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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da Paraíba Campina Grande-PB, MARÇO 2012 UEPB  Notícias Mais de R$ 80 milhões em obras Crescimento dos recursos investidos em infraestrutura predial chegou a 30.000% nos últimos sete anos U ma universidade é grande pela sua qualidade de en sino e, também, pela infraestrutura que dispõe à sua co- munidade acadêmica. Nesse senti- do, a Universidade Estadual da Paraíba conta, atualmente, com uma estrutura em nível de excelên- cia, que foi projetada e desenvolvi- da a partir da gestão da reitora Marlene Alves e encontrou, na Au- tonomia Financeira, os recursos necessários para sua execução. De 2004 a 2011, o crescimento de in- vestimento nesse setor foi de 30.852%, passando de R$ 84,6 mil há sete anos para R$ 26,8 milhões no ano passado. Nos últimos sete anos, a Admi- nistração Central investiu mais de R$ 80 milhões em obras em todos os seus câmpus. Quem viu a UEPB em 2004 e vê hoje, percebe clara- mente o quanto ela cresceu fisica- mente. Além de sua instalação em novas cidades (João Pessoa, Monteiro, Patos e Araruna), a Ins- tituição se expandiu nos seus câmpus já existentes. São várias as obras executadas e em execução na Universidade Estadual. O câmpus sede, em Campina Gran- de, por exemplo, já tem contornos de uma cidade dentro de outra. Em Bodocongó, onde está situ- ada a Reitoria, o Centro de Ciênci- as Biológicas e da Saúde (CCBS) e o Centro de Ciência e Tecnologia (CCT), foi construído o prédio do Departamento de Psicologia e sua Clínica Escola, o Complexo Integra- do de Pesquisa, a Farmácia Escola, a Central de Laboratório de Biologia e o Anexo e área de convívio do CCT. Além disso, todas as instalações de todos os cursos e departamentos pas- saram por amplas reformas. O Cen- tro de Educação ganhou novo espa- ço e mais conforto para suas ativida- des, com a transferência de parte dos cursos do CEDUC para o antigo Co- légio CEPUC, na Avenida Floriano Peixoto. Não bastasse isso, outras impor- tantes obras estão em execução e prestes a serem entregues à comu- nidade acadêmica, a exemplo da Central de Integração Acadêmica, que é um marco na história da UEPB e representa um investimen- to total superior a R$ 24 milhões. Ao ser concluída, ela vai abrigar to- dos os estudantes dos cursos do Centro de Ciências Sociais Aplica- das (CCSA) e CEDUC. Serão mais de 4 mil alunos beneficiados com a construção do espaço. Também em fase de construção está o Núcleo de Tecnologias Es- tratégicas em Saúde, obra em par- ceria com a Finep e o Ministério da Saúde, em um montante de R$ 12 milhões, que vai permitir a estruturação de um centro de es- pecialização em engenharia biomédica apto a executar ativida- des nas áreas de Engenharia Clíni- ca, validação de software embar- cado em equipamentos médicos, design e manipulação de imagens médicas. O Complexo Agroindustrial do Câmpus de Lagoa Seca também está em fase de conclusão e será composto por nove unidades de processamento de alimentos, divi- didas e estruturadas conforme as determinações da Agência Esta- dual de Vigilância Sanitária (Agevisa). A iniciativa vai beneficiar agri- cultores de pelo menos 15 muni- cípios circunvizinhos. Só em apa- relhos e equipamentos estão sen- do inve stidos R$ 500 mil. O Bi oté rio do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) é outra importante obra que está sendo construída. O espaço está sendo recriado e reconduzido para o Câmpus Univer- sitário, em Bodocongó, onde será composto por viveiro de animais e cobaias, usado nas pesquisas laboratoriais dos cursos de gradua- ção em saúde, num investimento de R$ 1 milhão. No âmbito cultural, a UEPB vai entregar à Paraíba dois dos mais modernos instrumentos cul- turais do país: o Museu de Arte Contemporânea e o Museu de Arte Popular (Três Pandeiros). Juntos, eles representam um in- vestimento de R$ 18,5 milhões. O Museu dos Três Pandeiros, inclu- sive, leva a assinatura do renomado arquiteto Oscar Niemeyer. Já quem assina a obra do MAC é o arquiteto Acácio Gil Borsoi (1924-2009). E a UEPB não cresce apenas intramuros. Ela vai além no seu alcance estrutural e social. Assim, está construindo o Câmpus Avan - çado, no Presídio do Serrotão, em Campina Grande. A ação é inédi- ta no Brasil: uma universidade ins- talada e funcionando plenamente em uma unidade prisional. No es- paço serão promovidas ações só- cio-educativas nos presídios mas- culinos e femininos, através da construção de espaços específicos para diversas atividades. A estrutura do local será com- posta por oito salas de aulas, fá- brica de pré-moldados, bibliotecas, berçário para os filhos das apenadas, um salão multiuso, ofi- cinas de aprendizagem, de salas de informática, leitura e vídeo. Com o Câmpus Avançado, apenados vão ter a oportunidade de acesso a educação, cursando desde a alfabetização até cursos superiores e profissionalizan tes. Um escritório-modelo jurídico também está sendo erguido e cons- tará de três parlatórios, sala de videoconferência, sala para advoga- dos, copa, banheiros e sala de apoio. Toda essa infraestrutura trará uma maior eficiência aos trabalhos já em andamento pela Assessoria Jurídi- ca da Universidade Estadual, no Serrotão, executando a proposta da Universidade de unir educação, oportunidades e direito à cidadania, na busca por uma sociedade mais  just a e igualit ária . Informativo da Universidade Estadual da Paraíba - Campina Grande-PB, Março de 2012  Ascom/UEPB O significativo volume de investimentos em obras fez a Universidade Estadual crescer, nos últimos sete anos, mais do que havia crescido desde sua fundação até 2004

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da Paraíba Campina Grande-PB, MARÇO 2012

UEPB Notícias

Mais de R$ 80 milhões em obrasCrescimento dos recursos investidos em infraestrutura predial chegou a 30.000% nos últimos sete anos

Uma universidade é grandepela sua qualidade de ensino e, também, pela

infraestrutura que dispõe à sua co-munidade acadêmica. Nesse senti-do, a Universidade Estadual daParaíba conta, atualmente, com

uma estrutura em nível de excelên-cia, que foi projetada e desenvolvi-da a partir da gestão da reitoraMarlene Alves e encontrou, na Au-tonomia Financeira, os recursosnecessários para sua execução. De2004 a 2011, o crescimento de in-vestimento nesse setor foi de30.852%, passando de R$ 84,6 milhá sete anos para R$ 26,8 milhõesno ano passado.

Nos últimos sete anos, a Admi-nistração Central investiu mais deR$ 80 milhões em obras em todosos seus câmpus. Quem viu a UEPBem 2004 e vê hoje, percebe clara-

mente o quanto ela cresceu fisica-mente. Além de sua instalação emnovas cidades (João Pessoa,Monteiro, Patos e Araruna), a Ins-tituição se expandiu nos seuscâmpus já existentes. São várias asobras executadas e em execuçãona Universidade Estadual. Ocâmpus sede, em Campina Gran-

de, por exemplo, já tem contornosde uma cidade dentro de outra.

Em Bodocongó, onde está situ-ada a Reitoria, o Centro de Ciênci-as Biológicas e da Saúde (CCBS)e o Centro de Ciência e Tecnologia(CCT), foi construído o prédio do

Departamento de Psicologia e suaClínica Escola, o Complexo Integra-do de Pesquisa, a Farmácia Escola,a Central de Laboratório de Biologiae o Anexo e área de convívio do CCT.Além disso, todas as instalações detodos os cursos e departamentos pas-saram por amplas reformas. O Cen-tro de Educação ganhou novo espa-ço e mais conforto para suas ativida-des, com a transferência de parte doscursos do CEDUC para o antigo Co-légio CEPUC, na Avenida FlorianoPeixoto.

