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marceloestimulo
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EXPORTAO TEMPORRIAAspectos Gerais
Sumrio
1. Introduo2. Regime Temporrio de Exportao2.1 - Bens Que Podem Ser Exportados Sob o Regime Temporrio2.1.1 - Demais Casos de Exportao Temporria3. Concesso Dos Prazos e da Aplicao do Regime3.1 - A Quem Requerer o Regime3.1.1 - Indeferimento do Pedido4. Prazo de Vigncia do Regime Especial5. Extino do Regime6. Exportao de Mercadorias Sujeitas ao Imposto de Exportao7. Mercadorias a Que No se Aplica o Regime Especial
1. INTRODUO
O Regime de Exportao Temporria, conforme o disposto nos artigos 385 a 401 do Regulamento Aduaneiro e aInstruo Normativa SRF n 319, de 04 de abril de 2003, permite a sada para o Exterior de mercadoria nacionalou nacionalizada, sob a condio de retornar, em prazo determinado, no mesmo estado ou aps submetida aprocesso de conserto, reparo ou restaurao. , em tese, a contrapartida da admisso temporria.
Nesta matria iremos relacionar os procedimentos a serem observados para se efetuar a Exportao Temporriade acordo com a Legislao supracitada.
2. REGIME TEMPORRIO DE EXPORTAO
O Regime Aduaneiro Especial de Exportao Temporria o que permite a sada do Pas, com suspenso dopagamento do Imposto de Exportao, de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada reimportaoem prazo determinado, no mesmo estado em que foi exportada, na forma e nas condies previstas nestamatria.
(Art. 385 do Regulamento Aduaneiro)
2.1 - Bens Que Podem Ser Exportados Sob o Regime Temporrio
O Regime de Exportao Temporria aplica-se a bens destinados a:
a) feiras, exposies, congressos ou outros eventos cientficos ou tcnicos;
b) espetculos, exposies e outros eventos artsticos ou culturais;
c) competies ou exibies esportivas;
d) feiras ou exposies comerciais ou industriais;
e) promoo comercial, inclusive amostras sem destinao comercial e mostrurios de representantescomerciais;
f) execuo de contrato de arrendamento operacional, de aluguel, de emprstimo ou de prestao de servios,no Exterior;
g) prestao de assistncia tcnica a produtos exportados, em virtude de termos de garantia;
h) atividades temporrias de interesse da agropecuria, inclusive animais para feiras ou exposies, pastoreio,trabalho, cobertura ou cuidados da medicina veterinria;
i) emprego militar e apoio logstico s tropas brasileiras designadas para integrar fora de paz em territrioestrangeiro;
j) a assistncia e salvamento em situaes de calamidade ou de acidentes de que decorra dano ou ameaa dedano coletividade ou ao meio ambiente; e
k) acondicionamento ou manuseio de outros bens exportados, desde que reutilizveis.
2.1.1 - Demais Casos de Exportao Temporria
Alm das previses supracitadas, aplica-se-a o Regime, na Exportao Temporria de:
a) veculos para uso de seu proprietrio ou possuidor;
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b) bens a serem submetidos a ensaios, testes de funcionamento ou de resistncia; e
c) outros produtos manufaturados e acabados, autorizados, em cada caso, pelo titular da unidade da Secretariada Receita Federal (SRF) onde ser realizado o respectivo despacho aduaneiro.
Caracteriza tambm em Exportao Temporria, independentemente de qualquer procedimento administrativo:
a) a bagagem acompanhada;
b) os veculos para uso de seu proprietrio ou possuidor, quando sarem do Pas por seus prprios meios; e
c) os veculos de transporte comercial brasileiro, conduzindo carga ou passageiros.
Nota: No caso de bagagem acompanhada, ser feito, a pedido do viajante, simples registro de sada dos benspara efeito de comprovao, no seu retorno.
No ser permitida a Exportao Temporria de mercadorias cuja exportao definitiva esteja proibida, excetonos casos em que haja autorizao do rgo competente.
3. CONCESSO DOS PRAZOS E DA APLICAO DO REGIME
O Despacho Aduaneiro de Exportao Temporria ser processado com base na Declarao para Despacho deExportao (DDE) a que se refere o art. 3 da Instruo Normativa SRF n 28, de 28 de abril de 1994.
Na hiptese de a exportao no estar sujeita a controle por parte de outros rgos, o despacho poder serprocessado com base na Declarao Simplificada de Exportao (DSE), a que se refere o art. 30 da InstruoNormativa SRF n 155/1999, de 22 de dezembro de 1999.
