Título do Trabalho - SPM · MAPA DE CONCEITOS 13 (Adaptado de Brilha, 2015) PERCURSO GEOLÓGICO DA ILHA DO PORTO SANTO Mapa do Itinerário 14 14 Porto Santo, novembro 2017, do autor

Título do TrabalhoGeodiversidade da Ilha do Porto Santo: Geossítios de interesse

didático-pedagógico

Nomes dos Formandos:

Helena Dulcínia Gonçalves Camacho

Maria Isabel da Silveira e Sousa

GRUPO: V

Data 18 -11 - 2017

SUMÁRIO DOS ASSUNTOS

1. Introdução

2. Objetivos

3. Enquadramento Geomorfológico da ilha do Porto Santo

4. Enquadramento Geológico da ilha do Porto Santo

5. Mapa de conceitos

6. Percurso Geológico da ilha do Porto Santo

6.1 Mapa do Itinerário

6.2 Geossítios do percurso geológico

7. Conclusão

8. Glossário

9. Bibliografia / Cibergrafia

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INTRODUÇÃO

No âmbito da ação de formação “A Geodiversidade da ilha do Porto Santo: Conhecer e valorizar o património geológico local” o nosso grupo optou por abordar cinco dos vários geossítiosexistentes nesta ilha de modo a proporcionar aos alunos do sétimo ano de escolaridade o conhecimentos dos mesmos. Pois esta ilha é um exemplo de uma elevada geodiversidade numa reduzida área geográfica (42Km2).

OBJETIVO

Tendo como finalidade alcançar a meta curricular ”Compreender/Conhecer a diversidade das paisagens geológicas” optou-se pela estratégia “Visita Virtual à Ilha do Porto Santo” recorrendo ao ferramenta / programa “Google Earth na sala de aula”.

A consciencialização para a importância da preservação do património geológico da ilha do Porto Santo é o grande objetivo pedagógico que se pretende alcançar com a realização deste trabalho.

ENQUADRAMENTO LEGAL REGIONAL

* Resolução do Conselho do Governo nº 833/2015, de 7 de outubro – “Estratégia de Conservação do Património Geológico da RAM” a implementar nos domínios da Governança, divulgação, sensibilização ambiental e investigação.* Decreto legislativo Regional nº 24/2004/M, de 20 de agosto – Define os objetivos para a conservação do património geológico da Madeira.

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ENQUADRAMENTO GEOMORFOLÓGICO

Do arquipélago da Madeira fazem parte as ilhas da Madeira, Desertas, Porto Santo eSelvagens. Em termos de áreas a ilha da Madeira representa cerca de 89% da totalidade deste,8,5% corresponde ao Porto Santo e 2,5% às Selvagens.O maciço vulcânico a que pertencem as ilhas da Madeira e do Porto Santo ocupa aextremidade sudoeste da “Madeira –Tore Rise” ou “Crista Madeira Tore”. As Selvagens situam-se na Rampa Continental Africana (Carvalho e Brandão, 1991).

O Porto Santo está separado da Madeira por um canal que atinge a profundidade de 2500 m, sem esquecer o facto de apresentar vulcanismo submarino significativo e litologias vulcânicas mais diferenciadas, com relevância para os vulcanitos ácidos (Ferreira, 1985, in Mata, 1996).

https://www.wordpress.com/2016/09/madeira-tore4.jpg

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Em termos da sua orografia observam-se três zonas nítidas, a saber, duas com maior relevo nas extremidades e a terceira, a zona do meio, deprimida, sendo a sua forma aproximadamente a de um “arco vulcânico”.

http://www.Google.com/earth/index.html

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https://geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/porto-santo.htm


O Porto Santo, no geral, apresenta uma morfologia bastante arrasada, até mesmo na parte submersa, na qual a plataforma definida pela isóbata dos -50m é notavelmente desenvolvida no sector setentrional, facto que aliado à existência do conjunto de ilhéus circundantes, parece testemunhar uma muito maior extensão desta ilha no passado.


6 6https://geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/porto-santo.htm


Os seus aspetos morfológicos são a expressão de duas condicionantes: as climáticas, pois estas são caraterizadas pela fraca pluviosidade e por valores médios de temperaturas a rondar os 18oC, o que lhe confere semelhanças com as regiões semi-árida e a estrutura dos aparelhos vulcânicos que lhes deram origem.

