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Capa
Índice
Introdução
O Atletismo, é uma modalidade extremamente importante no
contexto escolar, uma vez que proporciona no aluno experiências e
vivências básicas no desenvolvimento das suas capacidades motoras,
bem como um melhor controlo das tarefas do quotidiano.
Uma das vantagens do ensino/aprendizagem desta modalidade
na escola é que as disciplinas nela englobada estão presentes
capacidades e habilidades que nos podem servir de base para outras
modalidades desportivas. Por exemplo; sabre correr “bem” é
fundamental para todas as modalidades que recorrem à locomoção;
aprender a lançar com uma bola leve confunde-se com um passe ou
um remate do andebol; a ligação da corrida-impulsão para o salto em
altura solicita acções com semelhanças ao movimento de preparação
do remate no voleibol. Sendo assim, parece-nos fundamental uma
estruturação adequada dos seus objectivos e conteúdos
programáticos, ordenados em sequência, partindo do simples para o
complexo e do geral para o específico, e se possível desenvolve-la
com um carácter lúdico e ao mesmo tempo competitivo, promovendo
assim o gosto por uma modalidade que nem sempre é recebida com
entusiasmo pela maior parte dos alunos.
A elaboração da Unidade Didáctica de Atletismo teve como
base nos programas curriculares da disciplina de Educação Física,
tivemos também em consideração as condições para a sua prática,
bem como o material disponibilizado pela escola.
Cada disciplina da modalidade de atletismo presente no
programa será descrita ao pormenor, desde os conteúdos técnicos, os
erros mais comuns cometidos pelos alunos na realização dos gestos
abordados, facilitando de certa forma a tarefa do professor nos
feedbacks a dar numa destas situações e as principais determinantes
técnicas para que o aluno realize com êxito o gesto técnico pedido.
Na presente Unidade Didáctica de Atletismo, incluímos também
uma breve referência à história da modalidade bem como as suas
disciplinas, uma caracterização e regulamento da modalidade, assim
como, as competências específicas, os conteúdos a leccionar,
estratégias de ensino e avaliação, e também estão incluídas algumas
sugestões de progressões pedagógicas para a aprendizagem dos
conteúdos a abordar.
História
A história do atletismo pode ser dividida em três períodos: o
primeiro, de origens, nas civilizações primitivas, à extinção dos
antigos jogos olímpicos, pelo imperador romano Teodósio, no ano de
393 d.C.; o segundo, da Idade Média, a época de actividade
descontínua ou mesmo de decadência para as competições de pista e
campo, ao século passado, quando educadores vitorianos
introduziram o desporto nas escolas inglesas, definindo-os,
codificando-os e mais tarde difundindo-os pela Europa; e o terceiro,
do renascimento dos jogos olímpicos, em 1896, com o barão francês
Pierre de Coubertin, ao atletismo dos dias actuais.
O mais antigo registo de competições de atletismo data de 776
a.C., mas é certo que os desportos organizados, foram praticados
muitos séculos antes. Já nas civilizações primitivas, o homem corria,
saltava e lançava como forma de sobrevivência, medindo sua força,
rapidez e habilidade, com os perigos da natureza e só com estes
gestos espontâneos conseguia ultrapassar a fome, frio e a morte
prematura. Com as guerras criaram-se os exércitos. O uso de paus e
pedras, como armas, deu lugar ao de lançar, dardos e espadas.
O berço do desporto organizado situa-se na Grécia. Segundo
Filóstrato, em 1225 a.C. foi disputado o primeiro pentatlo, série de
cinco provas (corrida, salto em comprimento, luta e lançamento de
disco e dardo), por um mesmo atleta. Para honrar os deuses ou
homenagear os visitantes, os gregos costumavam organizar
programas desportivos, perto de Olímpia, tradição que foi mantida
pelo menos até a segunda metade do século X a.C.
O programa dos jogos olímpicos manteve-se praticamente o
mesmo por toda a Antigüidade. No século VII a.C., em Esparta, houve
modificações, para que as mulheres também pudessem competir.
Nos jogos realizados em Delos, elas participavam de corridas a pé,
por categorias segundo a idade, cumprindo um percurso equivalente
a 160m.
Os romanos, assimilarem a cultura grega, já no século I d.C.,
prosseguiram com a tradição dos jogos olímpicos, embora com
espírito mais recreativo do que competitivo, até que, em 393, o
imperador Teodósio - responsável pela matança de dez mil gregos em
Tessalonica - se converteu ao cristianismo, após curar-se de grave
enfermidade: para ganhar o perdão de Ambrósio, bispo de Milão,
concordou em suprimir todas as festividades pagãs, inclusive os jogos
olímpicos.
Em 1892, numa sessão solene realizada na Sorbonne, em Paris,
Pierre de Fredi, barão de Coubertin, apresentou um projecto para que
fossem recriados os jogos olímpicos extintos por Teodósio. O seu
objectivo era um movimento internacional, que visava promover o
estreitamento de ralações entre os povos através do desporto.
Mas a ideia só se concretizou em 1894, a partir de um
congresso realizado também na Sorbonne, desta vez com a
participação de representantes de 14 países. Foi criado o Comité
Olímpico Internacional (COI), com sede em Lausanne, Suíça, e
estabeleceram-se as normas para a
realização dos primeiros jogos em 1896,
na Grécia.
O primeiro programa olímpico de
atletismo compreendia corridas de 100,
400, 800 e 1.500m, e mais a de 110m com
barreiras, saltos em distância, altura, triplo
e com vara, lançamentos de peso e disco.
Uma prova especial a maratona.
O programa original do atletismo olímpico, aberto apenas a
competidores do sexo masculino, foi sendo sucessivamente
modificado. Em 1900, introduziram-se as provas de 400m com
barreiras, de 2.500m e de lançamento do martelo. Das modalidades
clássicas, as últimas a figurarem nos modernos jogos olímpicos foram
o lançamento do dardo, só disputado oficialmente em 1908, e
pentatlo, em 1912. Neste ano realizaram-se também, o primeiro
decatlo (dez provas por um mesmo atleta) e os revezamentos de
4x100 e 4x400 metros.
Final dos 100m das Olimpíadas de 1896.
As mulheres só começaram a participar regularmente dos jogos
olímpicos em 1928, cumprindo um programa de 100, 800 e 4x100
metros, o salto.
O atletismo é talvez a modalidade desportiva onde o Ideal Olímpico
corresponde perfeitamente aos objectivos da própria modalidade: Citius, Altius,
Fortius – Mais rápido, mais alto, mais forte.
Caracterização da Modalidade
O Atletismo é uma modalidade multidisciplinar com cariz
individual (com a excepção das corridas de estafeta).
Podemos dividir as várias disciplinas do Atletismo em três
grupos fundamentais:
A maioria das provas de atletismo são realizadas no estádio,
com excepção das provas com maiores distâncias como é o caso da
maratona e de algumas provas de marcha. Quanto às corridas de
curta distância, estas são acolhidas pela pista de tartan situada à
volta do rectângulo central do estádio, já os saltos e lançamentos são
realizados no rectângulo central, de acordo com as marcações
previamente definidas. Na seguinte imagem é possível ver com mais
Corridas
VelocidadeFundo e meio fundoEstafetasBarreiras
Concursos
Saltos: Altura;Comprimento;TriploVaraLançamentos:DardoDiscoPeso Martelo
Provas Combinadas
HeptatloDecatlo
clareza o local das provas bem como as marcações que delimitam as
diferentes disciplinas.
Regulamentos
Regulamento das Corridas de Velocidade:
Nas provas oficiais, é obrigatório
realizar uma partida agachada utilizando os
blocos de partida. Estes deverão ser fixos à
pista, estando colocados atrás da linha de
partida, mas nunca sobre esta linha ou no
prolongamento para outras pistas.
As corridas de velocidade são efectuadas em pistas individuais
e os atletas devem permanecer na sua pista até ao final da prova. Em
caso de um atleta ultrapassar as linhas da sua pista, tirando alguma
vantagem para a sua corrida ou prejudicando outro atleta, é
desclassificado.
É considerado falsa partida quando o atleta:
- Inicia o seu movimento antes do tiro;
- Após a voz de aos seus lugares, perturbar os outros;
- Após a voz de prontos, não assumir, sem demora, a sua posição
completa e final de partida.
Após uma falsa partida, o atleta é avisado. Se repetir é
desclassificado.
Regulamento das Corridas de Estafeta:
NOTA: As regras da corrida de velocidade fazem parte
integrante das regras da corrida de estafetas.
Uma equipa é constituída por 4 elementos;
O testemunho consiste num tubo liso, de secção circular, feito
de madeira, metal ou outro material rígido (com um comprimento
entre 28cm e 30cm, não devendo pesar menos de 50gr);
O testemunho tem de percorrer todo o percurso da prova;
O testemunho só pode ser transmitido na zona de transmissão
(20 m de comprimento);
Sempre que o testemunho cair, deverá ser o último atleta que o
transportava a apanhá-lo, podendo este abandonar a sua pista, se
desta forma não prejudicar ninguém;
Os atletas devem permanecer nos seus corredores durante o
percurso total. Depois da transmissão do testemunho, o atleta deve
permanecer no seu corredor e só poderá abandoná-lo caso não
prejudique os outros atletas;
Duas falsas partidas do mesmo atleta levam à desclassificação
da equipa;
Não é permitido atirar o testemunho.
Regulamento Salto em Comprimento:
O corredor de balanço deverá ter um mínimo de 40m de
comprimento e 1,22m a 1,25m de largura.
A tábua de chamada é marcada por uma tábua nivelada com a
pista de balanço e com a superfície de queda. Deverá ter um
comprimento igual ao da largura do corredor de balanço e um
comprimento de 20cm. Deverá estar colocada entre 1 e 3m do fosso
de recepção.
