49
TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 2.731ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dezenove dias do mês de março de 2014, às 10h10, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.731ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, a Secretária Geral "ad hoc" Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, o Procurador Joel Tessitore. Ausente o Secretário Geral Murilo Magalhães Castro, por motivo de licença médica. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Ordinária 2.728ª, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Heloisa Gonçalves F. Polesel; Senhora Sthefany Toledo Fuoco, estudante da Pontifícia Universidade Católica PUC-SP; Senhor Felipe Ribeiro Frois. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 10 a 14 de março de 2014: dia 10/3, férias. Dia 11/3, no período da manhã, realizou despachos administrativos com Assessores do seu Gabinete. No período da tarde, analisou processos. Dia 12/3, às 10 horas, presidiu a 2.729ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, presidiu a 2.730ª Sessão Plenária Extraordinária. Dia 13, às 10 horas, recebeu a visita do Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Osvaldo Spuri. No período da tarde, reuniu-se com Assessores de várias áreas do TCM para tratar de assuntos técnico- administrativos. Dia 14, no período da manhã, assinou documentos. No período da tarde, recebeu e avaliou relatórios de atividades das áreas técnico-administrativas do TCM. Dando continuidade, o Presidente Edson Simões pronunciou-se nos seguintes termos: "Este Presidente registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei no mês de fevereiro de 2014, indicando a entrada de 415 e a saída de 352 processos, entre os quais estão incluídos 49 julgamentos. Este Presidente registra, também, a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria no mesmo mês, indicando a entrada de 401 e a saída de 567 processos, entre os quais estão incluídos 82 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação na íntegra." Prosseguindo, a Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 3.141.13-18 Tribunal de Contas do Município de São Paulo TCMSP Lhuana Carla de Rezende Felipe Comissionamento "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da Servidora Lhuana Carla de Rezende Felipe, RF 735.079-1, lotada na Secretaria do Governo Municipal, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens do seu cargo, prestar serviços junto a este Tribunal até 31 de dezembro de 2014." Em seguida, a fim de que pudesse submeter à apreciação do Plenário despacho em processo de sua relatoria, o Presidente solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos. Na sequência, "o Conselheiro Presidente Edson Simões Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Submeto à elevada apreciação deste Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e do artigo 101, § 1º, alínea "e", do Regimento Interno deste Tribunal, o despacho exarado no dia 13 de março de 2014, nos autos do processo TC 2.212.13-29 que cuida da análise do Edital do Pregão 03/2013 da Secretaria Municipal de Transportes, que tem por objeto a prestação de serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema eletrônico. O referido despacho AUTORIZOU o prosseguimento do Pregão 03/2013, condicionado à juntada ao processo administrativo das justificativas sobre os índices contábeis para aferição das condições

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

  • Upload
    dobao

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 2.731ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos dezenove dias do mês de março de 2014, às 10h10, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.731ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto

Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, a

Secretária Geral "ad hoc" Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, o Procurador Joel Tessitore. Ausente o Secretário

Geral Murilo Magalhães Castro, por motivo de licença médica. A Presidência: "Havendo

número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos."

Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a

ata da Sessão Ordinária 2.728ª, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação.

Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Heloisa

Gonçalves F. Polesel; Senhora Sthefany Toledo Fuoco, estudante da Pontifícia Universidade

Católica – PUC-SP; Senhor Felipe Ribeiro Frois. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson

Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da

Presidência, no período de 10 a 14 de março de 2014: dia 10/3, férias. Dia 11/3, no período da

manhã, realizou despachos administrativos com Assessores do seu Gabinete. No período da

tarde, analisou processos. Dia 12/3, às 10 horas, presidiu a 2.729ª Sessão Plenária Ordinária. Na

sequência, presidiu a 2.730ª Sessão Plenária Extraordinária. Dia 13, às 10 horas, recebeu a visita

do Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Osvaldo Spuri. No período da tarde,

reuniu-se com Assessores de várias áreas do TCM para tratar de assuntos técnico-

administrativos. Dia 14, no período da manhã, assinou documentos. No período da tarde, recebeu

e avaliou relatórios de atividades das áreas técnico-administrativas do TCM. Dando

continuidade, o Presidente Edson Simões pronunciou-se nos seguintes termos: "Este

Presidente registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor

Domingos Dissei no mês de fevereiro de 2014, indicando a entrada de 415 e a saída de 352

processos, entre os quais estão incluídos 49 julgamentos. Este Presidente registra, também, a

movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria no mesmo mês,

indicando a entrada de 401 e a saída de 567 processos, entre os quais estão incluídos 82

julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação na íntegra." Prosseguindo, a

Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 3.141.13-18 – Tribunal de Contas do

Município de São Paulo – TCMSP – Lhuana Carla de Rezende Felipe – Comissionamento "Pela

deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria,

Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor

Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da Servidora Lhuana Carla de Rezende

Felipe, RF 735.079-1, lotada na Secretaria do Governo Municipal, para, com prejuízo das

funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens do seu cargo, prestar

serviços junto a este Tribunal até 31 de dezembro de 2014." Em seguida, a fim de que pudesse

submeter à apreciação do Plenário despacho em processo de sua relatoria, o Presidente solicitou

ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos. Na

sequência, "o Conselheiro Presidente Edson Simões – Relator deu conhecimento ao Egrégio

Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Submeto à elevada apreciação deste

Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e do

artigo 101, § 1º, alínea "e", do Regimento Interno deste Tribunal, o despacho exarado no dia 13

de março de 2014, nos autos do processo TC 2.212.13-29 que cuida da análise do Edital do

Pregão 03/2013 da Secretaria Municipal de Transportes, que tem por objeto a prestação de

serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema eletrônico. O referido

despacho AUTORIZOU o prosseguimento do Pregão 03/2013, condicionado à juntada ao

processo administrativo das justificativas sobre os índices contábeis para aferição das condições

Page 2: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

2

econômico-financeiras das licitantes, com amparo e nos termos das manifestações da

Coordenadoria V e da Assessoria Jurídica de Controle Externo que entenderam que a Secretaria

Municipal de Transportes sanou as irregularidades, sendo, portanto, possível a continuidade do

certame. Destarte, cumprindo o disposto nos artigos citados inicialmente, submeto ao referendo

do Plenário o ato praticado na análise do Edital do Pregão 03/2013 da Secretaria Municipal de

Transportes." Ainda, o Conselheiro Maurício Faria referendou o ato de suspensão, porém,

sugeriu a constituição de um banco de preços. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei

referendou o ato de suspensão do certame licitatório, sugerindo, também, que proceda, no futuro,

ao acompanhamento da execução contratual, dando uma estimativa do gasto dessa empresa.

Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro

Presidente Edson Simões – Relator, bem como as sugestões dos Conselheiros Maurício Faria e

Domingos Dissei, e, ainda, a propositura de envio das notas taquigráficas à Subsecretaria de

Fiscalização e Controle desta Corte para o aprimoramento dos mecanismos de controle."

(Certidão – TC 2.212.13-29) Na sequência, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-

Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Presidente Edson

Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, Sua Excelência assim se manifestou: "Antes de

continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses

dados na tabela de quantificação das vantagens econômicas que o Tribunal de Contas do

Município de São Paulo gera para o Município, com as suas intervenções. Estou elaborando essa

tabela há tempos. A primeira tentativa foi em 2001, depois em 2010 e, desde então, o Lívio

(Subsecretário de Fiscalização e Controle) vem dando total apoio para alimentar essa tabela com

informações sobre os gastos que são evitados com a atuação do Tribunal de Contas, assim como

a economia gerada aos cofres públicos. A importância de destacar esse trabalho é que em um só

processo, (TC que o Tribunal acabou de referendar a decisão de retomada do certame Pregão nº

03/2013 da Secretaria Municipal de Transportes, após a correção das irregularidades apontadas

por esta Corte) evitamos os gastos de R$ 120 milhões, o que equivale à metade do orçamento do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo. A tabela assim é fundamental porque quando

queremos fazer alguma matéria sobre o papel do Tribunal, nós tentamos quantificar todas as

informações e, portanto, oportuna a observação efetuada pelo Conselheiro Maurício Faria." Na

sequência, a palavra foi concedida ao Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que devolveu ao

Egrégio Plenário o processo TC 212.14-39, após vista que lhe fora concedida na 2.729ª S.O.

Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio

Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago ao referendo do Pleno proposta de

retomada do Pregão Eletrônico 08.001/13 da Prodam, que tem por objeto o registro de preços

para contratação de empresa especializada em prestação de impressão departamental, conforme

descrito no edital e seus anexos. Em data de 24.01.2014, proferi despacho suspendendo os atos

de adjudicação e homologação do aludido certame, em face de representação oposta pela

empresa Simpress Comércio Locação e Serviços S.A., inconformada com o fato de ter sido

desclassificada após sagrar-se vencedora do certame pelo valor de R$ 121.999.984,56, o que

ocorreu em razão dos recursos apresentados pelas empresas MR Computer Informática

Comércio e H Print Reprografia e Automação, que, entre outros apontamentos, alegaram não ter

a Representante comprovado o atendimento ao Programa de Coleta Seletiva e Descarte. Cumpre

notar que, embora alegue a Representante ter atendido a todas as exigências do edital, o

Pregoeiro, ao analisar os recursos apresentados, entendeu que 'são procedentes no que se refere à

exigência constante do item 3.3.5 do Termo de Referência, pois não houve a apresentação do

programa de coleta seletiva e descarte', tendo a Representante, em sua proposta, se limitado a

declarar que os serviços oferecidos atendem, na íntegra, às exigências do edital. O Órgão

Auditor desta Corte, após exame, manifestou-se pela improcedência da representação interposta

pela empresa Simpress, tendo em vista que não foi comprovada a apresentação do programa de

Page 3: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

3

coleta seletiva e descarte, exigido no item 3.3.5 do instrumento convocatório. A AJCE, de sua

parte, aduziu que a representação preenche os requisitos de admissibilidade, razão pela qual deve

ser conhecida. Todavia, no mérito, divergindo do entendimento da Auditoria, entendeu a AJCE

que a desclassificação da Representante foi medida exagerada, dada a falta de clareza do edital,

uma vez que tal exigência constou apenas do item 3.3.5 do Termo de Referência. A Origem, por

sua vez, sustentou que a inabilitação da Empresa Simpress deveu-se à constatação – ainda que a

"posteriori" – do não atendimento ao item 3.3.5 do Termo de Referência e do entendimento de

que as regras previstas nos anexos do edital o integram, devendo este ser atendido na sua toda

totalidade. Esclareceu, ainda, que a empresa recorrente MR Computer fora afastada de certame

anterior por descumprimento de regra idêntica à ora questionada e, por fim, que a

desclassificação da empresa Simpress não acarretará qualquer prejuízo à Municipalidade, posto

que, em negociação levada a efeito pelo Pregoeiro com a empresa classificada em 2º lugar, foi

obtido valor ainda menor que o da empresa Simpress. Diante dos esclarecimentos da Origem, a

AJCE reconheceu que o procedimento adotado pela Prodam foi legítimo e atendeu aos princípios

que norteiam a licitação, razão pela qual opinou pela improcedência da representação. Diante do

quanto exposto, entendo que os esclarecimentos oferecidos pela Origem se mostram suficientes a

afastar a ocorrência de irregularidade no que diz respeito à decisão de desclassificação da

empresa Representante, razão pela qual acompanho a conclusão alcançada pela SFC e AJCE.

Isto posto, nos termos do artigo 31, parágrafo único, inciso XVII, do Regimento Interno desta

Corte, elevo ao referendo do Pleno proposta de autorizar a retomada do aludido certame.

Proponho, outrossim, seja determinado à SFC que: 1 - efetue um acompanhamento sistemático

da execução do contrato, buscando, em especial, conhecer o Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos proposto pela contratada para os resíduos gerados na prestação dos serviços,

verificando se integram o referido Plano, além da coleta dos resíduos previamente segregados, o

reaproveitamento e/ou a reciclagem e/ou o tratamento dos resíduos, bem como sua destinação

final ambientalmente adequada e, ainda, a destinação final ambientalmente adequada dos

rejeitos; 2 - verifique, no curso da execução, se está sendo adotada a logística reversa, em acordo

com a Lei Federal 12.305, de 02 de agosto de 2012, que institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos e altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências, bem como

seu Decreto Regulamentador. Proponho, também, seja determinado à Origem que encaminhe a

esta Corte relatórios trimestrais contendo as quantidades e os diferentes tipos de resíduos gerados

na prestação dos serviços, a forma de segregação prévia, a quantidade coletada e, no caso de

haver tratamento, reaproveitamento ou reciclagem no Plano de Gerenciamento, as quantidades

correspondentes.' Ademais, na presente sessão, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor devolveu

o processo apresentando o seguinte despacho: 'Conforme relatado pelo Ilustre Relator na Sessão

de 29 de janeiro próximo passado, oportunidade na qual trouxe a referendo a decisão de

suspensão dos atos de adjudicação e homologação do referido certame, a representante, licitante

que ofertou o menor preço na disputa licitatória teve sua proposta desclassificada após o

pregoeiro dar parcial provimento aos recursos administrativos de outras duas concorrentes por

entender que 'referente ao item 3.3.5 do Termo de Referência, há exigência explícita da

necessidade de apresentação do programa de coleta seletiva e descarte, na forma do art. 12, inc.

VII, da Lei 8.666/1993 e legislação correlata junto com a proposta de preços que, de fato, não

consta na proposta de preços apresentada pela Simpress'. A análise dos elementos constantes dos

autos e, especialmente, do instrumento convocatório que fixou as regras para a disputa

licitatória, demonstram que a representante de fato deixou de cumprir uma das exigências do

edital, o que ensejou a desclassificação da proposta por ela apresentada. Ainda que se repute que,

por boa técnica, a exigência devesse constar do item 4 do edital que cuida da 'apresentação das

propostas de preços', o fato é que a necessidade de apresentar o programa de coleta seletiva e

descarte consta expressamente do subitem 3.3.5 do Anexo I do edital, que trata do termo de

Page 4: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

4

referência. Assim, a exigência citada não resta satisfeita com mera declaração formal genérica de

que a licitante atende na íntegra as exigências do edital, como argumenta a Representante.

Diante do exposto, acompanho, em sede de juízo preliminar, o posicionamento do Ilustre

Relator, amparado na manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, para autorizar a

retomada do curso do procedimento licitatório.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,

referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator, autorizando a

retomada do Pregão Eletrônico 08.001/13." (Certidão – TC 212.14-39) A seguir, fazendo o uso

da palavra "o Conselheiro Roberto Braguim – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da

matéria constante do seguinte despacho: 'Trago a este Plenário, nos termos do artigo 101, § 1º,

alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal, o processo TC 939.14-07, que cuida de

representação oposta pelo Movimento Força Cooperativista contra o Pregão Eletrônico 04/SP-

SE/2014, promovido pela Subprefeitura Sé, tendo por objeto a contratação de empresa

especializada para prestação de serviço de locação de veículos de transporte de pessoas, com

motorista, combustível e quilometragem livre, uma vez que, consoante material anteriormente

encaminhado as Vossas Excelências, determinei a suspensão da mencionada licitação, bem como

a oitiva da Administração a respeito das questões lá suscitadas. Esclareço que tanto os pontos

suscitados pela representante como também o teor do pronunciamento da Assessoria Jurídica de

Controle Externo – AJCE é que me levaram a decidir, em sede de juízo cautelar, pela sustação

do certame. A propósito, realço que a representante insurgiu-se, em síntese, contra a vedação da

participação de cooperativas no aludido certame, o que seria defeso, nos termos da legislação em

vigor. Desta feita, trago para referendo formal de meus pares a determinação para que fosse

paralisado o Pregão Eletrônico 04/SP-SE/2014.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,

referendou a medida determinada pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator." (Certidão –

TC 939.14-07) Concedida a palavra ao Conselheiro Domingos Dissei, Sua Excelência, na

condição de Relator das Contas do Executivo Municipal, relativas ao exercício de 2013,

requereu a convocação de Sessão Extraordinária destinada à sua apreciação para o próximo dia

11 de junho, quarta-feira, em horário a ser deliberado. O Egrégio Plenário aprovou o citado

requerimento. Passou-se à Ordem do Dia – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS

RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a)

Contratos: 1) TC 472.04-88 – Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e

Empreendedorismo – SDTE e Oscip Núcleo de Participação Local Pátio do Colégio Boa Vista –

Termo de Parceria s/nº de 6/11/2003 R$ 83.372,00 – Execução de atividades inerentes à

qualificação social e profissional dos trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do

Plano Nacional de Qualificação – PNQ, que visa a articular e integrar as políticas e ações de

qualificação social e profissional no Brasil, bem como promover, gradativamente, a

universalização de seus direitos de aprimoramento profissional como um todo, abrangendo as

áreas intelectual, técnica, cultural e de cidadania, em conjunto com outras políticas e ações

vinculadas ao emprego, trabalho, renda e educação (Tramita em conjunto com os TCs 509.04-96,

510.04-75 e 511.04-38) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

julgar procedente o pedido de ilegitimidade passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos

Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório e

voto englobados: v. TC 511.04-38. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de

março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 509.04-96

– Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Oscip

Centro de Estudos do Hospital Monumento – Termo de Parceria s/nº de 6/11/2003 R$

Page 5: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

5

452.286,20 – Execução de atividades inerentes à qualificação social e profissional dos

trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do Plano Nacional de Qualificação – PNQ,

que visa a articular e integrar as políticas e ações de qualificação social e profissional no Brasil,

bem como promover, gradativamente, a universalização de seus direitos de aprimoramento

profissional como um todo, abrangendo as áreas: intelectual, técnica, cultural e de cidadania, em

conjunto com outras políticas e ações vinculadas ao emprego, trabalho, renda e educação

(Tramita em conjunto com os TCs 472.04-88, 510.04-75 e 511.04-38) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar procedente o pedido de ilegitimidade

passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em

acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório e voto englobados: v. TC 511.04-38.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 510.04-75 – Secretaria Municipal

do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Oscip Associação Morada

Norte/Movimento de Empreendedores Sociais – Termo de Parceria s/nº de 6/11/2003 R$

93.248,57 – Execução de atividades inerentes à qualificação social e profissional dos

trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do Plano Nacional de Qualificação – PNQ,

que visa a articular e integrar as políticas e ações de qualificação social e profissional no Brasil,

bem como promover, gradativamente, a universalização de seus direitos de aprimoramento

profissional como um todo, abrangendo as áreas intelectual, técnica, cultural e de cidadania, em

conjunto com outras políticas e ações vinculadas ao emprego, trabalho, renda e educação

(Tramita em conjunto com os TCs 472.04-88, 509.04-96 e 511.04-38) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar procedente o pedido de ilegitimidade

passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em

acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório e voto englobados: v. TC 511.04-38.

Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC 511.04-38 – Secretaria Municipal

do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Oscip Imagemágica – Termo de

Parceria s/nº de 6/11/2003 R$ 58.123,20 – Execução de atividades inerentes à qualificação social

e profissional dos trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do Plano Nacional de

Qualificação – PNQ, que visa a articular e integrar as políticas e ações de qualificação social e

profissional no Brasil, bem como promover, gradativamente, a universalização de seus direitos

de aprimoramento profissional como um todo, abrangendo as áreas: intelectual, técnica, cultural

e de cidadania, em conjunto com outras políticas e ações vinculadas ao emprego, trabalho, renda

e educação (Tramita em conjunto com os TCs 472.04-88, 509.04-96 e 510.04-75) ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar procedente o pedido de ilegitimidade

passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em

acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório englobado: Trata-se do exame de quatro

Termos de Parceria não numerados, celebrados entre a então Secretaria do Desenvolvimento,

Trabalho e Solidariedade, atualmente denominada Secretaria Municipal do Desenvolvimento,

Page 6: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

6

Trabalho e Empreendedorismo, e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público –

OSCIPs já identificadas, os quais têm por objeto a execução de atividades inerentes à

qualificação social e profissional dos trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do

Programa Nacional de Qualificação – PNQ. Os Termos em apreço foram firmados com

fundamento na Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto

Federal nº 3.100, de 30 de junho de 1999, como também em observância aos termos do

Convênio TEM/SPPE nº 017/2003, celebrado entre o Ministério do Trabalho e do Emprego, por

intermédio da Secretaria de Políticas Públicas e Emprego – SPPE, e a Prefeitura do Município de

São Paulo, via Secretaria do Desenvolvimento, do Trabalho e Solidariedade, cujo extrato foi

publicado no Diário Oficial da União, de 22 de outubro de 2003. A Subsecretaria de Fiscalização

e Controle, em sua manifestação inicial, opinou pela regularidade dos Instrumentos sob exame,

esclarecendo tão somente que, apesar da emissão extemporânea da Nota de Empenho, não ficara

caracterizada a ocorrência de irregularidade, na medida em que o valor devido foi depositado

previamente pela União, além de ter havido a abertura de Crédito Adicional Suplementar, por

meio do Decreto Municipal nº 44.083, de 6 de novembro de 2003, tratando do enquadramento

legal das receitas vinculadas, obtidas a título gratuito, não previstas originalmente na Lei

Orçamentária. A Assessoria Jurídica de Controle Externa propôs, preliminarmente, fossem os

feitos devidamente instruídos com os seguintes elementos: a) Estatuto Social das OSCIPs em

causa; b) Certificado de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de cada uma das

signatárias dos Termos de Parceria, vigente à época da sua formalização; c) Documentos,

propostas, estudos, pesquisas de preços e demais dados de convicção em relação aos valores a

que se refere a Cláusula Sexta do Termo de Parceria celebrado com a OSCIP Imagemágica (TC

nº 511.04-38 Item 4), e Cláusula Quinta dos demais Instrumentos. Além desses, foi também

requisitada a remessa da manifestação prévia do Conselho de Política Pública da área afeta aos

mencionados Termos de Parceria celebrados com as OSCIPs Associação Morada Norte

Movimento de Empreendedores Sociais (TC nº 510.04-75 Item 3) e Imagemágica (TC nº 511.04-

38 Item 4), cumprindo ainda mencionar que, no tocante a esta última, requereu-se o envio do

Relatório de Execução do Termo de Parceria, conforme previsto no artigo 9º, inciso V, da Lei

Federal nº 9.790/99. Analisados os documentos requeridos, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle concluiu que os Termos de Parceria firmados atenderam aos requisitos estabelecidos no

artigo 10, § 2º, da Lei Federal nº 9.790/99, contendo as cláusulas que lhes são essenciais, tendo

reiterado essa posição ao longo de toda a instrução. Tendo em vista que em determinados

pronunciamentos da Assessoria Jurídica de Controle Externo ficou consignada a ocorrência de

irregularidades, consistentes na inexistência de legislação municipal a regrar a matéria e não

realização de licitação para a escolha das OSCIPs parceiras, determinei a intimação da Secretaria

interessada e dos agentes públicos envolvidos – Senhora Rosana de Freitas e Senhores Antonio

Carlos Vieira Jr., Armando Bento Lamas, Márcio Pochman, Marco Antonio Nascimento Pereira

e Tito Arturo Valencia Monardez, sendo este último apontado apenas nos TCs nºs 472.04-88

(Item I) e 511.04-38 (Item 4), para que se manifestassem a respeito. Os intimados apresentaram

suas justificativas e esclarecimentos, exceção feita aos Senhores Marco Antonio Nascimento

Pereira e Tito Arturo Valencia Monardez, que deixaram transcorrer o prazo concedido sem que

fossem oferecidas as competentes defesas. Em suas razões, os mencionados agentes defenderam

os atos praticados, expondo que os Termos foram firmados com observância da legislação

federal em vigor à época, a qual respaldaria a ação de todos os entes federados no tocante à

formalização de ajustes com OSCIPs. Além disso, em face da similitude dos Termos de Parceria

com convênios, as pactuações em foco prescindiriam de realização de licitação. É de se ressaltar

que os Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas alegaram não ter participado

de qualquer ato de gestão para efeito da celebração dos Termos de Parceria sob julgamento,

motivo pelo qual deveriam ser isentados de responsabilidade quanto ao que ora se discute. A

Page 7: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

7

Assessoria Jurídica de Controle Externo, em novo pronunciamento, opinou em preliminar pela

procedência das assertivas dos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas no

sentido da exclusão de ambos como responsáveis pela prática dos atos a que se referem os

processados em pauta, vez que não tiveram participação efetiva na condução das parcerias em

tela. No que tange à necessidade de lei municipal a regrar a matéria e de realização de Certame

Licitatório, o parecer da Assessoria Jurídica dá conta de que a discussão acerca de tais questões

encontra-se superada, vez que o Pleno desta Casa já deliberou a respeito, acatando Termo de

Parceria sem a vigência de legislação municipal a respeito, além de não ter sido antecedido de

Certame Licitatório, consoante Acórdão unânime inserto no TC nº 4.161.02-08. Acabou por

opinar, assim, pelo acolhimento dos Termos de Parceria analisados, por regulares. A

Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu turno, manifestou-se, acompanhando os Órgãos

Técnicos desta Corte que até então haviam se pronunciado, pelo acolhimento dos Instrumentos

em foco. Rematando a instrução, a Secretaria Geral postou-se, de início, pelo acatamento do

pleito de reconhecimento de ilegitimidade passiva dos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e

Armando Bento Lamas, visto que os elementos que embasaram a inclusão de tais servidores no

rol dos responsáveis pelos atos praticados mostraram-se insuficientes para tanto. Quanto às

questões de mérito suscitadas, entendeu que se encontram superadas pelas mesmas razões

expostas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, propugnando pelo acolhimento dos

Termos de Parceria em debate. É o relatório. Voto englobado: Acolho, em caráter preliminar, as

alegações de ilegitimidade passiva arguidas pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando

Bento Lamas, pois, de fato, suas atividades funcionais não implicaram atos de gestão dos

Instrumentos em julgamento: o primeiro deles teve sua participação restrita à juntada de

documentos nos respectivos Processos Administrativos, enquanto o segundo, na qualidade de

contador responsável pela Unidade Orçamentária, teve por atribuição o registro contábil dos

Termos de Parceria. Diante desse quadro, não resta dúvida da impertinência da indicação dos

referidos Senhores como responsáveis, remotos que fossem, pelas eventuais irregularidades que

ora se discutem. Quanto ao mérito, a discussão girou em torno de dois pontos: a

imprescindibilidade de lei local a ordenar a matéria relacionada a OSCIPs e a necessidade ou não

de realização de licitação para escolha delas para formalização dos competentes Termos de

Parceria. Tal debate, todavia, mostra-se superado, pois, como mencionado no Relatório que

antecede este Voto, já houve deliberação sobre tais questões, consoante Acórdão de fls.355/356

do TC nº 4.161.02-08, quando, exatamente depois de discutidas e afastadas as dúvidas expostas

nos presentes processados, este Plenário aprovou, à unanimidade, o Termo de Parceria nº

01/SMCIS/2002. Ademais, o Judiciário Paulista firmou posição quanto à desnecessidade de

realização de procedimento licitatório para escolha de OSCIP parceira, valendo, a propósito, a

transcrição das ementas que se seguem: 'AÇÃO CIVIL PÚBLICA e MEDIDA CAUTELAR

INOMINADA. OSCIP. Serviços de Saúde. Termo de Parceria. Observância da Lei n° 9.790/99 e

do Decreto n° 3.100/99. Não incidência das disposições contidas na Lei n° 8.666/93.

Irregularidades. Inexistência, em princípio. Indeferimento da liminar e improvimento do recurso.

Necessidade. Recurso improvido. (Agravo de Instrumento nº 916.022-5/2-00, julgado em 19 de

outubro de 2009). AGRAVO DE INSTRUMENTO – Ação Popular – OSCIP – Serviços de

Saúde – Termo de Parceria – Aplicação da Lei n° 9.790/99 – Não incidência das disposições

contidas na Lei n° 8.666/93. Agravo provido'. (Agravo de instrumento nº 0041843-96.2010-

8.26.000, julgado em 15 de março de 2011). Acerca da necessidade de lei local, embora, repito

mais uma vez, esta Casa já tenha deliberado no sentido de ser aquela despicienda, de fato a

matéria é controversa, vez que os Tribunais de Contas, inclusive o TCU, postaram-se pela

indispensabilidade de regramento próprio emanado pela unidade federativa interessada.

Particularmente, divirjo de tal entendimento, tendo em vista que a Lei Federal nº 9.790/99 é

norma de alcance nacional, cujos efeitos não se restringem à União, mas a todos os entes que

Page 8: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

8

compõem a Federação. Aliás, recentemente o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

enfrentou a matéria, valendo transcrever excerto da Ementa do v. Acórdão: 'I - Não há

necessidade de Lei Municipal autorizando o Poder Público a firmar Termo de Parceria com

OSCIP. Não há, na Lei nº 9.790/99, qualquer indicação no sentido de que a mesma se aplicaria

exclusivamente às parcerias a serem firmadas no âmbito da Administração Federal. Portanto, não

há falar em nulidade do Termo de Parceria firmado, visto que observados os termos da Lei nº

9.790/99 que, detendo o status de lei nacional, vincula e obriga todas as esferas e entes da

Federação'. (Apelação Cível nº 70043120302, julgada em 10 de outubro de 2012). Afora isso, o

Município confirmou o alcance nacional da legislação federal sobre a matéria, vez que foi

editado o Decreto Municipal nº 46.979/2006, que reconheceu, em seu artigo 1º, 'as entidades

qualificadas pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse

Público – OSCIPs, aptas ao desenvolvimento, em regime de cooperação, de projetos pertinentes

às áreas enumeradas no artigo 3º da Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999'. Note-se que

o Município não editou lei local disciplinando o assunto, ao contrário, editou mero decreto,

revelando, por conseguinte, a desnecessidade de lei em sua acepção formal. Há de se ressaltar

que os Termos de Parceria em apreço, juntamente com aquele outro sobre o qual esta Casa já

deliberou, acolhendo-o, figuram entre os primeiros firmados pela Comuna, e carregam, nessas

circunstâncias, todas as dificuldades que decorrem do ineditismo e do pioneirismo. Desta feita,

calcado nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, as quais passam

a fazer parte integrante deste voto, julgo procedente o pedido de ilegitimidade passiva formulada

pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas, e acolho o Termos de

Parceria em apreço, por regulares. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de

março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS

RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Diversos: 1) TC 2.039.11-

24 – Brasil Dez Locadora de Veículos e Transporte Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde –

SMS (Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste) – Representação em face do Pregão

Presencial 04/CRSCO/2011, cujo objeto é a locação de veículos, com inclusão de motorista,

combustível, lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar pela perda do objeto da

representação. Acordam, ainda, à unanimidade, tendo em vista que o Pregão Presencial

04/CRSCO/2011 foi anulado e que nova iniciativa de licitar o objeto surgiu somente após três

anos, com a publicação do Pregão Eletrônico 04/2014, suspenso por esta Corte, consoante

publicação no DOC de 28/2/14, em determinar à Secretaria Geral deste Tribunal que sejam

reunidos em instrução unificada, com foco contextualizado de possível emergência fabricada e

possível fraude contra licitação, os procedimentos abaixo arrolados: 1. Pregão 04/2011 –

anulado. 2. Contrato Emergencial 03/CRSCO/2011 – Vigência: 10/9/2011 a 10/3/2012 – R$

88.660,00 – Contratada: Coopergransp. 3. Contrato Emergencial 02/CRSCO/2012 – Vigência:

6/3/2012 a 6/9/2012 – R$ 85.300,00 – Contratada: Coopercar. 4. Contrato Emergencial

08/CRSCO/2012 – Vigência: 4/9/2012 a 4/3/2013 – R$ 83.560,00 – Contratada: Coopergransp.

5. Dispensa de Licitação 71/2013 – Vigência: 2/3/2013 a 2/9/2013 – R$ 103.200,00 –

Contratada: Coopergransp. 6. Contrato Emergencial 13/CRSCO/2013 – Vigência: 31/8/2013 a

28/2/2014 – R$ 129.440,00 – Contratada: Expresso RS. 7. Pregão 04/2014 – suspenso pelo TCM

(DOC de 28/2/14) – R$ 220.762,00 (valor da pesquisa de mercado). 8. Dispensa de Licitação

45/2014 – Vigência: 6/3/2014 a 6/9/2014 – R$ 129.440,00 – Contratada: Expresso RS. Acordam,

Page 9: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

9

afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à representante e à

representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, bem como ao

Ministério Público do Estado de São Paulo e à Controladoria Geral do Município. Relatório: Em

julgamento Representação interposta pela Brasil Dez Locadora de Veículos e Transporte Ltda.

(fls. 02 a 11), em face do Edital do Pregão Presencial nº 04/CRSCO/2011 (fls. 19 a 41), aberto

no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde – Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste,

tendo por objeto a locação de veículos, com inclusão de motorista, combustível, lubrificantes,

equipamentos de segurança e manutenção. A Representante alega ilegalidade no sentido de o

instrumento convocatório permitir a participação de cooperativas de trabalho. Os autos do

processo tramitaram nas diversas Áreas Técnicas desta Corte, com vistas à devida instrução do

feito. No entanto, ao final, a Administração licitante houve por bem anular o certame conforme

despacho publicado no DOC de 11-10-13. É o relatório. Voto: Cumpre consignar a deliberação

plenária desta Corte, ocorrida na sessão de 24-04-13 (2.671ª sessão ordinária), quando, com a

motivação de perda de objeto, houve o veredito de arquivamento de feitos análogos por medida

de economia processual. "In casu", após a comunicação da Origem no sentido da anulação do

Certame, devidamente comprovada com a publicação no DOC de 11-10-13, entendo que a ação

fiscalizatória desta Casa de Contas restou cumprida e, portanto, torna-se despiciendo o

esgotamento da instrução processual. Sendo assim, julgo pela perda do objeto da presente

Representação. Independente disso, na medida em que o Pregão ora em julgamento foi anulado

e, de outra parte, somente surge nova iniciativa em licitar o objeto após 3 (três) anos, quando da

publicação do Pregão Eletrônico nº 04/14, tendo este sido, inclusive, suspenso por esta Corte,

consoante publicação no DOC de 28-02-14, determino que sejam reunidos em instrução

unificada, com foco contextualizado de possível emergência fabricada e possível fraude contra

licitação, os TCs/procedimentos abaixo arrolados: Instrumento Vigência Valor Mensal (R$) Empresa contratada

Pregão nº 04/2011 anulado

Contrato Emergencial 03/CRSCO/2011 10/09/2011 a 10/03/2012 88.660,00 Coopergransp

Contrato Emergencial 02/CRSCO/2012 06/03/2012 a 06/09/2012 85.300,00 Coopercar

Contrato Emergencial 08/CRSCO/2012 04/09/2012 a 04/03/2013 83.560,00 Coopergransp

Dispensa de Licitação nº 71/2013 02/03/2013 a 02/09/2013 103.200,00 Coopergransp

Contrato Emergencial 13/CRSCO/2013 31/08/2013 a 28/02/2014 129.440,00 Expresso RS

Pregão 04/2014 suspenso pelo TCM (DOC de 28/02/14) 220.762,00* -

Dispensa de Licitação nº 45/2014 06/03/2014 a 06/09/2014 129.440,00 Expresso RS

* valor da pesquisa de mercado.

Envie-se cópia do presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo e, também, à

Controladoria Geral do Município. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos

Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC

2.142.12-64 – Leandro Manz Villas Boas Ramos – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads – Representação em face do Pregão Presencial 17/Smads/12,

cujo objeto é o registro de preços para contratação de empresa especializada em serviço de

"buffet" completo para "coffee break" e para contratação de empresa para fornecimento de "Kit"

Lanche ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

Page 10: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

10

representação, visto que presentes os pressupostos de sua admissibilidade e, no mérito, em julgá-

la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão

ao representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte.

Relatório: Trata o presente da análise da Representação formulada pelo Sr. Leandro Manz Villas

Boas Ramos contra o Edital de Pregão nº 17/2012 da Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – SMADS, que teve por objeto o Registro de Preços para contratação

de empresa especializada em serviço de "buffet" completo para "coffee break" e fornecimento de

"kits" lanche. O Representante alegou, em breve síntese, que: (i) o Edital não especificou o ramo

de atividade da empresa prestadora dos serviços; (ii) o Edital menciona Portarias antigas e

desatualizadas, além de citar norma que não se aplica para determinados itens que compõem o

cardápio; (iii) o responsável técnico deveria ser funcionário da empresa; (iv) o item do Edital que

prevê a vistoria do órgão da Vigilância Sanitária precisa ser alterado; (v) não há especificações

precisas sobre o transporte; e (vi) o Edital não prevê o fornecimento dos produtos voltados para

pessoas com necessidades especiais. Por entender que os argumentos e informações apresentados

não traziam elementos suficientes para a demonstração da existência de dano irreparável, houve

indeferimento do pedido de suspensão cautelar do certame. A Origem apresentou justificativas e,

diante da documentação apresentada, a Auditoria considerou sanadas as irregularidades

apontadas, assinalando, tão somente, ausência de manifestação da Origem quanto à vistoria

prévia do órgão de Vigilância Sanitária. A Assessoria Jurídica de Controle Externo também

opinou pela improcedência da Representação. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o

conhecimento e improcedência da Representação em exame. Da mesma forma manifestou-se a

Secretaria Geral. É o relatório. Voto: Conheço da Representação, posto que presentes os

pressupostos de sua admissibilidade. No mérito, restou demonstrado que o Edital fixou as

exigências de qualificação técnica para aferição da capacidade operacional da empresa, bem

como para presença do responsável técnico durante o período da contratação. Demais disso, a

normatização do transporte por veículos de alimentos para consumo humano foi contemplada

nas Portarias constantes do Edital que versam sobre Parâmetros e Critérios para o Controle

Higiênico-Sanitário em Estabelecimentos de Alimentos. Quanto às questões relativas à

desatualização de diretrizes, cabe registrar que houve Termo de Aditamento para incluir na Ata

de Registro de Preços as disposições da Portaria nº 2.619/20111 da Secretaria Municipal da

Saúde, eliminando a falha inicialmente apontada. Quanto à ausência de solicitação de produtos

voltados para pessoas com necessidades especiais, fixou o Edital a necessidade de cumprimento

da Lei Federal nº 10.674/03, que 'obriga a que os produtos alimentícios comercializados

informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca',

bem como previu o fornecimento de suco "light", quando solicitado. Tais exigências são

perfeitamente adequadas ao objeto pretendido, pois não se refere a nenhum programa específico

da Administração. No que diz respeito à vistoria prévia pela Vigilância Sanitária, o Edital exigiu

que a empresa tenha sido vistoriada nos últimos dozes meses que antecedem à entrega da

documentação técnica, portanto, a alegação do Requerente de que o prazo deveria ser adaptado

'aos padrões normais de funcionamento das empresas', passando para 24 meses não possui

amparo legal. Isto posto, e à vista das manifestações dos órgãos técnicos constantes dos autos, as

quais passam a fazer parte integrante de meu voto, conheço da presente Representação e, no

mérito, julgo-a improcedente. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –

1 A Portaria nº 2619/2011 aprova o Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas

das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento,

acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento,

comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas –, aditivos e embalagens

para alimentos.

Page 11: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

11

Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de

março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 2.001.13-13

– Sindicato das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo – Sindicoop – Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Representação, com pedido de

suspensão liminar, interposta em face do Edital do Pregão 05/Smads/2013, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada em prestação de serviço de transporte com veículos,

incluindo motorista, ajudante para os caminhões e combustível (Tramita em conjunto com os

TCs 2.098.13-55 e 1.874.13-18) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,

em conhecer da representação formulada pelo Sindicato das Cooperativas de Transporte do

Estado de São Paulo – Sindicoop, por atendidos os requisitos de admissibilidade e, quanto

mérito, em julgá-la pela perda de seu objeto, considerando a comunicação da Secretaria

Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, no sentido de que tornou

prejudicado o certame, devidamente comprovada com a publicação no Diário Oficial da Cidade,

de 02 de agosto de 2013. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste

Julgado ao representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste

Tribunal. Relatório e voto englobados: v. TC 1.874.13-18. Participaram do julgamento os

Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)

Maurício Faria – Relator." 4) TC 2.098.13-55 – Moacir Daniel – Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Representação, com pedido de suspensão

liminar, interposta em face do Edital do Pregão 05/Smads/2013, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada em prestação de serviço de transporte com veículos, incluindo motorista,

ajudante para os caminhões e combustível (Tramita em conjunto com os TCs 2.001.13-13 e

1.874.13-18) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

representação formulada pelo Senhor Moacir Daniel, por atendidos os requisitos de

admissibilidade e, quanto mérito, em julgá-la pela perda de seu objeto, considerando a

comunicação da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, no

sentido de que tornou prejudicado o certame, devidamente comprovada com a publicação no

Diário Oficial da Cidade, de 02 de agosto de 2013. Acordam, afinal, à unanimidade, em

determinar o envio de cópia deste Julgado ao representante e à representada, nos termos do

artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Relatório e voto englobados: v. TC 1.874.13-

18. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e

João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC 1.874.13-18 – Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Acompanhamento – Verificar a regularidade

do Edital do Pregão 05/Smads/2013, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em

prestação de serviço de transporte com veículos, incluindo motorista, ajudante para os caminhões

e combustível, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto

com os TCs 2.001.13-13 e 2.098.13-55) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, em conhecer do acompanhamento realizado pelos Órgãos Técnicos desta Corte e,

Page 12: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

12

quanto ao mérito, em julgá-lo pela perda de seu objeto, considerando a comunicação da

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, no sentido de que

tornou prejudicado o certame, devidamente comprovada com a publicação no Diário Oficial da

Cidade, de 02 de agosto de 2013. Acordam, ainda, à unanimidade, na medida em que o Pregão

05/SMADS/2013 é a terceira iniciativa infrutífera da Pasta em contratar o objeto (seguida de

uma quarta tentativa), sucedendo dois outros certames, Pregão Presencial 17/SMADS/2011 e

Pregão 26/SMADS/2012, e antecedendo o Pregão 29/SMADS/13, em determinar à Secretaria

Geral desta Corte que sejam reunidos em instrução unificada, com foco contextualizado de

possível emergência fabricada e possível fraude contra licitação, os processos/procedimentos a

seguir arrolados: 1 - Pregão Presencial 17/11: processo TC 1.850.12-79; 2 - Contratos

Emergenciais 47, 56, 72 e 73, todos de 2012 (Não há processos TC's correspondentes); 3 -

Pregão 26/SMADS/12 (Não há processo TC correspondente); 4 - Contrato Emergencial 03/13

(Não há processo TC correspondente); 5 - Pregão 05/SMADS/13: processo TC ora em

julgamento; 6 - Contrato Emergencial 28/13 (Não há processo TC correspondente); 7 - Pregão

Eletrônico 29/13: processo TC 2.527.13-30; 8 - Contrato Emergencial 36/13 (Não há processo

TC correspondente). Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do

presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo e também à Controladoria Geral

do Município. Relatório englobado: Em julgamento os seguintes processos, que tratam do

Edital do Pregão nº 05/SMADS/2013 (fls. 62 a 88), tendo por objeto serviço de transporte com

veículos, incluindo motorista, ajudante para os caminhões e combustível, e que tramitam em

conjunto, a saber: - TC nº 1.874.13-18: Acompanhamento do respectivo Edital, instaurado

consoante determinação exarada no TC nº 3.062.12-62; - TC nº 2.001.13-13: Representação

interposta pelo Sindicato das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo

(SINDICOOP); e - TC nº 2.098.13-55: Representação apresentada pelo Senhor Moacir Daniel.

