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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
Cód - 042 (Versão 02)
ATA DA 2.775ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos cinco dias do mês de novembro de 2014, às 9h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.775ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto
Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o
Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais
Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, o
Procurador Fábio Costa Couto Filho. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a
sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues
cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Extraordinária
2.774ª, que foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte
registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Isabela Oliveira, escritório Edgard Leite
Adv.; Senhor Anselmo Nogueira Junior, estagiário de direito, Universidade Paulista – Unip. A
seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do
Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 27 a 30 de outubro de 2014: dia 27,
às 8 horas, reuniu-se com a Alta Administração do TCM para tratar de assuntos técnico-
administrativos. Estiveram presentes o Secretário Geral, Rodrigo Pupim de Oliveira; o
Subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri; a Chefe da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, Izabel Camargo; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário
Augusto de Toledo Reis; o Chefe da Coordenadoria de Contabilidade e Finanças, Noé
D'Agostini; o Chefe de Gabinete da Presidência, José Camilo dos Santos. No período da tarde,
analisou processos. Dia 28, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. No
período da tarde, analisou processos. Dia 29, às 9 horas, presidiu a 287ª Sessão da Primeira
Câmara. Na sequência, presidiu a 2.773ª Sessão Plenária Ordinária. Em seguida, presidiu a 2.774ª
Sessão Plenária Extraordinária. No período da tarde, assinou documentos. Dia 30, às 6h30,
realizou despachos administrativos. Na sequência, ocorreram reuniões externas. Prosseguindo, o
Conselheiro Presidente Edson Simões pronunciou-se nos seguintes termos: "Este Presidente
registra a movimentação de processos de Gabinete no mês de outubro de 2014, indicando a
entrada de 152 e a saída de 129 processos, entre os quais estão incluídos 57 julgamentos.
Registra, também, a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria no
mesmo mês, indicando a entrada de 430 e a saída de 502 processos, entre os quais estão incluídos
127 julgamentos. Registra, ainda, a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei no mesmo mês, indicando a entrada de 387 e a saída de 304
processos, entre os quais estão incluídos 65 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará a sua
publicação, na íntegra, em apartado. Com pesar, participo o falecimento do Senhor José Vítor
Ferreira, ex-servidor desta Corte e pai do Senhor Genilson Santos Ferreira, servidor lotado na
Unidade Técnica de Protocolo e Autuação, ocorrido ontem, dia 4 de novembro. A Presidência,
em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de condolências à
família enlutada." Na sequência, a fim de que o Plenário pudesse apreciar despacho em processo
de sua relatoria, o Conselheiro Presidente solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim que assumisse a direção dos trabalhos. De posse da palavra, "o Conselheiro Edson
Simões – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte
despacho: 'Trago ao referendo do Pleno proposta de retomada do Pregão 18/2014 realizado pela
São Paulo Transporte S.A., tendo por objeto a prestação de "serviço de limpeza, asseio e
conservação de terminais, estações, pátio de estacionamento, pistas em nível e elevadas e locais
assemelhados, com o fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, materiais,
equipamentos, nos locais determinados, sob a responsabilidade da São Paulo Transporte S.A.".
No dia 24 de julho de 2014 foi determinada a suspensão "ad cautelam" do referido Pregão (cuja
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sessão de abertura estava prevista para o dia 29/07/2014), com fundamento na manifestação da
Coordenadoria V que considerou procedente a representação do processo TC 2.666.14-17 no
tocante ao subitem 2.4 e 9.1.5.6 e quanto ao subitem 9.1.2.4 do edital e também porque apontou
irregularidades no edital, analisado em sua integralidade no processo TC 2.511.14-80. Após o
exame das justificativas apresentadas pela Origem, a Coordenadoria V e a Assessoria Jurídica de
Controle Externo opinaram pela improcedência da representação do processo TC 2.678.14-04 e
pela perda do objeto da representação do processo TC 2.666.14-17, pois "a promoção das
alterações propostas no edital, por meio da publicação da Minuta do 'COMUNICADO nº 01 –
AVISO DE RETOMADA' (fls. 522/523), sanearão as impropriedades." No que diz respeito ao
processo TC 2.511.14-80, depois de analisar as primeiras justificativas encaminhadas pela
SPTrans, a Coordenadoria ainda mantinha as seguintes infringências: 1) Deficiência na pesquisa
de preço; e 2) Falta de definição do que seriam preços manifestamente inexequíveis. Quanto ao
item 1, a conclusão final da Coordenadoria V, de folhas 837/839, foi de que "o novo orçamento
atende o preconizado no inciso II do § 2º do artigo 7º da Lei Federal 8.666/93". No tocante ao 1, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, no parecer de folhas 580/584 reiterado às folhas
841/842, acompanhou a Auditoria considerando superado o apontamento. Sobre o item 2, a
Assessoria Jurídica entendeu justificada a questão em razão do seguinte: 1) A Origem definiu no
item 7.24.2.2 como valor máximo para a proposta comercial o percentual de 10% (dez por cento)
acima dos preços de referência; 2) O parâmetro para análise de inexequibilidade encontra
vedação legal para fixação de critérios mínimos, de acordo com o artigo 40, inciso X, da Lei
Federal 8.666/93; 3) A Origem afirmou que a Planilha de Formação de Preços é suficiente para o
julgamento da exequibilidade da proposta, encontrando-se tal decisão no campo da
discricionariedade administrativa; e 4) Em caso de presunção de inexequibilidade a
Administração deve propiciar à licitante a oportunidade de comprovar que sua proposta é
exequível, nos termos do que dispõe a Súmula 262 do TCU. Dessa forma, a Assessoria Jurídica
de Controle Externo concluiu "não haver mais óbice ao prosseguimento do certame". Isto posto
acompanhando o entendimento da Coordenadoria V e da Assessoria Jurídica de Controle Externo
(na forma acima especificada), e, nos termos do artigo 31, parágrafo único, inciso XVII, do
Regimento Interno desta Corte, submeto a REFERENDO do Pleno proposta de autorizar a
retomada do Pregão 18/2014 da São Paulo Transporte S.A., desde que a Origem promova as
modificações no edital indicadas pelos Órgãos Técnicos.' Afinal, o Egrégio Plenário, à
unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Edson Simões – Relator."
(Certidões – TCs 2.678.14-04, 2.666.14-17 e 2.511.14-80) Dando sequência, "o Conselheiro
Edson Simões – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte
despacho: 'Submeto à elevada apreciação deste Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do
artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e do artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno
deste Tribunal, o Despacho exarado no dia 03 de novembro de 2014, nos autos dos expedientes
que analisam representações interpostas pelas empresas Trivale Administração Ltda. e
Planinvesti Administração e Serviços Ltda., em face do Pregão eletrônico 23/2014 da São Paulo
Transporte S.A., tendo por objeto "a contratação de empresa para o fornecimento e prestação de
serviços de administração de benefícios refeição e alimentação, na forma de créditos a serem
carregados em cartões eletrônicos/magnéticos com chip", no valor estimado de R$ 63.545.290,20
(sessenta e três milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, duzentos e noventa reais e vinte
centavos). O referido Despacho DETERMINOU, "ad cautelam" (como medida de precaução,
cuidado e prudência), visando impedir eventual ocorrência de prejuízo irreversível à
Municipalidade (inclusive diante do elevado valor estimado), a SUSPENSÃO da
adjudicação/homologação do Pregão 23/2014 (cuja sessão de abertura encontrava-se prevista para
o próprio dia 03/10/2014 – segunda feira– sendo que as representações foram interpostas às 16
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horas dos dias 29 e 30 de outubro – véspera do feriado de 31/10/14 – sexta feira), com amparo e
nos termos da manifestação da Coordenadoria V que, considerando tratar-se de matéria
controversa, concluiu ser "necessário conhecer a justificativa da SPTrans para a exigência de
cartões com chip, para emitir parecer conclusivo". No despacho, foi concedido prazo para a
manifestação da Origem, que recebeu cópia das representações e dos relatórios da Coordenadoria
V. Em razão do prazo exíguo, a comunicação deu-se, inicialmente, mediante envio de fax às
7h55 do dia 03/10/14. Registre-se por fim, que o despacho de suspensão foi publicado no Diário
Oficial de terça-feira, 04 de outubro, bem como um comunicado da SPTrans informando a
suspensão/retomada do início do certame para o dia 05/11, às 10 horas. Destarte, cumprindo o
disposto nos artigos citados inicialmente, submeto ao referendo do Plenário o ato praticado na
análise das referidas representações interpostas em face do Edital do Pregão 23/2014 da São
Paulo Transporte S/A.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida
determinada pelo Conselheiro Edson Simões – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico
23/2014/SPTrans) A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se manifestou:
"Senhor Presidente, na qualidade de Relator solicito ao Plenário a designação de datas para o
julgamento dos balanços da Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia – Fundatec, exercício
de 2009, para o dia 12 de novembro próximo, após realização da Sessão Ordinária e, também, da
Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab, dos exercícios de 2003 e 2004,
para o dia 19 de novembro próximo, após realização da Sessão Ordinária." Não havendo
nenhuma oposição, a solicitação foi deferida pelo Plenário. Na sequência, o Presidente em
exercício, Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao
Conselheiro Presidente Edson Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Presidente
concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, que "deu conhecimento ao
Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago a este Plenário, nos termos
do disposto nos artigos 31, parágrafo único, inciso XVI, e 101, § 1º, alínea "d", despachos por
mim proferidos nos expedientes protocolizados sob TIDs 12827992 e 12832119, que cuidam de
representações formuladas, respectivamente, pelo Sindicato das Empresas de Asseio e
Conservação no Estado de São Paulo – SEAC-SP e pela Empresa Soluções Serviços
Terceirizados Eireli, em face do Edital do Pregão Eletrônico 052/SME/2014, cujo objeto é a
contratação de empresa para a execução de serviços de conservação e limpeza de instalações
prediais, áreas internas e externas, áreas verdes das unidades educacionais da Secretaria,
incluindo ainda, para os Centros Educacionais Unificados, os serviços de tratamento de piscinas e
copa. Com efeito, o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo –
SEAC-SP noticia que o item 5 da peça editalícia inclui obrigação da contratada de estabelecer o
monitoramento dos serviços, através de sistema próprio, diminuindo o universo dos possíveis
interessados, que não estão aparelhados para atender exigência da complexidade reclamada,
enquanto a empresa Soluções Serviços Terceirizados Eireli insurge-se contra as exigências de
capacidade técnica, como Alvará de Funcionamento e Alvará para Atividades com Produtos
Químicos Controlados, atestado de capacidade técnica operacional muito específico e indicação
de propriedade prévia. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, considerando presentes, em
ambas, os requisitos de admissibilidade, opinou pelo seu conhecimento e, no mérito, pela
suspensão cautelar do certame, tendo em vista a data de abertura designada para o dia 30/10/14,
às 10 horas, em razão da procedência, em tese, dos seguintes questionamentos: Com relação ao
Sindicato: - o Sistema de Monitoramento de Dados e Informações parece ser atividade nova que
não constava de contratações anteriores; - não haver no edital previsão para subcontratação desse
sistema; - o Edital, igualmente, não prevê prazos para sua implantação e critérios para a
fiscalização do Sistema de Monitoramento, sugerindo significativa subjetividade na execução
contratual para a Administração e para a contratada. Concernente à empresa: - procedência da
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reclamação quanto às exigências previstas nos subitens 8.7.1.5 e 8.7.1.6, visto que os alvarás
poderão ser emitidos por órgãos equivalentes de outros Estados da Federação, caso o licitante não
tiver sede neste Estado; - idem, em relação ao subitem 8.7.1.7, visto que deveria se restringir à
relação explicita dos equipamentos e veículos, com o compromisso de disponibilidade, não se
justificando a necessidade de comprovação prévia de propriedade, conforme entendimento
resultante da interpretação do artigo 30, § 6º, da Lei Federal 8.666/93. Assim, em face do que se
contem nas representações mencionadas e à vista da análise prévia da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, exarei o despacho de suspensão temporária do certame impugnado, que
submeto ao elevado referendo do Egrégio Plenário, em cumprimento aos dispositivos regimentais
citados.' Ainda, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo
Conselheiro Roberto Braguim – Relator." (Certidão – Pregão Eletrônico 052/SME/2014) Na
sequência, com a palavra, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator deu conhecimento ao Egrégio
Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Submeto ao Egrégio Plenário o referendo de
retomada do Pregão Eletrônico 05/SP-PJ/2014, aberto no âmbito da Subprefeitura
Pirituba/Jaraguá, da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, objetivando a
execução de serviços de limpeza mecanizada dos dispositivos do sistema de drenagem de águas
pluviais, através de caminhão combinado Hidrojato/Sugador/Reciclador de alta potência com
mangote de 8 polegadas, com reciclador de água usada no próprio equipamento, em cumprimento
ao disposto no Regimento Interno desta Corte de Contas, em especial nos artigos 31, inciso XVII,
e 101, § 1º, alínea "d". Suspenso o procedimento licitatório por determinação desta Egrégia Corte
de Contas, a qual foi referendada à unanimidade pelo Órgão Pleno, a Origem encaminhou nova
minuta do edital com alterações. A área técnica entendeu que as impropriedades apontadas na
representação analisada no processo TC 3.779.14-49 foram sanadas, notadamente com a exclusão
de exigências de (1) licença de operações das instalações destinadas à drenagem dos resíduos
emitida pela CETESB, em nome da licitante e (2) layout, com área total, localização, detalhando
compartimento, atividade, com metragem individualizada, vedada a utilização de instalações de
terceiros. No mesmo sentido a conclusão da Assessoria Jurídica de Controle Externo. Por todo o
exposto, já tendo encaminhado aos meus Pares cópias das principais peças que ora instruem os
autos e entendendo superadas as questões pendentes, na forma relatada, submeto ao referendo
deste Colegiado a retomada do procedimento licitatório, com arrimo no artigo 113, § 2º, da Lei
Federal 8.666/93 e no artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno desta Corte de Contas.'
Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator." (Certidão – TC 3.779.14-49) Em seguida, fazendo o uso da palavra,
"o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria
constante do seguinte despacho: 'Trago à apreciação do Pleno, nesta oportunidade, tanto o
despacho de suspensão como a proposta de retomada da licitação na modalidade Tomada de
Preços 10/SPMB/2014, promovido pela Subprefeitura M'Boi Mirim, tendo por objeto a
contratação de empresa para execução de serviços de reurbanização de áreas municipais.
Analisando a representação protocolada nesta Corte no dia 22 de outubro, o Órgão Auditor desta
Corte apresentou, em 23 de outubro, suas conclusões pela procedência parcial da representação
no que pertine aos itens 2.5, 2.5.3 e 2.5.4 do edital, os quais cuidam dos procedimentos aplicáveis
à realização da visita técnica ao local das obras. À vista das conclusões alcançadas pela Auditoria
e pela proximidade da data de abertura da sessão, que ocorreria no dia 24 de outubro, proferi
despacho suspendendo cautelarmente o procedimento licitatório. Após esclarecimentos da
Origem, ressaltando a importância das obras para a comunidade e a urgência na realização do
certame, sob pena de se perder os recursos financeiros oriundos do FUNDURB, seguiu-se
manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo que, abordando as especificidades da
licitação realizada na modalidade Tomada de Preços, concluiu que essas exigências não seriam
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irregulares. Em sua manifestação, destacou que na Tomada de Preços somente participam
empresas cadastradas ou que atendam a todas as condições para cadastramento até o 3º dia
anterior à data do recebimento das propostas. E como a vistoria foi realizada um dia antes da
entrega das propostas, todas as licitantes interessadas em participar do certame já tinham seu
responsável técnico definido e estavam devidamente cadastradas na SIURB ou com o seu
protocolo de cadastramento. Concluiu, assim, que nenhuma empresa interessada em participar do
certame teve sua intenção cerceada pelas exigências contidas nos mencionados itens 2.5, 2.5.3 e
2.5.4 do edital, manifestando-se, ao final, pela total improcedência da representação. Diante de
todo o exposto, elevo a decisão de suspensão ao Referendo deste Egrégio Plenário, bem como,
acolhendo as conclusões alcançadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, trago a
proposta de retomada da Tomada de Preços 10/SPMB/2014, promovido pela Subprefeitura
M'Boi Mirim. Em homenagem ao princípio da transparência, publique-se.' Afinal, o Egrégio
Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei –
Relator." (Certidão – TC 4.270.14-87) Prosseguindo, o Conselheiro Corregedor Domingos
Dissei manifestou-se como segue: "Senhor Presidente, queria solicitar Sessão Extraordinária
para as contas da Companhia Paulista de Securitização, exercícios de 2011 e 2012. Eu sugeriria a
data de 26 de novembro. E para o dia 10 de dezembro, a Companhia São Paulo de
Desenvolvimento de Mobilização de Ativos – SPDA." Não havendo óbice, a solicitação foi
aprovada pelo Plenário. A seguir, de posse da palavra, "o Conselheiro João Antonio – Relator
deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trata-se de
representação, formulada pela empresa GN Gerenciamento Nacional de Transportes e Serviços
Gerais Ltda., em face do Edital do Pregão Presencial 001/SP-G/2014, da Subprefeitura
Guaianases, com data de abertura para o dia 30.10.2014, às 14 horas. Em parecer inicial, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo, após análise das condições de admissibilidade da
representação, manifestou-se pelo seu conhecimento, haja vista que a mesma reúne os requisitos
do artigo 55 do Regimento Interno desta Corte de Contas. No mérito, a representante insurge-se
contra a possibilidade de "locação" dos veículos a serem utilizados na contratação, segundo os
termos do Subitem 10.7 do Anexo I – Termo de Referência, o qual foi repetido no Subitem 8.6
do Anexo VII – Minuta do Contrato – alegando que a locação dos veículos seria incoerente com a
vedação à participação de cooperativas no certame. Segundo o parecer da AJCE, razão assiste à
representante, tendo em vista que eventual locação dos veículos caracterizaria subcontratação do
objeto, o que está expressamente vedado, nos termos dos Subitens 11.10 e 16.11 do presente
edital. Além disso, o edital apresenta cláusulas incompatíveis entre si, a exemplo do Subitem
10.7 do Anexo I – que menciona a comprovação da "locação" dos veículos, enquanto que os
Subitens 6.2 do Anexo I – Termo de Referência e 12.2.1 da Cláusula Décima Segunda do Anexo
VII – Minuta do Contrato, exigem a comprovação da propriedade dos veículos em nome da
contratada. Tais disposições são antagônicas, e indicam a existência, na peça editalícia, de
irregularidades e incompatibilidades a serem sanadas antes da abertura do certame licitatório, sob
pena de comprometerem a higidez do procedimento. Além do mais, os Subitens 7.2 e 7.3 do
Anexo I – Termo de Referência, contém disposição de lei já declarada inconstitucional – lei
13.959/05, ao exigir que os veículos afetos à prestação dos serviços sejam registrados no
Município de São Paulo. Assim, considerando a iminência da data designada para a abertura do
certame, dia 30/10/2014, às 14 horas, e com o intuito de evitar riscos ao erário e aos interessados
em participar da licitação, determinei, com fundamento no artigo 113, § 2º, da Lei Federal
8.666/93, combinado com os artigos 19, incisos VII, e VIII da Lei Municipal 9.167/80, e 101, §
1º, alínea "d", do Regimento Interno, a suspensão, "ad cautelam" do mencionado certame,
assinalando o prazo de 10 (dez) dias para que aquela Subprefeitura apresentasse justificativas e
esclarecimentos acerca dos questionamentos formulados na representação, adotando, também, as
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providências tendentes ao saneamento do edital. Desta forma, nos termos do art. 196 do
Regimento Interno deste Tribunal, submeto a este Pleno a presente decisão para referendo.'
Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro
João Antonio – Relator." (Certidão – TC 4.398.14-40) Solicitando a palavra, o Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei assim se pronunciou: "Senhor Presidente, eu estou enviando um
ofício a Vossa Excelência hoje, solicitando também que se faça uma Ata de Registro de Preços
para um monitoramento das obras através de câmeras. Como nós estamos com a Ata de Registro
de Preços de ensaios tecnológicos, eu estou fazendo uma segunda solicitação para um estudo,
mas com a devida rapidez, porque isso vai trazer uma economia substancial ao Tribunal, pois os
auditores podem conferir os contratos e as medições por aqui e também olhar fisicamente ou
online a obra. É muito interessante. Eu gostaria que Vossa Excelência já determinasse." Ao
ensejo, o Conselheiro Presidente Edson Simões respondeu: "O seu pedido já está
encaminhado, Conselheiro Corregedor. Eu só gostaria que o Executivo também fizesse isso, com
o custo dele. Estamos estudando." O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "O Executivo
é aquele nosso problema de sempre. O ensaio tecnológico, eles fazem os deles, e nós fazemos o
nosso. Acho que é independente, porque com o nosso monitoramento nós vamos localizar e
colocar nos lugares estratégicos que os nossos auditores desejarem, senão ficaremos, por vezes,
comprometidos nesse sentido." Com a palavra, o Conselheiro Maurício Faria manifestou-se
como segue: "Eu concordo com a ideia. Eu só acho que é melhor não juntar as duas coisas.
Aquele do ensaio já chegamos, inclusive, a um certo consenso. Este, eu acho uma ideia muito
boa, mas é uma ideia nova. Eu precisaria analisar e tomar ciência." O Conselheiro Corregedor
Domingos Dissei: "Foi feito o ensaio tecnológico e vim ao Plenário." O Conselheiro Maurício
Faria: "Essa ideia, de certa maneira, tem uma interface com aquela ideia do Geo Obras, porque
ele poderia ou deveria incluir também a imagem das obras e o registro periódico de tomada de
imagens por aerofotogrametria, que é outro fator de controle. Aquela ideia que foi agora
introduzida, a meu ver de uma maneira muito interessante, na questão do tapa-buraco e do
recapeamento: o uso de imagens. A ideia de alguns tribunais de contas ligados ao Geo Obras de
se ter o registro por imagem do andamento das obras públicas e as medições incluírem imagens."
O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "Ela ajuda, sem dúvida, porque por vezes não há
o deslocamento do auditor. A gente acaba ajudando até a Cidade." O Conselheiro Maurício
Faria: "Nós já tivemos experiências de outro tipo. Era um empreendimento, em última instância,
particular, mas foi uma experiência que inclusive chamou a atenção, que foi o acompanhamento
passo-a-passo, em tempo real, da obra do chamado "Itaquerão". O Itaquerão tinha um sistema de
imagens que permitia a todos, especialmente aos corinthianos, entre os quais me incluo, permitir
o acompanhamento sistemático da obra. Foi uma experiência que, inclusive, gerou muita
repercussão, de colocarem câmeras que permitiam o acompanhamento em tempo real daquela
obra. É claro que é um acompanhamento por câmeras de angulação superior. É um tipo de
acompanhamento, mas foi importante porque dava uma noção do andamento da obra." O
Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "São obras que um Conselheiro solicita ao Plenário
e dá ciência do que vai ser feito. São obras principais. Não são obras com valores altos." O
Conselheiro João Antonio: "Eu acho interessante, a proposta. Acho uma matéria extremamente
complexa, inclusive na sua execução, porque, quando se trata, por exemplo, da construção de um
viaduto, da edificação de um hospital ou de uma escola, é perfeitamente possível o
monitoramento por câmeras, que é muito eficiente. Por outro lado, se você imagina uma obra
asfáltica ao longo de uma avenida, seja de recapeamento, a possibilidade técnica de um
monitoramento adequado com câmeras torna-se mais difícil. Requer um certo estudo, inclusive
em termos de valores. Eu sou sempre a favor de que o Tribunal tenha independência. Se o
Executivo vai fazer, ótimo, parabéns, ajudamos, mas qualquer monitoramento do Tribunal de
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Contas não pode estar submetido a regras ou a instrumentos do Poder Executivo, sob pena de
gerar uma dependência exagerada do controle externo àquilo que for produzido pelo Poder
Executivo. Essa matéria é complexa. Eu sou favorável. Deixem-me só ver um estudo para ver
como implementá-la de modo mais eficaz." O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "Eu
venho acompanhando os cursos das creches na Escola de Contas. Meu Gabinete acompanha
sobre as merendas. Acho que são mais de seiscentas creches. São 1.200 creches conveniadas.
Está indo bem. Eu gostaria de fazer uma solicitação ao Conselheiro Roberto Braguim, que é o
Relator da matéria. Gostaria de fazer uma visita a um centro de distribuição. Uma visita
previamente agendada, porque eu não gosto de surpresa, mesmo porque é só para que nos
inteiremos como é feita a distribuição. Eu gostaria que Vossa Excelência estudasse isso e
agendasse uma visita, estendendo o convite aos outros Conselheiros também. Como é valor do
Município, existe dinheiro do Fundep, etc., são quase R$ 600 milhões por ano. No próximo ano
nós temos que dar continuidade a isso. É muito importante. É um assunto de suma importância, e
eu gostaria de fazer uma visita, para me inteirar de como é feita essa distribuição. Eu gostaria que
Vossa Excelência estudasse e agendasse isso." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim: "Eu peço ao Senhor Secretário Geral que, juntamente com o Secretário de
Fiscalização, adeque-me uma data possível, consulte os Senhores Conselheiros, e nós vamos lá
fazer essa visita e conhecer toda a programação. Eu também acho interessante." O Conselheiro
João Antonio: "Aliás, quero parabenizá-lo pela iniciativa, Conselheiro, e dizer que, de fato, a
ideia – não sei se é inédita, mas pelo menos no período em que estou aqui é inédita – de os
Conselheiros visitarem "in loco" algumas obras ou serviços prestados pela Administração é
importante. Eu acho que é sempre importante conhecer a realidade objetiva. Isso facilita o nosso
convencimento em matérias controversas, polêmicas, complexas aqui do Tribunal. Parabéns,
Conselheiro. Estarei à disposição para acompanhá-lo." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim: "Eu preferiria que fosse de surpresa." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "A
visita de surpresa é melhor, conforme o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim falou." O
Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim: "Porque aí nós vamos ver como procedem no
dia-a-dia, não vamos encontrar tudo arrumado. Vamos de surpresa para ver como se procede." O
Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "Eu sempre tenho o hábito de ver alguma obra. Eu
estou bastante animado com o tapa-buraco e o recapeamento da Cidade. Evidentemente, as
visitas que faço, eu sempre comunico ao Senhor Presidente e aos Senhores Conselheiros,
convidando. Como não é muito usual no Tribunal, eu acredito que se fizermos uma visita de
surpresa em um local desses, pode ser que haja uma interpretação errônea do nosso ato. Nós
estamos simplesmente querendo conhecer e ter o conceito da coisa. Fazer de surpresa parece
outra coisa. As próximas poderão ser feitas, porque vai se criar uma rotina de os Conselheiros
fazerem visitas, porque é muito importante nós vermos "in loco". Neste caso, analisando, eu acho
por bem, em princípio, nós conversarmos e comunicar ao Secretário, para que ele saiba que nós
vamos fazer essa visita. Depois, falamos que será rotineiro. Eu acho que, de início, usando de
bom senso, acredito que seria melhor nós agendarmos nesses próximos dez dias." O Conselheiro
Vice-Presidente Roberto Braguim: "Eu preferiria de surpresa, mas tendo em vista a ponderação
do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, vamos comunicar ao Secretário da Pasta, dar-lhe a
oportunidade de também estar presente, acompanhar conosco, e depois fica o alerta de que outros
procedimentos dessa natureza poderão ocorrer e, evidentemente, a secretaria responsável que
adote as providências. Eu só indagaria do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei se seria no
segmento de frutas, legumes, ovos e verduras, ou se partiríamos para outro, porque ocorre que eu
determinei à Subsecretaria de Fiscalização e Controle que fizesse acompanhamento de todos os
itens da merenda escolar. Seriam 32 contratos. Entretanto, a Secretaria me respondeu, afirmando
o seguinte: "Nós não temos pessoal." Aí vai a necessidade do concurso, Senhor Presidente.
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Precisamos tocar adiante. "Não temos pessoal para realizar esse trabalho." Eles, "a priori",
marcaram para o final do primeiro semestre ou o início do segundo semestre do ano que vem,
para iniciar a auditoria em apenas oito contratos, os mais significativos: carne, leite, "hot dog",
esse tipo de coisa. Eu escolhi as oito mais significativas. Então, será realizado apenas nessas oito,
e não em todas, como nós desejaríamos, por falta de pessoal. O número de dias úteis que eles
estimam é muito grande e isso impactaria demais, tendo em vista que eles estão desfalcados.
Seria ainda nessa de frutas, legumes e verduras, ou vamos escolher uma outra?" O Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei: "Por mim, acho que não tem problema nenhum. Quanto a isso, o
Conselheiro Mauricio Faria tem um conceito que é muito importante para o Tribunal: eu chamo
de "régua" e ele também, mas nós temos que esclarecer que são os valores dos contratos, viu,
Conselheiro Roberto Braguim? Porque, por vezes, nós fazemos algumas auditorias de contratos
não significativos." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim: "Não. Os meus são os
mais significativos. Óbvio." O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "Ele está até fazendo
um estudo, que eu acho muito interessante para o Plenário. Por mim, a sugestão de Vossa
Excelência está bem. Não tem problema nenhum." O Conselheiro Presidente Edson Simões:
"Está fechada essa questão. Com a palavra, o Conselheiro Mauricio Faria." O Conselheiro
Maurício Faria: "Senhor Presidente. Apenas para não deixar sem registro, eu entendo que esse
apontamento do Ilustre Conselheiro Roberto Braguim de que foi, em princípio, concebida
determinada ação da Auditoria e ela teve que ser redimensionada em função da escassez de
quadro da própria Auditoria, coloca duas questões. Uma é a questão imperativa do Concurso. Há
uma série de preocupações do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei de como equacionar o
Concurso. Inclusive, o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei me informou e eu já estou com
o edital impresso, que eu gosto de trabalhar em papel, do Concurso lançado pelo TCE. Ele
recebeu uma informação e eu também confirmei que é real, de que o TCE acaba de lançar um
Concurso para a contratação do que parecem ser 31 cargos. É interessante porque seria bom
sabermos do TCE e de como ele organizou, concebeu e mediu a necessidade de pessoal, e se eles
tiveram a visão de um concurso que supere a realidade do que é denominado "concurseiro": que
se busque o recrutamento de quadros que tenham uma capacidade de inovação. Por tudo que nós
temos discutido no Pleno, as novas questões do controle externo, os novos fatores de risco que
temos que identificar para o exercício do controle externo, essa ideia de uma abordagem
inovadora, de estar sempre atento às dinâmicas da ação administrativa, é um desafio gigantesco
para os quadros dos tribunais de contas. Seria importante saber como eles estão lidando com essa
questão quanto ao perfil. Como eles identificaram as carências e como eles estão lidando com o
perfil dos quadros necessários a um tribunal de contas como é o TCE. Por outro lado, a anotação
do Conselheiro Roberto Braguim enfatiza, a meu ver, a necessidade de um planejamento. É isso
que acabou sendo empiricamente realizado para o caso concreto. Em princípio, seria uma ação de
auditoria abrangente para os 32 itens que compõem os fornecimentos, mas, diante da limitação de
recursos humanos da Auditoria, foi então realizado um planejamento para a ação de auditoria
identificando os oito itens de maior relevância e, provavelmente, também de maior risco, peso
dos valores contratos e o risco em função da série histórica de notícias e assim por diante. Essa
ideia do planejamento, de dimensionar as ações da Auditoria de acordo com a disponibilidade de
recursos humanos, é um planejamento que, no meu entendimento, ainda temos que aperfeiçoar.
Eu estou fazendo um levantamento. Por exemplo, de 2012 para cá, eu peguei aleatoriamente,
inclusive sem um critério mais apurado, as licitações com valor estimado acima de R$ 50
milhões para vermos como isso existiu na realidade do Tribunal; se o Tribunal está atuando nas
licitações acima de R$ 50 milhões, e como se faz essa atuação enquanto procedimento.
Evidentemente, não estou entrando em nada referente a mérito; é mais procedimental. Em um
primeiro contato com as questões, parece-me que se identifica essa necessidade de planejamento.
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Depois eu vou apresentar os dados e acho que é até matéria para uma reunião administrativa. Há
situações de licitações envolvendo valores elevados em que não há um procedimento de análise
da licitação e da contratação, e já há indicação da necessidade de análise da execução contratual.
Fica a ideia de que a questão da matriz que envolve valor e risco para definir um planejamento da
ação do controle externo é algo que ainda precisamos aperfeiçoar, desenvolver e estabelecer
como uma espécie de regra de planejamento a ser verificada e discutida pelo Colegiado. Depois,
nós poderíamos pensar numa reunião administrativa, ainda antes do final deste ano para, já no
ano que vem, vermos se é possível darmos um passo nesse sentido. Nós temos percebido que as
demandas para a Auditoria são crescentes. Surge a necessidade de solicitar mais auditorias e, no
entanto, há essa escassez de recursos humanos, mas há também o desafio do planejamento. Nós
estamos vendo aqui determinadas matérias e não é só o valor, pois há matérias em que o risco se
evidencia. Por exemplo, as questões referentes à contratação de veículos com motoristas para as
diversas áreas da Prefeitura: é um tipo de objeto que está sempre acompanhado de muitas dúvidas
nas licitações. Muitas licitações suspensas e ao serem suspensas, são seguidas de contratações
emergenciais. Há toda uma série de objetos que, mesmo com valores relativamente pequenos – o
problema é que o orçamento de São Paulo é tão gigantesco que o que é valor baixo e o que é
valor alto fica relativizado -, mas mesmo certas contratações em que os valores não são tão altos
provavelmente deveriam estar na matriz de risco, pelo histórico daqueles objetos. Eu acho que
nós temos que apurar e desenvolver aquela discussão do tradicional PAF, que ainda é uma
discussão de aproximação, para em 2015 conseguirmos ter um planejamento mais balizado." O
Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim: "Eu queria só voltar a esse ponto do concurso.