As maiores altitudes do Porto Santo, localizadas nos extremos, correspondem aos chamados “Picos” entre os quais se destacam: Pico do Facho, Pico Branco, Pico da Juliana e o Pico Castelo, localizados a nordeste da ilha, a sudoeste localiza-se o Pico da Ana Ferreira e o Pico do Espigão, evidência da sua origem vulcânica (Carvalho e Brandão, 1991)

Porto Santo, outubro 2017, do autor


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Pico de Ana

Ferreira

Pico

Espigão

Pico

Branco

Pico Juliana

8 Localização e cotas dos Picos mais importantes da Ilha do Porto Santo


Batimetria da Ilha do Porto Santo

(Fonte, Instituto Hidrográfico)

(Roteiro do Arquipélago da Madeira e Ilhas Selvagens; Ilhas de Zargo - Adenda).

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ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO

A ilha do Porto Santo apresenta-se como uma estrutura complexa, resultado das fasesde construção submarina, de transição e subaérea. Desenvolveu-se como vulcão-escudo submarino durante o Miocénico Inferior, há cerca de 18 Ma.

A partir dos 14,5 Ma a ilha foi emergindo com manifestações vulcânicas tanto denatureza submarina como subaérea, com domínio da atividade subárea por volta dos13,5 Ma. As últimas erupções desta fase ocorreram há 10,2 Ma, com a formação dachaminé do Pico de Juliana. A atividade eruptiva continuou com episódios vulcânicos,representados por intrusões filonianas, e ter-se-á extinguido há 8 Ma. Nesta altura ailha adquiriu o máximo da sua extensão. Hoje em dia, não será difícil imaginar essadimensão se pensarmos que o conjunto de ilhéus (o Ilhéu de Baixo ou da Cal, o maiorde todos, situado a sul da Ponta da Calheta; o ilhéu do Farol ou de Cima, situado a este;o ilhéu de Ferro, a oeste; o ilhéu da Fonte da Areia, a noroeste e um conjunto de trêspequenos ilhéus - das Cenouras, Baixa do Meio e de Fora - situados a nordeste) quehoje a rodeiam já fizeram parte integrante da mesma.

http://www.Google.com/earth/index.html

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As rochas magmáticas são moderadamente alcalinas, tendo os processos dediferenciação magmática gerado litótipos sobressaturados como traquitos e riólitos.Ocorrem, ainda, afloramentos de rochas sedimentares, sob a forma de duas unidadesprincipais. A primeira, do Miocénico Médio, é contemporânea da atividade vulcânica queocorreu durante a fase de transição de vulcanismo submarino para subaéreo,representada por calcários ou biocalcoarenitos fossilíferos, como as estruturas recifais doIlhéu da Cal.

Um outro conjunto sedimentar, originado no Plistocénico em ambiente subaéreo, estárepresentado por arenitos carbonatados, biogénicos, acumulados e consolidados emcalcorenitos eólicos de que são exemplos os depósitos do Calhau da Serra de Fora e daFonte da Areia.




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Mapa geológico da ilha de Porto Santo, simplificado e adaptado de Ferreira & Neiva (1996) e Schmidt & Schmincke (2002).

MAPA DE CONCEITOS

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(Adaptado de Brilha, 2015)

PERCURSO GEOLÓGICO DA ILHA DO PORTO SANTO

Mapa do Itinerário

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14Porto Santo, novembro 2017, do autor

PRAIA

Código do geossítio: PSt01

Denominação: Praia

Categoria temática: Geomorfologia, Sedimentologia e Paleontologia

Concelho: Porto Santo

Freguesia: Porto Santo

Área do local: 10 – 1000 ha

Altitude: 7m

Acessibilidade: Fácil

Distância à estrada asfaltada mais próxima: 70m

Condições de observação: Boas



GEOSSÍTIOS de interesse DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

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PRAIA

A praia do Porto Santo tem uma cor amarelada, única no contexto do arquipélago da Madeira, (praias de areia negra), apesar da ilha ser vulcânica. Esta cor deve-se à sua origem biogénica, ou seja os seus grãos são essencialmente constituídos por microfósseis, por pequenos fragmentos de algas calcárias, por conchas de moluscos e por outros restos fossilizadas de organismos marinhos. Durante o último estádio glaciário ou último período frio (Wurm), estes seres vivos sofreram os efeitos da abrasão marinha, contribuindo para a génese destas areias.