Preambularmente cabe registrar que a licitação em voga já surge num contexto que merece

atenção, tendo em vista que o procedimento Pregão nº 05/SMADS/2013 é a terceira iniciativa da

Secretaria em contratar o objeto acima exposto, sucedendo dois outros certames – Pregão

Presencial nº 17/SMADS/2011 (TC 1.850.12-79) e Pregão nº 26/SMADS/2012, os quais também

foram declarados prejudicados pela Origem (DOC de 11-01-13), inclusive, em face de

irregularidades detectadas por este Tribunal. Tal apontamento será objeto de destaque ao final

deste voto. Pois bem, nos autos do Acompanhamento de Edital, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle concluiu, primeiramente, no sentido de que o certame não apresentava condições de

prosseguimento, apontando diversas irregularidades. Foram também levantadas questões acerca

da irregularidade do mesmo pela Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE. Desta feita,

houve a suspensão do procedimento licitatório (DOC de 29-06-13), referendada por unanimidade

pelo Órgão Pleno na sessão de 03-07-13. Posteriormente, por meio do Ofício nº 1.225/2013-

SMADS.G, a Secretaria comunica a esta Corte que o Pregão em apreço foi tornado prejudicado.

Já no que tange às Representações, o pedido liminar de suspensão restou prejudicado em face da

decisão proferida no Acompanhamento de Edital. Em ambos os processos, ao tempo da

instrução, houve a juntada do informe no sentido de que a Administração tornou prejudicado o

procedimento. É o relatório. Voto englobado: Cumpre consignar a deliberação plenária desta

Corte, ocorrida na sessão de 24-04-13 (2.671ª sessão ordinária), quando, com a motivação de

perda de objeto, houve o veredito de arquivamento de feitos análogos por medida de economia

processual. "In casu", após a comunicação da Origem no sentido de que tornou prejudicado o

Certame, devidamente comprovada com a publicação no DOC de 02-08-13 (fl. 440 do TC nº

1.874.13-18), entendo que a ação fiscalizatória desta Casa de Contas restou cumprida e, portanto,

torna-se despiciendo o esgotamento da instrução processual. Sendo assim, julgo pelo

conhecimento dos três processos em exame e pela perda de seus objetos. Independente disso, na

medida em que o Pregão nº 05/SMADS/2013 é a terceira iniciativa infrutífera da Secretaria em

Page 13: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

13

contratar o objeto (seguida de uma quarta tentativa), sucedendo dois outros certames – Pregão

Presencial nº 17/SMADS/2011 e Pregão nº 26/SMADS/2012, e antecedendo o Pregão nº

29/SMADS/13, determino sejam os processos/procedimentos reunidos em instrução unificada,

com foco contextualizado de possível emergência fabricada e possível fraude contra licitação,

abarcando os TCs/procedimentos abaixo arrolados: - Pregão Presencial nº 17/11: TC nº

1.850.12-79; - Contratos Emergenciais nºs 47, 56, 72 e 73, todos de 2012 (Não há TCs

correspondentes); - Pregão nº 26/SMADS/12 (Não há TC correspondente); - Contrato

Emergencial nº 03/13 (Não há TC correspondente); - Pregão nº 05/SMADS/13: TC ora em

julgamento; - Contrato Emergencial nº 28/13 (Não há TC correspondente); - Pregão Eletrônico

nº 29/13: TC 2.527.13-30; - Contrato Emergencial nº 36/13 (Não há TC correspondente). Envie-

se cópia do presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo e, também, à

Controladoria Geral do Município. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos

Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." b)

Contratos: 6) TC 1.402.07-80 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Chef Grill Refeições

Express Ltda. – Contrato GJU 015/06 R$ 1.502.220,00 – Prestação de serviços de "buffet"

descritos nos Lotes 2, 3 e 9, para o atendimento parcelado de diversos eventos, que serão

informados por ocasião dos mesmos, por um período inicial de 12 meses, prorrogável por

sucessivos períodos, iguais ou inferiores ao inicial, até o limite contratual de 60 meses, em

havendo interesse entre as partes (Tramita em conjunto com o TC 1.403.07-43) 7) TC 1.403.07-

43 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Arte na Cozinha "buffet" Ltda.-ME – Pregão

Eletrônico 031/2005 – Contrato GJU 014/06 R$ 643.782,00 est. e TAs GJU 66/06 R$ 9.397,50

(acréscimo de 450 "coffee break" tipo A e 300 "coffee break" tipo B), CCN/GCO 016/07 R$

653.179,50 (prorrogação do prazo por 12 meses) e CCN/GCO 054/07 R$ 28.747,50 (acréscimo

de 3.000 unidades de água mineral e café, 1.500 unidades de água mineral, 750 unidades de

camarim tipo A e 750 unidades de camarim tipo C) – Prestação de serviços de "buffet" descritos

nos Lotes 1, 4, 5, 6, 7 e 8, para o atendimento parcelado de diversos eventos, que serão

informados por ocasião dos mesmos, por um período inicial de 12 meses, prorrogável por

sucessivos períodos, iguais ou inferiores ao inicial, até o limite contratual de 60 meses, em

havendo interesse entre as partes (Tramita em conjunto com o TC 1.402.07-80). "O Conselheiro

Maurício Faria – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do

Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores estudos,

o que foi deferido." (Certidões) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – a) Contratos: 1) TC 1.178.07-09 – Secretaria

Municipal da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Associação

Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM – Convênio 29/2005 – SMS.G R$

559.542,00 e TAs 001/2006 R$ 1.535.258,44 (para fazer constar os valores de repasses mensais

para o exercício de 2006) e 002/2006 R$ 1.922.987,63 (prorrogação de prazo) – Implantação,

implementação e execução dos serviços de assistência médica e ambulatorial da UBS Vila

Guilherme ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher

excepcionalmente o Convênio 29/2005 – SMS.G e os Termos Aditivos 001/2006 e 002/2006,

relevando as falhas referentes à não apresentação das certidões fiscais válidas à época da

assinatura dos ajustes e ao apontamento acerca do empenhamento de recursos, que perdem

relevo diante da idoneidade presumida das instituições conveniadas e da importância dos

serviços executados. Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Secretaria Municipal

da Saúde – SMS que, de futuro, atente para a questão relativa às Certidões de Regularidade

Page 14: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

14

Fiscal das conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da lavratura dos ajustes. Acordam,

afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão ao Ministério Público do

Estado de São Paulo. Relatório: Em julgamento o Convênio nº 029/2005-SMS.G e os Aditivos

nºs 01 e 02/2006, firmados entre a Secretaria Municipal da Saúde, a Universidade Federal de São

Paulo – UNIFESP e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM, tendo

por escopo a implantação, implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e

Ambulatorial da UBS Vila Guilherme. A Coordenadoria IV, após exame, apontou as seguintes

impropriedades: a) atraso na publicação do Convênio e do Aditivo nº 002/06; b) não

apresentação, pelas conveniadas, das certidões fiscais CND/FGTS válidos à época das

lavraturas; c) intempestividade da emissão da Nota de Empenho e inadequação da dotação

orçamentária maculando o Convênio; d) insuficiência de recursos orçamentários empenhados

para o exercício, comprometendo os Aditivos. A UNIFESP, em sua defesa, apresentou as

mencionadas certidões de regularidade fiscal. A SPDM, por sua vez, alegou que, em 15/07/2004,

assinou documento de 'Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento' e firmou com a

Caixa Econômica Federal o parcelamento da dívida com o FGTS. Ingressou, ainda, com ação

ordinária requerendo a tutela antecipada para aderir ao parcelamento de seus débitos com o

INSS, o que foi deferido. Posteriormente, migrou para novo parcelamento de débitos,

regulamentado pela Portaria PGFN nº 1024/2007, de modo que, desde o segundo semestre de

2007, a SPDM teria obtido a Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa e, no ultimo

trimestre de 2007, conseguiu obter a Certidão do FGTS. Pronunciando-se sobre o acrescido, a

Coordenadoria IV alterou suas conclusões em relação à UNIFESP, diante de sua comprovada

regularidade fiscal à época da assinatura dos ajustes, porém manteve inalteradas as infringências

referentes à SPDM, dado que, à época, tal entidade se encontrava em situação irregular. No

exercício de sua capacidade postulatória, o órgão fazendário requereu o acolhimento dos ajustes

e, alternativamente, a aceitação dos efeitos financeiros, em prestígio ao princípio da segurança

jurídica. A Secretaria Geral, por sua vez, entendeu passível de relevação o atraso apontado na

emissão da Nota de Empenho e na publicação, bem como a questão da utilização de dotação

orçamentária imprópria. Entendeu, igualmente, relevável a infringência decorrente da não

apresentação das certidões fiscais da SPDM, válidas à época da assinatura dos ajustes, haja vista

que restou demonstrado nos autos que, nesse período, a entidade estava tentando parcelar as

dívidas fiscais existentes. Ao final, opinou pela regularidade do Convênio e irregularidade dos

Aditivos, tendo em vista a insuficiência de recursos orçamentários empenhados para os períodos,

ou, caso o entendimento seja contrário, sugeriu a aceitação dos efeitos financeiros. Tendo em

vista cuidar-se neste processo e nos TCs 3.085.07-09, 3.084.07-38, 322.07-08 e 3.220.07-08 da

lavratura de convênios firmados com as mesmas partes e com idêntico objeto, nos quais foram

levantadas questões com diferentes interpretações dos técnicos da área, os autos retornaram à

Coordenadoria para reexame da matéria. Em derradeiro pronunciamento, a área auditora

reconheceu que os apontamentos têm natureza formal e que os convênios têm natureza diversa

dos contratos, pois as partes envolvidas se somam em busca de um objetivo público comum.

Neste sentido, não há que se falar em despesa ou empenho prévios, já que as despesas de

convênio são cobertas por transferências mensais de recursos da Origem às conveniadas, nem

sempre "pari passu", e estas prestam contas da aplicação desses recursos no decorrer de cada

mês. Ademais, o valor mensal transferido para a conveniada nem sempre coincide com o

utilizado no decorrer do próprio mês, havendo diferenças, sobras ou faltas, que se compensam ao

longo do exercício e ressaltou, por fim, que os recursos orçamentários alocados pela Origem à

Conveniada foram suficientes até o final do exercício. À exceção da falta das certidões do INSS

e FGTS da SPDM no momento da assinatura dos respectivos ajustes, entendeu o órgão auditor

releváveis as irregularidades apontadas, à vista do aspecto formal, que não prejudicaram a

execução material dos ajustes, pelo que, manifestou-se pelo reconhecimento dos efeitos

Page 15: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

15

financeiros. Cientes do acrescido, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral

ratificaram seus pronunciamentos anteriores. É o relatório. Voto: Os apontamentos incialmente

feitos pela Coordenadoria IV, quase que em sua totalidade, restaram superados nas

manifestações posteriores, remanescendo apenas os apontamentos relativos às certidões de

regularidade fiscal e ao empenhamento dos recursos. É imperioso destacar que o instrumento ora

em julgamento é um convênio, marcado pelos interesses convergentes das partes envolvidas em

somar esforços na realização de seu objeto. Assim, na esteira das conclusões alcançadas pela

Secretaria Geral desta Corte e em consonância com os v. Acórdãos proferidos nos autos dos TCs

nºs 3.079.07-06 e 3.277.07-61, em que foram acolhidos Convênios firmados entre as mesmas

partes e com idêntico questionamento, relevo a não apresentação das Certidões Fiscais da

SPDM, válidas à época da assinatura dos ajustes. Relevo, ainda, o apontamento relativo ao

empenhamento de recursos, acompanhando o entendimento da área auditora deste Tribunal nesse

particular. Do exposto, ACOLHO excepcionalmente o Convênio nº 029/2005-SMS.G e os

Aditivos nºs 01 e 02/2006, relevando as falhas constatadas, que perdem relevo diante da

idoneidade presumida das instituições conveniadas e da importância dos serviços executados.

Recomendo à Origem que, de futuro, atente para a questão relativa à Certidão de Regularidade

Fiscal das conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da lavratura dos ajustes. Dê-se

ciência ao Ministério Público do Estado de São Paulo. É o meu voto. Participaram do julgamento

os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)

Domingos Dissei – Relator." 2) TC 2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento,

Orçamento e Gestão – Sempla e Josilane Slaviero & Filhos Ltda. Sucedida pela

Brasilincorp Empreendimentos Ltda. – Certidões 01/2009/SMDU/CTLU e

06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do

imóvel localizado na Rua Diogo Moreira nºs 75 e 87 – Operação Urbana Faria Lima 247-FL. "O

Conselheiro Domingos Dissei – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para

melhores estudos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – a) Recursos: 1) TC 3.904.05-48 – Recurso da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 23/7/2008

(Contrato 004/2005-SMS.G – R$ 235.829,55 est./mês) – Relator Conselheiro Maurício Faria –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Hospital Santa Paula S.A. – Serviços de Terapia Renal

Substitutiva, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, nos limites

quantitativos fixados, que serão distribuídos por níveis de complexidade e seguirão as normas do

Sistema Único de Saúde – SUS. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio –

Relator conheceu do recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, por

estarem presentes os requisitos regimentais de admissibilidade. Sua Excelência, ademais, tendo

em vista as impropriedades referentes à não comprovação da regularidade fiscal perante o

sistema previdenciário e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e à emissão de nota de

empenho após a realização das despesas, manteve a irregularidade do Contrato 004/2005-SMS.G

e a imposição da multa ao ordenador da despesa; todavia, considerando que os serviços – de

Terapia Renal Substitutiva – foram efetivamente prestados, que os mesmos são de natureza

imprescindível, que ocorreu dificuldade em selecionar prestadores de serviços já adaptados às

determinações provindas do Ministério da Saúde, que não houve notícia de prejuízo ao erário,

tampouco demonstração de dolo, culpa ou má-fé por parte dos agentes responsáveis, bem como à

vista do princípio da segurança jurídica e do decurso do tempo – de quase 10 anos – desde a

prestação dos serviços, quanto ao mérito, deu provimento parcial ao recurso para,

exclusivamente, reconhecer os efeitos financeiros produzidos pelo citado contrato, mantendo-se,

Page 16: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

16

no mais, o V. Acórdão guerreado por seus próprios e jurídicos fundamentos. Sua Excelência,

ainda, determinou o envio de ofício aos interessados e à Promotoria de Justiça da Cidadania da

Capital, do Ministério Público do Estado de São Paulo, para informar o resultado da decisão a

ser alcançada pelo Egrégio Plenário. Também, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor

acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Ademais, o

Conselheiro Maurício Faria, consoante voto apresentado em separado, conheceu do recurso

interposto e, no mérito, deu-lhe provimento parcial para aceitar os efeitos financeiros produzidos

pelo ajuste, acompanhando, pois, o posicionamento do Relator; entretanto, divergiu no sentido

de afastar a multa pecuniária imposta ao agente responsável. Também, o Conselheiro Domingos

Dissei acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria. Afinal, uma

vez que houve registro de empate no tocante à questão da multa, o Conselheiro Presidente Edson

Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que

os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 2) TC 1.733.06-67

– Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, Dulce Eugênia de Oliveira, Roberta

Arantes Lanhoso e Himalaia Transportes Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 10/8/2011 –

Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Himalaia

Transportes Ltda. (Contrato 020/05-SMT.GAB R$ 100.000.000,00 est.) – Serviços de transporte

coletivo público de passageiros, na Área 4, na Cidade de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro João

Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos

interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, pelas Senhoras Dulce Eugênia de

Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso e pela empresa Himalaia Transportes Ltda., por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam,

ademais, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator,

Maurício Faria, apresentado em separado, e Domingos Dissei, em dar provimento aos apelos

oferecidos pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso, para o fim de

afastar a responsabilidade e, consequentemente, as penalidades a elas impostas, pois a

responsabilização do assessor jurídico só deve ocorrer em caso de má-fé, dolo, culpa grave e erro

grosseiro, segundo dispõem a doutrina e a jurisprudência dominantes, situações não

caracterizadas durante a instrução processual, tendo o Conselheiro Maurício Faria consignado

que houve equívoco de interpretação da decisão proferida, por parte dos Órgãos Técnicos desta

Corte, quando se incluiu a indicação das citadas servidoras como responsáveis. Acordam, ainda

quanto ao mérito, por maioria, pelos mesmos votos, com fundamento nas manifestações

colacionadas aos autos e, principalmente, na decisão proferida pelo Judiciário no que concerne à

não comprovação de prejuízo ao erário, em dar provimento parcial aos recursos interpostos pela

PFM e pela empresa Himalaia Transportes Ltda., para aceitar os efeitos financeiros decorrentes

da contratação, em homenagem aos princípios da razoabilidade e da segurança jurídica,

mantendo-se, no mais, o V. Acórdão atacado, por seus próprios e jurídicos fundamentos.

Vencido, no mérito, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, que negou provimento aos

recursos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão

à 2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, do Ministério Público do Estado de

São Paulo, em atendimento ao pedido formulado nos autos, com o posterior arquivamento dos

autos. Relatório: Analisam-se nos autos os Recursos interpostos pela Douta Procuradoria da

Fazenda Municipal, pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso e pela

empresa Himalaia Transportes Ltda. em face do Venerando Acórdão de folha 307. No respectivo

julgado, o Tribunal considerou irregular a contratação emergencial em razão dos seguintes

motivos: a) Não caracterização da situação emergencial, evidenciada pela tardança de início do

procedimento licitatório, à longa indefinição quanto ao modelo a ser adotado e ao tempo

Page 17: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

17

transcorrido do suposto fato gerador da situação emergencial ser superior a um ano,

desrespeitando o art. 24, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93. b) Ausência de justificativa para

o preço contratado, infringindo o inciso III, do parágrafo único, do artigo 26, combinado com o

inciso III do artigo 55 da Lei Federal nº 8.666/93 e o artigo 12 do Decreto Municipal nº

44.279/03. c) Acréscimo do valor contratado em 7,69% (sete vírgula sessenta e nove por cento)

após cinco dias de vigência do contrato. d) Existência, na relação da frota da empresa contratada,

de 49 (quarenta e nove) veículos com idade superior a 10 (dez) anos, infringindo o item 3.9 do

contrato. Além disso, não foram aceitos os efeitos financeiros decorrentes do ajuste e foi

aplicada multa aos responsáveis identificados à época. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo manifesta-se pelo conhecimento dos recursos interpostos e, antes de proceder a análise

do mérito, analisou a arguição de preliminar lançada pelas Recorrentes Dulce Eugênia de

Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso. As Recorrentes afirmam que não foi cumprido o instituto

do devido processo legal, nem respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois

não teriam sido notificadas para apresentar defesa na fase instrutória inicial. Entretanto, constata-

se à folha 320 dos autos a determinação para notificá-las e tomarem ciência do quanto apurado,

razão pela qual refuta a preliminar arguida. Quanto ao mérito, a Assessoria Jurídica pondera o

que segue: Quanto aos Recursos interpostos pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta

Arantes Lanhoso: Por guardarem harmonia nas suas argumentações, passa a analisar

conjuntamente. Alegam que a emissão de manifestações de cunho jurídico embasadas em tese

aceitável e/ou alicerçadas em lição de doutrina e jurisprudência, como a que foi produzida, e

aceita pela Chefia, atende ao princípio da motivação. Argumentam, ainda, que a doutrina e a

jurisprudência dominantes afastam a corresponsabilidade do assessor jurídico quanto aos

pareceres emitidos, diante da não obrigação legal de a autoridade administrativa agir de acordo

com o definido no parecer. Com base no entendimento doutrinário e jurisprudencial apresentado

e ante a ausência de dolo ou má-fé, manifesta-se pelo provimento dos Recursos interpostos pelas

Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso para o fim de afastar a

responsabilidade das Recorrentes e, consequentemente, as penalidades a elas impostas. Quanto

ao Recurso interposto pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal: Argumenta o Órgão

Fazendário no sentido de justificar a dificuldade da Administração em realizar uma licitação

complexa como a de transporte coletivo. Após exame das razões recursais, a Assessoria Jurídica

entendeu que os argumentos apresentados não foram suficientes para alterar a convicção quanto

à irregularidade da contratação. Quanto ao Recurso interposto pela empresa Himalaia: Alega a

Recorrente que as peculiaridades da área 4, local de atendimento do serviço de transporte

público, justificaram as inúmeras tentativas de regularizar a situação contratual. Na

oportunidade, anexou cópia do Venerando Acórdão prolatado pelo Egrégio Tribunal de Justiça

do Estado de São Paulo, em Apelação de Ação de Improbidade Administrativa, que desonerou a

responsabilidade civil da empresa pelos atos de contratações emergenciais sucessivas. Mesmo

em sede judicial, a persecução do Ministério Público não foi capaz de constatar a evidência de

dano ao erário, inexistindo até mesmo a constatação de que a empresa tenha sido contratada em

condições mais favoráveis de preço, numa demonstração de que apenas exerceu suas atividades

comerciais sem poder ser responsabilizada pela desídia alheia. Considerando que o serviço foi

prestado com a prática de preços coerentes e, não havendo notícias de prejuízo ao erário e nem

de existência de má fé por parte da prestadora de serviços, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo entende ser possível o reconhecimento dos efeitos financeiros da contratação em tela. A

Procuradoria da Fazenda Municipal alega em suas razões recursais que os atos praticados pelos

agentes não acarretaram prejuízo ao erário e, assim, requer o provimento do Recurso para

declarar a regularidade dos instrumentos ou, ao menos, o reconhecimento dos efeitos financeiros.

