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ORIENTAÇÕES TRIPARTITE PARA O PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO

TRIPARTITE PARA O PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADObvsms.saude.gov.br/...tripartite_planejamento_regional_integrado.pdf · tivas ao Planejamento Regional Integrado a ser realizado nas

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ORIENTACcedilOtildeES

TRIPARTITE PARA O PLANEJAMENTO

REGIONAL INTEGRADO

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IacuteNDICEIntroduccedilatildeo

Contexto Geral

Organizaccedilatildeo das RAS no PRI

Processo de PRIEtapas do PRIOperacionalizaccedilotildees das etapas do PRIProgramaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de SauacutedePlano Regional

Comitecirc Executivo de Governanccedila da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Papel dos Entes Federados e das Instacircncias Gestoras no PRIComissatildeo Intergestores BipartiteComissatildeo Intergestores RegionalNiacutevel Central - SESComissatildeo Intergestores Tripartite

Outras Informaccedilotildees

Referecircncias

Anexo

3

5 6

889

1111

13

1415161616

16

18

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3

INTRODUCcedilAtildeO

O Ministeacuterio da Sauacutede o Conselho Nacional de Secre-taacuterios de Sauacutede (Conass) e o Conselho Nacional de Se-cretarias Municipais de Sauacutede (Conasems) pactuaram

no acircmbito da Comissatildeo Intergestores Tripartite (CIT) as Resoluccedilotildees nordm 232017 e nordm 372018 que estabelecem di-

retrizes e criteacuterios para a Regionalizaccedilatildeo e o Planejamento Regional Integrado do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

visando a organizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Elaborado pelo Ministeacuterio da Sauacutede pelo Conass e pelo Conasems e publicado em setembro de 2018 este docu-

mento intitulado lsquoOrientaccedilotildees Tripartite para o Planejamento Regional Integradorsquo traz orientaccedilotildees rela-tivas ao Planejamento Regional Integrado a ser realizado nas macrorregiotildees de sauacutede e dessa forma esclarecer os

gestores e as equipes dos estados do Distrito Federal dos municiacutepios e do Ministeacuterio da Sauacutede as principais questotildees

e etapas a fim de fortalecer a organizaccedilatildeo das accedilotildees e dos serviccedilos de sauacutede

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CONTEXTO GERAL

Dando um passo importante para o aperfeiccediloamento do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) e buscando dar maior concretude ao precei-to constitucional que estabelece que as Accedilotildees e Serviccedilos Puacuteblicos de Sauacutede ndash ASPS integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema uacutenico foram discutidas e pactuadas na Comissatildeo Intergestores Tripartite normas que estabelecem diretri-zes para os processos de

bull Regionalizaccedilatildeo

bull Planejamento Regional Integrado (PRI) e

bull Governanccedila das Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) no acircm-bito do SUS na loacutegica de organizaccedilatildeo de macrorregiotildees de sauacutede

Essas normas visam orientar a organizaccedilatildeo regional dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede levando em consideraccedilatildeo a diversidade no processo de implementaccedilatildeo das RAS existentes no paiacutes no qual as Comissotildees Intergestores tecircm papel decisivo uma vez que satildeo foros de negociaccedilatildeo e pactuaccedilatildeo entre gestores que devem decidir sobre aspectos operacionais financeiros e administrativos da ges-tatildeo compartilhada do SUS e definir diretrizes de acircmbito nacional regional e intermunicipal a respeito da organizaccedilatildeo das redes de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede principalmente no tocante agrave sua gover-nanccedila institucional e agrave integraccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos dos entes fe-derados Esta atuaccedilatildeo deve estar em conformidade com a definiccedilatildeo da poliacutetica consubstanciada em planos de sauacutede aprovados pelos conselhos de sauacutede

O PRI eacute parte do processo de planejamento do SUS a ser realizado no acircmbito das Macrorregiotildees de Sauacutede cujo produto resultante

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das pactuaccedilotildees entre as unidades federadas com participaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede seraacute o Plano Regional que serviraacute de base para a elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede conforme sect 2ordm art 30 da Lei Complementar 1412012 Esse processo visa promover a equidade regional bem como contribuir na concretizaccedilatildeo do pla-nejamento ascendente do SUS

Todas as ASPS de interesse regional bem como as responsabilida-des dos entes para com essas accedilotildees e serviccedilos deveratildeo estar con-tidas no proacuteprio Plano Regional elaborado no acircmbito da macror-regiatildeo de sauacutede que deveraacute evidenciar o conjunto de diretrizes objetivos metas e accedilotildees e serviccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS ob-servando os Planos de Sauacutede dos trecircs entes federados

Aleacutem disso o fortalecimento da regionalizaccedilatildeo no SUS que se materializa por meio da organizaccedilatildeo das RAS busca promover a equidade a integralidade na atenccedilatildeo agrave sauacutede a racionalizaccedilatildeo dos gastos e otimizaccedilatildeo dos recursos com ganho de escala o estabe-lecimento de mecanismos de governanccedila e a atuaccedilatildeo do Estado orientada pela loacutegica dos interesses coletivos e do SUS no espaccedilo regional Esse modelo organizativo permite a superaccedilatildeo da atenccedilatildeo episoacutedica reativa e fragmentada no acircmbito do sistema por uma atenccedilatildeo contiacutenua proativa e integrada compatiacutevel com o manejo adequado das condiccedilotildees agudas e crocircnicas

ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI

O objetivo das RAS eacute promover a integraccedilatildeo sistecircmica de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede com provisatildeo de atenccedilatildeo contiacutenua integral de qualidade responsaacutevel e humanizada bem como incrementar o desempenho do Sistema em termos de acesso equidade eficaacutecia

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cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

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PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

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bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

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De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

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II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

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Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

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A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

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ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

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IacuteNDICEIntroduccedilatildeo

Contexto Geral

Organizaccedilatildeo das RAS no PRI

Processo de PRIEtapas do PRIOperacionalizaccedilotildees das etapas do PRIProgramaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de SauacutedePlano Regional

Comitecirc Executivo de Governanccedila da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Papel dos Entes Federados e das Instacircncias Gestoras no PRIComissatildeo Intergestores BipartiteComissatildeo Intergestores RegionalNiacutevel Central - SESComissatildeo Intergestores Tripartite

