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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
SUBSÍDIOS
2 de Dezembro 2004
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REITOR Prof. LÚCIO JOSÉ BOTELHO
VICE-REITOR
Prof. ARIOVALDO BOLZAN
PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Prof. MARCOS LAFFIN
PRÓ-REITORA DE PESQUISA
Profª. THEREZA CHRISTINA MONTEIRO DE LIMA NOGUEIRA
PRÓ-REITORA DE CULTURA E EXTENSÃO Profª. EUNICE SUELI NODARI
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO
Prof. VALDIR SOLDI
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL LUIZ HENRIQUE VIEIRA SILVA
PRÓ-REITOR DE ORÇAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E
FINANÇAS MÁRIO KOBUS
PRÓ-REITORA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS
CORINA MARTINS ESPÍNDOLA
CHEFE DO GABINETE DO REITOR Prof. ÁUREO MAFRA DE MORAES
DIRETOR DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
MÁRCIO CLEMES
DIRETOR DO PROGRAMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO SÉRGIO ROBERTO PINTO DA LUZ
COORDENADORA DE PLANEJAMENTO
ELADIR MARIA ANALIA DOMINGOS
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SUMÁRIO
MISSÃO____________________________________________ 5 APRESENTAÇÃO____________________________________ 6 BREVE HISTÓRICO __________________________________ 8 1. ENSINO DE GRADUAÇÃO _________________________ 14
DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 14 DA CARREIRA DOCENTE __________________________________ 18 DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ____________________________ 18 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ____________________ 22 DA SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS ____________________________ 33 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS _____________________________ 33 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO ______________________________ 33 EXAME NACIONAL DE CURSOS – PROVÃO___________________ 35 CURSOS OFERECIDOS ____________________________________ 36 ESTÁGIO – FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL__________ 36 PROGRAMA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA __________________ 42 PERFIL DO EGRESSO _____________________________________ 42
2. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO _____________________ 43 DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 43 DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ____________________________ 46 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ____________________ 46 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO ______________________________ 52
3. ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL, TÉCNICO E MÉDIO 53 DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 53 DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ____________________________ 53 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ____________________ 53
4. PESQUISA ______________________________________ 58
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DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 58 DA ORGANIZAÇÃO _______________________________________ 59
5. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL________________________ 62 DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 62 DA ORGANIZAÇÃO - PROGRAMAS DESEVOLVIDOS ___________ 62
6. PROGRAMAS DE EXTENSÃO ______________________ 69 DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 69 DA ORGANIZAÇÃO _______________________________________ 70
7. RECURSOS HUMANOS____________________________ 74 DA ADMINISTRAÇÃO______________________________________ 74 DA ORGANIZAÇÃO _______________________________________ 75
8. SISTEMA DE BIBLIOTECAS ________________________ 79 9. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ________________________ 82 10. MUSEU UNIVERSITÁRIO__________________________ 87 11. NÚCLEO DE ESTUDOS DA TERCEIRA IDADE ________ 88 12. ÁREA FÍSICA ___________________________________ 91 13. DIRETRIZEZ ESTRATÉGICAS______________________ 94 14. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA___________________ 102
LEI Nº 3.849 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960 __________________ 102 ESTATUTO _____________________________________________ 109 REGIMENTO GERAL _____________________________________ 140 ORGANOGRAMA ________________________________________ 181
15. DADOS INSTITUCIONAIS ________________________ 182 BIBLIOGRAFIA____________________________________ 186 ANEXOS _________________________________________ 187
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MISSÃO
A UFSC tem por finalidade
produzir, sistematizar e socializar o saber
filosófico, científico, artístico e tecnológico,
ampliando e aprofundando
a formação do ser humano
para o exercício profissional,
a reflexão crítica,
a solidariedade nacional e internacional,
na perspectiva da construção de uma sociedade justa e
democrática e
na defesa da qualidade da vida.
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APRESENTAÇÃO
O ensino superior vem sofrendo pressão pela ampliação das
oportunidades de acesso e de reestruturação, exigindo a definição de novos instrumentos de avaliação dos cursos e das atividades das Universidades, como um trabalho permanente de reflexão do fazer universitário, sendo a primeira condição para identificar os desafios necessários à formulação de diretrizes para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.
A Universidade Federal de Santa Catarina adequando-se aos novos tempos definiu seu Sistema de Planejamento, que abrange desde as metas estratégicas até as ações operacionais da Instituição. Essa organização do processo de gestão visa, também, a preparar a Instituição para o pleno exercício da autonomia universitária.
O Plano Institucional da Universidade, integrante do Sistema de Planejamento, está em permanente construção, na medida em que periodicamente é processada a sua revisão. O Método de Planejamento utilizado pela Universidade é o da escola cultural, também denominado de planejamento por processo coletivo. Este modelo enfatiza os valores característicos da instituição: pluralidade de idéias, mérito, liberdade de cátedra e avaliação pelos pares, para citar alguns. Desta forma, o planejamento da UFSC é decorrente de um processo participativo onde professores, servidores e a representação estudantil nos diversos colegiados têm a oportunidade de propor metas e ações.
Assim o processo do Planejamento obriga a comunidade universitária a pensar no futuro, prevendo e antecipando situações. Isso permite o estabelecimento de ações que possibilitam à instituição realizar sua Missão. O objetivo é um planejamento robusto onde a missão e as estratégias serão alcançadas mesmo com alterações no ambiente externo e interno.
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E por conseqüência a gestão universitária vem passando por grandes mudanças. Essas mudanças, reflexo de demandas da sociedade organizada, que passou a reivindicar maior eficiência e eficácia na aplicação dos recursos e mais transparência na aplicação das verbas – levaram a Instituição a adotar novos mecanismos de gestão, voltados à implantação de processos de melhoria contínua, de planejamento, de avaliação e de prestação de contas das atividades desenvolvidas pelas unidades integrantes da Universidade Federal de Santa Catarina.
A construção do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – da UFSC, procurou abranger os aspectos acadêmicos, físicos, ambientais e organizacionais, com o objetivo de definir que tipo de universidade a sociedade almeja e, por conseguinte, contribuir para a discussão das diretrizes acadêmicas para o futuro da UFSC.
A necessidade de fazer um trabalho profundo onde se possa
verificar as reais condições de funcionamento da Universidade e que deva ser um instrumento constante do processo seqüencial de avaliação é o entendimento que temos do PDI.
Neste momento os membros da Comissão nomeado pelo
Magnífico Reitor Professor Lúcio José Botelho, formalizada pelas Portarias nos 682 e 852 /GR/2004, apresentam o “PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – Subsídios”.
Sérgio Roberto Pinto da Luz Eladir Maria Analia Domingos Cléia Normandina Silveira Ramos Eugênio Luiz Gonçalves Carla Cristina Dutra Búrigo Profa. Maria de Lourdes Pereira Dias Prof. João Carlos Souza Prof. Sérgio Fernando Torres de Freitas Prof. Luiz Otávio Pimentel
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BREVE HISTÓRICO
A Região Sul do Brasil, em virtude de suas características peculiares
de solo, vegetação, clima, latitude e topografia exerceram efetiva influência no momento em que emigrantes da Europa procuraram um novo local para se fixarem e aí desenvolverem sua economia e suas relações sociais.
Essas características levaram, sobretudo alemães, italianos e
portugueses açorianos a se radicarem no território de Santa Catarina e proximidades, marcando de forma indelével e bem distinta, o traço de cada uma de suas culturas, em povoações que se instalaram desde o litoral até o extremo oeste do Estado e dos estados vizinhos.
Mesmo a evolução acelerada do Estado, acontecida nos últimos
decênios, não conseguiu diluir esses traços marcadamente germânicos, italianos e açorianos, trazidos pelos colonos europeus.
A precisão germânica, a alegria contagiante dos italianos, a
simplicidade amiga e trabalhadora dos açorianos, influenciaram e influenciam a estruturação e o funcionamento de todo' e qualquer empreendimento que se pretenda desenvolver na Região.
Na área da educação, além de terem influenciado no
desenvolvimento da educação básica, esses traços marcaram de forma decisiva o nascimento dos cursos superiores em Santa Catarina, sobretudo em Florianópolis. Marcaram e têm marcado, até hoje, as opções e decisões pelos novos cursos, as decisões pelo enfoque dado a cursos e disciplinas, as opções pelos intercâmbios de docentes, pelos locais de estágios no exterior, pelo relacionamento constante dos residentes da região, com nações da Europa. Há casos de cidades pequenas nas quais quase toda a população tem dupla nacionalidade. Em Treze Tílias, por exemplo, grande parte da população tem nacionalidade brasileira e nacionalidade austríaca. Esses fatos influenciam sobremaneira a postura do cidadão. É isso que se constata ao analisarmos não só a história econômico-social de Santa Catarina, mas também o nascer da Universidade Federal e também a projeção contida em seu Plano de Desenvolvimento Institucional.
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A Universidade teve origem no início da década de sessenta, quando entrou em vigor a Lei n° 3.849, assinada em 18 de dezembro de 1960, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Seu primeiro Reitor foi escolhido em lista tríplice, o Professor João David Ferreira Lima tomou posse em 25/10/1961, para administrar a Universidade, que contava, então, com 847 alunos e 49 docentes provindos das faculdades isoladas que vieram integrar a UFSC.
Segundo aquela Lei, a Universidade iniciava seu caminhar, com
autonomia didática, financeira, administrativa e disciplinar, sendo composta dos seguintes estabelecimentos de ensino superior:
a) Faculdade de Direito de Santa Catarina, federalizada pela lei no 3.038, de 19 de dezembro de 1956;
b) Faculdade de Medicina de Santa Catarina, autorizada pelo Decreto no 47.531, de 29 de dezembro de 1959, retificado pelo Decreto no 47.932, de 15 de março de 1960;
c) Faculdade Farmácia de Santa Catarina, reconhecida pelo Decreto no 30.234, de 04 de dezembro de 1951;
d) Faculdade de Odontologia de Santa Catarina, reconhecida pelo Decreto no 30.234, de 04 de dezembro de 1951;
e) Faculdade Catarinense de Filosofia, reconhecida pelos Decretos no 46.266, de 26 de junho de 1959 e Decreto no 47.672, de 19 de janeiro de 1960;
f) Faculdade de Ciências Econômicas de Santa Catarina, reconhecida pelo Decreto no 37.994, de 28 de setembro de 1955;
g) Escola de Engenharia Industrial, modalidades: Química, Mecânica e Metalurgia, autorizadas pela própria lei no 3.849/61;
h) Faculdade de Serviço Social, da Fundação Vidal Ramos, na qualidade de agregada, autorizada pelo Decreto no 45.063, de 19 de dezembro de 1958.
Ainda segundo aquela lei de criação da Universidade, essas instituições passaram a denominar-se: Faculdade de Direito, Faculdade de
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Medicina, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e letras, Faculdade de Ciências Econômicas, Escola de Engenharia Industrial da Universidade de Santa Catarina e Faculdade de Serviço Social.
Um mês depois dessa criação legal, o Governo do Estado, por
intermédio da lei no 2.664, de 20/01/61, autorizou a doação à União, para incorporação à Universidade, dos terrenos do bairro da Trindade, onde funcionara a Fazenda Modelo "Assis Brasil", com cerca de um milhão de metros quadrados.
Esse imóvel veio se unir aos demais então utilizados pelos
estabelecimentos que vieram integrar a nova Universidade, para assim comporem o patrimônio da mesma. Dentre eles:
• Um pequeno prédio de duzentos e cinqüenta metros quadrados, localizado na travessa Ratclif, que foi, em 1962, transferido pelo Governo do Estado, em caráter perpétuo, para a UFSC;
• Um prédio localizado na Rua Ferreira Lima, com 1.305 metros quadrados pertencente à Sociedade Colégio Barriga Verde, do qual a UFSC recebeu 61,8 % que foram incorporados ao seu patrimônio;
Mais tarde, com a doação da Prefeitura de Araquari, em 1972, surge o
patrimônio do: • Colégio Agrícola de Araquari, que hoje conta com cerca de dois
milhões de metros quadrados. Assim como o Colégio Agrícola de Camboriú, o Colégio Agrícola de Araquari havia sido criado em 1953 sob a jurisdição do Ministério da Agricultura transferido para o MEC em 1968;
• Em 1982, passa a ser de uso da Universidade o mangue do Itacorubi, com cerca de dois milhões de metros quadrados, cedido que foi pelo Patrimônio da União, para ser usado pela UFSC;
• Ainda em 1982, mediante a doação do Governo do Estado, a Fazenda da Ressacada, localizada próximo ao Aeroporto Hercílio Luz com mais de um milhão e oitocentos mil metros quadrados também passa a integrar o patrimônio da Universidade;
• Em 1983 o Governo do Estado cede, apenas para uso, cerca de 30.000 metros quadrados onde está instalado o Centro de Ciências Agrárias;
• Em 1996 o IBDF cede, à UFSC, para fins de uso, uma área de cerca
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de cento e noventa mil metros quadrados na qual está instalado o curso de Engenharia de Aqüicultura, na Barra da Lagoa;
• Em 1996 a Universidade adquire, com a colaboração do Governo do Estado, a unidade dispersa de Ratones, com cinco milhões e trezentos mil metros quadrados. Essa unidade ainda está em litígio, porque o Governo do Estado ainda estaria devendo uma parte do preço ajustado;
• Em julho de 2002 a Universidade recebe, em doação, a Fazenda Yakult, com três milhões, seiscentos e trinta mil metros quadrados;
• Também em 2002 a Universidade recebe em doação a unidade de CASCAES, em Bom Jardim da Serra, com dois mil seiscentos e trinta metros quadrados;
• Em 1998, quando foi extinta a Delegacia do MEC em Santa Catarina, a Universidade recebeu o terreno e o prédio da mesma, com dois mil cento e sessenta e nove metros quadrados de área total;
• Em 1968, após a reestruturação do Ministério da Agricultura, que transferiu os Colégios Agrícolas para o domínio do Ministério da Educação, o Colégio Agrícola de Camboriú, com 1.940.000 m2, que havia sido criado em 1953, foi transferido para a responsabilidade da UFSC;
A UFSC, ocupa uma área física correspondente a dezoito milhões,
oitenta e um mil, quinhentos e quarenta e um metros quadrados de terrenos.
A Universidade Federal de Santa Catarina, em 2003 contava com 1.555 docentes de ensino superior (1.053 doutores e 375 mestres), 160 docentes de ensino básico (8 doutores e 63 mestres), 2.861 servidores técnico-administrativos, 19.071 estudantes de graduação distribuídos por 40 cursos de graduação (56 habilitações e 66 opções) e 11.371 alunos de pós-graduação, sendo 45 cursos de mestrado, 25 de doutorado e 104 de especialização, 2.073 alunos matriculados no ensino básico e de educação infantil. A Universidade atua desde a educação infantil até a da terceira idade, através do Núcleo de Desenvolvimento Infantil e o Núcleo de Estudos da Terceira Idade, respectivamente, abrangendo, ainda, a educação básica com três colégios: um Colégio de Aplicação e dois Colégios Técnicos Agrícolas.
Ao longo de quatro décadas, a Universidade Federal de Santa Catarina tem formado recursos humanos, contribuindo de forma
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significativa para o desenvolvimento político, econômico, social, cultural, desportivo, científico e tecnológico, regional e nacional.
A UFSC estabeleceu fortes vínculos com a sociedade catarinenses e nacionais, firmados em importante participação científicas, culturais, sociais e econômicas. Alguns exemplos testemunham, de forma clara, esta participação. Um deles é a bem-sucedida interação com o parque industrial regional e nacional, que se constitui um dos melhores modelos entre as instituições de ensino superior brasileiras.
Entre as empresas com as quais a UFSC interage desenvolve
projetos e mantém parcerias, podemos citar: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Embraer, Embraco, Petrobrás, Eletrobrás, Weg, Ericson, Fiat, Mercedes Benz, Renault, Itaipu Binacional, Industrial Conventos, Gerasul, Lupatech, Multibras, Sadia, SC Gás, Transportadora Gasoduto Bolívia-Brasil e a Gaspreto.
As atividades de pesquisa beneficiam, também, a preservação do meio ambiente, a economia regional e a população de forma direta. São exemplos os projetos desenvolvidos pelo Laboratório de Cultivo de Moluscos Marinhos da UFSC que estimularam o cultivo de mexilhões e ostras como uma atividade comercial com excelente relação custo-benefício e como opção de renda para os pescadores artesanais. Hoje, a maricultura oferece 2.000 empregos diretos em Santa Catarina, sendo 400 em Florianópolis. Importantes, são, também, as pesquisas realizadas pelo Laboratório de Camarões Marinhos, dominando o processo de reprodução de duas espécies nativas - o camarão rosa e o camarão branco - e produzindo 20 milhões de pós-larvas destinadas ao cultivo em viveiros e repovoamento das lagoas costeiras.
Além do trabalho desenvolvido por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, da Editora e do Museu Universitário para a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural de Santa Catarina, o Projeto "Fortalezas da Ilha de Santa Catarina: 250 anos na História Brasileira" constitui-se no maior projeto de restauração do sul do país, implicando um custo total de um milhão de dólares. Desenvolvido pela UFSC, juntamente com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e financiado pelo Banco do Brasil, resultou na restauração das Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antonio de Ratones e São José da Ponta Grossa, construídas no século XVIII para a defesa
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militar da ilha de Santa Catarina. Hoje, restauradas e preservadas pela Universidade, formam um complexo turístico visitado anualmente por cerca de 200.000 pessoas e fomentaram a criação de 300 empregos diretos na área do turismo.
O Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral representa importante patrimônio cultural catarinense, compreendendo seu acervo representações de diversas culturas, de grupos pré-coloniais, indígenas e da cultura de origem açoriana. Entre as atividades que se destacam, estão as pesquisas nos campos da Arqueologia, o Estudo das Etnias Indígenas em Santa Catarina, da Cultura Popular de base açoriana no litoral catarinense e a Museologia. A Editora da UFSC vem trabalhando na divulgação da cultura e contribuindo para o prestígio de Santa Catarina junto aos demais Estados brasileiros há duas décadas, publicando, a cada ano, uma média de 40 a 50 títulos em diversas áreas do conhecimento, que representa um dos maiores volumes de publicações entre as editoras universitárias.
Entre as atividades de extensão de importante alcance social, estão aquelas desenvolvidas pela Clínica Odontológica e pelo Hospital Universitário, voltado ao atendimento à saúde da população. Na Clínica Odontológica, um complexo formado por duas clínicas para o ensino de graduação e 120 equipamentos, 300 estudantes, sob a orientação e a supervisão de seus professores, realizam em média, 1.100 atendimentos semanais. O Hospital Universitário, por sua vez, com 268 leitos disponíveis, foi responsável por cerca de 9.500 internações no ano de 2003. No mesmo período, atendeu a mais de 111 mil pacientes na emergência e 130 mil consultas ambulatoriais, sendo todos os atendimentos à população e gratuitos.
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1. ENSINO DE GRADUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG, órgão executivo central, integrante da Administração Superior da Universidade Federal de Santa Catarina, criada com o objetivo de auxiliar o Reitor em suas tarefas executivas na área da educação do ensino superior de graduação.
Com relação a objetivos e metas, para o planejamento e gestão
institucional, esta Pró-Reitoria, articulada às circunstâncias de matriz orçamentária e políticas educacionais e incisivamente com as condições materializadas pelo Ministério da Educação buscará a ampliação de vagas nos cursos de graduação já instituídos assim como desenvolverá estudos para implementar novos cursos.
A expansão de vagas na universidade pública federal confronta-se
com os desafios de políticas públicas para o sistema nacional de ensino superior. Nesta perspectiva, assume relevância, no planejamento institucional desta Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, as discussões sobre as diretrizes curriculares nacionais para o conjunto dos cursos, tanto em nível de bacharelado quanto nas licenciaturas já existentes, mediante o delineamento das reformas curriculares, os projetos pedagógicos de cada curso e as demandas requeridas para a plena implementação tanto em nível de sujeitos quanto institucional, visando garantir a integração de do ensino-pesquisa-extensão.
Em relação aos procedimentos para a avaliação institucional (e a
implicação desta com o processo ensino-aprendizagem), tem-se como meta compreender, articular e ampliar a realidade da UFSC através dos elementos contidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, visando uma avaliação que resulte em processos formativos e democráticos.
Condizente aos processos avaliativos, o concurso vestibular, como
único meio de ingresso e acesso dos sujeitos às universidades públicas, se insere como elemento de preocupações, não somente na forma de ingresso, mas fundamentalmente nas formas de buscar a permanência do aluno na instituição. Evidencia-se uma deliberada necessidade de diálogos
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entre as demais instâncias deliberativas da UFSC visando assegurar de forma emancipatória uma responsabilidade pública mediante uma responsabilidade social.
As intenções declaradas constituem políticas de decisões no âmbito
de nossas competências, comprometendo a singular objetividade de continuar pública, gratuita, de qualidade e legítima a instituição de ensino superior brasileira em total diálogo com o contexto no qual se insere e busca abrigar.
Entre as competências da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
estão: coordenar a execução das ações inerentes à política de ensino de graduação, de ensino médio, fundamental e pré-escolar, definidas pelo Conselho Universitário, zelando pelo cumprimento das normas pertinentes; promover o intercâmbio com outras entidades, visando ao desenvolvimento do ensino de graduação, do ensino médio, fundamental e pré-escolar; propor à autoridade competente a formalização de convênios a serem celebrados com outros organismos, quando relacionadas à sua área de atuação, procedendo ao seu acompanhamento; estimular a capacitação, em nível de pós-graduação, dos docentes; coordenar o desenvolvimento das atividades de ensino, bem como o sistema de matrícula e estágios curriculares na área de graduação; emitir pareceres sobre a criação, expansão, modificação ou extinção de cursos de graduação; supervisionar a elaboração de processos de reconhecimento de cursos de graduação; supervisionar a avaliação e atualização de currículos, programas e aproveitamento escolar, realizados pelos Departamentos de Ensino; convocar e presidir as reuniões da câmara de ensino de Graduação; propor à Câmara de Ensino de Graduação diretrizes de avaliação dos cursos de graduação; proceder à supervisão geral do Processo Seletivo para fins de matrícula inicial nos cursos de graduação; elaborar relatório sobre a realização de processo seletivo para fins de matrícula inicial nos cursos de graduação; elaborar o Calendário Escolar dos cursos de graduação, submetendo-o à apreciação do Conselho Universitário; elaborar o Catálogo Informativo dos cursos de graduação, bem como de outros materiais relacionados à sua área de competência; emitir Portarias e outros atos administrativos que se façam necessários à consecução das atividades da respectiva área; executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pelo Reitor.
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Como instâncias de decisão possui, além do Pró-Reitor, a Diretoria Técnica de Ensino – DTE, a Diretoria de Ensino de Graduação – DEG, a Coordenadoria Geral de Estágios – CES, o Departamento de Administração Escolar – DAE e a Coordenadoria de Ensino Básico – CEB.
Compete ao Departamento Técnico de Ensino - DTE: manter
atualizado o sistema de informações de atividades docentes; analisar os Planos Departamentais, velando pela sua adequação à legislação e à política da Universidade; coordenar o processo de avaliação docente, emitir pareceres a respeito da abertura de concursos públicos e contratação de professores efetivos, visitantes e substitutos; emitir pareceres sobre a demanda de docentes; gerenciar os programas de apoio ao Ensino de Graduação; executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegada pela autoridade competente.
Compete ao Departamento de Ensino de Graduação – DEG: propor ações voltadas à melhoria permanente da qualidade do ensino de graduação; coordenar a elaboração do projeto pedagógico da Universidade no que se refere ao ensino de graduação, promovendo a sua implementação, avaliação e realimentação, fornecendo subsídios para a elaboração dos planos políticos pedagógicos dos cursos; analisar as propostas curriculares dos cursos de graduação, coordenar o processo de avaliação do ensino de graduação; emitir pareceres sobre propostas de criação de novos cursos; coordenar o processo de matrícula dos alunos ingressantes; coordenar a recepção oficial aos alunos ingressantes; elaborar o catálogo dos cursos de graduação; participar da elaboração e alteração de legislação pertinente ao ensino de graduação e executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pela autoridade competente.
Compete à Coordenadora Geral de Estágio - CES: coordenar
atividades na área de monitoria (distribuição das vagas de monitoria; gerenciamento dos recursos destinados ao programa e emissão dos certificados); Coordenar atividades na área de estágio e de programas de trainees (formalização e execução dos termos de convênio e de compromisso de estágio, captação, divulgação e distribuição de vagas, de programas de trainees, captação e gerenciamento dos recursos, emissão de certificados, elaboração e atualização dos regimentos de estágios dos cursos); planejar, coordenar, e organizar os serviços que visam aumentar o número de abertura de Termos de Convênios para a concessão de vagas
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de estágios; ampliar as vagas de monitorias e de estágios internas (oferecidas pela UFSC) e externas (com bolsas pagas pelas unidades concedentes de estágios), com destaque ao atendimento aos alunos de baixa renda, com seleção realizada pelo serviço social, quando se referir aos bolsistas da UFSC; intensificar a participação de bolsas doadas pelos Agentes Integração, aos estudantes da UFSC, propostos nos Termos dos Convênios; operacionalizar o processamento e pagamento do seguro de acidentes pessoais aos alunos da UFSC, em estágio curricular obrigatório, incluindo os bolsistas PET e bolsistas de Treinamento da Pró-Reitoria de Apoio ao Estudante, selecionados através do Serviço Social; e executar outras atividades inerentes à área ou que venha a ser delegada pela autoridade competente.
Compete ao Departamento de Administração Escolar – DAE: coordenar as atividades relacionadas á matrícula dos alunos regulares, especiais e vinculados ao Programa de Estudantes Convênio, no ensino de graduação; apoiar as atividades relacionadas à matrícula dos alunos ingressantes; coordenar e acompanhar a programação dos horários de aulas, a distribuição de vagas e a alocação do espaço físico; processar as alterações curriculares dos cursos de graduação, aprovadas pela Câmara de Ensino de Graduação; elaborar a portaria referente ás vagas disponíveis para o ingresso de alunos por transferência, retorno e a de participantes do Programa de Estudantes Convênio de Graduação – PEC –G; promover o registro e controle acadêmico dos alunos de graduação, elaborar e expedir documentos relativos à vida acadêmica; elaborar a proposta de Calendário Escolar a ser submetida pela Pró-Reitoria ao Conselho Universitário para apreciação e executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pela autoridade competente.
O órgão colegiado da PREG é a Câmara de Ensino de Graduação, órgão deliberativo e consultivo em matéria de Ensino de Graduação, composta pelo Pró-Reitor de Ensino de Graduação como presidente; 1/3 dos Presidentes dos Colegiados de Cursos de Graduação de cada Unidade e de representantes discentes dos Cursos de Graduação, na proporção de 1/5 dos membros não docentes da Câmara. Tem como competências: aprovar os currículos dos Cursos de Graduação; propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas ao Ensino de Graduação; aprovar a criação ou supressão de Cursos de graduação. Atuar como instância recursal na área de graduação, quando for argüida
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ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades; elaborar e aprovar as normas de funcionamento para a Câmara; aprovar as normas referentes ao Concurso Vestibular; estabelecer as políticas de avaliação dos Cursos de Graduação; propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal docente; manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos a sua área de atuação e eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho Universitário. DA CARREIRA DOCENTE
A Diretoria Técnica de Ensino, entre outras funções, gerencia o corpo
docente da UFSC. Conta com um efetivo de 1.555 professores, sendo 1.053 Doutores, 375 Mestres, 77 Especialistas e 50 graduados. Deste total, 1.364 trabalham em Regime de Dedicação Exclusiva (DE), 100 em regime de 40 horas (sendo que destes 45 estão em caráter excepcional) e 91 em regime de 20 horas semanais.
O ingresso como professor efetivo, na carreira do magistério superior,
é feito através concurso público, sendo que atualmente, na UFSC, é pré-requisito a titulação de Doutor.
A carreira do magistério superior está estruturada conforme
determina Decreto 94.664 de 25/07/1987, regulamentado pela Portaria nº 475/MEC/87 e pela Resolução nº 035/CEPE/91 (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC), que dispõe sobre critérios de avaliação do desempenho docente, para fins de progressão na Carreira do Magistério Superior, e complementando pela Resolução nº 055/CEPE/94 de 1 de Dezembro de 1994, que trata da Carreira do Magistério e Regime de Trabalho na UFSC, onde Resolução onde define os regimes de trabalho dos docentes da UFSC e estabelece normas para a sua alteração – Anexo 1. DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
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Com relação à organização acadêmica e administrativa, a comunidade discente, dos cursos superiores de graduação da UFSC, composta de mais de dezenove mil alunos regularmente matriculados em 40 cursos de Graduação distribuídos em onze Unidades de Ensino, sendo:
Centro de Ciências Agrárias, Centro de Ciências Biológicas, Centro de Ciências da Educação, Centro de Ciências da Saúde, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Centro de Ciências Jurídicas, Centro de Comunicação e Expressão, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Centro Desportos, Centro Sócio-Econômico, e Centro Tecnológico.
O número de alunos concluintes no último ano chegou a 3.114
alunos. As 3.890 vagas oferecidas no Concurso Vestibular do ano de 2004
foram integralmente ocupadas nos dois semestres letivos do ano (2004/1 e 2004/2).
A expansão das vagas no ensino de graduação é um dos grandes
desafios. Verifica-se no Concurso Vestibular do ano de 2004 o aumento de 50 vagas em relação ao ano de 2003, e para o Concurso Vestibular do ano de 2005 contaremos com mais 30 vagas, através da criação do Curso de Cinema.
No âmbito de sua competência cumprindo o que estabelece seu
Regimento Geral e o Regulamento dos Cursos de Graduação - Resolução n° 017/Conselho Universitário/UFSC/1997 – Anexo 2. A UFSC possibilita o acesso de estudantes através de Concurso Vestibular; Transferência Interna; Transferência Externa Facultativa; Transferência Externa Coercitiva; Retorno de Graduados; Retorno por Abandono; e Programa de Estudante Convênio – PEC-G.
Cabe ao Departamento de Administração Escolar – DAE promover o
registro e o controle acadêmico eficaz do alunado de graduação, com a atualização diária de todos os dados, disponibilizando aos acadêmicos, ao
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corpo docente e técnico administrativo as informações, via Sistema Acadêmico, Internet e atendimento pessoal, visando o acompanhamento, a avaliação do processo educacional, o planejamento das ações e implementação através de procedimentos de alimentação da base de dados, bem como emite todos os documentos referentes à vida escolar, Diplomas de Graduação e Pós –Graduação, Históricos Escolares, Atestados de Matrícula, etc.
A duração do curso de graduação é fixada em horas-aula. A nota
mínima de aprovação em cada disciplina é 6,0 (seis virgula zero). O aproveitamento nos estudos é verificado, em cada disciplina, pelo
desempenho do aluno, frente aos objetivos propostos no plano de ensino. A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina, é realizado
progressivamente, durante o período letivo, através de instrumentos de avaliação, próprios de cada disciplina previstos no plano de ensino.
O Sistema Acadêmico de Graduação promove, ainda, a programação
e o controle da atividade escolar, atualizando: Dados Cadastrais do aluno; Matrícula de Calouros e “Veteranos”; Grade Curricular; Prazo de Integralização Curricular, Disciplinas; Cadastro de Turmas; Históricos Escolares; Processos Administrativos de natureza acadêmica; Saldo de vagas em disciplinas, emissão de todos os documentos referentes à vida escolar dos acadêmicos; revisão das normas vigentes propondo as devidas alterações necessárias aos Órgãos Deliberativos Centrais e Setoriais, bem como políticas e diretrizes visando à eficiência do Sistema Acadêmico e a otimização dos recursos existentes.
A PREG, através de seu Departamento de Administração Escolar
tem como filosofia, o aprimoramento do atendimento aos alunos; a segurança e eficácia dos procedimentos, dados e informações dos Cursos de Graduação, a agilização do processo de tomada de decisão e a viabilização do processo de avaliação e do planejamento das atividades de Ensino de Graduação.
Nos termos das normas vigentes a UFSC possibilita ao acadêmico de
graduação cursar disciplinas optativas, desde que obedeça aos pré-requisitos de livre escolha do aluno, dentre as oferecidas pela Universidade, além daquelas definidas pelo Colegiado do Curso, se for o
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caso. As disciplinas optativas obedecerão, como limite máximo, o percentual de 20% da carga horária mínima do curso fixada pelo Conselho Nacional de Educação - CNE. O aluno que desejar cursar disciplinas de livre escolha, que impliquem no estabelecimento de uma carga horária acima do percentual estabelecido poderá cursá-las como disciplinas isoladas ou na qualidade de aluno ouvinte.
As atividades complementares de pesquisa, de extensão, de
monitoria e de estágio poderão ser registradas para integralização curricular como disciplinas optativas, observada a necessidade dos Colegiados de Curso estabelecerem previamente, quais as atividades válidas para o cômputo de horas-aula. Poderão ser computadas atividades até o máximo de 120 horas-aula, exceto quando houver limites diferentes desse fixados para o curso por legislação superior, bem como supervisão das atividades por um professor.
A UFSC ainda possibilita ao aluno requerer transferência interna: troca de turno, de habilitação, de opção ou de curso no âmbito da UFSC; participar do Programa de Intercâmbio Acadêmico; participar do Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica – Anexo 3; solicitar Aproveitamento Extraordinário de Estudos; participar de programas de Bolsas e Estágios; utilizar provedor da UFSC sem custos fornecendo ao estudante um Endereço Eletrônico.
As atividades de cultura e extensão acompanham a vida do acadêmico de forma constante. São possibilitadas ao aluno inúmeras promoções de cursos extra-curriculares, seminários, conferências, simpósios, atividades culturais e artísticas.
São oferecidos Programas de Bolsas de Pesquisa e Extensão, bem
como Estágios curriculares e não curriculares. Através de sua Biblioteca Universitária, a UFSC disponibiliza ao
estudante acervo de mais de 300.000 Livros, mais de 13.500 Periódicos, Normas Técnicas, Teses e Dissertações, Mapas, Obras Raras, etc. de todas as áreas do conhecimento.
Disponibiliza ainda ao estudante a possibilidade de utilização do Restaurante Universitário; Laboratório de Informática e etc.
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Visando estabelecer vínculos com a comunidade externa, terminado o processo de matrícula dos alunos regulares, as vagas restantes em disciplinas podem ser ocupadas por alunos regularmente matriculados nos Cursos de Graduação da UFSC ou por candidatos externos, que as freqüentarão na condição de aluno especial de disciplina isolada (com direito a certificado com freqüência e nota) ou de aluno-ouvinte (com direito apenas a certificado de freqüência), para complementação ou atualização de conhecimentos. Os alunos poderão cursar disciplinas isoladas, até o limite de 500 horas-aula, respeitados a existência de vagas e os pré-requisitos.
Ocorrendo motivo de força maior, até a conclusão da última etapa de
matrícula, no semestre previsto para a integralização curricular, poderá o aluno regular de graduação requerer prorrogação de prazo.
É garantida a participação em Recuperação ao aluno com freqüência
suficiente (FS) e média das notas de avaliações do semestre entre 3,0 (três) e 5,5(cinco vírgula cinco) tendo o aluno direito a uma nova avaliação no final do semestre. O aluno da UFSC, também tem direito, quando pertinente, ao Tratamento Especial em Regime Domiciliar.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Cada curso indica em seu projeto pedagógico as competências exigidas. Atualmente estamos em fase de reforma curricular e todos os cursos de graduação estão com seus projetos em construção ou em período de aprovação dos mesmos. Teremos então para o próximo ano uma leitura atualizada das competências básicas dos cursos de graduação de acordo com as Novas Diretrizes Curriculares. Para os currículos atuais temos em síntese a indicação dos perfis profissionais de cada curso como segue:
ADMINISTRAÇÃO
O aluno de Administração da UFSC é preparado para ser um profissional criativo, com capacidade empreendedora capaz de integrar facilmente aos objetivos de uma organização e coordenar, em qualquer ramo de atividade, as mais importantes estratégias operacionais.
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Vagas: 180 http://www.cse.ufsc.br/cad/
AGRONOMIA O Curso forma um profissional generalista, com capacidade de atuar no processo produtivo de alimentos e matérias primas, sem deixar de lado a qualidade biológica e a preservação do meio ambiente. Para cumprir este objetivo, o aluno estuda disciplinas básicas, específicas, de administração rural e faz dois estágios. Vagas: 90 http://www.cca.ufsc.br/agronomia/
ARQUITETURA E URBANISMO
O Curso tem por objetivo dar ao aluno formação profissional de arquiteto e Urbanista visando o planejamento, a integração das comunidades e a investigação do meio, no desenvolvimento e no bem estar público. O profissional pode trabalhar em diversas escalas que vão do planejamento regional e urbano, edificações e espaços abertos - urbano, paisagístico e arquitetônico - e ao projeto de objetos - o conhecido design. Vagas: 80 http://www.arq.ufsc.br/
BIBLIOTECONOMIA
O Curso tem como objetivo formar profissionais capazes de gerenciar e organizar centros de informações de modo a atender às necessidades de informação em seus aspectos: políticos, econômicos, educacionais, sociais, culturais, recreativos e tecnológicos. Vagas: 80 http://www.ced.ufsc.br/bibliote/coord/curso.html
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O curso dá ênfase aos estudos na área ambiental, preservação, saneamento e melhoramento do meio ambiente. O objetivo é formar profissionais dedicados a melhorar a qualidade de vida e a saúde do homem. Vagas: 60 http://www.ccb.ufsc.br/biologia/
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CIÊNCIAS CONTÁBEIS Além das funções tradicionais de contador, o curso procura capacitar um profissional para orientar estratégias empresariais, realizar auditorias, prestar assessoria, além de controlar o fluxo econômico e financeiro do capital de uma empresa. Vagas: 160 http://www.contabeis.ufsc.br/
CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
O Curso forma profissional com capacidade para utilizar e desenvolver novas tecnologias. Uma das peculiaridades do curso é a constante atualização do currículo. Isso ocorre porque sempre que há uma novidade na computação é criada uma optativa para que os estudantes conheçam essa nova tecnologia. O aluno pode dar ênfase, durante sua formação, à área de Software Aplicativo, de Software Básico ou de Arquitetura de Computadores. Vagas: 100 http://www.inf.ufsc.br/cco/
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Procura capacitar os estudantes a analisar desigualdades sócio-econômicas entre indivíduos e povos, e também a identificar problemas econômicos e propor soluções através de formação teórica, metodológica e técnica. Vagas: 180 http://www.cse.ufsc.br/~cpge/
CIÊNCIAS SOCIAIS
O Curso prepara profissionais capazes de realizar pesquisas e consultorias para empresas, órgãos públicos e ONG’s. Na quarta fase, o aluno escolhe entre duas habilitações: Licenciatura ou Bacharelado. A primeira está voltada para o magistério, a segunda prepara para atividade de pesquisa. Vagas: 80 http://www.cfh.ufsc.br/~gcso/gradecso.html
CINEMA
O curo de Cinema está estruturado em torno de três eixos de formação: Produção, Teoria e Roteiro. Esse enfoque propõe que a aquisição dos conhecimentos técnicos necessários à realização
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seja fundamentada pela compreensão das formas de expressão cinematográfica como historicamente constituídas e capazes de incorporar formas narrativas anteriormente desenvolvidas na literatura, no teatro, nas artes plásticas e musicais. Além disto, propõem que tais formas de expressão encontram-se em processo de constante recriação, Necessitando por isso de um profissional com sólida base de reflexão teórica para atender às demandas de sua área de atuação. Primeiro Vestibular em 2004 para início do curso em 2005. Vagas: 30 http://www.cce.ufsc.br/
DESIGN
O Curso capacita profissionais para estruturar, desenvolver, projetar e implementar produtos gráficos individualizados ou articulados em sistemas de identidade visual. O Curso estimula os alunos a se integrarem desde cedo ao mercado profissional. As disciplinas específicas abordam execução de projetos, tratamento de imagens e uso de novas tecnologias. Vagas: 60 http://www.egr.cce.ufsc.br/cev/
EDUCAÇÃO FÍSICA
O Curso concentra-se na formação de professores que podem atuar no ensino escolar, em academias ou como personal trainees. Um ponto forte do Curso de Educação Física é o trabalho com a comunidade através de cursos de extensão como a Escola de Tênis para crianças, além de projetos de esporte para a Terceira Idade. Vagas: 120 http://www.cds.ufsc.br/
ENFERMAGEM
O curso tem como objetivo formar enfermeiro generalista com espírito crítico, comprometido com as necessidades de saúde da população, com a responsabilidade de assistir o indivíduo, família e grupos sociais na sua integralidade, nos níveis de atenção primária, secundária e terciária. É capaz de contribuir para o desenvolvimento da profissão através do ensino, pesquisa,
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participação nas entidades de Enfermagem e no exercício da cidadania social. Vagas: 70 http://www.nfr.ufsc.br/
ENGENHARIA CIVIL O engenheiro Civil é o profissional que atua na realização de empreendimentos de infra-estrutura da sociedade, onde planeja, assessora, projeta e executa grandes estruturas, edificações comerciais, industriais e públicas, saneamento urbano, drenagens e irrigações, barragens, obras civis e militares. Vagas: 100 http://www.ecv.ufsc.br/
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL O objetivo do Curso é preparar o profissional para a atuação, tanto em setores técnicos, quanto em comerciais de empresas automatizadas ou produtoras de equipamentos e softwares para a automação industrial. Vagas: 60 http://www.lcmi.ufsc.br/ecai/
ENGENHARIA DE MATERIAIS O Curso prepara profissionais para setores que vão desde a indústria automobilística, cerâmica, aeroespacial, até o setor eletrônico e de telecomunicações. O Curso de Engenharia de Materiais foi concebido com o propósito de ter as qualidades dos mais renomados cursos de engenharia, a saber: formação teórica, desenvolvimento de raciocínio de engenharia e desenvolvimento de método de trabalho (incluindo o método de pesquisa). Vagas: 60 http://materiais.ufsc.br/
ENGENHARIA ELÉTRICA Uma característica do Curso é preparar profissionais para um campo de atuação vasto, que vai desde de instalações elétricas, desenvolvimento de máquinas, eletrônica industrial, telecomunicações até bioengenharia, entre outras. O currículo permite ao aluno orientar sua formação de acordo com suas preferências e afinidades.
