1
Uma torre de 100 metros de altura é a atração mais radical do Beto Carrero World. Ok, tem as montanhas-russas, mas nada, nada mesmo, se compara à Big Tower. Cem metros de altura equivalem a um prédio de 30 andares. Você sabe o que é isso? Explica-se. Você senta naque- la cadeirinha virada para fora, pezinhos soltos. E o troço começa a subir. E sobe mais. E continua subindo. E – não, não acabou – continua... A impressão é de que vai subir para sempre! (Se conse- guir, curta a vista, é linda. Dá para ver até a praia). “Horas” depois, o troço para. E fica. E, quando já deu muito tempo de se arrepen- der profundamente e fazer a per- gunta inevitável – “o que estou fazendo aqui?” – umas mil vezes, o troço cai. Queda livre! Já disse que são CEM metros? Mais brinquedos Ufa! Respire, recupere as pernas bambas e siga para a FireWhip, a montanha-russa invertida. Os tri- lhos ficam sobre sua cabeça e os pés, novamente no ar. A sensação é bem boa. Já a Star Mountain é com o carrinho clássico, mas tem dois loopings. Se estiver quente, não deixe de ir também nas atra- ções “molhadas”: o Império das Águas e o divertido Tchibum, de onde você pode sair completa- mente encharcado. O Beto Carrero também con- ta com um zoológico com mais de 700 animais. Nesta época, porém, algumas partes passam por reforma. Para os amantes de carros, o Extreme Show tem perseguições, derrapagens, sal- tos e loopings. Confira o horário ao entrar no parque. De madeira No Hopi Hari, o frio na barriga é garantido pela Montezum, a quinta maior montanha-russa de madeira do mundo. E que diferença faz isso? Muita. Ela estala, vibra, chacoalha. É adrenalina garantida em 1.024 metros de extensão, a 103 km/h. Nos meses da Hora do Horror, dá para escolher ir de frente ou de ré. Como poucos se arriscam, a fila para o sen- tido reverso é infinitamente menor. Roupa molhada Mas se você quiser mesmo uma aventura radical, não pode dei- xar de ir ao Hadikali. É um simu- lador de asa-delta. Você veste um colete e por ele fica pendura- do a 53 metros de altura. E, cora- gem das coragens, é você quem tem de puxar a cordinha para voar sobre um lago a 120 km/h. É pago, mas a emoção vale cada um dos R$ 30 (por pessoa no salto triplo). Também há as refrescan- tes atrações na água: o Rio Bravo e o Spleshi. E, para as crianças, uma área especial, a Infantasia, para onde os personagens do Looney Tunes – Pernalonga e sua turma – se mudam no final de outubro. 5 GAZETA DO POVO Quinta-feira, 18 de agosto de 2011 Cientistas testam em cobaias uma vacina que blindaria o siste- ma imunológico humano contra qualquer doença. Algo dá errado e ratinhos fofos tornam-se agressi- vos. O governo manda interrom- per as pesquisas. Alguns cientis- tas, no entanto, continuam clan- destinamente os testes, desta vez com humanos. Está criado o enre- do para muito suspense na Hora do Horror do Hopi Hari. O vírus mortal, contagioso e que leva a mutações genéticas, escapa ao controle, transfor- mando os contaminados em ver- dadeiros monstros. E o objetivo deles é um só: contaminar a todos que se aproximam. Ou seja: eles não vão deixar nenhum visitante em paz. São três túneis, cada um repre- sentando uma parte da história. Tudo começa no Laboratório, um verdadeiro covil de infectados. É preciso desviar dos casulos, onde as criaturas estão encubadas, sob frio intenso. De lá, segue-se para o calor do crematório de evidên- cias e depois para a sala de cobaias. A segunda atração é o Expresso do Horror: um trem invadido por criaturas em estágio avançado de contaminação. Um túnel com