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Fechamento: 23/11/2016 às 23h58 Ano: XXIV - Nº 5.988 Quinta-feira, 24 de novembro de 2016 A tropa de choque do gover- no golpista de Michel Temer – sob o comando dos deputados Hugo Mota (PMDB-PB) e André Moura (PSC-SE), que até bem pouco tempo faziam a defesa in- condicional de Eduardo Cunha – promoveu ontem (23) uma ver- dadeira blindagem ao ministro Geddel Vieira (Secretaria de Go- verno) na Comissão de Fiscali- zação Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. A base governista não só derrubou, por 17 votos a três, o requerimento de convocação de Geddel como derrotou, em votação simbólica, o requerimento que convocava o ex- ministro Marcelo Calero (Cultura), autor das denúncias contra Geddel. Na comissão, os defensores de Geddel – ávidos por agradar o Planalto, colocan- do a Câmara dos Deputados de joelhos diante do Executivo golpista – abusaram do uso de suavizações e panos-quentes. Pressão e achaque viraram “diálogo normal”; crime se transformou em “situação comum”; crise política ganhou o nome de “ques- tão superada” e denúncia grave foi travestida de “página virada”. Tudo isso para amenizar as acusações de Calero de que Geddel em conversas telefônicas e em encontros pessoais o pres- sionou para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) alterasse um parecer técni- co contrário à construção de um prédio em área tomba- da, em que Geddel teria um apartamento. O deputado Jorge Solla (PT-BA) Jorge Solla (PT-BA) Jorge Solla (PT-BA) Jorge Solla (PT-BA) Jorge Solla (PT-BA), autor dos requerimentos de convocação do ministro e do ex- ministro, classificou como grave a situação de acha- que em que Geddel quis usar sua posição no governo em benefício próprio. “Não interessa se ele é dono de um apartamento, se apenas assinou uma promessa de compra e venda ou se é um dos sócios do empreendi- mento. Independentemente da situação, ele cometeu um crime. Então, é impor- tante que ele venha aqui falar o que realmente aconteceu, que venha aqui confes- sar, já que ele disse se tratar de uma coisa normal”, argumentou o deputado, fazendo referência às explicações dadas por Geddel à imprensa de que as conver- sas de fato aconteceram, mas que não houve pressão. Na verdade, segundo o que disse Calero à imprensa, foram justamente as pressões que motivaram sua saída do governo na última sexta-feira (18). Ao falar da exoneração do ex-ministro da Cultura, a deputada Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) Erika Kokay (PT-DF) traçou um diferencial marcante entre a postura do governo golpista de Temer e a do governo da presidenta Dilma Rousseff. A parlamentar mostrou que na administração petista os envolvidos com corrupção saiam do governo, enquanto no governo usurpador os ministros que denunci- am e tentam investigar a corrupção é que são mandados embora. Tropa de choque do governo golpista de Temer impede convocação de Geddel para se explicar ao Parlamento Ela mostrou que o caso de Calero é o segundo a se encai- xar nessa definição. O primeiro ocorreu com o ex-advogado-ge- ral da União Fábio Medina, que foi demitido por discordar da tentativa do governo em abafar a Lava Jato. À época da sua sa- ída, disse que começou a se in- dispor com figuras do governo quando pediu que empreiteiras envolvidas no esquema de cor- rupção na Petrobras devolvessem dinheiro aos cofres públicos e quando manifestou que pretendia mover ações de ressarcimento de dinheiro desviado por políticos, alguns da base do governo. “No governo golpista, funciona tudo ao contrário. Quem é contra a corrupção sai do governo. E quem é a favor fica. E, mesmo quando acontece uma exoneração por causa de acusações, a pessoa é posteriormente promovida e vira líder do governo no Congresso Nacional”, disse Erika Kokay, fazendo referência ao sena- dor Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou a pasta do Planejamento apenas 12 dias após assumi-la, depois da divulgação de áudios em que aparece sugerindo um acordo para barrar as investigações contra políti- cos. Há menos de uma semana, Jucá foi oficializado como líder do governo golpista no Congresso. Diante da postura da tropa de choque do governo para salvar Geddel de se explicar ao Parlamento, o deputado Paulão (PT-AL) aulão (PT-AL) aulão (PT-AL) aulão (PT-AL) aulão (PT-AL) disse que a base governis- ta estava fazendo uma defesa do que era indefensável. “O que queremos é a presença do ministro nessa co- missão para que ele preste esclarecimentos sobre o que aconteceu, já que a situação versa sobre a ação de um agente público, que, inclusive, guarda um histórico de ter participado do escândalo dos Anões do Orçamento”, disse o deputado. O deputado Adelmo Leão (PT-MG) Adelmo Leão (PT-MG) Adelmo Leão (PT-MG) Adelmo Leão (PT-MG) Adelmo Leão (PT-MG) defendeu a convocação do ministro Geddel pelo fato de ele ter buscado favores para satisfazer um interesse pessoal. “Esta comissão tem que tomar uma atitude para que a gente possa dar oportunidade ao ministro, que entrou em contato várias vezes com Calero, que no nosso entendi- mento cometeu crime contra o interesse público”, reforçou. Apesar dos apelos e das argumentações, a comissão derrubou os requerimentos de convocação, como vem fazendo desde que os golpistas tomaram o poder. Desde maio, a partir de manobras da base governista, a Comissão de Fiscalização, presidi- da pelo deputado Leo de Brito (PT-AC) Leo de Brito (PT-AC) Leo de Brito (PT-AC) Leo de Brito (PT-AC) Leo de Brito (PT-AC), tem sido impedida de convocar minis- tros e de pedir informações ao governo, o que faz parte das atribuições do colegiado e era comum nos governos Dilma e Lula. No governo golpista, funciona tudo ao contrário. Quem é contra a corrupção sai do governo. E quem é a favor fica. FOTO:GUSTAVO BEZERRA/PTNACÂMARA Leia mais na página 3.

Tropa de choque do governo golpista de Temer impede ...ptnacamara.org.br/documentos/PT NA CAMARA-5988-24-11-16.pdf · da pelo deputado Leo de Brito (PT-AC), tem sido impedida de convocar

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Fechamento: 23/11/2016 às 23h58

Ano: XXIV - Nº 5.988Quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A tropa de choque do gover-no golpista de Michel Temer –sob o comando dos deputadosHugo Mota (PMDB-PB) e AndréMoura (PSC-SE), que até bempouco tempo faziam a defesa in-condicional de Eduardo Cunha –promoveu ontem (23) uma ver-dadeira blindagem ao ministroGeddel Vieira (Secretaria de Go-verno) na Comissão de Fiscali-zação Financeira e Controle daCâmara dos Deputados. A basegovernista não só derrubou, por 17 votos a três, o requerimento de convocação deGeddel como derrotou, em votação simbólica, o requerimento que convocava o ex-ministro Marcelo Calero (Cultura), autor das denúncias contra Geddel.

