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Direito Processual Penal Militar CFO 2018 Direito Processual Penal Militar

ual Militar Direito Processual Penal Militar · Código de Processo Penal Militar Decreto-lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969: Da Lei do processo penal militar e da sua aplicação

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Direito Processual Penal MilitarCFO 2018

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EDITAL Nº 91/2017 – CFO – PMSCCódigo de Processo Penal Militar – Decreto-lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969: Da Lei do processo penal militar e da sua aplicação (art. 1º a 6º). Da polícia judiciária militar (art. 7º e 8º). Do inquérito policial militar (art. 9º a 28).Da ação penal militar e do seu exercício (art. 29 a 33). Do processo (art. 34 e 35). Do juiz, auxiliares e partes do processo (art. 36 a 76). Da denúncia (art. 77 a 81). Da competência em geral (art. 85 a 87). Da competência pelo lugar da infração (art. 88 a 92). Da competência pelo lugar da residência ou do domicílio do acusado (art. 93). Da competência por prevenção (art. 94 e 95). Da competência pela sede do lugar de serviço (art. 96). Da competência pela especialização das auditorias (art. 97). Da competência por distribuição (art. 98). Conexão ou Continência (art. 99 a 107). Da competência pela prerrogativa do posto ou função (art. 108).

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Do desaforamento (art. 109 e 110). Das questões prejudiciais (art. 122 a 127). Dos incidentes (art. 128 a 155). Do incidente de sanidade mental do acusado (art. 156 a 162). Do incidente de falsidade de documento (art. 163 a 169). Das medidas preventivas e assecuratórias (art. 170 a 276). Dos atos probatórios (art. 294 a 383). Dos processos especiais (art. 451 a 457). Do processo de crime de insubmissão (art. 463 a 465). Das nulidades (art. 499 a 509). Do indulto, da comutação da pena, da anistia e da reabilitação (art. 643 a 658). Justiça militar em tempo de guerra (art. 675 a 710).

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Provas anteriores:

CFO PMSC (2015):

•6 Direito Processual Penal Militar:•Primeiros artigos (1º, 2º, 3º e 5º).•Inquérito Policial Militar.•Competência etc. (Arts. 88, 96, 99, 100 e 108).•Art. 254 prisão preventiva•Art. 451 deserção e seguintes•Art. 677 crimes em tempo de guerra

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Provas anteriores:

CFO PMSC (2017-etapa anulada):•8 Direito Processual Penal Militar:•Primeiros artigos (1º, 2º, 3º e 5º).•7º Autoridades PJM•Inquérito Policial Militar (15, 16, 19 e 31).•Ação penal (29 ao 33).•Competência.•Denúncia (77 ao 81).•Nulidades (499 ao 509).•Recursos (fora do edital)

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Como estudar Direito Processual Penal Militar

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- Observar o artigo 124, e 125 §§ 3º, 4º e 5º da CRFB;

- Estudar o artigo 9º do CPM;

- Breve lida no Código de Organização do Judiciário e Resolução da Vara de Direito Militar (disponíveis nas aulas de Direito Penal Militar com tarja vermelha);

- Verificar e tentar entender as perguntas e respostas de questões de concursos.

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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR

LIVRO I

TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO

DA LEI DE PROCESSO PENAL MILITAR E DA SUA APLICAÇÃO

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Fontes de Direito Judiciário Militar Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe fôr estritamente aplicável. Divergência de normas 1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas e as de convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerão as últimas.Aplicação subsidiária 2º Aplicam-se, subsidiariamente, as normas dêste Código aos processos regulados em leis especiais. (questionável)

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Interpretação literal Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas expressões. Os têrmos técnicos hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação. Interpretação extensiva ou restritiva 1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando fôr manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção.

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Casos de inadmissibilidade de interpretação não literal 2º Não é, porém, admissível qualquer dessas interpretações, quando (obrigatoriedade de interpretação literal): a) cercear a defesa pessoal do acusado; b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza; c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram origem ao processo.

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(obrigatoriedade de interpretação literal): a) cercear a defesa pessoal do acusado; b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza; c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram origem ao processo.

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(obrigatoriedade de interpretação literal): a) cercear a defesa pessoal do acusado; b) prejudicar ou alterar o curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza; c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram origem ao processo.

Defesa Acusação

Processo

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Suprimento dos casos omissos

Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos:

a)pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar;

PPC + JU CoPA

b) pela jurisprudência;

c) pelos usos e costumes militares;

d) pelos princípios gerais de Direito;

e) pela analogia.

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53- (2016/17-FAB) Quanto ao procedimento de integração quando da constatação de omissões oriundas da aplicação da Lei de Processo Penal Militar, é possível afirmar que:a) fica vedado o uso de jurisprudência gerais e particulares.b) o suprimento pode se dar por meio dos usos e costumes militares.c) é aplicável o Código de Processo Civil.d) fica vedado o uso de analogia

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53- (2016/17-FAB) Quanto ao procedimento de integração quando da constatação de omissões oriundas da aplicação da Lei de Processo Penal Militar, é possível afirmar que:

a) fica vedado o uso de jurisprudência gerais e particulares.

b) o suprimento pode se dar por meio dos usos e costumes militares.

c) é aplicável o Código de Processo Civil.

d) fica vedado o uso de analogia Art. 3º

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Aplicação no espaço e no tempo Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplicam-se as normas dêste Código: Tempo de paz I - em tempo de paz: a) em todo o território nacional;

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b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira; (extraterritorialidade expressa)

c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da fôrça militar brasileira, ou em ligação com esta, de fôrça militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial; (extraterritorialidade expressa)

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d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar competente;

e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança nacional;

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Tempo de guerra

II - em tempo de guerra:

a) aos mesmos casos previstos para o tempo de paz;

b) em zona, espaço ou lugar onde se realizem operaçõesde fôrça militar brasileira, ou estrangeira que lhe sejaaliada, ou cuja defesa, proteção ou vigilância interesse àsegurança nacional, ou ao bom êxito daquelas operações;

c) em território estrangeiro militarmente ocupado.

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Aplicação intertemporal

Art. 5º As normas dêste Código aplicar-se-ão a partir da sua vigência, inclusive nos processos pendentes, ressalvados os casos previstos no art. 711 (regras específicas

para alguns procedimentos pendentes), e sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

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Aplicação à Justiça Militar Estadual (IMPORTANTE)

Art. 6º Obedecerão às normas processuais previstas neste Código, no que forem aplicáveis, salvo quanto à organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares.

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(2013-MPM) Quanto à aplicação da lei processual penal militar:a) Tem aplicação em tempo de paz exclusivamente no território nacional;b) Tem aplicação intertemporal apenas nos crime militares em tempo de guerra;c) Não tem aplicação a militares estaduais no que tange aos recursos e à execução de sentença;d) A bordo de aeronaves ou navios estrangeiros em qualquer lugar se a infração atenta contra as instituições militares ou a segurança nacional.

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(2013-MPM) Quanto à aplicação da lei processual penal militar:a) Tem aplicação em tempo de paz exclusivamente no território nacional;b) Tem aplicação intertemporal apenas nos crime militares em tempo de guerra;c) Não tem aplicação a militares estaduais no que tange aos recursos e à execução de sentença; Art. 6ºd) A bordo de aeronaves ou navios estrangeiros em qualquer lugar se a infração atenta contra as instituições militares ou a segurança nacional.

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(2013-MPM) De acordo com o cppm, os casos nele omissos poderão ser supridos:a) Pela analogia e pelos usos e costumes militares estabelecidos pelos respectivos regulamentos.b) Pelas normas do Código de Processo Penal comum, sem adoção de leis extravagantes, em face do princípio da especialidade.c) Pelos princípios gerais de direito e pela analogia.d) Em tempo de guerra ou de conflito armado pelas normas do Estatuto de Roma e pelas Convenções de Genebra.

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(2013-MPM) De acordo com o cppm, os casos nele omissos poderão ser supridos:a) Pela analogia e pelos usos e costumes militares estabelecidos pelos respectivos regulamentos.b) Pelas normas do Código de Processo Penal comum, sem adoção de leis extravagantes, em face do princípio da especialidade.c) Pelos princípios gerais de direito e pela analogia.d) Em tempo de guerra ou de conflito armado pelas normas do Estatuto de Roma e pelas Convenções de Genebra.

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(2010-CESPE-MPE-ES) - Com base no direito processual penal militar, assinale a opção correta.

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a) Segundo a lei processual penal militar, o princípio da imediatidade é aplicado aos processos cuja tramitação esteja em curso, ressalvados os atos praticados na forma da lei processual anterior. Caso a norma processual penal militar posterior seja, de qualquer forma, mais favorável ao réu, deverá retroagir, ainda que a sentença penal condenatória tenha transitado em julgado.b) O CPPM dispõe expressamente a aplicação de suas normas, em casos específicos, fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira. Nesse ponto, o CPPM difere do CPP.c) O sistema processual penal castrense veda, em qualquer hipótese, o emprego da interpretação extensiva e da interpretação não literal.d) Se, na aplicação da lei processual penal militar a caso concreto, houver divergência entre essa norma e os dispositivos constantes em convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerá a regra especial da primeira, salvo em matéria de direitos humanos.e) Os casos omissos na lei processual penal militar serão supridos pelo direito processual penal comum, sem prejuízo da peculiaridade do processo penal castrense. Nesses casos, o CPPM impõe que haja a declaração expressa de omissão pela corte militar competente, com quorum qualificado.

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a) Segundo a lei processual penal militar, o princípio da imediatidade é aplicado aos processos cuja tramitação esteja em curso, ressalvados os atos praticados na forma da lei processual anterior. Caso a norma processual penal militar posterior seja, de qualquer forma, mais favorável ao réu, deverá retroagir, ainda que a sentença penal condenatória tenha transitado em julgado. (Art. 5º)

b) O CPPM dispõe expressamente a aplicação de suas normas, em casos específicos, fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira. Nesse ponto, o CPPM difere do CPP. (Art. 4º)

c) O sistema processual penal castrense veda, em qualquer hipótese, o emprego da interpretação extensiva e da interpretação não literal. (Art. 2º)

d) Se, na aplicação da lei processual penal militar a caso concreto, houver divergência entre essa norma e os dispositivos constantes em convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerá a regra especial da primeira, salvo em matéria de direitos humanos. (Art. 1º, 1º)

e) Os casos omissos na lei processual penal militar serão supridos pelo direito processual penal comum, sem prejuízo da peculiaridade do processo penal castrense. Nesses casos, o CPPM impõe que haja a declaração expressa de omissão pela corte militar competente, com quorum qualificado. (Art. 3º)

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44- (2015-CFO-PMSC-IOBV) Assinale a opção correta de acordo com a lei de processo penal militar e sua aplicação: a) Se houver divergência entre a legislação especial militar e as convenções ou tratados de que o Brasil seja signatário, deverão ser utilizadas as normas do código de processo penal comum.b) Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais ampla e, no segundo, que é mais estrita, do que sua intenção.c) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão supridos: pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar; pela jurisprudência; pelos usos e costumes militares; pelos princípios gerais de Direito; pela analogia.d) As normas do Código de Processo Penal Militar terão validade a partir da sua vigência, exceto nos processos pendentes, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

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44- (2015-CFO-PMSC-IOBV) Assinale a opção correta de acordo com a lei de processo penal militar e sua aplicação:a) Se houver divergência entre a legislação especial militar e as convenções ou tratados de que o Brasil seja signatário, deverão ser utilizadas as normas do código de processo penal comum. Art. 1º, §1º.b) Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais ampla e, no segundo, que é mais estrita, do que sua intenção. Art. 2º, §1º.c) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão supridos: pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar; pela jurisprudência; pelos usos e costumes militares; pelos princípios gerais de Direito; pela analogia.Art. 3º.d) As normas do Código de Processo Penal Militar terão validade a partir da sua vigência, exceto nos processos pendentes, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. Art. 5º, caput.

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41- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Em relação à aplicação da lei processual penal militar, assinale a alternativa correta:A) Nos casos concretos em que houver divergência entre convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário e o Código de Processo Penal Militar, este prevalecerá sobre aquelas.B) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão supridos pelo Código de Processo Penal, em quaisquer circunstâncias.C) O Código de Processo Penal Militar é aplicável, subsidiariamente, aos processos regulados em leis especiais.D) O Código de Processo Penal Militar admite a interpretação extensiva, ainda que em desfavor do acusado.E) Ocorrendo crime que atente à segurança nacional ou às instituições militares, fora do território nacional, prevalecerão os tratados e convenções de que o Brasil seja signatário.

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41- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Em relação à aplicação da lei processual penal militar, assinale a alternativa correta:

A) Nos casos concretos em que houver divergência entre convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário e o Código de Processo Penal Militar, este prevalecerá sobre aquelas. (contrário)

B) Os casos omissos no Código de Processo Penal Militar serão supridos pelo Código de Processo Penal, em quaisquer circunstâncias. (dependendo do caso concreto e sem prejuízo)

C) O Código de Processo Penal Militar é aplicável, subsidiariamente, aos processos regulados em leis especiais.D) O Código de Processo Penal Militar admite a interpretação extensiva, ainda que em desfavor do acusado. (não art. 2º § 2º)

E) Ocorrendo crime que atente à segurança nacional ou às instituições militares, fora do território nacional, prevalecerão os tratados e convenções de que o Brasil seja signatário. (?)

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39- (2017-CFS-PMSC) Segundo o Decreto-Lei nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar) quanto à aplicação da Lei Processual Penal Militar, assinale a alternativa CORRETA:

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a) Aplicam-se, alternadamente, as normas deste Código aos processos regulados em leis especiais.b) Não admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, mesmo quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção.c) A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação.d) O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, apenas em tempo de paz, salvo legislação especial que lhe for estritamente aplicável.e) Obedecerão às normas processuais previstas neste Código, independente se forem aplicáveis ou não, inclusive quanto à organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares.

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a) Aplicam-se, alternadamente, as normas deste Código aos processos regulados em leis especiais. (art. 1º, § 2º)b) Não admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, mesmo quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção.(art. 2º,§1º)

c) A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas expressões. Os termos técnicos hão de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação. (art. 2º)d) O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, apenas em tempo de paz, salvo legislação especial que lhe for estritamente aplicável. (art. 1º)e) Obedecerão às normas processuais previstas neste Código, independente se forem aplicáveis ou não, inclusive quanto à organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares. (art. 6º)

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TÍTULO II

CAPÍTULO ÚNICO

DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

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Exercício da polícia judiciária militar

Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro;

b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a entidades que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;

c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;

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d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, fôrças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando;

e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios;

f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados;

g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios;

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SIMULADO - 1 De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), “A polícia judiciária militar é exercida nos termos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições”, EXCETO:

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A.pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dele, em relação às forças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro.B.pelos comandantes de forças, unidades ou navios.C.pelos comandantes de Região Policial Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.D.pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.E.pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, forças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de com.

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A.pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dele, em relação às forças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro.B.pelos comandantes de forças, unidades ou navios.C.pelos comandantes de Região Policial Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.D.pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.E.pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, forças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de com.

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42- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:A) Pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que esteja, transitória ou permanentemente, em país estrangeiro desempenhando missão oficial.B) Pelos comandantes de Exército.C) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.D) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.E) Pelo Procurador Geral e Colégio de Procuradores, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.

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42- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:A) Pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que esteja, transitória ou permanentemente, em país estrangeiro desempenhando missão oficial.B) Pelos comandantes de Exército. (não há erro aqui)C) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.D) Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.E) Pelo Procurador Geral e Colégio de Procuradores, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.

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Delegação do exercício 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado. 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êsteoficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.

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3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo. 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto. Designação de delegado e avocamento de inquérito pelo ministro 5º Se o pôsto e a antiguidade de oficial da ativa excluírem, de modo absoluto, a existência de outro oficial da ativa nas condições do § 3º, caberá ao ministro competente a designação de oficial da reserva de pôsto mais elevado para a instauração do inquérito policial militar; e, se êste estiver iniciado, avocá-lo, para tomar essa providência.

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Competência da polícia judiciária militar Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar: a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria; b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por êles lhe forem requisitadas; c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado;

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e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições dêste Código, nesse sentido; f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo; g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar; h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido.

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TÍTULO III

CAPÍTULO ÚNICO

DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

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Finalidade do inquérito

Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.

Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas neste Código.

(Ver art. 314 e seguintes)

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Inquérito Policial Militar

Características:

• Provisoriedade

• Natureza informativa e instrumental

• Não contraditório

• Sigiloso (não aos advogados e MP)

• Discricionariedade nas investigações

• Indisponível não podendo a autoridade militar (apósinstaurado) arquivar

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(2004-CESPE-STM) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, em tese, criminoso e de sua autoria, não tendo, no entanto, valor jurídico os exames e as perícias realizados que não forem repetidos em juízo, durante o processo.

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(2004-CESPE-STM) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, em tese, criminoso e de sua autoria, não tendo, no entanto, valor jurídico os exames e as perícias realizados que não forem repetidos em juízo, durante o processo.

Falso: Art. 9º

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Modos por que pode ser iniciado - IMPORTANTE

Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria:

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a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator; b) por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício; c) em virtude de requisição do Ministério Público; d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos têrmos do art. 25; (PGJM)

e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar; (notitia criminis)

f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal militar.

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(2013-FUMARC-TJM-MG) A legislação processual penal militar estabelece um regramento específico para a autoridade judiciária militar, no caso, o juiz. É CORRETO o que se afirma em:

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a) O juiz de Direito do Juízo Militar não pode determinar a abertura de IPM, sendo esta atribuição exclusiva de outras autoridades elencadas no Código de Processo Penal Militar, tais como o Comandante ou o Ministério Público, devendo a autoridade judicial encaminhar a notícia crime ao Ministério Público. b) Toda vez que o Código de Processo Penal Militar se referir a JUIZ, restringe-se apenas ao juiz togado, sendo expressa a menção quando se tratar de autoridade judiciária militar colegiada. c) Poderá a praça compor o Conselho Permanente de Justiça, apenas em substituição ao oficial, e ainda, provisoriamente para alguns atos, respeitando-se sempre a hierarquia em relação ao réu. d) As regras de suspeição não se aplicam aos membros do Conselho Permanente de Justiça, somente ao juiz togado, uma vez que todo oficial tem interesse na disciplina militar, mesmo porque não pertence ao Poder Judiciário e sim ao Poder Executivo.

