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DCI Sexta-feira, 28 de março de 2014 | LE G A L C25 Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. CNPJ nº 03.072.108/0001-88 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Mensagem da Presidência: A atuação da Trópico em 2013 foi marcada pela conquista de contratos importantes, disputados com grandes fornecedores internacionais, ressaltando sua qualidade técnica e capacidade de inovação. Exemplo significativo dessas conquistas foi a ativação da Plataforma de Serviço 0800 que passou a suportar uma das maiores operações desse serviço no país. Também relevantes foram a adjudicação para o fornecimento NGN Classe 4, solução desenvolvida junto com o CPqD, em uma das maiores operadoras de telecomunicações do mundo e o fornecimento de solução de Desvio Seletivo de Chamadas para essa mesma operadora. A implantação de NGN Classe 5 e o sucesso nas novas ativações do 9° Dígito, nas principais operadoras de telefonia fixa, foram fatores relevantes para reforçar a qualidade Trópico e a segurança do cliente em continuar investindo em tecnologia desenvolvida no Brasil. Negócios baseados na venda de SBC (Session Border Controller) trouxeram à Trópico novos e importantes clientes internacionais. Em 2013, o quesito inovação também teve destaque. Além da implantação do Vectura Soft Switch em arquitetura virtualizada, o que abriu espaço para a venda de serviços de comutação em nuvem, a Trópico também implementou um concurso interno de ideias para novas aplicações móveis, possibilitando a participação de todos seus colaboradores nas inovações da empresa. Desafios e Perspectivas: Com a meta de alcançar uma receita superior a de 2013 no próximo exercício, a Trópico estabeleceu como estratégia a atuação em linhas de negócios que embutem suas reconhecidas competências. O desafio será elevar a margem de contribuição e reverter o resultado líquido, penalizado no período pelos custos de reestruturação. A maior fatia dos negócios deverá vir de processos de atendimento inteligente (automatização de atendimento a clientes), suporte técnico, evolução de redes e plataformas e aplicações. A plataforma de serviços 0800 e televoto deverá se expandir e se consolidar como mais um pilar de atuação da Trópico em sistemas de missão crítica. Oferecendo tecnologia de ponta 100% desenvolvida no Brasil, a Trópico mantém uma política contínua de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, elemento chave para atingir os níveis de faturamento objetivados pela Administração. Declaração dos diretores: Os Diretores da Companhia declaram que discutiram, revisaram e concordaram com as opiniões expressas no parecer da KPMG Assurance Services Ltda., emitido em 18 de março de 2014, com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 e 2012. A Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. é auditada regularmente, o mesmo ocorre com as empresas controladas. A escolha da empresa de auditoria segue os princípios da independência e transparência do auditor. No exercício de 2013, os auditores da Companhia não prestaram outros serviços, além dos de auditoria da Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. e suas controladas. Campinas, 18 de março de 2014 Diretoria Executiva BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado Ativo Nota 2013 2012 2013 2012 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 4.791 2.513 23.731 34.141 Contas a receber de clientes 5 – 37.541 38.644 Contrato de mútuo 17 2.287 Estoques 6 5.758 10.139 Impostos a recuperar 53 617 2.136 2.807 Outros créditos 403 405 Total do ativo circulante 4.844 5.417 69.569 86.136 Não Circulante Investimentos 7 28.893 36.791 Imobilizado 8.a 6.138 7.750 Intangível 8.b 732 1.016 Total do ativo não circulante 28.893 36.791 6.870 8.766 Total do ativo 33.737 42.208 76.439 94.902 Controladora Consolidado Passivo Nota 2013 2012 2013 2012 Circulante Empréstimos e financiamentos 9 5.238 5.247 Fornecedores 10 1 2.040 5.516 Custos incorridos a faturar 11 4.180 4.900 Encargos sociais a recolher 12 4.339 4.502 Impostos a recolher 42 1.779 1.565 Impostos parcelados - REFIS 13 1.835 1.953 Outras obrigações a pagar 14 3.444 3.075 Total do passivo circulante 1 42 22.855 26.758 Não circulante Empréstimos e financiamentos 9 18.231 23.428 Impostos parcelados - REFIS 13 1.687 Provisão para contingências 15 1.618 863 Total do passivo não circulante 19.849 25.978 Patrimônio líquido 18 Capital social 44.245 44.245 44.245 44.245 Prejuízos acumulados (10.510) (2.079) (10.510) (2.079) Total do patrimônio líquido 33.735 42.166 33.735 42.166 Total do passivo 1 42 42.704 52.735 Total do passivo e patrimônio líquido 33.737 42.208 76.439 94.902 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora e Consolidado Nota Capital social Prejuízos acumulados Total do patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de 2011 49.352 (5.107) 44.245 Prejuízo do exercício (2.079) (2.079) Redução de capital (conforme AGO/E de 30/04/2012) 18.a (5.107) 5.107 Saldos em 31 de dezembro de 2012 44.245 (2.079) 42.166 Prejuízo do exercício (8.431) (8.431) Saldos em 31 de dezembro de 2013 44.245 (10.510) 33.735 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Nota 2013 2012 2013 2012 Receita operacional líquida 19 73.275 83.123 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 20 (52.980) (59.765) Lucro bruto 20.295 23.358 Receitas (despesas) operacionais Despesas administrativas 21 (117) (87) (6.736) (6.665) Despesas comerciais 22 (7.831) (7.506) Despesas com desenvolvimento tecnológico 23 (9.789) (13.016) Reversão de provisões diversas 24 819 2.126 Equivalência patrimonial 7 (7.919) (2.385) Outras despesas operacionais 25 (466) (3.795) (85) Prejuízo operacional antes do resultado financeiro e impostos (8.502) (2.472) (7.037) (1.788) Receitas financeiras 26 197 491 2.760 3.151 Despesas financeiras 26 (57) (61) (3.093) (3.297) Resultado financeiro líquido 140 430 (333) (146) Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (8.362) (2.042) (7.370) (1.934) Imposto de renda e contribuição social correntes 16 (69) (37) (1.061) (145) Prejuízo do exercício (8.431) (2.079) (8.431) (2.079) Quantidade de ações Ordinárias 18.a 17.275.912 17.275.912 Preferenciais 18.a 2.314.302 2.314.302 19.590.214 19.590.214 Resultado por ação Resultado por ação - Básico e diluído (em R$) (0,43037) (0,10610) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Prejuízo do exercício (8.431) (2.079) (8.431) (2.079) Outros resultados abrangentes Resultado abrangente total (8.431) (2.079) (8.431) (2.079) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Fluxo de caixa de atividades operacionais Prejuízo do exercício (8.431) (2.079) (8.431) (2.079) Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização 2.294 1.657 Perda na alienação de imobilizado - baixado pelo valor de custo 13 1.649 Provisões para contingências e contas a receber 755 (10.962) Equivalência patrimonial 7.898 (2.385) Reversão para realização dos estoques 1.350 (2.000) Outras obrigações a pagar 368 785 Provisão de custos incorridos a faturar (720) (320) Variações (aumento) nos ativos operacionais Contas a receber 1.103 18.210 Partes Relacionadas 2.287 (2.287) Estoques 3.031 (1.140) Impostos a recuperar 563 671 155 Outros créditos 1 (54) Variações (redução) nos passivos operacionais Fornecedores (3.475) (4.606) Encargos sociais a recolher (163) 38 Impostos a pagar (39) (319) (1.591) 1.806 Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 2.278 (7.070) (4.794) 3.139 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimento em controlada (176) Aquisição de imobilizado e intangível (410) (2.734) Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento (176) (410) (2.734) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Empréstimos: Pagamentos - principal e juros (5.207) (5.202) Caixa líquido (aplicado nas) atividades de financiamento (5.207) (5.202) Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa 2.278 (7.246) (10.410) (4.797) Caixa e equivalentes de caixa em 01 de janeiro 2.513 9.760 34.141 38.938 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 4.791 2.513 23.731 34.141 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 1. Contexto operacional: Fundada em 1999, a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. (“Trópico” ou “Companhia”) que está localizada na Rodovia Campinas-Mogi Mirim, SP 340, KM 118,5, Fazenda Pau DAlho, é uma joint-venture entre a Promon S.A., Fundação CPQD e Cisco Systems. A Companhia é a “holding” operacional das empresas: Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda., Trópico Colômbia S.A.S. e Vectura Serviços e Software Ltda., constituída na forma de sociedade anônima de capital fechado, que oferecem ao mercado soluções de acesso, controle, desenvolvimento de aplicações para redes de comunicações, projetos e desenvolvimento de software sob medida, managedservices, sistemas integrados e serviços de suporte técnico para as operadoras de telecomunicações. Sua família de equipamentos Vectura foi escolhida como um dos 25 projetos mais inovadores dos últimos 10 anos pela pesquisa “O Brasil que Inova”, da revista Exame/Monitor. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da companhia abrangem a companhia e suas subsidiárias (conjuntamente referidas como grupo e individualmente como entidades do grupo). 2. Base de preparação: a. Declaração de conformidade com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC): As presentes demonstrações financeiras incluem as demonstrações financeiras individuas da controladora e demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da companhia controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único conjunto de demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas pelo Conselho de Administração e serão emitidas em 18 de março de 2014. b. Base de mensuração: As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas com base no custo histórico, exceto se mencionado ao contrário nas práticas contábeis a seguir. c. Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional do Grupo. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre premissas e estimativas estão incluídas nas notas explicativas: 5 Provisão para crédito de liquidação duvidosa; 6 - Provisão para realização dos estoques; 14 - Provisão para garantia; e 15 - Provisão para contingências trabalhista e tributárias. 3. Principais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a. Bases de consolidação: (i) Participação de acionistas não-controladores: A administração mensura qualquer participação de não-controladores pela participação proporcional no patrimônio líquido. Mudanças na participação do Grupo em uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas como transações de patrimônio líquido. (ii) Controladas: As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Controladora. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras da controlada Trópico Colômbia S.A.S. , a exemplo dos anos anteriores, teve suas demonstrações financeiras auditadas e foram preparadas ou ajustadas, às práticas contábeis adotadas pela controladora. (iii) Transações eliminadas na consolidação: Na consolidação são eliminados os investimentos nas empresas controladas, os saldos a receber e a pagar e as receitas e despesas decorrentes de transações entre as empresas. A participação dos acionistas não-controladores é destacada nas demonstrações financeiras consolidadas, quando aplicável. Os registros contábeis das empresas consolidadas localizadas no exterior são ajustados segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil. Empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas: 2013 2012 Direta Indireta Direta Indireta Trópico Sistema e Telecomunicações da Amazônia Ltda. 99,99% – 99,99% Trópico Colômbia S.A.S. 100% 100% Vectura Serviços e Software Ltda. 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% Características principais das entidades controladas incluídas na consolidação: A Controladora consolida as empresas: Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. que iniciou suas atividades em 1994, Vectura Serviços e Software Ltda. que foi criada em 2007 e Trópico Colômbia S.A.S. que iniciou suas atividades em 2008 e juntas, oferecem ao mercado soluções de acesso, controle, desenvolvimento de aplicações para redes de comunicações, projetos e desenvolvimento de software sob medida, managedservices, sistemas integrados, e serviços de suporte técnico para Operadoras de telecomunicações e mercado corporativo. b. Transações em moeda estrangeira: (i) Transações em moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira são convertidas para a respectiva moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira não são convertidos. (ii) Operações no exterior: Os ativos e passivos de operações no exterior, são convertidos para Real às taxas de câmbio apuradas na data do balanço. As receitas e despesas de operações no exterior são convertidas para Real com base na taxa de câmbio média mensal. As diferenças de moedas estrangeiras geradas na conversão para moeda de apresentação são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumuladas em ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. c. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O Grupo deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transferem os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Os ativos financeiros não derivativos do Grupo abrangem empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis e que não são cotados no mercado ativo. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contrato de mútuo e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizados nas obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: O Grupo reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Outros passivos financeiros: Nessa categoria são incluídos passivos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis, que não são cotados em um mercado ativo. São medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. O Grupo tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras obrigações a pagar. d. Contas a receber de clientes: Registradas pelos valores efetivos faturados e entregues até as datas dos balanços, acrescidos de variação cambial, quando aplicável e deduzidas da provisão para crédito de liquidação duvidosa, constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na sua realização. e. Estoques: Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é valorizado pelo custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. f. Investimentos: As controladas são aquelas entidades nas quais a Companhia tenha controle sobre as políticas financeiras e operacionais. Os investimentos em entidades controladas são contabilizados por meio do método de equivalência patrimonial, nas demonstrações financeiras individuais e são reconhecidos inicialmente pelo custo. g. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessário. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que for provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. (iii) Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para os exercícios corrente e comparativo, estão demonstradas na nota explicativa n o 8. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. h. Ativos intangíveis: (i) Sistemas aplicativos softwares: Os sistemas aplicativos softwares são demonstrados ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada de acordo com a sua vida útil estimada. Ativos intangíveis com vida útil definida têm seu valor recuperável testado anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. (ii) Amortização: A amortização é reconhecida no resultado com base no método linear e nas vidas úteis estimadas dos ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para os períodos corrente e comparativo é de cinco anos. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado. i. Redução ao valor recuperável de ativos: Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de impairment. (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa estimados futuros descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. j. Custos incorridos a faturar: Apropriados obedecendo ao regime de competência. Referem-se a custos incorridos na produção, instalação e testes dos equipamentos, os quais serão faturados pelos fornecedores em período subsequente. k. Provisões e outras contas a pagar: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, se houver uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões registradas referem-se em sua maioria à provisão para garantia de produtos vendidos e outras provisões julgadas necessárias. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. l. Receita operacional: (i) Venda de Bens: A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para venda interestadual, a transferência normalmente ocorre no momento do carregamento das mercadorias no transportador dentro da fábrica do Grupo. Para as vendas estaduais, a transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no armazém do cliente. Via de regra, o comprador não tem direito de devolução para tais produtos. (ii) Serviços: A receita com a prestação de serviços é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de elaboração das demonstrações financeiras. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. m. Benefícios a empregados: (i) Benefícios de curto prazo a empregados: Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são registradas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado, de acordo com a legislação vigente. (ii) Plano de contribuição definida: O Grupo fornece aos seus colaboradores benefícios que englobam basicamente: plano de previdência privada com contribuição definida administrado pela Fundação Promom de Previdência Social, conforme Nota Explicativa nº 28. n. Receitas financeiras e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem basicamente as receitas de juros sobre aplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida no resultado através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem basicamente as despesas com juros sobre empréstimos. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. o. Imposto de renda e contribuição social: O Imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social limitada a 30% do lucro anual tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende o imposto corrente. O imposto corrente é reconhecido no resultado, a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não foi reconhecido o saldo de impostos diferidos ativos, referente às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação e sobre prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa da contribuição social. A Empresa não espera gerar lucros tributáveis futuros para realizar os impostos diferidos. 4. Caixa e equivalentes de caixa: Os saldos de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro estão compostos como segue: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Caixa e bancos 4 12 170 269 Aplicações financeiras 4.787 2.501 23.561 33.872 Total 4.791 2.513 23.731 34.141 As aplicações financeiras de curto prazo estão alocadas em Certificados de Depósito Bancário (CDB) e Operações Compromissadas, emitidos por instituições financeiras de primeira linha, com remuneração associada à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e tem liquidez imediata. 5. Contas a receber de clientes: Consolidado 2013 2012 Clientes nacionais 37.861 39.255 Clientes estrangeiros 789 Total 37.861 40.044 (–) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (320) (1.400) Total 37.541 38.644 A Administração do Grupo analisa individualmente o saldo do contas a receber e constitui, quando ne- cessário, provisão para créditos de liquidação duvidosa em montante considerado suficiente para fazer face a prováveis perdas na sua realização. Consolidado 2013 2012 A vencer 36.790 31.883 Vencido de 1 a 30 dias 1.070 5.829 Vencido de 31 a 90 dias 1 726 Vencido de 90 a 120 dias 2 Vencido de 121 a 360 dias 118 Vencido a mais de 361 dias 1.486 Total 37.861 40.044 Movimentação da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa: 2012 2013 Saldo Inicial Adição à provisão (Baixas) Saldo final Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (1.400) (115) 1.195 (320) Total (1.400) (115) 1.195 (320) 6. Estoques: Consolidado 2013 2012 Matéria-prima 5.725 8.926 Semiacabados 2.699 4.942 Material para revenda 2.484 2.771 Total 10.908 16.639 (-) Provisão para realização dos estoques (5.150) (6.500) Total 5.758 10.139 A Administração da Trópico Sistema e Telecomunicações da Amazônia Ltda. efetua periodicamente uma análise detalhada de seus estoques e registra a provisão para realização dos mesmos face às novas perspectivas de mercado. 7. Investimentos: Controladora 2013 2012 Participação em controladas e controlada em conjunto: Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. 22.330 33.530 Trópico Colombia S.A.S. 1.299 1.168 Vectura Serviços e Software Ltda. 5.264 2.093 28.893 36.791 Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. Trópico Colômbia S.A.S. Vectura Serv. Software Ltda. Total 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Capital Social subscrito e integralizado 33.526 33.526 708 708 6.000 6.000 Total Ativo 67.188 87.552 1.613 1.720 7.296 5.410 Total Passivo 44.856 54.019 314 553 2.031 3.317 Total Receita Bruta 73.452 85.351 2.114 2.296 11.945 7.001 Patrimônio líquido 22.331 33.530 1.299 1.168 5.264 2.094 Resultado do exercício (11.201) 401 75 331 3.171 (4.253) Quantidade de cotas (em milhares) 33.526 33.526 819 819 6.000 6.000 Percentual de participação 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% Valor contábil do investimento 22.330 33.530 1.299 1.168 5.264 2.093 28.893 36.791 Saldo inicial dos investimentos 33.530 33.129 1.168 836 2.093 1 36.791 33.966 Aumento do capital (a) 5.033 5.033 Aquisição de quotas (b) 176 176 Resultado de equivalência patrimonial (11.200) 401 131 331 3.171 (3.117) (7.898) (2.385) Saldo final dos investimentos 22.330 33.530 1.299 1.168 5.264 2.093 28.893 36.791 (a) Em 18 de dezembro de 2012 a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. integralizou 5.033.000 novas quotas emitidas pela Vectura Serviços e Software Ltda. (b) Em 02 de maio de 2012 a quotista Trópico Sistemas da Amazônia Ltda. vendeu parte das quotas que possuía da Vectura Serviços e Software Ltda. para a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. A transação de compra e venda foi feita pelo valor patrimonial das quotas. 8. Imobilizado e intangível: a. Imobilizado: Consolidado Taxa anual de depreciação 2013 2012 Custo Depreciação acumulada Saldo líquido Saldo líquido Equipamentos de laboratório 20% 8.929 (6.704) 2.225 3.558 Computadores e periféricos 20% 2.710 (2.183) 527 382 Equipamentos, móveis e utensílios 10% 7.635 (4.249) 3.386 3.810 Total 19.274 (13.136) 6.138 7.750 b. Intangível: Consolidado Taxa anual de amortização 2013 2012 Custo Amortização acumulada Saldo líquido Saldo líquido Direito de uso de softwares 5% 2.493 (1.761) 732 1.016 A revisão da vida útil econômica e remanescente dos bens do ativo imobilizado foi efetuada em 2010, aplicada para itens do ativo classificados como computadores, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios e veículos, em consonância com o CPC 27 - Ativo imobilizado e o ICPC 10 - Interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento dos pronunciamentos técnicos. Em 2013 e 2012 não teve nenhuma alteração significativa nas premissas base para determinação da vida útil realizada em 2010. c. Imobilizado - Movimentação do custo e depreciação: Imobilizado e Intangível: Depreciação vida útil a.a. (*) 2012 Adições (Baixas) Transferências 2013 Imobilizado Equipamentos de laboratório 20% 10.658 143 (1.842) (30) 8.929 Computadores e periféricos 20% 2.741 83 (163) 48 2.710 Equipamentos, móveis e utensílios 10% 7.488 168 (3) (18) 7.635 Total 20.887 394 (2.008) 19.274 Depreciação (13.137) (1.981) 1.982 (13.136) Valor Contábil 7.750 (1.587) (26) 6.138 Imobilizado e Intangível: Depreciação vida útil a.a. (*) 2011 Adições (Baixas) 2012 Imobilizado Equipamentos de laboratório 20% 10.008 1.420 (769) 10.658 Computadores e periféricos 20% 2.321 420 2.741 Equipamentos, móveis e utensílios 10% 8.045 322 (880) 7.488 Total 20.374 2.162 (1.649) 20.887 Depreciação (11.747) (2.326) 936 (13.137) Valor Contábil 8.627 (164) (713) 7.750 d. Intangível - Movimentação do custo e amortização: Amortização vida útil a.a. (*) 2012 Adições 2013 Intangível Software 5% 2.465 28 2.493 Amortização (1.449) (312) (1.761) Valor Contábil 1.016 (284) 732 Amortização vida útil a.a. (*) 2011 Adições 2012 Intangível Software 5% 1.893 572 2.465 Amortização (1.182) (267) (1.449) Valor Contábil 711 305 1.016 9. Empréstimos e financiamentos: Consolidado Circulante Não circulante 2013 2012 2013 2012 FINEP 5.238 5.247 18.231 23.428 Total 5.238 5.247 18.231 23.428 Vencimentos não circulante 2015 2016 2017 Acima de 3 anos Total FINEP 5.238 5.238 5.238 2.517 18.231 Total 5.238 5.238 5.238 2.517 18.231 Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP: A controlada direta Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda., contratou em 2010 financiamento para desenvolvimento de tecnologia para o projeto “Vectura Multimídia”, dentro da linha de financiamento da FINEP denominada Inova Brasil, no valor total de R$35.000, com juros de 4% ao ano. Em 31 de dezembro de 2013 havia 54 parcelas a vencer (66 parcelas a vencer em 2012), sendo o vencimento da última parcela em junho/2018. Estes financiamentos foram destinados ao desenvolvimento de tecnologia e estão garantidos por fianças bancárias emitidas com garantias oferecidas pela Controladora. 10. Fornecedores: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Fornecedores estrangeiros 864 2.399 Fornecedores de materiais 466 1.806 Fornecedores de serviços - Partes relacionadas (vide nota 17) 400 417 Fornecedores de serviços 1 310 894 Total 1 2040 5.516 11. Custos incorridos a faturar: A controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. apropria, obedecendo ao regime de competência, custos já incorridos na produção, transporte, instalação e testes dos equipamentos vendidos, e que serão faturados pelos fornecedores em período subsequente, objetivando refletir no resultado a proporção de custos incorridos reais sobre a receita apropriada, frente à margem de contribuição esperada de cada contrato. Em 31 de dezembro de 2013 os custos incorridos a faturar montavam em R$ 4.180 (R$ 4.900 em 2012). 12. Encargos sociais a recolher: Consolidado 2013 2012 Férias a pagar 3.020 3.873 Outros encargos a recolher 870 INSS a pagar 249 364 FGTS a pagar 200 265 Total 4.339 4.502 13. Impostos parcelados - REFIS: Consolidado 2013 2012 Impostos parcelados - REFIS circulante 1.835 1.953 Impostos parcelados - REFIS não circulante 1.687 Total 1.835 3.640 A controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. teve sucesso na inclusão na anistia (REFIS) promovida pela Lei 11.941/09, fazendo juz aos benefícios de redução de multa e juros, da totalidade dos autos de infração relativos a multa regulamentar aplicada pelas autoridades fiscais, pelo não preenchimento de campos obrigatórios em notas fiscais que compreendem o período de 1997 a 2001. A Administração da Controlada havia decidido pela inclusão de 100% desses autos no REFIS, e em 30 de junho de 2011 ocorreu a finalização do pedido de inclusão dos débitos na anistia, quando foi confirmada a aceitação parcial do pleito. Em 15 de março de 2012, foi obtida a aprovação complementar. Saldo em 31 de dezembro de 2011 6.133 Pagamentos efetuados (2.493) Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.640 Pagamentos efetuados (1.805) Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.835 14. Outras obrigações a pagar: Consolidado 2013 2012 Provisão para garantia 600 870 Royalties a pagar (nota 17) 2.844 2.205 Total 3.444 3.075 15. Provisão para contingências trabalhistas e tributárias: Baseada na opinião de seus consultores legais, a controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. constituiu provisão para contingências em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas que possam advir do desfecho dos processos em andamento, classificada no passivo não circulante. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a provisão para contingências trabalhista e tributárias, para cobrir prováveis perdas, é conforme segue: Consolidado 2013 2012 Provisão para contingências trabalhistas 3.150 2.850 Provisão para contingências tributárias 70 100 (–) Depósitos judiciais (1.602) (2.087) Total 1.618 863 A movimentação das provisões para contingências trabalhista no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, tem a seguinte composição: 2012 2013 Saldo inicial Adição à provisão Utilização Saldo final Trabalhistas 2.850 800 (500) 3.150 Fiscal 100 (30) 70 Depósitos (2.087) (54) 539 (1.602) Total 863 746 9 1.618 Baseada na opinião dos consultores legais, a Controladora e suas Controladas, não possuem qualquer processo trabalhista e tributário classificado como possível. 16. Imposto de renda e contribuição social: A Companhia e suas controladas registraram imposto de renda e contribuição social assim demonstrado: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (8.362) (2.042) (7.370) (1.934) Alíquota vigente 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social correntes (2.843) (694) (2.506) (656) Equivalência patrimonial 2.693 867 2.693 Movimento estoques 459 680 Movimento provisões 482 (187) Compensação prejuízo 1.244 Outros 220 (136) (1.310) 308 Imposto de renda e contribuição social correntes 69 37 1.061 145 A controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. se beneficia do incentivo fiscal instituído pela Lei n° 8.387/91 para as empreas que produzem bens de informática na Zona Franca de Manaus e pelo Decreto-Lei n° 5.798/2006 que possibilita obter a dedutibilidade de até 80% dos gastos com pesquisa e/ou desenvolvimento de inovações tecnológicas registrados no exercício. Em 2013 e 2012 tais incentivos não foram utilizados. 17. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, relativos a partes relacionadas, assim como as transações que influenciaram o resultado do exercício, decorrem de transações de fornecimento de serviços de engenharia, do pagamento de royalties e de aluguel de prédios pelo Grupo com suas partes relacionadas, que são negociadas entre as partes. Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Ativo circulante: Contrato de mútuo - Vectura Serviços e Software Ltda. (a) 2.287 Total 2.287 Passivo circulante: Outras obrigações a pagar - Fundação CPqD (nota 14) (b) 2.844 2.205 Fornecedores - Fundação CPqD (nota 10) 179 210 Fornecedores - Promon Engenharia Ltda. (nota 10) 221 207 Total 221 207 Resultado Despesas administrativas (4.681) (5.411) Royalties (b) (442) (856) Total (5.123) (6.267) (a) Refere-se a contrato de mútuo com prazo indeterminado e não remunerado. (b) A pagar à Fundação CPqD pelo direito de comercialização e produção de equipamentos com tecnologia desenvolvida pela Fundação. Remuneração do pessoal-chave da administração: Os montantes referentes a despesas com remuneração dos dirigentes do Grupo foi R$ 1.566 em 2013 (R$1.893 em 2012), respectivamente. Não houve pagamento de remuneração variável. Na AGO/E realizada em abril de 2013 foi estabelecido o montante global anual de remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria do Grupo de até R$ 2.200 (R$2.000 em 2012), não computadas as participações nos lucros e resultados. 18. Patrimônio líquido - Controladora: a. Capital social: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o capital social, no montante de R$ 44.245, está representado por 19.590.214 ações, sendo 17.275.912 ações ordinárias e 2.314.302 ações preferenciais - classe A, todas nominativas e sem valor nominal. A controladora final da Companhia é a Promon S.A. com 60% de participação. De acordo com o estatuto social, os lucros líquidos apurados em cada exercício, após as deduções legais, terão a destinação que for determinada pela Assembléia Geral, conforme proposta da diretoria. Aos acionistas é assegurado o direito de receber um dividendo anual obrigatório não inferior a 1% do lucro líquido do exercício, diminuído da quota destinada à constituição da reserva legal, conforme previsto da Lei 6.404/76. Em 30 de abril de 2012 foi autorizado a redução de capital no valor de R$ 5.107 para absorção de prejuízos acumulados. b. Reserva de lucros: (i) Reserva legal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social ou 30% do capital social, quando acrescida de reserva de capital. Pode ser utilizada para aumento do capital ou para absorção de prejuízos. 19. Receita operacional líquida: Consolidado 2013 2012 Revenda de produtos 16.081 20.744 Venda de produtos próprios 32.015 46.490 Prestação de serviços 34.355 26.536 Total 82.451 93.770 Menos: Impostos sobre vendas (9.176) (10.647) Total 73.275 83.123 20. Custo das vendas: Os custos das vendas são compostos por produtos acabados nacionais e internacionais tais como: hardwares aplicáveis para soluções de telecomunicações e sistemas integrados e mão de obra aplicada na produção. Esses produtos são valorizados pelo custo médio e incluem gastos incorridos na aquisição de estoques (matéria-prima), custos de produção e transformação (gastos gerais de fabricação, por exemplo, mão de obra) e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações. Na conta de custos das vendas também é contabilizada a depreciação de equipamentos utilizados no processo de análise e verificação. O Grupo possui R$ (52.980) ((R$ 59.765) em de 2012) referente ao custo da mercadoria vendida. 21. Despesas administrativas: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Infraestrutura (911) (978) Serviços de terceiros (117) (87) (1.691) (3.043) Salários e encargos (4.134) (2.644) Total (117) (87) (6.736) (6.665) 22. Despesas comerciais: Consolidado 2013 2012 Infraestrutura (361) (550) Serviços de terceiros (2.060) (1.201) Salários e encargos (5.410) (5.755) Total (7.831) (7.506) 23. Despesas com desenvolvimento tecnológico: Refere-se a gastos em atividades de pesquisa e desenvolvimento no montante de R$ 9.789 (R$ 13.016 em 2012) realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico ou envolvem um plano ou projeto visando a produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos com pesquisas são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento não são capitalizados porque não atendem as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo que apenas se atendesse todos os itens a seguir podem ser ativados: i) Os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável; ii) se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis; iii) e se o Grupo tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Estes gastos incluem o custo de materiais, mão de obra direta e outros gastos de desenvolvimento que são reconhecidos no resultado conforme incorridos. 24. Reversão (constituição) de provisões diversas: Consolidado 2013 2012 Reversão para desvalorização dos estoques 1.350 2.000 Reversão para provisão garantia 270 Reversão (provisão) para contingências (801) 126 Total 819 2.126 25. Outras receitas (despesas) operacionais: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Gastos com Reestruturação (2.488) Gastos com Otimização(a) (322) Outras despesas operacionais (487) (734) (215) Anistia fiscal Lei 11.941 (263) Resultado na venda ou baixa de imobilizado 12 130 Total (487) (3.795) (85) (a) Gastos com Otimização do Laboratório de testes de Qualidade e do site Campinas 26. Resultado financeiro: Controladora Consolidado Receitas financeiras 2013 2012 2013 2012 Variação cambial 297 2 Outras receitas financeiras 1 156 195 Rendimento aplicações 196 491 2.307 2.954 Total 197 491 2.760 3.151 Despesas financeiras Juros sobre empréstimos (1.034) (1.251) Variação cambial (384) Comissões e despesas bancárias (61) (46) (259) Encargos carta de fiança (1.164) (1.525) Outras despesas financeiras (57) (465) (262) Total (57) (61) (3.093) (3.297) 27. Cobertura de seguros: Em 31 dezembro a Companhia e suas controladas adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. 28. Fundação Promon de Previdência Social - Contribuição definida: O Grupo é patrocinador da Fundação Promon de Previdência Social, que tem por objetivo principal a complementação da aposentadoria de seus profissionais. O regime atuarial de determinação do custeio é o de capitalização e, durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a contribuição do Grupo foi de R$1.581 e R$ 1.539 respectivamente. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Fundação não apresentou insuficiência de reservas frente aos compromissos futuros, calculados com base nas seguintes premissas: Tábua biométrica AT-2000 desagravada em 20% segregada por sexo e meta atuarial de INPC mais 5%. 29. Plano de saúde: Suas controladas Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. e Vectura Serviços e Softwares Ltda. mantêm plano de saúde, administrado por empresa especializada, o qual prevê reembolso parcial das despesas médico-hospitalares por parte das empresas aos participantes, nos casos de utilização de assistência médica da rede não credenciada. O montante da contribuição dessas controladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 1.420 (R$ 1.325 em 2012). O plano não prevê percentual de contribuição por parte dos beneficiários. 30. Instrumentos financeiros: a. Estrutura de gerenciamento de risco: O Conselho de Administração estabeleceu o Comitê de Gerenciamento de Risco, que é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco do Grupo e suas controladas. A comissão reporta regularmente ao Conselho de Administração sobre suas atividades. As políticas de gerenciamento de risco do Grupo foram estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais o Grupo está exposto, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites impostos. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os instrumentos financeiros registrados no balanço individual e consolidado estão representados principalmente pelos saldos de caixa e equivalente de caixa, clientes, fornecedores e outras contas a receber e a pagar, bem como pelos saldos de empréstimos e financiamentos, que estão atualizados monetariamente e acrescidos dos juros até a data do balanço. São classificados como empréstimos e recebíveis e passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado, conforme descrito a seguir. Durante os exercícios de 2013 e 2012, o Grupo não se utilizou de instrumentos financeiros na forma de derivativos, hedges ou similares. Não existem outros instrumentos financeiros classificados em outras categorias além das informações do Consolidado informadas abaixo: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Caixa e equivalente de caixa 4.791 2.513 23.731 34.141 Contas a receber de clientes 37.541 38.644 Outros créditos 403 405 Total 4.791 2.513 61.675 73.190 2013 2012 Passivo Mensurados ao custo amortizado Mensurados ao custo amortizado Empréstimos e financiamentos - circulante 5.238 5.247 Fornecedores 2.040 5.516 Custos incorridos a faturar 4.180 4.900 Provisões e outras obrigações a pagar 3.444 3.075 Empréstimos e financiamentos - não circulante 18.231 23.428 Total 33.133 42.166 (i) Risco de crédito: A Administração da Companhia monitora o risco de crédito por meio da seleção criteriosa da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito). O Grupo, suas controladas também está sujeito a riscos de crédito relacionados a instrumentos financeiros contratados na gestão de seus negócios, principalmente representados por caixa e equivalentes de caixa. Por conta disso, desenvolvem relacionamento com instituições bancárias de primeira linha do mercado financeiro, com base em critérios definidos em sua política bancária. A política bancária estabelece limites de alocação nos bancos, evitando a concentração, assim como define os produtos bancários que podem ser usados tanto em operações de alocação quanto captação dos recursos. Há rotinas mensais de apresentação à Administração do Grupo, das posições em aberto no mercado financeiro. O Grupo procura manter linhas de crédito disponíveis junto às instituições financeiras. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros conforme apresentado abaixo. Valor contábil Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Caixa e equivalente de caixa 4.791 2.513 23.731 34.141 Contas a receber de clientes 37.541 38.644 Outros créditos 403 405 Total 4.791 2.513 61.675 73.190 A composição dos empréstimos e recebíveis na data das demonstrações financeiras é apresentada deduzida das provisões para realizações e se encontrava a vencer. A Administração reconhece perdas por redução no valor recuperável. (ii) Gestão de capital: A administração do capital objetiva salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo e suas controladas, ao menor custo possível, oferecendo retorno adequado aos acionistas e benefícios a outras partes interessadas. (iii) Risco de liquidez: A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa e equivalente em volume suficiente, além de disponibilidade de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado. A Administração monitora o nível de liquidez consolidado do Grupo considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas. Consolidado em 31 de dezembro de 2013 Menos de um ano Entre um e dois anos Entre dois e cinco anos Mais de cinco anos Total Efeito do desconto Valor contábil 2013 Circulante: Fornecedores 2.041 2.041 2.041 Empréstimos e financiam. 6.034 6.034 (796) 5.238 Impostos parcelados - REFIS 1.835 1.835 1.835 Não circulante: Empréstimos e financiam. 5.827 13.662 19.489 (1.258) 18.231 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2013

Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. · Exemplo significativo dessas conquistas foi a ativação da Plataforma de ... um concurso interno de ideias para ... imobilizado - baixado

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DCI Sexta-feira, 28 de março de 2014 | LE G A L C25

Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A.CNPJ nº 03.072.108/0001-88

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

Mensagem da Presidência: A atuação da Trópico em 2013 foi marcada pela conquista de contratos importantes, disputados com grandes fornecedores internacionais, ressaltando sua qualidade técnica e capacidade de inovação. Exemplo significativo dessas conquistas foi a ativação da Plataforma de Serviço 0800 que passou a suportar uma das maiores operações desse serviço no país. Também relevantes foram a adjudicação para o fornecimento NGN Classe 4, solução desenvolvida junto com o CPqD, em uma das maiores operadoras de telecomunicações do mundo e o fornecimento de solução de Desvio Seletivo de Chamadas para essa mesma operadora. A implantação de NGN Classe 5 e o sucesso nas novas ativações do 9° Dígito, nas principais operadoras de telefonia fixa, foram fatores

relevantes para reforçar a qualidade Trópico e a segurança do cliente em continuar investindo em tecnologia desenvolvida no Brasil. Negócios baseados na venda de SBC (Session Border Controller) trouxeram à Trópico novos e importantes clientes internacionais. Em 2013, o quesito inovação também teve destaque. Além da implantação do Vectura Soft Switch em arquitetura virtualizada, o que abriu espaço para a venda de serviços de comutação em nuvem, a Trópico também implementou um concurso interno de ideias para novas aplicações móveis, possibilitando a participação de todos seus colaboradores nas inovações da empresa. Desafios e Perspectivas: Com a meta de alcançar uma receita superior a de 2013 no próximo exercício, a Trópico estabeleceu como estratégia a atuação em

linhas de negócios que embutem suas reconhecidas competências. O desafio será elevar a margem de contribuição e reverter o resultado líquido, penalizado no período pelos custos de reestruturação. A maior fatia dos negócios deverá vir de processos de atendimento inteligente (automatização de atendimento a clientes), suporte técnico, evolução de redes e plataformas e aplicações. A plataforma de serviços 0800 e televoto deverá se expandir e se consolidar como mais um pilar de atuação da Trópico em sistemas de missão crítica. Oferecendo tecnologia de ponta 100% desenvolvida no Brasil, a Trópico mantém uma política contínua de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, elemento chave para atingir os níveis de faturamento objetivados pela Administração. Declaração dos diretores:

Os Diretores da Companhia declaram que discutiram, revisaram e concordaram com as opiniões expressas no parecer da KPMG Assurance Services Ltda., emitido em 18 de março de 2014, com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 e 2012. A Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. é auditada regularmente, o mesmo ocorre com as empresas controladas. A escolha da empresa de auditoria segue os princípios da independência e transparência do auditor. No exercício de 2013, os auditores da Companhia não prestaram outros serviços, além dos de auditoria da Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. e suas controladas. Campinas, 18 de março de 2014 Diretoria Executiva

BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

Controladora ConsolidadoAtivo Nota 2013 2012 2013 2012Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 4.791 2.513 23.731 34.141 Contas a receber de clientes 5 – – 37.541 38.644 Contrato de mútuo 17 – 2.287 – – Estoques 6 – – 5.758 10.139 Impostos a recuperar 53 617 2.136 2.807 Outros créditos – – 403 405Total do ativo circulante 4.844 5.417 69.569 86.136Não Circulante Investimentos 7 28.893 36.791 – – Imobilizado 8.a – – 6.138 7.750 Intangível 8.b – – 732 1.016Total do ativo não circulante 28.893 36.791 6.870 8.766

