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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ISO 9001 Cód - 042 (Versão 02) ATA DA 303ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARA Aos vinte e oito dias do mês de setembro de 2016, às 9h45min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 303ª Sessão Ordinária da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Maurício Faria e Edson Simões, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. O Presidente: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da 302ª Sessão Ordinária da Primeira Câmara, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou a presenças em Plenário da Senhora Camila Pessutti, do Serviço Funerário do Município de São Paulo. Dando sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que assumisse a direção dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. JULGAMENTOS REALIZADOS PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator 1) TC 2.356/13-49 Companhia Metropolitana de Habitação Acompanhamento Verificar a regularidade do Edital da Tomada de Preços 004/2013, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a execução de serviços técnicos complementares de instalações de proteção e combate a incêndios e obtenção do Auto de Vistoria de Combate a Incêndios do Corpo de Bombeiros no Conjunto Habitacional Talara da Subprefeitura Guarapiranga no Município de São Paulo, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, declarar prejudicada a análise do Edital da Tomada de Preços 004/2013 e, por consequência, os incidentes nela compreendidos, pela perda superveniente de seu objeto, uma vez que a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo COHAB/SP revogou a Tomada de Preços examinada, em razão da existência da Ata de Registro de Preços 2/15, da qual decorreu o Contrato 17/16 (PA 2016-0.036.273-3), assinado aos 28 de março de 2016 e que teve o seu objeto ampliado para alcançar os “serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparação, adaptação, modificação, complementação e reforma em empreendimentos e imóveis sob a gestão da COHAB/SP, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada” para a execução de obras complementares e instalações de equipamentos, visando à obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCP para o Conjunto Habitacional Talara. Decidem, ainda, à unanimidade, determinar o encaminhamento de cópia do relatório e voto do Relator e desta Decisão à Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado de São Paulo. Relatório: Cuida-se da Análise do Edital da Tomada de Preços 004/13, formulado pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo COHAB/SP, objetivando a contratação de empresa especializada para a execução de serviços técnicos complementares de instalações de proteção e combate a incêndio e obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB no Conjunto Habitacional Talara Subprefeitura de Guarapiranga, no valor estimado de R$ 284.724,63 (duzentos e oitenta e quatro mil, setecentos e vinte e quatro reais e sessenta e três centavos). A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, em seu primeiro Relatório, entendeu que o Certame não reunia condições de prosseguimento pelos seguintes motivos: 1) O montante orçado para a Licitação levou em consideração as tabelas elaboradas pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, Companhia Paulista de Obras e Serviços - CPOS e Secretaria de Serviços e Obras - SSO, com data-base em julho de 2012, porém, com a publicação

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TRIBUNAL DE CONTAS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ISO 9001

Cód - 042 (Versão 02)

ATA DA 303ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARA

Aos vinte e oito dias do mês de setembro de 2016, às 9h45min, no Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, realizou-se a 303ª Sessão Ordinária da Primeira Câmara do Tribunal de Contas

do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os

Conselheiros Maurício Faria e Edson Simões, a Subsecretária-Geral Roseli de Morais Chaves, o

Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos.

O Presidente: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus,

iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos

Conselheiros, foi posta em discussão a ata da 302ª Sessão Ordinária da Primeira Câmara, a qual

foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou a

presenças em Plenário da Senhora Camila Pessutti, do Serviço Funerário do Município de São

Paulo. Dando sequência, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim, a fim de que pudesse

relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria que

assumisse a direção dos trabalhos. Passou-se à Ordem do Dia. – JULGAMENTOS

REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE

ROBERTO BRAGUIM, na qualidade de Relator – 1) TC 2.356/13-49 – Companhia

Metropolitana de Habitação – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da Tomada

de Preços 004/2013, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a execução de

serviços técnicos complementares de instalações de proteção e combate a incêndios e obtenção

do Auto de Vistoria de Combate a Incêndios do Corpo de Bombeiros no Conjunto Habitacional

Talara da Subprefeitura Guarapiranga no Município de São Paulo, quanto aos aspectos da

legalidade, formalidade e mérito DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira

Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com

o relatório e voto do Relator, declarar prejudicada a análise do Edital da Tomada de Preços

004/2013 e, por consequência, os incidentes nela compreendidos, pela perda superveniente de

seu objeto, uma vez que a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP

revogou a Tomada de Preços examinada, em razão da existência da Ata de Registro de Preços

2/15, da qual decorreu o Contrato 17/16 (PA 2016-0.036.273-3), assinado aos 28 de março de

2016 e que teve o seu objeto ampliado para alcançar os “serviços gerais de manutenção

preventiva, corretiva, reparação, adaptação, modificação, complementação e reforma em

empreendimentos e imóveis sob a gestão da COHAB/SP, com fornecimento de materiais de

primeira linha e mão de obra especializada” para a execução de obras complementares e

instalações de equipamentos, visando à obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros –

AVCP para o Conjunto Habitacional Talara. Decidem, ainda, à unanimidade, determinar o

encaminhamento de cópia do relatório e voto do Relator e desta Decisão à Promotoria de Justiça

de Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado de São Paulo. Relatório: Cuida-se

da Análise do Edital da Tomada de Preços 004/13, formulado pela Companhia Metropolitana de

Habitação de São Paulo – COHAB/SP, objetivando a contratação de empresa especializada para

a execução de serviços técnicos complementares de instalações de proteção e combate a incêndio

e obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB – no Conjunto Habitacional

Talara – Subprefeitura de Guarapiranga, no valor estimado de R$ 284.724,63 (duzentos e oitenta

e quatro mil, setecentos e vinte e quatro reais e sessenta e três centavos). A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, em seu primeiro Relatório, entendeu que o Certame não reunia

condições de prosseguimento pelos seguintes motivos: 1) O montante orçado para a Licitação

levou em consideração as tabelas elaboradas pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e

Índices da Construção Civil - SINAPI, Companhia Paulista de Obras e Serviços - CPOS e

Secretaria de Serviços e Obras - SSO, com data-base em julho de 2012, porém, com a publicação

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da nova Tabela de Custos da Secretaria de Infraestrutura Urbana - SIURB (com data-base

janeiro/2013), a planilha orçamentária do Edital deveria ter sido atualizada com tais valores, o

que não ocorreu, afrontando o § 2º1 do artigo 4º do Decreto 44.279/03; 2) O montante autorizado

pelo Conselho Municipal de Habitação - CMH para as instalações de combate a incêndio e

passarela do Conjunto Habitacional Talara é inferior ao orçado pela COHAB/SP para a

contratação dos serviços previstos no Edital, além do que a dotação autorizada por aquele Órgão

não coincide com o utilizado para a reserva de recursos, em infringência ao inciso I2 do artigo 4º

da Lei 13.425/02; 3) Os índices econômico-financeiros exigidos para avaliação da situação

financeira da empresa licitante não se encontram justificados no processo administrativo, o que

contraria o disposto no §5º3 do artigo 31 da Lei 8.666/93. Provocada a intervir, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo concordou com os apontamentos da Subsecretaria de Fiscalização e

Controle de que o Certame não reunia condições de prosseguimento, razão pela qual determinei,

com posterior referendo do Pleno, a sua Suspensão Temporária com fundamento nos artigos 113,

§ 2º da Lei 8.666/93, 19, incisos VII e VIII da Lei Municipal 9.167/80 e 101, § 1º, alínea “d” do

Regimento Interno. A partir de então, a instrução processual se mostrou alargada, sendo

necessários diversos pronunciamentos da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo –

COHAB/SP e da Subsecretaria de Fiscalização e Controle para que as irregularidades fossem

superadas, considerando-se as diversas explicações da primeira nomeada. Em relação ao valor de

referência anotado no Edital e seus Anexos, a Companhia aduziu que “o valor constante do

orçamento informado nos itens 8, anexo 14 e itens 6 e 7 do Quadro Resumo do Edital, referem-se

a valor máximo para a contratação e não valor de referência”. Asseverou que alterou o Edital

para alcançar os valores atualizados na Planilha Orçamentária. Nesse âmbito, a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle considerou que “a fixação de preço máximo é opção da Administração,

autorizada pelo inciso X do artigo 40 da Lei 8.666/93” e, por isso, considerou sanada esta

irregularidade. No que tange ao índice econômico-financeiro, a Companhia asseverou que para

apontar a liquidez geral maior ou igual a 1,0, realizou pesquisa junto a 25 (vinte e cinco)

empresas do ramo da construção civil, constatando que esse índice varia de 0,2 a 5,1 e que,

mantendo-se o índice maior que 1,0, seriam habilitadas 20 (vinte) das 25 (vinte e cinco)

empresas. Assim, a Empresa entendeu “que o índice de liquidez geral a ser utilizado neste

Certame, a fim de permitir a maior participação de empresas licitantes deverá ser maior ou igual

a 1”. Essa explicação convenceu a Subsecretaria, que considerou cumprido o § 5º4 do artigo 31

da Lei 8.666/93 e portanto superada a irregularidade. Quanto ao montante autorizado pelo

Conselho Municipal de Habitação para as instalações de proteção e combate a incêndio e

1 “Art. 4º. (...) § 2º. A pesquisa de preço, a critério da comissão de licitação ou da autoridade competente para

autorizar a contratação, deverá ser repetida sempre que necessário à preservação do interesse público, considerados

o tempo decorrido, a sazonalidade de mercado ou outras condições econômicas específicas”. 2 “Art. 4º. O Conselho Municipal de Habitação supervisionará o Fundo Municipal de Habitação, competindo-lhe

especificamente: I - estabelecer as diretrizes e os programas de alocação dos recursos do Fundo Municipal de

Habitação, de acordo com os critérios definidos na Lei nº 11.632/94, em consonância com a política municipal de

habitação”. 3 “Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a (...): § 5

o. A comprovação

de boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos

no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha dado início ao certame

licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para correta avaliação de situação

financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação”. 4 § 5

o A comprovação de boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de

índices contábeis previstos no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha

dado início ao certame licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para correta

avaliação de situação financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação. (Redação dada

pela Lei nº 8.883, de 1994)

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passarela e para os serviços previstos no Edital, a Companhia juntou aos autos o Plano de

Aplicação de Recursos do Fundo Municipal de Habitação para o exercício de 2015, aprovado

pelo Conselho e publicado no Diário Oficial da Cidade em 24 de janeiro de 2015, contemplando

os serviços em causa e convencendo a Subsecretaria de que foram autorizados recursos “em

volume suficiente para fazer frente aos gastos relativos à execução de tais serviços técnicos”. Em

assim sendo, o Órgão Técnico considerou também superada esta irregularidade. Em sequência, a

Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria

Geral opinaram pelo integral acolhimento do Edital de Tomada de Preços 04/2013 e dos atos

subsequentes. É o relatório. Voto: As irregularidades apontadas pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle foram consideradas sanadas após as explicações oferecidas pela

Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP, não remanescendo

nenhuma delas. A superação delas ocorreu, no entanto, ao longo da instrução processual e em

momentos diferentes, sendo que a do item 2 do Relatório somente convenceu os Órgãos

Técnicos desta Corte em fevereiro de 2016, momento em que, então, a possibilidade de

revogação da Suspensão da Licitação em curso poderia ter sido analisada. Não obstante, em

consulta realizada pela Assessoria de meu Gabinete, constatou-se que a Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo – COHAB/SP revogou a Tomada de Preços em exame

em razão da existência da Ata de Registro de Preços 2/15, da qual decorreu o Contrato 17/16 (PA

2016-0.036.273-3), assinado aos 28 de março de 2016 e que teve o seu objeto ampliado para

alcançar os “serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparação, adaptação,

modificação, complementação e reforma em empreendimentos e imóveis sob a gestão da

COHAB/SP, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra especializada” para

a execução de obras complementares e instalações de equipamentos, visando à obtenção de Auto

de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCP para o Conjunto Habitacional Talara, ora analisado.

Diante de todo o exposto, declaro prejudicada a análise do Edital de Tomada de Preços

004/13/COHAB/SP e, por consequência, dos incidentes nela compreendidos, pela perda

superveniente de seu objeto. Expeça-se ofício à Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo

do Ministério Público do Estado de São Paulo, encaminhando-se cópia do Relatório, Voto e v.