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a) O juiz de Direito do Juízo Militar não pode determinar a abertura de IPM, sendo esta atribuição exclusiva de outras autoridades elencadas no Código de Processo Penal Militar, tais como o Comandante ou o Ministério Público, devendo a autoridade judicial encaminhar a notícia crime ao Ministério Público. b) Toda vez que o Código de Processo Penal Militar se referir a JUIZ, restringe-se apenas ao juiz togado, sendo expressa a menção quando se tratar de autoridade judiciária militar colegiada. c) Poderá a praça compor o Conselho Permanente de Justiça, apenas em substituição ao oficial, e ainda, provisoriamente para alguns atos, respeitando-se sempre a hierarquia em relação ao réu. d) As regras de suspeição não se aplicam aos membros do Conselho Permanente de Justiça, somente ao juiz togado, uma vez que todo oficial tem interesse na disciplina militar, mesmo porque não pertence ao Poder Judiciário e sim ao Poder Executivo.

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SIMULADO - 2 De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), “Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria”, assinale a única alternativa INCORRETA das alíneas que seguem ao artigo citado:

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A. de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.B. por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício.C. em virtude de requisição do Ministério Público.D. a requerimento do autor ou de quem legalmente o represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar.E. quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal militar.

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A. de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.B. por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício.C. em virtude de requisição do Ministério Público.D. a requerimento do autor ou de quem legalmente o represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar.E. quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal militar.

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Superioridade ou igualdade de pôsto do infrator

1º Tendo o infrator pôsto superior ou igual ao do comandante, diretor ou chefe de órgão ou serviço, em cujo âmbito de jurisdição militar haja ocorrido a infração penal, será feita a comunicação do fato à autoridade superior competente, para que esta torne efetiva a delegação, nos têrmos do § 2° do art. 7º.

Providências antes do inquérito - IMPORTANTE

2º O aguardamento da delegação não obsta que o oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou aquêle que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.

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Infração de natureza não militar 3º Se a infração penal não fôr, evidentemente, de natureza militar, comunicará o fato à autoridade policial competente, a quem fará apresentar o infrator. Em se tratando de civil, menor de dezoito anos, a apresentação será feita ao Juiz de Menores.

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Oficial general como infrator 4º Se o infrator fôr oficial general, será sempre comunicado o fato ao ministro e ao chefe de Estado-Maior competentes, obedecidos os trâmites regulamentares. Indícios contra oficial de pôsto superior ou mais antigo no curso do inquérito 5º Se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar a existência de indícios contra oficial de pôstosuperior ao seu, ou mais antigo, tomará as providências necessárias para que as suas funções sejam delegadas a outro oficial, nos têrmos do § 2° do art. 7º. (mas pode ouvir)!

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(2007-CESPE-DPU) O magistrado da justiça militar da União, com lastro no CPPM, poderá requerer diretamente à autoridade policial judiciária militar a instauração de inquérito policial militar, em analogia à requisição prevista no CPP.

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(2007-CESPE-DPU) O magistrado da justiça militar da União, com lastro no CPPM, poderá requerer diretamente à autoridade policial judiciária militar a instauração de inquérito policial militar, em analogia à requisição prevista no CPP.

Falso: Ver art.10

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(2010-CESPE-MPE-ES) Assinale a opção correta acerca do IPM.a) As medidas preliminares previstas para o IPM são taxativas e devem ser todas cumpridas, em qualquer caso e circunstância, na sua integralidade, sob pena de ofensa ao princípio constitucional do devido processo legal.b) Na tramitação de IPM, assegura a norma de regência, de forma peculiar e garantidora, o direito do investigado de ser ouvido apenas na presença do advogado por ele próprio indicado ou de ser assistido por defensor público.c) No sistema processual castrense, não há previsão para o juiz requisitar a instauração de IPM, entendendo a doutrina e a jurisprudência ser vedado ao juiz requisitar ou ordenar a instauração de procedimento investigativo.d) No âmbito do IPM, em face da especialidade do sistema investigativo castrense, é assegurada a possibilidade de se manter incomunicável o investigado, por ato devidamente fundamentado do encarregado do IPM, pelo prazo máximo de três dias. Essa possibilidade vem sendo corroborada pela jurisprudência pátria.

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(2010-CESPE-MPE-ES) Assinale a opção correta acerca do IPM.

a) As medidas preliminares previstas para o IPM são taxativas e devem ser todas cumpridas, em qualquer caso e circunstância, na sua integralidade, sob pena de ofensa ao princípio constitucional do devido processo legal.

b) Na tramitação de IPM, assegura a norma de regência, de forma peculiar e garantidora, o direito do investigado de ser ouvido apenas na presença do advogado por ele próprio indicado ou de ser assistido por defensor público.

c) No sistema processual castrense, não há previsão para o juiz requisitar a instauração de IPM, entendendo a doutrina e a jurisprudência ser vedado ao juiz requisitar ou ordenar a instauração de procedimento investigativo. (Art. 10)

d) No âmbito do IPM, em face da especialidade do sistema investigativo castrense, é assegurada a possibilidade de se manter incomunicável o investigado, por ato devidamente fundamentado do encarregado do IPM, pelo prazo máximo de três dias. Essa possibilidade vem sendo corroborada pela jurisprudência pátria.

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44- (2015-CFC-PMSC) Assinale a alternativa correta: (ALTERADA)a) Será encarregado pelo inquérito, em todas as hipóteses, um sargento ou cabo mais antigo que o policial militar investigado.b) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure transgressão disciplinar.c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.d) Os crimes praticados por policiais militares em horário de folga serão sempre crimes comuns, nunca crimes militares.e) Compete à Polícia judiciária militar apurar crimes militares e comuns praticados por policiais e bombeiros militares.

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44- (2015-CFC-PMSC) Assinale a alternativa correta: (ALTERADA)a) Será encarregado pelo inquérito, em todas as hipóteses, um sargento ou cabo mais antigo que o policial militar investigado.b) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure transgressão disciplinar.c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.d) Os crimes praticados por policiais militares em horário de folga serão sempre crimes comuns, nunca crimes militares.e) Compete à Polícia judiciária militar apurar crimes militares e comuns praticados por policiais e bombeiros militares.

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Escrivão do inquérito Art. 11. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquêle fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado fôr oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos. Compromisso legal Parágrafo único. O escrivão prestará compromisso de manter o sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as determinações dêste Código, no exercício da função.

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Medidas preliminares ao inquérito

Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.

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Formação do inquérito Art. 13. O encarregado do inquérito deverá, para a formação dêste: Atribuição do seu encarregado a) tomar as medidas previstas no art. 12, se ainda não o tiverem sido; b) ouvir o ofendido; c) ouvir o indiciado; d) ouvir testemunhas; e) proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações;

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f) determinar, se fôr o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias; g) determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação; h) proceder a buscas e apreensões, nos têrmos dos arts. 172 a 184 e 185 a 189; i) tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de testemunhas, peritos ou do ofendido, quando coactos ou ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor, ou a independência para a realização de perícias ou exames.

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Reconstituição dos fatos

Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.

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(2016-CFS-41) Dentre as atribuições do encarregado do inquérito policial militar, pode-se citar a tomada das medidas previstas no art. 12 do Código de Processo Penal Militar, se ainda não o tiverem sido, além das previstas no art. 13 do mesmo diploma legal, EXCETO:

a) Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação.

b) Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações.

c) Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias.

d) Ouvir o ofendido, indiciado e testemunhas.

e) Determinar o arquivamento dos autos, quando não houver indício de autoria e materialidade.

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(2016-CFS-41) Dentre as atribuições do encarregado do inquérito policial militar, pode-se citar a tomada das medidas previstas no art. 12 do Código de Processo Penal Militar, se ainda não o tiverem sido, além das previstas no art. 13 do mesmo diploma legal, EXCETO:

a) Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação.

b) Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações.

c) Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias.

d) Ouvir o ofendido, indiciado e testemunhas.

e) Determinar o arquivamento dos autos, quando não houver indício de autoria e materialidade. Art. 12; 13; 24.

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Assistência de procurador Art. 14. Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional importância ou de difícil elucidação, o encarregado do inquérito poderá solicitar do procurador-geral a indicação de procurador que lhe dê assistência. Encarregado de inquérito. Requisitos Art. 15. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de pôsto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.

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Sigilo do inquérito Art. 16. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado podepermitir que dêle tome conhecimento o advogado do indiciado. Incomunicabilidade do indiciado. Prazo. (CUIDADO-Art. 136, §3º IV CF)

Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente prêso, por três dias no máximo.CRFB ART. 136, § 3º Na vigência do estado de defesa: [...]IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

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Detenção de indiciado (prisão para investigações / averiguações)

Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica. Prisão preventiva e menagem. Solicitação Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado do inquérito solicitará, dentro do mesmo prazo ou sua prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão preventiva ou de menagem, do indiciado.

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(SIMULADO 1) 8. De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), assinale a alternativa INCORRETA:

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A. Obedecerão às normas processuais previstas neste Código, no que forem aplicáveis, salvo quanto à organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares.B. O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.C. Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.D. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais de vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.E. As testemunhas e o indiciado, exceto caso de urgência inadiável, que constará da respectiva assentada, devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre as sete e as dezoito horas.

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A. Obedecerão às normas processuais previstas neste Código, no que forem aplicáveis, salvo quanto à organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares.B. O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.C. Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.D. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais de vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.E. As testemunhas e o indiciado, exceto caso de urgência inadiável, que constará da respectiva assentada, devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre as sete e as dezoito horas.

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Inquirição durante o dia Art. 19. As testemunhas e o indiciado, exceto caso de urgência inadiável, que constará da respectiva assentada, devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre as sete e as dezoito horas. Inquirição. Assentada de início, interrupção e encerramento 1º O escrivão lavrará assentada do dia e hora do início das inquirições ou depoimentos; e, da mesma forma, do seu encerramento ou interrupções, no final daquele período.

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Inquirição. Limite de tempo 2º A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe facultado o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além daquele têrmo. O depoimento que não ficar concluído às dezoito horas será encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito. 3º Não sendo útil o dia seguinte, a inquirição poderá ser adiada para o primeiro dia que o fôr, salvo caso de urgência.

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40- (2017-CFS-PMSC) Segundo o Decreto-Lei nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar - CPPM) sobre Inquérito Policial Militar (IPM), assinale a alternativa INCORRETA:

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a) O escrivão prestará compromisso de manter o sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as determinações deste Código, no exercício da função.b) O inquérito é iniciado mediante portaria.c) Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.d) As testemunhas e o indiciado, em qualquer caso, devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre as seis e as vinte horas.e) Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.

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a) O escrivão prestará compromisso de manter o sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as determinações deste Código, no exercício da função.b) O inquérito é iniciado mediante portaria.c) Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.d) As testemunhas e o indiciado, em qualquer caso, devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre as seis e as vinte horas.e) Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente. Esse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do inquérito e por via hierárquica.

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43- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) O Código de Processo Penal Militar prevê que o inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria; tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. Assinale a alternativa que NÃO CORRESPONDE às disposições do Código de Processo Penal Militar:

(procure a alternativa CORRETA, a questão deveria ser anulada)

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A) O inquérito policial militar é instaurado mediante portaria a requerimento do Ministro da Justiça, quando for vítima o Presidente da República ou a União.B) O inquérito é sigiloso, não podendo o advogado do indiciado dele tomar conhecimento, antes da sua conclusão.C) Com exceção de caso de urgência inadiável, as testemunhas e o indiciado serão ouvidos durante o dia, no período compreendido entre as 08:00 e as 18:00 horas.D) Sempre que possível, encarregar-se-á do inquérito, oficial de posto não inferior ao de capitão ou capitão tenente e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.E) É prescindível que conste da respectiva assentada, os casos de urgência inadiável que permita a oitiva das testemunhas e indiciado em horário excepcional.

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A) O inquérito policial militar é instaurado mediante portaria a requerimento do Ministro da Justiça, quando for vítima o Presidente da República ou a União.B) O inquérito é sigiloso, não podendo o advogado do indiciado dele tomar conhecimento, antes da sua conclusão.C) Com exceção de caso de urgência inadiável, as testemunhas e o indiciado serão ouvidos durante o dia, no período compreendido entre as 08:00 e as 18:00 horas.D) Sempre que possível, encarregar-se-á do inquérito, oficial de posto não inferior ao de capitão ou capitão tenente e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.E) É prescindível que conste da respectiva assentada, os casos de urgência inadiável que permita a oitiva das testemunhas e indiciado em horário excepcional.

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Prazos para terminação do inquérito – IMPORTANTE!!!

Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver sôlto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

Prorrogação de prazo

§ 1º Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato.

O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.

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Diligências não concluídas até o inquérito

§ 2º Não haverá mais prorrogação, além da prevista no § 1º, salvo dificuldade insuperável, a juízo do ministro de Estado competente. Os laudos de perícias ou exames não concluídos nessa prorrogação, bem como os documentos colhidos depois dela, serão posteriormente remetidos ao juiz, para a juntada ao processo. Ainda, no seu relatório, poderá o encarregado do inquérito indicar, mencionando, se possível, o lugar onde se encontram as testemunhas que deixaram de ser ouvidas, por qualquer impedimento.

Dedução em favor dos prazos

§ 3º São deduzidas dos prazos referidos neste artigo as interrupções pelo motivo previsto no § 5º do art. 10. (detectar posto superior)

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Prazo:

Solto Preso Detenção de Indiciado

Art. 18

40 Dias 20 Dias 30 dias

+20 Dias De Prorrogação

Xx + 20 Dias

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(2015-VUNESP-APMBB) Inquérito policial militar nada mais é que um conjunto de diligências (atos investigatórios) realizadas pela polícia judiciária militar e formalizadas em um capeado, com o objetivo de investigar as infrações penais militares e colher elementos necessários para que possa ser proposta a ação penal. Nesse sentido, quanto ao Inquérito Policial Militar, é correto afirmar:

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a) embora sigiloso, o seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado e a imprensa, em obediência ao princípio da transparência.b) será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto não inferior ao de primeiro-tenente.c) o encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por cinco dias no máximo.d) a autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito, desde que conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.e) o inquérito deverá terminar dentro de vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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a) embora sigiloso, o seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado e a imprensa, em obediência ao princípio da transparência.b) será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto não inferior ao de primeiro-tenente.c) o encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por cinco dias no máximo.d) a autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito, desde que conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.e) o inquérito deverá terminar dentro de vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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41- (2015-CFS-41) Assinale alternativa correta:

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a) Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de posto inferior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.b) Compete à Polícia judiciária militar apurar os crimes militares e comuns praticados em serviço, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure transgressão disciplinar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução definitiva, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da proposta de suspensão condicional do processo.d) A designação de escrivão para o inquérito policial militar caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.e) O inquérito policial militar deverá terminar em trinta dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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a) Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de posto inferior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.b) Compete à Polícia judiciária militar apurar os crimes militares e comuns praticados em serviço, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.c) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure transgressão disciplinar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução definitiva, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da proposta de suspensão condicional do processo.d) A designação de escrivão para o inquérito policial militar caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos. Art. 11e) O inquérito policial militar deverá terminar em trinta dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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46- (2015-CFC-PMSC) Sobre a Polícia Judiciária Militar e o Inquérito Policial Militar, é correto afirmar:a) A designação de escrivão para o inquérito caberá somente à autoridade delegante, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento ou suboficial, nos demais casos.b) O inquérito deverá terminar dentro em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.c) O inquérito policial militar é iniciado mediante portaria, e sua instauração só pode ser realizada de ofício, por determinação ou delegação de autoridade superior, em virtude de requisição do ministério público, por decisão do Superior Tribunal Militar e quando de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, que resulte indício de existência de infração penal militar.d) Apesar do inquérito policial militar ser a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria, e de ter o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, os exames, perícias e avaliações realizadas regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediências às formalidades previstas no código de processo penal militar, são efetivamente instrutórios da ação penal.e) Não compete à Polícia Judiciária Militar requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames que possam vir a ser necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar.

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46- (2015-CFC-PMSC) Sobre a Polícia Judiciária Militar e o Inquérito Policial Militar, é correto afirmar:

a) A designação de escrivão para o inquérito caberá somente à autoridade delegante, recaindo

em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento ou suboficial, nos demais

casos

b) O inquérito deverá terminar dentro em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse

prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias, quando o

indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.c) O inquérito policial militar é iniciado mediante portaria, e sua instauração só pode ser realizadade ofício, por determinação ou delegação de autoridade superior, em virtude de requisição doministério público, por decisão do Superior Tribunal Militar e quando de sindicância feita emâmbito de jurisdição militar, que resulte indício de existência de infração penal militar.d) Apesar do inquérito policial militar ser a apuração sumária de fato, que, nos termos legais,configure crime militar, e de sua autoria, e de ter o caráter de instrução provisória, cujafinalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, osexames, perícias e avaliações realizadas regularmente no curso do inquérito, por peritosidôneos e com obediências às formalidades previstas no código de processo penal militar, sãoefetivamente instrutórios da ação penal.e) Não compete à Polícia Judiciária Militar requisitar da polícia civil e das repartições técnicascivis as pesquisas e exames que possam vir a ser necessários ao complemento e subsídio deinquérito policial militar.

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SIMULADO - 3 De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), assinale a alternativa INCORRETA:

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A. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.B. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo.C. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.D. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado.E. Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional importância ou de difícil elucidação, o juiz auditor poderá solicitar do procurador-geral a indicação de procurador para assistência.

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A. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.B. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo.C. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de posto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.D. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado.E. Em se tratando da apuração de fato delituoso de excepcional importância ou de difícil elucidação, o juiz auditor poderá solicitar do procurador-geral a indicação de procurador para assistência.

