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uBI caritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - NOVEMBRO 2014 EDIÇÃO Nº 28 Novo Conselho Regional Sul p. 3 Manifestação de Fé p. 9 XXX Encontro Nacional p. 9 X Encontro Nacional da Família Vicentina p. 10 Atividades dos Centros Locais p. 12 Visitas do CRSul e do CNacional aos Centros Locais da Região Sul p. 22 Mensagem do Papa Francisco para as próximas JMJ em 2016 p. 19

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Jornal Regional JMV Sul, Edição nº 28

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uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - NOVEMBRO 2014

EDIÇÃO Nº 28

Novo Conselho Regional Sul p. 3

Manifestação de Fé p. 9

XXX Encontro Nacional p. 9

X Encontro Nacional daFamília Vicentina p. 10

Atividades dos Centros Locais p. 12

Visitas do CRSul e do CNacional aos Centros Locais da Região Sul

p. 22

Mensagem do Papa Francisco para as próximas JMJ em 2016 p. 19

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Querida Região Sul,É com enorme alegria e motivação que o novo Conse-

lho Regional Sul inicia funções até 2017. Certa de que tudo faremos para servir da melhor forma possível a nossa Região, quero agradecer, em nome do Conselho Regional Sul, o voto de confiança depositado pelos Centros Locais na nossa equi-pa.

Ao longo destes três anos tudo faremos para levar a nos-sa Região a “bom porto”, ajudando os nossos grupos a cres-cerem e a trabalharem sempre mais e melhor, tudo por um único motivo: servi-Lo. É esta a nossa missão, o nosso com-promisso: servir a Região, os nossos grupos, as nossas pes-soas, seguindo Jesus Cristo, ao jeito de São Vicente de Paulo e Maria, com gestos e palavras de amor, de humildade e de fé.

Como já vem sendo tradição, o uBI Caritas continuará a fazer parte da história da Região Sul. Este é um elemento de partilha de informação, experiências e testemunhos de todas as coisas boas que se fazem nos nossos grupos.

Sendo assim, quero partilhar convosco esta 28ª edição do nosso uBI, que contará com a apresentação do novo Conse-lho Regional Sul para o próximo triénio.

São também partilhadas as últimas atividades realizadas no nosso movimento como: a ManiFÉ, uma manifestação de fé realizada pelas ruas da Baixa de Lisboa; o XXX Encon-tro Nacional, que no ano em que a JMV comemorou o seu trigésimo aniversário, conheceu uma nova casa; e o habitual Encontro da Família Vicentina, que tem como objetivo reunir os vários ramos da nossa família para uma partilha de expe-riências e vivências.

E porque a JMV só está viva graças ao trabalho desen-volvido pelos nossos grupos nas suas paróquias e comuni-dades, queremos aqui deixar também algumas das atividades desenvolvidas pelos grupos, como é o caso da XXXI Feira da Criança na Achada; do Festival de Verão de Alcainça; da visita às Irmãs Clarissas realizada por Alferrarede; da participação do Carvalhal no III Festival de Doçaria e Artesanato; da en-

trega de roupa à Comunidade Vida e Paz feita pelo grupo de Mafra; das V Jornadas de Paialvo; da comemoração do dia de São Vicente de Paulo, com a iniciativa “Abraços Grátis” realizada por São João Evangelista; do festejo do Halloween de uma forma diferente em Santiago do Cacém e da sua co-memoração dos 30 anos de existência do grupo.

Não menos importante que as atividades dos nossos gru-pos, não esqueçamos de ler as sábias palavras daquele que nos acompanha há já 30 anos: o nosso querido Padre Leitão.

A partilha não acaba por aqui, sendo podem também ler os testemunhos de todas as pessoas que dedicaram parte do seu tempo de férias à missão, a servir o outro.

Como sabem 2016 é ano de Jornadas Mundiais da Ju-ventude e não podíamos deixar passar isso em branco nesta edição do uBI. Portanto, podem também ler a mensagem do Papa Francisco aos jovens, relativa às XXIX JMJ que se irão realizar em Cracóvia, Polónia (terra natal do Papa João Paulo II).

Por último, divulgamos as visitas realizadas pelos Con-selhos Nacional e Regional Sul aos Centros Locais da Região Sul.

Estas visitas são um marco muito importante no início dos mandatos, pois permitem que os novos conselhos conhe-çam a realidade de cada Centro Local, privilegiando o contac-to pessoal com cada um dos elementos dos grupos. E como é bom perceber que a nossa Região cresce a olhos vivos, não só em quantidade, como na sua vontade de viver ao estilo de São Vicente de Paulo, e de caminhar seguindo as pisadas do Pai.

Não se esqueçam também de dar uma vista de olhos nos nossos Cantinhos da Liturgia, Mariano e da Missão.

E porque a missão ainda agora começou, quero despedir--me pedindo a cada um de vós que nunca se esqueça que “jun-tos e unidos somos uma família, onde o amor vai até ao infinito”.

Que trabalhemos e sejamos sempre alegres no serviço ao outro. Desejo a todos umas boas leituras e até ao próximo encontro!

Mafalda Guia(Presidente Regional Sul)

.EDITORIAL

Editorial

Ficha técnica - Propriedade: Conselho Regional Sul | Organização e Coordenação: João Amorim e CR Sul | Revisão: Mafalda Guia

CRSul2014/2017

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CRSUL 2014/2017.

Novo Conselho Regional Sul Apresentação dos membros

Olá caros Presidentes!Apesar de parecer que estou há

pouco tempo no movimento, sinto que a minha vida mudou a partir do mo-mento em que comecei a fazer parte desta Associação.

Como alguns de vocês saberão, pertenci ao anterior Conselho Regional Sul onde fui Vogal Mariana.

Em Maio de 2014 fui eleita pela Região Sul para ser a próxima Presi-dente da nossa Região. Aceitei o servi-

ço, comprometendo-me assim a servir da melhor forma a nossa Região. Estou ao vosso dispor para vos (me) ajudar a caminhar e a crescer na fé, e disponível para vos ajudar a guiarem os vossos gru-pos a “bom porto”.

Como presidentes que são, têm a grande missão de motivar os elementos dos vossos grupos a trabalharem, sem-pre mais e melhor, por um único moti-vo: servi-Lo. É esta a nossa grande mis-são, servir Jesus Cristo, ao jeito de São

Vicente de Paulo e Maria. Conto com a vossa ajuda para que nos vossos Centros Locais e nas vossas paróquias cativem aqueles que vos rodeiam, a olhar para Maria como a Nossa Mãe do Céu, e a seguir as pegadas de São Vicente de Pau-lo, no caminho de ajuda ao outro.

E porque “nós somos o Sal da Ter-ra e a Luz do Mundo”, despeço-me com a certeza de que tudo irão fazer para ser-virem também da melhor forma os vos-sos grupos e as vossas paróquias.

PresidenteNome: Mafalda Sofia Fontinha GuiaIdade: 22Data de Nascimento: 24/02/1992E-mail: [email protected] Anos de JMV: 7Centro Local: CarvalhalServiço no Centro Local: Vogal de Caridade e MissãoProfissão: Consultora de Gestão

Olá a todos, Secretários!No anterior Conselho Regional fui

Vogal de Caridade e Missão e agora sou a nova Secretária Regional Sul.

Aos novos secretários, quero agra-decer por dizerem “sim” a este serviço que exige muito de cada um de nós, pois a organização de um grupo cabe ao secretário e se este está desorienta-do, todo o grupo deve fazer um esfor-ço para que este melhore o seu trabalho. Aos secretários que já disseram o seu

“sim” há mais tempo, é preciso conti-nuar um bom trabalho e melhorar os aspetos menos positivos.

Estou aqui, disponível para vos ajudar em tudo o que precisarem (como por exemplo, realização de atas ou em relação à organização do vosso grupo).

Lembro-vos que devem organizar as vossas atividades locais de forma a conseguirem participar em todas as ati-vidades que temos para vocês, e assim, aproveitarem ao máximo os momentos

de união e formação proporcionados nos encontros sem prejudicar a vossa paróquia.

Desejo-vos um bom início de ano, que este seja cheio de atividades basea-das nos nossos pilares Missionário, Vi-centino, Mariano e Eclesial.

Cativem os jovens a amar Deus e a viver felizes o Evangelho.

Boa sorte e bom início de ano cheio de Cristo.

Nome: Ana Filipa Alves Araújo (mais conhecida como Anita)Idade: 22Data de Nascimento: 26/05/1992E-mail: [email protected] Anos de JMV: 8Centro Local: São João EvangelistaServiço no Centro Local: PresidenteProfissão: Designer

Secretária

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.CRSUL 2014/2017

Queridos Tesoureiros(as),Espero que se encontrem bem e

que estejam cheios de força e motivação para mais um ano de trabalho, tal como eu estou.

Durante a minha caminhada na JMV, já passei pelo cargo de Tesouraria no meu Centro Local. A nível Regional, é com muita motivação e também com muitos medos que aceitei este grande desafio de ser Tesoureira Regional.

Um tesoureiro não faz apenas as contas! Essa é a parte fácil… Ser tesou-reiro é ser responsável, ser dinâmico, contribuir com ideias de atividades para

o grupo, e muito mais. Devemos ser o ponto de encontro da comunicação dos vários vogais do nosso grupo, pois a Te-souraria toca todos os cargos.

Conto convosco, pois só trabalhan-do em equipa e contando com a vossa colaboração e empenho é que a Região Sul pode evoluir.

Tenho como objetivo para estes 3 anos, fomentar a partilha de experiên-cias e de informação entre tesoureiros. Isto passa por recolher as vossas difi-culdades, os vossos sucessos e partilhar com todos os grupos as aprendizagens que podemos retirar das várias ativida-

des realizadas.Para isso, a vossa partilha é funda-

mental pois com as vossas vivências em termos de Tesouraria, poderão ajudar outros grupos a não cometer os mes-mos erros e a potenciar o trabalho do tesoureiro, inovando o cargo.

Prontos para o desafio? Lembrem--se que Deus não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos!

Podem sempre contar comigo para esclarecer dúvidas, partilhar problemas, fazer sugestões, etc.

Conto convosco!

Tesoureira

Boas pessoal de Caridade!Espero que as férias tenham sido

boas, que tenham aproveitado para des-cansar, recarregar baterias e para se di-vertirem.

O ano JMV que agora começa adi-vinha-se repleto de atividades e de ajuda ao outro, tal como fez São Vicente de Paulo!

Com as eleições a nível Regional, fui escolhido para ser o vosso novo Vo-gal Regional de Caridade.

Quero manter o contacto convos-

co para trocarmos ideias que se possam vir a realizar neste novo ano e para que juntos continuemos nesta caminhada para o Pai.

Vou enviar algumas sugestões de atividades que podem fazer nos vossos Centros Locais, como por exemplo, participarem nos campos de missão da JMV, visitarem um lar ou a casa de uma pessoa isolada, atividades com crianças, entre outras.

Para além destas sugestões, estarei também disponível para que me apre-

sentem outras diferentes e até, para que expressem a vossa opinião sobre qual-quer assunto que achem pertinente acer-ca de Caridade.

Resta-me dizer que estou ao vosso dispor e que, se precisarem de alguma coisa da minha parte, podem contar co-migo!

Que este ano seja uma mudança, não podemos ser JMV sem praticarmos a Caridade nas nossas terras.

Despeço-me com um enorme abra-ço em Cristo.

