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Tribunal de Justiça do Estado de Minas GeraisPoder Judiciário do Estado de Minas Gerais
O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 6001661-07.2015.8.13.0079em 13/04/2017 13:56:42 e assinado por:
- ALEXANDRE DE SOUZA PAPINI
Consulte este documento em:http://pje.tjmg.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seamusando o código: 17041313555628800000020596627ID do documento: 21418480
AGRLJRO
PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
AICOM INDUSTRIA DE MAQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA.
ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA.
ACOPLATION ANDAIMES LTDA.
ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A.
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.
(em recuperação judicial)
Elaborado em atendimento à Lei de Recuperação Judicial e Extrajudicial e Falência do
Empresário e da Sociedade Empresária (Lei n°. 11.101, de 9 de Fevereiro de 2005)
Já cnui=»a
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. EMPRESAS 42.1 DADOS SOCIETÁRIOS 8
3. PRINCIPAIS CAUSAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A ATUAL SITUAÇÃOFINANCEIRA DA EMPRESA 103.1 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (INFLAÇÃO) 103.2 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (TAXA DE JUROS) 113.3 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (CÂMBIO) 133.4 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (PIB) 143.5 BREVE ANÁLISE DO MERCADO 163.6 Principais Clientes - ACOPLATION ANDAIMES LTDA 203.7 Principais Clientes - ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA 213.8 Principais Clientes - AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS EESTRUTURAS EM GERAL LTDA 223.9 Principais Clientes - ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA 233.10 Aspectos Patrimoniais 233.11 Comentários 25
4. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE RECUPERAÇÃO 264.1 INTRODUÇÃO 264.2 PREMISSAS DAS PROJEÇÕES 284.3 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO 304.4 BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS 314.5 PREMISSAS COMPARADAS DAS PROJEÇÕES 334.6 RECEITA BRUTA PROJETADA 374.7 CUSTO DOS PRODUTOS/SERVIÇOS VENDIDOS 374.8 DESPESAS OPERACIONAIS E NÃO OPERACIONAIS 38
5. PROJEÇÕES FINANCEIRAS 355.1 Projeção Financeira - Premissa A 355.1.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - PREMISSA A 365.1.2 FLUXO DE CAIXA - PREMISSA A 375.2 Projeção Financeira - Premissa B 385.2.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - PREMISSA B 395.2.2 FLUXO DE CAIXA - PREMISSA B 405.3 CONCLUSÕES 40
6. PLANO DE RECUPERAÇÃO 416.1 CRÉDITOS ILÍQUIDOS 416.2 FORMA DE QUITAÇÃO 426.3 CREDORES FOMENTADORES 466.4 FORMAS DE PAGAMENTO 476.5. DA QUITAÇÃO ANTECIPADA DE VALORES INFERIORES A R$2.000,00 (DOISMIL REAIS) p,. 48
6.6. DA EXCLUSÃO DA EMPRESA VACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃOLTDA/ DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL 486.7 EVENTUAIS CREDORES COM GARANTIA FIDUCIÁRIA REGULARMENTECONSTITUÍDA 496.8 DESALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO 496.9 FUSÃO, INCORPORAÇÃO, COMBINAÇÃO DE PARCERIAS ETC 506.10 DÍVIDA TRIBUTÁRIA 506.11 LIBERAÇÃO DAS GARANTIAS PESSOAIS 506.12 DIREITO DE REGRESSO DOS GARANTIDORES 516.13 RENOVAÇÃO DE PENHOR DE RECEBÍVEIS E/OU TÍTULOS DE CRÉDITO.... 516.14 VINCULAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL 516.15 VINCULAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL CONFLITO COMDISPOSIÇÕES CONTRATUAIS 526.16 PROCESSOS JUDICIAIS 526.17 MODIFICAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL 556.18 EVENTO DE DESCUMPRIMENTO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 556.19 CESSÕES 56
7. CONCLUSÕES 56
A RCOF»L.FITIOri
1. INTRODUÇÃO
Este PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL foi elaborado com a intenção de
abranger e estabelecer os principais termos da Lei de Recuperação Judicial e Extrajudicial
e Falência do Empresário e da Sociedade Empresária (Lei n°. 11.101, de 9 de Fevereiro
de 2005) ("Lei de Recuperação de Empresas"), para as empresas ACOPLATION
ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA,
ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E
MANUTENÇÃO LTDA. - em Recuperação Judicial.
O uso deste documento é regido pela Lei de Recuperação Judicial e Extrajudicial
e Falência do Empresário e da Sociedade Empresária (Lei n°. 11.101, de 9 de fevereiro
de 2005), o que limita sua utilidade e os fins de sua utilização e é neste contexto que
este documento deve ser analisado.
O PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL inclui Relatório Económico Financeiro
elaborado pela Proinvest Finanças Corporativas Ltda. (Proinvest) que será anexado ao
presente plano e distribuído aos interessados em examinar e avaliar a situação financeira
do Grupo Acoplation.
As informações apresentadas no presente relatório foram compiladas pela
PROINVEST a partir de dados fornecidos pela Acoplation, com base nos registros
contábeis, sistemas de informações gerenciais e outros controles internos, além de outras
informações baseadas no entendimento que a Administração tem do negócio.
2. EMPRESAS
O Grupo Acoplation, localizado em Baldim, vetor norte da Região Metropolitana
de Belo Horizonte - MG, atua há 19 anos nas principais obras e negócios do Brasil,
oferecendo soluções em equipamentos e máquinas para engenharia de acesso. Possui
atualmente cerca de 500 colaboradores, distribuídos em suas áreas de negócio.
RCOFH-FITIOriGRUPO
O grupo possui 5 pessoas jurídicas, sendo 3 operacionais, uma de participação e
uma paralisada.
Sua atuação é dividida em 3 grandes áreas:
Serviços - Locações e montagens de andaimes, manutenções de
rotina e obras de engenharia e expansão.
Indústria - Fabricação e venda de andaimes industriais, acessórios
para andaimes, formas metálicas e escoramentos.
Locações - Locação de plataformas aéreas, manipuladores de
carga, torres de iluminação e máquinas pesadas (Linha Amarela).
As Empresas oferecem serviços e produtos para as mais variadas situações
acima indicadas, trabalhando com equipe de assistência técnica altamente qualificada,
para atender com eficiência e de maneira abrangente às necessidades dos clientes.
Atendem a um conjunto de empresas de ponta, tendo grande relevo no mercado,
destacando-se por ser referência na sua área de atuação e atendendo os mais exigentes
padrões de mercado.
Cabe destacar algums dos principais clientes que compõem a carteira das
Empresas: Petrobras, Alusa Engenharia (Alumini), AngloGold Ashanti, Camargo Corrêa,
Cenibra, Enesa, Gerdau, Fibria, ManServ, MCE, Mello Azevedo, Mendes Júnior, Milplan
Engenharia, MIP Engenharia, Odebrecht Engenharia e Construção, Orteng, Potencial
Engenharia SÁ, Samarco, Serpal Inteligência Construtiva, ETHR Sistema
Automotivo, Usiminas, Votorantim, AngloAmérica., entre outros.
O sistema de Gestão de Qualidade das empresas foi recomendado para
certificação da ISSO 9001:2008 pelo RINA do Brasil. Ademais, a ARENTAL é membro
associado da IPAF - Internacional Power Access Federation, organização sem fins
lucrativos presente em mais 170 países, que reúne fabricantes, locadores, prestadores
de serviço e governo para promoção do uso seguro de equipamentos de acesso no
mundo. X v 'cl
Página 5 de 57 //
Sr.
AAÃ
Possuem ainda Certificado de Reconhecimento ao bom desempenho obtido no
cumprimento dos requisitos de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Qualidade,
reconhecido pela Cenibra, e o Certificado Regional de Regularização Ambiental Leste de
Minas - SUPRAM LM, o qual é repassado ao verificar que o porte e o potencial poluidor
do empreendimento são inferiores aos exigidos.
Participaram no "Ranking da Engenharia Brasileira", publicado na edição
"500 Grandes da Construção" de 2011 e 2012.
Por meio de uma política de investimento em qualidade de serviços e
produtos, as Empresas fornecem ao mercado soluções independentes ou integradas,
conforme necessidades do mercado.
Como explanado, as Empresas são empresas que tem sua história marcada pelo
pioneirismo, arrojo e liderança, em meio a um mercado em constante evolução com alto
padrão de qualidade dos seus produtos e serviços.
Investem no treinamento teórico e prático para operação de equipamentos de
acesso, habilitando os funcionários a operá-los em conformidade com os requisitos
exigidos.
Cabe ressaltar que as Empresas empregam atualmente 807 (oitocentos e sete)
funcionários diretos, sendo empregadoras nos Municípios de Baldim e Contagem - MG, / (
e demais Municípios onde se localizam suas filiais (acima citados); além de outros
colaboradores indiretos que trabalham em empresas de prestação de serviços às
Empresas (portaria, segurança/vigilância, transportes, etc.), que, por consequência, \ÍA
conseguem seu sustento também em decorrência das atividades da mesma.
HAs Empresas preocupam-se sobremaneira com o aspecto social e manutenção do
trabalho dos seus funcionários e colaboradores, visando o bem-estar comum, inclusiveIA
das comunidades próximas de seus estabelecimentos. w/j
Página 6 de 57
Arental Locações de Máquinas Ltda.
A Arental Locações de Máquinas Ltda. foi fundada em 14/10/2008, com matriz em
Baldim/MG e 4 (quatro) filiais, localizadas em Contagem/MG, Pa rã u pebas/PA, São
Luiz/MA e Mairiporã/SP.
Esta empresa foi criada com o objetivo de trazer inovação tecnológica para os
produtos comercializados pela Acoplation e oferecer ao mercado uma opção com
portfólio mais completo, no setor de engenharia de acesso. A empresa trabalha com
locação de plataformas aéreas, manipuladores de carga, torres de iluminação e máquinas
para construção.
Possui Certificação da NBR ISSO 9001:2008 e é membro associado da IPAF
(Internacional Power Access Federation), organização sem fins lucrativos presente em
mais de 170 países, que reúne fabricantes, locadores, prestadores de serviços e governo
para promoção do uso seguro de equipamentos de acesso no mundo.
Alguns dos principais clientes: Petrobras, Alusa Engenharia (Alumini), AngloGold
Ashanti, Camargo Corrêa, Cenibra, Enesa, Gerdau, Fibria, ManServ, MCE, Mello Azevedo,
Mendes Júnior, Milplan Engenharia, MIP Engenharia, Odebrecht Engenharia e
Construção, Orteng, Potencial Engenharia S.A., Samarco, Serpal Inteligência Construtiva,
ETHR Sistema Automotivo, Usiminas, Votorantim, AngloAmérica., entre outros.
â^~Possui frota diversificada, nova e moderna para o mercado de locação.,^
proporcionando aos clientes serviços especializados em operação de máquinas e logística
própria. A empresa possui filiais em quatro estados e atendimento em âmbito nacional. r\m Indústria de Máquinas. Equipamentos e Estruturas em Geral Ltda. v
A Aicom Indústria de Máquinas, Equipamentos e Estruturas em Gral Ltda., foi >^
fundada em 07/11/2008 com sede no município de Baldim/MG., a aproximadamente 100
km de Belo Horizonte, com um parque industrial de 30.000 m2 e equipamentos que
permitem uma produção de 400 toneladas/mês.
Página 7 de 57
ACRURO
A Aicom produz abraçadeiras fixas e giratórias para os andaimes, formas
metálicas, luvas etc.
Em 2016, devido ao desaquecimento do setor e problemas internos do Grupo
Acoplation, a Aicom Indústria de Máquinas, Equipamentos e Estruturas em Geral Ltda.
está com suas atividades paradas por tempo indeterminado.
Acoplation Montagens e Manutenção Ltda.
Esta empresa estava com as operações suspensas desde 2011 em razão da
similaridade de objeto social com a empresa Acoplation Andaimes Ltda. e do interesse
estratégico dos sócios em alocar as operações de montagem e manutenção somente
numa empresa, evitando custos e despesas desnecessárias.
