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14/11/2014 ComprasNet http://comprasnet.gov.br/acesso.asp?url=/Livre/RDC/rdcEletronico.asp?aba=tabAgendadas 1/15 Visualização de Recursos, Contrarrazões e Decisões UASG: 393003 - DEPTO. NAC. DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES Licitação nº: 354/2014 Modo de Disputa: Aberto Número do Item: G5 Nome do Item: GRUPO-5 Tratamento Diferenciado: Sem benefícios Sessões Públicas: Atual Recursos do Item - Sessão Pública 1 (Atual) 33.146.648/0001-20 - CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA S/A Intenção de Recurso Data/Hora: 16/10/2014 16:51 Julgamento de Proposta: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de julgamento de proposta Habilitação de Fornecedor: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de habilitação Recurso Data/Hora: 13/11/2014 17:21 Motivo do Recurso / Justificativa da Desistência: AO ILMO. SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO DO RDC ELETRÔNICO N° 0354/2014-00 DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT. CONSÓRCIO CONCREMAT/PwC – GRUPO 5, neste ato representada pela empresa CONCREMAT ENGENHARIA TECNOLOGIA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º 33.146.648/0001-20, por meio de seu representante legal, já qualificada no âmbito do processo administrativo nº 50600.020878/2014-84, referente ao edital do RDC Eletrônico nº 0354/2014-00 (“EDITAL”), publicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT com a finalidade de contratar empresa para a prestação de serviços técnicos especializados no assessoramento em gestão pública e engenharia consultiva para atuação nas áreas de planejamento e gestão, com o aprimoramento dos mecanismos de governança e gerenciamento das demandas dos empreendimentos e programas previstos no PAC, constantes dos PPAs (2012/2015) e (2016/2019), divididos em cinco grupos (“LICITAÇÃO”), na qualidade de empresa líder do consórcio CONCREMAT/PWC (“CONSÓRCIO”), o qual participou da sessão pública da Licitação e ofertou sua respectiva Proposta de Desconto para o lote/item 05 (“GRUPO 5”), vem, à presença de V.Sa., respeitosa e tempestivamente, nos termos do (i) artigo 45, II, b) da Lei nº 12.462 de 4 de agosto de 2011, (ii) artigo 54 do Decreto nº 7.581 de 11 de outubro de 2011 e (iii) do item 20.2 do Edital, interpor o presente RECURSO ADMINISTRATIVO contra a decisão proferida pelo Ilmo Sr. Presidente da Comissão de Licitação que habilitou o consórcio Accenture/Dynatest para o Grupo 5. I. TEMPESTIVIDADE Preliminarmente, cumpre ao Consórcio destacar que o presente Recurso Administrativo é tempestivo, uma vez que apresentado no dia 13 de novembro de 2014, data limite estabelecida pelo DNIT para a interposição de recursos contra a habilitação da Accenture/Dynatest, nos termos da respectiva ata de realização da sessão pública da Licitação. II. SÍNTESE DOS FATOS Como é do conhecimento de V.Sa, o Consórcio participou da sessão pública da Licitação e ofertou sua Proposta de Desconto para o Grupo 5. As empresas Accenture e Dynatest também participaram do certame, sob a forma de consórcio (“ACCENTURE/DYNATEST”) e, em 05 de novembro de 2014, após a inabilitação de outros participantes por descumprimento dos requisitos de habilitação estabelecidos no Edital, o Ilmo. Presidente da Comissão de Licitação declarou o consórcio Accenture/Dynatest habilitado para o Grupo 5. Não obstante, como se passará a demonstrar a seguir, a realidade é que os documentos apresentados por Accenture/Dynatest ao DNIT não atendem às exigências do certame, tendo em vista que foram apresentados pela Accenture/Dynatest sem as necessárias assinaturas dos profissionais técnicos qualificados por elas indicados para executar o objeto da Licitação (“PESSOAL TÉCNICO”), o (i) Termo de Compromisso de Execução dos Serviços e de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais (Anexo V ao Edital); (ii) Quadro de Pessoal Técnico Qualificado (Anexo VI ao Edital); e (iii) Quadro 4 do Anexo IX ao

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Visualização de Recursos, Contrarrazões e DecisõesUASG: 393003 - DEPTO. NAC. DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESLicitação nº: 354/2014 Modo de Disputa: Aberto

Número do Item: G5Nome do Item: GRUPO-5Tratamento Diferenciado: Sem benefícios

Sessões Públicas: Atual

Recursos do Item - Sessão Pública 1 (Atual)

33.146.648/0001-20 - CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA S/A

Intenção de Recurso

Data/Hora: 16/10/2014 16:51

Julgamento de Proposta: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de julgamentode proposta

Habilitação de Fornecedor: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de habilitação

Recurso

Data/Hora: 13/11/2014 17:21

Motivo do Recurso / Justificativa da Desistência: AO ILMO. SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO DELICITAÇÃO DO RDC ELETRÔNICO N° 0354/2014-00 DO DEPARTAMENTO NACIONAL DEINFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES – DNIT. CONSÓRCIO CONCREMAT/PwC – GRUPO 5, neste atorepresentada pela empresa CONCREMAT ENGENHARIA TECNOLOGIA S.A., pessoa jurídica de direitoprivado, inscrita no CNPJ sob o n.º 33.146.648/0001-20, por meio de seu representante legal, jáqualificada no âmbito do processo administrativo nº 50600.020878/2014-84, referente ao edital do RDCEletrônico nº 0354/2014-00 (“EDITAL”), publicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura deTransportes – DNIT com a finalidade de contratar empresa para a prestação de serviços técnicosespecializados no assessoramento em gestão pública e engenharia consultiva para atuação nas áreasde planejamento e gestão, com o aprimoramento dos mecanismos de governança e gerenciamentodas demandas dos empreendimentos e programas previstos no PAC, constantes dos PPAs (2012/2015)e (2016/2019), divididos em cinco grupos (“LICITAÇÃO”), na qualidade de empresa líder do consórcioCONCREMAT/PWC (“CONSÓRCIO”), o qual participou da sessão pública da Licitação e ofertou suarespectiva Proposta de Desconto para o lote/item 05 (“GRUPO 5”), vem, à presença de V.Sa., respeitosae tempestivamente, nos termos do (i) artigo 45, II, b) da Lei nº 12.462 de 4 de agosto de 2011, (ii) artigo54 do Decreto nº 7.581 de 11 de outubro de 2011 e (iii) do item 20.2 do Edital, interpor o presenteRECURSO ADMINISTRATIVO contra a decisão proferida pelo Ilmo Sr. Presidente da Comissão deLicitação que habilitou o consórcio Accenture/Dynatest para o Grupo 5. I. TEMPESTIVIDADEPreliminarmente, cumpre ao Consórcio destacar que o presente Recurso Administrativo é tempestivo,uma vez que apresentado no dia 13 de novembro de 2014, data limite estabelecida pelo DNIT para ainterposição de recursos contra a habilitação da Accenture/Dynatest, nos termos da respectiva ata derealização da sessão pública da Licitação. II. SÍNTESE DOS FATOS Como é do conhecimento de V.Sa, oConsórcio participou da sessão pública da Licitação e ofertou sua Proposta de Desconto para o Grupo5. As empresas Accenture e Dynatest também participaram do certame, sob a forma de consórcio(“ACCENTURE/DYNATEST”) e, em 05 de novembro de 2014, após a inabilitação de outros participantespor descumprimento dos requisitos de habilitação estabelecidos no Edital, o Ilmo. Presidente daComissão de Licitação declarou o consórcio Accenture/Dynatest habilitado para o Grupo 5. Nãoobstante, como se passará a demonstrar a seguir, a realidade é que os documentos apresentados porAccenture/Dynatest ao DNIT não atendem às exigências do certame, tendo em vista que foramapresentados pela Accenture/Dynatest sem as necessárias assinaturas dos profissionais técnicosqualificados por elas indicados para executar o objeto da Licitação (“PESSOAL TÉCNICO”), o (i) Termode Compromisso de Execução dos Serviços e de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais (Anexo V aoEdital); (ii) Quadro de Pessoal Técnico Qualificado (Anexo VI ao Edital); e (iii) Quadro 4 do Anexo IX ao