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Vagas: 100 http://www.eel.ufsc.br/grad.htm
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO O Curso tem como objetivo formar profissionais que, além de terem habilitação e capacitação técnica para desenvolverem trabalhos tradicionalmente realizados pela área escolhida - Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica ou Engenharia Civil, também estejam preparados para, adicionalmente, desempenharem funções gerenciais e de liderança administrativa em todos os níveis da organização. Vagas: 105 http://www.eps.ufsc.br/labs/grad/
ENGENHARIA SANITÁRIA-AMBIENTAL O Curso tem como objetivo proporcionar aos acadêmicos, a formação profissional, habilitando-o em metodologias e tecnologias de projeto, construção, operação e manutenção de sistemas de Engenharia Sanitária e Ambiental, bem como, o desenvolvimento de ações de diagnóstico e caracterização do meio ambiente, monitoramento e controle da qualidade ambiental, de recuperação do meio ambiente e de ações visando preservar a qualidade ambiental, através de metodologias como o gerenciamento e o planejamento ambiental. Vagas: 80 http://www.ens.ufsc.br/index_grad.html
ENGENHARIA DE ALIMENTOS O objetivo geral do Curso é formar profissionais, Engenheiros de Alimentos, altamente capacitados para atuar nos processos de transformação industrial dos alimentos, desde a seleção da matéria-prima adequada à industrialização, passando por todas as etapas do processo e pela definição das melhores condições de distribuição e de armazenamento do produto acabado. Mais especificamente, o Curso procura formar engenheiros capazes de contribuir decisivamente para a melhoria e o desenvolvimento de novos processos de transformação de alimentos nos diferentes ramos da indústria de alimentos. Vagas: 45 http://www.enq.ufsc.br/grad/ena/
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ENGENHARIA DE AQÜICULTURA
A UFSC foi a primeira universidade do país a oferecer este Curso. O objetivo é formar um profissional empreendedor de novos negócios no cultivo de moluscos, peixes, crustáceos e plantas aquáticas. O engenheiro formado na UFSC tem um amplo conhecimento da Biologia, dos ecossistemas e dos diferentes sistemas de cultivo dos organismos aquáticos, além da tecnologia de cultivo, engenharia, economia e administração. Vagas: 60 http://www.aqi.ufsc.br/gradua/
ENGENHARIA MECÂNICA O curso visa o estudo dos princípios gerais da Mecânica, que permitem descrever o comportamento e o movimento dos sólidos e fluidos e suas interações. Estes estudos, baseados em observações experimentais e na sua modelação matemática, dão ao Engenheiro a capacidade de analisar, simplificar, otimizar e resolver problemas nas áreas clássicas desta área, como processos de fabricação, automação e robótica, sistemas térmicos, sistemas mecânicos, apresentando soluções coerentes e adequadas. Vagas: 100 http://www.emc.ufsc.br/graduacao/
ENGENHARIA QUÍMICA
O Engenheiro Químico é capaz de trabalhar no setor de processos da indústria química ou petroquímica e na elaboração de projetos em unidades produtivas. Também poderá atuar nas áreas de materiais, alimentação, computação e ambiental entre outras. Um exemplo de atuação na área ecológica é a análise do grau de poluição do ar pelo controle de gases na atmosfera ou da água por análises químicas. Os profissionais formados na UFSC são bem aceitos pelo mercado: cerca de 50% já saem das salas de aula diretamente para o trabalho. Vagas: 45 http://www.enq.ufsc.br/grad/enq/
FARMÁCIA
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O Farmacêutico é um profissional capaz de exercer pesquisa, manipulação, produção, armazenamento, distribuição de medicamentos, produtos farmacêuticos, análises diagnóstico-terapêuticas e de alimentos, além de vigilância sanitária, farmacológica e epidemiológica. Tendo como objetivo o estudo do ser humano, este profissional deverá ser capaz de exercendo estas atividades, atuar como co-responsável pela execução do conjunto de ações executadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) visando garantir assistência terapêutica integral à população na promoção e recuperação da saúde e prevenção da doença. Vagas: 120 http://www.ccs.ufsc.br/farmacia/
FILOSOFIA O estudo acadêmico de Filosofia, conduzido segundo critérios sistemáticos e rigorosos, trata de diferentes sistemas e modelos de análise relativos à arte, à ciência, à política, enfim a toda manifestação cultural da humanidade. O bom aproveitamento de estudos em filosofia exige do interessado, além de motivação suscitada por algumas daquelas áreas culturais, entusiasmo para o trabalho intelectual e tempo disponível para devorar pilhas de textos. Vagas: 70 http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/
FÍSICA Na física existem dois cursos distintos, com objetivos bem definidos, a Licenciatura e o Bacharelado. A Licenciatura forma professores para o Ensino Médio e Fundamental e o Bacharelado prepara o profissional para atividades de pesquisa. É possível graduar-se nos dois cursos tendo em vista que o turno de oferecimento do Bacharelado é à tarde e a Licenciatura à noite. Vagas: 110 http://www.fsc.ufsc.br/
GEOGRAFIA Com as constantes mudanças no meio sócio-econômico, político e ambiental, o papel do geógrafo tem se tornado cada vez mais importante. Além de estudar e definir os fenômenos resultantes
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destas interações, o profissional da Geografia tem realizado a função de intermediar estes processos. Vagas: 80 http://www.cfh.ufsc.br/~gcn/
HISTÓRIA O Curso tem por objetivo atender as novas perspectivas quanto à formação do profissional em História. O perfil de um profissional em História compreende: conhecer o homem como sujeito da História e decisões e ações transformadoras da sociedade, compreender as relações do homem com o meio ambiente, produzir o conhecimento histórico, através da pesquisa e da docência, produzir, criticar e repassar o conhecimento histórico, através de atitudes e comportamento científico, entender o conhecimento histórico a partir da conscientização de que as forças sociais são processos em transformação. Vagas: 90 http://www.cfh.ufsc.br/~deptohst/
JORNALISMO O Curso oferece uma formação voltada para a área profissional. O jornalista pode atuar como repórter, fotógrafo, diagramador, redator ou editor em jornais, revistas, rádio, TV, internet, agências de notícias e assessorias de imprensa, ou ainda de forma autônoma, como "free-lance". O estudante deste Curso tem contato com a prática jornalística desde a primeira fase. Um dos destaques é o pioneirismo na produção de notícias diárias para rádio, Internet e televisão. Vagas: 60 http://www.jornalismo.ufsc.br/graduacao/index.html
LETRAS O Curso oferece habilitações em Línguas e Literaturas Portuguesa, Inglesa, Espanhola, Alemã, Francesa, Italiana e Secretariado Executivo Bilíngüe – Português e Inglês. Nelas estudam-se a língua, a literatura e a cultura do Brasil e de outros países. Uma boa parte das aulas práticas é oferecida no Laboratório de Línguas, onde os alunos gravam a própria voz e acompanham a evolução da pronúncia no outro idioma. Vagas: 300
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http://www.llv.cce.ufsc.br/info.htm
MATEMÁTICA Formar professores com capacidade de criticar, sugerir e criar é o objetivo da Licenciatura em Matemática. O Curso ainda oferece Bacharelado em Matemática e Computação Científica, onde o aluno aprende a solucionar problemas de diferentes naturezas, com o auxílio do computador e de sólidos conhecimentos em Matemática. Vagas: 135 http://www.mtm.ufsc.br/
MEDICINA O Curso habilita profissionais para atuarem nas áreas de Cirurgia, Medicina Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia. Da primeira à última fase, supervisionados por professores, os alunos realizam atividades práticas com pacientes. Um dos destaques é o Projeto Docente Assistencial desenvolvido nos domicílios, postos de saúde e no Hospital Universitário. Vagas: 100 http://www.ccs.ufsc.br/medicina/
NUTRIÇÃO O Curso procura formar um profissional comprometido com a melhoria da qualidade de vida da população, através da interação entre marcadores biológicos, sócio-econômicos e ambientais, expressados nas relações entre o ser humano e o alimento, através do ato alimentar. Vagas: 40 http://www.ccs.ufsc.br/nutricao/
ODONTOLOGIA Este curso tem por objetivo a formação profissional de Odontólogo, conscientizando-o da importância da Saúde Buco-Dental; proporcionando-lhe conhecimento dos materiais odontológicos e seu emprego na prática, vivência clínica e capacidade de diagnosticar e executar tratamento dos inúmeros processos patológicos que afetam o complexo buco-maxilo-facial. Vagas: 90 http://www.ccs.ufsc.br/dptostm/
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PEDAGOGIA
O Curso, forma profissionais que atuarão nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Além de lecionar nas séries iniciais, o pedagogo atua na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais, e também na produção e difusão do conhecimento nas diversas áreas da educação, ou seja, o curso pretende proporcionar uma visão global de educação e sociedade. Vagas: 100 http://www.ced.ufsc.br/pedagogia/
PSICOLOGIA O currículo do Curso é dividido em Psicologia Clínica, Organizacional e Escolar. O aluno deve escolher duas dessas áreas e fazer estágios em hospitais, escolas, empresas, ou na UFSC. A Clínica escola do Curso oferece à comunidade atendimento psicológico ou grupal e o serviço de orientação profissional. Vagas: 80 http://www.cfh.ufsc.br/~psico/
QUÍMICA O Curso permite ao aluno escolher a futura área de atuação profissional, através da Licenciatura ou do Bacharelado, este dividido em Química e Química Tecnológica voltada para o desenvolvimento de produtos e processos químicos. Vagas: 80 http://www.qmc.ufsc.br/
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Uma característica deste Curso é que ele tem as aulas concentradas no período noturno, incentivando que os alunos trabalhem durante o dia, pelo menos por meio período. Outra característica é com a prática da informática desde a 1ª fase. O curso também procura acompanhar as mudanças tecnológicas, tendências do mercado e o currículo atualizado, capacitando os alunos a usarem a informática como ferramenta de trabalho. Vagas: 100 http://www.inf.ufsc.br/cco/
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SERVIÇO SOCIAL O Curso capacita os alunos por meio de disciplinas que relacionam a atuação profissional às políticas e aos movimentos sociais. A parceria com o Escritório Modelo de Assistência Jurídica, da UFSC, permite aos estudantes acompanhar processos de separação familiar ou disputa pela guarda dos filhos. Vagas: 140 http://www.cse.ufsc.br/~dss/
DA SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS
A seleção dos conteúdos está expressa no catálogo de ementas de cada curso que está disponível no endereço http://www.reitoria.ufsc.br/preg/. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
Quanto aos princípios metodológicos estão expressos nos projetos pedagógicos de cada curso e refletidos nos seus programas de ensino que são disponibilizados nos sítios dos departamentos. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO A UFSC e seu processo de avaliação institucional - PAIUFSC
O Programa de Avaliação Institucional da UFSC (PAIUFSC), desenvolvido nessa Instituição a partir de 1993, é decorrente de um programa maior, intitulado Programa de Avaliação Institucional de Avaliação das Universidades Brasileiras (PAIUB).
O PAIUFSC foi constituído com base em sete princípios norteadores: globalidade, comparabilidade, respeito à identidade institucional, não premiação ou punição, adesão voluntária, legitimidade e continuidade. O
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foco central do PAIUFSC está na avaliação do ensino, da pesquisa e da extensão, na sua interação com todas as atividades universitárias em sua complexidade.
O PAIUFSC não instiga o ranqueamento dos cursos ou setores. Os resultados poderão ser usado por toda a comunidade universitária para a melhoria contínua de seus processos, sejam eles administrativos ou acadêmicos. É nessa perspectiva que o PAIUFSC (1994) apresenta seu objetivo geral: “Promover a avaliação institucional da UFSC visando a sensibilizar a Comunidade Universitária para firmar valores que levem á melhoria da qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, tendo em vista o interesse de seus alunos, e satisfazendo as necessidades sociais detectadas.” – Anexo 4 A UFSC e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) O SINAES foi instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 e fundamenta-se na necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais. Os princípios fundamentais do SINAES:
• responsabilidade social com a qualidade da educação superior; • reconhecimento da diversidade do sistema; • respeito à identidade, à missão e a história das instituições; • globalidade, isto é, compreensão de que a instituição deve ser
avaliada a partir de um conjunto significativo de indicadores de qualidade, vistos em sua relação orgânica e não de forma isolada; e
• continuidade do processo avaliativo. O SINAES integra três modalidades principais de instrumentos de avaliação, aplicados em diferentes momentos:
• Avaliação Institucional 1. Auto-avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação
de cada IES
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2. Avaliação-externa – realizada por comissões externas designadas pelo INEP
• Avaliação dos Cursos de Graduação – por meio de visitas in loco de comissões externas
• Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – aplica-se aos estudantes do primeiro e do último ano do curso.
EXAME NACIONAL DE CURSOS – PROVÃO
O Exame Nacional de Cursos (ENC-Provão) foi um exame aplicado aos formandos, em que a UFSC participou desde a sua implantação em 1996 até 2003, com o objetivo de avaliar os cursos de graduação da Educação Superior, no que tange aos resultados do processo de ensino-aprendizagem.
O Provão representa uma modalidade de avaliação em larga escala
cujo foco é o curso e da qual os graduandos, ou seja, os concluintes de cursos de graduação participam fornecendo indicadores essenciais da qualidade da sua formação acadêmica através do desempenho que demonstram nas provas escritas a eles aplicadas.
O ENC utiliza, então, para a avaliação dos cursos, o resultado obtido
pelo conjunto de graduandos da IES, ao final do processo de ensino aprendizagem desenvolvido ao longo da graduação. Como processo de avaliação, embora utilize os resultados de desempenho de graduandos, isto é, de alunos em final de curso, não tem característica somativa, visto que seu objetivo é a avaliação do curso. Os cursos da UFSC já avaliados foram: Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Farmácia, Física, Geografia, História, Jornalismo, Letras, Matemática, Medicina, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Química. Na avaliação de 2003 os cursos avaliados tiveram o seguinte rendimento: 11 cursos com conceito A, 6 cursos com conceito B, 3 cursos com conceito C, 1 curso com conceito D e 3 cursos com conceito E. No
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Anexo 5 apresentamos a relação dos cursos avaliados desde 1996 até 2003 com seus respectivos conceitos. CURSOS OFERECIDOS A Universidade Federal de Santa Catarina possui atualmente em funcionamento 45 Cursos, 66 Habilitações e 85 Opções. Para o ano letivo de 2005 entrará em funcionamento o Curso de Cinema com Habilitação em Teoria, Crítica e Roteiro. Pela entrada via Concurso Vestibular de 2005 a UFSC contará com um contingente de 3.920 calouros. A relação dos cursos, vagas, e documentos legais de criação e/ou credenciamento atualmente oferecidos pela UFSC, poderão ser analisados no Anexo 6. A Universidade oferece também Cursos de Graduação à Distância nas áreas de Física e Matemática com habilitação em Licenciatura, concluído em 2003. O curso de Física está concorrendo em edital para ser oferecido em 2005.
Adequar periodicamente cursos e currículos aos novos tempos, estimulando e aprimorando mecanismos para formar profissionais com alta qualificação é que neste momento encontra-se em fase de elaboração a proposta de curso na área das Ciências Humanas cuja preocupação é criação de um Curso Interdisciplinar.
Produzir novos conhecimentos em todas as áreas, para aumentar o
saber, que encontra em elaboração a proposta de criação do Curso de Museologia com o intuito de colaborar para o resgate, a preservação e a construção do patrimônio histórico e cultural, regional e nacional. Fortalecer e ampliar as relações da Universidade com a sociedade, com o intuito de atender às demandas, justifica a elaboração de projetos de novos cursos como os que estão na fase de elaboração de projeto como o Curso de Engenharia Naval. ESTÁGIO – FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL
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Consideram-se estágios as atividades programadas, orientadas e
avaliadas que proporcionam ao aluno aprendizagem social, profissional ou cultural, através da sua participação em atividades de trabalho em seu meio, vinculado à sua área de formação acadêmico-profissional, (Resolução nº 009/CUN/98 de 30 de setembro de 1998).
Para melhor operacionalizar suas atividades com a comunidade universitária e com as unidades concedentes de estágio, está disponibilizado informações on-line sobre legislação, convênios, ofertas de estágios, formulários e outros assuntos relacionados com os estágios através do endereço eletrônico http://reitoria.ufsc.br/estagio/objetivos.html.
Existem dois tipos de estágios denominados: a) curricular obrigatório e b) curricular não obrigatório. Em ambos os casos o estágio por ser uma atividade pré-profissional deverá ser obrigatoriamente vinculado a área ou ao Curso de formação do aluno.
O estágio Curricular Obrigatório está vinculado a uma disciplina obrigatória ou optativa do Curso de formação do aluno. Exige o empenho do Coordenador de Estágio do Curso na obtenção de estágio, em número compatível com as vagas da Disciplina de Estágio, devendo garantir a oportunidade de estágios em igual número ao de matrículas na disciplina. A supervisão é mais rigorosa e o aluno é submetido à avaliação, sendo-lhe condição básica e necessária a sua formação.
O estágio Curricular Não-Obrigatório também é uma atividade
relacionada com o Curso de formação do acadêmico, porém, não é disciplinar. Serve de prática e suporte para os trabalhos finais de Cursos, tais como: os Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC e as Monografias. Permite maior flexibilidade do Coordenador de Estágio do Curso na obtenção de vagas; oportuniza ao aluno ir a campo para obter o estágio; se não existe, torna-se viável implementá-lo e exige mais rigor no cumprimento das normas internas dos Cursos, quanto às horas de estágio.
Os Termos de Convênios para concessão de vagas de estágios, firmados com a UFSC, são de dois tipos: • Convênios Diretos - refere-se aos convênios bilaterais firmados de
um lado a UFSC e de outro lado a Unidade Concedente de Estágio que pode ser empresas, órgãos públicos ou Instituições de Ensino Superior.
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• Convênios Indiretos - esta modalidade de Convênio são os chamado Convênios tripartites que são aqueles realizados com as Unidades Concedentes de Estágios, porém possuem um Agente de Integração, que recebe a delegação da Unidade Concedente de Estágio para representá-lo perante a UFSC. São convênios mais complexos e exigem maiores cautelas nos ajustes dos Termos de Convênio, para contemplar os interesses das diversas parcerias, pois são realizados através de intermediários. As Unidades Concedentes de Estágio pagam para o Agente de Integração para ele operacionalizar a alocação e a administração dos estágios.
• Convênios a UFSC e as IES Particulares - exclusivo para estágios bilaterais. O seguro será pago pela IES de origem do aluno. Quando remunerado e atuante dentro da UFSC, a bolsa será coberta pelo Departamento / Programa Pesquisa que recebe o aluno.
• UFSC com o Governo do Estado – intitulado Programa Primeira Chance é realizado especificamente com o Governo de Estado de Santa Catarina e tem origem na Secretaria de Estado interessada na atividade de estágio, está regulamentado pela Lei Estadual 10.864 de 29/07/98, alterada pela Lei 11.120 de 28/06/99 e o Decreto nº 387 de 23/07/99.
A seguir destacamos alguns agentes atuantes no fortalecimento das
relações da Universidade com a sociedade: Central de Estágios de Agente de Integração - CE Centro de Integração Escola Empresa - CIEE Centro de Integração do Estudante - CINE Assessoria Empresarial e Consultoria Ltda - DINÂMICA Fundação do Ensino de Engenharia de SC - FEESC Fundação dos Administradores de SC - FUNDASC Fundação Carlos Jofre do Amaral - FCJA Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária - FAPEU Fundação de Apoio ao Estudante - FAEC Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio–Econômicos - FEPESE Central de Estágios Agente de Integração Ltda - GELRE Instituto Catarinense de Estágios e Assessoria S/C Ltda - ICEA Instituto Euvaldo Lodi de SC - IEL Instituto Nacional de Ensino e Tecnologia - INETEC Instituto Treinar de Educação e Tecnologia - TREINAR Agência de Integração Empresa/Escola Ltda - LABORE Performance - PERFORMANCE
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Governo de Estado de SC - PRIMEIRA CHANCE Central de Estágios Ltda - STAG
LEGISTAÇÃO SOBRE ESTÁGIOS
Como salientamos, as atividades práticas relacionadas com o curso e realizadas fora da sala de aula, são chamadas de estágio, recomenda-se em todo caso buscar sempre a orientação do Coordenador de Estágios do Curso ou professores supervisores de estágio e a observação do aparato legal para a realização do Estagio desejado. Com esta preocupação relacionamos a observância da documentação que se segue no Anexo 7, onde apresentamos o rol da legislação em vigor na integra. LEGISLAÇÃO FEDERAL Lei No 6.494 de 07/12/77, alterada pela Lei No 8.859 de 23/03/94 - Dispõe sobre os estágios de estudantes regularmente matriculados e que venham freqüentando, efetivamente, cursos de educação superior, de ensino médio, de educação profissional e nível médio ou de educação especial, vinculados à estrutura do ensino público e particular. Decreto no 87.497 de 18/8/82, modificado pelos Decretos 89.467 de 21/03/84 e 2.080 de 26/11/96 - Regulamenta a Lei No 6.494; Revoga o parágrafo único do art. 12; Da nova redação ao art. 8. Portaria No 1002 de 29 de setembro de 1967, do Ministério do Trabalho e Previdência Social - Institui nas empresas a categoria de estagiário e da outras providências. Art. 82o da nova LDB, Lei No 9.394 de 20/12/96. - Estabelece que os estágios devem ser regulamentados pelo sistema de ensino. Resolução Normativa nº 42/99-CNI de 28/09/1999 - Disciplina a concessão de visto à estrangeiro que venha ao país para estágio. Portaria n o8 de 23/01/2001, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Procedimentos operacionais adotados pelas unidade de recursos humanos, para a aceitação, como estagiários, de alunos regularmente matriculados e que venham freqüentando, efetivamente, cursos de
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educação superior, de ensino médio, de educação profissional de nível médio ou de educação especial, vinculados à estrutura do ensino público e particular. Resolução Nº 1/2004-CEB/CNE de 21/01/04 - Estabelece diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágios de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos. LEGISLAÇÃO DA UFSC Resolução 009/CUN/98 de 30 de setembro de 1998 - Aprova as normas gerais para o sistema de estágio da UFSC. Resolução 017/Cun/97 de 30 de setembro de 1997 - Regulamento dos cursos de graduação Art. 15o - Currículo pleno. Portaria no 078/PREG/00 de 20/06/2000 - Estabelece que os estágios deverão ser precedidos de Termo de Convênio de Estágio e Cooperação, firmado entre a Unidade Concedente e a UFSC. Resolução Nº 008/CEPE/93 de 11/02/1993 - Cria o Programa de Bolsa de Treinamento na Universidade Federal de Santa Catarina. Resolução Nº 019/CEPE/93 de 22/04/1993 - Regulamenta o programa de monitoria na Universidade Federal de Santa Catarina. Resolução Nº 010/CUN/97 de 22/04/1993 - Dispõe sobre a pós-graduação stricto sensu e lato sensu (Repasse pelas Fundações de Apoio, artigo 58, inciso II). Resolução Nº 005/CUN/978 de 04/08/1998 - Normas que regulamentam a concessão de bolsas de extensão na UFSC (Repasse pelas Fundações de Apoio, artigos 17 e 18, inciso IV, alínea "a"). LEGISLAÇÃO ESTADUAL
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Lei Nº 10.864/98-SC de 29/07/1998 - Dispõe sobre estágio para estudante em órgão e entidade da administração pública. Decreto n º 387, de 23 de julho de 1999 (Decreto Estadual) - Regulamenta o programa de estágio para estudante de estabelecimento de ensino superior, médio e de educação profissional, previsto na Lei nº 10.864, de 29 de julho de 1998, alterada pela Lei n º 11.120, de 28 de junho de 1999, e dá outras providências. LEGISLAÇÃO DAS FUNDAÇÕES DE APOIO Lei Nº 8.958/94 de 20/12/1994 - Dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio e dá outras providências. Portaria Nº 361/GR/2003 de 08/09/2003 - Prestação de contas da taxas referentes ao artigo 18 da Resolução 05/CUN/98. LEGISLAÇÃO PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS Lei 8.666/93 de 21 de Junho de 1993 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. O art. 57, inciso II - Dispõe sobre a duração dos convênios. O art. 57, inciso XIII, § 2º - Dispõe sobre o foro competente para dirimir qualquer questão contratual. Instrução Normativa SRF nº 200/2002 de 13 de setembro de 2002 - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Decreto Nº 63.166 68 de 26/08/68 - Dispensa o reconhecimento de firmas em documentos que transitem pela Administração Pública, direta e indireta, e dá outras providências. LEGISLAÇÃO GERAL
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Ofício circular SRT no 11/85 do Secretário de Relações do Trabalho - Instruções para a fiscalização do cumprimento das normas de estágio contidas na Lei no 6.494 e regulamentada pelo Decreto no 87.494. PROGRAMA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
O PROFOR - Programa de formação pedagógica - é um programa
que tem por objetivo a formação pedagógica continuada dos seus professores. Está endereçado, de modo geral, para os professores e, de modo especifico, para os professores em estágio probatório. Este programa aconteceu em duas versões diferentes e no momento está em fase de avaliação e reestruturação para ser executado na modalidade semipresencial. PERFIL DO EGRESSO
O esforço realizado para avaliar a atuação da UFSC, através dos ex-alunos, permitirá conhecer melhor o acadêmico que formamos.
Com este objetivo o Projeto de Avaliação Institucional PAIUFSC, desenvolvido nesta Universidade a partir de 1993, desenvolveu um sistema de avaliação dos egressos que se encerrou em 1997, e atingiu profissionais egressos do período de 1990 a 1995. Foram pesquisados 31 cursos e dos 4.614 questionários remetidos foram devolvidos 1.159 o que indica 25,12% de respostas. No Anexo 4 apresentamos a análise de 28 cursos, sendo: Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Controle e Automação Industrial, Biblioteconomia, Computação, Ciências Contábeis, Direito, Ciências Econômicas, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Farmácia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Medicina, Nutrição, Odontologia, Química e Serviço Social.
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2. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
A Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação – PRPG, órgão executivo central, integrante da Administração Superior da Universidade Federal de Santa Catarina, criada com o objetivo de auxiliar o Reitor em suas tarefas executivas na área da educação do ensino superior de pós-graduação. A Pró-reitoria está estruturada, em dois departamentos, sendo o Departamento de Pós-graduação Stricto Sensu - DPGSS e o Departamento de Pós-graduação Lato Sensu - DPGLS.
O Departamento de Pós-graduação Stricto Sensu - DPGSS coordena as atividades relacionadas com a criação, funcionamento, acompanhamento e avaliação dos cursos de Mestrado e Doutorado; a orientação e distribuição de recursos da CAPES para os cursos de pós-graduação; o controle e pagamento dos bolsistas da CAPES; a análise e encaminhamento de processos para emissão de diplomas e certificados de pós-graduação; a análise e encaminhamento de processos para reconhecimento e revalidação de títulos de pós-graduação obtidos em outras instituições do país e do exterior.
O Departamento de Pós-graduação Lato Sensu - DPGLS - coordena as atividades relacionadas com a criação, funcionamento, acompanhamento e avaliação dos cursos de especialização; a análise e encaminhamento de processos para emissão de certificados.
Seu órgão colegiado é a Câmara de Pós-graduação, órgão deliberativo e consultivo em matéria de Ensino de Pós-Graduação, composta pelo Pró-Reitor de Pós Graduação como presidente; de 1/3 (um terço) dos Coordenadores de Programas de Pós-Graduação stricto sensu de cada Unidade, sendo a fração igual ou superior a 0,5 computada como 1 representante, com um mínimo de 1 representante por Unidade; de representantes discentes dos Cursos de Pós-Graduação, indicados pela respectiva entidade estudantil, na proporção de 1/5 dos membros não discentes da Câmara.
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Tem como competências: propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas à pós-graduação; aprovar a criação, suspensão e supressão de Cursos de Pós-Graduação stricto sensu; atuar como instância recursal na área de pós-graduação, quando for argüida ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades; elaborar e aprovar as normas de funcionamento para a Câmara; propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal docente; estabelecer as políticas de avaliação dos Cursos de Pós-Graduação; manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos a sua área de atuação; eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho Universitário, ficando vedada a indicação de mais de um representante por Unidade.
No momento, está sendo elaborada a nova regulamentação dos
cursos lato sensu e há a proposta de criação de uma Câmara de Pós-graduação lato sensu. Este processo é dependente da mudança de estatuto da UFSC, e deverá ser implementado no ano de 2005.
A UFSC conta atualmente com 50 programas de pós-graduação
(Anexo 8), divididos em 48 cursos de mestrado acadêmico, 3 cursos de mestrado profissionalizante e 1 mestrado virtual; 31 cursos de doutorado. No ano de 2003 a UFSC contava com 105 cursos de especialização.
Em relação a objetivos e metas, para o planejamento e gestão
institucional, a PRPG, trabalha com duas lógicas de expansão, uma quantitativa e outra qualitativa.
A primeira engloba os esforços para a abertura de novos programas
de pós-graduação, principalmente naquelas áreas em que já existe um curso de graduação, sendo um caso exemplar a área de Jornalismo. A segunda, e principal delas, se dá no sentido do aumento da qualificação dos programas de pós-graduação. Submetida a avaliações trienais, a pós-graduação vem apresentando em crescimento qualitativo regular e constante.
Os conceitos de programas de pós-graduação da UFSC, submetidos à sistemática de avaliação da CAPES, que é trienal, realizada em 2004, no Mestrado são: 13 Cursos com conceito 3, 18 com conceito 4, 17 com conceito 5, 5 com conceito 6 e 1 curso sem conceito; no Doutorado são: 2
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com conceito 3, 8 com conceito 4, 16 com conceito 5, 5 com conceito 6. No ano de 2005 terá o início de um Mestrado Profissional com conceito 5 e 4 novos Doutorados todos com conceito 4.
Para o próximo período, as metas de previstas são: • Aumento global na média de avaliação dos conceitos CAPES; • Diminuição evidente de programas com conceito mínimo; • Discreto aumento no número de cursos de excelência, que hoje já
refletem o percentual pretendido para a CAPES em nível nacional; • Diminuição das desigualdades de avaliação entre conceitos
atribuídos ao programas em cada Centro da Universidade. Quanto à expansão do número de vagas na pós-graduação, esta é
dependente de uma série de outras questões, como a carga horária efetivamente disponibilizada pelo corpo docente, a política de reposição de vagas por aposentadorias e as reformas curriculares de graduação, a capacidade de financiamento pelas agências governamentais, entre outras.
Nesta perspectiva, assumem relevância os ganhos qualitativos e a
capacidade de produção científica de nossos pesquisadores.
Na estrutura da PRPG estão incluídas, ainda, a orientação,administração e encaminhamento das diversas modalidades institucionais de financiamento de estudos de pós-graduação:
Programas de Bolsas
• PQI - para professores e técnicos de IES* • PDEE - bolsas sanduíche no exterior para alunos UFSC (cursos
com conceito CAPES 5, 6 e 7) • PROF - bolsas Capes nos programas (bolsas de bancada) • PEC-PG - alunos de África e América Latina estudantes da
UFSC e. PRODOC - absorção de recém doutores na UFSC • PICDT - para professores e técnicos de IES (Programa extinto,
com bolsas vigentes) • APG - para associação de pós-graduandos
Programas Institucionais • PROCAD - Cooperação acadêmica • PAPED - Apoio a Pesquisa em Educação à distância
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• PVE - Professor visitante estrangeiro na UFSC • PROESP - Apoio a Pesquisa em Educação Especial • PAEPI - Apoio a eventos no país • PROEP - Expansão da Educação Profissional
DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
Os cursos de pós-graduação da UFSC tem pouco mais de 8.300 alunos matriculados nos programas stricto sensu, e 3.000 nos cursos lato sensu, distribuídos nas 11 Unidades Acadêmicas. O número de titulados atingiu a mais de 2.100 dissertações e mais de 360 teses nos cursos stricto sensu, e 1.359 concluintes nos cursos de especialização.
Em sua Biblioteca Universitária, a UFSC disponibiliza um acervo de
mais de 300.000 Livros, mais de 13.500 Periódicos, Normas Técnicas, Teses e Dissertações, Mapas, Obras Raras, etc de todas as áreas do conhecimento. Diversos programas detêm obras específicas para consulta direta. Nos últimos quatro anos, as teses e dissertações passaram a ser disponibilizada em texto integral, por acesso eletrônico.
Os estudantes de pós-graduação têm acesso total às estruturas meio
da UFSC, como restaurante universitário, laboratórios de informática e pesquisa, acesso residencial gratuito a Internet e ao portal da CAPES para pesquisas científicas, bem como aos programas de bolsas.
Existe um fundo próprio da UFSC, o FUNUVEN, que patrocina a
participação de alunos de pós-graduação em eventos no país, com ajuda parcial ou total de despesas de passagens, hospedagem, impressão de pôsteres, alimentação. Os recursos do FUNUVEN são obtidos de taxa específica sobre atividades de extensão financiadas, e teve recursos de cerca de R$ 250.000,00/ano no último triênio.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A pós-graduação é regida por normatização específica, elaborada pela Câmara de Pós-Graduação e homologada pelo Conselho Universitário. A resolução vigente 10/Cun/97, permite a cada curso ampla autonomia de seu projeto pedagógico e de suas atividades, permitindo que
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os programas busquem as melhores estratégias em cada situação. Assim, os regimentos dos programas definem, mantidos os princípios gerais definidos, suas políticas de seleção de alunos, oferta de vagas, grades curriculares, etc. A seguir a relação dos cursos de pós-graduação oferecidos pela UFSC: ADMINISTRAÇÃO
Nível: Mestrado http://www.cpga.ufsc.br/
AGROECOSSISTEMAS
Nível: Mestrado http://www.pgagr.cca.ufsc.br/
ANTROPOLOGIA SOCIAL
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cfh.ufsc.br/~antropos/
AQUICULTURA
Nível: Mestrado http://www.aqi.ufsc.br/posgrad
ARQUITETURA E URBANISMO
Nível: Mestrado http://www.posarq.ufsc.br/
BIOLOGIA VEGETAL
Nível: Mestrado http://www.ccb.ufsc.br/bot/pgbve/index.html
BIOTECNOLOGIA
Nível: Mestrado http://www.biotecnologia.ufsc.br/
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Nível: Mestrado http://www.ppgc.ufsc.br/
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Nível: Mestrado
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http://www.ppgcc.inf.ufsc.br/ CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Nível: Mestrado http://www.cin.ufsc.br/pgcin/pgcin.htm
CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cca.ufsc.br/pgcal/
CIÊNCIA ENGENHARIA MATERIAIS
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.pgmat.ufsc.br/
CIÊNCIAS HUMANAS
Nível: Doutorado http://www.cfh.ufsc.br/~dich/
CIÊNCIAS MÉDICAS
Nível: Mestrado http://www.ccs.ufsc.br/mcm/index.htm
DIREITO
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cpgd.ufsc.br/
ECONOMIA
Nível: Mestrado http://www.cse.ufsc.br/%7Ecpge/it-posg.html
EDUCAÇÃO
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.ced.ufsc.br/posgrad/
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.ced.ufsc.br/ppgect/
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nível: Mestrado
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http://www.cds.ufsc.br/ ENFERMAGEM
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.nfr.ufsc.br/pen
ENGENHARIA AMBIENTAL
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.ppgea.ufsc.br/
ENGENHARIA CIVIL
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.ppgec.ufsc.br/
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Nível: Mestrado http://www.enq.ufsc.br/pgrad/cpgea/
ENGENHARIA E GESTÃO DO CONHECIMENTO
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.eps.ufsc.br/
ENGENHARIA ELÉTRICA
Nível: Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado http://www.pgeel.ufsc.br/
ENGENHARIA MECÂNICA
Nível: Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado http://www.posmec.ufsc.br/
ENGENHARIA PRODUÇÃO
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.ppgep.ufsc.br/
ENGENHARIA QUÍMICA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www2.enq.ufsc.br/cpgenq/
ESTUDOS DA TRADUÇÃO
Nível: Mestrado
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http://www.pget.ufsc.br/ FARMÁCIA
Nível: Mestrado http://www.ccs.ufsc.br/pgfar/
FARMACOLOGIA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.farmaco.ufsc.br/posgrad.htm
FILOSOFIA
Nível: Mestrado http://www.cfh.ufsc.br/~posfil/
FÍSICA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.fsc.ufsc.br/
GEOGRAFIA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cfh.ufsc.br/~secpggeo/
HISTÓRIA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cfh.ufsc.br/~pghst/index.php4
LETRAS - INGLÊS E LITERATURA CORRESPONDENTE
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cce.ufsc.br/~pgi/
LINGUÍSTICA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cce.ufsc.br/~pgl/
LITERATURA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cce.ufsc.br/~pglb/
LOGÍSTICA E TRANSPORTE DE CARGAS
Nível: Mestrado Profissional
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http://www.eps.ufsc.br/ MATEMÁTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
Nível: Mestrado http://www.mtm.ufsc.br/pos/index.html
METROLOGIA CIENTÍFICA E INDUSTRIAL
Nível: Mestrado http://www.posmci.ufsc.br/
NEUROCIÊNCIAS E COMPORTAMENTO
Nível: Mestrado http://www.ccb.ufsc.br/neurociencias/
NUTRIÇÃO
Nível: Mestrado http://www.ccs.ufsc.br/nutricao/mestrado/mestrado.htm
ODONTOLOGIA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.ccs.ufsc.br/posodonto/
PSICOLOGIA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cfh.ufsc.br/~mest-psi/
QUÍMICA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.qmc.ufsc.br/
RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cca.ufsc.br/pgrgv/
SAÚDE PÚBLICA
Nível: Mestrado http://www.repensul.ufsc.br/pgsp
SERVIÇO SOCIAL
Nível: Mestrado
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http://www.cse.ufsc.br/ %7Epss SOCIOLOGIA POLÍTICA
Nível: Mestrado e Doutorado http://www.cfh.ufsc.br/~ppgsp/
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
A partir de 1999, a UFSC mantém o convênio PROF com a CAPES, que pressupõe um comitê de avaliação para o uso dos recursos financeiros de custeio e capital, com maior autonomia dentro das instituições que outras modalidades existentes. Este comitê tem definido, em consenso com os programas, metas e parâmetros para distribuição de recursos financeiros e bolsas. A adoção deste convênio proporcionou maior efetividade da pós-graduação como um todo, ao permitir a cada programa maior preocupação com as atividades fim – formação e pesquisa -, deixando a PRPG maior carga de responsabilidade nas atividades meio, como gestão financeira, gestão de programas de bolsas, convênios e acordos de cooperação científica.
A prestação bienal de contas tem sido um importante instrumento de
avaliação interno da pós-graduação, que se soma à avaliação obrigatória externa realizada pela CAPES; ambas vêm atestando o crescimento quantitativo e principalmente qualitativo da Pós-graduação na UFSC, consolidada como uma das maiores neste aspecto no país.
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3. ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL, TÉCNICO E MÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG, órgão executivo central, integrante da Administração Superior da Universidade Federal de Santa Catarina, criada com o objetivo de auxiliar o Reitor em suas tarefas executivas na área da educação do ensino superior de graduação atua também na administração do ensino fundamental e médio e infantil.
Compete à Coordenadoria de Educação Básica – CEB: coordenar a
execução das ações relativas à política de Educação Básica e Técnica e zelar pelo cumprimento das normas pertinentes; analisar e acompanhar os planos individuais e coletivos de trabalho dos docentes vinculados à Educação básica e Técnica; emitir pareceres a respeito da abertura de concursos públicos e contratação dos professores efetivos e substitutos; coordenar o processo de avaliação docente; executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegada pela autoridade competente.
DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA As unidades estruturadas para atuarem na educação ensino infantil,
fundamental e médio são: NDI – Núcleo de Desenvolvimento Infantil CA – Colégio de Aplicação da UFSC CAC – Colégio Agrícola de Camboriú CASCGO - Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira – localizado no município de Araquari
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA O Núcleo de Desenvolvimento Infantil – NDI está preocupado em
desenvolver projetos de pesquisa e extensão buscando a melhoria da qualidade de ensino, oportunizar a prática de ensino aos estudantes de graduação, em especial aqueles vinculados a Educação Infantil, e desenvolver um trabalho educativo em parceria com a família.
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O Corpo docente é composto de 25 professores efetivos em 40h/DE e 11 professores substitutos e 28 servidores técnico-administrativos. Atende a 278 crianças de 3 meses a 6 anos de idade, cujo ingresso é na forma de sorteio público através da publicação de edital constando data, e número de vagas.
Os trabalhos do NDI estão fundamentados por alguns pontos como: • Uso de espaço distinto de outras modalidades educativas,
enfatizando aspectos de educação infantil e não ensino infantil; • Educação infantil constitui-se em uma prática de educação
coletiva de direito da criança, com metas de atendimento das necessidades de cuidado e educação da criança de 0 a 6 anos;
• Prática educativa focada no desenvolvimento das múltiplas dimensões humanas.
A avaliação se dá de forma continua e processual, acompanhando o
desenvolvimento e crescimento integral da criança através de observações diárias da participação das crianças nas diversas atividades desenvolvidas, organizadas em forma de relatos.
Com relação à oferta de cursos e programas, considera-se que o NDI ministra quase que sistematicamente ao Curso de Pedagogia a disciplina de Prática de Ensino.
O Colégio de Aplicação – CA desenvolve suas atividades no
atendimento do Ensino Fundamental e Médio servindo como campo de estágio aos alunos de Licenciatura e outros cursos da UFSC, e de campo de experiências pedagógicas, procurando atender à trilogia de Ensino, Pesquisa e Extensão.
O corpo docente está composto de 77 professores em regime de
trabalho de 40h/DE e 27servidores técnico-administrativos com seus respectivos cargos e titulações.
No perfil acadêmico o Ensino fundamental conta com 625 alunos e o ensino médio com 275 alunos.
Na organização e instâncias de decisão, o Colegiado é colocado como órgão máximo. Várias coordenadorias atuam em áreas específicas,
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como: de apoio administrativo, de estágio, de pesquisa e extensão, de atividades extra-classe, de educação física. Como serviços de apoio destaque para a Orientação Educacional, de Orientação Pedagógica, Biblioteca Setorial, Associação de Pais e Professores, Grêmio Estudantil, Serviço Médico e Odontológico, Merenda Escolar e Segurança.
O sistema de Avaliação é trimestral, com recuperação de estudos para aqueles que não alcançarem a média 7,0 no trimestre. Os alunos com somatória de 21 pontos nos 3 trimestres são aprovados automaticamente ficando dispensado da Prova Final. A aprovação também depende de uma freqüência mínima de 75% do total das aulas.
O Conselho de Classe é uma instância de avaliação do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem que ocorre no final de cada trimestre letivo envolvendo aluno, professor e setor técnico-pedagógico, objetivando a melhoria do processo pedagógico, contando com o máximo de 20% de representatividade de alunos.
O Colégio Agrícola de Camboriú – CAC busca promover a formação integral de cidadãos qualificados para o exercício profissional de forma solidária e ética, através do ensino, pesquisa e extensão, comprometendo-se com soluções democráticas frente aos desafios gerados pelas transformações do mundo do trabalho e pelos seus impactos técnicos e sociais. Norteia-se pela filosofia do “Aprender a Fazer Fazendo” com o compromisso de ensinar produzindo, produzir ensinando e participar valorizando.
O corpo docente é composto por 38 professores efetivos e 15
substitutos. Os servidores técnico-administrativos efetivos são 39. O corpo discente é composto através de processo seletivo composto por prova e critérios de classificação e em 2003 representava 180 alunos no ensino médio e 535 alunos no ensino fundamental.
O CAC oferece cursos: Técnico em Agropecuária (concomitante com
o ensino médio e pós-ensino médio), Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Informática, e Curso de Inseminação Artificial em Bovinos (dependente de convênios com outras instituições e/ou demanda).
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Atualmente, conta com 94 convênios de parceria para a concessão de estágios e financiamento de produção interna de produtos, dentre eles.
São órgãos deliberativos: conselho diretor - órgão máximo consultivo
para assuntos de administração, conselho de ensino - órgão consultivo e deliberativo para assuntos didático-pedagógicos, e colegiados de cursos - coordenação didática e integração de estudos de cada Curso.
O CAC proporciona a seus alunos assistência necessária para o regime de internato (alojamento, refeição e lavanderia; assistência médica e odontológica de urgência) desde que haja freqüência mínima de 90% nas atividades escolares.
A organização didático-pedagógica se dá através da realização de atividades teóricas e práticas num período de 8 horas diárias, com exceção de finais de semana. O CAC procedeu às mudanças necessárias para atender aos princípios legais contidos na nova LDB.
A avaliação se dá de forma ampla, contínua, gradual e cooperativa, envolvendo todos os elementos do CAC, sendo os resultados divulgados no final de cada módulo e ano letivo.
O Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira –
CASCGO tem a preocupação de promover, através do ensino, pesquisa e extensão, a formação de cidadãos críticos, e autônomos, atuando como transformadores na busca de uma sociedade justa, democrática e sustentável, na defesa da qualidade da vida.
O corpo docente é constituído por 28 professores (8 com contrato
temporário). O corpo técnico-administrativo é constituído por 26 servidores técnico-administrativos efetivos e 30 terceirizados. O corpo discente é constituído por 265 alunos, sendo 136 internos e 129 semi-internos.
O ingresso no colégio se dá por processo seletivo, constituído por exame classificatório.
A avaliação e acompanhamento do desempenho das atividades desta escola seguem as premissas da UFSC, quando do planejamento estratégico e administrativo, ou legais quando da parte do ensino.
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Na Organização Didático-Pedagógica consta que o técnico em agropecuária é o profissional que orienta tecnicamente os agricultores e pecuaristas e executa atividades ligadas à formação de lavouras, criação e manejo de animais, e o técnico em aqüicultura é o profissional que deterá a competência, dentro da legislação vigente e da realidade local, de elaborar projetos de atividades agrícolas, acompanhar a implantação desde as obras iniciais até o povoamento. Terá o conhecimento para manter a integridade ambiental com o monitoramento da água e dos animais que a habitam. A avaliação dos cursos consiste em verificar a aquisição das competências de cada fase. Os alunos do CASCGO deverão cumprir estágio para complementação curricular. Os cursos oferecidos são: Ensino Médio, Curso Técnico em Agropecuária – concomitante ao Ensino Médio, Curso Técnico em Agropecuária – seqüencial ao Ensino Médio, e Curso Técnico em Aqüicultura.
Atualmente, conta com 4 convênios e 24 parceria para a concessão de estágios.
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4. PESQUISA DA ADMINISTRAÇÃO
A Pró-Reitoria de Pesquisa – PRPe, órgão executivo central, integrante da Administração Superior da Universidade Federal de Santa Catarina, criada com o objetivo de auxiliar o Reitor em suas tarefas executivas na área da pesquisa.
Entre as competências da Pró-Reitoria Pesquisa estão: estimular as atividades de pesquisa na UFSC, estruturar e organizar formalmente a pesquisa na UFSC, buscar novas parcerias de pesquisa intra e extramuros, fortalecer as parcerias já existentes com órgãos de fomento à pesquisa, ampliar a divulgação das pesquisas e seus resultados para a sociedade, dentre outras atividades que venham a ser delegadas.
Como instâncias de decisão possui, além do Pró-Reitor, a Diretoria de Projetos, a Diretoria de Propriedade Intelectual e o órgão suplementar Biotério Central.
Compete ao Departamento de Pesquisa a responsabilidade pelos projetos institucionais, supervisionar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-CNPq) e as Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP-UFSC/PROAF), supervisionar o Fundo de Incentivo à Pesquisa (FUNPESQUISA – PROAF e Fundações), estimular a submissão de projetos científico-tecnológicos nas diferentes áreas do conhecimento, buscar fontes alternativas de recursos nacionais e internacionais, dar atenção especial às áreas com menor tradição ou recentes em pesquisa, ampliar a divulgação das oportunidades em pesquisa, incentivar ativamente a participação dos pesquisadores da UFSC nas iniciativas nacionais e internacionais relacionadas às atividades fins, estimular parcerias de pesquisa universidade x setor empresarial (fundos setoriais), estimular projetos de P&D setoriais, estimular a formalização dos convênios de pesquisa e representar a Instituição em redes regionais de competência.
Compete ao Departamento de Propriedade Intelectual disseminar na UFSC a cultura de busca em bancos de patentes, estimular a elaboração de uma plataforma de patentes da Universidade, estabelecer regras de controle da informação tecnológica durante e após a P & D, disciplinar a
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relação da UFSC com instituições públicas e privadas com relação à titularidade (titularidade conjunta, patente derivada...), garantir a participação da UFSC e seus pesquisadores no resultado econômico da exploração dos produtos (negociação de contratos), definir o interesse da Instituição no pedido de patente durante o prazo de prioridade (um ano),motivação para inclusão de disciplina de Propriedade Intelectual nos cursos tecnológicos de graduação e como disciplina optativa dos diferentes cursos de pós-graduação.
Compete ao Biotério Central o fornecimento de animais (ratos, camundongos, cobaias, coelhos, cães Beagle, pombos, caprinos) para a Pesquisa (95 %) e o ensino (5 %) no âmbito da UFSC (PRPG, CEUA, Centros/Departamentos da área biomédica), interação com o COBEA e outros órgãos relacionados e manter superavit de material biológico para a pesquisa para demanda externa.
O órgão colegiado da PRPe é a Câmara de Pesquisa órgão deliberativo e consultivo em matéria de Pesquisa que tem como competências: propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas à pesquisa; atuar como instância recursal na área de pesquisa, quando for argüida ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades; elaborar e aprovar normas de funcionamento para a Câmara; propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal docente; estabelecer as políticas de avaliação das atividades de pesquisa; manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos à sua área de atuação; eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho Universitário, ficando vedada a indicação de mais de um representante por Unidade, aprovar os regimentos de pesquisa dos Departamentos, propor e homologar programas e editais de pesquisa e disseminar as informações referentes à pesquisa no âmbito dos Centros.
Sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa está ainda o Comitê de Ética subdividido em Comissão de Ética no Uso de Animais e Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. DA ORGANIZAÇÃO
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A Universidade Federal de Santa Catarina apresenta-se como uma instituição de pesquisa e destaca-se entre as 10 melhores do país, em todas as avaliações realizadas, num universo de aproximadamente 100 universidades e mil instituições de ensino superior brasileiras. Esta posição é sustentada pela boa titulação de seu corpo docente, pela qualidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação, pelo volume de sua produção científica e pelo forte relacionamento com empresas e arranjos produtivos da região e do país, o que tem contribuído com o desenvolvimento social, científico e tecnológico regional e nacional.
O forte e estratégico investimento na formação de seu quadro
docente resultou na implantação de 50 programas de pós-graduação, sendo 48 mestrados e 29 doutorados, sendo que desses últimos oito foram implantados nos últimos cinco anos.
A qualidade dos projetos de C&T na Universidade Federal de Santa
Catarina é um reflexo do investimento permanente que tem sido feito, tanto na formação continuada dos docentes, quanto na procura de recursos e parcerias que viabilizem a investigação científica de alto nível e de desenvolvimento tecnológico. O impacto dos investimentos em formação, aparece na publicação de trabalhos em revistas internacionais indexadas, evidenciando uma produção científica altamente qualificada. Segundo levantamento recente realizado no ISI (Institute for Scientific Information) os docentes da UFSC publicaram no ano de 2003, 392 trabalhos em revistas indexadas. O número de livros publicados em 2003 chegou a 93.
É forte, na UFSC, a parceria de grupos de pesquisa com empresas
privadas de renome nacional e internacional. Como exemplos, podem-se citar aquelas realizadas com EMBRAER, PETROBRÁS, EMBRACO, WEG, SIEMENS, FIAT, Perdigão, Arranjos Produtivos na área de materiais, Arranjos Produtivos na área de tecnologia da informação, entre outras. A sinergia entre a UFSC e empresas de arranjos produtivos da região tem sido uma forte componente para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Santa Catarina, contribuindo para a inserção de empresas catarinenses no mercado externo.
Todas as áreas do conhecimento estão representadas nas atividades
de pesquisa realizadas na instituição. Oficialmente estão cadastrados no Diretório de Pesquisa do CNPq, 395 grupos, sendo 26 ligados às Ciências Agrárias, 35 às Ciências Biológicas, 80 às Engenharias, 55 às Ciências
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Exatas e 148 às Humanidades, incluindo Lingüística, Letras e Arte, Ciências Sociais e Aplicadas e 51 estão ligados à Ciência da Saúde. O número de pesquisadores envolvidos nesses grupos é de 2.154 entre docentes e alunos de pós-graduação.
A UFSC, apesar de jovem, tem forte tradição investigativa em
algumas áreas, tais como Química, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Farmacologia e Direito. Em outras áreas vem se sobressaindo ao longo dos anos, tais como Engenharia de Materiais, Engenharia Sanitária, Engenharia Química e Engenharia e Tecnologia de Alimentos, Engenharia de Produção, Odontologia, Física, Filosofia, Educação, Enfermagem, Antropologia e Filosofia.
Além destas, outras áreas envolvendo pesquisadores mais jovens
também estão se destacando, tais como Recursos Genéticos Vegetais, Farmácia, Bioquímica, Botânica, e Biotecnologia.
Esta excelência é materializada na qualidade de seus programas de
Pós-graduação, nos projetos de grande vulto obtidos por esses grupos, tais como PRONEX, PADCT, FINEP, RHAE, Fundos Setoriais, nas inúmeras parcerias nacionais e internacionais nas quais estão envolvidos.
A UFSC possui quatro Fundações de Apoio à pesquisa e à extensão,
que com suas estruturas ágeis e flexíveis têm permitido a concretização de parcerias para atividades de P&D com vários setores da sociedade.
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5. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA ADMINISTRAÇÃO
A assistência Estudantil no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina é de responsabilidade da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE, órgão executivo central, integrante da Administração Superior, criada com a finalidade de apoiar política estudantil através de ações e programas visando melhorar as condições de permanência estudantil na UFSC.
Como instâncias de decisão possui, além do Pró-Reitor, o Departamento de Assuntos Estudantis –DEAE, cujo objetivo é apoiar a política estudantil através de ações e programas voltados para a interação do aluno no meio acadêmico; a Coordenadoria de Serviço Social – DISS, unidade responsável pela elaboração, coordenação e execução de programas na área social desenvolvendo atividades que atendam as demandas sociais apresentadas por estudantes da UFSC; a Coordenadoria de Apoio a Política Estudantil – CAPE, responsável pelo desenvolvimento de ações que venham a apoiar a política estudantil e gerenciar a moradia estudantil; o Restaurante Universitário – RU, cujo objetivo é promover e manter a saúde de seus usuários, através do fornecimento de uma alimentação sadia e diversificada, produzida dentro de um rigoroso padrão de qualidade; e o Laboratório de Informática – LABUFSC, que tem a preocupação de atender estudantes regulares da UFSC na área da Informática. DA ORGANIZAÇÃO - PROGRAMAS DESEVOLVIDOS
A Universidade Federal de Santa Catarina através de sua Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE, mantém um conjunto de ações de apoio às políticas estudantis realizadas através de programas específicos, que têm como objetivo principal criar condições necessárias para a permanência dos seus estudantes na UFSC. Além disso, buscam contribuir na melhoria de seu desempenho acadêmico, viabilizando aos seus estudantes:
• As condições básicas para sua permanência na UFSC;
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• Os meios necessários ao seu pleno desempenho acadêmico; • A prevenção da retenção e a evasão escolar, quando decorrentes
de dificuldades sócio-econômicas. Assim, promove a necessária associação entre a política da
qualidade de ensino às políticas estudantis, buscando atingir sua plenitude acadêmica, em termos de formação acadêmica, moradia estudantil, assistência social, alimentação, saúde, esporte, lazer e cultura, enfatizadas a seguir.
PROGRAMAS DE APOIO À FORMAÇÃO ACADÊMICA
Suas ações se dão através da oferta de bens e serviços, de modo a favorecer a freqüência do aluno e, conseqüentemente, sua maior e melhor participação na vida acadêmica. São oferecidos diversos programas para melhorar a formação acadêmica dos estudantes da UFSC, dentre os principais citamos:
Viagens de Estudo: Este programa visa proporcionar aos estudantes da UFSC a interação acadêmica entre a teoria e a prática. É o momento que o estudante vai as organizações e a comunidade conhecer a realidade e confrontar o conhecimento repassado pelas diversas disciplinas de seu curso. A viagem de estudo é uma atividade extracurricular relacionada com a formação acadêmica do corpo discente, que oportuniza o conhecimento prático em disciplina integrante do Currículo do Curso, devendo estar previstas em seu Plano de Ensino. Para este Programa a UFSC dispões de dois ônibus e um microônibus, bem como de recursos próprios para contratação de veículos. Foram atendidos no ano de 2003 mais de 18.000 alunos. Neste ano foram realizadas 640 viagens, destas 295 foram com ônibus fretadas e 345 com ônibus da própria Universidade; Participação Discente em Eventos Científicos: Tem a finalidade de difundir os resultados das produções científicas, bem como viabilizar a abertura de horizontes de atuação profissional e de engajamento em pesquisas. Este programa tem por objetivo viabilizar a participação efetiva de discentes da UFSC em eventos científicos regionais, nacionais, e estendido aos países integrantes do Mercosul, incluindo congressos, simpósios, encontros, entre
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outros. Oferece passagem em ônibus convencional e auxílio para estadia e alimentação a cada aluno, com valor fixado mensalmente. Durante o ano de 2003 em auxílio para passagens, alimentação e estadia foram beneficiados 217 acadêmicos.
PROGRAMAS DE APOIO ÀS ENTIDADES ESTUDANTIS
Suas ações são orientadas para promover o apoio necessário às iniciativas de caráter estudantil, voltado prioritariamente para eventos promovidos pelo Diretório Central de Estudantes - DCE e Centros Acadêmicos – CAS. Este projeto viabiliza a participação de alunos em encontros de caráter local, regional e nacional (seminários, congressos, encontros). Disponibiliza, ainda, apoio financeiro e logístico a Diretórios e Centros Acadêmicos com a realização de projetos sociais e eventos desenvolvidos pelos estudantes.
PROGRAMAS DE APOIO À REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
Oferece apoio e assessoramento aos movimentos estudantis, no que diz respeito ao reforço à sua organização e dinamização. Também, registra e sistematiza a situação estudantil, favorecendo encaminhamentos para solução e garantia da representatividade estudantil.
PROGRAMA DE APOIO À GESTÃO DOS CONTRATOS DOS ESPAÇOS COMERCIAIS DA UFSC
Para a garantia da boa prestação de serviços pelos bares e restaurantes, banca de revistas, livrarias, fotocopiadoras e similares instalados no Campus Universitário, a UFSC, mantém infra-estrutura necessária, com as seguintes atribuições:
• Renovação dos contratos de estabelecimentos comerciais quando do interesse da instituição;
• Coordenação e fiscalização das atividades comerciais no Campus;
• Estabelecimento de política de preços.
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PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
É realizado através de ações que favorecem a promoção do estudante, e o atendimento as demandas sociais resultantes da realidade social diferenciada, proporcionando alternativas, que perpassam por um processo educativo, e possibilitam a superação, contribuindo, assim para sua permanência e manutenção na Universidade. A prestação dos serviços assistenciais é definida a partir de critérios sócio econômicos e cultural correspondentes ao contexto social da atualidade, tais como: Análise e Seleção sócia econômica através de indicadores sociais atualizados e validados, considerandos os recursos disponíveis e a demanda envolvida no contexto econômico e cultural da UFSC. Os Programas são:
• Bolsa de Treinamento: Oferece ao aluno selecionado a
oportunidade de desenvolver atividades de trabalho, dentro da sua área de formação e ao mesmo tempo complementação de sua manutenção. Em 2003 foram atendidos 400 alunos de bolsas de treinamento. Os bolsistas no desenvolvimento de suas atividades devem cumprir uma carga horária de 20 horas semanais;
• Orientação Habitacional: Orientação e encaminhamento para alojamentos na comunidade externa, através de informações sobre vagas em repúblicas, pensões, apartamentos com atualização constante. Em 2003, foram beneficiados 358 alunos e atendidos 494;
• Aulas Particulares: Cadastramento dos alunos com interesse em ministrar aulas particulares em nível de 1º e 2º e 3º graus, como alternativa de trabalho remunerado para o universitário, através da prestação desse serviço a pessoas da comunidade. Em 2003, foram beneficiados 2 alunos e número de alunos atendidos 6;
• Acompanhamento a Casos Sociais: AAtteennddiimmeennttoo àà ccrriisseess ssiittuuaacciioonnaaiiss qquuee nneecceessssiittaamm ddee eennccaammiinnhhaammeennttoo ppaarraa aatteennddiimmeennttoo eessppeeccííffiiccoo.. É realizada a identificação da necessidade e o encaminhamento, quando necessário, aos serviços de atendimento psicológico, e de saúde da UFSC e da comunidade externa. Em 2003 foram atendidos e beneficiados 16;
• Concessão de Benefícios Diversos: Atendimento nas situações emergenciais e de crise, mediante avaliação sócio
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econômica, através de: concessão de óculos, passes do RU, reembolso de exames e consultas. Em 2003, foram atendidos 72 alunos e beneficiados 49;
• Isenção de Taxas: Concessão de isenção nas taxas cobradas pela UFSC como diploma, retorno e outras. Em 2003 foram contemplados 45 alunos e atendidos 50.
PROGRAMAS DE APOIO À ALIMENTAÇÃO ESTUDANTIL
A UFSC faz o fornecimento de refeições subsidiadas aos seus
estudantes, através do Restaurante Universitário. O RU promove e mantém a saúde de seus usuários, através do fornecimento de uma alimentação sadia e diversificada, produzida dentro de um rigoroso padrão de qualidade.
Preocupando-se com a diversidade da qualidade do Ensino,
Pesquisa e Extensão, o RU oferece vagas de estágio para as mais diversas disciplinas.
O Restaurante atende a uma média de 3.000 refeições diárias, aos
seguintes preços: • Alunos: passe G1 - R$ 1,50 • Outros usuários: passe G2 - R$ 2,50
PROGRAMA DE APOIO A MORADIA ESTUDANTIL Este programa visa alojar estudantes do sexo masculino e feminino, regularmente matriculados na UFSC, provenientes de outros municípios, que comprovadamente, apresentem dificuldades sócio-econômicas. A UFSC possui quatro edificações na forma de blocos, localizado no campus universitário, destinados à moradia estudantil, totalizando 151 vagas, distribuídas da seguinte forma:
• Módulo 1 – masculino: 08 vagas • Módulo 2 – masculino: 03 vagas • Módulo 3 – feminino: 34 vagas • Módulo 4 – 106 vagas (4 vagas para portadores de
necessidades especiais)
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Estes módulos situados no campus universitário oferecem moradia, destinadas prioritariamente aos alunos de graduação, comprovadamente menos favorecidos no aspecto sócio-econômico. A Moradia Estudantil recebe estudantes da UFSC, de ambos os sexos, regularmente matriculados. Os interessados são selecionados mediante estudo sócio-econômico. O estudo prioriza alunos classificados como carentes e semicarentes, com família residente fora de Florianópolis. O número de vagas disponíveis é inferior à demanda, o que submete os selecionados excedentes a uma lista classificatória de remanescentes.
Para a seleção, são considerados os seguintes indicadores
agravantes da situação familiar: • Renda familiar. • Número de dependentes da renda familiar. • Despesas da família com moradia. • Situações de doença na família. • Situações de desagregação familiar.
PROGRAMA DE APOIO À INFORMÁTICA
A UFSC disponibiliza serviços de informática aos seus estudantes através do Laboratório de Informática da UFSC – LABUFSC. Este programa disponibiliza para uso da comunidade discente 218 microcomputadores. Além de microcomputadores e scanners, possui ainda, 21 bancadas para videoconferência, sendo 7 via internet e 3 studios para trabalhos em grupos com computadores, quadros brancos, mesas de reuniões para oito pessoas.
O Laboratório conta, ainda, com um pequeno museu da informática para visitação. A página na internet do Laboratório permite ao usuário verificar as condições de oferta de equipamentos. Para tanto, dispõe de um moderno e eficiente sistema de monitoramento por câmeras que permite visualizar, por completo, as instalações dos mesmos, através do sitio www.labufsc.br.
Por último, o LABUFSC atende não só alunos da graduação, mas também de pós-graduação. Existem em torno de 20 mil alunos habilitados a utilizar as instalações.
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Através do LABUFSC são realizados em 2003, alguns programas sociais de importância para a comunidade discente, entre eles:
• Curso Gratuito de Informática aos domingos para a comunidade carente. Em 2003 concluíram o curso 240 alunos.
• Curso Gratuito de Informática para membros da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos. Este curso faz parte do projeto Inclusão Digital para pessoas portadoras de necessidades especiais. Este projeto com o apoio da Fundação Banco do Brasil realizou o curso de Iniciação a Informática para portadores de necessidades especiais. Com esta iniciativa, a UFSC iniciou o atendimento a uma nova clientela que necessita, urgentemente, de sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho, resgatando a sua cidadania. Foram atendidos 36 portadores de necessidades especiais divididos em três turmas, no período de abril a dezembro de 2003. Conteúdo programático: • Conceitos básicos sobre computador e seu funcionamento.
Localização das principais ferramentas do Sistema Operacional Windows 98 e seus Aplicativos.
• Fundamentos do processador de texto “Star Writer 5.2” com a aplicação dos recursos disponíveis e noções de uso da internet.
O conteúdo programático foi adaptado às necessidades dos
alunos, partindo sempre de elementos da realidade e da vivência deles. Ao final do curso cada turma apresentou feitos e seus trabalhos feitos com a ajuda da internet.
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6. PROGRAMAS DE EXTENSÃO DA ADMINISTRAÇÃO
A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, órgão executivo central, integrante da Administração Superior da Universidade Federal de Santa Catarina, foi criada com o objetivo de auxiliar o Reitor em suas tarefas executivas na área da Cultura e Extensão.
Dentre as competências da Pró-reitoria, no tocante à extensão estão:
coordenar a execução das ações inerentes à política de extensão, definida pelo Conselho Universitário, zelando pelo cumprimento das normas pertinentes; manter intercâmbio com outras entidades, visando ao desenvolvimento da extensão; acompanhar o desenvolvimento das atividades de extensão; estimular a implementação de planos, programas e projetos de extensão junto à comunidade; convocar e presidir as reuniões da Câmara de Extensão; propor à autoridade competente a formalização de convênios a serem celebrados com outros organismos, quando relacionados com a sua área de competência, procedendo ao seu acompanhamento; emitir portarias e outros atos administrativos que se façam necessários à consecução das atividades da respectiva área; executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pelo Reitor.
A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão é formada pelo Departamento de Apoio à Extensão (DAEx), Departamento Artístico Cultural (DAC), Editora Universitária (EdUFSC) e Museu Universitário (MU), além dos Núcleos da Terceira Idade (NETI) e de Estudos Açorianos (NEA).
O Departamento de Apoio à Extensão - DAEx tem por finalidade
articular e apoiar a execução da política de extensão da UFSC, seja através de ações específicas dos departamentos de ensino, seja através de ações institucionais, buscando uma integração mais efetiva da realidade social com as atividades realizadas na Universidade.
A maioria das atividades relacionadas com a Extensão Cultural na
UFSC é gerenciada pelo Departamento Artístico Cultural - DAC, que tem por objetivo promover arte e cultura através de atividades de ensino, pesquisa, produção e extensão, buscando o desenvolvimento integral do
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indivíduo, visando à melhoria da qualidade de vida e transformação da sociedade. Sua área de atuação engloba: artes plásticas, cinema, dança, música, teatro e arte-educação.
A UFSC também mantém a Editora Universitária, que tem como principais objetivos difundir o conhecimento produzido na Universidade, promover de forma geral a difusão da ciência e da cultura, estimular o surgimento de novos autores e promover o gosto pela leitura.
Sob a responsabilidade da PRCE, também se encontra o Museu
Universitário que tem como objetivos pesquisar, produzir e sistematizar o conhecimento interdisciplinar sobre populações pré-coloniais, indígenas, coloniais e ações museológicas, visando a ampla compreensão da realidade, a partir da região na qual está inserido, refletindo criticamente sobre a diversidade sociocultural.
O Núcleo de Estudos da Terceira Idade - NETI objetiva colocar o conhecimento da Gerontologia à disposição da comunidade, desenvolvendo estudos e pesquisas, inserindo e promovendo as pessoas da terceira idade no meio acadêmico como sujeito em transformação e transformador.
Outro setor com atuação destacada na cultura popular é o Núcleo de
Estudos Açorianos - NEA da Universidade Federal de Santa Catarina. O NEA atua na pesquisa, resgate e, principalmente, na preservação dos traços da cultura popular do Litoral Catarinense. As atividades de extensão no NEA se concentram na transmissão destes resultados para as comunidades de base açoriana, pois, com isto, se estará divulgando e motivando aquelas comunidades a preservarem suas tradições. DA ORGANIZAÇÃO
O compromisso de formar pessoas com responsabilidade social visando uma participação ativa e democrática na sociedade, vem requerendo da UFSC um empenho cada vez mais consistente pretendendo não somente preparar técnicos competentes, mas especialmente formar pessoas que sejam agentes de mudanças e promotores da igualdade e justiça social. Nesse sentido, inúmeros projetos de extensão foram desenvolvidos por professores, alunos e servidores técnico-administrativos,
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tendo como foco o compromisso com o desenvolvimento social, através da promoção e disseminação de novos conhecimentos; prestação de serviços à comunidades carentes, difusão de tecnologias apropriadas, viabilização de projetos de promoção da qualidade de vida, dentre inúmeros outros.
A extensão universitária é definida como um processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. Neste sentido, a extensão leva para a comunidade externa o conhecimento produzido dentro da universidade. A sociedade o absorve, trabalha, critica e o devolve sob a forma de novos saberes e demandas. Assim, a universidade, através da extensão, vai trabalhando as necessidades e realidades da sociedade e, além de gerar o novo conhecimento, vai atendendo às suas reivindicações.
As formas de extensão universitária envolvem desde palestras,
cursos e eventos variados, passando por consultorias e prestação de serviços, até os projetos de desenvolvimento comunitário onde, através de ações contínuas, a universidade contribui para a mudança positiva de uma dada realidade.
Visando tornar acessível à sociedade o conhecimento e a cultura de domínio da universidade, provenientes de sua própria produção ou da sistematização do conhecimento universal disponível, a Universidade Federal de Santa Catarina vem desenvolvendo nos últimos anos várias atividades de extensão de caráter permanente, através de ações interdisciplinares e multidisciplinares, envolvendo professores, alunos e servidores técnico-administrativos.
Destacamos algumas dessas atividades, caracterizadas pelo forte
impacto social, desenvolvidas através de vários projetos, atendendo às áreas de saúde, educação, cultura, trabalho, direito e cidadania: atendimento multidisciplinar a pacientes no Hospital Universitário, Clínicas Odontológica e de Assistência Psicológica; atividades de cunho cultural e artístico, núcleos de extensão e pesquisa envolvendo a relação educação e saúde; assistência jurídica à comunidade carente; atividades ligadas à questão ambiental; atividades ligadas ao esporte e à cultura; programas voltados aos processos de alfabetização em diversas etapas da vida; desenvolvimento tecnológico, atividades voltadas à Terceira Idade; atividades voltadas às pessoas portadoras de necessidades especiais;
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Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina; atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Maricultura; programas envolvendo desenvolvimento municipal dentro e fora do estado, entre outras.
Visando viabilizar a participação de alunos regulares de cursos de
graduação nesses e em outros projetos de extensão, através de atividades acadêmicas que contribuam para sua formação profissional e para o exercício da cidadania, a UFSC dispõe do Programa de Bolsas de Extensão. Criado em 1990 e regulamentado pela Resolução nº 05/Cun/98 – Anexo 9, nos últimos anos tem-se contemplado, em média, duzentos alunos com esse tipo de bolsa, cujo valor atual é R$ 200,00. Ao final do projeto são selecionados os artigos mais representativos, dentre aqueles redigidos pelos acadêmicos, para serem publicados na Revista Eletrônica de Extensão da UFSC - www.extensio.ufsc.br.
Além disso, objetivando apoiar financeiramente projetos de extensão
de cunho sócio-comunitário, que tenham articulação com o ensino e a pesquisa, em atuação conjunta com a comunidade, existe o Programa de Apoio a Projetos de Extensão – PROEXTENSÃO, regulamentado pela Resolução 001/PRCE/UFSC/2002 – Anexo 6, cujo orçamento vem de recursos extra-orçamentários da universidade, oriundos do Fundo de Extensão - FUNEX, constituído a partir da taxação em 1%, de todos os projetos de extensão, desenvolvidos na UFSC, que contam com recursos próprios, conforme o inciso I, do artigo 18 da Resolução No 05/CUn/UFSC/98. Tendo se iniciado em 2002, o PROEXTENSÃO apóia, em média, 103 projetos por ano, com um valor máximo de 4 mil reais por projeto.
A UFSC conta também com o Programa Integrado de Atenção às
Pessoas Portadoras de Deficiência, beneficiado com verbas do PROEXT/2004/SESu-MEC.
Os resultados dessas ações de extensão são apresentados na
SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, evento já consagrado e que busca a reflexão sobre o significado social, bem como a demonstração do potencial e das realizações da universidade, reunindo, sem distinção, em um único evento, trabalhos representativos do tripé básico da universidade: ensino, pesquisa e extensão, apontando para a indissociabilidade. Em sua última edição, em 2004, a SEPEX atingiu o patamar de 40 mil visitantes.
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Além disso, também tem como um dos objetivos centrais o
agrupamento de projetos afins de modo a incentivar a criação de novos programas de extensão que atuem em áreas tais como a saúde, populações carentes, terceira idade, necessidades especiais, desenvolvimento regional, entre outras.
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7. RECURSOS HUMANOS DA ADMINISTRAÇÃO
A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, órgão executivo central, integrante da Administração Superior da Universidade é a unidade responsável pelo gerenciamento dos recursos humanos da Universidade, que tem por missão possibilitar aos servidores técnico-administrativos e docentes da UFSC, a potencialização como agentes de transformação social, por meio da implementação de políticas de desenvolvimento humano e social almejando a melhoria do nível de qualidade de vida no trabalho.
Tem por objetivos, promover articulação com os setores que atuam
em áreas afins, buscando a interdisciplinaridade na promoção do melhor nível da qualidade de vida no trabalho; articular ações continuadas com a Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo (CPPTA) e a Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), almejando a melhoria da política de pessoal na UFSC e apoiar e defender nas esferas competentes a implantação dos estudos propostos sobre o Plano de Carreira dos servidores docentes e técnico-administrativos das universidades públicas federais brasileiras.
Integram-se a esta Pró-Reitoria o Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas tem por objetivo desenvolver política de qualificação continuada para os servidores técnico-administrativos, servidores docentes, para um melhor nível de qualidade de vida no trabalho; o Departamento de Desenvolvimento e Administração de Pessoal tem por objetivo coordenar programas de administração de pessoal e gerenciamento do processo de trabalho, otimizando política que vise um melhor nível de qualidade de vida no trabalho dos servidores técnico-administrativos e docentes da UFSC; o Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde, tem por objetivo desenvolver políticas de promoção à saúde e a cultura, otimizando o processo de interação no trabalho; bem como, desenvolver e implementar política de assistência social que possa amenizar as dificuldades no processo de interação social dos servidores técnico-administrativos e docentes na UFSC.
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DA ORGANIZAÇÃO A UFSC, como qualquer instituição e/ou organização se constrói ou
se destrói pelo desempenho das pessoas que nela trabalham e/ou estudam, pois são elas o diferencial que impulsiona e, às vezes até desestabiliza, o desenvolvimento de qualquer instituição. Nesse contexto, faz-se necessário considerar uma política de desenvolvimento humano e social voltada aos servidores técnico-administrativos e docentes, ativos e inativos, os quais interagem lado a lado no cotidiano universitário, pois compreendemos como desenvolvimento humano e social a possibilidade do ser humano ter condições de buscar mecanismos de realização, para um melhor nível de qualidade de vida.
Esse cotidiano é marcado por anseios, desejos, necessidades que perpassam diariamente as unidades administrativas e acadêmicas da UFSC, onde os profissionais, nem sempre têm as respostas para tais demandas, implicando muitas vezes, em informações e ações desarticuladas com perda da noção da realidade interna e externa à Universidade.
Os planos de carreiras regulamentados para os docentes e servidores técnico-administrativos respaldam-se fundamentalmente no Decreto n0 94.664/87, Portaria n0 475/87 (Anexo 1) e na Lei n0 8.112/90 (Anexo 10).
Valorizar o ser humano, não é tarefa difícil. Potencializá-lo é o grande
desafio. Isto posto, acreditamos na potencialização do ser humano como agente de transformação social, a partir do contexto no qual está inserido. Pois diante das condições de vida e de trabalho que limita e muitas vezes imobiliza a ação do ser humano, o processo de potencialização passa, inevitavelmente, pelo processo de valorização das possibilidades, de respeito às limitações e pela dignidade como sujeitos do seu trabalho e não objetos da sua produção.
Para tanto, a política de qualificação profissional, centra-se
basicamente em três núcleos: • Educação Permanente
O Programa de Educação Permanente para os Servidores da UFSC (PREPESUFSC), na qual propicia a educação de ensino fundamental, médio e pré-vestibular. Além dos servidores da UFSC, este Programa atende aos seus dependentes e aqueles
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que prestam serviço a esta Instituição. No ano de 2004, formaram-se 8 alunos no ensino fundamental e 18 no ensino médio. No Programa de Preparação para o Pré-Vestibular, concluíram este ano, aproximadamente, 30 alunos, dos 200 inicialmente matriculados.
• Educação em nível de Pós-Graduação Destinado a formação de gestores na área universitária, em nível de especialização. O PROGEU – Programa de Gestão Universitária –, está na sua IV turma (ano 2004), na qual formaram-se 26 servidores técnico-administrativos da UFSC.
• Educação Institucional Destinado a qualificação dos servidores para o exercício da sua atividade ou função. Neste processo incluem-se também cursos na área de informática, como o Projeto Oficinas, cursos de línguas e entre outros na busca do equilíbrio entre as expectativas profissionais e a necessidade institucional. No curso de língua estrangeira, disponibilizamos 50 bolsas por semestre, com 50% de desconto no valor da matrícula para os servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC. No primeiro semestre de 2004 foram atendidos 50 servidores e no segundo semestre, 23. Já no Projeto Oficinas, neste ano foram atendidos 393 entre servidores e alunos da UFSC.
Potencializamos, também, como ações da política de qualificação
dos servidores da UFSC: • Os afastamentos para formação em nível de graduação e pós-
graduação, com base na Resolução n°016/CUn/96 e na Resolução n°011/CUn/97, bem como, para o gozo da licença de capacitação. De acordo com os registros internos do Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas (DDPP) e da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), afastaram-se neste ano:
• 17 servidores técnico-administrativos e 51 docentes, para formação (especialização/mestrado/doutorado);
• 13 servidores curta duração para o exterior; • 21 para licença capacitação, entre servidores docentes e
técnico-administrativos; • 3 servidores para horário-especial e, • 27 servidores docentes e técnico-administrativos para pós-
doutorado.
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• 151 servidores afastados para eventos de curta duração A partir de uma política de incentivo as atividades de capacitação, via
rubrica de cursos e concursos, viabilizamos também o pagamento de ministrantes com base no Decreto 1746 de 27/12/1979, que fixa e regulamenta, nos limites dos recursos próprios, não podendo a exceder aos encargos de cursos a 30 horas-aula mensais, fixado a hora-aula em até 3% (três por cento) do valor da referência do servidor. Estes ministrantes são servidores desta IFE, que capacitam seus pares.
A avaliação de desempenho dos servidores técnico-administrativos –
Anexo 10, é um dos mecanismos de avaliação potencializador das ações de capacitação. Ele deverá sofrer alterações essenciais, no próximo ano, conforme a política de desenvolvimento humano e social desta IFE para análise das relações inter-pessoais, da estrutura de poder e graus de satisfação pessoal e profissional dos servidores da UFSC. Segue em anexo, os resultados da avaliação de desempenho da etapa 2004/04/01 dos servidores técnico-administrativos. Foram avaliados, neste ano, 1.215 servidores técnico-administrativos.
Diante do processo de racionalidade financeira que a UFSC vêm
vivenciando nos últimos quatro anos, consideramos que o número de docentes e técnico-administrativos é insuficiente para responder aos desafios de ampliação dos objetivos e funções da Instituição. Isto ocorre porque diminuiu o número de pessoal docente e técnico-administrativo, paralelo a não reposição via concurso. Por exemplo, nos últimos quatro anos (2000-2004) foram admitidos 131 docentes efetivamente, mas faleceram, exoneraram-se e/ou aposentaram, 261. Por outro lado, foram admitidos 448 servidores técnico-administrativos e faleceram, exoneraram-se e/ou aposentaram 315.
Uma forma de reposição da força de trabalho docente é o contrato temporário. Neste ano, por exemplo, foram contratados 242 professores. Outra forma de reposição do quadro funcional da UFSC é o processo de redistribuição em consonância com as demais instituições de ensino superior. Esta ação nos possibilita repor em certo sentido, a força de trabalho. No decorrer do ano de 2004, foram redistribuídos para esta IFE 7 servidores entre docentes e técnico-administrativos. O ato da cedência, também, vem colaborar para o efetivo da UFSC. Neste ano, recebemos 3 servidores, de outros órgãos federais, ocupantes de cargos gerenciais.
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No que tange ao dimensionamento da força de trabalho, estamos
trabalhando em um projeto no processo de diagnóstico de quem somos, e o que fazemos, objetivando otimizar o processo de qualificação profissional, na busca de um melhor nível de qualidade de vida no trabalho.
Objetivando otimizar as diretrizes de desenvolvimento humano e
social em consonância com a política institucional, estamos trabalhando no plano anual de capacitação, revendo Resoluções, a partir de comissão constituída pelo Magnífico Reitor, referente ao afastamento dos servidores docentes e técnico-administrativos, estágio probatório e avaliação de desempenho.
A política de desenvolvimento, de organização e de gestão de
pessoas da UFSC, sustenta-se na premissa de um melhor nível de qualidade de vida no trabalho dos servidores, na busca da satisfação dos anseios profissionais e da necessidade institucional.
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8. SISTEMA DE BIBLIOTECAS
Em 1968, com a consolidação do Campus Universitário, foi criada a
Biblioteca Central para reunir os acervos diversos das faculdades de Direito, Ciências Econômicas, Farmácia, Odontologia, Medicina, Filosofia, Serviço Social e Engenharias Industrial, e, melhorar as condições de prestação de serviços e de otimização do uso de informação pela Comunidade Universitária.
Em 1976 foi inaugurado o prédio da Biblioteca Central e a partir de
1977 teve início o processo de centralização e organização da Biblioteca, que passou a denominar-se Biblioteca Universitária - BU, com exceção dos acervos das bibliotecas que iriam requerer condições especiais de funcionamento (Biblioteca setorial do Colégio de Aplicação e Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde) ou dos acervos das bibliotecas cujas unidades de ensino não seriam transferidas para o Campus Universitário ( Bibliotecas do Centro de Ciências Agrárias e Bibliotecas dos Colégios Agrícolas de Camboriú Araquarí).
Em 1978, consolidam-se as relações com a comunidade universitária
em termos de prestação de serviços e a integração da Biblioteca aos Sistemas de Informação do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde - BIREME e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e tecnologia - IBICT.
Em 1981, a BU, pressionada pela comunidade universitária coloca
em revisão a política de centralização dos acervos das bibliotecas da UFSC. Desta reavaliação, resultou uma nova política, mais aberta e voltada aos interesses da comunidade universitária. A BU passou a coordenar o Sistema de Bibliotecas da UFSC e este permitia o aumento das Bibliotecas Setoriais, desde que fossem seguidas as recomendações da Portaria 14/82/GR. Hoje o sistema de bibliotecas é composto por:
• Biblioteca Central – Núcleo Coordenador Técnico Administrativo • Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias • Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas • Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde • Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Educação
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• Biblioteca Setorial do Colégio de Aplicação • Biblioteca Setorial do Colégio Agrícola de Camboriú • Biblioteca Setorial do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de
Oliveira Em 1995 o prédio da Biblioteca Central foi ampliado em 3.594m2,
resultando uma área de 9.134m2, sendo inaugurado em maio de 1996. A Biblioteca Universitária é um órgão suplementar vinculado à Vice-
Reitoria, tendo como missão: prestar serviços de informação às atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração da UFSC, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida. O acervo do sistema constitui-se de:
• Livros – 132.459 títulos • Periódicos – 4.400 títulos • Teses e Dissertações – 8.000 títulos • Folhetos – 3.000 títulos • Obras raras – 3.000 títulos • Fitas de Vídeo – 1.500 títulos • Microformas – 5.000 títulos • Conjunto de Slides – 460 • Bases de Dados = 20 • Material Cartográfico – 1.800
O Sistema de Bibliotecas integra as seguintes Redes: • Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas • Posto de Serviços Antares • Rede Brasileira de Informação da Saúde • Sistema de Informação sobre Teses • Rede Bibliodata • Informação em Educação Física e Ciência do Desporto • Informação em Engenharia • Rede Brasileira de Enfermagem.