O fosso de recepção deverá medir entre os 2,75m e 3m de
largura. A distância entre a linha de chamada e o final do fosso
deverá ter um mínimo de 10m. A superfície de areia do fosso deve
estar ao mesmo nível da tábua de chamada.
Um atleta poderá colocar 1 ou 2 marcas (fornecidas ou
autorizadas pelo comité organizador) para o auxiliar na corrida de
balanço. Se essas marcas não forem fornecidas, o atleta poderá usar
fita adesiva, mas não giz ou substância similar, nem nada que deixe
marca indelével.
A ordem de realização dos 3 primeiros saltos é obtida por
sorteio.
Quando existem 8 ou mais atletas em prova, cada um deles
terá direito a 3 ensaios.
Os 8 primeiros atletas que tenham obtido os melhores saltos
válidos terão direito a 3 saltos suplementares, na ordem inversa à da
classificação alcançada nos 3 primeiros ensaios.
Desde que a prova se inicia, os atletas não podem utilizar a
pista de balanço para treino.
Um ensaio será considerado nulo se o atleta:
- iniciar o seu salto para além do tempo disponível (1min 30s);
- realizar a impulsão para além da linha de chamada;
- fizer a chamada exteriormente às margens laterais da tábua
de chamada;
- recuar através do fosso de recepção, após ter saltado;
- empregar qualquer forma de salto mortal.
Se o atleta fizer a chamada antes da tábua, o salto não é
considerado nulo.
O comprimento do salto, é medido desde a marca mais
próxima deixada na área de queda, feita por qualquer parte do corpo
ou membros do atleta, até à linha de chamada (a medição é realizada
perpendicularmente à linha de chamada).
É creditado o melhor salto a cada concorrente.
Regulamento do Lançamento do Peso:
O peso deve lançar-se desde um círculo, com diâmetro interior
de 2,135m, para um sector de queda;
Na zona anterior do círculo existe uma antepara em madeira,
pintada de branco, que pode ser tocada no seu bordo interno durante
a execução do lançamento;
Cada concorrente tem direito a um máximo de dois
lançamentos durante o aquecimento;
Todos os concorrentes têm direito a três ensaios, sendo
apurados, no final dos mesmos, os primeiros oito para mais três
lançamentos;
No final do concurso, os concorrentes sâo classificados de
acordo com o seu melhor lançamento;
O concorrente deverá iniciar o seu lançamento a partir de uma
posição estacionária dentro do círculo;
O peso deverá ser lançado desde o ombro e apenas com uma
mão, não podendo ser colocado atrás da linha dos ombros;
Para que um ensaio seja considerado válido, o peso deve cair
completamente no espaço compreendido entre as margens internas
das linhas que limitam o sector de queda;
A medição de cada lançamento será efectuada imediatamente
após a conclusão do mesmo, determinando-se a distância em linha
recta que vai desde o primeiro ponto de contacto do peso, no sector
de queda, até ao bordo interior de antepara;
O concorrente não poderá sair do círculo antes que o engenho
contacte com o solo;
O lançamento será considerado nulo:
- sempre que não sejam respeitadas as regras precedentes;
- se o concorrente, depois de ter entrado no círculo e iniciado o
seu lançamento, tocar com qualquer parte do corpo no solo ou fora
do círculo, na parte superior da antepara, ou no aro de ferro;
- largar incorrectamente o peso no decurso de um ensaio;
Conteúdos Programáticos
Técnica de corrida
A corrida é um conjunto de gestos combinados entre os
membros inferiores (MI) e membros superiores (MS) com o objectivo
de percorrer uma determinada distância onde se destacam duas
grandes fases:
Fase de apoio – durante a qual as forças interiores actuam
sobre o solo, daí resultando uma reacção projectiva igual e de sentido
contrário (reacção dos apoios);
Fase de suspensão – durante a trajectória aérea.
Sendo a corrida um movimento cíclico, duas passadas
consecutivas constituem um ciclo de passada. Durante um ciclo os
dois MI executam alternadamente funções de apoio e de balanço.
Assim, consideram-se as seguintes fases:
Fase de apoio à frente – Inicia-se no momento do contacto do
pé no solo e termina quando a vertical que passa no centro de apoio
coincide com a vertical que passa no centro de gravidade. Quanto
menor for o tempo de apoio do pé, menor será a perda de tempo para
acelerar. È por isso que nas corridas de velocidade, o apoio do pé é
activo e esta fase muito breve.
Fase de suporte – É o momento em que a bacia passa sobre a
vertical do apoio e em que se verifica a maior flexão ao nível da
articulação do joelho.
Fase de apoio atrás – Tem início no momento em que a
vertical que passa no centro do apoio coincide com a vertical que
passa no centro de gravidade e termina no momento em que a ponta
do pé perde o contacto com o solo. Nesta fase verifica-se a extensão
óptima ao nível da articulação da anca, do joelho e do tornozelo,
sendo a extensão do pé a última a efectuar-se.
Fase de balanço atrás – Começa no instante em que aponta
do pé perde o contacto com o solo e termina quando os centros dos
dois joelhos estão no mesmo plano frontal. Em todo o balanço atrás o
MI deve balançar descontraído.
Fase de balanço à frente – Começa no momento em que os
centros dos dois joelhos estão no mesmo plano frontal e tem o seu
termo quando o pé retoma o contacto com o solo.
O contacto com o solo
O contacto MI dianteiro com o solo faz-se de diferentes formas
consoante a distância de corrida. É possível observar três formas de
contacto com o solo:
1. À frente do joelho – característico das corridas de
velocidade;
2. Na vertical do joelho – utilizado pelos corredores de
meio-fundo;
3. Atrás do joelho – é essencialmente utilizada pelos
corredores de fundo; é típica duma corrida
económica e de pequena amplitude de passada.
Área de contacto do pé no solo
Quanto maior é a velocidade da corrida menor é a zona de
impacto do pé no solo. Assim, os especialistas de 100m realizam o
contacto com o solo pelo terço anterior do pé e o calcanhar não
chega a tocar o solo. À medida que vai aumentando a distância vai
aumentando o apoio do pé no solo até que os fundistas iniciam o
apoio no solo pelo calcanhar e desenrolando de seguida o pé todo.
A acção dos MS
A acção dos MS é de grande importância na corrida pois
assegura o equilíbrio e ajuda a diminuir o esforço da prova. O
movimento dos MS deve ter lugar na articulação do ombro e agir
como um pêndulo de movimentos alternados, activo e na direcção da
corrida.
Corridas de velocidade
Os conteúdos programáticos do ensino secundário para as
corridas de velocidade são:
- Corrida de velocidade (40m)
- Corrida de estafeta (4 x 40m)
Na generalidade, a velocidade não é muito visível com o treino,
uma vez que ela, em grande parte, é vista como uma característica
inata, logo difícil de adquirir, mas também é difícil perdê-la por
ausência de treino.
Nas provas de velocidade não basta ter uma frequência gestual elevada,
uma boa velocidade de reacção ou de resistência para garantir a vitória. Para
se correr rápido não basta ser rápido, é preciso correr-se bem tecnicamente.
1 2 3 Velocidade Meio- fundo
Fundo
Para se correr bem tecnicamente exigem-se bons níveis de coordenação,
flexibilidade, força e resistência (Rosado, 1987).
É precisamente nesta perspectiva, e com base no que foi dito
anteriormente, que podemos dizer que o objectivo das aulas de E.F.,
no que concerne às corridas de velocidade, é o aperfeiçoamento da
técnica de corrida.
TÉCNICA DA CORRIDA DE VELOCIDADE
Fases da corrida:
As corridas de velocidade são constituídas por quatro fases
fundamentais: partida, fase de aceleração, fase de manutenção da
velocidade máxima e fase de desaceleração, chegada.
Partida:
Na primeira fase da corrida, o juiz utiliza três vozes/sons de
comando para dar início à prova.
Na segunda fase da corrida, os primeiros apoios são mais
próximos uns dos outros e a amplitude de passada vai aumentando
progressivamente.
“Aos seus lugares” “Prontos” Tiro de
partida
Nesta fase a velocidade de aceleração assume um papel
predominante e as características individuais, como o potencial
muscular e a coordenação, irão condicionar a capacidade de
aceleração de cada um.
- Apoiar o terço anterior do pé
- Apoios rápidos e enérgicos no solo
- Redução gradual da inclinação do tronco à medida que a
amplitude e frequência de passada aumenta
- Tronco assume posição normal da corrida passados
aproximadamente 20m
1º “Aos seus lugares”
- Cinco apoios no chão
- As mãos ligeiramente mais afastadas que a largura dos ombros
- O polegar e o indicador afastados e colocados lateralmente e
atrás da linha de partida
- O joelho do M.I. de trás no chão e o do M.I. da frente na
direcção da linha de partida
2º “Prontos”
- Quatro apoios (elevação da bacia acima da linha dos ombros)
- MI flectidos exercendo pressão nos dois blocos
- Os ombros avançam ligeiramente para a linha da frente da
linha das mãos, deslocando o peso do corpo para a frente
3º Tiro de partida
- As mãos deixam o solo em simultâneo
- Forte impulsão dos MI com extensão da perna da
frente
- Avanço rápido do joelho da perna de trás
- MS iniciam uma acção enérgica
Fase de Aceleração:
Fase de manutenção da velocidade máxima:
Uma boa coordenação entre a acção dos MI e MS é
fundamental nesta fase da corrida.
Aqui, a capacidade mais solicitada é a velocidade
máxima.
- MS flectidos junto do tronco
- Músculos do trem superior descontraídos
- Ligeira inclinação do tronco à frente
- Contacto com o solo feito com o terço anterior do pé
Fase de desaceleração e chegada:
Esta fase ocorre e todas as corridas de velocidade; no entanto, é
mais notória numa corrida de 400m do que numa de 100m.