Acórdão, conforme requerido. Participou do julgamento o Conselheiro Edson Simões. Presentes

o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri De

Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Maurício

Faria – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC

6.127/04-02 – Subprefeitura Freguesia/Brasilândia e Jarc Transportes, Construção, Paisagismo e

Serviços Ltda. – Nota de Empenho 19.394 – Prestação de serviços de conservação de galerias e

demais dispositivos de drenagem superficial, junto a córregos e canais, através de 01 equipe

padrão (Tramita em conjunto com o TC 6.008/04-13) DECISÃO: "Vistos, relatados e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Decidem os

Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, julgar irregulares as despesas

decorrentes das Notas de Empenho 19.394 e 19.406, tendo em vista a aplicação do reajuste antes

de decorrido um ano da data da vigência da Ata de Registro de Preços 027/SIS/COGEL/2002 e a

não formalização do contrato, exigida pelo artigo 62 da Lei Federal 8.666/93. Recorrem "ex

officio", nos termos do artigo 136, inciso V, combinado com o artigo 137, parágrafo único, do

Regimento Interno desta Corte. Relatório e voto englobados: v. TC 6.008/04-13. Participou do

julgamento o Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão e a Procuradora Claudia Adri De Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 6.008/04-13 – Subprefeitura

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Freguesia/Brasilândia e Jarc Transportes, Construção, Paisagismo e Serviços Ltda. –

Acompanhamento – Verificar se os serviços decorrentes da Ordem de Início constante do Ofício

001/SP-FB/SOP/2004 (R$ 326.597,97), cujo objeto é a manutenção e conservação de galerias e

demais dispositivos de drenagem superficial junto a córregos e canais, através de duas equipes

padrão por mês, estão sendo executados conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC

6.127/04-02) DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Roberto Braguim. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do

Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório

e voto do Relator, julgar irregular a execução contratual, por sucessão, visto que decorrente de

contratação irregular, constatando também em vistoria a falta de utilização de faixas reflexivas

pelos funcionários da contratada, não tendo sido comprovado que tal fato ocorreu em apenas 1

(um) dia e em relação a um único funcionário, como alegado na defesa da empresa JARC

Transportes, Construção, Paisagismo e Serviços Ltda. Decidem, ainda, à unanimidade, aplicar

aos responsáveis, Senhores Walter Alcântara de Oliveira e José Roberto Aguiar Ribeiro, pena de

multa no valor de R$ 676,00 (seiscentos e setenta e seis reais), a teor do que dispõem os artigos

52, inciso II, da Lei 9.167/80 e 86, inciso II, e 87 do Regimento Interno. Recorrem "ex officio",

nos termos do artigo 136, inciso V, combinado com o artigo 137, parágrafo único, do Regimento

Interno desta Corte. Relatório englobado: O TC que constitui o item II – 6.127/04-02 – versa

sobre a análise das Notas de Empenho 19.394 e 19.406, decorrentes da utilização da Ata de

Registro de Preços 027/SIS/COGEL/2002, objetivando a prestação de serviços de conservação

de galerias e demais dispositivos de drenagem superficial junto a Córregos e Canais; já o

nominado sob item III – TC 6.008.04-13 trata do Acompanhamento da Execução Contratual

relativa aos Atos Determinativos de Despesa mencionados. Em sua primeira intervenção, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou irregular a contratação, tratada no Item II,

pelos seguintes motivos: 1) Aplicação de reajuste de preços antes do prazo de 1 (um) ano,

infringindo a Cláusula 3.1 da Ata; 2) Não formalização de Instrumento Contratual, afrontando o

artigo 62 da Lei Federal 8.666/93; 3) Falta de publicação do ajuste no Diário Oficial da Cidade,

descumprindo o disposto no artigo 26 da Lei Municipal 13.278/02. Intimada a Subprefeitura

Freguesia/ Brasilândia, as justificativas apresentadas por esta não lograram modificar as

conclusões da Auditoria, endossadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. Determinei,

então, a intimação do Subprefeito à época, apontado como responsável pelas impropriedades,

cujas razões também não foram suficientes para modificar o posicionamento da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle e da Assessoria Jurídica de Controle Externo. A Procuradoria da Fazenda

Municipal entendeu necessários maiores esclarecimentos, motivo pelo qual propôs nova oitiva da

Subprefeitura, pleito que indeferi, em razão de já ter sido concedida oportunidade de defesa à

Contratante; o Órgão Fazendário apresentou, então, Agravo, com escopo de permitir que a

matéria fosse apreciada em sede de recurso, requerendo, ademais, reconsideração do despacho

prolatado e, quanto ao mérito, propugnou pelo acolhimento do Ajuste ou, pelo menos, pelo

reconhecimento de seus efeitos financeiros. Mantive a decisão anterior, recebendo o

requerimento como Agravo Retido, nos termos do disposto no parágrafo único do artigo 114 do

Regimento Interno. A Secretaria Geral, de seu turno, opinou pela irregularidade da Contratação,

pelos motivos já expostos. Consigno que, por proposta do Conselheiro Maurício Faria, Revisor

da matéria, foi reaberta a instrução processual, para intimação da Contratada para apresentar

defesa, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Intimado, JARC

Transportes, Construções, Paisagismo e Serviços Ltda., apresentou suas alegações, insurgindo-se

contra a proposta de apenação formulada pela equipe técnica deste Tribunal, consistente em

aplicação de multa contratual de 2% do valor da equipe/mês, em razão da não utilização de faixa

reflexiva na indumentária de seus funcionários, afrontando o item 2.1.1 do Edital da

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Concorrência 08/SIS/COGEL/2001. Argumentou, ainda, que o Contrato foi executado

integralmente; que orientou seus funcionários a utilizarem as faixas; e que a irregularidade

constituiu fato isolado e ocorreu apenas uma vez. Quanto à formalização de instrumento

contratual, argumentou que a responsabilidade, sob este ângulo, é da Contratante. Em remate,

solicitou fosse julgada improcedente a proposta de declaração de irregularidade, com o

consequente arquivamento dos autos. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle ratificou seu

parecer anterior, pela irregularidade da Contratação, no que foi seguida pela Assessoria Jurídica

de Controle Externo. A Procuradoria da Fazenda Municipal, de sua vez, pugnou pela

regularidade do Ajuste ou, ao menos, pela aceitação de seus efeitos financeiros. A Secretaria

Geral reiterou seu posicionamento anterior, no mesmo sentido do exposto pela Assessoria

Jurídica de Controle Externo. No que concerne à Execução Contratual – tratada no TC 6.008/04-

13 – item III - a equipe técnica da Subsecretaria de Fiscalização e Controle constatou que: 1) Os

serviços de manutenção e conservação de galerias e demais dispositivos de drenagem superficial

estavam sendo realizados a contento, com a ressalva de que os integrantes da equipe não usavam

faixas reflexivas durante os trabalhos; 2) O Ajuste não foi formalizado em contrato, como exige

o artigo 62 da Lei Federal 8.666/93, vez que o valor da Contratação, que ultrapassou R$

150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), exigia a realização de Tomada de Preços; 3) A medição

e a liquidação dos serviços executados no período de fevereiro a julho de 2004 mostraram-se

regulares. No que concerne à ausência de faixa reflexiva, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle entendeu que deveria ter sido aplicada multa por descumprimento de Cláusula

Contratual, consoante subitens 2.1.1 do Anexo II do Edital e 9.1.6 da Ata de RP

27/SIS/COGEL/2002. A Assessoria Jurídica de Controle Externo endossou as conclusões dos

Auditores, entendendo, porém, que a falta de lavratura do termo de Contrato poderia ser

relevada, até porque não há notícias de prejuízo ao Erário e nem de dolo ou má-fé dos agentes

públicos. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu a intimação dos responsáveis para

apresentação de defesa. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, em nova intervenção,

retificou seu parecer anterior, entendendo, agora, que o Ajuste deveria ter sido formalizado, em

razão de o valor ultrapassar o limite estabelecido no artigo 23, da Lei Federal 8.666/93,

enquadrando-se, assim, na modalidade Tomada de Preços, que demanda a lavratura do

Instrumento contratual, opinando, então, pela irregularidade da Contratação. Determinei a

intimação dos responsáveis pelas impropriedades para apresentação de defesas, nas quais ambos

reconheceram que os funcionários não estavam, na época da fiscalização, usando as faixas

reflexivas, apesar de as mesmas estarem disponíveis. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle

manteve suas conclusões, reafirmando que a Subprefeitura deveria ter aplicado a multa de 2,0%

(dois por cento) sobre o valor da equipe/mês, consoante Cláusula 9.1.6 da Ata utilizada. A

Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou, a seguir, pela irregularidade da Contratação,

ratificando sua manifestação anterior acerca da relevação da impropriedade relativa à falta de

formalização do Contrato. O Órgão Fazendário requereu nova intimação da Subprefeitura,

solicitação que indeferi, tendo a Procuradoria, a seguir, proposto o acolhimento do Ajuste e de

sua execução, por considerar de caráter formal as falhas apontadas. A Secretaria Geral,

entretanto, propugnou pela irregularidade da Execução Contratual. Em sequência, o Conselheiro

Maurício Faria, Revisor da matéria à época, propôs a intimação da Contratada, em homenagem

ao princípio do contraditório e da ampla defesa, proposta por mim acatada. A JARC, em sua

defesa, alegou que: a) O Contrato foi integralmente executado; b) A falta de utilização da faixa

reflexiva restringiu-se a um único funcionário, em apenas um dia; c) Os funcionários foram

orientados a utilizarem a faixa e os equipamentos de segurança. A SFC, após análise dos

argumentos apresentados pela Contratada, ratificou seu parecer anterior, tendo em conta a não

apresentação de novos elementos, capazes de alterar seu posicionamento. A Assessoria Jurídica

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de Controle Externo, apesar de concordar com os questionamentos da unidade técnica de

fiscalização, entendeu que, à luz do princípio de segurança jurídica e da estabilização das

relações, os efeitos financeiros do ajuste poderiam ser reconhecidos e aceitos. A Procuradoria da

Fazenda Municipal pugnou pela regularidade da Execução Contratual, ou, ao menos, pela

aceitação dos efeitos financeiros decorrentes dos atos praticados. A Secretaria Geral, de seu

turno, observou que os serviços contratuais foram realizados de acordo com o prescrito na Ata de

Registro de Preços, com exceção da não utilização da faixa reflexiva, falha que poderia ser

relevada em face do tempo decorrido e da alegação de que essa impropriedade constitui fato

isolado. É o relatório. Voto englobado: Anoto, em sede preliminar, que a Procuradoria da

Fazenda Municipal interpôs, com assento nos artigos 150 e 151 do Regimento Interno, Agravo

Retido em face da Decisão Interlocutória de fl. 108, proferida no TC nominado sob item II, que

negou nova intimação da Subprefeitura para esclarecer se os atos examinados foram acolhidos e

recepcionados pela Administração. Saliento que, mantida por mim a Decisão, ainda na fase

instrutória, o Agravo Retido será apreciado como preliminar, por ocasião do julgamento de

Recurso Ordinário eventualmente interposto, nos exatos termos do que dispõe o § 1º do artigo

151 do Regimento Interno desta Corte de Contas. Passo, então, à análise da matéria contida nos

TCs identificados como itens II e III. No que tange às impropriedades apontadas quanto à

Contratação, representada pelas Notas de Empenho 19.394 e 19.406, entendo que a aplicação do

reajuste antes de decorrido um ano da data da vigência da Ata de Registro de Preços

027/SIS/COGEL/2002 e a não formalização do Contrato, exigida pelo artigo 62 da Lei Federal

8.666/93, levam ao seu não acolhimento, podendo ser relevada apenas a falha consistente na não

publicação do Ajuste. É que as defesas apresentadas pela Subprefeitura Freguesia/Brasilândia e

pelos responsáveis não lograram afastar as irregularidades constatadas pelos Órgãos Técnicos.

No que diz respeito à Execução Contratual, anoto que, além das impropriedades apontadas, a

mesma refere-se a contratação irregular, o que me leva a considerá-la também irregular, por

sucessão. Ademais, foi constatada em vistoria a falta de utilização de faixas reflexivas pelos

funcionários da Contratada, não tendo sido comprovado que tal fato ocorreu em apenas 1 (um)

dia e em relação a um único funcionário, como alegado na defesa da JARC. Tal impropriedade

deveria ocasionar a aplicação de pena pecuniária, nos exatos termos constantes dos subitens 2.1.1

do Anexo II do Edital e 9.1.6 da Ata de RP 27/SIS/COGEL/2002, o que não foi atendido pela

Subprefeitura, que se quedou inerte perante a infração cometida. Destarte, a Execução também

não pode ser acolhida. Por estas razões, julgo irregulares as despesas decorrente das Notas de

Empenho em análise e a respectiva Execução Contratual. Aplico aos Responsáveis pena de multa

no valor de R$ 676,00 (seiscentos e setenta e seis reais), a teor do que dispõem os artigos 52,

inciso II, da Lei 9.167/80 e 86, inciso II e 87 do Regimento Interno. É o voto. Participou do

julgamento o Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC 4.337/14-56 – Subprefeitura Pinheiros e

Hanattec Comércio de Tecnologia Ambiental Ltda. – Acompanhamento – Execução contratual –

Verificar se o Contrato 19/SP-PI/2012 (R$ 430.000,00), cujo objeto é a contratação de serviços

de drenagem através de limpeza mecânica de galerias de águas pluviais, ramais, poços de visita,

tubos e conexões, com equipamento combinado hidrojato de alta pressão/sugador de alta

potência e mão de obra especializada e televisionamento com equipamento, de inspeção com

fornecimento de imagem por meio de digitalização e mão de obra especializada, está sendo

executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas

estabelecidas no ajuste DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é

Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara

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do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, julgar regular a Execução do Contrato 19/SP-PI/2012, no período

analisado. Decidem, ainda, à unanimidade, determinar o arquivamento dos autos. Relatório:

Versa o presente sobre Acompanhamento de Execução do Contrato 19/SP-PI/2012, celebrado

entre a Subprefeitura de Pinheiros – SP-PI e Hanattec Comércio de Tecnologia Ambiental Ltda.,

para contratação de serviço do sistema de drenagem através de limpeza mecânica de galerias de

águas pluviais, ramais, poços de visita, hidrojato de alta pressão/sugador de alta potência e mão

de obra especializada e televisionamento com equipamento, de inspeção com fornecimento de

imagem por meio de digitalização e mão de obra especializada, no valor de R$ 430.000,00

(quatrocentos e trinta mil reais). No desempenho de sua tarefa, a SFC apresentou minudente

relatório, concluindo que, à vista dos exames documentais, compreendendo o período de

maio/2012 a agosto/2014 e das verificações efetuadas in loco em 7.10 e 9.10.2014, a Execução

do Contrato em pauta apresentava as seguintes infringências/impropriedades, “in verbis”: “4.1 -

Verificamos que no documento de habilitação do motorista de nº 1240273482, válido até

17.10.2017, não constava no campo observação, a informação de exercer atividade remunerada,

vulnerando o parágrafo 5º, do artigo 147 do Código de Trânsito Brasileiro – Lei 9.503/975;4.2 -

A medição do mês de maio de 2013 foi paga a maior em R$ 37,36 (trinta e sete reais e trinta e

seis centavos); 4.3- Verificamos que no ateste dos serviços efetuados em agosto de 2014, as

informações prestadas pelo Engº Fábio Eduardo Escorel Filho, fiscal do contrato (fls. 506/508),

não estão datadas, impossibilitando avaliar se a SP-PI cumpriu o prazo de 5 dias úteis previstos

no § 2º. artigo 12 do Decreto Municipal 54.768/146. Oficiada, a Subprefeitura manifestou-se

para informar que a data correta não foi colocada, por um lapso, no processo de mediação

agosto/2014, período de 1/08 a 15/09/2014, conforme consulta de tramitação de processo juntada

à fl. 16, mas mesmo assim é possível avaliar de forma indireta o cumprimento do prazo previstos

no 2º parágrafo, artigo 12 do Decreto Municipal citado. Aduziu que para sanar a questão do

documento de habilitação apontado por SFC, contatou a Contratada buscando providências, o

que efetivamente ocorreu conforme documentos juntados às fls. 585/592. No que pertine ao

pagamento a maior em R$ 37,36 (trinta e sete reais e trinta e seis centavos), informou que

ocorreu um equívoco nos cálculos, mas que o valor pago a mais seria descontado da Contratada.