Porém, agora em 2016, por razões internas de planejamento, alguns serviços
estão sendo faturados através desta empresa.
Acoplation Participações S.A
É uma empresa holding não operacional constituída para controle das empresas
Acoplation Andaimes Ltda. e Arental Locações de Máquinas Ltda. Possui sede na cidade
de Baldim - MG. Não possui funcionários.
2.1 DADOS SOCIETÁRIOS
Razão Social: Acoplation Participações S.A.CNPJ: 10.408.062/0001-90End:Av. Manuel Euzébio Starling, n° 600 , Baldim / MGCEP:35706-000
Razão Social: Acoplation Andaimes Ltda.CNPJ: 02.576.794/0001-61End: Av. Manuel Euzébio Starling, n° 600 , Baldim / MGCEP: 35706-000
Razão Social: Arental Locações de Máquinas Ltda.CNPJ: 10.408.025/0001-82End: Av. Manuel Euzébio Starling, n° 600 , Baldim / MGCEP:35706-000
Á. AMirdoJosadaSIlvi I çlwnlce Maria de oliveira l
l.:'-:'...:...' siivi.-'*- •:....»
• » .•"í,''l«f="-" %~ •Acoplation participações.-.v-- .ç»sjc5K"-vv
• ••-•;• •>: '.; .,;>y;. •&? -1.900.000 ações
Razão Social: Aicom Indústria de Máquinas, Equipamentos e Estruturasem Geral Ltda.CNPJ: 10.461.693/0001-73End:Av. Manuel Euzébio Starling, n° 600 , Baldim / MGCEP:35706-000
" Mirclo José da Silva ' Cleonlce Maria de OliveiraLi.!. _ i- 5
. AICOM Indústria deMáquinas/Equipamentos, e Estru$úgs.|m Geral,/,
. V '-'ITDAÍV-.-.".. .'500.000 cotas
Razão Social: Acoplation Montagens e Manutenção Ltda.CNPJ: 02.102.318/0001-09End:Av. Manuel Euzébio Starling, n° 600 , Baldim / MGCEP:35706-000
rcIo José da Silva
90
l Õaonicêl ...... - . . .
Maria da Ollv8ha>,
", -*:íC-tW>*~ ."«4;3—«jy' •"•• r^VlWÍ'
Acoplation Montagens e
960.000 cotas
Acni_iF»o
3. PRINCIPAIS CAUSAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A ATUAL SITUAÇÃOFINANCEIRA DA EMPRESA
3.1 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (INFLAÇÃO)
Historicamente um dos grandes entraves para o crescimento económico brasileiro,
entre outros, sempre foi a inflação. No período compreendido entre 1986 (Plano Cruzado
em fevereiro/86) e 1994 (Plano Real) vários planos económicos heterodoxos foram
implementados sem sucesso, visando o combate a inflação e promover o crescimento
económico. O Plano Real de 1994 mostrou-se um plano consistente que reduziu
drasticamente a inflação e tem-se mantido até hoje.
Em 27 de fevereiro de 1994, o Governo cria a URV - Unidade Real de Valor,
destinada a integrar juntamente com o Cruzeiro Real, o Sistema Monetário Nacional,
ficando estabelecido o seu valor de CR$ 647,50 para o dia 1°. de março de 1994. A partir
daí, praticamente, todos os preços passaram a ser fixados em URV. A URV era a moeda
forte e o Cruzeiro Real a moeda inflacionada. Esta situação perdurou até 30 de junho de
1994, ocasião em que a paridade entre a URV e o cruzeiro real era de CR$ 2.750,00 para
uma URV.
Em 1° de julho de 1994, foi estabelecida a paridade entre a Unidade Real de Valor
- URV e o Cruzeiro Real, fixada pelo Banco Central do Brasil para o dia 30 de junho de
1994. Isso é, UM Real é igual a UMA URV, pelo valor de CR$ 2.750,00 para uma URV.
Em relação ao Dólar Americano a paridade ficou estabelecida em um Dólar por um Real. //H
A partir de janeiro de 1999, o Governo passa a adotar três pilares da economia,r\s em conjunto com o FMI (Fundo Monetário Internacional), que consiste em a
taxa de câmbio flutuante com livre mobilidade de capitais, para ajustar as contas
externas; taxa de juro real elevada, para garantir o cumprimento das metas de inflação
e superavit primário crescente, para conter o endividamento do setor público.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (04/05/2000) foi fundamental para reeducar os
gestores públicos quanto ao uso do dinheiro publico. Deu suporte a criação de um sistema
Página 10 de
ncoi=»L.i=iTion
AL. Ade planejamento, execução orçamentaria e disciplina fiscal, até então inexistente no
cenário brasileiro.
Após o Plano Real os governantes tem feito grandes esforços para manter a taxa
de inflação sob controle, com metas de redução ano a ano, apesar de em alguns
momentos isto não ter sido possível. O Governo Dilma, abandonou a política dos três
pilares, sob o argumento da crise internacional. Reduziu taxas de juros, conteve preços
das tarifas publicas e abandonou a disciplina fiscal.
30,0%
0,0%
-5,0% !
«IGP-DI
IGP-M
IPCA
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (*)
9,8% 10,4% 26,4% 7,7% 12,1% 1,2% 3,8% 7,9% 9,1% -1,4% 11,3% 5,0% 8,1% 5,5% 3,8% 10,7% 7,1%
10,0% 10,4% 25,3% 8,7% 12,4% 1,2% 3,8% 7,8% 9,8% -1,7% 11,3% 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 10,5% 7,1%
6,0% 7,7% 12,5% 9,3% 7,6% 5,7% 3,1% 4,5% 5,9% 4,3% 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 10,7% 7,3%
Com o impeachment de Dilma Roussef em 31/08/2016, o Governo Temer,
retomou a política de meta de inflação, com base nos três pilares da economia citada
anteriormente. O Presidente do BACEN já fala na inflação abaixo do centro da meta
(4,5%) para 2017 e 2018.
3.2 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (TAXA DE JUROS)
Sob a óptica económica, a abertura dos mercados e a crescente integração
financeira entre países têm evidenciado cada vez mais a importância dos modelos
económicos de economia aberta em que duas variáveis frequentemente se fazem
presentes: câmbio e taxa de juros.
Página 11
A FHZOF»l_l=ITIOn
Jk,GRLJF»O
A Política de Metas de Inflação adotada pelo Governo, consiste em fixar uma meta
para a inflação, sendo que o Banco Central tem a missão de controlá-la e mante-la
dentro da meta pré-estabelecida. Assim, objetivando manter a inflação sob controle, o
BC tem, ora reduzido, ora elevado a taxa de juros, ao longo dos últimos 10/15 anos.
Entre as razões que explicam a oscilação recente da inflação brasileira, destacam-se
principalmente o aumento dos gastos públicos e o movimento de preços das
commodities.
A tabela ao lado representa uma série histórica da Taxa Selic (dez/00 a set/16),
que é taxa básica de juros do Governo. Considerando uma Selic de 14,15%
(setembro/2016) e uma inflação da ordem de 7%, tem-se uma taxa de juro real de 6,7%
ao ano. Comparativamente ao mercado europeu (Libor) cotado em torno de 1,2% ao
ano.
Hoje o BACEN tem um olhar para os próximos 2 anos (2017 e 2018). Admitindo-
se uma redução de 0,5% na Selic, a partir de outubro/16, há condições de se chegar a
perto de 12% em janeiro/17. Há um tendência de queda da inflação, entretanto no
curtíssimo prazo tudo dependerá dos fatores sazonais da inflação, como por exemplo:
os alimentos.
Taxa Selic Acumulada Mensal Actualizada
Página 12 de
A FUZORLFlTIOnGRLJF»O
3.3 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (CÂMBIO)
Após a implantação do Plano Real em julho/1994, quando foi estabelecida a
paridade de R$ 1,00 por US$, a moeda norte-americana valorizou-se ao longo do tempo,
atingindo o pico de R$ 3,95 em 22/10/2002 (risco político associado a eleição de Lula).
A partir desse ponto ocorreram oscilações, observando-se na série histórica ao lado, a
menor cotação média em julho/2011 que foi de R$ 1,566. Observa-se um movimento
de alta da cotação do Dólar no inicio de 2015 cotada acima de R$ 2,60, atingindo o pico
em janeiro/16, acima de R$ 4,00. Essa variação foi atribuída a fatores externos
basicamente pelas noticias de queda do crescimento da China e tensões no Oriente
Médio, pressionando o mercado de renda variável e internamente pelas tensões políticas
e económicas (queda do PIB e aumento da inflação).
Além do impacto do câmbio na importação e exportação brasileira, se os juros no
Brasil sobem e no resto do mundo tem-se mantido ou estão em queda, recursos
financeiros externos a procura de oportunidades acabam fluindo para o Brasil,
impactando o cambio.
Apesar da política de livre flutuação do cambio, o BACEN tem condições de fazer
intervenções cirúrgicas ao constatar oscilações especulativas que prejudiquem a sua
política de longo prazo, contanto hoje com mais de 370 bilhões de dólares em reserva
cambial.
Comentaristas económicos estimam que a cotação de equilíbrio R$/US$ deveria
ficar abaixo de R$ 3,50 para propiciar os ajustes necessários na nossa economia.
AA
R$/US$ - Ptax - Final do Mês
3.4 AMBIENTE MACRO ECONÓMICO (PIB)
Após a implantação do Plano Real em julho/1994, a economia brasileira medido
pelo Produto Interno Bruto (PIB), indicador que representa a soma de todas as riquezas
produzidas no país, apresentou taxas de crescimento que oscilaram de 5,85% (1994) a
0,25% (1999), analisando-se o período 1994/2009, com exclusão desse ultimo ano de
2009. O período bem interessante refere-se aos 5 anos anteriores a essa crise, quando
o Brasil apresentou um crescimento médio anual de 4,63%.
O crescimento do PIB em 2009 foi negativo em 0,2%, em razão da crise mundial
resultante da crise do "sub-príme", de setembro de 2008, dos EUA. O ponto
surpreendente refere-se a queda de 5,5% da produção industrial em 2009, em que pese
os esforços do Governo que reduziu a tributação dos produtos (automóveis, linha branca,
materiais de construção, móveis etc.) para incentivar o consumo. De acordo com a CNI
é a maior queda de uma série histórica iniciada em 1996.
Em 2011 e 2012, apesar do bom desempenho do mercado de consumo interno,
foram anos marcados por nova crise mundial, desta vez na Zona do Euro e da queda
dos preços das commodities que coincide com a desaceleração da economia chinesa.
Políticas monetárias e medidas anticíclicas desses paí es- lo Euro e dos Estados UnidosPágina 14 de
AA Ã GRUPO
causaram a apreciação das moedas no mundo inteiro, incluindo a moeda brasileira. Essa
apreciação intensificou as importações no mercado brasileiro, impactando a produção
industrial que contribuíram para da queda do PIB.
A queda generalizada da atividade económica (construção civil, veículos,
máquinas, equipamentos, eletrodomésticos), com exceção da agropecuária que cresceu
1,8%, levou a queda PIB de 3,8 em 2015, explicada basicamente pela conjunção de
vários fatores, como a inflação, juros, crédito, emprego e renda, ao longo de 2015. A
expectativa é de uma queda do PIB também em 2016 e um pequeno crescimento em
2017.
O atual Governo Temer tem a grande missão de equilibrar as contas públicas
(limitação dos gastos, reforma de previdência, reforma tributária etc.), combater a
inflação e colocar o Brasil no caminho do crescimento económico. É uma missão difícil
que vai exigir dos agentes económicos e dos políticos, esforços importantes. A economia
brasileira poderá recuperar-se em mais l ou 2 anos, uma vez que existe capacidade
ociosa na indústria e mão de obra disponível. Já se espera um pequeno crescimento em
2017, de acordo com o FMI, corroborada pelo BACEN.