Na comissão, os defensores de Geddel – ávidos por agradar o Planalto, colocan-do a Câmara dos Deputados de joelhos diante do Executivo golpista – abusaram douso de suavizações e panos-quentes. Pressão e achaque viraram “diálogo normal”;crime se transformou em “situação comum”; crise política ganhou o nome de “ques-tão superada” e denúncia grave foi travestida de “página virada”. Tudo isso paraamenizar as acusações de Calero de que Geddel emconversas telefônicas e em encontros pessoais o pres-sionou para que o Instituto do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional (Iphan) alterasse um parecer técni-co contrário à construção de um prédio em área tomba-da, em que Geddel teria um apartamento.

O deputado Jorge Solla (PT-BA)Jorge Solla (PT-BA)Jorge Solla (PT-BA)Jorge Solla (PT-BA)Jorge Solla (PT-BA), autor dosrequerimentos de convocação do ministro e do ex-ministro, classificou como grave a situação de acha-que em que Geddel quis usar sua posição no governoem benefício próprio. “Não interessa se ele é dono de um apartamento, se apenasassinou uma promessa de compra e venda ou se é um dos sócios do empreendi-mento. Independentemente da situação, ele cometeu um crime. Então, é impor-tante que ele venha aqui falar o que realmente aconteceu, que venha aqui confes-sar, já que ele disse se tratar de uma coisa normal”, argumentou o deputado,fazendo referência às explicações dadas por Geddel à imprensa de que as conver-sas de fato aconteceram, mas que não houve pressão.

Na verdade, segundo o que disse Calero à imprensa, foram justamente as pressõesque motivaram sua saída do governo na última sexta-feira (18). Ao falar da exoneraçãodo ex-ministro da Cultura, a deputada Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF) traçou um diferencialmarcante entre a postura do governo golpista de Temer e a do governo da presidentaDilma Rousseff. A parlamentar mostrou que na administração petista os envolvidos comcorrupção saiam do governo, enquanto no governo usurpador os ministros que denunci-am e tentam investigar a corrupção é que são mandados embora.

Tropa de choque do governo golpista de Temer impedeconvocação de Geddel para se explicar ao Parlamento

Ela mostrou que o caso deCalero é o segundo a se encai-xar nessa definição. O primeiroocorreu com o ex-advogado-ge-ral da União Fábio Medina, quefoi demitido por discordar datentativa do governo em abafara Lava Jato. À época da sua sa-ída, disse que começou a se in-dispor com figuras do governoquando pediu que empreiteirasenvolvidas no esquema de cor-rupção na Petrobras devolvessem

dinheiro aos cofres públicos e quando manifestou que pretendia mover ações deressarcimento de dinheiro desviado por políticos, alguns da base do governo.

“No governo golpista, funciona tudo ao contrário. Quem é contra a corrupçãosai do governo. E quem é a favor fica. E, mesmo quando acontece uma exoneraçãopor causa de acusações, a pessoa é posteriormente promovida e vira líder dogoverno no Congresso Nacional”, disse Erika Kokay, fazendo referência ao sena-dor Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou a pasta do Planejamento apenas 12dias após assumi-la, depois da divulgação de áudios em que aparece sugerindo

um acordo para barrar as investigações contra políti-cos. Há menos de uma semana, Jucá foi oficializadocomo líder do governo golpista no Congresso.

Diante da postura da tropa de choque do governopara salvar Geddel de se explicar ao Parlamento, odeputado PPPPPaulão (PT-AL)aulão (PT-AL)aulão (PT-AL)aulão (PT-AL)aulão (PT-AL) disse que a base governis-ta estava fazendo uma defesa do que era indefensável.“O que queremos é a presença do ministro nessa co-missão para que ele preste esclarecimentos sobre oque aconteceu, já que a situação versa sobre a ação de

um agente público, que, inclusive, guarda um histórico de ter participado doescândalo dos Anões do Orçamento”, disse o deputado.

O deputado Adelmo Leão (PT-MG)Adelmo Leão (PT-MG)Adelmo Leão (PT-MG)Adelmo Leão (PT-MG)Adelmo Leão (PT-MG) defendeu a convocação do ministroGeddel pelo fato de ele ter buscado favores para satisfazer um interesse pessoal.“Esta comissão tem que tomar uma atitude para que a gente possa dar oportunidadeao ministro, que entrou em contato várias vezes com Calero, que no nosso entendi-mento cometeu crime contra o interesse público”, reforçou.

Apesar dos apelos e das argumentações, a comissão derrubou os requerimentosde convocação, como vem fazendo desde que os golpistas tomaram o poder. Desdemaio, a partir de manobras da base governista, a Comissão de Fiscalização, presidi-da pelo deputado Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC), tem sido impedida de convocar minis-tros e de pedir informações ao governo, o que faz parte das atribuições do colegiadoe era comum nos governos Dilma e Lula.

No governo golpista,

funciona tudo ao contrário.

Quem é contra a corrupção

sai do governo. E quem é a

favor fica.

FOTO:GUSTAVO BEZERRA/PTNACÂMARA

Leia mais na página 3.

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Líder da Bancada: Deputado Afonso Florence (BA)

Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa: Rogério Tomaz Jr.; Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) Editores: Denise Camarano (Editora-chefe); Vânia Rodrigues e Tarciano Ricarto

Redação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Tarciano Ricarto e Vânia Rodrigues - Rádio PT: Ana Cláudia Feltrim , Chico Pereira , Ivana Figueiredo e Gabriel

Fotógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente Video: João Abreu, Jonas Tolocka e Jocivaldo Vale, Criszando Queiroz, Rafael Carlota

Projeto Gráfico: Sandro Mendes - Diagramação: Ronaldo Martins - Web designer e designer gráfico: Claudia Barreiros - Secretária de Imprensa: Maria das Graças e Eva Gomes

Colaboração: Assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.

O Boletim PT na Câmara foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.EX

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COMBATE À CORRUPÇÃO

Numa iniciativa da deputada Erika KokayErika KokayErika KokayErika KokayErika Kokay(PT-DF),(PT-DF),(PT-DF),(PT-DF),(PT-DF), entre outras parlamentares, a Câmararealiza hoje (24), às 9 h, sessão solene em home-nagem ao Dia Internacional para Eliminação da Vi-olência Contra as Mulheres, 25 de novembro.

A data, instituída pela Organização das NaçõesUnidas (ONU), tem por objetivo alertar a sociedadesobre os casos de violência e maus tratos contra as

O deputado PPPPPaulo Taulo Taulo Taulo Taulo Teixeira (SP) eixeira (SP) eixeira (SP) eixeira (SP) eixeira (SP) afir-mou que o relatório final do projeto de lei quetrata das medidas de combate a corrupção (PL4.850/16), aprovado no final da noite de on-tem (23) na comissão especial que analisou otema, melhorou muito com as sugestões daBancada do PT. Entre essas contribuições, opetista destacou a retirada de propostas queferiam garantias e direitos fundamentais - comoo direito à ampla defesa- e a regulamentação dosacordos de leniência. Apesar desses avanços, o parla-mentar alertou que o partido ainda tinha restrições aalguns pontos da proposta.