Outras Informaccedilotildees

Referecircncias

Anexo

3

5 6

889

1111

13

1415161616

16

18

21

3

INTRODUCcedilAtildeO

O Ministeacuterio da Sauacutede o Conselho Nacional de Secre-taacuterios de Sauacutede (Conass) e o Conselho Nacional de Se-cretarias Municipais de Sauacutede (Conasems) pactuaram

no acircmbito da Comissatildeo Intergestores Tripartite (CIT) as Resoluccedilotildees nordm 232017 e nordm 372018 que estabelecem di-

retrizes e criteacuterios para a Regionalizaccedilatildeo e o Planejamento Regional Integrado do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

visando a organizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Elaborado pelo Ministeacuterio da Sauacutede pelo Conass e pelo Conasems e publicado em setembro de 2018 este docu-

mento intitulado lsquoOrientaccedilotildees Tripartite para o Planejamento Regional Integradorsquo traz orientaccedilotildees rela-tivas ao Planejamento Regional Integrado a ser realizado nas macrorregiotildees de sauacutede e dessa forma esclarecer os

gestores e as equipes dos estados do Distrito Federal dos municiacutepios e do Ministeacuterio da Sauacutede as principais questotildees

e etapas a fim de fortalecer a organizaccedilatildeo das accedilotildees e dos serviccedilos de sauacutede

5

CONTEXTO GERAL

Dando um passo importante para o aperfeiccediloamento do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) e buscando dar maior concretude ao precei-to constitucional que estabelece que as Accedilotildees e Serviccedilos Puacuteblicos de Sauacutede ndash ASPS integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema uacutenico foram discutidas e pactuadas na Comissatildeo Intergestores Tripartite normas que estabelecem diretri-zes para os processos de

bull Regionalizaccedilatildeo

bull Planejamento Regional Integrado (PRI) e

bull Governanccedila das Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) no acircm-bito do SUS na loacutegica de organizaccedilatildeo de macrorregiotildees de sauacutede

Essas normas visam orientar a organizaccedilatildeo regional dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede levando em consideraccedilatildeo a diversidade no processo de implementaccedilatildeo das RAS existentes no paiacutes no qual as Comissotildees Intergestores tecircm papel decisivo uma vez que satildeo foros de negociaccedilatildeo e pactuaccedilatildeo entre gestores que devem decidir sobre aspectos operacionais financeiros e administrativos da ges-tatildeo compartilhada do SUS e definir diretrizes de acircmbito nacional regional e intermunicipal a respeito da organizaccedilatildeo das redes de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede principalmente no tocante agrave sua gover-nanccedila institucional e agrave integraccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos dos entes fe-derados Esta atuaccedilatildeo deve estar em conformidade com a definiccedilatildeo da poliacutetica consubstanciada em planos de sauacutede aprovados pelos conselhos de sauacutede

O PRI eacute parte do processo de planejamento do SUS a ser realizado no acircmbito das Macrorregiotildees de Sauacutede cujo produto resultante

6

das pactuaccedilotildees entre as unidades federadas com participaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede seraacute o Plano Regional que serviraacute de base para a elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede conforme sect 2ordm art 30 da Lei Complementar 1412012 Esse processo visa promover a equidade regional bem como contribuir na concretizaccedilatildeo do pla-nejamento ascendente do SUS

Todas as ASPS de interesse regional bem como as responsabilida-des dos entes para com essas accedilotildees e serviccedilos deveratildeo estar con-tidas no proacuteprio Plano Regional elaborado no acircmbito da macror-regiatildeo de sauacutede que deveraacute evidenciar o conjunto de diretrizes objetivos metas e accedilotildees e serviccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS ob-servando os Planos de Sauacutede dos trecircs entes federados

Aleacutem disso o fortalecimento da regionalizaccedilatildeo no SUS que se materializa por meio da organizaccedilatildeo das RAS busca promover a equidade a integralidade na atenccedilatildeo agrave sauacutede a racionalizaccedilatildeo dos gastos e otimizaccedilatildeo dos recursos com ganho de escala o estabe-lecimento de mecanismos de governanccedila e a atuaccedilatildeo do Estado orientada pela loacutegica dos interesses coletivos e do SUS no espaccedilo regional Esse modelo organizativo permite a superaccedilatildeo da atenccedilatildeo episoacutedica reativa e fragmentada no acircmbito do sistema por uma atenccedilatildeo contiacutenua proativa e integrada compatiacutevel com o manejo adequado das condiccedilotildees agudas e crocircnicas

ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI

O objetivo das RAS eacute promover a integraccedilatildeo sistecircmica de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede com provisatildeo de atenccedilatildeo contiacutenua integral de qualidade responsaacutevel e humanizada bem como incrementar o desempenho do Sistema em termos de acesso equidade eficaacutecia

7

cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

8

PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

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bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

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De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

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ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

IacuteNDICEIntroduccedilatildeo

Contexto Geral

Organizaccedilatildeo das RAS no PRI

Processo de PRIEtapas do PRIOperacionalizaccedilotildees das etapas do PRIProgramaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de SauacutedePlano Regional

Comitecirc Executivo de Governanccedila da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Papel dos Entes Federados e das Instacircncias Gestoras no PRIComissatildeo Intergestores BipartiteComissatildeo Intergestores RegionalNiacutevel Central - SESComissatildeo Intergestores Tripartite

Outras Informaccedilotildees

Referecircncias

Anexo

3

5 6

889

1111

13

1415161616

16

18

21

3

INTRODUCcedilAtildeO

O Ministeacuterio da Sauacutede o Conselho Nacional de Secre-taacuterios de Sauacutede (Conass) e o Conselho Nacional de Se-cretarias Municipais de Sauacutede (Conasems) pactuaram

no acircmbito da Comissatildeo Intergestores Tripartite (CIT) as Resoluccedilotildees nordm 232017 e nordm 372018 que estabelecem di-

retrizes e criteacuterios para a Regionalizaccedilatildeo e o Planejamento Regional Integrado do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

visando a organizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Elaborado pelo Ministeacuterio da Sauacutede pelo Conass e pelo Conasems e publicado em setembro de 2018 este docu-

mento intitulado lsquoOrientaccedilotildees Tripartite para o Planejamento Regional Integradorsquo traz orientaccedilotildees rela-tivas ao Planejamento Regional Integrado a ser realizado nas macrorregiotildees de sauacutede e dessa forma esclarecer os

gestores e as equipes dos estados do Distrito Federal dos municiacutepios e do Ministeacuterio da Sauacutede as principais questotildees

e etapas a fim de fortalecer a organizaccedilatildeo das accedilotildees e dos serviccedilos de sauacutede