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Edital. III. DO DESCUMPRIMENTO DE REQUISITOS DE HABILITAÇÃO TÉCNICA Conforme mencionadono subitem anterior, o consórcio Accenture/Dynatest descumpriu diversos requisitos de habilitaçãotécnica estabelecidos pelo DNIT no Edital. Tratam-se, basicamente, de 3 (três) substanciaisdesconformidades que, além de colidirem com princípios que regem as contratações públicas (como oprincípio da vinculação ao edital), ensejam severas consequências à Administração Pública. Elas sereferem à ausência de assinatura do Pessoal Técnico em documentos essenciais para se comprovar ahabilitação técnica da licitante, quais sejam o (a) Termo de Compromisso de Execução dos Serviços e deCessão de Direitos Autorais Patrimoniais (Anexo V ao Edital), (b) Quadro de Pessoal Técnico Qualificado(Anexo VI ao Edital) e (c) Quadro 4 do Anexo IX ao Edital. Tratemos de cada um deles. (a) Termo deCompromisso de Execução dos Serviços e de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais (Anexo V aoEdital) Nos termos do item 19.2.11 do Edital, o DNIT exigiu dos licitantes a apresentação de Termo deCompromisso de Execução dos Serviços e de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais (Anexo V aoEdital), o qual, de acordo com o que o próprio modelo fornecido pelo DNIT revela, deveria ser firmadopelo Pessoal Técnico responsável pela execução do objeto da Licitação. Por meio da assinatura doreferido Termo, o Pessoal Técnico, dentre outros aspectos, cederia ao DNIT “todos os direitos autoraisde natureza patrimonial” referentes aos serviços que viriam a ser prestados no âmbito da Licitação, bemcomo autorizaria ao DNIT “proceder quaisquer alterações que considerar necessárias, a seu exclusivocritério, nos planos ou projetos, a qualquer tempo, sem ônus adicional, independentemente deautorização específica, na forma prevista no artigo 29 da Lei nº 9.610/1998 c/c art. 18 da Lei nº5.194/1966 e art. 16 da Lei nº 12.378/2012”. Preocupou-se o DNIT, acertadamente, em exigir doslicitantes a apresentação de um termo de cessão de direitos autorais que efetivamente lhe conferisse,segundo o ordenamento vigente, a possibilidade de exploração de direitos autorais pertencentes aoPessoal Técnico e decorrentes de seus trabalhos no âmbito da execução do objeto da Licitação. Paratanto, o Anexo V deveria, necessariamente, ter sido firmado por “cada um dos profissionaisrelacionados na Equipe Técnica Mínima” (Redação do item 19.2.11 do Edital) (ou seja, pelo PessoalTécnico). Afinal, como é cediço, nos termos da legislação aplicável (sobretudo a Lei nº 9.610 de 1998,conhecida como “LEI DE DIREITOS AUTORAIS”), “pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniaissobre a obra que criou” (Artigo 22 da Lei de Direitos Autorais), sendo que “cabe ao autor o direitoexclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica” (Artigo 28 da Lei de DireitosAutorais) e a utilização da obra por terceiros “depende de autorização prévia e expressa do autor”(Artigo 29 da Lei de Direitos Autorais) (grifo nosso). A Lei de Direitos Autorais diz ainda mais. Écategórica ao estabelecer, em seu capítulo que trata da transferência dos direitos de autor, que taisdireitos “poderão ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou por seus sucessores, atítulo universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, pormeio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito” (Artigo 49 da Leide Direitos Autorais) (grifo nosso), obedecidas as limitações estabelecidas no referido diploma. Em linhacom as disposições legais supra citadas, encontra-se o artigo 16 da Lei nº 12.378/2010 (o qual,juntamente com o já citado artigo 29 da Lei de Direitos Autorais, está transcrito no próprio Anexo Vque fora negligenciado por Accenture/Dynatest), que é inequívoco ao estabelecer que a regra paraalterações em trabalho de autoria de arquiteto e urbanista é obter “consentimento por escrito dapessoa natural titular dos direitos autorais” (grifo nosso). Ademais, estabelece o seu §1º: “No caso deexistência de coautoria, salvo pactuação em contrário, será necessária a concordância de todos oscoautores” (grifo nosso). Desta forma, resta claro que, por força de lei, para que tivesse validade eproduzisse os efeitos jurídicos almejados pelo DNIT, o Termo de Compromisso de Execução dosServiços e de Cessão de Direitos Autorais Patrimoniais apresentado por Accenture/Dynatest deveria tersido assinado diretamente por cada um dos profissionais que compõem o Pessoal Técnico indicadopelo Consórcio. Afinal, em linha com o que estabelece a legislação aplicável, o termo de cessão dedireitos autorais, além de um pressuposto indispensável para a validade e eficácia da cessão em si,consubstancia-se em documento que necessariamente deve ser firmado pelas pessoas físicas titularesde tais direitos (ou seja, pelos autores), e não simplesmente por um terceiro na qualidade derepresentante de uma empresa, como ocorreu no caso vertente. Com efeito, como se observa dadocumentação apresentada por Accenture/Dynatest, nenhum dos 5 (cinco) termos de cessão dedireitos autorais submetidos à apreciação do DNIT foi assinado pelo Pessoal Técnico composto pelosSrs. Josiley Arnaldo do Prado, Luciana Moreira Barbosa Ribeiro, Rodrigo Appel Preussler, CarlaCavalcante Camizão e José Carlos Roman. Limitou-se a Accenture/Dynatest a apresentar – e, com isso,descumpriu a legislação em vigor e as regras do certame – os respectivos documentos com a meraassinatura da representante do consórcio Accenture/Dynatest, Sra. Mila Seild do Vale. A esse respeito,vale ressaltar que, no âmbito de uma licitação, os poderes outorgados pelas empresas licitantes àempresa líder de um consórcio não alcançam os profissionais, pessoas físicas das respectivas empresas.A representação da pessoa jurídica (ou, no caso, de um consórcio) no âmbito de um certame, portanto,não constitui documento válido para contrair obrigações individuais em nome dos membros do PessoalTécnico que não outorgaram nenhum poder ao líder do consórcio para esses efeitos. Sendo assim, aúnica conclusão factível para esta situação é que não houve, de fato, a cessão ao DNIT dos direitospatrimoniais relativos aos direitos autorais de titularidade do Pessoal Técnico, o que representa,indubitavelmente, descumprimento dos requisitos editalícios por parte de Accenture/Dynatest,

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especificamente no que se refere ao item 19.2.11 do Edital. Por conseguinte, não tendo ocorrido acessão dos direitos patrimoniais, e de acordo com o que estabelece o artigo 111 da Lei de Licitações (oqual, frise-se, também está expressamente destacado no Anexo V negligenciado porAccenture/Dynatest), o DNIT não poderá proceder com a contratação do consórcioAccenture/Dynatest. Vejamos: “Art. 111. A Administração só poderá contratar, pagar, premiar oureceber projeto ou serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos patrimoniais a elerelativos e a Administração possa utilizá-lo de acordo com o previsto no regulamento de concurso ouno ajuste para sua elaboração.” Como se nota, as consequências decorrentes de tal descumprimentopor parte de Accenture/Dynatest mostram-se substancialmente prejudiciais à Administração Pública.Em resumo, não tendo sido concretizada a cessão dos direitos autorais, o DNIT carecerá de basejurídica para exigir do Pessoal Técnico do consórcio Accenture/Dynatest o cumprimento dos direitosque pretenda usufruir (e que foram claramente estabelecidos no Anexo V). Em outras palavras: casomantenha habilitado o consórcio Accenture/Dynatest, o DNIT não estará autorizado a, por exemplo,proceder com as alterações que considerar necessárias aos planos e projetos elaborados pelo PessoalTécnico da Accenture/Dynatest, ou mesmo reutilizar os planos ou projetos originais para outras áreasou localidades além daquela para a qual foram originalmente feitos. Além disso, não é demais ressaltarque a cessão dos direitos autorais objetivada pelo Anexo V constitui, pela lógica da contratação destaLicitação, uma parte relevante do escopo previsto no Edital de responsabilidade do adjudicatárioperante a Administração Pública. Nesse diapasão, uma vez que os Anexos V apresentados porAccenture/Dynatest não cumprem os requisitos legais (e, portanto, são inválidos), conclui-se,inexoravelmente, que o Consórcio Accenture/Dynatest não poderá cumprir satisfatoriamente com oobjeto do Edital. Desta feita, caso o DNIT opte por habilitar o consórcio Accenture/Dynatest (o que seadmite apenas a título de argumentação), ter-se-ia uma situação (ilegal, frise-se desde já) em que aAdministração Pública pagaria o preço integral para determinado escopo, mas cuja contrapartida,desproporcional, corresponderia a um objeto reduzido e em desconformidade com o que estabelecemas regras do Edital. Importante ressaltar que tal exigência não se traduz em mera formalidade, pois,além da questão crucial referente aos direitos autorais, ela visa também garantir que não sejamincluídos Curricula Vitae, e tampouco agregada experiência técnica, que não seja de conhecimento econsentimento expresso dos profissionais indicados, e que estes estejam efetivamente disponíveis ecomprometidos com o projeto, o que não pode, evidentemente, ser suprido pela assinatura por ummero representante da empresa que afirma contar com tais profissionais em seu quadro decolaboradores. Tudo isso, ao fim e ao cabo, tem por finalidade assegurar que o DNIT poderá contar, naexecução do contrato a ser celebrado, com a equipe técnica cuja capacitação e experiência foramapreciadas e julgadas como adequadas para o fim almejado. Diante do exposto, não há outraalternativa ao DNIT que não seja inabilitar o consórcio Accenture/Dynatest por descumprimento doitem 19.2.11 do Edital. (b) Quadro de Pessoal Técnico Qualificado (Anexo VI ao Edital) e (c) Quadro 4 doAnexo IX ao Edital. Nos termos dos itens 19.2.3 e 19.2.9 do Edital, o DNIT exigiu dos licitantes aapresentação do (i) Quadro de Pessoal Técnico Qualificado, nos termos do Anexo VI ao Edital(“QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO”), e (ii) Quadro 4 do Anexo IX ao Edital, referente à identificação,formação e experiência do Pessoal Técnico (“QUADRO 4”). Enquanto o objetivo do Quadro de PessoalTécnico é informar ao DNIT a lista de Pessoal Técnico indicado pela licitante (com capacidade técnicaapropriada) que efetuará a prestação dos serviços objeto do Edital, o Quadro 4 visa trazer ao DNIT umasérie de dados (identificação, formação profissional e experiência) relativos a cada profissionalintegrante do Pessoal Técnico. Não obstante, ainda que possuam finalidades distintas, o Quadro dePessoal Técnico e o Quadro 4 estão intimamente relacionados pois, além de se tratarem de requisitoseditalícios de habilitação técnica, exigem a assinatura do Pessoal Técnico para que possam vigorar depleno direito e produzir os efeitos pretendidos pela DNIT. Vejamos. Quadro de Pessoal Técnico: Paracumprimento do requisito do Quadro de Pessoal Técnico, à licitante bastaria seguir integralmente omodelo disponibilizado pelo DNIT (Anexo VI ao Edital). O Anexo VI, além de requerer informaçõesacerca dos profissionais que comporão o Pessoal Técnico, claramente exige (e nem poderia serdiferente) que todos os profissionais que integram o Pessoal Técnico assinem o referido documento, oque é corroborado pelo item 19.2.3 do Edital quando estabelece que “este termo deverá ser firmadopelo representante da Licitante com o ciente do profissional conforme Anexo VI” (grifo nosso). Ademaisda exigência literal do item 19.2.3 supra transcrita, a obrigatoriedade da assinatura do Pessoal Técnicono Anexo VI (e, consequentemente, exigência de comprometimento pessoal/profissional) claramente seobserva, também, por outras circunstâncias que corroboram esse racional, quais sejam: (i) o Anexo VIdefinido pelo DNIT estabelece campos de assinatura para cada um dos profissionais do PessoalTécnico; (ii) há menção expressa a um compromisso que, dentro do contexto do Anexo VI e do Edital,naturalmente só poderia ser assumido – e firmado – pelo Pessoal Técnico: “comprometemo-nos aexercer atividades nos serviços objeto da licitação em referência”; e (iii) tanto é obrigatória a assinaturado Anexo VI por cada integrante do Pessoal Técnico que, reconhecendo tal situação, e com a finalidadede facilitar a gestão das assinaturas de cada um dos profissionais que compõem o Pessoal Técnico, oDNIT expressamente permitiu, no próprio Anexo VI, que “as declarações poderão ser apresentadasindividualmente”. Em outras palavras: o consórcio Accenture/Dynatest estava obrigado a apresentar oAnexo VI devidamente firmado por todos os integrantes de seu Pessoal Técnico. Por mera liberalidade