7,5
4,4
.3,11,4.
5,8
{-<"« 3,2 > '-;, |Tvj-3,9
0,3' W f '!
3,00,1 0,5
_ 3£â,
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 ,2015, 2016 (*) 2017(")-0,1 t^f*t *• «4
AAÃ
FUZORL-FITIOnGRUPO
3.5 BREVE ANALISE DO MERCADO
As empresas em geral são dependentes de políticas económicas do Governo mas
são também agentes transformadores na medida em que precisam usar os meios e
recursos disponíveis para os seus negócios. Afinal possui uma responsabilidade perante
a sociedade, seus investidores, clientes, fornecedores e empregados.
Basicamente para a sua operação, o Grupo Acoplation é dependente do setor de
construção civil e investimentos em infraestrutura e indústrias de transformação de uma
forma geral. Não há um setor específico. Assim, para uma visão mais ampla da
representatividade desses setores, serão analisados alguns dados a seguir.
Cimento e Construção Civil
Um indicador que pode ser analisado para a construção civil é a produção de
cimento. Da mais simples obra habitacional até a mais complexa obra de infraestrutura,
a demanda de cimento é condicionada pelo nível de atividade da indústria da construção
civil, que por sua vez depende dos investimentos do setor público (obras de
infraestrutura), do poder de compra do setor privado (obras habitacionais, comerciais,
e industriais), do crédito e da renda real. Portanto, a dinâmica de crescimento do setor
depende de programa sustentável de longo prazo para a construção civil.
Demanda do Cimento
De acordo com a publicação da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
para se analisar a evolução da demanda de cimento é preciso analisar a evolução do
desempenho da construção civil e do comportamento económico do país, em seus
diversos ciclos.
O consumo brasileiro de cimento nas últimas cinco décadas, bem como as
questões macroeconômicas que explicam a evolução desse consumo, pode ser
observado no gráfico abaixo:
•>
AGRUPO
Milhõeston.80 y
7f1f U
60 -
50 -
40 -
30 -
O A4Í.U '
10 -
Consumo Aparente de Cimento Kg/hab-r 600
15/14: -9,5%14/13: 1,0%13/12: 2,4%12/11: 6,7%11/10: 8,3%10/09: 15,6%
u 09/08: 0,6%08/0 7- 1/ A<V.
07/06: 9,8%06/05: 8,9%05/04: 5,4%04/0 3: 2 4%
Mílsgre económico ^^^
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l L L LH1 i" i — i — i — i — i — i — r i —O \f>
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L L 4.
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Retomada do *.cresc mentir
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t
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,n1
y
l t t i " i ""i ""i — iT~i — i — i — i — i — i — i — r~i —O W7 0 U"
550
- 500
- 450
- 400
- 350
300
- 250
- 200
- 150
- 100
O O O O C ^ C O O O r - T -C O O ^ O C f l O O O O
•Absoluto Brasil -Per Capita Brasil -Per Copita Mundo
Durante o período de forte crescimento económico (Milagre Económico) ocorrido
no Brasil na década de 70, houve grande expansão da atividade da construção civil no
país.
Ao final da década de 1970, após a 2a crise do petróleo, a economia brasileira
entrou em grave crise - em particular a construção civil, afetando de forma acentuada
o consumo de cimento, que viu sua demanda cair e, exceto por alguns poucos episódios
de elevações circunstanciais (plano cruzado, plano real) se manteve estagnada por mais
de duas décadas, pois não houve nesse período nenhum programa sustentável para a
construção civil.
A partir de 2004 diversos fatores colocaram a indústria do cimento de volta no
rumo do crescimento. Além do ambiente macroeconômico favorável, o aumento da
renda real e da massa salarial real, expansão do crédito imobiliário por parte do governo
e por bancos privados e o crescimento dos investimentos em obras de infraestrutura
foram fundamentais para a alavancagem da construção civil e consequentemente do
consumo de cimento. Programas do governo, tais como o 'Minha Casa, Minha Vida' e o
TAC', também impulsionaram o setor da construção civil, tanto na parte habitacional
quanto na de infraestrutura.
A
Á.GRUPO
De acordo com a ABCP, entre 2004 e 2014 o consumo de cimento mais que
dobrou nesses 10 anos, saindo de 35 milhões de toneladas para mais de 70 milhões
Nesse período, foram inauguradas 36 novas fábricas, além das expansões de
unidades já existentes. Foram mais de R$ 15 bilhões investidos em todas as regiões do
país.
Produção de Cimento - Brasil e Regiões (n° índice)
275 •
250 --
225 -
200 •
175
ISO •
125
100 •
75 -
ba-,c 100 *
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015"
í i W u u x . Num' Nordeste Cmlro Ocite Sudi-ue —Sul —Brasil
Nota-se pelo gráfico acima que após um período longo de crescimento, há uma
reversão da curva para baixo a partir de 2014 e que se acentuaram em 2015 e 2016.
Produção Industrial
Outra informação importante parece ser da indústria como demandante de
serviços da Acoplation.
É quase impossível imaginar o desenvolvimento de um país sem uma indústria
forte, ampla e diversificada. Dentre todos os setores produtivos, a indústria é o que
exerce maior impacto no crescimento do produto agregado.
A produção industrial brasileira se caracteriza hoje por ainda ser relativamente
diversificada, porém imatura no sentido de estar se especializando em setores intensivoPágina 18
Aem recursos naturais e com pouco avanço em direção ao fortalecimento de cadeias
produtivas com produtos de maior conteúdo tecnológico. Isto sugere que, se esta
tendência não for revertida, a contribuição da indústria para o crescimento da economia
deve, inevitavelmente, se reduzir no futuro próximo, reduzindo o potencial de
crescimento da economia como um todo.
Mais de 70% da produção industrial brasileira encontra-se na região sudeste, com
cerca de 50% da produção nacional tendo como responsável um único estado: São
Paulo, que concentra 40% dos estabelecimentos industriais do país.
A industrialização no Brasil ocorreu no meio da década de 1950 até o fim da
década de 1970, focada em substituição das importações.
Na década de 80, o Brasil mergulha numa longa recessão que praticamente
bloqueia o seu crescimento económico. No começo dos anos 90, a produção industrial é
praticamente a mesma de dez anos atrás.
Com a abertura da economia ao mercado externo, iniciada no governo Collor, a
indústria brasileira tem sofrido grandes transformações. Sua participação no PIB total
cai durante os primeiros anos da década de 90: de 41,9% em 1990 passa para 33,4%
em 1996, com crescimento de apenas 2,3% nesse ano, inferior ao da agropecuária e ao
do setor de serviços.
PIB e Valor Adicionado da Indústria de Transformação- Base 1970=100 - 1970-2010
400
350
300
250
200
150
100
50
O
PIB —•—Vaior Adicionado da Indústria de TransformaçãoFonte: Contas Nacionais.Ipeadata
Página 19 d
A
O gráfico ao lado demonstra a evolução da Taxa de Crescimento da Produção
Industrial, período 1992 a junho/2016.
Ao se observar o gráfico, fica patente a falta de uma política industrial por parte
do Governo Federal. O Brasil não consegue sustentar um crescimento continuo por um
período longo. Muito ruim para a nossa indústria, pois inibe investimentos em capacidade
produtiva e inovação, o que nos empurra para baixo frente a concorrência mundial.
Ao se examinar os últimos 12 anos, desde 2005, podemos verificar que a média
de crescimento foi praticamente zero.
Mais recentemente, chama a atenção o período 2011/2016, praticamente 6 anos
seguidos de baixo crescimento ou crescimento negativo da produção industrial, com
todos os reflexos nocivos à economia.
Taxa de Crescimento da Produção Industrial
10,0%7,5%7,6%
6,0%
-2,0% -2,5%-s,o%
-10,0%
3.6
•y "*,
1
-7,4%
-3,2% li H
H -6,0%
-8,3%
Principais Clientes - ACOPLATION ANDAIMES LTDA.
Cliente 2013VALE S/A
JARAGUÁ EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
VALLOUREC & SUMITONO TUBOS DO BRASIL LTDA
CONSORCIO CONTRERAS ENGECAMPO POTENCIAL- CPE
ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL S/A
ENFILVEOLIA RNEST LTDA
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - REFINARIA HENRIQUE LAGE - REVAP
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
QUIP S/A
VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S/A
13.802
7.070
6.025
5.428
5.133
5.000
4.961
3.940
3.782
3.759
Total 58.900^
%
16,8%8,6%
7,3%
6,6%
6,2%
6,1%
6,0%
4,8%
4,6%
4,6%
71,5%
Página 20
AGRLJF»0'
Cliente 2014VALES/AVALLOUREC & SUMITONO TUBOS DO BRASIL LTDACOMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL
JARAGUÁ EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRASVALLOUREC TUBOS DO BRASIL S/A
ANGLOGOLD ASHANTI CÓRREGO DO SITIO MINERAÇÃO S/ASAMARCO MINERAÇÃO S/AKINROSS BRASIL MINERAÇÃO S/A
MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA S/A
21.3896.500'5.311'5.182'3.910'3.606*2.756*1.851'1.721'1.527'
31,2%9,5%7,8%7,6%5,7%5,3%4,0%2,7%2,5%2,2%
Total 53.752 78,5%
CLIENTEVALES/A
USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S/A USIMINASPETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
JARAGUÁ EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
ANGLO AMERICAN MINÉRIO DE FERRO BRASIL S/A
SAMARCO MINERAÇÃO S/A
ANGLOGOLD ASHANTI CÓRREGO DO SITIO MINERAÇÃO S/A
VALLOUREC & SUMITONO TUBOS DO BRASIL LTDA
VALLOUREC TUBOS DO BRASIL S/A
MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA S/A
Total
r
r
r
r
r
r
w
r
r
w
f
2015
21.437
4.212 r
3.797r
3.703 r
2.160r
2.036 ""
1.924 r|T
1.418
603 'r
518
41.809
%
45,3%
8,9%
8,0%
7,8%
4,6%
4,3%
4,1%
3,0%
1,3%
1,1%
88,3%
CLIENTE
VALE S/ A
ANGLOGOLD ASHANTI CÓRREGO DO SITIO MINERAÇÃO S/AMILPLAN ENGENHARIA S/A
SAMARCO MINERAÇÃO S/A
CONSORCIO CONTRERAS ENGECAMPO POTENCIAL - CPE
USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S/A USIMINASMINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA S/A
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
U TC ENGENHARIA S/ARAJ ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
Total
atéjun/16 %T
rr
r
r
f
r
16.000
1.264
919
893
656
618
379
310
260
117
21.416 ""
71,3%
5,6%
4,1%
4,0%
2,9%
2,8%
1,7%
1,4%
1,2%
0,5%
95,4%
3.7 Principais Clientes - ARENTAL LOCAÇÕES DE MAQUINAS LTDA.
ClienteVALLOUREC & SUMITOMOJARAGUÁ EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA
VALE S/A
SERRA DA MOEDA TERRAPLENAGEM E TRANSPORTES LTDA
CONSORCIO DE ALUMÍNIO DO MARANHÃO CONSORCIO ALUMAR
INTEGRAL CONSTRUÇÕES E COMERCIO LTDA.