holografia torna impossível a tarefa de andar em linha reta. De lá, siga para o Refúgio do Medo. Era para ser um local seguro, onde os civis deveriam ser prote- gidos. Mas um soldado infectado mudou tudo: agora é o local mais perigoso e vulnerável. Preste atenção no chão, que parece afundar ou tremer sob seus pés. Os cenários são de um realis- mo impressionante. Maquiagens, próteses em 3D e efeitos especiais são usados para convencer o visi- tante de que aquilo é real. “O tema Epidemia é contemporâneo e alinhado com as tendência do entretenimento mundial”, afir- ma Cristina Tuna, gerente de Marketing do Hopi Hari. “Um vírus letal é um dos maiores medos da humanidade hoje”, completa Marcos Zambelli, que assina toda a criação do evento. Os amigos Rafael Pereira da Silva e Jaqueline Farias, ambos estudantes de 16 anos de Jundiaí (SP), saíram das atrações entusias- mados. “Venho desde 2006 e essa foi a melhor Hora do Horror de todas. Os atores estão interagindo mais, souberam incorporar bem os personagens”, disse ele. “É muito assustador”, completa ela. A Hora do Horror conta tam- bém com balada eletrônica e a Direversi – quando a Montezum, quinta maior montanha-russa de madeira do mundo, faz seu per- curso de ré. Quem se atreve a cruzar a ponte pênsil que leva à Ilha das Trevas, no Beto Carrero, deve estar prepa- rado. Por centenas de anos, piratas esconderam seus mais preciosos tesouros ali e aprisionaram terrí- veis criaturas para protegê-los. Corpos boiam na água sob a ponte. Um barqueiro observa os visitan- tes e criaturas horripilantes orde- nam: “Saiam daqui!”. O parque conseguiu transfor- mar uma área normalmente sem graça – a Ilha dos Piratas – em uma ótima atração. Efeitos de luz, sons, fumaça e cem atores muito bem caracterizados em cenários caprichados garantem o clima sinistro. E, quando e de onde menos se espera pode surgir um zumbi, um pirata ou uma sereia desfigurada para pregar um gran- de susto. “Os visitantes entram ali com medo e sem saber direito o que vão encontrar. A reação curio- sa e surpreendente do público é o que tem de mais instigante em atu- ar neste evento”, diz a atriz Vivilie Teures, que personifica uma cria- tura presa em uma teia de aranhas gigantes, dentro do Labirinto. A Ilha conta com o Barco Pirata, a Madame Sinistra – uma feiticei- ra que mora em um farol abando- nado repleto de insetos gigantes – e uma caixa da qual monstros furiosos tentam fugir a todo custo. Erro em pesquisa vira ameaça Tesouro de piratas é protegido por monstros COMO CHEGAR Passagens de Curitiba para São Paulo pela Gol a partir R$ 55 (tarifa promocional). Pela TAM, a partir de R$ 203,50. Para chegar a Penha, é preciso pegar um ônibus até Piçarras. A passagem pela Auto Viação Catarinense custa R$ 27,10. A cada meia hora sai um ônibus da Viação Navegantes para a Penha. A passagem custa R$ 2. De carro, são 207 km entre Curitiba e Penha e a viagem é pela BR-101. PASSAPORTES X Beto Carrero, Rua Inácio Francisco de Souza, 1.597, Praia de Armação, Penha (SC).Ilha das Trevas, até fim de setembro, de quinta a domingo, das 19 às 21h. Ingressos: R$ 15 para a atração especial + passaporte. R$ 60,00 para um dia, R$ 104 para dois dias (de 4 a 59 anos), R$ 44 e R$ 88 (acima de 60). Valores válidos até 30 de setembro. Informações no site www. betocarrero.com.br X Hopi Hari, Rodovia dos Bandeirantes, km 72, acesso pelo km 70,5, Vinhedo, SP. Hora do Horror - Epidemia, até 14 de outubro, das 11 h às 21 horas. Classificação 12 anos. Ingressos: R$ 69 (antecipado) e R$ 79 (bilheteria). Entrada franca para crianças com até 1 metro de altura e adultos a partir de 65 anos. Estacionamento: R$ 30 (carros e vans) e R$ 25 (motos) Compras antecipadas, informações sobre pontos de traslados e pacotes com hospedagem no site www. hopihari.com.br ou no telemarketing 0300 789 5566. XPlaycenter, Rua José Gomes Falcão, 20, Barra Funda, São Paulo. Noites do Terror – Profecias Macabras. De de 6 de agosto a 23 de outubro, aos sábados, domingos e feriados, das 12 h às 21 horas. Classificação 10 anos. Menores somente acompanhados por pais ou responsáveis. Ingressos: bilheteria R$ 55 (adulto), R$ 32 (crianças de 3 a 10 anos). Internet: combo Família (2 adultos + 1 infantil) R$ 126, Super Família (3 adultos + 1 infantil) R$ 174, Amigão (4 adultos) R$ 189. Adulto R$ 53. Entrada franca para crianças até 2 anos e 11 meses e adultos acima de 60 anos. Preços válidos até 28 de agosto. Estacionamento: R$ 25. Informações: (11) 2244-7529 ou www.playcenter.com.br ESSENCIAL O que você precisa saber para planejar a viagem. Em sua 25.ª edição, as Noites do Terror do Playcenter trazem o tema Profecias Macabras. São qua- tro labirintos. No Apocalipse, o visitante é recebido por três anjos demoníacos. O Nostradamus pro- porciona um passeio assustador por uma das mentes mais brilhan- tes de todos os tempos. O Oráculo dos Mortos é inspira- do na mitologia grega. A Vala dos Advinhos, baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri, tem cavaleiros com a cabeça voltada para trás e profetas castigados, que se aproveitam dos fracos que hoje vagam pelo inferno. Além deles, há os túneis. No Senhores da Escuridão, depare-se com os profetas maias que previ- ram o fim do mundo em 2012. O Alucinações é psicodélico e está cheio de personagens à beira da loucura. No Centúrias, criaturas falamasprevisõesdeNostradamus. No Visões, diversos personagens que previram o fim do mundo. E uma área que fala das maldições ciganas: caracterizados como mor- tos, ciganos leem as mãos dos visi- tantes. Nesse local, há uma apre- sentação musical de hora em hora. O parque contratou 300 profis- sionais, dos quais 180 darão vida aos personagens e 120 trabalharão nos bastidores (maquiadores, pro- dutores, caracterizadores, costu- reiras, dançarinos, artistas circen- ses e aderecistas). Durante as Noites do Terror, todas as atrações do parque estarão em funciona- mento. A área infantil é preserva- da: nada de cenários ou persona- gens por lá. Nostradamus assusta visitantes no Playcenter Realismo e tema contemporâneo são os principais atributos da Hora do Horror, no Hopi Hari. Profecias macabras inspiraram a produção sinistra do Playcenter. Só área infantil do parque fica livre da temática. Personagens sinistros garantem a gritaria dos visitantes na Ilha das Trevas, no Beto Carrero. Big Tower, no Beto Carreiro: 100 metros de queda livre e muito frio na barriga. Flávio Moraes Mas o grande barato é mesmo o Labirinto. São três cenários distin- tos: floresta maldita, ilha dos cani- bais e caverna. Todas habitadas por seres amedrontadores, dispos- tos a proteger o tesouro a qualquer custo. De quem? De você, é claro. “É fantástico. As fantasias são muito bem-feitas, tudo muito rea- lista”, disse o administrador cario- ca Fernando Romeiro, 50 anos, após visitar a Ilha com os filhos Juan, 10, e Rafael, 8. Dica para quem vai: ao entrar na Ilha das Trevas, logo após a ponte se forma uma grande fila. Vá ver as outras atrações primei- ro e só depois entre na fila, que é para o Labirinto, cujo final é na saída da ilha. ATRAÇÕES Adrenalina garantida em brinquedos radicais

Turismo GP - Parques de diversão p3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Caderno especial da edição de Turismo do jornal Gazeta do Povo. 18 de agosto de 2011

Citation preview

Page 1: Turismo GP - Parques de diversão p3

Uma torre de 100 metros de altura é a atração mais radical do Beto Carrero World. Ok, tem as montanhas-russas, mas nada, nada mesmo, se compara à Big Tower. Cem metros de altura equivalem a um prédio de 30 andares. Você sabe o que é isso?

Explica-se. Você senta naque-la cadeirinha virada para fora, pezinhos soltos. E o troço começa a subir. E sobe mais. E continua subindo. E – não, não acabou – continua... A impressão é de que vai subir para sempre! (Se conse-guir, curta a vista, é linda. Dá para ver até a praia). “Horas” depois, o troço para. E fica. E, quando já deu muito tempo de se arrepen-der profundamente e fazer a per-gunta inevitável – “o que estou fazendo aqui?” – umas mil vezes, o troço cai. Queda livre! Já disse que são CEM metros?

Mais brinquedosUfa! Respire, recupere as pernas bambas e siga para a FireWhip, a montanha-russa invertida. Os tri-

lhos ficam sobre sua cabeça e os pés, novamente no ar. A sensação é bem boa. Já a Star Mountain é com o carrinho clássico, mas tem dois loopings. Se estiver quente, não deixe de ir também nas atra-ções “molhadas”: o Império das Águas e o divertido Tchibum, de onde você pode sair completa-mente encharcado.

O Beto Carrero também con-ta com um zoológico com mais de 700 animais. Nesta época, porém, algumas partes passam por reforma. Para os amantes de carros, o Extreme Show tem perseguições, derrapagens, sal-tos e loopings. Confira o horário ao entrar no parque.

De madeiraNo Hopi Hari, o frio na barriga é garantido pela Montezum, a quinta maior montanha-russa de madeira do mundo. E que diferença faz isso? Muita. Ela estala, vibra, chacoalha. É adrenalina garantida em 1.024 metros de extensão, a 103

km/h. Nos meses da Hora do Horror, dá para escolher ir de frente ou de ré. Como poucos se arriscam, a fila para o sen-tido reverso é infinitamente menor.

Roupa molhadaMas se você quiser mesmo uma aventura radical, não pode dei-xar de ir ao Hadikali. É um simu-lador de asa-delta. Você veste um colete e por ele fica pendura-do a 53 metros de altura. E, cora-gem das coragens, é você quem tem de puxar a cordinha para voar sobre um lago a 120 km/h. É pago, mas a emoção vale cada um dos R$ 30 (por pessoa no salto triplo).

Também há as refrescan-tes atrações na água: o Rio Bravo e o Spleshi. E, para as crianças, uma área especial, a Infantasia, para onde os personagens do Looney Tunes – Pernalonga e sua turma – se mudam no final de outubro.

5GAZETA DO POVO Quinta-feira, 18 de agosto de 2011

❚ Cientistas testam em cobaias uma vacina que blindaria o siste-ma imunológico humano contra qualquer doença. Algo dá errado e ratinhos fofos tornam-se agressi-vos. O governo manda interrom-per as pesquisas. Alguns cientis-tas, no entanto, continuam clan-destinamente os testes, desta vez com humanos. Está criado o enre-do para muito suspense na Hora do Horror do Hopi Hari.

O vírus mortal, contagioso e que leva a mutações genéticas, escapa ao controle, transfor-mando os contaminados em ver-dadeiros monstros. E o objetivo deles é um só: contaminar a todos que se aproximam. Ou seja: eles não vão deixar nenhum visitante em paz.

São três túneis, cada um repre-sentando uma parte da história. Tudo começa no Laboratório, um verdadeiro covil de infectados. É preciso desviar dos casulos, onde as criaturas estão encubadas, sob frio intenso. De lá, segue-se para o calor do crematório de evidên-cias e depois para a sala de cobaias.

A segunda atração é o Expresso do Horror: um trem invadido por criaturas em estágio avançado de contaminação. Um túnel com holografia torna impossível a tarefa de andar em linha reta. De lá, siga para o Refúgio do Medo.

Era para ser um local seguro, onde os civis deveriam ser prote-gidos. Mas um soldado infectado mudou tudo: agora é o local mais perigoso e vulnerável. Preste atenção no chão, que parece afundar ou tremer sob seus pés.

Os cenários são de um realis-mo impressionante. Maquiagens, próteses em 3D e efeitos especiais são usados para convencer o visi-tante de que aquilo é real. “O tema Epidemia é contemporâneo e alinhado com as tendência do entretenimento mundial”, afir-ma Cristina Tuna, gerente de Marketing do Hopi Hari. “Um vírus letal é um dos maiores medos da humanidade hoje”, completa Marcos Zambelli, que assina toda a criação do evento.

Os amigos Rafael Pereira da Silva e Jaqueline Farias, ambos estudantes de 16 anos de Jundiaí (SP), saíram das atrações entusias-mados. “Venho desde 2006 e essa foi a melhor Hora do Horror de todas. Os atores estão interagindo mais, souberam incorporar bem os personagens”, disse ele. “É muito assustador”, completa ela.

A Hora do Horror conta tam-bém com balada eletrônica e a Direversi – quando a Montezum, quinta maior montanha-russa de madeira do mundo, faz seu per-curso de ré.

❚ Quem se atreve a cruzar a ponte pênsil que leva à Ilha das Trevas, no Beto Carrero, deve estar prepa-rado. Por centenas de anos, piratas esconderam seus mais preciosos tesouros ali e aprisionaram terrí-veis criaturas para protegê-los. Corpos boiam na água sob a ponte. Um barqueiro observa os visitan-tes e criaturas horripilantes orde-nam: “Saiam daqui!”.

O parque conseguiu transfor-mar uma área normalmente sem graça – a Ilha dos Piratas – em uma ótima atração. Efeitos de luz, sons, fumaça e cem atores muito bem caracterizados em cenários caprichados garantem o clima sinistro. E, quando e de onde menos se espera pode surgir um zumbi, um pirata ou uma sereia desfigurada para pregar um gran-de susto. “Os visitantes entram ali com medo e sem saber direito o que vão encontrar. A reação curio-sa e surpreendente do público é o que tem de mais instigante em atu-ar neste evento”, diz a atriz Vivilie Teures, que personifica uma cria-tura presa em uma teia de aranhas gigantes, dentro do Labirinto.

A Ilha conta com o Barco Pirata, a Madame Sinistra – uma feiticei-ra que mora em um farol abando-nado repleto de insetos gigantes – e uma caixa da qual monstros furiosos tentam fugir a todo custo.

Erro em pesquisa vira ameaça Tesouro de piratas é protegido por monstros

COMO CHEGARPassagens de Curitiba para São Paulo pela Gol a partir R$ 55 (tarifa promocional). Pela TAM, a partir de R$ 203,50.

Para chegar a Penha, é preciso pegar um ônibus até Piçarras. A passagem pela Auto Viação Catarinense custa R$ 27,10. A cada meia hora sai um ônibus da Viação Navegantes para a Penha. A passagem custa R$ 2. De carro, são 207 km entre Curitiba e Penha e a viagem é pela BR-101.

PASSAPORTES Beto Carrero, Rua Inácio Francisco

de Souza, 1.597, Praia de Armação, Penha (SC).Ilha das Trevas, até fim de setembro, de quinta a domingo, das 19 às 21h. Ingressos: R$ 15 para a atração especial + passaporte. R$ 60,00 para um dia, R$ 104 para dois dias (de 4 a 59 anos), R$ 44 e R$ 88 (acima de 60). Valores válidos até 30 de setembro. Informações no site www.betocarrero.com.br

Hopi Hari, Rodovia dos Bandeirantes, km 72, acesso pelo km 70,5, Vinhedo, SP. Hora do Horror - Epidemia, até 14 de outubro, das 11 h às 21 horas. Classificação 12 anos. Ingressos: R$ 69 (antecipado) e R$ 79 (bilheteria). Entrada franca para crianças com até 1 metro de altura e adultos a partir de 65 anos. Estacionamento: R$ 30 (carros e vans) e R$ 25 (motos) Compras antecipadas, informações sobre pontos de traslados e pacotes com hospedagem no site www.hopihari.com.br ou no telemarketing 0300 789 5566.

Playcenter, Rua José Gomes Falcão, 20, Barra Funda, São Paulo. Noites do Terror – Profecias Macabras. De de 6 de agosto a 23 de outubro, aos sábados, domingos e feriados, das 12 h às 21 horas. Classificação 10 anos. Menores somente acompanhados por pais ou responsáveis. Ingressos: bilheteria R$ 55 (adulto), R$ 32 (crianças de 3 a 10 anos). Internet: combo Família (2 adultos + 1 infantil) R$ 126, Super Família (3 adultos + 1 infantil) R$ 174, Amigão (4 adultos) R$ 189. Adulto R$ 53. Entrada franca para crianças até 2 anos e 11 meses e adultos acima de 60 anos. Preços válidos até 28 de agosto. Estacionamento: R$ 25. Informações: (11) 2244-7529 ou www.playcenter.com.br

❚ ESSENCIAL

O que você precisa saber para planejar a viagem.

❚ Em sua 25.ª edição, as Noites do Terror do Playcenter trazem o tema Profecias Macabras. São qua-tro labirintos. No Apocalipse, o visitante é recebido por três anjos demoníacos. O Nostradamus pro-porciona um passeio assustador por uma das mentes mais brilhan-tes de todos os tempos.

O Oráculo dos Mortos é inspira-do na mitologia grega. A Vala dos

Advinhos, baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri, tem cavaleiros com a cabeça voltada para trás e profetas castigados, que se aproveitam dos fracos que hoje vagam pelo inferno.

Além deles, há os túneis. No Senhores da Escuridão, depare-se com os profetas maias que previ-ram o fim do mundo em 2012. O Alucinações é psicodélico e está

cheio de personagens à beira da loucura. No Centúrias, criaturas falam as previsões de Nostradamus. No Visões, diversos personagens que previram o fim do mundo. E uma área que fala das maldições ciganas: caracterizados como mor-tos, ciganos leem as mãos dos visi-tantes. Nesse local, há uma apre-sentação musical de hora em hora.

O parque contratou 300 profis-

sionais, dos quais 180 darão vidaaos personagens e 120 trabalharãonos bastidores (maquiadores, pro-dutores, caracterizadores, costu-reiras, dançarinos, artistas circen-ses e aderecistas). Durante asNoites do Terror, todas as atraçõesdo parque estarão em funciona-mento. A área infantil é preserva-da: nada de cenários ou persona-gens por lá.

Nostradamus assusta visitantes no Playcenter

Realismo e tema contemporâneo são os principais atributos da Hora do Horror, no Hopi Hari.

Profecias macabras inspiraram a produção sinistra do Playcenter. Só área infantil do parque fica livre da temática.

Personagens sinistros garantem a gritaria dos visitantes na Ilha das Trevas, no Beto Carrero.

Big Tower, no Beto Carreiro: 100 metros de queda livre e muito frio na barriga.

Fláv

io M

orae

s

Mas o grande barato é mesmo o Labirinto. São três cenários distin-tos: floresta maldita, ilha dos cani-bais e caverna. Todas habitadas por seres amedrontadores, dispos-tos a proteger o tesouro a qualquer custo. De quem? De você, é claro.

“É fantástico. As fantasias são muito bem-feitas, tudo muito rea-lista”, disse o administrador cario-

ca Fernando Romeiro, 50 anos, após visitar a Ilha com os filhos Juan, 10, e Rafael, 8.

Dica para quem vai: ao entrar na Ilha das Trevas, logo após a ponte se forma uma grande fila. Vá ver as outras atrações primei-ro e só depois entre na fila, que é para o Labirinto, cujo final é na saída da ilha.

❚ ATRAÇÕES

Adrenalina garantida em brinquedos radicais