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O acervo de livros por área de conhecimento é o seguinte:
Ciências Agrárias - 5.961 Ciências Biológicas - 1.546 Ciências da Saúde - 4.992 Ciências Exatas e da Terra - 11.570 Ciências Humanas - 41.092 Ciências Sociais Aplicadas - 32.204 Engenharias - 10.388 Lingüística, Letras e Artes - 23.633
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9. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, fundado em maio de 1980, atua na área de Ensino/Pesquisa e assistência mais destacada: Maternidade pelo seu caráter a assistência humanizada; Hospital Amigo da Criança; Maternidade Segura (Processo em andamento); Programa Capital da Criança; e Internato da 10ª fase em Programas de Saúde Comunitária e PSF.
Inicialmente instalaram-se os leitos de clínica médica e de clínica pediátrica com seus respectivos ambulatórios. Posteriormente foram ativados o Centro Cirúrgico, a Clínica Cirúrgica I e a UTI Adulto e finalmente, em 1996, a Maternidade.
O Atendimento prioritário de ambulatório consolidou-se ao longo dos anos seguintes permitindo que o Hospital completasse sua estruturação em quatro grandes áreas básicas: Clínica Médica, Cirúrgica, Pediatria e Tocoginecologia.
A Tocoginecologia, o Centro Obstétrico e as Unidades de Neonatologia foram implantadas em Outubro de 1995, após longo período de preparação de Recursos Humanos, equipamentos e técnicas de intervenção buscando alcançar elevados índices de modernização técnica e humanização do atendimento. Atualmente a Maternidade do HU já é reconhecida nacionalmente como Centro de Excelência em assistência obstétrica.
Outra característica importante do HU é o seu atendimento de Emergência funcionando ininterruptamente atendendo adultos e crianças em áreas separadas, em números crescentes e que atingem a média de 400 pacientes/dia. Vem sofrendo pressões incontroláveis tendo em vista a demanda de população que não consegue atendimento nos Postos e Unidades Municipais e Estaduais e que vê o HU como Centro de atendimento público e gratuito de elevado nível de competência técnica, atendimento humanizado, e resolutividade.
Atuando nos três níveis de assistência, o básico, o secundário e o terciário, o HU é também referência estadual em patologias complexas, clínicas e cirúrgicas, com grande demanda na área de câncer e cirurgia de grande porte, nas diversas especialidades.
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Seu corpo clínico constituído de professores dos Departamentos do
Centro de Ciências de Saúde que utilizam o HU como centro de ensino e de pesquisa; os médicos e demais profissionais da Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, Nutrição, Serviço Social, Odontologia, Psicologia e Engenharia Biomédica, que possuem elevados índices de qualificação e titulação, aliados ao grande interesse na pesquisa e prática clínicas, conferem ao HU grande força e prestígio social e comunitário.
A dificuldade de gerências e de financiamento imposta pela conjuntura atual, e tabelas de retribuição de serviços defasada em relação aos custos operacionais, a crise dos Hospitais Universitários pela dificuldade de atualização de equipamentos e obras, racionalização de procedimentos e investimentos no treinamento de recursos humanos, em todos os níveis tem se constituído em grande desafio para a atual administração, em especial na área de pessoal.
A implantação progressiva da Informática, a melhoria dos sistemas de dispensação de medicamentos com dose individualizada, a racionalização dos processos de distribuição de materiais médicos e de enfermagem, por cotas, o estabelecimento de fluxo de licitação anual com entrega parcelada, o novo sistema de controle informatizado do atendimento ao público, no laboratório, Raios-X, Banco de Sangue, e Serviço Ambulatorial, a implantação de controles administrativos na área contábil e financeira, contribuíram para melhorar e equilibrar a relação receita/despesa.
O Hospital Universitário da UFSC vem conseguindo, apesar das dificuldades, manter o número de atendimentos ambulatoriais, que só não aumentam por falta de ambulatórios disponíveis para acomodar professores e servidores que pretendem ampliar os atendimentos.
No caso dos serviços emergenciais, a demanda estabelece a quantidade dos atendimentos, mas nos últimos anos, percebe-se o aumento da complexidade e da gravidade dos casos atendidos.
No caso das internações, o HU apenas não consegue ampliar o número de atendimentos, porque tem limitações em algumas áreas a saber: UTI, Centro Cirúrgico e infra-estrutura diagnóstica e terapêutica
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(Hemodinâmica tem problemas e não possuímos Tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética).
As cirurgias poderiam também ser realizado em maior número, não fossem as limitações da UTI (número limitados de leitos e poucos equipamentos) e as limitações do Centro Cirúrgico (faltam de equipamentos e pessoal – anestesistas).
O Hospital Universitário na área da extensão, para a comunidade interna do hospital é melhor entendido como assistência (promoção à saúde e tratamento de doentes), o HU realizou no último ano, mais de 131.000 atendimentos ambulatoriais, mais de 110.000 atendimentos no Serviço de Emergência, mais de 9.900 internações, mais de 1.900 partos, mais de 2.500 cirurgias de grande porte e mais de 4.700 cirurgias ambulatoriais, mais de 66.000 exames radiológicos, mais de 600.000 exames laboratoriais, etc. Devemos ressaltar, que uma das características dos atendimentos realizados no HU,é a elevada resolutividade - resultado de um corpo de profissionais altamente qualificado e em sua quase totalidade comprometidos com uma assistência ética e humanizada, para a solução dos problemas do cidadão doente.
Noutra ponta da atuação do ensino tem o Hospital Universitário o programa de Residência Médica, que se constitui numa modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, funcionando em Instituições de Saúde, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional, sendo considerada o “padrão ouro” da especialização médica.
Atuando neste programa o HU dispõe de 52 vagas de Residentes
atuando nas seguintes áreas: • Anatomia Patológica • Cirurgia Aparelho Digestivo • Cirurgia Geral • Cirurgia Plástica • Cirurgia Vascular • Clínica Médica • Endocrinologia • Gastroenterologia • Medicina Intensiva
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• Neurologia • Pediatria • Pneumologia • Radiologia e Diagnóstico com Imagem.
O HU oferece campo para Estágios Curriculares nas seguintes áreas: • Enfermagem UFSC (Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Fundamentos
de Enfermagem e Administração) • Enfermagem UNIVALI, UNISUL e Universidade de Pelotas • Estágio Médico em Saúde Pública (Postos Periféricos) • Estágio Supervisionado em Biblioteconomia • Estágio Supervisionado em Engenharia Biomédica • Estágio Supervisionado em Análises Clínicas • Estágios Supervisionados em Farmácia • Estágios Supervisionados em Nutrição/Dietética • Estágios Supervisionados em Psicologia • Estágios Supervisionados em Serviço Social • Internato Médico • Estágio Supervisionado em Hemoterapia
O Hospital conta com os seguintes Laboratórios Didáticos: • Laboratório de Anatomia Patológica e Patologia Geral • Museu Anatômico • Laboratório de Análises Clínicas • Laboratório de Reanimação Cardio-Respiratória • Laboratório de Técnica Operacional e Cirurgia Experimental • Laboratório de Técnica Dietética e Nutrição • Laboratório de Sanitizantes • Laboratório de Farmacognosia • Laboratório de Química Farmacêutica • Laboratório de Farmaco-técnica • Laboratório de Cosmetologia • Laboratório de Anatomia Patológica e Patologia Geral • Museu Anatômico • Laboratório de Análises Clínicas • Laboratório de Reanimação Cardio-Respiratória • Laboratório de Técnica Operacional e Cirurgia Experimental • Laboratório de Técnica Dietética e Nutrição
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• Laboratório de Sanitizantes • Laboratório de Farmacognosia • Laboratório de Química Farmacêutica • Laboratório de Farmaco-técnica • Laboratório de Cosmetologia • Laboratório de Micologia • Laboratório de Citogenética
Possuindo uma área física construída de 29.523,65 m2, conta além dos
laboratórios didáticos, unidades administrativas, centros cirúrgicos, 267 leitos, 1 Anfiteatro com 111 lugares e 13 Salas de aula com capacidade para 20 e 70 lugares.
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10. MUSEU UNIVERSITÁRIO
O Museu Universitário da UFSC tem sua origem no Instituto de Antropologia, criado em dezembro de 1965, o qual até 1968 funcionava junto ao Curso de História da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade Federal de Santa Catarina.
Em 29 de maio desse mesmo ano foi inaugurada a sede própria do
Instituto de Antropologia da UFSC, uma edificação reformada e adaptada, que integrava o complexo da antiga fazenda "Assis Brasil", cujo espaço físico foi transformado no atual Campus Universitário.
Por se tratar de uma instituição universitária, com uma especificidade
museal - que consiste na manutenção de exposições, guarda, conservação e documentação de seu acervo -, assume ainda responsabilidades com o ensino, pesquisa e extensão. E, por ter um caráter antropológico desenvolve atividades através dos seus quatro setores de atuação: Arqueologia (Pré-colonial e Histórica), Etnologia Indígena, Cultura Popular e Museologia, contando com especialistas em Museologia, Antropologia e Arqueologia. O UM é uma instituição que presta serviços à comunidade interna e externa, produzindo e comunicando conhecimentos a partir do seu acervo e de seus projetos de trabalho/pesquisa.
Em maio de 1993 o MU completou 25 anos de existência. Nesse
mesmo ano passou a ser denominado Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, em homenagem ao seu idealizador, fundador e primeiro Diretor.
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11. NÚCLEO DE ESTUDOS DA TERCEIRA IDADE
O Núcleo de Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Santa Catarina NETI/UFSC, criado oficialmente em 3 de agosto de 1983 através da Portaria nº 045/GR/83 do Magnífico Reitor Prof. Ernani Bayer, tem por objetivo a elaboração, sistematização, socialização e ampliação de conhecimentos de gerontologia, baseados no planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações que em consonância com a realidade universitária e comunitária possam integrar a população idosa ao meio acadêmico e comunitário, como sujeitos em transformação e transformadores, tendo em vista o estabelecimento de uma política de resgate do papel do idoso na sociedade brasileira.
Começa então a formação de uma equipe interdisciplinar, reunindo alunos, professores de diversos Departamentos da UFSC e membros da comunidade, sendo a maioria voluntários. O que sempre caracterizou a equipe do NETI desde a sua formação inicial, foi o QUERER FAZER e não, o ter que fazer. Sempre existiu o entusiasmo e a paixão nos projetos desenvolvidos, embora dispusessem apenas de um espaço físico mínimo, inadequado as suas propostas e escasso material de suporte. Iniciou-se a discussão de temas gerontológicos e o fortalecimento da idéia de construir um modelo catarinense de intervenção na área.
Empiricamente ensaia seu trabalho com a criação do Grupo de
Convivência 5 de Maio, para reflexão sobre os assuntos de 3ª idade e troca de experiências.
Sua história foi de acertos, tropeços e recomeços. Na época em que
foi criado, existiam poucos recursos para os idosos que sofriam os efeitos graves da sua marginalização social, tanto pela sociedade como pela família. O NETI se propôs a contribuir para discussão sócio-política da questão, muitas vezes liderando a mobilização de entidades para ação conjunta. Desde seu primeiro momento de existência, o NETI sempre incluiu a participação dos idosos nos seus projetos.
Em 1984, iniciam as atividades de Educação Permanente e em 1986,
os cursos de extensão à comunidade. O NETI antecipou-se ao MEC na preocupação com a questão social
da velhice, sugerindo a UFSC que incluísse cadeiras de conhecimento
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gerontológico em alguns de seus cursos de graduação. No vídeo de curta metragem sobre O Idoso em Santa Catarina, aparece a participação do NETI como Núcleo da UFSC e como atuante na comunidade florianopolitana.
Em 1989 emerge como nova modalidade de atuação: o Grupo de
Estudos de Gerontologia, objetivando conhecer o interesse e disponibilidade do idoso para atividades de educação continuada, demonstrando comprometimento com a questão da velhice. Esse grupo influenciou a criação do curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica em 1990, que foi submetido à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que o aprovou na íntegra, através do Parecer nº 028/CPE/90.
O Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica
(CFMAG), é uma atividade de Extensão Universitária de longa duração, destinado preferencialmente aos maiores de 50 anos, o que demonstra o interesse efetivo no esforço em prol de um envelhecimento sadio e na produção de conhecimentos de gerontologia, valorizando o potencial do idoso e promovendo-o, possibilitando assim a aquisição e transmissão de novo conhecimento à sociedade. Fato este que desencadeou um processo educacional em que o próprio idoso agencia a história. Experiência pioneira no Brasil.
Em paralelo as atividades de ensino, também, outras frentes se
desenvolveram até 1990, como: Os Programas de Preparação para Aposentadoria, orientando pré-aposentados e formando profissionais de recursos humanos para trabalhar nessa área, bem como, a preocupação com os conflitos existenciais e psicológicos do idoso fez surgir, também o Grupo de Crescimento Pessoal I.
No período de 1982 a 1990 o NETI, além de inserir a questão social
do idoso na Universidade, transformou a mentalidade da época, desenvolvendo respeito à velhice. Os idosos reaprenderam a ocupar o seu espaço e a interagir com as outras gerações como agentes de transformação social. A partir de 1990 inicia uma fase de sistematização, reciclagem e ampliação dos conhecimentos gerontológicos com orientação segura para novas metas que visam fortalecer ainda mais o desenvolvimento psico-físico-espiritual, das pessoas que envelhecem. Firma-se, mais ainda, na sua preocupação com a questão social da
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velhice, desenvolvendo ações integradas com Grupos representativos da comunidade, organismos públicos e privados no trabalho preventivo de possíveis patologias do envelhecimento.
Suas ações sempre são constantemente avaliadas, visando uma
melhor prestação de serviços à população de idosos, sendo hoje um centro irradiador de conhecimentos na área gerontológica. Seu trabalho tem sido objeto de interesse de estudiosos de vários países.
Em 1991 atinge um patamar de experiências acumuladas com a
criação do Curso de Especialização em Gerontologia e com a Coordenação do I Encontro Nacional de Estudantes Universitários de 3ª Idade e a Coordenação do I Fórum de Coordenadores de Ações de Educação na 3ª Idade.
O NÚCLEO realiza hoje atividades de EXTENSÃO, envolvendo a
comunidade com programações variadas, funcionando como centro de estudos e divulgação de conhecimentos técnicos e científicos preocupando-se com a formação de recursos humanos; de PESQUISA, buscando a comprovação científica de suas ações. Sua clientela é variada a nível sócio-econômico-cultural, indo do ensino fundamental a pós-graduação.
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12. ÁREA FÍSICA
Contando com uma área de aproximadamente 18.081.541,85
milhões de m2 de terreno, a UFSC possui aproximadamente 304.055,91 m2
de área construída no campus e 321.347,36 m2 fora do campus, correspondendo a 625.403,27 m2 de área total construída.
A UFSC conta com doze áreas dispersa totalizando assim os mais de
18 milhões de m2 de área de terrenos, a saber:
LOCALIZAÇÃO ÁREA (m2) Campus Universitário da Trindade 1.020.768,63Unidade Dispersa 001/ Mangue do Itacorubi 2.073.641,00Unidade Dispersa 002/ CCA - Itacorubi 30.000,00Unidade Dispersa 003/ CCA - Barra da Lagoa 190.281,96Unidade Dispersa 004/ CCA - Ressacada 1.834.530,91Unidade Dispersa 005/ CASGO - Araquari 2.055.964,90Unidade Dispersa 006/ CAC - Camboriú 1.940.000,00Unidade Dispersa 007/ CCS - Rua Ferreira Lima 1.305,00Unidade Dispersa 008 - Travessa Ratclif 250,00Unidade Dispersa 009/ UCAD - Ratones 5.300.000,00Unidade Dispersa 010/ Antigo DEMEC - Centro 2.169,45Unidade Dispersa 011/ CCA - Fazenda Yakult 3.630.000,00Unidade Dispersa 012/ Cascaes - Bom Jardim da Serra 2.630,00
TOTAL 18.081.541,85
A esta área do "campus" foram acrescidos dois milhões de metros quadrados representados por manguezais que servem para a pesquisa e preservação de espécies marinhas. Através de um convênio com o Ministério da Marinha, a UFSC, em 1979, obteve a concessão da Ilha de Anhatomirim, com uma área de 45.000 metros quadrados, onde está instalada a Fortaleza de Santa Cruz.
Em 1990 o Ministério da Marinha transferiu a guarda da Fortaleza de
Santo Antônio, localizada na Ilha de Ratones Grande. Nestas duas ilhas,
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vem sendo, desenvolvidos trabalhos de pesquisa na área de Aqüicultura e de Mamíferos aquáticos.
A UFSC assumiu, também, em 1992 a Fortaleza de São José da
Ponta Grossa ao norte da ilha de Santa Catarina. Nas três fortalezas, restauradas pela UFSC, com recursos da Fundação Banco do Brasil, vem sendo, desenvolvidos trabalhos de Turismo Educativo com a participação de estudantes universitários.
A área construída e/ou em construção no campus, está dividida em 8
setores, correspondendo a 304.055,91 m2 de área construída, sendo que deste total 27.480 m2 encontra-se em construção.
SETOR ÁREA CONSTRUÍDA Setor Acadêmico (SAC) 200.997,66 Setor Administrativo (SAD) 17.408,83 Setor de Apoio Acadêmico (SAP) 46.824,91 Setor Social (SSO) 18.831,26 Setor das Fundações (SEF) 7.191,07 Setor das Associações E Sindicatos (SAS) 5.929,86 Setor de Serviços Externos (SEX) 5.025,36 Urbanização 1.846,96
TOTAL 304.055,91
A área construída fora do campus, está dividida em 3 setores, a saber:
SETOR ÁREA CONSTRUÍDA
Educação Básica (1) 25.701,69 Ensino Superior (2) 289.391,53 Unidades Dispersas (3) 6.254,14
TOTAL 321.347,36 (1) Área correspondente ao Colégio Agrícola de Camboriú - CAC no
Município de Camboriú e Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira – CASGO no Município de Araquari.
(2) Área correspondente ao Centro de Ciências Agrárias: no Bairro Itacorubi, Laboratório e tanques no Bairro Barra da Lagoa, Fazenda
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Ressacada no Bairro Aeroporto, Fazenda YAKULT no Município Balneário Barra do Sul; e a Unidade de Conservação Ambiental Desterro no Bairro de Ratones.
(3) Área correspondente à Unidade Dispersa situada a Rua Ferreira Lima, Travessa Ratclif e antiga Delegacia do MEC situado na Rua Irmão Joaquim no Centro de Florianópolis.
Dentro deste contexto, a Universidade Federal de Santa Catarina, para cumprir seu papel no ensino na pesquisa e na extensão, conta com aproximadamente 450 salas de aula distribuídas nos 11 Centros de Ensino, Colégios Agrícolas, Colégio de Aplicação e Núcleo de Desenvolvimento Infantil (educação pré-escolar). Conta ainda com aproximadamente 650 de laboratórios de ensino e/ou pesquisa equipados de acordo com suas especificidades (Anexo 11), 1 Museu, 1 Restaurante Universitário, 1 Hospital Universitário, 1 piscina semi-olímpica, 4 ginásios poliesportivos, quadras de tênis, quadras poliesportivas descobertas, 1 Biotério, 1 Biblioteca Central, 1 Editora, 1 Gráfica Universitária, 1 Centro de Cultura e Eventos, 1 Escritório Modelo de Assistência Jurídica.
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13. DIRETRIZEZ ESTRATÉGICAS
Levando-se em consideração que a universidade é uma prestadora de serviços para seus alunos, onde não podemos confundir serviços educacionais com serviços de apoio ao estudante, também indispensável, mas que não influem diretamente na qualidade acadêmica do profissional formado. A busca de objetivos comuns e globais sem inibir ou amordaçar a capacidade individual de gerar idéias, conhecimentos e tecnologias é um equilíbrio difícil de se obter, que precisa ser revisto periodicamente no meio acadêmico e administrativo.
Devemos insistir que o indeterminismo é parte integrante do
planejamento, por isso a importância de estabelecer missão, visão de futuro, e, deixar bem claro, os valores da instituição. Desta forma, encaramos as mudanças externas e internas como inevitáveis e o Plano Institucional como um guia e não como uma camisa de força.
Com este enfoque, podemos privilegiar ações que são intensivas no campo das idéias como, por exemplo, o aumento de vagas, criação de cursos por intermédio de reforma curricular ou novas modalidades de ensino em vez do aumento de vagas por contratação de servidores. No ensino de graduação, o resultado desse trabalho além de apontar para uma maior interação com a região, o estado e o país também prevê a implementação de novas concepções para o ensino, a expansão seletiva e gradual com qualidade, da oferta de vagas na graduação tanto com a criação de novos cursos como com o aumento de vagas.
A vocação da UFSC para a pós-graduação será desenvolvida com a criação de novos cursos e a ampliação de áreas de concentração nos já existentes e um programa especial para recuperação dos cursos com conceito 3, sempre buscando aprimorar os processos de avaliação, inclusive com o acompanhamento dos egressos. Nas atividades de pesquisa, a ênfase é para o fortalecimento dos programas de apoio e formação de pesquisadores (FUNPESQUISA, FUNEVEN e Bolsas de Iniciação Científica), reforçando desta forma, as condições para o desenvolvimento da pesquisa na UFSC.
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A definição e a divulgação da política de cultura será alcançada estimulando a pesquisa e produções artísticas e culturais, ampliando o acervo de obras e incrementando o intercâmbio com artistas. Na área de extensão, a inovação será o aproveitamento das atividades de extensão na estrutura curricular dos cursos de graduação e a integração com as atividades de ensino e pesquisa. A busca de novos convênios com o Governo do Estado e com as Prefeituras será incentivada, principalmente no apoio à formação e capacitação de professores.
A defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade deve continuar, quer pelo estímulo a iniciativas que salientem a importância dos investimentos em ensino, pesquisa e cultura, quer pela participação em projeto de desenvolvimento regional sustentável. A gestão universitária também deve inovar, promovendo a qualificação e o aproveitamento das competências dos servidores, aprimorando os sistemas gerenciais e promovendo a qualidade de vida no trabalho.
Sem os recursos humanos e materiais adequados, as atividades da Universidade não serão bem sucedidas. O sucesso do Plano Institucional será sustentado por uma política de recursos humanos que contempla a capacitação de docentes e servidores técnico-administrativos, inclusive em novas tecnologias de informação.
As questões relativas à infra-estrutura são sempre discutidas
separadamente, depois de terem sido discutidas as áreas fins da universidade, qual seja: o ensino a pesquisa e extensão.
Assim a melhoria contínua da infra-estrutura básica inclui a
modernização do sistema viário, a melhoria de segurança pessoal e patrimonial, a elaboração e execução de projetos específicos no combate a poluição. As ações propostas no plano incluem a manutenção do programa de melhoria de salas de aula e a renovação de equipamentos. Também, neste plano, estão incluídas ações específicas para atender os portadores de necessidades especiais es as questões de insalubridade.
O Plano Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina contempla suas diretrizes estratégicas nas áreas do Ensino de Graduação, Ensino de Pós-Graduação, Ensino Básico, Pesquisa, Cultura e Extensão,
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Gestão, Divulgação, Recursos Humanos e Infra-estrutura que apresentamos a seguir: Democratizar o acesso à Universidade. • Analisar formas alternativas de ingresso à Universidade. • Apoiar as iniciativas para criação de cursos noturnos. • Atender a população com necessidades especiais. • Aumentar o número de vagas para a graduação. • Desenvolver estudos para a criação de novos cursos inclusive com
novas modalidades e metodologias de ensino. • Estudar a criação de novos cursos interdisciplinares. • Implantar novas habilitações nos cursos já existentes. • Propor novos turnos de funcionamento para os cursos de graduação. Implementar o projeto político-pedagógico dos cursos de graduação. • Ampliar e aperfeiçoar o programa de avaliação Interna e Externa. • Avaliar os Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos (Reformas
Curriculares). • Construir uma política de estágio atuante, com o objetivo da melhoria da
qualidade profissional dos egressos da UFSC. • Executar ações pedagógicas nos cursos com alta taxa de evasão e
reprovação. • Incrementar a formação pedagógica dos docentes. • Promover formas alternativas de ensino. Democratizar o acesso à Universidade. • Inserção internacional no ensino de graduação. Institucionalizar o programa de Avaliação Externa e Interna. • Ampliar e aperfeiçoar o programa de avaliação Interna e Externa. Promover formas alternativas de ensino. • Implementar o oferecimento de cursos de graduação na modalidade
ensino à distância.
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Dinamizar a interação com a região o estado e o país. • Dinamizar atividades de capacitação dos professores de educação
básica, fundamental e técnica. Desenvolver a vocação da UFSC para a pós-graduação • Criar cursos de pós-graduação. • Desenvolver e aperfeiçoar processos para avaliação e
acompanhamento. • Implantar novos cursos de pós-graduação. Promover melhorias através da reestruturação dos cursos e da pesquisa voltadas para a introdução de novas tecnologias. • Manter processo de avaliação qualitativa para subsidiar o planejamento
dos colégios e educação infantil. Valorizar o programa de capacitação docente dos professores da Educação Infantil, Básica e Técnica. • Adequar a contratação de professores à realidade dos Colégios e
educação infantil. • Promover ações para melhoria do Ensino Pesquisa e Extensão dos
colégios e educação infantil. Consolidar a política de recursos humanos. • Elaborar um Plano Anual de Capacitação. • Elaborar o Plano Político Pedagógico do PREPSUFSC. • Estruturar o Centro de Capacitação. • Desenvolver uma metodologia de dimensionamento de pessoal técnico-
administrativo da UFSC. • Rever as rotinas de trabalho. • Implantar plano de saúde para servidores docentes e técnico-
administrativos. • Ampliar o atendimento do Gabinete Odontológico aos servidores
docentes e Técnico-administrativos.
98
• Regulamentar o uso de substâncias químicas nos laboratórios de ensino, pesquisa e extensão.
• Implantar o programa permanente de interação social e de saúde para os servidores docentes e técnico-administrativos.
• Oficializar uma equipe transdisciplinar para acompanhamento de situações extremas de saúde dos servidores docentes e técnico-administrativos.
• Regulamentar através de portaria procedimentos em caso de acidente do trabalho na UFSC.
• Pesquisar a realidade sócio-cultural dos servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC.
• Oficializar uma equipe de Engenheiros do Trabalho e Médicos do Trabalho.
• Promover ações para um melhor nível na qualidade de vida do servidor técnico-administrativo e docente.
• Analisar as resoluções inerentes à política de pessoal da UFSC. • Rever o processo de avaliação de desempenho e estágio probatório do
servidor técnico-administrativo. • Introduzir ações de desenvolvimento em parceria com os aposentados. • Rever ações de capacitação, avaliação e formação que envolvam os
servidores docentes e técnico-administrativos. Valorizar as atividades de apoio à extensão. • Ampliar a participação docente e discente nas atividades de extensão. • Dinamizar a interação com a região, o estado e o país. • Integrar o ensino, a pesquisa e a extensão na Instituição e na
comunidade. Definir e divulgar uma política de cultura. • Viabilizar propostas de formação na área artística valorizando o
profissional da área. Definir e implementar um programa de melhoria contínua. • Implantar o Programa UFSC XXI - Preparando-se para o Futuro.
99
Dinamizar e valorizar a política de comunicação institucional. • Atingir a qualidade editorial igual ou superior à das melhores editoras
nacionais. • Divulgar melhor a UFSC na comunidade universitária e na comunidade
em geral. Estimular as atividades de pesquisa. • Reforçar as condições para o desenvolvimento de pesquisa na UFSC. • Estruturar e organizar formalmente a pesquisa na UFSC. • Buscar novas parcerias de pesquisa intra e extra-muros, apoiando o
envolvimento em projetos de cooperação internacional. • Ampliar a divulgação das pesquisas e seus resultados para a sociedade • Responsabilizar-se pelos projetos institucionais como CT-Infra. • Reforçar os Programas de Bolsas de Iniciação Científica. • Estimular a submissão de projetos científico-tecnológico nas diferentes
áreas do conhecimento. • Buscar fontes alternativas de recursos, nacionais e/ou internacionais,
ampliando a divulgação das oportunidades em pesquisa. • Organizar, controlar e acompanhar documentos técnico-científicos. • Estimular a elaboração de uma plataforma de Propriedade Intelectual da
UFSC e disciplinar à relação da UFSC com instituições públicas e privadas.
• Estabelecer as políticas de avaliação das atividades de pesquisa. • Implantar um Centro de Referência na produção de animais de
experimentação (Biotério Central). • Promover a integração da pesquisa com a pós-graduação. Implementar programas que atendam as necessidades sociais da comunidade universitária. • Intensificar os programas de apoio aos estudantes. • Propor que a Lei 8842/94 seja cumprida no âmbito da UFSC e nas
demais instituições do Estado. • Ampliar a participação docente e discente nas atividades de extensão. • Aprimorar o banco de dados sobre as ações de extensão e sua
utilização. • Dinamizar a interação com a região, o estado e o país.
100
• Integrar o ensino, a pesquisa e a extensão na Instituição e na comunidade.
Implementar programas de apoio à formação acadêmica, permanência estudantil, assistência social e representatividade estudantil no âmbito da UFSC. • Intensificar os programas de apoio a formação acadêmica estudantil na
UFSC. • Intensificar os programas de apoio a permanência estudantil. • Intensificar programas de apoio à política estudantil na UFSC. • Logística e Administração. Melhorar as condições de trabalho em toda a universidade. • Atualizar o parque computacional. • Manter e ampliar sistemas de roteamento global. • Promover a melhoria das condições de trabalho dos servidores
docentes e técnico-administrativos. • Proporcionar a renovação dos equipamentos. Otimizar a prestação dos serviços do Sistema de Bibliotecas. • Ampliar o acesso à informação. • Disponibilizar bibliografia atual e adequada. Utilizar novas tecnologias de informação nas atividades administrativas. • Aperfeiçoar o Sistema de Informações Acadêmicas. • Aprimorar o banco de dados sobre as ações de extensão e sua
utilização. Valorizar o programa de capacitação docente dos professores da Educação Infantil, Básica e Técnica. • Adequar a contratação de professores à realidade dos Colégios e
educação infantil.
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• Promover ações para melhoria do Ensino Pesquisa e Extensão dos colégios e educação infantil.
Viabilizar a segurança física e patrimonial. • Elaborar programa de prevenção contra incêndios. • Viabilizar a segurança física e patrimonial Dotar a UFSC de infra-estrutura física de forma compatível com seu crescimento e demanda. • Dar continuidade à expansão do campus, visando atender às demandas
de espaço físico das unidades acadêmicas e administrativas. • Elaborar projetos para a expansão do campus, visando atender as
demandas de espaço-físico das unidades acadêmicas e administrativas. • Melhorar as áreas de convivência e lazer do Campus. • Melhorar as condições de trabalho em toda a Universidade. Adequar as obras para a preservação do meio ambiente. • Dotar os Centros de Ensino de infra-estrutura física adequada com
instalações compatíveis com seu crescimento e demanda.
102
14. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
LEI Nº 3.849 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960
Federalista a Universidade do Rio Grande do Norte, cria a Universidade de Santa Catarina e dá outras providências.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei. Art. 1º - A Universidade do Rio Grande do Norte, a que se refere o decreto nº 45.116, de 23 de dezembro de 1958, passa a integrar o Ministério da Educação e Cultura - Diretoria do Ensino Superior, incluída na Categoria do item I do art. 3º, da Lei nº 1.254, de 4 de dezembro de 1950. Art. 2º - É criada a Universidade de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina, e integrada no Ministério da Educação e Cultura - Diretoria do Ensino Superior, incluída na Categoria do item I do art. 3º, da Lei nº 1.254, de 4 de dezembro de 1950. Art. 3º - As Universidades referidas nos artigos anteriores terão personalidade jurídica e gozarão de autonomia didática, financeira, administrativa e disciplinar, na forma da Lei. Art. 4º - A Universidade do Rio Grande do Norte compor-se-á dos seguintes estabelecimentos de ensino superior: a) Faculdade de Medicina de Natal (Decreto nº 42.923, de 30 de dezembro de 1957); b) Faculdade de Farmácia de Natal (Lei nº 3.727, de 24 de fevereiro de 1960); c) Faculdade de Odontologia de Natal (Lei nº 3.727, de 24 de fevereiro de 1960); d) Faculdade de Direito de Natal (Decreto nº 43.142, de 3 de fevereiro de 1958); e) Escola de Engenharia da Universidade do Rio Grande do Norte (Decreto nº 47.438, de 15 de dezembro de 1959).
103
§ 1º - As Faculdades e Escola mencionadas neste artigo passam a denominar-se: Faculdade de Medicina, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Direito e Escola de Engenharia da Universidade do Rio Grande do Norte.
§ 2° - O Poder Executivo promovera, dentro do prazo de três anos, a criação ou agregação à Universidade do Rio Grande do Norte, de uma Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
Art. 5° - A Universidade de Santa Catarina compor-se-á dos seguintes
estabelecimentos de ensino superior: a. Faculdade de Direito de Santa Catarina (Lei n° 3.038, de 19 de
dezembro de 1956), b. Faculdade de Medicina de Santa Catarina (Decreto n° 47.531,
de 29 de dezembro de 1959, retificado pólo Decreto n° 47.932, de 15 de março de 1960);
c. Faculdade de Farmácia de Santa Catarina (Decreto n° 30.234, de 4 de dezembro de 1951);
d. Faculdade de Odontologia de Santa Catarina (Decreto n° 30.234, de 4 dezembro de 1951);
e. Faculdade Catarinense de Filosofia (Decreto n° 46.266, de 26 de junho de 1959, e Decreto n° 7.672, de 19 de janeiro de 1960);
f. Faculdade de Ciências Econômicas de Santa Catarina (Decreto n° 47.994, de 28 de setembro de 1955);
g. Escola de Engenharia Industrial (modalidade; Química, Mecânica e Metalurgia);
h. Faculdade de Serviço Social, da Fundação Vidal Ramos, na qualidade de agregada (Decreto n° 45.063, de 19 de dezembro de 1958);
Parágrafo único. As Faculdades e escolas mencionadas neste artigo
passam a denominar-se: Faculdade de Direito, Faculdade de Medicina, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade de Ciências Econômicas, Escola de Engenharia Industrial da Universidade Federal de Santa Catarina e Faculdade de Serviço Social.
Art. 6° - A Agregação de curso ou de outro estabelecimento de ensino
depende de oferecer favorável do Conselho Universitário e de liberação do Governo, na forma da Lei, e assim a desagregação.
104
Art. 7° - O patrimônio da Universidades referidas nesta Lei, será formado pelos:
a. bens moveis, imóveis e instalações ora utilizados pelos estabelecimentos nelas integrados, exceto a agregação e que lhes serão transferidos nos termos desta Lei;
b. bens e direitos, que adquirir ou que lhes sejam transferidos na forma de Lei;
c. legados e doações legalmente aceitos d. saldos da receita própria e de recursos orçamentários outros,
que lhes forem destinados.
Parágrafo único. A aplicação dos saldos referidos na alínea deste artigo, depende de deliberação do Conselho Universitário e somente poderá sê-lo em instalações ou pesquisas, vedada qualquer alienação sem expressa autorização do Presidente da República.
Art 8° -- Os recursos para manutenção e desenvolvimento dos serviços
provirão das doações orçamentárias que lhes forem atribuídas pela União; das rendas patrimoniais; da receita de taxas escolares; de retribuição de atividades remuneradas de laboratórios; de doações, auxílios, subvenções e eventuais.
Parágrafo único. A receita e a despesa constarão do orçamento de
cada Universidade; e a comprovação dos gastos se fará nos termos da legislação vigente, obrigado a todos os depósitos em espécie no Banco do Brasil S. A., cabendo ao Reitor a movimentação das contas.
Art. 9° - Independentemente de qualquer indenização, são
incorporados ao patrimônio da União, mediante escritura publica, todos os bens moveis e direitos ora na posse ou utilizados pelas Faculdades e Escolas referidas nesta Lei, exceto a agregada.
Parágrafo único. Para a transferência dos bens mencionados neste
artigo, é assegurado o prazo de 90 (noventa) dias, findo o qual será havido como revogado disposto nesta Lei em relação ao estabelecimento que desatender.
Art. 10 – É assegurado o aproveitamento do pessoal administrativo e
auxiliar técnico dos estabelecimentos aludidos nos artgs. 4° 2 5°, em quadro extraordinário, a ser aprovado pelo Poder Executivo, não podendo
105
os respectivos salários exceder aos das atividades correspondentes no serviço publico federal.
§ 1° - Os professores das Faculdades e Escolas, referidos nesta Lei,
não admitidos em caráter efetivo na forma da legislação federal, poderão ser aproveitados como interinos.
§ 2° - Para o cumprimento do disposto neste artigo, a administração das Faculdades e Escolas apresentarão à Diretoria do Ensino Superior a relação, acompanhada de currículo, de seus professores e servidores, especificando a forma de investidura, a natureza do serviço que desempenham, a data da admissão e a remuneração.
§ 3° - Serão expedidos pelas autoridades competentes os títulos de nomeação decorrentes do aproveitamento determinado nesta Lei, depois e a contar da data da ultima das escrituras públicas referida no artigo 9°.
§ 4° - Para provimento, em caráter interino, de cátedras de novos cursos que forem instalados em qualquer Faculdade ou Escola integrante das Universidades mencionadas nesta Lei, só poderão ser contratados docentes livres ou professores catedráticos das mesmas disciplinas ou disciplinas afins.
Art. 11 - Para execução do que determinam as arts. 1° e 2°, desta Lei,
são criados, no Quadro Permanente do Ministério da Educação e Cultura -- Diretoria do Ensino Superior, - dois cargos de Reitor, padrão 2 C, duas funções gratificados de Secretário, 3-F, e. duas de Chefe de Portaria, 15-F, para as Reitorias.
Art. 12 - Para execução do disposto nos arts. 1 ° e 4°, são criados, no
Quadro Permanente do Ministério da Educação e Cultura - Diretoria do Ensino Superior, 33 cargos de Professor Catedrático (FN-URN-DESU), para a Faculdade de Medicina, 12 cargos de professor Catedrático (FF-URN-DESU) para a Faculdade de Farmácia; 14 cargos de professor Catedrático (FO-URN-DESU) para a Faculdade de Odontologia; 22 cargos de Professor Catedrático (FD-URN-DESU) para a Faculdade de Direito; 25 cargos de Professor Catedrático (EE-URN-DESU) para a Escola de Engenharia; e uma função gratificada de Diretor, uma de Secretário e uma de Chefe de Portaria para cada uma das referidas Faculdades e Escola.
Art. 13 - Para execução do disposto nos arts. 2° e 5°, são criadas, no
Quadro Permanente do Ministério da Educação e Cultura -- Diretoria do Ensino Superior, 22 cargos de Professor Catedrático (FM-UDC-DESU)
106
para a Faculdade de Medicina; 12 cargos de Professor Catedrático (FF-USC-DESU) para o Faculdade de Farmácia; 31 cargos de Professor Catedrático (FFI-USC-DESU) para a Faculdade de Filosofia; 12 cargos de Professor Catedrático (FO-USC-DESU) para a Faculdade de Odontologia; 23 cargos de Professor Catedrático (FCE-USC-DESU) para a Faculdade de Ciências Econômicos; 26 cargos de Professor Catedrático (EEI-USC-DESU) para a Escola de Engenharia Industrial; e uma função gratificado de Diretor, 5-C, uma de Secretário, 3-F, e uma de Chefe de Portaria, 20-F, para cada Faculdade e Escola.
Art. 14 – As nomeações e admissões de pessoal para as escolas de engenharia mencionadas nos arts. 12 e 13, se farão à medida da progressão dos cursos.
Art. 15 - Os cargos de Professor Catedrático nas Faculdades de
Medicina das Universidades objeto desta Lei, serão progressivamente reduzidas a 18 à medida que se forem vagando por extinção das respectivas cátedras, na forma a ser prevista, no Regimento da Escola, o qual deverá ser aprovado dentro de 60 dias após a instalação da Universidade.
Parágrafo único. O disposto nesse artigo será aplicado às cadeiras
vagas na data da publicação desta Lei as quais não deverão ser providas em, caráter efetivo, até o aprovação do Regimento.
Art. 16 - Para cumprimento das disposições desta Lei, é autorizado a
aberturo, pelo Ministério da Educação e Cultura, do.crédito especial de Cr$ 194.200.000,00 (cento e noventa e quatro milhões e duzentos mil cruzeiros), sendo Cr$ 86.240.000,00 (oitenta e seis milhões, duzentos e Quarenta mil cruzeiros) para a Universidade do Rio Grande do Norte, ,assim distribuídos: Cr$ 51.444.000,00 (cinqüenta e um milhões, quatrocentos e quarenta e quatro mil cruzeiros) para Pessoal Permanente; Cr$ 28.752.000,00 (vinte e oito milhões, setecentos e cinqüenta e dois mil cruzeiros) para Pessoal Técnico e Administrativo do Quadro Extraordinário; Cr$ 5.544.000,00 (cinco milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil cruzeiros), para funções gratificadas; e Cr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros), para instalação da Reitoria; e de Cr$ 117.960,000,00 (cento e dezessete milhões, novecentos e sessenta mil cruzeiros) para a Universidade de Santa Catarina, assim distribuído; Cr$ 71.604.000,00 (setenta e um milhões, seiscentos e quatro mil cruzeiros), para Pessoal
107
Permanente; Cr$ 28.320.000,00 (vinte e oito milhões, trezentos e vinte mil cruzeiros), para Pessoal Técnico e Administrativo do Quadro Extraordinário; Cr$ 7.536.000,00 (sete milhões, quinhentos e trinta e seis mil cruzeiros, para funções gratificadas; Cr$ 500.000,00 (quinhentos mil cruzeiros) para instalação da Reitoria; e Cr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros) para equipamento e instalação da Escola de Engenharia Industrial).