“Esse projeto já não é aquele enviado por integrantesdo Ministério Público (MP), e que continha várias medi-das inconstitucionais e que não contribuíam com o com-bate a corrupção. Infelizmente, essas pessoas partiram dapremissa errada de que o Brasil era o País da corrupção, epor isso foram buscar no mundo outras experiências quenão se adequavam a nossa realidade. A verdade é que oBrasil não é o pais da impunidade, aqui existe legislaçãopara combater a corrupção, e por isso propomos o aperfei-çoamento do relatório”, afirmou.

Entre as sugestões do PT acatadas pelo relatorda matéria, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS),está a retirada da restrição a expedição de habeascorpus com o argumento de acelerar uma ação pe-nal. O parecer também afasta o uso da prova obtidade forma ilícita - ainda que de ‘boa-fé’- em proces-sos criminais por corrupção, e também não aceita aprisão preventiva como justificativa para evitar umapossível dissipação de dinheiro fruto de corrupçãoou recuperação de bens.

PT contribuiu para aprimorar o projeto decombate a corrupção, mas a proposta aindacontém imperfeições, pondera Paulo Teixeira

Nesses casos, a Bancada do PT sempre argumentouque as propostas violavam o direito de defesa dos acusa-dos ou poderiam ser usadas como instrumento de perse-guição por juízes ou pelo próprio ministério público.

Acordo de leniênciaAcordo de leniênciaAcordo de leniênciaAcordo de leniênciaAcordo de leniência - Outra contribuição daBancada do PT ao texto final da comissão, está aregulamentação dos acordos de leniência com em-presas prestadoras de serviço à administração públicae envolvidas em corrupção. O deputado Paulo Teixeiradefendeu esse instrumento durante todo o período defuncionamento da comissão.

Pelo parecer do relator, os órgãos de controle efiscalização do Estado - como a Advocacia Geral daUnião (AGU) e a Controladoria Geral da União (CGU)- poderão firmar acordos de leniência, com a partici-pação do Ministério Público. Pela proposta, o MPFtambém poderá firmar os acordos que, em todos oscasos, deverá ser homologado pela justiça para ga-rantir segurança jurídica a todas as partes envolvidas.

EquívocosEquívocosEquívocosEquívocosEquívocos- Apesar dos avanços obtidos, PauloTeixeira apontou ainda alguns equívocos restantes naproposta. Entre eles está a possiblidade de confiscode bens antes da condenação final do réu (extinção dedomínio) e a criação de um novo recurso, a ser utili-

zado pelo Ministério Público, para dificultar aconcessão de habeas corpus.

“São medidas inconstitucionais, porque noprimeiro caso se toma uma decisão contra al-guém que depois pode provar sua inocência, e aoutra porque fortalece em demasia a acusaçãoprejudicando a defesa do acusado”, alegou.

O parlamentar condenou ainda o acordopenal entre réu e o juiz para a redução de

pena. Segundo ele, nesse caso a ausência da apresen-tação de prova pode estimular alguém reivindicar odireito com o único intuito de sair da prisão. Eletambém criticou a adoção do teste de integridadepara servidores públicos com efeitos penais.

Outro item do relatório que mereceu a reprovaçãode Paulo Teixeira, é a criação da figura denominadapor ele de “dedo-duro remunerado”. Classificado naproposta do relator de “‘reportante do bem”, a novi-dade possibilita qualquer pessoa denunciar uma irre-gularidade na administração pública e ainda obtercomo recompensa até 20% do valor que por venturaviesse a ser recuperado como fruto da denúncia.

TTTTTestes de integridadeestes de integridadeestes de integridadeestes de integridadeestes de integridade – Todas as críticas daBancada do PT ao relatório final foram apresentadasna forma de destaques. Até o fechamento desta edi-ção a comissão especial havia aprovado um destaquedo partido retirando do texto principal a previsão derealização de testes de integridade para funcionáriospúblicos. A votação no plenário está prevista para estaquinta-feira (24), às 9 horas.

Também participaram da votação os deputadospetistas Leonardo Monteiro (PT-MG)Leonardo Monteiro (PT-MG)Leonardo Monteiro (PT-MG)Leonardo Monteiro (PT-MG)Leonardo Monteiro (PT-MG) eZé Geraldo (PT-PA)Zé Geraldo (PT-PA)Zé Geraldo (PT-PA)Zé Geraldo (PT-PA)Zé Geraldo (PT-PA).

Câmara homenageia Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Eliminação da Violência Contra as Mulheres é umahomenagem às irmãs Pátria, Maria Tereza e Miner-va Maribal, que foram violentamente torturadas eassassinadas nesta mesma data, 25 de novembro,em 1960, a mando do ditador da República Domi-nicana, Rafael Trujillo. As irmãs eram conhecidas por“Las Mariposas” e lutavam por soluções para os diversosproblemas sociais de seu país, a República Dominicana.

FOTO: ALEX FERREIRA/CD

mulheres. A violência física, psicológica e o assédiosexual são alguns exemplos desses maus tratos.

Segundo estatísticas, uma em cada três mulhe-res sofre de violência doméstica. A violência contraa mulher é uma questão social e de saúde pública,não distingue cor, classe econômica ou social, estápresente em todo o mundo.

Origem da dataOrigem da dataOrigem da dataOrigem da dataOrigem da data – O Dia Internacional para

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MÍDIA

Pivô da crise política do governo Te-mer, envolvendo o ministro da Secretariade Governo, Geddel Vieira Lima, o edifí-cio “La Vue” agora é alvo de um abaixo-assinado de diversos artistas. Eles reivin-dicam que “seja respeitado o parecer téc-nico do Iphan (Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional) contrário àconstrução do prédio de 30 andares, naLadeira da Barra, em Salvador”. CaetanoVeloso, Sonia Braga, Wagner Moura e TomZé são alguns dos nomes que integram a petição.Na próxima sexta-feira (25), está previsto umprotesto em frente às obras do edifício.

Segundo o ex-titular da Cultura, Marcelo Ca-lero, Geddel o teria pressionado para intervir naliberação das obras da “La Vue”. O objetivo, de

O vice-diretor do Instituto de Es-tudos Sociais e Políticos da Univer-s idade Federa l do R io de Janei ro(Uerj) e coordenador do Laboratóriode Estudos de Mídia e Esfera Pública(Lemep), João Feres Júnior, coman-dou um estudo em que comprova demaneira científica a intensa perse-guição do “Jornal Nacional”, da RedeGlobo, e da grande mídia em geral,ao ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva e ao Partido dos Trabalhadores.

Em entrevista à Agência PT, o sociólogo,que também é coordenador do site Manchetô-metro, destaca que a quantidade de notíciasnegativas dadas pelo noticiário da emissoraglobal sobre Lula é muito maior do que as rela-cionadas a lideranças de outros partidos, comoo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-pre-sidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Aécio Neves foi candidato a presidente, é o prin-cipal político do PSDB hoje em dia e objeto de diver-sas denúncias de corrupção em delações premiadas.Mesmo assim, a cobertura sobre Lula é mais de 10vezes mais negativa do que a do tucano”, afirma.