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do DNIT, se aceitaria o envio do (mais de um) Anexo VI separado, e individualmente firmado pelosrespectivos profissionais, mas nunca deveria ser permitida sua apresentação sem as assinaturas dosmembros do Pessoal Técnico. Quadro 4 Lógica semelhante à do Quadro de Pessoal Técnico se aplicaao Quadro 4. Para cumprimento deste requisito, a licitante deveria seguir integralmente o modelodisponibilizado pelo DNIT (Anexo IX ao Edital). O Quadro 4 do Anexo IX, além de requerer informaçõesacerca dos profissionais que comporão o Pessoal Técnico, claramente exige (e nem poderia serdiferente) que tais profissionais assinem o referido documento. Tal obrigatoriedade é deverasinequívoca diante, sobretudo, dos seguintes fatos: (i) assim como ocorre no Anexo VI, o Quadro 4estabelece campo de assinatura específico para o Pessoal Técnico e (ii) o DNIT, por meio do próprioQuadro 4, reconhece a importância da “assinatura do técnico” ao explicitar, na parte inferior do Quadro4, que tal assinatura significaria: “1 – Seu conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos. 2 – Suaconcordância para ser incluído na equipe, nas atividades e níveis definidos. 3 – Seu compromisso deestar disponível no período proposto”. Desta forma, não restam dúvidas de que o consórcioAccenture/Dynatest, ao apresentar o Quadro 4 ao DNIT sem a assinatura dos profissionais queintegram seu Pessoal Técnico, descumpriu o item 19.2.9 do Edital. Consequências ao DNIT Odemonstrado não atendimento aos itens 19.2.3 e 19.2.9 do Edital, por parte do consórcioAccenture/Dynatest, além de configurar causa de inabilitação produz, desde logo, consequênciasimediatas e gravosas ao DNIT, na qualidade de ente da Administração Pública. Afinal, o DNITestabeleceu no Edital uma série de regras de qualificação técnica as quais, em sua análise,correspondem aos requisitos que garantiriam ao DNIT o conforto jurídico e técnico necessário paraadjudicar o objeto do certame ao licitante que oferecesse a melhor proposta. Ao deixar de comprovarparte substancial de tais requisitos – como se observa no caso em tela – o consórcioAccenture/Dynatest expõe o DNIT a um risco inaceitável e que, no âmbito deste Edital, não poderá serassumido pela Administração Pública. Isto porque, quando Accenture/Dynatest apresentam o Quadrode Pessoal Técnico e o Quadro 4 sem as obrigatórias firmas que vinculariam pessoalmente o respectivoPessoal Técnico, Accenture/Dynatest estão, assim, deixando de comprovar ao DNIT que seu PessoalTécnico efetivamente (i) se compromete a “exercer atividades nos serviços objetos da licitação”, (ii)possui “conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos”, (iii) demonstrou “sua concordância paraser incluído na equipe, nas atividades e níveis definidos”, (iv) firmou “compromisso de estar disponívelno período proposto” ou, ainda, que (v) declarou, nos termos do item 19.2.3 do Edital, “queparticiparão, a serviço da Licitante, das obras ou serviços”. A esse respeito, fundamental ressaltar que osrequisitos de habilitação (sobretudo técnicos) exercem função essencial de garantir ao contratantepúblico que os serviços contratados serão regularmente executados, ao longo do respectivo contrato,por profissionais técnicos qualificados e com experiência compatível ao objeto do certame em questão.No presente caso, justamente por falta de comprovação de tais exigências técnicas por parte deAccenture/Dynatest, o DNIT encontra-se desprotegido e sem quaisquer garantias jurídicas de que oPessoal Técnico indicado por Accenture/Dynatest efetivamente executará o objeto da Licitação, nostermos e condições estabelecidos no Edital. Poder-se-ia considerar eventual mitigação de tal risco aoDNIT caso o Termo de Compromisso de Execução dos Serviços e de Cessão de Direitos AutoraisPatrimoniais (Anexo V) tivesse sido regularmente firmado pelo Pessoal Técnico da Accenture/Dynatest,nos termos exigidos pelo Edital, uma vez que, por meio de tal Termo, o Pessoal Técnico declarariaexpressamente ao DNIT que executariam os serviços objeto da Licitação. Entretanto, como visto, esterequisito também não foi cumprido por Accenture/Dynatest. Diante do exposto, não há outraalternativa ao DNIT que não seja inabilitar o consórcio Accenture/Dynatest por descumprimento dositens 19.2.3 e 19.2.9 do Edital. IV. DO PEDIDO Diante de tudo o quanto acima exposto, e conforme seobserva da documentação de habilitação apresentada por Accenture/Dynatest, resta evidente odescumprimento, por parte de Accenture/Dynatest, de requisitos indispensáveis à qualificação técnicada licitante, notadamente no tocante aos itens 19.2.3, 19.2.9 e 19.2.11 do Edital, razão pela qual serequer que seja modificada a decisão do Ilmo. Sr. Presidente da Comissão de Licitação, no sentido deque seja declarado inabilitado o consórcio Accenture/Dynatest. Termos em que, Pede deferimento. Riode Janeiro, 13 de novembro de 2014. Carlos Henrique Costa Jardim, Diretor Executivo CONCREMATENGENHARIA E TECNOLOGIA S.A. Na qualidade de empresa líder do consórcio CONCREMAT/PWC.

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Intenção de Recurso

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Julgamento de Proposta: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de julgamentode proposta

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Habilitação de Fornecedor: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de habilitação

Recurso

Data/Hora: 13/11/2014 19:15

Motivo do Recurso / Justificativa da Desistência: I – DO EQUÍVOCO NA INABILITAÇÃO DOCONSÓRCIO EY/PRODEC O edital tem por objeto a “contratação de empresa para prestação deserviços técnicos especializados no assessoramento em gestão pública e engenharia consultiva paraatuação nas áreas de planejamento e gestão, com o aprimoramento dos mecanismos de governança egerenciamento das demandas dos empreendimentos e programas previstos no PAC, constantes dosPPA’s (2012/2015) e (2016/2019), divididos em 5 grupos”. Os requisitos básicos solicitados paracomprovação técnica para cada um dos Grupos são os mesmos, à exceção daqueles que remetem aoModal-chave para o Grupo em questão (ex.: Grupo 2: Modal Rodoviário, Grupo 3: Modal Ferroviário). Apartir da lógica impressa pelo edital entende-se, claramente, que a divisão dos Grupos se deusobretudo à necessidade de especialização, lote a lote, da competência técnica exigida para cadaModal. As atividades e produtos previstos para serem desenvolvidos no GRUPO 05 são de atuação noPlanejamento Estratégico, Tático e Operacional aplicada à Infraestrutura de Transporte deresponsabilidade do DNIT, junto a Diretoria de Planejamento e Pesquisa - DPP, com foco no modalRodoviário. Vejamos: “3.1.5.1 ATIVIDADE 5 – Consolidação das Informações e do Suporte Técnicoresultantes dos Produtos e Ações no campo do Planejamento Estratégico, Tático e Operacional,relacionados ao Apoio Gerenciamento dos Empreendimentos do PAC constantes do Plano Plurianual.”“3.1.5.1.2.5 PRODUTO P5.6 – Consolidação de Informações Técnicas em Suporte ao Plano Nacional deManutenção RODOVIÁRIA – PNMR (Frequência Mensal) O Produto P5.6 tem por objetivo prover aobtenção de informações técnicas sobre o andamento dos contratos de obras, possibilitando oacompanhamento, de forma permanente, da identificação dos tipos de intervenções nos pavimentosque estão sendo aplicadas para cada segmento RODOVIÁRIO, proporcionando a consolidação dassoluções técnicas adotadas.” Assim, para atendimento à alínea “a.1” do item 5 do Grupo 5 - Anexo I, alicitante deveria apresentar atestados que comprovassem o seguinte: “Prestação de serviços degerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento e/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ouEmpreendimentos diferentes e de grande porte. Os Programas e/ou Empreendimentos mencionadosdeverão ter valor de, no mínimo, R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais) na soma dos três atestados.Observação: A licitante deverá comprovar que executou, no mínimo, dois serviços com interveniênciade instituições e/ou de organismos e/ou entidades internacionais.” O Recorrente apresentou os seusatestados de capacidade técnica para atendimento a este e aos demais itens na sua qualificaçãotécnica. Todavia, tais atestados foram recusados por essa d. Comissão, sob a justificativa de que não sereferem a 3 empreendimentos e/ou programas distintos, bem como não comprovou serem de grandeporte. Cabe ressaltar que da forma como o edital foi redigido não obriga as licitantes à apresentaçãode atestados para 3 (três) segmentos distintos, mas obriga as licitantes a comprovarem sua capacitaçãopara o certame, apresentando atestados de execução de 3 EMPREENDIMENTOS DIFERENTES (o que foifeito pela Recorrente), os quais até podem ser de segmentos diferentes. Assim, quando a Comissãoapresentou sua resposta não tornou essa interpretação vinculante porque o edital não foi alterado!Ressalte-se, respostas a questionamentos apenas têm o condão de sanar eventuais dúvidas deinterpretação, porém, não podem alterar as condições de participação das empresas, sob pena de totalnulidade do certame. Assim, mesmo entendendo que os atestados de um mesmo modal, desde que setratassem de programas/ empreendimentos diferentes seriam suficientes para a demonstração dacapacidade técnica da licitante, o ora Recorrente apresentou atestados de programas/empreendimentos diferentes, bem como relacionados a segmentos diferentes e mesmo assim nãoforam considerados pela Comissão. a) Do Atestado emitido pela VALE O primeiro atestado analisadopela Comissão trata-se do atestado emitido pela Vale S.A, referente à Certidão de Acervo Técnico Nº72657/2014, o qual não foi aceito sob a justificativa de que: “não faz menção às atividades degerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento e/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ouEmpreendimentos, solicitado na alínea “a.1” do Edital.“ O objeto do empreendimento refere-se aosserviços de GERENCIAMENTO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO DETALHADO DO RAMAL DE LIGAÇÃO ÀMINA APOLO E DA DUPLICAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO DE VITÓRIA A MINAS (EFVM), comoclaramente descrito no corpo do atestado firmado pela Gerência Geral de Projetos e Logística Sudeste(p. 192 da proposta). No mesmo sentido, o atestado registra no item 5 – Gerenciamento (p. 201 daproposta), portanto, tratando-se de área de conhecimento relativa ao gerenciamento de projetos deum modal ferroviário, onde foram aplicados conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas àsatividades de projeto, incluindo a “definição dos procedimentos e dos programas, visando obterresultados com qualidade e economicidade e, nos prazos determinados”, todas são questões aderentesàs áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos, incluindo o processo de planejamento ebuscando o equilíbrio das restrições, no caso, quanto ao escopo, qualidade, orçamento e cronograma.O mesmo item 5 descreve as atividades de “coordenação, acompanhamento e suporte técnico