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Reunião e ordem das peças de inquérito – IMPORTANTE!!!

Art. 21. Tôdas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só processado e dactilografadas, em espaço dois, com as fôlhas numeradas e rubricadas, pelo escrivão.

Juntada de documento Parágrafo único. De cada documento junto, a que precederá despacho do encarregado do inquérito, o escrivão lavrará o respectivo têrmo, mencionando a data.

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RelatórioArt. 22. O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sôbre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos têrmos legais.

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Solução

1º No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.

Advocação

2º Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou poderá avocá-lo e dar solução diferente.

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Remessa do inquérito à Auditoria da Circunscrição

Art. 23. Os autos do inquérito serão remetidos ao auditor da Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova. (Encaminhados ao Juiz “Auditor”)

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Remessa a Auditorias Especializadas

1º Na Circunscrição onde houver Auditorias Especializadas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, atender-se-á, para a remessa, à especialização de cada uma. Onde houver mais de uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa será feita à primeira Auditoria, para a respectiva distribuição. Os incidentes ocorridos no curso do inquérito serão resolvidos pelo juiz a que couber tomar conhecimento do inquérito, por distribuição.

2º Os autos de inquérito instaurado fora do território nacional serão remetidos à 1ª Auditoria da Circunscrição com sede na Capital da União, atendida, contudo, a especialização referida no § 1º.

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(2013-MB-MM-QT) De acordo com as disposições do Código de Processo Penal Militar acerca "Do Inquérito Policial Militar", é correto afirmar que:a) os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito servirão apenas para a propositura da ação penal, devendo ser desentranhados dos autos após o recebimento da denúncia, ainda que tenham sido realizados por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas no Código Penal Militar.b) o inquérito é iniciado mediante portaria quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal comum, seja da competência da Justiça Estadual ou Federal.c) no caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.d) se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar a existência de indícios contra oficial de posto superior ao seu, ou mais antigo, deverá requerer ao Juiz Auditor a sua substituição por outro oficial de posto superior ou mais antigo que o investigado.e) o inquérito deverá terminar dentro de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de 30 (trinta) dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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(2013-MB-MM-QT) De acordo com as disposições do Código de Processo Penal Militar acerca "Do Inquérito Policial Militar", é correto afirmar que:a) os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito servirão apenas para a propositura da ação penal, devendo ser desentranhados dos autos após o recebimento da denúncia, ainda que tenham sido realizados por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas no Código Penal Militar.b) o inquérito é iniciado mediante portaria quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal comum, seja da competência da Justiça Estadual ou Federal.c) no caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias. Art. 22 §1ºd) se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar a existência de indícios contra oficial de posto superior ao seu, ou mais antigo, deverá requerer ao Juiz Auditor a sua substituição por outro oficial de posto superior ou mais antigo que o investigado.e) o inquérito deverá terminar dentro de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de 30 (trinta) dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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35- (2013-CFC-PMSC) Sobre o Inquérito Policial Militar, assinale a alternativa correta:a) Mantém intactos os direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório.b) Trata-se de procedimento que possui como regra a publicidade de seus atos.c) Deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.d) Os autos do inquérito concluído serão remetidos ao membro do Ministério Público que atuar junto à Justiça Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova.

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35- (2013-CFC-PMSC) Sobre o Inquérito Policial Militar, assinale a alternativa correta:a) Mantém intactos os direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório.b) Trata-se de procedimento que possui como regra a publicidade de seus atos.c) Deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.d) Os autos do inquérito concluído serão remetidos ao membro do Ministério Público que atuar junto à Justiça Militar onde ocorreu a infração penal, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos objetos que interessem à sua prova. *CUIDADO!

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Arquivamento de inquérito. Proibição – IMPORTANTE!!!Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.

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Instauração de nôvo inquérito Art 25. O arquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se novas provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, ressalvados o caso julgado e os casos de extinção da punibilidade. 1º Verificando a hipótese contida neste artigo, o juiz remeterá os autos ao Ministério Público, para os fins do disposto no art. 10, letra c. 2º O Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos autos, se entender inadequada a instauração do inquérito.

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40- (2015-CFS) Assinale alternativa incorreta:a) Todas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só processado e datilografadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e rubricadas, pelo escrivão.b) O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais.c) No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.d) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.e) O inquérito policial militar é indispensável para a propositura da ação penal.

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40- (2015-CFS) Assinale alternativa incorreta:a) Todas as peças do inquérito serão, por ordem cronológica, reunidas num só processado e datilografadas, em espaço dois, com as folhas numeradas e rubricadas, pelo escrivão. Art. 21b) O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais. Art. 22c) No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a solução, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.Art. 22 §1ºd) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado. Art. 24e) O inquérito policial militar é indispensável para a propositura da ação penal.

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Devolução de autos de inquérito Art. 26. Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial militar, a não ser: I — mediante requisição do Ministério Público, para diligências por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia; II — por determinação do juiz, antes da denúncia, para o preenchimento de formalidades previstas neste Código, ou para complemento de prova que julgue necessária. (Questionável).Parágrafo único. Em qualquer dos casos, o juiz marcará prazo, não excedente de vinte dias, para a restituição dos autos.

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36- (2017-CFC-PMSC) Conforme previsto no Decreto-Lei nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar) sobre o Inquérito Policial Militar, assinale a alternativa INCORRETA:

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a) Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.b) O inquérito poderá ser iniciado a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar.c) Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial militar, a não ser mediante requisição do Ministério Público, para diligências por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia ou por determinação do juiz, após oferecimento da denúncia, para o preenchimento de formalidades previstas no Código de Processo Penal Militar ou para complemento de prova que julgue necessária.d) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria.e) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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a) Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.b) O inquérito poderá ser iniciado a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar.c) Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a autoridade policial militar, a não ser mediante requisição do Ministério Público, para diligências por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da denúncia ou por determinação do juiz, após oferecimento da denúncia, para o preenchimento de formalidades previstas no Código de Processo Penal Militar ou para complemento de prova que julgue necessária. (art. 26)d) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria.e) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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Suficiência do auto de flagrante delito (APF)

Art. 27. Se, por si só, fôr suficiente para a elucidação do fato e sua autoria, o auto de flagrante delito constituirá o inquérito, dispensando outras diligências, salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a identificação da coisa e a sua avaliação, quando o seu valor influir na aplicação da pena. A remessa dos autos, com breve relatório da autoridade policial militar, far-se-á sem demora ao juiz competente, nos têrmos do art. 20.

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Dispensa de Inquérito – IMPORTANTE!!!

Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais;

b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado;

c) nos crimes previstos nos arts. 341 (desacato – para

autoridade judiciária militar) e 349 (desobediência a decisão

judicial) do Código Penal Militar.

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(2017 – Aeronáutica – CIAAR)

De acordo com o artigo 28 do Código de Processo Penal Militar, Decreto-lei nº 1002/69, o inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público nos crimes de:

a) auto acusação falsa.

b) publicidade opressiva.

c) desacato.

d) denunciação caluniosa.

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(2017 – Aeronáutica – CIAAR)

De acordo com o artigo 28 do Código de Processo Penal Militar, Decreto-lei nº 1002/69, o inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público nos crimes de:

a) auto acusação falsa.

b) publicidade opressiva.

c) desacato.

d) denunciação caluniosa.

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SIMULADO - 4 Da interpretação Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar), verifica-se que de acordo com o artigo 28 o inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público, nos seguintes casos, EXCETO:

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A. quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais.

B. nos crimes previstos nos arts. 141 e 149 do Código Penal Militar.

C. nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.

D. no crime previsto nos art. 341 do Código Penal Militar.

E. no crime previsto nos art. 349 do Código Penal Militar.

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A. quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais.

B. nos crimes previstos nos arts. 141 e 149 do Código Penal Militar.

C. nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.

D. no crime previsto nos art. 341 do Código Penal Militar.

E. no crime previsto nos art. 349 do Código Penal Militar.

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(2010-CESPE-MPE-ES) Acerca do processo penal militar, assinale a opção correta.a) A norma processual penal castrense autoriza o encarregado a deter o investigado durante as investigações policiais militares, por um prazo máximo de trinta dias, tanto no caso de crimes militares próprios quanto nos de crimes impróprios.b) No sistema processual penal militar, todas as ações penais são públicas incondicionadas.c) A ação penal privada subsidiária poderá ser intentada, ainda que não prevista no sistema processual castrense, desde que preenchidas as condições de admissibilidade, entre elas a inércia do titular da persecução penal em juízo.d) Os vícios ocorridos na fase de IPM, como peculiaridade da persecução penal castrense, tais como a escolha do encarregado, o respectivo grau hierárquico em relação ao investigado e a designação do escrivão do inquérito, repercutem na futura ação penal, por se tratar de medidas que visam tutelar a hierarquia e a disciplina.e) A propositura de ações penais, no âmbito do processo penal militar, deve lastrear-se em IPM, cuja investigação deve encontrar-se encerrada, por força de imperativo legal.

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(2010-CESPE-MPE-ES) Acerca do processo penal militar, assinale a opção correta.a) A norma processual penal castrense autoriza o encarregado a deter o investigado durante as investigações policiais militares, por um prazo máximo de trinta dias, tanto no caso de crimes militares próprios quanto nos de crimes impróprios. (Art. 18 = 30+20)b) No sistema processual penal militar, todas as ações penais são públicas incondicionadas. (Algumas são mediante requisição do Ministro Militar – Defesa – e outras do Ministro da Justiça)c) A ação penal privada subsidiária poderá ser intentada, ainda que não prevista no sistema processual castrense, desde que preenchidas as condições de admissibilidade, entre elas a inércia do titular da persecução penal em juízo. (CF - Art. 5º, LIX)d) Os vícios ocorridos na fase de IPM, como peculiaridade da persecução penal castrense, tais como a escolha do encarregado, o respectivo grau hierárquico em relação ao investigado e a designação do escrivão do inquérito, repercutem na futura ação penal, por se tratar de medidas que visam tutelar a hierarquia e a disciplina.e) A propositura de ações penais, no âmbito do processo penal militar, deve lastrear-se em IPM, cuja investigação deve encontrar-se encerrada, por força de imperativo legal. (Art. 28)

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41- (CFS-2014-1) Assinale a alternativa CORRETA. (defasada)a) O inquérito policial militar é a única forma de se investigar crimes militares. Sem o IPM, o Promotor de Justiça não poderá oferecer a denúncia.b) Os crimes dolosos contra a vida de civil sempre serão julgados pela Justiça Comum, mesmo que o militar tenha praticado o homicídio durante o serviço.c) Caso o IPM não seja encerrado em 40 dias (no caso de réu solto), o encarregado deverá encerrar as investigações e não poderá solicitar prorrogação do prazo à autoridade delegante.d) O militar condenado a uma pena maior de 3 (três) anos de reclusão, será imediatamente excluído das fileiras da corporação.e) A execução da pena menor de 2 (dois) anos deverá ser suspensa (SURSIS), independente do crime praticado.

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41- (CFS-2014-1) Assinale a alternativa CORRETA.a) O inquérito policial militar é a única forma de se investigar crimes militares. Sem o IPM, o Promotor de Justiça não poderá oferecer a denúncia.b) Os crimes dolosos contra a vida de civil sempre serão julgados pela Justiça Comum, mesmo que o militar tenha praticado o homicídio durante o serviço.c) Caso o IPM não seja encerrado em 40 dias (no caso de réu solto), o encarregado deverá encerrar as investigações e não poderá solicitar prorrogação do prazo à autoridade delegante.d) O militar condenado a uma pena maior de 3 (três) anos de reclusão, será imediatamente excluído das fileiras da corporação. Fosse o caso seria acima de 2 anos, mas não é imediato, automático, ex officio.e) A execução da pena menor de 2 (dois) anos deverá ser suspensa (SURSIS), independente do crime praticado.

Não foi anulada, mas deveria, pois a alternativa B não condiz com a realidade dos militares da União, na qual o STM declarou inconstitucional o parágrafo único do artigo 9º do CPM.

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46- (2014-CFC-1) – Sobre o inquérito policial militar, assinale a alternativa CORRETA:a) O inquérito policial militar inicia-se por meio de portaria.b) O escrivão não precisará manter sigilo das informações, tendo em vista o caráter público do procedimento.c) Para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia é necessária a instauração do inquérito policial militar.d) A ampla defesa e o contraditório são imprescindíveis para conclusão do inquérito policial militar.e) O escrivão do inquérito policial militar será um Soldado da PMSC.

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46- (2014-CFC-1)– Sobre o inquérito policial militar, assinale a alternativa CORRETA:a) O inquérito policial militar inicia-se por meio de portaria.b) O escrivão não precisará manter sigilo das informações, tendo em vista o caráter público do procedimento.c) Para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia é necessária a instauração do inquérito policial militar.d) A ampla defesa e o contraditório são imprescindíveis para conclusão do inquérito policial militar.e) O escrivão do inquérito policial militar será um Soldado da PMSC.

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45- (2015-CFO-PMSC-IOBV) De conformidade com a disciplina do Código de Processo Penal Militar quanto ao inquérito policial militar, assinale a alternativa incorreta:(ALTERADA)A) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.B) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato.C) A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe obrigatório o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além daquele termo. O depoimento que não ficar concluído às dezenove horas será encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito.D) O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo.

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45- (2015-CFO-PMSC-IOBV) De conformidade com a disciplina do Código de Processo Penal Militar quanto ao inquérito policial militar, assinale a alternativa incorreta:(ALTERADA)A) A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado. Art. 24.B) O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. Art. 20.C) A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas consecutivas, sendo-lhe obrigatório o descanso de meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além daquele termo. O depoimento que não ficar concluído às dezenove horas será encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora determinada pelo encarregado do inquérito. Art. 19, §2º.D) O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente preso, por três dias no máximo. Art. 17.

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TÍTULO IV

CAPÍTULO ÚNICO

DA AÇÃO PENAL MILITAR E DO SEU EXERCÍCIO

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Promoção da ação penal

Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar. (CUIDADO!)

Obrigatoriedade

Art. 30. A denúncia deve (princípio da obrigatoriedade) ser apresentada sempre que houver:

a) prova de fato que, em tese, constitua crime;

b) indícios de autoria (in dubio pro societate).

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ATENÇÃOArt. 30. A denúncia deve ser apresentada sempre que houver: a) prova de fato que, em tese, constitua crime; b) indícios de autoria.xArt 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade encarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fase dêste ou do processo, concorrendo os requisitos seguintes: a) prova do fato delituoso; b) indícios suficientes de autoria.

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Dependência de requisição do GovêrnoArt. 31. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal Militar, a ação penal; quando o agente fôr militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feita ao procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça. Comunicação ao procurador-geral da República Parágrafo único. Sem prejuízo dessa disposição, o procurador-geral da Justiça Militar dará conhecimento ao procurador-geral da República de fato apurado em inquérito que tenha relação com qualquer dos crimes referidos neste artigo.

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Proibição de desistência da denúncia Art. 32. Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal (princípio da indisponibilidade).

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Exercício do direito de representação Art. 33. Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderá provocar a iniciativa do Ministério Publico, dando-lhe informações sôbre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção.

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Informações1º As informações, se escritas, deverão estar devidamente autenticadas; se verbais, serão tomadas por têrmoperante o juiz (impraticável), a pedido do órgão do Ministério Público, e na presença dêste. Requisição de diligências 2º Se o Ministério Público as considerar procedentes, dirigir-se-á à autoridade policial militar para que esta proceda às diligências necessárias ao esclarecimento do fato, instaurando inquérito (na verdade ele requisita a

instauração), se houver motivo para esse fim.

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2004-CESPE-STM-Nos crimes militares, a açãopenal é, em regra, pública, condicionada ouincondicionada e promovida pelo MinistérioPúblico Militar; excepcionalmente, é privada,promovida pelo ofendido, quando a lei assimdispuser.

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2004-CESPE-STM-Nos crimes militares, a açãopenal é, em regra, pública, condicionada ouincondicionada e promovida pelo MinistérioPúblico Militar; excepcionalmente, é privada,promovida pelo ofendido, quando a lei assimdispuser.

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43- (2016-CFS) Acerca da Ação Penal Militar e do seu exercício, segundo o Código Processual Penal Militar, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Nos crimes previstos nos artigos 136 a 141 do Código Penal Militar, a ação penal; quando o agente for militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feita ao procurador geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil e não houver coautor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.

b) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de fato que, em tese, constitua crime e indícios de autoria.

c) Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderá provocar a iniciativa do Ministério Publico, dando-lhe informações sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção.

d) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

e) Ação penal é privada e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar.

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43- (2016-CFS) Acerca da Ação Penal Militar e do seu exercício, segundo o CódigoProcessual Penal Militar, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Nos crimes previstos nos artigos 136 a 141 do Código Penal Militar, a ação penal;quando o agente for militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feitaao procurador geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiversubordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil e nãohouver coautor militar, a requisição será do Ministério da Justiça. (ver 31)

b) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de fato que, em tese,constitua crime e indícios de autoria. (ver 30)

c) Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderá provocar ainiciativa do Ministério Publico, dando-lhe informações sobre fato que constituacrime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção. (ver 33)

d) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.(ver 32)

e) Ação penal é privada e somente pode ser promovida por denúncia doMinistério Público Militar. (ver 29)

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46- (2014-CFC-2) De acordo com o Código de Processo Penal Militar, assinale alternativa INCORRETA:A) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. B) O inquérito é iniciado mediante portaria de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.C) A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.D) Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou (Comandante do Batalhão) poderá avocá-lo e dar solução diferente daquela concluída pelo oficial encarregado pelas investigações.E) O inquérito deverá terminar em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

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46- (2014-CFC-2) De acordo com o Código de Processo Penal Militar, assinale alternativa INCORRETA:A) O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. B) O inquérito é iniciado mediante portaria de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.C) A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.D) Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou (Comandante do Batalhão) poderá avocá-lo e dar solução diferente daquela concluída pelo oficial encarregado pelas investigações.E) O inquérito deverá terminar em quinze dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de trinta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.Questão original com duas respostas mas corrigi o “erro”.