5

CONTEXTO GERAL

Dando um passo importante para o aperfeiccediloamento do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) e buscando dar maior concretude ao precei-to constitucional que estabelece que as Accedilotildees e Serviccedilos Puacuteblicos de Sauacutede ndash ASPS integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema uacutenico foram discutidas e pactuadas na Comissatildeo Intergestores Tripartite normas que estabelecem diretri-zes para os processos de

bull Regionalizaccedilatildeo

bull Planejamento Regional Integrado (PRI) e

bull Governanccedila das Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) no acircm-bito do SUS na loacutegica de organizaccedilatildeo de macrorregiotildees de sauacutede

Essas normas visam orientar a organizaccedilatildeo regional dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede levando em consideraccedilatildeo a diversidade no processo de implementaccedilatildeo das RAS existentes no paiacutes no qual as Comissotildees Intergestores tecircm papel decisivo uma vez que satildeo foros de negociaccedilatildeo e pactuaccedilatildeo entre gestores que devem decidir sobre aspectos operacionais financeiros e administrativos da ges-tatildeo compartilhada do SUS e definir diretrizes de acircmbito nacional regional e intermunicipal a respeito da organizaccedilatildeo das redes de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede principalmente no tocante agrave sua gover-nanccedila institucional e agrave integraccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos dos entes fe-derados Esta atuaccedilatildeo deve estar em conformidade com a definiccedilatildeo da poliacutetica consubstanciada em planos de sauacutede aprovados pelos conselhos de sauacutede

O PRI eacute parte do processo de planejamento do SUS a ser realizado no acircmbito das Macrorregiotildees de Sauacutede cujo produto resultante

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das pactuaccedilotildees entre as unidades federadas com participaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede seraacute o Plano Regional que serviraacute de base para a elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede conforme sect 2ordm art 30 da Lei Complementar 1412012 Esse processo visa promover a equidade regional bem como contribuir na concretizaccedilatildeo do pla-nejamento ascendente do SUS

Todas as ASPS de interesse regional bem como as responsabilida-des dos entes para com essas accedilotildees e serviccedilos deveratildeo estar con-tidas no proacuteprio Plano Regional elaborado no acircmbito da macror-regiatildeo de sauacutede que deveraacute evidenciar o conjunto de diretrizes objetivos metas e accedilotildees e serviccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS ob-servando os Planos de Sauacutede dos trecircs entes federados

Aleacutem disso o fortalecimento da regionalizaccedilatildeo no SUS que se materializa por meio da organizaccedilatildeo das RAS busca promover a equidade a integralidade na atenccedilatildeo agrave sauacutede a racionalizaccedilatildeo dos gastos e otimizaccedilatildeo dos recursos com ganho de escala o estabe-lecimento de mecanismos de governanccedila e a atuaccedilatildeo do Estado orientada pela loacutegica dos interesses coletivos e do SUS no espaccedilo regional Esse modelo organizativo permite a superaccedilatildeo da atenccedilatildeo episoacutedica reativa e fragmentada no acircmbito do sistema por uma atenccedilatildeo contiacutenua proativa e integrada compatiacutevel com o manejo adequado das condiccedilotildees agudas e crocircnicas

ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI

O objetivo das RAS eacute promover a integraccedilatildeo sistecircmica de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede com provisatildeo de atenccedilatildeo contiacutenua integral de qualidade responsaacutevel e humanizada bem como incrementar o desempenho do Sistema em termos de acesso equidade eficaacutecia

7

cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

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PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

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bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

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De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

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II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

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Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

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A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

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ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

3

INTRODUCcedilAtildeO

O Ministeacuterio da Sauacutede o Conselho Nacional de Secre-taacuterios de Sauacutede (Conass) e o Conselho Nacional de Se-cretarias Municipais de Sauacutede (Conasems) pactuaram

no acircmbito da Comissatildeo Intergestores Tripartite (CIT) as Resoluccedilotildees nordm 232017 e nordm 372018 que estabelecem di-

retrizes e criteacuterios para a Regionalizaccedilatildeo e o Planejamento Regional Integrado do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

visando a organizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Elaborado pelo Ministeacuterio da Sauacutede pelo Conass e pelo Conasems e publicado em setembro de 2018 este docu-

mento intitulado lsquoOrientaccedilotildees Tripartite para o Planejamento Regional Integradorsquo traz orientaccedilotildees rela-tivas ao Planejamento Regional Integrado a ser realizado nas macrorregiotildees de sauacutede e dessa forma esclarecer os

gestores e as equipes dos estados do Distrito Federal dos municiacutepios e do Ministeacuterio da Sauacutede as principais questotildees

e etapas a fim de fortalecer a organizaccedilatildeo das accedilotildees e dos serviccedilos de sauacutede

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CONTEXTO GERAL

Dando um passo importante para o aperfeiccediloamento do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) e buscando dar maior concretude ao precei-to constitucional que estabelece que as Accedilotildees e Serviccedilos Puacuteblicos de Sauacutede ndash ASPS integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema uacutenico foram discutidas e pactuadas na Comissatildeo Intergestores Tripartite normas que estabelecem diretri-zes para os processos de

bull Regionalizaccedilatildeo

bull Planejamento Regional Integrado (PRI) e

bull Governanccedila das Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) no acircm-bito do SUS na loacutegica de organizaccedilatildeo de macrorregiotildees de sauacutede

Essas normas visam orientar a organizaccedilatildeo regional dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede levando em consideraccedilatildeo a diversidade no processo de implementaccedilatildeo das RAS existentes no paiacutes no qual as Comissotildees Intergestores tecircm papel decisivo uma vez que satildeo foros de negociaccedilatildeo e pactuaccedilatildeo entre gestores que devem decidir sobre aspectos operacionais financeiros e administrativos da ges-tatildeo compartilhada do SUS e definir diretrizes de acircmbito nacional regional e intermunicipal a respeito da organizaccedilatildeo das redes de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede principalmente no tocante agrave sua gover-nanccedila institucional e agrave integraccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos dos entes fe-derados Esta atuaccedilatildeo deve estar em conformidade com a definiccedilatildeo da poliacutetica consubstanciada em planos de sauacutede aprovados pelos conselhos de sauacutede