Tendo em vista tais esclarecimentos a Equipe Técnica deste Tribunal, após análise da

documentação apresentada, concluiu que a Subprefeitura havia sanado os apontamentos insertos

em seu relatório inaugural. De sua parte, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou

as conclusões dos Auditores, entendendo que as questões em pauta envolviam aferição

promovida por aquela área, após criteriosa análise, opinando, portanto pelo acolhimento da

Execução do Contrato. A Procuradoria da Fazenda Municipal (fl.600), a seu turno, ciente do

processado, acompanhou o entendimento dos Órgãos Técnicos desta E. Corte de Contas,

requerendo de igual modo seja acolhida a Execução do Ajuste. Na mesma direção orientou-se a

Secretaria Geral. É o relatório. Voto: Na esteira dos posicionamentos favoráveis da Subsecretaria

de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Secretaria Geral e da

Procuradoria da Fazenda Municipal, os quais faço integrar o presente, julgo REGULAR a

5 Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito, na

seguinte ordem: § 5o O condutor que exerce atividade remunerada ao veículo terá essa informação incluída na sua

Carteira Nacional de Habilitação, conforme especificações do Conselho Nacional de Trânsito – Contran. 6 Art. 12. As Unidades Orçamentárias deverão observar os procedimentos que antecedem o processamento da

liquidação da despesa quanto ao controle e acompanhamento dos contratos, convênios e parcerias, previsto no artigo

30 da Lei nº 15.841, de 18 de julho de 2013, atualizando o Módulo de Contratação do SOF. § 2º As Unidades

Orçamentárias deverão atestar, aprovando ou rejeitando, total ou parcialmente, nos termos da Portaria SF nº 14/98, o

recebimento de bens e/ou a prestação dos serviços, inclusive medições de obras, em até 5 (cinco) dias úteis, contados

a partir da entrega da fatura ou de documento equivalente, inclusive por meio eletrônico.

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Execução do Contrato 19/SP-PI/2012, no período analisado, determinando, na sequência, o

arquivamento dos autos. Participou do julgamento o Conselheiro Edson Simões. Presentes o

Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Maurício Faria – Vice-

Presidente no exercício da Presidência; a) Roberto Braguim – Relator." Prosseguindo, o

Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Maurício Faria, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Roberto Braguim. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro

Presidente Roberto Braguim concedeu a palavra ao Conselheiro Maurício Faria para relatar os

processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE MAURÍCIO FARIA – 1) TC 2.617/12-40 – Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social e União dos Moradores da Comunidade "Sete de

Setembro" – Convênio 163/Smads/2009 R$ 42.347,12/mês – TAs 001/2009 R$ 8.927,10

(alteração de valor), 002/2009 R$ 537.833,40 (prorrogação de prazo e acréscimo do valor

contratual), 002/2010 R$ 22.264,00 (acréscimo de 02 vagas para acolhimento emergencial),

003/2010 R$ 87.831,60 (acréscimo de 02 vagas correspondentes à situação de excepcionalidade

decorrente de medida judicial), 004/2010 R$ 644.104,56 (prorrogação do prazo), 001/2011 R$

3.042,00 (acréscimo de 02 vagas para acolhimento emergencial), 002/2011 (red. de R$ 9.882,24),

003/2011 R$ 1.248.680,16 (prorrogação de prazo) e 001/2012 R$ 2.897,82 (acréscimo de 02

vagas para acolhimento emergencial) – Prestação dos serviços denominados de Abrigo para

Crianças e Adolescentes na faixa etária de 0 a 17 meses, de acordo com os padrões de ofertas que

o compõem, estabelecidos no Edital de Chamamento 08/2009, publicado no DOC em 30/4/2009,

e nas demais normas técnicas da Secretaria DECISÃO: "Vistos, relatados englobadamente com

os TCs 2.617/12-40 e 2.616/12-87 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Maurício Faria. Considerando que os elementos constantes dos autos demonstram que as

unidades da Secretaria agiram corretamente, assegurando a prestação do serviço, a despeito de

falhas pontuais; Considerando que a situação quando se tornou de maior gravidade, v.g.

descumprimento de obrigações legais e conveniais por parte da entidade, com prejuízo ao

interesse público, houve a rescisão da avença pela Pasta, Decidem os Conselheiros da Colenda

Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, acolher excepcionalmente o Convênio

163/Smads/2009, os Termos de Aditamento 001/2009, 002/2009, 002/2010, 003/2010, 004/2010,

001/2011, 002/2011, 003/2011 e 001/2012. Relatório e voto englobados: v. TC 2.616/12-87.

Participou do julgamento o Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda

Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 2) TC 2.616/12-87 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e

União dos Moradores da Comunidade "Sete de Setembro" – Acompanhamento – Execução do

convênio – Verificar se o Convênio 163/Smads/2009 (R$ 42.347,12/mês), cujo objeto é a

prestação dos serviços denominados de Abrigo para Crianças e Adolescentes na faixa etária de 0

a 17 meses, de acordo com os padrões de ofertas que o compõem, estabelecidos no Edital de

Chamamento 08/2009, publicado no DOC em 30/4/2009, e nas demais normas técnicas de

Smads, está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas

DECISÃO: " Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.617/12-40 e 2.616/12-87 e

discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Considerando que os

elementos constantes dos autos demonstram que as unidades da Secretaria agiram corretamente,

assegurando a prestação do serviço, a despeito de falhas pontuais. Considerando que a situação

quando se tornou de maior gravidade, v.g. descumprimento de obrigações legais e conveniais por

parte da entidade, com prejuízo ao interesse público, houve a rescisão da avença pela Pasta.

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Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, acolher

excepcionalmente a execução convenial. Relatório englobado: Trago a julgamento conjunto os

processos TC 2.616/12-87 e TC 2.617/12-40, pela conexão das questões enfrentadas, pois nesses

expedientes foram realizadas a análise formal e o acompanhamento da execução do Convênio

163/2009 e seus Termos de Aditamento 001/2009, 002/2009, 002/2010, 003/2010, 004/2010,

001/2011, 002/2011, 003/2011, 001/2012, cujo objeto é a prestação de serviços de abrigamento

para crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 17 anos e 11 meses, no Distrito de GRAJAU

do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Regional de Capela do Socorro, com

repasse mensal inicial de R$ 42.347,12 (quarenta e dois mil, trezentos e quarenta e sete reais e

doze centavos). Passo a relatar os correspondentes autos. No âmbito do TC 2.617/12-40, de

análise formal, manifestou-se inicialmente a Auditoria apontando as seguintes irregularidades em

relação ao Convênio 163/SMADS/2009: a) Ausência de reserva orçamentária em momento

anterior à abertura do edital de chamamento; b) Ausência de publicação da convocação para a

Audiência Pública em jornal de bairro; c) Ausência de designação de representante da

Administração para o acompanhamento da execução; d) Ausência de comunicação da celebração

do Convênio à Câmara Municipal de São Paulo; e) Publicação extemporânea do extrato do

Termo de Convênio. Após a análise formal do convênio, foram examinados pela Auditoria os

respectivos Termos de Aditamento. As seguintes constatações são comuns a todos os Termos de

Aditamento, apontadas como irregularidades: a) Publicação em desacordo com a Portaria 146/05

SMG, fazendo com que o termo de aditamento não conste do Sistema Radar; b) Não divulgação

do aditamento na página eletrônica da Municipalidade; c) Derivação de conveniamento com

apontamentos de irregularidades. Outros pontos foram suscitados pelo exame realizado pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, sendo certo que foram verificadas as seguintes falhas:

a) Certidão de Regularidade do FGTS-CRF vencida por ocasião da formalização do Termo de

Aditamento 001/2009; b) Certidão de Regularidade do FGTS-CRF não foi apresentada por

ocasião da celebração do Termo de Aditamento 004/2010; c) Certidão de Regularidade do

FGTS-CRF e a Certidão Negativa de Débitos não foram apresentadas na celebração dos Termos

de Aditamento 002/2010, 001/2011, 002/2011 e 001/2012; d) Publicação dos Termos Aditivos

002/2010, 003/2010 e 004/2010 foi extemporânea; e) Insuficiência do empenho para a cobertura

das despesas do exercício, quando da formalização dos Termos de Aditamento 004/2010 e

003/2011. Em seguimento da instrução, a Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se

acompanhando os apontamentos oriundos da Subsecretaria de Fiscalização e Controle,

considerando não haver, até esse ponto da instrução, questão jurídica a ser resolvida ou acrescida.

Apenas ressalta que alguns dos apontamentos poderiam, de plano, ser superados. O primeiro é a

inexistência de dever dos órgãos públicos de remeter os convênios celebrados à Câmara

Municipal, por inaplicabilidade do art. 116, § 2º da Lei Federal 8.666/93, tese esta já incorporada

à jurisprudência desta Corte de Contas. Em relação à insuficiência de empenho, pondera o

Assessor Subchefe que as regras de empenhamento devem ser adequadas às peculiaridades dos

convênios, cujo desembolso se dá conforme a execução do plano de trabalho, sendo a mera

insuficiência, sem dolo, má-fé, ou prejuízo ao Erário, questão passível de relevação. Por

derradeiro, considera que a publicação extemporânea e a ausência de divulgação na página

eletrônica não são capazes de conduzir à irregularidade do ajuste. A fim de possibilitar o

exercício do contraditório e da ampla defesa, foram intimadas a Origem, a Ordenadora da

Despesa à época dos fatos e a Entidade Conveniada, para se manifestarem nos autos. A

Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistencial Social apresentou manifestação que, em

síntese, afirma o que segue: a) O empenhamento não precisa ser realizado previamente à

publicação do edital de chamamento, sendo suficiente que seja realizado antes da celebração do

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convênio, como ocorreu no caso em tela; b) A publicação em jornal de bairro é suprida pela

publicação em jornal de grande circulação, que foi realizada, como previsto no Decreto

Municipal 43.698/03; c) Não houve formalização do ato, mas houve designação da servidora

Maria Lucia Ferrari para realizar o acompanhamento da execução do ajuste; d) Não há

obrigatoriedade de envio do Convênio para ciência da Câmara dos Vereadores; e) A publicação

extemporânea é impropriedade formal que não compromete a regularidade do Convênio; f) A

Certidão de Regularidade do FGTS-CRF ainda estava válida por ocasião da formalização do

Termo de Aditamento 001/2009; g) A publicação efetuada nos moldes do Sistema Radar e a

disponibilização no site da Prefeitura passaram a ser efetuadas somente a partir de julho de 2010,

não sendo ambas requisito de validade do ato; h) A Certidão de Regularidade do FGTS-CRF e a

Certidão Negativa de Débitos foram apresentadas após a celebração do Termo de Aditamento

002/2010, a situação excepcional se deveu ao fato das vagas previstas possuírem caráter

emergencial; i) A Certidão de Regularidade do FGTS-CRF foi apresentada e estava vigente por

ocasião da celebração do Termo de Aditamento 004/2010; j) O empenhamento foi realizado de

acordo com a liberação da cota orçamentária inicial, de quatro meses, conforme Decreto

Municipal 52.394/2012; k) A Certidão de Regularidade do FGTS-CRF estava vigente quando da

celebração do Termo de Aditamento 001/2011, sendo que a Certidão Negativa de Débitos foi

apresentada com quatro dias de atraso; l) A Certidão de Regularidade do FGTS-CRF e a Certidão

Negativa de Débitos foram apresentadas e estavam vigentes quando da celebração do Termo

Aditivo 002/2011; m) A Certidão de Regularidade do FGTS-CRF estava vigente quando da

celebração do Termo de Aditamento 001/2012, sendo que a Certidão Negativa de Débitos foi

apresentada com vinte dias de atraso; Alda Marco Antônio, ex-Secretária Municipal, na

qualidade de ordenadora de despesa à época dos fatos, trouxe esclarecimentos, no mesmo sentido

que a Municipalidade, ressaltando o caráter essencial dos serviços, que não poderiam ser

interrompidos, ao passo em que houve zelo com o Erário, pois as falhas constatadas não

impediram que as finalidades públicas fossem alcançadas, cabendo aprimoramento, todavia, dos

procedimentos internos. A entidade União dos Moradores da Comunidade Sete de Setembro

deixou transcorrer in albis o prazo assegurado para apresentação de eventual defesa, conforme

certificado nos autos. Tornados os autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle, após a

apresentação das defesas, a Auditoria considerou, em relação ao Termo de Convênio, em

ressalva, que por decisão do Pleno desta Corte de Contas, não há obrigação de dar ciência da

celebração convenial à Câmara Municipal. Excetuado tal item, manteve todos os demais

apontamentos de irregularidade. No tocante aos Termos Aditivos 001/2009, 004/2010, 001/201,

002/2011 e 001/2012, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou que a apresentação

da Certidão de Regularidade do FGTS-CRF e/ou da Certidão Negativa de Débitos foi

extemporânea, mas que os documentos trazidos eram aptos a comprovar a regularidade fiscal da

Entidade Conveniada à época em que foram firmados os aditivos, razão pela qual considera

releváveis tais falhas. Contudo, as demais impropriedades que atingiam todos os termos de

aditamento foram consideradas subsistentes, sendo ratificado o posicionamento já externado pela

Auditoria. Seguindo a instrução processual, os autos foram submetidos a uma nova análise da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, que opinou no sentido de que o Convênio e seus

Aditamentos deveriam ser considerados irregulares, pois muito embora houvesse pontos

passíveis de superação, como constante de sua primeira manifestação, havia a caracterização de

infrigências suficientes para o não acolhimento dos ajustes. A Procuradoria da Fazenda

Municipal ponderou que as impropriedades constatadas possuem caráter formal, cabendo a

possibilidade de relevação, mormente em razão de militar, em favor dos atos praticados, a

presunção de validade e eficácia, na ausência de comprovação de que tenha havido prejuízo ao

erário. Traz à baila, como fundamentação, precedentes desta Corte, em que falhas similares

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foram relevadas. Subsidiariamente, o Órgão Fazendário pleiteia que, em caso de juízo de

irregularidade do ajuste, sejam ao menos reconhecidos os efeitos financeiros decorrentes.