A capacidade que aqui é solicitada é a velocidade de resistência
do indivíduo.
- Tentar manter os joelhos altos
- Manter a amplitude de passada
- Não alterar a técnica de corrida
- Inclinar o tronco para a frente sobre a meta.
Erros mais comuns e correcções:
PARTIDA
ERROS RAZÕES CORRECÇÕES
Na posição de partida os
ombros do aluno estão
atrás das mãos e o peso
corporal está todo em
cima dos MI
O peso corporal não está
distribuído de forma igual
pelos MI e MS. Os ombros
não estão suficientemente
à frente ou o bloco está
colocado muito atrás.
Corrigir a posição dos blocos.
Colocar o aluno a levantar-se
sobre o seu peso e a avançar
os ombros para a frente para
que eles se coloquem
ligeiramente à frente das
mãos
Na posição de partida o
ângulo do MI da frente é
muito pequeno (menor
que 90º).
Os blocos de partida estão
colocados muito perto da
linha. Na posição de
“prontos” a bacia não está
suficientemente alta.
Corrigir a posição de partida.
Com a ajuda de um colega o
aluno exercita-se a levantar
para a posição correcta de
partida
Na posição de partida o
ângulo do MI da frente é
muito grande.
Os MI estão praticamente
estendidos e a bacia está
muito levantada.
É corrigido tal como no erro
anterior
Na posição de partida, as
costas do aluno estão
paralelas ao solo.
O aluno está a olhar para a
linha final e o bloco está
muito longe.
Corrigir a linha de visão
instruindo o aluno para olhar
para um ponto
aproximadamente a 1m à
frente da linha das mãos.
Aproximar os blocos.
O aluno coloca-se direito
muito rapidamente. As
passadas iniciais são
curtas e fracas.
Imediatamente após o tiro
o aluno eleva o tronco e a
cabeça muito
rapidamente. O aluno tem
uma fraca impulsão
quando parte dos blocos e
durante as passadas
seguintes.
Corrigir o ângulo do corpo
quando se sai dos blocos
durante 2 a 3 passadas.
Colocar o aluno a praticar o
movimento dos MS e MI
imediatamente após o tiro de
partida.
TÉCNICA DE CORRIDA DE VELOCIDADE
ERROS RAZÕES CORRECÇÕES
O aluno corre numa posição
sentada. Os MI nunca
atingem a extensão completa
e não existe um alinhamento
entre o bloco cabeça-tronco-
bacia-MI impulsionador
O MI de impulsão não é
estendido e o tronco está
inclinado atrás.
O aluno deve efectuar exercícios
de flexibilidade dos MI, efectuar
o pé coxinho com ambos os MI,
correr em rampas, efectuar
passadas saltadas alternadas
com “sprints”.
Os MS não se movimentam
na direcção da corrida.
Os ombros e o tronco rodam
durante a corrida e a linha de
visão é incorrecta. A cabeça
roda para a frente e os MS
cruzam à frente.
O aluno deve trabalhar para
corrigir a acção dos MS
enquanto corre no mesmo lugar,
ou então a sprintar a ½ ou a ¾
da sua velocidade máxima,
mantendo o olhar direccionado
para a frente
O aluno corre com a cabeça
muito inclinada para trás ou
com o tronco inclinado para
trás.
A posição da cabeça e do
tronco é incorrecta e o olhar
não é direccionado para a
frente. O aluno pode ter a
zona abdominal pouco
fortalecida.
O aluno deve praticar a corrida
no mesmo lugar, seguido de
corrida de costas e depois para
a frente. Salientar o ângulo
correcto entre a cabeça e o
tronco. O aluno deve praticar
partidas a partir de uma posição
de agachado, salientando a
correcta posição da cabeça e do
tronco. Ele pode ainda realizar
abdominais.
O aluno sobe pouco a coxa do
MI livre.
O aluno pode ter
fracos quadricípedes, pouca
flexibilidade na articulação
coxo-femural e pouca
coordenação entre os MS e
MI.
O aluno deve praticar uma
corrida com os joelhos altos,
skipping’s e step’s, hop’s e
saltos
O aluno não corre em linha
recta na pista.
O aluno corre com a cabeça
para trás, corre com os olhos
fechados ou contrai-se
durante a corrida.
O aluno deve correr em cima de
uma linha com o olhar dirigido
para a frente. Efectuar
repetições de sprints
aumentando progressivamente
a velocidade. Salientar a posição
da cabeça e do tronco.
Corridas de estafetas
Esta disciplina é a única prova de equipa no Atletismo,
através da qual, quatro corredores percorrem um determinado
trajecto.
Existem aspectos que devem ter em conta numa
corrida de estafeta:
1º- estafeta deve ser o que tiver melhor velocidade de reacção, o
mais rápido (melhor saída);
2º- estafeta deve ser o menos rápido e mais potente;
3º- estafeta deve ser o que assegura o 2º melhor tempo e o
melhor a descrever curvas;
4º- e último estafeta deve ser o mais veloz e potente.
Entre os atletas deve existir espírito de equipa, força de vontade
e combatividade.
Esta corrida desenvolve-se através da transmissão do testemunho por
todos os elementos da equipa, da partida até à chegada, à máxima velocidade.
As provas que se podem implementar na escola são: 4 x 60m, 4 x 80m ou 4 x
100m.
A corrida de estafetas é fortemente motivador para os alunos e tem uma
forte componente educativa, uma vez que incrementa um dos objectivos
primordiais da Educação Física - a socialização das crianças e jovens.
A sua abordagem é uma óptima oportunidade para desenvolver
a vertente sócio – afectiva na turma, na medida em que os exercícios
propostos visam fundamentalmente o desenvolvimento do trabalho
de equipa, em que até a prestação do elemento mais fraco é
importante para que a equipa possa atingir um bom resultado.
Objectivos :
Transportar o testemunho o mais rapidamente possível da linha de partida
à linha de chegada, e por isso, evitar uma perda sensível da velocidade nas
passagens do testemunho. A passagem do testemunho de um corredor a outro
deve obrigatoriamente efectuar-se de mão em mão e em zonas regulamentares
de 20 metros (zona de transmissão). Para as estafetas de 4x60m a 4x200m,
uma zona de balanço de 10 metros precede a zona de transmissão (pré- zona).
Depois da transmissão do testemunho, o atleta transmissor tem de continuar
no seu corredor até que todas as entregas tenham terminado.
Transmissão do testemunho :
Existem duas técnicas que permitem a transmissão correcta do
testemunho: a transmissão descendente, ou por cima e a transmissão
ascendente, ou por baixo.
A transmissão descendente, apesar de tornar-se a mais rápida, é
a mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o braço para
receber o testemunho e coloca a palma da mão virada para cima.
Na transmissão ascendente, o corredor da frente mantém o
braço numa posição baixa, o que facilita a entrega do testemunho e
estende a mão. Ao sinal do colega que se encontra atrás, o receptor
coloca a palma da mão virada para baixo, formando um “ V” com o
polegar e o indicador e o transmissor executa um movimento de
baixo para cima para a entrega do testemunho. Este método é mais
fácil de aprender e o mais seguro de utilizar.
O receptor deve aguardar o transmissor na zona de balanço (10 m),
olhando para trás e por cima do ombro.
A passagem do testemunho dá-se obrigatoriamente numa zona
precisa de 20m, que se designa por zona de transmissão, caso
contrário a equipa é desclassificada. Anterior a esta zona, pode
anteceder uma outra área - zona de balanço ou aceleração, que mede
10m. A nível escolar não é indispensável a utilização desta zona,
porque as distâncias a percorrer pelos alunos são muito reduzidas, a
não ser que se realize a prova dos 4 x 80m.
A utilizar a zona de aceleração, é no seu início que os corredores
devem situar-se à espera dos companheiros de equipa. Desta forma,
o receptor do testemunho parte quando o seu colega passar pela
marca colocada na pista (situa-se antes da zona de aceleração).
Os atletas têm de combinar o modo e a mão com que fazem as
transmissões, pois isso influencia a colocação de cada um no corredor para
receber o testemunho:
- Se o transmissor correr com o testemunho na mão esquerda, o
receptor coloca-se na zona interior do corredor de corrida, e recebe
com a mão direita;
- Se o transmissor correr com o testemunho na mão direita, o
receptor coloca-se na zona exterior do seu corredor de corrida, e
recebe com a mão esquerda.
Deste modo, no momento de transmissão do testemunho, ambos
os corredores devem estar a correr à máxima velocidade.
TRANSMISSÃO COM MUDANÇA DE
MÃOTRANSMISSÃO SEM MUDANÇA DE MÃO
VA
NT
AG
EN
S
A maioria dos alunos é hábil a
receber com a mão direita;
Possibilidades de mudar os
percursos aos alunos - todos
efectuam o mesmo exercício;
Tem lógica entregar com a mão
esquerda, uma vez que a curva é
efectuada para esse lado (o ombro
esquerdo está mais baixo).
Os alunos do primeiro e terceiro
percursos percorrem uma distância
menor nos 4 x 100m;
Os MS não param o seu balanço
com a mudança de mão;
Trajectórias mais lógicas.
DES
VA
NTA
GEN
S
Alongamento do percurso do
testemunho;
Abrandamento inevitável
durante a mudança de mão.
Pode-se mudar os percursos,
mas os automatismos que se criam
podem ser perigosos;
Numa pista de 400m, há
trajectos mais longos em certos
percursos para os 4 x 40m e 4 x
80m, consoante a pista em que se
corre.