“Fernando Henrique Cardoso, então, foi poupadopela cobertura da mídia de uma maneira absurda,apesar de também ter sido acusado de corrupção nes-te ano. As acusações contra Fernando Henrique nuncaviram manchetes. As contra Lula, sempre viram”.

Acusações contra FHC nunca sãomanchetes de jornais, atesta pesquisador

De dezembro de 2015 a agosto de 2016, perí-odo compreendido pela pesquisa de João Feres, o“Jornal Nacional” veiculou 12 horas e 52 minutosde matérias com viés contrário ao líder petista. É omesmo que a transmissão de sete partidas de fute-bol ou um mês de novela. Os materiais com viésneutro duraram quatro horas.

De acordo com o pesquisador, após o caso doMensalão, em 2005, a grande imprensa iniciou umaperseguição não somente ao então presidente, mastambém ao PT. Além do “Jornal Nacional”, os outrosgrandes veículos de comunicação do Brasil tambémpassaram a fazer o mesmo papel, como os jornaisFolha de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

“Todos eles têm uma cobertura muito negati-va do Lula e ao PT. Muito mesmo. Eles passaram atentar colocar o PT como o partido responsávelpela corrupção no Brasil”, analisa.

“Para ter uma ideia, em março de 2016 as

notícias negativas em relação a Lulaatingiram uma ordem de 340 matériaspor mês nos três principais jornais doBrasil. E estou falando somente das ca-pas. Dá, em média, mais que três pordias em cada jornal”.

A persegu ição da míd ia a ex-p r e s i d e n t e , d i z J o ã o F e r e s , t e mcontornos est ranhos por ser t ratarde um c idadão sem nenhum cargopo l í t i c o . “O ma i s ab su rdo é que

Lula não tem nenhum cargo públ ico. E le éapenas um pol í t i co conhecido”.

Para efeito de comparação, estudo do Manchetô-metro mostra que, durante a campanha eleitoral de2014, os ex-presidentes Lula e FHC receberam cober-tura desproporcional da grande imprensa. O tucano foialvo de bem menos citações – e a maior parte favo-rável, enquanto o petista teve muito mais notíciasrelacionadas a ele, grande parte neutra ou negativa.

Para o pesquisador, a perseguição da grande mí-dia contra a presidenta eleita Dilma Rousseff foi se-melhante à dedicada a Lula. Na corrida presidencialde 2014, por exemplo, a “Folha” deu oito manchetesnegativas a Dilma, contra três a Aécio Neves.

Nos casos do O Globo e Estadão, a situação foiainda pior. O Estadão publicou 32 matérias contrá-rias a Dilma frente a 8 contrárias ao tucano somenteem suas capas, e O Globo atingiu a marca de 27 a4, para os respectivos candidatos.

Artistas assinam manifesto contra construçãode prédio e pedem respeito ao Iphan

acordo com Calero, era fazer pressão para que oIphan, subordinado ao Ministério da Cultura, re-visse a decisão de suspender a construção do edi-fício e pedir a readequação do projeto – reduzin-do de 30 andares, como consta na proposta inici-al, para no máximo 13. Geddel teria comprado

um apartamento no prédio.“O projeto, como apresenta-

do, terá um impacto brutal sobre apaisagem do sítio histórico do Portoda Barra, uma das mais belas prai-as urbanas do mundo e patrimônioprecioso da primeira capital doBrasil, merecedora de preservaçãoespecial. São reprováveis as pres-sões imobiliárias de todas as na-turezas sobre os órgãos estaduais

e federais de proteção”, alertam os que assi-nam o documento.

Outros nomes conhecidos que pedem o res-peito ao patrimônio histórico são Anna Muyalert,Nana Caymmi, Luís Fernando Veríssimo, MiltonHatoum, Otto e Xico Sá.

FOTO:DIVULGAÇÃO

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O deputado PPPPPepe Vepe Vepe Vepe Vepe Vargas (PT-RS)argas (PT-RS)argas (PT-RS)argas (PT-RS)argas (PT-RS) ocu-pou a tribuna da Câmara dos Deputados nestaquarta-feira (23) para defender a retomadados investimentos públicos como indutora docrescimento da economia. O pronunciamentofoi feito depois da série de notícias sobre acrise financeira dos estados, a queda da arre-cadação e a crise econômica.

O parlamentar lembrou que os defensores dogolpe argumentavam que uma troca de governofaria voltar a credibilidade do país e que isso,consequentemente, levaria à volta dos investi-mentos privados. “Não foi isso que aconteceu.

A Câmara realizou ontem (23), no plená-rio, comissão geral com o objetivo de ampliaro debate sobre o projeto de lei (PL 5587/16),de autoria do deputado Carlos ZarattiniCarlos ZarattiniCarlos ZarattiniCarlos ZarattiniCarlos Zarattini(PT-SP).(PT-SP).(PT-SP).(PT-SP).(PT-SP). O projeto trata da regulamentaçãodos táxis e dos aplicativos digitais. Participa-ram da comissão geral parlamentares, repre-sentantes da OAB, da agência reguladora dosetor, taxistas, empresários e sindicalistas.

No início do debate, o deputado CarlosZarattini, presidente da Frente Parlamentar emDefesa dos Interesses da Classe dos Taxistas, esclare-ceu que sua proposta “busca combater a concorrênciailegal e predatória promovida pelo aplicativo Uber,proteger os taxistas e melhorar o serviço prestado aosconsumidores”. O parlamentar do PT alertou que sóuma revisão na legislação vai garantir a manutençãoda categoria. “A atual concorrência predatória do Uber,somada à falta de legislação pertinente, vai extinguira categoria dos taxistas no Brasil”, disse Zarattini.

Zarattini alertou ainda que a proliferação doUber no Brasil está contribuindo para a extinção depostos de trabalho. “Essa empresa multinacionalvai levar à falência o sistema de táxi porque é total-mente predatória do ponto de vista da concorrência.Por isso, vamos lutar para garantir que os quase 300mil taxistas no Brasil, sendo 35 mil taxistas só emSão Paulo capital, tenham seus empregos garanti-dos e a legislação respeitada”, disse.

O deputado João Daniel (PT-SE)João Daniel (PT-SE)João Daniel (PT-SE)João Daniel (PT-SE)João Daniel (PT-SE) tambémparticipou do debate e manifestou apoio aos taxis-tas. “Quero empenhar o nosso total apoio ao proje-to, em defesa dessa categoria lutadora e empreen-dedora, que merece desta Casa todo o carinho erespeito. As grandes empresas multinacionais inici-almente começam com um custo baixo, uma bonita

TRANSPORTE

Debate na Câmara questiona práticas do Ubere aponta para lei de proteção a taxistas

promessa, barateando preços para ganhar apoio dapopulação. Milhares de homens, de jovens e deempreendedores compram carro e entram na histó-ria do Uber. Quando essas empresas enfraquecereme acabarem com a categoria lutadora dos taxistas,os preços subirão. Por isso, temos que defender commuita firmeza os taxistas, que têm uma luta justa,uma luta digna”, disse o petista.

