu

Gabinete fica à disposição para informar a senha, não tem problema nenhum. É isso, Senhor

Presidente." Na oportunidade, o Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões assim se

manifestou: "Só quero cumprimentar e dar os parabéns pelo trabalho do Conselheiro Corregedor

Domingos Dissei. Além de todo o processo de relatoria, o visual, a produção. Afinal, ele está

parecendo o diretor John Huston, com vários filmes." Ao ensejo, o Conselheiro Corregedor

Domingos Dissei destacou: "Senhor Presidente, quero agradecer a nossa Assessoria de

Imprensa, que sempre nos atendem quando solicitados. É um trabalho. A filmagem e toda a

produção é deles. Eu só dou o tema. Quero agradecê-los também. Tem que dar o crédito a eles."

Na sequência, os Conselheiros Presidente Roberto Braguim e Maurício Faria parabenizaram a

todos os envolvidos no trabalho brilhante apresentado. Passou-se à Ordem do Dia. Dando

sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos

de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões que assumisse a direção

dos trabalhos. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSO RELATADO PELO

CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC

4.846.05-89 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e SP Alimentos e Serviços Ltda.–

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 041/AHMRCL/2003 (R$

362.481,38 – TA 011/2006), cujo objeto é a prestação de serviços de nutrição e dietética para as

Unidades da Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Campo Limpo, está sendo executado

conforme o pactuado ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

aprovar a execução do Contrato 041/AHMRCL/2003, no período compreendido entre janeiro e

outubro de 2005. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à Autarquia Hospitalar

Municipal que exija a aposição de assinatura e de carimbo identificador, mesmo nos controles

internos diários que subsidiem a emissão dos relatórios mensais correspondentes por parte dos

servidores responsáveis. Relatório: Cuida-se do Acompanhamento da Execução do Contrato n.º

041/AHMRCL/2003, firmado entre a antiga Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Campo

Limpo, (atual Autarquia Hospitalar Municipal) e SP Alimentação e Serviços Ltda., para

fornecimento de serviços de Nutrição e Dietética para a Contratante. Nesse objetivo os exames

realizados pela Coordenadoria IV, da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, abrangeram o

período compreendido entre Janeiro a Outubro de 2005, com valor liquidado e pago de R$

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3.329.894,65 (três milhões, trezentos e vinte e nove mil, oitocentos e noventa e quatro reais e

sessenta e cinco centavos), sendo certo que referido período encontra-se albergado pelo Termo de

Aditamento n.º 035/2004. Em suas análises, referida Unidade concluiu no sentido da

regularidade da execução examinada, ressalvando, todavia, as seguintes ocorrências:

Classificação incorreta da despesa no elemento 3.3.90.3700 – Locação de Mão de Obra, no

exercício de 2006, sendo que o correto seria classificá-la no elemento 3.3.90.3900 – Outros

Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica; Não identificação do responsável pela elaboração dos

mapas de consumo mensal que suportaram a liquidação das despesas. Face ao apontado,

determinei a expedição de ofício ao Superintendente da Autarquia para que apresentasse seus

esclarecimentos. Em suas razões de defesa, a Autarquia informou que providenciara, para o

exercício de 2006, o enquadramento da Nota de Empenho no elemento de despesa 3.3.90.3900 e

também encaminhara o Processo Administrativo n.º 1510/2003 à Assessoria Jurídica para que

fosse providenciado Termo Aditivo, dando conta da dotação correta a ser onerada. A

Coordenadoria IV providenciou, então, a juntada, aos autos, de cópia da Nota de Empenho

referente às despesas do exercício de 2006, em que consta a correta dotação onerada, e do Termo

Aditivo n.º 011/2006 a ela correspondente. Quanto a não identificação do responsável pela

elaboração dos mapas de consumo mensal que suportaram a liquidação das despesas, a Autarquia

informou que eles não contêm assinatura e carimbo porque se referem aos controles internos do

setor responsável pelo acompanhamento da realização dos serviços. Acrescentou que a partir

desses relatórios diários é que são elaborados os mensais, com posterior encaminhamento ao

setor de contratos para juntada aos processos de pagamento para análise e liberação, sendo estes,

sim, assinados e identificados. Em que pese a conclusão da Coordenadoria, no sentido do

atendimento, pela Autarquia, das ressalvas apresentadas, houve apontamento, da referida

Unidade, enfatizando a necessidade de controle em todos os relatórios de suporte da despesa

contratada, inclusive nos referentes ao Controle Interno. A Procuradoria da Fazenda Municipal

opinou pelo acolhimento da Execução em tela. De sua parte, a Secretaria Geral manifestou-se no

sentido do acolhimento da Execução, sem prejuízo das recomendações entendidas pertinentes.

Aduzo, por oportuno, que o Contrato e o Termo de Aditamento em referência já foram julgados e

acolhidos por este Plenário, consoante Acórdão datado de 16 de outubro de 2013, acostado sob

folhas 514 e 515, dos autos do TC n.º 72.005.596.04.78. É o relatório. Voto: A instrução

processual realizada nestes autos indica que a Autarquia executou o Contrato conforme as

condições pactuadas com o fornecedor. A ressalva que remanesceu sem a devida justificativa não

possui o condão de tornar irregular a execução realizada, com valor liquidado e pago de R$

3.329.894,65 (três milhões, trezentos e vinte e nove mil, oitocentos e noventa e quatro reais e

sessenta e cinco centavos). Isto posto, e considerando a já reconhecida regularidade do Contrato e

do Termo de Aditamento que suportaram o presente, APROVO a Execução Contratual sob

exame, fazendo, porém, determinação à Autarquia, para que exija a aposição de assinatura e de

carimbo identificador, mesmo nos Controles Internos diários que subsidiem a emissão dos

Relatórios Mensais correspondentes por parte dos servidores responsáveis. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 813.14-79 – Vanessa Oliveira Diniz –

Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme – Representação em face do edital

do Pregão Eletrônico 003/Seme/2014, cujo objeto é o fornecimento de Kit lanches para os atletas

do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

englobadamente com o TC 1.417.14-87 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

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São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação, visto que preenchidos os requisitos para sua admissibilidade, deixando de julgá-la

quanto ao mérito, em face da perda superveniente de seu objeto, diante da elaboração de novo

edital, que contemplou todos os reparos propostos. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar, após o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o

arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.417.14-87. Participaram do

julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 1.417.14-87 – Secretaria Municipal de

Esportes, Lazer e Recreação – Seme – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do

Pregão Eletrônico 003/Seme/2014, cujo objeto é o registro de preços para o fornecimento de kit

lanches para os atletas do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC

813.14-79 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher a peça convocatória, diante da

elaboração de novo edital, que contemplou todos os reparos propostos, cuja minuta encontra-se

às fls. 131/151verso do processo TC 813.14-79. Relatório englobado: O TC n.º 72.000.813.14-

79 trata de Representação, com pedido de sustação liminar do Certame, oposta por Vanessa

Oliveira Diniz contra Edital de Pregão Eletrônico nº 003/SEME/2014, elaborado pela Secretaria

Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – SEME, o qual tem por objeto o registro de preços

para fornecimento de kit lanches para os atletas do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa.

Também sob exame a regularidade do novo Edital, elaborado por força de questões pontuadas no

âmbito do processado que abrigou a Representação de início mencionada. Alegou a

Representante que as especificações estabelecidas no Instrumento Convocatório para as Barras

de Cereais, para o Pão Tipo de Forma Integral ou Hot Dog apresentam falhas de natureza técnica,

em relação à composição ou gramatura, sendo que, em relação à gramatura exigida para as Barras

de Cereais, há somente um único fabricante em todo o mercado em condições de atendê-la,

evidenciando a ocorrência de direcionamento do Torneio Licitatório. Aduziu, também, que o

subitem 3.2.7 do Edital exige condições estabelecidas pela Portaria Municipal nº 1.210/2006, que

não mais se encontra em vigor. Estaria vigendo a Portaria Municipal nº 2.619/2011, que estatui

condições diversas daquelas firmadas pela norma anterior. Por fim asseverou ser de impossível

cumprimento o Subitem 3.3.3 da Peça de Chamamento, que exige o fornecimento dos alimentos

com prazo mínimo de 60 (sessenta) dias, tendo em vista a composição dos kits (pão, muçarela e

presunto magro ou requeijão cremoso, iogurte e frutas), produtos que perecem muito antes do

prazo mínimo mencionado. Ouvidas a respeito, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle opinaram pela pertinência de pelo menos parte das

irregularidades apontadas, sendo que aquelas relacionadas às especificações técnicas dos

produtos seria necessária a prévia prestação de esclarecimentos por parte da Secretaria Municipal

de Esportes, Lazer e Recreação – SEME. Escudado por tais pronunciamentos, determinei a

suspensão do Pregão Eletrônico em debate, nos termos do Despacho de fls. 68/70, ocasião em

que instei que a citada Pasta fosse ouvida sobre o debatido nos autos. Essa decisão monocrática

foi ratificada pelo Colegiado, na Sessão nº 2.729, havida em 12 de março de 2014. A Secretaria

Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – SEME esclareceu, às fls. 84/86, que já suspendera o

Certame, antes mesmo da decisão desta Casa, tendo em vista a apresentação de impugnação

perante aquela Pasta, formulada pela mesma munícipe autora da Representação a que se referem

os autos, visando a sanar eventuais irregularidades. Informou aquela Pasta, ainda, que

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providenciaria a elaboração de novo Edital, consoante comunicação de fl. 87, fato que ensejou a

determinação para que a SFC acompanhasse a realização de tal medida, o que levou à

instauração do acompanhamento que se encontra também em julgamento. Com efeito, a SEME

encaminhou nova minuta de Edital, encartada às fls. 131/151 verso do TC nº 72.000.813/14-79, a

qual foi devidamente analisada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Subsecretaria

de Fiscalização e Controle, cumprindo ressaltar que ambos os Órgãos Técnicos opinaram pelo

conhecimento e procedência da Representação, seja no processado relacionado à Denúncia, seja

naquele afeto ao exame da regularidade da nova minuta do Instrumento Convocatório. Em face

das correções realizadas, como ficou aferido pelo exame da minuta de fls. 131/151 verso

realizado pela AJCE e pela SFC, ocasião em que ficou diagnosticado que tanto os apontamentos

formulados pela Representante como também aqueles expostos pelos mencionados Órgãos

Técnicos desta Casa restaram superados, implicando a perda do objeto da Denúncia e o

acolhimento da Peça de Chamamento, desde que respeitados os termos da nova minuta antes

identificada. À luz dessas manifestações, autorizei a retomada do Pregão, nos moldes do

Despacho de fls. 170/171 do TC voltado à Representação, o qual foi corroborado por Vossas

Excelências na Sessão nº 2.758, ocorrida em 13 de agosto pp. Na sequência, visando à

continuidade da instrução do TC nº 72.000.813/14-79, foram colhidos os pronunciamentos da

Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, que opinaram, seguindo a mesma linha

preconizada pela SFC e pela AJCE, pelo conhecimento da Representação e, tendo em vista as

alterações introduzidas no Edital, pela perda de seu objeto, restando prejudicado, portanto, o

julgamento de seu mérito. No tocante ao acompanhamento do novo Edital, todas as

manifestações exaradas vão no sentido do acolhimento da nova Peça Convocatória elaborada

pela SEME. É o relatório. Voto englobado: O que se denota da leitura dos feitos sob julgamento

foi a plena adoção por parte da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – SEME dos

apontamentos feitos pela Representante, corroborados, a propósito, pelos Órgãos Técnicos desta

Casa. Tal conduta redundou, portanto, na elaboração de novo Edital, esse sim em observância à

legislação em vigor. Assim sendo, respaldado pelas manifestações da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda

Municipal e da Secretaria Geral, as quais passam a fazer parte integrante deste voto, conheço da

Representação em apreço, posto que preenchidos os requisitos para sua admissibilidade,

deixando de julgá-la quanto ao mérito, em face da perda superveniente de seu objeto, diante da

elaboração de novo Edital, que contemplou todos os reparos propostos, merecendo a peça

convocatória, cuja minuta encontra-se às fls. 131/151 verso do TC nº 72.000.813/14-79, por

conseguinte, ser acolhida. Feitas as comunicações de estilo, arquivem-se os processados em

apreço. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Edson Simões – Vice-

Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." Prosseguindo, o

Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Edson Simões, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões para relatar os

processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC 1.812.96-98 – Tribunal de Contas do Município de

São Paulo – TCMSP – Auditoria na Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento

Econômico – SF (Departamento de Rendas Mobiliárias) para apurar se as empresas que

administram os bingos, os telebingos e assemelhados estão efetivamente cumprindo as suas

obrigações quanto ao recolhimento de impostos para com a Prefeitura do Município de São

Paulo e se estão devidamente cadastradas ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

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autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões

– Relator, com relatório e voto, João Antonio – Revisor, consoante declaração de voto

apresentada, Maurício Faria e Domingos Dissei, considerando que hoje trata-se de atividade

ilícita, em conhecer da auditoria realizada e dos resultados nela alcançados, nos termos do artigo

2º da Resolução 06/2000. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, após o

cumprimento das formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente de

Auditoria para apurar se as empresas que administravam os Bingos, Telebingos e Assemelhados

estavam cumprindo as obrigações com a Prefeitura do Município de São Paulo no que tangia ao

recolhimento de impostos e se estavam devidamente cadastradas, à luz da legislação pertinente e

da situação fiscal dessas empresas. Os trabalhos de fiscalização realizados pelo grupo

especificamente, criado pela Secretaria de Finanças com o intuito de fiscalizar esses

estabelecimentos, encerrou-se em maio de 1995 devido ao impasse na cobrança do ISS,

definindo-se alíquota de 5% (cinco por cento) sobre o preço dos serviços, que anteriormente

eram de 10% (dez por cento). Da relação de 48 (quarenta e oito) bingos, 34 (trinta e quatro)

estavam inscritos no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM da Prefeitura do Município

de São Paulo e no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda – CGC. A

Auditoria procedeu a um resumo da legislação vigente à época e, com base nessas informações,

concluiu que: "Os estabelecimentos que exploram bingos, telebingos e assemelhados não estão

cumprindo regularmente as obrigações fiscais com a PMSP [Prefeitura do Município de São

Paulo], no que tange ao recolhimento de impostos decorrentes de suas atividades". Após

manifestação do Departamento de Rendas Mobiliárias da Secretaria das Finanças sobre a

conclusão da auditoria, a Secretaria de Fiscalização e Controle manteve as conclusões anteriores.

A Procuradoria da Fazenda Municipal toma ciência da auditoria realizada e submete o assunto à

apreciação do Conselheiro Relator. A Secretaria Geral, após breve relato dos autos, concluiu que:

"as medidas possíveis de serem adotadas ao caso pelo D.R.M. [Departamento de Rendas

Mobiliárias] e S.F. [Secretaria das Finanças], face às condições legais vigentes, foram adotadas

até que se tenha a aprovação de lei específica ao assunto neste Município, que dê maior respaldo

à ação de fiscalização de S.F. [Secretaria das Finanças]". É o relatório. Voto: À vista das

manifestações exaradas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, pela Procuradoria da

Fazenda Municipal, pela Secretaria Geral, e considerando que hoje essa atividade é ilícita,

CONHEÇO DA AUDITORIA realizada e dos resultados nela alcançados, nos termos do artigo

2º da Resolução 06/00. Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Declaração de

Voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Preliminarmente, cumpre ressaltar que a

matéria restou superada pela superveniente proibição federal à atividade comercial praticada

pelos bingos, por meio da Medida Provisória 168/2004. Considerando o tempo transcorrido, bem

como a ineficácia de tomar-se qualquer medida saneadora neste momento, CONHEÇO da

Auditoria realizada para fins de registro e DETERMINO o arquivamento dos autos. Participaram

do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões –

Relator." 2) TC 5.131.02-82 – Subprefeitura de Pirituba – SP-PI e Agrícola Comercial e

Construtora Monte Azul Ltda. – Contrato 04/2002 R$ 283.238,64 – Serviços de conservação de

pavimentos viários, através de 02 equipes, em áreas pertencentes à Subprefeitura. Após o relato

da matéria, "o Conselheiro Edson Simões – Relator, acompanhando as manifestações da

Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Assessoria Jurídica de Controle Externo, ambas

desta Corte, julgou irregular o Contrato 04/2002, tendo em vista que a prova da pesquisa de

preços, juntada ao processo, posteriormente ao apontado pelos Órgãos Técnicos, a par da sua

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intempestividade, não elide a irregularidade, mormente porque efetuada por meios inidôneos,

mediante alteração da folha do processo original. Ainda, o Conselheiro Edson Simões – Relator

aplicou, individualmente, ao Ordenador da Despesa e Signatário do ajuste, identificados às folhas

38 e 43/48 e ao Agente Público identificado às folhas 89 e 161/162 dos autos, a multa no valor

de R$ 611,59 (seiscentos e onze reais e cinquenta e nove centavos), com fundamento no artigo

52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80, em razão da alteração da folha do processo original.

Também, o Conselheiro Edson Simões – Relator determinou, após o cumprimento das

formalidades legais, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro João

Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 4.727.02-47 –

Subprefeitura Pirituba – SP-PI e Agrícola Comercial e Construtora Monte Azul Ltda. –

Acompanhamento – Execução Contratual – Vias Públicas – Pavimentações – Proceder ao

acompanhamento dos serviços decorrentes do Contrato 04/2002, cujo objeto é a prestação de

serviços de conservação de Pavimentos Viários, através de 2 equipes mensais, em áreas

pertencentes à Subprefeitura (Tapa Buraco), conforme determinado no V. Acórdão de

24/10/2001. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou regular a

Execução Contratual no período de novembro de 2002, nos valores executados. Também, o

Conselheiro Edson Simões – Relator determinou, após o cumprimento das formalidades legais, o

arquivamento dos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro João Antonio – Revisor

solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 2.661.12-31 – Secretaria Municipal da Saúde

– SMS (Fundo Municipal de Saúde) e Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de

Pequenos Animais do Estado de São Paulo – Anclivepa – Convênio 001/2012-SMS.G R$

3.600.000,00 – Implantação e operacionalização do Hospital Veterinário Público para Cães e

Gatos (Tramita em conjunto com o TC 2.461.12-42) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher, em caráter excepcional, o Convênio

001/2012-SMS.G, relevando as falhas assinaladas, uma vez que destituídas de conteúdo

suficiente para macular o instrumento analisado. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar

à Secretaria Municipal da Saúde – SMS que revise o plano de trabalho inicialmente pactuado

para que o instrumento reflita, com maior precisão, a demanda atual pelos serviços. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar o envio ao Ministério Público do Estado de São Paulo –

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital de cópia do Relatório, Voto e do

presente Acórdão. Relatório e voto englobados: v. TC 2.461.12-42. Participaram do julgamento

os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2)

TC 2.461.12-42 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação Nacional dos Clínicos

Veterinários de Pequenos Animais do Estado de São Paulo – Anclivepa – Acompanhamento –

Execução Contratual – Verificar se a execução do Convênio 001/2012-SMS.G (R$

3.600.000,00), cujo objeto é a implantação e operacionalização do Hospital Veterinário Público

para Cães e Gatos, está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da

prestação de contas (Tramita em conjunto com o TC 2.661.12-31) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher execução do Convênio 001/2012-

SMS.G. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal da Saúde – SMS

que não permita o pagamento de tarifas bancárias com os valores provenientes de convênios

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firmados. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio ao Ministério Público do

Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital de cópia

do Relatório, Voto e do presente Acórdão. Relatório englobado: Em julgamento o TC

72.002.661/12-31, que cuida da análise formal do Convênio nº 01/2012 – SMS.G, que tem por

objeto a implantação do Hospital Veterinário para Cães e Gatos, visando à operacionalização da

gestão dos serviços da unidade, e o TC 72.002.461.12-42 que trata do acompanhamento de sua

execução. Nos autos do TC 72.002.661.12-31, a Auditoria desta Corte assinalou as seguintes

impropriedades: (i) não atendimento à Cláusula Sexta, inciso II, do Termo de Convênio, que

determina a obrigação da Conveniada em apresentar declaração de inelegibilidade de seu

representante legal; (ii) Plano de Trabalho em desacordo com os requisitos definidos pelo

parágrafo 1º do art. 116 da Lei de Licitações e com o art. 9º, inciso II, da Portaria do Ministério

da Saúde – GM nº1.034/2010; e (iii) dotação onerada em desacordo com o art. 3º do Decreto

Municipal nº 53.264/12. Por sua vez, no que tange ao Acompanhamento da Execução do

Convênio nº 001/2012, constante do TC 72.002.461.12-42, a Auditoria apontou as seguintes

impropriedades: (i) realização de despesas de investimentos, pela Conveniada, no montante de

R$ 170.206,00, sem que houvesse previsão no Plano de Trabalho do Convênio; e (ii) pagamento,

pela Conveniada, de tarifas bancárias no valor de R$ 165,80 no período de julho a agosto de

2012. Ao final, sugeriu à Origem que: (i) mantenha a Coordenadoria Especial de Proteção a

Animais Domésticos (CEPAD) com recursos humanos suficientes para o desempenho de suas

funções, de modo a não prejudicar a agilidade das rotinas de trabalho e, consequentemente, a

fiscalização regular do Convênio; e (ii) revise o Plano de Trabalho inicialmente pactuado, para

que o instrumento reflita, com maior precisão, a demanda atual pelos serviços prestados no

Hospital. Remetidos os autos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, esta opinou pela

irregularidade do Convênio em exame, e pela regularidade, com ressalvas, de sua execução.

