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U58p Projeto pedagógico de curso / Faculdade de Medicina

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U58p Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina Projeto pedagógico de curso / Faculdade de Medicina da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul. - Porto Alegre: FAMED/UFRGS, 2015. 158 p. 1. Projeto pedagógico 2. Educação médica 3. Política de educação

superior 4. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina I. Título.

ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) E GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FACULDADE DE MEDICINA

(FAMED)

2. APRESENTAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA

3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL

3.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

3.2.1. Relações da Graduação com Programas Incluídos nas Políticas Institucionais no

Âmbito do Curso de Medicina

3.3. OBJETIVOS DO CURSO DE MEDICINA

3.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

3.5. HISTÓRIA E ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA

3.5.1. Currículo do Curso de Graduação em Medicina

3.6. CONTEÚDOS CURRICULARES – SÚMULAS DAS DISCIPLINAS

3.7. METODOLOGIA

3.7.1. Histórico do Processo de Abordagem Pedagógica do Curso de Medicina (de 1898 a

2007)

3.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

3.8.1. A Comissão de Internato

3.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

3.10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

3.11. APOIO AO DISCENTE

3.11.1. Política de Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais

3.12. AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

3.13. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

3.14. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

3.15. NÚMERO DE VAGAS

3.16. ENSINO NA ÁREA DA SAÚDE, INTEGRAÇÃO COM SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE E O SUS, ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO E O HOSPITAL DE CLÍNICAS

3.17. LÁUREA ACADÊMICA

4. CORPO DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA

4.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

4.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

4.3. REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO

4.4. TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE DOCÊNCIA NO

MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE DE MEDICINA

4.5. RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES NO CURSO

DE MEDICINA

4.6. A COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA (COMGRADMED)

4.7. A COMISSÃO DE PESQUISA (COMPESQ)

4.8. A COMISSÃO DE EXTENSÃO (COMEX)

4.9. A COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (COMPG)

4.10. O CONSELHO DA UNIDADE

4.11. NÚCLEO DE GESTÃO DE DESEMPENHO (NGD)

4.12. NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DA UNIDADE (NAU)

4.13. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA (PEMC)

4.14. PRODUÇÃO CIENTÍFICA

4.15. RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA

4.16. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE

5. INFRAESTRUTURA

5.1. GABINETES DE TRABALHO, SALA DE PROFESSORES E SALAS DE REUNIÃO

5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

5.3. SALAS DE AULA

5.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE

INFORMÁTICA

5.5. BIBLIOTECA DA FACULDADE DE MEDICINA E ACERVO

5.6. UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL

5.7. SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA

5.8. BIOTÉRIOS

5.9. LABORATÓRIOS DE ENSINO E DE HABILIDADES

5.10. PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

5.11. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

6. OUTROS SETORES DA UNIVERSIDADE IMPORTANTES AO CURSO DE MEDICINA

6.1. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (PROGRAD)

6.2. COORDENADORIA DA SAÚDE (COORSAÚDE)

6.2.1. Rede Cegonha

6.2.2. Promoção da Saúde, Prevenção e Cuidado de Doenças Crônico Degenerativas:

atividades físicas/práticas corporais & alimentação saudável/cultura alimentar manejo

do diabete e hipertensão na atenção primária

6.2.3. DST/HIV/AIDS na Rede de Atenção Primária em Saúde

6.2.4. Rede de Atenção Psicossocial a Usuários de Drogas

6.2.5. Observatório de Saúde: vigilância de indicadores de monitoramento e avaliação de

programas e participação da comunidade

6.2.6. Gestão das Ações de Integração Ensino-Serviço e Educação Permanente em Saúde

no Distrito Glória/Cruzeiro/Cristal

6.2.7. Articulação dos Serviços de Urgência/Emergência e Saúde Mental na Atenção

Primária à Saúde para o Cuidado Integral e Continuado em Porto Alegre/RS

6.3. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PROPG)

6.4. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGESP)

6.5. SECRETARIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS (RELINTER)

6.6. SECRETARIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (SAI)

6.7. PROCURADORIA GERAL (PG)

7. EVOLUÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS NA REVISÃO ANTERIOR DO PROJETO

PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ESPECÍFICOS

IDENTIFICADOS NA FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS

8. APRESENTAÇÃO DA FILOSOFIA E POSSÍVEIS AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS AO

LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS NO CURSO DE MEDICINA NA FACULDADE DE MEDICINA

DA UFRGS

ANEXOS: 1) REGULAMENTO DO INTERNATO DA FAMED/UFRGS, 2) RESOLUÇÃO

COMGRADMED Nº 01/2015 PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PROJETO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE MEDICINA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

1. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) E GESTÃO ADMINISTRATIVA DA

FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UFRGS

A Administração Central da UFRGS é composta, atualmente, pelas seguintes pessoas:

Reitor: Carlos Alexandre Netto Vice-Reitor: Rui Vicente Oppermann Pró-Reitor de Coordenação Acadêmica: Rui Vicente Oppermann Pró-Reitor de Graduação: Sérgio Roberto Kieling Franco Pró-Reitor de Pós-Graduação: Vladimir Pinheiro do Nascimento Pró-Reitor de Pesquisa: José Carlos Frantz Pró-Reitora de Extensão: Sandra de Deus Pró-Reitor de Planejamento e Administração: Ário Zimmermann Pró-Reitor de Gestão de Pessoas: Maurício Viegas da Silva Pró-Reitor de Assuntos Estudantis: Ângelo Ronaldo Pereira da Silva Superintendente de Infraestrutura: Alberto Tamagna Secretário de Avaliação Institucional: Daltro José Nunes Secretário de Comunicação Social: Ricardo Schneider da Silva Secretária de Educação à Distância: Mara Lucia Fernandes Carneiro Secretária de Desenvolvimento Tecnológico: Raquel Santos Mauler Secretário do Patrimônio Histórico: André Luís Martineswki Secretário de Relações Institucionais e internacionais: Nicolas Bruno Maillard Procurador Geral: Dr. Francisco de Paula Rocha dos Santos Coordenador da Educação Básica e Profissional: Jorge Luiz Day Barreto Coordenador de Segurança: Daniel Augusto Pereira Chefe de Gabinete: João Roberto Braga de Mello

GESTÃO ADMINISTRATIVA DA FAMED

A administração da Faculdade de Medicina, atualmente, compõe-se pelas seguintes pessoas:

Diretor: José Geraldo Lopes Ramos Vice-Diretora: Lúcia Maria Kliemann Gerente Administrativa: Liliane Koester Coordenador do Núcleo de Gestão de Desempenho: José Geraldo Lopes Ramos Coordenador do Núcleo Docente Estruturante: Alberto Scofano Mainieri Coordenador do Núcleo de Avaliação da Unidade: Ricardo Francalacci Savaris Coordenador do Curso de Graduação em Medicina: Alberto Scofano Mainieri Vice-Coordenadora do Curso de Graduação em Medicina: Cristina Rolim Neumann Técnico em Assuntos Educacionais do Curso de Medicina: Alexandre Marques Velho

Secretária da Comissão de Graduação de Medicina: Susana Isabel Fargas Pordany Coordenador da Comissão de Pós-Graduação em Medicina: Wolnei Caumo Vice-Coordenador da Comissão de Pós-Graduação em Medicina: Paulo Roberto A. Carvalho Secretária da Coordenação do Programa de Pós-Graduação: Vera Susana Ribeiro Coordenador de Pesquisa: Maurício Kunz Vice-Coordenadora de Pesquisa: Daniela Riva Knauth Coordenadora de Extensão: Elza Daniel de Mello Vice-Coordenadora de Extensão: Adriani Oliveira Galão Coordenador do Programa de Educação Médica Continuada: Roberto Mário Silveira Issler Chefe do Departamento de Medicina Interna: Luciano Zubaran Goldani Chefe Substituto do Departamento de Medicina Interna: Paulo Dornelles Picon Chefe do Departamento de Pediatria: Danilo Blank Chefe Substituto do Departamento de Pediatria e Puericultura: Paulo Roberto A. Carvalho Chefe do Departamento de Cirurgia: Cléber Dario Pinto Kruel Chefe Substituto do Departamento de Cirurgia: Brasil Silva Neto Chefe do Departamento de Patologia: Carlos Thadeu Schmidt Cerski Chefe Substituto do Departamento de Patologia: Luis Fernando da Rosa Rivero Chefe do Departamento de Medicina Social: Dvora Jovelevithz Chefe Substituto do Departamento de Medicina Social: Mariza Machado Kluck Chefe do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia: Celso Dall’Igna Chefe Substituto do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia: Francisco José de Lima Bocaccio

Chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia: Helena Von Eye Corleta Chefe Substituto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia: Edison Capp Chefe do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal: Paulo Silva Belmonte de Abreu Chefe Substituto do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal: Clarissa Severino Gama Bibliotecária Chefe: Ana Paula Araújo Cabral da Silva

2. APRESENTAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA (FAMED)

O Curso de Medicina tem como sede a Faculdade de Medicina (FAMED) e conta com a

participação de outras Unidades da UFRGS no desenvolvimento do seu currículo: o Instituto de

Biociências (IB) e o Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS). Cada uma destas Unidades se

caracteriza por estruturas administrativas independentes, com direção, conselho de unidade e

departamentos próprios.

UNIDADE SEDE DO CURSO DE MEDICINA

A FAMED está localizada atualmente na Rua Ramiro Barcelos nº. 2400, no Bairro Santa

Cecília, em Porto Alegre, ao lado do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e é

responsável pelas disciplinas do currículo que iniciam pelo código MED.

Nossa instituição foi fundada em 25 de julho de 1898, tendo surgido a partir da Escola

de Partos da Santa Casa e da Escola de Farmácia de Porto Alegre, denominando-se

inicialmente de “Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre”, tendo como primeiro

Diretor o Dr. Protásio Alves. O curso iniciou suas atividades em 1899, e se constituiu na

terceira escola médica fundada no País, precedida somente pelas Escolas de Medicina de

Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), fundadas por decreto de D. João VI, em 1808. Na medida

em que essas duas primeiras escolas foram criadas a partir do regime imperial português que

ora se instalava no Brasil, nossa Faculdade de Medicina, efetivamente, foi a primeira do País

criada a partir dos anseios de uma comunidade e refletindo já naquela época a característica

qualificada e empreendedora da classe médica gaúcha.

A última década do século XIX foi o período em que os primeiros cursos superiores

foram criados no Estado, inicialmente através da Escola de Farmácia, seguida da Escola de

Engenharia, da Faculdade de Medicina, e posteriormente da Faculdade de Direito. Essas

instituições permaneceram como entidades independentes até a década de 1930, quando se

uniram administrativamente constituindo a Universidade do Rio Grande do Sul. O período de

orientação positivista da história rio-grandense, consagrado na Constituição do Estado e no

governo de Júlio de Castilhos, defendia o livre exercício de qualquer profissão, independente

de diplomas, e a não interferência do Estado em qualquer atividade científica. Estas

circunstâncias tornavam a criação de escolas de ensino superior particularmente difícil,

naquele momento.

Nos dois primeiros anos de funcionamento, a Escola esteve sediada em duas salas da

antiga Escola Normal, na Ladeira do Liceu (hoje Rua Marechal Floriano Peixoto), numa parte do

porão onde funcionavam também a Escola de Farmácia e o Curso de Partos. Para a admissão,

os alunos prestavam provas de português, uma língua estrangeira, aritmética e geometria

plana, por proposta de Sebastião Leão. Em 1900, foi adquirido um prédio na Rua da Alegria nº.

55 (hoje Rua General Vitorino) para adaptá-lo às exigências da Faculdade. Posteriormente

outra casa foi adquirida na Rua da Cadeia (atual Avenida Senador Salgado Filho), e nestes dois

locais as atividades de ensino se desenvolveram até 1924. O ensino prático ocorria nas

enfermarias da Santa Casa de Misericórdia. A necessidade de um prédio próprio, com

características voltadas para a Faculdade, se consolidou com o lançamento de sua pedra

fundamental, no Campo da Redenção, em 1911.

Este grande desafio só se concretizou, porém, em 1924, quando se inaugurou o prédio

localizado na Rua Sarmento Leite, erguido por esforços que incluíram inclusive recursos da

comunidade. Esta obra, de arquitetura muita rica, marcou e marca nossa imagem até os dias

de hoje, tendo sediado a Faculdade durante 50 anos, até 1974. Desde os primórdios na luta

pela construção do importante prédio, e principalmente pela sua atuação no ensino,

especialmente de anatomia, nas letras e na política, salientou-se o nome de um de nossos

mais eminentes professores, o Dr. Sarmento Leite. O Professor Sarmento Leite, pela sua

personalidade e atuação, marcou nossa história também pela sua liderança e por uma série de

fatos pitorescos e anedóticos, nos quais sobressaía sua inteligência e mordacidade. Por todas

estas contribuições, é reverenciado até hoje como Patrono da Faculdade de Medicina.

A partir de 1974, com a conclusão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a maior

parte dos departamentos foi para lá transferida, criando-se a estrutura que permanece até

hoje. No antigo prédio da Faculdade de Medicina sediou-se o Instituto de Biociências e

atualmente abriga o Instituto de Ciências Básicas da Saúde, local onde são oferecidas as

disciplinas de nosso ciclo básico. As atividades de ensino e pesquisa se desenvolvem

principalmente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e também na Irmandade da Santa Casa

de Misericórdia, no Instituto de Cardiologia, no Hospital de Pronto Socorro e no Grupo

Hospitalar Conceição, e em várias Unidades de Saúde da rede SUS.

Até o final de 1998, a Direção e a Secretaria da Faculdade estavam sediadas no 4º

andar do prédio do antigo ciclo básico, à Rua Ramiro Barcelos esquina com a Avenida Ipiranga.

Desde dezembro de 1998, toda nossa estrutura administrativa – incluindo Direção, Secretaria,

Departamentos, Cursos de Pós-Graduação e Biblioteca – está localizada no prédio novo da

Faculdade de Medicina, na Rua Ramiro Barcelos, 2400. Esse prédio foi construído com o apoio

do Ministério da Educação, na gestão do Ministro Paulo Renato Souza.

Atualmente a organização, o planejamento e a monitorização do curso de Medicina

cabem à COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA - COMGRAD/MED, conforme estabelecido

no Regimento Geral da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e CEPE em 22/12/95, Sessão V, Art. 46,

47 e 48 e no Regimento da Faculdade de Medicina, conforme Decisão CONSUN 67/05, cap. IV,

Art. 26 a 32.

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS (IB)

O Instituto de Biociências (IB), cuja sede localiza-se no Campus do Vale, na Avenida

Bento Gonçalves nº. 9500, no Bairro Agronomia, em Porto Alegre, e é responsável pelas

disciplinas do currículo que iniciam pelo código BIO.

Em 1970, criou-se o Instituto de Biociências através da reunião das cátedras das

Ciências Básicas dos Cursos de Medicina, Farmácia, Odontologia, Enfermagem, Medicina

Veterinária, Agronomia, Educação Física e das cátedras do antigo Instituto de Ciências Naturais

ligadas à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

Em 1996, aprovou-se a divisão do Instituto de Biociências em dois novos: o Instituto de

Biociências (IB) – com a reunião dos departamentos ligados à área biológica – e o Instituto de

Ciências Básicas da Saúde (ICBS) – mais integrados à área médica. Contudo, a grande vertente

da separação foi a localização, pois os departamentos da área biológica desejavam estar

localizados no Campus do Vale e os da área da saúde se interessavam em permanecer na área

central e próximos do Campus da Saúde.

Atualmente o IB é formado por seis departamentos: Biofísica, Botânica, Biologia

Molecular e Biotecnologia, Ecologia, Genética e Zoologia, além da Biblioteca Setorial, do

Centro de Ecologia e do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (CECLIMAR –

localizado em Imbé), constituindo seus órgãos auxiliares.

O IB possui um curso de graduação, denominado Curso de Ciências Biológicas -

Licenciatura e Bacharelado, com ênfases "Ambiental" e "Molecular, Celular e Funcional" e um

curso de Bacharelado em Biotecnologia. Além da graduação, o Instituto de Biociências possui

quatro cursos de Pós-Graduação, todos com Mestrado e Doutorado (Botânica; Biologia Animal;

Ecologia; Genética e Biologia Molecular).

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE (ICBS)

O Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) se localiza no Campus Central, no

prédio histórico da antiga Faculdade de medicina, situado na Avenida Sarmento Leite nº. 500,

no Bairro Farroupilha, em Porto Alegre, e é responsável pelas disciplinas que iniciam pelo

código CBS.

O ICBS foi criado em 20 de dezembro de 1996 em decorrência da divisão do antigo

Instituto de Biociências. Atualmente o ICBS é constituído por cinco Departamentos:

Bioquímica; Fisiologia; Ciências Morfológicas; Farmacologia; Microbiologia, Imunologia e

Parasitologia (localizados no Campus Central, a exceção do departamento de Bioquímica que

possui prédio próprio no Campus Saúde), de um Biotério (CREAL – Centro de Reprodução e

Experimentação de Animais de Laboratório), localizado no Campus do Vale, e de uma

Biblioteca Setorial.

Hoje o ICBS é um respeitado centro de Ensino, Pesquisa e Extensão nas áreas básicas

da saúde da Unidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além disso, é

responsável pelo curso de graduação em Biomedicina e por seis programas de pós-graduação,

são eles: Fisiologia; Bioquímica; Neurociências; Microbiologia Agrícola e do Ambiente; Química

da Vida e Saúde; Farmacologia e Terapêutica. Além disso, conta com 40 grupos de pesquisa

cadastrados no CNPq.

O ICBS é um Instituto de caráter multidisciplinar, onde os docentes desenvolvem

importantes projetos de pesquisa e extensão para o desenvolvimento científico e tecnológico

nacional, com inserção internacional através de suas publicações, e além do curso de

Biomedicina, atende a outros 20 cursos de Graduação da UFRGS, incluindo o de Medicina, e

em suas dependências circulam, semanalmente, em torno de dois mil alunos.

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA

3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL

O curso de graduação em Medicina é inteiramente gratuito ao aluno, sendo o ingresso

mediante aprovação no concurso vestibular que anualmente é realizado de maneira unificada

pela UFRGS.

O estudante que deseja cursar Medicina faz sua inscrição no concurso vestibular que

além do Acesso Universal (destinado a qualquer estudante que concluiu o Ensino Médio),

também prevê o acesso pelo sistema de ingresso por Reserva de Vagas. Sendo que do total das

vagas oferecidas em cada curso de graduação da UFRGS, incluindo o curso de graduação em

Medicina, será garantido no mínimo 40% (quarenta por cento) para o Programa de Ações

Afirmativas. Desse modo, o preenchimento dos 40% das vagas no curso de Medicina pelo

sistema de ingresso por Reserva de Vagas é realizado através de quatro modalidades,

conforme regras da UFRGS ao seu concurso vestibular, sendo estas as que se seguem:

a) modalidade Ra - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda

familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita;

b) modalidade Rb - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda

familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita autodeclarado

preto, pardo ou indígena;

c) modalidade Rc - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda

familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita;

d) modalidade Rd - candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda

familiar bruta mensal superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita autodeclarado preto,

pardo ou indígena.

O curso de graduação em Medicina prevê ainda a reserva de 1 (uma) vaga anual

através do Processo Seletivo Específico para Ingresso de Estudantes Indígenas em

conformidade com a Resolução do CEPE n°61/2014 de 29 de outubro de 2014, que é disputada

exclusivamente pelos estudantes indígenas do território nacional que concluíram ou estão em

vias de concluir o Ensino Médio até a data prevista para a entrega de documentos em

conformidade com o que estabelece a Decisão n.º 268 do CONSUN 2012 e a legislação vigente.

O estudante indígena aprovado no processo seletivo e calouro no curso de graduação

em Medicina recebe todo apoio tanto da UFRGS quanto da FAMED para a realização de seus

estudos. A Universidade disponibiliza a este estudante a moradia estudantil, o Programa de

Ações Afirmativas através da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e sob supervisão da

Comissão de Graduação de Medicina (COMGRADMED) disponibiliza a este estudante um

monitor especial remunerado, que além de auxiliar o aluno indígena nos estudos, também

auxilia na integração do aluno indígena na comunidade acadêmica de forma a torná-lo cada

vez mais independente no seu processo educacional. A COMGRADMED ainda disponibiliza ao

aluno indígena, um professor tutor que é responsável em acompanhar e orientar o trabalho do

monitor especial, bem como acompanhar o progresso do aluno indígena nos primeiros

semestres do curso.

Preocupadas com as demandas efetivas de natureza econômica e social de seus

alunos, tanto a UFRGS como a FAMED dispõem de bolsas auxílio através de programas

específicos da Universidade, moradia estudantil gratuita a alunos carentes, bem como

dispõem de bibliotecas setoriais com acervo atualizado e em quantidade suficiente de

exemplares, incluindo acervo eletrônico, para dar conta da demanda dos estudantes.

O Campus Saúde conta com Restaurante Universitário que serve almoço e jantar a

preços realmente acessíveis a toda comunidade universitária, sendo que alunos de baixa renda

quando participantes do programa de benefícios da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

(PRAE) podem ser, inclusive, isentos do pagamento dessas refeições.

O Programa de Ações Afirmativas é um conjunto de políticas públicas para proteger

minorias e grupos que, em uma determinada sociedade, tenham sido discriminados no

passado. As ações afirmativas visam remover barreiras, formais e informais, que impeçam o

acesso de certos grupos ao mercado de trabalho, universidades e posições de liderança.

O Programa de Ações Afirmativas tem como objetivo ampliar o acesso a todos os

cursos de graduação e cursos técnicos da Universidade, redimensionando teorias e

metodologias acadêmicas na produção de conhecimento; promover um espaço plural,

resultado de diferentes trajetórias; garantir a permanência dos alunos ingressantes por esse

sistema, através de programas de bolsas, ampliação dos restaurantes universitários e moradia

estudantil, aumento do acervo bibliográfico, entre outras ações.

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) foi criada em dezembro de 2012,

substituindo a Secretaria de Assistência Estudantil - SAE, mantendo o objetivo de tratar dos

aspectos relativos à política de atendimento à comunidade discente da UFRGS. O que move as

ações da PRAE é o desenvolvimento programas e projetos voltados a integrar a comunidade

estudantil à vida universitária, contribuindo, através de suas ações, para maior bem-estar dos

estudantes e pela melhoria de seu desempenho acadêmico, com especial atenção aos de

situação financeira insuficiente.

A ausência de recursos financeiros cria dificuldades na manutenção desse estudante

na Universidade, sendo que, em determinados casos, a desistência ou o retardo da conclusão

do curso são fatos comuns no meio acadêmico. Portanto, conjuntamente com a qualidade de

ensino ministrada em nossas Universidades Federais, a demanda de uma política de

assistência estudantil, englobando o acolhimento desses estudantes, a moradia estudantil, a

alimentação, a saúde, a cultura e o lazer são ações a serem perseguidas pela Pró-Reitoria de

Assuntos Estudantis durante o seu dia-a-dia. Assim, parte do trabalho desenvolvido na PRAE é

dialogar com as diversas lideranças estudantis, como o Diretório Central de Estudantes - DCE,

os Diretórios e Centros Acadêmicos e representações nos diversos níveis, participando dos

debates das questões que envolvem as demandas estudantis e os diversos temas políticos e

sociais.

As principais atividades desenvolvidas pela PRAE são:

a) Concessão de benefícios, tais como Bolsa Permanência, Bolsa REUNI, Moradia

Estudantil, Auxílio Alimentação e Auxílio Transporte, aos estudantes em situação de

vulnerabilidade socioeconômica;

b) Administração dos Restaurantes Universitários, das Casas de Estudantes e da

Colônia de Férias de Tramandaí e Centro de Lazer de Capão Novo;

c) Apoio financeiro a Diretórios e Centros Acadêmicos para a realização de projetos

sociais e eventos desenvolvidos pelos estudantes.

3.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, de extensão e de pesquisa que constam no PDI da

UFRGS já estão implementadas no âmbito do curso de graduação em Medicina.

No que tange as responsabilidades da UFRGS, a Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) é

quem faz a gestão dos programas científicos. Desse modo, a PROPESQ tem como objetivos:

a) Estimular e apoiar a produção de conhecimento em todos os níveis de ensino e em

todas as áreas do conhecimento;

b) Desenvolver uma política de pesquisa em consonância com outras instâncias

responsáveis pelo gerenciamento da pesquisa na Universidade, como a Câmera e as Comissões

de Pesquisa das Unidades;

c) Desenvolver e ampliar programas de fomento de modo a atender às demandas das

atividades de pesquisa já consolidadas e favorecer o surgimento de novas iniciativas,

privilegiando áreas emergentes e/ou interdisciplinares;

d) Apoiar, organizar e divulgar a produção científica na Universidade;

e) Divulgar oportunidades de financiamentos de pesquisa;

f) Proporcionar ao pesquisador as informações necessárias para o encaminhamento

de projetos aos órgãos de fomento;

g) Proporcionar ao jovem estudante oportunidade de se integrar a projetos de

pesquisa, visando a sua capacitação no fazer científico;

h) Auxiliar a ampliar e intensificar as relações entre o universo de pesquisa da

Universidade e a comunidade externa (outras entidades, empresas escolas).

A PROPESQ oferece os seguintes programas:

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – Este programa envolve inúmeras atividades

voltadas para os alunos de graduação como seminários, cursos, um programa de bolsas de

pesquisa e programa de acompanhamento. Tem como objetivo integrá-lo nas atividades de

pesquisa, promovendo sua participação no desenvolvimento de um projeto, sob orientação de

um professor/orientador. Através desta experiência, o aluno não só aprofunda o seu

conhecimento teórico sobre o assunto/tema, mas também vivencia todas as etapas de

realização de um projeto: testa técnicas, participa de trabalhos experimentais, reúne

bibliografia etc.

A UFRGS conta com bolsa/quotas de pesquisa, considerando-se os diferentes órgãos

financiadores: a própria UFRGS, o CNPq e a FAPERGS. Toda informação divulgada está à

disposição na PROPESQ. Cabe salientar que este encaminhamento é feito pelo

professor/orientador, acompanhado do projeto de pesquisa a ser desenvolvido, do currículo

do pesquisador, do plano de atividade que o aluno deverá realizar no projeto e da indicação do

bolsista e de seu histórico escolar.

PROGRAMA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA – O Programa Jovens Talentos para a

Ciência é um novo programa proposto pela CAPES, que teve sua primeira edição

implementada em agosto de 2012, após a realização das inscrições dos alunos e processo

seletivo. O referido programa tem como objetivo identificar nossos melhores talentos entre os

integrantes universitários, para estimulá-los ao interesse e dedicação plena ao aprendizado

acadêmico e à prática em ciência e tecnologia, através da inserção dos estudantes no

ambiente e cultura da Universidade e da Ciência. Na UFRGS, atualmente, este programa está

sob a responsabilidade da PROPESQ.

PROGRAMA FOMENTO À PESQUISA – É baseado no Programa de Apoio à Editoração

de Periódicos e Programa de Apoio a Grupos Interdisciplinares de Pesquisa.

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO À PESQUISA – é baseado na Produção Científica

Técnica e Artística da UFRGS através do Sistema de Automação de Bibliotecas da UFRGS (SABi),

Livro de Pesquisa-UFRGS e CD da Pesquisa. Também engloba os Diretórios de Grupos de

Pesquisa CNPq/UFRGS e o Salão de Iniciação Científica & Feira de Iniciação Científica, onde são

apresentados os resultados da pesquisa – parciais ou conclusivos – através da apresentação do

resumo do trabalho, da apresentação oral e do pôster.

Ainda no nível de responsabilidades da UFRGS, a Pró-Reitoria de Extensão (PROREXT) é

quem faz a gestão dos programas de integração da Universidade com a sociedade. Desse

modo, a PROREXT contribui para essa integração através de realização de cursos de extensão e

de educação continuada, do apoio a projetos entre a UFRGS e a comunidade, e de atividades

culturais.

Ao longo de sua história, a extensão tem se empenhado no estreitamento dos laços

entre universidade e sociedade, estabelecendo parcerias com setores governamentais e não

governamentais e buscando desenvolver ações que envolvam professores, técnicos e

estudantes em atividades interdisciplinares.

A política extensionista vem sendo desenvolvida em conformidade com o Plano

Nacional de Extensão, o qual se desdobra em Planos Regionais e Institucionais considerando os

seguintes eixos temáticos:

a) Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente;

b) Promoção à Saúde e à Qualidade de vida;

c) Educação Básica;

d) Desenvolvimento da Cultura;

e) Transferências de Tecnologias Apropriadas;

f) Atenção e Integral à Criança, Adolescente e Idoso;

g) Capacitação e Qualidade de Recursos Humanos e de Gestores de Políticas Públicas;

h) Reforma Agrária e Trabalho Rural.

Na UFRGS o aluno pode, além de participar das atividades promovidas pelo curso de

graduação ou diretórios de estudantes, integrar-se aos projetos extensionistas que a

Universidade realiza através da Pró-Reitoria de Extensão.

DEPARTAMENTO DE DIFUSÃO CULTURAL – No Salão de Atos, na Sala II, no Cinema

Universitário, Sala Redenção, no Plenarinho e nos vários campi da UFRGS, pode-se assistir

filmes, espetáculos de teatro e dança, concertos, shows, vídeos e palestras e participar de

debates. Tais eventos são desenvolvidos na primeira quinzena de cada mês, no horário das

12h30min – Programa Cultural Doze e Trinta e, na segunda quinzena, às 18h30min – Programa

Unicultura, sempre com entrada franca.

Existem ainda atividades que compõem os onze projetos que integram o Unicultura. O

Unicultura também tem bolsistas para trabalhar na produção dos espetáculos e eventos que

realiza.

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – O DDS articula diferentes ações

integrando alunos, técnicos administrativos e professores com a comunidade e segmentos de

sociedade. Mantém núcleos interdisciplinares que trabalham com educação de jovens e

adultos; educação da criança e do adolescente; envelhecimento; saúde e educação alimentar;

desenvolvimento sustentável e economia solidária. Esses núcleos se articulam com programas

Uniação e Unisaúde. O Programa Uniação congrega o projeto Extra-muros, com atuação

continuada na periferia de Porto Alegre,e o Projeto Convivência, que permite atuar por um

período limitado, durante as férias, em diferentes comunidades. O Programa Unisaúde envolve

o Projeto Convivência Saúde, que se desenvolve em postos de saúde comunitária, seja em

períodos concentrados durantes as férias, seja no decorrer do ano letivo.

PROGRAMA DE BOLSAS DE EXTENSÃO – Prepara estudantes de graduação para juntar

teoria e prática no seu aperfeiçoamento profissional e no desenvolvimento de sua consciência

político-social. A bolsa é concedida anualmente e os alunos interessados devem estar

cursando, no mínimo, o 2° semestre de graduação. Os alunos podem participar como bolsistas

em projetos de extensão ou como bolsistas-evento (que atua apenas como apoio técnico no

dia da realização do evento), cadastrando-se juto a divisão de Comunicação da PROEXT. O

aluno tem direito a receber um certificado de extensão universitária pela sua participação.

No que tange as responsabilidades da Faculdade de Medicina, o desenvolvimento do

ensino, da pesquisa e da extensão conta também com o apoio estrutural do Hospital de

Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no desenvolvimento das atividades. Desse modo, a FAMED

conta hoje com mais de 200 projetos de pesquisa em andamento envolvendo tanto a

graduação quanto a pós-graduação, conta com mais de 200 professores pesquisadores e mais

de 300 alunos bolsistas das atividades de iniciação científica. Tendo em vista os últimos dados

divulgados pela Biblioteca Setorial da Faculdade de Medicina, a produção científica da

faculdade nos últimos três anos conta com 286 publicações em revistas reconhecidas no

âmbito nacional, 601 publicações em revistas reconhecidas no âmbito internacional, 514

participações na publicação de livros ou capítulos de livros técnico-científicos e 31 publicações

de livros completos pelos docentes da Faculdade de Medicina.

Além disso, um número considerável de discentes da Faculdade de Medicina participa,

desde 2012, do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF), promovido pela CAPES, cuja finalidade

é propiciar o intercâmbio de alunos brasileiros em universidades de Classe Mundial nos

Estados Unidos, na Europa, na Austrália e na Ásia. A Comissão de Graduação de Medicina em

parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (RELINTER) atua de maneira a permitir e a

facilitar que o aluno intercambista seja inserido em atividades de investigação científica ou em

estágios extracurriculares no exterior a fim de qualificar a formação global do estudante de

medicina da UFRGS.

A FAMED também participa do programa Jovens Talentos para a Ciência, sendo o curso

de Medicina aquele que mais atende alunos nesse programa no âmbito da UFRGS. Desde sua

criação até o momento, cerca de 200 alunos de graduação já participaram do programa, sendo

que um número considerável de alunos passou a integrar a Iniciação Científica logo ao término

da bolsa deste programa.

Com relação à Extensão, a meta do atual Plano de Gestão da UFRGS é a ampliação da

abrangência da atividade, tendo sido propostas ações para fortalecimento de projetos

multidisciplinares e interinstitucionais, aprimoramento do processo de institucionalização da

extensão universitária e aperfeiçoamento do programa de bolsas PROREXT.

Nesse sentido, as ações de extensão na Faculdade de Medicina aumentaram nos

últimos anos, conforme apurado na coleta de dados, enquadrando-se nas áreas temáticas

definidas no projeto institucional para a extensão universitária e nas diversas modalidades

oferecidas: curso, evento e prestação de serviços.

Atualmente a Faculdade de Medicina dá suporte a mais de 190 projetos ou ações de

extensão, envolvendo mais de 300 professores e mais de 100 alunos que integram as ações ou

projetos de extensão nas modalidades bolsista, participante e apoio técnico-administrativo. O

que demonstra que a prática extensionista na Faculdade de Medicina, assim como a pesquisa,

é significativa, bem como leva em conta os interesses e necessidades de grande parte da

Sociedade, como por exemplo, as campanhas de vacinação promovidas pelo HCPA que conta

com a participação voluntária de alunos da Faculdade.

No que tange as questões de ensino, a FAMED ainda conta com programas de

Monitoria para diferentes disciplinas do currículo. Desse modo, alunos que aprovaram com

bom aproveitamento podem se candidatar a monitores nessas disciplinas. Os programas de

monitoria contam com a monitoria remunerada e voluntária. Sendo que ao final, o monitor

sempre recebe certificado das atividades desenvolvidas com nota de desempenho.

Cabe lembrar que as atividades de pesquisa, de extensão, e de monitoria

desenvolvidas no âmbito da FAMED concedem aos alunos participantes certificados que

atestam a participação e o grau de comprometimento do aluno nessas atividades. Estes

certificados são confeccionados pelas respectivas pró-reitorias que coordenam o fomento

nessas atividades.

3.2.1 RELAÇÕES DA GRADUAÇÃO COM PROGRAMAS INCLUÍDOS NAS POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO DE MEDICINA

O PAPEL DA MONITORIA NO ENSINO DE GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) coordena por meio do Departamento de

Cursos e Políticas da Graduação (DCPGRAD) e em conjunto com a Secretaria de Educação à

Distância (SEAD) o Programa de Monitoria da UFRGS, que visa despertar no aluno o interesse

pela carreira docente e pela pesquisa, oferecendo a oportunidade de inserção destes alunos

nas diversas atividades dos departamentos.

O Programa de Monitoria Acadêmica tem como objetivos:

a) contribuir para a qualificação do ensino de graduação através do apoio à

aprendizagem dos alunos e do desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas;

b) criar espaços e tempos alternativos para viabilizar aprendizagens de conhecimentos

necessários para formação acadêmica dos estudantes matriculados nas Atividades de Ensino;

c) oferecer auxílio para a compreensão de conteúdos e de atividades práticas para os

discentes, tanto no momento das aulas, quanto em horários estabelecidos pelo professor

orientador;

d) promover a expressão do potencial acadêmico dos monitores e contribuir para sua

formação profissional e desenvolvimento das habilidades relacionadas à atividade docente.

O acesso à monitoria se faz por processo seletivo coordenado pelos próprios

departamentos. É pré-requisito que o discente já tenha cursado com excelente

aproveitamento a disciplina na qual a vaga é oferecida, respeitando calendário específico

anual coordenado pela PROGRAD, e as atividades são desenvolvidas de acordo com os

programas de cada departamento.

São três as modalidades de Monitoria Acadêmica realizadas pelos alunos da Faculdade

de Medicina:

a) monitoria acadêmica;

b) monitoria acadêmica especial (onde se enquadra a monitoria de aluno indígena); e

c) monitoria acadêmica EaD.

Atualmente todos os oito departamentos da FAMED contam com alunos monitores,

sejam eles monitores remunerados, sejam eles monitores voluntários. Os monitores são

supervisionados diretamente pelos professores das respectivas disciplinas.

Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de monitoria podem

ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação

acadêmica.

RELAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO COM AS ATIVIDADES DE PESQUISA

Embora não se constitua em atividade regular de nosso curso de Medicina, quase que

a totalidade dos nossos acadêmicos se envolve em atividades de iniciação científica em algum

momento durante a graduação. Esse envolvimento é muito significativo para a formação

médica, uma vez que coloca o aluno frente aos dilemas científicos atuais e o insere na

comunidade científica nacional e internacional.

Anualmente ocorrem dois eventos em que a produção científica dos discentes é

apresentada para a comunidade acadêmica, um deles é o Salão de Iniciação Científica da

UFRGS (SIC/UFRGS) – promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ) –, e o outro é a

Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – promovido pelo Grupo de Pesquisa

e Pós-Graduação do HCPA.

A FAMED dispõe de uma Assessoria Científica, com monitores especializados e

professores altamente treinados que prestam consultorias para os projetos de pesquisa, e o

HCPA oferece, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, uma equipe altamente

especializada que presta serviço de consultoria e suporte de recursos humanos e financeiros

para a pesquisa médica. O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação é formado pelos professores da

FAMED-UFRGS e de outras unidades acadêmicas da Universidade e representantes da

comunidade, sendo uma referência nacional entre as Comissões de Ética, Bioética e Pesquisa

do País.

O resultado dos diversos programas corrobora para a formação integral do acadêmico

de medicina que além de produzir conhecimento científico, também aprimora a capacidade

crítica, reflexiva e ética, além das habilidades de comunicação, liderança, cidadania, trabalho

em equipe e tomada de decisões, preceitos preconizados pelas Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCNs).

Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de iniciação científica

podem ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação

acadêmica.

RELAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO COM AS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Extensão, como uma das atividades-fim da Universidade, é regida pela Pró-Reitoria

de Extensão (PROREXT) e visa à ampliação e realimentação do ensino e da pesquisa através de

ações que se destinam, prioritariamente, à comunidade externa. Proporciona a professores,

alunos e funcionários a oportunidade de novas reflexões sobre os conhecimentos existentes,

relacionando-os com a prática observada, e estabelece interações com a comunidade

colaborando na melhoria de suas condições de vida e formas de organização. Cabe lembrar

que na FAMED as Atividades de Extensão são coordenadas pela Comissão de Extensão

(COMEX).

A Extensão contribui para a formação de cidadãos mais críticos, capazes de viabilizar

uma relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. Atualmente, a Faculdade de

Medicina apresenta o maior Programa de Extensão da Universidade, uma vez que dá suporte a

mais de 190 projetos ou ações de extensão, envolvendo um grupo considerável de professores

e alunos que, por sua vez, integram as ações ou projetos de extensão nas modalidades

bolsista, participante e apoio técnico-administrativo. Os estudantes são inseridos nas equipes

de modo que consigam realizar interação com os pacientes do Sistema Único de Saúde junto à

Comunidade Porto-alegrense.

Por fim, é importante ressaltar que, desde 2006/1, as atividades de extensão podem

ser incluídas no currículo de graduação como Atividades Complementares à formação

acadêmica.

RELAÇÃO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO COM A RESIDÊNCIA MÉDICA E A

ESPECIALIZAÇÃO

Ao concluir o curso de Medicina, em decorrência do modelo de formação médica

atualmente vigente no país, um número significativo de nossos formandos busca o

aprimoramento especializado através da especialização oferecida pela Residência Médica.

Neste sentido, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre tem oferecido um número crescente de

vagas nos programas e áreas de residência médica. Em 2015, o HCPA abriu 264 vagas para a

residência médica, estas distribuídas em 58 programas de residência médica e em 81 áreas de

atuação, sendo o mais completo programa de residência médica do Estado do Rio Grande do

Sul, incluindo praticamente todas as especialidades médicas. Para candidatar-se a estes

programas, os acadêmicos devem se submeter ao Exame da Fundação Médica do Rio Grande

do Sul (Fundação de Apoio do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul).

Nos últimos três anos, os dados informados pela COREME do HCPA são:

2013 2014 2015

ESPECIALIDADE VAGAS UFRGS VAGAS UFRGS VAGAS UFRGS

SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA 1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE ANESTESIA E MEDICINA PERIOPERATÓRIA

10 7 12 4 14 4

SERVIÇO DE ANESTESIA E MEDICINA PERIOPERATÓRIA ÁREA DE ATUAÇÃO: CLÍNICA DA DOR

1 0 0 0 1 0

SERVIÇO DE ANESTESIA E MEDICINA PERIOPERATÓRIA ÁREA DE ATUAÇÃO: MEDICINA PALIATIVA

0 0 0 0 1 0

SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

3 1 7 3 9 4

SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ÁREA DE ATUAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE

1 0 2 1 1 0

SERVIÇO DE CANCEROLOGIA CIRÚRGICA 1 0 1 1 1 1

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA 4 1 6 0 6 1

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA Área de atuação em: ECOCARDIOGRAFIA

1 0 1 1 2 1

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA Área de atuação em: ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA INVASIVA

0 0 0 0 1 0

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA Área de atuação em: HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA

1 0 0 0 1 0

SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR 1 0 1 0 1 1

SERVIÇO DE CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO

2 2 2 1 3 1

SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL 12 7 12 7 13 3

SERVIÇO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA 1 0 1 0 1 1

SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA 1 0 1 1 1 0

SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA Área de atuação em: CIRURGIA CRANIO-MAXILO-FACIAL

0 0 1 1 1 1

SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA 1 0 1 0 2 0

SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA - ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA

1 0 1 1 1 0

SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR PERIFÉRICA

1 1 2 0 2 1

SERVIÇO DE CIRURGIA VASCULAR 1 1 1 1 1 0

PERIFÉRICA Área de atuação em: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR

SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA 1 0 1 1 1 1

SERVIÇO DE DERMATOLOGIA 5 1 6 2 6 5

SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA 3 0 3 1 3 1

SERVIÇO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA 1 1 2 2 2 2

SERVIÇO DE FISIATRIA E REABILITAÇÃO 2 0 2 0 3 2

SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA 2 2 3 2 3 0

SERVIÇO DE GENÉTICA MÉDICA 2 0 2 0 2 0

SERVIÇO DE GERIATRIA 0 0 1 0 2 0

SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

7 2 8 1 8 3

SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: Endoscopia Ginecológica

0 0 0 0 1 0

SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: MEDICINA FETAL

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

2 0 3 0 3 0

SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Áreas de atuação em: SEXOLOGIA

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA 2 2 4 0 4 0

SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA Áreas de atuação em: HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

1 0 1 1 2 0

SERVIÇO DE HEMATOLOGIA CLÍNICA: Área de atuação em: TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE IMUNOLOGIA 1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE INFECTOLOGIA 2 0 3 1 3 1

SERVIÇO DE INFECTOLOGIA - INFECTOLOGIA HOSPITALAR

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE MASTOLOGIA 1 1 1 0 1 0

SERVIÇO DE MEDICINA INTENSIVA 5 0 6 1 6 3

SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA 21 10 21 9 21 7

SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA - CLÍNICA MÉDICA

5 0 1 0 5 1

SERVIÇO DE MEDICINA NUCLEAR 1 0 1 1 1 1

SERVIÇO DE MEDICINA OCUPACIONAL 3 0 4 1 4 1

SERVIÇO DE NEFROLOGIA 4 0 5 0 5 0

SERVIÇO DE NEFROLOGIA - TRANSPLANTE RENAL

0 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE NEUROCIRURGIA 1 1 1 0 1 0

SERVIÇO DE NEUROLOGIA 2 1 4 0 6 2

SERVIÇO DE NEUROLOGIA Área de atuação em: NEUROFISIOLOGIA CLÍNICA

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE NUTROLOGIA 1 0 1 1 1 0

Os estudantes das 10ª e 11ª etapas do currículo médico também podem prestar a

prova de Residência Médica do HCPA como treinamento, isto é, realizam a avaliação em forma

de simulado para melhor se prepararem. Tanto as provas dos egressos quanto as dos alunos

das 10ª e 11ª etapas da Faculdade de Medicina depois de corrigidas, têm seus resultados

informados à FAMED com os devidos gráficos, servindo como análise não só do desempenho

SERVIÇO DE NUTROLOGIA PEDIÁTRICA 1 0 1 1 1 0

SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA 4 2 5 3 5 3

SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA Área de atuação em: TRANSPLANTE DE CÓRNEA

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE ONCOLOGIA 2 0 5 3 5 0

SERVIÇO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA 2 0 2 0 2 1

SERVIÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

3 2 3 1 3 1

SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA 4 3 4 2 4 4

SERVIÇO DE PATOLOGIA 3 0 5 0 5 2

SERVIÇO DE PATOLOGIA - CITOPATOLOGIA

1 0 1 0 1 0

SERVIÇO DE PEDIATRIA 8 5 12 3 13 8

SERVIÇO DE PEDIATRIA Áreas de atuação em: NEONATOLOGIA

3 2 5 3 5 1

SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA 3 0 4 2 4 0

SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA Área de atuação em: ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA

1 0 0 0 1 0

SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA Área de atuação em: MEDICINA DO SONO

0 0 1 1 1 0

SERVIÇO DE PSIQUIATRIA 12 5 12 4 12 2

SERVIÇO DE PSIQUIATRIA Áreas de atuação em ADIÇÃO

0 0 1 0 1 1

SERVIÇO DE PSIQUIATRIA Áreas de atuação em: PSICOTERAPIA

3 3 4 2 4 0

SERVIÇO DE PSIQUIATRIA Áreas de atuação em: PSIQUIATRIA FORENSE

0 0 0 0 2 1

SERVIÇO DE PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

4 3 4 0 6 2

SERVIÇO DE RADIOLOGIA 4 2 5 3 5 1

SERVIÇO DE RADIOLOGIA - RADIO E DIAG. POR IMAGEM

1 1 1 1 1 0

SERVIÇO DE RADIOTERAPIA 1 1 1 1 1 0

SERVIÇO DE REUMATOLOGIA 2 0 3 0 3 0

SERVIÇO DE UROLOGIA 3 1 3 2 3 1

SERVIÇO DE UROLOGIA Áreas de atuação em: TRANSPLANTE RENAL

2 2 0 0 1 1

UNIDADE DE GASTROENTEROLOGIA INFANTIL

3 0 3 0 2 1

UNIDADE DE MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA

2 2 2 0 2 1

UNIDADE DE NEUROLOGIA INFANTIL 3 0 3 0 3 0

UNIDADE DE PNEUMOLOGIA INFANTIL 2 0 2 0 2 0

TOTAL VAGAS/EGRESSOS UFRGS 202 75 237 78 264 80

de nossos egressos, mas também do ensino que é desenvolvido em nossa instituição. Das

análises realizadas até então, observa-se que os resultados obtidos tanto pelos nossos

egressos quanto pelos nossos alunos doutorandos são muito satisfatórios, tornando-os

também candidatos de bom desempenho em outros concursos de residência médica locais,

nacionais e internacionais.

Outra vivência interessante proporcionada pelo novo sistema de matrícula da

Faculdade de Medicina está na formação de equipes médicas, uma vez que os doutorandos e

demais acadêmicos em diferentes etapas do curso atuam em equipes juntamente com os

residentes, que por sua vez, exercem papel de liderança sob a supervisão dos docentes da

Faculdade. Dessa forma, o aluno tem uma oportunidade de não apenas aprender com o fazer

médico, mas entender as diferentes possibilidades profissionais futuras na prática, o que lhe é

de grande auxílio para sua tomada de decisão no término do ensino de graduação.

3.3. OBJETIVOS DO CURSO DE MEDICINA

O curso tem como objetivo formar médicos capazes de atuar em saúde no seu

contexto mais amplo, incluindo a promoção, a prevenção e o tratamento nos mais diversos

níveis de atenção à saúde.

Espera-se que o egresso da Faculdade de Medicina ingresse na Residência Médica a

fim de que possa especializar-se em uma das áreas da Medicina. Desse modo, a estrutura

curricular é pensada com o objetivo de formar um médico generalista com alto grau de

liderança e preocupado com a saúde e com o paciente, mas que também permita ao egresso

de nossa Faculdade concorrer com excelente grau de sucesso a uma vaga na Residência

Médica tanto no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, como em qualquer outro programa de

Residência Médica no nosso país.

Por essas razões, tanto a FAMED quanto a UFRGS se preocupam com o contexto

educacional e com as políticas institucionais no âmbito do curso, visando que o estudante de

medicina tenha todo o apoio institucional necessário para desenvolver seus estudos com

aproveitamento. Além disso, a FAMED objetivando prover o melhor nível de educação possível

aos seus alunos participa do Teste do Progresso, promovido pela Associação Brasileira de

Educação Médica (ABEM), como forma de avaliar e de propor ações e investimentos nas áreas

que apresentam menor desempenho acadêmico. A Faculdade também incentiva a

participação de docentes e de técnicos-administrativos em cursos de capacitação e em

atividades (como congressos, workshops, estágios, mobilidade, entre outros) de forma a

qualificar cada vez mais o corpo técnico que atua no curso de Medicina, promovendo assim

uma formação global focada no objetivo de formar médicos cada vez mais qualificados.

3.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O curso de Medicina visa à formação geral do discente, capacitando-o a:

a) promover e proteger a saúde da gestante, da criança, do adulto e do idoso;

b) prestar assistência aos problemas de saúde de maior prevalência na população e

encaminhar, adequadamente, os níveis mais complexos;

c) tomar medidas necessárias à preservação da vida em situações de urgência médica;

d) estabelecer uma relação profissional adequada com pacientes, famílias,

comunidade e equipe de saúde, respeitando normas éticas;

e) conhecer os princípios básicos de planejamento, organização e direção dos serviços

de saúde;

f) avaliar trabalhos científicos, elaborar e executar projetos de pesquisa; e

g) continuar sua educação médica de forma autônoma.

3.5. HISTÓRIA E ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA

O Curso de Medicina foi criado em 1898, obtendo reconhecimento em 10 de setembro

de 1900, através do Decreto nº 3758. O Currículo Mínimo obedeceu à Resolução nº 08/69 do

Conselho Federal de Educação. Em 1989, o Currículo Pleno do Curso de Medicina foi

reformulado pela Resolução nº 08/89 da COMCAR/MED de 20 de setembro de 1989, iniciando-

se a implantação do novo currículo de código 242.00, no segundo semestre de 1990, estando

em extinção o de código 142.00.

Em 2002, foi reformada a grade curricular com a inclusão do Internato de 18 meses.

Foram feitos ajustes necessários nas disciplinas e nos estágios das áreas clínicas para que se

criasse o espaço de mais um semestre de Internato. Em 2005, atendendo às Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina, Resolução CNE 04/01, foi implantado o

Currículo Medicina, que seguiu em paralelo ao Currículo 242.00, com modificações curriculares

semestre a semestre, até a extinção por completo do Currículo 242.00 que ocorreu no

primeiro semestre de 2010. Cabe lembrar que, em 2007, o internato foi expandido de 18 para

24 meses, para se adequar às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). Assim, foram

incorporados ao Currículo Medicina – que já possuía os internatos obrigatórios de Medicina

Interna, Pediatria, Cirurgia, Medicina de Família e Comunidade, Ginecologia e Obstetrícia,

Optativo e Psiquiatria – os Internatos em Anestesiologia, Medicina Peri-operatória e

Reabilitação, em Trauma, em Medicina Intensiva e em Emergência. Também em 2007 foram

expandidos os Internatos de Ginecologia e Obstetrícia e de Pediatria e o Internato Optativo. A

implantação definitiva desses Internatos ocorreu no primeiro semestre de 2009.

A grade curricular do curso de Medicina continuou (e continua) passando por

modificações. O resultado disso foram (e são) as inclusões das disciplinas obrigatórias

MED05029 – Introdução ao Raciocínio Clínico-Epidemiológico (na 4ª etapa) e MED05031 –

Epidemiologia II – MED (na 5ª etapa) no segundo semestre de 2012. Também foram criadas

disciplinas adicionais, que apesar de não contabilizarem horas e créditos obrigatórios para a

graduação do discente, contribuem a uma formação mais qualificada para o estudante. Assim

sendo, foram criadas as disciplinas: MED02009 – Introdução à Transplantologia, em 2007/1;

MED02010 – Nutrologia, em 2010/1; MED01023 – Infectologia e Imunologia, em 2010/2;

MED01024 – Fundamentos de Medicina Nuclear e MED02011 – Introdução à Bioética Médica,

em 2012/2; e mais recentemente a BIO07044 – Genética Clínica, no final do segundo semestre

de 2014. É importante ressaltar que as disciplinas de caráter opcional-facultativo (adicionais),

apesar de não serem exigidas para complementação de créditos, podem ser usadas como

forma de obtenção de créditos em Atividades Complementares, uma vez que, desde 2007/2,

todo aluno matriculado no curso de Medicina deve cumprir um total de 06 (seis) créditos em

Atividades Complementares até o término do curso.

Desse modo, o atual Currículo do Curso de Medicina compreende quinhentos e

setenta e oito (578) créditos obrigatórios e 06 (seis) créditos em Atividades Complementares,

totalizando 10.662 (dez mil e seiscentas e sessenta e duas) horas-aula, e compreende três

tipos de atividades de ensino, assim descritas:

a) disciplinas que obedecem ao calendário geral da UFRGS ou ao calendário específico

da FAMED com 15 (quinze) a 19 (dezenove) semanas de duração;

b) estágios com duração de 19 (dezenove) a 20 (vinte) semanas; e

c) internatos com duração de um a três meses, dependendo da área, e em tempo

integral, consoante legislação específica do Conselho Federal de Educação e em conformidade

com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Os créditos convertidos são horas-aula em atividades de ensino que não possuem

código de disciplina. Desse modo, são contadas as horas, mas não os créditos. Assim, para

efeitos de cálculo, cada crédito equivale a 15 horas-aula. Logo, as 1.425 horas que são

realizadas em atividades sem código são convertidas para efeitos de cálculo em créditos,

totalizando 95 créditos convertidos.

O Calendário Acadêmico é proposto pela Comissão de Graduação de Medicina

(COMGRADMED), sujeito à aprovação pelo Conselho da Unidade.

Para melhor gerir as atividades acadêmicas que compõem o currículo, a

COMGRADMED instituiu a Coordenação de Semestre, a qual é composta por 01 (um) docente,

preferentemente membro da COMGRADMED ou indicado por ela e que exercerá a função de

coordenador de semestre, e 02 (dois) discentes;

A Coordenação de Semestre tem as seguintes atribuições:

a) trabalhar de maneira próxima e integrada à COMGRAD/MED e aos Departamentos

vinculados ao Curso de Medicina em cada semestre no sentido de garantir a implementação

das suas determinações, especialmente as de cunho pedagógico;

b) gerenciar o cronograma de provas e prazos para trabalhos finais entre as diversas

disciplinas de cada semestre;

c) harmonizar conteúdos entre as disciplinas de forma a integrá-las, otimizando o

aprendizado; e

d) comunicar eventuais dificuldades aos Regentes de disciplinas, Chefes de

Departamento e Coordenador da COMGRAD/MED.

Por fim, é importante ressaltar que as atividades de ensino regulares e obrigatórias,

bem como as atividades que somam créditos complementares podem desenvolver até 20% da

sua carga horária em atividades à distância (EAD), desde que previstas no respectivo plano de

ensino da disciplina aprovado pela COMGRAD.

3.5.1 CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

CURRÍCULO MEDICINA

Duração Mínima do Curso: 12 Semestres Duração Máxima do Curso: 24 Semestres Duração Média do Curso: 12 Semestres Duração Curricular do Internato: 24 meses

Créditos Obrigatórios: 578 Créditos Eletivos: 0 Créditos Complementares: 6 Créditos Convertidos: 95 Total: 584 Créditos

Carga Horária Total do Curso: 10.662 horas

Etapa 1

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

CBS05571 ANATOMIA HUMANA I Obrigatória 10 150

MED99001 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I Obrigatória 3 45

BIO10018 BIOFÍSICA MÉDICA I Obrigatória 2 30

CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I Obrigatória 7 105

CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I Obrigatória 5 75

CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I Obrigatória 6 90

MED05516 MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA Obrigatória 4 60

Etapa 2

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

CBS05572 ANATOMIA HUMANA II - CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I

Obrigatória 9 135

MED99002 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II - MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I

Obrigatória 2 30

BIO10019 BIOFÍSICA MÉDICA II - BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I

Obrigatória 1 15

CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II Obrigatória 4 60

CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II - CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I

Obrigatória 8 120

CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II - CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I

Obrigatória 4 60

MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Obrigatória 4 60

Etapa 3

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED05032 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA III - MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

II Obrigatória 3 45

MED05021 EPIDEMIOLOGIA I - MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA Obrigatória 2 30

CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II

Obrigatória 4 60

CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA Obrigatória 4 60

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II

BIO07025 GENÉTICA HUMANA - MED - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II

Obrigatória 3 45

CBS06035

IMUNOLOGIA - MED - CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II

Obrigatória 3 45

MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER Obrigatória 3 45

MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

Obrigatória 4 60

MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA Obrigatória 4 60

Etapa 4

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED01025 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA IV - MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III Obrigatória 3 45

CBS09380 FARMACOLOGIA I - CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II

Obrigatória 4 60

MED01001

INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III

Obrigatória 20 400

MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-

EPIDEMIOLÓGICO - MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I

Obrigatória 4 60

MED04002

PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III

Obrigatória 8 120

MED08006

PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE - CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA

Obrigatória 3 45

Etapa 5

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED01115

CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA

Obrigatória 32 640

MED05031 EPIDEMIOLOGIA II - MED Obrigatória 2 30

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05029 - INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-

EPIDEMIOLÓGICO

CBS09395

FARMACOLOGIA II - CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO

Obrigatória 4 60

MED04421

PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA

Obrigatória 4 80

Etapa 6

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED05519 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE - MED - MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I

Obrigatória 4 60

MED01116 CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO

Obrigatória 35 700

CBS09394 FARMACOLOGIA III - CBS09395 - FARMACOLOGIA II

Obrigatória 4 60

MED04422 PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO

Obrigatória 4 80

MED05517 SAÚDE E SOCIEDADE - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO

Obrigatória 3 45

Etapa 7

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO

Obrigatória 20 300

MED06662

OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED

Obrigatória 8 120

MED06663

OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED

Obrigatória 8 120

MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO

Obrigatória 3 45

MED08834

PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED

Obrigatória 10 152

Etapa 8

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED07708

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO

Obrigatória 20 300

MED08877

MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO

Obrigatória 4 60

MED02008

PEDIATRIA - ESTÁGIO - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO

Obrigatória 20 300

MED04003 PATOLOGIA GINECOLÓGICA - MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA

Obrigatória 2 30

MED05514

SAÚDE DO TRABALHADOR - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO

Obrigatória 4 60

MED03002

TRAUMA - CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO

Obrigatória 16 240

Etapa 9

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO

E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA

E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO

Obrigatória 0 225

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -

MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-

PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II

INTERNATO DE TRAUMA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO

E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA

E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -

MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-

PACIENTE

Obrigatória 0 225

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II

INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA – ESTÁGIO

- e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO

E DO IDOSO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA

E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -

MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-

PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II

Obrigatória 0 225

INTERNATO EM EMERGÊNCIA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA

Obrigatória 0 225

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO

E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA

E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I - e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -

MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-

PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II

MED08004

INTERNATO EM PSIQUIATRIA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS01027 - BIOQUÍMICA MÉDICA II - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS03025 - FISIOLOGIA MÉDICA II - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05043 - HISTOLOGIA MÉDICA II - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e CBS05572 - ANATOMIA HUMANA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e CBS06036 - FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA - e CBS09380 - FARMACOLOGIA I - e CBS09394 - FARMACOLOGIA III - e CBS09395 - FARMACOLOGIA II - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01025 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

IV - e MED01114 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO

E DO IDOSO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO - e MED01116 - CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO - e MED02008 - PEDIATRIA - ESTÁGIO - e MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA

E DO ADOLESCENTE - e MED03002 - TRAUMA - e MED03003 - CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO - e MED04003 - PATOLOGIA GINECOLÓGICA - e MED04004 - PATOLOGIA CIRÚRGICA - e MED04421 - PATOLOGIA APLICADA I - ESTÁGIO - e MED04422 - PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO - e MED05021 - EPIDEMIOLOGIA I

Obrigatória 15 225

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- e MED05031 - EPIDEMIOLOGIA II - MED - e MED05032 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA

III - e MED05514 - SAÚDE DO TRABALHADOR - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA - e MED05517 - SAÚDE E SOCIEDADE - e MED05519 - ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE -

MED - e MED06662 - OFTALMOLOGIA - ESTÁGIO - e MED06663 - OTORRINOLARINGOLOGIA - ESTÁGIO - e MED07707 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER - e MED07708 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO - e MED08005 - PSICOLOGIA MÉDICA - e MED08006 - PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-

PACIENTE - e MED08834 - PSIQUIATRIA - ESTÁGIO - e MED08877 - MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I - e MED99002 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II

Etapa 10

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED07775

INTERNATO - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA

PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA

Obrigatória 45 675

MED02275

INTERNATO - PEDIATRIA - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA

PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA

Obrigatória 45 675

Etapa 11

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED01175

INTERNATO - MEDICINA INTERNA - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA

Obrigatória 45 675

INTERNATO OPTATIVO - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA

PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA

Obrigatória 0 525

Etapa 12

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

MED03375 INTERNATO EM CIRURGIA GERAL - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA

Obrigatória 45 675

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

- e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA

PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA

MED05010

INTERNATO EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE - ESTAGIO - INTERNATO EM EMERGÊNCIA - e ESTAGIO - INTERNATO DE TRAUMA - e ESTAGIO - INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA

PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO - e ESTAGIO - INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA - e MED08004 - INTERNATO EM PSIQUIATRIA

Obrigatória 35 525

Sem Etapa

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I Adicional 4 60

INF01211 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO - INF01210 - INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Adicional 4 60

FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES

Adicional 2 30

HUM01102 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO Adicional 4 60

BIO12808

BIOTECNOLOGIA MOLECULAR APLICADA À MEDICINA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e BIO10019 - BIOFÍSICA MÉDICA II - e CBS06034 - FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA - e CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED

Adicional 2 30

HUM03347 CULTURA BRASILEIRA Adicional 4 60

LET02228 ESPANHOL INSTRUMENTAL I Adicional 4 60

LET02248 FRANCÊS INSTRUMENTAL I Adicional 4 60

MED01024 FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR - MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO

Adicional 1 15

BIO07044 GENÉTICA CLÍNICA - BIO07025 - GENÉTICA HUMANA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO

Adicional 2 30

MED01023 INFECTOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA - MED01115 - CLÍNICA MÉDICA I - ESTÁGIO

Adicional 2 30

LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I Adicional 4 60

ADM01101 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO Adicional 4 60

MED02011

INTRODUÇÃO À BIOÉTICA MÉDICA - BIO10018 - BIOFÍSICA MÉDICA I - e CBS01026 - BIOQUÍMICA MÉDICA I - e CBS03024 - FISIOLOGIA MÉDICA I - e CBS05042 - HISTOLOGIA MÉDICA I - e CBS05571 - ANATOMIA HUMANA I - e MED05516 - MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE

COMUNITÁRIA - e MED99001 - ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I

Adicional 2 30

INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Adicional 4 60

MED02009

INTRODUÇÃO À TRANSPLANTOLOGIA - CBS06035 - IMUNOLOGIA - MED - e MED01001 - INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO - e MED04002 - PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO

Adicional 2 30

EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) Adicional 2 30

MED02010 NUTROLOGIA - MED02207 - PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA

E DO ADOLESCENTE Adicional 2 30

PSI01072 PLANEJAMENTO DE CARREIRA - Créditos Obrigatórios - 60

Adicional 2 30

Código Disciplina/Pré-Requisito Caráter Créditos Carga Horária

ODO99037 PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE - I Adicional 4 60

QUI02201 QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL Adicional 4 60

Liberações

Liberada Liberadora(s)

CBS05571 ANATOMIA HUMANA I CBS05567 - ANATOMIA HUMANA II e CBS05565 - ANATOMIA HUMANA I

CBS05572 ANATOMIA HUMANA II CBS05567 - ANATOMIA HUMANA II

BIO10018 BIOFÍSICA MÉDICA I BIO10382 - BIOFÍSICA CELULAR

BIO10019 BIOFÍSICA MÉDICA II BIO10382 - BIOFÍSICA CELULAR

CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I CBS01117 - BIOQUÍMICA I - MED

CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II CBS01118 - BIOQUÍMICA II - MED e CBS01119 - BIOQUÍMICA III

MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA MED03377 - CIRURGIA - ESTÁGIO

MED01116 CLÍNICA MÉDICA II - ESTÁGIO MED01177 - EST OBRIG EM NEUROLOGIA e MED01178 - EST OBRIG EM DERMATOLOGIA e MED01111 - MED AMBULAT DE ADULTOS

MED05021 EPIDEMIOLOGIA I MED05518 - EPIDEMIOLOGIA GERAL

MED05031 EPIDEMIOLOGIA II - MED MED05024 - EPIDEMIOLOGIA II

CBS09395 FARMACOLOGIA II CBS09381 - FARMACOLOGIA II

CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I CBS03383 - FISIOLOGIA I

CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II CBS03384 - FISIOLOGIA II

CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA CBS06623 - MICROBIOLOGIA MÉDICA

CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA CBS06625 - PARASITOLOGIA MÉDICA

BIO07025 GENÉTICA HUMANA - MED BIO07767 - GENÉTICA MED

MED07708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - ESTÁGIO MED07705 - INTR PRAT MED III GINEC OBST

CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I CBS05566 - HISTOLOGIA HUMANA I

CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II CBS05568 - HISTOLOGIA HUMANA II

CBS06035 IMUNOLOGIA - MED CBS06624 - IMUNOLOGIA MÉDICA

MED01001 INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA - ESTÁGIO MED01105 - SEMIOLOGIA MEDICA ou MED01117 - SEMIOLOGIA MEDICA ESTAGIO

INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA CPD02210 - INTRODUCAO A INFORMATICA – CPD

MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO

MED05024 - EPIDEMIOLOGIA II

MED08877 MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA MED08814 - MED LEGAL DEONTOLOGIA MEDICA

MED04422 PATOLOGIA APLICADA II - ESTÁGIO

MED04408 - PATOLOGIA IV e MED04411 - ANATOMIA PATOL E FISIOPATOL e MED04412 - INT PRAT MED I C-S CLIN-PAT e MED04409 - PATOLOGIA V ou MED04408 - PATOLOGIA IV e MED04407 - PATOLOGIA III e MED04411 - ANATOMIA PATOL E FISIOPATOL e MED04409 - PATOLOGIA V

MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA MED04423 - PATOLOGIA APLICADA III – ESTÁGIO

MED04002 PATOLOGIA GERAL - ESTÁGIO MED04410 - PATOLOGIA GERAL

MED02008 PEDIATRIA - ESTÁGIO MED02209 - PEDIATRIA II - ESTÁGIO ou MED02204 - MED AMBULATORIAL

Liberada Liberadora(s)

CRIANCAS e MED02203 - INTR PRAT MED III-PED E PUER

MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

MED02206 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA I ou MED08815 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA I

MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER MED02205 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA II ou MED08823 - ACOMPANHAMENTO DE

FAMILIA II

MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

MED01113 - ACOMPANHAMENTO FAMILIA III ou MED07703 - ACOMPANHAMENT DE FAMILIA III

MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA

MED08830 - DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE e MED08831 - DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO IDOSO

MED08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE MED08003 - RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE – ESTÁGIO

MED05514 SAÚDE DO TRABALHADOR MED06601 - ACOMPANHAMENTO DE FAMILIA IV

MED03002 TRAUMA MED01014 - URGÊNCIA I e MED01015 - URGÊNCIA II - ESTÁGIO

3.6. CONTEÚDOS CURRICULARES – SÚMULAS DAS DISCIPLINAS

O atual currículo do curso de Medicina é composto por atividades de ensino

pertencentes a três naturezas: disciplinas, disciplinas-estágios, e internatos. Essas atividades

de ensino desenvolvem conteúdos específicos com a finalidade de desenvolver o perfil

profissional do estudante ao longo do curso, de modo que, ao se tornar um egresso da

Faculdade de Medicina, consiga desempenhar com excelência a prática da Medicina, dentro

do que é esperado pela sociedade.

Cada atividade de ensino do currículo possui um plano de ensino que pode ser

atualizado semestralmente pelo professor regente responsável, visando, desse modo, que seja

implementado acréscimos e modificações de conteúdos ou de atividades necessários ao

ensino do saber e da prática médica. Além de serem entregues aos estudantes pelos

professores no primeiro dia de aula da disciplina no semestre corrente, os planos de ensino

também podem ser acessados pelos discentes no portal do aluno em qualquer momento

durante o semestre letivo.

O plano de ensino de cada atividade contém os dados de identificação da disciplina

(nome, código, professor responsável, vigência, créditos e carga horária total), a súmula, o

currículo a qual a mesma está vinculada, os objetivos, o conteúdo programático (listagem de

conteúdos que serão desenvolvidos ao longo do semestre), a metodologia, a carga horária

teórica e prática, as experiências de aprendizagem (são as experiências as quais o estudante é

exposto e que corroboram no seu aprendizado), os critérios de avaliação, as atividades de

recuperação previstas, a bibliografia (dividida em essencial, básica e complementar),

observações e outras referências que o professor entenda como importantes. Desse modo,

são os planos de ensino que guardam os conteúdos curriculares necessários à formação do

egresso que buscamos, como instituição, formar.

O plano de ensino, embora de responsabilidade e confecção do professor regente

responsável pela disciplina, precisa ser aprovado pela Comissão de Graduação de Medicina em

prazos específicos para isso. Cabe, então, ao avaliador da COMGRADMED verificar se as

informações contidas no plano de ensino estão adequadas e alinhadas com este Projeto

Pedagógico de Curso (PPC), bem como se estão adequadas aos conhecimentos prévios trazidos

pelos alunos em relação às etapas anteriores. Uma vez aprovado o plano de ensino, isso

demonstra que o mesmo está adequado às exigências legais e expectativas desta Faculdade de

Medicina.

Como o plano de ensino é um instrumento dinâmico, é importante que uma parte dele

seja estática, para que seja possível verificar sua adequação ao que se espera em termos de

formação acadêmica. A parte estática do plano de ensino é a súmula da disciplina. Esta, então,

descreve de forma resumida o que será aprendido pelo estudante naquela disciplina. A súmula

é confeccionada na criação da disciplina e é apenas modificada por necessidade de adequação

ao PPC. Assim, para que uma determinada súmula seja alterada é necessário ofício do

departamento que mantém a disciplina, contendo razão e justificativa da modificação. Logo

para que a súmula seja alterada, é necessária que a Comissão de Graduação aprove a

solicitação do departamento.

Sendo assim, passamos a descrever as súmulas das disciplinas por etapas:

ETAPA 1:

CBS05571 ANATOMIA HUMANA I

Conceituação geral sobre ossos, articulações, músculos, vasos sanguíneos e nervos. O estudo e a compreensão topográfica do dorso, da nuca, dos membros superiores e inferiores, da face e do pescoço, relacionando-os às aplicações na prática médica.

MED99001 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA I

Integração básico-clínica, visitas acompanhadas a pacientes e familiares, debates com especialistas e professores de áreas básicas. Discussões em pequenos grupos e em plenárias. Construindo um profissional humano com atenção centrada na pessoa. Um olhar sobre a doença; o adoecimento; o que é "ser médico"; "ser paciente"; "ser familiar de paciente". Expectativas, angústias, responsabilidades do paciente, da família e do médico.

BIO10018 BIOFÍSICA MÉDICA I

Estudo e compreensão das características biofísicas da célula, das propriedades da membrana e das interações com a água e solutos do meio. Previstos procedimentos teóricos e práticos.

CBS01026 BIOQUÍMICA MÉDICA I

Conhecimento da composição e estrutura química, e mecanismos de síntese e regulação dos principais constituintes químicos celulares, interrelacionando-os ao metabolismo dos diferentes tecidos. A aplicabilidade se dará através de procedimentos teóricos e teórico-práticos.

CBS03024 FISIOLOGIA MÉDICA I

Compreensão dos mecanismos de funcionamento dos sistemas neurológico, endócrino e digestivo, que servirão de base para o conhecimento de patologias, através de atividades teóricas e práticas, com a utilização de modelos animais.

CBS05042 HISTOLOGIA MÉDICA I

Estudo da estrutura e biologia celular, da integração morfo-funcional dos vários componentes das células, bem como da histologia dos tecidos fundamentais e noções básicas do desenvolvimento embriológico normal, através de procedimentos teóricos e práticos, com uso de cortes histológicos.

MED05516 MÉTODOS DE ABORDAGEM EM SAÚDE COMUNITÁRIA

Modelos de atenção e sistemas de saúde no mundo. Histórico das políticas de saúde no Brasil. O Sistema Único de Saúde. Prevenção e promoção da saúde. Introdução à Atenção Primária à Saúde e à Medicina de Família e Comunidade. Vivência dos alunos em Unidades da Estratégia Saúde da Família e debates sobre temas relacionados.

ETAPA 2:

CBS05572 ANATOMIA HUMANA II

Propõe-se ao estudo e à compreensão topográfica do tórax, abdome e pelve, visando transpor os conhecimentos anatômicos para situações práticas.

MED99002 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA II

Proporcionar ao aluno do 2º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.

BIO10019 BIOFÍSICA MÉDICA II

Estudo e compreensão das características biofísicas de proteínas e enzimas e de mecanismos de sinalização. Conhecimento de algumas técnicas biofísicas fundamentais utilizadas em métodos diagnósticos e em pesquisa. Previstos procedimentos teóricos e práticos.

CBS01027 BIOQUÍMICA MÉDICA II

Caracterização dos elementos da bioquímica dos tecidos nervosos, musculares e endócrinos, e de suas correlações com aspectos clínicos e patológicos, através de exame de casos clínicos e estudo de textos pertinentes.

CBS03025 FISIOLOGIA MÉDICA II

Fisiologia do sistema respiratório, fisiologia renal e fisiologia do sistema cárdio-circulatório.

CBS05043 HISTOLOGIA MÉDICA II

Diagnóstico histológico dos diversos órgãos, bem como sua origem e desenvolvimento. O conhecimento prático é adquirido através do diagnóstico microscópico das estruturas histológicas que compõe os diversos órgãos, utilizando-se cortes histológicos. Eletromiografias são usadas para complementação destes conhecimentos. O programa se desenvolve integrado à disciplina de Anatomia Humana, com especial registro em suas implicações clínicas.

MED02207 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Avaliação do estado nutricional e o desenvolvimento psicomotor de crianças. Conhecimento de ações básicas de saúde infantil: amamentação, vacinação, doenças diarréicas, infecção respiratória aguda, crescimento e desenvolvimento. Identificação de algumas patologias intervenientes no processo de aprendizagem. Introduz o aluno no contato com pessoas e famílias, com vistas ao desenvolvimento da relação médico-paciente. A aplicação se dará pelo acompanhamento de crianças no berçário do HCPA, escolas e creches.

ETAPA 3:

MED05032 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA III

Integração básico clínica, visitas acompanhadas à pacientes internados no HCPA e do ambulatório de Atenção Primária da UBS/HCPA e discussão em pequenos grupos, medicina centrada na pessoa, treinamento de habilidades de comunicação, comunicação de notícias ruins, comunicação em temas de sexualidade, portfólios.

MED05021 EPIDEMIOLOGIA I

Epidemiologia: conceito e aplicação; Epidemiologia descritiva; Epidemiologia analítica; História natural das doenças; Níveis de prevenção; Indicadores de saúde: conceito, classificação e expressões matemáticas; Seleção de indicadores em Saúde Pública; Indicadores operacionais; Sistema de informação em Saúde Pública. Estabelecimento de diagnóstico e prioridades em Saúde Pública; Avaliação das medidas de controle dos problemas de Saúde Pública.

CBS06034 FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA MÉDICA

Bactérias, fungos e vírus: morfologia, fisiologia e ecologia. Mecanismos de interação parasita-hospedeiro e principais infecções humanas. Noções sobre epidemiologia, diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas. Mecanismos de ação de antibióticos e resistência bacteriana. Técnicas de isolamento e identificação laboratorial dos principais microorganismos causadores de infecções humanas.

CBS06036 FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA MÉDICA

Estudo da morfologia, habitat, ciclo evolutivo, patogenia, sintomatologia, diagnóstico e epidemiologia das doenças causadas por protozoários, helmintos e artrópodos de interesse médico.

BIO07025 GENÉTICA HUMANA – MED

Identificação das patologias gênicas e cromossômicas mais freqüentes e as técnicas laboratoriais no diagnóstico diferencial, descrevendo os mecanismos a nível molecular e a distribuição dos gêneses nas famílias e nas populações. Discussão de casos clínicos de rotina ilustrando as diferentes situações de aconselhamento genético.

CBS06035 IMUNOLOGIA – MED

Sistema Imune Inato, Sistema Imune Adaptativo, antígeno, anticorpo, complemento, quimiotaxia, anafilaxia, opsonização, ontogenia das células T e B, complexo de histocompatibilidade, imunidade celular e humoral, regulação da resposta imune, tolerância imunológica, hipersensibilidade tipo I, II, III e IV, auto-imunidade, imunodeficiências, imunoprofilaxia das doenças infecto-contagiosas, antígenos tumorais, imunosupressão e reações antígeno-anticorpo.

MED07707 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DA MULHER

Contato com os problemas de saúde da mulher, através de ações destinadas à promoção e proteção da saúde da mulher em seu ciclo vital, da gestante e do recém-nascido, considerando os fatores de risco e medidas para a sua redução ou resolução. Noções básicas de sexualidade humana; doenças sexualmente transmissíveis; câncer ginecológico e Planejamento Familiar. Promove o desenvolvimento pessoal do próprio aluno ao enfocar assuntos necessários a sua formação como pessoa. As atividades práticas são desenvolvidas no laboratório de habilidades clínicas.

MED01114 PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

Visão geral do processo Saúde-Doença com ênfase na fase do adulto, incluindo o idoso, oportunizando contato precoce com a família com sua dimensão social e ecológica, propiciando relações com o conjunto das ciências biológicas. Capacitação para adoção de medidas gerais que atuem na prevenção dos fatores de risco das doenças crônico-degenerativas prevalentes. Primeiros Socorros.

MED08005 PSICOLOGIA MÉDICA

Conhecer os processos mentais saudáveis ao longo do desenvolvimento humano no

ciclo vital incluindo formação da família, gestação, nascimento, maturação e morte. Identificar

fatores de riscos e alterações no desenvolvimento na perspectiva biopsicossocial. Conhecer

condutas médicas de promoção de saúde, prevenção, tratamento, recuperação, reabilitação

de forma integrada. Instrumentalizar o estudante de Medicina para lidar com seus próprios

sentimentos frente ao contato com os pacientes e a morte. Entender a relação médico

paciente nas diferentes fases da vida. Aulas teóricas toda turma em conjunto. Grupos com

número menor de alunos e um professor psiquiatra do Departamento de Psiquiatria FAMED

para cada, responsáveis pela condução de seminários e supervisões das atividades. Entrevistar

uma pessoa observando o seu desenvolvimento biopsicossocial. Trabalho teórico ou pesquisa

versando sobre uma das fases do ciclo da vida.

ETAPA 4:

MED01025 ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO BÁSICO-CLÍNICA IV

Proporcionar ao aluno do 4º semestre de Medicina a oportunidade para vivenciar e compreender, de forma precoce, a integração dos conhecimentos básicos entre si, abordados no início do curso, e com situações clínicas relevantes. Também serão discutidos temas relativos à pesquisa básica e clínica. Para isto professores de diferentes departamentos, além de outros convidados, participarão.

CBS09380 FARMACOLOGIA I

Farmacologia Geral. Farmacologia do sistema nervoso autônomo. Autacóides. Farmacologia do sistema nervoso central. Farmacologia da dor e da inflamação. Anestésicos locais e gerais. Farmacologia da placa motora. Farmacologia dos antimicrobianos. Prescrição de medicamentos.

MED01001 INTRODUÇÃO A CLÍNICA MÉDICA – ESTÁGIO

Elaboração da anamnese e exame físico. Correlação de achados semiológicos com achados fisio-patológicos das principais síndromes clínicas (insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência respiratória, hipertensão portal, insuficiência hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal aguda e crônica, anemias, diabete melito descompensado e cetoacidose diabética, desnutrição, desidratação).

MED05029 INTRODUÇÃO AO RACIOCÍCINIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO

Protocolo de pesquisa em saúde. Concepção da questão da pesquisa. Análise crítica de artigos científicos. Bases quantitativas do raciocínio clínico. Propriedades dos testes diagnósticos e procedimentos terapêuticos (acurácia, valor preditivo). Delineamentos, causalidade, medidas de associação e impacto. Bioestatísica descritiva e analítica. Análise de dados clínicos e epidemiológicos.

MED04002 PATOLOGIA GERAL – ESTÁGIO

Saúde e doença. Processos adaptativos e degenerativos: necroses pigmentações e classificações patológicas. Inflamações agudas e crônicas; regeneração e reparação. Alterações circulatórias. Neoplasias: características gerais.

MED08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE

Aprendizado teórico e prático sobre os vários aspectos/dificuldades da relação médico-paciente, seus principais modelos e os dilemas éticos e bioéticos surgidos na prática médica. Sob supervisão dos professores da FAMED, os alunos desenvolvem e aperfeiçoam principalmente as seguintes habilidades: (1) reconhecer o paciente como um sujeito único inserido em um ou mais grupos sociais, disso decorrendo o respeito aos valores do paciente e de como ele lida com sua vida e a doença; (2) valorizar atitudes médicas empáticas, solidárias e objetivas; e (3) entrevistar os pacientes identificando e manejando as principais manifestações emocionais, frente à doença, dos pacientes e da equipe médica.

ETAPA 5:

MED01115 CLÍNICA MÉDICA I – ESTÁGIO

Fisiopatologia, diagnóstico clínico e diagnóstico laboratorial e por imagem (Radiologia, Ecografia e Medicina Nuclear) em CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, REUMATOLOGIA, GASTROENTEOROLOGIA E IMUNOLOGIA. Elaboração da avaliação clínica: anamnese, exame físico, lista de problemas e diagnóstico diferencial das síndromes e doenças mais prevalentes em CARDIOLOGIA, PNEUMOLOGIA, REUMATOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA e IMUNOLOGIA.

MED05031 EPIDEMIOLOGIA II – MED

Protocolo de pesquisa em saúde. Concepção da questão da pesquisa. Análise crítica de evidências científicas publicadas na literatura internacional. Práticas em saúde embasadas em evidências. Métodos de síntese: revisões sistemáticas, meta-análises e diretrizes clínicas.

CBS09395 FARMACOLOGIA II

Aplicação do método farmacológico-clínico à decisão terapêutica, considerando os seguintes conteúdos: fármacos anti-infecciosos, antiparasitários e de profilaxia antimicrobiana; fármacos utilizados em afecções dos aparelhos digestório, respiratório e circulatório; fármacos anti-reumáticos modificadores da doença e adjuvantes.

MED04421 PATOLOGIA APLICADA I – ESTÁGIO

Patologia das entidades mórbidas prevalentes em Cardiologia, Pneumologia, Reumatologia, Gastroenterologia e Doenças Infecciosas.

ETAPA 6:

MED05519 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE – MED

Administração e planejamento: conceito, componentes do processo, características. Identificação das características a nível do RS., Brasil e internacional. Planos nacionais de saúde e legislação atual sobre sistema nacional de saúde.

MED01116 CLÍNICA MÉDICA II – ESTÁGIO

Fisiopatologia, diagnóstico clínico e diagnóstico laboratorial e por imagem (Radiologia, Ecografia e Medicina Nuclear) em ENDOCRINOLOGIA E NUTRIÇÃO, HEMATOLOGIA e ONCOLOGIA, NEFROLOGIA, NEUROLOGIA e DERMATOLOGIA. Elaboração da avaliação clínica: anamnese, exame físico, lista de problemas e diagnóstico diferencial das síndromes e doenças mais prevalentes em ENDOCRINOLOGIA e NUTRIÇÃO, HEMATOLOGIA e ONCOLOGIA, NEFROLOGIA, NEUROLOGIA e DERMATOLOGIA.

CBS09394 FARMACOLOGIA III

Aplicação do método farmacológico-clínico à decisão terapêutica, considerando os seguintes conteúdos: farmacologia dos anti-hipertensivos, do sistema renal, do sistema nervoso central, dos antineoplásicos, do sistema endócrino; farmacologia aplicada às doenças dermatológicas e dos antimicrobianos aplicados a esses sistemas.

MED04422 PATOLOGIA APLICADA II – ESTÁGIO

Patologia das entidades mórbidas prevalentes em Endocrinologia, Nutrição, Hematologia, Oncologia, Nefrologia, Neurologia e Dermatologia.

MED05517 SAÚDE E SOCIEDADE

Teoria sociológica aplicada à saúde. Estrutura social e processo saúde-doença. Ética médica e exercício profissional. Políticas de saúde e sistemas nacionais de saúde: países capitalistas, socialistas e sócio-democratas. Sistema Nacional de sociedade.

ETAPA 7:

MED03003 CIRURGIA E TÉCNICA OPERATÓRIA

Estudar as patologias cirúrgicas mais frequentes no homem, na mulher e na criança, com ênfase nos métodos de diagnóstico e tratamento. Emergências médicas mais comuns e processos de reabilitação dos pacientes cirúrgicos. Desenvolver a observação clínica, a habilidade do exame físico do paciente, a capacidade de diagnóstico clínico, o entendimento dos exames complementares pertinentes e as indicações terapêuticas em cirurgia geral, vascular, cardíaca, torácica, plástica, pediátrica, urologia, neurocirurgia, ortopedia, proctologia, anestesia, fisiatria e tratamento da dor crônica. Estudar e desenvolver habilidades em técnica operatória. Ensinar as atitudes adequadas de comportamento e de ética frente ao paciente e seus familiares.

MED06662 OFTALMOLOGIA – ESTÁGIO

Anatomia e fisiologia do olho, anexos e sistema visual. Semiologia Oftalmológica. Olho vermelho-cataratas, retinopatias, uveites, glaucoma, oftalmologia pediátrica, neuro-oftalmologia, neoplasias, urgências, oftalmologia e doenças sistêmicas, fundo de olho normal e patológico, fármacos em oftalmologia.

MED06663 OTORRINOLARINGOLOGIA – ESTÁGIO

Anatomia e fisiologia do nariz, seios da face, boca, faringe, laringe e ouvido. Semiologia otorrinolaringológica. Rinites, sinusites, boca, anel de Waldeyer, otites externas e médias. Ouvido interno, paralisia facial, neoplasias de cabeça e pescoço, fármacos em otorrinolaringologia, urgências.

MED04004 PATOLOGIA CIRÚRGICA

Estudo das alterações fisiopatológicas mais freqüentes dos procedimentos cirúrgicos, no homem, na mulher e na criança com ênfase nos processos ligados à uropatologia e trato hepato-biliar. Procedimentos especializados em patologia: imuno-histoquímica, exames transoperatórios e punções. Citologia especial. Correlação anátomo-clínica.

MED08834 PSIQUIATRIA – ESTÁGIO

Aprendizado teórico e prático e avaliação de conhecimentos, em nível hospitalar e ambulatorial referentes à técnica, habilidade e atitudes em relação à avaliação psiquiátrica, assim como alterações do psiquismo e suas manifestações; referentes ao conhecimento sobre psiquiatria do desenvolvimento, psicopatologia e principais síndromes psiquiátricas, considerando seus aspectos biológicos, ambientais, culturais, psicodinâmicos e cognitivo-

comportamentais, referentes aos problemas psiquiátricos mais comuns na prática médica e emergências em psiquiatria, referentes à psicoeducação, psicofarmacoterapia, psicoterapia e outras técnicas de manejo dos pacientes com transtornos mentais.

ETAPA 8:

MED07708 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTÁGIO

Aprendizado teórico e prático e avaliação de conhecimentos, em nível hospitalar e ambulatorial, primário e secundário, referentes à anatomia do aparelho reprodutor feminino e à sua patologia; à fisiologia da gravidez; à assistência pré-natal; à fisiologia e assistência ao parto; ao recém-nascido, patologia da gravidez, parto e puerpério; à cirurgia tocoginecológica; distúrbios menstruais; infecção e infestações; patologia mamária; reprodução humana e planejamento familiar.

MED08877 MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA

Aprendizado teórico e prático e avaliação de conhecimentos, realizados junto à UFRGS, Departamento Médico Legal e Instituto Psiquiátrico Forense Maurício Cardoso, referentes aos temas: Tanatologia, Sexologia Forense, Toxicologia Forense, Traumatologia Forense, Psiquiatria Forense, Perícia Médica, Documentos Médicos, Código de Ética Médica e Bioética.

MED04003 PATOLOGIA GINECOLÓGICA

Fisiopatologia e epidemiologia das principais doenças do trato genital feminino inferior e mamas.

MED02008 PEDIATRIA – ESTÁGIO

Semiologia infantil, neonatal e do adolescente, crescimento, antropometria pediátrica, desenvolvimento neuropsicomotor, imunização, aleitamento, relação médico-paciente, prevenção de acidentes, alojamento conjunto, cuidados com RN. Ensino da Pediatria pelo exercício da assistência preventiva, curativa e promocional de saúde e bem estar da população infantil e adolescente, a nível comunitário e ambulatorial, em área de integração docente-assistencial, com ênfase em situações de saúde-doença em áreas ambulatoriais

MED05514 SAÚDE DO TRABALHADOR

Aprendizado Teórico e Prático. Processo de trabalho e saúde. Serviços de saúde ocupacional e legislação. Riscos ocupacionais e ambientais. Doenças relacionadas com o trabalho. Trabalho e saúde mental. Segurança e acidentes do trabalho. Situação brasileira em relação à saúde do trabalhador.

MED03002 TRAUMA

Elaboração da anamnese e exame físico. Elaboração do diagnóstico diferencial dos quadros urgentes mais prevalentes, baseado em avaliação clínica, laboratorial e da imagem. Estas atividades serão desenvolvidas sob a forma de estágio prático em serviço sob supervisão. A ênfase deste estágio será o atendimento do paciente traumatizado.

ETAPA 9:

INTERNATO DE MEDICINA INTENSIVA

Estágio prático em medicina intensiva para acompanhamento de pacientes internados ou ambulatoriais, sob supervisão.

INTERNATO DE TRAUMA

Estágio prático em trauma para acompanhamento de pacientes internados ou

ambulatoriais no Hospital Cristo Redentor, sob supervisão.

INTERNATO EM ANESTESIOLOGIA, MEDICINA PERI-OPERATÓRIA E REABILITAÇÃO

Estágio prático em anestesiologia, medicina peri-operatória e reabilitação para acompanhamento de pacientes internados ou ambulatoriais, sob supervisão.

INTERNATO EM EMERGÊNCIA

Estágio prático em emergência clínica e cirúrgica para acompanhamento de

pacientes internados ou ambulatoriais no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob supervisão.

MED08004 INTERNATO EM PSIQUIATRIA

O Internato em Psiquiatria tem duração de um mês e é desenvolvido através de estágios práticos supervisionados em equipes docente-assistenciais de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Ao longo do período, o aluno terá contato com os principais transtornos psiquiátricos encontrados na prática clínica, incluindo-se os transtornos de humor, transtornos de ansiedade, esquizofrenia e transtornos relacionados ao uso de substâncias, entre outros. As atividades são realizadas na Unidade de Internação Psiquiátrica, nos diferentes ambulatórios do Serviço de Psiquiatria e no acompanhamento de intercorrências atendidas nas diferentes áreas do HCPA pela equipe de plantão da Psiquiatria.

ETAPA 10:

MED07775 INTERNATO - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Estágio prático e supervisionado que prevê o contato do aluno com enfermidades ginecológicas benignas e malignas, enfermidades ginecológicas cirúrgicas, pré-natal, puerpério normal e complicado e assistência ao trabalho de parto. As atividades deste internato se desenvolvem em ambulatórios de ginecologia, enfermarias cirúrgicas, obstetrícia, bloco cirúrgico e emergência para acompanhamento de gestantes ambulatoriais ou internadas.

MED02275 INTERNATO – PEDIATRIA

Estágio prático em pediatria para acompanhamento de pacientes internados ou ambulatoriais, sob supervisão.

ETAPA 11:

MED01175 INTERNATO - MEDICINA INTERNA

Treinamento intensivo, contínuo e sob supervisão em instituição de saúde com Residência Médica e/ou Preceptoria, desenvolvida através de estágios em equipes docente-assistenciais (ou Serviço) de Medicina Interna na área geral de Medicina Interna e/ou nas especialidades Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Radiologia, Reumatologia. Cada estágio tem a duração de um mês inteiro (sem possibilidade de períodos inferiores a 30 dias), incluindo plantões das 18h às 8h nos dias úteis e das 8h às 8h nos sábados, domingos e feriados. É vedada a repetição de especialidade no período obrigatório.

INTERNATO OPTATIVO

Treinamento prático em serviço, sob supervisão, com duração de dois meses, realizável em locais e áreas de atuação da preferência do aluno de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina. Pode ser realizado em ambiente diferente dos disponibilizados em nossa faculdade.

ETAPA 12:

MED03375 INTERNATO EM CIRURGIA GERAL

Estágio prático com duração de três meses consecutivos nas áreas de atuação de cirurgia geral e de especialidades cirúrgicas. Os alunos participam de atividades de assistência e acompanhamento dos pacientes com patologias cirúrgicas em atendimento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As atividades práticas são desenvolvidas nos ambulatórios, no Bloco Cirúrgico, no Centro de Cirurgia Ambulatorial, na emergência e nos andares de internação. Sob supervisão dos professores da FAMED, os alunos desenvolvem e aperfeiçoam as seguintes habilidades: raciocínio diagnóstico clínico-cirúrgico, realização da anamnese e exame físico, princípios de técnicas cirúrgicas. Também complementam estas habilidades no centro de simulação de cirurgia (Simutec).

MED05010 INTERNATO EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE

Execução de ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação em serviços de saúde, de modo contínuo, como integrante de equipe. Desenvolvimento de habilidades, assimilação de atitudes e aquisição de conhecimentos compatíveis com a realidade epidemiológica e social de comunidades e famílias atendidas por serviço de atenção primária em saúde. Instrumentalização com métodos e técnicas de educação e participação comunitária em saúde.

SEM ETAPA – DISCIPLINAS ADICIONAIS AO CURRÍCULO DE MEDICINA:

LET02208 ALEMÃO INSTRUMENTAL I

Aquisição de um vocabulário básico e familiarização com as estruturas mais

frequentes. Desenvolvimento da capacidade de leitura compreensiva de textos simples.

HUM03347 CULTURA BRASILEIRA

Revisão das condições e características da cultura brasileira, do ponto de vista "da

produção de conhecimentos".

LET02228 ESPANHOL INSTRUMENTAL I

Desenvolve-se como instrumento de compreensão da língua espanhola, em textos de

conteúdo humanístico. Coloca o aluno em contato intenso com a leitura de textos de caráter

geral, desde que sirvam para o conhecimento das estruturas básicas da língua espanhola.

FIS02009 EXPLORANDO O UNIVERSO: DOS QUARKS AOS QUASARES

Escalas de distância e tempo no Universo. O céu Noturno. Planetas solares e

extrasolares. Evolução das Estrelas. Estrelas Anãs Brancas, Estrelas de Nêutrons e Buracos

Negros. Galáxias. Quasares. Cosmologia. Matéria Escura. Energia Escura.

LET02248 FRANCÊS INSTRUMENTAL I

Objetivo: desenvolver a capacidade de compreensão da língua escrita como

preparação à consulta bibliográfica. Os textos serão autênticos e conterão informações de

caráter geral. Será visado sobretudo o plano semântico e só marginalmente será feito um

estudo dos fatos gramaticais, sempre deduzidos do contexto.

MED01024 FUNDAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR

Introdução aos fundamentos teóricos e práticos do emprego de radioisótopos nas

áreas de diagnóstico e terapêutica médica, bem como de radioproteção.

MED01023 INFECTOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA

Conceitos e princípios da imunologia e seu papel na proteção contra os agentes

infecciosos, relação hospedeiro-agente infeccioso com o ambiente, prevenção das infecções,

aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos das infecções relevantes no Brasil.

LET02268 INGLÊS INSTRUMENTAL I

Estudo de textos variados. Estratégias de leitura: identificação da ideia geral do

tópico frasal, das ideias centrais, das funções comunicativas; transferência de informações;

interpretação de gráficos. Uso de material de referência em Língua Inglesa.

ADM01101 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

Conceitos básicos. Princípios de administração. Filosofia da administração.

Organização. Direção. Controle. Políticas. Pessoal executivo. Auditoria administrativa.

MED02011 INTRODUÇÃO À BIOÉTICA MÉDICA

A disciplina tem, como objetivo, auxiliar o acadêmico, de maneira inter e

transdisciplinar, a entender o papel da Bioética em todas as fases do aprendizado do curso

médico e do seu desempenho como futuro médico. Estimular os acadêmicos a refletir sobre o

papel do médico nas relações entre a ciência, a legislação e a ética. Contribuir para

desenvolver, nos futuros médicos, mentalidade crítica, participativa, solidária e responsável.

INF01210 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Arquitetura e organização de computadores. Sistemas operacionais. Arquivos e

banco de dados. Linguagens de programação. Comunicação de dados, redes e internet.

Aplicativos: processadores de textos, gerenciadores de banco de dados, planilha eletrônica,

software de apresentação.

MED02009 INTRODUÇÃO À TRANSPLANTOLOGIA

Tem como objetivo integrar os acadêmicos da FAMED na realidade dos transplantes

de órgãos e tecidos que já constituem rotina terapêutica em nosso meio. Pretende

contemplar, de maneira inter e transdisciplinar todas as fases do processo doação-transplante:

os aspectos éticos, organizacionais e legais, as indicações, as complicações e os resultados.

Esclarece a respeito dos procedimentos básicos e possibilita conhecimento dos elementos

necessários para a concretização dos transplantes. Contribuir para desenvolver nos futuros

médicos mentalidade ainda mais crítica participativa, solidária e responsável.

EDU03071 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das

comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas

linguísticas e educacionais para surdos.

MED02010 NUTROLOGIA

Desenvolver conceitos e particularidades da nutrologia. Conceitos básicos de

nutrição. Necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida. Dieta saudável. Como fazer e

interpretar os diferentes métodos de avaliação nutricional. Conceitos básicos de nutrição

enteral e parenteral. Dietoterapia em situações específicas. Manejo da obesidade e da

desnutrição.

PSI01072 PLANEJAMENTO DE CARREIRA

Disciplina de caráter prioritariamente vivencial que busca apresentar ao aluno

conceitos básicos sobre desenvolvimento vocacional e planejamento de carreira. Os temas

abordados incluem: Conceitos básicos em desenvolvimento de carreira. Mundo do trabalho

atual e empregabilidade. Empreendedorismo e carreira; Valores pessoais e de trabalho e

escolhas de carreira; Estabelecimento de metas; Tomada de decisão em carreira;

Planejamento de carreira; Elaboração de currículo; Estratégias de busca de emprego. Através

de atividades práticas, leituras e discussão em grupo, a disciplina tem por objetivo levar o

aluno a desenvolver uma atitude pró-ativa em relação à sua formação e carreira profissional,

instrumentalizando-o a gerir sua carreira enquanto estudante e planejar a carreira para o

futuro.

ODO99037 PRÁTICAS INTEGRADAS EM SAÚDE – I

Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no

Sistema Único de Saúde-SUS. Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde.

Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e

pela comunidade.

QUI02201 QUÍMICA ORGÂNICA FUNDAMENTAL

Exposição da Química Orgânica em caráter formativo, com ênfase no estudo

sistemático das funções orgânicas fundamentado nas teorias modernas.

3.7. METODOLOGIA

O curso de Medicina não possui uma metodologia única de ensino, pois objetivando

atender as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, desenvolve-se de forma eminentemente

prático e visando a formação médica do estudante em caráter geral, humanista, crítica,

reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com

ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual

e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da

dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua

prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença. Desse modo, o curso

atende às necessidades de aprendizagem individual e coletiva, promove a construção e a

socialização do conhecimento e incentiva e promove o pensamento científico e crítico e

apoia à produção de novos conhecimentos.

Hoje, a metodologia das diferentes atividades do curso está comprometida de

maneira excelente com a interdisciplinaridade, com a articulação ensino-assistência-

promoção da saúde, com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de

sujeitos autônomos e cidadãos. No que tange a interdisciplinaridade, o curso apresenta

disciplinas integradoras do primeiro ao quarto semestre com fusão de objetivos de várias

disciplinas transversais.

Na articulação ensino-assistência-promoção da saúde, é possível ressaltar no nível da

atenção primária, tanto a infraestrutura quanto a metodologia são adequadas, sendo o aluno

inserido em uma rede multidisciplinar de atendimento, visando formar médicos capazes de

compreender o contexto sócio-cultural-econômico da população atendida e suas

necessidades. Já nos níveis de assistência secundária e terciária, o aluno experimenta outros

cenários de ensino-aprendizagem. Tal fato o capacita a ter uma visão crítica sobre o

conhecimento médico atual e possibilita a geração de novos paradigmas. Trata-se de um

ensino baseado em evidências científicas, fundamentais para a tomada de decisões médicas.

Outro fator que contribui com o desenvolvimento do espírito científico e com a

formação de sujeitos autônomos e cidadãos é a relação existente entre o ensino de

graduação em Medicina com a pesquisa, a extensão, a residência médica e com o próprio

ensino no que tange o papel da monitoria acadêmica, já explicitados no ponto 3.2.1 deste

projeto pedagógico de curso. Assim, considerando o currículo médico vigente e os dados

colhidos quando das avaliações institucionais, pode-se afirmar que pedagogicamente temos

atualmente quatro modelos de referência.

O primeiro desses quatro modelos de referência é o ensino básico (anatomia,

biofísica, histologia, bioquímica, fisiologia, microbiologia, imunologia, parasitologia,

farmacologia e patologia) que se faz predominantemente em salas de aula, centrado no

professor, sob a forma de aulas expositivas para grandes grupos e práticas orientadas em

laboratórios biomédicos, com problematização de temas e/ou cenários de expressão real de

problemas em saúde, em disciplinas mais estanques e com avaliações centradas no conteúdo

tendo, como instrumento fundamental, provas de questões para avaliação cognitiva. O

ensino básico, embora concentrado nas matrículas iniciais, distribui-se ao longo do currículo

médico, até o 8° semestre, sendo que a partir do quarto semestre existe integração de

disciplinas do ensino básico com disciplinas do ensino clínico (Farmacologia I, II e III com

Introdução à Clínica Médica, Clínica Médica I e II respectivamente; Patologia Aplicada I e II

com Clínica Médica I e II respectivamente, Patologia Cirúrgica com Cirurgia e Técnica

Operatória Estágio, Patologia Ginecológica com Ginecologia e Obstetrícia Estágio). Além

disso, nas quatro primeiras etapas, há disciplinas integradoras, que correlacionam os

conteúdos das áreas básicas a partir de situações clínicas.

O segundo modelo de referência é o ensino na área clínica que se faz

predominantemente na forma de estágio com atuação direta do aluno e do professor junto

ao paciente, no contexto hospitalar, em grupos médios de oito alunos, baseando-se na

solução de problemas clínicos e com avaliação interativa e provas cognitivas. Este ensino é

realizado ainda predominantemente no HCPA (com exceção da Pediatria e da Medicina

Social). Como aspecto positivo, deve ser ressaltado que esse ensino comporta disciplinas nas

grandes áreas da prática médica (medicina interna, pediatria, cirurgia, medicina social,

ginecologia e obstetrícia, otorrinolaringologia e oftalmologia, e psiquiatria) e que estas

disciplinas realizam-se sob a forma de estágios, com imersão quase total do aluno.

O terceiro modelo de ensino é constituído por um núcleo de disciplinas integradoras,

que estão distribuídas nos quatro primeiros anos do curso de graduação em Medicina. Assim,

nos dois primeiros anos do currículo, temos as disciplinas Atividades de Integração Básico-

Clínica I, II, III e IV, Promoção e Proteção à Saúde da Mulher, Promoção e Proteção à Saúde

da Criança e do Adolescente, Promoção e Proteção à Saúde do Adulto e do Idoso, Métodos

de Abordagem em Saúde Comunitária, Psicologia Médica e Epidemiologia; e no terceiro e

quarto anos do curso temos as disciplinas de Saúde e Sociedade, Introdução ao Raciocínio

Clínico-Epidemiológico, Epidemiologia II, Administração e Planejamento de Saúde, e Saúde

do Trabalhador. Ainda são oferecidas em caráter adicional Introdução à Bioética Médica e

Práticas Integradas em Saúde I (que inclusive faz integração com outros cursos da área da

saúde como Odontologia, Enfermagem, Psicologia, entre outros). Essas disciplinas utilizam

predominantemente como cenários de ensino ambientes extra-hospitalares, quais sejam

salas de aula, escolas, creches, asilos e postos de saúde.

O quarto modelo de ensino é constituído pelos internatos, que são os estágios

curriculares supervisionados em serviço, e que serão apresentados de forma mais específica

no ponto 3.8 deste projeto pedagógico de curso.

Por fim, a coordenação de semestre atua de forma a realizar a integração

interdisciplinar dos conteúdos das diferentes disciplinas e tem um papel fundamental na

articulação ensino-assistência-promoção da saúde, de modo que os conteúdos abordados

nas diferentes disciplinas estejam em sincronia com a área ou especialidade na qual o

discente está atuando, contribuindo no aprendizado integrado do estudante. É composta por

todos os professores regentes da etapa, sendo um deles indicado regente de semestre pela

COMGRADMED. A Coordenação de Semestre tem as seguintes atribuições:

a) trabalhar de maneira próxima e integrada à COMGRAD/MED e aos

Departamentos vinculados ao Curso de Medicina em cada semestre no sentido de garantir a

implementação das suas determinações, especialmente as de cunho pedagógico;

b) gerenciar o cronograma de provas e prazos para trabalhos finais entre as

diversas disciplinas de cada semestre;

c) harmonizar conteúdos entre as disciplinas de forma a integrá-las, otimizando

o aprendizado;

d) comunicar eventuais dificuldades aos Regentes de disciplinas, Chefes de

Departamento e Coordenador da COMGRAD/MED.

3.7.1 HISTÓRICO DO PROCESSO DE ABORDAGEM PEDAGÓGICA DO CURSO DE

MEDICINA (DE 1898 A 2007)

Abordar o processo histórico da FAMED nos pontos de sua organização curricular e

avaliação institucional é o caminho percorrido para caracterizar a abordagem pedagógica até

agora existente.

Desde a sua fundação, em 25 de julho de 1898, a Faculdade de Medicina fez e faz

parte ativa da história gaúcha e brasileira. Ela foi a terceira faculdade a ser criada no País,

nascendo sob a ideologia positivista e numa difícil convivência com ela. O ensino de Medicina

baseava-se no sistema de cátedras vitalícias, sendo que os três primeiros anos eram

destinados ao ensino de biologia e dos agentes patogênicos; o quarto ano concentrava-se

nas propedêuticas clínicas e cirúrgicas e, nos anos subsequentes, os alunos passavam pelas

diferentes cátedras de especialidades (urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia,

ortopedia, ginecologia, etc). Nesse modelo, a faculdade era responsável tanto pelo ciclo

básico (realizado nas suas dependências e sob sua orientação) quanto pelo ciclo

profissionalizante (realizado nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre).

Para a época, a estrutura curricular adotada foi uma das mais evoluídas, se comparada com a

das outras Faculdades de Medicina do País. A partir deste currículo inicial, a história dos

currículos mostra uma sucessão de longos períodos de consolidação e vários momentos de

adaptações curriculares.

Assim, na década de 60 ocorreram pequenas reformulações no ensino de anatomia,

bioquímica e patologia; apareceu o ensino de bioestatística numa clara preocupação com a

pesquisa; o ensino de semiologia foi antecipado para o terceiro ano e houve a criação

pioneira da residência médica com impacto importante na qualificação dos serviços e na

pesquisa, concomitante com o desenvolvimento da especialização médica, seguindo a

tendência geral dos cursos de medicina no pós-guerra. As disciplinas foram desdobradas em

diferentes especialidades, aumentando a disputa por espaços no currículo.

A Reforma Universitária de 1968 alterou profundamente este modelo no que diz

respeito à estrutura administrativa e física da FAMED, não modificando propriamente o

currículo, então, vigente. Essa reforma aboliu o regime das cátedras e introduziu o sistema

de departamentos, a semestralidade, o sistema de créditos e pré-requisitos, a avaliação por

conceitos e a coordenação didática do curso através da Comissão de Carreira (COMCAR).

Nesse processo, a nossa faculdade foi cindida em duas: um Instituto de Biociências foi criado,

abrangendo toda a área básica, e a Faculdade de Medicina albergou o ensino

profissionalizante. Um fato histórico importante é que a faculdade perdeu seu

gerenciamento direto sobre o ensino das áreas básicas e perdeu também seu histórico

prédio para o Instituto de Biociências, passando a partir daí a ocupar diferentes salas no

criado Campus da Saúde. Neste contexto, um fato altamente significativo foi a inauguração,

em 02.09.1970, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, como uma empresa pública de

direito privado e integrante da rede de hospitais universitários do Ministério da Educação,

vinculada academicamente à UFRGS. Gradualmente, os serviços do hospital foram colocados

em funcionamento com a inauguração dos ambulatórios e da internação, bem como do

bloco cirúrgico, do laboratório de patologia clínica, do serviço de radiologia, entre outros. A

integração dos serviços do hospital com as diferentes unidades de ensino foram sendo

ampliadas e consolidadas, bem como a implantação da pesquisa centrada sobre os

atendimentos realizados no hospital. Apenas em 27/07/1998 houve a inauguração do novo

prédio da Faculdade de Medicina.

Naquele momento, o ensino de graduação tendeu a se organizar a partir dos serviços

do próprio hospital: a prestação de serviço tendeu a dominar sobre a ação pedagógica. Ao

lado disso, a faculdade, procurando adaptar o seu currículo vigente às novas normas

ministeriais, promoveu a fusão de várias especialidades em disciplinas de clínica médica ou

cirurgia. Inovando, houve a criação de disciplinas para o estudo do desenvolvimento

humano, bem como da disciplina Relação Médico-Paciente, refletindo as pressões para

inclusão no currículo médico de conteúdos humanísticos.

A década de 70 foi fértil em discussões sobre o ensino médico e sobre o perfil do

profissional a formar, e na instrumentalização pedagógica dos professores através de cursos

sobre metodologia de ensino; à tendência prevalente para a especialização opuseram-se

movimentos que defendiam a volta do médico prático geral ou generalista. Isto influenciou

decisivamente na reforma curricular de 1980, a qual teve como objetivo a implantação de

um currículo que visasse à formação do médico geral, com ênfase no ensino das quatro

grandes áreas: clínica médica, cirurgia, pediatria e gineco-obstetrícia; no estudo dos aspectos

sociais (disciplina de sócio-antropologia da saúde); na proposta de uma abordagem integral

dos aspectos biológicos, psicológicos e sociais e no estímulo ao atendimento ambulatorial,

comunitário e da família, através do ensino integrado multidepartamental (disciplinas de

Acompanhamento de Família) propiciando a inserção precoce do aluno na realidade da

saúde, visando dar ênfase ao ensino nos níveis primário e secundário, além de estimular o

comprometimento do aluno com as necessidades de saúde da comunidade e com a

terminalidade da graduação.

Um problema importante foi um referencial teórico confuso onde termos como

“médico geral”, “médico de família”, “médico de comunidade” e “prático geral” foram

usados como sinônimos. Outro problema para a implantação dessa nova proposta foi o

crescimento da residência médica que passou a ocupar um espaço maior no Hospital

Universitário. Um terceiro problema foi a desestruturação crescente da rede pública de

saúde, dificultando a expansão do ensino na rede de postos de saúde municipais e estaduais.

Em decorrência disso, várias disciplinas de Acompanhamento de Família tiveram dificuldades

em se instaurar e/ou consolidar, vindo a serem substituídas por disciplinas de Promoção e

Proteção à Saúde.

A reforma curricular de 1989 envolveu uma ampla discussão da comunidade

acadêmica, elencando várias propostas: integração entre ciclo básico e profissionalizante,

aproveitamento maior e mais precoce dos alunos nos serviços do HCPA, contato precoce dos

alunos com saúde e doença desde os primeiros semestres e melhor aproveitamento do

tempo escolar. Como fruto desse processo de discussões, foram definidos, consensualmente,

os princípios gerais orientadores do ensino de graduação: compromisso com a melhoria da

saúde da população, ação médica baseada no conhecimento científico e numa relação

humana de qualidade, visão ampla do processo de saúde-doença, formação geral do médico,

ensino indissociável do treinamento em serviço e da pesquisa, contato precoce do aluno com

os problemas de saúde (disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde da Criança e do

Adolescente; Promoção e Proteção à Saúde da Mulher e Promoção e Proteção à Saúde do

Adulto e Idoso) e com os serviços, integração vertical e horizontal no currículo, ensino

baseado nos problemas prevalentes de saúde, desenvolvimento no aluno do hábito do

estudo autônomo e da busca da autoeducação continuada, e avaliação contínua e

personalizada do aluno.

Essa reforma implantou a transformação das disciplinas clínicas em estágios (exceto

no ensino de patologia), o que implicou uma prática pedagógica desenvolvida em pequenos

grupos nos ambulatórios e na internação, numa prática de atenção particularizada ao

paciente, permitindo a avaliação formativa e somativa tanto do conhecimento, como das

habilidades e do comportamento de cada aluno. Estas abordagens permitiram a evolução do

currículo hoje em vigor para as disciplinas de Promoção e Proteção à Saúde (que ocorrem

desde a primeira matrícula e se desenvolvem em creches, escolas, instituições para idosos e

Unidades de Saúde da rede SUS); a integração das disciplinas de Histologia com as de

Patologia e destas com as de Cirurgia; a disciplina de Epidemiologia envolvendo trabalhos

práticos de pesquisa; a disciplina de Administração e Planejamento em Saúde utilizando a

estrutura administrativa do HCPA e de unidades sanitárias; a disciplina de Saúde do

Trabalhador realizada em ambulatório específico e vinculada a um importante centro de

investigação da faculdade; ensino sobre o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;

funcionamento de uma Comissão de Internato para discussão de problemas e adoção de

políticas e normas comuns; atuação de um Núcleo de Acompanhamento ao Aluno visando

detectar e encaminhar alunos com problemas psicológicos e pedagógicos.

No ano de 2001, seguindo as diretrizes do CNS e MEC, houve a implantação do

Internato em Medicina Social, desenvolvido inicialmente em Unidades de Saúde vinculados

ao Grupo Hospitalar Conceição, e atualmente também na rede de municipal de postos de

saúde e na Unidade Básica de Saúde do HCPA construída em 2004, a implantação do

Internato Eletivo e a implantação das disciplinas de Urgência I e II, realizadas na Hospital de

Pronto Socorro. Em 2003, o Internato foi expandido de 12 para 18 meses, com a inclusão do

Internato em Psiquiatria e de mais um período de Internato Optativo. A inclusão do Internato

em Psiquiatria foi decidida face à grande prevalência das situações psicológicas e

psiquiátricas que motivam a busca aos ambulatórios da rede SUS, em conformidade com as

determinações das Diretrizes Curriculares.

Durante o ano de 2004, a COMGRAD e a Direção da FAMED, com a concorrência do

Núcleo de Ensino Médico (NEM), trabalharam ativamente para acelerar as modificações

curriculares, através dos Grupos de Trabalho do NEM e dos cursos de capacitação dos

professores subsidiados pelo PROMED. Como fruto do trabalho, em 2005 foi criado um novo

currículo, o Currículo Medicina, que substituiu completamente o Currículo 242.00 em 2009/1.

Em 2007, o internato foi expandido de 18 para 24 meses, para se adequar às diretrizes

nacionais com a inclusão dos Internatos em Medicina Perioperatória e Reabilitação e

Trauma, e a expansão dos Internatos de Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Opcionais.

Foram extintas, redimensionadas e redenominadas as disciplinas do chamado Ciclo

Básico com a finalidade de estabelecer integração de conteúdos (integração horizontal) nas

três primeiras etapas, até então inexistente, e para dar lugar a Áreas Verdes (tarde(s) livre(s)

na semana em que o aluno poderia utilizar para a realização de atividades de seu interesse).

Assim, foram extintas as disciplinas Biofísica Celular, Bioquímica I, II e III MED, Fisiologia I e II,

Histologia Humana I e II, Genética MED, Neuroanatomia, Microbiologia Médica,

Parasitologia Médica e Epidemiologia Geral. Em seu lugar, foram criadas, respectivamente,

Biofísica Médica I e II, Bioquímica Médica I e II, Fisiologia Médica I e II, Histologia Médica I e

II, Genética Humana MED, Fundamentos de Microbiologia Médica, Fundamentos de

Parasitologia Médica e Epidemiologia I e II. As disciplinas Fundamentos de Microbiologia

Médica e Fundamentos de Parasitologia Médica, além de redimensionadas, foram alocadas

na mesma etapa para, futuramente, constituírem uma única disciplina, com conteúdos

integrados. Foram criadas as disciplinas Atividades de Integração Básico-Clínica, uma em

cada etapa, para promoverem a integração horizontal de conteúdos básicos a partir de

situações clínicas, assim estabelecendo também integração básico-clínica. Foram

estabelecidas e regulamentadas pela COMGRAD e pelo Conselho da Unidade as normas para

Atividades Complementares, até então inexistentes na FAMED. Em 2004 foi inaugurada a

Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, anexa ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre,

gerenciada pela prefeitura municipal de Porto Alegre, pela Faculdade de Medicina e pelo

HCPA, atuando em modelo misto de UBS e de estratégia de Saúde da Família. Nesse novo

cenário de aprendizado, foram alocados professores e acadêmicos dos departamentos de

Medicina Social, Pediatria e Puericultura, e Ginecologia e Obstetrícia, que atuam de forma

integrada com os profissionais da rede e com acadêmicos de outras áreas da saúde.

Em continuidade às modificações programadas em 2004, em 2006 foram extintas as

disciplinas Desenvolvimento da Criança e do Adolescente e Desenvolvimento do Adulto e do

Idoso; redimensionadas e expandidas em seus objetivos e conteúdos, vieram a tornar-se a

disciplina Psicologia Médica. A disciplina Relacionamento Médico-Paciente também foi

reestruturada e expandida, passando a chamar-se Psicologia Médica II Relacionamento

Médico-Paciente. Os cenários de prática do Internato foram expandidos, a partir de convênio

com o Grupo Hospitalar Conceição, que passou a receber regularmente internos nas áreas de

Pediatria, Medicina Interna, Cirurgia e Ginecologia e Obstetrícia.

Do término da implantação do Currículo Medicina em 2007 até o momento, tanto o

processo pedagógico quanto a modificação curricular vêm sendo implementados de modo a

dar conta das novas questões se põem à Faculdade de Medicina.

3.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, denominado Internato, é

o último ciclo de graduação em Medicina, é livre de disciplinas acadêmicas, durante o qual o

estudante deve receber treinamento intensivo, contínuo, sob supervisão docente, em

instituição de saúde, vinculada ou não à escola médica, e tem duração de 24 meses. O

Internato inclui aspectos essenciais nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-

Obstetrícia, Pediatria e Medicina de Família e Comunidade, incluindo atividades no primeiro,

segundo e terceiros níveis de atenção em cada área. Estas atividades são eminentemente

práticas e a carga horária teórica é inferior a 20% do total por estágio.

O Internato em Medicina é regulamentado pelas Diretrizes Curriculares dos cursos de

Medicina, Resolução CNE/CES nº 4 de 07.11.2001 e pelo Regulamento do Internato da

Faculdade de Medicina da UFRGS. O regime de internato é realizado em serviços próprios

junto ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre ou em serviços conveniados, como o Grupo

Hospitalar Conceição, o Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, o Hospital Femina e

Postos de Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

A atual carga horária total do período de Internatos é de 4.875 horas e equivale a

46% do total de horas obrigatórias do curso de Medicina. O aluno para ingressar nos

Internatos deve ter cursado e ter sido aprovado em todas as atividades de ensino

obrigatórias da primeira à oitava etapa do currículo. O Internato é coordenado por comissão

específica, vinculada à COMGRADMED com representantes docentes, discentes e de

técnicos.

Os objetivos do Internato são representar a última etapa da formação escolar do

médico geral, dando-lhe capacidade de resolver, ou bem encaminhar, os problemas de saúde

da população; oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos

adquiridos ao longo do curso de graduação; desenvolver no aluno as competências e

habilidades indispensáveis ao exercício da Medicina; promover o aperfeiçoamento, ou a

aquisição, de atitudes adequadas à assistência aos pacientes com ênfase no Sistema Único de

Saúde - SUS; possibilitar a prática da assistência integrada, pelo estímulo à interação dos

diversos profissionais da equipe de saúde; proporcionar uma experiência acadêmico-

profissional através da vivência no mercado de trabalho hospitalar e extra-hospitalar;

estimular o interesse pela promoção e preservação da saúde e pela prevenção das doenças;

desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico,

perante o paciente, a instituição e a comunidade; aprimorar hábitos e atitudes éticas e

humanas e fortalecer a ideia da necessidade de aperfeiçoamento profissional continuado.

Em relação ao campo de estágio, os estágios rotatórios do Internato são realizados

no âmbito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e em

instituições conveniadas à Instituição. Para que o Internato possa se desenvolver fora do

âmbito da Instituição de Ensino, é necessária a realização de convênio, conforme estabelece

o Artigo 2° da Resolução n° 9, de 24 de maio de 1983 e o Artigo 3° da Resolução n° 1, de 04

de maio de 1989, do Conselho Federal de Educação.

O estabelecimento dos termos dos convênios, bem como das demais condições

operacionais, é da competência da Comissão de Internato que considerará, para

cadastramento das instituições prestadoras de serviços médicos, os seguintes critérios e/ou

exigências:

a) localização preferencial do campo de estágio no Estado do Rio Grande do Sul;

b) prova de funcionamento regular e existência de condições técnicas e científicas da

instituição conveniente compatíveis com as exigências da formação a ser dispensada ao

estagiário, a juízo da Comissão de Internato bem como a existência de pessoal médico

capacitado para exercer a função de Preceptor;

c) existência de Programa de Residência Médica reconhecido na área de estágio.

Para a realização do Internato Optativo não é exigido convênio pré-estabelecido com

as instituições de saúde, bastando acordo prévio expresso pela Carta de Aceitação do

Interno, a juízo do Regente do Internato Optativo.

A supervisão do Internato é exercida pelos preceptores e pelo regente de cada área.

Entende-se por supervisão do Internato a atividade destinada a acompanhar e orientar o

aluno de forma a garantir a consecução dos objetivos estabelecidos em cada Programa. Cada

área do Internato tem um regente, escolhido pelo Departamento, entre os docentes de suas

respectivas disciplinas. Compete aos regentes: coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a

execução do Internato, em sua respectiva área de atuação; orientar os alunos em relação às

suas atividades e a seus direitos e deveres; coordenar as reuniões dos preceptores; e prestar

informações em relação ao desenvolvimento do Internato. Os preceptores são os professores

e profissionais médicos que atuam em cada área (estes últimos designados a critério do

Departamento). Compete aos preceptores: elaborar, em conjunto com os representantes dos

alunos, o Programa do Internato; cumprir e fazer cumprir os Programas do Internato;

acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos em suas atividades teóricas e práticas;

coordenar as reuniões e demais eventos programados com os alunos; e prestar informações

aos regentes sobre o desenvolvimento dos Programas.

O programa de internato a ser cumprido pelo estudante para se graduar em

Medicina é composto por Internato de Medicina Intensiva, Internato em Emergência,

Internato de Trauma, Internato em Anestesiologia, Medicina Peri-Operatória e Reabilitação,

Internato em Psiquiatria, Internato de Medicina Interna, Internato Optativo, Internato de

Pediatria, Internato em Cirurgia Geral, Internato em Medicina de Família e Comunidade,

Internato de Ginecologia e Obstetrícia. Os Planos de Ensino de cada área do Internato são

elaborados pelo regente e seus respectivos preceptores, com participação dos

representantes dos alunos de cada área, estando, porém, a sua execução sujeita à aprovação

prévia da Comissão de Internato e da Comissão de Graduação de Medicina.

O processo de avaliação é efetivado sob dois enfoques: avaliação do Internato e

avaliação dos alunos. A avaliação do Internato é realizada pelos regentes, preceptores e

alunos, ao final de cada período, através de questionários elaborados pela Comissão de

Internato e pela COMGRADMED, visando subsidiar o Curso de Graduação em Medicina de

informações e dados que possam contribuir para a melhoria do processo de formação e

qualificação profissional. A avaliação dos alunos incide sobre a frequência e o

aproveitamento, sendo obrigatória a frequência integral em todas as atividades programadas

para o Internato, não sendo permitida, sob hipótese nenhuma, o abono de faltas.

Observada a disponibilidade de recuperação da abstenção no período das férias, é

permitido que o aluno falte nas seguintes situações:

a) incapacidade física;

b) luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos;

c) convocação pelo Poder Judiciário ou pelos órgãos colegiados da FAMED ou da

UFRGS;

d) casamento do aluno.

Em qualquer das hipóteses mencionadas acima, o aluno deve apresentar documento

comprobatório à Comissão de Internato, ficando a seu critério aceitar a justificativa. Na

situação mencionada no item a, o aluno deve apresentar o atestado fornecido pela Junta

Médica da UFRGS. A falta não justificada ao plantão é considerada falta grave, tendo como

consequência a diminuição do conceito final, e se não recuperada a falta, a consequência é a

atribuição de conceito D na área de estágio. O estudante que exceder sob qualquer hipótese

a 25% de faltas do período de determinado estágio é reprovado.

Na impossibilidade de realizar um plantão, o aluno deve providenciar

preferentemente a troca de plantão com colega do mesmo semestre. A avaliação do

aproveitamento do aluno é realizada pelo regente e pelos preceptores de cada área

observando o desempenho. A média das avaliações em cada área deve ser registrada no

Sistema de Graduação pelo professor regente, para efeito de registro no histórico escolar de

cada aluno. É considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a sete

(equivalente a conceito C ou superior) e frequência integral, em cada uma das áreas do

Internato. Na hipótese do aluno ser reprovado em qualquer um dos estágios de uma

determinada área do Internato, fica o mesmo obrigado a repetir o Internato completo da

área.

São assegurados aos alunos do Internato os seguintes direitos:

a) alojamento e alimentação nos dias de plantão;

b) encaminhamento de recurso à Comissão de Internato, em primeira instância e,

em segunda instância, a COMGRAD/MED.

São deveres dos alunos do Internato:

a) cumprimento dos horários estabelecidos, bem como dos plantões que lhes forem

destinados;

b) cumprimento do calendário da FAMED/UFRGS;

c) dedicação aos estudos e às atividades programadas;

d) frequência obrigatória aos cursos, reuniões e outros eventos incluídos no

Programa de Internato;

e) relacionamento ético e cortês para com os pacientes, docentes, servidores,

colegas e demais alunos da Faculdade;

f) cumprimento das disposições contidas no Regulamento do Internato, no

Regimento da FAMED/UFRGS e nas normas de organização e funcionamento das instituições

onde ocorre o Internato.

3.8.1 A COMISSÃO DE INTERNATO

A Comissão de Internato coordena o Internato, conforme Art.32 do Regimento

Interno da FAMED. A comissão é composta pelo Vice-Diretor da FAMED/UFRGS (como

coordenador geral), pelos regentes de cada área do Internato, por um aluno de graduação

matriculado em cada semestre letivo do internato, por um funcionário técnico-

administrativo, que exercerá cumulativamente a função de secretaria.

A Comissão de Internato se reúne mensalmente e tem como competências:

a) aprovar os Planos de Ensino das diversas áreas do Internato;

b) supervisionar, acompanhar e avaliar a execução dos Planos de Ensino;

c) identificar e solucionar os problemas existentes no Internato;

d) apoiar os preceptores no exercício de suas atribuições;

e) propor medidas com a finalidade de aperfeiçoar o processo pedagógico do

Internato;

f) zelar pelo cumprimento da legislação relativa ao Internato, do Regimento da

Faculdade de Medicina da UFRGS, deste Regulamento e das normas de organização e

funcionamento das instituições onde ocorre o Internato.

As decisões da Comissão de Internato passam pela apreciação e homologação da

COMGRADMED e pelo Conselho da Unidade.

Compete ao Coordenador do Internato exercer as seguintes atribuições:

a) convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato;

b) manter um sistema de informações relativas ao acompanhamento e

desenvolvimento do Internato;

c) articular-se com os Departamentos que atuam no Programa de Internato, visando

aperfeiçoar o processo de formação e qualificação profissional;

d) articular-se com a COMGRAD/MED, visando dirimir dúvidas no cumprimento da

legislação relativa ao Internato;

e) informar, periodicamente, o Diretor da FAMED/UFRGS sobre o desenvolvimento

do Programa de Internato;

f) comunicar ao Diretor da Faculdade as transgressões disciplinares dos alunos, para

as providências cabíveis;

g) elaborar relatório anual das atividades da Comissão de Internato, para efeito de

encaminhamento ao Diretor da Faculdade;

h) conduzir, em estreita articulação com os órgãos competentes da FAMED/UFRGS,

os processos de avaliação do Programa de Internato.

Os representantes dos alunos, junto à Comissão de Internato, terão mandato de 01

(um) ano com direito a voz e voto, competindo-lhes exercer as seguintes atribuições:

a) reunir-se, regularmente, com os alunos para efeito de conhecimento do

desenvolvimento do Programa;

b) submeter à apreciação e aprovação da Comissão de Internato as reivindicações

dos alunos.

A atual composição da Comissão de Internato é

Profª Lúcia Maria Kliemann - Vice-Diretor da FAMED e Coordenador da Comissão de

Internato

Profº. Alberto Scofano Mainieri - Coordenador da Comissão de Graduação e Regente do

Internato Optativo

Profº Pedro Schestatsky - Regente do Internato de Medicina Interna

E-mail: [email protected]

Profª Liane Esteves Daudt - Regente do Internato de Pediatria

E-mail: [email protected]

Profº Mauricio Saueressig - Regente do Internato de Cirurgia

E-mail: [email protected]

Profº Erno Harzheim - Regente do Internato de Medicina de Família e Comunidade

E-mail: [email protected]

Profª Adriani Galão - Regente do Internato de Ginecologia e Obstetrícia

E-mail: [email protected]

Profº. Mauricio Kunz - Regente do Internato de Psiquiatria

E-mail: [email protected]

Adriana Saldanha Ferrari - Técnico-Administrativo

Maiara Schneider - Discente Representante do 12° semestre

Jardel Tessari - Discente Representante do 11° semestre

Marcos Vinicios Razera - Discente Representante do 10° semestre

Lucian de Souza - Discente Representante do 9° semestre

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades Complementares são atividades que devem ser desenvolvidas pelos

discentes regularmente matriculados, através de estudos e práticas independentes,

presenciais e/ou à distância, visando à aquisição de conhecimentos, e que podem ser

aproveitadas no curso de Medicina a fim de completar e complementar a grade curricular.

O currículo Medicina prevê que os discentes cumpram, de acordo com a Resolução

COMGRAD/FAMED No 01/15, 06 (seis) créditos em Atividades Complementares até o

término do curso de Medicina. Estas atividades previstas e implantadas estão

regulamentadas de acordo com a Resolução CNE/CES Nº 4, de 7 de novembro de 2001, que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, e com a

Resolução No 24/2006 do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) que delibera

e regulamenta as Atividades Complementares na Graduação, a COMGRAD do Curso de

Medicina da Faculdade de Medicina da UFRGS, no uso de suas atribuições.

As horas das atividades complementares são transformadas em créditos que são

computados de acordo com a Resolução COMGRAD/FAMED Nº 01/15, em consonância com

a Resolução No 24/2006 do CEPE e, sendo consideradas as seguintes modalidades no âmbito

da FAMED:

I - atividades de extensão universitária, realizadas na UFRGS, nas seguintes categorias

e ordem de precedência:

a) participação ativa em projetos de extensão universitária, como bolsista

remunerado ou voluntário, devidamente registrados nos órgãos competentes;

b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão

isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;

c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de

extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços e apoio técnico de

qualquer natureza.

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa Especial de Treinamento),

Bolsa EAD (Ensino à Distância) e demais bolsas acadêmicas;

IV - atividades de monitoria acadêmica e atividades de monitoria indígena;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Unidade ou da

Universidade, mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas adicionais incluídas no currículo do curso de Medicina e que foram

cursadas com aproveitamento;

VII - estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente durante o curso de

Medicina;

VIII - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases da UFRGS, ou de

instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento,

que tenham relação direta com a área da saúde e cujos créditos não tenham sido

aproveitados como obrigatórios por meio de equivalência;

IX - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de

treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, atividades

artísticas, esportivas, políticas promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino

superior, bem como por conselhos ou associações de classe;

X - atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito

da UFRGS;

XI - atividades de extensão que estabeleçam relação com a área da saúde e que

sejam promovidas ou por outras instituições de ensino superior ou por órgão público;

XII - publicações na área da medicina;

XIII - temas-livres apresentados sob forma oral ou pôster em jornadas, simpósios,

congressos, encontros, conferências, fóruns, na área da medicina. O crédito somente será

concedido ao apresentador do trabalho, sendo necessária a informação de quem é o

apresentador no certificado, quando se tratar de pôster ou de comunicação oral

desenvolvido(a) por mais de 01 (um) autor(a);

XIV – outras atividades propostas pelo estudante, em qualquer campo de

conhecimento, mas que sejam entendidas como pertinentes ao aluno pela COMGRAD/MED.

É necessária consulta e avaliação prévia da COMGRAD/MED.

§1º - As atividades relacionadas nos incisos de I a V não exigem avaliação prévia pela

COMGRAD/MED.

§2º - As atividades previstas nos incisos VI a XIV exigem reconhecimento prévio pela

COMGRAD/MED para fins de atribuição individual de créditos, respeitado o disposto nos

artigos 2º ao 5º desta Resolução.

§3o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no

inciso I deste artigo.

§4º - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas para atividades relacionadas nos

incisos II e III deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre.

Observa-se que, no âmbito da Universidade, estas atividades são desenvolvidas em 20 horas

semanais, sendo necessária esta informação no certificado para validação do crédito.

§5o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no

inciso IV deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre.

§6º - As atividades de representação discente dão direito a atribuição de 01 (um)

crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 01 (um) e um máximo de 02 (dois)

créditos por mandato.

§7º - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga horária

definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será atribuído 01 (um) crédito a

cada 15 horas.

§8º - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de

extensão (item a) e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de Extensão, no

Salão de Iniciação Científica da UFRGS ou no salão de Ensino da UFRGS. Para a atribuição do

crédito é necessária a apresentação do certificado comprovando que a atividade foi

desenvolvida e ainda o respectivo certificado da apresentação do trabalho em um dos salões

promovidos pela Universidade e identificados neste parágrafo.

§9º - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação

científica, extensão e estágios não obrigatórios) obedece aos mesmos critérios estabelecidos

para as atividades remuneradas por Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente

registrada na respectiva Pró-Reitoria ou órgão competente na Universidade. Os créditos

complementares provenientes nas atividades listadas neste parágrafo somente serão

validados com a apresentação de certificados emitidos pela respectiva Pró-Reitoria ou órgão

responsável.

§10º - Para publicações ou apresentações de tema-livre será atribuído 01 (um)

crédito por publicação ou apresentação. Não serão contabilizadas, neste parágrafo, para fins

de concessão de créditos complementares, as apresentações estabelecidas no §8º deste

inciso, uma vez que estas apresentações são parte integrante das atividades previamente

estabelecidas pelas bolsas concedidas pela Universidade.

§11° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 30 horas de participação efetiva e

comprovada em congressos, simpósios, conferências e semanas acadêmicas relacionadas no

Inciso IX deste Artigo, sendo permitida soma de horas em eventos semelhantes para a

concessão do crédito, e ficando estabelecido o máximo de 02 (dois) créditos para atividades

incluídas nesse inciso.

§12° - Será atribuído 01 (um) crédito por participação efetiva e comprovada nas

demais atividades do Inciso IX deste Artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 (dois)

créditos para atividades incluídas nesse inciso.

§13° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas de atividades relacionadas nos

Incisos VII e XI deste Artigo.

§14º - Será atribuído 01 (um) crédito de atividade complementar para cada 15 horas,

nos casos não especificados acima.

A integralização dos Créditos Complementares é realizada mediante solicitação do

aluno por processo administrativo encaminhado à COMGRADMED, constando além do

requerimento, fotocópia dos certificados/atestados que comprovem a solicitação requerida.

A COMGRADMED tem o prazo máximo de 90 (noventa) dias para avaliar e conceder o

aproveitamento das atividades complementares requeridas pelo estudante.

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Curso de Medicina é eminentemente prático cujos dois últimos anos são realizados

em forma de estágio supervisionado através do Internato. Desse modo, o curso não exige

Trabalho de Conclusão de Curso, tendo em vista que nos indicadores de avaliação do SINAES

esta é uma atividade acadêmica opcional.

3.11 APOIO AO DISCENTE

O Curso de Medicina conta com um amplo apoio ao discente previsto e implantado

no âmbito institucional. A Faculdade de Medicina possui um Núcleo de Acompanhamento do

Aluno (NAA) que tem, como finalidade, identificar os acadêmicos com dificuldades de

aprendizado, através da análise dos históricos escolares; orientar os acadêmicos com

dificuldades de aprendizado; orientar os acadêmicos com dificuldades pessoais, que estejam

se refletindo no aprendizado ou no comportamento. Os acadêmicos podem chegar ao

Núcleo de Acompanhamento do Aluno por busca voluntária, indicação de professores,

indicação de colegas ou por solicitação do próprio Núcleo, sendo esse acompanhamento

voluntário por parte dos acadêmicos. Atualmente o NAA é composto pelos professores

Gisele Gus Manfro, José Roberto Goldim, Olga Garcia Falcetto e pela Assistente Social

Adriana Ferrari.

Os calouros ao ingressarem na Faculdade de Medicina recebem no dia de sua

recepção um manual contendo as informações pertinentes à realização do curso. Neste

manual se encontram os locais de ensino de cada atividade acadêmica, o currículo do curso,

as resoluções, decisões e regulamentações pertinentes ao aluno.

A Faculdade de Medicina ainda conta com um programa de acompanhamento

tutorial ao aluno indígena, no qual este aluno conta com um professor tutor que é

responsável pela adaptação do discente ao curso. O aluno indígena ainda conta com um

monitor especial que tem a missão de integrá-lo na turma e na comunidade acadêmica,

incluindo auxílio aos estudos. A Comissão de Graduação também orienta os discentes que

necessitam de informações pertinentes e que não se encontram no manual do estudante.

Outro apoio extraclasse importante ao estudante é a monitoria acadêmica. Esta

exerce um papel importante tanto para aquele que busca auxílio à compreensão de

conteúdos e de atividades práticas, quanto para aquele que atua como monitor, uma vez que

o demonstrar como fazer a outro estudante, de acordo com a pirâmide de Müller, encontra-

se apenas abaixo do próprio fazer, logo é um exercício importante também no aprendizado e

na formação do monitor. A monitoria pode ocorrer tanto no momento das aulas, quanto em

horários estabelecidos pelo professor orientador. Outras informações pertinentes à

monitoria já foram anteriormente descritas no ponto 3.2.1 deste projeto pedagógico de

curso.

No que tange a participação do curso de Medicina em atividades de intercâmbio, é

relevante saber que a UFRGS mantém convênios formais com diversas Universidades do

exterior, que podem envolver atividades discentes. A Faculdade de Medicina estreitou laços

mais objetivos com a Universidad Autonoma de Madrid, com a qual mantém intercâmbio de

acadêmicos. Contatos com outras instituições têm sido incentivados principalmente através

do Internato Optativo, em que os alunos de internato têm a oportunidade de cursar dois

meses em instituições médicas do Brasil e do exterior, bem como através do Programa

Ciências sem Fronteiras, no qual os estudantes de Medicina têm a oportunidade de estudar

01 (um) ano no exterior, complementando sua formação na área da Medicina.

Além disso, a FAMED/UFRGS participa do Programa de Estudantes Convênio de

Graduação (PEC-G), que é uma atividade de cooperação internacional, cujo objetivo é a

formação de recursos humanos, a fim de possibilitar aos cidadãos de países em

desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem

estudos universitários no país, em nível de graduação. O PEC-G é administrado pelo

Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério da Educação.

Em termos de Mobilidade Acadêmica Go Out (alunos da UFRGS que fazem o

intercâmbio de estudos em outro país), a Faculdade de Medicina conta com um número

considerável de discentes participantes, desde 2012, no Programa Ciências sem Fronteiras

(CsF), promovido pela CAPES, cuja finalidade é propiciar o intercâmbio de alunos brasileiros

em universidades de Classe Mundial nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália e na Ásia. A

Comissão de Graduação de Medicina em parceria com a Secretaria de Relações

Internacionais (RELINTER) atua de maneira a permitir e a facilitar que o aluno intercambista

seja inserido em atividades de investigação científica ou em estágios extracurriculares no

exterior a fim de qualificar a formação global do estudante de medicina da UFRGS.

Os alunos de Medicina contam com o Centro Acadêmico Sarmento Leite (CASL),

fundado em 1912, é o mais antigo do Brasil e também é um grande aliado da Comissão de

Graduação de Medicina na divulgação das questões pertinentes aos alunos. Desse modo, o

CASL representa um lugar onde se pode exercitar a capacidade crítica e criadora, seja

promovendo eventos abrangendo várias iniciativas de estudantes, seja ocupando espaços

discentes junto aos diversos fóruns de representação da Faculdade, da UFRGS ou mesmos

em outras instituições.

O CASL desenvolve uma série de atividades e publica dois periódicos: o jornal “O

Bisturi” (veicula matérias de alunos, professores e outros profissionais da área de saúde que

sejam do interesse dos seus leitores) e a “Revista Científica do CASL” (publica artigos

científicos de acadêmicos e professores), que no momento está em fase de reestruturação.

Todas as atividades são mantidas pela participação voluntária de cada uma das pessoas que

nelas acredita e que trabalha para manter a vitalidade da vida universitária.

A FAMED ainda promove a Semana Acadêmica que é um evento anual que reúne

diversas atividades, criando um espaço para confraternização, aprendizado e demonstração

de habilidades dos acadêmicos. A Semana Acadêmica da Faculdade de Medicina da UFRGS é

fruto de um esforço conjunto de todas as secretarias do CASL e colaboradores voluntários,

com apoio da Faculdade de Medicina, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Fundação

Médica do Rio Grande do Sul.

3.11.1 POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Apesar do curso de Medicina não possuir uma política de atendimento específica a

respeito de portadores de necessidades especiais, conta com o apoio de ações institucionais

no âmbito da UFRGS quando há a necessidade de dar suporte a algum aluno.

No âmbito da UFRGS, as ações que vem sendo adotadas para atender aos portadores

de necessidades especiais têm envolvido as seguintes medidas:

a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade

reduzida. Inclui obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários

adaptados, além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo

contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão

sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.

b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES). Criado para atender

portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e professores. Confecciona

textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para o trabalho com esse

público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas

Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades no Rio Grande do Sul

(FADERS).

c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS). Criado em janeiro de

2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprira legislação nacional

vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no ensino superior, criando as

condições necessárias para que esses alunos que já ingressaram pelos caminhos legais

(vestibular) tenham o acesso adequado ao material de seus cursos. O setor tem como

objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de graduação, pós-graduação e ensino

profissionalizante da Universidade.

d) Programa Incluir. Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de

fomento a ações de acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas

com necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais. O objetivo do

programa na UFRGS á organizar estratégias de apoio aos alunos que ingressem na UFRGS e

que apresentem uma das seguintes situações pessoais: surdez ou deficiência auditiva,

paralisia cerebral ou deficiência física. Propõe-se a capacitar funcionários da Universidade no

uso e habilitação para interpretar a fala dos docentes para a Língua de Sinais, no caso dos

alunos surdos, e adquirir instrumentos que sejam necessários para facilitar a aprendizagem e

locomoção de alunos com paralisia cerebral e deficiência física nos espaços da Universidade

e em sala de aula.

e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. Em consonância com a política nacional de

inclusão e com a legislação emanada da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do

Ministério de Educação, a Universidade oferece os recursos assistenciais requeridos aos

estudantes portadores de deficiência auditiva. Tanto para as atividades de graduação como

de pós-graduação, são disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS -

sobretudo na Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no

tema vem auxiliando na implantação das ações definidas.

3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O curso de Medicina, no que tange as questões de avaliação, está sempre atento à

qualificação e à implantação de ações acadêmico-administrativas que efetivamente

melhorem o curso. Cabe, então, ressaltar que essas ações somadas a estrutura vigente

recentemente garantiram o selo de Acreditação de Qualidade Acadêmica Mercosul de Cursos

Universitários no Sistema Arcu-Sul e Rede de Agências Nacionais de Acreditação (RANA),

sendo em Janeiro de 2015 informada à Faculdade de Medicina, em comunicado oficial, pela

Secretaria de Avaliação Institucional (SAI) que a Comissão Nacional de Avaliação da Educação

Superior (CONAES) resolveu por unanimidade de seus membros acreditar o curso de

Medicina da UFRGS pelo período de 06 (seis) anos a contar da publicação em ata da RANA

por cumprir os critérios definidos para a Acreditação do Sistema Arcu-Sul.

No que cabe aos números e ao processo de avaliação do curso de Medicina, é

importante comunicar que a avaliação das disciplinas pelos discentes é realizada sempre ao

final de cada semestre através de formulário eletrônico no portal do aluno. A Comissão de

Graduação de Medicina observou que, nos últimos dois anos, o percentual médio de

discentes que acessou o portal do aluno para avaliar as disciplinas cursadas foi de

aproximadamente 22%. Este percentual é considerado pela Faculdade de Medicina como

uma mostra suficiente, tendo em vista que a avaliação da disciplina pelos discentes que a

cursaram não ocorre em caráter obrigatório. Ao final do curso, os formandos preenchem um

questionário de avaliação final do curso. Esse questionário é preenchido pelos formandos em

cada semestre e a análise dos dados possibilita uma atualização contínua, a fim de dar conta

do que é previsto nas diretrizes curriculares para o curso de Medicina.

Em 2013, além do ENADE, foi incluído como instrumento de avaliação do curso, o

Teste de Progresso que é realizado por todos os alunos de graduação, da primeira a última

etapa do curso. Além disso, os alunos da 10ª e da 11ª etapas do curso realizam a prova

simulada para a residência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sendo que o desempenho

global desses alunos é encaminhado para a Faculdade de Medicina para análise e o relatório

final também é utilizado na avaliação final do curso de Medicina.

Neste ano (2014), o Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU) foi reestruturado e o

mesmo é responsável por pensar as questões de avaliação do curso juntamente com a

COMGRADMED. Atualmente, o Curso é avaliado por Instrumento próprio para Avaliação do

Currículo de Medicina no qual se procura verificar a adequação às Diretrizes Curriculares

Nacionais. As variáveis medidas são as seguintes:

Eixo I - ENFOQUE TEÓRICO

Vetor 1 – Biomédico e Epidemiológico-Social

Vetor 2 – Aplicação Tecnológica

Vetor 3 – Produção de Conhecimento

Vetor 4 – Pós-Graduação e Educação Permanente

Eixo II - ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Vetor 5 – Estrutura Curricular

Vetor 6 – Orientação Programática

Vetor 7 – Tutoria e Avaliação

Eixo III - CENÁRIOS DE PRÁTICA

Vetor 8 – Local de Prática

Vetor 9 – Participação do Aluno

Vetor 10 - Âmbito Escolar

Eixo IV – CAPACITAÇÃO DOCENTE

Vetor 11 – Formação Pedagógica

Vetor 12 – Atualização Tecno-Científica

Vetor 13 – Participação nos Serviços de Assistência

Eixo V – MERCADO DE TRABALHO E SERVIÇOS DE SAÚDE

Vetor 14 – Base Econômica da Prática Médica

Vetor 15 – Emprego e Carência de Médicos

Vetor 16 – Prestação de Serviços

Um dos instrumentos de avaliação do curso de Medicina é o desempenho dos alunos

ingressantes e concluintes no ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). A

nota final do ENADE remete a um conceito para a instituição de ensino denominado conceito

ENADE. Assim, são utilizados na avaliação do curso o Conceito ENADE e o Conceito Preliminar

de Curso (CPC). O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no ENADE e o próprio

IDD (que é o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado), que

aponta o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além dos recursos do curso, tais

como corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica do curso. A partir de

2008, o Conceito ENADE passou a considerar apenas o desempenho dos alunos concluintes,

enquanto o CPC – indicador que continua a usar a nota dos ingressantes – alterou os pesos

dos componentes considerados em seu cálculo. Desse modo, o IDD contribui com 30% na

composição do CPC, a média dos ingressantes contribui com 15%, já a média dos concluintes

e a proporção de professores com doutorado compõem 20% do conceito, e as demais

variáveis entram com 5% cada: proporção de professores com mestrado, professores com

regime de trabalho parcial ou integral, avaliação positiva dos alunos quanto à infraestrutura

do curso e avaliação positiva dos alunos quanto à organização didático-pedagógica.

Assim, de acordo com o último resultado publicado do ENADE para o curso de

Medicina em 2010, constatou-se que a nota de desempenho dos alunos concluintes foi de

3,9462, num máximo de 5,0000, sendo o Conceito ENADE Faixa igual a 5,0, que é a nota

máxima que pode ser atribuída a um curso de graduação. A nota de desempenho dos alunos

ingressantes para o mesmo período foi de 2,6005, a nota máxima possível que pode ser

atribuída a esse índice, também é 5,0000. Logo na comparação entre ingressantes e

concluintes, no sistema do ENADE, observamos uma variação de 1,3457, que pode ser

considerada regular ou boa tendo em vista que o aluno ingressante na Faculdade de

Medicina UFRGS em 2010 apresentou um excelente nível intelectual e cultural, dado que

pode ser sustentado a partir das médias do vestibular, divulgadas em

http://www.ufrgs.br/vestibular/cv2010/lotacao_2010.htm, no qual o último colocado

ingressante no curso de Medicina pelo critério de acesso Universal teve média superior a do

primeiro colocado de 73 cursos de graduação dentre os 86 ofertados por esta Universidade.

Ainda é verificável que a média do último classificado do curso de Medicina pelo sistema de

cotas é superior a do primeiro colocado de acesso universal em 23 cursos desta

Universidade. Em 2014, o cenário ainda evoluiu, uma vez que as médias do último vestibular

(2014), divulgadas em http://www.ufrgs.br/vestibular/cv2014/LOTACAO.HTM, ao qual o

último colocado ingressante no curso de Medicina pelo critério de acesso Universal teve

média superior a do primeiro colocado em 81 cursos de graduação dos 89 ofertados por esta

Universidade. Ainda é verificável que a média do último classificado do curso de Medicina

pelo sistema de cotas é superior a do primeiro colocado de acesso universal em 13 cursos

desta Universidade.

Esse elevado índice na qualidade dos alunos ingressantes torna-se mais evidente a

partir da análise dos dados do teste de progresso, que faz um mapeamento do curso como

um todo, e cujos resultados serão apresentados na parte final deste tópico.

A nota da infraestrutura da Universidade, por sua vez, ficou em 3,4582 (em 5,0000).

Alguns itens merecem destaque na avaliação da composição da nota final do ENADE para a

Faculdade de Medicina, um deles é organização didático-pedagógica, que é medida a partir

da questão “Na maioria das vezes, os planos de ensino apresentados pelos professores

contêm os seguintes aspectos: objetivos, metodologias de ensino e critérios de avaliação,

conteúdos e bibliografia da disciplina?”. Nessa questão, foi informado que mais de 50% dos

planos de ensino do curso de Medicina contém claramente todos os aspectos avaliados pela

questão, logo, entende-se que mais de 50% foram avaliados como bom/ótimo. Outro item

que merece destaque é a formação dos docentes, pois se constatou que 70% dos professores

têm a titulação de doutor ou pós-doutorado e 82% dos professores têm como titulação

mínima o mestrado. Desse modo a nota do regime acadêmico recebeu a nota máxima que é

5,0000, que elevou o CPC (Conceito Preliminar do Curso) contínuo à nota de 3,5070, o

suficiente para que o curso de Medicina fosse entendido com a nota final do CPC ou CPC de

faixa igual a 4,0, sendo que a nota máxima possível de ser alcançada é 5,0.

O resultado do teste de progresso realizado pelos alunos em 2013 foi considerado

bom e dentro do esperado, sendo que os alunos em final de curso apresentaram um domínio

médio superior a 70% do total de conhecimentos exigidos na referida avaliação, conforme os

dados divulgados pela EDUDATA em novembro de 2013 e que estão abaixo informados.

EDUDATA Informática

TESTE DE PROGRESSO RIO GRANDE DO SUL - 2013 (UFRGS)

MÉDIAS E DESVIOS-PADRÃO DA PROVA REALIZADA EM 9/out/2013

2013

PROVA Questões 1. FASE 38 2. FASE 17

Média 1 Desvio Padr. Média% Média 2 Desvio Padr. Média%

ÁREA BÁSICA 20 9,58 1,70 47,90% 11,06 1,82 55,30%

CIRURGIA 20 7,58 1,67 37,90% 7,29 1,92 36,45%

CLÍNICA 20 6,68 1,97 33,40% 7,94 2,07 39,70%

GINECO/OBS 20 7,76 2,59 38,80% 8,41 1,79 42,05%

PEDIATRIA 20 6,05 1,99 30,25% 8,06 2,18 40,30%

SAÚDE COLETIVA 20 9,24 2,39 46,20% 10,65 2,57 53,25%

Prova Total 120 46,89 6,25 39,08% 53,41 5,39 44,51%

2013

PROVA Questões 3. FASE 22 4. FASE 4

Média 3 Desvio Padr. Média% Média 4 Desvio Padr. Média%

ÁREA BÁSICA 20 10,64 2,67 53,20% 14,00 1,22 70,00%

CIRURGIA 20 8,50 1,90 42,50% 10,00 1,87 50,00%

CLÍNICA 20 8,50 1,64 42,50% 10,00 0,71 50,00%

GINECO/OBS 20 8,95 1,52 44,75% 9,00 1,58 45,00%

PEDIATRIA 20 7,73 1,75 38,65% 9,50 3,50 47,50%

SAÚDE COLETIVA 20 9,36 2,05 46,80% 12,50 0,50 62,50%

Prova Total 120 53,68 7,58 44,73% 65,00 7,58 54,17%

2013

PROVA Questões 5. FASE 25 6. FASE 46

Média 5 Desvio Padr. Média% Média 6 Desvio Padr. Média%

ÁREA BÁSICA 20 12,40 1,96 62,00% 13,89 2,18 69,45%

CIRURGIA 20 9,64 1,92 48,20% 11,30 2,02 56,50%

CLÍNICA 20 11,44 2,32 57,20% 13,54 2,01 67,70%

GINECO/OBS 20 9,28 2,54 46,40% 11,11 1,95 55,55%

PEDIATRIA 20 8,72 2,32 43,60% 9,63 1,75 48,15%

SAÚDE COLETIVA 20 12,24 2,14 61,20% 12,43 2,39 62,15%

Prova Total 120 63,72 8,39 53,10% 71,91 6,63 59,93%

2013

PROVA Questões 7. FASE 20 8. FASE 45

Média Desvio Padr. Média% Média Desvio Padr. Média%

ÁREA BÁSICA 20 13,05 1,80 65,25% 14,00 2,67 70,00%

CIRURGIA 20 12,95 2,62 64,75% 13,98 2,34 69,90%

CLÍNICA 20 13,10 1,84 65,50% 12,69 3,00 63,45%

GINECO/OBS 20 10,90 2,34 54,50% 13,84 3,35 69,20%

PEDIATRIA 20 10,95 2,48 54,75% 11,76 2,90 58,80%

SAÚDE COLETIVA 20 12,20 2,14 61,00% 13,71 2,74 68,55%

Prova Total 120 73,15 8,43 60,96% 79,98 12,66 66,65%

2013

PROVA Questões 9. FASE 12 10. FASE 20

Média Desvio Padr. Média% Média Desvio Padr. Média%

ÁREA BÁSICA 20 13,42 2,04 67,10% 14,30 2,69 71,50%

CIRURGIA 20 12,33 1,67 61,65% 15,35 1,95 76,75%

CLÍNICA 20 13,58 2,00 67,90% 14,75 2,45 73,75%

GINECO/OBS 20 11,67 2,51 58,35% 15,35 1,74 76,75%

PEDIATRIA 20 10,83 2,49 54,15% 13,35 2,26 66,75%

SAÚDE COLETIVA 20 13,58 2,97 67,90% 14,80 2,69 74,00%

Prova Total 120 75,42 7,24 62,85% 87,90 9,76 73,25%

2013

PROVA Questões 11. FASE 24 12. FASE 18

Média Desvio Padr. Média% Média Desvio Padr. Média%

ÁREA BÁSICA 20 14,29 2,31 71,45% 14,28 1,92 71,40%

CIRURGIA 20 14,33 1,91 71,65% 15,06 1,12 75,30%

CLÍNICA 20 15,33 1,97 76,65% 15,94 2,25 79,70%

GINECO/OBS 20 14,96 2,18 74,80% 16,33 2,40 81,65%

PEDIATRIA 20 12,67 2,17 63,35% 14,39 3,48 71,95%

SAÚDE COLETIVA 20 14,08 1,98 70,40% 16,11 2,11 80,55%

Prova Total 120 85,67 7,51 71,39% 92,11 10,09 76,76%

39.08% 44.51%44.73%

54.17%53.10%

59.93% 60.96%

66.65%

62.85%

73.25% 71.39%76.76%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

dia

%

Fases da graduação

Médias 2013 - UFRGS

Médias 2013

Por fim, em análise ao gráfico, observamos um crescimento do conhecimento dos

alunos, conforme a evolução destes no curso. Da mesma forma, podemos verificar o

excelente nível que possuem os ingressantes, pois os mesmos concentram notas na faixa dos

40% dos conhecimentos para o curso já na primeira etapa. Se traçarmos uma linha passando

pelos pontos de concentração das notas, é verificável um crescimento gradual de

conhecimento por parte dos estudantes etapa por etapa no curso, logo isso demonstra a

contribuição da Faculdade de Medicina no crescimento intelectual do aluno na área da

Medicina. Tendo em vista a concentração das médias dos alunos da décima etapa em 2013,

temos a perspectiva que esse grupo, que será concluinte do curso em 2014, supere a média

dos 80% dos conhecimentos do curso.

Em 2014, a participação no teste do progresso foi maior do que no primeiro ano de

sua realização. Variou de 44,48% de participação em 2013 para 77,93% em 2014. Além disso,

em 2014 foram excluídos os alunos do 1, 2 e 12 semestres por problemas logísticos. A maior

participação dos alunos consolidou a mesma tendência observada de crescimento das

médicas de acertos observadas ao longo do curso e do bom desempenho doa alunos em

cada etapa do curso quando comparados aos resultados obtidos pelo pool dos cursos

avaliados no teste do Progresso da ABEM (UCS, ULBRA, UFCSPA, UCPEL, UNISC, UPF, FURG,

UFRGS, PUC-RS). Os resultados foram bastante satisfatórios e amplamente discutidos no

âmbito interno da FAMED e também nas reuniões regionais da Associação Brasileira de

Educação Médica (ABEM-Regional Sul 1), e durante o COBEM 2014, realizado em Joinville,

em sessão própria para isso.

Em relação ao ENADE, em 2013, os estudantes do curso de Medicina boicotaram esta

avaliação. O ato consistiu em se apresentar à prova e entregá-la em ‘branco’, isto é, sem

responder a nenhuma questão. Este ato de protesto seguiu-se a uma carta endereçada à

direção e à comissão de graduação de Medicina demonstrando insatisfação destes

estudantes com o curso. Tendo em vista a isso, a nota do curso de Medicina no ENADE 2013,

publicada no Diário Oficial da União (DOU) no 245, de 18 de dezembro de 2014, foi de 01

39,08%

44,51%44,73%

54,17%53,10%

59,93%60,96%

66,65%62,85%

73,25%71,39%

76,76%

43,69%47,33%

48,99%53,47%

54,63%

60,09%60,17%

63,03%

66,67%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

dia

%

Fases da graduação

Teste de Progresso 2014 (UFRGS) Evolução das Médias de Acerto% conforme o Ano da Graduação

(Prova Total)

Médias 2014 - 2013

Médias 2013

Médias 2014

(um) para o Conceito ENADE e 02 (dois) para o Conceito Preliminar de Curso (CPC). O Índice

Geral de Curso (IGC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se manteve em 05 (cinco).

Cabe informar que o CPC avalia os cursos superiores, e é obtido no ano seguinte ao da

realização do ENADE de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo

docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e entre outros itens. O índice varia entre 01

(um) e 05 (cinco), e a composição da nota tem três pesos: 55% corresponde ao desempenho dos

estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), 30%

equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral, e 15% da nota é composta dos índices

de infraestrutura e organização didático-pedagógica da instituição.

Como o Ministério da Educação e da Cultura (MEC) considera insuficiente qualquer

conceito com notas 1 e 2, e os cursos com conceitos 1 ou 2 estão sujeitos a medidas

administrativas, entre elas a suspensão da abertura de novas vagas por meio de processos

seletivos, a FAMED precisou firmar um Protocolo de Compromisso com o MEC. Assim, em

cumprimento do artigo X da Lei N° 10.861, de 14 de abril de 2004 a Faculdade de Medicina

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em decorrência do baixo Conceito

Preliminar de Curso – CPC 2 apresentou o Protocolo de Compromisso a ser firmado entre

esta instituição e o Ministério da Educação com base nos artigos 60 e 61 do Decreto N°

5.773 de 9 de maio de 2006 e no artigo 36 – a portaria normativa do MEC N° 40/2010,

redação incluída pela Portaria Normativa do MEC 24/2012, e solicitou a visita imediata dos

avaliadores do Ministério para que as notas sejam recalculadas.

O Protocolo de Compromisso conta com o seguinte diagnóstico e com as seguintes ações:

I. Diagnóstico objetivo das condições da instituição

A nota que o Ministério atribui a cada curso é composta em parte (55%) por dados

obtidos dos próprios alunos (ENADE e questionário de avaliação da instituição e do corpo

docente feita pelo discente). Ocorre que os alunos dos últimos dois semestres do curso de

Medicina da UFRGS resolveram realizar um boicote ao ENADE, acreditando que isto

repercutiria em melhorias no curso de Medicina. O boicote consistiu em comparecer na

avaliação e deixar em branco as respostas e dar nota baixa em todos os quesitos de

infraestrutura. Mesmo recebendo avaliação alta nos 45% avaliados pelo próprio Ministério, a

soma com a ausência de nota na parte avaliativa dependente dos alunos nos imputou uma

nota final muito baixa.

II. Encaminhamentos, processos e ações adotados

Frente à postura dos alunos, e antes mesmo de efetivarem o boicote ao ENADE, a

direção da Faculdade constituiu uma comissão especial de avaliação para ouvir as

reivindicações dos alunos e iniciar um debate sobre os temas que seriam levantados. O

resultado deste trabalho apontou para os seguintes pontos que desagradavam aos alunos:

1. Maior atenção e mais proximidade com os alunos iniciantes para que haja uma

melhor adaptação ao modelo de ensino.

2. Redução da carga horária do curso com melhor aproveitamento das atividades,

utilizando metodologias mais atualizadas. Maior entrosamento entre os conteúdos do ciclo

básico e o ciclo clínico.

3. Uniformização do conteúdo e clareza dos planos de ensino para que todos

apresentem claramente dados sobre objetivos da disciplina; metodologia de ensino; datas,

horários e localização de cada atividade; conteúdo e habilidades a serem adquiridas e

metodologia de avaliação.

4. Garantia de que o que está descrito nos planos de ensino seja efetivamente

cumprido. Solicitação decorre do fato que, em algumas disciplinas supostamente não são

realizadas todas as atividades descritas nos planos de ensino.

5. Exclusão do estágio no Hospital de Pronto Socorro (HPS) por não apresentar

condições adequadas ao aprendizado.

6. Que todos os professores tenha contato pleno com os alunos da graduação.

7. Contratação de professores com perfil adequado ao ensino de graduação onde

seu foco primordial seja o ensino da graduação e não na pós-graduação.

8. Possibilitar maior participação e maior contato dos alunos com as esferas diretivas

da faculdade.

9. Identificação e atuação da Faculdade frente a condutas e posturas inadequadas

de alguns professores.

10. Adequação do conteúdo ensinado ao que é exigido na prova de residência.

Frente aos pontos relevantes levantados pela comissão de avaliação foram realizadas

as seguintes ações:

1. A percepção dos acadêmicos que estão no ciclo básico, de que recebem pouca

atenção da FAMED pode ser decorrente da localização geográfica dos laboratórios e salas de

aula nos primeiros dois anos da faculdade, que ficam localizados em local diferente do

restante do curso, passando ao aluno a sensação de distanciamento com a direção da

Faculdade. Estas disciplinas pertencem a Departamentos que são de outras Unidades

Acadêmicas como o Instituto de Biociências. Esse modelo é utilizado por outros cursos como

Enfermagem, Nutrição, Educação Física, Biologia entre outros, não tendo nenhum prejuízo

no ensino de todos os cursos. No entanto, todos os serviços disponíveis para os alunos dos

anos subsequentes estão igualmente disponíveis para os alunos do ciclo básico.

2. Para minimizar este impacto da entrada em um novo modelo de ensino, a

faculdade de Medicina já havia implantado uma nova sistemática de acolhimento. Já na

matrícula eles são recebidos pelo coordenador do curso que pessoalmente fornece todas as

explicações necessárias para que providenciem tudo o que for necessário para o início do

semestre. Após alguns dias, a direção recebe os pais dos alunos para uma reunião de

acolhimento onde são explicadas as dinâmicas do curso e como funciona a estrutura da

faculdade e do curso em si. No primeiro dia de aula, todos são acolhidos pela direção e pelos

representantes dos diversos departamentos e setores. Nesta reunião inaugural são

orientados sobre todos os processos, formas de acesso às informações, instâncias que

devem recorrer em cada caso. Recebem, nessa ocasião, um manual contendo todas estas

informações para poderem consultar quando desejarem.

3. A COMGRADMED vem desde a implantação das Diretrizes Curriculares realizando

um olhar voltado a remodelação do currículo do curso de graduação. Entre os objetivos a

serem alcançados ao final desta mudança curricular estão: a) redução da carga horária

efetiva do curso; b) maior utilização das novas tecnologias de comunicação (aulas virtuais,

vídeo conferências) para dar maior autonomia ao aluno no seu processo de aprendizado

teórico e prático, podendo ele adequar a sua carga horária de estudo as suas necessidades;

c) qualificar as disciplinas integradoras (hoje existentes nos quatro primeiros anos do curso)

promovendo uma maior integração entre as áreas básicas e as disciplinas clínicas, tornando o

aprendizado mais lógico e reduzindo a sensação de que algumas disciplinas são

desnecessárias; d) introdução de temáticas atuais e que não estão contempladas no currículo

atual; e) redução das que não são tão necessárias.

4. A COMGRADMED já iniciou uma revisão dos planos de ensino de todas as

disciplinas do curso com um olhar direcionado à forma com que estão descritas e

apresentadas as informações referentes aos objetivos da disciplina; metodologia de ensino;

datas, horários e localização de cada atividade; conteúdo e habilidades a serem adquiridas e

metodologia de avaliação.

Especificamente nas disciplinas do ciclo clínico e do internato será observada a

clareza com que estão especificadas as atribuições que terão os alunos de graduação nos

estágios e internatos dentro das equipes médicas e que acessos terão, como observadores

ou participantes em consultas, discussões de casos, cirurgias e outros procedimentos

diagnósticos e terapêuticos. Bem como, a atividade de cada aluno em cada uma das

atividades propostas e a quem caberá a supervisão das mesmas.

5. A COMGRADMED realiza uma avaliação diagnóstica junto aos alunos para

identificar se o que está descrito nos planos de ensino está sendo efetivamente cumprido. O

principal foco é identificar: a) se o cronograma de aulas (com todas as suas especificações)

está sendo cumprido; b) se os professores indicados nos planos estão presentes e realizando

as tarefas para eles definida; c) se o conteúdo programado está sendo dado; d) se os

objetivos das disciplinas estão sendo atingidos.

6. No caso da COMGRADMED identificar discrepâncias entre o que preveem os

planos de ensino e a realidade, os chefes de departamento serão comunicados e solicitados a

promoverem as devidas adequações juntos aos professores envolvidos. A COMGRADMED

mantém vigilância para que as solicitações sejam efetivamente postas em prática.

7. A insatisfação apontada sobre o estágio no HPS já não condiz mais com a

realidade desde o final de 2014. O estágio no Hospital de Pronto Socorro (HPS) foi

substituído pelo Hospital Cristo Redentor por aquele realmente não ter condições adequadas

para o ensino, embora todas as outras Faculdades da cidade de Porto Alegre também

utilizem o HPS como cenário de ensino.

8. Efetivamente nem todos os professores tem a mesma carga horária em contato

com os alunos de graduação. Isso faz com haja diferenças de cargas horárias entre

professores que os alunos não entendem. Este fato encontra sua explicação coerente e

válida na missão da nossa instituição. Somos uma faculdade que preza pelo desenvolvimento

de atividades de graduação, extensão e pós-graduação. Hoje contamos com um número

maior de alunos na pós-graduação do que na graduação. Temos professores com renomado

conhecimento e atuação em pesquisa e que tem seu tempo fortemente dedicado a este

foco. Isto reduz seu tempo de contato com os alunos da graduação, mas os professores da

pós-graduação realizam um mínimo de 8 horas de carga horária na graduação como é

previsto em Lei.

9. No mesmo foco está nossa argumentação sobre o perfil dos professores a serem

contratados. Os critérios atuais de seleção dos docentes praticados atualmente pelo MEC

incluem título de doutorado e dedicação exclusiva. Com frequência este é o perfil do

profissional voltado para a pesquisa. A consequência dessa forma de proceder, que não é

exclusiva da Faculdade de Medicina, mas da Universidade Brasileira como um todo, implica

numa aparente desvalorização do professor que se dedica apenas ao ensino de graduação.

Uma mudança no perfil dos novos selecionados, colocando em primeiro plano a capacidade

didática dos candidatos, tenderia a resolver essa distorção. Nos últimos concursos da

Medicina Interna e de Cirurgia já se procurou definir na realização do concurso uma

identidade do candidato para com o ensino de graduação.

10. Discordamos da visão dos alunos de que eles têm pouca participação nas esferas

diretivas da faculdade. A direção e a COMGRADMED sempre estiveram abertas a ouvir o

aluno e a buscar soluções para suas reivindicações. Os alunos possuem assento em todas as

comissões constituídas nesta faculdade, tanto nas de âmbito da direção e da COMGRADMED,

quanto nas de cada um dos departamentos (Comissões de Extensão, Pesquisa, Graduação,

Pós-Graduação, Conselho da Unidade, Colegiados dos Departamentos). Em todas, os

representantes dos alunos são assíduos e participativos e são ouvidos e possuem direito a

voto.

11. A possível postura inadequada de alguns professores será alvo de investigação por

parte da COMGRADMED. A COMGRADMED sempre averigua toda e qualquer denúncia que é

realizada, seja com respeito à má conduta docente, seja à má conduta discente, sempre

dentro da oficialidade e da legalidade. Todavia, as ações investigativas da COMGRADMED

dependem da denúncia formal, uma vez que não podemos atuar em cima de boatos ou

relatos inconsistentes.

12. Como COMGRADMED, discordamos da afirmativa dos alunos de que não há

coerência entre o que é ensinado ao longo do Curso de Medicina da UFRGS e o que é

cobrado na prova de residência do Hospital de Clínicas. Nossos alunos são os que melhor

pontuam em todos os concursos de residência e são os que mais preenchem as vagas

disponíveis no HCPA. Muitos dos nossos alunos, que não obtém aprovação, apresentam bom

desempenho nas provas teóricas, mas perdem na classificação em decorrência da pontuação

do seu currículo Lattes, especialmente para aqueles que realizam o PROVAB.

III. Indicação de prazos e metas para o cumprimento das ações

Da mesma forma que no tópico anterior, apresentaremos os prazos e metas

seguindo a mesma sequência numérica para facilitar a identificação;

1. Acreditamos que estas medidas já adotadas são suficientes para incluir o novo

aluno na sistemática da faculdade.

2. A reestruturação curricular é um processo constante. A COMGRADMED já vem

realizando sistemáticas modificações desde a implantação das Diretrizes Curriculares que

estão plenamente realizadas.

3. O processo de análise dos planos de ensino já foi instaurado e continuará sendo

realizado.

4. Cabe ressaltar que este monitoramento já vem sendo feito, mas não de forma tão

sistemática e globalizada. Tem sido feito em toda a ocasião em que chega até a

COMGRADMED, de forma documental, a informação de inadequação de algum ponto

referente ao desenvolvimento das atividades do curso de graduação.

5. A insatisfação já não condiz mais com a realidade desde o final de 2013. O estágio

no Hospital de Pronto Socorro (HPS) foi substituído por outro local de atuação na área de

urgência.

6. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.

7. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.

8. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.

9. Toda a denúncia tem sido acatada pela Faculdade e, quando realizada, são

constituídas Comissões de Avaliação para verificar as veracidades dos fatos.

10. Não há uma ação a ser estabelecida neste item.

IV. Indicação da comissão de acompanhamento do protocolo de compromissos.

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

As tecnologias de informação e comunicação (TICs) estão implantadas de forma

excelente tanto em nível da Universidade, quanto em nível da Faculdade de Medicina. A

FAMED utiliza as TICs disponíveis na UFRGS. Desse modo, é possível salientar que a

Universidade possui um Centro de Processamento de Dados (CPD) que gerencia todo o

processo em tecnologia da informação (TI). As plataformas de ensino-aprendizagem são

gerenciadas pelo CPD e pela Secretaria de Educação a Distância (SEAD), que também propõe

regularmente capacitações aos docentes e técnicos-administrativos da Universidade em TICs.

A Faculdade de Medicina conta com serviço de Wi-Fi, rede de banda larga,

computadores de mesa em todos os setores e impressoras-copiadoras de grande porte

conectadas em rede. Todas as salas de aula são equipadas com sistema multimídia e

retroprojetor digital e acesso à internet.

A Universidade disponibiliza a todos servidores e alunos o acesso a e-mail próprio

(chasque), a informações acadêmicas, funcionais, entre outras através do portal da

Universidade (mediante ‘login’), a plataformas para ensino-aprendizagem como Moodle,

Navi, Rooda, Mconf, a softwares licenciados como Autodesk, antivírus, SPSS, AutoCAD,

Maple, MATLAB, SAS, ArcGIS. Além disso, todo o sistema de graduação, pós-graduação,

pesquisa, extensão e protocolo possuem plataformas digitais de trabalho que se integram

com o portal da Universidade.

A Secretaria de Educação a Distância da UFRGS disponibiliza uma

equipe, cujo objetivo é o de auxiliar a comunidade acadêmica na utilização dos recursos e

atividades disponíveis nas plataformas Moodle, Navi, Rooda, no sistema Sala de Aula Virtual

(SAV), além do sistema MConf (webconferência). As plataformas podem ser utilizadas para

realização de disciplinas e cursos à distância, além de servir como apoio às disciplinas

presencias de Graduação e de Pós-Graduação. A plataforma Moodle disponibiliza recursos

como fórum, chat, wiki e questionário, no qual o professor pode realizar provas online, com a

possibilidade de realizar um banco de questões no qual aquelas escolhidas para compor a

avaliação podem aparecer de forma alternada na avaliação. Os atendimentos sobre o uso das

plataformas podem ser realizados por telefone, e-mail, e agendamentos presenciais.

Cabe ressaltar que a SEAD oferece anualmente um programa de capacitações em

Educação a Distância (EaD). O programa de capacitações tem por objetivo, através da

organização de seminários, minicursos e oficinas, colaborar com o debate e a interação entre

sujeitos, conceitos e práticas que tratam da educação na modalidade à distância. Além disso,

o programa visa oportunizar a familiarização da comunidade com os ambientes virtuais de

aprendizagem (AVAs) e com sua aplicação pedagógica. Destas capacitações, a metade teve

como público-alvo, os docentes do Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico.

Professores da FAMED utilizam além das ferramentas disponibilizadas pela

Universidade, outras como o SurveyMonkey e o Google docs (de forma isolada, já que não

são softwares institucionalizados), além de grupos de discussão em redes sociais de larga

difusão. O ensino utilizando tais plataformas é constituído do uso de vídeo-aulas,

preenchimento de formulários online, construção de portfólio, entre outras atividades que

visam dar conta de metodologias mais ativas de ensino com base na problematização

(utilização do PBL).

O sistema de bibliotecas, por sua vez, é totalmente informatizado e possui um acervo

grande de livros, revistas e periódicos acessíveis digitalmente. O Sistema de Bibliotecas

(SBUFRGS) possibilita download de ferramentas de gerenciamento de referências como

EndNote, Mendeley e Zotero, permite acesso ao repositório digital LUME, ao portal de

periódicos CAPES, E-books Ebsco, a teses e dissertações pelo ProQuest, entre outros.

Além do ensino, a Universidade e a FAMED contam com um projeto de Telessaúde.

Essa plataforma de Telessaúde do Ministério da Saúde é uma ferramenta online criada para

envio de solicitações para esclarecer dúvidas e fornecer materiais de apoio para os

Profissionais da Saúde que trabalham na APS/AB. O Telessaúde também utiliza o processo de

comunicação remota Skype. Os demais serviços prestados pelo Telessaúde podem ser

acessados na página http://www.ufrgs.br/telessauders.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O Sistema de avaliação discente no curso de Medicina é bastante heterogêneo nas

disciplinas do período pré-internato. Os aspectos cognitivos são avaliados comumente por

provas teóricas (em 95% das disciplinas deste período), geralmente com múltiplas

oportunidades de avaliação ao longo do semestre. Outras formas de avaliação propostas nos

planos de ensino no período pré-internato e para as quais são atribuídas percentuais

variados da nota final, são: participação e presença (57% dos planos de ensino); relatórios de

casos clínicos (27,3%); apresentações orais (22,7%); monografias e trabalhos de revisão

(15%); provas de habilidades práticas (15%); avaliação subjetiva de atividades práticas

durantes estágios em serviços (11%), portfólio e relatos de experiências (4,6%); estudo

dirigido (4,6%) autoavaliação (2,3%). A maioria das disciplinas opta por mais de uma forma

de avaliação.

No período do internato, o processo de avaliação é efetivado sob dois enfoques:

avaliação do Internato e avaliação dos alunos, conforme explicitado no ponto 3.8 deste

projeto pedagógico de curso. Cabe salientar que a avaliação é principalmente realizada por

frequência, participação e avaliação subjetiva das habilidades práticas dos alunos (em 100%

dos planos de ensino). A avaliação estruturada das habilidades práticas é realizada no

internato de anestesiologia através de uma planilha de procedimentos que devem ser

realizados durante o estágio. Parte da nota final é relacionada ao numero de procedimentos

que os alunos conseguiram realizar com maestria. No estágio de Medicina de Família e

Comunidade, por sua vez, é apresentado uma planilha de habilidades e atitudes a serem

atingidas, e a avaliação destas habilidades é feita subjetivamente pelo grupo de professores e

de forma objetiva utilizando o instrumento validado Miniexercício clínico avaliativo, MINI-EX.

Este instrumento é composto de 07 (sete) pontos que avaliam habilidades de entrevista,

habilidades de exame físico, qualidades humanísticas/profissionalismo, raciocínio clínico,

habilidades de orientação, organização/eficiência e competência clínica geral. Nos demais

estágios, a avaliação das habilidades práticas é realizada a partir da avaliação subjetiva da

equipe de professores e preceptores que mantiveram contato com o aluno durante o

estágio. As provas teóricas são utilizadas na composição da nota final do estágio em apenas

11,1% dos internatos.

Detectou-se a necessidade de viabilizar a aplicação de métodos de avaliação em

cenários de prática, onde não só o conhecimento teórico seja avaliado, como a capacidade

de aplicá-los em avaliação prática, com um comportamento adequado e reações emocionais

adequadas às situações propostas. As avaliações estruturadas de habilidades clínicas em

cenários de prática (reais ou fictícios) são formas importantes de avaliação e capacitação

profissional dos alunos. Por isto, a instituição está planejando estender o uso desse tipo de

avaliação, capacitando seus docentes para a avaliação estruturada de competências clínicas

utilizando check-list de habilidades em cenários reais e simulados. Este é um dos desafios

pedagógicos institucionais para o futuro próximo.

Por fim, todos os planos de ensino do curso explicitam os aspectos cognitivos, as

habilidades e atitudes esperadas em cada disciplina, os critérios de avaliação e as formas de

recuperação possíveis para os alunos que necessitem.

3.15 NÚMERO DE VAGAS

Atualmente o ingresso no curso de Medicina é feito por três vias: o Concurso

Vestibular Unificado da UFRGS, o Sistema de Seleção Unificada (SISU) e o Ingresso

Extravestibular. São oferecidas 140 (cento e quarenta) vagas anualmente para ingresso no

curso de Medicina, sendo divididas em 30% para o ingresso pelo SISU (21 vagas para cada

semestre) e 70% para o ingresso pelo Concurso Vestibular UFRGS (49 vagas para cada

semestre). Destas vagas, metade se destina aos candidatos melhor classificados, que

ingressam no primeiro semestre do ano (março) e as demais vagas são destinadas aos

demais candidatos aprovados que têm seu acesso no segundo semestre do ano (agosto).

Cabe salientar que tanto o processo seletivo SISU quanto o Concurso vestibular possuem um

índice de 40% de suas respectivas vagas destinadas à reserva de vagas para as Ações

Afirmativas. Esse percentual de 40% de vagas reservadas às Ações Afirmativas destina-

se exclusivamente a egressos do ensino médio no sistema público, de acordo com as

seguintes categorias:

Ra) candidatos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo

nacional per capita;

Rb) estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo

nacional per capita, com registro de autodeclaração étnico-racial (preto, pardo ou indígena);

Rc) candidatos com renda familiar bruta superior a 1,5 salário-mínimo nacional per

capita;

Rd) alunos autodeclarados (preto, pardo ou indígena) e com renda familiar bruta

superior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita.

Ainda pelo Programa de Ações Afirmativas da UFRGS, anualmente desde 2008, o

curso de Medicina tem recebido 01 (um) aluno indígena que ingressa por meio do Processo

Seletivo Específico para Ingresso de Estudantes Indígenas.

A sistemática de entrada pelo Ingresso Extravestibular, no Curso de Medicina,

iniciou-se em 2005. O número de alunos ingressantes por essa modalidade varia de acordo

com os cálculos de evasão. Todas as formas de ingresso são normatizadas pela Comissão

Permanente de Seleção (COPERSE) da UFRGS. O curso também recebe alunos por

Transferência Compulsória, conforme Resolução 11/2013 do CEPE, Seção V, Art. 11.

O curso ainda recebe alunos pelo Programa PEC-G, conforme anteriormente

explicitado no ponto 3.11 deste projeto pedagógico de curso. E conforme os artigos 73 e 74

da Resolução 11/2013 do CEPE, o Curso de Medicina ainda pode receber alunos temporários

por até dois semestres letivos, de acordo com a disponibilidade de vagas, dentro do

Convênio da Mobilidade Acadêmica firmado entre as Instituições Federais de Ensino Superior

(IFES) em abril de 2003 através da modalidade Mobilidade ANDIFES. O Curso também pode

receber alunos temporários no período de internatos de outras instituições de ensino

superior (IES) por até dois semestres letivos, de acordo com a disponibilidade de vagas,

dentro do Convênio da Mobilidade Acadêmica denominado Aluno-Visitante, no qual também

estão enquadrados os estudantes de instituições estrangeiras com as quais a UFRGS mantém

convênios.

3.16 ENSINO NA ÁREA DA SAÚDE, INTEGRAÇÃO COM SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE

SAÚDE E O SUS, ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO E O HOSPITAL DE CLÍNICAS

A UFRGS conta atualmente com 13 (treze) cursos na área da Saúde reconhecidos,

sendo dois deles (Medicina e Nutrição) pertencentes à Faculdade de Medicina.

Conforme explicitado no ponto 3.7 deste projeto pedagógico de curso, a articulação

ensino-assistência-promoção da saúde se realiza muito bem tanto no nível da atenção

primária, quanto nos níveis secundário e terciário. Na atenção primária o aluno é inserido

em uma rede multidisciplinar de atendimento, visando capacitá-lo a compreender o contexto

sócio-cultural-econômico da população atendida e suas necessidades. Já nos níveis de

assistência secundária e terciária, o aluno experimenta outros cenários de ensino-

aprendizagem, na sua maioria no âmbito do HCPA.

No que tange o sistema de referência e contrarreferência, ressalta-se que este

funciona no âmbito do sistema único de saúde e assegura a integralidade da atenção e a

resolubilidade dos problemas existentes, permitindo, assim, que o aluno participe também,

do atendimento ambulatorial e no acompanhamento do doente que é referido ao HCPA

tanto no nível secundário quanto no de alta complexidade. Essa diversidade de cenários de

aprendizagem permite que o aluno desenvolva uma visão integral do ser humano e assuma

uma postura ativa perante a realidade, sendo capaz de modificá-la a fim de promover saúde

e qualidade de vida na população.

No campo das atividades práticas cabe uma apresentação mais formal da estrutura e

do funcionamento integrado do HCPA com a Faculdade de Medicina UFRGS. O Hospital de

Clínicas de Porto Alegre (HCPA) é o Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da UFRGS,

tendo sido construído ao longo de várias décadas. Foi criado pela Lei Nº 5.604 de

02/09/1970, publicado no DOU em 08/09/1970. Pertence à rede de hospitais do Ministério

da Educação e está vinculado academicamente à UFRGS. Constitui-se em um dos mais

qualificados hospitais de ensino do País e da América Latina, apresentando os seguintes

dados:

Área física construída HCPA: 128.339,36 m²

Área física construída UAA: 10.617,96 m²

Capacidade Instalada/operacional: 841 leitos

Unidades de Internação HCPA: 651 leitos

Centro de Pesquisa Clínica: 6 leitos

Unidades de Internação UAA: 50 leitos

Centros de Tratamento Intensivo: 87 leitos

Adultos 54 leitos

Pediátricos 13 leitos

Neonatal 20 leitos

Emergência: 47 leitos

Leitos de apoio: 99 leitos

Centros Cirúrgicos: 35 salas

Ambulatórios I e II: 121 consultórios

Ambulatório UAA: 9 consultórios

Outras áreas de atendimento ambulatorial: 63 consultórios

Emergência: 14 consultórios

Casa de Apoio para familiares de pacientes internados: 54 vagas

Recreação Terapêutica: 9 postos

Auditório: 10 salas

Anfiteatro: 2 salas

Salas de aula: 37 salas

(Fonte: SAMIS)

O HCPA atua de forma integrada ao SUS através de contratualização com a Secretaria

Municipal da Saúde da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, responsável pela administração

do processo assistencial municipalizado conforme diretrizes do Ministério da Saúde.

Recentemente foram incorporados a Unidade Básica de Saúde-UBS (2004) e o Hospital

Álvaro Alvim (2011).

A Unidade Básica de Saúde-HCPA, está localizada na rua São Manoel, 543. Sua área

física conta com 23 salas de atendimento externo incluindo 15 consultórios, 2 salas para

procedimentos cirúrgicos/ curativos, 1 sala de observação, 1 sala de vacinas, farmácia,

laboratório de avaliação nutricional e 2 salas de acolhimento. Para o ensino conta com 1 sala

de aula, 1 sala de reuniões e uma ampla área interna aos consultórios onde se realiza

supervisão dos atendimentos realizados por alunos e residentes. A unidade atende a uma

população de aproximadamente 41000 pessoas das quais 28000 são cadastradas na unidade,

utilizando os serviços da mesma. Realiza mensalmente 3700 consultas, 4800 exames

laboratoriais e 200 exames radiológicos, 1800 visitas domiciliares, sendo 130 realizadas por

profissionais de nível superior. Conta com 4 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF)

que atendem às áreas de maior risco social e uma área maior de UBS. O plano é converter

toda a área em ESF. Conta com 16 agentes de saúde, 10 técnicos de enfermagem, 4

enfermeiros, 22 médicos de família entre professores, contratados e residentes. Além disto,

fazem parte da equipe professores e contratados da pediatria, da nutrição, da farmácia. Há

suporte matricial da psiquiatria, da reumatologia e fisiatria. Recebe alunos dos cursos da área

da saúde da UFGRS, incluindo internato de medicina de família e tem um programa de

residência em Medicina de Família e Comunidade.

O hospital conta com um Centro de Pesquisa Experimental (CPE-HCPA), que

concentra as atividades de pesquisa. O centro é formado por 17 laboratórios temáticos e 3

laboratórios compartilhados, abertos a comunidade acadêmica, bem como a pesquisadores

externos, oferecendo infraestrutura de área física e equipamentos de uso compartilhado aos

pesquisadores com projetos de pesquisa aprovados pelo Comitê de Ética Institucional. Os

três laboratórios de uso comum são (a) Unidade de Experimentação Animal (UEA); (b)

Unidade de Análises Moleculares de Proteínas (UAMP) e (c) Unidade de Patologia

Experimental (UPE). A maioria dos projetos desenvolvidos nas Unidades do CPE tem foco na

transposição da tecnologia gerada para a assistência a pacientes. Os usuários dessas

unidades incluem docentes e discentes envolvidos em atividades de iniciação científica e

estágio em pesquisa. O hospital tem um programa próprio de iniciação científica com mais de

100 bolsas concedidas em parceria com agências de fomento.

O Hospital de Clínicas também dispõe de um Centro de Pesquisa Clínica (CPC),

estabelecido com o objetivo de promover o desenvolvimento e a qualificação de estudos

clínicos realizados na instituição. Está vinculado à Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC),

cujo principal objetivo é consolidar a pesquisa clínica em hospitais de ensino brasileiros,

priorizando as necessidades de saúde em consonância com política nacional de saúde. O CPC

visa proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de todas as etapas de

estudos clínicos e epidemiológicos, de acordo com os princípios éticos e ao respeito ao

paciente e comunidade. Dessa forma, atua como apoio a grupos de pesquisa emergentes e

consolidados, comprometidos com a produção de conhecimento e formação de recursos

humanos, e qualificando a assistência quaternária à saúde do HCPA, por meio de

incorporação de novas tecnologias. O centro está instalado em um prédio de 6 andares, com

área física de 2.892 m2, e dispõe de recepção, salas de consulta, coleta e processamento de

amostras, sala de procedimento não-invasivos, área de armazenamento de medicamentos

com temperatura controlada, centro de infusão de medicamentos, área de internação com 6

leitos, área de arquivos, salas de monitorias, salas de aula, teleconferência e de cursos de

informática.

A Faculdade de Medicina utiliza ainda outros cenários de ensino-aprendizagem a

citar o Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o

Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul e a Rede Básica de Saúde do município de Porto

Alegre. São desenvolvidas atividades em creches, escolas públicas e abrigos para idosos.

Além disso, a Faculdade de Medicina disponibiliza atividades práticas nos

laboratórios de ensino, através do uso de manequins específicos para desenvolvimento de

habilidades clínicas intervencionistas ou não, em diversas disciplinas ao longo do curso.

Dessa forma, o Curso não utiliza animais em atividades de ensino. O contato com animais

poderá ocorrer somente através da participação em projetos de pesquisa extracurriculares

devidamente aprovados segundo critérios rígidos de conduta e manejo bem estabelecidos

junto às Comissões de Ética.

O HCPA/Serviço de Medicina Intensiva ainda dispõe de um manequim que permite a

simulação realística de arritmias, variações de medida de Pressão Arterial (PA), ausculta

cardíaca, pulmonar e abdominal. Este manequim é usado para o treinamento de reanimação

cardiopulmonar avançada durante o internato em terapia intensiva e na residência médica

Os cenários simulados de treinamento incluem o reconhecimento e tratamento de arritmias

específicas, manejo da via aérea, uso de medicamentos e cardioversão elétrica.

Para o desenvolvimento dos alunos em habilidades cirúrgicas, a Faculdade de

Medicina, conjuntamente com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, utiliza o Laboratório de

Técnica Operatória Prof. Carlos Cuervo Arango. O laboratório dispõe de mesas de

treinamento com tecidos sintéticos e manequins para treinamento de nós, suturas,

anastomoses, punções vasculares, bem como caixas-pretas e torres de videolaparoscopia

para treinamento de habilidades básicas em vídeo cirurgia.

Em uma parceria com o Instituto Simutec, os alunos podem desenvolver habilidades

cirúrgicas em ambiente virtual, com simuladores de cirurgias laparoscópicas, disponibilizando

módulos de aquisição de habilidades básicas e essenciais em videocirurgia, bem como

noções de diversos procedimentos cirúrgicos. O Instituto também conta com 5 caixas-pretas

com microcâmera para treinamento e aquisição de coordenação motora e adaptação ao uso

de instrumentos. Dentro do programa de cirurgia robótica, os alunos de Graduação estão

inseridos em atividades com o Simulador Mimic Dvt, em projetos de pesquisa que analisam o

desenvolvimento de habilidades na plataforma de treinamento em cirurgia robótica.

3.17 LÁUREA ACADÊMICA

As solicitações de Láurea deverão ser encaminhadas com dois meses de

antecedência a formatura, e a mesma para ser concedida deve atender ao que dispõe a

decisão 001/2013 do Conselho da Unidade da Faculdade de Medicina que, considerando o

disposto no Artigo 82 do Regimento da Faculdade de Medicina, decidiu regulamentar a

concessão de Láurea Acadêmica para todo o aluno que cursando o último semestre do Curso

de Graduação Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) satisfazer os

seguintes requisitos:

1° - Possuir 80% ou mais de disciplinas do Curso de Medicina com conceito "A".

2° - Não ter obtido em nenhuma disciplina conceito inferior a "B".

3° - Ter ingresso na UFRGS desde o primeiro ano do curso.

4° - Cursar todas as disciplinas do Curso de Medicina da UFRGS no período máximo

de 12 (doze) semestres letivos.

Parágrafo único: No caso de participar de programa oficial de bolsas de intercâmbio

internacional, o número de semestres em que o aluno estiver efetivamente participando do

programa será acrescido ao número de semestres máximo para conclusão do Curso.

5° - Cursar 100% das disciplinas do Curso de Medicina na UFRGS ou em programa

oficial de bolsas de intercâmbio internacional.

6° - Apresentar Bolsa de Pesquisa de Iniciação Científica e/ou Bolsa de Extensão por

um período mínimo de 1 (um) ano.

7° - Apresentar Bolsa de Monitoria de uma disciplina do Curso de Medicina da UFRGS

por um período mínimo de 1 (um) ano.

8° - Ter participado de atividade representativa discente (representante em

colegiado, representante em comissões oficiais do Curso de Medicina, mandato diretivo no

Centro Acadêmico Sarmento Leite) por um período mínimo de 1 (um) ano.

§1° - Será considerado para contar como o período de um (01) ano a participação de

atividade discente no período de dois semestres letivos, não simultâneos, consecutivos ou

não, com participação mínima de 80% em cada um deles.

§2° - As atividades discentes deverão estar finalizadas até, no máximo, o término do

11° semestre letivo. Não serão consideradas atividades durante o 12° semestre.

§3° - Para ser considerada atividade representativa discente, esta deverá ser

regulamentada por portaria específica.

9° - Ter participado de pelo menos 1 (uma) publicação científica na área da Medicina

em revista de circulação internacional (indexada no PubMed).

§1° - As publicações serão consideradas como relevantes pela Comissão de Análise

da Láurea.

§2° - Não serão consideradas cartas ao editor, trabalhos publicados em anais de

eventos e/ou trabalhos publicados sob a forma de resumos.

10° - As atividades de bolsa de pesquisa de iniciação científica, bolsa de extensão e

bolsa de monitoria não poderão ser simultâneas.

A solicitação para receber a Láurea Acadêmica será feita pelo próprio aluno e

realizada semestralmente, sendo homologada por comissão especificamente aprovada pelo

Conselho da Unidade, composta por 3 (três) professores, 1 (um) aluno de graduação e 1 (um)

servidor técnico-administrativo.

4. CORPO DOCENTE DO CURSO DE MEDICINA

4.1. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído pelo Conselho da Unidade da

Faculdade de Medicina para o Curso de Medicina, tem caráter consultivo para

acompanhamento do curso, visando à contínua promoção de sua qualidade.

As atribuições do NDE são:

a) acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso, tendo em vista

a preservação de sua atualidade, em face das demandas do campo de atuação profissional e

da interação com a sociedade, em sentido amplo;

b) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as

Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, bem como a necessidade de promoção de

desenvolvimento de competências, visando à adequada intervenção social do profissional

em seu campo de atuação;

c) zelar pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as

políticas e estratégias necessárias a sua efetivação;

d) indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa

e a pós-graduação, considerando as demandas específicas do curso e de cada área do

conhecimento.

O NDE é composto pelos seguintes docentes:

Prof. Alberto Scofano Mainieri – do departamento de Pediatria, Coordenador da

COMGRADMED e Coordenador do NDE

Profª Ana Luíza Silva Maia – do departamento de Medicina Interna

Prof. Sérgio Luiz Bassanesi – do departamento de Medicina Social

Prof. Samuel Rymer – do departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia

Prof. José Antônio de Azevedo Magalhães – do departamento de Ginecologia e

Obstetrícia

Prof. Marcelo Pio de Almeida Fleck – do departamento de Psiquiatria e Medicina

Legal

É importante ressaltar que todos os docentes que compõem o NDE são médicos com

doutorado e atuam há mais de 10 (dez) anos na Universidade na função de docente e

possuem larga experiência em docência no ensino superior. Cabe ressaltar que todos estão

enquadrados no regime de trabalho de 40 horas ou Dedicação Exclusiva.

Por fim, ressalta-se que as diretrizes de funcionamento e composição do NDE da

Faculdade de Medicina estão estabelecidas em acordo com o que regulamenta a Resolução

no 22/2012 do CEPE.

4.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

De acordo com o estabelecido pelo Regimento da FAMED em seu artigo 30, as

atribuições do Coordenador da Comissão de Graduação são:

I - convocar e presidir as reuniões da Comissão de Graduação em Medicina, tendo,

além do voto comum, o de qualidade;

II - participar da eleição de representantes para a Câmara de Graduação;

III - apresentar ao Conselho da Unidade, ouvida a respectiva Comissão de Graduação,

o Plano de Metas Bianual, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a posse;

IV - enviar, até 31 de janeiro do ano seguinte ao do exercício a que se referir, o

Relatório Anual de Atividades para o Diretor que o submeterá ao Conselho da Unidade;

V - representar o respectivo curso nas situações que digam respeito às suas

competências.

O coordenador do curso tem autonomia para assinar documentos que exigem

aprovação da COMGRADMED. Além disso, é membro nato do NDE e do Conselho da Unidade

e também é membro do Conselho Diretor do HCPA. É responsável pela gestão do curso, no

que demanda a atualização curricular e do projeto pedagógico, bem como articula junto com

os departamentos as criações e exclusões de disciplinas, a grade horária e o bom andamento

do ensino nas disciplinas ofertadas pelo curso.

O coordenador do curso também é responsável pela autorização dos estágios

extracurriculares, pelo internato optativo do curso de Medicina e pelos programas Ciências

sem Fronteiras e Jovens Talentos para a Ciência, promovidos pela CAPES/CNPq, no âmbito do

curso de Medicina.

4.3. REGIME DE TRABALHO E CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DE CURSO

O docente que assume a Coordenação do Curso precisa ter um regime de trabalho de

40h ou de Dedicação Exclusiva (DE) para poder desenvolver suas atividades tanto como

docente, médico e coordenador. Logo, a atuação de Coordenador do Curso de Medicina é

em tempo parcial com redução da carga horária em docência para que seja possível o

cumprimento da carga horária como coordenador. Desse modo, o coordenador do curso de

Medicina desenvolve pelo menos 20h semanais em atividades dedicadas totalmente à

coordenação.

4.4. TITULAÇÃO, REGIME DE TRABALHO, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E DE DOCÊNCIA NO

MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE DE MEDICINA

O corpo docente da Faculdade de Medicina está dividido nos 08 (oito)

departamentos definidos no Regimento da Faculdade de Medicina, seguindo as disposições

legais do Regimento Geral da UFRGS, aprovado pelo CONSUN e pelo CEPE em 1995 e suas

alterações posteriores, no Capítulo III, Seção III, Artigos 53 a 57, que definem a composição e

competências dos Departamentos. O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no

CONSUN em 11/3/2005, define a composição e as competências dos Departamentos, no

Capítulo III, Artigos 15 a 25.

O corpo docente do Curso de Medicina é composto por 258 professores lotados na

FAMED, deste universo 82% são doutores ou pós-doutores, 10% são mestres e apenas 8% de

especialistas ou graduados. Dessa totalidade, 40% dos docentes são de dedicação exclusiva

(DE), 39% atuam em regime integral de 40h e 21% atuam em regime parcial de 20h de

dedicação à faculdade.

Para exercer a docência na Faculdade de Medicina, é necessário que o Médico tenha

mais de 02 (dois) anos de experiência profissional no exercício da Medicina. Desse modo,

todo corpo docente conta com grande experiência profissional nas áreas de especialidades.

Além disso, mais de 80% dos professores contam com pelo menos 05 (cinco) anos de

experiência em docência no magistério superior, sendo uma representativa parcela deles

com uma experiência em docência superior a 10 (dez) anos.

(MED 1) MEDICINA INTERNA Chefe Prof. Luciano Zubaran Goldani

Chefe Substituto Prof. Paulo Dornelles Picon

Serviços e Instituições onde atua:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre

Unidade Básica de Saúde Santa Cecília

Docentes e Titulação:

Graduação: 02

Especialização: 02

Mestrado: 06

Doutorado: 77

Total: 87

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ALEXANDRE DO CANTO ZAGO 40 MED 1 Dr.

ALEXANDRE PREHN ZAVACSKI DE MED 1 Dr.

ANA LUIZA SILVA MAIA DE MED 1 Dr.

ANDREIA BIOLO 40 MED 1 Dr.

BEATRIZ D AGORD SCHAAN 40 MED 1 Dr.

BEATRIZ GRAEFF SANTOS SELIGMAN 40 MED 1 Dr.

BEATRIZ PIVA E MATTOS DE MED 1 Dr.

BERNARDO LEAO SPIRO 20 MED 1 Me.

BRUNO HOCHHEGGER 40 MED 1 Dr.

CARISI ANNE POLANCZYK 40 MED 1 Dr.

CARLOS ALBERTO PROMPT 20 MED 1 Me.

CARLOS FERNANDO FRANCESCONI 40 MED 1 Dr.

CHARLES LUBIANCA KOHEM 40 MED 1 Dr.

CLAITON VIEGAS BRENOL 40 MED 1 Dr.

CLEOVALDO TADEU DOS S. PINHEIRO 20 MED 1 Dr.

CRISTIANE BAURMANN LEITÃO 40 MED 1 Dr.

CRISTINA KAROHL 40 MED 1 Dr.

DANILO CORTOZI BERTON DE MED 1 Dr.

DENIS MARTINEZ DE MED 1 Dr.

DENISE ROSSATO SILVA DE MED 1 Dr.

EDUARDO SPRINZ DE MED 1 Dr.

ELVINO JOSE GUARDAO BARROS 40 MED 1 Dr.

EMILIO HIDEYUKI MORIGUCHI 40 MED 1 Dr.

FERNANDO GERCHMAN 40 MED 1 Dr.

FERNANDO SALDANHA THOME 20 MED 1 Dr.

FLAVIO DANNI FUCHS DE MED 1 Dr.

FRANCISCO JOSE VERONESE DE MED 1 Dr.

GALTON DE CAMPOS ALBUQUERQUE 20 MED 1 Esp.

GILBERTO FRIEDMAN 40 MED 1 Dr.

GILBERTO SCHWARTSMANN 40 MED 1 Dr.

GUSTAVO A MOREIRA FAULHABER 40 MED 1 Dr.

HELENA SCHMID 40 MED 1 Dr.

HUGO CHEINQUER 20 MED 1 Dr.

HUGO GOULART DE OLIVEIRA 20 MED 1 Dr.

ISMAEL MAGUILNIK 20 MED 1 Me.

JAMES FREITAS FLECK 40 MED 1 Dr.

JOEL SCHWARTZ 20 MED 1 Esp.

JORGE LUIZ GROSS 40 MED 1 Dr.

LAURA BANNACH JARDIM DE MED 1 Dr.

LEA FIALKOW DE MED 1 Dr.

LEANDRO IOSCHPE ZIMERMAN 40 MED 1 Dr.

LEONARDO MODESTI VEDOLIN 40 MED 1 Dr.

LUCIA MARIANO DA ROCHA SILLA DE MED 1 Dr.

LUCIANO ZUBARAN GOLDANI DE MED 1 Dr.

LUIS EDUARDO PAIM ROHDE 40 MED 1 Dr.

LUIS HENRIQUE SANTOS CANANI DE MED 1 Dr.

LUIZ ANTONIO NASI 20 MED 1 Me.

LUIZ EDMUNDO MAZZOLENI DE MED 1 Dr.

LUIZ FELIPE SANTOS GONCALVES 20 MED 1 Dr.

LUIZ FERNANDO JOB JOBIM DE MED 1 Dr.

LUIZ NELSON TEIXEIRA FERNANDES 20 MED 1 Me.

MARA RUBIA ANDRE ALVES DE LIMA 20 MED 1 Dr.

MARCELLO CASACCIA BERTOLUCI 40 MED 1 Dr.

MARCIA LORENA FAGUNDES CHAVES DE MED 1 Dr.

MARCO ANTONIO RODRIGUES TORRES 40 MED 1 Dr.

MARCO VUGMAN WAINSTEIN 40 MED 1 Dr.

MARINO MUXFELDT BIANCHIN DE MED 1 Dr.

MARIO REIS ALVARES DA SILVA DE MED 1 Dr.

MARLI MARIA KNORST DE MED 1 Dr.

MATHEUS RORIZ SILVA CRUZ 40 MED 1 Dr.

MAURO ANTONIO CZEPIELEWSKI 40 MED 1 Dr.

MIRELA JOBIM DE AZEVEDO DE MED 1 Dr.

NADINE OLIVEIRA CLAUSELL 40 MED 1 Dr.

ODIRLEI ANDRÉ MONTICIELO 40 MED 1 Dr.

PAULO DE ARAÚJO CARVALHO 40 MED 1 Dr.

PAULO DE TARSO ROTH DALCIN 40 MED 1 Dr.

PAULO DORNELLES PICON 20 MED 1 Dr.

PEDRO SCHESTATSKY 40 MED 1 Dr.

RENATO MARCHIORI BAKOS 40 MED 1 Dr.

RENATO SELIGMAN 20 MED 1 Dr.

RICARDO MACHADO XAVIER 40 MED 1 Dr.

RICARDO STEIN 40 MED 1 Dr.

ROBERTO CERATTI MANFRO 40 MED 1 Dr.

ROGERIO FRIEDMAN DE MED 1 Dr.

RUY SILVEIRA MORAES FILHO DE MED 1 Dr.

SANDRA PINHO SILVEIRO DE MED 1 Dr.

SANDRA WAJNBERG 20 MED 1 Me.

SERGIO GABRIEL SILVA DE BARROS DE MED 1 Dr.

SERGIO JOBIM DE AZEVEDO 20 MED 1 Grad.

SÉRGIO PINTO RIBEIRO 20 MED 1 Dr.

SERGIO ROBERTO HAUSSEN 20 MED 1 Grad.

SILVIA REGINA RIOS VIEIRA DE MED 1 Dr.

SIMONE MAGAGNIN WAJNER 40 MED 1 Dr.

TANIA FERREIRA CESTARI 20 MED 1 Dr.

THEMIS ZELMANOVITZ DE MED 1 Dr.

TICIANA DA COSTA RODRIGUES 40 MED 1 Dr.

TOR GUNNAR HUGO ONSTEN 40 MED 1 Dr.

(MED 2) PEDIATRIA E PUERICULTURA Chefe Prof. Danilo Blank

Chefe Substituto Prof. Paulo Roberto A. Carvalho

Serviços e Instituições onde atua:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Unidade Básica de Saúde Santa Cecília

Creche Sagrada Família

Creche Santa Terezinha

Creche Lar São José

Creche Vera Fabrício

Escolas Estaduais de Primeiro Grau

Instituto de Cardiologia da Fundação Universitária de Cardiologia

Docentes e Titulação:

Graduação: 01

Especialização: 06

Mestrado: 05

Doutorado: 30

Total: 42

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ALBERTO SCOFANO MAINIERI DE MED 2 Dr.

ANDREA LUCIA CORSO DE MED 2 Dr.

ARI CARLOS FLECK 20 MED 2 Esp.

CLARICE BEATRIZ GIACOMINI 20 MED 2 Me.

CLARISSA GUTIERREZ CARVALHO DE MED 2 Dr.

CLECIO HOMRICH DA SILVA DE MED 2 Dr.

DANILO BLANK DE MED 2 Dr.

EDILA PIZZATO SALVAGNI 40 MED 2 Me.

ELSA REGINA JUSTO GIUGLIANI DE MED 2 Dr.

ELZA DANIEL DE MELLO 40 MED 2 Dr.

FLAVIO ANTONIO DE FREITAS UBERTI 20 MED 2 Esp.

HELENA AYAKO SUENO GOLDANI DE MED 2 Dr.

HUMBERTO ANTONIO CAMPOS ROSA 40 MED 2 Me.

JEFFERSON PEDRO PIVA DE MED 2 Dr.

JOÃO CARLOS BATISTA SANTANA DE MED 2 Dr.

LAURO JOSÉ GREGIANI DE MED 2 Dr.

LIANE ESTEVES DAUDT DE MED 2 Dr.

LUCIANA FRIEDRICH 20 MED 2 Dr.

MANUEL ANTONIO RUTTKAY PEREIRA 20 MED 2 Dr.

MARCELO ZUBARAN GOLDANI DE MED 2 Dr.

MARCO AURELIO DE AGUIAR COSTA 20 MED 2 Grad.

MARIO CORREA EVANGELISTA JUNIOR 20 MED 2 Esp.

NOEMIA PERLI GOLDRAICH DE MED 2 Dr.

PATRICIA MIRANDA DO LAGO DE MED 2 Dr.

PATRICIA PELUFO SILVEIRA DE MED 2 Dr.

PAULO JOSE CAUDURO MAROSTICA 40 MED 2 Dr.

PAULO ROBERTO A. CARVALHO DE MED 2 Dr.

PAULO ROBERTO FERRARI MOSCA 40 MED 2 Dr.

PAULO ZIELINSKY 20 MED 2 Dr.

RENATO SOIBELMANN PROCIANOY DE MED 2 Dr.

RENATO TERMIGNONI 20 MED 2 Me.

RICARDO BECKER FEIJO 20 MED 2 Dr.

RITA DE CÁSSIA DOS SANTOS SILVEIRA DE MED 2 Dr.

ROBERTO MARIO SILVEIRA ISSLER 40 MED 2 Dr.

ROSANGE MARIA BENATTI DE MED 2 Esp.

RUDIMAR DOS SANTOS RIESGO DE MED 2 Dr.

SANDRA MARIA GONÇALVES VIEIRA DE MED 2 Dr.

SERGIO ROBERTO LUCCHESI 20 MED 2 Esp.

SONIA DOMINGUES LUESKA 40 MED 2 Esp.

TAIS SICA DA ROCHA DE MED 2 Dr.

VALENTINA COUTINHO B. G. CHAKR DE MED 2 Dr.

VULPIUS FERRARI HORTA 40 MED 2 Me.

(MED 3) CIRURGIA

Chefe Prof. Cléber Dario Pinto Kruel

Chefe Substituto Prof. Brasil Silva Neto

Serviços e Instituições onde atua:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre

Grupo Hospitalar Conceição

Docentes e Titulação:

Especialização: 04

Mestrado: 03

Doutorado: 25

Total: 32

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ADAMASTOR HUMBERTO PEREIRA DE MED 3 Dr.

ALCEU MIGLIAVACA 40 MED 3 Esp.

AMARILIO VIEIRA DE MACEDO NETO 20 MED 3 Dr.

ANTONIO CARDOSO DOS SANTOS 40 MED 3 Dr.

APIO CLAUDIO MARTINS ANTUNES 40 MED 3 Dr.

BRASIL SILVA NETO 40 MED 3 Dr.

CARLOS ALBERTO DE SOUZA MACEDO 40 MED 3 Dr.

CARLOS OTÁVIO CORSO 40 MED 3 Dr.

CARLOS ROBERTO GALIA 40 MED 3 Me.

CLEBER DARIO PINTO KRUEL DE MED 3 Dr.

DANIEL DE CARVALHO DAMIN DE MED 3 Dr.

EDUARDO KELLER SAADI 40 MED 3 Dr.

ELAINE APARECIDA FELIX 40 MED 3 Dr.

GERALDO SIDIOMAR DA SILVA DUARTE 40 MED 3 Esp.

JORGE LUIZ ANTONIAZZI 40 MED 3 Esp.

JOSE CARLOS SOARES DE FRAGA 40 MED 3 Dr.

LUCIANA PAULA CADORE STEFANI 40 MED 3 Dr.

LUIZ FRANCISCO MACHADO DA COSTA 20 MED 3 Dr.

LUIZ MARANINCHI PEREIRA LIMA 20 MED 3 Dr.

LUIZ ROBERTO STIGLER MARCZYK 40 MED 3 Me.

MANOEL ROBERTO MACIEL TRINDADE 40 MED 3 Dr.

MARCUS VINICIUS COLLARES DE MED 3 Dr.

MAURICIO GUIDI SAUERESSIG DE MED 3 Dr.

MILTON BERGER 40 MED 3 Dr.

OLY CAMPOS CORLETA 40 MED 3 Dr.

ORLANDO CARLOS BELMONTE WENDER 20 MED 3 Dr.

PAOLA MARIA BROLIN SANTIS DE MED 3 Dr.

PAULO SANDLER 40 MED 3 Esp.

PAULO DE CARVALHO CONTU DE MED 3 Me.

RICHARD RICACHENEVSKY GURSKY 40 MED 3 Dr.

SIMONE DE AZEVEDO ZANETE 40 MED 3 Dr.

WOLNEI CAUMO DE MED 3 Dr.

(MED 4) PATOLOGIA

Chefe Prof. Carlos Thadeu Schmidt Cerski

Chefe Substituto Prof. Luis Fernando da Rosa Rivero

Laboratórios:

Histo e citopatologia do Departamento

Serviço de Patologia do HCPA

Unidade de Necrópsia do HCPA

Docentes e Titulação:

Especialização: 02

Mestrado: 05

Doutorado: 04

Total: 11

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ANDRE DA SILVA CARTELL 20 MED 4 Esp.

CARLOS THADEU SCHMIDT CERSKI 20 MED 4 Me.

FRANCINE HERN DE OLIVEIRA DE MED 4 Me.

HELOISA FOLGIERINI 20 MED 4 Me.

JANE MARIA ULBRICH KULCZYNSKI 20 MED 4 Dr.

LUCIA MARIA KLIEMANN DE MED 4 Dr.

LUIS FERNANDO DA ROSA RIVERO 40 MED 4 Esp.

LUISE MEURER 40 MED 4 Dr.

MARCELLE REESINK CERSKI DE MED 4 Me.

MARCIA SILVEIRA GRAUDENZ 40 MED 4 Dr.

RAQUEL CAMARA RIVERO DE MED 4 Me.

(MED 5) MEDICINA SOCIAL

Chefe Profª. Dvora Jovelevithz

Chefe Substituto Profª. Mariza Machado Kluck

Serviços e Instituições onde atua:

Ambulatório de Doenças do Trabalho do HCPA

Unidade Básica de Saúde Santa Cecília

Unidade Sanitária Vila Cruzeiro

PPGA/Administração – UFRGS

Grupo Hospitalar Conceição

Docentes e Titulação:

Graduação: 01

Especialização: 01

Mestrado: 05

Doutorado: 22

Pós-Doutorado: 01

Total: 30

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ALVARO ROBERTO CRESPO MERLO DE MED 5 Dr.

BRUCE BARTHOLOW DUNCAN DE MED 5 Dr.

CAMILA GIUGLIANI 40 MED 5 Dr.

CLAUNARA SCHILLING MENDONÇA 40 MED 5 Me.

CRISTINA ROLIM NEUMANN 40 MED 5 Dr.

DAMASIO MACEDO TRINDADE 20 MED 5 Grad.

DANIELA RIVA KNAUTH DE MED 5 Dr.

DVORA JOVELEVITHS 40 MED 5 Dr.

ERNO HARZHEIM DE MED 5 Pós-Doc

FRANCISCO JORGE A. Q. DE OLIVEIRA 20 MED 5 Me.

JACQUELINE OLIVEIRA SILVA DE MED 5 Dr.

JAIR FERREIRA DE MED 5 Dr.

JOAO WERNER FALK DE MED 5 Dr.

MARCELO RODRIGUES GONÇALVES 40 MED 5 Me.

MARIA INES REINERT AZAMBUJA DE MED 5 Dr.

MARIA INES SCHMIDT DE MED 5 Dr.

MARIO BERNARDES WAGNER 40 MED 5 Dr.

MARIO ROBERTO GARCIA TAVARES 20 MED 5 Esp.

MARIZA MACHADO KLUCK DE MED 5 Dr.

MARY CLARISSE BOZZETTI DE MED 5 Dr.

ODALCI JOSE PUSTAI DE MED 5 Dr.

PAUL DOUGLAS FISHER DE MED 5 Dr.

PAULO ANTONIO BARROS OLIVEIRA 20 MED 5 Dr.

RICARDO DE SOUZA KUCHENBECKER DE MED 5 Dr.

ROBERTO NUNES UMPIERRE 40 MED 5 Me.

RODRIGO CAPRIO LEITE DE CASTRO 40 MED 5 Me.

ROGER DOS SANTOS ROSA 20 MED 5 Dr.

RONALDO BORDIN DE MED 5 Dr.

SANDRA CRISTINA P. COSTA FUCHS DE MED 5 Dr.

SERGIO LUIZ BASSANESI DE MED 5 Dr.

(MED 6) OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA

Chefe Prof. Celso Dall’Igna

Chefe Substituto Prof. Francisco José de Lima Bocaccio

Serviços e Instituições onde atua:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Docentes e Titulação:

Especialização: 02

Doutorado: 13

Total: 15

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

CELSO DALL IGNA 40 MED 6 Dr.

DANIEL LAVINSKY 40 MED6 Dr.

DIANE RUSCHEL MARINHO 20 MED 6 Dr.

FERNANDO PROCIANOY 20 MED 6 Dr.

FRANCISCO JOSE DE LIMA BOCACCIO 40 MED 6 Esp.

GABRIEL KUHL 20 MED 6 Esp.

GERSON MAAHS 40 MED 6 Dr.

JACO LAVINSKY 40 MED 6 Dr.

JOAO BORGES FORTES FILHO 40 MED 6 Dr.

LUIZ LAVINSKY 40 MED 6 Dr.

MARCELO KRIEGER MAESTRI 20 MED 6 Dr.

MICHELLE LAVINSKY WOLFF 20 MED 6 Dr.

OTÁVIO BEJZMAN PILTCHER DE MED 6 Dr.

SADY SELAIMEN DA COSTA 40 MED 6 Dr.

SAMUEL RYMER DE MED 6 Dr.

(MED 7) GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Chefe Profª. Helena Von Eye Corleta

Chefe Substituto Prof. Edison Capp

Serviços e Instituições onde atua:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Unidade Básica de Saúde Santa Cecília

Grupo Hospitalar Conceição

Docentes e Titulação:

Mestrado: 01

Doutorado: 18

Total: 19

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ADRIANI OLIVEIRA GALAO DE MED 7 Dr.

ALBERTO MANTOVANI ABECHE 40 MED 7 Dr.

EDIMÁRLEI GONSALES VALÉRIO 20 MED 7 Dr.

EDISON CAPP DE MED 7 Dr.

EDUARDO PANDOLFI PASSOS 40 MED 7 Dr.

HELENA VON EYE CORLETA 40 MED 7 Dr.

JANETE VETTORAZZI 20 MED 7 Dr.

JAQUELINE NEVES LUBIANCA DE MED 7 Dr.

JOAO SABINO L. DA CUNHA FILHO 40 MED 7 Dr.

JORGE ALBERTO BUCHABQUI DE MED 7 Dr.

JORGE VILLANOVA BIAZUS 20 MED 7 Dr.

JOSE ANTONIO DE A. MAGALHAES 40 MED 7 Dr.

JOSE GERALDO LOPES RAMOS 40 MED 7 Dr.

MARIA CELESTE OSORIO WENDER 40 MED 7 Dr.

MARIA LUCIA ROCHA OPPERMANN 40 MED 7 Dr.

PAULO SERGIO VIERO NAUD 40 MED 7 Dr.

RICARDO FRANCALACCI SAVARIS DE MED 7 Dr.

SERGIO HOFMEISTER DE A. M. COSTA 40 MED 7 Dr.

SOLANGE GARCIA ACCETTA 40 MED 7 Me.

(MED 8) PSIQUIATRIA E MEDICINA LEGAL

Chefe Prof. Paulo Silva Belmonte de Abreu

Chefe Substituto Profª. Clarissa Severino Gama

Serviços e Instituições onde atua:

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Instituto Médico Legal

Departamento de Bioquímica/UFRGS

Docentes e Titulação:

Especialização 01

Mestrado: 01

Doutorado: 20

Total: 22

PROFESSOR RT DPTO. TÍTULO

ANA MARGARETH SIQUEIRA BASSOLS 40 MED 8 Dr.

CLARISSA SEVERINO GAMA DE MED 8 Dr.

EUGENIO HORACIO GREVET DE MED 8 Dr.

FELIX HENRIQUE PAIM KESSLER 20 MED 8 Dr.

FERNANDO GRILO GOMES 40 MED 8 Me.

FLAVIO PECHANSKY 40 MED 8 Dr.

FLAVIO PEREIRA KAPCZINSKI 40 MED 8 Dr.

GISELE GUS MANFRO 40 MED 8 Dr.

LISIEUX ELAINE DE BORBA TELLES 20 MED 8 Dr.

LUCIA HELENA FREITAS CEITLIN 40 MED 8 Dr.

LUIS AUGUSTO PAIM ROHDE 40 MED 8 Dr.

MARCELO PIO DE ALMEIDA FLECK 40 MED 8 Dr.

MARCELO SCHMITZ 40 MED 8 Dr.

MARCIA KAUER SANT ANNA 40 MED 8 Dr.

MARIA LUCRECIA SCHERER ZAVASCHI 40 MED 8 Dr.

MARIA PAZ LOAYZA HIDALGO DE MED 8 Dr.

MAURÍCIO KUNZ DE MED 8 Dr.

NEUSA SICA DA ROCHA DE MED 8 Dr.

PAULO FERNANDO BITTENCOURT SOARES 20 MED 8 Esp.

PAULO SILVA BELMONTE DE ABREU 40 MED 8 Dr.

PEDRO VIEIRA DA SILVA MAGALHÃES DE MED 8 Dr.

SIDNEI SAMUEL SCHESTATSKY 40 MED 8 Dr.

PROFESSORES SUBSTITUTOS ATIVOS - FACULDADE DE MEDICINA

Nome Departamento RT

Jane Maria Reos Wolff Medicina Social Contrato

Juliana Nunes Pfeil Medicina Social Contrato

Letícia Rodrigues Porciuncula Medicina Social Contrato

Luciana da Conceição Antunes Medicina Interna Contrato

Márcia Luiza Montalvão Appel Binda Ginecologia e Obstetrícia Contrato

Renato Gorga Bandeira de Mello Medicina Interna Contrato

Roberta Rigo Dalla Corte Medicina Interna Contrato Fonte: Portal - Gestão de Pessoas - Atualizado em 02.12.2014

PROFESSORES COLABORADORES DO ICBS

Departamento de Ciências Morfológicas

Chefe GERALDO PEREIRA JOTZ

Chefe Substituto RUI FERNANDO FÉLIX LOPES

ADRIANA BOS MIKICH

AIRTON SCHNEIDER

ALEXANDRE TAVARES DUARTE DE OLIVEIRA

ANA CRISTINA PACHECO DE ARAUJO

ANA HELENA DA ROSA PAZ

ANNA CHRISTINA MEDEIROS FOSSATI

ANTONIO CARLOS HUF MARRONE

EDUARDO CAMBRUZZI

EDUARDO GROSSMANN

EMERSON ANDRE CASALI

FERNANDO SOARES CAMELIER

GUSTAVO KUHN PFEIFER

JORGE WLADIMIR JUNQUEIRA BIZZI

JOSE ANTONIO POLI DE FIGUEIREDO

LEANDRO TOTTI CAVAZZOLA

LENIR ORLANDI PEREIRA SILVA

MARCELO LAZZARON LAMERS

MARCO ANTONIO STEFANI

MARCOS EMILIO DOS SANTOS FRIZZO

MAURO GUIDOTTI AQUINI

NIVIA LOTHHAMMER

PAULETE DE OLIVEIRA VARGAS CULAU

RUI CAMPOS

SIMONE MARCUZZO

SUELI HOFF RECKZIEGEL

TAIS MALYSZ SARZENSKI

TATIANA LUFT

TATIANA MONTANARI

VILSON FERNANDO DE OLIVEIRA

Departamento de Bioquímica

Chefe DIOGO ONOFRE G. DE SOUZA

Chefe Substituto REGINA PESSOA PUREUR

ANA MARIA OLIVEIRA BATTASTINI

ANDRE QUINCOZES DOS SANTOS

ANGELA TEREZINHA DE SOUZA WYSE

CARLA DALMAZ

CARLOS SEVERO DUTRA FILHO

CARLOS TERMIGNONI

CHRISTIANNE GAZZANA SALBEGO

CRISTIANE MATTE

DANIEL PENS GELAIN

DIOGO LOSCH DE OLIVEIRA

FABIO KLAMT

FATIMA THERESINHA COSTA RODRIGUES GUMA

GUILHIAN LEIPNITZ

JANICE CARNEIRO COELHO

JOSE CLAUDIO FONSECA MOREIRA

LISIANE DE OLIVEIRA PORCIUNCULA

LUIS VALMOR CRUZ PORTELA

MARIA ELISA CALCAGNOTTO

MARIA LUIZA SARAIVA PEREIRA

MARINA CONCLI LEITE

MOACIR WAJNER

REGINA MARIA VIEIRA DA COSTA GUARAGNA

ROCHELE DE QUADROS LAGERCIO

TADEU MELLO E SOUZA

VERA MARIA TREIS TRINDADE

Departamento de Farmacologia

Chefe IRACI LUCENA DA S. TORRES

Chefe Substituto ROSANE GOMEZ

ADRIANE RIBEIRO ROSA

ÂNGELO LUIS STAPASSOLI PIATO

CLARISSA BOEMLER HOLLEMBACH

ELAINE ELISABETSKY

IONARA RODRIGUES SIQUEIRA

JOAO ROBERTO BRAGA DE MELLO

LEILA BELTRAMI MOREIRA

MARIA BEATRIZ CARDOSO FERREIRA

MIRNA BAINY LEAL

PATRÍCIA PEREIRA

Departamento de Fisiologia

Chefe ELOISA DA SILVEIRA LOSS

Chefe Substituto WANIA APARECIDA PARTATA

ADRIANE BELLO KLEIN

ALDO BOLTEN LUCION

ALEX SANDER DA ROSA ARAUJO

ANAPAULA SOMMER VINAGRE

DENISE MARIA ZANCAN

FERNANDO BENETTI

GILBERTO LUIZ SANVITTO

GUILHERME BALDO

GUSTAVO HAUBER GAMEIRO

LUCIANO STURMER DE FRAGA

LUIZ CARLOS RIOS KUCHARSKI

MARCIA TRAPP

MARIA FLAVIA MARQUES RIBEIRO

PAULO IVO HOMEM DE BITTENCOURT JUNIOR

POLI MARA SPRITZER

RENATA MENEZES ROSAT

ROSA HELENA CRESTANA

ROSELIS SILVEIRA MARTINS DA SILVA

Departamento de Microbiologia, Imunologia e

Parasitologia

Chefe MARILISE BRITTES ROTT

Chefe Substituto ONILDA SANTOS DA SILVA

ADRIANA SIMON COITINHO

AMANDA DE SOUZA DA MOTTA

ANA CLAUDIA FRANCO

ANA PAULA GUEDES FRAZZON

ANDREZA FRANCISCO MARTINS

CARLOS EUGENIO SILVA

FATIMA MENEZES BENTO

JOAO HENRIQUE CORREA KANAN

MARIA LUCIA SCROFERNEKER

MARISA DA COSTA

MERCEDES PASSOS GEIMBA

NEUSA SALTIEL STOBBE

PATRICIA VALENTE DA SILVA

PAULO MICHEL ROEHE

PROFESSORES COLABORADORES DO IB

Departamento de Genética

Chefe LUCIANE MARIA PEREIRA PASSAGLIA

ALDO MELLENDER DE ARAÚJO

ANDREIA CARINA TURCHETTO ZOLET

CARMEN CAROLINA ROMERO SAAVEDRA

CLAITON HENRIQUE DOTTO BAU

ELIANE BANDINELLI

ELIANE KALTCHUK DO SANTOS

FERNANDA BERED

FRANCISCO MAURO SALZANO

GLAUCI MARQUES

IDA SCHWARTZ

ÍTALO RAKOWSKI

JOSÉ ARTUR BOGO CHIES

KAREN LUISA HAAG

KATIA KVITKO

LAVINIA SCHULER FACCINI

LORETA BRANDÃO DE FREITAS

MARA HELENA HUTZ

MARCIA MARIA A. N. P. MARGIS

MARIA CATIRA BORTOLINI DA SILVA

MARIA HELENA ZANETTINI

MARION SCHIENGOLD

NELSON JURANDI ROSA FAGUNDES

PATRICIA ASHTON PROLLA

RENATO ZAMORA FLORES

ROBERTO GIUGLIANI

TATIANA ROMAN

THALES RENATO OCHOTORENA FREITAS

TIAGO VEIT

URSULA MATTE

VERA LUCIA DA SILVA VALENTE GAIESKY

Departamento de Biofísica

Chefe ANA LÍGIA LIA PAULA RAMOS

FABIANA HORN

ANGELICA ROSAT CONSIGLIO

EDULFO EDUARDO DIAZ RIOS

GUIDO LENZ

HOMERO DEWES

JORGE ALBERTO QUILLFELDT

KÁTIA V. C. L. DA SILVA

LUCAS DE OLIVEIRA ALVARES

MARA DA SILVEIRA BENFATO

ROGERIO MARGIS

TARSO B. LEDUR KIST

4.5. RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES NO

CURSO DE MEDICINA

O curso de graduação em Medicina contará para o primeiro semestre de 2015, após

a matrícula dos calouros e do calouro indígena que ingressa por processo seletivo específico,

com 851 alunos. O número total de docentes vinculados aos departamentos da Faculdade de

Medicina, acrescidos dos professores substitutos, e dos pertencentes ao IB e ao ICBS e que

atuam em disciplinas do curso de Medicina é de 414. Desse modo, a relação estudante por

docente no âmbito do curso de Medicina está em 2,05. Se levarmos em consideração apenas

os docentes vinculados à Faculdade de Medicina e em regime de trabalho de 40h e os de

dedicação exclusiva, essa relação aumenta para proporção é de 4,19.

4.6. A COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA (COMGRADMED)

O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define

a composição e as competências das Comissões de Graduação, no Capítulo IV, Artigos 26 a

32.

A Comissão de Graduação de Medicina (COMGRADMED) está regulamentada e

institucionalizada, funcionando de maneira excelente considerando uma análise sistêmica e

global dos papéis que desempenha. A COMGRADMED possui representatividade dentro da

FAMED e com o suporte de sua secretaria própria desenvolve uma série de atividades como

o acompanhamento da matrícula dos alunos, a matrícula propriamente dita dos alunos entre

a quarta e a décima segunda etapas do currículo, articula, propõe e delibera mudanças

curriculares com a finalidade de aprimorar a formação do discente, estabelece resoluções

que regulamentam o funcionamento curso de graduação em Medicina juntamente com o

projeto pedagógico do curso, acompanha e auxilia alunos em mobilidade acadêmica,

acompanha e registra as notas do internato optativo, avalia e registra os créditos

complementares dos discentes, orienta os discentes academicamente, supervisiona e avalia

os planos de ensino das disciplinas do curso de Medicina, supervisiona o ensino de maneira

geral, elabora as grades de horários, delibera processos administrativos, propõe ações ao

conselho da unidade, acompanha o internato dando suporte às decisões da comissão de

internato, entre outras atribuições já descritas no Regimento da Faculdade de Medicina.

As reuniões da COMGRADMED são semanais com pauta previamente estabelecida.

As decisões, encaminhamentos, assuntos e temáticas são registrados em ata, que são

aprovadas na reunião subsequente após sua leitura. Toda resolução estabelecida pela

COMGRADMED após aprovada em reunião da Comissão, é encaminhada para aprovação no

Conselho da Unidade.

Composição atual da Comissão de Graduação:

COORDENADOR Prof. Alberto Scofano Mainieri – Departamento de Pediatria e Puericultura VICE-COORDENADOR Profª. Cristina Rolim Neumann – Departamento de Medicina Social DEMAIS MEMBROS DOCENTES Prof. Ricardo Machado Xavier – Departamento de Medicina Interna Prof. Brasil Silva Neto – Departamento de Cirurgia Profª. Raquel Camara Rivero – Departamento de Patologia Prof. Otávio Bejzman Piltcher – Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia Profª. Jaqueline Lubianca – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Profª. Maria Paz Hidalgo – Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal Prof. João Henrique Kanan – Departamento de Imunologia, Parasitologia e Microbiologia

Profª. Adriane Rosa – Departamento de Farmacologia Profª. Fabiana Horn – Departamento de Biofísica Prof. Marco Antônio Stefani – Departamento de Ciências Morfológicas MEMBROS DISCENTES Tamie Hatori Evandro Dubal Rafael Machoseki Jéssica Scapineli Renata Ramos EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA DA COMGRADMED Alexandre Marques Velho – Técnico em Assuntos Educacionais Adriana Saldanha Ferrari – Secretária Liana Dolniak – Secretária Susana Isabel Fargas Pordany – Secretária Allef Monteiro – Bolsista Misael Beskow – Bolsista

4.7. A COMISSÃO DE PESQUISA (COMPESQ)

O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define

a composição e as competências da Comissão de Pesquisa, no Capítulo VI, Artigos 46 a 52.

Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMPESQ:

I - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas às atividades de pesquisa,

integrada à Comissão de Pós-Graduação;

II - coordenar, acompanhando e avaliando, os programas, planos e projetos de

pesquisa;

III - emitir parecer tanto no mérito técnico-científco e bioético quanto na

exequibilidade dos planos, programas e projetos de pesquisa a serem aprovados pelo

Conselho da Unidade;

IV - emitir parecer sobre convênios que envolvam atividades de pesquisa a serem

aprovados pelo Conselho da Unidade;

V - organizar informações, procedimentos e possibilidades de financiamento de

pesquisas por instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais;

VI - participar, em conjunto com o HCPA, do Centro de Medicina Experimental,

formulando os fundamentos de sua organização, funcionamento e manutenção;

VII - participar, em conjunto com outros centros de pesquisa, formulando os

fundamentos de sua organização, funcionamento e manutenção.

Composição atual da Comissão de Pesquisa:

COORDENADOR Prof. Maurício Kunz – Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal VICE-COORDENADOR Profª. Daniela Riva Knauth – Departamento de Medicina Social

DEMAIS MEMBROS Profª. Themis Zelmanovitz – Departamento de Medicina Interna Prof. Paulo José Cauduro Maróstica – Departamento de Pediatria e Puericultura Prof. Richard Ricachenevski Gurski – Departamento de Cirurgia Profª. Luíse Meurer – Departamento de Patologia Prof. Daniel Lavinsky – Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia Profª. Solange Garcia Accetta – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Walcy Pereira Oliveira – Representante Administrativo Thaís Steemburgo – Representante Nutrição Lucas Canzi Ames – Representante Discente

4.8. A COMISSÃO DE EXTENSÃO (COMEX)

O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define

a composição e as competências da Comissão de Extensão, no Capítulo VII, Artigos 53 a 60.

Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMEX:

I - propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas às atividades de extensão, bem

como, a regulamentação das normas de prestação de serviços da Unidade;

II - emitir parecer sobre os planos, programas e projetos de extensão, observadas as

disposições pertinentes à matéria;

III - acompanhar e avaliar a execução dos planos, programas e projetos de extensão

desenvolvidos na Unidade.

Composição atual da Comissão de Extensão:

COORDENADOR Profª. Elza Daniel de Mello – Departamento de Pediatria e Puericultura VICE-COORDENADOR Profª. Adriani Oliveira Galão – Departamento de Ginecologia e Obstetrícia DEMAIS MEMBROS Prof. Elvino José Guardão Barros – Departamento de Medicina Interna Prof. Antônio Cardoso dos Santos – Departamento de Cirurgia Profª. Marcelle Reesink Cerski – Departamento de Patologia Profª. Camila Giugliani – Departamento de Medicina Social Prof. Luiz Lavinsky – Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia Prof. Pedro Vieira da Silva Magalhães – Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal Prof. Roberto Mario Silveira Issler – Programa de Educação Médica Continuada Jorgelei Ostroski – Representante Administrativo Mariana Dihl Schiffner – Representante Administrativo Noemia Perli Goldraich – Representante VPM-HCPA Mariana Costa Hoffmeister – Representante Discente

4.9. A COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO (COMPG)

O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define

a composição e as competências da Comissão de Pós-Graduação, no Capítulo V, Artigos 33 a

45. Desse modo, de acordo com o Regimento, compete a COMPG:

I - propor ao Conselho da Unidade a política integrada de pós-graduação e de

pesquisa da Faculdade;

II - propor ao Conselho da Unidade a criação, extinção e modificação de Programas

de pós-graduação no âmbito da Unidade;

III - participar da avaliação periódica e sistemática dos Programas de pós-graduação

em desenvolvimento na Faculdade;

IV - eleger, de acordo com o seu regimento interno, o Coordenador e o Coordenador-

Substituto, dentre os membros docentes da COMPG;

V - indicar seus representantes no Conselho da Unidade de forma que o total da

representação seja igual à metade do número de Departamentos da Faculdade. Caso o

número de Departamentos seja impar, para efeito de cálculo será considerado o número par

menor mais próximo. O Coordenador da COMPG fará, obrigatoriamente, parte desta lista;

VI - elaborar seu Regimento Interno para homologação do Conselho da Unidade;

VII - pronunciar-se, sempre que convocada, sobre matéria de interesse da pós-

graduação.

Composição atual da Comissão de Pós-Graduação:

COORDENADOR Prof. Wolnei Caumo – PPG Ciências Médicas VICE-COORDENADOR Prof. Paulo Roberto Antonacci Carvalho – PPG de Saúde da Criança e do Adolescente DEMAIS MEMBROS Prof. José Carlos Soares de Fraga – PPG Ciências Cirúrgicas Profª. Carlos Fernando de Magalhães Francesconi – PPG Gastroenterologia e Hepatologia Profª. Clarisi Anne Polanczyk – PPG Cardiologia e Ciências Cardiovasculares Profª. Daniela Riva Knauth – PPG Epidemiologia Prof. Paulo de Tarso Dalcin – PPG Ciências Pneumológicas Prof. Luis Henrique Santos Canani – PPG Endocrinologia Profª. Márcia Kauer Sant’Anna – PPG Psiquiatria Prof. Marcelo Goldani – PPG Ensino na Saúde – Mestrado Profissional Prof. Edison Capp – PPG Ginecologia e Obstetrícia Vera Susana Ribeiro – Secretária

4.10. O CONSELHO DA UNIDADE

O Regimento da Faculdade de Medicina, aprovado no CONSUN em 11/3/2005, define

a composição e as competências da Comissão do Conselho da Unidade, no Capítulo I, Artigos

04 a 09. De acordo com o Regimento, o Conselho da Unidade é constituído pelo Diretor e

Vice-Diretor; Chefes de Departamento, representantes eleitos dos docentes, técnicos-

administrativos e discentes; Coordenadores de Comissões; bibliotecário-chefe;

representantes eleitos da Pós-Graduação; representante da Direção do Hospital de Clínicas

de Porto Alegre e representante do Centro Acadêmico Sarmento Leite. Compete ao Conselho

da Unidade:

I - exercer em caráter superior, dentro da Unidade, as funções normativas e

deliberativas, estabelecendo as diretrizes de ensino, pesquisa e extensão;

II - propor ao Conselho Universitário a criação, a extinção, a reestruturação, o

desdobramento ou a fusão de Departamentos;

III - aprovar, até 45 (quarenta e cinco) dias após seu recebimento, o Plano de Ação da

Unidade encaminhado pelo Diretor;

IV - aprovar, até 15 de maio do ano seguinte ao do exercício a que se referir, o

Relatório Anual de Atividades, encaminhado pelo Diretor;

V - aprovar a Proposta Orçamentária da Unidade;

VI – criar, modificar ou extinguir comissões não previstas neste Regimento, núcleos,

assessorias, ou outros mecanismos necessários ao cumprimento de suas atribuições e da

Unidade;

VII - homologar decisões tomadas pelos órgãos da Unidade;

VIII - delegar competências a outras instâncias deliberativas no âmbito da Unidade;

IX - deliberar, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus

membros, sobre o Regimento da Unidade, com a participação de todos os segmentos, para

posterior aprovação pelo Conselho Universitário;

X - aprovar os Regimentos Internos dos Departamentos e dos demais órgãos da

Unidade;

XI - reunir-se ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que

convocado;

XII - deliberar, como instância recursal máxima no âmbito da Unidade, com relação a

decisões:

a) de Departamentos, proferidas pelo Plenário ou Colegiado ou ainda pelo Chefe,

quando não passíveis de apreciação por aqueles;

b) de Comissões de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão ou de seus

Coordenadores, em matéria de competência do Conselho da Unidade;

c) de órgão auxiliar, proferida por seu Diretor;

d) do Diretor ou do Vice-Diretor da Unidade;

XIII - avocar, no seu âmbito, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de

seus membros, o exame e a deliberação sobre qualquer matéria de interesse da Unidade;

XIV - supervisionar as atividades dos Departamentos, compatibilizando-as quando for

o caso;

XV - reconhecer, pelo voto secreto e favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de

seus membros, o notório saber de postulante à inscrição em concurso de Professor Titular;

XVI - deliberar sobre pedidos de remoção, transferência ou movimentação de

docentes, após pronunciamento dos Departamentos envolvidos;

XVII - manifestar-se sobre pedidos de remoção, transferência ou movimentação de

servidores técnico-administrativos, após pronunciamento do setor envolvido e da Secretaria-

Geral da Unidade;

XVIII - definir a composição de Comissões Examinadoras de concursos públicos para

preenchimento de vagas no corpo docente, a partir de nomes indicados pelo Departamento;

XIX - definir a forma de eleição do Diretor e do Vice-Diretor de acordo com as normas

gerais estabelecidas pelo Conselho Universitário;

XX - organizar, na forma da lei, com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) da

totalidade de seus membros, as listas tríplices para a escolha e nomeação, pelo Reitor, do

Diretor e do Vice-Diretor, que incluirá consulta à sua comunidade;

XXI - propor a destituição do Diretor e do Vice-Diretor, na forma da lei e com a

aprovação de pelo menos 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros, em sessão

especialmente convocada para esse fim, assegurando-se-lhes ampla defesa;

XXII - pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse ou responsabilidade da

Unidade;

XXIII - eleger representantes da Faculdade em órgãos estranhos à Universidade, nos quais

esta disponha de representação;

XXIV - aprovar, para posterior homologação do Conselho Universitário, a realização

de acordos, contratos e convênios e a aceitação de legados;

XXV - propor, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus

membros, ao Conselho Universitário a outorga de títulos de Professor Emérito e Doutor

"Honoris Causa";

XXVI - regulamentar, pelo voto favorável de 2/3 (dois terços) da totalidade de seus

membros, a concessão de homenagens no âmbito da Faculdade de Medicina;

XXVII - promover a distribuição, entre os Departamentos, dos recursos em material,

instalações e pessoal auxiliar à disposição da Faculdade;

XXVIII - estabelecer normas para a avaliação quantitativa da carga de ensino,

pesquisa e extensão atribuída a cada Departamento, a fim de poder deliberar acerca da

ampliação ou redução do corpo docente, e da transferência, temporária ou definitiva, de

docentes, de um para outro Departamento;

XXIX - expedir normas unificadoras de desempenho dos Chefes de Departamento em

suas funções administrativas;

XXX – colaborar com o Diretor nas tarefas de organização e direção da Faculdade;

XXXI - deliberar sobre casos omissos no âmbito da Unidade;

XXXII – estimular a qualificação profissional dos docentes e dos servidores técnico-

administrativos;

XXXIII - incentivar atividades culturais, sociais e de bem estar dirigidas aos seus

corpos funcional e discente;

XXXIV - elaborar e modificar o Regimento Interno do Conselho da Unidade, com a

participação de todos os segmentos desse.

Parágrafo único - Das decisões do Conselho da Unidade cabe recurso para o Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão, em matéria de sua competência, ou para o Conselho

Universitário nas demais matérias.

4.11. NÚCLEO DE GESTÃO DE DESEMPENHO (NGD)

COORDENADOR: Prof. José Geraldo Lopes Ramos

O Núcleo de Gestão de Desempenho (NGD) tem, como finalidades, coordenar e

acompanhar o plano de metas definido pela Faculdade de Medicina; assessorar a aplicação

da avaliação na FAMED; acompanhar os prazos de aplicação da avaliação; analisar e dar

parecer sobre os pedidos de reconsideração encaminhados no âmbito FAMED; organizar os

procedimentos para avaliação pelos usuários, de acordo com as políticas definidas.

4.12. NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DA UNIDADE (NAU)

COORDENADOR: Prof. Ricardo Francalacci Savaris

O Núcleo de Avaliação da Unidade tem por competências: Implantar o processo de

avaliação das Unidades, segundo o PAIP UFRGS/SINAES, mobilizando a comunidade local;

Realizar eventos de suporte ao processo de avaliação; Responsabilizar-se pela análise do

diagnóstico de sua Unidade, coordenando o processo de avaliação interna; Participar dos

grupos de trabalho organizados pela SAI; Elaborar o projeto de avaliação interna da Unidade,

segundo as dimensões do PAIP UFRGS/SINAES; Organizar relatórios de avaliação segundo o

cronograma do PAIP UFRGS/SINAES.

4.13. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA (PEMC)

COORDENADOR: Prof. Roberto Mário Silveira Issler

O Programa de Educação Médica Continuada é uma atividade de extensão

universitária da Faculdade de Medicina da UFRGS, que em 2014 é constituída de 18 cursos

intensivos de atualização, presenciais e a distância, para médicos, nutricionistas e outros

profissionais da área da saúde, em que são abordados temas de interesse em sua prática

diária, ou de atualização para os especialistas.

4.14. PRODUÇÃO CIENTÍFICA

A Faculdade de Medicina conta hoje com 239 projetos de pesquisa em andamento

avaliados pela COMPESQ no triênio, envolvendo tanto a graduação quanto a pós-graduação,

sendo que 96 (40,1%) deles contam com a participação de alunos de graduação registrada no

sistema UFRGS. Hoje mais de 200 professores da Faculdade de Medicina atuam em projetos

de pesquisa e contam com a participação de 249 alunos bolsistas nas atividades de iniciação

científica. Tendo em vista os últimos dados divulgados pela Biblioteca Setorial da Faculdade

de Medicina, a produção científica da faculdade nos últimos três anos conta com mais de 280

publicações em revistas reconhecidas no âmbito nacional, 600 publicações em revistas

reconhecidas no âmbito internacional, 500 participações na publicação de livros ou capítulos

de livros técnico-científicos e 30 publicações de livros completos pelos docentes da

Faculdade de Medicina.

Do número total de professores com doutorado, apenas nos últimos três anos, 64%

deles produziram nove ou mais produções científicas indexadas, e mais de 80% dos

professores com doutorado produziram três ou mais produções científicas indexadas. Deste

universo, mais de 70% estão atuando em alguma atividade de investigação científica, sendo

que 82 deles coordenam alguma atividade de pesquisa.

Apesar de não se constituir em atividade curricular regular de nosso curso, mais de

80% de nossos acadêmicos participam de projetos de pesquisa oficiais ao longo do curso.

Este envolvimento é muito significativo para a formação médica, uma vez que coloca o aluno

frente aos dilemas científicos atuais e o insere na comunidade científica nacional e

internacional. Anualmente ocorrem dois eventos onde esta produção científica é

apresentada que são o Salão de Iniciação Científica da UFRGS, promovido pela Pró-Reitoria

de Pesquisa, e a Semana Científica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, promovida pelo

Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do HCPA.

Dos alunos de graduação que se envolvem em atividade de pesquisa, todos recebem

orientação direta ou indiretamente de professores doutores em suas atividades de iniciação

científica. Muitos ainda recebem orientação na produção de artigos científicos para

publicação e de trabalhos científicos que são apresentados no Salão de Iniciação Científica da

UFRGS e na Semana Científica do HCPA.

A Faculdade dispõe de uma Assessoria Científica, com monitores especializados e

professores altamente treinados, que prestam consultorias para os projetos de pesquisa, e o

HCPA, através do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, oferece também uma equipe

altamente especializada que presta serviço de consultoria e suporte de recursos humanos e

financeiros para a pesquisa médica. O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação é formado pelos

professores da Faculdade de Medicina da UFRGS e representantes da comunidade, sendo

uma referência nacional entre as Comissões de Ética, Bioética e Pesquisa do País.

Publicações nacionais e internacionais com comitê editorial dos docentes da FAMED nos últimos três anos.

Número de publicações em revistas nacionais 516

Número de publicações em revistas internacionais 1210

Número de participações em livros* 676

Número de livros completos* 16

*Nestes tópicos estão incluídas as produções em que os docentes aparecem como autores,

editores, organizadores. Ano de referência 2013.

4.15. RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA

Todos os docentes se responsabilizam pela supervisão da assistência médica onde

ocorre atividade de ensino, sendo um dos problemas o número crescente de processos

médicos. Dos 283 professores lotados na FAMED, 240 deles participam do Programa de

Residência Médica do HCPA onde ocorre a supervisão concomitante do Internato e da

Residência Médica.

4.16. NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE

No que tange às atividades de apoio pedagógico no âmbito da Faculdade de

Medicina, estas ficam a cargo da Comissão de Graduação de Medicina e cobrem todas as

áreas temáticas do curso de Medicina. A COMGRADMED é quem orienta os discentes

academicamente, supervisiona e avalia os planos de ensino das disciplinas do curso de

Medicina, supervisiona o ensino de maneira geral e propõe ações, fóruns e estabelece grupos

de trabalho para dar conta das demandas pedagógicas que envolvem o ensino, as

metodologias e a avaliação do curso de Medicina.

Em 2012, a COMGRADMED planejou e executou o Fórum de Atividades Integradoras

e Metodologias Ativas que teve por objetivos estabelecer a discussão do funcionamento das

atividades de ensino que integram o currículo de Medicina, verificar quais atividades de

ensino funcionam bem em termos de ensino-aprendizagem, e propor quais atividades

poderiam ser implementadas, propondo ações capazes de tornar o ensino-aprendizagem

mais eficiente. A segunda parte deste Fórum se preocupou em apresentar sobre

metodologias ativas de ensino como o Problem Based Learning (PBL) associado com a

confecção de portfólio, e a simulação de casos clínicos. A atividade contou com grande

público discente e docente, e foi de grande valia para a implementação das disciplinas

Atividades de Integração Básico-Clínica III e IV.

Em 2013 e 2014, a COMGRADMED propôs uma ampla discussão a respeito do

currículo Medicina e estabeleceu metas como a revisão dos critérios de avaliação das

atividades de ensino (disciplinas) do currículo, tendo em vista o desempenho dos alunos no

Teste do Progresso, proposto pela ABEM-Regional Sul 1, nos anos de 2013 e 2014. Para 2015,

é esperada a realização de um fórum sobre avaliação e instrumentos de avaliação, com o

objetivo de tornar menos subjetiva as avaliações nos internatos, bem como desenvolver

instrumentos de avaliação que possam ser comuns a todos os internatos do curso de

Medicina.

No que tange a capacitação docente, é a Universidade quem centraliza as ações

através do Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico (PAAP), que atende ao

que determina a Resolução Nº 01/94 (Resolução 1/1994) do Conselho de Coordenação do

Ensino e da Pesquisa e está regulamentado pela Instrução Normativa nº 002/2010, que

proporciona aos docentes da UFRGS a possibilidade de formação continuada, a partir da

reflexão de natureza didático-pedagógica acerca do fazer docente.

Através de encontros para discussão/problematização da ação pedagógica

proporciona-se ao pessoal docente a atualização didática e metodológica, buscando a

revalorização do seu fazer acadêmico e estimulando a produção científica resultante desse

exercício.

O PAAP propõe, também, que os docentes participantes apresentem os resultados

produzidos a partir desses encontros, no Salão de Ensino, compartilhando suas experiências

com todos os participantes do evento, que reúne a Graduação, a Pós-Graduação e a

Secretaria de Educação a Distância.

Apesar do PAAP ter sido pensado para atender aos docentes ingressantes (estágio

probatório na Universidade) e aos que se afastaram para realização de mestrado e

doutorado stricto sensu, o Programa também atende docentes em atuação que se

interessam sem se aperfeiçoar, sendo aberto também a eles a oportunidade de participação.

Aos docentes ingressantes, a proposta do PAAP visa, também, oferecer a possibilidade de

conhecer a Instituição, em seus vários aspectos, de forma mais detalhada.

Quem promove o PAAP é a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), a Faculdade de

Educação (FACED) e a Secretaria de Educação a Distância (SEAD), e as vagas ofertadas são de

120 no módulo I, 80 no módulo II e 80 no módulo III.

A Universidade também disponibiliza um largo programa de capacitação que se

estende a docentes e técnicos-administrativos através da sua Escola de Desenvolvimento

(EDUFRGS). A EDUFRGS tem como objetivo geral promover o aprimoramento de

competências através da promoção e orientação de um conjunto de atividades de

aprendizagem interdependentes, que promovam o desenvolvimento pessoal e profissional

do servidor.

Essas atividades tem o propósito de desenvolver competências institucionais por

meio do desenvolvimento de competências individuais, por intermédio de trilhas de

aprendizagem, visando o desenvolvimento do servidor na carreira ou em atividades

gerenciais.

As ações de aperfeiçoamento promovidas pela EDUFRGS são planejadas e

executadas conforme as diretrizes do Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento (Decisão

nº 047/2007) e regulamentação do Plano de Capacitação intitulado Formação Integral de

Servidores da UFRGS (Portaria UFRGS nº 1.191/2013).

Aperfeiçoamento é entendido pela EDUFRGS nos termos do Decreto nº 5.825/2006:

“processo de aprendizagem, baseado em ações de ensino-aprendizagem, que atualiza,

aprofunda conhecimentos e complementa a formação profissional do servidor, com o

objetivo de torná-lo apto a desenvolver suas atividades, tendo em vista as inovações

conceituais, metodológicas e tecnológicas”. Ações de aperfeiçoamento são, assim, eventos

de caráter modular que buscam promover o desenvolvimento de competências.

A Educação a Distância (EAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

mantém uma estrutura organizacional descentralizada, plural e interdisciplinar, envolvendo

progressivamente as unidades acadêmicas no desenvolvimento de ações nesta modalidade

de ensino.

A Secretaria de Educação a Distância (SEAD), criada em 2002, através da Portaria

Interna nº2975, é responsável pela coordenação e articulação da Educação a Distância na

UFRGS, e como órgão integrante da Administração Central da UFRGS, promove

institucionalmente o desenvolvimento e a implementação de atividades de Educação a

Distância, bem como o aperfeiçoamento pedagógico através da utilização dos meios e

tecnologias de informação e comunicação.

Apoiando as políticas coordenadas pela SEAD, o Centro Interdisciplinar de Novas

Tecnologias na Educação (CINTED), o Centro de Processamento de Dados (CPD) e o Centro

Nacional de Supercomputação (CESUP), entre outros, participam no desenvolvimento de

pesquisas, implementação e operacionalização das ações de EAD.

5. INFRAESTRUTURA

5.1. GABINETES DE TRABALHO, SALA DE PROFESSORES E SALAS DE REUNIÃO

Na Faculdade de Medicina, há uma sala para os Chefes de departamento, localizada

no quarto andar da FAMED ao lado do setor de pessoal. Esta sala é equipada com

computadores, impressora, ar condicionado, mesa de reunião, telefone, cadeiras

confortáveis, acesso à internet.

Há gabinetes de trabalho para professores na FAMED, no Instituto de Psicologia e no

HCPA, todavia são poucos em comparação ao número de docentes da Faculdade. Todos os

gabinetes possuem excelentes condições de trabalho, como computador, impressora, ar

condicionado, cadeiras ergonômicas e iluminação adequada.

Não há salas de professores no sentido mais estrito na Faculdade de Medicina,

todavia há espaços compartilhados que se destinam a essa finalidade. Desse modo, tanto na

FAMED quanto no HCPA existem salas de reunião que são usadas pelos professores do curso.

Todas também dispõem de excelentes condições de trabalho, como computador,

impressora, ar condicionado, cadeiras confortáveis, entre outros. Na FAMED, há uma sala de

reunião na secretaria, o Salão Nobre – que ainda conta com sistema multimídia – e o

auditório Mário Rigatto, que também conta com sistema multimídia.

As dimensões destas salas são adequadas para suas respectivas finalidades e a

limpeza é realizada regularmente por equipe especializada contratada pela Universidade

para esse fim.

5.2. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

Tanto a Comissão de Graduação de Medicina quanto à de Nutrição possuem

secretarias próprias em espaço físico determinado. Em relação ao curso de Medicina, a

secretaria da COMGRADMED fica localizada no quarto andar da FAMED, próximo à secretaria

geral.

A COMGRADMED possui, em sua secretaria, mesas de trabalho, computadores,

impressoras, ar condicionado, iluminação adequada, cadeiras ergonômicas, telefone, fax,

acesso à internet, materiais de consumo às suas atividades. O coordenador do curso possui

mesa própria dentro desta secretaria e em local reservado. Desse modo, as condições da sala

da COMGRADMED são adequadas.

O atendimento aos alunos e aos professores na COMGRADMED pode ser realizado

no ‘balcão’ (entrega e recebimento de documentos e atendimento com baixo grau de

complexidade), ou no interior da secretaria (atendimentos com maior grau de complexidade,

atendimentos que demandem ambiente mais reservado). Para isso, conta em sua equipe

técnica com um técnico em assuntos educacionais, três secretárias e dois bolsistas.

O Setor Acadêmico fica localizado no quarto andar da FAMED, ao lado do Setor de

Pessoal. A sala do Setor Acadêmico é o espaço destinado aos professores e a seus respectivos

departamentos. Esta sala conta com escaninhos para os professores regentes, ar

condicionado, cadeiras ergonômicas, iluminação adequada, computadores, impressora

multifuncional de grande porte, mesa redonda e acesso à internet.

Atuam nesse setor três funcionários que são responsáveis por questões burocráticas

pertinentes aos departamentos, no âmbito da graduação, como ofícios, atas, oferecimento

de disciplinas, recebimento das notas dos internatos, entre outros. Também realizam

atendimento a alunos.

O Setor de Pessoal, também localizado no quarto andar da FAMED, é responsável por

gerir as questões pertinentes à vida funcional dos docentes da FAMED, como progressões,

portarias, entre outras. Este setor conta com ar condicionado, computadores, impressora

multifuncional, cadeiras ergonômicas, mesa redonda, acesso à internet e iluminação

adequada. Atuam nesse setor três funcionários.

A Secretaria Geral possui três gabinetes (diretor, vice-diretor, gerente

administrativo), uma sala de reunião e um salão de atendimento. O salão de atendimento

conta com ar condicionado, computadores, impressora multifuncional em rede, cadeiras

ergonômicas, mesas de trabalho, acesso à internet e iluminação adequada. A Secretaria

Geral conta com 06 (seis) funcionários (sendo um gerente administrativo e um secretário da

direção) e três bolsistas. A Secretaria Geral é responsável pela gestão administrativa e do

espaço físico na Faculdade de Medicina.

Os Gabinetes da Secretaria Geral estão equipados com ar condicionado,

computadores, conexão com impressora multifuncional em rede, cadeiras ergonômicas,

mesas de trabalho, acesso à internet e iluminação adequada. São de uso privativo do diretor,

do vice-diretor e do gerente administrativo.

5.3. SALAS DE AULA

Para o ensino, a Faculdade de Medicina dispõe de 05 (cinco) salas de aula em seu

prédio administrativo e ainda conta, mediante reserva, com 37 salas de aula no HCPA, 01

(uma) no Campus do Vale – sob responsabilidade do departamento de Genética –, 03 (três)

no Instituto de Psicologia – sob responsabilidade do departamento de Medicina Social – e 12

(doze) no Campus Central – sob responsabilidade do ICBS.

Todas as salas contam com excelentes condições de ensino e são equipadas com ar

condicionado, computadores, multimídia, classes, lousas e acesso à internet por Wi-Fi. Todas

as salas contam com adequada acústica, limpeza e iluminação, bem como contam com muito

bom estado de conservação.

As turmas são heterogêneas. Há disciplinas, principalmente as que atuam de forma

mais prática ou em laboratório, que comportam turmas com no máximo 11 (onze) alunos,

outras menos práticas adotam o sistema de aula em grande grupo. Sempre que uma turma é

estabelecida, a reserva da sala pode ser realizada pelo sistema de reserva de espaço físico

que sempre vai estabelecer salas compatíveis com o número de alunos da turma em

questão. As reservas de salas no âmbito da FAMED são geridas pela Secretaria Geral.

5.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE

INFORMÁTICA

A FAMED dispõe de 20 computadores na biblioteca da Faculdade com acesso à

internet e base de dados para os alunos. Além disso, a FAMED dispõe um Laboratório de

Informática, localizado no andar térreo da Faculdade. O laboratório possui os seguintes

recursos:

a) 24 estações de trabalho de aluno e uma estação de trabalho de professor, com

projetor digital ligado; todos em rede local com conexão Internet através do CPD da

UFRGS, protegidos por firewall;

b) todas as estações de trabalho usam o sistema operacional Linux e rodam

Openoffice.org e Gnome office completo, além de vários navegadores da Internet e

outros aplicativos especificados pelos regentes das disciplinas (nota 1);

c) além das estações de trabalho, são disponíveis os seguintes recursos para

atividades de ensino e pesquisa:

I) um servidor web, com capacidade PHP, para os professores disponibilizarem seu

material de ensino para uso no laboratório E para educação à distância;

II) um servidor de listas para os professores manterem comunicação à distância com

os seus alunos;

III) um servidor de base de dados MySQL exclusivamente para o uso de alunos;

Hoje, o uso do laboratório de informática é realizado mediante agendamento prévio,

uma vez que o laboratório não possui monitores. O total de computadores disponibilizados

aos alunos, tanto no laboratório de informática quanto na biblioteca, são em número

suficiente para nossa comunidade acadêmica, tendo em vista que a maioria dos nossos

alunos dispõe de computadores, notebooks e tablets de uso próprio.

Na FAMED, além do acesso à internet por banda larga, também é disponibilizado ao

aluno o acesso à internet por Wi-Fi, mediante login no sistema da Universidade. A biblioteca

dispõe de um grande acervo eletrônico de periódicos e revistas científicas que são

disponibilizados aos alunos de forma gratuita.

A Faculdade busca sempre estar atualizando os equipamentos de informática.

Recentemente (cerca de 1 ano) o laboratório de informática da Faculdade recebeu 15 novos

computadores, substituindo os aparelhos mais antigos. Espera-se que dentro de um curto

prazo de tempo, os outros 10 computadores sejam substituídos também.

5.5. BIBLIOTECA DA FACULDADE DE MEDICINA E ACERVO

A UFGRS possui um sistema de bibliotecas com largo acervo descentralizado nas

diferentes unidades acadêmicas, sendo que discentes, docentes e técnicos-administrativos

têm acesso a qualquer livro, periódico, dissertação ou tese do acervo de qualquer uma das

33 bibliotecas (30 bibliotecas setoriais especializadas, 01 biblioteca de ensino fundamental,

médio e EJA, 01 biblioteca depositária da documentação da ONU e a Biblioteca Central, que é

o órgão coordenador do Sistema de Bibliotecas da UFRGS) que compõem o sistema, além do

acervo eletrônico. Apesar de haver uma biblioteca setorial na Faculdade de Medicina, é

importante considerar que, no Sistema de Bibliotecas da UFRGS, não há biblioteca de uso

exclusivo do curso, ou seja, todas as bibliotecas atendem a todos os cursos, sendo o

empréstimo domiciliar é exclusivo para alunos com vínculo ativo, professores e servidores da

UFRGS. O público externo pode somente utilizar o serviço de consulta local.

A biblioteca setorial da FAMED subordina-se administrativamente à Faculdade de

Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, com a participação do

Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e tecnicamente à Biblioteca Central. Localizada

no 3º andar da Faculdade de Medicina, possui área física de 900 m², com 70 assentos para

leitura, 04 cabines para estudos em grupo e 01 sala para estudos em grupo, com capacidade

para 30 pessoas e 20 computadores para os usuários. O horário de funcionamento da

Biblioteca é de 2ª à 6ª feira, das 8h às 19h.

Seu acervo é composto por documentos, em formato impresso e eletrônico (livros,

teses, dissertações, periódicos, folhetos) relativos à Medicina, Nutrição e Ciências da Saúde

de modo geral. Parte deste acervo é aberto ao público (documentos recentes), e outra

apresenta acesso restrito (documentos mais antigos), igualmente disponibilizadas no

catálogo on-line da Biblioteca, o qual integra o catálogo on-line SABi, do SBUFRGS. O acervo

existente é referência dentre as coleções bibliográficas da área da saúde em nível nacional e,

por este motivo, verifica-se a necessidade de implementar ações para conservação e

preservação do mesmo.

Considerando as ações necessárias para garantir sua qualidade permanente ressalta-

se que a Biblioteca recebe um aporte de recursos advindos da Unidade à qual está vinculada

administrativamente, o que também proporciona um incremento nas ações/serviços por esta

implementados.

A política a ser adotada para garantir o acervo de livros e periódicos necessários é a

da priorização da aquisição de bibliografia básica das Unidades de Produção Pedagógica

(UPP), em quantidade de exemplares compatível com o número de matrículas efetuadas em

cada semestre, adotando-se a semestralização das UPP.

A atualização do acervo é feita anualmente, utilizando-se os dados institucionais

oficiais do Sistema de Graduação referentes ao semestre imediatamente anterior ao

processo de aquisição (disciplinas oferecidas e matrículas efetuadas). Para identificação dos

títulos a serem adquiridos, os planos de ensino são coletados junto a Comissão de Graduação

e é feita a verificação, no Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já

constantes no acervo. Sendo assim, é elaborada planilha com os títulos constantes nos

planos de ensino e que precisam ser adquiridos, associando a cada título as UPP e categoria

do título (bibliografia essencial, básica ou complementar).

Considerando os dados fornecidos pelo Sistema de Automação de Bibliotecas da

UFRGS (dois relatórios gerados em janeiro de 2015 e disponíveis para consulta na Biblioteca),

pode-se concluir que:

a) 34% do acervo referente aos títulos indicados na bibliografia básica atende aos

programas das disciplinas do curso, na proporção de pelo menos 1 exemplar para até 4

alunos. A seguir, títulos que se enquadram nesta categoria:

- Introdução à administração;

- Teoria geral da Administração;

- Bioquímica ilustrada;

- Bioquímica médica básica de Marks;

- Embriologia clínica;

- Histologia básica;

- As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman;

- Farmacologia clínica;

- Robbins e Cotran patologia;

- Medicina ambulatorial;

- Bioestatística: princípios e aplicações;

- Como ler artigos científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências;

- Epidemiologia clínica: elementos essenciais;

- Cultura, saúde e doença;

- Rotinas em ginecologia;

- Rotinas em mastologia;

- Rotinas em obstetrícia;

b) 66% do acervo referente aos títulos indicados na bibliografia básica atende aos

programas das disciplinas do curso, na proporção de 1 exemplar para mais de 6 e até 8

alunos. Além disso, deste conjunto, diversos títulos estão em processo de aquisição de novos

exemplares. A seguir, títulos que se enquadram nesta categoria:

- Genética clínica: uma nova abordagem;

- Fundamentos de bioquímica: a vida em nível molecular;

- Pathophysiology of disease : an introduction to clinical medicine;

- Berne e Levy fisiologia;

- Greenspan's basic and clinical endocrinology;

- Neurociências;

- Fisiologia humana de Houssay;

- Di Fiore histologia: texto e atlas;

- Embriologia clínica;

- Histologia básica: texto e atlas;

- Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg;

- Microbiologia médica e imunologia;

- Microbiologia médica;

- Imunologia celular e molecular;

- Roitt fundamentos de imunologia;

- Oxford handbook of clinical examination and practical skills;

- Medicina nuclear;

- Goldman's Cecil medicine;

- Pathophysiology of disease: an introduction to clinical medicine;

- Sinais e sintomas em geriatria;

- Goldman's Cecil medicine;

- Harrison's principles of internal medicine;

- Bright futures: guidelines for health supervision of infants, children, and

adolescents;

- Condutas no paciente grave;

- Rotinas em pronto socorro;

- Temas de anestesiologia: para o curso de graduação em Medicina;

- Robbins and Cotran pathologic basis of disease;

- Rouquayrol epidemiologia & saúde;

- Epidemiologia clínica: elementos essenciais;

- Clinical epidemiology: how to do clinical practice research;

- Crossing the quality chasm: a new health system for the 21st century;

- Casos clínicos em psiquiatria;

- Tratado de psiquiatria clínica;

- Medicina legal;

- As dez maiores descobertas da medicina;

- Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos;

Cabe destacar que dentre toda bibliografia básica ou básica essencial listada nos

planos de ensino das disciplinas, 40 (quarenta) títulos estão contemplados em formato

digital. Os demais títulos se encontram no formato físico e estão listados abaixo, constando

as quantidades gerais desses exemplares na Universidade e na biblioteca da FAMED.

Autor Titulo Ano BIB Número de exemplares SBU

Número de exemplares BIB/FAMED

Segurança básica dos alimentos para profissionais de saúde

2002. MED 2 2

Figueiredo, Roberto Martins

SSOP padrões e procedimentos operacionais de sanitização, PRP Programa de Redução de Patógenos: manual de procedimentos e desenvolvimento

1999. MED 5 5

Reggiolli, Márcia Regina

Planejamento de cardápios e receitas para unidades de alimentação e nutrição

2002. MED 2 2

Pereira, Mauricio Gomes

Epidemiologia : teoria e prática 1995. MED 38 19

Dejours, Christophe

A loucura do trabalho : estudo de psicopatologia do trabalho

1992. MED 31 1

Bosi, Maria Lúcia Magalhães

Profissionalização e conhecimento : a nutrição em questão

1996. MED 4 1

Viana, Solange Veloso

Nutrição, trabalho & sociedade : uma identidade profissional em conflito

1996. MED 9 7

Cezari, Donizeti L.

Manual de analise de perigos e pontos criticos de controle : appcc

1995. MED 0 0

Taborda, José Geraldo Vernet

Rotinas em psiquiatria 1996. MED 8 3

Carter, Elizabeth A.

As mudanças no ciclo de vida familiar : uma estrutura para a terapia familiar

1995. MED 43 7

Oliveira, Jose Eduardo Dutra de

A desnutricao dos pobres e dos ricos : dados sobre a alimentacao no Brasil

1996. MED 3 0

Silva Filho, Antonio Romao A. da

Manual básico para planejamento e projeto de restaurantes e cozinha industrial

1996. MED 7 0

Nutrição no exercício e no esporte 1996. MED 3 0

Williams, Sue Rodwell

Fundamentos de nutrição e dietoterapia 1997. MED 6 2

Necessidades de energia e proteína 1998. MED 5 3

Burgess, William A.

Identificação de possíveis riscos à saúde do trabalhador nos diversos processos industriais

1997. MED 4 0

Mendes, Rene Da medicina do trabalho a saude do trabalhador

. MED 0 0

Capra, Fritjof A teia da vida : uma nova compreensão científica dos sistemas vivos

[1997]. MED 30 3

Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição

1997. MED 3 3

Merlo, Alvaro Roberto Crespo

A informática no Brasil : prazer e sofrimento no trabalho

1999. MED 9 1

Torreira, Raul Peragallo

Manual de Seguranca Industrial c1999. MED 1 0

Fourez, Gerard A construção das ciências : introdução à filosofia e à ética das ciências

1995. MED 7 0

Lawrence, Ruth A.

La lactancia materna : una guía para la profesión médica

1996. MED 1 1

Mezomo, Iracema F. de Barros

A administração de serviços de alimentação

1994. MED 1 1

Clotet, Joaquim

Consentimento informado e a sua prática na assistência e pesquisa no Brasil

2000. MED 5 2

Fundamentos da neurociência e do comportamento

1997. MED 6 0

Mendes, Eugênio Vilaça

Uma agenda para a saúde 1999. MED 4 0

Goldim, José Roberto

Manual de iniciação à pesquisa em saúde 2000. MED 12 2

Armani, Domingos Antonio

Como elaborar projetos? : guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais

2001, 2000.

MED 37 1

Nefrologia : rotinas, diagnóstico e tratamento

1999. MED 10 4

Corpo e significado : ensaios de antropologia social

2001. MED 7 0

Compreender o trabalho para transformá-lo : a prática da ergonomia

2001. MED 16 2

Bordin, Ronaldo

Definição de prioridades em saúde : os Conselhos Municipais de Saúde e os critérios para hierarquização de prioridades

2002. MED 6 2

Cotran, Ramzi S.

Patologia estrutural e funcional c2000. MED 3 1

Os deuses e os monstros 2001. MED 1 0

Forsythe, Stephen J.

Microbiologia da segurança alimentar 2002. MED 17 5

Curi, Rui Glutamina : metabolismo e aplicações 2000. MED 2 1

clínicas e no esporte

Entendendo a gordura : os ácidos graxos 2002. MED 3 2

Heyward, Vivian H.

Avaliação da composição corporal aplicada

2000. MED 3 2

Talhari, Sinesio

Dermatologia tropical 1995. MED 1 1

Pediatria básica : tomo I : pediatria geral e neonatal

2002. MED 5 5

Dicionário crítico sobre trabalho e tecnologia

2002. MED 5 0

Barker, Kathy Na bancada : manual de iniciação científica em laboratórios de pesquisas biomédicas

2002-2006.

MED 3 1

Fisiologia humana de Houssay 2004. MED 17 2

Gouveia, Enilda Lins da Cruz

Nutrição : saúde & comunidade 1999. MED 4 4

Kimura, Alice Yoshiko

Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais

2003. MED 2 1

Coultate, T.P. Alimentos: a química de seus componentes

2004. MED 13 6

Mezadri, Telmo José

Animais de laboratório: cuidados na iniciação experimental

2004. MED 2 0

Rotinas em pronto socorro 2005. MED 49 44

Espiritualidade e qualidade de vida 2004. MED 3 2

Kloetzel, Kurt Medicina ambulatorial : princípios básicos 1999. MED 4 4

Maughan, Ronald J.

Bioquímica do exercício e treinamento 2000. MED 7 1

Costa, Roberto Fernandes da

Composição corporal : teoria e prática da avaliação

2001. MED 3 0

Lavinsky, Luiz Tratamento em otologia 2006. MED 6 5

Problem-oriented medical diagnosis c2001. MED 6 6

Otorrinolaringologia c2000. MED 5 5

Ciência e ética : os grandes desafios 2006. MED 2 1

Rosen, George Uma história da saúde pública 2006. MED 1 0

Dejours, Christophe

A banalização da injustiça social 2006. MED 28 2

Mottel, William J.

Industrial safety is good business : the DuPont story

c1995. MED 1 0

Rotinas em mastologia 2007. MED 24 23

Jay, James M. Microbiologia de alimentos 2005. MED 21 4

Gazzaniga, Michael S.

Ciência psicológica : mente, cérebro e comportamento

2005. MED 12 3

Springer, Sally P.

Cérebro esquerdo, cérebro direito 1998. MED 6 4

Jekel, James F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva

2006. MED 8 2

Gazzaniga, Michael S.

Neurociência cognitiva : a biologia da mente

2006. MED 10 1

Current diagnosis & treatment obstetrics & gynecology

2007. MED 11 11

Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica

2006. MED 7 1

Sadock, Benjamin J.

Compêndio de psiquiatria : ciência do comportamento e psiquiatria clínica

2007. MED 23 0

Squire, Larry R.

Memória : da mente às moléculas 2003. MED 2 0

Aspectos nutricionais no processo do envelhecimento

2007. MED 3 2

Tabela brasileira de composição de alimentos

2006. MED 8 4

Kolb, Bryan Neurociência do comportamento 2002. MED 2 0

Carlat, Daniel J.

Entrevista psiquiátrica 2007. MED 8 4

Anestesiologia : principios e tecnicas 2004. MED 7 1

Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras

2005. MED 9 9

Imunologia básica e aplicada 2007. MED 28 5

Vasconcelos, Francisco de Assis Guedes de

Avaliação nutricional de coletividades 2007. MED 14 14

Nutrição humana 2006. MED 26 26

Síndrome metabólica 2005. MED 4 4

Vitaminas : aspectos nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos

2003. MED 3 1

Clark, Nancy Guia de nutrição desportiva 2006. MED 5 1

Ornellas, Lieselotte Hoeschl

Técnica dietética : seleção e preparo de alimentos

2007. MED 8 8

Sizer, Frances Sienkiewicz

Nutrição : conceitos e controvérsias 2003. MED 6 6

Nutrição 2005. MED 4 4

Williams, Melvin H.

Nutrição : para saúde, condicionamento físico e desempenho esportivo

c2002. MED 1 1

Dieta, nutrição e câncer 2006. MED 2 2

Reis, Nelzir Trindade

Nutrição clínica : interações 2004. MED 10 10

Teixeira Neto, Faustino

Nutrição clínica c2003. MED 6 6

Ginecologia 2008. MED 1 1

Qualidade nutricional e sensorial na produção de refeições

c2005. MED 7 7

Evidence-based medicine : how to practice and teach EBM

2000. MED 1 1

Zemlin, Willard R.

Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia

2000. MED 3 0

Otorrinolaringologia : princípios e prática 2006. MED 15 10

Linguagem e cérebro humano : contribuições multidisciplinares

2004. MED 4 2

Cukier, Celso Nutrição baseada na fisiologia dos órgãos e sistemas

2005. MED 3 2

Inquéritos alimentares : métodos e bases científicas

2005. MED 3 3

Curry, Katharine

Nutrition counseling & communication skills

c1998. MED 1 1

Evaluación neuropsicológica en adultos 2007. MED 3 2

Heneghan, Carl Ferramentas para medicina baseada em evidências

2007. MED 2 0

Neuropsicologia hoje 2004. MED 6 2

Neuroimaging I : basic science c1996. MED 2 2

Neuroimaging II : clinical applications 1996. MED 2 2

Habib, Michel Bases neurológicas dos comportamentos 2000. MED 1 0

Stemmer, Brigitte

Handbook of neurolinguistics 1998. MED 0 0

A Compendium of neuropsychological tests : administration, norms, and commentary

2006. MED 4 2

Brain mapping : the methods c2002. MED 2 2

Assencio-Ferreira, Vicente José

Conhecimentos essenciais para atender bem a inter-relação neurologia e fonoaudiologia

2003. MED 2 2

Bear, Mark F. Neurociências : desvendando o sistema nervoso

2008. MED 69 3

Carvalho, Guido Ivan de

Sistema único de saúde : comentários à lei orgânica da saúde (Leis n. 8.080/90 e n. 8.142/90)

2006. MED 4 3

Talbott, Shawn M.

Suplementos dietéticos : guia prático para profissionais de saúde

c2007. MED 1 1

Clotet, Joaquim

Bioética : uma aproximação 2006. MED 6 2

Human nutrition and dietetics 2000. MED 0 0

Waitzberg, Dan Linetzky

Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica

2009. MED 8 8

Waitzberg, Dan Linetzky

Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica

2009. MED 8 8

McPhee, Stephen J.

Fisiopatologia da doença : uma introdução à medicina clínica

2007. MED 12 6

Harrison's principles of internal medicine : self-assessment and board review

c2011. MED 0 0

Dutra-de-Oliveira, J.E.

Ciências nutricionais : aprendendo a aprender

2008. MED 8 5

Riedel, Guenther

Controle sanitário dos alimentos 2005. MED 2 0

Boas praticas de fabricacao para empresas de alimentos

2000. MED 0 0

Sa, Neide Gaudenci de

Nutrição e dietética 1990. MED 1 1

Martins, Cristina

Interações droga-nutriente 2003. MED 0 0

Kirkwood, Betty R.

Essentials of medical statistics 2003. MED 1 1

Duarte, Antonio Claudio Goulart

Avaliação nutricional : aspectos clínicos e laboratoriais

2007. MED 16 16

Duarte, Antonio Claudio

Semiologia imunológica nutricional 2003. MED 0 0

Diabetes mellitus : clínica, diagnóstico, tratamento multidisciplinar

c2006. MED 0 0

Bornhausen, Rosy L.

As ervas na cozinha 2008. MED 4 4

Costa, Nilce Maria Silva Campos

A formação do nutricionista : educação e contradições

2000. MED 0 0

Gebhardt, Susan E.

Nutritive value of foods 2002. MED 2 2

Euclydes, Marilene Pinheiro

Nutrição do lactente : base científica para uma alimentação adequada

2005. MED 1 1

Militão, Abigenor

S.O.S. dinâmica de grupo 1999. MED 1 1

Pozatti, Mauro Luiz

Buscando a inteireza do ser: proposições para o desenvolvimento sustentável da consciência humana

2007. MED 4 1

Lameu, Edson Clínica nutricional c2005. MED 6 6

Rotinas em neurologia e neurocirurgia 2008. MED 2 0

Bases da nutrição clínica 2008. MED 5 3

Cairus, Henrique F.

Textos hipocráticos : o doente, o médico e a doença

2005. MED 1 0

Epidemiologia 2009. MED 54 18

Motta, Valter T. Bioestatística 2006. MED 9 4

Sampaio, Sebastião Almeida Prado

Dermatologia 2008. MED 5 4

Epidemiologia nutricional 2007. MED 10 10

Pereira, Walter Antonio

Manual de transplantes de órgãos e tecidos

c2012. MED 1 1

Guimarães, Renato Maia

Sinais e sintomas em geriatria 2004. MED 0 0

Braz, José Reinaldo Cerqueira

Temas de anestesiologia : para o curso de graduação em Medicina

2000. MED 0 0

Knobel, Elias Condutas no paciente grave 2006. MED 10 10

Knobel, Elias Condutas no paciente grave 2006. MED 10 10

Braga, Pérola Melissa

Direitos do idoso : de acordo com estatuto do idoso

2004. MED 0 0

Majno, Guido Cells, tissues, and disease : principles of general pathology

2004. MED 2 2

Rubin's pathology : clinicopathologic foundations of medicine

c2012. MED 2 2

Kaplan and Sadock's comprehensive textbook of psychiatry

2009. MED 7 7

Kaplan and Sadock's comprehensive textbook of psychiatry

2009. MED 7 7

Balint, Michael O médico, seu paciente e a doença 2006. MED 0 0

Barker, Burton, and Zieve?s principles of ambulatory medicine

c2007. MED 2 2

Primary care secrets c2004. MED 0 0

Tolstoi, Leão A morte de Ivan Ilitch 2009. MED 6 4

Gabbard, Glen O.

Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica

2006. MED 6 4

França, Genival Veloso de

Medicina legal c2011. MED 15 5

Rakel, Robert E.

Essential of family practice 1998. MED 0 0

Neuropsychological assessment c2012. MED 2 2

Vaughan & Asbury's general ophthalmology

c2011. MED 4 4

Severino, Antônio Joaquim

Metodologia do trabalho científico 2007. MED 68 0

Helman, Cecil G.

Cultura, saúde e doença 2009. MED 34 15

Clinical epidemiology : how to do clinical practice research

c2006. MED 1 1

Modern nutrition in health and disease 2006. MED 5 5

Nutrição : conceitos e aplicações 2007. MED 2 2

Nutrição clínica 2007. MED 1 1

Bacurau, Reury Frank

Nutrição e suplementação esportiva 2009. MED 4 1

Nutrição em cirurgia 2001. MED 0 0

Rombeau, John L.

Nutrição clínica : nutrição parenteral 2004. MED 2 2

Nutrición y salud publica : metodos, bases cientificas y aplicaciones

2012. MED 1 1

Doherty, Gerard M.

Current essentials of surgery c2005. MED 1 1

Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis

2009. MED 3 3

Teichmann, Ione T. Mendes

Tecnologia culinária 2009. MED 15 12

Laraia, Roque de Barros

Cultura : um conceito antropológico 2009. MED 22 0

Vasconcelos, Eymard Mourão

Educação popular e a atenção à saúde da família

2008. MED 1 0

Current diagnosis & treatment surgery c2010. MED 4 4

Saúde da criança : nutrição infantil ; aleitamento materno e alimentação complementar

2009. MED 8 2

Lent, Roberto Cem bilhões de neurônios? : conceitos fundamentais de neurociência

2010. MED 29 3

Nutrição em pediatria : da neonatologia à adolescência

2009. MED 8 8

Tecnica dietética : seleçao e preparo de alimentos : manual de laboratório

2005. MED 3 3

Accioly, Elizabeth

Nutriçao em obstetrícia e pediatria 2009. MED 16 16

Schwartz's principles of surgery 2010. MED 9 9

Rubin patologia : bases clinicopatológicas da medicina

c2006. MED 13 9

Contento, Isobel R.

Nutrition education : linking research, theory, and practice

c2011. MED 4 4

Nacif, Marcia de Araújo Leite

Avaliaçao antropométrica nos ciclos da vida : uma visão prática

2011. MED 8 8

Nutrição e metabolismo : atenção nutricional : abordagem dietoterápica em adultos

2008. MED 3 3

Lewis, Sara Comida vegetariana para crianças : mais de cem receitas fáceis de preparar

2006. MED 3 3

Williams obstetrics c2010. MED 8 8

Nutrição funcional 2009. MED 10 10

Reis, Nelzir Trindade

Nutrição clínica : alcoolismo 2003. MED 2 2

Guia básico de terapia nutricional : manual de boas práticas

c2007. MED 0 0

Estratégias de nutrição e suplementação no esporte

2010. MED 3 3

Nutrição moderna : na saúde e na doença 2008. MED 11 11

Teichmann, Ione T. Mendes

Cardápios : técnicas e criatividade 2009. MED 5 5

Crossing the quality chasm : a new health system for the 21st century

c2001. MED 9 9

Thrall, James H.

Medicina nuclear 2003. MED 2 0

Ginecologia endócrina : consulta rápida 2010. MED 1 1

Alimentos funcionais : componentes bioativos e efeitos fisiológicos

2010. MED 3 2

Patologia : processos gerais 2010. MED 23 8

Avaliação nutricional do paciente hospitalizado : uma abordagem teórico-prática

2008. MED 1 0

Pathophysiology of disease : an introduction to clinical medicine

c2010. MED 12 10

Gestão de serviço de nutrição hospitalar 2009. MED 2 2

Magnoni, Daniel

Nutrição na terceira idade 2010. MED 2 2

Roteiro para elaboração de manual de boas práticas de fabricação (BPF) em restaurantes

2011. MED 3 3

Positron emission tomography-computed tomography : a disease-oriented approach

c2008. MED 2 2

Gil, Roger Neuropsicologia 2010. MED 11 2

Te Linde's operative gynecology c2008. MED 2 2

Nutrição em saúde pública 2011. MED 7 7

Animais na pesquisa e no ensino : aspectos éticos e técnicos

2010. MED 1 0

Dias, Reinaldo Gestão ambiental : responsabilidade social e sustentabilidade

2011. MED 42 0

Cameron, John L.

Current surgical therapy c2011. MED 2 2

Guia de nutrição clínica na infância e na adolescência

2009. MED 3 3

Escott-Stump, Sylvia

Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento

2011. MED 7 7

Lopez, Fabio Ancona

Nutrição e Dietetica em Clínica Pediátrica 2003. MED 0 0

Cohen, Moisés Lesões nos esportes : diagnóstico, prevenção e tratamento

2002. MED 0 0

Barros, Fernando C.

Epidemiologia da saúde infantil 1998. MED 0 0

Goswami, Amit O médido quântico orientações de um físico para a saúde e a cura

2006. MED 2 2

Nelson textbook of pediatrics c2011. MED 5 5

Red Book : report of the Committee on Infectious Disease

2012. MED 1 1

Current diagnosis & treatment pediatrics William W. Hay Jr. ... [et al.]

2012. MED 1 1

Pediatria básica : tomo II : pediatria clínica geral

2003. MED 0 0

Pediatria básica : tomo III : pediatria clínica especializada

2004. MED 2 2

Bright futures : guidelines for health supervision of infants, children, and adolescents

C2008. MED 1 1

Pediatric nutrition handbook c2009. MED 1 1

Vitolo, Marcia Regina

Nutrição : da gestação a adolescência 2003. MED 0 0

Abreu, Edeli Simioni de

Gestão de unidades de alimentação e nutrição : um modo de fazer

2013. MED 8 8

Introdução à nutrição humana 2010. MED 2 2

McArdle, William D.

Fisiologia do exercício : nutrição, energia e desempenho humano

2011. MED 41 10

Vaz, Célia Silvério

Alimentação de coletividade : uma abordagem gerencial

2011. MED 0 0

Martins, Cristina

Terapia nutricional enteral e parenteral manual de rotina técnica

2000. MED 0 0

Barreto, Ronaldo Lopes Pontes

Passaporte para o sabor : tecnologias para a elaboração de cardápios

2010. MED 4 4

Tratado de infectologia 2009. MED 4 4

Tratado de infectologia 2009. MED 4 4

Nutrição e síndrome metabólica 2009. MED 1 1

Krause's food & the nutrition care process c2012. MED 10 10

Goldman's Cecil medicine c2012. MED 12 12

Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg

2012. MED 18 1

Goodman & Gilman's the pharmacological basis of therapeutics

2011. MED 5 5

Minayo, Maria Cecília de Souza

O desafio do conhecimento : pesquisa qualitativa em saúde

2010. MED 20 1

Gurgel, Cristina

Doenças e curas : o Brasil nos primeiros séculos

2010. MED 5 4

Croce, Delton Manual de medicina legal 2012. MED 5 0

Friedman, Meyer

As dez maiores descobertas da medicina 2006. MED 9 9

Karlen, Arno Man and microbes : disease and plagues in History and modern times

1995. MED 2 2

Mcneill, William H.

Plagues and peoples 1998. MED 2 2

Lloyd, Margaret

Communication skills for medicine 2009. MED 4 4

A nova consulta : desenvolvendo a comunicação entre médico e paciente

2011. MED 6 6

Marino, Paul L. Compêndio de UTI 2008. MED 0 0

Hirshberg, Asher

Top knife : the art and craft in trauma surgery

2005. MED 0 0

Posso, Irimar de Paula

Tratado de anestesiologia SAESP 2006. MED 0 0

Posso, Irimar de Paula

Tratado de anestesiologia SAESP 2006. MED 0 0

Essentials of general surgery c2013. MED 1 1

Fu, Freddie H. Sports Injuries : mechanisms, prevention, treatment

2011. MED 0 0

Ginecologia baseada em evidências 2012. MED 4 4

Wilson, Michael A.

Textbook of nuclear medicine 1998. MED 0 0

As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman

2012. MED 40 18

Bickley, Lynn Bates' guide to physical examination and 2013. MED 6 6

S. history-taking

Hazzard, William R.

Principles of geriatric medicine and gerontology

2003. MED 0 0

Campanhole, Hilton Lobo

Consolidação das Leis do Trabalho e Legislação Complementar

2002. MED 0 0

Sant'Ana, Helena Maria Pinheiro

Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição

2012. MED 3 3

Vaz, Célia Silvério

Restaurantes : controlando custos e aumentando lucros

2006. MED 0 0

Paladini, Edson Pacheco

Gestão da qualidade : teoria e prática 2012. MED 0 0

Chaves, José Benício Paes

Boas práticas de fabricação (BPF) para restaurantes, lanchonetes e outros serviços de alimentação

2006. MED 0 0

Laszlo, Ervin A ciência e o campo akáshico : uma teoria integral de tudo

2008. MED 2 0

Morimoto, Carlos Eduardo

Linux, Entendendo o Sistema : guia prático

2006. MED 0 0

Spector, Nelson

Manual para redação de teses, projetos de pesquisa e artigos científicos

c2002. MED 3 2

Biodisponibilidade de nutrientes 2012. MED 3 3

Philippi, Sonia Tucunduva

Tabela de composição de alimentos : suporte para decisão nutricional

2013. MED 9 9

Nutrição no envelhecer 2012. MED 2 2

Goldim, José Roberto

Bioética e espiritualidade 2007. MED 0 0

Rouquayrol epidemiologia & saúde 2013. MED 33 9

Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação e prática

2012. MED 6 6

Tratado de medicina de família e comunidade : princípios, formação e prática

2012. MED 6 6

Tratado de saúde coletiva 2012. MED 76 2

Manual de nutrição oncológica : bases clínicas

2004. MED 2 2

Nutrição do recém-nascido 2003. MED 1 1

Práticas de nutrição pediátrica 2002. MED 0 0

História da alimentação [2013]. MED 9 6

Medicina ambulatorial : condutas de atenção primária baseadas em evidências

2013. MED 114 88

Planejamento em saúde : conceitos, métodos e experiências

2010. MED 3 0

Greenhalgh, Trisha

Como ler artigos científicos : fundamentos da medicina baseada em evidências

2013. MED 42 22

Stipanuk, Martha H.

Biochemical, physiological, and molecular aspects of human nutrition

2013. MED 5 3

Patologia do trabalho 2013. MED 12 6

Patologia do trabalho 2013. MED 12 6

Volpato, Gilson L.

Método lógico para redação científica c2011. MED 7 0

Políticas do corpo : elementos para uma história das práticas corporais

2005. MED 11 4

Políticas e sistema de saúde no Brasil 2012. MED 19 0

Kanski, Jack J. Oftalmologia clínica : uma abordagem sistemática

2012. MED 4 4

Almeida Filho, Naomar de

Epidemiologia & saúde : fundamentos, métodos, aplicações

2012. MED 1 0

Papalia, Diane E.

Desenvolvimento humano 2013. MED 37 6

Clinical anesthesia c2013. MED 3 2

O ciclo da vida humana : uma perspectiva psicodinâmica

2013. MED 65 14

Tratado de pediatria 2014. MED 1 0

Tratado de pediatria 2014. MED 1 0

Philippi, Sonia Tucunduva

Nutrição e técnica dietética c2014. MED 7 7

Guia de nutrição : nutrição clínica no adulto

2014. MED 9 8

Toy, Eugene C. Casos clínicos em psiquiatria 2014. MED 24 23

França, Genival Veloso de

Direito médico 2014. MED 4 4

Segurança e medicina do trabalho 2014. MED 5 3

Fletcher, Robert H.

Epidemiologia clínica : elementos essenciais

2014. MED 5 0

Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases

2014. MED 2 0

Mandell, Douglas, and Bennett's principles and practice of infectious diseases

2014. MED 2 0

Silva Junior, Eneo Alves da

Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação Eneo Alves da Silva Júnior

2014. MED 0 0

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais : DSM-5

2014. MED 2 0

Taborda, José Geraldo Vernet

Psiquiatria Forense 2012. MED 0 0

Freire, Paulo Pedagogia do oprimido 2014. MED 79 2

Delineando a pesquisa clínica : uma abordagem epidemiológica

2015. MED 45 15

Psiquiatria para estudantes de medicina 2013. MED 4 4

Porto, Celmo Celeno

Semiologia médica 2014. MED 12 9

Alquimia dos alimentos 2014. MED 8 8

Brevigliero, Ezio

Higiene ocupacional : agentes biológicos, químicos e físicos

2014. MED 16 16

Guyton, Arthur C.

Tratado de fisiologia médica 2011. MED 49 4

Robbins e Cotran patologia : bases patológicas das doenças

2010. MED 23 11

Sabiston textbook of surgery : the biological basis of modern surgical practice

c2012. MED 1 1

Rang & Dale farmacologia c2012. MED 34 2

Robbins and Cotran pathologic basis of disease

c2015. MED 26 25

Vitolo, Marcia Regina

Nutrição da gestação ao envelhecimento 2014. MED 23 23

Swartz, Mark H.

Tratado de Semiologia Médica : história e exame clínico

2006. MED 0 0

Marcopito, Luiz Francisco

Um Guia para o leitor de artigos cientificos na área de saúde

2014. MED 2 2

Miller, Ronald D.

Basics of anesthesia 2011. MED 0 0

Berek & Novac tratado de ginecologia 2014. MED 5 5

Carlson, Bruce M.

Embriologia humana e biologia do desenvolvimento

2014. MED 0 0

Gomez, Rosane

Interação entre alimentos e medicamentos

2009. MED 1 1

Thomas, James (Medicina)

Oxford handbook of clinical examination and practical skills

2014. MED 10 10

Current medical diagnosis & treatment 2015

c2014. MED 16 16

Chiavenato, Idalberto

Administração : teoria, processo e prática 2014. MED 4 2

Barreto, Maria Fernanda Mazziotti

Dinâmica de grupo : história, prática e vivências

2014. MED 2 2

Mezomo, Iracema F. de Barros

Os serviços de alimentação : planejamento e administração

2014. MED 3 3

Hirschbruch, Marcia Daskal

Nutrição esportiva : uma visão prática 2014. MED 3 3

Payne, Anne Advancing dietetics and clinical nutrition 2010. MED 0 0

Quevedo, João Luciano de

Emergências psiquiátricas 2013. MED 11 11

Germano, Pedro Manuel Leal

Higiene e vigilância sanitária de alimentos 2015. MED 0 0

Vieira, Sonia Introdução à bioestatística 2008. MED 54 2

Freire, Paulo Educação como prática da liberdade 2014. MED 16 0

Tratado de geriatria e gerontologia 2011. MED 18 3

Carvalho, Marcus Renato de

Amamentação: bases científicas 2010. MED 5 2

Clínica médica : consulta rápida 2008. MED 10 9

Rey, Luis Bases da parasitologia médica 2010. MED 38 6

Gil, Antonio Carlos

Como elaborar projetos de pesquisa 2010. MED 49 1

Callegari-Jacques, Sidia Maria

Bioestatística : princípios e aplicações 2007. MED 193 31

França, Genival Veloso de

Comentários ao Código de Ética Médica c2010. MED 6 4

Azulay, Rubem David

Dermatologia 2013. MED 1 1

Diretrizes para a utilização de literatura médica : manual para prática clínica da medicina baseada em evidências

2011. MED 6 6

Exame clínico : Porto & Porto 2013. MED 5 5

Izquierdo, Ivan Antonio

Memória 2011. MED 11 2

Neuropsicologia : teoria e prática 2008. MED 8 2

Riella, Miguel Carlos

Nutrição e o rim 2013. MED 3 3

Prática psiquiátrica no hospital geral : interconsulta e emergência

2012. MED 6 5

Riella, Miguel Carlos

Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos

2010. MED 5 2

Psicofármacos : consulta rápida 2011. MED 15 5

Psicossomática hoje 2010. MED 6 4

Psicoterapias : abordagens atuais 2008. MED 10 4

Rotinas em ginecologia 2011. MED 15 11

Rotinas em obstetrícia 2011. MED 38 25

Transtorno bipolar : teoria e clinica 2009. MED 4 4

Silva, Sandra Maria Chemin Seabra da

Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia

2011. MED 20 14

Hales, Robert E.

Tratado de psiquiatria clínica 2012. MED 4 4

Krause : alimentos, nutrição e dietoterapia 2013. MED 22 19

A proporção de títulos é adequada ao número de alunos existentes nas turmas do

curso de Medicina, sendo que todos os alunos possuem acesso a todo material bibliográfico

às disciplinas obrigatórias. Além disso, toda a bibliografia é atualizada e tombada como

patrimônio da UFRGS. Em relação à produção intelectual dos professores da FAMED incluída

no SABI, nossa biblioteca setorial dispõe:

Produção intelectual dos professores da FAMED incluída no SABI no ano de 2013. Tipo de documento

Quantidade

Artigos publicados em periódicos estrangeiros 305

Artigos publicados em periódicos nacionais 182

Capítulos de livros 399

Dissertações 141

Livros 20

Monografias de conclusão de curso de graduação (Nutrição) 10

Monografias de especialização 29

Teses 86

Trabalhos apresentados em eventos nacionais 1470

Trabalhos apresentados em eventos internacionais 225

Outros 20

TOTAL 2887

Quanto aos periódicos nacionais, estes são recebidos em sua maioria por meio da

doação interinstitucional. Para isso, é importante o incentivo que os editores de periódicos

recebem de órgãos de fomento e avaliação, como CNPq e CAPES. Em relação aos periódicos

estrangeiros e bases de dados, a UFRGS tem acesso ao Portal de Periódicos da CAPES em sua

totalidade.

A biblioteca setorial da Faculdade de Medicina possui periódicos especializados tanto

na forma impressa como eletrônica, de forma a atender com excelência todas as áreas

temáticas do curso. Os dados informados por nossa biblioteca são:

Total do acervo existente na Biblioteca Acervo SBU

Quantidade

Livros + Teses e Dissertações (itens) 24.149

Periódicos em papel (títulos) 1062

DVD (itens) 44

Cd-rom (itens) 335

Folhetos (itens) 764

Vídeo (fitas de vídeo) (itens) 2

Acervo processado pó ano Acervo SBU Quantidade

Livros + Teses e Dissertações (volumes) 581

DVD (itens) 03

Cd-rom (itens) 36

Folhetos (itens) 10

Periódicos (Fascículos) 26.431

Total 27.071

O Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi) foi implantado em 1989 e adota o

software Aleph 500 para gerenciar as atividades e serviços oferecidos pelas 33 bibliotecas da

UFRGS a sua comunidade usuária. O sistema é composto por módulos responsáveis pelo:

- Registro das informações bibliográficas dos livros, periódicos e outros documentos

no banco de dados bibliográfico da Universidade;

- Controle das coleções de periódicos existentes na UFRGS, disponibilizando serviços

de reserva e renovação on-line;

- Catálogo on-line do acervo das bibliotecas;

- Geração de relatórios estatísticos e de controle das atividades; e

- Gerência das transações de empréstimo, renovação, devolução e reserva de

documentos realizadas pelos usuários do serviço de circulação das bibliotecas.

Todo o processo de automação das rotinas das bibliotecas do SBU é desenvolvido

sob a coordenação de uma comissão técnica especificamente voltada para realização desta

atividade.

O SABi é o catálogo on-line do acervo da UFRGS. Além de fornecer a localização das

obras, o SABi oferece a discentes, docentes e técnicos os serviços de renovação e reserva on-

line e dá acesso, por meio da Internet, a acervo em formato eletrônico. Livros, periódicos,

teses e dissertações podem ser rapidamente localizados dentro do conjunto de 33

bibliotecas da Universidade por meio do Catálogo do Sistema de Bibliotecas (SABi). Em

relação aos periódicos, a Biblioteca da Faculdade de Medicina disponibiliza aos usuários, por

meio dos terminais de computadores, o acesso a diversos recursos on-line, entre eles:

- portal de periódicos da CAPES e bases de dados;

- e-journals (periódicos eletrônicos com texto completo, adquiridos por assinatura

institucional ou de acesso gratuito);

- Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS;

- e-Livro (base de dados de livros eletrônicos, em diversas áreas do conhecimento,

com cerca de 40.000 títulos);

- Ebooks Springer (livros eletrônicos da Editora Springer assinados pela UFRGS);

- NewspaperDirect (base de dados de jornais diários. Entre os jornais com texto

completo, estão disponíveis: Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo, The

Washington Post, Times, Clarin, El País);

- Periódicos científicos UFRGS (portal de periódicos editados pela UFRGS);

- Mecanismo On-line para Referências (ferramenta que auxilia na elaboração de

referências bibliográficas de acordo com a ABNT);

- Serviço de Comutação Bibliográfica – COMUT (visa dar acesso à informação

existente nas principais bibliotecas brasileiras e na British Library, possibilitando a obtenção

de cópias de documentos).

DADOS GERAIS DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFRGS

2011 2012 2013

Número de funcionários

(bibliotecários)1

106 126 129

Número de funcionários

(outros profissionais e

ajudantes 1

85 91 91

Metros quadrados

construídos (total)2

13.847 14.118 14.118

Metros quadrados das

salas de leitura2

2.282 2.247 2.247

Número total de títulos3 479.517 509.288 532.965

Número total de

exemplares3

841.798 874.818 912.244

Número de títulos da

bibliografia básica do curso

de Medicina5

ND ND 65

Número de exemplares da

bibliografia básica do curso

de Medicina5

ND ND 1310

Porcentagem da cobertura

da bibliografia básica do

curso de Medicina5

ND ND 95%

Número total de

assinaturas de revistas

científicas ou

especializadas4

15.163 33.756 37.073

Número total de

empréstimos por ano5

3.739.372 3.340.891 3.862.606

Número total de

empréstimos por ano por

curso5

134.403 119.142 117.240

Número total de

computadores, com acesso

à Internet, para uso dos

estudantes disponíveis nas

bibliotecas2

225 243 284

Número total de usuários

da biblioteca5

29.756 29.457 31.060

Investimento anual na

aquisição de livros e

revistas (em dólares)6

662,910.00 645,653.59 794,093.30

1 Fonte: PROGESP por e-mail. 2 Fonte: Informações prestadas pelas bibliotecas por e-mail. 3 Fonte: Sistema de Automação de Bibliotecas em 05/03/2014. 4 Fonte: CAPES por e-mail em 05/03/2014. Dados referentes ao acervo total do Portal

CAPES. 5 Fonte: Sistema de Automação de Bibliotecas. Situação em 31/12/2013. 6 Fonte: Biblioteca Central. Inclui conteúdo digital.

5.6. UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL

Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, o Hospital

de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) é o Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da UFRGS.

Foi criado pela Lei Nº 5.604 de 02/09/1970, publicado no DOU em 08/09/1970. O HCPA é

certificado como hospital de ensino pelo MEC/MS (portaria 2.400/07) e está vinculado

academicamente à UFRGS. O HCPA, que ainda conta com a Unidade Álvaro Alvim e a UBS

Santa Cecília, é um dos mais qualificados hospitais de ensino do Brasil e da América Latina,

sendo centro de referência no ensino na área da saúde, apresentando condições excelentes à

formação do estudante de Medicina.

No HCPA, os serviços médicos são constituídos por especialidades médicas afins e

áreas de apoio ao diagnóstico e tratamento (atividades de atendimento ambulatorial,

emergência, internação, métodos diagnósticos e terapêuticos), podendo ou não se subdividir

em unidades. Possuem área física própria e são, necessariamente, constituídos por

professores da FAMED, médicos contratados, profissionais especializados, técnicos e pessoal

administrativo. Nos serviços também atuam médicos em formação nos programas de

residência médica, além de outros profissionais em treinamento de graduação e de pós-

graduação.

A vice-presidência médica (VPM), que conta com uma coordenadoria médica, é

composta por cinco áreas clínicas, com seus respectivos serviços:

a) Clínica Médica (serviços de Cardiologia, Atenção Primária à Saúde, Dermatologia,

Emergência de Adultos, Endocrinologia, Fisiatria e Reabilitação,

Gastroenterologia, Genética Médica, Hematologia Clínica, Imunologia,

Infectologia, Medicina Intensiva, Medicina Interna, Medicina Ocupacional,

Nefrologia, Neurologia, Nutrologia, Oncologia Clínica, Pneumologia e

Reumatologia);

b) Clínica Cirúrgica (serviços de Anestesiologia e Medicina Perioperatória, Bloco

Cirúrgico, Centro Cirúrgico Ambulatorial, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia

Digestiva, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular

Periférica, Coloproctologia, Ginecologia e Obstetrícia, Mastologia, Oftalmologia,

Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Tratamento da Dor e Medicina

Paliativa e Urologia);

c) Clínica Pediátrica (serviços de Cirurgia Pediátrica, Oncologia Pediátrica, Pediatria,

Neonatologia e Emergência e Medicina Intensiva Pediátrica);

d) Clínica Psiquiátrica (serviços de Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e Adolescência

e Psiquiatria de Adição);

e) Apoio ao Diagnóstico e Tratamento (serviços de Ambulatório, Hemoterapia,

Medicina Nuclear, Patologia, Patologia Clínica, Psicologia, Diagnóstico e

Terapêutica por Imagem – Radiologia/Radioterapia –, Recreação Terapêutica e

Serviço Social).

As unidades são áreas integrantes e, por isto, subordinadas a um serviço médico,

tendo a função de realizar procedimentos especializados, com características de processo de

trabalho administrativo e gerenciais complexos, podendo compartilhar entre si ou com

outros serviços equipamentos, área física e recursos humanos. Já os programas são grupos

com atividades de caráter permanente ou temporário e que não exigem estrutura formal,

tendo como escopo o desenvolvimento de ações com objetivos específicos e limitados, com

pessoal variável e adequado às características próprias de cada um. Cabe dizer que podem

estar vinculados aos serviços ou à VPM, podendo ter ou não características interdisciplinares.

Como integrante da rede de saúde publica do Estado do Rio Grande do Sul, o HCPA

procura responder às demandas assistenciais crescentes através da incorporação de

inovações tecnológicas, ampliação de sua área física e otimização da capacidade operacional,

preservando prioritariamente sua qualificação de hospital universitário. O HCPA realiza

atendimentos aos pacientes através de equipes de saúde das clínicas médica, cirúrgica,

pediátrica, obstétrica e psiquiátrica, de acordo com uma política em que estas ações de

saúde são desenvolvidas através de equipes multiprofissionais com a participação de

estudantes de medicina e das demais áreas de saúde, de maneira a proporcionar um

atendimento integral ao cidadão.

A COMGRADMED envia ao HCPA antes do início de cada período em que será

realizada a atividade, dados precisos como: local de realização da prática (estágio) no

Hospital, número de alunos concomitantes, duração do estágio, datas e horários, professor

responsável pela disciplina e supervisor responsável pelas atividades didáticas no HCPA (que

pode ser um professor da FAMED ou um contratado do HCPA). A solicitação da atividade é

realizada pela COMGRADMED à Administração Central do HCPA e encaminhada com

antecedência mínima de 90 dias, tendo como referência a data oficial do início do semestre

letivo. Assim, a COMGRADMED remete em tempo hábil a lista dos alunos matriculados nas

disciplinas que realizam atividades no HCPA, bem como seus respectivos períodos de

prática/estágio.

Todos os alunos, depois de identificados mediante crachás confeccionados pela

Central de Identificação (CI) do HCPA, participam de um processo de orientação sobre temas

fundamentais relacionados ao ambiente hospitalar (Programa de Acolhimento). Uma vez

identificados e orientados, os alunos são encaminhados para iniciarem suas atividades de

ensino/aprendizagem.

A Faculdade de Medicina ainda mantém convênio com outras unidades hospitalares

que servem de cenários de prática, a citar o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e o Complexo

Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Grupo Hospitalar Conceição

recentemente firmaram novo acordo de cooperação para que os alunos da Faculdade de

Medicina continuem sendo inseridos nos estágios opcionais de internato junto ao Hospital

Femina, Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Cristo Redentor e as Unidades

Básicas de Saúde do Grupo. Este acordo possibilita que o aluno da FAMED tenha um cenário

de ensino fora do Hospital de Clínicas e dentro da integralidade do Sistema Único de Saúde.

Possibilitando ainda a inserção junto ao atendimento primário nas Unidades Básicas de

Saúde do Grupo que apresentam reconhecimento nacional de modelo atendimento

primário. Cabe ressaltar que o estágio em trauma, que se realiza na nona etapa do currículo,

agora acontece no Hospital Cristo Redentor, que é referência no atendimento de urgência,

emergência e trauma na cidade de Porto Alegre, em substituição ao Hospital de Pronto

Socorro (HPS), uma vez que a FAMED entendeu que o ensino neste hospital, apesar de seu

notório reconhecimento no atendimento de urgência, emergência e trauma, estava aquém

das expectativas da Faculdade.

Por fim, cabe ressaltar que a Faculdade de Medicina da UFRGS ainda conta com

apoio das unidades de Pneumologia, Dermatologia e Neurologia do Complexo Hospitalar

Santa Casa, como cenários de ensino-aprendizagem durante o período do internato de

Medicina Interna.

5.7. SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA

Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, o sistema

de referência e contrarreferência implantado assegura a integralidade da atenção e a

resolubilidade dos problemas existentes, permitindo que o aluno de Medicina participe do

atendimento ambulatorial e acompanhe o doente que é referido aos demais níveis de

atenção no hospital.

Desse modo, cabe aqui apenas fazer referência à UBS Santa Cecília que se localiza na

Rua São Manoel, nº 543, dentro da propriedade do HCPA, e pertence à Gerência Distrital de

Saúde Centro, abrangendo atualmente uma população-alvo calculada em torno de 38.242

pessoas, segundo dados do último Censo, e que funciona como UBS e como Estratégia de

Saúde da Família (ESF). Sendo assim, há três equipes de saúde da família e uma de unidade

básica de saúde. Cada uma é composta por um médico contratado, um médico residente,

uma enfermeira, dois técnicos de enfermagem e quatro agentes de saúde. Além disso, os

alunos que estão estagiando na Unidade também são inseridos durante o período em uma

equipe. Cada equipe atua em uma determinada microárea localizada dentro do território de

abrangência, isso facilita a proposta da ESF, em que a intenção é que o paciente seja

acompanhado sempre que possível pela mesma equipe profissional, criando assim um

vínculo e continuidade na linha de tratamento. O acesso dos usuários ao posto ocorre de

acordo com o critério adotado em toda rede básica de Porto Alegre, que se dá através da

comprovação do local de moradia (endereço), sendo que quando alguém que não reside na

área procura a UBS Santa Cecília, é logo orientado a procurar a sua unidade de referência.

Dentro dessa lógica, o agendamento de consultas para o mês seguinte é marcado

sempre no início do mês anterior diretamente na unidade. Com relação às necessidades de

consultas com outras especialidades, a UBS, como parte integrante da rede assistencial de

Porto Alegre, utiliza a Central de Marcação de Consultas da Secretaria Municipal de Saúde

(SMS). Como a UBS Santa Cecília é, sobretudo, uma Unidade de ensino, sendo boa parte dos

atendimentos realizados por alunos dos cursos de saúde da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (medicina, enfermagem, nutrição, farmácia, psicologia), sob a supervisão

direta de professores e contratados, o seu funcionamento se baseia nos princípios da

Atenção Primária à Saúde (APS), que a constitui como a porta de entrada do indivíduo no

sistema de saúde. Logo, o compromisso dessa Unidade Básica com a comunidade é muito

maior que simplesmente atender a problemas de saúde de menor complexidade, mas

atender a demanda de forma universal e integrada, propondo resolubilidade das

intercorrências, fazendo o encaminhando para serviços mais especializados e internações

(quando há necessidade), aplicando o mecanismo de referência e contrarreferência, entre as

instituições, com garantia de atendimento continuado de forma eficiente e eficaz.

5.8. BIOTÉRIOS

Inicialmente cabe salientar que a Faculdade de Medicina não faz uso de biotérios

para o ensino de graduação em Medicina. Desse modo, o ensino na graduação faz uso de

laboratórios de ensino através do uso de manequins específicos para desenvolvimento de

habilidades clínicas intervencionistas ou não em diversas disciplinas ao longo do curso.

Todavia, a UFRGS conta com biotérios na área da saúde que são de responsabilidade

do ICBS e se organizam da seguinte maneira:

a) Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL): É o

órgão auxiliar do ICBS responsável pela reprodução e manutenção das colônias de

reprodução, reposição e crescimento e pelo fornecimento de animais aos biotérios setoriais.

b) Biotérios setoriais: vinculados diretamente aos Departamentos, são responsáveis

pela manutenção e apoio direto aos Pesquisadores no que diz respeito ao manejo, cuidado e

alojamento dos animais em experimentação. Desse modo, existem três biotérios setoriais:

I) Biotério Setorial do Departamento de Bioquímica;

II) Biotério Setorial do Departamento de Fisiologia;

III) Biotério Setorial do Departamento de Farmacologia;

IV) Biotério Setorial do Departamento de Ciências Morfológicas.

O Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL),

Órgão Auxiliar do Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), tem como funções básicas:

criação e fornecimento de animais para experimentação biomédica, manutenção e

alojamento de animais em experimentação biomédica, assessoramento aos pesquisadores

em modelos experimentais.

O biotério destina-se à produção e ao alojamento de espécies de padrão sanitário

convencional comumente utilizadas na pesquisa biomédica, tais como ratos e camundongos.

Logo, o contato que o aluno de graduação de Medicina pode vir a ter com animais se dá no

âmbito de sua específica participação em projetos de pesquisa extracurriculares

devidamente aprovados segundo critérios rígidos de conduta e manejo bem estabelecidos

junto às Comissões de Ética.

5.9. LABORATÓRIOS DE ENSINO E DE HABILIDADES

Conforme apresentado no ponto 3.16 deste projeto pedagógico de curso, a FAMED

em parceria com o HCPA conta com:

- Centro de Pesquisa Experimental (CPE-HCPA), que concentra as atividades de

pesquisa. O centro é formado por 17 laboratórios temáticos e 3 laboratórios compartilhados,

abertos a comunidade acadêmica, bem como a pesquisadores externos, oferecendo

infraestrutura de área física e equipamentos de uso compartilhado aos pesquisadores com

projetos de pesquisa aprovados pelo Comitê de Ética Institucional. Os três laboratórios de

uso comum são (a) Unidade de Experimentação Animal (UEA); (b) Unidade de Análises

Moleculares de Proteínas (UAMP) e (c) Unidade de Patologia Experimental (UPE);

- Centro de Pesquisa Clínica (CPC), estabelecido com o objetivo de promover o

desenvolvimento e a qualificação de estudos clínicos realizados na instituição. Está vinculado

à Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC), cujo principal objetivo é consolidar a pesquisa

clínica em hospitais de ensino brasileiros, priorizando as necessidades de saúde em

consonância com política nacional de saúde;

- Laboratório de Ensino, que conta com manequins específicos para desenvolvimento

de habilidades clínicas, incluindo manequim que permite a simulação realística de arritmias,

variações de medida de Pressão Arterial (PA), ausculta cardíaca, pulmonar e abdominal, e

que é usado para o treinamento de reanimação cardiopulmonar avançada;

- Laboratório de Técnica Operatória Prof. Carlos Cuervo Arango, que dispõe de mesas

de treinamento com tecidos sintéticos e manequins para treinamento de nós, suturas,

anastomoses, punções vasculares, bem como caixas-pretas e torres de videolaparoscopia

para treinamento de habilidades básicas em vídeo cirurgia. Este laboratório foi criado

visando solucionar o problema do ensino de Técnica Operatória na FAMED e servisse

também, para treinamento de habilidades em outras áreas de conhecimento, tanto da

UFRGS quanto do HCPA. Este laboratório possui uma área física constituída de um total de

122,47 m2, dividida em quatro peças. Uma sala de aulas práticas, com 67,26 m2. Uma sala de

aulas teóricas com 44,12 m2. Um depósito e gabinete com 8,46 m2. Um toalete com 2,63 m2.

Isolamento acústico, escadaria de ferro de sete metros de comprimento por um metro de

largura, para facilitar o acesso ao local, incluídos no total da obra de adequação da área física

cedida. Cabe ressaltar que o acervo para ensino de práticas cirúrgicas inclui armários,

balcões, macas com rodado alternativo (fixo/móvel) e regulagem de altura, pias para aulas

de escovação cirúrgica e assepsia das mãos, microcomputadores com acesso à internet,

manequim (modelo anatômico) para treinamento de punções venosas em regiões inguinal e

cervical, bases especiais (importadas) para a fixação de simuladores de órgãos e tecidos para

treinamento de incisões e suturas, bases simuladoras de dificuldades de acesso para

exercícios de práticas cirúrgicas em condições adversas, instrumental cirúrgico básico para

treinamento de procedimentos tais como incisões, pontos cirúrgicos e suturas de tecidos

diversos, projetor multimídia e salas climatizadas.

No ICBS, o curso de Medicina também dispõe de laboratórios de ensino. A Anatomia

conta com dois laboratórios (um com 12 mesas e outro com 10 mesas), além de sala de apoio

com peças separas para estudo de forma individual. Os alunos atuam em grupos pequenos

com auxílio de professores e monitores para esclarecerem as dúvidas referentes ao

conteúdo. O número de corpos e peças anatômicas são bastante suficientes para o ensino.

Este laboratório ainda conta com um sistema de câmera para filmagem de peças que estão

em uso sobre uma bancada de modo que são reproduzidas as imagens para 04 (quatro)

televisores que estão espalhados pelo laboratório, facilitando o acompanhamento dos alunos

do que é mostrado. A Anatomia ainda conta com 03 (três) técnicos de anatomia e necropsia

que auxiliam nas aulas e preparam as peças e materiais a serem utilizados nas aulas, o que

colabora para que o material esteja sempre em perfeitas condições para o ensino-

aprendizagem.

O laboratório de Histologia, também do ICBS, conta com três salas de aula práticas

equipadas com microscópios e laminário completo de preparações histológicas. Durante as

aulas, cada aluno utiliza um microscópio e um conjunto de lâminas de forma individual,

fazendo as observações indicadas pelo professor. Durante estas observações, o aluno é

auxiliado, também de maneira individual, pelo professor e pelos monitores da disciplina de

Histologia.

A implantação desta forma de ensino é inovadora em nosso Estado. Trata-se de um

importante salto de qualidade e mudança de filosofia de trabalho. Não havendo mais o

sacrifício de animais, corroborando com a drástica diminuição de acidentes biológicos com

alunos e professores. Assim, estes laboratórios estão adaptados aos mais avançados

conceitos de treinamento e visam a preservação da vida e não a sua extinção. O aluno tem,

desta forma, a oportunidade de vivenciar pessoalmente conceitos bioéticos na sua formação

profissional.

5.10. PROTOCOLOS DE EXPERIMENTOS

Os protocolos e projetos de pesquisa são analisados e aprovados por Comissão de

Pesquisa própria da Faculdade de Medicina ligada à Comissão de Ética em Pesquisa da UFRGS

ou diretamente ligada ao HCPA. São utilizadas todas as normas internacionalmente aceitas e

integradas à Plataforma Brasil.

A Comissão de Ética no Uso de Animais da UFRGS (CEUA-UFRGS) foi instituída em 9

de outubro de 2009. Suas atribuições e competências são definidas conforme o disposto na

Lei 11.794/08 e em resoluções do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal

(CONCEA). A CEUA-UFRGS é integrada por representantes das seguintes unidades

acadêmicas: Centro de Reprodução e Experimentação de Animais de Laboratório (CREAL),

Faculdade de Agronomia, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de

Veterinária, Instituto de Biociências, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Instituto de

Psicologia, e um representante de uma organização não governamental de defesa dos

animais. É uma Comissão ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ-UFRGS),

com regimento próprio.

Todos os projetos de pesquisa e planos de aulas práticas envolvendo a utilização de

animais (filo Chordata, subfilo Vertebrata), no âmbito da FAMED-UFRGS, devem ser

submetidos à análise pela CEUA, e só podem ser executados mediante sua prévia aprovação.

Da mesma forma, o HCPA tem sua Comissão de Ética no Uso de Animais da UFRGS

(CEUA-UFRGS) ligada ao Grupo de pesquisa e pós-graduação do HCPA e avalia ética e

metodologicamente os projetos de pesquisa que envolvem animais no âmbito do HCPA

5.11. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

A Faculdade de Medicina apresenta Comissão de Pesquisa que analisa todo o

processo de pesquisa da Faculdade. O HCPA também apresenta CEP próprio homologado

pelo CONEP onde os Professores fazem parte atuante, sendo este um dos primeiros CEPs do

Brasil.

O Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS (CEP/UFRGS), instituído em 12 de março de

1997 e credenciado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Ministério

da Saúde em abril de 1997, é um órgão independente, vinculado operacionalmente à Pró-

Reitoria de Pesquisa. No Hospital de Clíncas de Porto Alegre o Comitê de Ética em pesquisa

existe desde dezembro 1996 e foi credenciado ao CONEP pela em janeiro de 1997, tendo

sido renovado credenciamento em 2011 e em processo de renovação no ano de 2015. Os

dois comitês de ética são relacionados. Atualmente quem coordena a Comissão de Ética do

HCPA é o prof. Eduardo Passos.

6. OUTROS SETORES DA UNIVERSIDADE IMPORTANTES AO CURSO DE MEDICINA

6.1. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (PROGRAD)

A Pró-Reitoria de Graduação é a instância da UFRGS responsável por planejar,

coordenar e acompanhar todas as atividades de ensino nos cursos de graduação, de forma

permanente e articulada com a Pró-Reitoria de Coordenação Acadêmica (PROCAD), com a

Câmara de Graduação (CAMGRAD), Unidades Acadêmicas e Comissões dos Cursos de

Graduação ofertados.

A atuação da PROGRAD ocorre por meio de suas Coordenadorias e de seus

Departamentos: Coordenadoria da Saúde (COORSaúde), Coordenadoria de Licenciatura

(COORLicen), Departamento de Consultoria em Registros Discentes (DECORDI),

Coordenadoria de Planejamento da Graduação (COORDGrad), Departamento de Políticas e

Cursos da Graduação (DCPGrad).

O DECORDI é o Departamento que dialoga com os estudantes sendo responsável

pelo atendimento à Comunidade Acadêmica desde o início de seu vínculo até a diplomação.

A PROGRAD acompanha a Universidade em seu permanente movimento. Os cursos

são continuamente repensados e reestruturados; novos cursos são criados. A Universidade

sinaliza e acompanha as demandas da sociedade, do mundo do trabalho, da evolução da

ciência e da tecnologia, tendo como alvo a formação de qualidade e inclusiva.

A PROGRAD desenvolve programas acadêmicos como o Programa de Apoio à

Graduação (PAG), o Programa de Educação Tutorial (PET) e o Programa de Ações Afirmativas

(já apresentado no ponto 3.1).

O Programa de Apoio à Graduação (PAG) é um programa acadêmico proposto pela

PROGRAD e acompanhado pelo Departamento de Programas Acadêmicos. Desenvolvido no

âmbito do Programa REUNI, tem por objetivo a qualificação da graduação. Três Projetos

fazem parte do Programa: o PAG 1, o PAG2 e o PAG3.

O PAG1 (cuja abertura se deu com o Edital PROGRAD 01/2010) tinha como objetivo

apoiar a realização de estudos sobre a retenção e evasão de alunos em cursos de graduação.

Os estudos consistiram em realização de diagnósticos, análises e execução de experiências

pertinentes às questões de retenção e evasão, bem como a propostas de ações para

superação dos problemas diagnosticados, na perspectiva da dinâmica interna dos vários

cursos de graduação da UFRGS.

Com isso, a PROGRAD buscou fomentar a formação de grupos de pesquisa sobre a

temática, oportunizar reflexões sobre o perfil do estudante, projetos pedagógicos e ação

docente, incentivar e apoiar o envolvimento das Comissões de Graduação com a temática,

bem como oportunizar e incentivar a troca de experiências entre a comunidade acadêmica

dos cursos de graduação da UFRGS.

A primeira edição do projeto, com o PAG1, foi executada no período de maio de 2010

a julho de 2011, e contemplou nove propostas, envolvendo os Cursos de Arquivologia,

Biblioteconomia, Coordenadoria de Saúde, Ciências da Computação, Engenharia da

Computação, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Medicina Veterinária, Nutrição e

Psicologia. Nessa Modalidade do PAG, para reforçar o objetivo de atuação conjunta e

elaboração de diagnósticos sobre a retenção e evasão na graduação da UFRGS, foram

realizadas pelo menos duas atividades coletivas: um Seminário em maio de 2010, com

apresentação das propostas e busca da construção de instrumentos comuns de trabalho, e

um seminário para compartilhar resultados, em julho de 2011.

O segundo Projeto, PAG2, tem por objetivo apoiar os estudantes que necessitam de

reforço no processo ensino-aprendizagem em cálculo, física, química, português, inglês, e

produção de textos acadêmicos e científicos. No âmbito deste Projeto, as atividades vêm

sendo oferecidas gratuitamente aos alunos da UFRGS desde 2010/01, aos sábados pela

manhã e à tarde. As atividades de reforço consistem em aulas, oficinas, palestras, atividades

culturais, entre outras, para melhorar o desempenho acadêmico dos estudantes da

universidade. A proposta visa proporcionar novas oportunidades de aprendizagem-ensino,

além da sala de aula, planejadas e executadas por uma equipe, que envolve desde alunos de

graduação, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos, e a coordenação por um professor

da área.

O PAG3, que começou a ser desenvolvido em 2012, com o tema: “Inovações

Pedagógicas em Disciplinas Presenciais”, encontra-se em fase de implementação. O Projeto

visa apoiar propostas de inovações pedagógicas que despertem nos estudantes de graduação

uma maior motivação em aprender, procurem respeitar o tempo de aprendizagem dos

estudantes, sinalizem alternativas e caminhos para novas formas de estudo e de ensino,

visando ao sucesso acadêmico em disciplinas com elevadas taxas de reprovação. Entre os

objetivos destacados no Edital PAG3, encontra-se o apoio a propostas que tenham como

meta desenvolver metodologias para inovação do ensino e aprendizagem; produzir material

didático para aplicação em disciplinas presenciais e atividades de ensino dos cursos de

graduação da UFRGS, prioritariamente, na área das ciências exatas. Com isso, pretende-se

oportunizar reflexões sobre projetos pedagógicos e ações docentes; incentivar e apoiar o

envolvimento dos Departamentos e das Comissões de Graduação com a temática; contribuir

para a diminuição dos índices de retenção e evasão, e consequente elevação dos índices de

diplomação na Universidade.

O Programa de Educação Tutorial (PET), vinculado às Instituições de Ensino Superior

do país, é constituído por grupos tutoriais que realizam atividades orientadas pelo principio

da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O PET foi criado em 1979 sob a

responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES -

e, a partir de 1999, sua gestão ficou a cargo da Secretaria de Educação Superior - SESu/MEC -

no âmbito nacional, e da Pró-reitoria de Graduação - PROGRAD - no âmbito da UFRGS.

Os objetivos do PET são Desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade

e de excelência, mediante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e

interdisciplinar, contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos

de graduação, estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação

técnica, cientifica, tecnológica e acadêmica, formular novas estratégias de desenvolvimento

e modernização do ensino superior no país, estimular o espírito crítico, bem como a atuação

profissional pautada pela ética, pela cidadania e pela função social da educação superior.

6.2. COORDENADORIA DA SAÚDE (COORSAÚDE)

A Coordenadoria da Saúde (COORSaúde) na Universidade Federal do Rio Grande do

Sul – CoorSaúde, é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação, articulador

das ações referentes à formulação, à execução e à avaliação do Projeto Político Institucional

de Formação de Profissionais da Área da Saúde na UFRGS, base para os Projetos Políticos-

Pedagógicos específicos dos cursos, bem como articulador da agregação dos cursos da área

da saúde com as áreas de ciências humanas, exatas, sociais e outras áreas que formam

profissionais com potencial para desenvolver ações junto ao Sistema Único de Saúde ou

representam domínios de conhecimento relativos à educação em docência para a área da

saúde. (Estatuto da CoorSaúde, Art. 2°).

A Coordenadoria da Saúde (CoorSaúde), na Universidade Federal do Rio Grande do

Sul, é resultado do movimento de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

área da saúde (Edital SESu/MEC nº 4, de 10/12/1997 e Resoluções CNE/CES nos 3, 4 e

5/2001; 2, 3, 4, 5 e 6/2002; 1 e 2/2003 e 7 e 8/2004) e das Diretrizes Constitucionais

Nacionais para o setor da saúde (Artigos 200, 205, 208 e 214, da Constituição Federal de

1988), conforme desdobramentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Artigos

1º, 2º, 3º, 43 e 53) e da Lei Orgânica da Saúde (Artigos 13, 14, 15 e 27), além do consequente

processo de mudança nos cursos da área. Dentre as principais estratégias de atenção aos

determinantes legais e orientações normativas está a necessidade de ações conjuntas e

integradas entre os cursos. A partir de 2004 e em resposta à convocação nacional despertada

pelos Ministérios da Educação e da Saúde designado por “AprenderSUS – o SUS e os cursos

de graduação da área da saúde”, os cursos propriamente da área e afins passaram a discutir,

seja por meio de grupos de estudos, seja por meio de projetos correspondentes aos Editais

nacionais apresentados pela Política Nacional de Formação e Desenvolvimento para o

Sistema Único de Saúde: Caminhos para a Educação Permanente em Saúde (Resolução CNS

nº 335, 27/11/2003) a construção da integralidade da atenção à saúde, o trabalho em

equipes multiprofissionais e interdisciplinares, a apropriação do sistema de saúde vigente em

nosso país e a educação permanente em docência e práticas pedagógicas na saúde.

Ao longo dos anos de 2006 e 2007 a UFRGS construiu, submeteu e aprovou junto ao

Ministério da Saúde o Projeto de Extensão “Integralidade na saúde”. Este projeto foi

intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde e foi desenvolvido com a

participação de estudantes e professores dos cursos de graduação em Enfermagem,

Educação Física, Farmácia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. Ao longo da

execução de tal projeto, os professores envolvidos constataram a urgência de uma ação

institucional que favorecesse e ampliasse a discussão e a ação acadêmica regular e oficial.

A Pró-Reitoria de Graduação, por decorrência das políticas de incentivo à mudança

nos cursos de graduação como a do AprenderSUS e de programas de apoio como o “Pró-

Saúde – Programa de Incentivo à Mudança nos Cursos de Graduação da Área da Saúde”

(Edital conjunto dos Ministérios da saúde e da Educação) e do REUNI (Reestruturação e

expansão das Universidades Federais) envolveu-se em reuniões e debates que estimularam a

proposição de uma Coordenadoria Acadêmica que pudesse tornar mais orgânica, no interior

da universidade, a discussão de uma política institucional de formação na área da saúde e

ações coletivas de integração entre os setores da educação e da saúde tendo em vista

qualificar a formação, a atenção, a gestão e a participação nesse campo.

A Coordenadoria da Saúde na UFRGS surge, portanto, como uma proposta de

contribuir para a definição de uma política inovadora, mas fundamentalmente

contemporânea, de formação de profissionais da área da saúde ou com forte atuação no

setor da saúde, no âmbito da Universidade e dos Serviços, tendo em vista a implementação

das Diretrizes Curriculares Nacionais em concordância com as políticas públicas dos setores

da Educação Superior e do Sistema Único de Saúde, de modo especial a construção da

integralidade e da interprofissionalidade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A Coordenadoria da Saúde é responsável pelo PET Saúde, que é composto por sete

subprojetos, são eles:

6.2.1. REDE CEGONHA

Este Projeto consiste numa rede de cuidados para assegurar à mulher o direito ao

planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, e à

criança o direto ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis,

através de um modelo que garanta acesso, acolhimento e resolutividade e a redução da

mortalidade materna e infantil.

Tem como objetivos consolidar a integração ensino-serviço-comunidade e alinhar-se

ao Programa Rede Cegonha, e implementar ações de atenção à saúde das mulheres e

crianças segundo os componentes da Rede Cegonha e reorientar a formação de profissionais

da área da saúde.

6.2.2. PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E CUIDADO DE DOENÇAS CRÔNICO

DEGENERATIVAS: ATIVIDADES FÍSICAS/PRÁTICAS CORPORAIS & ALIMENTAÇÃO

SAUDÁVEL/CULTURA ALIMENTAR MANEJO DO DIABETE E HIPERTENSÃO NA ATENÇÃO

PRIMÁRIA

Para que as políticas de promoção da saúde centradas na relação atividade

física/práticas corporais e alimentação saudável/cultura alimentar é preciso desenvolver

estratégias em um contexto multidisciplinar, vinculando a universidade com os serviços de

saúde em uma lógica docente-assistencial. Para tanto, é fundamental trabalhar o resgate das

práticas corporais locais e das práticas alimentares tradicionais, assim como incentivar o uso

de práticas corporais significativas ajustadas ao perfil de cada grupo envolvido e o consumo

de alimentos saudáveis regionais, levando em consideração a identidade cultural, os

aspectos comportamentais e os laços afetivos. De forma complementar, é preciso investir na

ampliação de ambientes que favoreçam escolhas e práticas saudáveis, mediante melhor

estruturação do ambiente físico das comunidades.

Além disto, considerando a importância epidemiológica das doenças crônico

degenerativas, seu potencial de prevenção primária e secundária, seu potencial de

morbi/mortalidade, custos, resultados terapêuticos pobres em nosso meio embora os

métodos de tratamento disponíveis consistentemente modifiquem o curso destas doenças e

reduzem a morbi/mortalidade, a criação de uma linha de cuidado em diabete, que inicie na

promoção de saúde, incluindo a monitorização dos resultados e oferecimento de novas

possibilidades de rastreamento podem ser acompanhados de melhora das condições de

saúde da população.

6.2.3. DST/HIV/AIDS NA REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

A despeito do acesso universal e gratuito do tratamento da infecção pelo HIV no SUS,

parcela substancial de pessoas vivendo com HIV e AIDS são atendidas pelos serviços de

saúde em estágios tardios da infecção. O diagnóstico precoce da infecção pelo HIV segue

como um dos principais obstáculos à redução das taxas de transmissão do HIV e de

morbidades e mortalidade. Estudo publicado por Grangeiro e colaboradores sustenta ser

possível obter substantiva redução das taxas de mortalidade relacionadas ao HIV a partir de

estratégias de acesso mais precoce ao diagnóstico e tratamento da infecção pelo HIV

(Grangeiro et al. Plos Med 2011).O objetivo do projeto é ampliar as estratégias de integração

ensino-serviço através da inclusão de temáticas relacionadas a infecção pelas DST/HIV/AIDS

junto a rede Municipal de Saúde, suas unidades básicas de saúde e equipes de saúde da

família – ESFs.

6.2.4. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL A USUÁRIOS DE DROGAS

Espera-se que este subprojeto PET-Saúde Mental seja mais um recurso no campo do

cuidado em saúde mental, com abordagem interdisciplinar. Pretende-se que atue como mais

uma estratégia ao fortalecimento da rede de saúde mental e à educação permanente em

saúde, através da conexão de saberes e diálogos entre os cursos de graduação envolvidos na

proposta, os serviços de saúde e a comunidade do distrito Glória-Cruzeiro-Cristal. As

intervenções serão realizadas junto (e em conjunto), ampliando o protagonismo dos atores

na construção das ações de cuidado em parceria, de forma dialógica. O objetivo do projeto é

estabelecer ações de cuidado a usuários de crack, álcool e outras drogas, na perspectiva da

Atenção Psicossocial, no distrito Glória/Cruzeiro/Cristal.

6.2.5. OBSERVATÓRIO DE SAÚDE: VIGILÂNCIA DE INDICADORES DE

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

Este projeto, através da cooperação técnica existente entre a UFRGS e o município de

Porto Alegre, permitirá que as informações sócio-sanitárias do Distrito Docente Assistencial

Glória/Cruzeiro/Cristal (DAGCC) sejam disponibilizadas aos vários atores envolvidos no

processo de construção e divulgação das mesmas, de tal forma que sejam utilizadas para

apoio às decisões, com o uso criativo e inovador dos recursos disponíveis, contribuindo para

o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do apoio à gestão e ao ensino na

saúde. Os principais objetivos do projeto são qualificar o monitoramento e a avaliação de

indicadores de saúde produzidos e aAmpliar a participação da comunidade na produção e no

uso de informações em saúde.

6.2.6. GESTÃO DAS AÇÕES DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO E EDUCAÇÃO

PERMANENTE EM SAUDE NO DISTRITO GLÓRIA/CRUZEIRO/CRISTAL

O projeto visa a qualificação da gestão, com vistas a consolidar as iniciativas de

integração ensino–serviço-comunidade e o desafio de institucionalizar a Educação

Permanente (EP) como estratégia de desenvolvimento e implantação de uma gestão e

assistência de saúde inovadora e qualificada no município de Porto Alegre, construindo

coletivamente uma sistemática de gestão criando uma sistemática de monitoramento,

mapeamento e avaliações de ações integradas entre ensino e serviço, onde a base seja a

gestão do trabalho e a educação em saúde.

6.2.7. ARTICULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA E SAÚDE

MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA O CUIDADO INTEGRAL E CONTINUADO

EM PORTO ALEGRE/RS

Este projeto visa fortalecer a continuidade e a integralidade do cuidado aos

indivíduos que receberem alta de serviços de urgência/emergência de referência da região

assistencial da UFRGS, de forma a prevenir a reinternação e a promover maior eficiência do

serviço público de saúde. Também visa consolidar um modelo de atenção à saúde mental em

rede de serviços substitutivos e integrados no território, englobando os diferentes níveis de

atenção e assistência.

6.3. PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PROPG)

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem por atribuição coordenar, estimular e

supervisionar as atividades e políticas de ensino de pós-graduação, de acordo com as

disposições do Estatuto e do Regimento Geral da UFRGS. Desse modo, estimula e dinamiza as

atividades de ensino de pós-graduação, através de estudos avançados e produção de novos

conhecimentos.

O ensino de pós-graduação estrutura-se em 2 categorias: Lato sensu que são os

Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, destinados a formar especialistas em

determinadas áreas do conhecimento, visando o aperfeiçoamento profissional para atender

demandas no mercado de trabalho, têm duração mínima de 360 horas/aula e concedem, na

conclusão com aprovação, certificado de especialização ou de aperfeiçoamento. Atualmente,

é uma opção para os novos conhecimentos compatíveis com a evolução tecnológica.

A Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-

CAPES/MEC mantém Programa de fomento específico de apoio aos cursos de especialização,

sob forma de bolsas, bem como CNPq e a FAPERGS.

O ensino de pós-graduação stricto sensu, constituído pelos Programas de Mestrado e

Doutorado, caracteriza-se por oferecer cursos regulares que concedem grau acadêmico de

Mestre e Doutor.

O sistema de Pós-Graduação da Universidade tem influência direta nos cursos de

graduação, através da atuação do docente/pesquisador, que transmite novos conhecimentos

aos alunos e, também através da concessão de bolsas de pesquisa, iniciação científica e de

diversas modalidades, que visam despertar no aluno interesse e, consequentemente

complementar sua formação. Esta atividade integrada entre a pós-graduação e a graduação

configura um ensino avançado e de qualidade.

6.4. PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS (PROGESP)

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PROGESP - é o Órgão responsável pelo

planejamento, execução e avaliação das ações de administração e desenvolvimento de

recursos humanos que abrangem os servidores técnico-administrativos da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul. Partindo do princípio de que todos são responsáveis pela

construção da Universidade e que sua eficiência depende da competência de seus

servidores, independentemente do papel que possam desempenhar, a administração e o

desenvolvimento de recursos humanos não é, nem poderá ser, responsabilidade de um

único setor. Necessário então se faz que este seja um trabalho integrado entre a Pró-Reitoria

de Gestão de Pessoas, as Unidades de Ensino e os demais órgãos da Administração Central.

A PROGESP conta com os seguintes setores: Gerência Administrativa (GAD),

Secretaria, Central de Identificação, Gerência de Serviços Terceirizados (GERTE), Divisão de

Acompanhamento e Execução de Serviços Terceirizados, Divisão de Contratação de Serviços

Terceirizados, Departamento de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Coordenadoria de

Concursos, Mobilidade e Acompanhamento, Divisão de Ingresso, Mobilidade e

Acompanhamento (DIMA), Escola de Desenvolvimento (EDUFRGS), Divisão de Concursos

Públicos (DCP), Departamento de Administração de Pessoal, Divisão de Controle de Cargos

(DCC), Divisão de Análise Funcional (DAF), Coordenadoria de Pagamentos, Cadastro e

Processos Judiciais, Divisão de Cadastro e Registro (DCR), Divisão de Pagamentos e

Recolhimentos (DPR), Divisão de Processos Judiciais (DPJ), Divisão de Saúde Suplementar

(DSSU), Departamento de Atenção à Saúde (DAS), SECRETARIA DAS, Divisão de Segurança do

Trabalho (DST), Divisão de Saúde e Junta Médica (DSJM), Serviço de Atendimento

Ambulatorial (SAA), Serviço de Atendimento em Saúde Bucal (SSB), Divisão de Atenção

Psicossocial (DAPS) e Núcleo de Assuntos Disciplinares.

A Escola de Desenvolvimento de Servidores da UFRGS – ED/UFRGS - tem como

objetivo geral promover o aprimoramento de competências através da promoção e

orientação de um conjunto de atividades de aprendizagem interdependentes, que

promovam o desenvolvimento pessoal e profissional do servidor. Essas atividades tem o

propósito de desenvolver competências institucionais por meio do desenvolvimento de

competências individuais, por intermédio de trilhas de aprendizagem, visando o

desenvolvimento do servidor na carreira ou em atividades gerenciais.

6.5. SECRETARIA DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS (RELINTER)

A Secretaria de Relações Internacionais constitui um órgão da administração central

da UFRGS encarregado de fomentar, articular e administrar a cooperação da Universidade

com outras instituições e nações. Foi estabelecida como Assessoria de Relações Institucionais

e Internacionais do Gabinete do Reitor em 1993 e transformada em Secretaria no ano 2000.

Embora desde a implantação das unidades isoladas de ensino superior no estado, no final do

século XIX, já tenha havido cooperação internacional e convênios institucionais, foi na década

final do século XX que as relações internacionais da UFRGS conheceram um notável

incremento quantitativo, nos marcos do processo de globalização.

As funções desta Secretaria são:

b) Promover o intercâmbio acadêmico internacional de alunos de graduação;

c) Orientar estudantes da UFRGS sobre oportunidades de bolsas, cursos e

intercâmbios internacionais;

d) Divulgar no site da Secretaria notícias pertinentes aos estudantes (oportunidades

de intercâmbios, eventos) e editais de seleção de programas de intercâmbio;

e) Atender alunos internacionais interessados em estudar na UFRGS;

f) Fornecer as informações legais para os alunos internacionais regularizarem a sua

estadia no Brasil;

g) Auxiliar na busca de acomodações, no recebimento, na regularização e na

ambientação dos estudantes internacionais na Universidade e na cidade;

h) Promover o encontro dos Estudantes Internacionais da UFRGS (um evento por

semestre);

i) Orientar os professores e investigadores da UFRGS ou de outras Universidades

sobre a formalização de parcerias, de programas de intercâmbio e oportunidades de bolsas;

j) Fomentar a realização de protocolos e de convênios entre a UFRGS e instituições

de ensino superior internacionais com o objetivo de promover a mobilidade acadêmica;

k) Receber representantes de diversas instituições públicas e privadas, com

interesse em firmar cooperação com Unidades da UFRGS;

l) Representação, por meio da Secretária, da UFRGS frente a outras Universidades e

Instituições internacionais.

6.6. SECRETARIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (SAI)

A Secretaria de Avaliação Institucional (SAI) é um órgão da Administração Central,

com status de Pró-Reitoria, diretamente vinculada ao Gabinete do Reitor.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão máximo da avaliação na UFRGS,

com status equivalente aos Conselhos Superiores e guardando autonomia em relação a eles

– nos termos da Lei Federal nº 10.861/2004 (legislação que introduziu o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior – SINAES). A CPA é representada nas Unidades através dos

Núcleos de Avaliação das Unidades (NAU’s). O sistema de avaliação institucional da UFRGS é

constituído, portanto, pelo trabalho conjunto da SAI, da CPA e dos NAUs.

A SAI é um órgão executivo da CPA, responsável por coordenar e articular as diversas

ações de avaliação desenvolvidas na Instituição, através de dois setores: o Departamento de

Regulação, responsável pelo acompanhamento dos processos de avaliação e

reconhecimento de Curso, fornece informações referentes à preparação e acompanhamento

de processos de natureza regulatória junto ao MEC, especialmente junto à Secretaria de

Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES, através do sistema e-MEC. Já o

Departamento de Avaliação é responsável pela implementação dos indicadores de

qualidade, com atualização de dados do Painel de Qualidade; pela sistematização e

publicação da autoavaliação institucional, bem como pela implementação dos instrumentos

de avaliação aprovados pela CPA (entre eles a avaliação do docente pelos discentes, a

autoavaliação docente e a avaliação da pós graduação e o questionário do egresso); é

responsável por toda logística de preparação à realização do ENADE e presta assessoria aos

Cursos para garantir o sucesso na realização do ENADE. Também realiza o acompanhamento

e tabulação de rankings nacionais e internacionais.

De acordo com a legislação proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES) e coerente com a missão e o Plano de Desenvolvimento institucional (PDI)

da UFRGS, as seguintes atividades genéricas são pertinentes à SAI:

a) Dar suporte às ações do sistema formado pela Comissão Própria de Avaliação

(CPA) e os Núcleos de Avaliação das Unidades (NAU’s);

b) Orientar e coordenar atividades de preparação da Universidade para ações

internas e externas no âmbito da avaliação e regulação institucional e de cursos;

c) Orientar e coordenar atividades inerentes ao planejamento e gestão

organizacional;

d) Promover a participação da comunidade acadêmica nos processos de Avaliação

Institucional e de Cursos.

Especificamente, as seguintes atividades são executadas pela SAI:

f) Produção e divulgação de material referente à Avaliação e à Regulação para a

comunidade acadêmica da UFRGS;

g) Orientação e coordenação de atividades de preparação do Recredenciamento

Institucional e da Avaliação Institucional Externa pelo MEC;

h) Coordenação da execução de processos avaliativos internos, como a avaliação de

atividades curriculares dos cursos da Universidade;

i) Orientação e coordenação do processo de geração da informação para a criação

dos processos regulatórios e avaliativos dos cursos de graduação da Universidade;

j) Preparação da comunidade universitária, e, em especial, das Comissões de

Graduação (COMGRAD’s), para a viabilização de visitas das comissões de avaliadores

externos;

k) Preparação da comunidade universitária para a realização de exames vinculados à

avaliação institucional da Educação Superior;

l) Orientação e coordenação do processo de inscrição de estudantes da Universidade

a exames vinculados à avaliação institucional da Educação Superior (ENADE);

m) Orientação e coordenação de atividades referentes à elaboração de documentos

de Gestão Institucional dos órgãos da Reitoria.

6.7. PROCURADORIA GERAL (PG)

A Procuradoria Geral é o órgão executivo e de assessoramento especial subordinado

ao Reitor e integrante do sistema jurídico da União no Poder Executivo, vinculado

tecnicamente à Advocacia – Geral da União, através da Procuradoria-Geral Federal. Tem por

finalidade a execução dos encargos de consultoria e assessoramento jurídicos à

Administração Universitária, com representação judicial em alguns processos ligados à

atividade fim da Universidade. Tem por finalidade, também, zelar pelo cumprimento das

normas legais emanadas do poder público. (Fonte: art. 37 do Regimento Interno da UFRGS e

atualizações a partir da Portaria nº 71 da Subprocuradoria-Geral Federal).

7. EVOLUÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS NA REVISÃO ANTERIOR DO PROJETO

PEDAGÓGICO DO CURSO DE MEDICINA PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ESPECÍFICOS

IDENTIFICADOS NA FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS

Na última versão do Projeto Pedagógico do Curso de Medicina (datada de 2007), no

item IX, foram descritas as metas e ações na área pedagógica a serem desenvolvidas pela

COMGRADMED e pela direção da Faculdade de Medicina para qualificar ainda mais o curso

médico. A seguir listam-se todas estas e logo após comenta-se referente à evolução desde

então.

1. Dar continuidade ao planejamento das modificações curriculares, iniciadas pela

gestão anterior, visando adequar o currículo da FAMED às Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Medicina, através da formação de Grupos de Trabalho, centrando-se nos

seguintes tópicos:

a) Integração Básico-Clínica.

b) Implementação do Internato de 24 meses.

c) Implementação da Nova Grade Curricular.

d) Inserção dos acadêmicos no Sistema de Saúde desde o início do curso.

e) Implementação de práticas de promoção, proteção, prevenção e de atenção à

saúde.

f) Ampliação dos cenários de ensino.

g) Melhoria no sistema de avaliação, buscando avaliações formativas.

h) Ampliação do sistema de avaliação, incluindo docentes, disciplina e o curso como

um todo.

i) Promoção da utilização da Unidade Básica de Saúde do HCPA como área de

ensino.

j) Promoção de mudanças no modelo pedagógico, priorizando as reuniões em

pequenos grupos em detrimento de aulas magistrais para turma única.

k) Promoção da busca de informações baseadas em evidências.

l) Promoção de discussões sobre as relações custo-benefício e risco-efetividade em

todas as situações pertinentes.

m) Busca de 50% das atividades dos alunos como práticas de ambulatório, em todas

as disciplinas, quando pertinente.

n) Promoção de atividades de recuperação, sempre que possível.

2. Promover o encaminhamento dos Planos de Ensino de todas as disciplinas dos

ciclos básico e clínico.

3. Revisar todos os Planos de Ensino encaminhados, buscando homogeneizar os

Planos de acordo com o modelo já aprovado pela COMGRAD.

4. Implementar uma sistemática uniforme de avaliação dos acadêmicos.

5. Buscar oportunidades de treinamento de Habilidades em Comunicação,

incorporando esse tema ao currículo.

6. Buscar ampliar assuntos relacionados à reabilitação.

7. Identificar recursos tecnológicos (manequins, vídeos, softwares) que sejam úteis

na montagem de um Laboratório de Habilidades.

8. Buscar oportunidades de capacitação docente, tornando ciclos de capacitação

periódicos obrigatórios para os professores, incorporados ao seu regime de trabalho como

atividade docente.

9. Auxiliar os respectivos Departamentos a buscar melhoria nas disciplinas de

Técnica Cirúrgica e Urgência.

10. Promover a continuidade das reuniões de Regência do Semestre.

11. Contribuir com a Direção para a melhoria do Núcleo de Acompanhamento do

Aluno.

12. Promover, com a Direção, um Programa de Recepção ao Calouro, com atividades

teóricas, práticas, recreativas, culturais e outras.

13. Planejar a adoção da sistemática de Tutoria para os alunos.

14. Promover novos convênios para o Internato Optativo.

15. Reestruturar a oferta do Internato Optativo, estabelecendo oferecimento pelos

Serviços com Plano de Ensino.

16. Atualizar e acrescentar dados à homepage da FAMED.

17. Promover a sistemática da análise do Currículo e das provas teórica e prática da

Revalidação de Diplomas Estrangeiros.

18. Implementar e promover as “Atividades Complementares” no Currículo da

Medicina.

19. Propor a criação de disciplinas opcionais dentro do Currículo da Medicina.

Comentário referente à evolução dos itens acima até o presente momento:

1.

a) Situação atual: Criadas as disciplinas integradoras nos quatro primeiros semestres

b) Situação atual: Implantado plenamente

c) Situação atual: Implantado plenamente

d) Situação atual: Implantado plenamente

e) Situação atual: Implantado plenamente. Surgem as disciplinas de Promoção e

Proteção da Saúde da Criança e do adolescente, da mulher e do Idoso.

f) Situação atual: Implantado plenamente. Ampliam-se as atividades extramuros

com atuação em postos de saúde do estado e do município, convênios com outros hospitais,

abertura da Unidade Álvaro Alvim pertencente ao HCPA.

g) Situação atual: Não implementado, segue em estudo

h) Situação atual: Implantado parcialmente

i) Situação atual: Implantado plenamente

j) Situação atual: Implantado parcialmente

k) Situação atual: Divulgado e estimulado amplamente

l) Situação atual: Não implementado

m) Situação atual: Implantado

n) Situação atual: Implantado

2. Situação atual: Implantado

3. Situação atual: Implantado, mas haverá mudanças

4. Situação atual: não implementado

5. Situação atual: não implementado

6. Situação atual: Implementado parcialmente

7. Situação atual: Implantado plenamente.

8. Situação atual: não foi implantado

9. Situação atual: Implantado plenamente na questão de melhorias nas técnicas

cirúrgicas, mas merece melhorias no que tange a urgências.

10. Situação atual: Mantido, mas merece maior organização e eficácia.

11. Situação atual: Sem maiores melhorias

12. Situação atual: Implementado, mas merece aprimoramento

13. Situação atual: Foi implementado, mas a metodologia não teve aceitação nem

discente nem docente. Está em fase de estudo para nova implementação

14. Situação atual: Implantado

15. Situação atual: Implementado

16. Situação atual: Implantado

17. Situação atual: Implementado. O currículo é analisado sistematicamente, as

provas teóricas são analisadas no âmbito dos departamentos quando necessárias. A

revalidação de diplomas passou a ocorrer por meio do REVALIDA, proposto pelo INEP.

18. Situação atual: Implantado

19. Situação atual: Implantado

8. APRESENTAÇÃO DA FILOSOFIA E POSSÍVEIS AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS AO

LONGO DOS PRÓXIMOS ANOS NO CURSO DE MEDICINA NA FACULDADE DE

MEDICINA DA UFRGS

Baseado no aumento do corpo docente e de sua titulação e qualificação, da

ampliação das atividades de pesquisa e de extensão, do incremento do número de bolsas de

iniciação científica, do significativo número de discentes que participam dos programas de

mobilidade acadêmica, das implementações estruturais que têm sido realizadas nos últimos

anos podemos constatar que a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul cresceu. Isso favoreceu o reconhecimento do curso e da Faculdade de

Medicina no cenário nacional e internacional nas diversas áreas das especialidades, cabendo

ressaltar que, em 2014, o curso de Medicina e a Faculdade de Medicina participaram do

processo de Acreditação no Sistema Arcu-Sul e receberam o selo de Acreditação de

Qualidade Acadêmica Mercosul de Cursos Universitários Sistema Arcu-Sul Rede de Agências

Nacionais de Acreditação (RANA).

A Instituição tem contado, ainda, ao longo de sua existência, com lideranças

docentes preparadas e interessadas no ensino, bem como, propostas inovadoras do currículo

médico, implementadas pelas Comissões de Graduação de Medicina, desde as primeiras

Comissões de Carreira da década de 1970. Hoje a Faculdade de Medicina da UFRGS, através

da COMGRADMED e sua sistemática de funcionamento, mantém um processo constante de

avaliação e discussão de sua proposta curricular. Para tal, utiliza-se de diversos métodos de

avaliação interna e externa. Com base nas observações e conclusões realiza aprimoramentos

na formatação do curso. Um exemplo disto é a criação das disciplinas integradoras, o que

tornou viável uma abrangência equilibrada entre os conhecimentos teóricos e práticos,

básicos e avançados, introduzindo, mais precocemente, uma vivência mais interativa entre

essas duas faces essências da formação médica.

Ainda assim, detectou-se a necessidade de viabilizar a aplicação de métodos de

avaliação estruturada (check-list) em cenários práticos, onde sejam avaliados aspectos

cognitivos, habilidades, competências para a prática médica e profissionalismo. Entende-se

que aprimorar os métodos de avaliação é desejo contínuo dessa Instituição.

A sociedade está em constante modificação e a expectativa do fazer médico tem-se

modificado ao longo do tempo. Desse modo, a FAMED, que não é indiferente a isso, tenta

acompanhar essas mudanças, sempre com um olhar crítico para continuar formando

excelentes alunos, como o tem feito historicamente. Assim, espera-se que o currículo atual e

as futuras implementações, que este por ventura venha a sofrer, permitam de forma

sistemática a formação de indivíduos cada vez mais preparados para exercer uma medicina

preocupada com o humano, e aptos aos desafios sociais e culturais que o mundo

contemporâneo exige, na conjuntura atual, independente de bandeiras políticas e

econômicas.

A grade curricular atual sofreu modificações desde 2007 para dar conta das diretrizes

curriculares nacionais e também qualificar o ensino. Hoje o currículo não necessita de

reformas profundas, no entanto, cabe um olhar atento sempre voltado aos novos conceitos

de ensino centrado no aluno, cabendo à COMGRADMED a responsabilidade de monitorar os

cenários e programas de ensino de graduação, buscando sempre o melhor, uma vez que a

sociedade atual espera por médicos capazes de compreender o contexto do paciente e de

privilegiar decisões compartilhadas, respeitando princípios éticos e de autonomia. Logo, o

médico formado pela FAMED/UFRGS é consciente de que o processo de tratamento é

centrado no sujeito.

Ao lado disso, esforços deverão ser desenvolvidos, também, para manter ou

aprimorar as áreas que obtêm conceitos bons, ótimos e excelentes nas avaliações realizadas.

Os pontos mais relevantes a serem observados e trabalhados nos próximos anos são:

a) Identificar as atividades curriculares atuais que possam ser reduzidas, adaptadas

e implementadas.

b) Identificar meios de reduzir a carga horária atual de todo o curso de Medicina na

busca de uma redução aproximada de 15%.

c) Identificar os tópicos que devam ser incrementados ou incluídos para que o curso

permaneça na vanguarda do ensino.

d) Identificar e aprimorar a utilização de novas tecnologias de ensino-aprendizado à

luz de toda a tecnologia da comunicação existente.

e) Aprimorar e uniformizar a metodologia de avaliação no ciclo clínico e internatos.

f) Criar mecanismos para qualificar e apoiar os professores regentes de disciplina na

montagem dos planos de ensino de forma a serem mais elucidativos, claros e objetivos.

g) Ampliar e qualificar as ações do núcleo de apoio ao acadêmico com vistas à

identificação dos alunos que possam estar necessitando algum apoio maior.

h) Desenvolver e instituir metodologias objetivando a construção psíquica dos

nossos acadêmicos com foco na sua estruturação pessoal que nos leve a formar profissionais

mais preparados emocionalmente para lidarem com a vida de outros seres humanos.

RESOLUÇÃO Nº 01/15 - COMGRAD/FAMED

CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES Nº 4, de 7 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

CONSIDERANDO a Resolução COMGRAD/FAMED No 03/2005, de 5 de julho de 2005,

que institui as Atividades Complementares no Curso de Graduação em Medicina na UFRGS.

CONSIDERANDO as Resoluções no 24/2006, 50/2009 e 20/2010 do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO que delibera e regulamenta as Atividades Complementares na Graduação, a COMGRAD do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da UFRGS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE

Estabelecer novos critérios normativos referentes às Atividades Complementares, de caráter obrigatório e de acordo com as especificidades do Curso de Medicina, da forma a seguir: Art.1º - O aluno de Medicina deverá cumprir 06 (seis) créditos em Atividades Complementares até o término do curso de Medicina para colar grau, sendo estabelecido o prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias antes da data estabelecida à colação de grau para a solicitação destes. Art. 2º - Para ter suas atividades pontuadas, o aluno poderá:

a) optar por realizar atividades complementares previamente definidas nesta resolução como isentas de avaliação prévia pela COMGRAD/MED.

b) solicitar parecer à COMGRAD/MED sobre as atividades complementares que exijam prévia aprovação, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data prevista para o seu início.

§ único - Para a pontuação das Atividades Complementares, o aluno deverá abrir processo administrativo no protocolo geral da Universidade, contendo ficha de requerimento preenchida com a solicitação das atividades para aproveitar, fotocópia dos certificados (ou documentos comprobatórios) das atividades a validar e fotocópia do histórico do curso, com um prazo mínimo de 30 (trinta) dias da data prevista para o aproveitamento dos requeridos créditos. Os documentos comprobatórios devem conter na sua descrição o tipo de atividade, o responsável pela supervisão, a carga horária, o período de realização e, quando pertinente, a avaliação e/ou parecer do supervisor.

Art.3º - O parecer da COMGRAD deverá contemplar:

a) o mérito acadêmico para o aluno e para o curso; b) o item desta regulamentação em que se enquadra o pedido; c) o tempo de duração da atividade; d) o número de créditos concedidos.

Art. 4º - O prazo limite para que a COMGRAD/MED avalie e conceda o aproveitamento de atividades complementares realizadas é de no mínimo 20 dias (vinte dias) e de no máximo 90 dias (noventa dias) a contar da data do recebimento do processo.

Art. 5º - Para fins de incentivar a diversificação das atividades realizadas pelo aluno, os créditos complementares exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois tipos de atividades elencadas nos diferentes incisos do Artigo 6º desta Resolução. Art. 6º - Poderão ser consideradas Atividades Complementares de Graduação : I - atividades de extensão universitária, realizadas na UFRGS, nas seguintes categorias e ordem de precedência:

a) participação ativa em projetos de extensão universitária, como bolsista remunerado

ou voluntário, devidamente registrados nos órgãos competentes; b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão

isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes; c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de

extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços e apoio técnico de qualquer natureza. II - atividades de iniciação científica; III - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa Especial de Treinamento), Bolsa EAD (Ensino à Distância) e demais bolsas acadêmicas; IV - atividades de monitoria acadêmica e atividades de monitoria indígena; V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Unidade ou da Universidade, mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas adicionais incluídas no currículo do curso de Medicina e que foram cursadas com aproveitamento;

VII - estágios não obrigatórios desenvolvidos pelo discente durante o curso de Medicina;

VIII - disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases da UFRGS, ou de instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, cursadas com aproveitamento, que tenham relação direta com a área da saúde e cujos créditos não tenham sido aproveitados como obrigatórios por meio de equivalência;

IX - participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, programas de treinamento, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, atividades artísticas, esportivas, políticas promovidos pela UFRGS, ou por outras instituições de ensino superior, bem como por conselhos ou associações de classe; X - atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito da UFRGS; XI - atividades de extensão que estabeleçam relação com a área da saúde e que sejam promovidas ou por outras instituições de ensino superior ou por órgão público; XII - publicações na área da medicina;

XIII - temas-livres apresentados sob forma oral ou pôster em jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, na área da medicina. O crédito somente será concedido ao apresentador do trabalho, sendo necessária a informação de quem é o apresentador no certificado, quando se tratar de pôster ou de comunicação oral desenvolvido(a) por mais de 01 (um) autor(a); XIV – outras atividades propostas pelo estudante, em qualquer campo de conhecimento, mas que sejam entendidas como pertinentes ao aluno pela COMGRAD/MED. É necessária consulta e avaliação prévia da COMGRAD/MED. §1º - As atividades relacionadas nos incisos de I a V não exigem avaliação prévia pela COMGRAD/MED.

§2º - As atividades previstas nos incisos VI a XIV exigem reconhecimento prévio pela COMGRAD/MED para fins de atribuição individual de créditos, respeitado o disposto nos artigos 2º ao 5º desta Resolução.

§3o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no inciso I deste artigo.

§4º - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas para atividades relacionadas nos incisos II e III deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre. Observa-se que, no âmbito da Universidade, estas atividades são desenvolvidas em 20 horas semanais, sendo necessária esta informação no certificado para validação do crédito.

§5o - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 horas das atividades relacionadas no inciso IV deste artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 créditos por semestre.

§6º - As atividades de representação discente dão direito a atribuição de 01 (um) crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 01 (um) e um máximo de 02 (dois) créditos por mandato.

§7º - No caso específico de cursos (ou assemelhados) de extensão com carga horária definida e que inclua avaliação de frequência e desempenho, será atribuído 01 (um) crédito a cada 15 horas.

§8º - Para fins de atribuição de créditos, os trabalhos decorrentes das atividades de extensão (item a) e de iniciação científica deverão ser apresentados no Salão de Extensão, no Salão de Iniciação Científica da UFRGS ou no salão de Ensino da UFRGS. Para a atribuição do crédito é necessária a apresentação do certificado comprovando que a atividade foi desenvolvida e ainda o respectivo certificado da apresentação do trabalho em um dos salões promovidos pela Universidade e identificados neste parágrafo.

§9º - A atribuição de créditos para as atividades voluntárias (monitoria, iniciação científica, extensão e estágios não obrigatórios) obedece aos mesmos critérios estabelecidos para as atividades remuneradas por Bolsa, desde que a atividade esteja devidamente registrada na respectiva Pró-Reitoria ou órgão competente na Universidade. Os créditos complementares provenientes nas atividades listadas neste parágrafo somente serão validados com a apresentação de certificados emitidos pela respectiva Pró-Reitoria ou órgão responsável.

§10º - Para publicações ou apresentações de tema-livre será atribuído 01 (um) crédito por publicação ou apresentação. Não serão contabilizadas, neste parágrafo, para fins de concessão de créditos complementares, as apresentações estabelecidas no §8º deste inciso, uma vez que estas apresentações são parte integrante das atividades previamente estabelecidas pelas bolsas concedidas pela Universidade.

§11° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 30 hor as de participação efetiva e comprovada em congressos, simpósios, conferências e semanas acadêmicas relacionadas no Inciso IX deste Artigo, sendo permitida soma de horas em eventos semelhantes para a concessão do crédito, e ficando estabelecido o máximo de 02 (dois) créditos para atividades incluídas nesse inciso.

§12° - Será atribuído 01 (um) crédito por participa ção efetiva e comprovada nas demais atividades do Inciso IX deste Artigo, ficando estabelecido o máximo de 02 (dois) créditos para atividades incluídas nesse inciso. §13° - Será atribuído 01 (um) crédito a cada 60 hor as de atividades relacionadas nos Incisos VII e XI deste Artigo.

§14º - Será atribuído 01 (um) crédito de atividade complementar para cada 15 horas, nos casos não especificados acima.

Art 6o – Para fins de atribuição de créditos complementares, será permitida a soma de horas de diferentes certificados, desde que sejam de um mesmo tipo de atividade e o crédito seja incluído numa mesma modalidade. Art 7o – Será aceito como crédito complementar curso de língua estrangeira, desde que desenvolvido pelo aluno durante o curso de graduação de Medicina. Será validado 01 (um) crédito para cada 60 horas de curso, desenvolvido com aproveitamento comprovado em certificado. Art 8º - Os casos omissos serão decididos em plenária pela COMGRAD/MED. Art. 9° - Essa Resolução entrará em vigor no semest re seguinte à sua aprovação pelo Conselho da Unidade e para os alunos ingressantes a partir de então, e de acordo com a normatização da UFRGS sobre alterações curriculares. Art. 10o – Fica revogada a Resolução COMGRAD/FAMED no 02/2010.

JUSTIFICATIVA

Esta resolução se faz necessária, uma vez que observamos defasagem de

informações da Resolução COMGRAD/FAMED nº 02/2010 e precisamos atualizá-los de modo a dar conta da concessão de créditos complementares dentro das especificidades do curso no momento atual.

Porto Alegre, 11 de Março de 2015

ASSINADO NO ORIGINAL

Profª. Alberto Scofano Mainieri Coordenador da COMGRAD/Medicina