Para o deputado Marcon (PT-RS),Marcon (PT-RS),Marcon (PT-RS),Marcon (PT-RS),Marcon (PT-RS), tambémpresente na comissão geral, “o Uber veio para des-truir o trabalho que os taxistas estão fazendo hámuito tempo. Em primeiro lugar, ele vem um carromais bonito, talvez, mais barato, hoje, e aí, quandoesses americanos quebrarem com os taxistas, querover como é que vai ser o transporte individual depassageiros no nosso País”, afirmou.

Sindicalistas -Sindicalistas -Sindicalistas -Sindicalistas -Sindicalistas - Também participaram do de-bate, representantes do Sindicato dos Taxistas de SãoPaulo, convidados da Bancada do PT. Na avaliação deFabio Godoy Teixeira da Silva, a atividade que é ex-plorada hoje pelos aplicativos (Uber) é predatória aoserviço do táxi. “Os princípios da livre iniciativa e dalivre concorrência, pilares usados por esta empresapara pautar a sua atividade, precisam ser compatibi-lizados com diversos outros: da valorização do traba-

lho, da dignidade da pessoa humana e daproteção do consumidor, da mobilidade urba-na nos municípios, da justiça social, do bemestar da civilização”, explicou.

O sindicalista defendeu a aprovação doPL. “O projeto não proíbe, em hipótese algu-ma, essa empresa ou nenhuma outra, sim-plesmente coloca dentro de um quadrante le-gal e, na verdade, atualiza a legislação damobilidade urbana, ao incorporar condiçõesde conexão entre o usuário e o passageiro

como um serviço aberto ao público”, frisou.Outro representante do Sindicato dos Taxistas de

São Paulo, Giovanni Romano, alertou que o serviço doUber quer implantar um monopólio no país. “No Bra-sil, mais de 95% do serviço de táxi é explorado porpessoas físicas, motoristas autônomos. É um modeloque permite a desconcentração de renda. É um mode-lo que distribui renda naquela atividade para cente-nas de milhares de profissionais em todo País aopasso que o modelo que o Uber quer implantar induzao monopólio. Porque se sustenta numa prática depreço predatório para conquistar poder de mercado.Após ter conquistado o poder de mercado, sente-se àvontade para fazer com o mercado aquilo que bementender”, disse o sindicalista.

Tramitação -Tramitação -Tramitação -Tramitação -Tramitação - O deputado Carlos Zarattini tam-bém ressaltou que foi instalado na Câmara grupo detrabalho para analisar o PL 5587/16 e tentar cons-truir uma versão mais consensual da proposta. Se-gundo ele, o prazo de funcionamento do grupo detrabalho é até seis de dezembro, quando está pre-vista a votação, em plenário, de requerimento deurgência para o PL. Se aprovada a urgência, disse odeputado, um acordo no colégio de líderes prevê avotação do texto já no dia 7.

Pepe Vargas defende retomada dos investimentospúblicos para indução do crescimento

Pelo contrário, o que se está vendo não é nadadisso. O investimento privado está caindo brutal-mente. O público também. E sem investimentos

não há crescimento da demanda. Nenhuma em-presa vai investir. O empresário só investe se vêpossibilidade de crescimento”, alertou.

Se o governo não faz novos investimentos,observou Pepe, e as grandes empresas que pode-riam aderir ao programa de concessões estãocomprometidas, sendo investigadas pela LavaJato, fica evidente que o cenário tende a piorar.“Vai aumentar o desemprego, vai cair a renda,cair a arrecadação pública. É um ciclo vicioso,por isso precisamos induzir o investimento pri-vado, para o estado arrecadar, para gerar em-prego e a economia voltar a crescer”.

FOTOS: GUSTAVO BEZERRA/PTNACÂMARA

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REFORMA DO ENSINO MÉDIO

Petistas questionam ministro da Educação sobrereforma “autoritária” do ensino médio

Uma medida açodada que desconsidera três anose meio de discussão sobre a reforma do ensino médiocom a sociedade brasileira e que, por isso mesmo,representa um desrespeito à cidadania e à Câmarados Deputados. Foi assim que o deputado AngelimAngelimAngelimAngelimAngelim(PT-AC)(PT-AC)(PT-AC)(PT-AC)(PT-AC) definiu a medida provisória (MP 746/16)enviada pelo governo golpista ao Congresso Nacionalem setembro deste ano propondo a reformulação doensino médio. A fala do deputado foi direcionada aoministro da Educação, Mendonça Filho, que partici-pou nesta quarta-feira (23) de audiência pública naComissão de Educação da Câmara.

“A forma rápida com que essa medida foielaborada inviabilizou o amplo e necessário de-bate, excluindo os verdadeiros atores do proces-so: os professores, os alunos, os pesquisadores eos representantes da academia, além de órgãosespecializados da sociedade e do setor produti-vo. Por que essa pressa, ministro, tendo em vistaque a Base Nacional Comum Curricular aindanão está aprovada?”, questionou Angelim. Paraele, uma matéria de tanta relevância, como areforma do ensino médio, merece considerar todoo debate já travado anteriormente, bem comoampliá-lo neste momento.

O deputado também mostrou ao ministro sua

discordância quanto à retirada de disciplinas comoFilosofia, Sociologia, Educação Física e Artes.Angelim reforçou que tal proposta compromete aformação integral dos educandos, contrariando aResolução 01, de 15 de maio de 2009, do pró-prio Ministério da Educação, que dispõe sobre aimplementação da Filosofia e da Sociologia nocurrículo do ensino médio.

“A citada resolução declara em seu artigo primei-ro que os componentes curriculares Filosofia e Socio-logia são obrigatórios, ao longo de todos os anos doensino médio, qualquer que seja a denominação e aorganização do currículo, estruturado por séries ounão, composto por disciplinas ou por outras formasflexíveis. Por que destruir toda essa construção, resul-tado de muitos debates e reflexões?”, perguntou.

A deputada Mar ia do Rosár io (PT-RS)Mar ia do Rosár io (PT-RS)Mar ia do Rosár io (PT-RS)Mar ia do Rosár io (PT-RS)Mar ia do Rosár io (PT-RS)também questionou o ministro sobre a decisão deretirar disciplinas que comprometem a formaçãointegral dos alunos. Segundo a deputada, a refor-ma proposta é conservadora em todos os sentidos,pois separa a visão humanística da formação téc-nica. “A formação técnica e a humanística devemcaminhar juntas, inclusive no espírito do PlanoNacional de Educação (PNE)”.

Rosário lembrou que em outros momentos go-vernos federais utilizaram medidas provisórias parafazer modificações no sistema educacional, mas eracom um viés positivo. “As MPs do ProUni e do Fiestinham um sentido virtuoso. Hoje, vossas excelênci-as estão impondo essa MP do ensino médio sem odiálogo com os professores e com os alunos e semconsiderar o currículo estabelecido e o debate noPlano Nacional de Educação a partir da Base Naci-onal Curricular Comum”, mostrou a deputada.