Devidamente intimados, a Origem, a Conveniada e o responsável à época manifestaram-se sobre

os apontamentos feitos pela Especializada. A Sra. Simone Zahary P. Brandão, Coordenadora à

época da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos – CEPAD não apresentou

justificativas. Ao analisar as justificativas apresentadas, a Auditoria: a) nos autos do TC

72.002.661.12-31 (análise formal do convênio), entendeu sanada a falha referente a não

apresentação, pela conveniada, da declaração de inelegibilidade de seu representante legal,

mantendo as demais conclusões; e b) nos autos do TC 72.002.461.12-42 (acompanhamento da

execução contratual), retificou o apontamentos concernente à realização de despesas de

investimentos, em razão da aplicação de desconto no repasse referente ao mês de agosto de 2012,

mantendo a impropriedade relativa ao pagamento de tarifas bancárias de julho a agosto/12. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela irregularidade do Convênio e pela

regularidade de sua execução, com a relevação da falha assinalada. A Procuradoria da Fazenda

Municipal requereu o acolhimento do Convênio e da execução contratual ora examinados. A

Secretaria Geral, encerrando a instrução processual, nos autos dos processos ora examinados,

manifestou-se pelo não acolhimento do Convênio nº 001/2012-SMS.G, e pelo acolhimento de

sua execução, notadamente em face da informação de que as despesas realizadas pela conveniada

no valor de R$ 170.206,00, sem a devida previsão no Plano de Trabalho, foram descontadas pela

Origem no repasse referente ao mês de agosto de 2012. É o Relatório. Voto englobado: Nos

autos do processo que tem por objeto a análise formal do convênio, assinalo que a impropriedade

relativa à ausência de declaração de inelegibilidade do representante legal da Conveniada, diante

da documentação apresentada pela Origem, foi considerada sanada pelos órgãos técnicos, razão

pela qual considero superada. No entanto, restaram as infringências relativas à desconformidade

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do Plano de Trabalho com os requisitos definidos pelo parágrafo 1º do art. 116 da Lei de

Licitações1 e com o art. 9º, inciso II, da Portaria do Ministério da Saúde – GM nº 1.034/2010

2, e

também a inadequação da dotação onerada. A legislação que disciplina a matéria, de fato,

estabelece as informações que deverão integrar o Plano de Trabalho. No caso dos autos, mesmo

não contendo todas as informações fixadas pelo art. 116 da Lei de Licitações de Contratos, foi

apresentado um Plano de Trabalho contendo os elementos essenciais à prestação dos serviços,

tanto é que no Processo TC 72.002.461.12-42 que analisa a execução contratual, não há nenhum

apontamento relativo à materialidade da execução, tendo a Assessoria Jurídica de Controle

Externo e a Secretaria opinado pelo seu acolhimento. Nestes termos, em que pese a necessidade

de aprimoramento, pela Origem, do Plano de Trabalho, entendo que a falha assinalada não possui

o condão de macular o Termo de Convênio, razão pela qual relevo-a. De outra parte, cabe

discorrer sobre o apontamento remanescente, relativo à desconformidade da dotação onerada

com o art. 3º do Decreto Municipal nº 53.264/123, o qual estabelece que as despesas decorrentes

da execução das ações do Programa Municipal de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos -

PROBEM e das atividades da Coordenadoria Especial de Proteção e Bem-Estar de Animais

Domésticos não serão custeadas com recursos do Sistema Único de Saúde. Em primeiro lugar,

registre-se os esclarecimentos prestados pela Origem, de que o Decreto nº 53.264 que

regulamentou o Programa Municipal de Proteção e Bem Estar de Cães e Gatos – PROBEM,

instituído pela Lei Municipal nº 15.023/09, foi editado em 03/07/12. Por não existir dotação

própria para o exercício de 2012, as despesas decorrentes do ajuste acabaram por onerar as

dotações 18.10.4130.3350.39 e 18.10.1282.4490.51. Além disso, esclareceu que as despesas

desse Convênio estão excluídas do cômputo relativo aos gastos com ações e serviços públicos de

saúde, para fins da Emenda Constitucional 29/00, de forma a não constituir gastos com o Sistema

Único de Saúde, cumprindo assim o art. 4º do Decreto mencionado. Em consulta realizada,

constata-se que os empenhos relativos aos exercícios de 2012 e 2013 possuem como fonte de

recurso o Tesouro Municipal. Por fim, a manifestação da Auditoria de que o empenhamento dos

recursos na função 10 – Saúde, que engloba os recursos do Fundo Municipal de Saúde e do SUS

contraria o Decreto nº 53.264/12, não procede. Independentemente da fonte de recurso (Tesouro

Municipal e transferências dos demais entes) todos os serviços vinculados à Secretaria Municipal

de Saúde estão compreendidos na Função 10. A função não se confunde com a fonte do recurso,

que no caso dos autos restou demonstrado que têm origem no Tesouro Municipal, e não no

Sistema Único de Saúde – SUS. No tocante ao Processo TC 72.002.461.12-42, que cuida do

Acompanhamento da Execução do Convênio, a única falha apontada diz respeito ao pagamento

de R$ 165,80, pela Conveniada, de tarifas bancárias, no período de julho a agosto/12, sendo que,

segundo a legislação vigente, as contas de convênio são isentas de tais despesas. Entendo, em

1 "Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros

instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

§ 1º A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de

prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no

mínimo, as seguintes informações: I - identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas; III-

etapas ou fases de execução; IV - plano de aplicação dos recursos financeiros; V - cronograma de desembolso; VI -

previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; VII - se o

ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a

execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade

ou órgão descentralizado." 2 "Art. 9º Os contratos e convênios firmados deverão atender aos seguintes requisitos: (...) II - para efeito de

remuneração, os serviços contratados deverão utilizar como referência a Tabela de Procedimentos SUS 3 "Art. 3º As despesas decorrentes da execução das ações do PROBEM e das atividades da Coordenadoria Especial

de Proteção e Bem-Estar de Animais Domésticos não serão custeadas com recursos do Sistema Único de Saúde –

SUS, correndo por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário".

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conformidade com as manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria

Geral, que em razão de sua natureza e do baixo valor envolvido, a falha pode ser relevada, com

recomendação à Origem para que não permita o pagamento de tarifas bancárias com os valores

provenientes de convênios firmados. Diante do exposto, acolho, em caráter excepcional, o

Convênio nº 01/2012, objeto do TC 72.002.661.12-31, e a execução contratual tratada no TC

72.002.461.12-42, relevando as falhas assinaladas, vez que destituídas de conteúdo suficiente

para macular os instrumentos analisados, determinando à Secretaria Municipal de Saúde que

revise o Plano de Trabalho inicialmente pactuado, para que o instrumento reflita, com maior

precisão, a demanda atual pelos serviços, bem como não permita o pagamento de tarifas

bancárias com os valores provenientes de convênios firmados. Por fim, encaminhe-se ao

Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e

Social da Capital, cópia do Relatório e da presente decisão. Participaram do julgamento os

Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29

de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC

2.152.12-18 – Subprefeitura Pirituba/Jaraguá – SP-PJ e Jarc Transportes, Construção,

Paisagismo e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o

Contrato 019/SP-PJ/2011 (R$ 260.760,00), cujo objeto é a prestação de serviços, à PMSP, de

manutenção e conservação de galerias e demais dispositivos de drenagem superficial junto a

córregos e canais, através de equipes, por um período de 04 meses com 01 equipe/mês, em áreas

sob jurisdição desta Subprefeitura, está sendo executado de acordo com as normas legais

pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular a execução do Contrato

019/SP-PJ/2011, referente aos períodos de abril a julho e 19 e 20 de setembro, ambos de 2012.

Acordam, ainda, à unanimidade, em aceitar os efeitos financeiros do ajuste, considerando que os

serviços foram prestados e não há notícia de prejuízo ao Erário. Relatório: Trata o presente do

Acompanhamento da Execução do Contrato nº 19/SP-PJ/2011, oriundo da utilização da Ata de

Registro de Preços nº 001/SMSP/COGEL/2010, firmado entre a Subprefeitura Pirituba-Jaraguá

com a JARC Transportes, Construção, Paisagismo e Serviços Ltda. para os serviços de

manutenção e conservação de galerias e outros dispositivos junto a córregos e canais. A

Auditoria concluiu que a execução continha as seguintes irregularidades: (1) retroescavadeira

prestando serviço sem placa de identificação; (2) ausência de documento de porte obrigatório da

retroescavadeira; (3) identificação irregular dos veículos a serviço, pois neles não constava o

nome da empresa e telefone para reclamações; (4) informações incorretas sobre ordens de serviço

e relatórios de produção sobre os serviços lançadas no Saffor - Sistema de Acompanhamento

Físico Financeiro do Orçamento da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras; (5) ausência

de rastreamento de veículos pelo Sistema GPS; (6) concessão de reajuste sem despacho

autorizatório do Subprefeito; (7) extrapolação de prazo para atestar as medições; (8) extrapolação

de prazo para a liquidação da 10ª e 11ª medições e (9) extrapolação de prazo para o pagamento

da 10ª medição. Remetidos os autos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, esta não

acrescentou nenhum apontamento acompanhando as conclusões da Auditoria. O Subprefeito e

demais autoridades da Origem prestaram esclarecimentos. (1) Confirmaram a irregularidade da

falta da placa da retroescavadeira esclarecendo que o veículo foi substituído, (2) acostaram a

documentação faltante do mesmo veículo, (3) informaram ter sido saneada a identificação

irregular dos veículos, juntando fotos, (4) informaram que foram corrigidas as informações no

Saffor, (5) esclareceram que apenas dois veículos possuíam o equipamento de rastreamento pelo

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Sistema GPS e que a empresa foi comunicada para providenciar os ajustes, (6) aclararam

devidamente a questão da concessão de reajuste, (7) informaram que houve atraso na entrega de

notas de fichas de produção por parte da empresa, dando causa à extrapolação do prazo para

atestar as medições, (8) justificaram a extrapolação de prazo para a liquidação da 10ª e 11ª

medições e (9) justificaram a extrapolação de prazo para o pagamento da 10ª medição. Ao

analisar as justificativas apresentadas, a Especializada entendeu que a Origem esclareceu apenas

o apontamento sobre a concessão de reajuste sem despacho autorizatório, mantendo as demais

conclusões pela irregularidade. A Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pelo

não acolhimento da presente execução. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o

acolhimento da execução e, sucessivamente, o acolhimento de seus efeitos financeiros. A

Secretaria Geral opinou pela irregularidade da execução contratual em exame. É o Relatório.

Voto: A instrução processual realizada demonstrou que os apontamentos feitos inicialmente pela

Auditoria desta Casa não foram contrapostos pelas defesas apresentadas pelos interessados, com

exceção da questão concernente à concessão de reajuste sem despacho autorizatório do

Subprefeito. Considerando a análise dos Órgãos Técnicos e da Secretaria Geral que, à

unanimidade, opinaram pelo não acolhimento da execução contratual em julgamento, julgo

irregular a execução do Contrato nº 19/SP-PJ/2011, referente ao período de abril a julho/2012 e

19 e 20.09.2012, firmado entre a Subprefeitura Pirituba-Jaraguá e a JARC Transportes,

Construção, Paisagismo e Serviços Ltda. Aceito, todavia, os efeitos financeiros do ajuste,

considerando que os serviços foram prestados e não há notícia de prejuízo ao Erário.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Maurício Faria – Relator." 4) TC 1.232.13-09 – Secretaria Municipal de Segurança Urbana –

SMSU – Pregão Presencial 018/SMSU/2012 – Registro de preços para contratação de empresa

para fornecimento de 5.500 coletes balísticos dissimulados, para uso da Guarda Civil

Metropolitana da Secretaria ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

relevando excepcionalmente as falhas apontadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte, em julgar

regular o Edital de Pregão Presencial 018/SMSU/2012. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar ao responsável pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana – SMSU que adote as

providências necessárias para aprimorar os procedimentos da fase interna das licitações, no que

tange à exata definição do objeto e de seus quantitativos. Relatório: Trata o presente do

Acompanhamento do Pregão Presencial nº 018/SMSU/2012, através do qual a Secretaria

Municipal de Segurança Urbana objetivou o Registro de Preços para aquisição de 5.500 coletes

balísticos dissimulados para o uso da Guarda Civil Metropolitana. Em manifestação inicial, a

Auditoria apontou uma série de irregularidades, quais sejam: (i) a justificativa para contratação e

o Termo de Referência não trazem a previsão dos quantitativos por tamanho e modelo

(masculino e feminino), limitando-se a informar a quantidade total; (ii) não há indicação no

Edital do local de entrega dos coletes; (iii) não há previsão do critério de reajuste dos preços

registrados na hipótese de prorrogação da Ata por mais um ano; (iv) não há especificação nos

atestados do quantitativo mínimo de fornecimento anterior e do tipo de colete que será aceito; (v)

ausência de justificativa para adoção do índice econômico-financeiro; (vi) não há elementos que

permitam aos licitantes conhecer o valor do patrimônio líquido a ser comprovado; (vii) a análise

dos recursos interpostos não enfrentou todos os pontos polêmicos levantados; (viii) o edital não

está assinado; (ix) o prazo de validade das propostas de preços deve ser renovado. Instada a se

manifestar, a Origem, em apertada síntese, apresentou justificativas quanto às alterações nas

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especificações do item 2 de colete feminino e quanto à qualidade e a proteção dos painéis dos

coletes; esclareceu a questão envolvendo o reajustamento do preço a ser registrado, e acerca da

aferição do patrimônio líquido, dentre outras questões. A Subsecretaria de Fiscalização e

Controle, após análise das justificativas acostadas aos autos, manteve seu posicionamento4 no

sentido da irregularidade do instrumento. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, de igual

forma, considerou irregular o instrumento em análise, exceto com relação à questão envolvendo

o prazo de validade das propostas. Não obstante, o Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo

discordou do posicionamento da sua assessoria e concluiu que os apontamentos não impediram,

ainda que em caráter excepcional, o acolhimento do Pregão Presencial, ponderando que a maioria

dos apontamentos evidenciou deficiências no Edital, as quais não impediram o regular

desenvolvimento do procedimento licitatório. A Douta Procuradoria da Fazenda Municipal

requereu o acolhimento dos instrumentos em exame. Encerrando a instrução processual, a

Secretaria Geral, acompanhando o parecer do Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo, de

igual forma considerou que as impropriedades apontadas poderiam ser superadas, por não

importar em prejuízo ao interesse público. É o relatório. Voto: Primeiramente, destaco que a

impropriedade apontada relativa à ausência de assinatura do instrumento convocatório deve ser

relevada, dada sua natureza meramente formal. Contudo, outros apontamentos merecem análise

mais detida. De igual forma, não vislumbro prejuízo decorrente da ausência de previsão do

critério de reajuste dos preços registrados na hipótese de prorrogação da Ata de Registro de

Preços por mais um ano, considerando que a matéria encontra-se regulamentada no âmbito

municipal através do Decreto nº 53.841, de 19/04/2013, conforme justificado pela Origem, o

qual estabelece que o índice de reajuste a ser adotado em qualquer ajuste será o Indice de Preços

ao Consumidor-IPC/FIPE. De outra parte, no que tange à ausência de justificativa para o índice

econômico-financeiro, em que pese a omissão detectada, percebe-se que o índice utilizado é

usualmente adotado, inexistindo qualquer indício de restrição indevida à competitividade do

certame. Outrossim, o argumento de que a utilização da modalidade Pregão Presencial se deu em

razão de não haver Pregoeiro habilitado, à época, para realização na forma eletrônica,

comprovando a Origem que o primeiro curso realizado ocorreu entre os dias 23 e 24 de abril de

2013, merece ser ponderado, considerando, inclusive, a ausência de prejuízo decorrente. Quanto

ao apontamento de renovação da validade das propostas, este restou superado considerando que o

certame foi regularmente homologado em 08/08/2013, com a formalização da ata de registro de

preços, após a solicitação da referida renovação dos preços apresentados no certame. Por

derradeiro, resta enfrentar os apontamentos de maior relevância que permearam a análise dos

órgãos técnicos. Nesta senda, a falta de informação consistente da previsão dos quantitativos por

tamanho e modelo dos coletes, bem como a alteração nas especificações técnicas para "colete

preferencialmente feminino", vedando colete unissex, repercutiu de modo polêmico entre os

interessados. De fato, a necessidade de definição clara do quantitativo histórico das contratações

para o mesmo objeto, para fins de validação e de sua identificação, é questão relevante da fase

4 Argumentou em síntese que: (i) a alteração nas especificações do item 2, apesar da intenção de aumentar a

competitividade do certame, gerou polêmica e evidenciou falta de clareza no edital; (ii) em relação aos testes

realizados nas amostras, os procedimentos deveriam constar do edital e ser de conhecimento prévio dos licitantes,

atendendo aos princípios da transparência e da motivação; (iii) se houver prorrogação da vigência da Ata, não ficou

definido o critério de reajuste; (iv) é necessário especificar claramente o critério de aceitabilidade dos atestados não

podendo ficar a critério exclusivo da unidade requisitante; (v) ao optar por não divulgar o valor referencial da

contratação a Origem deveria ter deixado claro no edital qual valor serviria de base para verificar o cumprimento dessa

exigência; (vi) os recursos interpostos pelas outras proponentes foram devidamente apreciados e julgados, já que

ficou demonstrado que o RETEX Masculino poderia ser aceito para habilitar tecnicamente a adjudicatária no

fornecimento de colete balístico para uso feminino, pois não havia a exigência de ser exclusivamente feminino e sim

preferencialmente.

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interna da licitação. No caso em exame, correto o apontamento por parte da Auditoria quanto a

esta falha, inclusive no que tange às críticas relacionadas aos procedimentos de análise das

amostras e dos recursos interpostos no certame pelos interessados. Todavia, não obstante a

desconformidade com o estabelecido no artigo 40, inciso I, da Lei Federal nº 8666/93,

considerando que o certame foi finalizado sem notícia de prejuízo, e já esgotado o prazo de

eventual vigência dos ajustes decorrentes, a questão dará suporte apenas à determinação

específica ao final deste voto. Diante do exposto, amparado nos pareceres do Assessor Subchefe

de Controle Externo e da Secretaria Geral, relevo excepcionalmente as falhas apontadas para

julgar regular o Edital de Pregão Presencial nº 018/SMSU/2012. Não obstante, determino ao

responsável pela Pasta que adote as providências necessárias para aprimorar os procedimentos da

fase interna das licitações no que tange à exata definição do objeto e de seus quantitativos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Maurício Faria – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.202.12-94 – Secretaria Executiva de

Comunicação – Secom e Lua Branca Propaganda Ltda. – Serviços de Publicidade – Contrato

007/Secom/2012 R$ 50.000.000,00 – Prestação de serviços técnicos de publicidade para

elaboração de projetos e campanhas da Prefeitura da Cidade de São Paulo (Acomp TC 2.998.11-

02 e tramita em conjunto com o TC 2.203.12-57) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em acolher o Contrato 007/Secom/2012. Acordam, ademais, à unanimidade,

em recomendar à Secretaria Executiva de Comunicação que observe os apontamentos registrados

nos autos em julgamento, para aperfeiçoamento das futuras contratações da espécie. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar, após as providências regimentais, o arquivamento dos

autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.203.12-57. Participaram do julgamento os

Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador

Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29

de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 2) TC

2.203.12-57 – Secretaria Executiva de Comunicação – Secom e Nova S/B Comunicação Ltda. –

Serviços de Publicidade – Contrato 006/Secom/2012 R$ 50.000.000,00 – Prestação de serviços

técnicos de publicidade para elaboração de projetos e campanhas da Prefeitura da Cidade de São

Paulo (Acomp. TC 2.998.11-02 e tramita em conjunto com o TC 2.202.12-94) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher o Contrato 006/Secom/2012.

Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Secretaria Executiva de Comunicação que

observe os apontamentos registrados nos autos em julgamento, para aperfeiçoamento das futuras

contratações da espécie. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após as providências

regimentais, o arquivamento dos autos. Relatório englobado: Em julgamento os Contratos nº 06

e 07/SECOM/2012, da Secretaria Executiva de Comunicação – SECOM, firmados,

respectivamente, com as empresas Nova Comunicação Ltda. e Lua Branca Propaganda Ltda.,

analisados nos autos dos TCs 2.203/12-57 e 2.202/12-94, respectivamente. Tais Contratos

resultaram da Concorrência nº 07/SECOM/2011, cujo edital foi apreciado no TC 2.998/11-02 -

acompanhante do primeiro processo acima mencionado – e possuem como objeto a prestação de

serviços técnicos de publicidade para a elaboração de projetos e campanhas da Prefeitura de São

Paulo, pelo prazo de 12 (doze) meses, no valor estimado de R$ 50.000.000,00 cada. Nas análises

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realizadas, a área auditora teceu os mesmos apontamentos e concluiu pela irregularidade dos

ajustes, pelas seguintes razões: 1. a Origem não apresentou estimativa de quantos e quais projetos

e/ou campanhas seriam realizados; 2. intempestividade da Nota de Empenho; 3. impossibilidade

da análise da suficiência do valor empenhado; 4. as cláusulas 5.2 de ambos os contratos trazem

revisões de avaliações semestrais sem disporem sobre os critérios a serem utilizados; e 5. as

cláusulas 8.3 dos ajustes preveem o pagamento em 15 dias do ateste, prazo menor que o previsto

no Decreto Municipal n° 52.087/2011 (30 dias), sem a devida justificativa para tanto. Intimada, a

Origem esclareceu que foram emitidas Notas de Empenho no valor de R$ 20 milhões para cada

contrato e que a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão havia estabelecido o

regime de cotas quadrimestrais para a realização dos empenhos por parte dos demais órgãos da

Administração, tornando inviável o empenho da totalidade dos recursos necessários à cobertura

das despesas ao longo do exercício financeiro. Elucidou que as avaliações semestrais não

substituiriam a fiscalização do contrato, constituindo-se apenas como um mecanismo para

aperfeiçoar a execução contratual. Dessa forma, alegou não ser possível estabelecer previamente

os critérios de avaliação, sendo descabida a aplicação de quaisquer sanções. Por fim, argumentou

que a mudança do prazo de pagamento foi autorizada no Processo Administrativo n° 2006-

0.186.500-2, e que tal providência se fez necessária, pois, no mercado privado, os pagamentos

aos veículos de comunicação devem ser realizados em 15 dias, contados da data de apresentação

da fatura. Informou, ainda, que seria solicitada nova autorização à Secretaria Municipal de

Finanças para pagamento dentro de prazo menor. Diante dos esclarecimentos prestados, a

Auditoria ratificou suas conclusões, destacando que a Origem apontou solução quanto à

aplicação da cláusula 8.3 dos contratos, referente ao prazo de pagamento. A Origem foi

novamente oficiada para esclarecer quais foram os serviços prestados à Secretaria Municipal de

Educação, no âmbito do Contrato nº 07/2012, que tiveram como fonte de custeio os recursos

orçamentários oriundos da Nota de Empenho n° 38009, bem como aqueles prestados por força

do Contrato nº 06/2012, que tiveram como fonte de custeio os recursos orçamentários oriundos

da Nota de Empenho n° 37793 e 37826. Em sua manifestação aduziu que as campanhas

informativas da Prefeitura no caso das Secretarias Municipais de Educação e da Saúde,

"realizadas ante ao objeto pela Secretaria Executiva de Comunicação, recebem no início de cada

exercício, repasses através de transferências com reserva, de valores que, a rigor, seriam para

cobrir as despesas publicitárias de interesse da mesma". Esclareceu que os empenhamentos não

seriam suficientes diante a imprevisibilidade da quantidade de programas que seriam

desenvolvidos pela Secretaria, sendo impossível estimar e empenhar a totalidade dos recursos.