Eu não quero ser impertinente, mas, tendo em vista a obrigação regimental que me é imposta, eu
tenho tido notícias mais amiúde acerca da situação da Auditoria e, na realidade, de todo o
Tribunal, porque há também funcionários de nível médio. Os estudos foram feitos pelos órgãos
técnicos e foram encaminhados a nós. Eu submeti aos Senhores Conselheiros. Todos conhecem a
situação. Há falta de pessoal. Nós precisamos incrementar os nossos quadros, a fim de que
possamos levar a cabo todas as auditorias que são necessárias. Esta proposta do Conselheiro
Mauricio Faria de se verificar como o TCE pensou e desenhou esse perfil poderia ser feito por
Vossa Excelência." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "Eu já tomei contato para fazer
uma visita a eles para tratar de dois assuntos. Um deles é esse." O Conselheiro Vice-Presidente
Roberto Braguim: "O outro eu já solicitei a Vossa Excelência também. Vossa Excelência
poderia ir acompanhado de nosso Secretário Geral e solicitar ao Presidente de lá que faça uma
reunião." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "Eles fiscalizam todos os municípios. É
importante tomarmos conhecimento da metodologia deles." O Conselheiro Maurício Faria: "Eu
talvez desse uma outra formatação: eu acho que seria importante se nós, o Colegiado, fizéssemos
uma reunião com o pessoal do TCE, com o Presidente, mas também com quem cuidou do
Concurso, para termos a possibilidade de trocar ideias. Como eles conceberam o Concurso e qual
é a visão. Eu tenho defendido isso junto ao Colegiado. Eu entendo que o concurso é urgente já há
algum tempo. Ao mesmo tempo, respeito e valorizo a preocupação do Conselheiro Corregedor
Domingos Dissei quanto a questões de produtividade e formas de trabalho. Mas, a meu ver, é
preciso repor os quadros, especialmente da Auditoria, porque já não se trata de apenas repor os
quadros para que se possa fazer o mesmo trabalho de oito anos atrás, quando foi feito o último
concurso. Uma parte daquele trabalho que era realizado – que era um trabalho da rotina do
controle externo – não está podendo ser feito por falta de pessoal. Eu entendo que a nossa
atividade, e acho que o Pleno tem tido um nível de discussão muito enriquecido, coloca o
seguinte: quem entrar não é apenas para fazer aquele trabalho antigo e sim para fazer outros
trabalhos. Eu fico imaginando: para fazermos o acompanhamento da execução contratual do
contrato de recapeamento, de tapa-buraco e de recuperação de calçadas, é preciso uma atuação de
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auditoria que desafia mais, porque o interessante é aquela ideia de que já que passamos a
operacionalizar técnicas novas, que possibilitam a informação gerencial de novo tipo, o controle
externo também vai ter que ser de uma outra maneira, muito mais ágil, muito mais "pari passu"
em relação ao andamento da execução contratual. Eu tenho a convicção de que o Concurso é
necessário. Ao mesmo tempo, a minha visão – e já é conhecida – é de que se deveria levar
adiante o concurso e, paralelamente, desenvolvermos essa visão que o Conselheiro Corregedor
Domingos Dissei defende, e é muito importante, que é esse avanço, esse "algo mais" em relação
aos conteúdos da produtividade. Não é só medir a produtividade pelos parâmetros do passado,
mas entender a nova produtividade necessária para as novas situações de controle externo que
estamos aqui desenhando. Da mesma forma, se avançarmos para ter os ensaios tecnológicos, para
ter controle de obras por imagem, tudo isso vai colocando novas situações em que vamos nos
aproximando, com senso de processo, sem atropelo, da ideia do controle externo concomitante,
que é um enorme desafio, capaz de ser atuante, preventivo e efetivo. Eu tenho essa visão. Acho
que o Concurso é urgente, mas entendo que a visão do Conselheiro Corregedor Domingos Dissei
deve ser valorizada e, na minha visão, poderíamos ir adiantando o concurso e tratar essas
questões das novas situações de produtividade que o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei
tem trazido e são também muito importantes." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim: "Nós estamos na situação de nomear a Comissão de Concurso. Nomeada essa
Comissão, que seria presidida pelo Senhor Secretário Geral – essa foi a sugestão que fiz ao
Senhor Presidente, com todos os membros -, "a posteriori" contratar a empresa por notória
especialização, uma das grandes e inquestionáveis empresas, a Vunesp, a Getúlio Vargas ou a
Carlos Chagas, e depois darmos continuidade. Uma coisa não atropela a outra. Elas podem,
concomitantemente, como disse Vossa Excelência, irem caminhando, até que nós, depois,
reunamos os outros elementos, para, daí sim, darmos destaque." O Conselheiro Maurício Faria:
"Eu insistiria nessa ideia. Eu teria muito interesse em dialogar com o TCE sobre o Concurso
deles, porque, a meu ver, não haverá nenhum demérito se o TCE ainda não tiver, neste Concurso,
assumido todas essas inovações das quais o controle externo no Brasil está diante. Não há
nenhum demérito. São questões novas. Eu queria entender se o TCE pensou dessa maneira e
como ele viu o Concurso. O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, que foi o primeiro que
recebeu a notícia, refere que há uma ênfase em TI, que já é um dado importante." O Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei: "Que a nossa reunião tenha a presença do técnico do TCE. Não
só o Presidente. Quem elaborou também é muito importante." O Conselheiro Maurício Faria:
"Quem formatou o Concurso." O Conselheiro João Antonio: "Eu tenho notado nas conversas
com os Conselheiros, em visita a alguns, e noto que o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei
tem forçado não posição contrária ao Concurso, mas aproveitado do tema para introduzir
elementos importantes do controle externo com novas tecnologias, senão intencionalmente, mas
procurado, inclusive, retardar o Concurso para que esses elementos possam estar presentes. O
objetivo da minha fala é para concordar com o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei no que
diz respeito ao seguinte. Há também várias observações do Conselheiro Mauricio Faria de que o
Concurso não pode ser visto como antigamente. Inclusive, o Conselheiro Corregedor Domingos
Dissei fala isso com muita precisão: o que está em jogo não é o número de contratados via
concurso; nem sempre quantidade é sinônimo de produtividade e eficiência. Nós estamos em uma
nova era, e este Concurso tem que ser visto dentro dessa nova era. Tem que estar presente um
combinado entre o indivíduo contratado e as novas tecnologias de controle, para dar maior
efetividade ao controle externo. Inclusive, em breve o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei
apresentará um estudo ao Tribunal sobre essa questão do número de pessoas e produtividade, que
acho que será fundamental para decidirmos. Eu também quero me pautar na questão do
Concurso. Sou a favor e acho que é urgente, mas eu quero que esses elementos de efetividade e
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eficiência do controle estejam presentes. Eu resisto, da mesma forma que o Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei, em adotar um concurso nos moldes antigos. Eu estou nessa linha
de que nem sempre quantidade é sinônimo de eficiência. Se não combinarmos o novo concurso
público com novas tecnologias de controle, vamos continuar tocando o Tribunal e seus
instrumentos de controle "à base da manivela", sendo que os instrumentos já estão muito mais
evoluídos. Tem que haver essa combinação, e o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei tem
forçado essa discussão. É urgente. Eu acho que o Presidente poderia até convocar uma reunião
administrativa para tratarmos dessa matéria do concurso público, mas a urgência não significa
dizer que nós temos que ceder ou insistir em métodos antigos de contratação, sem um diálogo
com o controle efetivo e as novas tecnologias." O Conselheiro Maurício Faria: "Essa discussão
é apaixonante, porque dá uma dimensão fundamental quanto aos rumos do próprio Tribunal. No
meu entendimento, nós já havíamos tido uma discussão anterior no sentido de que deveríamos
fazer um concurso em que o perfil que buscaríamos para o recrutado seria um perfil envolvendo
mais inovação, capacidade de estabelecer nexos lógicos, com espírito inovador, e, além disso,
domínio de TI, de tal forma que trouxéssemos pessoas com essa postura profissional e intelectual.
Os dois elementos fundamentais são: espírito inovador – capacidade de estabelecer nexos lógicos
– e um perfeito domínio desses instrumentos de TI já incorporados. De qualquer maneira, vamos
ter que treinar quem entre. Não vamos encontrar concursandos e concursados que já venham com
toda uma capacitação prévia. O importante é o perfil, porque o que nós estamos notando é que o
controle externo está vivendo um momento de muito dinamismo. Eu não tenho dúvida de que
precisamos de pessoal. Há lacunas graves no quadro de pessoal, especialmente na Auditoria, e
nós já teríamos condições de fazer um concurso com ênfase nos dois fatores: criatividade e nexos
lógicos de um lado e capacidade de lidar com o ferramental de TI do outro lado. Isso me parece
que, mesmo que se possa discutir qual é o número exato de pessoas, pudéssemos fazer um acordo
sobre um número mínimo de pessoas que é preciso contratar. É evidente que há lacunas a serem
preenchidas. O número de desfalques nos quadros é muito expressivo. Agora, se fizéssemos um
acordo – "vamos fazer um concurso para um certo número de cargos" -, nós poderíamos e
deveríamos, a meu ver, incluir esta ação numa visão de fazermos concursos periodicamente. As
instituições públicas precisam fazer concurso como algo que se incorpore a uma certa rotina
administrativa. Não é normal uma instituição como a nossa ficar oito anos, a partir do último
concurso até hoje. Oito anos é um período excessivo. O último concurso já foi feito depois de dez
anos do concurso anterior. Isso cria vazios quanto a questões de gerações, e cria certas lacunas
quanto a perfis. É evidente que, passados oito anos, a dinâmica de inovação é enorme. Por
exemplo, o ferramental de TI foi tão intenso nesses oito anos que perdemos muito de não termos
feito, por exemplo, concurso a cada dois anos. Certas instituições fazem concurso anualmente.
Faz parte, exatamente, da rotina delas. Vão surgindo lacunas de pessoal, elas vão fazendo
concursos para preencher essas lacunas, mas isso tem um outro sentido, da oxigenação, da
renovação de quadros, da interação entre os quadros mais experientes e os mais novos, os de
idade madura e os jovens. Tudo isso é essencial em qualquer organização, mesmo na empresa
privada, mas em uma instituição pública como o Tribunal de Contas, que, pelo critério da
vitaliciedade de seu centro de tomada de decisão, já tem que lidar com o risco de
conservadorismo, essa questão da inovação, oxigenação e renovação de quadros, adquire uma
importância ainda maior. Eu acho que há como estabelecermos com urgência o Concurso. Isso
não prejudica, de maneira nenhuma, a meu ver, e deve sempre ser valorizada a visão do
Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, mas nós podemos tentar um acordo de como
planejarmos isso. O fato é que nós já estamos há dois anos com a ideia evidente de que há
lacunas. Podemos não ter uma ideia de qual é exatamente o dimensionamento dessa lacuna, mas
que há uma lacuna, ninguém tem dúvidas disso. Essa lacuna se ampliou, e acho que temos que
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lidar com o processo. Já poderíamos ter feito um concurso dois anos atrás, e estarmos fazendo
um outro concurso. Isso que é normal." O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei: "A
colocação do Conselheiro Mauricio Faria é inteligente. Evidentemente, onde há uma sangria, nós
pretendemos, de imediato, tirar essa sangria, mesmo porque o Nobre Conselheiro tem razão. É
uma dinâmica muito grande. Hoje, o controle externo está passando por uma transformação
grande." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "Senhores, vamos marcar uma reunião
administrativa para decidir definitivamente isso. Aí nós fechamos todos os itens para chegar a um
denominador comum quanto à questão que foi colocada aqui. Os tribunais funcionaram de
maneira formal e está na hora de colocar a práxis, unir as duas coisas, e isso começa pelo
concurso ou vestibular, que são as exigências que nós já tínhamos discutido anteriormente." O
Conselheiro Maurício Faria: "Agora, eu insistiria: tenho muito interesse em ouvir o TCE sobre
o Concurso deles." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "Vou providenciar isso." O
Conselheiro Maurício Faria: "Não tratar só protocolarmente. É até uma oportunidade de nos
aproximarmos mais do TCE. O TCE do TCM. Eu acho que ainda há uma distância que não é a
melhor alternativa." Na sequência, o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim assim se
pronunciou: "Senhor Presidente, eu ainda tenho um tema. É com a relação à Súmula Vinculante
nº 3, que já foi tão debatida neste Plenário. Eu queria fazer aqui uma consideração. O que me
levou a refletir sobre o eventual chamamento do dito "terceiro interessado" foram
questionamentos formulados pelo Nobre Conselheiro Mauricio Faria sobre a necessidade de
intimação do contratado, especialmente quando do julgamento irregular por esta Casa de contrato
ou demais atos que o atingisse. Sua Excelência expunha que a intimação do contratado seria
necessária em face da Súmula Vinculante nº 3. Desde aquela época passei a pensar sobre a
matéria, seja a respeito de alguns aspectos doutrinários e de hermenêutica que a envolvem, até
sobre questões de natureza prática que dela emergem. Daí o meu compromisso em apresentar um
estudo a respeito. Aqui cabe um reparo: o trabalho que desenvolvi não tem porte de estudo. Não
pretendo esgotar a matéria; resume-se tão somente, depois de ponderar um pouco, a exposição de
meu entendimento quanto a essa ocasional participação do contratado nos feitos em curso aqui no
Tribunal. Apesar de finalizada e sistematizada a minha singela contribuição, declino de expô-la,
em respeito aos pronunciamentos de Vossas Excelências na Sessão passada, os quais redundaram
em tomada de posição pela maioria dos integrantes do Colegiado, revelando-se desnecessária a
retomada da discussão já superada. Nessa linha, ressalto que, embora convicto de meus
argumentos, curvo-me, como não poderia deixar de ser, ao decidido pela maioria dos
Conselheiros, sem prejuízo de manifestar-me sobre dúvidas de natureza preponderantemente
operacional, necessárias de serem deslindadas, tendo em vista a otimização do funcionamento
desta Casa. A propósito, tenho certo para mim que a totalidade ou quase totalidade das questões
que vierem a ser suscitadas já devem ter sido enfrentadas e superadas por Vossas Excelências
quando desenvolveram o raciocínio que os levou a se posicionarem sobre o assunto. Caso Vossas
Excelências tenham algum interesse, o breve apanhado por mim elaborado está à disposição,
inclusive um questionário que formulei acerca de inúmeras questões que deveriam ser levadas em
conta para a adoção dessa sistemática processual. Era isso, Senhor Presidente." O Conselheiro
Maurício Faria: "Eu já havia me manifestado não só sobre questões de mérito, mas
especialmente sobre questões de método, de procedimento em Sessão anterior. O que eu queria
enfatizar é o seguinte: não é nada grave ou tão negativo que tenha havido um impulso de
Conselheiros manifestarem sua posição a respeito da questão do terceiro interessado. Isso
ocorreu, mas também foi destacado o seguinte: que nós precisaríamos tratar essa questão em uma
reunião de caráter deliberativo formal. É importante essa formalidade do processo de tomada de
decisão porque ela não é algo burocrático – não é o formalismo no sentido burocrático, que
também tem a sua importância -, mas é o formalismo do ponto de vista do conteúdo da atividade
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de um Colegiado. Se nós temos uma posição preliminar – cada um de nós fez uma reflexão e
tem, em princípio, uma posição -, isso não exclui a necessidade de fazermos uma discussão que
preceda uma decisão formal." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "É porque tem que
mudar o Regimento." O Conselheiro Maurício Faria: "Eu, por exemplo, tenho interesse real em
conhecer a reflexão do Conselheiro Roberto Braguim, porque todos sabem, temos tido, muitas
vezes, divergências, mas eu respeito muito o Conselheiro Roberto Braguim, em especial a sua
formação jurídica. Ele é, evidentemente, um Conselheiro com uma formação jurídica sólida, com
uma assessoria de gabinete muito qualificada nesse âmbito jurídico. Eu quero que a minha
posição seja testada, seja questionada pela elaboração do Conselheiro Roberto Braguim." O
Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim: "Eu tenho o trabalho aqui." O Conselheiro
Maurício Faria: "Eu estou aberto a examinar e vou examinar com muita atenção. Eu tenho uma
convicção forte, mas se nós estamos discutindo o contraditório, o contraditório vale para este
caso também. Eu entendo que o Colegiado é o ambiente do contraditório, da diversidade e da
decisão colegiada. Eu insistiria que, na minha avaliação, não há, ainda, uma decisão. Eu proporia
que o Conselheiro Roberto Braguim encaminhasse sua elaboração, mesmo que ele ainda entenda
que não é um estudo exaustivo, mas é uma elaboração, e que nós marcássemos uma reunião em
que, formalmente, discutiríamos." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "O Conselheiro
Vice-Presidente vai encaminhar para todo mundo. Pode ser?" O Conselheiro Maurício Faria:
"Eu acho que é importante discutirmos as questões. Eu gostaria de poder discutir, dialogando
com o Conselheiro Roberto Braguim, e eu friso o seguinte: só se dialoga com quem se respeita.
Só se argumenta com quem se respeita intelectualmente; se não há respeito, não há, inclusive,
razão para argumentar, porque se parte do pressuposto que não haverá essa interação. Eu
insistiria que nós fizéssemos uma reunião administrativa e discutíssemos e polemizássemos isso,
e depois decidíssemos. O Conselheiro Presidente também tem uma posição, que, em princípio,
seria aproximada àquela do Conselheiro Roberto Braguim. Se são duas posições em princípio e
três posições em princípio, a hipótese de uma reversão e de, a partir do debate, da interação, de
um processo formal de construção de decisão coletiva, de que haja uma mudança, tem que ser
vista como possibilidade real, embora minha convicção seja forte." O Conselheiro Vice-
Presidente Roberto Braguim: "A minha também." O Conselheiro Presidente Edson Simões:
"Aprovada a proposta do Conselheiro." O Conselheiro João Antonio: "Se encaminhada a
proposta do Conselheiro Mauricio Faria, com a qual eu concordo, para uma decisão formal
posterior, eu aproveito e, em seguida, enviarei o meu posicionamento formal para todos os
Conselheiros. Aliás, eu já estou com ele aqui." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "Nós
vamos encaminhar para todos tomarem conhecimento e depois efetuar essa reunião." O
Conselheiro Maurício Faria: "É que o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei leu uma
elaboração, uma sistematização na Sessão passada, e eu também gostaria de ter essa cópia. Vou
ver se eu me manifesto ou se simplesmente elaboro em cima do apresentado e, no debate, nós
aprofundamos pontos, mas eu proporia isso." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim: "Eu vou encaminhar o meu a Vossas Excelências também, com as indagações que eu
faria, e com a minha não-adesão à Súmula Vinculante, porque ela teve por escopo uma discussão
no Supremo Tribunal Federal em um mandado de segurança em que um servidor teve a sua
aposentadoria cessada. Esse servidor não teve a oportunidade do contraditório quando da
cessação dos efeitos de sua aposentadoria. Aí ele ingressou no Supremo Tribunal Federal com
mandado de segurança para poder exercer o contraditório. Daí a decisão do Supremo de que a
todos seria assegurado o contraditório e a ampla defesa. Só que isso não precisava escrever,
porque já está no inciso LV do artigo 5º. Está lá, "a todos é assegurado o direito à ampla defesa e
ao contraditório em processo administrativo ou judicial." Foi esta a natureza. Foi aí que nasceu
essa questão. Ela não nasceu propriamente do contratado pela Administração que o Tribunal de
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Contas estaria excluindo ou incluindo na apreciação de determinado processo administrativo. Ela
teve nascedouro em outra questão. Daí vai o meu raciocínio e a minha exposição de que é o
óbvio ululante o inciso LV da Constituição. Não haveria necessidade dessa súmula." O
Conselheiro Presidente Edson Simões: "De qualquer maneira, nós vamos tratar desse assunto
em reunião especial." O Conselheiro João Antonio: "O contraditório é sempre bom, mas por
outro lado já existem julgados, que inclusive dizem respeito a matérias do nosso Tribunal, que
vão em sentido contrário. Só para nos aprofundarmos nesse debate." O Conselheiro Maurício
Faria: "Conselheiro João Antonio, eu faria uma ponderação: que deixássemos para a reunião." O
Conselheiro Presidente Edson Simões: "Conselheiro João Antonio, vamos discutir isso depois,
senão não vamos acabar a Sessão hoje. Isso tem mil e uma interpretações. A gente moderniza de
um lado e ancora do outro." O Conselheiro João Antonio: "Senhor Presidente, eu concordo com
a ponderação, mas só dizendo que existe uma ação anulatória de uma decisão deste Tribunal, mas
no momento oportuno eu levo ao conhecimento de Vossas Excelências." O Conselheiro
Presidente Edson Simões: "Não há problema. Sempre há. O Judiciário é que decide. Isso é
normal. Aqui é uma área administrativa." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim:
"É normal. É uma democracia. É o estado democrático de direito." Passou-se à Ordem do Dia. –
JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO
VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 3.138.12-22 – Subprefeitura Butantã –
SP-BT – Acompanhamento – Verificar o Edital do Pregão Presencial 19/SP-BT/2012, cujo
objeto é a contratação de empresa especializada em locação de veículos, para prestação de
serviço de transporte, com quilometragem livre, incluindo motoristas, combustível, aparelhos de
GPS, pelo prazo de 12 meses prorrogáveis, por igual ou inferior período, quanto aos aspectos da
legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em declarar prejudicado o exame do mérito pela perda do seu objeto, tendo em vista a revogação
do Edital do Pregão Presencial 19/SP-BT/2012 pela Subprefeitura Butantã, por meio de despacho
publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, edição de 13 de dezembro de 2013.
Acordam, ainda, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em determinar
à Secretaria Geral deste Tribunal que providencie estudo quanto à execução do Contrato 71/2007
da Subprefeitura Butantã. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que se arquivem estes
autos. Relatório: Cuida o presente Acompanhamento do Edital do Pregão Presencial n.º 019/SP-
BT/2012, destinado à contratação de empresa especializada em prestação de serviços de
transporte com veículos, e quilometragem livre, incluindo motoristas, combustível e aparelhos de
GPS. A Coordenadoria III analisou os termos da Peça Editalícia, chegando à conclusão, mesmo
após a Subprefeitura Butantã ter exercido seu direito de apresentar justificativas para as
irregularidades apontadas, acompanhada, de resto, pela Assessoria Jurídica de Controle Externo,
de que a Licitação não reunia condições de prosseguimento em função da ausência de planilha
orçamentária contendo a composição dos custos unitários que integram o preço do serviço, em
infringência ao que dispõe o inciso II, do § 2º, do artigo 7º, da Lei n.º 8.666/931; inciso III, do
artigo 3º, da Lei Federal n.º 10.520/022; inciso VI, do artigo 2º
3 e artigo 4º
4, ambos do Decreto n.º
1 Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e,
em particular, à seguinte sequência: (...) § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: (...) II -
existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; 2 Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte: (...) III - dos autos do procedimento constarão a
justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais
estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou
serviços a serem licitados;
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44.279/03; e inciso III, do artigo 7º, do Decreto n.º 46.662/055. A Auditoria ressalvou que,
embora a Subprefeitura tivesse apresentado planilha orçamentária contendo a composição dos
custos unitários mencionados, deveria ela ter sido atualizada quando da edição de nova versão do
Edital, de maneira a evitar-se que o objeto a ser contratado ficasse superavaliado em relação aos
preços do mercado. Registrou, ainda, que a planilha de estimativa de custos elaborada deve
constar do Processo Administrativo que cuida dos procedimentos a serem adotados na condução
do Pregão. Destaco, por oportuno, que referido Certame encontrava-se suspenso, por Decisão
Cautelar, devidamente referendada por este Plenário, em sessão realizada em 5 de dezembro de
2012. Nesse interim, a Subprefeitura, por meio de despacho publicado no Diário Oficial da
Cidade, edição de 13 de dezembro de 2013, houve por bem revogar o Edital de Pregão
Presencial, de n.º 19/SP-BT/2012, tendo em vista as disposições contidas no Decreto n.º
54.102/136. A Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se no sentido da perda de
objeto do presente processo, no que foi acompanhada pela Procuradoria da Fazenda Municipal. É
o relatório. Voto: À vista das informações contidas nos autos, face aos atos praticados pela
Subprefeitura Butantã, determino o arquivamento dos presentes autos, dando por prejudicado o
exame do mérito pela perda do seu objeto. A latere do meu voto, mas por oportuno aduzo que em
função da revogação em pauta, determinei fossem pesquisados os procedimentos adotados pela
Subprefeitura do Butantã, para a contratação dos serviços, constatando a posterior divulgação do
Edital de Pregão Eletrônico n.º 1/SP-BT/2014, anulado conforme despacho publicado no Diário
Oficial da Cidade, edição de 12 de fevereiro do corrente ano, com fundamento no item 5.5.47 do
Edital, bem como no artigo 49 da Lei n.º 8.666/938. Em seguida, aquela unidade promoveu o
Pregão Eletrônico n.º 2/SP-BT/2014, com revogação publicada em 18 de julho p.p.,
fundamentada no mesmo artigo 49, da Lei n.º 8.666/93; na Súmula 473, do Supremo Tribunal
Federal9; no fato de que as propostas apresentadas pelos licitantes eram válidas até 14 de julho;
na existência de Expediente interno que altera a demanda do serviço ora licitado; e no inciso II,
3 Art. 2º O processo de licitação, devidamente autuado, deverá ser instruído, conforme o caso, com os seguintes
elementos: (...) VI - planilha de orçamento ou pesquisa de preço; 4 Art. 4º A pesquisa de preço, de que trata o inciso VI do artigo 2º deste decreto, poderá consistir em múltiplas
consultas diretas ao mercado, a publicações especializadas, a bancos de dados de preços praticados no âmbito da
administração pública, a listas de instituições privadas renomadas de formação de preços e, nos referentes a mão-de-
obra, aos valores de pisos salariais das categorias profissionais correspondentes. 5 Art. 7º A fase preparatória do pregão será iniciada com a abertura do processo no qual constará: (...) III - a
requisição ou planilha de orçamento, que conterá os quantitativos e os valores unitários e totais do bem ou serviço,
após efetuada a pesquisa de mercado; 6 Dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de licitação na modalidade pregão e da dispensa de licitação por
pequeno valor, na forma eletrônica, por meio da Bolsa Eletrônica de Compras - BEC ou do Portal de Compras do
Governo Federal - COMPRASNET. 7 5.5.4 Fica assegurado à PMSP o direito de, a qualquer tempo e no interesse da Administração, anular ou revogar a
presente licitação, no todo ou em parte, dando ciência aos participantes na forma da legislação vigente, sem que
tenham as licitantes direito a qualquer indenização, observado o disposto no artigo 59 da lei n 8.666/93 8 Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões
de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar
tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado. § 1º - A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera
obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. § 2º - A nulidade do
procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. § 3º - No
caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. § 4º - O disposto neste
artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação. 9 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
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do artigo 57, da Lei n.º 8.666/9310
, sendo certo que esse procedimento já foi analisado e julgado
por este Plenário nos autos do TC 1.388.14.80, na Sessão Ordinária realizada dia 8 de outubro
passado, no qual, face à revogação ocorrida, foi declarada prejudicada a análise, com
determinação do exame de futuro procedimento a ser instaurado. Por fim, veio à luz o Edital de
Pregão Eletrônico, de n.º 7/SP-BT/2014, constituindo-se em objeto do TC 4.013.14.54, com
adjudicação e homologação de seu objeto a SP LOCSERV Locação de Veículos e Serviços em
Geral Ltda., conforme publicação no Diário Oficial da Cidade, de 8 de outubro, página 147. Já
em 24 de outubro ocorreu a publicação de despacho11
prorrogando o prazo para a assinatura do
Contrato por 5 dias úteis, prazo esse que expirou em 31 daquele mesmo mês. Referido processo
encontra-se em fase de instrução pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal, tendo sido apontados,
nesta fase preliminar, irregularidades no Edital. Participaram do julgamento os Conselheiros João
Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda
Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5
de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC
1.766.09-69 – Agrícola e Construtora Monte Azul Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação
das Subprefeituras – SMSP – Representação em face do Pregão 35/2008/SMSP, cujo objeto é o
registro de preços, por agrupamento, para prestação de serviços de conservação de pavimentos
viários – Tapa Buracos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator,
com relatório e voto, João Antonio – Revisor e Domingos Dissei, em conhecer da representação,
ante o preenchimento dos requisitos de admissibilidade estatuídos nos artigos 54 e 55 do
Regimento Interno, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Vencido o Conselheiro Maurício
Faria, cujo entendimento foi que este julgamento estaria incluído naquele que declarou regular o
Pregão 35/2008/SMSP, por unanimidade, em 25 de agosto de 2010. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar que se proceda na forma do artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal, bem como que se arquivem os autos na sequência. Relatório: A presente
Representação formulada por Agrícola e Construtora Monte Azul Ltda., questiona a legalidade da
habilitação da empresa F.M. Rodrigues & Cia Ltda., em detrimento do Recurso Administrativo
interposto no Pregão n.º 35/SMSP/COGEL/2008, instaurado pela Secretaria Municipal de
Coordenação das Subprefeituras, para o registro de preços de serviços de conservação de
pavimentos viários – Tapa Buraco, concernentes ao Agrupamento VII do objeto licitatório. A
Representante alega, em apertada síntese, vícios na Planilha de Composição do BDI, referentes
aos Tributos incidentes sobre o total do custo dos serviços, apresentada pela vencedora do
Certame F.M. Rodrigues, além de não atender aos requisitos de capacidade técnica exigidos no
Edital, em virtude de apresentar documentos em desacordo com as normas daquele diploma.
Diante dos apontamentos da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, concluindo pela
irregularidade dos atestados apresentados pela F.M. Rodrigues, a Secretaria encaminhou a
manifestação da Assessoria Técnica de Obras e Serviços – ATOS, considerando inválidos os
atestados emitidos pela Construtami Engenharia e Comércio Ltda. em função de ajustes
pactuados com a SABESP, que não previam subcontratações e quantidades superiores àquelas
10
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos: (...) II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua,
que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e
condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; 11
DESPACHO
2014-0.198.824-1-Considerando o contido no presente processo e informação dessa Supervisão, AUTORIZO a
prorrogação do prazo para assinatura do contrato por mais 05 (cinco) dias úteis, nos termos do subitem 11.6.7 do
Edital de Pregão Eletrônico nº 07/SP-BT/2014.
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mencionadas nos atestados fornecidos pela F.M. Rodrigues, para comprovação de sua
qualificação técnica. No exame da nova documentação trazida aos autos, a Equipe Técnica da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle ratificou suas conclusões pretéritas, relativamente aos
atestados apresentados pela F.M. Rodrigues, para comprovação de sua qualificação técnica (fls.
924/926), em razão do que a Assessoria Jurídica de Controle Externo, referendando essas
conclusões, opinou pela procedência parcial da Representação (fls. 928/930), reiterando o parecer
exarado à fls. 775/778. A Procuradoria da Fazenda Municipal, à sua vez, reportando-se às
respostas da Secretaria, às fls. 914/921, noticiando o cumprimento e exaurimento dos Ajustes
vinculados à Ata de Registro de Preços n.º 15/SMSP/COGEL/2009, entendeu que a
Representação perdeu seu objeto, devendo, por isso, ser extinta ou julgada improcedente (fls.
932/943). A Secretaria Geral, derradeiramente, após alongada análise dos elementos instrutórios,
acompanhou as conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos, opinando pelo conhecimento e
procedência parcial da Representação, observando, ainda, que o Edital do Pregão n.º
35/SMSP/COGEL/2008 foi conhecido e acolhido no TC n.º 72-000.066.09-01 e as
Representações contra esse Diploma foram julgadas prejudicadas, à vista das correções e
adaptações informadas nos TCs 72-002.754.08-34 e 72-000.099.09-60 (fls. 944/948 e 949).