Não bastasse isso, outras impor-tantes obras estão em execução e

prestes a serem entregues à comu-nidade acadêmica, a exemplo daCentral de Integração Acadêmica,que é um marco na história daUEPB e representa um investimen-to total superior a R$ 24 milhões.Ao ser concluída, ela vai abrigar to-dos os estudantes dos cursos doCentro de Ciências Sociais Aplica-

das (CCSA) e CEDUC. Serão maisde 4 mil alunos beneficiados com aconstrução do espaço.

Também em fase de construçãoestá o Núcleo de Tecnologias Es-tratégicas em Saúde, obra em par-ceria com a Finep e o Ministério da

Saúde, em um montante de R$ 12milhões, que vai permitiraestruturação de um centro de es-pecialização em engenhariabiomédica apto a executar ativida-des nas áreas de Engenharia Clíni-ca, validação de software embar-cado em equipamentos médicos,design e manipulação de imagensmédicas.

O Complexo Agroindustrial doCâmpus de Lagoa Seca tambémestá em fase de conclusão e serácomposto por nove unidades deprocessamento de alimentos, divi-didas e estruturadas conforme as

determinações da Agência Esta-dual de Vigilância Sanitária(Agevisa).

A iniciativa vai beneficiar agri-cultores de pelo menos 15 muni-cípios circunvizinhos. Só em apa-relhos e equipamentos estão sen-do investidos R$ 500 mil. O Biotériodo Centro de Ciências Biológicas e da

Saúde (CCBS) é outra importanteobra que está sendo construída. Oespaço está sendo recriado ereconduzido para o Câmpus Univer-sitário, em Bodocongó, onde serácomposto por viveiro de animais ecobaias, usado nas pesquisas

laboratoriais dos cursos de gradua-ção em saúde, num investimento deR$ 1 milhão.

No âmbito cultural, a UEPBvai entregar à Paraíba dois dosmais modernos instrumentos cul-turais do país: o Museu de ArteContemporânea e o Museu deArte Popular (Três Pandeiros).Juntos, eles representam um in-vestimento de R$ 18,5 milhões. OMuseu dos Três Pandeiros, inclu-sive, leva a assinatura dorenomado arquiteto OscarNiemeyer. Já quem assina a obrado MAC é o arquiteto Acácio Gil

Borsoi (1924-2009).E a UEPB não cresce apenasintramuros. Ela vai além no seualcance estrutural e social. Assim,está construindo o Câmpus Avan-çado, no Presídio do Serrotão, emCampina Grande. A ação é inédi-ta no Brasil: uma universidade ins-talada e funcionando plenamente

em uma unidade prisional. No es-paço serão promovidas ações só-cio-educativas nos presídios mas-culinos e femininos, através daconstrução de espaços específicospara diversas atividades.

A estrutura do local será com-

posta por oito salas de aulas, fá-brica de pré-moldados, bibliotecas,berçário para os filhos dasapenadas, um salão multiuso, ofi-cinas de aprendizagem, de salasde informática, leitura e vídeo.Com o Câmpus Avançado,apenados vão ter a oportunidadede acesso a educação, cursandodesde a alfabetização até cursossuperiores e profissionalizantes.

Um escritório-modelo jurídicotambém está sendo erguido e cons-tará de três parlatórios, sala devideoconferência, sala para advoga-dos, copa, banheiros e sala de apoio.

Toda essa infraestrutura trará umamaior eficiência aos trabalhos já emandamento pela Assessoria Jurídi-ca da Universidade Estadual, noSerrotão, executando a proposta daUniversidade de unir educação,oportunidades e direito à cidadania,na busca por uma sociedade mais

 justa e igualitária.

Informativo da Universidade Estadual da Paraíba - Campina Grande-PB, Março de 2012

 Ascom/UEPB

O significativo volume de investimentos em obras fez a Universidade Estadual crescer, nos últimos sete anos, mais do que havia crescido desde sua fundação até 2004

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da ParaíbaCampina Grande-PB, MARÇO 20122

Um crescimento nunca antes visto

Os números falam por si sóe, no que se refere à evolução da UEPB nos últi-

mos sete anos, eles refletem o ine-gável crescimento da Instituição.Graças ao incremento de recur-sos proporcionados pela Lei deAutonomia, a Universidade pôdepagar melhores salários, implan-tar seu Plano de Cargos, Carreirae Remuneração (PCCR); realizarConcursos Públicos de ServidoresTécnico-Administrativos e Docentes;ampliar os gastos com manutençãoe aplicar recursos na assistência estu-dantil e no estímulo à pesquisa. Tam-bém foi substancial o investimento emobras e aquisição de equipamentos.

Com a Autonomia, o orçamentoexecutado (despesas correntes e

despesas de capital) daUniversidadeevoluiu, de 2004 até o anopassado, 383%, indo de R$ 60,2 mi-lhões para R$ 228,7 milhões. Esse in-cremento possibilitou à UEPB passarde um investimento em torno de R$84,6 mil, em 2004, para R$ 26,8 mi-lhões em 2011, somente em obras eequipamentos (despesa de capital).Já com manutenção, pessoal e es-tudantes (despesa corrente), os in-vestimentos saltaram de R$ 60,1 mi-lhões em 2004 para R$ 201,9 mi-lhões no ano passado.

No quesito valorização dosprofessores e servidores técnico-

administrativos, houve um acrés-cimo de 373% na despesa compessoal. Como resultado, a UEPBpaga um dos melhores salários en-tre as universidades brasileiras. Tam-bém merece destaque o crescimen-to da despesa com obras e equipa-mentos, que foi de mais de 320%entre 2004 e 2011, e das despesascom assistência estudantil, que foide 564% no mesmo período. O in-vestimento com estímulo à pesqui-sa, inexistente em 2004, chegou aquase R$ 2 milhões em 2010 (ver

 gráficos ao lado).Os dados revelam a dimen-

são da mudança ocorrida naUEPB. Ela se transformounuma uma grande Universidade,apoiando os corpos docente ediscente, razões de ser da Insti-tuição. Mas este progresso estáameaçado com o corte de R$ 70milhões no orçamento da Uni-versidade. A garantia do repas-se do duodécimo na totalidadeprevista em lei é o instrumentoque pode permitir que ela conti-nue crescendo e promovendo odesenvolvimento da Paraíba.

Números mostram a evolução do orçamento e das despesas da Universidade

Gráficos

ORÇAMENTO EXECUTADO

ANO

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004 R$ 60.241.833,35

R$ 65.104.561,20

R$ 83.669.377,70

R$ 101.315.537,23

R$ 153.591.179,22

R$ 174.189.560,89

R$ 196.318.535,54

R$ 228.715.066,32

 VALOR

DESPESA COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

ANO

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

 VALOR2012*

R$ 57.423.483,43

R$ 72.417.716,30

R$ 85.288.891,62

R$ 130.930.012,33

R$ 133.283.117,56

R$ 153.845.129,06

R$ 167.400.740,16

R$ 224.276.100,00

R$ 56.351.121,63

*Previsão para 2012

DESPESA DE CAPITALANO

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004 R$ 84.650,84

R$ 1.762.687,70

R$ 1.977.275,44

R$ 2.662.050,22

R$ 6.450.092,77

R$ 25.146.890,18

R$ 18.451.552,54

R$ 26.807.796,29

 VALOR

DESPESA CORRENTE

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004 R$ 60.157.182,51

R$ 63.341.873,50

R$ 81.692.102,26

R$ 98.653.487,01

R$ 147.141.086,45

R$ 149.042.670,71

R$ 177.866.983,00

R$ 201.907.270,03

 VALORANO

Aumento de40%na ofertade vagas paraacesso ao ensino

A Universidade Estadual daParaíba tem na sua área de ensino aprincipal mola propulsora de difusãode conhecimento. A democratizaçãodo acesso ao ensino superior recebeuatenção especial da gestão adminis-trativa da reitora Marlene Alves. Desde2004, a oferta de vagas no Vestibularda UEPB não somente cresceu como surgimento de novos câmpus, comotambém, propiciou o ingresso de umexpressivo número de estudantes, an-tes excluídos pela concorrência ecompetitividade sócio-educacional.