Encerrando a instrução processual do primeiro expediente analisado, a Secretaria Geral

acompanhou o entendimento manifestado pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, em

relação aos apontamentos passíveis de relevação, acrescendo, ainda, outros pontos que considera

justificados e/ou esclarecidos, da seguinte forma: Embora fosse necessária a publicação do

chamamento para a audiência pública em jornal de bairro, a publicidade foi alcançada pela

publicação em jornal de grande circulação e no Diário Oficial, podendo assim a impropriedade

ser relevada. Quanto à designação de Representante da Administração, embora a formalização do

ato não tenha ocorrido, o acompanhamento foi efetivado por servidora habilitada para tanto,

sendo o apontamento superado. Por fim, quanto à questão da não disponibilização das

informações no formato expresso pela Portaria 146/05 SMG, fazendo com que os termos de

aditamento não constassem do Sistema Radar, pondera que a falha dificulta o controle externo,

mas não causa dano à execução do Convênio. A Secretaria Geral, em conclusão, opina pelo

acolhimento do Convênio 163/SMADS/2009 e de seus respectivos Termos Aditivos. Passando

ao TC 2.616/12-87, que trata da execução do Convênio 163/SMADS/2009, a primeira

manifestação da Auditoria constatou o seguinte: a) A Conveniada não vem mantendo o Quadro

de Pessoal aprovado pela Portaria 46/SMADS/2010, sendo que este fato não vem sendo

observado pela fiscalização da execução feita pela Origem; b) A Conveniada não vem

substituindo os funcionários em licenças ou férias, sendo que este fato não vem sendo observado

pela fiscalização da execução feita pela Origem; c) Ausência dos comprovantes de pagamentos

de salários de funcionários constantes nas DESPs de maio e junho/12. Em seguida, manifestou-se

a Assessoria Jurídica de Controle Externo, afirmando que naquele momento processual não

vislumbrava questão jurídica a ser resolvida ou acrescida em relação aos apontamentos trazidos

pela Auditoria, propondo a intimação dos interessados. Em respeito ao princípio constitucional

do contraditório e da ampla defesa, foram intimadas a Origem, a Ordenadora da Despesa à época

dos fatos e a Entidade Conveniada, para se manifestarem nos autos. Manifestou-se a Secretaria

Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, em relação ao Quadro de Pessoal mantido e

às substituições não efetuadas, afirmando que a eventual falta de funcionários é inevitável, mas

que as ausências foram temporárias e devidamente registradas. Todavia, afirma que houve

apontamento de irregularidades na supervisão dos serviços, sem que a Entidade Conveniada

encetasse as providências cabíveis, razão pela qual foi instaurado processo administrativo que

culminou com a rescisão do convênio em abril de 2013. Em conclusão, no tocante aos

comprovantes de pagamento de salários aos funcionários, afirma que os documentos são

conferidos, mas não restam retidos junto ao processo de prestação de contas, ficando sob a

guarda da Entidade Conveniada. Alda Marco Antônio, ex-Secretária Municipal, na qualidade de

ordenadora de despesa à época dos fatos, reiterou os pontos já abordados pela Origem e ressaltou

o caráter relevante do serviço prestado e da ausência de má-fé, dolo ou qualquer outra

irregularidade na conduta dos servidores envolvidos. A Entidade Conveniada, apesar de

regularmente intimada, não se manifestou, deixando transcorrer in albis o prazo assinalado para

apresentação de eventuais esclarecimentos. Voltando os autos à Subsecretaria de Fiscalização e

Controle, a Auditoria considerou todos os apontamentos como subsistentes, não sendo as

manifestações apresentadas hábeis a saná-los ou afastá-los. Seguindo a instrução, a Assessoria

Jurídica de Controle Externo apresentou parecer em que manifesta integral concordância com o

entendimento esposado pela Auditoria, opinando pelo não acolhimento da execução do Convênio

163/SMADS/2009. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento da execução

convenial ponderando que servidores agiram conforme a legislação aplicável à espécie e que as

falhas possuem caráter eminentemente formal. Salientou, ademais, que não foi constatado

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pagamento indevido à entidade Conveniada, tendo sido os serviços efetivamente prestados.

Subsidiariamente, pleiteou o reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais. Encerrando a

instrução processual, a Secretaria Geral opinou pelo não acolhimento da execução convenial,

com fundamento nas manifestações precedentes da Auditoria e da Assessoria Jurídica de

Controle Externo, para as quais considera não haver nada a acrescentar. Todavia, ponderou a

possibilidade de a Relatoria eventualmente reconhecer os efeitos financeiros e patrimoniais do

ajuste, conforme pleiteado pela Procuradoria da Fazenda Municipal. É o Relatório. Voto

englobado: É necessário destacar, preliminarmente, que o Convênio 163/SMADS/2009

instrumentalizou uma parceria entre o Poder Público e a Entidade Conveniada, sem fins

lucrativos, para a prestação de serviços de acolhimento institucional para uma população

vulnerável, qual seja, crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 17 anos e 11 meses. Como

segundo ponto preliminar, necessário se faz registrar que, não obstante os apontamentos trazidos

pela Auditoria, há nos correspondentes autos elementos que aconselham a prudência do Julgador

na análise das questões trazidas nos presentes autos. Como já me pronunciei em julgamentos

anteriores de convênios no âmbito da assistência social, em razão de se tratar de avença na forma

de convênio, deve haver a aplicação mais branda do ordenamento jurídico em relação às falhas e

infringências de natureza formal que remanesceram não relevadas pelos Órgãos preopinantes

desta Corte. Além disso, é possível constatar que, em sua grande maioria, as justificativas se

demonstraram pertinentes e razoáveis em face das normas infralegais aplicáveis à espécie, não

assumindo as impropriedades correlação com eventuais prejuízos ao Erário. Feita estas

ponderações iniciais, passa-se à análise das infringências referentes à celebração do Convênio,

tidas como subsistentes pelos Órgãos Técnicos, mesmo diante das defesas apresentadas. Os

apontamentos que sobejaram como possíveis irregularidades, na visão da Auditoria e da

Assessoria Jurídica de Controle Externo, foram os seguintes, em relação ao Convênio

163/SMADS/2009: a) Ausência de publicação da convocação para a Audiência Pública em jornal

de bairro; b) Ausência de designação de representante da Administração para o acompanhamento

da execução. Sobre tais pontos, é necessário considerar que a observância da formalidade

constitui requisito de validade do ato administrativo, constituindo-se em garantia jurídica para o

administrado e para a própria Administração. Todavia, como bem observa Maria Sylvia Zanella

Di Pietro: “A obediência à forma não significa, no entanto, que a Administração esteja sujeita a

formas rígidas e sacramentais”. Assim, é possível mitigar os efeitos da inobservância das formas,

em prol do atingimento da finalidade de consecução de um resultado de interesse público. O

pensamento da referida doutrinadora é plenamente aplicável aos dois pontos ora examinados,

como já constante da manifestação da Secretaria Geral. De fato, a Portaria SMADS determina a

publicação da convocação para a Audiência Pública em jornal de bairro, mas a formalidade não

pode ser vista como um fim em si mesmo. E, no caso, a finalidade da publicação em veículo de

comunicação local buscava atingir o maior número de potenciais interessados, o que também é

alcançado pelas publicações que foram devidamente realizadas em jornal de grande circulação e

no Diário Oficial. Como houve publicidade de relevante alcance com as publicações efetivadas,

tanto que houve a apresentação de proposta da Entidade Conveniada, apta a preencher os

requisitos do serviço, a preterição da formalidade do ato de divulgação pode ser relevada. Em

relação à ausência de designação de representante da Administração para o acompanhamento da

execução do Convênio, constata-se também ser esta falha de caráter predominantemente formal,

cuja superação é possível. Isso porque da análise da execução da avença consta a apresentação de

relatórios periódicos, firmados por agente público responsável, demonstrando que houve efetiva

supervisão das atividades da Entidade Conveniada. Encerrado o exame dos aspectos atinentes à

celebração do Convênio, passo a analisar a execução do ajuste, objeto do TC 2.616/12-87, para a

qual os Órgãos Técnicos apontaram infringências, consideradas subsistentes mesmo com os

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esclarecimentos prestados. De fato, houve apontamentos de ausências em relação ao Quadro de

Pessoal e à substituição de pessoal em férias ou licenças, bem como à não apresentação dos

comprovantes de pagamentos de salários, por ocasião da diligência da Auditoria. Todavia, foi

constatado e registrado em relatório exarado pela Auditoria que os serviços estavam sendo

regularmente prestados, havendo vários indicadores comprobatórios do cumprimento das

finalidades para as quais o termo convenial foi firmado. Da mesma forma, consta que houve

acompanhamento dos serviços com a elaboração das devidas planilhas que compõem o Relatório

Mensal de Supervisão – RESUP. Assim, os achados de Auditoria possuem caráter mais formal

que efetivamente material, não logrando comprometer de imediato a execução do ajuste, já que

as falhas pontuais não impediram que os serviços fossem prestados e atendidas as necessidades

de abrigamento da população alvo. Em acréscimo, é necessário registrar que a partir do momento

em que a Entidade Conveniada deixou de cumprir com suas obrigações legais e conveniais,

faltando, por exemplo, com o pagamento a funcionários, a Origem reteve os repasses do Termo

do Convênio, exigindo regularização, conforme consta dos autos (fls. 131), tendo a Entidade

Conveniada até mesmo ingressado com medida judicial buscando compelir a Municipalidade a

efetuar os repasses. Consta ainda dos autos que tendo a Origem demandado providências da

Entidade Conveniada, que não foram encetadas, persistiu a situação de retenção de repasses e,

então, de descumprimento do ajuste. A Supervisora Técnica responsável pelo acompanhamento

do convênio comunicou tal situação à Coordenação, propondo a rescisão com a publicação de

novo edital de chamamento (fls. 286/287). Tal proposta foi acolhida e instaurado o processo

administrativo, com o estabelecimento do necessário contraditório, sendo ao final o convênio

rescindido. Ou seja, tais elementos constantes dos autos demonstram que as unidades da

Secretaria agiram corretamente, assegurando a prestação do serviço, a despeito de falhas

pontuais, e, quando a situação se tornou de maior gravidade, com prejuízo ao interesse público,

houve o devido enfrentamento do problema, com a rescisão da avença. Por tais razões,

considerando que os elementos trazidos aos autos não permitem vislumbrar prejuízo ao Erário ou

condutas indevidas por parte de agentes públicos, havendo sido registradas apenas questões

pontuais, sem comprometimento de prestação dos serviços, é possível acolher excepcionalmente

a execução do ajuste. Diante do exposto, ACOLHO EXCEPCIONALMENTE o Convênio

163/2009, os Termos de Aditamento 001/2009, 002/2009, 002/2010, 003/2010, 004/2010,

001/2011, 002/2011, 003/2011, 001/2012, e a respectiva execução da avença. Participou do

julgamento o Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José

Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria –

Relator." 3) TC 1.598/13-42 – Hospital do Servidor Público Municipal e Empreitec Engenharia

e Eletricidade Ltda. EPP – Pregão Presencial 179/2010 – Contrato 10/2011 R$ 14.508,00 – TA

47/2011 (alteração de cláusula contratual), 17/2012 R$ 15.430,68 (prorrogação pelo período de

12 meses e reajuste do valor mensal), 05/2013 R$ 16.057,20 (prorrogação pelo período de 12

meses e reajuste do valor mensal) – Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva

em grupos geradores de energia (Tramita em conjunto com o TC 1.592/13-66) DECISÃO: "

Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.

Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, julgar regular o

Pregão Presencial 179/2010, acolher o Contrato 10/2011 e os Termos Aditivos 47/2011, 17/2012

e 05/2013. Relatório e voto englobados: v. TC 1.592/13-66. Participou do julgamento o

Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a

Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de

setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 4) TC

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1.592/13-66 – Hospital do Servidor Público Municipal e Empreitec Engenharia e Eletricidade

Ltda. – Acompanhamento – Execução contratual – Verificar se o Contrato 10/2001 (R$

14.508,00), cujo objeto é a contratação de empresa para a prestação de serviços de manutenção

preventiva e corretiva em grupos geradores de energia, está sendo executado de acordo com as

normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste (Tramita

em conjunto com o TC 1.598/13-42) DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira

Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com

o relatório e voto do Relator, julgar regular a execução contratual no período analisado.