O receptor:
Deve começar a corrida na zona de balanço quando o colega transmissor
passar junto à marca previamente colocada no corredor;
Deve ter sinais de referência sobre o seu corredor;
Correr o mais rápido possível, olhando sempre para a frente;
Após a corrida lançada e no momento da passagem do
testemunho, não deve olhar para trás, pois daí pode resultar uma
perda de tempo.
Erros mais frequentes do receptor:
Início da corrida lançada muito cedo ou tarde demais;
Abrandamento de velocidade no momento da transmissão.
Virar-se para trás no momento da transmissão;
Correr com o braço de recepção do testemunho ao longo do
corpo ou à retaguarda;
Correr olhando para trás.
Erros mais frequentes do transmissor:
Extensão do braço demasiado cedo;
Ausência do sinal sonoro no tempo certo;
Transmissão efectuada muito perto do receptor.
Partida do transmissor:
Idêntica à partida para uma corrida de velocidade;
A partida para a corrida de estafetas 4 x 100 m é realizada no
local de partida da prova de 400 m, em “decalage”, com blocos
de partida sobre o lado direito do corredor, perto da linha
exterior.
Existem várias formas de segurar o testemunho na partida, mas
a mais usual é agarrá-lo próximo do centro, ou seja, o
testemunho está seguro entre o polegar e o indicador e
envolvido pelos outros dedos.
Partida dos receptores
Determinantes técnicas:
- O receptor coloca-se em pé, ocupando a parte interna ou
externa do corredor, conforme vá receber o testemunho com a
mão direita ou a esquerda;
- Linha de ombros paralela ao eixo da pista;
- Pés orientados no sentido da corrida, um à frente do outro.
Erros mais comuns:
- A corrida inicia-se com muita antecedência.
- A corrida inicia-se tardiamente.
Corrida de aceleração (transmissão)
Determinantes Técnicas:
Receptor:
Começar a correr 10 metros antes da zona de transmissão;
Concentrar a atenção na marca de partida e no companheiro
que dele se aproxima;
Cabeça virada para trás, a fim de reduzir ao mínimo a torção do
tronco;
Manter-se junto à linha exterior ou interior da sua pista,
conforme o método que utilizar.
Erros mais comuns:
Deve ser reduzida o menos possível a velocidade;
Continuar no seu corredor, até que todas as transmissões
tenham terminado.
Corrida demasiado lenta (do receptor);
Estar parado no momento da transmissão;
No momento da transmissão, o receptor troca o MS, oferecendo
o do lado contrário.
O receptor corre com a mão para trás, durante vários metros
antes de receber o testemunho.
O receptor não está pronto para a transmissão do testemunho e
parte demasiado cedo ou tarde demais.
O aluno que recebe o testemunho olha para trás;
Transmissão do testemunho
MS receptor em extensão atrás, alto e ao lado do corpo;
MS transmissor em extensão à frente;
Palma da mão receptora virada para trás, com dedos a apontar
o solo;
Transmissão de baixo para cima;
Testemunho entregue com firmeza e segurança na mão do
atleta que recebe;
Dar sinal para o colega que vai receber, para ele estender o
braço para trás;
Testemunho colocado activamente na mão do colega, entre o
polegar estendido e os outros 4 dedos unidos.
Erros mais comuns:
O testemunho cai no chão, por precipitação na transmissão.
O transmissor coloca o testemunho em posição, cedo demais e
perturba o ritmo da corrida.
O transmissor desacelera antes da transmissão.
O transmissor corre do mesmo lado da pista do receptor.
O transmissor ultrapassa o receptor.
Correcção
Praticar a transmissão do testemunho e avaliar novamente a
marca e esclarecer com o colega as dúvidas que existirem;
Praticar mais e trabalhar no sentido de desenvolver a confiança
do receptor;
Praticar mais; O transmissor deve saber quando chamar e o
receptor deve saber em que sítio da zona de transmissão é que
o colega o vai chamar;
Praticar mais, concentrando-se na acção correcta dos MS e da
mão;
Praticar mais a transmissão e a troca do testemunho de uma
mão para a outra;
Praticar mais a transmissão e estabelecer onde a transmissão
ocorre, definindo a distância correcta e praticar a manutenção
da velocidade;
Estabelecer onde a transmissão ocorre e praticá-la à máxima
velocidade;
Praticar a transmissão à máxima velocidade e colocar-se do
lado oposto do colega.
Métodos de transmissão
Transmissão descendente
Transmissão ascendente
Método de transmissão interior:
O atleta que transmite traz o testemunho na mão esquerda e passa o
testemunho para a mão direita do receptor. Após a recepção, o atleta que
recebeu faz a mudança do testemunho para a outra mão.
Método de transmissão exterior:
O atleta que transmite traz o testemunho na mão direita, aproxima-se do
atleta que recebe pelo lado de dentro e passa-lhe o testemunho para a mão
esquerda. Após a recepção o atleta que recebeu faz a mudança para a outra
mão.
Método de transmissão misto ou de “Frankfurt”:
É uma combinação dos outros dois métodos, em que as 1ª e 3ª
transmissões são executadas pelo lado de dentro, e a 2ª pelo lado de fora. Os
atletas que transportam o testemunho, seguram-no nas curvas com a mão
direita e nas rectas com a mão esquerda, não sendo necessário haver
mudança do testemunho para a outra mão, do atleta que recebe o testemunho.
Saltos
Existem dois tipos diferentes de saltos:
Horizontais (Salto em Comprimento e Triplo Salto);
Verticais (Salto em Altura e Salto à Vara).
Nesta Unidade Didáctica, apenas será abordado o salto em
comprimento e o salto em altura porque são os que fazem parte do
programa.
Os Saltos têm princípios comuns e algumas semelhanças. Todos eles são
constituídos pelas seguintes fases:
1) Corrida de Balanço
2) Chamada ou Impulsão
3) Suspensão ou Voo
4) Queda ou Recepção.
A corrida de balanço compreende uma fase de entrada em
acção, uma fase de continuação da aceleração e uma fase onde
ocorre uma modificação da estrutura e ritmo das passadas. Há uma
transição entre um movimento cíclico (corrida) e um movimento
acíclico (chamada).
Na chamada ou impulsão, dá-se a transformação da corrida num
salto. A sua direcção e duração dependem em grande escala da
velocidade de corrida e da força do impulso.
Durante a fase de suspensão ou voo, os movimentos a executar
têm pouca influência nos resultados a obter. No entanto, são
fundamentais os factores relacionados com o equilíbrio e com a
preparação de uma recepção eficaz.
A queda ou recepção deve fazer-se o mais longe possível,
havendo uma absorção da aceleração com que vem animado o corpo.
O resultado final de um salto é directamente influenciado por 4
factores:
1. Altura de chamada : diferença entre a altura do centro de
gravidade (CG) do momento de saída da tábua de chamada, e a
altura do CG no momento em que o atleta contacta com a areia.
2. Velocidade de saída : velocidade com que o atleta é
projectado no voo após ter efectuado a chamada.
3. Ângulo de saída : combinação da velocidade horizontal
produzida pela corrida de balanço e a velocidade vertical produzida
durante a chamada.
4. Resistência do ar : este é um factor que influencia o voo,
mas nas circunstâncias em que habitualmente se realizam os saltos,
não é significativo.
SSalto em comprimento
O salto em comprimento é um tipo de salto que consiste na realização de
uma corrida rápida, uma chamada activa, procurando “transformar” a
velocidade adquirida na maior distância horizontal possível.
O salto em comprimento é composto por 4 fases:
1. Corrida de balanço
2. Chamada
3. Fase aérea (voo)
4. Queda ou Recepção
Na fase da corrida de balanço o aluno deve acelerar no sentido
de maximizar a sua velocidade óptima.
Na fase da chamada o aluno procura gerar velocidade vertical e
minimizar a perda de velocidade horizontal.
Na fase de voo o aluno deve preparar a recepção. Na fase da
recepção o aluno procura maximizar a distância do percurso de voo e
minimizar a perda de distância no contacto com o solo.
CORRIDA DE BALANÇO
1 2 3 4
A distância da corrida de balanço pode variar entre 10 passadas
(para os jovens alunos) até mais de 20 passadas (para alunos de
top).
A técnica da corrida de balanço é semelhante à técnica da
velocidade.
A velocidade deve aumentar progressivamente até à tábua de
chamada.
CHAMADA
A planta do pé deve fazer um contacto com o solo rápido e activo.
O tempo de chamada deve ser minimizado através de uma flexão
mínima da perna de chamada.
O aluno deve fazer uma extensão completa das articulações do
tornozelo e joelho.
O pé de chamada deve fazer uma acção completa, todo o segmento.
VOO (TÉCNICA DO SALTO NA PASSADA)
O MI livre é mantido na posição da fase de chamada. O tronco
deve permanecer direito e vertical.
Movimento pendular alto (o pé nunca se deve encontrar debaixo
da nádega, mas sim ligeiramente à frente do joelho);
Tem de existir um bloqueio.
O M.I. de chamada está em constante movimento durante a
maior parte do voo.
O MI de chamada é flectido e lançado para a frente e para cima
perto do final da fase de voo.
Ambos os MI devem estender-se para a frente antes da
recepção.
Evitar contra-movimento;
Evitar que os segmentos do corpo andem para baixo ou para
trás.
O membro superior (M.S.) do lado do MI de chamada termina as
funções logo após a saída;
O M.S. do lado do MI de balanço vai tentar contactar O MI de
chamada.
QUEDA OU RECEPÇÃO
Os MI devem estar quase em extensão completa.
O tronco deve estar inclinado para a frente.
Os MS devem ser puxados para trás.
A bacia deve ser puxada para a frente em direcção ao ponto de contacto com o solo
LLançamentos
Lançamento do peso
O lançamento do peso consiste na projecção de um objecto
esférico, à maior distância possível, através do arremesso com um só
braço a partir do ombro. É realizado numa zona própria, constituída
no solo por um círculo e por um sector de recepção.