ENFIL S.A CONTROLE AMBIENTAL
CONSTRUTORA BARBOSA MELLO SÁ
TAM LINHAS AÉREAS S/A
CONSORCIO CAMTER PARANASA
Total
r 2013
2.1691.5651.3471.074
908
792767710675507
10.513
%
10,2%7,4%
6,3%
5,1%
4,3%
3,7%
3,6%
3,3%
3,2%
2,4%
49,5%
AJL Já
ClienteVALE S/A
VALLOUREC & SUMITOMO
CONSORCIO DE ALUMÍNIO DO MARANHÃO CONSORCIO ALUMAR
TAM LINHAS AÉREAS S/A
INTEGRAL ENGENHARIA LTDA
MONTAGENS DE ESTRUTURAS ALPE LTDA
NORTKAR COMERCIO E SERVIÇOS LTDA
SERRA DA MOEDA TERRAPLENAGEM E TRANSPORTES LTDA
DESTROY DESMONTES TÉCNICOS LTDA
A R G LTDA
Total
ClientePETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
VALE S/A
TAM LINHAS AÉREAS S/A
CONSORCIO DE ALUMÍNIO DO MARANHÃO CONSORCIO ALUMAR
MILPIAN - ENGENHARIA CONSTRUÇÕES E MONTAGENS LTDA
IRMÃOS SANTOS CAVALCANTI SERVIÇOS E COMERCIO LTDA - EPP
MILPLAN ENGENHARIA S/A
TENOVA DO BRASIL EQUIPAMENTOS PARA MINERAÇÃO
CONSTRUCAP CCPS ENGENHARIA E COMERCIO SÁ
BRIX EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Total
2014
2.402
2.031
893
865
765
502
473
457
419
358
9.164
2015
1.564
1.178
801
685
322
279
273
246
222
142
5.711
%
13,1%11,1%4,9%
4,7%
4,2%
2,7%
2,6%
2,5%
2,3%
2,0%
50,2%
••-'••« *16,4%12,4%
8,4%
7,2%
3,4%
2,9%
2,9%
2,6%
2,3%
1,5%
60,1%
ClienteMILPLAN ENGENHARIA S/A
CONSORCIO DE ALUMÍNIO DO MARANHÃO CONSORCIO ALUMAR
VALE S/A
ELETRO RIO MONTAGENS INDLS LTDA
INTEGRAL ENGENHARIA LTDA
IRMÃOS SANTOS CAVALCANTI SERVIÇOS E COMERCIO LTDA - EPP
INTECNIALS/A
RODRIGO JOSÉ DE ALMEIDA CALDEIRA -ME
CGPAR CONSTRUÇÃO PESADA S/A
VLI OPERAÇÕES PORTUÁRIAS S/A
Total
atéjun/16684
547
352
294
276
173
154
143
117
115
2.856
%
13,9%11,1%
7,1%
6,0%
5,6%
3,5%
3,1%
2,9%
2,4%
2,3%
57,9%
3.8 Principais Clientes - AICOM INDUSTRIA DE MAQUINAS, EQUIPAMENTOSE ESTRUTURAS EM GERAL LTDA.
ClienteECOVIX - ENGEVIX CONSTRUÇÕES OCEÂNICAS S/A
CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHTS/A
VARD PROMARS.A
PTO ANDAIMES E EQUIPAMENTOS LTDA
DBJ LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LTDA
ENEVA S.A.
ACOPLATION ANDAIMES LTDA
ESTALEIRO BRASA LTDA
SKANSKA BRASIL LTDA
CONSORCIO EBE-ALUSA
Total
2013
1.767
1.483
928
688
256
249
213
204
193
182
6.163
%
24,5%
20,6%
12,9%
9,6%
3,6%
3,5%
3,0%
2,8%
2,7%
2,5%
85,5%
Página 22 d
AGRUPO'
Cliente
ECOVIX - ENGEVIX CONSTRUÇÕES OCEÂNICAS S/A
ACOPLATION ANDAIMES LTDA
ESTALEIROS DO BRASIL LTDA
ANDAIMES REMO LTDA - EPP
FORTE MINAS ANDAIMES E EQUIPAMENTOS LTDA - ME
ESTALEIRO JURONG ARACRUZ LTDA
CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHTS/A
CONSORCIO EBE-ALUSA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS DAMHA - SÃO PAULO 1 - SPE LTDA
ENESA ENGENHARIA S/A
Total
' 2014
1.187
755
623
587
537
400
213
123
113
78
4.617
%20,1%
12,8%
10,6%
10,0%
9,1%
6,8%
3,6%
2,1%
1,9%
1,3%
78,3%
Cliente
ESTALEIRO JURONG ARACRUZ LTDA
TRADEBRAS COMERCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO EIRELI-EPP
ITAGUAI CONSTRUÇÕES NAVAIS S/A
VALE FERTILIZANTES S/A
PAREX CONSTRUÇÕES INDUSTRIAIS LTDA
MINERAÇÃO MARACA INDUSTRIA E COMERCIO SÁ
NOBLE BRASIL S.A
FONTE CONSTRUÇÕES, SERVIÇOS E MEIO AMBIENTE LTDA
J.S. MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA ME
BRF S.A
Total
2015
1.342
647
319
178
171
145
143
138
128
71
3.282
%
35,4%
17,1%
8,4%
4,7%
4,5%
3,8%
3,8%
3,6%
3,4%
1,9%
86,6%
3.9 Principais Clientes - ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.
Cliente
VLI OPERAÇÕES PORTUÁRIAS S/A
MBS CONSTRUÇÕES E MONTAGENS LTDA
FERROVIA CENTRO-ATLANTICA S/A
Total
até jun/16
626
110
49
785
%
79,8%
14,0%
6,2%
100,0%
3.10 Aspectos Patrimoniais
Um dos indicadores para medir o grau de liquidez de uma empresa é o "índice de
liquidez" que idealmente deve ser maior que l (um). No caso do Grupo Acoplation esse
indicador é bem inferior a l (um) em todos os períodos analisados, demonstrando o
grau de aperto financeiro.
ATIVO CIRCULANTE
Realizável longo prazo
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Liquidez Corrente
Liquidez Geral
Í2Ó1Í-3BBEfrtuwc^|illi
17.052
16.343
34.724
61.720
0,49
0,35
•ifii ^ tíll t -iMP-ô; >• éfSP!-': ', \8
25.020
54.033
85.968
0,40
0,33
31.009
53.827
73.874
123.413
0,42
0,43
43.898
71.063
72.202
146.897
0,61
0,52
20.065
32.772
76.752
105.189
0,26
0,29
16.734
40.008
78.251
109.315
0,21
0,30
Página 23 de
A
O indicador abaixo demonstra o percentual do património liquido imobilizado.
Uma empresa sadia deve destinar parte dos recursos próprios em imobilizado e parte ao
capital de giro. No Grupo Acoplation observa-se que 100% do Património Liquido mais
uma parte substancial do capital de terceiros foram imobilizados no período analisado,
observando que esse indicador está distorcido pela redução do Património Líquido em
razão dos prejuízos.
ifcã isfefeSi?:, s.;: '.á;* *'.fc%»iK
Investimentos + Imobilizado +
Intangível 128.856
Património Líquido 107.344
138.895 152.735 149.640 133.283 115.654
75.846 59.432 37.344 29.266 (13.412)
EBITDA é um dos indicadores utilizados pelo mercado financeiro para medir o
nível de risco da empresa, isto é, o tamanho das dívidas comparado com a geração
operacional de caixa. É um número puro e teórico que significa em quantos anos a
dívida poderia ser paga, mantidas as condições constantes.
O mercado utiliza um número menor que 3 (três) como um indicador suportável.
Na Acoplation esse indicador ficou abaixo de 3 nos anos de 2011 e 2013.
Disponibilidades
Instituições Financeiras CP
Consórcios a Pagar
Passivos sujeitos a Recuperação Judicial CP
Instituições Financeiras LP
Parcelamentos Tributários
Passivos sujeitos a Recuperação Judicial LP
Divida liquida
EBITDA
Relação Divida líquida/ EBITDA
Receita bruta/ Divida líquida
(1.479)
20.538
-
20.155
11.654
50.868
24.204
2,1
1,8
(2.421)
30.807
-
-
38.664
11.644
78.694
11.704
6,7
1,1
(868)
36.283
1.225
-
28.062
15.008
79.711
37.456
2,1
1,5
(1.268)
34.986
1.245
22.536
30.812
88.310
27.627
3,2
1,1
(635)
12.506
2.449
31.554
845
28.154
25.140
100.013
3.245
30,8
0,6
(506)
11.769
3.070
31.554
845
26.555
25.140
98.427
Nesse mesmo quadro está demonstrado uma relação da Receita com a Dívida
Líquida, ou seja, a contribuição de terceiros (dívidas) para alavancar as vendas, seja
pelo aumento de capacidade de produção ou incremento de Receitas. Na Acoplation,
nota-se que parte das dívidas foram tomadas para o aumento de sua capacidade de
produção (Aicom), porém sem contrapartida no crescimento das vendas, e também para
Página 24
AÀ.JL GRUPO
suprir as suas necessidades de cobertura de deficits de caixa, principalmente a partir de
2012.
3.11 Comentários
Evolução da Receita Bruta e Dívida Liquida
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
O2010 2011 2012 2013 2014 2015
•——Receita Bruta ——Dívida Liquida
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Relação Receita Bruta/Divida Liquida
2010 2011 2012 20.13 2014 2015
Resultado
As vendas que vinham crescendo de 2010 a 2013, inverteram-se com a queda
em 2014 e de forma importante em 2015 (ano do pedido de Recuperação Judicial).
140.000
120.000
100.000
Receita Bruta
80.000
60.000
40.000
20.000
O2010 2011 2012 2013 2014
l2015
Página 25 de
AGRLJF»0
Examinando-se as Demonstrações de Resultado do Grupo Acoplation, verifica-se
que a Margem Bruta manteve uma média de 35% nos 4 anos (2010 a 2014), apesar da
queda de vendas de 2014, deteriorando-se bastante em 2015. O exercício de 2016 e
deve se encerrar com prejuízo. A Margem Líquida que foi de 7,1% em 2010, reduziu-se
para 2,5% em 2011 e passou a gerar prejuízos nos anos seguintes.
As medidas de gestão tomadas pela Administração em 2014/15 ainda não surtiram
efeito em 2016.
4. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE RECUPERAÇÃO
4.1 INTRODUÇÃO
O Grupo Acoplation, assim como todas as empresas brasileiras vem sofrendo com
a crise brasileira desde 2011, mas especialmente as de seu segmento a partir de 2014
com a crise da Petrobrás e da Operação Lava Jato.
Essa crise da Petrobrás e a Operação Lava Jato, resultou na suspensão dos pleitos
das empreiteiras, com a consequente redução da demanda pelos serviços/produtos do
Grupo Acoplation, bem como um volume expressivo de inadimplência de seus clientes.
Várias empresas ingressaram com processo de Recuperação Judicial, tais como:
Jaraguá Equipamentos, Alusa/Aluminin, MMX, Engefort, dentre outras, criando volume .
expressivo de inadimplência no mercado como um todo e diretamente o Grupo p
Acoplaton. Em 31/12/2015 o Grupo Acoplation possuía um montante de R$ 17.667 mil
(cerca de 76% das contas a receber), de clientes vencidos a mais de 180 dias como a ~
^Vale, SD Com.e Constr., Habitacinal, Integral, Consórcio Rnest-Conset, Geopara, Sul $
Eletr.Constr., J.S.Costa, Líder Constr., CMR Constr., Kinross, Vallourec, MMX, Quip,
Jaraguá, Orteng, Consórcio ETDI, Alusa-CBM, Duro Felqueira, Mape, Atlanta, Silcan,
Paraná Eng., Rocinni, JS Montagens, AGSPar, Cime, Cons.Mendes Jr-Parex, Engefort, /£Í-\M Mont., MCE Eng., Leme, Multitek, Premium Eng., Cia.Petroq.Pernambuco, JM Jy
Montagens etc. GfóK/$xVr r\
Página 26 de
Acnui=»o
Serviços que já haviam sido prestados deixaram de ser recebidos, criando uma
situação insustentável, além do aumento de taxas de juros e restrições de crédito, que
levaram o Grupo a solicitar a Recuperação Judicial em abril/2015.
Em 2014, antes do pedido de Recuperação Judicial do Grupo Acoplation, a
Administração já vinha trabalhando no equacionamento da sua queda de vendas, baixa
rentabilidade, elevado endividamento e déficit de caixa, buscando o equilíbrio
operacional.
