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PDI
1
PDI
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................... 012
1.1. Caracterização da Construção Coletiva do PDI.................................................. 014
1.2. Cronograma............................................................................................................... 014
2. PERFIL INSTITUCIONAL........................................................................................ 016
2.1. Identificação.............................................................................................................. 016
2.2. Corpo Diretivo do IPOG......................................................................................... 016
2.3. Histórico da IES........................................................................................................ 016
2.3.1 Histórico da Educação a Distância na Instituição............................................ 020
2.4. Missão, Visão e Valores.......................................................................................... 021
2.5. Metas Crucialmente Importantes – MCIs............................................................ 024
3. OBJETIVOS, METAS E AÇÕES NA VIGÊNCIA DO PDI.................................. 026
3.1. Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional............................................... 026
3.2. Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional.............................................................. 028
3.3. Eixo 3 – Políticas Acadêmicas................................................................................. 031
3.4. Eixo 4 – Políticas de Gestão.................................................................................... 037
3.5. Eixo 5 – Infraestrutura............................................................................................. 041
4. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI.......................................... 044
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PDI
4.1. Políticas de Ensino Votadas para Cursos de Graduação.................................. 044
4.2. Políticas para as Atividades Articuladas ao Ensino.......................................... 045
4.2.1. Oferta Educacional do IPOG e sua vinculação com as demandas................ 046
4.2.2. Metodologias de Ensino....................................................................................... 049
4.2.3. Perfil do Egresso.................................................................................................... 052
4.2.4. Princípios Pedagógicos........................................................................................ 055
4.2.5. Inovação Pedagógica............................................................................................. 056
4.2.5.1. Inovação Pedagógica – Curso de Administração.......................................... 056
4.2.5.2. Inovação Pedagógica – Curso de Engenharia Civil....................................... 057
4.2.5.2.1. Justificativa e Base Filosófica do Curso..................................................... 057
4.2.5.2.2. Objetivos Geral e Específicos......................................................................... 060
4.3. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC............................................................. 061
4.4. Projeto do Exame Interdisciplinar......................................................................... 062
4.5. Atividades de Monitoria......................................................................................... 063
4.6. Programa de Monitoria........................................................................................... 064
4.7. Estágio Supervisionado.......................................................................................... 064
4.7.1. Normatização do Estágio Supervisionado........................................................ 061
4.7.2. Normatização do Estágio Supervisionado – Curso de Administração......... 068
4.7.3. Normatização do Estágio Supervisionado – Curso de Engenharia Civil..... 068
4.8. Laboratórios Didáticos Especializados................................................................ 071
4.8.1. Laboratório de Informática................................................................................... 072
4.8.2. Empresa Júnior....................................................................................................... 072
4.8.3. Oficina de Leitura e Produção de Texto............................................................. 073
4.8.4. Laboratórios Específicos para o Curso de Engenharia Civil........................... 074
4.8.4.1. Laboratório de Informática e Desenho Técnico.............................................. 074
4.8.4.2. Laboratório de Física.......................................................................................... 074
4.8.4.3. Laboratório de Química e Saneamento............................................................ 075
4.8.4.4. Laboratório de Eletricidade e Instalações Elétricas....................................... 075
4.8.4.5. Laboratório de Materiais de Construção......................................................... 076
4.8.4.6. Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica...................................... 077
4.8.4.7. Laboratório de Mecânica dos Solos.................................................................. 077
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PDI
4.8.4.8. Laboratório de Topografia................................................................................. 075
4.9. Ensino a Distância – IPOG..................................................................................... 075
4.9.1. Flexibilidade dos Componentes Curriculares....................................................079
4.9.2. Políticas de Educação a Distância (EaD)............................................................. 080
4.10. Políticas de Formação Pedagógica...................................................................... 083
4.11. Políticas de Pesquisa............................................................................................. 084
4.12. Políticas de Iniciação Científica.......................................................................... 086
4.12.1. Revista Especialize Online IPOG...................................................................... 089
4.13. Políticas de Extensão.............................................................................................. 089
4.14. Política para a Educação Inclusiva...................................................................... 092
4.14.1. Apoio para Deficientes Visuais......................................................................... 094
4.15. Políticas para a Gestão........................................................................................... 097
4.16. Políticas de Responsabilidade Social................................................................. 099
4.17. Política de Pós-Graduação Lato Sensu............................................................... 100
4.18. Organização Didático-Pedagógica...................................................................... 103
4.18.1. Princípios Metodológicos................................................................................... 104
4.18.2. Processo de Avaliação......................................................................................... 106
4.18.3. Atividades Complementares.............................................................................. 106
4.18.4. Parâmetros para Seleção e Elaboração de Currículos – Administração...... 107
4.18.5. Parâmetros para Seleção e Elaboração de Currículos – Engenharia Civil.. 114
4.18.5.1. Estrutura, Matriz e Integralização Curriculares........................................... 114
4.18.5.2. Currículo............................................................................................................. 116
4.18.5.3. Contextualização................................................................................................119
4.18.5.4. Campo de Atuação e Mercado de Trabalho................................................122
4.18.5.5. Habilidades e Competências........................................................................... 124
4.19. Indicadores de Qualidade..................................................................................... 126
4.19.1. Compromissos Institucionais com a Qualidade e Legislação Vigente........ 126
4.19.2. Condições para Cumprir o Regimento Interno e suas Resoluções.............. 126
4.19.3. Registro e Organização do Controle Acadêmico............................................ 127
4.19.4. Programa dos Alunos Egressos......................................................................... 127
4.19.4.1. Manutenção de Banco de Dados.................................................................... 128
4
PDI
4.19.4.2. Comunicação sobre Cursos de Pós-Graduação e Extensão........................ 128
4.19.4.3. Eventos sobre o Mercado de Trabalho........................................................... 128
4.19.5. Núcleo Docente Estruturante – NDE................................................................. 128
4.19.6. Colegiados Acadêmicos....................................................................................... 129
4.19.7. Corpo Docente...................................................................................................... 130
4.19.7.1. Titulação e Experiência Profissional............................................................. 130
4.19.7.2. Regime de Trabalho.......................................................................................... 131
4.19.7.3. Tempo de Experiência Profissional e no Magistério Superior.................. 131
4.19.8. Pesquisa e Produção Científica........................................................................... 131
4.19.9. Colegiado do Curso.............................................................................................. 132
5. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA
INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA)............. 133
5.1. Graduação – Novos.................................................................................................. 133
5.2. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.................................................................. 134
5.2.1. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Novos (2017/2018)............................... 134
5.2.2. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Realizados (2009-2015)........................ 135
5.3. Atividades de Extensão........................................................................................... 137
5.3.1. Atividades de Extensão – Novas.......................................................................... 137
5.3.2. Atividades de Extensão – Realizadas em 2015................................................... 141
6. CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO..................... 148
6.1. Condições de Trabalho........................................................................................... 148
6.2. Benefícios de Pessoal.............................................................................................. 148
6.3. Implantação e Divulgação dos Planos de Cargos e Salários............................ 149
6.4. Corpo Técnico – Administrativo............................................................................ 155
6.4.1. Qualificação do Corpo Técnico-Administrativo............................................... 160
6.4.2. Critérios de Contratação do Corpo Técnico-Administrativo........................... 162
6.4.3. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo........................ 163
6.5. Corpo Docente........................................................................................................... 164
6.5.1. Perfil Docente.......................................................................................................... 164
5
PDI
6.5.2. Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente.......... 165
6.5.3. Políticas de Qualificação e Plano de Carreira do Corpo Docente................... 165
6.5.3.1. Política de Educação Continuada..................................................................... 165
6.5.3.2. Plano de Carreira do Corpo Docente................................................................ 166
6.5.4. Critérios de Seleção e Contratação do Corpo Docente......................................167
6.5.5. Regime de Trabalho e Procedimentos de Substituição Eventual de Docente168
6.5.6. Cronograma de Expansão do Corpo Docente – Administração..................... 169
6.5.7. Cronograma de Expansão do Corpo Docente – Engenharia Civil................. 174
6.5.8. Relação da Expansão do Corpo Docente com as Metas Institucionais........... 175
6.5.9. Políticas para Qualificação – LIBRAS ................................................................. 176
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA................................................................. 178
7.1. Estrutura Organizacional do IPOG...................................................................... 178
7.2. Autonomia do IPOG em relação à Mantenedora............................................... 179
7.3. Unidades IPOG......................................................................................................... 181
7.3.1. Unidade Sede.......................................................................................................... 181
7.3.2. Unidade Goiânia Shopping.................................................................................. 183
7.3.3. Unidade I................................................................................................................. 184
7.4. Organograma e seu Funcionamento..................................................................... 186
7.5. Atendimento de Pessoas com Necessidades Especiais..................................... 187
7.6. Espaços Acadêmicos................................................................................................ 188
7.6.1. Sala de Docentes e Sala de Reuniões.................................................................. 188
7.6.2. Gabinetes de Trabalho para Docentes de Tempo Integral – TI...................... 189
7.6.3. Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos... 189
7.6.4. Salas de Aula.......................................................................................................... 189
7.6.5. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática.................................... 190
7.6.6. Biblioteca................................................................................................................. 190
7.6.6.1. Livros da Bibliografia Básica............................................................................ 192
7.6.6.2. Livros da Bibliografia Complementar............................................................ 193
7.6.6.3. Periódicos Especializados................................................................................ 193
7.6.7. Laboratórios Especializados................................................................................ 193
6
PDI
7.6.8. Estacionamento...................................................................................................... 195
7.6.9. Outros Espaços Físicos da Instituição................................................................ 195
8. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES........................................ 197
8.1. Política de Acesso, Seleção e Permanência do Discente................................... 198
8.2. Política de Nivelamento.......................................................................................... 199
8.3. Programa de Bolsas.................................................................................................. 200
8.4. Programa de Monitoria........................................................................................... 201
9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL............................................................................ 202
9.1. Procedimento de Auto avaliação Institucional................................................... 202
9.2. Princípios da Avaliação Institucional................................................................... 206
9.3. Objetivos da Avaliação............................................................................................ 207
9.4. O Referencial Teórico-Metodológico da Avaliação........................................... 208
9.5. Regulamento da CPA............................................................................................... 209
9.6. Resultados da Avaliação de 2011 e incorporação ao Planejamento da Gestão
Acadêmico-Administrativa...................................................................................... 212
9.6.1. Ações Desenvolvidas pela CPA......................................................................... 213
10. POLÍTICAS DA COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA.......................... 214
10.1. Comunicação Interna............................................................................................. 215
10.2. Comunicação Externa............................................................................................ 216
11. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA................................................................. 219
12. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 221
13. ANEXOS..................................................................................................................... 224
A. Regimento Geral do IPOG........................................................................................ 225
B. Regimento da Ouvidoria.......................................................................................... 262
C. Política Interna da Biblioteca do IPOG................................................................... 269
D. Modelo de Edital de Pesquisa................................................................................. 280
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PDI
E. Modelo de Edital de Extensão................................................................................. 285
F. Modelo de Edital de Monitoria............................................................................... 288
G. Projeto do Exame Interdisciplinar do Curso de Administração......................... 289
H. Projeto Leitura Ativa.................................................................................................. 294
8
PDI
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Cronograma de Atividades do PDI 2014-2018........................................ 014
Quadro 2 – Missão e sua Relação com a área de Atuação do IPOG........................ 021
Quadro 3 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 1 – Planejamento e Avaliação
Institucional................................................................................................... 027
Quadro 4 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 2 – Desenvolvimento
Institucional.................................................................................................. 029
Quadro 5 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 3 – Políticas Acadêmicas..... 032
Quadro 6 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 4 – Políticas de Gestão......... 038
Quadro 7 – Metas e Ações das Políticas com o Eixo 5 – Infraestrutura....................041
Quadro 8 – Carga horária dos Componentes Curriculares........................................ 112
Quadro 9 – Estrutura e Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil.............. 114
Quadro 10 – Valores Efetivos e Limites Normativos.................................................. 116
Quadro 11 – Currículo Acadêmico do Curso de Engenharia Civil........................... 117
Quadro 12 – Cursos Novos – Informações Gerais........................................................133
Quadro 13 – Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Novos.........................................134
Quadro 14 – Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Existentes/Realizados............. 135
Quadro 15 – Atividades de Extensão Novas................................................................. 137
Quadro 16 – Atividades de Extensão Realizadas em 2015.......................................... 141
Quadro 17 – Distribuição e Progressão dos Cargos.................................................... 154
Quadro 18 – Expansão do Corpo Docente – Curso de Administração .................... 169
Quadro 19 – Expectativa de Expansão do Corpo Docente – Curso de Engenharia
Civil................................................................................................................. 174
Quadro 20 – Indicadores da Expansão do Corpo Docente......................................... 175
Quadro 21 – Descrição da Infraestrutura – Unidade Sede........................................ 181
9
PDI
Quadro 22 – Descrição da Infraestrutura – Unidade Goiânia Shopping .............. 183
Quadro 23 – Descrição da Infraestrutura do Novo Prédio – Unidade I.................. 184
Quadro 24 – Registro de Atendimento da Graduação................................................ 198
Quadro 25 – Receitas e Despesas Previstas para o IPOG – 2014-2018...................... 220
10
PDI
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Análise de Percepções de Justiça................................................................ 152
Gráfico 2 – Formação do Corpo Técnico-Administrativo .......................................... 157
Gráfico 3 – Qualificação em Andamento no IPOG..................................................... 161
Gráfico 4 - Expansão do Corpo Técnico-Administrativo............................................ 164
11
PDI
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Organograma IPOG – 2014............................................................................ 186
Figura 2 – Modelo de Comunicação Empresarial Adotado pelo IPOG................... 214
12
PDI
1. APRESENTAÇÃO
O PDI, Plano de Desenvolvimento Institucional, constitui-se em importante
ferramenta de gestão institucional quando elaborado por meio de elementos da
Gestão Estratégica, que decorra de um processo de construção coletiva, envolvendo a
representação de todos os segmentos que integram o corpo social da Instituição.
Somente dessa forma é possível estabelecer objetivos estratégicos que contribuam
para a melhoria contínua da Instituição, rumo ao alcance da sua Visão de Futuro. O
planejamento definido para a consecução desses objetivos deve, contudo, estar
permanentemente atrelado a um processo contínuo de avaliação, que permita
acompanhar a sua execução, observando metas, estratégias e indicadores de
desempenho, como as Metas Crucialmente Importantes e as Metas Diretivas
(COVEY, 2012) e, quando necessário, introduzindo ajustes no planejado. Somente
dessa forma uma Instituição pode responder, adequadamente, às mudanças e
consequentes novas demandas do seu meio de atuação. No caso específico do
Instituto de Pós-Graduação e Graduação - IPOG, esse PDI é um marco institucional
do processo de crescimento de uma Instituição de Ensino Superior em direção a sua
consolidação e com reconhecida qualidade institucional, rumo à reafirmação dos
diferenciais que a tornaram reconhecida na região e no país, essencialmente a
inovação das atividades acadêmicas, a pós-graduação lato sensu, a pesquisa, e a
pertinência das ações de extensão e de responsabilidade social.
Esta introdução tem como objetivo anunciar um horizonte compreensivo do
texto do PDI: de sua elaboração num coletivo – portanto experiência partilhada – e de
sua consideração do concreto das relações sociais já vividas ao longo desse período,
que vai da instalação das atividades do IPOG até esse momento histórico em que nos
colocamos a pensa-lo formalmente mais uma vez.
Desde sua fundação, o IPOG orientou suas ações pelo seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), cuja finalidade é orientar e balizar escolhas, posturas, atitudes e
13
PDI
decisões. Sua aplicação e atualização se deram pelo processo de planejamento e de
avaliação, de acordo e em conformidade com as legislações vigentes.
Assim esse conjunto de pressupostos oferecidos ao texto do PDI lhe sugere
cuidados de apresentação e de desenvolvimento, que passam pelo esclarecimento de
seus princípios norteadores, de seus objetivos políticos e pedagógicos, e da
metodologia que procura utilizar para tornar efetivo o desafio de um plano que
resulta da tarefa de pensar normativamente sobre um já feito, o que significa dizer:
projetar sobre o conhecimento concreto das experiências, de seus limites e de suas
virtualidades, de seus problemas e de suas promessas, admitindo-as na consciência
do ato de projetar.
Portanto, na construção deste PDI é relevante registrar a história de sua
fundação, para, a partir dela, levantar os motivos, os princípios, as práticas e as
capacidades de ação desenvolvidas nesse processo que marcam o itinerário do IPOG.
Ao mesmo tempo é uma oportunidade de refletir sobre esse percurso, contando as
práticas do IPOG e analisando-as.
Neste sentido, o IPOG, com 15 anos de existência e há 7 anos como Instituição
de Ensino Superior, apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
conforme Decreto 5.773, de 9 de maio de 2006, sua perspectiva de desenvolvimento
para os próximos 5 anos (2014-2018).
Prof. Dr. Ademir Schmidt
Presidente do Conselho Acadêmico Superior - CAS
14
PDI
1.1. Caracterização da Construção Coletiva do PDI
Um dos pontos considerados relevantes no processo de construção do PDI foi
a dimensão do coletivo. É importante ressaltar que todos os setores do IPOG foram
envolvidos no processo de aditamento do PDI. Nesta direção, algumas estratégias
foram utilizadas nessa ação. Reforça-se como pilares norteadores desta construção
coletiva a utilização do conceito de equipes de alto desempenho, o processo eficaz e
eficiente de tomada de decisão, as práticas gerenciais, a democratização da
informação e da participação de todos os envolvidos no processo, a motivação que
cada colaborador, docente ou técnico-administrativo demonstrou e também, os
aspectos da cultura organizacional do IPOG no que diz respeito ao seu modelo de
gestão, entre outros. Além da participação de todos os setores, também foram
registradas e realizadas reuniões periódicas com uma representatividade do corpo
técnico, docente, bem como de colaboradores da alta direção do IPOG, mantenedora
e mantida. O corpo discente também teve a oportunidade de participar deste
processo a partir dos diversos canais disponibilizados.
1.2. Cronograma
Sinteticamente, o PDI – 2014-2018 seguiu o cronograma mostrado no Quadro 1
abaixo:
Quadro 1 – Cronograma de Atividades do PDI 2014-2018
Nr. Atividades Responsável Prazo
1 Proposta de Construção do PDI 2014-2018
CAS1 Mar/2013
2 Criação de Equipe de Trabalho CAS Mar/2013
3 Reuniões IPOG Mar a Set/2013
4 Discussão das Prioridades pela Diretoria Executiva – DE
DE Abr a Set/2013
5 Apresentação da Proposta Preliminar CAS Out/2013
6 Revisão do Texto IPOG Nov e Dez/2013
1 Conselho Acadêmico Superior.
15
PDI
7 Comunicação do Produto Final CAS A partir de Jan/2014
8 Atualização do PDI CAS Abril a Set/2015
9 Atualização do PDI CAS Fev a abr/2016
Fonte: Elaboração Própria (2016)
A proposta de cronograma de atividade do Aditamento do PDI foi elaborada a
partir de reuniões estabelecidas entre mantida e mantenedora. Houve designação da
mantenedora em indicar o Presidente do Conselho Acadêmico Superior (CAS) para
coordenar o processo de construção do novo PDI, que cobrirá o período de 2014 a
2018. Esse PDI seguiu as sete etapas apontadas no cronograma supracitado, iniciando
pela apresentação de uma proposta de trabalho e finalizando com a comunicação do
Documento final.
16
PDI
2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1. Identificação
Mantida: Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG
End.: Rua T–55, Qd. 96, Lt. 11 nº: 580
Bairro: Setor Bueno Cidade: Goiânia CEP: 74.215-170 UF: GO
Fone: (062) 3495-5050 Fax: (062) 3495-5050
E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]
Site: http://www.ipog.edu.br/
2.2. Corpo Diretivo do IPOG
Em 2012, o IPOG passou pela primeira revisão na sua estrutura organizacional.
Na mantida eram duas diretorias: a Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa e a
Diretoria de Graduação. A área de Extensão foi incorporada à Diretoria de
Graduação em 2013, passando a ser chamada de Diretoria de Graduação e Extensão.
No ano de 2015, na segunda revisão da estrutura organizacional, foram incorporadas
à mantida mais três diretorias: Diretoria Administrativa e Financeira, Diretoria
Comercial e Marketing e Diretoria de Tecnologia da Informação. Este processo de
incorporação foi acompanhado pelo Conselho Acadêmico Superior – CAS, que é o
órgão superior máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria
didático-científica e disciplinar. A Figura 1, com os detalhes da estrutura
organizacional pode ser visualizada no item 7.4.
2.3. Histórico da IES
O Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG é mantido pelo Instituto de
Pós-Graduação & Graduação Ltda ME, pessoa jurídica de direito privado,
constituída sob a forma de associação com fins lucrativos, com Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica – CNPJ no. 04.688.977/0001-02, com sede e foro na cidade de Goiânia,
Estado de Goiás. O IPOG está localizado na Rua T-55, Qd. 96, Lt. 11, nº 580, Setor
Bueno, CEP: 74.215-170, no município de Goiânia, Estado de Goiás. Em 2012, o IPOG
17
PDI
solicitou a inserção de mais uma unidade (Unidade I), localizada na Avenida T-1
esquina com Rua T-55, Qd. 105, Lt. 1/22, Setor Bueno, CEP: 74.210-098, Goiânia,
Goiás. O IPOG foi credenciado conforme Portaria MEC no. 890 de 17 de setembro de
2009, publicada no DOU, em 18 de setembro de 2009, seção 1, página 47. A Junta
Comercial do Estado de Goiás - JUCEG, registrou em 17 de maio de 2012 sob os no
52120822580 e 52900636966, a última alteração do contrato social do IPOG.
O IPOG foi concebido inicialmente como instituição de cursos livres de
aperfeiçoamento profissional, e suporte operacional e logístico para universidades
ofertarem os cursos de pós-graduação lato sensu. Com o seu crescimento e
observando a necessidade de atuar no tripé ensino, pesquisa e extensão, iniciou o
projeto para se credenciar como IES. Neste mesmo processo de credenciamento
solicitou seu primeiro curso de graduação.
O IPOG obteve autorização do seu primeiro curso, Bacharelado em
Administração, com 100 (cem) vagas totais anuais, nos turnos diurno e noturno, por
meio da Portaria MEC no. 1.503, de 13 de outubro de 2009, publicada no DOU em 14
de outubro de 2009, seção 1, página 47. Este curso teve início no primeiro semestre de
2010.
Em 2013, o IPOG, a partir de diretrizes estratégicas, definiu a sua Meta
Crucialmente Importante – MCI, como: Elevar o índice médio de satisfação dos
alunos de 90% para 95% até dez/14 e aumentar o crescimento lucrativo em 30% até
dez/14. Para o ano de 2015, as MCIs ficaram assim definidas: Elevar o índice médio
de satisfação geral de 93% para 95% até dez/15 e aumentar o faturamento em 20% e
manter a lucratividade em 15% até dez/15. No ano de 2016 as MCIs estabelecidas
foram: Alcançar a margem de 15% até dez/16; Aumentar o faturamento em 20% até
dez/16; Aumentar a retenção de alunos de 85% para 88% até dez/16; e Reduzir o
custo fixo de 50% para 40%até dez/16.
No ano de 2014 o IPOG obteve por meio da Portaria MEC 744 publicada em
10/12/2014, a autorização para o início do curso de Engenharia Civil, sendo que a
terceira turma se encontra em andamento.
Para o período que compreende este PDI, o IPOG decidiu solicitar a
autorização do curso de Psicologia, planejando o início deste curso para o período
18
PDI
entre 2017 e 2018. Nesta direção, fará inicialmente a contratação de pesquisa para
avaliar a demanda do mercado, além de consultores/professores da área da saúde e
psicologia para o desenvolvimento do projeto pedagógico – PPC do curso.
Na área de Ensino a Distância – EaD, o IPOG pretende inicialmente solicitar o
seu credenciamento como IES para ofertar pós-graduação lato sensu do curso MBA
em Gestão Empresarial, Inovação e Estratégia Competitiva, para o ano de 2017; para
o ano de 2018 os cursos: a)MBA em Gestão e Marketing Empresarial, b)Gestão
Estratégica de Vendas, c)MBA em Administração de Empresas, d)MBA em Gestão
em Negócio da Moda, e)MBA em Desenvolvimento de Aplicativos e Jogos Virtuais; e
a ampliação em 2019 para os seguintes cursos: f)Gestão Organizacional com ênfase
em Pessoas e Resultados, g)MBA em Gestão Comercial e Vendas, h)Gestão, Inovação
e Empreendedorismo para Negócios, i)MBA em Administração com ênfase em
Liderança, e j)Como Adquirir uma Franquia com Sucesso.
Em um segundo momento, o IPOG também pretende solicitar seu
credenciamento na modalidade EaD para ofertar cursos de graduação.
O IPOG atualmente oferece diversos cursos de pós-graduação lato sensu nas
áreas de Comunicação; Direito; Gestão e Negócios; Saúde; Engenharia e Arquitetura;
Meio Ambiente; Comunicação e Tecnologia da Informação. Na pós-graduação o
IPOG definiu alguns pilares de sustentabilidade da oferta, manutenção e avaliação
da sua política de pós-graduação. Estes pilares são definidos como tripé em que o
IPOG se estrutura para a condução da sua pós-graduação lato sensu. O primeiro pilar
é a sua Política de Relacionamento. Nesta dimensão o foco é estabelecer um conjunto
de ações que traduzem em serviços na direção de estreitar os laços entre o IPOG e
seu público de interesse. Neste foco, o IPOG consolidou sua atuação na área de
Ouvidoria, não apenas instituindo-a como uma área estratégica, mas dando a ela
espaço e autonomia de atuação. O Binômio Teoria-Prática é o segundo pilar, ou seja,
busca corpo docente titulado e com experiência de mercado, aulas com sólidos
elementos conceituais e metodologias inovadoras aplicadas no processo ensino-
aprendizagem. O último pilar é a Qualidade, com três vetores principais:
infraestrutura física; processos de atendimento; e, sistemas de apoio ao processo
ensino-aprendizagem.
19
PDI
Em setembro de 2013, o IPOG completou doze anos de consolidação de cursos
livres de aperfeiçoamento profissional. Atualmente a instituição possuiu 56 cursos de
pós-graduação lato sensu e mais de 388 turmas lato-sensu em andamento.
Entre os objetivos do IPOG destaca-se o compromisso com a evolução pessoal
e ascensão profissional de seu corpo discente, corpo docente e de toda a equipe de
colaboradores. Neste sentido, o IPOG tem empreendido um esforço significativo
desenvolvendo e realizando diversas ações em capacitação e incentivando todo o seu
corpo de colaboradores a realizar cursos para o seu desenvolvimento acadêmico e
profissional. Para isso, o IPOG vem desenvolvendo meios de conferir a
empregabilidade e a satisfação de seus alunos ao inserir como sua política
mecanismos que lhe permitam atuar nesta direção.
Além disso, o IPOG tem um forte compromisso com a sustentabilidade de
suas ações, imprimindo em sua rotina organizacional meios que conferem a
utilização consciente de recursos naturais, evitando o desperdício energético e de
materiais degradáveis ao meio ambiente. A Agenda 21 IPOG é o programa
institucional responsável pelas ações de sustentabilidade.
Engajado no desenvolvimento intelectual de seus alunos e colaboradores, o
IPOG fomenta a realização de pesquisas científicas com o seu núcleo de pesquisa
IPOGData e de aulas que contemplem vários formatos de aprendizagem como cursos
de extensão, visitas técnicas, palestras e semanas acadêmicas.
A sede do IPOG é a cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás. Goiânia
tem uma população de 1.302.001 habitantes, área da unidade territorial em km2 de
733,116 e densidade demográfica em habitantes/km2 de 1.776,74 (IBGE, 2010). Possui
56.917 empresas atuantes e PIB per capita de R$22.591,15 e 24,31% do PIB estadual
(IBGE, 2012). A população estimada em 2014 foi de 1.412.364 habitantes (IBGE, 2014).
Goiânia corresponde à região mais expressiva do Estado de Goiás: além de
incluir sua capital, reúne cerca de 21,65% da população estadual, possui 862.689
eleitores, 20,34% dos eleitores do estado (TRE, 2013). Segundo o INEP (2014), a
cidade de Goiânia possui 59.779 alunos matriculados no ensino médio regular (além
de 6.225 alunos matriculados no EJA – Educação de Jovens e Adultos), oferece 533
cursos no ensino superior (e-MEC, 2014), com 103.887,00 alunos matriculados (INEP,
20
PDI
2013). Portanto, a capital do Estado de Goiás é uma região próspera com grandes
perspectivas na área educacional.
Recentemente, o IPOG promoveu uma atualização do seu organograma,
conforme mostrado na Figura 1 no item 7.4.
Sinteticamente, a mantida é constituída do Conselho Acadêmico Superior –
CAS, que é órgão superior de natureza normativa, consultiva e deliberativa em
matéria didático-científica e disciplinar. O CAS é constituído pelo seu Presidente;
Diretor de Graduação e Extensão; pelo Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa; pelos
Coordenadores de Cursos; por 01 (um) representante da Entidade Mantenedora; por
01 (um) representante do corpo docente, por curso; por 01 (um) representante do
corpo discente; por 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo; e, por 01
(um) representante da sociedade civil.
Esta nova estrutura está espelhada no novo Regimento Geral do IPOG. Sua
última atualização foi realizada em 18 de março de 2015 (Anexo A).
O IPOG, portanto, é uma Instituição de Educação Superior (IES), focada
em oferecer cursos de excelência, que atendam às exigências do mercado,
fundamentados na valorização do ser humano, ao enxergá-lo como fonte de riqueza
e transformação. O diferencial competitivo do Instituto é evidenciado, pois
proporciona aos discentes maior capacidade para atuar de forma competente no
mercado de trabalho e a alcançar resultados surpreendentes.
2.3.1 Histórico da Educação a Distância na Instituição
A experiência consolidada no IPOG para o uso de tecnologias inovadoras
aplicadas a Educação, e para a formatação de produtos de Educação a Distância e
atendimento de alunos em cursos de extensão, cursos livres, programas de
qualificação permanente e disciplinas semipresenciais para os alunos dos cursos de
graduação presenciais já reconhecidos pelo MEC tem início na década de 2000.
São dois momentos distintos: um que tem início em 2001 em que o IPOG
moderniza suas práticas docentes e administrativas com a incorporação de
21
PDI
tecnologias interativas; e o outro a partir de 2013 com a efetiva produção e oferta de
Educação a Distância.
No total são 15 (quinze) anos de experiência acumulada e que permitem ao
IPOG em 2015 apresentar-se ao Ministério da Educação para solicitar o
credenciamento para oferta de cursos superiores a distância.
2.4. Missão, Visão e Valores
Em 2014, o IPOG empreendeu uma revisão em seus elementos estratégicos
institucionais, ficando assim definidos:
Missão: “promover o desenvolvimento integral do ser humano, contribuindo para
sua evolução pessoal e ascensão profissional”.
Visão IPOG 2020: “seremos percebidos como uma das melhores instituições de
ensino superior privado no Brasil em geração de valores para nossos alunos,
professores, colaboradores, fornecedores e investidores”.
A Missão do IPOG pode ser estratificada, conforme descrito abaixo:
Promoção do Conhecimento;
Desenvolvimento Pessoal;
Ascensão profissional do corpo discente;
Contribuição para a evolução da humanidade; e,
Maximização de valores para um mundo melhor.
Neste sentido a relação da missão com a área de atuação da IES pode ser
detalhada conforme mostrado no Quadro 2 abaixo:
Quadro 2 – Missão e sua Relação com a área de Atuação do IPOG Características da Missão Relação com a Área de Atuação do IPOG
Promoção do Conhecimento O IPOG tem como a sua principal atuação a promoção do conhecimento. Esta promoção se dá por meio do ensino realizado nos cursos de graduação em Administração e Engenharia Civil, pela pesquisa instituída nos Editais de Pesquisa, o projeto interdisciplinar e pela extensão que acontece nas diversas atividades promovidas pela IES.
Desenvolvimento Pessoal O IPOG preza pelo desenvolvimento pessoal de seus diversos stakeholders. No caso do grupo de alunos da graduação em administração e engenharia civil, estes
22
PDI
recebem diversas oportunidades de desenvolvimento pessoal, desde cursos gratuitos para dar suporte ao curso de graduação, como por exemplo, cursos de excel, excel avançado, interpretação de texto etc, até cursos de desenvolvimento interpessoal, entre outros. Com relação ao corpo docente e Técnico-Administrativo, o
IPOG propicia capacitações contínuas visando ao desenvolvimento pessoal de seus colaboradores.
Ascensão profissional do corpo discente
O IPOG trabalha fortemente com a colocação de seus alunos no mercado de trabalho por meio da plataforma chamada Banco de Talentos, que é um banco de dados extenso, onde os alunos podem acessar e buscar vagas no mercado de trabalho. Também, realizam-se aconselhamentos profissionais aos alunos na direção de definição de plano de carreira entre outras orientações.
Contribuição para a evolução pessoal
O IPOG entende que quando se investe na educação, a sociedade (e as famílias), de maneira geral, receberá os benefícios e, neste sentido, ter-se-á a evolução.
Maximização de valores para um mundo melhor
Dentre os valores definidos pelo IPOG, os principais são: Ética, Respeito, Honestidade e Transparência. Estes valores fazem parte da cultura do IPOG. Ações têm sido empreendidas no âmbito da gestão de pessoas para a incorporação dos valores, como por exemplo: promoção entre os colaboradores de feedback contínuo com vistas
ao aprimoramento profissional do colaborador. Com o corpo discente, os cursos de administração e engenharia civil tem implementado estratégias de aperfeiçoamento técnico e profissional como, por exemplo: feedbacks aos alunos com relação ao seu desempenho acadêmico por meio de apresentações etc.
Fonte: Elaboração Própria (2015)
Neste sentido, a atuação do IPOG com relação a sua visão se destacará por:
Inovação e geração de conhecimento;
Formação de alianças nacionais e internacionais;
Geração de experiências agregadoras e inovadoras;
Fornecimento de soluções para as necessidades pontuais e evolutivas do
mercado;
Oferecimento de ambiente acolhedor e humano;
Forte investimento em infraestrutura e tecnologia; e,
Foco em nosso público de interesse.
Neste mesmo processo de revisão da estratégia institucional, o IPOG
estabeleceu os seguintes valores:
1. Atendimento – Nosso atendimento deve ser personalizado e impecável, pautado
na busca por inovações que nos façam ser melhores a cada dia;
23
PDI
2. Relacionamento – Nosso relacionamento com alunos e colaboradores deve ser
transparente e franco, baseando-se na responsabilidade e confiança entre as partes;
3. Gerenciamento – Nosso gerenciamento deve ser em equipe, consistente e
humanizado. Devemos elevar o engajamento, liberar a genialidade dos nossos
talentos de forma sinérgica e estimular sua ascensão profissional por meio da
meritocracia;
4. Ações de Responsabilidade Social – Nossas ações de responsabilidade social e
ambiental devem ultrapassar o campo da filantropia, integrando e fazendo de nossa
cultura institucional uma conduta de respeito aos valores humanos;
5. Cursos – Nossos cursos devem preparar para a vida, fundamentados na
valorização do ser humano como fonte de riqueza e transformação;
6. Eficácia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável – O comprometimento com a
eficácia, a inovação e o desenvolvimento sustentável deve ser constante e
fundamentado em uma conduta ética, marcada por respeito, honestidade e amor.
Neste sentido e articulando-se com a missão institucional e sua vocação, o
IPOG também define como objetivos:
Produzir, transmitir, preservar, enriquecer e vitalizar o saber em todas as áreas do
conhecimento;
Formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, qualificados para o exercício
profissional e comprometidos com a sociedade e sua transformação;
Pensar ações e formular ideias que firmem a sua posição na construção da
sociedade brasileira;
Contribuir para o desenvolvimento regional, direcionando as funções acadêmicas
específicas a serviço das necessidades da região em busca da promoção da igualdade
e da dignidade da comunidade atendida;
Desenvolver qualificação no ensino-aprendizagem por meio do fomento à
integração entre o ensino, pesquisa e extensão, segundo as necessidades sociais,
políticas e econômicas advertidas do contexto local e regional.
Fomentar, por meio de um processo pedagógico-participativo, a qualidade de vida
da comunidade atendida pelo IPOG por meio do comprometimento com os
movimentos, manifestações culturais etc.
24
PDI
2.5. Metas Crucialmente Importantes - MCIs
A partir de uma metodologia utilizada pela Franklin Covey (COVEY, 2012)
que identifica que a execução de metas e objetivos estratégicos é o maior desafio nas
instituições modernas. As metas estratégicas são denominadas, na metodologia da
Franklin Covey, de Metas Crucialmente Importantes (MCIs). Neste sentido, alinhar
as prioridades das organizações e o trabalho em equipe com as Metas Crucialmente
Importantes e objetivos é um dos maiores desafios da gestão institucional
Esta metodologia permite que os gestores da IES e suas equipes estejam
focados e alinhados às prioridades organizacionais. O trabalho dos gestores é
identificar os pequenos problemas e fazer a diferença no atingimento das metas. As
equipes também precisam distinguir as Metas Crucialmente Importantes das tarefas
urgentes do dia a dia e aplicar ferramentas e processos que asseguram o alinhamento
da organização na busca das metas mais importantes.
Existe um processo claro de trabalho, que utiliza os seguintes objetivos:
1. Focar no Crucialmente Importante. Todos na equipe sabem perfeitamente
quais são as maiores prioridades, estão comprometidos com as mesmas e
sabem o que define o sucesso. A Meta Crucialmente Importante é aquela que
precisa ser alcançada ou tudo o mais será irrelevante;
2. Atuar nas medidas de direção. Todos conhecem e estão comprometidos com
as poucas atividades “80/20” que mais afetam a meta; também usam medidas
de direção para acompanhar atividades;
3. Manter um placar envolvente. Todos conhecem os indicadores de sucesso e
podem ver, a todo instante, se estão ou não vencendo. O placar envolvente
motiva as pessoas a vencer; e,
4. Criar uma Cadência de Responsabilidade. Todos reportam seus progressos na
busca pelas metas, com frequência e regularidade.
A partir desta metodologia os gestores do IPOG empreenderam esforços por
meio de debates, reflexões e várias reuniões para chegarem a duas MCIs, que são:
Alcançar a margem de 15% até dez/16; Aumentar o faturamento em 20% até dez/16;
Aumentar a retenção de alunos de 85% para 88% até dez/16; e Reduzir o custo fixo
25
PDI
de 50% para 40%até dez/16. Para o ano de 2017, estas MCIs serão
reavaliadas/adequadas para o ano seguinte e, assim sucessivamente.
Com a definição das MCIs Gerais, cada diretoria do IPOG estabeleceu, após
discussão e reflexão com os seus pares, MCIs para o ano de 2016, conforme mostrado
abaixo:
- Diretoria Administrativa e Financeira:
Concluir a migração para o regime lucro real de 50% para 100% até agosto de
2016;
Concluir 100% do projeto Elisão Fiscal até agosto de 2016.
- Diretoria Graduação e Extensão:
Aumentar o índice de retenção de alunos da graduação de 86% para 88%
semestralmente até dezembro de 2016;
Aumentar a produtividade dos colaboradores do IPOG em 10% até dezembro
de 2016;
- Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa:
Aumentar de 96% para 96,3% o índice de satisfação dos alunos de pós-
graduação em relação do professor até dezembro de 2016;
Aumentar a produtividade dos colaboradores do IPOG em 10% até dezembro
de 2016.
- Diretoria Comercial e Marketing
Aumentar o faturamento em 35% na Matriz e Unidade Próprias até dezembro
de 2016;
Aumentar a produtividade dos colaboradores do IPOG em 10% até dezembro
de 2016;
- Diretoria de Tecnologia da Informação
Entregar no prazo e no orçamento Projetos Pareto de TI até dezembro de 2016;
Aumentar a produtividade dos colaboradores do IPOG em 10% até dezembro
de 2016.
26
PDI
3. OBJETIVOS, METAS E AÇÕES NA VIGÊNCIA DO PDI
Os objetivos e metas, apontados nos quadros a seguir, estão embasados nas
políticas e diretrizes institucionais previstas para alcance durante a vigência deste
PDI (2014-2018) e traduzem o que os mantenedores e dirigentes projetam quanto aos
novos rumos desejados para o crescimento institucional e a busca constante da
qualidade e excelência em relação aos serviços prestados à comunidade nas
dimensões referentes ao ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica.
Os referidos objetivos e metas são apresentados a seguir, distribuídos segundo
as dimensões estabelecidas pelo SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior, associados à nova concepção do Instrumento de Avaliação
Institucional Externa, que subsidia o ato de credenciamento e recredenciamento
institucional e transformação de organização acadêmica.
Esta nova concepção busca atender à diversidade do sistema de educação
superior e respeitar a identidade das instituições que o compõem. Considera, assim,
as especificidades das diferentes organizações acadêmicas, a partir do foco conferido
ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e aos processos de avaliação
institucional (interna e externa). O instrumento está organizado em cinco eixos,
contemplando as dez dimensões do SINAES. Desta forma, tem-se:
-Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional;
-Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional;
-Eixo 3 – Políticas Acadêmicas;
-Eixo 4 – Políticas de Gestão; e,
-Eixo 5 – Infraestrutura.
Em seguida, será feito uma descrição das metas e ações para cada eixo.
3.1. Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional
Este eixo considera a dimensão 8 do SINAES (Planejamento e Autoavaliação). Inclui
também um Relato Institucional que descreve e evidencia os principais elementos do seu
processo avaliativo (interno e externo) em relação ao Plano de Desenvolvimento
27
PDI
Institucional, incluindo os relatórios elaborados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA)
do período que constituiu este PDI. Desta forma, as metas e ações propostas para o
cumprimento deste eixo na vigência deste PDI estão mostradas no Quadro 3, abaixo.
Quadro 3 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 1 – Planejamento e Avaliação
Institucional
OBJETIVO: Articular os instrumentos de Avaliação Institucional com os processos de planejamento em seus diversos níveis.
METAS AÇÕES ANO I ANO
II ANO III ANO IV ANO V
Divulgar permanentemente os resultados da Avaliação Institucional para toda a comunidade acadêmica.
- Promover a divulgação dos Relatórios da Avaliação Institucional em todos os espaços de convivência acadêmica administrativa e de gestão da instituição.
X X X X X
- Acompanhar continuamente a execução das metas e ações propostas neste PDI.
X X X X X
- Desenvolver outros meios de comunicação, como por exemplo BLOG etc.
X
Construir instrumentos de avaliação que permitam o automonitoramento dos diferentes cursos.
- Elaborar instrumento de monitoramento dos itens de avaliação dos cursos de graduação
X
- Ampliar a participação no processo de autoavaliação institucional semestral
X X X X X
- Divulgar as conquistas promovidas a partir da autoavaliação institucional, aumentando assim sua credibilidade e confiabilidade
X X X X X
- Elaborar mapas de acompanhamento dos diferentes aspectos relacionados às avaliações dos cursos de pós-graduação
X X X X X
28
PDI
OBJETIVO: Articular os instrumentos de Avaliação Institucional com os processos de planejamento em seus diversos níveis.
METAS AÇÕES ANO I ANO
II ANO III ANO IV ANO V
- Assegurar a efetividade das políticas de Avaliação Institucional, de acordo com os SINAES
X X X X X
- Assegurar a efetividade dos instrumentos e processos da avaliação do Ensino-Aprendizagem, e consonância com os PPCs
X X X X X
Estimular a Pesquisa em Avaliação Institucional e Planejamento Institucional
- Estimular o desenvolvimento de pesquisas na área da avaliação e planejamento institucional
X X X X X
Estimular a Extensão em Avaliação Institucional e Planejamento Institucional
- Estimular a criação de projetos de extensão na área da avaliação e planejamento institucional
X X X X X
Fonte: Elaboração Própria (2013)
3.2. Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional
Este eixo contempla a dimensão 1 do SINAES (Missão e o Plano de
Desenvolvimento Institucional) e a dimensão 3 (Responsabilidade Social da
Instituição). O objetivo principal deste eixo é articular os documentos PDI, PPI e
PPCs, entre si e com a gestão, tendo como referência básica a missão institucional e a
Responsabilidade Social, em toda a comunidade. Assim sendo, o Quadro 4 abaixo
descreve as metas e ações para a articulação da Missão, PDI e Responsabilidade
Social, na vigência deste PDI.
29
PDI
Quadro 4 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 2 – Desenvolvimento
Institucional
OBJETIVO Articular os documentos PDI, PPI e PPCs, entre si e com a gestão, tendo como referência básica a missão institucional e a Responsabilidade Social, em toda a comunidade.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
Fomentar a atualização dos documentos institucionais
- Estimular a discussão dos documentos institucionais (PDI, PPI e PPCs) por meio de debates e/ou fóruns.
X X X X X
Promover a revisão dos documentos institucionais (PDI, PPI e PPCs).
X X X X X
Promover reuniões entre os diversos Colegiados (DE/CAS/CPA/NDEs/outros) com vistas à discussão dos documentos institucionais oficiais (PPI, PDI, PPCs etc).
X X X X X
Assegurar a continuidade dos projetos de extensão e de ação comunitária
- Promover a integração entre professores, estudantes e colaboradores em atividades de intervenção social na comunidade.
X X X X X
- Incentivar e promover atividades de pesquisa e de extensão, visando a integração e a parceria para a maior dinamização das atividades junto à comunidade.
X X X X X
Estimular Ações de Responsabilidade Social
- Nortear a elaboração de currículos e programas de extensão pelos princípios da sustentabilidade alicerçados nos eixos Econômico, Ambiental e Social.
X X X X
- Promover fóruns permanentes de discussão sobre ações de desenvolvimento local e responsabilidade social.
X X X X X
- Promover o desenvolvimento de ações sociais realizadas no entorno da Instituição, estimulando ações em parceria com o governo, indústrias, empresas e a sociedade civil, com relatórios de impacto dessas ações.
X X X X
30
PDI
- Estruturar uma central de estágios para melhor atender às empresas/organizações e aos alunos, visando estreitar a relação com parceiros e fomentar a empregabilidade do egresso.
X X X
- Promover eventos visando incorporar a cultura da sustentabilidade.
X X X X X
- Promover diálogo com o governo, a empresa, o terceiro setor e a sociedade civil, visando à ampliação das redes de parceria e a geração de ações que promovam o desenvolvimento da região.
X X X X
- Criar Instituto Sem Fins Lucrativos para captação de recursos de empresas e instituições financiadoras.
X
- Fortalecer a inserção regional da Instituição, por meio de ações voltadas para intervenção no meio ambiente.
X X X X
- Avaliar permanentemente as atividades de extensão.
X X X X X
- Elaborar projetos de pesquisa na área do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
X X X X
- Elaborar projetos de extensão na área do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
X X X X
- Fortalecer a relação da instituição com os setores da sociedade, por meio de eventos na área de responsabilidade social e demais assuntos relacionados à gestão das organizações públicas, privadas e o terceiro setor.
X X X X
Criar/Consolidar Projetos de Extensão
- Fomentar a proposição de novos projetos de extensão, ampliando a participação no segmento dos cursos de graduação.
X X X X
- Criar a oferta de bolsas de extensão.
X X X
- Organizar Semanas de Pesquisa e Extensão Anuais.
X X X X
- Consolidar o Projeto Agenda 21 do IPOG.
X X X X
- Prestar serviços a comunidade por meio de projetos acadêmicos desenvolvidos no âmbito dos cursos de graduação.
X X X X
31
PDI
Promover a extensão com vistas à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica na instituição
- Fomentar projetos que articulam o ensino e a extensão.
X X X X
- Ampliar o apoio ao discente e docente no desenvolvimento de projetos de extensão.
X X X X
Cooperar com as comunidades local, regional e nacional como organismos de consulta, assessoria e prestação de serviços às instituições de direito público ou privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades
- Ampliar as parcerias com instituições públicas e privadas para a realização de projetos que beneficiem a sociedade
X X X
Fonte: Elaboração Própria (2013)
3.3. Eixo 3 – Políticas Acadêmicas
Este eixo abrange a dimensão 2 do SINAES (Políticas para o Ensino, Pesquisa e
Extensão), a 4 (Comunicação com a Sociedade) e a dimensão 9 (Políticas de
Atendimento aos Discentes). Os objetivos principais deste eixo são: expandir a oferta
de cursos de graduação, cursos superiores de tecnologia (CSTs) e pós-graduação
(presencial e a distância); promover o permanente aperfeiçoamento dos programas
de pesquisa, extensão e pós-graduação; e, intensificar as ações de comunicação do
IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das
políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG. Assim sendo, o
Quadro 5 a seguir descreve as metas e ações para as Políticas Acadêmicas, na
vigência deste PDI.
32
PDI
Quadro 5 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 3 – Políticas Acadêmicas
OBJETIVOS
Expandir a oferta de cursos de graduação, CSTs e pós-graduação (presencial e a distância) e promover o permanente aperfeiçoamento dos programas de pesquisa, extensão e pós-graduação; intensificar as ações de comunicação do IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG
METAS AÇÕES ANO I ANO II
ANO III ANO IV ANO V
Implantar curso de graduação e CSTs
- Elaborar e implantar o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia.
- - - X X
- Promover a seleção do corpo docente para o Curso de Psicologia.
- - - X X
- Preparar laboratórios, biblioteca e equipamentos para o Curso de Psicologia.
- - - X X
- Elaborar e implantar o Projeto Pedagógico para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial - EaD
- - - X X
- Promover a seleção do corpo docente para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial - EaD.
- - - X X
- Preparar laboratórios, biblioteca e equipamentos para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial.
- - - X X
- Elaborar e implantar o Projeto Pedagógico para o Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento em Aplicativos e Jogos Virtuais.
- - - X X
- Promover a seleção do corpo docente para o Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento em Aplicativos e Jogos Virtuais.
- - - X X
- Preparar laboratórios, biblioteca e equipamentos para o Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento em Aplicativos e Jogos Virtuais.
- - - X X
Implantar a área de Ensino a Distância - EaD
- Elaborar o Projeto para Credenciamento em EaD.
X X - - -
- Solicitar credenciamento para EaD no MEC.
- X X - -
- Elaborar e implantar cursos de
pós-graduação em EaD. - - X - -
Atualizar e Desenvolver cursos novos de
- Atualizar e desenvolver novos cursos de pós-graduação lato sensu nas diversas áreas do
X X X X X
33
PDI
OBJETIVOS
Expandir a oferta de cursos de graduação, CSTs e pós-graduação (presencial e a distância) e promover o permanente aperfeiçoamento dos programas de pesquisa, extensão e pós-graduação; intensificar as ações de comunicação do IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG
METAS AÇÕES ANO I ANO II
ANO III ANO IV ANO V
Pós-Graduação lato sensu
conhecimento.
Consolidar o Núcleo de Pesquisa – IPOG_DATA
- Fomentar a participação em Editais de Pesquisa de agências governamentais.
- X X X X
- Abrir Editais de Pesquisa internos.
X X X X X
- Divulgar os resultados relativos ao desenvolvimento de projetos de transferência de tecnologias à sociedade.
- X X X X
Promover permanentemente a melhoria do padrão de qualidade das atividades
institucionais desenvolvidas junto às comunidades interna e externa
- Promover o reforço e a modernização da imagem do IPOG frente à sociedade,
mediante constante presença da Instituição na mídia.
X X X X X
Fomentar ações de comunicação
- Intensificar a divulgação de eventos da Instituição por meio do Portal do IPOG.
X X X X X
- Fomentar as publicações de livros.
X X X X X
- Criar campanhas promocionais para os diferentes eventos institucionais, de modo a valorizar a marca IPOG.
X X X X X
Divulgar as publicações científicas dos professores e alunos para o público interno e externo através de sua revista cientifica ou em outras.
X X X X X
- Promover a cobertura de assuntos de interesse do IPOG, em articulação com as distintas mídias.
X X X X X
- Promover o fortalecimento da imagem do IPOG por meio das redes sociais.
X X X X X
- Promover a divulgação das diversas atividades acadêmicas a exemplo do processo seletivo e outros.
X X X X X
34
PDI
OBJETIVOS
Expandir a oferta de cursos de graduação, CSTs e pós-graduação (presencial e a distância) e promover o permanente aperfeiçoamento dos programas de pesquisa, extensão e pós-graduação; intensificar as ações de comunicação do IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG
METAS AÇÕES ANO I ANO II
ANO III ANO IV ANO V
- Acompanhar e avaliar permanentemente os resultados das atividades e das ações relativas ao processo de comunicação junto à comunidade e à sociedade.
X X X X X
Consolidar a Ouvidoria do IPOG
- Revisar periodicamente o
regulamento da Ouvidoria. X X X X X
- Promover a capacitação contínua do Ouvidor
X X X X X
- Promover fórum e ou workshops entre o instituto, entidades ligadas a Ouvidoria e sociedade local e regional (inserir, pois já está acontecendo)
X X X X X
Manter e aperfeiçoar os programas de atendimento aos estudantes, atualizando-os permanentemente
- Promover atendimento acadêmico e administrativo ágil e eficiente.
X X X X X
- Ampliar os canais de comunicação entre docentes, discente e colaboradores.
- X X X X
- Divulgar, permanentemente, no portal do estudante, as matrizes curriculares, programas de disciplinas, manuais, eventos, cursos, informações gerais e editais de seleção para bolsas, estágios, monitoria, intercâmbio e iniciação científica.
- X X X X
- Sistematizar e institucionalizar o Programa de Nivelamento/Aprofundamento, na forma de oficinas de aprendizagem.
- - - X X
- Sistematizar e institucionalizar o Programa de Intercâmbio Estudantil, tanto nacional como internacional.
- - - - X
- Apoiar a participação dos estudantes em eventos científicos, culturais e esportivos, dentro e fora do IPOG.
X X X X X
- Manter os programas de benefícios para estudantes (FIES, PROUNI, Bolsa OVG e Bolsa IPOG).
X X X X X
35
PDI
OBJETIVOS
Expandir a oferta de cursos de graduação, CSTs e pós-graduação (presencial e a distância) e promover o permanente aperfeiçoamento dos programas de pesquisa, extensão e pós-graduação; intensificar as ações de comunicação do IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG
METAS AÇÕES ANO I ANO II
ANO III ANO IV ANO V
Fomentar ações para o egresso
- Criar o Programa de Acompanhamento e Fidelização dos Egressos, objetivando incentivar o processo de educação continuada.
- - X X X
- Consolidar o projeto de Acompanhamento de Egressos
- - X X X
Implantar processo de aperfeiçoamento da metodologia de ensino
- Capacitar colaboradores para a educação inclusiva.
X X X X X
- Atualizar o ementário dos cursos com a previsão das práticas e das metodologias aplicadas nas referidas disciplinas, além da especificação do conteúdo conceitual (abordando os conceitos a serem desenvolvidos); conteúdo procedimental (abordando as atividades práticas a serem desenvolvida) e conteúdo atitudinal (abordando as atitudes e valores a serem desenvolvidos).
X X X X X
- Delimitar na estrutura curricular dos cursos a carga horária referente às práticas de cada disciplina.
X X X X X
- Efetivar a formação continuada do corpo docente para atualização pedagógica.
X X X X X
- Sistematizar o apoio para participação de docentes em eventos externos, cujos conteúdos possam contribuir
com o aprimoramento profissional em sua área de atuação.
X X X X X
Implantar processos metodológicos para vincular as áreas do conhecimento ao desenvolvimento acadêmico
- Criar videoteca. - - - X X
- Efetivar calendário de exposição de aluno na biblioteca e em outros espaços do IPOG.
X X X X X
- Desenvolver por meio do NAP (Núcleo de Atendimento Psicopedagógico) projetos que permitam o acesso de docentes e discentes a ambiências de aprendizagem colaborativa.
X X X X X
36
PDI
OBJETIVOS
Expandir a oferta de cursos de graduação, CSTs e pós-graduação (presencial e a distância) e promover o permanente aperfeiçoamento dos programas de pesquisa, extensão e pós-graduação; intensificar as ações de comunicação do IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG
METAS AÇÕES ANO I ANO II
ANO III ANO IV ANO V
- Desenvolver o programa de monitorias.
- X X X X
- Ampliar e implementar núcleos de atividades profissionais.
- - X X X
- Obter classificação no sistema QUALIS da revista Especialize.
- - X X X
- Realizar com os alunos, em estágio não –obrigatório, encontros por curso com a participação do NAP e do coordenador de curso para acompanhamento e troca de experiências.
- - - - -
Aprimorar o processo de acesso e permanência do aluno no IPOG
- Efetuar convênios com empresas e instituições que se dediquem à educação de jovens e adultos.
- - X X X
- Implantar política de interação sistemática com as escolas de ensino médio visando à captação de alunos.
- X X X X
- Ampliar os programas de assistência, monitorias, nivelamentos, apoio psicopedagógico aos discentes visando reduzir a evasão.
X X X X X
- Efetuar solicitação de fomento a órgãos de financiamento para projetos de acesso e permanência dos alunos no IPOG.
- - X X X
- Consolidar o programa fidelidade/benefícios para alunos e ex-alunos.
- X X X X
- Institucionalizar o projeto IPOG inclusivo.
- - X X X
- Fomentar parcerias internacionais para Internacionalizar o IPOG
- - X X X
- Fomentar Parcerias nos diversos setores da sociedade
X X X X X
- Fomentar programas de apoio estudantil com relação a metodologias de ensino, pesquisa e extensão no espaço da
X X X X X
37
PDI
OBJETIVOS
Expandir a oferta de cursos de graduação, CSTs e pós-graduação (presencial e a distância) e promover o permanente aperfeiçoamento dos programas de pesquisa, extensão e pós-graduação; intensificar as ações de comunicação do IPOG junto à sociedade e ao seu público interno para assegurar a continuidade das políticas de valorização e de realização dos discentes do IPOG
METAS AÇÕES ANO I ANO II
ANO III ANO IV ANO V
Biblioteca
- Intensificar as ações dos núcleos que de apoio ao discente – NAP, Empresa Jr etc
X X X X X
Fomentar o relacionamento do discente com a pesquisa científica
- Ampliar programa de Iniciação Científica.
X X X X X
- Fomentar a proposição de novos projetos de pesquisa, ampliando a participação em novos segmentos.
X X X X X
- Incentivar os alunos de iniciação científica a participarem de eventos científicos e publicarem artigos em periódicos com avaliação do QUALIS/CAPES.
X X X X X
- Acompanhar academicamente os egressos que participaram do PIBIC.
X X X X X
- Desenvolver grupos de pesquisas interdisciplinares.
X X X X X
Iniciar processo de implantação de mestrado na área de negócios
- Elaborar e implantar o Projeto Pedagógico para o Mestrado Profissionalizante em Administração.
- - - X X
- Promover a seleção do corpo docente para o Mestrado Profissionalizante em Administração.
- - - X X
- Preparar laboratórios, biblioteca e equipamentos para o Mestrado Profissionalizante em Administração.
- - - X X
Fonte: Elaboração Própria (2014)
3.4. Eixo 4 – Políticas de Gestão
Este eixo compreende a dimensão 5 do SINAES (Políticas de Pessoal), a 6
(Organização e Gestão da Instituição) e a dimensão 10 (Sustentabilidade Financeira).
Os objetivos principais deste eixo são: reavaliar as políticas e diretrizes relacionadas
38
PDI
ao corpo social da instituição, adequando-o permanentemente para o exercício de
suas funções; adaptar a gestão e a estrutura organizacional da Instituição; e,
assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do IPOG. As metas e ações estão
espelhadas no Quadro 6 abaixo.
Quadro 6 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 4 – Políticas de Gestão
OBJETIVOS
Reavaliar as políticas e diretrizes relacionadas ao corpo social da instituição, adequando-o permanentemente para o exercício de suas funções; Adaptar a gestão e a estrutura organizacional da Instituição e Assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do IPOG.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
Dar continuidade à política de valorização e
capacitação do corpo docente
e técnico-administrativo
.
- Promover a consolidação do Plano de Cargos e Salários – PCS.
X X X X X
- Oferecer cursos de capacitação para professores e funcionários.
X X X X X
- Promover o atendimento às condições de trabalho relativas à segurança, bem-estar e saúde ocupacional.
X X X X X
- Manter Programa de Bolsas para funcionários e seus dependentes, bem como para dependentes de professores.
X X X X X
- Instituir o programa de avaliação de desempenho do corpo docente, discente e técnico-administrativo.
X X X X X
Promover
mudanças em toda gestão acadêmica e
administrativa
- Elaborar e adequar o plano de metas para a gestão organizacional e a estrutura organizacional, de acordo com a missão e os objetivos institucionais.
X X X X X
- Promover a aprovação e a execução das políticas institucionais previstas no PPI e PDI.
X X X X X
- Institucionalizar os planejamentos acadêmico, estratégico, administrativo-financeiro e de marketing como ferramentas de gestão.
X X X X X
- Elaborar e aprovar os planejamentos orçamentários anuais.
X X X X X
- Promover reuniões entre os diversos Colegiados (DE/CAS/CPA/NDEs/outros) com vistas à discussão dos documentos institucionais oficiais
- X X X X
39
PDI
OBJETIVOS
Reavaliar as políticas e diretrizes relacionadas ao corpo social da instituição, adequando-o permanentemente para o exercício de suas funções; Adaptar a gestão e a estrutura organizacional da Instituição e Assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do IPOG.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
(PPI, PDI, PPC etc).
Viabilizar os recursos
necessários para manter o
IPOG autossustentável do ponto de
vista econômico e
financeiro
- Definir as fontes de recursos financeiros necessários e prever a prioridade na alocação, distribuição e utilização dos referidos recursos nas atividades desenvolvidas no IPOG;
X X X X X
- Aumentar as receitas institucionais por meio da expansão dos cursos de graduação, CSTs, pós-graduação lato e stricto
sensu e extensão;
X X X X X
- Analisar a viabilidade econômico-financeira dos planos, programas e projetos dentro e fora do IPOG;
X X X X X
- Dar continuidade aos planejamentos administrativo, financeiro-tributário, como forma de manter a instituição autossustentável.
X X X X X
- Assegurar o suporte necessário para promover as despesas de manutenção da infraestrutura física, a aquisição de equipamentos e do acervo bibliográfico;
X X X X X
- Assegurar o suporte financeiro necessário para promover a capacitação continuada do corpo docente e técnico-administrativo;
X X X X X
Consolidar a atuação dos
NDEs e Colegiados dos cursos
- Atualizar a regulamentação de funcionamento dos NDEs e Colegiados dos cursos
X X X X X
- Incentivar cursos de legislação e processos com os coordenadores de curso, membros do NDE e Colegiados
X X X X X
- Incentivar a participação dos coordenadores de curso nos encontros nacionais de coordenadores de curso promovidos pelo MEC ou pelas Associações.
X X X X X
Implantar processos de
educação permanente
para a gestão educacional
- Incentivar programa de intercâmbio para diretores com outras instituições nacionais e internacionais
- X X X X
- Realizar fóruns com os gestores acadêmicos e administrativos
- X X X X
40
PDI
OBJETIVOS
Reavaliar as políticas e diretrizes relacionadas ao corpo social da instituição, adequando-o permanentemente para o exercício de suas funções; Adaptar a gestão e a estrutura organizacional da Instituição e Assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do IPOG.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
- Realizar cursos anuais de aperfeiçoamento para os gestores institucionais
X X X X X
- Efetivar programas de integração e capacitação de recursos humanos
X X X X X
Perfeiçoar, continuamente, os processos e métodos de
gestão acadêmica,
administrativa e financeira
- Ampliar o website da IES: Empresa Jr, Informações sobre Estágio etc
- X X X X
- Adotar mecanismos de controle orçamentário, que tenham transparência e flexibilidade
- X X X X
- Avaliação do sistema de gestão acadêmica atual a partir das novas demandas, tendo em vista a integração dos diversos setores da IES, visando facilitar os processos decisórios
X X X X X
- Efetivar relatórios financeiros, semestralmente, contendo impactos e resultados das diferentes áreas da IES
X X X X X
- Instituir a prática orçamentária por curso
X X X X X
- Implantar um sistema de segurança patrimonial
- X X X X
Definir a rede de
relacionamento hierárquico-funcional, e as
relações de cada gestor institucional
com a comunidade acadêmica
- Atualizar o organograma institucional periodicamente
X X X X X
Valorizar os recursos humanos do IPOG, oferecendo condições para o seu aperfeiçoamento e o progresso na carreira
- Implementar a avaliação de desempenho do corpo docente e Técnico Administrativo
X X X X X
- Criar programas de incentivo aos - - X X X
41
PDI
OBJETIVOS
Reavaliar as políticas e diretrizes relacionadas ao corpo social da instituição, adequando-o permanentemente para o exercício de suas funções; Adaptar a gestão e a estrutura organizacional da Instituição e Assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do IPOG.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
docentes para obtenção de títulos stricto sensu
Fonte: Elaboração Própria (2013)
3.5. Eixo 5 – Infraestrutura
Este eixo corresponde à dimensão 7 do SINAES (Infraestrutura Física). O
principal objetivo deste eixo é assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada
ao desenvolvimento das atividades do IPOG, em consonância com sua missão
institucional. A infraestrutura tem seu alicerce nas seguintes metas e ações, na
vigência deste PDI, conforme mostra o Quadro 7 abaixo.
Quadro 7 – Metas e Ações Relacionadas com o Eixo 5 – Infraestrutura
OBJETIVO Assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada ao desenvolvimento das atividades do IPOG, em consonância com sua missão institucional.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
Promover a adequação e a manutenção
das instalações e dos
equipamentos das 3 unidades
- Promover a modernização da infraestrutura física das unidades administrativas, objetivando bem atender a qualidade das atividades, a acessibilidade e a segurança.
X X X X X
- Promover a manutenção da infraestrutura física.
X X X X X
- Promover a melhoria da segurança, mediante a implantação de sistema de monitoração baseado em câmeras (CFTV), inclusive nos estacionamentos.
- X X X X
- Realizar obras objetivando aperfeiçoar os mecanismos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais.
- X X X X
- Ampliar as vagas do estacionamento.
- X X X X
- Ampliar em aproximadamente 3.500m2 a área útil do IPOG.
- - - X X
Promover a ampliação do
- Avaliar a infraestrutura da Biblioteca com fins para adequação
X X X X X
42
PDI
OBJETIVO Assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada ao desenvolvimento das atividades do IPOG, em consonância com sua missão institucional.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
acervo bibliográfico
periódica.
- Promover o atendimento adequado para o acesso aos títulos.
- - X X X
- Atualizar constantemente o acervo bibliográfico, de acordo com as necessidades das distintas áreas do conhecimento.
- X X X X
- Manter intercâmbio com outras Bibliotecas congêneres.
- X X X
X
- Desenvolver, processar, conservar e divulgar as soluções existentes, de acordo com as necessidades de estudo, docência e a investigação nas distintas áreas do conhecimento.
- X X X X
Atender continuamente
as
necessidades das áreas
acadêmica, administrativa
e de infraestrutura
tecnológica
- Adquirir e atualizar novos softwares, objetivando atender às demandas dos usuários, as metas previstas no plano de expansão e as necessidades da modernização.
X X X X X
- Atualizar os servidores que suportam as aplicações e os serviços acadêmico-administrativos (Portal, matrícula WEB, acesso à Internet e Correio Eletrônico).
X X X X X
- Atualizar e promover a manutenção dos equipamentos imprescindíveis aos trabalhos nos laboratórios e na Secretaria Acadêmica.
X X X X X
- Ampliar a rede WI-FI, de forma a permitir à comunidade acadêmica o acesso a Internet.
X X X X X
- Estruturar laboratórios necessários para implantação do curso de Engenharia Civil, Psicologia e dos outros cursos.
- X X X X
- Atualizar a Tecnologia nas salas de aula, objetivando viabilizar o uso de recursos.
- - X X X
- Estruturar o atendimento decorrente das necessidades das atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão.
- X X X X
- Garantir a acessibilidade aos portadores de deficiência, nos termos da legislação específica.
- X X X X
Implantar ambientes visando facilitar o
- Finalizar o espaço de convivência da Unidade I.
X - - - -
- Aperfeiçoar a estrutura física, - - X X -
43
PDI
OBJETIVO Assegurar infraestrutura física e tecnológica adequada ao desenvolvimento das atividades do IPOG, em consonância com sua missão institucional.
METAS AÇÕES ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
processo ensino-aprendizagem
laboratórios e salas de aula, focando a interdisciplinaridade dos cursos.
Fonte: Elaboração Própria (2013)
44
PDI
4. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
4.1. Políticas de Ensino votadas para cursos de Graduação
O processo de planejar e implementar cursos para a educação superior exige,
dos que assumem essa tarefa, a consideração de diferentes aspectos, não só relativos
à eleição de conteúdos e procedimentos adequados à profissão que se quer formar,
mas também quanto às concepções e fundamentos que orientam essas escolhas.
Esses aspectos, no entanto, devem articular-se de modo a construir um todo
sincronizado e coerente, que em sentido stricto cumpra os objetivos e metas para a
construção, de modo efetivo, de uma formação sólida e autônoma para os egressos
do IPOG.
A partir do exposto, são políticas de ensino de Graduação:
Oferta de um ensino de graduação generalista, pluralista e interdisciplinar,
admitindo as formações profissionais específicas e considerando que constituem a
base da atuação profissional sólidos conhecimentos dos diversos campos do saber
relacionados com cada profissão;
Formação superior caracterizada pela flexibilização dos currículos; pela ação
integrada entre a teoria e a prática; pela titulação e qualificação dos docentes e pela
adequação da infraestrutura como meios permanentes de aprendizagem;
Implementação de sinergia entre os projetos pedagógicos de cursos presenciais e a
distância para que os mesmos estejam em consonância com a missão e visão do
IPOG;
Articulação dos projetos institucionais aos interesses da realidade local e regional,
concebendo-os em observância às diretrizes curriculares e padrões de qualidade
nacionais;
Desenvolvimento da análise e ampliação da compreensão crítica dos discentes
sobre a realidade, particularmente a realidade do mercado profissional que o
discente/egresso irá atuar;
Promoção da interdisciplinaridade por meio da desconstrução progressiva da
visão compartimentalizada do saber;
45
PDI
Concepção do conhecimento científico como um conhecimento falível e em
construção, ou seja, sujeito as contestações e mudanças;
Desenvolvimento da consciência crítica e incentivo ao espírito investigativo, de
colaboração, aptidão e competência para o trabalho em equipe;
Disseminação de princípios para formulação de estratégias que permitam
enfrentar os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu
desenvolvimento, em consonância com as informações adquiridas ao longo do
tempo;
Implementação de instrumentos, estratégias e práticas de avaliação da qualidade e
dos processos de ensino-aprendizagem;
Implementação de programas de desenvolvimento acadêmico, de monitoria e de
iniciação científica, visando ao aprimoramento da aprendizagem do discente, sempre
sob a orientação de docentes compatíveis com a atividade em curso;
Adoção de mecanismos especiais voltados para a recuperação das deficiências de
formação do ingressante, e ainda mecanismos que evitem a repetência e a evasão;
Inclusão de atividades complementares nas matrizes curriculares dos cursos de
graduação, visando ao aproveitamento das experiências científicas e culturais
extraclasse, vivenciadas ao longo do curso, dentro e fora da instituição; e,
Promoção de intercâmbio com núcleos e centros nacionais e internacionais de
ensino, pesquisa e extensão.
4.2. Políticas para as Atividades Articuladas ao Ensino
As atividades articuladas ao ensino são entendidas como oportunidades que,
em conjunto com as atividades curriculares, favorecem a prática dos conhecimentos
teóricos aprendidos durante sua vida acadêmica e que contribuem para a reflexão e
confirmação da sua escolha profissional. Dessa forma, as políticas para as atividades
articuladas ao ensino sugerem:
46
PDI
Desenvolvimento do discente em suas dimensões pessoal, profissional e
acadêmica para compreensão e possibilidade de intervenção na realidade social,
econômica, política e cultural;
Criação de situações de aprendizagem em que o discente possa experimentar a
atividade profissional, num contexto científico, social e cultural, compatível com a
área do conhecimento;
Oportunidade de imersão em sua pretensa profissão e qualificação para atuação
no mercado de trabalho; e,
Criação de núcleos multidisciplinares de formação, qualificação e capacitação
profissional dos discentes.
4.2.1. Oferta Educacional do IPOG e sua vinculação com as demandas
O mercado regional está em constante crescimento e se observa uma demanda
cada vez maior por profissionais de administração em função do desenvolvimento
do empreendedorismo e das condições socioeconômica da região. O Estado de Goiás
e os municípios goianos são mercados em franco crescimento e surgem, a cada dia,
novas oportunidades de negócios, os quais devem ser geridos por profissionais com
visão e conhecimentos técnicos de gestão aprimorados.
A inclusão social, tão necessária nos dias atuais na comunidade, é estimulada
pelo governo e promovida nas organizações por meio da gestão efetiva realizada
pelos profissionais da área de gestão. A oferta educacional do IPOG promove a
inclusão social das diversas pessoas que buscam o curso superior como forma de se
inserirem no mercado e de, ao mesmo tempo, como profissionais nas organizações,
promoverem a inserção de outras pessoas, o que resulta na melhor qualidade de vida
da comunidade.
A oferta educacional do IPOG também objetiva atender a necessidade de
promoção do desenvolvimento tecnológico e da utilização da tecnologia como forma
de permitir o desenvolvimento das organizações e, consequente, desenvolvimento da
comunidade. O curso de Administração foi estruturado considerando a importância
47
PDI
do desenvolvimento tecnológico e, possui disciplinas, que promovem o
desenvolvimento do conhecimento da administração aliada à tecnologia com o
envolvimento das diversas áreas da administração.
A engenharia civil tem um amplo campo de atuação, que, por sua vez,
principalmente no segmento da construção civil, encontra-se carente de profissionais
e, principalmente daqueles com formação sólida. O Brasil viveu um longo período de
estagnação econômica, que resultou nos baixos investimentos em infraestrutura e
ocasionou o desprestígio do curso de Engenharia Civil. Com a retomada dos
investimentos nos últimos anos, principalmente a partir dos eventos esportivos
mundiais, do pré-sal e das modernizações de indústrias para enfrentamento da
concorrência internacional, constatou-se um déficit expressivo no número de
engenheiros, estimado na faixa dos 50 mil profissionais.
No contexto regional, o Estado de Goiás investe em várias obras de
recuperação de estradas, construções de viadutos, edificações, barragens de rejeitos,
ampliação do aeroporto, e uma obra que deve promover o estado a centro logístico
do país e da América Latina: a Plataforma Multimodal de Anápolis. Estes
empreendimentos gerarão várias demandas, que já ressaltam aspectos preocupantes
na área da engenharia civil brasileira. Se o país vive uma fase de retomada de
investimentos, vive também um apagão de técnicos. Este é um ponto crítico para
nosso sistema educacional, que precisa ser solucionado pela ampliação da
quantidade de estudantes em engenharia e, simultaneamente, pela boa formação
deles.
O respeito e preservação ambiental se faz presente no Projeto Pedagógico da
Instituição o que pode se evidenciar por meio da análise dos PPCs dos cursos em
vigor. As questões ambientais estão previstas nas matrizes dos cursos, conteúdos
programáticos, atividades interdisciplinares, atividades extensionistas e pesquisa
realizadas na instituição.
As questões políticas e culturais como as ambientais são igualmente
contempladas. Atividades em sala de aula e eventos promovidos no âmbito dos
cursos, como por exemplo: Semana de Integração, Semana Acadêmica, entre outros
48
PDI
eventos, são exemplos das políticas ambientais, culturais e sociais realizadas nos
cursos.
Os cenários local, regional, nacional e internacional considerados para a
construção dos cursos de Administração e Engenharia Civil serão previstos para os
demais cursos do IPOG, considerando as características do acelerado crescimento e
desenvolvimento regional e local e as demandas emergentes. Tais situações
evidenciam a tendência de estruturação de cursos na área de Engenharia e de Direito,
dentre outros, em função da necessidade demandada do mercado. O
desenvolvimento regional e local trazem no seu bojo a necessidade de promoção de
melhores condições de infraestrutura e regulação das atividades do mercado e,
consequentemente, de profissionais das áreas citadas e da área de Administração
com formação profissional coerente fundamentada na inclusão social, tecnologia,
política e cultural, do respeito e preservação ambiental.
Os cursos de Administração e Engenharia Civil do IPOG estão bem
posicionados, considerando que possuem diferenciais importantes no que se refere
às matrizes curriculares, instalações físicas, corpo docente com larga experiência
prática, metodologia inovadora, bem como Projetos Pedagógicos que buscam
contemplar, tanto aspectos clássicos, como da atualidade.
O corpo docente do IPOG é composto por profissionais que aliam a vasta
experiência acadêmica com a gestão e execução de projetos pessoais e empresariais
de sucesso. São doutores, mestres e especialistas por formação e reconhecidos
profissionais em suas áreas de atuação. Pessoas que alcançaram reconhecimento pela
expressividade de seus projetos e que acreditam no potencial transformador da
educação como uma importante ferramenta de evolução.
Os cursos de graduação em Administração e Engenharia Civil do IPOG são
reconhecidos pela comunidade local e regional como cursos de excelência. As
pessoas são unânimes em afirmar que os discentes terão a oportunidade profissional
ampliada pela competência adquirida que se fundamenta na metodologia aplicada às
atividades dos cursos.
Os discentes têm a oportunidade de participar de atividades diversas que
possibilitam a formação integral. Além das aulas regularmente desenvolvidas há a
49
PDI
oferta e estímulo à participação em congressos, seminários, cursos extra sala de aula,
atividades solidárias, projetos de iniciação científica, projetos interdisciplinares,
visitas técnicas, empresa júnior, monitoria, dentre outros.
O planejamento dos componentes curriculares e demais atividades ofertadas é
desenvolvido e fundamentado nos cenários internacional, nacional, regional e local, o
que possibilita a formação ampla do futuro profissional.
4.2.2. Metodologias de Ensino
Os Cursos de Graduação do IPOG, em suas estruturas curriculares, deverão
observar os seguintes parâmetros:
a) Concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que
articule o ensino, a pesquisa e a extensão;
b) Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por meio de
processos interdisciplinares;
c) Desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando os estudantes para a
resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional, sempre resultantes da
evolução científica e tecnológica;
d) Incorporação da pesquisa como elemento fundamental das atividades de ensino e
extensão;
e) Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas científicos e do
contexto local; e,
f) Consideração sobre a graduação como etapa de construção das bases para o
desenvolvimento do processo de educação continuada.
A estrutura dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Administração e
Engenharia Civil do IPOG tem por base o tripé ensino, pesquisa e extensão a partir
de metodologias construtivistas.
Entende-se que para o alcance da excelência no processo ensino-aprendizagem
torna-se fundamental trabalhar a tríade ação-reflexão-ação. O discente deve aprender
50
PDI
a pensar para que o processo decisório, durante a atuação profissional, seja coroado
com êxito.
Aliar a teoria à prática torna-se fundamental num mercado competitivo como
o atual. Compreender a complexidade das organizações e do mercado é vital. Assim,
é importante que haja a diversidade metodológica que possibilite a ampliação da
visão e, consequentemente, a promoção da reflexão de forma sistêmica. São
desenvolvidas diversas atividades como: estágio, monitoria, atuação em Empresa
Júnior, desenvolvimento de projeto interdisciplinar, atuação em semana acadêmica
promovendo eventos científicos e organizacionais, exercícios, estudos de caso,
simulações e outras. A diversidade de atividades amplia a visão do discente e o torna
um profissional mais reflexivo.
A integração resultante do envolvimento nas atividades citadas é outro fator
que promove a aprendizagem de forma efetiva, o que contribui com o processo
ensino-aprendizagem e o torna mais eficiente e eficaz.
Participar das atividades desperta no discente o senso de que há diversos
caminhos a seguir, as dificuldades podem ser superadas se bem administradas, o
trabalho em equipe envolve habilidades, mas pode trazer resultados melhores e a
compreensão de mundo de forma ampliada, que promove a melhoria do
desempenho profissional.
As metodologias são estabelecidas em cada atividade e considerando a etapa
de aprendizagem que o discente está, mas sempre de forma diversificada e com a
aplicação de metodologias compatíveis com as atividades.
Em vários Componentes Curriculares os discentes participam de diversos
tipos de atividades com o uso de recurso tecnológico: os docentes utilizam os
laboratórios do IPOG para desenvolver atividades diversas para a promoção do
processo ensino-aprendizagem, envolvendo processo de tomada de decisão e
registro de dados.
Os Componentes Curriculares são desenvolvidos de forma integrada e
primam sempre pelo alinhamento entre a teoria e a prática com o uso de
metodologias ativas. O centro é o discente e o processo ensino-aprendizagem parte
dos conhecimentos prévios e experiências, promove-se o debate do conteúdo e
51
PDI
atividades diversas com metodologia diversificada que facilita a compreensão e
assimilação do conteúdo.
52
PDI
4.2.3. Perfil do Egresso
Ao construir o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o IPOG optou pela
matriz epistemológica subsidiada pela visão do homem e do mundo em construção,
concebendo a educação como um processo de humanização, que possibilita o
desenvolvimento da pessoa em suas múltiplas dimensões, preocupando-se com a
inserção do homem na sociedade contemporânea rica em avanços civilizatórios,
porém com crise de valores e desigualdade sociocultural e econômica.
Assim, o perfil do profissional egresso dos cursos de graduação do IPOG deve
ter a seguinte visibilidade na composição curricular que se delineia para a graduação:
o IPOG pretende que o profissional egresso de seus cursos de graduação detenha
uma formação generalista, ética, humanista, crítica e reflexiva, com competência para
a produção de conhecimentos, pautada no rigor científico, e que, com consciência
política, responsabilidade social e compromisso com a cidadania colabore para o
desenvolvimento da ciência e a transformação da sociedade, promovendo ações que
assegurem ao homem os seus direitos como ser biopsicossocial.
Além do domínio de conhecimentos e de níveis diversificados de habilidades
e competências para perfis profissionais específicos, espera-se que os graduandos
evidenciem a compreensão de temas que transcendam ao seu ambiente próprio de
formação e importantes para a realidade contemporânea. Essa compreensão vincula-
se a perspectivas críticas, integradoras e à construção de sínteses contextualizadas.
O perfil do egresso dos cursos de Administração e Engenharia Civil do IPOG
atende o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de
Graduação em Administração, bacharelado o que lhe possibilitará a capacitação e
aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da
produção e de seu gerenciamento, observados os níveis graduais de processo de
tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e
adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando
flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações
diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do
administrador.
53
PDI
Também, o perfil do egresso do curso de Engenharia Civil atenderá o disposto
nas DCNs para cursos de Engenharia. O Curso de Graduação em Engenharia tem
como perfil do a formação de engenheiro, com formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Portanto, conforme a Resolução nº 11, de 11 de março de 2002, estabelece que a
formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; e,
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Pretende-se, também, que o egresso em Administração revele, pelo menos, as
seguintes competências e habilidades estabelecidas na Resolução nº 4, de 13 de julho
de 2005, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Administração, bacharelado:
I - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e
54
PDI
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o
processo da tomada de decisão;
II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou
intergrupais;
III - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
IV - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos
produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico
e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,
vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das
implicações éticas do seu exercício profissional;
VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em
diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em
organizações; e,
VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração,
pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e
operacionais.
Os componentes curriculares dos cursos de Administração e Engenharia Civil
do IPOG foram estruturados com o objetivo de possibilitar a formação profissional
coerente com o perfil de egresso pretendido.
Para cada novo curso estruturado, o IPOG se propõe a estabelecer o perfil de
acordo com as diretrizes curriculares do curso, sempre primando pela formação
integral do discente, com base em princípios éticos, com respeito ao cidadão. O perfil
profissional do egresso pretendido tem como finalidade promover a qualificação
profissional do discente para que o futuro profissional possa contribuir com o
desenvolvimento da sociedade e melhoria das condições de vida da comunidade
55
PDI
com o atendimento das demandas emergente, considerando os aspectos de inclusão
social, tecnologia, política, cultura, respeito ao cidadão e ao meio ambiente.
4.2.4. Princípios Pedagógicos
A ação educativa do IPOG está alicerçada nos quatro pilares propostos durante a
Conferência da UNESCO, da Comissão Internacional sobre Educação para o Século
XXI, coordenada por Delors (1999):
Aprender a conhecer – aprender e compreender o mundo, despertar a
curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico, se auto aperfeiçoar,
adquirir autonomia para decidir;
Aprender a fazer – adquirir competências que o tornem apto a enfrentar
diferentes situações, trabalhar em equipe e transformar;
Aprender a conviver – compreender o outro e perceber, contribuir para o
desenvolvimento de todos, para a inclusão social e a paz; e,
Aprender a ser – contribuir para o desenvolvimento integral do discente.
A partir dos quatro pilares e tendo como princípios norteadores do processo
ensino-aprendizagem:
Diversificação metodológica;
Afetividade;
Proximidade teoria e prática;
Participação;
Indissociabilidade;
Cooperação;
Flexibilidade; e,
Transferência.
Com princípios filosóficos o IPOG prima por uma sociedade justa, humana e
fraterna. O respeito às diversidades étnicas, regionais e culturais, também são eixos
de atuação do IPOG.
56
PDI
4.2.5. Inovação Pedagógica
4.2.5.1. Inovação Pedagógica - Curso de Administração
Como forma de promover uma educação mais flexível a abrangente o PPC do
curso de Administração do IPOG foi concebido de maneira a possibilitar a
flexibilidade no desenvolvimento dos múltiplos Componentes Curriculares, a saber:
Ementas que permitem a atualização constante dos conteúdos
programáticos;
Componentes curriculares de Atividades Interdisciplinares que permitem a
inserção e atualização constante das práticas organizacionais;
Componente curricular TCC – Trabalho de Conclusão de Curso que
permite ao discente realizar estudo em sua área de interesse;
Estágio Supervisionado com atuação em organização de interesse do
discente; e,
Componentes Curriculares optativos vinculados às práticas de gestão.
No IPOG é realizado o PI – Projeto Interdisciplinar, atividade desenvolvida
pelos discentes em todos os períodos do curso, sob a orientação e supervisão dos
docentes do curso. O PI é uma atividade interdisciplinar desenvolvida a cada
semestre, quando há a definição de um tema norteador e os discentes desenvolvem
as mais diversas atividades ou projetos teórico-práticos, de forma interdisciplinar,
que são apresentados na Semana Acadêmica (evento promovido semestralmente
pelos discentes sob a orientação dos docentes).
As atividades promovidas pelos docentes pressupõem metodologias ativas.
Os discentes participam ativamente e há a diversificação de atividades – visitas
técnicas, realização de eventos, estudos de caso, jogos empresariais, laboratório
especializado (empresa júnior), seminários, debates, práticas em sala de aula e em
laboratório de informática, dentre outros.
Fundamentado no Art. 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Administração, bacharelado, o NDE- Núcleo Docente Estruturante do
57
PDI
curso de Administração do IPOG estabeleceu os componentes curriculares
considerando a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão capaz de
promover a formação integral primando pela autonomia intelectual, fortalecimento
da relação teoria-prática e respeito à identidade nacional, regional e local.
4.2.5.2. Inovação Pedagógica - Curso de Engenharia Civil
O Curso de Engenharia Civil do IPOG foi concebido e está sendo
implementado com estratégias inovadoras no processo pedagógico, utilizando como
recursos a virtualização de experimentos e vivências práticas oferecidas aos seus
alunos. Para tanto, os alunos do curso terão a oportunidade de utilizar softwares
avançados de análise, como o ABAQUS e STARCCM, para subsídio às disciplinas de
projeto. Está prevista a implantação do sistema de monitoramento de obras dentro
da disciplina de eletricidade, por meio da utilização do software ARDUÍNO. Além
disso, o Curso de Engenharia Civil também prevê a implantação de recursos de
modelagem global de empreendimentos, para os quais serão utilizados o REVIT (ou
o 3D EXPERIENCE) dentro da filosofia BIM-5D, bem como a virtualização de
experimentos para subsídios às disciplinas de laboratório, o que ocorrerá via REVIT
e/ou BLENDER.
4.2.5.2.1. Justificativa e base filosófica do curso
A educação superior deve se pautar pelo estímulo a formação integral, de
forma que o estudante desenvolva o espírito científico, o pensamento reflexivo e os
valores humanos, tudo isso visando atuações contextualizadas e colaborativas. Tal
formação deve ser capaz ainda de conscientizar o indivíduo sobre a necessidade de
formação tecnológica continuada, da valorização do pensamento e de difusão de
conhecimentos adquiridos, sendo estes alguns pré-requisitos básicos para o
desenvolvimento da sociedade.
58
PDI
As engenharias se estruturaram ou sobre necessidades de superação de
obstáculos, ou aproveitamento de oportunidades, quando as limitações
circunstanciais foram e são alteradas pela conjugação de inteligência com atuação
eficiente. Assim, os técnicos e engenheiros estão constantemente obrigados a utilizar
recursos racionalmente, através de metodologias e processos avançados, para a
geração de resultados. Este é exatamente o contexto da engenharia civil, ciência esta
comprometida com a implantação e aperfeiçoamento do sistema de infraestrutura
necessário ao desenvolvimento humano, mais precisamente, de serviços e obras nas
áreas de: estruturas, geotecnia, transportes, saneamento, meio ambiente, recursos
hídricos e construção civil.
Como as demais engenharias, visando o aproveitamento de recursos sob
restrições primeiras de matéria, espaço, tempo e orçamento, os engenheiros devem
concentrar esforços nas atividades de previsão. Então, os engenheiros civis devem
selecionar as tecnologias disponíveis, aproveitar experiências prévias, realizar
experimentos em campo e em modelos reduzidos, investigar hipóteses, testar
materiais, mobilizar laboratórios, analisar históricos de processos e, enfim, dominar
e/ou criar ferramentas e modelos capazes de prever comportamentos e
desempenhos de sistemas civis (obras e processos) com alto grau de realismo. A
partir disso devem ser elaborados os projetos, controladas as execuções e
acompanhadas as obras, atividades estas que devem subsidiar o aperfeiçoamento dos
próprios modelos, premissas e processos. Atualmente, com o acelerado
desenvolvimento tecnológico, o engenheiro civil deve ainda estar atento a todas as
possibilidades de aperfeiçoamentos e alterações nos recursos tradicionais,
considerando os desenvolvimentos de áreas científicas afins, como a geomática, a
nanotecnologia, a computação e a eletrônica. Tais interfaces podem impactar
processos e modelos consagrados, implicando em necessidades de remodelagens,
reinterpretações de antigas análises e mudanças de paradigmas.
Atualmente a engenharia civil deve considerar também os contextos nacionais
e internacionais, os quais respondem pelas características de instabilidade e
dinâmicas mercadológicas. Então é requerido do engenheiro civil um estado de
constante vigilância técnica, além de sensibilidade necessária para perceber novos
59
PDI
contingenciamentos e agilidade para prever possíveis rupturas tecnológicas. Tal
capacidade é ingrediente essencial nas superações de desafios, os quais são cada vez
mais complexos e interdisciplinares, como também para o diagnóstico de problemas
e ainda para a proposição de soluções. Em qualquer atuação, há de se considerar que
o engenheiro civil deve primar por resultados econômicos, rápidos, funcionais e
seguros.
Os empreendimentos de engenharia devem compatibilizar requerimentos de
ordens diversas, como: segurança, durabilidade, economia, rapidez, funcionalidade e
sustentabilidade ambiental, sendo que o resultado final deve ser reconhecidamente
otimizado e confiável. Logo, um curso de engenharia civil deve ser capaz de ampliar
a capacidade de visualização do universo envolvente, despertando no profissional o
mais genuíno amor pelo conhecimento, pelo próximo e por valores nobres, o que é a
base para o alcance do bem comum e da excelência.
O Brasil se encontra atualmente numa situação preocupante, quando o
aquecimento econômico evidenciou a escassez de engenheiros, estimada entre 40 e 70
mil profissionais. Ressalta-se ainda um baixíssimo percentual de engenheiros
brasileiros recém-formados em nível requerido pelo mercado internacional. Além
disso, pela desmobilização técnica sistemática imposta pelos anos de estagnação
econômica, o país sofre com baixa qualidade de obras; sendo que o excesso de
regulamentação está aniquilando o impulso criativo do brasileiro na busca de
diferenciais via atividades de P&D+I, prejudicadas até mesmo pelo descompasso
entre universidades e empresas. Então, é imperativo que o país invista na
desburocratização, na desoneração da atividade criativa, em programas de P&D+I
contextualizados e, principalmente, na formação dos elementos que viabilizam todo
o processo de desenvolvimento: os engenheiros.
60
PDI
4.2.5.2.2. Objetivos geral e específicos
O objetivo geral do curso de engenharia civil é o de aguçar, no aluno, o espírito
científico investigativo, dotando-o dos fundamentos e recursos necessários para
potencializar abordagens contextualizadas na busca de resultados de interesse para a
sociedade brasileira. O curso deve capacitar o aluno para atuar em todas as fases e
serviços envolvidos nos empreendimentos civis, sendo elas: a idealização, análises,
projetos, planejamentos, construções, operações e manutenções, a partir de
abordagens completas, integradas e avançadas, que devem compreender aspectos
teóricos, experimentais (laboratoriais e observacionais) e, principalmente,
interdisciplinares. Assim, o curso deve abordar as áreas básicas da engenharia civil, a
saber: estruturas, geotecnia, transportes, saneamento, meio ambiente, recursos
hídricos e construção civil, atendendo aos requisitos de segurança, durabilidade,
economia, rapidez, funcionalidade, eficiência e sustentabilidade, sempre se pautando
por padrões de excelência.
Dentre os objetivos específicos, cabe citar:
a) aplicar, devidamente, os fundamentos físicos, matemáticos e computacionais da
engenharia para qualquer tipo de abordagem;
b) atuar em qualquer fase dos empreendimentos civis, p.ex.: estudos preliminares,
análises, projetos, planejamentos, construções (execuções), operações,
manutenções, monitoramentos, controles e retroações;
c) atuar seguindo procedimentos estabelecidos, sem perder de vista as oportunidades
abertas pelos novos recursos tecnológicos, que também possibilitam novas
soluções para os problemas existentes; tudo isso considerando a conjugação de
áreas teóricas e experimentais (observacionais e laboratoriais);
d) ser capaz de conceber, desenvolver e aperfeiçoar sistemas e processos relativos aos
empreendimentos civis;
e) gerenciar equipes, núcleos e processos, considerando todos os contextos afins
(social, ambiental etc) para a obtenção de resultados de excelência;
f) defender e difundir a atuação ética e responsável;
g) avaliar a viabilidade técnico-econômica de projetos, processos e sistemas;
61
PDI
h) ser capaz de produzir serviços e obras que atendam os requisitos de: segurança,
durabilidade, economia, agilidade, funcionalidade, sustentabilidade e eficiência;
i) ser capaz de subsidiar e atuar em atividades de pesquisa, desenvolvimento e
inovação; e,
j) deter capacidade para caracterização e tratamento de problemas complexos,
dinâmicos e interdisciplinares, tanto de forma individual quanto compondo
equipes de trabalho.
4.3. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso é legitimado nos Projetos Pedagógicos de
Cursos de grande parte das IES, como uma modalidade de avalição final, com o
objetivo de mensurar os conhecimentos adquiridos, as habilidades de
aprofundamento temático, a capacidade de interpretação e crítica para a reflexão
acadêmica e a competência para a produção científica dos discentes.
Essa exigência ganha sentido no âmbito de uma instituição superior que
assume seu papel de produtora de conhecimentos e, consequentemente, assume
também a responsabilidade de formar profissionais capazes de refletir, intervir e
transformar aspectos da sua realidade social e profissional.
No entanto, as condições efetivas para que os discentes produzam um
trabalho de conclusão de curso – TCC de qualidade não podem ser construídas
isoladamente nas disciplinas que tratam dos conteúdos de metodologia de pesquisa.
Ou seja, não basta conhecer os procedimentos necessários para a elaboração do TCC;
é necessária, principalmente, a construção de um conjunto de competências que vão
além da apropriação do aspecto instrumental da elaboração de um texto científico.
Pela sua complexidade, o processo de construção dessas competências deve
ser iniciado desde o ingresso do discente na graduação, em diversas situações
acadêmicas, não necessariamente vinculadas a essa atividade de conclusão de curso.
É possível exemplificar essa afirmação da seguinte forma:
62
PDI
Ambiente de sala de aula: o professor deve ter uma conduta didática que propõe
problemas que mobilizam o discente na direção de uma atitude de investigação,
indagação, confronto de ideias e argumentação;
Grupos de iniciação científica: devem ser proporcionadas ao discente,
oportunidades de ampliação do seu repertório de conhecimentos, por meio de
leitura de publicações científicas, práticas de investigação, formulação de
hipóteses, desenvolvimento de técnicas de entrevistas;
Seminários e debates: o discente experimentará a possibilidade de apresentar seu
plano de argumentação em público, além de ter acesso a explanações de parceiros
mais experientes;
Atividades de extensão: o discente terá oportunidade de conhecer realidades
sociais, regulando sua atuação como um possível agente de mudança no meio do
seu trabalho.
Considerando essa experiência prévia ao longo do curso, o discente
identificará a atividade de elaboração do TCC, quando necessária, como uma
oportunidade de se reconhecer autor, num ambiente de produção de conhecimento,
no lugar de simplesmente ocupar o lugar de um discente que cumpre uma tarefa
exigida para sua diplomação. O Trabalho de Conclusão de Curso obedece a
regulamento próprio.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é realizado pelo discente sob a
supervisão do docente que orientará, no máximo, 8 (oito) discentes por turma e fará
os devidos registros de nota e frequência. A nota e frequência para a aprovação do
discente é realizada como para os demais componentes curriculares de acordo com o
que determina o Regimento Geral do IPOG.
4.4. Projeto do Exame Interdisciplinar
O Exame Interdisciplinar implantado no curso de graduação em
Administração do IPOG tem como objetivo evidenciar o nível de aprendizado do
63
PDI
discente, tendo como fundamento a interdisciplinaridade dos componentes
curriculares cursados no período que o discente cursa.
Para a definição do processo de Exame Interdisciplinar – EI, foram
consideradas as regulamentações estabelecidas pelo MEC – Ministério da Educação e
as necessidades evidenciadas na instituição como forma de promover a educação de
qualidade.
O mundo do trabalho atualmente demanda profissionais com visão técnica
abrangente, sistêmica e interdisciplinar, o que requer uma formação capaz de
proporcionar resultados nesta direção.
Para a implantação do Exame Interdisciplinar – EI foi realizado estudo no
NDE e Colegiado do curso e, a partir das discussões, elaborado e aprovado projeto
para a implementação.
Os critérios e processo para a realização do EI estão estabelecidos no Projeto
de Exame Interdisciplinar.
4.5. Atividades de Monitoria
As atividades de Monitoria são voltadas para os Cursos de Graduação e têm
por objetivo propiciar de atuação junto aos colegas, colaborando nas atividades de
ensino e possibilitar, também, a identificação de vocações para a docência.
O professor do Componente Curricular, para o qual será admitido o monitor,
atua também como professor orientador, no sentido de assegurar o sucesso do
programa do ponto de vista didático-pedagógico. Ao professor cabe orientar o plano
de atividades do monitor, a realização da monitoria para os demais discentes e
realizar a sua posterior avaliação, em articulação com o Coordenador do Curso.
Seguindo o plano de trabalho, o monitor desenvolve as atividades inerentes à
monitoria, buscando o seu próprio aperfeiçoamento na função e auxiliando o
professor nas aulas, no preparo do material didático, nas experiências de laboratório
e na fiscalização e acompanhamento de provas e trabalhos acadêmicos; como
também auxiliar os discentes, individualmente ou organizando grupos de estudos,
64
PDI
para o máximo aproveitamento do componente curricular. As atividades de
Monitoria do IPOG obedecem a regulamento próprio.
A monitoria dos cursos de graduação do IPOG foi criada como forma de
permitir aos discentes a oportunidade de exercitar o conteúdo já visto em algum
componente curricular, a experiência de apoiar outros discentes no estudo e
realização de trabalhos ou outras atividades inerentes a cada componente curricular.
Ao mesmo tempo oportuniza aos discente que estão cursando o componente
curricular a oportunidade de contar com o apoio de outro discente quando da
realização do estudo ou desenvolvimento de algum tipo de exercício solicitado pelo
docente.
4.6. Programa de Monitoria
O Programa de Monitoria é considerado uma atividade discente, de natureza
acadêmica direcionada ao currículo de cada curso e à formação do aluno. Constitui-
se, também, num conjunto de atividades teóricas e práticas, de caráter pedagógico,
que visa a estimular o interesse pela docência e pela iniciação científica, ensejando os
estudos independentes, favorecendo o desenvolvimento intelectual e propiciando a
interação entre os alunos no processo de aprendizagem.
4.7. Estágio Supervisionado
O curso superior para que cumpra seu papel de formação de profissionais
qualificados para o exercício da função necessita inserir em seu programa atividades
de cunho teórico e prático. Nesse intuito, os cursos de graduação do IPOG foram
planejados para promover a oferta, em diversos momentos, de atividades práticas
aliadas às teorias estudadas e um destes é o estágio curricular supervisionado.
Nesse sentido, o IPOG entende que o estágio supervisionado, mediante a
utilização de diferentes recursos, é uma oportunidade de argumentar, confrontar,
65
PDI
socializar as situações de práticas reais no ambiente da sala de aula, e, a partir dos
saberes teóricos, interpretar, inferir, construir hipóteses sobre como resolver questões
complexas ou incertas que emergem da realidade profissional em que o discente irá
atuar.
Em decorrência disso, para o discente, a situação de estágio retrata um
ambiente de certa familiaridade, apesar de que ainda assim enfrentará novos e
grandes desafios. Para que essa experiência gere um excelente contexto de
aprendizagem ela deve exigir que os discentes resolvam problemas de diferentes
naturezas com um bom nível de autonomia, possam discutir, levantar hipóteses,
argumentar, tomar decisões, rever concepções anteriores e fundamentalmente, ter
como ponto de referência nesse processo, as competências que se encontram
subjacentes à prática dos bons profissionais. Considerando ainda a especificidade de
cada profissão, o estágio supervisionado de cada curso do IPOG obedece a
regulamento próprio.
4.7.1. Normatização do Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular do IPOG foi estabelecido de acordo com a
regulamentação da Lei 11.788, de 25/09/2008. Em relação à oferta de estágio
considera-se o estabelecido no artigo Art. 2º. Da referida lei que determina:
O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso”. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Assim, o IPOG oferece estágio curricular obrigatório, contemplado na Matriz
curricular do curso e o não-obrigatório que é opcional ao discente.
De acordo com o estabelecido no Art. 7º da Lei 11.788, de 25/09/2008 o IPOG
designa docente orientador, como responsável pelo acompanhamento e avaliação
66
PDI
das atividades do estagiário. Cada docente é responsável pela orientação de, no
máximo, 8 (oito) discentes por turma e deverá seguir as orientações estabelecidas no
Manual de Estágio Curricular, bem como realizar os devidos registros das atividades.
O Manual de Estágio Curricular é aprovado pelo Colegiado do curso e pelo
NDE e apresenta as orientações sobre estágio, processo de realização, atribuições dos
envolvidos, critérios de avaliação, documentos e registros necessários.
O docente orientador de estágio está subordinado à Coordenação de curso e
tem como atribuições:
a) Orientar e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos dos alunos;
b) Manter contato com o supervisor do estágio na empresa (de campo);
c) Indicar bibliografia pertinente e outras fontes de consulta;
d) Avaliar os relatórios parciais e final, entregues pelos alunos;
e) Dar feedback aos alunos para que possam promover melhorias no trabalho.
O supervisor de estágio na empresa (de campo) tem como atribuições:
a) Introduzir o aluno estagiário no contexto da empresa;
b) Orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa;
c) Oferecer os meios necessários à realização de seus trabalhos;
d) Auxiliar o estagiário nas suas dificuldades e ambientação na empresa;
e) Manter contato com o IPOG, quando necessário; e,
f) Preencher e encaminhar à Coordenação do Curso o formulário referente às
atividades e horas de estágio curricular realizadas pelo aluno na empresa.
O discente estagiário tem como atribuições:
a) Preencher e assinar formulários inerentes a registros de Estágio Curricular,
exigidos pelo IPOG;
b) Providenciar documentação necessária, dentro do prazo estabelecido, para
regularização do Estágio Curricular, exigida pelo IPOG;
c) Identificar na organização o supervisor de estágio que acompanhará in loco o
desenvolvimento das atividades de estágio;
67
PDI
d) Apresentar plano de estágio, relatórios parciais e relatório final ao docente
orientador de estágio, conforme cronograma por ele estabelecido;
e) Frequentar, assiduamente, o período do estágio supervisionado; e,
f) Observar as normas internas da organização concedente e zelar pelo nome do
IPOG em ambiente de estágio.
A nota do Estágio Supervisionado é lançada no diário de classe, sendo que a
aprovação está condicionada à nota e frequência mínima de acordo com o
estabelecido no Regimento Geral do IPOG e a apresentação de documentos
estabelecidos no Manual de Estágio Curricular. A nota a ser atribuída ao discente
deve ser compatível com as atividades executadas, conforme orientações do
professor, com variações de zero a dez. Para obter a aprovação é necessária, ainda, a
apresentação da documentação exigida pelo Manual, a Declaração de Conclusão
fornecida pela concedente. Os instrumentos de acompanhamento e de avaliação
periódica do estágio serão registrados no formulário próprio, onde constam as
informações do discente em estágio.
O discente conta com orientação e supervisão para as atividades do Estágio
Curricular, tanto por um docente orientador, a fim de acompanhar e avaliar as
atividades de estágio sob a ótica da academia (formação do profissional), como por
um funcionário do quadro de pessoal da organização concedente, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientá-lo e supervisioná-lo (relativo às atividades práticas),
obedecendo-se, para isso, o rigor expresso na Legislação de estágio.
As dúvidas relativas às atividades desenvolvidas no estágio deverão ser
discutidas pelo discente sempre com o professor orientador do IPOG e com o
supervisor de campo da empresa concedente, evitando, assim, percepções erradas e
orientações distorcidas de pessoas que por estarem fora do processo e padrão de
ensino-aprendizagem a ser seguido, podem prejudicar a realização das atividades e o
desenvolvimento do estagiário.
Assim, o estágio curricular faz parte do PPC-Projeto Pedagógico do Curso,
além de integrar o itinerário formativo do educando.
68
PDI
Assim, o momento do Estágio Curricular é para o discente a oportunidade de
consolidar os conhecimentos teóricos adquiridos no curso, por meio de ações práticas
desenvolvidas no contexto das atividades profissionais.
4.7.2. Normatização do Estágio Supervisionado – Curso de Administração
O discente poderá estagiar em organizações diversas, avaliadas pelo IPOG,
cumprindo programas de atividades curriculares e extracurriculares com o objetivo
de aprimorar o conhecimento e experiência em técnicas nas diversas áreas da
administração considerando as funções do administrador (planejamento,
organização, direção e controle), no caso do curso de Administração.
O Estágio Supervisionado tem como finalidade básica proporcionar a
complementação da formação acadêmica e ao mesmo tempo, permitir que o discente
tenha acesso ao seu futuro campo de atuação profissional, num contato direto com
questões práticas e teóricas, pelo cumprimento de 162 horas divididas em, no
mínimo, 54 horas teóricas e 108 horas práticas (com atividades de campo) ao longo
de 1 (um) semestre letivo.
Um grupo de professores supervisionará e orientará os estágios curriculares
obrigatórios dos discentes. O relatório final de estágio, elaborado pelo estudante,
mediante orientação de um professor, conforme formação prévia deverá conter: o
plano de estágio, histórico da organização, perfil da organização, o diagnóstico da
organização e, quando for o caso, propostas de melhoria. O professor orientador
avaliará as várias etapas de elaboração do relatório final.
4.7.3. Normatização do Estágio Supervisionado – Curso de Engenharia Civil
No caso do curso de Engenharia Civil estão previstas um total de 209 horas
para o estágio supervisionado.
69
PDI
O docente orientador de estágio está subordinado à Coordenação de curso e tem
como atribuições:
a) Orientar, controlar e acompanhar os processos dos discentes referentes a
estágio supervisionado;
b) Elaborar conjuntamente o calendário de estágio e apresentar aos discentes;
c) Elaborar conjuntamente com o estagiário o plano de estágio;
d) Orientar a linha de pesquisa, apresentando e indicando metodologias afins,
bem como referências bibliográficas;
e) Zelar pela apresentação do relatório em conformidade aos padrões
estabelecidos; bem como seus prazos;
f) Acompanhar e avaliar os resultados das etapas elaboradas no Plano de
Estágio;
g) Avaliar os relatórios parciais e final entregues pelos discentes;
h) Apresentar feedback aos discentes para que possam promover melhorias no
relatório;
i) Apresentar o resultado da avaliação ao discente;
j) Realizar registro de atendimentos de orientação bem como, de nota e
frequência do discente.
O supervisor de estágio (de campo) tem como atribuições:
a) Organizar, acompanhar e orientar o desenvolvimento das atividades práticas
do estagiário na organização;
b) Inserir o aluno estagiário no contexto da organização;
c) Oferecer os meios necessários à realização das atividades de estágio na
organização;
d) Auxiliar o estagiário nas suas dificuldades e ambientação na organização;
e) Preencher a encaminhar ao IPOG o formulário referente às atividades e horas
de estágio curricular realizadas, pelo estagiário, na organização.
O discente estagiário tem como atribuições:
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PDI
a) Preencher e assinar formulários inerentes a registros de Estágio Curricular,
exigidos pelo IPOG;
b) Providenciar documentação necessária, dentro do prazo estabelecido, para
regularização do Estágio Curricular, exigida pelo IPOG;
c) Identificar na organização o supervisor de estágio que acompanhará in loco o
desenvolvimento das atividades de estágio;
d) Apresentar plano de estágio, relatórios parciais e relatório final ao docente
orientador de estágio, conforme cronograma por ele estabelecido;
e) Frequentar, assiduamente, o período do estágio supervisionado;
f) Observar as normas internas da organização concedente e zelar pelo nome do
IPOG em ambiente de estágio.
O discente poderá estagiar em instituições diversas, avaliadas pelo IPOG,
cumprindo programas de atividades curriculares e extracurriculares com o objetivo
de aprimorar o conhecimento e experiência em técnicas nas diversas áreas da
Engenharia Civil.
A nota do Estágio Supervisionado é lançada no diário de classe, sendo a
aprovação está condicionada à nota e frequência mínima de acordo com o
estabelecido no Regimento Geral do IPOG e a apresentação de documentos
estabelecidos no Manual de Estágio Curricular. A nota a ser atribuída ao aluno deve
ser compatível com as atividades executadas, conforme orientações do professor,
com variações de zero a dez. Para obter a aprovação é necessária, ainda, a
apresentação do trabalho perante uma banca composta pelo supervisor e mais dois
professores convidados da própria Instituição, além da apresentação da
documentação exigida pelo Manual, a Declaração de Conclusão fornecida pela
concedente. Os instrumentos de acompanhamento e de avaliação periódica do
estágio serão registrados no formulário próprio, onde constam as informações do
aluno em estágio.
O aluno contará com orientação e supervisão para as atividades do Estágio
Curricular, tanto por um docente orientador, a fim de acompanhar e avaliar as
atividades de estágio, bem como por um funcionário do quadro de pessoal da
71
PDI
organização concedente, com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientá-lo e supervisioná-lo,
obedecendo-se, para isso, o rigor expresso na Legislação de estágio.
As dúvidas relativas às atividades desenvolvidas no estágio deverão ser
discutidas pelo aluno sempre com o professor orientador no IPOG e com o
supervisor de campo da empresa concedente, evitando, assim, percepções erradas e
orientações distorcidas de pessoas que por estarem fora do processo e padrão de
ensino-aprendizagem a ser seguido, podem prejudicar a realização das atividades e o
desenvolvimento do estagiário.
Assim, o estágio curricular faz parte do PPC-Projeto Pedagógico do Curso,
além de integrar o itinerário formativo do educando.
4.8. Laboratórios Didáticos Especializados
Com o intuito de criar instrumentos adequados e diversificados para viabilizar
a complementação da formação dispensada por seus cursos de graduação, a
instituição definiu e implementou um conjunto de Laboratórios Didáticos
Especializados.
Abrangendo as diferentes áreas de conhecimento e de atuação profissional,
esses Laboratórios oferecem aos discentes eficiente mecanismo de aprimoramento
profissional e exercício da cidadania, uma vez que este é um conjunto de atividades
de forte interação com a comunidade.
No caso do seu primeiro curso de graduação, o IPOG criou basicamente três
laboratórios especializados: Laboratório de Informática, com aplicação direta em
componentes curriculares; Empresa Júnior, que tem o objetivo principal de inserir o
discente de Administração em situações reais; e, Oficina de Leitura e Produção de Texto,
que se configura como um espaço onde o discente é colocado em contato com as
competências necessárias para a leitura, interpretação e redação de textos.
72
PDI
4.8.1. Laboratório de Informática
O IPOG disponibiliza para aulas práticas e teóricas dos cursos de graduação e
pós-graduação lato sensu o Laboratório de Informática. Neste laboratório, os
professores e alunos dispõem de infraestrutura de equipamentos, serviços e
softwares que permitem além das aulas práticas, o desenvolvimento de trabalhos
acadêmicos e pesquisas.
4.8.2. Empresa Júnior
A Empresa Júnior do IPOG é denominada IPOG Jr, foi organizada no final de
2011. Atualmente ocupa espaço físico cedido pela Mantenedora IPOG. A IPOG Jr
conta com uma estrutura interna e a sua diretoria é composta pelo Presidente,
Diretor Financeiro, Diretor Administrativo, Diretor de Projetos e Diretor Comercial e
Marketing.
É coordenada por um professor do curso de Administração, que possue
formação em Administração e vasta experiência profissional em consultoria
organizacional. Possui horário de funcionamento vespertino e atualmente atua com
os seguintes projetos: Plano de Negócios para empresa de Produtos Infantis,
Pesquisa de mercado para desenvolvimento de Plano de ação em Marketing, Plano
de Comunicação para Empresa de engenharia, além de uma parceria com os alunos
do Cursos de Pós-graduação em nível lato sensu do IPOG, através da qual são
oferecidos serviços de consultoria empresarial que incluem análise curricular,
treinamento para implantação de fluxo de caixa pessoal e empresarial e Canvas -
Modelo de Negócios.
Também, tem apoiado os seguintes projetos de extensão: Língua Portuguesa
Aplicada a Negócios (2012), Língua Portuguesa: do Coloquial ao Empresarial (2013),
Curso de Calculadora HP; Curso de Auto Maquiagem para Executiva e Curso de
Regras de Etiqueta no Trabalho. A área de responsabilidade social é contemplada
pelo projeto Planejamento Estratégico para a ONG Metamorfose. Diversos
stakeholders, como por exemplo: colaboradores, docentes, discente, comunidade etc,
73
PDI
estão envolvidos nos projetos apoiados pelo IPOG Jr, que também conta com a
colaboração de professores com formação e experiência profissional adequados,
buscando sempre agregar maior valor para os clientes.
4.8.3. Oficina de Leitura e Produção de Texto
Os discentes que ingressam nos cursos do IPOG apresentam, de modo geral,
dificuldades para compreender e interpretar textos, de diferentes graus de
complexidade, bem como demonstram dificuldades para produzir textos escritos
com unidade, objetividade e coerência.
O projeto Oficina de Leitura e Produção de Texto – visa a contribuir, de modo
efetivo, para minimizar essas dificuldades, com o planejamento e organização de
Oficinas de Leituras e Produção de Texto.
As ações e estratégias pedagógicas desenvolvidas, no projeto, objetivam
auxiliar o corpo discente no processo de aquisição das competências para leitura e
redação, contribuindo para melhorar o desempenho dos discentes, não só nas demais
disciplinas do curso, como também na sua vida pessoal e profissional. O
desenvolvimento e aprimoramento da leitura e da expressão oral e escrita em língua
materna, além de contribuir para a formação geral do discente, enquanto sujeito e
cidadão, representa um modo de prepará-lo para ser um sujeito transformador e
atuante na sociedade.
Uma das principais metas deste núcleo é desenvolver atividades acadêmicas
que têm como foco o exercício de reflexão sobre a prática de ensino de leitura e
escrita, bem como análise e proposição de estratégias que possam contribuir para
uma aprendizagem efetiva dos discentes.
Este núcleo também gerencia oficinas de nivelamento. Essas oficinas, que
possuem formato de curso de extensão são oferecidas em todos os semestres letivos.
Os encontros acontecem uma vez por semana. São selecionados para ministrar os
cursos, docentes com vasta experiência nesta área do conhecimento e que se mostram
hábeis leitores e produtores de textos. Os cursos são gratuitos e realizados nas
74
PDI
dependências do IPOG, que conta com recursos suficientes para realização do
projeto. Um dos produtos finais do projeto é a edição do jornal denominado “A Voz
da Graduação”, que vem sendo elaborado, desde o primeiro semestre de 2012, pelos
alunos que frequentam as aulas dos cursos de Extensão já oferecidos ou em
andamento: Língua Portuguesa Aplicada a Negócios I (30 horas/aula) e II (36
horas/aula); Língua Portuguesa: do Coloquial ao Empresarial (36 horas/aula).
4.8.4. Laboratórios Específicos para o Curso de Engenharia Civil
A IES disponibiliza laboratórios específicos para o curso, com os
detalhamentos indicados a seguir.
4.8.4.1. Laboratório de Informática e Desenho Técnico
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, para as atividades de
informática, mais especificamente, de utilização de softwares e de consulta à internet,
bem como para atividades de desenho técnico, com capacidade para 60 alunos.
4.8.4.2. Laboratório de Física
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, com possibilidade para a
realização de vários tipos de experimentações, a serem definidas no início da
disciplina, como por exemplo:
a. Medidas, erros e gráficos;
b. Mecânica – determinação de resultante de forças;
c. Termologia – determinação do coeficiente de calor de um material;
d. Eletricidade – divisores de tensão e corrente;
e. Magnetismo – Princípio de um gerador elétrico;
f. Ótica – refração da luz na água; e,
g. Ondas – Isolamento acústico de materiais
75
PDI
4.8.4.3. Laboratório de Química e Saneamento
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, para várias atividades
experimentais, como por exemplo:
Na área de Química Geral:
a. Técnicas de laboratório;
b. Reações químicas;
c. Estequiometria;
d. Equilíbrio Químico;
e. Preparo e padronização de soluções ácido-base;
f. Determinações de massa e volume;
g. Estudos de concentração de substância por análise volumétrica: titulação;
h. Solubilidade de substâncias;
i. Teores de substâncias no oxigênio e na água;
j. Eletroquímica, corrosão e oxirredução; e,
k. Funcionamento de pilhas.
Na área de Saneamento:
a. Estudos físico-químicas e bacteriológicas em líquidos;
b. Caracterização da água para abastecimento (turbidez, PH, cor, coliformes
etc);
c. Caracterização de esgotos para DBO;
d. Biodegradabilidade aeróbia e anaeróbia de efluentes; e,
e. Estudos de contaminantes.
4.8.4.4. Laboratório de Eletricidade e Instalações Elétricas
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, capaz de realizar
experimentações como:
76
PDI
a. Estudo dos instrumentos de medidas elétricas (amperímetro, voltímetro e
wattímetro);
b. Cálculo e Medição de grandezas elétricas (corrente, tensão e potências) em
cargas resistivas e indutivas de circuitos monofásicos e trifásicos;
c. Cálculo e correção de Fator de Potência de motores;
d. Cálculo e medição de grandezas elétricas em circuitos paralelos, séries e mistos;
e. Identificação, execução e testes de interruptures e tomadas próprios de
instalações prediais;
f. Construção de circuitos com tomadas, interruptores e cargas;
f. Princípios de transformadores;
g. Princípios de funcionamento e instalação de motores monofásicos e trifásicos; e,
i. Cálculo e medição de energia em uma unidade de consumo.
4.8.4.5. Laboratório de Materiais de Construção (será implantado em 2016)
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, capaz de realizar os
seguintes experimentos:
a. Ensaios para a determinação de curvas granulométricas de agregados;
b. Ensaios de módulo de finura para agregados e argamassa;
c. Ensaios para caracterização de concreto e argamassa em estado fresco;
d. Determinação de finura e tempo de pega em cimentos;
e. Resistência à compressão em corpos de prova de concreto;
f. Resistência de tração em metais; e,
g. Caracterização da dureza de materiais.
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PDI
4.8.4.6. Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica (será implantado em
2016)
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, capaz de realizar os
seguintes experimentos:
a. Ensaios Hidrostáticos:
Determinação da densidade e viscosidade de fluidos;
Determinação de pressões relativas e absolutas; e,
Determinação de forças que atuam em superfícies submersas.
b. Determinação da vazão em condutos fechados e canais abertos;
c. Determinação de perdas de carga localizadas e distribuídas;
d. Determinação de curvas características de bombas hidráulicas;
e. Ensaios em Canais Hidráulicos:
Demonstração de ressaltos hidráulicos;
Medições de escoamentos sujeitos à variações de rugosidade superficial;
Demonstração de curvas de remanso, vertedouros e galgamento; e.
Demonstração de linhas de corrente e turbulência.
4.8.4.7. Laboratório de Mecânica dos Solos (será implantado em 2017)
Espaço com sistema de projeção e quadro-pincel, capaz de realizar os
seguintes experimentos:
a. Ensaios de caracterização:
i) Teor de umidade;
ii) Granulometria por peneiramento e sedimentação; e,
iii) Índice de plasticidade.
iv) Densidade real dos grãos; e,
v) Peso específico aparente (em campo).
b. Compactação de solos: proctor normal e proctor modificado;
c. Coeficiente de permeabilidade: carga constante e carga variável;
78
PDI
d. Índice de Suporte Califórnia (CBR);
e. Adensamento unidimensional; e,
f. Cizalhamento direto.
4.8.4.8. Laboratório de Topografia (será implantado em 2017)
Espaço para guarda de material e área para trabalho em campo, realizando as
seguintes atividades:
a. Levantamento para elaboração de plantas planialtimétricas;
b. Levantamento de perímetros e áreas de terrenos;
c. Desenhos de plantas topográficas;
d. Cálculo de volumes de corte e aterro;
e. Cálculo de áreas de lotes e terrenos;
f. Levantamento de perfis verticais de terrenos; e,
g. Operação de equipamentos de precisão: GPS e Estação Total;.
4.9. Ensino a Distância – IPOG
O IPOG entende que a modalidade de educação a distância é um importante
elemento para a construção de novos espaços de ensino e aprendizagem. Neste
contexto, foi criado, em 2012, a área de Ensino a Distância.
É fato que há uma demanda para que os processos educacionais sejam
pensados além das lógicas estabelecidas para a educação presencial, no qual os
instrumentos e metodologias advindos da evolução das tecnologias de comunicação
e informação - TICs transformam a sala de aula, extrapolando as restrições impostas
pelos limites de espaço e tempo.
É preciso que as instituições de ensino ressignifiquem suas práticas, propondo
estratégias pedagógicas que atendam às demandas do mundo contemporâneo e suas
especificidades.
79
PDI
Assim, o IPOG entende que a modalidade de educação a distância é um
importante elemento para a construção de novos espaços de ensino e aprendizagem.
Neste contexto, foi criado, em 2012, o IPOG EaD, que emerge como um espaço
de consolidação e fomento das propostas pedagógicas de EaD da instituição e que
busca estimular a cultura tecnológica no IPOG para a mediação do processo de
construção do conhecimento.
A proposta do IPOG EaD é ir além da mera instrumentalização e interação
com os elementos, oferecendo à sua comunidade acadêmica a ampliação das
possibilidades de interação e colaboração com as perspectivas de construção com o
grupo de docentes e discentes a concepção coletiva que permita o intercâmbio de
saberes, que vão sendo significados a cada momento.
Por meio do IPOG EaD os discentes do IPOG têm acesso ao Ambiente Virtual
de Aprendizagem – AVA e podem experimentar novas formas de ensinar e aprender
mediados por tecnologia, uma vez que os conteúdos didáticos disponibilizados estão
organizados de acordo com os objetivos de aprendizagem e respeitando ritmos e
características individuais dos discentes.
Em 2014, o IPOG iniciou sua primeira experiência em EaD, por meio da
implantação do módulo de Metodologia do Trabalho Científico na Pós-graduação
lato sensu. Agora, em 2015 prepara-se para solicitar a autorização para oferta de
cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em EaD.
Assim a previsão é de obter o credenciamento institucional no segundo
semestre de 2016 e de iniciar a oferta dos primeiros cursos de pós-graduação a
distância ainda em 2016 ou, no máximo no primeiro semestre de 2017.
O primeiro curso a ser ofertado é o MBA em Gestão Empresarial, Inovação e
Estratégia Competitiva.
4.9.1. Flexibilidade de Componentes Curriculares
a. Para criação dos projetos pedagógicos dos cursos de pós-graduação a distância
que serão ofertados pelo IPOG o conceito de flexibilidade curricular foi aplicado com
80
PDI
êxito na forma da criação de eixos semestrais que geram certificação parcial ou
intermediária aos estudantes matriculados.
b. A duração média prevista para os cursos de pós-graduação a distância é de 18
meses, agrupados em 3 semestres, correspondendo cada um deles a um dos eixos de
cada programa oferecido.
c. Por exemplo, no primeiro curso a ser ofertado os eixos são: Gestão, Inovação e
Estratégia competitiva. Ao final de cada um deles, será emitido um certificado de
extensão com as competências adquiridas. E, ao final do programa, após a
defesa/apresentação do TCC, o certificado de pós-graduação.
d. A premissa de flexibilidade contempla ainda a oferta de um módulo
introdutório sobre a modalidade da educação a distância a todos os alunos
ingressantes nos futuros cursos. Este módulo denominado de Familiarização com a
EaD será ofertado como atividade extracurricular no início de todos os programas.
4.9.2. Políticas de Educação a Distância (EaD)
A sociedade está em constante busca de novas formas de comunicação,
informação e interação por meio das tecnologias. Na dimensão educacional não
poderia ser diferente e a educação a distância emerge como uma possibilidade de
conciliar formação e acompanhamento das tendências.
Nesse contexto, o IPOG compreende que o uso das Novas Tecnologias da
Comunicação e Informação (NTCIs), aplicadas à educação, em diferentes níveis de
ensino, é uma realidade que não se restringe apenas aos cursos oficialmente
oferecidos na modalidade a distância. Torna-se um instrumento poderoso na
instituição quanto da instituição para a sociedade.
Para o desenvolvimento do modelo educacional a distância projetado pelo
IPOG é imprescindível que se tenha clareza das colocações elucidadas por Ramal
(1997):
81
PDI
O docente é um mediador, orientador e facilitador do processo de ensino-
aprendizagem, cabendo-lhe contribuir para a superação de dificuldades, atuando no
âmbito afetivo e na formação de conceitos, valores e atitudes;
O discente é sujeito de sua aprendizagem, porquanto é facultada a liberdade para
escolher os momentos mais convenientes para estudos, privilegiando-se da sua
autonomia intelectual;
A sala de aula ultrapassa as barreiras convencionais escolares e vai além, dentro
de ambientes virtuais de aprendizagem, com a utilização de ferramentas de interação
colaborativa;
A tecnologia passa a fazer parte da rotina e contexto educacional dos discentes e
está a serviço da aprendizagem;
Os conteúdos curriculares são flexíveis, dinâmicos e coadunam-se com tendências
do mundo do trabalho e do relacionamento interpessoal;
Os discentes assumem o desafio de estudar por motivação e a instituição de
integrar ações educativas que promovam a motivação; e,
A instituição deixa de ser um espaço burocrático para transformar-se em um
espaço de construção colaborativa.
O IPOG acredita que pode, por meio da educação a distância, colaborar
decisivamente para o processo de transformação política, social e econômica da
sociedade. Dessa forma, propõe as seguintes políticas de educação a distância:
Fomento de ações que fortalecem o debate sobre EaD e os paradigmas
educacionais emergentes, socializando e divulgando esses conhecimentos com foco
no envolvimento e comprometimento da comunidade acadêmica e sociedade em
geral;
Integração às políticas de ensino, pesquisa e extensão, entre outras compatíveis
com a necessidade, que desenvolvam cursos na modalidade a distância;
Contribuição com a democratização da educação brasileira diminuindo o déficit
educacional entre os núcleos urbanos de diferentes portes, por meio da oferta de
cursos a distância de alta qualidade;
82
PDI
Desenvolvimento de cursos, eventos, ações entre outras atividades acadêmicas por
meio da metodologia de educação a distância que favoreça a capacitação profissional
do discente a um processo de acesso e inclusão digital;
Desenvolvimento de cursos, em todos os níveis de ensino, com modelos
metodológicos e pedagógicos que priorizem a qualidade acadêmica; que estejam
pautados nas recentes discussões e tecnologias pedagógicas sobre EaD de forma
criativa e inovadora; que privilegiem a aprendizagem por parte do discente de
forma criativa, inovadora e significativa;
Utilização de estratégias de ensino-aprendizagem mediadas por equipe
multidisciplinar de inquestionável qualificação técnica e acadêmica, compatíveis com
a modalidade EaD, que promovam a reflexão crítica e criativa, bem como favoreçam
a aplicação do conhecimento na prática pessoal, profissional e acadêmica do discente;
Fomento ao desenvolvimento da autonomia intelectual do discente por meio da
produção e uso de materiais, recursos, ferramentas e tecnologias didático-
pedagógicas criativas, inovadoras, interativas e adequadas aos projetos de EaD;
Criação de mecanismos multidisciplinares de formação, qualificação e capacitação
profissional de sua comunidade acadêmica e administrativa;
Implementação de estratégias de avaliação com foco na aprendizagem do discente,
consoantes às diretrizes institucionais e que atendam, com rigor, às exigências legais
do sistema federal de ensino.
Incentivo à produção e intercâmbio do conhecimento científico com instituições
locais, regionais, nacionais e internacionais que aperfeiçoe a visão sobre essa
modalidade de ensino.
Enfim, com essas políticas o IPOG firma o compromisso de formar
profissionais aptos a assumir os desafios educacionais e tecnológicos de uma
sociedade em constante mudança, atendendo às necessidades regionais e às
tendências socioeconômicas brasileiras.
83
PDI
4.10. Políticas de Formação Pedagógica
O objetivo estratégico do IPOG é a formação de seus discentes, garantindo-
lhes um ensino de qualidade, em todos os cursos e em todas as modalidades de
ensino de acordo com as diretrizes dispostas em seu PPI e as normativas
governamentais.
As demandas emergentes da educação superior brasileira, associadas às
discussões pedagógicas e à constante inovação tecnológica, exigem do IPOG uma
postura diferenciada em relação à formação continuada de seus docentes. Afinal,
coaduna-se com Pimenta e Anastasiou (2002, p. 188) que é necessidade premente
“ensinar de um modo diferente de como foram ensinados por seus mestres
desenvolver a capacidade de mudar, arriscar e pesquisar, e construir nas escolas,
organizações de aprendizagem”.
Nessa perspectiva, o docente assume o desafio de promover a aprendizagem e
a profissionalização dos discentes, bem como manter-se sempre em constante
processo de autoaprendizagem sobre novas formas de ensinar e aprender. Por isso,
para contribuir com o enfrentamento desse desafio definem-se as seguintes políticas
institucionais de formação pedagógica:
Garantia da disseminação dos princípios teórico-metodológicos que norteiam o
PPI/PDI e a sua inserção empírica na dinâmica educativa dos cursos do IPOG;
Criação de núcleos de formação, orientação, planejamento e acompanhamento de
ações pedagógicas para docentes, com foco na melhoria contínua da prática
educativa e seus reflexos no processo de aprendizagem significativa dos discentes;
Formação de educadores aptos a participar e interferir na realidade educacional,
social, política e econômica, e, mais especificamente, no processo de ensino-
aprendizagem;
Fortalecimento do contato entre docentes de todos os níveis e modalidades de
ensino de forma a proporcionar o intercâmbio e difusão de saberes docentes; e,
Promoção de ações de notório valor acadêmico e social que repercutam
positivamente na prática pedagógica do docente, no aprimoramento do processo
84
PDI
de ensino-aprendizagem e na valorização do egresso do IPOG no mercado de
trabalho.
Ao assumir esse posicionamento o IPOG busca a formação pedagógica de seus
docentes e, ao mesmo tempo, a estreita articulação com as dimensões epistemológica,
pedagógica e política, com base para a formação de discentes críticos, criativos,
sujeitos do processo de aprendizagem e capazes de transformar a realidade.
4.11. Políticas de Pesquisa
Nos dias atuais, não apenas o setor empresarial, mas também o setor público e
o social exigem, cada vez mais, maior qualificação dos seus profissionais. A
graduação passa a ser apenas o primeiro estágio dessa qualificação. O contexto de
crescente inovação tecnológica e a rapidez das informações numa economia
globalizada altamente competitiva impõe uma permanente atualização e uma
qualificação profissional múltipla, mas necessariamente especializada. A pós-
graduação lato sensu surge neste cenário como ferramenta capaz de prover o
diferencial necessário ao profissional, não apenas para seu ingresso no mercado de
trabalho, mas, sobretudo, para sua permanência nele e para o seu crescimento
profissional.
Um esforço considerável vem sendo realizado por instituições públicas e
privadas no sentido de proporcionar uma oferta de possibilidades de pós-graduação
com competência e qualidade. A esse esforço se associa o IPOG ao propor, definir e
implantar seu PDI, a ser estabelecido dentro dos padrões de qualidade exigidos pelos
órgãos oficiais e em sintonia com as novas exigências da sociedade contemporânea.
O desenvolvimento de cursos de graduação e pós-graduação lato sensu são o
elo entre o ensino, a pesquisa e a sociedade tendo como referência a inovação, a
transformação e a excelência. Portanto, o IPOG estrutura suas políticas de pesquisa
em dois grandes eixos de atuação:
Geração e divulgação de conhecimentos novos que possam ser aplicados ao
ensino, à ciência, à sociedade em geral mediante:
85
PDI
Expansão integrada dos cursos que devem atender à demanda social e econômica
crescente, com avaliação sistemática de modo a garantir a manutenção dos
padrões de qualidade e assegurar o atendimento das necessidades da sociedade;
Estímulo à educação continuada, permitindo que os discentes de graduação
tenham acesso a uma formação complementar que lhe garanta maior possibilidade
de ascensão profissional de forma a espelhar o seu papel de cidadão no meio
social;
Manutenção e melhoria da qualidade acadêmica dos cursos que atendam os
padrões nacionais com referência ao corpo docente, possibilitando, inclusive, o
intercâmbio com instituições nacionais e internacionais;
Desenvolvimento de novas metodologias de ensino-aprendizagem e da ampla
articulação didático-científica com retorno para o aperfeiçoamento e atualização
dos currículos dos cursos de graduação;
Desenvolvimento de pesquisas aplicadas, ampliando o domínio das áreas de
conhecimento a que estão afetas e adaptando-as à inovação tecnológica, bem como
ao surgimento de novas abordagens teóricas;
Integração dos discentes de graduação em programas de iniciação à investigação
científica, buscando despertar vocações e incentivar, entre os discentes da
graduação, talentos potenciais para a pesquisa e, em consequência, para a
produção científica e para o ensino;
Divulgação das pesquisas desenvolvidas no âmbito dos cursos de pós-graduação;
e,
Criação de mecanismos de apoio à infraestrutura para melhoria dos cursos,
incluindo tecnologias aplicadas à educação, base de dados e biblioteca,
ampliando-os e mantendo-os atualizados.
Promoção da integração da instituição com a comunidade local, numa
articulação entre o tecido produtivo e o tecido social, de modo competitivo e
cooperativo, mediante:
Criação de programas e cursos de pós-graduação diferenciados, que tenham como
perspectiva o atendimento do mundo do trabalho e relevância social;
86
PDI
Formação de profissionais qualificados para a docência, investigação e atuação no
mundo do trabalho, fomentando cursos de pós-graduação, bem como
contribuindo com o desenvolvimento regional de forma integrada;
Promoção e desenvolvimento de parcerias, intercâmbios e outras formas de
associação com outras instituições acadêmicas locais, nacionais e internacionais,
setor empresarial, setor público e terceiro setor;
Busca de alternativas de financiamento para programas de pesquisa e de pós-
graduação, identificando áreas de interesse e vocação institucional para criar
linhas de pesquisa coerentes e articuladas;
Busca de apoio, em programas institucionais especiais, para dar suporte às
diretrizes de integração da graduação com a pós-graduação, mediante a
participação cidadã;
Realização de eventos de divulgação científica, prestação de serviços comunitários
pelos discentes e atividades de iniciação científica; e,
Criação de estratégias pedagógicas e administrativas que proporcionem o
intercâmbio da comunidade acadêmica do IPOG com pesquisadores e instituições
científicas de outras localidades e nacionalidades.
Enfim, propõe-se que o modelo tradicional de educação em nível de pós-
graduação seja associado a uma estrutura mais flexível, com a criação de cursos que
atendam às demandas do mundo do trabalho e formação de profissionais melhor
preparados para lidar com novos cenários políticos, econômicos e sociais.
Esta flexibilização nas práticas de ação, além de fortalecer a qualidade
acadêmica, garantir a identidade institucional, fica sintonizada com as exigências do
mundo contemporâneo e reflete na capacidade do IPOG em dar respostas às
demandas sociais emergentes.
4.12. Políticas de Iniciação Científica
A iniciação Científica (IC) é um instrumento que permite, desde cedo,
introduzir o discente de graduação no universo da pesquisa científica. Nesta
87
PDI
perspectiva a IC se caracteriza por ser um passo importante para o discente construir
e reconhecer os processos formativos necessários à educação da contemporaneidade.
O IPOG entende que a IC é uma oportunidade que pode gerar mudanças de
mentalidade tanto em discentes quanto em docentes, potencializando e ampliando a
construção do conhecimento acadêmico. Afinal, os discentes aprendem a pensar
como pesquisadores e cientistas e, dessa forma, ampliam-se as possibilidades de
inserção no mundo do trabalho e na vida acadêmica. Neste sentido, o Núcleo de
Pesquisa do IPOG, denominado IPOG Data, foi criado em 2010. O IPOG Data é
responsável pelo fomento da pesquisa científica na Instituição. Em 2012, o IPOG Data
teve o seu primeiro Edital de Pesquisa – PIBIC (Programa de Bolsas de Iniciação
Científica). Foram inscritos 9 docentes e 11 discentes neste primeiro edital. A
coordenação do IPOG planeja ter edições semestrais dos Editais de Pesquisa.
As ações de IC do IPOG visam a potencializar o processo ensino e
aprendizagem dos discentes por meio do ato de pesquisar, agregando elementos
científicos, pressupostos epistemológicos, procedimentos sistemáticos, raciocínio
lógico com o objetivo de encontrar respostas, provocar discussões, apontar soluções e
desenvolver a consciência dos pesquisadores (discentes, professores e demais) acerca
dos problemas sociais, ambientais, culturais, educacionais entre inúmeros outros
temas que cerceiam o ser humano e sua condição existencial.
Assim, o IPOG desenvolve a tríade indissociável ensino, pesquisa e extensão e
vem atender as demandas locais, regionais e nacionais no que se refere à formação e
atuação do sujeito acadêmico, pesquisador e profissional. Com este pressuposto
estabelece as seguintes políticas de iniciação científica:
Inserção do discente da graduação no universo da pesquisa científica,
acompanhamento por professor orientador, incentivando-o a dar sequência a seus
estudos acadêmicos em nível de pós-graduação;
Fomento ao engajamento do discente em grupos e núcleos de pesquisa, inclusive
multidisciplinares, o que contribui para o aperfeiçoamento da sua formação
acadêmica e profissional;
88
PDI
Geração de oportunidades condutoras à formação da atitude científica do
discente, que se reflete na sua conduta profissional capacitada a superar os desafios
da contemporaneidade em suas múltiplas dimensões;
Promoção da inovação de soluções em projetos de pesquisa por meio da
participação e colaboração dos discentes em iniciação científica e tecnológica;
Mobilização dos cursos em funcionamento da instituição para desenvolvimento
de projetos de pesquisa que permitam a inserção do discente de iniciação científica; e,
Incentivo à publicação e participação de alunos de iniciação científica e
tecnológica em eventos acadêmicos para socialização dos conhecimentos gerados
durante a pesquisa participada.
A partir do exposto, o IPOG assume o compromisso de fomentar as atividades
de pesquisa e de disseminação dos conhecimentos gerados, valorizando-as como
prática cotidiana e de compromisso institucional com a sociedade. Dessa forma,
pode-se contribuir para a sistematização e institucionalização da iniciação científica e
para a formação de profissionais aptos a lidar com a pesquisa científica, despertando
vocações e incentivando talentos potenciais.
Enfim, o IPOG se propõe a formar sujeitos-discentes críticos e ativos, para que
por meio das IC, possam aprender a “saber pensar”, a “fazer pesquisa”, a ser capaz
de “formular questões científicas”, “buscar respostas pertinentes” às suas
indagações, selecionar informações e sistematizar conhecimentos.
Com isso o IPOG estimula o discente a refletir sobre problemáticas
contemporâneas, propõe desafios de trabalhos colaborativos entre professores e
discentes, trabalha com a perspectiva de novos talentos/ novos cientistas, incita a
articulação do ensino, pesquisa e extensão, incentiva a ampliação dos grupos de
pesquisa e articula veículos de divulgação das pesquisas, resultados, conclusões e
demais produções por meio de periódicos, publicações de livros, eventos científicos,
jornais, sites entre outras possibilidades midiáticas.
89
PDI
4.12.1. Revista Especialize Online IPOG
A Revista Especialize Online foi criada pelo IPOG em 2009 com o objetivo de
incentivar seus discentes e docentes a realizarem mais pesquisas e as publicarem em
uma ferramenta com credibilidade e indexação “ISSN 2179-5568” (versão on-
line). Inserido no seu compromisso social, o IPOG abriu espaço para que toda
comunidade científica publique seus artigos na Especialize Online, desde que estes
sejam comprovadamente científicos e inéditos.
Especialize Online IPOG é uma publicação semestral dos artigos científicos
dos discentes e docentes do Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG, bem
como de toda comunidade científica do Brasil. Sendo um periódico multidisciplinar é
aberto a todos os temas relativos às diversas áreas da graduação e especialização do
IPOG. A Especialize Online encontra-se disponibilizada no
site www.ipog.edu.br/revista-ipog, de forma gratuita e de acesso livre.
4.13. Políticas de Extensão
O IPOG compreende que as atividades de extensão possuem estreita relação
com os programas de IC, a graduação e a pós-graduação que oferecem, envolvendo
ainda a prestação de serviços técnicos à comunidade com projetos tecnológicos,
projetos de treinamento profissional especializado em empresas, organizações
públicas e terceiro setor. As ações de extensão do IPOG seguem as seguintes
diretrizes:
A Relação Social de Impacto - A relação entre o IPOG e a sociedade deve ser um
instrumento de mudança em busca da melhoria da qualidade de vida, na superação
das desigualdades e da exclusão social, além de servir como implementadora de
desenvolvimento regional e nacional;
Bilateralidade – Diz respeito à integração do IPOG com grupos sociais de forma
dialógica, buscando a troca de saberes, com aplicações de metodologias
participativas e democratização do conhecimento;
90
PDI
Interdisciplinaridade - Os projetos de extensão caracterizam-se por trazer em seu
bojo o envolvimento e a inter-relação de disciplinas dos cursos, bem como contribuir
para a formação profissional do aluno, e, desse modo, a extensão passa a colaborar
com a melhoria da qualidade de vida da comunidade envolvida. A
interdisciplinaridade é caracterizada como interação de modelos e conceitos, de
material analítico e de metodologias, buscando consistência teórica e operacional que
estruture o trabalho dos atores da extensão. Isto significa a construção do
conhecimento com ênfase e atuação de discentes e docentes com perspectivas de
atuação interdisciplinar considerando as demandas do mundo do trabalho; e,
Indissociabilidade Ensino - Pesquisa e Extensão - Esta indissociabilidade
reafirma a extensão como processo acadêmico, onde nenhuma ação de extensão pode
estar desvinculada do processo de formação (ensino) e da geração de conhecimentos
(pesquisa). As atividades de extensão são essenciais à formação técnica e cidadã dos
alunos. São também indissociáveis da extensão a investigação, a difusão de novos
conhecimentos e o avanço conceitual. Na prática significa a apropriação de conceitos
mediante a possibilidade de oportunidades de vivências oferecidas pelas
modalidades de atividades extensionistas.
Os objetivos da Extensão no IPOG são:
Reafirmar a extensão universitária como processo acadêmico definido e
efetivado em função das exigências da realidade, indispensável à formação do
aluno, à qualificação do professor e ao intercâmbio com a sociedade;
Assegurar a relação bidirecional entre o IPOG e a sociedade, de tal modo que
os problemas sociais urgentes recebam atenção produtiva por parte da IES;
Priorizar práticas voltadas para o atendimento de necessidades sociais
emergentes como as relacionadas com as áreas de educação, saúde, geração de
emprego e ampliação de renda;
Estimular atividades cujo desenvolvimento implique relações multi, inter
e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores do IPOG e da
sociedade;
91
PDI
Enfatizar a utilização de tecnologia disponível para ampliar a oferta de
oportunidades e melhorar a qualidade da educação, aí incluindo a educação
continuada e a distância;
Considerar as atividades voltadas para o desenvolvimento, produção e
preservação cultural e artística como relevantes para a afirmação do caráter
nacional e de suas manifestações regionais;
Inserir a educação ambiental e desenvolvimento sustentado como
componentes da atividade extensionista;
Valorizar os programas de extensão interinstitucionais, sob a forma de
consórcios, redes ou parcerias, assim como as atividades voltadas para o
intercâmbio e a solidariedade internacional;
Inserir a Educação das Relações Ético-Racionais, bem como o tratamento de
questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes nos conteúdos
curriculares dos cursos;
Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão
universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria instituição; e,
Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o
desenvolvimento tecnológico e social do país.
O IPOG realiza a seguinte tipologia das ações:
Programas - conjunto de ações de caráter orgânico-institucional, de médio a
longo prazo, e com diretrizes claras);
Projetos - conjunto de ações, processuais e contínuas de caráter educativo,
social, cultural, científico ou tecnológico, para alcançar um objetivo bem
definido de um programa a que se vincule, limitado em um prazo
determinado e que deve resultar em um produto que concorra para realização
do objetivo geral do programa e para a expansão ou aperfeiçoamento das
instituições envolvidas;
Cursos - conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou
prático, em regime presencial ou a distância, as quais são planejadas e
92
PDI
organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de oito horas e
com processo de avaliação);
Eventos: ações que implicam na apresentação e exibição pública e livre, ou,
igualmente, com clientela específica do conhecimento ou produto cultural, científico
e tecnológico, desenvolvido, conservado ou reconhecido pela IES, podendo ser
designado de: congresso; fórum; seminário; semana; exposição; espetáculo; evento
esportivo; festival ou equivalente;
Prestação de Serviços - atividade de transferência à comunidade do conhecimento
gerado e instalado, incluindo nesse conceito assessorias e consultorias, pesquisas
encomendadas e atividades contratadas e financiadas por terceiros (comunidade ou
empresa), e que se caracteriza por intangibilidade, inseparabilidade e não resulta na
posse de um bem, curso ou projeto); e,
Publicações e produtos acadêmicos - caracteriza-se como a produção de
publicações e produtos acadêmicos decorrentes das ações extensionistas.
Os Programas são distribuídos em projetos, eventos, cursos de extensão,
prestação de serviços, publicações e produções acadêmicas. Cada curso desenvolve
seus projetos disciplinares ou interdisciplinares e seus eventos específicos e criam
seus cursos de extensão em função de seus alunos. Todas as atividades
extensionistas, estão divididas em áreas temáticas:
Educação, Cultura e Tecnologia;
Meio Ambiente;
Saúde; e,
Gestão de Negócios e Empreendedorismo.
4.14. Política para a Educação Inclusiva
A Educação Inclusiva está fundamentada na Lei nº 10.048, de 8 de novembro
de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica; na Lei nº
10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
93
PDI
mobilidade reduzida, e dá outras providências; e no Decreto nº 5.296 de 2 de
Dezembro de 2004 que as regulamenta.
A Instituição de Ensino inclusiva é aquela que acomoda todos os alunos
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
linguísticas ou outras, sendo o principal desafio desenvolver uma pedagogia capaz
de educar e incluir além dos alunos que apresentem necessidades educacionais
especiais, aqueles que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes, as que
não estejam conseguindo médias necessárias para a aprovação em disciplinas, os que
necessitam trabalhar, os que vivem em extrema pobreza, os que estão fora da escola,
as que apresentam altas habilidades/superdotação, pois a inclusão não se aplica
apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência.
Em outras palavras, a política de inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais na rede regular de ensino, não consiste somente na
permanência física desses alunos, mas sustenta o propósito de rever concepções,
respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo que a escola assuma
a responsabilidade, criando espaços inclusivos.
A inclusão, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige novos
posicionamentos que defendem o esforço de atualização e reestruturação das
condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os professores se
aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à diversidade dos aprendizes.
Ressignificar o IPOG na proposta inclusiva requer esforços de vários segmentos em
várias direções.
A política para a Educação Inclusiva do IPOG está assentada nas seguintes
diretrizes:
Promover práticas mais cooperativas e menos competitivas na sala de aula e
nas demais atividades desenvolvidas, com o propósito de que todos recebam
apoio necessário para participarem de forma igual e plena;
Adequar a infraestrutura para que todos possam participar ativamente das
atividades planejadas, inclusive aqueles que apresentam necessidades
educacionais especiais;
94
PDI
Disseminar na cultura organizacional valores positivos de respeito,
solidariedade, cooperação para que a comunidade acadêmica rompa
paradigmas e mantenha-se em constantes mudanças educacionais
progressivas, colaborando com uma instituição inclusiva e de qualidade;
Criar mecanismos para desenvolver nos educadores a dimensão da
flexibilidade de forma a responderem aos desafios de apoiarem os alunos
com dificuldades para aprender na participação das atividades da
Instituição, com o compromisso de fazer o ensino inclusivo acontecer com
espontaneidade e a coragem de assumirem os riscos, trabalhando em
equipes, desenvolvendo novas habilidades e promovendo uma educação de
qualidade a todos os alunos;
Examinar e adotar várias abordagens de ensino para trabalhar com alunos
com diferentes níveis de desempenho, reavaliando as práticas e
determinando as melhores maneiras possíveis de promover a aprendizagem
ativa para os resultados educacionais desejáveis; e,
Comemorar os sucessos e aprender com os desafios, sendo importante que a
instituição cultive a capacidade dos seus membros de pensar criativamente,
pois assim responde aos desafios que inevitavelmente surgem quando as
novas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento se fazem
presentes.
4.14.1. Apoio para Deficientes Visuais
De acordo com o Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004, existe um
elenco mínimo de itens que devem ser considerados no processo de atendimento aos
deficientes visuais:
1. Art. 6o - inciso IV – indica que deve existir pessoal capacitado para prestar
atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla, bem como
às pessoas idosas;
95
PDI
2. Art. 16 – indica que as características do desenho e a instalação do
mobiliário urbano devem garantir a aproximação segura e o uso por pessoa
portadora de deficiência visual, mental ou auditiva, a aproximação e o alcance
visual e manual para as pessoas portadoras de deficiência física, em especial
aquelas em cadeira de rodas, e a circulação livre de barreiras, atendendo às
condições estabelecidas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
3. Art 23, § 1o - indica a obrigatoriedade de destinação de dois por cento dos
assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de
pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa
recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e
estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da
ABNT; e,
4. Art. 26 – indica que nas edificações de uso público ou de uso coletivo, é
obrigatória a existência de sinalização visual e tátil para orientação de pessoas
portadoras de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as normas
técnicas de acessibilidade da ABNT.
Neste sentido e a partir das políticas para a educação inclusiva do IPOG, foram
sistematizadas as seguintes estratégias:
1. Inclusão de cursos de Capacitação para os colaboradores no que diz respeito
ao atendimento direto às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla,
bem como às pessoas idosas (Decreto nº 5.296/2004 - Art. 6o - inciso IV);
2. Inclusão no processo de compra de mobiliário, o item que garanta a
aproximação segura e o uso por pessoa portadora de deficiência visual, mental
ou auditiva, a aproximação e o alcance visual e manual para as pessoas
portadoras de deficiência física, em especial aquelas em cadeira de rodas, e a
96
PDI
circulação livre de barreiras, atendendo às condições estabelecidas nas normas
técnicas de acessibilidade da ABNT (Decreto nº 5.296/2004 - Art. 16);
3. Destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas
portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida,
incluindo obesos, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de
acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT
(Decreto nº 5.296/2004 - Art. 23, § 1o); e,
4. Instalação de sinalização visual e tátil para orientação de pessoas portadoras
de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as normas técnicas de
acessibilidade da ABNT (Decreto nº 5.296/2004 - Art. 26).
O NAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico, criado em 2013, é o órgão
institucional que tem a finalidade de proporcionar aos docentes, discentes e corpo
administrativo do IPOG atendimento e orientação com vistas a minimizar os
problemas de ordem psicológica e/ou psicopedagógica e facilitar o processo de
ensino-aprendizagem. O NAP objetiva também ações que devem possibilitar a
inclusão dos aprendentes educacionais especiais. Neste sentido, o NAP é o
responsável pelo atendimento das demandas relativas à educação inclusiva e a
acessibilidade no IPOG aos docentes, técnico-administrativos e discentes.
Em relação aos estudantes com deficiência visual (baixa visão e cegueira), o
NAP levantou alguns requisitos que deverão ser encaminhados, caso exista algum
discente, técnico-administrativo ou docente nesta categoria:
a) Preparação de sala de apoio com equipamentos adequados para suas
necessidades especificas, como exemplo a máquina de datilografia Braile.
b) Construção de plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em Braille
e de fitas sonoras para uso didático.
97
PDI
4.15. Políticas para a Gestão
As mudanças que ocorrem na sociedade e se refletem na prática
organizacional têm gerado paradigmas alternativos que buscam estabelecer novos
relacionamentos, tanto em nível interno quanto externo, para as organizações. Eles
trazem como propostas, modelos nos quais a relevância social está implícita,
ressaltando assim a singularidade histórica de cada organização.
Neste contexto, a função das organizações está sendo colocada como um
desafio que deve primar pela tentativa de identificar as aspirações individuais e
coletivas, para integrá-las aos objetivos organizacionais.
Sabe-se que no atual cenário educativo a Gestão Democrática se configura
como sendo um desafio para a consolidação de um ensino verdadeiramente de
qualidade. Esta exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade: deixar de
lado o velho preconceito de que a Instituição de Ensino Superior é apenas um
aparelho burocrático e entendê-la como uma conquista da comunidade e um bem
coletivo. Assim sendo, a figura de gestores que descentralizam as ações no âmbito
acadêmico, constitui o elemento que fará a diferença na construção de um ensino
competente e inovador.
Em uma Instituição Educacional que esteja centrada numa postura
democrática, a autonomia apresenta-se como um princípio que norteia as ações
cotidianas da instituição permanentemente, pois esta vem de um exercício de
democratização praticado pelos que fazem a instituição. A autonomia coloca para a
IES a responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem repassar
para outro setor essa tarefa e, ao aproximar-se da comunidade é capaz de permitir
uma participação realmente efetiva da mesma, o que a caracteriza como uma
categoria eminentemente democrática.
A gestão democrática é, pois, a proposição de um novo conceito de
organização educacional que visa a superar as limitações da administração, de
enfoque dicotomizado, simplificado e reduzido, e a redimensioná-la, no contexto de
uma concepção de mundo e de realidade caracterizado pela visão da sua
98
PDI
complexidade e dinamicidade pela qual as diferentes dimensões e dinâmicas são
utilizadas como forças na construção da realidade e de sua superação.
No IPOG, a gestão democrática está impregnada por uma atmosfera de ampla
circulação de informações que facilitam os processos de divisão do trabalho, o
estabelecimento do calendário acadêmico, a distribuição das aulas, a elaboração ou
criação de novos cursos ou de novos componentes curriculares/disciplinas, a
formação de grupos de trabalho, a capacitação dos recursos humanos etc.
A política para a organização institucional do IPOG está assentada nas
seguintes diretrizes:
Estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica
do IPOG;
Garantir o amadurecimento e a interação dos profissionais, alunos e
comunidade com vista a um planejamento participativo,
determinado no calendário escolar ou definido pela comunidade,
democraticamente, garantindo o acesso aos seus direitos,
conhecimento e exercício de seus deveres, fazendo de todos co-
partícipes e co-autores do processo educacional;
Manter a autonomia e a responsabilidade dos Colegiados de Cursos
de Graduação, das Coordenações dos Programas de Pós-graduação
Lato Sensu, que têm um papel fundamental na elaboração, execução
e avaliação dos seus Projetos Pedagógicos, articulando-os com as
diretrizes já definidas pela Instituição;
Utilizar a gestão estratégica, como um processo organizacional que
engloba inovação, adaptação, sobrevivência e limites de crescimento
organizacional, caracterizando-se como uma alternativa capaz de
criar identidade e estabelecer objetivos comuns; e,
Fortalecer a cultura e a prática do planejamento e acompanhamento
das ações de modo a garantir a eficiência e eficácia dos processos.
99
PDI
4.16. Políticas de Responsabilidade Social
Como uma Instituição de Ensino Superior, o IPOG expressa um diferencial de
natureza acadêmica e organizacional, mediante sua atuação com crescente
intensificação nas relações com a sociedade, nos vários ambientes e lugares que
acolhem a ação universitária, objetivando o compromisso ético-social que lhe dá
sentido.
Ao construir o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o IPOG optou pela
matriz epistemológica subsidiada pela visão do homem e do mundo em construção,
concebendo a educação como um processo de humanização, que possibilita o
desenvolvimento da pessoa em suas múltiplas dimensões, preocupando-se com a
inserção do homem na sociedade contemporânea, rica em avanços civilizatórios,
porém com crise de valores e desigualdade sociocultural e econômica.
A educação, nessa perspectiva, tem como tarefa contribuir para a forma desse
sujeito historicamente situado, possibilitando-lhe a apropriação do instrumental
científico, técnico, cultural, tecnológico e do pensamento político-social e econômico,
tornando-o capaz de responder aos desafios produzidos pelos diferentes contextos.
Indivíduo, portanto, apto para refletir de forma crítica e se posicionar em consciência
ética e filosófica em face ao surgimento de um modelo social que se distancie dos
valores da coletividade, da solidariedade e do respeito ao ser humano e à natureza.
Desse modo, a proposta pedagógica do IPOG preconiza que os projetos
pedagógicos dos cursos devem assegurar a presença da pesquisa e da extensão como
atividades realimentadoras dos conteúdos curriculares e como elementos que
possibilitam ao aluno o desenvolvimento de capacidades e habilidades inerentes a
uma formação integral que o prepare para o exercício da profissão e da cidadania no
mundo globalizado.
Dentro desta proposta o IPOG tem se destacado em:
Estimular atividades e ações voltadas para a Promoção Humana, no
âmbito da Responsabilidade Social;
Valorizar projetos universitários relativos aos assuntos
comunitários;
100
PDI
Integrar alunos, professores e funcionários em atividades de
intervenção social;
Incentivar e promover atividades de Pesquisa e Extensão, visando a
integração e parcerias para maior dinamização das ações; e,
Sensibilizar e mobilizar a comunidade acadêmica em ações de
protagonismo juvenil e empreendedorismo social.
A responsabilidade social no IPOG está, então, alicerçada na sua própria
trajetória histórica e nas novas exigências relacionadas ao ensino superior e em suas
modalidades de avaliação da qualidade. A lei nº 10.861/2004 dá um indicativo sobre
como a responsabilidade social deverá ser observada pelo Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior: “A responsabilidade social da instituição,
considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão
social; ao desenvolvimento econômico e social; à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, contempla o
compromisso social da instituição na qualidade de portadora da educação como bem
público e expressão da sociedade democrática e plural, de respeito pela diferença e
de solidariedade, independentemente da configuração jurídica da IES”.
A Política de Responsabilidade Social do IPOG tem sido, ao longo de sua
trajetória acadêmica e de inserção na sociedade goiana, viabilizada por meio de um
significativo elenco de programas/projetos, que estão voltados às instituições
privadas, públicas governamentais e não governamentais.
4.17. Política de Pós-Graduação Lato Sensu
O IPOG, dentro de suas ações, e ainda considerando a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão, estabeleceu, a partir de seus princípios organizacionais,
as políticas de pós-graduação lato sensu. Inicialmente o foco foi compreender o
cenário macro e microeconômico, as dimensões social, cultural e acadêmica no Brasil,
em especial sobre a contextualização da oferta e demanda para a educação superior
em nível de pós-graduação lato sensu.
101
PDI
Neste contexto, percebeu-se uma necessidade real na oferta de cursos de pós-
graduação para atender demandas do mundo do trabalho, com foco na qualificação
de categorias profissionais. Esta qualificação, por sua vez, é imprescindível para dar
conta do desenvolvimento econômico e social do Brasil, sobretudo com base em sua
perspectiva atual de desenvolvimento nacional, pleno emprego e posicionamento de
destaque no contexto internacional.
Nesta direção, o IPOG definiu alguns pilares de sustentabilidade da oferta,
manutenção e avaliação da sua política de pós-graduação lato sensu. Estes pilares são
aqui definidos como tripé em que o IPOG se estrutura para a condução da sua pós-
graduação (lato sensu).
O primeiro e talvez um dos mais importantes elos que darão sustentabilidade
e eficácia na dimensão da pós-graduação é sua capacidade de humanizar os
processos por meio de uma clara e definida Política de Relacionamento. Aqui o foco
é estabelecer um conjunto de ações que se traduzem em serviços para estreitar os
laços entre o IPOG e seu público de interesse, qual seja, colaboradores, alunos,
professores, coordenadores, comunidades em que atende e de forma geral, todos os
seus stakeholders.
O segundo, e não menos importante, item do tripé do IPOG da sua política de
pós-graduação é o Binômio Teoria-Prática.
Os cursos de pós-graduação são estruturados, dentre outros aspectos, com um
corpo docente que além da titulação acadêmica (doutores, mestres e especialistas),
devem possuir significativa experiência de mercado nas respectivas áreas de atuação
no ensino. Todos os professores têm experiência prática comprovada e formação
acadêmica considerada de alto nível. As aulas buscam trazer elementos teóricos, a
partir de conceitos consolidados, associando-os com a sua imediata aplicação.
A aplicabilidade dos conteúdos é um dos pontos fortes neste binômio teoria-
prática. Entende-se que é na sala de aula que de fato se pode entregar aos alunos
uma formação diferenciada na busca da sua qualificação. Neste sentido, os alunos
poderão atuar em suas áreas de forma que provoquem intervenções, adequações e
ajustes em suas práticas profissionais. O IPOG tem clareza e entende este pilar como
uma “revolução silenciosa”, pois ao provocar em seu corpo discente e docente esta
102
PDI
imersão conceitual e prática, o dia a dia dos pós-graduandos será certamente
diferente a partir do contato com este princípio.
Ainda dentro deste tripé aponta-se a existência de práticas pedagógicas
inovadoras e metodologias envolventes e inspiradoras; ou seja, a consolidação da
prática de que o aluno é parte principal no processo ensino e aprendizagem. Aqui de
fato o foco é a aprendizagem, por entender que ela tem como sentido o aluno e não a
aula em si.
O último pilar, e não menos importante do tripé da sustentabilidade da
política de pós-graduação, é a Qualidade. Ainda que qualidade seja um conceito
polissêmico e, portanto, complexo, definimos abaixo o que se entende por qualidade
dentro do cenário da pós-graduação do IPOG:
Infraestrutura física: Consideramos que as salas de aula são ambientes de
aprendizagem e, por isso, têm em sua totalidade uma estrutura que proporciona aos
alunos e professores um ambiente agradável e propício à aprendizagem. Neste
sentido, prima-se pelo conforto térmico e acústico, eficiência energética por meio de
um mix de iluminação natural e artificial, disponibilização de internet wireless em
todos os ambientes, computador, projetor multimídia com sistema de som integrado,
carteiras que promovem o conforto ergonômico dos alunos e quadro branco, com
menor impacto de poluição interna e externa. Os ambientes de trabalho de
colaboradores, professores e coordenadores são compostos de todos os itens
necessários a uma qualidade de vida laborativa, buscando por meio destes aspectos
criar um ambiente mais humano e acolhedor.
Processos de atendimento: todas as demandas para o atendimento no IPOG
foram devidamente pensadas e estruturadas. Dentro deste aspecto, definimos como
mantra de pensamento e ação o sentido do “atendimento impecável”. Para isso,
temos a destacar:
Equipe de apoio às aulas devidamente treinada e orientada para fazer
um atendimento impecável;
Sistema de gerenciamento das solicitações, por meio de orientações
especializadas a cada necessidade que tenha ou que venha a existir;
103
PDI
Sistema de reprografia que dá suporte aos alunos e professores, ainda
que nosso foco, neste aspecto, tem sido a orientação dentro do
Programa AGENDA 21 IPOG para a redução de cópias; e,
Equipe que compõe o Departamento Pedagógico totalmente treinada e
alinhada para os atendimentos, com todo o mapeamento de processos,
divisão racional e eficiente das atividades. Vale destacar que a equipe
tem formação superior, passa por treinamentos internos periódicos e,
ainda tem uma gerência específica para cuidar das demandas do
atendimento.
Sistemas de apoio ao processo ensino-aprendizagem: em qualquer momento
da formação de nossos alunos nos cursos de pós-graduação é disponibilizado um
sistema eficaz de apoio. Este sistema eletrônico, intitulado “portal do aluno”, oferece
de forma integrada os seguintes serviços, 24h por dia e 07 dias por semana:
Acesso a notas e frequências;
Consulta ao calendário de aulas;
Acesso aos materiais didáticos por componente curricular;
Sistema de comunicação via portal para facilitar os contatos dos alunos
com professores, coordenação, equipe pedagógica e outras
necessidades;
Secretaria on line;
Consulta ao sistema financeiro; e,
4.18. Organização Didático-Pedagógica
A organização didático-pedagógica do IPOG é dimensionada com vistas ao
alcance das principais diretrizes acadêmicas, presentes no Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI, e nos projetos pedagógicos dos Cursos - PPCs.
O Conselho Acadêmico Superior – CAS, auxiliado pela Comissão Própria de
Avaliação - CPA, os Colegiados dos Cursos de Administração e Engenharia Civil e
104
PDI
seus respectivos Núcleos Docentes Estruturantes – NDEs, definem as metas, os
programas e as ações enquadradas na dimensão da organização didático-pedagógica.
As atividades teóricas, práticas, assistenciais, extensionistas, comunitárias, a
investigação como mentalidade formativa, a flexibilidade dos PPCs frente à inovação
científica e tecnológica, visam ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem.
Todo o processo se baseia em planejamento executado ao início de cada
semestre, em reuniões colegiadas e nos NDEs, bem como na avaliação final, ocorrida
no encerramento do semestre, dentro da implantação do Programa de Avaliação
Institucional definido pela CPA.
A organização didático-pedagógica articula as atividades realizadas em sala
de aula, as atividades de práticas investigativas, as atividades interdisciplinares, as
atividades de estágios de observação e de prática profissional, bem como as
atividades complementares.
A Administração Geral do IPOG é incumbência das Diretorias e das
Coordenações de Cursos. Associam-se a esses setores os de apoio logístico que se
encarregam da administração de recursos humanos, marketing, materiais e
financeiros. São também participantes os setores de manutenção e desenvolvimento,
informática, controle acadêmico, sistema da biblioteca e informações e demais
serviços, organizados para atender a todos, em todos os níveis.
Cada Curso é administrado por Coordenação específica, que preside o
Colegiado e o NDE do Curso e supervisiona todas as ações pedagógicas e
acadêmicas inerentes ao Curso.
4.18.1. Princípios Metodológicos
Os Cursos de Graduação do IPOG, em suas estruturas curriculares, deverão
observar os seguintes parâmetros:
Concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de
ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão;
105
PDI
Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais
por meio de processos interdisciplinares;
Desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando os
estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação
profissional, sempre resultantes da evolução científica e tecnológica;
Incorporação da pesquisa como elemento fundamental das atividades
de ensino e extensão;
Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas
científicos e do contexto local; e,
Consideração da graduação como etapa de construção das bases para o
desenvolvimento do processo de educação continuada.
O IPOG, entendendo que a educação atual requer a necessidade de superação
do modelo reprodutivista do conhecimento, vem adotando um novo olhar para o
processo ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, o IPOG, por meio dos PPCs, vem incorporando um processo de
interação entre ensino, pesquisa e extensão, bem como diversas ações de natureza
interdisciplinar entre os conteúdos programáticos dos cursos. Isso permite ao aluno
experimentar situações reais de aprendizagem na sua formação acadêmica,
possibilitando atuar no cotidiano das organizações.
Além disso, o IPOG, em consonância com as demandas sociais presentes no
processo educativo, vem utilizando a tecnologia da informação e da comunicação
como um mecanismo de interação, colaboração e troca de informação entre os vários
sujeitos integrantes dessa modalidade de trabalho educacional.
Diversas ações, experiências e inovações pedagógicas vêm sendo
desenvolvidas pelo IPOG, a exemplo das Atividades Complementares, trabalhos de
Estágio, Projeto Interdisciplinar, utilização de tecnologia em situações didáticas de
sala de aula, seminários, oficinas, dentre outros, o que permite reforçar a
aprendizagem mediante situações-problema vivenciadas pelos alunos.
O trabalho interdisciplinar tem sido uma das inovações no curso de
Administração. Utilizam-se atividades que aglutinam os conteúdos dos componentes
curriculares a cada semestre, entre outras ações. Com a implantação do curso de
106
PDI
Engenharia Civil, já iniciou-se um estudo para avaliar a possibilidade de utilizar esta
inovação do projeto interdisciplinar nesse curso.
4.18.2. Processo de Avaliação
Os cursos de graduação deverão definir a metodologia e os critérios que serão
utilizados para o acompanhamento e a avaliação do PPC, bem como do processo de
ensino e aprendizagem, em consonância com o sistema de avaliação e a organização
curricular, definidos pelo IPOG.
As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e
conteúdos curriculares desenvolvidos nos PPCs de cada Curso.
Neste processo avaliativo deve-se considerar que só é possível a sua realização
em situações complexas e, portanto, devem ser adotados instrumentos como:
resolução de problemas, projetos, tarefas complexas, estudo de caso etc. Uma das
sistemáticas adotadas é a utilização de conteúdos e questões do ENADE.
4.18.3. Atividades Complementares
As Atividades Complementares têm a finalidade de aprimorar a formação
integral dos discentes dos cursos de graduação em Administração e de Engenharia
Civil do IPOG.
As Atividades Complementares poderão ser integralizadas em conjuntos de
atividades escolhidas pelo discente, devidamente orientado pelas Coordenações dos
cursos e registrado pela Secretaria Acadêmica, com carga horária total de 200 horas
para o curso de Administração e 170 horas para o curso de Engenharia Civil.
As Atividades Complementares poderão ser cumpridas a partir do 1º
Semestre de cada curso.
A integração do conhecimento teórico à prática viabiliza o processo de
assimilação do conteúdo e a partir das Atividades Complementares verifica-se que os
107
PDI
resultados são cada vez melhores. Tais atividades permitem a atualização e
aprimoramento permanente nas diversas áreas, o que é fundamental para o
profissional de administração e engenharia.
Para atender as questões regulamentares e garantir o adequado controle das
Atividades Complementares foi elaborado o Manual de Atividades Complementares
onde estão estabelecidos os objetivos, tipos ou natureza das atividades, valor em
horas e forma de comprovação e registro para integralização das horas.
4.18.4. Parâmetros para Seleção de Conteúdos e Elaboração dos Currículos – Curso
de Administração
A seleção de conteúdos e a elaboração dos currículos para cada curso
estruturado são realizadas considerando as diretrizes curriculares do curso, o perfil
de egresso pretendido, a demanda de mercado, os objetivos do IPOG e as políticas
institucionais.
Um exemplo é a elaboração do currículo do curso de Administração, conforme
apresentado a seguir.
A estrutura curricular estabelecida no Projeto Pedagógico do curso de
graduação em Administração do IPOG foi concebida à luz da formação científica
humanista fundamentada nos eixos de formação geral, básica e específica.
O Currículo do curso foi concebido em consonância com:
a) A Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2005 do CES/CNE. Diário Oficial da
União, Brasília, 19 de julho de 2005, Seção 1, p.26 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração,
Bacharelado;
b) Os objetivos do IPOG, definidos em seu Regimento Geral;
c) As políticas institucionais e as diretrizes pedagógicas propostas para o IPOG;
e,
d) O perfil do formando do IPOG.
108
PDI
As Diretrizes Curriculares Nacionais, documento fundamental que orienta a
organização de bacharelados em Administração mediante a construção de projetos
pedagógicos indica, em seu Artigo 2o, transcrito a seguir:
Art.2 º A organização do curso de que trata esta Resolução se expressa através do seu projeto pedagógico abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como Trabalho de Curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico. § 1 º O Projeto Pedagógico do curso, além da clara concepção do curso de graduação em Administração, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais: I.-objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional, política, geográfica e social; II -condições objetivas de oferta e a vocação do curso; III -cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso; IV -formas de realização da interdisciplinar e transversalidade sistêmica; V -modos de integração entre teoria e prática; VI -formas de avaliação do ensino e da aprendizagem; VII -modos de integração entre graduação e pós-graduação, quando houver; VIII -incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica; IX -concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento; X -concepção e composição das atividades complementares; e, XI -inclusão opcional de trabalho de curso sob as modalidades monografia, projeto de iniciação científica ou projetos de atividades, centrados em área teórico-prática ou de formação profissional, na forma como estabelecer o regulamento próprio. § 2 º Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir no Projeto Pedagógico do curso, o oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu, nas respectivas modalidades, de acordo com as efetivas demandas do desempenho profissional. § 3 º As Linhas de Formação Específicas nas diversas áreas da Administração não constituem uma extensão ao nome do curso, como também não se caracterizam como uma habilitação, devendo as mesmas constar apenas no Projeto Pedagógico.
Para os propósitos do IPOG o conteúdo do parágrafo 2º apresentado
anteriormente é de fundamental importância na medida em que oferece as condições
necessárias para a organização de um curso de Administração que efetivamente
contribua para o atendimento de demandas regionais em profissionais capacitados a
intervir como administrador, em todos os níveis, na realidade sócio-político-
109
PDI
econômica em que estão inseridos, estimulados a atuar como empreendedores, e
tecnicamente preparados para utilizar modernas Tecnologias de Informação a
serviço da racionalização do trabalho. O curso tem a função de formar profissionais
multifuncionais, capazes de desenvolver a função de gestor com qualidade e
responsabilidade ética e social e de promover e incentivar a difusão, transferência e
apropriação de tecnologias focadas para o segmento da moderna administração.
Com o objetivo de promover a educação continuada em Administração, há a
permanência da oferta de cursos de pós-graduação lato sensu nas diversas áreas de
negócio, de acordo com demandas de desempenho profissional, oportunizando ao
egresso a continuidade dos estudos.
O Projeto Pedagógico do curso de Administração do IPOG foi estruturado
considerando o Art. 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação
em Administração, bacharelado apresentado a seguir.
Art. 5º Os cursos de graduação em Administração deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem inter-relações com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio através da utilização de tecnologias inovadoras e que atendam aos seguintes campos interligados de formação: I - Conteúdos de Formação Básica: relacionados com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da informação e das ciências jurídicas;
II - Conteúdos de Formação Profissional: relacionados com as áreas específicas, envolvendo teorias da administração e das organizações e a administração de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária, sistemas de informações, planejamento estratégico e serviços; III - Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abrangendo pesquisa operacional, teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à administração; e IV - Conteúdos de Formação Complementar: estudos opcionais de caráter epistemológico, transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando.
Com base no artigo apresentado, o Projeto Pedagógico do curso de
Administração do IPOG define 4 (quatro) grandes conjuntos de conteúdos,
destinados a contemplar quatro momentos distintos da formação do graduado:
110
PDI
1º Conteúdos de Formação básica contemplando a formação humanística, que se
destinam a capacitar o discente a compreender e usar os sistemas simbólicos das
mais variadas linguagens, confrontar opiniões, analisar e interpretar textos e fazer as
inter-relações com as tecnologias. Os conteúdos de formação básica devem
possibilitar ao futuro profissional:
Uma atuação sistêmica, dinâmica e aberta às mudanças;
O desenvolvimento do raciocínio lógico, crítico e analítico;
A capacidade de desenvolvimento da linguagem escrita e oral, possibilitando
a exposição clara, precisa e objetiva de ideias;
A utilização do saber psicológico em sua área de atuação, de forma a
promover boas relações e comunicação no trabalho;
O desenvolvimento de atitudes científicas diante dos problemas e a
competência de diferenciar o senso-comum do conhecimento filosófico e
científico;
A capacidade de saber lidar adequadamente com as questões ecológicas
ambientais; e,
A arte de promover atuação ética e respeitosa.
2º Conteúdos de Formação Profissional em Administração, que compreendem a
formação em Administração com estudos das teorias administrativas e
organizacionais, recursos humanos, marketing, materiais, produção e logística,
estudos econômicos, financeiros, suas respectivas funções e tecnologias,
planejamento estratégico e serviços. Os conteúdos de formação profissional
possibilitarão ao futuro Administrador:
Aplicar eficiente e eficazmente as técnicas de gestão;
Alcançar condições para realizar análise e planejamento adequado para a
negociação de demandas futuras;
Desenvolver capacidade de interpretação e crítica dos relatórios gerenciais
com vista à tomada de decisão;
Adquirir conhecimento das diversas áreas da Administração para atuar com
efetividade;
111
PDI
Assimilar conhecimento da legislação e dos recursos disponíveis para apoiar o
desenvolvimento empresarial; e,
Fixar conhecimentos sobre a metodologia de organização e gestão da
informação, bem como da disseminação nos diversos níveis organizacionais
de forma a viabilizar a tomada de decisão.
3º Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias, que compreendem a
pesquisa operacional, teorias dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e
aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e
procedimentos inerentes à administração. Os conteúdos de estudos quantitativos
permitirão que o futuro profissional:
Estruture modelos matemáticos que permitam análise de dados numéricos
que promovam a maior segurança no processo de tomada de decisão;
Simule situações de tomada de decisão trabalhando a interdependência
similar a um jogo e promovendo experiência em processo de tomada de
decisão coerente com o mercado; e,
Visualize como os dados estatísticos podem permitir uma análise mais segura
da situação, que permita maior segurança na tomada de decisão
organizacional.
4º Conteúdos de Formação Complementar; que compreendem os estudos de caráter
transversal e interdisciplinar que possibilitam o enriquecimento do perfil do futuro
profissional em Administração. Os conteúdos de formação complementar permitirão
ao futuro Administrador:
Compreender a interdisciplinaridade e aplica-la no contexto organizacional;
Obter conhecimento sobre questões metodológicas que permitirão o
desenvolvimento científico capaz de nortear a atuação profissional; e,
Compreender a realidade de mercado sistemicamente e intervir de forma
efetiva.
A estrutura curricular do curso de Administração do IPOG foi elaborada
considerando a necessidade da interação ensino, pesquisa extensão e a
interdisciplinaridade entre os conteúdos programáticos. Para tanto, são promovidas
112
PDI
diversas atividades que permitem experimentar situações reais de aprendizagem que
viabilizam a atuação no cotidiano das organizações.
Como práticas inovadoras pedagógicas têm-se: Estágio Curricular, Projeto
Interdisciplinar, Trabalho de Conclusão de Curso, Visitas técnicas, Empresa Júnior.
Para a implementação dessas práticas são utilizadas didáticas diversificadas como:
preleção, exercícios em sala de aula, estudos de caso, seminários, oficinas, workshop,
jogos, entre outros, com o objetivo de consolidar a aprendizagem pelos discentes.
O período mínimo para integralização da Matriz Curricular do curso de
graduação em Administração do IPOG é de 8 semestres.
A integralização da Matriz Curricular ocorrerá quando o discente tiver o
registro da carga horária total de 3.188.
Fundamentado no Art. 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Administração, bacharelado, o NDE- Núcleo Docente Estruturante do
curso de Administração do IPOG estabeleceu os componentes curriculares
considerando a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão capaz de
promover a formação integral primando pela autonomia intelectual, fortalecimento
da relação teoria-prática e respeito à identidade nacional, regional e local.
Os componentes curriculares do curso de graduação em Administração do
IPOG estão distribuídos conforme especificado no Quadro 8 a seguir.
Quadro 8 – Carga horária dos Componentes Curriculares
Componentes curriculares Carga Horária/Horas
Componentes Curriculares de Formação Básica 738
Componentes Curriculares de Formação Profissional 1.296
Componentes Curriculares de Estudos Quantitativos 342
Componentes Curriculares de Formação Complementar 378
Componentes Curriculares de Formação Optativa 72
Componente Curricular de Estágio Curricular Prática 162
Atividades Complementares 200
Carga Horária Total 3.188
Fonte: PPC – Curso de Administração do IPOG (2012, p. 34)
A composição de cada tipo de Componente Curricular está assim definida:
a) Componentes Curriculares de Formação Básica: Língua Portuguesa aplicada a
Negócios, Filosofia e Ética, Economia, Contabilidade Empresarial, Economia
Brasileira, Psicologia Organizacional, Diálogo, Cidadania e Qualidade de Vida,
113
PDI
Direito Público e Privado, Direito Empresarial, Contabilidade de Custos,
Legislação Social e Trabalhista, Mercado Financeiro e de Capitais e Planejamento
Tributário.
b) Componentes Curriculares de Formação Profissional: Teoria Geral da
Administração I, Teoria Geral da Administração II, Gestão de Marketing I, Gestão
Financeira, Gestão de Marketing II, Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais, Gestão de Pessoas I, Administração do Sistema de Informação e
Processo Decisório, Gestão de Pessoas II, Administração da Produção, Gestão de
Serviços, Gestão de Processos e Estrutura Organizacional, Logística e Operações,
Sistema de Gestão da Qualidade, Gestão de Sistemas Integrados Planejamento e
Controle Orçamentário, Gestão Estratégica, Empreendedorismo, Comércio
Exterior, Gestão de Projetos e Liderança e Coaching.
c) Componentes Curriculares de Estudos Quantitativos: Matemática Aplicada a
Negócios, Matemática Financeira, Estatística Aplicada a Negócios, Pesquisa
Operacional e Jogos Empresariais.
d) Componentes Curriculares de Formação Complementar: Atividades
Interdisciplinares I – Gestão de Eventos Empresariais, Atividades
Interdisciplinares II – Metodologia do Trabalho Científico, Atividades
Interdisciplinares III – Diagnóstico Organizacional, Atividades Interdisciplinares
IV – Ferramentas Gerenciais, Atividades Interdisciplinares V – Pesquisa em
Marketing, Atividades Interdisciplinares VI – Projetos de Pesquisa em
Administração e TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.
e) Componentes Curriculares de Formação Optativa: Libras, Gestão de Marcas,
Informática Básica, Empresa Familiar, Marketing Pessoal.
f) Componente Curricular de Estágio Curricular: o discente realiza atividade de
avaliação organizacional na forma de diagnóstico ou acompanhamento e
desenvolvimento de atividade organizacional. É realizado com fundamentação em
Plano de estágio de 134 horas sendo 54 horas teóricas e 80 horas práticas com
atividade de campo, sob a orientação de docente e supervisor designado pela
organização concedente.
114
PDI
Com essa composição o curso terá a duração de 3.188 horas, cumpridas em um
sistema seriado semestral, em turno noturno.
Alguns componentes curriculares possuem pré-requisito que devem ser
observados para que o discente tenha condições de cursar o componente curricular
seguinte sem maiores dificuldades. Os componentes curriculares que possuem pré-
requisitos estão especificados na Matriz Curricular.
Situações específicas podem levar à quebra de pré-requisito. Quando surgir tal
situação a Coordenação do curso deve avaliar e, se autorizado, deve estabelecer a
necessidade de cursar os componentes curriculares como có-requisitos.
A autorização para cursar componentes curriculares como có-requisito deve
ser solicitada por meio de requerimento encaminhado pelo discente.
4.18.5. Parâmetros para Seleção de Conteúdos e Elaboração dos Currículos – Curso
de Engenharia Civil
4.18.5.1. Estrutura, Matriz e Integralização Curriculares
A Estrutura, Matriz e Integralização Curriculares seguem descritas no Quadro
9, com destaque para as cargas horárias semanais, considerando que cada semestre
letivo contém 19 semanas.
Quadro 9 - Estrutura e Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil
PERÍODO DISCIPLINA NÍVEL (B,P,E)
CARGA HORÁRIA SEMANAL
(h)
1
Cálculo Int.Dif. I B 4,167
Introdução à Computação B 4,167
Algebra Linear B 2,500
Introdução a Engenharia E 1,667
Administração e Economia B 1,667
Língua Portuguesa B 2,500
Metodologia Científica B 2,500
Ciência do Ambiente B 1,667
2 Cálculo Int.Dif. II B 4,167
Física I B 4,167
115
PDI
Computação Aplicada B 4,167
Geometria Analítica B 2,500
Probabilidade e Estatística B 2,500
Ciência e Tecnologia dos Materiais B 1,667
Empreendedorismo E 1,667
3
Cálculo Int.Dif. III B 4,167
Mecânica Aplicada I P 2,500
Física II B 2,500
Métodos Numéricos e Computacionais P 4,167
Química B 4,167
Desenho Técnico I B 1,667
Ética e Cidadania B 1,167
4
Cálculo Int.Dif. IV B 4,167
Materiais de Construção Civil I P 3,750
Mecânica Aplicada II P 4,167
Física III B 2,500
Eletricidade Aplicada B 2,500
Desenho Técnico II B 3,750
5
Mecânica dos Sólidos I B 4,167
Materiais de Construção Civil II P 5,417
Sistema Elétrico Predial E 2,917
Saneamento Básico P 3,333
Arquitetura e Urbanismo E 3,333
Sociologia Aplicada B 1,667
6
Mecânica dos Sólidos II B 4,167
Estruturas de Concreto I E 2,500
Topografia e Geodésia I P 4,167
Construção Civil I P 3,750
Fenômenos de Transportes B 3,750
Geotecnia I P 2,500
7
Teoria das Estruturas I P 4,167
Estruturas de Concreto II E 2,500
Construção Civil II P 1,667
Geotecnia II P 3,750
Topografia e Geodésia II P 2,917
Hidráulica P 4,167
Tratamento de Resíduos E 1,667
8
Teoria das Estruturas II P 5,833
Transportes e Logística P 4,167
Fundações E 5,000
Sistema Hidro-Sanitário Predial E 3,333
Patologia das Construções E 2,500
9
Sistemas e Projetos Estruturais E 5,417
Estruturas Metálicas e de Madeira E 5,417
Estradas E 4,167
Hidrologia e Drenagem Urbana P 3,333
Barragens, Túneis, Aeroportos e Hidrovias E 1,667
TCC 1 -- 0,833
10
Pontes E 5,417
Estruturas Pré-Moldadas e Protendidas E 5,417
OPTATIVA: - Introdução ao Método dos Elementos Finitos - LIBRAS - Pesquisa Operacional Aplicada à Engenharia Civil
E 2,500
116
PDI
- Inglês Instrumental
Planejamento e Controle de Obras E 2,500
Legislação e Segurança do Trabalho E 1,667
Análise de Investimentos e Decisões E 1,667
TCC 2 -- 1,667
Fonte: PPC – Curso de Engenharia Civil do IPOG (2013, p. 28)
Considerando-se que cada crédito corresponde a 18 horas de aula, a carga
horário total do curso (CHT) é de 4372 horas. As disciplinas básicas correspondem a
34,77% da CHT (1520h), as profissionalizante a 27,95% da CHT (1222h) e as
específicas a 27,52% (1203h). A carga de TCC é de 48h, a de Atividades
Complementares é de 170h e a de Estágio Supervisionado é de 209h.
A disciplina de Atividades Complementares ocorrerá ao longo de todo o
curso, sendo que a de TCC apenas nos dois últimos semestres (TCC 1 e TCC 2) e a de
Estágio Supervisionado apenas no último semestre.
Os limites exigidos pelo MEC foram respeitados, como mostra o Quadro 10 a
seguir.
Quadro 10 - Valores efetivos e limites normativos
PARÂMETRO LIMITE VALOR EFETIVO RESULTADO
CHT > 3600 h 4372,00 h Atendido
% B >30%.CHT (>1311,6h) 1222,00 h Atendido
% P >15%.CHT (>655,8h) 1203,00 h Atendido
ES > 160 h 209,0 h Atendido
AC + ES <20%.CHT (<874,4h) 379,00 h Atendido
Fonte: PPC – Curso de Engenharia Civil do IPOG (2013, p. 31)
4.18.5.2. Currículo
As disciplinas que compõem o currículo do curso seguem apresentadas pelo
Quadro 11, com as indicações de categoria (conforme CNE/CES 1362/2001), nível
(Básico-B, Profissionalizante-P e Específico-E) e ambientes acadêmicos
predominantes (Sala-S, L-Laboratório, O-Orientação e V-Visitas Externas).
117
PDI
Quadro 11 - Currículo Acadêmico do Curso de Engenharia Civil
DISCIPLINA CATEGORIA2 NÍVEL3 AMBIENTES4
Administração e Economia Administração; Economia B S
Álgebra Linear Matemática B S
Análise de Investimentos e Decisões E S
Arquitetura e Urbanismo E S+L
Barragens, Túneis, Aeroportos e Hidrovias
E S+L+V
Cálculo Int.Dif. I Matemática B S
Cálculo Int.Dif. II Matemática B S
Cálculo Int.Dif. III Matemática B S
Cálculo Int.Dif. IV Matemática B S
Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente B S+V
Ciência e Tecnologia dos Materiais Ciência e Tecnologia dos Materiais
B S
Computação Aplicada Informática B S+L
Construção Civil I P S+L
Construção Civil II P S+L
Desenho Técnico I Expressão Gráfica B S+L
Desenho Técnico II Expressão Gráfica B S+L
Eletricidade Aplicada Eletricidade Aplicada B S+L
Empreendedorismo E S
Estradas E S+L
Estruturas de Concreto I E S+L
Estruturas de Concreto II E S+L
Estruturas Metálicas e de Madeira E S+L
Estruturas Pré-moldadas e Protendidas E S
Ética e Cidadania Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
B S
Fenômenos de Transportes Fenômenos de Transporte B S+L
Física I Física B S+L
Física II Física B S+L
Física III Física B S+L
Fundações E S+V
Geometria Analítica Matemática B S
Geotecnia I P S+L
Geotecnia II P S+L
Hidráulica Hidráulica, Hidrologia e Saneamento Básico
P S+L
Hidrologia e Drenagem Urbana Hidráulica, Hidrologia e Saneamento Básico
P S+L
Introdução à Computação Informática B S+L
Introdução a Engenharia E S+V
Legislação e Segurança do Trabalho Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
B S
Língua Portuguesa Comunicação e Expressão B S
Materiais de Construção Civil I P S+L
Materiais de Construção Civil II P S+L
Mecânica Aplicada I P S
2 CNE/CES 1362/2001. 3 B:Básico; P:Profissionalizante e E:Específico. 4 S:Sala; L:Laboratório; O:Orientação e V:Visitas.
118
PDI
Mecânica Aplicada II P S
Mecânica dos Sólidos I Mecânica dos Sólidos B S
Mecânica dos Sólidos II Mecânica dos Sólidos B S
Metodologia Científica Metodologia Científica e Tecnológica
B S
Métodos Numéricos e Computacionais P S+L
Patologia das Construções E S+V
Planejamento e Controle de Obras E S
Pontes E S+V
Probabilidade e Estatística Matemática B S
Química Química B S+L
Saneamento Básico Hidráulica, Hidrologia e Saneamento Básico
P S+L
Sistema Elétrico Predial E S+L
Sistema Hidro-Sanitário Predial E S+L
Sistemas e Projetos Estruturais E S+L
Sociologia Aplicada Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
B S
TCC 1 -- S+O
TCC 2 -- S+O
Teoria das Estruturas I P S
Teoria das Estruturas II P S+L
Topografia e Geodésia I P S
Topografia e Geodésia II P S+L
Transportes e Logística P S
Tratamento de Resíduos E S+L+V
Atividades Complementares -- O
Estágio Supervisionado -- O
OPTATIVA 1: Introdução ao Método dos Elementos Finitos
E S
OPTATIVA 2: LIBRAS S
OPTATIVA 3: Pesquisa Operacional
Aplicada à Engenharia Civil E S
OPTATIVA 4: INGLES - Conversação S
Fonte: PPC – Curso de Engenharia Civil do IPOG (2013, p. 25)
As atividades de laboratório compreendem aquelas que necessitarão de
espaço para análise de projetos ou utilização de computadores, neste último caso,
podendo ocorrer em computadores portáteis (notebooks) dos próprios alunos
utilizados em sala de aula.
No tocante à classificação das disciplinas segundo a CNE/CES 1362/2011, a
disciplina ÉTICA E CIDADANIA englobará as noções básicas de Direito, dentro da
classificação HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADADIA; enquanto a
disciplina LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO abordará itens
específicos da Engenharia Civil, sendo então classificada na categoria ESPECÍFICO.
119
PDI
4.18.5.3. Contextualização
O curso de Engenharia Civil do IPOG, fiel às Diretrizes Curriculares Nacionais
do MEC para os cursos de Engenharia (CNE/CES11), foi idealizado com o objetivo
de propiciar ao egresso uma formação universitária com excelência, com todas as
condições para o exercício profissional em padrões reconhecidamente elevados.
O estímulo à boa formação acadêmica se dá pela consideração de várias
questões, como: estrutura organizacional eficiente, formação do conhecimento em
todas as categorias de disciplinas (Básicas, Profissionalizantes e Específicas);
estabelecimento e supervisão efetiva de Planos Acadêmicos; qualificação e
comprometimento do corpo docente; infraestrutura moderna; boa articulação entre
órgãos da IES visando suportes efetivos aos alunos; e, processos avaliativos amplos e
sistemáticos.
A operacionalização do núcleo de conteúdos básicos ocorre pela definição das
seguintes disciplinas: Cálculo Integral e Diferencial (I a IV), Introdução à
Computação, Álgebra Linear, Introdução à Economia, Língua Portuguesa,
Metodologia Científica, Ciência do Ambiente, Física (I a III), Computação Aplicada,
Geometria Analítica, Probabilidade e Estatística, Ciência e Tecnologia dos Materiais,
Química, Desenho Técnico (I e II), Ética e Cidadania, Eletricidade Aplicada, Mecânica
dos Sólidos (I e II), Sociologia Aplicada e Fenômenos de Transportes. Estas
disciplinas abordam conceitos fundamentais e estruturantes para as demais
disciplinas do curso.
As disciplinas que caracterizam o núcleo profissionalizante são: Mecânica
Aplicada (I e II), Métodos Numéricos e Computacionais, Materiais de Construção
Civil (I e II), Saneamento Básico, Topografia e Geodésia (I e II), Construção Civil (I e
II), Hidráulica, Geotecnia (I e II), Teoria das Estruturas (I e II), Transportes e Logística
e Hidrologia e Drenagem Urbana. Estas disciplinas delineiam e fundamentam as
áreas básicas da Engenharia Civil, a saber: Estruturas, Geotecnia, Transportes,
Saneamento, Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Construção Civil.
Com vistas ao atendimento de demandas específicas do país e, especialmente
do Estado de Goiás, foram selecionadas as disciplinas de caráter específico, sendo
120
PDI
elas: Introdução à Engenharia, Empreendedorismo, Sistema Elétrico Predial,
Arquitetura e Urbanismo, Estruturas de Concreto (I e II), Tratamento de Resíduos,
Fundações, Sistema Hidro-Sanitário Predial, Patologia das Construções, Sistemas e
Projetos Estruturais, Estruturas Metálicas e de Madeira, Estradas, Legislação e
Segurança do Trabalho, Pontes, Estruturas Pré-Moldadas e Protendidas,
Planejamento e Controle de Obras, Barragens, Túneis, Aeroportos e Hidrovias, e,
Análise de Investimentos e Decisões. Nesta mesma direção também foram
disponibilizadas as disciplinas optativas, que são: Introdução ao Método dos
Elementos Finitos, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Pesquisa Operacional
Aplicada à Engenharia Civil e Inglês Instrumental.
A formação do aluno se completa por meio das disciplinas de Trabalho de
Conclusão de Curso (I e II), de Estágio Supervisionado e das Atividades
Complementares, que ocorrerão nos semestres finais.
Todas as disciplinas foram encadeadas considerando-se vinculações principais
e secundárias matricialmente, sendo que qualquer evolução deve preservar tópicos
fundamentais das ementas e ser pactuada entre os principais agentes pedagógicos,
sendo eles: o representante da Diretoria de Graduação e Extensão, a Coordenação do
Curso, o CAS (Conselho Acadêmico Superior), o NDE (Núcleo Docente
Estruturante), e o Colegiado do Curso com a presença de todo o corpo docente. Cada
agente tem atribuições específicas e todos eles estarão comprometidos com pautas,
agendas e comunicações comuns, o que é imprescindível para o alinhamento do
curso ao estado da arte e para a seleção e implantação das melhores metodologias
didático-pedagógicas. Nessa questão de transmissão/construção do conhecimento, o
IPOG já considera antecipadamente uma das questões mais sérias do ensino
universitário brasileiro, de grande impacto para as Engenharias: as deficiências na
formação secundarista, especialmente em matemática e língua portuguesa. Para a
superação deste problema o IPOG disponibilizará disciplinas de reforço desde o
primeiro semestre do curso, que contará com um docente dedicado e, inclusive, com
plantão de dúvidas.
Uma questão que é decisiva na qualidade do curso e na formação dos alunos é
a atuação da Coordenação do Curso, o que o IPOG pretende que ocorra de forma
121
PDI
efetiva, diferenciada e com o rigor característico da instituição. Esta instância deve
atuar sistematicamente junto com o NDE e corpo docente para a avaliação contínua
dos Planos de Aula, das metodologias de ensino e de atividades de pesquisa e
extensão. Deve estabelecer as Atividades Complementares potencializando o
aprendizado dos alunos, subsidiando os discentes com temas estimulantes para a
elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso (I e II), promovendo atividades
externas proveitosas (visitas, palestras, congressos, encontros técnicos etc),
estabelecendo convênios com órgãos públicos afins e, principalmente, criando
estímulos para que os discentes se engajem na perspectiva de máximo aprendizado e
superação de limitações. O Coordenador precisa reger toda a dinâmica do curso, o
que o IPOG espera que ocorra com a ênfase no suporte ao aluno, por exemplo, por
meio da formatação e personalização de materiais didáticos, virtualização de
conteúdos e disponibilização de complementos no site, produção de mídias
específicas, manutenção e avaliação das atividades de monitoria, divulgação de listas
de exercícios resolvidos e comentados, acompanhamento e divulgação de resultados
significativos dos Estágios Supervisionados, acompanhamento de indicadores das
avaliações, dentre outros. Ressalta-se que a relação entre Coordenador e docentes
deve ser suficiente para a promoção e contextualização das disciplinas, munindo os
docentes de recursos que apelem para a importância das abordagens integradas na
engenharia, mesclando contribuições dos campos: teórico, laboratorial e
observacional.
Os Planos Acadêmicos (Planos de Aula e de Curso) serão avaliados
regularmente pela Coordenação de Curso, NDE e corpo docente, considerando que o
IPOG prioriza a contratação de professores com doutorado e mestrado e, além disso,
com experiência acadêmica e profissional, além de boa didática. Esta conjugação de
titulação e experiência é fundamental para o melhoramento contínuo dos planos
acadêmicos e das metodologias didático-pedagógicas, o que a IES encara como um
elemento estratégico para o sucesso do curso. Nesse sentido, almeja-se investir na
capacitação continuada e consolidação do corpo docente, bem como na estruturação
de projetos interdisciplinares que poderão ocorrer por meio de eixos temáticos ou de
concursos de protótipos.
122
PDI
As atividades acadêmicas requerem ambientes preparados, no que o IPOG
investe maciçamente. A instituição detém uma estrutura organizacional completa e
eficiente, sediada em edificação geograficamente bem posicionada, com fácil acesso e
com todos os espaços necessários para o ensino de excelência. As salas são bem
equipadas, quando o professor poderá alternar entre explicações via quadro e via
projetor, com todos os laboratórios necessários para os experimentos laboratoriais,
contando ainda com o estabelecimento de convênios com órgãos públicos e centros
de excelência para o desenvolvimento de atividades laboratoriais e pesquisas mais
específicas. Pretende-se que estes convênios também deem suporte às atividades de
extensões universitárias, por meio da participação de discentes em estudos
(viabilidade, impactos etc) e campanhas, no desenvolvimento de projetos, no
acompanhamento de construções, na composição de equipes de planejamento e
controle, na participação em congressos, em visitas técnicas e em atividades de
levantamentos.
Desta forma, pretende-se criar e manter todas as condições e estímulos à
formação de um profissional de referência em Engenharia Civil, com o egresso
evidenciando o perfil atrativo às empresas inseridas no contexto de concorrência
internacional e bem visto pela sociedade, cada vez mais esclarecida e exigente.
4.18.5.4. Campo de Atuação e Mercado de Trabalho
De forma geral, as engenharias tentam solucionar problemas ou aproveitar
oportunidades recorrendo, inicialmente, à física, matemática e a computação;
considerando-se ainda restrições de matéria, espaço, tempo e orçamento. Nesse
processo, deve-se aproveitar o conhecimento com uma abordagem interdisciplinar,
selecionando-se modelos, variáveis e estimando-se parâmetros por meio de
metodologias capazes de produzir resultados específicos, em atendimento à
requisitos de desempenhos de diversas ordens. Neste contexto, a Engenharia Civil é
uma ramificação da Engenharia que se propõe a atuar sobre os sistemas de
infraestrutura, bem exemplificados por: edificações, aeroportos, estradas, estações de
tratamento (água e esgoto), canais, pontes, viadutos, ginásios, aterros, linhas de
123
PDI
transmissão, barragens etc, bem como pelos sistemas e serviços afins, os quais
possibilitam, sustentam e promovem o desenvolvimento humano, constituindo-se no
principal mercado de trabalho dos egressos.
Em cada tipo de empreendimento, o engenheiro civil pode atuar em frentes
variadas e em diversas atividades. Ele pode atuar em estudos e inventários, análises
(estruturais, geotécnicas, hidráulicas etc), elaborações de projetos, planejamento e
controle de obras, gerenciamento de equipes e sistemas, construções (concreto,
concreto protendido, concreto pré-moldado, aço, solos e compósitos), operação e
manutenção de obras e sistemas, controle tecnológico, atividades laboratoriais,
monitoramentos, desenvolvimento de softwares, prevenção de acidentes de trabalho
e em várias atividades que fazem interfaces com outras engenharias e até com outras
ciências. Além destas áreas, ele pode atuar em segmentos específicos, como
indústrias de lajes pré-moldadas, centrais de concreto, atividades de integração de
projetos, construção de maquetes, virtualização de ambientes e dispositivos,
desenhos assistidos por computador, empresas de reformas, avaliações imobiliárias,
empresas de seguro, testes de qualidade, gestão de empresas, dentre outros.
O egresso de engenharia civil tem um amplo campo de atuação, que, por sua
vez, principalmente no segmento da Construção Civil, encontra-se carente de
profissionais e, principalmente daqueles com formação sólida. O Brasil viveu um
longo período de estagnação econômica, que resultou nos baixos investimentos em
infraestrutura e ocasionou o desprestígio do curso de Engenharia Civil. Com a
retomada dos investimentos nos últimos anos, principalmente a partir dos eventos
esportivos mundiais, do pré-sal e das modernizações de indústrias para
enfrentamento da concorrência internacional, constatou-se um déficit expressivo no
número de engenheiros, que atualmente é estimado na faixa dos 50 mil profissionais.
No contexto regional, o Estado de Goiás investe em várias obras de
recuperação de estradas, construções de viadutos, edificações, barragens de rejeitos,
ampliação do aeroporto, e uma obra que deve promover o estado a centro logístico
do país e da América Latina: a Plataforma Multimodal de Anápolis. Estes
empreendimentos gerarão várias demandas, que já ressaltam aspectos preocupantes
na área da engenharia civil brasileira. Se o país vive uma fase de retomada de
124
PDI
investimentos, vive também um apagão de técnicos e engenheiros, sendo ainda que o
nível dos egressos também deixa a desejar em relação às expectativas das empresas
envolvidas em concorrências internacionais. Este é um ponto crítico para nosso
sistema educacional, que precisa ser solucionado pela ampliação da quantidade de
estudantes em engenharia e, simultaneamente, pela boa formação deles.
4.18.5.5. Habilidades e Competências
Por meio de um processo acadêmico de conscientização e estímulo ao
raciocínio e engajamento crítico, o egresso do curso de Engenharia Civil deve ser
impelido a se comprometer com o rigor técnico e com o aprendizado contínuo,
superando limitações e mantendo-se atento às novas tecnologias e à busca de
diferenciais por meio da percepção criteriosa da realidade. Assim, espera-se que o
perfil do egresso evidencie altos níveis de: fundamentação técnica, criatividade,
dinamismo, visão sistêmica e generalista, capacidade de análise e síntese, postura
crítica-reflexiva, conduta ética e espírito colaborativo. Tudo isso alinhado aos
aspectos culturais, sociais, humanísticos, políticos, econômicos e ambientais da
sociedade, de forma que, ao final do curso, este processo de ensino-aprendizagem
resulte num espírito sensível às especificidades e metodologias que determinam a
qualidade final de produtos e serviços, em atuações eficientes e responsáveis.
Então, o perfil do egresso deve evidenciar as seguintes habilidades:
a. Aplicação de conhecimentos científicos (matemáticos, físicos,
computacionais etc), tecnológicos e gerenciais;
b. Atuação nas atividades de idealização, análise, projeto, execução
(construção), operação, manutenção, supervisão e retroação de experimentos,
sistemas, produtos e processos;
c. Idealização, implantação e condução de experimentos e campanhas
observacionais, interpretando resultados com vistas à busca de resultados
confiáveis e otimizados;
125
PDI
d. Planejamento, controle, supervisão, elaboração, coordenação e
aprimoramento de projetos e serviços de engenharia;
e. Previsão, identificação, formulação e solução de problemas de engenharia;
f. Seleção, desenvolvimento, integração e aperfeiçoamento de ferramentas e
técnicas;
g. Avaliação crítica da operação, desempenho, viabilidade e manutenção de
sistemas;
h. Comunicação eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
i. Estruturação, coordenação e atuação em equipes multidisciplinares;
j. Zelo pelos aspectos legais, éticos e pela responsabilidade profissional;
k. Avaliação do impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
l. Avaliação da viabilidade técnica e econômica de projetos de engenharia;
m. Permanente busca de atualização profissional;
n. Produção de resultados (projetos, construções, sistemas, dispositivos e
processos) que compatibilizam devidamente fatores de: segurança,
durabilidade, funcionalidade, economia, rapidez e sustentabilidade; e,
o. Valorização das atividades intelectuais de análise, simulação e planejamento
como principal forma de se evitarem riscos e prejuízos muitas vezes somente
percebidos nas fases de construção, operação e manutenção dos
empreendimentos civis.
Há de se considerar que o mundo atual é regido por conflitos e
contingenciamentos, o que só pode ser superado por ações inteligentes, originárias
de comprometimentos com valores nobres, dedicação e trabalho. A complexidade e
instabilidade latentes que permeiam estes contextos exigem capacidades para
atuações visionárias e arrojadas, capazes de compatibilizar restrições (matéria,
tempo, espaço e orçamento), possibilidades, fragilidades e ameaças. Estas questões
precisam se traduzir em variáveis, processos e sistemas, o que caracteriza a própria
índole das engenharias, particularmente da Engenharia Civil no tocante à área de
infraestrutura. Esta ciência então só pode ser exercida em sua plenitude por um
egresso capaz de entender, abstrair, caracterizar, selecionar e tratar as principais
126
PDI
variáveis e fatores que incidem, perturbam e determinam as características dos
processos e produtos finais, formação essa que é compromisso do curso do IPOG.
4.19. Indicadores de Qualidade
4.19.1. Compromissos Institucionais com a Qualidade e Legislação Vigente
O IPOG tem compromisso maior com a qualidade, por isso os princípios e
objetivos estabelecidos pela legislação vigente para a educação superior são os
fundamentos da instituição. Para tanto, os colaboradores envolvidos recebem
orientação sobre os compromissos institucionais e legislação necessária para realizar
suas atividades.
Os componentes dos conselhos se reúnem, consultam a legislação vigente e
elaboram documentos norteadores para a realização das atividades com qualidade.
Os documentos são aprovados e, posteriormente, implantados e implementados com
vistas de alcançar os objetivos estabelecidos.
4.19.2. Condições para Cumprir o Regimento Interno e suas Resoluções
A direção do IPOG oferece recursos aos docentes e ao pessoal técnico-
administrativo para que possam cumprir o Regimento Interno e suas Resoluções. Os
documentos citados são norteadores das ações dos colaboradores do IPOG.
Os documentos foram elaborados de forma a apresentar com clareza a forma
de realização das atividades e os responsáveis envolvidos.
127
PDI
4.19.3. Registro e Organização do Controle Acadêmico
O IPOG mantém os registros do Controle Acadêmico sob a responsabilidade
da Secretaria Acadêmica.
O controle acadêmico inicia quando da efetivação da matrícula do discente. A
vida escolar do discente é registrada de acordo com o desempenho identificado pelo
docente. Os componentes curriculares cursados têm seu devido registro para que ao
final do curso o discente tenha a integralização da matriz e esteja apto a adquirir o
diploma.
O registro das atividades práticas de estágio supervisionado obrigatório e das
atividades complementares é também necessário para a integralização da matriz
curricular.
A integralização da matriz curricular é de responsabilidade da Secretaria
Acadêmica. Os docentes e a coordenação do curso também são envolvidos na forma
de corresponsabilidade.
4.19.4. Programa dos Alunos Egressos
O Programa de egressos envolve a busca do egresso para participação em
semanas científicas e culturais – Semana Acadêmica, cursos diversos de curta
duração, cursos de pós-graduação, relato de experiências ou outras modalidades.
Os egressos, que possuem perfil para a docência, são convidados a compor o
quadro docente da instituição até por considerar que obtiveram formação em nível
de excelência, o que lhes permite participar ativamente do corpo docente do IPOG.
128
PDI
4.19.4.1. Manutenção de Banco de Dados
A manutenção do banco de dados dos egressos é fundamental para que o
processo de comunicação se realize. Sendo assim, há a atualização cadastral
periódica pelos colaboradores da área comercial do IPOG.
4.19.4.2. Comunicação sobre Cursos de Pós-Graduação e Extensão
A comunicação sobre os cursos de pós-graduação e extensão é realizada
constantemente, sempre quando da divulgação para a comunidade externa. Os
egressos recebem informações por meio de contato telefônico, eletrônico ou
presencial.
O IPOG atende às demandas dos egressos, mas também busca sempre a
comunicação da instituição com o egresso por iniciativa própria.
4.19.4.3. Eventos sobre o Mercado de Trabalho
Os egressos são convidados também a se envolverem em eventos sobre o
Mercado de Trabalho, seja como participantes ou como condutores de apresentação
de Cases de sucesso ou realização de Palestra, Mesas redondas, Workshop, Mini curso
ou outras atividades para a qual tenham a qualificação necessária.
4.19.5. Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos Cursos de Administração e
Engenharia Civil do IPOG foi concebido para atender às determinações legais e as
suas atribuições foram estabelecidas de acordo com a resolução nº 1 da CONAES, de
17 de junho de 2010, apresentadas a seguir:
129
PDI
I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso
do curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de
pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Graduação (IPOG, 2012).
Com o objetivo de atender à resolução do CONAES e de promover a melhoria
da qualidade dos cursos do IPOG, o NDE realiza as atividades de avaliação e
aprovação sobre:
Condições de oferta do curso;
Atividades Complementares;
Estágios supervisionados;
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso;
Metodologia e forma de avaliação;
Atividades de pesquisa e extensão; e,
Demais atividades de ensino.
Os componentes do NDE foram designados por portaria e se reúnem sempre
que necessário.
Para a composição do NDE, o IPOG nomeia docentes com regime de trabalho
em tempo parcial e/ou integral.
4.19.6. Colegiados Acadêmicos
As Coordenações dos cursos no IPOG participam ativamente dos Colegiados
Acadêmicos. Coordenam as atividades do Colegiado do curso, convocam os
membros do colegiado do curso para reuniões informativas, de tomada de decisões e
de aprovação de processos e documentos relativos ao curso.
130
PDI
A Coordenação de curso também participa do CAS – Conselho Acadêmico
Superior, órgão que aprova decisões estratégicas em relação à Instituição e aos
cursos. Como membro do CAS a coordenação de cursos participa ativamente das
reuniões de análise, estruturação e aprovação de normas e documentos internos.
A Coordenação de curso também atua como responsável pelo NDE – Núcleo
Docente Estruturante do curso.
Os docentes dos cursos do IPOG participam ativamente do Colegiado do
curso, alguns participam do NDE, outros do IPOGData, alguns da CPA – Comissão
Própria de Avaliação e outros ainda do CAS. Todos os órgãos colegiados são
importantes como tomadores de decisões. Os docentes participam ativamente e são
membros importantes, contribuindo para decisões mais assertivas e, de maneira
substancial, para a melhoria do curso e da instituição.
4.19.7. Corpo Docente
4.19.7.1. Titulação e Experiência Profissional
Os docentes dos cursos do IPOG têm a titulação mínima obtida em programa
de pós-graduação lato sensu, sendo que a maioria possui titulação em programas de
pós-graduação stricto sensu. Em relação ao grau de experiência profissional, os
docentes do curso têm larga experiência tanto em docência superior como no mundo
do trabalho, nas suas respectivas áreas. No processo seletivo avalia-se a titulação e
experiência profissional.
O IPOG oferece aos seus discentes profissionais experientes, que apresentam
em sala de aula relatos de suas experiências e situações reais do contexto
organizacional, o que promove a melhor formação discente.
131
PDI
4.19.7.2. Regime de Trabalho
O IPOG prioriza nas contratações do corpo docente o estabelecimento de carga
horária que permita atingir regime de trabalho em tempo parcial ou integral. Desta
maneira, utiliza-se da política de retenção do docente, incentivando-o a permanecer
com maior carga horária por meio das diversas possibilidades de atividades
acadêmicas ou de gestão.
4.19.7.3. Tempo de Experiência Profissional e no Magistério Superior
A seleção de docentes nos cursos do IPOG é realizada considerando a
formação, titulação e tempo de experiência no magistério superior. Todos os
docentes do quadro atual possuem experiência no magistério superior e atuam
também como profissionais na área de formação.
A experiência profissional aliada ao exercício do magistério superior contribui
de maneira significativa para o melhor desempenho docente. Por esta razão a
avaliação do currículo é uma das etapas do processo seletivo docente.
4.19.8. Pesquisa e Produção Científica
A Pesquisa e Produção Científica é gerida pelo IPOGData, que é composto por
05 membros, destes 04 (três) doutores e 01 (um) mestre.
Criado, em 2010, o IPOGData tem o papel de promover e apoiar a pesquisa no
IPOG em suas mais diversas modalidades. Neste sentido, tem como proposta o
estímulo à produção científica, contribuindo para o desenvolvimento das
organizações e/ou empresas e de seus gestores.
O IPOGData também tem como objetivo capacitar os discentes dos cursos de
graduação e de Pós-graduação para a pesquisa e produção científica. Neste processo
de atuação, o IPOGData publicou em agosto/2012 o seu primeiro Edital de Pesquisa
132
PDI
PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do IPOG. Nessa
primeira edição, participaram 9 (nove) professores e 11 (onze) alunos do Instituto.
Este índice de participação foi bastante significativo, mostrando interesse dos corpos
docente e discente do IPOG em fazer parte do ‘mundo’ da pesquisa. Desde 2015,
IPOGData publica semestralmente edições dos Editais de Pesquisa, com o objetivo de
fomentar a pesquisa científica.
Como forma de estimular a participação de discentes e docentes na realização
de pesquisas e produção científica, o IPOG disponibiliza carga horária a docentes
participantes de projetos de pesquisa como coordenadores e como docentes
pesquisadores e bolsa de iniciação científica a discentes participantes de projetos de
pesquisa devidamente aprovados na instituição.
Outra ação estabelecida pelo IPOGData é a divulgação de eventos e
periódicos, onde os docentes pesquisadores podem publicar ou divulgar seus
estudos e produções científicas com o envolvimento de discentes como forma de
promover a iniciação científica. Como veículo para publicação dos resultados
oriundos das pesquisas do IPOGData, a IES conta com a revista Especialize (ISSN
2179-5568 - versão on-line), uma publicação semestral aberta à discentes e docentes
do Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG, bem como de toda comunidade
científica do Brasil.
4.19.9. Colegiado do Curso
Os Colegiados de curso do IPOG são compostos pelos docentes que atuam sob
a supervisão dos coordenadores de cursos.
Os Colegiados dos cursos se reúnem, pelo menos, duas vezes por semestre
para Planejamento das atividades e avaliação. Quando necessário, há a convocação
dos docentes para reuniões extraordinárias. É função do Colegiado do Curso
promover sua melhoria.
133
PDI
5. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA
INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA)
5.1. Graduação – Novos
Para o interstício deste PDI, o IPOG decidiu propor o curso de Psicologia. Esta
decisão justifica-se pela crescente demanda voltada para o profissional desta área da
saúde. Outro importante sinalizador é a emergente demanda no Brasil e no mundo
desta área do conhecimento. Também foram projetados dois Cursos Superiores de
Tecnologia – CSTs: Gestão Comercial e Desenvolvimento de Aplicativos e Jogos
Virtuais. O Quadro 12 abaixo apresenta as principais características destes cursos a
serem implantado pelo IPOG, entre 2014 e 2018.
Quadro 12 – Cursos Novos – Informações Gerais
Graduação Modalidade Ano Pretendido
Vagas Turno Status
Psicologia Bacharelado Presencial
2017/2018 120 Noturno Projeto
Gestão Comercial CST EaD
2017 120 Noturno Projeto
Desenvolvimento de Aplicativos e Jogos Virtuais
CST EaD
2017 120 Noturno Projeto
Fonte: Elaboração Própria (2014)
5.2. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
5.2.1. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Novos (2017/2018)
Para o período compreendido entre 2017 e 2018, o IPOG pretende lançar
novos cursos de pós-graduação lato sensu, conforme apresentado no Quadro 13
abaixo.
134
PDI
Quadro 13 – Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Novos
Fonte: Elaboração Própria (2015)
Os cursos novos estão concentrados nas seguintes áreas do conhecimento:
Engenharia, Arquitetura, Recursos Humanos e Gestão, Direito, Design e Estratégia.
Para os anos de 2017 a 2018, o IPOG pretende primeiramente fazer pesquisa
mercadológica para embasar a decisão.
Curso de Pós-Graduação Lato Sens Ano Pretendid
o
Modalidade
MBA em Gestão Empresarial, Inovação e Estratégia Competitiva 2017 EAD
MBA Direito Desportivo 2017 Presencial
MBA em Licitações e Contratos 2017 Presencial
MBA Educação Organizacional, Corporativa e Sistêmica 2017 Presencial
MBA Gestão e Marketing Empresarial 2018 EAD
Gestão Estratégica de Vendas 2018 EAD
MBA em Administração de Empresas 2018 EAD
MBA em Gestão em Negócio da Moda 2018 EAD
MBA em Desenvolvimento de Aplicativos e Jogos Virtuais 2018 EAD
Gestão Organizacional, com ênfase em Pessoas e Resultados 2018 EAD
MBA em Gestão Comercial e Vendas 2018 EAD
Gestão, Inovação e Empreendedorismo para Negócios 2018 EAD
MBA em Administração com ênfase em Liderança 2018 EAD
Como Adquirir uma Franquia com Sucesso 2018 EAD
Especialização em Psicanálise 2018 Presencial
Especialização em Psicanálise De Crianças 2018 Presencial
Especialização em Psicopatologia 2018 Presencial
135
PDI
5.2.2. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Realizados (2009-2015)
O IPOG, entre os anos de 2009 e 2015, realizou inúmeros cursos de pós-
graduação lato sensu. O Quadro 14, a seguir, sintetiza a informação dos cursos
realizados pelo IPOG.
Quadro 14 – Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Existentes/Realizados
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Ano Realizado/Iniciado
Pericias Medicas 2009
Gestão Industrial Farmacêutica 2009
Gestão Bancária, Controladoria e Finanças Corporativas 2009
Iluminação e Design de Interiores 2009
Perícia e Auditoria Econômica Financeira 2009
Avaliações e Perícias de Engenharia 2009
Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental 2009
Gestão de Projetos em Engenharias e Arquitetura 2009
Gestão e Auditoria em Sistemas de Saúde 2009
Gestão de Pessoas por Competência e Coaching 2009
Gestão, Logística e Marketing para o Agronegócio 2009
Gestão, Tecnologia e Desenvolvimento de Cosméticos 2009
Engenharia Sanitária e Ambiental 2009
Gestão e Engenharia da Produção Industrial 2009
Master em Arquitetura 2009
Gestão da Qualidade e Produtividade 2009
Governança nas Tecnologias da Informação 2009
Executivo em Inteligência de Negócios 2009
Mercado de Capitais 2009
Marketing 2010
Marketing Farmacêutico 2010
Assuntos Regulatórios 2010
Master em Ciências Farmacêuticas 2010
Executivo em Liderança e Gestão Empresarial 2010
Gestão em Assistência Farm. no Âmbito do SUS 2010
Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia 2010
Construção Sustentável 2010
Executivo em Logística de Produção e Distribuição 2010
Gestão da Qualidade e Engenharia da Produção 2010
Ciências Penais e Criminologia Críticas 2010
Mestrado Executivo Internacional 2010
Atenção Farmacêutica e Farmacoterapia Clínica 2010
136
PDI
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Ano Realizado/Iniciado
Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas 2010
Executivo em Liderança e Gestão Organizacional 2010
Perícia, Auditoria e Governança Ambiental 2011
Gestão de Projetos 2011
Executivo em Gestão Comercial 2011
Estratégia Publicitária e Comunicação Empresarial 2011
Farmácia Magistral 2011
Ergonomia e Saúde no Trabalho 2011
Master em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva 2011
Executivo em Inteligência de Negócios 2011
Gerenciamento de Obras, Tecnologia & Qualidade da Construção. 2012
Executivo em Mídias Digitais 2012
Perícia Criminal e Ciências Forenses 2012
Design de Interiores, Ambientação e Produção do Espaço 2012
Projeto, Execução e Controle de Estruturas & Fundações 2012
Comunicação Empresarial & Mídias Digitais 2012
Contabilidade & Direito Tributário 2012
Farmácia Hospitalar & Serviços de Saúde
2012
Marketing e Inteligência Competitiva 2012
Projeto, Execução e Controle de Engenharia Elétrica 2013
Infraestrutura de Transporte e Rodovias 2013
Gestão de Shopping Center 2013
Inteligência Estratégica em Negócios Imobiliários 2013
Negócios & Relações Internacionais 2013
Master em Arquitetura e Iluminação 2013
Master em Arquitetura & Lighting 2013
Ciências & Legislação do Trabalho 2013
Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada a Saúde 2013
Design de Interiores, Ambientação e Produção do Espaço 2014
Gestão de Processos de Negócio 2014
Computação Forense e Perícia Digital 2014
Formação de Professores em Didática e Gestão Educacional 2014
MBA em Inovação, Estratégia e Inteligência Competitiva 2014
Especialização em Sistemas de Esgotos Sanitários 2015
Psiquiatria 2014
Desenvolvimento do Potencial Humano
2014
Jornalismo Esportivo 2014
Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem 2014
Avaliação Psicológica 2015
Executivo em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva 2015
Planejamento, Execução e Controle de Obras Públicas 2015
Engenharia de Segurança do Trabalho 2015
137
PDI
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Ano Realizado/Iniciado
Sistemas de Abastecimento de Água 2015
Master Coach 2015
Fonte: Elaboração Própria (2015)
5.3. Atividades de Extensão
5.3.1. Atividades de Extensão – Novas
Para os anos de 2016 e 2017, o IPOG planejou um grupo de atividades
extensionistas divididas entre programas, projetos, cursos, eventos, prestação de
serviços, publicações e produtos acadêmicos. O Quadro 15 abaixo apresenta o
planejamento destas atividades.
Quadro 15 – Atividades de Extensão Novas
Tipo de Evento Atividade Público Data
Curso de Administração
Encontro Semana de integração Todos os discentes,
docentes. 15 a 17
Ago/2016
Mostra
Bancas públicas de trabalho de conclusão de
curso (apresentação e banners)
Todos os discentes, docentes e a comunidade.
5 a 7 Nov/2016
Palestra acadêmica Semana acadêmica Discentes e
docentes 7 a 10
Nov/2016
Ação social
Ação social dia das crianças
(arrecadação de brinquedos e doces para a
semana da criança)
Discentes, docentes e funcionários do
IPOG
3 a 12 Out/2016
Ciclo de debates Dia do administrador Discentes, docentes 5/09/2016
Curso Curso de aperfeiçoamento
de professores Docentes Julho/2016
Visita técnica Visitas técnicas
1º período Discentes e
docentes Agosto
2016
Visita técnica Visita técnica
2º período Discentes e
docentes Setembro
2016
Visita técnica Visita técnica
3º período Discentes e
docentes Outubro
2016
138
PDI
Tipo de Evento Atividade Público Data
Visita técnica Visita técnica
4º período Discentes e
docentes Agosto
2016
Visita técnica Visita técnica
6º período Discentes e
docentes Setembro
2016
Visita técnica Visita técnica
8º período Discentes e
docentes Outubro
2016
Curso Curso de extensão de
português Discentes
Agosto a dezembro
2016
Consultorias Consultorias a microempresas
Discentes e docentes
Agosto a dezembro
Curso Curso de extensão de
inglês Discentes
Agosto a dezembro
2016
Curso de curta duração
Curso de liderança para discentes
Discentes Outubro
2016
Mostra Mostra de trabalhos de
pesquisa científica IPOGData
Discentes, docentes 9/11/2016
Palestra Palestra acadêmica Discentes e
docentes Outubro
2016
Encontro Encontro com egressos Discentes, docentes
e egressos 10 de
novembro
Encontro Semana de integração Todos os discentes,
docentes. Fevereiro
2017
Palestra acadêmica Semana acadêmica Discentes e
docentes Maio/2017
Ação social
Ação social páscoa (arrecadação de ovos de
páscoa para crianças carentes)
Discentes, docentes e funcionários do
IPOG
1 a 13 Abr/2017
Ciclo de debates Workshop Discentes, docentes Abril 2017
Lançamento de livro
Palestra e lançamento do livro “Empreendedorismo
do autor Jerônimo Mendes”
Discentes e docentes
Maio 2017
Curso Curso de aperfeiçoamento
de professores Docentes
Fevereiro 2017
Visita técnica Visitas técnicas
1º período Discentes e
docentes Fevereiro
2017
Visita técnica Visita técnica
2º período Discentes e
docentes Março 2017
Visita técnica Visita técnica
3º período Discentes e
docentes Abril 2017
Visita técnica Visita técnica
4º período Discentes e
docentes Maio 2017
Visita técnica Visita técnica
5º período Discentes e
docentes Março 2017
139
PDI
Tipo de Evento Atividade Público Data
Visita técnica Visita técnica
7º período Discentes e
docentes Abril 2017
Curso Curso de extensão de
português Discentes
Março a junho/2017
Consultorias Consultorias a microempresas
Discentes e docentes
Março a junho/2017
Curso Curso de extensão de
inglês Discentes
Março a junho/2017
Curso de curta duração
Aperfeiçoamento profissional dos alunos
para o mercado Discentes
Junho 2017
Encontro Encontro com egressos Discentes, docentes
e egressos Maio 2017
Palestra Palestra acadêmica Discentes e
docentes Abril 2017
Mostra Mostra de trabalhos de
pesquisa científica IPOGData
Discentes e docentes
Maio 2017
Encontro Semana de integração Todos os discentes,
docentes. 07 a 10
Ago/2017
Exposição
Bancas públicas de trabalho de conclusão de
curso (apresentação e banners)
Todos os discentes, docentes e a comunidade.
Novembro 2017
Palestra acadêmica Semana acadêmica Discentes e
docentes 7 a 10
Nov/2017
Ação social
Ação social dia das crianças
(arrecadação de brinquedos e doces para a
semana da criança)
Discentes, docentes e funcionários do
IPOG
3 a 12 Out/2017
Ciclo de debates Dia do administrador Discentes, docentes 5/09/2017
Curso Curso de aperfeiçoamento
de professores Docentes
Julho 2017
Visita técnica Visitas técnicas
1º período Discentes e
docentes Agosto
2017
Visita técnica Visita técnica
2º período Discentes e
docentes Setembro
2017
Visita técnica Visita técnica
3º período Discentes e
docentes Outubro
2017
Visita técnica Visita técnica
4º período Discentes e
docentes Agosto
2017
Visita técnica Visita técnica
5º período Discentes e
docentes Outubro
2017
Visita técnica Visita técnica
6º período Discentes e
docentes Setembro
2017
Visita técnica Visita técnica
8º período Discentes e
docentes Outubro
2017
Curso Curso de extensão de Discentes Agosto a
140
PDI
Tipo de Evento Atividade Público Data
português dezembro 2017
Consultorias Consultorias a microempresas
Discentes e docentes
Agosto a dezembro
2017
Curso Curso de extensão de
inglês Discentes
Agosto a dezembro
2017
Palestra Palestra acadêmica Discentes e
docentes Outubro
2017
Mostra Mostra de trabalhos de
pesquisa científica IPOGData
Discentes e docentes
Novembro 2017
Curso de curta duração
Aperfeiçoamento profissional dos alunos
para o mercado Discentes
Novembro 2017
Encontro Encontro com egressos Discentes e
docentes Novembro
2017
Curso de Engenharia Civil
Palestra Palestra - Prof. André
Pacheco Assis Discentes e
docentes Agosto
2016
Curso de curta duração
AUTOCAD Discentes e
docentes Setembro
2016
Semana Acadêmica Semana Acadêmica de
Engenharia Civil Discentes e
docentes Setembro
2016
Visita técnica Visita Técnica: ETERNIT Discentes Outubro
2016
Curso de curta duração
REVIT Discentes e
docentes Nov./Dez.
2016
Palestra Palestra - Prof. Saulo
Ribeiro de Freitas Discentes e
docentes Dezembro
2016
Curso de curta duração
VBA Discentes e
docentes Fevereiro
2017
Palestra Simulações com Partículas
- Prof. Márcio Discentes e
docentes Fevereiro
2017
Curso de curta duração
QGIS Discentes e
docentes Março 2017
Visita técnica Visita Técnica: SANEAGO Discentes Março 2017
Semana Acadêmica Semana Acadêmica de
Engenharia Civil Discentes e
docentes Abril 2016
Visita técnica Visita Técnica: ETERNIT Discentes Abril 2016
Visita técnica Visita Técnica: FURNAS, Laboratório de Geotecnia
e Concreto Discentes
Maio 2016
Curso de curta duração
Arduino Discentes e
docentes Maio 2017
Palestra Palestra Fases de uma Discentes e Junho
141
PDI
Tipo de Evento Atividade Público Data
construção - Eng. Ademaldo
docentes 2017
Fonte: Elaboração Própria (2016)
Para os anos de 2017 a 2018, o IPOG pretende primeiramente fazer pesquisa e
avaliar as demandas da comunidade interna e externa para embasar a decisão de
quais cursos oferecer.
5.3.2. Atividades de Extensão – Realizadas em 2015
Durante o período de 2009 a 2015, o IPOG realizou diversas atividades de
Extensão. Todas as atividades extensionistas são devidamente registradas. No ano de
2015, apenas como ilustração, o IPOG empreendeu diversas atividades que estão
mostradas no Quadro 16 a seguir.
Quadro 16 – Atividades de Extensão Realizadas em 2015
Atividade Descrição de Atividade Resultado
Nome da Atividade: 6º modulo da Academia de Vendas Carga horária da atividade: 08 horas Data: 30 e 31/03/2015 Horário:18:00 as 22:00 Público atendido: 20 pessoas
O curso foi o 6 º modulo da Academia, que tem como objetivo desenvolver e certificar os consultores de cursos do IPOG
O curso trabalhou a oratória para vendas ao telefone, com o foco na inauguração das nossas turmas, para apresentação de palestras e ainda trabalhou o Coach Comunication, uma ferramenta nova que fez com que muitos de nós deixassem para trás crenças limitantes e ainda descobrimos a possibilidade de início de uma nova jornada, sem medo de falar em público e mais confiantes e seguros de nós mesmos.
142
PDI
Nome da Atividade: Palestra Aula Inaugural Curso de Engenharia
Carga horária da atividade: 02 horas Data: 31/03/2015 Horário:19:00 as 21:00 Público atendido: 80 pessoas
Educação e inovação foram alguns dos pontos mais abordados pelo fundador da Embraer na aula que marcou a inauguração da graduação em Engenharia Civil do Instituto
de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), O evento aconteceu no auditório do CREA-GO, em Goiânia, e reuniu cerca de 90 pessoas, entre alunos, professores, representantes de classe e autoridades políticas.
Ao discutir o tema “A importância da Engenharia para a sociedade brasileira”, Ozires Silva, que também é oficial da Aeronáutica, destacou a importância do investimento em
educação. “Estamos em um mundo que avança e não nos espera. Países vencedores mudaram o que foi necessário. A educação é o ponto chave”, afirmou.
Nome da Atividade: 1º Bazar IPOG Carga horária da atividade: 2 horas Data: 16/04/2015 Horário:11:00 as 13:00 Público atendido: 50 pessoas
Nesta quarta-feira, ocorreu no Hall da T-55 a 1ª Edição do Bazar IPOG, organizado por colaboradoras do Instituto.
Roupas, relógios, bijuterias, maquiagem, sapatos e bolsas em bom estado de conservação ou novas foram os itens trazidos para o bazar, durante todo horário de almoço.
Nome da Atividade: Consorcio Convenio Poli Design Carga horária da atividade: 12 horas Data: 06/02/2015 Público atendido: 100 pessoas
Convênio beneficiará alunos das áreas de Arquitetura, Engenharia e Design do IPOG, que poderão receber certificação do próprio Consórcio, referência mundial em ensino nessas áreas.
No dia 3 de fevereiro, parte da Diretoria Executiva do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) esteve em Milão, na Itália, para firmar uma parceria inédita no mercado educacional brasileiro. Na ocasião, o IPOG consolidou um convênio internacional com o Consórcio POLI.DESIGN, que engloba os cursos de Arquitetura, Design e Engenharia do Instituto Politécnico de Milão, considerado hoje a maior referência mundial de ensino nas referidas áreas.
Nome da Atividade: Curso de Formação com base na metodologia Disney Carga horária da atividade: 4 horas Data: 22/04/2015 Horário: das 14h00 ás 18h00 Público atendido: 30 pessoas
Com o objetivo de profissionalizar os colaboradores para que eles ofereçam um atendimento de alto padrão, o IPOG oferece o curso de formação com base na metodologia Disney. O projeto faz parte da Academia IPOG, que tem como propósito a capacitação dos profissionais e é realizado há um ano.
Em 2014, os colaboradores passaram por uma qualificação. "A Disney é uma empresa globalmente conhecida e referência em atendimento e nós queremos oferecer aos colaboradores o que há de melhor se tratando de formação. As metodologias de atendimento de alto padrão são importantes, porque todas as nossas áreas desenvolvem atendimento e um dos nossos diferenciais, dos nossos valores, inclusive, está no nosso atendimento personalizado", avalia o diretor de Pós-Graduação e Pesquisa, Leonardo Moraes.
143
PDI
Nome da Atividade: Evento do Dia das Mães Carga horária da atividade: 2h Data: 08/05/2015 Horário: 12:00 as 14:00 Público atendido: 50 pessoas
Todas as colaboradoras que são mães receberam uma justa homenagem pelo seu dia
Os colaboradores homenagearam suas mães e foram agraciados com uma lembrança a ser entregue as mães.
Nome da Atividade: Poli.Design Carga horária da atividade: 80h Data: 22 a 31 de outubro de 2015 Público atendido: 100 pessoas
Dos dias 22 a 31 de outubro de 2015, os alunos do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) estarão em Milão, na Itália, para compor a primeira turma que o IPOG leva para estudar no POLI.DESIGN – Consorzio del Politecnico di Milano.
Com a parceria, o instituto milanês passou a conceder ao Instituto de Pós-Graduação e Graduação a possibilidade de oferecer aos alunos do IPOG cursos exclusivos. “Os cursos serão confeccionados de acordo com temas e assuntos solicitados pelo IPOG, em segmentos que demandam atualizações globalizadas nas áreas em questão, em virtude de suas mobilidades criativas e de tendências.
Nome da Atividade: 1º Fórum de Logística Carga horária da atividade: 2h Data: 26/02/2015 Horário:19:00 as 21:00 Público atendido: 90 pessoas
“Logística de Distribuição: Desafios no atendimento aos Canais de Distribuição” foi o tema escolhido para o 1º Fórum de Logística promovido pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).
O evento aconteceu no último dia 26 de fevereiro no auditório do Instituto, em Goiânia (GO), e recebeu cerca de 90 profissionais de diversas empresas.
Nome da Atividade: Programa GERARH Carga horária da atividade: 3h Data: 30/04/2015 Horário: 14:00 as 17:00 Público atendido: 30 pessoas
3º edição do Programa Gerarh , cujo objetivo é permitir aos colaboradores do IPOG a capacitação específica para habilidades de gestão, de modo a formar profissionais mais conscientes dos aspectos relacionados a autogestão, autoconhecimento, liderança e trabalho em equipe.
Nosso primeiro módulo foi coroado com a presença dos nossos mantenedores, Paulo e Leonardo, que dividiu conosco suas histórias de vida, superação, crescimento pessoal e profissional. Apresentaram sobre as características esperadas de um líder e entre tantos conselhos e dicas, puderam conhecer também um pouco da história e dos sonhos de cada Gerando.
144
PDI
Nome da Atividade: 2º Fórum de Comunicação Carga horária da atividade: 2 horas Data: 11/06/2015 Horário: 19:00 as 21:00 Público atendido: 100 pessoas
Na noite de quinta-feira (11 de junho), o coordenador de Comunicação em Ciência e Tecnologia da Embrapa, Jorge Duarte, esteve no Instituto de Pós-Graduação e Graduação
(IPOG), em Goiânia (GO), para compartilhar um pouco de sua experiência com estudantes e profissionais da área. Para ele, o comunicador de hoje é uma peça fundamental da comunicação estratégica de uma instituição. “A comunicação tornou-se um meio de atingir o grande objetivo da empresa, e a consequência é o que importa”, explicou Jorge.
Um dos maiores desafios do profissional de Comunicação nos dias de hoje, apontado pelo
coordenador de Comunicação da Embrapa, é assumir uma posição estratégica dentro da empresa. Segundo ele, as universidades ainda não se adaptaram ao novo modelo de comunicação empresarial e agora têm o desafio de preparar o alunos para essa nova realidade.
Nome da Atividade: Lançamento do livro Contabilidade e Gestão de Tributos Carga horária da atividade: 03 horas Data: 12/05/2015 Horário:19:00 as 21:00 Local: CRC Público atendido: 100 pessoas
O lançamento do livro “Contabilidade e Gestão de Tributos” aconteceu nesta terça-feira (12), na sede do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRCGO). O livro é o segundo de uma série de quatro publicações sobre o tema e teve a colaboração de quase vinte especialistas no assunto. Na manhã de lançamento o professor Edgar Madruga, coordenador do MBA Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) dividiu o espaço com o professor Fábio Almeida, que também dá aulas no curso e apresentou a proposta da obra.
Quem escreve sempre sonha que o livro vá contribuir com o conhecimento das pessoas. Se o nosso livro incentivar os leitores a darem passos para frente será muito gratificante”, afirma o professor Edgar Madruga. Na ocasião, o presidente do CRC, Elione Cipriano da Silva, anunciou que a obra vai ser adotada como uma autoridade no assunto e que receberá apoio do Conselho: “Quero parabenizar o Edgar Madruga e o Fábio Almeida pelo lançamento e dou carta branca para que o livro seja divulgado em todos os nossos eventos e utilizado por nossos especialistas”.
145
PDI
Nome da Atividade: Palestra:
Autoliderança e Gestão do Estresse Carga horária da atividade: 2 horas Data: 29/04/2015 Horário: 19:00 as 21:00 Público atendido: 100 pessoas
“Mindfulness – Autoliderança
e Gestão do Estresse” foi o tema da palestra gratuita promovida pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), em Goiânia, no dia 29 de abril.
Mais de 100 pessoas prestigiaram o evento conduzido pelo coach Felipe Ormonde. “Mindfulness [meditação] é uma técnica que, quando você aprende a usar,
você aprende a controlar suas ações, A evolução da humanidade, a situação atual do mundo e de que forma contribuímos para o caos em que vivemos, foram alguns pontos abordados durante a palestra. Para o professor, estamos em um momento em que é fundamental usar a meditação para podermos evoluir.
Nome da Atividade: Circuito de Palestras de Marketing Carga horária da atividade: 2 horas Data: 09/04/2015 Horário:19:00 as 21:00 Público atendido: 100 pessoas
Com o objetivo de compartilhar conhecimento, os alunos da 5ª turma do MBA Marketing e Inteligência Competitiva do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) promoveram o Circuito de Ideias Criativas (CIC).
Com a finalidade de reunir profissionais em palestras sobre diversos assuntos e promover networking. Mais de 100 pessoas prestigiaram o evento, que aconteceu na Unidade I do
Instituto, em Goiânia (GO), no dia 9 de abril.
Nome da Atividade: Palestra: Como Administrar em época instabilidade financeira Carga horária da atividade: 2 horas Data: 22/01/2015 Horário: 19:00 as 21:00 Público atendido: 100 pessoas
Na quinta-feira (22), às 19h, o Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) promoveu a palestra gratuita “Como administrar em época de instabilidade financeira”. O evento, que acontece no auditório da Unidade I do IPOG, será conduzido pelo professor do curso de Administração do Instituto e especialista em Gestão Empresarial, Carlos de Macêdo. O tema vai ao encontro do atual momento econômico e tem como objetivo antecipar problemas e pensar em soluções para os administradores.
Antes da palestra, o IPOG promoveu um Welcome Coffee, momento ideal para fazer networking e conhecer novos contatos. O evento foi voltado a profissionais que já trabalham na área da Administração, a alunos recém-saídos do Ensino Médio e a demais pessoas interessadas no assunto. Palestrante: Carlos de Macêdo atua como Gerente de Empreendimentos, é especialista em Gestão Empresarial, docente nos cursos de Administração e Engenharia Civil do IPOG e também nos cursos de Pós-Graduação do Instituto. O professor também é mestre em Engenharia, com foco em Gestão da Qualidade, e atua há mais 25 anos no mercado.
146
PDI
Nome da Atividade: Palestra Gestão de Carreira e Marketing Pessoal Carga horária da atividade: 2 horas Data: 02/06/2015 Horário:14:00 as 18:00 Público atendido: 100 pessoas
O Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG) recebeu no último 2 de junho o professor Joel Dutra, doutor em Administração pela Universidade de São Paulo
(USP), professor livre-docente e diretor geral do Departamento de Recursos Humanos da USP. Ele ministrou uma palestra exclusiva, com o tema “Gestão de Carreira e Marketing Pessoal”, para diretores, coordenadores e líderes de departamentos do Instituto. “Esta atividade foi muito importante para deixar nossos cursos ainda mais arrojados. Foi um dia memorável. A maior lição de todas? Humildade”, conta o diretor de Pós-Graduação e Pesquisa do IPOG, professor doutor Leonardo Moraes.
Na ocasião, Joel Dutra compartilhou experiências
vivias em sua carreira e motivou a equipe do IPOG a sempre avançar na busca pela excelência. “Que homem fantástico! Foi um dia para ficar tatuado na alma e nos motivar a buscar mais e mais. Obrigada ao professor Leonardo, responsável por trazer o Joel, e obrigada ao IPOG pela oportunidade de crescer!”, comemora a professora Carmen, coordenadora de Ensino a Distância do Instituto.
Nome da Atividade: 11ª Semana Acadêmica IPOG _ Tema: Sustentabilidade Carga horária da atividade: 12 horas Datas: 18 a 21/05/2015 Horário:19:00 as 22:00 Público atendido: 100 pessoas
Quem participou, teve a oportunidade de assistir a palestras, apresentações e mesa redonda. O evento começou com o case “Sustentabilidade Santander” apresentado pelo gerente de relacionamento e investimentos Maurício Vono. Depois, os alunos abordaram o tema Gestão Pública e Sustentável em Goiânia. Também apresentaram ações sustentáveis promovidas pela Nissan e a ferramenta ISO 14001, criada para auxiliar empresas a indenizar, priorizar e gerenciar riscos ambientais.
A Semana foi organizada pelos alunos da graduação em Administração, que levaram egressos do curso do IPOG para compartilhar experiências da carreira. “A proposta da Semana Acadêmica é atualíssima dentro das metodologias ativas. É enriquecedora. Os alunos trabalham e, nos bastidores, os professores têm que dar todo apoio, orientação e acompanhamento o tempo inteiro. Precisamos garantir que o conhecimento do aluno seja realmente consolidado e que ele tenha a oportunidade de vivenciar o que está, teoricamente, posto em cada conteúdo das disciplinas”, explica Arrais.
147
PDI
Data: 10/01 Curso: Atendimento de Alto Padrão Empresa: PC Sistemas
Atender e encantar: diferenças de natureza; Evitando a frieza e a padronização no atendimento ao cliente; Como manter ótimo nível de
relacionamento interpessoal (clientes internos e externos). O conceito de hospitalidade aplicado ao atendimento Esclarecer e direcionar os clientes nas dúvidas quanto aos serviços/produtos oferecidos. Lidando com clientes difíceis e resistências, Desenvolver o “saber ouvir e resolver problemas” Eliminando influências negativas na empresa Definindo o papel pessoal e profissional
Funcionários capacitados a trabalhar de forma profissional/humano com clientes internos e externos.
Fonte: Elaboração Própria (2015)
148
PDI
6. CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.1. Condições de Trabalho
O IPOG proporciona ao quadro de colaboradores as condições necessárias ao
cumprimento de seu papel como profissional e os requisitos necessários ao seu pleno
desenvolvimento na carreira.
Sendo assim, os aspectos tangíveis que envolvem os bens móveis, os
equipamentos, a estrutura física e os recursos tecnológicos, são disponibilizados
primando sempre pela qualidade e eficiência dos mesmos.
Por outro lado, procura-se criar um ambiente propício à convivência fraterna e
respeitosa, oferecendo ambiente agradável e os meios para que todos se sintam
satisfeitos, integrados. Todos os ambientes são climatizados e dotados de toda a
infraestrutura necessários ao bom funcionamento.
6.2. Benefícios de Pessoal
O quadro de colaboradores do IPOG conta com uma série de benefícios:
Bolsa de 90% para os cursos de Graduação em Administração e 50% de desconto
para Engenharia.
Bolsa de 90% de desconto para cursos de Pós-graduação Latu Sensu, oferecidos
pela instituição;
Bolsa de 50% de desconto para familiares de primeiro grau e R$ 90,00 de desconto
para familiares de segundo grau;
Alimentação no local de trabalho: Café-da-manhã, almoço, fruta pela parte da
tarde e lanche disponibilizado para todos os colaboradores;
Assistência Odontológica;
Convênio com Acadêmia;
Plano de Saúde;
Prêmio Assiduidade: 5% de gratificação para o quadro técnico-administrativo;
149
PDI
Vale-transporte;
Programa qualidade de vida no trabalho: Avaliação ergonômica por um
Fisioterapeuta e Ginástica Laboral realizada por Educador Físico;
Espaço de descanso para o período de almoço;
Convênio com Farmácias;
Massagem relaxante no posto de trabalho, realizada por uma fisioterapeuta;
Estacionamento privativo aos colaboradores;
Uniformes disponibilizados para o quadro técnico administrativo;
Ambiente climatizado: ar-condicionado e umidificadores em todas as salas; e,
Ações para Manutenção do Clima Organizacional: Projeto IPOGação que realiza
ações motivacionais em todas as datas comemorativas: Semana das Mães, Semana
dos Pais, Bloco IPOGado no Carnaval, Amigo de Páscoa, Concurso de Caracterização
no mês Junino, Dia dos Professores etc.
6.3. Implantação e Divulgação dos Planos de Cargos e Salários
O Plano de Cargos, Salários e Carreira, para o quadro Técnico-administrativo,
e o Plano de Carreira Docente, para o quadro Docente do IPOG, foram implantados
na instituição com o objetivo de valorizar o quadro de colaboradores, dotando-a, ao
mesmo tempo, de um indispensável instrumento de Gestão de Pessoas, permitindo-
lhe atrair, desenvolver, remunerar e manter pessoas altamente qualificadas em seu
quadro funcional.
A administração adequada do Plano de Cargos e Salários – PCS é condição
essencial para a consecução da missão da Entidade dentro do planejamento e das
estratégias definidos.
O processo de implantação do Plano de Cargos e Salários foi realizado
seguindo a seguintes etapas:
I. Planejamento e definição das premissas básicas: Escolha da metodologia a ser
utilizada. Ambos os planos foram estruturados por meio de estudos realizados pela
150
PDI
área de Recursos Humanos, onde buscou-se analisar a metodologia mais utilizada no
mercado. O Plano de Cargos e Salários – PCS teve por base a metodologia de pontos
Hay, que pontua, objetivamente, cada cargo e função a partir do conhecimento, do
processo mental e da responsabilidade por resultados exigidos para o mesmo.
A metodologia de pontuação foi escolhida porque permite a gestão eficiente
dos cargos e das funções, sua agregação por Grupos Salariais e a comparação com o
mercado.
II.Apresentação à Diretoria: Foi apresentando ao Conselho Administrativo o
planejamento a ser seguido com todas as fases de implantação do PCS e a
metodologia a ser utilizada. Nessa etapa, também foram escolhidos os critérios com
os quais os cargos seriam avaliados, onde buscou-se mesclar critérios de Habilidades
mentais, Habilidades físicas, responsabilidade e Condições de Trabalho.
Foram definidos onze critérios pela Instituição:
Formação/Grau de Instrução: Este fator avalia as exigências mínimas do cargo
examinado, em termos de conhecimentos teóricos requeridos à compreensão e
execução satisfatória das atividades que lhes são inerentes e específicas.
Conhecimentos Adquiridos: Conhecimentos essenciais exigidos para o exercício
do cargo, sob forma de cursos e/ou treinamentos extracurriculares, internos ou
externos.
Experiência: Este fator avalia o tempo mínimo de experiência prática, para que o
ocupante do cargo, levando-se em conta o nível de instrução definido neste
programa de cargos e salários, possa desempenhar satisfatoriamente as tarefas
componentes do cargo.
Responsabilidade por materiais e equipamentos: Este fator avalia as exigências
mínimas do cargo examinado em termos de responsabilidade por equipamentos
utilizados nas atividades.
Reponsabilidade por dados confidenciais: Conceito: responsabilidade por
informações restritas e/ou confidenciais a respeito dos seguintes itens:
Dados financeiros da empresa;
Dados dos colaboradores e;
151
PDI
Dados do mercado/segmento da empresa.
Responsabilidade por contatos: Considera a natureza dos contatos efetuados pelo
ocupante do cargo para resultados de seu trabalho. Devem ser evidenciados o
objetivo, a frequência e a hierarquia de pessoas com quem são mantidos os contatos
(internos/externos).
Complexidade/Iniciativa: Considera-se para essa avaliação o nível de exigência
do ocupante do cargo de elaborar novas estratégias e novas soluções para as
demandas diárias.
Supervisão Recebida: Este fator avalia o que o cargo permite ao seu ocupante em
termos de liberdade de ação para desempenhar suas atividades, levando-se em conta
a natureza das mesmas, bem como a forma de controle dos resultados.
Responsabilidade por erros: Este fator avalia o risco de ocorrência de erros na
execução do trabalho, que possam afetar a imagem da empresa ou trazer prejuízos à
mesma.
Responsabilidade por supervisão exercida: Este fator avalia a responsabilidade
do ocupante quanto à supervisão de terceiros, considerando a necessidade que o
ocupante tem de planejar, programar, distribuir e acompanhar atividades sob sua
responsabilidade, zelar pela disciplina e treinamento de seus subordinados, bem
como pela frequência de tais atividades.
Responsabilidade operacional: Este fator avalia a responsabilidade do cargo em
relação aos resultados finais na sua área de atuação, considerando-se o número de
subordinados. Esta responsabilidade envolve: seleção, treinamento, coordenação,
controle, motivação e disciplina das pessoas sob sua responsabilidade.
III. Sensibilização dos colaboradores e Levantamento de Incidentes Críticos: Nesta
etapa foi apresentado aos colaboradores o projeto de implantação do Plano, a
importância e os objetivos de sua instituição, buscando-se sensibilizá-los e
conscientizá-los da coparticipação de todos no processo. Foi aplicada, na ocasião,
uma pesquisa de opinião, buscando-se avaliar os incidentes críticos, ou seja, os
fatores relevantes sobre a forma como os colaboradores percebiam a justiça
organizacional.
152
PDI
O questionário utilizado para a mensuração apresentava 20 (vinte) questões
para as quais o colaborador poderia atribuir uma nota na escala de 1 (um) a 5 (cinco),
sendo que “1” correspondia a Discordo Plenamente e “5” a Concordo Plenamente.
Tais questões foram elaboradas e distribuídas de forma a avaliar a justiça
organizacional em três dimensões:
Justiça Distributiva – Distribuição de salários, benefícios e rendas. Verifica a
satisfação dos colaboradores em relação à distribuição igual/ desigual de salários.
Justiça Processual – Divisão de trabalho. Verifica a satisfação dos colaboradores
sobre a distribuição de trabalho.
Justiça Relacional – Relacionamentos. Verifica a satisfação sobre a forma sob a
qual os relacionamentos estão estabelecidos.
Segue abaixo o Gráfico 1 que apresenta os resultados desta pesquisa.
Gráfico 1 – Análise de Percepções de Justiça
Fonte: IPOG (2013)
Para análise dos incidentes críticos, considera-se insatisfatória as médias
abaixo de 03 (três).
Na avaliação dos resultados do IPOG, observa-se que a Justiça Relacional foi a
que recebeu maior Pontuação Média, correspondendo a 4 (quatro), sendo indicativo
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
Justiça Distributiva Justiça Procedimental Justiça Relacional
Valo
res
Justiças verificadas
153
PDI
de que a forma como os relacionamentos estão estabelecidos na instituição são bem
satisfatórios.
A segunda média foi a de Justiça Procedimental com 3,9, sendo indicativo de
que forma como os trabalhos estão distribuídos também proporcionam satisfação aos
colaboradores.
A justiça Distributiva recebeu nota 3,5, tendo atingido índice satisfatório, mas
sendo o menor índice entre os três. Esse resultado é indicativo de que os
colaboradores estão satisfeitos com a forma como são distribuídas as remunerações,
mas que estas podem melhorar. Por isso, o plano de cargos e salários é fundamental
para a organização.
IV. Delineamento de Cargos (Descrição/Análise): Descrição dos cargos baseando-se
na metodologia de observação direta, entrevista com o ocupante do cargo e posterior
confirmação da descrição com os líderes de processos. As descrições buscaram
delimitar o que o ocupante do cargo faz, porque ele faz e em qual periodicidade,
criando assim, uma descrição de todo o fluxo de tarefas realizadas.
Cada cargo da instituição foi avaliado nos 11 critérios apresentados
anteriormente (no item 2 – Apresentação à Diretoria) por um Comitê de Avaliação,
formado por cinco avaliadores: 2 (dois) membros da Diretoria; 1 (um) Representante
da área de Recursos Humanos; 1 (um) Representante do Departamento Financeiro e,
os líderes dos processos avaliados (sendo que cada líder avaliou os cargos
relacionados à sua área).
Em cada um dos 11 critérios, foram apresentadas aos avaliadores no mínimo
três e no máximo sete opções de respostas, para que eles analisassem, para aquele
cargo, qual opção realmente contempla a realidade.
V. Agrupamento e Revisão e Titulação dos Cargos: Os cargos foram agrupados e
receberam uma titulação padronizada, de forma a permitir a mobilidade de carreira
do colaborador na instituição, não ficando assim, restrito a apenas uma área de
atuação.
154
PDI
Os cargos do quadro Técnico Administrativo foram classificados em
Auxiliares, Assistentes, Analistas, Coordenadores, Gerentes e Diretores. Cada uma
dessas classes foi subdividida em Júnior, Pleno e Sênior, recebendo a progressão
horizontal em A, B, C, D e E, conforme distribuição apresentada no Quadro 17, a
seguir.
Quadro 17 – Distribuição e Progressão dos Cargos
Diretor Sênior A B C D E
Diretor Pleno A B C D E
Diretor Júnior A B C D E
Gerente Sênior A B C D E
Gerente Pleno A B C D E
Gerente Júnior A B C D E
Coordenador Sênior A B C D E
Coordenado Pleno A B C D E
Coordenador Júnior A B C D E
Analista Sênior A B C D E
Analista Pleno A B C D E
Analista Júnior A B C D E
Assistente Sênior A B C D E
Assistente Pleno A B C D E
Assistente Júnior A B C D E
Auxiliar Sênior A B C D E
Auxiliar Pleno A B C D E
Auxiliar Júnior A B C D E
Fonte: IPOG (2013)
VI. Pesquisa Salarial: Em busca de conseguir-se uma justiça distributiva interna,
porém observando-se também a realidade de mercado – a justiça externa – o IPOG
realizou uma pesquisa salarial no mercado, convidando 11 Instituições de Ensino
Superior para participar. Foram enviados convites formais para os representantes
dessas instituições, apresentando a descrição dos cargos e buscando-se saber qual a
155
PDI
faixa salarial paga para os profissionais que realizam aquelas determinadas funções
na instituição pesquisada.
O intuito da pesquisa era conseguir manter os Talentos, oferecendo uma
remuneração compatível com o mercado.
VII. Quadro de Estrutura Salarial: Tendo como base os dados coletados,
estabeleceu-se assim, uma nova estrutura salarial para o IPOG.
Os valores monetários foram distribuídos conforme a estrutura dos cargos
apresentados acima, sendo que cada cargo, em cada nível hierárquico, recebeu um
valor específico. A regra utilizada foi a progressão aritmética salarial, tendo como
base o menor salário da instituição – para o cargo de Auxiliar Júnior A ou Professor
Auxiliar A, – e o maior cargo da Instituição Diretor Sênior E ou Professor Titular E.
VIII.Aprovação/Implantação do Plano: Após realizadas todas as etapas, conforme
descrito acima, apresentou-se ao Conselho Diretivo da empresa para conhecimento e
para realização dos ajustes necessários. Após as considerações necessárias, o Plano
foi aprovado e implantado na instituição. Todas as adequações necessárias (mudança
de nomenclatura, salarial etc.) foram realizadas, obedecendo-se aos critérios da
legislação trabalhista em vigor.
IX. Homologação junto à DRT: para formalização final do Plano de Cargos e
Salários o mesmo foi registrado junto à Delegacia Regional do Trabalho.
6.4. Corpo Técnico – Administrativo
O corpo técnico-administrativo do IPOG é formado por profissionais com
formação acadêmica e experiência profissional condizentes com a área e cargo que
ocupam na Instituição. O perfil do corpo técnico administrativo obedece aos
regimentos internos onde são consideradas a titulação, experiência profissional,
habilidade, competências e capacitação dos funcionários para cada cargo.
156
PDI
Para as áreas administrativa e acadêmica, que correspondem àquelas que
lidam diretamente com o quadro discente, ou mesmo atuam em área de gestão,
exige-se no mínimo a formação Superior Incompleto. Apenas para atividades de
suporte operacional o IPOG aceita formação em nível médio ou fundamental.
Em 2016/1, com 168 (cento e oitenta e oito) colaboradores, a distribuição do
quadro da área técnico-administrativa se dava da seguinte forma: 03 colaboradores
com pós-graduação strito sensu (doutorado) completa; 04 colaboradores com pós-
graduação strito sensu (mestrado) incompleta; 37 (vinte e cinco) colaboradores com
pós-graduação lato sensu completa; 34 (vinte e nove) com lato sensu incompleta; 37
(dez) com curso superior completo; 34 (vinte e três) com curso superior incompleto;
18 (vinte e cinco) com ensino médio e 4 (sete) com ensino fundamental, conforme
mostra o quadro a seguir. Mais de 88% do quadro possui, no mínimo, curso superior
incompleto.
Segue abaixo a Gráfico 2 com a distribuição do atual quadro de colaboradores,
conforme a formação acadêmica apresentada:
Gráfico 2 – Formação do Corpo Técnico-Administrativo
Fonte: IPOG (2016)
A admissão, promoção e transferência de funcionários no IPOG não se
constituem fatos isolados, mas integrados a uma proposta geral da Gerência de
Recursos Humanos.
0
5
10
15
20
25
30
35
157
PDI
O ingresso do colaborador no quadro do IPOG se dá mediante processo de
recrutamento e seleção com critérios previamente definidos, a saber: análise
curricular e entrevista individual, realização de dinâmicas de grupo e avaliação
psicológica.
O objetivo do processo é descobrir e contratar candidatos que estejam
alinhados com o perfil desejado para a vaga disponível. A Gerência de Recursos
Humanos do IPOG assessora cada área na formulação do perfil desejado para o
processo seletivo.
O processo seleciona os candidatos que apresentam as melhores condições em
termos de potencial, experiência e habilidades para ocupar um determinado cargo,
visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho da Instituição como um
todo.
A seleção para os cargos técnicos e administrativos no IPOG tem como
premissa a busca de candidatos que possuam as competências necessárias para
determinado cargo.
Estas competências se subdividem em genéricas e específicas. As
competências genéricas são:
Relacionamento Interpessoal - Habilidade no trato com as pessoas, independente
do nível hierárquico, profissional ou social, influenciando construtivamente e
demonstrando respeito à individualidade, compreensão, convivência harmoniosa,
tolerância e ausência de atritos pessoais;
Iniciativa - Agir de forma pró-ativa, antecipando-se aos problemas, necessidades,
desafios e oportunidades de trabalho, independente de instruções específicas;
Foco no cliente - habilidade para identificar as necessidades dos clientes externos e
internos, por meio de presença permanente qualificada, conhecendo e entendendo
suas expectativas, buscando e implementando alternativas para superação das
mesmas;
Organização - Capacidade de preparar, racionalizar, executar e acompanhar as
atividades da área, de forma coerente e ordenada, definindo e implantando rotinas,
normas e procedimentos da área, a fim de atingir os resultados esperados; e,
158
PDI
Comunicação (Verbal / Escrita)- Transmitir ideias e posições de forma clara e
objetiva, independentemente do nível de dificuldades que possam oferecer,
englobando temas diversos e garantindo a credibilidade dos assuntos tratados.
Com relação às competências específicas, estas vão depender das
características necessárias para cada cargo objeto da seleção, sendo basicamente
composta de: experiências anteriores no cargo em questão, capacidade técnica para o
cargo, cursos realizados, capacidade de gerenciar equipes / liderança (para cargos de
chefia), e outras que possam surgir durante a elaboração do perfil do cargo.
Todo o processo de recrutamento e seleção do IPOG é realizado pela Gerência
de Recursos Humanos – GRH do IPOG. Em casos específicos a GRH poderá utilizar
empresas que trabalham diretamente com esse tipo de processo, cabendo a essas
empresas, além do assessoramento na análise curricular e entrevista individual, a
realização de dinâmicas de grupo e avaliação psicológica.
A política para o corpo técnico-administrativo passa por alguns eixos
principais:
Valorização dos talentos humanos, reconhecendo serem o seu maior patrimônio;
Mapeamento demográfico e organizacional dos funcionários não-docentes: idade,
família, escolaridade, expectativas, carreira;
Qualificação formal e funcional: por meio da normalização do programa de
capacitação específica e ascensão escolar;
Carreira e remuneração por mérito: desenho das atividades, pré-requisitos, planos
de incentivos (definição das "rotas" possíveis);
Construção da imagem: integração docente/não-docente na comunidade
acadêmica. Valorização das funções e responsabilidades não-docentes — cargos
técnico-administrativos nos níveis de infraestrutura, administração, ensino, pesquisa
e extensão;
Implantação de um Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, promovendo a
melhoria do inter-relacionamento profissional e pessoal dos funcionários, dando
estímulo à vida saudável, melhoria do ambiente de trabalho, bem como prevenção de
doenças; e,
159
PDI
Compartilhamento de informações gerenciais, difundindo as estratégias da
Instituição junto aos funcionários/colaboradores, nivelando consciência e discurso
das políticas e diretrizes da Gestão.
A política de formação continuada de funcionários técnico-administrativos,
dos diferentes setores, inclui o incentivo à continuidade de estudos, ou seja, educação
básica, qualificação, acesso ao nível superior e pós-graduação, bem como atualização
profissional para o exercício da cidadania.
As diretrizes básicas da política de formação continuada de colaboradores
técnico-administrativos no IPOG são:
Capacitar e formar talentos humanos, em níveis técnico, administrativo e
gerencial, promovendo o aperfeiçoamento e a atualização de conhecimentos e
buscando padrões compatíveis com as exigências de uma Instituição inovadora e
participante;
Elaborar matriz de capacitação e treinamento do pessoal administrativo do nível
técnico e operacional, revisando-a para cada ano;
Selecionar profissionais já titulados e disponíveis no mercado, mediante chamada,
concurso ou outro expediente;
Incentivar a formação continuada do corpo técnico;
Ofertar cursos voltados à atuação específica;
Ofertar cursos de relações interpessoais para o bom desempenho profissional;
Estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos promovidos
pela Instituição e outras entidades;
Propiciar atualização de conhecimentos na área da informática; e,
Alcançar e manter, em nível de excelência, a formação e a qualificação profissional
do corpo técnico-administrativo do IPOG.
A valorização das atividades do corpo técnico-administrativo está
normalizada em um Plano de Cargos e Salários que visa a contemplar o desempenho
e formação do funcionário.
As diretrizes básicas da política de avaliação de desempenho e de progressão
na carreira do corpo técnico-administrativo no IPOG são:
160
PDI
Selecionar e manter profissionais com perfil que contemple características de
liderança, inovação no desempenho das funções, empatia, postura democrática e
predisposição à formação contínua;
Implementar o Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico e Administrativo,
adequando-o à realidade de mercado e de gestão;
Potencializar e desenvolver os indivíduos enquanto pessoas e profissionais para
que busquem, além dos limites institucionais, a sua própria realização;
Manter o quadro técnico-administrativo dimensionado segundo as
responsabilidades e necessidades do desenvolvimento da Instituição;
Reformular os critérios de progressão funcional, fundamentando-os no estímulo à
qualificação e ao desempenho; e,
Assegurar, para fins de ascensão, os critérios de disponibilidade de vaga,
qualificação e desempenho.
6.4.1. Qualificação do Corpo Técnico-Administrativo
Ao longo de sua vida funcional, os colaboradores do IPOG recebem a
qualificação necessária ao desempenho das funções requeridas, visando suprir as
necessidades de competências. Busca-se promover a melhoria do desempenho e,
consequentemente, da qualidade dos serviços prestados.
As ações são programadas e compõem o orçamento de cada departamento,
que compreende os investimentos necessários em qualificação nas suas mais diversas
formas, correspondentes à natureza das atividades da área da educação, às
exigências dos cargos e ambientes da carreira, incluindo a educação formal. O
objetivo das ações é promover a melhoria da qualidade das funções exercidas.
A programação das atividades é precedida de um levantamento junto aos
setores e departamentos, com a participação das lideranças de cada área, que
analisam quais capacitações irão aprimorar a qualificação dos colaboradores.
Os investimentos constantes no orçamento referem-se à cursos, eventos,
treinamentos, graduações e Pós-graduações, realizadas internamente ou por outra
161
PDI
instituição que acarretem no desenvolvimento do quadro técnico administrativo e do
quadro docente.
Os colaboradores contam com o incentivo da IES para a elevação da
escolaridade e progressão na carreira identificada no Plano de Cargos, Carreira e
Salários. O IPOG coparticipa da qualificação dos colaboradores, investindo
integralmente ou parcialmente nas qualificações: bolsa integral ou parcial para
programas de Doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento; auxílio
financeiro e operacional para participação em congressos, seminários, simpósios,
eventos e similares em sua área de atuação ou área afim; cursos de treinamento e
qualificação profissional; divulgação e/ou publicação de teses, dissertações,
monografias e outros trabalhos acadêmicos ou profissionais.
Todos os colaboradores recebem bolsa de 90% para realizarem a graduação
em administração e 50% em engenharia ou bolsa de 90% para realizarem Pós-
graduação Latu Sensu, oferecidas pelo IPOG.
Segue no Gráfico 3 a apresentação da distribuição das formações custeadas
integralmente pela Instituição:
Gráfico 3 – Qualificação em Andamento no IPOG
Fonte: IPOG (2014)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Doutorado Especialização Graduação
162
PDI
O IPOG coparticipa do desenvolvimento acadêmico de seus colaboradores.
Conforme apresentação acima, atualmente a instituição investe integralmente ou
parcialmente nas qualificações de:
01 (um) colaborador com bolsa integral em pós-graduação stricto sensu em nível
Mestrado;
34 (trinta e nove) colaboradores, em Pós-graduação latu Sensu; e,
12 (dez) colaboradores em graduação.
6.4.2. Critérios de Contratação do Corpo Técnico-Administrativo
A contratação do quadro de colaboradores do IPOG obedece aos requisitos
legais em vigor, assegurando assim a todos os colaboradores os direitos e vantagens
inerentes à função desempenhada.
O processo de recrutamento e seleção de candidatos é realizado pela área de
Recursos Humanos, que executa e/ou acompanha todas as etapas, até o início das
atividades do colaborador contratado.
No quadro técnico administrativo, a seleção é realizada por meio de
entrevistas comportamentais, em que são avaliados os conhecimentos, habilidades e
atitudes dos candidatos, comparando-se, assim, aos requisitos exigidos para um bom
desempenho da função.
No quadro docente, é realizada entrevista pelo Coordenador do Curso que
avalia os aspectos técnicos do candidato. Além da entrevista, realiza-se avaliação
psicológica e avaliação de tendências comportamentais, de acordo com a necessidade
de cada cargo.
Busca-se utilizar métodos modernos para as seleções, como por exemplo, a
seleção por competências que utiliza as premissas das perguntas comportamentais e
o conceito de competências, amplamente difundido como CHA – Conhecimento,
Habilidade e Atitude.
163
PDI
Outra técnica atual é a utilização de ferramentas de avaliação de tendências
comportamentais, como o Assessment DISC, cuja teoria foi criada por Willian
Moulton Marston, em 1928, na qual ele determina os padrões de comportamento:
Dominante (D), Influente (I), Estável (S) e Cauteloso (C).
A partir dessa teoria foi desenvolvido, em 1980, por Bill Bonnstter, uma forma
computadorizada de avaliar as características descritas por Marston, dando origem à
Ferramenta DISC, traduzida atualmente para diversos idiomas e utilizada por
grandes instituições em 75 países.
A última etapa para o quadro técnico-administrativo é a avaliação dos
candidatos finalistas pelo líder imediato, que avalia também as competências técnicas
mais específicas da função.
Para o quadro docente realiza-se Banca de seleção Docente, para avaliação da
prática do candidato. A efetivação do novo colaborador, tanto do quadro técnico
administrativo quanto docente, obedece à legislação trabalhista em vigor.
6.4.3. Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
Em conformidade com as estratégias estabelecidas pela instituição, o aumento
e crescimento do quadro de colaboradores está alinhado ao crescimento da
Instituição e à busca pela excelência no atendimento aos discentes.
Em 2009, a Instituição contava com 27 colaboradores. Em 2010, com o início
das atividades da Graduação, esse número saltou para 48, em decorrência das
contratações do corpo Docente.
Em 2011, o IPOG contava com 69 colaboradores. Em 2013 o Instituto contava
com 139 colaboradores, sendo 20 Docentes e 119 colaboradores no quadro Técnico-
Administrativo. Atualmente, temos 193 colaboradores, sendo 25 Docentes e 168
colaboradores no quadro Técnico-Administrativo.
O Gráfico 4 a seguir demostra sinteticamente a expansão dos colaboradores
Técnico-Administrativos.
164
PDI
Gráfico 4 – Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
Fonte: IPOG (2014)
A Instituição deseja estabilizar o quadro de colaboradores da área técnico-
administrativa para 2016 em 168 colaboradores no quadro técnico-administrativo.
6.5. Corpo Docente
6.5.1. Perfil Docente
Integram o corpo docente do IPOG profissionais de competência reconhecida
no mercado de trabalho, cuja formação acadêmica e profissional atende às exigências
previstas para o adequado funcionamento da Instituição.
Busca-se a excelência da relação ensino-aprendizagem. Por isso, além da
titulação profissional, considera-se também a experiência no magistério superior e
experiência profissional não acadêmica numa somatória de dados analisados pela
coordenação ante a necessidade de contratação do profissional ao seu quadro
docente.
O IPOG preza pela composição do seu quadro docente de Especialistas,
mestres e doutores. Todos possuem experiência profissional no mercado de sua área
27
48
69
116
139
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2009 2010 2011 2012 2013
165
PDI
de formação e experiência no magistério superior, o que permite e realização de um
trabalho de excelência junto aos discentes.
6.5.2. Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente
Em relação à experiência profissional, os docentes do curso têm larga
experiência, tanto em docência superior como no mundo do trabalho. No processo
seletivo docente a coordenação avalia-se a titulação e experiência profissional.
O IPOG oferece aos seus discentes profissionais experientes e que apresentam
em sala de aula relatos das experiências e situações reais do mundo do trabalho, o
que promove a melhor formação discente.
6.5.3. Políticas de Qualificação e Plano de Carreira do Corpo Docente
6.5.3.1. Política de Educação Continuada
O IPOG possui Política de Educação Continuada por meio de programas
próprios e patrocínio ou estímulo a programas externos.
A Política de Educação Continuada prevê cursos de pequena duração
realizados por profissionais internos e/ou externos.
Como exemplos, dentre outras ações de educação continuada:
A oferta de bolsa de mestrado e doutorado a docentes do IPOG;
A realização de curso de Práticas da Educação Superior oferecidos aos
docentes como forma de promover a melhoria de seu desempenho em sala de
aula;
Realização de curso de Coaching com o objetivo de qualificar a equipe de
gestores da instituição;
166
PDI
Curso de Legislação para o terceiro setor e gestão de incentivos fiscais,
promovido por organização externa, patrocinado para gestores da instituição;
e,
A oferta de vagas a docentes ou outros colaboradores do IPOG nos módulos
da Pós-graduação, que tenham afinidade com a atividade exercida na
instituição.
As ações de Educação continuada são realizadas com o objetivo de obter
melhores resultados no seu desempenho e alcançar a excelência na educação
discente.
6.5.3.2. Plano de Carreira do Corpo Docente
A política de qualificação do IPOG prima pela oportunidade ofertada aos
docentes que realizam atividades de ministrar aula e/ou se dedica a estudos,
pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de
discentes.
É realizado, pelo menos, anualmente, um levantamento de necessidade de
treinamento e posterior aprovação para a realização de oferta ou disponibilização de
recursos para participação dos docentes em cursos que contribuam com a melhoria
do desempenho docente.
O levantamento de necessidade de treinamento é realizado pela coordenação
de curso e diretoria de graduação e extensão a partir de instrumentos de avaliação
interna e retorno informativo dos discentes da instituição.
Outra fonte de informação para a qualificação são os dados resultantes da
avaliação institucional realizada pela CPA – Comissão Própria de Avaliação.
O IPOG também se mantém informado sobre as evoluções metodológicas e
técnicas em cada área e oferta eventos de qualificação, capazes de promover a
melhoria do desempenho docente.
As reuniões de colegiado de curso é outro momento de treinamento de
docentes, onde são tratados os diversos assuntos, incluindo o desempenho docente.
167
PDI
Quando necessário, a coordenação realiza treinamento para os docentes que
necessitam de orientação.
O plano de carreira é estabelecido pela área de Recursos Humanos da
instituição, sendo a titulação um dos requisitos para a promoção na carreira docente.
A mobilidade do docente ocorre por meio de progressão salarial ou ascensão
funcional.
Para a progressão salarial há os seguintes indicadores:
Comportamentais – assiduidade, pontualidade, planejamento das atividades,
relações interpessoais e conduta ética;
Produtividade – produção científica, práticas inovadoras, metas
orçamentárias e performance de gestão.
Para a ascensão funcional considera-se a titulação e a produção científica.
6.5.4. Critérios de Seleção e Contratação do Corpo Docente
A contratação de docentes é realizada mediante processo seletivo composto
das seguintes etapas:
I. Avaliação do Currículo, por meio da Plataforma Lattes do CNPq,
considerando a titulação específica determinada para cada processo
seletivo; a experiência profissional incluindo atividade de magistério e
produção científica e tecnológica. Os candidatos são avaliados e
classificados segundo os critérios citados. São contratados docentes que
tenham, pelo menos, titulação obtida em programas de pós-graduação lato
sensu, porém, preferencialmente são escolhidos candidatos com stricto
sensu.
II. Entrevista, quando há o levantamento de dados sobre o histórico e a
experiência profissional e sobre o comportamento diante de situações
encontradas em sala de aula. Durante a entrevista, faz-se o levantamento
de experiências profissionais identificadas no currículo lattes e solicita-se
168
PDI
que o candidato relate sua experiência profissional e acadêmica com o
objetivo de identificar aspectos positivos e negativos.
III. Aula teste, quando se avalia o desempenho do professor em relação à
apresentação do conteúdo e à vinculação teoria-prática. Avalia-se também
a postura do candidato, conhecimento teórico e prático, habilidade para
lidar com o público, metodologia, critérios de avaliação, comunicação,
argumentação e apresentação de estratégias reais e atuais.
IV. Avaliação dos documentos pessoais, comprovantes de titulação e
experiência profissional.
V. Registro do professor por meio de dossiê.
Para a realização do processo seletivo há a composição de banca examinadora
que faz a avaliação e os devidos registros.
A divulgação da existência de vaga e, consequente, processo seletivo é
realizada em meios de comunicação internos e externos.
6.5.5. Regime de Trabalho e Procedimentos de Substituição Eventual de Docente
Em relação ao regime de trabalho, os docentes do IPOG têm regime de
trabalho horista, tempo parcial e tempo integral.
A instituição privilegia a contratação de docentes nos regimes de tempo
parcial e integral com o objetivo de primar pela excelência. Os docentes em regime
de tempo parcial e integral estão mais envolvidos com a instituição e participam mais
intensamente de atividades de capacitação promovidas internamente, razão pela
qual se opta por tais contratos.
Quando o docente tem contrato de regime horista, a instituição direciona
maior esforço para envolvê-lo nas atividades citadas, com o objetivo de alcance da
excelência.
Em relação à substituição de docentes, busca-se realizar com os docentes do
“Quadro Docente” da instituição que possam atuar na área demandada. No período
169
PDI
de substituição, o docente substituto recebe a ampliação da carga horária temporária
para a realização da substituição.
Quando não há docente do quadro disponível, faz-se a substituição por meio
da contratação de profissional qualificado de acordo com Processo Seletivo Docente,
utilizando os critérios estabelecidos e a contratação de acordo com o regime de
trabalho do docente substituído – se tempo horista, parcial ou integral.
6.5.6. Cronograma de Expansão do Corpo Docente – Curso de Administração
Para a realização da expansão docente, a Coordenação do curso avalia o
aumento de turmas, a necessidade de incorporação de novas atividades e a
ampliação das atividades de gestão.
O curso de graduação em Administração do IPOG iniciou as atividades no
primeiro semestre de 2010 e a expansão do corpo docente é a apresentada no Quadro
19 a seguir.
Quadro 18– Expansão do Corpo Docente – Curso de Administração
Semestre
Total Docentes
Titulação Regime de Trabalho Exp.
Docente Exp. Profis.
Horas em Sala de
Aula
Horas
em Gestão9
E M D H P I S N S N
2010-1 6 3 3 - 6 - 1 6 - 3 3 24 36
% 50 50 - 86 14 100 - 50 50
2010-2 9 4 5 - 7 2 - 9 - 6 3 24 36
% 44 56 - 78 22 - 100 - 67 33
2011-1 16 6 8 2 12 2 2 16 - 11 5 56 155
% 38 50 12 75 12 13 100 - 69 31
2011-2 18 7 8 3 11 2 5 16 - 16 - 72 237
% 39 44 17 61 11 28 100 - 100 -
2012-1 19 6 10 3 10 5 4 19 - 19 - 80 237
% 31 53 16 53 26 21 100 - 100 -
2012-2 20 1 15 4 6 10 4 20 - 20 - 84 282
% 5 75 20 30 50 20 100 - 100 -
2013-1 20 1 16 3 6 10 4 20 - 20 - 84 282
% 5 80 15 30 50 20 100 - 100 -
2013-2 18 0 14 4 6 9 3 18 - 18 - 88 266
% 0 77,77 22,22 33,33 50 16,66 100 - 100 -
2014-1 17 0 13 4 7 7 3 100 - 100 - 70 210
% 0 76,47 23,52 41,17 41,17 17,64 100 - 100 -
170
PDI
2014-2 14 0 11 3 4 9 1 14 - 14 - 75 119
% 0 78,57 21.43 28,57 64,28 7,15 100 - 100 -
2015-1 15 0 12 3 8 6 1 15 - 15 - 75
% 0 80,00 20,00 53.33 40,00 6,67 100 - 100 -
2015-2 15 0 12 3 8 6 1 15 - 15 - 93
% 0 80,00 20,00 53.33 40,00 6,67 100 - 100 -
9 Horas relativas à pesquisa, extensão, cursos, gestão, planejamento, NDE ou outra que não seja
sala de aula.
Fonte: IPOG (2015)
No primeiro semestre de 2010, o cenário era: número de docentes 06, todos sob
o regime de trabalho horista e a titulação era de 3 especialistas e 3 mestres. Do total
de docentes, 6 possuíam experiência docente e 3 possuíam experiência profissional.
Sendo assim, observa-se que 100% do corpo docente eram horistas, 50 % com
titulação stricto sensu, 100% com experiência em docência e 50% com experiência
profissional na área do curso.
No segundo semestre de 2010, o cenário era: número de docentes 09, sendo 2
no regime de trabalho parcial e 7 horistas e a titulação era de 4 especialistas e 5
mestres. Do total de docentes, 9 possuíam experiência docente e 6 possuíam
experiência profissional. Sendo assim, observa-se que 22% trabalhavam sob o regime
de trabalho parcial e 77% eram horistas, 44% com titulação de especialista e 55 % com
titulação stricto sensu, 100% com experiência em docência e 66% com experiência
profissional na área do curso.
Observa-se que do 1º para o 2º semestre, há melhorias no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho de horista para parcial;
Investimento em professores titulados, aumento do número de mestres;
Aumento do percentual de docentes com experiência profissional.
No primeiro semestre de 2011, o cenário era: número de docentes 16, sendo 2
de regime de trabalho integral, 2 no regime de trabalho parcial e 12 horistas e a
titulação era de 6 especialistas, 8 mestres e 2 doutores. Do total de docentes, 16
possuíam experiência docente e 11 possuíam experiência profissional. Sendo assim,
observa-se que 12% trabalhavam sob regime integral, 12% trabalhavam sob o regime
de trabalho parcial e 75% eram horistas, 37,5% com titulação de especialistas e 50%
171
PDI
mestres e 12,5% doutores, 100% com experiência em docência e 68% com experiência
profissional na área do curso.
Observa-se que do 2º semestre de 2010 para o 1º semestre de 2011, há
melhorias no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho de horista para parcial e integral;
Investimento em professores titulados, com contratação de docente doutor;
Aumento do percentual de docentes com experiência profissional.
No segundo semestre de 2011, o cenário era: número de docentes 18, sendo 4
de regime de trabalho integral, 2 no regime de trabalho parcial e 12 horistas e a
titulação era de 7 especialistas, 8 mestres e 3 doutores. Do total de docentes, 16
possuíam experiência docente e 16 possuíam experiência profissional. Sendo assim,
observa-se que 22% trabalham sob regime integral, 11% trabalhavam sob o regime de
trabalho parcial e 66% eram horistas, 38% com titulação de especialistas e 44 %
mestres e 16% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com experiência
profissional na área do curso.
Observa-se que do 1º semestre de 2011 para o 2º semestre de 2011, há
melhorias no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho para integral;
Investimento em professor titulado, com contratação de docente doutor;
Aumento do percentual de docentes com experiência profissional.
No primeiro semestre de 2012, o cenário era: número de docentes 19, sendo 4 no
regime de trabalho integral, 12 no regime de trabalho parcial e 4 horistas e a titulação
era de 2 especialistas, 14 mestres e 4 doutores. Do total de docentes, 18 possuíam
experiência docente e 18 possuíam experiência profissional. Sendo assim, observa-se
que 21% trabalham sob regime integral, 26% trabalhavam sob o regime de trabalho
parcial e 52% eram horistas, 31% com titulação de especialistas e 52% mestres e 15%
doutores, 100% com experiência em docência e 100% com experiência profissional na
área do curso.
Observa-se que do 2º semestre de 2011 para o 1º semestre de 2012, há melhorias
no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho de horista para parcial;
172
PDI
Investimento em professor titulado, com contratação de docente mestre.
No segundo semestre de 2012, o cenário é o seguinte: número de docentes 20,
sendo 4 de regime de trabalho integral, 10 no regime de trabalho parcial e 6 horistas e
a titulação era de 1 especialista, 15 mestres e 4 doutores. Do total de docentes, 21
possuíam experiência docente e 21 possuíam experiência profissional. Sendo assim,
observa-se que 20% trabalham sob regime integral, 50% trabalhavam sob o regime de
trabalho parcial e 30% eram horistas, 5% com titulação de especialistas e 75% mestres
e 20% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com experiência
profissional na área do curso.
Observa-se que do 1º semestre de 2012 para o 2º semestre de 2012, há
melhorias no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho de horista para parcial;
Investimento em professor titulado, com contratação de docentes com
titulação de mestre e doutor.
A partir de estudos realizados, optou-se pelo seguinte cenário no ano de 2013.
Para o primeiro semestre de 2013, realizou-se o seguinte cenário: número de
docentes 20, sendo 4 de regime de trabalho integral, 10 no regime de trabalho parcial
e 6 horistas e a titulação foi de 1 especialista, 16 mestres e 3 doutores. Do total de
docentes, 20 possuirão experiência docente e 20 possuirão experiência profissional.
Sendo assim, observa-se que teve-se o seguinte quadro 20% sob regime integral, 50%
sob o regime de trabalho parcial e 30% de horistas, 5% com titulação de especialistas
e 80% mestres e 15% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com
experiência profissional na área do curso.
Observa-se que do 2º semestre de 2012 para o 1º semestre de 2013, houve
melhorias no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho de horista para parcial;
Investimento em professor titulado, com contratação de docentes com titulação de
doutor ou mestre.
No segundo semestre de 2013, teve-se o seguinte cenário: número de docentes
18, sendo 3 de regime de trabalho integral, 9 no regime de trabalho parcial e 6
horistas e a titulação foi de 0 especialista, 14 mestres e 4 doutores. Do total de
173
PDI
docentes, 18 possuíam experiência docente e 18 possuíam experiência profissional.
Sendo assim, observa-se que teve-se 16,66% sob regime integral, 50% sob o regime de
trabalho parcial e 33,33% de horistas, 0% com titulação de especialistas e77,77%
mestres e 22,22% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com
experiência profissional na área do curso.
Observa-se que do 1º semestre de 2013 para o 2º semestre de 2013, houve
melhorias no quadro docente:
Investimento no regime de trabalho de horista para parcial;
Investimento em professor titulado, com contratação de docentes com titulação de
doutor ou mestre.
No 1º semestre de 2014 o cenário é o seguinte: número de docentes 17, sendo 3
de regime de trabalho integral, 8 no regime de trabalho parcial e 6 horistas e a
titulação foi de 0 especialista, 13 mestres e 4 doutores. Do total de docentes, 17
possuem experiência docente e 17 possuem experiência profissional. Observa-se,
também, o seguinte: 17,64% estão sob o regime de tempo integral, 47,05% sob o
regime de trabalho parcial e 35,29% de horistas, 0% com titulação de especialistas,
76,47% mestres e 23,52% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com
experiência profissional na área do curso.
Observa-se que do 2º semestre de 2013 para o 1º semestre de 2014:
Manteve-se praticamente o mesmo quadro do semestre anterior;
As novas contratações primaram por docentes no mesmo nível de titulação e
regime de trabalho, evidenciando a atenção da instituição em manter um quadro
adequado e competente para uma atuação de excelência.
No 2º semestre de 2014 o cenário foi o seguinte: número de docentes 14,
sendo 1 de regime de trabalho integral, 9 no regime de trabalho parcial e 4 horistas e
a titulação foi de 0 especialista, 11 mestres e 3 doutores. Do total de docentes, 14
possuem experiência docente e 14 possuem experiência profissional. Observa-se,
também, o seguinte: 7,15% estão sob o regime de tempo integral, 64,28% sob o regime
de trabalho parcial e 28,57% de horistas, 0% com titulação de especialistas, 78,57%
mestres e 21,43% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com
experiência profissional na área do curso.
174
PDI
No 1º semestre de 2015 o cenário compreendeu: número de docentes 15,
sendo 1 de regime de trabalho integral, 6 no regime de trabalho parcial e 8 horistas e
a titulação foi de 0 especialista, 12 mestres e 3 doutores. Do total de docentes, 15
possuem experiência docente e 15 possuem experiência profissional. Observa-se,
também, o seguinte: 6,67% estão sob o regime de tempo integral, 40% sob o regime
de trabalho parcial e 53,33% de horistas, 0% com titulação de especialistas, 80%
mestres e 20% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com experiência
profissional na área do curso.
No 2º semestre de 2015 o cenário foi o seguinte: número de docentes 15,
sendo 1 de regime de trabalho integral, 6 no regime de trabalho parcial e 8 horistas e
a titulação foi de 0 especialista, 12 mestres e 3 doutores. Do total de docentes, 15
possuem experiência docente e 15 possuem experiência profissional. Observa-se,
também, o seguinte: 6,67% estão sob o regime de tempo integral, 40% sob o regime
de trabalho parcial e 53,33% de horistas, 0% com titulação de especialistas, 80%
mestres e 20% doutores, 100% com experiência em docência e 100% com experiência
profissional na área do curso.
6.5.7. Expansão do Corpo Docente – Curso de Engenharia Civil
Quadro 19 – Expansão do Corpo Docente – Curso de Engenharia Civil
Fonte: IPOG (2015)
No primeiro semestre de 2015 o cenário do corpo docente do Curso de
Engenharia Civil foi o seguinte: 8 docentes, sendo 1 especialista (12,5%), 5 mestres
(62,5%) e 2 doutores (25%), onde 4 (50%) com dedicação parcial e 4 (50%) com
Semestre 10
Total Docent
es
Titulação Regime de Trabalho
Exp. Docente
Exp. Profis.
Horas em Sala de Aula
Horas em
Gestão1
1 E M D H P I S N S N 2015-1 8 1 5 2 4 4 - 8 - 6 - 25 -
% 12,5 62,5 25 50 50 - 100 - 75 - - -
2015-2 12 1 9 2 7 5 0 12 10 50 -
% 8,33 75 16,67 58,33 41,67 - 100 - 83,33 - - -
175
PDI
dedicação em regime horista. 100% com experiência em docência e 75% com
experiência profissional na área do curso.
No segundo semestre de 2015 o corpo docente compreendeu: 12 docentes,
sendo 1 especialista (8,33%), 9 mestres (75%) e 2 doutores (16,67%), onde 5 (41,67%)
com dedicação parcial e 7 (58,33%) com dedicação em regime horista. 100% com
experiência em docência e 83,33% com experiência profissional na área do curso.
6.5.8. Relação da Expansão do Corpo Docente com as metas institucionais
O IPOG definiu para os processos de Autorização e Reconhecimento de Curso,
a partir do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a
Distância elaborado pelo INEP – Instituto Nacional e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira, como meta institucional para os indicadores dos cursos de graduação a nota
4 (Quatro). Os indicadores que se relacionam com a expansão do corpo docente estão
presentes na Dimensão 2 – Corpo Docente e Tutorial e nos Requisitos Legais e
Normativos, descritos no Quadro 20 abaixo:
Quadro 20 – Indicadores da Expansão do Corpo Docente
Item no
Instrumento do INEP
Descrição Critério de Análise da Nota 4 (Dimensão 2) ou Critério do Requisito Legal e
Normativo
Dimensão 2 – Corpo Docente e Tutorial
2.7. Titulação do corpo docente do curso
Quando o percentual dos docentes do curso com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu é maior ou igual a 50% e menor que 75%.
2.8. Titulação do corpo docente do curso – percentual de doutores
Quando o percentual de doutores do curso é maior que 20% e menor ou igual a 35%.
2.10. Experiência profissional do corpo docente
Quando um contingente maior ou igual a
60% e menor que 80% do corpo docente previsto/efetivo possui experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 2 anos
para bacharelados/licenciaturas ou 3 anos
para cursos superiores de tecnologia.
2.12. Experiência de magistério superior do corpo docente
Quando um contingente maior ou igual a
60% e menor que 80% do corpo docente previsto/efetivo possui experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 anos
para bacharelados/licenciaturas ou 2 anos
176
PDI
para cursos superiores de tecnologia. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
3 Titulação do corpo
docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996)
Todo o corpo docente deve ter no mínimo curso de pós-graduação.
Fonte: Adaptado de INEP (2012)
Portanto, conforme é observado na titulação e experiência do corpo docente,
o IPOG não só atingiu a nota 4 (pelo Instrumento do MEC/INEP), como também
superou esta meta, como é o caso dos itens 2.7, 2.10 e 2.12.
6.5.9. Política para Qualificação – LIBRAS
O IPOG criou em 2013 o NAP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico, que tem a
finalidade de proporcionar aos docentes, discentes e corpo administrativo do IPOG
atendimento e orientação com vistas a minimizar os problemas de ordem psicológica
e/ou psicopedagógica e facilitar o processo de ensino-aprendizagem. O NAP
objetiva também ações que devem possibilitar a inclusão dos aprendentes
educacionais especiais. Neste sentido, o NAP é o responsável pelo atendimento das
demandas relativas à educação inclusiva e a acessibilidade no IPOG aos docentes,
técnico-administrativos e discentes.
Além deste atendimento o NAP desenvolve ações de forma a colaborar com a
manutenção do clima saudável de trabalho institucional. Integram as funções do
NAP a orientação, assessoramento e acompanhamento das ações de intervenção
psicopedagógica e/ou psicológica com a finalidade de possibilitar a promoção do
processo ensino-aprendizagem nos casos de necessidades educativas especiais.
Atualmente, o curso de Administração do IPOG não possui alunos
categorizados com necessidades especiais. Faz parte das ações do NAP, planejar o
curso básico de LIBRAS para os docentes e toda a comunidade ipogueana.
É importante ressaltar que o IPOG já possui cadastro em seu banco de dados,
de profissionais que poderiam atuar como intérprete e apoio ao processo ensino-
aprendizagem de alunos com deficiência auditiva ou surdez. Neste sentido, o IPOG
177
PDI
entende as atividades a serem desenvolvidas, devem acontecer em três momentos
didático-pedagógicos: Atendimento Educacional Especializado - AEE em Libras
(exploração em Libras do conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras (ensino de
Libras, incluindo a criação de sinais para termos científicos conforme a necessidade,
em analogia a conceitos já existentes) e o ensino da Língua Portuguesa na
modalidade escrita, como segunda língua.
178
PDI
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1. Estrutura Organizacional do IPOG
Segundo o Regimento Geral do IPOG:
Art. 6o - A administração geral do IPOG é assegurada por órgãos deliberativos,
consultivos, executivos e complementares.
§ 1o - São órgãos consultivos, deliberativos e normativos, os Colegiados:
I - Conselho Acadêmico Superior - CAS; e,
II - Colegiados de Cursos.
§ 2o - São órgãos executivos:
I - Diretoria de Graduação e Extensão;
II - Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
III - Diretoria Tecnologia da Informação;
IV - Diretoria Comercial e Marketing;
V - Diretoria Administrativa e Financeira; e
VI - Coordenação de Cursos.
§ 3o - São órgãos complementares:
I - Comissão Própria de Avaliação - CPA;
II - Secretaria Acadêmica;
III - Biblioteca; e
IV - Coordenação de Educação a Distância
Conforme estabelecido em seu Regimento, o CAS tem a seguinte estrutura e
competências:
Art. 10 - O Conselho Acadêmico Superior, órgão superior de natureza normativa,
consultiva e deliberativa em matéria didático-científica e disciplinar, é constituído:
I - pelo Diretor de Graduação e Extensão;
II - pelo Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa;
III - pelos Coordenadores de Cursos;
IV - por 01 (um) representante da Entidade Mantenedora, por ela indicado;
179
PDI
V - por 01 (um) representante do corpo docente, por curso, escolhido pelo CAS, a
partir de uma lista tríplice, indicada pelo Colegiado do Curso;
VI - por 01 (um) representante do corpo discente por modalidade presencial e a
distância, escolhido pelos pares, vedado a indicação e permanência de discente
inadimplente;
VII - por 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo, escolhido a partir
de lista tríplice indicada pelo Gestor de Recursos Humanos; e,
VIII - por 01 (um) representante da sociedade civil, escolhido pelo Presidente do
CAS.
§ 1º - O presidente do CAS será indicado pela entidade mantenedora com mandato
de 02 (dois) anos, permitida reconduções;
§ 2º - Os representantes docentes e técnico-administrativos, da Mantenedora e da
sociedade civil têm mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução;
§ 3º - O representante discente tem mandato de 01 (um) ano, permitida a recondução;
§ 4º - Os representantes a que se refere este artigo permanecem enquanto vinculados
ao IPOG.
O Conselho Acadêmico Superior tem como competências centrais: exercer,
como órgão consultivo, deliberativo e normativo, a jurisdição superior do IPOG;
deliberar sobre o PDI, PPI e PPCs do IPOG; aprovar o calendário acadêmico;
deliberar sobre a política de recursos humanos do IPOG, planos de carreira e salários,
no âmbito de sua competência, entre outras competências.
7.2. Autonomia do IPOG em relação à Mantenedora
O IPOG goza de autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de
gestão financeira e patrimonial, dentro dos limites que lhe são fixados pela legislação
e por seu Estatuto, cumpridas as exigências do Estatuto da Entidade Mantenedora.
A autonomia didático-científica consiste em estabelecer e executar as políticas
de ensino, pesquisa e extensão.
A autonomia administrativa consiste em:
180
PDI
• Propor a reforma do Regimento Geral;
• Elaborar, aprovar e reformar os Regulamentos internos; e,
• Responsabilizar-se pelo funcionamento da Instituição.
A autonomia disciplinar consiste em fixar direitos e deveres, bem como o
regime de sanções e em aplicá-las, obedecidas as prescrições normativas e os
princípios gerais do Direito.
A autonomia de gestão financeira e patrimonial consiste em:
• Planejar o seu orçamento e executá-lo, após a aprovação da Mantenedora; e,
• Administrar o patrimônio da Mantenedora colocado a seu serviço.
7.3. Unidades IPOG
O IPOG possui, em Goiânia, três unidades. A unidade denominada Sede é
localizada na Rua T-55, nº 580, Quadra 96, Lote 11, Bairro Setor Bueno, Goiânia-GO.
A segunda unidade é localizada no Goiânia Shopping e a terceira é chamada de
Unidade I, localizada na Avenida T-1 esquina com a Rua T-55, Quadra 105, Setor
Bueno, CEP – 74.215-170, Goiânia-GO.
O IPOG possui um plano de expansão que envolveu ações para ampliação da
infraestrutura e atendimento ao discente.
Em 2012, foi promovida a expansão das instalações com a aquisição da
Unidade I, o que possibilitou a melhoria da infraestrutura com expansão do número
de salas de aula e de espaço de trabalho para NDE, IPOGData, Coordenação de
estágio e Apoio psicopedagógico.
Para o período entre 2014 e 2018, o IPOG pretende ampliar a sua
infraestrutura física por meio da aquisição e/ou locação de mais 3.500 m2 de área
útil.
No Plano de expansão, há previsão de aumento do número de discentes e,
consequentemente, do número de docentes. Há, também, o investimento na
contratação de docentes com maior nível de qualificação.
181
PDI
O investimento na melhoria do curso é outra ação estabelecida no Plano de
expansão institucional. Todas as ações são definidas para garantir o melhor
desempenho do IPOG.
7.3.1. Unidade Sede
A unidade Sede atualmente incorpora toda a área comercial, financeira e
administrativa da IES. Com a aquisição da Unidade I, o IPOG está em processo de
reestruturação dos seus espaços físicos. No ano de 2013 alguns setores se deslocaram
para a Unidade I, o que gerou maior sinergia, eficiência e eficácia a todas as áreas do
IPOG. Abaixo, o Quadro 21, sintetiza itens relativos à infraestrutura daquela
Unidade.
Quadro 21 – Descrição da Infraestrutura – Unidade Sede
Andar Identificação No. de Carteiras/
Cadeiras Equipamentos
Área (m²)
3º andar
Santos Dumont 60 Lousa, Projetor Multimídia (Fixo),
Internet wireless, Som e Computador. 70,00
Albert Einstein 50 Projetor Multimídia (Fixo), Lousa, Som,
Internet wireless, Computadores. 60,00
Leonardo Da Vinci
60 Internet wireless, Computadores, projetor
Multimídia (fixo), som e lousa. 70,00
Isaac Newton 50 Projetor Multimídia (Fixo), Som, lousa,
Internet wireless. 60,00
Sala de reunião pedagógica
4 Mesa, cadeiras, armários. 18,00
Área de convivência
0 Poltronas, bebedouros, aparadores,
elevador. 20,00
Toaletes - Masculino e feminino 11,60
Térreo
Recepção salas de aula
4 Sofás, televisor 42” 35,00
Recepção de pessoas/alunos
3 Poltronas, computadores, televisor 32” 18,00
Comercial 24 Cadeiras para visita e consultores, baias, computadores, frigobar, armários, baias
65,50
Pedagógico 18 Computadores, cadeiras para visitantes e
analistas, armários, baias 60,00
Coordenação Pedagógica
3 Cadeiras para visitante e coordenadora 20,00
182
PDI
Hall pedagógico/ comercial
0 Bebedouro 15,00
Financeiros contas a pagar
3 Armários, computadores, bancadas 13,75
Financeiro gerência
4 Armários, computadores, bancadas 15.00
Financeiro contas a receber
7 Bancadas, armários, mesa, computadores,
banheiro. 22,49
Sala secretarias diretoria.
2 Mesa, cadeiras, computadores, sofá. 23,50
Ouvidoria 3 Armários, computador 6,40
Diretoria Adm 6 Sofá, computadores, banheiro, armários,
bancada 25,00
Diretoria Pedagógica
3 Armários, bancada, computador 19,60
Diretoria Executiva
9 Mesa de reunião, sofá, bancada, Televisor
de 42”, armários, banheiro, aparador, computador, impressora
35,60
CPD 0 Racks, estantes, computadores, serviços,
central de telefones. 18,00
T.I 5 Mesa, computadores, armários. 23,00
Biblioteca 31 4 computadores, 4 mesas, bancadas,
armário, prateleiras, internet wireless. 75,40
Laboratório Informática
50 Lousa interativa, Internet wireless,
projetor fixo, bancadas, 24 computadores. 21,46
Área de convivência
0 Sofás, aparador, bebedouro, banheiros
masculino, feminino e PNE. 83,50
Sobrado
Garagem carga descarga
0 Mesa de reunião, sofá, bancada, Televisor
de 42”, armários, banheiro, aparador, computador, impressora
30,00
Refeitório 24 Racks, estantes, computadores, serviços,
central de telefones. 48,00
Cozinha/copa 4 Mesa, computadores, armários. 20,00
Área de serviço 0 4 computadores, 4 mesas, bancadas,
armário, prateleiras, internet wireless. 12,00
Estoque/compras 3 Lousa interativa, Internet wireless,
projetor fixo, bancadas, 24 computadores. 26,25
Logística 4 Sofás, aparador, bebedouro, banheiros
(masculino, feminino e PNE) 10,50
Diretoria Comercial
3 - 5,00
Empresa Junior 6 Mesas, cubas (quente, frio), 3 dispensas,
freezer, micro-ondas, pia. 18,00
Sala de reunião 8 Mesa, bancada, freezer, geladeira, armários, fogões, 1 dispensa, forno
6
183
PDI
elétrico.
Mapeamento de Processos
6 Armários, lavanderia. 14,40
Marketing 6 Mesa, impressora, prateleiras, armários. 17,50
RH 4 Bancada, computador, impressora,
armários, 9,50
Relacionamento 4 Computadores, mesa, armários. 10,50
Eventos 4 Bancada, computador, armários, internet
wireless. 10,50
Fonte: IPOG (2013)
7.3.2. Unidade Goiânia Shopping
A Unidade do Goiânia Shopping foi implantada dentro de um Shopping,
devido a sua comodidade, logística, estacionamento, localização e, principalmente,
demanda dos alunos.
A Unidade possui 4 (quatro) salas amplas. Os detalhes da infraestrutura estão
listados no Quadro 22, abaixo;
Quadro 22 – Descrição da Infraestrutura – Unidade Goiânia Shopping
Fonte: IPOG (2012)
Identificação No. de Carteiras/
Cadeiras Equipamentos Área (m²)
Sala 1 60 Lousa, Projetor Multimídia (Fixo),
Internet wireless, Som e Computador. 70
Sala 2 60 Projetor Multimídia (Fixo), Lousa, Som,
Internet wireless, Computadores. 70
Sala 3 60 Internet wireless, Computadores,
projetor Multimídia (fixo), som e lousa. 70
Sala 4 60 Projetor Multimídia (Fixo), Som, lousa,
Internet wireless. 70
184
PDI
7.3.3. Unidade I
O IPOG, em 2012, fez a aquisição de um prédio, denominado Unidade I. Esta
nova estrutura passou por uma reforma e foi inaugurada no início de 2013. O
Quadro 23, a seguir, mostra com detalhes os ambientes que estarão disponíveis nesta
nova estrutura física.
Quadro 23 – Descrição da Infraestrutura – Unidade I
Andar Identificação No. de Carteiras/
Cadeiras Equipamentos Área (m²)
Subsolo
Laboratório Multidisciplinar
de Química 20
Lava-olhos, capela, Lousa, Projetor Multimídia (Fixo),
Internet wireless, Computador
46,12
Laboratório de Informática
60 Projetor Multimídia (Fixo),
Lousa, Som, Internet wireless, Computadores
60,82
Biblioteca 60 Internet wireless,
Computadores 128,97
Auditório 100 Projetor Multimídia (Fixo),
Som, Internet wireless 90,90
T.I. 4 17,81
Térreo
Sala 11 60 Projetor Multimídia (Fixo),
Lousa, Som, Internet wireless 67,84
Sala 12 60 Projetor Multimídia (Fixo),
Lousa, Som, Internet wireless 67,84
Tesouraria 7 22,08
Cobrança 13 41,39
Diretorias (x4) 20 60,52
Sala de reunião 16 27,75
Coordenações de cursos
15 33,15
NDE 20 28,20
Assessorias 19 69,64
185
PDI
Sala dos professores
15 30,08
Secretaria Acadêmica
6 18,15
Logística 5 10,43
Ouvidoria 3 7,50
Eventos 5 10,02
Empresa Jr. 4 10,65
RH 9 19,94
Pav. Superior
Sala 1 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 67,84
Sala 2 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 67,84
Sala 3 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 45,00
Sala 4 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 45,00
Sala 5 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 45,00
Sala 6 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 90,90
Sala 7 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 92,70
Sala 8 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 74,49
Sala 9 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 49,37
Sala 10 65 Projetor Multimídia (Fixo), Computador/ Notebook,
Lousa, Som, Internet wireless 61,81
Fonte: IPOG (2013)
PDI
186
PDI
7.4. Organograma e seu Funcionamento
Figura 1 – Organograma IPOG - 2014
Fonte: IPOG (2014)
187
Recentemente, o IPOG fez uma reestruturação em seu organograma. A
Diretoria Administrativa e a Diretoria Financeira foram unidas, ficando assim
denominada: Diretoria Administrativa e Financeira. A Diretoria de Graduação
incorporou a área de Extensão, passando a chamar Diretoria de Graduação e
Extensão. O Curso de Administração recebeu outros órgãos, como a Coordenação de
TCC. Nestes últimos 12 anos, o IPOG tem crescido em taxas médias anuais de
aproximadamente 30%. Este processo de expansão tem levado a instituição a
promover atualizações constantes em sua estrutura organizacional. Acima, na Figura
1, é mostrada cada diretoria e os seus órgãos complementares.
7.5. Atendimento de Pessoas com Necessidades Especiais
Os espaços físicos, o acesso e a circulação estão implantados, por meio de
rampas, instalações sanitárias adequadas, previstas nas plantas arquitetônicas já
existentes, de forma a atender pessoas com deficiência física, em conformidade com o
preconizado pela legislação.
Destaca-se a existência de elevador nos dois prédios denominados Sede e
Unidade I, que são imóveis próprios, bem como na unidade localizada no Goiânia
Shopping (imóvel locado). Há local reservado para estacionamento de veículo para
pessoas com deficiência física em todas as unidades.
A disciplina de Libras (Língua Brasileira de Sinais) faz parte da Estrutura
Curricular dos Cursos de graduação como componente curricular optativo. O IPOG
contará com intérprete que auxiliará os discentes com deficiência auditiva durante as
aulas ou exercícios acadêmicos na instituição, de acordo com o Decreto n. 5.626, de 22
de dezembro de 2005.
Tendo em vista a política inclusiva do IPOG e a política de capacitação do
Departamento de Recursos Humanos, o IPOG oferece capacitações/cursos aos
colaboradores com curso de Libras básico.
188
O IPOG possui, como uma de suas prioridades, a integração, a acessibilidade,
o ingresso e a permanência das pessoas portadoras de deficiência em todas as áreas
da comunidade acadêmica. Desta forma, atende a Portaria nº 3.284, de 7 de
novembro de 2003, Decreto 5.296/2004 da Casa Civil.
Portanto, de maneira geral, o IPOG assegura aos alunos portadores de
necessidades especiais:
• Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do discente, permitindo o
acesso aos espaços de uso coletivo;
• Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços;
• Rampas com corrimãos ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
• Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas;
• Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros em altura acessível aos
usuários de cadeira de rodas; e,
• Instalação de boxes especiais para o uso exclusivo dos usuários de cadeira de
rodas com barras de apoio nas paredes.
7.6. Espaços Acadêmicos
7.6.1. Sala de Docentes e Sala de Reuniões
A sala dos professores do IPOG está estruturada para que eles possam realizar
suas atividades de planejamento e relacionamento com os demais docentes da
instituição.
Há uma sala com capacidade para 15 professores com 5 (cinco) estações de
trabalho, armário com escaninho, 1 banheiro privativo, 1 mesa de reunião, material
de apoio didático, mural informativo, wireless, climatizada, com 30 (trinta) metros
quadrados.
Existe também uma sala de reuniões, com capacidade para 20 pessoas.
189
7.6.2. Gabinetes de Trabalho para Docentes de Tempo Integral - TI
O IPOG disponibiliza gabinete de trabalho para docentes de Tempo Integral
com mobiliário adequado e condições para desenvolver as atividades de
planejamento e preparação das atividades docentes, bem como, atendimento aos
discentes.
7.6.3. Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços Acadêmicos
O IPOG possui espaço específico para as coordenações dos cursos. As
coordenações dos cursos no IPOG possuem espaço de trabalho amplo com
mobiliário adequado para a realização das atividades de planejamento, preparação
de material e para o exercício efetivo da gestão do curso.
As salas possuem metragem suficiente para atendimento de discente, docente
e pessoal técnico-administrativo.
As salas estão em local de fácil acesso, permitindo tanto a realização dos
atendimentos, quanto o desenvolvimento das atividades de gestão dos cursos. As
salas estão equipadas com computador e impressora para a realização das atividades
de forma efetiva.
7.6.4. Salas de Aula
As salas de aula do IPOG foram projetadas para oferecer as melhores
condições para o desenvolvimento de atividades do processo ensino-aprendizagem.
O IPOG disponibiliza 12 (doze) salas de aula climatizadas com capacidade
para 60 discentes, carteiras ergométricas com braço amplo, rede wireless gratuita, kit
multimídia, som, projetor, microfone, lousa de vidro, iluminação moderna e
adequada para sala de aula e acessibilidade para Portadores de Necessidades
Especiais – PNE.
190
7.6.5. Acesso dos Alunos aos Equipamentos de Informática
O IPOG disponibiliza laboratório de informática com 25 (vinte e cinco)
equipamentos atualizados e velocidade adequada para utilização na aplicação dos
componentes curriculares, bem como para uso nos momentos de estudo e pesquisa
pelos discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo.
O espaço físico é suficiente e adequado para a realização das atividades e
conta com softwares necessários para a realização das mesmas.
7.6.6. Biblioteca
O espaço físico da biblioteca é adequado para a realização das atividades de
consulta e estudos individuais e grupais. A Bibliotecária oferece apoio aos usuários,
orientando quanto às obras existentes no acervo, formas de utilização, empréstimo,
renovação de empréstimo pelo portal ou presencial e devolução. Para facilitar a
orientação dos usuários foi adotado o programa de treinamento de usuários. O
treinamento se dá no início de cada nova turma de graduação em um dia reservado
para treinamento e visita a biblioteca. O treinamento é também oferecido
pessoalmente para novos colaboradores e docentes.
Para ratificar as regras da biblioteca, o regulamento é disponibilizado no
momento do primeiro acesso do usuário ao portal (discente, docente ou
colaborador). Somente após a visualização deste regulamento é possível ter acesso às
demais funções do portal. O intuito desta iniciativa é informar melhor todos os
usuários e permitir um atendimento e acessibilidade integral no ambiente da
biblioteca.
O empréstimo é feito para os discentes da graduação, colaboradores e
docentes. Sendo que, para os discentes de graduação e colaboradores, é permitido o
empréstimo de até 3 (três) títulos diferentes por 7 (sete) dias. Para os docentes, o
empréstimo é de até 5 (cinco) títulos diferentes por 15 dias. A biblioteca não faz
191
empréstimo de periódicos. O usuário que não cumprir com o prazo de empréstimo é
aplicada uma multa diária por item atrasado.
O espaço físico da biblioteca foi projetado para oferecer maior conforto ao
usuário e é gerenciado para promover a manutenção das condições adequadas com
vistas ao melhor desempenho nas pesquisas e estudos.
A biblioteca possui regras próprias relativas ao funcionamento e utilização
para que o usuário tenha conhecimento e faça o melhor uso do espaço e materiais
disponibilizados. As regras estão descritas na Política Interna da Biblioteca do IPOG
(Anexo C), onde constam, também, as responsabilidades, competências, organização
interna, funcionamento operacional, formas de acesso, processamento técnico, bem
como organização e conservação do acervo.
O usuário pode realizar pesquisa bibliográfica por meio dos computadores
disponibilizados para tal finalidade e pelo portal do aluno, via site do IPOG.
O acervo bibliográfico do IPOG compõe-se de:
Obras básicas e complementares demandadas pelos cursos do IPOG;
Periódicos (jornais, revistas, suplementos etc); e,
Obras de referências (dicionários).
O acervo de livros, periódicos e obras de referências é organizado em estantes
com identificação adequada. O corpo técnico-administrativo possui competência
para realizar as atividades e promover as melhores condições ao usuário. A política
de atualização estabelece que os docentes avaliem a cada período letivo a
necessidade de adequação do acervo bibliográfico. Então a demanda é incluída no
orçamento e devidamente avaliada e aprovada pelos colegiados e/ou diretorias para
aquisição. Para aquisição de material é feita uma pesquisa junto a editoras e
distribuidores, a compra é efetuada por meio dos recursos orçamentários de verbas
específicas dos cursos (PPCs).
Os livros da bibliografia básica, complementar e os periódicos são definidos
pelo Colegiado do curso. O colegiado seleciona no mínimo 3 (três) títulos para
bibliografia básica e 5 (cinco) para complementar. Para os periódicos, o critério para
seleção é a relevância, qualificação e atualidade das publicações.
192
A biblioteca conta também com o acesso ao COMUT. O COMUT permite a
obtenção de cópias de documentos técnico-científicos disponíveis nos acervos das
principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação internacionais. Entre os
documentos acessíveis encontram-se:
Periódicos técnico-científicos;
Teses e dissertações;
Anais de congressos nacionais e internacionais;
Relatórios técnicos; e,
Partes de documentos (capítulos de livros), desde que sejam autorizados pela
Lei de Direitos Autorais.5
7.6.6.1. Livros da Bibliografia Básica
Os livros da bibliografia básica são definidos pelo Colegiado do curso como
forma de promover o processo ensino-aprendizagem a partir de fundamentos
teóricos importantes que permitam aliar teoria e prática fundamentais para a
promoção do conhecimento.
A bibliografia básica é composta de no mínimo 3 (três) obras para cada
componente curricular, atuais e clássicas, e sua atualização é avaliada a cada período.
5 IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Programa de comutação
bibliográfica. Disponível em: <http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao /programa-de-comutacao-bibliografica-(comut)>. Acesso em: 19 fev. 2014.
193
7.6.6.2. Livros da Bibliografia Complementar
Os livros da bibliografia complementar, assim como da básica, são estabelecidos
pelo Colegiado do curso, primando sempre pela promoção do processo ensino-
aprendizagem. A bibliografia complementar é estruturada com o objetivo de
possibilitar o aprofundamento do estudo acerca de certos aspectos do conteúdo, o
que a torna muito importante.
A bibliografia complementar é composta de no mínimo 5 (cinco) obras para
cada componente curricular, atuais e clássicas e sua atualização, como da
bibliográfica básica, é avaliada a cada período letivo e, quando necessário, é
atualizada.
7.6.6.3. Periódicos Especializados
Os periódicos especializados, como no caso de bibliografia básica e da
complementar, são estabelecidos pelo Colegiado do curso na busca dos melhores
resultados no processo ensino-aprendizagem.
Os periódicos especializados são mais um complemento para a facilitação do
processo ensino-aprendizagem por ser mais uma fonte de pesquisa teórico-prática
relativa aos assuntos abordados no componente curricular.
Por compreender a sua importância para a formação do discente é que o IPOG
investe nos periódicos necessários para a promoção do conhecimento dos discentes.
Os periódicos recebem o mesmo tratamento que as obras da bibliografia básica
e da complementar, tanto em relação à definição quanto ao controle e atualização.
194
7.6.7. Laboratórios Especializados
O IPOG disponibiliza condições para funcionamento de laboratórios
especializados como forma de promover um processo ensino-aprendizagem mais
efetivo.
O laboratório de informática é utilizado para desenvolver atividades de
práticas de sistema de informação para a tomada de decisão. O laboratório é
composto de 30 (trinta) equipamentos para que os alunos possam aplicar
conhecimentos de componentes curriculares matemáticos, jogos empresariais
(simuladores) no processo de tomada de decisão, capazes de apresentar situações
similares às vivenciadas em organizações diversas.
A Empresa Júnior é outra atividade laboratorial, onde os alunos têm a
oportunidade de vivenciar situações relacionadas ao mundo do trabalho. O discente
realiza atividade de consultoria, assessoria e treinamento sob a orientação de um ou
mais docentes. O IPOG mantém um docente atuante na Empresa Júnior e oferece a
infraestrutura para desenvolvimento das atividades da empesa júnior. Todo o
processo é monitorado pela Coordenação do curso.
A Coordenação do curso e a Coordenação de Extensão mantêm parceria
constante com a Empresa Júnior, indicando eventos e apoiando os discentes no
desenvolvimento das atividades.
Os serviços realizados pela Empresa Júnior – IPOG Júnior, atualmente, são:
Consultoria para implantação de empresa;
Curso de qualificação discente;
Treinamentos empresariais; e,
Consultoria de gestão organizacional.
Outro tipo de laboratório especializado é a participação de discentes na
iniciação científica como forma de prepará-los para atividades de pesquisa e de
docência por meio do IPOGData. Em 2010, o IPOGData foi criado e em 2012-2,
publicou seu primeiro Edital de pesquisa que teve a participação de vários discentes
e docentes.
195
Outra atividade de laboratórios especializados são os Projetos
Interdisciplinares desenvolvidos por meio dos Componentes Disciplinares. A cada
semestre o aluno tem a experiência de desenvolver Projetos Interdisciplinares, sob a
orientação dos docentes, que envolvendo os conteúdos dos Componentes
Curriculares cursados no período letivo.
Posteriormente, os discentes preparam a apresentação do material teórico-
prático e apresentam na Semana Acadêmica do IPOG. Os discentes vivenciam
experiências como se estivessem na gestão de uma organização. Os registros dos
Projetos Interdisciplinares são arquivados em dossiê da Semana Acadêmica relativa a
cada semestre letivo.
As atividades de laboratórios especializados são fundamentais para a
promoção do processo ensino-aprendizagem do discente e contribui enormemente
para o seu desenvolvimento, preparando-o para uma atuação mais competente e
segura no mercado de trabalho.
7.6.8. Estacionamento
O IPOG também oferece espaço gratuito de estacionamento com capacidade
para 50 carros que são destinadas aos corpos: docente, discente e técnico-
administrativo. A instituição estuda a possibilidade de ampliação deste espaço. Um
dos diferenciais do estacionamento é a segurança oferecida.
7.6.9. Outros Espaços Físicos da Instituição
O IPOG oferece coffee–break para os discentes no intervalo das aulas em espaço
de lazer com infraestrutura adequada. Há mobiliário apropriado para o momento de
lazer que promove a recomposição do discente para mais um período de atividades.
No IPOG há também local reservado para o desenvolvimento de atividades
pelos componentes do NDE, do IPOGData, da Coordenação de estágio
196
supervisionado curricular e extracurricular, relativo a atendimentos a situações
especiais dos discentes, quando solicitado pela Coordenação do curso.
197
8. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
O IPOG possui procedimento de atendimento aos discentes definido, para
oferecer apoio necessário, tanto acadêmico como profissional. As coordenações dos
cursos realizam atendimento constante, promovendo visitas às salas de aulas,
agendamento para atendimentos individualizados ou grupais, quando solicitado. Os
atendimentos são de acordo com a necessidade do discente, que pode entrar em
contato pessoalmente, por telefone ou eletronicamente. Em relação às questões
acadêmicas, o discente pode procurar a Secretaria Acadêmica, a Secretária da
Coordenação ou a Coordenação dos cursos. Os horários de atendimento das
Coordenações dos cursos são divulgados a cada semestre em mural próximo às salas
de aula e eletronicamente. O atendimento acadêmico envolve prioritariamente
assuntos relativos aos registros acadêmicos, orientações e solicitações em relação aos
docentes, avaliações, metodologias, estágio, TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
ou outras necessidades que impactem no desempenho acadêmico e profissional do
discente.
O IPOG disponibiliza também atendimento aos discentes por meio da
Diretoria de Graduação e Extensão e da Ouvidoria.
Para realizar o atendimento, faz-se a identificação do “requerente” e do
“assunto”, verificando se pode ser resolvido ou se deve ser encaminhado ao
responsável. Os dados de atendimento são:
Requerente;
Data;
Requerido;
Assunto;
Observação; e,
Status
As informações são preenchidas no “Registro de Atendimento da Graduação”,
mostrado no Quadro 24.
198
Quadro 24 – Registro de Atendimento da Graduação
REGISTRO DE ATENDIMENTO GRADUAÇÃO
RG.PED.001 Data 14/09/2012 Orgão Pedagógico Página 1 de 1
Requerente Data Requerido Assunto Observação Status
Fulano de Tal 19/09/2013 Secretária
Material professora ...... Resolvido
Fonte: IPOG (2013)
O registro foi estruturado com o objetivo de possibilitar o levantamento dos
atendimentos realizados e seu status, o que permite acompanhá-los, com vistas a
promover melhorias. Além disso, permite sanar dúvidas sobre atendimentos
realizados.
O IPOG tem como política a orientação acadêmica no momento da matrícula e
ao longo do semestre letivo, visando o bom desempenho estudantil.
8.1. Política de Acesso, Seleção e Permanência do Discente
As diretrizes básicas da Política de Acesso, Seleção e Permanência do aluno no
IPOG são:
Instituir um programa de acompanhamento do corpo discente, nomeadamente em
nível de atendimento e apoio psicopedagógico;
Concretizar a política de acesso e permanência de alunos provenientes de famílias
menos abastadas, orientando a busca de financiamento por meio do Fundo de
Financiamento Estudantil – FIES, da Organização das Voluntárias de Goiás – OVG,
do Programa Universidade para Todos - PROUNI, entre outros programas que
visam a inclusão do discente, incluindo os programas provenientes da própria
Instituição;
199
Assegurar os direitos individuais e sociais previstos na Constituição e Legislação
específica;
Viabilizar o acesso e permanência no IPOG e garantir a igualdade de condições
para o desempenho acadêmico;
Realizar pesquisas, estudos e análises para identificar em detalhes os dados sobre
ingressantes, evasão/abandono, tempo médio de conclusão, formaturas e relação
professor/aluno, para tentar reduzir as taxas de inadimplência e, também, acelerar
os processos de preenchimento das vagas, tendo em vista a melhoria das atividades
educativas;
Incentivar a qualidade das relações entre alunos, professores e funcionários, pois
estas podem ser determinantes para manter os alunos no IPOG; e,
Alocar professores experientes para os primeiros semestres, considerando que
grande parte das evasões ocorre neste período, pois a diferença da estrutura do
Ensino Médio para a Academia tem um peso considerável, e, ainda, estimular os
alunos a participarem de pesquisas e a se engajarem nas atividades acadêmicas.
8.2. Política de Nivelamento
A política de nivelamento, como parte da política de permanência dos
estudantes nos cursos de graduação, visa elevar a qualidade do desempenho de
todos os alunos. Este serviço se propõe a auxiliar os discentes na superação das
lacunas da educação básica na sua formação, naquilo que estas podem ser
prejudiciais ao andamento do seu curso, criando dificuldades acentuadas para os
professores em seu trabalho e, mais grave ainda, levando os alunos com maior nível
de dificuldades ao desestímulo e à desistência do curso.
As diretrizes básicas da política de nivelamento do aluno no IPOG são:
Criação e implementação, via Internet, de um programa de capacitação e
nivelamento do conteúdo de ensino médio de interesse dos cursos da
Instituição;
200
Atendimento extraclasse pelos professores que possuem regime de tempo
integral com horário reservado para o atendimento de alunos;
Atendimento por alunos monitores da disciplina em que foi identificada a
defasagem;
Atendimento por alunos da Pós-Graduação Lato Sensu que desejam se
ingressar na academia; e,
Estudo individual ou em grupo nas instalações da Biblioteca, em salas
específicas para isto, com material formulado por docentes.
8.3. Programa de Bolsas
No que se refere à concessão de bolsas, o IPOG tem como política, oferecer
apoio social direto aos estudantes economicamente mais carentes, cujos agregados
familiares não consigam, por si só, fazer face aos encargos inerentes à frequência nos
cursos pretendidos.
As bolsas, portanto, visam propiciar ao estudante condições básicas para a
continuidade do custeio da vida acadêmica. O critério de concessão da bolsa consiste
na análise da situação socioeconômica e de desempenho acadêmico do aluno.
São diretrizes principais do programa de bolsas:
Viabilizar o acesso e a permanência do discente como forma de
democratizar o ensino de graduação e atender às disposições
legais pertinentes;
Estimular a participação discente nos programas de pesquisa e
extensão;
Contribuir para a elevação e manutenção dos padrões
institucionais de qualidade almejados pelos processos de Auto
Avaliação e de Avaliação Externa; e,
Desenvolver os programas de bolsas, que poderão ser das
seguintes modalidades: Bolsa Iniciação Científica, Bolsa FIES,
Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria e Bolsa IPOG.
201
8.4. Programa de Monitoria
O Programa de Monitoria é considerado uma atividade discente, de natureza
acadêmica direcionada ao currículo de cada curso e à formação do aluno. Constitui-
se, também, num conjunto de atividades teóricas e práticas, de caráter pedagógico,
que visa a estimular o interesse pela docência e pela iniciação científica, ensejando os
estudos independentes, favorecendo o desenvolvimento intelectual e propiciando a
interação entre os alunos no processo de aprendizagem.
A monitoria está em fase de implantação e para tanto foi elaborado Projeto de
Monitoria que contempla: objetivo, justificativa, processo, envolvidos, critérios,
avaliação, aplicação do exame, correção e divulgação dos resultados.
202
9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
9.1. Procedimento de Auto avaliação Institucional
A Avaliação Institucional, enquanto tese formulada pela comunidade
acadêmica no processo de construção do Projeto Pedagógico do IPOG, foi
considerada como um dos seus elementos constitutivos e um mecanismo estratégico
para a melhoria qualitativa das atividades desenvolvidas pela Instituição. Esse
processo demonstrou a importância de criar uma cultura de avaliação no cotidiano
da vida institucional, referenciada, primordialmente, na identidade, missão,
princípios e diretrizes do IPOG, construídos coletivamente.
Evidenciou-se, durante o processo, a necessidade de se conhecer a Instituição
com maior profundidade, para que fosse possível estabelecer um novo modo de
gestão do IPOG, por meio da implementação de ações acadêmicas que favorecessem
a construção de sua identidade e missão. Nas reflexões de âmbito acadêmico e
administrativo, o IPOG tem explicitado a disposição e o objetivo de promover a
avaliação crítica de suas condições e de seu potencial, considerando sua identidade,
sua missão e sua trajetória histórica. A partir daí, estariam criadas as condições para
potencializar a forma organizacional e os processos viabilizadores do PPI e PDI.
Nessas circunstâncias, a concepção adotada pelo IPOG foi a de que a avaliação
deve ser um processo coletivo e participativo, envolvendo aspectos quantitativos e
qualitativos, auto avaliação e avaliação externa, tendo como compromisso maior o
aprimoramento da qualidade do projeto de ação da Instituição. Não deve, portanto,
ter caráter punitivo, nem se prestar a uma mera representação de escores e processos
classificatórios.
Desse modo, o percurso do IPOG reuniu experiências significativas que
alimentaram o desenvolvimento de uma proposta de Avaliação Institucional, com
base nas aspirações da sua comunidade acadêmica e, atualmente, também nas
orientações do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
No âmbito do Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG, a Comissão
Própria de Avaliação (CPA), — cuja criação obedece ao que está previsto no art. 11
203
da Lei nº 10.861 e na Portaria nº 2.051/MEC, de 09 de julho de 2004, a qual
regulamenta os procedimentos de avaliação do SINAES, — foi instituída por meio da
Resolução nº 02/2010, com a atribuição de conduzir o processo de avaliação interna
— Auto Avaliação — do IPOG, por meio de um trabalho sistemático que atenda aos
princípios de gestão democrática e participativa, desenvolvendo uma ação articulada
com as Diretorias do IPOG, as coordenações de curso e as demais coordenações e
gerências do IPOG e o CAS, garantindo dessa forma, o processo de construção
coletiva. A CPA é composta de representantes dos Corpos Docente, Técnico-
Administrativo, Discente, da Pós-Graduação Lato Sensu e da Comunidade.
Desse modo, diante dos atuais parâmetros do SINAES, o IPOG elaborou a sua
Proposta de Avaliação Institucional, tendo feito seu encaminhamento ao
INEP/CONAES em fins de março de 2012, cumprindo cronograma estabelecido pelo
Sistema.
A proposta de Avaliação Institucional do IPOG contemplou o
desenvolvimento de um processo de caráter formativo e teve como objetivo dar
continuidade às iniciativas institucionais voltadas para o aperfeiçoamento de todos
os que compõem a comunidade acadêmica, buscando, também, o aprimoramento da
própria Instituição. Neste sentido, criou condições para prosseguir alimentando o
desenvolvimento de uma cultura acadêmica que vem incorporando, crescentemente,
a dimensão da avaliação.
A experiência, até então vivenciada e documentada pelo IPOG, assumida
como capital intelectual a serviço da gestão do conhecimento e do amadurecimento
institucional, renovou o significado de aprender com a sua própria experiência de
modo a continuar fazendo história num contexto de grande complexidade, que
requer uma nova cultura organizacional.
A Proposta do IPOG está dividida em duas partes, apresentando na primeira
uma análise da sua trajetória e, na segunda, o seu projeto para a avaliação
institucional. Este projeto prevê três etapas, a saber: a) Preparação, composta pela
constituição da CPA e Planejamento das ações; b) Desenvolvimento, contemplando a
análise global e integrada do conjunto das 10 (dez) dimensões previstas pelo
204
SINAES; e, c) Consolidação, que se refere à elaboração, divulgação e análise do
Relatório Final de Auto avaliação.
Simultaneamente ao processo de planejamento e avaliação no IPOG, sob as
diretrizes do SINAES, a atuação da CPA foi consolidando-se mediante ações
articuladas com as diversas instâncias e segmentos do IPOG, fortalecendo o
planejamento e avaliação no âmbito da Instituição, destacando-se, dentre outras, as
seguintes ações:
I. Apoio às Diretorias e coordenações de curso:
Nas fases de sensibilização e capacitação da comunidade para
com o tema da Avaliação Institucional;
Na caracterização das formas organizacionais da avaliação e sua
relação com os órgãos colegiados e/ou instâncias superiores de
gestão;
Na elaboração (metodológica e técnica) e consolidação das
diversas etapas da Avaliação Interna;
Na oferta de subsídios para cumprimento dos mecanismos de
avaliação pertinentes aos processos de reconhecimento e/ou
renovação de reconhecimento de cursos, em articulação com os
resultados da Avaliação Institucional, para efeitos de
recredenciamento da Instituição; e,
Na fase da Avaliação Externa, como uma etapa da avaliação
institucional.
II. Desenvolvimento de Programa de Capacitação para a Avaliação
Institucional, visando formar multiplicadores para o fortalecimento
interno do processo de Auto avaliação, incluindo integrantes da CPA e
dos diversos segmentos do IPOG: dirigentes, professores e técnico-
administrativos.
III. Apoio à realização interna de Seminários ou Fóruns de
apresentação e discussão de resultados do Programa de Avaliação
Institucional da IES.
IV. Apoio ao desenvolvimento da etapa de meta-avaliação.
205
V. Coordenação das atividades de elaboração dos Relatórios
Parciais e do Relatório Final.
VI. Dinamização do processo de Auto avaliação de modo a torná-lo
um efetivo instrumento de gestão e de capacitação acadêmica e
administrativa, necessários à concretização do Plano de
Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico Institucional.
A auto avaliação realizada pelo IPOG permitiu identificar pontos positivos,
potencialidades, deficiências e situações passíveis de mudanças e, sobretudo,
estimulou a sedimentação da consciência pedagógica e da capacidade profissional do
corpo docente e técnico-administrativo, bem como, a participação e cooperação do
corpo discente na vida institucional.
Tendo como referência as orientações e sugestões norteadoras do processo de
avaliação institucional, oferecidas nos documentos propostos pelo
SINAES/CONAES, a CPA passou a desenvolver suas atividades, com vistas a
realizar o processo de Auto avaliação, respeitando a trajetória da Instituição, sua
missão, sua identidade e suas especificidades.
Para tanto, estruturou o processo de avaliação interna buscando compreender
os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e
institucional, estabelecendo métodos e procedimentos para obtenção, sistematização
e análise das informações relativas às Dimensões estabelecidas pelo SINAES.
Como procedimento metodológico adotou a pesquisa envolvendo professores,
alunos, gestores e funcionários para conhecer a percepção desses sujeitos sociais
sobre as necessidades, as fragilidades e as potencialidades da Instituição. Os
resultados alcançados deverão constituir subsídios para a concepção das políticas,
medidas e ações que devem ser incorporadas ao PDI e PPI, na busca do alcance de
novos patamares de qualidade no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão.
Especificamente, em relação à participação dos alunos, estes têm participado de
diversas formas e nas diferentes etapas do processo de Auto avaliação Institucional.
Assim, desde o momento de instalação da CPA, o IPOG contou com a contribuição
da representação discente na maioria das reuniões realizadas e em alguns eventos e
encontros de sensibilização da comunidade acadêmica, com a finalidade de estimular
206
uma maior participação dos segmentos de professores, alunos e funcionários na
Pesquisa Avaliativa, disponibilizada em ambiente virtual no Portal do IPOG.
9.2. Princípios da Avaliação Institucional
Considerando as características e objetivos do IPOG, o processo de Avaliação
Institucional para autogestão obedece aos seguintes princípios:
• TOTALIDADE. A avaliação deve ser sistemática, global, envolvendo antecedentes,
processo, contexto e produto. Deve abranger todas as formas de trabalho do IPOG,
respeitadas as suas diversidades e complexidades, todas as dimensões e aspectos da
vida acadêmica e realizar-se nas diferentes instâncias e setores da instituição.
• IGUALDADE. A avaliação deve levar em conta o caráter pedagógico e formativo
de toda atividade acadêmica. A qualidade do trabalho acadêmico não deve ser
determinada por um único indivíduo ou grupo, nem sequer pelo privilégio conferido
a uma determinada função ou atividade. É pela ação conjunta dos grupos e
instâncias deliberativas, no exercício das funções de ensino, pesquisa, extensão e
gestão, que a universidade exerce seu papel socioeducativo.
• LEGITIMIDADE POLÍTICA E TÉCNICA. A legitimidade política deve ser
conquistada pela efetiva participação de toda a comunidade na construção do
processo avaliativo e nos usos dos resultados por ele gerados. A legitimidade técnica
requer o uso de metodologias adequadas, de modo a garantir a identificação de
categorias e indicadores de natureza quali-quantitativa, bem como o uso de
abordagem analítico-interpretativa, capazes de dar significado e transparência às
informações coletadas e postas à disposição.
• CUMULATIVIDADE. O trabalho acadêmico e a avaliação devem ser entendidos
como processos e como tais, têm uma história, um tempo presente e passado e uma
perspectiva para o futuro. O atendimento a esse princípio implica que o trabalho das
diversas áreas, como o ensino, a pesquisa, a extensão e na administração devem ser
avaliados em sua história de vida e em face das suas próprias circunstâncias e
207
características institucionais. Implica, ainda, que a avaliação deve ter função
construtiva e formativa, mas nunca punitiva ou fiscalizadora.
• RECIPROCIDADE. A avaliação deve valorizar processos compensatórios nos
quais, dentro de limites estabelecidos pelas prioridades institucionais, o trabalho
desenvolvido em uma das atividades fins da Instituição compense aquele
desenvolvido em outra. Este princípio implica o reconhecimento de que, no
desempenho de funções básicas no contexto da Instituição, possam ocorrer salutares
variações quanto ao envolvimento em cada uma delas.
• COMPARABILIDADE. Esse conceito é proposto com o intuito de se definir
critérios básicos de análise de dados e de indicadores. Não se trata de gerar
homogeneidade, mas de se buscar o consenso sobre o significado e o estabelecimento
de determinados pontos de referência e indicadores, necessários para o
autoconhecimento do IPOG como Instituição, respeitando-se as especificidades de
cada área da Instituição.
• ARTICULAÇÃO. Os diferentes processos avaliativos nas diversas instâncias da
Instituição devem estar articulados ao seu projeto de Avaliação Institucional.
• DIALOGICIDADE. Esse princípio estabelece que uma das funções da avaliação é
favorecer o debate crítico sobre a qualidade do trabalho acadêmico entre os
diferentes grupos e áreas de conhecimento, nas suas diversas instâncias.
• RACIONALIDADE. Visa a impedir a multiplicidade de procedimentos avaliativos
idênticos para os mesmos fins.
9.3. Objetivos da Avaliação
O objetivo fundamental do processo de auto avaliação do IPOG é a construção
de uma consciência institucional, tendo em vista possibilitar que os resultados
obtidos forneçam os subsídios necessários à reflexão e revisão de políticas,
programas e projetos que favoreçam os processos de autogestão em todas as
instâncias.
Os objetivos específicos são:
208
Viabilizar um processo permanente de análise e debate sobre o Projeto
Institucional do IPOG, no contexto sócio-político-econômico e cultural;
Fornecer subsídios para a tomada de decisões que favoreçam o
desenvolvimento do projeto delineado para a Instituição;
Analisar a eficiência, a eficácia e a relevância social e científica dos programas
e projetos institucionais de ensino, pesquisa, extensão e gestão;
Promover e estimular a implementação de processos avaliativos em todas as
instâncias da Instituição de forma a subsidiar a autogestão, o aperfeiçoamento
e articulação contínuos dos programas e projetos acadêmicos, na busca da
melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão
acadêmica.
9.4. O Referencial Teórico-Metodológico da Avaliação
Em consonância com os princípios e objetivos estabelecidos, propõe-se uma
avaliação democrática orientada para a autogestão (Grego, 1999).
Essa proposta metodológica baseia-se em três enfoques teóricos de avaliação: o
modelo de avaliação para a tomada de decisão, de orientação quali-quantitativa,
proposta por Stufflebeam e Webster (1991); o paradigma de avaliação democrática,
conforme proposição de Mac Donald (1974) e Elliot (1991); e o paradigma de
avaliação institucional crítica e transformadora de Kemmis (1989).
O enfoque de avaliação orientada para a tomada de decisão enfatiza a
participação de todos os participantes do processo, tais como corpo docente, discente
e técnico administrativo, os quais devem decidir o que avaliar e como utilizar os
resultados da avaliação. Entendida como um serviço de informação para toda a
comunidade sobre as características de seu trabalho e de seus projetos acadêmicos, a
avaliação tem como principal vantagem encorajar a comunidade acadêmica a utilizá-
la a avaliação de modo contínuo e sistemático em seus esforços de planejar e
implementar projetos e programas (Stufflebeam e Webster, 1991).
209
Para garantir a relevância das informações nesse enfoque, dá-se poder aos
diferentes grupos participantes para decidir que informações devem ser coletadas, o
que garante o envolvimento de uma diversidade de prospectivos usuários no
planejamento e na condução do estudo (Weiss, 1998). O pressuposto é que essa forma
de participação efetiva, de decisão sobre o que avaliar, tende a aumentar o
compromisso dos participantes na utilização dos resultados da avaliação.
Quando se busca dar conta da análise e transformação em programas e projetos
institucionais, verifica-se que a avaliação é um processo complexo, não apenas pelas
dificuldades instrumentais, mas principalmente pelas questões que suscita, que
necessitam de discussão e avaliação. A avaliação significativa nos obriga a levantar
as grandes questões sobre os fundamentais temas da Instituição de Ensino Superior e
nos impele a respondê-las, atribuindo-lhes juízo de valor (Dias Sobrinho, 2000).
9.5. Regulamento da CPA
A Comissão Própria de Avaliação, denominada de CPA, é regida por
Regulamento, que estabelece as normas regimentais e resoluções do Conselho
Acadêmico Superior – CAS, bem como pelas demais normas regimentais e legais
pertinentes ao Sistema Federal de Ensino.
A CPA é órgão de assessoria ligada diretamente ao Conselho Acadêmico
Superior, bem como do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES.
A CPA deve observar o caráter público de todos os procedimentos, dados e
resultados dos processos avaliativos, levando em consideração, em suas atividades a
avaliação e sistematização das 10 (dez) dimensões do SINAES.
A CPA é composta pelos seguintes membros:
I – 2 (dois) representantes Docentes, sendo 1(um) Coordenador da CPA;
II – 1 (um) representante Técnico-Administrativo;
210
III – 1 (um) representante Discente, regularmente matriculado;
IV – 1 (um) representante da Comunidade.
A CPA segue as normas regimentais do CAS, bem como as normas legais
pertinentes ao Sistema Federal de Ensino. Também conta com o apoio operacional e
logístico do IPOG e com os recursos orçamentários para este fim. Além disso, a CPA
deve observar o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos
processos avaliativos, levando em consideração em suas atividades:
I - a missão e o PDI estabelecidos;
II - a política para o ensino, a pesquisa, a Pós-Graduação, a extensão e as respectivas
formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção
acadêmica, à monitoria e demais modalidades;
III - a responsabilidade social da Instituição, considerada, especialmente, no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
socioeconômico, à defesa do meio ambiente, à conservação da memória e do
patrimônio cultural, bem como à produção artística e cultural;
IV - a comunicação com a coletividade local e regional;
V - as políticas de pessoal, inerentes ao corpo docente e técnico-administrativo, com
vistas ao aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional, bem como às condições de
trabalho desses profissionais na instituição;
VI - a organização e gestão da Instituição, especialmente, quanto ao funcionamento, à
representatividade acadêmica, bem como à independência e autonomia dos
colegiados e à soberania de suas decisões;
VII - a infraestrutura física dos espaços destinados ao ensino, à pesquisa, à biblioteca,
à convivência, aos sistemas de informação e de comunicação;
VIII - o planejamento da auto avaliação institucional, com vistas ao resultado e à
eficácia do processo avaliativo;
IX - as políticas de atendimento aos docentes, discentes e administrativos;
X - a sustentabilidade financeira da Mantenedora, tendo em vista a continuidade dos
compromissos inerentes à manutenção da oferta da educação superior à comunidade
local e regional; e,
211
XI - outras dimensões julgadas pertinentes à vocação e identidade institucionais.
Na condução dos processos internos de auto avaliação institucional,
sistematização e prestação de informações ao Ministério da Educação, compete à
CPA:
I - propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos internos de auto
avaliação institucional de cursos e de desempenho dos discentes;
II - estabelecer diretrizes e indicadores para organização dos processos internos de
auto avaliação, bem como analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar
recomendações à direção superior do IPOG;
III - acompanhar e avaliar, permanentemente, o PDI, propondo alterações ou
correções de rumo;
IV - acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da
Educação, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos dos cursos ministrados
pelo IPOG;
V - formular propostas para a melhoria da qualidade do ensino desenvolvido pelo
IPOG, com base nas análises e recomendações produzidas nos processos internos de
auto avaliação;
VI - articular-se com as comissões próprias de avaliação das demais IES integrantes
do Sistema Federal de Ensino, bem como com a Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior - CONAES, visando ao estabelecimento de ações e critérios
comuns de avaliação, levando-se em consideração o perfil institucional do IPOG;
VII - encaminhar, anualmente, ao presidente do CAS, o relatório das atividades
realizadas no ano corrente, bem como as propostas de melhoria;
VIII - divulgar os resultados da auto avaliação à comunidade interna e externa;
IX - acompanhar a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de
graduação do IPOG, realizada mediante aplicação do Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes - ENADE; e,
X - realizar estudos sistemáticos sobre o desempenho dos estudantes dos cursos de
graduação participantes do ENADE, colocando-os em confronto com o desempenho
demonstrado pelos mesmos no processo regular de avaliação da aprendizagem.
212
Os membros representantes, com exceção do representante da comunidade,
são escolhidos pelo CAS, a partir de uma lista tríplice de cada representação. O
membro representante da comunidade é indicado pelo CAS. O coordenador da CPA
é, preferencialmente, o representante docente. Os membros da CPA têm mandato de
dois anos, podendo haver uma ou mais reconduções. A representação discente terá
mandato de um ano, podendo ser reconduzida, vedado a indicação e permanência
de discente inadimplente. A CPA possui sala própria com infraestrutura tecnológica
e administrativa necessária ao desempenho de suas funções.
As reuniões dos membros da CPA são divididas em duas modalidades:
a) deliberativas, realizadas uma vez por mês, com quorum de 50% de seus
membros presentes. Nestas reuniões serão objeto de análise as diretrizes,
políticas, relatórios e propostas inerentes à avaliação; e,
b) de trabalho, realizadas conforme cronograma estabelecido pelo coordenador
da CPA, com qualquer quorum. O objeto de estudo destas reuniões é a
operacionalização das ações relativas ao Projeto de Avaliação Institucional.
9.6. Resultados da Avaliação de 2015 e Incorporação ao Planejamento da Gestão
Acadêmico-Administrativa
A CPA entende que as atividades de planejamento e Gestão da IES
pressupõem, mecanismos de avaliação que forneçam continuamente informações
relevantes e confiáveis para a tomada de decisões. Durante o ano de 2015, a CPA
pode evidenciar uma preocupação da IES no que se refere à avaliação interna dos
vários aspectos, com o objetivo de atualizar o modelo de gestão acadêmica e
administrativa e de promover melhoria na satisfação dos diversos envolvidos no
processo.
Pesquisa e avaliação requerem instrumentos e procedimentos para obtenção de
informação confiável e relevante. Durante todo o ciclo de avaliação anual, as
ferramentas utilizadas mostraram-se eficientes nesse sentido.
213
A Comissão reconhece que a IES tem procurado efetivar práticas de avaliação
interna e de obtenção de informações de seu contexto, assim como implementar
mudanças balizadas pelas avaliações externas e de curso, bem como dos documentos
normativos emitidos pelo MEC. Nesse sentido, a CPA recomendou em cada Eixo,
ações de melhoria, baseado as nas coletas de dados, análise documental, análise e
observações das ações e da realidade da IES, constantes do relatório de resultados
gerais.
9.6.1. Ações Desenvolvidas pela CPA em 2015
Cumprindo o cronograma previsto no Plano Anual de Avaliação do IPOG, a
CPA desenvolveu as seguintes ações:
Proposta de Calendário de Reuniões da CPA;
Revisão dos instrumentos de coleta de dados e reformulação da metodologia de
aplicação;
Preparação e sensibilização da comunidade interna para os processos de avaliação
Aplicação e tabulação de avaliação de Infraestrutura, Docentes, Discentes e
Coordenação;
Redação do Relatório Geral de Avaliação Institucional 2015, como parte do
programa interno de avaliação.
214
10. POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
Para atender às demandas de comunicação, o Instituto de Pós-Graduação e
Graduação – IPOG, disponibiliza dois departamentos encarregados essencialmente
em facilitar o fluxo de informações aos públicos externo e interno da Instituição – o
Departamento de Comunicação (DC) e o Departamento de Marketing (DM).
O primeiro (CD), formado por duas jornalistas e um publicitário (que
desempenha a função de analista de mídias digitais), é responsável pela comunicação
institucional, comunicação interna, redes sociais e assessoria de imprensa. O segundo
(DM), formado por três designers, um web analista e uma profissional de marketing, é
encarregado de promover a comunicação mercadológica, como campanhas
institucionais, criação e desenvolvimento de peças publicitárias para tais campanhas
(nos formatos on-line e off-line).
Para conferir visibilidade e informar nosso público de interesse, as duas áreas
trabalham o conceito de comunicação integrada ou Mix de Comunicação
Empresarial. Abaixo, na Figura 2, segue o modelo de como é feita a gestão da
comunicação na Instituição.
Figura 2 – Modelo de Comunicação Empresarial adotado pelo IPOG
Fonte: Adaptado de Kotler (2000)
215
10.1. Comunicação Interna:
O IPOG acredita que o fluxo de informação, a transparência e a participação
dos colaboradores podem contribuir com o desenvolvimento do setor em que a IES
atua. Por isso, há uma preocupação em desenvolver canais de comunicação interna
para manter todos os colaboradores informados sobre assuntos de interesse da
Instituição, estratégia usada até mesmo com prática de endomarketing. O
Departamento de Comunicação se encarrega de fazer a cobertura de eventos
internos, registro fotográfico e arquivo de imagens de eventos da IES e seus
colaboradores.
Para difundir as informações no Instituto, existem hoje as seguintes ferramentas:
E-mail – umas das ferramentas de trabalho e de comunicação mais utilizadas
na IES;
Lync – ferramenta de mensagens instantâneas que permite a comunicação
rápida entre os departamentos;
Murais – distribuídos estrategicamente em alguns locais do IPOG, são
atualizados diariamente com notícias de interesse coletivo, já que é preciso
levar a informação a parte do corpo funcional que não possui acesso à internet
(cerca de 10% dos colaboradores);
Reuniões – servem para apresentar comunicados gerais, orientações sobre
novos processos, novos cursos e para comemorar conquistas da Instituição e
dos seus colaboradores;
Avisos – comunicações rápidas e diretas realizadas nos departamentos;
IPOGNET – ferramenta de intranet utilizada para a publicação de notícias
sobre o IPOG, sobre oportunidades internas de ascensão profissional,
oportunidades de cursos, conquistas de colaboradores, eventos etc;
IPOG News – é um boletim bimestral voltado para o público interno e
externo, no qual são veiculadas notícias de interesse da comunidade
acadêmica e da sociedade, uma vez que é disponibilizado no site do IPOG e
também enviado por e-mail aos alunos;
216
Jornal “A Voz da Graduação” - Em sua 4ª edição, é um semestral eletrônico
produzido pelos alunos da Administração, no curso de extensão de Língua
Portuguesa aplicada aos Negócios e editado pela Comunicação e Marketing; e,
Vídeos – geralmente gravados com uma mensagem dos mantenedores em
ocasiões de comemoração e homenagem.
10.2. Comunicação Externa
Os departamentos de marketing e comunicação são responsáveis por promover
a divulgação da Instituição em todo Brasil. Tal atividade é motivada pela
necessidade de difundir as atividades e benefícios promovidos pelo IPOG a um
maior número de profissionais e potenciais alunos.
Na assessoria de Imprensa, são redigidas semanalmente sugestões de pauta
sobre assuntos de interesse da mídia e também do IPOG, assim é indicado um
professor para dar entrevistas sobre o tema sugerido. Além disso, são enviados
releases – textos curtos de divulgação jornalística – às redações sobre eventos,
palestras, projetos inovadores de alunos e professores, ações filantrópicas da IES
junto à comunidade, etc.
Diariamente, a equipe de jornalistas atende profissionais da mídia que buscam
espontaneamente o guia de fontes internas da Instituição. A listagem é constituída,
em sua maioria, por professores mestres e doutores, que são capacitados para
comentar assuntos de diversas áreas. Tal ação contribui para levar informação de
qualidade à população, aproxima a IES da comunidade, além de demonstrar a
confiança depositada nos profissionais que compõem o corpo docente do IPOG.
Nas redes sociais, o IPOG possui perfil e/ou página nos principais canais
disponíveis – Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin, Google Plus, Foursquare, You
Tube –, utilizados para divulgar informações da Instituição; replicar a participação
de docentes, discentes e colaboradores na mídia; promover o relacionamento com os
stakeholders da IES, servindo como SAC 2.0; divulgação de eventos acadêmicos,
pedagógicos, atividades extensionistas e para a captação de novos alunos.
217
Nas redes sociais, o IPOG procura sempre o seu aprimoramento por meio do
acompanhamento dos trabalhos dos seus concorrentes. Para isso, é feito
semanalmente um monitoramento da presença dos concorrentes nas mídias digitais,
o que oferece um valioso material sobre o posicionamento, ações programadas e
repercussão do trabalho da concorrência. O resultado são relatórios de mídia,
levantamento de ações, novos cursos e atividades promovidas no cenário
educacional. As informações são repassadas a departamentos específicos para que
promovam melhorias contínuas no processo educacional.
Ainda como mídia própria, além do site da Instituição - onde é possível
encontrar informações sobre cursos e ter acesso ao sistema de gestão acadêmica -, o
IPOG lança mão de um Blog, que também disponibiliza informações de interesse do
nosso público de interesse. Semanalmente é feita a produção de conteúdo para
alimentar este canal e também a curadoria de conteúdos, que consiste na pesquisa
em portais especializados notícias de interesse do nosso público. As reportagens,
então, são postadas no Blog do IPOG com a devida referência à autoria. Em seguida,
as reportagens armazenadas são difundidas por meio das mídias digitais
supracitadas.
No departamento de Marketing, são criadas ações publicitárias para a
divulgação de cursos, eventos, palestras, workshops, além de promover a marca do
IPOG em todo o País. No Marketing é definido o posicionamento da Instituição que
norteia toda a comunicação mercadológica desenvolvida, o que propicia o
sentimento de unidade e padronização junto aos stakeholders.
Para alcançar os objetivos de divulgação citados, são produzidos os seguintes
materiais:
Folders eletrônicos e impressos (sobre cursos, palestras, workshops e outros
eventos acadêmicos);
Arte para outdoors, triedro, plotagem em carro;
E-mail marketing (informações de cursos e assuntos de interesse dos alunos e
comunidade em geral);
Produção de vídeo institucional de dois em dois anos;
Vídeos para as TVs Corporativas (internas) e telão de LED (externo);
218
Produção de vídeos sobre cursos para alimentar o canal do You Tube;
Arte para sites e revistas segmentadas;
Peças especiais sobre eventos, campanhas (como a campanha de benefícios
para ex-alunos da IES), ações e homenagens;
Convites e vouchers promocionais;
Spot para rádio;
Texto publicitário para ações na TV;
Encarte de jornal;
Brindes personalizados; e,
Carta de boas-vindas a alunos.
219
11. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
O IPOG – Instituto de Pós-Graduação e Graduação está no mercado há mais
de doze anos, vivenciando um ritmo de crescimento acentuado, sustentado em sua
expertise adquirida pela atuação no segmento educacional. Em termos de mercado,
possui uma marca consolidada em nível nacional, com grande know-how comercial,
acadêmico e de processos internos.
No aspecto econômico e financeiro, possui boa saúde financeira (o que pode
ser constatado em seus documentos contábeis, devidamente apresentados aos órgãos
oficiais competentes) e credibilidade junto aos bancos, parceiros e fornecedores. O
IPOG sempre efetua uma análise orçamentária de seus cursos para manter a saúde
financeira da instituição, por isso, os cursos possuem compatibilidade entre os
recursos e gastos previstos. Paga salários acima da média de mercado, o que mantém
sua equipe de colaboradores motivada e comprometida em manter o
desenvolvimento de suas atividades operacionais.
Em 2013 foi inaugurada a segunda unidade própria para atender a crescente
demanda de cursos. As duas unidades possuem equipamentos e ambiente de
elevado padrão para garantir o excelente padrão de atendimento estabelecido por
seus dirigentes e colaboradores.
O IPOG iniciou em 2012 uma política orçamentária incluindo todas as áreas da
IES. Neste sentido, este mecanismo de planejamento e controle tem subsidiado ações
que têm garantido o previsto no PDI 2014-2018. Esta política de
planejamento/orçamento é também aplicada na aquisição de equipamentos e na
expansão e conservação do seu espaço físico. Os programas/projetos previstos para a
graduação, pós-graduação Lato sensu e Stricto Sensu, extensão e pesquisa, também
passam pelo processo de aprovação orçamentária. O IPOG tem designado verba
específica para todos os projetos de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional.
Os planos para os próximos cinco anos já estão traçados e neles constam o
objetivo de manter seu ritmo de crescimento e posicionamento no mercado nacional,
mantendo seu foco no mercado educacional, sua grande vocação.
220
O Quadro 25 a seguir mostra as receitas e despesas previstas pelo IPOG para a
vigência deste PDI, ou seja, 2014 a 2018.
Quadro 25 – Receitas e Despesas previstas para o IPOG – 2014 - 2018
Fonte: IPOG (2013)
2014 2015 2016 2017 2018
RECEITA LIQUIDA 11.520.829,92 13.824.995,90 16.589.995,08 19.907.994,10 23.889.592,92
Anuidade/Mensalidade (+) 13.045.346,84 15.654.416,21 18.785.299,46 22.542.359,35 27.050.831,22
Graduação 536.138,18 643.365,82 772.038,98 926.446,78 1.111.736,14
Pos Graduação 12.509.208,66 15.011.050,39 18.013.260,47 21.615.912,56 25.939.095,08
Bolsas (-) 684.435,64 821.322,76 985.587,32 1.182.704,78 1.419.245,73
Graduação 58.975,20 70.770,24 84.924,29 101.909,15 122.290,97
Pos Graduação 625.460,44 750.552,52 900.663,03 1.080.795,63 1.296.954,76
Diversos (+) - - - - -
Financiamentos (+) 86.802,00 104.162,40 124.994,88 149.993,86 179.992,63
Graduação 86.802,00 104.162,40 124.994,88 149.993,86 179.992,63
Pos Graduação - - - - -
Inadimplência (-) 1.054.350,50 1.265.220,60 1.518.264,73 1.821.917,67 2.186.301,21
Graduação 53.613,82 64.336,58 77.203,90 92.644,67 111.173,61
Pos Graduação 1.000.736,69 1.200.884,03 1.441.060,83 1.729.273,00 2.075.127,60
Serviços (+) 90.686,04 108.823,25 130.587,90 156.705,48 188.046,57
Graduação - - - - -
Pos Graduação 90.686,04 108.823,25 130.587,90 156.705,48 188.046,57
Taxas (+) 36.781,18 44.137,41 52.964,89 63.557,87 76.269,45
Graduação 3.678,12 4.413,74 5.296,49 6.355,79 7.626,95
Pos Graduação 33.103,06 39.723,67 47.668,40 57.202,08 68.642,50
DESPESAS 8.063.363,29 9.676.035,95 11.611.243,14 13.933.491,77 16.720.190,12
Acervo Bibliografico 108.000,00 129.600,00 155.520,00 186.624,00 223.948,80
Aluguel 279.560,82 335.472,98 402.567,58 483.081,10 579.697,32
Despesas Administrativas 1.340.802,68 1.608.963,22 1.930.755,86 2.316.907,04 2.780.288,45
Encargos 2.908.127,44 3.489.752,92 4.187.703,51 5.025.244,21 6.030.293,05
Equipamentos 124.553,86 149.464,63 179.357,55 215.229,06 258.274,88
Eventos 61.605,10 73.926,12 88.711,34 106.453,61 127.744,33
Investimento (compra de imóvel) - - - - -
Manutenção 138.625,34 166.350,41 199.620,50 239.544,59 287.453,51
Mobiliário 90.000,00 108.000,00 129.600,00 155.520,00 186.624,00
Pagamento Pessoal Administrativo 360.012,56 432.015,08 518.418,09 622.101,71 746.522,05
Pagamento Professores 2.331.713,35 2.798.056,02 3.357.667,23 4.029.200,67 4.835.040,81
Pesquisa e Extensão 237.628,03 285.153,64 342.184,37 410.621,24 492.745,49
Treinamento 82.734,11 99.280,93 119.137,12 142.964,54 171.557,45
LUCRO LIQUIDO 3.457.466,63 4.148.959,95 4.978.751,94 5.974.502,33 7.169.402,80
221
12. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamento as Leis n.º 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de Atendimento às Pessoas que Específica, e n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que Estabelece Normas Gerais e Critérios Básicos para a Promoção da Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou com Mobilidade Reduzida, e dá Outras Providências. BRASIL. Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o Exercício das Funções de Regulação, Supervisão e Avaliação de Instituições de Educação Superior e Cursos Superiores de Graduação e Sequenciais no Sistema Federal de Ensino. BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CES/CNE nº 1, de 8 de junho de 2007. Estabelece Normas para o Funcionamento de Cursos de Pós-graduação lato sensu, em Nível de Especialização. Brasília: INEP, 2007. COVEY, Stephen R. Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. São Paulo: Campus, 2012. DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação um tesouro
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224
13. ANEXOS
A. Regimento Geral do IPOG B. Regimento da Ouvidoria (atualizado em 2014) C. Política Interna da Biblioteca do IPOG D. Modelo de Edital de Pesquisa E. Modelo de Edital de Extensão F. Modelo de Edital de Monitoria G. Projeto do Exame Interdisciplinar do Curso de Administração H. Projeto Leitura Ativa
225
A - REGIMENTO GERAL DO IPOG
INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E GRADUAÇÃO – IPOG
REGIMENTO GERAL
MARÇO
2015
226
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
TÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, LIMITE TERRITORIAL DE ATUAÇÃO, FINALIDADE E
OBJETIVOS 04
CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO E LIMITE TERRITORIAL DE ATUAÇÃO 04
CAPÍTULO II DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS 04
TÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 05
CAPÍTULO I DOS ÓRGÃOS 05
CAPÍTULO II DO CONSELHO ACADÊMICO SUPERIOR 06
CAPÍTULO III COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CAS
07
CAPÍTULO IV DO COLEGIADO DE CURSO 08
CAPÍTULO V DA DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO 10
CAPÍTULO VI DA DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA 11
CAPÍTULO VII DA DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 12
CAPÍTULO VIII DA DIRETORIA COMERCIAL E MARKETING 13
CAPÍTULO IX DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 13
CAPÍTULO X DA COORDENAÇÃO DE CURSO 14
CAPÍTULO XI DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES 15
Seção I Da Comissão Própria de Avaliação 15
Seção II Da Secretaria Acadêmica 17
Seção III Da Biblioteca 18
Seção IV Da Coordenação de Educação a Distância 18
Seção V Dos Demais Órgãos Complementares 18
TÍTULO III DA ATIVIDADE ACADÊMICA 19
CAPÍTULO I DO ENSINO 19
Seção I Dos Cursos 19
Seção II Da Estrutura Dos Cursos 19
CAPÍTULO II DA PESQUISA E DA EXTENSÃO 20
TÍTULO IV DO REGIME ACADÊMICO 20
CAPÍTULO I DO CALENDÁRIO ACADÊMICO 20
CAPÍTULO II DO PROCESSO SELETIVO 21
CAPÍTULO III DA ADMISSÃO AOS CURSOS E DA MATRÍCULA 21
CAPÍTULO IV DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 23
CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NA MODALIDADE PRESENCIAL 23
CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NOS CURSOS DE PÓS-
GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
26
CAPÍTULO VII DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 27
CAPÍTULO VIII DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 27
TÍTULO V DA COMUNIDADE ACADÊMICA 27
CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE 27
CAPÍTULO II DOS TUTORES 28
CAPÍTULO III DO CORPO DISCENTE 29
Seção I Da Monitoria 31
227
CAPÍTULO III DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 31
TÍTULO VI DO REGIME DISCIPLINAR 31
CAPÍTULO I DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL 31
CAPÍTULO II DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE 32
CAPÍTULO III DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE 33
CAPÍTULO IV DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 34
TÍTULO VII DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS, DA COLAÇÃO DE GRAU E DOS TÍTULOS
HONORÍFICOS. 34
TÍTULO VIII DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA 35
TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 35
228
APRESENTAÇÃO
Este documento tem a finalidade de apresentar o IPOG - Instituto de Pós-Graduação e
Graduação, como Instituição de Ensino Superior, mostrando os processos relacionados
à gestão acadêmica e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, sendo
aplicado às modalidades da educação presencial e a distância.
O Instituto de Pós-Graduação & Graduação - IPOG é uma Instituição de Ensino
Superior IES, credenciada pelo Ministério da Educação - MEC, desde 2009, mediante
portaria MEC nº 890, de 17 de setembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União
- DOU, em 18 de setembro de 2009.
Com sede em Goiânia-GO, o IPOG tem como missão “promover o desenvolvimento
integral do ser humano, contribuindo para sua evolução pessoal e ascensão
profissional”.
Visão IPOG 2020: “seremos percebidos como uma das melhores instituições de ensino
superior privado no Brasil em geração de valores para nossos alunos, professores,
colaboradores, fornecedores e investidores”.
Considerando a missão e a visão do IPOG, foram estabelecidos os seguintes valores:
1. Atendimento - Nosso atendimento deve ser personalizado e impecável, pautado na
busca por inovações que nos façam ser melhores a cada dia;
2. Relacionamento - Nosso relacionamento com alunos e colaboradores deve ser
transparente e franco, baseando-se na responsabilidade e confiança entre as partes;
3. Gerenciamento - Nosso gerenciamento deve ser em equipe, consistente e
humanizado. Devemos elevar o engajamento, liberar a genialidade dos nossos talentos
de forma sinérgica e estimular sua ascensão profissional por meio da meritocracia;
4. Ações de Responsabilidade Social - Nossas ações de responsabilidade social e
ambiental devem ultrapassar o campo da filantropia, integrando e fazendo de nossa
cultura institucional uma conduta de respeito aos valores humanos;
5. Cursos - Nossos cursos devem preparar para a vida, fundamentados na valorização do
ser humano como fonte de riqueza e transformação; e,
6. Eficácia, Inovação e Desenvolvimento Sustentável - O comprometimento com a
eficácia, a inovação e o desenvolvimento sustentável deve ser constante e fundamentado
em uma conduta ética, marcada por respeito, honestidade e amor.
Entre os objetivos do IPOG destaca-se o compromisso com a ascensão pessoal e
profissional de seu público-alvo e de toda a equipe de colaboradores.
Além disso, a instituição tem um forte compromisso com a sustentabilidade de suas
ações ao imprimir em sua rotina organizacional, meios que conferem a utilização
consciente de recursos naturais, evitando o desperdício energético e de materiais
degradáveis ao meio ambiente. Essas ações estão articuladas em um programa
institucional denominado Agenda 21 IPOG. Em 2012, devido às suas ações, o IPOG
ganhou o prêmio Ser Humano 2012, da ABRH-GO. O prêmio teve como principal
objetivo destacar as melhores práticas em Gestão de Pessoas e Responsabilidade Social
Empresarial desenvolvidas no Estado de Goiás, seja no meio empresarial, institucional e
acadêmico.
Engajado no desenvolvimento intelectual de alunos e colaboradores, o IPOG fomenta a
realização de pesquisas científicas e de aulas que contemplem várias metodologias de
aprendizagem, tais como: cursos de extensão, visitas técnicas, viagens internacionais,
palestras, semanas acadêmicas, dentre outras.
O corpo docente do IPOG é constituído por profissionais que conciliam a formação
acadêmica (doutores, mestres e especialistas) com a experiência de mercado.
229
TÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, LIMITE TERRITORIAL DE ATUAÇÃO, FINALIDADE
E OBJETIVOS
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO E DO LIMITE TERRITORIAL DE ATUAÇÃO
Art. 1o
- O Instituto de Pós-Graduação & Graduação, doravante denominado IPOG, é
uma instituição de ensino superior particular, integrante do Sistema Federal de Ensino,
com sede no município de Goiânia, Goiás, e foco de atuação nacional através das
modalidades da educação presencial e a distância.
Art. 2o
- O IPOG, é mantido pelo IPOG - Instituto de Pós-Graduação & Graduação
Ltda. - ME, pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, com sede e foro à
Rua T-55, Quadra 96, Lote 11, nº 580, Setor Bueno, CEP: 74.215-170 - Goiânia-GO.
Seu Contrato Social foi registrado na Junta Comercial do Estado de Goiás, sob no.
52080182801, em 01 de fevereiro de 2008.
Art. 3º - O IPOG, nos termos pedagógicos, didáticos, científicos, administrativos,
disciplinares e comunitários rege-se pela legislação do ensino superior, por este
Regimento Geral, pelo Contrato Social da Entidade Mantenedora, no que couber, e
pelas normas complementares estabelecidas pela administração superior.
CAPÍTULO II
DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS
Art. 4o - O IPOG tem por finalidade contribuir para a construção de uma sociedade
solidária e democrática, dentro dos princípios do estado democrático de direito e da
liberdade, promovendo a formação integral, humanista e técnico-profissional dos
membros da comunidade acadêmica da Instituição, nos vários campos de conhecimento
humano.
Art. 5o
- São objetivos da instituição:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - assegurar a qualidade de ensino, em caráter estável e duradouro como condição da
formação e qualificação de recursos humanos;
III - formar profissionais, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua;
IV - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica e tecnológica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
230
VI - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VII - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais;
VIII - prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação
de reciprocidade;
IX - promover a extensão, aberta à participação da população, direcionada ao
atendimento de necessidades do desenvolvimento econômico, social, cultural, científico
e tecnológico, ou de demandas específicas de grupos e organizações sociais; e,
X - ter visão estratégica, promovendo a sintonia entre o desenvolvimento institucional e
o avanço científico e tecnológico.
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS
Art. 6o - A administração geral do IPOG é assegurada por órgãos deliberativos,
consultivos, executivos e complementares.
§ 1o - São órgãos consultivos, deliberativos e normativos, os Colegiados:
I - Conselho Acadêmico Superior - CAS; e,
II - Colegiados de Cursos.
§ 2o - São órgãos executivos:
I - Diretoria de Graduação e Extensão;
II - Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
III - Diretoria Tecnologia da Informação;
IV - Diretoria Comercial e Marketing;
V - Diretoria Administrativa e Financeira; e
VI - Coordenação de Cursos. § 3
o - São órgãos complementares:
I - Comissão Própria de Avaliação - CPA;
II - Secretaria Acadêmica;
III - Biblioteca; e
IV - Coordenação de Educação a Distância
Art. 7º - Ao Conselho Acadêmico Superior e aos Colegiados de Cursos se aplicam as
seguintes normas:
I - os órgãos colegiados funcionam com a presença da maioria absoluta de seus
membros e decidem por maioria simples, isto é, metade mais um, dos votos dos
presentes;
II - o Presidente de cada Colegiado participa da votação, e, em caso de empate,
prevalece o voto do Presidente (voto de qualidade);
III - nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria
de seu interesse particular;
231
IV - as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas (extraordinárias) no
calendário anual aprovado pelo colegiado, são convocadas com antecedência mínima de
48 horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos; e,
V - das reuniões são lavradas atas, lidas e assinadas na mesma sessão ou na seguinte.
Art. 8º - As deliberações dos Órgãos Colegiados, que tenham caráter normativo, terão
forma de Resolução.
Art. 9º - As reuniões dos Órgãos Deliberativos são exclusivas dos membros
convocados.
Parágrafo único - É permitido, no entanto, a presença, nos Órgãos Deliberativos, de
pessoas estranhas aos mesmos, convidadas pelo respectivo Presidente, para exposição
de matéria especifica ou para assistência às reuniões, sem, contudo, direito a voto.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO ACADÊMICO SUPERIOR
Art. 10 - O Conselho Acadêmico Superior, órgão superior de natureza normativa,
consultiva e deliberativa em matéria didático-científica e disciplinar, é constituído:
I - pelo Diretor de Graduação;
II - pelo Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa;
III - pelos Coordenadores de Cursos;
IV - por 01 (um) representante da Entidade Mantenedora, por ela indicado;
V - por 01 (um) representante do corpo docente, por curso, escolhido pelo CAS, a partir
de uma lista tríplice, indicada pelo Colegiado do Curso;
VI - por 01 (um) representante do corpo discente por modalidade presencial e a
distância, escolhido pelos pares, vedado a indicação e permanência de discente
inadimplente;
VII - por 01 (um) representante do corpo técnico-administrativo, escolhido a partir de
lista tríplice indicada pelo Gestor de Recursos Humanos; e,
VIII - por 01 (um) representante da sociedade civil, escolhido pelo Presidente do CAS.
§ 1º - O presidente do CAS será indicado pela entidade mantenedora com mandato de
02 (dois) anos, permitidas reconduções;
§ 2º - Os representantes docentes e técnico-administrativos, da Mantenedora e da
sociedade civil têm mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução;
§ 3º - O representante discente tem mandato de 01 (um) ano, permitida a recondução;
§ 4º - Os representantes a que se refere este artigo permanecem enquanto vinculados ao
IPOG.
Art. 11 - O Conselho Acadêmico Superior se reúne ordinariamente no início e no fim de
cada ano letivo, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente do CAS por
iniciativa própria ou a requerimento de 1/3 dos membros que o constituem.
Art. 12 - Compete ao Conselho Acadêmico Superior:
I - exercer, como órgão consultivo, deliberativo e normativo, a jurisdição superior do
IPOG;
II - aprovar este Regimento Geral, suas alterações e emendas, submetendo-o à
aprovação do Órgão Federal competente;
232
III - deliberar sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e sobre o Projeto
Pedagógico Institucional - PPI do IPOG;
IV - deliberar sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC;
V - aprovar o calendário acadêmico;
VI - deliberar, atendida a legislação em vigor, sobre a criação, incorporação, suspensão
e extinção de cursos ou habilitações de graduação, a serem aprovadas pelos órgãos
competentes da administração federal;
VII - deliberar sobre a política de recursos humanos do IPOG, planos de carreira e
salários, no âmbito de sua competência, submetendo-a à Entidade Mantenedora;
VIII - fixar normas sobre processo seletivo, diretrizes curriculares e programas,
matrículas, transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, segunda chamada de
avaliação e regime especial;
IX - estabelecer planos e deliberar sobre projetos e programas de pesquisa e de extensão
que lhe forem submetidos pelo Presidente do CAS;
X - aprovar normas específicas para os estágios supervisionados, elaboração,
apresentação e avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC;
XI - aprovar e acompanhar a execução do calendário de atividades de avaliação
institucional do IPOG;
XII - regulamentar as atividades de todas as áreas do IPOG;
XIII - propor e submeter à aprovação da Mantenedora, acordos e convênios com
entidades nacionais e estrangeiras, que envolvam os interesses do IPOG;
XIV - decidir sobre a concessão de títulos acadêmicos e honoríficos e sobre a instituição
de símbolos, bandeiras e outros dísticos para uso do IPOG;
XV - exercer o poder disciplinar em grau de recurso;
XVI - referendar, no âmbito de sua competência, os atos do Presidente do CAS,
praticados na forma de ad referendum; e,
XVII - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO III
COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CAS
Art. 13 - Compete ao Presidente do CAS:
I - representar o IPOG junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Acadêmico Superior;
III - presidir quaisquer reuniões acadêmicas a que comparecer;
IV - elaborar o plano anual de atividades acadêmicas do IPOG e submetê-lo à aprovação
do CAS;
V - elaborar e submeter ao CAS a proposta orçamentária anual a ser encaminhada à
Mantenedora;
VI - na ausência do Diretor de área correlata, conferir grau, assinar diplomas, títulos e
certificados acadêmicos;
VII - fiscalizar o cumprimento do regime acadêmico e a execução dos programas e
horários;
VIII - zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito do IPOG, respondendo
por abuso ou omissão;
IX - convocar as eleições para a escolha dos representantes do CAS ou, quando couber,
designar os representantes;
X - propor à Mantenedora a contratação de pessoal docente e técnico administrativo;
233
XI - autorizar as publicações de documentos oficiais sempre que estas envolvam
responsabilidade acadêmica do IPOG;
XII - cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento e demais normas
pertinentes;
XIII - resolver os casos omissos neste regimento, ad referendum do CAS submetendo-
os à apreciação final desse órgão deliberativo;
XIV - delegar competência no âmbito de suas atribuições;
XV - exercer o direito recursal, no prazo de cinco (5) dias úteis, das decisões do CAS;
XVI - viabilizar a integração disciplinar e multiprofissional entre as unidades
acadêmicas e administrativas do IPOG para garantir a qualidade dos serviços, associada
à realização de seus clientes internos e externos;
XVII - estabelecer o relacionamento harmônico e interativo do IPOG com a Entidade
Mantenedora, para o cumprimento da missão e dos objetivos institucionais;
XVIII - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em Lei, neste regimento e
em razão de normas complementares aprovadas;
XIX - designar os representantes junto aos órgãos colegiados;
XX - estabelecer normas, complementares a este Regimento, para o funcionamento dos
setores técnico e de apoio administrativo;
XXI - delegar competências extraordinárias no âmbito dos setores técnico e de apoio
administrativo;
XXII - coordenar ações com a finalidade de consolidar a identidade, a estrutura, os
princípios, a filosofia e a abordagem de gestão do IPOG.
XXIII - constituir comissões ou Grupos de Trabalho;
XXIV - firmar convênios, contratos, acordos e outros instrumentos similares;
XXV - promover o intercâmbio do IPOG com a comunidade e com as instituições
congêneres, nacionais e internacionais;
XXVI - propor alteração ou reforma do Regimento Geral e de outros atos normativos;
XXVII - delegar às Diretorias de Graduação e Extensão e Pós-Graduação e Pesquisa a
coordenação de órgãos integrantes da estrutura organizacional da mantida IPOG;
XXVIII - dar posse aos coordenadores de curso de graduação e coordenadores de áreas
pertencentes a estrutura organizacional do IPOG mantida;
XXIX - encaminhar ao CAS as representações ou os recursos dos membros dos corpos
administrativo, docente e discente, relativos às questões da vida acadêmica e
administrativa do IPOG; e,
XXX - promover a elaboração do Planejamento Estratégico, submetendo-o à aprovação
do Conselho Acadêmico Superior.
§ 1º - Os atos da Presidência do CAS são formalizados por meio de Portarias e demais
instrumentos legais pertinentes;
§ 2º - Dos atos da Presidência do CAS cabe recurso ao CAS, no prazo de 03 (três) dias
úteis após sua publicação no quadro de avisos do IPOG.
CAPÍTULO IV
DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 14 - O Colegiado de Curso, órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica,
no âmbito do curso de graduação, é constituído dos seguintes membros:
I - coordenador de Curso;
II - docentes que ministram disciplinas no Curso;
234
III - tutores que atuam no âmbito do curso; e,
IV - por 01 (um) representante do corpo discente, escolhido pelos pares, vedada a
indicação e permanência de discente inadimplente, com mandato de um (1) ano,
admitida uma recondução por igual período.
Art. 15 - O Colegiado de Curso é dirigido pelo coordenador ou suplente, indicados pela
mantenedora.
Art. 16 - O colegiado de curso se reúne ordinariamente, no mínimo, 02 (duas) vezes por
semestre, respeitando o calendário acadêmico e, extraordinariamente, quando
convocado pelo coordenador ou a requerimento de 1/3 dos membros que o constituem.
Art. 17 - Compete ao Colegiado de Curso:
I - deliberar sobre o PPC, verificando sua compatibilidade com o PPI, bem como a
articulação dos aspectos de ensino, pesquisa e extensão, aos objetivos do IPOG e com
as presentes normas regimentais;
II - pronunciar-se quanto à organização didático-pedagógica dos planos de ensino dos
componentes curriculares, elaboração ou reelaboração de ementas, definição de
objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e
bibliografia;
III - propor e deliberar sobre programação acadêmica que estimule a concepção e a
prática inter/trans/multi/intra disciplinar entre os componentes curriculares e atividades
de distintos cursos;
IV - analisar resultados de desempenho acadêmico dos discentes com vistas a
pronunciamento pedagógico, acadêmico ou administrativo;
V - inteirar-se da concepção de processos e dos resultados de avaliação institucional,
padrões de qualidade para avaliação de cursos, avaliação de cursos e de desempenho,
bem como rendimento acadêmico dos discentes do curso, com vistas aos procedimentos
acadêmicos;
VI - pronunciar-se sobre pedidos de aproveitamento de estudos, quando solicitado pela
coordenação do curso;
VII - pronunciar-se sobre normas do estágio supervisionado, elaboração e apresentação
de TCC, a serem encaminhados ao Conselho Acadêmico Superior;
VIII - promover estudos sobre atualização dos conteúdos programáticos e das práticas
de atividades de ensino e de novos paradigmas de avaliação de aprendizagem; e,
IX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste regimento.
Art. 18 - Compete ao Presidente do Colegiado de Curso:
I - representar o Colegiado de Curso junto à Diretoria de Graduação e Extensão e ao
IPOG - Instituto de Pós-Graduação & Graduação;
II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
III - orientar e acompanhar a elaboração dos projetos de ensino, pesquisa e extensão,
bem como a sua execução;
IV - disciplinar o processo de seleção de monitores;
V - apresentar anualmente à Diretoria de Graduação e Extensão relatório de suas
atividades juntamente com proposta orçamentária para o exercício seguinte; e,
VI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste regimento.
235
CAPÍTULO V
DA DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
Art. 19 - Diretoria de Graduação e Extensão é o órgão da Administração Superior que
promove, superintende, coordena, fomenta e controla o ensino de graduação no IPOG.
§ 1º - O Diretor de Graduação e Extensão é nomeado pela Entidade Mantenedora, para
mandato de 04 (quatro) anos, admitida reconduções para o cargo.
§ 2º - Na ausência do Diretor de Graduação e Extensão, a Entidade Mantenedora
nomeará o substituto interino.
Art. 20 - Compete à Diretoria de Graduação e Extensão:
I - representar o IPOG interna e externamente ou promover-lhe a representação, no
âmbito de suas atribuições;
II - promover a integração do planejamento e harmonização na execução das atividades
no âmbito da graduação e extensão;
III - conferir graus, expedir diplomas e títulos honoríficos, participar da solenidade de
formatura e demais atos acadêmicos no âmbito de suas atribuições;
IV - acompanhar a elaboração do calendário acadêmico encaminhando-o ao Conselho
Acadêmico Superior;
V - constituir comissões e grupos de trabalhos, designar assessorias permanentes e
temporárias, com finalidades específicas de implementação no âmbito de suas
atribuições; VI - estimular o desenvolvimento da iniciação à pesquisa acadêmico-científica no
âmbito da graduação;
VII - zelar pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
VIII - gerenciar as ações de programação acadêmica, execução e avaliação dos
currículos plenos dos cursos, objetivando articulação das diversas áreas do
conhecimento e integração da Coordenação de Cursos de graduação às diretrizes,
políticas e objetivos educacionais do IPOG e dos cursos;
IX - coordenar a elaboração de planos para as atividades de ensino e encaminhá-los à
deliberação do Conselho Acadêmico Superior;
X - coordenar a realização do Processo Seletivo para ingresso de discentes;
XI - estimular a participação docente e discente na programação cultural, técnico-
científica, didático-pedagógica e desportiva;
XII - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades
de ensino, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela
mantenedora;
XIII - elaborar políticas de fidelização do discente;
XIV - promover a atualização e aperfeiçoamento permanente de seu pessoal. XV - prestar apoio à todas Diretorias, participar do planejamento e da execução de
projetos ou atividades pontuais que demandem conhecimentos especializados ou
específicos de sua área de atuação;
XVI - apresentar demanda de novos cargos ou novos colaboradores ao RH que
submeterá à Mantenedora;
XVII - elaborar e acompanhar a execução do planejamento e metas orçamentárias;
XVIII - planejar e elaborar em conjunto com as coordenações de cursos e Diretorias, as
atividades acadêmicas e de extensão a serem desenvolvidas conforme calendário
acadêmico aprovado pelo CAS;
XIX - exercer a ação disciplinar no âmbito de sua competência; e,
236
XX - exercer demais funções atribuídas pelo Presidente do CAS.
CAPÍTULO VI
DA DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
Art. 21 - A Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa é o órgão que promove,
superintende, coordena, fomenta e controla os programas e cursos de pós-graduação
lato sensu, os programas de capacitação docente individual e coletiva, as linhas e os
projetos de pesquisa e a editoração da produção acadêmica, integrando-os às atividades
de Ensino de Graduação e Extensão.
§ 1º - O Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa é nomeado pela Entidade Mantenedora,
para mandato de 04 (quatro) anos, admitida reconduções ao cargo.
§ 2º - Na ausência do Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa, a Entidade Mantenedora
nomeará o substituto interino.
Art. 22 - Compete à Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa:
I - coordenar a elaboração do planejamento das atividades de pós-graduação lato sensu
e de pesquisa, devidamente compatibilizado com o PDI;
II - supervisionar e avaliar o desenvolvimento da pesquisa e dos projetos pedagógicos
dos Cursos e Programas de Pós-Graduação lato sensu;
III - propor aos órgãos competentes a criação e a extinção de Programas e Cursos de
Pós-Graduação lato sensu, bem como a desativação e o remanejamento de vagas;
IV - coordenar a análise técnico-científica dos projetos de pesquisa e apresentá-los aos
órgãos competentes para aprovação;
V - manter intercâmbio com instituições científicas, visando a incentivar os contatos
entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns;
VI - elaborar normas sobre a organização e o funcionamento dos Programas e Cursos de
Pós-Graduação lato sensu e da Pesquisa;
VII - promover a atualização e aperfeiçoamento permanente de seu pessoal;
VIII - integrar o ensino de pós-graduação lato sensu com o ensino de graduação, com a
pesquisa e com a extensão;
IX - estimular o desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica em suas diversas
modalidades;
X - zelar pela qualificação do pessoal docente, capacitando-o para o exercício das
funções docentes de ensino superior;
XI - fomentar a inovação científica, sua aplicação tecnológica e a socialização do
conhecimento, criando condições favoráveis à investigação e divulgação do saber nas
diversas áreas de conhecimento;
XII - socializar, por meio de instrumentos de reconhecida qualidade acadêmica, os
resultados das pesquisas e da produção científico-cultural;
XIII - elaborar políticas de fidelização do discente da Pós-Graduação lato sensu; XIV - prestar apoio às demais Diretorias e participar do planejamento e da execução de
projetos ou atividades pontuais que demandem conhecimentos especializados ou
específicos de sua área de atuação;
XV - apresentar demanda de novos cargos ou novos colaboradores ao RH que
submeterá à Mantenedora;
237
XVI - elaborar e acompanhar a execução do planejamento e metas orçamentárias;
XVII - exercer a ação disciplinar no âmbito de sua competência; e,
XVIII - exercer demais funções atribuídas pelo Presidente do CAS.
CAPÍTULO VII
DA DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Art. 23 - A Diretoria de Tecnologia da Informação é o órgão que planeja, organiza,
dirige e controla os processos da área de TI, integrando-os às outras Diretorias.
§ 1º - O Diretor de Tecnologia da Informação é nomeado pelo C.A., para mandato de 04
(quatro) anos, admitidas reconduções ao cargo.
§ 2º - Na ausência do Diretor de Tecnologia da Informação, o C.A. poderá nomear o
substituto interino.
Art. 24 - Compete à Diretoria de Tecnologia da Informação:
I. Elaborar, propor e acompanhar o cumprimento das políticas, programas,
projetos, normas e procedimentos referentes à área de TI para toda instituição;
II. Elaborar, propor e promover, conjuntamente com as demais Diretorias, o Plano
Estratégico de TI da instituição;
III. Supervisionar a execução do Plano Estratégico de TI;
IV. Elaborar, propor e promover, conjuntamente com as demais Diretorias, as
políticas, programas, projetos, normas e procedimentos do Comitê de Segurança
da Informação da instituição;
V. Definir tecnologias e especificações técnicas para aquisição de produtos e
serviços de TI para toda instituição;
VI. Elaborar, propor, implementar e revisar a Arquitetura de Sistemas de
Informações, do Parque Computacional e de Redes de Comunicação para a
instituição;
VII. Disponibilizar e manter, de forma racional, recursos computacionais, de
comunicação de dados e voz, e sistemas automatizados de informações para a
instituição;
VIII. Promover a gestão do conhecimento (aquisição, manutenção e
compartilhamento) necessário à sustentação e uso dos recursos computacionais e
sistemas automatizados de informações;
IX. Supervisionar, conjuntamente com as demais Diretorias, a execução e o
cumprimento dos convênios, acordos e contratos em que a instituição seja parte;
X. Apoiar as demais Diretorias no planejamento e execução de projetos e atividades
que demandem conhecimentos especializados de sua área de atuação;
XI. Desenvolver e implantar, conjuntamente com as demais Diretorias, ações de
qualidade dos processos, produtos e serviços da Instituição;
XII. Elaborar, propor, executar e controlar, conjuntamente com as demais Diretorias,
projetos e medidas de uso racional dos recursos;
XIII. Representar, mediante autorização expressa do C.A., o IPOG junto aos
fornecedores de tecnologia perante as Instituições Públicas, Privadas e órgãos
não-governamentais, no âmbito de suas atribuições;
238
CAPÍTULO VIII
DA DIRETORIA COMERCIAL E MARKETING
Art. 25 - A Diretoria Comercial e Marketing é o órgão que planeja, organiza, dirige e
controla os processos das áreas Comercial e Marketing, integrando-os às outras
Diretorias.
§ 1º - O Diretor Comercial e Marketing é nomeado pelo C.A., para mandato de 04
(quatro) anos, admitidas reconduções ao cargo.
§ 2º - Na ausência do Diretor Comercial e Marketing, o C.A. poderá nomear o substituto
interino.
Art. 26 - Compete à Diretoria Comercial e Marketing:
I. Acompanhar e analisar conjuntamente com as Diretorias de Graduação e
Extensão e de Pós-graduação e Pesquisa, as avaliações periódicas de
desempenho de todos os cursos;
II. Acompanhar e analisar conjuntamente com a Diretoria Financeira, as avaliações
periódicas de resultados e viabilidade de todos os cursos;
III. Propor à D.E. estratégias de crescimento e política de relacionamento com
clientes, fornecedores, concorrentes e demais stakeholders.
IV. Receber, analisar e avaliar a proposta de novos cursos e submeter para
aprovação da D.E.;
V. Coordenar a implementar dos novos cursos aprovados em conjunto com as
demais diretorias;
VI. Propor à D.E. políticas e estratégias de: comunicação, vendas e pós-vendas;
VII. Propor à Diretoria Financeira e C.A. políticas e estratégias de precificação de
cursos;
VIII. Propor à D.E. novas unidades operacionais;
IX. Fortalecer o posicionamento da marca IPOG;
X. Realizar o planejamento anual de marketing;
XI. Realizar o planejamento comercial anual dos cursos;
XII. Promover ou participar de eventos de natureza comercial e de marketing;
XIII. Fomentar e acompanhar o fechamento de parcerias com entidades, empresas
privadas e públicas, e alianças Internacionais;
XIV. Coordenar com as demais Diretorias as atividades de Inteligência Competitiva;
CAPÍTULO IX
DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
Art. 27 - A Diretoria Administrativa e Financeira é o órgão que planeja, organiza, dirige
e controla os processos das áreas administrativa e financeira, integrando-os às outras
Diretorias.
§ 1º - O Diretor Administrativo e Financeiro é nomeado pelo C.A., para mandato de 04
(quatro) anos, admitidas reconduções ao cargo.
§ 2º - Na ausência Diretor Administrativo e Financeiro, o C.A. poderá nomear o
substituto interino.
Art. 28 - Compete à Diretoria Administrativa e Financeira:
239
I. Manter o C.A.S. e a D.E. atualizados das atividades e projetos
desenvolvidos;
II. Participar da construção colegiada do planejamento estratégico e submeter à
D.E.;
III. Elaborar, propor e acompanhar o cumprimento das políticas, programas,
projetos, normas e procedimentos referentes às áreas Administrativa e
Financeira para toda instituição;
IV. Gerenciar as atividades administrativas e financeiras;
V. Promover, sistematizar e controlar, junto às demais Diretorias a elaboração e
execução do planejamento orçamentário de todas as áreas;
VI. Planejar, controlar e avaliar os resultados financeiros da instituição;
VII. Administrar e gerir os riscos financeiros, operacionais e patrimoniais da
instituição;
VIII. Elaborar, propor e revisar, junto com a área jurídica, contratos, convênios e
acordos;
IX. Supervisionar e aprovar os processos de compra e venda de patrimônio,
equipamentos, suprimentos e aquisição de serviços;
X. Gerir os investimentos aprovados pelo C.A.;
XI. Gerir o PPR;
XII. Acompanhar e supervisionar as atividades de logística do IPOG;
XIII. Acompanhar e analisar a sustentabilidade financeira da instituição;
XIV. Controlar os pagamentos, recebimentos e inadimplência;
XV. Planejar e supervisionar as atividades da Contabilidade referente à
instituição e empresas coligadas;
XVI. Acompanhar e assegurar todos os pagamentos relativos à impostos, taxas e
encargos tributários da instituição e seus respectivos patrimônios;
CAPÍTULO X
DA COORDENAÇÃO DE CURSO
Art. 29 - A Coordenação de Curso, órgão de assessoramento e execução de políticas e
objetivos educacionais do IPOG, diretamente vinculada à Diretoria de Graduação e
Extensão é exercida por Coordenadores de Cursos, nomeados pelo Presidente do CAS.
§ 1o - O Coordenador do Curso deverá ter qualificação profissional na área do curso que
coordena e pertencer ao quadro docente da instituição.
§ 2o - O Coordenador de Curso, em seus impedimentos e em suas ausências legais, é
substituído por um coordenador interino, nomeado pelo Presidente do CAS.
Art. 30 - Compete à Coordenação de Curso:
I - assessorar a Diretoria de Graduação e Extensão na formulação, programação e
implementação de diretrizes e metas articuladas com as políticas e objetivos
educacionais do IPOG e do Curso;
II - gerenciar o desenvolvimento do PPC e propor sua revisão ao Núcleo Docente
Estruturante - NDE e ao Colegiado de Curso, em face de necessidades de mudança,
compatibilização e aperfeiçoamento do curso no âmbito interno da instituição e no
âmbito externo;
III - supervisionar a elaboração e a implantação de programas e Planos de Ensino,
buscando assegurar articulação, consistência e atualização do ementário e da
240
programação didático-pedagógico, objetivos, conteúdos, metodologia, avaliação e
cronograma de trabalho;
IV - gerenciar a execução da programação acadêmica do curso, zelando pelo
cumprimento das atividades propostas e pelos programas e Planos de Ensino e
respectiva duração, bem como da carga horária dos Componentes Curriculares;
V - acompanhar o desempenho docente e discente mediante análise de registros
acadêmicos, da frequência, do aproveitamento dos discentes e de resultados das
avaliações, bem como de outros aspectos relacionados à vida acadêmica;
VI - coordenar a organização de eventos, semanas acadêmicas, ciclos de debates e
outros, no âmbito do curso;
VII - fazer cumprir as exigências necessárias para a integralização curricular;
VIII - disciplinar e realizar a seleção de monitores e tutores;
IX - exercer a coordenação das matrículas em articulação com a Secretaria acadêmica;
X - disciplinar o processo de regulamento do estágio;
XI - assinar, como interveniente, o termo de compromisso ou documento equivalente,
firmado entre o estudante e a parte concedente do estágio, quando for o caso;
XII - promover a compatibilização entre o horário acadêmico do discente e o horário da
parte concedente do estágio;
XIII - adotar ad referendum em caso de urgência e no âmbito de sua competência,
providências indispensáveis ao funcionamento do curso; e,
XIV- cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e as deliberações dos
órgãos colegiados.
CAPÍTULO XI
DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES
Seção I
Da Comissão Própria de Avaliação
Art. 31 - A Comissão Própria de Avaliação, denominada CPA, segue as normas
regimentais do CAS, bem como as normas legais pertinentes ao Sistema Federal de
Ensino.
Art. 32 - A CPA é órgão consultivo do CAS, bem como do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior - SINAES.
Art. 33 - A CPA deve observar o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos, levando em consideração em suas atividades nas modalidades presencial e a distância: I - a missão e o PDI estabelecidos; II - a política para o ensino, a pesquisa, a Pós-Graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, à monitoria e demais modalidades; III - a responsabilidade social da Instituição, considerada, especialmente, no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento socioeconômico, à defesa do meio ambiente, à conservação da memória e do patrimônio cultural, bem como à produção artística e cultural; IV - a comunicação com a coletividade local e regional; V - as políticas de pessoal, inerentes ao corpo docente e técnico-administrativo, com vistas ao aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional, bem como às condições de trabalho desses profissionais na instituição;
241
VI - a organização e gestão da Instituição, especialmente, quanto ao funcionamento, à representatividade acadêmica, bem como à independência e autonomia dos colegiados e à soberania de suas decisões; VII - a infraestrutura física dos espaços destinados ao ensino, à pesquisa, à biblioteca, à convivência, aos sistemas de informação e de comunicação; VIII - o planejamento da auto avaliação institucional, com vistas ao resultado e à eficácia do processo avaliativo; IX - as políticas de atendimento aos docentes, discentes e administrativos; X - a sustentabilidade financeira da Mantenedora, tendo em vista a continuidade dos compromissos inerentes à manutenção da oferta da educação superior à comunidade local e regional; e, XI - outras dimensões julgadas pertinentes à vocação e identidade institucionais. Art. 34 - Na condução dos processos internos de auto avaliação institucional, sistematização e prestação de informações ao Ministério da Educação, compete à CPA: I - propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos internos de auto avaliação institucional de cursos e de desempenho dos discentes; II - estabelecer diretrizes e indicadores para organização dos processos internos de auto avaliação, bem como analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações à direção superior do IPOG; III - acompanhar e avaliar, permanentemente, o PDI, propondo alterações ou correções de rumo; IV - acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da Educação, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos dos cursos ministrados pelo IPOG; V - formular propostas para a melhoria da qualidade do ensino desenvolvido pelo IPOG, com base nas análises e recomendações produzidas nos processos internos de auto avaliação; VI - articular-se com as comissões próprias de avaliação das demais IES integrantes do Sistema Federal de Ensino, bem como com a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES, visando ao estabelecimento de ações e critérios comuns de avaliação, levando-se em consideração o perfil institucional do IPOG; VII - encaminhar, anualmente, ao presidente do CAS, o relatório das atividades realizadas no ano corrente, bem como as propostas de melhoria; VIII - divulgar os resultados da auto avaliação à comunidade interna e externa; IX - acompanhar a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação do IPOG, realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE; e, X - realizar estudos sistemáticos sobre o desempenho dos estudantes dos cursos de graduação participantes do ENADE, colocando-os em confronto com o desempenho demonstrado pelos mesmos no processo regular de avaliação da aprendizagem.
Art. 35 - A CPA conta com o apoio operacional e logístico do IPOG e com os recursos
orçamentários para este fim alocados.
Art. 36 - A CPA, respeitando a paridade, é composta pelos seguintes membros: I - 1 (um) representante Docente; II - 1 (um) representante Técnico-Administrativo; III - 1 (um) representante Discente, regularmente matriculado; IV - 1 (um) representante da Pós-Graduação lato sensu; e, V - 1 (um) representante da Comunidade. § 1º - Os membros representantes referentes aos incisos I, II, III e IV são escolhidos
pelo CAS, a partir de uma lista tríplice de cada representação. O membro representante
da comunidade é indicado pelo CAS.
§ 2º - O coordenador da CPA será, preferencialmente, o representante docente, indicado
pelo CAS.
242
Art. 37 - Os membros da CPA têm mandato de dois anos, podendo haver uma ou mais
reconduções.
Art. 38 - A representação discente terá mandato de um ano, podendo ser reconduzida,
vedado a indicação e permanência de discente inadimplente.
Art. 39 - A CPA deverá contar com infraestrutura tecnológica e administrativa
necessária ao desempenho de suas funções.
Art. 40 - Duas são as modalidades das reuniões dos membros da CPA:
I - deliberativas, realizadas uma vez por mês, com quorum de 50% de seus membros
presentes; e,
II - de trabalho, realizadas conforme cronograma estabelecido pelo coordenador da
CPA, com qualquer quorum.
§ 1° - O membro da CPA que, injustificadamente, não se fizer presente, em duas
reuniões deliberativas, consecutivas, será excluído.
§ 2° - Em caso de empate nas deliberações, cabe ao coordenador da CPA o voto de
qualidade.
§ 3° - Nas reuniões deliberativas serão objeto de análise as diretrizes, políticas,
relatórios e propostas inerentes à avaliação.
§ 4° - Nas reuniões de trabalho será objeto de estudo a operacionalização das ações
relativas ao Projeto de Avaliação Institucional.
Seção II
Da Secretaria Acadêmica
Art. 41 - A Secretaria Acadêmica é órgão de assessoria técnica, encarregado da
organização e direção administrativa dos trabalhos dos Colegiados, de manter, organizar
e supervisionar a matrícula e a movimentação discente, a documentação, os registros e
controles acadêmicos, bem como de organizar e manter atualizada a legislação e
pareceres normativos sobre o ensino superior.
Parágrafo único - A Secretaria Acadêmica é dirigida pelo Secretário Acadêmico,
designado pelo Presidente do CAS, ouvida a mantenedora.
Art. 42 - Compete ao Secretário Acadêmico:
I - planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades de apoio ao funcionamento dos
colegiados superiores do IPOG e das comissões por eles designadas;
II - assessorar os processos de elaboração e revisão de Regimento Geral e Normas
Acadêmicas do IPOG;
III - acompanhar a legislação relativa às atividades acadêmicas do IPOG e zelar pelo seu
cumprimento;
IV - responsabilizar-se pela guarda e conservação de documentos acadêmicos, diários
de classe e outros meios de registro e arquivo de dados;
V - orientar e acompanhar a execução do atendimento, do protocolo e dos registros
acadêmicos;
VI - autorizar e controlar o fornecimento de cópias de documentos acadêmicos aos
interessados; e expedir certidões e declarações relativas à vida acadêmica dos discentes;
VII - efetuar e manter os registros acadêmicos do corpo discente;
243
VIII - controlar a aplicação dos dispositivos regimentais relativos à composição dos
colegiados do IPOG;
IX - assessorar a Diretoria de Graduação e Extensão e de Pós-Graduação e Pesquisa em
matéria de sua competência; e,
X - providenciar as publicações derivadas de decisões emanadas dos órgãos colegiados.
Seção III
Da Biblioteca
Art. 43 - A Biblioteca é um órgão complementar de apoio acadêmico e está subordinada
à Diretoria de Graduação e Extensão.
Parágrafo único - A Biblioteca é dirigida pelo Bibliotecário, designado pelo Presidente
do CAS, ouvida a mantenedora.
Art. 44 - O funcionamento da biblioteca está estabelecido em seu Regulamento Interno.
Seção IV
Da Coordenação de Educação a Distância
Art. 45 - A Coordenação de Educação a Distância é um órgão complementar de apoio
acadêmico.
Parágrafo único - A área da Educação a Distância é dirigida por Coordenador,
subordinado à Diretoria de Pós-Graduação e Pesquisa e designado por esta.
Seção V
Dos Demais Órgãos Complementares
Art. 46 - Os Órgãos Complementares são encarregados do desenvolvimento de
atividades complementares e de suporte às ações do IPOG e terão suas atribuições
definidas por normas próprias, aprovadas pelo Conselho Acadêmico Superior.
Art. 47 - Por iniciativa da Presidência do CAS, os atuais órgãos complementares
poderão ser suprimidos ou alterados, bem como outros poderão ser criados, submetidos
os respectivos atos à aprovação do Conselho Acadêmico Superior, ouvida a
Mantenedora.
244
TÍTULO III
DA ATIVIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO ENSINO
Seção I
Dos Cursos
Art. 48 - O IPOG ministra os seguintes cursos:
I - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
II - de Pós-Graduação, abertos a candidatos portadores de diploma de curso superior ou
equivalente, que satisfaçam aos requisitos exigidos pelas normas legais do Sistema
Federal de Ensino; e,
III - de extensão, destinados à divulgação e atualização de conhecimentos e técnicas, de
interesse cultural da comunidade.
Art. 49 - A Instituição informará aos interessados:
I - os cursos de graduação, modalidade presencial ou à distância, especificação dos
componentes curriculares, duração, requisitos, titulação dos docentes, recursos
disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições;
II - os cursos de Pós-Graduação lato sensu, modalidade presencial ou à distância,
especificação dos componentes curriculares, duração do curso, recursos disponíveis e
público alvo; e,
III - os cursos e extensão, modalidade presencial ou à distância, especificação de
duração, recursos disponíveis, público alvo e conteúdo programático.
Seção II
Da Estrutura Dos Cursos
Art. 50 - O currículo pleno de cada curso de graduação será elaborado em observância
às Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN e regulamentações pertinentes do órgão
competente e práticas com a seriação, cargas horárias, duração total e prazos de
integralização.
Parágrafo único - A integralização do currículo pleno do curso, tal como formalizado,
habilita à obtenção do diploma.
Art. 51 - Entende-se por unidade ou componente curricular a unidade de ensino com
objetivos de formação próprios, corretamente designados por cadeiras ou disciplinas.
§ 1o - O programa de cada unidade curricular, sob a forma de plano de ensino, é
elaborado pelo respectivo docente e aprovado pela Coordenação de Curso.
§ 2o - É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e da carga horária
estabelecidos no plano de ensino de cada unidade curricular.
245
CAPÍTULO II
DA PESQUISA E DA EXTENSÃO
Art. 52 - A pesquisa, entendida como busca de novos conhecimentos e metodologias
inovadoras, função indissociável do ensino e extensão, é fomentada pelo IPOG, por
meio de programas e projetos específicos, assegurando o ingresso dos discentes na
iniciação científica e permitindo a seus agentes educacionais vínculos com a produção e
a difusão do conhecimento.
Art. 53 - A extensão é entendida como a prática acadêmica que interliga de forma
indissociável a IES às suas atividades de ensino e pesquisa, considerando as demandas
da sociedade, sendo fomentada por meio de programas e projetos específicos.
Art. 54 - As atividades de pesquisa e extensão são coordenadas pela unidade
competente.
Art. 55 - Compete ao Conselho Acadêmico Superior regulamentar as atividades de
pesquisa e de extensão nos aspectos referentes a sua organização, administração,
financiamento, funcionamento, avaliação e divulgação.
TÍTULO IV
DO REGIME ACADÊMICO
CAPÍTULO I
DO CALENDÁRIO ACADÊMICO
Art. 56 - O ano letivo, independente do ano civil, compreende dois semestres letivos
com, no mínimo, cem (100) dias de atividades acadêmicas regulares e efetivas por
semestre.
§ 1º - O semestre letivo prolongar-se-á, sempre que necessário, para que se completem
os dias letivos previstos, bem como para o integral cumprimento do conteúdo e carga
horária de estudos estabelecidos nos programas das unidades curriculares nele
ministradas.
§ 2º - Entre os períodos letivos regulares poderão ser instituídos períodos letivos
especiais, com oferta de unidades ou bloco de unidades curriculares para atender
necessidades de adaptação e integralização curricular, dependência, reprovação, bem
como programas de ensino não curriculares e de iniciação à pesquisa e de extensão
oferecidos a discentes regulares e/ou especiais.
Art. 57 - As atividades acadêmicas são programadas, anualmente, em calendário
aprovado pelo Conselho Acadêmico Superior, no qual devem constar o início e o
encerramento dos períodos letivos, de matrícula, e as datas referentes a atividades
acadêmicas significativas e períodos letivos especiais.
Parágrafo único - O Diretor de Graduação e de Pós Graduação e Pesquisa são
autorizados a efetuar alterações ad referendum no calendário acadêmico, quando
necessário, submetendo as alterações à apreciação do CAS.
246
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO
Art. 58 - O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos
no Ensino Médio ou equivalente e a classificá-los nos cursos de graduação da
Instituição dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
Parágrafo único - As normas para o processo seletivo são estabelecidas em edital,
regulamentadas pelo Conselho Acadêmico Superior.
CAPÍTULO III
DA ADMISSÃO AOS CURSOS E DA MATRÍCULA
Art. 59 - A admissão aos cursos de graduação é feita aos classificados em processo
seletivo: vestibular, Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), transferência e
portadores de diploma de nível superior de IES, devidamente credenciadas pelo
Ministério da Educação - MEC.
Art. 60 - A matrícula nos cursos de graduação é ato formal de ingresso no curso e de
vinculação do discente ao IPOG e realiza-se na Secretaria Acadêmica, no período
estabelecido no calendário acadêmico, instruído o requerimento do candidato com a
seguinte documentação:
a) 1 (uma) cópia dos documentos abaixo, acompanhados de seus originais:
I. Certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
II. Histórico escolar completo do curso de Ensino Médio ou equivalente;
III. Certidão de nascimento ou casamento;
IV. Documento oficial de identidade – Registro Geral (R.G.);
V. Título de eleitor, para brasileiros maiores de 18 (dezoito) anos;
VI. Comprovante de endereço;
VII. Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) ou protocolo de solicitação; e,
VIII. Documento que comprove regularidade com o Serviço Militar, para brasileiros
maiores de 18 (dezoito) anos, do sexo masculino.
b) 2 (duas) fotos 3 X 4 recente
c) comprovante de pagamento da 1ª (primeira) parcela da semestralidade.
§ 1o No caso de diplomado em curso de graduação, que se matricule sem concurso
vestibular, é exigida a apresentação do diploma, devidamente registrado.
§ 2o No caso de transferido, é exigida a apresentação de documento de transferência,
histórico acadêmico e situação de regularidade com o Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes (ENADE).
§ 3o Em caso de pendência de algum documento exigido para a efetivação da matrícula,
esta não será realizada.
§ 4o Todos os documentos deverão ser entregues na Secretaria Acadêmica.
§ 5o
- Os atos de matrícula estabelecem entre o IPOG e o discente um vínculo contratual
de natureza bilateral, gerando direitos e deveres entre as partes e a aceitação pelo
matriculado.
§ 6o - No caso de portadores de diploma de nível superior é exigida a apresentação de
diploma, registrado por uma IES devidamente credenciada pelo MEC, acompanhado de
histórico escolar respectivo, além dos documentos estabelecidos em edital específico.
247
§ 7o
- A não efetivação semestral da matrícula, no período estabelecido no calendário
acadêmico, representa abandono de curso e desvinculação do discente do IPOG, e seu
retorno somente poderá se dar mediante expressa solicitação e existência de vagas.
§ 8º O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante
de pagamento da primeira semestralidade, bem como comprovante de quitação de
eventuais débitos anteriores.
Art. 61 - A matrícula é feita por semestre, admitindo-se a dependência de estudos,
conforme a regulamentação estabelecida pelo NDE e aprovada pelo CAS.
Art. 62 - É concedido o trancamento de matrícula para interrupção temporária dos
estudos, mantendo sua vinculação ao IPOG e seu direito à renovação de matrícula.
§ 1o
- Do requerimento de trancamento deverá constar, expressamente, o período de
tempo de trancamento, o qual não poderá ultrapassar 4 (quatro) semestres letivos
consecutivos ou alternados.
§ 2o - Para realizar o trancamento o discente precisa cursar pelo menos 1 (um) período.
§ 3º O trancamento de matrícula é concedido se requerido até o prazo estabelecido no
calendário acadêmico e se não houver débito anteriores.
§ 4º A concessão de trancamentos consecutivos deve ser justificada e decidida pela
Diretoria de Graduação e Extensão, ouvido o Presidente do CAS.
§ 5º Não será computado, no prazo de integralização do curso, o semestre
correspondente ao de trancamento de matricula.
Art. 63 - Terão direito ao trancamento de matricula automático os estudantes ingressos:
I - por transferência obrigatória (ex officio), em que não haja tempo hábil para a
continuidade dos estudos no semestre em curso;
II - por chamadas subsequentes em processo seletivo do IPOG ou por sistemas
unificados de seleção que não tenham tempo hábil para cumprir a frequência mínima
obrigatória; e,
III - por meio de decisão judicial em que não haja tempo hábil para a continuidade dos
estudos no semestre em curso.
Art. 64 - A matrícula do discente será cancelada nas seguintes hipóteses:
I - a requerimento do interessado;
II - por ter se utilizado de documento falso para obtê-la;
III - não apresentar, em tempo hábil, documentação solicitada pela Secretaria
Acadêmica; e,
IV - por aplicação de pena disciplinar, nos termos deste Regimento.
Art. 65 - É assegurado o benefício do regime de exercícios domiciliares para compensar
a ausência às aulas, nos termos do Decreto-Lei nº 1044, de 21/10/1969 e da Lei nº 6.202
de 17/04/1975.
§ 1
o - O pedido do discente deve ser protocolado na Secretaria Acadêmica, contendo o
Atestado Médico, no prazo impreterível de 15 dias letivos, contados da data em que o
Atestado determinar a licença médica.
§ 2o - O Atestado deve determinar as datas do início e do fim da licença médica.
§ 3o
- O Atestado Médico deve ser analisado pela Coordenação de Curso, que pode
requerer informações adicionais do discente para esclarecimentos.
§ 4o - Os processos protocolados fora do prazo são indeferidos e arquivados.
248
§ 5o
- Deferido o pedido pela Coordenação de Curso, o mesmo é encaminhado aos
docentes para definir atividades domiciliares, estipulando datas de entrega, bem como
as avaliações.
§ 6o
- No regime de exercícios domiciliares, o discente deve participar das avaliações
em datas estipuladas pelo docente, preferencialmente nos dias das avaliações dos
discentes de turma regular.
CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 66 - O IPOG aceitará transferência de discentes regulares, para o mesmo curso ou
para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo.
§ 1o
- O requerimento de matrícula por transferência é realizado na Secretaria
Acadêmica e deve conter no mínimo: histórico escolar do curso de origem em IES
devidamente credenciadas pelo Ministério da Educação - MEC, programas e cargas
horárias das disciplinas cursadas, com os respectivos conceitos ou notas obtidas e
registro da situação no ENADE.
§ 2º - As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei.
Art. 67 - O aproveitamento de estudos pode ser concedido para o discente transferido e
para portadores de estudos de nível superior, na forma das normas fixadas pelo
Conselho Acadêmico Superior, observada a legislação vigente.
Parágrafo único - Pode haver aproveitamento de estudos quando o conteúdo do
componente curricular cursado na IES de origem atingir no mínimo 60% e a carga
horária seja de pelo menos 50% do previsto na matriz curricular do curso no IPOG.
Art. 68 - Nas transferências oriundas de instituições nacionais e estrangeiras, e na
matrícula de portadores de diplomas de ensino superior, deve o discente instruir sua
solicitação de acordo com os termos de convênios interinstitucionais em tudo observada
a legislação em vigor, sobre a matéria. Art. 69 - Em época prevista no calendário acadêmico, para transferência facultativa e,
em qualquer época, para transferência ex officio, a requerimento do interessado, o IPOG
concede transferência a discentes nele matriculados, obedecida a legislação em vigor e
no caso de transferência ex officio a apresentação de comprovante de que o discente está
amparado pela legislação pertinente.
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NA MODALIDADE
PRESENCIAL
Art. 70 - A avaliação de desempenho acadêmico é feita por componente curricular,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento acadêmico.
Art. 71 - A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos
discentes matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
249
§ 1º - Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado no
componente curricular o discente que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) da carga horária estabelecida no respectivo componente curricular.
§ 2º - A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do docente, e seu
controle da Secretaria Acadêmica.
Art. 72 - Respeitado o limite mínimo de frequência, a verificação do desempenho
acadêmico é realizada por um conjunto de, no mínimo, 4 (quatro) avaliações que
compõem a Nota Final - NF relativa a cada componente curricular.
§ 1º - As avaliações são assim distribuídas para composição da Nota Parcial - NP:
a) 2 (duas) avaliações, no mínimo, para composição da 1ª Nota Parcial - NP1; e,
b) 2 (duas) avaliações, no mínimo, para composição da 2ª Nota Parcial - NP2.
§ 2º - A Nota Parcial é a média aritmética simples das notas NP1 e NP2, conforme
apresentado a seguir:
NP = NP1 + NP2
2
§ 3º - Para aprovação no componente curricular, sem a necessidade de realizar o exame
final, o discente deve obter, no mínimo, nota 7,0 (sete) como Nota Parcial - NP, sendo a
mesma registrada como Nota Final - NF.
§ 4º - Caso o discente obtenha Nota Parcial - NP inferior a 7,0 (sete) deverá realizar
exame final por meio de prova que versará sobre todo o programa do componente
curricular, realizado no final do semestre letivo, o que resultará na Nota de Exame Final
- NEF.
Art. 73 - Às diversas modalidades da avaliação de desempenho acadêmico serão
atribuídas notas de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se a decimal 0,5 (cinco décimos).
Parágrafo único - Em qualquer componente curricular, para efeito de aprovação, as
médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento.
Art. 74 - Será considerado aprovado, em qualquer componente curricular, o discente
que tenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
estabelecida no componente curricular, quando:
I - alcançar o mínimo de 7,0 (sete) pontos, na média aritmética das notas parciais, o que
o dispensa de prestar exame final, conforme apresentado a seguir:
NF = NP = NP1 + NP2
2
II - alcançar média aritmética simples mínima de 5,0 (cinco) pontos obtidos da média
das notas parciais - Nota Parcial e da Nota do Exame Final, conforme mostrado a
seguir:
NF: NP + NEF
2
Art. 75 - Será considerado reprovado no componente curricular, o discente que:
I - comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária estabelecida
no componente curricular; e,
II - não tenha obtido, após o exame final, a média aritmética simples mínima de 5,0
(cinco) pontos.
250
Art. 76 - É promovido ao período letivo seguinte o discente aprovado em todos os
componentes curriculares cursados no semestre.
§ 1º - Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, 2 (dois)
componentes curriculares por semestre, não cumulativos.
§ 2º - O discente com reprovação em 03 (três) ou mais componentes curriculares,
deverá cursá-los primeiro e, posteriormente, prosseguir os estudos no período seguinte.
§ 3º - Quando se tratar de discente admitido em processo de transferência, a
Coordenação do curso ao qual o discente está vinculado fará análise permitindo a
dependência em mais de 2 (dois) componentes curriculares.
Art. 77 - Os discentes poderão cursar os componentes curriculares pendentes (regime de
dependência) por meio de aulas em turmas regulares ou acompanhamento especial.
§ 1º - Em relação à realização do regime de dependência:
I - quando a dependência for cursada em turmas regulares, seguem-se as mesmas regras
já estabelecidas; e,
II - quando a dependência for cursada por regime de acompanhamento especial,
estabelece-se o seguinte:
a) O docente deve realizar, pelo menos, 8 (oito) encontros por semestre com o discente,
com a finalidade de aplicar o conteúdo do componente curricular e avaliar o
desempenho discente;
b) O docente deve realizar, pelo menos, quatro atividades avaliativas por semestre,
podendo utilizar-se de provas, exercícios ou outros; e,
c) O docente deve apresentar relatórios à coordenação do curso sobre as atividades
desenvolvidas.
Art. 78 - A segunda chamada de provas e exames finais será concedida mediante
requerimento dirigido ao Coordenador do Curso.
Parágrafo único - Cabe ao discente o direito de solicitar prestação de provas e exames
finais a que tenha faltado, devendo requerê-la no prazo de 5 (cinco) dias de sua
realização, respeitadas as normas institucionais.
Art. 79 - Poderá ser concedida revisão de nota atribuída aos exames finais quando
requerida no prazo de 03 (três) dias úteis, contados de sua publicação.
Art. 80 - É atribuída nota 0,0 (zero) ao discente que usar meios ilícitos ou não
autorizados pelo docente quando da elaboração de trabalhos de verificação, provas, ou
qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de
notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas neste regimento.
Art. 81 - Os discentes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus
cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino.
251
CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO NOS CURSOS DE PÓS-
GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Art. 82 - A avaliação de desempenho acadêmico é feita por componente curricular, incidindo sobre a participação e o aproveitamento acadêmico. Art. 83 - A participação nas atividades acadêmicas avaliativas, permitida apenas aos discentes matriculados, é obrigatória. Art. 84 - Respeitada a participação, a verificação do desempenho acadêmico é realizada por um conjunto de, no mínimo, 2 (duas) avaliações que compõem a Nota Final de cada disciplina, relativa a cada componente curricular. Da mesma forma, Trabalhos de Conclusão de Curso são assim também avaliados. § 1º - As avaliações são assim distribuídas para composição da Nota Final - NF:
a) 1ª Nota Parcial - NP1: avaliação das atividades realizadas a distância, com peso de 0,4 sobre a nota final; e,
b) 2ª Nota Parcial - NP2: avaliação presencial obrigatória, com peso preponderante de 0,6 sobre a nota final, a ser realizada ao final do semestre, em data previamente determinada pela instituição.
§ 2º - A Nota Final é a média ponderada das notas NP1 e NP2, conforme apresentado a seguir:
NF = (NP1 x 0,4) + (NP2 x 0,6)
2 § 3º - Para aprovação no componente curricular, o discente deve obter, no mínimo, nota 7,0 (sete) como Nota Final - NF. Art. 85 - Será considerado reprovado no componente curricular o discente que não tenha obtido a média aritmética simples mínima de 7,0 (sete) pontos. Art. 86 - Às avaliações de desempenho acadêmico serão atribuídas notas de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se a decimal 0,5 (cinco décimos). Parágrafo único - Em qualquer componente curricular, para efeito de aprovação, as médias ponderadas são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento. Art. 87 - A segunda chamada de NP2 será concedida mediante requerimento dirigido à secretaria virtual. Parágrafo único - Cabe ao discente o direito de solicitar prestação de avaliações presenciais a que tenha faltado, devendo requerê-la no prazo de 5 (cinco) dias de sua realização, respeitadas as normas institucionais. Art. 88 - Poderá ser concedida revisão de nota atribuída à Nota Final quando requerida no prazo de 03 (três) dias úteis, contados de sua publicação. Art. 89 - É atribuída nota 0,0 (zero) ao discente que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo docente quando da elaboração de trabalhos de verificação ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas no Regimento do IPOG.
252
CAPÍTULO VII
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art. 90 - São desenvolvidas pelos discentes atividades sob a forma de estágio, com
supervisão, acompanhamento e avaliação de docentes designados pelo Coordenador de
Curso, com o objetivo de treinamento em práticas profissionais, em condições reais de
trabalho e sem vínculo empregatício.
Art. 91 - Os estágios são:
I - curriculares, quando integrantes da Matriz Curricular dos cursos, como componentes
curriculares obrigatórios, definidos em Manual de Estágio específico, integralizando sua
carga horária à duração dos cursos; e,
II - extracurriculares, como atividades que podem contribuir para o enriquecimento da
formação do discente.
Art. 92 - Os estágios, em qualquer caso, são supervisionados, acompanhados e
avaliados por docentes, sob a supervisão da Coordenação do Curso.
Art. 93 - O Manual de Estágio é aprovado no colegiado de curso, ouvido o NDE.
CAPÍTULO VIII DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 94 - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é realizado sob a forma de
monografia, projetos ou artigo científico, quando constar do Projeto Pedagógico do
Curso.
Parágrafo único - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é regulamentado em
manual específico aprovado pelo Colegiado de Curso, ouvido o NDE.
TÍTULO V
DA COMUNIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 95 - O corpo docente do IPOG constitui-se de docentes integrantes da carreira
docente e, eventualmente, de docentes visitantes e colaboradores.
Art. 96 - Os docentes são contratados pela Entidade Mantenedora na forma prevista
neste Regimento e no Plano de Carreira Docente, observada, rigorosamente, a sua
qualificação.
§ 1o - O Plano de Carreira Docente será submetido à aprovação da Entidade
Mantenedora e posteriormente ao Conselho Acadêmico Superior, estabelecidos os
requisitos de seleção, admissão, de provimento de cargos e funções docentes, os
critérios de promoção funcional, bem como os direitos e deveres dos docentes.
§ 2o - A contratação de docentes rege-se pelas leis trabalhistas.
253
Art. 97 - O processo seletivo docente é realizado por meio, de no mínimo, entrevista,
análise curricular e aula didática.
Parágrafo único - O processo seletivo é realizado por Banca Examinadora instituída
pelo Diretor de Graduação e Extensão e coordenador de curso.
Art. 98 - Compete ao docente:
I - elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do
Coordenador de Curso;
II - orientar, dirigir e ministrar o plano de ensino de sua disciplina, cumprindo
integralmente o programa, a carga horária e os horários de aula;
III - registrar a matéria lecionada e controlar a frequência dos discentes;
IV - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do desempenho acadêmico e
analisar os resultados apresentados pelos discentes;
V - entregar na Secretaria Acadêmica por meio de registro específico do IPOG os
resultados da avaliação, de aproveitamento de estudos, bem como a frequência dos
discentes, nos prazos fixados;
VI - fornecer, ao setor competente, as notas finais correspondentes aos trabalhos, provas
e exames, bem como a frequência dos discentes, dentro dos prazos fixados pelo
calendário acadêmico;
VII - planejar e orientar pesquisas, estudos, estágios e elaboração de TCC, quando for
designado;
VIII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de
comissões para as quais for designado;
IX - comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Diretoria a ele vinculada e
seus órgãos colegiados, se designado ou convidado;
X - comprometer-se com seu constante aprimoramento profissional de modo a garantir
exercício qualificado da docência; e,
XI - cumprir as atribuições inerentes à função e às determinações legais.
CAPÍTULO II
DOS TUTORES
Art. 99 – Os tutores do IPOG integram o quadro da Comunidade Acadêmica.
Art. 100 - Os tutores são contratados pela Entidade Mantenedora na forma prevista
neste Regimento e no Plano de Carreira, observada, a sua qualificação e experiência.
§ 1o - O Plano de Carreira será submetido à aprovação da Entidade Mantenedora e
posteriormente ao Conselho Acadêmico Superior, estabelecidos os requisitos de
seleção, admissão, de provimento de tutores, os critérios de promoção funcional, bem
como os seus direitos e deveres.
§ 2o - A contratação de tutores rege-se pelas leis trabalhistas.
Art. 101 - Compete ao tutor:
I.cumprir as orientações didático-pedagógicas da instituição e dos professores das
disciplinas, conforme determinadas;
II.atender os alunos de modo assertivo favorecendo uma relação de empatia e
disponibilidade;
254
III.estabelecer contato virtual permanente com os alunos no sentido de fazer cumprir as
atividades determinadas;
IV.manter regularidade de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e dar
retorno às solicitações dos discentes;
V.colaborar com a Coordenação de EaD na aplicação da avaliação dos alunos;
VI.elaborar os relatórios de desempenho dos alunos de acordo com as determinações
institucionais;
VII.publicar no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) as correções das atividades de
acordo com o padrão de respostas gerado pela Coordenação do EAD e equipe Docente;
VIII.orientar alunos para a realização de atividades a distância obrigatórias e
complementares;
IX.dar feedback nas atividades realizadas pelos alunos seguindo o padrão de respostas
gerado pela Coordenação do EAD e equipe Docente;
X.orientar alunos com dificuldades de uso das ferramentas didáticas no ambiente virtual e
aprendizagem;
XI.atualizar e ajustar calendários, avisos por mensagens e outras ferramentas de publicação
no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
CAPÍTULO III
DO CORPO DISCENTE
Art. 102 - O corpo discente é constituído por:
I - discentes regulares; e,
II - discentes não regulares.
§ 1º - São regulares os discentes matriculados em curso de graduação, Pós-Graduação,
extensão com direito aos respectivos diplomas ou certificados após o cumprimento
integral da correspondente programação curricular e os requisitos de frequência e nota
estabelecidos neste Regimento.
§ 2º - São discentes não-regulares os matriculados em componentes curriculares
isolados de qualquer um dos cursos oferecidos regularmente, respeitadas as condições
de ingresso no curso superior e a existência de vagas.
a) os discentes não-regulares poderão receber atestado de frequência e aproveitamento
nos estudos dos componentes curriculares cursados, emitido pela Secretaria Acadêmica.
b) os estudos efetivados na condição de discente não-regular, obedecidos os dispositivos
do Regime Acadêmico deste Regimento, aplicados a discente regular, poderão ser
aproveitados quando ocorrer efetivação de matrícula como discente regular no IPOG.
Art. 103 - São direitos do discente:
a) Beneficiar-se do ensino e das atividades do curso em que se matriculou;
b) Pleitear aproveitamento de estudos de disciplinas já cursadas;
c) Propor a realização de atividades ligadas aos interesses da vida acadêmica;
d) Requerer transferência para outra Instituição de Ensino Superior ou transferência
interna, bem como cancelamento de matrícula, e/ou trancamento quando graduando;
e) Requerer transferência interna ou cancelamento, quando Pós-Graduando;
f) Obter informações prévias sobre cronogramas de aula e ser comunicado das eventuais
alterações;
g) Ser orientado acerca da utilização de material didático e/ou orientação bibliográfica;
h) Ter a carga horária de cada componente curricular cumprida pelo docente em sala no
ensino presencial;
255
i) Obter informações e acompanhamento de sua trajetória acadêmica mediante a
disponibilização de notas e frequências;
j) Utilizar, de acordo com as normas próprias, os serviços da biblioteca, laboratórios e
outros serviços técnico-administrativos;
k) Exercer as funções de monitor, observadas as condições de desempenho acadêmico e
edital com normas específicas para este fim;
l) Participar de programas e atividades de iniciação à pesquisa e de extensão;
m) Participar, como representante estudantil, dos Colegiados do IPOG na forma deste
Regimento;
n) Receber equidade de tratamento sem qualquer distinção de caráter religioso, político,
de gênero, social, regionalidades, ou de raça;
o) Conhecer o Regimento Geral do IPOG;
p) Participar ativamente dos processos de avaliação institucional; e,
q) Recorrer à Ouvidoria do IPOG, quando necessário.
Art. 104 - São deveres do discente:
a) Obedecer às leis do País, ao Regimento Geral do IPOG e às determinações
superiores;
b) Cumprir com assiduidade e aproveitamento todas as atividades do curso em que
estiver matriculado;
c) Apresentar-se pontualmente às atividades acadêmicas;
d) Cooperar ativamente para a manutenção da ordem disciplinar do IPOG;
e) Abster-se de toda manifestação, propaganda ou prática que importem em desrespeito
às leis, às Instituições e às autoridades;
f) Manter conduta condizente com os padrões morais, éticos e culturais exigidos do
discente;
g) Efetuar pontualmente todos os pagamentos das mensalidades e taxas administrativas,
sob pena de ficar impedido de ser atendido em suas solicitações acadêmicas e
administrativas;
h) Indenizar qualquer prejuízo causado ao IPOG e à sua comunidade, pela qual seja
responsável;
i) Respeitar os colegas e fazer-se por eles respeitado;
j) Encaminhar suas reivindicações, sugestões e críticas às instâncias superiores;
k) Contribuir para que o patrimônio do IPOG e estruturas locadas não sejam destruídos
total ou parcialmente; e,
l) Respeitar os prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
Art. 105 – O Manual do Aluno foi elaborado de acordo com o Regimento Geral do
IPOG e contém vários de seus artigos.
§ 1o
- O Manual do Aluno é publicado anualmente, devidamente revisto e aprovado pelo
CAS.
§ 2o
– O Manual do Aluno é divulgado por pelo menos um dos meios: eletrônico ou
impresso.
256
Seção I
Da Monitoria
Art. 106 - O IPOG pode instituir monitoria, nela admitindo discentes regulares, dentre
aqueles que tenham demonstrado bom rendimento no componente curricular, bem como
aptidões para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.
§ 1o - A monitoria não implica vínculo empregatício e é exercida sob a orientação de um
docente, não podendo o monitor ministrar aulas teóricas ou práticas.
§ 2o - O NDE é responsável pela elaboração do regulamento das atividades de monitoria
e o Conselho Acadêmico Superior pela aprovação.
CAPÍTULO IV
DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 107 - O corpo técnico-administrativo, constituído pelos colaboradores que exercem
função administrativa, é importante segmento da comunidade institucional, responsável
pelas atividades de apoio ao desenvolvimento das funções acadêmicas e à consecução
dos ideais e objetivos da Instituição.
Parágrafo único - O IPOG zela pela manutenção de padrões de seleção e condições de
trabalho condizentes com a sua natureza de instituição educacional, bem como por
oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus colaboradores.
Art. 108 - Os colaboradores técnico-administrativos são contratados pela Entidade
Mantenedora, segundo o regime da legislação trabalhista, observadas as disposições
deste Regimento e demais regulamentos pertinentes da Instituição.
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL
Art. 109 - O ato da matrícula e de investidura em cargo ou função docente e técnico-
administrativa importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que
regem o IPOG, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do ensino
superior, ao Regimento e às normas complementares.
Art. 110 - Constitui infração, punível na forma deste Regimento, o desatendimento ou
transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.
§ 1o - Na aplicação das sanções disciplinares será considerada a gravidade da infração, à
vista dos seguintes elementos:
a) primariedade do infrator;
b) dolo ou culpa; e,
c) valor do bem moral, cultural ou material atingido.
§ 2o - Ao acusado será sempre assegurado o direito de defesa.
257
§ 3o - A aplicação de penalidade a discente, docente ou tutor que implique afastamento
definitivo das atividades acadêmicas, será precedida de processo administrativo
instaurado pelo Diretor.
§ 4o - A convocação para qualquer ato de processo disciplinar será feita por escrito.
§ 5o - Em caso de dano material ao patrimônio do IPOG, além de sanção disciplinar
aplicável, o infrator estará obrigado ao ressarcimento.
§ 6o - Do ato que resultar penalidade disciplinar cabe recurso à autoridade
imediatamente superior, o qual será interposto pelo interessado em petição
fundamentada, no prazo de dez (10) dias a contar da decisão e será encaminhado por
intermédio da autoridade a que estiver subordinado.
§ 7o - O Conselho Acadêmico Superior será a última instância em qualquer caso em
matéria disciplinar.
Art. 111 - Cabe ao Diretor exercer o poder disciplinar, zelando, em instância superior,
pelo cumprimento do Regime Disciplinar.
Parágrafo único - Cabe aos integrantes da comunidade acadêmica cumprir e fazer
cumprir em seu nível pessoal e institucional as diretrizes do Regime Disciplinar.
CAPÍTULO II
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE
Art. 112 - Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades
disciplinares: I - advertência;
II - suspensão; e,
III - demissão por justa causa.
Parágrafo único - As penalidades disciplinares são aplicadas por escrito ao membro do
corpo docente que cometer falta disciplinar.
Art. 113- As penalidades disciplinares de advertência são aplicadas nas seguintes
situações:
I - não cumprimento de horário;
II - não manutenção da ordem e disciplina durante as aulas;
III - não comparecimento às reuniões dos órgãos colegiados;
IV - ausência às aulas sem licença regulamentar ou sem consentimento da coordenação
do curso;
V - não apresentação, em tempo hábil, do Plano de Ensino do componente curricular
sob sua responsabilidade;
VI - desacato às determinações da coordenação do curso ou diretoria;
VII - incapacidade didática ou incompetência técnica; VIII - atentado contra a pessoa ou bem de qualquer natureza pertencentes ao IPOG;
IX - prática de ato atentatório à moral ou à ordem pública; e,
Art. 114 - A suspensão é aplicada em caso de reincidência nas faltas previstas no Art.
112 e serão definidas pelo CAS.
Art. 115 - A demissão por justa causa poderá ser aplicada nos seguintes casos:
I - reincidência das faltas previstas no Art. 113;
258
II - evidência de procedimentos incompatíveis com os princípios institucionais da
Mantenedora do IPOG; e,
III - os previstos no art. 482 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 116 - A aplicação das penalidades referidas nos Art. 112 a 115 é de competência:
I - de advertência - o Diretor e os Coordenadores de Curso;
II - de repreensão e suspensão - o Diretor e/ou Coordenador de Curso; e,
III - de demissão de docente - a Entidade Mantenedora, por proposta do Coordenador de
Curso ou Diretor.
§ 1o - Da aplicação das penalidades, cabe recurso na forma deste Regimento Geral.
§ 2o
- Nas situações previstas nos incisos I, II e III, a qualquer momento, o CAS poderá
ser consultado para legitimar a aprovação.
CAPÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE
Art. 117 - Os membros do corpo discente estão sujeitos às seguintes penalidades
disciplinares: I - advertência, por desrespeito às pessoas e por descumprimento dos deveres descritos
no Art. 104;
II - suspensão, por reincidência nas situações previstas no Art. 104; e,
III - desligamento, por ato grave contra o patrimônio moral, científico e/ou material ou a
membros do IPOG.
Parágrafo único - As penalidades disciplinares são aplicadas por escrito ao membro do
corpo discente que cometer falta disciplinar.
Art. 118 - As penalidades disciplinares de advertência são aplicadas nas seguintes
situações:
I - não cumprimento dos atos disciplinares;
II - prejuízo da realização das atividades;
III - uso de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou bebidas alcoólicas;
IV - perturbação da ordem nos ambientes do IPOG;
V - desobediência às determinações do Tutor, Docente, do Coordenador de Curso e do Diretor; e,
VI - injúria ou agressão aos Diretores, aos Coordenadores de Curso, aos membros do
corpo docente, de tutores, discente e técnico-administrativo.
Art. 119 - A aplicação das penalidades referidas nos Art. 117 e 118 é de competência:
I - de advertência - o Diretor e os Coordenadores de curso;
II - de repreensão e suspensão - o Diretor e/ou Coordenador de Curso; e,
III - de desligamento - o Diretor.
§ 1o - Da aplicação das penalidades, cabe recurso na forma deste Regimento Geral.
§ 2o
- Nas situações previstas nos incisos I, II e III, a qualquer momento, o CAS poderá
ser consultado para legitimar a aprovação.
Art. 120 - O registro de penalidade aplicada será feito em livro próprio, não constando
do histórico escolar do discente.
259
CAPÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 121 - Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades
previstas na legislação civil e legislação trabalhista.
Parágrafo único - A aplicação das penalidades é de competência do Diretor da área e
Gerência de Recursos Humanos.
TÍTULO VII
DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS, DA COLAÇÃO DE GRAU E DOS
TÍTULOS HONORÍFICOS
Art. 122 - É expedido o diploma ou certificado, e conferido o correspondente grau ou
título acadêmico, ao discente concluinte de curso ministrado pelo IPOG, cumpridos os
dispositivos legais e regimentais pertinentes.
Parágrafo único - Os diplomas e certificados de cursos são assinados pelo Diretor da
área, pela Secretaria Acadêmica e pelo diplomado.
Art. 123 - O ato de colação de grau e de outorga de título acadêmico aos concluintes dos
cursos de Graduação do IPOG é realizado em sessão solene pública, da qual será
lavrada ata, presidida pelo Diretor de Graduação ou, por sua delegação, por autoridade
acadêmica ou não, em dia, local e hora previamente fixados pela Instituição, sendo
obrigatória a participação dos formandos, os quais prestarão compromisso de praxe.
§ 1o - A organização do ato solene de colação de grau é de responsabilidade do IPOG.
§ 2o - Ao concluinte que não participar à sessão solene, após requerimento, o grau será
conferido em ato simples presidido pelo Diretor de Graduação ou quem o mesmo
delegar, com o compromisso de praxe e lavratura da ata, em local e hora pré-
determinada pelo Diretor de Graduação.
Art. 124 - O IPOG pode conferir títulos acadêmicos honoríficos, por proposta do
Diretor e aprovação do Conselho Acadêmico Superior, por no mínimo 2/3 (dois terços)
de seus membros, à personalidade que se distinguir por relevantes serviços prestados à
educação, à ciência, à cultura e à Instituição.
Parágrafo único - Os títulos honoríficos, uma vez aprovados pelo Conselho Acadêmico
Superior, são conferidos em sessão solene e pública daquele colegiado, mediante
entrega do respectivo título.
260
TÍTULO VIII
DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA
Art. 125 - A mantenedora é a entidade responsável pela mantida IPOG perante as
autoridades públicas e o público em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias
ao seu bom funcionamento, respeitadas os limites da Constituição Federal, da legislação
aplicada à educação superior e deste Regimento Geral, a liberdade acadêmica dos
corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e
executivos e sua autonomia didático-científica.
Art. 126 - Compete à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento
do IPOG, colocando-lhe à disposição a infraestrutura adequada, assegurando-lhe os
recursos humanos e financeiros suficientes ao custeio de suas funções e atividades.
§ 1º - À Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira do IPOG.
§ 2º - Dependem de aprovação da Mantenedora as decisões dos órgãos colegiados que
importem em aumento de despesas, tais como:
I - o orçamento anual;
II - a homologação das decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de
despesa ou redução de receita;
III - a admissão ou dispensa de pessoal;
IV - a criação ou extinção de cursos e o aumento, redistribuição ou redução de suas
vagas iniciais; e,
V - a assinatura de convênios, contratos ou acordos que envolvam receita e despesas.
§ 3o - O exercício contábil coincide com o ano civil.
Art. 127 - As parcelas acadêmicas, taxas e demais contribuições por serviços
educacionais prestados pelo IPOG são fixadas pela Mantenedora.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 128 - Das decisões adotadas nos vários níveis da administração, caberá pedido de
reconsideração ao próprio nível de decisão ou recurso ao nível imediatamente superior,
na seguinte ordem:
I - de decisão do docente, ao Coordenador do curso correspondente;
II - de decisão de Coordenador, ao Diretor; e,
III - de decisão do Diretor, ao Conselho Acadêmico Superior.
Parágrafo único - A decisão do Diretor somente será revogada pelo voto de, no mínimo,
2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Acadêmico Superior.
Art. 129 - As relações entre o discente, o IPOG e a Entidade Mantenedora, no que se
refere à prestação de serviços educacionais, são disciplinadas em contrato, assinado
entre o discente ou seu responsável e a direção do IPOG ou por procurador nomeado
pela mantenedora, obedecidos este regimento e a legislação em vigor.
Art. 130 - Salvo disposições em contrário, deste Regimento Geral, o prazo para
interposição de recursos é de 3 (três) dias contados da data de publicação do ato
recorrido ou de sua comunicação formal ao interessado.
261
Art. 131 - O presente Regimento poderá ser modificado quando houver conveniência
para o ensino e/ou para a administração, sempre que não venha colidir com a legislação
em vigor, submetidas às alterações ao órgão federal competente.
Art. 132 - As dúvidas suscitadas na transição entre o regime anterior e o que se institui
neste Regimento Geral são dirimidas pelo Conselho de Acadêmico Superior - CAS.
Art. 133 - Este Regimento Geral entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho de
Acadêmico Superior - CAS e mantenedora, observadas as demais formalidades legais.
Art. 134 - Ficam revogadas quaisquer outras disposições em contrário.
Goiânia 18 de março de 2015.
Prof. Dr. Ademir Schmidt
Presidente do CAS
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B - Regimento Ouvidoria
INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E GRADUAÇÃO OUVIDORIA
REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO I
Da Natureza, Objeto e Finalidade Art. 1º A Ouvidoria do Instituto de Pós-Graduação e Graduação - IPOG, vinculada organizacionalmente a Mantenedora, criada por Ato Normativo, tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento institucional, atuando como um canal de interlocução com a sociedade, com vistas a mediar às relações entre a Comunidade Acadêmica e a Sociedade, propondo ações preventivas, corretivas ou de aproveitamento de sugestões viáveis e pertinentes. Parágrafo Único. A Ouvidoria não tem caráter administrativo, executivo, judicativo ou deliberativo, exercendo papel mediador nas relações envolvendo instâncias acadêmicas e os integrantes das comunidades interna e externa. Art. 2º São objetivos da Ouvidoria do IPOG:
I. A defesa dos legítimos interesses dos estudantes, professores, colaboradores e integrantes da comunidade externa em suas relações com o Instituto;
II. A defesa do cumprimento dos valores Institucionais; III. Instrumento do regime democrático, que estimula e fortalece o exercício
da cidadania; IV. Espaço institucional de participação social; V. O desenvolvimento junto às instâncias acadêmicas e administrativas, de
medidas que favoreçam a participação da comunidade interna e externa na garantia dos direitos e na promoção da melhoria das atividades desenvolvidas pela Instituição; e,
VI. A coleta, sistematização e divulgação de informações, inclusive através de relatórios, que contribuam para o monitoramento e aperfeiçoamento das normas e procedimentos acadêmicos, administrativos e institucionais.
CAPÍTULO II
Da Competência e Atribuições Específicas
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Art. 3º No exercício de suas funções, a Ouvidoria do IPOG tem as seguintes atribuições:
I. Representar o cidadão na instituição; II. Organizar os mecanismos e canais de acesso dos interessados à
Ouvidoria; III. Acolher as demandas de todos os colaboradores da Instituição, tais
como: mantenedores, diretores, colaboradores, professores, terceiros com vínculo contratual e demais comunidades externas do IPOG;
IV. Acolher as demandas de todo seu corpo discente; V. Orientar os docentes, discentes, colaboradores e a comunidade externa
sobre a melhor forma de encaminharem os seus pedidos, instruí-los e acompanhar a sua tramitação;
VI. Atuar, em última instância, na mediação de demandas, depois de esgotadas as possibilidades de ação pelos canais habituais da instituição;
VII. Receber e registrar as manifestações dos usuários (denúncias, elogios, reclamações, sugestões e solicitação e informação) referentes aos serviços prestados pela instituição, avaliar a procedência e buscar soluções junto às unidades organizacionais competentes (departamentos), acompanhando as providências adotadas e o cumprimento dos prazos estabelecidos;
VIII. Interagir com as unidades organizacionais da instituição e em outros Estados para atuar preventivamente na solução de conflitos;
IX. Informar o usuário sobre as providências adotadas, em relação à manifestação apresentada, com agilidade e transparência;
X. Resguardar o sigilo das informações; XI. Analisar as manifestações registradas de forma sistêmica, para identificar
oportunidades de melhoria, e sugerir às unidades organizacionais (departamentos) medidas de aperfeiçoamento dos serviços prestados pela instituição;
XII. Avaliar o seu desempenho e a satisfação dos usuários em relação aos serviços prestados;
XIII. Elaborar e submeter à aprovação da Mantenedora e Diretoria Executiva relatório anual das manifestações recebidas na Ouvidoria, contendo descrição das atividades desenvolvidas, incluindo sugestões visando à melhoria das relações do IPOG com a comunidade, a fim de garantir o respeito dos direitos cidadãos.
XIV. Orientar e educar o usuário quanto à finalidade da ouvidoria, seu limite de atuação e as formas de acesso aos seus serviços;
XV. Assegurar ao usuário a manifestação de forma direta e desburocratizada, disponibilizando mecanismos que permitam o acompanhamento do trâmite completo de sua manifestação;
XVI. Favorecer a construção de uma nova cultura solidária e interativa entre os colaboradores do IPOG no aperfeiçoamento, melhoria e planejamento dos processos acadêmicos e administrativos;
XVII. Orientar as Unidades de atendimento localizadas fora da Matriz na execução das ações e atividades pertinentes ao serviço de ouvidoria;
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XVIII. Realizar ações visando à integração e uniformidade de procedimentos da ouvidoria e dos demais locais de atendimento localizados fora da Matriz;
XIX. Interagir com ouvidorias de outras instituições, buscando a troca de informações e conhecimento;
XX. Organizar e manter o acervo documental da ouvidoria atualizado relativo às manifestações dos usuários, resguardando o sigilo das informações recebidas;
XXI. Participar de eventos relacionados às atividades de ouvidoria; XXII. Elaborar seu plano anual de trabalho e propor seu orçamento de
investimentos consoante às diretrizes e políticas estabelecidas; XXIII. Zelar pela aplicação dos princípios éticos e pelos objetivos da instituição
no âmbito da unidade; e, XXIV. Promover capacitação e treinamento relacionados às atividades de
Ouvidoria no IPOG.
CAPÍTULO III
Da Competência do Ouvidor
Art. 4º O Ouvidor do IPOG, no exercício de suas funções, tem por competência:
I. Agir com ética, integridade, transparência, imparcialidade, discrição e justiça;
II. Zelar pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência administrativa, e que sejam sempre respeitados e aplicados no trato das questões que envolvam todos os colaboradores do IPOG;
III. Exercer suas funções com independência e autonomia, seguindo o Regimento Interno com o objetivo de garantir o direito e o respeito ao cidadão;
IV. Atender o manifestante com cortesia e respeito, sem discriminação ou prejulgamento, dando-lhe resposta à questão apresentada, no menor prazo possível, e com objetividade;
V. Receber as demandas apresentadas pela comunidade, dando-lhes o devido encaminhamento;
VI. Rejeitar e determinar o arquivamento de manifestações improcedentes, mediante despacho fundamentado;
VII. Sugerir, às diversas instâncias da administração do IPOG, medidas de aperfeiçoamento na organização e no funcionamento da Instituição;
VIII. Prestar informações e esclarecimentos a Mantenedora e Diretoria Executiva do IPOG, quando convocado para tal fim;
IX. Manter atenção constante no relacionamento do Instituto com a comunidade acadêmica e com os setores organizados da sociedade local, regional, nacional e internacional;
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X. Atuar na prevenção e mediação de conflitos entre a Administração Acadêmica e o administrado, preservando as dimensões legais e legítimas do Instituto;
XI. Receber demandas – consultas, reclamações, denúncias, sugestões ou elogios – provenientes de qualquer cidadão, independente dele possuir ou não relação direta ou indireta com o IPOG;
XII. Encaminhar às unidades administrativas envolvidas as solicitações para que possam:
a) no caso de consulta: responder as perguntas formuladas, dirimindo as dúvidas do usuário;
b) no caso de reclamação: explicar o (s) fato(s), proceder às devidas correções ou não reconhecê-lo (s) como verdadeiro(s);
c) no caso de denúncia: apurar o (s) fato(s), proceder à abertura do procedimento ou processo administrativo disciplinar ou não reconhecê-lo (s) como verdadeiro (s);
d) no caso de sugestão: adotá-la, estudá-la ou justificar a impossibilidade de sua adoção; e
e) no caso de elogio: conhecer e divulgar, se for o caso, os aspectos positivos e admirados na execução das atividades ou dos trabalhos realizados pela Administração Acadêmica;
XIII. Fazer registrar todas as solicitações recebidas pela Ouvidoria e as respostas oferecidas por ela aos usuários;
XIV. Elaborar e divulgar relatórios trimestrais sobre o andamento dos trabalhos da Ouvidoria para o conhecimento das comunidades interna e externa; e,
XV. Promover a divulgação da Ouvidoria, tornando-a conhecida dos vários públicos que podem ser beneficiados pelo seu trabalho.
§ 1º No exercício das atribuições previstas neste artigo, dependendo da natureza do assunto, o Ouvidor garantirá o sigilo sobre o nome e os dados pessoais dos cidadãos que subscritam as demandas. § 2º As questões administrativas pendentes de decisão não serão objeto de apreciação pelo Ouvidor. Art. 5º O que não compete ao Ouvidor:
I. Atuar em primeira instância; II. Intervir em questões pendentes de decisão administrativa ou judicial;
III. Apurar denúncias de irregularidades e infrações (disciplina e processo administrativo), ou realizar auditorias;
IV. Desempenhar ações de assistencialismo e de caráter protecionista; V. Atuar com foco no imediatismo, sem avaliar a situação como um todo; e,
VI. Atuar como serviço de atendimento ao consumidor.
CAPÍTULO IV
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Do Funcionamento
Art. 6º A Ouvidoria tem plena autonomia funcional no exercício de suas atribuições em relação a todas as unidades administrativas do IPOG. § 1º A ação da Ouvidoria far-se-á sem prejuízo das atividades específicas das demais unidades administrativas do IPOG, as quais, contudo, poderão ser convocadas a prestar auxílio por ela solicitado sempre que se fizer necessário. § 2º O procedimento administrativo instaurado pela Ouvidoria é autônomo e não substitui o processo administrativo disciplinar, a sindicância ou qualquer outro procedimento instaurado por autoridade do IPOG. § 3º É vedada a criação no âmbito do IPOG, de unidade administrativa com atribuições semelhantes às da Ouvidoria ou com a mesma denominação. Art. 7º À Ouvidoria serão assegurados acesso a docentes e discentes, banco de dados, arquivos, documentos e informações, no âmbito do IPOG, necessários ao desempenho de suas funções, observada a legislação vigente. Art. 8º O prazo a ser concedido às unidades administrativas do IPOG para apresentação de respostas às demandas que lhe forem afetas é de 5 (cinco) dias úteis, contados do dia em que foi recebida a solicitação proveniente da Ouvidoria. § 1º Quando o assunto for de natureza complexa ou que demande a realização de diligências, poderá o Ouvidor conceder um prazo superior ao constante do caput deste artigo. § 2º O titular da unidade administrativa demandada, desde que devidamente fundamentado, poderá solicitar prorrogação do prazo inicialmente concedido para a resposta. A decisão sobre a prorrogação de prazo será proferida pelo Ouvidor. Art. 9º Todos os dirigentes de unidades administrativas do IPOG deverão prestar, quando solicitados, apoio e informações à Ouvidoria, assegurados os direitos à privacidade, à intimidade e à imagem pessoal. Art. 10º Caberá ao Conselho de Acionistas e Diretoria Executiva dotar a Ouvidoria de pessoal, instalações e equipamentos necessários ao seu funcionamento. Art. 11º No cumprimento da finalidade da ouvidoria, as seguintes normas de funcionamento devem ser observadas:
I. A ouvidoria deverá funcionar no horário de expediente da instituição, em dias úteis, de preferência, ininterruptamente, por meio dos canais de atendimento disponíveis;
II. Assuntos não relacionados à ouvidoria não deverão ser tratados pela linha 0800;
III. Para o bom andamento dos trabalhos, a sala deve ser a mais silenciosa possível;
IV. Toda documentação que der entrada ou saída da ouvidoria deverá ser registrada;
V. Toda documentação e informação necessárias para resolução de demandas dos usuários devem ser disponibilizadas à ouvidoria; e,
VI. Os prazos estabelecidos deverão ser rigorosamente observados.
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CAPÍTULO V
Da Documentação
Art. 12º Todas as demandas apresentadas à Ouvidoria são documentadas, em ordem cronológica, constando em seu registro:
I. Data do recebimento da demanda; II. Data da resposta;
III. Nome do demandante; IV. Endereço, telefone e/ou e-mail do demandante; V. Forma de contato mantido: pessoal, por telefone, formulário, e-mail;
VI. Proveniência da demanda: comunidade interna ou externa; VII. Tipo de demanda: denúncia, reclamação, dúvida, sugestão, elogio,
outros; VIII. Unidade Envolvida;
IX. Situação apresentada; e, X. Resposta.
Art. 13º A Mantenedora e Diretoria Executiva receberá, trimestralmente, a listagem das demandas encaminhadas à Ouvidoria, contendo o tipo de demanda, a unidade envolvida, a situação apresentada e a resposta dada ao demandante.
CAPÌTULO VI
Dos Recursos Físicos
Art. 14º A ouvidoria deverá dispor de um ambiente de fácil acesso ao usuário, de preferência com as seguintes instalações:
I. Uma sala privativa para que o ouvidor, sempre que necessário, possa atender ao usuário com privacidade; e,
II. Uma sala para os colaboradores, destinada aos demais atendimentos e atividades.
CAPÍTULO VII
Dos Procedimentos Éticos
Art. 15º Ao Ouvidor do IPOG, no exercício de suas funções, será exigido comportamento ético, zeloso, transparente, sigiloso, íntegro, digno e respeitoso, compatível com os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Constituição da República Federativa do Brasil.
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CAPÍTULO VIII
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 16º O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.
269
C – Política Interna da Biblioteca do IPOG
POLITICA INTERNA DA BIBLIOTECA DO IPOG
I – RESPONSABILIDADES MISSÃO Viabilizar o acesso à informação através de seu acervo e estrutura, prestar serviços de informação técnico-científica e contribuir para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. VISÃO Tornar-se uma biblioteca de excelência no armazenamento, preservação e disseminação de conhecimentos e informações técnico-científicas, usando tecnologias de ponta. PRODUTOS Constituem produtos finais da unidade: a) Empréstimo domiciliar de livros; b) Consulta local ao acervo, dispondo informações e conhecimentos técnico-científicos, para fins de estudos e pesquisas; c) Atendimento à catalogação na fonte, para teses e dissertações de alunos dos cursos de pós-graduação e demais trabalhos publicados pela Instituição; e, d) Horário de funcionamento de segunda a sexta-feira das 16h ás 22h, sábado das 08h às 12h. CLIENTES Consideram-se clientes, internos e externos, da Biblioteca do IPOG: a) Alunos regulares do IPOG, graduação e pós-graduação; e, b) Professores e colaboradores da instituição. As medidas especiais mencionadas acima se referem à autorização prévia do professor ou da entidade de origem, além de assinatura pelo usuário de Termo de Compromisso de Utilização da Biblioteca, e de seu prévio cadastramento. Prestação de serviço de guarda-volumes, para maior comodidade aos usuários, além de requisito de segurança da Biblioteca; c) Cadastramento de usuários por meio de sistema informatizado da Biblioteca; d) Seleção e aquisição, além de recebimento via permuta, doação ou compra, de material bibliográfico e audiovisual, em geral; e) Processamento técnico do material bibliográfico e audiovisual, por meio de codificação, catalogação e disponibilização organizada;
270
f) Organização e disponibilização de estruturas de apoio aos usuários quanto o acesso à Internet e rede wireless, salas de exibição de vídeos e multimeios, salas de estudos individuais e coletivos, além de mesas para consulta ao acervo de livros e periódicos; g) Baixa de livros, exemplares de periódicos e material especial fora de uso ou sujeito a desvios ou furtos; COMPETÊNCIAS TÉCNICAS São competências técnicas da Biblioteca Universitária: a) Conhecimento e domínio das técnicas bibliográficas; b) Aptidão e postura favorecidos ao atendimento e à orientação a usuários dotados de perfis diversos; c) Domínio de sistema específico aplicado na prestação de serviços bibliotecários; d) Conhecimento geral do acervo bibliográfico, acadêmico-científicos produzidos na instituição; e) Domínio das ferramentas computacionais. II – CAPITAL HUMANO 1 Gestor da Unidade, com formação em Biblioteconomia:
a) Supervisão geral e acompanhamento dos serviços e operações executadas pela equipe técnica;
b) Administração da unidade e da estrutura de serviço; e, c) Prestação de contas, sempre que requerida, referente ao
desenvolvimento e ao desempenho da unidade. 2. Bibliotecário:
a) Orientação quanto à normalização de trabalhos científicos; b) Orientação quanto à redação de referências; c) Orientação quanto à realização de pesquisas bibliográficas; d) Catalogação na fonte e levantamentos bibliográficos; e) Seleção de livros para aquisição em conformidade com as demandas de
cursos; f) Processamento técnico de materiais bibliográficos e audiovisuais; g) Supervisão das equipes técnicas de auxiliares da unidade; h) Desbaste e descarte do acervo; e, i) Comutação bibliográfica de documentos técnico-científicos.
3 Auxiliar de Biblioteca
a. Atendimento à demanda de empréstimos e consultas ao acervo; b. Preparação técnica e guarda do material bibliográfico para fins de
circulação;
271
c. Restauração de livros; d. Atendimento à demanda de fotocópias dos usuários; e. Controle relativo à utilização de salas e de rede de computadores
pelos usuários; f. Controle referente ao guarda volumes; g. Controle com relação ao fluxo de usuários e visitantes nas
bibliotecas da unidade; h. Atendimento à demanda específica de livros e instrumentais da
área; e, i. Recepção e orientação de usuários com relação ao acervo, aos
serviços e às estruturas e recursos disponibilizados aos mesmos. III – ORGANIZAÇÃO INTERNA A Biblioteca organizar-se-á por meio de estruturas de serviços. O perfil dos supervisores requer formação em Biblioteconomia. 1. Serviço de Desenvolvimento Bibliográfico 1.1 Avaliação da coleção e definição dos critérios e medidas de desbaste e descarte do acervo. 1.2. Prospecção e consulta junto a coordenadores de cursos e Institutos acerca das bibliografias básicas e complementares, visando atualização e ampliação. 1.3. Aquisição de títulos para o acervo por meio dos procedimentos e unidades competentes. 1.4. Restauração de livros e encadernação, além da provisão da conservação e manutenção do acervo. 1.5. Acompanhamento do processo de aquisição de títulos, recebimento e validação de itens entregue pelos fornecedores. 1.6. Monitorar a utilização do acervo, mediante dados estatísticos, para efeito de racionalização e conformização às necessidades efetivas. 1.7. Relacionamento sistemático com editoras e distribuidoras visando à análise de lançamentos, quanto à perspectiva da adoção junto a coordenadores de cursos. 1.8. Análise de doações junto a coordenadores de cursos. 2. Serviço de Processamento Técnico 2.1. Execução do processamento técnico do material bibliográfico e audiovisual. 2.2. Preparo da coleção para fins de consulta e circulação, quanto a carimbo, etiquetagem e aplicação de recursos de segurança. 2.3. Controle e manutenção da disposição do acervo bibliográfico. 2.4. Manutenção de banco de dados do acervo em sistema especialista de biblioteca. 2.7. Gerenciamento técnico biblioteconômico da base de dados do acervo, mantendo-a atualizada e preparada visando à inserção de novos campos e/ou documentos.
272
3. Serviço de Referência 3.1. Capacitação e orientação a usuários quanto à realização de pesquisa bibliográfica. 3.2. Atendimento a demanda de catalogação na fonte, relativos a trabalhos acadêmicos e científicos gerados na instituição. 3.3. Orientação quanto à normalização de trabalhos acadêmicos e científicos. 3.4. Visita orientada aos usuários, a fim de esclarecer sobre o acervo, os serviços, as estruturas e os recursos disponibilizados pela biblioteca. 4. Serviço de Atendimento 4.1. Recepção e controle do fluxo de usuários e visitantes. 4.2. Cadastramento de usuários e emissão de carteira de identificação. 4.3. Orientação acerca dos serviços e estruturas de atendimento da Biblioteca a usuários. 4.4. Controle do uso do guarda volumes. 4.5. Provisão e controle de empréstimos, devoluções, renovações e reservas de material bibliográfico e audiovisual. 4.7. Provisão e controle do recebimento de multas e relativo à receita de serviços. 4.8. Orientação ao usuário com relação à localização de itens do acervo. 4.9. Recolocação organizada do material do acervo. 4.10. Atendimento à demanda de fotocópias na Biblioteca, administrando eventuais cotas de utilização. IV – FUNCIONAMENTO OPERACIONAL Regras na Utilização da Biblioteca a) Cadastramento 1. Todo o usuário da Biblioteca do IPOG deverá cadastrar-se pessoalmente, registrar sua senha privativa, com validade determinada, com prazo máximo de 6(seis) meses, sendo a renovação obrigatória. 2. Os alunos regulares deverão apresentar, para fins de cadastramento, o respectivo crachá de identificação como aluno do IPOG ou, na ausência comprovante de matrícula (espelho de matrícula, atestado ou declaração), além de carteira oficial de identidade com foto e CPF. 3. Servidores ou colaboradores, professores do IPOG deverão apresentar, para fins de cadastramento da senha privativa, o CPF, o RG e o crachá de identificação da entidade de origem. 4. No ato do cadastramento o usuário receberá um exemplar do Manual do Usuário fornecido pela Biblioteca, a servir como guia de referência, constando no mesmo, sobretudo, os deveres, direitos, obrigações e cuidados a serem observados pelo usuário. b) Acesso
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1. O acesso à unidade será restrito à apresentação do crachá de identificação ou carteira de usuário, devendo o visitante identificar-se por meio de carteira de identificação oficial, munida de foto, além de registro da entrada e saída, quando requerido, para acesso às suas dependências. 2. Ao portar qualquer material (mochila, pasta, fichário, sacolas, envelope, etc.) caberá ao usuário: - guardá-lo em escaninho numerado e trancado à chave, no guarda-volumes, para uso exclusivo do usuário, enquanto permanecer na Biblioteca; - não sair da Biblioteca em posse da chave do escaninho, sujeitando-se a multas e custos em caso de perdas; - não guardar material de um dia para outro nos escaninhos; e, - não guardar nos escaninhos, por não ser conveniente, itens de valor como: joias, celulares, aparelhos eletrônicos, e outros. c) Consulta O usuário poderá consultar livremente livros, periódicos no âmbito da Biblioteca, visando estudos, individuais ou coletivos, em salões ou salas privativas, embora zelando pela integridade e conservação dos mesmos. d) Penalidades 1. O usuário estará sujeito a penalidades, suspensões e multas em casos de infrações, danos, má conduta ou postura, desrespeito, indisciplina ou extravios de materiais ou obras do acervo da Biblioteca. 2. O grau da penalidade varia conforme a natureza e a gravidade da ocorrência, e de acordo com o previsto no Regulamento e no Manual do Usuário da Biblioteca. e) Responsabilidades Constitui responsabilidade do usuário, conservar limpo e organizado os locais de estudos, o acervo, as cabines multimídia e todo o ambiente de apoio, como banheiros, jardins, recepção, escadas, elevador, mobiliário e equipamentos. Atendimento ao público a) Aos atendentes da Biblioteca requer-se a observância da postura e das condutas prescritas a seguir: - simpatia, educação e cortesia no atendimento e trato ao usuário; - vestir-se e apresentar-se com discrição e adequação ao local de trabalho; - clareza e objetividade em prestar informações e orientação ao usuário; - domínio das regras, das técnicas de trabalho e dos procedimentos de rotina e função específica; - visão geral dos serviços prestados pela Biblioteca; - harmonia e mútuo respeito em relação aos colegas; - manutenção da higiene e da organização no ambiente de trabalho; e, - perspicácia e pro atividade na resolução de problemas e no atendimento ao usuário.
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b) Os dias e horários de funcionamento das unidades da Biblioteca do IPOG serão fixados de forma visível e extensiva, em suas dependências, além de divulgados em página da Internet do IPOG. c) Eventuais suspensões do atendimento, em face de recessos, férias, feriados, balanços e outros, serão previamente comunicados, de forma ampla e clara, aos usuários. Formação do Acervo a) O acervo da Biblioteca do IPOG é formado por obras: livros, periódicos, sugeridos em grande parte devido aos projetos pedagógicos e bibliografias básicas e complementares das disciplinas dos cursos do IPOG, ocorrendo por meio de: 1. Compra Aquisição de material bibliográfico e audiovisual via recursos orçamentários de verbas específicas dos cursos (projetos), em meio à consulta e pesquisa junto a editoras e/ou distribuidores, utilizando-se processo de licitação obrigatório. 2. Doação Recebimento de livros, periódicos e materiais audiovisuais por meio da doação de terceiros e de apresentação prévia de listagem contendo os dados de autor, título, data de publicação e edição, para análise e seleção quanto à utilidade, aplicabilidade e padrão de conservação, conforme critérios de seleção e atualização fixados pela Biblioteca. Devidamente registrado via Termo de Doação, munido de assinatura do doador. 3. Permuta Recebimento de livros, periódicos e materiais audiovisuais, por meio da reciprocidade de bens ou serviços pelo IPOG, na forma da lei. 4. Produção Acadêmica Produção de trabalhos acadêmicos gerados pelos alunos e professores do IPOG, quanto a teses e dissertações. 5. Assinaturas Os periódicos e as obras de referência são adquiridos por assinaturas novas ou renovação daquelas já existentes. b) A aquisição tem por fim ampliar, atualizar e/ou substituir/renovar o acervo da Biblioteca, segundo as demandas de cursos, formalmente manifestadas por consulta aos Coordenadores correspondentes e Diretores da Instituição. c) Qualquer necessidade de aquisição de itens para o acervo bibliográfico solicitar-se-á à Biblioteca do IPOG, por meio de pedido formal, aprovado pelo Coordenador de curso ou Diretor do Instituto competente.
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d) Cabe à Biblioteca do IPOG empreender todo o processo demandado visando à aquisição de livros, materiais audiovisuais ou à assinatura de periódicos, por intermédio de contatos junto a editoras/distribuidoras, além de providências junto às unidades internas competentes. Processamento Técnico a) Todo documento bibliográfico estará sujeito ao processamento técnico correspondente, visando sua preparação para fins de identificação patrimonial, circulação e consulta, representado pelas operações fundamentais abaixo: 1. Tombamento Corresponde ao processo de adoção de numeração sequencial de entrada, inserção de dispositivos de segurança e aposição de carimbo/etiqueta de identidade em cada exemplar do documento bibliográfico e audiovisual. 2. Classificação Corresponde ao processo de classificação do material, utilizando-se sistema padrão da Classificação Decimal Universal (CDU) e Cutler, caracterizado pela estratificação do acervo em grandes áreas do conhecimento. 3. Catalogação Corresponde à descrição formal do material bibliográfico e audiovisual adquirido, do ponto de vista do título do documento, da autoria, da edição, da pesquisa bibliográfica e das características físicas, após seu tombamento e classificação, por padrões técnicos observados. Consequentemente dá-se a inserção do material no sistema informatizado de controle da Biblioteca, ou demais rede de acesso público como a Biblioteca Digital Brasileira, permitindo plena identificação e consulta indexada através de rede de computadores. 4. Indexação Indexação é a operação que consiste em descrever e caracterizar de forma padronizada um documento com o auxílio de representações dos conceitos contidos nesses documentos, isto é, em transcrever para linguagem documental os conceitos depois de terem sido extraídos dos documentos por meio de uma análise dos mesmos. A indexação permite uma pesquisa eficaz das informações contidas no acervo documental. 5. Exposição de Documentos a) Disponibilização de exemplares de documentos bibliográficos, classificados fisicamente segundo o padrão conferido pela CDU e Cutler, em prol e interesse dos usuários, com vistas à consulta e circulação, através de dispositivos convenientes à característica do material exposto. b) O processamento técnico visa resguardar o patrimônio bibliográfico do IPOG, além de possibilitar o acesso ao mesmo de forma virtual, via rede de computadores, por meio de pesquisa bibliográfica, além de fisicamente, perante a disposição em estantes ou outros meios adequados de guarda e controle.
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Empréstimos e Circulação a) Empréstimo 1. O material bibliográfico permanece disponível aos usuários previamente inscritos, para efeito de consulta ou empréstimo. São vedados para empréstimo os periódicos, guias, obras de referência, coleções especiais, livros sob regime de reservado, e aqueles enquadrados no limite legal indisponível para empréstimo, ficando disponíveis unicamente para consulta interna. 2. A consulta ao acervo será por acesso direto aos documentos, mediante prévia pesquisa em rede de computadores ou busca local, por meio de recursos de indexação e classificação. A devolução do material pelo usuário, nesse caso, será feita em locais visivelmente marcados pela Biblioteca, para posterior guarda. 3. Compete aos funcionários da Biblioteca, além de orientar o usuário visando o acesso ao documento de interesse, proceder à guarda de material bibliográfico, dentro dos padrões técnicos de organização exigidos. 4. O empréstimo de títulos requer do usuário a apresentação obrigatória de documento de identificação pessoal reconhecido pela Biblioteca, e da inserção de senha privativa intransferível. 5. A entrega de material para empréstimo somente será permitida diante da presença do usuário, não exigida para o caso de devolução, obedecendo se ao prazo normal de até 7 (sete) dias, no caso de livros. 6. É vedado o empréstimo de mais de um exemplar da mesma obra para o mesmo usuário, exceto volumes distintos, permitindo-se emprestar, no entanto, até 2 (dois) obras/materiais diferentes por vez. 7. O empréstimo domiciliar não será facultado ao usuário na condição de inadimplente em relação: à devolução de material bibliográfico em seu poder; à reposição ou reparação de obras que tenha perdido ou danificado; ao pagamento de multas aplicadas pela Biblioteca; ou suspenso disciplinarmente com relação à Biblioteca. Aos usuários da biblioteca: Acadêmicos e Colaboradores: será liberado para o mesmo 2 títulos por empréstimo por um período de 7 dias; Professores: será liberado será liberado 5 títulos por empréstimo por um período de 15 dias. 8. O usuário terá direito a uma renovação para o mesmo empréstimo, de até 7 (sete) dias extras, caso não haja reserva prévia para o livro, nem tampouco atraso na devolução. O usuário deverá apresentar no ato o objeto para renovação. 9. Por comodidade, o usuário poderá renovar o empréstimo de forma eletrônica, sem a apresentação do material emprestado, ficando sob sua total responsabilidade qualquer prejuízo causado ao mesmo. b) Devolução e multas
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1. Cabe ao usuário devolver o material emprestado exclusivamente no balcão de empréstimos, e em mãos do funcionário da Biblioteca, para que seja processada a devida baixa nas condições originais e no prazo estipulado, observando-se, para isso, os horários limites de atendimento fixados de forma visível e extensiva nas dependências do setor. 2. O usuário receberá um comprovante no momento da devolução das obras tomadas por empréstimo, sendo eventuais reclamações somente aceitas em face da apresentação do mesmo. 3. A não devolução do material dentro do prazo estipulado acarretará em pena da aplicação de suspensão por infração e/ou multas, sendo o valor, forma de pagamento e a natureza das multas, sendo o valor da multa de R$ 2,00 por dia por obra emprestada. 4. No caso da aplicação de multas por atraso, o valor será calculado a partir do prazo estipulado para devolução, conforme recibo emitido no ato do empréstimo, contado em dias contínuos. 5. A justificativa de atrasos, a fim de se eximir das multas por não devolução dos materiais tomados por empréstimo, em tempo hábil, sem prejuízo das responsabilidades civis e criminais imputadas, deverá ser documental (atestados, boletim de ocorrência, etc.). 6. O atraso na entrega de material, tendo como justificativa a impossibilidade de acesso à renovação eletrônica, não isenta o usuário da responsabilidade pela multa gerada. 7. Quando o prazo de devolução recair aos domingos, recessos ou feriados, o mesmo será adiado para o dia útil subsequente. c) Perdas e danos a material bibliográfico 1. O usuário deverá comunicar formalmente casos de perdas ou danos a material bibliográfico ou audiovisual, tomado por empréstimo, via formulário específico. 2. As obras perdidas ou danificadas deverão ser repostas com edição igual ou mais atual, não isentando o pagamento da multa por atraso até a data da comunicação à Biblioteca. O prazo para reposição do material será de até 30 (trinta) dias, a contar da data da comunicação. d) Reservas 1. O usuário poderá fazer reserva antecipada de material bibliográfico mediante registro de solicitação eletrônica ou no balcão de empréstimo, na própria Biblioteca, no limite de até 2(duas) obras. 2. A reserva será atendida após a devolução do último empréstimo, além de obedecida a lista de reservas formada, ficando ainda à disposição para retirada até 24 (vinte e quatro) horas da data da comunicação de disponibilidade, pela Biblioteca, ao usuário solicitante. 3. Ao usuário não será permitida a reserva de obra em seu poder, em caráter de empréstimo, somente a renovação da mesma.
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4. Caso o sistema informatizado da Biblioteca não esteja funcionando, não será realizado qualquer tipo de empréstimo, devolução ou reserva. Serviço de Referência O usuário da Biblioteca dispõe de acesso a serviços técnicos especializados, tais como: e) Normalização Bibliográfica a) Catalogação na Fonte 1. Corresponde à elaboração de fichas catalográficas de trabalhos acadêmicos e científicos, destinados em geral a alunos dos cursos de graduação e pós-graduação docentes do IPOG, extensivo a publicações oficiais da Instituição. 2. A catalogação na fonte necessita de prévio agendamento, por pedido formal à Biblioteca, junto ao Serviço de Referência, sendo o atendimento prestado, sem qualquer ônus ao usuário. Serviço de Fotocópia a) A reprodução de cópias de documentos via serviço de reprografia interno, deverão ser resguardados os direitos autorais. b) Permite-se tão somente a extração de cópias de pequenos trechos de livros e periódicos, por requisição formal assinada pelo usuário, e com ressarcimento dos custos. c) A reprodução de pequenos trechos alternados, demonstrando má fé pelo usuário ou por outros, também em dias alternados, visando burlar o princípio da lei e ludibriar os operadores do IPOG, de sorte a formar parte significativa ou mesmo o volume completo da obra, implicará na responsabilidade civil e criminal imputada. Tal deve constar como advertência no Manual do Usuário da Biblioteca. d) Será permitida a reprodução integral das seguintes categorias de obras: - obras esgotadas e sem republicação há mais de 10 (dez) anos; - obras estrangeiras indisponíveis no mercado nacional; - de domínio público; - nas quais conste expressa autorização para reprodução. e) O IPOG não se responsabiliza por reprodução, parcial ou total, de obras de seu acervo, em situação de empréstimo, portanto realizada fora de suas unidades, responsabilizando oficialmente o usuário quando tal ocorrer. f) Cabe à Biblioteca, visando à gestão da reprodução de documentos, controlar número de cópias franqueadas aos docentes, face às cotas previamente fixadas para cada disciplina, no exercício. Uso dos Recursos de Apoio a) Os salões destinados a consultas e estudos podem ser ocupados livremente pelos usuários da Biblioteca, para fins de atividades acadêmicas, preservando-
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se a ordem, a higiene e o silêncio. Devendo desocupar mesas e assentos, como recurso de otimização de uso, quando for se ausentar por tempo superior a 15 (quinze) minutos. b) Os demais recursos e aparelhos utilizados são: 1. Rede de Computadores O acesso à rede de computadores pelo usuário deve restringir-se à pesquisa bibliográfica da coleção própria e a demais fontes de informações, sendo vedada a utilização para digitação de trabalhos acadêmicos. A utilização pelo usuário será por até 60 (sessenta) minutos, por liberação, passível de se estender por igual tempo, caso não haja outro usuário aguardando vaga. O resultado da pesquisa bibliográfica efetuada poderá ser salvo pelo usuário, opcionalmente, em mídia externa (pendrive, CD), ou então enviado por e-mail. 2. Organização e Conservação do Acervo a) O acervo bibliográfico do IPOG é patrimônio particular, sendo responsabilidade da Instituição zelar e cuidar do mesmo. b) O acervo bibliográfico do IPOG compõe-se de: - obras básicas e complementares demandadas pelos cursos do IPOG (livros); - periódicos (jornais, revistas, suplementos, etc.); - obras de referência como dicionários, etc.; c) O acervo de livros, periódicos e obras de referência é organizado em estantes na ordem de classificação pertinente, a fim de possibilitar fácil busca e realocação, conforme padrão CDU–Classificação Decimal Universal e Cutler (campos do saber), mediante exemplares devidamente identificados e classificados. d) Com o fim de se preservar a organização das obras nas estantes, fica vedado ao usuário a tentativa de recolocar exemplares na ordem específica, trabalho exclusivamente imputado a técnicos especializados da Biblioteca. Para tal, o usuário deverá deixar o exemplar da obra em mesas e carrinhos especialmente designados para coleta. Ao final do curso o aluno deverá solicitar na biblioteca o termo de nada consta (multa e livros na biblioteca) para solicitar o certificado de conclusão do curso O não cumprimento das regras especificadas no documento acarretara em desligamento dos serviços prestados pela biblioteca.
IPOG-INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO E GRADUAÇÃO
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D - Modelo de Edital de Pesquisa
Edital PIBIC /IPOG – 2012/2013 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
APRESENTAÇÃO
O Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG, no uso de suas atribuições legais, torna público o presente Edital, convocando os interessados a apresentarem suas propostas nos termos aqui estabelecidos, com o intuito de obtenção de Bolsas de Iniciação Científica, na modalidade do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), subsidiado pelo IPOG – Instituto de Pós-Graduação e Graduação. A inscrição, seleção e acompanhamento dos bolsistas se realizam de forma integrada e é regulamentada pelo presente Edital. Este programa é direcionado ao desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa, por parte de estudantes de graduação do ensino superior, bem como o da consolidação de grupos e linhas de pesquisa dentro da instituição. 1 OBJETIVOS 1.1 OBJETIVO GERAL
O presente Edital tem como objetivo geral a seleção de projetos de pesquisa a serem desenvolvidos ao longo dos anos/semestres de 2012/2, 2013/1 e 2; por meio de bolsas de iniciação científica oferecidas pelo IPOG. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Como objetivos específicos, pretende-se por meio deste Edital:
Institucionalizar a política de Iniciação Científica no IPOG;
Ampliar a interação entre a graduação e a pós-graduação lato sensu;
Capacitar alunos de graduação para os programas de pós-graduação;
Incentivar pesquisadores a envolver estudantes de graduação em atividades científicas;
Proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador, a aprendizagem de metodologias e técnicas de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar científico; e,
Ampliar a formação científica, pela concessão de bolsas de iniciação científica para os alunos do ensino superior.
2 APRESENTAÇÃO DE PROJETOS/PROPOSTAS 2.1. As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto de pesquisa e encaminhadas ao Núcleo de Pesquisas do IPOG – IPOG_DATA. Os projetos
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deverão ser protocolizados na Secretária Acadêmica, de acordo com o cronograma estabelecido neste Edital. 2.2. O projeto de pesquisa deverá obedecer as indicações constantes no item 3 deste Edital (Requisitos do Projeto de Pesquisa). 3 REQUISITOS DO PROJETO DE PESQUISA 3.1 As propostas devem ser recebidas e protocoladas até o dia 27 de agosto de 2012 as 17h. 3.2 Não serão aceitas propostas submetidas por qualquer outro meio, ou após o prazo final de recebimento, nestes casos não haverá possibilidade da proposta ser acolhida, examinada e julgada. 3.3 O Projeto de Pesquisa deverá ser elaborado dentro das normas científicas, contemplando, minimamente, apresentação com indicação da área da pesquisa, tema, objetivos, problema de pesquisa, justificativa, hipóteses (se houver), referencial teórico, metodologia, resultados esperados, cronograma e referências bibliográficas. 3.4. As produções científicas almejadas deverão ser detalhadas no item “Resultados Esperados” do projeto de pesquisa. A proposta deve indicar as produções científicas, técnicas, culturais, artísticas, ou outras modalidades que justifiquem o seu desenvolvimento. 3.5. O projeto deverá, também, indicar subprojetos (quando houver) e estes devem atender, em seus cronogramas, os prazos de execução (item 8.2) determinados por este Edital. 3.6. O projeto de pesquisa poderá conter até 02 (dois) subprojetos. Os subprojetos de pesquisa deverão ser executados no período de 16 (dezesseis) meses (tempo de duração da bolsa prevista no presente Edital), serem derivados dos projetos dos docentes coordenadores. O subprojeto de pesquisa deverá ser elaborado de acordo com os mesmos elementos e rigor determinados para o projeto de pesquisa. 4 MODALIDADES DE PARTICIPANTES
Todos os participantes devem ter currículo cadastrado e atualizado na plataforma Lattes (requisito para a participação, bem como para a obtenção de bolsas). 4.1 COORDENADOR DO PROJETO: O coordenador do projeto deve possuir titulação mínima de Mestre e vínculo empregatício com o IPOG. Cabe ao coordenador, na qualidade de proponente e responsável pelo projeto de pesquisa, a orientação do bolsista de iniciação científica. O coordenador do projeto exerce as funções de coordenação do projeto e de pesquisador docente. 4.2 PESQUISADOR DOCENTE:
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É o docente, bolsista ou não, detentor de titulação mínima de Especialista, envolvido no desenvolvimento do projeto. Poderá ser orientador de 1 (um) bolsista, e participar de 1 (um) dos projetos coordenado por um Mestre ou Doutor. O Pesquisador Docente com titulação de Especialista não pode ser coordenador de projeto . 4.3 DISCENTES: Os discentes, para habilitar-se a participar, devem estar regularmente matriculados no curso de graduação do IPOG, e estar adimplentes. O discente deverá estar matriculado no máximo no 6º. semestre do curso. 5 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Os coordenadores dos projetos devem apresentar relatórios parcial e final das atividades dos bolsistas do projeto, bem como a dos subprojetos a ele vinculados de acordo o cronograma proposto (item 8). 6 RESULTADOS DA PESQUISA 6.1 As produções científicas e seus comprovantes de publicações ou de submissões deverão ser anexados aos relatórios parcial e/ou final. 6.2 O pesquisador deve incluir o nome do bolsista em publicações e trabalhos cujos resultados derivem da participação do bolsista. 7 BOLSAS 7.1 A quantidade de bolsas de iniciação científica são oferecidas de acordo com a demanda, a qualidade dos projetos apresentados e a destinação orçamentária do período corrente. 7.2 O valor das bolsas concedidas por este edital são de R$ 200,00 (duzentos Reais), mensais, que serão abatidos nas mensalidades dos discentes bolsistas. 7.3 O candidato discente não pode acumular bolsas oriundas de outros Programas de Iniciação Científica, bolsa de estudos da Organização das Voluntárias de Goiás, ou outras modalidades de benefícios estudantis, sejam eles do IPOG ou governamentais. 7.4. Cada Projeto poderá ter dois alunos bolsistas (PIBIC), um por subprojeto e, opcionalmente, alunos voluntários (PIVIC – Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica), em qualquer quantidade, colaborando com o desenvolvimento dos projetos. Caberá ao coordenador determinar a necessidade de alunos voluntários. 7.5 A bolsa do coordenador será de duas horas-aulas semanais para projetos que tiverem um aluno bolsista e de quatro horas-aula semanais para os projetos que tiverem dois alunos bolsistas. 7.6. O pesquisador docente não poderá acumular mais de duas bolsas neste Edital. A bolsa do pesquisador docente será de uma hora-aula por projeto. 7.7. O docente poderá receber no máximo quatro horas-aulas semanais como coordenador de projeto de pesquisa e/ou pesquisador docente.
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7.8. O valor das horas será equivalente aos contratos de professores da graduação. 7.9. O discente deverá disponibilizar no mínimo 8 horas semanais (ou um outro quantitativo de horas semanais conforme acordado com o coordenador do projeto) como contrapartida, sob a supervisão do coordenador do projeto. 7.10. O discente que durante a vigência da bolsa não cumprir com as obrigações estabelecidas neste Edital, e acordadas junto ao Coordenador do Projeto de Pesquisa, poderá, após a avaliação do Núcleo de Pesquisa – IPOG_DATA, ser excluído do projeto perdendo, assim, sua bolsa. 8 INSCRIÇÕES E CRONOGRAMA 8.1 As inscrições serão realizadas na Secretaria Acadêmica de 1 a 27 de agosto de 2012, das 8h as 17h, mediante entrega de: 8.1.1 Proposta impressa do Projeto (conforme item 3 deste edital), currículo Lattes, informações pessoais e assinaturas dos participantes (coordenador, pesquisador docente e discentes); 8.1.2 Uma cópia impressa do(s) subprojeto(s), quando houver; 8.1.3 Um CD contendo: o projeto, os subprojetos apresentados (se for o caso) e o Currículo Lattes atualizado, de todos os envolvidos (com comprovante de envio ou endereço eletrônico no rodapé) no formato DOC (do MS-WORD) e PDF (da Adobe). 8.2 Cronograma:
Evento Responsável Período
Inscrições Coordenador do Projeto 1 a 27/08/2012
Avaliação de propostas IPOG_DATA 27 /08 a 10/09/2012
Divulgação de resultados
IPOG_DATA 11/09/2012
Reunião com bolsistas IPOG_DATA 16/09/2012
Realização da pesquisa Coordenador do Projeto Setembro de 2012 a dezembro de 2013
Entrega de Relatório Parcial
Coordenador do Projeto Semana Acadêmica de 2013/1
Entrega de Relatório Final
Coordenador do Projeto Dezembro de 2013
Resumo Expandido Coordenador do Projeto Dezembro de 2013
Seminário Coordenador do Projeto Semana Acadêmica de 2013/2
9 PROCEDIMENTOS
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9.1 O processo de seleção: cada projeto elaborado pelo Coordenador, será avaliado pelo Núcleo de Pesquisa – IPOG_DATA e, se aprovado, será encaminhado para a diretoria da instituição que deverá referendar a aprovação. 9.2 Relatórios parcial e final serão analisados por membros do Núcleo de Pesquisa – IPOG_DATA. 9.3 Os projetos e subprojetos serão acompanhados por meio de relatórios bimestrais e apresentação, seja pública ou não, sempre que determinado pelo coordenador do projeto ou solicitado pelo Núcleo de Pesquisa – IPOG_DATA. 9.4 Atraso ou ausência de entrega do relatório parcial, causará a suspensão da bolsa até que ocorra a regularização da situação. A não entrega do relatório final causará a suspensão do Coordenador para edições seguintes do Programa e em diligências administrativas sobre o uso dos fundos (bolsas) do projeto. 10 DIVULGAÇÃO DO RESULTADO FINAL O resultado final do julgamento das candidaturas será divulgado pelo Núcleo de Pesquisa – IPOG_DATA no dia 11 de setembro de 2012 nos quadros de aviso do IPOG. 10.1 O processo de seleção e classificação das propostas ocorrerá com os pareceres indicando “Aprovado Sem Restrições”, “Aprovado Mediante Condições” (neste caso serão identificadas as condições e prazo para que sejam cumpridas) e “Não aprovado”. 11 DISPOSIÇÕES GERAIS 11.1 O não cumprimento das exigências regulamentares bem como qualquer falsidade e/ou irregularidades nos documentos apresentados, implicará na desclassificação da solicitação para participar do programa. 11.2 As bolsas concedidas não implicarão vínculos empregatícios. 11.3 Casos omissos por este edital serão analisados pelo Núcleo de Pesquisa do IPOG_DATA. Este edital entra em vigor na data de sua publicação. Núcleo de Pesquisa, IPOG_DATA, ao primeiro dia do mês de agosto de 2012.
Profª Drª Silvana de Brito Arrais Dias Coordenadora IPOG_DATA
Prof. Ms. Leonardo Moraes
Diretor de Pós Graduação e Pesquisa
Dr. Paulo Santana Presidente da Mantenedora IPOG
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E – Modelo de Edital de Extensão
EDITAL EXTENSÃO IPOG NR. 01/2014 SELEÇÃO INTERNA DE PROPOSTAS
A Diretoria de Graduação e Extensão dispõem-se sobre a necessidade e os critérios para seleção interna das propostas, e convida os docentes dessa IES a apresentarem propostas de desenvolvimento de programas ou projetos no âmbito da extensão universitária, de acordo com o estabelecido no presente instrumento e que atendam ao referido Edital. 1 – OBJETIVO Proceder à seleção interna das propostas de desenvolvimento de programas e projetos de extensão universitária, com ênfase na formação dos alunos e na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, visando aprofundar ações políticas que venham fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito do IPOG. 2 – CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 2.1 As propostas deverão necessariamente apresentar programas ou projetos afins com as atuais políticas públicas, em especial com as políticas sociais e culturais que diz respeito ao perfil e as Diretrizes do IPOG. 2.2 As propostas de programas ou projetos devem: 2.2.1 obedecer às diretrizes de natureza acadêmica relacionadas às realidades social, ambiental e econômica do Brasil. 2.2.2 contemplar atividades estudantis de extensão que deverão obrigatoriamente estar vinculadas a um curso específico e ser acompanhadas por pelo menos um professor. 2.2.3 demonstrar a vinculação das atividades de extensão com o Projeto Pedagógico do Curso – PPC e com o Plano de Desenvolvimento da Instituição – PDI. 2.3. A coordenação da equipe executora deverá estar a cargo de um docente, com título de Mestre ou Doutor, pertencente ao quadro efetivo do IPOG, e que deverá obrigatoriamente ter o seu Currículo Lattes preenchido e atualizado. 2.4 O docente poderá coordenar somente uma proposta, não estando impedido de participar de outras propostas como membro da equipe. 2.5 As equipes responsáveis pelo desenvolvimento dos programas e projetos deverão ter na sua composição necessariamente professores e somente estudantes de graduação do IPOG. 2.6 Todos os programas e projetos concorrentes deverão cumprir os procedimentos acadêmicos do IPOG e aprovados nas instâncias competentes. 2.7 As propostas selecionadas por esse edital deverão encaminhar, os seguintes documentos exigidos: ( a definir ) 2.8 Cartas Compromisso da Diretoria de Graduação e Extensão de que aplicará integralmente os recursos previstos nas propostas classificadas e contempladas.
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3 – ELABORAÇÃO, E AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 3.1 As propostas devem ser elaboradas seguindo as orientações ______________________________________________________________ 3.2 As propostas que comprovadamente tiverem as atividades de extensão previstas no PPC, com créditos e avaliação previsto no currículo, receberão pontuação extra. 3.3 Os Coordenadores das propostas devem preencher o formulário de proposta. 3.4 As propostas devem ser analisadas e aprovadas inicialmente pelo Assessor de Extensão do IPOG e encaminhadas pela Coordenação do curso com memorando para Diretoria de Extensão. 3.5 A Comissão de Avaliação de Projetos de Extensão avaliará as propostas, com vistas ao cumprimento do Edital. Em seguida, emitirá declaração de aprovação das propostas selecionadas cuja cópia eletrônica, em formato PDF, deverá ser anexada, juntamente com os demais documentos solicitados antecipadamente. 3.5 É vedada a apresentação de propostas que não cumpram os procedimentos estabelecidos no Edital. 4 – PRAZOS 4.1 Ficam estabelecidas as seguintes datas limites para a execução da seleção interna: 4.1.1 Protocolo de entrega da cópia da proposta gerada pela Extensão até às xx horas do dia xx (xxxxx) de ____ de 201_ para secretaria da Diretoria de Extensão. 4.1.2 Divulgação do resultado e entrega das declarações de aprovação: até as xx horas do dia xx (xxxxx) de ____ de 201_. 4.1.3 Prazo para interposição de recurso: xx (xxxxxx) e xx (xxxxxx) de ______ de 201_ de 8h00 às 18h00. 4.1.4 Resultado do recurso: até xx de _____ de 201_. 4.1.4 Prazo para entrega das declarações de aprovação, caso o recurso seja deferido: até xx de ___________ de 201_. 5 – CRITÉRIOS DE SELEÇÃO INTERNA 5.1 Sendo apresentadas propostas em quantitativos superiores aos estabelecidos do Edital, a Direção de Graduação e Extensão procederá à seleção interna das propostas considerando os seguintes critérios: 5.1.1 Cumprimento às exigências do Edital prioritariamente aos quesitos de Condição de participação, Atendimento ao tema e Adequação orçamentária (itens de caráter eliminatório) e dos demais quesitos da Tabela de Pontuação. 5.1.2 A coerência, o conteúdo teórico das propostas e sua aplicação prática. 6 – DO COMITÊ 6.1 A seleção interna será feita pela NDE do IPOG.
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6.2 Não é permitido integrar ao NDE para avaliação destes projetos o docente que tenha apresentado proposta a este Edital ou que participe da equipe do projeto. 7 – DISPOSIÇÕES GERAIS 7.1 Os casos omissos ou não previstos no presente Edital serão analisados pela NDE e decididos com base no Edital.
Goiânia – Goiás, __ de ______ de 20__.
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
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F – Modelo de Edital de Monitoria
EDITAL DE MONITORIA
EDITAL 001/2014 A Diretoria de Graduação e Extensão do IPOG – Instituto de Pós-graduação e Graduação, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, torna público que estão abertas, para o 1º semestre de 2014, de acordo com o que estabelece o presente Edital, as inscrições para o Programa de Monitoria do curso de graduação em Administração. 1. DO OBJETO O Edital de Monitoria do curso de graduação em Administração do IPOG tem como objetivo possibilitar um melhor planejamento e execução das atividades relacionadas à Monitoria. A monitoria tem como objetivos possibilitar:
a) um aprofundamento teórico dos temas associados à disciplina por parte do professor e do monitor;
b) um melhor planejamento e execução das atividades em sala-de-aula, em especial de seminários, trabalhos de pesquisa, palestras de pessoas convidadas; e,
c) o acompanhamento e a assessoria do monitor nas atividades desenvolvidas pelos alunos do IPOG.
2. DAS NORMAS GERAIS 2.1 Este Edital está fundamentado no Regulamento do Projeto de Monitoria do curso de Administração do IPOG, aprovado pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante e Colegiado do curso de Administração. 2.2 A concessão da Monitoria está condicionada ao atendimento dos critérios estabelecidos neste Edital. 2.3 Poderá ser monitor qualquer aluno (a) que esteja matriculado no curso, desde que atendidos os seguintes requisitos: - ter sido aprovado (a) na(s) disciplina(s) para a(s) qual (is) se candidata; - estar adimplente; - for aprovado na avaliação escrita com, no mínimo 7,0. 2.4 O valor da Bolsa-Monitoria será de R$ 200 (Duzentos Reais), que serão abatidos no valor das prestações dos meses de março, abril, maio, junho e julho de 2014, podendo ser interrompida por solicitação do Professor-Orientador ou do Estudante-Monitor. 2.5 Serão concedidas 2 (duas) meia bolsas que serão destinadas cada uma ao primeiro e segundo classificado respectivamente. Os demais classificados poderão exercer a monitoria de forma voluntária. 2.4 Os Estudantes-Monitores (bolsistas e voluntários) exercerão suas atividades sem qualquer vínculo empregatício com o IPOG e em regime de 10 (dez) horas semanais de atividades acadêmicas.
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2.5 Os Estudantes-Monitores deverão fazer seus Horários de Atividades, em comum acordo com os Professores-Orientadores, não podendo estes coincidirem com suas atividades acadêmicas regulares. 2.6 A formalização da Monitoria ocorrerá por meio de Termo de Compromisso específico entre a Instituição e o Estudante-Monitor e mediado pelo setor de Recursos Humanos da Instituição. 3. DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTUDANTE-MONITOR Constituem-se atribuições do Estudante-Monitor:
a. Realizar leitura e fichamento dos textos previamente combinados para posterior debate e aprofundamento nas reuniões para esse fim com o docente-orientador;
b. Organizar, conforme planejamento prévio com o docente, os horários de atendimento aos discentes (que o desejarem ou que forem encaminhados pelo professor) para esclarecimento de dúvidas e/ou aprofundamento dos temas trabalhados na disciplina;
c. Participar nas aulas quando planejado, auxiliando nas discussões e também na organização de material necessário para as atividades desenvolvidas (seminários, debates, apresentação de trabalhos dos alunos.);
d. Auxiliar o docente no planejamento das atividades a serem desenvolvidas no decorrer do semestre: aulas, palestras com convidados, seminários, participação em congressos externos;
e. Zelar pelo patrimônio e nome da Instituição, bem como cumprir suas normas internas;
f. Participar no apoio ao desenvolvimento de atividades institucionais como semana acadêmica, semana de integração ou outros eventos promovidos pela Coordenação do curso; e,
g. Elaborar semestralmente o Relatório de Atividades Desenvolvidas.
4. DOS ESTUDANTES PARTICIPANTES O Programa é destinado aos estudantes regularmente matriculados no curso de Administração do IPOG. 5. DAS INSCRIÇÕES 5.1 Somente serão aceitas inscrições mediante a entrega do Formulário de Inscrição, preenchido e assinado, na Coordenação do curso de Administração. 5.2 A inscrição do candidato implica em compromisso tácito de aceitar as condições estabelecidas neste Edital e no Regulamento do Projeto de Monitoria do. 6. DA EXCLUSÃO DO PROCESSO DE SELEÇÃO
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O candidato será excluído do processo de seleção se não entregar o Formulário de Inscrição no prazo estabelecido e se as informações prestadas não forem verdadeiras. 8. DOS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO E SELEÇÃO DOS CANDIDATOS A seleção dos Estudantes-Monitores será feita a partir de processo seletivo elaborado pela Coordenação de Curso. Caso haja empate ficará melhor classificado o candidato com idade mais elevada. 9. DA PERDA DO DIREITO À BOLSA MONITORIA AO ESTUDANTE O candidato perderá o direito à Bolsa Monitoria se não cumprir as normas estabelecidas neste Edital e no Regulamento do Projeto de Monitoria do IPOG. 10. RESULTADO FINAL DO PROCESSO DE SELEÇÃO A relação dos estudantes selecionados para as vagas disponíveis de Bolsa-Monitoria no 1º semestre de 2014 será divulgada por meio de correio eletrônico ou telefone, após homologação pelo NDE e a Diretoria de Graduação e Extensão. 11. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Atividade Datas
Inscrição dos candidatos 11/03 a 18/03
Seleção dos candidatos 22/03 a 24/03
Divulgação dos estudantes selecionados 26/03
Início das atividades 01/04
12. DISPOSIÇÕES GERAIS 12.1 O candidato deverá basear-se no Regulamento do Projeto de Monitoria do curso de Administração do IPOG, estabelecidas neste Edital para a participação ao processo seletivo de Bolsa-Monitoria. 12.2 Os prazos constantes deste Edital são improrrogáveis e a perda de qualquer um deles implica na perda do respectivo direito. 12.3 As dúvidas e/ou omissões acerca do presente Edital serão dirimidas pela Coordenação do curso, observada a legislação vigente. 12.4 Os recursos, devidamente fundamentados, deverão ser apresentados no prazo de 5 (cinco) dias, à Coordenação do curso.
Goiânia, 5 de fevereiro de 2014
____________________________ Prof. Dr. Carlo Costa Guizelini
Diretora de Graduação e Extensão
_______________________________________ Prof. Dr. Ademir Schmidt
Presidente do Conselho Acadêmico Superior
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G – Projeto do Exame Interdisciplinar do Curso de Administração
PROJETO DE EXAME INTERDISCIPLINAR - EI VERSÃO PRELIMINAR
COMISSÃO ELABORADORA: NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO Coordenadora: Profa Dra. Silvana de Brito Arrais Dias Membros: Profa. Ms. Cyndia Laura Bressan Vieira
Profa. Dra. Eunice Lopes de Souza Toledo Prof. Ms. Leandro Somma da Silva
COLABORAÇÃO EFETIVA DO COLEGIADO DO CURSO
Goiânia – GO 2013
APRESENTAÇÃO Este documento tem a finalidade de apresentar PROJETO de Exame Interdisciplinar EI para o curso de graduação em Administração do IPOG – Instituto de Pós-Graduação e Graduação. Para a definição do processo de Exame Interdisciplinar - EI foram consideradas as regulamentações estabelecidas pelo MEC – Ministério da Educação e as necessidades evidenciadas na instituição como forma de promover a educação de qualidade.
OBJETIVO O Exame Interdisciplinar tem como objetivo evidenciar o nível de aprendizado do discente, tendo como fundamento a interdisciplinaridade dos componentes curriculares cursados no período que o discente cursa. JUSTIFICATIVA Justifica-se a realização do Exame Interdisciplinar como forma de atender a determinação do MEC da realização de ensino interdisciplinar. Considerando que o curso de Administração do IPOG já promove a atividade do Projeto
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Interdisciplinar – PI com os discentes, entende-se ser oportuno verificar a assimilação dos conteúdos de forma interdisciplinar. O mercado atualmente demanda profissionais com visão técnica abrangente, sistêmica e interdisciplinar, o que requer uma formação capaz de proporcionar resultados nesta direção. ENVOLVIDOS
Discentes
Docentes
Coordenação do curso
Secretária
Diretoria
CRITÉRIOS Alguns critérios foram estabelecidos como norteadores para a melhor condução:
O Exame Interdisciplinar ocorrerá em um único dia;
O Exame será composta de questões objetivas (múltiplas escolhas) e considerada a interdisciplinaridade por período do curso;
O Exame será composto de um ou mais “Casos” a partir do(s) qual (is) as questões serão fundamentadas;
As questões deverão conter 5 alternativas, estilo ENADE.
O Exame Interdisciplinar fará parte da NP1 como uma das avaliações.
O Exame Interdisciplinar terá o valor_______
O Exame será composta de 30 questões, sendo 6 de conhecimentos gerais (tema do PI com 2 temas transversais), 6 interdisciplinares (deverão envolver pelo menos duas disciplinas do período) 3 de disciplinas específicas do período;
Nota 1: Não utilizar palavras como “todas”, “nenhuma”, “nunca”. Nota 2: Os docentes devem elaborar 5 questões objetivas específicas, duas subjetivas transversais e 2 objetivas interdisciplinares para Exame da coordenação. Nota 3: Os discentes que não comparecerem, por qualquer motivo, farão a 2ª chamada que terá como critério 5 questões subjetivas (discursivas) do total de 20 questões da avaliações.
PROCESSO O processo de Exame Interdisciplinar – EI será composto das seguintes etapas:
1. Elaboração ou escolha de Cases pelos docentes; 2. Compartilhamentos dos Cases para a escolha do(s) mais adequado (s); 3. Escolha do(s) Case (s); 4. Elaboração das questões pelos docentes; 5. Aprovação das questões pelos docentes e coordenação do curso; 6. Reprodução da avaliação; 7. Correção da avaliação; e, 8. Divulgação dos resultados.
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APLICAÇÃO DO EXAME O Exame Interdisciplinar – EI será aplicada pelos docentes que têm aula no dia de realização da mesma. CORREÇÃO DO EXAME A correção será realizada por um dos docentes componentes do quadro e poderá ser revisada pelos demais docentes do curso.
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H - Projeto LEITURA ATIVA
A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê Malba Tahan (Júlio Cesar de Melo e Sousa)
Introdução Se for considerado que todo e qualquer processo de ensino/aprendizagem estará fadado ao fracasso se não estiver aberto para uma visão geral, embora consistente, daquilo que se quer aprender e ensinar, torna-se bastante confortável afirmar que o trabalho calcado na tríade fala, leitura e escrita representa fator essencial para o desenvolvimento de tais processos em quaisquer áreas do conhecimento humano. O presente projeto estará voltado, especialmente, para os atos de LEITURA, mesmo não abandonando os demais elementos, por considerá-los complementares entre si no decorrer da formação do indivíduo e cidadão, uma vez que, resgatando o pensamento de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, Monteiro Lobato, fazemos nossas as suas palavras que dizem: "Um país se faz com homens e livros". Embora formatado por professores e profissionais do Curso de Administração do IPOG, com vistas a ampliar cada dia mais os horizontes de seus próprios conhecimentos, bem como de seus alunos e colaboradores, o projeto poderá ser estendido a grupos da comunidade em geral, que desejem alcançar um visível desempenho de excelência, tanto na vida social, como profissional. Objetivo O Projeto LEITURA ATIVA terá como objetivo geral ativar variadas estratégias de leitura desenvolvidas pelos profissionais das diferentes disciplinas que compõem o currículo do Curso de Administração do IPOG, como forma de estimular e ampliar o conhecimento e a segurança por parte de professores, alunos, colaboradores e membros da comunidade em geral, no que tange ao uso da língua portuguesa, tanto em ambientes de cunho social quanto profissional. Desse modo, deverá abarcar diferentes subprojetos com o intuito de estimular e capacitar os participantes para a prática da leitura e consequente expressão oral ou escrita a partir dessa familiaridade. Os subprojetos são: 1º - O subprojeto Língua Portuguesa: do coloquial ao empresarial, que está em vigor desde o início de 2012, alicerçando a formação em Língua Portuguesa, apresenta como proposta principal a aplicação dos conceitos de Textualidade, Coesão e Coerência, oferecidos pela Linguística Textual, como forma de nortear as escolhas linguísticas feitas pelo falante/escritor para compor e transmitir conhecimentos, pensamentos, impressões e sentimentos frente às diferentes vivências cotidianas, a partir de textos lidos, discutidos e compreendidos em sala de aula. O resultado prático proposto aos aprendizes é a confecção de O Jornal da Graduação, que inicia, neste primeiro semestre de 2014, sua 5ª edição. 2º - O subprojeto intitulado Da Leitura à Pesquisa ou A Pesquisa da Leitura, que terá como propósito trabalhar os níveis e os tipos de leitura, bem como as ações daí advindas, como, por exemplo, a elaboração de fichamentos, resumos,
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resenhas, resenhas críticas e orientações que levem à escrita de projeto, relatório de estágio, artigo, monografia, dissertação ou tese, de forma a envolver a prática de manipulação das principais Normas oferecidas pela ABNT, com vistas a fortalecer os processos de desenvolvimento de projetos e pesquisas escolares ou profissionais. 3º - O subprojeto Aprendendo com Manuais, que terá como propósito trabalhar as várias leituras necessárias para a compreensão das formas como são estabelecidos os padrões de operações, bem como de comunicação nos ambientes interno e externo à organização. Como proposta prática, os aprendizes serão estimulados a elaborar/redigir um modelo de manual. Justificativa O projeto LEITURA ATIVA se justifica pela premência demonstrada por alunos de terceiro grau e colaboradores de empresas dos mais variados segmentos em "lidar" com maior destreza, segurança e profissionalismo com a própria língua. Seu uso vem sendo prejudicado, cada vez mais, por fatores que acabam fugindo ao controle, como, por exemplo, as formas utilizadas nas redes sociais, pela Internet, que levam a muitas abreviações, estabelecendo uma nova maneira de se comunicar, a pressa cotidiana, os recursos da língua oral transferidos, automaticamente, para a língua escrita, o despreparo para a compreensão adequada do que se lê, levando ao analfabetismo funcional, dentre outros. 4º - workshops sobre Iniciação Científica, Ricardo Kratz e Eliseu 5º - responsabilidade social e sustentabilidade (Will - Café Filosófico), Eliseu 6º - relações étnico-raciais (Will - Café Filosófico), Walter 7º - cultura, Marcos Pintaud; Ravena 8º - arte (sarau) Cárbio, Ravena A arte na vida e a vida com arte; 9 - Leandro (artes marciais) 10 - Macedo, André, Marcos Medeiros e Lúcia – Para sugerir seu subprojeto, nos moldes dos 3 acima apresentados, favor atentar para os itens abaixo: Mote: LEITURA título do subprojeto; base norteadora do subprojeto produto a ser desenvolvido pelo aprendiz