A expansão da UEPB, soma-da à qualificação dos seus cursosde graduação e à adoção de polí-ticas de cotas, permitiram, nos úl-timos sete anos, a democratização

do acesso à Universidade no Es-tado da Paraíba. Até 2004, aUEPB oferecia, por ano, umamédia de 2.755 vagas no proces-so vestibular, disponíveis em ape-nas dois câmpus - Campina Gran-de e Guarabira. Em 2012, foramofertadas 4.944 vagas, distribuídasem oto câmpus, o que representaum crescimento de 80% no núme-ro de vagas.

Tão importante quanto o saltono número de vagas, são as políti-cas de incentivo ao acesso ao en-sino superior, desenvolvidas pelaUEPB. Chamadas de “ações afir-

mativas”, políticas como a da Cotade Inclusão permitem que umareserva de vagas no ConcursoVestibular - com percentual de50% do total oferecido - seja des-tinada a estudantes que cursaram,integralmente, o ensino médio narede pública de ensino.

Implantada a partir do Vestibu-lar de 2007, a Cota de Inclusão teveinício com a reserva de 10% dasvagas e foi planejada para,gradativamente, atingir o percentualde 50%. Seu objetivo foi o de tor-nar o processo seletivo do vestibu-lar uma ferramenta mais justa na

discrepância entre as esferas deensino. Em seu último Vestibular, aUEPB ofertou 1.929 vagas no sis-tema de cota de inclusão.

Dentro dos programas de“Ações Afirmativas”, o ingressoaos cursos de graduação da UEPBinclui, também, a participação daInstituição no Sistema de SeleçãoUnificada (SiSU), do GovernoFederal. Por meio dele, foram des-tinadas, em 2012, 1.086 vagas paraos participantes do Exame Naci-onal do Ensino Médio.

EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

Reitora: Marlene Alves Sousa Luna Vice-reitor: Aldo Bezerra Maciel Chefia de Gabinete: José Benjamim Coordenador de Comunicação: Orlando ÂngeloCoordenador Adjunto: Josibel Lins Edição: Tatiana Brandão Projeto Gráfico: Júlio César Gomes de Oliveira Redação: José Arnaud, Andreza Albuquerque,Tatiana Brandão Fotos: Paizinha Lemos Equipe Ascom: Orlando Ângelo, Josibel Lins, Tatiana Brandão, José Arnaud, Andreza Albuquerque, Juliana Marques,Giuliana Rodrigues, Francisco José, Thales Lacerda, Martinho Vieira, Paizinha Lemos, Thierson Barros, Edvânia Barbosa, Galdino Otten Endereço: Rua dasBaraúnas, 351, Bodocongó, Campina Grande - PB Contatos: (83) 3315-3439 / 3315-3438 Email: [email protected]

UEPB NOTíCIAS / M ARÇO 2012

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da Paraíba Campina Grande-PB, MARÇO 2012 3

Mais de R$ 7 milhõesem assistência estudantilBolsas, residênciase restauranteuniversitáriointegram asações de auxílio

Números apontamincentivo àformação de novospesquisadores

Despertar vocação científica eincentivar novos talentos entre

estudantes de graduação. Este éo objetivo do Programa de Inicia-ção Científica da UniversidadeEstadual da Paraíba que, há 19anos, vem estimulando, no alunode graduação, o pensar científico,crítico e criativo.

Apesar de a Iniciação Cien-tífica ter surgido na Universida-de no ano de 1993, somente apartir da Autonomia Financeirada Instituição e da articulação,por meio da pesquisa, com após-graduação, foi que o pro-grama começou a contribuirefetivamente com a formação

de recursos humanos para ocampo da pesquisa.Em 2004, a Universidade con-

tava com 60 bolsistas de inicia-ção científica. Destes, 26 erammantidos com recursos própriose outros 34 com recursos doConselho Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico(CNPq). Já em 2011, o númerode alunos do PIBIC revela umcrescimento superior a 600%,atingindo a marca de 374 bolsistas.O número de bolsas da contrapartidada UEPB saltou de 25 para 115.

Vale salientar que em 2004 não

existia nenhum apoio, em termos derecursos financeiros, além da bolsapaga pelo CNPq, para o desenvolvi-mento da atividade de pesquisa.

Para coroar tantas ações de in-centivo à formação de novos pes-quisadores, uma grande conquistapara o Programa de Iniciação Ci-entífica, já neste ano de 2012, foi, aadesão da Universidade Estadual aoPIBIC-Af_CNPq, programa que sedestina a estudantes que entraramna Instituição por meio do sistemade cota de inclusão e que benefi-ciou 110 novos bolsistas para a vi-gência 2011-2012.

No orçamento para 2012 daUEPB, baseado no valor previstona Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO) aprovado pela AssembleiaLegislativa, está programado inves-timentos na Iniciação Científica novalor de R$ 972 mil.

Avalorização do ensino degraduação da Universidade Estadual da Paraíba

passa, obrigatoriamente, pela as-sistência estudantil. Desde quea Instituição se tornou autôno-ma, passou a ter maiores condi-

ções de definir uma política deapoio permanente aos estudan-tes, com bolsas de monitoria, bol-sas de extensão, bolsas de inici-ação científica, bolsa alimenta-ção, residência universitária, res-taurante universitário.

Em 2004, este tipo de auxíliofinanceiro era de R$ 4.640. De lápara cá, foi aumentando ano a ano.Em 2010, alcançou a marca de R$2,6 milhões, valor superado em2011, quando o investimento emassistência estudantil chegou aR$ 2,8 milhões, totalizando, nos úl-timos sete anos, R$ 7,5 milhões.

Para 2012, o orçamentoaprovado pela AssembleiaLegislativa da Paraíba, mas ig-norado pelo Governo do Estado,prevê que a Universidade Esta-dual irá investir R$ 4 milhõesentre os diversos programas deassistência estudantil.

Aqueles que são beneficia-dos com tais iniciativas sabembem o valor destas ações parase tornar possível cursar e con-cluir um curso superior. Entre osmilhares de alunos contempladoscom a assistência estudantil naUEPB está Izaldo de Morais.Natural de Messias Targino(RN), ele não teria condições decursar Odontologia, em Campi-na Grande, se não fosse o apoiocom a Residência Universitária.

Outro benefício que antes nãoexistia na UEPB, mas passou aser uma realidade graças a Auto-nomia Financeira, é o Bolsa Ma-nutenção, que apóia estudantesoriundos de outros municípios nosentido de garantir sua permanên-cia na cidade onde estuda, em umdos oito câmpus da UEPB.

Este auxílio beneficia estudan-tes de baixa renda, que moram emmunicípio distante pelo menos 60

km do câmpus. A Bolsa Manuten-ção tem o valor de R$ 440 men-sais e, somente em 2011, forampagas 1.269 delas, em um investi-mento de R$ 524 mil. Uma alter-nativa a estes programas é o Bol-sa Transporte, que assegura bol-sa mensal no valor de R$ 220. Em2011 foram distribuídas 87 bolsas.

A preocupação da UEPB comseu corpo discente se reflete, entreoutras ações, na implantação da Re-sidência Universitária, que abriga es-tudantes de municípios da Paraíba ede estados vizinhos, que necessitamdesse tipo de apoio. Esse público dis-põe de instalações amplas econfortáveis.Ao ser criada, em maio

de 2005, a residência atendia apenasalunos do sexo masculino. Mais tar-de, suprindo uma carência das alu-nas da Instituição, a UEPB implan-tou na casa a ala feminina.

Para manter este serviço de as-sistência estudantil dentro de um pa-drão de qualidade, a UniversidadeEstadual investiu, desde a implanta-

ção da residência até os dias atuais,cerca de R$ 1 milhão em aquisiçãode móveis, aluguel, funcionários emanutenção permanente (água, luze limpeza). A residência conta comvários dormitórios, banheiros, lavan-deria e espaço para estudo, abrigan-do, atualmente, 88 estudantes da Uni-versidade.

R$ 1 milhão em investimentosna Residência Universitária

 Alimentação de qualidade a baixo custoOutra importante ação de al-

cance social que atendeu a umaantiga reivindicação da comunida-

de universitária foi a reabertura doRestaurante Universitário, nocâmpus de Bodocongó. O RU ofe-rece refeições de qualidade, a bai-xo custo, além de beneficiar alu-nos de outras localidades daParaíba, que estudam no CâmpusI e necessitam desse apoio, comalimentação gratuita. Desde que

entrou em funcionamento, em ou-tubro de 2006, a UEPB já investiuneste setor quase R$ 1 milhão.