Nesse sentido, por exemplo, houve uma forte redução da mão de obra. De uma
média total de 1.357 empregados em 2011, atingiu 492 em junho/2016 (redução de
64%). Medidas de redução da mão de obra são extremamente custosas no curto prazo
e começam a surtir efeito mais a longo prazo. Houve um grande esforço de caixa para
esse ajuste nos exercícios de 2014, 2015 e agora em 2016.
Foram reavaliadas a estrutura de custos, horas/homem, material envolvido,
perdas do processo, compras de matéria prima, terceirizações etc, visando a redução
de custos.
Foram integrados os processos de vendas, marketing e de compras, visando
redução do ciclo económico comercial, bem como a reestruturação da tabela de vendas,
definindo novos preços com base nos custos reavaliados.
Foram e estão sendo prospectados novos clientes com foco na venda de produtos H/
com maior margem e que propiciam a customização (aproveitamento) do m/x de
margem de lucro. ^
Este Plano de Recuperação Judicial foi precedido de um Relatório Económico
Financeiro (document anexo) elaborado pela Proinvest Finanças Corporativas
Ltda. (Proinvest) e divulgando aos interessados em examinar e avaliar a situação
financeira do Grupo Acoplation e fornecer informações fundamentais do Grupo
Acoplation com a finalidade de auxiliar os interessados na avaliação da de;/te2\
seus créditos nas empresas do Grupo.
Página 27 de
v
Â.JLi=ic:oi=»L_nTion
CRLJF»O
O Relatório Económico Financeiro tem por objetivo viabilizar, de acordo com
a Lei 11.101/2005, a reestruturação financeira da empresa, preservando sua função
social na comunidade brasileira, mantendo sua entidade geradora de bens,
recursos, empregos (diretos e indiretos) e de pagamento de tributos.
As informações apresentadas no referido relatório foram compiladas pela
Proinvest a partir de dados fornecidos pela Acoplation, com base nos registros
contábeis, sistemas de informações gerenciais e outros controles internos, além de
outras informações baseadas no entendimento que a Administração tem do negócio.
O Plano de Recuperação Judicial é focado na preservação dos interesses dos
credores das empresas e na geração de empregos, estabelecendo as condições
financeiras frente a atual situação da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA,
ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A.
e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. e de mercado.
4.2 PREMISSAS DAS PROJEÇÕES
O Grupo Acoplation opera através de 4 pessoas jurídicas (Andaimes, Arental,
Aicorn e Montagens) que possuem operações entre elas. O Grupo não possui o hábito de
consolidar suas Demonstrações Financeiras.
Assim, para efeito deste estudo e da Projeção Financeira, a Proinvest preparou as
Demonstrações Financeiras Consolidadas de 2013 a 2015 (ano base) em que, foram
eliminados os mútuos entre as empresas e as receitas e custos entre elas.
Os valores dos mútuos entre as empresas, apresentam algumas diferenças que
não puderam ser localizadas. Sendo assim, para a eliminação dos valores de mútuos foi
adotada a premissa de eliminar o menor valor entre as contas. Por exemplo, se existe ^^
um mútuo a receber de uma empresa no valor de R$ 1.000 enquanto a contrapartida
GRLJRCJ
desse lançamento na outra empresa é um passivo de R$ 980, o ajuste foi de R$ 980,
restando um pequeno saldo de mútuo a receber.
Para o ajuste das receitas entre as empresas, foi adotado o mesmo critério, sendo
realizada a redução das receitas e dos custos ou despesas entre as empresas pelo menor
valor.
Ainda, com relação a Demonstração Financeira de 31/12/2015 (balanço base da
projeção), foram feitos os seguintes ajustes:
Os Passivos sujeitos a Recuperação Judicial foram agrupados e classificados
todos no longo prazo, conforme quadros a seguir.
Os valores das Obrigações Fiscais (CP) e Parcelamentos Tributários (LP)
foram somados e agrupados todos como Parcelamentos Tributários de LP. Esse
agrupamento foi feito para facilitar a projeção deste valor que está sendo
negociado com a União, sendo que o Grupo deverá apresentar uma contestação
por cobrança indevida de tributos (PIS e COFINS).
Página 29 d
A FUZORL-RTIOn
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO
•iilili
Receita Bruta Total
(-) Descontos e Devoluções
(-) Outros
(-) Impostos s/ vendas
RECEITA LIQUIDA
Taxa Crescimento
Custo do Produto Vendido Total
LUCRO BRUTO
Margem bruta
(-) Despesas Comerciais
(-) Despesas Administrativas e
Gerais
(-) Outras Despesas
LUCRO OPER. ANTES
DESP.FINANC. (EBIT)
Margem operacional
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas financeiras
(+/-) Rec.(desp.) não operacionais
LUCRO ANTES I. RENDA (EBT)
(-) Imp. Renda/ Contrib. Social
LUCRO LIQUIDO
Margem líquida
Depreciação e Amortização
EBITDA
Margem EBITDA
114.842
-
-
(12.520)
102.322
(59.466)
42.856
41,9%
(1.785)
(18.736)
22.334
21,8%
(15.891)
811
(5.595)
1.659
(3.718)
(2.059)
-2,0%
(14.949)
37.283
36,4%
90.367
(848)
-
(10.467)
79.052
-22,7%
(51.054)
27.998
35,4%
(3.629)
(13.021)
11.348
14,4%
(16.359)
1.086
(184)
(4.110)
(903)
(5.012)
-6,3%
(15.686)
27.033
34,2%
59.313
(27)
-
(6.643)
52.643
-33,4%
(50.370)
2.273
4,3%
(3.109)
(11.088)
(11.925)
-22,7%
(8.009)
337
(14.832)
(34.429)
(17)
(34.446)
-65,4%
(15.449)
3.524
6,7%
59.313
(27)
-
(6.643)
52.643
0,0%
(50.370)
2.273
4,3%
(3.109)
(11.088)
(11.925)
-22,7%
(8.009)
337
(14.832)
(34.429)
(17)
(34.446)
-65,4%
(15.449)
3.524
6,7%
Página 30
AA. A GRUF»O •
4.4 BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS
tmasmUmmmâ
ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades
Excedente de Caixa
Duplicatas a Receber
Estoques
Tributos a Recuperar
Outros Créditos
Depósitos Judiciais
ATIVO NÃO
CIRCULANTE
Realizável longo prazo
Mutuo a Receber
Depósitos Judiciais
Outros
Investimentos
31.009
868
-
18.977
1.000
5.515
4.300
349
152.008
2.213
(31)
177
2.067
-
40.040
1.268
-
25.770
379
7.019
5.247
357
135.110
1.705
(12)
454
1.263
-
20.065
635
-
13.106
271
3.742
2.303
7
118.498
3.706
(0)
940
2.766
• ^tjmjú.f v-fÇfligSjijxi
20.065
635
-
13.106
271
3.742
2.303
7
118.498
3.706
-
940
2.766
-
Investimentos
Imobilizado líquido 149.640 133.283 114.754 114.754
Imobilizado Bruto
(-) Depreciação
Acumulada
Imob. em Andamento
Intangível
196.038
(46.600)
201
156
191.772
(58.608)
118
122
188.043
(73.407)
118
38
188.043
(73.407)
118
38
Intangível 156 122 38 38
TOTAL DO ATIVO 183.018 175.150 138.563 138.563
"v-
AAÃ.
FUZORL-RTIOnCRUF»a
««
PASSIVO CIRCULANTE 73.874 68.345 76.752 25.576
Instituições Financeiras CP
Cobertura de Caixa
Fornecedores
Obrigações Fiscais
Parcelamento
Obrigações Trabalhistas e Sociais
Outras Contas a Pagar
Consórcios a Pagar
Passivos sujeitos a Recuperação
Judicial
Classe I
Classe II
Classe III NB
Classe III B
Classe IV
Extraconcursal
Adiantamentos de Clientes
Ajuste RJ
Ajuste Impostos
36.283 34.986 12.506
5.787
24.473
5.171
934
1.225
6.653
18.352
5.748
1.159
1.245
201
1.675
19.622
7.482
1.293
2.449
31.554 (31.554)
171
12.506
1.675
7.482
1.293
2.449
171
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Instituições Financeiras LP
Leasing LP
Fornecedores
Mutuo a Pagar
Parcelamentos Tributários
Outras Contas a Pagar
Passivos sujeitos a Recuperação
Judicial
Classe I
Classe II
Classe III NB
Classe III B
Classe IV
Extraconcursal
Impostos Diferidos
Ajuste RJ
Ajuste Impostos
PATRIMÓNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros ou (Prejuízos) Acumulados
Resultado no Período
Ajuste Avaliação Patrimonial
TOTAL DO PASSIVO
71.799
28.062
1.072
11
15.008
3.366
-
-
-
24.280
-
37.344
3.460
(13.633)
1.395
46.123
183.018
77.539
22.536
-
943
30
30.812
2.124
-
-
-
-
-
21.094
-
29.266
3.460
(15.176)
(2.096)
43.079
175.150
76.123
845
-
6
0
28.154
882
25.140 31.554
-
-
-
-
21.095
(14.312)
3.460
(26.405)
(31.602)
40.235
138.563
127.299
845
-
6
0
47.776
882
38.762
224
9.113
6.362
20.838
2.225
17.932
21.095
-
(14.312)
3.460
(26.405)
(31.602)
40.235
138.563
Página 32 d
AGRUF»O
4.5 PREMISSAS COMPARADAS DAS PROJEÇÕES
Os valores sujeitos a Recuperação Judicial do Grupo Acoplation, tem a seguinte
notação de acordo com a natureza do crédito (art.41 da Lei 11.101 de 09/02/2005):
Classe I
Classe II
Classe III
Classe IV
Trabalhista
Garantia Real
Quirografários, Privilégio Especial, Geral ou Subordinado
Micro Empresa ou Empresa de Pequeno Porte
Classe
CLASSE l-TRABALHISTA
CLASSE II - GARANTIA REAL
CLASSE III - QUIROGRAFÁRIOS
CLASSE IV-ME/EPP
CLASSE II-GARANTIA REAL
CLASSE III - QUIROGRAFÁRIOS
CLASSE IV-ME/EPP
CLASSE l-TRABALHISTA
CLASSE l-TRABALHISTA
CLASSE II-GARANTIA REAL
CLASSE III - QUIROGRAFÁRIOS
CLASSE IV-ME/EPP
Total
Projeções Financeiras
Com a finalidade de demonstrar a geração de caixa vis-à-vis os compromissos
financeiros de todos os passivos do Grupo Acoplation, foram elaboradas duas Projeções
Financeiras, com base nos descontos que poderão ser negociados com os credores dos
valores sujeitos a Recuperação Judicial, conforme o quadro abaixo.
Valor RS
2.
15
1.
131.495,11
,493.410,75
.629.433,74
,849.896,17
5.880.682,88
9.
2,
38
654.126,15
174.550,16
92.287,89
300,00
643.595,50
,084.611,54
200.192,44
.834.582,33
Empresa
ANDAIMES
ANDAIMES
ANDAIMES
ANDAIMES
ARENTAL
ARENTAL
ARENTAL
MONTAGENS
AICOM
AICOM
AICOM
AICOM
A
Premissa "A" = 50% (cinquenta por cento) de descontos em todas as
classes (exceto classe I)
Premissa "B" = conforme item 6.2.
Classe IClasse IIClasse III NBClasse III BClasse IV
zero
9.113.2946.361.590
20.838.4402.224.639
Total 38.537.964
Para calculo do pagamento dos credores, foram utilizadas as condições
estabelecidas no item 6.2.