Argumentou que através das Notas de Empenho 38009, 37793 e 37826, emitidas para a cobertura

parcial de despesas durante o exercício de 2012, encontram-se as publicidades realizadas para a

divulgação de campanhas e informações de serviços prestados pelas Secretarias Municipais de

Educação e da Saúde. Quanto às cotas quadrimestrais, afirmou que são parcelas do orçamento

liberadas pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, para utilização

segundo a necessidade da Pasta, no caso, da Educação e da Saúde, e que à SECOM não cabe a

elaboração de memória de cálculo referente aos empenhos 38.009, 37793 e 37826. Apontou que

as avaliações previstas na Cláusula 5.2. faziam parte de uma ferramenta gerencial, para aprimorar

o acompanhamento da execução contratual. A Auditoria considerou justificado o apontamento

referente à Cláusula 8.3. dos Contratos, mas manteve sua posição quanto às demais

irregularidades. A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as conclusões

alcançadas pela Auditoria pelo não acolhimento dos ajustes, em razão da nota de empenho ter

sido emitida 16 (dezesseis) dias após a assinatura do Contrato e da ausência de memória de

cálculo para a realização dos empenhos. Ainda, ressaltou que a Cláusula 5.2. do Contrato previa

avaliações semestrais sem dispor sobre os critérios a serem utilizados, acompanhando a

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Auditoria quanto a esta irregularidade. Por requerimento do órgão fazendário, a Origem foi

oficiada e juntou aos autos planilha demonstrativa dos serviços prestados, esclarecendo que foi

realizada a reserva orçamentária em 30.03.2012, e, ao contrário do afirmado pela Assessoria

Jurídica de Controle Externo do Tribunal, na data da assinatura dos Contratos, em 02.04.2012,

foram emitidas as Notas de Empenho nºs 32600 e 32597, na importância de R$ 20 milhões cada

uma. Em nova manifestação, a assessora preopinante da Assessoria Jurídica de Controle Externo

esclareceu competir à Auditoria a análise das questões relacionadas ao empenhamento dos

recursos. No mais, entendeu não justificada a impropriedade referente a ausência de critérios

objetivos para as avaliações semestrais. O Assessor Subchefe de Controle Externo ressaltou que

o caso remetia ao tema da liberação quadrimestral dos recursos orçamentários, sendo que as

consequências das limitações de tais cotas orçamentárias não deveriam ser atribuídas aos agentes

públicos dos órgãos da Administração, que estão materialmente vinculados ao regime definido

pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, com respaldo, inclusive, em orientação exarada pela

Douta Procuradoria Geral do Município (parecer aprovado na forma da Ementa nº 11.492). A

Auditoria reiterou seu entendimento anterior pela irregularidade. Informou, ainda, ter sido

atendida a determinação do Nobre Conselheiro Relator e esclarecidos os serviços prestados às

Secretarias Municipais de Educação e da Saúde, que tiveram como fonte de custeio os recursos

orçamentários oriundos das Notas de Empenho n°s 38009, 37793 e 37826. A Procuradoria da

Fazenda Municipal ressaltou que as impropriedades apontadas são de ordem formal e que não

causaram qualquer prejuízo ao erário e que em nenhum momento foram impugnados os preços

contratados ou a qualidade e a quantidade dos serviços prestados. Salientou a dificuldade da

Origem de empenhar o total dos recursos necessários, pois as despesas iam sendo feitas ao longo

do exercício financeiro, e que os mesmos estavam previstos no orçamento. Assim, requereu o

acolhimento dos ajustes e, alternativamente, o reconhecimento de seus efeitos financeiros e

patrimoniais. A Secretaria Geral opinou pela irregularidade dos Contratos, uma vez que os

esclarecimentos da Origem não foram suficientes para sanar as irregularidades relativas à

intempestividade da emissão das notas de empenho e à ausência de critérios para as avaliações

semestrais (cláusula 5.2. do Contrato). Todavia, elucidou que as consequências relativas às

limitações das cotas orçamentárias não deveriam ser imputadas aos agentes dos órgãos da

Administração, posto que são vinculados ao regime definido pelo Chefe do Poder Executivo

Municipal, consentâneo à orientação firmada pela D. Procuradoria da Fazenda Municipal, no

caso, a Ementa nº 11.492. É o relatório. Voto englobado: 1 – Primeiramente, é importante

ressaltar que os Contratos ora em julgamento são ajustes celebrados por valores estimados, tendo

em vista que parte dos quantitativos dos serviços técnicos de publicidade para elaboração de

projetos e campanhas da Prefeitura surgem no decorrer de sua vigência. Por essa razão, na

análise do Edital da Concorrência, realizada nos autos do TC 2.998/11-02, restou superada a

impropriedade apontada referente à estimativa de projetos e/ou campanhas que seriam realizadas

durante a vigência dos aludidos contratos. 2 - Quanto ao empenhamento de recursos considerado

insuficiente, destaco que a Origem seguiu os ditames do Decreto Municipal nº 52.934/12, que

estabeleceu a liberação quadrimestral dos recursos orçamentários, com respaldo, inclusive, em

orientação exarada pela Douta Procuradoria Geral do Município (parecer aprovado na forma da

Ementa nº 11.492), inexistindo, assim, a irregularidade apontada. Ademais, neste caso específico,

em pesquisa no Sistema de Orçamento e Finanças – SOF, a Assessoria de meu Gabinete apurou

que as notas de empenho relativas aos ajustes foram posteriormente emitidas para todo o

exercício, devidamente liquidadas e pagas, não restando qualquer pendência ou mesmo prejuízo

ao Erário. 3 - Por fim, quanto à falta de critérios para a realização das avaliações semestrais

previstas na cláusula 5.2 do ajuste, entendo que o dispositivo contratual em referência deixa claro

quais seriam os pontos avaliados, permitindo que a Secretaria Executiva de Comunicação

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avaliasse corretamente os serviços prestados. Ademais, como apontado pela Origem, tais

avaliações constituem mecanismo de aperfeiçoamento da execução contratual não se

confundindo com a fiscalização efetiva do contrato, a qual está expressamente disciplinada na

cláusula 5.3 dos instrumentos em julgamento. Diante de todo o exposto, na esteira da

manifestação da Procuradoria da Fazenda Municipal, ACOLHO os Contratos nº 06 e

07/SECOM/2012, recomendando que a Origem observe os apontamentos registrados nos autos

em julgamento, para aperfeiçoamento das futuras contratações da espécie. Após as providências

regimentais, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria –

Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme

Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." 3) TC 2.590.14-57 – Crisciuma

Companhia Comercial Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP

– Representação em face do edital do Pregão Eletrônico 12/SMSP/Cogel/2014, cujo objeto é o

registro de preços para prestação de serviços, por agrupamento, de conservação de pavimento

viário –"Tapa Buracos", por tonelada, com aplicação de concreto asfáltico e emulsão da pintura

de ligação, com caminhão com caçamba térmica e controle digital, de acordo com as

especificações técnicas constantes do Anexo I, a fim de atender a demanda da Municipalidade,

visando melhoria na qualidade do pavimento do Município de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados englobadamente com o TC 2.595.14-70 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação, por preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 55 do

Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la

prejudicada, no que diz respeito à exigência de comprovação de experiência anterior com

caçamba térmica e controle digital, bem como quanto aos questionamentos relativos à vistoria

prévia, pela perda de objeto, uma vez que tais disposições foram suprimidas do edital, e

improcedentes quanto aos demais pontos atacados. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar, após o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o

arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.595.14-70. Participaram do

julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator."

4) TC 2.595.14-70 – Associação dos Prestadores de Serviços e Construção do Estado de São

Paulo – Aprescon – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP –

Representação em face do edital do Pregão Eletrônico 12/SMSP/Cogel/2014, cujo objeto é o

registro de preços para prestação de serviços, por agrupamento, de conservação de pavimento

viário –"Tapa Buracos", por tonelada, com aplicação de concreto asfáltico e emulsão da pintura

de ligação, com caminhão com caçamba térmica e controle digital, de acordo com as

especificações técnicas constantes do Anexo I, a fim de atender a demanda da Municipalidade,

visando melhoria na qualidade do pavimento do Município de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados englobadamente com o TC 2.590.14-57 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação, por preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 55 do

Regimento Interno desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la

prejudicada, no que diz respeito à exigência de comprovação de experiência anterior com

caçamba térmica e controle digital, bem como quanto aos questionamentos relativos à vistoria

prévia, pela perda de objeto, uma vez que tais disposições foram suprimidas do edital, e

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improcedentes quanto aos demais pontos atacados. Acordam, ainda, à unanimidade, em

determinar, após o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o

arquivamento dos autos. Relatório englobado: O TC 2.590.14.57 tratou de Representação

interposta em 01/07/2014 pela empresa CRISCIUMA Companhia Comercial Ltda., em face do

Edital de pregão eletrônico 012/SMSP/COGEL/2014, cujo objeto é a prestação de serviços, por

agrupamentos, de conservação de pavimentos viários – "TAPA-BURACOS", por tonelada, com

aplicação de concreto asfáltico e emulsão da pintura de ligação, com caminhão com caçamba

térmica e controle digital. A representante destacou as seguintes irregularidades no Edital, a

saber: 1 - exigência de capital social mínimo correspondente a 10% (dez por cento) do valor da

proposta para todos os agrupamentos disputados; 2 - exigência de comprovação de vínculo

permanente com o responsável técnico na data da vistoria; 3 - necessidade de que em cada

agrupamento vencido haja um correspondente técnico; 4 - exigência de atestado operacional com

particularidades técnicas e locais específicos; 4.1 - exigência de comprovação de utilização de

equipamento com caçamba térmica e sistema de controle; 4.2 – exigência de experiência anterior

em área urbana; 4.3- exigência de comprovação de desempenho anterior, somando-se os

quantitativos relativos a todos os agrupamentos disputados; e 5 - ausência de planilha de

composição de custos e de indicação do valor estimado da contratação. Submetido ao exame

inicial, a Coordenadoria III concluiu que a representação era procedente em relação aos quesitos

4.1 e 4.2 (comprovação de utilização de equipamento com caçamba térmica e sistema de controle

digital e exigência de experiência anterior em área urbana), restando improcedente em relação

aos demais itens. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu procedente não só os

apontamentos dos itens 4.1 e 4.2, como também do item 2. relativo à exigência de comprovação

de vínculo permanente com responsável técnico na data da vistoria. A Origem manifestou-se

informando que o certame foi suspenso e seria reformulado, propugnando assim fosse declarada

prejudicada a representação por perda do seu objeto. Instada a se manifestar, a Procuradoria da

Fazenda Municipal requereu, de igual forma, que fosse declarada prejudicada a representação,

sem prejuízo de eventual acompanhamento, por parte desta Corte de Contas, das providências

adotadas pela Origem para reformulação do certame licitatório. Em nova manifestação, a

Coordenadoria III, diante dos esclarecimentos prestados pela Origem, reconsiderou sua

manifestação anterior para o fim de considerar procedente apenas o apontamento relativo à

exigência de experiência em logradoura público, em razão da infringência aos artigos 3º, § 1º,

inciso I e 30, § 5º da Lei Federal nº 8.666/93. Por seu turno, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo, também reconsiderou sua manifestação anterior, acompanhando o entendimento

esposado no TC 2247/14-94, opinando no sentido de que fosse declarada prejudicada a

representação, por perda do seu objeto, quanto à exigência de comprovação de vínculo

permanente com o responsável técnico na data da vistoria e quanto à exigência de experiência

anterior com caçamba técnica e controle digital. E, no restante, manteve a conclusão pela

improcedência. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a assessora preopinante da Secretaria

Geral acompanharam o entendimento da Assessoria Jurídica de Controle Externo. O Secretário

Geral, por sua vez, opinou pelo conhecimento da Representação, e, no mérito, entendeu-a

prejudicada, por perda do seu objeto, no que concerne à exigência de comprovação de vínculo

permanente com o responsável técnico na data da vistoria e quanto à exigência de experiência

anterior com caçamba técnica e controle digital; procedente em relação ao quesito 4.2, devido à

permanência da necessidade de experiência em logradouros públicos e improcedente em relação

aos demais itens. O TC 2.595.14.70 cuidou de Representação interposta pela empresa

APRESCON-ASSOCIAÇÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE CONSTRUÇAO DO

ESTADO DE SÃO PAULO, em face do mesmo Edital. A Representante insurgiu-se contra

exigências editalícias que, segundo ela, reduziam de forma ilegítima a competitividade do

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certame, requerendo a suspensão imediata do ato convocatório, para que seja procedido o exame

prévio do Edital. Estampou as seguintes irregularidades: 1. exigência de atestado operacional,

comprovando a utilização de equipamento com caçamba térmica e sistema de controle digital; 2.

falta de clareza na definição do sistema de controle digital; 3. falta de definição das parcelas de

maior relevância, para efeito de qualificação operacional; 4. exigência de comprovação de

desempenho anterior, somando-se os quantitativos relativos a todos os agrupamentos disputados;

5. a indicação prévia dos agrupamentos que cada licitante deseja disputar. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle entendeu que a Representação é improcedente em relação aos itens 2 e 3

e procedente em relação aos itens 1 e 4, consignando, ainda, que, conforme publicado no DOC

de 04/07/2014, foi determinado por esta E. Corte a suspensão "sine die" do Pregão Eletrônico

nº12/SMSP/COGEL/2014. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, por sua vez, salientou que

o instrumento convocatório em debate era objeto de apreciação no TC 72.002.247/14-94, de onde

foi exarada a ordem de suspensão do certame. Apontou ainda que a Representação deve ser

conhecida, posto que, preenchidos os requisitos de admissibilidade do artigo 55 do Regimento

Interno desta E. Corte de Contas. No mérito, acompanhou em parte a equipe técnica, opinando

pela sua parcial procedência. Por outro lado, a Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu que,

em face da informação trazida pela Origem de que o referido certame foi suspenso e seria

reformulado, requereu fosse declarada prejudicada por perda do objeto, sem prejuízo de eventual

acompanhamento, por parte desta E. Corte de Contas das providências que serão tomadas pela

Origem para a reformulação do certame. A Origem foi oficiada para ciência e esclarecimentos

quanto a Representação oposta e apresentou novo Edital. Retornaram os autos à Assessoria

Jurídica de Controle Externo que, a partir das manifestações da Equipe Técnica, acrescidas da

instrução processual desenvolvida no TC 2.247/14-94, do qual foram extraídas cópias

colacionadas aos autos, entendeu que restaram prejudicados os questionamentos referidos nos

itens 1 e 4, caso promovidas as alterações sinalizadas pela Origem, sendo que os demais

questionamentos não procedem. A Procuradoria da Fazenda Municipal reiterou sua manifestação

anterior e acompanhou integralmente as conclusões da Especializada e, considerando a

retificando do edital, requereu fosse considerada prejudicada a presente Representação e

reconhecida a perda de seu objeto. A Secretaria Geral opinou pela admissibilidade da

Representação e, considerando a reformulação do edital, com a supressão dos subitens 8.2.5 do

edital que exigia experiência anterior com caçamba térmica e controle digital, bem com a

exclusão do subitem 7.5, relativo à exigência do atestado de vistoria, entendeu sanadas as

irregularidades apontadas, ensejando a perda do objeto superveniente desses dois

questionamentos constantes da Representação, tornando prejudicada a questão. Nos demais itens

impugnados na Representação, referentes ao sistema de controle digital e das exigências para

comprovação de capacidade técnico-operacional, entendeu-os improcedentes. É o relatório. Voto

englobado: 1 – Preliminarmente, cabe ressaltar que as representações ora em julgamento se

referem ao Edital do pregão eletrônico 012/SMSP/COGEL/2014, tendo por objeto a prestação de

serviços, por agrupamentos, de conservação de pavimentos viários – "TAPA-BURACOS", por

tonelada, com aplicação de concreto asfáltico e emulsão da pintura de ligação, com caminhão

com caçamba técnica e controle digital à PMSP, o qual foi objeto de acompanhamento nos autos

do TC 2.247.14-94, e de debate no âmbito desta Corte, dado tratar-se de um serviço de essencial

importância para a Cidade, eis que voltado à manutenção e ao restauro de sua malha viária. 2 –

Referida licitação, inicialmente suspensa por esta Corte, em face de impropriedades constatadas

no edital, veio a ter seu prosseguimento autorizado na Sessão Plenária de 01/10/2014, após

amplos esclarecimentos da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras e inúmeras alterações e

adequações introduzidas. 3 - Assim sendo, na esteira das manifestações oferecidas pelos Órgãos

Técnicos desta Corte e das alterações posteriormente promovidas no edital, CONHEÇO DAS

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REPRESENTAÇÕES e, no mérito, JULGO-AS PREJUDICADAS, no que diz respeito à

exigência de comprovação de experiência anterior com caçamba térmica e controle digital, bem

como quanto aos questionamentos relativos à vistoria prévia, pela perda de objeto, uma vez que

tais disposições foram suprimidas do edital, e improcedentes quanto aos demais pontos atacados

por ambas as representantes. Após as providências regimentais, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João

Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." 5) TC 4.998.14-18 – Link Card Administração de Benefícios Ltda.

– Secretaria Municipal de Gestão – SMG – Representação em face do edital do Pregão

Eletrônico 036/2014 – Cobes, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para

prestação de serviços de gerenciamento do abastecimento de veículos, máquinas e equipamentos,

por meio de cartão de pagamento magnético ou micro processável ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, eis que

preenchidos os pressupostos de admissibilidade. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao

mérito, considerando ser a exigência da Certidão Negativa de Débito de Falência e Recuperação

Judicial não só permitida pela legislação que rege o pregão, como também se encontra inserida

no rol de opções legais colocadas à disposição do Administrador pelo artigo 31 da Lei Federal

8.666/93, prestando-se à averiguação da capacidade econômico-financeira das licitantes, em

julgá-la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento do

artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata-se da

análise da Representação interposta pela empresa LINK CARD ADMINISTRAÇÃO DE

BENEFÍCIOS LTDA., em face do Edital de Pregão Eletrônico para Registro de Preços nº

036/2014-COBES, promovido pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão -

SEMPLA, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de

gerenciamento do abastecimento de veículos, máquinas e equipamentos, por meio de cartão de

pagamento magnético ou micro processado. A Representante insurgiu-se contra a "singeleza do

Edital" no que se refere às exigências de capacidade econômico-financeira, uma vez que se

limitou a exigir dos licitantes apenas a apresentação da Certidão Negativa de Falência e

Recuperação Judicial (subitem 6.2.3.1 do Edital). Alegou que o alto valor da contratação

justificaria a exigência de índices contábeis para avaliação do balanço patrimonial, "de forma a

comprovar a real capacidade econômica das empresas, e, assim, evitar a participação de empresas

aventureiras". A Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pelo conhecimento da

Representação, eis que preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade. No mérito,

pronunciou-se pela sua improcedência, por entender que a exigência editalícia para efeito de

comprovação da capacidade econômico-financeira (subitem 6.2.3.1) está em consonância com o

disposto no inciso XIII do art. 4º da Lei Federal 10.520/025, norma que regulamenta a

modalidade Pregão. Assim sendo, ainda que se pudesse questionar a opção da Administração,

não há que se falar em ilegalidade, pois se trata de decisão discricionária, dentre as possibilidades

5 Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

(...)

XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional,

a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais,

quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e

qualificações técnica e econômico-financeira;

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prescritas no art. 31 da Lei Federal 8.666/936. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a

Secretaria Geral opinaram pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua

improcedência, haja vista que a exigência da Certidão Negativa de Débito de Falência e

Recuperação Judicial não só é permitida pela legislação que rege o Pregão como se insere no rol

de opções discricionárias válidas que, a critério do Administrador, prestam-se à averiguação da

capacidade econômico-financeira. É o relatório. Voto: 1. Conheço da Representação interposta

pela empresa LINK CARD ADMINISTRAÇÃO DE BENEFÍCIOS LTDA, em face do Pregão

Eletrônico para Registro de Preços nº 036/2014, tendo por escopo a contratação de empresa

especializada para prestação de serviços de gerenciamento, por meio de cartão de pagamento

magnético ou micro processo, eis que preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade. 2. No

mérito, com amparo nas manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Corte e

da Procuradoria da Fazenda Municipal, que entenderam ser a exigência da Certidão Negativa de

Débito de Falência e Recuperação Judicial, não só permitida pela legislação que rege o Pregão,

como também encontra-se inserida no rol de opções legais colocadas à disposição do

Administrador pelo artigo 31 da Lei 8.666/93, prestando-se à averiguação da capacidade

econômico-financeira das licitantes, JULGO-A IMPROCEDENTE. Após as medidas

regimentais, arquivem-se estes autos. É o meu voto. Participaram do julgamento os Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, Edson Simões e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril

de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator." – PROCESSOS

RELATADOS PELO CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 4.677.02-70 – Araguaia

Construtora Brasileira de Rodovias S.A. – TA 01/2003 R$ 470.525,91 (prorrogação do prazo

contratual por um mês, inclusão de serviços contratuais e extracontratuais, adoção de planilha

orçamentária e planilha contratual e adoção de novo cronograma físico-financeiro); TA 02/2003

(prorrogação do prazo contratual e adoção de novo cronograma físico-financeiro), TA 03/2004

(prorrogação do prazo contratual e adoção de novo cronograma físico-financeiro), TA 04/2004

R$ 100.973,10 (prorrogação do prazo contratual, adoção de nova planilha orçamentária, adoção

6 Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: I - balanço patrimonial e

demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a

boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser

atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta; II -

certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução

patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física; III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no

"caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.

§ 1o - A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos

compromissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de

faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.

§ 2o - A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no

instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as

garantias previstas no § 1o do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação econômico-

financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado.

§ 3o - O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a

10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da

apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais.

§ 4o - Poderá ser exigida, ainda, a relação dos compromissos assumidos pelo licitante que importem diminuição da

capacidade operativa ou absorção de disponibilidade financeira, calculada esta em função do patrimônio líquido

atualizado e sua capacidade de rotação.

§ 5o - A comprovação de boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de

índices contábeis previstos no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha

dado início ao certame licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para correta

avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação.

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de novo cronograma físico-financeiro e acréscimo do valor contratual), TA 05/2003 R$

56.757,85 (adoção de planilha orçamentária, adoção de novo cronograma físico-financeiro e

acréscimo do valor contratual), relativos ao Contrato 027/2002/Sehab-BID, no valor de R$

2.513.337,30, julgado em 1º/12/2004 – Acompanhamento – Execução Contratual –

Reurbanização e implantação de infraestrutura compreendendo serviços de terraplenagem,

microdrenagem, pavimentação e contenção de encostas no loteamento Jardim da Conquista,

Setor 8, neste Município ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

julgar irregulares os Termos de Aditamentos 01 a 05 ao Contrato 027/2002/SEHAB-BID, bem

como a execução contábil do referido ajuste, em razão da não apresentação da Certidão Negativa

do FGTS por parte da contratada, por ocasião da assinatura dos respectivos termos. Acordam,

ademais, à unanimidade, em aceitar, em caráter excepcional, os efeitos financeiros produzidos

pelos ajustes, uma vez que não há demonstração de dolo ou má-fé dos agentes públicos

envolvidos, nem notícias de danos ou prejuízos aos cofres públicos. Acordam, afinal, à

unanimidade, em determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos.