A Secretaria Geral manifesta-se preliminarmente pelo conhecimento dos Recursos interpostos

por estarem presentes os requisitos regimentais. No mérito, manifesta-se pelo provimento parcial

Page 18: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

18

dos Recursos interpostos pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso

para extingui-las do feito, tornando inexistente a multa que lhes foi aplicada e pelo provimento

parcial dos Recursos interpostos pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal e pela empresa

Himalaia Transportes Ltda. para aceitar seus efeitos financeiros, acompanhando as conclusões

alcançadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. É o relatório. Voto: Por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal,

CONHEÇO dos Recursos interpostos pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal, pelas

Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso e pela empresa Himalaia

Transportes Ltda. Preliminarmente, DOU PROVIMENTO aos apelos oferecidos pelas Senhoras

Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso para o fim de afastar a responsabilidade

das Recorrentes e, consequentemente, as penalidades a elas impostas, pois a responsabilização

do assessor jurídico só deve ocorrer em caso de má-fé, dolo, culpa grave e erro grosseiro,

segundo dispõem a doutrina e a jurisprudência dominantes, situações não caracterizadas durante

a instrução processual. Nesse sentido, dispõe a Súmula nº 5, do Conselho Federal da Ordem dos

Advogados do Brasil: 'Advogado. Dispensa ou inexigibilidade de licitação. Contratação. Poder

Público. Não poderá ser responsabilizado, civil ou criminalmente, o advogado que, no regular

exercício de seu mister, emitir parecer técnico opinando sobre dispensa ou inexigibilidade de

licitação para contratação pelo Poder Público, porquanto inviolável nos seus atos e

manifestações no exercício profissional, nos termos do art. 2º, § 3º, da Lei nº 8.906/1994

(Estatuto da Advocacia e da OAB).' E com fundamento nas manifestações colacionadas aos

autos e, principalmente, na decisão proferida pelo Judiciário no que concerne à não comprovação

de prejuízo ao erário, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos Recursos interpostos pela Douta

Procuradoria da Fazenda Municipal e pela empresa Himalaia Transportes Ltda. para aceitar os

efeitos financeiros decorrentes da contratação, em homenagem aos princípios da razoabilidade e

da segurança jurídica, mantendo-se, no mais, o Venerando Acórdão atacado, por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Encaminhe-se cópia da decisão a ser alcançada pelo Plenário à 2ª

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual, em

atendimento ao pedido formulado nos autos. Após, ARQUIVE-SE. Este é meu voto, Senhor

Presidente. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Conheço dos

recursos interpostos, ante a presença dos pressupostos de admissibilidade. 1. Quanto aos recursos

voluntários interpostos por Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso, destaco,

inicialmente, que o v. Acórdão proferido à unanimidade por este Colegiado aplicou a pena de

multa aos responsáveis, e, neste aspecto, nenhuma ressalva ou modificação deve surgir. Ocorre

que, ao aplicar o conteúdo do julgado, as áreas técnicas desta Corte manifestaram-se de forma

que incluía a indicação das assessoras jurídicas da SMT como responsáveis, passíveis de

apenação. Contudo, o agente público identificado pela Auditoria desde o início da instrução

como responsável pelo ato foi o ordenador da despesa, Sr. Frederico Bussinger, então Secretário

Municipal de Transportes, o qual foi regularmente intimado à época para apresentação de

esclarecimentos, em cumprimento ao princípio do devido processo legal e ampla defesa.2 Assim,

no mérito, voto pelo provimento integral desses recursos, nos termos do pedido formulado para

afastar a penalidade aplicada, por entender que houve equívoco de interpretação da Decisão

proferida, por parte dos órgãos técnicos desta Corte de Contas, por ocasião da intimação

daqueles que seriam os responsáveis, tornando-se nulo o ato praticado, posto que em

descompasso com o julgado. 2. Por sua vez, com relação aos Recursos da Procuradoria da

2 Foram juntados aos autos:

- às fls. 243/262: defesa do Sr. Frederico Bussinger (resposta à Intimação nº 1.566/2006 à fl. 217);

- às fls. 222/241: ofício com esclarecimentos da Origem, subscrito pelo Sr. Frederico Bussinger, Secretário

Municipal de Transportes (resposta ao Ofício SSG nº 10.762/2006 à fl. 210).

Page 19: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

19

Fazenda Municipal e da Himalaia Transportes, considerando a apreciação da matéria pelo

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em sede de Ação Civil Pública proposta pelo

Ministério Público do Estado de São Paulo, que afastou a possibilidade da empresa contratada

responder por ato de improbidade administrativa no caso concreto, posto que o serviço não

poderia ser interrompido e a providência administrativa cabível não era de sua alçada, voto pelo

parcial provimento dos mesmos, unicamente para declarar a aceitação dos efeitos financeiros do

ajuste, mantendo-se, todavia, o entendimento pela irregularidade do contrato, pela razões

deduzidas no voto original. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim –

Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria

Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de

março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 3) TC 1.012.10-51 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Januário Montone (Secretaria

Municipal da Saúde – SMS) interpostos contra o V. Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro

Maurício Faria – Vereadora Juliana Cardoso – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Irmandade

de Santa Casa de Misericórdia) – Representação em face do Contrato de Gestão 008/2008-

NTCSS-SMS-G, cujo objeto é a Operacionalização da Gestão, apoio à Gestão e execução das

atividades e serviços de saúde no âmbito da Microrregião Jaçanã/Tremembé. Após o relato da

matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu dos recursos interpostos, por estarem

presentes os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, negou-lhes provimento, ante a

gravidade dos fatos e a falta de justificativa plausível para saneamento da questão referente aos

repasses pelos serviços de apoio terapêutico e diagnóstico, mantendo, portanto, a decisão de não

reconhecer os efeitos financeiros, a determinação para que a Administração tome providências

para o ressarcimento desse valor por parte da Organização Social e a multa imputada ao Senhor

Secretário Municipal da Saúde. Sua Excelência, ademais, determinou que sejam enviados os

ofícios, a saber: a) à Vereadora Representante; b) à Câmara Municipal de São Paulo; c) ao

Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo e ao Senhor Secretário de Negócios

Jurídicos, para que proponham as medidas judiciais cabíveis para o ressarcimento integral do

prejuízo aos cofres públicos; d) ao Ministério Público do Estado de São Paulo e ao Ministério

Público Federal; e) ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS-Denasus, vinculado ao

Ministério da Saúde. Sua Excelência, ainda, determinou que a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle desta Corte acompanhe, através de Inspeção junto ao Município, o fiel cumprimento do

que ficou aqui determinado. Também, os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício

Faria acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator.

Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 4) TC 2.247.11-41 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal –

PFM interposto contra o V. Acórdão de 29/2/2012 – Relator Conselheiro Edson Simões –

Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP e Fundação de

Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec (Contrato 9/SMSP/Cogel/2003 R$

12.200.000,00) – Serviços de consultoria organizacional para aperfeiçoamento de um novo

modelo de gestão para a Secretaria 5) TC 29.10-19 – Empresa Municipal de Urbanização –

Emurb (atual SPUrb/SPObras) – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da

Concorrência 023190100, cujo objeto é a execução de projetos executivos e obras de

implantação do empreendimento "Fábrica dos Sonhos – Oficina – Escola de Produção do

Carnaval", quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com o

TC 644.10-80) 6) TC 644.10-80 – Construtora Celi Ltda. – Empresa Municipal de Urbanização

– Emurb (atual SPUrb/SPObras) – Representação em face do Edital de Concorrência 023190100,

cujo objeto é a execução de projetos executivos e obras de implantação do empreendimento

"Fábrica dos Sonhos – Oficina – Escola de Produção do Carnaval" (Tramita em conjunto com o

TC 29.10-19) 7) TC 908.12-11 – São Paulo Obras – SPObras – Acompanhamento – Verificar a

Page 20: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

20

regularidade do Edital da Concorrência 014129160, cujo objeto é a concessão de serviço de

utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a manutenção

e conservação de abrigos em ponto de parada de ônibus ou em estações de embarque e

desembarque de pontos/totens indicativos de ponto de parada de ônibus existentes, bem como a

criação, confecção, instalação e manutenção de abrigos em ponto de parada de ônibus e estações

de embarque e desembarque e de totens indicativos de ponto de parada de ônibus, com

exclusividade na exploração publicitária, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e

mérito (Tramita em conjunto com os TCs 1.333.12-27 e 1.353.12-34) 8) TC 1.333.12-27 –

Adshel Ltda. – São Paulo Obras – SPObras – Representação, com pedido de medida cautelar

suspensiva, interposta em face da Concorrência 014129160, cujo objeto é a concessão de serviço

de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a

manutenção e conservação de abrigos em ponto de parada de ônibus ou em estações de

embarque e desembarque de pontos/totens indicativos de ponto de parada de ônibus existentes,

bem como a criação, confecção, instalação e manutenção de abrigos em ponto de parada de

ônibus e estações de embarque e desembarque e de totens indicativos de ponto de parada de

ônibus, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os TCs 908.12-

11 e 1.353.12-34) 9) TC 1.353.12-34 – Quirino Ferreira – São Paulo Obras – SPObras –

Representação, com pedido de suspensão liminar, interposta em face da Concorrência

014129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público,

com outorga onerosa, compreendendo a manutenção e conservação de abrigos em ponto de

parada de ônibus ou em estações de embarque e desembarque de pontos/totens indicativos de

ponto de parada de ônibus existentes, bem como a criação, confecção, instalação e manutenção

de abrigos em ponto de parada de ônibus e estações de embarque e desembarque e de totens

indicativos de ponto de parada de ônibus, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita

em conjunto com os TCs 908.12-11 e 1.333.12-27). "O Conselheiro João Antonio – Relator

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta

Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores estudos, o que foi deferido."

(Certidões) 10) TC 1.664.11-03 – Vereador Alfredo Alves Cavalcante (Câmara Municipal de

São Paulo-CMSP) – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP e Fundação para o

Desenvolvimento das Artes e da Comunicação – Fundac – Representação em face do Contrato

19/2011 (R$ 992.400,00 ), cujo objeto é a contratação de prestadora de serviços para produção,

geração e veiculação de conteúdo televisivo (TV Câmara), radiofônico (Rádio Web Câmara) e

digital (Portal Câmara), relacionados a temas de interesse da Câmara Municipal, que

supervisionará os trabalhos fornecendo linhas editoriais e orientando procedimentos, sendo que o

conteúdo gerado deverá ser veiculado pelas mídias canal a cabo (sete horas diárias, todos os dias

do ano) e Internet (24 horas diárias, todos os dias do ano) (Tramita com o TC 1.831.11-43)

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João

Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em considerar prejudicada a

análise da representação pela perda do objeto, diante do pedido do Nobre Edil, que solicitou a

retirada da sua petição inicial, reconhecendo-a como insuficientemente embasada. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta

Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.831.11-

43. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 11) TC 1.831.11-43 – Cristina Christo Leite –

Câmara Municipal de São Paulo-CMSP e Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da

Comunicação – Fundac – Representação em face do Contrato 19/2011 (R$ 992.400,00), cujo

Page 21: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

21

objeto é a contratação de prestadora de serviços para produção, geração e veiculação de

conteúdo televisivo (TV Câmara), radiofônico (Rádio Web Câmara) e digital (Portal Câmara),

relacionados a temas de interesse da Câmara Municipal, que supervisionará os trabalhos

fornecendo linhas editoriais e orientando procedimentos, sendo que o conteúdo gerado deverá

ser veiculado pelas mídias canal a cabo (sete horas diárias, todos os dias do ano) e Internet (24

horas diárias, todos os dias do ano) (Tramita com o TC 1.664.11-03) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem

presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, e, no

mérito, em julgá-la improcedente, uma vez que as impropriedades apresentadas pela

representante foram totalmente justificadas pela Câmara Municipal de São Paulo. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à representante e à

representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, bem como à 1ª

Delegacia de Polícia – Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania – Polícia Civil do

Estado de São Paulo – Divisão de Investigação sobre Crimes Contra a Administração. Acordam,

ainda, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos presentes autos. Relatório englobado:

Analisam-se nestes autos representações do Nobre Vereador Alfredo Alves Cavalcante e pela

Senhora Cristina Christo Leite, em face do Contrato no 19/2011. O objeto é a contratação de

prestadora de serviços para produção, geração e vinculação de conteúdo televisivo (TV Câmara),

radiofônico (Rádio Web Câmara) e digital (Portal da Câmara), relacionados a temas de interesse

da Câmara Municipal de São Paulo, que supervisionará os trabalhos fornecendo linhas editoriais

e orientando procedimentos, sendo que o conteúdo gerado deverá ser veiculado pelas mídias

canal a cabo (sete horas diárias, todos os dias do ano) e internet (24 horas diárias, todos os dias

do ano). Cumpre-se informar que, às folhas 293/294, o Nobre Vereador Alfredo Alves

Cavalcante formulou pedido de retirada da Representação, reconhecendo-a como

insuficientemente embasada (TC no. 1.664.11.03). No TC n

o.1.831.11.43, a representante Cristina

Christo Leite insurge-se contra a suposta ilegalidade dos orçamentos, decorrentes da pesquisa de

preços, apresentados pelas empresas WTECH – DRM Comunicação Ltda. e I9 Produtora –

Wews Comercial e Serviços Ltda. Alega a Representante, às folhas 06/07, que, ainda que

constem nos autos do processo administrativo da contratação orçamentos de três empresas

distintas para a prestação de serviços, pela documentação juntada aos autos pelas empresas

supramencionadas, foi possível aferir algumas irregularidades, senão vejamos: 'Quando a

empresa I9 Produtora – Wews Comercial e Serviços Ltda., em consulta à sua situação cadastral

junto à Receita Federal, verificou-se que se trata de microempresa. Nota-se que tal fato além de

não ter sido comunicado à Administração Pública no momento da apresentação dos orçamentos.

Tampouco foi considerado à luz do objeto a ser contratado e dos valores envolvidos na referida

contratação' (cópia do processo administrativo). Já no tocante à empresa WTECH – DRM

Comunicação Ltda., as irregularidades são ainda mais extensas. Em primeiro lugar, o endereço

de website fornecido pela empresa não existe, o que demonstra por si só a má-fé de seus

responsáveis. Como de tal fato já não bastasse, verificou-se em consulta à sua situação cadastral

junto à Receita Federal que se trata de escola de idiomas, ou seja, o objeto social da DRM

Comunicações não possui qualquer pertinência com o objeto licitado, o que retira a credibilidade

do orçamento por ela apresentado. Isto porque não é possível admitir que uma empresa cujo

objeto social é o ensino de idiomas possa prestar serviços para a produção, geração e veiculação

de conteúdos televisivo, radiofônico e digital, tampouco apresentar orçamentos para tanto.

Oficiada a Origem forneceu os seguintes esclarecimentos: a) A circunstância da empresa I9

Produtora – Wews Comercial e Serviços Ltda. ser considerada como microempresa não reduz a

importância de sua participação na pesquisa de mercado, haja vista a ausência de qualquer

Page 22: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

22

impedimento legal nesse sentido, independentemente do objeto ou valor do contrato; b) Aliás,

tendo em conta os termos da Lei Complementar no 123/06, o fato de se tratar de microempresa

apenas lhe traria benefícios em eventuais contratações com a Administração Pública. Nesse

sentido, a Procuradoria desta Edilidade já se manifestou através do Parecer no.24/08, no sentido

de que '... a legislação municipal não se distingue, para efeitos de pesquisa de mercado, a

condição ou porte das empresas consultadas...'; c) No que pertine à empresa WTECH – DRM

Comunicação Ltda., conforme já constava do respectivo documento do CNPJ

(no.07.663.605/0001-01), sua atividade econômica principal já era o código 59.12 – 0.99 –

'atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não

especificadas anteriormente', sendo certo que, atualmente, também consta como atividade

econômica secundária, o código 77.39 – 0 – 99 – 'aluguel de outras máquinas e equipamentos

comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador'; d) De igual modo,

totalmente inconsistente a invocação de que 'o endereço de website fornecido pela empresa não

existe, o que pode sugerir a má-fé de seus responsáveis', haja vista que inexiste legislação que

determine a manutenção por parte das empresas de determinado website. Ademais, atualmente é

possível localizar a página da empresa em questão na rede social (Facebook); e) Ainda,

conforme se depreende de cópia do processo administrativo correspondente (aliás, já juntado aos

autos do Processo TC no 1.664.11.03) que houve larga pesquisa de mercado, com a consulta de

diversas outras empresas do setor de comunicação (inclusive junto a contratadas anteriores).

Todavia, apenas três das empresas consultadas encaminharam os respectivos orçamentos; f) Os

orçamentos encaminhados foram hábeis a demonstrar que o valor cobrado pela atual contratada

era inferior ao preço médio ofertado (valor médio anual de R$ 16.424.217,00 (dezesseis milhões,

quatrocentos e vinte e quatro mil, duzentos e dezessete reais), ao passo que o preço contratado

anual foi de R$ 11.908.800,00 (onze milhões, novecentos e oito mil e oitocentos reais) – ao

contrário, aliás, do quanto informado pela Representante). A Assessoria Jurídica de Controle

Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, diante das justificativas e

esclarecimentos prestados pela Origem, de folhas 293/296, e com base na documentação de

folhas 297/511 e nas de folhas 17/272, já analisadas e utilizadas, para formação da manifestação

precedente, conheceram da Representação e, no mérito, opinaram no sentido da improcedência

das insurgências apresentadas pelo Representante na inicial. É o relatório. Voto englobado: Por

todo o exposto, na esteira dos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas, CONHEÇO da

Representação interposta pela Senhora Cristina Christo Leite, por estarem presentes os requisitos

de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal de Contas. No mérito, JULGO

IMPROCEDENTE, vez que as impropriedades apresentadas pela Representante foram

totalmente justificadas pela Câmara Municipal de São Paulo. Quanto à Representação do Nobre

Vereador Alfredo Alves Cavalcante, fica PREJUDICADA a sua análise pela perda do objeto,

diante do pedido do Nobre Edil, que solicitou a retirada da sua petição inicial, reconhecendo-a

como insuficientemente embasada. ENVIE-SE CÓPIA deste Julgamento à 1ª Delegacia de

Polícia do Estado de São Paulo – Divisão de Investigação sobre Crimes Contra a Cidadania. Ato

contínuo ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do

julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.

Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente;

a) João Antonio – Relator." 12) TC 1.330.12-39 – Soemeg Terraplenagem, Pavimentação e

Construções Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação em face do Edital de Pré-

Qualificação 007/2012, cujo objeto é a execução de obras do programa de mobilidade urbana,

compreendendo a execução das obras do Empreendimento 7 – Binário Santo Amaro. "O

Conselheiro João Antonio – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para

Page 23: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

23

melhores estudos, o que foi deferido." (Certidão) 13) TC 5.428.03-92 – Secretaria Municipal

de Finanças – SF e AES Eletropaulo – Convênio s/nº de 25/4/2003 – Arrecadação, em nome e

por conta do Município, da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – Cosip,

prevista no artigo 147-A, parágrafo único, da Constituição Federal, conforme a redação

estabelecida pela Emenda Constitucional 39, de 19/12/2002 e consoante o estabelecido na Lei

Municipal nº 13.479, de 30/12/2002. – Inspeção – Verificar a destinação da contribuição para

custeio do Serviço de Iluminação Pública – Cosip, em face dos dados constantes da

representação junto ao MP formulada pelo Vereador Ricardo Montoro e encaminhado a esta

Corte, pelo Ofício 6233/2004 do Ministério Público do Estado de São Paulo ACÓRDÃO:

"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da presente inspeção e reconhecer

a regularidade do Convênio s/nº de 25/4/2003. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o

envio de cópia do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo, em atenção

aos ofícios colacionados nos autos. Relatório: O presente expediente iniciou-se com a proposta

de acompanhar a destinação dos valores arrecadados por meio da Contribuição para Custeio do

Serviço de Iluminação Pública – COSIP. Após ofício do Ministério Público do Estado de São

Paulo estendeu-se a fiscalização para albergar a destinação da contribuição para o custeio do

referido serviço de iluminação pública. Por força do artigo 6º, § 1º, da Lei Municipal nº

13.479/02 e do Decreto 43.143/03, a cobrança dos valores relacionados à COSIP ficaria a

encargo da concessionária de energia elétrica, devendo esta, por sua vez, transferir o montante

arrecadado para a conta do Tesouro Municipal especialmente aberta para tal finalidade. Visando

a atender o disposto normativo foi realizado um convênio entre a Secretaria Municipal de

Finanças e a Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S.A. – AES Eletropaulo, para que a

contribuição fosse recolhida conjuntamente com o pagamento da conta de energia elétrica. O

importe da contribuição ficou fixado pela lei, especificamente em seu artigo 4º, da seguinte

forma: I – R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos) para os consumidores residenciais; e II – R$

11,00 (onze reais) para os consumidores não residenciais. Os reajustes da contribuição foram

definidos pelo § 3º do artigo 5º do Decreto nº 43.143/03. Como título de custos administrativos

ao convênio, a empresa AES Eletropaulo cobrou R$ 0,338 (trinta e três centavos e oito

milésimos de reais) por fatura emitida até o mês de dezembro/2003 e R$ 0,271 (vinte e sete

centavos e um milésimo de reais) a partir dos faturamentos emitidos após o dia 1º de janeiro de

2004. Valores indicados na Cláusula Quarta do Convênio firmado entre as partes (folhas 15). O

montante arrecadado pela COSIP, consoante previsão do artigo 12 da Lei Municipal de regência,

é destinado ao Fundo Municipal de Iluminação Pública – FUNDIP, vinculado exclusivamente ao

custeio do serviço de iluminação pública, fundo estipulado por meio de contabilidade própria e

vinculado a Secretaria de Infra Estrutura Urbana – SIURB. A Secretaria de Finanças restou

proceder ao lançamento e a fiscalização do pagamento da contribuição; e os recursos depositados

em conta especial, vinculada exclusivamente ao atendimento de suas finalidades. A Auditoria

desta Corte de Contas firmou entendimento pela constitucionalidade da norma e validade do

convênio firmado entre as partes, e por meio de um primeiro relatório de inspeção, sobre a

destinação da contribuição para custeio do serviço de iluminação (folhas 112/127), opinou pela

regularidade do convênio e apontou algumas irregularidades na destinação das verbas,

ratificadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 192/202), "in verbis": 1. Não

poderia ser autorizada a abertura de crédito adicional suplementar proveniente da anulação

parcial de recursos do Fundo Municipal de Iluminação Pública – FUNDIP, como o foi com a

edição do Decreto nº 4.575/04, de 30.07.04, no valor de R$ 12.500.000,00 (doze milhões e

quinhentos mil reais), visto que as dotações orçamentárias próprias do FUNDIP são, por força de

Lei, vinculadas ao atendimento exclusivo do custeio de serviços de iluminação pública, não

Page 24: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

24

sendo permitida a utilização das mesmas para quaisquer outras finalidades além das

estabelecidas na Lei nº 13.479/03 e Decreto nº 43.143/03, que o regulamentou, excluindo-se,

portanto, as despesas com a conclusão das obras do primeiro trecho do prolongamento da

Avenida Radial Leste (item 3.9). 2. A operacionalização e gestão do Fundo Municipal de

Iluminação Pública, que até a edição do Decreto nº 45.886/05, de 10 de maio de 2005, coube à

Secretaria de Infraestrutura Urbana, vem sendo realizada a contento, ressalvando os seguintes

aspectos: 2.1 Falta de composição da Nota Fiscal nº 15644, emitida em 15.09.03, no valor de R$

56.678,72 (cinquenta e seis mil, seiscentos e setenta e oito reais e setenta e dois centavos),

referente a complemento dos custos administrativos remunerados à AES Eletropaulo, por conta

do convênio, incorridos no mês de julho/03 (item 3.4). 2.2 Não implementação de contabilidade

própria do FUNDIP em desobediência ao parágrafo único do artigo 11 do Decreto nº 43.143/03,

alterado pelo Decreto nº 45.886/05, restando prejudicada a determinação contida no parágrafo 1º

do artigo 14º do mesmo instrumento (item 3.4). A Secretaria Municipal de Finanças prestou

esclarecimentos junto às folhas 271/272 sobre as irregularidades apontadas na conclusão de

folhas 124, sendo aceitas pela Auditoria desta Casa como suficientes, no sentido de sanar

definitivamente as questões aventadas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, apoiada no

relatório de AUD, assim manifestou-se: 'No que concerne a questão da destinação das verbas

verifica-se que AUD ratificou suas conclusões após a análise das defesas apresentadas, isso

porque entendeu que os apontamentos foram devidamente justificados pela Origem. Com efeito,

considerando que a defesa apresentada pela Origem justifica que a abertura de crédito adicional

suplementar superveniente a anulação parcial de recursos do FUNDIP foi efetivada com

fundamento na Lei Municipal nº 13.700/2003 e que a análise técnica AUD ratificou seu

entendimento no sentido de concluir pela regularidade do procedimento adotado pela Origem,

entendo, de igual modo, pela regularidade. Quanto à falta de composição da Nota Fiscal nº

15644, emitida em 15.09.03, no valor de R$ 56.678,72 (cinquenta e seis mil, seiscentos e setenta

e oito reais e setenta e dois centavos), referente a complemento dos custos administrativos

remunerados à AES Eletropaulo, por conta do convênio, incorridos no mês de junho/03, verifica-

se pela análise de AUD que os documentos juntados na defesa revelam a origem do valor

cobrado. Por fim, o apontamento remanescente acerca da necessidade de contabilidade própria, a

Origem apresentou justificativas que foram consideradas por AUD como procedentes, e

demonstrou adotar providências para a solução da questão.' Destarte, a Especializada desta Corte

de Contas, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pela

regularidade do convênio e pelo conhecimento da presente inspeção. Este é o relatório. Voto:

Denota-se que a constitucionalidade do presente convênio encontra amparo constitucional por

meio do artigo 149 – A da Carta Constitucional, em que firma que os Municípios e o Distrito

Federal poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. Por sua

vez, no parágrafo único da norma constitucional em debate, atribui à Concessionária de Energia

Elétrica a responsabilidade pela cobrança e recolhimento da contribuição, fato este

regulamentado por meio de convênio próprio e amparado na legislação municipal que instituiu a

contribuição (Lei 13. 479/02). A confecção da norma municipal observou os ditames do

processo legislativo, respeitou veementemente os princípios constitucionais, dentre os quais, da

autonomia municipal e distrital, da segurança jurídica, da igualdade, da reserva de competência,

da anterioridade etc. O Supremo Tribunal Federal, em julgado proferido nos autos do Recurso

Extraordinário 573.675, em que foi reconhecida a repercussão geral do tema, quanto à análise e

constitucionalidade do Artigo 149-A da Constituição Federal de 1988, proferiu o seguinte

julgado: 'I - Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do

município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar

todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. II – A progressividade da alíquota, que

resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não

Page 25: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

25

afronta o princípio da capacidade contributiva. III - Tributo de caráter "sui generis", que não se

confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma

taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte. IV - Exação

que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. V - Recurso

extraordinário conhecido e improvido.' A Prefeitura do Município de São Paulo, atendendo aos

ditames da norma de regência, celebrou o convênio com a Concessionária encarregada da

cobrança da conta de energia elétrica, por meio de sua Secretaria de Finanças, com a finalidade

de promover a arrecadação da contribuição em debate. Destarte, cumpriu o disposto no artigo 6º

da Lei 13.479/02 que dispõe: 'a concessionária de energia elétrica é responsável pela cobrança e

recolhimento da contribuição, devendo transferir o montante arrecadado para a conta do Tesouro

Municipal especialmente designada para tal fim, sob pena de responder civil e criminalmente

pelo não recolhimento do aqui disposto'. Quanto às irregularidades apontadas inicialmente pela

execução da lei, no que se referiria aos aspectos econômicos e finalidade da arrecadação,

seguimos a orientação das unidades de apoio desta Corte de contas, no sentido de aceitar as

justificativas apresentadas pela Origem e opinar pela regularidade do convênio. Ante o exposto,

CONHEÇO da presente inspeção e reconheço a regularidade do convênio firmado entre a

Prefeitura do Município de São Paulo e a Concessionária Eletropaulo. OFICIE-SE às partes e à

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em atenção aos ofícios

colacionados nos autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os

Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João

Antonio – Relator." 14) TC 1.859.12-43 – Ministério Público do Estado de São Paulo

(Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social) – Subprefeitura Penha – SB-PE e Vale

Pavimentadora e Construtora S.A. – Solicitação de informações deste Tribunal de Contas sobre

análise dos procedimentos dos PAs 2009-0.200.230-5, 2009-0.200.216-0 e 2009-0.200.206-2,

cujo objeto é a reforma de praças e campos de futebol ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção para registro.

Acordam, ainda, à unanimidade, consoante proposta do Conselheiro Roberto Braguim – Revisor,

em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte que proceda ao

acompanhamento das execuções dos Contratos 23/2009, 24/2009 e 29/2009 da empresa Vale

Pavimentadora e Construtora S.A., Sidney Tadeu Padrão e Giancarlo Raimundo. Acordam,

ademais, à unanimidade, em determinar o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de

São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, em atenção ao Ofício

3907/2012 – PJPP 086/11 – 8º PJ. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o

arquivamento dos presentes autos. Relatório: Trata o presente sobre processo de inspeção

realizado junto à Subprefeitura da Penha, instaurado em decorrência de solicitação da

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São

Paulo, formulado por meio do Ofício no.3.907/2012, PJPP n

o.086/11-8º PJ. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle realizou através da Ordem de Serviço no 2012.04954.1 na Subprefeitura

da Penha e no Arquivo Geral da Prefeitura para avaliar a situação relativa às contratações

ocorridas através da modalidade convite, celebrada com a empresa S/A Vale Pavimentadora e

Construtora Ltda., e realizada no período de 16.12.2009 a 29.03.2010, cujo objeto constituiu a

realização de reformas de praças e campos de futebol. Afirma ainda que não foi possível

diligência "in loco", à vista do tempo decorrido, sendo que não verificou evidências que tenham

ocorrido subempreitadas na execução dos objetos contratados, apresentando o Relatório de

folhas 328/344, com a seguinte conclusão: "Os PAs nos

2009.0.200.206-2 e 2009.0.200.230-5

Page 26: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

26

relacionado à fl.02 cuidaram, respectivamente da: a) Obra da reforma no campo de futebol no 02,

localizado na Travessa Bernardinho Nanini, Conjunto Habitacional Padre Manoel da Nóbrega –

COHAB I, Itaquera, por meio do Contrato no 023/SP-PE/2009, decorrente do Convite n

o 002/SP-

PE/2009, no valor de R$ 104.999,36, no período de 16.12.09 a 15.03.2010, celebrado com a

empresa S/A Vale Pavimentadora e Construtora Ltda. (Itens 3.2.1, 3.2.2, 3.3.1); b) Obra de

construção de alambrado/drenagem em campo de futebol localizado na Rua Domênico Melli

com Estéfano Filipini, defronte ao no 98, por meio do Contrato n

o 024/SP-PE/2009, decorrente

do Convite no 001/SP-PE/2009, no valor de R$ 105.098,89, no período de 15.12.2008 a

15.03.2010, celebrado com a empresa S/A Vale Pavimentadora e Construtora Ltda. (Itens 3.2.1.,

3.2.2, 3.3.2); c) Obra de reforma na Praça Teonilia Maria da Conceição Guimarães, Conjunto

Habitacional Padre José Anchieta – COHAB Itaquera, por meio do Contrato no 029/SP-PE/2009,

decorrente do Convite 004/SP-PE/2009, no valor de R$ 105.747,70, no período de 30.12.2009 a

29.03.2010, celebrado com a empresa S/A Vale Pavimentadora e Construtora Ltda. (Itens 3.2.1.,

3.2.2, 3.3.3); A execução das obras teve como Fiscal designado pela Subprefeitura Penha o

Engenheiro Jorge Arnaldo Buff – RF 559.894.0, que atestou todas as medições sem qualquer

restrição a execução das obras (Itens 3.4.1.c, 3.4.2.c e 3.4.3.c); Nas Guias de Recolhimento do

FGTS – GRF, fls. 311/313, consta que os pagamentos foram debitados de conta corrente do

Banco Itaú em nome de Gian Carlos R. Giglio (campo – "Dado da conta debitada"). Trata-se de

nome semelhante ao mencionado no Ofício 3907/2012 – PJPP 86/11 – 8ª PJ, fl. 02, contudo, tal

constatação não evidencia que tenha ocorrido subempreitada do contrato. Ressalta-se ainda que

os pagamentos de Guias de Previdência Social – GPS e Guia de Recolhimento do FGTS – GRF,

do PA 2010-0.145.450-9 foram debitados de conta corrente do Banco Itaú em nome de Revelino

Henrique de Lana (folhas 198, 200, 202, 204, 206, 208). (Item 3.4.3.b)'. A Assessoria Jurídica de

Controle Externo, em seu pronunciamento de fls. 373/377, concluiu: 'Desta feita, tendo em vista

que a documentação acostada aos autos não foi suficiente para esclarecer sobre os pagamentos

das guias de FGTS e GPS terem sido debitadas em contas correntes distintas e de pessoas físicas

sem vínculo aparente com a empresa contratada, bem como por não haver nos autos informações

suficientes para comprovar se a execução foi repassada por subempreitada a Sidney Tadeu

Padrão e Gian Carlo Raimundo, conforme o Ofício no 3.907/2012, do Ministério Público do

Estado de São Paulo, entendo ser pertinente a intimação da Empresa S.A. Vale Pavimentadora e

Construtora Ltda. para que tenha a oportunidade de se manifestar sobre esses pontos

controversos e, assim, completar essa fase de instrução processual, sem prejuízo das

determinações que o Nobre Conselheiro entender cabíveis.' O Nobre Conselheiro Relator, à

época, determinou a expedição de ofício à Empresa S.A. Vale Pavimentadora e Construtora

Ltda., encaminhando cópia da relatoria elaborada pela Especializada e pela Assessoria Jurídica

de Controle Externo, para que esta se manifeste. O Senhor Zaqueu Cerqueira Santos, na

qualidade de representante legal da empresa contratada, à folha 383, prestou seus

esclarecimentos e informou que a sua empresa contratada, por ser de pequeno porte, sempre

contou com parceria em sua atuação, motivo pelo qual afirma que havia entre os Senhores

Sidney Tadeu Padrão e Gian Carlo Raimundo uma sociedade informal junto à empresa S.A. Vale

Pavimentadora e Construtora Ltda., o que, no seu ver, justifica o pagamento do FGTS e GPS

contido nos autos. Os autos voltaram à Assessoria Jurídica de Controle Externo em razão de

manifestações do representante da empresa contratada e assim se pronunciou: 'Com as

informações prestadas pelo representante da empresa, que restou evidenciado nos autos que a

execução foi realmente repassada por subempreitada a Sidney Tadeu Padrão e Gian Carlo

Raimundo, confirmando, dessa forma, as informações contidas no Ofício no 3.907/2012, da

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, do Ministério Público do Estado de São

Paulo. De acordo com os ensinamentos do Mestre Hely Lopes Meirelles in "Direito

Administrativo Brasileiro", 38ª Edição, Editora Malheiros Editores, página 238, o contrato

Page 27: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

27

administrativo é sempre realizado "intuitu personae", o que implica no fato de que 'deve ser

executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a

transferência do ajuste'. No entanto, importante ressaltar que a subcontratação só é possível se

for autorizada pela Administração, com fundamento no artigo 72, da Lei 8.666/93, assim

descrito: '(...) Artigo 72 – O contratado, na execução do Contrato, sem prejuízo das

responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou

fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.' Algo que não ocorreu no

caso "sub examine". Concluiu a Especializada que qualquer subcontratação deverá ser submetida

previamente ao crivo da contratante, pois conforme exposto, não pode haver subcontratação de

serviços sem a devida autorização da Origem. A Procuradoria da Fazenda Municipal (folhas

393/401) entende que, considerando a complexidade da matéria, a ensejar a apreciação acurada,

são necessários novos esclarecimentos complementares da Subprefeitura da Penha. A Secretaria

Geral alerta que este Tribunal de Contas, no Processo no TC 8.260./99.64 cuida de consulta do

Senhor Prefeito do Município à época, assim decidiu: '... no mérito, responder em tese que,

embora não prevista no edital e no contrato, pode a Administração concordar com a

subcontratação de parcelas das obras e serviços, desde que: a) Inexistia óbice legal no tocante a

natureza do contrato; b) A obrigação não tenha caráter personalíssimo; c) A subcontratada tenha

as mesmas condições de habilitação; d) Haja comprovado interesse público; e) Seja motivada

por razões supervenientes e por área extraordinária devidamente comprovadas'. Finalizando,

considerou que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, através dos relatórios

retromencionados, dirimiu as questões suscitadas, motivo pelo qual entendeu que o presente

encontra-se em condições de ser apreciado por este Conselheiro. É o relatório. Voto: Por todo o

exposto, diante das informações prestadas pelo representante da empresa, Senhor Zaqueu

Cerqueira Santos, que restou evidenciado nos autos que a execução foi realmente repassada por

subempreitada a Sidney Tadeu Padrão e Gian Carlo Raimundo sem anuência da Administração,

CONHEÇO da Inspeção para registro. Outrossim, DETERMINO que seja enviado ofício à

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São

Paulo, do apurado nesta inspeção em atendimento ao Ofício no 3.907/2012. Após, ARQUIVEM-

SE estes autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os

Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a

Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João

Antonio – Relator." 15) TC 3.943.04-19 – Empresa de Tecnologia da Informação e

Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. – Poder Judiciário – Tribunal

Regional do Trabalho da 2ª Região e Benedito Astolpho de Mello Araújo – Acompanhamento –

Reclamação trabalhista e do Recurso Ordinário intentados por Benedito Astolpho de Mello

Araújo contra a Prodam, bem assim da sentença prolatada, objetivando à apuração da autoridade

responsável e adoção de providências legais, em virtude da admissão do referido servidor

daquela empresa municipal, sem concurso público, em afronta à norma constante do artigo 37,

inciso I, da Constituição Federal ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

conhecer do presente trabalho para fins de registro, bem como em deixar de aplicar qualquer

penalidade aos servidores responsáveis identificados, diante da ausência de dolo ou má-fé no ato

praticado, com fundamento na manifestação da Secretaria Geral desta Corte. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,

para ciência. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o arquivamento destes autos.

Relatório: O presente processo foi autuado para atender à sentença do Tribunal Regional do

Trabalho – 2ª Região, que julgou nulo o contrato de trabalho do Sr. Benedito Astolpho de Melo

Page 28: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

28

Araújo assinado com a Companhia de Processamento de Dados do Município de São Paulo

(PRODAM) e determinou a remessa de cópia do julgado a este Tribunal para as providências

legais contra a autoridade responsável pela prática do ato constitucionalmente nulo. Isto porque,

no caso julgado, não foi identificada a lei que definiria o cargo como de confiança a justificar a

contratação sem concurso público. Ao concluir pela irregularidade da contratação em razão de

vício grave na formação do contrato, o Tribunal Regional do Trabalho considerou violação ao

artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, que diz: 'Art. 37. A administração pública direta e

indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,

também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação

prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a

complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para

cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;' Instada a se manifestar, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo sugere que este Tribunal determine à Prodam a

instauração de procedimento administrativo, objetivando a identificação do nome do agente

responsável pela contratação, aplicando-lhe as penas cabíveis. A Procuradoria da Fazenda

Municipal, por outro lado, propõe a oitiva da Origem para apresentar defesa, bem como informar

se a contratação foi objeto do 'ajustamento de conduta', em inquérito civil perante o Ministério

Público Estadual. A Origem esclareceu que os responsáveis pela contratação foram os Senhores

Amauri Alonso Lelo e Sérgio Siqueira Matheus, respectivamente Diretor Presidente e Diretor

Administrativo à época da contratação. Informou também que o Sr. Benedito Astolpho de Mello

Araújo foi contratado ao cargo de confiança (Assessor II) em 23.01.1997, tendo sido requisitado

na mesma data para prestar serviços na Secretaria do Governo Municipal e desligado dos

quadros da empresa em 06.10.2000. Intimados, os Diretores supracitados apresentaram suas

defesas, respectivamente, às folhas 267/272 e 274/282. Em suas defesas, os defendentes alegam,

de um lado, que não tomaram conhecimento da ação trabalhista e, em razão disso, não puderam

intervir em seu desfecho e, de outro lado, entendem que a independência entre as esferas

administrativa e judicial não sujeita o TCM às determinações da Justiça Trabalhista. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo, em sua análise, informa que os agentes intimados eram

os que efetivamente respondiam pela empresa à época da contratação do servidor. Sugere,

entretanto, que a Origem informe a este Tribunal qual era a forma de provimento do cargo de

Assessor II em 23/01/1997, indicando ainda qual a norma regulamentadora e se houve a

celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta sob a supervisão do Ministério Público.