Total do ativo 33.737 42.208 76.439 94.902

Controladora ConsolidadoPassivo Nota 2013 2012 2013 2012Circulante Empréstimos e financiamentos 9 – – 5.238 5.247 Fornecedores 10 1 – 2.040 5.516 Custos incorridos a faturar 11 – – 4.180 4.900 Encargos sociais a recolher 12 – – 4.339 4.502 Impostos a recolher – 42 1.779 1.565 Impostos parcelados - REFIS 13 – – 1.835 1.953 Outras obrigações a pagar 14 – – 3.444 3.075Total do passivo circulante 1 42 22.855 26.758Não circulante Empréstimos e financiamentos 9 – – 18.231 23.428 Impostos parcelados - REFIS 13 – – – 1.687 Provisão para contingências 15 – – 1.618 863Total do passivo não circulante – – 19.849 25.978Patrimônio líquido 18 Capital social 44.245 44.245 44.245 44.245 Prejuízos acumulados (10.510) (2.079) (10.510) (2.079)Total do patrimônio líquido 33.735 42.166 33.735 42.166Total do passivo 1 42 42.704 52.735Total do passivo e patrimônio líquido 33.737 42.208 76.439 94.902

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora e Consolidado

Nota Capital socialPrejuízos

acumuladosTotal do

patrimônio líquidoSaldos em 31 de dezembro de 2011 49.352 (5.107) 44.245Prejuízo do exercício – (2.079) (2.079)Redução de capital (conforme AGO/E de 30/04/2012) 18.a (5.107) 5.107 –Saldos em 31 de dezembro de 2012 44.245 (2.079) 42.166Prejuízo do exercício – (8.431) (8.431)Saldos em 31 de dezembro de 2013 44.245 (10.510) 33.735

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNota 2013 2012 2013 2012

Receita operacional líquida 19 – – 73.275 83.123Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 20 – – (52.980) (59.765)Lucro bruto – – 20.295 23.358Receitas (despesas) operacionais Despesas administrativas 21 (117) (87) (6.736) (6.665) Despesas comerciais 22 – – (7.831) (7.506) Despesas com desenvolvimento tecnológico 23 – – (9.789) (13.016) Reversão de provisões diversas 24 – – 819 2.126 Equivalência patrimonial 7 (7.919) (2.385) – – Outras despesas operacionais 25 (466) – (3.795) (85)Prejuízo operacional antes do resultado financeiro e impostos (8.502) (2.472) (7.037) (1.788) Receitas financeiras 26 197 491 2.760 3.151 Despesas financeiras 26 (57) (61) (3.093) (3.297)Resultado financeiro líquido 140 430 (333) (146)Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (8.362) (2.042) (7.370) (1.934)Imposto de renda e contribuição social correntes 16 (69) (37) (1.061) (145)Prejuízo do exercício (8.431) (2.079) (8.431) (2.079)Quantidade de ações Ordinárias 18.a 17.275.912 17.275.912 Preferenciais 18.a 2.314.302 2.314.302

19.590.214 19.590.214Resultado por ação Resultado por ação - Básico e diluído (em R$) (0,43037) (0,10610)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Prejuízo do exercício (8.431) (2.079) (8.431) (2.079)Outros resultados abrangentes – – – –Resultado abrangente total (8.431) (2.079) (8.431) (2.079)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Fluxo de caixa de atividades operacionais Prejuízo do exercício (8.431) (2.079) (8.431) (2.079) Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização – – 2.294 1.657 Perda na alienação de imobilizado - baixado pelo valor de custo – – 13 1.649 Provisões para contingências e contas a receber – – 755 (10.962) Equivalência patrimonial 7.898 (2.385) – – Reversão para realização dos estoques – – 1.350 (2.000) Outras obrigações a pagar – – 368 785 Provisão de custos incorridos a faturar – – (720) (320) Variações (aumento) nos ativos operacionais Contas a receber – – 1.103 18.210 Partes Relacionadas 2.287 (2.287) – – Estoques – – 3.031 (1.140) Impostos a recuperar 563 – 671 155 Outros créditos – – 1 (54) Variações (redução) nos passivos operacionais Fornecedores – – (3.475) (4.606) Encargos sociais a recolher – – (163) 38 Impostos a pagar (39) (319) (1.591) 1.806 Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 2.278 (7.070) (4.794) 3.139Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimento em controlada – (176) – – Aquisição de imobilizado e intangível – – (410) (2.734)Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento – (176) (410) (2.734)Fluxo de caixa das atividades de financiamento Empréstimos: Pagamentos - principal e juros – – (5.207) (5.202) Caixa líquido (aplicado nas) atividades de financiamento – – (5.207) (5.202) Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa 2.278 (7.246) (10.410) (4.797) Caixa e equivalentes de caixa em 01 de janeiro 2.513 9.760 34.141 38.938 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 4.791 2.513 23.731 34.141

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Contexto operacional: Fundada em 1999, a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. (“Trópico” ou “Companhia”) que está localizada na Rodovia Campinas-Mogi Mirim, SP 340, KM 118,5, Fazenda Pau DAlho, é uma joint-venture entre a Promon S.A., Fundação CPQD e Cisco Systems. A Companhia é a “holding” operacional das empresas: Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda., Trópico Colômbia S.A.S. e Vectura Serviços e Software Ltda., constituída na forma de sociedade anônima de capital fechado, que oferecem ao mercado soluções de acesso, controle, desenvolvimento de aplicações para redes de comunicações, projetos e desenvolvimento de software sob medida, managedservices, sistemas integrados e serviços de suporte técnico para as operadoras de telecomunicações. Sua família de equipamentos Vectura foi escolhida como um dos 25 projetos mais inovadores dos últimos 10 anos pela pesquisa “O Brasil que Inova”, da revista Exame/Monitor. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da companhia abrangem a companhia e suas subsidiárias (conjuntamente referidas como grupo e individualmente como entidades do grupo). 2. Base de preparação: a. Declaração de conformidade com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC): As presentes demonstrações financeiras incluem as demonstrações financeiras individuas da controladora e demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da companhia controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único conjunto de demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas pelo Conselho de Administração e serão emitidas em 18 de março de 2014. b. Base de mensuração: As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas com base no custo histórico, exceto se mencionado ao contrário nas práticas contábeis a seguir. c. Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional do Grupo. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre premissas e estimativas estão incluídas nas notas explicativas: 5 Provisão para crédito de liquidação duvidosa; 6 - Provisão para realização dos estoques; 14 - Provisão para garantia; e 15 - Provisão para contingências trabalhista e tributárias. 3. Principais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. a. Bases de consolidação: (i) Participação de acionistas não-controladores: A administração mensura qualquer participação de não-controladores pela participação proporcional no patrimônio líquido. Mudanças na participação do Grupo em uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas como transações de patrimônio líquido. (ii) Controladas: As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Controladora. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras da controlada Trópico Colômbia S.A.S. , a exemplo dos anos anteriores, teve suas demonstrações financeiras auditadas e foram preparadas ou ajustadas, às práticas contábeis adotadas pela controladora. (iii) Transações eliminadas na consolidação: Na consolidação são eliminados os investimentos nas empresas controladas, os saldos a receber e a pagar e as receitas e despesas decorrentes de transações entre as empresas. A participação dos acionistas não-controladores é destacada nas demonstrações financeiras consolidadas, quando aplicável. Os registros contábeis das empresas consolidadas localizadas no exterior são ajustados segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil.Empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas:

2013 2012Direta Indireta Direta Indireta

Trópico Sistema e Telecomunicações da Amazônia Ltda. 99,99% – 99,99% –Trópico Colômbia S.A.S. 100% – 100% –Vectura Serviços e Software Ltda. 99,99% 0,01% 99,99% 0,01%Características principais das entidades controladas incluídas na consolidação: A Controladora consolida as empresas: Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. que iniciou suas atividades em 1994, Vectura Serviços e Software Ltda. que foi criada em 2007 e Trópico Colômbia S.A.S. que iniciou suas atividades em 2008 e juntas, oferecem ao mercado soluções de acesso, controle, desenvolvimento de aplicações para redes de comunicações, projetos e desenvolvimento de software sob medida, managedservices, sistemas integrados, e serviços de suporte técnico para Operadoras de telecomunicações e mercado corporativo. b. Transações em moeda estrangeira: (i) Transações em moeda estrangeira: Transações em moeda estrangeira são convertidas para a respectiva moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira não são convertidos. (ii) Operações no exterior: Os ativos e passivos de operações no exterior, são convertidos para Real às taxas de câmbio apuradas na data do balanço. As receitas e despesas de operações no exterior são convertidas para Real com base na taxa de câmbio média mensal. As diferenças de moedas estrangeiras geradas na conversão para moeda de apresentação são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumuladas em ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. c. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros não derivativos: O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. O Grupo deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transferem os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Os ativos financeiros não derivativos do Grupo abrangem empréstimos e recebíveis. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis e que não são cotados no mercado ativo. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contrato de mútuo e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizados nas obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: O Grupo reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou pagas. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Outros passivos financeiros: Nessa categoria são incluídos passivos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis, que não são cotados em um mercado ativo. São medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. O Grupo tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras obrigações a pagar. d. Contas a receber de clientes: Registradas pelos valores efetivos faturados e entregues até as datas dos balanços, acrescidos de variação cambial, quando aplicável e deduzidas da provisão para crédito de liquidação duvidosa, constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na sua realização. e. Estoques: Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é valorizado pelo custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. f. Investimentos: As controladas são aquelas entidades nas quais a Companhia tenha controle sobre as políticas financeiras e operacionais. Os investimentos em entidades controladas são contabilizados por meio do método de equivalência patrimonial, nas demonstrações financeiras individuais e são reconhecidos inicialmente pelo custo. g. Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessário. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. (ii) Custos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que for provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. (iii) Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para os exercícios corrente e comparativo, estão demonstradas na nota explicativa no 8. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. h. Ativos intangíveis: (i) Sistemas aplicativos softwares: Os sistemas aplicativos softwares são demonstrados ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada de acordo com a sua vida útil estimada. Ativos intangíveis com vida útil definida têm seu valor recuperável testado anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. (ii) Amortização: A amortização é reconhecida no resultado com base no método linear e nas vidas úteis estimadas dos ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para os períodos corrente e comparativo é de cinco anos. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado. i. Redução ao valor recuperável de ativos: Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de impairment. (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis): Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa estimados futuros descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. j. Custos incorridos a faturar: Apropriados obedecendo ao regime de competência. Referem-se a custos incorridos na produção, instalação e testes dos equipamentos, os quais serão faturados pelos fornecedores em período subsequente. k. Provisões e outras contas a pagar: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, se houver uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões registradas referem-se em sua maioria à provisão para garantia de produtos vendidos e outras provisões julgadas necessárias. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. l. Receita operacional: (i) Venda de Bens: A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para venda interestadual, a transferência normalmente ocorre no momento do carregamento das mercadorias no transportador dentro da fábrica do Grupo. Para as vendas estaduais, a transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no armazém do cliente. Via de regra, o comprador não tem direito de devolução para tais produtos. (ii) Serviços: A receita com a prestação de serviços é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de elaboração das demonstrações financeiras. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. m. Benefícios a empregados: (i) Benefícios de curto prazo a empregados: Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são registradas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado, de acordo com a legislação vigente. (ii) Plano de contribuição definida: O Grupo fornece aos seus colaboradores benefícios que englobam basicamente: plano de previdência privada com contribuição definida administrado pela Fundação Promom de Previdência Social, conforme Nota Explicativa nº 28.