O despacho aduaneiro dos bens referidos nas letras i e j do item 2 ser processado com base na DSE, a quese refere o art. 31 da Instruo Normativa SRF n 155/1999.
Os bens a serem admitidos no Regime devero estar descritos detalhadamente na respectiva declarao deexportao, de modo a permitir sua identificao quando do retorno ao Pas.
3.1 - A Quem Requerer o Regime
A concesso do Regime ser requerida unidade da SRF que jurisdiciona o exportador ou quela que jurisdicionao porto, aeroporto ou ponto de fronteira de sada das mercadorias do Pas.
A verificao da mercadoria poder ser feita no estabelecimento do exportador ou em outros locais permitidospelo titular da unidade da SRF responsvel pelo despacho aduaneiro.
Compete ao Auditor-Fiscal da Receita Federal responsvel pelo despacho aduaneiro a concesso do Regime e afixao do prazo de permanncia dos bens no Exterior.
O Regime de Exportao Temporria somente ser concedido aps a comprovao do atendimento de eventuaiscontroles especficos a cargo de outros rgos.
3.1.1 - Indeferimento do Pedido
O pedido de concesso do Regime poder ser indeferido pela autoridade a que se refere o subitem 3.1, emdeciso fundamentada, da qual caber recurso, em ltima instncia, ao titular da unidade da SRF responsvelpelo despacho aduaneiro, no prazo de 10 (dez) dias.
O indeferimento do pedido no impede a sada da mercadoria do Pas, exceto no caso das mercadorias cujaexportao definitiva esteja proibida, a no ser nos casos em que haja autorizao do rgo competente.
Estar sujeita ao pagamento de tributos, na sua eventual reimportao, a mercadoria para a qual foi indeferido,em deciso administrativa final, o pedido de concesso do Regime.
No caso de indeferimento do pedido, em deciso administrativa final, o fato ser comunicado Secretaria deComrcio Exterior.
4. PRAZO DE VIGNCIA DO REGIME ESPECIAL
O prazo de vigncia do Regime ser de at 1 (um) ano, prorrogvel, a juzo da autoridade aduaneira, porperodo no superior, no total, a 2 (dois) anos, contados da data de registro, na declarao, do desembarao damercadoria.
A autoridade aduaneira que aplicar o Regime dever manter controle adequado de sada dos bens, tendo emvista a sua reimportao e o prazo concedido.
Enquanto no disponibilizada funo que permita o acompanhamento informatizado do Regime, o controlesupracitado dever ser efetuado mediante formalizao de processo administrativo.
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Nota: Se os bens no retornarem ao Pas no prazo estabelecido, o fato dever ser comunicado Secretaria deComrcio Exterior.
5. EXTINO DO REGIME
Considera-se cumprido o Regime na data de emisso do respectivo conhecimento de carga, no Exterior, desdeque efetivada a reimportao com o ingresso da mercadoria no territrio aduaneiro.
O despacho aduaneiro de reimportao dos bens exportados temporariamente poder ser processado com basena Declarao Simplificada de Importao (DSI) a que se refere o art. 3 da Instruo Normativa SRF n155/1999.
Na declarao de importao dever ser indicado o nmero de registro da declarao de exportao temporriados bens.
Nota: No despacho aduaneiro de reimportao dos bens exportados temporariamente no ser exigida a faturacomercial.
O exame do mrito de aplicao do Regime exaure-se com a sua concesso, no cabendo mais discuti-lo quandoda reimportao da mercadoria.
6. EXPORTAO DE MERCADORIAS SUJEITAS AO IMPOSTO DE EXPORTAO
Quando se tratar de Exportao Temporria de mercadoria sujeita ao Imposto de Exportao, a obrigaotributria ser constituda em termo de responsabilidade, no se exigindo garantia.
O termo de responsabilidade ser baixado quando comprovada uma das seguintes providncias:
a) reimportao da mercadoria no prazo fixado; ou
b) pagamento do Imposto de Exportao suspenso.
7. MERCADORIAS A QUE NO SE APLICA O REGIME ESPECIAL
No se aplica o Regime de Exportao Temporria a bens exportados em Regime de consignao, a veculos deuso particular exclusivos de residentes no Pas, que saiam do territrio aduaneiro, para viagem de turismo nospases integrantes do MERCOSUL, e aos bens objeto de conserto, reparo ou restaurao no Exterior, que soobjeto de normas especficas.
Fundamentos Legais: Os citados no texto.
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