Nome: Fábio Francisco Marques CarvãoIdade: 19Data de Nascimento: 01/07/1995E-mail: [email protected] Anos de JMV: 4Centro Local: PaialvoServiço no Centro Local: Vogal de LiturgiaProfissão: Estudante de Produção Animal na Agrária de Santarém

Caridade

Nome: Rita Loução de AlmeidaIdade: 23Data de Nascimento: 16/05/1991E-mail: [email protected] Anos de JMV: 8Centro Local: Santiago do CacémServiço no Centro Local: Vogal de FormaçãoProfissão: Gestora de Formação Corporativa

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CRSUL 2014/2017.

Olá companheir@s de jornada!Antes de começar a escrever dei-

xo-vos já um alerta: eu escrevo “pelos cotovelos”! A vossa primeira missão é de hoje em diante me tratarem única e exclusivamente por Coelho.

No dia 22 de Junho de 2000 embar-quei nesta grande aventura de ser JMV e desde então desempenhei alguns servi-ços, sempre onde senti que o Senhor me chamava, indo por vezes contra a minha própria vontade: a nível Local já fui dos cargos de Imprensa, Liturgia, Presiden-te, Secretário, até ao que desempenho atualmente. A nível Nacional já fui Vo-

gal de Imprensa e também Vogal de Li-gação à Família Vicentina.

Para além disso, sou um catequis-ta orgulhoso e membro da equipa do Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa.

Foi com grande entusiasmo que aceitei o desafio de ser Vogal de Forma-ção Regional neste triénio. Entusiasmo, mas também muito medo... medo de não conseguir responder a tudo aquilo que possam esperar de mim, no entanto vou com confiança, pois tenho a certe-za que o Espírito Santo me iluminará e fará perceber qual o melhor caminho

a trilhar para esta família que é a JMV. É por isso que me dirijo a cada um de vocês com as palavras de São Paulo aos Gálatas: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” pois só com esta consciência, conseguimos ser do mun-do, sem ser mundano, só com esta cons-ciência conseguimos responder a todos os desafios de Cristo na nossa vida e ser felizes!

Fico-me por aqui, pois já devem estar fartos de me ler, mas não sem an-tes vos dizer que estou 100% disponível para o que precisarem de mim, por isso não hesitem em contactar-me.

FormaçãoNome: Bruno Ricardo dos Santos CoelhoIdade: 20 e 10 anos bem vividosData de Nascimento: 06/08/1984E-mail: [email protected] Anos de JMV: 14Centro Local: Achada (ou como costumamos dizer Cá d’Achada)Serviço no Centro Local: Vogal de FormaçãoProfissão: Marketing & Design

Olá pessoal!Espero que esteja tudo bem pelo

vosso Centro Local!Fui convidado para ser o novo Vo-

gal de Imprensa do Conselho Regional Sul nos próximos 3 anos. Aceitei pois é um novo desafio para mim, sendo que até hoje nunca desempenhei nenhum cargo a nível Regional e também porque todos os dias somos chamados não só a servi-Lo a Ele, como também a servir todas as pessoas que nos rodeiam.

Entrei para a JMV em 2006 e a par-

tir daí nunca mais deixei de ser ativo no movimento. Alguns de vós podem ainda não o ter sentido mas com o passar dos anos a JMV começa a entranhar-se e a criar raízes muito grandes, que são im-possíveis de arrancar. Também a nossa maneira de ser e de viver a vida se torna muito, mas mesmo muito diferente, e para melhor acreditem!

Estou no meu último ano de Mes-trado e por isso, peço já desculpa se por vezes não responder logo quando me contactarem, mas irei sempre fazê-lo

mesmo que demore um pouco mais.Estarei sempre disponível, não te-

nham vergonha nem hesitem em con-tactar-me sempre que precisarem, seja para assuntos sobre a JMV, seja para assuntos sobre informática, seja para o que precisarem.

Dito isto e sem mais demoras, dese-jo que trabalhemos para atingir um obje-tivo comum, para que continuem a rea-lizar um bom trabalho de imprensa no vosso Centro Local e para que tornemos o cargo de Imprensa cada vez melhor.

Nome: João Ricardo Almeida Amorim (mas todos me tratam por Amorim)Idade: 22Data de Nascimento: 11/03/1992E-mail: [email protected] Anos de JMV: 8Centro Local: São João EvangelistaServiço no Centro Local: TesoureiroProfissão: Estudante de Engenharia Informática e de Computadores no IST

Imprensa

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.CRSUL 2014/2017

Olá Vogais de Liturgia!No meu Centro Local já desempe-

nhei as funções de Vogal de Liturgia e Presidente.

Não querendo tirar mérito aos ou-tros cargos, porque todos são precisos para o grupo funcionar, mas o cargo de Vogal de Liturgia deve ser dos mais com-plicados. Pois, temos que saber conciliar um lado mais animado e descontraído, com um lado mais sério e devoto para sermos nós a criar ambientes nos quais se possam realizar orações/reflexões. É esperado que um Vogal de Liturgia sai-ba conciliar estes dois extremos!

O ano ainda mal começou mas vou fazer já um pedido. No fim deste texto deixo o link para o Cancioneiro de San-tiago. Eu sei que este Cancioneiro tem vários erros, mas é mesmo por isso que partilho o link! A ideia é todos em con-junto, contribuirmos para um Cancio-neiro Nacional o mais completo e atual possível.

Para isso, peço-vos que se encontra-rem erros numa música, a enviem para mim mas já corrigida ou se tiverem mú-sicas que não se encontram neste Can-cioneiro, as enviem também. Áudios, pautas, partituras, tudo o que tiverem!

Por fim, despeço-me dizendo que tudo farei para estar ao vosso dispor.

Para quaisquer dúvidas ou suges-tões, não hesitem em contactar-me.

Não se esqueçam que não estão so-zinhos nesta caminhada, e se caminhar-mos todos juntos ela é bem mais interes-sante e agradável.

Um grande abraço em Cristo.

Link para o Cancioneiro de Santiago: http://tinyurl.com/cancioneirostc

Nome: Tiago Gamito Viegas Gonçalves (Garrocha se preferirem)Idade: 22Data de Nascimento: 11/03/1992E-mail: [email protected] de JMV: 9Centro Local: Santiago do CacémServiço no Centro Local: Vogal de FormaçãoProfissão: Estudante de Engenharia Electrotécnica no IST

Olá JMV’s!Podem não me reconhecer, pois

não tenho estado muito presente nos encontros da JMV externos à minha pa-róquia. Esta foi sempre uma prioridade porque é nela que temos a melhor hipó-tese de ser Cristo e JMV.

Já desempenhei várias funções a nível Local, como Presidente, Vogal de Liturgia e Vogal de Caridade mas o que importa é o trabalho em equipa! Como costumo dizer, uma vez JMV, JMV sem-pre! Foi essa essência que me levou a

aceitar este cargo, e peço a Deus que me ajude a servir a nossa Associação e a to-dos vós da melhor forma possível.

Para mim, ser Vogal Regional Ma-riano não é andar a correr atrás de vocês a pedir que rezem. Maria ensinou-nos a conversar com o Seu Filho, sem ser pre-ciso carta registada ou formulário.

A oração deve ser um meio para re-fletirmos e sobretudo para chegarmos a Deus, não importando a forma, o local ou a hora. É esse caminho que quero fa-zer convosco!

Acredito que se o vosso amor pela JMV, for uma pequena amostra do quan-to Ela nos ama, com certeza que Jesus, Maria e São Vicente de Paulo estarão orgulhosos dos nossos gestos e orações.

Aproveitarei não só para aprender convosco, mas sobretudo para vos ser-vir naquilo que precisarem.

Agora a todo o vosso Centro Local, peço que não se esqueçam que a oração é algo muito pessoal, mas também quan-do feita em conjunto ganha uma alma missionária ainda maior!

Nome: Catarina Cunha AlvesIdade: 29Data de Nascimento: 20/07/1985E-mail: [email protected] Anos de JMV: 13Centro Local: AlferraredeServiço no Centro Local: Vogal MarianoProfissão: Assistente Social

Mariano

Liturgia

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CRSUL 2014/2017.

Olá futuros companheiros nesta viagem que é a Missão,

Quero dar-vos os mais sinceros pa-rabéns por conseguirem ver a Cristo, a Maria e a São Vicente de Paulo e por aceitarem este desafio que é ser JMV.

Vou ser a vossa Vogal Regional de Missão e farei os possíveis e os impos-síveis para que a Missão seja uma reali-dade cada vez mais presente em toda a Região Sul.

É a primeira vez que estou no cargo de Missão, no entanto, o voluntariado é uma realidade presente na minha vida há já alguns anos. A atividade que mais

me marca neste percurso é o meu vo-luntariado na Casa de Saúde do Telhal, a qual me levou a conhecer a Juventude Hospitaleira onde fiz um compromisso.

Sejam sempre Vicentinos no vosso Centro Local, pois muitas vezes os que estão mais próximos são os que mais precisam da nossa ajuda. Enquanto jo-vens Vicentinos peço-vos que ajudem a vossa paróquia e comunidade em tudo o que poderem, criem redes de ajudas alimentares, noites lúdicas, ajudas domi-ciliárias, entre outras coisas.

Sobretudo preocupem-se com o vosso próximo, tal como Jesus Cristo e

São Vicente de Paulo o fizeram em toda a sua vida.

Sejam pró-ativos e não deixem o “sonho missionário de chegar a todos” morrer, pois nós somos Missão em toda a nossa vida e devemos demonstrá-lo em todas as nossas atitudes e ações.

Estou sempre disponível para vos ouvir sempre que precisarem e para tudo o que for preciso!

Sem vos roubar mais tempo, despe-ço-me com a certeza que este triénio vai ser muito especial.

Um beijinho em Cristo, Maria e Vi-cente.

Nome: Patrícia Santos CoelhoIdade: 19Data de Nascimento: 24/11/1994E-mail: [email protected] Anos de JMV: 4Centro Local: AchadaServiço no Centro Local: Vogal de Caridade e MissãoProfissão: Estudante de Animação Sociocultural na ESELx

Olá queridos Vogais Recreativos!Espero que as vossas férias tenham

corrido super bem e que tenham servi-do não só para divertimento, mas tam-bém para descansar e recarregar baterias para este novo ano que vem aí e que está repleto de atividades.

Desde que entrei para a JMV que a minha formação não tem parado, e sin-to que está na altura de dedicar-me mais ao nosso movimento.

Os Vogais Recreativos querem--se super ativos, dinâmicos e cheios de

energia, para ajudar a dinamizar o grupo e a comunidade. Lembrem-se que não estão sozinhos e que trabalham em con-junto com todos os outros Vogais.

Vamos estar em permanente con-tacto para que te possa ajudar naquilo que mais precisares e pensarmos, em conjunto, no que podemos fazer. Todas as nossas ideias são pertinentes e ajudam ao nosso desenvolvimento.

Estou a criar um pequeno livro com atividades/dinâmicas para que pos-sas ajudar nas reuniões, encontros, entre

muitas outras situações. Mas quero que me ajudes para o podermos completar. Desta forma, peço-vos que se tiverem sugestões de atividades/dinâmicas, as enviem para mim.

Estou ansiosa para começar a tra-balhar com todos vocês!

Resta-me dizer que estou ao vosso dispor e que, se precisarem de alguma coisa da minha parte, podem contar co-migo!

Despeço-me de vocês com um “até já!”