A técnica do lançamento do peso divide-se nas seguintes fases:
Preparação;
Deslizamento;
Arremesso;
Recuperação.
Na fase de preparação o lançador prepara-se para o início do
deslizamento.
Na fase do deslizamento há uma aceleração do peso e do
lançador, que se prepara para a fase seguinte.
Na fase do arremesso é produzida uma velocidade adicional
transferida para o peso antes do lançamento.
Na fase da recuperação o lançador tem uma acção bloqueadora
para evitar lançamentos nulos.
PEGA DO PESO:
O peso fica nos dedos e nas bases dos dedos;
Os dedos estão paralelos e ligeiramente afastados;
O peso é colocado no lado direito do pescoço, por baixo do
maxilar e o polegar na traqueia;
O cotovelo faz um ângulo de 45° em relação ao corpo.
PREPARAÇÃO:
O lançador começa de pé, no final do círculo de lançamento e
de costas para a borda do círculo;
O tronco inclina-se para a frente e fica paralelo ao chão;
O corpo fica equilibrado apenas num MI;
O MI de apoio deve estar flectido enquanto que o MI esquerdo é
atirado para trás; (1)
Manter uma posição com fase de apoio larga e estável;
Alinhar o tronco com o MI esquerdo;
Manter o peso fora da base de apoio.
DESLIZAMENTO:
O aluno move-se da planta do pé para o calcanhar sem mover a
bacia.
O MI livre é impulsionado em direcção à borda do círculo por
baixo.
O MI de apoio fica em extensão sobre o calcanhar.
O MI de apoio mantém-se em contacto com o solo durante a
maior parte da fase do deslizamento.
Os ombros mantêm-se direitos e virados para o ponto de
partida.
DESLIZAMENTO (Colocação dos pés)
O pé direito desliza pelo calcanhar e aterra no terço anterior do
pé.
O pé direito é colocado no centro do círculo.
O contacto no solo é quase simultâneo, mas o primeiro é o pé
direito.
O pé esquerdo contacta com o solo pelo terço anterior e zona
interna.
ARREMESSO (1ª Parte: posição de força)
O peso do corpo deve estar sobre a perna direita e o joelho
flectido.
O calcanhar do pé direito e o dedo grande do pé esquerdo
devem estarem linha.
O tronco e os ombros estão em torção.
A cabeça e o MS esquerdo estão virados para trás.
O cotovelo direito faz um ângulo de 90° com o tronco.
ARREMESSO (2ª Parte: aceleração principal)
O MI direito fica em extensão completa após um movimento de
rotação explosiva até à bacia estar virada na direcção do
lançamento.
O MI esquerdo faz um movimento enérgico ficando quase em
extensão, levantando o corpo e influenciando o ângulo de
saída.
O movimento de rotação do tronco é bloqueado pelo braço
esquerdo.
O cotovelo direito está levantado e virado na direcção do
lançamento.
O peso do corpo é transferido do MI direito para a esquerda.
ARREMESSO (3ª Parte: acção final do membro superior)
O movimento de “chicote” do braço começa após a extensão
completa dos MI e do tronco.
O MS esquerdo deve estar dobrado e fixo junto do tronco.
A aceleração é continuada pelo pulso que está em pré-extensão
(polegar para baixo e dedos a apontar para fora após largar o
peso).
Os pés mantêm-se em contacto com o chão até final do
lançamento.
A cabeça deve estar atrás do pé esquerdo até final do
lançamento.
RECUPERAÇÃO:
Fazer uma troca de MI rápida logo após o lançamento.
O MI direito deve ficar flectido. A parte superior do corpo deve
baixar.
O MI esquerdo deve balançar para trás.
O aluno deve olhar para o chão.
Precauções básicas de segurança
As regras de segurança deve ser uma das preocupações que o
professor deve ter em consideração, uma vez que a probabilidade do
aluno contrair lesões levará a que estes interrompam a sua actividade
e consequentemente a sua aprendizagem das matérias.
É importante que o professor transmita essas regras de
segurança aos alunos, tais como:
- Antes do início da aula o professor deve certificar-se do estado
das superfícies onde vai decorrer a aula. Superfícies irregulares e
escorregadias podem conduzir a lesões.
- Realizar aquecimentos que activem o trem inferior e relembrar
os alunos que é bastante importante que estes realizem o
aquecimento com empenho.
- Quando o grupo trabalha em pista é importante todos se
exercitem na mesma direcção de forma a evitar engarrafamentos.
- Quando um aluno termina o seu exercício deve regressar pelo
lado de fora da pista, para que os seus colegas possam realizar a
tarefa.
- É importante lembrar ao aluno que não pode sair dos limites do
seu corredor, não por ser desclassificado, mas porque pode pôr em
risco a sua integridade física em risco e a dos seus colegas.
Normas de segurança dos saltos:
É de extrema importância que o professor esteja atento às
questões de segurança, chamando a atenção e consciencializando os
seus alunos para o cumprimento de determinadas normas, com o
intuito de evitar acidentes.
Os locais de leccionação das aulas estão repletos de situações
potencialmente perigosas e causadoras de lesões graves, quando não
são ensinadas as considerações básicas relativas à segurança. Deste
modo, é muito importante cumprir as normas e princípios básicos de
segurança, os quais passamos a apresentar:
Os corredores de balanço devem ser mantidos em boas
condições, assim como a tábua de chamada;
As caixas de areia devem ser mantidas sem covas ou locais
rijos. Devem também ser mantidas sem objectos estranhos, tais como
vidros, pedaços de metal ou madeira;
Os rodos e pás devem ser sempre colocados num local seguro,
afastados das zonas de corrida e das zonas de recepção (os rodos
devem estar sempre arrumados com os dentes para baixo).
Situações de Aprendizagem
Técnica de corrida
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
1 –Skipping tíbio-társico
Forma de progressão com apoios
alternados de um e de outro pé,
exclusivamente à custa da flexão extensão
da tíbio-társica, sempre com os MI em
extensão.
2 – Skipping baixo
Forma de progressão através do
desenrolar do pé, em acção circular de
pequena amplitude.
3 – Skipping médio
Forma de progressão em acção
circular de média amplitude com apoio
activo do pé (em griffée)
4 – Skipping alto
Forma de progressão em acção
circular, com apoio activo do pé, com
subida das coxas à horizontal.
5 – Skipping com MI estendido à
frente
Forma de progressão em que o
trabalho de balanço à frente é feito com o
MI estendido, com apoio activo de frente
para trás.
6 – Skipping nadegueiro
Forma de progressão em acção
circular, com predomínio das acções de
balanço atrás, com apoio activo em griffée,
com uma ligeira inclinação à frente do
bloco tronco-coxa
7 – Movimento dos MS a 90º
parado
Com pescoço, ombros e braços
relaxados, realizar movimentos dos MS, em
pêndulo com eixo nos ombros, de modo a
que a mão da frente vá até à altura do
queixo e a mão de trás até ao quadril
8 – Saltitar simples
Forma de progressão com impulsão
alternada de cada MI, de modo a que a
recepção no solo seja feita com o mesmo
MI que impulsionou, de imediato ajudado
pelo outro que irá realizar a impulsão
seguinte.
9 – Corrida saltada
Forma de progressão em que
conservando a acção circular da corrida se
privilegia a componente amplitude
10 – Step’s
Forma de progressão através de
uma sequência de saltos de um pé para o
outro
11 – Hop’s
Forma de progressão através de
uma sequência de saltos feitos sempre
sobre o mesmo MI (pé coxinho).
12 – Do movimento dos MS para
o skipping baixo
Conservando a bacia alta, começar
progressivamente a sincronizar os braços
com os MI, até ao skipping baixo
13 – Do skipping baixo para o
skipping alto
Passagem progressiva do skipping
baixo a alto com subida progressiva da
coxa de balanço à frente até à horizontal
14 – Skipping assimétrico
(médio+baixo)
Forma de progressão em que
enquanto um dos MI está a fazer skipping
baixo a outra está a fazer skipping médio
ou alto
15 – Skipping assimétrico
(atrás+baixo)
Forma de progressão em que
enquanto um dos MI está a fazer skipping
baixo a outra está a fazer skipping atrás
16 – Step + hop
Forma de progressão através de
uma sequência de saltos alternadamente
sobre o mesmo pé e de um pé para o outro
17 - Skipping progressivo de
baixo até corrida
Passagem progressiva de skipping
baixo para corrida através duma
progressiva subida da coxa à horizontal,
acompanhada dum aumento de amplitude
18 – Corrida em velocidade
progressiva
Forma de progressão em corrida
com progressivo aumento da velocidade
19 – In-out’s
Corrida alta, com bacia fixa e bem
colocada, em descontracção, com apoio
activo do pé, apoiando no solo apenas com
o terço anterior, alternando fases de
aceleração (20m) com fases de
descontracção sem perda da velocidade
(20m)
Exercícios e jogos de aquecimento
ESQUEMA DESCRIÇÃO
Toque no joelho
Um contra um, frente a frente. Cada
aluno procura tocar no joelho do parceiro,
evitando que este toque no seu.
Pisa pés
Um contra um, frente a frente. Cada
aluno procura pisar o pé do parceiro, evitando
que este pise o seu.
Empurra com braços cruzados
Um contra um, frente a frente, em
grande flexão dos MI. Cada aluno procura fazer
recuar o parceiro, empurrando com os ombros
e conservando os braços cruzados à frente.
Torneio às cavalitas
Equipas de dois elementos, um às
cavalitas do outro. Cada par procura derrubar o
“cavaleiro” da outra equipa, ao mesmo tempo
que procura evitar que o seu “cavaleiro” seja
derrubado. Depois troca de posições.