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especializado na preparação de documentos técnicos e especificações, entre outros”, questõesaderentes aos grupos de processos de planejamento, execução, monitoramento e controle. Resta claroque o referido atestado contempla o gerenciamento de projeto de engenharia, modal ferroviário,realizado através da aplicação e integração dos grupos de processos iniciação, planejamento, execução,monitoramento e controle e encerramento, devidamente atestado pelo contratante, a quem cabe àresponsabilidade de informar o feito, não deixando quaisquer dúvidas quanto à natureza do serviçoobjeto do contrato, atendendo de forma plena e satisfatória as exigências quanto a parcela de maiorrelevância e valor significativo requeridas no edital. Assim, com os fundamentos e pressupostos legaisaqui apresentados a requerente vem solicitar ao d. Presidente da Comissão de licitação a revisão de seuato, acolhendo e validando o atestado apresentado, por sua aderência as exigências contidas no atoconvocatório ao qual se acha vinculada essa digna Comissão. b) Do Atestado emitido pela SANEAGO Oatestado SANEAGO (Certidão de Acervo Técnico de Nº IE-1554/99) refere-se a trabalho inserido dentrodo programa BID para o financiamento de obras relativas à ampliação dos Sistemas de Abastecimentode Água e Coleta, Tratamento e Disposição Final dos Esgotos da Região, tendo sido objeto de análisetanto por parte do BID como por parte da SANEAGO, conforme consta do referido atestado, cujoprograma envolve recursos da ordem de US$ 226.7 milhões de dólares americanos (dos Custos doProjeto, p. 301 – dados constante do Relatório de Término do Projeto / PCR, p. 287/328, anexo aproposta), correspondendo ao valor global em Real de R$ 479.815.051,21, corrigido conforme letra “f”da Pág. 145 de 210 do Edital. Tal atestado foi desconsiderado erroneamente pelo seguinte motivo:“para comprovação dos serviços elaboração de Planos Diretores, indicado pelo licitante, não fazmenção às atividades de gerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento e/ou assessoria aogerenciamento de Programas e/ou Empreendimentos, solicitado na alínea “a.1” do Edital”.Conceitualmente, o gerenciamento de projetos e programas envolve a aplicação de conhecimentos,habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender a determinados requisitos.Dos grupos de processos que fazem parte do gerenciamento do projeto destaca-se o planejamento,embora todos os processos sejam necessários e importantes para o sucesso final do empreendimento.Plano, planejamento é o ponto de partida. Assim sendo, os projetos, instrumentos básicos para metas eobjetivos organizacionais, quer sejam privados ou públicos, são, normalmente, orientados por umplano estratégico e/ou diretivo que define o contexto em que o mesmo será desenvolvido. De formainequívoca, o gerenciamento de projetos é realizado através da utilização e integração apropriada dedezenas de processos organizacionais, dos quais faz parte o plano de trabalho ou planejamento.Conforme Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em seu dicionário da língua portuguesa planejar, é: “1.Fazer o plano ou a planta de; projetar, traçar. 2. Tencionar, projetar.3. Elaborar um plano de. Sinônimode planejamento.” Ainda segundo Aurélio de Holanda, Plano, é: (.....) 7. Planta ou traçado querepresenta, em escala, uma cidade, um conjunto de construções, uma rede de serviços públicos, etc.,determinando a proporção e as posições relativas de seus elementos. 8. Arranjo ou disposição dumaobra. 9. Conjunto de métodos e medidas para execução de um empreendimento; projeto. 10. Intento,propósito. (...). No mesmo sentido encontraremos o denominado Plano Diretor, instrumento básico deum planejamento que visa fornecer a direção e as orientações ao poder público e a iniciativa privada naocupação e construção dos espaços urbanos e rurais, na oferta dos serviços públicos essenciais, aíincluído o plano de saneamento básico (água e esgotos), visando assegurar melhores condições devida para a população adstrita àquele território, estabelece as diretrizes para a correta e adequadaocupação do município, determinando e orientando o que pode e não pode ser feito em cada parte domesmo. Trata-se, pois do mais importante instrumento de gestão pública para a área ora enfocada,cujo objetivo é a condução do planejamento municipal, dando origem a implementação de atividades eempreendimentos do poder público e das pessoas físicas e jurídicas que leva em consideração aspeculiaridades e necessidades de determinada população. O Plano Diretor é instrumento básico dapolítica de desenvolvimento, de planejamento e gerenciamento do Poder Público, voltado para odesenvolvimento e a preservação de bens ou áreas de referência urbana, previsto no art. 182 da CFB ena Lei Federal n. 10.257/01, conhecida como Estatuto das Cidades. O Plano Diretor de Saneamentobásico (água e esgotos) é o resultado de um conjunto de estudos que possuam o objetivo de conhecera situação atual do município (titular dos serviços de saneamento básico) e planejar (elaboração doplano) as ações e alternativas para a universalização dos serviços públicos de saneamento, sendo eleinstrumento fundamental de execução e controle em que se apoia a Política Pública de SaneamentoBásico, por conseguinte do Gerenciamento dos Programas de Saneamento Básico. O Plano Diretor deSaneamento Básico (de Água e Esgotos) é um instrumento estratégico de planejamento e gestão com oobjetivo de atender a legislação pertinente. Dado a sua importância, permite continuidadeadministrativa e passa a ser uma ação de governo. Importante destacar que para a elaboração do PlanoDiretor de Água e Esgotos são desenvolvidos levantamentos e diagnósticos da situação atual dosaneamento básico; prognósticos (diretrizes, objetivos e metas); planos de ações para emergências econtingências; mecanismos e procedimentos para monitoramento, controle e avaliação; sistema deinformações do Saneamento Básico; relatório final do plano; gerando produtos e serviços nasrespectivas áreas de concentração aqui relacionadas, a partir da aprovação do referido Plano Diretorpelas autoridades competentes. O Plano fornece as principais diretrizes de como, quando, onde e comque recursos serão implementadas as ações decorrentes (programas, projetos, empreendimentos e

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obras, etc.) e que mecanismos de controle e avaliação serão utilizados para avaliar os resultados. Anteao até aqui exaustivamente exposto, não restam quaisquer dúvidas que a elaboração de um PlanoDiretor insere-se no rol das atividades pertinentes a prestação de serviços de gerenciamento e/ouapoio ao gerenciamento e/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ou empreendimentos,solicitados na alínea “a1” do ato convocatório ao qual essa douta Comissão acha-se, obrigatoriamente,vinculada. O conceito de gerenciamento não está atrelado somente ao processo de planejamento, poisjuntamente com este temos o processo de controle. Planejar sem contemplar métricas para avaliar aexecução em linha com o planejado pode resultar em trabalhos sem fundamentação na habilidadegerencial. A Prodec, uma das consorciadas que compõem o Recorrente, não somente efetuou o PlanoDiretor, como, na elaboração dele, garantiu sua execução, com medidas de controle evidenciadas emrelatórios de progresso e status do projeto, fornecendo uma governança das ações em curso epromovendo a transparências para as partes interessadas no empreendimento enfocado. Esta práticade gerenciamento contempla o que chamamos dos cinco grupos de processos fundamentais paraqualquer projeto de responsabilidade de condução pela Prodec, garantindo a formatação de processosde iniciação, planejamento, execução, controle e monitoramento e encerramento de projetos. Taispráticas estão totalmente alinhadas com as disseminados por institutos internacionais degerenciamento de projetos como o PMI – Project Management Institute, demonstrando uma visão degestão contemporânea tanto no que tange ao escopo do produto contemplado pelo plano diretor, mastambém com o escopo do gerenciamento do programa objeto do Plano Diretor. Os serviços prestadospela PRODEC Consultoria perante a SANEAGO tratam da elaboração dos Planos Diretores de Água eEsgotos de Goiânia e Áreas Conturbadas, para o horizonte de projeto de 1995 a 2025, contemplandolevantamentos e pesquisas de campo, projeções detalhadas, estudos, quantificação dos benefícios,quantificação dos custos de investimentos operacionais, avaliação e análise econômica, entre outros e aelaboração de Planos Diretores de Água e Esgotos para quatro localidades conurbadas contemplandouma população final do plano de 2.438.519 habitantes, inserido no programa de água e saneamento deGoiânia contemplando recursos do BID, abrangendo as áreas de conhecimento em gerenciamento deprojetos, particularmente quanto ao escopo, qualidade, tempo, custo, risco e o grupo de processo deplanejamento, que são processos inerentes a um gerenciamento de empreendimentos de engenharia.Além do mais, encontram plena aderência aos conceitos contidos nos padrões e diretrizesapresentados no Guia de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK) cujodocumento é disponibilizado pelo PMI. Assim, a elaboração dos serviços de planejamento – elaboraçãode Planos Diretores – insere-se nas áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos, sendo,neste caso, com maior destaque por ser um instrumento básico que irão nortear as politicas públicas degerenciamento de projetos e programas voltados para as áreas de saneamento básico, sendo, talplanejamento, obrigatório por força da legislação constitucional e infraconstitucional. O Plano Diretor(plano estratégico) documenta a visão estratégica, as metas e objetivos a serem atendidos, a partir deletodos os projetos e programas devem estar alinhados, portanto torna-se instrumento de suporte aapoio para a gestão de todos os projetos e programas que dele derivam. Os serviços prestados pelaPRODEC Consultoria junto a SANEAGO atende plenamente as seguintes condições: 1. Está voltado parao apoio a gestão do programa/empreendimento de saneamento de diversos municípios de Goiás; 2.este programa/empreendimento foi objeto do Relatório Técnico de Projeto (PCR), constante daspáginas 287 a 328 da proposta apresentada pela licitante recorrente; 3. Do relatório do BancoInteramericano de Desenvolvimento – BID (folhas 230 a 286) consta em seu item 1.5 (pág. 247 daproposta) a elaboração dos Planos Diretores de Água e Esgotos de Goiânia e áreas urbanas contíguas,cujos planos preveem inversões em valores de US$ 500 milhões de dólares americanos, sendo que taisplanos “constituem a base do Programa que se está propondo”, portanto todas as ações e providênciasdaí decorrentes deverão estar apoiadas no plano de saneamento básico, ou seja, nos Planos Diretoresde Água e Esgotos elaborados pela PRODEC Consultoria e aprovados pelos entes de governo e peloórgão internacional de fomento financiador, o que veio exigir da Prodec fornecer apoio com o objetivode fornecer as informações e documentações relativas exigidas pelas as operações de empréstimosdentro dos requisitos estabelecidos nos acordos firmados com o organismo internacional de fomento,com União e com o Estado, bem como ao contrato contemplado por esses acordos, produzindoperiódicos relatórios gerenciais de atividades. Assim, com os fundamentos e pressupostos legais aquiapresentados a requerente vem solicitar à Comissão a revisão de seu ato, acolhendo e validando oatestado apresentado, por sua aderência às exigências contidas no ato convocatório ao qual se achavinculada essa digna Comissão. c) Do Atestado emitido pela RFFSA Apresentado às fls.. 387 à 392, oreferido atestado foi desconsiderado pois: “(...) comprovação dos serviços elaboração de avaliaçãoeconômico-financeira e patrimonial das ações de descentralização da malha ferroviária da RFFSA,indicado pelo licitante, não faz menção às atividades de gerenciamento e/ou apoio ao gerenciamentoe/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ou Empreendimentos, solicitado na alínea “a.1” doEdital.” O Programa de Desestatização da RFFSA foi um dos maiores programas de privatização dahistória do nosso país. Os trabalhos pela EY executados, considerando inclusive a sua função deCoordenador Geral do consórcio do qual fez parte (Consórcio Nova Ferrovia), devem ser analisadosconsiderando os 3 documentos apresentados, os quais se relacionam a momentos distintos durante osanos de execução do referido megaprograma. O primeiro documento (jan/93) deixa clara a função da