Página 34 de 57
A Fic:ai=»L.i=iTianGRUPO
5. PROJEÇOES FINANCEIRAS
5.1 Projeçao Financeira - Premissa "A"
^v/v ^*—
Página 35 de
AA. J, GRLJF«O
5.1.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - PREMISSA "A"
RPINPPMH PR MH HPPReceita Bruta Total
(-) Descontos e Devoluções(-) Outros
Taxa Crescimento
Margem bruta
(-) Outras Despesas
(+) Receitas f inanceiras
P P
LUCRO ANTES 1. RENDA (EBT)
(-) Imp.Renda/Contnb.Social
Margem líquida
EBITDAMargem EBITDA
(27) (6) -
0.0% -31,3% 19,3% 24,5% 4,9% 2,6%
(997) 310 38G 405 415
337 81 -
(1 1
(34.429) (21.072} (7.673) (9,549) (10.019) (10,278)
(17) -
-65,4% - 8,2% -17,8% -17,8% -17,8% -17,8%
(15.449) (1 .564) (14.225) (17.703) (18.574) (19.054)
6,7% - 2,3% 21,0% 21.0% 21.0% 21,0%
2,4% 3,3%
425 439
(7.088) (7.319)
(10.521) (10.863)
•17,8% -17,8%
(19.504) (20.139)
21.0% 21,0%
ÍMB iE.) ÍOZ4 (E ) ': MÍ5 (E.) 2026 (E.)
3.3% 3,3% 3.3% 3,3%
453 468 484 500
(7.559} (7.8D9) (8.068) (8.338)
(11.Z19) (11.590) (11.975) (12.376)
-1 7,8% -1 7,8% -1 7,8% -1 7,8%
(20.799) (21.486) (22.200) (22.943)
21,0% 21,0% 21,0% 21,0%
Página 36 de 57>
A.5.1.2 FLUXO DE CAIXA -- PREMISSA "A"
1 • • - ;~ ' ' ' ."'''M»<tí'i.SÍÕÍM6Í ÍOÍ81E.) .
Lucro liquido
Ajustes:
(+} Depreciações/ Amortizações
(-) Distribuição de Lucro
(•*•) Juros Incorridos
(+} Provisões Líq. Duvidosa (DRE)
(+/•) Outras Gerações
(+/-) Variação nos Ativos Operacionais
Disponibilidades
Duplicatas a Receber
Estoques
Tributos a Recuperar
Outras Contas
(+/•} Variação nos Passivos Operacionais
Fornecedores
Obrigações Fiscais
Obrigações Trabalhistas e Sociais
Provisões diversas (BP)
Outras contas
(=) Caixa das atividades operacionais
Atividades de investimento
(+} Venda de Imobilizado
(-) Aquisição de Imobilizado
(-} Reinversào das depreciações
(•*•/-) Var iação Outros Investimentos
(+/-} Var iação Intangível
{=) Caixa das atividades de investimento
Atividades de financiamento
(-«•) Novos Empréstimos
(-} Amortizações
(-} Juros Pagos
(+} Aporte de capital
(+/-} Outros
(*} Caixa das atividades de financiamento
SALDO DE CAIXA DO PERÍODO
SALDO DE CAIXA FINAL
(21.07Z)
22.497
14.564
6.282
1.651
2.542
(8)
1.53159
960
28.134
(363)685
(905)
19.269
30.676
{2.141}
(2.141)
(19.269)
(8.122)
(27.391)
2.569
2 569
(7.673)
18.671
14.225
4.446
1.148(76)
1.5037
(285)
(3.044)
(40)
70
(203)
(1.927)
(1.896)
(2.141)
12.141)
(797)
(81)
(1.403)
12.281)
4.680
7 248
(9.549)
22.012
17.703
4.309
(1.952)
(100)(1.400)
(12)
(440)
(1.963)
74
108
370
(1.542)
(3.915)
(2.665)
(2.665)
(6.896)
(350)
(1.468)
(8.715)
(2.832)
4.417
2019 (E.)
(10.019)
21.839
18.574
3.266
(779)
(40)
(564)
(5)
(169)
(1.993)
33
42
167
(1.233)
(2.772)
(2.796)
(2.796)
(6.553)
(607)
(1.526)
(S. CSC)
12.434)
1.983
2020 (E.| .;
(10.278)
22.011
19.054
2.957
(431)(22)
(311)(4)
(94)
(1.841)
26
23
129
(987)
(2.273)
(2.868)
(2.868)
(6.805)
(539)
(1.586)
(8.930)
(2.3371
Í3S4)
ÍOÍJIí;) :
(10.521)
22.183
19.504
2.679
(410)
(21)
(292)
(4)
(94)
(1.690)
23
23
116
(789)
(2.100)
(2.936)
(2.936)
(6.152)
(485)
(1.648)
(8.285)
11.6591
12.01. -;i
2022 (E.)
(10.863)
22.590
20.139
2 4 5 1
(575)
(29)
(411)
(6)
(129)
(1.489)
34
32
171
(631)
(2.065)
(3.031)
(3.031)
(6.297)
(497)
(1.713)
(8.507)
(1.8761
[.v 8895
2013 (E.)
(11.219)
23.004
20.799
2.205
(598)
(31)
(428)
(6)1134)
(1.386)
3633
178
(505)
(1.985)
(3.131)
13.131)
(6.401)
(507)
(1.780)
(8.688)
(2.019)
C) fí08t
2024 (E.)
(11.590)
23.431
21.486
1.945
(622)(32)
(445)
(6)
(139)
(1.309)
37
34
185
(404)
(1.932)
(3.234)
(3.234)
(6.382)
(287)
(1.850)
(8.518)
(1.842)
[7.7'jUi
2025 (E.)
(11.975)
23.954
22.200
1.754
(583)(33)
(463)58
(145)
(3.271)
(360)411
(1.802)
(323)
(3.854)
(3.342)
(3.342)
(2.721)
(216)
(1.922)
(4.860)
(76)
(7.81'G)
2026 (E.)
(12.376)
24.572
22.943
1.629
(673)(34)
(481)(6)
(151)
(1.192)
40
59
200
(259)
(1.865)
(3.453)
(3.453)
(2.668)
(53)
(1.997)
(4.719)
2.160
Í5.u67)
Página 37 de
A
5.2.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - PREMISSA "B"
•IHHVHHiReceita Bruta Total
(-) Descontos e Devoluções(-) Outros
(•J Impostos s/ vendas
Margem bruta
{-) Outras Despesas
(-} Despesas f inanceiras[+) Receitas f inance i ras
(*/-) Rec.(desp.) não operacionais
(-) Imp. Renda/ Contrib. Social
Margem líquida
EBITDAMargem EBITDA
^W-Í^^Ktf^SJ^K'-^"^ "zowitj '"zozòiJll tpíill.jipjHjyíE.i «2023 (E.) ZOM (E)' '$015 (E.) " 2026(6.) |
127) (6) - . - . . . . . .
(6.G43) (4.271) (4.231) (S. 266) (5 .524) (5 667) (5.801) (5.990) (6.186) (6.391) (6.603) (6.824)
(8.009) (2.136) (2.503) (3.115) (3.268) (3 ,353) (3.432) (3 .544) (3.660) (3.781) (3.906) (4.037)3 3 7 8 1 . . . . . . . . .
(14.832) . . . . . . . . . .
(17) . . . . . . . . . .
-65,4» -55,2% -17,8% -17,8% -17,8% -17,8% -17,8% -17,8% -17,8% -17.8K -17,8% -1 7,8%
6 7% -12 í% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0% 21,0%
\>
A FUZORL-FITIOn
5.2.2 FLUXO DE CAIXA -PREMISSA "B"
1 ;í£,'3™;i '^fi^~&':^!^§íÉ^Lucro líquido
Ajustes:(+) Depreciações/ Amortizações(•} Distribuição de Lucro
(+) Juros Incorridos(+) Provisões Líq. Duvidosa (DRE)
(*/-) Outras Gerações
(+/•) Variação nos Ativos OperacionaisDisponibilidadesDuplicatas a ReceberEstoquesTributos a RecuperarOutras Contas
(+/-) Variação nos Passivos OperacionaisFornecedoresObrigações F isca isObrigações Trabalhistas eSociaisProvisões diversas (BP)Consórcios a PagarParcelamentos TributáriosOutras contas
(=) Caixa das atividades operacionais
Atividades de investimento(+) Venda de Imobilizado(-) Aquisição de Imobiliza do
(+/-) Var iação Outros Investimentos(+/-) Variação Intangível
Atividades de financiamento{+) Novos Empréstimos(-) Amortizações(-) Juros Pagos
(+} Aporte decapi ta i(+/-) Outros
(=) Caixa das atividades de financiamento
(21.072)22.49714.564
6.2821.651
2.542
(8)1.531
59960
3S.841(363)685
(905)
9.44726.977
38.384
(2.141)
(26.977)
(8.122)
(35.099)
(7.673)17.208
14.225
2.983
1.148(76)
1.5037
(285)
(3.815)(40)
70(203)
(945)(2.698)
(2.667)
(2.141)
(1.811)(81)
(1.403)
(3.295)
(9.549)20.628
17.703
2.924
(1.952)(100)
(1.400)
(12)
(440)
(3.119)74
108370
(973)(2.698)
(5.071)
(2.665)
(3.518)(308)
(1.468)
(5.294)
(10.019)
21.25618.574
2.682
(779)
(40)
(564)
(5)(169)
(3.458)33
42167
(1.002)(2698)
(4.236)
(2.796)
(3.579)(524)
(1.526)
(5.629)
ma21.55819.054
2.505
(431)(22)
(311)
(4)(94)
(3.552)2623
129
(1.032)(2.698)
(3.984)
(2.868)
(2.834)
(463)
(1.586)
(4.883)
mn21.86319.504
2.359
(410)
(21)
(292)
W(94)
(3.599)2323
116
(1.063)(2 698)
(4.009)
(2.936)
( 2 3 5 6 )(406)
(1.648)
(4.410)
(10.863)22.204
20.139
2.066
(575)(29)
(411)(6)
(129)
(3.556)34
32171
(1.095)(2698)
(4.131)
(3.031)
(1.076)(416)
(1.713)
(3.205)
zezi(e.)
(11.219)22.85620.799
2.058
(598)
(31)
(428)
(6)(134)
(3.579)36
33178
(1.128)(2.698)
(4.177)
(3.131)
(227)(424)
(1.780)
(2.431)
2024 (E.) ."'
(11.590)23.32321.486
1.837
(622)(32)
(445)
(6)(139)
(3.603)3734
185
(1.162)(2.698)
(4.225)
.
(3.234)
(227)(202)
(1.850)
(2.278)
ZOZSÍE.)
(11.975)23.889
22.200
1.689
(583)(33)
(463)58
(145)
(5.618)(360)
438(1.802)
(1.197)(2.698)
(6.200)
(3.342)
(227)(130)
(1.922)
(2.279)
2026 (E.)
(12.376)24.55122.943
1.608
(673)(34)
(481)
(6)(151)
(3.632)4057
200
(1.233)(2.698)
(4.305)
3.453
(3.453)
(307)(32)
(1.997)
(2.336)
SALDO DE CAIXA DO PERÍODO
Saldo de ca ixa inicial
SALDO DE CAIXA FINAL
2.569
2.569
1.432
2 5 6 9
4.001
11.951)
4.001
2.050
11.424)
2 050
626
1454)
626
172
113)
172
159
974
159
1.134
1.899
1134
3.032
1.996
3.032
5.028
93
5.028
5.121
2.080
5.121
7.202
5.3 CONCLUSÕES
A operação da Acoplation hoje pode ser resumida em 2 centros de Receita: aluguel
de andaimes com ou sem mão de obra (Andaimes) e aluguel de equipamentos (Arental),
sendo que a atividade mais importante é a de andaimes.
A operação da Arental que chegou a gerar mais de R$ 22 milhões/ano de Receita
Bruta em 2013, foi reduzida substancialmente. Adotou-se nesta projeção a estabilização
da Receita Bruta da ordem de R$ 12 milhões/ano em 2019, com Lucro Liquido próximo
de zero principalmente em razão das despesas com depreciações que são fixas.
operação sob o ponto de vista de lucro económico é pouco interessante, mas neste
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AÀ. A
§=nzoF»L.m-ionGRLJF»O
momento ajuda o Grupo Acoplation na geração de caixa, graças basicamente a
depreciação. Neste contexto a Acoplation poderá considerar a hipótese de vender parte
das máquinas para quitar as suas dívidas ou mesmo dar as máquinas em quitação das
dívidas. Esse faturamento de R$ 12 milhões representa cerca de 66% da capacidade
instalada (100% é da ordem de R$ 18 milhões/ano).