Relatório englobado: Trago a julgamento conjunto os processos TC 1.598/13-42 e TC 1.592/13-

42, pela identidade de objetos, pois ambos os expedientes referidos versam sobre o Contrato

10/2011, analisando sua regularidade formal, aí incluída a licitação que o precedeu e os

posteriores aditamentos, e a execução da avença, que tem como objeto a prestação de serviços de

manutenção preventiva e corretiva em grupos geradores de energia, com prazo de vigência inicial

de 12 (doze) meses pelo valor de R$ 14.508,00 (quatorze mil, quinhentos e oito reais). Passo a

relatar os correspondentes autos, começando pela análise formal da licitação e da contratação. No

TC 1.598/13-42, a primeira manifestação da Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou

inexistentes infringências em relação ao Pregão 179/2010. No tocante ao Contrato 10/2011,

foram suscitados os seguintes apontamentos: a) Extemporaneidade da publicação do ajuste no

Diário Oficial, o que ocorreu 03 dias após a data limite (01.02.11); b) Certidão Negativa de

Tributos Mobiliários e Certidão Negativa de Tributos Imobiliários encontravam-se fora do prazo

de validade quando da assinatura do Contrato 10/2011, por haverem vencido no interregno entre

a licitação e a efetivação da contratação. A Auditoria manifestou-se pela regularidade, por sua

vez, do Termo de Aditamento 47/2011, apontando, todavia, as seguintes falhas nos demais

instrumentos: a) Termo Aditivo 17/2012 – no período de 12.01.12 a 08.02.12, houve contratação

verbal; b) Termo Aditivo 05/2013 – emissão extemporânea de nota de empenho. O parecer da

Assessoria Jurídica de Controle Externo afirmou a possibilidade de relevação da infringência

relativa à publicação extemporânea do extrato do Contrato 10/2011 e propôs a oitiva da Origem

acerca dos demais apontamentos. A fim de garantir o exercício do contraditório e da ampla

defesa, foram instados a se manifestar a Origem, a Pregoeira e o Representante Legal da

Contratada. O Hospital do Servidor Público Municipal manifestou-se pela regularidade dos atos

praticados, trazendo documentação aos autos e asseverando que: a) A extemporaneidade da

publicação não pode ser considerada fator preponderante a macular a contratação; b) O prazo de

vigência das certidões, previsto pelo edital, é de 6 (seis) meses, estando a Contratada em situação

regular no momento da contratação; c) Não houve contratação verbal, porque o despacho

autorizatório já havia sido proferido e a assinatura somente se realizou em momento posterior em

razão do sistema de execução orçamentária estar bloqueado até o dia 8 de fevereiro de 2012. d) A

extemporaneidade da nota de empenho deu-se pelo sistema de execução orçamentária estar

bloqueado até 15 de janeiro de 2013, com o consequente acúmulo de notas de reserva e de

empenhos a serem emitidos. A Pregoeira Erica Held Fonseca e a empresa contratada Empreitec

Engenharia e Eletricidade Ltda. deixaram transcorrer “in albis” o prazo assinalado para

oferecimento de eventual defesa. Analisando os esclarecimentos prestados pela Origem, a

Auditoria pronunciou-se mantendo todos os apontamentos inicialmente realizados, considerando

que as defesas não trouxeram elementos novos que fossem capazes de alterar as conclusões do

relatório inicial. A Assessora Jurídica de Controle Externo emitiu parecer no sentido de

considerar que embora haja restrições e recomendações para os procedimentos adotados pela

Origem, as falhas não causaram prejuízo, nem trouxeram benefício indevido à Contratada ou a

Terceiros. Assim, conclui pela necessidade de sopesar os esclarecimentos prestados pelo

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Hospital do Servidor Público Municipal, cabendo a relevação das falhas, por conta do caráter

eminentemente formal que estas assumiram. O Assessor Subchefe de Controle Externo

asseverou, todavia, em sentido diverso, pela irregularidade do Contrato 10/2011, em razão de não

estarem vigentes as certidões de regularidade fiscal apresentadas por ocasião da celebração da

avença. A Procuradoria da Fazenda Municipal manifestou-se argumentando que as falhas

apresentadas se afiguram como insuficientes a conduzir à conclusão de que os atos praticados

sejam irregulares, dado à ausência de prejuízo à Origem ou de benefício à Contratada ou

terceiros. Pleiteia, assim, o acolhimento da licitação e do termo contratual. Por derradeiro nesses

autos, manifestou-se a Secretaria Geral, pela regularidade do Pregão Presencial 179/2010 e pela

irregularidade do Termo de Contrato 10/2011 e dos respectivos Termos Aditivos 47/2011,

17/2012 e 05/2013. Passando-se à analise do TC 1.592/13-66, que versa sobre o

acompanhamento da execução contratual, a Auditoria desta Corte apresentou seu primeiro

relatório apontando a inexistência de infringências, ressalvando apenas atrasos no pagamento à

Empresa Contratada dos serviços prestados no período de 12 de novembro a 11 de dezembro de

2011. A Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestou-se pela regularidade da execução do

ajuste, acompanhando as conclusões da Auditoria, por não vislumbrar a existência de questões de

ordem jurídica a merecer enfoque próprio. Em seguimento da instrução, a fim de garantir o

exercício do contraditório e da ampla defesa, foram instados a se manifestar a Origem, o

Ordenador de Despesa à época dos fatos e o Representante Legal da Empresa Contratada. O

Hospital do Servidor Público Municipal declarou-se ciente da análise realizada pela Auditoria e

informou que o pagamento em atraso foi realizado na primeira data em que o sistema da

Prefeitura Municipal esteve disponível para efetivação, aos 26 de setembro de 2012. Paulo Kron

Psanquevich, na qualidade de ex-Superintendente do Hospital do Servidor Público Municipal e

Ordenador de Despesa à época dos fatos, considera que, mesmo com o atraso no pagamento, não

houve qualquer prejuízo ao Erário, pautando-se sua conduta sempre pela boa-fé. Empreitec

Engenharia e Eletricidade Ltda., a Empresa Contratada, deixou o prazo para manifestação

transcorrer “in albis”. Em nova análise após as defesas, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle ratificou seu entendimento pela regularidade da execução contratual, acrescendo que os

atrasos de pagamento não causaram qualquer prejuízo à prestação de serviços. A Assessoria

Jurídica de Controle Externo emitiu parecer pelo acolhimento da execução, acompanhando o

entendimento esposado pela Auditoria, por meio da Coordenadoria IV. A Procuradoria da

Fazenda Municipal apresentou manifestação requerendo o integral acolhimento da execução

contratual, face à inexistência de irregularidades e/ou impropriedades a maculá-la. A Secretaria

Geral manifestou-se, encerrando a instrução processual, no sentido de acompanhar os Órgãos

Técnicos preopinantes, pelo acolhimento da execução contratual. É o Relatório. Voto

englobado: Verificando-se os aspectos formais da contratação, iniciando-se com a licitação,

passando pelo termo contratual e seus respectivos aditivos, da instrução processual não surgem

falhas no Pregão Presencial 179/2010, sendo, portanto, de rigor, que este seja julgado regular.

Em relação ao Contrato 10/2011, quanto aos dois pontos suscitados pelos Órgãos Técnicos,

afasta-se de plano a infringência relativa à publicação extemporânea do ajuste, pois esta falha de

caráter formal não é suficiente para macular a contratação. A jurisprudência deste Tribunal de

Contas é uníssona no sentido de considerar que a extemporaneidade na publicação dos extratos

de contratos e termos aditivos, por si só, não determina irregularidade dos ajustes encetados.7

Ainda que tenha havido descumprimento do prazo legalmente previsto, deu-se publicidade à

avença, possibilitando o exercício do controle da administração, objetivo este colimado pelas

normas que zelam sobre as publicações na Administração Pública, em especial pelos princípios

7 TC nº 72.002.292.12-87, TC nº 72.002.748.12-18, TC nº 72.003.034.09-21, entre outros.

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da publicidade e da transparência que a regem, nos termos do caput do art. 37 da Constituição

Federal. O segundo apontamento ampara-se na constatação de que a Certidão Negativa de

Tributos Mobiliários e que a Certidão Negativa de Tributos Imobiliários encontravam-se fora do

prazo de validade quando da assinatura do Contrato 10/2011. Com relação à Certidão Negativa

de Tributos Mobiliários, o que se verifica é que a certidão foi expedida pela Secretaria da

Fazenda Estadual aos 11 de agosto de 2010, com validade de 6 (seis) meses nos termos da

Portaria CAT 20, de 01/04/98 (fls. 123). Como o Contrato 10/2011 foi firmado aos 12 de janeiro

de 2011, e a referida certidão seria válida por 6 (seis) meses, ou seja, até 11 de fevereiro de 2011,

não há qualquer infringência a demandar reprimenda. Todavia, com relação à Certidão Negativa

de Débitos Imobiliários, a falha realmente foi constatada, pois a certidão foi emitida pelo

Município de Guarulhos aos 28 de outubro de 2010, com validade de um mês, ou seja, até 28 de

novembro de 2010, sendo a contratação firmada apenas em janeiro de 2011. Contudo, o que se

vislumbra dos autos é que a Empresa Contratada manteve sua regularidade fiscal, já que foram

apresentadas, por ocasião da lavratura dos termos aditivos, Certidões Negativas de Tributos

Imobiliários, a demonstrar que não pendiam débitos (fls. 215 e 264). Em situações semelhantes,8

esta Corte já decidiu que, a considerar o breve lapso existente entre o marco final da validade do

documento e a data de assinatura do ajuste, além da ausência de notícia de que a empresa

contratada se encontrava efetivamente em condições de irregularidade (esta, sim, situação vedada

em lei), tal imperfeição formal é incapaz de invalidar o ajuste contratado. Da mesma forma, a

jurisprudência desta Corte também considera passível de relevação a falha de ausência de

certidão ou de certidão vencida, se demonstrada a inexistência de prejuízo, em razão de não ter a

Contratada incorrido de fato em débito e tal circunstância ser comprovada documentalmente.9

Assim, cabível o acolhimento do Contrato 10/2011, bem como do Termo de Aditamento

47/2011, para o qual não houve qualquer apontamento de infringência. Em relação ao Termo

Aditivo 17/2012, os Órgãos Técnicos apontaram que no período de 12.01.12 a 08.02.12 houve

contratação verbal. Todavia, a instrução processual também demonstra que houve a proposta de

prorrogação da contratação, por parte da Origem, em outubro de 2011, com a consulta à Empresa

Contratada e a realização de pesquisa de preços junto ao mercado, sendo exarado o despacho

autorizatório antes do vencimento do contrato, aos 12 de dezembro de 2011. Apenas o

empenhamento foi realizado após a data em que o contrato já estaria vencido, o que é coerente

com o exposto pela Origem, no sentido de que houve bloqueio, no início de 2012, do sistema de

execução orçamentária, razão pela qual o empenho não poderia ser realizado e,

consequentemente, qualquer contratação efetuada nesse momento estaria eivada de vício de falta

de cobertura de empenho. Ou seja, a Origem tinha duas opções, assinar a prorrogação contratual,

sem empenhamento prévio, ou deixar de assinar a prorrogação contratual e fazê-lo somente

quando houvesse disponibilidade orçamentária, havendo um período sem cobertura contratual.

Verifica-se, assim, inequívoco trâmite do processo administrativo no sentido de que a

prorrogação fosse regularmente efetuada dentro do prazo de vigência. Por tais motivos, os atos

processuais não denotam má-fé ou uma intenção de fraudar a norma ou o Erário, razão pela qual

a irregularidade pode ser relevada. Esgotada a análise dos aspectos formais da contratação, passo

ao acompanhamento da execução contratual. No tocante à prestação dos serviços de manutenção

preventiva e corretiva nos grupos de geradores de energia, os Órgãos Técnicos desta Corte foram

unânimes em considerar que a execução contratual foi realizada de acordo com as normas legais

pertinentes e com as cláusulas contratuais, ressalvando apenas os atrasos, por parte da Origem,

no pagamento à Empresa Contratada. Por essa razão, tendo em vista que o atraso na quitação dos

8 TC nº 72-000.375.13-12, Relator Cons. Roberto Braguim, julgado em 14 de outubro de 2015, v.u.

9 TC nº 72-000.051.07-72, TC nº 72-001.331.12-00 e TC nº 72-002.743.12-02.

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valores devidos não é infringência suficiente a macular a execução do ajuste, sobretudo pela

constatação, constante da instrução processual, de que os serviços mantiveram seu cronograma,

sem qualquer prejuízo, merece acolhimento a execução contratual. Diante do exposto, JULGO

REGULAR o Pregão 179/2010 e ACOLHO o Contrato 10/2011, seus respectivos Termos

Aditivos 047/2011, 017/2012 e 005/2013. Na mesma esteira, JULGO REGULAR a execução

contratual no período analisado. Participou do julgamento o Conselheiro Edson Simões.

Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de

Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC 298/13-73 – Secretaria Municipal de

Assistência e Desenvolvimento Social e Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos –

Convênio 191/Smads/2011 R$ 22.069,84/mês – TA 001/2012 R$ 4.363,29/mês (redução do

número de vagas, inclusão do nome fantasia e acréscimo do valor de repasse mensal) – Prestação

de serviço denominado de Núcleo de Convivência de Idosos de acordo com os padrões das

ofertas que o compõem, no Distrito Cidade Dutra da Região da Capela do Socorro (Tramita em

conjunto com o TC 309/13-98) DECISÃO: " Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos

quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira

Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com

o relatório e voto do Relator, julgar regulares o Convênio 191/Smads/2011 e o Termo Aditivo

001/2012. Decidem, ainda, à unanimidade, determinar que se dê ciência desta Decisão aos

interessados. Relatório e voto englobados: v. TC 309/13-98. Participou do julgamento o

Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a

Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de

setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 6) TC

309/13-98 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Sociedade

Beneficente Equilíbrio de Interlagos – Acompanhamento – Execução do convênio – Verificar se

a execução do Convênio 191/Smads/2011 R$ 22.069,84/mês, cujo objeto é a prestação de

serviço denominado de Núcleo de Convivência de Idoso no Distrito Cidade Dutra da Região da

Capela do Socorro, está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da

prestação de contas (Tramita em conjunto com o TC 298/13-73) DECISÃO: " Vistos, relatados

e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Decidem os

Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à

unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, julgar regular execução do

Convênio 191/Smads/2011 no período analisado, relevando as falhas analisadas, uma vez que

destituídas de conteúdo suficiente para macular a execução. Decidem, ademais, à unanimidade,

determinar à Origem que, no futuro, diligencie no sentido de não mais incorrer nas

impropriedades e falhas como as constatadas nestes autos. Decidem, afinal, à unanimidade,

determinar, nos termos regimentais, o envio de cópia da presente Decisão aos interessados, para

ciência. Relatório englobado: Em julgamento o TC 298/13-73, que cuida da análise formal do