Nome: Ana Rita Gonçalves SoaresIdade: 23Data de Nascimento: 28/07/1991E-mail: [email protected] Anos de JMV: 3Centro Local: CatujalServiço no Centro Local: De momento não tem nenhumProfissão: Gestora de Operação de Formação

Recreativo

Missão

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.CRSUL 2014/2017

Caros JMV’s,Para ficarem a saber, eu também

fui criança e traquina. Mas fui crescen-do, física e espiritualmente. Fiz a escola primária e fui dar serventia a pedreiros. Com 14 anos e meio, fui estudar para o Seminário de Oleiros, Felgueiras. De-pois fiz o Noviciado em Mafra e passa-dos dois anos, fui para o Seminário de Pombeiro, Felgueiras.

A 15 de Agosto de 1967, fui or-denado de Presbítero, seguindo depois para Nicoadala, Seminário do Bom Pas-tor em Moçambique, como professor de Matemática e Físico-Química.

Em 1976, sou colocado em Mari-nhais e Salvaterra de Magos, como Vi-gário Paroquial e depois professor de Moral, Filosofia e Português na Escola da Raret. Foi nestas condições que, em 1985, fui chamado a entrar na Associa-ção da JMV.

Daí para cá que a JMV faz parte do meu viver. Durante todos estes anos muito devo aos jovens pelo que me aju-daram a crescer na vida, a ser cada vez mais jovem. E… os anos foram passan-do, não podendo esquecer os 18 anos que passei em Santiago do Cacém.

A JMV tem pela frente um triénio

com o tema: “PROJETA-TE EM CRIS-TO…”. Convosco, desejo cada vez mais projetar-me em Cristo ao jeito de Maria e Vicente de Paulo.

O meu desejo é caminhar convos-co, como irmão mais velho, com o capi-tal que de vós vou recebendo para o fa-zer render, juntamente convosco, nesta nossa caminhada.SEMPRE CONVOSCO!A CAMINHAR!EM JMV!VAMOS EM FRENTE!COM JESUS, MARIA E VICENTE DE PAULO!

Nome: António Leitão dos SantosIdade: 74Data de Nascimento: 15/02/1940E-mail: [email protected] Anos de JMV: 29Centro Local: De todos sem excepção!Profissão: Padre da Congregação da Missão

Olá querida Juventude,Nasci em Guisande, Santa Maria da

Feira, numa família católica.Foi aos 34 anos de idade que ou-

tros sonhos me questionavam, o Senhor tinha outros caminhos que eu ignorava, pois pensava que estava numa idade de mais tranquilidade e bem-estar.

No dia 2 de Fevereiro de 2000, comecei uma caminhada numa casa de Idosos em Lisboa. Era para ser apenas uma experiência mas logo entendi que o projeto de Deus não é o nosso. Assim começou o projeto de Deus em mim e ao fim de ano e meio decidi ser Filha da Caridade e comecei o Noviciado. De se-guida, fui para a Obra Social do Pousal, da qual tenho muitas saudades e muito boas recordações, lá também aprendi a

dar graças a Deus pela perfeição que me deu.

Algum tempo depois, destinaram-me a ir para o Lar das Irmãs Idosas, aí comecei a descobrir a beleza da idade e a sabedoria de quem gastou uma vida no serviço de Jesus Cristo aos pobres.

Com isto já se passaram 14 anos, e agora encontro-me na Casa de N. S. da Medalha Milagrosa em Fátima, num serviço de acolhimento e de organização desta casa. Aqui tento dar o meu melhor e digo constantemente ao Senhor, se es-tivesse no meu lugar o que faria?

A todos deixo um apelo, temos que dar um pouco mais de nós mesmos.

Forte abraço com muita amizade.

Irmã Alzira

Sou Filha da Caridade de São Vi-cente de Paulo. Tenho 28 anos de vo-cação.

Acompanho a JMV desde o seu pri-meiro Encontro Nacional, umas vezes mais comprometida e participativa, quer no Conselho Nacional quer no Conse-lho Regional Sul, outras vezes nem tanto como gostava por causa do meu traba-lho tanto na Comunidade, onde estou como responsável, tanto no serviço aos pobres que me é pedido.

Mesmo com algumas falhas nestes dois aspetos, sinto-me muito feliz na vocação a que Deus me chamou, para continuar a Sua Missão de Serviço e de Evangelização.

Irmã Zulmira

Nome: Alzira Lopes SantosE-mail: [email protected] Local: De todosProfissão: Filha da Caridade

Assesoras do CRSul

Assessor do CRSul

Nome: Zulmira Lopes SantosE-mail: [email protected] Local: De todosProfissão: Filha da Caridade

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ATIVIDADES.

Foi no dia 28 de Junho de 2014 que a JMV da Região Sul se juntou, mais uma vez, para comemorar os 30 anos da JMV em Portugal.

Para assinalar esta data tão impor-tante para nós, jovens, o Conselho Re-gional Sul organizou uma manifestação de FÉ em Lisboa. Contou com a partici-pação de cerca de 40 jovens vindos dos grupos de A-dos-Negros, Achada, Al-ferrarede, Catujal, Mafra, Olival Basto, Paialvo, Santiago do Cacém e São João Evangelista.

Fomos muito bem acompanhados pelo nosso Assessor Regional Sul, o Pa-dre Leitão, e por três Filhas da Caridade.

Às 16 horas deu-se início à cami-nhada, seguindo pelo Rossio, Rua do Carmo, Rua Garrett e Largo do Chiado onde fizemos uma paragem. Seguimos depois pela Rua do Alecrim e, pela Rua do Comércio, fomos dar à Rua Augusta, terminando na Praça do Rossio.

Por causa da ordem pública, fomos sempre acompanhados pelas forças de

segurança. Durante a caminhada cantá-mos, rimos, demos abraços grátis, distri-buímos flyers sobre a JMV e mostrámos a quem passava a alegria de ser Cristão.

Foi sem dúvida uma arruada cheia de emoções fortes, recordando o senti-mento do que é ser JMV. Gritámos pela JMV e por Cristo.

Às 19 horas, já na paróquia de Oli-val Basto, participámos na Eucaristia da Comunidade. Depois houve um jantar

partilhado onde não faltou o bolo de aniversário, pois o Centro Local de Oli-val Basto é um dos que faz 30 anos de existência.

Neste dia, em Lisboa, a Juventude Mariana Vicentina de Portugal foi “grito e foi gente”.

João Ferreira(JMV Paialvo)

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!

Nunca esta frase fez tanto sentido para o nosso movimento e para o seu Encontro Nacional, que durante 29 anos aconteceu no Concelho de Fel-gueiras e este ano, na comemoração da efeméride dos 30 anos de JMV em Por-tugal, deslocou-se para Sul e aterrou no

Centro Local da Achada (Mafra).De início, o convite foi acolhido

com uma grande euforia, entusiasmo, mas rapidamente tudo isso se trans-formou em nervosismo, ansiedade e receio... sim, receio de não conseguir manter a longa tradição de Encontros Nacionais memoráveis, receio de não sermos capazes de corresponder às ex-

pectativas dos jovens que esperam 365 dias por estes 5 dias!

Sem medo do trabalho e cheios de motivação, fizemo-nos “à estrada” e de-mos o nosso melhor e quando digo “de-mos” não falo somente da JMV Achada, falo do Conselho Nacional, da JMV e acima de tudo falo de uma comunida-de que nos apoiou incondicionalmente

ManiFÉ

XXXEncontro Nacional JMV

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.ATIVIDADES

desde o primeiro dia, falo de uma Asso-ciação Desportiva e Recreativa da Acha-da que nos abriu as portas da sua casa sem quaisquer restrições, falo de tantas entidades públicas que de coração aber-to nos apoiaram, de forma gratuita.

O grande dia aproximava-se e cada vez sentíamos a (con)Vocação de servir mais e melhor.

Os primeiros jovens começam a “aterrar” na nossa pacata aldeia: era real, o Nacional estava mesmo a acontecer! Chegam 5 ou 6, depois mais 20, mais 30, mais 50 e no final já estavam perto de 200 jovens, a sorrir, a cantar, a rezar, a louvar, a meditar...

Movidos pela (con)Vocação de Maria, o encontro ia decorrendo, ha-via alegria e os eventuais receios iam-se desvanecendo e dando espaço à euforia, alegria e adrenalina...

Podia falar-vos de como foram os trabalhos em comunidade, de como foi o tema, mas a verdade é que pouco as-sisti a isso, no entanto posso-vos falar do que foi estar “do outro lado”, posso-

-vos falar dos quilos de batatas descas-cados, dos litros de lágrimas derramadas (por culpa das cebolas, obviamente), da alegria contagiante dos jovens que par-ticipavam no encontro e que nos conta-giava a nós a estar sempre alegres!

Sem dúvida que existiram momen-tos marcantes ao longo destes dias, mas eu consigo destacar-vos 3 deles:- a Celebração Mariana, que percorreu as ruas da nossa Achada e que ainda hoje ecoa nas vozes de quem a viveu, celebrou e viu passar...- a Adoração ao Santíssimo no recinto... ainda hoje me arrepio com o silêncio, a oração e a comunhão que senti naquele

momento;- a Eucaristia final, onde mais que nunca senti que somos jovens, somos grito e somos gente; onde ressoam os aplausos de agradecimento, as lágrimas de despe-dida, a emoção de estar no fim.

Ao longo destes dias, penso que os jovens viveram intensamente esta dimensão vocacional a que somos cha-mados... mas mais importante que a viver ao longo destes dias, é termos a consciência que a devemos trazer para os nossos grupos, para a nossa escola, para o nosso trabalho... sermos Cristãos comprometidos no mundo, 24/7, sem reservas!

Peço desculpa se não vos faço um resumo do que foi o Encontro, mas na realidade, isto foi o Encontro para mim... foi o suor, os nervos, o stress, a união, foi a alegria de chegar ao final e dizer: missão cumprida e até breve!

aDeus,

Bruno Coelho(Vogal Regional de Formação)

No passado dia 28 de Setembro, realizou-se em Fátima, o X Encontro Nacional da Família Vicentina.

O Encontro teve como tema “Ale-gria do Evangelho: Evangelização e Ca-ridade” e contou com a participação dos vários ramos da Família Vicentina.

Da parte da manhã, todos os ele-mentos dos vários ramos tiveram a opor-tunidade de ouvir e colocar questões ao

Professor Doutor João César das Neves, que deu um enorme testemunho do que é viver em pleno a Alegria do Evan-gelho. Ainda no decorrer da manhã, a Eucaristia foi celebrada na Basílica da Santíssima Trindade. A Eucaristia ficou a cargo dos diferentes ramos da Família Vicentina da Região Norte.

Da parte da tarde, de volta ao Cen-tro Paulo VI, foi a vez da Juventude

Mariana Vicentina orientar a Celebração Mariana, Celebração esta que foi uma recriação da já representada no XXX Encontro Nacional da JMV.

Considero que este Encontro faz todo o sentido, pois, é uma forma de vi-vermos a união que existe nesta grande família que é a Família Vicentina.

Cíntia Cardoso (JMV São João Evangelista)

X Encontro Nacionalda Família Vicentina

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ATIVIDADES.

Mais um ano se passou e mais uma Feira da Criança se realizou! Já se realiza há 31 anos, sendo que todos os anos é um sucesso e este não fugiu à regra.

Como tudo começou?Em 1983 os catequistas, um grupo

preocupado em dar resposta ao com-promisso que assumiram, de ajudar as crianças a crescer na fé, a conhecer o amor de Deus por todos os homens e dar resposta ao Deus que nos chama a servir. Foi nesta procura de ajudar as crianças a entenderem, viverem, experi-enciarem estes valores que surgiu a ideia da Feira da Criança.

