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1 Jornal “O Gecafiano” Trimestre: Outubro, Novembro e Dezembro de 2016 Rua Correia Vasques, 17 - Estácio, RJ – CEP 20211-140 Kardec e o Espiritismo – Uma religião bem brasileira Texto Thiago Cordeiro (2014) Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon em 3 de outubro de 1804 e encontrou sua vocação na Suíça. O pai, o juiz católico Jean-Baptiste-Antoine Rivail, e a mãe, a dona de casa Jeanne Duhamel, enviaram o menino Hippolyte, de apenas 10 anos, para estudar no Instituto de Yverdon, no castelo de Zahringenem, fundado e mantido pelo pedagogo Johan Heinrich Pestalozzi. Na volta, instalou-se em Paris em 1820 e, quatro anos depois, começou a dar aulas. Lecionava matemática, física, química, astronomia, anatomia e francês. O professor convivia com problemas financeiros recorrentes. A partir da década de 1830, passou a reforçar a renda escrevendo gramáticas e aritméticas – e até mesmo uma peça, chamada Uma Paixão de Salão, levada aos palcos em 1843. Quando as mesas rodantes ficaram famosas na França, na década de 1850, o pedagogo tinha uma explicação pronta para o fenômeno. Curioso sobre os mistérios da hipnose, do sonambulismo, do magnetismo e da eletricidade, ele dizia que os corpos reunidos geravam uma força eletromagnética extraordinariamente forte, capaz de movimentar objetos. Quando conheceu o fenômeno pessoalmente, em uma terça-feira de maio de 1855, percebeu que a explicação não era tão simples. Foi na casa da senhora Plainemaison, na Rue Grange Batelière, número 18 que o professor ficou impressionado. As mensagens tinham linguagem diferente da que os médiuns usavam no dia a dia e com um grau de conhecimento da vida privada dos visitantes que não tinham como possuir. O pesquisador então elencou uma nova hipótese: a de que a realidade visível não é a única que existe. E que espíritos são tão reais quanto o mundo microscópico e as forças físicas invisíveis, como a lei da gravidade. Por serem reais, apesar de invisíveis, os espíritos seguem leis, da mesma forma que os seres de carne e osso. “Entrevi naquelas aparentes futilidades qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim investigar a fundo”, ele relataria anos depois, para concluir que a força que movia aqueles móveis apresentava perguntas que mereciam resposta. “Há ou não uma força inteligente? Eis a questão. Se essa força existe, o que é? Qual será sua natureza e sua origem? Está além da humanidade?” Durante 20 meses, o professor dedicou as horas vagas a entrevistar dez diferentes espíritos, principalmente por intermédio de três garotas, Ruth Japhet, de 20 anos (que havia enchido 50 cadernos com mensagens dos espíritos), e as irmãs Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos. Fazia a elas perguntas como “Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?” e “O que é espírito?” Na casa dos Boudin, na Rue Rochechouart, ele se apresentava todas as terças-feiras, com novas perguntas, ou as mesmas, para cruzar e checar as respostas. Ele não tinha mediunidade – aliás, foi o professor quem cunhou o termo “médium” para definir os intermediários entre os espíritos os seres humanos. Rivail alega que teve a oportunidade de entrevistar os espíritos do filósofo Sócrates, do apóstolo de Jesus João Evangelista, do sacerdote Vicente de Paulo e do cientista e político Benjamin Franklin. Um dos interlocutores mais recorrentes era o espírito que se apresentava com o nome Zéfiro. Foi ele quem disse ao professor que o conhecia de outras encarnações, quando Rivail era um sacerdote druida chamado Allan Kardec e morador da Gália na época do imperador Júlio César, entre 58 e 44 a.C. Rivail não queria assumir a autoria da coleção de respostas – preferia se apresentar apenas como codificador e editor.

Trimestre: Outubro, Novembro e Dezembro de 2016 · 2 E também queria diferenciar seu trabalho pedagógico com essa nova vertente de pesquisa. Daí Rivail ter adotado o pseudônimo

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Page 1: Trimestre: Outubro, Novembro e Dezembro de 2016 · 2 E também queria diferenciar seu trabalho pedagógico com essa nova vertente de pesquisa. Daí Rivail ter adotado o pseudônimo

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Jornal “O Gecafiano” Trimestre: Outubro, Novembro e Dezembro de 2016

Rua Correia Vasques, 17 - Estácio, RJ – CEP 20211-140

Kardec e o Espiritismo – Uma religião bem brasileira Texto Thiago Cordeiro (2014)

Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon em 3 de outubro de 1804 e encontrou sua vocação na Suíça.