O PRI eacute parte do processo de planejamento do SUS a ser realizado no acircmbito das Macrorregiotildees de Sauacutede cujo produto resultante

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das pactuaccedilotildees entre as unidades federadas com participaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede seraacute o Plano Regional que serviraacute de base para a elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede conforme sect 2ordm art 30 da Lei Complementar 1412012 Esse processo visa promover a equidade regional bem como contribuir na concretizaccedilatildeo do pla-nejamento ascendente do SUS

Todas as ASPS de interesse regional bem como as responsabilida-des dos entes para com essas accedilotildees e serviccedilos deveratildeo estar con-tidas no proacuteprio Plano Regional elaborado no acircmbito da macror-regiatildeo de sauacutede que deveraacute evidenciar o conjunto de diretrizes objetivos metas e accedilotildees e serviccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS ob-servando os Planos de Sauacutede dos trecircs entes federados

Aleacutem disso o fortalecimento da regionalizaccedilatildeo no SUS que se materializa por meio da organizaccedilatildeo das RAS busca promover a equidade a integralidade na atenccedilatildeo agrave sauacutede a racionalizaccedilatildeo dos gastos e otimizaccedilatildeo dos recursos com ganho de escala o estabe-lecimento de mecanismos de governanccedila e a atuaccedilatildeo do Estado orientada pela loacutegica dos interesses coletivos e do SUS no espaccedilo regional Esse modelo organizativo permite a superaccedilatildeo da atenccedilatildeo episoacutedica reativa e fragmentada no acircmbito do sistema por uma atenccedilatildeo contiacutenua proativa e integrada compatiacutevel com o manejo adequado das condiccedilotildees agudas e crocircnicas

ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI

O objetivo das RAS eacute promover a integraccedilatildeo sistecircmica de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede com provisatildeo de atenccedilatildeo contiacutenua integral de qualidade responsaacutevel e humanizada bem como incrementar o desempenho do Sistema em termos de acesso equidade eficaacutecia

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cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

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PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

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bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

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De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

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II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

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Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

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A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

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ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

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  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

5

CONTEXTO GERAL

Dando um passo importante para o aperfeiccediloamento do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) e buscando dar maior concretude ao precei-to constitucional que estabelece que as Accedilotildees e Serviccedilos Puacuteblicos de Sauacutede ndash ASPS integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema uacutenico foram discutidas e pactuadas na Comissatildeo Intergestores Tripartite normas que estabelecem diretri-zes para os processos de

bull Regionalizaccedilatildeo

bull Planejamento Regional Integrado (PRI) e

bull Governanccedila das Redes de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) no acircm-bito do SUS na loacutegica de organizaccedilatildeo de macrorregiotildees de sauacutede

Essas normas visam orientar a organizaccedilatildeo regional dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede levando em consideraccedilatildeo a diversidade no processo de implementaccedilatildeo das RAS existentes no paiacutes no qual as Comissotildees Intergestores tecircm papel decisivo uma vez que satildeo foros de negociaccedilatildeo e pactuaccedilatildeo entre gestores que devem decidir sobre aspectos operacionais financeiros e administrativos da ges-tatildeo compartilhada do SUS e definir diretrizes de acircmbito nacional regional e intermunicipal a respeito da organizaccedilatildeo das redes de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede principalmente no tocante agrave sua gover-nanccedila institucional e agrave integraccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos dos entes fe-derados Esta atuaccedilatildeo deve estar em conformidade com a definiccedilatildeo da poliacutetica consubstanciada em planos de sauacutede aprovados pelos conselhos de sauacutede

O PRI eacute parte do processo de planejamento do SUS a ser realizado no acircmbito das Macrorregiotildees de Sauacutede cujo produto resultante

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das pactuaccedilotildees entre as unidades federadas com participaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede seraacute o Plano Regional que serviraacute de base para a elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede conforme sect 2ordm art 30 da Lei Complementar 1412012 Esse processo visa promover a equidade regional bem como contribuir na concretizaccedilatildeo do pla-nejamento ascendente do SUS

Todas as ASPS de interesse regional bem como as responsabilida-des dos entes para com essas accedilotildees e serviccedilos deveratildeo estar con-tidas no proacuteprio Plano Regional elaborado no acircmbito da macror-regiatildeo de sauacutede que deveraacute evidenciar o conjunto de diretrizes objetivos metas e accedilotildees e serviccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS ob-servando os Planos de Sauacutede dos trecircs entes federados

Aleacutem disso o fortalecimento da regionalizaccedilatildeo no SUS que se materializa por meio da organizaccedilatildeo das RAS busca promover a equidade a integralidade na atenccedilatildeo agrave sauacutede a racionalizaccedilatildeo dos gastos e otimizaccedilatildeo dos recursos com ganho de escala o estabe-lecimento de mecanismos de governanccedila e a atuaccedilatildeo do Estado orientada pela loacutegica dos interesses coletivos e do SUS no espaccedilo regional Esse modelo organizativo permite a superaccedilatildeo da atenccedilatildeo episoacutedica reativa e fragmentada no acircmbito do sistema por uma atenccedilatildeo contiacutenua proativa e integrada compatiacutevel com o manejo adequado das condiccedilotildees agudas e crocircnicas

ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI

O objetivo das RAS eacute promover a integraccedilatildeo sistecircmica de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede com provisatildeo de atenccedilatildeo contiacutenua integral de qualidade responsaacutevel e humanizada bem como incrementar o desempenho do Sistema em termos de acesso equidade eficaacutecia

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cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

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PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

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bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

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De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

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Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

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ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

6

das pactuaccedilotildees entre as unidades federadas com participaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede seraacute o Plano Regional que serviraacute de base para a elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Sauacutede conforme sect 2ordm art 30 da Lei Complementar 1412012 Esse processo visa promover a equidade regional bem como contribuir na concretizaccedilatildeo do pla-nejamento ascendente do SUS

Todas as ASPS de interesse regional bem como as responsabilida-des dos entes para com essas accedilotildees e serviccedilos deveratildeo estar con-tidas no proacuteprio Plano Regional elaborado no acircmbito da macror-regiatildeo de sauacutede que deveraacute evidenciar o conjunto de diretrizes objetivos metas e accedilotildees e serviccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS ob-servando os Planos de Sauacutede dos trecircs entes federados