E o RU atende, ainda, os es-tudantes que não estão instaladosno câmpus de Bodocongó. Estessão favorecidos com o convênioentre a Universidade Estadual e oRestaurante Popular, que funcio-na no Centro de Campina Gran-de, através do Programa BolsaAlimentação.

AUXÍLIO FINANCEIRO AOS ESTUDANTES

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004 R$ 4.640,00

R$ 13.418,00

R$ 12.580,00

R$ 166.165,00

R$ 1.220.439,99

R$ 1.162.682,00

R$ 2.152.482,20

R$ 2.816.322,00

 VALORANO

Graças aos auxilios que a UEPB concede, alunos como Izaldo podem concluir sua graduação

 Ascom/UEPB

Auxílio financeiroaos pesquisadores

2007 R$ 547.868,00

2008 R$ 847.229,75

2009 R$ 1.224.940,002010 R$ 1.700.406,97

2011 R$ 1.393.189,55

Nos anos de 2004, 2005 e 2006não existia nenhuma espéciede apoio para a realizaçãode pesquisas na UEPB

Monitoria: R$ 726.000,00

Extensão: R$ 968.000,00

Tutoria: R$ 47.520,00

Manutenção:R$ 913.440,00

Transporte: R$ 188.100,00

Iniciação científica:R$ 972.000,00

Previsão para 2012 deinvestimentos em bolsas

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da ParaíbaCampina Grande-PB, MARÇO 2012

Qualificação de pesquisadorese profissionais de alto nível

 Nos últimos sete anos, a Instituição implantou 16 programas stricto sensu

Formaçãode doutorescresceu 486%em sete anos

Sempre objetivando a quali-

ficação no ensino dos seus cur-sos de graduação, a Universida-de Estadual da Paraíba incenti-va e investe na capacitação con-tínua do seu quadro docente.Registrando, atualmente, 888professores efetivos, sendo 345doutores, 408 mestres, 116 es-pecialistas e 19 graduados, aUEPB elevou, desde 2004, em486% o investimento na forma-ção de docentes, com ênfase notítulo de doutor.

Até 2004, os incentivos se ba-seavam no afastamento remune-rado com salário integral, além

de uma bolsa de capacitaçãocomo auxílio adicional no orde-nado no valor de R$ 2 mil paraqualificação no exterior e R$ 1mil dentro do país. Hoje, com apromulgação e vigência do Pla-no de Cargos, Carreira e Remu-neração dos Docentes daUEPB, as bolsas tonaram-se dis-pensáveis.

A capacitação dos docentesé gerenciada pela Pró-Reitoriade Pós-Graduação e Pesquisa(PRPGP) da UEPB, que graçasa essa política de incentivo à for-mação acadêmica do docente,

levou à Instituição a consagra-ção de 15 novos cursos demestrado e dois de doutoradoaprovados e recomendados pelaCoordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Su-perior (CAPES), do Ministérioda Educação.

Nos últimos anos, do total dosprocessos de capacitação solici-tados, 86% foram deferidos paraos cursos de doutorado, sendo oBrasil o principal local de forma-ção, seguido por países europeuscomo Espanha e Portugal.

A partir de 2004, a média delicenças autorizadas pelaPRPGP para qualificação profis-sional tem seguido a faixa dos30 processos anuais, que se con-figura uma frequência relevanteque tornará, em breve, o quadrode docentes da UEPBequiparável aos das melhoresuniversidades do país. Isso re-flete diretamente na qualidadedo ensino na graduação, na re-lação da Universidade com asagências de fomento científico ecom os órgãos governamentaisencarregados de gerir as políti-cas públicas do país.

Com um professorado forma-

do, atualmente, por 84% de mes-tres e doutores, a UEPB vislum-bra na capacitação docente aoportunidade de aperfeiçoar in-cessantemente a Instituição nocomprometimento com a produ-ção do conhecimento, na forma-ção de pesquisadores e no estí-mulo educacional.

Oensino de pós-graduaçãostricto sensu da UEPBregistrou um crescimen-

to significativo de 2004 até agora.No início da gestão administrativada reitora Marlene Alves, a Uni-versidade possuía apenas doismestrados (Ciências da Socieda-de e Saúde Coletiva), sem reco-nhecimento da Capes, além domestrado na área de Desenvolvi-mento e Meio Ambiente(PRODEMA).

Hoje, graças a Autonomia Fi-

nanceira e a aplicação séria derecursos em pós-graduação, a Ins-tituição conta com 16 programasrecomendados pela Coordenaçãode Aperfeiçoamento de Pessoalde Nível Superior (CAPES), en-volvendo cursos de doutorado ede mestrado acadêmico e profis-sional, interdisciplinares e em áre-as estratégicas do conhecimento.

Destes, oito programassão vinculados à instituição eoito programas estabelecemassociação ou participam deredes de cooperação com ou-tras universidades e institui-

ções de pesquisa da região,a exemplo da UniversidadeFederal de Campina Grande(UFCG), Universidade Fede-ral da Paraíba (UFPB), Uni-versidade de Pernambuco(UPE), Empresa Brasileirade Pesquisa Agropecuária(Embrapa Algodão) e Rede Nor-deste de Biotecnologia (Renorbio).A estimativa da Pró-Reitoria dePós-Graduação e Pesquisa daUEPB é que, este ano, cerca de630 alunos estejam matriculadosnos programas.

O caminho para o atual cená-

rio da Pós-Graduação da UEPBcomeçou a ser trilhado a partir de

2005, ano da conquista da AutonomiaFinanceira e administrativa da Institui-ção, com a recomendação do cursode Mestrado em Literatura eInterculturalidade, apresentando, apartir deste ano, crescimento signifi-

cativo no âmbito da pós-graduação.Daí em diante, a oferta de cursos demestrado e doutorado segue uma li-nha ascendente, colocando a Univer-sidade Estadual, definitivamente, no ce-nário das mais importantes instituiçõesde pesquisa do país.

Em 2007, foram recomendados oscursos de Mestrado em: Ensino deCiências e Matemática, Ciência eTecnologia Ambiental e Relações In-ternacionais. Em 2008, mais quatromestrados: Desenvolvimento Regio-nal (em associação do tipo parcial coma UFCG, sendo UEPB a propositora),Enfermagem (em associação do tipo

ampla com a Universidade dePernambuco), Saúde Pública e Odon-

tologia. Em 2009, os cursos deMestrado em Ecologia e Conserva-ção e o de Ciências Agrárias. Já osmestrados em Formação de Profes-sores, Ciências Farmacêuticas e o pri-meiro Doutorado da Instituição, em

Literatura e Interculturalidade, foramaprovados em 2010.O ano de 2011 foi marcado

pelas parcerias que resultarampara a UEPB a aprovação do pri-meiro Programa de Pós-Gradu-ação na área de Biodiversidadeda América Latina: o Doutora-do em Etnobiologia e Conserva-ção da Natureza, que envolve aUniversidade Federal Rural dePernambuco (UFRPE) e a Uni-versidade Regional do Cariri(URCA), no Ceará. Outra par-ceria a ser destacada, neste ano,diz respeito à adesão da UEPB

ao Mestrado Profissional emMatemática em Rede Nacional

(PROFMAT), que atende pro-fessores de Matemática emexercício no ensino básico, espe-cialmente na escola pública, quebuscam aprimoramento em suaformação profissional.

Fator também importante nes-se sentido diz respeito ao desen-volvimento de sete projetos apro-vados junto ao Programa Nacio-nal de Cooperação Acadêmica(PROCAD), mantido pela CA-PES e Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq). Destinado àcooperação e intercâmbio acadê-mico-científico, o PROCAD en-volve a parceria entre grupos depesquisa da UEPB com grupos deprogramas de pós-graduação deexcelência de outras regiões dopaís, a exemplo da USP, Unicamp,PUC-PR, UFRJ e UFMG.