Termo de Convênio 191/SMADS/2011 e do Termo Aditivo 001/2012, voltados à prestação do

serviço denominado "Núcleo de Convivência para Idosos", bem como o TC 309/13-98, que trata

do acompanhamento de sua execução, no período de outubro a dezembro de 2012 e janeiro de

2013. Nos autos do TC 298/13-73, a instrução do feito conduziu ao apontamento de

irregularidades, dentre as quais remanesceram as seguintes: (i) ausência de comprovação da

reserva orçamentária em momento anterior à abertura do edital de chamamento; (ii) ausências de

data, rubrica e assinatura no edital; e (iii) falta de disponibilização de todas as informações

exigidas quando da divulgação na página eletrônica da Secretaria. Com relação ao Termo de

Aditamento, a Especializada assinalou que sua publicação no Diário Oficial da Cidade foi

extemporânea. Por sua vez, no que tange ao Acompanhamento da Execução Parcial, constante do

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TC 309/13-98, assinalou as seguintes impropriedades: (i) insuficiência do empenho para atender

a despesa do exercício; (ii) liquidação dos serviços prestados nos meses de outubro a dezembro

de 2012 e janeiro de 2013 antes do término de cada mês e; (iii) ausência de elaboração do

Relatório Mensal de Supervisão Técnica – RESUP trimestral. Devidamente intimados, a Origem

e os responsáveis manifestaram-se sobre todos os apontamentos feitos pela Especializada. A

Conveniada deixou transcorrer "in albis" o prazo que lhe fora assinalado. O assessor preopinante

da Assessoria Jurídica de Controle Externo considerou irregulares os instrumentos analisados,

bem como a execução contratual, ressalvando, todavia, a possibilidade de relevação das

seguintes falhas: a) ausências de data, rubrica e assinatura do edital; b) ausência de

disponibilização de todas as informações quando da divulgação do Termo de Convênio na página

eletrônica da Origem; e c) ausência de divulgação do Termo de Aditamento na página eletrônica

da Prefeitura. Por seu turno, o então Assessor Subchefe, nos autos do Processo TC 298/13-73,

manifestou-se pelo acolhimento do Termo de Convênio e do Termo de Aditamento, em virtude

dos posicionamentos firmados no âmbito da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da

jurisprudência desta Casa. Nos autos do Processo TC 309/13-98 acompanhou o assessor pelo não

acolhimento da execução parcial. A Procuradoria da Fazenda Municipal, em ambos os processos

em julgamento, requereu a relevação das impropriedades constatadas, com o reconhecimento da

regularidade dos atos examinados, diante do caráter formal das falhas, ou, alternativamente, o

reconhecimento dos efeitos financeiros e patrimoniais dos ajustes. A Secretaria Geral

posicionou-se pela regularidade dos instrumentos, sugerindo recomendação à Origem para que,

previamente à publicação dos próximos editais de chamamento seja feita a reserva orçamentária,

bem como sejam adotadas providências para observância do princípio da publicidade, e quanto

ao acompanhamento da execução, posicionou-se pelo não acolhimento. É o Relatório. Voto

englobado: Entendo, com base na jurisprudência desta E. Corte de Contas e nas manifestações

da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, que as falhas concernentes à

ausência de comprovação da reserva orçamentária em momento anterior à abertura do edital de

chamamento, às ausências de data, rubrica e assinatura no edital, à falta de disponibilização de

todas as informações quando da divulgação na página eletrônica da Secretaria e à publicação

extemporânea do Termo Aditivo não se apresentam como elementos aptos à conclusão de um

julgamento pela irregularidade, podendo ser relevadas. De igual modo, as falhas apontadas no

processo que analisa a execução parcial do Termo de Convênio, em razão dos recentes

precedentes jurisprudenciais10

desta Casa, merecem ser relevadas. A despeito dos citados

precedentes, os apontamentos feitos denotam fragilidades e falhas nos procedimentos adotados,

todavia, ficam adstritos à análise formal, sem aprofundamento sobre sua materialidade, não

guardando nenhuma correlação com eventuais prejuízos ao Erário ou mesmo com a realização

dos serviços conveniados. Além disso, nos autos ora examinados, é de destacar-se a natureza

essencial, relevante e continuada dos serviços objeto do Termo de Convênio, instrumentalizando

a parceria entre o Poder Público e a Organização sem fins lucrativos, para execução de serviços

incluídos dentre os inúmeros programas e as múltiplas ações na área da assistência social no

Município de São Paulo, habilitado à Gestão Plena do Sistema Único da Assistência Social –

SUAS.11

Nesses termos, e considerando os elementos constantes dos autos, voto pela

regularidade do Termo de Convênio 191/SMADS/2011 e do seu Termo Aditivo 001/2012,

Processo TC 298/13-73, e pela regularidade da sua execução no período analisado, relevando as

falhas assinaladas, vez que destituídas de conteúdo suficiente para macular a execução, Processo

TC 309/13-98. Outrossim, determino à Origem para que, no futuro, diligencie no sentido de não

10

TCs 72.000.593.11-21, 72.000.649/11-84, 72.000.595.11-57, 72.000.650.11-63, 72.001.017.11-56 e 72.001.276.

11-04, e também os TCs 72.001.266.12-31 e 72.001.267.12-02. 11

Resolução da Comissão Intergestora Bipartite nº 09, de 15/09/2005.

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mais incorrer nas impropriedades e falhas como as constatadas nestes autos. Dê-se ciência da

presente decisão aos interessados, nos termos regimentais. Participou do julgamento o

Conselheiro Edson Simões. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a

Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de

setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." –

PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO EDSON SIMÕES – 1) TC 49/08-01

– Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Centro Social Nossa Senhora

do Bom Parto – Convênio 441/SAS/2003 R$ 133.848,00 – TAs 1/2005 R$ 75.827,88

(prorrogação de prazo), 1/2006 R$ 79.619,28 (prorrogação de prazo) e 1/2007 R$ 28.790,60

(prorrogação de prazo) – Serviço denominado "Núcleo Socioeducativo" para crianças de 6 a 12

anos e para adolescentes de 12 a 15 anos no Bairro de Vila Carrão (Tramita em conjunto com o

TC 4.060/07-05) DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, considerando o tempo decorrido, cuidando-se de convênio já concluído, sem notícia

nos autos de prejuízos ou danos ao erário e sendo sanáveis as irregularidades constatadas, julgar

excepcionalmente regulares o Convênio 441/SAS/2003 e seus Termos de Aditamento 1/2005,

1/2006 e 1/2007. Decidem, ainda, à unanimidade, determinar o envio de cópia desta Decisão à

Origem. Relatório e voto englobados: v. TC 4.060/07-05. Participou do julgamento o

Conselheiro Maurício Faria. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a

Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de

setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 2) TC

4.060/07-05 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Centro Social

Nossa Senhora do Bom Parto – Acompanhamento – Execução do convênio – Verificar se o

Convênio 441/SAS/2003 (R$ 133.848,00), cujo objeto é a prestação de serviço denominado

"Núcleo Socioeducativo", para crianças de 6 a 12 anos e para adolescentes de 12 a 15 anos no

Bairro de Vila Carrão, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o

TC 49/08-01) DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal

de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto

do Relator, por entender releváveis as impropriedades constatadas pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle desta Corte, acolher excepcionalmente a execução parcial do Convênio

441/SAS/2003, correspondente ao período de outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de

2007. Decidem, ademais, à unanimidade, determinar o envio de cópia dos relatórios da Auditoria

desta Corte de Contas constantes deste autos e do processo TC 49/08-01 e da presente Decisão à

Origem, para que observe, com o devido rigor, os procedimentos de elaboração e implementação

dos futuros convênios, assim como as recomendações ali apresentadas. Relatório englobado: Os

processos ora relatados, TC 049/08 e TC 4.060/07, dizem respeito ao Termo de Convênio

441/SAS/2003, celebrado em 01.11.2003 pelo período de 24 (vinte e quatro) meses, entre a

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, e a entidade Centro

Social Nossa Senhora do Bom Parto, tendo por objeto a prestação do serviço denominado Núcleo

Socioeducativo para crianças de 06 a 12 anos e adolescentes de 12 a 15 anos, no bairro de Vila

Carrão, Distrito Carrão, no valor total de R$ 133.848,00 (cento e trinta e três mil oitocentos e

quarenta e oito reais) e valor mensal de R$ 7.197,65 (sete mil cento e noventa e sete reais e

sessenta e cinco centavos). O TC 049/08 ocupa-se da análise formal do referido Convênio, já o

TC 4.060/07 objetiva o acompanhamento de sua execução. Despacho desta Relatoria, proferido

nos autos desse último TC, determinou a tramitação conjunta de ambos os processos. A análise

formal do Convênio, operada no TC 049/08, envolveu, além do Termo de Convênio

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441/SAS/2003, mais três Termos Aditivos, todos prorrogando o prazo do ajuste. Em sua análise,

a Subsecretaria de Fiscalização e Controle apontou a ocorrência das seguintes irregularidades,

mantidas após a apresentação das defesas dos agentes públicos responsáveis: 1. ausência de

justificativa para a celebração do Convênio e de autorização para a realização do procedimento

licitatório, contrariando o que dispõe o artigo 116, combinado com o artigo 38 da Lei 8.666/93 e

artigo 15 da Lei Municipal 13.278/2002; 2. ausência de parecer da Assessoria Jurídica da Origem

sobre a celebração do Convênio, em desconformidade com o artigo 116, combinado com o artigo

38, inciso VI, ambos da Lei 8.666/93; 3. ausência de comprovação de que o Supervisor Regional

tenha preparado os elementos específicos para o Edital de celebração do Convênio em sua área

de abrangência, nem os tenha submetido à aprovação da SMADS, desatendendo o contido no

artigo 21, inciso I, do Decreto Municipal 43.698/2003; 4. ausência do original do Edital

rubricado, datado e assinado, em desacordo com o artigo 116, combinado com o artigo 40,

parágrafo 1º, todos da Lei 8.666/93; 5. não consta do Edital a minuta do Termo de Convênio, em

ofensa ao artigo 116 e ao artigo 62, parágrafo 1º, ambos da Lei 8.666/93; 6. ausência de

evidências do envio do Edital às entidades cadastradas, o que desatende o item 1.3 do artigo 2º da

Portaria 31/SAS/2003; 7. falta de convite formal aos representantes do COMAS para a audiência

pública, assim como do envio eletrônico às entidades cadastradas ou publicação em jornais de

grande circulação e de bairro, o que conflita com os itens III.2, III.3, e III.4 do artigo 2º da

Portaria 31/SAS/2003; 8. não foi enviada cópia do parecer do Comitê de Avaliação às

proponentes, consultando-as formalmente quanto ao interesse de se manifestarem sobre o

mesmo, em desacordo com o item IV.4 do artigo 2º da Portaria 31/SAS/2003; 9. envio fora do

prazo, de 5 (cinco) dias de sua publicação, da manifestação da proponente a respeito do parecer

do comitê de avaliação; 10. os custos mensais estimados estão em desacordo com a Tabela de

Custas dos Elementos de Despesa dos Serviços de Assistência Social, instituída pela Portaria

33/SAS/2003, uma vez que os salários apresentados são inferiores ao indicado nessa Portaria.

Ademais, os custos com alimentação e material de consumo previsto pela tabela também se

apresentam em valores inferiores aos da Portaria. Quanto aos Termos de Aditamento, além de os

considerar irregulares por sucederem Termo de Convênio irregular, indicou a Auditoria os

seguintes pontos que, particularmente, afetam a higidez de cada um deles: 1. no momento da

celebração do Aditamento 01/2005 não foi apresentada a inscrição no COMAS; 2. ausência do

original do despacho de autorização datado e assinado, além de nota de empenho emitida antes

da publicação do despacho de autorização do TA 01/2006. (TC 049/08: 14.02.2008 – folhas

146/165) Quanto à execução do Convênio 441/SAS/2003, de análise efetuada nos autos do TC

4.060/07, procedeu a Subsecretaria de Fiscalização e Controle ao seu acompanhamento no

período de outubro a dezembro de 2006 e abril a junho de 2007, visando: - verificar se os

serviços estão sendo realizados conforme o conveniado; - constatar se existem controles que

garantam a correta execução do objeto do convênio; - conferir se os pagamentos estão sendo

realizados de acordo com o pactuado. Enumerou o Órgão Auditor as Notas de Empenho emitidas

para atender as despesas do Convênio e respectivos aditivos, compreendendo a totalidade de R$

327.031,46 (trezentos e vinte e sete mil e trinta e um reais e quarenta e seis centavos). Concluiu a

Auditoria que a execução parcial do presente Convênio encontra-se irregular não somente ante o

apontado na análise formal levada a cabo no TC 049/08, mas, também, em razão das seguintes

impropriedades: - funcionários não identificados por crachás indicando nome completo, cargo,

função e logomarca da organização e da Prefeitura de São Paulo, em desacordo com o item 13 da

Cláusula Quarta do Termo de Convênio; - deficiências na formalização e na conferência das

prestações de contas apresentadas pela Entidade conveniada nos termos dispostos no item 5 da

Cláusula Terceira do Termo de Convênio; - ausência de indicação formal pela entidade

conveniada de contador responsável pela prestação de contas do serviço conveniado, em

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desconformidade com o Item 12.1 da NAS-002; - falta de indicação nas RESUPs da realização

plena das responsabilidades atribuídas ao técnico supervisor do serviço no item 18 da NAS-002,

em especial, ao disposto no item 18.24; - deficiências na formalização do processo de pagamento

e na conferência das prestações de contas apresentadas pela entidade conveniada; - cobrança

mensal por parte da Sede Administrativa da conveniada da quantia de R$ 253,50 (duzentos e

cinquenta e três reais e cinquenta centavos) a título de gastos administrativos sem o devido

embasamento legal; - inclusão na DESP (Descrição Mensal de Despesas) de salários superiores e

inferiores às Portarias 33/05 e 28/06; - ausência de procedimentos de controle por parte da

SMADS dos valores e rendimentos do Fundo de Reserva, contrariando o disposto nos parágrafos