Ao examinar as projeções financeiras com as premissas de descontos sobre os
créditos do Grupo II, na data base, conclui-se que ao se aplicar a premissa "A" o
Grupo Acoplation terá ainda dificuldades de caixa para honrar seus
compromissos, com déficits em cada exercício no período de 2018 a 2026 e no
acumulado a partir de 2020.
Com relação a premissa "B", observa-se pequeno déficit nos exercícios
de 2018 a 2021, porém positivo no saldo acumulado ao longo da projecão,
demonstrando a viabilidade do Grupo Acoplation nesta condição.
6. PLANO DE RECUPERAÇÃO
Todos os créditos dos credores da ACOPLATION ANDAIMES LTDA,
AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM
GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION
PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.
sujeitos a Recuperação Judicial são novados por este Plano de Recuperação
Judicial. Referidos créditos, ora novados, após a aplicação das condições previstas neste
Plano de Recuperação Judicial, constituirão a denominada "Dívida Reestruturada".
6.1 CRÉDITOS ILÍQUIDOS
Os créditos que sejam decorrentes de obrigações oriundas de contratos
celebrados anteriores a data da propositura da Recuperação Judicial, ainda que não
vencidos, ou que sejam objeto de litígio, são ora abrangidos pelas cláusulas e condições
deste Plano de Recuperação Judicial de acordo com que preconiza o artigo 49 da Lei
11.101/2005.
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AA Ã
6.2 FORMA DE QUITAÇÃO
Os pagamentos realizados na forma estabelecida neste Plano de Recuperação
Judicial acarretarão a quitação plena, irrevogável e irretratável de todos os créditos
sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial, ora novados, qualquer que seja seu tipo
e natureza, inclusive, mas não limitados a, e conforme aplicável, juros, correção
monetária, penalidades, multas, tarifas, comissões, remunerações, alugueres, preços,
taxas, custos, despesas, indenizações.
Tem-se, abaixo, resumo da Lista Definitiva de Credores, informando a totalidade
dos créditos correspondentes a cada uma das classes previstas nos incisos do artigo 41,
da Lei 11.101/2005:
Classes (art. 41, da Lei 11.101/2005)Trabalhista (Classe I)
Garantia Real (Classe II)Quirografários (Classe III)
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Classe IV)
Valor total do créditoR$224.083,00
R$9.113.294,40R$45.131.786,51
R$2.224.638,77
Com a ocorrência da quitação, os créditos sujeitos a este Plano de Recuperação
Judicial nos termos da Lei 11.101/2005 serão considerados como tendo sido quitados,
liberados e/ou renunciados pelos respectivos credores, que, ao aprovarem este Plano de
Recuperação Judicial, ora se obrigam a não mais reclamar tais créditos contra a
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., seus diretores, acionistas, sócios,
funcionários, representantes, sucessores, cessionários, e garantidores, a que título for,
e nem mesmo a excutir as garantias até então vigentes.
Ademais, o pagamento de eventuais créditos trabalhistas nos termos previstos
neste Plano de Recuperação Judicial acarretará, também, na quitação de todas as
obrigações e verbas decorrentes dos contratos de trabalho e/ou da legislação trabalhista,
especialmente eventuais multas arbitradas pela Justiça do Trabalho em reclamações
Página 42 de
H
A
trabalhistas que estiverem versando sobre créditos de natureza trabalhista sujeita a este
Plano de Recuperação Judicial nos termos da legislação aplicável, em especial a Lei.
11.101/2005.
Ainda, este Plano de Recuperação Judicial propõe a concessão dos seguintes
prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas, nos termos do
artigo 50 da Lei 11.101/2005:
CLASSE I - CREDORES DA CLASSE TRABALHISTA
Os credores desta Classe I receberão seus créditos dentro do prazo máximo de
12 (doze) meses, também contados da data da publicação da homologação judicial do
Plano de Recuperação Judicial, conforme artigo 41 da Lei 11.101/2005. Este
pagamento será realizado com base no resultado líquido projetado alcançado pela
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA..
Os créditos trabalhistas controvertidos, que sejam objeto de disputa ou de
reclamação trabalhista, após devidamente homologada sentença de liquidação pela
Justiça do Trabalho, deverão ser habilitados perante o Juízo competente da
Recuperação Judicial para o fim de se submeterem a forma de pagamento disposta
no parágrafo anterior.
CLASSE II - CREDORES COM GARANTIAS REAIS
Para os credores da Classe II, o presente plano de Recuperação prevê a liquidação
com desconto de 21,80% (vinte e um vírgula oitenta por cento) e o pagamento da
seguinte forma:
(i) no prazo máximo de 60 (sessenta) dias corridos contados da publicação da
decisão de homologação do plano de Recuperação (independentemente de
eventual recurso recebido no efeito suspensivo ou devolutivo, bem como
Página 43 de 57
A ncoi=»L_i=i-riori—'— cr?ui=»o
independentemente do objeto de recurso), o valor correspondente à 31,00%
(trinta e um por cento) do crédito. Caso a instituição financeira credora tenha
retido valores nas contas das Recuperandas ao longo da recuperação judicial, os
valores retidos serão considerados para quitação da entrada, devendo as
Recuperandas, até o já citado prazo máximo de 60 (sessenta) dias, efetuar o
pagamento remanescente para que a entrada alcance os 31,00% (trinta e um por
cento) do crédito ou, no caso de retenção superior ao percentual acima indicado,
os valores servirão para quitação das parcelas seguintes;
(i.l) Com a homologação do Plano de Recuperação Judicial, a aplicação de multa
judicial contra as instituições financeiras, em razão de valores eventualmente
retidos a partir da data da distribuição da Recuperação Judicial, será
desconsiderada pelas Recuperanda, que desistem da sua execução;
(ii) Após o prazo de 60 (sessenta) dias corridos contados da publicação da decisão
de homologação do plano de Recuperação, as Recuperandas poderão, no prazo
de 120 (cento e vinte) dias corridos, alienar os bens ofertados em garantia real,
devendo repassar ao credor detentor da garantia, a totalidade dos valores
recebidos pela alienação. Para tanto, fica autorizada alienação dos bens dados em
garantia, comprometendo-se o credor a efetuar a baixa dos gravames após a
efetiva quitação do débito.
(iii) Após o prazo concedido para alienação dos bens ofertados em garantia real
(120 dias corridos, contados da data da publicação da decisão que homologar
judicialmente o plano), ocorrendo ou não a alienação dos bens dados em
garantia, o saldo remanescente será liquidado com carência total de 06 meses
(contados em dias corridos), com a amortização do principal em 04 anos (48
parcelas mensais), sem variação monetária e juros equivalentes ao CDI.
CLASSE III - CREDORES QUIROGRAFÁRIOS.
Para os credores da Classe III, o presente plano de Recuperação prevê a w/ ---V
liquidação do crédito com desagio de 90% (noventa por cento), carência total de 12
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4
AA, A GRURO'
(doze) meses, contados da publicação da decisão de homologação do plano de
Recuperação, com a amortização do saldo remanescente principal em 144 (cento e
quarenta e quatro) meses, de forma escalonada, com periodicidade mensal, conforme
quadro abaixo:
Fluxo anual de desembolso para
amortização do saldo remanescente
Ano
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Amortiza cão anual
5,00%
5,00%
5,00%
5,00%
7,50%
7,50%
7,50%
7,50%
12,00%
12,00%
12,00%
14,00%
A atualização das parcelas (assim entendido a incidência de correção monetária
e juros) levará em conta a aplicação da TR (Taxa Referencial que é uma taxa de juros / ~
de referência, instituída pela medida provisória n. ° 294, de 31 de Janeiro de 1981).
CLASSES IV- CREDORES ME E EPP.
Para os credores da Classe IV, o presente plano de Recuperação prevê a
liquidação do crédito com deságio de 90% (noventa por cento), carência total de 12
(doze) meses, contados da publicação da decisão de homologação do plano de
Recuperação, com a amortização do saldo remanescente principal em 144 (cento e
quarenta e quatro) meses, de forma escalonada, com periodicidade mensal, conforme
quadro abaixo:
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A
Fluxo anual de desembolso para
amortização do saldo remanescente
Ano
1
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Amortização anual
5,00%
5,00%
5,00%
5,00%
7,50%
7,50%
7,50%
7,50%
12,00%
12,00%
12,00%
14,00%
A atualização das parcelas (assim entendido a incidência de correção monetária
e juros) levará em conta a aplicação da TR (Taxa Referencial que é uma taxa de juros
de referência, instituída pela medida provisória n. ° 294, de 31 de Janeiro de 1981).
6.3 CREDORES FOMENTADORES
Para os credores das Classes II, III e IV que contribuírem para a continuidade das
atividades da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., através do fornecimento
de bens, serviços, créditos e outros, dentro das condições normais de prazos e preços
adotados pelo mercado, desde que oportuno e necessário, conforme julgamento
exclusivo da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., será concedido tratamento
diferenciado na medida dos interesses das partes e conforme previsto no artigo 67 da
Lei 11.101/2005 (os "Credores Fomentadores"').
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AA
CRUF»O
6.4 FORMAS DE PAGAMENTO
Os valores devidos aos credores nos termos do presente Plano de Recuperação
Judicial serão pagos por meio de crédito em conta de depósito de titularidade do
credor habilitado por meio de Documento de Ordem de Crédito - DOC ou de
Transferência Eletrônica Disponível - TED. O comprovante de depósito do valor em
benefício do credor servirá de prova de realização do pagamento.
Os credores deverão informar diretamente à ACOPLATION ANDAIMES LTDA,
AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM
GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION
PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.,
através de carta, suas respectivas contas bancárias, comprovando através de juntada
de atos constitutivos para a sua representatividade, no prazo de 10 (dez) dias contados
da data da publicação da homologação judicial deste Plano de Recuperação Judicial.
Devem os credores, mediante notificação escrita enviada com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, informar a mudança de qualquer alteração necessária para
efetuar os depósitos nas suas respectivas contas, bem como qualquer alteração
cadastral.
Nos casos de credores que não informarem as suas respectivas contas bancárias
ou nos casos em que a conta informada pelo credor esteja incorreta, desatualizada ou
com algum impedimento para recebimento dos créditos, seus créditos serão
depositados via depósito judicial vinculado ao processo de Recuperação Judicial.
A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., a seu exclusivo critério, poderá efetuar
pagamentos por meio de cheques e/ou dinheiro.
Página 47 de 57
6.5. DA QUITAÇÃO ANTECIPADA DE VALORES INFERIORES A R$ 2.000,00(DOIS MIL REAIS)
O presente plano propõe, com a concordância dos credores, o pagamento de
todos os credores com valores a receber inferiores a R$ 2.000,00 (dois mil reais), em
até 24 (vinte e quatro meses), contados do término das carências estabelecidas nos
itens 6.2, respeitando-se a condição prescrita para cada classe.
6.6. DA EXCLUSÃO DA EMPRESA 'ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃOLTDA.' DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
É certo que a 'Acoplation Montagens e Manutenção Ltda.' foi incluída na
Recuperação Judicial em epígrafe simples e unicamente por ser integrante do
denominado 'Grupo Acoplation', embora suas atividades sejam (como sempre foram)
viáveis independentemente da Recuperação Judicial das demais empresas.
Cumpre destacar, portanto, que, embora trate-se de instituto favorável e
necessário ao soerguimento de empresas economicamente em crise, a Recuperação
Judicial gera insegurança aos fornecedores e investidores, restringindo a atuação e
alcance da empresa no mercado e, consequentemente, gerando empecilhos ao
soerguimento de uma empresa plenamente viável.