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EY na Coordenação geral dos trabalhos do Consórcio para o Programa de Desestatização da RFFSA eTAMBÉM dá luz às principais atividades por nós executadas até aquele momento (“Engenharia deAvaliação de Bens de Ativo Imobilizado envolvendo aproximadamente, 22.000 km de linha férreaincluindo infraestrutura, superestrutura, obras de arte, locomotivas, máquinas e equipamentos, entreoutros). O segundo documento (mai/96), já menciona, TAMBÉM, serviços de “avaliação econômico-financeira e avaliação patrimonial”). Fácil entender que, nos mais de 4 anos até aquela momentopassados, a EY havia atuado (e continuava a atuar) como Coordenador geral do referido Programa,tendo para si outras atribuições também. A leitura do 3º. e último documento (2002) mostra que ostrabalhos foram realizados de 1992 a 1998, tendo a EY atuado como líder do consórcio para o processode “transferência das malhas ferroviárias para a iniciativa privada, através de leilões especiais realizadosna BVRJ, nos quais foi feita a outorga da concessão do serviço público de transporte ferroviário decarga, pela União.” Ora, a análise dos atestados e documentos técnicos deve considerar que, comefeito, nem sempre os termos ali presentes serão ipsis literis os solicitados em edital. Os documentosdatam de 1992, 1998 e 2002, respectivamente. É preciso avaliar o que foi este famoso megaprogramade privatização, entender que a EY foi a líder do consórcio responsável para este programa e verificar,pelo tempo incorrido, que foram mais de 6 (seis) anos de Gerenciamento deste Programa. A própriaComissão, na resposta 116ª, deixa claro que almeja, ao solicitar diferentes segmentos na comprovação,que sua intenção é contratar empresas que possuam expertise em empreendimentos de grande porte.A experiência em questão, de mais de seis anos, refere-se a um programa de R$ 1.450.350.000,00 (valorde 1998 não corrigido!), considerando mais de 22.000 km de malha ferroviária. Com todo respeito àavaliação desta Comissão, desconsiderar a nossa experiência como Coordenadores Gerais de umprograma desta monta é um absurdo. d) Da comprovação de experiência em empreendimentos degrande porte No que se refere ao item 7 da avaliação da Comissão: “o consórcio não apresentouexperiência em gerenciamento de programas e/ou empreendimentos GRANDE PORTE, comprovadapor 3 (três) atestados que tenham movimentado 1/3 do montante de R$ 1 bilhão cada, conformesolicitado na alínea “a.1” do edital e devidamente ratificado e esclarecido pelos cadernos de perguntase respostas e pelas decisões emitidas aos pedidos de impugnações, sendo apresentadas somente 2(duas) experiências.” Verifica-se que essa d. Comissão está completamente equivocada, como será aquidemonstrado pelo Recorrente. Apresentamos o atestado emitido pela Vale S.A, referente à Certidão deAcervo Técnico Nº 72657/2014, cujo objeto do empreendimento refere-se aos serviços deGERENCIAMENTO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO DETALHADO DO RAMAL DE LIGAÇÃO À MINAAPOLO E DA DUPLICAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO DE VITÓRIA A MINAS (EFVM), ENTRE OS PÁTIOS 5 E8, PASSANDO PELOS MUNICÍPIOS DE CAETÉ, SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO E BARÃO DE COCAIS,TODOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS E DO PROJETO EXECUTIVO DE ACESSO RODOVIÁRIO AO LADODA FERROVIA, extensão de 47,59 km, no período: 09/03/2009 a 18/03/2012. Vale mencionar que noreferido documento consta o seguinte: “Cabe ressaltar que, juntos, o Ramal de Ligação à Mina Apolo ea Duplicação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) entre os Pátios 5 e 8 correspondem a uminvestimento total da Vale de mais de R$ 1.000.000.000 (um bilhão de reais), sendo: - Ramal de ligaçãoà Mina Apolo: orçamento estimado em R$ 321.000.000.00 (trezentos e vinte e um milhões de reais),com data base de junho de 2009; - Duplicação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) entre osPátios 5 e 8: orçamento de aproximadamente R$ 749.000.000,00, com data base de maio de 2011.”.(pág. 192 da proposta apresentada pela Recorrente) Portanto, resta cristalino tratar-se deempreendimento envolvendo recursos da ordem de R$ 1.000.000.000 (um bilhão de Reais), conformedeclarado pela Vale S.A. no atestado em análise, fato que atende as exigências contidas na alínea “a1”do ato convocatório, por exigir: “Os Programas e/ou Empreendimentos mencionados deverão ter valorde, no mínimo, R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de Reais) na soma dos três atestados.”, destacando queapenas o atestado em comento atende a importância definida no comando da lei interna da licitação.Seguindo no mesmo diapasão, encontra-se o atestado de CAT Nº IE-1554/99, apresentado às páginas212 até 229 da proposta do Consórcio EY/PRODEC, cujo programa envolveu recursos da ordem de US$226.7 milhões de dólares americanos (dos Custos do Projeto, Pág. 301 – 5ª alteração de contrato12/2011; dados constantes do Relatório de Término do Projeto / PCR, páginas 287/328, anexo aproposta), correspondendo ao valor global em Real de 479.815.051,21, considerando-se a relação dólaramericano / Real em US$ 1,00 / R$ 1,86 (data base de 31/12/2011) o que, indiscutivelmente, atendecom larga margem de folga a exigência quanto à apresentação de atestado ou certidão de programae/ou empreendimento com valor de no mínimo 1/3 do montante de R$ 1 bilhão. Quanto ao Atestadoemitido pelo DNIT, constante da Certidão de Acervo Técnico – CAT Nº SBC-00240, referente aosserviços de apoio e assessoria ao DNIT no gerenciamento do Projeto de Modernização e Ampliação deCapacidade da Rodovia Fernão Dias (BR-381), o mesmo informa tratar-se de empreendimento no valorde US$ 550 milhões de dólares americanos, com recursos advindos de financiamento do BancoInteramericano de Desenvolvimento – BID (US$ 275 milhões); do Export-Import Bank of Japan –EXIMBANK (US$ 180 milhões); além de recursos oriundos do Tesouro Nacional e dos Estados de MinasGerais e São Paulo (US$ 105,6 milhões), o que por si só, comprova o atendimento as exigênciascontidas na alínea “a1” do ato convocatório, inclusive quanto ao valor de no mínimo 1/3 do montantede R$ 1 bilhão e com a interveniência de instituições e/ou organismos e/ou entidades internacionais.Por fim, o atestado emitido pela RFFSA (p. 387 à 392) refere-se a um programa de R$ 1.450.350.000,00

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(valor de 1998 não corrigido!), ou seja, apenas o atestado em comento também atende a importânciadefinida no comando da lei interna da licitação, razão pela qual deverá ser revista a decisão queinabilitou a Recorrente no presente certame. II - DO EQUÍVOCO NA HABILITAÇÃO DO CONSÓRCIOACCENTURE/DYNATEST Igualmente o ora Recorrente se insurge contra a decisão exarada pelaComissão em razão da equivocada habilitação do Consórcio Accenture-Dynatest. a) Do atestadoemitido pelo DNIT A CAT 0720140001432 (p. 660) refere-se a um atestado relativo a serviços prestadosno âmbito do Contrato TT-1039/2010-00 firmado com a Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do DNIT,que teve origem na Concorrência Pública Nº 224/2010-00, cujo objeto é a prestação de serviços deassistência técnica ao gerenciamento de contratos de empréstimos sob a gestão da referida Diretoriade Infraestrutura Rodoviária – DIR/DNIT, em lote único relacionados a rodovias diversas. O referidoatestado, segundo a Comissão, teria demonstrado a capacidade técnica da licitante em diversosmodais. Ocorre que a descrição das atividades a serem desenvolvidas neste contrato estavam de formaclara apresentadas no respectivo termo de referência, em especial em seu item 4: “4. Descrição dasAtividades Compreendem todos os serviços relativos à assistência técnica para gerenciamento deprojetos com financiamento externo da Diretoria de Infra-estrutura de Transporte – DIR/DNIT,envolvendo questões administrativas, técnicas e financeiras, em especial, aquelas necessárias aodesenvolvimento do Programa de Recuperação e Manutenção de Rodovias Federais e aoFortalecimento da Capacidade Institucional do DNIT.” Porém, ao analisarmos todo o teor do edital224/2010-00 e seus anexos resta claro que os serviços objeto do contrato dele decorrente versamsobre o modal rodoviário, notadamente quanto ao denominado Programa de Restauração eManutenção de Rodovias Federais do DNIT. Ou seja, as parcelas de maior relevância e valorsignificativo do objeto da licitação presentes no ato convocatório (224/2010-00) e que respaldaram asexigências de comprovação quanto à aptidão e capacitação técnico-profissional e operacional paralicitação e contratação referem-se todas à área da engenharia rodoviária, abrangendo projetos, obras esupervisão. Igualmente, registre-se que a diretoria responsável pela gestão do contrato oraquestionado é a Diretoria de Infraestrutura Rodoviária DIR/DNIT, por óbvio, uma vez que esta trata dasobras rodoviárias no âmbito da Autarquia Federal, enquanto as demais áreas referem-se à áreaferroviária e a área aquaviária e encontram-se sob as gestões de suas respectivas diretorias, a Diretoriade Infraestrutura Ferroviária e a Diretoria de Infraestrutura Aquaviária. Resta claro que o edital Nº224/2010-00 e o contrato nº TT-1039/2010 (processo 50600.0135561/2009-24) dele resultante (DOU,Seção 3, Nº 203, de 18.10.2013 – Termo Aditivo Nº 3/2013, prorrogação de prazo contratual, contadosa partir de 01.10.2013, por mais 546 dias consecutivos, resultando no valor global de R$ 16.303.603,61)versa, por consequência de seus termos, sobre “Serviços de Assistência Técnica ao Gerenciamento deContratos de Empréstimos sob a Gestão da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária – DIR/DNIT.” e,especificamente contemplando um programa de recuperação e manutenção rodoviária. Ademais, opróprio contrato de Acordo de Empréstimo número 7383-BR, firmado entre o Governo Federal e oBanco Mundial, somente previa o desenvolvimento de atividades relacionadas ao modal rodoviário,como se pode verificar também do próprio termo de referência, item 1.2: 1.2 O Financiamento SWApcom o Banco Mundial Cumpre ressaltar que o Governo Federal e o Banco Mundial assinaram, em03/12/2007, o Contrato de Empréstimo Nº 7383-BR para o Projeto de Transporte Rodoviário – PREMEF,com o objetivo de dar suporte ao Programa de Recuperação e Manutenção de Rodovias Federais(Programa), cujo principal órgão executor é o DNIT, através da Diretoria de Infra-Estrutura Terrestre –DIR. Este empréstimo constitui uma modalidade de financiamento chamada SWAp – “Sector WideApproach”, para investimentos na malha rodoviária federal. Tanto é que, ao analisar todos os relatóriosde progresso do Programa disponíveis no site oficial do Banco Mundial(http://www.worldbank.org/projects/P092990/br-road-transport-project?lang=en), não há nenhumamenção a outro setor que não seja o modal rodoviário. Ademais, ao analisar detalhadamente oatestado no que se refere aos serviços no setor hidroviário, verifica-se que se trata apenas de umestudo do setor, não podendo inferir que versa sobre um trabalho de gerenciamento e/ou apoio aogerenciamento de um programa do setor hidroviário. Assim como a parte do atestado que se refereaos serviços do setor ferroviário, verifica-se que também se trata apenas de um estudo do setor, atéporque que é de notório conhecimento que não existem Trens de Alta Velocidade no Brasil. Ainda queentendêssemos que tais serviços fossem o gerenciamento de programas dos referidos setores, não hámenção no atestado ao valor destinado a cada programa, e não se pode afirmar que seria acima de R$333.333.333,33, já que se tratam apenas de estudos. Lembrando que o valor mencionado no atestadose refere ao Contrato de Empréstimo Nº 7383-BR para o Projeto de Transporte Rodoviário – PREMEF.Com todo o respeito, é muito estranho que um edital da DIR, com objeto apenas rodoviário, e comfinanciamento específico para atividades rodoviárias, possa comportar o desenvolvimento de atividadesem modais distintos. Esses elementos de prova (edital, termo de referência, contrato de financiamentoe o próprio contrato administrativo) demonstram que existe uma incongruência séria e relevante entreos serviços efetivamente licitados e contratados com a recorrida (ou seja, serviços rodoviários) e oobjeto do atestado apresentado (serviços rodoviários, ferroviários e aquaviários), situação esta quejustifica, sob pena de responsabilidade, a desconsideração ex officio de tal atestado para fins dequalificação técnica ou, no mínimo, a execução de uma diligência para sanar essa dúvida legítima erazoável agora trazida a conhecimento dessa Comissão. b) Do atestado emitido pela AGETOP Também