Aleacutem disso o fortalecimento da regionalizaccedilatildeo no SUS que se materializa por meio da organizaccedilatildeo das RAS busca promover a equidade a integralidade na atenccedilatildeo agrave sauacutede a racionalizaccedilatildeo dos gastos e otimizaccedilatildeo dos recursos com ganho de escala o estabe-lecimento de mecanismos de governanccedila e a atuaccedilatildeo do Estado orientada pela loacutegica dos interesses coletivos e do SUS no espaccedilo regional Esse modelo organizativo permite a superaccedilatildeo da atenccedilatildeo episoacutedica reativa e fragmentada no acircmbito do sistema por uma atenccedilatildeo contiacutenua proativa e integrada compatiacutevel com o manejo adequado das condiccedilotildees agudas e crocircnicas

ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI

O objetivo das RAS eacute promover a integraccedilatildeo sistecircmica de accedilotildees e serviccedilos de sauacutede com provisatildeo de atenccedilatildeo contiacutenua integral de qualidade responsaacutevel e humanizada bem como incrementar o desempenho do Sistema em termos de acesso equidade eficaacutecia

7

cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

8

PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

9

bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

10

De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

11

Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

7

cliacutenica e sanitaacuteria e eficiecircncia econocircmica Para tanto sua organi-zaccedilatildeo deve ser estruturadas segundo os fundamentos1

bull Economia de Escala qualidade suficiecircncia acesso e dispo-nibilidade de Recursos

bull Integraccedilatildeo Vertical e Horizontal

bull Reagrupamento contiacutenuo de recursos entre e dentro dos ser-viccedilos de sauacutede para explorar soluccedilotildees melhores e de meno-res custos em funccedilatildeo das demandas e das necessidades da populaccedilatildeo e dos recursos disponiacuteveis

bull Definiccedilatildeo dos seus limites geograacuteficos e sua populaccedilatildeo

bull Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo de acordo com as den-sidades tecnoloacutegicas singulares variando do niacutevel de menor densidade (APS) ao de densidade tecnoloacutegica intermediaacute-ria (atenccedilatildeo secundaacuteria agrave sauacutede) ateacute o de maior densidade tecnoloacutegica (atenccedilatildeo terciaacuteria agrave sauacutede)

Haacute mudanccedilas significativas nos sistemas de atenccedilatildeo agrave sauacutede que se organizam com base nesses fundamentos Assim nas RAS a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede a atenccedilatildeo ambulatorial especializada e a atenccedilatildeo hospitalar satildeo diferentes daquelas praticadas nos siste-mas fragmentados e a diferenccedila estaacute no fato de que nesse modelo de atenccedilatildeo haacute comunicaccedilatildeo e interdependecircncia entre os diversos componentes e haacute coordenaccedilatildeo exercitada pela Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede - APS Ou seja ao contraacuterio dos sistemas fragmentados a organizaccedilatildeo da atenccedilatildeo ambulatorial especializada natildeo se concre-tiza de forma independente mas de maneira coordenada entre os cuidados especializados e a atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede

Quanto agrave modelagem das RAS - parte integrante do processo de

1 Anexo I da Portaria de Consolidaccedilatildeo nordm 3 de 280917 ( Origem PRT MSGM 42792010)

8

PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

9

bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

10

De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

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PRI - devem ser observados os planos de sauacutede dos municiacutepios e as diretrizes do planejamento aprovadas na Comissatildeo Intergestores Bipartite assim como realizada a anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede nas regiotildees a fim de estabelecer os criteacuterios para a estratificaccedilatildeo de risco e priorizaccedilatildeo das RAS A estratificaccedilatildeo de risco eacute utilizada no manejo das condiccedilotildees crocircnicas e baseada em anaacutelise epidemio-loacutegica permite a organizaccedilatildeo dos serviccedilos para oferecer o recurso assistencial mais adequado para quem mais necessita

Como instrumento de apoio agrave modelagem da rede a ser desenca-deado junto com as Comissotildees Intergestores Regionais propotildee-se a utilizaccedilatildeo da matriz contida no anexo deste documento

O PROCESSO DE PRI

O PRI como parte do planejamento ascendente expressaraacute as res-ponsabilidades dos gestores de sauacutede em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo do territoacuterio quanto agrave integraccedilatildeo da organizaccedilatildeo sistecircmica do SUS evidenciando o conjunto de diretrizes objetivos metas accedilotildees e ser-viccedilos para a garantia do acesso e da resolubilidade da atenccedilatildeo por meio da organizaccedilatildeo das RAS considerando como premissas fun-damentais a anaacutelise dos planos de sauacutede a organizaccedilatildeo das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede a definiccedilatildeo dos territoacuterios e os mecanismos de governanccedila regional

Etapas do PRI

O processo do Planejamento Regional Integrado inicia-se com a definiccedilatildeo das Macrorregiotildees de Sauacutede e do cronograma de sua im-plantaccedilatildeo aprovados na CIB e informados agrave CIT considerando as seguintes etapas

a) Elaboraccedilatildeo da anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede

9

bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

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De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

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Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

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II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

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COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

9

bull Identificaccedilatildeo das necessidades de sauacutede

bull Identificaccedilatildeo da capacidade instalada e dos vazios assistenciais

bull Identificaccedilatildeo dos fluxos de acesso

b) Definiccedilatildeo de prioridades sanitaacuterias diretrizes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

c) Organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS

d) Elaboraccedilatildeo da Programaccedilatildeo Geral de Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

e) Definiccedilatildeo dos investimentos necessaacuterios

Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI

A Macrorregiatildeo de Sauacutede corresponde ao espaccedilo regional amplia-do composto por uma ou mais regiotildees e seus respectivos municiacute-pios

No que se refere agrave identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capacidade instalada sugere-se trabalhar necessidade de sauacutede relacionada agraves seguintes dimensotildees

bull Anaacutelise da situaccedilatildeo de sauacutede da populaccedilatildeo quanto aos ris-cos de adoecimento segundo criteacuterios epidemioloacutegicos de-mograacuteficos socioeconocircmicos e culturais

bull Serviccedilos de sauacutede segundo criteacuterios de infraestrutura orga-nizaccedilatildeo e produccedilatildeo de serviccedilos no territoacuterio regional

bull Anaacutelise alocativa de recursos econocircmicos

10

De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

11

Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

13

COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

14

Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

10

De posse da anaacutelise situacional da sauacutede em seus diversos aspectos eacute preciso identificar e definir as prioridades sanitaacuterias regionais que comporatildeo o Plano Regional e deveratildeo ser traduzidas em diretri-zes objetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo Vale ob-servar que as diretrizes jaacute definidas nos planos nacional estaduais e municipais construiacutedas previamente com participaccedilatildeo social de-vem orientar as prioridades destacando que o Plano Regional da Macrorregiatildeo deve conter apenas as ASPS de interesse regional