Os parlamentares petistas aproveitaram a oca-sião para discutir também a PEC 241, que noSenado tramita agora como PEC 55. O deputadoPPPPPedro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC) mostrou que o Ministérioda Educação, embora fale em aumento no orça-mento da área para 2017, já está usando a lógicaproposta na PEC do congelamento de recursos. Uczaidisse que um orçamento de R$ 139 bilhões para oano que vem significa apenas a reposição da in-flação, pelo IPCA, em cima do orçamento de 2016,que foi de R$ 129 bilhões.

“Se de fato esse aumento de R$ 129 bilhõespara R$ 139 bilhões for a reposição do IPCA,como é que ao longo de 20 anos será feita aexpansão do que temos hoje? Essa conta não fe-cha. Não tem possiblidade de fechar, porque ogasto primário e o discricionário estão congela-dos, mas o gasto financeiro está liberado. Mesmocrescendo a economia, os gastos estarão congela-

dos, mas estarão livres desse congelamento o pa-gamento dos serviços da dívida”, argumentou.

O deputado Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT) des-tacou que o próprio ministro do governo Temerreconheceu que houve aumento dos investimen-tos em educação nos governos do PT. “Em 2003,o investimento em educação foi de R$ 45 bi-lhões. E no último orçamento da presidenta Dil-ma foi de RS 129 bilhões. Tivemos um cresci-mento extraordinário! E esses recursos não fo-ram somente para o Ensino médio. Foram tam-bém para ampliar o número de vagas nas univer-sidades e para incluir a educação infantil noatendimento à educação”, reiterou.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), Reginaldo Lopes (PT-MG), quesugeriu a criação e presidiu a comissão que apre-sentou uma proposta de reformulação para o ensinomédio (PL 6.840/13), propôs uma alteração na MPque, segundo cálculos preliminares, não custariatanto do ponto de vista orçamentário, mas teriagrande impacto para o ensino médio brasileiro.

“Se realmente é interesse desse governo fa-zer melhoria do ensino médio, precisamos deixarno artigo que trata da política de fomento –para que os estados possam ampliar o ensinomédio, tendo em vista a realidade econômica dopaís e dos estados – o compromisso de fazer umaumento linear, um aumento per capita, de 20%do custo aluno do ensino médico como uma polí-tica de incentivo. Isso custaria, em minha opi-nião, pouco mais de seis ou sete bilhões de re-ais/ano”, disse Reginaldo, afirmando ainda queesse seria o mecanismo que possibilitaria aosestados cumprir a obrigatoriedade de mil horascomo carga horária.

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O deputado Andres Sanchez (PT-SP)Andres Sanchez (PT-SP)Andres Sanchez (PT-SP)Andres Sanchez (PT-SP)Andres Sanchez (PT-SP) citou,no plenário da Câmara, entrevista da presidente daApeoesp (Sindicato de Professores do ensino Oficialdo Estado de São Paulo), a educadora Maria IzabelNoronha, publicada na revista Carta Capital, do últi-mo dia 9, intitulada Escola Desigual.

Na entrevista a professora Maria Izabel Noronhafaz uma análise do quanto será prejudicial para edu-cação a medida provisória (MP 746), que trata dareforma do Ensino Médio. Ela analisa também osretrocessos que as áreas da saúde e da educação so-frerão, caso seja aprovada a PEC 241/PEC 55, que

CONGRESSO

A medida provisória (MP 742/16) que flexibilizao horário do programa A Voz do Brasil não será votadapelo Senado. O texto deveria ter sido analisado até aúltima terça-feira (22), data em que perdeu a valida-de. O presidente do Senado, Renan Calheiros, anun-ciou que não houve acordo com os líderes partidáriossobre o texto já aprovado pela Câmara dos Deputados.

A MP foi editada originalmente em julho desteano, com a proposta de flexibilizar o horário doprograma apenas durante os Jogos Olímpicos e Pa-ralímpicos do Rio de Janeiro. Mas o texto foi modi-ficado na comissão mista encarregada de sua análi-se, tornando a flexibilização permanente, permitin-do que as emissoras de rádio escolhessem a hora deveiculação, entre 19h e 21h. O texto foi aprovado

O deputado Décio Lima (PT-SC) Décio Lima (PT-SC) Décio Lima (PT-SC) Décio Lima (PT-SC) Décio Lima (PT-SC) informou,no plenário da Câmara, resultado de pesquisa quemostra a repulsa da população brasileira à PEC241, que tramita no Senado sob o número 55. Elecitou o site do Senado que realizou a pesquisapopular. “Em menos de 24 horas o site já haviaregistrado uma repulsa histórica por parte da po-pulação brasileira. Atualmente 340 mil rejeitama PEC e apenas 22 mil pessoas aprovam o projeto.Ou seja, 94% da população brasileira é contraessa aberração apresentada pelo governo Temer.Espero que o Senado não cometa o mesmo errodesta casa e ouça a população brasileira”, disse.

Citando o economista Bresser Pereira, DécioLima avaliou que um capítulo impressionante deluta de classes de cima para baixo está hoje sendotravado no Brasil através da PEC 241/PEC 55, quevisa a desmontagem do Estado Social brasileiro –ou seja, reduzir em termos per capita seus gastos

MP que flexibiliza horário da “Voz do Brasil” caino Senado por falta de acordo e perde validade

pelo plenário da Câmara no último dia 9, com ovoto contrário da bancada do PT.

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF)Erika Kokay (PT-DF), o pro-jeto atendia exclusivamente a interesses de emisso-ras comerciais. “A Abert, que representa as rádios com

fins lucrativos, não quer A Voz do Brasil nesse horárioporque prefere usar o espaço a seu bel prazer”, de-nunciou na votação da matéria na Câmara. “Se vocêflexibiliza o horário, as pessoas não vão se planejarpara ouvir o programa”, sustentou.

O deputado Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT)Ságuas Moraes (PT-MT) lem-brou então que programa de rádio é o mais antigo doPaís e que atende não só grandes centros, mas princi-palmente o interior do Brasil. “A Voz do Brasil é umveículo importante de divulgação das atividades dolegislativo e o atual horário fixo do programa, às 19horas, deveria ser mantido. É um programa completo.Traz informações do Executivo, do Judiciário e doLegislativo. Em muitos casos é o único meio de onosso trabalho chegar ao cidadão”, defendeu Ságuas.

Décio Lima mostra repulsa da população à PEC 241/PEC 55

com educação e saúde. Com o aumento da popu-lação e do PIB os recursos para esses dois finsnecessariamente se reduzirão em termos percen-tuais do PIB e em termos per capita.

Para o deputado, congelar por 20 anos recursosfinanceiros federais destinados a Saúde, Educaçãoe Assistência Social, pode ser entendido como oestabelecimento da antipolítica da garantia dos di-reitos sociais, conquistados e registrados na Consti-tuição Federal brasileira. Ela inviabiliza o cumpri-

mento do Plano Nacional de Educação (Lei 13005/14) e é uma afronta contra tais direitos.