Estas areias formaram estruturas dunares localizadas atualmente a sul desta ilha, tendo sido transportadas por ação do vento e acumuladas (areias eolianíticas).

Na sua composição ocorrem, ainda, alguns fragmentos líticos escuros de origem vulcânica, bem como fragmentos de conchas recentes.

A areia móvel assenta num conglomerado fossilífero, designado localmente de lajedo, que corresponde ao terraço de praia marinha que antecedeu a atual praia do Porto Santo.

Dada a sua génese, origem, composição química, caraterísticas texturais e propriedades térmicas, tem sido utilizada para fins terapêuticos.

Atualmente esta praia apresenta uma extensão de aproximadamente 9Km e foi considerada recente uma das Sete Maravilhas de Portugal, na categoria de praias de dunas.



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PRAIA



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MORENOS


Denominação: Morenos

Categoria temática: Vulcanologia



Área do local: 0.1 – 10 ha

Altitude: 104m







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MORENOS

A arriba costeira dos Morenos é constituída por uma rede de filões de natureza variável. Estes correspondem a distintas etapas da atividade vulcânica da ilha.

Os filões apresentam estruturas prismáticas, chamadas “Pedra navalheira”. A sua existência contribui para o retardamento da erosão do norte da ilha do Porto Santo.

Esta rede filoniana que interseta rochas submarinas na base e outras à superfície até ao topo proporciona uma paisagem geológica, única, policromática indicativa das diferentes fases da sua formação.(diapositivo 18)

Na parte superior, encontram-se depósitos eolianíticos sobre os quais visualizam-se paleossolosonde existem rizoconcreções. Estas são o testemunho de um antigo coberto vegetal que se terá desenvolvido há cerca de 30 mil anos. (diapositivo a inserir….)

Um pequeno fontenário, na zona de merendas, é adornado por estas rizoconcreções onde a beleza das mesmas é patente.



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MORENOS



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PICO DE ANA FERREIRA


Denominação: Pico de Ana Ferreira

Categoria temática: Vulcanologia




Altitude: 118m





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PICO DE ANA FERREIRA

O Pico de Ana Ferreira, considerado simultaneamente Geomonumento e Geossítio, constitui um dos pontos emblemáticos da ilha do Porto Santo.

Consiste num relevo circunscrito que se destaca na paisagem do Porto Santo, apresentando uma forma alongada, com cerca de 1.100 metros de extensão e uma altitude de 288 metros.

A rocha que o constitui, denominada Mugearito apresenta cor cinzenta e produz um relevo característico (disjunção prismática), sendo mais resistente do que as rochas encaixantes, atualmente, muito alteradas. Esta forma de relevo deve-se ao arrefecimento lento do magma em profundidade (no interior da chaminé do aparelho vulcânico).

Atualmente, o edifício vulcânico deste pico não apresenta qualquer indicativo da sua origem devido à sua elevada exposição à erosão.



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FONTE DA AREIA


Denominação: Fonte da Areia

Categoria temática: Geomorfologia, Sedimentologia e Paleontologia




Altitude: 100m







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FONTE DA AREIA

As extensas acumulações de arenitos do tipo eolianitos, depósitos quaternários, presentes na Fonte da Areia foram a fonte de alimentação dos 9Km de praia do Porto Santo. As suas partículas são, na sua larga maioria, constituídas por fragmentos rolados de conchas, espículas de equinodermes, algas calcárias e microfósseis.

Estes arenitos, biogénicos carbonatados, têm uma idade aproximada de 31 mil anos.

Estes eolianitos constituem um testemunho das condições de grande biodiversidade marinha que existiram na plataforma insular existente à volta da ilha e datam da última glaciação que provocou uma regressão marinha (18 mil anos).

A estratificação presente nestes afloramentos é indicativa da predominância dos ventos do quadrante nordeste; no entanto, a existência de areias entrecruzadas indica que nem sempre assim foi (mudança de direção do vento).

Os conhecidos “vergões” de cor castanho avermelhado, materiais argilosos, correspondem a momentos de pausa no transporte e acumulação das areias; consequentemente, permitiu a instalação de um coberto vegetal, onde se observam rizoconcreções.