Em resposta, a Prodam esclarece que a forma de provimento do cargo de Assessor II em

23.01.97 foi efetuada com fundamento na Instrução Básica nº 002/89, de 03.01.89, bem como no

Plano de Cargos e Salários de 26.07.91. Informou ainda que não havia norma regulamentadora

com esse objetivo e também não houve Termo de Ajustamento de Conduta à época. A

Procuradoria da Fazenda Municipal sugere nova intimação dos ex-diretores da Prodam para

manifestação quanto aos novos elementos trazidos aos autos. Assim, o Sr. Amauri Alonso Lelo

(fls. 340/341) e o Sr. Sérgio Siqueira Matheus (folhas 345/351) apresentaram seus

esclarecimentos adicionais. Na oportunidade, o Sr. Amauri Alonso Lelo reforçou o entendimento

já expressado nos autos, afirmando: a) Que se tratava de cargo de confiança; e b) Que o regime

jurídico vigente era diferente do atual, que, à época, se considerava absolutamente desnecessária

a efetivação de concurso público para a admissão de pessoal. O Sr. Sérgio Siqueira Matheus,

preliminarmente, alegou a prescrição punitiva e, ainda: a) Que o ato de nomeação assinado pelo

Diretor-Presidente lastreou-se nas Instruções nºs 002/89 e 031/98, que definem quais os cargos

de confiança na Prodam, dentre eles o cargo de Assessor; b) Que não houve dolo na contratação;

c) Que o parecer da assessoria jurídica não tem o condão de gerar qualquer efeito; d) Que na

análise precedente a assessoria deste TCM incidiu em erro, porque se havia cargo de assessor de

Page 29: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

29

nível I a V, com certeza estaria elencado dentre eles o cargo de Assessor II; e) Finalmente, que a

Juíza da Justiça Federal do Trabalho não tem competência para apurar ou sequer mandar

representar contra a Prodam. Acerca dos argumentos trazidos pelo Sr. Amauri Alonso Lelo,

Diretor Presidente à época, a Assessoria Jurídica de Controle Externo esclareceu que desde a

promulgação da Constituição Federal de 1988, em seu texto original, é exigida a realização de

concurso público para a investidura em cargo ou emprego público, seja na administração pública

direta, indireta ou fundacional de quaisquer dos poderes e em qualquer esfera da federação, nos

termos do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal. Portanto, quando do ingresso do ex-

funcionário na Prodam, em 23.01.97, a obrigação da realização de concurso já era exigível, e isto

porque a norma constitucional continha plena eficácia, ou seja, poderia ser aplicada de imediato,

sem a necessidade de aprovação de norma infraconstitucional. A exceção ficaria por conta

apenas dos cargos em comissão de livre provimento e exoneração, situação esta não comprovada

no caso em questão. Ressaltou, entretanto, que o Diretor Presidente da empresa não teria agido

com dolo, mas sim com erro de interpretação. A Procuradoria da Fazenda Municipal, no que

concerne à decisão judicial, entendeu não existir interesse fazendário a ser protegido e que a

questão relacionada à punição administrativa de agente eventualmente responsável por

contratação irregular não diz respeito à sua competência. A Secretaria Geral, a seu turno,

analisou as defesas apresentadas e os pareceres constantes dos autos, concluindo que a

contratação foi regular e que não haveria providências legais a serem tomadas contra a

autoridade responsável pela prática do ato em apreço. É o Relatório. Voto: Em que pesem as

manifestações técnicas constantes dos autos, entendo que, no caso concreto, não há possibilidade

de se adentrar a discussão de mérito relativamente à validade da contratação. Isto porque a 57ª

Vara do Trabalho de São Paulo decretou a nulidade do ato de nomeação do Sr. Benedito

Astolpho de Melo Araújo, em face da violação ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal,

dando por irregular sua contratação, que deveria observar a admissão mediante concurso público.

O Acórdão prolatado pelo TRT – Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região declarou a

nulidade da contratação e determinou a apuração da responsabilidade pela prática de ato

constitucionalmente nulo. Consta dos autos que, posteriormente, a Respeitável Sentença foi

parcialmente reformada aceitando-se os efeitos financeiros advindos da contratação e, assim,

determinando o pagamento das diferenças salariais ao ex-servidor, mantendo, contudo, o

reconhecimento da irregularidade da contratação e a determinação de envio de ofício a esta

Corte. O procedimento fiscalizatório intentado deveria ater-se à apuração dos responsáveis pela

prática do ato considerado nulo e suas razões, em obediência aos princípios do contraditório e da

ampla defesa e da dosimetria penal. Isto porque, 'A sentença, que julgar total ou parcialmente a

lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas', conforme dispõe o art. 468 do

Código de Processo Civil. Eventuais inconformismos devem ser resolvidos na esfera judicial

com todos os meios de defesa e recursos previstos no ordenamento jurídico vigente. Nesse

sentido, a instrução processual revelou que os responsáveis à época dos fatos foram os Senhores

Amauri Alonso Lelo e Sérgio Siqueira Matheus, respectivamente, Diretor Presidente e Diretor

Administrativo da empresa. Diante de todo o exposto, CONHEÇO do presente trabalho para fins

de REGISTRO e deixo de aplicar qualquer penalidade aos servidores responsáveis identificados,

diante da ausência de dolo ou má-fé no ato praticado, com fundamento na manifestação da

Secretaria Geral, que adoto como razão de decidir. OFICIE-SE ao Ministério Publico do Estado

de São Paulo para ciência do presente julgado. Após, arquivem-se os autos. Este é o meu voto,

Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor,

Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia

Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de

2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 16) TC 1.746.07-90 –

Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – TAs 01/2007 R$

Page 30: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

30

1.587.772,23 (acréscimo de serviços contratuais e alteração do valor contratual), 02/2007 R$

65.881.985,49 (prorrogação da vigência contratual, adoção de novas planilhas, alteração do valor

contratual e alteração contratual), 03/2008 R$ 2.287.246,60 (prorrogação da vigência contratual),

04/2008 R$ 2.396.702,26 (prorrogação da vigência contratual), 05/2008 R$ 61.198.036,63

(prorrogação da vigência contratual), 06/2009 R$ 65.881.985,49 (prorrogação da vigência

contratual e alteração contratual) e 07/2010 R$ 65.685.002,83 e red. de (R$ 564.266,23)

(prorrogação da vigência contratual, alteração do valor contratual e retificação de TAs anteriores

– exclusão da CPMF (TAs 02 a 06)), relativos ao Contrato 51/SES/06, no valor de R$

56.313.787,02, julgado em 24/11/2010 – Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública

no Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos,

varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição

de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,

lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e

acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento III, compreendendo toda

área das seguintes Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo

Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros, Ipiranga, Jabaquara e Vila Mariana. Após o relato da

matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator julgou regulares os Termos de Aditamento 01 a

07, relativos ao Contrato 51/SES/06, por considerar que, apesar de ter ocorrido atraso nas

publicações, os extratos dos termos de contrato e de seus aditivos foram publicados no sitio da

Prefeitura do Município de São Paulo, em respeito ao princípio da publicidade. Sua Excelência,

ainda, determinou o envio de ofício, acompanhado de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo

Egrégio Plenário, às partes e à 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, em

atenção ao solicitado através dos Ofícios 3379/2011, 5867/2011 e 033/2012, referentes ao

Inquérito Civil 653/2009. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor

solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 17) TC 1.809.07-08 – Secretaria

Municipal de Serviços – SES e Unileste Engenharia S.A. – Contrato 052/SES/06 R$

88.202.176,40 – Serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo,

compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e

logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de

logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias

públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e

vias pertencentes ao Agrupamento IV, compreendendo toda área das seguintes Subprefeituras:

Aricanduva, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, Mooca, São Miguel,

Penha, São Mateus, Itaim Paulista e Vila Prudente. Após o relato da matéria, "o Conselheiro

João Antonio – Relator julgou regular o Contrato 052/SES/06, uma vez que a Administração

retificou a anomalia constatada através de termo de aditamento. Sua Excelência, ainda,

determinou o envio de ofício acompanhado de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio

Plenário à Secretaria Municipal de Serviços – SES, à empresa Unileste Engenharia S.A., ao

Nobre Vereador Milton Leite e à 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, em

atenção ao solicitado através dos Ofícios 511/2012, 1430/2012 2424/2012, 3598/2012 e

7055/2012, referentes ao Inquérito Civil 1432/2009. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 18) TC

208.08-13 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Delta Construções S.A. – Contrato

045/SES/07 R$ 34.660.697,02 – Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no

Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos;

varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição

de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,

lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e

acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao agrupamento V, compreendendo toda

Page 31: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

31

área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.120.07-35 e

4.121.07-06). Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular

o Contrato 045/SES/07, firmado pela Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta

Construções S.A., uma vez que celebrado com a licitante classificada em segundo lugar na tábua

de propostas válidas, sem a observância do comando do § 2º do artigo 64 da Lei Federal

8.666/93. Sua Excelência, ainda, determinou à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta

Corte que acompanhe, através de inspeção junto ao Município, o fiel cumprimento do que ficou

aqui determinado. Sua Excelência, também, em decorrência da irregularidade apurada, aplicou

ao ordenador da despesa, a multa prevista no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80,

cominada no seu grau mais elevado, no valor de R$ 572,25 (quinhentos e setenta e dois reais e

vinte e cinco centavos), conforme o disposto no artigo 53 da mesma lei. Sua Excelência

determinou, ademais, o envio de ofícios, a saber: I) ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do

Município de São Paulo, para que proponha as medidas judiciais cabíveis para ressarcimento

integral do prejuízo aos cofres públicos aqui apurados, no total de R$ 3.911.297,69 (três milhões,

novecentos e onze mil, duzentos e noventa e sete reais e sessenta e nove centavos), devidamente

corrigidos; II) à Controladoria Geral do Município, para que adote as medidas de sua

competência, segundo o disposto no inciso II do artigo 138 da Lei Municipal 15.764/13; III) ao

Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio da 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio

Público e Social, fazendo-se referência ao Inquérito Civel 1433/09, com as conclusões e as

irregularidades apuradas por esta Corte de Contas em relação ao Contrato 045/SES/07. Afinal,

na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi

deferido." (Certidão) 19) TC 4.120.07-35 – Vereador Paulo Fiorilo (Câmara Municipal de São

Paulo – CMSP) – Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo

objeto é a execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo,

compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e

logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de

logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias

públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e

vias pertencentes ao agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa

e Pinheiros, celebrado entre a Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta

Construções S.A. (Tramita em conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.121.07-06). Após o relato da

matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de ofício acompanhado de

cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário nos autos do processo TC 208.08-13, à

Egrégia Câmara Municipal de São Paulo, em resposta ao Ofício 520/2007, requerimento do

Vereador Paulo Fiorilo, dando ciência ao Nobre Edil. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 20) TC

4.121.07-06 – Vereador Aurélio Miguel (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) –

Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução

dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo, compreendendo:

varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e logradouros

públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de logradouros

públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias públicas após

as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes

ao agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros,

celebrado entre a Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A.

(Tramita em conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.120.07-35). Após o relato da matéria, "o

Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de ofício, acompanhado de cópia do

Acórdão a ser alcançado pelo Plenário nos autos do processo TC 208.08-13, à Egrégia Câmara

Municipal de São Paulo, em resposta ao Ofício 34/Lid_Pr/07, requerimento do Vereador Aurélio

Page 32: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

32

Miguel, para ciência do Nobre Edil. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim

– Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS DE

REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o

Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá

posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 5.334.01-89 – Recurso

da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 7/3/2012 –

Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social – Smads e Sigma System Segurança e Vigilância Ltda. (Contrato 11/01 R$ 321.732,00) –

Contratação, em caráter emergencial, de firma especializada em serviços de vigilância, para as

Creches Municipais sob responsabilidade da Secretaria (Apensado TC 5.081.01-25) 2) TC

2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Consladel Construtora

e Laços Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos contra o V. Acórdão de

16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana

e Obras – Siurb e Consórcio Alusa-Consladel-Start – Serviços técnicos e fornecimento de

materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos,

incluindo atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto

com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09) 3) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM, de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto

Reis, Aurélio Pavão de Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de

16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana

e Obras – Siurb – Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/Siurb, cujo objeto é a prestação

de serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação

Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas

Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32) 4) TC

6.238.04-73 – Recursos "ex officio" e de Maria Aparecida Perez interpostos contra a R. Decisão

de 1ª Câmara de 29/2/2012 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Conselho Comunitário de Educação, Cultura e Ação Social Márcia Yolanda

Juvêncio – Acompanhamento – Verificar se o Convênio 139/2003, cujo objeto é manter em

funcionamento 23 classes de alfabetização de jovens e adultos com idade igual ou superior a 14

anos de idade, que não completaram as quatro primeiras séries do ensino fundamental, que

residam ou trabalhem no Município de São Paulo, distribuídas em núcleos de alfabetização para

o Programa Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (Mova), está sendo realizado

conforme estabelecido 5) TC 3.081.12-07 – Hello Brazil Telecom Ltda. – Secretaria Municipal

do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Representação em face do Edital do Pregão Presencial

055/SVMA/2012, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviço telefônico

comutado (STFC), contínuo, por meio de entroncamentos digitais (E1) com serviço de Discagem

Direta a Ramal – DDR e locação de sistema de PABX com DDR, com serviço de instalação,

gerenciamento e manutenção (Tramita em conjunto com o TC 3.196.12-29) 6) TC 3.196.12-29

– Camila de Souza Emiliano – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –

Representação em face do Edital do Pregão Presencial 055/SVMA/2012, cujo objeto é a

contratação de empresa para prestação de serviço telefônico comutado (STFC), contínuo, por

meio de entroncamentos digitais (E1) com serviço de Discagem Direta a Ramal – DDR e locação

de sistema de PABX com DDR, com serviço de instalação, gerenciamento e manutenção

(Tramita em conjunto com o TC 3.081.12-07) 7) TC 2.507.07-84 – São Paulo Turismo –

SPTuris e Projectum Comunicação e Studio de Áudio e Vídeo Ltda. – Pregão Eletrônico 050/07

– Contrato CCN/GCO 059/07 R$ 954.000,00 e TA CCN/GCO 034/07 (Red. de R$ 42.000,00)

(supressão de R$ 42.000,00 do valor do Lote 1 (palco do Campo de Marte) correspondentes ao

item "Painel", em virtude da doação da estrutura por um terceiro) – Prestação de serviços de

locação de palcos para o evento "Visita do Papa Bento XVI a São Paulo" 8) TC 1.523.07-03 –

Page 33: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

33

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Aurélio Pinto de Oliveira Júnior

interpostos contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Serviço

Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e Irmãos Bresciani Indústria e Comércio de

Ataúdes Ltda. – Fornecimento de urnas e caixões 9) TC 1.524.07-68 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e do Serviço Funerário do Município de São Paulo –

SFMSP interpostos contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –

Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e Indústria e Comércio de Madeira Jr.

Ltda. – (Nota de Empenho 533/06 R$ 2.021.503,98) – Fornecimento de urnas e caixões 10) TC

1.525.07-20 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e do Serviço Funerário do

Município de São Paulo – SFMSP interpostos contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e

Jonacir Amorim – Fábrica de Urnas Tietê – (Nota de Empenho 534/06 R$ 1.952.806,04) –

Fornecimento de urnas e caixões 11) TC 1.526.07-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda

Municipal – PFM e do Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP interpostos

contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Serviço Funerário

do Município de São Paulo – SFMSP e Serraria Santa Bárbara Ltda. – (Nota de Empenho 535/06

R$ 2.376.388,94) Fornecimento de urnas e caixões 12) TC 3.213.05-17 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Massayuki Yamamoto, de Érika Letícia

Gonçalves Rodrigues e de Maricy Maraldi interpostos em face do V. Acórdão de 25/8/2010 –

Relator Conselheiro Roberto Braguim – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e

Syslab Produtos para Laboratórios Ltda. (Contrato 157/2005 R$ 789.074,00 est.) – Fornecimento

de reativos para realização automatizada de dosagens bioquímicas em soro, plasma, urina e

líquidos biológicos (LCR, pleural, ascítico etc.) 13)TC 4.793.00-00 – Recurso de Alda Marco

Antonio interposto contra o V. Acórdão de 3/9/2003 (Contrato 2/00 R$ 495.000,00) – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –

Smads e Ticket Serviços S.A. – Aquisição de 25.000 unidades de cesta básica –

CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 – Secretaria Municipal de

Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital de Concorrência

02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a elaboração de

projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao planejamento

orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do Município de São

Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos aspectos da legalidade,

formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de Serviços – SMS e Consórcio

SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$ 433.794.099,16 – Prestação de

serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação, considerados os serviços de

eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o sistema de Iluminação

Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 2.243.11-90) 3) TC

6.710.99-48 – Embargos de Declaração interpostos por Jorge Fontes Hereda em face do V.

Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de

Serviços – SES e Xerox do Brasil Ltda. (Contrato 004/SSO/98 R$ 139.896,00) – Serviços

técnicos de manutenção, conservação e reparos de peças, bem como a reposição e substituição de

todas as peças gastas ou mal ajustadas de 10 máquinas reprográficas, com fornecimento de todo

material de consumo (exceto papel e grampo), para um volume de aproximadamente 140.000

cópias, para o Comando do Corpo de Bombeiros da Capital. "O Conselheiro Maurício Faria

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,

ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados

processos, o que foi deferido." (Certidões) 4) TC 478.11-93 – Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH –

Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria técnica

Page 34: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

34

especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais e de

assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias

prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 5) TC 479.11-56 – Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH –

Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 008/2010 – SMDU (R$

4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria técnica especializada para a

elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas Pluviais e de Assessoria Técnica

especializada para o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias prioritárias e

hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado de acordo com as normas legais

pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro

Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para

devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO

CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de

Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços

técnicos especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 1.654.11-50 –

Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da

Saúde – SMS – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Representação em face

do Termo de Contrato de Gestão 16/2009 – NTCSS – SMS-G (R$ 29.315.054,44), cujo objeto é

regulamentar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde no PSM Barra Funda – Álvaro

Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga 3)

TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a anuência da Autarquia

Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo –

Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G R$ 29.327.897,28, TAs 01/2009 R$

2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio para o exercício de 2009; alteração de

acordo com o plano de trabalho e suplementação de verbas de custeio pelo gerenciamento direto

das Unidades abrangidas para a incorporação das atividades de Diagnóstico de Imagens) e

02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH nos termos da Portaria SMS-G 1590/09;

Novas Ações de Investimento em Equipamentos e Reformas) – Operacionalização do

Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do lote

4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM

Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita em conjunto com o TC 135.11-47) 4) TC 135.11-47 –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

– Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato de Gestão 016/2009-

NTCSS-SMS-G (R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a Operacionalização do Gerenciamento,

Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do Lote 4 (PSM Barra

Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro

Ribas Braga) está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de

contas (Tramita em conjunto com o TC 2.903.10-07) 5) TC 796.04-80 – São Paulo Transporte

S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech – Contrato 2003/106 R$

8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e validação da integração do

Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle Operacional Integrado de Transporte

e Trânsito 6) TC 3.710.03-90 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construções e Comércio

Camargo Corrêa S.A. – Contrato 2000/010 R$ 16.848.919,98, TAs 2003/A-034 R$ 2.707.014,57

(alteração do objeto, valor, adequação, previsão de reajuste, condições de pagamento e prazo

contratual) e 2003/A-067 (transferência da Contratada às empresas cessionárias, com

consentimento da SPTrans, relativas ao detalhamento do projeto executivo e assistência técnica à

obra) – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do Corredor de

Transporte Coletivo Guarapiranga, Trecho II, da Rua Daniel Klein ao Largo do Socorro e

Page 35: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

35

implantação da Estação de Transferência Guido Caloi, referente ao Programa de Corredores e

Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo. "O Conselheiro Domingos Dissei –

Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 7) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio",

da São Paulo Transporte S/A – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R.

Decisão de 29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S/A

– SPTrans e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações –

(Contrato 2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da

especificação técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que

compõem o Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador. "O Conselheiro

Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado

com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o

citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 8) TC 6.656.00-00 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Instituto Uniemp –

Fórum Permanente das Relações Universidade-Empresa – Contrato CO - 13.09/00 R$

1.300.00,00 est. e TA de Retirratificação 01.05/01 (alteração da cláusula sétima, reduzindo a

taxa de remuneração de 25% para 5% dos créditos recuperados) – Serviços de consultoria fiscal,

a revisão dos procedimentos fiscais/tributários adotados pela Companhia, visando a evitar

pagamentos indevidos e a recuperar eventuais tributos pagos a maior ou indevidamente. "O

Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 9) TC 2.134.97-25 –

Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Engebrás Indústria, Comércio e Tecnologia de

Informática Ltda. – TAs 43/97 (suspensão por 45 dias para a instalação, operação e manutenção

dos 22 equipamentos para detecção de infração e registro da imagem, bem como instalação de

114 infraestruturas, restantes dos equipamentos especificados nos subitens 1.1.2.1.1.1 e

1.1.2.1.1.2), 73/98 (prorrogação de prazo), 57/2000 (prorrogação de prazo), 60/2000

(prorrogação de prazo), 23/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do

contrato), 69/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do contrato),

Termo de Acordo 10/2001 (não aplicação do reajuste de 10,6290 a partir de 26/11/2001,

permanecendo os preços atuais pelo período de 26/11/01 a 24/5/02), e TA 55/2002 R$

5.032.800,00 (prorrogação emergencial do prazo estipulado no contrato, por mais 180 dias,

contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002), relativos ao Contrato 47/96, no valor de R$

20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de detecção, registro e processamento de

infrações de trânsito referentes à velocidade superior à permitida para o local, através da

utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro automático de imagens 10) TC

2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Consladel Construtora e Laços

Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação e manutenção de 05

equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do quantitativo dos

equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas por 45 dias), 67/97

(a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da infração e registro de imagem,

restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, deverão

ser concluídas em no máximo 285 dias após a deliberação referida no item 2.7), 74/98

(prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de prazo), 61/2000 (prorrogação de prazo),

22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), 68/2001 R$

4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), Tº de Acordo 09/2001 (não

aplicação do reajuste de 10,62% a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo

período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs 56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo por

Page 36: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

36

até 6 meses, compreendidos no período de 25/05/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a totalidade do

valor contratual), 118/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02 (retificação do

período da prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da prorrogação de prazo),

referentes ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços

de detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à

permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro

automático de imagens 11) TC 2.008.07-14 – Consórcio Bio-Rio – Vega Engenharia Ambiental

S.A. – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Representação acerca de

possíveis irregularidades praticadas no âmbito do Contrato de Concessão 18/SVMA/2000, cujo

objeto é a concessão da área do Aterro Sanitário Bandeirantes, para exploração do gás

bioquímico (GBQ) nele gerado 12) TC 4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento,

Orçamento e Gestão – Sempla e Quality Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de

Compromisso 3/2005/Emurb – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo

do imóvel localizado na rua Lincoln de Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB

0012/04 13) TC 4.751.05-74 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –

Sempla e Klabin Segall S.A. – Termo de Compromisso 02/2005/Emurb – Certidão 03/05/Sempla

– Proposta de Operação Urbana Água Branca, pleiteando a alteração e características de uso e

ocupação do solo do imóvel situado na Rua Carlos Vicari, 340/352. "O Conselheiro Domingos

Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o

artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os

citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC 2.827.08-06 – São Paulo Turismo

S.A – SPTuris e Fiedler Tenso Estruturas Ltda. – Tomada de Preços 002/2007 – Contrato

CCN/GCO 142/07 R$ 807.500,00 – Execução Contábil do Ajuste – Prestação de serviços de

engenharia para a fabricação, fornecimento e instalação de cobertura leve tensionada para a área

de implementação de 1.852,50 m2 sobre a laje de cobertura do Palácio das Convenções do

Parque Anhembi. "O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta

Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) –

CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 1.767.07-60 – Secretaria Municipal de

Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Ceazza Distribuidora de Frutas, Verduras e

Legumes Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 094/2006

(R$ 73.741.418,90 est.), cujo objeto é o fornecimento de alimentos in natura com a respectiva

solução logística, para entrega nas unidades atendidas pelo Departamento de Merenda Escolar,

conforme determinado no TC 3.505.06-03, está sendo executado conforme o pactuado (Acomp.