“É fundamental que a sociedade se oponha à PEC241/PEC 55 e convença cada deputado e cada senadora votar contra essa proposta. Parece que estamos falan-do só do nosso presente ou só do Plano Nacional deEducação que se encerra em 2024 mas, na realidade,estamos falando de um período de vinte anos de vigên-cia dessa proposta de diminuição do investimento emeducação, saúde, e assistência social”, disse.

Décio Lima afirmou ainda que a PEC 241/PEC55 significa o maior ataque da história à Constitui-ção e ao SUS, que já sofre com a falta de recursos,podendo ser paralisado com a aprovação da propos-ta. Na educação, essa proposta significa que ne-nhum centavo novo vai chegar para creches, escolas,universidades públicas e para melhorar o saláriodos professores e praticamente inviabiliza as metasdo Plano Nacional de Educação.

Educação: Andres Sanchez endossa alerta de professorasobre prejuízos com medidas do governo Temer

congela gastos públicos por 20 anos.Andres Sanchez disse que a professora alertou

que a aprovação dessas medidas fará com que o pisosalarial dos professores, conseguido com tantas lutas,

passe a ser, na verdade, o teto da categoria. As pro-postas, segundo Maria Izabel, comprometem tambéma Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE), quedispõe sobre a valorização dos profissionais do ma-gistério das redes públicas da Educação Básica,para equipara-lo ao rendimento médio dos demaisprofissionais com escolaridade equivalente.

Outra crítica da professora, destacada pelo de-putado Andres Sanchez, se refere ao Ensino Médiointegral. Para Maria Izabel o governo desconsideraa realidade de desigualdade social do Brasil aofazer essa proposta.

FOTOS:DIVULGAÇÃO

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Ao registrar, durante a sessão de terça-feira (22), a realização do seminário que debateu a regulamentação da Lei 13.340, o deputado João DanielJoão DanielJoão DanielJoão DanielJoão Daniel(PT-SE)(PT-SE)(PT-SE)(PT-SE)(PT-SE) cobrou do governo federal a regulamentação, de imediato, desta lei que trata da liquidação das dívidas de pequenos agricultores junto aos bancosoficiais. No último sábado (19) foi realizado um seminário, no município sergipano de Porto da Folha, organizado pela Comissão de Agricultura da Câmara,por iniciativa do deputado João Daniel, que é coordenador do Núcleo Agrário do PT na Câmara.

Cerca de 200 pequenos agricultores de vários povoados do município e de outras cidades da região participaram do debate. Os agricultores colocaram suasdúvidas sobre os critérios e procedimentos para formalizar a renegociação junto aos bancos e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Esclarecimentos foramfeitos pelo representante do Banco do Nordeste, Volnandy Brito – que prestou informações a respeito da efetivação dos procedimentos necessários junto às

agências bancárias, assim que a regulamentação venha a ser oficializada –, e também pelo deputado João Daniel.“Pudemos esclarecer e debater com esses produtores e produtoras rurais os benefícios desta lei que trata da

renegociação e liquidação das dívidas dos pequenos produtores rurais, uma demanda antiga dos trabalhadores docampo”, disse o parlamentar. Ele acrescentou que os pequenos agricultores sergipanos têm passado por grandes dificul-dades quando buscam as instituições bancárias para a negociação de suas dívidas referentes aos diversos programas definanciamento a que recorreram e cujas dívidas se encontram em processo de cobrança, com impedimentos de novascontratações, além do risco da perda de seu patrimônio.

A previsão é que a regulamentação da Lei 13.340 venha a ser oficializada em meados de dezembro, com prazo atéo final do ano de 2017 para formalização.

Na abertura do seminário “Defesa: Política deEstado – Soberania, Desenvolvimento e InovaçãoTecnológica”, que ocorreu na Câmara, ontem (23),o deputado Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP), propo-nente do evento, criticou a forma como o governoilegítimo de Michel Temer lida com o setor.O seminário foi promovido pela Comissão deRelações Exter iores e Defesa Nacional, emparceria com a Frente Parlamentar Mista da DefesaNacional, presidida por Zarattini.

“Ele (Temer) não vê a implantação de projetosnacionais de defesa como uma questão estratégicapara a soberania do País”, desabafou Zarattini, que semostrou preocupado com o desmantelamento da Polí-tica Nacional de Defesa desenvolvida no governo doex-presidente Lula. Para Zarattini, o golpista trata osrecursos destinados à área como “planilhas”.

“Os grandes projetos que começaram na gestãodo ex-presidente Lula vêm encontrando dificuldadesde ir avante, exatamente porque os cortes são imen-sos nas necessidades que essa política tem. Os proje-tos estão sendo paralisados ou adiados de forma in-definida e isso não pode acontecer”, denunciou.

Zarattini defende que os recursos para a defesanacional sejam vinculados ao Produto Interno Bruto(PIB). “Nós estimamos que seriam necessários para osetor cerca de 2% do Orçamento da União, que ainda

Seminário sobre DefesaNacional: Zarattini criticadescaso de governogolpista com o setor

é o mínimo para o funcionamento. Nós evoluímos.Hoje, o gasto do Brasil nesta área está por volta de1,5% do PIB e 2% é o percentual que precisamoschegar, mas ainda estamos longe disso e o esforço étentar alcançar este percentual”, asseverou.

Sob o olhar atento dos comandantes das ForçasArmadas brasileiras (Marinha, Exército e Aeronáuti-ca), do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de ofi-ciais, empresários e acadêmicos que participam doseminário, o deputado Zarattini disse que há trêsanos, quando um seminário semelhante foi realiza-do na Câmara, também para debater assuntos rela-tivos à defesa nacional, o cenário político e econô-mico era completamente diferente.

“Nós vivíamos uma situação política e econô-mica muito mais estável do que a que temos atual-mente. Hoje, vivemos uma situação de crise econô-mica de difícil enfrentamento, de difícil solução”,observou Zarattini. Ainda, lembrou o petista que oBrasil vive uma crise política bastante acirrada, alémde um cenário de incertezas a nível internacional.

“Um cenário completamente diferente daque-le que presenciamos há três anos. São situaçõesque exigem do povo brasileiro e das lideranças donosso país respostas a esses desafios, mantendosempre a nossa unidade”, defendeu.

O deputado Zarattini também elencou os 11 pon-

tos que objetivam a Política Nacional de Defesa. Eleafirmou que o conceito explicitado no documento teveapoio do Congresso e das forças políticas que, à épo-ca, participaram da sua elaboração, ainda no governode Fernando Henrique Cardoso.

Segundo o petista, essa política se consolidouno governo Lula com a adoção da Estratégia Nacio-nal de Defesa e do Livro Branco da Defesa Nacional.“Passamos a compreender a importância de umapolítica de defesa dissuasória, independente - ondeos recursos necessários estivessem garantidos emnosso próprio território”, afirmou Zarattini.