O pai, o juiz católico Jean-Baptiste-Antoine Rivail, e a mãe, a dona de casa Jeanne Duhamel, enviaram o menino Hippolyte, de apenas 10 anos, para estudar no Instituto de Yverdon, no castelo de Zahringenem, fundado e mantido pelo pedagogo Johan Heinrich Pestalozzi. Na volta, instalou-se em Paris em 1820 e, quatro anos depois, começou a dar aulas. Lecionava matemática, física, química, astronomia, anatomia e francês.

O professor convivia com problemas financeiros recorrentes. A partir da década de 1830, passou a reforçar

a renda escrevendo gramáticas e aritméticas – e até mesmo uma peça, chamada Uma Paixão de Salão, levada aos palcos em 1843.

Quando as mesas rodantes ficaram famosas na França, na década de 1850, o pedagogo tinha uma

explicação pronta para o fenômeno. Curioso sobre os mistérios da hipnose, do sonambulismo, do magnetismo e da eletricidade, ele dizia que os corpos reunidos geravam uma força eletromagnética extraordinariamente forte, capaz de movimentar objetos. Quando conheceu o fenômeno pessoalmente, em uma terça-feira de maio de 1855, percebeu que a explicação não era tão simples. Foi na casa da senhora Plainemaison, na Rue Grange Batelière, número 18 que o professor ficou impressionado.

As mensagens tinham linguagem diferente da que os médiuns usavam no dia a dia e com um grau de

conhecimento da vida privada dos visitantes que não tinham como possuir. O pesquisador então elencou uma nova hipótese: a de que a realidade visível não é a única que existe. E que espíritos são tão reais quanto o mundo microscópico e as forças físicas invisíveis, como a lei da gravidade.

Por serem reais, apesar de invisíveis, os espíritos seguem leis, da mesma forma que os seres de carne e osso.

“Entrevi naquelas aparentes futilidades qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim investigar a fundo”, ele relataria anos depois, para concluir que a força que movia aqueles móveis apresentava perguntas que mereciam resposta. “Há ou não uma força inteligente? Eis a questão. Se essa força existe, o que é? Qual será sua natureza e sua origem? Está além da humanidade?”

Durante 20 meses, o professor dedicou as horas vagas a entrevistar dez diferentes espíritos, principalmente

por intermédio de três garotas, Ruth Japhet, de 20 anos (que havia enchido 50 cadernos com mensagens dos espíritos), e as irmãs Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos. Fazia a elas perguntas como “Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?” e “O que é espírito?”

Na casa dos Boudin, na Rue Rochechouart, ele se apresentava todas as terças-feiras, com novas perguntas,

ou as mesmas, para cruzar e checar as respostas. Ele não tinha mediunidade – aliás, foi o professor quem cunhou o termo “médium” para definir os intermediários entre os espíritos os seres humanos.

Rivail alega que teve a oportunidade de entrevistar os espíritos do filósofo Sócrates, do apóstolo de Jesus

João Evangelista, do sacerdote Vicente de Paulo e do cientista e político Benjamin Franklin. Um dos interlocutores mais recorrentes era o espírito que se apresentava com o nome Zéfiro. Foi ele quem disse ao professor que o conhecia de outras encarnações, quando Rivail era um sacerdote druida chamado Allan Kardec e morador da Gália na época do imperador Júlio César, entre 58 e 44 a.C. Rivail não queria assumir a autoria da coleção de respostas – preferia se apresentar apenas como codificador e editor.

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E também queria diferenciar seu trabalho pedagógico com essa nova vertente de pesquisa. Daí Rivail ter

adotado o pseudônimo que se lê na capa da primeira edição de O Livro dos Espíritos: “Princípios da doutrina espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade – segundo os ensinos dados por Espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns – recebidos e coordenados por Allan Kardec”.