Consta, ainda, dos autos que o Mandado de Segurança impetrado pela Representante para
impedir a habilitação da F.M. Rodrigues no Certame Licitatório em tela, foi extinto sem o
julgamento do mérito, considerando sua falta de interesse jurídico para figurar na fase posterior
do Pregão, diante de sua desclassificação, conforme a resposta transcrita ao item 7 dos
questionamentos da Procuradoria da Fazenda Municipal12
. É o relatório. Voto: Conheço da
Representação, ante o preenchimento dos requisitos de admissibilidade estatuídos nos artigos 54
e 55 do Regimento Interno13
, sendo, todavia, de rigor sua improcedência, em face das razões a
seguir alinhavadas. "Ab initio" entendo que faleceria interesse processual à Representante para
impugnar a habilitação da empresa F.M. Rodrigues & Cia Ltda. que veio, posteriormente, ser
declarada vencedora do Pregão nº 35/SMSP/COGEL/2008, o precedente alijamento daquela,
constando, ainda, do relato dos fatos, que a Representante teve seu recurso indeferido naquele
pleito. Em suma, o que a formulante deseja, objetivamente, é que este Tribunal reveja a decisão
proferida no âmbito do procedimento competitivo que habilitou a empresa F.M. Rodrigues Ltda.,
ante a não acolhida de sua impugnação, alvo que também não logrou no Mandado de Segurança
impetrado junto ao Judiciário Paulista, consoante se colhe dos elementos informativos deste
processo. A esse propósito, tenho sustentado, em reiteradas oportunidades, que esta Corte de
Contas não é instância revisora de atos, procedimentos e decisões de agentes e autoridades do
poder Executivo Municipal e das Administrações Indiretas, como também não tem nenhum poder
hierárquico em relação a eles. De outro lado, o poder fiscalizatório e de salvaguarda do Erário,
12
A Ação Judicial tinha por objeto impedir a habilitação da FM Rodrigues no Pregão n.º 35/SMSP/COGEL/2008,
em decorrência das aludidas irregularidades no atestado de qualificação técnica apresentado. Foi extinta, sem
resolução do mérito, por falta de interesse processual da autora. Entendeu o juiz na sentença de extinção do processo,
cópia anexa, que a autora não detinha interesse jurídico na fase seguinte do processo licitatório, em virtude de sua
desclassificação na primeira fase do certame, de modo que se encontrava já impedida fase do certame, de modo que
se encontrava já impedida de formular lances na fase seguinte. O processo não apresenta decisão conclusiva a
respeito de controvérsia relativa ao atestado de capacidade técnica. Dessa forma, não tem o condão de contribuir
para legitimar o ato administrativo praticado 13
Art. 54. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para formular representação
ou denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal. Art. 55. A representação ou denúncia sobre matérias
de competência do Tribunal deverá preencher os seguintes requisitos: I - ser formalizada por petição escrita ou ser
reduzida a termo; II - referir-se a órgão, administrador ou responsável sujeito à jurisdição do Tribunal; III - estar
acompanhada de documentos que constituam prova ou indícios relativos ao fato denunciado ou à existência de
ilegalidade ou irregularidade; IV - conter o nome legível e a assinatura do representante ou denunciante, sua
qualificação e endereço.
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decorrente de suas atribuições institucionais , não lhe permite extrapolar do âmbito dessa
competência a ponto de se imiscuir em questões e atos de caráter puramente administrativo, que
não acarretem lesões aos cofres públicos ou agridam os princípios explícitos e implícitos do
artigo 37 da Constituição Federal14
, que regem a atuação dos agentes da Administração Pública
em geral. Essa lesividades ou agressão não foram evidenciadas pela Representante, que, na fria
análise de suas alegações e argumentos, revelou inconformismo à atuação do Pregoeiro e da
Comissão de Licitação, pretendendo, com isso, que esta Egrégia Corte anule o Pregão e a Ata de
Registro de Preços dele decorrente, e os Ajustes celebrados em seu âmbito, já cumpridos e
exauridos, segundo se colhe do complexo instrutório. Em outro passo, não ficou demonstrado,
"quantum satis", que o Colégio Licitante tenha agido em desconformidade com os ditames do
Edital de Pregão no exame da documentação da F.M. Rodrigues, e, sobremaneira, contrariamente
às normas da Lei Municipal n.º 13.278/2002 e da Lei Federal n.º 8.666/1993, em especial o artigo
3015
deste Diploma. Nem caberia "data vênia", aos responsáveis pela condução do Certame
investigar a autenticidade do conteúdo do atestado apresentado por aquela empresa, posto que as
irregularidades denunciadas concernem aos ajustes celebrados entre a Construtami Engenharia e
Comércio Ltda. e a SABESP, que, de acordo com os elementos de informação, não previam
subcontratações e quantidades maiores do que as atestadas. Assim, respeitadas as opiniões dos
Órgãos Técnicos e da Secretaria Geral, não vislumbro razões e motivos jurídicos para decidir de
outra forma que não a IMPROCEDÊNCIA integral da Representação formulada pela Agrícola e
Construtora Monte Azul Ltda. Proceda-se na forma regimental, arquivando-se na sequência.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva
Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 4.343.04-87 – Autarquia Hospitalar Municipal
– AHM e Lavanderia Bering Ltda. – Pregão 005/2003 – Contrato 40/AHMRCL/2003 R$
2.604.000,00 – Prestação dos serviços de lavanderia externa de roupa hospitalar para as Unidades
da Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Campo Limpo, aproximadamente 100.000
quilos/mês, compreendendo as etapas de coleta, processamento, guarda e distribuição de roupas
hospitalares e cirúrgicas, com fornecimento de mão de obra, enxoval, materiais de consumo e
reposição do enxoval, bem como o transporte para recolhimento de roupas usadas e
abastecimento de roupas limpas, para as Unidades Hospitalares e não Hospitalares ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o Pregão 005/2003 e o
Contrato 40/AHMRCL/2003. Relatório: Trata o presente da análise do Procedimento Licitatório,
realizado na modalidade de Pregão sob nº 005/2003 e do Contrato nº 040/2003, ajustado entre a
Autarquia Hospitalar Municipal Regional do Campo Limpo (atual Autarquia Hospitalar
Municipal) e Lavanderia Bering Ltda., tendo por objeto a prestação de serviços de lavanderia
14
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência 15
Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I - registro ou inscrição na entidade
profissional competente; II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em
características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do
pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada
um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; III - comprovação, fornecida pelo órgão
licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e
das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; IV - prova de atendimento de requisitos
previstos em lei especial, quando for o caso.
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externa de roupa hospitalar, com processamento aproximado de 100.000 (cem mil) quilos/mês,
compreendendo as etapas de coleta, processamento, guarda e distribuição de roupas hospitalares
e cirúrgicas, com fornecimento de mão de obra, enxoval, materiais de consumo e reposição do
enxoval, e o transporte para recolhimento de roupas usadas e abastecimento de roupas limpas,
para as Unidades Hospitalares e não Hospitalares da Autarquia. Na devida instrução, a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle, em primeira manifestação, concluiu pela irregularidade
do Contrato, tendo em vista a decisão proferida no TC nº 2.577/02-55, que declarou a nulidade
dos Pregões destinados à contratação de serviços de lavanderia hospitalar, por entender que não
constituem serviços comuns ou rotineiros. Destacou, ainda, que o Contrato infringiu o artigo 2616
da Lei Municipal nº 13.278/02, pois foi publicado extemporaneamente, e o artigo 55, XII, da Lei
Federal nº 8.666/9317
, por não constar do Ajuste a legislação aplicável. Por sua vez, a Assessoria
Jurídica de Controle Externo esclareceu que a irregularidade apontada no relatório da análise de
Licitação – nulidade do Pregão – refere-se ao Edital da Licitação e não ao Procedimento
Licitatório, que não apresentou irregularidades. No que respeita ao Contrato, apontou que a
extemporaneidade da publicação não o viciou, vez que não há notícia de dolo ou má fé e nem de
prejuízo ao Erário, sendo a falha passível de relevação. Quanto à falta de indicação da legislação
aplicável à execução do Contrato, entendeu ser a falha meramente formal, já que a referida
legislação constou no Edital, estendendo-se, em decorrência, ao Ajuste. Ressaltou, ademais, que
o Instrumento Contratual, lavrado em 18/11/03, com base no artigo 79, inciso II da Lei n.º
8.666/93, foi rescindido pelo do Termo de Distrato nº 001/04, datado de 11 de fevereiro de 2004,
propondo então, o acolhimento do Ajuste no período de sua vigência. A Assessora Subchefe de
Controle Externo esclareceu que o Acórdão que declarara nulo os Pregões fora reformado para
considerar de natureza comum o serviço de lavanderia hospitalar, eliminando, assim, as questões
suscitadas. Destarte, por remanescerem no Contrato somente os questionamentos relacionados à
publicação extemporânea e à ausência de menção à legislação aplicável, concluiu que o Termo
pode ser acolhido. Novamente provocada a se manifestar, a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle acompanhou a Assessoria Jurídica, posicionando-se pela regularidade do Procedimento
Licitatório e do Contrato dele decorrente, durante o período de sua vigência, ou seja, de 18 de
novembro de 2003 a 11 de fevereiro de 2004. Informou que após a rescisão já mencionada, a
Autarquia firmou Contrato com a 2ª classificada, Martins & Lococco Lavanderia Ltda.,
contratação objeto do TC nº 4.344.04-40. Igual entendimento externou a Procuradoria da Fazenda
Municipal, opinando pelo acolhimento do Procedimento Licitatório e do Ajuste, relevando-se as
falhas formais apontadas. Vale destacar que, embora a Ordenadora da Despesa tenha sido
regularmente intimada, deixou transcorrer "in albis" o prazo legal para apresentação de defesa. A
Secretaria Geral, na esteira das manifestações dos Órgãos Técnicos desta Egrégia Corte, opinou
também no sentido de que as infringências remanescentes não impedem o acolhimento do
Contrato nº 040/2003, decorrente do Pregão nº 005/2003. É o relatório. Voto: Nos autos do TC nº
2.577.02-55, a então Conselheira Substituta posicionou-se pela impossibilidade de contratação
dos serviços de lavanderia hospitalar, mediante Pregão, por não os considerar de natureza
comum, eis que esses serviços, para sua execução, exigem qualificação especial na coleta,
tratamento e processamento de lavagem de material contaminado, emprego de equipes técnicas
capacitadas e treinadas, equipamentos adequados e aplicação de produtos químicos específicos,
registrados e monitorados pelo Ministério da Saúde. Esse posicionamento, que obteve o meu
aval, foi acatado pela maioria do E. Plenário, que declarou a nulidade dos Pregões destinados à
16
Art. 26. O termo de contrato e seus aditamentos deverão ser publicados, na íntegra ou em extrato, no Diário
Oficial do Município, dentro de 20 (vinte) dias contados da sua assinatura. 17
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) XII - a legislação aplicável à
execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
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contratação de serviços de lavanderia hospitalar, em 06/11/02. Coerentemente, mantive o
entendimento acerca do tema também em sede recursal, na qual, em declaração de voto,
consignei minha convicção de que os serviços em pauta não tinham natureza comum. Entretanto,
o E. Plenário, por maioria, em Sessão Ordinária de 06/09/06, com voto de desempate proferido
pelo ilustre Conselheiro Antonio Carlos Caruso, deu provimento ao Apelo, para o fim de
reformar o Acórdão antes prolatado, admitindo, agora, a realização de Pregão para a contratação
de serviços de lavanderia hospitalar, "desde que as especificações técnicas inseridas no Edital
sejam de domínio público e de ordem a serem facilmente entendidas pelos interessados." Tenho,
a partir de então, mantido o meu entendimento acerca da matéria, porém, o tempo decorrido
desde a primeira análise da então nova modalidade de licitação – o Pregão – revelou a evolução
doutrinária e jurisprudencial acerca do tema, sem que se olvide que o Pregão tornou mais rápidos
os Procedimentos Licitatórios, o que, sem dúvida, é uma conquista, em face da morosidade que
pode acometer o transcurso de uma Licitação. De outro lado, a modernidade e o dinamismo do
Direito também recomendam que se busque sempre o aperfeiçoamento dos institutos, ainda que,
para tanto, seja necessária a revisão de entendimentos. Com esse escopo, refleti muito sobre a
matéria, sentindo-me à vontade para considerar, de natureza comum os serviços de lavanderia
hospitalar, desde que observados os requisitos fixados no parágrafo único do artigo 1º da Lei
Federal nº 10.520/02. Assim, admitindo a utilização dessa modalidade de Licitação na espécie,
passo a analisar o Pregão nº 005/2003 e o Contrato nº 040/2003. Quanto ao Procedimento
Licitatório, o único questionamento dizia respeito à impossibilidade de utilização do Pregão para
a contratação dos serviços de lavanderia hospitalar, o que restou superado. No que concerne ao
Contrato, entendo, como a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, a Assessoria Jurídica de
Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, que as falhas
constatadas se revertem de natureza meramente formal, não atingindo o Ajuste em sua essência,
podendo, por isso, ser relevadas. Isto posto, julgo regulares o Pregão nº 005/2003 e o Contrato nº
040/2003, da então Autarquia Hospitalar Municipal Regional de Campo Limpo. Participaram do
julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente
a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Roberto Braguim – Relator." 4) TC 192.13-42 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e GW
Transportes Inteligentes Ltda. – Contrato 25/SMC-G/2012 R$ 2.007.808,80 – Prestação de
serviços de locação de veículos para transporte de pessoas e pequenas cargas (Acompanha TC
1.430.13-64) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Roberto Braguim –
Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, este
com voto apresentado em separado, e Domingos Dissei, em julgar regular o Contrato 25/SMC-
G/2012. Relatório e voto englobados: v. TC 1.430.13-64. Voto em separado englobado
proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC 1.430.13-64. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora
Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim –
Relator." 5) TC 1.430.13-64 – Sindicato dos Empregadores e Trabalhadores em Empresas
Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo – Sindeelocadesp – Secretaria
Municipal de Cultura – SMC – Denúncia em face de supostas irregularidades na Empresa GW
Transportes Inteligentes Ltda., contratada para locação de veículos para transporte de pessoas e
pequenas cargas (Acomp. TC 192.13-42) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal
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de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto
Braguim – Relator, nos termos de seu relatório e voto, João Antonio – Revisor e Domingos
Dissei, em não conhecer da denúncia, pois não se fez acompanhar de prova da existência legal da
entidade, desatendendo o § 2º do artigo 55 do Regimento Interno desta Casa. Vencido o
Conselheiro Maurício Faria que, consoante voto apresentado em separado, conheceu da denúncia
com fundamento no direito de petição garantido pelo artigo 5º, inciso XXXIV, alínea "a", da
Constituição Federal de 1988 e, no mérito, julgou-a improcedente. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 Regimento Interno deste Tribunal, e,
após, o arquivamentos destes autos. Relatório englobado: Os TCs enunciados, englobados para
apreciação conjunta, tratam respectivamente: Item IV - TC nº 192/13-42 - Do Contrato nº
25/SMC-G/2012, decorrente do Pregão Presencial nº 09/SMC-G/2012, firmado entre a Secretaria
Municipal de Cultura - SMC e GW Transportes Inteligentes Ltda., objetivando a prestação de
serviços de locação de veículos para transporte de pessoas e pequenas cargas, no valor estimado
de R$ 2.007.808,80 (dois milhões, sete mil, oitocentos e oito reais e oitenta centavos). Item V -
TC nº 1.430/13-64 – Da Denúncia interposta pelo Sindicato dos Empregados e Trabalhadores em
Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, apontado a existência das
seguintes irregularidades na execução do Contrato n.º 25/SMC-G/2012: a. prejuízo aos
trabalhadores devido a não disponibilização de veículos para os horários de rodízio; b. falta de
comprovação de recolhimento dos impostos devidos; c. veículos alugados de pessoas físicas, não
autorizadas a exercer essa prática comercial. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle ao
proceder a análise sob o aspecto contábil orçamentário e legislação vigente, concluiu pela
regularidade do Contrato nº 25/SMC-G/2012. A par disso, concluiu que as alegações
desenvolvidas pelo Denunciante no TC nº 1.430.13-64 (item V) não encontram embasamento nos
autos, nem mesmo na legislação pertinente, tendo em vista que: a) a Secretaria cumpre sua
obrigação de exercer a fiscalização da execução do Contrato de forma diligente, aplicando
penalidades em casos de descumprimento de cláusulas contratuais geradas pelas faltas, atrasos ou
não disponibilização de veículos; b) a documentação exigida para a comprovação da regularidade
fiscal e trabalhista foi apresentada a contento; c) o Edital do Pregão que deu origem ao Ajuste não
exigia da Contratada a propriedade dos veículos, aceitando contratos de locação ou de leasing,
nada mencionando no que diz respeito à qualificação do locador, se pessoa física ou jurídica. A
Assessoria Jurídica de Controle Externo, por sua vez, na esteira das conclusões da Auditoria
concluiu pela regularidade do Contrato em causa. No concernente à Denúncia, manifestou-se, em
matéria preliminar, pelo seu não conhecimento por não ter preenchido os requisitos do artigo 55
do Regimento Interno desta Casa e, no mérito, pela improcedência, encampando o
pronunciamento da Auditoria. Por sua vez, a Procuradoria da Fazenda Municipal, na esteira dos
Órgãos Técnicos, em especial da AJCE, requereu o acolhimento do Contrato, em face de sua
regularidade formal, e, demais disso, pugnou pelo não conhecimento da Denúncia, em razão do
não atendimento dos requisitos de admissibilidade, ou, sucessivamente, pela sua improcedência,
no tocante ao mérito. A Secretaria Geral acompanhou integralmente as conclusões da Assessoria
Jurídica de Controle Externo. É o relatório. Voto englobado: A instrução processual demonstrou
que o Ajuste em exame foi firmado com a observância da legislação vigente no concernente ao
aspecto contábil/orçamentário, e, nessa senda, com fundamento nos pareceres exarados pelos
Órgãos Técnicos desta Corte, os quais passam a fazer parte integrante do meu voto, julgo regular
o Contrato nº 25/SMC-G/2012, objeto do TC nº 192.13-42 (Item IV). Na apreciação da Denúncia
interposta pelo Sindicato dos Empregados e Trabalhadores em Empresas Locadoras de Veículos
Automotores do Estado de São Paulo, constato que a peça preambular não se fez acompanhar de
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prova da existência legal da entidade, o que de resto comprovaria a regularidade da sua
representação, desatendendo assim a regra preconizada no § 2º18
do artigo 55 do Regimento
Interno desta Casa. Dessa forma, por não estarem presentes os pressupostos de admissibilidade, e
na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da
Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, que também agrego ao presente, NÃO CONHEÇO do
Pleito que inaugurou o TC nº 1.430.13-64 (Item V). Após o cumprimento das medidas
regimentais, arquivem-se os autos. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria: Em conformidade com as manifestações dos órgãos técnicos e da Secretaria
Geral, julgo regular o Contrato nº 25/SMC-G/2012. Quanto ao TC 1.430.13-64, conheço da
Denúncia com fundamento no direito de petição, garantido pelo art. 5º, inciso XXXIV, "a", da
Constituição Federal de 1988 e, no mérito, julgo-a improcedente. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora
Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim –
Relator." 6) TC 5.605.04-67 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Fundação Zerbini –
Convênio s/nº de 08/06/2000 – TA de 03/07/2002 (transferência da gestão do Programa de
Qualidade Integral em Saúde/Programa de Saúde da Família – Qualis/PSF, do Estado de São
Paulo para a Prefeitura do Município de São Paulo, que passa a ser denominado Programa de
Saúde da Família), TAs 07/2002 R$ 1.485.426,70 (repasse de recursos financeiros) 08/2002
(alteração de cláusulas contratuais), 09/2002 R$ 7.427.133,50 (liberação de recursos para os
meses de agosto a dezembro de 2002), 10/2002 R$ 3.512.818,65 ( liberação de recursos para os
meses de agosto a dezembro de 2002) 11/2002 R$ 96.818,25 ( liberação de recursos para os
meses de agosto a dezembro de 2002), 12/2003 R$ 4.673.106,24 (liberação de recursos), 13/2003
R$ 2.336.553,12 (liberação de recursos para o mês de março de 2003), 14/2003 R$ 2.336.553,12
(liberação de recursos para o mês de abril 2003), 15/2003 (Retificação do TA 12/2003, cláusula
primeira do objeto, alteração da redação e inclusão do Programa de Reabilitação), 16/2003 R$
2.415.530,34 (liberação de recursos para o mês de maio de 2003), 17/2003 R$ 2.478.815,20
(liberação de recursos para o mês de junho de 2003), 18/2003 R$ 4.957.630,40 (liberação de
recursos para os meses de julho e agosto de 2003), 19/2003 (autoriza a aquisição de uniformes),
20/2003 (autoriza a reposição de compressor), 21/2003 (autoriza a inclusão do valor mensal de
locação de imóvel), 22/2003 R$ 2.478.815,20 (liberação de recursos para o mês de setembro de
2003), 23/2003 R$ 120.000,00 (autorização para reajuste de valor do vale refeição nos meses de
outubro, novembro e dezembro), 24/2003 (remanejamento de parte do saldo de recursos de custo
para despesas de investimento nos meses de outubro, novembro e dezembro), 25/2003 R$
2.478.815,20 (liberação de recursos para o mês de outubro de 2003), 26/2003 R$ 2.478.815,20
(liberação de recursos para o mês de novembro de 2003), 27/2003 R$ 2.246.414,15 (liberação de
recursos para o mês de dezembro de 2003), 28/2004 R$ 2.243.762,33 (liberação de recursos para
o mês de janeiro de 2004), 29/2004 (correção da cláusula segunda do TA 27/2003), 30/2004 R$
2.243.762,33 (liberação de recursos para o mês de fevereiro de 2004), 31/2004 R$ 2.243.762,33
(liberação de recursos para o mês de março de 2004), 32/2004 R$ 2.243.762,33 (liberação de
recursos para o mês de abril de 2004), 33/2004 R$ 2.306.614,04 (liberação de recursos para o
mês de maio de 2004) e 34/2004 R$ 2.417.614,04 (liberação de recursos para o mês de junho
2004) – Prestação de serviços relativos ao desenvolvimento do Programa de Qualidade Integral
em Saúde/Programa de Saúde da Família – PSF do SUS/SP (Acomp. TC 7.124.04-50)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
18
§ 2º - Quando formulada por partido político, associação ou sindicato, a inicial deverá ser acompanhada de prova
da existência legal da entidade.
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unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, tendo em vista o interesse
público objeto dos instrumentos analisados, ausência da notícia de dolo, culpa ou má-fé dos
agentes, tampouco prejuízo ao erário, em relevar as falhas constatadas e em acolher os Termos de
Aditamento ao Convênio s/nº de 08/06/2000. Relatório e voto englobados: v. TC 7.124.04-50.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva
Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 7) TC 7.124.04-50 – Secretaria Municipal da Saúde
– SMS – Fundação Zerbini – Acompanhamento – Execução – Verificar se o Convênio s/nº de
3/7/2000, cujo objeto é a prestação de serviços relativos ao desenvolvimento do Programa de
Qualidade Integral em Saúde/Programa de Saúde da Família – PSF do SUS/SP, está sendo
executado conforme o pactuado, para a implantação e manutenção de ações do referido Programa
(Acomp. TC 5.605.04-67) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar regular a execução do Convênio s/nº de 03/07/2000. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar à Secretaria Municipal da Saúde que aprimore seus procedimentos e controles
internos, notadamente quanto à fiscalização das atividades executadas por seus servidores,
parceiros ou contratados. Relatório englobado: Trago a julgamento, de forma englobada, dois
processos que cuidam respectivamente: Item VI - TC n° 5.605.04-67: da análise dos Termos de
Aditamento ao Convênio s/n datado de 08/06/2000, ajustado entre a Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo e a Fundação Zerbini e transferido para a Secretaria Municipal de Saúde em
03/07/2002, cujo objeto é o desenvolvimento do Programa de Qualidade Integral em
Saúde/Programa Saúde da Família – QUALIS/PSF, que passou a ser denominado Programa de
Saúde da Família; Item VII - TC nº 7.124.04-50: do Acompanhamento da Execução do referido
Convênio, compreendendo o período de julho de 2003 até outubro de 2004, no montante
liquidado de R$ 39.450.223,71 (trinta e nove milhões, quatrocentos e cinquenta mil, duzentos e
vinte e três reais e setenta e um centavos). O TC n.º 5.605.04-67 (item VI) examina os Termo de
Aditamento sem número, datado de 03/07/2002, e os Termos nºs 7 a 11 de 2002, nºs 12 a 27 de
2003 e nºs 28 a 34 de 2004, aditados ao Convênio s/nº, aqui referido. Os Termos mencionados
apresentam as seguintes finalidades: - TA sem número datado de 03/07/2002: formaliza a
transferência para o Município de São Paulo, da competência e da gestão do Programa de
Qualidade Integral em Saúde – QUALIS/PSF; - TA nº 15/2003: reti-ratifica o TA n.º 12/2003,
alterando a redação da Cláusula 1ª; - TA nº 19/2003: autoriza aquisição de uniformes com verbas
de custeio disponíveis na instituição conveniada; - TA nº 20/2003: autoriza a reposição de um
compressor face à ocorrência de furto; - TA nº 21/2003: autoriza a inclusão do valor mensal da
locação do imóvel, com verbas de custeio disponíveis na instituição conveniada; - TA nº
23/2003: autoriza o reajustamento do valor do vale-refeição; - TA nº 24/2003: autoriza o
remanejamento de parte do saldo de recursos de custeio para despesas de investimento; - TA nº
29/2004: corrige a redação da Cláusula 2ª do TA n.º 27/03; Todos os demais TAs analisados
objetivam a liberação de recursos para custeio e manutenção do Programa, totalizando R$
55.925.086,40 (cinquenta e cinco milhões, novecentos e vinte e cinco mil, oitenta e seis reais e
quarenta centavos). Na devida instrução, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle analisou os
Instrumentos, assim concluindo: a) Irregulares os Termos Aditivos nºs 7 e 8/2002 e 28/2004: pela
emissão intempestiva da Nota de Empenho e da publicação, lavratura extemporânea dos
instrumentos, afrontando os artigos 6119
da Lei Federal 4.320/64 e 4420
do Decreto Municipal nº
19
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do
credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
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41.772/02, e os Termos Aditivos nºs 13, 14 e 16/2003: pela ausência de prévio empenho e
emissão intempestiva da respectiva Nota, infringindo os artigos 6021
e 61 da Lei nº 4.320/64; b)
Regulares com Ressalvas os Termos Aditivos nºs 9, 10 e 11/2002, 12, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 23,
24, 26 e 27/2003, 32 e 33/2004: pela publicação extemporânea, contrariando o artigo 2622
da Lei
Municipal nº 13.278/02. Os Aditamentos remanescentes foram considerados regulares. De sua
parte a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pela regularidade da totalidade dos
Termos, ainda que excepcionalmente, seja pelo fato de já ter expirado o prazo do Convênio, seja
pela informação extraída do TC n.º 7.124.04-50 (item VII), no sentido de que as impropriedades
serão expurgadas em novo acordo a ser firmado. A Procuradoria da Fazenda Municipal defendeu
os atos praticados, classificando as impropriedades como de natureza formal, passíveis de
relevação, e ao final, requereu o reconhecimento da regularidade de todos os instrumentos.
Identificados os responsáveis pelas falhas, a eles foi dada oportunidade de apresentarem suas
defesas e assim vieram aos autos as manifestações de Paulo Carrara de Castro e Eduardo Jorge
Martins Alves Sobrinho. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, mesmo diante dos
esclarecimentos prestados, entendeu que as falhas apontadas não são passíveis de correção, visto
que são faltas temporais e não foram atendidos os prazos legais. Contudo, curvou-se ao
posicionamento da Assessoria Jurídica pela relevação delas e acolhimento excepcional dos
Instrumentos. Na sequência também veio aos autos a defesa de Gonçalo Vecina Neto, a qual foi
analisada pela Auditoria, que, novamente, reafirmou a possibilidade de excepcional acolhimento
dos Aditamentos. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, tomando conhecimento do
acrescido, ratificou seu posicionamento anterior, sendo esse também o caminho trilhado pela
Procuradoria da Fazenda Municipal. A Secretaria Geral, por sua vez, também entendeu que os
apontamentos podem ser relevados, acolhendo-se os TAs. Passo a relatar o item VII da Pauta -
TC n° 7.124.04-50 que cuida do Acompanhamento da Execução do Convênio e de seus Termos
Aditivos. Em seu relatório a Auditoria concluiu que a execução dos citados Instrumentos
encontra-se regular, com as ressalvas sintetizadas às fls. 182/183 dos autos. Oficiada, a Secretaria
Municipal de Saúde apresentou esclarecimentos às fls. 197/201, acerca dos quais a Auditoria
consignou que não alteram as conclusões já registradas, mas demonstram que a Secretaria está
adotando providências a esse respeito, tendo inclusive informado sobre um novo Convênio a ser
ajustado. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, levando em conta que o Convênio já teve
seu prazo expirado, entendeu que a maior parte das ressalvas podem ser solucionadas com a
celebração de novo acordo. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez, requereu a
decretação da regularidade da Execução. Determinei que a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle identificasse o responsável pelas ressalvas. Devidamente identificado e intimado, veio
aos autos a manifestação do Sr. Gonçalo Vecina Neto, Secretário Municipal da Saúde à época.
Remetidos os autos para a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que analisou a defesa,
novamente não encontrou motivos para alterar a conclusão anterior e acrescentou que o Convênio
que sucedeu o ora analisado já se exauriu, não foi prorrogado. A Assessoria Jurídica de Controle
20
Art. 44. É vedado atribuir efeitos financeiros retroativos aos contratos regidos por este decreto, sob pena de
invalidade do ato e responsabilidade de quem lhe deu causa. Parágrafo único - O disposto no "caput" não se aplica
às hipóteses do artigo 24, IV, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, quando -- diante de comprovada
urgência - eventual demora para prévia celebração do contrato puder acarretar danos irreparáveis, situações em que
sua formalização dar-se-á oportunamente, convalidando contratação da obra, fornecimento ou serviço, cuja execução
já se tenha iniciado. 21
Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. § 1º - Em casos especiais previstos na legislação
específica será dispensada a emissão da nota de empenho. § 2º - Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo
montante não se possa determinar. 22
Art. 26. O termo de contrato e seus aditamentos deverão ser publicados, na íntegra ou em extrato, no Diário
Oficial do Município, dentro de 20 (vinte) dias contados da sua assinatura.
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Externo opinou pelo acolhimento da Execução, no que foi seguida pela Procuradoria da Fazenda
Municipal e pela Secretaria Geral. É o relatório. Voto englobado: Os dois processos, trazidos a
julgamento nesta assentada, possuem um ponto agregador, pois o primeiro trata da análise da
formalização dos Termos de Aditamento ao Convênio s/nº de 08/06/2000, e o segundo refere-se
ao Acompanhamento de sua Execução. No primeiro deles, TC n° 5.605.04-67 (item VI), adoto o
posicionamento da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica e da
Secretaria Geral no sentido de que os Aditamentos podem ser excepcionalmente acolhidos,
relevando-se as falhas apontadas. De fato, a falta atinente ao atraso da publicação dos Termos,
pode ser relevada, uma vez que o atraso, por si só, não gera prejuízo, já que tendo ocorrido a
publicação, não há mácula e atingiu-se a finalidade do princípio da publicidade. Acerca da
insuficiência de recursos empenhados para atender as despesas atinentes ao TA n.º 14/03, como
bem registrou a Secretaria Geral, a diferença encontrada é de apenas R$ 20,00 (vinte reais) num
universo de mais de R$ 2.300.000,00 (dois milhões e trezentos mil reais), portanto, pode ser
relevada. No que toca ao empenhamento "a posteriori", à emissão intempestiva das Notas de
Empenho e à lavratura dos Instrumentos extemporaneamente, além da natureza meramente
formal e não terem gerado efeitos negativos à essência dos atos, também devem ser levados em
consideração o interesse público envolvido e a peculiaridade da situação que se vivenciou na
oportunidade em que ocorreu a transferência para o Município da competência e da gestão do
Programa de Saúde da Família, razões pelas quais, ainda que excepcionalmente, relevo tais
falhas. Sobre o TC n° 7.124.04-50 (item VII), no mesmo sentido, acompanho o entendimento
vazado nos pareceres precedentes pelo acolhimento da execução do Convênio, visto que os
trabalhos dos técnicos desta Casa não apontaram qualquer discrepância em relação ao que foi
pactuado e o que foi executado. Quanto às ressalvas apontadas, a meu sentir, muitas delas não se
referem à execução do Convênio propriamente dita, mas à fase anterior, de elaboração de suas
cláusulas e do plano de trabalho. Já as demais, de fato, referem-se à fiscalização por parte da
Administração em relação ao Convênio desenvolvido e em que pese mereçam atenção por parte
da Secretaria, conforme dos autos consta, não geraram prejuízos à execução dos trabalhos e há
informações de que foram tomadas providências para extirpar tais ocorrências, seja na execução
do presente, seja em prevenção no futuro. Outrossim, verifica-se registro nos autos de que o
Convênio, cuja execução ora se examina, já se exauriu, assim como o que o sucedeu. Diante do
exposto, tendo em vista o interesse público objeto dos Instrumentos analisados, na ausência da
notícia de dolo, culpa ou má-fé dos agentes, tampouco prejuízo ao Erário, relevo as falhas
apontadas no TC 5.605.04-67 (item VI) e acolho os Termos de Aditamento ao Convênio s/nº de
08/06/2000, nele examinados, julgando, ainda, regular a Execução correspondente, no período
analisado no Processo TC 7.124.04-50 (item VII), determinando à Secretaria Municipal da Saúde
que aprimore seus procedimentos e controles internos, notadamente quanto à fiscalização das
atividades executadas, por seus servidores, parceiros ou contratados. Participaram do julgamento
os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Roberto Braguim – Relator." 8) TC 139.11-06 – Recurso "ex officio" interposto contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 24/02/2012 – Julgadora Conselheira Substituta Yara Tacconi –
Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CL e Helena Pinto Hamachi – Prestação de contas de
adiantamento bancário – março/2008 (R$ 20.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto
Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex
officio", porque à espécie aplica-se o disposto no artigo 137, parágrafo único, do Regimento
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Interno desta Corte, demandando o reexame necessário da matéria, e, no mérito, em negar-lhe
provimento, por não haver nos autos elementos capazes de alterar a R. Decisão recorrida,
conhecendo do recolhimento da multa imposta à responsável, o que dá cumprimento ao decidido.