Ainda, conforme destacou o deputado, nos mo-mentos de dificuldade econômica como o que Paísvive, sempre se questionam esses fundamentos ese busca “soluções simplistas que abandonam avisão da construção da nação, do seu desenvolvi-mento, do desenvolvimento do nosso povo da pre-servação das nossas riquezas”.

O deputado reiterou que a Defesa Nacional deveter recursos garantidos para execução de seus objeti-vos e para manutenção da soberania nacional na re-gião Amazônica, bem como da principal fonte energé-tica do país que é o petróleo do pré-sal e outrasriquezas minerais. “Não podemos abrir mão de umaexploração correta desses recursos, garantindo a pre-servação da nossa soberania”, defendeu.

João Daniel cobra do governo federalregulamentação da Lei das Dívidas Rurais

FOTO: GUSTAVO BEZERRA/PTNACÂMARABRASIL

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DIREITOS HUMANOS

As comissões de Direitos Huma-nos e de Cultura da Câmara dos Depu-tados realizaram audiência pública,ontem (23), para discutir violações dedireitos humanos praticadas contra jor-nalistas no exercício da profissão. Odebate foi marcado por denúncias erelatos de intimidações de toda ordemcontra os profissionais de imprensa.

Um dos depoimentos mais emblemá-ticos foi o do jornalista Marco Aurélio Ca-rone, editor e proprietário do Novo Jornal,de Belo Horizonte (MG). Detido por nove meses em2014 sob as acusações de “perturbação da ordempública” e “prejudicar o andamento da eleição presi-dencial”, Carone publicou inúmeras denúncias de fa-tos ilícitos relacionados ao grupo político do senadorAécio Neves (PSDB) em Minas Gerais. Desvio de re-cursos públicos de estatais mineiras para financia-mento de campanha, apreensão do helicóptero com450 quilos de pasta base de cocaína, fraudes nalicitação de exploração de nióbio no território minei-ro, entre outros casos. Em função dessas denúncias, ojornalista viu sua família ser intimidada, incluindo

CDHM e CCULT abordam violações de direitoshumanos de jornalistas no exercício da profissão

divulgação de fotos íntimas de familiares e até mes-mo a quebra de sigilo do seu neto de quatro anos deidade. “A máquina é montada para perseguir quemdenuncia o sistema”, afirmou Carone.

O jornalista Geraldo Elísio, que trabalhou no NovoJornal, também relatou ter sofrido perseguição polici-al por denúncias contra integrantes do tucanato mi-neiro. “Fui grampeado em conversas com o entãodeputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) so-bre assuntos não relacionados às denúncias que fize-mos, mas mesmo assim viaturas policiais vieram meintimidar e tentar obter os contatos das minhas

fontes, informação protegida pela Cons-tituição”, relatou Elísio.

O presidente da Comissão de Di-reitos Humanos e Minorias, deputadoPPPPPaaaaadre João (PT-MG)dre João (PT-MG)dre João (PT-MG)dre João (PT-MG)dre João (PT-MG), tambémapontou que muitas violações de direitoshumanos de jornalistas estão sendo pra-ticados pelo próprio poder Judiciário,como foi observado nos casos denuncia-dos na audiência. “Há até mesmo umdescaramento nas decisões, embasadasem flagrantes abusos da lei. Temos que

partir para a ofensiva, processar, pedir indenizações,caso contrário, ficaremos sempre reféns deste tipo deconduta”, sugeriu o parlamentar, além anunciar que acomissão analisará quais denúncias apresentadas naaudiência podem ser federalizadas.

O deputado Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB)Luiz Couto (PT-PB) também parti-cipou e presidiu boa parte da audiência pública, cujorequerimento teve como signatários, além de Couto ePadre João, os deputados Chico D’AngeloChico D’AngeloChico D’AngeloChico D’AngeloChico D’Angelo(PT-RJ)(PT-RJ)(PT-RJ)(PT-RJ)(PT-RJ), presidente da Comissão de Cultura, PPPPPauloauloauloauloauloPimenta (PT-RS)Pimenta (PT-RS)Pimenta (PT-RS)Pimenta (PT-RS)Pimenta (PT-RS), PPPPPaulo Taulo Taulo Taulo Taulo Teixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP)eixeira (PT-SP),Wadih Damous (PT-RJ) Wadih Damous (PT-RJ) Wadih Damous (PT-RJ) Wadih Damous (PT-RJ) Wadih Damous (PT-RJ) e Luiza Erundina (Psol-SP).

Prefeitura do PT vence o Prêmio Transparência 2016da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

Parlamentares da Comissão de Fisca-lização e Controle (CFFC), da Câmara dosDeputados, elegeram na manhã de ontem(23) os vencedores do Prêmio Transparên-cia, edição 2016. O prêmio é concedido apessoas ou entidades da sociedade civilcujos trabalhos ou ações merecem desta-que para a causa da transparência e dafiscalização na gestão administrativa, pa-trimonial e dos recursos públicos.

Nesta edição foi escolhido na categoriagovernamental o município de Rio Branco(AC), pela implantação do serviço de aten-dimento ao cidadão de forma presencial eeletrônica, sob a tutela da ControladoriaGeral do Município de Rio Branco, cujo pre-

feito é o petista Marcos Alexandre.Já na categoria Sociedade Civil duas in-

dicações foram vitoriosas: o Centro de Assis-tência de Desenvolvimento Integral (o Cadi),que faz um trabalho de formação sociopolíti-ca de base e o monitoramento comunitário depolíticas e serviços públicos do Paraná e Be-nedito Antonio Alves. Ele é Conselheiro doTribunal de Contas de Rondônia

O deputado Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC)Leo de Brito (PT-AC), presi-dente da CFFC agradeceu a participação dos co-legas que se empenharam em ajudar a comissãoa identificar e homenagear pessoas, entidades eorganismos públicos com a honraria.

Ainda nesta votação, os colegas parla-mentares da comissão votaram para patronos

do prêmio deste ano o sindicalista ChicoMendes e o ex-governador de Santa Catari-na, Luiz Henrique da Silveira.

Vis i ta Vis i ta Vis i ta Vis i ta Vis i ta – O prefeito Marcos Alexandreaproveitou a vinda à Câmara para fazer umavisita de cortesia à Liderança do PT na Câ-mara. Ele foi recebido pelo líder deputadoA f o n s o F l o r e n c e ( B AA f o n s o F l o r e n c e ( B AA f o n s o F l o r e n c e ( B AA f o n s o F l o r e n c e ( B AA f o n s o F l o r e n c e ( B A ) e p o r v á r i o sdeputados da bancada.

Leo de Brito disse que estava muito felizpor Rio Branco ter vencido o Prêmio Trans-parência e Fiscalização Pública 2016, na ca-tegoria Governamental. “Parabéns ao prefei-to Marcus Alexandre e a todos da prefeiturade Rio Branco, considerada a cidade maistransparentes do Brasil!”, comemorou.

FOTO:LUIZ MACEDO/CD

FOTOS: ROGERIO TOMAZ JR/PTNACÂMARA