Os primeiros exemplares do livro deixaram a Tipografia de Beau, na cidade de Saint-Germain-en-Laye, em 18

de abril de 1857 – a data oficial do nascimento do espiritismo, nome criado por Kardec, apresentado da seguinte maneira: “A crença espírita, ou o espiritismo, consiste em acreditar nas relações entre o mundo físico e os seres do mundo invisível, ou espíritos”. Rapidamente, Kardec suplantaria Rivail em fama e reconhecimento: a primeira edição da obra inaugural do espiritismo, vendida a 3 francos a unidade, foi esgotada em dois meses.

Em 1º de abril de 1858, reuniu as dezenas de seguidores que havia arregimentado com a publicação do livro e

fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Enquanto recebia visitas de médiuns, mais ou menos sérios, cartas pedindo ajuda e textos psicografados, novas traduções e edições eram publicadas. Na Espanha, o bispo de Barcelona, Antônio Palau y Termens, mandou confiscar todos os exemplares de O Livro dos Espíritos e organizou um auto de fé: as obras foram empilhadas e queimadas em praça pública.

Em 1864, a Igreja Católica inseriu a obra no Index Librorum Prohibitorum, a lista de livros proibidos para seus

fiéis.

Kardec melhorou sua situação financeira com a venda de seus livros e trocou de casa diversas vezes. A última

mudança seria para um terreno que ele havia comprado na Avenida Ségur para construir seis pequenas casas para seu sucessor e seguidores espíritas de poucos recursos. A residência da família ficou pronta rapidamente, mas ele não chegou a morar lá.

Depois de publicar uma segunda edição de O Livro dos Espíritos, bastante ampliada, e outros quatro livros,

Kardec faleceu, aos 64 anos, por volta das 11h de 31 de março de 1869, quando um aneurisma se rompeu, um dia antes da mudança definitiva para a Avenida Ségur. Na época, ele trabalhava numa obras sobre as relações entre o magnetismo e o espiritismo. Os restos de Kardec estão no Cemitério Père-Lachaise. Na lápide, ficou gravado seu novo nome, e não Rivail, e seu lema: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar. Esta é a lei.”

Às 22h30 de 17 de setembro de 1865, apenas oito anos depois da fundação oficial do espiritismo na França,

foi realizada em Salvador a primeira sessão da doutrina no Brasil, liderada por um jornalista, Luís Olímpio Teles de Menezes. No mesmo ano, surgiu o primeiro centro do país. Em pouco tempo, a visão científica, filosófica e religiosa de Allan Kardec se transformaria em uma religião tipicamente brasileira, divulgada por intelectuais nas nossas maiores cidades. Anos antes de ganhar as massas com Chico Xavier, os seguidores de Kardec já tinham uma nova capital, nos trópicos.

Atualmente, o trabalho iniciado por Kardec tem 13 milhões de seguidores no mundo. A maioria, 3,8 milhões,

está no Brasil. Nossos espíritas têm os melhores indicadores sócio-educacionais dentre os fiéis de todas as

religiões praticadas no país – 31,5% deles têm nível superior completo, segundo o IBGE. Entre 2000 e 2010,

eles saltaram de 1,3% da população para 2%. O sucesso nos cinemas é resultado da boa imagem da religião:

em 2010, Chico Xavier, a biografia do médium mais famoso do século 20, alcançou 3,4 milhões de

espectadores e Nosso Lar, no mesmo ano, chegou a 4 milhões.

Mas o que explica essa adesão massiva a uma doutrina que se equilibra entre a religião e a ciência no maior

país católico do mundo? “O Brasil tem uma tradição de religiosidade popular muito aberta ao contato com a

vida após a morte e a comunicação com espíritos. As classes média e alta não podiam contar com as religiões

de origem africana ou indígena como expressões formais de sua fé. O kardecismo, com seu berço francês,

satisfez essa necessidade”, afirma John Monroe, historiador e professor da Universidade de Iowa.

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O que dizem os Espíritos, sobre desencarnes coletivos?

Ao longo da história do homem já ocorreram incontáveis situações de desencarne coletivos. Ações da

natureza como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas levaram incontáveis pessoas ao desencarne. E na

história recente temos presenciado situações de desencarne por outras razões, como naufrágios, acidentes

aéreos, acidentes automobilísticos, incêndios, desabamentos, ocupação inadequada de áreas de risco como

áreas costeiras sujeitas a tsunamis, encostas de morros, e outras.