Empurrar para dentro do círculo
Grupos de 4- 5 alunos, de mãos dadas
em torno de um círculo desenhado no solo.
Fazer tracção para trás, procurando levar
alguns companheiros a pisar o círculo.
Empurrar para fora do círculo
Grupos de 4- 5 alunos, de mãos dadas,
dentro de um círculo com cerca de 4m de
diâmetro, livres, com as mãos atrás das costas.
Cada aluno procura empurrar os parceiros para
fora do círculo, em carga de ombro.
Um contra três
Grupos de 3- 4 alunos, de mãos dadas e
um atleta solto. O aluno que está livre, depois
de verbalizar o nome de um companheiro, vai
procurar tocar neste, enquanto o grupo se
movimenta no sentido de o defender.
A fortaleza
Duas equipas de 5 a 8 atletas. Uma das
equipas forma um círculo de mãos dadas e
virados para fora. Os atletas da outra equipa,
que estão soltos e do lado de fora, vão procurar
entrar dentro da fortaleza. O jogo termina
quando mais de 50% da equipa exterior entrar
dentro da fortaleza.
Exercícios e jogos de corrida de velocidade
ESQUEMA DESCRIÇÃO
Tira e foge
Os atletas estão dispostos em duas linhas,
frente a frente. Um objecto é colocado entre cada
par. Ao sinal do professor, cada um tenta tirar o
objecto, fugindo de seguida procurando refugiar-
se na sua linha de fundo (20m atrás).
Corrida em espelho
Dois a dois, sentados no chão, frente a
frente com os pés encostados. Ao sinal sonoro,
partem rapidamente e após meia volta, procuram
atingir em primeiro lugar a linha dos 10m.
A fronteira
O aluno A está sobre a linha de partida,
enquanto o aluno B se aproxima na sua direcção.
Quando o aluno B pisa a linha de “fronteira” dá
meia volta e foge; neste momento o aluno A
arranca em perseguição de B.
Dia e noite
Duas equipas de 5 a 8 alunos, dispostos
em duas linhas paralelas e distanciadas entre si
3m. Uma equipa é dia e outra é noite. À voz do
professor, a equipa chamada foge, enquanto a
outra vai em sua perseguição.
Variantes: os nomes das equipas podem
variar (cores, números...), tal como as posições de
partida (de frente, de pé, deitados...)
Corridas em perseguição
Duas filas de alunos a 3m de distância. Ao
sinal do professor, os alunos da fila de trás
procuram apanhar os da frente (numa distância
de 10 a 40m), realizando diferentes posições de
partida (sentado, deitado de cócoras...)
Variantes: Saltar no lugar, ao sinal de
partir; saltar no lugar e ao sinal de partir dar meia
volta e sprintar; trote no lugar e ao sinal tocar no
solo e sprintar...
Perseguição após sinal
Os alunos correm livremente dois a dois,
formando dois grandes grupos. Há dois sinais de
partida (A e B). em função do sinal, um aluno foge
e o outro é o perseguidor.
Partida com sinal visual
Os alunos colocam-se atrás da linha de
partida (variando as posições de partida). A
corrida inicia-se quando uma bola, depois de
lançada a rolar pelo chão, ultrapassa uma
determinada linha.
Estafetas e testemunho
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
Exercício 1 – Equipas de 5 alunos cada. Sai o 1º de cada fila ao sinal do professor, corre e apanha o testemunho que se encontra a 10m de distância e regressa, entregando-o ao colega que se prepara para sair. O 2º aluno realiza o mesmo percurso, mas deixa o testemunho no local definido e regressa à fila tocando com a sua mão no ombro do colega, e assim sucessivamente.
Objectivo – Familiarização com o testemunho.
Exercício 2 – Grupos de dois alunos. Ambos partem ao mesmo tempo (partida baixa) e disputam a captura do testemunho que se encontra colocado em cima de um cone a 10m de distância.
Objectivo – Familiarização com o testemunho.
Exercício 3 – Grupos de 5 a 6 alunos, marcham uns atrás dos outros a uma distância aproximada de 80 cm; o aluno que segue atrás passa o testemunho ao da frente e ultrapassa os colegas; alternando as técnicas de transmissão.
Variante - Realização do mesmo exercício em corrida.
Objectivo – Sensibilização às técnicas de transmissão.
Exercício 4 – Alunos em fila. Ao sinal sonoro, o último aluno
que não tem o testemunho, contorna a fila por fora, ao mesmo
tempo que o testemunho passa do último elemento da fila até
ao 1º. Ganha quem chegar primeiro.
Objectivo – Sensibilização às técnicas de transmissão.
Exercício 5 - Grupos de 4 elementos parados, executam a transmissão do testemunho, ganha quem terminar primeiro (quando o testemunho chega ao 1º elemento do grupo, é levantado no ar). Trabalham os dois tipos de
Transmissão, a começar ao sinal do professor.
Variantes - Realizar o exercício em corrida lenta.
Objectivo - Aplicação dos conhecimentos técnicos adquiridos na instrução sobre a transmissão do testemunho.
Exercício 6 – Equipas de 4 alunos cada. Ao sinal do professor sai o primeiro de cada equipa, realizando o percurso definido. Ao regressar, toma o último lugar e transmite o testemunho ao colega da frente e assim sucessivamente, com o método indicado pelo professor.
Objectivo – Aplicação dos conhecimentos técnicos adquiridos na instrução sobre a transmissão do testemunho.
Exercício 7 – Em grupos de 2, cada equipa define uma marca (nº de pés) para trás da zona de transmissão, situando-se lá um aluno e na partida o outro. Ao sinal do professor, sai o 1º de cada equipa, quando passa pela marca sai o seu colega, que deve receber o testemunho na zona de transmissão e continuar a correr em direcção ao pino.
Objectivo – Exercitação da técnica de transmissão e desenvolver a atenção para a corrida de transmissão.
Exercício 8 – Grupos de 2 alunos (1 aluno na zona de balanço): começam por colocar 2 marcas – uma a 17 pés e outra a 15 pés do aluno da frente (que se encontra na zona de balanço); ao sinal sonoro, o aluno de trás parte e o colega colocado na zona de balanço, inclina-se e parte após passagem do colega pela marca dos 15 metros, recebendo o testemunho na zona de recepção.
Objectivo - Identificação de zonas de transmissão e balanço, e das marcas de referência para a saída do receptor.
Exercício 9 - O exercício é realizado dois a dois; realizar uma estafeta tendo atenção às zonas marcadas pelo professor.
Objectivo - Coordenação da corrida entre os dois alunos para transmitir o testemunho dentro da zona de transmissão, e para o receber à máxima velocidade;
Exercício 10 – A turma está dividida em 2 grupos, executando sequencialmente uma transmissão em percurso definido, quem vence soma 1 ponto. Ganha a equipa que somar maior número de pontos.
Objectivo – Execução correcta da transmissão – em termos técnicos e nas zonas pré – estabelecidas.
Exercício 11 – Grupos de 4 alunos, executam uma competição de 4 x 40m.
Objectivo – Exercitação da técnica de transmissão do testemunho em competição.
Exercícios e jogos de estafetas
ESQUEMA DESCRIÇÃO
Estafeta dos 3
minutos.
Estafeta 3 x 100m.
Estafeta ida e
volta.
Estafeta com
handicap.
Estafeta com
habilidade.
Estafeta em grupo.
Estafeta de
obstáculos.
Estafeta de
objectos.
Exercícios e jogos de saltos
ESQUEMA DESCRIÇÃO
Corrida de arcos
À voz do professor, partem vários atletas,
com o objectivo de chegar o mais rápido possível
à meta, realizando todos os apoios da corrida
dentro dos arcos espalhados ao longo da pista.
Corrida de tapetes
Duas equipas, com os alunos numerados.
À voz do professor sai um atleta de cada equipa e
tenta chegar em primeiro lugar à meta, apoiando-
se sempre em cima de uma tapete. É atribuído
um ponto aos vencedores. Ganha a equipa que no
final somar mais pontos.
Corridas em pé - coxinho
Várias equipas de 4 a 6 alunos. Ao sinal sonoro, sai um
aluno de cada equipa e a pés juntos procura chegar em
primeiro lugar à meta.
Corridas de pés atados
Várias equipas de 4 a 6 alunos. Ao sinal do
professor, sai um aluno de cada equipa e a pés
juntos procura chegar em primeiro lugar à meta.
Salta a bola
Grupos de três alunos. Dois alunos,
afastados a uma distância de 4m, trocam a bola
entre si, fazendo-a rolar pelo chão. O terceiro
aluno que está entre eles, vai saltando por cima
da bola, evitando que esta lhe toque.
Exercícios para o Lançamento do Peso
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM
Exercício 1 – Muiltilançamentos, com engenhos diversificados: bolas
medicinais, de basquetebol, pesos, etc.
Competência - tomar consciência da importância dos membros inferiores e
da sua extensão no lançamento. Consciencialização do peso do engenho e da
precisão com diversas bolas.
Exercício 2 – Familiarização com o engenho: a pega: colocar o peso na base
dos 3 dedos do meio, ligeiramente afastados; colocar o peso no pescoço ”mão
limpa, queixo sujo”.
Competência – Ter a noção da colocação do peso na mão e no pescoço.
Exercício 3 – Lançamento sem balanço de frente: pés paralelos ou pé
esquerdo à frente, mas estando ambos orientados para o local de queda;
Competência – “Aprender a posicionar o corpo no lançamento sem
balanço”.
Definição das competências e critérios de
êxito
Competências
As transformações comportamentais pretendidas como competência final
desta Unidade Didáctica são as seguintes:
Competências de Acção
O aluno:
- Realiza uma corrida contínua de longa duração e baixa
intensidade (mínimo 30 e máximo de 45 minutos), sem variações de
velocidade, com uma intensidade que permita manter o regime
aeróbio, com uma respiração ritmada e regular e sem parar.