Além de permitir a capacitaçãode professores e alunos de pós-graduação e iniciação científica, oPROCAD amplia a qualificaçãoe aplicação das pesquisas, a pro-dução e publicação dos trabalhosdos grupos; a inserção social e a

capacidade de internacionalizaçãodos programas.Seguindo o princípio da parceria

solidária, estão em funcionamentona UEPB quatro DoutoradosInterinstitucionais (DINTERs), to-dos financiados pela Capes: Educa-ção, com a UERJ; Ciência daMotricidade, com UNESP; Direito,com a UERJ; e Ensino, Filosofia eHistória de Ciências, com a UFBA.Os DINTERs oferecidos pelaUEPB são direcionados a qualifi-cação do corpo docente, visando àformação de pesquisadores e pro-fissionais de alto nível. Ao todo, 46

docentes da UEPB participamdeste programa.

Crescimento de 500% no número de projetos

   ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○   Extensão universitáriaExtensão universitáriaExtensão universitáriaExtensão universitáriaExtensão universitária

A Universidade Estadual daParaíba, através da Pró-Reito-ria de Extensão e Assuntos Co-munitários (PROEAC), desen-volve importantes projetos queprestam serviços a comunida-de, em áreas que envolvem

Comunicação, Cultura, Educa-ção, Meio Ambiente, DireitosHumanos e Saúde.

Exemplos de como a UEPBvai além dos seus muros, atu-ando na garantia da cidadaniados paraibanos, não faltam. Umdeles é o cursinho preparatórioPré-Vest da Instituição, que ofe-

rece 900 vagas destinadas a estu-dantes oriundos da rede pública deensino, como também o programaque desenvolve atividadeseducativas e de saúde com crian-ças e adolescentes que sofrem comexcesso de peso e que são atendi-

dos no centro de obesidade infantil.Ou, ainda, programas que levam aDança às Escolas Públicas, Assis-tência Jurídica Comunitária, Educa-ção Ambiental, entre outros.

Atualmente, são 49 programasque contemplam 364 projetos, en-volvendo 845 docentes e 1.200 alu-nos de graduação. Em 2004, a Ex-

tensão Universitária possuía apenas3 programas cadastrados com 29projetos. Os investimentos da Rei-toria, a partir da Autonomia Finan-ceira, possibilitaram o crescimentode mais de 500% no número de pro-

 jetos e, consequentemente, no nú-

mero de atendimentos. Em 2004eram 2 mil atendimentos e, hoje,chegam a 90 mil. Outro crescimen-to exponencial foi com relação aonúmero de alunos bolsistas que, atu-almente, ultrapassa 340 alunos con-templados com o beneficio que nãoexistia em 2004.Em 2011, aPROEAC aprovou quatro projetos

de Extensão, a serem executa-dos pela UEPB em prol da co-munidade, por meio do Ministé-rio da Educação (MEC), do Go-verno Federal. Os projetos fo-ram submetidos a editais em2010 e o valor dos financiamen-

tos somam quase R$ 270 mil, quese somarão aos R$ 500 mil quea UEPB estará investindo no pri-meiro semestre de 2012, em con-cessão de incentivos financeirospara projetos aprovados e sele-cionados pela PROEAC, atravésdo Programa de Apoio a Proje-tos de Extensão (PROAPEX).

A Pós-Graduação em números

cursos gratuitosde Especializaçãoem diversas áreasde conhecimento;700 alunosmatriculados, umamédia de 30 alunospor curso

DINTERsDoutoradosInterinstitucionais;59 doutorandosdos quais 46 sãodocentes da UEPB

630630630630630 alunosalunosalunosalunosalunosÉ a previsão de matriculados em2012. Em 2011 eram 450 alunos

180180180180180180180180180180é a média alunos titulados e 130pós-graduandos a se formaremainda em 2012

141141141141141 bolsas deestudos CAPES

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Mestrado e Doutorado16 programas;

Especializações

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da Paraíba Campina Grande-PB, MARÇO 2012

Sobre salários e capacidadefinanceira da Universidade Estadual

Desde a publicação do Diário Oficial do Estado, nodia 31 de janeiro de 2012,

quando a Comunidade Universi-tária foi surpreendida com o bru-tal corte nos recursos a que aUEPB tem direito, enfrentamosuma verdadeira guerra de infor-mações.

A partir daquela data, temosapresentado à Comunidade daUEPB e ao povo paraibano osimpactos causados pela decisãounilateral do governo, ao retirar daUniversidade um montante consi-derável de seus recursos, indispen-sáveis ao cumprimento integral desuas metas.

A proposta da ComunidadeUniversitária da UEPB, para2012, está claramente demons-trada no Orçamento aprovadopelo Conselho Universitário, emsetembro de 2011, no qual cons-tam detalhes de uma programa-ção de investimento, ampliaçãodo custeio, ampliação dos atuaisProgramas Acadêmicos e deAssistência Estudantil, criaçãode novos programas, bem comodiversas ações necessárias paramanter a Instituição no mesmoritmo de crescimento e consoli-dação que nos tem colocado emdestaque no cenário das univer-sidades do Nordeste do Brasil.

O Orçamento 2012, propostopela UEPB, transformado em Pro-

 jeto de Lei pelo governo do Esta-do, foi aprovado pela AssembleiaLegislativa e sancionado (Lei

9.658, de 06 de janeiro de 2012),na ordem de R$ 285.808 (duzen-tos e oitenta e cinco milhões, oito-centos e oito mil reais), oriundosdo tesouro estadual (fontes 00 e01) apontava um montante de R$224.276 (duzentos e vinte e qua-tro milhões, duzentos setenta eseis mil reais) somente para En-cargos com Pessoal Ativo.

Este montante de 224 Milhõesprevia e permitiria à UEPB hon-rar compromissos com seus ser-vidores, tais como: contratação detodos os aprovados e classifica-dos nos concursos realizados

recentemente,pessoal docente etécnico-administrativo, progres-

são funcional para todos, confor-me o período aquisitivo e reajus-

te salarial em torno de 10% (dezpor cento).

Saliente-se que esta deter-

minação tem sido uma cons-

tante na atual gestão, prova

disso é que, desde 2005, a

remuneração dos docentes e

técnicos vem expressivamen-

te crescendo, dando um gran-

de salto qualitativo e quanti-

tativo com a conquista dos

Planos de Cargos, Carreira e

Remuneração – PCCRs,quando os servidores passa-

ram a receber salários dignos

pelo seu trabalho. Além dis-

so, anualmente todos docen-

tes e técnicos vimos receben-

do, além da reposição das per-

das do período, aumento real de

salário, exceto no ano de 2011,

com o início da gestão do atual

governo, quando recebemos

apenas a reposição da inflação

do período entre janeiro/2010 e

abril/2011.

Conforme a publicação doCronograma Mensal de Desembol-

so, no Diário Oficial, os recursosdisponibilizados pelo governo doEstado para a Universidade, para

todo o ano de 2012 , somam218.244 milhões de reais. Pergun-ta-se: como pode a UEPB honraraqueles compromissos se o montan-te de recursos disponíveis,de acor-

do com a decisão do governo ,

não cobre nem mesmo o previsto(224.276 milhões) para despesascom pessoal?

Como pode a UEPB exercersua autonomia para decidir sobreremuneração dos seus servidores senão tem nem mesmo a garantia mí-

nima de repasse dos recursos des-tinados na Lei Orçamentária Anu-al, de conformidade com as Leis7.643/04 e 7.945/06, que regem aautonomia financeira da instituição?

Qual a possibilidade de negoci-ar reajustes salariais com os sindi-catos que representam os docentese técnicos, se os dois fatores prin-

cipais – os recursos compatíveis eo poder de decidir – nos foram

abruptamente retirados por for-ça de um ato unilateral do governo?

A data-base das categorias de

servidores é 1º de janeiro! Lutamospor esta conquista e a consagramos

em Lei. Desde a elaboração doOrçamento 2012 foram feitos estu-dos técnicos acerca de repercussão

financeira de possíveis reajustes

salariais, bem como os itens obriga-tórios indicados anteriormente, direi-

tos individuais conquistados e con-

sagrados nos PCCRs com o objeti-vo de com toda transparência abrir-

Sem ter como exercersua Autonomia, aUEPB fica impedidade decidir sobreremuneração

mos um diálogo franco e público com

os servidores e a sociedadeparaibana no sentido de fortalecer-

mos o processo de valorização dosservidores em curso desde 2005.