O desencarne é um assunto importante em nossas vidas, pois significa o final desta oportunidade

reencarnatória, e a interrupção das relações familiares e de amizade, dentro dos padrões que conhecemos e

estamos acostumados aqui na Terra. Logo é natural que o desencarne de muitas pessoas simultaneamente

nos chame ainda mais a atenção. É consequência da característica do ser pensante, refletir sobre sua vida e

sobre sua interrupção. E por isso temos nos perguntado: por que ocorrem estas situações onde muitas

pessoas desencarnam ao mesmo tempo?

Em mensagens recentes através do Médium Maury Rodrigues da Cruz, os espíritos Leocádio José Correia e

Marina Fidélis nos alertam para o fato de que os desencarnes coletivos não representam resgate de erros em

vidas passadas, ou qualquer tipo de castigo ou punição. Também não são resultados da influência de espíritos

desencarnados. A reflexão que os espíritos orientadores nos trazem está em torno do uso mais construtivo do

nosso livre arbítrio, o que nos leva a pensar mais criticamente sobre os fatos que causam os desencarnes

coletivos, ao invés de nos apegarmos a explicações que retiram de nós a responsabilidade sobre os fatos que

ocorrem em nossa sociedade.

Com a evolução do conhecimento científico o Homem passou conhecer mais a fundo os detalhes do ambiente

onde vive, o planeta Terra. Passou a conhecer e a entender os vulcões, os terremotos, os tsunamis, as ações

dos ventos, das chuvas, do fogo, do frio e do calor. Assim, hoje já sabemos que o planeta nos traz situações de

risco à vida do corpo, e passamos a evitá-las quando possível. Evitamos ocupar encostas de morros, evitamos

ocupar áreas sujeitas a terremotos, não ocupamos áreas de risco próximas a vulcões com possibilidade de

erupção. Ao mesmo tempo a evolução da tecnologia nos trouxe sistemas de alerta para tempestades,

tsunamis e erupções vulcânicas, reduzindo o risco de exposição das pessoas a tais eventos naturais. Desta

forma, com base no conhecimento, na mudança de comportamento e na prevenção, certamente temos

evitado mais situações de desencarnes coletivos, em função de eventos naturais.

Por outro lado, a evolução do conhecimento humano gerou mudanças importantes na sociedade global.

Intensificamos as relações entre países e continentes. Desenvolvemos aeronaves com capacidade de

transportar centenas de passageiros, grandes navios com capacidade para mais de 6 mil pessoas, automóveis,

ônibus, edifícios. Mas, nem sempre o conhecimento aplicado consegue prever todas as situações, e o

desenvolvimento da cultura, da mesma forma, nem sempre acompanha o avanço da tecnologia. Assim temos

situações diversas que podem levar a acidentes: por um lado podem ocorrer falhas nos aviões, navios,

automóveis, trens; por outro lado muitas vezes fazemos uso inadequado desses meios de transporte, nos

colocando em situações não previstas e causando acidentes.

Antes de termos inventado aviões, automóveis e edifícios não ocorriam desencarnes envolvendo estes

recursos. Nós os inventamos, nós os usamos, nós os mantemos, nós cuidamos ou não do seu aprimoramento e

das condições para seu uso. Estradas com manutenção precária; aeroportos situados dentro das cidades e

com restrições para ampliações; pressão por resultados financeiros crescentes que acabam reduzindo a

atenção e os investimentos em segurança; todas essas situações são escolhas humanas, escolhas feitas por

nós espíritos encarnados, e que muitas vezes levam a situações que provocam o desencarne de várias pessoas.

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E como temos a população em constante crescimento, temos cada vez mais locais onde ocorre a

aglomeração de pessoas, como por exemplo em aeroportos, rodoviárias, supermercados, shopping

centers, grandes eventos, casas noturnas, escolas, hospitais. Quais são os riscos que estes ambientes

podem oferecer à vida daqueles que lá estão? Temos pensado a respeito? Temos atuado em sua

prevenção? Como espíritos encarnados todos fazemos parte do grupo responsável pelo padrão de vida

estabelecido na Terra no momento.