TC 1.768.11-09) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na

presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que fora concedida ao

Conselheiro Luiz Aquino Filho – Revisor à época, na 2.725ª S.O., ocasião em que votou o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em

acolher a execução do Contrato 094/2006, uma vez que, como demonstrado, as falhas

diagnosticadas foram absolutamente releváveis, exceto aquela que diz respeito às determinações

verbais que alteraram as datas de entrega de ovos, a qual, pelas peculiaridades que revestem o

processado, foi, em caráter excepcional, considerada igualmente escusável. Acordam, ainda, à

unanimidade, em determinar que o processo TC 1.768.11-09 deixe de acompanhar estes autos,

pois o v. Acórdão nele encartado não interfere nem possui relação com este julgamento,

devendo, portanto, ser devidamente arquivado. Acordam, também, à unanimidade, consoante

proposta do Conselheiro Domingos Dissei, que, tendo em vista o valor significativo da

contratação, seja feito um acompanhamento contínuo pela Subsecretaria de Fiscalização e

Controle deste Tribunal ao longo da vigência deste, bem como que a Escola Superior de Gestão

Page 37: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

37

e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales realize treinamento para os responsáveis pelas

creches conveniadas a fim de que eles garantam a qualidade dos produtos recebidos. Acordam,

ademais, à unanimidade, considerando que este acompanhamento foi feito na execução do

contrato que já teve o seu curso, em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta

Corte que faça a verificação do que é possível e, doravante, faça o acompanhamento

concomitante da execução, para que se tenha todo o período e possa averiguar a qualidade dos

materiais comprados. Relatório: Por força da Ordem de Serviço nº 6.2.1.0276/07 foi instaurado

o presente Acompanhamento da Execução, de modo a verificar se o Contrato nº 094/2006,

celebrado entre a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão e Ceazza

Distribuidora de Frutas, Verduras e Legumes Ltda., visando ao fornecimento de alimentos "in

natura" com respectiva solução logística para entrega nas unidades atendidas pelo Departamento

de Merenda Escolar, foi cumprido conforme o pactuado. De plano noticio que o Contrato em

apreço foi acolhido por esta Corte em 27 de agosto de 2008, nos termos do v. Acórdão encartado

no TC 445.07-58. Consoante relatório de fls. 315/328, elaborado pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle – SFC, foram detectadas as seguintes ocorrências: a) Utilização de

veículos para entrega dos produtos sem prévio conhecimento do DME; b) Ausência de

informação nas etiquetas impossibilitando a conferência quanto à variedade e classificação dos

produtos entregues nas unidades; c) Entregas dos ovos em data diversa da estipulada na Guia de

Remessa; d) Falta de procedimentos, por parte do DME – Departamento de Merenda Escolar -,

destinados a garantir que o produto embalado, quando da inspeção na contratada, é o mesmo

entregue nas unidades; e) Inexistência de procedimento para conferência do peso dos produtos

fracionados. Afora tais apontamentos, que, ainda conforme entendimento da SFC, indicariam

que o Instrumento não estaria sendo executado a contento, fez a Unidade Auditora, visando ao

aprimoramento do sistema de controles, as recomendações que se seguem: a) Todos os produtos

sejam enviados em embalagens fracionadas, nos termos da cláusula 5.3 do Contrato, e em caso

de necessidade de encaminhamento de produtos em embalagem de atacado, seja estudada a

aplicação de desconto nestes produtos; b) Implementação de medidas para garantir a

inviolabilidade das embalagens; c) Elaboração de estudos visando implementar nas etiquetas dos

produtos entregues logotipo da PMSP, identificando-os como destinados ao programa Municipal

de Alimentação Pública. Ressaltou a SFC, por fim, que o Edital previu quantidades

superestimadas para consumo, pois, caso mantido o consumo médio mensal verificado no

período de janeiro a maio de 2007, dificilmente seriam alcançadas os volumes previstos.

Determinei a oitiva da Secretaria, que encaminhou a esta Corte as justificativas e

esclarecimentos de fls. 339/341, dando conta, em síntese, que: a) de fato, houve utilização de

veículo não cadastrado na DME, fato que ensejou a notificação da Contratada para defender-se.

Analisados os argumentos colacionados, foi aplicada a ela penalidade de advertência; b) a

Contratada foi notificada quanto ao uso de etiquetas e rótulos reformulados, que solicitou

concessão de prazo para adotar as providências necessárias à implantação dos novos modelos.

Em face disso, o contrato original foi aditado, contemplando as alterações nos modelos das

etiquetas e rótulos, deixando de ser aplicada qualquer penalidade, por não configurada a prática

de infração contratual; c) a entrega de ovos em datas diversas das estipuladas na Guia de

Remessa deveu-se, de um lado, à implantação de uma nova modalidade logística e, de outro, ao

fato de que a Contratada contava com autorização verbal do Diretor do DME para entregas em

desconformidade com a Guia de Remessa, mas sempre de forma antecipada, nunca posterior.

Diante da autorização mencionada, não foram aplicadas quaisquer penalidades; d) foi sanada a

impropriedade relativa à falta de procedimentos destinados a garantir que o produto embalado

fosse o mesmo que o entregue nas unidades, mediante a contratação emergencial de dois

engenheiros agrônomos e de dois estagiários para a devida fiscalização do Ajuste; e) foram

adotadas providências para a aquisição de balanças para elidir eventuais diferenças de peso dos

Page 38: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

38

produtos entregues fracionados; f) no tocante às recomendações finais, explicou que nem todos

os alimentos a serem entregues são passíveis de fracionamento, sob pena de comprometimento

de suas qualidades sensoriais e sanitárias. Além disso, expôs que no caso de envio de produtos

em embalagem de atacado, todos os custos e descontos já teriam sido previstos na elaboração do

Edital nº 070/SMG-CGBS-DME/2006, que deu origem à contratação em foco. Por fim, ainda

sobre a s recomendações, elucidou que para garantir a inviolabilidade das embalagens, estas

teriam sido realizadas por equipamento pneumático. Ao examinar as razões da DME, a SFC

manteve seu entendimento anterior, no sentido de que o Contrato não estaria sendo executado

conforme o pactuado, devendo, ademais, ser apurada a responsabilidade pela alteração contratual

de forma verbal quanto às datas de entrega de ovos. A Assessoria Jurídica de Controle Externo,

às fls. 357/364, examinou detidamente o Contrato e demais elementos que instruem o feito, e,

pautada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, ressaltou que as

impropriedades detectadas ou não interferiram no atendimento dos objetivos pactuados, ou

foram adotadas medidas para saná-las. Realçou, por necessário, que a alteração do ajustado por

ordem verbal é vedada, propondo que este Plenário decida quanto à apuração de

responsabilidades por tal fato, bem como quanto à suspensão da aplicação de multa pecuniária à

Contratada. Por fim, alvitrou a intimação da empresa contratada, bem como dos servidores

envolvidos, em face da eventual apuração de responsabilidades, com o que aquiesci, consoante

Despacho de fl. 367. Em continuidade, foram encaminhadas as defesas da Contratada (fls.

404/415), da servidora Mônica Krauter de Andrade, então Diretora do Departamento de Merenda

Escolar (fls.417/456). A Contratada explanou que as impropriedades detectadas devem ser

entendidas à luz do fato de que o Contrato em apreço apresentava mudanças significativas se

comparado com os Ajustes anteriormente firmados para fornecimento e distribuição de merenda

escolar, ou seja, decorreram de falhas involuntárias ou de Ajustes necessários à efetiva prestação

dos serviços sob novos moldes. Além disso, aduziu que: a) a utilização de dois veículos sem que

o DME tivesse sido informado não passou de mero lapso, vez que a Contratada entendeu

necessária a alteração de veículos para melhor atender ao ajustado; por outro lado, a falha

significou menos de 2,5% (dois e meio por cento) do universo total de veículos utilizados,

situação corrigida tão logo notificada pela Administração, sendo, assim, impertinente a aplicação

de multa no valor R$ 458.011,44 (quatrocentos e cinquenta e oito mil e onze reais e quarenta e

quatro centavos); b) no que tange ao problema relativo às etiquetas, esclareceu que no exato

momento da ocorrência da auditoria pelo Tribunal estava em operação procedimento para

adequar as referidas etiquetas para melhor conferência no recebimento dos alimentos,

ressaltando que na data aprazada as etiquetas com nova formatação passaram a ser utilizadas,

sendo injustificada a aplicação de multa no valor de R$ 969.301,01 (novecentos e sessenta e

nove mil, trezentos e um reais e um centavo), posto que cumpridas as determinações contratuais;

c) as entregas de ovos em dissonância com as datas constantes da respectiva Guia de Remessa

foram autorizadas pelo Departamento de Merenda Escolar, e sempre cuidaram de antecipar o

fornecimento do produto, com vistas a evitar qualquer tipo de desabastecimento, não tendo sido

ocasionado nenhum prejuízo ao Erário pela conduta adotada; d) descabida imposição das multas

mencionadas no Relatório elaborado pela SFC, pois não tendo ocorrido prejuízo, ofendem o

princípio da proporcionalidade e significariam enriquecimento ilícito do Erário. A Senhora

Mônica Krauter de Andrade, por sua vez, às fls. 417/456, basicamente repisou os argumentos

expendidos pela Secretaria Municipal às fls. 339/341, antes relatados. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle – SFC manteve seu posicionamento anterior, ressaltando que o exame da

execução contratual é uma foto da situação encontrada no momento, e que a adoção de medidas

corretivas não teria o condão de modificar fatos consumados. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo AJCE, por meio do parecer de fls.464/469, acompanhou, a princípio, a SFC, opinando

pelo não acolhimento da execução contratual. Todavia, tanto a Senhora Assessoria Subchefe de

Page 39: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

39

então como também o Assessor Jurídico Chefe da época manifestaram-se pelo reconhecimento

das falhas havidas, mas, considerando as justificativas apresentadas pela Administração e pela

Contratada, apontaram pela acolhida excepcional da execução contratual em apreço. A

Procuradoria da Fazenda Municipal - PFM, acompanhando a manifestação da Chefia e da

Subchefia da AJCE, postou-se pela aprovação da execução contratual. A Secretaria Geral - SG

opinou, por fim, pelo acolhimento excepcional da execução contratual, diante da razoabilidade

dos esclarecimentos prestados pela Administração e pela Contratada. Encerrando a instrução do

presente, discorro brevemente sobre a TC 1.768.11-09, que figura como acompanhante: O

Tribunal de Contas da União – TCU encaminhou a esta Corte cópia do Acórdão nº 3891/2011 –

TCU-2ª Câmara, que trata de "auditoria realizada na Prefeitura do Município de São Paulo com

o objetivo de avaliar a boa e regular gestão de recursos públicos federais repassados pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, no âmbito do Programa Nacional de

Alimentação Escolar – PNAE, ao Município de São Paulo, nos exercícios de 2009 e 2010", que

guardaria relação com o TC sob julgamento. Dei ciência do julgado à Secretaria Municipal de

Planejamento, Orçamento e Gestão e à Secretaria Municipal de Educação, e determinei à SFC

que se manifestasse a respeito. O Órgão Auditor concluiu, às fls. 475/477verso do TC 1.767.07-

60, que a decisão do TCU "não abrange os apontamentos relativos ao presente Acompanhamento

de Execução Contratual, de forma que não cabe o reexame do processado." Por cautela, foi

colhido o pronunciamento da Assessoria Jurídica de Controle Externo sobre o incidente, a qual

acompanhou a SFC, no sentido de que o "v. Acórdão proferido pelo Tribunal de Contas da União

não contém pontos relacionados à execução do objeto contratado..." É o relatório. Voto: Restou

inafastado que a execução do Contrato nº 094/2006, no período auditado, apresentou falhas, cujo

alcance, para a SFC, seria suficiente para rejeitá-la, ao passo que, para a AJCE, para a PFM e

para a SG, apesar das impropriedades detectadas, a execução do Ajuste poderia ser

excepcionalmente recepcionada, tendo em conta os esclarecimentos e as justificativas

apresentados pela Administração e pela Contratada. Em verdade, as faltas apontadas pela SFC

acabaram sendo corrigidas pela Administração, como demonstrado pelas defesas apresentadas,

inclusive aquele de lavra da Contratada, as quais demonstram claramente que: a) os

procedimentos faltosos não se deram por má-fé; b) todas as condutas foram justificadas, sempre

mirando ao efetivo cumprimento do Ajuste; c) os lapsos detectados foram corrigidos; d) os fins

do ajuste foram atingidos, não tendo ocorrido prejuízo ao Erário. Ademais, tais elementos devem

ser entendidos à luz do contexto em que se materializaram, ou seja, no exato momento em que

estava sendo implementada uma nova sistemática de aquisição, preparo e distribuição de

alimentos in natura destinados à merenda escolar, envolvendo mais de 90 veículos, responsáveis

por cerca de 500 entregas semanais. Assim, mostra-se pertinente invocar para efeito deste

julgamento, na forma proposta pela AJCE desde seu primeiro pronunciamento, os princípios da

razoabilidade e da proporcionalidade, de modo a acolher-se a execução contratual em apreço.

Todavia, não entendo que esse raciocínio aplique-se mecanicamente ao fato de o Diretor do

Departamento de Merenda Escolar da época ter autorizado verbalmente alteração das datas de

entregas de ovos, em relação àquelas consignadas na respectiva Guia de Remessa, pois esse

proceder caracterizou aditamento verbal ao ajuste, o que é defeso, nos termos do parágrafo único

do artigo 60 da Lei Federal nº 8.666/93, que assim dispõe: "Art. 60 (...) Parágrafo único. É nulo e

de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de

pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do

limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento."

Entretanto, em que pese, sob o olhar jurídico-formal, tratar-se de medida indiscutivelmente

irregular, há de se examiná-la levando-se em conta as implicações que dela decorreram, a fim de

que seja aquilatada sua gravidade. Mais uma vez constata-se que as alterações de data de entrega

de ovos determinadas verbalmente, apesar de reprováveis, não trouxeram prejuízo nem ao

Page 40: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

40

efetivo atendimento dos objetivos pactuados nem ao Erário, mostrando-se quase irrelevantes

quando consideradas a magnitude e a complexidade da execução do Contrato nº 094/2006, ou

seja, a conduta inadequada provocou lesão jurídica inexpressiva. Daí, a execução, quanto a esse

aspecto, merecer acolhida em caráter extraordinário. Assim sendo, acolho a Execução do

Contrato nº 094/2006, uma vez que, como demonstrado, as falhas diagnosticadas são

absolutamente releváveis, exceto aquela que diz respeito às determinações verbais que alteraram

as datas de entrega de ovos, a qual, pelas peculiaridades que revestem o presente processado, é,

em caráter excepcional, considerada igualmente escusável. Por tais razões, não entendo

necessária a apuração de responsabilidade dos agentes envolvidos na alteração das datas de

entrega de ovos verbalmente, pois, "in casu", não passou de evento insignificante. O TC

1.768.11-09 deixa de acompanhar o presente, pois, como exposto no Relatório, que antecede a

este voto, o v. Acórdão lá encartado não interfere e nem possui relação com este julgamento,

devendo, portanto, ser devidamente arquivado. É como voto (2.725ª S.O.). Voto em separado

proferido pelo Conselheiro João Antonio: Acompanho o voto do Conselheiro Roberto

Braguim e me alinho à sugestão (registrada nas notas taquigráficas) do Conselheiro Domingos

Dissei no sentido de determinar aos órgãos técnicos deste Tribunal um acompanhamento

contínuo da execução dos contratos de fornecimento de alimentos para a merenda escolar. Além

do impacto social de que se revestem esses contratos, seguramente haverá um esforço adicional

para sanear as falhas detectadas pela nossa Auditoria. Participaram do julgamento os

Conselheiros João Antonio – Revisor, com voto apresentado em separado, Maurício Faria e

Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e

Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson

Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 2.453.11-33 – Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET e Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda. – Pregão 020/10 –

Contrato 78/10 R$ 3.624.999,06 – Prestação de serviços de substituição de controlador

eletromecânico, com fornecimento de materiais, no Município de São Paulo – Lote 1 (Tramita

em conjunto com os TCs 2.473.11-40, 2.452.11-70 e 2.441.11-54) ACÓRDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio

– Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro

Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos

relatórios da Subsecretaria de Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de

Controle Externo e Secretaria Geral, em não acolher o Pregão 20/2010 e o Contrato 78/2010,

dele decorrente. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros João Antonio –

Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos apresentados em separado, e Domingos

Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros, principalmente, em razão da ausência do projeto

básico, indispensável para a instauração do procedimento licitatório, e em aplicar aos

responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco

centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal. Vencido, neste

particular, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator que reconheceu excepcionalmente os

efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu cumprimento satisfatório, e não vislumbrando

má-fé dos agentes públicos responsáveis nem danos ao erário, relevou as impropriedades

praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as sanções regimentais. Relatório e voto

englobados: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro

João Antonio: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro

Maurício Faria: v. TC 2.441.11-54. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto

Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro Revisor,

Page 41: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

41

prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do

artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 3) TC 2.473.11-40 – Companhia de Engenharia

de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Contrato 79/10 R$

3.544.999,78 – Serviços de substituição de controlador eletromecânico, com fornecimento de

materiais, no Município de São Paulo – Lote 2 (Tramita em conjunto com os TCs 2.453.11-33,

2.452.11-70 e 2.441.11-54) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos

na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida

na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos relatórios da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria

Geral, em não acolher o Contrato 79/10. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos apresentados em

separado, e Domingos Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros, principalmente, em razão da

ausência do projeto básico, indispensável para a instauração do procedimento licitatório, e em

aplicar aos responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e

vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal.

Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator que reconheceu

excepcionalmente os efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu cumprimento satisfatório,

e não vislumbrando má-fé dos agentes públicos responsáveis nem danos ao erário, relevou as

impropriedades praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as sanções regimentais.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo

Conselheiro João Antonio: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria: v. TC 2.441.11-54. Participaram do julgamento os Conselheiros

Roberto Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro

Revisor, prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos

do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 4) TC 2.452.11-70 – Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET e Pró-Sinalização Viária Ltda. – Contrato 80/10 R$ 4.169.999,92

– Prestação de serviços de substituição de controlador eletromecânico, com fornecimento de

materiais, no Município de São Paulo – Lote 03 (Tramita em conjunto com os TCs 2.453.11-33,

2.473.11-40 e 2.441.11-54) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos

na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida

na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos relatórios da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria

Geral, em não acolher Contrato 80/10. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos

Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos apresentados em

separado, e Domingos Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros, principalmente, em razão da

ausência do projeto básico, indispensável para a instauração do procedimento licitatório, e em

aplicar aos responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e

vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal.

Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator que reconheceu

excepcionalmente os efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu cumprimento satisfatório,

e não vislumbrando má-fé dos agentes públicos responsáveis nem danos ao erário, relevou as

impropriedades praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as sanções regimentais.