4º e 5º do artigo 116 da Lei 8.666/93, que preveem a destinação de tais rendimentos; - ausência

de mecanismos de controle da utilização do valor recebido a titulo de vale-transporte. Sugeriu,

ainda, as seguintes recomendações dirigidas à SMADS: 1. conferir e validar as notas fiscais com

carimbos, juntamente com a gerente, antes de serem enviados à sede; 2. disciplinar a cobrança da

taxa de administração, de forma que haja uniformidade de cobrança, valor, prestação de contas

da sua utilização, entre outras regras; 3. proceder a um acompanhamento mais estreito das

prestações de contas apresentadas pela entidade, buscando a adequação ao disposto na NAS-002;

4. padronizar a nomenclatura dos cargos e seus respectivos níveis apresentados na prestação de

contas com os constantes na Portaria; 5. criar procedimentos de controle e aplicação/devolução

dos valores e rendimentos do fundo de reserva; 6. criar mecanismos de controle da efetiva

utilização do vale-transporte, ou formas de devolução/aplicação quando o mesmo não é utilizado;

7. incorporar à rotina das visitas ao Núcleo, a avaliação da compatibilidade da DESP com o

custo/custeio previsto no Demonstrativo de Custeio do Serviço Conveniado; 8. aprimorar os

controles. (TC 4.060/07: 17.12.2007 – folhas 280/303) Intimados, a Supervisora Regional de

Assistência Social e o Secretário da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social, SMADS, apresentaram suas razões, sobre as quais manifestou-se a Subsecretaria de

Fiscalização e Controle em parecer final onde, inicialmente, manteve o apontamento sobre a falta

de crachás de identificação dos funcionários em face da inércia da Conveniada diante dos

pedidos da Origem de providências a respeito, e falta de insistência desta em solucionar a

questão. Por outro lado, considerou sanada a falta de contador responsável pela prestação de

contas da Entidade Convenente ante a revogação de tal exigência. Já as explicações da

Supervisora Regional foram tidas como insuficientes a justificar o descumprimento das normas

técnicas, como o disposto no item 18.24, combinado com o item 9.2.b2 da NAS-002, que

prescreve expressamente que as informações devem estar contidas no instrumental RESUP. As

deficiências na formalização do processo de pagamento e na conferencia das prestações de contas

apresentadas pela Conveniada foram admitidas pela Supervisora Regional, razão pela qual

manteve a Auditoria tal irregularidade. Quanto à indevida cobrança da denominada "taxa

administrativa", embora tenham as defesas reconhecido a falta de base legal de tal exigência, não

apresentaram comprovação de que a irregularidade tenha sido sanada. O mesmo se dando quanto

à inclusão na DESP (Descrição Mensal de Despesas) de salários inferiores e superiores às tabelas

constantes nas Portarias, pois não houve comprovação por parte dos responsáveis de correção de

tal anomalia. Insistiu a Auditoria no fato de que os rendimentos auferidos sobre as aplicações

financeiras são saldos de convênio não utilizados, logo, podem ser enquadrados no parágrafo 4º

do artigo 116 da Lei 8.666/93, assim como no parágrafo 5º desse artigo, constando em

demonstrativo. Considerou que as defesas dos responsáveis pelo Convênio não compreenderam a

constatação de irregularidade, com o que entendeu persistirem seus efeitos. Por fim, apontou o

Órgão Auditor não ter havido manifestação das defesas dos agentes responsáveis referentes à

constatação de ausência de controle de retirada de vale-transporte por parte dos funcionários. (TC

4.060/07: 15.8.2008 – folhas 367/371) A Assessoria Jurídica de Controle Externo, inicialmente

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quanto à formalização do Termo de Convênio 441/SAS/2003, tratada no TC 049/08,

acompanhou as conclusões do Órgão Auditor, posicionando-se por sua irregularidade ante os

defeitos apontados, assim como dos Termos de Aditamento 01/2005, 01/2006 e 01/2007, em

razão não só das irregularidades que lhes são próprias, como também por decorrerem de ajuste

considerado irregular. (TC 049/08: 28.01.2010 – folhas 267/272) De igual forma, acompanhou a

Auditoria no exame da execução desse Convênio, compreendida nos períodos de outubro a

dezembro de 2006 e de abril a junho de 2007, tendo-a como irregular, embora discordando da

Especializada quanto à devolução do valor recebido a título de vale-transporte pelo empregado à

Conveniada, na hipótese de não utilização desses valores, por entender tratar-se de benefício que

o funcionário detém, "sendo certo que na legislação laboral não há previsão de devolução dos

valores recebidos dessa natureza, em caso de não utilização." (TC 4.060/07: 26.01.2010 – folhas

373/379) A Procuradoria da Fazenda Municipal, tanto no que se refere à análise formal quanto à

execução do Termo de Convênio 441/SAS/2003, respectivamente apreciadas no TC 049/08 e no

TC 4.060/07, sustentou que as impropriedades detectadas não têm o condão de acarretar a

irregularidade dos atos praticados, com o que, requereu o acolhimento do Convênio

441/SAS/2003 e de sua execução. (TC 4.060/08: 23.02.2010 – folhas 382/387 e TC 049/07:

23.02.2010, folhas 275/280) A Secretaria Geral, por sua vez, opinou pela regularidade formal do

Convênio 441/2003 e seus Termos de Aditamento 01/2005, 01/2006 e 01/2007, examinados no

TC 049/08-01, considerando releváveis as impropriedades apontadas, tendo-as como sanáveis.

(TC 049/08 – folhas 282/286) E quanto à sua execução, argumentou que, tendo opinado pela

regularidade de todos os ajustes, tomando como releváveis as impropriedades apontadas,

considerou possível acolher a execução parcial do Convênio, compreendendo o período de

outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de 2007, com as recomendações propostas pela

Auditoria. (TC 4.060/07 – folhas 389/391) É o Relatório. Voto englobado: A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle em seu exame do Convênio 441/SAS/2003, efetuado nos autos do TC

049/08, enumerou irregularidades formais que não impediram a realização e conclusão do

convênio, como também não indicaram danos ou prejuízos ao erário. Sobre isso, manifestou-se a

Secretaria Geral entendendo releváveis tais desacertos ao concluir em seu relatório: "Segundo o

material do processo, as irregularidades que restaram apontadas no Convênio 441/SAS/2003 são

sanáveis pela origem, o que lhes retira a gravidade necessária para afetar a higidez do ajuste

celebrado." Entendeu, ainda, a Secretaria Geral que os apontamentos referentes à falta de

remessa de documentação a esta Corte de Contas são releváveis por "(...) constituírem atos

relativos ao controle externo, insuscetíveis de invalidar o ajuste e seus aditamentos." O mesmo

entendimento alcança os Termos de Aditamento 001/2005, 001/2006 e 001/2007 por igualmente

apresentarem irregularidades capazes de serem supridas pela origem. Quanto à execução do

Convênio 441/SAS/2003, examinada nos autos do TC 4.060/07, entendeu a Secretaria Geral que

as impropriedades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle são igualmente

releváveis, podendo, assim, ser acolhida a execução parcial do presente Convênio, adotando as

recomendações constantes do relatório da Auditoria, às folhas 302/303 destes autos. A Secretaria

Geral assim se pronunciou: "(...) na conformidade com o material do processo, opinei pela

regularidade de todos os ajustes celebrados, por serem sanáveis e, por consequência, releváveis

todas as impropriedades que restaram apontadas após as manifestações finais de SFC e AJCE.

De sorte que pode ser acolhida a execução parcial do Convênio 441/2003 em pauta, no período

de outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de 2007, com as recomendações propostas pela

equipe auditora às fls. 302/303, mantidas às fls. 370/371." A Procuradoria da Fazenda Municipal,

de igual forma, tanto no que se refere à análise formal quanto à execução do Termo de Convênio

441/SAS/2003, sustentou que as impropriedades detectadas não têm o condão de acarretar a

irregularidade dos atos praticados, com o que, requereu o acolhimento do Convênio

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441/SAS/2003 e de sua execução. Assim, considerando o tempo decorrido, cuidando-se de

convênio já concluído, sem notícia nos autos de prejuízos ou danos ao Erário, e sendo sanáveis

as irregularidades verificadas, JULGO excepcionalmente REGULARES o Convênio

441/SAS/2003 e seus Termos de Aditamento 001/2005, 001/2006 e 001/2007, examinados nos

autos do TC 049/08, firmados entre a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento

Social e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. Também com base no parecer da

Secretaria Geral, por entender releváveis as impropriedades apontadas pela Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, ACOLHO excepcionalmente a execução parcial do Convênio

441/SAS/2003, correspondente ao período de outubro a dezembro de 2006 e de abril a junho de

2007, examinada nos autos do TC 4.060/07. Determino a expedição de ofício dirigido à Origem

para que conheça do teor da presente decisão, o qual deverá ser acompanhado de cópias dos

relatórios da Auditoria desta Corte de Contas, constantes do TC 049/08, que tratou da análise

formal do Convênio 441/SAS/2003, e do TC 4.060/07, que analisou a sua execução, para que

observe com o devido rigor os procedimentos de elaboração e implementação dos futuros

convênios, assim como as recomendações ali apresentadas. Participou do julgamento o

Conselheiro Maurício Faria. Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a

Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de

setembro de 2016. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 50/08-

90 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Centro Social Nossa

Senhora do Bom Parto – Convênio 257/SAS/2003 R$ 648.000,00 – TAs 001/2005 R$

324.000,00 (prorrogação de prazo), 001/2006 R$ 171.100,00 (prorrogação de prazo), 001/2007

(mudança da dotação orçamentária), 002/2007 R$ 85.050,00 (prorrogação de prazo), 003/2007

R$ 85.050,00 (prorrogação de prazo) e 004/2007 R$ 146.637,85 (prorrogação de prazo) –

Prestação de serviço de proteção jurídico social e apoio psicológico às crianças, adolescentes e

suas famílias em situação de risco pessoal e social, na Subprefeitura Mooca, Distrito Belém

(Tramita em conjunto com o TC 3.831/07-38) DECISÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Decidem os Conselheiros da Colenda

Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando o tempo decorrido, cuidando-se de

convênio já concluído, sem notícia nos autos de prejuízos ou danos ao erário, e sendo sanáveis as

irregularidades verificadas, julgar excepcionalmente regulares o Convênio 257/SAS/2003 e seus

Termos de Aditamento 001/2005, 001/2006, 001/2007, 002/2007, 003/2007 e 004/2007.

Decidem, ainda, à unanimidade, determinar o envio de cópia desta Decisão à Origem. Relatório

e voto englobados: v. TC 3.831/07-38. Participou do julgamento o Conselheiro Maurício Faria.

Presentes o Procurador Chefe da Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de

Vasconcellos. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Roberto

Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 4) TC 3.831/07-38 – Secretaria Municipal

de Assistência e Desenvolvimento Social e Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto –

Acompanhamento – Execução do convênio – Analisar se o Convênio 257/SAS/2003 (R$

648.000,00 e TAs 001/2005 R$ 324.000,00, 001/2006 R$ 171.100,00, 001/2007, 002/2007 R$

85.050,00, 003/2007 R$ 85.050,00 e 004/2007 R$ 146.637,85), cujo objeto é a prestação de

serviço de proteção jurídico social e apoio psicológico às crianças, adolescentes e suas famílias

em situação de risco pessoal e social, na Subprefeitura Mooca, Distrito Belém, está sendo

executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 50/08-90) DECISÃO: "

Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões.

Decidem os Conselheiros da Colenda Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em deixar de

acolher a execução do Convênio 257/SMADS/2003, compreendendo o período de abril a junho

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de 2006 e de abril a junho de 2007, uma vez que as irregularidades apontadas pela Auditoria

desta Corte comprometem a boa realização do convênio. Decidem, ademais, à unanimidade,

aceitar seus efeitos financeiros, uma vez que os serviços ajustados foram prestados, como,

também, por não haver nos autos notícia de prejuízos ao erário. Decidem, afinal, à unanimidade,

determinar o envio de cópia dos relatórios da Auditoria desta Corte de Contas constantes destes

autos e do processo TC 50/08-90, bem como da presente Decisão, para que observe, com o

devido rigor, os procedimentos de elaboração e implementação dos futuros convênios, assim

como as recomendações ali apresentadas. Recorrem "ex officio", nos termos do artigo 136, inciso

V, combinado com o artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte. Relatório

englobado: Ambos os processos ora relatados dizem respeito ao Termo de Convênio

257/SAS/FMAS/2003, celebrado em 01.11.2003, pelo período de 24 (vinte e quatro) meses,

entre a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, SMADS, e a entidade

Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, tendo por objeto a prestação do serviço denominado

"Proteção Jurídica Social e Apoio Psicológico" a crianças, adolescentes e suas famílias em

situação de risco pessoal e social, na Subprefeitura da Mooca, Distrito de Belém, no valor mensal

de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais) e valor total de R$ 648.000,00 (seiscentos e quarenta e

oito mil reais). O TC 050/08 visa à análise formal do referido Convênio, já o TC 3.831/07

objetiva o acompanhamento de sua execução. A análise formal contempla, além do Termo de

Convênio, os Termos de Aditamento 01/2005, 01/2006, 01/2007, 02/2007, 03/2007 e 04/2007,

que cuidam de prorrogação do prazo de vigência, com exceção do TA 01/2007, que tratou da

alteração da dotação orçamentária a ser onerada pela execução do convênio. A Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, em seu relatório constante do TC 050/08, concluiu pela irregularidade

formal de todos esses instrumentos, em razão dos seguintes motivos, mantidos após a

manifestação da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social: 1) Termo de

Convênio 257/SAS/2003: "a) não consta dos autos justificativa para a celebração do Convênio e

autorização para a realização do procedimento licitatório, em desconformidade com o artigo 116

combinado com o artigo 38, caput, da Lei Federal 8.666/93, e artigo 15 da Lei Municipal

13.278/02; b) não houve parecer da assessoria jurídica da unidade sobre a celebração do

Convênio, em desconformidade com o artigo 116 combinado com o artigo 38, inciso VI, da Lei