Imaginar uma Feira onde a moeda seria a “fava”, tudo se podia “comprar” com favas, onde se partilhasse e se con-fraternizasse com as crianças da Casa

Mãe do Gradil e ainda enviar uma men-sagem, levada por balões.

Era, e ainda é nosso desejo, que a alegria que sentimos chegue a todas as crianças do mundo.

Na Feira aparece uma cigana a vender roupa, há castanhas, um oleiro, um burro e ainda inúmeras barracas e jogos pelo meio da Feira. Toda a terra devia ver e viver esta alegria, por isso da-mos a volta à terra em tratores enfeita-dos, burros palhaços, jogos do pião e do aro.

E assim, esta iniciativa mantém-se, passando de geração em geração. De facto, cada vez que surgem iniciativas onde se vivem os valores Cristãos, ex-perimentamos um pouco do céu.

Este ano decidimos perguntar às crianças o que era para elas a nossa Fei-ra, o que mais gostavam na Feira e para descreverem o significado que esta tem para elas.“Para mim a feira é divertimento“ e “O que eu mais gosto são os jogos e apren-der“ disse o Nuno Quintas.“Gosto muito de participar e ajudar na feira“ disse o Jorge Batalha.“Gosto muito das pinturas” e “Espero que a feira da criança seja sempre assim, fixe“ disse o Lourenço Ferreira.

Sara Santos(JMV Achada)

No passado dia 26 de Julho, a JMV de Alcainça realizou um Festival de Ve-rão onde conseguimos reunir a comuni-dade de Alcainça.

Posso dizer-vos que foi um suces-so! As pessoas aderiram, divertiram-se e é com um orgulho enorme que vos digo que foi um excelente fim de tarde/noite muito bem passado!

O sucesso deste festival deveu-se não só ao trabalho enquanto grupo mas também a um conjunto de pessoas da comunidade que em muito contribuíram para a realização da atividade, às quais o

grupo de Alcainça está profundamente agradecido.

Muita animação, música e uns pe-

tiscos divinais são a palavra-chave des-te sucesso. Contámos ainda com uma apresentação de hip-hop e uma feira de artesanato.

Certamente, uma atividade para re-petir!

Márcia Lima(JMV Alcainça)

XXXI Feira da CriançaJMV Achada

Festival de VerãoJMV Alcainça

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.ATIVIDADES

Nos passados dias 18, 19 e 20 de Julho, a JMV do Carvalhal foi convida-do a representar a Freguesia do Carva-lhal na 3ª Edição do Festival de Doçaria e Artesanato organizado pela própria Freguesia.

Ao fim de 2 anos com o Festival a realizar-se fora da nossa Freguesia, este

seria o ano em que a JMV estaria a jogar em casa.

O Festival de Doçaria e Artesanato tem como objetivo juntar as 5 Fregue-sias do norte do Concelho de Abran-tes - Aldeia do Mato, Carvalhal, Fontes, Martinchel e Souto - e mostrar o que de melhor se faz nelas, juntando artesãos e especialistas em doçaria e expondo os respetivos trabalhos e doces típicos re-gionais.

A mostra incluiu um concurso de Doçaria e outro de Artesanato, com os produtos expostos em stands indivi-duais junto da Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos.

Avaliados por um júri de 5 elemen-tos, Carvalhal conseguiu o 2º lugar no

concurso de Do-çaria, com a tra-dicional Tigelada da Beira. Além disso, a mostra também incluiu um serviço de refeições, bem como uma cami-nhada pelas ruas

do Carvalhal, que este ano foi organiza-da pela JMV.

São iniciativas como esta, que pro-movem a união e interacção das comu-nidades, que serão sempre bem-vindas.

Inês Vermelho(JMV Carvalhal)

Um dia com as Irmãs ClarissasJMV Alferrarede

III Festival de Doçaria e ArtesanatoJMV Carvalhal

No dia 8 de Fevereiro, cerca de 15 jovens encontraram-se em Montalvo para passar um dia com as Irmãs Cla-rissas, no Mosteiro da Sr.ª da Boa Es-perança.

Este encontro, organizado pela Equipa Arciprestal da Pastoral Juve-nil, teve como principal objetivo dar a conhecer algumas das atividades que preenchem o dia destas Irmãs de clau-sura.

Os jovens participaram na ora-ção tércia, experimentaram o silêncio e aprenderam com a Irmã Maria (Madre Superiora da Comunidade) um pouco mais sobre a vida de Santa Clara. Ainda houve tempo para os jovens ajudarem a preparar uma geleia de tangerina e, como não poderia faltar, a adoração ao Santíssimo.

Foi um dia repleto de atividades, que certamente ficará na memória de todos aqueles que participaram.

Pedro Dias(JMV Alferrarede)

Outubro é o mês das Missões e o grupo de jovens não queria deixar pas-sar este mês tão importante sem uma atividade de Missão e Caridade.

Por isso, no passado dia 18, alguns membros do grupo foram entregar rou-pa recolhida em Mafra, doada pela nossa comunidade (um especial agradecimen-

to), e respetivamente triada, à Comuni-dade Vida e Paz em Lisboa.

A Comunidade Vida e Paz é uma Instituição Particular de Solidariedade

Ida à Comunidade Vida e PazJMV Mafra

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ATIVIDADES.

Social (IPSS) tutelada pelo Patriarcado de Lisboa. É uma Instituição de inspi-ração Cristã, que preserva na sua essên-cia o espírito ecuménico de aceitação de todas as pessoas, de todas as raças e credos. Tem como missão ir ao encon-tro e acolher pessoas sem-abrigo, ou em situação de vulnerabilidade social, aju-dando-as através de uma ação integrada de prevenção, reabilitação e reinserção.

Anteriormente tinhamos feito uma

recolha de roupa para irmos entregar aos sem-abrigo a Lisboa. Esta teve uma grande adesão por parte da comunida-de, pelo que sobrou alguma roupa, a qual doá-mos à Comunidade Vida e Paz, visto que necessitam de vários bens in-cluindo roupa e mantas.

Antes da partida fizemos um mo-mento de oração e partimos em direção à sede em Lisboa. Fomos muito bem recebidos e, depois da arrumação da

roupa no armazém, as senhoras que nos receberam falaram um pouco do funcio-namento do banco de roupa e agradece-ram muito a nossa generosa ação.

À vinda para Mafra, o nosso cora-ção vinha preenchido de alegria e amor pela missão que tínhamos realizado.

Mariana Armés(JMV Mafra)

No passado dia 4 de Outubro, a Juventude Mariana Vicentina de Paialvo realizou as V Jornadas da JMV, com o tema “Quanto tempo o tempo tem?”.

Esta atividade tinha como objeti-vo ser uma formação de início de ano pastoral, iniciando assim o percurso for-mativo dos jovens e ajudando os jovens a conhecer alguns temas de forma mais aprofundada.

Este ano o “Tempo” foi o tema que escolhemos para abordar, pois hoje em dia é cada vez mais urgente perceber o que fazemos com o nosso Tempo numa sociedade onde a diversidade de coisas para fazer é cada vez maior. O Tempo é contabilizado ao máximo e por vezes falta-nos tempo para coisas importantes como Deus ou a Família.

Começámos por tentar perceber

a história do Tempo, e de como as so-ciedades o começaram a contar, que mecanismos usaram para contabilizar a passagem do Tempo e qual a sua impor-tância nas diferentes sociedades.

Refletimos sobre as diferenças de gerações, sobre os conflitos que são criados por pessoas de diferentes idades e de diferentes épocas viverem em con-junto e por serem de Tempos diferentes. Refletimos também sobre como organi-zamos o nosso Tempo, sobre o tempo que atribuímos a Deus, a nós próprios, aos outros e a sua importância para a nossa vida.

O Tempo é algo que não pára, e vivendo constantemente com stress e com inúmeras coisas para fazer, é fácil esquecermo-nos de Deus e do nosso próximo.

Por fim realizámos uma oração onde pudemos refletir sobre o que foi falado durante as Jornadas.

Foi uma atividade muito produtiva onde entre palestras, jogos, dinâmicas e músicas fomos aprendendo muitas coi-sas sobre as quais nunca nos tínhamos questionado, que nos permitiram ver a realidade de uma forma diferente e aju-dar para no futuro organizarmos me-lhor o nosso Tempo.

Fábio Mendes(JMV Paialvo)

V Jornadas de Paialvo JMV Paialvo

A JMV de S. J. Evangelista decidiu celebrar o dia de S. Vicente de Paulo de maneira diferente. Saimos da nossa zona de conforto, como S. Vicente tan-tas vezes o fez, e fomos por Lisboa, para as zonas da Alameda, Almirante Reis e Morais Soares, dar Abraços Grátis.

Muitas pessoas ficavam admiradas por nos ver passar mas esperamos ter conseguido tornar o dia das pessoas que

aceitaram o nosso Abraço diferente.Através desta atividade, descobri-

mos a felicidade mais pura, a que vem dos nossos corações, dos nossos abra-ços e do sorriso de quem os recebe. Não há melhor maneira de viver, se não for ao jeito de S. Vicente de Paulo.

Anita Araújo(JMV São João Evangelista)

Dia de São Vicente de PauloJMV São João Evangelista

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.GRUPOS DE 30 ANOS

30 Anos de JMVJMV Santiago do Cacém

No dia 6 de Setembro de 2014, ce-lebrámos os 30 anos de JMV em San-tiago do Cacém. Somos um dos poucos Centros Locais que existe há tanto tem-po quanto a JMV existe em Portugal.

Nestes 30 anos de existência, mui-tas pessoas deram vida ao grupo de San-tiago! E com certeza que o fizeram com um sorriso na cara e à imagem de Jesus, Maria e Vicente!

Foi um dia marcado por uma reu-

nião bastante importante onde avaliá-mos o ano transato, de seguida fomos a correr para a missa dos 30 anos da JMV em Santiago, tendo o Luís sempre no nosso pensamento e recordando-o ao longo da Celebração.

A seguir à missa, encontrámos mui-tos rostos familiares, antigos Jotas, que ficaram bastante felizes em ver que da-mos continuidade ao trabalho/sonho deles, com muito bolo à mistura como não podia faltar!

Neste momento não esquecemos o apoio dos Padres Vicentinos, das Filhas da Caridade (que já passaram por Santia-go e quem sabe se irão voltar, nós gosta-ríamos muito!) e claro do nosso grande Luís! O Luís é uma referência pela sua vida, tão curta mas tão cheia de Amor!

Deixamos aqui o link para um ví-deo que fizemos e que conta com a par-ticipação de antigos JMV’s de Santiago

do Cacém:http://tinyurl.com/jmvstc30

JMV uma vez, JMV sempre! :)

Filipa Vieira e Tiago Gonçalves(JMV Santiago do Cacém)

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MENSAGEM ASSESSOR.

JMV SUL, saúdo-vos a todos neste primeiro uBI Caritas deste novo triénio.

Se perguntar a cada um de vós o que significa a expressão Ubi caritas, quantos me saberão responder?

Se todos, Graças a Deus eu dou. Se muitos, continuo a dar Graças a Deus, esperando que os outros também o fica-rão a saber. Se poucos, vamos aprofun-dar o nosso conhecimento Cristão.