Relatório: Cuida-se de Recurso "ex officio", com origem no disposto no parágrafo único do
artigo 137 do Regimento Interno, em face de decisão prolatada pela Conselheira Substituta Yara
Tacconi, em sede de Juízo Singular, que, ao apreciar a Prestação de Contas em nome de Helena
Pinto Hamachi, as aprovou parcialmente, dando quitação à responsável no valor de R$ 19.115,00
(dezenove mil, cento e quinze reais), e julgou irregular outra parte da despesa no valor de R$
885,00 (oitocentos e oitenta e cinco reais), relativa à aquisição de uma máquina de costura, no
valor de R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais), por ter ultrapassado naquele "quantum" o valor do
salário mínimo vigente à época que era de R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais), limite
estabelecido no Anexo II da Norma Técnica de Assistência Social – NAS 005/2004. Pela referida
decisão não foi determinado recolhimento aos cofres públicos do valor rejeitado, mas, cominou-
se pena de multa à responsável, no valor de R$ 102,55 (cento e dois reais e cinquenta e cinco
centavos), nos termos dos artigos 52, inciso II, da Lei nº 9.167/80 e 86, inciso II, do Regimento
Interno desta Casa, com apontamento de determinações. Intimadas, a Subprefeitura Capela do
Socorro e Helena Pinto Hamachi deixaram transcorrer "in albis" o prazo assinalado para eventual
interposição de Recurso, sendo certo que a servidora fez juntar aos autos guia de recolhimento da
multa aplicada. Na devida instrução, a C-III constatou que o recolhimento da multa pela servidora
deu cumprimento à r. Decisão, enquanto a Assessoria Jurídica de Controle Externo, na voz da
Chefia, orientou-se pelo conhecimento do Recurso "ex officio", considerando, por outro lado, que
o recolhimento da multa não implica na perda do seu objeto, opinando, assim, no mérito, pelo seu
improvimento. A Procuradoria da Fazenda Municipal entendeu que o pagamento espontâneo da
multa pela interessada implica a aceitação da condenação, tornando, consequentemente,
prejudicado o Recurso "ex officio", razão pela qual requereu o arquivamento dos autos. A
Secretaria Geral acompanhou as conclusões da AJCE, anteriormente externada. É o relatório.
Voto: Conheço do Recurso "ex officio" porque à espécie se aplica o disposto no artigo 137,
parágrafo único, do Regimento Interno, demandando o reexame necessário da matéria. No
mérito, porém, NEGO-LHE PROVIMENTO, por não haver nos autos elementos capazes de
alterar a decisão. Conheço, de outra parte, do recolhimento da multa imposta à responsável, o que
dá nesta parte cumprimento ao decidido. É como voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora
Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim –
Relator." 9) TC 571.06-21 – Embargos de Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda
Municipal em face do V. Acórdão de 7/3/2012 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP e Cheila Maria Subenko Olalla
– Prestação de contas de adiantamento bancário relativa ao período de 24 a 31 de março de 2004
(R$ 128.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso
– embargos de declaração –, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros João Antonio – Revisor, com declaração de voto apresentada, Maurício Faria,
proferido em separado, e Domingos Dissei, considerando a nova disposição normativa prevista
na Instrução 03/11 deste Tribunal, em conhecer dos embargos de declaração interpostos pela
Procuradoria da Fazenda Municipal e, no mérito, em dar-lhes provimento, atribuindo os efeitos
modificativos para o fim de afastar a glosa fixada. Vencido o Conselheiro Roberto Braguim –
Relator, nos termos de seu relatório e voto, que deixou de conhecer dos embargos declaratórios,
ante o não preenchimento dos requisitos previstos no artigo 144 do Regimento Interno desta
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Casa. Relatório: Nesta vertente processual examinam-se novos Embargos Declaratórios, desta
feita opostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, ao v. Acórdão de 07.03.2012, que não
conheceu, por maioria, dos Aclaratórios deduzidos pela servidora Cheila Maria Subenko Olalla,
vencido o nobre Conselheiro Revisor Maurício Faria, na conformidade do voto declarado em
separado, dando provimento ao remédio recursal, atribuindo-lhe efeitos infringentes para afastar a
glosa imputada, em face da Instrução nº 03/11, aprovada pela Resolução n.º 04/11, desta Eg.
Corte de Contas (fls. 118/121). No rigor da síntese, a Instituição Fazendária alega obscuridade e
omissão do v. Acórdão embargado pela não apreciação de motivo e fundamento apresentados
anteriormente, pretendendo, sob esse pretexto, a atribuição de efeitos modificativos ao v. Julgado
(fls. 126/130). A Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pelo
conhecimento dos Embargos Declaratórios, e, no mérito, com o reforço da manifestação da
Auditoria, pelo seu não acolhimento (fls. 136/137, 144/147 e 154, 156/157). A Procuradoria da
Fazenda Municipal manifestou-se à fl. 155, defendendo o conhecimento e provimento de seus
próprios Embargos, pois seria um contrassenso se opinasse no sentido contrário. É o relatório.
Voto: Registro, "ab initio", que o v. Acórdão, ora impugnado pela Instituição Fazendária, não
conheceu dos Embargos Declaratórios opostos pela servidora sancionada, ante a não ocorrência
de qualquer das hipóteses contempladas no artigo 144 do Diploma Regimental23
, adotando a
Turma Julgadora os fundamentos do meu voto, vencido, então, o ilustre Conselheiro Maurício
Faria, que entendia cabível a atribuição de efeitos infringentes ao Instrumento Recursal
manipulado pela Embargante, ante a nova disciplina da matéria sobre a apreciação das prestações
de contas dos responsáveis por adiantamento da Administração Pública Direta e Indireta.
Conquanto, naquela oportunidade, o vício alegado fosse o da contradição do v. Acórdão de
17.11.2010, que glosou a importância de R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais), por infringência
ao subitem 7.4.4. da Portaria SF nº 15/2004, entendo que os fundamentos do voto por mim
proferido, que subsidiou o v. Acórdão embargado (fls. 113/117), aplicam-se, também, aos
Embargos Declaratórios opostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, que bem examinados,
não demonstraram objetivamente os vícios de obscuridade e omissão, apontados de forma
genérica, a partir de considerações doutrinárias e jurisprudenciais (fls. 126/130). Com efeito, na
minha visão, escapam do âmbito dos Embargos Declaratórios a nova regulamentação da matéria
julgada ou nova orientação jurisprudencial, que não caracterizam vícios suscetíveis de correção
por aquela via recursal. A propósito dos Segundos Embargos Declaratórios, Theotonio Negrão
faz remissão, em suas preciosas anotações ao artigo 535 do Código de Processo Civil, a inúmeros
precedentes judiciários que assim se pronunciaram : 'Os segundos embargos declaratórios devem
alegar obscuridade, omissão, dúvida, ou evidente erro material do acórdão prolatado nos
primeiros embargos, não cabendo atacar aspectos já resolvidos nesta decisão declaratória
precedente e, muito menos, questões situadas no acórdão primitivamente embargado.' (Código de
Processo Civil e Legislação Processual em Vigor, Saraiva, 44ª. Edição, 2012, pag. 699, nota 5 ao
art. 535) Aliás, como já acentuou a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, em Aresto
também citado por aquele saudoso processualista, na nota 5ª: 'Os embargos de declaração não são
palco para a parte simplesmente se insurgir contra o julgado e requerer sua alteração. Por isso,
"não se admite embargos de declaração com efeitos modificativos quando ausente qualquer dos
requisitos do artigo 535 do Código de Processo Civil".' (ED no Resp. 437.380, relator Ministro
Menezes Direito, J. 20.04.04, DJU 23.05.05) De resto, afasto, no caso em tela, a possibilidade da
23
Art. 144. Cabem embargos de declaração, quando a decisão terminativa ou acórdão apresentar falta de clareza nos
seus termos, por obscuridade, contradição ou omissão. § 1º - Os embargos de declaração serão opostos dentro do
prazo de 15 (quinze) dias, contados da intimação, devendo ser dirigidos ao Juiz Singular ou Relator, com indicação
do ponto obscuro, contraditório ou omisso, da decisão ou do acórdão embargado. § 2º - Os embargos de declaração
serão decididos pelo Juiz Singular, ou pelo Relator da decisão ou acórdão embargado.
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utilização dos Aclaratórios, por outro recurso, perfilhando o entendimento de nossa
Jurisprudência nesta linha de orientação: 'Para que seja aplicado o princípio da fungibilidade
recursal é necessário que o recorrente não tenha incidido em erro grosseiro (RST 37/464), e este
"se configura pela interposição de recurso impertinente, em lugar daquele expressamente previsto
em norma jurídica própria" (RTJ 132/1374)' Fulcrado nessas razões, deixo também de conhecer,
por coerência, os Embargos Declaratórios opostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, ante
o não preenchimento dos requisitos previstos no artigo 144 do Regimento Interno desta Casa,
que, de todo modo, se apreciados no seu mérito, seriam objeto de rejeição. É como voto.
Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Trata-se de Embargos
Declaratórios opostos com a finalidade de sanar vício de omissão atinente a não aplicação da
Instrução nº 03/11, aprovada pela Resolução 04/11 deste Tribunal, que alterou o critério de
julgamento dos processos de adiantamento e de possível aplicação de entendimento diverso antes
do trânsito em julgado do Venerando Acórdão. Restou demonstrado nos autos que os recursos
financeiros foram efetivamente aplicados em prol do interesse público e no exercício da atividade
administrativa, razão pela qual a manutenção do entendimento de restituição ao Erário implicaria
em um enriquecimento ilícito por parte da Administração Pública. Denota-se que a via recursal
escolhida pode albergar o caráter modificativo, a partir do momento em que sanada possível
omissão quanto à observação da interpretação legislativa, resulta em novo cenário jurídico.
Destarte, a nova alteração apresentada por meio da Instrução nº 03/11 indica uma nova
interpretação quanto ao julgamento dos adiantamentos, sendo um imperativo reconhecer que a
manutenção do Venerando Acórdão acarretaria um reconhecido enriquecimento ilícito por parte
da municipalidade. Ante o exposto, de acordo com a nova disposição normativa prevista na
Instrução nº 03/11 deste Tribunal, CONHEÇO DO RECURSO INTERPOSTO E, NO MÉRITO,
VOTO PELO PROVIMENTO DOS PRESENTES EMBARGOS, atribuindo os efeitos
modificativos para o fim de afastar a glosa fixada. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Voto
em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Na esteira da manifestação da
Assessoria Jurídica de Controle Externo, conheço do recurso interposto, posto conformado às
disposições do artigo 144 do Regimento Interno, ao mesmo tempo em que se vislumbra também
a necessidade de melhor aclarar o exame do caso concreto, especialmente diante da nova
perspectiva que empresta a Instrução nº 03/11, aprovada pela Resolução 04/11 deste TCMSP, ao
enfrentamento do tema dos adiantamentos. Com base nessa premissa é que, a despeito de
possível reconhecimento de clareza da decisão embargada, não se pode desconsiderar o novo
tratamento dado à matéria por parte deste Tribunal através da recente orientação mencionada, e,
por consequência, um sentido reflexo e eventualmente infringente que deságua na necessidade de
receber o inconformismo da parte, amparado até mesmo por possível aplicação da regra da
fungibilidade dos recursos. Para tanto, vale destacar aspectos importantes e referentes quanto ao
efeito infringente e, até mesmo, o alcance da própria fungibilidade. Não se desconhece que, na
atualidade, o ordenamento jurídico já agasalha essas hipóteses do cabimento de embargos de
declaração com efeitos modificativos/infringentes, como se vê da Lei Federal nº 9.957, de 12 de
janeiro de 2000, que incluiu o artigo 897-A à CLT24
para essa finalidade. Luiz Henrique Barbante
Franzé, na obra Tutela Antecipada Recursal (2ª ed., revista e atualizada, Curitiba, Juruá, 2008, p.
24
"Art. 897-A. Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu
julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido
efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos
pressupostos extrínsecos do recurso. Parágrafo único. Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a
requerimento de qualquer das partes."
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280/81), conclui, amparado em julgados das nossas mais altas Cortes25
, bem como nos critérios
apresentados por Teresa Arruda Alvim Wambier, abaixo transcritos, pela possibilidade da
ocorrência de três hipóteses excepcionais que ensejam o efeito modificativo dos Embargos de
Declaração: a) omissão, obscuridade ou contradição; b) correção do erro material; c)
reconhecimento de nulidade absoluta: '1. quando este efeito decorrer das hipóteses 'normais' de
cabimento deste recurso, como efeito secundário. O caso mais comum é o suprimento da lacuna
na decisão, cujo preenchimento torne inviável a subsistência do resto do julgado; 2 – quando
houver correção de erro material; 3 – quando – e este é o assunto que mais interessa a este estudo
– se tratar de decretar de ofício ou a requerimento das partes, formulado nos próprios embargos
declaratórios, nulidade absoluta.' A meu ver, pode-se entender como lacuna/contradição na
decisão recorrida a nova situação em que, tendo havido mudança nos parâmetros de aplicação das
regras para adiantamentos, torna-se necessário reavaliar a observância do princípio da
razoabilidade/proporcionalidade no caso desta glosa em concreto. A embargante postula que o
reconhecimento da omissão/obscuridade pode implicar a alteração do julgado pelo acolhimento
de motivo e fundamento não apreciado anteriormente, emprestando aos embargos efeito
modificativo e não infringente. Destaca que o fundamento do recurso interposto justifica-se no
fato de a decisão recorrida deixar de considerar fato superveniente ocorrido antes do trânsito em
julgado, qual seja, a superveniência da Instrução nº 03/11, aprovada pela Resolução 04/11 deste
TCMSP. Argumenta ainda que, em face do novo regramento, poderia inclusive apresentar o
recurso de revisão intentando a rescisão do julgado, mas arcaria com a consequência de aguardar
a decisão por muito tempo, razão pela qual optou por essa via recursal, intentando o
aperfeiçoamento da prestação administrativa conferida por esta Egrégia Corte. Diante desse
cenário, verifico que houve uma alteração essencial trazida pela já citada Instrução nº 03/11,
aprovada pela Resolução 04/11 deste TCMSP, a indicar uma nova interpretação da disciplina dos
adiantamentos, tendo como ponto principal o reconhecimento, agora, de um enriquecimento
ilícito da Municipalidade em face da glosa de valores correspondentes a serviços, atividades ou
bens que foram efetivamente realizados ou incorporados ao seu patrimônio. As alegações da
servidora acerca da situação adversa por ela vivenciada diante do curto espaço de tempo
concedido para a realização da despesa e o propósito inafastável a que se propunha a mesma, qual
seja, o atendimento às famílias que viviam em moradias com autos de interdição já expedidos,
encaixam-se perfeitamente nessa releitura. No caso presente, o que vai ao encontro da nova
orientação é o fato de que o prazo formal de aplicação fica relativizado diante da realidade de
famílias cujos lares já tinham sido interditados pelo Poder Público, e, quanto à preocupação de
não se ter um verdadeiro desmando, surge o fato de que o numerário foi depositado em 24 de
março, mesmo tendo em vista que o extrato de liquidação e pagamento considerou o período de
12 a 31 de março. Trata-se, dentro dos critérios da Instrução nº 03/11, aprovada pela Resolução
04/11 deste TCMSP, de impropriedade formal para qual não mais incide a glosa. Nesses termos,
por entender que a infringência anotada, relacionada à quitação em período diferente do fixado no
adiantamento, em ofensa ao item 7.4.4 da Portaria SF nº 032/01, reflete mera falha de ordem
25
Colacionados pelo Autor: STF – 2ª. Turma, Embargos Declaratórios no Agravo Regimental em Agravo de
Instrumento 377.361/DF, Rel. Min. Ellen Gracie, DJU 08.04.2005, p. 36; 1ª. STF – 1ª. Turma, Embargos
Declaratórios no Agravo Regimental em Agravo de Instrumento 306.538/SP – Rel. Min. Ellen Gracie, DJU
10.12.2004, p. 41; STF – 1ª. Turma, Embargos Declaratórios em RExt. 216.482/SC – Rel., Min. Moreira Alves, DJU
02.05.2003, p. 37; STF – 2ª. Turma, Embargos Declaratórios de Recurso Ordinário em Mandado de Segurança
21.931/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJU 19.12.2002, p. 127; STJ – 5ª. Turma, Embargos Declaratórios em REsp.
321.290/SC, Rel. Min. Castro Meira, DJU 18.04.2005, p. 245; STJ – 2ª. Turma, Embargos Declaratórios em Resp
621.601/MG, Rel. Min, Eliana Calmon, DJU 18.04.2005, p. 258; STJ – 1ª. Turma, REsp 578.831/RJ, Rel. Min.
Teori Albino Zavascki, DJU 28.03.2005, p. 190; STJ – 4ª. Turma, REsp 453.825/MT, Rel. Min. Fernando
Gonçalves, DJU 21.03.2005, p. 383.
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formal, sem o condão de macular a regularidade da prestação de contas em exame, não encontro
motivação razoável para a manutenção da glosa, nos termos contidos no acórdão recorrido. Desta
forma, em conformidade com a nova disciplina contida na Instrução nº 03/11, aprovada pela
Resolução 04/11 deste TCMSP, voto, no mérito, pelo provimento dos presentes Embargos,
atribuindo-lhes efeitos infringentes para o fim de afastar a glosa então fixada. Todavia, caso se
entenda pela inadequação da via processual eleita, suscito a mesma fundamentação para, com
base na regra de fungibilidade dos recursos, revisar a decisão atacada e alcançar a forma
dispositiva acima lançada. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim –
Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de
novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro Revisor,
prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do
artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 875.11-83 – Recurso "ex officio" interposto
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 7/8/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –
Secretaria Municipal de Educação – SME e Antonio Carlos Suguiyama – Prestação de contas de
adiantamento bancário – agosto a outubro/2008 (R$ 24.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81, 2.052.12-73,
2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59, 1.876.13-43,
2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 2.253.11-44 – Recursos "ex officio" e
de Italo Del Monte interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 25/6/2012 – Julgador
Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME – Italo Del Monte –
Prestação de contas de adiantamento bancário – junho a agosto/2010 (R$ 8.000,00)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.384.11-12, 1.982.12-
00, 2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13,
681.13-59, 1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e
3.002.13-11 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro
Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos "ex
officio", por regimental, e voluntário, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no
mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede de Juízo
Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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31
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 2.384.11-12 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 24/10/2012 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME – Célia Constancia Barasniewski –
Prestação de contas de adiantamento bancário – março a maio/2010 (R$ 7.500,00) ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 1.982.12-00, 2.008.12-
81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC 1.982.12-00 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/2/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME – Márcia Eurich Betkowski – Prestação de
contas de adiantamento bancário – junho a agosto/2010 (R$ 7.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 2.008.12-81,
2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC 2.008.12-81 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 27/3/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME – Márcia Aparecida de Oliveira – Prestação
de contas de adiantamento bancário – março a maio/2010 (R$ 5.000,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00,
2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 6) TC 2.052.12-73 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 6/9/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Cultura– SMC – Claudio da Graça Alexandre – Prestação de
contas de adiantamento bancário – abril/2010 (R$ 13.604,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81,
2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59, 1.876.13-43,
2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Cultura, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 7) TC 2.130.12-85 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/9/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Cultura– SMC – Ana Beatriz de Oliveira Souza – Prestação
de contas de adiantamento bancário – outubro e novembro/2012 (R$ 5.400,00) ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-
00, 2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Cultura, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 8) TC 2.136.12-61 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/9/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Marilda Ferrão Carteiro – Prestação de
contas de adiantamento bancário – outubro e novembro/2010 (R$ 5.400,00) ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-
00, 2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
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de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Cultura, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 9) TC 2.252.12-62 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/9/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Suely Smaira Juneo – Prestação de contas
de adiantamento bancário – setembro/2010 (R$ 4.320,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81,
2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59, 1.876.13-43,
2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Cultura, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 10) TC 2.254.12-98 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/9/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal da Cultura – SMC e Claudio da Graça Alexandre – Prestação de
contas de adiantamento bancário – junho/2010 (R$ 6.489,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81,
2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.256.12-13, 681.13-59, 1.876.13-43,
2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Cultura, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 11) TC 2.256.12-13 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/9/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Luisa Aparecida Tonon – Prestação de
contas de adiantamento bancário – abril e maio/2010 (R$ 5.340,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00,
2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
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Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Cultura, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 12) TC 681.13-59 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 21/11/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Mônica de Cassia Nehrebecki da Cunha –
Prestação de contas de adiantamento bancário – março a maio/2010 (R$ 7.500,00) ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-
00, 2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 13) TC 1.876.13-43 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/1/2014 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação– SME e Necim Baruch – Prestação de contas de
adiantamento bancário – junho a agosto/2010 (R$ 9.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81,
2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 14) TC 2.118.13-60 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/1/2014 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação– SME e Bruno Garritano Junior – Prestação de
contas de adiantamento bancário – abril a junho/2010 (R$ 7.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00,
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MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
Cód - 042 (Versão 02)
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2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13,
681.13-59, 1.876.13-43, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 15) TC 2.236.13-97 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/2/2014 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Murilo de Campos Cuestas – Prestação de
contas de adiantamento bancário – junho a agosto/2010 (R$ 9.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00,
2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13,
681.13-59, 1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-
11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 16) TC 2.239.13-85 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/11/2013 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Mary Elisabeth de Mello Mandina –
Prestação de contas de adiantamento bancário – março a maio/2010 (R$ 10.000,00)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-
12, 1.982.12-00, 2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98,
2.256.12-13, 681.13-59, 1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.240.13-64, 3.001.13-59 e
3.002.13-11 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro
Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex
officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão
proferida em sede de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal,
à unanimidade, em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação,
acompanhado de cópia deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto
englobados: v. TC 3.002.13-11. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –
Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de
novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 17) TC
2.240.13-64 – Recurso "ex officio" interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/1/2014
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– Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Maria do
Carmo Coelho Azevedo – Prestação de contas de adiantamento bancário – junho a agosto/2010
(R$ 9.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 875.11-83,
2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61,
2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59, 1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97,
2.239.13-85, 3.001.13-59 e 3.002.13-11 e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos
quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento,
mantendo-se a R. Decisão proferida em sede de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de ofício à Secretaria
Municipal de Educação, acompanhado de cópia deste Acórdão, para conhecimento e
providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11. Participaram do julgamento os
Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Maurício Faria – Relator." 18) TC 3.001.13-59 – Recurso "ex officio" interposto contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 17/1/2014 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Marcio Fortunato de Carvalho – Prestação de contas de
adiantamento bancário – março a maio/2010 (R$ 7.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00, 2.008.12-81,
2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13, 681.13-59,
1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64 e 3.002.13-11 e discutidos
estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia deste
Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório e voto englobados: v. TC 3.002.13-11.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 19) TC 3.002.13-11 – Recurso "ex officio"
interposto contra a R. Decisão de Juízo Singular de 20/2/2014 – Julgador Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Mirtes Innocencio da Silva – Prestação de
contas de adiantamento bancário – junho a agosto/2010 (R$ 7.500,00) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 875.11-83, 2.253.11-44, 2.384.11-12, 1.982.12-00,
2.008.12-81, 2.052.12-73, 2.130.12-85, 2.136.12-61, 2.252.12-62, 2.254.12-98, 2.256.12-13,
681.13-59, 1.876.13-43, 2.118.13-60, 2.236.13-97, 2.239.13-85, 2.240.13-64, 3.001.13-59, e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e, no mérito, em negar-lhe provimento, mantendo-se a R. Decisão proferida em sede
de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal de Educação, acompanhado de cópia
deste Acórdão, para conhecimento e providências. Relatório englobado: Trago a julgamento,
por força do disposto no artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Casa, o
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reexame necessário de Decisões proferidas em sede de Juízo Singular em prestações de contas de
Adiantamentos realizadas por servidores municipais, constantes dos seguintes processos: 1. TC
875/11-83: Interessado: Antonio Carlos Suguiyama. Unidade: Secretaria Municipal de Educação.
2. TC 2.253/11-44: Interessado: Italo Del Monte. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. 3.
TC 2.384/11-12: Interessado: Celia Constancia B. Marchetti. Unidade: Secretaria Municipal de
Educação. 4. TC 1.982/12-00: Interessado: Marcia Eurich Betkowski: Secretaria Municipal de
Educação. 5. TC 2.008/12-81: Interessado: Marcia Aparecida de Oliveira: Secretaria Municipal
de Educação. 6. TC 2.052/12-73: Interessado: Claudio da Graça Alexandre. Unidade: Secretaria
Municipal de Cultura. 7. TC 2.130/12-85: Interessado: Ana Beatriz de Oliveira Souza. Unidade:
Secretaria Municipal de Cultura. 8. TC 2.136/12-61: Interessado: Marilda Ferrão Carteiro.
Unidade: Secretaria Municipal de Cultura. 9. TC 2.252/12-62: Interessado: Suely Smaira Juneo.
Unidade: Secretaria Municipal de Cultura. 10. TC 2.254/12-98: Interessado: Claudio da Graça
Alexandre. Unidade: Secretaria Municipal de Cultura. 11. TC 2.256/12-13: Interessado: Luisa
Aparecida Tonon. Unidade: Secretaria Municipal de Cultura. 12. TC 681/13-59: Interessado:
Monica de Cassia N. da Cunha. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. 13. TC 1.876/13-43:
Interessado: Nessim Baruch. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. 14. TC 2.118/13-60:
Interessado: Bruno Garritano Junior. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. 15. TC
2.236/13-97: Interessado: Murilo de Campos Cuestas. Unidade: Secretaria Municipal de
Educação. 16. TC 2.239/13-85: Interessado: Mary Elisabeth de Mello Mandina. Unidade:
Secretaria Municipal de Educação. 17. TC 2.240/13-64: Interessado: Maria do Carmo Coelho de
Azevedo Braga. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. 18. TC 3.001/13-59: Interessado:
Marcio Fortunato de Carvalho. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. 19. TC 3.002/13-11:
Interessado: Mirtes Innocencio da Silva. Unidade: Secretaria Municipal de Educação. Cuidam os
processos em análise de prestação de contas de adiantamento, vinculados às Secretarias
Municipais de Educação, de Cultura e do Verde e do Meio Ambiente. O julgamento original foi
no sentido da aprovação parcial das contas, sem determinação de reposição de valores aos cofres
públicos, ao fundamento de que, nos casos em tela, não se verificaram as hipóteses previstas nas
alíneas "a" a "d" do § 2º do artigo 1º da Instrução nº 03/2011 desta Corte de Contas. Expedidas as
respectivas intimações dando ciência das Decisões proferidas em Juízo Singular, os interessados
deixaram transcorrer "in albis" o prazo para interposição de recurso, à exceção do responsável
vinculado ao TCs 2.253/11-44, que apresentou breves considerações propugnando pela
regularidade total da despesa realizada. Instados a se manifestarem em grau recursal, em alguns
dos feitos, a Coordenadoria III e a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinaram pela
manutenção das constatações feitas na análise inicial, em cada um dos processos, diante da
ausência de fato novo. Considerando a realidade evidenciada de qualquer fato novo relacionado à
instrução processual que demandasse reanálise da matéria por parte dos órgãos técnicos, esta
Relatoria, em homenagem ao princípio da celeridade, optou por simplificar a instrução em fase
de reexame necessário, para encaminhar os autos diretamente para manifestação do Órgão
Fazendário. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em cada um dos processos, propugnou pela
revisão do julgado unicamente para afastar o entendimento pela irregularidade da despesa. A
Secretaria Geral, por derradeiro, exarou parecer conclusivo pelo conhecimento e não provimento
dos Recursos em julgamento. É o relatório. Voto englobado: Conheço dos recursos em exame,
por regimental. As matérias já foram objeto de reiterados julgamentos por parte desta Corte de
Contas, onde se destacou, nos casos concretos, a irregularidade no procedimento de utilização do
regime de adiantamento. Nesse aspecto, e na esteira das manifestações unânimes dos órgãos
técnicos, as irregularidades apontadas, mostram-se suficientes para impedir a revisão dos
julgados, posto que inexistente fato novo a possibilitar a eventual revisão da matéria. Diante do
exposto, quanto ao mérito, nego provimento aos recursos, mantendo-se as Decisões proferidas
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em sede de Juízo Singular, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Por fim, determino sejam
oficiadas as Secretarias envolvidas, encaminhando-lhes cópia do presente julgado, para
conhecimento e providências. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –
Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de
novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 20) TC 450.14-
17 – Centurion Segurança e Vigilância Ltda. – Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste –
CRS/SE – Representação interposta em face do Edital do Pregão Eletrônico 02/2014, cujo objeto
é a contratação de serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial Desarmada para as Unidades de
Saúde localizadas na área de abrangência da Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 372.14-05, e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em conhecer da representação, tendo em vista que se encontram preenchidos os
requisitos legais e regimentais de sua admissibilidade. Acordam, ademais, quanto ao mérito, por
maioria, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor e
João Antonio, em julgá-la improcedente. Vencido o Conselheiro Roberto Braguim, que,
consoante declaração de voto apresentada, julgou-a procedente, por entender que a pena prevista
no artigo 87, inciso III, da Lei Federal 8.666/93 deve alcançar somente a esfera administrativa
que impôs a penalidade, em consonância com o disposto no artigo 6º, inciso XI, do mesmo
diploma legal. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do relatório e
voto do Relator e deste Acórdão à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do
Regimento Interno desta Corte. Relatório e voto englobados: v. TC 372.14-05. Declaração de
voto apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim: v. TC 372.14-05. Participaram do
julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 21) TC 372.14-05 – Centurion Segurança e Vigilância
Ltda. – Coordenadoria Regional de Saúde Norte – CRS/N – Representação em face do Pregão
Eletrônico 001/2014, cujo objeto é a prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial
desarmada, com fornecimento de botão de pânico, e serviço de monitoramento eletrônico, com
instalação de Sistema de CFTV, com manutenção preventiva e corretiva do Sistema , nas
Unidades de Saúde e Sede da Coordenadoria ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente
com o TC 450.14-17, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, tendo em vista
que se encontram preenchidos os requisitos legais e regimentais de sua admissibilidade.