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merece destaque a CAT 1020140001645 (p. 700) relativa a um atestado de fornecido em decorrênciados serviços prestados à Agência Goiana de Transportes e Obras – AGETOP, o qual foi classificado nasseguintes áreas de atuação do Empreendimento: - Rodovias, - Praças de Pesagem e - Aeródromos.Segundo o dicionário Aurélio, o significado de Modal refere-se a: “adj. Relativo a modalidade. Relativoaos modos da substância. Relativo aos modos dos verbos. Que caracteriza um modo” Ora, a partir dossignificados acima é possível concluirmos que um modal (ou segmento) de transporte é algum meioque caracteriza um MODO DE TRANSPORTE. Pois bem, qual seria o modo de transporte caracterizadopor uma praça de pesagem? O transporte de pesos? Nem o próprio licitante teve coragem de fazeresta afirmação.Tanto é que no item 3 do quadro 2 apresentado pela Recorrida na p. 655 de suadocumentação, ao descrever os serviços dos Programas RODOVIDA, o licitante afirma que os serviçosrelacionam-se apenas às áreas rodoviária e aeroportuária, incluindo a gestão ambiental. É claro, nãopodia ser de outra forma. Um programa/empreendimento rodoviário, de acordo com seu porte,engloba uma gama variada de outros tipos de serviços, nos quais se enquadra a implantação de praçasde pesagem, o que não significa se tratar de um modal/ segmento diferente. Seja como for, a despeitodo afirmado pela concorrente, a leitura pormenorizada deste atestado deixa claro que, de fato, aexperiência se refere somente e apenas ao Modal Rodoviário. O atestado da AGETOP (p. 700 a 738)apenas relaciona as obras integrantes do PROGRAMA RODOVIDA CONSTRUÇÃO (PROPAE) e doPROGRAMA RODOVIDA RECONSTRUÇÃO. A seguir, apresenta lista de todas as obras-objeto doPrograma, contudo sem mencionar a participação efetiva do consórcio em cada uma destas obras. AComissão aceitou o referido atestado como sendo experiência válida no setor aeroportuáriosimplesmente porque ele menciona, no fim da lista das obras-objeto, tabela com obras de aeródromo.A ausência de correlação, neste caso, já seria suficiente para a não aceitação ou solicitação de diligênciapor parte da Comissão. Mesmo assim, por hipótese, decidimos então avaliar os desembolsosconstantes no Anexo do atestado e é possível concluir que as obras referentes aos aeródromostotalizam R$ 32.454.170,38, valor MUITO INFERIOR aos R$ 333.333.333,33 exigidos em edital para queseja considerado um empreendimento/ programa de grande porte. Em relação novamente à questãodas Praças de Pesagem, mesmo que por absurdo possamos considerá-las como sendo um Segmentode Transporte, a simples consulta aos valores referentes às obras para elas contidas no Anexo doatestado totalizam R$ 20.751.059,73, valor novamente MUITO INFERIOR ao exigido em edital para queseja considerado um empreendimento/ programa de grande porte. Concluindo, o atestado supracitadorefere-se simplesmente ao Modal Rodoviário e deve ser considerado, para fins de comprovação,adequado somente a este segmento. Com esta constatação, pode-se verificar que desde já oargumento que foi utilizado para a desclassificação do Consórcio EY/PRODEC se tivesse sido aquiaplicado, teria imposto igualmente a inabilitação da Recorrida (que, no caso deste consórcio, tambémseria válido para os Grupos 1 e 5, já que foi habilitada fazendo uso das mesmas comprovaçõestécnicas), já que ele não demonstrou experiência em 3 modais/segmentos distintos e de grande porte.Essa é uma perspectiva grave, já que implica em total afronta ao princípio da isonomia, princípio basilarde toda a atividade licitatória. O que se está presenciando aqui é a utilização de um critério nãoprevisto no edital (exigência de 3 modais / segmentos) para um licitante e a sua não utilização para o ooutro licitante, situação esta que demanda tempestiva correção pela Comissão, sob pena de se nãoalterada configurar grave lesão a direito líquido e certo do Recorrente. c) Do não atendimento a alínea“a.1” do item 5 do Grupo 2 – Anexo I do Edital Para comprovação da experiência técnico-operacional, aalínea “a.1” do item 5 do Grupo 2 - Anexo I do Edital prevê que a licitante deve apresentar atestadosque comprovem o seguinte: “Prestação de serviços de gerenciamento e/ou apoio ao gerenciamentoe/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ou Empreendimentos diferentes e de grande porte.Os Programas e/ou Empreendimentos mencionados deverão ter valor de, no mínimo, R$1.000.000.000,00 (um bilhão de reais) na soma dos três atestados. Observação: A licitante deverácomprovar que executou, no mínimo, dois serviços com interveniência de instituições e/ou deorganismos e/ou entidades internacionais.” Assim, em complemento, a resposta à questão n° 90constante do 1º Caderno de Perguntas e Respostas ficou definido como Programa/Empreendimento degrande porte aqueles com valor superior a 1/3 do valor máximo exigido (R$ 333.333.333,33). Ou seja,em cada um dos três atestados exigidos no edital o licitante deve comprovar sua experiência emgerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento de programas e/ou empreendimentos diferentes degrande porte, cada um valor superior a R$ 333.333.333,33, totalizando a cifra de R$ 1 bilhão. Tambémdevem comprovar que 2 destes programas e/ou empreendimentos tiveram a interveniência deinstituições e/ou organismos e/ou entidades internacionais. Na tentativa de comprovar todos estesrequisitos o consórcio ACCENTURE/DYNATEST apresentou 04 atestados, a saber: CAT 0720140001432,CAT 0720140001433, CAT 1020140001645 e CAT SZC-06883. Dos 4 atestados apresentados, 2 delesnão comprovam a experiência da licitante no quesito participação da licitante em empreendimento degrande porte. As CAT’s 0720140001432 (p. 660 a 668), relativa à prestação de serviços de assistênciatécnica ao gerenciamento de contratos de empréstimo sob a gestão da Diretoria de InfraestruturaRodoviária – DIR/DNIT, e 0720140001433 (p. 669 a 689), relativa ao assessoramento ao DNIT nogerenciamento dos Programas CREMA 1ª e 2ª Etapas e remanescentes do PIR-IV, referem-se ao mesmoempréstimo do Banco Mundial – 7383/BR, cujo montante financiado pelo Banco atinge US$ 432milhões (Acordo), ao invés dos US$ 501.250.000,00 citados no atestado. Pelos dois atestados

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apresentados não há como distinguir o valor de cada um dos empreendimentos envolvidos, não sendopossível verificar se cada um deles atende à condicionante de valor superior a R$ 333.333.333,33,apesar de o somatório deles atender ao total exigido. Isso significa que o ConsórcioACCENTURE/DYNATEST não cumpriu a 1ª exigência de apresentar 3 atestados que comprovem suaexperiência em gerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento e /ou empreendimentos de grande porte.Além disso, o atestado vinculado à CAT SZC-06883, que comprovou a participação em gerenciamentode empreendimento de grande porte, não comprovou, nesse gerenciamento, a interveniência deentidades internacionais. Em decorrência disso, o referido consórcio também falhou em comprovar asegunda exigência do item, qual seja, que pelo menos 2 empreendimentos de grande porte tenhamtido a participação de instituições/organismos/entidades internacionais, devendo ser inabilitada aRecorrida. d) Do não atendimento à capacitação técnico-profissional exigida pelo ato convocatórioImportante destacar que os profissionais indicados como Coordenador Geral e Coordenador Setorial 2não possuem o mínimo de 10 anos de experiência, conforme disposto no quadro de pessoal técnico -Anexo IV assinado pela empresa e pelos profissionais (p. 229 da proposta). Ora, conforme resposta àquestão 299 do 3º Caderno de Pergunta e Resposta, os profissionais indicados para compor a equipetécnica deveriam atender aos requisitos de tempo de experiência descritos nas páginas(50/51/62/63/64/72/73/85/86/103/104/105 e 113), as quais estabelecem que os CoordenadoresSetoriais devem possuir experiência profissional igual ou superior a 10 anos. Quanto ao CoordenadorGeral, apesar do edital não mencionar de forma clara o tempo de experiência profissional que essecargo deveria possuir, subtende-se que deveria ser superior à experiência do Coordenador Setorial, ouseja, superior a 10 anos. Portanto, por todo exposto, diante da ausência de comprovação decapacidade técnico-profissional a decisão que habilitou a Recorrida deverá ser revista, de modo ainabilitá-la. III – CONCLUSÃO Com base em tudo exposto, o Recorrente requer seja o presente recebidoe processado regularmente, a fim de anular a decisão que inabilitou o Recorrente já que foi plenamentedemonstrada a sua capacidade técnico-operacional, declarando-o capaz, habilitado e vencedor doGRUPO 5 e em caso de não provimento, seja o mesmo encaminhado à autoridade superiorcompetente. Espera-se, também, a inabilitação do Consórcio ACCENTURE/DYNATEST, diante dacomprovação que o mesmo não comprovou sua capacidade técnica tal como requer o edital. Ressalte-se que, caso o equívoco no julgamento desta r. Comissão não seja corrigido, desde já informamos, porlealdade, que serão manejadas as devidas ações judiciais visando a defesa do direito do presenteconsórcio em ser reconhecido como o vencedor do presente grupo.