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SERRA DE DENTRO


Denominação: Serra de Dentro

Categoria temática: Litologia Sedimentologia




Altitude: 87m







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SERRA DE DENTRO

Pedreira da Rocha de Nossa Senhora

Nesta importante pedreira de interesse histórico para a ilha do Porto Santo o material predominante é de natureza traquítica. Esta rocha (vulcânica ácida devido à sua elevada percentagem de SiO2) tem sido muito utilizada, ao longo dos tempos para as tradicionais “casas de salão”, tendo sido igualmente exportada para a ilha da Madeira. Este traquito de coloração cinzento-claro, sem porosidade aparente, apresenta, por vezes, xenólitos ou encraves de cor mais escura e de contornos circulares sendo que a sua alteração lhe confere diferentes colorações. É comum a presença de estruturas com aspeto arborizado denominadas dendrites ou “Falsos Fósseis”; estas formam-se devido à infiltração de águas ricas em óxido de manganês.

A pedreira em causa constitui uma verdadeira e completa litoteca.



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SERRA DE DENTRO

Pedreira da Rocha de Nossa Senhora

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SERRA DE DENTRO

Bentonite da Serra de Dentro

Em certos setores da Serra de Dentro (Geossítio de representatividade local e nacional) ocorre um determinado tipo de argila, a bentonite, cuja aplicação, ao longo dos tempos, tem sido múltipla. Esta argila cuja coloração é tanto mais esverdeada quanto maior a percentagem de água retida, tem sido, tradicionalmente, utilizada para a cobertura das casas pois tem revelado ter a capacidade de manter um ambiente fresco no verão e quente no Inverno. Outras funções tais como clarificação do vinho, ração para animais, tintas e ainda para fins terapêuticos são-lhe, igualmente, atribuídas.

Estas argilas, muito absorventes, têm uma coloração clara. A contrastar, pode observar-se uma importante rede de filões de tom mais escuro que atravessa esta formação argilosa. Esta rede de filões permite que esta formação argilosa se mantenha protegida dos fenómenos de erosão por escorrência.

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SERRA DE DENTRO

Bentonite da Serra de Dentro



3131Porto Santo, outubro 2017, do autor

SERRA DE DENTRO

Níveis Fossilíferos do Lombinho da Serra de Dentro

No setor NE da ilha do Porto Santo ocorrem vários níveis de rochas com fósseis situados por entre espessas sequências de rochas vulcânicas submarinas.

A presença destes fósseis de organismos marinhos de pequena profundidade, nomeadamente corais, rodólitos (estruturas esferoidais popularmente conhecidas por “laranjas”) e vários moluscos de águas quentes testemunha a existência, há aproximadamente 14-15 Ma, de ambientes tropicais de pequena profundidade em torno da ilha do Porto Santo, ambientes estes que estiveram sujeitos a tempestades assim como a intensa atividade vulcânica subaquática. Estamos, portanto, perante um antigo fundo oceânico, de aspeto estratificado.

No Porto Santo, a maior ocorrência de rodólitos localiza-se no ilhéu do Farol.

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SERRA DE DENTRO

Níveis Fossilíferos do Lombinho da Serra de Dentro



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CONCLUSÃO

Com esta viagem virtual, julgamos ter conseguido despertar nos alunos o interesse e o gosto pelo conhecimento do Porto Santo e da sua geodiversidade.

Apesar do reduzido número de geossítios visitados esperamos ter aguçado a sua curiosidade no sentido de explorarem os restantes, sabendo nós ser o Porto Santo o concelho com maior número de geossítios assinalados apesar da sua reduzida dimensão.

Consideramos que a utilização da ferramenta “Google Earth na sala de aula” contribuiu para o crescente envolvimento dos alunos na construção do seus saberes, valorizando o gosto pela utilização das tecnologias de inovação e comunicação, tanto do agrado dos mesmos.



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GEODIVERSIDADE - consiste na variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos

ativos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, falhas, dobras, afloramentos,

sequências sedimentares, orlas de metamorfismo, etc., assim como as próprias entidades que

são originadas, e que são o suporte para a vida na Terra e a única fonte de conhecimento da

paleobiodiversidade. Este termo surge pela primeira vez, aquando do conferência de Malvern

sobre conservação geológica e paisagística que decorreu no Reino Unido em 1993 (Gray, 2004).