Acordam, ademais, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Maurício Faria –
Relator, Domingos Dissei – Revisor e João Antonio, em julgá-la improcedente. Vencido o
Conselheiro Roberto Braguim, que, consoante declaração de voto apresentada, julgou-a
procedente, por também entender que a pena prevista no artigo 87, inciso III, da Lei Federal
8.666/93 deve alcançar somente a esfera administrativa que impôs a penalidade, em consonância
com o disposto no artigo 6º, inciso XI, do mesmo diploma legal. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o envio de cópia do relatório e voto do Relator e deste Acórdão à representante e à
representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Relatório englobado:
Trata-se do exame de Representações interpostas pela empresa Centurion Segurança e Vigilância
Ltda. em face dos Pregões Eletrônicos n°s 1/2014/Coordenadoria Regional de Saúde Norte e
2/2014/Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste, tendo ambas por objeto a prestação de
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serviços de vigilância e segurança patrimonial desarmada e monitoramento eletrônico nas
unidades e dependências daquelas Coordenadorias. A Representante se insurge contra o item que
veda a participação no certame licitatório de empresas suspensas, temporariamente, de
participação em licitação e impedidas de contratar, nos termos do artigo 87, III, da Lei n°
8.666/93. Para tanto, que a vedação deve aplicar-se apenas às empresas impedidas de licitar e
contratar com o Município de São Paulo e quaisquer de seus órgãos e entidades. Nesse sentido,
frente à iminente data da sessão de abertura dos referidos Pregões, requereu a Representante a
concessão de liminar, a fim de permitir a participação, nas aludidas licitações, das empresas que
se encontrassem apenadas com suspensão temporária de contratar com outros entes públicos e
seus respectivos órgãos. Manifestaram-se os Órgãos Técnicos desta Corte de Contas pelo
conhecimento das Representações, visto que atendidos os requisitos de admissibilidade. No
mérito, preopinaram pela sua procedência, por entenderem que, em que pese a disposição
editalícia encontrar fundamento na Orientação Normativa n° 3/12-PGM, a pena de suspensão
temporária prevista no inciso III do artigo 87 da referida Lei Federal deve alcançar somente a
esfera administrativa que impôs a penalidade, em consonância com a definição trazida pelo inciso
XI do artigo 6° da aludida Lei, fazendo para tanto, alusão ao que restou decidido no âmbito dos
TCs 2.818.10-30 e 144.11-38.Contudo, tendo presente a posição firmada pela Procuradoria Geral
do Município de São Paulo na ON 3/12 e também os julgados do Superior Tribunal de Justiça, e
considerando que os poucos julgados deste Tribunal não compõem jurisprudência consolidada,
foi denegada a liminar pleiteada pela Representante. O despacho fez registro do voto lançado no
âmbito do TC 144.11-38, em que, revendo posicionamento anterior, constante do TC 2.818.10-
30, adotou-se o entendimento explicitado no julgado do Superior Tribunal de Justiça – RESP n°
151.567/RJ, DJU de 14 de abril de 2003, no sentido de que "a limitação dos efeitos da ‘suspensão
de participação de licitação’ não pode ficar restrita a um órgão do poder público, pois os efeitos
do desvio de conduta que inabilita o sujeito para contratar com a Administração se estendem a
qualquer órgão da Administração Pública", ainda que os Acórdãos desta Corte de Contas, no
âmbito dos TCs referenciados, tenham sido no sentido da abrangência restrita à esfera
administrativa que impôs a sanção. A Origem afirma, com amparo na jurisprudência e doutrina, a
legalidade da regra editalícia impugnada. Os Órgãos Técnicos deste Tribunal, contudo,
mantiveram seus posicionamentos no sentido da procedência das Representações. A Procuradoria
da Fazenda Municipal, com base na Orientação Normativa n° 3/12 da PGM, requereu sejam
declaradas improvidas as Representações. A Secretaria Geral acompanhou os entendimentos da
Auditoria e da Assessoria Jurídica de Controle Externo e opinou pelo conhecimento das
Representações e, quanto ao mérito, pela sua procedência. É o relatório. Voto englobado:
Conheço das Representações, tendo em vista que se encontram preenchidos os requisitos legais e
regimentais de sua admissibilidade. No mérito, julgo-as improcedentes, pelas razões a seguir
expostas. É sabido que o alcance dos efeitos da pena de suspensão temporária de participação em
licitação e impedimento de contratar com a Administração é matéria jurídica que ainda não se
apresenta pacificada, sendo objeto de interpretações distintas, tanto em sede doutrinária como
jurisprudencial. Diante do sentido que vem sendo conferido aos vocábulos "Administração" e
"Administração Pública" empregados na Lei de Licitações o que se discute é se a Lei estaria a
atribuir efeitos de maior ou menor gravidade em relação às sanções administrativas previstas,
atribuindo, também, maior ou menor abrangência quanto aos seus efeitos. Conquanto voto
vencido no julgamento daquele TC de n° 144.11-38, a que me referi no Relatório, os
fundamentos jurídicos que evoquei são ora ratificados neste Voto, até porque minha convicção
sobre o assunto se vê ainda mais robustecida na atualidade, diante de recente julgado do Superior
Tribunal de Justiça, reafirmando o entendimento da unicidade da Administração Pública e, assim,
nos termos da jurisprudência daquela Corte, estabelecendo o âmbito nacional da penalidade
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prevista no artigo 87, III, da Lei 8.666/93 (MS n° 19.657-DF (2013/0008046-9), j. 14 de agosto
de 2013, Ministra Eliana Calmon, Relatora, DJe: 23/08/2013). Posto isto, julgo improcedentes as
Representações objeto dos autos ora em julgamento. Dê-se ciência da decisão que resultar do
julgamento, bem como deste Relatório e Voto, à Representante e às correspondentes
Coordenadorias Regionais de Saúde. Declaração de voto englobado apresentada pelo
Conselheiro Roberto Braguim: CONHEÇO das Representações, pois que preenchidos os
requisitos de admissibilidade, previstos no art. 55 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal
de Contas, e, no mérito, acompanho "in totum" os pareceres da Assessoria Jurídica, da SFC e da
Secretaria Geral, e julgo-as PROCEDENTES, por também entender que a pena prevista no art.
87, III, da Lei Federal n.º 8.666/93 deve alcançar somente a esfera administrativa que impôs a
penalidade, em consonância com o disposto no art. 6º, XI, do mesmo diploma legal. Por fim,
conforme registrado pelo Senhor Assessor Subchefe de Controle Externo, a matéria ora discutida
constitui objeto de estudo específico nos autos do TC 735-14/67 que ainda se encontra em
tramitação, sob a relatoria do I. Cons. Presidente Edson Simões. É o Voto. Participaram do
julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 22) TC 2.363.08-47 – Secretaria Municipal de
Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Vivo S.A. – Pregão Presencial 015/07-CGBS –
Ata de RP 15/2007-SMG/CGBS/DGSS – TAs 01/2008 (prorrogação de prazo) e 02/2008
(prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de acesso à Internet em banda larga móvel, acesso
a e-mail corporativo e aplicações dedicadas, utilizando tecnologia GSM ou CDMA, com
fornecimento de terminal móvel de dados na forma de comodato ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor e João Antonio, em julgar
regular o Edital do Pregão para Registro de Preços 015/07-CGBS, relevando as falhas
constatadas de natureza formal, bem como em acolher a Ata de Registro de Preços 015/2007-
SMG/CGBS/DGSS e seus Termos Aditivos 01/2008 e 02/2008. Vencido o Conselheiro Roberto
Braguim, que, consoante declaração de voto apresentada, não acolheu o pregão presencial, a ata
de registro de preços e seus respectivos termos aditivos. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar o envio de cópia do deste julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, em
atenção ao Ofício 3889/2008. PJC-CAP 284/2008-3ªPJ. IC 284/2008, considerando que a matéria
tratada nestes autos tem vinculação com o objeto do processo TC 1.639.08-60, que analisa
eventuais irregularidades na contratação de serviços de telefonia, estando dentre estes o contrato
017/SP-IP/2007, decorrente da Ata de Registro de Preços nº 032/2006/DGSS, ainda pendente de
julgamento (processo TC 2.654.08-90). Relatório: Em julgamento o TC 2.363.08-47 que cuida
da análise do Edital de Pregão nº 15/2007, da Ata de Registro de Preços nº 015/2007 firmada
entre a Secretaria Municipal de Gestão e a empresa VIVO S.A., e, referentes a esta última, dos
Termos Aditivos nos. 001/2008 e 002/0826
, para a prestação de serviços de acesso à Internet em
Banda Larga Móvel, acesso a e-mail corporativo, com fornecimento de terminal móvel de dados
na forma de comodato.27
Quanto ao Edital, a análise inicial da Auditoria foi conclusiva no
sentido de que o procedimento licitatório foi conduzido de forma irregular, considerando que:
não houve a republicação do Edital em jornal de grande circulação, contrariando o disposto no
art. 8º, item II do Decreto Municipal 46.662/05 c/c com o art. 18 da Lei Municipal 13.278/02; a
26
Prorrogação de prazo de vigência e alteração de valores. 27
O contrato 17/SP-IP/2007, decorrente desta ARP, está sendo analisado nos TCs 2.654.08-90 e 1.639/08-60
(rel.ES), a pedido do MPESP
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formalização de ata de registro de preços para serviços contínuos seria irregular, com infração ao
"caput" do art. 3º da Lei Municipal nº 13.278/02 c/c "caput" do artigo 26 do Decreto Municipal nº
44.279/03; e, por fim, por entender que os valores homologados estavam acima daqueles
praticados no mercado. Quanto à Ata de Registro de Preços nº 015/2007 e respectivos Aditivos,
de igual forma, o entendimento foi no sentido de que os instrumentos encontravam-se irregulares,
em decorrência dos apontamentos referentes ao próprio Pregão, bem como, quanto ao Termo
Aditivo nº 01, em razão dos preços pactuados estarem acima daqueles praticados no mercado, e,
quanto ao Termo Aditivo nº 2, em razão de a prorrogação ter sido formalizada sem a realização
de pesquisa de mercado. A Assessoria Jurídica de Controle Externo se manifestou, destacando
que os principais pontos questionados remetiam à incompatibilidade da formatação do Edital
para uma licitação objetivando o Registro de Preços, notadamente no que tange ao entendimento
pela incompatibilidade do uso desse sistema para os casos de serviços continuados. Não obstante,
reconheceu que já se encontra sedimentado entendimento em sentido diverso por parte deste
Tribunal de Contas, a exemplo do julgamento proferido no TC 3.063.06-87. A Origem deixou de
apresentar defesa tempestivamente. A Procuradoria da Fazenda Municipal trouxe aos autos
esclarecimentos apresentados pela Origem, de forma anexa ao seu parecer, requerendo, ao final, o
acolhimento dos instrumentos em exame e a relevação das impropriedades destacadas, por
ausência de dolo ou má-fé dos agentes responsáveis. Considerando a documentação acrescida, e
para que não houvesse prejuízo à defesa, foram os autos novamente encaminhados aos órgãos
técnicos, para análise da nova documentação acrescida aos autos pelo Órgão Fazendário.
Todavia, mantiveram o entendimento anteriormente exarado, com pareceres ratificando todos os
aspectos de irregularidade inicialmente apontados. A Secretaria Geral, na esteira dos pareceres
unânimes dos órgãos técnicos, acompanhou o entendimento pela irregularidade dos instrumentos
em exame. É o relatório. Voto: Inicialmente, quanto ao procedimento licitatório, entendo que a
ausência de republicação do Edital em jornal de grande circulação pode ser relevada,
considerando que houve a sua publicação original no Diário de Comércio e Indústria, no Diário
Oficial da Cidade e na Internet. Ademais, também a sua republicação, por conta de alteração no
edital e redesignação da data de abertura, ocorreu no Diário Oficial da Cidade e na internet. Por
sua vez, quanto à aventada impossibilidade de adoção do sistema de registro de preços para
serviços de natureza continuada, destaco que tal matéria já se encontra superada por este
Tribunal, conforme julgados contidos nos TCs 1.072/07-88, 3.063/06-87, 3.179/06-61 e
4.020/06-00. Ultrapassadas essas questões, passamos a enfrentar o tema de maior relevância,
relacionado ao entendimento dos órgãos técnicos de que os valores homologados no certame
estariam acima daqueles praticados no mercado. Conforme se verifica da planilha de custos
encartada à fl. 425 dos autos, que deu suporte ao certame, procurou a Origem evidenciar os
valores médios apurados à época para os serviços de acesso à Internet Banda Larga, pesquisa de
mercado esta que, em meu entender, foi suficiente para espelhar a adequação dos preços obtidos
no Pregão em exame. Ao que parece, a análise da Auditoria sobre referida pesquisa não guardou
coerência com o critério adotado pela Origem para sua confecção - consistente na obtenção de
média dos preços por subitem, para deles fazer um somatório e se chegar ao que, em tese, seria a
média praticada no mercado. Em meu entender, tal critério da Auditoria gerou distorção
equivocada de raciocínio, tendente à suposta impropriedade dos valores obtidos. Ademais,
verifica-se que a pesquisa realizada pela Origem abarcou todas as operadoras atuantes à época
(VIVO, OI, CLARO E TIM), buscando preços individualizados por subitem de serviços, dando
maior transparência aos valores unitários praticados, não havendo razão consistente para
impugnar os valores então obtidos, de forma individualizada, para os subitens de serviços
relacionados ao pacote de dados, pacote de acesso a e-mail, torpedo empresa, etc... Diante do
exposto, voto pela regularidade do Edital de Pregão para Registro de Preços nº 015/2007,
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relevando as falhas apontadas de natureza formal, bem como acolho a Ata de Registro de Preços
nº 015/2007 firmada entre a Secretaria Municipal de Gestão e a empresa VIVO S.A., e seus
Termos Aditivos nos. 001/2008 e 002/0828
. Considerando que a matéria tratada nestes autos tem
vinculação com o objeto do TC 1.639/08-60, que analisa eventuais irregularidades na contratação
de serviços de telefonia, estando dentre estes o contrato 017/SP-IP/2007 decorrente desta ARP
032/2006/DGSS, ainda pendente de julgamento (TC 2.654.08-90), encaminhe-se cópia do
presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, em atenção ao Ofício nº
3889/2008. PJC-CAP nº 284/2008- 3ªPJ. IC nº 284/2008. Declaração de voto apresentada pelo
Conselheiro Roberto Braguim: À vista dos elementos constantes dos autos e das manifestações
elaboradas pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal foram unânimes em considerar que os
Instrumentos ora em análise encontram-se irregulares, desse modo, e baseado nessas conclusões,
não acolho o Pregão Presencial nº 015/07-CGBS, a Ata de Registro de preços nº 15/2007-
SMG/CGBS/DGSS e seus respectivos Aditivos nº 01 e 02. Participaram do julgamento os
Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Maurício Faria – Relator." – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO
CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 3.437.13-84 – Subprefeitura Cidade Ademar –
SP-AD – SMT – Auditoria Programada – Zeladoria – Avaliar as atribuições, competências e se
as atividades desenvolvidas estão sendo realizadas de acordo com a legislação aplicável
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da auditoria
realizada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte. Acordam, ademais, à
unanimidade, à vista do apurado e considerando o disposto no artigo 5º, inciso VIII, da Lei
Municipal 13.399/2002, em determinar à Subprefeitura Cidade Ademar que adote providências
no sentido de agilizar a prestação dos serviços de fiscalização requeridos pela população local,
bem como solucione as pendências relacionadas no item 3.8 da manifestação dos Órgãos
Técnicos deste Tribunal, de fls. 142/154, que passam a integrar este julgado. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras que
realize o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas Subprefeituras na área de
fiscalização de posturas, bem assim estabeleça indicadores para o adequado dimensionamento
dos recursos materiais e humanos alocados nessa finalidade, a teor do disposto no artigo 10,
incisos II e III, da lei mencionada. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o
encaminhamento de cópia deste Acórdão, acompanhado do relatório e voto do Relator, bem
como do relatório da auditoria, de fls. 53/84 e 142/154, aos titulares dos órgãos mencionados,
para as providências cabíveis, à Controladoria Geral do Município, para acompanhamento, bem
como ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, para conhecimento.
Relatório: Cuida-se de auditoria programada realizada pela Subsecretaria de Fiscalização e
Controle deste Tribunal, tendo por fim "avaliar se as atribuições, competências e atividades
desenvolvidas no âmbito da Subprefeitura Cidade Ademar (...) estão sendo realizadas de acordo
com a legislação aplicável" (fls. 60). Considerando a variada gama de atribuições cometidas às
Subprefeituras, houve por bem o órgão técnico restringir a análise àquelas afetas à Coordenadoria
de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, unidade à qual compete o controle e fiscalização do
uso do solo, nos termos da legislação pertinente (art. 12, III, Lei n° 13.399/2002). Valendo-se de
dados obtidos junto ao Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), de responsabilidade da
28
Prorrogação de prazo de vigência e alteração de valores.
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Secretaria Executiva de Comunicação, tabulados para o período compreendido entre 1º de janeiro
e 10 de outubro de 2013, os auditores avaliaram a capacidade de atendimento da demanda de
alguns serviços. Para tanto, construíram dois indicadores – a taxa de mora, que corresponde ao
percentual de solicitações pendentes de atendimento há mais de um mês, e o tempo médio de
conclusão do atendimento, expresso em dias -, calculando-os para cada tipo de serviço requerido,
conforme o quadro de fls. 71. A conclusão dos auditores quanto aos resultados obtidos foi
expressa nos seguintes termos: "De um total de 2.776 SACs [solicitações] examinados (...)
constatamos que 1.486 permaneceram abertos há mais de 30 dias, representando 53,5% dos
SACs apresentados pelos munícipes no período. (...) (...) verifica-se que as ‘taxas de mora’ são
elevadas, demonstrando uma baixa capacidade da Subprefeitura Cidade Ademar em atender às
solicitações dos munícipes. (...) O tempo médio global para fechamento [atendimento/conclusão]
dos SACs examinados foi de 41,9 dias." (fls.71/72). Aprofundando suas averiguações, os
técnicos do Tribunal analisaram a qualidade do atendimento, em termos de sua eficácia e
efetividade. Nesse sentido, procederam a uma circularização de uma amostra de dez solicitações
apontadas como atendidas/concluídas pelo SAC, verificando por meio de vistorias "in loco" a
pertinência da informação (fls. 74/79). Do total amostrado, quatro solicitações foram
consideradas efetivamente concluídas (atendidas ou classificadas como improcedentes),
discordando os auditores com relação ao status atribuído às seis restantes, que, a seu ver,
encontravam-se pendentes de solução. Intimada das conclusões alcançadas pela auditoria, a
Subprefeitura de Cidade Ademar justificou a ocorrência das elevadas "taxas de mora" no
atendimento das solicitações, em função do déficit de pessoal técnico e de apoio, não só nas áreas
diretamente envolvidas com as atividades de fiscalização e prestação de serviços, como na
Subprefeitura como um todo; quanto às seis solicitações cujo efetivo atendimento foi questionado
pelos auditores, interpôs esclarecimentos pontuais (fls. 92/139). Submetidas tais alegações a SFC,
o órgão técnico retificou sua conclusão quanto a um dos pedidos que entendera como não
atendido, o que fez com que o número de solicitações pendentes caísse para cinco, mantendo os
demais apontamentos (fls. 142/154). Em sua manifestação regimental, a Procuradoria da Fazenda
Municipal opinou pelo conhecimento da auditoria realizada, para fins de registro, bem como dos
esclarecimentos prestados pela origem (fls. 155). É o relatório. Voto: Os indicadores de
desempenho elaborados pelos auditores desta Corte sinalizam morosidade no atendimento da
demanda de serviços de fiscalização de posturas, observada na Subprefeitura de Cidade Ademar.
Com efeito, 53,5% das solicitações recebidas por aquele órgão em 2013, à época da realização da
auditoria, encontravam-se pendentes de solução há mais de trinta dias; o prazo médio de
atendimento, por sua vez, girava em torno de 42 dias. Acresça-se, como agravante, a
inconsistência de alguns dos dados utilizados no cálculo desses indicadores (que tenderia a
subestimá-los), eis que, consoante verificações "in loco" efetuadas por amostragem, parte das
solicitações registradas no SAC como atendidas ou concluídas, na realidade não o foram. Por
outro lado, a justificativa da origem para a demora no atendimento calcou-se, conforme relatado,
no déficit de pessoal técnico e administrativo da Subprefeitura, não sendo, quanto a esse aspecto,
refutada pelos auditores, que limitaram-se a indicar, em seu relatório, o tamanho da jurisdição a
ser fiscalizada em termos de área e população, nada mencionando sobre o pessoal efetivamente
alocado nessas atribuições. Não obstante, as constatações e conclusões alcançadas pela auditoria
levada a termo pelos técnicos da Corte constituem informação gerencial de caráter relevante, a
ser considerada no planejamento da ação governamental, cabendo a este Tribunal determinar aos
órgãos da Administração afetos ao problema a adoção das medidas cabíveis. Em face do exposto,
conheço da auditoria realizada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal. À
vista do apurado e considerando o disposto no art. 5º, inciso VIII, da Lei Municipal n.
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, determino à Subprefeitura de Cidade Ademar que adote providências no sentido
de agilizar a prestação dos serviços de fiscalização requeridos pela população local, bem como
solucione as pendências relacionadas no item 3.8 da manifestação dos órgãos técnicos desta
Corte, de fls. 142/154, que passam a integrar este julgado. Expeço, também, determinação à
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras para que realize o acompanhamento das
atividades desenvolvidas pelas Subprefeituras na área de fiscalização de posturas, bem assim
estabeleça indicadores para o adequado dimensionamento dos recursos materiais e humanos
alocados nessa finalidade, a teor do disposto no art. 10, incisos II e III, da lei mencionada30
. Abro
aqui um parêntese, a propósito do tema, para relembrar que o assunto "indicadores de
desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos no Município de São Paulo" mereceu
destaque no parecer sobre as contas do Prefeito, relativas a 2013, das quais este Conselheiro foi
relator, ensejando a expedição de recomendação com vistas à sua elaboração, atualização e
divulgação periódicas pela Administração municipal. Encaminhe-se cópia desta decisão,
acompanhada do relatório e voto deste relator e do relatório de auditoria de fls.53/84 e 142/154,
aos titulares dos órgãos mencionados, para as providências cabíveis, à Controladoria Geral do
Município, para acompanhamento, bem como ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município
de São Paulo, para conhecimento. É o voto. Participaram do julgamento os Conselheiros
Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da
Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator."
– PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC
1.446.08-37 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Playpiso Pisos
Esportivos Ltda. – TA 043/Seme/2008 (prorrogação do prazo contratual) e TA 71/Seme/2008 (
red. de R$ 17.710,36) (alterações contratuais – o valor contratual passa de R$ 915.022,43 para R$
897.312,07), relativos ao Contrato 005/SEME-AJ/2008, no valor de R$ 915.022,43, julgado em
27/5/2009 – Execução de reforma no campo de futebol, com instalação de grama sintética, no
Estádio Municipal Jack Marin – Aclimação (Tramita em conjunto com o TC 1.601.08-98)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 1.601.08-98, e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em julgar regulares os Termos de Aditamento 043/SEME/2008 e 071/SEME/2008, relativos ao
Contrato 005/SEME-AJ/2008, relevando as impropriedades constatadas. Acordam, ademais, à
unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos, após as comunicações de praxe.
Relatório e voto englobados: v. TC 1.601.08-98. Participaram do julgamento os Conselheiros
Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da
Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 2)
TC 1.601.08-98 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Playpiso Pisos
Esportivos Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 05/Seme-
AJ/2008 (R$ 915.022,43), cujo objeto é a execução de reforma no campo de futebol, com
instalação de grama sintética, no Estádio Municipal "Jack Marin" – Aclimação, está sendo
executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas
29
"Art. 5º São atribuições das Subprefeituras (...): (...) VIII - ampliar a oferta, agilizar e melhorar a qualidade dos
serviços locais (...)." 30
"Art. 10. A Secretaria de Implementação das Subprefeituras (...) fica transformada na Secretaria Municipal das
Subprefeituras (...), cabendo-lhe: (...) II - realizar o acompanhamento gerencial das metas e atividades das
Subprefeituras; III - criar indicadores para dimensionar os recursos humanos e materiais para as Subprefeituras, a
partir de padrões de qualidade e da realidade de cada região."
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estabelecidas no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 1.446.08-37) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade
com o relatório e voto do Relator, em julgar regular a execução do Contrato 05/Seme-AJ/2008.
Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que, após as comunicações de praxe, arquivem-se
os autos. Relatório englobado: Trata o TC nº 1.446.08-37 da análise da Tomada de Preços
002/SEME/2007, bem como do Contrato 005/SEME/2008, formalizado entre a Secretaria
Municipal de Esportes, Lazer e Recreação e a Empresa PlayPiso Pisos Esportivos Ltda., para
execução de reforma no campo de futebol com instalação de grama sintética no Estádio
Municipal Jack Marin - Aclimação. Destaque-se que o procedimento licitatório e o respectivo
contrato foram julgados e acolhidos por este Tribunal, conforme Acórdão juntado às fls. 478 dos
autos, dando-se prosseguimento à análise do termo aditivo em cumprimento à determinação
contida à fl. 163 do processo TC 1.601.08-98. A Coordenadoria II, da Subsecretaria de
Fiscalização e Controle, elaborou o relatório de fls. 529/535vº, cujas conclusões seguem abaixo
transcritas: Termo de Aditamento nº 043/SEME/2008 "Regular, com ressalvas. A publicação do
aditamento foi extemporânea, descumprindo o artigo 26 da Lei Municipal nº 13.278/02. Ausência
de Certidão Negativa de Débito das Contribuições Previdenciárias na data da lavratura do
aditamento, infringindo o artigo 29, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93 e o artigo 37, inciso VI
do Decreto nº 44.279/03." - Termo de Aditamento nº 071/SEME/2008 " Regular". Oficiada, a
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras apresentou suas justificativas juntadas aos
autos às fls. 539/543. Os esclarecimentos ofertados pela Origem não alteraram as conclusões
alcançadas pela Auditoria, conforme relatório de fls. 535/535vº. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo ponderou que o atraso na publicação do instrumento pode ser relevado, pois,
ainda que fora do prazo legal, retroage para abranger os efeitos gerados desde a assinatura do
ajuste. No que tange à ausência de Certidão Negativa de Débito das Contribuições
Previdenciárias, também propôs sua relevação, considerando que os serviços foram prestados e
pagos e para assegurar o princípio da segurança jurídica e da necessidade da estabilidade das
relações jurídicas. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento dos termos de
aditamento em análise. A Secretaria Geral acompanhou o entendimento da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, opinando, igualmente, pela regularidade do Termo de Aditamento nº
071/SEME/2008 e, em caráter excepcional, pela regularidade do Termo de Aditamento nº
043/SEME/2008. O TC nº 1.601/08-98 trata do Acompanhamento da Execução do Contrato nº
005/SEME-AJ/2008, firmado entre a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação e a
empresa Playpiso Pisos Esportivos Ltda., para a execução de serviços e reforma no campo de
futebol com instalação de grama sintética no Estádio Municipal "Jack Marin" – Aclimação.
Destaque-se que, após o julgamento da execução parcial do mencionado contrato, Acórdão de fl.
163, o Nobre Conselheiro Relator à época determinou o prosseguimento do exame da execução.
A Coordenadoria II, da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, elaborou o relatório de fls.
295/297, concluindo que as análises evidenciam que houve observância das principais cláusulas
do contrato e os serviços executados estavam de acordo com o estabelecido no ajuste. Registrou
que o acompanhamento da execução contratual, efetuado até o término do contrato, demonstrou
que a despesa realizada estava suportada por nota de empenho suficiente; bem como os
pagamentos foram realizados nos prazos pactuados no contrato. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral manifestaram-se
pela regularidade da execução contratual em exame. É o relatório. Voto englobado: Em
julgamento os Termos de Aditamento nºs 043/SEME/2008 e 071/SEME/2008 ao Contrato
005/SEME/2008, já julgado e acolhido por este Tribunal no TC nº 1.446.08-37, assim como o
complemento da execução contratual, constante do TC nº 1.601.08-98. Referido ajuste foi
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formalizado entre a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação e a Empresa PlayPiso
Pisos Esportivos Ltda., para execução de reforma no campo de futebol com instalação de grama
sintética no Estádio Municipal Jack Marin - Aclimação. A instrução processual revelou que o
Termo de Aditamento nº 043/SEME/2008 foi publicado com atraso, descumprindo o artigo 26 da
Lei Municipal nº 13.278/02. Também não foi localizada a Certidão Negativa de Débito das
Contribuições Previdenciárias na data da lavratura do aditamento, infringindo o artigo 29, inciso
IV da Lei Federal nº 8.666/93 e o artigo 37, inciso VI do Decreto nº 44.279/03. Relativamente ao
atraso na publicação do instrumento, relevo essa impropriedade, pois, ainda que fora do prazo
legal, o ato foi publicado, retroagindo seus efeitos desde a assinatura do ajuste. No que tange à
ausência de Certidão Negativa de Débito das Contribuições Previdenciárias, considerando que os
serviços foram prestados e pagos, entendo também por sua relevação para assegurar o princípio
da segurança jurídica e a necessidade da estabilidade das relações jurídicas. Por todo o exposto e
acompanhando as manifestações unânimes dos Órgãos Técnicos deste Tribunal, JULGO
REGULARES os Termos de Aditamento nºs 043/SEME/2008 e 071/SEME/2008 ao Contrato
005/SEME/2008, constantes do TC nº 1.446.08-37, bem como sua execução contratual, encartada
no TC nº 1.601.08-98. Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Participaram do
julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) João Antonio – Relator." 3) TC 3.507.11-04 – Vivaldo da Silva Gomes – Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP– Representação em face de supostas
irregularidades cometidas pelo Serviço Funerário do Município de São Paulo ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em não conhecer da representação, dada a
impossibilidade jurídica dos pedidos, conforme previsto em nosso ordenamento jurídico vigente,
bem como por infringência ao § 1º do artigo 55 do Regimento Interno desta Corte, consignado
pelo Conselheiro Roberto Braguim – Revisor. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar
que se proceda nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, e, após, arquivem-
se os autos. Relatório: Cuida-se nestes autos da Representação formulada pelo Servidor Vivaldo
da Silva Gomes, titular do cargo de Guarda Municipal de Cemitérios, contra o Serviço Funerário
do Município de São Paulo – SFMSP, em face de irregularidades na conduta de suas solicitações,
quais sejam: O Representante solicitou àquela Autarquia o seu enquadramento no QPG-V, 1º
Inspetor da Guarda Municipal de Cemitério, cujo pedido teria sido arquivado sem decisão.
Alegou também, que para a nomeação e ocupação do Cargo em Comissão de Diretor de Divisão
Técnica de Segurança - Referência DAS-12, existente no Quadro de Cargos da Autarquia, não foi
observado o provimento legal, pois é cargo privativo da carreira. Instada a se manifestar, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE, deste Tribunal verificou que o Representante
instruiu o presente com cópias de requerimentos e manifestações, dentre outras, a manifestação
conjunta da Chefe de Recursos Humanos, da Diretora da Divisão Administrativa e do Diretor
Técnico de Administração e Finanças do Serviço Funerário Municipal, à fl. 84, em que consta a
ciência do interessado. Da citada manifestação consta a informação de que, em decorrência de
decisão judicial, em maio de 2011, o servidor foi reenquadrado nos níveis I, II, III e VI, nos
termos dos artigos 29, 30, 35 e 36 da Lei nº 11.715/95. No mesmo documento, restou esclarecido
que a nomeação para o cargo em Comissão epigrafado fica a critério do Superintendente do
Serviço Funerário e informado que foi encaminhada à SEMPLA – Secretaria Municipal de
Planejamento, a solicitação de elaboração de plano de carreira para os Guardas Municipais de
Cemitério. Oficiada, a Origem apresentou suas respostas, esclarecendo que as Leis nº 13.768/04 e
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nº 15.265/11 dispõem sobre o Quadro da Guarda Civil Metropolitana, não se aplicando ao
Quadro da Guarda Municipal de Cemitérios. Assim, este Quadro não se confunde com o da
Guarda Civil Metropolitana. Atentou para o Anexo Único da Lei nº 12.927/99, que dispõe sobre
o reenquadramento de cargos e funções da Guarda Municipal de Cemitérios, sendo os cargos
isolados, isto é, não integram a carreira. A Autarquia ratificou que, de acordo com o Decreto nº
22.077/88, que reorganiza o Serviço Funerário, o citado cargo é de livre provimento em
comissão, pelo Superintendente do Serviço Funerário, entre possuidores de formação policial ou
militar ou comprovada experiência na área e que o referido cargo foi reenquadrado na Referência
DAS-12, pela Resolução nº 08/94. Ante o exposto, a Assessoria Jurídica de Controle Externo
concluiu que as irregularidades apontadas pelo servidor não se confirmaram. Quanto à
admissibilidade da inicial, verificou que o servidor não apresentou a prova de cidadania.
Entretanto, por se tratar de servidor municipal, faz supor que esteja em dia com suas obrigações
eleitorais. Oficiado e ciente das conclusões alcançadas pela Assessoria Jurídica deste Tribunal, o
Representante fez juntar aos autos os documentos de folhas 140 e seguintes. Novamente instada a
se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que a documentação
colacionada não demonstra qualquer irregularidade que demande a autuação desta Corte de
Contas, conforme as suas atribuições específicas estabelecidas no artigo nº 48 da Lei Orgânica do
Município de São Paulo. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em que pese ter acompanhado as
conclusões da AJCE, requereu a intimação da Origem. Após a análise da documentação juntada
pela Autarquia, a Assessoria Jurídica reiterou seu posicionamento anterior. O Órgão fazendário, a
seu turno, requereu a declaração de improcedência da Representação, se conhecida. A Secretaria
Geral entendeu superada a questão de admissibilidade, na esteira da manifestação da AJCE e, no
mérito, pela improcedência da Representação, por não vislumbrar evidências das irregularidades
mencionadas na peça exordial. É o RELATÓRIO. Voto: A Representação ora em julgamento foi
formulada pelo Servidor Vivaldo da Silva Gomes, titular do cargo de Guarda Municipal de
Cemitérios, contra o Serviço Funerário do Município de São Paulo. As reclamações do Servidor
são, em suma, quanto ao seu reenquadramento, conforme previsão legal e sobre a ocorrência de
suposta irregularidade na nomeação de cargo existente no Quadro da Autarquia. Consta dos autos
que, em decorrência de decisão judicial, em maio de 2011, o servidor foi reenquadrado nos níveis
I, II, III e VI, nos termos dos artigos 29, 30, 35 e 36 da Lei nº 11.715/95, assegurando o seu
direito no Poder Judiciário, apropriado ao presente pleito. Quanto ao cargo questionado,
conforme apurado, trata-se de cargo de livre provimento em comissão pelo Superintendente do
Serviço Funerário, escapando da competência deste Tribunal, nos termos do art. 48, III, da Lei
Orgânica do Município de São Paulo. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que a
documentação colacionada não demonstra qualquer irregularidade que demande a autuação desta
Corte de Contas, conforme as suas atribuições específicas estabelecidas no artigo nº 48 da Lei
Orgânica do Município de São Paulo. Diante de todo o exposto, NÃO CONHEÇO da presente
Representação, dada a impossibilidade jurídica dos pedidos, conforme previsto em nosso
ordenamento jurídico vigente. Proceda-se nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal e, após, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto
Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda
Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5
de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 4) TC
2.856.13-71 – Ministério Público do Estado de São Paulo (Promotoria de Justiça do Patrimônio
Público e Social da Capital) – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –
Inspeção – Solicitação de apuração de suposto desperdício de verba pública na reforma da Casa
da Cultura da Penha ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator
o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
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São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
inspeção para fins de registro. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio deste
Acórdão à Secretaria Municipal de Cultura – SMC, à Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras – Siurb e à 4ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, do
Ministério Público do Estado de São Paulo, em atenção ao pedido formulado nos autos.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que, após essas providências, proceda-se ao
arquivamento dos autos. Relatório: Trata o presente de inspeção que tem como objetivo apurar a
veracidade dos fatos alegados, referentes ao suposto desperdício de recursos públicos na
execução do Contrato nº 001/SIURB/2010, cujo objeto é a realização de reforma geral da Casa da
Cultura da Penha, do Edifício Cultural do Teatro Martins Penna e da Biblioteca José Paulo Paes.