Federal 8.666/93; c) não consta dos autos prova de que o Supervisor Regional de Assistência

Social tenha preparado os elementos específicos para o edital para a celebração de convênios em

sua área de abrangência, nem os tenha submetido à aprovação da SMADS, em desconformidade

com o artigo 21, inciso I, do Decreto Municipal 43.698/03; d) não consta dos autos original

rubricado, datado e assinado do Edital, em desconformidade com o artigo 116 combinado com o

artigo 40, parágrafo 1°, da Lei Federal 8.666/93; e) não consta do Edital minuta do Termo de

Convênio, em desconformidade com o artigo 116 combinado com o artigo 62, parágrafo 1°, da

Lei Federal 8.666/93; f) não há evidências de que o Edital tenha sido enviado por meio eletrônico

às entidades cadastradas pela SMADS, em desconformidade com o item I.3 do artigo 2° da

Portaria 31/SAS/2003; g) não há evidências de que, para a audiência pública, tenha havido

convite formal aos representantes do COMAS, envio eletrônico às entidades cadastradas ou

publicação em jornais de grande circulação e de bairro – desconformidade com os itens III.2, III.3

e III.4 do artigo 2° da Portaria 31/SAS/2003; h) não há evidências de que tenha sido enviada

cópia do parecer do Comitê de Avaliação às proponentes, consultando-as formalmente quanto ao

interesse de se manifestarem sobre esse parecer, em desconformidade com o item IV.4 do artigo

2° da Portaria 31/SAS/2003;".2) Termo Aditivo 01/2005: "a) Irregular por suceder Termo de

Convênio considerado irregular; b) Remessa do aditamento por meio de sistema eletrônico ao

SERI em desconformidade com a Resolução TCMSP 05/02 e Instruções 01/02." 3) Termo

Aditivo 01/2007: "a) Irregular por suceder Termo de Convênio considerado irregular; b) Não

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evidência de que tenha havido remessa do aditamento por meio de sistema eletrônico ao

SERI, em desconformidade com a Resolução TCMSP 05/02 e Instruções 01/02." 4) Termo

Aditivo 02/2007: "a) Irregular por suceder Termo de Convênio considerado irregular; b) Não

constava do processo administrativo Relatório de Avaliação de Serviços da Rede

Socioassistencial;" 5) Termo Aditivo 03/2007: "a) Irregular por suceder Termo de Convênio

considerado irregular; b) Falta de Relatório de Avaliação de Serviços da Rede

Socioassistencial;" 6) Termo Aditivo 04/2007: "a) Irregular por suceder Termo de Convênio

considerado irregular;" (09.4.2008 – folhas 185/190). Quanto à execução do Convênio

257/SAS/2003, processada nos autos do TC 3.832/07, a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle acompanhou as atividades conveniadas referentes ao período de abril a junho de

2006 e de abril a junho de 2007 e concluiu que a sua execução parcial, no montante de R$

170.100,00 (cento e setenta mil e cem reais), encontra-se irregular pelas seguintes

impropriedades: 1. – "Não há no 'espaço de convivência' placa de identificação oficial em

desacordo com o item 13 da Cláusula Quarta do Termo de Convênio; 2 - A placa de

identificação do 'serviço de atendimento jurídico' encontra-se desatualizada em desacordo

com o item 13 da Cláusula Quarta do Termo de Convênio; 3 - O quadro de recursos humanos

mantido com a verba do Termo de Convênio não esteve em consonância com a proposta

aprovada pela SMAD; 4 - Ausência de autorização e formalização de Termo de Aditamento

ao Termo de Convênio alterando o quadro de recursos humanos; 5 - Falta de ressarcimento

aos cofres da municipalidade do valor mensal equivalente aos oficineiros que passaram a ser

mantidos com verba federal; 6 - Os funcionários não estavam identificados por crachás,

contendo nome completo, cargo, função e logomarca da organização e da Prefeitura de São

Paulo, em desacordo com o Item 15 da Cláusula Quarta do Termo de Convênio; 7 - Algumas

das atividades desenvolvidas não foram aquelas previstas no Parágrafo Segundo da Cláusula

Segunda do Termo de Convênio; 8 - Deficiências na formalização e na conferência das

prestações de contas apresentadas pela Entidade conveniada nos termos dispostos no Item 5

da Cláusula Terceira do Termo de Convênio; 9 - Falta de evidências de que a Entidade tenha

atestado sua condição de imunidade ao ISS; 10 - Ausência de indicação formal pela Entidade,

de contador responsável pela prestação de contas do serviço conveniado, em

desconformidade com o Item 12.1 da NAS-002; 11 - Cobrança mensal por parte da Sede

Administrativa da conveniada da quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais) a título de gastos

administrativos sem o devido embasamento legal; 12 - Ausência de procedimentos de

controle por parte da SMADS dos valores e rendimentos do fundo de reserva". Apresentou,

por fim, as seguintes recomendações a serem dirigidas à Secretaria Municipal de Assistência

e Desenvolvimento Social, SMADS: "Proceda a um acompanhamento mais estreito das

prestações de contas apresentadas pela entidade, buscando a adequação ao disposto na NAS-

002. Faça constar do processo, os documentos determinados no item 24 da NAS-002.

Aprimore os controles e busque um acompanhamento da execução mais próxima,

aumentando a frequência de visitas ao núcleo. Crie procedimentos de controle e

aplicação/devolução dos valores e rendimentos do fundo de reserva." (TC 3.831/07:

03.12.2007 – folhas 216/245) Intimados, os agentes públicos responsáveis apresentaram suas

defesas sobre as irregularidades apontadas, sobre as quais a Subsecretaria de Fiscalização e

Controle entendeu que as mesmas não alteraram as conclusões de seu relatório, com exceção

dos seguintes pontos: "Quanto às deficiências na formalização e na conferência das

prestações de contas apresentadas pela Entidade conveniada, nos termos dispostos no Item 5

da Cláusula Terceira do Termo de Convênio (Item 3.3.1), foi afirmado pelos responsáveis

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que a Unidade de Prestação de Contas da SAS-MO passou a conferir e carimbar as notas

fiscais analisadas. Assim, a Auditoria considerou sanada a irregularidade apontada. Foram

trazidos aos autos documentos comprovadores da imunidade tributária da entidade

conveniada, com o que, considerou a Auditoria sanada a irregularidade por falta de

comprovação dessa imunidade. Quanto à ausência de indicação formal do contador

responsável pela prestação de contas, exigência prevista no item 12.1 da NAS-002, aprovada

pela Portaria 22/SAS/04, foi esclarecido que tal item foi revogado pela Portaria

23/SMADS/2005, de 13.08.05. Assim, no período de abrangência deste acompanhamento

não havia que se falar em tal exigência, por isso, considerou a Auditoria sanada esta

irregularidade." A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou a Auditoria pela

irregularidade de todos os instrumentos do Convênio 257/SAS/2003 e seus Termos de

Aditamento. (TC 050/08: 28.01.2010 – folhas 318/323 ). E quanto ao acompanhamento da

execução do Convênio 257/SAS/2003, tratada nos autos do TC 3.831/07, seguiu, igualmente,

as conclusões do Órgão Auditor, com o que afirmou: "(...) opinamos pela irregularidade da

execução do termo de Convênio 257/SAS/2007, compreendido o período de abril a junho de

2006 e de abril a junho de 2007." (TC 3.831/07: 27.01.2010 – folhas 355/361– folhas) A

Procuradoria da Fazenda Municipal, em manifestação sobre a análise formal do Convênio,

sustentou que as impropriedades detectadas foram todas de índole formal, não

comprometendo a eficácia e validade do Convênio, tendo em vista, ademais, que os serviços

envolvidos eram absolutamente necessários, posto que relativos à proteção de direitos

fundamentais dos cidadãos paulistanos e que tais serviços foram prestados corretamente pela

entidade conveniada, que observou as disposições contidas no plano de trabalho. (TC

50/2008: 26.02.2010 – folhas 326/332) E quanto ao acompanhamento da execução do

Convênio em exame, a Procuradoria da Fazenda Municipal afirmou: "(...) é possível inferir

que os Agentes Públicos responsáveis, procedendo nos absolutos conformes da legislação,

(...) respeitaram os princípios que instruem o Direito Administrativo (...)" – "(...) as

impropriedades detectadas não tem o condão de acarretar a irregularidade dos atos sob

exame, os quais, 'data venia', deverão ser acolhidos (...)". (TC 3.832/07: 26.02.2010 – folhas

440/446). A Secretaria Geral, em manifestação sobre a análise formal do Convênio

257SAS/FMAS/2003, acompanhou na íntegra as manifestações dos órgãos técnicos desta

Corte de Contas, reafirmando as irregularidades constatadas tanto no Termo de Convênio

como nos Termos de Aditamento 01/2005, 01/2006, 02/2006, 01/2007, 02/2007, 03/2007 e

04/2007, opinando pela irregularidade de todos eles.(TC 50/08: 12.4.2011 – folhas 334/341).

E em referência ao acompanhamento da execução do Convênio em análise, a Secretaria

Geral, "(...) na esteira das manifestações dos órgãos técnicos desta Corte, que 'in totum'

acompanho, opino pela irregularidade da execução do Termo de Convênio 'sub examine',

compreendido nos períodos de abril a junho de 2006 e de abril a junho de 2007, sem embargo

das recomendações cabíveis". (TC 3.832/07: 12.4.2011 – folhas 371/373) É o Relatório.

Voto englobado: A Subsecretaria de Fiscalização e Controle em sua análise do Convênio

0257/SMADS/2003, efetuada nos autos do TC 050/08, enumerou irregularidades formais que

não impediram a sua realização e conclusão, como também não estão associadas a eventuais

danos ou prejuízos ao erário. De fato, as impropriedades apontadas, todas de natureza formal,

não afetaram o resultado do convênio, que se finalizou realizando seu objeto, como assinalou

a Procuradoria da Fazenda Municipal: "(...) as impropriedades detectadas foram todas de

índole formal, não comprometendo a eficácia e validade do Convênio, tendo em vista,

ademais, que os serviços envolvidos eram absolutamente necessários, posto que relativos à

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proteção de direitos fundamentais dos cidadãos paulistanos e que tais serviços foram

prestados corretamente pela entidade conveniada, que observou as disposições contidas no

plano de trabalho." Assim, é de se constatar que as impropriedades verificadas são de todo

sanáveis pela Origem, não possuindo gravidade capaz de afetar o atingimento de seus fins

que, ao final, foram alcançados. Diga-se o mesmo em relação aos Termos de Aditamento

01/2005, 01/2007, 02/2007 e 03/2007, que acompanham o convênio em exame, por

apresentarem impropriedades capazes de serem supridas pela Origem. Quanto à execução do

Convênio 0257/SMADS/2003, examinada nos autos do TC 3.831/07, as irregularidades

apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle possuem natureza formal, passíveis

de serem relevadas, com exceção das seguintes: a)"Falta de ressarcimento aos cofres da

municipalidade do valor mensal equivalente aos oficineiros que passaram a ser mantidos com

verba federal;" b) "Algumas das atividades desenvolvidas não foram aquelas previstas no

Parágrafo Segundo da Cláusula Segunda do Termo de Convênio;" c) "Cobrança mensal por

parte da Sede Administrativa da conveniada da quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais) a

título de gastos administrativos sem o devido embasamento legal;" d) "Ausência de

procedimentos de controle por parte da SMADS [Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social] dos valores e rendimentos do fundo de reserva." Assim,

considerando o tempo decorrido, cuidando-se de convênio já concluído, sem notícia nos

autos de prejuízos ou danos ao Erário, e sendo sanáveis as irregularidades verificadas,

JULGO excepcionalmente REGULARES o Convênio 0257/SMADS/2003 e seus Termos

de Aditamento 01/2005, 01/2006, 01/2007, 02/2007, 03/2007 e 04/2007, examinados nos

autos do TC 050/08, firmados entre a Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. E DEIXO DE

ACOLHER a execução do Convênio 0257/SMADS/2003, compreendendo o período de

abril a junho de 2006 e de abril a junho de 2007, tratada nos autos do TC 3.831/07, uma vez

que as irregularidades apontadas pela Auditoria, acima indicadas, comprometem a boa

realização do convênio. Aceito os efeitos financeiros do presente Convênio, uma vez que os

serviços ajustados foram prestados, como, também, por não haver nos autos notícia de

prejuízos ao Erário. Determino a expedição de ofício dirigido à Origem para que

conheça do teor da presente decisão, o qual deverá ser acompanhado de cópias dos

relatórios da Auditoria desta Corte de Contas, constantes do TC 050/08, que tratou da

análise formal do Convênio 0257/SMADS/2003, e do TC 3.831/07, que analisou a sua

execução, para que observe com o devido rigor os procedimentos de elaboração e

implementação dos futuros convênios, assim como as recomendações ali apresentadas.

Participou do julgamento o Conselheiro Maurício Faria. Presentes o Procurador Chefe da

Fazenda Carlos José Galvão e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 28 de setembro de 2016. a) Roberto Braguim –

Presidente; a) Edson Simões – Relator." Concedida a palavra ao Conselheiro Edson Simões,

Sua Excelência comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá os processos conclusos para

proferir voto de desempate, posteriormente, bem como solicitou, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver os processos remanescentes, o que foi deferido. A seguir, o

Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda

Municipal para as considerações finais. Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores

Conselheiros para a próxima sessão ordinária da primeira câmara a realizar-se no dia 26 de

outubro, quarta-feira, às 9h30min. Nada mais havendo a tratar, às 10h20min, o Presidente

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encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Roseli de

Morais Chaves, ___________________________, Subsecretária-Geral, e assinada pelo

Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pela Procuradora. São

Paulo, 28 de setembro de 2016.

________________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

_____________________________ _______________________________ MAURÍCIO FARIA EDSON SIMÕES Conselheiro Conselheiro

__________________________________ CARLOS JOSÉ GALVÃO

Procurador Chefe da Fazenda

________________________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELLOS

Procuradora

LSR/amc/smv/hc/affo ATA DA 303ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARA