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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA P D I PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2009 2012

PDI UEPB 2009 2012

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Page 1: PDI UEPB 2009 2012

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA

P D I PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2009 – 2012

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Reitora: Marlene Alves Sousa Luna

Vice Reitor: Aldo Bezerra Maciel

Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Maria Ângela de Vasconcelos Gama

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa: Marcionila Fernandes José Etham de L. Barbosa (Adjunto)

Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários: Maria Aparecida Carneiro

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Aldo Bezerra Maciel Eli Brandão da Silva (Adjunto)

Pró-Reitora de Administração: Célia Regina Diniz

Pró-Reitora de Finanças: Maria Ronilda Claudino Braga

Pró-Reitor de Recursos Humanos: José Pereira Alves

Pró-Reitor de Integração de Desenvolvimento Estadual: Jeremias Jerônimo de Lima

Coordenadora Institucional de Programas Especiais: Eliane Moura Silva

Assessoria de Elaboração do PDI: Maria José Lima da Silva

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................

1. PERFIL INSTITUCIONAL.................................................................................

1.1 HISTÓRICO...................................................................

1.2 INSERÇÃO REGIONAL................................................................

1.3 MISSÃO.....................................................................................

1.4 PRINCÍPIOS

1.5 OBJETIVOS

1.6 METAS

1.7 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UEPB

1.8 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA UEPB

1.9 POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NA UEPB

1.9.1 Política de Ensino de nível Técnico

1.9.2 Política de Ensino de nível Médio

1.9.3 Política de Ensino de Graduação

1.9.4 Política de Ensino da Pós-Graduação

1.9.5 Política de Extensão

2. GESTÃO INSTITUCIONAL

2.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

2.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

2.2.1 Corpo docente

2.2.2 Servidores técnico-administrativos

2.3 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

3.1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS

3.2.1 Oferta de cursos técnicos de nível Médio

3.2.2 Oferta de cursos de Graduação

3.2.3 Oferta de cursos de Pós-Graduação

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3.2.4 Programas de Extensão

4. INFRAESTRUTURA

4.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA, INSTALAÇÕES ACADÊMICAS E ADMINISTRATIVAS.

4.2 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA: ACERVO BIBLIOGRÁFICO E RECURSOS TECNOLÓGICOS

4.3 ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

4.4 ESTRATÉGIAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

4.5 EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 2009 – 2012

5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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APRESENTAÇÃO

Este Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – aprovado pelo Conselho

Universitário – CONSUNI – em 17 de março de 2009 estabelece-se como um

documento no qual se define a missão e os princípios da UEPB, bem como as

estratégias para alcançar suas metas e objetivos e operacionalizar suas ações.

É tendo em vista o atendimento às demandas decorrentes do sistema

universitário institucional e às demandas da sociedade, que o presente PDI da

UEPB apresenta-se à Comunidade Universitária e à Comunidade em geral para um

período de quatro anos (2009, 2010, 2011 e 2012), compreendendo perfil

institucional, histórico, inserção regional da Universidade, responsabilidade social,

áreas de atuação, objetivos, metas de manutenção e ampliação das políticas de

Ensino, Pesquisa e extensão, da gestão institucional, da organização administrativa

e acadêmica, da política de atendimento aos discentes, da infraestrutura, incluindo

também aspectos da gestão financeira e do orçamento e, por fim, a avaliação e

acompanhamento do desenvolvimento institucional, junto com cronograma e

metodologia de implementação dos objetivos, metas e ações pretendidas neste

documento, observando a coerência e a articulação entre estes e a manutenção de

padrões de qualidade, sintetizados em sua Missão, que é a de “Produzir, socializar e

aplicar o conhecimento, formando profissionais qualificados, críticos e socialmente

comprometidos, nos diversos campos do saber, por meio das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, de modo a contribuir para o desenvolvimento educacional e

sociocultural do País, particularmente do Estado da Paraíba”.

Neste momento singular vivido pela UEPB, quando a autonomia financeira vai

se consolidando e se reafirmando exemplarmente como solução para o problema

fundamental do financiamento público da universidade brasileira, quando novos

cursos são criados, ampliando o número de vagas para o Ensino Superior e,

consequentemente, o número de programas de assistência aos alunos, bolsas de

iniciação científica, bolsas de monitoria e extensão, quando reformulações dos

projetos político-pedagógicos se processam, quando a Pós-Graduação vai se

consolidando conjuntamente com o crescimento quantitativo e qualitativo de suas

bases de pesquisa, por um lado com financiamento de órgãos de fomento, por outro,

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com recursos próprios, quando se multiplica o número de bolsas de capacitação

docente, quando se amplia a interação com a sociedade através da execução de

projetos de extensão, quando se criam processos de avaliação permanente nas

diversas dimensões apontadas pelo SINAES, quando se empreende grande soma

de recursos para a manutenção do patrimônio público da universidade e se

multiplica com racionalidade e responsabilidade o investimento na infraestrutura,

quando se busca modernizar a administração, a função deste PDI se reveste de rico

significado, indicando o caminho escolhido pela UEPB na busca da excelência em

todos os níveis e em todas as suas ações, bem como em seu intento de ser

referendada pela sociedade a quem serve e que a financia.

Marlene Alves

REITORA

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1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 Histórico

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) é oriunda da Universidade

Regional do Nordeste (URNe), tendo sido criada pela Lei Municipal Nº 23, de

15/03/1966, e funcionado inicialmente como autarquia municipal. Conforme o artigo

2º da Lei acima citada, passaram a integrar a URNe as Faculdades de Filosofia e de

Serviço Social, ambas já existentes e reconhecidas, a Faculdade de Direito (criada

pela Lei Nº 07 de 11/01/1967), a de Odontologia e a de Arquitetura e Urbanismo de

Campina Grande (criada em 10/10/1961, pela Lei Municipal Nº 95). Na seqüência

temporal, passaram a integrar a URNe a Faculdade de Ciências da Administração,

amparada pelo artigo 12 da Lei que criou a URNe, e a Faculdade de Química, criada

pela Lei Nº 55, de 15/08/1966. Em relação aos recursos para a manutenção da

URNe, o Governo Municipal ficava autorizado, conforme determinava o artigo 3º da

Lei Municipal nº 29/66, a celebrar convênios com a Fundação para o

Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia (FUNDACT), criada em 1958, e a

consignar anualmente no orçamento geral da Prefeitura Municipal de Campina

Grande tais recursos.

Em 20/03/1968, foi publicada a Lei Municipal nº 201, segundo a qual, além de

consolidar os dispositivos das leis anteriores, ficava estabelecido o poder Executivo

Municipal (Art. 3º) como instituidor da fundação de direito público, denominada

Fundação Universidade Regional do Nordeste, desaparecendo, assim, a autarquia e

criando-se a Universidade, sob a forma de Fundação. A URNe foi declarada de

utilidade pública pelo Decreto nº 62.973 publicado em 10 de julho de 1968 e

autorizada a inscrever-se no registro civil das pessoas jurídicas pelo Art 2º do

Decreto Presidencial nº 63.572 de 07/11/1968.

A Universidade Regional do Nordeste veio atender à demanda crescente por

cursos superiores na região polarizada por Campina Grande, já que, à época, o

campus II da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) contava apenas com os

cursos de Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Economia e Sociologia, enquanto

que a Diocese local responsabilizava-se pelos cursos de Letras e Serviço Social.

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8

Em 11 de outubro de 1987, foi sancionada a Lei Estadual nº 4.977, criando a

Universidade Estadual da Paraíba, como autarquia vinculada à Secretaria de

Educação e Cultura do Estado da Paraíba, e autorizada a receber todo o patrimônio,

os direitos, as competências, as atribuições e as responsabilidades da Universidade

Regional do Nordeste, em Campina Grande, e do Colégio Agrícola Assis

Chateaubriand, em Lagoa Seca.

Efetivada a estadualização, a UEPB dá início ao seu processo de expansão,

começando pelo Brejo paraibano, com a Lei Estadual nº 4.978, sancionada em 27

de novembro de 1987, que autorizou o Governo do Estado a receber e transferir

para a UEPB a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guarabira - FAFIG, em

funcionamento desde o ano de 1966, e que veio a se tornar o Centro de

Humanidades - CH. Em 1990, a expansão alcançou o Sertão, quando a Escola

agrotécnica do Cajueiro, em Catolé do Rocha, também foi integrada à UEPB, que

passou, efetivamente, no âmbito estadual, a atuar como Instituição de Ensino

Superior (IES) com uma estrutura multicampi.

Contados os anos desde os tempos da URNe, somados aos nove anos de

sua estadualização, quando completava trinta anos de sua existência, a

Universidade Estadual da Paraíba recebeu seu Reconhecimento pelo Ministério da

Educação (MEC), conforme Decreto publicado no Diário Oficial da União, em 07 de

novembro de 1996, passando, assim, a ter o status de Universidade. Tal conquista

resultou de um grande esforço dos dirigentes da época, que, para pleitear tão

almejado reconhecimento pelo MEC, empreenderam todos os esforços possíveis

para que a UEPB alcançasse os indicativos legais exigidos, em termos de cursos e

de qualificação do corpo docente.

A partir de 2004, prossegue o processo de expansão em sua segunda etapa,

quando foi criado o Campus IV - Centro de Ciências Agrárias e Letras, com os

cursos de Licencitura em Letras e em Ciências Agrárias, em Catolé do Rocha.

Nova etapa se inicia na história da UEPB, quando passa a experenciar uma

grande transformação político-institucional em virtude da conquista de sua

autonomia financeira pela Lei Estadual nº 7.643, a qual foi sancionada em

06/08/2004 e passou a vigorar a partir de janeiro de 2005. A reivindicação da

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autonomia financeira constou das pautas do movimento docente na UEPB durante

muitos anos e recebeu apoio de toda a comunidade universitária, bem como da

sociedade organizada paribana. Assim, a aprovação da Lei nº 7.643 pela

Assembléia Legislativa foi a ressonância dessa luta naquela casa legislativa e o ato

do Governador da Paraíba ao sancionar a referida Lei em 06 de agosto de 2004 foi,

sem dúvida, uma inequívoca demonstração da visão política do governante de que

tal conquista seria determinante para o processo de consolidação da UEPB como

instituição de ensino superior pública, gratuita, autônoma e de qualidade.

O novo momento da UEPB, iniciado a partir de 2005, com a implementação

da Lei de autonomia finaceira, foi gestando, além de crescimento e fortalecimento

em todas as suas áreas, o terceiro momento do processo de expansão, com a

criação dos Campi de João Pessoa (Campus V), com os cursos de Biologia,

Relações Internacionais e Arquivologia; Monteiro (Campus VI), com os cursos de

Licenciatura em Matemática, Letras Espanhol e Português e Ciências Contábeis; e

Patos (Campus VII), com os cursos de Licenciatura em Computação, Licenciatura

em Ciências Exatas e Administração.

1.1 - Inserção Regional

A UEPB está atualmente distribuída com instalações fixas, ao longo do Estado

da Paraíba, do litoral ao sertão, passando pelo brejo e o carirí, em sete campi

localizados nas cidades de Campina Grande (Campus I – Edvaldo do Ó), Lagoa

Seca (Campus II - Assis Chateaubriand), Guarabira (Campus III - Osmar de Aquino),

Catolé do Rocha (Campus IV), João Pessoa (Campus V - Alcides Carneiro),

Monteiro (Campus VI – Poeta Pinto do Monteiro) e Patos (Campus VII - Governador

Antônio Mariz), cujas áreas territoriais ocupadas totalizam 1.874.626 m2. Na Tabela I

apresenta-se a área territorial e edificada por campus e na Tabela II as distâncias

inter-campi da UEPB. Na Figura I apresenta-se a localização geográfica dos campi

relativamente ao Estado da Paraíba.

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Tabela I - Área territorial e edificada por Campus

Campus Área (m

2)

Territorial Edificada

I Campina Grande 388.726 44.081,66

II Lagoa Seca 260.000 2.310,08

III Guarabira 185.000 4.369,58

IV Catolé do Rocha 930.000 4.057,14

V João Pessoa 60.000 3.868,66

VI Monteiro 20.000 1.697,58

VII Patos 30.000 1.530,84

Total 1.874.626 61.915,54

Tabela II – Distâncias inter campi em Km

Figura I - Localização geográfica dos campi da UEPB

Distâncias Inter Campi

I II III IV V VI VII

Campina Grande

Lagoa Seca

Guarabira Catolé do Rocha

João Pessoa

Monteiro Patos

I Campina Grande

- 9,2 79,7 279 132 170 175

II Lagoa Seca

9,2 - 70,5 287 140 178 182

III Guarabira 79,7 70,5 - 355 84,4 248 243

IV Catolé do Rocha

279 287 355 - 412 247 129

V J. Pessoa 132 140 84,4 412 - 303 307

VI Monteiro 170 178 248 247 303 - 119

VII

Patos 175 182 243 129 307 119 -

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A maior parte do território paraibano, cerca de dois terços dele, localiza-se no

semi-árido nordestino, sendo que aproximadamente 64% dessa área encontra-se

degradada, o que confere à paraíba uma dificuldade ainda maior que os demais

Estados do Nordeste no seu esforço para se desenvolver. Surge daí a necessidade

da identificação das potencialidades e vocações locais e, a partir do perfil levantado,

planejar estrategicamente os investimentos dos recursos do tesouro e as políticas

públicas de modo a alavancar o desenvolvimento estadual. É nessa realidade que a

UEPB está inserida e vem expandindo sua atuação no âmbito territorial do Estado

da Paraíba com a implantação de novos campi integrados ao desenvolvimento local.

A instituição conta atualmente com sete campi, instalados em bases fixas em

diferentes cidades consideradas pólos de desenvolvimento do Estado da Paraíba,

ofertando cursos de graduação e de pós-graduação, nas modalidades presencial e a

Distância, além da manutenção de uma escola agrícola em Lagoa Seca, uma escola

agrotécnica em Catolé do Rocha e uma escola técnica de saúde em Campina

Grande com a oferta de cursos técnicos profissionalizantes.

A UEPB, centrada no compromisso de contribuir para o desenvolvimento

educacional, social, econômico e cultural da Paraíba, no contexto dos problemas

ligados às precárias condições de sobrevivência da população e à baixa atividade

produtiva nas áreas semi-áridas, além da incipiente industrialização do Estado, vem

atuando em várias áreas de conhecimento, formando profissionais de excelente

nível, que possam intervir no campo técnico-científico com propostas de solução

para o enfrentamento dessa problemática, destacadamente no âmbito estadual, sem

contudo perder a visão regional, nacional e internacional das questões correlatas.

Os resultados desse compromisso são bastante perceptíveis. Em todos os Estados

do Nordeste e em alguns Estados de outras regiões do País é expressiva a

contribuição dos profissionais com nível técnico, graduados e pós-graduados, no

desenvolvimento das atividades do setor produtivo, nos órgãos do setor público, nas

instituições de ensino de todos os níveis e no exercício das profissões liberais em

geral. A elevada importância das atividades de ensino de graduação e de pós-

graduação, da pesquisa e da extensão justifica os investimentos significativos do

tesouro estadual que vêm sendo destinados à UEPB, com o objetivo de promover

relevante contribuição em termos de geração e de produção científica e tecnológica,

na compreensão de que o desenvolvimento socioeconômico da Paraíba depende,

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fundamentalmente, de um amplo e eficiente processo de educação do seu povo.

Seguramente, formar recursos humanos de boa qualidade, gerar e difundir

conhecimentos científicos e tecnológicos se constituem em investimentos

estratégicos para o desenvolvimento paraibano.

1.3 - Missão Institucional

Produzir, socializar e aplicar o conhecimento, formando profissionais qualificados,

críticos e socialmente comprometidos, nos diversos campos do saber, por meio das

atividades de ensino, pesquisa e extensão, de modo a contribuir para o

desenvolvimento educacional e sociocultural do País, particularmente do Estado da

Paraíba.

1.4 - Princípios

Para o cumprimento de sua Missão Institucional, a Universidade Estadual da

Paraíba adota como princípios norteadores:

Compromisso com a sociedade paraibana;

Compromisso com o ensino público, gratuito e de qualidade;

Compromisso com a construção e difusão do saber;

Articulação política e acadêmica interna e externa;

Institucionalização de seus procedimentos administrativos;

Compromisso com o corpo docente, discente e técnico-administrativo;

Transparência nas ações;

Gestão democrática e descentralizada;

Autonomia com responsabilidade social.

1.5 Objetivos

No cumprimento de sua Missão Institucional e com base em seus princípios, a

Universidade estabelece os seguintes objetivos:

Promover a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis;

Expandir, com qualidade, o ensino de graduação e pós-graduação;

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Consolidar a pós-graduação stricto sensu;

Fortalecer os programas de educação continuada;

Ampliar as atividades de pesquisa e a produção acadêmica;

Consolidar as atividades de extensão;

Expandir e conservar a infraestrutura;

Reestruturar a organização acadêmico-administrativa;

Aumentar o quadro de pessoal docente e técnico-administrativo;

Incentivar a qualificação do corpo docente e técnico-administrativo;

Apoiar a política de assistência estudantil;

Implantar um modelo eficiente de gestão institucional;

Estreitar a relação da Universidade com a sociedade;

Implantar um sistema de auto-avaliação institucional permanente, em todos os níveis;

Utilizar o resultado das avaliações para a correção de rumos e planejamento institucional.

1.6 Metas

Quadro 1 – Metas da UEPB para o período 2009 – 2012

METAS 2009 2010 2011 2012

ENSINO MÉDIO-PROFISSIONALIZANTE

Aumento do número de vagas no processo seletivo X X X X

Aumento do total de alunos matriculados X X X X

Aumento do número de diplomados X X X X

Criação do Curso Técnico em Agroindústria – modalidade Integrado

X X

Implantação do curso de ACD e THD em parceria com a Escola Técnica de Saúde da UEPB

X

Incentivo à realização de seminários, oficinas, congressos e à participação em eventos

X X X X

Avaliação da qualidade e atualidade dos projetos pedagógicos dos Cursos

X X X X

Formalização e ampliação de campos de estágio X X X X

Mantenção de intercâmbios com outras escolas técnicas

X X X X

Incentivo à elaboração de projetos de pesquisa dentro da temática do Prêmio Jovem cientista.

X X X X

Redução das taxas de evasão escolar X X X X

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Incentivo às discussões sobre as avaliações internas e externas do curso.

X X X X

Graduação

Incentivo à realização de seminários e oficinas pedagógicas envolvendo professores e alunos

X X X X

Avaliação da qualidade e atualidade dos Projetos Pedagógicos dos Cursos da Instituição

X X X X

Analise e otimização dos horários das aulas em função do melhor cumprimento dos conteúdos e atendimento às necessidades dos estudantes

X X X X

Incentivo aos Departamentos no sentido de oferecerem componentes curriculares de conteúdos específicos, como alternativa para alunos de qualquer curso

X X X X

Formalização e ampliação de campos de estágio X X X X

Investimento na qualidade dos cursos X X X X

Revisão, junto ao CONSEPE, das resoluções que regulamentam o processo de avaliação ensino/aprendizagem e o regime de exercícios domiciliares

X X

Regulamentação relativa à abreviação da duração de curso para os alunos com extraordinário aproveitamento

X

Manutenção do diálogo com Diretores de Centros, Chefes de Departamento e Coordenadores de Curso para assegurar tecnologias educacionais adequadas às necessidades dos cursos

X X X X

Discussão sobre ações que dinamizem e disciplinem os estágios curriculares obrigatórios e eletivos

X X

Criação e implantação de novos cursos X X X X

Aumento do número de vagas no vestibular X X X X

Aumento do total de alunos matriculados nos Cursos de Graduação

X X X X

Redução das taxas de evasão de alunos da Graduação X X X X

Redução do número de trancamento total de matrículas nos cursos de graduação

X X X X

Aumento do número de diplomados nos Cursos de Graduação

X X X X

Incentivo às discussões relativas às avaliações internas e externas dos Cursos

X X X X

Expansão da oferta de cursos de Licenciatura em EaD X X X X

Acompanhamento e avaliação dos Programas Acadêmico-Pedagógicos

X X X X

Pós-Graduação

Estabelecimento de novos critérios para criação e avaliação dos cursos de especialização

X

Expansão da oferta de cursos em nível de lato sensu nas modalidades presencial e a Distância

X X X X

Criação de novos cursos de Mestrado X X X X

Criação de programas de Doutorado X X X

Ampliação do número de vagas nos cursos de mestrado

X X X X

Incentivo e avaliação da produção científica dos docentes

X X X X

Aumento da publicação científica em periódicos qualificados

X X X X

Page 15: PDI UEPB 2009 2012

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Publicação de livros em editoras nacionais e internacionais.

X X X X

Busca da ampliação do número de bolsas junto aos órgãos de fomento para os cursos de pós-graduação stricto sensu

X X X X

Aumento do número de grupos de pesquisa X X X X

Incentivo à internacionalização dos programas de Pós e ao intercâmbio de estudantes e pesquisadores

X X X X

Investimento na melhoraria da infraestrutura dos cursos de pós graduação.

X X X X

Criação do Plano Institucional de Capacitação docente X X

Apoio à apresentação de trabalhos de pesquisa em eventos acadêmicos

X X X X

Aumento do número de mestres e doutores X X X X

Apoio à realização de eventos acadêmicos no âmbito da UEPB

X X X X

Aumento do número de alunos nos grupos de pesquisa X X X X

Extensão

Estabelecimento de novos critérios para avaliação de projetos de pesquisa

X

Expansão da oferta de bolsas de extensão X X X X

Criação de novos projetos de extensão X X X X

Incentivo ao desenvolvimento de projetos de extensão através de financiamento por Editais

X X X X

Acompanhamento e apoio aos projetos em desenvolvimento

X X X X

Realização de eventos para discussão de políticas de extensão na UEPB

X X X X

Assistência Estudantil

Aumentar a participação de discentes em eventos de natureza acadêmico-científica.

X X X X

Apoiar a realização de eventos de natureza acadêmico-científica promovidos por discentes.

X X X X

Incentivar, através das Coordenações, de Esporte e Lazer, Arte e Cultura a realização de atividades esportivas e culturais para os discentes.

X X X X

Implantar Restaurante Universitário nos campi novos.

X X X X

Implantar Residência Universitária nos campi com necessidade. Acrescentar Bolsa de Permanência

X X X X

Planejamento, Orçamento e Gestão

Redefinir e divulgar as competências e o caráter estratégico da Pró-Reitoria de Planejamento- PROPLAD.

X X X X

Firmar contratos e convênios interinstitucionais e atualizar o banco de dados dos convênios em vigor.

X X X X

Atualizar o cadastro da Universidade perante os órgãos de Ensino Superior.

Reformular os sistemas e procedimentos administrativos, visando a redução do tempo de tramitação dos processos.

X X

Melhorar a comunicação visual (área interna e externa) da UEPB.

X X

Projetar a descentralização orçamentário-financeira X X

Page 16: PDI UEPB 2009 2012

16

da Instituição.

Manter e Aperfeiçoar o sistema integrado de patrimônio, com atualização dinâmica, envolvendo a Divisão de Compras e Materiais, assegurando o gerenciamento eficiente dos materiais e equipamentos adquiridos.

X X

Promover programas que estabeleçam uma política de redução de gastos com energia, água e telefone.

X X X X

Elaboração e manutenção de layout dinâmico para o site da UEPB.

Melhorar o sistema de informação e documentação do patrimônio físico da instituição, mantendo atualizadas todas as informações patrimoniais.

X X

Otimizar o sistema online de protocolo para acompanhamento dos processos administrativos

X

Estabelecer um sistema de segurança institucional preventivo com a adoção de tecnologias eficazes, visando evitar ocorrências.

X X X X

Criar e implantar um sistema de informações acadêmico-administrativas.

X X

Rever o regimento interno da UEPB. X

Promover a autoavaliação da Comissão Própria de Avaliação.

Infraestrutura

Melhorar as condições de trabalho e funcionamento das unidades e prédios de uso acadêmico-administrativos.

X X X X

Implantar um sistema de manutenção e recuperação de edificações e equipamentos das unidades e dos prédios de uso acadêmico-administrativos

X X X X

Construir novos prédios necessários à expansão da UEPB.

X X X X

Construção de 2(duas) centrais de aulas no Campus de Campina Grande.

X

Modernização de equipamentos para laboratórios de pesquisa e didáticos.

X X X X

Melhorar as condições de funcionamento dos serviços básicos: rede telefônica, internet, e intranet

X X X X

Adquirir e instalar novos equipamentos para a melhoria das atividades de ensino, pesquisa , extensão e administração.

X X X X

Implantar grupo gerador de energia para manter os serviços de informática em operação permanente.

X

Desenvolvimento de sistema para captação das águas pluviais no campus de Bodocongó.

X X

Continuar a execução do processo de urbanização, objetivando a humanização do espaço externo a partir de projetos de ampliação de áreas verdes e de convivência.

X X X X

Melhorar as condições urbanísticas da UEPB, tais como: placas indicativas dos setores, rampas para portadores de necessidades especiais.

X X

Construção e implementação da Farmácia Escola. X

Construção do prédio da Biblioteca Central. X X

Construção do prédio de catolé do Rocha X

Construção da Fábrica Escola de Química.

Page 17: PDI UEPB 2009 2012

17

Construção das instalações dos novos campi. X X X X

Construção do Complexo de Laboratórios de Biologia.

X

Construção das agroindústrias de Lagoa Seca. X

Construção de centrais de aulas. X

Construção de quadras poli esportivas nos campi.. X X X

Ampliações das instalações e revestimento da pista de atletismo

X X X

Sistema de Biblioteca

Implementação do plano de desenvolvimento das coleções.

Implementação de sistemas de comutação bibliográfica – SCAD (BVS).

Atualização do acesso à Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD).

Elaboração de material de divulgação da Biblioteca Central (folder).

Elaboração de material de divulgação das Bibliotecas Setoriais.

X

Construção da página do SIB.

Atualização do plano de desenvolvimento das coleções.

X X

Elaboração e implementação de novas formas de tratamento da informação – sistema de automação.

X X

Implantação da oficina de conservação e restauro. X X X

Criação de programa contínuo e otimizado de conservação, preservação e desbastamento dos materiais bibliográficos.

X X X X

Elaboração de projeto de conservação e restauração dos materiais da Biblioteca Átila Almeida.

Melhoria das condições de uso do acervo, como a compra de estantes apropriadas para bibliotecas, a fim de que seja melhor conservado e preservado.

X

Realizar anualmente o inventário físico do acervo, com vistas a detectar possíveis falhas e proceder às baixas e substituições.

X X X X

Realização de exposições e eventos culturais temáticos com o fim de reforçar o vínculo com as instituições doadoras.

X X X X

Realização eventos, como de lançamentos de livros, incentivando a produção científica e os investimentos por parte das entidades.

X X X X

Elaboração e implementação do Manual de Serviços da Biblioteca.

X

Estabelecimento das melhorias no ambiente físico da Biblioteca, com vistas a favorecer conforto e segurança ambiental (projeto contínuo).

X X X X

Indexação dos artigos de periódicos. X X X X

Implementação e ampliação do número de computadores de auto-atendimento e redistribuí-los em pontos diversificados da biblioteca (projeto contínuo).

X X x X

Otimização do acervo da biblioteca da UEPB em qualidade e quantidade, priorizando sua atualização e conservação (projeto contínuo)

X X X X

Desenvolvimento de uma política sistematizada de intercâmbio com instituições nacionais e

X X X X

Page 18: PDI UEPB 2009 2012

18

internacionais, quer de caráter público ou privado, ampliando as condições de investimento nas coleções.

Aquisição, renovação e reavaliação dos bens materiais, eletroeletrônicos e tecnológicos para a biblioteca da UEPB (projeto contínuo).

X X X X

Implementação da Cinemoteca na Biblioteca Central.

X

Informática

Manter atualizados os equipamentos servidores dos serviços de Internet e Banco de Dados e ativos da rede física.

X X X X

Implantar serviços de vídeo-monitoramento para os setores que exijam maiores cuidados de segurança das pessoas, instalações e equipamentos. gestão

X X X X

Implantar recursos avançados de comunicação em todos os campi (tráfego de voz, dados e imagens) de forma integrada, com a utilização das tecnologias mais atuais (telefonia IP, WIMAX, televisão digital).

X X X X

Disseminar amplamente a utilização de recursos como endereço eletrônico e cartão magnético.

X X X X

(Ampliar)Ofertar serviços e informações na Internet 24 horas/dia, 7 dias/semana (acesso a bibliotecas, informações acadêmicas, marcações de atendimentos nos serviços prestados pela UEPB...

X

Expandir o acesso a Internet através de terminais públicos de acesso (telecentros).

X X

Implantar redes wireless em todos os campi e unidades isoladas.

X X X

Incentivar programas de aquisição de computadores para servidores e alunos a universidade.

X X

Recursos Humanos

Aumentar o quadro de pessoal técnico-administrativo, mediante concurso público.

X

Criar e implantar um programa permanente de avaliação dos servidores técnico–administrativos.

X

Implantar programa de qualificação dos servidores técnico-administrativos.

X X X X

Implantar e desenvolver uma política de Recursos Humanos que atenda aos objetivos estratégicos da biblioteca.(rever)

x x

Avaliação

Estabelecer critérios e instrumentos para avaliação das atividades acadêmicas e administrativas.

X

Utilizar a avaliação como instrumento para planejamento e gestão das atividades acadêmicas.

X X X X

Criar programa permanente de avaliação das atividades de docentes e de técnico-administrativos. (Revião)

Page 19: PDI UEPB 2009 2012

19

1.7 - Responsabilidade Social da UEPB

A complexidade e os desafios da sociedade contemporânea exigem, cada vez

mais, a implantação de políticas públicas que garantam altos padrões em educação

na busca de estratégias que contemplem novas formas e concepções de

desenvolvimento, compreendendo o pleno exercício da cidadania, com qualidade de

vida e emancipação dos diversos segmentos sociais.

Atualmente, no mundo globalizado, em que rápidas e profundas

transformações estão se processando e, sobretudo, no cenário nacional, onde há

uma enorme dívida social a ser resgatada, as instituições produtoras do

conhecimento científico, tecnológico, humanístico e artístico, formadoras e

qualificadoras de recursos humanos para esses novos tempos de mudanças, não

podem se omitir do seu papel preponderante neste contexto, mas devem estar na

vanguarda da busca e aplicação do conhecimento novo.

O papel das universidades precisa, portanto, ser permanentemente

redimensionado e avaliado, objetivando não apenas a produção do conhecimento,

mas, fundamentalmente, que esse novo conhecimento possa contribuir,

efetivamente, para a diminuição das desigualdades sociais, repensando a própria

concepção do desenvolvimento local, em função de um cenário mundial

acentuadamente marcado pelos novos referenciais e paradigmas, estes, por sua

vez, em processo dinâmico de atualização.

A Universidade Estadual da Paraíba, além de trilhar o caminho do avanço do

conhecimento, enquanto instituição social que é, não pode se furtar ao compromisso

e responsabilidade de se manter pública, gratuita e de qualidade.

Algumas ações concretas que reafirmam o compromisso social da UEPB,

podem ser exemplificadas pelo número de cursos de graduação ofertados no turno

da noite, pela ampliação das formas de acesso para segmentos específicos da

sociedade (jovens da rede pública), pela sua ênfase na formação de professores de

educação básica e de ciências, pelos seus projetos de pesquisa voltados para

buscar soluções para os problemas e entraves ao desenvolvimento local e melhoria

da qualidade de vida da população, pelos seus projetos de extensão voltados para

segmentos sociais historicamente relegados, como idosos, crianças e adolescentes

Page 20: PDI UEPB 2009 2012

20

em risco, portadores de necessidades especiais, entre outros. São desenvolvidas

ações educativas e preventivas, de organização social e difusão de direitos, para

grupos de baixa renda, atendimento público nas clínicas de odontologia, fisioterapia,

psicologia, enfermagem, no laboratório de análises clínicas e no centro de

assistência toxicológica de Campina Grande, na preservação do meio ambiente, no

desenvolvimento de profissionais para ampliação da produtividade nas diversas

áreas do trabalho, propiciando, em última instância, a melhoria da qualidade de vida

da população.

A responsabilidade social também tem se concretizado por meio da

participação de docentes e técnicos da Instituição em fóruns, conselhos e comissões

que definem e buscam o controle social das políticas públicas.

1.8 - Áreas de Atuação Acadêmica da UEPB

A UEPB desenvolve suas atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e

extensão, de maneira a contribuir com o desenvolvimento da sociedade nas

seguintes áreas do conhecimento:

- Ciências Agrárias;

- Ciências Biológicas;

- Ciências da Saúde;

- Ciências Exatas e da Terra;

- Ciências Sociais Aplicadas;

- Ciências Humanas;

- Engenharias;

- Lingüística, Letras e Artes.

1.9 - Política de Ensino, Pesquisa e Extensão na UEPB

A atividade de ensino representa a principal interface entre a UEPB e a

sociedade, ao cumprir sua função de geradora e transmissora de conhecimentos. É

pelo ensino que a UEPB qualifica os profissionais aptos a desempenharem inúmeras

Page 21: PDI UEPB 2009 2012

21

funções requeridas pelo desenvolvimento social e econômico do País e, quanto mais

diversificada for esta interface, maior será o cumprimento da sua missão

institucional, perante a sociedade brasileira.

Nesta perspectiva, a formação do aluno deve estar em consonância com as

exigências sociais e o desenvolvimento científico, econômico, cultural, tecnológico e

artístico do mundo atual.

A política de ensino está pautada:

na melhoria qualitativa e quantitativa dos cursos de nível médio e técnico,

cursos de graduação e pós-graduação lato sensu (especialização e

aperfeiçoamento);

na ampliação e consolidação de programas de pós-graduação stricto sensu,

mestrado; e implantação de cursos de doutorado

na implantação de novas formas de ensino, estruturadas com a tecnologia

disponível;

na permanente atualização curricular em consonância com programas de

formação continuada, proporcionando a adoção do paradigma de educação

para vida acadêmica, profissional e pessoal;

na integração das bibliotecas, em um sistema informatizado.

1.9.1 - Política de ensino técnico de nível médio

A Escola Agrícola Assis Chateaubriand, em Lagoa Seca, a Escola

Agrotécnica do Cajueiro, em Catolé do Rocha e a Escola Técnica de Saúde, em

Campina Grande, oferecem cursos profissionalizantes em nível técnico nas áreas de

agricultura, pecuária e saúde pública, respectivamente, em consonância com a Lei

de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei No 9394/96) que estabelece

diretrizes que disciplinam todo o processo escolar, levando o educando a inserir-se

no mundo do trabalho tendo uma formação na prática social.

Para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem dos cursos técnicos, as

escolas têm adotado iniciativas, tais como:

Page 22: PDI UEPB 2009 2012

22

Implementação do Projeto Político Pedagógico dos cursos técnicos com a

visão da realidade local;

Incentivo à política de atividades de extensão junto às comunidades

circunvizinhas;

Provimento da infraestrutura necessária ao bom funcionamento dos cursos;

Desenvolvimento de ações didático-pedagógicas que permitam uma contínua

reflexão sobre a relação teoria/prática;

Criação de condições para a implantação de outros cursos técnicos, como,

por exemplo, agroindústria;

Realização de ações de forma integral que venham a diminuir o fenômeno da

evasão escolar;

Implantação de uma política de relacionamento com os alunos egressos;

Instalação da Cooperativa-Escola como forma de apoiar a escola em sua

ação educativa;

Desenvolvimento de ações que visem ampliar o campo de estágio, mediante

alternativas de parcerias e convênios.

1.9.2 - Política de ensino da graduação

A UEPB (re)afirma seu compromisso com o ensino público, gratuito e de

qualidade com responsabilidade social. Na prática cotidiana da Universidade, esse

compromisso se traduz na expansão do ensino de graduação, num crescente

aumento do número de vagas, na criação de novos cursos nas modalidades

presenciais, semi-presenciais e a distância e na consolidação dos cursos de

graduação já existentes, para que possam atingir máxima qualidade e excelência na

formação dos alunos. Para tanto, busca-se, prioritariamente, flexibilizar os currículos

dos cursos, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, visando a

melhor formação de profissionais aptos para atuarem numa sociedade que

experimenta constantes transformações, tendo em vista as necessidades sociais do

nosso país.

Page 23: PDI UEPB 2009 2012

23

Tem-se como perspectiva que os cursos ofereçam aos alunos a articulação

necessária entre o ensino, a pesquisa e a extensão, desenvolvendo uma atitude

interdisciplinar diante do conhecimento. São empreendidos esforços significativos de

financiamento de atividades de iniciação científica e de envolvimento em projetos de

extensão que, garantidas as possibilidades legais, possam ser aproveitados como

parte dos créditos acadêmicos para integralização curricular.

O impulso para a melhoria dos cursos de graduação baseia-se em avaliação

criteriosa do conjunto de ações em andamento, permitindo um diagnóstico

aprofundado que resulte em indicações para a constante melhoria na definição do

perfil do profissional, na adequação curricular, em procedimentos metodológicos,

desempenho docente e discente, entre outros.

Para melhorar as condições do processo de ensino-aprendizagem dos cursos

de graduação e adequar e expandir a oferta de vagas, a UEPB adotará as seguintes

estratégias:

(Re)elaborar e implementar os Projetos Político-Pedagógicos dos cursos de

graduação.

Dar continuidade ao processo de implementação das diretrizes curriculares,

articulando-as aos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos e da Instituição,

contemplando a realidade e as necessidades regionais.

Ampliar a política de estímulo para que as atividades de pesquisa e extensão

sejam incorporadas à cultura de todos os cursos da Universidade.

Propiciar a infraestrutura adequada ao bom funcionamento dos cursos.

Realizar ações para a redução da evasão nos cursos de graduação.

Ampliar iniciativas para o acompanhamento do desenvolvimento acadêmico.

Desenvolver programas de apoio aos estagiários dos cursos de formação de

professores.

Definir política institucional de apoio aos estágios profissionalizantes,

contemplando a prospecção de oportunidades.

Page 24: PDI UEPB 2009 2012

24

Agilização dos procedimentos formais internos, e preparação dos alunos para

a participação nos processos de seleção.

Intensificar os programas de apoio à formação acadêmica dos estudantes.

Desenvolver programas de apoio aos estagiários dos cursos de formação de

professores.

Estabelecer e implantar política de relacionamento com os egressos e suas

entidades representativas.

Desenvolver ações didático-pedagógicas que promovam a integração de

diferentes áreas do conhecimento.

Ampliar o número de vagas dos cursos, observada a demanda, sem

comprometimento de sua qualidade.

Identificar as necessidades para oferecimento de novos cursos e/ou

adequação dos já existentes.

Criar as condições necessárias para a implantação de novos cursos de

graduação, em particular os adequados às necessidades da região, que

atendam às demandas da sociedade.

1.9.3 - Política de Ensino da Pós-Graduação

Considerando estes quase 42 anos de história, comparativamente à história

da Universidade brasileira, a UEPB ainda é uma universidade muito jovem.

No que se refere a sua Pós-Graduação, a história é ainda mais recente. Até

1995, a UEPB possuía apenas cursos de Pós-Graduação Lato sensu

(especialização). Foi somente em 1996 (para iniciar em 1997) que foi criado o seu

primeiro mestrado: Mestrado em Literaturas Marginais e Produção de textos, do

Departamento de Letras, do Centro de Educação.

Com a mudança de gestão da Universidade em 1997, um novo modelo de

pós-graduação foi implantado em 1998. Na ocasião, foram criados os Mestrados em

Page 25: PDI UEPB 2009 2012

25

Ciências da Sociedade e Saúde Coletiva. O recém-criado Mestrado em Literatura foi

extinto, sendo assimilado pelo Mestrado em Ciências da Sociedade. Embora

devidamente regulamentado na Instituição e obtendo o reconhecimento junto ao

Conselho Estadual de Educação, as propostas desses dois Mestrados, tendo sido

várias vezes enviadas para avaliação da Capes, não conseguiram obter aprovação

junto a esta instância do MEC.

Neste período, através de convênio com a UFPB, foi firmado um intercâmbio

entre a UEPB e o Mestrado em Desenvolvimento do Meio Ambiente – PRODEMA,

onde a UEPB ficou com a responsabilidade de uma área do curso, este devidamente

credenciado pela CAPES.

A partir de 2005, em face da necessidade de criar e consolidar a pós-

graduação stricto sensu, em face de demandas da sociedade e das exigências da

Reforma Universitária do MEC, que aponta como condição mínima para ser

universidade a Instituição possuir 3 (três) mestrados e 1 (um) doutorado

reconhecidos pela CAPES/MEC, a UEPB iniciou um processo de reorganização de

sua pós-graduação Stricto sensu no sentido de promover as condições de criação

de Cursos de mestrados que pudessem ser avaliados, recomendados e

reconhecidos pela CAPES.

Ações nesta direção foram tomadas, dados sobre a capacidade docente

instalada, reuniões com diretores de Centro, Chefes de Departamento,

Coordenadores de Cursos de graduação e Pós-Graduação, dirigentes dos Grupos

de Pesquisa, com o intento de orientar a reestruturação das linhas de pesquisa dos

cursos, buscando sintonia entre estes e os Grupos de pesquisa, objetivando a

criação de propostas de cursos de mestrado. Três propostas foram enviadas para a

avaliação da CAPES: Saúde Coletiva, Tecnologia Química e Literatura e

Interculturalidade. Embora a proposta do curso de saúde pública tenha sido

aprovada no que se refere a sua coerência e estruturação, a proposta não foi

recomendada num primeiro momento por carecer de um pouco mais de produção

científica dos docentes do Curso. Apenas o curso de Mestrado em Literatura e

Interculturalidade foi aprovado, sendo o 1º Curso de Pós-Graduação Stricto sensu

da história da UEPB a ser recomendado pela CAPES.

Page 26: PDI UEPB 2009 2012

26

A Universidade Estadual da Paraíba vem prosseguindo em seu propósito de

ampliar e consolidar a Pós-graduação. Neste sentido, vem priorizando a expansão e

a consolidação Pós-Graduação, na busca de equiparar-se às instituições de

referência do País. A tradição desta Universidade na formação de profissionais aptos

a concorrerem em nível de igualdade aos egressos de outras Universidades

perpassa por essa necessidade de ampliar seus cursos de pós-graduação,

capacitando, de forma completa, os seus profissionais projetando-os nacionalmente,

principalmente no que se refere a estudos vinculados à própria demanda sócio-

econômico-ambiental da região Nordeste, onde a Universidade está inserida. A

aprovação pela CAPES, em 2007, de três novos cursos de mestrado, Ensino de

Ciências e Matemática, Ciência e Tecnologia Ambiental e Relações Internacionais,

representam um bom parâmetro de avaliação da pertinência das políticas

implementadas no âmbito da pós-graduação e da pesquisa. Na aprovação desses

três novos programas de Pós-Graduação Stricto sensu, foram ressaltados como

pontos positivos a boa qualidade das atividades de pesquisa, a adequada proposta

curricular e a produção, numérica e qualitativa das publicações.

No final de 2008, o número de mestrados aprovados pela CAPES expressa o

salto qualitativo de sua pós-graduação: Mestrado em Ciência e Tecnologia

Ambiental, Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática, Mestrado em

Enfermagem, Mestrado em Saúde Pública, Mestrado em Odontologia, Mestrado em

Desenvolvimento Regional, Mestrado em Relações Internacionais. Acrescidos do

Mestrado em Literatura e Interculturalidade e o Prodema, somam nove cursos de

mestrado em apenas 4 anos.

Com relação a expansão dos programas de Pós-Graduação destacam-se as

seguintes ações:

Incentivo aos Grupos de Pesquisas credenciados no CNPq para proposituras

de novos Programas de Pós-Graduação;

Estímulo a articulações interdepartamentais para viabilizar novas propostas

de cursos, somando os potenciais de áreas correlatas;

Incentivos, na forma de bolsas, aos pesquisadores récem titulados;

Page 27: PDI UEPB 2009 2012

27

Reorientação na oferta dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu –

Estabelecer a exigência de que as propostas de cursos sejam construídas

com base na capacidade instalada, no princípio da gratuidade, tendo em

vista demanda social e na perspectiva de uma consequente evolução para

programas stricto sensu.

1.9.4 - Política de Pesquisa

No intuito de apoiar os pesquisadores vinculados às linhas de pesquisas dos

programas de Pós-Graduação Stricto Sensu recomendados pela CAPES, serão

abertos editais de fomento à pesquisa para apoio aos grupos de pesquisadores

cadastrados na PRPGP com comprovado potencial para o encaminhamento de

propostas de cursos stricto sensu à CAPES, bem como a pesquisadores individuais.

Atualmente a UEPB conta com 89 grupos de pesquisas cadastrados e

certificados no CNPq, sendo distribuídos da seguinte forma:

Grupos certificados:

Ciências Biológicas – 3 grupos;

Ciências da Saúde – 17 grupos;

Ciências Exatas e da Terra - 11 grupos;

Ciências Humanas – 17 grupos;

Ciências Sociais Aplicadas – 8 grupos;

Engenharias – 4 grupos;

Lingüística, Letras e Artes – 5 grupos.

1.9.5 Política de Extensão

A Universidade Estadual da Paraíba tem sua política de extensão claramente

sintonizada com o que preceitua o Plano Nacional de Extensão, que hoje é a

expressão maior daquilo que as universidades públicas conseguiram construir, tanto

do ponto de vista da concepção de extensão, como pelas principais diretrizes que

Page 28: PDI UEPB 2009 2012

28

lhe dão sustentação. A extensão então deve ser compreendida como “processo

educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade”

(Plano Nacional de Extensão Universitária). Na medida em que se observa hoje, no

País, fortes sinais de redesenho do projeto político para a educação, a extensão

vem assumir, ao lado do ensino e da pesquisa, papel importante no processo de

consolidação de uma educação superior de qualidade socialmente referenciada.

Quanto à política de extensão, pode-se afirmar que ela se dá por intermédio

das seguintes modalidades: programas, projetos, cursos, eventos, prestação de

serviços, publicações e produtos, assessorias e programas especiais priorizando-se

práticas que evidenciem a articulação com a sociedade, envolvendo propostas de

trabalho interdisciplinar e resgatando, o papel estratégico da extensão no âmbito da

UEPB. Os eixos temáticos prioritários são: cultura, educação, meio ambiente, saúde,

comunicação e trabalho e as ações de extensão deverão estar pautadas na

observância dos seguintes aspectos:

articulação entre ensino e pesquisa, a fim de institucionalizar a esta prática

dialógica no processo de integralização curricular, buscando aplicar e re-elaborar

conhecimentos junto à sociedade, tendo em vista propor alternativas de soluções

para os problemas apresentados;

Priorização de práticas que evidenciem a articulação com a sociedade,

evidenciando desse modo o compromisso social da universidade;

Implementar ações que contribuam para as transformações políticas, técnico-

científicas, sociais e culturais, favorecendo a elaboração de políticas públicas

voltadas para os segmentos da sociedade;

Desenvolvimento de projetos interdisciplinares de extensão que articulem o

ensino e a pesquisa;

Elaboração de programas de educação continuada nas diferentes modalidades

(presencial, a distância e outros) articulados com o ensino de graduação e pós-

graduação;

Elaboração de programas de formação e qualificação para o trabalho.

Page 29: PDI UEPB 2009 2012

29

2 - GESTÃO INSTITUCIONAL

2.1 - Organização Administrativa

A UEPB é regida pelos seus Estatuto e Regimento Geral. O Estatuto foi

atualizado pela RESOLUÇÃO/UEPB/CONSUNI/039/2007, publicada no Diário Oficial

do Estado de 20/12/2007. Tais conjuntos normativos disciplinam as atividades de

ensino, pesquisa, extensão e gestão, assegurando as competências e

responsabilidade dos processos, de acordo com a legislação vigente e obedecendo à

seguinte estrutura:

I – Órgãos Colegiados Deliberativos;

II – Órgãos de Execução;

III – Órgãos Suplementares.

2.1.1 Órgãos colegiados deliberativos:

CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSUNI: Órgão de deliberação coletiva superior em matéria de política geral da Universidade

CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE: Órgão de deliberação coletiva superior em assuntos acadêmicos e científicos.

CONSELHO CURADOR: Órgão de deliberação sobre matéria orçamentária, fiscal e financeira.

CONSELHO DE CENTRO: Órgão deliberativo dos Centros, em todos os assuntos de sua competência e órgão consultivo da diretoria do centro.

ASSEMBLÉIA DEPARTAMENTAL: Primeira instância deliberativa sobre assuntos didáticos, científicos, administrativos, financeiros e disciplinares.

COLEGIADO DE CURSO: Órgão deliberativo e integrador das atividades didático-científicas relacionadas com o curso.

2.1.2 Órgãos de execução:

REITORIA;

PRÓ-REITORIAS;

DIRETORIAS DE CENTRO;

CHEFIAS DE DEPARTAMENTO;

COORDENAÇÕES DE CURSO.

2.1.3 Órgãos suplementares:

Page 30: PDI UEPB 2009 2012

30

MUSEU DE ARTE ASSIS CHATEAUBRIAND;

BIBLIOTECA CENTRAL;

EDITORA UNIVERSITÁRIA;

CENTRAL DE INFORMÁTICA.

O Estatuto da UEPB, além de conter as atribuições dos colegiados, assegura

a participação de todos os segmentos da comunidade universitária de forma

democrática e representativa.

O entendimento da gestão como um processo de planejar, executar, avaliar e

propor ações corretivas e preventivas para a melhoria da Instituição é fundamental

para a sua consolidação.

Os órgãos colegiados funcionam garantindo a participação e a democracia

interna, com critérios de composição. A UEPB dispõe de um conjunto de resoluções

e portarias que orientam e ajudam aos gestores a tomar decisões, e a comunidade

universitária no caso de consultas e encaminhamentos de suas solicitações.

Em se tratando de solicitação de direitos assegurados pela legalidade, cabe

ao interessado requerê-los. Em se tratando de pontos conflitantes de interesse

institucional e do requerente, cabe a este, com base nas resoluções internas da

instituição, ou lei que assegure tal benefício, recorrer ao Conselho competente.

2.2 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas e administrativas:

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROEG;

Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP;

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - PROEAC;

Pró-Reitoria de Integração e Desenvolvimento Estadual - PROID;

Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolviment - PROPLAD;

Pró-Reitoria de Administração - PROAD;

Pró-Reitoria de Finança - PROFIN;

Pró-Reitoria de Recursos Humanos - PRRH;

Coordenadoria Institucional de Programas Especiais – CIPE.

Page 31: PDI UEPB 2009 2012

31

2.3 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.

A UEPB tem parcerias com outras instituições de ensino superior na

realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para qualificação de

docentes em algumas áreas do conhecimento. Neste intento, estabeleceu parceria

com a Universidade do Estado de São Paulo – UNESP, para oferta de um curso de

doutorado interinstitucional na área de Ciências da Motricidade; com a Universidade

Federal da Bahia – UFBA. para oferta de um curso de doutorado interinstitucional na

área de Ensino de Ciências; e com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro –

UERJ, para oferta de um curso de doutorado inetrinstitucional na área de educação.

Todos os doutorados insterinstitucionais em desenvolvimento na UEPB estão

aprovados pela CAPES. Está em andamento as negociações para um outro dourado

interistucional com a UERJ na área de Direito. Além desses convênio objetivando

doutorados interinstitucionais, a UEPB matém parcerias e cooperação com diversas

instituições de ensino superior brasileiras e extrangeiras, bem como outras

instituições governais e não governamentais, para desenvolvimento de atividades de

ensino, pesquisa e extensão.

Destacam-se aqui algumas dessas parceria atualmente em andamento.

Parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, para

implementação de Cursos de Licenciatura a Distância (Matemática, Química,

Física e Geografia), no âmbito da Chamada Pública da SEED/MEC -

Programa Pró-Licenciatura.

Parceria com a Universidade Estadual de Pernambuco – UPE, para

implementação de Cursos de Licenciatura a Distância, habilitação em

Biologia, no âmbito da Chamada Pública da SEED/MEC – Programa Pró-

Licenciatura.

Parceria com 23 Instituições de Ensino Superior para implementação do

Curso de Bacharelado em Administração, na modalidade a Distância, assim

Page 32: PDI UEPB 2009 2012

32

como o Banco do Brasil para atendimento de sua demanda específica. Este

Curso faz parte da Chamada Pública do Projeto Piloto Universidade Aberta do

Brasil – SEED/MEC.

Parceria com várias Prefeituras Municipais para estruturação de Pólos de

Apoio aos cursos na modalidade a Distância.

Parceria com a SEED/MEC para implantação dos cursos de Licenciatura em

Letras, Geografia e Bacharelado em Administração com ênfase em Gestão

Pública, na modalidade a Distância, participando da 2º Chamada Pública do

Projeto Piloto Universidade Aberta do Brasil – UAB/SEED/MEC.

Parceria com vários municípios do Estado da Paraíba para implementação do

Curso de Graduação Pedagogia em Regime Especial.

Parceria com vários municípios para implementação dos Cursos

Profissionalizantes em convênio com o Plano Estadual de Qualificação –

PEQ, Secretaria do Trabalho e Ação Social – SETRAS e Plano Nacional de

Formação do Trabalhador – PLANFOR.

Parceria com comunidades carentes, através do Edital do Projeto Casa Brasil,

em consonância com as ações do Governo Federal.

Parceria com a Secretaria de Educação do Governo Estadual para aprovação

e implementação do Programa de Formação de Professores da Rede Pública

Estadual, com proposta de Educação Continuada.

Page 33: PDI UEPB 2009 2012

33

2.4 - ORGANOGRAMA DA UEPB

Page 34: PDI UEPB 2009 2012

34

2.5 Organização e Gestão de Pessoal

2.5.1 - Corpo docente

A UEPB possui um quadro docente formado por 239 doutores, 651 mestres,

248 especialistas e 60 graduados, totalizando 1.198 docentes distribuídos nas

diferentes unidades, conforme demonstrado na Tabela III. Desse total, 896 são do

quadro efetivo, 289 são substitutos e 14 visitantes. A tabela IV apresenta a categoria

funcional, o vínculo e o regime de trabalho.

Dentro da política de capacitação docente a UEPB vem investindo, mediante

a concessão de bolsas de doutorado, custeadas com recursos próprios, na

qualificação de seus docentes, possibilitando a realização de cursos de pós

graduação stricto sensu em nível de mestrado e doutorado em outras instituições

nacionais e internacionais. Outra forma de qualificação apoiada pela UEPB é o

estabelecimento de convênios interinstitucionais como o programa DINTER.

Concomitante com a política da qualificação de seu quadro docente, a UEPB

vem realizando concursos públicos, para contratação de docentes efetivos, com

qualificação de doutor. Essa política consiste em atrair para o quadro efetivo da

Universidade um maior número de professores doutores. Um novo Plano de Cargos

Carreira e Remuneração - PCCR foi implantado na UEPB, após um amplo debate

com a categoria docente coordenado pela PROPLAD. O novo PCCR foi aprovado

pelo CONSUNI e, após tramitação na Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba,

onde foi aprovado como Projeto de Lei do Executivo, foi sancionado pelo

Governador da Paraíba e publicado no Diário Oficial do Estado do dia 29/12/2007

como sendo a Lei 8.441. O novo PCCR dos docentes está em vigor desde priemeiro

de janeiro de 2008 e se constitui num plano de carreira bastante atrente, tanto no

que diz respeito à remuneração do trabalho docente como no que se refere às

perspectivas de crescimento profissional .

Page 35: PDI UEPB 2009 2012

35

Tabela III – Distribuição do corpo docente de acordo com a titulação

UNIDADE

TITULAÇÃO

Doutor Especialista Graduado Mestre

Total

geral

Campus V – João Pessoa 20 1 2 14 37

Campus VI - Monteiro 4 0 0 28 32

Campus VII - Patos 5 0 0 19 24

Dep. de Cienc. Jurí. - CH 0 6 1 9 16

Dep. de Geo/História - CH 12 9 1 12 34

Dep. de Letras e Educ. -

CH 9 6 1 20 36

Dep. de Dir. Priv. - CCJ 3 2 1 9 15

Dep. de Dir. Públ. - CCJ 3 10 2 15 30

Dep. de Letr. E Agrár. -

CCHA 2 6 8 17 33

Dep. de Educ. Fís, CCBS 4 14 0 9 27

Dep. de His. e Geogr.- 6 4 1 26 37

DEPARTAMENTO DE

ADMINISTRAÇÃO 4 7 0 14 25

DEPARTAMENTO DE

BIOLOGIA 23 5 1 12 41

DEPARTAMENTO DE

COMUNICACÃO 7 3 5 8 23

DEPARTAMENTO DE

CONTABILIDADE 0 6 0 8 14

DEPARTAMENTO DE

EDUCACAÇÃO 6 4 0 43 53

DEPARTAMENTO DE

ENFERMAGEM 8 5 0 15 28

DEPARTAMENTO DE 17 6 1 13 37

Page 36: PDI UEPB 2009 2012

36

FARMACIA

DEPARTAMENTO DE

FILOSOFIA 7 2 0 22 31

DEPARTAMENTO DE

FÍSICA 14 14 0 27 55

DEPARTAMENTO DE

FISIOTERA 6 17 0 15 38

DEPARTAMENTO DE

LETRAS 12 1 0 20 33

DEPARTAMENTO DE

MATEMÁTICA 13 10 2 33 58

DEPARTAMENTO DE

ODONTOLOGIA 20 11 2 15 48

DEPARTAMENTO DE

PSICOLOGIA 11 6 0 20 37

DEPARTAMENTO DE

QUÍMICA 24 3 0 15 42

DEPARTAMENTO DE

SERVIÇO SOCIAL 6 1 0 18 25

ESC AGRIC ASSIS

CHATEUBRI 3 4 2 12 21

ESC AGROT CATOLÉ DO

ROCHA 0 6 9 4 19

Total geral 249 169 39 492 949

Fonte: PRRH

Page 37: PDI UEPB 2009 2012

37

TABELA IVa - DISTRIBUIÇÃO DO CORPO DOCENTE DE ACORDO

COM A CATEGORIA FUNCIONAL - PCCR

UNIDADE

CATEGORIA

Do

uto

r

Gra

du

ad

o

Gra

du

ad

o (

Esp

)

Mestr

e

To

tal g

era

l

CAMPUS V - JOAO PESSOA 18 1 2 14 35

CAMPUS VI - MONTEIRO 4 0 0 28 32

CAMPUS VII - PATOS 5 0 0 19 24

DEPART DE CIENC JURID-CH 0 0 4 7 11

DEPART DE GEO/HISTORIA-CH 10 1 4 10 25

DEPART DE LETRAS E EDUC-CH 7 1 6 15 29

DEPART DIR PRIVADO 2 1 1 9 13

DEPART DIR PÚBLICO 3 1 8 11 23

DEPART LETRAS E AGRARIAS- 4 8 6 14 33

DEPART. DE ED. FÍSICA 4 0 11 9 27

DEPART. DE HIST. E GEOGRAFIA 6 0 2 21 29

DEPARTAMENTO DE

ADMINISTRAÇÃO 4 0 7 8 19

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 23 1 3 12 39

DEPARTAMENTO DE

COMUNICACÃO 7 3 1 5 16

DEPARTAMENTO DE

CONTABILIDADE 0 0 4 5 9

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 6 0 4 24 34

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM 7 0 4 15 26

DEPARTAMENTO DE FARMACIA 17 1 4 13 35

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA 7 0 1 19 27

DEPARTAMENTO DE FÍSICA 14 0 9 26 26

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA 6 0 17 15 38

Page 38: PDI UEPB 2009 2012

38

DEPARTAMENTO DE LETRAS E 12 0 1 20 33

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA 14 0 3 24 41

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGA 16 1 9 13 39

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA 10 0 4 17 31

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 24 0 3 14 41

DEPARTAMENTO DE SERVICO

SOCIAL 6 0 0 16 22

ESC AGRIC ASSIS CHATEUBRIAN 2 2 4 12 22

ESC AGROT CATOLÈ DO ROCHA 1 9 5 1 19

Total geral 239 30 127 416 798

Fonte: PRRH

TABELA IVb - DISTRIBUIÇÃO DO CORPO DOCENTE DE

ACORDO COM A CATEGORIA FUNCIONAL – REGIME ANTIGO

UNIDADE

CATEGORIA

Tit

ula

r

Ad

jun

to

Assis

ten

te

To

tal g

era

l

CAMPUS V - JOAO PESSOA 2 0 0 2

CAMPUS VI - MONTEIRO 0 0 0 0

CAMPUS VII - PATOS 0 0 0 0

DEPART DE CIENC JURID-CH 4 1 0 5

DEPART DE GEO/HISTORIA-CH 6 3 0 9

DEPART DE LETRAS E EDUC-CH 7 0 0 7

DEPART DIR PRIVADO 2 0 0 2

DEPART DIR PÚBLICO 7 0 0 7

DEPART LETRAS E AGRARIAS- 0 1 0 1

DEPART. DE ED. FÍSICA 3 0 0 3

DEPART. DE HIST. E GEOGRAFIA 7 1 0 8

Page 39: PDI UEPB 2009 2012

39

DEPARTAMENTO DE

ADMINISTRAÇÃO 6 0 0 6

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 2 0 0 2

DEPARTAMENTO DE

COMUNICACÃO 6 0 1 7

DEPARTAMENTO DE

CONTABILIDADE 4 1 0 5

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 1 0 0 1

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM 2 0 0 2

DEPARTAMENTO DE FARMACIA 2 0 0 2

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA 4 0 0 4

DEPARTAMENTO DE FÍSICA 5 1 0 6

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - - - -

DEPARTAMENTO DE LETRAS E 0 0 0 0

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA 14 2 1 17

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGA 8 1 0 9

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA 6 0 0 6

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 1 0 0 1

DEPARTAMENTO DE SERVICO

SOCIAL 3 0 0 3

ESC AGRIC ASSIS CHATEUBRIAN 0 0 0 0

ESC AGROT CATOLÈ DO ROCHA - - - -

Total geral 102 11 2 115

Fonte: PRRH

Page 40: PDI UEPB 2009 2012

40

TABELA IVc - QUADRO RESUMO - DOCENTES

VÍNCULO TOTAL

EFETIVOS 892

VISITANTES 014

SUBSTITUTOS 289

GERAL 1.195

PERCENTUAL DE MESTRES E

DOUTORES

80,7 %

TABELA V - EVOLUÇÃO DO QUADRO DOCENTE DA UEPB NO PERÍODO DE 2006 A 2012

DOCENTES DA UEPB DE ACORDO COM A CATEGORIA E TITULAÇÃO

ANO

Efe

tivo

s

Gra

du

ad

os

Efe

tivo

s

Esp

ecia

lista

s

Efe

tivo

s M

estr

es

Efe

tivo

s

Do

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To

tal)

Su

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(To

tal)

Vis

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Gra

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Vis

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te

Esp

ecia

lista

Vis

itan

te M

estr

e

Vis

itan

te D

ou

tor

Vis

itan

te (

To

tal)

2006 58 199 408 134 799 14 77 141 17 249 0 3 21 16 40

2007 58 193 436 188 875 6 77 181 18 282 0 3 7 13 23

2008 36 169 476 208 889 24 79 170 16 289 0 0 5 15 20

2009

2010

2011

2012

Fonte: PRRH e PRPGP

2.5.2 - Servidores Técnico-Administrativos

A UEPB apresentava, até 2006, um número significativo de servidores

técnico-administrativos em condições precárias (cargos comissionados), cerca de

40% do total de servidores técnico-administrativos. Objetivando regularizar essa

situação, realizou-se, em 2007, concurso público para preenchimento de 275 vagas

Page 41: PDI UEPB 2009 2012

41

em diversos cargos, desde o nível de apoio até o nível superior. O concurso foi muito

bem sucedido e as nomeações se iniciaram em 2008. Essa ação vem mudando o

perfil dessa categoria funcional, conforme demonstrado na TabelaVI. A exemplo do

pessoal docente, o CONSUNI aprovou um novo Plano de Cargos, Carreira e

Remuneração do pessoal técnico-administrativo, o qual foi proposto à Assembléia

Legislativa do Estado da Paraíba como Projeto de Lei do Executivo, tendo sido

aprovado, sancionado e publicado no Diário Oficial do dia 29/12/2007 como a Lei

8442.

Tabela VI – Distribuição dos servidores técnico-administrativos relativamente ao nível

de escolaridade

Vínculo

Fase F

un

da

men

tal

Inco

mp

leto

Fase F

un

da

men

tal

Co

mp

leto

Fase F

un

da

men

tal

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Co

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leta

Mestr

ad

o C

om

ple

to

Do

uto

rad

o C

om

ple

to

To

tal g

era

l

Comissionado 10 22 1 12 2 58 1 42 20 6 4 178

Efetivo 113 28 0 1 0 254 2 150 45 1 0 594

Total geral 123 50 1 13 2 312 3 192 65 7 4 772

Fonte: PRRH

2.6 - Política de atendimento aos discentes

As políticas de atendimento ao corpo discentes atingem um espectro bastante

amplo, iniciando-se pelas formas de acesso à Universidade, passando pelos

programas de apoio pedagógico e financeiro em termos de bolsas e de participação

em eventos acdêmicos, bem como o apoio institucional à organização política dos

estudantes,e convergindo para o acompanhamento dos egressos. A seguir,

descrição das ações institucionais referentes ao atendimento aos estudantes.

2.6.1 - Vestibular

A forma de acesso aos cursos de graduação na modalidade presencial

oferecidos regularmente pela UEPB, é mediante o processo de vestibular, realizado

Page 42: PDI UEPB 2009 2012

42

anualmente em uma única etapa, com o objetivo de classificar os candidatos para

matrícula nas 1ª e/ou 1ª e 2ª entradas dos atuais 42 cursos de graduação. O ingresso

para os cursos de graduação ofertados nas modalidades a distâcia e semi-

presenciais também se dá por processos de vestibular realizados pela Universidade

em períodos específicos e para turmas específicas destes cursos.

2.6.2 - Processo de transferência

A UEPB permite a matrícula em seus cursos de graduação presenciais, por

meio de transferência voluntária, a qual é regulamentada pela Resolução

UEPB/CONSEPE/007/2003, e a transferência ex-ofício, esta, por sua vez

regulamentada pela Resolução UEPB/CONSEPE/005/2007.

2.6.3.- Programa de Estudante Convênio

A Universidade mantém convênio com a Secretaria de Educação do Estado

para ministrar o Curso de Pedagogia em Regime Especial, com o objetivo de

reverter o quadro estatístico deficitário de professores que atuam na Rede Pública

do Estado da Paraíba no 1º Segmento do Ensino Fundamental, sem habilitação

necessária.

2.6.4 - Programa de Estudante Convênio Internacional

A Instituição, atendendo a uma recente solicitação do Ministério de Recursos

Humanos da República de Cabo Verde, nação do continente africano que adota a

Língua Portuguesa como idioma oficial, firmou um acordo de cooperação

internacional objetivando a formação de nível superior daquele país em diversas

áreas do conhecimento. No âmbito deste acordo estão matriculados em diferentes

cursos de graduação da UEPB, um total de 22 estudantes, cuja seleção para

ingresso na Universidade esteve a cargo da República de Cabo Verde. A Instituição

ainda proporciona, através do Restaurante Universitário, alimentação a esses

graduandos.

2.6.5 - Programas de apoio acadêmico-pedagógico

Como parte da política de atendimento aos discentes, a UEPB desenvolve os

programas acadêmico-pedagógicos, apontando uma expansão para os próximos

quatro anos, com base na avaliação das atividades existentes.

Page 43: PDI UEPB 2009 2012

43

Monitoria: Considerando que a atividade de monitoria é uma

oportunidade de reestruturação dos modos de agir e um instrumento de

trabalhar com a diversidade de conhecimentos na sala de aula, o que

possibilita ao aluno valiosa experiência pedagógica, o despertar para a

docência e ainda a cooperação entre o docente e discente, é que o

programa existente na UEPB desde 1995, foi recentemente revisado e

regulamentado de acordo com a resolução

UEPB/CONSEPE/020/2007. Como um programa acadêmico, a

monitoria existe em todos os departamentos da UEPB.

Para dar continuidade ao programa de Monitoria, a Instituição se

propõe, no período 2009-2012, a aumentar gradativamente o número

de bolsas, envolvendo maior número de alunos e professores no apoio

às atividades docentes, realizar oficinas de treinamento e avaliações

dos monitores envolvidos nos projetos de ensino do programa,

promover eventos anuais para divulgar e avaliar os trabalhos

desenvolvidos.

Estágios: O estágio supervisionado e as práticas profissionais se

destacam, entre os elementos que constituem as diretrizes curriculares,

como um dos elementos relevantes para a redefinição da relação

teoria-prática no processo de formação universitária profissional.

A política de estágio supervisionado desenvolvida como parte

integrante dos componentes curriculares dos cursos de graduação da

UEPB, foi regulamentada em 2005 pela

RESOLUÇÃO/CONSEPEQ/014/2005 e deverá, durante os próximos

anos, ser acompanhada e avaliada.

Iniciação Científica: Com o objetivo de despertar a vocação científica,

o espírito crítico e investigativo e incentivar talentos potenciais entre os

alunos de graduação, possibilitando iniciar nos métodos e técnicas de

pesquisa científica, é que a UEPB mantém, com recursos de seu

próprio orçamento, bolsas de iniciação científica no âmbito do

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica – PIBIC como

Page 44: PDI UEPB 2009 2012

44

contrapartida 80% maior que a cota de bolsas financiadas pelo CNPq.

O programa tem permitido que os bolsistas, mediante a orientação de

pesquisadores bem qualificados, adquiram o desenvolvimento do

pensar e do criar científico, tecnológico, artístico e cultural.

Programa de Bolsas de Extensão: A UEPB com o objetivo de

incentivar a participação de estudantes, nas atividades de extensão,

mantém um programa de bolsas de extensão. O programa visa a

melhor formação acadêmica dos graduandos nessas atividades, como

também estimula a integração entre o corpo docente, discente e

técnico-administrativo nessas atividades, contribuindo, em diversas

áreas do conhecimento, para que a universidade cumpra sua função

social de melhoria da qualidade de vida da população. Os projetos de

extensão desenvolvidos, com a participação de bolsistas, são voltados,

prioritariamente, para as áreas de comunicação, cultura, direitos

humanos, educação, meio ambiente e saúde. Para cada projeto nessas

áreas poderão haver a participação de até 10 graduandos.

Tutoria: A tutoria, enquanto experiência pedagógica, tem por objetivo

oferecer assistência pedagógica ao aluno com necessidades especiais,

especialmente deficiência física, mental, auditiva, visual e múltiplas,

regularmente matriculado em cursos de graduação da UEPB,

proporcionando ao aluno tutor experiências que contribuam para seu

processo de formação. O programa vem atendendo a toda demanda

institucional.

Tabela VII – Aumento de bolsas dos programas acadêmicos para o período

PROGRAMA 2008 2009 2010 2011 2012

Monitoria 200 260 300 300 300

Bolsas de Extensão – PROEC 250 300 350 450 500

Bolsas de Tutoria 26 34 44 57 70

Page 45: PDI UEPB 2009 2012

45

PIBIC

Cota CNPq 80 90 100 110 120

Cota UEPB 142 142 142 142 142

Total 222 232 242 252 262

DOUTORADO

PQI 3 0 0 0 0

PICDT 9 7 3 0 0

UEPB - Nacional 20 20 7 6 0

UEPB - Internacional 16 15 6 5 0

TOTAL 48 45 17 11 0

Fonte: PROEG, PROEAC e PRPGP.

2.7 - Organização Estudantil

Politicamente, os estudantes se organizam em Centros e/ou Diretórios

Acadêmicos congregados pelo Diretório Central dos Estudantes e participam

institucionalmente da vida acadêmica da UEPB, de acordo com o Estatuto,

Regimento Geral, Resoluções do CONSEPE e CONSUNI, além de normas dos

Conselhos de Centro, Departamentos e Colegiados de Curso, com representação

em todas as intâncias deliberativas da Instituição.

2.8 - Acompanhamento dos egressos

A UEPB se propõe a desenvolver uma política de acompanhamento dos

egressos como suporte para atualização e adequação dos cursos às novas

demandas profissionais da sociedade. Nesse sentido, a PROEG estará realizando

discussões com a comunidade acadêmica, para o estabelecimento de ações de

acompanhamento e avaliação dos graduados dos cursos da UEPB que se

encontram desempenhando suas atividades profissionais.

3. - ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

Page 46: PDI UEPB 2009 2012

46

3.1 - Organização Didático-Pedagógica

Todos os Currículos dos Cursos de Graduação da UEPB passaram por

reformulação, no período de 1997 a 1998, tendo seus novos Projetos Pedagógicos

aprovados e implantados a partir de 1999. Na época, existiam 21 cursos em

Campina Grande e 4 cursos em Guarabira.

Após implementação destes currículos, na perspectiva assumida pela política

de Graduação Nacional e pela Instituição, os mesmos estão em permanente

avaliação, o que levou alguns cursos a apresentarem nova proposta de

reformulação. Já tiveram sua reformulação aprovada pelo CONSEPE os seguintes

cursos: Curso de Licenciatura em Matemática – Campus I (Resolução

UEPB/CONSEPE/ / ); Curso de Educação Física - Campus I (Resolução

UEPB/CONSEPE/009/2007); Curso de Farmácia – Campus I (Resolução

UEPB/CONSEPE/008/2006); curso de Direito – Campus I (Resolução

UEPB/CONSEPE/028/2006) e Curso de Filosofia (Resolução

UEPB/CONSEPE/024/2006).

3.1.1 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas

O plano para atendimento às diretrizes pedagógicas estabelece critérios

gerais para definição dos seguintes itens:

Perfil do egresso: Nos projetos político-pedagógicos dos cursos de

graduação, o perfil do egresso é definido a partir das diretrizes curriculares

nacionais. O que se tem em vista, no atual cenário do mundo contemporâneo,

é a necessidade de uma formação profissional que articule competência

técnica e científica com a inserção política e postura ética.

Conteúdos Curriculares: Os conteúdos curriculares são definidos pelas

diretrizes nacionais e pelas normas internas da instituição e, ainda,levam em

consideração as demandas locais de maneira a formar o profissional apto a

atuar na sociedade contemporânea.

Todos os currículos vivenciados na UEPB são pautados em princípios

educacionais voltados a atender às atuais demandas socioeducativas e estão

sendo permanentemente atualizados.

Page 47: PDI UEPB 2009 2012

47

Princípios metodológicos: Os cursos de graduação, objetivando preparar

profissionais capacitados para atuar com competência e compromisso social,

no campo de trabalho, contemplam nos seus currículos a integração das

atividades ensino, pesquisa e extensão, a interdisciplinaridade e a articulação

da teoria com a prática, de maneira a promover a formação profissional de

qualidade.

Processo de Avaliação: Os cursos de graduação ficarão em permanente

processo de avaliação para a consolidação de seu projeto político-

pedagógico.

Práticas pedagógicas inovadoras: Para atender as novas exigências da

contemporaneidade e do mundo do trabalho, torna-se necessário a utilização

de práticas inovadoras, subsidiadas por novas tecnologias e por diferentes

experiências pedagógicas a exemplo da educação a distância.

Políticas de estágio e prática profissional: Entende-se o estágio como eixo

articulador entre teoria e prática e, como tal, deverá ser executado in loco,

onde o estagiário terá contato com a realidade profissional onde irá atuar não

apenas para conhecê-la, mas também para desenvolver as competências e

habilidades específicas.

Nesta perspectiva, todo estágio é considerado curricular e se desenvolve com

uma supervisão dos professores do curso ao qual o estudante está vinculado.

Com este entendimento estabeleceu-se uma política de estágios na

Graduação onde esta atividade pode ser desenvolvida em duas modalidades:

o Estágio Curricular Obrigatório (ECO) e o Estágio Curricular Eletivo (ECE),

conforme ilustramos no fluxograma anexo. A realização do ECE constitui

atividade optativa para o estudante matriculado e freqüentando, efetivamente,

cursos regulares, do ensino médio-profissionalizante ou graduação,

oferecidos pela instituição.

O Estágio Supervisionado também constitui-se em Componente Curricular

obrigatório para todos os cursos de formação de professores da Educação

Básica. Realizado a partir do início da segunda metade do curso ocorre em

unidades escolares onde o estagiário assuma efetivamente o papel de

Page 48: PDI UEPB 2009 2012

48

professor por um determinado período. Estes estágios serão desenvolvidos

nas escolas de Educação Básica por intermédio de convênios firmados entre

a Universidade Estadual da Paraíba e as instituições concedentes e estarão

subordinados, no âmbito da Universidade, a uma coordenação Geral de

Estágio vinculada à PROEG.

Page 49: PDI UEPB 2009 2012

Estágio Curricular Eletivo Estágio Curricular Obrigatório

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Resolução UEPB/CONSEPE/12/96 Programa de Estágio Curricular Eletivo

(Resolução UEPB/CONSEPE/020/2006)

Atividade desenvolvida a partir da segunda Metade do Curso

Carga horária máxima semanal: 30 horas (seis horas diárias)

Vigência do estágio: 01(um) ano prorrogáveis por mais 01(um) ano

Acompanhado por um supervisor da Instituição de Ensino (respeitando o limite de cinco estagiários por professor/orientador)

Atividade vinculada a um plano de estágio aprovado pelo professor supervisor da Instituição de Ensino

-Objetivos do Estágio

-Atividades a serem desenvolvidas

-Formas de acompanhamento

-Cronograma

Forma de registro no histórico escolar

(Similar à dos programas de iniciação científica e de extensão)

Os cursos devem possuir seus instrumentos de acompanhamento da atividade desenvolvida.

Estágio Supervisionado

nos Bacharelados

Estágio Supervisionado nas Licenciaturas

Resolução UEPB/CONSEPE/14/2005

Page 50: PDI UEPB 2009 2012

3.1.2 - Políticas e práticas de Educação à Distância

A UEPB oferece um Curso de Graduação em Administração, ministrado na

modalidade de Educação a Distância e realizado em parceria com a Universidade Aberta

do Brasil/MEC. Além desse curso, a UEPB também promove, em convênio com a UFRN

e a UPE, a graduação a distância para os cursos de Biologia, Física, Química,

Matemática e Geografia. Para os próximos anos a UEPB prevê a expansão dos Cursos

de Licenciaturas, para suprir necessidades da rede pública local e regional, de

professores que atuam no Ensino Fundamental e Médio do Estado da Paraíba e em

outras áreas, de acordo com as demandas.

3.1.3 - Políticas de educação inclusiva

Além do aumento no número de vagas, especialmente a partir de 2006, no

Processo Seletivo do Vestibular, a UEPB instituiu o sistema de cotas, destinando a cada

ano, a partir de 2007, 10% das vagas do Vestibular para estudantes oriundos da rede

pública de ensino, com um aumento a cada ano de 10% até o quantitativo de 50% em

2011 para as cotas. Essa medida faz parte da política de inclusão social já iniciada com a

expansão da Universidade, que inclui a criação dos novos campi de João Pessoa,

Monteiro e Patos, o aumento de vagas nos cursos já existentes e a criação de cursos

noturnos.

A política de cotas deve, portanto, ser completamente implantada em cinco anos.

Iniciada em 2007, prosseguirá até 2011, acompanhada por uma Comissão de Avaliação

designada pelo Conselho Universitário.

3.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS

3.2.1 Oferta de cursos técnicos de nível médio

Quadro II – Projeção da oferta de cursos técnicos para o período 2008-2012

CURSOS MODALIDADE TURNO 2009 2010 2011 2012

Técnico em

Agropecuária MODULADO D

X X X X

Agroindústria MODULADO/INTEGRADO D X X X

Fonte: CCA

3.2.2 - Oferta de cursos de graduação

Page 51: PDI UEPB 2009 2012

51

Quadro III- Projeção da oferta de cursos de graduação para o período 2009- 2012

Campus I- Campina Grande

CURSOS MODALIDADE TURNO 2009 2010 2011 2012

C

C

T

ESTATÍSTICA BACHARELADO D/N 80 80 80 80

FÍSICA LICENCIATURA D/N 120 120 120 120

MATEMÁTICA1 LICENCIATURA D/N 160 160 120 120

QUÍMICA1 LICENCIATURA D/N 120 120 120 120

QUÍMICA

INDUSTRIAL1

BACHARELADO D/N 120 120 120 120

COMPUTAÇÃO1 LICENCIATURA D/N 80 80 80 80

ENGENHARIA

SANIT. E

AMBIENTAL1

BACHARELADO D 60 60 60 60

C

C

B

S

CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS1

LICENCIATURA N 70 70 70 70

CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS

LICENC. E

BACHARELADO

D 70 70 70 70

EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA D 80 80 80 80

ENFERMAGEM LICENC. E

BACHARELADO

D 80 80 80 80

FARMÁCIA1 BACHARELADO D 70 70 70 70

FISIOTERAPIA BACHARELADO D 70 70 70 70

ODONTOLOGIA BACHARELADO D 60 60 60 60

PSICOLOGIA LICENC. E

BACHARELADO

D 60 60 60 60

C

S

A

ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO D/N 160 160 160 160

CIÊNCIAS

CONTÁBEIS

BACHARELADO D/N 120 120 120 120

COMUNICAÇÃO

SOCIAL

BACHARELADO D/N 140 140 140 140

SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO D/N 100 100 100 100

1 Curso Seriado Semestral

Page 52: PDI UEPB 2009 2012

52

CCJ DIREITO BACHARELADO D/N 100 100 100 100

C

E

D

U

C

GEOGRAFIA LICENCIATURA D/N 100 100 100 100

HISTÓRIA LICENCIATURA D/N 100 100 100 100

LETRAS LICENCIATURA D/N 280 280 280 280

PEDAGOGIA LICENCIATURA D/N 120 120 120 120

FILOSOFIA LICENCIATURA D/N 80 80 80 80

Campus II – Lagoa Seca

CCAA AGROECOLOGIA BACHARELADO D

40 40 40 40 40

Campus III – Guarabira

C H

DIREITO BACHARELADO D

80 80 80 80 80

GEOGRAFIA LICENCIATURA D/N

120 120 120 120 120

HISTÓRIA LICENCIATURA D/N

120 120 120 120 120

LETRAS LICENCIATURA D/N

120 120 120 120 120

PEDAGOGIA1 LICENCIATURA D

60 120 120 120 120

Campus IV – Catolé do Rocha

CCHA CIÊNC. AGRÁRIAS

1 LICENCIATURA D 40 80 80 80 80

LETRAS1 LICENCIATURA D 40 80 80 80 80

Campus V – João Pessoa

CCBSA

BIOLOGIA1

BACHARELADO D 450 450 550 550 550

R. INTERNACIONAIS1

BACHARELADO D/N 90 90 90 90 90

ARQUIVOLOGIA1

BACHARELADO D/N 90 90 90 90 90

Campus VI – Monteiro

CCHE

MATEMÁTICA1 LICENCIATURA D/N 90 90 90 90 90

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

1 BACHARELADO D/N 90 90 90 990 990

LETRAS- L. ESPANHOLA

1 LICENCIATURA D/N 50 50 550 550 550

LETRAS-L.PORTUGUESA

1 LICENCIATURA D/N 50 50 550 550 050

Page 53: PDI UEPB 2009 2012

53

Campus VII - Patos

CCEA

COMPUTAÇÃO1 LICENCIATURA D/N 180 980 880 080 880

CIÊNCIAS EXATAS1

LICENCIATURA D/N 180 90 90 90 90

ADMINISTRAÇÃO1 BACHARELADO

D/N 180 90 90 90 90

Fonte: PROEG

TOTAL GERAL DE ALUNOS MATRICULADOS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - 2008

TOTAL DE CURSOS DE

GRADUAÇÃO

TOTAL DE ALUNOS

MATRICULADOS

CAMPUS I 25 11.783

CAMPUS II 01 40

CAMPUS III 05 2.140

CAMPUS IV 02 260

CAMPUS V 03 741

CAMPUS VI 03 663

CAMPUS VII 03 778

TOTAL 42 16.405

Page 54: PDI UEPB 2009 2012

54

3.2.3 Oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

A UEPB oferece cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em várias áreas do

conhecimento. Entre 2004 e 2006, foram ministrados 32 cursos de especialização. No

entanto, a partir de 2005 todos os cursos desta categoria de Pós-Graduação passaram a

ser gratuitos. O quadro a seguir lista os cursos ofertados.

Cursos de Especialização ministrados pela UEPB em 2008

Geografia e Território Urbano, Rural e Ambiental

Gestão e Análise Ambiental na Indústria

Literatura e Cultura Afro-Brasileira

Matemática Básica

Novas Tecnologias na Educação

Saúde Mental (Parceria da UEPB coma Fiocruz)

Cirugia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

3.2.4 Oferta de cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu

A UEPB iniciou, no ano de 1995, em parceria com a UFPB, seu primeiro programa

de Pós-Graduação Stricto Sensu, “Programa de Desenvolvimento em Meio Ambiente -

PRODEMA” e implantou mais dois programas próprios em nível de mestrado: Ciências da

Sociedade e Saúde Coletiva. Esses dois mestrados estão sendo reestruturados para

credenciamento junto a CAPES. Em 2005 a CAPES aprovou o programa de Mestrado

“Literatura e Interculturalidade”, em 2007 o Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental

e o Mestrado Ensino de Ciências e Matemática e em 2008 o Mestrado em Relações

Internacionais. Pretende-se, nos próximos 4 anos, consolidar os programas em nível de

mestrado e a implantação de doutorados.

Quadro IV - Projeção da oferta de Cursos de Pós-Graduação para o período 2009- 2012

Page 55: PDI UEPB 2009 2012

55

PROGRAMA NÍVEL 2009 2010 2011 2012

Ciência e Tecnologia Ambiental M X X X X

Ciência e Tecnologia Ambiental D X X

Ensino de Ciências e Matemática MF X X X X

Ensino de Ciências e Matemática D X X

Literatura e Interculturalidade M X X X X

Literatura e Interculturalidade D X X

Desenvolvimento e Meio Ambiente M X X X X

PRODEMA D X X X

Odontologia M X X X X

Farmácia M X X X

Saúde Pública M X X X X

CCAA/CAMPUS II

Desenvolvimento Regional

M X X X

CCAA/CAMPUS II – Agroecologia M X X

Fonte: PRPGP

Page 56: PDI UEPB 2009 2012

56

4. - INFRAESTRUTURA

4.1 – Infraestrutura física, instalações acadêmicas e administrativas

4.1.1 - Salas de aula, laboratórios, bibliotecas e instalações administrativas.

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAUDE-CCBS

ADMINISTRAÇÃO 1.740,89 m²

SALAS DE AULAS 5.114,55 m²

LABORATÓRIOS 1.219,89 m²

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT

ADMINISTRAÇÃO 323,40 m²

SALAS DE AULAS 1.194,06 m²

LABORATÓRIOS 363,30 m²

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA

ADMINISTRAÇÃO 466,96 m²

SALAS DE AULAS 2.066,10 m²

BIBLIOTECA 274,05 m²

LABORATÓRIOS 382,25 m²

CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC

ADMINISTRAÇÃO 262,91 m²

SALAS DE AULAS 1.257,53 m²

BIBLIOTECAS 312,86 m²

LABORATÓRIOS 73,32 m²

Page 57: PDI UEPB 2009 2012

57

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – CCJ

ADMINISTRAÇÃO 245,77 m²

SALAS DE AULAS 1.223,37 m²

BIBLIOTECA 487,36 m²

LABORATÓRIOS ----------

REITORIA

ADMINISTRAÇÃO 756,34m²

CENTRAL ADMINISTRATIVA

ADMINISTRAÇÃO 7.131,32m²

BIBLIOTECA 766,87 m²

PREFEITURA UNIVERSITÁRIA

ADMINISTRAÇÃO 790,45 m²

Page 58: PDI UEPB 2009 2012

58

4.2 Infraestrutura acadêmica: Acervo bibliográfico e recursos tecnolágicos

4.2.1 Acervo Bibliográfico

Quadro VI - Expansão do Acervo Bibliográfico (Títulos) para o período 2008 – 2012

TÍTULOS POR ÁREA 2008 2009 2010 2011 2012

Ciências Agrárias 848 1.060 1.325 1.656 2.070

Ciências Biológicas 108 135 169 212 265

Ciências Exatas e da Terra 623 778 973 1.216 1.520

Ciências Humanas 1.246 1.558 1.948 2.434 3.042

Ciências da Saúde 1.578 1.972 2.465 3.081 3.851

Ciências Sociais Aplicadas 1.710 2.137 2.671 3.338 4.172

Engenharias 250 312 390 488 560

Lingüística, Letras e Artes 1.120 1.400 1.750 2.187 2.733

TOTAL 7.483 9.352 11.691 14.612 18.213

Quadro VII - Expansão do Acervo Bibliográfico (Exemplares) para o período 2008 – 2012

EXEMPLARES POR ÁREA

2008 2009 2010 2011 2012

Ciências Agrárias 5.088 6.360 7.950 9.936 12.420

Ciências Biológicas 648 810 1.014 1.272 1.590

Ciências Exatas e da Terra 3.765 4.668 5.838 7.296 9.120

Ciências Humanas 7.476 9.348 11.688 14.604 18.255

Ciências da Saúde 9.468 11.832 14.790 18.468 23.085

Ciências Sociais Aplicadas 10.260 12.822 16.026 20.028 25.035

Engenharias 1.500 1.872 2.340 2.688 3.360

Lingüística, Letras e Artes 6.720 8.400 10.500 13.122 16.402

TOTAL 44.925 56.112 70.146 87.417 109.267

Page 59: PDI UEPB 2009 2012

59

4.3 Infraestrutura para portadores de necessidades especiais

Quadro IX – Adequação da infraestrutura da UEPB para atendimento aos portadores de necessidade especiais no período 2009 – 2012

SERVIÇOS 2009 2010 2011 2012

Construção de calçadas X X

Projetos para reforma, ampliaçao de sanitários e construção de novas rampas

X

Implantação dos projetos X X

4.4 Estratégias e meios de comunicação interna e externa

A Política de Comunicação Social da UEPB é pautada no princípio da

transparência, da democratização da informação, da divulgação do conhecimento e da

valorização institucional. A Coordenação de Comunicação Social é responsável pela

execução dessa política, cabendo-lhe divulgar as contribuições científicas, culturais e

educacionais da UEPB; suas realizações administrativas, serviços, cursos e todas as

suas promoções, além de coordenar os veículos de comunicação da instituição: jornais e

página de notícias na internet.

A Assessoria de Imprensa, uma das dimensões da Coordenação, tem como meta

principal proceder à cobertura jornalística e fotográfica de eventos institucionais no que

diz respeito ao ensino, pesquisa, extensão e gestão. É fundamental também a

participação da coordenação no estabelecimento de toda a interlocução com a sociedade,

seja via mídia impressa, eletrônica ou outras mídias, em âmbito local e nacional. A

coordenação é responsável pela elaboração e distribuição diária, junto aos veículos de

comunicação do Estado (rádio, jornal e TV) dos fatos e notícias da UEPB.

Nos últimos anos, a Coordenação de Comunicação passou a adotar ferramentas

de “marketing” e “endomarketing” para divulgação das ações institucionais, tais como

folders, faixas, cartazes e outros materiais de divulgação dos eventos promovidos por

órgãos da Universidade, com a finalidade de maximizar a comunicação com o público

interno de maneira efetiva e economicamente racional.

4.5 Expansão da infraestrutura para o período 2009 - 2012

Quadro X - Expansão da Infraestrutura da UEPB para o período 2008 a 2012

Page 60: PDI UEPB 2009 2012

60

EDIFICAÇÕES 2009 2010 2011 2012

Construção da Farmácia Escola X

Construção da Biblioteca Central X X

Construção da Biblioteca de Catolé do Rocha X X

Construção da Fábrica Escola de Química X X

Construção das instalações dos novos Campi X X X X

Construção do Complexo de Laboratórios de Biologia

X

Construção de salas de aula e laboratório em Lagoa seca

X

Construção de salas de aula em Guarabira X

Construção de quadras poli esportivas X X X

Construção de novos prédios X X X X

Construção de uma Central de Aula no Campus de Campina Grande

X X

SERVIÇOS 2009 2010 2011 2012

Implantação de sistema de manutenção / recuperação de edificações e equipamentos das unidades e dos prédios de uso acadêmico-administrativo

X X

Aquisição de mobiliário X X X X

Implantar grupo gerador de energia para manter os serviços de informática em operação permanente

X

Modernização de equipamentos para laboratórios de pesquisa e didáticos

X X X X

Melhoria das condições de funcionamento dos serviços básicos: rede telefônica, internet, intranet

X X X X

Aquisição e instalação de novos equipamentos para a melhoria das atividades de ensino, pesquisa , extensão e administrativas

X X X X

Implantar grupo gerador de energia para manter os serviços de informática em operação permanente

X

ESPAÇOS URBANOS 2009 2010 2011 2012

Ampliação de áreas verdes e de convivência. X X X

Placas indicativas dos setores, rampas para

portadores de necessidades especiais. X X

Page 61: PDI UEPB 2009 2012

61

5. - ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

A realidade e o cotidiano da execução orçamentária da UEPB experimentou uma

sensível mudança a partir de janeiro de 2005, quando passou a vigorar a Lei Estadual nº

7.643, de 06/08/2004, abaixo transcrita, que estabeleceu a autonomia financeira da

Instituição e deu outras providências.

LEI Nº 7. 643, DE 06 DE AGOSTO DE 2004.

Dispõe sobre a autonomia da

Universidade Estadual da Paraíba e

dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA:

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – A Universidade Estadual da Paraíba, nos termos dos artigos 208, inciso

III, e 285, ambos da Constituição do Estado, gozará de autonomia didático-

científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial.

Parágrafo único – Ficam assegurados à Universidade Estadual da Paraíba –

UEPB os recursos orçamentários e financeiros previstos nesta Lei, cuja aplicação

observará as normas constantes na legislação em vigor e, especialmente, as

referidas no art. 37 da Constituição Federal.

Art. 2º – Caberá ao Poder Executivo transferir, diretamente à Universidade

Estadual da Paraíba, os recursos que lhe forem destinados no orçamento do

Estado para o respectivo exercício financeiro, que serão aplicados consoante as

deliberações do seu Conselho Superior.

Parágrafo único – Serão da exclusiva responsabilidade da Universidade

Estadual da Paraíba todas as despesas de seu custeio, pessoal, encargos e

investimentos, observado, quanto ao dispêndio com inativos e pensionistas, o

disposto na legislação previdenciária estadual.

Art. 3º – Os recursos orçamentários e financeiros destinados à UEPB e que

constarão obrigatoriamente de rubrica própria no orçamento do Estado serão

calculados, anualmente, com base na receita ordinária prevista para o respectivo

exercício financeiro.

§ 1º – Para o exercício de 2004, fica garantido o repasse, até o último dia útil de

cada mês, dos recursos consignados no orçamento anual do Estado.

Page 62: PDI UEPB 2009 2012

62

§ 2º – Nos exercícios subseqüentes, é assegurado o percentual mínimo de 3%

da receita ordinária arrecadada pelo Estado.

§ 3º – O índice percentual de cada exercício não poderá ser inferior ao do

exercício anterior.

Art. 4º – Os recursos previstos nesta Lei serão repassados em duodécimos, até o

último dia útil de cada um dos meses, observando-se, sempre:

I – no mínimo, o valor resultante da aplicação do percentual orçamentário

assegurado à UEPB sobre o montante da receita ordinária diretamente

arrecadada no mês anterior, deduzidas as transferências constitucionais e legais

incidentes sobre ela;

II – caso o valor mínimo assegurado à UEPB resultante da aplicação do

percentual orçamentário assegurado à Universidade Estadual da Paraíba sobre o

montante da receita ordinária diretamente arrecadada no mês anterior, deduzidas

as transferências constitucionais e legais incidentes sobre ela, for insuficiente

para o pagamento das despesas com pessoal e encargos, inclusive provisão

mensal para pagamento da gratificação natalina, caberá ao Estado repassar os

recursos necessários para prover estas despesas;

III – no máximo, o duodécimo das dotações consignadas no orçamento anual.

Parágrafo único – Caberá à UEPB proceder mensalmente à reserva, em

depósito feito em conta própria, com a finalidade de satisfazer a sua despesa com

pessoal docente, técnico e administrativo relativo ao pagamento da gratificação

natalina.

Art. 5º – Não serão consideradas, na apuração do percentual e do montante dos

recursos indicados nesta Lei, as liberações que sejam decorrentes do repasse de

financiamentos concedidos a projetos específicos da Universidade nem às

receitas de arrecadação própria da UEPB.

Art. 6º – Compreende-se por RECEITA ORDINÁRIA, para os fins desta Lei, a

receita dos impostos, taxas e contribuições arrecadados diretamente pelo Estado

somada ao valor das transferências da UNIÃO para o ESTADO definidas nos

artigos 157 e 159 da Constituição Federal, subtraídos os valores devidos aos

Municípios – 25% do ICMS e Quota do IPI, 50% do IPVA – e ao Fundo instituído

pela Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, FUNDEF, – 15% da quota

estadual do ICMS, IPI, FPE e recursos decorrentes da Lei Complementar

Nacional nº 87, de 13 de setembro de 1996, e suas alterações posteriores.

Page 63: PDI UEPB 2009 2012

63

Art. 7º – O percentual mínimo previsto no art. 3º, § 2º, deverá ser reexaminado

a cada dois anos, a partir da vigência desta Lei, respeitado o disposto no § 3º do

mesmo dispositivo legal.

Art. 8º – Se a aplicação do percentual mínimo previsto no art. 3º, § 2º, resultar em

orçamento com valor absoluto inferior ao do exercício imediatamente anterior, o

percentual será revisto, de modo que não aja redução de valor do orçamento.

Art. 9º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João Pessoa,

06 de agosto de 2004; 116º da Proclamação da República.

Conforme estabeleceu o Artigo 3º da Lei 7.643, em seu segundo parágrafo

segundo, o orçamento de 2005 da UEPB correspondeu a 3% da Receita Ordinária

prevista para o ano, o que resultou num montante de R$ 56.000.000,00 (cinqüênta e seis

milhões de reais).

No ano de 2006, a Lei 7.643 sofreu uma alteração com a supressão do inciso III do

Artigo 4º e, como conseqüência, o repasse mensal para a UEPB passou a corresponder a

3% da Receita Ordinária do mês anterior. Essa alteração foi, por um lado, muito benéfica

para a Instituição e, por outro, passou a exigir um controle mais acurado da execução

orçamentária, tendo em vista que há uma variação de mês a mês dos repasses e,

portanto, o planejamento dos gastos mensais tem que ser compatível com essa variação.

Em 2006, a UEPB iniciou o seu processo de expansão com a implantação dos

campi V, VI e VII respectivamente em João Pessoa, Monteiro e Patos, sendo que,

conforme acordo entre a Administração Central da UEPB e o Governo Estadual, com o

referendo do Conselho Universitário, os recursos para a implantação dos campi novos

seriam extra-orçamentários. Como conseqüência dessa expansão e dos investimentos

necessários para o crescimento da Instituição, o percentual da Lei 7.643 para definição do

orçamento passou a corresponder a 3,5% da Receita Ordinária. Deste modo o orçamento

executado, em 2006, foi de R$ 86.000.000,00 (oitenta e seis milhões de reais). Em 2007,

o orçamento executado foi de R$ 94.000.000,00 (noventa e quatro milhões de reais). Para

Page 64: PDI UEPB 2009 2012

64

2008, após intensas negociações entre a Administração Central da UEPB e o Governo

do Estado o percentual definido na Lei 7.643 pra o orçamento da Instituição passou a ser

de 4,5% o que corresponde a um orçamento anual de R$ 130.000.000,00 (cento e trinta

milhões de reais).

6. - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.

Na perspectiva da melhoria da qualidade de suas ações, aprimoramento dos seus

procedimentos e expansão das suas atividades, a UEPB, como instituição que pretende

contribuir, mediante a produção e a socialização do conhecimento, para o

desenvolvimento educacional e sociocultural do país, particularmente do Estado da

Paraíba, precisa basear-se em avaliação criteriosa da execução dos planos e projetos

apresentados no seu PDI de modo a permitir um diagnóstico mais aprofundado e mais

realista, possibilitando novas indicações que otimizem o trabalho e aperfeiçoem as ações

delineadas para o desenvolvimento da Universidade.

Discutir, com sentido de diagnóstico e de forma participativa, as falhas e

necessidades de aprimoramento, em uma política de aperfeiçoamento e expansão da

prática em execução, coloca a Universidade em um patamar diferenciado de avaliação.

Assim, a UEPB, como universidade do Estado, cumprindo o papel de componente

da sociedade, assume uma postura avaliativa que não só envolve, coletivamente, sua

comunidade interna, mas também interage com os demais níveis de ensino e com outros

órgãos da sociedade civil, a fim de avaliar até que ponto, com o desenvolvimento do PDI,

estará contribuindo para o desenvolvimento estadual, a democratização do acesso e a

inclusão social.

Nessa medida, a UEPB, ao avaliar a concretização do PDI, estará promovendo o

diálogo e o autoconhecimento, possibilitando que cada membro das comunidades interna

e externa possa contribuir com informações e alternativas de decisões para reforçar os

aspectos positivos e superar os que vêm comprometendo o trabalho, de tal forma que

levem ao aperfeiçoamento do Plano e, conseqüentemente, da ação.

Percebe-se, dessa forma, que o resultado da avaliação será a busca das práticas e

políticas que a UEPB deverá promover para superar algum aspecto que, previsto no PDI,

não venha se desenvolvendo a contento.

Page 65: PDI UEPB 2009 2012

65

É com essa postura, com a incorporação dela à prática, que a análise do

desenvolvimento do PDI constitui um dos componentes do Programa de Avaliação

Institucional da UEPB, realizado pela Comissão Própria de Avaliação — CPA. Assim, no

instrumento/roteiro de avaliação, construído pela CPA, com o objetivo de realizar a

avaliação institucional, será prevista a verificação do conhecimento do PDI pela

comunidade universitária. Caberá, ainda, a cada unidade responsável pelo

desenvolvimento das ações que compõem o Plano, semestralmente avaliar

coletivamente, no seu âmbito, as experiências desenvolvidas.

A avaliação do PDI, em estreita relação com a avaliação institucional realizada pela

CPA, irá se constituir em um agente de modernização não só pedagógica, mas também

técnica e administrativa da UEPB. Contribuirá, significativamente, para que a

Universidade repense suas práticas previstas no PDI, ao mesmo tempo em que deixará

claro até que ponto ela assume o seu papel na sociedade como produtora e socializadora

de um saber capaz de compreender e transformar a realidade.