50.861.616/0001-25 - SISTEMA PRI ENGENHARIA LTDA

Intenção de Recurso

Data/Hora: 16/10/2014 18:26

Julgamento de Proposta: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de julgamentode proposta

Habilitação de Fornecedor: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de habilitação

Recurso

Data/Hora: 10/11/2014 14:30

Motivo do Recurso / Justificativa da Desistência: ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DACOMISSÃO DE LICITAÇÃO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES –DNIT. Ref. Edital RDC Eletrônico n° 0354/2014. Grupo 05 da licitação. CONSÓRCIO SISTEMA PRI – CPqD,neste ato representada por sua líder SISTEMA PRI ENGENHARIA LTDA., inscrita no CNPJ sob o n°50.861.616/0001-25, com sede na Avenida Angélica, 2.546, 14° a 16° andares, Consolação, São Paulo –SP, vem respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fulcro no art. 45, inciso II, alínea ‘b’, da Lein° 12.462, de 2011, e no item 20.2 do EDITAL RDC ELETRÖNICO n° 0354/2014, interpor RECURSO emface da decisão proferida pela Comissão de Licitação que a inabilitou relativamente ao Grupo 05 doobjeto da licitação, consoante os seguintes fundamentos. Outrossim, em caso de indeferimento dorecurso, REQUER seja o mesmo remetido à Autoridade Superior, nos termos do item 20.4 domencionado edital. Pede deferimento. Brasília, 7 de novembro de 2014. CONSÓRCIO SISTEMA PRI -CPqD Elisabetta Francisca Morello Representante Legal I – DO ESCORÇO FÁTICO. Por meio do EDITALRDC ELETRÖNICO n 0354 2014, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT

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objetivou a “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOSESPECIALIZADOS NO ASSESSORAMENTO EM GESTÃO PÚBLICA E ENGENHARIA CONSULTIVA PARAATUAÇÃO NAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO, COM O APRIMORAMENTO DOS MECANISMOSDE GOVERNANÇA E GERENCIAMENTO DAS DEMANDAS DOS EMPREENDIMENTOS E PROGRAMASPREVISTOS NO PAC, CONSTANTES DOS PPA’s (2012/2015) E (2016/2019), DIVIDIDOS EM 5 (CINCO)GRUPOS”. Em 8 de outubro realizou-se o pregão para os 5 grupos descritos no edital, sendo que a orarequerente participou de todos eles e, no presente caso, foi inabilitada no grupo G5, apesar de ter sidoa vencedora na fase de lances. Os argumentos utilizados para a inabilitação são referente aos itens a.1 ea.2 do edital, que assim determinam: a.1 Prestação de serviços de gerenciamento e/ou apoio aogerenciamento e/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ou Empreendimentos diferentes ede grande porte. Os Programas e/ou Empreendimentos mencionados deverão ter valor de, no mínimo,R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais) na soma dos três atestados. a.2 Prestação de serviços degerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento e/ou supervisão e/ou assessoria técnica e/ou assistênciatécnica e/ou fiscalização de projetos e/ou de obras rodoviárias públicas (contratada por entidadefederal, estadual ou municipal) de concessão rodoviária (contratada pelo poder concedente) paramanutenção ou recuperação ou ampliação da capacidade ou trechos novos, em uma extensão de nomínimo 3.000 km, na soma de até seis atestados. A decisão declinou os seguintes fatos para inabilitar oConsórcio: “O atestado No. 315/2010 (p. 300 a 368) não faz menção às atividades de gerenciamentoe/ou apoio ao gerenciamento e/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ou Empreendimentos,solicitado na alínea “a.1” e o atestado No. 524/2014 (p. 389 a 403) não apresenta a participação dalicitante no consócio executor dos serviços orçados em US$ 100 mi. Assim não foi possível comprovaros 3 atestados solicitados com sendo de grande porte, que tenha movimentado 1/3 no montante de R$1 bi, cada; Os atestados nº B.0246/99 (p. 250 a 257), nº FL-03099 (p. 258 a 264) e nº FL-04281 (p. 265 a271) não fazem menções atividades de gerenciamento, supervisão, assessoria técnica, assistênciatécnica ou fiscalização de obras ou projetos, solicitado na alínea “a.2”, assim não foi possível atingir acomprovação de 3.000 km na soma de até 06 (seis) atestados solicitados”. Assim, diante do lançamentodas razões da inabilitação, cabe à recorrente demonstrar o desacerto no primeiro motivo quanto àapreciação dos Atestados n° 315/2010 e n° 524/2014. Em seguida, deve-se refutar a afirmação de queos atestados nº B.0246/99 (p. 250 a 257), nº FL-03099 (p. 258 a 264) e nº FL-04281 (p. 265 a 271) nãofariam menções às atividades de gerenciamento, supervisão, assessoria técnica, assistência técnica oufiscalização de obras ou projetos, conforme consta da alínea a.2, que ainda demanda a comprovação de3.000 km na soma de até 6 atestados. II – PRIMEIRO FUNDAMENTO DA INABILITAÇÃO: ATESTADO N°315/2010. No que toca ao Atestado n° 315/2010, este supostamente não teria a menção às atividadesde gerenciamento e/ou apoio ao gerenciamento e/ou assessoria ao gerenciamento de Programas e/ouEmpreendimentos, conforme o item a.1. Porém, uma leitura mais atenta da mencionada certidão deAcervo Técnico n° 315/2010 mostra claramente que HÁ MENÇÃO À ATIVIDADE DE GERENCIAMENTOexigida pelo edital, verbis: “Serviços de Consultoria para Elaboração dos Projetos Básico e Executivo deRequalificação Urbanística e Recuperação Ambiental do Igarapé do Mindú no trecho entre a Av. GrandeCircular e o Igarapé do Aleixo; elaboração do Projeto Executivo de Requalificação Urbanística eRecuperação Ambiental do Igarapé 13 de Maio no Bairro Colônia Oliveira Machado no Trecho daAvenida Presidente Kennedy a sua foz no Rio Negro, elaboração do Projeto Executivo de RequalificaçãoUrbanística e Recuperação Ambiental do Igarapé do Bombeamento no Bairro da Compensa no Trechoda Estação de Tratamento de Água da Ponta do Ismael a sua foz no Igarapé do Franco,GERENCIAMENTO e Supervisão da execução das obras referentes aos Igarapés anteriormenterelacionados: 13 de Maio e Bombeamento e dos seguintes igarapés: Igarapé da Sapolândia no trechoentre a Avenida Desembargador João Machado e Avenida Loris Cordovil e Igarapé do Franco no trechoda Avenida Brasil até o Igarapé São Raimundo, na cidade de Manaus, no Estado do Amazonas”.Portanto, além da descrição acima, é fundamental verificar os serviços que efetivamente foramprestados para comprovar que houve nítido equívoco na análise da documentação, pelo fato de que oAtestado n° 315/2010 se remete ao gerenciamento exigido pelo edital em seu item a.1. III – SEGUNDOFUNDAMENTO DA INABILITAÇÃO: ATESTADO N° 524/2014. O Atestado de n° 524/2014 supostamentenão se prestaria a integrar os 3 atestados solicitados como sendo de grande porte, que tenhammovimentado 1/3 de R$ 1 bi, cada. Porém, o Atestado n° 524/2014 NÃO FOI APRESENTADO para osfins de comprovação do item a.1 do edital – até porque não se prestava para tal intento. O ditoatestado se destinava a comprovar o item a.4 do edital (a.4 “Capacitação comprovada de realização deserviços de revisão e/ou modelagem e/ou mapeamento e/ou revisão de processos e/ou controles deprocessos operacionais”). Na prática, o item a.1 do edital foi atendido pelos seguintesatestados/Certidões de Acervos Técnicos – CAT’s: • FL-38960 (pág. 194 a 205) - comprovando um valorde R$ 1.466.495.187,05, superior a 1/3 do montante de R$ 1 bi; • SZC-17621 (pág. 232 a 252) -comprovando um valor de R$ 1.365.496.680,88, superior a 1/3 do montante de R$ 1 bi; • 315/2010(pág. 322 a 358) - comprovando um valor de R$ 649.103.256,63, superior a 1/3 do montante de R$ 1 bi.IV – TERCEIRO FUNDAMENTO DA INABILITAÇÃO: ATESTADOS Nº B.0246/99, Nº FL-03099 E Nº FL-04281. No tocante aos atestados nº B.0246/99 (p. 250 a 257), nº FL-03099 (p. 258 a 264) e nº FL-04281(p. 265 a 271), entendeu-se que não fariam menções às atividades de gerenciamento, supervisão,assessoria técnica, assistência técnica ou fiscalização de obras ou projetos. Data venia, mais uma vez,

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houve equívoco na apreciação dos atestados utilizados na fundamentação do julgamento, pois elesatestam as atividades gerenciamento, supervisão, assessoria técnica, assistência técnica ou fiscalizaçãode obras ou projetos, o quantitativo fica atendido. É exatamente essa a hipótese se observarmos aleitura atenta e integral dos conteúdos apresentados pelos atestados. No Atestado nº B.0246/99demonstra-se que o Consórcio SISTEMA PRI-CPqD ofereceu ao Contratante, por meio de suascompetências técnicas, um “serviço técnico” especializado de Engenharia Consultiva e Coordenaçãopara elaboração de serviços de planejamento, estudos técnicos e metodologia de execução,caracterizando a prestação de serviços de “Assessoria Técnica”, também quanto à manutenção detrecho rodoviário, que se encontra descrito fl. 4 do documento: “RECUPERAÇÃO DA RODOVIA:Elaboração de planejamentos e estudos técnicos das intervenções necessárias para restabelecer ascondições ideais da rodovia, através de diagnósticos da situação atual, levantamento de quantitativosdos serviços, programação das intervenções e elaboração de cronogramas executivos, abrangendo:Pavimentação; Reforço das Obras de Arte Especiais; Drenagem; Cortes e Aterros; Instalações e DemaisElementos Acessórios da Rodovia”. Por sua vez, a descrição dos serviços no Atestado nº FL-03099envolve a prestação de serviços de “Assessoria Técnica” para manutenção e ampliação de rodoviapública concedida, por meio de consultoria, estudo e planejamento no ramo de Engenharia Civil: c)Serviços Correspondentes às Funções de Conservação Definição e conceituação dos serviços deconservação rodoviária, compreendendo os aspectos gerais, a estrutura dos serviços em programas esubprogramas de atividades, os critérios, parâmetros e forma de execução e medição dos serviços.Formulação do modelo de gestão da conservação rodoviária (rotina, especial e emergencial),contemplando a estratégia de atuação, a estrutura organizacional, os recursos necessários e a definiçãodas funções e q qualificação profissional requerida. Proposição do sistema de monitoração daconservação rodoviária, enfatizando os procedimentos operacionais, os planos anuais de conservação ea metodologia de implantação. d) Serviços Correspondentes à Ampliação do Sistema Descrição dasobras de duplicação das rodovias SP-147, SP-191 e SP-352 e os respectivos planeamentos executivos,elaboração dos diagramas Tempo-Caminho para cada uma das rodovias, descrição detalhada dosprocesso executivos, elaboração dos projetos básicos doa canteiros de serviços, formalização dosprocedimentos para o desenvolvimento dos projetos executivos e de impacto ambiental das obras deduplicação, e a elaboração dos orçamentos das obras. Por fim, a descrição dos serviços no Atestado nºFL-04281 também envolve a prestação de serviços de “Assessoria Técnica” para manutenção/ampliaçãode rodovia pública concedida, por meio de serviços técnicos de Engenharia, inclusive quanto aosserviços de conservação: c) Serviços Correspondentes às Funções de Conservação Definição econceituação dos serviços de conservação rodoviária, compreendendo os aspectos gerais, a estruturados serviços em programas e subprogramas de atividades, os critérios, parâmetros e forma deexecução e medição dos serviços. Formulação do modelo de gestão da conservação rodoviária (rotina,especial e emergencial), contemplando a estratégia de atuação, a estrutura organizacional, os recursosnecessários e a definição das funções e qualificação profissional requerida. Proposição do sistema demonitoração da conservação rodoviária, enfatizando os procedimentos operacionais, os planos anuaisde conservação e a metodologia de implantação. […] d) Serviços Correspondentes à Ampliação doSistema Descrição das obras de duplicação das rodovias SP-127 e SP-258 e os respectivosplaneamentos executivos, elaboração dos diagramas Tempo-Caminho para cada uma das rodovias,descrição detalhada dos processo executivos, elaboração dos projetos básicos dos canteiros deserviços, formalização dos procedimentos para o desenvolvimento dos projetos executivos e deimpacto ambiental das obras de duplicação, e a elaboração dos orçamentos das obras. Ou seja,comprova-se de plano que o Consórcio atendeu aos requisitos, por meio dos atestados que foramdesconsiderados sem a correta verificação na fase de habilitação do certame, referente ao grupo G5. V– DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS. A clareza dos fatos elucidados já mostra a necessidade de reformada decisão que inabilitou a recorrente. Contudo, para que não pairem dúvidas acerca do pleito, devem-se verificar os seguintes elementos de direito hábeis a determinar a habilitação do Consórcio.Encontram-se refutados os fundamentos contidos no julgamento da inabilitação, onde se afirmou queo Atestado 315/2010 não aferia o gerenciamento exigido pelo edital; que o Atestado de n° 524/2014não atenderia aos requisitos do item a.1 do edital; e que os Atestados nº B.0246/99 (p. 250 a 257), nºFL-03099 (p. 258 a 264) e nº FL-04281 (p. 265 a 271), que não fariam menções às atividades degerenciamento, supervisão, assessoria técnica, assistência técnica ou fiscalização de obras ou projetos.Com isso, a partir do momento em que o administrador esposa as razões de seu ato, a ela ficaestritamente adstrito, por força da Teoria dos Motivos Determinantes. Dessa forma, se os fundamentosutilizados para a medida forem inverídicos/inválidos, o ato será fulminado de nulidade a ponto de nãosurtir quaisquer hipóteses de efeitos. É o que ocorreu na hipótese, como sobejamente comprovado.Afinal, pela Teoria dos Motivos Determinantes, a validade do ato administrativo está vinculada aexistência e veracidade dos motivos apontados como fundamentos para a sua realização. Nesse sentidoé o entendimento da doutrina: Desenvolvida no Direito francês, a teoria dos motivos determinantesbaseia-se no princípio de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidadecom a situação de fato que gerou a manifestação da vontade. E não se afigura estranho que se cheguea essa conclusão: se o motivo se conceitua como a própria situação de fato que impele a vontade doadministrador, a inexistência dessa situação provoca a invalidação do ato. Acertada, pois, a lição

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segundo a qual ‘tais motivos é que determinam e justificam a realização do ato, e, por isso mesmo,deve haver perfeita correspondência entre e eles e a realidade’. (FILHO, José dos Santos Carvalho.Manual de Direito Administrativo. 16. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, p. 103) A garantia deaplicação da Teoria dos Motivos Determinantes ao processo licitatório é corroborada pelajurisprudência pátria: ADMINISTRATIVO. ATO ADMINISTRATIVO. VINCULAÇÃO AOS MOTIVOSDETERMINANTES. INCONGRUÊNCIA. ANÁLISE PELO JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE. DANO MORAL.SÚMULA 7/STJ. 1. Os atos discricionários da Administração Pública estão sujeitos ao controle peloJudiciário quanto à legalidade formal e substancial, cabendo observar que os motivos embasadores dosatos administrativos vinculam a Administração, conferindo-lhes legitimidade e validade. 2. "Consoante ateoria dos motivos determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática doato administrativo. Nesse contexto, há vício de legalidade não apenas quando inexistentes ouinverídicos os motivos suscitados pela administração, mas também quando verificada a falta decongruência entre as razões explicitadas no ato e o resultado nele contido" (MS 15.290/DF, Rel. Min.Castro Meira, Primeira Seção, julgado em 26.10.2011, DJe 14.11.2011). 3. No caso em apreço, se o atoadministrativo de avaliação de desempenho confeccionado apresenta incongruência entre parâmetrose critérios estabelecidos e seus motivos determinantes, a atuação jurisdicional acaba por não invadir aseara do mérito administrativo, porquanto limita-se a extirpar ato eivado de ilegalidade. 4. A ilegalidadeou inconstitucionalidade dos atos administrativos podem e devem ser apreciados pelo Poder Judiciário,de modo a evitar que a discricionariedade transfigure-se em arbitrariedade, conduta ilegítima esuscetível de controle de legalidade. 5. "Assim como ao Judiciário compete fulminar todo ocomportamento ilegítimo da Administração que apareça como frontal violação da ordem jurídica,compete-lhe, igualmente, fulminar qualquer comportamento administrativo que, a pretexto de exercerapreciação ou decisão discricionária, ultrapassar as fronteiras dela, isto é, desbordar dos limites deliberdade que lhe assistiam, violando, por tal modo, os ditames normativos que assinalam os confins daliberdade discricionária." (Celso Antônio Bandeira de Mello, in Curso de Direito Administrativo, EditoraMalheiros, 15ª Edição.) 6. O acolhimento da tese da recorrente, de ausência de ato ilícito, de dano e denexo causal, demandaria reexame do acervo fático-probatórios dos autos, inviável em sede de recursoespecial, sob pena de violação da Súmula 7 do STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp1280729/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/04/2012, DJe19/04/2012) ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. TOMADA DE PREÇOS. CASADA MOEDA DO BRASIL. EXIGÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE ANOTAÇÃO DERESPONSABILIDADE EXPEDIDO PELO CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA. INABILITAÇÃO DAIMPETRANTE, SOB O FUNDAMENTO DE AUSÊNCIA DE AUTENTICAÇÃO DE CARTÓRIO. CERTIDÃOEXPEDIDA POR CONSELHO DE REGISTRO PROFISSIONAL, QUE TEM NATUREZA DE AUTARQUIA. FÉPÚBLICA. MOTIVAÇÃO DO ATO. VINCULAÇÃO. I - A administração pública não pode fazer exigênciasque não estão previstas no edital de licitação pública. O edital é a lei do concurso. II - A impetranteformulou consulta à Comissão de Licitação - COMPEL quanto à possibilidade de apresentar certidãorelativa à empresa fornecedora do material (caixas em PVC para acondicionamento de cédulas), pornão ser ela a fabricante, tendo a comissão respondido de forma positiva, ante os termos do próprioedital (item 5.1.7). III - A justificativa apresentada pela autoridade impetrada nas informações discrepada motivação constante da ata em que se documentou a inabilitação da impetrante. A teoria dosmotivos determinantes vincula o ato à sua motivação. IV - Remessa necessária improvida. (TRF2,REOMS 20045101016560, 5ª Turma, rel. Des. Fed. ANTÔNIO CRUZ NETTO, DJ 10/05/2007).Insofismável, in casu, que os fundamentos contidos no julgamento que culminou na inabilitação doConsórcio, são inexistentes e inválidos, pois ferem a Teoria dos Motivos Determinantes, na medida emque estão condizentes com as exigências do edital. Cabe ainda ponderar que uma vez que estãopresentes os requisitos editalícios, é OBRIGAÇÃO da Comissão de Licitação o julgamento objetivo daspropostas, como estatuem os arts. 44 e 45 da Lei n° 8.666, de 1993: Art. 44. No julgamento daspropostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, osquais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei. § 1o É vedada a utilizaçãode qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda queindiretamente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes. Art. 45. O julgamento das propostasserá objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo emconformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório ede acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição peloslicitantes e pelos órgãos de controle. Salvo melhor juízo, a ausência de análise correta dos Atestadosmotivou um julgamento subjetivo que retirou a participação igualitária da recorrente de certame doqual se sagrou vencedora, com o melhor custo benefício para o Estado, dois dos princípios norteadoresda licitação (Lei n° 8.666, de 1993, “Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípioconstitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoçãodo desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com osprincípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, daprobidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dosque lhes são correlatos”). Em verdade, a autarquia está deixando de contratar A MELHOR PROPOSTApara os cofres do Estado, por uma falta de escorreita verificação dos Atestados de capacidade técnica.

14/11/2014 ComprasNet

http://comprasnet.gov.br/acesso.asp?url=/Livre/RDC/rdcEletronico.asp?aba=tabAgendadas 15/15

A recorrente FOI A VENCEDORA PELO MELHOR PREÇO e atendeu a todos os parâmetros contidos noedital, que não está sendo obedecido por mera ausência de análise da documentação. É importanteregistrar que o critério adotado no edital para de julgamento era o de MAIOR DESCONTO, e o regimede contratação é de EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, exigências que foram amplamente certificadaspela recorrente. O julgamento ora contestado fere a indisponibilidade do interesse público, ao deixarde identificar corretamente a vantagem que alia a questão econômica (melhor preço), com os serviçosmais adequados, por simples omissão na escorreita verificação dos atestados que comprovam acapacidade técnica para a prestação dos serviços licitados. Mais uma vez encontramos lastro nadoutrina: O ideal vislumbrado pelo legislador é, por via da licitação, conduzir a Administração a realizaro melhor contrato possível: obter a maior qualidade, pagando o menor preço. Rigorosamente, trata-sede desdobramento do princípio mais básico e fundamental que orienta a atividade administrativa doEstado. Toda atuação administrativa se orienta à consecução do interesse público. O administrador nãopossui disponibilidade do interesse que persegue. (FILHO, Marçal Justen. Comentários à Lei deLicitações e Contratos Administrativos. 9. Ed. São Paulo: Dialética, 2002, p. 63). Com base no que foidescortinado, a inabilitação deu-se com base em premissas inexistentes e que contradizem osinteresses na contratação, motivo pelo qual deve ser anulado o julgamento, com vistas a declararhabilitado o Consórcio e continuar a licitação a partir deste evento. VI – DA CONCLUSÃO. Ante oexposto, é a presente para REQUERER seja anulada a decisão que considerou inabilitado o Consórcio,tendo em vista o preenchimento dos requisitos contidos no edital. Em caso de manutenção dainabilitação, REQUER sejam as razões remetidas à Autoridade Superior, nos termos do item 20.4 doedital, com vistas à reforma e declaração de habilitação do Consórcio, tudo com vistas aoprosseguimento da licitação em seus termos ulteriores. Pede deferimento. Brasília, 7 de novembro de2014. CONSÓRCIO SISTEMA PRI - CPqD Elisabetta Francisca Morello Representante Legal

92.930.643/0001-52 - ECOPLAN ENGENHARIA LTDA

Intenção de Recurso

Data/Hora: 29/10/2014 16:33

Julgamento de Proposta:

Habilitação de Fornecedor: Declaro que desejo entrar com intenção de recurso na fase de habilitação

Desistência: Ocorreu desistência do recurso.

Justificativa da Desistência: O Consórcio Ecoplan-PM TECH desiste da apresentação de recursona fase de habilitação neste Grupo 5.

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