- Participa numa corrida de Estafetas de 4x (+/-) 40 metros,
controla a aproximação do colega transmissor de forma a iniciar a
corrida no momento adequado, recebe e/ou transmite o testemunho
em corrida, utilizando a técnica de transmissão ascendente com
controlo verbal e com a mão contrária à do colega, emite ou reage a
um sinal sonoro que determina o momento da transmissão, identifica
e respeita as zonas de aceleração e transmissão, utiliza o lado da
pista oposto ao ocupado pelo colega com quem vai realizar a
transmissão e transmite o testemunho e permanece na respectiva
pista até parar, abandonando-a só depois de confirmar que não vai
perturbar os outros participantes.
- Realiza corrida de Velocidade de 40 metros, com partida baixa
(com tacos), com apoios activos sobre a parte anterior do pé, sem
desvios laterais, com o olhar dirigido para a frente e tentando manter
a máxima velocidade até terminar a corrida. Desenvolve a corrida
com uma técnica adequada e com equilíbrio entre a frequência e a
amplitude das passadas. Termina sem desacelerar e com inclinação
do tronco à frente nas duas últimas passadas. Obtém um resultado
ajustado à sua idade e sexo.
- Realiza o Lançamento do Peso de 3 kg, com pega correcta em
pressão contra a mandíbula/pescoço. Encadeia o deslize rasante (de
costas) com os apoios curto e longo, roda primeiro a bacia e depois o
tronco, transfere o peso do corpo da perna direita para a perna
esquerda, com uma acção explosiva de extensão total dos segmentos
e flexão da mão.
- Realiza o Lançamento do Dardo, com uma pequena corrida
(seis a dez passadas), aumentando progressivamente o ritmo e
cruzando os apoios nas três últimas passadas. Inicia o arremesso
através do avanço da bacia e do ombro do lado do dardo, bloquear o
movimento no último apoio sobre o pé da frente, mantendo o
cotovelo e o dardo à retaguarda. Efectuar um forte “chicotada” do
membro superior lançador, enviando o dardo por cima do ombro.
Trocar a posição dos pés na parte final.
- Realiza o Salto em Comprimento com a técnica de voo na
passada, com corrida de balanço em aceleração (progressão) de 8 a
12 passadas, mantém o tronco direito, aumenta a velocidade nas
últimas passadas para realizar uma boa impulsão na “tábua” de
chamada, “puxa” a perna de impulsão para junto da perna livre, na
fase descendente do voo e toca o solo o mais longe possível
executando a flexão do tronco à frente. Obtém um resultado ajustado
à sua idade e sexo numa competição de salto em comprimento que
contempla 3 tentativas.
- Realiza o Salto em Altura com técnica de Fosbury flop, executa
uma corrida de aproximação de 5 a 8 passadas, com as últimas 3 ou
4 em curva, apoia activamente o pé de chamada no sentido da
corrida, com elevação enérgica da coxa da perna livre e com
condução do joelho para dentro provocando a rotação da bacia.
Transpõe a fasquia com o corpo ligeiramente arqueado, com flexão
das coxas e extensão das pernas na fase descendente do voo e cai de
costas no colchão com os braços afastados lateralmente. Obtêm um
resultado ajustado à sua idade e sexo numa competição de salto em
altura.
Competências de Conhecimento
- Conhece os Regulamentos específicos de cada disciplina
(corridas, saltos e lançamentos).
- Conhece a Técnica de execução das disciplinas abordadas.
- Conhece as Regras de segurança.
Competências de Atitude
Coopera com os companheiros
- Nas ajudas e correcções técnicas
- No transporte e preservação do material
- Na garantia da sua segurança e dos colegas
Critérios de êxito
Resistência:
O aluno controla o sistema cárdio-respiratório e o ritmo de corrida de
acordo com as suas capacidades.
Técnica de corrida:
- O contacto no solo: à frente do joelho (corridas de velocidade);
na vertical do joelho (corridas de meio-fundo); atrás do joelho
(corridas de fundo).
- A área de contacto do pé no solo: quanto maior a velocidade
da corrida menor é a zona de contacto (corrida de velocidade o
calcanhar não toca no solo).
- Acção dos membros superiores (O movimento dos MS deve ter
lugar na articulação do ombro, deve ser activo e na direcção da
corrida).
Salto em comprimento:
- Na corrida de balanço: a velocidade deve aumentar
progressivamente até à tábua de chamada e o aluno deve manter
uma corrida alinhada, seguindo sempre o mesmo eixo.
- Na chamada: a planta do pé deve fazer um contacto com
o solo rápido e activo; o tempo de chamada deve ser minimizado
através de uma flexão mínima da perna de chamada; o aluno deve
fazer uma extensão completa das articulações do tornozelo e joelho;
o pé de chamada deve fazer uma acção completa, todo o segmento.
- No voo: a perna livre é mantida na posição da fase de
chamada. O tronco deve permanecer direito e vertical; movimento
pendular alto (o pé nunca se deve encontrar debaixo da nádega, mas
sim ligeiramente à frente do joelho; a perna de chamada está em
constante movimento durante a maior parte do voo; a perna de
chamada é flectida e lançada para a frente e para cima perto do final
da fase de voo; ambas as pernas devem estender-se para a frente
antes da recepção; evitar contra-movimento; o braço do lado da
perna de chamada termina as funções logo após a saída; o braço do
lado da perna de balanço vai tentar contactar a perna de chamada.
- Na queda ou recepção: as pernas devem estar quase em
extensão completa; o tronco deve estar inclinado para a frente; os
braços devem ser puxados para trás; a bacia deve ser puxada para a
frente em direcção ao ponto de contacto com o solo.
Lançamento do peso:
- Na fase de preparação: o lançador começa de pé, no
final do círculo de lançamento e de costas para a borda do círculo; o
tronco inclina-se para a frente e fica paralelo ao chão; o corpo fica
equilibrado apenas numa perna; a perna de apoio deve estar flectida
enquanto que a perna esquerda é atirada para trás; manter uma
posição com fase de apoio larga e estável; alinhar o tronco com a
perna esquerda; manter o peso fora da base de apoio.
- Na fase de deslizamento: o aluno move-se da planta do
pé para o calcanhar sem mover a bacia; a perna livre é impulsionada
em direcção à borda do círculo por baixo; a perna de apoio fica em
extensão sobre o calcanhar; a perna de apoio mantém-se em
contacto com o solo durante a maior parte da fase do deslizamento;
os ombros mantêm-se direitos e virados para o ponto de partida.
- Na fase de arremesso (1ª parte - posição de força): o
peso do corpo deve estar sobre a perna direita e o joelho flectido; o
calcanhar do pé direito e o dedo grande do pé esquerdo devem estar
em linha; o tronco e os ombros estão em torção; a cabeça e o braço
esquerdo estão virados para trás; o cotovelo direito faz um ângulo de
90° com o tronco.
- Na fase de arremesso (2ª parte – aceleração principal): a
perna direita fica em extensão completa após um movimento de
rotação explosiva até à bacia estar virada na direcção do lançamento;
a perna esquerda faz um movimento enérgico ficando quase em
extensão, levantando o corpo e influenciando o ângulo de saída; o
movimento de rotação do tronco é bloqueado pelo braço esquerdo; o
cotovelo direito está levantado e virado na direcção do lançamento; o
peso do corpo é transferido da perna direita para a esquerda.
Na fase de arremesso (3ª parte – acção final do braço): o
movimento de “chicote” do braço começa após a extensão completa
das pernas e do tronco; o braço esquerdo deve estar dobrado e fixo
junto do tronco; a aceleração é continuada pelo pulso que está em
pré-extensão (polegar para baixo e dedos a apontar para fora após
largar o peso); os pés mantêm-se em contacto com o chão até final
do lançamento; a cabeça deve estar atrás do pé esquerdo até final do
lançamento.
Na fase de recuperação: fazer uma troca de pernas rápida
logo após o lançamento; a perna direita deve ficar flectida. A parte
superior do corpo deve baixar; a perna esquerda deve balançar para
trás; o aluno deve olhar para o chão.
Corridas de velocidade:
Na fase da partida (“aos seus lugares”): cinco apoios no
chão; as mãos ligeiramente mais afastadas que a largura dos ombros;
o polegar e o indicador afastados e colocados lateralmente e atrás da
linha de partida; o joelho da perna de trás no chão e o da perna da
frente na direcção da linha de partida.
Na fase de partida (“prontos”): quatro apoios (elevação da
bacia acima da linha dos ombros); pernas flectidas exercendo pressão
nos dois blocos; os ombros avançam ligeiramente para a linha da
frente da linha das mãos, deslocando o peso do corpo para a frente.
Na fase da partida (“tiro de partida): as mãos deixam o
solo em simultâneo; forte impulsão das pernas com extensão da
perna da frente; avanço rápido do joelho da perna de trás; braços
iniciam uma acção enérgica.
Na fase de aceleração: apoiar o terço anterior do pé; apoios
rápidos e enérgicos no solo; redução gradual da inclinação do tronco
à medida que a amplitude e frequência de passada aumenta; tronco
assume posição normal da corrida passados aproximadamente 20m.
Na fase de manutenção da velocidade máxima: os braços
devem estar flectidos junto do tronco; músculos do trem superior
descontraídos; ligeira inclinação do tronco à frente; contacto com o
solo feito com o terço anterior do pé.
Na fase de desaceleração e chegada: tentar manter os
joelhos altos; manter a amplitude de passada; não alterar a técnica
de corrida; inclinar o tronco para a frente sobre a meta.