Relatório e voto englobados: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo

Page 42: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

42

Conselheiro João Antonio: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria: v. TC 2.441.11-54. Participaram do julgamento os Conselheiros

Roberto Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da

Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro

Revisor, prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos

do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 5) TC 2.441.11-54 – Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET e Consladel Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda. –

Contrato 81/10 R$ 4.000.000,00, cujo objeto é a prestação de serviços de substituição de

controlador semafórico eletromecânico, com fornecimento de materiais – Lote 4 (Tramita em

conjunto com os TCs 2.453.11-33, 2.473.11-40 e 2.452.11-70) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados

e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor,

após vista que lhe fora concedida na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto

Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,

à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos relatórios da

Subsecretaria de Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle

Externo e Secretaria Geral, em não acolher o Contrato 81/10. Acordam, ademais, por maioria,

pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos

apresentados em separado, e Domingos Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros,

principalmente, em razão da ausência do projeto básico, indispensável para a instauração do

procedimento licitatório, e em aplicar aos responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25

(quinhentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do

Regimento Interno deste Tribunal. Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim –

Relator que reconheceu excepcionalmente os efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu

cumprimento satisfatório, e não vislumbrando má-fé dos agentes públicos responsáveis nem

danos ao erário, relevou as impropriedades praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as

sanções regimentais. Relatório englobado: O primeiro processo relacionado, TC nº 72-

002.453.11-33 (item I), focaliza o Pregão nº 20/10 promovido pela Companhia de Engenharia de

Tráfego - CET para contratação de serviços de substituição de controlador semafórico

eletromecânico, com fornecimento de materiais, e o Contrato nº 78/10, dele decorrente, pactuado

com a Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda., enquanto os demais, na ordem em que estão

listados, cuidam dos Contratos nº 79/10, celebrado com Sitran – Sinalização de Trânsito

Industrial Ltda., nº 80/10, convencionado com Pró-Sinalização Viária Ltda., e 81/10, ajustado

com Consladel Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda., todos atrelados ao mesmo

Procedimento Licitatório. Diante da manifesta conexidade entre os feitos, que têm como objeto a

prestação de serviços de substituição de controlador semafórico eletromecânico, com

fornecimento de materiais, permito-me relatar todos englobadamente para julgamento

compatível e uniforme, evitando-se decisões contraditórias ou divergentes. No exame do Pregão

nº 20/2010, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle constatou, em síntese, as seguintes

irregularidades: a) justificativa imprecisa dos quantitativos; b) ausência de justificativa de

instalação de grupos focais de pedestres; c) ausência do custo do Protocolo de Comunicação e da

Licença de Uso do Software do Controlador na Planilha de Orçamento Estimativo; d) ausência

de Projeto Básico; e) critério de reajuste, relativamente a equipamentos e materiais, que não

retrata a variação efetiva do custo de mão-de-obra; f) inadequação de índices para avaliação dos

balanços na fase da qualificação econômico-financeira; g) impropriedade do Pregão para

serviços que não se caracterizam como comuns. Devido à natureza desses vícios, a Auditoria

concluiu que houve desrespeito aos artigos 7º, inciso I e parágrafo 2º, inciso II3; 15, § 7º, inciso

3 Art. 7º - As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo

Page 43: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

43

II4; 31, § 5º

5; 40, inciso XI

6, todos da Lei Federal nº 8.666/1993, e 1º da Lei Federal nº

10.520/20027. De sua vez, na análise da contratação focada no mesmo expediente, a mesma

Unidade anotou as seguintes conclusões: a) irregularidade do Ajuste por derivar de Certame

Licitatório viciado; b) Certidão de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -

FGTS vencido à data da assinatura do Instrumento; c) ausência de comprovação de regularidade

com as Fazendas Públicas; d) falta de clareza e precisão na definição do objeto, das quantidades

e dos locais para substituição dos controladores, do regime de execução; extrapolação do prazo

de pagamento de trinta dias e falha no critério de reajuste; e) insuficiência da garantia; f)

omissão do nome da empresa contratada na publicação do site da Prefeitura do Município de São

Paulo. Em resposta a todos esses apontamentos, a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET

encaminhou a defesa preparada por sua área jurídica, justificando seus atos e instruída de

documentos, inclusive de parecer técnico sobre as competências estatutárias de sua Diretoria,

tema esse abordado pela Coordenadoria e pela Supervisora de Equipes de Fiscalização (fls.

1580/1608). O Sr. Fernando Sarmento Rocha, ex-Chefe de Gabinete da Companhia de

Engenharia de Tráfego – CET, apresentou, por sua vez, a defesa de fls. 1613/1626, na mesma

esteira de justificativas dessa Entidade da Administração Indireta do Município. Na apreciação

dessas justificativas, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle ratificou suas conclusões sobre a

análise do Pregão, excluindo a inclusão de 10% no cálculo de reajuste relativo a equipamentos e

materiais, e, igualmente, sobre a análise do Ajuste com a Meng Engenharia Comércio e Indústria

Ltda., considerando, todavia, superada a questão da regularidade do Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço - FGTS, com a certidão copiada à fl. 1595. A Assessoria Jurídica de Controle

Externo e a Secretaria Geral acompanharam as análises da Auditoria, ao passo que a Instituição

Fazendária batalhou pela acolhida do Pregão e do Contrato nº 78/10, com relevação das

impropriedades por seu cunho formal, ou pelo reconhecimento de seus efeitos financeiros e

patrimoniais, por ausentes culpa ou má-fé dos agentes públicos responsáveis e pela inexistência

de prejuízos à Administração (fls. 1637/1647, 1671/1677 e 1648/1670, respectivamente). As

mesmas irregularidades, com pequenas variações, foram constatadas na análise dos Contratos

sequenciais nºs 79/10, firmado com Sitran – Sinalização de Trânsito Ltda. (TC 2.473.11-40),

80/10 pactuado com Pró-Sinalização Viária Ltda. (TC 2.452.11-70) e 81/10, convencionado com

Consladel Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda. (TC 2.441.11-54). A CET e o ex-

Chefe de Gabinete Fernando Sarmento Rocha reiteraram as defesas produzidas no TC nº

2.453.11-33, que cuidou do exame do Pregão e do Contrato nº 78/10, tendo a Auditoria, na

e, em particular, à seguinte sequência: I - projeto básico; § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados

quando: (...) II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos

unitários; 4 Art. 15 - As compras, sempre que possível, deverão: (...) § 7º - Nas compras deverão ser observadas, ainda: (...) II

- a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja

estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação; 5 Art. 31 - A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: (...) § 5º - A comprovação

da boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos

no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha dado início ao certame

licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para a correta avaliação de situação

financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação. 6 Art. 40 - O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de

seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o

local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e

indicará, obrigatoriamente, o seguinte: (...) XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo

de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da

proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela; 7 Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que

será regida por esta Lei.

Page 44: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

44

apreciação dos elementos trazidos por esses interessados, afastado o apontamento sobre a não

comprovação da regularidade junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, ao

Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e à Fazenda Municipal, ratificando, todavia, o

apontamento sobre a não comprovação da regularidade fiscal com as demais Fazendas Públicas.

Considerou, também, superado o questionamento quanto ao critério de reajuste dos preços de

equipamentos e materiais diante dos esclarecimentos da Contratante e da apresentação das

planilhas dos percentuais adotados. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria

da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral reiteraram as manifestações deduzidas no exame do

primeiro Ajuste, objeto do TC 2.453.11-33 (item I). É o relatório abreviado. Voto englobado:

Na análise do Pregão nº 20/2010, objetivando a prestação de serviços de substituição de

controlador semafórico eletromecânico, com fornecimento de materiais, a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, acompanhada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria

Geral, apontou as irregularidades assinaladas no segmento relatorial deste Pronunciamento. Por

força dessas irregularidades considerou viciados os Ajustes decorrentes desse Certame

Licitatório, e, via de consequência, infringentes de normas da legislação pertinente e aplicável,

detalhadas no resumo processual. Em princípio, cabe apreciar o tema de adequação da

modalidade licitatória adotada pela CET, para a contratação pretendida, entendendo a Auditoria

que a especificidade dos serviços não se caracteriza como comum, não se adaptando, deste

modo, ao artigo 1º, da Lei Federal nº 10.520/2002, que acrescentou o Pregão às formas

tradicionais contempladas no artigo 22 da Lei Federal nº 8.666/19938. Com efeito, o citado

Diploma Legal dispõe: "Art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a

licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se

bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho

e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no

mercado." Por conseguinte, na dicção textual do dispositivo, a definição de bens e serviços

comuns tem como parâmetros padrões de desempenho e qualidade objetivamente definidos no

Edital. Todavia, como revela o Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado de São

Paulo, Fulvio Julião Biazzi, nem sempre é fácil a tarefa de definição de bens e serviços comuns,

motivo pelo qual não existe na Doutrina, ainda, um entendimento uniforme ou pacífico sobre a

interpretação do parágrafo único. Por exemplo, há autores, como Hely Lopes Meirelles (Direito

Administrativo Brasileiro, 29º edição, Malheiros Editores, pág. 315) e Marçal Justen Filho

(Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Dialética, 2000, pág. 678) que

afastam os serviços de engenharia do âmbito da regra do artigo 1º, parágrafo único, da Lei nº

10.520/2002. O autor citado, na sua autoridade de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado,

conclui, no estudo do tema, que: "Para um bem ou serviço caracterizar-se como "comum", para

efeitos de sua aquisição pela modalidade de Pregão, é necessária sua disposição de imediato no

mercado fornecedor, possibilitando sua aquisição ou fruição por qualquer ente administrativo,

satisfazendo as necessidades do contratante sem que seja necessária sua adaptação para

atendimento de especificações individualizadas. "9 No caso vertente, a Auditoria revelou uma

gama considerável de especificações técnicas do objeto licitado, descaracterizando-o como

"serviço comum" (cf-se item 12.5 do Relatório, ratificado no item 1.4 da manifestação posterior).

A imprecisão e a extensão das especificações técnicas reforçam aquela conclusão, que tem

amplo respaldo nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 1637/1647) e da

Secretaria Geral (fls. 1671/1677) do TC 2.453.11-33 (item I). As explicações da CET, de que os

serviços licitados podem ser tratados como comuns não me convenceram de seu acerto, tendo em

8 Art. 22 - São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V -

leilão. 9 Licitações e Contratos Administrativos à Luz dos Tribunais de Contas, Nova Editora, 2006, pág. 267.

Page 45: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

45

conta a natureza dos serviços e das aquisições pretendidas, e a soma de especificações técnicas

exigidas, afastando o produto do conceito de bem ou serviços comuns. Entendo, também,

procedentes as críticas da Auditoria ao Edital de Pregão, sobre a imprecisão da quantidade de

controles eletrônicos a serem substituídos ou instalados; a ausência de planilhas de orçamento e

de pesquisa de preços; ausência de projeto básico e executivo, em face das exigências contidas

no artigo 7º, da Lei Federal nº 8.666/1993, e insuficiência de garantia. Também não restou

atendida a prescrição do artigo 15, § 7º, inciso II, do mesmo Texto Legal. Concordo, todavia,

com as observações dos defendentes sobre o cunho formal dessas irregularidades, que abordam

dados estritamente técnicos dos serviços e aquisições licitadas, não viciando, assim, o

Procedimento Licitatório considerado no seu todo. A seu turno, quanto às irregularidades

apontadas nas contratações, a primeira delas decorre da aplicação do princípio da acessoriedade,

segundo o qual o vício da licitação acarreta a invalidade de todos os atos posteriores,

sobremaneira os ajustes administrativos, na justa observação da Secretaria Geral, às fls.

1671/1676. Entendo também que houve falha da CET no cumprimento do artigo 29, da Lei

Federal nº 8.666/1993, desde que as contratadas não comprovaram na assinatura dos Ajustes, sua

regularidade perante a Fazenda Nacional e Estadual a despeito de comprovada a regularidade

com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, Instituto Nacional do Seguro Social -

INSS e apresentado, em um dos expedientes, a Certidão Negativa de Tributos Mobiliários da

Prefeitura de São Paulo. Por fim, o descumprimento das exigências contidas nos artigos 54 e 55

do Diploma Federal, tantas vezes aqui citado, é reflexo da própria imprecisão do objeto licitado,

questão já abordada quando da análise do Edital de Pregão pela Auditoria. Por todo exposto e o

que mais consta dos TC's em julgamento, em especial os relatórios da Auditoria e os pareceres

da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria Geral, NÃO ACOLHO o Pregão nº

20/2010 e os Contratos nºs 78/2010, 79/2010, 80/2010 e 81/2010, dele decorrentes,

reconhecendo, entretanto, excepcionalmente, os efeitos jurídicos e financeiros dos Ajustes, ante

seu cumprimento satisfatório. De outra face, não vislumbrando má-fé dos agentes públicos

responsáveis e danos ao Erário, relevo as impropriedades praticadas, evidenciadas ao longo deste

voto, deixando por essa razão, de aplicar as sanções regimentais. É como voto (2.727ª S.O.).

Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro João Antonio: Com fundamento

nas manifestações unânimes dos órgãos técnicos deste Tribunal, acompanho o Nobre

Conselheiro Roberto Braguim pela IRREGULARIDADE dos instrumentos em exame. Discordo,

entretanto, da aceitação dos efeitos financeiros, principalmente em razão da ausência do projeto

básico, elemento essencial, ou seja, indispensável para a instauração do procedimento licitatório.

Ademais, conforme se depreende dos autos, restou evidenciada a desídia no trato da coisa

pública, sendo necessário um maior planejamento por parte da Origem no tocante às ações que

desenvolve. Por esse motivo, aplico aos responsáveis à época a multa de R$ 574,25 (quinhentos

e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), com fundamento no art. 87 do Regimento

Interno deste Tribunal. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro Maurício

Faria: Acompanho as conclusões do nobre Conselheiro Relator, amparadas nas manifestações

da Auditoria, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, no sentido da

irregularidade do Pregão nº 20/10. Divirjo, no entanto, do entendimento quanto ao não

cabimento da modalidade de licitação pregão por ser o objeto considerado complexo. O tema

não é novo nesta Corte e já foi objeto de alguns julgamentos, dentre os quais cito os TCs

2.510.02-84, 5.598.03-12 e 1.532.07-96, nos quais tive a oportunidade de expressar o

entendimento no sentido de que a modalidade pregão pode ser, a princípio, utilizada para a

contratação de quaisquer serviços, desde que os mesmos possam ser enquadrados na categoria de

'serviço comum' inserida no parágrafo único do artigo 1º da Lei 10.520/02. Nos referidos

julgados, sustentei que o caráter 'comum' de determinado serviço dependerá da realidade de

mercado e outras particularidades, dentre as quais se incluem o momento e o lugar da

Page 46: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

46

contratação. Deste modo, um serviço poderá revelar-se comum em dado universo e em outro

não, devido às configurações da realidade do respectivo segmento de mercado, sob a presença de

normas técnicas reconhecidas que estabelecem os padrões e procedimentos para a prestação

daquele serviço, compondo assim o domínio que as empresas atuantes nessa atividade têm sobre

as correspondentes especificações previstas no edital, possibilitando uma avaliação objetiva das

propostas. Ao que se depreende dos autos, o objeto licitado conta com procedimentos técnicos

uniformizados de amplo domínio do respectivo mercado, permitindo a definição de conjuntos-

tipos padronizados, aproximando-se da ideia de 'bens de prateleira', mesmo com conteúdo

tecnológico denso. De outro lado, estou certo de que o fato dos serviços licitados estarem

compreendidos na categoria de serviços de engenharia não pode servir de óbice à utilização da

modalidade pregão. Além de não haver impedimento legal para a utilização dessa modalidade

para serviços de engenharia, desde que possam ser caracterizados como comuns, há

entendimento deste E. Plenário sobre a possibilidade, conforme Acórdão, proferido à

unanimidade, nos autos do TC 99.07-07, julgado em 06 de agosto de 2008. Não obstante aceitar

a modalidade de licitação utilizada pela Origem, entendo irregular o procedimento licitatório tal

como realizado pela presença das demais falhas abordadas no voto do ilustre relator. Dentre as

falhas detectadas dou especial destaque à ausência de projeto básico para a substituição dos

controladores semafóricos, por reconhecer que a mesma pode comprometer a seleção da

proposta mais vantajosa para a Administração e, ainda, dificultar a execução contratual, uma vez

que a falta de definição de elementos essenciais para a execução do objeto implica, reflexamente,

na inconsistência da composição dos preços. A essencialidade da elaboração do projeto básico,

tal como definido pela Lei 8.666/93, reside no fato de que é por meio deste que ocorre a

adequada caracterização do objeto a ser contratado, bem como, dentre outros fatores, a

estimativa do valor global da despesa a ser assumida, à vista de orçamento detalhado e

fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. Razão

assiste, pois, aos órgãos preopinantes desta Corte, uma vez que as informações constantes do

processo e indicadas pela Origem como sendo o projeto básico, não são suficientes para

caracterizá-lo. O objeto licitado compreende, além da substituição dos controladores semafóricos

eletromecânicos por eletrônicos, a implementação da infraestrutura necessária a suportar esses

novos equipamentos. O objeto é, portanto, algo complexo, mesmo que admitindo padronização,

já que nele estão incluídas a realização de obras civis, como a passagem de dutos, e intervenções

de natureza elétrica, como a instalação de cabos aéreos e subterrâneos. Além disso, juntamente

com os controladores serão instalados grupos focais para regular a travessia de pedestres. Assim,

para que o objeto seja adequadamente executado e possa ser fiscalizado pela contratante, é

necessário que exista projeto básico com as informações suficientes para cada tipo de

controlador incluído no objeto. Nestes termos, a CET deveria ter incluído no edital de licitação

três projetos básicos padrões, um para cada classe de controlador eletrônico, considerando que

foram licitados controladores tipo A, tipo B1 e tipo B2. Isso se faz necessário também para a

parametrização dos respectivos preços a partir dos diversos insumos que os compõem. Diante do

exposto e, à vista dos elementos constantes dos autos, que demonstram que o procedimento da

contratação deixou de observar normas essenciais estabelecidas pela Lei Federal n° 8.666/93,

julgo irregular o Pregão nº 20/10. No mesmo sentido, considerando que as falhas havidas na

licitação afetam os contratos dela decorrentes, em conformidade com o artigo 49, § 2º, da Lei nº

8.666/93, julgo irregulares os ajustes de nºs 78, 79, 80 e 81, todos de 2010. Acrescento, ainda,

que o acompanhamento da execução contratual de dois dos ajustes ora julgados estão sob exame

deste Tribunal, nos autos dos TCs 3.060.11-56 e 3.061.11-19, seara na qual poderão ser

analisados, futuramente, as questões atinentes aos efeitos financeiros produzidos pelos mesmos.

Todavia, apesar de meu voto pela irregularidade do contrato, observo que as empresas

contratadas não foram intimadas para exercer nos autos o direito ao contraditório e a ampla

Page 47: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

47

defesa, garantido constitucionalmente, razão pela qual caso prevaleça o entendimento pela

irregularidade, há que se considerar o saneamento desta questão procedimental, mediante a

conversão do julgamento em diligência, matéria sobre a qual não existe jurisprudência

consolidada nesta Corte de Contas. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto

Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,

19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro Revisor,

prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do

artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 6) TC 657.11-02 – Recursos "ex officio" e da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de

24/1/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME

– Antonio Carlos Suguiyama – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 24.000,00) –

janeiro/março/2009. "O Conselheiro João Antonio devolveu ao Egrégio Plenário o citado

processo, após vista que lhe fora concedida na 2.727ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro

Domingos Dissei – Relator conheceu dos recursos "ex officio", por regimental, e da Procuradoria

da Fazenda Municipal – PFM, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade. Sua

Excelência, ainda, não conheceu como recurso a documentação anexada aos autos pela

Secretaria Municipal de Educação – SME, às fls. 47/54, pelas razões expostas no parecer da

Secretaria Geral desta Corte. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator, no mérito,

negou provimento aos recursos, para manter a Decisão de Juízo Singular atacada por seus

próprios fundamentos, mesmo porque, não se impôs ao responsável a obrigação de reposição dos

valores glosados aos cofres públicos, portanto, foi proferida em perfeita sintonia com as

prescrições contidas na Instrução 3/11 deste Tribunal. Também, o Conselheiro Maurício Faria –

Revisor, consoante voto apresentado em separado, conheceu dos recursos "ex officio" e da PFM,

diante da presença dos pressupostos de admissibilidade. Sua Excelência, ademais, quanto ao

mérito, considerando que as irregularidades apontadas não foram afastadas pelas razões

recursais, deu provimento parcial aos recursos interpostos, para manter a irregularidade das

despesas assinaladas e para afastar expressamente a glosa, considerando que essa questão não

restou devidamente estabelecida no voto original, que validou apenas parte da despesa, deixando

implícita a impugnação do restante. Ainda, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, na

íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Ademais, na presente

sessão, o Conselheiro João Antonio conheceu dos recursos "ex officio", por regimental, e

ordinário interposto pelo Órgão Fazendário, por estarem presentes os requisitos de

admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte de Contas e, no mérito, negou-lhes

provimento, uma vez que os argumentos apresentados pelos recorrentes não tiveram a eficácia de

mudar a decisão recorrida. Sua Excelência, entretanto, desobrigou o servidor de repor o valor

dado como irregular aos cofres públicos porque os bens foram incorporados ao patrimônio.

Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do

Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto

de desempate." (Certidão) 7) TC 2.158.02-22 – Recurso de Revisão de Ubiratan Galvão

interposto contra o V. Acórdão de 2/3/2011 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –

Secretaria Municipal de Educação – SME – Recursos interpostos contra o V. Acórdão de

27/9/2006 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Educação – SME e

Construtora Progredior Ltda. – Fornecimento e instalação de seis módulos pré-fabricados para

salas, em chapas de aço galvanizado 8) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Direitos

Humanos e Cidadania – SMDH (extinta Secretaria Municipal de Participação e Parceria –

SMPP) e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução

Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$ 36.316.936,00), cujo objeto é a

prestação, pela contratada, de serviços de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio

Page 48: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

48

para gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo

executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas

estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos

do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões)

Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da

Fazenda Municipal se a solicitassem. Por derradeiro, a Presidência convocou os Senhores

Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.733ª, bem como para a Sessão Extraordinária 2.734ª,

destinada ao julgamento dos Balanços da São Paulo Turismo S.A., referentes aos exercícios de

2009 e 2010, a realizarem-se no próximo dia 26 de março, quarta-feira, após a realização das

Sessões de Primeira e Segunda Câmaras, a partir das 9h30. Nada mais havendo a tratar, às

13h50, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por

mim, Roseli de Morais Chaves, ____________________________, Secretária Geral "ad hoc", e

assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pelo

Procurador. São Paulo, 19 de março de 2014.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor

___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro

_____________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda

_____________________________ JOEL TESSITORE

Procurador

Page 49: TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO … · continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses ... em face de representação

TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

49

LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.731ª SESSÃO (ORDINÁRIA)