n. Receitas financeiras e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem basicamente as receitas de juros sobre aplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida no resultado através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem basicamente as despesas com juros sobre empréstimos. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. o. Imposto de renda e contribuição social: O Imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social limitada a 30% do lucro anual tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende o imposto corrente. O imposto corrente é reconhecido no resultado, a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não foi reconhecido o saldo de impostos diferidos ativos, referente às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação e sobre prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa da contribuição social. A Empresa não espera gerar lucros tributáveis futuros para realizar os impostos diferidos. 4. Caixa e equivalentes de caixa: Os saldos de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro estão compostos como segue:

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Caixa e bancos 4 12 170 269Aplicações financeiras 4.787 2.501 23.561 33.872Total 4.791 2.513 23.731 34.141As aplicações financeiras de curto prazo estão alocadas em Certificados de Depósito Bancário (CDB) e Operações Compromissadas, emitidos por instituições financeiras de primeira linha, com remuneração associada à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e tem liquidez imediata. 5. Contas a receber de clientes:

Consolidado2013 2012

Clientes nacionais 37.861 39.255Clientes estrangeiros – 789Total 37.861 40.044(–) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (320) (1.400)Total 37.541 38.644

A Administração do Grupo analisa individualmente o saldo do contas a receber e constitui, quando ne-cessário, provisão para créditos de liquidação duvidosa em montante considerado suficiente para fazer face a prováveis perdas na sua realização.

Consolidado2013 2012

A vencer 36.790 31.883Vencido de 1 a 30 dias 1.070 5.829Vencido de 31 a 90 dias 1 726Vencido de 90 a 120 dias – 2Vencido de 121 a 360 dias – 118Vencido a mais de 361 dias – 1.486Total 37.861 40.044Movimentação da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa:

2012 2013Saldo Inicial

Adição à provisão (Baixas)

Saldo final

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (1.400) (115) 1.195 (320)Total (1.400) (115) 1.195 (320)6. Estoques:

Consolidado2013 2012

Matéria-prima 5.725 8.926Semiacabados 2.699 4.942Material para revenda 2.484 2.771Total 10.908 16.639(-) Provisão para realização dos estoques (5.150) (6.500)Total 5.758 10.139A Administração da Trópico Sistema e Telecomunicações da Amazônia Ltda. efetua periodicamente uma análise detalhada de seus estoques e registra a provisão para realização dos mesmos face às novas perspectivas de mercado. 7. Investimentos:

Controladora2013 2012

Participação em controladas e controlada em conjunto: Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. 22.330 33.530 Trópico Colombia S.A.S. 1.299 1.168 Vectura Serviços e Software Ltda. 5.264 2.093

28.893 36.791

Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda.

Trópico Colômbia S.A.S.

Vectura Serv. Software Ltda. Total

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012Capital Social subscrito e integralizado 33.526 33.526 708 708 6.000 6.000 – –Total Ativo 67.188 87.552 1.613 1.720 7.296 5.410 – –Total Passivo 44.856 54.019 314 553 2.031 3.317 – –Total Receita Bruta 73.452 85.351 2.114 2.296 11.945 7.001 – –Patrimônio líquido 22.331 33.530 1.299 1.168 5.264 2.094 – –Resultado do exercício (11.201) 401 75 331 3.171 (4.253) – –Quantidade de cotas (em milhares) 33.526 33.526 819 819 6.000 6.000 – –Percentual de participação 99,99% 99,99% 100,00% 100,00% 99,99% 99,99% – –Valor contábil do investimento 22.330 33.530 1.299 1.168 5.264 2.093 28.893 36.791Saldo inicial dos investimentos 33.530 33.129 1.168 836 2.093 1 36.791 33.966Aumento do capital (a) – – – – – 5.033 – 5.033Aquisição de quotas (b) – – – – – 176 – 176Resultado de equivalência patrimonial (11.200) 401 131 331 3.171 (3.117) (7.898) (2.385)Saldo final dos investimentos 22.330 33.530 1.299 1.168 5.264 2.093 28.893 36.791(a) Em 18 de dezembro de 2012 a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. integralizou 5.033.000 novas quotas emitidas pela Vectura Serviços e Software Ltda. (b) Em 02 de maio de 2012 a quotista Trópico Sistemas da Amazônia Ltda. vendeu parte das quotas que possuía da Vectura Serviços e Software Ltda. para a Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. A transação de compra e venda foi feita pelo valor patrimonial das quotas.

8. Imobilizado e intangível: a. Imobilizado:Consolidado

Taxa anual de depreciação

2013 2012

CustoDepreciação

acumuladaSaldo

líquidoSaldo

líquidoEquipamentos de laboratório 20% 8.929 (6.704) 2.225 3.558Computadores e periféricos 20% 2.710 (2.183) 527 382Equipamentos, móveis e utensílios 10% 7.635 (4.249) 3.386 3.810Total 19.274 (13.136) 6.138 7.750

b. Intangível:Consolidado

Taxa anual de

amortização

2013 2012

CustoAmortização

acumuladaSaldo

líquidoSaldo

líquidoDireito de uso de softwares 5% 2.493 (1.761) 732 1.016A revisão da vida útil econômica e remanescente dos bens do ativo imobilizado foi efetuada em 2010, aplicada para itens do ativo classificados como computadores, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios e veículos, em consonância com o CPC 27 - Ativo imobilizado e o ICPC 10 - Interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento dos pronunciamentos técnicos. Em 2013 e 2012 não teve nenhuma alteração significativa nas premissas base para determinação da vida útil realizada em 2010.

c. Imobilizado - Movimentação do custo e depreciação:

Imobilizado e Intangível:Depreciação

vida útil a.a. (*) 2012 Adições (Baixas) Transferências 2013ImobilizadoEquipamentos de laboratório 20% 10.658 143 (1.842) (30) 8.929Computadores e periféricos 20% 2.741 83 (163) 48 2.710Equipamentos, móveis e utensílios 10% 7.488 168 (3) (18) 7.635Total 20.887 394 (2.008) – 19.274Depreciação (13.137) (1.981) 1.982 – (13.136)Valor Contábil 7.750 (1.587) (26) – 6.138

Imobilizado e Intangível:Depreciação

vida útil a.a. (*) 2011 Adições (Baixas) 2012ImobilizadoEquipamentos de laboratório 20% 10.008 1.420 (769) 10.658Computadores e periféricos 20% 2.321 420 – 2.741Equipamentos, móveis e utensílios 10% 8.045 322 (880) 7.488Total 20.374 2.162 (1.649) 20.887Depreciação (11.747) (2.326) 936 (13.137)Valor Contábil 8.627 (164) (713) 7.750

d. Intangível - Movimentação do custo e amortização:Amortização

vida útil a.a. (*) 2012 Adições 2013IntangívelSoftware 5% 2.465 28 2.493Amortização (1.449) (312) (1.761)Valor Contábil 1.016 (284) 732

Amortização vida útil a.a. (*) 2011 Adições 2012

IntangívelSoftware 5% 1.893 572 2.465Amortização (1.182) (267) (1.449)Valor Contábil 711 305 1.0169. Empréstimos e financiamentos:

ConsolidadoCirculante Não circulante2013 2012 2013 2012

FINEP 5.238 5.247 18.231 23.428 Total 5.238 5.247 18.231 23.428

Vencimentos não circulante 2015 2016 2017Acima de

3 anos TotalFINEP 5.238 5.238 5.238 2.517 18.231 Total 5.238 5.238 5.238 2.517 18.231Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP: A controlada direta Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda., contratou em 2010 financiamento para desenvolvimento de tecnologia para o projeto “Vectura Multimídia”, dentro da linha de financiamento da FINEP denominada Inova Brasil, no valor total de R$35.000, com juros de 4% ao ano. Em 31 de dezembro de 2013 havia 54 parcelas a vencer (66 parcelas a vencer em 2012), sendo o vencimento da última parcela em junho/2018. Estes financiamentos foram destinados ao desenvolvimento de tecnologia e estão garantidos por fianças bancárias emitidas com garantias oferecidas pela Controladora.10. Fornecedores:

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Fornecedores estrangeiros – – 864 2.399Fornecedores de materiais – – 466 1.806Fornecedores de serviços - Partes relacionadas (vide nota 17) – – 400 417Fornecedores de serviços 1 – 310 894Total 1 – 2040 5.51611. Custos incorridos a faturar: A controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. apropria, obedecendo ao regime de competência, custos já incorridos na produção, transporte, instalação e testes dos equipamentos vendidos, e que serão faturados pelos fornecedores em período subsequente, objetivando refletir no resultado a proporção de custos incorridos reais sobre a receita apropriada, frente à margem de contribuição esperada de cada contrato. Em 31 de dezembro de 2013 os custos incorridos a faturar montavam em R$ 4.180 (R$ 4.900 em 2012).12. Encargos sociais a recolher:

Consolidado2013 2012

Férias a pagar 3.020 3.873Outros encargos a recolher 870 –INSS a pagar 249 364FGTS a pagar 200 265Total 4.339 4.50213. Impostos parcelados - REFIS:

Consolidado2013 2012

Impostos parcelados - REFIS circulante 1.835 1.953Impostos parcelados - REFIS não circulante – 1.687Total 1.835 3.640A controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. teve sucesso na inclusão na anistia (REFIS) promovida pela Lei 11.941/09, fazendo juz aos benefícios de redução de multa e juros, da totalidade dos autos de infração relativos a multa regulamentar aplicada pelas autoridades fiscais, pelo não preenchimento de campos obrigatórios em notas fiscais que compreendem o período de 1997 a 2001. A Administração da Controlada havia decidido pela inclusão de 100% desses autos no REFIS, e em 30 de junho de 2011 ocorreu a finalização do pedido de inclusão dos débitos na anistia, quando foi confirmada a aceitação parcial do pleito. Em 15 de março de 2012, foi obtida a aprovação complementar.Saldo em 31 de dezembro de 2011 6.133Pagamentos efetuados (2.493)Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.640Pagamentos efetuados (1.805)Saldo em 31 de dezembro de 2013 1.835

14. Outras obrigações a pagar:Consolidado2013 2012

Provisão para garantia 600 870Royalties a pagar (nota 17) 2.844 2.205Total 3.444 3.07515. Provisão para contingências trabalhistas e tributárias: Baseada na opinião de seus consultores legais, a controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. constituiu provisão para contingências em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas que possam advir do desfecho dos processos em andamento, classificada no passivo não circulante. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a provisão para contingências trabalhista e tributárias, para cobrir prováveis perdas, é conforme segue:

Consolidado2013 2012

Provisão para contingências trabalhistas 3.150 2.850Provisão para contingências tributárias 70 100(–) Depósitos judiciais (1.602) (2.087)Total 1.618 863A movimentação das provisões para contingências trabalhista no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, tem a seguinte composição:

2012 2013Saldo

inicialAdição

à provisão UtilizaçãoSaldo

finalTrabalhistas 2.850 800 (500) 3.150Fiscal 100 – (30) 70Depósitos (2.087) (54) 539 (1.602)Total 863 746 9 1.618Baseada na opinião dos consultores legais, a Controladora e suas Controladas, não possuem qualquer processo trabalhista e tributário classificado como possível. 16. Imposto de renda e contribuição social: A Companhia e suas controladas registraram imposto de renda e contribuição social assim demonstrado:

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (8.362) (2.042) (7.370) (1.934)Alíquota vigente 34% 34% 34% 34%Imposto de renda e contribuição social correntes (2.843) (694) (2.506) (656)Equivalência patrimonial 2.693 867 2.693 –Movimento estoques – – 459 680Movimento provisões – – 482 (187)Compensação prejuízo – – 1.244 –Outros 220 (136) (1.310) 308Imposto de renda e contribuição social correntes 69 37 1.061 145A controlada Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. se beneficia do incentivo fiscal instituído pela Lei n° 8.387/91 para as empreas que produzem bens de informática na Zona Franca de Manaus e pelo Decreto-Lei n° 5.798/2006 que possibilita obter a dedutibilidade de até 80% dos gastos com pesquisa e/ou desenvolvimento de inovações tecnológicas registrados no exercício. Em 2013 e 2012 tais incentivos não foram utilizados. 17. Transações com partes relacionadas: Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, relativos a partes relacionadas, assim como as transações que influenciaram o resultado do exercício, decorrem de transações de fornecimento de serviços de engenharia, do pagamento de royalties e de aluguel de prédios pelo Grupo com suas partes relacionadas, que são negociadas entre as partes.

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Ativo circulante:Contrato de mútuo - Vectura Serviços e Software Ltda. (a) – 2.287 – –Total – 2.287 – –Passivo circulante:Outras obrigações a pagar - Fundação CPqD (nota 14) (b) – – 2.844 2.205Fornecedores - Fundação CPqD (nota 10) – – 179 210Fornecedores - Promon Engenharia Ltda. (nota 10) – – 221 207Total – – 221 207ResultadoDespesas administrativas – – (4.681) (5.411)Royalties (b) – – (442) (856)Total – – (5.123) (6.267)(a) Refere-se a contrato de mútuo com prazo indeterminado e não remunerado. (b) A pagar à Fundação CPqD pelo direito de comercialização e produção de equipamentos com tecnologia desenvolvida pela Fundação.Remuneração do pessoal-chave da administração: Os montantes referentes a despesas com remuneração dos dirigentes do Grupo foi R$ 1.566 em 2013 (R$1.893 em 2012), respectivamente. Não houve pagamento de remuneração variável. Na AGO/E realizada em abril de 2013 foi estabelecido o montante global anual de remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria do Grupo de até R$ 2.200 (R$2.000 em 2012), não computadas as participações nos lucros e resultados. 18. Patrimônio líquido - Controladora: a. Capital social: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 o capital social, no montante de R$ 44.245, está representado por 19.590.214 ações, sendo 17.275.912 ações ordinárias e 2.314.302 ações preferenciais - classe A, todas nominativas e sem valor nominal. A controladora final da Companhia é a Promon S.A. com 60% de participação. De acordo com o estatuto social, os lucros líquidos apurados em cada exercício, após as deduções legais, terão a destinação que for determinada pela Assembléia Geral, conforme proposta da diretoria. Aos acionistas é assegurado o direito de receber um dividendo anual obrigatório não inferior a 1% do lucro líquido do exercício, diminuído da quota destinada à constituição da reserva legal, conforme previsto da Lei 6.404/76. Em 30 de abril de 2012 foi autorizado a redução de capital no valor de R$ 5.107 para absorção de

prejuízos acumulados. b. Reserva de lucros: (i) Reserva legal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social ou 30% do capital social, quando acrescida de reserva de capital. Pode ser utilizada para aumento do capital ou para absorção de prejuízos. 19. Receita operacional líquida:

Consolidado2013 2012

Revenda de produtos 16.081 20.744Venda de produtos próprios 32.015 46.490Prestação de serviços 34.355 26.536Total 82.451 93.770Menos: Impostos sobre vendas (9.176) (10.647)Total 73.275 83.123

20. Custo das vendas: Os custos das vendas são compostos por produtos acabados nacionais e internacionais tais como: hardwares aplicáveis para soluções de telecomunicações e sistemas integrados e mão de obra aplicada na produção. Esses produtos são valorizados pelo custo médio e incluem gastos incorridos na aquisição de estoques (matéria-prima), custos de produção e transformação (gastos gerais de fabricação, por exemplo, mão de obra) e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações. Na conta de custos das vendas também é contabilizada a depreciação de equipamentos utilizados no processo de análise e verificação. O Grupo possui R$ (52.980) ((R$ 59.765) em de 2012) referente ao custo da mercadoria vendida.21. Despesas administrativas:

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Infraestrutura – – (911) (978)Serviços de terceiros (117) (87) (1.691) (3.043)Salários e encargos – – (4.134) (2.644)Total (117) (87) (6.736) (6.665)22. Despesas comerciais:

Consolidado2013 2012

Infraestrutura (361) (550)Serviços de terceiros (2.060) (1.201)Salários e encargos (5.410) (5.755)Total (7.831) (7.506)23. Despesas com desenvolvimento tecnológico: Refere-se a gastos em atividades de pesquisa e desenvolvimento no montante de R$ 9.789 (R$ 13.016 em 2012) realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico ou envolvem um plano ou projeto visando a produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos com pesquisas são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento não são capitalizados porque não atendem as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo que apenas se atendesse todos os itens a seguir podem ser ativados: i) Os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável; ii) se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis; iii) e se o Grupo tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Estes gastos incluem o custo de materiais, mão de obra direta e outros gastos de desenvolvimento que são reconhecidos no resultado conforme incorridos.24. Reversão (constituição) de provisões diversas:

Consolidado2013 2012

Reversão para desvalorização dos estoques 1.350 2.000Reversão para provisão garantia 270 –Reversão (provisão) para contingências (801) 126Total 819 2.12625. Outras receitas (despesas) operacionais:

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Gastos com Reestruturação – – (2.488) –Gastos com Otimização(a) – – (322) –Outras despesas operacionais (487) – (734) (215)Anistia fiscal Lei 11.941 – – (263) –Resultado na venda ou baixa de imobilizado – – 12 130Total (487) – (3.795) (85)(a) Gastos com Otimização do Laboratório de testes de Qualidade e do site Campinas26. Resultado financeiro:

Controladora ConsolidadoReceitas financeiras 2013 2012 2013 2012Variação cambial – – 297 2Outras receitas financeiras 1 – 156 195Rendimento aplicações 196 491 2.307 2.954Total 197 491 2.760 3.151Despesas financeirasJuros sobre empréstimos – – (1.034) (1.251)Variação cambial – – (384) –Comissões e despesas bancárias – (61) (46) (259)Encargos carta de fiança – – (1.164) (1.525)Outras despesas financeiras (57) – (465) (262)Total (57) (61) (3.093) (3.297)27. Cobertura de seguros: Em 31 dezembro a Companhia e suas controladas adotam a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. 28. Fundação Promon de Previdência Social - Contribuição definida: O Grupo é patrocinador da Fundação Promon de Previdência Social, que tem por objetivo principal a complementação da aposentadoria de seus profissionais. O regime atuarial de determinação do custeio é o de capitalização e, durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a contribuição do Grupo foi de R$1.581 e R$ 1.539 respectivamente. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a Fundação não apresentou insuficiência de reservas frente aos compromissos futuros, calculados com base nas seguintes premissas: Tábua biométrica AT-2000 desagravada em 20% segregada por sexo e meta atuarial de INPC mais 5%. 29. Plano de saúde: Suas controladas Trópico Sistemas e Telecomunicações da Amazônia Ltda. e Vectura Serviços e Softwares Ltda. mantêm plano de saúde, administrado por empresa especializada, o qual prevê reembolso parcial das despesas médico-hospitalares por parte das empresas aos participantes, nos casos de utilização de assistência médica da rede não credenciada. O montante da contribuição dessas controladas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 1.420 (R$ 1.325 em 2012). O plano não prevê percentual de contribuição por parte dos beneficiários. 30. Instrumentos financeiros: a. Estrutura de gerenciamento de risco: O Conselho de Administração estabeleceu o Comitê de Gerenciamento de Risco, que é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco do Grupo e suas controladas. A comissão reporta regularmente ao Conselho de Administração sobre suas atividades. As políticas de gerenciamento de risco do Grupo foram estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais o Grupo está exposto, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites impostos. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os instrumentos financeiros registrados no balanço individual e consolidado estão representados principalmente pelos saldos de caixa e equivalente de caixa, clientes, fornecedores e outras contas a receber e a pagar, bem como pelos saldos de empréstimos e financiamentos, que estão atualizados monetariamente e acrescidos dos juros até a data do balanço. São classificados como empréstimos e recebíveis e passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado, conforme descrito a seguir. Durante os exercícios de 2013 e 2012, o Grupo não se utilizou de instrumentos financeiros na forma de derivativos, hedges ou similares. Não existem outros instrumentos financeiros classificados em outras categorias além das informações do Consolidado informadas abaixo:

Controladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Caixa e equivalente de caixa 4.791 2.513 23.731 34.141Contas a receber de clientes – – 37.541 38.644Outros créditos – – 403 405Total 4.791 2.513 61.675 73.190

2013 2012

PassivoMensurados ao

custo amortizado Mensurados ao custo amortizadoEmpréstimos e financiamentos - circulante 5.238 5.247Fornecedores 2.040 5.516Custos incorridos a faturar 4.180 4.900Provisões e outras obrigações a pagar 3.444 3.075Empréstimos e financiamentos - não circulante 18.231 23.428Total 33.133 42.166(i) Risco de crédito: A Administração da Companhia monitora o risco de crédito por meio da seleção criteriosa da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagamento (análise de crédito). O Grupo, suas controladas também está sujeito a riscos de crédito relacionados a instrumentos financeiros contratados na gestão de seus negócios, principalmente representados por caixa e equivalentes de caixa. Por conta disso, desenvolvem relacionamento com instituições bancárias de primeira linha do mercado financeiro, com base em critérios definidos em sua política bancária. A política bancária estabelece limites de alocação nos bancos, evitando a concentração, assim como define os produtos bancários que podem ser usados tanto em operações de alocação quanto captação dos recursos. Há rotinas mensais de apresentação à Administração do Grupo, das posições em aberto no mercado financeiro. O Grupo procura manter linhas de crédito disponíveis junto às instituições financeiras. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros conforme apresentado abaixo.

Valor contábilControladora Consolidado2013 2012 2013 2012

Caixa e equivalente de caixa 4.791 2.513 23.731 34.141Contas a receber de clientes – – 37.541 38.644Outros créditos – – 403 405Total 4.791 2.513 61.675 73.190A composição dos empréstimos e recebíveis na data das demonstrações financeiras é apresentada deduzida das provisões para realizações e se encontrava a vencer. A Administração reconhece perdas por redução no valor recuperável. (ii) Gestão de capital: A administração do capital objetiva salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo e suas controladas, ao menor custo possível, oferecendo retorno adequado aos acionistas e benefícios a outras partes interessadas. (iii) Risco de liquidez: A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa e equivalente em volume suficiente, além de disponibilidade de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado. A Administração monitora o nível de liquidez consolidado do Grupo considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas.

Consolidado em 31 de dezembro de 2013

Menos de um

ano

Entre um

e dois anos

Entre dois e cinco anos

Mais de

cinco anos Total

Efeito do desconto

Valor contábil

2013Circulante: Fornecedores 2.041 – – – 2.041 – 2.041 Empréstimos e financiam. 6.034 – – – 6.034 (796) 5.238 Impostos parcelados - REFIS 1.835 – – – 1.835 – 1.835Não circulante: Empréstimos e financiam. – 5.827 13.662 – 19.489 (1.258) 18.231

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2013

DCILE G A L | Sexta-feira, 28 de março de 2014C26

Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A.CNPJ nº 03.072.108/0001-88

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

Consolidadoem 31 de dezembro de 2012

Menos de um

ano

Entre um e dois anos

Entre dois e cinco anos

Mais de

cinco anos Total

Efeito do desconto

Valorcontábil

2012Circulante: Fornecedores 5.516 – – – 5.516 – 5.516 Empréstimos e financiam. 6.241 – – – 6.241 (994) 5.247 Impostos parcelados - REFIS 1.953 – – – 1.953 – 1.953Não circulante: Empréstimos e financiam. – 6.034 16.861 2.629 25.524 (2.096) 23.428 Impostos parcelados - REFIS – 1.687 – – 1.687 – 1.687(iv) Risco de flutuação de preços praticados: Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado dos produtos comercializados ou produzidos pelo Grupo e dos demais insumos utilizados no processo de produção. O Grupo busca neutralizar o risco de flutuação de preços adotando em seus contratos com clientes fórmulas de reajustes que capturem a variação dos custos de seus principais insumos, repassando aos fornecedores as mesmas condições ajustadas com os clientes. (v) Risco de mercado: • Taxa de juros: O Grupo está exposto a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre suas aplicações financeiras. As aplicações financeiras do Grupo são mantidas em operações vinculadas à variação do CDI. Em 31 de dezembro de 2013, os investimentos sujeitos a esse risco representam 100% (100% em 2012) do total das

aplicações financeiras, monitoradas tempestivamente pela Administração. Os empréstimos e financiamentos estão indexados à taxa de juros fixa, da ordem de 4% ao ano, dentro da linha de financiamento da FINEP. • Análise de sensibilidade: As aplicações financeiras do Grupo estão integralmente associadas a variação CDI, portanto não há risco de descasamento de taxa. Os empréstimos e financiamentos da Companhia e suas controladas contam apenas com uma operação contratada junto a Finep, cuja taxa de juros é fixa de 4%, a nível bastante inferior a juros comumente aplicados no mercado. (vi) Determinação do valor justo dos instrumentos financeiros: O Grupo divulga seus ativos e passivos financeiros a valor justo, com base nos pronunciamentos contábeis pertinentes que definem valor justo, os quais se referem a conceitos de avaliação e requerimentos de divulgações sobre o valor justo. Especificamente quanto à divulgação, o Grupo aplica os requerimentos de hierarquização, que envolve os seguintes aspectos: • Definição do valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento; • Hierarquização em 3 níveis para a mensuração do valor justo, de acordo com inputs observáveis para a valorização de um ativo ou passivo na data de sua mensuração. A valorização em 3 níveis de hierarquia para a mensuração do valor justo é baseada nos inputs observáveis e não observáveis. Inputs observáveis refletem dados de mercado obtidos de fontes independentes, enquanto inputs não observáveis refletem as premissas de mercado da Companhia. Esses dois tipos de inputs criam a hierarquia de valor justo apresentada a seguir: • Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. • Nível 2 - inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3 - inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

2013 - ControladoraValor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3

Caixa e equivalentes de caixa 4.791 4 4.787 –2012 - Controladora

Valor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3Caixa e equivalentes de caixa 2.513 12 2.501 –

2013 - ConsolidadoValor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3

Caixa e equivalentes de caixa 23.731 170 23.561 –Empréstimos e financiamentos 23.469 – 23.469 –

47.200 170 47.030 –2012 - Consolidado

Valor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3Caixa e equivalentes de caixa 34.141 269 33.872 –Empréstimos e financiamentos 28.675 – 28.675 –

62.816 269 62.547 –• Nível 1 - As operações cujo saldo está classificado neste nível se referem aos valores mantidos em caixa que possui cotação da moeda corrente no Brasil e que é mantido para negociação. • Nível 2 - As operações cujo saldo está classificado neste nível se referem aos valores mantidos em aplicações em CDBs que remunera variação do CDI, de modo o critério para mensuração do valor contábil que por sua vez dado a característica da operação se equivale ao valor justo, consiste em informações preponderantemente observáveis em mercado ativo.

2013 2012Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Caixa e equivalentes de caixa – 23.731 – – 34.141 –Total – 23.731 – – 34.141 –

31. Eventos subsequentes: a. Regime Tributário de Transição (RTT) - Medida Provisória nº 627: Em linha com Regime Tributário de Transição (RTT) de 2009, desde a aplicação das normas internacionais de contabilidade nas suas demonstrações financeiras a partir de 2008, a Companhia vem apurando seu imposto de renda e contribuição social sobre o lucro com base nas práticas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2007. Em 11 de novembro de 2013, a Receita Federal emitiu a Medida Provisória nº 627 alterando a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o PIS/PASEP e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e revogando o Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Esta Medida Provisória dispõe sobre a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil e entre outros, reconhece os efeitos da aplicação das normas internacionais dando o respectivo tratamento na apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. Com validade a partir de janeiro de 2015, a Medida Provisória permite sua aplicação antecipada a partir de janeiro de 2014. A Administração está avaliando os possíveis impactos da aplicação desta Medida Provisória, no entanto, não são esperados efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia.

Jacques Magalhães Benain Diretor Presidente

Paulo Antônio Arouca Contador CRC nº 1 SP 135929/O-8

AosAcionistas e Conselho de Administração daTrópico Sistemas e Telecomunicações S.A.Campinas - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. (“Companhia”), individuais e consolidadas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas

demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Trópico Sistemas e Telecomunica-ções S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Campinas, 18 de março de 2014

KPMG Assurance Services Ltda. Raniery Borges MarquesCRC 2SP023228/O-4 Contador CRC 1SP217700/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DIRETORIA