Art. 17 - O provimento efetivo dos cargos de Professor Catedrático,
criados pelos arts. 12 e 13, se fará por meio de concurso, de títulos e de provas, realizado em estabelecimento congênere federal, designado em cada pela Diretoria do Ensino Superior, a esta cabendo a publicação dos editais dentro de três anos do primeiro provimento interino, e até que a Congregação disponha de número legal para a realização desses atos.
Art. 18 – O Estatuto da Universidade do Rio Grande do Norte e o da
Universidade de Santa Catarina, que obedecerão a orientação dos das Universidades Federais, serão expedidos pelo poder Executivo, dentro de 120 (cento e vinte) dias da data de publicação desta Lei. Art. 19 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 18 de Dezembro de 1960. 139º, da Independência e 72º da República.
JUCELINO KUBITSCHEK
Clovis Salgado (Publicada no “Diário Oficial da União”, de 21 de Dezembro de 1960).
108
DECRETO Nº 64.824 – DE 15 DE JULHO DE 1969
Aprova o Plano de Reestruturação da Universidade Federal de Santa
Catarina
O Presidente da República, usando atribuição que lhe confere no item II do artigo 83, da Constituição, na forma do disposto no artigo 5º, da Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968 e tendo em vista o que consta do Processo nº CFE 488-69, do Ministério da Educação e Cultura, decreta: Art. 1º - Fica aprovado o Plano de Reestruturação da Universidade Federal de Santa Catarina, que com este baixa, assinado pelo Ministro do Estado da Educação e Cultura. Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor à data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 15 de julho de 1969; 148º da Independência e 81º da República.
109
ESTATUTO
DA UNIVERSIDADE FEDERAL SANTA CATARINA
TÍTULO I DA UNIVERSIDADE E DOS SEUS FINS TÍTULO II DA ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA Capítulo I PRINCÍPIOS GERAIS Capítulo II DAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS Capítulo III DAS SUBUNIDADES UNIVERSITÁRIAS Capítulo IV DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES TÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo II DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS Seção I DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Seção II DAS CÂMARAS Seção III DO CONSELHO DE CURADORES Capítulo III DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS CENTRAIS Seção I DA REITORIA Seção II DA VICE-REITORIA Seção III
110
DAS PRÓ-REITORIAS Seção IV DISPOSIÇÕES COMUNS Capítulo IV DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS SETORIAIS Seção I DO CONSELHO DA UNIDADE Seção II DOS DEPARTAMENTOS Capítulo V DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS SETORIAIS
Seção I DA DIRETORIA DAS UNIDADES Seção II DAS CHEFIAS DE DEPARTAMENTOS TÍTULO IV DAS ATIVIDADES UNIVERSITÁRIAS Capítulo I DO REGIME DIDÁTICO Capítulo II DOS CURSOS 24 Capítulo III DA COORDENAÇÃO DIDÁTICA DOS CURSOS Capítulo IV DAS DIGNIDADES UNIVERSITÁRIAS TÍTULO V DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Capítulo I
DOS DOCENTES INTEGRANTES DA CARREIRA Capítulo II DOS DOCENTES NÃO INTEGRANTES DA CARREIRA Capítulo III DO CORPO DISCENTE Capítulo IV DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO TÍTULO VI DO PATRIMÔNIO, DOS RECURSOS E DO REGIME FINANCEIRO DA UNIVERSIDADE Capítulo I
111
DO PATRIMÔNIO Capítulo II
DOS RECURSOS TÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
112
O presente Estatuto foi aprovado pelo Conselho Universitário,
em sessão realizada no dia 03 de novembro de 1978 - Resolução n° 065/78, e pelo Ministro de Estado da Educação e Cultura, através da portaria n° 56 de 1° de fevereiro de 1982 (Parecer do n° 779/CFE/81).
Alterado pelas Resoluções n°s 030, 031, 032, 040, 053 de
1980; 018 029 e 038 de 1981; 059 de 1983; 039, 105 e 136 de 1984; 107, 129, 131 e 144 de 1985; 082 e 109 de 1986; 009 e 013-A de 1987; 078 de 1988; 045 de 1989; 052 de 1990; 043 de 1991; 081, 082, 095 e 106 de 1993; 48 e 80 de 1994; 011 e 026 de 1995 e 032 de 1996; 04 de 1997 e 021 de 2002 e 012 de 2004.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
ESTATUTO
TÍTULO I DA UNIVERSIDADE E DOS SEUS FINS
Art. 1º A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), autarquia
de regime especial, vinculada ao Ministério da Educação (Lei nº 3.849 de 18 de dezembro de 1960 - Decreto nº 64.824 de 15 de julho de 1969), é uma instituição de ensino superior e pesquisa, com sede no Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, em Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina. Art. 2º A Universidade, com autonomia administrativa, didático-científica, gestão financeira e disciplinar, reger-se-á pela legislação federal que lhe for pertinente, pelo presente Estatuto, pelo Regimento Geral, pelos Regimentos dos Órgãos da Administração Superior e das Unidades Universitárias e pelas Resoluções de seus órgãos. Art. 3º A Universidade tem por finalidade produzir, sistematizar e socializar o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica, a solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa da qualidade da vida. Art. 4º A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação continua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
114
V - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VI - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
TÍTULO II DA ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 5º A Universidade Federal de Santa Catarina organizar-se-á com estrutura e métodos de funcionamento que preservem a unidade de suas funções de ensino, pesquisa e extensão e assegurem a plena utilização dos seus recursos materiais e humanos, vedada a duplicação de meios para fins idênticos.
Art. 6º A Universidade estruturar-se-á em Departamentos, coordenados por Unidades. § 1º Para os efeitos da Lei e deste Estatuto, as Unidades Universitárias serão os Centros, sendo esta denominação privativa dos referidos órgãos. § 2º O ensino, a pesquisa e as atividades de extensão, envolvidos em cada curso ou projeto, desenvolver-se-ão sob a responsabilidade dos Departamentos de um mesmo ou de diferentes Centros, responsáveis pelos respectivos campos de estudos. Art. 7º A criação de novos Centros ou Departamentos dependerá sempre da amplitude do campo de conhecimentos abrangidos e dos recursos materiais e humanos que devam efetivamente serem utilizados em seu funcionamento, observando o disposto no art. 5º deste Estatuto.
CAPÍTULO II
DAS UNIDADES UNIVERSITÁRIAS
Art. 8º As Unidades Universitárias agruparão o ensino e a pesquisa básica, congregando áreas fundamentais de conhecimento humano. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04)
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Parágrafo único. A Universidade manterá, junto à Unidade Universitária vinculada à área da educação, um Colégio de Aplicação e um Núcleo de Desenvolvimento Infantil, abrangendo níveis de ensino que permitam experimentações, inovações pedagógicas e estágios para os cursos da área educacional. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04).
Art. 9º As Unidades Universitárias receberão a denominação de Centros quando tratadas de per se e constarão de relação anexa ao Regimento Geral. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04)
CAPÍTULO III DAS SUBUNIDADES UNIVERSITÁRIAS
Art. 10. Os Departamentos, como Subunidades Universitárias,
constituem a menor fração dos Centros, para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica, bem como de distribuição de pessoal. § 1º Os Departamentos desenvolverão atividades de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito de suas áreas específicas. § 2º Para que possa ser implantado, o Departamento deverá ter:
I - no mínimo 15 (quinze) docentes; II - disponibilidade de instalações e equipamentos.
§ 3º Os Departamentos que integram as diversas Unidades Universitárias constam da relação anexa ao Regimento Geral.
CAPÍTULO IV DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
Art. 11. Para melhor desempenho de suas atividades, a Universidade disporá, além das Unidades Universitárias referidas no Capítulo II deste Título, de Órgãos Suplementares de natureza técnico-administrativa, cultural, recreativa e de assistência ao estudante.
§ 1º Nos Órgãos Suplementares não haverá lotação de pessoal docente. § 2º Para fins de ensino, pesquisa e extensão, os Órgãos Suplementares estarão a serviço da Universidade, na forma discriminada
116
pelo Regimento da Reitoria, o qual disciplinará também a sua forma de administração. Art. 12. Os Órgãos Suplementares, cuja relação constará sob a forma de anexo no Regimento Geral, estarão diretamente subordinados ao Reitor. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04)
Parágrafo único. O Reitor poderá atribuir ao Vice-Reitor e aos Pró-Reitores a subordinação dos Órgãos Suplementares.
TÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13. A administração universitária far-se-á em nível superior e em nível de Unidades, Subunidades e Órgãos Suplementares. Art. 14. A Administração Superior efetivar-se-á por intermédio de: (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04)
I - Órgãos Deliberativos Centrais: a) Conselho Universitário; b) Câmara de Ensino de Graduação; c) Câmara de Pós-Graduação; d) Câmara de Pesquisa; e) Câmara de Extensão; f) Conselho de Curadores.
II - Órgãos Executivos Centrais: a) Reitoria; b) Vice-Reitoria; c) Pró-Reitorias.
Art. 15. A administração em nível de Unidades efetivar-se-á por intermédio de: I - Órgãos Deliberativos Setoriais: a) Conselhos das Unidades; b) Departamentos. II - Órgãos Executivos Setoriais: a) Diretoria de Unidades; b) Chefia de Departamentos.
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CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS
SEÇÃO I
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Art. 16. O Conselho Universitário é o órgão máximo deliberativo e normativo, competindo-lhe definir as diretrizes da política universitária, acompanhar sua execução e avaliar os seus resultados, em conformidade com as finalidades e os princípios da Instituição, compõe-se:
I - do Reitor, como Presidente; II - do Vice-Reitor, como Vice-Presidente; III - dos Pró-Reitores das atividades de Ensino, de Pesquisa e de
Extensão; IV - dos Diretores das Unidades Universitárias; V - de 3 (três) representantes da Câmara de Ensino de Graduação; VI - de 3 (três) representantes da Câmara de Pós-Graduação; VII - de 3 (três) representantes da Câmara de Pesquisa; VIII - de 3 (três) representantes da Câmara de Extensão; IX - de 1 (um) Professor representante de cada Unidade
Universitária, eleito pelos seus pares, através de eleições diretas, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução;
X - de 1 (um) Professor representante dos Professores de Educação Básica da UFSC, eleito pelos seus pares, através de eleições diretas, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução;
XI - de 6 (seis) representantes dos Servidores Técnico-Administrativos da UFSC, eleitos pelos seus pares, através de eleições diretas, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução;
XII - de 6 (seis) representantes do Corpo Discente, indicados pelo Diretório Central dos Estudantes, para um mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução;
XIII - de 6 (seis) representantes da Comunidade Externa, sendo 3 (três) indicados, respectivamente, pelas Federações da Indústria, do Comércio e da Agricultura, de 2 (dois) indicados pelas Federações dos Trabalhadores do Estado de Santa Catarina e de 1 (um) indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Santa Catarina, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.
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Parágrafo único. Os representantes mencionados nos incisos V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII terão cada qual um suplente, eleito ou designado conforme o caso, pelo mesmo processo e na mesma ocasião da escolha dos titulares, aos quais substituem, automaticamente, nas faltas, impedimentos e vacância. Art. 17. Compete ao Conselho Universitário:
I - exercer como órgão deliberativo, consultivo, normativo, a jurisdição superior da Universidade em matéria de ensino, pesquisa, extensão e administração;
II - julgar, em grau de recurso, os processos originários das Câmaras de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão, quando argüida a infringência à Lei;
III - reformar o presente Estatuto por 3/5 (três quintos) do total de seus membros, submetendo-o à aprovação pelo Órgão competente do Ministério da Educação;
IV - aprovar o Regimento Geral da Universidade e reformá-lo, obedecendo ao quorum do inciso anterior;
V - elaborar e aprovar o seu próprio Regimento; VI - aprovar o Regimento dos demais órgãos da Administração
Superior; VII - aprovar as normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do
pessoal docente; VIII - apreciar os planos plurianuais de atividades universitárias,
apresentados pelo Reitor; IX - normatizar, nos termos da legislação vigente, o processo
eleitoral referente à escolha do Reitor e Vice-Reitor da UFSC; X - apreciar os vetos do Reitor às decisões do próprio Conselho; XI - emitir parecer sobre a prestação anual de contas do Reitor; XII - apurar a responsabilidade do Reitor quando, por omissão ou
tolerância, permitir ou favorecer o não-cumprimento de legislação; XIII - decidir sobre a criação, desdobramento, incorporação, fusão e
extinção de Unidades Universitárias e sobre a agregação de estabelecimentos de ensino superior isolados, bem como sobre a criação, transformação de regime jurídico ou extinção dos Órgãos Suplementares, na forma da legislação;
XIV - deliberar, em grau de recurso, sobre decisões administrativas do Reitor ou de outros órgãos ou autoridades universitárias, desde que tomadas por delegação desse;
XV - propor ao Governo Federal, quando apurada a responsabilidade de que trata o inciso XII do presente artigo, em parecer
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fundamentado e aprovado por 3/5 (três quintos) dos seus membros, a destituição do Reitor e/ou Vice-Reitor;
XVI - decidir, após inquérito administrativo, sobre a intervenção em qualquer Unidade ou Subunidade, por motivo de infringência da legislação vigente;
XVII - aprovar o Calendário Escolar; XIII - apreciar o relatório anual de atividades, apresentado pelo
Reitor; XIX - deliberar sobre a concessão de dignidades universitárias; XX - deliberar sobre outras matérias que lhe sejam atribuídas no
presente Estatuto e no Regimento Geral, bem como sobre questões que neles ou em quaisquer outros regimentos sejam omissas, submetendo a decisão, quando necessário, à homologação do Conselho Nacional de Educação.
SEÇÃO II DAS CÂMARAS
Art. 18. A Câmara de Ensino de Graduação, órgão deliberativo e consultivo em matéria de Ensino de Graduação, compõe-se:
I - do Pró-Reitor de Ensino de Graduação, como Presidente; II - de 1/3 (um terço) dos Coordenadores de Curso de Graduação de
cada Unidade, sendo a fração igual ou superior a 0,5 computada como 1 (um) representante, com um mínimo de um representante por Unidade;
III - de representantes discentes dos Cursos de Graduação, indicados pela respectiva entidade estudantil, na proporção de 1/5 (um quinto) dos membros não discentes da Câmara. Parágrafo único. Juntamente com os representantes titulares deverão ser indicados os respectivos suplentes. Art. 19. Compete à Câmara de Ensino de Graduação:
I - aprovar os Currículos dos Cursos de Graduação; II - propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas ao
Ensino de Graduação; III - aprovar a criação ou supressão de Cursos de Graduação; IV - atuar como instância recursal na área de graduação, quando for
argüida ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades;
V - elaborar e aprovar as normas de funcionamento para a Câmara; VI - aprovar as normas referentes ao Processo Seletivo;
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VII - estabelecer as políticas de avaliação dos Cursos de Graduação;
VIII - propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal docente;
IX - manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos a sua área de atuação;
X - eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho Universitário, ficando vedada a indicação de mais de 1 (um) representante por Unidade. Art. 20. A Câmara de Pós-Graduação, órgão deliberativo e consultivo em matéria de pós-graduação, compõe-se:
I - do Pró-Reitor de Pós-Graduação, como Presidente; (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04).
II - de 1/3 (um terço) dos Coordenadores de Programas de Pós-Graduação stricto sensu de cada Unidade, sendo a fração igual ou superior a 0,5 computada como 1 (um) representante, com um mínimo de um representante por Unidade;
III - de representantes discentes dos Cursos de Pós-Graduação, indicados pela respectiva entidade estudantil, na proporção de 1/5 (um quinto) dos membros não-discentes da Câmara. Art. 21. Compete a Câmara de Pós-Graduação:
I. propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas à pós-graduação;
II. aprovar a criação, suspensão e supressão de Cursos de Pós-Graduação stricto sensu, observada a legislação vigente;
III. atuar como instância recursal na área de pós-graduação, quando for argüida ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades;
IV. elaborar e aprovar as normas de funcionamento para a Câmara;
V. propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal docente;
VI. estabelecer as políticas de avaliação dos Cursos de Pós-Graduação;
VII. manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos a sua área de atuação;
VIII. eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho Universitário, ficando vedada a indicação de mais de 1 (um) representante por Unidade.
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Art. 22. A Câmara de Pesquisa, órgão deliberativo e consultivo em matéria de pesquisa, compõe-se:
I. do Pró-Reitor de Pesquisa, como Presidente; (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04)
II. de 1 (um) representante dos pesquisadores de cada Unidade, que possua título de doutor há pelo menos 5 (cinco) anos;
III. de representantes discentes, bolsistas de pesquisa dos Cursos de Graduação ou Pós-Graduação, indicados pelas respectivas entidades estudantis, na proporção de 1/5 (um quinto) dos membros não-discentes da Câmara.
Art. 23. Compete a Câmara de Pesquisa: I. propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas à
pesquisa; II. atuar como instância recursal na área de pesquisa, quando for
argüida ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades;
III. elaborar e aprovar normas de funcionamento para a Câmara; IV. propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o
regime de trabalho do pessoal docente; V. estabelecer as políticas de avaliação das atividades de
pesquisa; VI. manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos à sua
área de atuação; VII. eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho
Universitário, ficando vedada a indicação de mais de 1 (um) representante por Unidade. Art. 24. A Câmara de Extensão, órgão deliberativo e consultivo em matéria de extensão, compõe-se:
I. do Pró-Reitor de Cultura e Extensão, como Presidente; II. de 1 (um) representante docente de cada Unidade, participante
em atividades de extensão; III. de representantes discentes dos Cursos de Graduação e Pós-
Graduação, indicados pelas respectivas entidades estudantis, na proporção de 1/5 (um quinto) dos membros não-discentes da Câmara. Art. 25. Compete a Câmara de Extensão:
I. propor ao Conselho Universitário políticas e normas relativas à extensão;
II. atuar como instância recursal na área de extensão, quando for argüida ilegalidade no julgamento, em processos originários dos Conselhos das Unidades;
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III. elaborar e aprovar as normas de funcionamento para a Câmara;
IV. propor ao Conselho Universitário normas e diretrizes sobre o regime de trabalho do pessoal docente;
V. estabelecer as políticas de avaliação das atividades de extensão;
VI. manifestar-se sobre assuntos, propostas ou planos afetos à sua área de atuação;
VII. eleger os representantes da Câmara junto ao Conselho Universitário, ficando vedada a indicação de mais de 1 (um) representante por Unidade.
SEÇÃO III DO CONSELHO DE CURADORES
Art. 26. O Conselho de Curadores, órgão deliberativo e consultivo em matéria de fiscalização econômica e financeira da Universidade, compõe-se:
I. de 4 (quatro) membros da carreira do magistério, escolhidos pelo Conselho Universitário, que não o integram, observada a natureza especializada nas matérias de competência do órgão e, sempre que possível, o sistema de rodízio entre as diversas Unidades;
II. de 1 (um) representante dos empregadores e de 1 (um) representante dos empregados, indicados em sistema de rodízio pelas respectivas Federações Sindicais que tenham sede em Santa Catarina;
III. de 1 (um) representante indicado pelo Ministério da Educação, mediante solicitação do Reitor;
IV. de 1 (um) representante do Corpo Discente; V. de 1 (um) representante dos Servidores Técnico-
Administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina, eleito por seus pares em eleição direta e secreta. § 1º O Presidente do Conselho de Curadores será eleito por seus pares, dentre os representantes a que se refere o inciso I, por maioria de votos e terá mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido por idêntico período. § 2º Será de 2 (dois) anos o mandato dos representantes referidos nos incisos I, II, III e V e de 1 (um) ano, o do representante referido no inciso IV, admitindo-se, em todos os casos, uma recondução ou reeleição por período idêntico ao primeiro.
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§ 3º Caberá ao Diretório Central dos Estudantes indicar a representação estudantil no Conselho de Curadores, obedecidas as normas deste Estatuto e Regimento Geral. Art. 27. São atribuições do Conselho de Curadores:
I. aprovar as normas de seu funcionamento; II. acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária;
III. aprovar a prestação de contas anual da Universidade; IV. aprovar e fiscalizar acordos ou convênios; V. aprovar e fiscalizar a incorporação de receitas extraordinárias
não previstas no orçamento; VI. fixar, por proposta do Reitor, as tabelas de taxas e outros
emolumentos devidos à Universidade; VII. aprovar a proposta orçamentária e o orçamento analítico da
Universidade, acompanhado do respectivo plano de atividade universitária, antes de sua remessa aos órgãos competentes;
VIII. aprovar a realização de investimento visando à valorização patrimonial e à obtenção de rendas aplicáveis à realização dos objetivos da Universidade;
IX. aprovar a alienação e a transferência de bens da Universidade; X. deliberar sobre o veto do Reitor às suas decisões; XI. emitir parecer sobre qualquer assunto relativo a patrimônio e
finanças, mediante consulta do Reitor. Art. 28. O Conselho de Curadores poderá designar comissão de especialistas para examinar e dar parecer sobre assuntos de sua competência.
CAPÍTULO III DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS CENTRAIS
SEÇÃO I
DA REITORIA Art. 29. A Reitoria será exercida pelo Reitor, eleito nos termos da legislação vigente, para um mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução. Art. 30. São atribuições do Reitor:
I. representar a Universidade em juízo ou fora dele, administrá-la, superintender, coordenar e fiscalizar todas as suas atividades;
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II. convocar e presidir o Conselho Universitário, cabendo-lhe, nas reuniões, também, o voto de qualidade;
III. promover o planejamento das atividades da Universidade, bem como a elaboração da proposta orçamentária, para exame e aprovação pelos órgãos competentes;
IV. conferir graus e assinar diplomas relativos aos Cursos de Graduação e Pós-Graduação;
V. administrar as finanças da Universidade, de conformidade com o orçamento;
VI. praticar atos pertinentes ao provimento, afastamento temporário e vacância dos cargos do pessoal da Universidade;
VII. firmar acordos e convênios entre a Universidade e entidades ou instituições públicas ou privadas nacionais, estrangeiras ou internacionais, depois de aprovados pelos órgãos competentes;
VIII. exercer o poder disciplinar na jurisdição da Universidade; IX. dar posse aos Diretores das Unidades; X. propor ao Conselho Universitário a criação, a modificação do
regime jurídico ou a extinção de Órgãos Suplementares; XI. submeter ao Conselho de Curadores a prestação de contas
anual da Universidade; XII. vetar deliberações dos Conselhos Universitário, de Curadores e
das Câmaras; XIII. delegar competência como instrumento de descentralização
administrativa; XIV. baixar Resoluções e Portarias decorrentes das decisões dos
Conselhos Universitário e de Curadores; XV. apresentar ao Conselho Universitário, no início de cada ano,
relatório das atividades da Universidade relativas ao ano anterior; XVI. conceder o título de Livre-Docente aos candidatos devidamente
habilitados; XVII. decidir, em casos de urgência, sobre matéria de competência
de quaisquer órgãos da Universidade, ad referendum do Conselho Universitário;
XVIII. intervir nos Departamentos, ad referendum do Conselho Universitário, nomeando Chefe pro tempore, sempre que motivos de interesse da Universidade justificarem tal procedimento;
§ 1º Efetivada a intervenção, na forma autorizada pelo inciso XVIII, no prazo de 10 (dez) dias será convocado o Conselho Universitário para apreciar o ato, podendo rejeitá-lo por 3/5 (três quintos) de seus membros.
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§ 2º Cessados os motivos que justificaram a medida, o Reitor poderá suspender a intervenção.
XIX. convocar, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho Universitário ou das Câmaras, reuniões de duas ou mais Câmaras, para tratar de assuntos relevantes de ensino, pesquisa e extensão;
XX. exercer outras atribuições inerentes à sua competência geral. Art. 31. Para o melhor desempenho de suas atividades, o Reitor poderá constituir assessorias especiais. Art. 32. Das decisões do Reitor caberá recurso ao Conselho Universitário, na forma estabelecida pelo Regimento Geral. Art. 33. O veto do Reitor às deliberações dos órgãos mencionados no inciso XII do artigo 22, deverá ser exercido até 10 (dez) dias após a sessão respectiva. § 1º Vetada a deliberação do Conselho Universitário, este será convocado pelo Reitor, para, dentro de 10 (dez) dias, tomar conhecimento e decidir sobre as razões do veto. § 2º Quando se tratar de veto a deliberações do Conselho de Curadores ou das Câmaras, o Reitor comunicará aos respectivos Presidentes, para que os convoquem, no prazo de 10 (dez) dias, para tomar conhecimento e decidir sobre as razões do veto. § 3º A rejeição do veto por 3/5 (três quintos) dos membros do respectivo Conselho importará na aprovação definitiva da deliberação. § 4º Não cabe veto às decisões do Conselho de Curadores, contrárias à aprovação de prestação de contas.
Art. 34. O Reitor exercerá o cargo em regime de dedicação exclusiva.
SEÇÃO II DA VICE-REITORIA
Art. 35. A Vice-Reitoria será exercida pelo Vice-Reitor, eleito nos
termos da legislação vigente, para um mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução. Art. 36. O Vice-Reitor, além das atribuições estatutárias e regimentais, será o substituto do Reitor nas suas faltas e impedimentos. § 1º O Vice-Reitor terá atribuições permanentes no âmbito da Administração Superior da Universidade, definidas pelo Reitor, bem como atribuições delegadas.
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§ 2º O Vice-Reitor exercerá o cargo em regime de dedicação exclusiva.
SEÇÃO III DAS PRÓ-REITORIAS
Art. 37. Haverá, na Universidade, para auxiliar o Reitor no exercício
de suas tarefas executivas, 7 (sete) Pró-Reitorias, observadas as áreas de atuação afetas às atividades-fim e às atividades meio. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04).
Parágrafo Único. A relação das Pró-Reitorias constará em forma de anexo do Regimento Geral, e as suas atribuições serão definidas no Regimento da Reitoria. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04).
Art. 38. A nomeação dos Pró-Reitores competirá ao Reitor, e será homologada pelo Conselho Universitário.
Parágrafo único. As Pró-Reitorias vinculadas às atividades-fim da Universidade terão os seus titulares escolhidos dentre os integrantes da carreira do magistério superior, facultando-se, no caso das Pró-Reitorias afetas às atividades-meio, a escolha de seus titulares dentre os servidores que integram o corpo técnico-administrativo. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04). Art. 39. Os Pró-Reitores, quando integrantes do Corpo Docente, ficarão desobrigados de suas atividades didáticas e exercerão seus cargos em regime de tempo integral e, facultativamente, de dedicação exclusiva. Art. 40. Nas faltas e impedimentos simultâneos do Reitor e do Vice-Reitor, a Reitoria será exercida por um dos Pró-Reitores, para tal fim especialmente designado. Art. 41. O Reitor delegará aos Pró-Reitores atribuições concernentes às respectivas áreas de atuação, cabendo a estes, ainda, aquelas definidas neste Estatuto, no Regimento Geral e nos Regimentos dos Órgãos de Administração Superior da Universidade.
SEÇÃO IV DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 42. No caso de vacância dos cargos de Reitor e Vice-Reitor, serão organizadas novas eleições no prazo máximo de 60 (sessenta) dias
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após a abertura da vaga e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados serão de 4 (quatro) anos.
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS SETORIAIS
SEÇÃO I DO CONSELHO DA UNIDADE
Art. 43. O Conselho da Unidade é o órgão máximo deliberativo e consultivo da administração das Unidades Universitárias. Art. 44. Das decisões do Conselho da Unidade caberá recurso às Câmaras respectivas, na forma estabelecida pelo Regimento Geral. Art. 45. O Conselho da Unidade é composto:
I. do Diretor da Unidade, como Presidente; II. do Vice-Diretor da Unidade, como Vice-Presidente;
III. dos Chefes dos Departamentos vinculados à Unidade; IV. dos Coordenadores de Cursos de Graduação vinculados à
Unidade; V. dos Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação vinculados à
Unidade; VI. de representantes do Corpo Discente, indicados pela respectiva
entidade estudantil, na proporção de 1/5 (um quinto) dos membros não-discentes deste Conselho, para um mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução;
VII. de representante dos Servidores Técnico-Administrativos, lotados na respectiva Unidade, eleito por seus pares em eleição direta, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução;
VIII. dos representantes da Unidade nas Câmaras de Pesquisa e de Extensão;
IX. dos representantes da Unidade no Conselho Universitário.
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§ 1º Os representantes mencionados nos incisos VI e VII terão cada qual um suplente, eleito ou designado conforme o caso, pelo mesmo processo e na mesma ocasião da escolha dos titulares, aos quais substituem, automaticamente, nas suas faltas, impedimentos e vacância. § 2º É facultada a inclusão de outros membros nos Conselhos de Unidades, de acordo com critérios definidos nos Regimentos das respectivas Unidades. Art. 46. Compete ao Conselho da Unidade:
I. desempenhar as atribuições estabelecidas em lei e as que forem definidas no Regimento Geral da Universidade e no Regimento da Unidade;
II. opinar sobre a destituição de Chefe ou Subchefe de Departamento. Parágrafo único. O exercício da competência estabelecida no inciso II deste artigo dependerá de representação, devidamente justificada, que, encaminhada através do Diretor da Unidade ao Reitor, será por este submetida à decisão do Conselho Universitário.
SEÇÃO II DOS DEPARTAMENTOS
Art. 47. O Departamento, como menor fração de Unidade Universitária, será organizado na forma prevista no art. 10 deste Estatuto. § 1º Ao Departamento compete elaborar os seus planos de trabalho, atribuindo encargos de ensino, pesquisa e extensão aos docentes nele lotados e praticar todos os atos que lhe são inerentes. § 2º O conjunto de disciplinas afins, que não reúna o número de docentes necessários à formação de um Departamento, deverá ser distribuído, respeitado o critério de afinidade, entre os já existentes. § 3º A representação estudantil no Departamento será determinada pelo Regimento da Unidade. § 4º Os Regimentos das Unidades Universitárias disporão sobre a competência e normas de funcionamento dos Departamentos.
CAPÍTULO V DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS SETORIAIS
SEÇÃO I
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DA DIRETORIA DAS UNIDADES Art. 48. A Diretoria da Unidade será exercida por um Diretor que, como órgão executivo, dirige, coordena, fiscaliza e superintende as atividades da Unidade. Parágrafo único. Em cada Unidade, haverá um Vice-Diretor que substituirá o Diretor nas suas faltas e impedimentos e ao qual serão delegadas atribuições administrativas de caráter permanente. Art. 49. O Diretor e o Vice-Diretor serão eleitos, nos termos da legislação vigente, para um mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução. Parágrafo único. Em caso de vacância do cargo de Diretor ou Vice-Diretor, serão organizadas novas eleições no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a abertura da vaga e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados serão de 4 (quatro) anos. Art. 50. O Diretor e o Vice-Diretor exercerão suas funções, obrigatoriamente, em regime de dedicação exclusiva, podendo ambos eximir-se do exercício do magistério, sem prejuízo de quaisquer direitos e vantagens.
SEÇÃO II DAS CHEFIAS DE DEPARTAMENTOS
Art. 51. Cada Departamento terá um Chefe e um Subchefe eleitos pelos membros do Colegiado do Departamento, através do voto direto e secreto, dentre os professores adjuntos e titulares, integrantes da carreira do magistério, com mais de 2 (dois) anos na UFSC, designados pelo Reitor para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. § 1º As eleições deverão ser realizadas, pelo menos 30 (trinta) dias antes do término do mandato dos dirigentes referidos neste artigo, e serão convocadas pelo Diretor da Unidade. § 2º O resultado das eleições, de que trata este artigo, será comunicado ao Reitor, pelo Diretor da Unidade, no máximo, até 10 (dez) dias após o pleito. § 3º As atribuições do Chefe e do Subchefe constarão do Regimento Geral. § 4º As Chefias de Departamentos serão exercidas por Professores com regime de dedicação exclusiva e, facultativamente, de tempo integral.
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TÍTULO IV DAS ATIVIDADES UNIVERSITÁRIAS
CAPÍTULO I
DO REGIME DIDÁTICO
Art. 52. O acesso aos Cursos de Graduação da Universidade será feito através de Processo Seletivo, cabendo à Câmara de Ensino de Graduação, ouvidas as Unidades Universitárias, fixar o número de vagas para a matrícula inicial nos diversos cursos. § 1º O Processo Seletivo será unificado e obedecerá às normas gerais fixadas pelo Regimento Geral e complementares estabelecidas pelo Conselho Universitário. § 2º Os candidatos classificados no Processo Seletivo deverão matricular-se no conjunto de disciplinas que compõem o primeiro período do currículo do curso. Art. 53. A matrícula nos Cursos de Graduação será regulamentada pela Câmara de Ensino de Graduação. Art. 54. A matrícula nos Cursos de Pós-Graduação será regulamentada pela Câmara de Pós-Graduação. Art. 55. O Conselho Universitário e as Câmaras fixarão as normas complementares sobre a forma de execução dos currículos dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, a verificação do rendimento escolar e os critérios para transferência de alunos, inclusive de países estrangeiros, obedecida a legislação federal pertinente.
CAPÍTULO II DOS CURSOS
Art. 56. A Universidade oferecerá, entre outras, as seguintes modalidades de Cursos:
I. de Graduação; II. de Pós-Graduação;
III. de especialização e aperfeiçoamento; IV. de atualização; V. de extensão; VI. seqüenciais.
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Art. 57. Na organização dos Cursos de Graduação serão observadas as seguintes normas fundamentais:
I. matrícula por disciplina e/ou bloco de disciplinas; II. coordenação curricular por meio de pré-requisitos, quando
didaticamente recomendável; III. controle e integralização curricular através de carga horária
semestral. Art. 58. Os Cursos de Graduação serão vinculados às Unidades com que tenham maior afinidades e terão por objetivo proporcionar formação de nível superior, de natureza acadêmica ou profissional, que habilite à obtenção de grau universitário e serão abertos à matrícula de candidatos que hajam obtido certificado de 2º Grau e que tenham sido classificados no Processo Seletivo. Art. 59. Os Cursos de Pós-Graduação stricto sensu serão vinculados às Unidades com que tenham maior afinidades e terão por finalidade desenvolver e aprofundar a formação adquirida nos Cursos de Graduação e conduzirão aos graus de mestre e de doutor. Art. 60. Os Cursos de Especialização e de Aperfeiçoamento, promovidos pela Universidade em nível de pós-graduação, terão por objetivo desenvolver e aprofundar setores limitados de conhecimento ou técnicas correspondentes a Cursos de Graduação e melhorar os conhecimentos já adquiridos, respectivamente. Art. 61. Os Cursos de Atualização terão por objetivo renovar os conhecimentos adquiridos nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação na linha da educação permanente, podendo ser abertos a estudantes e graduados. Art. 62. Os Cursos de Extensão terão por objetivo difundir a cultura, conhecimentos e técnicas de trabalho à Comunidade. Art. 63. A freqüência de docentes e alunos aos cursos ministrados pela Universidade obedecerá às disposições legais e regulamentares e às normas especiais baixadas pelo Conselho Universitário.
CAPÍTULO III DA COORDENAÇÃO DIDÁTICA DOS CURSOS
Art. 64. Cada Curso de Graduação e Pós-Graduação terá um Colegiado responsável pela coordenação didática e a integração de estudos.
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§ 1º A Presidência e a Vice-Presidência dos Colegiados dos Cursos de Graduação serão exercidas pelos respectivos Coordenadores e Subcoordenadores, eleitos na forma estabelecida no Regulamento dos Cursos de Graduação. § 2º A Presidência e a Vice-Presidência dos Colegiados de Cursos de Pós-Graduação serão exercidas pelos respectivos Coordenadores e Subcoordenadores, eleitos de acordo com o seu Regimento.
CAPÍTULO IV DAS DIGNIDADES UNIVERSITÁRIAS
Art. 65. A Universidade expedirá títulos de “Doutor Honoris Causa” e “Professor Honoris Causa”, para distinguir profissionais de altos méritos e personalidades eminentes. § 1º A Universidade, além das dignidades universitárias citadas, poderá conceder ainda as seguintes:
I. “Professor Emérito” - a membro de pessoal docente aposentado, pelos altos méritos profissionais ou por relevantes serviços prestados à Instituição;
II. “Benemérito da Universidade” - a pessoas ou entidades que façam à Universidade doação de alto valor ou a ela prestem serviços considerados de alta e inestimável relevância;
III. “Mérito Cultural” - a personalidades nacionais ou estrangeiras que se destaquem por relevantes atividades ou trabalhos prestados ao desenvolvimento da cultura em qualquer das suas áreas;
IV. “Mérito Universitário” - a personalidades nacionais ou estrangeiras, cuja contribuição ao ensino, pesquisa, extensão ou à causa universitária seja considerada de alta valia à coletividade ou à Instituição;
V. “Mérito Estudantil” - ao estudante da Universidade que obtiver o melhor desempenho no seu Curso. § 2º A concessão de quaisquer dignidades universitárias, exceto a de "Mérito Estudantil", se fará mediante proposta do Reitor ao Conselho Universitário, devidamente instruída com o curriculum vitae da personalidade a ser agraciada, ou da relevância dos serviços prestados quando se tratar de entidades, dependendo de aprovação em votação secreta, de 3/5 (três quintos) de seus membros. § 3º As dignidades universitárias serão concretizadas em diplomas e medalhas a serem entregues à personalidade ou entidade homenageada, em sessão solene presidida pelo Reitor e realizada na Universidade.
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§ 4º A de “Mérito Estudantil”, concedida segundo normas do Conselho Universitário, constará de certificado e medalha, também entregues na sessão solene de colação de grau do formando. Art. 66. Aos estudantes que venham a concluir Cursos de Graduação ou de Pós-Graduação, a Universidade outorgará os graus a que tenham direito e expedirá os correspondentes diplomas e certificados, que serão assinados pelo Reitor. Art. 67. Aos que concluírem Cursos de Especialização e de Aperfeiçoamento, a Universidade expedirá os correspondentes certificados, assinados pelo Coordenador, pelo Chefe do Departamento predominante em cada Curso e pelo Pró-Reitor de Pós-Graduação. Parágrafo único. Os certificados dos Cursos de Atualização e Extensão serão assinados pelos respectivos Coordenadores e pelo Pró-Reitor de Cultura e Extensão. Art. 68. A Universidade promoverá a revalidação de diplomas estrangeiros, bem como a validação de estudos ou seu aproveitamento de um para outro Curso, quando idêntico ou semelhante. Parágrafo único. A revalidação de diplomas e validação ou aproveitamento de estudos, assim como as adaptações em caso de transferência, far-se-ão de acordo com os critérios fixados pelos respectivas Câmaras, obedecida a legislação pertinente.
TÍTULO V DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
Art. 69. A Comunidade Universitária é constituída pelos Corpos Docente, Discente e Técnico-Administrativo, diversificados em suas atribuições e unificados em seus objetivos.
CAPÍTULO I DOS DOCENTES INTEGRANTES DA CARREIRA
Art. 70. O Corpo Docente da Universidade será integrado por todos quantos exerçam, em nível superior, atividades de magistério, assim compreendidas como:
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I. as pertinentes à pesquisa e ao ensino de graduação, ou de nível mais elevado, que visem à produção, ampliação e transmissão de saber;
II. as que estendam à Comunidade, sob a forma de Cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados da pesquisa;
III. as inerentes à direção ou assessoramento exercidas por professores na UFSC ou em órgão do Ministério da Educação.
Parágrafo único. São privativas dos integrantes da carreira do magistério superior as funções de administração universitária afetas à atividades-fim, facultando-se, quanto às atividades-meio, a escolha dentre os servidores do corpo técnico-administrativo. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04). Art. 71. Constituem o Corpo Docente da UFSC os integrantes da carreira do magistério e os professores visitantes. Art. 72. A carreira do magistério será integrada pelas seguintes classes:
I. Professor Titular; II. Professor Adjunto;
III. Professor Assistente; IV. Professor Auxiliar. Parágrafo único. Cada classe, exceto a do Titular, compreenderá 4
(quatro) referências, numeradas de 1 a 4. Art. 73. Os cargos do pessoal docente não se vinculam a campos específicos de conhecimento. Art. 74. O provimento dos cargos integrantes da carreira do magistério far-se-á de acordo com a lei e as normas fixadas pelo Regimento Geral. Art. 75. O regime de trabalho do pessoal docente será fixado em função das horas semanais de trabalho, com ou sem dedicação exclusiva. Parágrafo único. Incluem-se nas horas de trabalho a que estejam obrigados os docentes, as atividades previstas nos incisos I e II do art. 62, de acordo com os planos dos Departamentos, assim como as inerentes à direção ou assessoramento exercidas por professores na Universidade ou em órgãos do Ministério da Educação.
CAPÍTULO II DOS DOCENTES NÃO INTEGRANTES DA CARREIRA
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Art. 76. A Universidade poderá contratar Professor Visitante, na conformidade da legislação pertinente. Parágrafo único. O Professor Visitante será pessoa de renome, admitido de acordo com normas específicas fixadas pelo Conselho Universitário, para atender a programa especial de ensino ou pesquisa.
CAPÍTULO III DO CORPO DISCENTE
Art. 77. O Corpo Discente da Universidade é constituído pelos alunos regularmente matriculados em seus diferentes Cursos. Art. 78. Os alunos da Universidade distribuir-se-ão pelas categorias de regulares e não regulares. § 1º Alunos regulares são os que se matricularem em Curso de Graduação e Pós-Graduação, com observância dos requisitos necessários à obtenção dos correspondentes diplomas. § 2º Alunos não regulares são os que se matricularem em Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento, Atualização, Extensão e outros mantidos pela Universidade. § 3º Consideram-se também regulares os alunos matriculados nos Cursos de Ensino Fundamental, Técnico e Médio, mantidos pela Universidade. Art. 79. Aos estudantes carentes de recursos financeiros será concedida isenção de taxas de matrícula, mediante a devida comprovação de carência. Parágrafo único. Observada a legislação vigente, a Universidade poderá conceder bolsas aos estudantes de graduação, podendo exigir, em contrapartida, a prestação de serviços à Universidade, de acordo com normas fixadas pelo Conselho Universitário. Art. 80. As funções de monitor serão exercidas por alunos de Cursos de Graduação e Pós-Graduação que se submeterem a provas específicas e nas quais demonstrem capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinada disciplina, na forma do Regimento Geral. Parágrafo único. O exercício das funções de monitor implica a concessão de bolsa de estudo, conforme disciplinar a Reitoria, não constituindo vínculo empregatício, mas valendo como título para posterior ingresso no Corpo Docente da Universidade. Art. 81. O Diretório Central dos Estudantes será o órgão que congregará os membros do Corpo Discente da Universidade.
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Parágrafo único. Os Centros ou Diretórios Acadêmicos são as entidades representativas dos estudantes de nível superior da UFSC.
CAPÍTULO IV DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 82. O Corpo Técnico-Administrativo compreende o pessoal ocupante de cargos de nível superior, nível médio e de nível de apoio. Art. 83. As atribuições inerentes aos cargos técnico-administrativos são as estabelecidas no respectivo Plano de Cargos e Salários, previsto na legislação pertinente. Parágrafo único. Caberá ao Reitor determinar a lotação do pessoal técnico-administrativo para atender as necessidades dos serviços e garantir o funcionamento da Universidade.
TÍTULO VI DO PATRIMÔNIO, DOS RECURSOS E
DO REGIME FINANCEIRO DA UNIVERSIDADE
CAPÍTULO I DO PATRIMÔNIO
Art. 84. O patrimônio é constituído:
I. pelos bens móveis, imóveis, instalações, títulos e direitos da Universidade;
II. pelos bens e direitos que lhe forem incorporados em virtude da Lei, ou que a Universidade aceitar oriundos de doações ou legados;
III. pelos bens e direitos que a Universidade adquirir; IV. pelo superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do
exercício anterior; V. pelos bens relacionados na Lei nº 7.664, de 20 de janeiro de
1961, e no Decreto 2.297, de 26 de janeiro de 1961, do Estado de Santa Catarina, publicado no Diário Oficial respectivo, em 30 de janeiro de 1961. Art. 85. Os bens e direitos pertencentes à Universidade somente poderão ser utilizados para realização de seus objetivos. Parágrafo único. A Universidade poderá, entretanto, fazer investimentos visando à valorização patrimonial e à obtenção de renda
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aplicáveis à realização daqueles objetivos, ouvido o Conselho de Curadores.
CAPÍTULO II DOS RECURSOS
Art. 86 - Os recursos da Universidade serão provenientes de:
I. dotações que, a qualquer título, lhe forem atribuídas nos orçamentos da União, dos Estados e dos Municípios;
II. doações e contribuições, a título de subvenção, concedidas por autarquias ou quaisquer pessoas físicas ou jurídicas;
III. rendas de aplicação de bens e valores; IV. retribuição de atividades remuneradas; V. taxas e emolumentos;
VI. rendas eventuais. Art. 87. A Universidade poderá receber doações ou legados, com ou sem encargos, inclusive para a ampliação de instalações ou custeio de determinados serviços. § 1º A Universidade somente poderá receber legados ou doações com encargos, desde que estejam compreendidos dentro de suas finalidades, e possam ser cobertos financeiramente pelos bens recebidos ou por recursos do orçamento. § 2º Os processos que tratam de doações e legados deverão ser apreciados pelos setores envolvidos e aprovados pelo Conselho de Curadores. § 3º A critério do Reitor, os processo poderão ser submetidos à homologação do Conselho Universitário. Art. 88. O exercício financeiro da Universidade coincide com o ano civil. Art. 89. A proposta orçamentária da Universidade compreenderá a receita e a despesa e, depois de aprovada pelo Conselho de Curadores, será remetida aos órgãos competentes. Art. 90. De acordo com o valor das dotações globais que o orçamento geral da União consignar para a manutenção da Universidade, a Reitoria promoverá a organização do orçamento analítico que deverá ser submetido à aprovação do Conselho de Curadores. Art. 91. É vedada a retenção de renda para qualquer aplicação por parte das Unidades, devendo o produto de toda a arrecadação ser recolhido à conta única do Tesouro Nacional e escriturado na receita geral.
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Art. 92. A escrituração da receita, despesa e patrimônio será centralizada na Reitoria. Art. 93. A comprovação dos gastos se fará nos termos da legislação vigente, obrigados os depósitos em espécie em estabelecimentos de créditos oficiais federais, consoante determinações, cabendo ao Reitor a movimentação das contas.
TÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 94. O Regimento Geral e o das Unidades Universitárias disporão sobre o regime disciplinar a que ficarão sujeitos os Corpos Docente, Discente e Técnico-Administrativo. Art. 95. No início de cada ano, em prazo fixado pelo Regimento Geral, o Diretor de cada Unidade apresentará ao Reitor relatório circunstanciado das atividades desenvolvidas no ano anterior, com sugestões para sua melhoria no exercício em curso. Art. 96. O Conselho Universitário, por 3/5 (três quintos) de seus membros, poderá conceder agregação a estabelecimentos de ensino superior, localizados no Estado de Santa Catarina, legalmente reconhecidos, que atuem em setores de estudos, sem equivalentes na Universidade, observadas as seguintes prescrições:
I. a agregação será feita por convênio, a requerimento da parte interessada, com objetivos de colaboração em atividades de ensino, pesquisa e extensão, não implicando, necessariamente, em ônus financeiro para a Universidade;
II. o estabelecimento conservará a sua denominação, à qual será acrescida a condição de agregado à Universidade;
III. poderá ser rescindida a agregação, por iniciativa da Universidade ou da entidade mantenedora do estabelecimento agregado, dependendo, na primeira hipótese, da aprovação do Conselho Universitário, pela maioria de votos de seus membros. Parágrafo único. Serão mantidos os convênios de agregação em vigor na data da aprovação do presente Estatuto. Art. 97. Não se aplica aos atuais Departamentos o disposto no art. 10, § 2º, inciso I deste Estatuto. Art. 98. As resoluções decorrentes de deliberações do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão que não contrariam disposições do presente
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Estatuto permanecem em vigor. (Redação dada pela Resolução nº 12/CUn/04).
Art. 99. O presente Estatuto entra em vigor na data de sua publicação, após aprovação pelo órgão competente do MEC. Art. 100. Revogam-se as disposições em contrário.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
REGIMENTO GERAL
TÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º - O presente Regimento Geral disciplina as atividades comuns aos vários órgãos integrantes da estrutura e da administração da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC), nos planos didático, científico, administrativo e disciplinar. PARÁGRAFO ÚNICO - Os Órgãos Deliberativos e Executivos Centrais e Setoriais, as Unidades, Subunidades e Órgãos Suplementares terão Regimento próprio, respeitadas as disposições constantes da legislação federal aplicável, do Estatuto e deste Regimento Geral.
TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS E EXECUTIVOS CENTRAIS E SETORIAIS CAPÍTULO I
DO FUNCIONAMENTO
Art. 2º - Ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto e neste Regimento Geral, os Órgãos Colegiados da Universidade funcionarão com a presença da maioria de seus membros. Art. 3º - As reuniões dos Órgãos Deliberativos serão convocadas por escrito pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou atendendo a pedido de, pelo menos, 1/3 (um terço) de seus membros, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, mencionando-se o assunto que deve ser tratado, salvo se for considerado secreto, a juízo do Presidente. PARÁGRAFO ÚNICO - Em caso de urgência, o prazo de convocação poderá ser reduzido e a indicação de pauta, omitida quando ocorrerem motivos excepcionais a serem justificados no início da reunião. Art. 4º - O comparecimento às reuniões dos Órgãos Deliberativos é obrigatório e preferencial em relação a qualquer outra atividade administrativa, de ensino, pesquisa ou extensão na Universidade.
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PARÁGRAFO ÚNICO - Perderá o mandato aquele que, sem causa justificada, faltar a mais de 3 (três) reuniões consecutivas ou a 6 (seis) alternadas do Colegiado, ou tiver sofrido penalidade por infração incompatível com a dignidade da vida universitária. Art. 5º - Na falta ou impedimento do Presidente ou de seu substituto legal, a Presidência será exercida:
I. no Conselho Universitário, pelo Pró-Reitor mais antigo no magistério da Universidade ou, em igualdade de condições, pelo mais idoso;
II. nos demais Órgãos Colegiados, pelo membro mais antigo no magistério da Universidade, observado o disposto no item anterior, no caso de igualdade de condições.
§ 1º - Na ausência simultânea dos Pró-Reitores mencionados no item I deste artigo, observar-se-á o disposto no item II. § 2º - Sempre que esteja presente à reunião de qualquer Colegiado da Universidade, o Reitor assumirá a presidência dos trabalhos. Art. 6º - As reuniões compreenderão uma parte de expediente, destinada à discussão e aprovação da ata e a comunicações, e outra, à ordem do dia, na qual serão considerados os assuntos da pauta. § 1º - Mediante consulta ao plenário, por iniciativa própria ou a requerimento, poderá o Presidente inverter a ordem dos trabalhos ou suspender a parte de comunicações, bem como dar preferência ou atribuir urgência a determinados assuntos, dentre os constantes da pauta. § 2º - O regime de urgência impedirá a concessão de vista, a não ser exame do processo no recinto do plenário e no decorrer da própria reunião. Art. 7º - Para cada assunto constante da pauta, haverá uma fase de discussão e outra de votação, procedendo-se, em ambas, de acordo com a praxe seguida na condução dos trabalhos dos Órgãos Deliberativos. Art. 8º - As decisões dos Órgãos Deliberativos serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes, ressalvadas as disposições em contrário. § 1º - A votação será simbólica, nominal ou secreta, adotando-se a primeira forma sempre que uma das duas outras não seja requerida nem esteja expressamente prevista. § 2º - Além do voto comum, terão os Presidentes dos Órgãos Deliberativos, nos casos de empate, o voto de qualidade.
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§ 3º - Excetuada a hipótese do parágrafo anterior, os membros dos Colegiados terão direito apenas a 1 (um) voto nas deliberações, mesmo quando a eles pertençam sob dupla condição. § 4º - Nenhum membro de Órgão Deliberativo poderá votar nas deliberações que, diretamente, digam respeito a seus interesses particulares, de seu cônjuge, descendentes, ascendentes ou colaterais, estes até o 3º grau. § 5º - Ressalvados os impedimentos legais, nenhum membro dos Órgãos Deliberativos poderá recusar-se a votar. Art. 9º - De cada reunião lavrar-se-á ata, assinada pelo Secretário, que será discutida e votada na reunião seguinte e, após aprovação, subscrita pelo Presidente e demais membros presentes. Art. 10 - Além de aprovação, autorização, homologação, despachos e comunicações de secretaria, as decisões dos Órgãos Deliberativos terão a forma de resoluções baixadas pelos seus Presidentes. Art. 11 - O Reitor poderá vetar resoluções dos Órgãos Deliberativos Centrais, na forma estabelecida no artigo 29 do Estatuto. Art. 12 - Haverá uma Secretaria para cada um dos Órgãos Deliberativos Centrais, com atribuições definidas nos respectivos Regimentos.
CAPÍTULO II DAS ELEIÇÕES
Art. 13 - As eleições serão anunciadas e convocadas, nos Órgãos Deliberativos Centrais, pelo Reitor e, nos de âmbito das Unidades, pelo Diretor, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, através de edital. § 1º - Todas as eleições serão feitas por escrutínio secreto. § 2º - Nas eleições para organização de listas de nomes, cada eleitor votará nos nomes necessários para a sua composição, mediante votação uninominal. § 3º - Só integrarão listas aqueles que declararem expressamente que, se escolhidos, aceitarão a investidura. § 4º - Será considerado eleito ou indicado, em cada escrutínio, para compor a lista, o candidato que obtiver maioria simples de votos dos membros do Colegiado presentes à reunião.
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§ 5º - Serão realizados tantos escrutínios sucessivos quantos forem necessários ao atendimento do disposto no parágrafo anterior, dos quais participarão apenas os 2 (dois) candidatos mais votados, respeitadas as condições de desempate estabelecidas no art. 19 deste Regimento. § 6º - As listas de nomes, em ordem alfabética, serão encaminhadas às autoridades competentes pelo menos 30 (trinta) dias antes de extinto o mandato do titular em exercício, ou, em caso de morte, renúncia ou aposentadoria, dentro dos 30 (trinta) dias subseqüentes à vaga. § 7º - As eleições dos representantes dos Servidores Técnico-Administrativos serão anunciadas e convocadas, através de edital, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, pelo Reitor, para os Conselhos Universitário e de Curadores e pelo Diretor da Unidade respectiva, para o Conselho da Unidade. Art. 14 - A apuração das eleições far-se-á por uma comissão escrutinadora, composta de 3 (três) membros, indicados na oportunidade pelo Presidente da reunião. Art. 15 - Das reuniões destinadas à realização de eleições ou organização de listas, lavrar-se-ão atas sucintas, assinadas pelos presentes, com a indicação individualizada dos resultados obtidos. Art. 16 - Dos resultados registrados nas atas, que serão divulgados logo após a reunião, caberá recurso, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob estrita argüição de ilegalidade, para o Órgão Deliberativo imediatamente superior, na forma do disposto neste Regimento Geral. Art. 17 - Não serão admitidos votos cumulativos nem por procuração. Art. 18 - Nas eleições de representantes em Órgãos Deliberativos, juntamente com os titulares serão eleitos seus suplentes com mandato ao deles vinculado. Art. 19 - Nas eleições de que participarem, como candidatos, elementos do Corpo Docente da Universidade, sempre que houver empate, considerar-se-á eleito o mais antigo no exercício do magistério na Universidade e, no caso de persistir o empate, o mais idoso.
CAPÍTULO III DOS RECURSOS
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Art. 20 - Das decisões caberá pedido de reconsideração à própria autoridade ou Órgão, ou apresentação de recurso à instância imediatamente superior, na forma seguinte:
I. do Chefe do Departamento ao Departamento; II. do Presidente do Colegiado de Curso ao Colegiado de Curso;
III. do Departamento e do Colegiado do Curso ao Conselho da Unidade; IV. do Diretor da Unidade ao Conselho da Unidade; V. do Conselho da Unidade às Câmaras de Ensino de Graduação, de
Pós-Graduação, de Pesquisa, e de Extensão, conforme a natureza da matéria, de processos originários do referido Conselho;
VI. das Câmaras de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa, e de Extensão ao Conselho Universitário, de processos originários nas referidas Câmaras;
VII. do Reitor ao Conselho Universitário; VIII. do Conselho Universitário ao Conselho Nacional de Educação. PARÁGRAFO ÚNICO - Os recursos previstos nos incisos V, VI, e VIII somente serão admitidos nos casos de argüição de ilegalidade. Art. 21 - Será de 10 (dez) dias o prazo para a interposição dos recursos previstos, contado da data da ciência pelo interessado do teor da decisão. Art. 22 - O recurso será interposto perante a autoridade ou órgão recorrido, que deverá encaminhá-lo à instância superior dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, a contar do recebimento. § 1º - O recurso não terá efeito suspensivo, salvo se, da execução imediata do ato ou decisão recorridos, puder resultar sua ineficácia, com prejuízo irreparável para o recorrente, no caso de seu provimento. § 2º - A autoridade declarará, para os fins do parágrafo anterior, o efeito com que receberá o recurso. § 3º - Esgotado o prazo referido neste artigo, bem como remessa do recurso ao Órgão recorrido, caberá ao interessado o direito de interposição direta. Art. 23 - Os recursos deverão ser decididos no prazo de 30 (trinta) dias. PARÁGRAFO ÚNICO - Os Órgãos Colegiados deverão ser convocados, pelo respectivo Presidente, para deliberar sobre o recurso, de modo que não se ultrapasse o prazo deste artigo.
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Art. 24 - Julgado o recurso, será o processo devolvido à autoridade ou órgão recorrido para o cumprimento da decisão proferida.
CAPÍTULO IV DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
E EXECUTIVOS SETORIAIS SEÇÃO I
DO CONSELHO DA UNIDADE
Art. 25 - Compete ao Conselho da Unidade: I. estabelecer as políticas de ensino, pesquisa e de extensão da
Unidade; II. exercer, como órgão consultivo e deliberativo, a jurisdição superior
da Unidade; III. conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica,
administrativa e funcional; IV. elaborar o Regimento da Unidade ou suas modificações e submetê-lo
ao Conselho Universitário; V. emitir parecer sobre a criação e supressão de Cursos de Graduação
e Pós-Graduação; VI. normatizar, nos termos da legislação vigente, o processo eleitoral
referente a escolha do Diretor e do Vice-Diretor da Unidade; VII. julgar sobre atos e procedimentos de membros do magistério,
propondo, quando for o caso, ao Órgão Superior, a adoção de medidas punitivas cabíveis;
VIII. decidir, em primeira instância, sobre penas previstas no Regimento Geral;
IX. rever, em grau de recurso, as decisões dos Departamentos, Colegiados dos Cursos de Graduação e dos Colegiados dos Cursos de Pós-Graduação;
X. deliberar sobre providências preventivas, corretivas ou supressivas de atos de indisciplina coletiva;
XI. sugerir ao Conselho Universitário a concessão de dignidades universitárias;
XII. aprovar o relatório do Diretor da Unidade referente ao ano anterior; XIII. aprovar a programação anual dos trabalhos da Unidade; XIV. apreciar proposta sobre a criação de novos Departamentos, bem
como alteração na constituição dos existentes; XV. exercer as demais atribuições conferidas por Lei, Regulamento,
Estatuto, Regimento Geral e Regimento da Unidade.
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XVI. SEÇÃO II
DO DEPARTAMENTO
Art. 26 - Compete ao Departamento: I. elaborar as normas do seu funcionamento, atendidas as diretrizes
fixadas pelo Conselho Universitário; II. eleger o Chefe e o Subchefe;
III. aprovar o Plano de Aplicação dos Recursos; IV. aprovar o Plano de Trabalho do Departamento; V. ministrar o ensino das disciplinas a ele pertinentes; VI. promover o desenvolvimento da pesquisa, em articulação com o
ensino e a extensão; VII. apreciar a relotação, admissão ou afastamento dos servidores
docentes e técnico-administrativos; VIII. promover e estimular a prestação de serviços à Comunidade,
observando a orientação geral do Conselho Universitário; IX. orientar e fiscalizar todas as atividades de ensino, pesquisa e
extensão, bem como estágios supervisionados dos alunos no âmbito do Departamento, nos diversos níveis de estudos universitários, de acordo com as normas estabelecidas;
X. examinar, decidindo em primeira instância, as questões suscitadas pelos Corpos Docente e Discente, encaminhando ao Diretor da Unidade, informados e com parecer, os assuntos cuja solução transcenda suas atribuições;
XI. deliberar sobre os pedidos de afastamentos de servidores docentes e técnico-administrativos para realização de estudos no país e no exterior;
XII. exercer outras atribuições previstas por Lei, Regulamento, Estatuto e Regimento da Universidade e no seu próprio Regimento.
§ 1º - As decisões do Departamento serão tomadas sempre pela maioria dos membros presentes, obedecido o disposto no artigo 2º deste Regimento. Em caso de urgência e inexistindo quorum para o funcionamento, o Chefe do Departamento poderá decidir ad-referendum do Departamento, ao qual a decisão será submetida dentro de 30 (trinta) dias. § 2º - Persistindo a inexistência de quorum para nova reunião, convocada com a mesma finalidade, será o ato considerado ratificado. § 3 - É facultado ao Departamento deliberar através de colegiados especiais, sendo a composição e as atribuições desses colegiados
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definidas de acordo com critérios estabelecidos no Regimento do Departamento.
SEÇÃO III DA DIREÇÃO DAS UNIDADES
Art. 27 - Compete à Direção da Unidade:
I. dirigir, coordenar, fiscalizar e superintender os serviços administrativos da Unidade;
II. convocar e presidir as reuniões do Conselho da Unidade; III. aprovar a proposta orçamentária da Unidade, com base nas
propostas dos Departamentos, encaminhando-a à Reitoria para elaboração do orçamento geral da Universidade;
IV. apresentar à Reitoria a prestação de contas do movimento financeiro anual;
V. fiscalizar a execução do regime didático, zelando, junto aos Chefes de Departamentos, pela observância rigorosa dos horários, programas e atividades dos professores e alunos;
VI. cumprir e fazer cumprir as decisões dos Órgãos Superiores da Universidade e do Conselho da Unidade;
VII. aprovar a escala de férias proposta pelos Departamentos; VIII. propor ou determinar ao órgão competente a abertura de inquéritos
administrativos; IX. administrar o patrimônio da Unidade; X. fiscalizar o cumprimento da legislação federal de ensino, no âmbito
da Unidade; XI. baixar atos normativos próprios, bem como delegar competência, nos
limites de suas atribuições; XII. propor a lotação do pessoal administrativo nos diversos
Departamentos; XIII. exercer o poder disciplinar no âmbito da Unidade; XIV. convocar as eleições nos Departamentos e para os representantes
da Unidade nos Órgãos Colegiados da Administração Superior. XV.
SEÇÃO IV DA CHEFIA DE DEPARTAMENTO
Art. 28 - Compete à Chefia de Departamento:
I. presidir o Colegiado do Departamento;
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II. exercer ou delegar ao Subchefe a Presidência de Colegiado do Curso de Graduação vinculado ao Departamento;
III. submeter ao Conselho da Unidade as normas de funcionamento do Departamento;
IV. elaborar o Plano de Aplicação de Recursos; V. elaborar o Plano de Trabalho do Departamento, distribuindo entre os
membros os encargos de ensino, pesquisa e extensão; VI. submeter ao Departamento os Planos de Atividades das disciplinas
elaborados pelos docentes, atendidas as diretrizes fixadas pelo Conselho Universitário;
VII. propor a relotação, admissão e afastamento dos servidores docentes e técnico-administrativos;
VIII. superintender as eleições que ocorrerem no Departamento. PARÁGRAFO ÚNICO - Serão atribuídas até 40 (quarenta) e até 30 (trinta) horas, ao Chefe e Subchefe de Departamento, respectivamente, que assumir a Presidência de Colegiado de Curso de Graduação.
TÍTULO III DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO
CAPÍTULO I DO ENSINO
SEÇÃO I DA GRADUAÇÃO
Art. 29 - O Curso de Graduação é constituído por ciclos integrados de estudos, onde serão agrupadas a formação básica, acadêmica ou profissional. § 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). § 3º - (Revogado). Art. 30 - (Revogado). Art. 31 - A Universidade Federal de Santa Catarina promoverá meios que visem a proporcionar condições de rápido ajustamento dos estudantes que tenham revelado insuficiência, no Concurso Vestibular, aos cursos superiores. PARÁGRAFO ÚNICO - Serão estabelecidas, em Resoluções da Câmara de Ensino de Graduação, as condições que determinem aos candidatos classificados no Concurso Vestibular o ajustamento desejado.
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SEÇÃO II
DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS DE GRADUAÇÃO
Art. 32 - O currículo pleno será elaborado pelo Colegiado do Curso de Graduação, ouvidos os Departamentos envolvidos e o Conselho da Unidade ao qual o Curso está vinculado e aprovado pela Câmara de Ensino de Graduação. Art. 33 - Para todos os efeitos entender-se-á:
I. por disciplina, o conjunto de estudos e/ou atividades correspondentes a um programa de ensino desenvolvido num período letivo;
II. por bloco de disciplinas, o conjunto de duas ou mais disciplinas definido pelo Colegiado de Curso;
III. por pré-requisito, a disciplina, bloco de disciplinas ou carga horária cursada, cujo estudo, com o necessário aproveitamento, é exigido para a matrícula em nova disciplina ou bloco de disciplinas.
PARÁGRAFO ÚNICO - (Revogado). Art. 34 - Constituem o currículo pleno do curso:
I. disciplinas desdobradas de matérias do currículo mínimo do curso, fixadas pelo Conselho Nacional de Educação;
II. disciplinas complementares obrigatórias necessárias à formação profissional do aluno;
III. disciplinas optativas, de livre escolha do aluno. PARÁGRAFO ÚNICO - (Revogado). Art. 35 - Ao conjunto de disciplinas do currículo mínimo, complementares e optativas de cada Curso, dar-se-á a denominação de currículo pleno. Art. 36 - (Revogado). Art. 37 - O ensino das disciplinas constantes do currículo de cada Curso será ministrado através de aulas teóricas e práticas, seminários, discussões em grupo, estudos dirigidos, trabalhos de pesquisa e quaisquer outras técnicas pedagógicas ou atividades aconselhadas pela natureza dos temas e pelo grau de escolaridade e maturidade intelectual dos alunos.
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Art. 38 - O Plano de Ensino de cada disciplina será elaborado pelo respectivo professor ou grupo de professores e, depois de submetido ao Departamento, será aprovado pelo Colegiado de Curso. § 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). PARÁGRAFO ÚNICO - (Revogado). Art. 39 - Será responsabilizado o professor que, sem justa causa, deixar de cumprir o Plano de Ensino em sua totalidade, sendo obrigação do Departamento assegurar, em qualquer caso, a integralização do ensino de cada disciplina, nos termos do programa e plano correspondentes. PARÁGRAFO ÚNICO - Verificada a inadequação do Plano de Ensino, caberá ao professor ou ao Departamento propor sua alteração, observado o disposto no artigo anterior.
SEÇÃO III DA PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 40 - Os Cursos de Pós-Graduação serão aprovados e regulamentados pela Câmara de Pós-Graduação, obedecendo o seu funcionamento ao disposto na Lei e neste Regimento Geral. § 1º - Para ser iniciado qualquer Curso de Pós-Graduação, o respectivo projeto deverá dar entrada na Câmara de Pós-Graduação, em prazo a ser definido por esta Câmara. § 2º - Constarão obrigatoriamente do projeto:
I. objetivos do curso; II. manifestação quanto à utilização de pessoal, equipamentos,
instalações e material; III. organização e normas de funcionamento do curso; IV. estrutura curricular; V. relação completa dos professores que lecionarão no Curso,
acompanhada do respectivo curriculum vitae e indicando para cada um o regime de trabalho a que ficará sujeito, bem como a carga horária semanal que dedicará ao Curso;
VI. indicação dos recursos financeiros para atender às necessidades do Curso, inclusive no que se refere a bolsas de estudos e remuneração do pessoal docente;
VII. critérios para preenchimento de vagas; VIII. data de início do Curso;
IX. regulamento específico do Curso.
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§ 3º - A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação poderá representar à Câmara de Pós-Graduação, solicitando a suspensão de qualquer Curso de Mestrado ou Doutorado da Universidade, por inobservância das normas constantes deste Regimento Geral e da legislação aplicável. Art. 41 - Na organização dos Cursos de Pós-Graduação será observado o que segue:
I. na duração do curso, quanto ao mínimo, os prazos fixados pela legislação federal pertinente e, quanto ao máximo, os previstos no Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu aprovado pela Câmara de Pós-Graduação;
II. na execução do programa de pós-graduação, além de elaboração de tese, dissertação ou trabalho equivalente, o candidato deverá cumprir determinado número de créditos relativos à sua área de concentração e à do domínio conexo;
III. por área de concentração entende-se o campo específico de conhecimentos que constituirá objeto de estudos do candidato e por domínio conexo, o conjunto das disciplinas não pertencentes àquele campo, mas consideradas convenientes ou necessárias para completar sua formação;
IV. os Cursos deverão oferecer elenco variado de disciplinas, a fim de que o candidato possa exercer opção;
V. os programas de trabalho caracterizar-se-ão pela flexibilidade, deixando-se liberdade de iniciativa ao candidato, que receberá assistência de um Orientador.
Art. 42 - Para obtenção do grau de Mestre, o regulamento do curso estabelecerá, entre outras, as seguintes condições:
I. número e natureza dos créditos a serem cumpridos, observadas as normas gerais fixadas pelo Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu aprovado pela Câmara de Pós-Graduação;
II. apresentação de dissertação ou trabalho equivalente, em que o candidato revele domínio do tema escolhido, capacidade de sistematização e de pesquisa bibliográfica;
III. aprovação da dissertação ou trabalho equivalente por comissão de 3 (três) especialistas, após defesa feita pelo candidato, em sessão pública;
IV. prova de conhecimento de, pelo menos, uma língua estrangeira.
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Art. 43 - Para obtenção do grau de Doutor, o Regulamento do Curso estabelecerá, entre outras, as seguintes condições:
I. número e natureza dos créditos a serem cumpridos, observadas as normas gerais fixadas pelo Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu aprovado pela Câmara de Pós-Graduação;
II. apresentação de tese que constitua contribuição original e significativa, na respectiva área de conhecimento;
III. aprovação em defesa de tese por comissão de 5 (cinco) especialistas;
IV. prova de conhecimento de, pelo menos, 2 (duas) línguas estrangeiras.
§ 1º - Os componentes da comissão serão indicados pelo Colegiado de Curso. § 2º - A comissão será constituída com a participação de especialistas estranhos à Universidade. Art. 44 - Cada candidato ao doutoramento apresentará seu plano de tese para aprovação pelo Colegiado de Curso, onde se fará o respectivo registro. PARÁGRAFO ÚNICO - Nenhuma tese poderá ser defendida sem o registro do respectivo plano, com antecedência de, no mínimo, 180 (cento e oitenta) dias. Art. 45 - A defesa de tese, dissertação ou trabalho equivalente realizar-se-á em sessão pública.
SEÇÃO IV DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E
ATUALIZAÇÃO
Art. 46 - Os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento destinam-se a graduados em nível superior, mas distinguem-se dos Cursos de Pós-Graduação, por não conferirem grau acadêmico. Art. 47 - Os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, orientados pelos princípios básicos da educação permanente, têm como objetivos:
I. especializar e aperfeiçoar graduados em nível superior; II. desenvolver atividade científica no trabalho, bem como aprimorar o
conhecimento para o melhor exercício da profissão;
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III. permitir o domínio científico ou técnico de uma área limitada do saber.
Art. 48 - Os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento serão de caráter permanente ou transitório e constituem categoria específica de formação. Art. 49 - Caberá à Câmara de Pós-Graduação, além de decidir sobre a criação e a forma de Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, aprovar as normas gerais aplicáveis aos mesmos. Art. 50 - Os Cursos de Atualização, visando renovar conhecimentos adquiridos, serão abertos a estudantes e graduados.
SEÇÃO V DA EXTENSÃO
Art. 51 - Além das atividades de ensino e pesquisa que, indiretamente, levam a Universidade ao meio, promover-se-á a extensão direta dessas funções com o objetivo de Comunidade. Art. 52 - A extensão poderá alcançar o âmbito de toda a coletividade ou dirigir-se a pessoas e instituições públicas ou privadas, abrangendo cursos, estágios e serviços que serão realizados conforme plano e normas específicas. § 1º - Os Cursos de Extensão serão oferecidos ao público em geral, com o propósito de divulgar conhecimentos e técnicas de trabalho, podendo desenvolver-se em nível universitário ou não, conforme o conteúdo e o sentido que tenham. § 2º - Os estágios sob a forma de extensão caracterizam-se pelo desempenho da atividade prática demandada por universitários, no intuito de aplicarem a teoria assimilada em seus respectivos cursos. § 3º - Os serviços de extensão serão prestados sob a forma de atendimento de consultas, realização de estudos, elaboração e orientação de projetos em matéria científica, técnica e educacional, bem como de participação em iniciativas de natureza científica, artística e cultural. Art. 53 - Os cursos, estágios e serviços de extensão serão planejados e executados por iniciativa da Universidade ou por solicitação do interessado, podendo ou não ser remunerados, conforme as suas características e objetivos.
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Art. 54 - Caberá aos Departamentos a elaboração dos projetos de extensão, atendendo às diretrizes gerais estabelecidas pela Câmara de Extensão. PARÁGRAFO ÚNICO - (Revogado).
SEÇÃO VI DA ADMISSÃO AOS CURSOS
Art. 55 - O Concurso Vestibular, que será unificado para todos os Cursos de Graduação da Universidade, obedecerá as seguintes normas gerais:
I. a habilitação do candidato se fará por sistema de classificação; II. do resultado do Concurso não caberá recurso de qualquer natureza;
III. os exames serão coordenados por uma comissão, a cargo da qual estará a supervisão de todas as atividades concernentes ao Concurso Vestibular;
IV. constitui-se obrigação do professor, convocado para os trabalhos exigidos pelo Concurso Vestibular, cumprir as tarefas a ele cometidas pela comissão de que trata o inciso anterior.
Art. 56 - A Câmara de Ensino de Graduação elaborará as normas para o Concurso Vestibular, com antecedência de 6 (seis) meses da data fixada para a sua realização. Art. 57 - A Universidade poderá, com autorização da Câmara de Ensino de Graduação e aprovação do Conselho Universitário, celebrar convênio com outras Unidades de Ensino Superior para a realização conjunta do Concurso Vestibular. Art. 58 - O Concurso Vestibular só terá validade para os períodos letivos expressamente referidos. Art. 59 - Compete à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a supervisão geral do Concurso Vestibular no âmbito da Universidade, bem como a prática dos atos necessários à sua realização. PARÁGRAFO ÚNICO - Caberá à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação elaborar relatório sobre o Concurso Vestibular, até 30 (trinta) dias após o encerramento da matrícula dos candidatos nele classificados.
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Art. 60 - Somente poderão ser admitidos a Curso de Pós-Graduação candidatos diplomados em Curso de Graduação e selecionados conforme normas gerais da Instituição e específicas do Curso. Art. 61 - A admissão aos Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento, Atualização, Extensão e outros far-se-á de acordo com os planos respectivos.
SEÇÃO VII DA MATRÍCULA
Art. 62 - A matrícula nos Cursos de Graduação será regulamentada pela Câmara de Ensino de Graduação. PARÁGRAFO ÚNICO - (Revogado). Art. 63 - (Revogado). Art. 64 - Será recusada matrícula nos Cursos de Graduação ao aluno que não concluir o Curso de Graduação no prazo máximo estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação para integralização do respectivo currículo ou, tratando-se de Curso criado pela Universidade, na forma da legislação vigente, no prazo estabelecido pela Câmara de Ensino de Graduação. PARÁGRAFO ÚNICO - Não será computado, no prazo de integralização do Curso, o período correspondente a trancamento de matrícula, feito na forma regimental. Art. 65 - Terminado o processo de matrícula dos alunos regulares, as vagas restantes em disciplinas poderão ser ocupadas por interessados - alunos regularmente matriculados nos Cursos da UFSC ou candidatos externos - que as freqüentarão na condição de "aluno especial" de disciplina isolada ou de "aluno-ouvinte", para complementação ou atualização de conhecimentos. PARÁGRAFO ÚNICO - Os candidatos às vagas de que trata o caput deste artigo serão aceitos conforme políticas estabelecidas em resolução do Conselho competente e procedimentos definidos pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. Art. 66 - A Câmara de Ensino de Graduação fixará o número de vagas para matrícula inicial e baixará normas complementares referentes à matrícula.
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SEÇÃO VIII
DA TRANSFERÊNCIA E ADAPTAÇÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 67 - A Universidade concederá transferência a alunos regularmente matriculados nos seus cursos para outros estabelecimentos congêneres, mediante simples requerimento. Art. 68 - A Universidade aceitará a transferência de estudantes, oriundos de outras Instituições de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiras, para cursos correspondentes ou afins, sempre que se registrarem vagas, e na época fixada pelo Calendário Acadêmico. PARÁGRAFO ÚNICO - Consideram-se cursos afins aqueles que se desenvolvem de um tronco comum de matérias e conduzem a uma habilitação profissional incluída na mesma área de conhecimento. Art. 69 - (Revogado). Art. 70 - Não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por leis especiais, com privilégio de transferência, em qualquer época, independentemente da existência de vagas. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando a transferência prevista neste artigo se fizer depois de iniciado o período letivo, e as exigências de freqüência ao estabelecimento de que se transfere o aluno forem inferiores às do Curso da Universidade, prevalecerão, no cômputo de freqüência do período já realizado, as exigências do primeiro. Art. 71 - Será permitida a transferência de um Curso para outro da Universidade, condicionada à existência de vaga, à época apropriada e às adaptações curriculares necessárias. PARÁGRAFO ÚNICO - (Revogado).
SEÇÃO IX DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art. 72 - A verificação do rendimento escolar compreenderá a freqüência e a eficiência nos estudos, as quais, desde que não atingidas, em conjunto ou isoladamente, inabilitam o aluno na disciplina.
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Art. 73 - É obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o aluno que não comparecer a 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das aulas e demais trabalhos escolares programados para a integralização da carga horária fixada. PARÁGRAFO ÚNICO - Poderá ser exigida freqüência superior ao disposto neste artigo, de acordo com disposições aprovadas pela Câmara de Ensino de Graduação. Art. 74 - O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do aluno frente aos objetivos propostos no Plano de Ensino. Art. 75 - (Revogado). Art. 76 - Os alunos do Curso de Graduação em Medicina, que completarem a carga horária necessária para esse fim, passarão a ser regidos pelo Regimento do Internato Hospitalar, aprovado pelo Conselho da Unidade de Ciências da Saúde e homologado pela Câmara de Ensino de Graduação. § 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). Art. 77 - As normas constantes desta seção aplicam-se, no que couber, a todos os Cursos oferecidos pela Universidade. Art. 78 - (Revogado).
SEÇÃO X DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 79 - A coordenação didática de cada Curso de Graduação e Pós-Graduação ficará a cargo de um Colegiado. Art. 80 - (Revogado). Art. 81 - A constituição e atribuições dos Colegiados de Cursos de Graduação e Pós-Graduação, serão definidas em Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Universitário.
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SUBSEÇÃO I DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 82 - (Revogado). Art. 83 - (Revogado).
SUBSEÇÃO II DOS COORDENADORES DE CURSO
Art. 84 - (Revogado).
SEÇÃO XI DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 85 - O Calendário Escolar estabelecerá os prazos para a efetivação de todos os atos escolares. § 1º - Caberá ao Conselho Universitário a aprovação do Calendário Escolar. § 2º - É facultado ao Colegiado de Curso propor ampliação do período letivo de seu respectivo Curso, através de proposta devidamente justificada, obedecido o disposto no art. 53 do Estatuto da Universidade Federal de Santa Catarina.
CAPÍTULO II DA PESQUISA
Art. 86 - A pesquisa deverá articular-se com o ensino, objetivando o cultivo da atividade científica. PARÁGRAFO ÚNICO - Os projetos de pesquisa tomarão, quando possível, como ponto de partida, os dados das realidades local e nacional, sem, contudo, perder de vista, em contexto mais amplo e universal, as novas descobertas e suas interpretações. Art. 87 - A Universidade incentivará a pesquisa por todos os meios ao seu alcance, notadamente através de:
I. concessão de bolsas especiais em categorias diversas, principalmente na iniciação científica;
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II. formação de pessoal em Cursos de Pós-Graduação da própria Universidade ou em outras instituições nacionais, estrangeiras e internacionais;
III. concessão de auxílio para execução de projetos específicos; IV. realização de convênios com entidades nacionais, estrangeiras e
internacionais; V. intercâmbio com instituições científicas, estimulando os contatos
entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns; VI. divulgação dos resultados das pesquisas realizadas em suas
Unidades; VII. promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e
debates de temas científicos; VIII. concessão de regime especial de trabalho aos docentes que se
dedicarem à pesquisa; IX. ênfase na captação de recursos para aplicação na pesquisa.
Art. 88 - A elaboração de projetos de pesquisa deverá atender às diretrizes gerais traçadas pela Câmara de Pesquisa.
§ 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). Art. 89 - O orçamento analítico da Universidade consignará verbas destinadas à pesquisa, na forma deste título, devendo ser instituído um fundo especial para assegurar e tornar cada vez mais efetivo o exercício dessa função universitária. Art. 90 - A pesquisa poderá ser executada à conta de terceiros e por qualquer Unidade ou Órgão Suplementar da Universidade.
CAPÍTULO III DOS GRAUS, DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Art. 91 - A Universidade conferirá os seguintes diplomas:
I. de conclusão de Curso de Graduação; II. de Mestre;
III. de Doutor. Art. 92 - Ressalvada a hipótese de convênio estabelecido entre o Brasil e outros países, o portador do diploma estrangeiro poderá requerer à Universidade sua revalidação, instruindo o pedido na forma das condições fixadas pelo Conselho Nacional de Educação.
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§ 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). § 3º - (Revogado). § 4º - (Revogado). Art. 93 - A Universidade expedirá os seguintes certificados:
I. de aprovação em disciplina ou conjunto de disciplinas; II. de conclusão do primeiro ciclo de estudos;
III. de conclusão de Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento, Extensão e outros oferecidos pela Universidade;
IV. de exercício das funções de monitoria. Art. 94 - Os diplomas e certificados serão assinados pelas autoridades mencionadas no Capítulo IV, Título IV do Estatuto. Art. 95 - A solenidade de colação de Grau será regulamentada pela Câmara de Ensino de Graduação. § 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). § 3º - (Revogado). Art. 96 - A entrega dos certificados de conclusão de Curso de Especialização, Aperfeiçoamento, Atualização, Extensão e quaisquer outros obedecerá ao programa organizado pelo órgão incumbido da respectiva coordenação. Art. 97 - Os diplomas referentes às dignidades universitárias, concedidos na forma do art. 66 do Estatuto, serão assinados pelo Reitor e pelo homenageado e transcritos em livro próprio da Universidade.
TÍTULO IV DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE
SEÇÃO I DO PROVIMENTO DOS CARGOS
Art. 98 - O provimento dos cargos atinentes à carreira do magistério será de competência do Reitor, obedecidos os seguintes critérios:
I. para o cargo de Professor Auxiliar, o provimento dar-se-á na referência 1, mediante concurso público de prova e títulos;
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II. para o cargo de Professor Assistente: a) na forma dos artigos 132 e 135 deste Regimento; b) mediante habilitação em concurso público, de provas e títulos,
na forma disposta neste Regimento; III. para Professor Adjunto:
a) na forma dos artigos 134 e 135 deste Regimento; b) mediante habilitação em concurso público, de provas e títulos,
conforme disposto neste Regimento; IV. para Professor Titular, mediante concurso público de provas e títulos,
no qual poderá inscrever-se o Professor Adjunto, bem como pessoa de notório saber.
Art. 99 - O Departamento de Recursos Humanos promoverá a realização dos concursos, por proposta do Departamento onde ocorrer a vaga de que trata o artigo anterior, estabelecendo, em edital, os prazos para inscrição e realização das provas, os quais não deverão exceder a 60 (sessenta) e 120 (cento e vinte) dias, respectivamente, da publicação do edital. Art. 100 - Poderão inscrever-se no concurso:
I. à classe de Professor Titular, o Professor Adjunto ou pessoa de notório saber;
II. à classe de Professor Adjunto, os portadores do título de Doutor ou Livre-Docente;
III. à classe de Professor Assistente, os portadores do título de Mestre; IV. à classe de Professor Auxiliar, os portadores de diploma de
graduação em curso de nível superior. § 1º - Ressalvado o disposto no item I deste artigo, os títulos de Doutor ou Livre-Docente asseguram o direito à inscrição para provimento de quaisquer cargos incluídos nas diversas classes da carreira do magistério. § 2º - O reconhecimento do notório saber a que se refere o item I, será da competência do Conselho da Unidade, ouvido o Colegiado do Departamento. Art. 101 - Os campos de conhecimentos sobre os quais versará o concurso serão definidos pelo Departamento respectivo. Art. 102 - Observado o disposto nos artigos anteriores, serão divulgadas as normas da inscrição baixadas pelo Conselho Universitário, que deverão conter:
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I. a matéria em concurso e os campos de conhecimentos nela compreendidos;
II. o Departamento a que pertence o cargo a ser provido; III. os títulos e documentos exigidos para a inscrição; IV. o local, a data de abertura e o prazo de encerramento das inscrições. Art. 103 - O requerimento de inscrição, subscrito pelo próprio candidato ou por procurador, com poderes especiais, será dirigido ao Diretor do Departamento de Recursos Humanos que dará recibo da entrega da petição e dos documentos que a acompanham. Art. 104 - Encerrada a inscrição, no término do prazo, improrrogável, lavrar-se-á o termo respectivo, em livro próprio, com especificação dos nomes dos candidatos inscritos. Art. 105 - O Departamento de Recursos Humanos homologará o pedido de inscrição e publicará, no órgão oficial da Universidade, a relação dos candidatos inscritos.
SEÇÃO II DO CONCURSO
Art. 106 - O concurso para Professor Auxiliar, Professor Assistente, Professor Adjunto e Professor Titular será de títulos e provas. As provas constarão do seguinte:
I. prova didática; II. trabalho ou prova escrita;
III. prova prática, quando necessário, a critério do respectivo Departamento.
Art. 107 - A comissão examinadora dará início aos trabalhos em local, dia e hora previamente marcados, com exame dos títulos apresentados pelos candidatos. PARÁGRAFO ÚNICO - De cada reunião será lavrada uma ata, assinada pelos componentes da comissão, podendo ser assinada também pelos candidatos presentes. Art. 108 - O concurso de títulos constará de apreciação pela banca examinadora sobre o mérito dos seguintes elementos apresentados pelo candidato:
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I. estudos e trabalhos publicados que revelem conhecimento do candidato, especialmente aqueles que apresentam pesquisas originais ou com elementos de originalidade;
II. trabalhos práticos, de natureza técnica ou profissional, sem caráter rotineiro, que revelem criação pessoal ou contribuição para a técnica ou profissão, bem como a participação ativa em congressos ou atividades afins;
III. documento, devidamente autenticado, que comprove a participação do candidato em atividades relacionadas com o ensino, pesquisa e extensão em nível universitário;
IV. desempenho de função ou cargo técnico no setor correspondente de estudos, exercício de função ou cargo ligado ao ensino universitário ou de função ou cargo público relacionado com os campos de conhecimentos, principais ou secundários, sobre que versa o concurso.
§ 1º - Não se consideram títulos, para os efeitos deste artigo, o desempenho de função ou cargo público não enquadrados no inciso IV. § 2º - Serão considerados, prioritariamente, os títulos pertinentes aos campos de conhecimento definidos para o concurso. Art. 109 - No concurso para Professor Auxiliar ou Professor Assistente, constituirão títulos preferenciais, na ordem de enumeração:
I. diploma de Doutor ou título de Docente-Livre, na área de conhecimento correspondente ou afim;
II. diploma de Mestre na área de conhecimento correspondente ou afim; III. certificado de Curso de Especialização ou equivalente; IV. tempo de Magistério Superior; V. os títulos enumerados no inciso I do art. 108; VI. os títulos enumerados no inciso II do art. 108;
VII. em igualdade de condições, os títulos enumerados nos incisos III e IV do art. 108;
VIII. certificado do exercício de monitoria. PARÁGRAFO ÚNICO - Os diplomas e certificados de pós-graduação deverão ser de Cursos credenciados pelo Conselho Nacional de Educação ou validados pela Câmara de Pós-Graduação. Art. 110 - A prova didática será pública, com duração de 50 (cinqüenta) minutos, e versará sobre o ponto sorteado pela comissão examinadora, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, de um programa de 10 (dez) a 20 (vinte) pontos selecionados do campo de conhecimento
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organizado pelo Departamento e publicado com antecedência de 10 (dez) dias. PARÁGRAFO ÚNICO - Os candidatos serão chamados pela ordem de inscrição. Art. 111 - A prova didática terá como objetivo apurar a capacidade de comunicação do candidato e a adequação de seus conhecimentos. Art. 112 - No concurso para Professor Auxiliar, a avaliação de conhecimento constará de prova escrita, única para todos os candidatos, com duração de 4 (quatro) horas e versará sobre tema, sorteado na hora, do programa organizado para a prova didática, permitida ou não consulta, a critério da comissão examinadora. PARÁGRAFO ÚNICO - Na avaliação da prova escrita, a comissão examinadora poderá argüir o candidato. Art. 113 - Para o concurso de Professor Adjunto e Titular será exigido trabalho escrito, em língua portuguesa, original e inédito, de autoria do candidato, compreendido na área de conhecimento do concurso. Art. 114 - O trabalho escrito, para concurso de Professor Assistente, constará de análise crítica de um artigo sobre assunto compreendido no campo de conhecimento do concurso, apresentado pelo candidato à comissão examinadora. Art. 115 - A Câmara de Pós-Graduação baixará normas sobre o trabalho escrito não só quanto a sua forma de apresentação e exposição, como com relação à argüição pela comissão examinadora e sustentação pelo candidato. Art. 116 - Quando necessário, o Departamento exigirá, no concurso, uma prova prática. Art. 117 - O prazo e as condições para a realização da prova prática, que, em circunstâncias especiais, poderá ser executada por etapas, serão fixados pela comissão examinadora.
SEÇÃO III DA COMISSÃO EXAMINADORA
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Art. 118 - A comissão examinadora dos concursos para provimento de cargos da carreira do magistério será indicada pelo Departamento e aprovada pelo Conselho da Unidade. § 1º - A comissão examinadora será composta de 3 (três) professores, de reconhecida qualificação nos campos de conhecimentos compreendidos nos concursos e de hierarquia igual ou superior ao cargo a ser provido, presidida por um deles, indicados pelo Departamento. § 2º - Qualquer impugnação relativa à constituição da comissão examinadora só será admitida no prazo de 8 (oito) dias, contados da publicação do edital. Art. 119 - Constituída a comissão examinadora, o Chefe do Departamento designará local, dia e hora para a instalação dos trabalhos do concurso, cientificando os candidatos, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, mediante edital publicado na imprensa local. Art. 120 - O Chefe do Departamento designará um funcionário para servir de secretário da comissão examinadora e os que forem indispensáveis para auxiliar na realização da prova didática, requisitando-os do órgão competente, se necessário.
SEÇÃO IV DO JULGAMENTO DO CONCURSO
Art. 121 - Cada examinador dará aos títulos, em conjunto, e a cada uma das provas de cada candidato, segundo o merecimento que lhes atribuir, uma nota de 0 (zero) a 10 (dez), consignando-a em cédula assinada e colocada em envelope até a apuração. Art. 122 - Terminadas as provas e o exame dos títulos, a comissão examinadora procederá à apuração das notas para habilitação e classificação dos candidatos. PARÁGRAFO ÚNICO - Para habilitação será necessário que o candidato obtenha, da maioria dos examinadores, notas iguais ou superiores a 7 (sete). Art. 123 - No caso de empate, será indicado o candidato já pertencente à Universidade Federal de Santa Catarina, e se mais de um pertencer, o mais antigo no magistério da UFSC. Persistindo o empate, a comissão
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examinadora decidirá, em tantos escrutínios secretos quantos necessários, não sendo permitido voto em branco. Art. 124 - Ultimado o julgamento, a comissão submeterá seu parecer ao Conselho da Unidade, imediatamente, justificando a sua decisão. PARÁGRAFO ÚNICO - Do parecer circunstanciado deverão constar, entre os elementos de informação, as notas de cada prova e a relação dos candidatos habilitados, por ordem de classificação. Art. 125 - O Conselho da Unidade, pelo voto de 3/5 (três quintos) da totalidade de seus membros, poderá rejeitar o parecer da comissão examinadora, no caso de ocorrência de ilegalidade, cabendo, ao referido Conselho, a anulação do concurso. Art. 126 - Aceito o parecer, o Conselho da Unidade encaminhará ao Reitor a relação dos candidatos aprovados, obedecida a ordem de classificação. Art. 127 - O prazo de validade do concurso será de 2 (dois) anos, a contar da data de sua homologação.
SEÇÃO V DA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR VISITANTE
Art. 128 - A Universidade poderá contratar Professor Visitante, na forma da legislação pertinente. § 1º - O Professor Visitante será pessoa de renome, contratado de acordo com normas fixadas pelo Conselho Universitário. § 2º - Caberá à Universidade fixar a retribuição do Professor Visitante, atendida sua qualificação e experiência.
SEÇÃO VI DO REGIME DE TRABALHO
Art. 129 - O professor integrante da carreira do magistério ficará submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:
I. de tempo parcial, com obrigação de prestar 20 (vinte) horas semanais;
II. de tempo integral, com obrigação de prestar 40 (quarenta) horas semanais;
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III. de dedicação exclusiva, com obrigação de prestar 40 (quarenta) horas semanais e proibição de exercer outra atividade remunerada, pública ou privada.
§ 1º - A jornada correspondente a cada regime de trabalho destinar-se-á ao desempenho de atividades inerentes ao ensino, à pesquisa, à extensão e à administração universitária, conforme o plano de trabalho aprovado pelo Departamento em que o professor tenha exercício e respectivo Conselho da Unidade, obedecidos os critérios estabelecidos pelo Conselho Universitário. § 2º - Sem prejuízo dos encargos de magistério, será permitido ao docente em dedicação exclusiva:
I. a participação em órgão de deliberação coletiva de classe ou relacionado com as funções de magistério;
II. o desempenho eventual de atividade de natureza científica, técnica ou artística, destinada à difusão ou aplicação de idéias e conhecimentos;
III. a participação em comissões julgadoras ou verificadoras relacionadas com o ensino ou a pesquisa.
IV. SEÇÃO VII
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL
Art. 130 - A progressão funcional do integrante da carreira de magistério será feita em nível horizontal e vertical. PARÁGRAFO ÚNICO - Será horizontal a progressão feita para referência dentro da mesma classe, e vertical, a progressão para classe superior, observados os critérios fixados nos artigos 131 a 135. Art. 131 - Haverá progressão horizontal:
I. do Professor Auxiliar para a referência consecutiva de sua classe; a) automática, após interstício de 2 (dois) anos na referência em
que se encontrar; b) independentemente de interstício e por uma única vez, quando
aprovado em curso de especialização ou de aperfeiçoamento; II. do Professor Assistente:
a) automática, para a referência consecutiva de sua classe, após interstício de 2 (dois) anos na referência em que se encontrar;
b) independentemente de interstício, da referência 1 para a 3 e das referências 2 ou 3 para a 4, após a obtenção do grau de Mestre;
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III. do Professor Adjunto: a) automática, para a referência consecutiva de sua classe, após
interstício de 2 (dois) anos na referência em que se encontrar; b) independentemente do interstício da referência 1 para a 3 e das
referências 2 ou 3 para a 4, após a obtenção do grau de Doutor ou do título de Livre-Docente.
Art. 132 - Haverá progressão vertical do Professor Auxiliar:
I. da referência 4 desta classe para a referência 1 da classe de Professor Assistente, após o interstício de 2 (dois) anos, mediante avaliação de desempenho global do docente, segundo critérios estabelecidos pelo Conselho Universitário;
II. independentemente de interstício, da classe de Professor Auxiliar para a classe de Professor Assistente, após a obtenção do grau de Mestre.
PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese do inciso II deste artigo, o Professor Auxiliar que ocupar a referência 1 ou 2 de sua classe progredirá para a referência 1 da classe de Professor Assistente. Nos demais casos, para a referência imediatamente anterior à ocupada na classe de Professor Auxiliar. Art. 133 - O Professor Auxiliar, ao obter o grau de Doutor ou título de Livre-Docente, qualquer que seja a sua referência na classe, progredirá unicamente à referência 1 da classe de Professor Adjunto. Art. 134 - Haverá progressão vertical de Professor Assistente:
I. da referência 4 desta classe para a referência 1 da classe de Professor Adjunto, após interstício de 2 (dois) anos, mediante a avaliação de desempenho global do docente, segundo critérios estabelecidos pelo Conselho Universitário;
II. independentemente de interstício, da classe de Professor Assistente para a classe de Professor Adjunto, após a obtenção do grau de Doutor ou do título de Livre- Docente.
PARÁGRAFO ÚNICO - Na hipótese do inciso II deste artigo, o Professor Assistente que ocupar a referência 1 ou 2 de sua classe progredirá para a referência 1 da classe de Professor Adjunto. Nos demais casos, para a referência imediatamente anterior à ocupada na classe de Professor Assistente.
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Art. 135 - A progressão vertical, em qualquer caso ou classe docente, dependerá de parecer favorável da Comissão Permanente de Pessoal Docente/CPPD.
SEÇÃO VIII DA REMUNERAÇÃO
Art. 136 - Os integrantes da carreira do magistério serão remunerados segundo o regime de trabalho. Art. 137 - Ao professor investido em função de direção ou coordenação será atribuída gratificação, conforme dispuser a Lei. PARÁGRAFO ÚNICO - As funções de que trata este artigo serão exercidas obrigatoriamente em regime de tempo integral e, facultativamente, em dedicação exclusiva.
SEÇÃO IX DAS FÉRIAS E AFASTAMENTOS
Art. 138 - O pessoal docente da Universidade terá direito a 45 (quarenta e cinco) dias de férias anuais. Art. 139 - As escalas de férias serão organizadas antes do início do ano escolar pelos respectivos Departamentos. Art. 140 - Além dos casos previstos em Lei, o ocupante de cargo da carreira do magistério poderá afastar-se de suas funções nos seguintes casos:
I. para aperfeiçoar-se em instituições nacionais ou estrangeiras; II. para prestar colaboração temporária a outra instituição federal de
ensino superior ou pesquisa; III. para comparecer a congresso ou reunião, relacionados com sua
atividade de magistério. § 1º - Os afastamentos previstos nos incisos I e II não poderão exceder a 4 (quatro) e a 2 (dois) anos, respectivamente, incluídas eventuais prorrogações, e serão autorizados pelo Reitor após o pronunciamento favorável do Colegiado do Departamento e do Conselho da Unidade. § 2º - No caso do inciso III, o afastamento dependerá da autorização do Reitor, quando ocorrer em país estrangeiro. Tratando-se de evento no
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País, a autorização dependerá do Diretor da Unidade, ouvido sempre o Colegiado do Departamento. § 3º - No caso dos incisos I e II, o professor somente poderá obter autorização para novo afastamento depois de exercer atividade de magistério, na Universidade, por período pelo menos igual ao do afastamento anterior. § 4º - Em qualquer caso, a concessão do afastamento implicará compromisso do docente de, no seu retorno, permanecer na Universidade por tempo igual ou superior ao do afastamento, incluídas as prorrogações. § 5º - O Conselho Universitário especificará as condições e normas a que devem obedecer os afastamentos previstos neste artigo. Art. 141 - A colaboração temporária a repartição pública federal, estadual ou municipal, para o exercício de cargos ou funções não-docentes, se processará em obediência à legislação comum sobre o afastamento de pessoal civil da União e será deferida pelo Reitor, ouvido o Colegiado do Departamento ou órgão de lotação do professor.
SEÇÃO X DA REDISTRIBUIÇÃO E DA ALTERAÇÃO
DA LOTAÇÃO
Art. 142 - A redistribuição de pessoal da carreira do magistério para quadro de outra Universidade ou Escola Isolada Federal far-se-á de acordo com a legislação federal vigente. PARÁGRAFO ÚNICO - A redistribuição será aprovada pelo Reitor e dependerá, em qualquer hipótese, do pronunciamento favorável do Conselho da Unidade, exigido o quorum de 3/5 (três quintos) dos seu membros. Art. 143 - A alteração da lotação do ocupante de cargo de magistério poderá efetuar-se de um para outro Departamento, respeitado, em qualquer caso, o critério de afinidade dos campos de conhecimentos e os limites da lotação aprovada. § 1º - Em caso da alteração da lotação para Departamento vinculado à mesma Unidade, deverá haver pronunciamento favorável do Conselho da respectiva Unidade. § 2º - Na hipótese de alteração da lotação para Departamento de outra Unidade, o atendimento dependerá, também, do parecer favorável do Conselho da Unidade de destino.
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§ 3º - O ato de alteração da lotação é de competência do Reitor.
SEÇÃO XI DE OUTROS DIREITOS E DEVERES
DO CORPO DOCENTE
Art. 144 - Os regimes de acumulação, licença, vantagens, disponibilidade, aposentadoria, substituição e outros direitos e deveres inerentes à vinculação do pessoal docente com a Universidade serão os prescritos na legislação pertinente.
SEÇÃO XII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
RELATIVAS AO CORPO DOCENTE
Art. 145 - Haverá, na Universidade, uma Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), incumbida de assessorar a administração na execução da política de pessoal docente da entidade, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Universitário. Art. 146 - Para os efeitos do Decreto nº 85.487 de 11 de dezembro de 1980, serão aceitos:
I. Os graus e títulos acadêmicos nacionais ou estrangeiros reconhecidos como válidos pela Câmara de Pós-Graduação, comprovadamente obtidos em condições equivalentes às que são exigidas em cursos credenciados de pós-graduação;
II. exclusivamente os graus, títulos e certificados obtidos em áreas de conhecimentos correspondentes ou afins àquelas em que seja ou venha a ser exercida a atividade de magistério;
III. apenas os certificados de Cursos de Especialização ou Aperfeiçoamento com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas e avaliação de aproveitamento.
Art. 147 - A contagem de interstício nas referências de cada classe iniciar-se-á em 1º de janeiro de 1981. Art. 148 - A dispensa ou a exoneração do professor, exceto se voluntária, dependerá da aprovação do Colegiado do Departamento a que esteja vinculado, ouvida a Comissão Permanente de Pessoal Docente, assegurados os direitos de defesa e de recurso.
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Art. 149 - As disposições deste Regimento aplicam-se aos atuais professores em regime estatutário, aos quais fica assegurada a manutenção desse regime em qualquer classe a que obtenham progressão. Art. 150 - As atividades do magistério serão exercidas independentemente da classe em que estejam lotados os integrantes da carreira do magistério.
CAPÍTULO II DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I DA REPRESENTAÇÃO
Art. 151 - O Corpo Discente, com exceção dos inclusos nos §§ 2º e 3º do artigo 81 do Estatuto, terá representação com direito a voz e voto nos Órgãos Colegiados da Administração Superior da Universidade, bem como das Unidades e Subunidades Universitárias. § 1º - A representação estudantil terá por objetivo promover a cooperação da Comunidade Acadêmica e o aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza político-partidárias. § 2º - Os representantes estudantis poderão fazer-se assessorar por outro aluno, com direito a voz, mas não a voto, quando exigir apreciação de assunto peculiar a um Curso ou setor de estudos. § 3º - (Revogado). Art. 152 - A representação do Corpo Discente obedecerá ao disposto no artigo 16, § 5º do Estatuto da UFSC com as exceções do artigo 44 do Estatuto e 81 deste Regimento. Art. 153 - Caberá ao Diretório Central dos Estudantes indicar os representantes estudantis nos Órgãos Deliberativos Centrais, e ao Diretório Acadêmico, os representantes estudantis nos Órgãos Deliberativos Setoriais. § 1º - Será de 1 (um) ano o mandato dos representantes estudantis, permitida uma recondução. § 2º - (Revogado). § 3º - (Revogado). Art. 154 - (Revogado).
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Art. 155 - Os candidatos aos cargos dos órgãos de representação estudantil somente terão seus registros deferidos, bem como os representantes estudantis suas designações efetivadas, se preencherem o seguinte requisito: I - estar cursando o período letivo. § 1º - O não-preenchimento do requisito, a qualquer tempo, implicará na perda do mandato. § 2º - É vedado o exercício da mesma representação estudantil em mais de um Órgão Colegiado Acadêmico. Art. 156 - (Revogado). Art. 157 - Juntamente com os titulares da representação discente nos Órgãos Colegiados Acadêmicos deverão ser indicados os respectivos suplentes. PARÁGRAFO ÚNICO - Os requisitos da inelegibilidade também devem ser observados quanto aos candidatos a suplentes. Art. 158 - Nos Colegiados de Cursos de Pós-Graduação, a representação do Corpo Discente será escolhida pelos respectivos alunos, com mandato de 1 (um) ano, admitida a recondução por mais um período idêntico. PARÁGRAFO ÚNICO - Caberá ao Coordenador de Curso convocar os alunos para a eleição. Art. 159 - Os representantes estudantis serão indicados ao Pró-Reitor de Assuntos da Comunidade Universitária que, após registro, os encaminhará ao Colegiado Acadêmico respectivo. Art. 160 - O aluno matriculado em disciplinas de diferentes Departamentos poderá exercer a representação em apenas um Departamento.
SEÇÃO II DOS DIRETÓRIOS
Art. 161 - (Revogado). PARÁGRAFO ÚNICO - Cada Unidade Universitária terá um Diretório Acadêmico.
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Art. 162 - A organização e o funcionamento dos Diretórios constarão dos respectivos Estatutos, atendida a legislação em vigor. § 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). Art. 163 - (Revogado). Art. 164 - Os órgãos de representação estudantil prestarão contas à UFSC de quaisquer recursos que lhes forem repassados pela Universidade. Art. 165 - (Revogado). Art. 166 - (Revogado). § 1º - (Revogado). § 2º - (Revogado). § 3º - (Revogado). § 4º - (Revogado). § 5º - (Revogado). Art. 167 - (Revogado). Art. 168 - (Revogado).
SEÇÃO III DA MONITORIA
Art. 169 - Para o exercício da função remunerada de monitor poderão ser designados alunos dos Cursos de:
I. Graduação, que comprovem já terem integralizado em seu currículo escolar a disciplina objeto de exame e, ainda, demonstrarem capacidade de desempenhar atividades técnico-didáticas;
II. Pós-Graduação. § 1º - A função de monitor é considerada título para posterior ingresso na carreira do magistério superior. § 2º - As normas para admissão e controle de monitores serão fixadas pelos Pró-Reitores de Ensino de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação, observada a legislação pertinente.
CAPÍTULO III DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
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Art. 170 - Os direitos, deveres e vantagens do Corpo Técnico-Administrativo serão os definidos na legislação pertinente.
CAPÍTULO IV DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 171 - As sanções disciplinares aplicáveis são as seguintes:
I. ao pessoal docente e técnico-administrativo: a) advertência; b) suspensão, facultada a conversão em multa nos casos
previstos em lei; c) demissão; d) cassação de aposentadoria ou disponibilidade; e) destituição de cargo em comissão; f) destituição de função gratificada;
II. ao pessoal discente aplicar-se-ão as penalidades mencionadas nas alíneas "a" e "b" (primeira parte) do inciso anterior e, ainda, as de repreensão e de eliminação, obedecendo o disposto no Regime Disciplinar do Corpo Discente, baixado por resolução específica do Conselho Universitário.
Art. 172 - Caberá ao Reitor aplicar as penalidades previstas no artigo anterior, salvo aquelas em que disposição legal dispuser em contrário. PARÁGRAFO ÚNICO - As penalidades aplicadas pelo Reitor obedecerão às formalidades legais, podendo delegar aquelas para as quais a lei não lhe reserve competência privativa.
TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 173 - Excluída a hipótese de exigência legal, o presente Regimento só poderá ser modificado por iniciativa do Reitor ou de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros do Conselho Universitário. § 1º - A modificação exigirá a maioria de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Universitário, em reunião especialmente convocada, cabendo a aprovação final ao Conselho Nacional de Educação. § 2º - As alterações que envolverem matéria pedagógica só entrarão em vigor no período letivo seguinte ao de sua aprovação.
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Art. 174 - Dentro de 120 (cento e vinte) dias da aprovação deste Regimento, deverão ser elaborados Regimentos:
I. dos Órgãos Deliberativos Centrais e Setoriais; II. dos Órgãos Executivos Centrais e Setoriais;
III. dos Órgãos Suplementares; IV. dos Colegiados de Cursos. Art. 175 - O Hospital Universitário poderá prestar serviços sem prejuízo de suas precípuas finalidades de Hospital-Escola, mediante convênios firmados pela Universidade. Art. 176 - (Revogado). Art. 177 - (Revogado). Art. 178 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho Universitário. Art. 179 - O presente Regimento Geral entra em vigor na data de sua publicação. Art. 180 - Revogam-se as disposições em contrário.
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ANEXO I AO REGIMENTO GERAL
Relação das Unidades Universitárias a que se refere o § 1º do art. 8º
do Estatuto
1. Centro de Ciências Agrárias 2. Centro de Ciências Biológicas 3. Centro de Ciências da Educação 4. Centro de Ciências da Saúde 5. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas 6. Centro de Ciências Jurídicas 7. Centro de Comunicação e Expressão 8. Centro de Desportos 9. Centro de Filosofia e Ciências Humanas 10. Centro Sócio-Econômico 11. Centro Tecnológico
ANEXO II AO REGIMENTO GERAL Relação dos Departamentos de Ensino a que se refere o § 3º do art.
10 do Estatuto
1. Departamentos vinculados ao Centro de Ciências Agrárias 1.1. Aqüicultura 1.2. Ciência e Tecnologia dos Alimentos 1.3. Engenharia Rural 1.4. Fitotecnia 1.5. Zootecnia
2. Departamentos vinculados ao Centro de Ciências Biológicas
2.1. Ciências Fisiológicas 2.2. Ciências Morfológicas 2.3. Microbiologia e Parasitologia 2.4. Bioquímica 2.5. Botânica
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2.6. Ecologia e Zoologia 2.7. Biologia Celular, Embriologia e Genética.
3. Departamentos vinculados ao Centro de Ciências da
Educação 3.1. Estudos Especializados em Educação 3.2. Ciências da Informação 3.3.. Metodologia de Ensino
4. Departamentos vinculados ao Centro de Ciências da Saúde
4.1. Análises Clínicas 4.2. Ciências Farmacêuticas 4.3. Clínica Cirúrgica 4.4. Clínica Médica 4.5. Enfermagem 4.6. Estomatologia 4.7. Nutrição 4.8. Patologia 4.9. Pediatria 4.10. Saúde Pública 4.11. Tocoginecologia
5. Departamentos vinculados ao Centro de Ciências Físicas e
Matemáticas 5.1. Física 5.2. Química 5.3. Matemática
6. Departamento vinculado ao Centro de Ciências Jurídicas 6.1. Direito
7. Departamentos vinculados ao Centro de Comunicação e Expressão
7.1. Expressão Gráfica 7.2. Jornalismo 7.3. Língua e Literatura Estrangeiras 7.4. Língua e Literatura Vernáculas
8. Departamento vinculado ao Centro de Desportos 8.1. Educação Física
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9. Departamentos vinculados ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas
9.1. Antropologia 9.2. Sociologia e Ciências Políticas 9.3. Filosofia 9.4. Geociências 9.5. História 9.6. Psicologia
10. Departamentos vinculados ao Centro Sócio-Econômico 10.1. Ciências da Administração 10.2. Ciências Contábeis 10.3. Ciências Econômicas 10.4. Serviço Social
11. Departamentos vinculados ao Centro de Tecnológico 11.1. Automação e Sistemas 11.2. Arquitetura e Urbanismo 11.3. Engenharia Civil 11.4. Engenharia Elétrica 11.5. Engenharia de Produção e Sistemas 11.6. Engenharia Mecânica 11.7. Engenharia Sanitária e Ambiental 11.8. Engenharia Química e Engenharia de Alimentos 11.9. Informática e Estatística
ANEXO III AO REGIMENTO GERAL
Relação dos Órgãos Suplementares a que se refere o § 2º do art. 11 do Estatuto
1. Biblioteca Universitária 2. Biotério Central 3. Escritório de Assuntos Internacionais 4. Editora Universitária
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5. Imprensa Universitária 6. Hospital Universitário “Prof. Polydoro Ernani de São Thiago” 7. Museu Universitário “Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral” 8. Núcleo de Processamento de Dados 9. Restaurante Universitário
ANEXO IV AO REGIMENTO GERAL
Relação das Pró-Reitorias a que se refere o parágrafo único do art. 37 do Estatuto
1. Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis 2. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação 3. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão 4. Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social 5. Pró-Reitoria de Orçamento, Administração e Finanças 6. Pró-Reitoria de Pesquisa 7. Pró-Reitoria de Pós-Graduação
181
ORGANOGRAMA
182
15. DADOS INSTITUCIONAIS
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 - Candidatos Inscritos 21.780 25.208 27.333 29.977 31.314 35.226 38.314 40.361
- Vagas Oferecidas 3.168 3.203 3.351 3.671 3.802 3.802 3.842 3.880 - Relação Candidato/Vaga 6,88 7,87 8,16 8,17 8,24 9,27 9,97 10,40
VESTIBULAR
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Pós-Graduação 4.159 4.529 5.582 8.060 10.133 10.776 10.320 11.371
- Especialização 1.139 1.080 1.654 2.627 3.026 2.773 3.115 3.027 - Mestrado 2.394 2.593 2.978 3.979 5.462 6.057 5.563 6.128
- Doutorado 626 856 950 1.454 1.645 1.946 1.642 2.216Ensino Superior 16.324 17.539 16.364 16.363 17.111 17.585 18.664 19.071
- Graduação 16.324 16.960 15.994 16.052 16.692 17.391 18.108 18.710 - Ensino de Graduação à Distância - 579 370 311 419 194 556 361
- Trancamento 3.133 2.990 1.924 1.080 1.285 1.301 1.408 1.536Ensino Básico 1.333 1.237 1.476 1.546 1.737 1.756 1.777 2.073
- Médio 685 629 860 644 608 658 548 611 - Técnico - - - 286 459 540 616 851
- Fundamental 648 608 616 616 670 558 613 611Núcleo de Desenvolvimento Infantil (Pré-escolar) 226 278 282 290 271 279 284 286
TOTAL ALUNOS MATRICULADOS 22.042 23.583 23.704 26.259 29.252 30.396 31.045 32.801
MATRÍCULAS
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Pós-Graduação 1.141 1.090 1.491 1.684 2.699 2.564 3.438 3.915
- Especialização 613 518 683 760 1.324 1.234 1.153 1.359 - Mestrado 461 499 684 813 1.227 1.183 2.014 2.188
- Doutorado 67 73 124 111 148 147 271 368Ensino Superior 1.799 2.086 2.076 2.143 2.245 2.507 3.152 3.114
- Graduação 1.799 1.980 2.048 2.112 2.148 2.343 2.554 2.774 - Magister e Graduação à Distância - 106 28 31 97 164 598 340
Ensino Básico 309 296 302 278 392 367 425 359 - Médio 219 225 228 213 182 145 262 134
- Técnico - - - - 145 155 101 157 - Fundamental 90 71 74 65 65 67 62 68
TOTAL 3.249 3.472 3.869 4.105 5.336 5.438 7.015 7.388
DIPLOMADOS
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003ESTÁGIO 280 244 167 209 214 236 247 247
MONITORIA 114 300 353 422 433 450 451 384EXTENSÃO 150 150 150 150 177 204 194 195
TREINAMENTO 150 150 342 373 365 336 338 338INICIAÇÃO CIENTÍFICA 385 388 398 405 418 428 420 420
TOTAL 1.079 1.232 1.410 1.559 1.607 1.654 1.650 1.584
BOLSAS - ENSINO DE GRADUAÇÃO
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003A - - 1 6 8 8 7 11B - 3 2 5 7 6 7 6C 2 2 1 1 2 3 6 3D - - 3 - - - 1 1E - - 2 - - 2 2 3
TOTAL 2 5 9 12 17 19 23 24
CONCEITO PROVÃO - ENSINO DE GRADUAÇÃO
183
1998 1999 2000 2001 2002 200314 16 17 12 13 1512 12 12 16 18 17
7 7 7 8 8 84 4 4 4 4 4
- - - 1 1 137 39 40 41 44 45
7TOTAL
3456
CONCEITO CAPES - ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO - MESTRADO (1)
1998 1999 2000 2001 2002 20032 4 3 2 2 25 7 8 6 9 105 5 6 8 8 84 4 4 4 4 4
- - - 1 1 116 20 21 21 24 25
7TOTAL
3456
CONCEITO CAPES - ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO - DOUTORADO (1)
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003GRADUAÇÃO 111 89 80 71 99 84 72 50
ESPECIALIZAÇÃO 239 231 208 189 122 114 96 77MESTRADO 745 685 635 610 560 494 424 375
DOUTORADO 608 708 748 790 877 938 1.041 1.053TOTAL 1.703 1.713 1.671 1.660 1.658 1.630 1.633 1.555
DOCENTES ENSINO SUPERIOR - TITULAÇÃO
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003AUXILIAR 108 103 91 68 56 42 34 23
ASSISTENTE 430 403 370 351 323 268 230 190ADJUNTO 939 979 990 1.025 1.061 1.106 1.159 1.144TITULAR 226 228 220 216 218 214 210 198TOTAL 1.703 1.713 1.671 1.660 1.658 1.630 1.633 1.555
DOCENTES ENSINO SUPERIOR - CLASSE
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 200320H 160 159 146 133 128 122 122 9140H 112 105 97 102 87 92 92 100DE 1.431 1.449 1.428 1.425 1.443 1.416 1.419 1.364
TOTAL 1.703 1.713 1.671 1.660 1.658 1.630 1.633 1.555
DOCENTES ENSINO SUPERIOR - REGIME DE TRABALHO
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003DOUTORADO 0 3 4 4 3 5 6 8MESTRADO 21 27 24 39 44 55 64 63
ESPECIALIZAÇÃO 76 85 88 94 79 73 58 52GRADUAÇÃO 68 52 42 35 36 31 29 35
2O. GRAU COMPLETO 7 3 3 5 3 4 4 2TOTAL 172 170 161 177 165 168 161 160
DOCENTES ENSINO BÁSICO - TITULAÇÃO
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003DE 161 164 154 158 160 161 156 15640 9 4 3 13 2 4 1 120 2 2 4 6 3 3 4 3
TOTAL 172 170 161 177 165 168 161 160
DOCENTES ENSINO BÁSICO - CARGA HORÁRIA
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003ENSINO DE GRADUAÇÃO 230 190 138 189 207 216 246 286
ENSINO BÁSICO - - 42 45 55 45 59 69TOTAL 230 190 180 234 262 261 305 355
DOCENTES SUBSTITUTOS
184
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003339 329 323 323 311 295 273
1.962 1.915 1.899 1.859 1.846 1.854 1.824737 727 731 730 729 753 764
3.038 2.971 2.953 2.912 2.886 2.902 2.861Nível Superior
TOTAL
SERVIDOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/GRUPO OCUPACIONAL (2)
Nível de ApoioNível Médio
1997 1998 1999 2000 2001 2002 20034 3 1 1 1 1 1
1.156 1.109 1.069 1.037 981 908 812903 897 886 855 871 932 998975 962 997 1.019 1.033 1.061 1.050
3.038 2.971 2.953 2.912 2.886 2.902 2.861
SERVIDOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/ESCOLARIDADE (2)
Sem Escolaridade1o.Grau2o. GrauSuperiorTOTAL
2001 2002 2003
108 85 93281 367 336
14 23 100 73 96
417 373 392749 719 752
3.425 1.524 1.3250 1.733 2.036
298 203 267OUTROS
Artigos Completos em Revistas que constam em Outros Indexadores TRABALHOS EM ANAIS
Trabalhos CompletosResumos
Tradução de LivrosOrganização de Publicação
ARTIGOSInternacionais Indexados
LIVROSTexto Integral
Capítulos de Livros
PRODUÇÃO CIENTÍFICA: PUBLICAÇÃO (3)
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Atendimentos de Emergência 102.947 111.048 107.999 113.835 119.004 117.642 114.716 110.861Atendimentos Ambulatoriais 124.834 125.035 130.237 140.441 132.284 122.896 133.673 131.265
Exames Realizados 453.149 495.434 518.972 595.080 626.513 611.373 706.276 743.753Procedimentos Cirúrgicos 1.721 1.859 2.030 2.217 2.574 2.454 2.602 2.548
Internações Clínicas 7.689 8.054 8.268 8.577 9.283 8.057 7.829 9.434
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
USUÁRIOS 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Alunos 323.570 345.031 260.172 395.632 275.905 255.901 581.974 561.642
Visitantes 5.511 3.568 1.598 2.387 580 369 1.119 533
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO - REFEIÇÕES CONSUMIDAS
VOLUMES 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Livros 280.000 236.264 250.617 261.273 264.754 283.351 273.381 305.116
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003No. de Ações Ajuizadas - - 397 560 576 263 263 387
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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Terrenos 13.628.606 13.628.607 14.280.743 18.078.912 18.078.912 18.078.912 18.078.912 18.078.912
- No Campus 1.020.769 1.020.769 1.020.769 1.020.769 1.020.769 1.020.769 1.020.769 1.020.769 - Fora do Campus 12.607.837 12.607.838 13.259.974 17.058.143 17.058.143 17.058.143 17.058.143 17.058.143
Edificações 266.237 291.291 304.267 559.973 588.287 595.870 605.113 625.403 - No Campus 224.851 247.920 260.788 262.293 266.940 274.523 283.766 304.056
- Fora do Campus 41.386 43.372 43.480 297.680 321.347 321.347 321.347 321.347
ESPAÇO-FÍSICO - m²
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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Discente / Docente 11,81 12,18 12,94 14,29 16,05 16,93 17,33 19,16Discente / Docente Ensino Superior 12,03 12,54 13,13 14,71 16,43 17,40 17,75 19,58Discente / Téc. Administrativo 6,80 7,57 7,98 8,89 10,05 10,53 10,70 11,46Discente / Téc.- Adm. Ensino Superior 10,79 12,19 12,81 14,25 15,88 16,69 17,69 19,92Téc.- Adm. / Docente 1,74 1,61 1,62 1,61 1,60 1,61 1,62 1,67Téc.- Adm. / Docente Ensino Superior 1,12 1,03 1,03 1,03 1,03 1,01 1,00 0,98
EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE DISCENTES, DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
(1) - Mudança na metodologia de conceitos da Capes em 1998 (2) - Não fornecida informação no boletim de dados (3) - Mudança na metodologia de coleta das informações pela PRPG Fonte: Boletim de Dados de 1996 a 2003
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BIBLIOGRAFIA BOLETIM DE DADOS 2003 – Universidade Federal de Santa Catarina MINTZBERG, Henry, AHLSTRAND, Bruce, LAMPEL, Joseph – Safari de Estratégias, Editora Bookman, 2000 PLANO INSTITUCIONAL 2002/2004 - Universidade Federal de Santa Catarina Roberto Leal Lobo e Silva Filho - GESTÃO UNIVERSITÁRIA E SEUS DESAFIOS - Lobo & Associados, 2000 SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR. Da concepção à regulamentação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. 2 ed., ampl. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2004. Sitio do Hospital Universitário - http://www.hu.ufsc.br/ Sítio da Biblioteca Universitária - http://www.bu.ufsc.br/ Sítio do Museu Universitário – http://www.guiafloripa.com.br/mu/ Sítio do Núcleo de Estudos da Terceira Idade - http://www.neti.ufsc.br/ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Avaliação institucional da Universidade Federal de Santa Catarina: o projeto. Florianópolis, 1994.
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ANEXOS
Anexo 1 – CARREIRA DO MAGISTÉRIO Anexo 2 – ENSINO DE GRADUACÃO
Anexo 3 – PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA – ANDIFES Anexo 4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFSC - PAIUFSC
Anexo 5 - EXAME NACIONAL DE CURSOS – CONCEITOS DO PROVÃO Anexo 6 – CURSOS DE GRADUAÇÃO
Anexo 7 - ESTÁGIO Anexo 8 – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
Anexo 9 – EXTENSÃO Anexo 10 – RECURSOS HUMANOS
Anexo 11 – LABORATÓRIOS
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ANEXO 1
PLANO ÚNICO DE CLASSIFICAÇÃO E RETRIBUIÇÃO DE CARGOS E EMPREGOS
DECRETO Nº 94.664, de 23 de Julho de 1987
PORTARIA Nº 475/87, de 26 de agosto de 1987
CARREIRA DO MAGISTÉRIO
RESOLUÇÃO Nº 35/CEPE/91, 23 de Dezembro de 1991 RESOLUÇÃO N° 55/CEPE/94, de 01 de Dezembro de 1994
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DECRETO Nº 94.664, DE 23 DE JULHO DE 1987
Aprova o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art. 81, itens I, III e V, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Fica aprovado o Plano Único de Classificação e Retribuição de
Cargos e Empregos de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, que com este baixa.
Art. 2º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 23 de julho de 1987; 166º da Independência e 99º da República. JOSÉ SARNEY Jorge Bornhausen Aluízio Alves
ANEXO AO DECRETO Nº 94.664, DE 23 DE JULHO DE 1987
PLANO ÚNICO DE CLASSIFICAÇÃO E RETRIBUIÇÃO DE CARGOS E EMPREGOS
TÍTULO I Da Implantação do Plano, Coordenação, Supervisão e Controle
Art. 1º A implantação e administração do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, a que se refere a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, caberá a cada Instituição Federal de Ensino - IFE. Parágrafo único. Respeitada a autonomia das Universidades definida em lei, o Ministério da Educação exercerá as atribuições de estudos, coordenação, supervisão e controle, previstas no art. 115 do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, no que se refere às entidades alcançadas por este artigo.
TÍTULO II
Da Isonomia Art. 2º A isonomia salarial (Lei nº 7.596, de 1987) será assegurada pela remuneração uniforme do trabalho prestado por servidores da mesma classe ou categoria funcional e da mesma titulação.
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Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por remuneração o vencimento, o salário e as vantagens pecuniárias previstas neste Plano.