Relatório: Trata o TC 72.004.677.02.70 de julgamento dos Termos de Aditamento nº 01 ao 05

ao Contrato 027/2002/SEHAB-BID, bem como de sua execução contábil, firmado entre a

Secretaria Municipal de Habitação e a empresa Araguaia Construtora Brasileira de Rodovias

S/A, que objetivou a reurbanização e implantação de infraestrutura compreendendo serviços de

terraplenagem, pavimentação e contenção de encostas no loteamento Jardim da Conquista, Setor

8, bem como sua execução contratual. Importa salientar que, em decisão Plenária de 01.12.2004,

esta Corte julgou regular, por unanimidade, o referido Contrato nº 027/2002/SEHAB-BID,

conforme Acórdão de fls. 139 e seguintes. Em relação aos TAs, às fls. 616/633, a Auditoria

apresentou Relatório sobre os Termos Aditivos de n°s 01 a 05, cujos objetos trataram de

prorrogação de prazo, inclusão de serviços e preços contratuais e extracontratuais, adoção de

planilhas orçamentária e contratual, bem como novo cronograma físico-financeiro e acréscimo de

valor. Em relação aos referidos Termos Aditivos, a Auditoria sugeriu envio de ofício à Origem

para remessa de documentação e, quanto à execução contratual, cujos serviços foram

parcialmente pagos, no valor de R$ 3.043.764,93, concluiu pela sua irregularidade em virtude

das seguintes infringências: "- Prestação de serviços sem pagamento correspondente, verificado

nas medições nºs 14, 18, 19 e 20 (totalizando R$ 58.101,51), contrariando o disposto no item 3.7,

cláusula terceira do Contrato (item 5.2.2); - Emissão de Empenhos posteriormente ao início da

realização dos serviços, observado nas medições nºs 05, 10, 12 16 e 17 (totalizando R$

795.312,85), contrariando o disposto no artigo 61 da Lei n° 4.320/64 e no Decreto Municipal

23.639/87 (item 5.4); - Falta de renovação da Garantia Contratual vencida em 25.04.04,

contrariando o disposto no artigo 56 da Lei 8.666/93 e alterações (item 5.5); - Falta de Lavratura

dos Termos de Recebimento Provisório e Definitivo, contrariando o disposto na cláusula décima

primeira do Contrato, bem como o artigo 73 também da Lei 8.666/93." A Origem justificou-se às

fls. 651/655 e, diante da manifestação acrescida, a Auditoria reiterou a conclusão pela

irregularidade quanto à execução do ajuste, à exceção do relativo às medições de n° s 10, 12, 16

e 17, as quais entendeu justificadas. Quanto aos Termos de Aditamento, irregulares, diante das

seguintes infringências: "- TA 01 – O Despacho de Autorização foi assinado posteriormente ao

início dos efeitos financeiros, contrariando o disposto no artigo 44 do Decreto Municipal n°

41.772/2002, configurando ainda a realização de despesas sem prévio empenho, infringindo o

artigo 60 da Lei 4.320/64 (subitem 1.1); Falta de comprovante de regularidade fiscal – FGTS e

certidão de regularidade junto à Previdência Social – CND, vigentes à época do Aditamento,

infringindo o disposto nos artigos 193 do Código Tributário Nacional, artigo 195, § 3° da

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Constituição Federal de 88 e o 55, inciso XIII, da Lei 8.666/93 (subitem 1.1). TA 02 – Falta de

comprovante de regularidade fiscal – FGTS e certidão de regularidade junto à Previdência Social

– CND, vigentes à época do Aditamento, infringindo o disposto nos artigos 193 do Código

Tributário Nacional, o 195, § 3° da Constituição, bem como o artigo 55, o inciso XIII, da Lei

8666/93 (subitem 1.2). TA 03 – Falta de comprovante da publicação do Termo Aditivo no DOM,

infringindo o disposto no artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02 (subitem 1.3); Falta de

comprovante de regularidade fiscal – FGTS e certidão de regularidade junto à Previdência Social

– CND, vigentes à época do Aditamento, infringindo o Código Tributário Nacional, a

Constituição Federal e a Lei 8666/93 (subitem 1.3). TA 04 – Falta de comprovante da publicação

do Termo Aditivo no DOM, infringindo o disposto no artigo 26, da Lei Municipal

13.278/02(subitem 1.4); Falta de comprovante da renovação da Caução/Garantia, vencida em

25.04.04, contrariando o disposto no § 2°, artigo 56 da Lei Federal 8666/93 (subitem 1.4); Falta

de comprovante de regularidade fiscal – FGTS e certidão de regularidade junto à Previdência

Social – CND, vigentes à época do Aditamento, infringindo o Código Tributário Nacional, a

Constituição Federal e Lei 8666/93(subitem 1.4); O Despacho de Autorização foi assinado

posteriormente ao início dos efeitos financeiros, contrariando o disposto no artigo 45 do Decreto

Municipal 44.279/03, configurando ainda a realização de despesas sem prévio emprenho,

infringindo o artigo 60 da Lei 4.320/64 (subitem 1.4). TA 05 - Falta de comprovante da

renovação da Caução/Garantia, vencida em 25.04.04, contrariando o disposto no § 2°, do artigo

56, da Lei Federal 8666/93 (subitem 1.5); O Despacho de Autorização foi assinado

posteriormente ao início dos efeitos financeiros, contrariando o disposto no artigo 45 do Decreto

Municipal 44.279/03, configurando também a realização de despesas sem prévio empenho,

infringindo o artigo 60, da Lei 4.320/64 (subitem 1.5)." Intimados, os Interessados pronunciaram-

se às fls. 672/674; 685/739 e, em nova manifestação de fls. 743/753, a Auditoria ratificou

conclusão anterior. Encaminhados os autos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, esta

opinou igualmente pela irregularidade dos Aditivos e da Execução em exame, excepcionadas as

medições regulares referentes aos meses de julho/setembro de 2003 e janeiro/fevereiro de 2004.

Já a Procuradoria da Fazenda Municipal requereu expedição de novos ofícios à Origem, a fim de

que fossem satisfeitos os princípios do contraditório e ampla defesa previstos na Constituição

Federal. Em face desta solicitação, o então Conselheiro Relator determinou envio de ofício à

SEHAB para que se manifestasse sobre as novas conclusões da Auditoria. Desta feita, a Origem

juntou a documentação de fls. 772/888. Diante dessa nova documentação, a Auditoria

manifestou-se novamente nos autos (fls. 889/904) destacando a permanência das seguintes

impropriedades: Em relação ao Contrato, opinou por irregular sua execução, uma vez que a

emissão da nota de empenho se deu posteriormente ao início da realização dos serviços,

observado na medição n° 05, contrariando o disposto no artigo 61 da Lei 4.320/64, bem como o

Decreto Municipal n° 23.639/87. Quanto aos Termos Aditivos, reiterou as conclusões anteriores

para os de n° 01 e 02. Sanada a publicação do Termo n° 03 no DOC, no entanto permanecem as

demais infringências. Quanto ao Termo Aditivo nº 04, comprovada sua publicação no DOC, bem

como a renovação da Garantia Contratual, permanecem, no entanto, as infringências acerca da

falta de comprovação de regularidade quanto ao FGTS vigente à época do Aditamento e o

despacho de autorização posterior ao início dos efeitos financeiros. Por fim, acerca do Termo de

Aditamento n° 05, permanece a infringência quanto ao despacho posterior, uma vez que restou

sanada a infringência da Garantia Contratual, considerando que a mesma foi renovada.

Novamente encaminhados os autos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, esta reiterou

manifestação anterior, ou seja, pela irregularidade dos Aditivos e da Execução em exame. A

PFM requereu o acolhimento dos atos ora analisados ou, sucessivamente, pela aceitação de seus

efeitos financeiros, em homenagem ao princípio da segurança jurídica. Analisada a

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documentação expedida pela Origem, a equipe auditora concluiu pela manutenção da

irregularidade referente às análises dos Termos de Aditamento de n° 01 a 05, mantendo, também,

a irregularidade na análise contábil e financeira do contrato, exclusivamente quanto à quinta

medição. A Assessoria Jurídica ratificou entendimento da Auditoria, acerca da manutenção das

irregularidades. A Secretaria Geral, acompanhando as manifestações dos órgãos técnicos desta

Casa, opinou pela irregularidade dos Termos de Aditamento n° s 01/2003, 02/2003, 03/2004,

04/2004 e 05/2004, decorrentes do Contrato 027/2002/SEHAB-BID, bem como da sua execução.

É o relatório. Voto: Trata-se de julgamento dos Termos de Aditamento nº 01 ao 05 ao Contrato

027/2002/SEHAB-BID, bem como de sua execução contábil, firmado entre a Secretaria

Municipal de Habitação e a empresa Araguaia Construtora Brasileira de Rodovias S/A, que

objetivou a reurbanização e implantação de infraestrutura compreendendo serviços de

terraplenagem, pavimentação e contenção de encostas no loteamento Jardim da Conquista, Setor

8, bem como sua execução contratual. De início, destaco que o Contrato em questão foi julgado

Regular, por unanimidade, na sessão Plenária de 01.12.2004, conforme Acórdão às fls. 139 do

presente TC. Após todas as análises encetadas pela Auditoria, confrontando-se com os

esclarecimentos prestados pela Origem, restaram apontadas as infringências de fls. 903/904,

sobre as quais passo a discorrer. Em relação às irregularidades ainda remanescentes, aponto que

nos TAs nºs 01, 04 e 05, o Despacho de Autorização foi assinado posteriormente ao início dos

efeitos financeiros; já em relação aos TAs nºs 02, 03 e 04, não foram juntadas as respectivas

Certidões de Regularidade perante o FGTS, contrariando o disposto no artigo 55, inciso XIII da

lei 8.666/93. No tocante à Análise Contábil e Financeira do Contrato, a Auditoria apontou que

houve a emissão da Nota de Empenho após o início da realização dos serviços, fato este

observado na medição nº 05, contrariando o disposto no artigo 61 da lei federal 4.320/64. De tais

infringências, entendo que os apontamentos relativos ao despacho de autorização e emissão de

nota de empenho terem sido efetuados após a o início dos efeitos financeiros são erros de

natureza formal que podem ser relevados, pois passíveis de convalidação por ato posterior de

autoridade competente. Já em relação à ausência da Certidão de Regularidade perante o FGTS

trata-se de requisito essencial de formalização dos contratos administrativos. Sua não

apresentação, pela contratada, revela falha da Administração, que agiu com negligência ao não

adotar todas as precauções exigidas por lei para contratar com o Poder Público. Por outro lado,

não foram apontados danos ou prejuízos aos cofres públicos, impondo-se, a esta altura, a

aceitação dos efeitos financeiros produzidos pelos ajustes. Diante de todo o exposto, JULGO

IRREGULARES os Termos de Aditamentos nºs 01 a 05 ao Contrato 027/2002/SEHAB-BID,

bem como a execução contábil do referido Contrato, em razão da não apresentação da Certidão

Negativa do FGTS por parte da Contratada, por ocasião da assinatura dos respectivos Termos.

Não obstante, aceito, em caráter excepcional, os efeitos financeiros produzidos, uma vez que não

há demonstração de dolo ou má-fé dos agentes públicos envolvidos, nem notícias de danos ou

prejuízos aos cofres públicos. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) João Antonio – Relator." 2) TC 2.206.10-83 – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Auditoria – Avaliar os procedimentos técnico-

administrativos adotados para a celebração dos termos de aditamento que alterem o valor

contratual, identificando possíveis causas recorrentes ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da presente auditoria para fins de

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registro. Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Secretaria Municipal de

Infraestrutura e Obras – Siurb que incentive os servidores na realização de cursos de atualização

e aperfeiçoamento de modo a minimizar a ocorrência de eventos negativos e proporcionar uma

melhoria na gestão dos recursos públicos. Acordam, ainda, à unanimidade, consoante proposta

do Conselheiro Domingos Dissei, em determinar o envio do relatório e voto do Relator e deste

Acórdão à Siurb para ciência. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após as

comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o TC n.º 72.002.206.10-83

de auditoria programada realizada na Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –

SIURB, para avaliar os procedimentos técnico/administrativos adotados para celebração dos

termos de aditamento que alterem o valor contratual, identificando possíveis causas recorrentes.

Deve ser destacado que essa auditoria apresenta um diagnóstico básico das situações em que são

lavrados os termos aditivos, com a intenção de indicar à Administração Municipal a identificação

de oportunidades de melhoria na condução das obras. A Auditoria desta Corte de Contas

elaborou parecer (fls. 59/72) cuja conclusão inaugural foi: "Na primeira parte deste trabalho

estudamos como se comportam os casos de alteração do contrato e os motivos das prorrogações

de prazo. A conclusão mais evidente desta parte é que o elemento que mais gera termos aditivos

é a alteração do projeto ou das especificações pela Administração. Essas alterações estão

presentes em 91% das ocorrências quando consideramos TAs em que não há prorrogação de

prazo e em 44% das ocorrências quando olhamos para TAs que contemplam prorrogação de

prazo (subitens 3.4 e 3.6). Ao buscarmos as causas da alteração do projeto ou das especificações

pela Administração encontramos que a necessidade dessa alteração se deve à insuficiência dos

projetos com os quais a licitação foi instruída (87 % das causas em TAs sem prorrogação de

prazo e 87 % das causas em TAs com prorrogação de prazo) (subitens 3.5 e 3.7). Na segunda

parte deste trabalho estudamos as variações percentuais de valor e prazo dos contratos. A

primeira conclusão desta segunda parte do estudo é que somente 4 % dos contratos chegam ao

seu final sem aditivos de preço e também que aproximadamente 61% dos contratos são aditados

em percentuais superiores a 20% e menores ou iguais a 25% do seu valor. Considerando-se o

gasto total com os contratos da amostra, o acréscimo foi de aproximadamente 22% em relação

aos valores inicialmente contratados (subitem 3.11). Com relação aos prazos contratuais temos

que: somente 3 % dos contratos chegam ao seu final dentro do prazo inicialmente previsto;

metade dos contratos tiveram mais de 100% de acréscimo de prazo; 70 % dos contratos tiveram

mais de 75% de acréscimo no prazo; 17% dos contratos tiveram acréscimos maiores que 200 %

do prazo inicial. A variação média é de 123 % de acréscimo aos prazos (subitem 3.12). Os

resultados alcançados sugerem que exista uma cadeia de consequências onde a insuficiência dos

projetos acarreta a prorrogação dos prazos e o aumento dos valores inicialmente contratados." A

Origem, devidamente intimada, prestou seus esclarecimentos (fls. 83/99) dispondo, dentre

outros, preliminarmente na apresentação da tese do fator da incerteza, como insurge nas questões

humanas e na elaboração dos contratos; sujeições imprevistas e eventos supervenientes

imprevisíveis na execução de obras públicas; como as cláusulas exorbitantes constam dos ajustes

administrativos na imposição do interesse público; são elaborados projetos básicos pela Pasta e

Executivo pela contratada, mas sujeitos as alterações imprevisíveis; o projeto visa produzir um

trabalho eficiente e econômico; discorreram sobre a importância de análise do princípio da

eficiência; finalizaram com o compromisso de sempre buscar o aperfeiçoamento na realização

dos projetos básicos. A Auditoria expressou sua ciência sobre o posicionamento da Origem (fls.

102/102vº). A Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 105/108) apresentou sua

manifestação com a indicação que a auditoria alcançou seus objetivos. A Procuradoria da

Fazenda Municipal (fls. 110) destacou o caráter documental da presente auditoria, prescindindo

de pronunciamento de mérito. Por fim, a Secretaria Geral relatou o feito e apresentou sua

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conclusão no sentido da condição de análise e recomendações cabíveis. É o relatório. Voto: Em

julgamento a auditoria programada realizada na Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – SIURB, para avaliar os procedimentos técnico/administrativos adotados para celebração

dos termos de aditamentos que alterem o valor contratual, identificando possíveis causas

recorrentes. A instrução processual revelou que o elemento que mais gera termos aditivos é a

alteração do projeto ou das especificações pela Administração. Essas alterações estão presentes

em 91% das ocorrências quando considerados os Termos Aditivos sem prorrogação de prazo e

em 44% das ocorrências quando contemplam prorrogação de prazo. A causa principal dessas

ocorrências se deve à insuficiência dos projetos com os quais a licitação foi instruída,

compreendendo 87% da amostra analisada. Os estudos ainda revelaram que somente 4% dos

contratos chegam ao seu final sem aditivos de preço e também que aproximadamente 61% dos

contratos são aditados em percentuais superiores a 20% e menores ou iguais a 25% do seu valor.

Considerando-se o gasto total com os contratos da amostra, o acréscimo foi de aproximadamente

22% em relação aos valores inicialmente contratados. Com relação aos prazos contratuais,

verificou-se que somente 3% dos contratos chegam ao seu final dentro do prazo inicialmente

previsto. A variação média foi de 123% de acréscimo dos prazos. Os resultados alcançados

sugerem que exista uma cadeia de consequências onde a insuficiência dos projetos acarreta a

prorrogação dos prazos e o aumento dos valores inicialmente contratados. Diante de todo o

exposto, CONHEÇO DA PRESENTE AUDITORIA PARA FINS DE REGISTRO e faço a

seguinte recomendação à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras: Incentivar os servidores

na realização de cursos de atualização e aperfeiçoamento de modo a minimizar a ocorrência de

eventos negativos e proporcionar uma melhoria na gestão dos recursos públicos. Após as

comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros

Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da

Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril

de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 3) TC 8.044.98-38 –

Embargos de Declaração de Helder Durand Ribeiro Cabral, Benildo de Melo e Marcelo de

Queiroz Elias interpostos em face do V. Acórdão de 18/3/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes

Sales – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Épura Engenharia e Construções

Ltda. – Serviços de modificação do "layout" e reforma geral do 8º andar do Hospital

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso – embargos de

declaração –, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em não conhecer dos embargos de declaração opostos, mantendo-se a decisão

embargada por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o TC

n.º 8.044.98-38 da análise do Contrato nº 176/98, decorrente da Tomada de Preços n.º 42/98,

firmado entre o Hospital do Servidor Público Municipal e a empresa Épura Engenharia e

Construções Ltda., no valor de R$ 1.526.902,17, tendo como objeto a contratação de serviços de

modificação de layout nas dependências do 8º andar do Hospital, compreendendo reforma geral

para a instalação de novas dependências para a maternidade, berçário, enfermaria e UTI de

pediatria. Examinam-se, nesta fase processual, novos Embargos de Declaração interpostos pelos

senhores Helder Durand Ribeiro Cabral (fls. 1813/1826), Benildo de Melo (fls. 1827/1840) e

Marcelo de Queiroz Elias (fls. 1843/1856) seguido dos documentos às fls. 1857/1862, em face do

V. Acórdão deste Egrégio Tribunal de Contas, à fl. 1812, que "..., à unanimidade, decidiu em não

conhecer dos embargos de declaração, visto que os embargantes tentaram imprimir-lhes efeito

infringente, sendo que, para este caso específico, não é permitido" (publicado em 30 de abril de

2009). Em síntese, insistem e requerem os embargantes, provimento dos seus embargos de

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declaração para modificar o V. Acórdão e conhecer o seu julgamento quanto ao mérito, pois,

além de não contar com fundamentação clara e precisa quanto aos exatos motivos pelos quais

seus recursos de revisão não foram conhecidos, ainda incorreram em erro, vez que presentes os

pressupostos legais de admissibilidade, mantendo desta feita o voto vencido proferido pelo

Excelentíssimo Conselheiro Maurício Faria às fls. 1.727/1.737. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo, no parecer acostado às fls. 1866/1872, entendeu que os embargos em questão

são meramente procrastinatórios, uma vez que não preenchem os requisitos de admissibilidade

previstos no artigo 535, do Código de Processo Civil, não havendo também no julgado, nenhum

vício material passível de modificação por meio desta via. Ao final, opinou por sua rejeição

tendo em vista a ausência da alegada contradição, mantendo-se o V. Acórdão embargo em sua

íntegra. A seu turno, a Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls.1874/1875, aduziu que muito

embora o V. Acórdão em comento não retrate seu entendimento, "com todo respeito, pensa que

novos embargos de declaração não configuram o meio processual adequado para reformar o

posicionamento desta C. Corte de Contas no acórdão aludido, eis que dele se infere de forma

clara e precisa que os embargos de declaração não foram admitidos no intuito de reformar o

quanto restou decidido no V. Acórdão em 16 de julho de 2003". Diante disso, opinou pelo não

conhecimento dos embargos declaratórios e, quanto ao mérito, deverão ser julgados

improcedentes, ante a clareza e ausência de contradição do V. Acórdão embargado. Na

sequência, a Secretaria Geral opinou preliminarmente às fls. 1877/1879 pelo conhecimento dos

Embargos, vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito,

manifestou-se pela total improcedência, por não se vislumbrar no V. Acórdão de fl. 1812,

obscuridade, contradição ou omissão, que careçam de declaração, devendo, portanto, ser mantida

a íntegra da V. Decisão guerreada. É o RELATÓRIO. Voto: Em julgamento os novos Embargos

de Declaração opostos pelos senhores Helder Durand Ribeiro Cabral, Benildo de Melo e Marcelo

de Queiroz Elias, em face do Venerando Acórdão deste Egrégio Tribunal de Contas, publicado

em 30 de abril de 2009, que "..., à unanimidade, decidiu em não conhecer dos embargos de

declaração, visto que os embargantes tentaram imprimir-lhes efeito infringente, sendo que, para

este caso específico, não é permitido". Em síntese, requerem os embargantes seja dado

provimento aos presentes embargos de declaração para modificar o Venerando Acórdão de 16 de

julho de 2003, e conhecer o Recurso de Revisão interposto em janeiro de 2002 e propiciar o seu

julgamento quanto ao mérito, uma vez que o Venerando Acórdão ora atacado além de não

constar com a fundamentação clara e precisa quanto aos exatos motivos pelos quais o Recurso de

Revisão não fora conhecido, incorreu em erro, posto que "resta cabalmente comprovado o

atendimento dos pressupostos legais para a sua admissibilidade". No presente TC o que se

vislumbra na fundamentação dos embargantes é que estes buscam imprimir efeito infringente aos

seus Embargos, quando buscam a modificação do julgado e não sanar obscuridade, omissão ou

contradição para justificar o cabimento dos presentes embargos, consoante dispõe o artigo 535,

incisos I e II, do Código de Processo Civil e artigo 144 do Regimento Interno deste Tribunal de

Contas. Observo que os embargos de declaração em questão foram opostos pela segunda vez e

com o mesmo conteúdo e matéria, o que não é admitido. Este entendimento é corroborado pelo