Mas… o que nem todos são ca-pazes de saber é que esta expressão é o começo dum cântico em Latim que diz assim:

Ubi caritas, et amor, Deus ibi est

Que traduzido pelo Pe. Manuel Luís, músico Litúrgico, diz assim:

Onde haja Caridade e Amor, aí ha-bita Deus

… e continuando:

Aqui nos ajuntou o amor de CristoAlegremo-nos e n’Ele rejubilemos.Respeitemos amorosamente o nosso Deuse amemo-nos na lealdade de coração

Assim reunidos uns aos outrosNão nos separemos pela discórdia.Longe de nós dissensões e contendas,Esteja connosco o Senhor Jesus Cristo.

(Cantemos todos nº 135)

Oxalá que todos os Centros Locais sejam o reflexo deste Amor que tem a sua origem em Deus, que veio até nós através de Cristo e… agora enlaçados em Cristo vivamos todos enlaçados uns com os outros e sejamos cada vez mais o reflexo de Amor vivido na alegria.

Que possamos ouvir dos outros, com humildade e simplicidade, o que os Pagãos diziam dos Cristãos.

Vede como os Cristãos se Amam!

Vede como os JMV’s de todos os Centros Locais se Amam, estão sempre alegres, sempre unidos uns aos outros. Neles não há discórdia, dissensões e contendas.

Mas como conseguir tal vitalidade?No dia em que escrevo estas pala-

vras, estava eu a preparar a Liturgia da Palavra do dia , quando encontrei uma resposta que nos pode ajudar bastante.

Na verdade, diz-nos São Paulo, é Deus que opera em nós o querer e o agir segundo os seus desígnios de Amor

Daí que faça sentido a relação de obediência para com Deus segundo o modelo de Cristo. Porque só quem vive em obediência a Deus segundo o mode-lo de Cristo, é capaz de ser fiel ao querer e ao agir que Ele opera em nós.

Eu vim, ó Pai, para fazer em tudo a Tua Vontade.

Assim como o Pai me amou, tam-bém eu vos amei. E assim como Eu vos amei, amai-vos uns aos outros.

Atemo-nos a esta corrente de Amor e de Deus, fonte de todo o Amor, que vai transformando o nosso coração e modelando-o de acordo com o cora-ção do Seu Filho Jesus Cristo.

Então, sim, Jovens Marianos e Vi-centinos, estamos a ser o espelho de Je-sus Cristo que veio para Amar sobretu-

do os mais pobres e humildes. São Vicente de Paulo apanhou por

dentro o modo de querer e agir de Je-sus Cristo, passou à ação tendo-O como exemplo e sendo para nós o Mestre des-te seguir Jesus Cristo amando o pobre.

Jovens da JMV,

Onde haja Caridade e Amor, aí habita Deus.

Aprendamos a Amar-nos uns aos outros, em grupo e como grupo, como irmãos, apesar de sermos

Todos iguais e todos diferentes.

Para que, com a alegria de ter Deus connosco estampada no nosso rosto, ir-mos até ao nosso irmão e levar-lhe esta Alegria Evangélica como nos recomen-da o Papa Francisco.

Pe. Leitão dos Santos(Assessor da Região Sul)

Ata-te a Cristo e Sê Espelho Dele

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.TESTEMUNHOS

À chegada em Fevereiro de 2014, senti um cheiro intenso a terra molhada, um calor húmido e um turbilhão de sen-timentos que me invadem: aperto, medo, dúvida, saudade, ansiedade, angústia, fé, esperança, sonho, curiosidade, alegria, amor e de repente faz-se presente, Ma-ria: o seu mais profundo e sincero SIM a Deus… A sua entrega mais completa! Maria e o seu terno amor são o exemplo. Sinto isso!

Acolhimento foi a palavra que se manteve presente em toda esta Mis-são… Como me disse a Irmã Célia: “Acolhe tudo o que o Senhor te ofere-cer. Acolhe a vontade de Deus. Mesmo que não corresponda, inicialmente, aos teus sonhos. Ele faz-nos surpresas!”

Difícil estar longe de Portugal! As diferenças são muitas, as saudades são imensas e o choro muito fácil. Não es-condo os momentos de solidão e triste-za, mas sei que é assim mesmo... É um caminho... O desprendimento necessá-rio do que nos é querido... Ao mesmo tempo, o profundo desejo de ser Teste-munha de Deus e do Seu Amor em ges-tos concretos… O profundo desejo de crescer na intimidade com Ele… O pro-fundo desejo de me dar… De me entre-gar e de amar o outro como um irmão!

No início desta Missão os princi-pais objetivos eram:- Apoiar na organização logística da Mesa de São Nicolau (preparar as listas do início da mesa), apoiar na organiza-ção e execução de atividades lúdicas e na realização dos trabalhos de casa; - Estar presente na Escolinha, Centro Nutricional e Centro Infantil, apoiando nas necessidades que forem aparecendo;- Fazer um diagnóstico sobre o funcio-namento e estado da biblioteca e, esta-belecer uma relação entre esta e o Muni-cípio (escolas e cadeia);- Integrar o grupo de catequistas e gru-po de jovens da paróquia;- Visitar o hospital e a cadeia.

Ao longo do tempo foram realiza-

das inúmeras atividades:Houve um significativo avanço

no funcionamento da biblioteca e uma aproximação entre esta e as escolas pri-márias que ali existem, possibilitando a muitas crianças o seu primeiro contacto com livros;

No Centro Nutricional o apoio aos bebés subnutridos em todos os cuida-dos a ter com eles e as palavras de con-forto às suas mamãs;

Na Escolinha o contacto tão próxi-mo com as crianças, a formação a algu-mas monitoras e a preparação de ativi-dades em conjunto;

No Centro de Idosos, o artesanato e as longas conversas sobre uma cami-nhada tão grande e com tanta sabedoria;

No hospital, a visita e a apresenta-ção do Centro Nutricional às famílias para que a integração dos bebés e o seu tratamento tivessem melhores resulta-dos;

Na cadeia, as conversas, os jogos, as dinâmicas e uma aprendizagem mútua e crescente na forma de ver a vida e o que está à nossa volta;

Na paróquia, tão simples falar de Deus àquelas crianças e a tentativa de fa-lar de Caridade, Missão e Amor àqueles jovens para que também deles partisse;

No Centro de Acolhimento, as crianças e a mamã Amélia, no fim de cada dia entre canções, jogos, histórias, desenhos e sorrisos, enfim a família;

Em casa, as Irmãs, o verdadeiro exemplo de entrega, de amor, de par-tilha, de serviço, serviço aos que mais precisam… Exemplo de oração e de fé!

Entre tanto que aprendi nesta Mis-são, ela mostrou-me tão de perto o que é a morte e a vida lado a lado.

Conto-vos a morte tal como a senti naquele momento:

A tristeza e o desânimo. A Gina morreu! Sabia que havia grande proba-bilidade de que isto acontecesse, e em Portugal tentei, de alguma forma, pen-sar como poderia gerir uma situação as-sim, mas a verdade é que de nada serviu, pois viver isto aqui e agora, deixou-me sem saber como fazer! Tinha 1 ano e 2 meses, pesava 5kg, estava desnutrida e tinha HIV. Sabia que a situação era grave mas apesar disso acreditava que pode-ria melhorar! Desde segunda-feira que a visitava no Hospital e já estava a tomar mistura (um leite que dão aos bebés des-nutridos) mas continuava a perder peso. Quinta-feira, depois de almoço voltei ao hospital e fui ter com a mãe. Vi nos seus olhos que já não tinha qualquer esperan-ça e que sabia o que estava a acontecer, não sabia bem o que dizer, nem o que fazer, mas sabia que tinha de estar ali! Ser presença! Aproximei-me da Gina e estava gelada. Com muita dificuldade em respirar! Precisava de oxigénio, mas não havia na pediatria, tinham ido bus-car a uma enfermaria, um pouco distan-te (a escassez de recursos é assustadora).

Entre os seus suspiros, cada vez mais espaçados, esboçou estranhos sor-risos (não vos consigo explicar muito bem). Rezei durante todo o tempo que ali estava... E como queria ter sentido

Missão em Manjacaze

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TESTEMUNHOS.

Deus naquele momento, mas não me foi possível! Peguei na Gina ao colo, in-clinei-a para que não engolisse as secre-ções que deitava pela boca. Percebi que estava a ficar sem pulsação e achei que por muito que tentássemos fazer, seria importante dar-lhe colo! Parou de res-pirar! Tentámos reanimá-la e não resul-tou. O enfermeiro disse que já não havia nada a fazer, pedi-lhe que tentássemos mais uma vez. Aceitou, mas a Gina não resistiu!

Foi indescritível tudo o que senti naqueles momentos e continuo sem sa-ber como se vive isto... como se gere e lida com a morte desta forma? Como é que se perdem vidas assim?

Sei que esta Missão é um caminho, que ainda há muito por fazer e que terei de continuar. Mas porque também exis-tem momentos que nos colocam verda-deiramente à prova, partilho convosco as angústias e incertezas que me cercam e continuo a pedir a Deus, todos os dias, a coragem, a confiança e a fé necessárias para esta jornada.

Agora, conto-vos vida tal como a senti naquele momento:

Depois de um dia a viajar, entre Xai Xai e Chidenguele, regressados a casa do Salomão para conversarmos com os pais, novamente, e tentar que o trouxessem ao hospital (mais uma vez sem sucesso!). Já se fazia noite quando ao regressar para Manjacaze, sentia uma enorme frustração e perguntava a Deus o que estava ali a fazer afinal?

No caminho, parámos no Centro de Saúde de Maguiguane, para levar uma senhora até ao hospital (estava desde as 12h em trabalho de parto e a situação estava a complicar-se). Vim com ela, na carrinha de caixa aberta e conseguia sentir o seu medo e a sua angústia (fui de mão dada com ela todo o caminho). Chegámos finalmente ao hospital e acompanhei-a até à sala de partos (já mal conseguia andar). Pediu-me que ficasse ali com ela, que não a deixa-se sozinha, estava aterrorizada. Fiquei e enquanto a enfermeira via o seu processo e prepara-va o material, tentou chamar o médico,

mas estava longe e não viria nas próxi-mas horas.

Entretanto, conversávamos um pouco para que tentasse ficar mais calma (tinha imensas dores): Carolina, 23 anos, casada desde os 19 e a viver em Maputo. Estava aqui para ficar com a sogra antes de ter o bebé (alguns rituais que têm de ser feitos). Perguntou sobre mim: Ana, 24 anos (explico-lhe o que estou por cá a fazer e diz-me: “Ainda bem que es-tás aqui!”). Continua com dores e com medo, muito medo. Pergunto se acredi-ta em Deus e se quer rezar um pouco. Diz que sim, é metodista, não conhece o Pai-Nosso, mas pede que lhe ensine. Rezamos juntas, de mãos dadas. E sei que Deus está ali connosco! Termina-mos de rezar e diz: “Já está a nascer…” Não estava a acreditar! Procurei umas luvas e chamei a enfermeira! Disse-lhe que ficasse calma, iria correr tudo bem (não fazia ideia do que se tinha de fazer, nem de como iria ser, mas já estava a ser e iria correr tudo bem)!

Olhei e já estava mesmo a nascer (estava praticamente cá fora), peguei no bebé e a enfermeira cortou o cordão umbilical. Incrível e indescritível esta sensação de vida (só consegui chorar naquele momento)!

Disse-lhe: “É uma linda menina, Carolina”! Ela sorriu e de imediato dis-se. “Vai chamar-se Ana!” “Vai ser a tua Shará!”

Senti que também se dá vida aqui! E Deus respondeu à pergunta que lhe tinha feito no caminho! Afinal não é possível fazer tudo, mas é possível fazer isto!