O trabalho ora em análise foi motivado pela Representação formulada pelo Sr. Vitor Mazini, ao
Ministério Público do Estado de São Paulo, que emitiu a Portaria de Inquérito Civil nº 619/2012
onde constaram como representados a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e a empresa
Lima de Castro Engenharia e Montagem Ltda. O Parquet oficiou a esta Corte de Contas
indagando sobre a existência de procedimentos de fiscalização referentes ao Ajuste em epígrafe e
aos Aditivos dele decorrentes. Em sua análise a Auditoria registrou o seguinte: 1) "Das
informações prestadas ao MP pela Secretaria Municipal de Cultura Através do Ofício nº
333/SMC.G/2012-S apresentou seus esclarecimentos e fez constar o parecer do Engenheiro de
SIURB/EDIF, que fiscalizou a execução contratual, informando, em sínteses que: ... A reforma
geral do edifício, iniciadas no ano de 2004 (PA nº 2004-0.089.015-8), e que culminaram com a
licitação realizada no ano de 2008. Trata, também, da contratação efetivada em 23.02.2010, e
historia o andamento da execução contratual (Ordem de Início datada de 23.03.2010), que só foi
concluída no ano de 2012. Destacou, na sequência alguns excertos desse parecer de
SIURB/EDIF, relacionados à execução contratual, bem como as conclusões nele alcançadas,
conforme segue: Em 11.03.2010, a Secretaria Municipal de Cultura promoveu uma reunião
"...para apresentar as novas diretrizes arquitetônicas, a serem consideradas para efeito de
desenvolvimento dos projetos executivos..." (fl. 12, grifamos). "Nessa reunião, de 11/03/2010
constatamos que o prédio encontrava-se totalmente ocupado e em atividade normal;..." (fl. 13).
"As únicas frentes de serviço liberadas foram a reforma do telhado e a reforma das salas de apoio
administrativo do terceiro andar." (fl. 13). Na fase inicial de desenvolvimento dos projetos foi
"...necessário realizar um completo levantamento cadastral da arquitetura interior..." (fl. 13). Foi
detectada "... a existência de uma deformação estrutural nos pisos dos pavimentos superiores,
indicando a necessidade de contratação de um Laudo Técnico de Estruturas para avaliar as
condições de segurança e estabilidade das lajes, em função do peso próprio do acervo de livros."
(fl. 13). Foi apresentada uma "Nova proposta de alteração de projeto com mudança de posição
das Salas de Dança e de Multiusos." (fl. 13). Em 09.04.2010 a "...SMC apresentou a nova
proposta de arquitetura, com algumas alterações importantes em relação ao estudo original, tais
como a criação de Telecentro (3º andar), Estúdios de Gravações Digitais (3º andar), Salas de
Ensaios (2º andar) e Espaço de Convivência (no Térreo)." (fls. 13 - 14). "Em 29/04/2010 mais 2
pavimentos foram liberados: o 2º e o 3º andares. O 1º andar, no entanto, permaneceu com as
estantes metálicas e com todo o acervo de livros até o final de 2011, o que certamente contribuiu
para dificultar o desenvolvimento normal dos trabalhos." (fl. 14). "Em 07.06.2010 foi definida
com a projetista a posição da futura cabine de força, equipamento essencial para o atendimento
da nova demanda de energia elétrica e não previsto no orçamento inicial." (fl. 14). "Decidiu-se
pela substituição completa da cobertura original, em toda área de cobertura da edificação
principal." (fl. 14). "A Cultura Iniciou a retirada das poltronas e os antigos equipamentos da
cenotecnia do teatro em 21/06/2010 e concluiu em 25/06/2010, permitindo assim o início dos
trabalhos pela contratada nesse local a partir dessa data." (fl. 15). "Por exigência do projeto de
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Prevenção e Combate a Incêndio foi necessário projetar um novo reservatório, com capacidade de
18.000 litros para atender a reserva de incêndio." (fl. 15). Em 20.08.2010, a SMC registrou no
Livro de Obra definições de serviços e obras que deveriam ser realizados. Os itens de serviços
relacionados à fl. 15, numerados de 1. a 4., "...não estavam no orçamento original e passaram a
ser objeto de reavaliação de custos do contrato para decisão de inclusão ou não no escopo da
obra." Em 01.09.2010, a contratada solicita prorrogação de prazo por mais 180 dias "...para
atendimento de solicitações da Secretaria Municipal da Cultura...", relacionadas nos itens de
serviços de 1. a 6. à fl. 16. "Em 07/02/2011 foi concluído e entregue à Secretaria da Cultura o
Laudo de Estabilidade das lajes de piso dos andares..." (...) "Até esse momento, de finalização e
entrega do Laudo, pairava a dúvida a respeito da real capacidade de carga admissível para as lajes
dos pavimentos. Caso fosse constatada a necessidade de reforços estruturais as obras de reforma
deveriam ser paralisadas, e os reforços estruturais teriam prioridade sobre as obras de reforma."
(fl. 16). "Ainda em 07.02.2011 a contratada apresentou um novo levantamento de custos, da
ordem de R$ 4 milhões, apropriado com base nos novos projetos executivos elaborados pela
HAS- Arquitetura. Para análise e decisão dos valores e quantitativos decorrentes dos novos
projetos, foi decidida a suspensão temporária do contrato..." (fl. 16). "Em 20.05.2011 a contratada
LIMA DE CASTRO protocolou carta informando a relação dos serviços que poderão ser
realizados, de acordo com o levantamento de quantitativos e de custos realizados pelo
Gerenciamento Técnico de Obras – GTO/SMC,..." (fls. 16 - 17). Essa relação de serviços está
discriminada nos itens de serviços de 1. a 12. à fl. 17. "De acordo com a proposta apresentada
ficam excluídos definitivamente os serviços de cenotecnia, ar condicionado dos estúdios de
gravação no 3º andar, isolamento acústico no teatro, divisórias acústicas, rede lógica e telefonia."
(17). "... durante o período da suspensão do contrato a obra ficou inativa por 105 dias no período
de 03/03/2011 à 03/06/2011." (fl. 17). Na sequência, com a lavratura do T.A nº
004/001/SIURB/10/2011, as obras foram retomadas, sendo autorizado um prazo adicional de 120
dias para "..atender as novas diretrizes estabelecidas pela SMC." (fl. 17). "O valor do contrato foi
acrescido em R$ 786.880,99 (...) passando portanto de R$ 1.578.482,90 para R$ 2.365.363,89 , o
que representa um acréscimo de 49,85% em relação ao valor inicial." (fl. 17). Na sequência de
sua manifestação o técnico responsável pela fiscalização da execução contratual relaciona, nos
itens de 1. a 12. às fls. 17 - 18, as alterações de serviços que provocaram os maiores impactos no
aditamento de valor, e suas respectivas justificativas. Das conclusões do parecer de SIURB/EDIF,
cabe destacar os seguintes pontos: "A estratégia de contratação dos projetos executivos, através
do contrato de execução das obras, e o desenvolvimento dos mesmos durante a realização dos
serviços impediu um planejamento linear da obra como um todo;...muitas alterações de projetos e
mudanças de diretrizes foram observadas, acarretando uma descontinuidade na realização dos
trabalhos e um prolongamento dos prazos em geral." (fl. 18). "O orçamento inicial ficou
prejudicado por falta de definições técnicas mais aprimoradas,..." (fl. 18). "Considerando as áreas
totais envolvidas na reforma de 3.511,93m2 e o custo dos serviços realizados...obtemos o preço
unitário da reforma no valor de R$ 673,52 / m2, que podemos considerar muito baixo perante o
que é normalmente praticado." (fl. 19). "...apesar do longo tempo transcorrido desde a ordem de
início,...o custo atingido está absolutamente abaixo de qualquer suspeita de desperdício de verba
pública." (fl. 19). 2) Da atual situação contratual e da vistoria ao edifício O Termo de Contrato nº
001/SIURB/10 conta com um Termo de Recebimento Provisório, datado de 14.05.2013. Constam
desse Termo de Recebimento Provisório, entre outras, as informações de que "..3. Os trabalhos
foram iniciados em 23/03/10 e concluídos em 11/06/12;...5. Concluídos os trabalhos, o
responsável pela fiscalização das obras, após as vistorias necessárias considerou satisfatório os
resultados;" (fl. 110, destaques do original). Em vistoria realizada na data de 02.10.2013, que
contou com a presença dos técnicos da SIURB/EDIF e da Secretaria Municipal da Cultura -
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SMC, identificados na Ata de Reunião à fl. 179, fomos informados de que o Termo de
Recebimento Definitivo ainda não foi lavrado, pois resta como pendência a apresentação pela
Contratada do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - A.V.C.B. Segundo o informado, a
demora para a emissão do A.V.C.B. está relacionada diretamente a necessidade de formação e ao
treinamento de uma Brigada de Incêndio por parte da SMC. Essas providências demandaram um
certo tempo para suas cabais e efetivas conclusões, sendo que as demais exigências e
especificações técnicas constantes do Projeto Técnico de Proteção contra Incêndio foram
executadas e cumpridas na íntegra". Dessa forma, a Área Técnica apresentou as seguintes
conclusões: O planejamento preliminar à licitação da reforma geral foi deficiente. Em
decorrência, após estudos e decisões posteriores à contratação, a concepção do empreendimento
foi alterada. Acabou prevalecendo no decorrer das obras a decisão de implantar um Centro
Cultural com administração unificada. Assim, o projeto objeto de licitação teve que ser alterado e
complementado. As várias alterações nos projetos e nas diretrizes arquitetônicas promovidas pela
Secretaria Municipal de Cultura durante a execução das obras acarretaram "uma descontinuidade
na realização dos trabalhos e um prolongamento dos prazos em geral.". A contratação dos
projetos executivos no mesmo contrato de execução das obras, "e o desenvolvimento dos
mesmos durante a realização dos serviços impediu um planejamento linear da obra como um
todo.". Ocorreram atrasos na liberação de frentes de serviço por parte da Secretaria Municipal de
Cultura, "o que certamente contribuiu para dificultar o desenvolvimento normal dos trabalhos.".
Embora não se tenha constatado um desperdício de verba pública, cabe destacar e concluir que
restou configurado um prejuízo não tangível pela não utilização do Centro Cultural pela
Sociedade durante o prazo adicional necessário para a conclusão da reforma, que estava prevista
para durar 180 dias, e só foi encerrada após 811 dias de seu início. Não houve a obtenção
tempestiva dos resultados pretendidos, sendo esse prazo adicional imputável à SMC". A
Assessoria Jurídica de Controle Externo corroborou as conclusões alcançadas pela Auditoria,
opinando pelo conhecimento e Registro da Inspeção. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a
Secretaria Geral opinaram no mesmo sentido, pelo conhecimento e registro da presente inspeção.
É o RELATÓRIO. Voto: Em julgamento a inspeção que teve por finalidade apurar a veracidade
das alegações quanto ao suposto desperdício de recursos públicos na execução do Contrato nº
001/SIURB/2010, cujo objeto é a realização de reforma geral da Casa da Cultura da Penha, do
Edifício Cultural do Teatro Martins Penna e da Biblioteca José Paulo Paes. A instrução
processual revelou as seguintes ocorrências: 1 - O planejamento preliminar à licitação da reforma
geral foi deficiente. Em decorrência, após estudos e decisões posteriores à contratação, a
concepção do empreendimento foi alterada. Acabou prevalecendo no decorrer das obras a decisão
de implantar um Centro Cultural com administração unificada. Assim, o projeto objeto de
licitação teve que ser alterado e complementado. 2 - As várias alterações nos projetos e nas
diretrizes arquitetônicas promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura durante a execução das
obras acarretaram "uma descontinuidade na realização dos trabalhos e um prolongamento dos
prazos em geral.". 3 - A contratação dos projetos executivos no mesmo contrato de execução das
obras, "e o desenvolvimento dos mesmos durante a realização dos serviços impediu um
planejamento linear da obra como um todo". 4 - Ocorreram atrasos na liberação de frentes de
serviço por parte da Secretaria Municipal de Cultura, "o que certamente contribuiu para dificultar
o desenvolvimento normal dos trabalhos". 5 - Embora não se tenha constatado um desperdício de
verba pública, cabe destacar que restou configurado um prejuízo não tangível pela não utilização
do Centro Cultural pela Sociedade durante o prazo adicional necessário para a conclusão da
reforma, que estava prevista para durar 180 dias, e só foi encerrada após 811 dias de seu início.
Assim, diante do exposto, CONHEÇO a presente Inspeção para fins de REGISTRO. Oficiem-se
às Secretarias Municipais de Cultura e Infraestrutura Urbana e à 4ª Promotoria de Justiça do
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Patrimônio Público e Social, do Ministério Público do Estado de São Paulo, em atenção ao
pedido formulado nos autos, enviando-lhes cópia da decisão a ser alcançada no presente julgado.
Após essas providências, proceda-se ao arquivamento dos autos. Participaram do julgamento os
Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
João Antonio – Relator." 5) TC 1.502.10-20 – Vereador Antonio Donato Madormo (Câmara
Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras –
Siurb – Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do Edital de Pré-Qualificação
002/10/Siurb, cujo objeto é a execução de obras e serviços relativos à construção de 155 escolas,
divididas em 15 lotes, localizados em diversas Diretorias Regionais de Educação – DRE (Tramita
em conjunto com o TC 1.387.10-94) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em conhecer da representação ofertada pelo Vereador Antonio Donato Madormo, pois presentes
os requisitos de admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos
dos Conselheiros João Antonio – Relator, Roberto Braguim – Revisor e Domingos Dissei, em
julgá-la improcedente, em razão da comprovação de que o certame atendeu ao quesito da
competitividade, conforme as justificativas apresentadas pela Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb, às fls. 57-112. Vencido, no mérito, o Conselheiro
Maurício Faria que, nos termos de seu voto apresentado em separado, julgou-a parcialmente
procedente. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do
Regimento Interno deste Tribunal. Relatório e voto englobados: v. TC 1.387.10-94. Voto em
separado englobado apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC 1.387.10-94.
Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 6) TC 1.387.10-94 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital de
Pré-Qualificação 002/10/Siurb, cujo objeto é a execução de obras e serviços relativos à
construção de 155 escolas, divididas em 15 lotes, localizadas em diversas Diretorias Regionais de
Educação – DRE, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto
com o TC 1.502.10-20) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro
João Antonio – Relator, bem como pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e
Domingos Dissei, em julgar regular o Edital de Pré-Qualificação 002/10/Siurb. Vencido o
Conselheiro Maurício Faria que, consoante voto apresentado em separado, julgou-o irregular.
Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle
desta Casa promova a análise das Concorrências 027/10/SIURB e 029/10/SIURB, dos contratos
decorrentes, bem como das execuções contratuais. Relatório englobado: Tratam-se, neste Voto,
do julgamento da análise do Edital de pré-qualificação nº 002/2010/SIURB/EDIF, cujo objeto é a
pré-qualificação de empresas para "EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS RELATIVOS À
CONSTRUÇÃO DE 155 (CENTO E CINQUENTA E CINCO) ESCOLAS DIVIDIDAS EM 15
(QUINZE) LOTES", examinado quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito, TC nº
1.387.10-94. No TC nº 1.502.10-20 analisa-se a Representação formulada pelo Excelentíssimo
Senhor Vereador Antonio Donato Madormo, fls. 02/10, em face do edital suprarreferenciado. Em
razão da conexão dos objetos, os referidos TCs serão julgados em conjunto. 1 – TC 1.387.10-94
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Nestes autos objetiva-se o acompanhamento do procedimento da licitação referente ao Edital de
pré-qualificação nº 002/2010/SIURB/EDIF, cujo objeto é a pré-qualificação de empresas para
execução de obras e serviços relativos à construção de 155 escolas, divididas em 15 (quinze)
lotes, com valor estimado de R$ 587.500.000,00 (quinhentos e oitenta e sete milhões e
quinhentos mil reais), cuja sessão de abertura das propostas fora marcada para a data de
12.07.2010. A Coordenadoria VI, em Relatório acostado sob fls. 50/59, concluiu que o Edital de
pré-qualificação nº 002/2010/SIURB/EDIF, apresentava as seguintes irregularidades, as quais
impediam o prosseguimento do certame: "4.1 - Destacamos que não consta do todo analisado o
orçamento de referência que reflita o valor estimado (subitem 3.1). 4.2 - Os locais dos terrenos só
serão definidos por época da futura concorrência, e como consequência a análise do
licenciamento ambiental fica prejudicada. Também, os projetos fornecidos nesta pré-qualificação
não atendem a definição de projeto básico (subitem 3.2). 4.3 - As escolas do presente programa
não se revestem de complexidade técnica, não sendo necessária a análise mais detida da
qualificação técnica dos interessados, portanto, a pré-qualificação não é aplicável no presente
caso (subitem 3.3). 4.4 - O procedimento da SIURB, de promover a licitação para as 155 (cento e
cinquenta e cinco) escolas agrupadas em lotes que variam de 9 a 12 escolas, em vez de permitir
que os licitantes concorram para escolas isoladas, afronta o artigo 23, § 1º, da Lei Federal nº
8.666/93 (subitem 3.4). 4.5 - Há um lapso de redação nos subitens 4.2.6 e 4.2.7 do edital.
(subitem 3.5). 4.6 - A exigência de desenvolvimento de projeto executivo não pode ser
considerada como "atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos
com o objeto da licitação" e não atende os limites demarcados pelo art. 30, inc. II da Lei Federal
8.666/93 (subitens 3.6.1 e 3.7.1). 4.7 - O termo infraestrutura designa a parte inferior de uma
estrutura, ou seja, a fundação. Cremos ter havido um lapso, tendo a Origem querido designar
simplesmente "estrutura" o que estaria conforme com o que se exige para a qualificação técnico-
operacional (subitens 3.6.2 e 3.7.3). 4.8 - A exigência de número certo ou mínimo de contratos e,
também, a exigência de 3 edificações em cada contrato são fatores limitantes ao número de
empresas capazes de atender as exigências desta pré-qualificação, restringindo e frustrando o
caráter competitivo e, portanto, vedado segundo o art. 3º, inc. I da Lei Federal 8.666/93 (subitem
3.7). 4.9 - A exigência de um número não inferior a três unidades de elevadores, para serviços
que não serão executados pelos construtores e sim subcontratados às empresas fabricantes, é mais
um dos itens restritivos desse edital de pré-qualificação (subitem 3.7.2). 4.10 - A redação do
subitem 5.2.4.3 do edital não é clara e não apresenta coerência (subitem 3.7.4). 4.11 - Existe um
conflito entre o subitem 5.2.4.6 e o subitem 5.2.2, ambos do edital (subitem 3.8). 4.12 - O
subitem do edital de nº 5.2.4.10 faz referência a item não existente no edital (subitem 3.9). 4.13 -
Nas exigências do subitem 5.2.6 do edital desta concorrência de pré-qualificação há critérios
subjetivos para o julgamento das propostas (subitem 3.10). 4.14 - Não foram justificados os
índices econômico-financeiros e seus coeficientes utilizados para a qualificação econômico-
financeira (subitem 3.11)." Oficiada, a Origem prestou esclarecimentos às fls. 74/127, as quais
foram analisadas pela SFC, fls. 133/142, que reiterou as impropriedades anteriormente apontadas,
com exceção dos apontamentos dos subitens 4.5 e 4.7, pois aquela Especializada entendeu que
poderiam ser sanados, desde que efetuadas as devidas correções no Edital. À fl. 149 consta
pedido de informações do Ministério Público do Estado de São Paulo acerca de análise nos
Editais para construção dos Centros de Educação Unificados (CEUS) nos anos 2004 e 2008, bem
como em caso positivo, se houve análise do presente edital de pré-qualificação, com a finalidade
de instruir o procedimento Inquérito Civil nº 662/2010, em curso na 5ª PJ. Encaminhados os
autos à AJCE, esta, por sua vez, considerando as irregularidades apontadas pela SFC, e,
considerando que em consulta ao portal da Prefeitura verificou que a Pré-Qualificação
questionada foi homologada, entendeu necessário intimar a Origem para informar o número de
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participantes que ocorreram ao certame, bem como de eventuais recursos ao procedimento. Após
novos esclarecimentos prestados pela Origem, a Sra. Assessora de Controle Externo, às fls.
305/307, concluiu que os esclarecimentos apresentados não foram capazes de modificar sua
conclusão anterior, pela impossibilidade de prosseguimento do Edital. Entretanto, ponderou que
"(...) considerando que as empresas participantes do certame (vinte três) e as habilitadas
(quatorze)", entendeu que a competitividade não restou prejudicada. Além do mais, prosseguiu.
"(...) considerando o tempo decorrido, que o procedimento licitatório seguiu seu percurso normal,
inclusive culminando em contratações, deixamos a relevação das falhas, a critério do Nobre
Conselheiro Relator". Tal opinião foi acompanhada pelo Sr. Assessor Subchefe de Controle
Externo, à fl. 310. Por seu turno, a PFM requereu, com base no parecer da AJCE, o acolhimento
do Edital em questão. A Secretaria Geral, após a análise dos pareceres preopinantes, ponderou
que, embora compartilhasse da opinião da AJCE, opinou que "(...) tais procedimentos, ainda que
com propósitos e vantagens obtidas para a Administração, devem ser evitados pelo responsável
pelo procedimento licitatório, visto que passíveis de outras interpretações, inclusive, as que
possam refletir na higidez do certame.(...)". No mais, deixou a critério do Conselheiro Relator as
recomendações que julgasse necessárias. TC 1.502.10-94 Trata-se de Representação, com pedido
de liminar, formulada pelo Nobre Vereador Antonio Donato Madormo, visando a apuração de
possíveis irregularidades no Edital de Pré-Qualificação nº 002/10/SIURB, objeto do presente
julgamento. Em apertada síntese, o Representante alegou a SIURB, através do Procedimento de
Pré-Qualificação em questão buscava a contratação e serviços de empresas, os quais não podem
ser definidos como serviços complexos; devendo ser adotadas as modalidades previstas na Lei
Federal nº 8.666/93. Além disso, apontou a ausência de projeto básico, projeto executivo e
orçamento detalhado. Após o recebimento da Representação, o então Conselheiro Relator, no R.
Despacho de fls. 36/37, determinou "ad cautelam", a suspensão temporária do certame licitatório,
bem como a intimação para a apresentação de justificativas pela Origem. Após encaminhamento
de Ofício à SIURB, e a respectiva resposta, os autos foram enviados à SFC para manifestação.
Aquela Especializada entendeu que a presente Representação era procedente quanto aos seguintes
itens: ilegalidade do procedimento de pré-qualificação; das exigências para a qualificação
técnica; de ausência de projeto básico; de orçamento detalhado; pela ofensa ao princípio da
economicidade e pela falta de indicação dos locais de obra. Após as justificativas apresentadas
pela Origem nos autos do TC 1.387.10.94, juntados às fls. 74/127 daquele TC, o então
Conselheiro Relator, autorizou o prosseguimento do procedimento licitatório em questão,
conforme cópias juntadas às fls. 58/112. Em seguida, os autos foram encaminhados à AJCE para
emissão de parecer. Às fls. 144/149, a Assessoria Jurídica de Controle Externo concluiu pelo
conhecimento da Representação e, no mérito, considerando o fato de que a Pré-Qualificação já
ter sido homologada, entendeu necessário intimar a Origem para informar o número de
participantes que ocorreram ao certame, bem como de eventuais recursos. Em nova manifestação,
a AJCE, às fls. 174/177, concluiu que os esclarecimentos apresentados não foram capazes de
modificar sua conclusão anterior. Entretanto, ponderou que considerando que as empresas
participantes do certame foram 23 (vinte três), sendo que destas 14 (quatorze) foram habilitadas,
entendeu que a competitividade não restou prejudicada. Assim, concluiu que "(...) considerando o
tempo decorrido, que o procedimento licitatório seguiu seu percurso normal, inclusive
culminando em contratações, deixamos a relevação das falhas a critério do Nobre Conselheiro
Relator. (...)". A PFM, às fls. 179, subsidiando-se na manifestação da AJCE, opinou pela
improcedência da presente representação. A Secretaria Geral acompanhou o parecer da AJCE
opinando pelo conhecimento da representação formulada e, no mérito, pela improcedência, eis
que restou demonstrado nos autos que, pela quantidade de empresas participantes no certame, 23
(vinte e três), das quais restaram 14 (quatorze) habilitadas, a competividade não restou
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prejudicada pelos questionamentos apontados. É o RELATÓRIO. Voto englobado: Em
julgamento o TC nº 1.387.10-94, que trata da análise do Edital de Pré-Qualificação nº
002/2010/SIURB/EDIF para a execução de obras e serviços de construção de 155 escolas
municipais, divididas em 15 lotes e o TC nº 1.502.10-94 que versa sobre Representação
formulada pelo Nobre Vereador Antonio Donato Madormo. Quanto à análise do Edital, a
Auditoria desta Corte apontou a existência de diversas impropriedades, conforme Relatório de
fls. 60/69, entre as quais destaco os seguintes subitens: 4.1 – ausência de orçamento de referência
que reflita o valor estimado; 4.2 – ausência da indicação dos terrenos nos quais serão construídas
as escolas e, finalmente, o subitem 4.8 – exigência de número certo ou mínimo de contratos e de
exigência de pelo menos 3 edificações, em cada contrato, para cada licitante. Segundo as
conclusões da Auditoria, a ausência de orçamento de referência, nesta fase, impediria a
Administração de fixar o valor da exigência da prova da capacidade financeira do licitante, bem
como a definição das parcelas de maior relevância e de valor significativo para a qualificação
técnica. Já a indefinição dos locais dos terrenos nos quais serão construídas as escolas impediria a
análise das condições do licenciamento ambiental e sua respectiva viabilidade na implantação dos
equipamentos públicos. No quesito da exigência de quantitativo mínimo de obras executadas
como critério de habilitação técnica, entende a Auditoria que seria cláusula restritiva da
competitividade, contrariando o princípio da ampla concorrência que rege as compras
governamentais. Detenho-me na análise dos apontamentos que indicavam possível caráter
restritivo do certame, em especial no apontado nos subitens 4.3, 4.4 e 4.8. Em síntese, a análise
conjunta de tais apontamentos poderiam indicar uma possível restrição à ampla participação dos
interessados. No parecer inicial da Assessoria Jurídica de Controle Externo, fls. 269/275, exarado
em 09.09.2011, aquela Especializada apontou que "(...) Com relação às exigências para
qualificação técnica, é evidente o caráter restritivo das exigências previstas a partir da cláusula
5.2 do Edital ora analisado, ao fixar quantidades mínimas e a impossibilidade de somá-las em
contratos distintos em desacordo com os termos da lei em vigor.", fl. 274. Porém, em que pese a
confirmação, pela AJCE, do caráter restritivo do Edital, importa salientar que aquela
Especializada somente se manifestou nos autos em 09.09.2011, sendo que o presente
procedimento foi homologado em 07.01.2011, conforme fl. 276, ou seja, oito meses após a
conclusão do certame. Observo que restou àquela Especializada sugerir o encaminhamento de
ofício à Origem para que esta informasse o número de participantes do certame de pré-
qualificação, se houve recurso e se já havia ocorrido a licitação, na modalidade concorrência,
para a escolha das eventuais contratadas, em decorrência da pré-qualificação em tela, conforme
fls. 275. Constatou-se que 23 (vinte e três) empresas participantes do certame e 14 (quatorze)
foram habilitadas, entendendo a AJCE que a competitividade não restou prejudicada e que o
procedimento licitatório seguiu seu percurso normal, inclusive culminando em contratações. Em
relação aos demais subitens, como os 4.5, 4.7, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13 e 4.14, tratam-se de
apontamentos de ordem formal, os quais não viciaram o regular desenvolvimento do certame e,
por consequência, podem ser relevados. Por outro lado, em pesquisa realizada pelo meu Gabinete
junto à SIURB, obtive a informação de que diversos contratos foram firmados como decorrência
da presente Pré-Qualificação, sendo que cerca de 70 escolas ainda não tiveram a ordem de início
das obras em razão de entraves judiciais e burocráticos na liberação dos respectivos terrenos. Em
consulta ao sistema Sigma, observei que as Concorrências 027/10/SIURB e 029/10/SIURB,
decorrentes da presente Pré-Qualificação, não foram objeto de auditoria por parte deste Tribunal.
No tocante ao TC nº 1.502.10-20, que trata da Representação, com pedido de liminar, formulada
pelo Nobre Vereador Antonio Donato Madormo, visando à apuração de possíveis irregularidades
no Edital de Pré-Qualificação, observo que a mesma, a princípio, logrou êxito em obter,
liminarmente, suspensão do processamento, conforme fls. 36/37. No entanto, após a Origem
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prestar os esclarecimentos, o certame teve seu procedimento retomado, pois o então Conselheiro
Relator considerou que as justificativas da SIURB elidiam os pontos impugnados pelo Nobre
Edil, conforme fl. 55. Diante do exposto, JULGO REGULAR o Edital de pré-qualificação nº
002/2010/SIURB/EDIF e determino que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle promova a
análise das Concorrências nºs 027/10/SIURB e 029/10/SIURB, dos contratos decorrentes, bem
como das execuções contratuais. CONHEÇO da Representação ofertada pelo Nobre Vereador
Antonio Donato Madormo, pois presentes os requisitos de admissibilidade e, no mérito, JULGO-
A IMPROCEDENTE, em razão da comprovação de que o certame atendeu ao quesito da
competitividade, conforme as justificativas apresentadas pela Origem às fls. 57-112. Oficie-se ao
Ministério Público do Estado de São Paulo, em resposta ao protocolado PJPP – 907/2010, 6ª PJ,
comunicando o resultado deste julgamento. Voto em separado englobado apresentado pelo
Conselheiro Maurício Faria: À vista dos elementos constantes dos autos em julgamento,
acompanho a conclusão da Auditoria deste Tribunal no sentido da irregularidade do Edital de
Pré-Qualificação 002/2010/SIURB/EDIF, e da parcial procedência da Representação objeto do
TC 1.502.10-20, embora divirja dos apontamentos referentes à falta de projeto básico, de
orçamento detalhado em planilhas e de recursos orçamentários para deflagração da modalidade
licitatória de que se trata, nos termos dos precedentes desta Corte. Com efeito, consoante já tive
oportunidade de considerar em outros julgados da espécie, dentre os quais pode ser mencionado o
TC 1.215.07-33, em sendo a pré-qualificação o ato destinado à preparação da fase de habilitação
da futura concorrência, a ausência de projeto básico e da planilha estimativa de custos não a
inviabiliza, desde que presente a necessária e suficiente caracterização do objeto contratual, para
o fim de aferir a compatibilidade essencial das exigências técnicas com o futuro objeto do
contrato. Por conseguinte, a conclusão é no sentido de que a Administração deve definir
claramente o partido ou pré-projeto da intervenção que será posteriormente objeto da licitação, na
medida que torna suficiente a avaliação e dimensionamento da capacidade técnica das empresas
participantes da pré-qualificação, mesmo que não necessite especificar os detalhes do projeto ou
a sua estimativa de custo nesta fase de Habilitação. Aliás, esse também foi o entendimento
sufragado por esta Corte no âmbito dos TCs 69.09-08 e 2.835-34, recentemente julgados por
ocasião da 2.773ª. Sessão Ordinária, realizada em 29 de outubro do corrente ano. Quanto à
questão afeta à admissibilidade da própria modalidade licitatória utilizada no presente caso, bem
como à definição pela licitação das obras por lotes, revelam-se apriorísticas as justificativas
fornecidas pela Origem - de amplitude do programa em que inseridas as obras das 155 unidades
escolares, da palmar envergadura e complexidade logística e gerencial para construção
simultânea de 9 a 12 escolas, de demanda social notória e premente, a requerer a Pré-
Qualificação diante da necessidade de análise mais apurada da qualificação técnica -, uma vez
que a comprovação desses elementos de justificativa, a par de sustentar o próprio mérito da opção
administrativa, somente se efetivaria a partir dos resultados obtidos pelos procedimentos
licitatórios específicos, suas decorrentes contratações e execuções contratuais. Primeiramente,
entendo que o argumento da Auditoria de que participaram 24 empresas no procedimento de Pré-
Qualificação, e que isto atestaria a competitividade do certame, não procede, pois, 9 empresas
foram inabilitadas correspondendo a mais de 1/3 dos licitantes. Merece destaque, nessa senda,
que da Pré-Qualificação em tela originaram-se as Concorrências 027/10/SIURB e 029/10/SIURB,
com sessão de abertura, respectivamente, em 5 de set de 2011 (DOC de 7/9/2011) e 5 de outubro
de 2011 (DOC de 6/10/2011). Os resultados de ambas as Concorrências, de acordo com as
publicações oficiais, estão compilados na TABELA ANEXA. Não obstante, consulta realizada
no Sistema ÁBACO – Construção de CEI – Pagamentos, apresenta um quadro que faz referência
ao PA 2011-0.197.355-9, PA em que autuada a Concorrência 27/10/SIURB, relativa aos Lotes 1,
2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14 e 15, quadro este que demonstra a ocorrência de pagamentos
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relacionados apenas ao Lote 3, com valores empenhados no montante de R$ 5.893.031,04,
empenhos cancelados de R$ 5.514.712,77 e valor total liquidado e pago de R$ 378.318,27. Por
outro lado, o único procedimento aberto por este Tribunal relacionado à execução das obras
atinentes à Pré-Qualificação 002/10/SIURB é o TC 2.759.12-34, de Relatoria atualmente do
nobre Cons. João Antônio, tendo por objeto Inspeção instaurada com a finalidade de verificar a
procedência de denúncia formulada pelos pais e alunos moradores nas imediações do Centro de
Educação Infantil – CEI Setor Educacional 2802, de que a obra se encontrava parada, obra esta
que a Auditoria informa ser oriunda de contrato originário da Concorrência 029/2011/SIURB,
decorrente da Pré-Qualificação. Proponho, então, sejam abertos procedimentos específicos para
exame das duas referidas Concorrências, dos contratos delas decorrentes e das respectivas
execuções contratuais. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia
Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de
2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 7) TC 11.09-10 – Consplana
Construções e Serviços Ltda. – Subprefeitura Capela do Socorro – SP-CS – Representação em
face do edital do Pregão Presencial 012/SPCS/2008, cujo objeto é a prestação de serviços de
manutenção do sistema de drenagem através de: limpeza mecanizada de galerias de águas
pluviais; bocas de lobo e poços de visita; desidratação e transporte dos resíduos para o aterro
sanitário; inspeção com fornecimento de imagem por meio digitalizado, através de circuito
interno de televisão, nos pontos críticos de obstrução ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros
do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o
relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, pois presentes os requisitos de
admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente, em face das considerações invocadas
pela Assessoria Jurídica de Controle Externo desta Casa, pelos seus próprios e jurídicos
fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que se proceda nos termos do
artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, e, após, arquivem-se os autos. Relatório: Trata-
se, nos autos do TC nº 11/09-10, de Representação interposta pela empresa Consplana
Construções e Serviços Ltda., em face do Edital de Pregão nº 012/SP-CS/2008, cujo objeto é a
prestação de serviços de manutenção do sistema de drenagem através de limpeza mecanizada de
galerias de águas pluviais; bocas-de-lobo e poços de visita; desidratação e transporte dos resíduos
para o aterro sanitário; e inspeção com fornecimento de imagem por meio digitalizado, através de
circuito interno de televisão, nos pontos críticos de obstrução. Alega o Representante que o
Pregão em tela teria exigências "que foram incluídas com a finalidade de limitar o número de
participantes, com o intuito de favorecer um número reduzido de concorrentes". Esclarece a
Auditoria que, por ter sido a Representação calcada em argumentos genéricos e pela dificuldade,
com isso, de identificar qual a pretensão do representante, foi realizada a análise às exigências
contidas nos subitens 5.3.3.1.I e 5.3.3.1.IV, por terem sido os trechos indicados na peça inicial,
concluindo: "1) Parcialmente procedente quanto às exigências contidas no subitem 5.3.3.1. I do
Edital, devendo a Origem se limitar a exigir quantidades mínimas apenas nos atestados referentes
à capacitação técnico-operacional; 2) Improcedente quanto a exigência de declaração formal de
disponibilidade de instalações adequadas para a execução dos serviços licitados; 3) Improcedente
quanto a exigência de apresentação de layout (leiaute), vez que referida exigência não colide com
a proibição de exigência prévia de propriedade e localização, pois é viável traçar tal esboço
mesmo sem possuir os equipamentos ou sem especificar um local determinado; 4) Improcedente
quanto a exigência de compromisso de disponibilidade do imóvel, pois possível a exigência de
compromisso de disponibilidade do imóvel, dado que não é necessário que o licitante tenha, no
momento da licitação, nem propriedade nem posse prévia sobre as instalações, mas apenas que
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demonstre que as conseguirá, caso venha a ser contratado; 5) Procedente quanto a exigência de
licenças emitidas pela CETESB, devendo apresentação da documentação emitida pela CETESB
ser exigida no momento da celebração do juste, e não na habilitação das licitantes." Devidamente
oficiada, a Origem trouxe aos autos esclarecimentos, acrescidos de documentos juntados às fls.