STF no seguinte julgado: "Os segundos embargos de declaração só são admissíveis se os vícios

neles apontados e compatíveis com sua natureza se alegam como existentes no acórdão que

julgou os primeiros embargos e, não quando se voltam a repisar o que já foi repisado nestes e por

eles rejeitados." STF 1ª Turma, AG 210.773-6-DF-AGRG-EDcl-EDcl, j. 25.5.99, rejeitaram os

embs., v.u., DJU 25.6.99, p. 26). No mesmo sentido: RTJ97/328, 97/*1.113, 115/372, 116/234,

177/440; RSTJ 88/28, 111/246, RT 629/123, 634/126; RJTJESP 113/382, RP 21/299. Por todo o

exposto, NÃO CONHEÇO dos embargos de declaração opostos, mantendo-se a decisão

embargada por seus próprios e jurídicos fundamentos. Após as comunicações de praxe,

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arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno

de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 4) TC 998.14-76 – José Ribamar –

Subprefeitura Ermelino Matarazzo – SP-EM – Denúncia – Apurar a veracidade da denúncia

sobre as possíveis irregularidades no Contrato 003/SP-EM/2010, decorrente do Pregão 17/SP-

EM/2009 e na Ata de Registro de Preço 004/SMG-CGBSS/2010 ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da denúncia formulada pelo

Senhor José Ribamar, bem como da inspeção realizada, para fins de registro, nos termos do

artigo 7º da Resolução 06/2000 e, no mérito, em julgá-la improcedente, uma vez que o objeto

contratado foi prestado em conformidade com as normas legais pertinentes e as cláusulas

estabelecidas no ajuste. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar, após o cumprimento do

artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o TC

n.º 998.14-76 de procedimento de fiscalização, na modalidade Inspeção, com o objetivo de

apurar as supostas irregularidades no Contrato nº 003/SP-EM/2010, decorrente do Pregão nº

17/SP-EM/2009 e na Ata de RP nº 004/SMG-CGBSS/2010, celebrado entre a Subprefeitura

Ermelino Matarazzo e a empresa Paula Sampaio Neri – ME, para locação de veículos leves sem

motorista e sem combustível e, com motorista e sem combustível para a motocicleta, no valor de

R$ 490.080,00, pelo prazo de 12 (doze) meses. Os presentes autos se iniciaram pela denúncia

apresentada pelo Senhor José Ribamar, por meio do canal "Fale Conosco", na qual alega que: i)

"A Subprefeita de Ermelino Matarazzo Sandra Regina Mancilla Lourenço, faz lobe com a

Empresa contratada para a locação de veículos o contrato está cheio de irregularidades". (fl. 02)

ii) "Obs. Contrato abaixo foi firmado com posto de combustível com documentação irregular e

valores superfaturados. No mesmo eram abastecidos carros particulares dos funcionários, existe

ligação entre contratante e contratado". (fl. 23) Em atendimento ao despacho de fl. 04, os autos

foram encaminhados à Coordenadoria III para a competente análise, envolvendo as seguintes

contratações: a) Contrato nº 003/SP-EM/2010, decorrente do Pregão n° 17/SP-EM/2009,

celebrado com a empresa Paula Sampaio Néri – M.E. para locação de veículos; b) Aquisição de

combustível através da Ata de RP nº 004/SMG-CGBSS/2010, cuja detentora é a empresa REDE

SOL FUEL DISTRIBUIDORA LTDA. Preliminarmente, cumpre destacar que o Contrato

mencionado na denúncia foi firmado em 03.02.2010 e é decorrente do Pregão Presencial nº

017/SP-EM/2009, autuado no PA nº 2009-0.249.501-8, tendo sido celebrados 06 (seis) Termos

Aditivos ao Contrato nº 003/SP-EM/2010. Paralelamente, no TC n.º 997.14-03, foi determinada

a apuração de denúncia do mesmo munícipe, relatando que o representante da empresa Trópico

faz lobby com a Subprefeita de Ermelino Matarazzo e que neste ano reformaram 19 (dezenove)

praças na Região (Subprefeitura Ermelino Matarazzo) sem necessidade e superfaturadas, e

também neste caso, não enviou quaisquer documentos de qualificação pessoal, e provas ou

indícios das irregularidades mencionadas. Os resultados dos procedimentos de análise efetuados

pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle foram sintetizados no relatório de fls. 225/226,

cujas conclusões seguem abaixo transcritas: "Com base nos exames realizados e na análise da

documentação de suporte elaboramos o relatório de fls. 207 a 224, concluindo que a denúncia

apresentada é improcedente, como segue: Do contrato nº 003/SP-EM/2010: Não houve

modificação do objeto contratado e, ao contrário do alegado pelo denunciante, as alterações

contratuais representaram, ao final de nossas análises, uma supressão no valor dos serviços

originais de 43,95% (itens 3.2.1 a 3.2.6); e Da aquisição de Combustível – PA 2012.0.014-379-1

O combustível utilizado pela SP-EM não foi adquirido através de contrato firmado com posto de

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combustível, mas com o uso de Ata de RP; a documentação apresentada pela empresa detentora

da Ata de RP, no processo de formalização, não apresentou irregularidade; os sócios da empresa

detentora da Ata de RP são pessoas físicas distintas dos servidores da SP-EM envolvidos no

processo de aquisição à época; os preços praticados para aquisição dos combustíveis foram

menores do que os registrados nas pesquisas junto a Agência Nacional de Petróleo; e a análise

dos documentos fornecidos pela SP-EM, acerca dos abastecimentos ocorridos, não demonstrou

evidências de uso por veículos particulares (itens 3.3.1 a 3.3.4)." Na sequência, os autos foram

remetidos para a Procuradoria da Fazenda Municipal que, às fls. 228/229, opinou pela

improcedência da denúncia em apreço, com fundamento nas conclusões alcançadas pelos Órgãos

Técnicos desta C. Corte de Contas. A seu turno, a Secretaria Geral, no parecer acostado às fls.

238/241, destacou preliminarmente que os presentes autos foram recepcionados como Inspeção,

nos termos do r. despacho de fl. 04. No mais, acompanhando a minuciosa manifestação da

Auditoria, entendeu que a inspeção realizada alcançou o quanto determinado e os argumentos

suscitados pelo Sr. José Ribamar devem ser afastados, já que o objeto contratado foi prestado em

conformidade com as normas legais pertinentes e as cláusulas estabelecidas no ajuste. Desta

feita, concluiu que a respectiva Inspeção encontra-se em condições de ser submetida à apreciação

para conhecimento e deliberação nos termos do art. 7º da Resolução nº 06/00, sem embargo das

recomendações cabíveis. É o relatório. Voto: Em julgamento a Inspeção que teve por objetivo

apurar as supostas irregularidades no Contrato nº 003/SP-EM/2010, celebrado entre a

Subprefeitura Ermelino Matarazzo e a empresa Paula Sampaio Neri – ME, para locação de

veículos leves sem motorista e sem combustível e, com motorista e sem combustível para a

motocicleta, no valor de R$ 490.080,00, pelo prazo de 12 (doze) meses. Cumpre destacar,

preliminarmente, que os presentes autos se iniciaram pela denúncia apresentada pelo Senhor José

Ribamar, por meio do canal "Fale Conosco", alegando irregularidades no referido contrato, que

foi firmado em 03.02.2010 e é decorrente do Pregão Presencial nº 017/SP-EM/2009. Ainda,

foram celebrados 06 (seis) Termos Aditivos ao Contrato nº 003/SP-EM/2010. Informo, ainda, a

existência do TC n.º 997.14-03, de minha Relatoria, em que foi determinada apuração de outra

denúncia do mesmo munícipe e que se encontra em tramitação nesta Egrégia Corte de Contas.

No que concerne ao mérito da presente denúncia, após análise realizada, a Auditoria concluiu

que o objeto contratado foi prestado em conformidade com as normas legais pertinentes e as

cláusulas estabelecidas no ajuste. Diante de todo o exposto, considerando que nenhuma

irregularidade fora comprovada, CONHEÇO da presente Inspeção, para fins de registro, nos

termos do art. 7º da Resolução nº 06/00. Após as comunicações de praxe, ARQUIVEM-SE os

autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) João Antonio – Relator." 5) TC 1.167.04-40 – Embargos de Declaração

interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão de 20/4/2010

– Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Casa Santa Luzia

Importadora Ltda. (Ordem de Compra 1504/03 R$ 15.950,00) – Aquisição de cestas de natal para

os funcionários da empresa ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau

de recurso – embargos de declaração –, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos Embargos de Declaração

opostos pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal, pois presentes os requisitos regimentais

de admissibilidade. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em dar provimento ao

apelo a fim de reconhecer a contradição e, consequentemente, aplicar o efeito infringente,

reformando o V. Acórdão recorrido para acolher a contratação, em caráter excepcional, com

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determinação de cessar novas despesas da mesma natureza, na forma contida no dispositivo da

decisão alcançada em sede de Juízo Singular. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar,

após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Relatório: O presente expediente

iniciou-se para análise de contratação celebrada, com dispensa de licitação, pela Anhembi

Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S/A. e a empresa Casa Santa Luzia Importadora

Ltda., tendo como objeto aquisição de cestas de Natal. A contratação fundamentou-se no inciso II

do art. 24 da Lei Federal n.º 8.666/93, que dispensa a licitação para serviços e compras de valor

de até 10% (dez por cento) do limite previsto para o convite, elevado para 20% quando

processados por sociedade mista, empresa pública, autarquia ou fundação qualificada como

Agência Executiva. Em julgamento pelo juízo monocrático a contratação foi acolhida em caráter

excepcional, com determinações de cessar novas despesas desta natureza. Inconformada com a

decisão "a quo" a São Paulo Turismo interpôs recurso ordinário (fls. 93/96). A Assessoria

Jurídica de Controle Externo (fl. 107) opinou pelo conhecimento do recurso e, no mérito,

provido para excluir-se da decisão recorrida a excepcionalidade do acolhimento da despesa e a

determinação para que a empresa abstenha-se da realização de novas despesas da mesma

natureza. A PFM acompanhou o entendimento da AJCE pelo conhecimento e provimento ao

recurso (fls. 111/113). A Secretaria Geral (fl. 122) entendeu que os argumentos do recurso não

são suficientes para alterar a decisão proferida pelo juízo singular. Na 2.483ª Sessão Ordinária

realizada em 20 de abril de 2010 por unanimidade conheceu do recurso e, no mérito, negado

provimento, e, por unanimidade julgou irregular a despesa. A Procuradoria da Fazenda

Municipal, inconformada com a decisão proferida que reformou a decisão para piorar a situação

do recorrente, opôs Embargos de Declaração (fl. 145) visando a reforma da decisão, com efeito

infringente ante a vidente configuração da "reformatio in pejus". A Assessoria Jurídica de

Controle Externo (fl. 160) opinou pelo conhecimento do recurso e, no mérito, pelo seu

provimento, objetivando suprimir a contradição existente no V. Acórdão. Na mesma linha, a

argumentação da Secretaria Geral (fl. 177) opinou pelo conhecimento e provimento do recurso. É

o relatório. Voto: Em julgamento os Embargos de Declaração opostos pela Procuradoria da

Fazenda Municipal contra o Venerando Acórdão que conheceu do recurso interposto pela São

Paulo Turismo e, no mérito, negou provimento, e, por unanimidade julgou irregular a despesa.

Em síntese, alega o embargante a existência de "reformatio in pejus", uma vez que a decisão final

da Colenda Corte reformou a decisão tomada pelo juízo singular, que considerou a contratação

regular em caráter excepcional, com determinações de cessar novas despesas da mesma natureza.

Destarte, a decisão recursal expressamente piorou a situação da Origem, ao afastar o

reconhecimento da regularidade do contrato. A Procuradoria da Fazenda Municipal em seu

arrazoado recursal sustenta a impossibilidade de reformatio "in pejus" sob o fundamento do

artigo 512 do Código de Processo Civil que destaca "o julgamento proferido pelo tribunal

substituirá a sentença ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso". Este

entendimento foi seguido pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e pela Secretaria Geral.

De fato, a decisão recorrida não pode ensejar uma condenação mais elevada para a Origem, uma

vez que estaria fora da órbita do limite recursal imposto pelo efeito devolutivo da matéria. Ante o

exposto, CONHEÇO dos Embargos de Declaração opostos pela Douta Procuradoria da Fazenda

Municipal, pois presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no mérito, DOU

PROVIMENTO ao apelo a fim de reconhecer a contradição e, consequentemente, aplicar o efeito

infringente, reformando a decisão recorrida para acolher a contratação em caráter excepcional,

com determinações de cessar novas despesas da mesma natureza, na forma contida no dispositivo

da decisão alcançada em sede de Juízo singular. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os

autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo.

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Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) João Antonio – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –

CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – Preliminarmente, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os

seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 2.754.12-10 – Lucinaldo Alves da Silva –

Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme – SP-VM – Representação, em face do Pregão

Presencial 10/SMSP/SP.MG/2012, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a

prestação de serviços de transporte através de veículos, incluindo motorista e combustível, de

quilometragem livre 2) TC 2.493.05-00 – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e

PEM Engenharia S.A. – Concorrência 002/2003 – Contrato 101/2004 R$ 1.985.126,61 – TAs

266/2004 (prorrogação de prazo) e 317/2004 (prorrogação de prazo e acréscimo de itens de

serviços extracontratuais) – Execução dos serviços de reforma do 3º andar do Hospital para

implantação do Centro de Diagnósticos, incluindo toda a infraestrutura 3) TC 2.473.08-45 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da São Paulo Turismo S.A. – SPTuris,

de G4S Engenharia e Sistemas Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 6/3/2013 – Relator

Conselheiro Maurício Faria – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Plantech Engenharia e

Sistemas Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO

046/08, cujo objeto é prestação de serviços de aquisição, instalação e manutenção estendida de

um Sistema de Administração do Estacionamento do Parque Anhembi, compreendendo sua

completa instalação, está sendo executado conforme o pactuado 4) TC 42.04-39 – Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Fundação Escola de Sociologia e Política

de São Paulo – Fesp-SP – Contrato 033/Siurb/2003 R$ 1.731.377,50 – Prestação de serviços

técnicos especializados para desenvolvimento de instrumentos, processos, normas e

procedimentos para reorganização técnica, administrativa e de gestão de informação do

Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas – Convias – CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE EDSON SIMÕES – 1) TC 5.628.96-80 – Secretaria Municipal de Habitação –

Sehab e Consórcio Sondotécnica – Etep – TAs 101/B/97/Sehab (substituição de planilha de

orçamento, de cronograma físico-financeiro e dos cronogramas de permanência de equipamentos

e de mão de obra), 123/97/Sehab R$ 1.406.633,58 (acréscimo parcial do valor contratual da

ordem de 58,67%, adoção de cronograma de permanência de mão de obra e de

equipamentos/outros, adoção de cronograma físico-financeiro e de planilhas orçamentárias),

8º/1998 R$ 1.516.487,92 (acréscimo parcial do valor contratual da ordem de 63,25%, adoção de

cronograma de permanência de mão de obra e de equipamento/outros, adoção de cronograma

físico-financeiro, de planilha orçamentária e prorrogação de prazo) e 9º/1999 R$ 2.674.239,00

(prorrogação de prazo, adoção de cronograma de permanência de mão de obra e de

equipamentos/outros, de cronograma físico-financeiro e de planilha orçamentária), relativos ao

Contrato 8/96, no valor de R$ 2.397.758,00, julgado em 05/03/1997 – Serviços técnicos

especializados de obras, bens e serviços em apoio às atividades da Prefeitura do Município de

São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo

Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc", após vista que lhe fora concedida na 2.792ª S.O.,

ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em julgar regular o Termo Aditivo 101/B/97/Sehab. Acordam, ainda, por

maioria, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator, Edson Simões – Revisor "ad hoc"

e Domingos Dissei, em julgar irregulares os Termos Aditivos 123/97/Sehab, 8º/1998 e 9º/1999,

por tratarem de acréscimos não justificados tecnicamente, deixando de apenar os agentes

públicos responsáveis, em razão do tempo transcorrido. Vencido o Conselheiro Maurício Faria

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que, consoante voto proferido em separado, julgou regulares os termos aditivos. Acordam, afinal,

à unanimidade, em aceitar os efeitos financeiros dos ajustes. Relatório: Trata o TC nº

72.005.628.96-80, nesta fase processual, de análise de aditamentos, nºs 101/97, 123/97, 8º e 9º

TA, ao contrato nº 008/96/SEHAB, celebrado entre a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento

Urbano e o consórcio Sondotecnica ETEP, destinado à prestação de serviços técnicos

especializados de fiscalização de obras, bens e serviços, no âmbito do Programa de Saneamento

Ambiental da Bacia Guarapiranga. O ajuste inicial foi acolhido por esta C. Corte, assim como os

Termos de Aditamento nºs 16/96, 33/96, 48/96 e 46/97, conforme acórdãos de fls. 86, 102 e 134.

Recebidos os Termos de Aditamento, foram encaminhados para análise da Auditoria, que

apresentou as seguintes conclusões: - TA nº 101/97 (6º TA) – substituição de planilha

orçamentária e cronogramas - concluiu pela regularidade do ajuste com ressalvas ante a

infringência ao § 1º do art. 79 da Lei Municipal nº 10.544/88, bem como o disposto nas

instruções 01/92; - TA nº 123/97 (7º TA) - acresceu o valor de R$ 1.406.633,58, adoção de

cronograma e planilhas - concluiu pela regularidade do ajuste apontando as mesmas ressalvas do

TA nº 101/97; - 8º TA – acresceu o valor de R$ 1.516.487,92, adoção de cronograma e planilhas

- a conclusão foi no mesmo sentido dos TAs anteriores; e - 9º TA – acresceu o valor de R$

2.674.239,00, adoção de cronograma e planilhas - concluiu a especializada que o mesmo deveria

ficar pendente de conclusão em face de ter o ajuste alterado o valor sem, todavia, indicar se era

hipótese de acréscimo ao valor do ajuste original ou de prorrogação de prazo contratual (fls.

629/636). Por esse motivo (fls. 637), a Origem foi intimada a esclarecer os pontos destacados na

análise de aditamento. Às fls. 644/652 a Origem prestou esclarecimentos, sendo encaminhados

os autos à Seção Técnica 6 para análise do acrescido, concluindo aquela especializada estar o

instrumento analisado regularmente formalizado (fls. 653). Encaminhados os autos à Assessoria

Jurídica, esta opinou pelo enquadramento da prorrogação nas hipóteses previstas no inciso II do

art. 57 da Lei Federal nº 8.666/93, concluindo pelo acolhimento de todos os aditivos, ressalvando

as determinações que o Nobre Conselheiro julgar oportunas (fls. 657/665). Em atenção ao

requerido pela PFM (fls. 670), os autos foram encaminhados à Assessoria de Engenharia para

análise das alterações contratuais efetivadas pelos 7º e 8º TAs. Segundo a equipe de engenharia,

as prorrogações do prazo contratual introduzidas nos 8º e 9º TAs extrapolaram o limite

estabelecido pelo art. 83 da Lei Municipal nº 10.544/88; que os aumentos dos custos e da

duração das obras foram causados por deficiências de planejamento e de gerenciamento da

SEHAB e dos Consórcios responsáveis pela realização dos serviços de gerenciamento e de

fiscalização, não havendo, por conseguinte, justificativa técnica sob o ponto de vista de

engenharia para que as obras não tivessem sido executadas dentro dos prazos e custos

tecnicamente compatíveis com os previsto no momento das contratações. Quanto aos acréscimos

de valor, constantes dos 7º, 8º e 9º TAs, este ocorreu por conta da alocação inadequada de

equipes de fiscalização nas obras, agravada pela fragilidade dos controles exercidos pela Origem

sobre a efetiva prestação dos serviços (fls. 703/717). Encaminhados os autos novamente à

Assessoria Jurídica para manifestação, esta reconsiderou seu posicionamento acerca do 7º, 8º e 9º

Termos de Aditamento, para reconhecer que os motivos apresentados para a prorrogação

contratual eram insuficientes, opinando pelo não acolhimento dos instrumentos em exame (fls.

719/721). Oficiada a Origem, manifestou-se asseverando a importância do objeto do ajuste, bem

como realçou que as características da contratação ao longo da execução do ajuste muitas vezes

se modificam em vista da localização da intervenção em áreas de favelas (fls. 730/806 e

810/841). Encaminhados os autos para manifestação da Engenharia, concluiu a especializada que

revendo sua manifestação anterior (fls. 716) reconsiderava apenas o apontado nos subitens 2.8.2

e 3.2, reiterando, no mais, a informação AT-ENG/005/2001 (fls. 843/846 vº). Intimados, os

interessados apresentaram defesa, indicando que os aditivos atenderam plenamente a todas as

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disposições legais e, ainda, o interesse público, pugnando pela regularidade dos atos praticados

(fls. 862/1.103). Manifestando-se quanto ao acrescido a Engenharia manteve seu posicionamento

anterior, reiterando a infringência às instruções 01/92, bem como, os acréscimos do 7º, 8º e 9º

Termos de Aditamentos, não se justificam tecnicamente (fls. 1.107/1.111vº). A Assessoria

Jurídica em sua manifestação de fls. 1.114/1.115, reviu novamente seu posicionamento,

asseverando inexistir nos autos má-fé das partes, assim como, todos os procedimentos buscaram

a execução do interesse público maior, evitando-se a descontinuidade da fiscalização contratada.

Em manifestação a PFM pugnou pelo acolhimento dos instrumentos, tendo em vista que se trata

de idêntico objeto de matéria já julgada pelos V. Acórdãos prolatados por esta Corte (fls.