O caminho desta Missão, tal como na vida, foi de vários ânimos e desâ-nimos, alegrias e tristezas, coragem e prostração, calma e agitação, lágrimas e sorrisos, esperança e cepticismo, com-panhia e solidão, vivacidade e saudade. Um caminho de amizade, paz, presen-ça, acolhimento, aprendizagem, entrega e sobretudo um caminho de Amor, um caminho de Deus!

E já passaram os três meses desta Missão! Na partida tal como à chegada um turbilhão de sentimentos que me in-vadem e Maria continua presente, o seu mais profundo e sincero SIM a Deus. A sua entrega mais completa! Maria e o seu terno Amor são o exemplo. Sinto isso!

A mala já está feita e desta vez a bagagem que levo para Portugal (e para toda a parte onde estiver pois faz parte de mim) é tão maior... Será preciso tem-po (e terei) para refletir sobre toda esta caminhada, para sentir tudo o que foi esta Missão!

Tantas as transformações que já se fazem presentes e tantas outras que chegarão com o tempo. Neste momen-to passam por mim inúmeras imagens de momentos vividos e a certeza de um desejo imenso de regressar!

A Missão, essa continua onde quer que estejamos, pois a mesma acontece onde Deus está e Ele está presente em toda a parte. Esta foi a Missão de Deus onde fui apenas seu instrumento e fi-lo com todos vocês que de formas diferen-tes se fizeram presentes aqui!

Há muito por fazer e muito que conseguiremos realizar mesmo estando longe, por isso, conto com todos vocês para darmos continuidade a esta Missão (que também é nossa)!

Abraço-vos a todos e a cada um com carinho em Jesus, Maria e Vicente,

Estamos juntos,Ana Lopes

(JMV Catujal)

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.TESTEMUNHOS

Na semana de 21 a 25 de Julho esti-ve no Pousal, em Mafra.

Estive com utentes com deficiência profunda que queriam atenção, carinho, diversão e muitas outras coisas.

Eu estava ali para lhes dar o má-ximo possível. Cantei, dancei com os utentes e para lá de lhes transmitir cari-nho estava o que me retribuíam.

Quando vi os utentes, ao princí-pio fiquei chocada por ver como têm deficiências tão profundas, mas fui-me habituando ao longo dos dias. Aqueles dias fizeram com que me esquece-se de tudo o resto, estava ali para eles e não

por mim.Para eles estarmos lá foi um con-

forto, uma animação pelo que nos pe-diam para que nunca fossemos embora. Cada segundo, cada minuto, cada hora que passava sentia-me mais feliz, estava ali com eles, ali a fazê-los sorrir, mas o que mais me tocou é que me pergunta-vam sempre como é que estava e isso mostra que eles também se preocupam com os outros.

Existe sempre uma ligação com uma pessoa, a minha ligação foi com a “Tia”, levá-los a irem ver o cavalo e o burro para eles era sair daquele mundo...

Os almoços e os jantares eram sem-pre uma animação. Uns não queriam comer, outros queriam mais, mas o que eles queriam mesmo era atenção e que lhes desse mimos. São pessoas tão espe-ciais que nem as sei descrever.

Fiz uma pergunta a mim mesma e quero que tu, que estás a ler isto, reflitas também. Quem é que são “os normais”, nós ou eles? Já pensaste que se calhar os “normais” são eles? Pensa bem nisso.

Quando fizeres Missão entrega todo o teu ser!

Maria Cheles(JMV Alferrarede)

Missão na Obra Social do Pousal

Foi na semana de 6 a 11 de Agos-to que estivemos na Casa de Saúde do Telhal.

Uma semana de entrega total a pes-soas com doença mental, que ali passam todo o ano, muitos sem verem a família! Uma semana que... parece pouco!

Parece pouco e ingrato, entrar nas suas casas apenas com o que trazemos no coração, durante uma semana e de-pois… dizermos adeus novamente.

Parece pouco dito assim! Contudo, não foi esse o sentimento que lá deixá-

mos.A nossa Missão foi, essencialmen-

te, ajudar os utentes em algumas das ta-refas que sentiam mais dificuldade, tais como, comer e deslocar-se... e o mais importante, estar com eles, ao lado de-les, conversar um pouco, distraí-los, pas-sear com eles, dar-nos totalmente com aquilo que somos, com a nossa verdade aos filhos de Deus mais inocentes e ver-dadeiros.

No fim da semana sentimos que fizemos a diferença. Que fomos capa-zes de agitar os seus corações e as suas vidas. Tendo eles agitado ainda mais os nossos! Trazemos mais carinho do que aquele que demos!

Esta semana foi bastante desafiante para nós enquanto Cristãos, no trabalho gratuito aos outros. Ao refletirmos so-bre o nosso modo de agir com pessoas que precisam que as tratemos, apenas e

só como pessoas e filhas de um mesmo Deus, criadas com o mesmo amor com que nós próprios fomos criados!

Maria João e José(JMV Cernache do Bonjardim)

Missão na Casa de Saúde do Telhal

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MENSAGEM JMJ 2016.

Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu

(Mt 5, 3)

Queridos jovens,Permanece gravado na minha me-

mória o encontro extraordinário que vi-vemos no Rio de Janeiro, na XXVIII Jor-nada Mundial da Juventude: uma grande festa da fé e da fraternidade. A boa gente brasileira acolheu-nos de braços escanca-rados, como a estátua de Cristo Reden-tor que domina, do alto do Corcovado, o magnífico cenário da praia de Copacaba-na. Nas margens do mar, Jesus fez ouvir de novo a sua chamada para que cada um de nós se torne seu discípulo missionário, O descubra como o tesouro mais precio-so da própria vida e partilhe esta riqueza com os outros, próximos e distantes, até às extremas periferias geográficas e exis-tenciais do nosso tempo.

A próxima etapa da peregrinação intercontinental dos jovens será em Cra-cóvia, em 2016. Para cadenciar o nosso caminho, gostaria nos próximos três anos de reflectir, juntamente convosco, sobre as Bem-aventuranças que lemos no Evangelho de São Mateus (5, 1-12). Começaremos este ano meditando sobre a primeira: «Felizes os pobres em espíri-to, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3); para 2015, proponho: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8); e finalmente, em 2016, o tema será: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).1. A força revolucionária das Bem--aventuranças

É-nos sempre muito útil ler e me-ditar as Bem-aventuranças! Jesus procla-mou-as no seu primeiro grande sermão, feito na margem do lago da Galileia. Havia uma multidão imensa e Ele, para ensinar os seus discípulos, subiu a um monte; por isso é chamado o «sermão da montanha». Na Bíblia, o monte é visto como lugar onde Deus Se revela; pre-

gando sobre o monte, Jesus apresenta-Se como mestre divino, como novo Moisés. E que prega Ele? Jesus prega o caminho da vida; aquele caminho que Ele mesmo percorre, ou melhor, que é Ele mesmo, e propõe-no como caminho da verdadeira felicidade. Em toda a sua vida, desde o nascimento na gruta de Belém até à mor-te na cruz e à ressurreição, Jesus encar-nou as Bem-aventuranças. Todas as pro-messas do Reino de Deus se cumpriram n’Ele.

Ao proclamar as Bem-aventuranças, Jesus convida-nos a segui-Lo, a percor-rer com Ele o caminho do amor, o úni-co que conduz à vida eterna. Não é uma estrada fácil, mas o Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos. Na nossa vida, há pobreza, aflições, hu-milhações, luta pela justiça, esforço da conversão quotidiana, combates para vi-ver a vocação à santidade, perseguições e muitos outros desafios. Mas, se abrirmos a porta a Jesus, se deixarmos que Ele es-teja dentro da nossa história, se partilhar-mos com Ele as alegrias e os sofrimentos, experimentaremos uma paz e uma alegria que só Deus, amor infinito, pode dar.

As Bem-aventuranças de Jesus são portadoras duma novidade revolucio-nária, dum modelo de felicidade oposto àquele que habitualmente é transmitido pelos mass media, pelo pensamento do-minante. Para a mentalidade do mundo,

é um escândalo que Deus tenha vindo para Se fazer um de nós, que tenha mor-rido numa cruz. Na lógica deste mundo, aqueles que Jesus proclama felizes são considerados «perdedores», fracos. Ao invés, exalta-se o sucesso a todo o cus-to, o bem-estar, a arrogância do poder, a afirmação própria em detrimento dos outros.

Queridos jovens, Jesus interpela-nos para que respondamos à sua proposta de vida, para que decidamos qual estrada queremos seguir a fim de chegar à verda-deira alegria. Trata-se dum grande desafio de fé. Jesus não teve medo de perguntar aos seus discípulos se verdadeiramente queriam segui-Lo ou preferiam ir por outros caminhos (cf. Jo 6, 67). E Simão, denominado Pedro, teve a coragem de responder: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna» (Jo 6, 68). Se souberdes, vós também, dizer «sim» a Jesus, a vossa vida jovem encher-se-á de significado, e assim será fecunda.2. A coragem da felicidade

O termo grego usado no Evangelho é makarioi, «bem-aventurados». E «bem--aventurados» quer dizer felizes. Mas dizei-me: vós aspirais deveras à felicida-de? Num tempo em que se é atraído por tantas aparências de felicidade, corre-se o risco de contentar-se com pouco, com uma ideia «pequena» da vida. Vós, pelo contrário, aspirai a coisas grandes! Am-

XXIX Jornada Mundial da JuventudeMensagem do Papa Francisco

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.MENSAGEM JMJ 2016

pliai os vossos corações! Como dizia o Beato Pierjorge Frassati, «viver sem uma fé, sem um património a defender, sem sustentar numa luta contínua a verdade, não é viver, mas ir vivendo. Não devemos jamais ir vivendo, mas viver» (Carta a I. Bonini, 27 de Fevereiro de 1925). Em 20 de Maio de 1990, no dia da sua beatifica-ção, João Paulo II chamou-lhe «homem das Bem-aventuranças» (Homilia na San-ta Missa: AAS 82 [1990], 1518).

Se verdadeiramente fizerdes emergir as aspirações mais profundas do vosso coração, dar-vos-eis conta de que, em vós, há um desejo inextinguível de feli-cidade, e isto permitir-vos-á desmascarar e rejeitar as numerosas ofertas «a baixo preço» que encontrais ao vosso redor. Quando procuramos o sucesso, o prazer, a riqueza de modo egoísta e idolatrando--os, podemos experimentar também momentos de inebriamento, uma falsa sensação de satisfação; mas, no fim de contas, tornamo-nos escravos, nunca es-tamos satisfeitos, sentimo-nos impelidos a buscar sempre mais. É muito triste ver uma juventude «saciada», mas fraca.

Escrevendo aos jovens, São João di-zia: «Vós sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós e vós vencestes o Maligno» (1 Jo 2, 14). Os jovens que es-colhem Cristo são fortes, nutrem-se da sua Palavra e não se «empanturram» com outras coisas. Tende a coragem de ir con-tra a corrente. Tende a coragem da ver-dadeira felicidade! Dizei não à cultura do provisório, da superficialidade e do des-cartável, que não vos considera capazes de assumir responsabilidades e enfrentar

os grandes desafios da vida.3. Felizes os pobres em espírito...

A primeira Bem-aventurança, tema da próxima Jornada Mundial da Juventu-de, declara felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Num tempo em que muitas pessoas penam por causa da crise económica, pode parecer inoportuno acostar pobreza e felicidade. Em que sentido podemos conceber a po-breza como uma bênção?