GEOCONSERVAÇÃO - envolve todas as ações empreendidas no sentido de preservar a

geodiversidade, com o objetivo da conservação e gestão do património geológico e dos

processos naturais a ele associados.

PATRIMÓNIO GEOLÓGICO - conjunto dos geossítios inventariados e caracterizados numa dada

área ou região. Integra todos os elementos notáveis que constituem a geodiversidade,

englobando, por conseguinte, o Património Paleontológico, o Património Mineralógico, o

Património Geomorfológico, o Património Petrológico, o Património Hidrogeológico, entre

outros.

GEOSSÍTIO - um local cujas características geológicas possuem um valor singular, seja a nível

científico, didático, cultural ou turístico. Pela singularidade das suas formações geológicas ou da

natureza mineral do subsolo ou pelo valor paleontológico.

GEOMONUMENTO - ocorrências geológicas que, pela sua elevada importância e pelo facto de

constituírem recursos valiosos não renováveis, devem ser preservados e respeitados.

GLOSSÁRIO

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Bibliografia ANDRADE, C., FREITAS, M., TABORDA, R. & PRADA, S. (2008). Plano de Urbanização da Frente Mar Campo de

Baixo – Ponta da Calheta, Porto Santo. Caracterização e diagnóstico, Anexo 8 - Geologia e Geomorfologia Costeira, Dinâmica Costeira, Hidrogeologia. Universidade da Madeira, Faculdade de Ciências de Lisboa, Centro de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa, 104 p.

ANTUNES, L. C. (2013). Google Earth na Sala de Aula: uma ferramenta útil, divertida e didática. Areal Editores.

CACHÃO, M., DIAS, V. (2009). As idades da lha do Porto Santo: uma história para crianças e adultos. Câmara Municipal do Porto Santo, Porto Santo, 36p.

FERREIRA, M. R. (2014). Património Geológico da Ilha do Porto Santo e Ilhéus Adjacentes (Madeira): Inventariação, Avaliação e Valorização como Contributo para a Geoconservação. Dissertação de Mestrado em Vulcanologia e Riscos Geológicos. Departamento de Geociências da Universidade dos Açores.

GOMES, C. & SILVA, J. (2001). Beach Sand and Bentonite of Porto Santo Island: Potentialities for Applications in Geomedicine/Areia de Praia e Bentonite da Ilha do Porto Santo: Potencialidades para Aplicações em Geomedicina. Edição dos Autores, 60 p.

MOURA, A. R. (1961). Foraminíferos das areias de praia e dos calcoarenitos da ilha de Porto Santo. Memórias e Notícias, Publ. Museu Lab. Mineral. Geol. Universidade Coimbra, n.º 51, pp. 63-82.

RIBEIRO, M. L. Carta Geológica Simplificada das Ilhas da Madeira e do Porto Santo, na escala 1:80.000 in RIBEIRO, M. L. & RAMALHO, M. (2009). Uma visita geológica ao Arquipélago da Madeira, Principais locais Geo-turísticos. Edição da Direção Regional do Comércio, Indústria e Energia e do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P, pp. 55, 82. ISBN: 978-989-96202-0-9.

SILVA, J. (2003). Areia de Praia da Ilha do Porto Santo: geologia, génese, dinâmica e propriedades justificativas do seu interesse medicinal. Madeira Rochas – Divulgações Científicas e Culturais, 344 pp.

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Cibergrafia


https://gehttps://geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/porto-santo/38-pico-

de-ana-ferreira.html

https://gehttps://geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/porto-santo/47-

praia.html

http://madeira-gentes-lugares.blogspot.pt/2007/07/o-mar-do-arquiplago-da-

madeira.html

http://www.mapasnasaladeaula.org/mapas-do-projeto/portugal/arquipelago-da-madeira

https://portosantoverde.wordpress.com/patrimonio-natural/geodiversidade/

https://www.researchgate.net/publication/259038611_O_Arquipelago_da_Madeir

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https://gehttps/geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/porto-santo/38-pico-de-ana-ferreira.htm

http://madeira-gentes-lugares.blogspot.pt/2007/07/o-mar-do-arquiplago-da-madeira.html

https://www.researchgate.net/publication/259038611_O_Arquipelago_da_Madeira

AGRADECIMENTOS

Engenheiro Doutor João Batista

Sindicato dos Professores da Madeira ( Centro de Formação)

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Documents

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