1.118/1.1261368). A Secretaria Geral, sem adentrar ao mérito de questões técnicas relacionadas

e, tendo em conta as peculiaridades envolvidas neste processo, entendeu que o ajuste firmado

teve suas características modificadas com a paralisação para posterior retomada das obras,

ressaltando-se o princípio da supremacia do interesse público, que vincula a autoridade

administrativa em toda a sua atuação e recomendava a continuidade da fiscalização das obras

inacabadas. Ressaltou que o encerramento do contrato poderia representar maior custo à

Municipalidade, sendo o aditamento efetivado a solução menos onerosa e que o Aditamento

gerou efeitos fáticos impossíveis de serem desfeitos. Ao final, considerou a ausência nos autos de

notícia de prejuízo ao Erário, dolo, má-fé ou prejuízo a terceiros, entendendo que os 6º, 7º, 8º e 9º

termos de aditamento em análise podem ser acolhidos. É o relatório. Voto: Em julgamento os

Termos de Aditamentos, nºs 101/97 (6º TA), 123/97 (7º TA), 8º e 9º TA, ao contrato nº

008/96/SEHAB, celebrado entre a Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano e o

consórcio Sondotécnica ETEP, destinado à prestação de serviços técnicos especializados de

fiscalização de obras, bens e serviços, no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental da

Bacia Guarapiranga. A instrução processual revelou que os aditivos infringiram o § 1º do art. 79

da Lei Municipal nº 10.544/88 em face da publicação extemporânea dos ajustes, bem como o

disposto nas instruções 01/92 pela remessa fora do prazo. Quanto a essas falhas, verifica-se dos

autos que mesmo fora do prazo os atos foram realizados, motivo pelo qual relevo tais

impropriedades ante o seu caráter formal. Entretanto, a análise técnica da equipe de engenharia

demonstrou não haver justificativa para o fato de as obras não terem sido executadas dentro dos

prazos e custos tecnicamente compatíveis com os pactuados nos respectivos contratos e, ainda,

não haver justificativa técnica para os acréscimos de valor constantes do 7º, 8º e 9º Termos

Aditivos. Segundo apurado, esses acréscimos ocorreram devido, principalmente, à alocação

inadequada de equipes de fiscalização em obras desenvolvidas em ritmo subnormal, agravada

pela fragilidade dos controles exercidos pela Origem sobre a efetiva prestação dos serviços

pertinentes ao contrato sob exame. Todos os esclarecimentos e documentos juntados aos autos

não foram suficientes para afastar a irregularidade constatada. Diante de todo o exposto, e com

fundamento nas manifestações dos Órgãos Técnicos deste Tribunal, JULGO REGULAR o

Termo Aditivo 101/97 (6º TA) e IRREGULARES os Termos Aditivos 7º, 8º e 9º, por tratarem de

acréscimos não justificados tecnicamente. Em razão do tempo transcorrido, deixo de apenar os

agentes públicos responsáveis. Oficiem-se as partes para conhecimento e, após, arquivem-se os

autos. (2.792ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria:

Acompanho o entendimento da Assessora Subchefe de Controle Externo, a época, e também da

Secretaria Geral no sentido da regularidade dos Termos Aditivos em exame. Após análise da

documentação trazida pelas defesas, foi possível verificar que estamos diante de situação

excepcional envolvendo a fiscalização das obras, bens e serviços pertinentes ao Programa de

Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga, em que o projeto básico, não conseguiu

abarcar a realidade das diferentes ocorrências supervenientes, observadas durante a execução

contratual. Nesse sentido, não restou comprovado pela Auditoria o argumento de que as equipes

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mobilizadas deveriam ser redimensionadas, de forma proporcional à redução do ritmo do

cronograma das intervenções, pois esse cenário linear de redução proporcional e imediata não se

afirma de forma absoluta, e inclusive, somente pode ser considerado diante da situação concreta.

De certa forma, considerar tal argumento como uma premissa impediria até mesmo o

reconhecimento de situações já identificadas por esta Corte no sentido de que, em determinado

casos, a diminuição do ritmo das obras suscita ainda maior esforço da atividade de

gerenciamento. Desta forma, à vista dos elementos contidos nos autos julgo regulares os Termos

de Aditamento nºs 101/97, 123/97, 8º e 9º relativos ao Contrato nº 008/96/SEHAB. Participaram

do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor "ad hoc", Maurício Faria e Domingos

Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Guilherme Bueno de Camargo. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015. a) Roberto Braguim – Presidente; a) João

Antonio – Relator." 2) TC 975.11-28 – Movimento Defenda São Paulo – Secretaria Municipal

de Desenvolvimento Urbano – SMDU – Representação contra o Projeto Nova Luz 3) TC

2.755.10-11 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Japy Engenharia e Comércio Ltda. –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato CCN/GCO 137/2010 (R$

2.565.300,00), cujo objeto é a implantação de infraestrutura de apoio operacional no Autódromo

Municipal José Carlos Pace – Interlagos, com locação de equipamentos necessários à realização

do 39º Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 – 2010, está sendo executado de acordo com as

normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O

Conselheiro Edson Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para

devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 4) TC 184.08-57 – Embargos de

Declaração opostos por Roberto Siniscalchi contra o V. Acórdão de 16/9/09 – Relator

Conselheiro Eurípedes Sales – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e Ordem

Hospitaleira de São João de Deus – Locação de 40 leitos-dia para pacientes psiquiátricos do sexo

masculino ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso –

embargos de declaração –, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões –

Revisor “ad hoc”, após vista que lhe fora concedida na 2.796ª S.O., ocasião em que votou o

Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator,

com relatório e voto, Edson Simões – Revisor “ad hoc”, nos termos do voto proferido em

separado, Maurício Faria e Domingos Dissei, em conhecer dos embargos de declaração, uma vez

que presentes seus pressupostos de admissibilidade. Acordam, ainda, à unanimidade, quanto ao

mérito, em negar-lhes provimento, mantendo a decisão recorrida por seus próprios e jurídicos

fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que se oficie às partes para

conhecimento, e, após, dê-se prosseguimento à análise do recurso ordinário interposto pela

Procuradoria da Fazenda Municipal. Relatório: Trata-se o TC nº 184.08-57 de recurso de

Embargos de Declaração oposto pelo Hospital do Servidor Público Municipal contra decisão

colegiada que julgou irregulares, por maioria de votos, o Pregão Presencial 138/2007 e o

Contrato 231/2007, sem aceitação dos efeitos financeiros, tendo em vista as impropriedades

apontadas, referentes à falta de formalização da ata registrando o início do procedimento

licitatório na data em que efetivamente ocorreu, bem como a não juntada ao processo

administrativo de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –

FGTS válido à abertura do certame, com descumprimento ao preceituado no artigo 4º, incisos VI

e VII, da Lei Federal n.º 10.520/02. O Hospital do Servidor Público Municipal pretende com a

oposição dos embargos declaratórios sanar omissão na publicação do julgamento, uma vez que

entende fundamental conhecer do teor dos votos vencidos para confeccionar sua peça recursal

ordinária, bem como, alternativamente, pretende os efeitos infringentes para que seja acolhido

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tanto o Pregão Presencial n.º 138/2007 quanto o contrato oriundo da disputa. A Procuradoria da

Fazenda Municipal, tempestivamente, interpôs recurso ordinário requerendo o acolhimento do

pregão e do contrato, por entender que os autos não dão notícias de prejuízo ao erário e tampouco

má-fé e que os esclarecimentos prestados pela Origem justificam, por certo, a impropriedade

apontada. A Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 209/213) opinou pelo conhecimento

dos embargos de declaração, uma vez que presentes todos os requisitos de admissibilidade, e,

quanto ao mérito, pelo não provimento, tendo em vista a ausência de omissão no V. acórdão

guerreado. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em análise sobre a oposição dos embargos de

declaração, entendeu que o recurso merece ser conhecido e provido pelos seus próprios e

jurídicos fundamentos e reiterou os termos de seu recurso ordinário acostado às folhas 202/205

(fls. 215). Por fim, a Secretaria Geral opinou pelo conhecimento dos embargos de declaração,

uma vez que presentes seus requisitos de admissibilidade e, quanto ao mérito, pelo seu não

conhecimento. É o relatório. Voto: Em julgamento o recurso de Embargos de Declaração oposto

pelo Hospital do Servidor Público Municipal contra decisão colegiada que julgou irregulares, por

maioria de votos, o Pregão Presencial 138/2007 e o Contrato 231/2007, sem aceitação dos efeitos

financeiros, tendo em vista as impropriedades apontadas, referentes à falta de formalização da ata

registrando o início do procedimento licitatório na data em que efetivamente ocorreu, bem como

a não juntada ao processo administrativo de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço – FGTS válido à abertura do certame. Os Embargos Declaratórios visam

obter um pronunciamento para tornar claro o que restou obscuro, desfazer eventuais contradições

ou suprimir ponto omisso. Pretende o Recorrente a declaração de omissão por ausência de

publicação das razões dos votos vencidos, uma vez que serviria para agregar suas razões

recursais ordinárias. Primeiramente, não há que se falar em omissão, uma vez que o voto vencido

da lavra do Nobre Conselheiro Antônio Carlos Caruso consta da publicação do Diário Oficial da

Cidade, de 25 de novembro de 2009, página 184. Ademais, mesmo na hipótese da alegada

omissão, o Regimento Interno assegura o exercício da ampla defesa em seu artigo 121 e ainda

regulamenta o procedimento de vistas ao processo consoante artigo 129, de modo que fica

afastada a alegação de cerceamento de defesa. No que diz respeito aos efeitos infringentes

suscitados, entendo que a aplicação se daria apenas no caso de a supressão da omissão resultar

numa interpretação diferente da solução alcançada no julgado. Destarte, não cabe, por ora,

ingressar nas razões de mérito que resultaram na condenação da Embargante; sendo tal

consequência oriunda da análise oportuna das razões de Recurso Ordinário. Ante o exposto,

CONHEÇO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, uma vez que presentes seus pressupostos

de admissibilidade, e quanto ao mérito NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo a decisão

recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. Oficiem-se as partes para conhecimento e,

após, dê-se prosseguimento à análise do Recurso Ordinário interposto pela Procuradoria da

Fazenda Municipal. (2.796ª S.O.) Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Edson

Simões: Acompanho o voto do Conselheiro Relator no sentido do conhecimento dos Embargos

de Declaração, e, no mérito por seu improvimento, sendo, contudo, sob outra fundamentação.

Alega o Embargante a existência de omissão no Acórdão diante da ausência de publicação no

Diário Oficial da íntegra do voto vencido. Todavia, como bem ressaltou o Conselheiro Relator

João Antonio, o voto vencido da lavra do então Conselheiro Antônio Carlos Caruso consta da

publicação do Diário Oficial da Cidade, de 25 de novembro de 2009, páginas 184/185. Não

obstante, ressalte-se que, diferente do sustentado pelos Órgãos Técnicos desta Corte, a

jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que "no caso de a certidão de

julgamento expressar que o julgador com voto vencido fará declaração do seu voto, a eventual

publicação do acórdão sem o referido voto, ocasiona lacuna que deve ser sanada por meio de

nova publicação." Assim, caso o voto vencido não tivesse sido publicado na íntegra, teria razão o

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embargante ao requerer o saneamento da falha por meio da republicação do Acórdão. De igual

forma, se o voto vencido não integra o acórdão, havendo, apenas, simples referência à existência

de voto vencido, a jurisprudência também não deixa dúvidas de que o meio adequado para que as

razões vencidas passem a integrar o julgado é a oposição de embargos de declaração. Nesse

sentido, ver decisão do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Agravo Regimental no

Recurso Especial nº 985802 de São Paulo, publicado no Diário de Justiça de 27/11/2011, cuja

Ementa assim dispõe: "PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO PUBLICADO SEM CONSTAR O

VOTO DIVERGENTE, VENCIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS

POSTULANDO COMPLEMENTAÇÃO DA PEÇA FALTANTE. INTEMPESTIVIDADE.

POSTERIOR RETIFICAÇÃO, DE OFÍCIO, POR DECISÃO DO RELATOR, PARA

INTEGRAÇÃO DO VOTO MINORITÁRIO. REPUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO.

EMBARGOS INFRINGENTES INTERPOSTOS. TEMPESTIVIDADE. I. Determinado de

ofício, pelo relator, a republicação do acórdão para a integração do voto vencido que faltara na

primeira publicação, consideram-se tempestivos os embargos infringentes opostos ao aresto

republicado, desprezada a anterior intempestividade dos aclaratórios da mesma parte, superada

que ficou pela própria iniciativa do órgão judicial na correção de erro material cartorário. II.

Agravo regimental provido, para conhecer do recurso especial e dar-lhe provimento,

determinando ao Tribunal de Justiça a apreciação dos embargos infringentes." Mesmo

entendimento extrai-se do Acórdão que julgou embargos de declaração em apelação cível nº

20130227448, de Santa Catarina, publicado em 28/01/2015. "Ementa: EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DE VIDA.

APELO PROVIDO, POR MAIORIA DE VOTOS. CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUE

EXPRESSA QUE O DESEMBARGADOR COM VOTO VENCIDO FARÁ DECLARAÇÃO

DO SEU VOTO. PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO SEM O REFERIDO VOTO. LACUNA

VERIFICADA. RECURSO PROVIDO. Constando na certidão de julgamento a manifestação da

vontade do Desembargador que profere voto vencido de declarar o voto, deve ser reconhecida a

lacuna quando da publicação do acórdão não se verifica o referido voto, devendo ser procedida

nova publicação." Quanto à alegação de cerceamento de defesa, acompanho a Assessoria Jurídica

de Controle Externo e a Secretaria Geral concluindo por sua improcedência. Primeiro porque o

Voto Vencido foi de fato publicado em sua íntegra. Segundo porque, no entendimento do

Superior Tribunal de Justiça "a ausência, nos autos, da declaração do voto vencido não é óbice à

oposição de embargos infringentes, pois, conforme jurisprudência sedimentada neste sodalício,

não sendo possível aferir a extensão do voto minoritário, o referido recurso é cabível por

desacordo total." Diante do exposto, acompanho o Relator para CONHECER dos embargos e, no

mérito, NEGAR-LHES provimento. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões

– Revisor "ad hoc", Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015.

a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 5) TC 965.12-55 – Recurso "ex

officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 6/9/2013 – Julgador Conselheiro

Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Marly da Silva dos Santos –

Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2010 (R$ 4.410,00) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão

pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc", após vista que lhe fora concedida na 2.796ª

S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", eis que regimental. Acordam, ademais,

por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator, Edson

Simões – Revisor "ad hoc" e Domingos Dissei, em dar provimento parcial ao apelo para outorgar

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quitação à responsável, mantendo-se a decisão atacada por seus próprios e jurídicos

fundamentos. Vencido, no mérito, o Conselheiro Maurício Faria que, consoante voto proferido

em separado, deu provimento integral ao recurso para o fim de declarar a regularidade da

prestação de contas examinada. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar a restituição do

Processo Administrativo acompanhante à Origem. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar o envio de ofício às partes para conhecimento e, após, o arquivamento dos autos.

Relatório: Trata o TC nº 72.000.965/12*55 de Recurso "ex officio", com fundamento no art.

137, parágrafo único do Regimento Interno, por força da Decisão prolatada em sede de Juízo

Singular, que julgou irregular a prestação de contas apresentada pela servidora Marly da Silva

dos Santos, no importe de R$ 4.410,00, deixando de determinar a reposição aos cofres públicos

nos termos da Instrução nº 03/2011 desta Corte. Instada a se manifestar, a Procuradoria da

Fazenda Municipal requereu o provimento do Recurso para o fim de declarar regular a despesa

havida. A Secretaria Geral, por outro lado, manifestou-se pelo conhecimento do Recurso e, no

mérito, pelo seu não provimento. É o Relatório. Voto: Em julgamento o Recurso "ex officio",

por força da Decisão prolatada em sede de Juízo Singular, que julgou irregular a prestação de

contas apresentada pela servidora Marly da Silva dos Santos, no importe de R$ 4.410,00,

deixando de determinar a reposição aos cofres públicos nos termos da Instrução nº 03/2011 desta

Corte. As informações colacionadas aos autos não foram suficientes para refutar a irregularidade

quanto à realização de despesas acima do limite legal estabelecido. Diante do exposto,

CONHEÇO do Recurso "ex officio", eis que regimental e, no mérito, DOU PROVIMENTO

PARCIAL ao apelo para outorgar quitação à responsável, mantendo-se a decisão atacada por

seus próprios e jurídicos fundamentos. Determino a restituição do Processo Administrativo

acompanhante à Origem. Oficiem-se as partes para conhecimento e, após, arquivem-se os autos

(2.796ª S.O.). Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Maurício Faria: Conheço do

recurso "ex officio", por regimental. No mérito, a principal discussão travada nos autos vincula-

se à realização de despesas, com um mesmo fornecedor, em valor superior ao limite de R$

4.000,00, caracterizando, segundo os técnicos e o entendimento exarado em sede de Juízo

Singular, contratação verbal, nos termos do parágrafo único do artigo 60 da Lei Federal nº

8.666/93. Em que pese entendimento diverso expresso nos autos, conforme tenho me

pronunciado em casos semelhantes, entendo que o processo de aquisição de bens e serviços se

divide em duas vertentes: uma, consiste no regime normal de aplicação, regulamentado pela Lei

Federal nº 8.666/93 e legislação complementar; e outra, no regime por adiantamento, destinado

ao atendimento de despesas que, em situação excepcional, não possam subordinar-se ao processo

normal, conforme previsto nos artigos 68 e 69 da Lei Federal nº 4.320/64 e na Lei Municipal nº

10.513/88. Nesse sentido, em meu entender não se aplica ao regime de adiantamento o disposto

no artigo 60 da Lei Federal nº 8.666/93. Corroborando esse entendimento, foi editado o Decreto

Municipal nº 52.756/11, acrescentando ao Decreto nº 48.592/07 (que regulamenta o regime de

adiantamento) o artigo 15-A, estabelecendo que: "As disposições do artigo 60 da Lei Federal nº

8.666/93, de 21 de junho de 1993, não se aplicam às contratações de serviços e aquisições de

bens ou materiais feitas na conformidade deste decreto". Cabe ressaltar, ainda, que para as

despesas objeto das contas ora examinadas, a legislação própria não estabelece limite de gastos,

mas sim, unicamente a presença das circunstâncias exigíveis para a utilização dos recursos por

meio do regime de adiantamento, quais sejam, a impossibilidade da contratação pelo regime

normal de aplicação, a excepcionalidade da despesa e a necessidade do seu pronto pagamento.

No caso em tela, estes requisitos estão presentes, posto que são inerentes às próprias

características da finalidade do gasto, ou seja, a participação de servidores em cursos, seminários,

simpósios, congressos e outros do gênero, quando necessários ao desempenho de suas

atribuições, conforme previsto no inciso V do artigo 2º da Lei Municipal nº 10.513/88. Nesse

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sentido, trago à colação precedente de julgamento desta Corte constante do TC nº 72.001.720/11-

82 que consigna o seguinte entendimento: "No caso de aplicação do inciso V, do art. 2º, da Lei

10.513/88, não há que se falar em limite de valor para posterior prestação de contas, uma vez que

a quantia disponibilizada deve corresponder ao quantum necessário para cobrir as despesas

decorrentes da participação de servidores no Congresso. Logo, a análise feita, no caso dos autos,

não pode considerar o limite de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), nos termos preceituados pelo

parágrafo único de art.60, da Lei 8.666/93, posto que não se trata de despesa de pequeno vulto, a

qual, como exposto, se limita aos valores previstos legalmente. Acrescente-se, ainda, que a

hipótese em julgamento não se submete a qualquer tipo de procedimento licitatório, em razão de

inviabilidade de competição a ele inerente, sendo que, em geral, as formas de pagamento se dão

on line ou diretamente no local do evento, mediante emissão de recibo, o que implica na

realização de um tipo de despesa que, por suas características, não pode se submeter ao processo

normal de aplicação, pelo que não há que se cogitar da aplicação do art. 60, da Lei 8.666/93,

como se observa do quanto disposto no art. 68, da Lei 4.320, "in fine". A análise do caso em

julgamento deve se restringir à comprovação de que o valor disponibilizado pelo regime de

adiantamento foi utilizado para a efetiva inscrição dos servidores no Congresso e, pelo que dos

autos consta, não paira dúvidas sobre esta questão." Assim, o limite estabelecido no parágrafo

único do artigo 60 da Lei de Licitações não deve ser aplicado ao regime de adiantamento, em

especial por não se tratar de pequenas compras de pronto pagamento com limite estabelecido por

lei, mas sim, o que se aplica é a autorização estabelecida no artigo 2º da Lei Municipal nº

10.513/88, para a utilização do regime de adiantamento quando for exigido o pronto pagamento

para atender as despesas elencadas em seu inciso V – participação de servidores em cursos e

congressos necessários ao desempenho de suas atribuições. Nesses termos, tendo em vista que as

eventuais inscrições em cursos, seminários e congressos não podem se submeter a qualquer tipo

de procedimento licitatório devido à inviabilidade de competição a ela inerente, a adoção do

regime de adiantamento para o seu custeio encontra amparo legal por suas próprias

peculiaridades, vez que não tem como aguardar os trâmites normais de processamento, conforme

dispõe o artigo 2º do Decreto Municipal nº 48.592/07, razão pela qual entendo equivocada a

pretensão de se aplicar dispositivos da Lei n° 8.666/93, aplicando-se ao caso o princípio da

especialidade, segundo o qual a existência de lei especial afasta a aplicação da lei geral. Diante

do exposto, voto pelo provimento integral do recurso para o fim de declarar a regularidade da

prestação de contas examinada. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor "ad hoc", Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015.

a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 6) TC 20.13-97 – Recursos "ex

officio" e de Antonio Oliveira da Silva interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

27/9/2013 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads (Fundo Municipal de Assistência Social) e Neide de Carvalho

Mendes – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2010 (R$ 11.000,00)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na

presente sessão pelo Conselheiro Edson Simões – Revisor "ad hoc", após vista que lhe fora

concedida na 2.796ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", eis que

regimental, e do recurso ordinário interposto, pois presentes os requisitos de admissibilidade.