Em primeiro lugar, procuremos compreender o que significa «pobres em espírito». Quando o Filho de Deus Se fez homem, escolheu um caminho de po-breza, de despojamento. Como diz São Paulo, na Carta aos Filipenses: «Tende entre vós os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus: Ele, que é de con-dição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a con-dição de servo e tornando-Se semelhante aos homens» (2, 5-7). Jesus é Deus que Se despoja da sua glória. Vemos aqui a esco-lha da pobreza feita por Deus: sendo rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9). É o mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura; e mais tarde na cruz, onde o despojamento che-ga ao seu ápice.

O adjectivo grego ptochós (pobre) não tem um significado apenas material, mas quer dizer «mendigo». Há que o ligar com o conceito hebraico de anawim (os «pobres de Iahweh»), que evoca humilda-de, consciência dos próprios limites, da própria condição existencial de pobreza.

Os anawim confiam no Senhor, sabem que dependem d’Ele.

Como justamente soube ver Santa Teresa do Menino Jesus, Cristo na sua Encarnação apresenta-Se como um men-digo, um necessitado em busca de amor. O Catecismo da Igreja Católica fala do homem como dum «mendigo de Deus» (n. 2559) e diz-nos que a oração é o en-contro da sede de Deus com a nossa (n. 2560).

São Francisco de Assis compreen-deu muito bem o segredo da Bem-aven-turança dos pobres em espírito. De fac-to, quando Jesus lhe falou na pessoa do leproso e no Crucifixo, ele reconheceu a grandeza de Deus e a própria condição de humildade. Na sua oração, o Povere-llo passava horas e horas a perguntar ao Senhor: «Quem és Tu? Quem sou eu?» Despojou-se duma vida abastada e levia-na, para desposar a «Senhora Pobreza», a fim de imitar Jesus e seguir o Evangelho à letra. Francisco viveu a imitação de Cristo pobre e o amor pelos pobres de modo in-divisível, como as duas faces duma mes-ma moeda.

Posto isto, poder-me-íeis pergun-tar: Mas, em concreto, como é possível fazer com que esta pobreza em espírito se transforme em estilo de vida, incida concretamente na nossa existência? Res-pondo-vos em três pontos.

Antes de mais nada, procurai ser li-vres em relação às coisas. O Senhor cha-ma-nos a um estilo de vida evangélico ca-racterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo. Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supér-fluas e inúteis que nos sufocam. Des-prendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanja-do. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das idolatrias que nos tornam escravos. Confiai em Deus, queridos jovens! Ele conhece-nos, ama--nos e nunca se esquece de nós. Como provê aos lírios do campo (cf. Mt 6, 28), também não deixará que nos falte nada! Mesmo para superar a crise económica, é preciso estar prontos a mudar o estilo de

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MENSAGEM JMJ 2016.

vida, a evitar tantos desperdícios. Como é necessária a coragem da felicidade, tam-bém é precisa a coragem da sobriedade.

Em segundo lugar, para viver esta Bem-aventurança todos necessitamos de conversão em relação aos pobres. Devemos cuidar deles, ser sensíveis às suas carências espirituais e materiais. A vós, jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a solidariedade no cen-tro da cultura humana. Perante antigas e novas formas de pobreza – o desem-prego, a emigração, muitas dependências dos mais variados tipos –, temos o dever de permanecer vigilantes e conscientes, vencendo a tentação da indiferença. Pen-semos também naqueles que não se sen-tem amados, não olham com esperança o futuro, renunciam a comprometer-se na vida porque se sentem desanimados, de-siludidos, temerosos. Devemos aprender a estar com os pobres. Não nos limite-mos a pronunciar belas palavras sobre os pobres! Mas encontremo-los, fixemo-los olhos nos olhos, ouçamo-los. Para nós, os pobres são uma oportunidade concre-ta de encontrar o próprio Cristo, de tocar a sua carne sofredora.

Mas – e chegamos ao terceiro pon-to – os pobres não são pessoas a quem podemos apenas dar qualquer coisa. Eles têm tanto para nos oferecer, para nos ensinar. Muito temos nós a aprender da sabedoria dos pobres! Pensai que um Santo do século XVIII, Bento José Labre – dormia pelas ruas de Roma e vivia das esmolas da gente –, tornara-se conselhei-ro espiritual de muitas pessoas, incluindo nobres e prelados. De certo modo, os pobres são uma espécie de mestres para nós. Ensinam-nos que uma pessoa não vale por aquilo que possui, pelo montan-te que tem na conta bancária. Um pobre, uma pessoa sem bens materiais, conserva sempre a sua dignidade. Os pobres po-dem ensinar-nos muito também sobre a humildade e a confiança em Deus. Na parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18, 9-14), Jesus propõe este último como modelo, porque é humilde e se reconhe-ce pecador. E a própria viúva, que lança duas moedinhas no tesouro do templo, é

exemplo da generosidade de quem, mes-mo tendo pouco ou nada, dá tudo (Lc 21, 1-4).4. ... porque deles é o Reino do Céu

Tema central no Evangelho de Je-sus é o Reino de Deus. Jesus é o Reino de Deus em pessoa, é o Emanuel, Deus connosco. E é no coração do homem que se estabelece e cresce o Reino, o do-mínio de Deus. O Reino é, simultanea-mente, dom e promessa. Já nos foi dado em Jesus, mas deve ainda realizar-se em plenitude. Por isso rezamos ao Pai cada dia: «Venha a nós o vosso Reino».

Há uma ligação profunda entre po-breza e evangelização, entre o tema da úl-tima Jornada Mundial da Juventude – «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (Mt 28, 19) – e o tema deste ano: «Felizes

os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3). O Senhor quer uma Igreja pobre, que evangelize os po-bres. Jesus, quando enviou os Doze em missão, disse-lhes: «Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento» (Mt 10, 9-10). A pobreza evangélica é con-dição fundamental para que o Reino de Deus se estenda. As alegrias mais belas e espontâneas que vi ao longo da minha vida eram de pessoas pobres que tinham pouco a que se agarrar. A evangelização, no nosso tempo, só será possível por contágio de alegria.

Como vimos, a Bem-aventurança dos pobres em espírito orienta a nossa

relação com Deus, com os bens materiais e com os pobres. À vista do exemplo e das palavras de Jesus, damo-nos conta da grande necessidade que temos de conver-são, de fazer com que a lógica do ser mais prevaleça sobre a lógica do ter mais. Os Santos são quem mais nos pode ajudar a compreender o significado profundo das Bem-aventuranças. Neste sentido, a ca-nonização de João Paulo II , no segundo domingo de Páscoa, é um acontecimento que enche o nosso coração de alegria. Ele será o grande patrono das Jornadas Mun-diais da Juventude, de que foi o iniciador e impulsionador. E, na comunhão dos Santos, continuará a ser, para todos vós, um pai e um amigo.

No próximo mês de Abril, tem lu-gar também o trigésimo aniversário da entrega aos jovens da Cruz do Jubileu da Redenção. Foi precisamente a partir da-quele acto simbólico de João Paulo II que principiou a grande peregrinação juvenil que, desde então, continua a atravessar os cinco continentes. Muitos recordam as palavras com que, no domingo de Pás-coa do ano 1984, o Papa acompanhou o seu gesto: «Caríssimos jovens, no termo do Ano Santo, confio-vos o próprio sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Le-vai-a ao mundo como sinal do amor do Senhor Jesus pela humanidade, e anun-ciai a todos que só em Cristo morto e res-suscitado há salvação e redenção».

Queridos jovens, o Magnificat, o cântico de Maria, pobre em espírito, é também o canto de quem vive as Bem--aventuranças. A alegria do Evangelho brota dum coração pobre, que sabe exul-tar e maravilhar-se com as obras de Deus, como o coração da Virgem, que todas as gerações chamam «bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48). Que Ela, a mãe dos pobres e a estrela da nova evangelização, nos ajude a viver o Evangelho, a encarnar as Bem--aventuranças na nossa vida, a ter a cora-gem da felicidade.

Vaticano, 21 de Janeiro –Memória de Santa Inês, virgem

e mártir - de 2014.

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.VISITAS CRSUL

“Onde é a próxima paragem?”, foi a pergunta mais frequente nos passados fins-de-semana de 17 a 19 e de 24 a 26 de Outubro, nas visitas dos Con-selhos Nacional e Regional Sul a todos os Centros Locais da grande região Sul.

Digo “grande” região Sul, não só pela vivência em Cristo que temos, mas também pela quantidade de quilómetros que foram feitos nesses fins-de-se-mana (que não foram poucos!)

Começámos a nossa “longa” viagem, no dia 17 de Outubro, a partir do Externato de São Vicente de Paulo em direção ao Centro Local do Sobreiro, onde fomos recebidos pelos jovens e por um belo jantar, que alguns já ansiavam depois de um longo dia de trabalho.

Depois de uma breve apresentação daquilo que é a JMV e de conhecermos todos os membros que compõem o Centro Local, falámos um pouco sobre o grupo, as atividades que têm, a história do grupo e aquilo que esperavam de nós como Conselhos.

Após uns momentos de conversa, reunimo-nos por setores para conhecermos os jovens com quem

Visitas do CRSul e CNacional aos Centros Locais

JMV CARVALHAL JMV ALCAINÇA

JMV ALFERRAREDE

JMV CATUJAL

JMV CERNACHE DO BONJARDIM

JMV ACHADA

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VISITAS CRSUL.

IGREJA NOVA

CHARNECA

JMV PAIALVO

JMV MAFRA

JMV MARINHAIS

JMV OLIVAL BASTO

vamos trabalhar mais diretamente e perceber de que forma os podemos ajudar.

Foi sempre esta a metodologia utilizada para todos os Centros Locais, uma vez que o tempo era escasso para estarmos em cada um deles.

Chegado o final da reunião, fizemos a nossa ora-ção e fomos de seguida para a Achada, onde dormi-mos.

Na manhã seguinte, dia 18, estivemos com os grupos da Achada (onde se realizou o XXX Encon-tro Nacional), de Mafra (onde foi o Encontro Regio-nal Sul) e de Alcainça, que nos receberam tão bem, que me fez sentir que estava na minha própria casa.

Passada a hora de almoço e com o estômago reconfortado, seguimos viagem para a Charneca do Lumiar, que, apesar de ainda não ser um grupo ofi-cial, já têm um sentimento muito grande de pertença a este movimento.

De seguida, preparamo-nos para mais uma longa viagem até Santiago do Cacém, onde pernoitámos.

Mais uma noite se passou e mais uma viagem até Sines, um grupo bem novinho, onde participámos na Eucaristia, animada pelos jovens da JMV deste Centro Local. Cheios de Jesus, seguimos para o cen-

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.VISITAS CRSUL

JMV SOBREIRA FORMOSA

JMV SANTIAGO DO CACÉM

JMV SÃO JOÃO EVANGELISTA

JMV SINES

JMV SOBREIRO

tro local do Catujal.Depois de mais uma conversa e de sentirmos

que o tempo não anda mais devagar, fomos até ao centro local de S. João Evangelista e mais tarde para Olival Basto onde participamos no Terço. Depois de uma oração, terminámos o nosso primeiro fim-de--semana de visitas.

Estávamos cansados pelos quilómetros feitos, mas mal podíamos esperar pelo próximo fim-de--semana onde iríamos conhecer mais jovens e mais centros locais.

No fim-de-semana de 24 a 26 de Outubro, as visitas começaram no Centro Local de Marinhais onde dormimos. No dia seguinte continuámos para os Centros Locais de Paialvo, Alferrarede, Carvalhal e Sobreira Formosa, onde descansámos para o dia seguinte, mas ao qual não foi fácil chegar.