É imperioso que todos se aper-cebam da grave crise instalada e das

ameaças que pairam sobre o futuroda Universidade da Paraíba.A vi-gência plena e o respeito, na práti-ca, aos preceitos das Leis que re-gulamentam a autonomia financei-ra da UEPB são condições sem asquais a administração superior ficacompletamente impedida de tomardecisões desta ordem.

De nossa parte, continuaremostentando o diálogo com o governovisando tão somente a restauração danormalidade financeira da UEPB e orespeito integral aos princípios da au-tonomia da Universidade.

TransparênciaA Administração Central,

demonstrando seu compromissocom a transparência das ações e ademocratização das informações,disponibiliza para consulta dacomunidade universitária e dopúblico em geral o relatório mensal

de despesas com pessoal daUniversidade Estadual da Paraíba.

As informações estãoagregadas por natureza e tipo dedespesa. Quaisquer dúvidas ouesclarecimentos acerca dos

elementos que compõem cadaitem da folha de pagamento depessoal podem ser feitos pormeio de consulta direta à PRRH.

Os relatórios de todos os mesesde 2011 e dos dois primeiros mesesdeste ano podem ser consultados,em sua totalidade, no portaleletrônico da Universidade, peloendereço www.uepb.edu.br, no linkTRANSPARÊNCIA.

A Reitoria da UniversidadeEstadual da Paraíba espera, comisto, estar contribuindo para oesclarecimento geral, a correta

informação de todos e oaprofundamento ainda maior datransparência em relação a todasas formas de utilização dosrecursos do povo da Paraíbadestinados à instituição porintermédio do repasse efetuadopelo Governo do Estado.

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da ParaíbaCampina Grande-PB, MARÇO 20126

Gráficos comprovam evolução Em todos os níveis, as categorias de docentes e servidores tiveram expressivo aumento salarial 

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da ParaíbaCampina Grande-PB, MARÇO 20128

Modelo de desenvolvimento científicoAo passar a investir em pesquisa, a Universidade Estadual se destacou nacionalmente no setor

A

Universidade Estadual daParaíba, através da Pró-

Reitoria de Pós-Gradua-ção e Pesquisa (PRPGP), vem,desde 2004, fomentando sua polí-tica em termos de pesquisa e pós-graduação, na perspectiva de con-solidar-se como modelo de desen-volvimento científico para aParaíba. A instituição partiu dopressuposto de que, investimentosem Ciência, Tecnologia e Inova-ção (CT&I), associado a uma po-lítica de pós-graduação e pesqui-sa direcionada ao desenvolvimen-to local, pode constituir estratégiaeficiente na redução das desigual-dades e disparidades regionais.

Apesar de não haver preceden-tes na história do investimento emCT&I na Paraíba, a AutonomiaFinanceira permitiu à UEPB im-plantar, a partir de 2005, uma polí-tica incentivadora da criação deuma “cultura de pesquisa”. A po-lítica de modernização da UEPB,nos últimos sete anos, investiu re-cursos na ordem de R$ 45 milhõesem infraestrutura e captou, atra-vés de editais de agências fede-rais, mais R$ 22 milhões que fo-ram utilizados na aquisição e ins-talação de laboratórios e equipa-mentos com uso interdisciplinar,multiusuário e multicâmpus.

Tal política permitiu, num cur-to espaço de tempo, um cresci-mento exponencial no que se re-fere ao volume de recursos emdiferentes editais de agências defomento à pesquisa. Desde 2006,a UEPB tem sido contempladacom recursos da Financiadora deEstudos e Projetos (FINEP), doMinistério da Ciência, Tecnologiae Inovação (MCTI), o que possi-bilitou, por exemplo, a construçãodo Laboratório de Pesquisa emCiências Ambientais (LAPECA),

no Centro de Ciência e Tecnologia(CCT), em Bodocongó.

Além do LAPECA, a área dapesquisa na Universidade Estadualestá ganhando o Biotério, um es-

paço totalmente dotado de condi-ções estruturais e de equipamen-tos para o desenvolvimento depesquisas na área de Biologia.Graças a preocupação da Admi-nistração Central da UEPB, a par-tir da gestão da professora Mar-lene Alves, em fortalecer a pes-quisa universitária, a Instituiçãotem conquistado espaço entre asprincipais agências de fomento àpesquisa, como Capes e FINEP.

Em 2009, somente pela FINEP,foram aprovadas duas propostas

institucionais no valor de R$3,2 mi-lhões para a execução de seissubprojetos entre eles o Laborató-

rio de Ambiente Virtual de Apren-dizagem (PLAVA); Laboratório In-tegrado de Pesquisa e Inovação

Tecnológica, Centro Avançado deTecnologias Aplicadas à Pesquisade Natureza Interdisciplinar eEstruturação do Centro Avançadode Multianálises da UEPB.

Três novos projetos da Institui-ção foram aprovados pela FINEPem 2010 e 2011, o que permitirá acriação do Laboratório Avançadode Tecnologias da Informação eComunicação e a aquisição de equi-pamentos para um laboratório e doiscentros avançados de pesquisa. Osvalores captados nestes editais ul-trapassam R$ 1 milhão. As aprova-ções destes projetos pelas agênciasde fomento possibilitaram a conso-lidação da infraestrutura de pesqui-sa científica e tecnológica, de natu-

reza multiusuária, de modo aviabilizar estudos, especialmente

nas áreas de Ciências da Saúde,Ciências Ambientais e CiênciasHumanas. O cenário atual dosinvestimentos em infraestruturade pesquisa na UEPB em muitofavorece a qualificação das pes-quisas e a conso lidação da pós-graduação na Instituição.

Com recursos própriosNos últimos sete anos, a Universi-

dade Estadual da Paraíba vem refor-çando sua trajetória pioneira entre asInstituições de Ensino Superior brasi-leira, tendo como instrumento o Pro-grama de Incentivo à Pós-Graduaçãoe Pesquisa (PROPESQ) que financiaprojetos de pesquisa em diferentes áre-as do conhecimento. O PROPESQrepresenta um dos poucos programasde financiamento à pesquisa mantidacom recursos próprios por universida-des públicas, o que só foi possível de-vido à conquista da Autonomia Finan-ceira da UEPB.

Desde sua primeira edição, em2009, já foram direcionados ao pro-grama R$ 3,3 milhões, distribuídos en-tre 214 projetos. Os recursos doPROPESQ, em 2009, eram de R$ 1milhão, contemplando 90 projetos com

valores de até R$ 15 mil. Em 2010, o

programa superou os investimentos

iniciais em mais de 100%, passando a

distribuir R$ 2,3 milhões de recursos

entre três faixas: universal, para finan-

ciar projetos de R$ 8 mil; outra desti-

nada ao fortalecimento dos grupos de

pesquisa, para custear iniciativas de

R$ 20 mil; e uma terceira, voltada à

consolidação dos programas de pós-

graduação, envolvendo propostas de

R$ 40 mil. Ainda em 2010, cada pro-

 jeto aprovado passou a ser contem-

plado com a concessão de bolsa de

iniciação científica, no valor de R$

360 cada.

 Ascom/UEPB

Novas ferramentas na difusão do conhecimentoEducação a distânciaEducação a distânciaEducação a distânciaEducação a distânciaEducação a distância

Três novos projetos dainstituição

 foramaprovados pela

 FINEP 

Utilizando-se das novastecnologias da informação e daInternet, como o grande meiodifusor de comunicação, a Univer-sidade Estadual da Paraíba pro-paga novas formas na difusão doconhecimento e do saber. Paraprover a todos os cidadãos o di-reito de acesso à educação, aUEPB mantém, desde 2006, o

projeto de ensino na modalidadede Educação à Distância (EaD).Desenvolvida pela Secreta-

ria de Educação a Distância daUEPB, as atividades tiveraminício com a oferta de apenasdois cursos, Bacharelado emAdministração e Licenciatura

em Geografia, e englobavacerca de 1.200 alunos matricula-

dos em diversos pólos instalados

nos vários municípios e regiões do

Estado.