Na visão espírita não há destino. Há justiça, o que significa efeitos coerentes com as causas que lhes deram

origem. Se atuarmos no sentido da prevenção, do ajuste de comportamento, da manutenção da vida,

teremos menos situações de desencarne, independentemente de quantas pessoas estejam envolvidas.

Entretanto, se adotarmos as explicações religiosas que eximem a sociedade de sua responsabilidade sobre

tais fatos, justificando os desencarnes em supostos processos ditos cármicos, estaremos aceitando

postergar aprendizados importantes e repetir sofrimentos evitáveis.

Texto extraído da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas

Reflexão Mahatma Gandhi

Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.

Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite. Descubra uma fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.

Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou. Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar.

Descubra a vida e narre a quem não sabe entendê-la. Pegue a esperança e viva na sua luz.

Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar. Descubra o amor e faça-o conhecer ao mundo"

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A CAMPANHA DO QUILO continua! Agradecemos aos nossos amigos que colaboram conosco, mas precisamos sempre das doações para compor as nossas cestas básicas. A equipe responsável pelas cestas básicas solicita aos colaboradores, que doem o arroz preferencialmente em sacos de 1 kg, para que se possa atender a todas as famílias igualmente. Cesta básica: arroz, feijão, açúcar, óleo, farinha, sal, macarrão, café, leite em pó. HOSPITAL PEDRO DE ALCÂNTARA Rua Santa Alexandrina, 667 – Rio Comprido O Hospital Pedro de Alcântara, especializado em psiquiatria, conta com 80 leitos destinados a mulheres pacientes SUS e uma estrutura de pessoal técnico que cobre todas as exigências legais e mais serviços de copa e cozinha, rouparia, serviços gerais e de manutenção, portaria e outros. Colabore! As internas precisam de sabonetes, pastas de dentes, fraldas geriátricas, papel higiênico, etc.

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Eventos

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Segunda-Feira:

Assistência Fraterna (12:30 às 14:00 h) - Mentora Irmã Scheilla

Hora da Libertação (19:30 às 21:00 h) – Mentor André Luiz

Leitura do Evangelho

Terça-Feira:

Estudos dos Livros de André Luiz (19:30 às 21:00 h) – Mentores Emmanuel e

Bezerra de Menezes

Quarta-Feira:

Orientação Mediúnica (19:30 às 21:00 h) – Mentor Irmão Garret - Estudo do

Livro dos Médiuns / ESDE-Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (15 em 15

dias)

Quinta-Feira:

Assistência Espiritual / Passes de Cura (19:30 às 21:00 h) – Mentores Irmã Elza/

Irmão Rocha – Livro dos Espíritos e Evangelho

Sexta-Feira:

Assistência Espiritual / Passes de Cura (19:30 às 21:00 h) – Mentor Irmão

Caetano - Leitura do Evangelho

Sábado:

Escolinha de Evangelização e Mocidade Espírita (das 15:00 às 17:00 h).

AVISO: A Equipe do Departamento da Infância e Juventude informa que o portão será aberto a partir das 14 h e 45 min. Os participantes para ter acesso às cestas básicas deverão ter no mínimo 75% de frequência às atividades.

Diretoria Presidente: Afonsino dos Santos Ferreira

Vice-Presidente: Mirian Luce Ferreira Cruz

Tesoureiro: Nelson Ferreira da Costa

Secretários: Maria de Lourdes O. dos Santos / Eduardo Lopes Cavalcanti

Diretores de Patrimônio: Stéllio José Lemgruber / José Constantino Faquieri

Diretor de Assistência e Promoção Social: Thirley Santos de Oliveira

Departamento de Orientação Mediúnica: Manoel Messias Macedo

Departamento de Infância e Juventude: Eduardo Lopes Cavalcanti/Leonardo Cardoso

Assessor Contábil: Wilton Oliveira Cruz

Conselho Fiscal:

Presidente: Otávio Pereira Nogueira

1º Membro: Maria de Fátima Botelho Faquieri

2º Membro: Mariolivio Macedo

1º Suplente: Ana Lúcia Cordeiro da Rocha

Responsável pela Biblioteca: Janaína Cavalcanti

Programação