Corrida de estafetas
Na transmissão descendente do testemunho: o corredor
da frente eleva mais o braço para receber o testemunho e coloca a
palma da mão virada para cima.
Na transmissão ascendente do testemunho: o corredor da
frente mantém o braço numa posição baixa; ao sinal do colega que se
encontra atrás, o receptor coloca a palma da mão virada para baixo,
formando um “ V” com o polegar e o indicador e o transmissor
executa um movimento de baixo para cima para a entrega do
testemunho.
Configuração da Avaliação
No processo de ensino – aprendizagem, descrito na organização
geral da unidade didáctica, a avaliação desempenha um papel
primordial.
O processo de avaliação tem um carácter não só sumativo, mas
também regulador de toda a actividade do professor e do aluno.
Nesta Unidade Didáctica a avaliação processa-se de duas formas
distintas, mas complementares. Assim, é contemplada a avaliação
formativa e a avaliação sumativa, que intervêm no desenrolar do
processo. A avaliação de diagnóstico não está incluída devido ao
escasso número de aulas desta unidade didáctica.
Avaliação Formativa
Este tipo de avaliação realiza-se com o intuito de determinar o
progresso da aprendizagem, quanto aos objectivos que se estão a
procurar atingir.
Neste tipo de avaliação, o papel de correcção (feedback) deve
considerar-se dominante. Esta função de avaliação é detectar desvios
e corrigi-los a tempo. A correcção pode envolver não só os materiais
usados, como o esquema de ensino adoptado e, deve pois ser feita,
não só pelo professor, mas também pelo próprio aluno.
Se aceitamos que a principal finalidade da avaliação é melhorar
o ensino e a aprendizagem, então este tipo de avaliação desempenha
um papel preponderante.
A avaliação formativa diz respeito a todos os domínios e decorre
durante todo o processo de ensino – aprendizagem.
Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa faz-se no termo de um ano ou de um
período, quando se pretende determinar o grau de consecução dos
objectivos a que se deu ênfase no processo de ensino-aprendizagem
ocorrido durante esse período de tempo.
Geralmente, pretende-se determinar o grau de consecução,
quando se querem atribuir notas ou certificar a posição do aluno
relativamente a cada um dos objectivos.
A avaliação sumativa visa todos os domínios para os quais se
estabelecem objectivos e efectua-se por meio de testes realizados. A
referida avaliação realiza-se na última aula da unidade didáctica e
permite estabelecer a situação do aluno em relação aos diferentes
objectivos traçados, possibilitando desta forma a atribuição de uma
classificação a cada um dos alunos.
A fórmula de avaliação global é a seguinte:
Nível = 5,5 x Domínio do “saber-fazer” + 3 x Domínio dos
“saberes” + 1,5 x Domínio do “saber-estar” 10
Existem 3 níveis de diferenciação entre os alunos, são eles:
Introdutório – Onde se incluem as habilidades, técnicas e
conhecimentos que representam a aptidão específica ou preparação
de base (« fundamentos»);
Elementar – Nível em que se discriminam os conteúdos que
representam o domínio (mestria) da matéria nos seus elementos
principais e já com carácter mais formal, relativamente aos modelos
de prática e organização da actividade referente;
Avançado – Que estabelece os conteúdos e formas de participação nas
situações típicas da actividade referente, correspondentes ao nível superior
que poderá ser atingido no âmbito da disciplina de Educação Física.
Critérios de avaliação
Competências de Conhecimento
Domínio dos “saberes” (Cultura Desportiva) – 30%
0 a 6 – Não conhece os fundamentos das unidades dadas.
7 a 9 – Conhece deficientemente os fundamentos das unidades
dadas.
10 a 13 – Conhece razoavelmente os fundamentos das
unidades dadas.
14 a 17 – Conhece e compreende os fundamentos das
unidades dadas.
18 a 20 – Aplica e critica os fundamentos das unidades
dadas.
OBS: Alunos com atestado de médico, avaliados em 70%.
Competências de acção
Domínio do “saber-fazer” (Aspectos Fisiológicos e da Condição
Física – Habilidades Motoras) – 55%
0 a 6 - Nunca aplica os critérios de correcção técnica e regulamentar
na realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.
7 a 9 - Raramente aplica os critérios de correcção técnica e
regulamentar na realização das tarefas propostas para cada prática
desportiva.
10 a 13 - Aplica algumas vezes os critérios de correcção técnica e
regulamentar na realização das tarefas propostas para cada prática
desportiva.
14 a 17 - Aplica quase sempre os critérios de correcção técnica e
regulamentar na realização das tarefas propostas para cada prática
desportiva.
18 a 20 - Aplica sempre os critérios de correcção técnica e
regulamentar na realização das tarefas propostas para cada prática
desportiva.
Competências de Atitude
Domínio do “saber-estar” (Conceitos Psico Sociais) – 15%
0 a 6 – Revela fraca participação e desinteresse pelas
actividades. Integra-se com dificuldade e não colabora com os
companheiros.
7 a 9 – Revela deficiente participação e interesse pelas
actividades. Integra-se e colabora com os companheiros, com
dificuldade.
10 a 13 – Revela interesse e participa nas actividades. Integra-
se e colabora com o grupo.
14 a 17 – Revela bastante interesse e participa nas actividades.
Integra-se, colabora e estimula a participação no grupo.
18 a 20 – Revela empenhamento nas actividades e é
responsável. Integra-se, colabora e estimula a participação no grupo.
OBS: Alunos com atestado de médico, avaliados em 70%
Quadro da Unidade Didáctica
Competências Gerais
- Conhecer a técnica de execução dos elementos abordados.
- Conhecer e aplicar as regras fundamentais da modalidade.
- Desenvolver as capacidades coordenativas e condicionais
relacionadas com a modalidade.
- Promover a coordenação, a cooperação e o auto-domínio.
A
Aula
N.º
Competências
específicasConteúdos Função didáctica
1
1
Desenvolver a resistência
aeróbia (intervalado
5+5+5min.).
Transmitir e exercitar
técnica de corrida.
Abordar técnicas de
transmissão e zona de
transmissão. Transmitir
corridas de velocidade e
de estafetas com partida
baixa (blocos).
Resistência aeróbia
Técnica de corrida
Corridas de velocidade
Corridas de estafetas
Transmissão
Exercitação
2
2
Desenvolver a resistência
aeróbia (intervalado
10+5min.).
Exercitar técnica de
corrida.
Transmitir técnicas de
transmissão e zona de
transmissão.
Exercitar corridas de
velocidade e de
estafetas.
Abordar salto
comprimento (técnica do
salto na passada),
Resistência aeróbia
Técnica de corrida
Corridas de velocidade
Corridas de estafetas
Salto comprimento
Exercitação
Transmissão
referindo as diferentes
fases do salto.
3
3
Desenvolver a resistência
aeróbia (intervalado
15min.).
Exercitar técnica de
corrida.
Consolidação corridas de
velocidade e de
estafetas com partida
baixa (blocos)
Exercitar salto
comprimento.
Resistência aeróbia
Técnica de corrida
Corridas de velocidade
Corridas de estafetas
Salto comprimento
Avaliação Sumativa
Exercitação
Consolidação
4
4
5
Exercitar e avaliar salto
comprimento.
Abordar o lançamento
do peso (técnica
rectilínea), referindo as
diferentes fases do
lançamento.
Abordar o lançamento
do dardo
Salto comprimento
Lançamento peso
Lançamento dardo
Avaliação Sumativa
Transmissão
Exercitação
5
5
Exercitar e consolidar os
lançamentos
anteriormente
abordados.
Lançamento dardo
Lançamento peso
Exercitação
Consolidação
6
6
Avaliar lançamento do
peso e dardo.
Lançamento do dardo
Lançamento do pesoAvaliação Sumativa
Grelha de Vickers – Atletismo
CONTEÚDOSCONTEÚDOS 11 22 33 44 55 66
CORRIDA RESISTÊNCIACORRIDA RESISTÊNCIA T/ET/E EE E/ASE/AS
TÉCNICA CORRIDATÉCNICA CORRIDA T/ET/E EE EE
SALTO EMSALTO EM
COMPRIMENTOCOMPRIMENTO
CORRIDA DECORRIDA DE
BALANÇOBALANÇO
T/ET/E E/CE/C ASAS
IMPULSÃOIMPULSÃO
(CHAMADA)(CHAMADA)
VOOVOO
QUEDAQUEDA
LANÇAMENTOLANÇAMENTO
PESOPESO
FASEFASE
PREPARATÓRIAPREPARATÓRIA
T/ET/E EE ASAS
DESLIZAMENTODESLIZAMENTO
LANÇAMENTOLANÇAMENTO
RECUPERAÇÃORECUPERAÇÃO
LANÇAMENTOLANÇAMENTO
DARDODARDO
TÉCNICA DA PEGATÉCNICA DA PEGA T/ET/E EE ASAS
FASEFASE
PREPARATÓRIAPREPARATÓRIA
FASE PRINCIPALFASE PRINCIPAL
FASE FINALFASE FINAL
CORRIDACORRIDA
VELOCIDADEVELOCIDADE
REACÇÃOREACÇÃO T/ET/E EE E/ASE/AS
PARTIDA BLOCOSPARTIDA BLOCOS
DESLOCAMENTODESLOCAMENTO
CORRIDACORRIDA
ESTAFETASESTAFETAS
TÉCNICAS DETÉCNICAS DE
TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
T/ET/E EE E/ASE/AS
ZONA DEZONA DE
TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO
FFUNÇÕESUNÇÕES D DIDÁCTICASIDÁCTICAS::
AD – Avaliação Diagnóstica; T – Transmissão; E – Exercitação; C –
Consolidação;
AF – Avaliação Formativa; AS – Avaliação Sumativa.