A seguir a definiccedilatildeo de diretrizes objetivos metas e indicadores conforme o Manual de Planejamento no SUS (MS 2016) conside-rando a importacircncia desses elementos no processo de planejamento

bull As diretrizes expressam ideais de realizaccedilatildeo e orientam es-colhas estrateacutegicas e prioritaacuterias

bull Os objetivos expressam resultados desejados refletindo as situaccedilotildees a serem alteradas pela implementaccedilatildeo de estrateacute-gias e accedilotildees Declaram e comunicam os aspectos da realida-de que seratildeo submetidos a intervenccedilotildees diretas permitindo a agregaccedilatildeo de um conjunto de iniciativas gestoras de for-mulaccedilatildeo coordenada Referem-se agrave declaraccedilatildeo ldquodo que se querrdquo ao final do periacuteodo considerado

bull As metas expressam a medida de alcance do objetivo Um mesmo objetivo pode apresentar mais de uma meta em fun-ccedilatildeo da relevacircncia destas para o seu alcance ao mesmo tem-po em que eacute recomendaacutevel estabelecer metas que expressem os desafios a serem enfrentados

bull Os indicadores retratam um conjunto de paracircmetros que permite identificar mensurar acompanhar e comunicar de forma simples a evoluccedilatildeo de determinado aspecto da intervenccedilatildeo proposta Devem ser passiacuteveis de apuraccedilatildeo perioacutedica de forma a possibilitar a avaliaccedilatildeo da intervenccedilatildeo

11

Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

13

COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

14

Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

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  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

11

Definidas as prioridades sanitaacuterias regionais emerge a necessida-de de construccedilatildeo de consensos e pactuaccedilatildeo acerca das responsa-bilidades individuais e solidaacuterias de cada ente federativo na Ma-crorregiatildeo de Sauacutede para a organizaccedilatildeo das RAS seus respectivos pontos de atenccedilatildeo e financiamento previsto Responsabilidades essas que podem destacar melhorias de indicadores relacionados agrave atenccedilatildeo baacutesica e agrave vigilacircncia em sauacutede pois em parte quanto mais efetivos forem esses resultados menores satildeo os impactos nas necessidades de accedilotildees e serviccedilos de interesse regional da meacutedia e alta complexidade

Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede

A Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede eacute uma das etapas do PRI e consiste em um processo de negociaccedilatildeo e pactua-ccedilatildeo entre os gestores em que satildeo definidos os quantitativos fiacutesicos e financeiros das ASPS a serem desenvolvidos no acircmbito da Ma-crorregiatildeo de Sauacutede buscando a otimizaccedilatildeo dos recursos fiacutesicos e financeiros e contribuindo para a conformaccedilatildeo e organizaccedilatildeo da RAS Abrange as accedilotildees de assistecircncia agrave sauacutede (atenccedilatildeo baacutesicaprimaacuteria urgecircncia e emergecircncia atenccedilatildeo psicossocial e atenccedilatildeo ambulatorial especializada e hospitalar) de promoccedilatildeo de vigilacircn-cia (sanitaacuteria epidemioloacutegica da sauacutede do trabalhador e em sauacute-de ambiental) e de assistecircncia farmacecircutica de interesse regional constantes na Renases e na Rename a serem realizadas no territoacute-rio

Plano Regional

Conforme o inciso III do art 2ordm da Resoluccedilatildeo CIT nordm 3718 o Plano Regional da Macrorregiatildeo de Sauacutede resultante do processo de PRI deveraacute expressar

I A identificaccedilatildeo do espaccedilo regional ampliado

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

13

COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

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Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

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co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

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Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

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serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

12

II A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de sauacutede no territoacuterio das necessidades de sauacutede da populaccedilatildeo e da capaci-dade instalada2

III As prioridades sanitaacuterias e respectivas diretrizes ob-jetivos metas indicadores e prazos de execuccedilatildeo

IV As responsabilidades dos entes federados no espaccedilo regional

V A organizaccedilatildeo dos pontos de atenccedilatildeo da RAS para garantir a integralidade da atenccedilatildeo agrave sauacutede para a populaccedilatildeo do espaccedilo regional

VI A programaccedilatildeo geral das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

VII A identificaccedilatildeo dos vazios assistenciais e eventual sobreposiccedilatildeo de serviccedilos orientando a alocaccedilatildeo dos recursos de investimento e custeio da Uniatildeo estados municiacutepios bem como de emendas parlamentares

A citada Resoluccedilatildeo estabelece ainda que a consolidaccedilatildeo dos Pla-nos Regionais seraacute parte integrante do Plano Estadual de Sauacutede

2 A capacidade instalada na macrorregiatildeo de sauacutede refere-se agrave rede proacutepria dos servi-ccedilos do SUS bem como aqueles da rede conveniadacontratada Os serviccedilos de sauacutede contratados de forma complementar devem ter a relaccedilatildeo com o Gestor estabelecida por meios formais (contratualizaccedilatildeo) assegurada a preferecircncia agraves entidades filan-troacutepicas e as sem fins lucrativos conforme art 199 sect1o da CF 88 A formalizaccedilatildeo contratual entre o poder puacuteblico e a iniciativa privada eacute de suma importacircncia pois estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada uma das partes legitima o repasse de recursos puacuteblicos para o setor privado de mecanismos de subordinaccedilatildeo do processo de contrataccedilatildeo agraves diretrizes das poliacuteticas de sauacutede do SUS e torna-se um forte instrumento de regulaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo dos resultados na prestaccedilatildeo de serviccedilos (CONASS 2006)

13

COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

14

Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

13

COMITEcirc EXECUTIVO DE GOVERNANCcedilA DA REDE DE ATENCcedilAtildeO Agrave SAUacuteDE