Sendo assim, diante (repita-se) da inexistência Acoplation', propõe-se a imediata
exclusão da empresa 'Acoplation Montagens e Manutenção Ltda.' da presente
Recuperação Judicial, como forma de solidificar suas operações e permitir o aumento do
faturamento desta, que se dispõe a fomentar as atividades das demais empresas do
'Grupo', acelerando o soerguimento das empresas que o integram.
VPor fim, destaca que a exclusão da 'Acoplation Montagens e Manutenção Ltda.' da ^
Recuperação Judicial não a eximiria das responsabilidades perante a presente
Recuperação Judicial, posto que, nesta oportunidade, a empresa firma compromisso de
garantidora/fiadora das obrigações assumidas neste Pedido de Recuperação Judicial,
inclusive, repita-se, dísponíbilizando o saldo credor de suas atividades para fomentar o
negócio do 'Grupo Acoplation'.
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i=ic:oi=»i_i=i"rionGRUPO
6.7 EVENTUAIS CREDORES COM GARANTIA FIDUCIÁRIA REGULARMENTECONSTITUÍDA
A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. pretendem honrar com os eventuais contratos
de garantia fiduciária regularmente constituída e que assim venham ser reconhecidos
pela própria ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., ou pela Justiça naqueles casos em que houver
fundada discussão acerca da regularidade da constituição da garantia.
Para aqueles credores com garantias fiduciárias que quiserem aderir a este Plano
de Recuperação Judicial, os pagamentos serão feitos aos mesmos nos termos dos
credores com garantia real, aplicando-se o deságio disposto no plano.
6.8 DESALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO
A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., poderão, a seu exclusivo critério e a qualquer
momento, alienar, vender, locar, arrendar, remover, onerar ou oferecer em garantia
quaisquer bens do seu ativo permanente, desde que submeta a alienação em comento
à aprovação do Administrador Judicial (artigo 22, II, "a" da Lei 11.101/05), da
Assembleia Geral de Credores (artigo 35, I, "a" da Lei 11.101/05) ou ao juízo
competente que cuida da Recuperação Judicial, comprovando, por necessário, a
utilidade da operação para a viabilidade da recuperação ora em curso.
Página 49 de 57
A FlCORL-FlTIOnGRUPO
6.9 FUSÃO, INCORPORAÇÃO, COMBINAÇÃO DE PARCERIAS ETC.
Na busca por melhores condições para a recuperação, a ACOPLATION
ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA,
ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E
MANUTENÇÃO LTDA. poderão abrir novas filiais, criar nova empresa, realizar fusões
e cisões, participar de incorporações (como incorporadora, ou como incorporada),
realizar parcerias operacionais, modificar o seu objeto social, admitir novos sócios ou
transferir cotas de participação.
6.10 DÍVIDA TRIBUTÁRIA
A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. estão buscando meios de alongar suas dívidas
tributárias, utilizando-se das prerrogativas previstas na Lei 11.101/05, que menciona um
parcelamento mais vantajoso para a empresa em situação de recuperação judicial, sendo
as dívidas já contempladas para fins de pagamento aos credores nos termos deste Plano
de Recuperação Judicial, a despeito das dívidas tributárias serem classificadas como
créditos extraconcursais.
6.11 LIBERAÇÃO DAS GARANTIAS PESSOAIS
A homologação judicial do Plano de Recuperação Judicial implicará, de forma » /
automática e em caráter irrevogável e irretratável, com o que já concordam todos os ^
credores, especialmente os titulares de tais garantias, na liberação e quitação de todos \
os garantidores, solidários e subsidiários, fidejussórios ou não, tenham se obrigado por ^
meio de aval, fiança ou outro, e seus sucessores e cessionários, por qualquer
responsabilidade derivada de qualquer garantia fidejussória, inclusive, mas não
exclusivamente, por força de fiança e aval, que tenha sido prestada a qualquer dos
credores sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial para assegurar o pagamento de
qualquer crédito devido pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA
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DE MAQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.. As garantias fidejussórias que
remanescerem por força judicial, e/ou prestadas posteriormente nos termos e limites
da lei, serão liberadas mediante a quitação dos créditos nos termos deste Plano de
Recuperação Judicial.
6.12 DIREITO DE REGRESSO DOS GARANTIDORES
Os garantidores que pagarem quaisquer valores aos credores sujeitos a este
Plano de Recuperação Judicial, antes ou depois da homologação judicial deste Plano de
Recuperação Judicial, sub-rogar-se-ão nos direitos creditórios do credor que tiver
recebido o pagamento, mas receberão nos termos, valores, prazos e forma estabelecidos
por este Plano de Recuperação Judicial para o pagamento do crédito sub-rogado.
6.13 RENOVAÇÃO DE PENHOR DE RECEBÍVEIS E/OU TÍTULOS DE CRÉDITO
Os credores detentores de penhor de recebíveis e/ou títulos de crédito
que não aceitarem a liberação de suas garantias reais terão seus recebíveis e/ou títulos
de crédito renovados pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. ou, na impossibilidade ^
de renovação, substituídos por avais ou fianças, sendo vedada a retenção do produto
financeiro de sua liquidação nos termos do artigo 49, parágrafo 5°, da Lei 11.101/05 N
6.14 VINCULAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL \
As disposições do Plano de Recuperação Judicial vinculam a ACOPLATION
ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA,
ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E
MANUTENÇÃO LTDA. e seus credores, e os seus respectivos cessionários e ou
sucessores, a partir da homologação judicial do Plano de Recuperação Judicial.
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ACRLJPD
6.15 VINCULAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL CONFLITO COMDISPOSIÇÕES CONTRATUAIS
Na hipótese de haver conflito entre as disposições deste Plano de Recuperação
Judicial e aquelas previstas nos contratos celebrados com quaisquer credores
anteriormente ao pleito recuperacional, em relação a quaisquer obrigações da
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., sócios, administradores e ou garantidores
(avalistas, fiadores e devedores solidários), especialmente, mas não exclusivamente, as
de dar, fazer, não fazer, prevalecerão as disposições contidas no Plano de Recuperação
Judicial, sempre, sendo que o não exercício de quaisquer das prerrogativas e/ou
medidas ora estabelecidas neste Plano de Recuperação Judicial, não poderá e não
deverá ser interpretado, por qualquer credor, como novação, desistência ou renúncia de
direito.
6.16 PROCESSOS JUDICIAIS
Exceto se previsto de forma diversa neste Plano de Recuperação Judicial, os
credores sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial não mais poderão, a partir da
aprovação do Plano de Recuperação Judicial, com o que concordam expressamente: 4^1
a) Ajuizar ou prosseguir em qualquer ação ou processo judicial de qualquer
tipo relacionado a qualquer crédito contra a ACOPLATION ANDAIMES LTDA,
AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM
GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION
PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO
LTDA. sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial, seja em face da
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES
DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
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GRUPO
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., e/ou dos respectivos garantidores de
tais créditos;
b) Executar qualquer sentença judicial, decisão judicial ou sentença arbitrai
contra a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., e/ou dos respectivos
garantidores, relacionada a qualquer crédito contra a ACOPLATION ANDAIMES
LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS
LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS
E MANUTENÇÃO LTDA. sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial;
c) Arrestar ou penhorar quaisquer bens da ACOPLATION ANDAIMES LTDA,
AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM
GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION
PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO
LTDA. e/ou de quaisquer garantidores de créditos da ACOPLATION
ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS
E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS
LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS
E MANUTENÇÃO LTDA.
d) Criar, aperfeiçoar ou executar qualquer garantia real sobre bens e direitos da
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES
DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. e/ou de quaisquer garantidores da
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES
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GRUPO
DE MAQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.
e) Reclamar qualquer direito de compensação contra qualquer valor devido pela
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES
DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., e/ou respectivos garantidores, com
seus créditos; e
f) Buscar satisfazer seus créditos por quaisquer outros meios.
Todas as execuções ou ações monitorias ou de cobrança judiciais em curso face
ao ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. e/ou de quaisquer garantidores da
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., relativa aos créditos sujeitos aos efeitos deste
Plano de Recuperação Judicial (todos os créditos cujos fatos geradores tenham ocorrido
antes da distribuição do pleito recuperacional, mesmo que consolidados depois dele)
serão extintas, e as penhoras e constrições existentes serão, em consequência,
liberadas, o mesmo se aplicando face aos garantidores, devedores solidários,
avalistas e ou fiadores da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA..
Serve este Plano de Recuperação Judicial, com as respectivas listas de credores
e de créditos, juntamente com a decisão homologatória deste Plano de Recuperação
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AAÃ
Fnzoi=»i_i=nrionGRUPO
Judicial, documento bastante para autorizar a ACOPLATION ANDAIMES LTDA,
AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM
GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION
PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. a
peticionar pela extinção das ações nos termos do parágrafo anterior.
6.17 MODIFICAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Aditamentos, alterações ou modificações ao Plano de Recuperação Judicial
poderão ser propostas pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA
DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., vis à vis com a evolução do
seu desempenho, consoante previsões expressas no Plano de Recuperação Judicial, o
que poderá ocorrer a qualquer momento após a homologação judicial do Plano de
Recuperação Judicial, desde que:
a) Tais aditamentos, alterações ou modificações sejam submetidas à
votação soberana em Assembleia de Credores;
b) Sejam aprovadas pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM
INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL
LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION
PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO
LTDA.;
c) Seja atingido o quorum de aprovação exigido pelos artigos 45 e 58, capute
parágrafo 1°, da Lei 11.101/05.
6.18 EVENTO DE DESCUMPRIMENTO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Este Plano de Recuperação Judicial será considerado descumprido apenas na
hipótese de mora, assim considerada o não pagamento cumulativo de duas parcelas
consecutivas previstas no Plano de Recuperação Judicial.
AGRUPO
Para esse fim, a mora só restará caracterizada se, vencida a parcela, a
ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. for notificada pelos credores, com prazo de 30
dias para purga da mora.
A notificação só será considerada válida se for endereçada para o endereço da
sede da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE
MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION
MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.
6.19 CESSÕES
Os credores poderão ceder seus créditos a outros credores ou a terceiros. A
cessão produzirá efeitos desde que
a) A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL
LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e
ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. e O Juízo da
Recuperação sejam informados, e;
b) Os cessionários recebam e confirmem o recebimento de uma cópia do
Plano de Recuperação Judicial, reconhecendo que o crédito cedido estará sujeito
às suas disposições mediante homologação judicial do Plano de Recuperação
Judicial.
7. CONCLUSÕES
Todas as premissas utilizadas no presente plano foram discutidas e aprovadas
pela Administração e foram fundamentadas nos ambientes macroeconomico brasileiro e
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A.FltZOFU-FITIOn
GRLJRO
mundial conhecidos no momento, bem como nos planos estratégicos, comerciais e
financeiros do Grupo Acoplation, apresentados pela Administração e discutidos com a
Proinvest.
Assim, o presente Plano de Recuperação Judicial tem por objetivo viabilizar, de
acordo com a Lei 11.101/2005, a reestruturação financeira da empresa, preservando sua
função social na comunidade brasileira, mantendo sua entidade geradora de bens,
recursos, empregos (diretos e indiretos) e de pagamento de tributos.
Acoplation Participações S.A. - em Recuperação JudicialCNPJ: 10.408.062/0001-90Márcio José da Silva
Acoplation Andaimes Ltda. - em Recuperação JudicialCNPJ: 02.576.794/0001-61Márcio José da Silva
Arental Locações de Máquinas Ltda. - em Recuperação JudicialCNPJ: 10.408.025/0001-82Márcio José da Silva
Aicom Indústria de Máquinas, Equipamentos e Estruturas em Geral Ltda. — em dlRecuperação Judicial c/CNPJ: 10.461.693/0001-73Márcio José da Silva
Acoplation Montagens e Manutenção Ltda. - em Recuperação JudicialCNPJ: 02.102.318/0001-09Márcio José da Silva
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