33/49. Submetidos os autos à apreciação da douta AJCE – Assessoria Jurídica de Controle
Externo – opinou pela admissibilidade da Representação e, no mérito, pela sua improcedência.
Em que pese a redação do item 5.3.3.1 causar certa confusão se a certidão deve ser emitida em
nome da licitante ou de seu responsável técnico, para a AJCE a interpretação só pode ser possível
para aquela que encontra lastro no sistema jurídico, ou seja, a exigência de quantitativos mínimos
só é possível quando referente à empresa para a comprovação da qualificação técnico-
operacional. Já no que se refere a exigência do Edital estabelecer a necessidade de apresentação
de licença de instalação e operação para transporte de lodos emitida pela CETESB, também a
AJCE entendeu legítima a exigência, restando afastadas as alegações da Representação, pois
tanto a Lei Federal de Licitações autoriza a exigência de comprovação técnica, quanto a
legislação estadual (Decreto Estadual nº 8.468/76) referente à Prevenção e ao Controle da
Poluição do Meio Ambiente exige as licenças de instalação e de operação para o serviço de
coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em esgotos,
por se tratar de fonte de poluição. A PFM – Procuradoria da Fazenda Municipal, às fls. 71/76,
apresentou manifestação requerendo o conhecimento da Representação, eis que presentes os
requisitos de admissibilidade e, no mérito, pela sua improcedência, vez que legítimas as
exigências contidas no edital. Destacou, ainda, a Súmula 24 do Tribunal de Contas do Estado de
São Paulo, sobre exigência relativa à qualificação técnico operacional: "SÚMULA Nº 24 – Em
procedimento licitatório, é possível a exigência de comprovação da qualificação operacional, nos
termos do inciso II, do artigo 30 da Lei Federal nº 8.666/93, a ser realizada mediante
apresentação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado,
devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, admitindo-se a imposição de
quantitativos mínimos de prova de execução de serviços similares, desde que em quantidades
razoáveis, assim consideradas 50% a 60% da execução pretendida, ou outro percentual que venha
devida e tecnicamente justificado". A SG – Secretaria Geral entendeu que a representação
formulada merece ser conhecida, uma vez que preenchidos os requisitos de admissibilidade dos
artigos 54 e 55 do Regimento Interno desta Corte e, na esteira do pronunciamento da AJCE,
opinou pelo conhecimento e pela improcedência da presente Representação, por não vislumbrar
no ato guerreado evidências das irregularidades mencionadas. Ao final, informa a Auditoria que o
Pregão 12/SP-CS/2008 seguiu seu curso normal, tendo sido realizada a sessão pública na data
prevista. O certame licitatório foi homologado a favor da empresa Sanit Engenharia Ltda., e foi
assinado em 22/01/2009 o Contrato 003/SPCS/2009 pelo valor global de R$ 650.400,00
(seiscentos e cinquenta mil e quatrocentos reais) para um período de 12 (doze) meses, conforme
publicação no Diário Oficial do dia 25/03/2009. É o RELATÓRIO. Voto: Em julgamento a
Representação formulada pela empresa Consplana Construções e Serviços Ltda., em face do
Edital de Pregão nº 012/SP-CS/2008, cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção do
sistema de drenagem através de limpeza mecanizada de galerias de águas pluviais; bocas-de-lobo
e poços de visita; desidratação e transporte dos resíduos para o aterro sanitário; e, inspeção com
fornecimento de imagem por meio digitalizado, através de circuito interno de televisão, nos
pontos críticos de obstrução. A Representante, de forma genérica e confusa, apontou
impropriedades que, a seu ver, comprometeriam a competitividade das empresas interessadas em
participar do certame. A AJCE – Assessoria Jurídica de Controle Externo e a SG – Secretaria
Geral desta Corte, considerando as informações, justificativas e documentos fornecidos pela
Origem, concluíram pelo recebimento da inicial e, no mérito, pela improcedência da mesma.
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Diante do exposto, CONHEÇO da presente Representação, pois presentes os requisitos de
admissibilidade e, no mérito, JULGO-A IMPROCEDENTE, em face das considerações
invocadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, pelos seus próprios e fundamentos
jurídicos, os quais acolho como razão de decidir. Proceda-se nos termos do artigo 58 do
Regimento Interno deste Tribunal, após ARQUIVEM-SE os autos. Participaram do julgamento
os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
João Antonio – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO
PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro Presidente Edson Simões
comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos de sua
pauta de reinclusão: 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Sampa
Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos especializados para
implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 2.529.99-35 – Recursos da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM e de Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. interpostos contra o V.
Acórdão de 1º/8/2012 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Esportes,
Lazer e Recreação – Seme e Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. – (TAs 01/00, 02/01 red. de
R$ 480.988,80, 03/01 R$ 8.006.169,60, 34/2002 R$ 2.668.723,20 e 008/2003 R$ 5.170.153,46),
relativos ao Contrato 74/98, no valor de R$ 35.314.704,00, julgado em 2/4/2003 – Prestação de
serviços de Segurança Vigilância e Guarda Patrimonial armada para o Autódromo Municipal
"José Carlos Pace", Estádio Municipal "Paulo Machado de Carvalho" e Unidades da Secretaria
3) TC 208.08-13 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Delta Construções S.A. – Contrato
045/SES/07 R$ 34.660.697,02 – Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no
Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos;
varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de
vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,
lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e
acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo toda
área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.120.07-35 e
4.121.07-06) 4) TC 4.120.07-35 – Vereador Paulo Fiorilo (Câmara Municipal de São Paulo –
CMSP) – Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a
execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo,
compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e
logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de
logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias
públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias
pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa e
Pinheiros, celebrado entre a Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta
Construções S.A. (Tramita em conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.121.07-06) 5) TC 4.121.07-
06 – Vereador Aurélio Miguel (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Solicitação de
auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução dos serviços
indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de
vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e
transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de
monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e
serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento
V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros, celebrado entre a
Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A. (Tramita em
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conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.120.07-35) 6) TC 504.07-15 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Subprefeitura Parelheiros/Centro Social Comunitário Jardim Primavera –
Convênio 018/SME/2003 R$ 1.435.500,00, TAs 017/2004 (alteração de cláusulas contratuais
para adequação às disposições do Decreto Municipal 45.313/04, conforme disposição contida no
preâmbulo do ajuste), 143/2006-RP (alteração de cláusulas contratuais para adequação do
convênio às Portarias nºs 4.023/05, 6.943/05 e 4.099/05 de acordo com o contido no Despacho de
Autorização e reajuste do valor das instalações (locação) e 267/2006-RP (adequação às Portarias
4.023/05, 4.099/05 e 2.798/06 e retirar da Cláusula Segunda da Vigência a condição de
prorrogação automática) – Atendimento às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, por meio
do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as Normas Gerais de SAS/SME, instituídas pela
Portaria Intersecretarial 004/SAS/SME de 21 de maio de 2002, pela Portaria Intersecretarial
02/SAS-SME de 5 de fevereiro de 2003, e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela
Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 3.022.07-80) 7) TC 3.022.07-80 – Secretaria
Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar se o Convênio 018/SME/2003
(R$ 1.435.500,00) e seus Termos Aditivos 017/2004/Subprefeitura Parelheiros, 143/2006-RP e
267/2006-RP, cujo objeto é o atendimento às crianças de 0 a 6 anos e 11 meses de idade, por
meio do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as Normas Gerais de SAS/SME,
instituídas pela Portaria Intersecretarial 004/SAS/SME de 21 de maio de 2002, pela Portaria
Intersecretarial 02/SAS-SME de 5 de fevereiro de 2003, e de acordo com o Plano de Trabalho
aprovado pela Secretaria, estão sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto
com o TC 504.07-15) 8) TC 2.466.07-07 – Secretaria Municipal de Educação – SME e
Associação Desportiva Vida Verde Topy Bol – Convênio 029/SME/2006-RP R$ 433.880,00 –
Atendimento de 180 crianças de 0 a 6 anos e 11 meses, sendo 25 crianças de 0 a 1 ano e 11 meses
no Centro de Educação Infantil Lindalva Dias Marreiro 9) TC 2.535.07-10 – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Mamãe Associação de Assistência à Criança Santamarense –
Convênio 014/SME/2007-RI R$ 368.264,00 e TA 643/2007-RI R$ 183.384,00 aprox. (ampliação
da capacidade de atendimento para mais 61 crianças, passando a atender 240 crianças de 1 a 5
anos, sendo 28 de 1 a 2 anos) – Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação
Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho
aprovado pela Coordenadoria de Educação 10) TC 2.104.08-99 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Mamãe Associação de Assistência à Criança Santamarense –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio 014/SME/2007-RI (R$
368.264,00), cujo objeto é o atendimento às crianças por meio de Centro de Educação
Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho
aprovado pela Coordenadoria de Educação, está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a
regularidade da prestação de contas 11) TC 2.534.07-57 – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Sociedade Beneficente São Camilo – Convênio 077/SME/2007-RI R$ 352.560,00 –
Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as diretrizes
técnicas da Secretaria Municipal de Educação e de acordo com o plano de trabalho aprovado pela
Coordenadoria de Educação 12) TC 2.446.07-91 – Secretaria Municipal de Educação – SME e
Cruzada Pró-Infância – Convênio 086/SME/2007-RI R$ 560.477,33 e TA 169/2008-RI R$
133.328,23 (ampliação de capacidade de atendimento de mais 50 crianças, passando de 300 para
350 atendimentos) – Atendimento às crianças, por meio de Centro de Educação Infantil/Creche,
segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela
Coordenadoria de Educação, para 300 crianças, sendo 82 com faixa etária entre 0 e 2 anos no CEI
Galileu Menon 13) TC 2.693.08-41 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Cruzada Pró-
Infância – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Convênio 086/SME/2007-
RI (R$ 50.192,00), cujo objeto é o atendimento às crianças, por meio de Centro de Educação
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Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da Secretaria e de acordo com o Plano de Trabalho
aprovado pela Coordenadoria de Educação, para 300 crianças, sendo 82 com faixa etária entre 0 e
2 anos no CEI Galileu Menon 14) TC 2.533.07-94 – Secretaria Municipal de Educação – SME e
União dos Moradores da Comunidade Sete de Setembro – UMCSS – Convênio 005/SME/2007-
RI R$ 417.576,00– Atendimento às crianças por meio de Centro de Educação Infantil/Creche
15) TC 2.720.12-07 – Ministério Público do Trabalho – Secretaria Municipal de Educação –
SME – Inquérito Civil instaurado a partir de denúncia sigilosa relatando supostas irregularidades
praticadas pela União dos Moradores da Comunidade Sete de Setembro 16) TC 910.12-63 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Trivale Administração Ltda. – Acompanhamento –
Execução Contratual – Verificar se o Contrato 38/SES/2011 (R$ 3.275.176,38), cujo objeto é a
prestação de serviços para a implantação e a operação de um sistema informatizado, integrado
com a utilização de cartão de controle e pagamento, cujo escopo é o gerenciamento do
abastecimento de combustíveis e lubrificantes, para serem utilizados pelo Corpo de Bombeiros
Metropolitano, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em
conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 17) TC 3.261.11-08 – Gab Engenharia
Ltda. – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab – Representação em face do Edital de
Concorrência 03/2011-Sehab, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos profissionais
especializados de consultoria, assessoria, gerenciamento, monitoramento e execução de
atividades inerentes ao processo de regularização fundiária de empreendimentos e assentamentos
precários inseridos nos programas da Secretaria, no âmbito da Coordenadoria de Habitação, bem
como o suporte de bens, serviços e materiais de apoio necessários à sua execução (Tramita em
conjunto com os TCs 3.263.11-33 e 3.264.11-04) 18) TC 3.263.11-33 – Gab Engenharia Ltda. –
Secretaria Municipal de Habitação – Sehab – Representação em face da Concorrência 04/2011-
Sehab, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos profissionais especializados de consultoria,
assessoria, gerenciamento, monitoramento e execução de pesquisas e cadastramentos previstos
nos programas e empreendimentos habitacionais da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs
3.261.11-08 e 3.264.11-04) 19) TC 3.264.11-04 – Gab Engenharia Ltda. – Secretaria Municipal
de Habitação – Sehab – Representação em face do Edital da Concorrência 02/2011 – Sehab, cujo
objeto é a prestação de serviços técnicos profissionais especializados de consultoria, assessoria,
gerenciamento, monitoramento e execução de trabalho social previstos nos programas e
empreendimentos habitacionais de responsabilidade da Secretaria (Tramita em conjunto com os
TCs 3.261.11-08 e 3.263.11-33) 20) TC 3.086.07-63 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento
Sustentável – Cieds interpostos contra o V. Acórdão de 18/7/2012 – Relator Conselheiro Roberto
Braguim – Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP e Centro Integrado de
Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável – Cieds – Acompanhamento da Execução
do Contrato 002/SEPP/2006 – Verificar se o Contrato 002/SEPP/2006 (R$ 1.782.000,00), cujo
objeto é a prestação de serviços especializados para a implantação das atividades iniciais do
Centro de Cidadania da Juventude, bem como das ações prioritárias e relevantes, de modo a
construir o modelo de gestão adequado às características do empreendimento social chamado de
Centro de Cidadania da Juventude, bem como das ações prioritárias e relevantes, de modo a
construir o modelo de gestão adequado às características desse empreendimento social, está
sendo executado conforme o pactuado 21) TC 1.917.05-19 – Recursos da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, de Gonçalo Vecina Neto e de Celso Scazufka Ribeiro interpostos
contra o V. Acórdão de 31/8/2011 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal
da Saúde – SMS e Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana (Convênio
042/2003/SMS.G R$ 77.637471,60 est. e TA 001/2004 R$ 79.738.688,40) – Serviços médico-
hospitalares e ambulatoriais a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite,
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observada a sistemática de referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem
prejuízo da observância do sistema regulador de urgências/emergências 22) TC 1.821.05-41 –
Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Gonçalo Vecina Neto e de Celso
Scazufka Ribeiro (Execução do Convênio 042/2003/SMS.G) – Serviços médico-hospitalares e
ambulatoriais a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática
de referência e contrarreferência do SUS 23) TC 2.006.08-70 – Recursos "ex officio", da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Edilberto Ferreira Beto Mendes interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 5/4/2013 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –
Subprefeitura Cidade Ademar e HBS Construtora e Incorporadora Ltda. – Ordem de Execução de
Serviços 76/SP-AD/2008 (R$ 13.912,36), cujo objeto é a execução de 28 rampas de
acessibilidade para deficientes na Av. Carlos Rezende Enout, Vila Guacuri (Acomp. TC
2.315.08-02) 24) TC 2.315.08-02 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e de Edilberto Ferreira Beto Mendes interpostos contra a R. Decisão de Juízo
Singular de 5/4/2013 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura Cidade Ademar e
HBS Construtora e Incorporadora Ltda. – Execução Contratual – Verificar se a Ordem de
Execução de Serviços 76/SP-AD/2008 (R$ 13.912,36), cujo objeto é a execução de 28 rampas de
acessibilidade para deficientes na Av. Carlos Rezende Enout, Vila Guacuri, está sendo executada
conforme o pactuado (Acomp. TC 2.006.08-70) 25) TC 3.276.07-07 – Secretaria Municipal da
Saúde – SMS (Fundo Municipal de Saúde) e Associação Saúde da Família – ASF – Convênio
012/2006-SMS.G/PSF e TAs 01/2006 R$ 3.594.183,69 (liberação de recursos relativos ao mês de
janeiro de 2006), 02/2006 R$ 10.911.350,19 (liberação de recursos relativos aos meses de
fevereiro, março e abril de 2006), 03/2006 R$ 7.367.788,30 (liberação de valor para os meses de
junho e julho de 2006), 04/2006 R$ 3.683.894,16 (liberação do valor relativo ao mês de agosto
de 2006), 05/2006 R$ 3.769.951,24 (liberação de valor), 06/2006 R$ 3.769.951,24 (liberação de
valor), 07/2006 R$ 3.769.951,24 (liberação de valor relativo ao mês de novembro de 2006),
08/2006 R$ 3.769.951,24 (liberação de recursos), 09/2006 (prorrogação de prazo), 10/2007 R$
11.249.120,72 (liberação de recursos) e 11/2007 R$ 11.424.056,76 (liberação de valor e
prorrogação por mais 03 meses) – Continuidade das atividades desenvolvidas pelo Programa de
Saúde da Família em conjunção de esforços da SMS com a conveniada 26) TC 3.580.11-96 –
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Empresa de Tecnologia
da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. – Contrato
012/2011 R$ 1.047.397,50 – Prestação de serviços técnicos especializados de tecnologia da
informação para o Projeto do Sistema de Orçamento e Finanças – Módulo de Planejamento 27)
4.852.99-61 – Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Análise da
regularidade e das eventuais consequências da medida tomada pelo Diretor da Companhia, com
base na Lei 12.781/98, que reduziu as prestações dos financiamentos para 11 Conjuntos
Habitacionais não previstos na referida Lei 28) TC 3.225.07-68 – Recurso da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 6/4/2011 – Relator Conselheiro
Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda.
– Representação em face do Edital de Concorrência Pública 02/SES/07 cujo objeto é a prestação
de serviços de recebimento para processamento e distribuição de agregados para as
Subprefeituras e destinação final dos excedentes não processados e/ou material não aproveitável
resultante do processamento de resíduos da Construção Civil – CONSELHEIRO VICE-
PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de
Habitação – Sehab e Consórcio Mananciais – Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-
Sehab R$ 144.367.891,04 – Execução dos serviços e obras do lote 7 do Programa de
Saneamento, Proteção Ambiental e Recuperação da Qualidade das Águas em áreas degradadas de
manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings 2) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal
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de Habitação – Sehab e Consórcio Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual –
Verificar se o Contrato 028/2008-Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7
do programa de saneamento, proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas
degradadas de manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de
acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no
ajuste. "O Conselheiro Roberto Braguim – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –
CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 – Secretaria Municipal de
Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital de Concorrência
02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a elaboração de
projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao planejamento
orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do Município de São
Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos aspectos da legalidade,
formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de Serviços – SMS e Consórcio
SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$ 433.794.099,16 – Prestação de
serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação, considerados os serviços de
eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o sistema de Iluminação
Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 2.243.11-90). "O
Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 3) TC 478.11-93 – Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica
– FCTH – Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria
técnica especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de águas
pluviais e de assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de
drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 4) TC 479.11-56 –
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de
Hidráulica – FCTH – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
008/2010 – SMDU (R$ 4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria
técnica especializada para a elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas
Pluviais e de Assessoria Técnica especializada para o acompanhamento dos programas de
drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado
de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no
ajuste. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 5) TC
5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs
001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor contratual e alteração do valor
contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço unitário definitivo para os serviços
do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do aditamento 01, prorrogação do prazo e
alteração do valor contratual) e 003/2004 R$ 3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual,
inclusão de cláusula resolutiva e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato
10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em 30/8/2000 – Prestação de serviços de
destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e outros) compreendendo as atividades
de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final dos resíduos inertes coletados no
Município de São Paulo, bem como monitoramento e manutenção do respectivo aterro, na área
localizada na Avenida Itaquera, 1001 6) TC 6.266.99-70 – Secretaria Municipal de Infraestrutura
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Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura Engenharia Ltda. – Contrato 010/SVP/1999 R$
1.275.141,33 – Execução, em regime de emergência, das obras de recuperação de galeria de
águas pluviais na Rua André Gouveia, no trecho entre a Rua Nilo e a Avenida Armando
Ferrentini, com extensão aproximada de 300 metros 7) TC 3.083.05-03 – Secretaria Municipal
de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$ 35.973.227,92 –
Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos resultantes dos
serviços prestados nas áreas pertencentes ao Agrupamento I 8) TC 3.084.05-76 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 02/SES/05
R$ 5.395.475,01 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II 9) TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal
de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51
est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros
públicos, pertencentes ao Agrupamento III 10) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de
Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 –
Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento IV 11) TC 3.087.05-64 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob
Ambiental Ltda. – Contrato 05/SES/05 R$ 5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis
e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V
12) TC 3.088.05-27 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato
06/SES/05 R$ 17.402.815,53 – Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI 13) TC 3.089.05-90 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$
10.817.039,86 – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VII 14) TC 3.090.05-79 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 08/SES/05 R$
7.663.001,12 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VIII 15) TC 3.091.05-31 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e SPL – Construtora e Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05
R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IX 16) TC 1.928.06-16 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44
est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não
rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V,
compreendendo as Subprefeituras Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 17) TC 1.929.06-89 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato
017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento IV, compreendendo as Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do
Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e Santana/Tucuruvi 18) TC 1.930.06-68 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$
26.622.461,49 – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros
e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I,
compreendendo as Subprefeituras Sé, Lapa e parte da Mooca 19) TC 1.931.06-20 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06
R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,
rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento
II, compreendendo as Subprefeituras Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 20)
TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. –
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Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais
e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento III, compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela
do Socorro, Santo Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 21) TC 1.962.06-54 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06
R$ 13.083.506,16 – TA 01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato)
e TA 02/2006 (rescisão contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento VI, compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases,
Itaquera, São Miguel Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 22) TC 1.963.06-
17 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato
020/SES/06 R$ 7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 23) TC 1.964.06-80
– Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato
021/SES/06 R$ 5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba
24) TC 1.965.06-42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e
Pavimentadora Ltda. – Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana
indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros
públicos, pertencentes ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria/Vila
Guilherme, Penha e Ermelino Matarazzo 25) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência
006/Geprocav/2000 – Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de
prazo), 177/2002 (prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$
450.647,11 (reforço do valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) –
Serviços de implantação de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho,
Aricanduva, Machado e Caguaçu. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário,
nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno
desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."
(Certidões) 26) TC 2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –
Sempla e Josilane Slaviero & Filhos Ltda. sucedida pela Brasilincorp Empreendimentos Ltda. –
Certidões 01/2009/SMDU/CTLU e 06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e
características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua Diogo Moreira nºs 75 e 87
– Operação Urbana Faria Lima 247-FL. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi
deferido." (Certidão) 27) TC 1.281.11-44 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Ação
Comunitária Tiradentes – Convênio 252/SME/2009 – RP R$ 814.052,30 – Atendimento às
crianças por meio do Centro de Educação Infantil/Creche, segundo as diretrizes técnicas da
Secretaria Municipal de Educação e de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela Diretoria
Regional de Educação 28) TC 2.769.06-40 – Serviço Funerário do Município de São Paulo –
SFMSP – Denúncia formulada por servidores do Serviço Funerário contra possíveis
irregularidades ocorridas com a mudança de endereço do Departamento Técnico de
Administração e Finanças da Autarquia (Tramita em conjunto com o TC 3.758.06-69) 29) TC
3.758.06-69 – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Correspondência
encaminhada a este Tribunal por funcionários do Serviço Funerário sobre a denominada
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"Operação Abafa", relativa a irregularidades referentes ao contrato da Autarquia com a Empresa
Assist Telefônica S.A. (Tramita em conjunto com o TC 2.769.06-40) 30) TC 2.935.11-84 – Caio
Júlio César Brandão Pinto – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –
Representação interposta em face das Concorrências 030/2011/Siurb, cujo objeto é o registro de
preços para prestação de serviços de conservação e melhorias da malha viária, incluindo
drenagem, microfresagem, microrevestimento, reciclagem de materiais provenientes de resíduos
sólidos da construção civil e/ou aqueles dos serviços de fresagem de pavimento asfáltico com
espuma de asfalto, demolições e demais serviços pertinentes; 031/2011/Siurb, cujo objeto é o
registro de preços para prestação de serviços pontuais de conservação em vias públicas
pavimentadas, ruas de terra e serviços complementares; 032/2011/Siurb, cujo objeto é o registro
de preços para prestação de serviços de manutenção de pavimentos rígidos de concreto de
cimento "portland" em vários dispositivos e sistemas viários da Cidade e 033/11/Siurb, cujo
objeto é o registro de preços para prestação de serviços de manutenção e conservação de obras de
arte especiais da Cidade de São Paulo 31) TC 595.10-76 – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Comatic Comércio e Serviços Ltda. – Contrato 146/SME/2009 R$ 1.070.128,80 –
Contratação, por emergência, com base no artigo 24, inciso IV combinado com o artigo 26 da Lei
Federal 8.666/93, de empresa especializada na prestação de serviços de conservação e limpeza de
instalações prediais, áreas internas e externas, inclusive áreas verdes, tratamento de piscinas e
serviço de copa para o CEU Capão Redondo 32) TC 173.98-97 – Secretaria Municipal de
Habitação – Sehab e Erevan Engenharia Ltda. – TAs 5º/2000 (prorrogação de prazo e adoção de
cronograma físico-financeiro) e 6º/2000 (adoção de planilha orçamentária) relativos ao Contrato
032/97-Habi, no valor de R$ 18.005.938,41, julgado em 18/4/2001 – Execução das obras de
construção de 1.014 unidades habitacionais nos setores 1, 2, 3 e 4 e execução das obras de
infraestrutura urbana nos setores 1, 2, 3, 4 e 5 na área denominada Inácio Monteiro, localizada na
Avenida Guilherme de Abreu Sodré, no Município de São Paulo. "O Conselheiro Maurício Faria
requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,
ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos,
o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI –
1) TC 3.843.05-55 – Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) –
Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP – Secretaria Municipal de Serviços – SES –
Representação solicitando a apuração da regularidade dos contratos emergenciais, celebrados
entre a Secretaria e as empresas Socrel Construtora de Redes Elétricas e de Telecomunicação
Ltda. e Start Engenharia e Eletricidade Ltda., cujo objeto é a ampliação do Sistema de Iluminação
Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 54.07-60). "O Conselheiro
Domingos Dissei devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora
concedida na 2.744ª S.O., na fase de discussão. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro
João Antonio – Relator conheceu da representação interposta pelo Nobre Vereador Antonio
Donato Madormo, pois presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento
Interno deste Tribunal, e, quanto ao mérito, julgou-a procedente, em face das conclusões
alcançadas na análise dos Contratos 014/SES/05 e 015/SES/05. Ademais, o Conselheiro João
Antonio – Relator determinou, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Afinal,
na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi
deferido." (Certidão) 2) TC 54.07-60 – Vereador Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal
de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicita fiscalização em todos os atos administrativos da
diretoria do Departamento de Iluminação Pública – Ilume (Secretaria Municipal de Serviços –
SES), que tenham por objetivo a promoção de qualquer alteração nos critérios técnicos
estabelecidos aos fornecedores de luminárias do Município de São Paulo (Tramita em conjunto
com o TC 3.843.05-55). "O Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao Egrégio Plenário o citado
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processo, após vista que lhe fora concedida na 2.744ª S.O., na fase de discussão. Outrossim, na
presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu da representação interposta pelo
Nobre Vereador Antonio Donato Madormo, pois presentes os requisitos de admissibilidade
previstos no Regimento Interno deste Tribunal, e, quanto ao mérito, julgou-a improcedente, tendo
em vista que não foram encontradas quaisquer evidências que confirmassem o favorecimento da
empresa Schréder do Brasil Iluminação Ltda. ou a efetiva comprovação de que houve
abrandamento ou mesmo alteração das exigências técnicas estabelecidas para o fornecimento das
luminárias, aprovadas pelo Departamento de Iluminação. Ademais, o Conselheiro João Antonio –
Relator determinou, após as comunicações de praxe, o arquivamento dos autos. Afinal, na fase de
votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido."
(Certidão) 3) TC 483.06-66 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Start Engenharia e
Eletricidade Ltda. – Contrato 014/SES/05 R$ 3.150.900,00 est. e TAs 01/2005 (red. de R$
1.575.450,00 redução e retirratificação contratual) e 02/2005 (prorrogação de prazo) – Serviços
técnicos, com a disponibilização de mão de obra especializada, fornecimento de materiais e
execução de projetos luminotécnicos e elétricos (as-built), para a ampliação do sistema de
iluminação pública, em até 1.945 pontos – Área A (Tramita em conjunto com os TCs 3.843.05-
55 e 484.06-29). "O Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao Egrégio Plenário o citado
processo, após vista que lhe fora concedida na 2.744ª S.O., na fase de discussão. Outrossim, na
presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Relator, considerando: a) que a instrução
processual revelou que a contratação por emergência decorreu da falha de planejamento por parte
da Administração, isto porque havia um contrato anterior e esse finalizou sem que houvesse
instaurado um procedimento licitatório para a nova contratação; b) que faltando doze dias para o
término do prazo contratual, restavam noventa e sete por cento a executar, tornando sem qualquer
efeito o alegado risco iminente de insegurança à população, provocado pela falta de iluminação
pública, desfigurando a situação de emergência apresentada pela Secretaria Municipal de
Serviços; c) que restou comprovada a ausência de justificativa de preço, tendo em vista que o
valor atribuído ao contrato foi obtido da mera atualização do valor do Contrato 003/04/Siurb,
resultante da Concorrência 1002/03/Siurb, cuja análise técnica apontava preços incompatíveis
com os praticados pelo mercado; d) que houve publicação extemporânea da avença, em
descumprimento ao artigo 26 da Lei Municipal 13.278/2002, Sua Excelência julgou irregular o
Contrato 014/SES/05 e seus aditivos, não aceitando, por consequência, os efeitos financeiros dos
instrumentos. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator, em razão das falhas apuradas,
aplicou ao ordenador da despesa a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte
e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal,
determinando, ainda, a expedição de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo – 4ª
Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital, acompanhado do relatório e voto do Relator e do
Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido formulado nos autos.
Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o
que foi deferido." (Certidão) 4) TC 484.06-29 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e
Socrel Construtora de Redes Elétricas e de Telecomunicações Ltda. – Contrato 015/SES/05 R$
2.700.540,00 est. e TAs 01/2005 (red. de R$ 1.350.270,00 redução e retirratificação contratual) e
02/2005 (prorrogação de prazo) – Serviços técnicos, com a disponibilização de mão de obra
especializada, fornecimento de materiais e execução de projetos luminotécnicos e elétricos (as-
built), para a ampliação do sistema de iluminação pública, em até 1.667 pontos – Área B
(Tramita em conjunto com os TCs 3.843.05-55 e 483.06-66). "O Conselheiro Domingos Dissei
devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.744ª S.O.,
na fase de discussão. Outrossim, na presente sessão, o Conselheiro João Antonio – Relator,
considerando: a) que a instrução processual revelou que a contratação por emergência decorreu
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da falha de planejamento por parte da Administração, isto porque havia um contrato anterior e
esse finalizou sem que houvesse instaurado um procedimento licitatório para a nova contratação;
b) que faltando doze dias para o término do prazo contratual, restavam noventa e sete por cento a
executar, tornando sem qualquer efeito o alegado risco iminente de insegurança à população,
provocado pela falta de iluminação pública, desfigurando a situação de emergência apresentada
pela Secretaria Municipal de Serviços; c) que restou comprovada a ausência de justificativa de
preço, tendo em vista que o valor atribuído ao contrato foi obtido da mera atualização do valor do
Contrato 003/04/Siurb, resultante da Concorrência 1002/03/Siurb, cuja análise técnica apontava
preços incompatíveis com os praticados pelo mercado; d) que houve publicação extemporânea da
avença, em descumprimento ao artigo 26 da Lei Municipal 13.278/2002, Sua Excelência julgou
irregular o Contrato 015/SES/05 e seus aditivos, não aceitando, por consequência, os efeitos
financeiros dos instrumentos. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Relator, em razão das
falhas apuradas, aplicou ao ordenador da despesa a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e
quatro reais e vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste
Tribunal, determinando, ainda, a expedição de ofício ao Ministério Público do Estado de São
Paulo – 4ª Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital, acompanhado do relatório e voto do
Relator e do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, em atendimento ao pedido
formulado nos autos. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 5) TC 1.924.95-30 – Secretaria
Municipal de Habitação – Sehab e Construtora Beter S.A. – TA 011/95 (prorrogação de prazo e
substituição do cronograma físico-financeiro) e Tº de Rescisão Amigável de Contrato 001/95,
relativo ao Contrato 005/95-Sehab, no valor de R$ 1.101.159,00, julgado em 19/7/1995 –
Execução de obras de drenagem e canalização dos córregos das Favelas São José, Jardim Alpino
e Presidente/Jordanópolis 6) TC 5.166.95-66 (emergência) – Secretaria Municipal de Habitação
– Sehab e Construtora Beter S.A. – Contrato 022/95-Sehab R$ 3.831.249,57 – Execução, em
regime de emergência, de obras de drenagem e canalização dos córregos, remanejamentos e
escoramentos, execução de alojamentos provisórios e unidades habitacionais nas favelas:
Presidente/Jordanópolis, Jardim Alpino I e Vila São José IV (Acomp. TC 5.904.94-94) 7) TC
5.814.96-65 – Secretaria Municipal de Urbanização – Sehab e Construtora Beter S.A. – TA
14º/00 R$ 5.052.448,18 (acréscimo parcial de valor, adoção de planilhas orçamentárias
contratuais, de cronograma financeiro, de projetos executivos e de preços extracontratuais), TA
15º/00 (adoção de planilha orçamentária geral e complementar), TA 16º/01 (prorrogação de
prazo) e Tº de Retirratificação 1º/01 (retificação do 16º/01 TA), relativos ao Contrato 12/96, no
valor de R$ 8.099.999,94, julgado em 26/3/1997 – Execução de obras de urbanização de favelas
e de unidades habitacionais e de serviços complementares de acompanhamento social nas favelas
Jardim Manacás, Parque São José I e II, Vinte, Dezenove, Vila Rubi e Nova Guarapiranga, que
compõem o Lote II-A 8) TC 6.057.96-47 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e
Construtora OAS Ltda. – TAs 014/97/Sehab – 6º Termo de Aditamento (prorrogação de prazo e
adoção de cronograma físico-financeiro), 35/97/Sehab – 7º Termo de Aditamento (adoção de
novo cronograma físico-financeiro), 039/Sehab – 8º Termo de Aditamento R$ 236.867,21
(adoção de planilhas orçamentárias, de novo cronograma físico-financeiro e acréscimo do valor
contratual), 059/97/Sehab – 9º Termo de Aditamento(substituição de cronograma físico-
financeiro), 065/97/Sehab – 10º Termo de Aditamento (adoção de planilhas orçamentárias
complementares), 074/97/Sehab – 11º Termo de Aditamento (adoção de planilhas orçamentárias
complementares), 099/97/Sehab – 12º Termo de Aditamento R$ 684.079,66 (acréscimo parcial
do valor contratual, adoção de novo cronograma financeiro e de planilhas orçamentárias
contratuais), 126/97/Sehab – 13º Termo de Aditamento R$ 281.698,29 (acréscimo parcial do
valor contratual, adoção de cronograma financeiro, de planilha orçamentária geral, retificação dos
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termos aditivos) e 14º/1998 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma financeiro), relativos
ao Contrato 025/96-Sehab/Guarapiranga, no valor de R$ 8.120.029,51, julgado em 18/6/1997 –
Execução das obras de infraestrutura e de unidades habitacionais, elaboração dos projetos
executivos necessários para a realização de tais obras, e de serviços de acompanhamento das
obras e acompanhamento social nos Núcleos Alto de Riviera e Calu. "O Conselheiro Domingos
Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 9) TC 1.856.11-74 – Vereador Antonio
Donato (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal de Infraestrutura
Urbana e Obras – Siurb – Denúncia da munícipe Katya Abreu, relativa à construção de um muro
no Pronto Socorro Municipal Balneário São José (Contrato 16/Siurb/2011 R$ 141.587,23)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo
Conselheiro Domingos Dissei, após vista que lhe fora concedida na 2.767ª S.O., ocasião em que
votaram os Conselheiros João Antonio – Relator, Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em que pese o autor ter deixado de apresentar
documentos que constituam provas ou indícios relativos ao fato denunciado, em conhecer da
denúncia apresentada. Acordam, ademais, à unanimidade, quanto ao mérito, em julgá-la
procedente, uma vez que restou apurado pela equipe de engenharia desta Corte, por meio de
processo de medição da obra e constatação de documentos e informações prestadas pela
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb, que a obra foi superfaturada.
Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do relatório e voto do Relator e
deste Acórdão, à Siurb para que tome todas as providências que se fizerem necessárias para a
restituição do valor apurado, devidamente corrigido, informando a esta Corte de Contas sobre as
medidas efetivadas. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de ofício ao
Excelentíssimo Senhor Vereador Antonio Donato, em cumprimento ao que determina o artigo 58
do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se os autos, após as comunicações de praxe.
Relatório: Trata o presente de denúncia apresentada pela munícipe Katya Abreu e encaminhada
pelo edil Antonio Donato, sob a argumentação de suposto superfaturamento de uma obra no
Pronto Socorro Municipal Balneário São José, localizado na Rua Gaspar Leme, s/n.º, no valor de
R$ 140.000,00, com a empresa Construtora Progredior Ltda., para reconstrução de um muro que
desabou em razão das fortes chuvas que atingiram a região. Os autos foram encaminhados para a
Coordenadoria VI desta Casa (fls. 45/49) que apurou a denúncia com base em constatação técnica
de engenharia atinente a medição da obra. Após vistoria e análise dos dados técnicos da obra
concluiu que o valor apurado para a realização da obra deveria ser de R$ 41.077,53 (data-base
janeiro/09) já com BDI, com estorno devido de R$ 100.503,01. Em resposta à manifestação da
Especializada, a Origem prestou informações (fls. 55-83 e fls. 86-119) e os autos retornaram para
nova análise (fls. 122/130), cuja nova conclusão foi sobre a superavaliação no importe de R$
82.895,48 (data-base janeiro/09), já com o BDI, uma vez que restou apurado o valor total da obra
em R$ 58.685,06. A Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 132/136) opinou pelo não
conhecimento da presente denúncia por entender que o denunciante deixou de apresentar
documentos que constituam provas ou indícios relativos ao fato denunciado. Superada essa
questão, no mérito, acompanhou a Auditoria, uma vez que se trata de matéria de ordem fática. A
Origem foi novamente intimada e prestou as informações de fls. 144-160 e fls. 162-205, sendo os
autos remetidos para nova avaliação da Especializada (fls. 207/208), em que constatou o
pagamento de estorno de medição no valor de R$ 29.544,00, restando, ainda, a construtora
Progredior Ltda., realizar o estorno no valor de R$ 53.351,48, além de eventuais acréscimos em
virtude da correção monetária. Em última análise, a Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls.
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211/214) acolheu o entendimento da Auditoria, opinando pela restituição do valor adicional
indicado. A Procuradoria da Fazenda Municipal (fls. 219/220) requereu o conhecimento e
procedência da denúncia, à vista da medição a maior realizada no valor de R$ 29.544,83 e o
registro de recolhimento deste valor devido. Por fim, a Secretaria Geral (fls. 222/225) opinou
pelo conhecimento da denúncia ora analisada e, no mérito, pela sua procedência. É o
RELATÓRIO. Voto: Em julgamento a denúncia apresentada pelo Nobre Vereador Antonio
Donato, sob a argumentação de suposto superfaturamento de uma obra no Pronto Socorro
Municipal Balneário São José, localizado na Rua Gaspar Leme, s/n.º, no valor de R$ 140.000,00
(cento e quarenta mil reais), com a empresa Construtora Progredior Ltda., para reconstrução de
um muro que desabou em razão das fortes chuvas que atingiram a região. Em que pese o
denunciante ter deixado de apresentar documentos que constituam provas ou indícios relativos ao
fato denunciado, os autos foram instruídos e, portanto, a denúncia pode ser conhecida nos termos
do art. 56, § 2º, do Regimento Interno deste Tribunal. Quanto mérito, restou apurado pela equipe
de Engenharia desta Corte, por meio de processo de medição da obra e constatação de
documentos e informações prestadas pela Origem, que a obra foi superfaturada. A Origem
reconheceu parte desta apuração, impingindo à Construtora Progredior Ltda., o estorno de R$
29.544,00 (vinte e nove mil, quinhentos e quarenta e quatro reais), todavia, restando, ainda, o
estorno no valor de R$ 53.351,48, (cinquenta e três mil, trezentos e cinquenta e um reais e
quarenta e oito centavos), além de eventuais acréscimos em virtude da correção monetária. Ante
o exposto, CONHEÇO DA DENÚNCIA apresentada pelo Nobre Vereador Antonio Donato e,
quanto ao mérito, JULGO-A PROCEDENTE, determinando à Origem que tome todas as
providências necessárias para a restituição do valor apurado, devidamente corrigido. Encaminhe-
se cópia da decisão a ser alcançada pelo Plenário à Origem, acompanhada de meu relatório e voto
para as providências que se fizerem necessárias. Após as comunicações de praxe, ARQUIVEM-
SE os autos. Este é meu voto, Senhor Presidente. (2.767ª S.O.) Participaram do julgamento os
Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 5 de novembro de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
João Antonio – Relator." 10) TC 5.351.98-20 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e
Recreação – Seme e Condabel Construtora Daud Belchor Ltda. – Acompanhamento – Execução
Contratual – Acompanhar o Contrato 015/97-Seme (R$ 682.858,37), cujo objeto é a prestação de
serviços gerais de manutenção de instalações hidrossanitárias e elétricas, com fornecimento de
materiais de primeira linha e mão de obra especializada no CEE Senador José Ermírio de Moraes
"O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo
172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento
do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) – CONSELHEIRO
JOÃO ANTONIO – 1) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo Transporte S.A. –
SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de 29/9/2010 – Relator
Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação CPqD –
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato 2003/072 R$
73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação técnica utilizada
pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o Sistema de
Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador 2) TC 844.04-20 – Recursos da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, interpostos contra o V.
Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. –
SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo – Cooturb – Serviços
de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de
São Paulo 3) TC 845.04-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São
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Paulo Transporte S.A. – SPTrans interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator
Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transporte
Urbano de Passageiros – Intercoop – Serviços de operação de transporte coletivo público de
passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 4) TC 2.468.07-24 – Secretaria
Municipal de Transportes – SMT – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Denúncia referente à
suposta formação de quadrilha, organizada, envolvendo a Secretaria Municipal de Transportes –
SMT e a São Paulo Transporte S.A. – SPTrans (Tramita em conjunto com o TC 2.700.07-24) 5)
TC 2.700.07-24 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para obter informações
relativas aos prontuários e relatórios de frequência dos servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz
Henrique Darde, com o fim de atender à determinação constante do processo TC 2.468.07-24
(Tramita em conjunto com o TC 2.468.07-24) 6) TC 1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. –
SPTrans – Inspeção para verificar o poder discricionário na aplicação de multas aos operadores
do Sistema Municipal de Transporte Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do
TC 2.468.07-24 7) TC 1.296.08-16 – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para
efetuar o levantamento dos contratos firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT,
São Paulo Transportes S.A. – SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as
empresas Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends
Engenharia e Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 8) TC
1.297.08-89 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de
superfaturamento e medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de
apurar denúncia objeto do TC 2.468.07-24 9) TC 1.534.08-00 – São Paulo Transporte S.A. –
SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência 008/1997 – Contrato 2000/008 R$
24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova planilha de serviços e preços;
inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%; inclusão e alterações de
reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de detalhamento de projeto e
assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004 R$ 1.328.160,71
(prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5% do valor
atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento Definitivo s/nº de
20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do
Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao terminal Santo
Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao Programa de
Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo 10) TC 218.12-53 – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas Ltda. – ERJ –
Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00 e TA
01 R$ 7.119,00 (acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas EMEFs CEU Parque
Anhanguera, CEU Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o número de postos de
serviço do contrato para 494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal inicial
do contrato, passando para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e distribuição de alimentação
balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, aos alunos regularmente matriculados
na rede municipal de ensino, compreendendo o fornecimento de mão de obra treinada para a
execução de todas as atividades de recebimento, armazenamento, higienização, pré-preparo,
preparo e distribuição de alimentação, bem como a higienização de equipamentos, utensílios e
instalações das cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais; a execução de
serviços de manutenção preventiva e corretiva das instalações das cozinhas, lactários e despensas
das Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria, com fornecimento de
mão de obra e material 11) TC 541.07-41 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e
Associação de Apoio à Arte e Comunicação – Arco – Termo de Colaboração 004/2004 –
Acompanhamento da Execução do Termo de Colaboração – Implantação de Complexo Cultural
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no Polo Cultural Galeria Olido (Tramita em conjunto com os TCs 543.07-77 e 3.799.05-65) 12)
TC 543.07-77 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Articultura Comunicação Ltda. –
Contrato 13/2003 R$ 308.830,00 e TA 38/2004 (alteração nos subitens 3.1 e 4.1.2 do instrumento
contratual) – Acompanhamento da Execução do Contrato e do TA – Prestação de serviços de
consultoria para o planejamento e implementação de um Centro Cultural, no Edifício Olido, sede
da Secretaria (Tramita em conjunto com os TCs 541.07-41 e 3.799.05-65) 13) TC 3.799.05-65 –
Secretaria Municipal de Cultura – SMC – Inspeção – Apuração de denúncia acerca de indícios e
evidências de irregularidades na Secretaria Municipal de Cultura, quanto a desmandos
administrativos e desvios orçamentários, efetuados na gestão da Prefeita Marta Suplicy, nos
exercícios anteriores (Tramita em conjunto com os TCs e 541.07-41 e 543.07-77) 14) TC
2.091.07-68 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria, Comércio
e Tecnologia de Informática – Contrato 04/06-SMT R$ 3.000.000,00 – Prestação de serviços de
fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema fixo 15) TC 3.210.06-00 –
Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Engebrás S.A. – Indústria, Comércio e Tecnologia
de Informática – Contrato 26/06-SMT R$ 2.519.940,00 e TA 01/2006 (inclusão de Cláusula
Décima Oitava – da Garantia do Contrato) – Prestação de serviços de fiscalização automática de
trânsito, com equipamento/Sistema fixo 16) TC 2.957.05-79 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV – Contrato 032/SME-G/2003 R$
21.853.000,00 e TA 036/SME/2004 (alteração do cronograma constante da proposta de serviços
para operacionalização do Sistema de Gestão Escolar – Escola On Line) – Serviços consistentes
na contribuição para a melhoria da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas
Públicas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia
da informação e de instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de Educação
e Secretaria da Educação (Tramita em conjunto com o TC 3.751.05-39) 17) TC 3.751.05-39 –
Secretaria Municipal de Educação – SME e Fundação Getúlio Vargas – FGV –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 032/SME-G/2003 (R$
21.853.000,00), cujo objeto é a execução de serviços consistentes na contribuição para a melhoria
da qualidade do processo pedagógico e de gestão das Escolas Públicas da Rede Municipal de
Ensino de São Paulo, através do incremento do uso da tecnologia da informação e de
instrumentos que envolvam a rotina das escolas, Coordenadorias de Educação e Secretaria da
Educação, está sendo executado conforme pactuado, analisando inclusive a regularidade, a
eficiência, a eficácia da aplicação do recurso, em atendimento ao requerimento 007/2005 do
Gabinete do Vereador Aurélio Nomura (Tramita em conjunto com o TC 2.957.05-79) 18) TC
2.716.04-11 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura
Engenharia Ltda. – Concorrência 012/03/Siurb – Contrato 004/2004 R$ 6.412.207,84, Tº de
Retirratificação 25/2004 (retificação do Contrato e atualização do valor contratado para R$
6.570.439,38), TAs 127/2005 (anulação do termo de Retirratificação nº 025/2004,
restabelecimento da cláusula V do Contrato e Retificação do item 1 da cláusula VII do Contrato),
002/2006 (prorrogação de prazo) e 066/2006 (prorrogação de prazo) – Obras de recuperação e
reforço da galeria de águas pluviais da Rua Ouvidor Peleja, no trecho entre a Rua Juréia e a
Avenida Dr. Ricardo Jafet 19) TC 1.073.04-06 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 010/02/Siurb – Contrato
063/Siurb/2003 R$ 4.266.349,41, Tº de Retirratificação 168/2004 (retificação da cláusula VIII
do contrato (cronograma), cláusula 7 do "anexo 1" das condições gerais do contrato – P.G. II
(prazo e cronograma) e cláusula VI do contrato (reajustamentos), TAs 098/2005 (suspensão do
contrato por 120 dias, a contar de 22/9/2005 até 19/1/2006) e 012/2006 (suspensão do contrato
por 120 dias, a contar de 20/1/2006 até 19/5/2006) – Obras de recuperação e reforço do Viaduto
Beneficência Portuguesa 20) TC 5.297.03-16 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
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Obras – Siurb e Consórcio JMR/Hidrostúdio – Contrato 026/Siurb/2003 R$ 2.352.242,80, Termo
de Retirratificação 189/2003 (retificação do objeto do contrato 026/Siurb/2003) e TA 188/2004
R$ 274.880,22 (aprovação de preços e inclusão de serviços) – Serviços técnicos especializados,
relativos à elaboração de projetos básicos e executivos da microdrenagem do córrego
Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto com o TC
5.298.03-89) 21) TC 5.298.03-89 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São
Paulo Urbanismo/São Paulo Obras – SP-Urbanismo/SP-Obras) – Acompanhamento do
procedimento licitatório Concorrência 000100100, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos
especializados relativos à elaboração de Projetos Básicos e Executivos da Macrodrenagem do
Córrego Anhangabaú, no trecho compreendido entre a cabeceira e a foz (Tramita em conjunto
com o TC 5.297.03-16) 22) TC 42.04-39 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Fesp-SP – Contrato
033/Siurb/2003 R$ 1.731.377,50 – Prestação de serviços técnicos especializados para
desenvolvimento de instrumentos, processos, normas e procedimentos para reorganização
técnica, administrativa e de gestão de informação do Departamento de Controle de Uso de Vias
Públicas – Convias 23) TC 1.386.04-83 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras
– Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – Concorrência 7/02/Siurb – Contrato
058/Siurb/2003 R$ 7.273.889,32 e Termo de Retirratificação 164/2004 (retificação da Cláusula
VIII do Contrato; Cláusula 7 do Anexo1 – Das Condições Gerais do Contrato – P.G. II [prazo e
cronograma] e Cláusula VI do Contrato [reajustamentos]) – Execução de obras de recuperação e
reforço do Viaduto Bandeirantes 24) TC 2.978.05-49 – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Fundação Instituto de Administração – FIA – Contrato 03/04 R$ 6.433.000,00 e TA 04/04
(retificação da dotação orçamentária para 16.10.12.122.0304.2851.3.3.90.39.00, item 4.4 do
Contrato) – Serviços de assessoria para planejamento e coordenação das atividades de
implementação dos CEUs, elaboração de plano de ação e de seu monitoramento por uma Sala de
Situação 25) TC 4.342.06-86 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto "Tomie
Ohtake" – Contrato 66/SME-G/2004 R$ 695.027,41 – Prestação de serviços consistentes na
formação de profissionais da educação para o Projeto "Vivências Culturais para Educadores –
Aprofundamento" (Tramita em conjunto com o TC 3.940.06-92) 26) TC 3.940.06-92 –
Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do
Contrato 66/SME-G/2004 (R$ 695.027,41), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação –
SME e o Instituto "Tomie Ohtake", cujo objeto é a prestação de serviços consistentes na
formação de profissionais da educação para o Projeto "Vivências Culturais para Educadores –
Aprofundamento" (Tramita em conjunto com o TC 4.342.06-86) 27) TC 2.104.06-27 –
Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Banco VR S.A. – Pregão Presencial 24/2004 –
Contrato 09/2005 R$ 27.371.665,20 – Serviços de alimentação coletiva para o fornecimento e a
administração de documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) para utilização pelos
empregados, estagiários e participantes de projetos sociais da Companhia em restaurantes e
estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo e Grande São Paulo 28) TC
5.338.04-82 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe Construção
e Pavimentação Ltda. – Concorrência 004/03/Siurb – Contrato 017/2004/Siurb R$ 3.237.155,68,
TA 134/2004 R$ 432.825,44 (exclusão do trecho entre as estacas 500 e 510, inclusão das obras
relativas ao piscinão "Pedreira São Mateus" e processo executivo da canalização, aprovação de
preço extracontratual e reforço do valor contratual), Termo de Retirratificação 160/2004 R$
3.000,00 (retificação do termo de aditamento do reforço do valor contratual, passando de R$
432.825,44 para R$ 435.825,44), TAs 22/2005 (suspensão contratual pelo prazo de 120 dias
compreendendo o período de 3/4/2005 a 31/7/2005) e 69/2005 (retomada das obras, prorrogação
de prazo (240 dias) e concessão de recursos) e Termo de Retirratificação 145/2005 (retificação do
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item 1 da cláusula VI do Contrato) – Execução das obras de canalização do córrego Itaquera e
construção de duas passarelas para pedestres, no trecho compreendido entre a Rua Valentim
Lemos e a Rua Benedito Leite de Ávila (estrada de ferro) – em torno do CEU Jambeiro –
inclusive Projeto Executivo 29) TC 2.981.05-53 – Secretaria Municipal de Educação – SME e
Núcleo Assistencial à Criança Excepcional Mundo Encantado – Naceme – Convênio 057/2002
R$ 666.470,40, TA 012/03 R$ 17.052,27 (alteração da quantidade atendida), TA s/nº de 2004 R$
858.109,20 (prorrogação de prazo de 29/4/2004 a 31/12/2004), TAs 016/2004 R$ 277.829,46
(alteração de cláusulas e de valor per capita) e 050/2004 R$ 134.680,00 (alteração da quantidade
atendida) – Atendimento, na área educacional, a portadores de deficiência física e/ou mental nos
níveis leve, moderado e severo, na faixa etária de 2 a 37 anos 30) TC 3.497.03-34 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Secretaria Municipal de Transportes – SMT e de
Jilmar Tatto em face do V. Acórdão de 29/8/2007 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –
Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte – SPTrans – Serviços
especializados de gerenciamento, fiscalização, administração e engenharia de transporte, voltados
ao Sistema de Transporte Público de Passageiros, no âmbito do Município de São Paulo
(Contrato 07/2003-SMT.Gab R$ 16.105.000,00, TAs 01/2003 R$ 14.314.629,00, 02/2003 R$
27.865.618,00 e 03/3003 R$ 14.000.000,00). "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu
ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do
Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi
deferido." (Certidões) 31) TC 1.031.14-20 – Provac Serviços Ltda. – São Paulo Turismo S.A. –
SPTuris – Representação em face do Pregão Eletrônico 115/2013, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes,
para a prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com
fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e
limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e
equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas
internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 624.14-04) 32) TC 624.14-04 –
São Paulo Turismo S.A. – SPTuris – Pregão Eletrônico 115/13 – Contratação de empresa
especializada em serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, para a
prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial e de áreas verdes, com
fornecimento de mão de obra (comum e especializada) em serviços gerais, materiais de higiene e
limpeza, equipamentos, ferramentas e utensílios para a limpeza em geral, ferramentas e
equipamentos para jardinagem, a fim de atender as especificações e planos de trabalho das áreas
internas e externas da SPTuris (Tramita em conjunto com o TC 1.031.14-20). "O Conselheiro
João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com
o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 33) TC 2.996.09-54 – São Paulo Transporte
S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Concorrência
006/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para o fornecimento e instalação de abrigos,
quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 34) TC 1.243.10-74 – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e Coesa Construções e Comércio Ltda. – Concorrência 006/2009 –
Contrato 09/0537-01-00 R$ 1.357.755,00 – Fornecimento e instalação de abrigos 35) TC 14.10-
41 – São Paulo Transporte – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 009/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para desenvolvimento de projeto
básico das obras civis e sistemas de infraestrutura operacional necessários à implantação de linha
de monotrilho na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade,
formalidade e mérito 36) TC 1.585.11-39 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio
Consultor Planservi Engevix – Monotrilho – Concorrência 009/2009 – Contrato 09/0803-01-00
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R$ 46.429.379,89 – Desenvolvimento de projeto básico das obras civis e sistemas de
infraestrutura operacional necessários à implantação de linha de monotrilho na região sudoeste da
cidade de São Paulo, que será realizado por execução indireta sob o regime de empreitada por
preços unitários 37) TC 444.07-95 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto "Paulo
Freire" – Contrato 34/SME-G/2003 R$ 92.976,00 – Prestação de serviços consistentes na
assessoria para implementação do "Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e
Adultos do Mova-SP" nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 3.939.06-03) 38)
TC 3.939.06-03 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações
acerca de análise do Contrato 34/SME/2003, cujo objeto é prestação de serviços consistentes na
assessoria para implementação do "Plano de Formação Continuada de Educadores de Jovens e
Adultos do Mova-SP" nos NAEs 8, 11 e 12 (Tramita em conjunto com o TC 444.07-95) 39) TC
2.907.02-58 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito
Industrial Ltda. – TAs 29/2003 (prorrogação de prazo), 34/2004 (prorrogação de prazo), 81/2004
(prorrogação de prazo), 50/2005 (redução do valor do contrato em R$ 1.452.688,00, em razão da
redução quantitativa do objeto originalmente contratado), 92/2005 (prorrogação de prazo),
88/2006 (prorrogação de prazo), 24/2007 (prorrogação de prazo) e 41/2007 (prorrogação de
prazo), referentes ao Contrato 104/2002, no valor de R$ 4.858.322,60, julgado em 13/12/2006 –
Prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização semafórica eletrônica (Tramita em
conjunto com o TC 2.722.07-67) 40) TC 2.722.07-67 – Companhia de Engenharia de Tráfego –
CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual
– Verificar, por amostragem, o cumprimento das cláusulas do Contrato 104/2002 (R$
4.858.322,60), cujo objeto é a prestação de serviços de manutenção corretiva de sinalização
semafórica eletrônica (Tramita em conjunto com o TC 2.907.02-58) 41) TC 4.711.03-98 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento – Verificar se
o edital da Concorrência 006/03/Siurb, cujo objeto é a contratação de obras necessárias à
Implantação do Sistema Viário para prolongamento da Avenida Radial Leste, foi elaborado de
acordo com os dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 1.795.04-52) 42) TC
1.795.04-52 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Viário
Radial Leste – Concorrência 006/03/Siurb – Contrato 050/Siurb/2003 R$ 141.980.001,07, TAs
036/04 R$ 12.380.154,61 (atualização do valor contratual) e 088/04 (aprovação de preços
extracontratuais) – Contratação de obras necessárias à implantação do Sistema Viário para
prolongamento da Avenida Radial Leste, desde Arthur Alvim até Guaianases (Tramita em
conjunto com o TC 4.711.03-98) 43) TC 1.009.10-47 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e da Secretaria Municipal de Finanças – SF interpostos contra o V. Acórdão de
1º/8/2012 (Contrato 002/2010 R$ 1.415.174,04 est.) – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –
Secretaria Municipal de Finanças – SF e Paineiras Limpeza e Serviços Gerais Ltda. – Serviços de
limpeza, conservação, dedetização/desinsetização, desratização, limpeza de caixas d'água e
copeiragem com o fornecimento de mão de obra, saneantes domissanitários, incluindo o
fornecimento de papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido para as mãos, materiais e
equipamentos, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene 44) TC
250.10-02 – Recursos "ex officio" e de Alonso Antonio Lopez Silva interpostos contra a R.
Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria
Municipal de Habitação – Habi e Alonso Antonio Lopez Silva – Prestação de contas de
adiantamento bancário – novembro/2006 (R$ 176.200,00) 45) TC 829.10-85 – Recursos "ex
officio" e de Patrícia de Almeida interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 10/4/2012
– Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente –
SVMA – Patrícia de Almeida – Prestação de contas de adiantamento bancário – outubro a
novembro/2011 (R$ 7.980,00) 46) TC 1.549.10-94 – Recursos "ex officio" e de Darcy Gebara
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Ramos Francisco interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 29/3/2012 – Julgador
Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Habitação – Habi e Darcy Gebara Ramos
Francisco – Prestação de contas de adiantamento bancário – julho/2008 (R$ 355.000,00) 47) TC
2.780.09-25 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal –PFM interpostos
contra a R. Decisão de Juízo Singular de 13/4/2012 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales –
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Mário Sérgio Alves da Cruz –
Prestação de contas de adiantamento bancário – junho/2007 (R$ 7.000,00) 48) TC 3.202.12-20 –
Secretaria Municipal de Cultura – SMC e Banco BTG Pactual – Banco BG Produções Culturais
Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Termo de Parceria 14/2012,
cujo objeto é estabelecer parceria, em comunhão de esforços e recursos, para a realização de 5
apresentações da Ópera Macbeth, de Giuseppe Verdi – ("Ópera"), que será executada pela BG,
está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as
cláusulas estabelecidas no ajuste 49) TC 605.07-22 – Secretaria Municipal de Educação – SME
e Instituto "Tomie Ohtake" – Contrato 021/SME-G/2002 R$ 3.747.618,94 e TA 13/03 (alteração
das cláusulas: Segunda que refere-se ao objeto e Terceira, que refere-se ao prazo de execução e
vigência, respectivamente, do Contrato) – Prestação de serviços que consistem na promoção e
coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores", englobando
inclusive a coordenação administrativa do evento (Acomp. TC 3.936.06-15) 50) TC 3.936.06-15
– Ministério Público do Estado de São Paulo – Solicitação de informações acerca da análise do
Contrato 021/SME-G/2002 (R$ 3.747.618,94), firmado entre a Secretaria Municipal de Educação
– SME e o Instituto "Tomie Ohtake", cujo objeto é a prestação de serviços que consistem na
promoção e coordenação cultural do evento denominado "Vivências Culturais para Educadores",
englobando inclusive a coordenação administrativa do evento. "O Conselheiro João Antonio –
Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a
palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal se a solicitassem. Por
derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.777ª, bem
como para a Sessão Extraordinária 2.778ª, destinada ao julgamento do Balanço da Fundação
Paulistana de Educação e Tecnologia – Fundatec, exercício de 2009, a realizarem-se no próximo
dia doze de novembro, a partir das 9 horas. Nada mais havendo a tratar, às 12h45, o Presidente
encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim
Anthero de Oliveira, _________________________, Secretário Geral, e assinada pelo
Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pelo Procurador. São Paulo,
5 de novembro de 2014.
_______________________________ EDSON SIMÕES
Presidente
TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
Cód - 042 (Versão 02)
76
___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro
______________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA
Procuradora Chefe da Fazenda
______________________________ FÁBIO COSTA COUTO FILHO
Procurador LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.775ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
Cód - 042 (Versão 02)
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