No processo de governanccedila do SUS haacute forte interdependecircncia fe-derativa nos procedimentos de formulaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de po-liacuteticas na organizaccedilatildeo e gestatildeo de redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede sendo que as estrateacutegias e os instrumentos de coordenaccedilatildeo intergoverna-mental assumem papel de destaque na regionalizaccedilatildeo As relaccedilotildees de autoridade estabelecidas entre as esferas de governo satildeo de au-toridade igual ou superposta com equivalecircncias na distribuiccedilatildeo do poder institucional e uma relaccedilatildeo de negociaccedilatildeo entre as esferas de governo Exercem esse papel de governanccedila intergovernamental no SUS as Comissotildees Intergestores Bipartite (CIB) Regional (CIR) e Tripartite (CIT)

Contudo para aleacutem da governanccedila intergovernamental no con-texto das RAS deve ser considerada uma nova praacutetica de gover-nanccedila de composiccedilatildeo pluri-institucional que auxilia na opera-cionalizaccedilatildeo das decisotildees tomadas nas comissotildees intergestores organiza e coordena a interaccedilatildeo entre seus atores de forma a gerar um excedente cooperativo e obter melhores resultados sanitaacuterios e econocircmicos Nesse sentido foi instituiacutedo pela Resoluccedilatildeo CIT nordm 232017 o Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS de natureza teacutecnica e operacional vinculado agrave CIB com o objetivo de monito-rar acompanhar avaliar e propor soluccedilotildees para o adequado funcio-namento da RAS fornecer subsiacutedios para a tomada de decisatildeo na macrorregiatildeo-territoacuterio onde a RAS se completa - e contribuir para a efetivaccedilatildeo dos acordos pactuados nas CIB e CIR

Deveratildeo participar desse Comitecirc gestores das trecircs esferas de governo prestadores de serviccedilos e representante do Controle Social A Reso-luccedilatildeo estabelece ainda que a CIB definiraacute a composiccedilatildeo atribuiccedilotildees e funcionamento do Comitecirc Executivo de Governanccedila da RAS

14

Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

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REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

14

Sugestotildees de atribuiccedilotildees do Comitecirc

a Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos de atenccedilatildeo da rede

b Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser cumpridas em curto meacutedio e longo prazos

c Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo da RAS na Macrorregiatildeo

d Recomendar novos arranjos fluxos e organizaccedilatildeo da RAS

e Recomendar capacitaccedilotildees e Educaccedilatildeo Permanente para as equipes de sauacutede

f Recomendar medidas que favoreccedilam as articulaccedilotildees das po-liacuteticas interinstitucionais

g Encaminhar para a CIB Estadual as recomendaccedilotildees

A Secretaria Estadual da Sauacutede deveraacute coordenar as reuniotildees do Comitecirc que seraacute organizado e comeccedilaraacute a funcionar a partir da implantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI

Conforme a Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 220318 o processo de PRI seraacute instituiacutedo e coordenado pelo estado em articulaccedilatildeo com os municiacutepios e participaccedilatildeo da Uniatildeo a partir da configuraccedilatildeo das regiotildees de sauacutede definidas na CIB

O Ministeacuterio da Sauacutede participaraacute do PRI prestando apoio teacutecni-

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

15

co-institucional por meio dos Nuacutecleos Estaduais do Ministeacuterio da Sauacutede e das aacutereas teacutecnicas de acordo com as necessidades de cada estado e assumindo os compromissos e responsabilidades que lhe compete na pactuaccedilatildeo regional Tambeacutem atuaraacute como indutor das articulaccedilotildees entre os entes federados nas discussotildees interestaduais

Destaca-se aqui o papel fundamental das instacircncias gestoras nes-se processo que se inicia na CIB aprovando as diretrizes conti-nuando nas CIR e terminando na CIB para aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais Cabe agrave equipe teacutecnica da Secretaria Estadual da Sauacutede coordenar esse processo envolvendo os teacutecnicos das regio-nais da secretaria

Comissatildeo Intergestores Bipartite

a) Reuniatildeo com representantes do Cosems para alinhamento con-ceitual definiccedilatildeo inicial das macrorregiotildees de sauacutede e elaboraccedilatildeo de diretrizes para o planejamento regional integrado no estado para aprovaccedilatildeo na CIB

b) Reuniatildeo da CIB para aprovaccedilatildeo das diretrizes do PRI cronogra-ma para a realizaccedilatildeo desse planejamento aprovaccedilatildeo das macror-regiotildees definidas para envio agrave Comissatildeo Intergestores Tripartite - CIT conforme Resoluccedilatildeo ndeg372018

c) Elaboraccedilatildeo de documento guia para a operacionalizaccedilatildeo do pro-cesso de planejamento regional integrado conforme as diretrizes aprovadas na CIB

d) Aprovaccedilatildeo dos planos macrorregionais na CIB

e) Criaccedilatildeo dos Comitecircs Executivos de Governanccedila quando da im-plantaccedilatildeo das redes nas macrorregiotildees de sauacutede

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

16

Comissatildeo Intergestores Regional

f) Reuniotildees nas CIR para a modelagem das redes naquela regiatildeo com base nos planos de sauacutede dos municiacutepios e nas diretrizes aprovadas na CIB

g) Reuniotildees nas CIR para a programaccedilatildeo das accedilotildees e serviccedilos de sauacutede

Niacutevel Central - SESh) Coordenar o processo de Planejamento Regional Integrado

i) Realizar oficinas macrorregionais para a elaboraccedilatildeo dos planos macrorregionais com base no material discutido nas CIR

Comissatildeo Intergestores Tripartitej) Decidir sobre casos especiacuteficos omissos e controversos relativos agrave conformaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede e do Planejamento Regional Integrado

k) Acompanhar a consolidaccedilatildeo e as informaccedilotildees da composiccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede

OUTRAS INFORMACcedilOtildeES

Importante ressaltar que no Plano Regional devem estar expressos os compromissos financeiros no custeio e investimento de interes-se regional bem como as responsabilidades dos entes federados en-volvidos nas RAS acerca de sua operacionalizaccedilatildeo considerando sua estrutura operacional (sistemas logiacutesticos e sistemas de apoio) Nesse processo em cumprimento agrave legislaccedilatildeo vigente deve-se ressaltar o compromisso dos gestores na contratualizaccedilatildeo de

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

17

serviccedilos puacuteblicos e privados integrantes do SUS para garantia do atendimento da populaccedilatildeo na Macrorregiatildeo de Sauacutede