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43- (2014-CFS-2) Assinale alternativa CORRETA:A) A Justiça Militar de SC julga policiais, bombeiros militares e civis que praticarem crimes militares nos limites territoriais do Estado de Santa Catarina.B) Os militares da Marinha, Exército e Aeronáutica somente serão julgados pela Justiça Militar Estadual se as vítimas forem policiais ou bombeiros militares no atendimento de ocorrências.C) Civis nunca serão julgados pela Justiça Militar Estadual, mesmo que atentem contra a segurança dos Quartéis PM e BM.D) O sargento PM que, estando de serviço, flagra um oficial das Forças Armadas cometendo crime comum, deverá acionar o oficial-de-dia para que este tome alguma providência em relação ao fato, pois está hierarquicamente impedido de prendê-lo.E) Compete à Justiça Militar Federal processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

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43- (2014-CFS-2) Assinale alternativa CORRETA:A) A Justiça Militar de SC julga policiais, bombeiros militares e civis que praticarem crimes militares nos limites territoriais do Estado de Santa Catarina.B) Os militares da Marinha, Exército e Aeronáutica somente serão julgados pela Justiça Militar Estadual se as vítimas forem policiais ou bombeiros militares no atendimento de ocorrências.C) Civis nunca serão julgados pela Justiça Militar Estadual, mesmo que atentem contra a segurança dos Quartéis PM e BM. (ESSE É UM CASO FAMOSO DE USO DA EXPRESSÃO NUNCA, CORRETAMENTE).D) O sargento PM que, estando de serviço, flagra um oficial das Forças Armadas cometendo crime comum, deverá acionar o oficial-de-dia para que este tome alguma providência em relação ao fato, pois está hierarquicamente impedido de prendê-lo.E) Compete à Justiça Militar Federal processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

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37- (2017-CFS-PMSC) Consoante dispõe o Decreto-Lei nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar -CPPM) sobre a Ação Penal Militar, assinale a alternativa CORRETA:

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a) Se o Ministério Público considerar pertinente a requisição de diligências, deverá dirigir-se ao Delegado de Polícia para que este proceda às diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos do inquérito policial militar.b) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal, bem como não poderá requer a absolvição do acusado, haja vista ser órgão acusador.c) No exercício do direito de representação, qualquer pessoa, poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, desde devidamente identificada e inscrita no cadastro de pessoas físicas, dando-lhe informações sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção.d) Segundo o art. 29 do CPPM a ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do Juiz Militar.e) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de fato que, em tese, constitua crime e haja indícios de autoria.

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a) Se o Ministério Público considerar pertinente a requisição de diligências, deverá dirigir-se ao Delegado de Polícia para que este proceda às diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos do inquérito policial militar.b) Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal, bem como não poderá requer a absolvição do acusado, haja vista ser órgão acusador.c) No exercício do direito de representação, qualquer pessoa, poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, desde devidamente identificada e inscrita no cadastro de pessoas físicas, dando-lhe informações sobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe os elementos de convicção.d) Segundo o art. 29 do CPPM a ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do Juiz Militar.e) A denúncia deve ser apresentada sempre que houver prova de fato que, em tese, constitua crime e haja indícios de autoria.

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44- (2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Em relação à ação penal militar, assinale a alternativa correta:

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A.A ação penal é pública e pública condicionada à representação e pode serpromovida por denúncia do Ministério Público Militar, ou mediante queixa, pelaautoridade policial militar.B.Nos crimes de Hostilidade contra país estrangeiro, Provocação a país estrangeiro,Ato de jurisdição indevida, Violação de território estrangeiro, Entendimento paraempenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra e Entendimento para gerar conflito oudivergência com o Brasil, quando o agente for militar ou assemelhado, depende derequisição, que será feita ao procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério aque o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando oagente for civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério daJustiça.C.Depois de apresentada a denúncia, o Ministério Público poderá desistir da ação, seesta for pública condicionada à representação.D.Havendo provocação da iniciativa do Ministério Público por quem esteja noexercício do direito de representação e, indicando elementos de convicção, sejamconsideradas procedentes, o próprio representante do Parquet poderá executar asdiligências necessárias ao esclarecimento dos fatos.E.Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal Militar, a autoridadeencarregada do inquérito policial militar dará conhecimento ao procurador-geral daJustiça Militar, dos fatos apurados que tenham relação com qualquer dos crimesreferidos neste artigo.

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A.A ação penal é pública e pública condicionada à representação e pode serpromovida por denúncia do Ministério Público Militar, ou mediante queixa, pelaautoridade policial militar.B.Nos crimes de Hostilidade contra país estrangeiro, Provocação a paísestrangeiro, Ato de jurisdição indevida, Violação de território estrangeiro,Entendimento para empenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra eEntendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil, quando o agentefor militar ou assemelhado, depende de requisição, que será feita aoprocurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiversubordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil enão houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.C.Depois de apresentada a denúncia, o Ministério Público poderá desistir da ação, seesta for pública condicionada à representação.D.Havendo provocação da iniciativa do Ministério Público por quem esteja noexercício do direito de representação e, indicando elementos de convicção, sejamconsideradas procedentes, o próprio representante do Parquet poderá executar asdiligências necessárias ao esclarecimento dos fatos.E.Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 do Código Penal Militar, a autoridadeencarregada do inquérito policial militar dará conhecimento ao procurador-geral daJustiça Militar, dos fatos apurados que tenham relação com qualquer dos crimesreferidos neste artigo. (ele é quem deve dar conhecimento...)

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TÍTULO V

DO PROCESSO PENAL MILITAR EM GERAL

CAPÍTULO ÚNICO

DO PROCESSO

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Direito de ação e defesa. Poder de jurisdição

Art. 34. O direito de ação é exercido pelo Ministério Público, comorepresentante da lei e fiscal da sua execução, e o de defesa peloacusado, cabendo ao juiz exercer o poder de jurisdição, em nomedo Estado.

Relação processual. Início e extinção – IMPORTANTE!!!

Art. 35. O processo inicia-se com o recebimento da denúnciapelo juiz, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se nomomento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível,quer resolva o mérito, quer não. (denúncia ver art.77).

Casos de suspensão

Parágrafo único. O processo suspende-se ou extingue-se nos casosprevistos neste Código.

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CFO-PMMG-21a QUESTÃO – Considerando as disposições do Código deProcesso Penal Militar (CPPM), marque a alternativa CORRETA:

A. Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderáprovocar a iniciativa do Ministério Público, dando-lhe informações sobrefato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe oselementos de convicção.

B. A autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito, desdeque conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade doindiciado.

C. Apresentada a denúncia, o Ministério Público poderá desistir da açãopenal vez que o direito de ação é exercido pelo próprio órgão comorepresentante da lei e fiscal da sua execução.

D. O processo inicia-se com a instauração do inquérito, efetiva-se com orecebimento da denúncia pelo juiz e a consequente citação do acusado, eextingue-se no momento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível,quer resolva o mérito, quer não.

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CFO-PMMG-21a QUESTÃO – Considerando as disposições do Código deProcesso Penal Militar (CPPM), marque a alternativa CORRETA:

A. Qualquer pessoa, no exercício do direito de representação, poderáprovocar a iniciativa do Ministério Público, dando-lhe informaçõessobre fato que constitua crime militar e sua autoria, e indicando-lhe oselementos de convicção. (ART. 33).

B. A autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito,desde que conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade doindiciado. (ART. 24).

C. Apresentada a denúncia, o Ministério Público poderá desistir da açãopenal vez que o direito de ação é exercido pelo próprio órgão comorepresentante da lei e fiscal da sua execução. (ART. 32).

D. O processo inicia-se com a instauração do inquérito, efetiva-se com orecebimento da denúncia pelo juiz e a consequente citação do acusado, eextingue-se no momento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível,quer resolva o mérito, quer não. (ART. 35).

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TÍTULO VIDO JUIZ, AUXILIARES E PARTES DO PROCESSO

CAPÍTULO IDO JUIZ E SEUS AUXILIARES

SEÇÃO IDo Juiz

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Função do juiz

Art. 36. O juiz proverá a regularidade do processo e a execução da lei,e manterá a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para talfim, requisitar a fôrça militar.

1º Sempre que êste Código se refere a juiz abrange, nestadenominação, quaisquer autoridades judiciárias, singulares oucolegiadas, no exercício das respectivas competênciasatributivas ou processuais. – IMPORTANTE!!!

Independência da função

2º No exercício das suas atribuições, o juiz não deverá obediênciasenão, nos têrmos legais, à autoridade judiciária que lhe é superior.

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CFS-2014-1-40) “Com relação ao processo na Justiça Militar Estadual”.Assinale a alternativa CORRETA:A) O processo inicia-se com a instauração da portaria pelo Oficial encarregado,efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se no momento em que asentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.B) O processo inicia-se com o recebimento da notitia criminis pelo MinistérioPúblico, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se no momento em que asentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.C) O processo inicia-se com comunicação interna ao Comandante da Unidade emque serve o militar, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se nomomento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o méritoquer não.D) O processo inicia-se com o recebimento da notitia criminis pelo juiz, efetiva-secom a citação do acusado e extingue-se no momento em que a sentença definitivase torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.E) O processo inicia-se com o recebimento da denúncia pelo juiz, efetiva-se com acitação do acusado e extingue-se no momento em que a sentença definitiva setorna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.

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CFS-2014-1-40) “Com relação ao processo na Justiça Militar Estadual”.Assinale a alternativa CORRETA:A) O processo inicia-se com a instauração da portaria pelo Oficial encarregado,efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se no momento em que asentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não. (IPM)B) O processo inicia-se com o recebimento da notitia criminis pelo MinistérioPúblico, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se no momento em que asentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.C) O processo inicia-se com comunicação interna ao Comandante da Unidade emque serve o militar, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se nomomento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o méritoquer não.D) O processo inicia-se com o recebimento da notitia criminis pelo juiz, efetiva-secom a citação do acusado e extingue-se no momento em que a sentença definitivase torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.E) O processo inicia-se com o recebimento da denúncia pelo juiz, efetiva-secom a citação do acusado e extingue-se no momento em que a sentençadefinitiva se torna irrecorrível, quer resolva o mérito quer não.

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2004-CESPE-STM-No processo penal militar, o termo juizdenomina somente o juiz togado e não, os militares, osquais são chamados membros do conselho de justiça,como os jurados nos processos do tribunal do júri.

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2004-CESPE-STM-No processo penal militar, o termo juizdenomina somente o juiz togado e não, os militares, osquais são chamados membros do conselho de justiça,como os jurados nos processos do tribunal do júri.

Falso: Art. 36, 1º

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Impedimento para exercer a jurisdição-Mais graves-Presunções absolutas

-De ordem objetiva

Suspeição-Presunção relativa-Em tese impedem de exercer seu ofício-Pode vir a ser parcial-Admitem provas em contrário

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Impedimento para exercer a jurisdiçãoArt. 37. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:a) como advogado ou defensor, órgão do Ministério Público,autoridade policial, auxiliar de justiça ou perito, tiver funcionado seucônjuge, ou parente consangüíneo ou afim até o terceiro grauinclusive;b) ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ouservido como testemunha;c) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se,de fato ou de direito, sôbre a questão;d) êle próprio ou seu cônjuge, ou parente consangüíneo ou afim, atéo terceiro grau inclusive, fôr parte ou diretamente interessado.Inexistência de atosParágrafo único. Serão considerados inexistentes os atos praticadospor juiz impedido, nos têrmos dêste artigo.

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(SIMULADO1) Q5.De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969(Código de Processo Penal Militar), “Art. 37. O juiz não poderá exercer jurisdiçãono processo em que”, assinale a única alternativa NÃO prevista nas alíneas queseguem ao artigo citado:

A.se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, de um ou deoutro, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujocaráter criminoso haja controvérsia.B.ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ouservido como testemunha.C.tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se,de fato ou de direito, sobre a questão.D.ele próprio ou seu cônjuge, ou parente consanguíneo ou afim, atéo terceiro grau inclusive, for parte ou diretamente interessado.E.como advogado ou defensor, órgão do Ministério Público,autoridade policial, auxiliar de justiça ou perito, tiver funcionado seucônjuge, ou parente consanguíneo ou afim até o terceiro grauinclusive.

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(SIMULADO1) Q5.De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969(Código de Processo Penal Militar), “Art. 37. O juiz não poderá exercer jurisdiçãono processo em que”, assinale a única alternativa NÃO prevista nas alíneas queseguem ao artigo citado:

A.se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, de um ou deoutro, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujocaráter criminoso haja controvérsia.B.ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ouservido como testemunha.C.tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se,de fato ou de direito, sobre a questão.D.ele próprio ou seu cônjuge, ou parente consanguíneo ou afim, atéo terceiro grau inclusive, for parte ou diretamente interessado.E.como advogado ou defensor, órgão do Ministério Público,autoridade policial, auxiliar de justiça ou perito, tiver funcionado seucônjuge, ou parente consanguíneo ou afim até o terceiro grauinclusive.

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Casos de suspeição do juiz

Art. 38. O juiz dar-se-á por suspeito e, se o não fizer, poderáser recusado por qualquer das partes:

a) se fôr amigo íntimo ou inimigo de qualquer delas;

b) se êle, seu cônjuge, ascendente ou descendente, de umou de outro, estiver respondendo a processo por fatoanálogo, sôbre cujo caráter criminoso haja controvérsia;

c) se êle, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afimaté o segundo grau inclusive, sustentar demanda ouresponder a processo que tenha de ser julgado porqualquer das partes;

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d) se êle, seu cônjuge, ou parente, a que alude a alíneaanterior, sustentar demanda contra qualquer das partesou tiver sido procurador de qualquer delas;e) se tiver dado parte oficial do crime;f) se tiver aconselhado qualquer das partes;g) se êle ou seu cônjuge fôr herdeiro presuntivo, donatárioou usufrutuário de bens ou empregador de qualquer daspartes;h) se fôr presidente, diretor ou administrador de sociedadeinteressada no processo;i) se fôr credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquerdas partes.

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Suspeição entre adotante e adotado

Art. 39. A suspeição entre adotante e adotado seráconsiderada nos mesmos têrmos da resultante entreascendente e descendente, mas não se estenderá aosrespectivos parentes e cessará no caso de se dissolver ovínculo da adoção.

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Suspeição por afinidade

Art. 40. A suspeição ou impedimento decorrente de parentescopor afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhedeu causa, salvo sobrevindo descendentes. Mas, ainda quedissolvido o casamento, sem descendentes, não funcionarácomo juiz o parente afim em primeiro grau na linha ascendente(sogro e sogra) ou descendente (enteado e enteada) ou em segundo grau nalinha colateral (cunhado e cunhada), de quem fôr parte do processo.

Suspeição provocada

Art. 41. A suspeição não poderá ser declarada nemreconhecida, quando a parte injuriar o juiz, ou de propósito dermotivo para criá-la.

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CAPÍTULO II

DAS PARTES

SEÇÃO I

Do acusador

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Ministério Público

Art. 54. O Ministério Público é o órgão de acusação noprocesso penal militar, cabendo ao procurador-geral exercê-la nas ações de competência originária no Superior TribunalMilitar e aos procuradores nas ações perante os órgãosjudiciários de primeira instância.

Pedido de absolvição

Parágrafo único. A função de órgão de acusação não impedeo Ministério Público de opinar pela absolvição do acusado,quando entender que, para aquêle efeito, existem fundadasrazões de fato ou de direito.

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Fiscalização e função especial do Ministério Público

Art. 55. Cabe ao Ministério Público fiscalizar o

cumprimento da lei penal militar, tendo em atenção

especial o resguardo das normas de hierarquia e

disciplina, como bases da organização das Fôrças

Armadas.

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Independência do Ministério Público

Art. 56. O Ministério Público desempenhará as suas funçõesde natureza processual sem dependência a quaisquerdeterminações que não emanem de decisão ou despacho daautoridade judiciária competente, no uso de atribuiçãoprevista neste Código e regularmente exercida, havendo noexercício das funções recíproca independência entre osórgãos do Ministério Público e os da ordem judiciária.

Subordinação direta ao procurador-geral

Parágrafo único. Os procuradores são diretamentesubordinados ao procurador-geral.

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Impedimentos

Art. 57. Não pode funcionar no processo o membro doMinistério Público:

a) se nêle já houver intervindo seu cônjuge ou parenteconsangüíneo ou afim, até o terceiro grau inclusive, comojuiz, defensor do acusado, autoridade policial ou auxiliar dejustiça;

b) se êle próprio houver desempenhado qualquer dessasfunções;

c) se êle próprio ou seu cônjuge ou parente consangüíneoou afim, até o terceiro grau inclusive, fôr parte oudiretamente interessado no feito.

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Suspeição

Art. 58. Ocorrerá a suspeição do membro doMinistério Público:

a) se fôr amigo íntimo ou inimigo do acusado ouofendido;

b) se êle próprio, seu cônjuge ou parenteconsangüíneo ou afim, até o terceiro grau inclusive,sustentar demanda ou responder a processo quetenha de ser julgado pelo acusado ou pelo ofendido;

c) se houver aconselhado o acusado;

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d) se fôr tutor ou curador, credor ou devedor doacusado;

e) se fôr herdeiro presuntivo, ou donatário ouusufrutário de bens, do acusado ou seu empregador;

f) se fôr presidente, diretor ou administrador desociedade ligada de qualquer modo ao acusado.

Aplicação extensiva de disposição

Art. 59. Aplica-se aos membros do Ministério Públicoo disposto nos arts. 39, 40 e 41.

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SEÇÃO II

Do assistente

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Habilitação do ofendido como assistenteArt. 60. O ofendido, seu representante legal e seu sucessorpodem habilitar-se a intervir no processo como assistentesdo Ministério Público.Representante e sucessor do ofendidoParágrafo único. Para os efeitos dêste artigo, considera-se representante legal o ascendente ou descendente,tutor ou curador do ofendido, se menor de dezoito anosou incapaz; e sucessor, o seu ascendente, descendente ouirmão, podendo qualquer dêles, com exclusão dosdemais, exercer o encargo, ou constituir advogado paraêsse fim, em atenção à ordem estabelecida nesteparágrafo, cabendo ao juiz a designação se entre êles nãohouver acôrdo.