Posteriormente, fomos para Cernache do Bon-jardim e terminámos as nossas visitas no grupo de jovens da Igreja Nova, que apesar de ainda não faze-rem oficialmente parte da JMV têm grande vontade de fazer parte desta família.

Foram dois fins-de-semana intensos, mas cheios de alegria por conhecermos todos os Centros Locais e todos os jovens que compõem esta grande família.

No total foram visitados 17 Centros Locais e feitos cerca de 1000km.

Mas como digo, “quem corre por gosto, não cansa!”

Rita Soares(Vogal Regional Recreativo)

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CANTINHO DA LITURGIA.

O Sorriso que é TeuLá+ Si- Dó#m Si- Lá+Tenho o meu coração atado a ti Si- Dó#m Si- Lá+ O nó foste Tu que o deste Si- Dó#m Si- Lá+E a minha alma Si- Dó#m Si-Mais forte a fizeste

Ré+ Mi+Tocaste o meu rosto Lá+ Fá#-Com as tuas mãos de luz Ré+ Mi+E desenhaste este sorriso.

Ré+ Mi+O que mostro não sou eu,Lá+ Fá#-Este sorriso é Teu,Ré+ Mi+ata-o ao teu coração.Ré+ Mi+ Lá+ Fá#-Fá-lo crescer, e deixa-o viverRé+ Mi+ Lá+Sempre que te segrede a minha oração.

É a ti que eu quero seguir,a teu lado caminhar.Meu coração só deseja que vejam neleo sorriso com que abraças meu olhar.

Tiago Gonçalves(Vogal Regional de Liturgia)

Músicas a aprenderes...

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.CANTINHO MARIANO

Porque existe o Rosário?Na Antiguidade, Romanos e Gre-

gos possuíam o costume de coroar as suas estátuas com rosas ou outras flores, simbolizando a homenagem e reverên-cia que a elas prestavam. Adotando para si esse costume, as mulheres Cristãs que eram levadas para o martírio, vestiam as suas roupas mais belas e adornavam as suas cabeças com coroas de rosas, mostrando o enorme contentamento que possuíam ao irem ao encontro do Senhor.

À noite os Cristãos recolhiam as flores e por cada rosa recitavam uma oração ou um salmo pelas mártires.

Daí nasceu o costume recomen-dado pela Igreja de se rezar o Rosário, que consistia em recitar os 150 Salmos

de David.No entanto, nem todos podiam se-

guir essa recomendação, pois saber ler naquela época era reservado apenas aos cultos e letrados. Para os que não po-diam fazê-lo, a Igreja permitiu substituir os 150 Salmos por 150 Pai Nossos.

Com o passar do tempo, forma-ram-se outros três saltérios com 150 Avé Marias, 150 Louvores em honra a Jesus e 150 Louvores em honra a Maria. A este “Rosário” passou a chamar-se “o saltério da Virgem”.

No ano 1365, fez-se uma combi-nação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Avé Marias em 15 dezenas e colo-cando um Pai Nosso no início de cada uma delas. Em 1500, ficou estabelecida

para cada dezena a meditação de um epi-sódio da vida de Jesus e/ou de Maria, sur-gindo assim o Rosário de quinze Mistérios.

Em várias Apa-rições, a Virgem Ma-ria revelou a muitas pessoas que, cada vez que rezam uma Avé Maria, é-lhe entregue uma rosa e por cada Rosário completo é-lhe dada uma coroa de rosas. Sendo a rosa a rainha das flores, o Rosário é de todas as devoções a mais importante.

Porquê Outubro?No século XVI foi travada a céle-

bre batalha de Lepanto, quando os Cris-tãos expulsaram os Turcos de Chipre e Veneza, bloqueando a invasão otomana na Europa.

Era o dia 7 de Outubro de 1571, se os católicos perdessem a batalha, a Cristandade e a religião católica teriam desaparecido para sempre.

A léguas de distância, em Roma, São Pio V implorava o auxílio divino, por intercessão da Mãe da Igreja. Inspi-rado, o santo Papa pediu ao povo roma-

no que rezasse o Rosário pela vitória dos seus irmãos.

Em determinado momento, en-quanto tratava de outros assuntos, São Pio V interrompeu os trabalhos afir-mando que a batalha havia sido ganha! A vitória foi comemorada com uma procissão solene pelas ruas e só dias mais tarde os emissários da batalha che-garam para confirmar a notícia já anun-ciada pelos Anjos. Pouco depois estava instituída a festa de Nossa Senhora das Vitórias.

Um ano mais tarde, Gregório XIII mudou o nome para festa de Nossa Senhora do Rosário e determinou que fosse celebrada no primeiro domingo de Outubro (dia em que se venceu a bata-lha em Lepanto).

Atualmente a festa é celebrada no dia 7 de Outubro, meditando sobre os Mistérios Gozosos, Dolorosos, Glo-riosos e da Luz, estes últimos incluídos pelo Papa João Paulo II em 2002.

Catarina Alves(Vogal Regional Mariano)

Oração a Maria, Mãe da IgrejaAjudai, ó Mãe, a nossa fé.Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada.Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa.Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer.Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado.Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho.Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. E que esta luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.

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CANTINHO DA MISSÃO.

Como é inevitável, nesta grande família JMV, falamos sempre da pessoa que foi São Vicente de Paulo.

No passado dia 27 de Setembro, realizou-se mais um aniversário da sua morte em 1660. Já lá vão alguns anitos e a sua história continua bem presente nos nossos corações.

Como Vicentinos, devemos este carisma a São Vicente de Paulo, um dos pilares que nos guia. Para mim é um exemplo de conversão ao serviço dos pobres.

São Vicente na sua infância era um pobre, um rapaz que guardava porcos. Filho de pais católicos, decidiu seguir outro tipo de vida, viu no Sacerdócio uma escapatória para a sua vida na po-breza. e aos 19 anos foi ordenado Padre.

Com o passar dos anos viu algo mais forte que os bens materiais, os bens espirituais da ajuda ao próximo.

São Vicente encontrou Deus nos pobres, colocou-se ao seu serviço em

termos de Amor e de Caridade ao outro, deixando o dinheiro de parte.

São estas as razões pelas quais, este é um grande dia para nós JMV’s, porque o estar com o próximo, o ajudar o pró-

ximo é estar a encontrar Deus.São Vicente um pilar da nossa as-

sociação andará sempre connosco ele e o seu método de Caridade Organizada.

Que todos tenham hipótese de fazer Voluntariado/Missão e não es-quecer de seguir os seus ensinamentos. É seguindo as suas pisadas que, a cada passo, conseguimos estar cada vez mais próximos de Jesus Cristo.

Ainda que falesse a língua dos

anjos, ainda que tenha muita fé, se não tiver em mim Caridade, nada sou, o amor é paciente, inventivo, prestável.

São Vicente entrou em várias casas e em todas elas encontrou Deus.

Fábio Carvão(Vogal Regional de Caridade)

Do que estás à espera para fazer Missão?Não percas mais tempo!

Contacta já a Patrícia Coelho (Vogal Regional de Missão), para saberes mais sobre as atividades desempenhadas em cada um dos Campos de Missão da JMV e também para fazeres a tua inscrição.

Volto a relembrar-te que é muito importante fazer Missão, pois só assim conseguimos viver o verdadeiro Espírito Vicentino.

Como já deves saber, os 3 Campos de Missão que temos para TI neste Natal são:• Centro de Apoio à Deficiência de Santo Estevão, Viseu• Obra Social do Pousal, Malveira• Casa de Saúde do Telhal

Desafia outro JMV, desafia o teu Centro Local, desafia-te a Ti próprio e vem fazer Missão!

Não te esqueças, as inscrições para os Campos de Missão acabam já dia 27 de Novembro, esta Quinta-Feira, portanto, não percas mais tempo e inscreve-te!

Dia de São Vicente de Paulo

E tu Jovem JMV...

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Minissérie televisiva americana baseada na Bíblia. Abrange do “Génesis ao Apocalipse”. Uma grande narrativa contendo duas ou três histórias bíblicas contadas através de ação ao vivo e imagens geradas por computador. Inclui histórias como a Arca de Noé, o êxodo e a vida de Jesus Cristo. Baseada na Nova Versão Internacional e a Nova Versão Revista da Bíblia. A “maior esperança” em fazer a série era que iria “afetar uma nova geração de telespectadores e atraí-los de volta à Bíblia”. “Parte do que esperava conseguir com a série era mostrar que

a Bíblia não é simplesmente uma coleção de histórias desconexas que são frequentemente discutidas e analisadas em trechos com capítulos e versículos”, dizem os criadores da série.

.PRÓXIMAS ATIVIDADES

Realização: Roma Downey e Mark BurnettInterpretação: Diogo Morgado, Roma Downey, Darwin Shaw

• 27 de Novembro - Aniversário da Segunda Aparição de Nos-sa Senhora das Graças a Santa Catarina de Labouré• 28 de Novembro - Dia de Santa Catarina de Labouré

• 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro - Encontro de Formação Nacio-nal, local a confirmar• 13 a 16 de Fevereiro - Encontro Sub-16, local a confirmar

Depois de ter sobrevivido por um triz à sua mais re-cente missão, Gabriel, o herói dos serviços secretos de Israel, refugiou-se nos muros do Vaticano. Cer-ta manhã, é chamado à Basílica de São Pedro por Luigi Donati, o secretário privado do Papa Paulo VII. Foi encontrado o cadáver no Vaticano, Donati receia o que uma investigação pública possa vir a causar na Igre-ja e pede a Gabriel para descobrir a verdade. Este descobre que a mulher morta desvendara um segredo perigoso, que ameaça uma orga-nização criminosa que anda a pilhar tesouros da Antiguidade e a vendê-los. Um agente mis-terioso planeia uma sabotagem que irá mergu-lhar o mundo num conflito apocalíptico.

A Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era um antigo hotel.Foi cedido às Filhas da Ca-

ridade, em 1813, por Napoleão Bonaparte depois da Revolução Francesa. A Capela foi construída e a 8 de Agosto de 1813, realizou--se a bênção da Capela dedicada ao Sagra-do Coração de Jesus. Em 1830, deram-se as Aparições e o número de vocações aumentou.Em 1930, por ocasião do centenário das Apa-rições, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje.

FILME A VER

UBICRUZI

PRÓXIMAS ATIVIDADES

LIVRO A LER

LOCAL A VISITAR

A Bíblia

2014

O Anjo Caído

Blog da Região Sul:www.jmvubicaritas.wordpress.com/ Facebook:jmvubicaritas

Capela da Medalha Milagrosa

Horizontais:1 - Centro Local onde foi o Encontro Regional Sul 2014; 2 - Novo instrumento de comunicação da JMV Portugal; 3 - Caraterística JMV relacionada com São Vicente de Paulo; 4 - Anos da JMV em Por-tugal; 5 - Caraterística JMV relacio-nada com Maria; 6 - Utilizada no Batismo; 7 - Período que antecede o Natal; 8 - Caraterística JMV relacio-nada com Missão; 9 - Um dos dois Centros Locais da Região Sul que existe há tanto tempo como a JMV em Portugal.Verticais:1 - Um dos dois Centros Locais da Região Sul que existe há tanto tempo como a JMV em Portu-gal; 2 - O Centro Local mais a norte da Região Sul; 3 - Tema deste ano corrente da JMV; 4 - Centro Local da

nossa presidente regional Sul; 5 - Caraterística JMV; 6 - A nossa Mãe; 7 - Eram 12.

UBITOON

2015

Autor: Anita Araújo