Por meio do Portal Datasus (datasussaudegovbr) o gestor tem acesso a todos os sistemas de informaccedilotildees disponibilizados pelo Ministeacuterio da Sauacutede bem como agraves informaccedilotildees de sauacutede geradas por esses sistemas

Outras informaccedilotildees importantes para o presente processo de Regionalizaccedilatildeo e PRI podem ser acessadas por meio da Sala de Gestatildeo Estrateacutegica ndash SAGE (sagesaudegovbr) - e tambeacutem por meio do Digisus-gestor (digisussaudegovbrgestorhome) que traz dentre outras informaccedilotildees o Mapa da Sauacutede

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

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22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

18

REFEREcircNCIAS

Leis Portarias e Resoluccedilotildees Tripartite

Conteuacutedos

Lei nordm 8080 de 19 de setembro de 1990

Dispotildee sobre as condiccedilotildees para a promoccedilatildeo proteccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede a organizaccedilatildeo e o fun-cionamento dos serviccedilos corres-pondentes

Lei nordm 8142 de 28 de dezembro de 1990

Dispotildee sobre a participaccedilatildeo da comunidade na gestatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede e sobre as trans-ferecircncias intergovernamentais de recursos financeiros na aacuterea da sauacutede

PRC ndeg 3GMMS de 28 de setembro de 2017 Anexo I

Estabelece diretrizes para a or-ganizaccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacuteni-co de Sauacutede (SUS)

Decreto Presidencial nordm 7508 de 28 de junho de 2011

Regulamenta a Lei no 8080 de 19 de setembro de 1990 para dispor sobre a organizaccedilatildeo do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS o plane-jamento da sauacutede a assistecircncia agrave sauacutede e a articulaccedilatildeo interfederati-va e daacute outras providecircncias

Resoluccedilatildeo CIT nordm 1 de 29 de setembro de 2011

Estabelece diretrizes gerais para a instituiccedilatildeo de Regiotildees de Sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacute-de (SUS) nos termos do Decreto nordm 7508 de 28 de junho de 2011

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

Clique aqui para baixar a ldquoMatriz de modelagem da RASrdquo

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

19

Lei Complementar nordm 141 de 13 de janeiro de 2012

Regulamenta o sect 3 do art 198 da Constituiccedilatildeo Federal para dispor sobre os valores miacutenimos a serem aplicados anualmente pela Uniatildeo Estados Distrito Federal e Muni-ciacutepios em accedilotildees e serviccedilos puacuteblicos de sauacutede estabelece os criteacuterios de rateio dos recursos de transferecircn-cias para a sauacutede e as normas de fiscalizaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e controle das despesas com sauacutede nas trecircs esferas de governo e revoga dispo-sitivos das Leis n 8080 de 19 de setembro de 1990 e n 8689 de 27 de julho de 1993

PRC ndeg 1GMMS de 28 de setembro de 2017 arts 94 a 101

Estabelece diretrizes para o pro-cesso de planejamento no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 10 de 8 de dezembro de 2016

Dispotildee complementarmente sobre o planejamento integrado das des-pesas de capital e custeio para os investimentos em novos serviccedilos de sauacutede no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede

Resoluccedilatildeo CIT nordm 23 de 17 de agosto de 2017

Estabelece diretrizes para os pro-cessos de Regionalizaccedilatildeo Pla-nejamento Regional Integrado elaborado de forma ascendente e Governanccedila das Redes de Aten-ccedilatildeo agrave Sauacutede no acircmbito do SUS

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

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22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

20

A Resoluccedilatildeo CIT nordm 37 de 22 de marccedilo de 2018

Dispotildee sobre o Planejamento Re-gional Integrado - PRI e a organi-zaccedilatildeo das macrorregiotildees de sauacutede estabelece que esse processo seraacute coordenado pelos estados que de-veratildeo mobilizar e articular os pro-fissionais de sauacutede das vaacuterias aacutereas teacutecnicas da secretaria estadual de sauacutede dos municiacutepios e da Uniatildeo a partir das regiotildees de sauacutede defi-nidas na Comissatildeo Intergestores Bipartite

1 Constituiccedilatildeo Federal de 1988

2 CONASS CONASS Debate ndash A crise contemporacircnea dos modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2014 171 p

3 Mendes EV A governanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede In Conselho Nacional de Secretaacuterios de Sauacutede CONASS Debate Gover-nanccedila regional das redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Brasiacutelia CONASS 2016

4 Mendes EV As redes de atenccedilatildeo agrave sauacutede Organizaccedilatildeo Pan-Ameri-cana da Sauacutede 2011 549 p il

5 Brasil Manual de Planejamento no SUS Ministeacuterio da Sauacutede Fun-daccedilatildeo Oswaldo Cruz ndash 1 ed rev ndash Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

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22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

21

ANEXO

Matriz de modelagem da RAS

Niacutevel de Atenccedilatildeo Pontos de Atenccedilatildeo Territoacuterio Sanitaacuterio

Atenccedilatildeo Terciaacuteria Macrorregiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Secundaacuteria Regiatildeo de Sauacutede

Atenccedilatildeo Primaacuteria

Municiacutepio

MuniciacutepioMicro aacuterea das UBS

Aacuterea de abrangecircncia dos ACS

Fonte Adaptaccedilatildeo da Matriz dos pontos de atenccedilatildeo da Rede Matildee Paranaense - SESPR

Obs Importa destacar que a modelagem das Redes de Atenccedilatildeo deve ser realizada a partir de protocolos cliacutenicos que dimensionam a populaccedilatildeo-alvo por estrato de risco utilizando paracirc-metros demograacuteficos e epidemioloacutegicos

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22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO

22

  • INTRODUCcedilAtildeO
  • CONTEXTO GERAL
  • ORGANIZACcedilAtildeO DAS RAS NO PRI
  • O PROCESSO DE PRI
  • Etapas do PRI
  • Operacionalizaccedilotildees das etapas do PRI
  • Programaccedilatildeo Geral das Accedilotildees e Serviccedilos de Sauacutede
  • Plano Regional
  • PAPEL DOS ENTES FEDERADOS E DAS INSTAcircNCIAS GESTORAS NO PRI
  • Comissatildeo Intergestores Regional
  • Comissatildeo Intergestores Tripartite
  • OUTRAS INFORMACcedilOtildeES
  • REFEREcircNCIAS
  • ANEXO