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Art. 61. Cabe ao juiz do processo, ouvido o MinistérioPúblico, conceder ou negar a admissão de assistentede acusação.Oportunidade da admissãoArt. 62. O assistente será admitido enquanto nãopassar em julgado a sentença e receberá a causa noestado em que se achar.Advogado de ofício como assistenteArt. 63. Pode ser assistente o advogado da JustiçaMilitar, desde que não funcione no processonaquela qualidade ou como procurador de qualqueracusado.

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Ofendido que fôr também acusado

Art 64. O ofendido que fôr também acusado nomesmo processo não poderá intervir comoassistente, salvo se absolvido por sentençapassada em julgado, e daí em diante.

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Intervenção do assistente no processoArt. 65. Ao assistente será permitido, com aquiescência do juiz e ouvido oMinistério Público:a) propor meios de prova;b) requerer perguntas às testemunhas, fazendo-o depois do procurador;c) apresentar quesitos em perícia determinada pelo juiz ou requerida peloMinistério Público;d) juntar documentos;e) arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público;f) participar do debate oral.Arrolamento de testemunhas e interposição de recursos1º Não poderá arrolar testemunhas, exceto requerer o depoimento das que foremreferidas, nem requerer a expedição de precatória ou rogatória, ou diligência queretarde o curso do processo, salvo, a critério do juiz e com audiência do MinistérioPúblico, em se tratando de apuração de fato do qual dependa o esclarecimentodo crime. Não poderá, igualmente, impetrar recursos, salvo de despacho queindeferir o pedido de assistência.

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Efeito do recurso2º O recurso do despacho que indeferir a assistência nãoterá efeito suspensivo, processando-se em autosapartados. Se provido, o assistente será admitido aoprocesso no estado em que êste se encontrar.Assistente em processo perante o Superior Tribunal Militar3º Caberá ao relator do feito, em despacho irrecorrível, apósaudiência do procurador-geral, admitir ou não o assistente,em processo da competência originária do Superior TribunalMilitar. Nos julgamentos perante êsse Tribunal, se o seupresidente consentir, o assistente poderá falar após oprocurador-geral, por tempo não superior a dez minutos.Não poderá opor embargos, mas lhe será consentidoimpugná-los, se oferecidos pela defesa, e depois de o terfeito o procurador-geral.

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Notificação do assistenteArt. 66. O processo prosseguirá independentemente dequalquer aviso ao assistente, salvo notificação para assistirao julgamento.Cassação de assistênciaArt. 67. O juiz poderá cassar a admissão do assistente, desdeque êste tumultue o processo ou infrinja a disciplinajudiciária.Não decorrência de impedimentoArt. 68. Da assistência não poderá decorrer impedimento dojuiz, do membro do Ministério Público ou do escrivão, aindaque supervenientes na causa. Neste caso, o juiz cassará aadmissão do assistente, sem prejuízo da nomeação de outro,que não tenha impedimento, nos têrmos do art. 60.

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CFO-PMMG-22a QUESTÃO – Em conformidade com as disposições do Código de ProcessoPenal Militar (CPPM), marque a alternativa CORRETA:

A. Considera-se representante legal o ascendente ou descendente, tutorou curador do ofendido, se menor de dezoito anos ou incapaz; e sucessor,o seu ascendente, descendente ou irmão, podendo qualquer deles, semexclusão dos demais, exercer o encargo, ou constituir advogado para essefim, cabendo ao juiz a designação ainda que entre eles houver acordo.B. Não poderá atuar como assistente o advogado da Justiça Militar, aindaque não funcione no processo naquela qualidade ou como procurador dequalquer acusado.C. O recurso do despacho que indeferir a assistência não terá efeitosuspensivo, processando-se em autos apartados. Se provido, o assistenteserá admitido ao processo no estado em que este se encontrar.D. O ofendido que for também acusado no mesmo processo poderáintervir como assistente, mesmo se ainda não absolvido por sentençapassada em julgado, e lhe será permitido, na qualidade de assistente, comaquiescência do juiz e, ouvido o Ministério Público, propor meios de prova.

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CFO-PMMG-22a QUESTÃO – Em conformidade com as disposições do Código de Processo Penal Militar (CPPM),marque a alternativa CORRETA:

A. Considera-se representante legal o ascendente ou descendente, tutor oucurador do ofendido, se menor de dezoito anos ou incapaz; e sucessor, o seuascendente, descendente ou irmão, podendo qualquer deles, sem exclusãodos demais, exercer o encargo, ou constituir advogado para esse fim, cabendoao juiz a designação ainda que entre eles houver acordo. (Art. 60, parágrafoúnico).B. Não poderá atuar como assistente o advogado da Justiça Militar, ainda quenão funcione no processo naquela qualidade ou como procurador dequalquer acusado. (Art. 63).C. O recurso do despacho que indeferir a assistência não terá efeitosuspensivo, processando-se em autos apartados. Se provido, o assistenteserá admitido ao processo no estado em que este se encontrar. (Art. 65, §2º).

D. O ofendido que for também acusado no mesmo processo poderá intervircomo assistente, mesmo se ainda não absolvido por sentença passada emjulgado, e lhe será permitido, na qualidade de assistente, com aquiescência dojuiz e, ouvido o Ministério Público, propor meios de prova. (Art. 64).

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TÍTULO VII

CAPÍTULO ÚNICO

DA DENÚNCIA

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Requisitos da denúnciaArt. 77. A denúncia conterá:a) a designação do juiz a que se dirigir;b) o nome, idade, profissão e residência do acusado, ouesclarecimentos pelos quais possa ser qualificado;c) o tempo e o lugar do crime;d) a qualificação do ofendido e a designação da pessoajurídica ou instituição prejudicada ou atingida, sempreque possível;e) a exposição do fato criminoso, com tôdas as suascircunstâncias;

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f) as razões de convicção ou presunção da delinqüência;g) a classificação do crime;h) o rol das testemunhas, em número não superior a seis,com a indicação da sua profissão e residência; e o dasinformantes com a mesma indicação.Dispensa de testemunhasParágrafo único. O rol de testemunhas poderá serdispensado, se o Ministério Público dispuser de provadocumental suficiente para oferecer a denúncia.

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Rejeição de denúnciaArt. 78. A denúncia não será recebida pelo juiz:a) se não contiver os requisitos expressos no artigoanterior;b) se o fato narrado não constituir evidentemente crime dacompetência da Justiça Militar;c) se já estiver extinta a punibilidade;d) se fôr manifesta a incompetência do juiz ou ailegitimidade do acusador.

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Preenchimento de requisitos§ 1º No caso da alínea a , o juiz antes de rejeitar a denúncia,mandará, em despacho fundamentado, remeter o processo aoórgão do Ministério Público para que, dentro do prazo de trêsdias, contados da data do recebimento dos autos, sejampreenchidos os requisitos que não o tenham sido.Ilegitimidade do acusador§ 2º No caso de ilegitimidade do acusador, a rejeição dadenúncia não obstará o exercício da ação penal, desde quepromovida depois por acusador legítimo, a quem o juizdeterminará a apresentação dos autos.Incompetência do juiz. Declaração§ 3º No caso de incompetência do juiz, êste a declarará emdespacho fundamentado, determinando a remessa doprocesso ao juiz competente.

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Prazo para oferecimento da denúnciaArt. 79. A denúncia deverá ser oferecida, se o acusadoestiver prêso, dentro do prazo de cinco dias, contados dadata do recebimento dos autos para aquêle fim; e, dentrodo prazo de quinze dias, se o acusado estiver sôlto. Oauditor deverá manifestar-se sôbre a denúncia, dentro doprazo de quinze dias.

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Prorrogação de prazo§ 1º O prazo para o oferecimento da denúncia poderá, pordespacho do juiz, ser prorrogado ao dôbro; ou ao triplo,em caso excepcional e se o acusado não estiver prêso.§ 2º Se o Ministério Público não oferecer a denúncia dentrodêste último prazo, ficará sujeito à pena disciplinar que nocaso couber, sem prejuízo da responsabilidade penal emque incorrer, competindo ao juiz providenciar no sentidode ser a denúncia oferecida pelo substituto legal,dirigindo-se, para êste fim, ao procurador-geral, que, nafalta ou impedimento do substituto, designará outroprocurador.

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Complementação de esclarecimentosArt. 80. Sempre que, no curso do processo, o Ministério Públiconecessitar de maiores esclarecimentos, de documentoscomplementares ou de novos elementos de convicção, poderárequisitá-los, diretamente, de qualquer autoridade militar oucivil, em condições de os fornecer, ou requerer ao juiz que osrequisite.Extinção da punibilidade. DeclaraçãoArt. 81. A extinção da punibilidade poderá ser reconhecida edeclarada em qualquer fase do processo, de ofício ou arequerimento de qualquer das partes, ouvido o MinistérioPúblico, se dêste não fôr o pedido.Morte do acusadoParágrafo único. No caso de morte, não se declarará a extinçãosem a certidão de óbito do acusado.

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46-(2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) Denúncia é a peça inaugural da ação penal pública, e consiste na exposição dos fatos que, em tese, constituem o ilícito penal. Além da exposição dos fatos, deve conter na denúncia, exceto:

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A) a exata especificação do valor do prejuízo, quando se tratar de crime contra a Administração Militar.B) as razões de convicção ou presunção da delinquência.C) a classificação do crime.D) o tempo e o lugar do crime.E) o rol das testemunhas, em número não superior a seis

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A) a exata especificação do valor do prejuízo, quando se tratar de crime contra a Administração Militar.B) as razões de convicção ou presunção da delinquência.C) a classificação do crime.D) o tempo e o lugar do crime.E) o rol das testemunhas, em número não superior a seis

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TÍTULO IX

CAPÍTULO I

DA COMPETÊNCIA EM GERAL

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Determinação da competência

Art. 85. A competência do fôro militar será determinada:

I - de modo geral:

a) pelo lugar da infração;

b) pela residência ou domicílio do acusado;

c) pela prevenção;

II - de modo especial, pela sede do lugar de serviço.

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Na Circunscrição Judiciária

Art. 86. Dentro de cada Circunscrição Judiciária Militar, a competência será determinada:

a) pela especialização das Auditorias;

b) pela distribuição;

c) por disposição especial dêste Código.

Modificação da competência

Art. 87. Não prevalecem os critérios de competência indicados nos artigos anteriores, em caso de:

a) conexão ou continência;

b) prerrogativa de pôsto ou função;

c) desaforamento.

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CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

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Lugar da infraçãoArt. 88. A competência será, de regra, determinada pelo lugar da infração; e, no caso de tentativa, pelo lugar em que fôr praticado o último ato de execução.A bordo de navioArt. 89. Os crimes cometidos a bordo de navio ou embarcação sob comando militar ou militarmente ocupado em pôrto nacional, nos lagos e rios fronteiriços ou em águas territoriais brasileiras, serão, nos dois primeiros casos, processados na Auditoria da Circunscrição Judiciária correspondente a cada um daqueles lugares; e, no último caso, na 1ª Auditoria da Marinha, com sede na Capital do Estado da Guanabara.

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A bordo de aeronave

Art. 90. Os crimes cometidos a bordo de aeronave militar ou militarmente ocupada, dentro do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados pela Auditoria da Circunscrição em cujo território se verificar o pouso após o crime; e se êste se efetuar em lugar remoto ou em tal distância que torne difíceis as diligências, a competência será da Auditoria da Circunscrição de onde houver partido a aeronave, salvo se ocorrerem os mesmos óbices, caso em que a competência será da Auditoria mais próxima da 1ª, se na Circunscrição houver mais de uma.

Crimes fora do território nacional

Art. 91. Os crimes militares cometidos fora do território nacional serão, de regra, processados em Auditoria da Capital da União, observado, entretanto, o disposto no artigo seguinte.

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Crimes praticados em parte no território nacional

Art. 92. No caso de crime militar sòmente em parte cometido no território nacional, a competência do fôro militar se determina de acôrdo com as seguintes regras:

a) se, iniciada a execução em território estrangeiro, o crime se consumar no Brasil, será competente a Auditoria da Circunscrição em que o crime tenha produzido ou devia produzir o resultado;

b) se, iniciada a execução no território nacional, o crime se consumar fora dele, será competente a Auditoria da Circunscrição em que se houver praticado o último ato ou execução.

Diversidade de Auditorias ou de sedes

Parágrafo único. Na Circunscrição onde houver mais de uma Auditoria na mesma sede, obedecer-se-á à distribuição e, se fôr o caso, à especialização de cada uma. Se as sedes forem diferentes, atender-se-á ao lugar da infração.

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CAPÍTULO III

DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA RESIDÊNCIA

OU DOMICÍLIO DO ACUSADO

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Residência ou domicílio do acusado

Art. 93. Se não fôr conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela residência ou domicílio do acusado, salvo o disposto no art. 96.

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CAPÍTULO IV

DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO

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Prevenção. Regra

Art. 94. A competência firmar-se-á por prevenção, sempre que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com competência cumulativa, um dêles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a êste relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia.

Casos em que pode ocorrer

Art. 95. A competência pela prevenção pode ocorrer:

a) quando incerto o lugar da infração, por ter sido praticado na divisa de duas ou mais jurisdições;

b) quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições;

c) quando se tratar de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições;

d) quando o acusado tiver mais de uma residência ou não tiver nenhuma, ou forem vários os acusados e com diferentes residências.

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45-(2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) No Direito Processual Penal Militar, entende-se por competência, a limitação do poder jurisdicional. Assinale a alternativa que contém a assertiva correta em relação à competência:

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A) A competência firmar-se-á por prevenção, sempre que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentesou com competência cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou demedida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia.B) A competência será determinada pelo lugar onde se deu o resultado, ainda que tenha sido em outro, o lugar ondese praticou o último ato de execução.C) A competência do foro militar será determinada, de modo geral, pela sede do lugar de serviço.D) Se não for conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela residência ou domicílio do ofendido.E) Não ocorrerá a competência pela prevenção quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições.

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A) A competência firmar-se-á por prevenção, sempre que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentesou com competência cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou demedida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia. Art. 94B) A competência será determinada pelo lugar onde se deu o resultado, ainda que tenha sido em outro, o lugar ondese praticou o último ato de execução. Art. 88C) A competência do foro militar será determinada, de modo geral, pela sede do lugar de serviço. Art. 85D) Se não for conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pela residência ou domicílio do ofendido. Art. 93E) Não ocorrerá a competência pela prevenção quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições. Art. 95

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CAPÍTULO V

DA COMPETÊNCIA PELA SEDE DO LUGAR DE SERVIÇO

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Lugar de serviço

Art. 96. Para o militar em situação de atividade ou assemelhado na mesma situação, ou para o funcionário lotado em repartição militar, o lugar da infração, quando êste não puder ser determinado, será o da unidade, navio, fôrça ou órgão onde estiver servindo, não lhe sendo aplicável o critério da prevenção, salvo entre Auditorias da mesma sede e atendida a respectiva especialização.

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CAPÍTULO VI

DA COMPETÊNCIA PELA ESPECIALIZAÇÃO DAS AUDITORIAS

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Auditorias EspecializadasArt. 97. Nas Circunscrições onde existirem Auditorias Especializadas, a competência de cada uma decorre de pertencerem os oficiais e praças sujeitos a processo perante elas aos quadros da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. Como oficiais, para os efeitos dêste artigo, se compreendem os da ativa, os da reserva, remunerada ou não, e os reformados.Militares de corporações diferentesParágrafo único. No processo em que forem acusados militares de corporações diferentes, a competência da Auditoria especializada se regulará pela prevenção. Mas esta não poderá prevalecer em detrimento de oficial da ativa, se os co-réus forem praças ou oficiais da reserva ou reformados, ainda que superiores, nem em detrimento dêstes, se os co-réus forem praças.

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CAPÍTULO VII

DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO

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Distribuição

Art. 98. Quando, na sede de Circunscrição, houver mais de uma Auditoria com a mesma competência, esta se fixará pela distribuição.

Juízo prevento pela distribuição

Parágrafo único. A distribuição realizada em virtude de ato anterior à fase judicial do processo prevenirá o juízo.

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CAPÍTULO VIII

DA CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

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Casos de conexão

Art. 99. Haverá conexão:

a) se, ocorridas duas ou mais infrações, tiverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

b) se, no mesmo caso, umas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

c) quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

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Art. 100. Haverá continência:

a) quando duas ou mais pessoas forem acusadas da mesma infração;

b) na hipótese de uma única pessoa praticar várias infrações em concurso.

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Regras para determinaçãoArt. 101. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:Concurso e prevalênciaI - no concurso entre a jurisdição especializada e a cumulativa, preponderará aquela;II - no concurso de jurisdições cumulativas:a) prevalecerá a do lugar da infração, para a qual é cominada pena mais grave;b) prevalecerá a do lugar onde houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade;Prevençãoc) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos demais casos, salvo disposição especial dêste Código;CategoriasIII — no concurso de jurisdição de diversas categorias, predominará a de maior graduação.

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Unidade do processo

Art. 102. A conexão e a continência determinarão a unidade do processo, salvo:

Casos especiais

a) no concurso entre a jurisdição militar e a comum;

b) no concurso entre a jurisdição militar e a do Juízo de Menores.

Jurisdição militar e civil no mesmo processo

Parágrafo único. A separação do processo, no concurso entre a jurisdição militar e a civil, não quebra a conexão para o processo e julgamento, no seu fôro, do militar da ativa, quando êste, no mesmo processo, praticar em concurso crime militar e crime comum.

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Prorrogação de competênciaArt. 103. Em caso de conexão ou continência, o juízo prevalente, na conformidade do art. 101, terá a sua competência prorrogada para processar as infrações cujo conhecimento, de outro modo, não lhe competiria.Reunião de processosArt. 104. Verificada a reunião dos processos, em virtude de conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará êle competente em relação às demais infrações.

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Separação de julgamento

Art 105. Separar-se-ão sòmente os julgamentos:

a) se, de vários acusados, algum estiver foragido e não puder ser julgado à revelia;

b) se os defensores de dois ou mais acusados não acordarem na suspeição de juiz de Conselho de Justiça, superveniente para compô-lo, por ocasião do julgamento.

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Separação de processosArt 106. O juiz poderá separar os processos:a) quando as infrações houverem sido praticadas em situações de tempo e lugar diferentes;b) quando fôr excessivo o número de acusados, para não lhes prolongar a prisão;c) quando ocorrer qualquer outro motivo que êle próprio repute relevante.Recurso de ofício§ 1º Da decisão de auditor ou de Conselho de Justiça em qualquer dêsses casos, haverá recurso de ofício para o Superior Tribunal Militar.§ 2º O recurso a que se refere o parágrafo anterior subirá em traslado com as cópias autênticas das peças necessárias, e não terá efeito suspensivo, prosseguindo-se a ação penal em todos os seus têrmos.

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Avocação de processo

Art. 107. Se, não obstante a conexão ou a continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade do processo só se dará ulteriormente, para efeito de soma ou de unificação de penas.

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CAPÍTULO IX

DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DO PÔSTO OU DA

FUNÇÃO

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Natureza do pôsto ou função

Art. 108. A competência por prerrogativa do pôsto ou da função decorre da sua própria natureza e não da natureza da infração, e regula-se estritamente pelas normas expressas nêste Código.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 46- 46-Sobre competência, conexão e continência, julgue os itens que seguem e assinale a única alternativa correta de acordo com oCódigo de Processo Penal Militar:

A) Para o militar em situação de atividade ou assemelhado na mesmasituação, ou para o funcionário lotado em repartição militar, o lugar dainfração, quando este não puder ser determinado, será o da unidade,navio, força ou órgão onde estiver servindo, não lhe sendo aplicável ocritério da prevenção, salvo entre Auditorias da mesma sede e atendida arespectiva especialização.

B) A competência será, de regra, determinada pelo lugar da infração; e, nocaso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o primeiro ato deexecução, quando esta se der em mais de um ato.

C) Haverá conexão: quando duas ou mais pessoas forem acusadas damesma infração ou na hipótese de uma única pessoa praticar váriasinfrações em concurso.

D) A competência por prerrogativa do posto ou da função decorre danatureza infração, e regula-se estritamente pelas normas expressas noCódigo de Processo Penal Militar.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 46- 46-Sobre competência, conexão e continência, julgue os itens que seguem e assinale a única alternativa correta de acordo com oCódigo de Processo Penal Militar:

A) Para o militar em situação de atividade ou assemelhado na mesmasituação, ou para o funcionário lotado em repartição militar, o lugar dainfração, quando este não puder ser determinado, será o da unidade,navio, força ou órgão onde estiver servindo, não lhe sendo aplicável ocritério da prevenção, salvo entre Auditorias da mesma sede e atendida arespectiva especialização. Art. 96.

B) A competência será, de regra, determinada pelo lugar da infração; e, nocaso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o primeiro ato deexecução, quando esta se der em mais de um ato. Art. 88.

C) Haverá conexão: quando duas ou mais pessoas forem acusadas damesma infração ou na hipótese de uma única pessoa praticar váriasinfrações em concurso. Art. 99 e 100.

D) A competência por prerrogativa do posto ou da função decorre danatureza infração, e regula-se estritamente pelas normas expressas noCódigo de Processo Penal Militar. Art. 108.

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Emprêgo de fôrça

Art. 234. O emprego de fôrça só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.

Emprêgo de algemas

§ 1º O emprêgo de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do prêso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o art. 242.

Uso de armas

§ 2º O recurso ao uso de armas só se justifica quando absolutamente necessário para vencer a resistência ou proteger a incolumidade do executor da prisão ou a de auxiliar seu.

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Seção IIDa prisão em flagrante

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Pessoas que efetuam prisão em flagranteArt. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem fôr insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.Sujeição a flagrante delitoArt. 244. Considera-se em flagrante delito aquêle que:a) está cometendo o crime;b) acaba de cometê-lo;c) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar ser êle o seu autor;d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no fato delituoso.

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Infração permanenteParágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.Lavratura do autoArt. 245. Apresentado o prêso ao comandante ou ao oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou autoridade correspondente, ou à autoridade judiciária, será, por qualquer dêles, ouvido o condutor e as testemunhas que o acompanharem, bem como inquirido o indiciado sôbre a imputação que lhe é feita, e especialmente sôbre o lugar e hora em que o fato aconteceu, lavrando-se de tudo auto, que será por todos assinado.§ 1º Em se tratando de menor inimputável, será apresentado, imediatamente, ao juiz de menores.

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Ausência de testemunhas§ 2º A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em flagrante, que será assinado por duas pessoas, pelo menos, que hajam testemunhado a apresentação do preso.Recusa ou impossibilidade de assinatura do auto§ 3º Quando a pessoa conduzida se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto será assinado por duas testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura na presença do indiciado, do condutor e das testemunhas do fato delituoso.Designação de escrivão§ 4º Sendo o auto presidido por autoridade militar, designará esta, para exercer as funções de escrivão, um capitão, capitão-tenente, primeiro ou segundo-tenente, se o indiciado fôr oficial. Nos demais casos, poderá designar um subtenente, suboficial ou sargento.

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Falta ou impedimento de escrivão

§ 5º Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas referidas no parágrafo anterior, a autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para êssefim, prestará o compromisso legal.

Recolhimento a prisão. Diligências

Art. 246. Se das respostas resultarem fundadas suspeitas contra a pessoa conduzida, a autoridade mandará recolhê-la à prisão, procedendo-se, imediatamente, se fôr o caso, a exame de corpo de delito, à busca e apreensão dos instrumentos do crime e a qualquer outra diligência necessária ao seu esclarecimento.

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Nota de culpaArt. 247. Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será dada ao prêso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.Recibo da nota de culpa§ 1º Da nota de culpa o prêso passará recibo que será assinado por duas testemunhas, quando êle não souber, não puder ou não quiser assinar.Relaxamento da prisão§ 2º Se, ao contrário da hipótese prevista no art. 246, a autoridade militar ou judiciária verificar a manifesta inexistência de infração penal militar ou a não participação da pessoa conduzida, relaxará a prisão. Em se tratando de infração penal comum, remeterá o prêso à autoridade civil competente.

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Registro das ocorrênciasArt. 248. Em qualquer hipótese, de tudo quanto ocorrer será lavrado auto ou têrmo, para remessa à autoridade judiciária competente, a fim de que esta confirme ou infirme os atos praticados.Fato praticado em presença da autoridadeArt. 249. Quando o fato fôr praticado em presença da autoridade, ou contra ela, no exercício de suas funções, deverá ela própria prender e autuar em flagrante o infrator, mencionando a circunstância.Prisão em lugar não sujeito à administração militarArt. 250. Quando a prisão em flagrante fôr efetuada em lugar não sujeito à administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela autoridade militar do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão.

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Prisão em lugar não sujeito à administração militarArt. 250. Quando a prisão em flagrante fôr efetuada em lugar não sujeito à administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela autoridade militar do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão.Remessa do auto de flagrante ao juizArt. 251. O auto de prisão em flagrante deve ser remetido imediatamente ao juiz competente, se não tiver sido lavrado por autoridade judiciária; e, no máximo, dentro em cinco dias, se depender de diligência prevista no art. 246.Passagem do prêso à disposição do juizParágrafo único. Lavrado o auto de flagrante delito, o prêsopassará imediatamente à disposição da autoridade judiciária competente para conhecer do processo.

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Devolução do autoArt. 252. O auto poderá ser mandado ou devolvido à autoridade militar, pelo juiz ou a requerimento do Ministério Público, se novas diligências forem julgadas necessárias ao esclarecimento do fato.Concessão de liberdade provisóriaArt. 253. Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em flagrante que o agente praticou o fato nas condições dos arts. 35, 38, observado o disposto no art. 40, e dos arts. 39 e 42, do Código Penal Militar, poderá conceder ao indiciado liberdade provisória, mediante têrmo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogar a concessão.

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(41-CFC-2018) Conforme previsto no Decreto-Lei nº 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar) assinale a alternativa CORRETA sobre a prisão em flagrante:

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a) Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito até mesmo quando cessar a permanência.b) Qualquer pessoa deverá e os militares poderão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.c) Considera-se em flagrante delito apenas aquele que está cometendo o crime ou acaba de cometê-lo.d) Dentro em quarenta e oito horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.e) Sendo o auto presidido por autoridade militar, designará esta, para exercer as funções de escrivão, um capitão, capitão-tenente, primeiro ou segundotenente, se o indiciado for oficial. Nos demais casos, poderá designar um subtenente, suboficial ou sargento.

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a) Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito até mesmo quando cessar a permanência.b) Qualquer pessoa deverá e os militares poderão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.c) Considera-se em flagrante delito apenas aquele que está cometendo o crime ou acaba de cometê-lo.d) Dentro em quarenta e oito horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.e) Sendo o auto presidido por autoridade militar, designará esta, para exercer as funções de escrivão, um capitão, capitão-tenente, primeiro ou segundo-tenente, se o indiciado for oficial. Nos demais casos, poderá designar um subtenente, suboficial ou sargento.

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SEÇÃO IIIDa prisão preventivaCompetência e requisitos para a decretaçãoArt 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditorou pelo Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento doMinistério Público ou mediante representação da autoridadeencarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fasedêste ou do processo, concorrendo os requisitos seguintes:a) prova do fato delituoso;b) indícios suficientes de autoria.No Superior Tribunal MilitarParágrafo único. Durante a instrução de processo origináriodo Superior Tribunal Militar, a decretação compete aorelator.

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Casos de decretaçãoArt. 255. A prisão preventiva, além dos requisitos do artigoanterior, deverá fundar-se em um dos seguintes casos:a) garantia da ordem pública;b) conveniência da instrução criminal;c) periculosidade do indiciado ou acusado;d) segurança da aplicação da lei penal militar;e) exigência da manutenção das normas ou princípios dehierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçadosou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.CPP: Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada comogarantia da ordem pública, da ordem econômica, porconveniência da instrução criminal, ou para assegurar aaplicação da lei penal, quando houver prova da existência docrime e indício suficiente de autoria.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 47-A prisão preventiva pode serdecretada pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, arequerimento do Ministério Público ou mediante representaçãoda autoridade encarregada do inquérito policial-militar, emqualquer fase deste ou do processo, concorrendo os requisitos deprova do fato delituoso; indícios suficientes de autoria. Alémdestes requisitos, a prisão preventiva, de acordo com o artigo 255do Código de Processo Penal Militar, deverá fundar-se, dentreoutros, em um dos seguintes casos, exceto: (ALTERADA)

A) Segurança da aplicação da lei penal militar.B) Exigência da manutenção das normas ou princípios dehierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados ouatingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.C) Garantia da ordem pública.D) Quando necessária e imprescindível para apaziguar o clamorpúblico.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 47-A prisão preventiva pode serdecretada pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, arequerimento do Ministério Público ou mediante representaçãoda autoridade encarregada do inquérito policial-militar, emqualquer fase deste ou do processo, concorrendo os requisitos deprova do fato delituoso; indícios suficientes de autoria. Alémdestes requisitos, a prisão preventiva, de acordo com o artigo 255do Código de Processo Penal Militar, deverá fundar-se, dentreoutros, em um dos seguintes casos, exceto: (ALTERADA)

A) Segurança da aplicação da lei penal militar.B) Exigência da manutenção das normas ou princípios dehierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados ouatingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.C) Garantia da ordem pública.D) Quando necessária e imprescindível para apaziguar oclamor público.

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DOS ATOS PROBATÓRIOSCAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAISIrrestrição da provaArt. 294. A prova no juízo penal militar, salvo quantoao estado das pessoas, não está sujeita às restriçõesestabelecidas na lei civil.Admissibilidade do tipo de provaArt 295. É admissível, nos têrmos dêste Código,qualquer espécie de prova, desde que não atentecontra a moral, a saúde ou a segurança individual oucoletiva, ou contra a hierarquia ou a disciplinamilitares.

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Ônus da prova. Determinação de diligência

Art. 296. O ônus da prova compete a quem alegar o fato, mas o juiz poderá, nocurso da instrução criminal ou antes de proferir sentença, determinar, deofício, diligências para dirimir dúvida sôbre ponto relevante. Realizada adiligência, sôbre ela serão ouvidas as partes, para dizerem nos autos, dentroem quarenta e oito horas, contadas da intimação, por despacho do juiz.

Inversão do ônus da prova

§ 1º Inverte-se o ônus de provar se a lei presume o fato até prova em contrário.

Isenção

§ 2º Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seucônjuge, descendente, ascendente ou irmão.

Avaliação de prova

Art. 297. O juiz formará convicção pela livre apreciação do conjunto das provascolhidas em juízo. Na consideração de cada prova, o juiz deverá confrontá-lacom as demais, verificando se entre elas há compatibilidade e concordância.

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2016/17-SERVIÇOS JURÍDICOS-FAB-52) No tangente aos atosprobatórios no Processo Penal Militar, tem-se que:

a) a desobrigação quanto à produção de provas que incriminem a simesmo não é recepcionada no Processo Penal Militar.

b) o rol de atos probatórios é taxativo, sendo vedados quaisqueroutros tipos de prova não elencados.

c) o ônus da prova compete a quem alegar o fato, constando previstapossibilidade de inversão.

d) são aplicáveis as mesmas restrições probatórias dispostas nalegislação civil.

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2016/17-SERVIÇOS JURÍDICOS-FAB-52) No tangente aos atosprobatórios no Processo Penal Militar, tem-se que:

a) a desobrigação quanto à produção de provas que incriminem a simesmo não é recepcionada no Processo Penal Militar. (ver 296 §2º)

b) o rol de atos probatórios é taxativo, sendo vedados quaisqueroutros tipos de prova não elencados. (ver 295)

c) o ônus da prova compete a quem alegar o fato, constandoprevista possibilidade de inversão. (ver 296)

d) são aplicáveis as mesmas restrições probatórias dispostas nalegislação civil. (ver 294)

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TÍTULO II

DOS PROCESSOS ESPECIAIS

CAPÍTULO I

DA DESERÇÃO EM GERAL

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Têrmo de deserção. FormalidadesArt. 451. Consumado o crime de deserção, nos casosprevisto na lei penal militar, o comandante da unidade, ouautoridade correspondente, ou ainda autoridade superior,fará lavrar o respectivo termo, imediatamente, quepoderá ser impresso ou datilografado, sendo por eleassinado e por duas testemunhas idôneas, além domilitar incumbido da lavratura.§ 1º A contagem dos dias de ausência, para efeito dalavratura do termo de deserção, iniciar-se-á a zero horado dia seguinte àquele em que for verificada a faltainjustificada do militar.

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2013-MPM-Promotor de Justiça Militar-NO PROCESSO ESPECIAL DE DESERÇÃO,HAVENDO A PARTE DE AUSÊNCIA INFORMADO QUE FOI VERIFICADA A AUSÊNCIADO MILITAR DA OM DESDE ZERO HORA DO DIA 05 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, ÉCORRETO AFIRMAR QUE:

a) A contagem dos dias de ausência começa no mesmo dia 5 etermina no dia 12, estando consumada a deserção no dia 13;b) A contagem dos dias de ausência começará no primeiro diaútil seguinte (8) e terminará no dia 15, estando consumada adeserção no dia 16;c) A contagem dos dias de ausência começará no primeiro diaapós as 24 horas de ausência, ou seja, no dia 7 e terminará nodia 14, estando consumada a deserção no dia 15;d) A contagem dos dias de ausência começará no dia seguinte(6) e terminará no dia 13, estando consumada a deserção nodia 14.

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2013-MPM-Promotor de Justiça Militar-NO PROCESSO ESPECIAL DE DESERÇÃO,HAVENDO A PARTE DE AUSÊNCIA INFORMADO QUE FOI VERIFICADA A AUSÊNCIADO MILITAR DA OM DESDE ZERO HORA DO DIA 05 DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, ÉCORRETO AFIRMAR QUE:

a) A contagem dos dias de ausência começa no mesmo dia 5 etermina no dia 12, estando consumada a deserção no dia 13;b) A contagem dos dias de ausência começará no primeiro diaútil seguinte (8) e terminará no dia 15, estando consumada adeserção no dia 16;c) A contagem dos dias de ausência começará no primeiro diaapós as 24 horas de ausência, ou seja, no dia 7 e terminará nodia 14, estando consumada a deserção no dia 15;d) A contagem dos dias de ausência começará no diaseguinte (6) e terminará no dia 13, estando consumada adeserção no dia 14.

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§ 2º No caso de deserção especial, prevista no art. 190 doCódigo Penal Militar, a lavratura do termo será, também,imediata.Efeitos do têrmo de deserção (Retardamento do processo)

Art. 452. O termo de deserção tem o caráter de instruçãoprovisória e destina-se a fornecer os elementosnecessários à propositura da ação penal, sujeitando,desde logo, o desertor à prisão.Art. 453. O desertor que não for julgado dentro desessenta dias, a contar do dia de sua apresentaçãovoluntária ou captura, será posto em liberdade, salvose tiver dado causa ao retardamento do processo.

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CAPÍTULO II

DO PROCESSO DE DESERÇÃO DE OFICIAL

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Lavratura do têrmo de deserção e sua publicação em boletim

Art. 454. Transcorrido o prazo para consumar-se o crime dedeserção, o comandante da unidade, ou autoridadecorrespondente ou ainda a autoridade superior, fará lavrar otermo de deserção circunstanciadamente, inclusive com aqualificação do desertor, assinando-o com duas testemunhasidôneas, publicando-se em boletim ou documento equivalente, otermo de deserção, acompanhado da parte de ausência.

Remessa do têrmo de deserção e documentos à AuditoriaRemessa do têrmo de deserção e documentos à Auditoria

§ 1º O oficial desertor será agregado, permanecendo nessasituação ao apresentar-se ou ser capturado, até decisãotransitada em julgado.

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Autuação e vista ao Ministério Público (Remessa do têrmo de deserção e documentosà Auditoria)

§ 2º Feita a publicação, a autoridade militar remeterá, em seguida, otermo de deserção à auditoria competente, juntamente com a partede ausência, o inventário do material permanente da FazendaNacional e as cópias do boletim ou documento equivalente e dosassentamentos do desertor.(Autuação e vista ao Ministério Público)

§ 3º Recebido o termo de deserção e demais peças, o Juiz-Auditormandará autuá-los e dar vista do processo por cinco dias, aoProcurador, podendo este requerer o arquivamento, ou que forde direito, ou oferecer denúncia, se nenhuma formalidade tiversido omitida, ou após o cumprimento das diligências requeridas.

§ 4º Recebida a denúncia, o Juiz-Auditor determinará sejaaguardada a captura ou apresentação voluntária do desertor.

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Apresentação ou captura do desertor. Sorteio do Conselho

Art. 455. Apresentando-se ou sendo capturado o desertor,a autoridade militar fará a comunicação ao Juiz-Auditor,com a informação sobre a data e o lugar onde o mesmo seapresentou ou foi capturado, além de quaisquer outrascircunstâncias concernentes ao fato. Em seguida,procederá o Juiz-Auditor ao sorteio e à convocação doConselho Especial de Justiça, expedindo o mandado decitação do acusado, para ser processado e julgado. Nessemandado, será transcrita a denúncia.

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Rito processual

§1º Reunido o Conselho Especial de Justiça, presentes oprocurador, o defensor e o acusado, o presidente ordenaráa leitura da denúncia, seguindo-se o interrogatório doacusado, ouvindo-se, na ocasião, as testemunhasarroladas pelo Ministério Público. A defesa poderá oferecerprova documental e requerer a inquirição de testemunhas,até o número de três, que serão arroladas dentro do prazode três dias e ouvidas dentro do prazo de cinco dias,prorrogável até o dobro pelo conselho, ouvido o MinistérioPúblico.

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Julgamento

§2º Findo o interrogatório, e se nada for requerido oudeterminado, ou finda a inquirição das testemunhasarroladas pelas partes e realizadas as diligênciasordenadas, o presidente do conselho dará a palavra àspartes, para sustentação oral, pelo prazo máximo de trintaminutos, podendo haver réplica e tréplica por tempo nãoexcedente a quinze minutos, para cada uma delas,passando o conselho ao julgamento, observando-se o ritoprescrito neste código.

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(SIMULADO1) Q6. De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002,de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo PenalMilitar), relativo ao Processo de Deserção de Oficial,assinale a alternativa INCORRETA:

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A.O oficial desertor será agregado, permanecendo nessa situação ao apresentar-se ou sercapturado, até decisão transitada em julgado.B.Recebido o termo de deserção e demais peças, o Juiz-Auditor mandará autuá-los e dar vista doprocesso por cinco dias, ao Procurador, podendo este requerer o arquivamento, ou que for dedireito, ou oferecer denúncia, se nenhuma formalidade tiver sido omitida, ou após ocumprimento das diligências requeridas.C.Transcorrido o prazo para consumar-se o crime de deserção, o comandante da unidade, ouautoridade correspondente ou ainda a autoridade superior, fará lavrar o termo de deserçãocircunstanciadamente, inclusive com a qualificação do desertor, assinando-o com duastestemunhas idôneas, publicando-se em boletim ou documento equivalente, o termo dedeserção, acompanhado da parte de ausência.D.Vinte e quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias de ausência de uma praça, ocomandante da respectiva subunidade, ou autoridade competente, encaminhará parte deausência ao comandante ou chefe da respectiva organização, que mandará inventariar omaterial permanente da Fazenda Nacional, deixado ou extraviado pelo ausente, com aassistência de duas testemunhas idôneas.E.Apresentando-se ou sendo capturado o desertor, a autoridade militar fará a comunicação aoJuiz-Auditor, com a informação sobre a data e o lugar onde o mesmo se apresentou ou foicapturado, além de quaisquer outras circunstâncias concernentes ao fato. Em seguida,procederá o Juiz-Auditor ao sorteio e à convocação do Conselho Especial de Justiça, expedindo omandado de citação do acusado, para ser processado e julgado. Nesse mandado, será transcritaa denúncia.

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A.O oficial desertor será agregado, permanecendo nessa situação ao apresentar-se ou sercapturado, até decisão transitada em julgado.B.Recebido o termo de deserção e demais peças, o Juiz-Auditor mandará autuá-los e dar vista doprocesso por cinco dias, ao Procurador, podendo este requerer o arquivamento, ou que for dedireito, ou oferecer denúncia, se nenhuma formalidade tiver sido omitida, ou após ocumprimento das diligências requeridas.C.Transcorrido o prazo para consumar-se o crime de deserção, o comandante da unidade, ouautoridade correspondente ou ainda a autoridade superior, fará lavrar o termo de deserçãocircunstanciadamente, inclusive com a qualificação do desertor, assinando-o com duastestemunhas idôneas, publicando-se em boletim ou documento equivalente, o termo dedeserção, acompanhado da parte de ausência.D.Vinte e quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias de ausência de uma praça, ocomandante da respectiva subunidade, ou autoridade competente, encaminhará parte deausência ao comandante ou chefe da respectiva organização, que mandará inventariar omaterial permanente da Fazenda Nacional, deixado ou extraviado pelo ausente, com aassistência de duas testemunhas idôneas.E.Apresentando-se ou sendo capturado o desertor, a autoridade militar fará a comunicação aoJuiz-Auditor, com a informação sobre a data e o lugar onde o mesmo se apresentou ou foicapturado, além de quaisquer outras circunstâncias concernentes ao fato. Em seguida,procederá o Juiz-Auditor ao sorteio e à convocação do Conselho Especial de Justiça, expedindo omandado de citação do acusado, para ser processado e julgado. Nesse mandado, será transcritaa denúncia.

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CAPÍTULO III

DO PROCESSO DE DESERÇÃO DE PRAÇA COM OU SEM GRADUÇÃO E

DE PRAÇA ESPECIAL

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Inventário dos bens deixados ou extraviados pelo ausente

Art. 456. Vinte e quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias deausência de uma praça, o comandante da respectiva subunidade, ouautoridade competente, encaminhará parte de ausência ao comandanteou chefe da respectiva organização, que mandará inventariar o materialpermanente da Fazenda Nacional, deixado ou extraviado pelo ausente,com a assistência de duas testemunhas idôneas.

§ 1º Quando a ausência se verificar em subunidade isolada ou emdestacamento, o respectivo comandante, oficial ou não providenciará oinventário, assinando-o com duas testemunhas idôneas.

Parte de deserção

§ 2º Decorrido o prazo para se configurar a deserção, o comandante dasubunidade, ou autoridade correspondente, encaminhará ao comandante,ou chefe competente, uma parte acompanhada do inventário.

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Lavratura de têrmo de deserção

§ 3º Recebida a parte de que trata o parágrafo anterior, fará ocomandante, ou autoridade correspondente, lavrar o termo dedeserção, onde se mencionarão todas as circunstâncias do fato. Essetermo poderá ser lavrado por uma praça, especial ou graduada, eserá assinado pelo comandante e por duas testemunhas idôneas, depreferência oficiais.

Exclusão do serviço ativo, agregação e remessa à auditoria

§ 4º Consumada a deserção de praça especial ou praça semestabilidade, será ela imediatamente excluída do serviço ativo.Se praça estável, será agregada, fazendo-se, em ambos os casos,publicação, em boletim ou documento equivalente, do termo dedeserção e remetendo-se, em seguida, os autos à auditoriacompetente.

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Arquivamento do têrmo de deserção (Vistas ao Ministério Público Militar)

Art. 457. Recebidos do comandante da unidade, ou da autoridadecompetente, o termo de deserção e a cópia do boletim, oudocumento equivalente que o publicou, acompanhados dos demaisatos lavrados e dos assentamentos, o Juiz-Auditor mandará autuá-los e dar vista do processo, por cinco dias, ao procurador, querequererá o que for de direito, aguardando-se a captura ouapresentação voluntária do desertor, se nenhuma formalidade tiversido omitida, ou após o cumprimento das diligências requeridas.

Inspeção de saúde (Inspeção de saúde para fins de reinclusão)

§ 1º O desertor sem estabilidade que se apresentar ou for capturadodeverá ser submetido à inspeção de saúde e, quando julgado aptopara o serviço militar, será reincluído.

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(Incapacidade para o serviço ativo)

§ 2º A ata de inspeção de saúde será remetida, com urgência, àauditoria a que tiverem sido distribuídos os autos, para que, em casode incapacidade definitiva, seja o desertor sem estabilidade isento dareinclusão e do processo, sendo os autos arquivados, após opronunciamento do representante do Ministério Público Militar.

Reinclusão (Notícia de reinclusão ou reversão. Denúncia)

§ 3º Reincluída que a praça especial ou a praça sem estabilidade, ouprocedida à reversão da praça estável, o comandante da unidadeprovidenciará, com urgência, sob pena de responsabilidade, a remessaà auditoria de cópia do ato de reinclusão ou do ato de reversão. O Juiz-Auditor determinará sua juntada aos autos e deles dará vista, por cincodias, ao procurador que requererá o arquivamento, ou o que for dedireito, ou oferecerá denúncia, se nenhuma formalidade tiver sidoomitida, ou após o cumprimento das diligências requeridas.

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Substituição por impedimento (Citação, interrogatório e inquirição de testemunha)

§ 4º Recebida a denúncia, determinará o Juiz-Auditor a citação doacusado, realizando-se em dia e hora previamente designados, perante oConselho Permanente de Justiça, o interrogatório do acusado, ouvindo-se,na ocasião, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público. A defesapoderá oferecer prova documental e requerer a inquirição detestemunhas, até o número de três, que serão arroladas dentro do prazode três dias e ouvidas dentro de cinco dias, prorrogáveis até o dobro peloconselho, ouvido o Ministério Público.

Nomeação de curador (Julgamento” e o texto da lei possui o numeral)

§ 5º Feita a leitura do processo, o presidente do conselho dará a palavra àspartes, para sustentação oral, pelo prazo máximo de trinta minutos,podendo haver réplica e tréplica por tempo não excedente a quinzeminutos, para cada uma delas, passando o conselho ao julgamento,observando-se o rito prescrito neste código.

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Designação de advogado (Comunicação de sentença condenatória)

§ 6º Em caso de condenação do acusado, o Juiz-Auditorfará expedir, imediatamente, a devida comunicação àautoridade competente, para os devidos fins e efeitoslegais.

Audição de testemunhas (Sentença absolutória. Alvará de soltura)

§ 7º Sendo absolvido o acusado, ou se este já tivercumprido a pena imposta na sentença, o Juiz-Auditorprovidenciará, sem demora, para que seja posto emliberdade, mediante alvará de soltura, se por outro motivonão estiver preso.

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(Sobre os §§ 8º, 9º, 10, 11 e 12 do Art. 457 – Em alguns códigos de editoras estesparágrafos não existem)

8º O curador ou advogado do acusado terá vista dos autos paraexaminar suas peças e apresentar, dentro do prazo de três dias,as razões de defesa.

Dia e hora do julgamento

9º Voltando os autos ao presidente, designará êste dia e horapara o julgamento.

Interrogatório

10. Reunido o Conselho, será o acusado interrogado, empresença do seu advogado, ou curador se fôr menor, assinandocom o advogado ou curador, após os juízes, o auto deinterrogatório, lavrado pelo escrivão.

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(Sobre os §§ 8º, 9º, 10, 11 e 12 do Art. 457 – Em alguns códigos de editoras estes parágrafosnão existem)

Defesa oral11. Em seguida, feita a leitura do processo pelo escrivão, opresidente do Conselho dará a palavra ao advogado ou curador doacusado, para que, dentro do prazo máximo de trinta minutos,apresente defesa oral, passando o Conselho a funcionar, desde logo,em sessão secreta.Comunicação de sentença condenatória ou alvará de soltura12. Terminado o julgamento, se o acusado fôr condenado, opresidente do Conselho fará expedir imediatamente a devidacomunicação à autoridade competente; e, se fôr absolvido ou játiver cumprido o tempo de prisão que na sentença lhe houver sidoimpôsto, providenciará, sem demora, para que o acusado seja,mediante alvará de soltura, pôsto em liberdade, se por outro motivonão estiver prêso. O relator, no prazo de quarenta e oito horas,redigirá a sentença, que será assinada por todos os juízes.

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CAPÍTULO V

DO PROCESSO DE CRIME DE INSUBMISSÃO

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Lavratura de têrmo de insubmissão

Art. 463. Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ouautoridade correspondente, da unidade para que fora designado oinsubmisso, fará lavrar o termo de insubmissão,circunstanciadamente, com indicação, de nome, filiação,naturalidade e classe a que pertencer o insubmisso e a data em queeste deveria apresentar-se, sendo o termo assinado pelo referidocomandante, ou autoridade correspondente, e por duastestemunhas idôneas, podendo ser impresso ou datilografado.

Arquivamento do têrmo (Efeitos do termo de insubmissão)

§ 1º O termo, juntamente com os demais documentos relativos àinsubmissão, tem o caráter de instrução provisória, destina-se afornecer os elementos necessários à propositura da ação penal e é oinstrumento legal autorizador da captura do insubmisso, para efeitoda incorporação.

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Inclusão do insubmisso (Remessa do termo de insubmissão e documentos à Auditoria)

§ 2º O comandante ou autoridade competente que tiver lavrado otermo de insubmissão remetê-lo-á à auditoria, acompanhado decópia autêntica do documento hábil que comprove o conhecimentopelo insubmisso da data e local de sua apresentação, e demaisdocumentos.

Procedimento (Procedimento)

§ 3º Recebido o termo de insubmissão e os documentos que oacompanham, o Juiz-Auditor determinará sua atuação e dará vistado processo, por cinco dias, ao procurador, que requererá o que forde direito, aguardando-se a captura ou apresentação voluntária doinsubmisso, se nenhuma formalidade tiver sido omitida ou apóscumprimento das diligências requeridas.

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Menagem e inspeção de saúdeArt. 464. O insubmisso que se apresentar ou for capturadoterá o direito ao quartel por menagem e será submetido àinspeção de saúde. Se incapaz, ficará isento do processo eda inclusão.Remessa ao Conselho da unidade (Incapacidade para o serviço militar)

§ 1º A ata de inspeção de saúde será, pelo comandante daunidade, ou autoridade competente, remetida, comurgência, à auditoria a que tiverem sido distribuídos osautos, para que, em caso de incapacidade para o serviçomilitar, sejam arquivados, após pronunciar-se o MinistérioPúblico Militar.

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Liberdade do insubmisso (Inclusão do insubmisso)

§ 2º Incluído o insubmisso, o comandante da unidade, ou autoridadecorrespondente, providenciará, com urgência, a remessa à auditoria decópia do ato de inclusão. O Juiz-Auditor determinará sua juntada aos autose deles dará vista, por cinco dias, ao procurador, que poderá requerer oarquivamento, ou o que for de direito, ou oferecer denúncia, se nenhumaformalidade tiver sido omitida ou após o cumprimento das diligênciasrequeridas.(Liberdade do insubmisso)

§ 3º O insubmisso que não for julgado no prazo de sessenta dias, acontar do dia de sua apresentação voluntária ou captura, sem que paraisso tenha dado causa, será posto em liberdade.Equiparação ao processo de deserçãoArt. 465. Aplica-se ao processo de insubmissão, para sua instrução ejulgamento, o disposto para o processo de deserção, previsto nos §§ 4º, 5º,6º e 7º do art. 457 deste código.

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Deserção em Geral

Deserção de Oficial Deserção de Praça Insubmissão

24h ausência – Cmt SUBunidade –Parte Ausência

Deserção Deserção Deserção Insubmissão

Cmt SUBunidade comunica c/inventário

Cmt da Unidade

Cmt da Unidade Comandante... Comandante...

Agregado Praça especial/ñ estável-exc.Praça estável – Agregada

MP tem 5 dias p/denúncia –Juiz recebendo, aguarda

MP tem 5 dias p/ aguardar MP tem 5 dias p/ aguardar

Apresentando-se ou capturado...

Não estável – IS – Reincluído ou arquivamento (após ouvido MP)

IS – Incluído ou arquivamento (ouvido MP)

Sorteio e convocação CEJ Reincluída PNEReversão PE

Citação – transcrita denúncia MP tem 5 dias p/ denúncia MP tem 5 dias p/ denúncia

CPJ CPJ

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Art. 454... Oficial: i. Deserção – ii. Cmt Unidade lavra – iii. Agregado – iv. MP5 dias p/denúncia – v. Juiz recebe aguarda – vi. Apresentando-se oucapturado – vii. Sorteio e Convocação CEJ – viii. Citação transcritadenúncia... (Responde preso)Art. 456... PE: i. 24h ausência, Cmt subunidade, parte de ausência – ii.Deserção – iii. Cmt subunidade comunica c/inventário – iv. Cmt lavra – v.Agregada – vi. MP 5 dias p/”aguardar” – vii. Apresentando-se oucapturado – viii. Reversão – ix. MP 5 dias para denúnca – x. CPJ...(Responde preso)Art. 456... PNE: i. 24h ausência, Cmt subunidade, parte de ausência – ii.Deserção – iii. Cmt subunidade comunica c/inventário – iv. Cmt lavra – v.Excluída – vi. MP 5 dias p/”aguardar” – vii. Apresentando-se oucapturado – viii. Inspeção de Saúde – ix. Reincluído – x. MP 5 dias paradenúnca – xi. CPJ... (Responde preso)Art. 463... Civil: i. Insubmissão – ii. Comandante ou autoridade daunidade lavra – iii. MP 5 dias p/”aguardar” – vi. Apresentando-se oucapturado – v. Inspeção de Saúde – vi. Incluído – vii. MP 5 dias paradenúnca... (Responde em menagem)

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CFO-PMMG-25a QUESTÃO-Um Aspirante a Oficial, com menos de três anos de efetivo serviço, consumou o crime dedeserção, após ausentar-se, sem licença da autoridade competente, por mais de oito dias do quartel no qual estavaservindo. Considerando a situação hipotética acima descrita e as disposições do Código de Processo Penal Militar,marque a alternativa CORRETA:

A. Sendo capturado, deverá ser submetido à inspeção de saúde e, verificando aincapacidade definitiva, será isento da reinclusão e do processo, sendo os autosarquivados, após pronunciamento do representante do Ministério Público.

B. Consumada a deserção, o Aspirante a Oficial será agregado, fazendo-sepublicação, em boletim ou documento equivalente, do termo de deserção eremetendo-se, em seguida, os autos à Auditoria competente. Apresentando-sevoluntariamente, ou sendo capturado, permanecerá agregado até o trânsito emjulgado.

C. A contagem dos dias de ausência, para o efeito da lavratura do termo dedeserção, iniciar-se-á a zero hora do dia em que for verificada a falta injustificadado militar.

D. Sendo o Aspirante a Oficial capturado ou se apresentado voluntariamente,independentemente de inspeção de saúde, serão encaminhados os autos, emcinco dias, para oferecimento da denúncia, arquivo ou solicitação de diligênciaspor parte do representante do Ministério Público.

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CFO-PMMG-25a QUESTÃO-Um Aspirante a Oficial, com menos de três anos de efetivo serviço, consumou o crime de deserção, após ausentar-se, semlicença da autoridade competente, por mais de oito dias do quartel no qual estava servindo. Considerando a situação hipotética acima descrita e asdisposições do Código de Processo Penal Militar, marque a alternativa CORRETA:

A. Sendo capturado, deverá ser submetido à inspeção de saúde e, verificandoa incapacidade definitiva, será isento da reinclusão e do processo, sendo osautos arquivados, após pronunciamento do representante do MinistérioPúblico. (art. 457, §2º).

B. Consumada a deserção, o Aspirante a Oficial será agregado, fazendo-sepublicação, em boletim ou documento equivalente, do termo de deserção eremetendo-se, em seguida, os autos à Auditoria competente. Apresentando-sevoluntariamente, ou sendo capturado, permanecerá agregado até o trânsito emjulgado. (art. 456, §4º)

C. A contagem dos dias de ausência, para o efeito da lavratura do termo dedeserção, iniciar-se-á a zero hora do dia em que for verificada a faltainjustificada do militar. (art. 451, §1º)

D. Sendo o Aspirante a Oficial capturado ou se apresentado voluntariamente,independentemente de inspeção de saúde, serão encaminhados os autos, emcinco dias, para oferecimento da denúncia, arquivo ou solicitação de diligênciaspor parte do representante do Ministério Público. (art. 457, §3º)

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 48-Sobre os processos de deserção de oficial, de praça e de crime de insubmissão, assinale a alternativa correta. (ALTERADA)

A) Recebido o termo de deserção de oficial e demais peças, o Juiz-Auditormandará autuá-los e dar vista do processo por cinco dias, ao Procurador,podendo este arquivar o processo, oferecer denúncia ou requerer outrasdiligências.

B) O insubmisso que não for julgado no prazo de quarenta e cinco dias, a contardo dia de sua apresentação voluntária ou captura, sem que para isso tenha dadocausa, será posto em liberdade.

C) Quarenta e oito quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias deausência de um oficial, o comandante da respectiva subunidade, ou autoridadecompetente, encaminhará parte de ausência ao Ministério Público que mandaráinventariar o material permanente da Fazenda Nacional, deixado ou extraviadopelo ausente, com a assistência de duas testemunhas idôneas.

D) Consumada a deserção de praça especial ou praça sem estabilidade, será elaimediatamente excluída do serviço ativo. Se praça estável, será agregada,fazendo-se, em ambos os casos, publicação, em boletim ou documentoequivalente, do termo de deserção e remetendo-se, em seguida, os autos àauditoria competente.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 48-Sobre os processos de deserção de oficial, de praça e de crime de insubmissão, assinale a alternativa correta. (ALTERADA)

A) Recebido o termo de deserção de oficial e demais peças, o Juiz-Auditor mandaráautuá-los e dar vista do processo por cinco dias, ao Procurador, podendo estearquivar o processo, oferecer denúncia ou requerer outras diligências. Art. 454, §3º.

B) O insubmisso que não for julgado no prazo de quarenta e cinco dias, a contar dodia de sua apresentação voluntária ou captura, sem que para isso tenha dado causa,será posto em liberdade. Art. 464, §3º.

C) Quarenta e oito quatro horas depois de iniciada a contagem dos dias de ausênciade um oficial, o comandante da respectiva subunidade, ou autoridade competente,encaminhará parte de ausência ao Ministério Público que mandará inventariar omaterial permanente da Fazenda Nacional, deixado ou extraviado pelo ausente, com aassistência de duas testemunhas idôneas. Art. 454 (lembrar-se de como se dá a deserção).

D) Consumada a deserção de praça especial ou praça sem estabilidade, será elaimediatamente excluída do serviço ativo. Se praça estável, será agregada,fazendo-se, em ambos os casos, publicação, em boletim ou documentoequivalente, do termo de deserção e remetendo-se, em seguida, os autos àauditoria competente. Art. 456, §4º.

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(SIMULADO1) Q7. De acordo com o Decreto-Lei nº 1.002, de21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar),relativo ao Processo de Crime de Insubmissão assinale aalternativa INCORRETA:

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A.O termo, juntamente com os demais documentos relativos à insubmissão, tem o caráter deinstrução provisória, destina-se a fornecer os elementos necessários à propositura da açãopenal e é o instrumento legal autorizador da captura do insubmisso, para efeito daincorporação.B.O insubmisso que se apresentar ou for capturado terá o direito ao quartel por menagem eserá submetido à inspeção de saúde. Se incapaz, ficará isento do processo e da inclusão.C.Reincluído o insubmisso, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente,providenciará, com urgência, a remessa à auditoria de cópia do ato de inclusão. O Juiz-Auditor determinará sua juntada aos autos e deles dará vista, por cinco dias, ao procurador,que poderá requerer o arquivamento, ou o que for de direito, ou oferecer denúncia, senenhuma formalidade tiver sido omitida ou após o cumprimento das diligências requeridas.D.O comandante ou autoridade competente que tiver lavrado o termo de insubmissãoremetê-lo-á à auditoria, acompanhado de cópia autêntica do documento hábil que comproveo conhecimento pelo insubmisso da data e local de sua apresentação, e demais documentos.E.Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ou autoridade correspondente, daunidade para que fora designado o insubmisso, fará lavrar o termo de insubmissão,circunstanciadamente, com indicação, de nome, filiação, naturalidade e classe a quepertencer o insubmisso e a data em que este deveria apresentar-se, sendo o termo assinadopelo referido comandante, ou autoridade correspondente, e por duas testemunhas idôneas,podendo ser impresso ou datilografado.

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A.O termo, juntamente com os demais documentos relativos à insubmissão, tem o caráter deinstrução provisória, destina-se a fornecer os elementos necessários à propositura da açãopenal e é o instrumento legal autorizador da captura do insubmisso, para efeito daincorporação.B.O insubmisso que se apresentar ou for capturado terá o direito ao quartel por menagem eserá submetido à inspeção de saúde. Se incapaz, ficará isento do processo e da inclusão.C.Reincluído o insubmisso, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente,providenciará, com urgência, a remessa à auditoria de cópia do ato de inclusão. O Juiz-Auditor determinará sua juntada aos autos e deles dará vista, por cinco dias, ao procurador,que poderá requerer o arquivamento, ou o que for de direito, ou oferecer denúncia, senenhuma formalidade tiver sido omitida ou após o cumprimento das diligências requeridas.D.O comandante ou autoridade competente que tiver lavrado o termo de insubmissãoremetê-lo-á à auditoria, acompanhado de cópia autêntica do documento hábil que comproveo conhecimento pelo insubmisso da data e local de sua apresentação, e demais documentos.E.Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ou autoridade correspondente, daunidade para que fora designado o insubmisso, fará lavrar o termo de insubmissão,circunstanciadamente, com indicação, de nome, filiação, naturalidade e classe a quepertencer o insubmisso e a data em que este deveria apresentar-se, sendo o termo assinadopelo referido comandante, ou autoridade correspondente, e por duas testemunhas idôneas,podendo ser impresso ou datilografado.

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LIVRO V

TÍTULO ÚNICO

DA JUSTIÇA MILITAR EM TEMPO DE GUERRA

CAPÍTULO I

DO PROCESSO

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Remessa do inquérito à Justiça

Art. 675. Os autos do inquérito, do flagrante, ou documentosrelativos ao crime serão remetidos à Auditoria, pela autoridademilitar competente.

1º O prazo para a conclusão do inquérito é de cinco dias,podendo, por motivo excepcional, ser prorrogado por mais trêsdias.

2º Nos casos de violência praticada contra inferior para compeli-loao cumprimento do dever legal ou em repulsa a agressão, os autosdo inquérito serão remetidos diretamente ao Conselho Superior,que determinará o arquivamento, se o fato estiver justificado; ou,em caso contrário, a instauração de processo.

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Oferecimento da denúncia o seu conteúdo e regrasArt. 676. Recebidos os autos do inquérito, do flagrante, oudocumentos, o auditor dará vista imediata ao procurador que,dentro em vinte e quatro horas, oferecerá a denúncia,contendo:a) o nome do acusado e sua qualificação;b) a exposição sucinta dos fatos;c) a classificação do crime;d) a indicação das circunstâncias agravantes expressamenteprevistas na lei penal e a de todos os fatos e circunstâncias quedevam influir na fixação da pena;e) a indicação de duas a quatro testemunhas.Parágrafo único. Será dispensado o rol de testemunhas, se adenúncia se fundar em prova documental.

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Recebimento da denúncia e citação

Art. 677. Recebida a denúncia, mandará o auditor citarincontinenti o acusado e intimar as testemunhas,nomeando-lhe defensor o advogado de ofício, que terávista dos autos em cartório, pelo prazo de vinte e quatrohoras, podendo, dentro dêsse prazo, oferecer defesaescrita e juntar documentos.

Parágrafo único. O acusado poderá dispensar aassistência de advogado, se estiver em condições defazer sua defesa.

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Classificação do crimeArt. 687. Os órgãos da Justiça Militar, tanto em primeira comoem segunda instância, poderão alterar a classificação do crime,sem todavia inovar a acusação.Parágrafo único. Havendo impossibilidade de alterar aclassificação do crime, o processo será anulado, devendo seroferecida nova denúncia.Julgamento em grupos no mesmo processoArt. 688. Quando, na denúncia, figurarem diversos acusados,poderão ser processados e julgados em grupos, se assim oaconselhar o interêsse da Justiça.Procurador em processo originário perante o Conselho SuperiorArt. 689. Nos processos a que responderem oficiais generais,coronéis ou capitães-de-mar-e-guerra, as funções do MinistérioPúblico serão desempenhadas pelo procurador que servir junto aoConselho Superior de Justiça Militar.

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1º A instrução criminal será presidida pelo auditor quefuncionar naquele Conselho, cabendo-lhe ainda relatar osprocessos para julgamento.

2º O oferecimento da denúncia, citação do acusado,intimação de testemunhas, nomeação de defensor,instrução criminal, julgamento e lavratura da sentença,reger-se-ão, no que lhes fôr aplicável, pelas normasestabelecidas para os processos da competência doauditor e do Conselho de Justiça.

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Art 690. Oferecida a denúncia, nos crimes deresponsabilidade, o auditor mandará intimar odenunciado para apresentar defesa dentro do prazo dedois dias, findo o qual decidirá sôbre o recebimento, ounão, da denúncia, submetendo o despacho, no caso derejeição, à decisão do Conselho.

Recursos das decisões do Conselho Superior de Justiça

Art. 691. Das decisões proferidas pelo ConselhoSuperior de Justiça, nos processos de sua competênciaoriginária, sòmente caberá o recurso de embargos.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 49-Considerando as disposições do CódigoProcessual Penal Militar - Da Justiça Militar em tempo de guerra, assinale aúnica alternativa incorreta: (ALTERADA)

A) O prazo para conclusão do inquérito é de cinco dias, podendo, pormotivo excepcional, ser prorrogado por mais três dias.B) O acusado não poderá dispensar a assistência de advogado. Senão houver advogado constituído nos autos para a defesa, o juizdará defensor ao réu, que poderá em qualquer tempo constituiradvogado para substituir o defensor nomeado.

C) Os órgãos da Justiça Militar, tanto em primeira como em segundainstância, poderão alterar a classificação do crime, sem todaviainovar a acusação. Havendo impossibilidade de alterar aclassificação do crime, o processo será anulado, devendo seroferecida nova denúncia.D) Das decisões proferidas pelo Conselho Superior de Justiça, nosprocessos de sua competência originária, somente caberá o recursode embargos.

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2015-CFO-PMSC-IOBV-Questão 49-Considerando as disposições do CódigoProcessual Penal Militar - Da Justiça Militar em tempo de guerra, assinale aúnica alternativa incorreta: (ALTERADA)

A) O prazo para conclusão do inquérito é de cinco dias, podendo, pormotivo excepcional, ser prorrogado por mais três dias. Art. 675, §1º.

B) O acusado não poderá dispensar a assistência de advogado. Senão houver advogado constituído nos autos para a defesa, o juizdará defensor ao réu, que poderá em qualquer tempo constituiradvogado para substituir o defensor nomeado. Art. 677, Parágrafo único.

C) Os órgãos da Justiça Militar, tanto em primeira como em segundainstância, poderão alterar a classificação do crime, sem todaviainovar a acusação. Havendo impossibilidade de alterar aclassificação do crime, o processo será anulado, devendo seroferecida nova denúncia. Art. 687.

D) Das decisões proferidas pelo Conselho Superior de Justiça, nosprocessos de sua competência originária, somente caberá o recursode embargos. Art. 691.

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TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO

DAS NULIDADES

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Sem prejuízo não há nulidade

Art. 499. Nenhum ato judicial será declarado nulo se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

Casos de nulidade

Art. 500. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:

I — por incompetência, impedimento, suspeição ou subôrno do juiz;

II — por ilegitimidade de parte;

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III — por preterição das fórmulas ou têrmos seguintes:

a) a denúncia;

b) o exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 328;

c) a citação do acusado para ver-se processar e o seu interrogatório, quando presente;

d) os prazos concedidos à acusação e à defesa;

e) a intervenção do Ministério Público em todos os têrmos da ação penal;

f) a nomeação de defensor ao réu presente que não o tiver, ou de curador ao ausente e ao menor de dezoito anos;

g) a intimação das testemunhas arroladas na denúncia;

h) o sorteio dos juízes militares e seu compromisso;

i) a acusação e a defesa nos têrmos estabelecidos por êste Código;

j) a notificação do réu ou seu defensor para a sessão de julgamento;

l) a intimação das partes para a ciência da sentença ou decisão de que caiba recurso;

IV — por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do processo.

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Impedimento para a argüição da nulidade

Art. 501. Nenhuma das partes poderá argüir a nulidade a que tenha dado causa ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interessa.

Nulidade não declarada

Art. 502. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.

Falta ou nulidade da citação, da intimação ou da notificação. Presença do interessado. Conseqüência

Art. 503. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação ficará sanada com o comparecimento do interessado antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz com o único fim de argüi-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar o direito da parte.

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Oportunidade para a argüição

Art. 504. As nulidades deverão ser argüidas:

a) as da instrução do processo, no prazo para a apresentação das alegações escritas;

b) as ocorridas depois do prazo das alegações escritas, na fase do julgamento ou nas razões de recurso.

Parágrafo único. A nulidade proveniente de incompetência do juízo pode ser declarada a requerimento da parte ou de ofício, em qualquer fase do processo.

Silêncio das partes

Art. 505. O silêncio das partes sana os atos nulos, se se tratar de formalidade de seu exclusivo interêsse.

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Renovação e retificação

Art. 506. Os atos, cuja nulidade não houver sido sanada, serão renovados ou retificados.

Nulidade de um ato e sua conseqüência

§ 1° A nulidade de um ato, uma vez declarada, envolverá a dos atos subseqüentes.

Especificação

§ 2º A decisão que declarar a nulidade indicará os atos a que ela se estende.

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Revalidação de atos

Art. 507. Os atos da instrução criminal, processados perante juízo incompetente, serão revalidados, por têrmo, no juízo competente.

Anulação dos atos decisórios

Art. 508. A incompetência do juízo anula sòmente os atos decisórios, devendo o processo, quando fôr declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.

Juiz irregularmente investido, impedido ou suspeito

Art. 509. A sentença proferida pelo Conselho de Justiça com juiz irregularmente investido, impedido ou suspeito, não anula o processo, salvo se a maioria se constituir com o seu voto.

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47-(2017-CFO-IOBV-PMSC-etapa anulada) A inobservância de exigências legais, bem como falhas na tramitação do processo são nulidades, e têm o condão de invalidar o ato processual ou todo o processo. De acordo com o Código Penal Militar, assinale a alternativa correta em relação às nulidades:

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A) Será declarada a nulidade de ato processual, ainda que não houver influído na apuração da verdade substancial ouna decisão da causa.B) As nulidades poderão ser arguidas a qualquer tempo, pois tratam de matéria de ordem pública.C) A nulidade de um ato, uma vez declarada, não envolverá a dos atos subsequentes, se estes forem válidos, por forçado princípio da economia processual.D) A incompetência do juízo anula todos os atos processuais, devendo o processo, quando for declarada a nulidade,ser remetido ao juiz competente.E) A sentença proferida pelo Conselho de Justiça com juiz irregularmente investido, impedido ou suspeito, não anulao processo, salvo se a maioria se constituir com o seu voto.

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A) Será declarada a nulidade de ato processual, ainda que não houver influído na apuração da verdade substancial ouna decisão da causa.B) As nulidades poderão ser arguidas a qualquer tempo, pois tratam de matéria de ordem pública.C) A nulidade de um ato, uma vez declarada, não envolverá a dos atos subsequentes, se estes forem válidos, por forçado princípio da economia processual.D) A incompetência do juízo anula todos os atos processuais, devendo o processo, quando for declarada a nulidade,ser remetido ao juiz competente.E) A sentença proferida pelo Conselho de Justiça com juiz irregularmente investido, impedido ou suspeito, não anulao processo, salvo se a maioria se constituir com o seu voto.

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Direito Processual Penal MilitarCFO 2018

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