Acordam, também, à unanimidade, quanto ao mérito, em dar provimento parcial aos apelos para

outorgar quitação à responsável, mantendo-se, no mais, a decisão atacada por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar a restituição do Processo

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Administrativo acompanhante à Origem. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio

de ofício às partes para conhecimento e, após, o arquivamento dos autos. Relatório: Trata o TC

nº 72.000.020/13*97 de Recurso "ex officio" e Ordinário, interposto por Antonio de Oliveira

Silva, por força da Decisão prolatada em sede de Juízo Singular, que julgou parcialmente regular

a prestação de contas apresentada pela servidora Neide de Carvalho Mendes, glosando a

importância de R$ 4.175,34, deixando de determinar a reposição aos cofres públicos nos termos

da Instrução nº 03/2011 desta Corte. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo entendeu que o pedido do recorrente não merece acolhimento por não existir valor a ser

pago. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o provimento do Recurso para o fim de

declarar regular a despesa havida. A Secretaria Geral acompanhou o entendimento da AJCE e

manifestou-se pelo conhecimento dos Recursos e, no mérito, pelo seu não provimento. É o

Relatório. Voto: Em julgamento os Recursos "ex officio" e Ordinário, por força da Decisão

prolatada em sede de Juízo Singular, que julgou parcialmente regular a prestação de contas

apresentada pela servidora Neide de Carvalho Mendes, glosando a importância de R$ 4.175,34,

deixando, todavia, de determinar a reposição aos cofres públicos nos termos da Instrução nº

03/2011 desta Corte. As informações colacionadas aos autos não foram suficientes para refutar a

irregularidade quanto à realização de despesas acima do limite legal estabelecido. Diante do

exposto, CONHEÇO do Recurso "ex officio", eis que regimental, e do Recurso Ordinário

interposto, pois presentes os requisitos de admissibilidade e, no mérito, DOU PROVIMENTO

PARCIAL aos apelos para outorgar quitação à responsável, mantendo-se, no mais, a decisão

atacada por seus próprios e jurídicos fundamentos. Determino a restituição do Processo

Administrativo acompanhante à Origem. Oficiem-se as partes para conhecimento e, após,

arquivem-se os autos (2.796ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor "ad hoc", Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015.

a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 7) TC 1.895.09-01 – Recurso "ex

officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 15/8/2012 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Subprefeitura Perus – SP-PR e Ivone Maria Ribeiro – Prestação de contas de

adiantamento bancário – junho/2007 (R$ 1.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos

estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Edson

Simões – Revisor "ad hoc", após vista que lhe fora concedida na 2.796ª S.O., ocasião em que

votou o Conselheiro João Antonio – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do recurso "ex officio", eis que regimental. Acordam, também, à unanimidade, quanto

ao mérito, em dar provimento parcial ao apelo para o fim de afastar a multa aplicada, bem como

outorgar quitação à responsável, mantendo-se, no mais, a decisão atacada por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Acordam, outrossim, à unanimidade, em determinar o ressarcimento do

valor da multa recolhida devidamente atualizada, à servidora. Acordam, ainda, à unanimidade,

em determinar a restituição do Processo Administrativo acompanhante à Origem. Acordam,

afinal, à unanimidade, em determinar o envio de ofício às partes para conhecimento e, após, o

arquivamento dos autos. Relatório: Trata o TC nº 72.001.895/09*01 de Recurso "ex officio", por

força da Decisão prolatada em sede de Juízo Singular, que julgou parcialmente regular a

prestação de contas apresentada pela servidora Ivone Maria Ribeiro, glosando a importância de

R$ 113,63. A Decisão deixou de determinar a reposição aos cofres públicos da quantia irregular,

nos termos da Instrução nº 03/2011 desta Corte, e aplicou multa à servidora no valor de R$

200,00. A Coordenadoria III informou que, embora devidamente intimada da decisão, a

responsável pelo adiantamento se restringiu tão somente em recolher o valor da multa que lhe

fora aplicada. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o arquivamento do presente,

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considerando o recolhimento da multa pela interessada. A Secretaria Geral manifestou-se pelo

conhecimento do Recurso e, no mérito, pelo seu não provimento por entender que a decisão

combatida estava em consonância com a legislação aplicável à espécie. É o Relatório. Voto: Em

julgamento o Recurso "ex officio", por força da Decisão prolatada em sede de Juízo Singular,

que julgou parcialmente regular a prestação de contas apresentada pela servidora Ivone Maria

Ribeiro, glosando a importância de R$ 113,63. Referida Decisão deixou de determinar a

reposição aos cofres públicos da quantia irregular, nos termos da Instrução nº 03/2011 desta

Corte, e aplicou multa à servidora no valor de R$ 200,00. Consta dos autos que, embora

devidamente intimada, a responsável pelo adiantamento se restringiu tão somente em recolher o

valor da multa que lhe fora aplicada. Em que pese as manifestações técnicas apontarem pela

manutenção do julgado, observo que os itens considerados irregulares trataram-se da aquisição

de utensílios de copa e cozinha para realização de reunião urgente entre os Subprefeitos da região

Norte sobre a Operação Cantareira. Diante do exposto, CONHEÇO do Recurso "ex officio", eis

que regimental, e, no mérito, DOU PROVIMENTO PARCIAL ao apelo para o fim de afastar a

multa aplicada, bem como outorgar quitação à responsável, mantendo-se, no mais, a decisão

atacada por seus próprios e jurídicos fundamentos. Determino o ressarcimento à servidora do

valor da multa recolhida, devidamente atualizada. Determino, ainda, a restituição do Processo

Administrativo acompanhante à Origem. Oficiem-se as partes para conhecimento e, após,

arquivem-se os autos (2.796ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões –

Revisor "ad hoc", Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 29 de abril de 2015.

a) Roberto Braguim – Presidente; a) João Antonio – Relator." 8) TC 1.082.08-12 – Vereador

Presidente Antonio Carlos Rodrigues (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição –

Solicitação da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa para que se proceda à

avaliação individual de todos os atos realizados pelo Conselho Municipal de Preservação do

Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – Conpresp 9) TC 2.321.08-

05 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Sociedade Santos

Mártires – Convênio 024/Smads/2005 R$ 25.764,21/mês – TAs 01/2005 (prorrogação de prazo

de vigência por mais 1 ano), 01/2006 R$ 2.816,00/mês (acréscimo contratual para

complementação de despesas de transporte e alimentação dos recursos humanos), 02/2006

(prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano), 01/2007 R$ 36.635,24/mês (acréscimo de

100 vagas de atendimento, totalizando 2.100 vagas ofertadas), 02/2007 R$ 38.005,40/mês

(prorrogação de prazo de vigência por mais 1 ano) – Prestação de serviço denominado Centro de

Referência Ação Família, de acordo com os padrões das ofertas que o compõem, estabelecidos

no Programa Ação Família – Viver em Comunidade e nas demais normas técnicas oriundas de

Smads, e em conformidade com a proposta de trabalho escolhida acrescida dos elementos

constantes do parecer do Chefe de Gabinete da Secretaria, no distrito de Jardim Ângela,

Subprefeitura M'Boi Mirim – SP-M'BOI 10) TC 2.300.08-27 – Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Sociedade Santos Mártires – Acompanhamento

– Verificar se o Convênio 024/Smads/2005 (R$ 25.764,21) e Termos Aditivos decorrentes, cujo

objeto é a prestação do serviço denominado de Centro de Referência Ação Família, de acordo

com os padrões das ofertas que o compõem, estabelecidos no Programa Ação Família – Viver em

Comunidade e nas demais normas técnicas oriundas de Smads, e em conformidade com a

proposta de trabalho escolhida acrescida dos elementos constantes do parecer do Chefe de

Gabinete de Smads, no distrito de Jardim Ângela, Subprefeitura M'Boi Mirim – SP-M'BOI, está

sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro Edson Simões requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

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(Certidões) 11) TC 2.731.14-87 – Contracta Engenharia Ltda. – Secretaria Municipal de

Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital de Pré-Qualificação

002/2014/Siurb, cujo objeto é a pré-qualificação de empresas para participação em futura

concorrência, com vistas à contratação de obras para controle de inundações e implantação dos

Reservatórios RI-01 e RI-02, canal de ligação entre referidos reservatórios e túneis de ligação

(RI-02), galeria e readequação do canal do Córrego Tremembé, localizados na Bacia do Córrego

Tremembé, no Município de São Paulo 12) TC 2.813.14-40 – Resmat Prestação de Serviços de

Higienização e Conservação Ltda. – Subprefeitura Cidade Tiradentes - SP-CT – Representação

interposta em face do Pregão Presencial 004/2014, cujo objeto é a contratação mediante

empreitada de empresa especializada em serviço de apoio para remoção de volumes provenientes

de desocupações em logradouros de interesse público para intervenção e reurbanização,

incluindo remoção de barracos, sucatas, madeiras, barracas, móveis e outros utensílios deixados

por motivo de reintegraçaõ do espaço público, pelo período de 12 meses 13) TC 1.364.14-12 –

Resmat Prestação de Serviços de Higienização e Conservação Ltda. – Subprefeitura de São

Mateus - SP-SM – Representação em face do Edital de Tomada de Preço 01/2004, cujo objeto é

a contratação de empresa para prestação de serviços de desassoreamento mecanizado e de

limpeza manual no reservatório de amortecimento de cheias no piscinão Inhumas 14) TC

905.12-23 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. – Subprefeitura Penha – SP-PE –

Representação em face do Edital do Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, cujo objeto é a locação

de 8 caminhões basculantes trucados, ano de fabricação 2007 ou mais recente, com capacidade

de 9m3 e com potência mínima de 142 CV, com motorista e combustível 15) TC 1.037.12-44 –

Marco Aurélio da Costa Desenhos – ME – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Representação

em face do Edital de Concorrência 001/2012, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos

integrados de processamento, armazenamento e comunicação de dados em ambiente de alta

disponibilidade (Data Center), monitoramento da operação do sistema em regime ininterrupto,

atualização tecnológica e manutenção dos softwares aplicativos, objetivando uma única solução

integrada de tecnologia da informação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único),

atualmente implantado no Sistema de Transporte Público Coletivo de Passageiros do Município

de São Paulo e na CPTM (Tramita em conjunto com o TC 1.034.12-56) 16) TC 1.034.12-56 –

Construplanos Engenharia e Construções Ltda. – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans –

Representação em face do Edital de Concorrência 001/2012, cujo objeto é a prestação de serviços

técnicos integrados de processamento, armazenamento e comunicação de dados em ambiente de

alta disponibilidade (Data Center), monitoramento da operação do sistema em regime

ininterrupto, atualização tecnológica e manutenção dos softwares aplicativos, objetivando uma

única solução integrada de tecnologia da informação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica

(Bilhete Único), atualmente implantado no Sistema de Transporte Público Coletivo de

Passageiros do Município de São Paulo e na CPTM de dados, referentes ao Sistema de

Bilhetagem Eletrônica (Bilhete Único) (Tramita em conjunto com o TC 1.037.12-44) 17) TC

1.234.13-26 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Acompanhamento –

Verificar a regularidade do edital do Pregão Presencial 019/SFMSP/2013, cujo objeto é a locação

de 33 veículos, sendo 16 veículos sem motorista e sem combustível para vários setores do

Serviço Funerário e 17 veículos, incluindo motorista e combustível para o Setor Administrativo,

quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito. "O Conselheiro Edson Simões –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA –

1) TC 1.455.11-23 – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a

regularidade do Edital de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços

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técnicos especializados para a elaboração de projetos especiais, supervisão técnica,

desenvolvimento tecnológico e apoio ao planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria

do Sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo

de Futebol de 2014, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 –

Secretaria Municipal de Serviços – SMS e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 –

Contrato 06/SES/2011 R$ 433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de

manutenção e ampliação, considerados os serviços de eficientização e remodelação, com

fornecimento de material, para o sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo

(Tramita em conjunto com o TC 2.243.11-90) 3) TC 5.939.99-83 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs 001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo

de serviços e do valor contratual e alteração do valor contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00

(aprovação do preço unitário definitivo para os serviços do Termo de Aditamento 01, retificação

de cláusulas do aditamento 01, prorrogação do prazo e alteração do valor contratual) e 003/2004

R$ 3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual, inclusão de cláusula resolutiva e alteração do

valor contratual), relativos ao Contrato 10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em

30/8/2000 – Prestação de serviços de destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e

outros) compreendendo as atividades de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final

dos resíduos inertes coletados no Município de São Paulo, bem como monitoramento e

manutenção do respectivo aterro, na área localizada na Avenida Itaquera 1001 4) TC 6.266.99-

70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura

Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$ 1.275.141,33 – Execução, em regime de

emergência, das obras de recuperação de galeria de águas pluviais na Rua André Gouveia, no

trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando Ferrentini, com extensão aproximada de 300

metros 5) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia

Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 – Serviços indivisíveis e

complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos serviços prestados nas

áreas pertencentes ao Agrupamento I 6) TC 3.084.05-76 – Secretaria Municipal de Serviços –

SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05 R$ 5.395.475,01 –

Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos,

pertencentes ao Agrupamento II 7) TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51 est. – Execução dos

serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento III 8) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora

Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 – Serviços indivisíveis e

complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV 9)

TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato

05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de

limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V 10) TC 3.088.05-27 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato 06/SES/05 R$ 17.402.815,53 –

Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento VI 11) TC 3.089.05-90 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$ 10.817.039,86 – Execução dos serviços

indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao

Agrupamento VII 12) TC 3.090.05-79 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega

Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$ 7.663.001,12 est. – Execução dos serviços

indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao

Agrupamento VIII 13) TC 3.091.05-31 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL –

Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05 R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos

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serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IX 14) TC 1.928.06-16 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob

Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44 est. – Serviços de limpeza urbana

indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo as Subprefeituras

Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 15) TC 1.929.06-89 – Secretaria Municipal de Serviços

– SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. –

Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros,

nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV, compreendendo as

Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e

Santana/Tucuruvi 16) TC 1.930.06-68 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega

Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$ 26.622.461,49 – Serviços de limpeza

urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e

logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I, compreendendo as Subprefeituras Sé,

Lapa e parte da Mooca 17) TC 1.931.06-20 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Júlio

Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06 R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de

limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas,

vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II, compreendendo as Subprefeituras

Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 18) TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal

de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49

est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não

rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III,

compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo

Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 19) TC 1.962.06-54 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06 R$ 13.083.506,16 – TA

01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato) e TA 02/2006 (rescisão

contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e

não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI,

compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, São Miguel

Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 20) TC 1.963.06-17 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 020/SES/06 R$

7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,

rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento

VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 21) TC 1.964.06-80 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 021/SES/06 R$

5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,

rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento

VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba 22) TC 1.965.06-

42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e Pavimentadora Ltda. –

Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e

complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes

ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria / Vila Guilherme, Penha e

Ermelino Matarazzo 23) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência 006/Geprocav/2000 –

Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de prazo), 177/2002

(prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$ 450.647,11 (reforço do

valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) – Serviços de implantação

de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho, Aricanduva, Machado e

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Caguaçu. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo

172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 24) TC

2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Josilane

Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela Brasilincorp Empreendimentos Ltda. – Certidões

01/2009/SMDU/CTLU e 06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e características de uso

e ocupação do solo do imóvel localizado na Rua Diogo Moreira nºs 75 e 87 – Operação Urbana

Faria Lima 247-FL. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 25)

TC 2.769.06-40 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia

formulada por servidores do Serviço Funerário contra possíveis irregularidades ocorridas com a

mudança de endereço do Departamento Técnico de Administração e Finanças da Autarquia

(Tramita em conjunto com o TC 3.758.06-69) 26) TC 3.758.06-69 – Serviço Funerário do

Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência encaminhada a este Tribunal por

funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada "Operação Abafa", relativa a

irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa Assist Telefônica S.A.

(Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 27) TC 2.935.11-84 – Caio Júlio César Brandão

Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação interposta

contra as Concorrências nºs 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de

serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo drenagem, microfresagem,

microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos sólidos da construção civil

e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com espuma de asfalto, demolições

e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação

de serviços pontuais de conservação em vias públicas pavimentadas, ruas de terra e serviços

complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços de

manutenção de pavimentos rígidos de concreto de cimento portland em vários dispositivos e

sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de

serviços de manutenção e conservação de obras de arte especiais da Cidade de São Paulo 28) TC

595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. –

Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 – Contratação, por emergência, com base no artigo 24,

inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei Federal nº 8.666/93, de empresa especializada na

prestação de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas,

inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e serviço de copa para o CEU Capão Redondo 29)

TC 173.98-97 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Erevan Engenharia Ltda. – TAs

5º/2000 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma físico-financeiro) e 6º/2000 (adoção de

planilha orçamentária) relativos ao Contrato 032/97-Habi, no valor de R$ 18.005.938,41, julgado

em 18/4/2001 – Execução das obras de construção de 1.014 unidades habitacionais nos setores 1,

2, 3 e 4 e execução das obras de infraestrutura urbana nos setores 1, 2, 3, 4 e 5 na área

denominada Inácio Monteiro, localizada na Avenida Guilherme de Abreu Sodré, no Município

de São Paulo 30) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio

Mananciais – Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 –

Execução dos serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e

Recuperação da Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias

Guarapiranga e Billings 31) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e

Consórcio Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

028/2008-Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de

saneamento, proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de

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manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as

normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 32) TC

14.10-41 – São Paulo Transporte – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do

Edital da Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para desenvolvimento

de projeto básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à

implantação de linha de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito 33) TC 1.585.11-39 – São Paulo Transporte S.A. –

SPTrans e Consórcio Consultor Planservi Engevix – Monotrilho – Concorrência 009/2009 –

Contrato 09/0803-01-00 R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de projeto básico das obras civis

e sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação de linha de monotrilho na

região sudoeste da cidade de São Paulo, que será realizado por execução indireta sob o regime de

empreitada por preços unitários 34) TC 714.10-63 – Secretaria Municipal de Serviços – SES –

Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência 01/SES/10, cujo objeto é

a prestação de serviços para implantação e atualização do Cadastro Técnico da Rede de

Iluminação Pública do Município de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e

mérito. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO

CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 2.096.11-68 – Consladel – Construtora, Laços

Detetores e Eletrônica Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação contra o Edital de

Pré-Qualificação 001/2011, cujo objeto é a Pré-Qualificação de empresas para a participação na

concorrência para a execução de complementação das obras do largo da Batata e Entorno, para a

reforma do sistema viário existente, compreendendo os serviços de pavimentação, drenagem,

passeios e iluminação pública, galerias técnicas enterradas para instalações elétricas, hidráulicas

e demais utilidades, execução de praças, serviços necessários para a conclusão do terminal

intermodal de ônibus e de garagem subterrânea, bem como a execução de todos os serviços de

urbanização, reforma do sistema viário, enterramentos de redes aéreas, drenagem, iluminação

pública e demais melhorias projetadas no perímetro da Operação Urbana Faria Lima 2) TC

2.700.01-39 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio JNS/Hagaplan – TA

1º/2003 R$ 8.380.772,55 (prorrogação de prazo, alteração do valor contratual, adoção de

cronograma físico-financeiro e de permanência de pessoal e adoção de planilha orçamentária

geral), relativo ao Contrato 002/2001/Sehab/Alto Tiete, no valor de R$ 8.380.772,55, julgado em

24/7/2002 – Serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-

operacional, fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento das

atividades da Prefeitura do Município de São Paulo, no âmbito do Programa de Saneamento

Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto Tietê (Tramita em conjunto com o

TC 6.662.04-36) 3) TC 6.662.04-36 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio

JNS/Hagaplan – Acompanhamento – Execução Contratual – Acompanhar, por amostragem, se o

Contrato 002/2001/Sehab/Alto Tiete (R$ 8.380.772,55 – TA 1º/2003 R$ 8.380.772,55), cujo

objeto é a prestação de serviços técnicos especializados de engenharia ambiental, apoio técnico-

operacional, fiscalização, acompanhamento e análise de projetos específicos e gerenciamento no

âmbito do Programa de Saneamento Ambiental em Bacias Hidrográficas de Mananciais do Alto

Tietê, estão sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 2.700.01-

39) 4) TC 152.08-60 – Subprefeitura Pinheiros (SP-PI) e A. Tonanni Construções e Serviços

Ltda. – Pregão Presencial 08/SP-PI/2007 – Contrato 010/SP-PI/2007 R$ 752.500,00 e TAs

15/SP-PI/2007 R$ 146.109,26 (acréscimo de serviços) e 20/SP-PI/2007 (prorrogação de prazo) –

Execução de serviços de implantação e urbanização das calçadas da Rua Teodoro Sampaio,

Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.113.07-70) 5) TC 4.113.07-70 – Subprefeitura

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Pinheiros e A. Tonanni Construções e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual

– Verificar se o Contrato 010/SPPI/2007 (R$ 752.500,00), cujo objeto é a execução de serviços

de implantação e urbanização das calçadas da Rua Teodoro Sampaio, Pinheiros, está sendo

executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com os TCs 152.08-60) 6) TC 2.428.02-

03 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Empresa Municipal de

Urbanização – Emurb (atual SP-Obras/SP-Urbanismo) – Contrato 007/2002 R$ 385.273,94 –

Prestação de serviços técnicos profissionais especializados de projetos de gerenciamento dos

serviços e obras relativos à reforma e adaptação do Autódromo José Carlos Pace para o Grande

Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2002 7) TC 4.084.06-92 – Secretaria Municipal de Infraestrutura

Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se o edital da Concorrência

004/06/Siurb, cujo objeto é a execução das obras de recuperação e complementação de

canalização do Córrego dos Machados, no trecho compreendido entre as proximidades da Rua

Con. Antonio Dias Pequeno e a Rua João Lafinur, numa extensão aproximada de 2.000 m,

incluindo a pavimentação de via de fundo de vale, drenagem superficial, execução de galerias e

seis passarelas para pedestres, bem como a elaboração do projeto executivo, foi elaborado de

acordo com a legislação pertinente (Tramita em conjunto com o TC 2.731.07-58) 8) TC

2.731.07-58 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –

Acompanhamento – Verificar se o edital revisado da Concorrência 004/06/Siurb, cujo objeto é a

execução das obras de recuperação e complementação de canalização do Córrego dos Machados,

no trecho compreendido entre as proximidades da Rua Con. Antonio Dias Pequeno e a Rua João

Lafinur, numa extensão aproximada de 2.000 m, incluindo a pavimentação de via de fundo de

vale, drenagem superficial, execução de galerias e seis passarelas para pedestres, bem como a

elaboração do projeto executivo, foi elaborado de acordo com a legislação pertinente, em

especial se foram reformulados os itens questionados no Processo TC 4.084.06-92 (Tramita em

conjunto com o TC 4.084.06-92) 9) TC 346.98-03 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab

e Consórcio OAS/Construbase – TAs 8º/2000 (adoção de cronograma físico-financeiro e

prorrogação de prazo), 9º/2000 R$ 12.888.147,47 (alterações do "caput", da redação da Cláusula

Primeira e do valor do contrato, adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-

financeiro), 10º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro),

11º/2000 (alteração da denominação social da consorciada e adoção de cronograma físico-

financeiro), 12º/2000 (adoção de planilhas orçamentárias), 13º/2001 (adoção de cronograma

físico-financeiro e prorrogação de prazo), 14º/2001 (adoção de planilhas orçamentárias) 15º/2002

(adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro), 16º/2002 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 17º/2003 (adoção de cronograma físico-

financeiro e prorrogação de prazo), 18º/2004 (adoção de cronograma físico-financeiro e de

planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 19º/2004 (adoção de cronograma físico-

financeiro e de planilhas orçamentárias e prorrogação de prazo), 20º/2005 (adoção de

cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 33/97-Sehab/BID, no

valor de R$ 52.980.153,06, julgado em 18/1/2006 – Urbanização e verticalização de favelas

compreendendo serviços de terraplenagem, microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto,

pavimentação e edificações habitacionais no Município de São Paulo, nas Favelas:

Heliópolis/José Paulino dos Santos. "O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) 10) TC 525.12-52 – Secretaria Municipal de Segurança Urbana – SMSU e Neel

Brasil Tecnologia Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

002/SMSU/2011, cujo objeto é a aquisição e instalação de Sistema de Geolocalização via GPS,

está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as

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cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do

Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi

deferido." (Certidão) 11) TC 3.894.07-58 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM, de Ana Maria Ottoni Sakai e da Secretaria Municipal de Educação – SME

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes

Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ana Maria Ottoni Sakai – Prestação de

contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 8.000,00) 12) TC 802.07-23 – Recursos "ex

officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Geny Rodrigues da Silva interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/7/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –

Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS e Geny Rodrigues da Silva – Prestação de contas de

adiantamento bancário – abril/2004 (R$ 5.000,00) 13) TC 27.08-79 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria do Governo Municipal – SGM-Gab e

de Sílvio José Vendramin Camargo interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