Atualmente, o EaD conta com

quatro cursos permanentes, dentre

os quais Licenciatura em Geografia e

Letras; Bacharelado em Administração

Pública e Bacharelado em Administra-

ção - Curso Piloto, totalizando cerca de3.166 estudantes matriculados. Além

disso, mantém também um progra-

ma de pós-graduação em nível de

especialização, reunindo 300 alunosmatriculados, participando dos cur-sos de Gestão da Organização Pú-blica, Gestão em Saúde, Gestão

Pública Municipal e NovasTecnologias na Educação.

Sobre os cursos de Geografia e

Letras, as graduações são destina-

das principalmente aos professores

da rede pública de ensino, das es-

feras estaduais e municipais, ins-

critos no Plano de Ações Articula-

das (PAR) do Governo Federal, que

visa a formação docente através

da Plataforma Freire, do Ministé-rio da Educação, que promove uma

melhoria na formação dos profes-

sores da Educação básica pública.

Além disso, mais 600 alunos te-

rão iniciado, ainda em 2012, o cur-

so de graduação presencial em Pe-

dagogia, pertencente ao programa

nacional implantado pela CAPES

para garantir a formação de profes-

sores em exercício na rede pública

de educação.

Hoje, o EaD da UEPB se fazpresente nos municípios de Cam-pina Grande, João Pessoa eCatolé do Rocha, tendo estescomo polos sedes, e mais:Itaporanga, Pombal, Taperoá, São

Bento e Itabaiana atuando comopolos satélites que atraem estu-dantes das cidades circunvizinhas,garantindo-os ensino superior gra-tuito e de qualidade.

Todos esses investimentos sãomantidos pela UEPB através da ges-tão de recursos disponibilizados pelo

Governo Federal, que somam aquantia de R$ 4 milhões, desde2006, e por recursos próprios que

mantém a estrutura das unidades.

Os polos sedes de Educaçãoà Distancia da UEPB foram cria-dos em 2008 e são compostas porlaboratórios de informática, de Bi-ologia e Geografia, biblioteca comaproximadamente 6.800 volumes,

salas deteleconferência equipadascom telão e data shows, além deauditório. Há, ainda, a equipe derecursos humanos formada por bi-bliotecárias, auxiliares de bibliote-ca, tutores e uma equipe deTecnologia da Informação e Co-municação.

A cada ano, aumenta consideravelmente o número de projetos e pesquisas desenvolvidos na Universidade

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da Paraíba Campina Grande-PB, MARÇO 2012 9

Após sete anos de conquista da sua

Autonomia Financeira, a Universidade Estadual da Paraíba(UEPB) perdeu tal garantia legal, com adeterminação do governo do estado,publicada no Diário Oficial do Estado(DOE) de 31 de janeiro de 2012, fixan-do o repasse mensal à instituição em R$18,1 milhões, valor que é inferior em R$9 milhões ao que a Universidade teriadireito em janeiro (R$ 27 milhões), umavez que, este ano, o repasse estabeleci-do é de 5,77% da receita ordinária doestado.

A decisão foi contra tudo o que aUniversidade podia esperar do atual go-verno. Com esta arbitrariedade, o gover-

no estadual fez uma regressão a 2004,quando o estado repassava o que queria,quando queria e como queria. Não bas-tasse isso, a Secretaria Estadual de Fi-nanças fechou a conta tesouro da Uni-versidade - espécie de conta corrente daInstituição. Em resumo, a atitude do go-vernador Ricardo Coutinho foi uma que-bra de acordo e de palavra de quemgarantiu, publicamente, durante a cam-panha eleitoral de 2010, que iria respei-tar a autonomia da UEPB.

Este atentado contra a Autonomiada Universidade Estadual da Paraíbatenta diminuir a capacidade de cresci-mento da Instituição e ignora, totalmen-te, que investir em Educação significafazer o Estado crescer em todos os seussetores. Contraria a lógica mais óbvia deque não é um governo que deve deter-minar o que a Universidade deve fazer,uma vez que o que cabe ao governo édar condições materiais para que a Uni-versidade, no uso da sua Autonomia, seauto determine.

Quem, em sã consciência, tem co-ragem de negar os avanços obtidos pelaUniversidade Estadual, a partir de suaAutonomia, e, consequentemente, a evo-lução da Paraíba através dos investimen-tos que a Instituição fez em todas as áre-

as, chegando a cumprir o papel que era

do Estado sob diversos aspectos? Nãoé à toa que o golpe contra a Autonomiada UEPB repercute e choca todos quetêm o mínimo de bom senso e responsa-bilidade social.

Quando o governo diz que temerepassar tanto dinheiro quanto a lei lheobriga por acreditar que tais recursosseriam investidos de maneira errada pelaUEPB, ele ataca frontalmente a Auto-nomia da Instituição e quebra seu prin-cípio, utilizando o dinheiro moeda de tro-ca para modificar uma estrutura quefunciona de uma maneira que, na ver-dade, deveria lhe servir de exemplo. Aperversidade da atitude do governo é ta-

manha que se a popula-ção paraibana cair naconversa do governo es-tará privando a si própriade um dia ter capacidadede reagir a este tipo deataque à sua soberania.

Não dá para en-tender quem rejeita a Au-tonomia. A resistência emnão aceitar o fato de queum filho de trabalhadorpode, hoje, graças aUEPB, fazer um cursosuperior, um mestrado, um doutoradoe depois tornar-se professor universi-tário com um salário que lhe permiteuma sobrevivência decente, com au-tonomia intelectual e política, é de umamesquinhez absurda, que beira a insa-nidade e deixa bem claro que o que sedeseja mesmo é incentivar a ignorân-cia e a pobreza, porque povo sem co-nhecimento é povo submisso.

Ao garantir recursos mensais combase em percentuais estáveis e pré-es-tabelecidos, a UEPB inaugurou um novoperíodo de sua história e, muito rapida-mente, assumiu o primeiro lugar noranking das melhores universidades es-taduais do Norte/Nordeste brasileiro, à

frente, inclusive, de tradicionais univer-

sidades estaduais como ada Bahia, dePernambuco, do Ceará e do Rio Gran-de do Norte. Mas, estranhamente, o queé motivo de orgulho para o povoparaibano, parece incomodar profunda-mente o atual governo.

É mais que notório que a Uni-versidade só conseguiu caminhar comdignidade quando assumiu o controledos próprios recursos. Retornar a tu-tela de governantes que utilizam os re-cursos do Estado de acordo com suasconveniências políticas, colocando aadministração da Universidade numasituação de subserviência e dependên-cia político-administrativa, é inaceitá-

vel. A emancipaçãosocial pela educaçãoé uma realidade in-contestável e, quan-do se vê filhos deagricultores pobresdo interior do Estadoingressarem na Uni-versidade e, mais tar-de, retornarem a elacomo professoresdoutores e pesquisa-dores de renome in-ternacional, não se

pode deixar de reconhecer a impor-tância social dessa instituição.

O impasse criado pelo atual go-verno do Estado para com a UEPB émuito mais do que uma briga por valo-res. Faz parte de um projeto para umaregião pobre e desigual, em que maisde 60% dos paraibanos sobrevive comapenas meio salário mínimo, ou maisde um terço com até 1/4 de um sa láriomínimo. O que se discute é o que tal-vez esteja sendo um dos projetos maisdemocráticos de inclusão social, é ofuturo da UNIVERSIDADE ESTA-DUAL DA PARAÍBA, universidadepública, que desde o seu início tem umperfil de Universidade de trabalhado-

res para trabalhadores. É a Universi-

dade que se expandiu a partir da lei daAutonomia Financeira e chega, hoje,a possuir oito câmpus.