24/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM-

Gab e Sílvio José Vendramin Camargo – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2005 (R$ 20.000,00) 14) TC 785.08-97 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, de Silvio José Vendramin Camargo e da Secretaria do Governo

Municipal – SGM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 26/02/2009 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Silvio José Vendramin

Camargo – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2006 (R$ 20.000,00) 15) TC

3.988.07-08 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jane

Maria Navajas de Borba interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/7/2008 –

Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Santo Amaro – SP-SA e Jane Maria

Navajas de Borba – Prestação de contas de adiantamento bancário – novembro/2005 (R$

10.000,00) 16) TC 1.115.07-99 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal

– PFM e de Cristina Aparecida Rodrigues do Aguiar interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 14/4/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Campo Limpo –

SP-CL e Cristina Aparecida Rodrigues do Aguiar – Prestação de contas de adiantamento

bancário – abril/2004 (R$ 5.000,00) 17) TC 3.213.07-89 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jussara Donizete Rodrigues Godoy interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJ e Jussara Donizete Rodrigues Godoy –

Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2005 (R$ 2.000,00) 18) TC 780.08-73

– Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Edvaldo Luiz David e

de Clóvis de Barros Carvalho (Secretaria do Governo Municipal) interpostos contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 16/12/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo

Municipal – SGM e Edvaldo Luiz David – Prestação de contas de adiantamento bancário –

julho/2006 (R$ 20.000,00) 19) TC 3.981.07-50 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e de Sandra Aparecida Meccatti Leite interpostos contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Capela

do Socorro – SP-CS e Sandra Aparecida Meccatti Leite – Prestação de contas de adiantamento

bancário – junho/2005 (R$ 2.500,00) 20) TC 904.07-01 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Elmira Helena Pinheiro Nogueira Batista

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 07/11/2008 – Julgador Conselheiro

Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Elmira Helena Pinheiro Nogueira

Batista – Prestação de contas de adiantamento bancário – setembro/2004 (R$ 5.000,00) 21) TC

839.07-33 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de José

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Benedito de Freitas interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –

Sempla e José Benedito de Freitas – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2005

(R$ 2.098,70) 22) TC 1.629.08-07 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e de Ana Maria Ottoni Sakai interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular

de 01/7/2009 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Ana Maria Ottoni Sakai – Prestação de contas de adiantamento bancário – fevereiro/2006

(R$ 8.000,00) 23) TC 1.624.08-93 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e de Soraia Calderon Fiorotti interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular

de 22/1/2009 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer

e Recreação – Seme e Soraia Calderon Fiorotti – Prestação de contas de adiantamento bancário –

outubro/2005 (R$ 500,00) 24) TC 1.557.08-06 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, de Silvana Trindade Xavier e de José Silva de Oliveira interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 2/10/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos

Caruso – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP e José Silva de Oliveira – Prestação de contas

de adiantamento bancário – abril/2006 (R$ 10.500,00) 25) TC 783.08-61 – Recursos "ex

officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Evaldo Luiz David e da Secretaria do

Governo Municipal – SGM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 16/12/2008 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Evaldo Luiz

David – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2006 (R$ 20.000,00) 26) TC

1.620.08-32 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jussara

Donizete Rodrigues Godoy interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 16/12/2008 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos – SNJ e

Jussara Donizete Rodrigues Godoy – Prestação de contas de adiantamento bancário –

fevereiro/2006 (R$ 2.000,00) 27) TC 6.678.04-76 – Recurso "ex officio" interposto contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 17/11/2006 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e Valdir Cardoso Neves – Prestação de contas de adiantamento

bancário – fevereiro/2004 (R$ 989,34) 28) TC 784.08-24 – Recursos "ex officio", da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Evaldo Luiz David interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do

Governo Municipal – SGM e Evaldo Luiz David – Prestação de contas de adiantamento bancário

– maio/2006 (R$ 20.000,00) 29) TC 33.08-71 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/11/2008 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Wilson

Roberto Valente – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2006 (R$ 4.500,00) 30)

TC 3.897.07-46 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes

Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria Josefina Moreira Miranda – Prestação

de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 2.500,00) 31) TC 3.985.07-01 –

Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R.

Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura

M'Boi Mirim – SP-MBOI e Marina Ferraz de Arruda Monteiro Gomes – Prestação de contas de

adiantamento bancário – novembro/2005 (R$ 8.000,00) 32) TC 4.192.05-84 – Recursos "ex

officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 18/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal

– AHM e Cláudia Maria Ribeiro Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento bancário

– agosto/2003 (R$ 3.000,00) 33) TC 3.995.05-01 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 15/10/2007 –

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Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde –

AMSAS e Welma Maria Mohallen – Prestação de contas de adiantamento bancário – abril/2005

(R$ 7.000,00) 34) TC 4.190.05-59 – Recurso "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 18/5/2007 – Julgador

Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Cláudia Maria Ribeiro

Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro/2003 (R$ 2.500,00)

35) TC 573.08-19 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes

Sales – Subprefeitura Sé – SP-SE e Márcia Barros Ajaj – Prestação de contas de adiantamento

bancário – junho/2003 (R$ 4.000,00) 36) TC 4.191.05-11 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

18/5/07 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal Regional do

Jabaquara e Cláudia Maria Ribeiro Mussi Botelho – Prestação de contas de adiantamento

bancário – setembro/2003 (R$ 1.500,00) 37) TC 770.05-77 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

24/11/2008 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e

Castálide Benetom de Campos Lopes – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2004 (R$ 3.000,00) 38) TC 3.982.07-13 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 8/7/2009 –

Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Subprefeitura Freguesia/Brasilândia – SP-FO/BR e

Carlos Alberto de Andrade Cuzner – Prestação de contas de adiantamento bancário –

novembro/2005 (R$ 4.000,00) 39) TC 3.374.05-56 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/4/2007 –

Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Osmar

Mercadante – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2005 (R$ 2.000,00) 40) TC

3.284.05-65 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/5/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Celso Deliberato – Prestação de contas de adiantamento

bancário – novembro/2001 (R$ 16.000,00) 41) TC 656.05-00 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

11/9/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e

Antonio Carlos Madeira de Arruda – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2003

(R$ 5.000,00) 42) TC 660.07-30 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal

– PFM e de Nair Hitome Ichimura interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

29/7/2009 –Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Nair Hitome Ichimura – Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$

5.000,00) 43) TC 575.08-44 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 04/8/2008 – Julgador Conselheiro

Eurípedes Sales – Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS e Jussara Vidal – Prestação de

contas de adiantamento bancário – junho/2004 (R$ 1.000,00) 44) TC 2.186.07-72 – Recursos

"ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de

Juízo Singular de 2/12/2008 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Subprefeitura Casa

Verde/Cachoeirinha – SP-CV (Coordenadoria de Educação) e Carlos Alberto de Andrade Cuzner

– Prestação de contas de adiantamento bancário – agosto/2005 (R$ 4.000,00) 45) TC 580.08-84

– Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Maria Cristina Faria

da Silva Cury (Secretaria Municipal da Saúde – SMS) e de Francisco Carlos Rocca interpostos

contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/11/2008 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos

Caruso – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Posto Avançado São Miguel) e Sandra Regina

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de Araújo Gonzaga Bandão Tavares – Prestação de contas de adiantamento bancário –

agosto/2003 (R$ 4.400,00) 46) TC 3.890.07-05 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 12/8/2008 –

Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria

Josefina Moreira Miranda – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2005 (R$

2.500,00) 47) TC 1.563.08-09 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM, de Silvana Trindade Xavier e de Elisabeth Quedas interpostos contra a R. Decisão de Juízo

Singular de 02/10/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Câmara Municipal de

São Paulo – CMSP e Elisabeth Quedas – Prestação de contas de adiantamento bancário –

junho/2006 (R$ 2.500,00) 48) TC 2.865.08-03 – Secretaria Municipal de Educação – SME –

Acompanhamento – Verificar a regularidade do Pregão Presencial 90/2008, cujo objeto é o

registro de preços para aquisição de leite em pó integral – Programa Leve Leite, quanto aos

aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com o TC 2.551.09-38) 49)

TC 2.551.09-38 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Pregão

Presencial 90/2008 – Contrato 59/SME/2009 R$ 5.276.200,00 – Fornecimento de leite em pó

integral, para o Programa "Leve Leite", nos termos do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008,

item 01 – quantidade 620.000 quilos (Tramita em conjunto com os TCs 3.400.09-98 e 7.10-86)

50) TC 3.400.09-98 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Contrato

119/SME/2009 R$ 19.205.701,20 – Fornecimento de leite em pó integral para o Programa "Leve

Leite", nos termos do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008, item 02, entrega centralizada

(Tramita em conjunto com os TCs 2.551.09-38 e 7.10-86) 51) TC 7.10-86 – Secretaria

Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. – Inspeção com o objetivo de constatar: a

veracidade das notícias veiculadas no jornal "Agora" de 08/11/2009, informando falhas na

distribuição do leite em pó do Programa Leve Leite; a eventual adoção de medidas pela

Secretaria aptas a solucionar os problemas, a eventual aplicação de penalidades/multas à

Contratada responsável pela entrega, por inexecução contratual, bem como outros pontos que

entender pertinentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.551.09-38 e 3.400.09-98) 52) TC

3.526.09-26 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Nestlé Brasil Ltda. –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 119/SME/09 (R$

19.205.701,20), cujo objeto é o fornecimento de 2.336.460 kg de leite em pó integral para o

Programa Leve Leite nos termos do estabelecido na Ata de RP 24/SME/2008 – item 2, com

entrega centralizada, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em

conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro Domingos Dissei

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados

processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC

3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis

Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de 29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos

Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato 2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de

consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação técnica utilizada pela SPTrans no

desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o Sistema de Bilhetagem Eletrônica

– Projeto Direcionador 2) TC 844.04-20 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, interpostos contra o V. Acórdão de 09/9/2009 –

Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de

Transportes Urbanos no Município de São Paulo – Cooturb – Serviços de operação de transporte

coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 3) TC 845.04-

93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. –

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SPTrans interpostos contra o V. Acórdão de 09/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros –

Intercoop – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade

Comum, na Cidade de São Paulo 4) TC 2.468.07-24 – Secretaria Municipal de Transportes –

SMT – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Denúncia referente à suposta formação de

quadrilha, organizada, envolvendo a Secretaria Municipal de Transportes – SMT e a São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans (Tramita em conjunto com o TC 2.700.07-24) 5) TC 2.700.07-24 –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para obter informações relativas aos

prontuários e relatórios de frequência dos servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz Henrique Darde,

com o fim de atender à determinação constante do processo TC 2.468.07-24 (Tramita em

conjunto com o TC 2.468.07-24) 6) TC 1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans –

Inspeção para verificar o poder discricionário na aplicação de multas aos operadores do Sistema

Municipal de Transporte Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do TC

2.468.07-24 7) TC 1.296.08-16 – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para efetuar o

levantamento dos contratos firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT, São Paulo

Transportes S.A. – SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as empresas

Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends

Engenharia e Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 8) TC

1.297.08-89 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de

superfaturamento e medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de

apurar denúncia objeto do TC 72.002.468.07-24 9) TC 1.534.08-00 – São Paulo Transporte S.A.

– SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência 008/1997 – Contrato 2000/008 R$

24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova planilha de serviços e preços;

inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%; inclusão e alterações de

reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de detalhamento de projeto e

assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004 R$ 1.328.160,71

(prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5% do valor

atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento Definitivo s/nº

de 20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do

Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao terminal Santo

Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao Programa de

Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo 10) TC 218.12-53 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas Ltda. –

ERJ – Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00

e TA 01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas EMEFs CEU

Parque Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o número de postos

de serviço do contrato para 494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal

inicial do contrato, passando para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e distribuição de

alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, aos alunos regularmente

matriculados na rede municipal de ensino, compreendendo o fornecimento de mão de obra

treinada para a execução de todas as atividades de recebimento, armazenamento, higienização,

pré-preparo, preparo e distribuição de alimentação, bem como a higienização de equipamentos,

utensílios e instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais; a

execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva das instalações das cozinhas,

lactários e despensas das Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria,

com fornecimento de mão de obra e material 11) TC 541.07-41 – Secretaria Municipal de

Cultura – SMC e Associação de Apoio à Arte e Comunicação – Arco – Termo de Colaboração

004/2004 – Acompanhamento da Execução do Termo de Colaboração – Implantação de

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Complexo Cultural no Polo Cultural Galeria Olido (Tramita em conjunto com os TCs 543.07-77

e 3.799.05-65) 12) TC 543.07-77 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Articultura

Comunicação Ltda. – Contrato 13/2003 R$ 308.830,00 e TA 38/2004 (alteração nos subitens 3.1

e 4.1.2 do instrumento contratual) – Acompanhamento da Execução do Contrato e do TA –

Prestação de serviços de consultoria para o planejamento e implementação de um Centro

Cultural, no Edifício Olido, sede da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 541.07-41 e

3.799.05-65) 13) TC 3.799.05-65 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Inspeção –

Apuração de denúncia acerca de indícios e evidências de irregularidades na Secretaria Municipal

de Cultura, quanto a desmandos administrativos e desvios orçamentários, efetuados na gestão da

Prefeita Marta Suplicy, nos exercícios anteriores (Tramita em conjunto com os TCs e 541.07-41

e 543.07-77) 14) TC 2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A.

– Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 –

Prestação de serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 15)

TC 3.210.06-00 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria,

Comércio e Tecnologia de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006

(inclusão de Cláusula Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de

fiscalização automática de trânsito, com equipamento/Sistema fixo 16) TC 2.957.05-79 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato

032/SME-G/2003 R$ 21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da

proposta de serviços para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) –

Serviços consistentes na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de

gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento

do uso da tecnologia da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas,

Coordenadorias de Educação e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC

3.751.05-39) 17) TC 3.751.05-39 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação

Getúlio Vargas – FGV – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

032/SME-G/2003 (R$ 21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na

contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas

Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia

da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de

Educação e Secretaria da Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando

inclusive a regularidade, a eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao

requerimento 007/2005 do Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o

TC 2.957.05-79) 18) TC 1.073.04-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –

Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 010/02/Siurb – Contrato

063/Siurb/2003 R$ 4.266.349,41, Tº de Retirratificação 168/2004 (retificação da cláusula VIII do

contrato (cronograma), cláusula 7 do "anexo 1" das condições gerais do contrato – P.G. II (prazo

e cronograma) e cláusula VI do contrato (reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do contrato

por 120 dias, a contar de 22/9/2005 até 19/01/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato por 120

dias, a contar de 20/01/2006 até 19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto

Beneficência Portuguesa 19) TC 5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Consórcio JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo

de Retirratificação 189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004

R$ 274.880,22 (aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados,

relativos à elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego

Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC

5.298.03-89) 20) TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São

Paulo Urbanismo – SPUrbanismo/São Paulo Obras – SP-Obras) – Acompanhamento do

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procedimento licitatório Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos

especializados relativos à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do

Córrego Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto

com o TC 5.297.03-16) 21) TC 1.386.04-83 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e

Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 7/02/Siurb – Contrato

058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e Termo de Retirratificação 164/2004 (retificação da Cláusula

VIII do Contrato; Cláusula 7 do Anexo1 – Das Condições Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e

cronograma] e Cláusula VI do Contrato [reajustamentos]) – Execução de obras de recuperação e

reforço do Viaduto Bandeirantes 22) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação –

SME e Fundação Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA

04/04 (retificação da dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4

do Contrato) – Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de

implementação dos CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de

Situação 23) TC 4.342.06-86 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Tomie

Ohtake – Contrato 66/SME-G/2004 R$ 695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na

formação de profissionais da educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores –

Aprofundamento (Tramita em conjunto com o TC 3.940.06-92) 24) TC 3.940.06-92 –

Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do

Contrato 66/SME-G/2004 (R$ 695.027,41), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação –

SME e o Instituto Tomie Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços consistentes na formação

de profissionais da educação para o Projeto Vivências Culturais para Educadores –

Aprofundamento (Tramita em conjunto com o TC 4.342.06-86) 25) TC 2.104.06-27 –

Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Banco VR S.A. – Pregão Presencial 24/2004 –

Contrato 09/2005 R$ 27.371.665,20 – Serviços de alimentação coletiva para o fornecimento e a

administração de documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) para utilização pelos

empregados, estagiários e participantes de projetos sociais da Companhia em restaurantes e

estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo e Grande São Paulo 26) TC

5.338.04-82 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção

e Pavimentação Ltda. – Concorrência 004/03/Siurb – Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68,

TA 134/2004 R$ 432.825,44 (exclusão do trecho entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras

relativas ao piscinão "Pedreira São Mateus" e processo executivo da canalização, aprovação de

preço extracontratual e reforço do valor contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$

3.000,00 (retificação do termo de aditamento do reforço do valor contratual, passando de R$

432.825,44 para R$ 435.825,44), TAs 22/2005 (suspensão contratual pelo prazo de 120 dias

compreendendo o período de 03/4/2005 a 31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras,

prorrogação de prazo (240 dias) e concessão de recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005

(retificação do item 1 da cláusula VI do Contrato) – Execução das obras de canalização do

córrego Itaquera e construção de duas passarelas para pedestres, no trecho compreendido entre a

Rua Valentim Lemos e a Rua Benedito Leite de Ávila (estrada de ferro) – em torno do CEU

Jambeiro – inclusive Projeto Executivo 27) TC 3.497.03-34 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria Municipal de Transportes – SMT e de Jilmar Tatto

contra o V. Acórdão de 29/8/2007 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte – SPTrans – Serviços especializados de

gerenciamento, fiscalização, administração e engenharia de transporte, voltados ao Sistema de

Transporte Público de Passageiros, no âmbito do Município de São Paulo (Contrato 07/2003-

SMT.Gab R$ 16.105.000,00, TAs 01/2003 R$ 14.314.629,00, 02/2003 R$ 27.865.618,00 e

03/3003 R$ 14.000.000,00). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio

Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

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Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) 28) TC 1.031.14-20 – Provac Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris –

Representação contra o Pregão Eletrônico 115/2013, cujo objeto é a contratação de empresa

especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a

prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com fornecimento

de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e limpeza,

equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e equipamentos para

jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas internas e externas da

SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 624.14-04) 29) TC 624.14-04 – São Paulo Turismo S.A. –

SPTuris– Pregão Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa especializada em serviços de limpeza,

asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a prestação de serviços de limpeza, asseio e

conservação predial e de áreas verdes, com fornecimento de mão de obra (comum e especializada)

em serviços gerais, materiais de higiene e limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a

limpeza em geral, ferramentas e equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e

planos de trabalho das áreas internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC

1.031.14-20). "O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 30) TC 444.07-95 –

Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Paulo Freire – Contrato 34/SME-G/2003 R$

92.976,00 – Prestação de serviços consistentes na assessoria para implementação do Plano de

Formação Continuada de Educadores de Jovens e Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12

(Tramita em conjunto com o TC 3.939.06-03) 31) TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado

de São Paulo – Solicitação de informações acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto

é prestação de serviços consistentes na assessoria para implementação do Plano de Formação

Continuada de Educadores de Jovens e Adultos do Mova-SP nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em

conjunto com o TC 444.07-95) 32) TC 2.907.02-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET

e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004

(prorrogação de prazo), 81/2004 (prorrogação de prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em

R$ 1.452.688,00, em razão da redução quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005

(prorrogação de prazo), 88/2006 (prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007

(prorrogação de prazo), referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em

13/12/2006 – Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica

(Tramita em conjunto com o TC 2.722.07-67) 33) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de

Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução

Contratual – Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$

4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização

semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58) 34) TC 4.711.03-98 –

Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se o

edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo objeto é a contratação de obras necessárias à Implantação

do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, foi elaborado de acordo com os

dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 1.795.04-52) 35) TC 1.795.04-52 – Secretaria

Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário Radial Leste – Concorrência

006/03/Siurb – Contrato 050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs 036/04 R$ 12.380.154,61

(atualização do valor contratual) e 088/04 (aprovação de preços extracontratuais) – Contratação de

obras necessárias à implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste,

desde Arthur Alvim até Guaianases (Tramita em conjunto com o TC 4.711.03-98) 36) TC 1.009.10-

47 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da Secretaria Municipal de Finanças

– SF interpostos contra o V. Acórdão de 1/8/2012 (Contrato 002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) –

Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Finanças – SF e Paineiras Limpeza e

Serviços Gerais Ltda. – Serviços de limpeza, conservação, dedetização/desinsetização, desratização,

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limpeza de caixas d'água e copeiragem com o fornecimento de mão de obra, saneantes

domissanitários, incluindo o fornecimento de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as

mãos, materiais e equipamentos, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e

higiene 37) TC 3.202.12-20 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Banco BTG Pactual –

Banco BG Produções Culturais Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o

Termo de Parceria 14/2012, cujo objeto é estabelecer parceria, em comunhão de esforços e recursos,

para a realização de 5 apresentações da Ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi – "Ópera", que será

executada pela BG, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em

conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 38) TC 605.07-22 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Instituto Tomie Ohtake – Contrato 021/SME-G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA

13/03 (alteração das cláusulas: Segunda que refere-se ao objeto e Terceira, que refere-se ao prazo de

execução e vigência, respectivamente, do Contrato) – Prestação de serviços que consistem na

promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores",

englobando inclusive a coordenação administrativa do evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 39) TC

3.936.06-15 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da

análise do Contrato 021/SME-G/2002 (R$ 3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de

Educação – SME e o Instituto Tomie Ohtake, cujo objeto é a prestação de serviços que consistem na

promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores",

englobando inclusive a coordenação administrativa do evento. "O Conselheiro João Antonio –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo

182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados

processos, o que foi deferido." (Certidões) 40) TC 478.11-93 – Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH –

Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria técnica

especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais e de

assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias

prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 41) TC 479.11-56 – Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 008/2010-SMDU (R$

4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria técnica especializada para a

elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas Pluviais e de Assessoria Técnica

especializada para o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias prioritárias e

hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado de acordo com as normas legais

pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro João

Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo

182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados

processos, o que foi deferido." (Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos

Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal para qualquer manifestação à Corte.

Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para as Sessões Ordinárias 2.805ª e

2.807ª, a realizarem-se no próximo dia 6 de maio, às 9h30. Nada mais havendo a tratar, às 13 horas,

o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo

Pupim Anthero de Oliveira, ______________________________________, Secretário Geral, e

assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelo Procurador.

São Paulo, 29 de abril de 2015.

_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

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___________________________ ___________________________ EDSON SIMÕES DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro

_____________________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO

Procurador Chefe da Fazenda

_____________________________________ JOEL TESSITORE

Procurador

LSR/amc/mfc/mcam/smvo ATA DA 2.804ª SESSÃO (ORDINÁRIA)