Universidade que não é só da re-gião de Campina Grande, mas que tam-bém transforma a realidade das regiõespolarizadas por Lagoa Seca, João Pes-soa, Guarabira, Catolé do Rocha,Araruna, Monteiro e Patos. É precisoconhecer cada uma dessas regiões paraentender que sem a presença da Uni-versidade seria impossível para muitagente cursar um curso superior. São pes-soas do campo e da cidade que passa-ram a investir no futuro, sendocandidatas a melhores empregos e, prin-

cipalmente, a serem elas mesmas agen-tes de transformação do quadro local deignorância e necessidade.

É importante dimensionar quemuito já foi feito, mas que também ain-da há muito o que construir. E que só háum caminho para isto: a AUTONOMIA.Que professores, estudantes e funcio-nários possamos decidir seu futuro. Quecontinuem livres para transmitir conhe-cimentos, sem medo, sem amarras, semum cala boca. Que a UEPB possa atin-gir todos os cantos da Paraíba. Ao che-gar em todos os lugares, ela tem contri-buído para a preservação da identidadedo povo paraibano. Que não se permitaque um projeto desta magnitude seja in-terrompido pela decisão de se fazer cai-xa para o governo estadual. Que a deci-são mesquinha não cale um projeto tãoimportante para a Paraíba. Que a deci-são de fazer caixa não sepulte um pro-

 jeto de inserção social, de transforma-ção, de libertação.

Que a UEPB permaneça autôno-ma e que possa continuar colhendo osfrutos do investimento na UniversidadeEstadual da Paraíba. Que respeitem aAutonomia. Que respeitem a UEPB.Que respeitem a história e o povo daParaíba.

ArtigoArtigoArtigoArtigoArtigo

Um golpe contra a Autonomia

Texto compilado a partir de artigos publicados na imprensa

 Lutar pela Autonomia é

garantir ao filhodo trabalhador

acesso ao ensinosuperior

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8/2/2019 Uepb Noticias Especial - Versao Em PDF

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UEPB Notícias - Informativo da Universidade Estadual da ParaíbaCampina Grande-PB, MARÇO 201210

A

história da Universidade Estadual da Paraíbaé marcada, em maior

medida, pelo conflito e pela luta doque pela calmaria. Ao mesmo tem-po, sua trajetória de instabilidadestem se revelado pródiga em apre-sentar ciclos de crescimento e de-senvolvimento que, de um modo oude outro, sempre terminaram porfortalecê-la.

A criação da FURNe nos anos60 do século XX, na condição deherdeira da FUNDACT e, ao mes-mo tempo, aglutinadora de cursossuperiores e faculdades isoladas,revelava a visão dos idealizadoresdaquele tempo e a sua compreen-são da importância de uma insti-

tuição de ensino superior fincadano interior do nordeste em buscada instauração de um novo ciclode desenvolvimento.

Até os anos 80, a despeito detantas crises, a URNe se mante-ve firme em seu papel. O princí-pio da democratização interna emmeados da década foi o primeiropasso de um longo caminho até aestadualização, em 1987. Se a cri-ação da UEPB, incorporando ati-vo e passivo da antiga URNe, foiuma enorme conquista, essencial-mente pela gratuidade do ensino,antigas mazelas não foram resol-

vidas e o Estado sempre tentoudesobrigar-se de suas responsabi-lidades. Assim registra a história!

O reconhecimento pelo MEC,em 1996, foi um passo importantepara sua afirmação como Univer-

sidade, mas não gerou grandesmudanças na cultura política dainstituição, notadamente no que serefere ao seu financiamento quecontinuou a produzir crises atémetade da década seguinte.

O ano 2005 é um verdadeiromarco na história da Universida-de da Paraíba. Passa a viger a Lei7.643, 06/08/2004, sancionada esaudada como a esperança desoerguimento, consolidação e ver-dadeira refundação daquela Uni-versidade que outrora foi sonha-da como instrumento de conheci-mento e desenvolvimento para onordeste brasileiro, sonho inscritoem seu nome, Universidade Re-gional do Nordeste, e no brasão

que a representava: Luz para aTerra e Para os Homens.

A experiência advinda com oexercício da autonomia financei-ra, destacadamente entre os anos2005 e 2009, trouxe para a UEPBuma fortuna acadêmica e científi-ca incalculável, traduzida em in-vestimento maciço nas pessoas,na infraestrutura, nas condiçõesde trabalho, na possibilidade so-nhada e agora posta em prática,de se edificar uma Universidadena acepção mais pura da palavra,capaz de produzir conhecimento,formar cidadãos capazes e com-

prometidos socialmente, preservare difundir a cultura, além de umprocesso radical de enraizamentocom a vida do povo, principalmentedas camadas mais populares dasociedade. Este povo, maioria nu-

mérica e socialmente minoritária,começou a compreender que po-deria dispor de sua Universidadee que esta instituição nada tem adever às grandes Universidades nosentido de se tornar uma Univer-sidade científica e, ao mesmo tem-po, do povo e para o povo.

O crescimento vertiginoso, aproliferação de projetos e progra-mas, o fortalecimento do vínculosocial, a consolidação e reconhe-cimento científico em várias áre-

as, o respeito acadêmico, a refe-rência respeitosa e eficiente nouso dos recursos públicos come-çou a fomentar nos espíritos maiscéticos a esperança de que está-vamos a caminhar para um futurode potência e êxito, a partir darealidade própria, edificando cadapequena ação sobre as bases his-

tóricas, mas sem perder a contri-buição da modernidade, sem des-cuidar do olhar para o presente eo horizonte futuro.

Reconhecidamente, o ano 2009foi o ápice da UEPB no exercício

da sua Autonomia, em relação aorespeito e aplicação efetiva da Leipor parte do governo do estado.Depois de fevereiro daquele ano,resolvido breve impasse e conflitode interpretação da Lei, experimen-tamos o cumprimento rigoroso dospreceitos legais estabelecidos e aUEPB respondeu com crescimen-to e mais compromisso social.

A partir de 2010 e 2011, vári-os revezes indicaram que está-vamos a enfrentar um novo mo-mento e que haveríamos de mul-tiplicar nossa capacidade de su-perar desafios. Se por um ladoum governo em seus últimosmomentos aplica um duro golpeaos cofres da instituição, por

outro lado, o governo que iniciase utiliza exatamente desta basepara duplamente penalizar a ins-tituição. Em 2011, mesmo a des-peito de todas as tentativas dediplomacia institucional, de diá-logo franco, de interlocução ad-ministrativa e política, a institui-ção foi vitimada pela segundavez. O ano de 2011 poderia tersido o pior dos últimos sete anos,mas a vida nos provou que “nadapoderia estar tão ruim que nãopudesse piorar.”

Pois bem! Estamos a enfren-tar turbulências que nos indicam

a entrada em mais um ciclo decrise e, como sempre nas mar-chas e contramarchas da histó-ria, com prejuízo enorme à cons-trução de um modelo ousado deuniversidade autônoma e, por

consequência, também, de umasociedade onde as relações depoder, não prescindindo de seentranharem no tecido social dainsti tuição, poderiam serestabelecidas democraticamen-te com a sua libertação, sua livrebusca do saber, da ciência, da con-tribuição à sociedade, sendo poresta referendada, porém, sem atutela do Estado. Mais sério ain-da, sem a tutela de um governo.

Esta experiência nós já conhe-cemos. A novidade é que, mesmoexperimentados nas lutas em de-fesa da instituição, a forma e oconteúdo das últimas investidasgovernamentais sobre esta Uni-versidade de quase meio século e

que vinha em curva ascendente decrescimento e consolidação, cau-sou danos que, se não irreparáveis,ao menos, provocadores de umanova e grave reflexão: um poder

que pode tudo pode ser poder

numa sociedade democrática?

O poder que visa dominar, tutelar,manietar ações independentes deuma instituição científica,educativa e cultural, como umaUniversidade autônoma, careceno mínimo de um questionamentoacerca de sua capacidade de com-preender a importância disto quese chama Universidade, sua au-

tonomia e seu papel indispensávela quaisquer projetos de desenvol-vimento social?

Para onde ruma a UEPB?Vamos construir juntos essahistória!

E o futuro, o que nos reserva?

Um poder que pode tudo

 pode ser poder numasociedade

democrática? 

As últimas investidas governamentais causaram danos provocadores de uma grave reflexão