TÍTULO III Do Pessoal Docente
CAPÍTULO I Das Atividades do Pessoal Docente
Art. 3º São consideradas atividades acadêmicas próprias do pessoal docente do ensino superior; I - as pertinentes à pesquisa, ensino e extensão que, indissociáveis, visem à aprendizagem, à produção do conhecimento, à ampliação e transmissão do saber e da cultura; II - as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria instituição, além de outras previstas na legislação vigente. Art. 4º São consideradas atividades próprias do pessoal docente de 1º e 2º Graus:
I - as relacionadas, predominantemente, ao ensino, no âmbito das instituições de 1º e 2º Graus e as relacionadas à pesquisa, bem como as que estendam à comunidade atividades sob a forma de cursos e serviços especiais; II - as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria instituição, além de outras previstas na legislação vigente.
CAPÍTULO II
Do Corpo Docente Art. 5º O corpo docente será constituído pelos integrantes das carreiras de Magistério Superior e de Magistério de 1º e 2º Graus, pelos Professores Visitantes e pelos Professores Substitutos. Art. 6º A carreira de Magistério Superior compreende as seguintes classes:
I - Professor Titular; II - Professor Adjunto; III - Professor Assistente; IV - Professor Auxiliar.
Parágrafo único. Cada classe compreende quatro níveis, designados pelos números de 1 a 4, exceto a de Professor Titular, que possui um só nível. Art. 7º - A carreira de Magistério de 1º e 2º Graus compreende as classes A, B, C, D, E e de Professor Titular. Parágrafo único. Cada classe compreende quatro níveis, designados pelos números de 1 a 4, exceto a classe de Professor Titular, que possui um só nível. Art. 8º Poderá haver contratação de Professor Visitante pelo prazo máximo de dois anos, na forma da legislação trabalhista, vedada a prorrogação ou renovação do contrato.
1º O Professor Visitante deverá ser pessoa de reconhecido renome e somente será contratado para atender a programa especial de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com as normas estabelecidas pela IFE.
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2º O salário de Professor Visitante será fixado pela IFE à vista da qualificação e experiência do contratado, observada a correspondência com os valores de salário fixados para as carreiras de Magistério.
Art. 9º Poderá haver contratação de Professor Substituto por prazo determinado, na forma da legislação trabalhista, para substituições eventuais de docente das carreiras de Magistério.
1º O prazo total de contratação de Professor Substituto, incluídas as renovações ou prorrogações, não será superior a um ano. 2º Para os efeitos deste artigo, consideram-se substituições eventuais aquelas realizadas para suprir a falta de docente da carreira, decorrente de exoneração ou demissão, falecimento, aposentadoria, afastamento para tratamento de saúde ou licença à gestante. 3º Na hipótese de afastamento definitivo do docente, após a admissão de Professor Substituto, será realizado concurso público para provimento da respectiva vaga.
Art. 10. O salário do Professor Substituto será fixado pela IFE à vista da qualificação do contratado, com base no valor de salário estabelecido para o nível I da classe das carreiras do Magistério correspondente à respectiva titulação, calculado de acordo com o regime de trabalho.
CAPÍTULO III
Da Comissão Permanente de Pessoal Docente Art. 11. Haverá em cada IFE uma Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD.
1º À CPPD caberá prestar assessoramento ao colegiado competente na instituição de ensino superior e ao dirigente, nas demais IFE, para formulação e acompanhamento da execução da política de pessoal docente. 2º As atribuições e forma de funcionamento da CPPD serão especificadas pelo Ministro de Estado da Educação.
CAPÍTULO IV
Do Ingresso na Carreira Art. 12. O ingresso na carreira do Magistério Superior dar-se-á mediante habilitação em concurso público de provas e títulos, somente podendo ocorrer no nível I de qualquer classe.
1º Para inscrição no concurso a que se refere este artigo, será exigido: a) diploma de graduação em curso superior, para a classe de Professor Auxiliar; b) grau de Mestre, para a classe de Professor Assistente; c) título de Doutor ou de Livre-Docente, para a classe de Professor Adjunto.
2º O ingresso na classe de Professor Titular dar-se-á unicamente mediante habilitação em concurso público de provas e títulos, na qual somente poderão inscrever-se portadores do título de Doutor ou de Livre-Docente, Professores Adjuntos, bem como pessoas de notório saber, reconhecido pelo conselho superior competente da IFE.
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3º A instituição pode prescindir da observância dos pré-requisitos previstos nas alíneas b e c do § 1º, em relação a áreas de conhecimento cuja excepcionalidade seja reconhecida pelo conselho superior competente da IFE.
Art. 13. O ingresso na carreira do Magistério de 1º e 2º Graus far-se-á mediante habilitação em concurso público de provas e títulos e deverá ocorrer no nível inicial de qualquer classe.
1º Para inscrição no concurso exigir-se-á: a) habilitação específica obtida em curso de 2º Grau, para a classe A; b) habilitação específica obtida em Licenciatura de 1º Grau, para a classe B; c) habilitação específica obtida em Licenciatura Plena ou habilitação legal, para a classe C; d) curso de Especialização, para a classe D; e) grau de Mestre, para a classe E.
2º Para o ingresso na classe de Professor Titular, poderão inscrever-se portadores de títulos de Doutor ou de Livre-Docente, bem como pessoas de notório saber, além de professores que, já pertencentes à carreira do Magistério de 1º e 2º Graus, estejam na classe E, com o mínimo de quinze anos de efetivo exercício de Magistério. 3º A instituição poderá prescindir da observância do pré-requisito previsto na alínea e, em relação a áreas de conhecimento cuja excepcionalidade seja reconhecida pelo conselho superior competente da IFE.
CAPÍTULO V
Do Regime de Trabalho Art. 14. O Professor da carreira do Magistério Superior será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:
I - dedicação exclusiva, com obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada;
II - tempo parcial de vinte horas semanais de trabalho. 1º No regime de dedicação exclusiva admitir-se-á:
a) participação em órgãos de deliberação coletiva relacionada com as funções de Magistério; b) participação em comissões julgadoras ou verificadoras, relacionadas com o ensino ou a pesquisa; c) percepção de direitos autorais ou correlatos; d) colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua especialidade e devidamente autorizada pela instituição, de acordo com as normas aprovadas pelo conselho superior competente.
2º Excepcionalmente, a IFE, mediante aprovação de seu colegiado superior competente, poderá adotar o regime de quarenta horas semanais de trabalho para áreas com características específicas. Art. 15. O professor da carreira do Magistério de 1º e 2º Graus será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:
I - dedicação exclusiva, com obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e impedimento de exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada;
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II - tempo integral de quarenta horas semanais de trabalho, em dois turnos diários completos;
III - tempo parcial de vinte horas semanais de trabalho. 1º Aos docentes de 1º e 2º Graus das instituições de ensino superior não se
aplica o disposto no item II. 2º No regime de dedicação exclusiva o professor da carreira de Magistério
de 1º e 2º Graus poderá exercer as atividades de que tratam as alíneas do § 1º do art. 14.
CAPÍTULO VI
Da Progressão Funcional Art. 16. A progressão nas carreiras do Magistério poderá ocorrer, exclusivamente, por titulação e desempenho acadêmico, nos termos das normas regulamentares a serem expedidas pelo Ministro de Estado da Educação:
I - de um nível para outro, imediatamente superior, dentro da mesma classe; II - de uma para outra classe, exceto para a de Professor Titular. 1º A progressão de que trata o item I será feita após o cumprimento, pelo
docente, do interstício de dois anos no nível respectivo, mediante avaliação de desempenho, ou interstício de quatro anos de atividade em órgão público.
2º A progressão prevista no item II far-se-á sem interstício, por titulação ou mediante avaliação de desempenho acadêmico do docente que não obtiver a titulação necessária mas que esteja, no mínimo, há dois anos no nível 4 da respectiva classe ou com interstício de quatro anos de atividade em órgão público.
TÍTULO IV
Do Pessoal Técnico-Administrativo CAPÍTULO I
Das Atividades Técnico-Administrativas Art. 17. São consideradas atividades do pessoal técnico-administrativo:
I - as relacionadas com a permanente manutenção e adequação do apoio técnico, administrativo e operacional necessário ao cumprimento dos objetivos institucionais;
II - as inerentes ao exercício de direção, chefia, coordenação, assessoramento e assistência, na própria instituição.
CAPÍTULO II
Da Classificação dos Cargos e Empregos Art. 18. Os cargos e empregos do pessoal técnico-administrativo são classificados nos seguintes grupos ocupacionais, de acordo com a natureza das respectivas atividades, e serão estruturados em subgrupos:
I - Grupo Nível de Apoio, compreendendo os cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades de apoio operacional, especializado ou não, que requeiram escolaridade de 1º Grau ou experiência comprovada ou ainda conhecimento específico;
II - Grupo Nível Médio, compreendendo os cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades técnico-administrativas, para cujo exercício é
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exigida formação de 2º Grau ou especialização ou formação de 1º Grau, com especialização ou experiência na área;
III - Grupo Nível Superior, compreendendo cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades técnico-administrativas, para cujo exercício é exigida formação de 3º Grau ou registro no conselho superior competente. Art. 19. Os cargos e empregos do pessoal técnico-marítimo são classificados nos seguintes grupos ocupacionais, de acordo com a natureza das respectivas atividades:
I - Grupo Convés, compreendendo os cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades diretamente relacionadas com o comando e condução das embarcações aos locais de pesca e pesquisa oceanográfica;
II - Grupo Máquina, compreendendo os cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades relacionadas com a condução, manutenção, conservação e reparos dos equipamentos e seus acessórios, destinados à propulsão das embarcações de pesca e pesquisa oceanográfica;
III - Grupo Câmara, compreendendo os empregos permanentes a que sejam inerentes atividades relacionadas com o armazenamento de gêneros alimentícios, preparo e distribuição da alimentação às tripulações das embarcações, bem como relacionadas com a conservação, limpeza e higiene do ambiente de bordo;
IV - Grupo de Apoio Marítimo, compreendendo os empregos permanentes a que sejam inerentes atividades de terra, relacionadas com a operação, manutenção, suprimento e desembaraço de embarcações junto aos órgãos oficiais, além do desenvolvimento e confecção de artes de pesca ligadas às pesquisas oceanográficas. Art. 20. Os cargos ou empregos integrantes dos grupos previstos nos arts. 18 e 19 serão especificados em ato a ser expedido pelo Ministro da Educação.
CAPÍTULO III
Da Comissão Permanente do Pessoal Técnico-Administrativo
Art. 21. Haverá, em cada IFE, uma Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo - CPPTA.
1º À CPPTA caberá assessorar o dirigente da IFE e acompanhar a execução da política de pessoal técnico-administrativo.
2º As atribuições e a forma de funcionamento da CPPTA serão especificadas pelo Ministro de Estado da Educação.
CAPÍTULO IV Do Ingresso
Art. 22. O provimento de emprego técnico-administrativo e técnico-marítimo no Quadro da IFE far-se-á no nível inicial, mediante habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos. Parágrafo único. A contratação de servidor técnico-marítimo far-se-á de acordo com o Regulamento para o Tráfego Marítimo, observados, no que couber, a Consolidação das Leis do Trabalho e o Código Comercial.
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Art. 23. É vedada a contratação ou designação de servidor técnico-administrativo para o exercício de atividades diversas das inerentes ao cargo ou emprego de que seja ocupante, sob pena de responsabilidade da autoridades competente.
CAPÍTULO V
Do Regime de Trabalho Art. 24. O regime de trabalho para os servidores técnico-administrativos será de quarenta horas semanais, ressalvados os casos em que a legislação específica estabeleça diferente jornada de trabalho.
CAPÍTULO VI
Da Progressão Funcional Art. 25. A progressão funcional dos servidores técnico-administrativos e técnico-marítimos ocorrerá:
I - por permanência no cargo ou emprego, automaticamente, para o nível imediatamente superior ao em que se encontrar, a cada interstício de quatro anos de efetivo exercício;
II - por mérito, para o nível imediatamente superior ao que se encontrar, após o período de dois anos, contados da data de sua admissão, da ascensão funcional, da última progressão por mérito ou do afastamento;
III - por titulação e qualificação, automaticamente e de acordo com os critérios a serem estabelecidos nas normas complementares. Parágrafo único. A progressão funcional ocorrerá de forma independente e cumulativa dentro do mesmo cargo ou emprego. Art. 26. A ascensão funcional far-se-á para o nível inicial de outro cargo ou emprego, mediante processo seletivo, verificada a existência de vaga.
1º Somente será realizado concurso público para preenchimento de vagas que restarem de ascensão funcional ou de transferência ou movimentação.
2º Na hipótese de o salário de nível inicial do cargo ou emprego para o qual se realizar a ascensão ser inferior ao percebido pelo servidor, será ele incluído no nível de valor salarial igual ou superior mais próximo ao do cargo ou emprego anteriormente ocupado.
3º Somente poderá concorrer à ascensão funcional o servidor que possuir, no mínimo doze meses de efetivo exercício na IFE.
TÍTULO V
Das Funções de Confiança Art. 27. As funções de confiança das IFE, compreendendo atividades de direção, chefia, assessoramento, coordenação e assistência, a níveis superior e intermediário, são classificadas em Funções Comissionadas e Funções Gratificadas. Parágrafo único. As atuais funções de confiança existentes nas IFE, criadas em lei ou decreto, consideradas estas isoladamente, serão reclassificadas para as funções correspondentes. Art. 28. O provimento das funções de confiança dar-se-á de conformidade com a legislação em vigor.
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Art. 29. As Funções Comissionadas e as Funções Gratificadas serão exercidas, obrigatoriamente, em regime de tempo integral.
TÍTULO VI
Das Disposições Gerais CAPÍTULO I
Do Quadro de Pessoal Art. 30. Haverá em cada IFE quadro de pessoal para as funções de confiança, para as carreiras de magistério e para as carreiras técnico-administrativas, compreendendo o número de vagas necessárias à absorção dos atuais servidores e ao atendimento das necessidades dos serviços da instituição.
1º A quantificação de vagas será definida globalmente para cada um dos quadros de pessoal.
2º Os quadros serão submetidos pela IFE ao Ministro da Educação e aprovados velo Presidente da República.
CAPÍTULO II
Da Remuneração, dos Benefícios e das Vantagens Art. 31. Para 1º de abril de 1987 o valor do vencimento ou salário do nível I da classe de Professor Auxiliar é fixado em CZ$7.600,00; o do nível I da classe C da carreira do Magistério de 1º e 2º Graus, em CZ$7.600,00; e o do nível I da classe A da carreira do Magistério de 1º e 2º Graus, em CZ$5.345,00, para o regime de trabalho de vinte horas semanais.
1º Os vencimentos ou salários dos demais níveis são determinados mediante a variação dos valores fixados neste artigo, à razão de 4%, dentro da mesma classe.
2º Entre o nível final de uma classe e o inicial da classe seguinte, haverá acréscimo de:
a) 10%, se de Magistério Superior; b) 6%, da classe A para B, da B para C e da C para D; e de 10%, da D para
E, se Magistério de 1º e 2º Graus; c) 25%, para a classe de Professor Titular do Magistério Superior; d) 20%, para a classe de Professor Titular do Magistério de 1º e 2º Graus. 3º O vencimento e o salário dos integrantes da carreira do Magistério
Superior que possuírem titulação é acrescido: a) de 25% para os detentores de título de Doutor ou de Livre-Docente; b) de 15% para os detentores de grau de Mestre. 4º O vencimento e o salário dos integrantes da carreira do Magistério de 1º
e 2º Graus que possuírem titulação é acrescido: a) de 15%, para os detentores de grau de Mestre; b) de 10%, para os detentores de certificado de curso de Especialização; c) de 5%, para os detentores de certificado de curso de Aperfeiçoamento. 5º O vencimento ou salário para o docente em regime de dedicação
exclusiva será fixado com o acréscimo: a) de 40% do salário básico correspondente ao regime de quarenta horas
semanais de trabalho, para o docente de ensino superior;
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b) de 25% do salário básico correspondente ao regime de quarenta horas semanais de trabalho, para o docente do ensino de 1º e 2º Graus.
6º O vencimento ou salário para o docente em regime de trabalho de quarenta horas será acrescido de 100% do salário básico correspondente ao regime de vinte horas semanais de trabalho.
7º É vedada a percepção cumulativa dos acréscimos a que se referem os §§ 3º e 4º. Art. 32. Será concedida aos professores de ensino superior, em caráter individual e por opção da instituição de ensino, a gratificação de produtividade de ensino correspondente a 20% do salário básico. Parágrafo único. A gratificação prevista neste artigo será concedida ao docente que, submetido ao regime de vinte horas semanais de trabalho, ministre no mínimo dez horas-aula e ao docente em regime de quarenta horas ou dedicação exclusiva, no mínimo quatorze horas-aula. Art. 33. O docente de 1º e 2º Graus fará jus à gratificação prevista no art. 2º do Decreto-lei nº 1.858, de 16 de fevereiro de 1981, independentemente da forma jurídica da IFE. Art. 34. As tabelas salariais do pessoal técnico-administrativo da IFE serão elaboradas com observância dos seguintes critérios:
I - nas malhas salariais o número de níveis e a razão entre eles serão constantes e iguais para todas as tabelas salariais;
II - haverá parcial sobreposição dos valores das tabelas salariais dos grupos das carreiras técnico-administrativas, fixados no Plano Único.
1º Para 1º de abril de 1987 o valor do vencimento ou salário do nível inicial do primeiro subgrupo pertencente ao Grupo Nível de Apoio, previsto no art. 18, é fixado em CZ$3.883,00; o do Grupo Nível Médio, em CZ$8.073,00; e o do Grupo Nível Superior, em CZ$13.150,00.
2º Os vencimentos e salários dos demais níveis são determinados mediante acréscimo ao valor fixado no parágrafo anterior, à razão de 5%, até 21 níveis.
3º Os valores de vencimentos ou salários para os grupos previstos no art. 19 são fixados dentro dos limites adotados para os Grupos Nível de Apoio, Nível Médio e Nível Superior. Art. 35. Após cada cinco anos de efetivo exercício, o servidor fará jus à gratificação adicional por tempo de serviço correspondente a 5% do vencimento ou salário do respectivo emprego ou cargo de carreira, até o máximo de 35%. Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, a apuração do tempo de serviço far-se-á a partir da data do ingresso inicial em qualquer IFE ou no Serviço Público Federal. Art. 36. Ao servidor regido pela legislação trabalhista, a cada dez anos de efetivo exercício em uma ou mais de uma IFE, será concedida licença especial de seis meses, assegurada a percepção da respectiva remuneração e vantagens, desde que cumpridas as exigências legais pertinentes.
1º O período aquisitivo do direito de licença será contado a partir da data da admissão em qualquer IFE ou no Serviço Público Federal.
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2º A requerimento do servidor e observadas as necessidades do serviço, o gozo de licença especial poderá ser concedido integralmente ou em duas ou três parcelas.
3º A licença especial será contada em dobro, para efeito de aposentadoria, caso o servidor não a goze. Art. 37. Atendida a conveniência da instituição, em cada dez anos de efetivo exercício, o servidor regido pela legislação trabalhista poderá obter licença sem remuneração, para tratar de interesses particulares, pelo prazo máximo de dois anos. Art. 38. Ao docente em efetivo exercício serão concedidos quarenta e cinco dias de férias anuais, que poderão ser gozados em um ou dois períodos. Art. 39. Fica assegurado ao servidor a opção de converter em pecúnia um terço de suas férias. Art. 40. Quando o salário mínimo profissional fixado por lei para um cargo ou emprego for maior que o vencimento ou salário percebido pelo servidor ser-lhe-á assegurada uma complementação, a fim de ser atingido o piso legal. Art. 41. O servidor regido pela legislação trabalhista, afastado de suas atividades por motivo de doença ou acidente de trabalho, por prazo superior a quinze dias, comprovada em inspeção médica, fará jus a complementação salarial, a ser paga pela IFE, correspondente à diferença entre o valor percebido na instituição previdenciária, ou outra equivalente, e a respectiva remuneração integral. Art. 42. Quando o servidor for mandado servir, ex officio , em outro ponto do território nacional, o cônjuge servidor terá direito à remuneração pelo órgão de origem, de acordo com o disposto no Decreto nº 91.808, de 18 de outubro de 1985. Art. 43. Os servidores já aposentados ou inativos, à data da vigência deste Plano, gozarão dos benefícios e vantagens nele previstos. Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, aos aposentados e inativos equiparam-se os pensionistas. Art. 44. Será criado nas IFE um sistema de treinamento e aperfeiçoamento do pessoal técnico-administrativo, constituindo-se, para tanto um programa com orçamento específico. Art. 45. O Ministério da Educação criará o programa de aperfeiçoamento de docentes de 1º e 2º Graus, com o respectivo apoio orçamentário, de forma a assegurar a oferta de adequado treinamento.
CAPÍTULO III
Da Transferência ou Movimentação Art. 46. O servidor poderá obter transferência ou movimentação para outra IFE e cargo ou emprego igual àquele a que pertença na instituição de origem. Parágrafo único. A transferência ou movimentação dar-se-á por solicitação do
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servidor, dependendo da existência de vaga e da aquiescência das IFE envolvidas.
CAPÍTULO IV Do Afastamento
Art. 47. Além dos casos previstos na legislação vigente, o ocupante de cargo ou emprego das carreiras de Magistério e Técnico-administrativo poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus em razão da atividade docente:
I - para aperfeiçoar-se em instituição nacional ou estrangeira; II - para prestar colaboração a outra instituição de ensino ou de pesquisa; III - para comparecer a congresso ou reunião relacionados com atividades
acadêmicas; IV - para participar de órgão de deliberação coletiva ou outros relacionados
com as funções acadêmicas. 1º O prazo de autorização para o afastamento previsto no item I deste artigo
será regulamentado pela IFE e dependerá da natureza da proposta de aperfeiçoamento, não podendo exceder, em nenhuma hipótese, o prazo de cinco anos.
2º O afastamento a que se refere o item II não poderá exceder a quatro anos, após o que o servidor perderá o cargo ou emprego na IFE de origem.
3º A concessão do afastamento a que se refere o item I importará no compromisso de, ao seu retorno, o servidor permanecer, obrigatoriamente, na IFE, por tempo igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob pena de indenização de todas as despesas.
4º Aplica-se o disposto neste artigo ao servidor que realizar curso de pós-graduação na IFE a que pertença.
5º O afastamento será autorizado pelo dirigente máximo da IFE, observada a legislação vigente. Art. 48. Os Professores Titulares, Adjuntos e Assistentes, bem como os integrantes das classes D, E e de Professor Titular de 1º e 2º Graus que, após sete anos de efetivo exercício no Magistério em Instituição Federal de Ensino vinculada ao Ministério da Educação, tenham permanecido, nos dois últimos anos, em regime de quarenta horas ou de dedicação exclusiva, farão jus a seis meses de licença sabática, assegurada a percepção da remuneração do respectivo cargo ou emprego de carreira. Parágrafo único. A concessão do semestre sabático tem por fim permitir o afastamento do docente para a realização de estudos e aprimoramento técnico-profissional e far-se-á de acordo com normas complementares a este Plano. Art 49. O afastamento para prestar serviços nos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia e em outras situações previstas na legislação vigente será considerado como atividade acadêmica.
CAPÍTULO V Da Dispensa
Art 50 A dispensa dos servidores será a pedido ou com justa causa, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes.
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§ 1º Quanto aos docentes integrantes das carreiras do Magistério, observado o disposto neste artigo, a dispensa somente poderá ocorrer se aprovada pela maioria dos docentes em efetivo exercício no respectivo departamento ou unidade de ensino, preservados os direitos de defesa e recursos.
§ 2º A dispensa do servidor técnico-administrativo dar-se-á por proposta da chefia imediata, assegurados os direitos de defesa e recursos.
TÍTULO VII
Das Disposições Finais e Transitórias Art. 51. A transposição e transformação para o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, dos cargos e empregos permanentes pertencentes às IFE, far-se-á segundo os critérios estabelecidos neste artigo.
1º Os cargos e empregos permanentes integrantes das carreiras de magistério, serão transpostos para o Plano Único em cargos e empregos de denominação idêntica às existentes.
2º A transposição e a transformação para o Plano Único dos cargos e empregos permanentes integrantes dos grupos técnico-administrativos obedecerá aos seguintes critérios:
a) os cargos e empregos existentes, com denominações idênticas da mesma natureza, serão transpostos para cargos e empregos de idêntica denominação e atribuições;
b) os cargos e empregos existentes, com denominações diferentes e atribuições da mesma natureza, serão identificados e transformados em cargos ou empregos de única denominação;
c) os cargos e empregos, cujas atribuições estejam contidas em cargos representativos de profissões identificadas, serão transformados em cargos ou empregos de atribuições mais abrangentes;
d) os cargos e empregos com denominações idênticas e atribuições diferentes serão identificados e transformados para cargos ou empregos de idênticas atribuições;
e) os atuais cargos e empregos, que abrangem mais de uma categoria profissional deverão ser transformados, desdobrando-se em cargos ou empregos identificados com as atribuições. Art. 52. As IFE terão o prazo de cento e vinte dias, a contar da implementação do Plano Único, para abrir concurso público de provas e títulos para preenchimento das vagas decorrentes de rescisão de contrato de professores temporários. Art. 53. O docente integrante da carreira do Magistério Superior será enquadrado na carreira do Magistério Superior estabelecida no Plano Único, em classe e nível correspondentes aos que já ocupava em 1º de abril de 1987, garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direitos e observado, ainda, o regime de trabalho. Art. 54. O docente integrante da carreira do Magistério de 1º e 2º Graus será enquadrado na carreira do Magistério de 1º e 2º Graus estabelecida no Plano Único, em classe e nível iguais ou superiores aos que já ocupava na data da vigência da Lei nº 7.596, de 1987, garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direitos e observado, ainda, o regime de trabalho.
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Art. 55. Para fins de enquadramento, será constituída, em cada IFE, uma Comissão representativa da Administração Superior e das respectivas associações de servidores, presidida pelo dirigente do órgão de pessoal da IFE. Art. 56. O enquadramento dos servidores técnico-administrativos obedecerá, ainda, aos seguintes critérios:
I - enquadramento no cargo ou emprego, feito exclusivamente com base na descrição das atividades permanentes efetivamente exercidas pelo servidor, observadas as habilitações legais, quando for o caso;
II - cômputo do tempo de serviço, para efeito de hierarquização. Parágrafo único. As frações de tempo de serviço não utilizadas na hierarquização serão consideradas como cumprimento parcial dos interstícios de progressões, a serem definidas pelo Ministro de Estado da Educação. Art. 57. O servidor que, ao ser enquadrado, sentir-se prejudicado, poderá requerer reavaliação junto à respectiva Comissão de Enquadramento, até cento e oitenta dias após a publicação dos resultados. Art. 58. Fica extinto o regime de quarenta horas semanais para os docentes das instituições de ensino superior, observado o disposto no § 2º do art. 14 deste Plano.
1º Os professores que se encontrarem, na data de vigência deste Plano, no regime de trabalho a que se refere este artigo poderão permanecer nesse regime.
2º O regime de trabalho a que se refere este artigo será automaticamente suprimido quando ocorrer o desligamento, por qualquer motivo, do docente que nele tiver permanecido. Art. 59. O servidor técnico-administrativo admitido até 1º de abril de 1986, não integrante da Tabela Permanente da IFE e remunerado com recursos de Pessoal, será enquadrado no emprego correspondente mediante habilitação em processo seletivo interno. Parágrafo único. O servidor admitido após 1º de abril de 1986, não integrante da Tabela Permanente da IFE e remunerado com recursos de Pessoal, será incluído no Plano Único após habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos. Art. 60. O servidor contratado pela IFE para o desempenho de atividades de caráter permanente e remunerado com recursos de Pessoal, de que trata o Decreto-lei nº 2.280, de 16 de dezembro de 1985, cuja situação se encontre pendente de decisão, reconhecido o direito pela Secretaria de Administração Pública da Presidência da República, a qualquer tempo poderá ser enquadrado. Art. 61. Aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 6º do Decreto-lei nº 2.280, de 1985, ao servidor contratado pela IFE antes da entrada em vigor do referido decreto-lei para o desempenho de atividades de caráter permanente e remunerado com recursos de Pessoal e que, em razão de habilitação em concurso público, passou a integrar empregos da Tabela Permanente do Plano de Classificação de Cargos de que trata a Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970.
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Art. 62. Deverá ser apresentada declaração de acumulação de cargos e empregos, por ocasião do enquadramento no Plano Único, da admissão em emprego na IFE, e da mudança de regime de trabalho. Art. 63. Observadas as normas legais e regulamentares pertinentes, poderão ser concedidas aos servidores alcançados pelo disposto neste Plano as vantagens e indenizações de que tratam a Lei nº 5.708, de 4 de outubro de 1971, os itens IV, VII, X, XI e XX do Anexo II, o art. 6º do Decreto-lei nº 1.341, de 22 de agosto de 1974, o art. 1º do Decreto-lei nº 1.873, de 27 de maio de 1981, e os arts. 7º e seguintes do Decreto-lei nº 2.310, de 22 de dezembro de 1986. Art. 64. O Ministro de Estado da Educação, cumpridas as disposições em vigor e as diretrizes da política de pessoal civil da União, expedirá normas complementares à execução do disposto neste Plano, no prazo de trinta dias, contados da data de sua publicação. Art. 65. Os efeitos financeiros decorrentes da implantação do Plano Único vigorarão a partir de 1º de abril de 1987. Art. 66. O Ministro de Estado da Educação submeterá ao Presidente da República, no prazo de cento e vinte dias, contados da data de publicação deste Plano, proposta de reestruturação, extinção, criação e reclassificação das funções de confiança adotadas no Plano Único, consideradas as instituições isoladamente. Art. 67. Os concursos públicos, destinados a recrutar servidores para ingresso no Plano Único, serão organizados e realizados pela IFE, que poderá admitir candidatos habilitados em concursos públicos promovidos por outros órgãos ou entidades públicas federais. Art. 68. Somente serão deferidas vantagens aos servidores alcançados pelo disposto neste Plano, mediante autorização expressamente prevista na legislação vigente.
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Portaria nº 475/87 (de 26 de agosto de 1987)
Expede Normas Complementares para a execução do Decreto nº 94.664, de 23 de julho de 1987.
O Ministro de Estado da Educação, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no Art. 64 do Decreto nº 94.664, de 23 de julho de 1987; resolve:
TÍTULO I
DA TERMINOLOGIA E CONCEITUAÇÃO Art. 1º - Para efeito da aplicação do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (PUCRCE), adotada a seguinte terminologia com os respectivos conceitos:
I- ASCENSÃO FUNCIONAL - Passagem do servidor para outra Categoria Funcional mediante concurso interno.
II -- ATRIBUIÇÕES - Conjunto de atividades necessárias à execução de determinado serviço.
III - AULA - Unidade de tempo dedicada à ministração do ensino em aulas teóricas, práticas, de laboratório ou de campo.
IV - CARGO OU EMPREGO - Conjunto de atribuições substancialmente idênticas quanto à natureza do trabalho e aos graus de complexidade e responsabilidade.
V - CATEGORIA FUNCIONAL - Conjunto de cargos ou empregos da mesma denominação.
VI - CLASSIFICAÇÃO DE CATEGORIAS FUNCIONAIS - Processo de identificação e tematização das diferentes Categorias Funcionais existentes na Instituição Federal de Ensino (IFE), tendo em vista a natureza de suas atribuições e o grau de responsabilidade exigido para o seu desempenho, pa ra efeito de agrupamentos em subgrupos.
VII - CONCURSO INTERNO - Processo de seleção de natureza competitiva, ao qual somente poderão concorrer os servidores pertencentes à IFE, atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos no respectivo Edital.
VIII - CONCURSO PÚBLICO - Processo de seleção, de natureza competitiva, aberto a público em geral, atendidos os requisitos de inscrição estabelecidos no respectivo Edital.
IX - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - Curso ministrado por instituição de ensino superior reconhecida, destinado a graduados da área em que se situem, com a carga horária mínima de 360 horas, exigência de freqüência regular, verificação formal de aproveitamento e observância da titulação do corpo docente, estabelecida em Resolução do Conselho Federal de Educação - CFE.
X - DESCRIÇÃO DE CATEGORIAS FUNCIONAIS - Registro formal das atividades que constituem o conteúdo ocupacional dos cargos ou empregos integrantes de determinada Categoria Funcional.
XI - DISFUNÇAO DO CARGO OU EMPREGO - Exercício habitual de atividades que n correspondam àquelas descritas para a Categoria Funcional a que pertencer o cargo ou emprego formal mente ocupado pelo servidor’.
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XII - ENQUADRAMENTO - Posicionamento do servidor no PUCRCE. XIII - ESPECIFICAÇAO DO CARGO OU EMPREGO - Detalhamento dos
requisitos mínimos indispensáveis para ingresso no cargo ou emprego. XIV - FORÇA DE TRABALHO - Conjunto de servidores necessários ao
desempenho das atividades permanentes da IFE, com horário de trabalho definido. XV - GRUPO DE CATEGORIAS FUNCIONAIS - Agrupamento de Categorias
Funcionais com atividades profissionais afins ou que guardem relação entre si, seja pela natureza do trabalho, sela pelos objetivos finais a serem alcançados e pela escolaridade.
XVI - MALHA SALARIAL - Conjunto de linhas e colunas dispostas em forma de uma matriz contendo valores salariais do Pessoal Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo cujas colunas são as tabelas salariais de cada subgrupo, e as linhas, iguais em todos os subgrupos, são os níveis, quando os valores salariais, nas colunas correspondentes, forem diferentes de zero.
XVII - NÍVEL - Posição dentro da. Categoria Funcional, ou de uma de suas classes, que permite identificar a situação do ocupante na estrutura hierárquica e de remuneração da IFE.
XVIII - PROGRESSAO FUNCIONAL - Passagem do servidor para nível ou classe superior na mesma Categoria Funcional.
XIX - READAPTAÇAO - Passagem do servidor de um cargo ou emprego para outro de diversa Categoria Funcional, integrante do mesmo subgrupo, sem mudança de nível.
XX - REMOÇÃO - Mudança de lotação do servidor de uma unidade para outra na própria IFE, mantendo o mesmo cargo ou emprego.
XXI - SUBGRUPO DE CATEGORIAS FUNCIONAIS - Agrupamento de Categorias Funcionais dentro de um mesmo Grupo, com a mesma tabela de níveis salariais.
XXII - TABELA SALARIAL - Coluna da matriz definida pela malha salarial, cujas linhas representam os níveis salariais do Pessoal Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo, hierarquizados por subgrupos.
XXIII - TRANSFERENCIA OU MOVIMENTAÇÃO - Deslocamento do servidor de uma IFE, para outra, para cargo ou emprego de mesma Categoria Funcional, na mesma classe e nível daqueles que ocupa a IFE de origem.
XXIV - UNIDADE DE LOTAÇAO - Unidade utilizada pela IFE para distribuição interna de sua força de trabalho.
TÍTULO II
DO PESSOAL DOCENTE
CAPITULO II Das atividades
Art. 2º - As atividades de ensino e os resultados da pesquisa, sob a forma de cursos, serviços, publicações e outras ações desenvolvidas com a comunidade são entendidas como de extensão. Art. 3º - As atividades de que trata o inciso I do Art. 4º do Decreto nº 94.664, de 1987 constarão dos planos e programas de trabalho elaborados pela IFE e serão realizados, sempre que possível, visando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
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Art. 4º - As atividades de orientação educacional e de supervisão pedagógica serão consideradas como assessoramento.
CAPÍTULO II Da Comissão Permanente de Pessoal Docente
Art. 5º - A Comissão Permanente do Pessoal Docente - CPPD - terá como atribuições, além de outras que venham a ser definidos pela IFE:
I- apreciar os assuntos concernentes: a) à alteração do regime de trabalho dos docentes; b) à avaliação do desempenho para a progressão funcional dos docentes;. c) aos processos de ascensão funcional por titulação; d) à solicitação de afastamento para aperfeiçoamento especialização
Mestrado e Doutorado II - desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para
fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e de seus instrumentos. Art. 6º - A constituição da CPPD será normatizada em cada IFE pelo Conselho Superior competente. Art. 7º - A CPPD disporá de suporte administrativo e apoio técnico para seus trabalhos. Art. 8º - A CPPD elaborará seu regimento interno que será aprovado pelo Conselho Superior competente da IFE.
CAPITULO III
Do Ingresso na Carreira Art. 9º - O ingresso nas carreiras do Magistério Superior e do Magistério de 1º e 2º graus dependerá de habilitação em concurso público de provas e títulos e far-se-á no nível inicial de qualquer classe, observados os requisitos previstos nos parágrafos dos artigos 12 e 13 do Anexo ao Decreto nº 94.664, de 1987.
§ 1º - Quando candidato em concurso já for docente de outra IFE, a respectiva admissão dar-se-á na classe para a qual se realizou o concurso, podendo ser posicionado, a critério da IFE, no nível a que pertencia na Instituição anterior.
I Para os efeitos previstos no § 2º dos artigos 12 e 13 do Anexo ao Decreto
nº 94.664, e 1987, o notório saber somente poderá ser reconhecido pelas Instituições Federais de Ensino Superior.
CAPITULO IV
Do Regime de Trabalho Art. 10. Serão estabelecidos em regulamento, pelo Conselho Superior competente da IFE, ara cada carreira de Magistério:
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I- os critérios para concessão, fixação e alteração dos regimes de trabalho dos docente;
II - os limites mínimos e máximos de carga horária de aulas, segundo os regimes de trabalho, observadas, a critério do Conselho, a natureza e diversidade de encargos do docente;
III - o processo de acompanhamento e avaliação das atividades dos docentes.
§ 1º - Para o Magistério Superior, o limite mínimo a que se refere o inciso II, não poderá ser inferior a 8 (oito) horas semanais, em qualquer regime, nem o máximo poderá ser superior a 60%, no regime de 20 horas, e 50% nos de 40 horas e de dedicação exclusiva.
§ 2º No caso da opção prevista no art. 32 do Anexo ao Decreto nº 94.664, de 1987, o Conselho superior competente regulamentará os procedimentos para a concessão da gratificação, a partir de limites mínimos não inferiores aos indicados no parágrafo único do citado artigo.
§ 3º - A carga horária didática a ser cumprida pelo docente de 1º e 2º graus terá como limite máximo 60 % da carga horária do respectivo regime de trabalho, fazendo jus à gratificação prevista no Art. 33 do Anexo ao Decreto nº 94.664, de 1987, o docente que ministrar no mínimo, 10 (dez) horas/aulas semanais, em regime de 20 (vinte) horas, e 20 (vinte) horas-aulas semanais, em regime de 40 (quarenta) horas ou de dedicação exclusiva.
CAPITULO V
Da Progressão Funcional Art. 11. A progressão funcional de um para outro nível dentro da mesma classe far-se-á exclusivamente mediante avaliação de desempenho.
§ 1º - A avaliação do desempenho obedecera às normas e critérios estabelecidos pelo Conselho Superior competente da IFE, incidindo sobre as atividades diretamente relacionadas ao exercício do cargo ou emprego de Magistério, ponderados entre outros fatores, a assiduidade, responsabilidade e qualidade do trabalho, e considerados, a critério do mesmo Conselho, entre outros, os seguintes elementos:
a) desempenho didático, avaliado com a participação do corpo discente; b) orientação de dissertações e teses de Mestrado e Doutorado, de
monitores e de estagiários ou bolsistas de iniciação científica; c) participação em bancas examinadoras de dissertações, de teses e de
concurso público para o magistério; d) cursos ou estágios de aperfeiçoamento, especialização e atualização,
bem como créditos e títulos de pós-graduação “stricto sensu”; e) produção científica, técnica ou artística; f) atividade de extensão à comunidade dos resultados da pesquisa, de
cursos e de serviços; g) participação em órgãos colegiados na própria IFE ou vinculados aos
Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia; h) exercício de funções de direção, coordenação, assessoramento e
assistência na própria IFE, ou em órgãos dos Ministérios da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia, bem como em outros previstos na legislação vigente.
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§ 2º - Para a avaliação do desempenho de docente afastado, nos termos do artigo 49 do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, a IFE solicitará os elementos necessários ao órgão no qual o mesmo se encontra em exercício. Art. 12. A progressão funcional por titulação, de uma para outra classe da carreira do Magistério Superior de que trata o inciso II, do artigo 16, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87. dar-se-á, independentemente de interstício, para o nível inicial:
I — da Classe de Professor-Adjunto, mediante a obtenção do título de Doutor; II— da Classe de Professor Assistente, mediante obtenção do grau de
Mestre. Parágrafo único. Na carreira do Magistério de 1º e 2º Graus, a progressão
funcional por titulação, de que trata o inciso II, do artigo 16, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, dar-se-á, independentemente de interstício, para o nível inicial:
a) da classe “E”, mediante obtenção do grau de Mestre ou título de Doutor;
b) da classe “D”, mediante obtenção de certificado de curso de especialização;
c) da classe “C”, mediante obtenção de licenciatura plena ou habilitação legal;
d) da classe “B”, mediante obtenção de licenciatura de 1º Grau. Art. 13. No caso do docente que não houver obtido a titulação correspondente à classe superior, a progressão funcional prevista no inciso II, do artigo 16, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, dar-se-á do último nível da classe ocupada pelo docente para o nível 1 da classe subseqüente, mediante avaliação do seu desempenho acadêmico e observados os interstícios fixados no § 2º do mesmo artigo.
Parágrafo único. A avaliação de que trata este artigo será regulamentada pelo Conselho Superior da IFE, observadas as seguintes disposições:
a) a avaliação será autorizada à vista de justificativa, apresentada pelo docente e julgada cabível, quanto à não obtenção da titulação pertinente;
b) a avaliação far-se-á por comissão especial, constituída de docentes de classe superior à do avaliado, pertencentes ou não à IFE, ou ainda de especialistas de reconhecido valor, e terá por base memorial descritivo das atividades, fatores e elementos a que se refere o § 1º, do artigo 11, desta Portaria, e a defesa de seu conteúdo, importância e embasamento teórico;
c) o parecer conclusivo da comissão especial será submetido à homologação do colegiado competente da IFE.
TÍTULO III Do Pessoal Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo
CAPÍTULO 1
Da Comissão Permanente do Pessoal Técnico-Administrativo Art. 14. A Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo —CPPTA, terá como atribuições, além de outras que venham a ser definidas pela IFE:
I— apreciar os assuntos concernentes: a) aos processos de acompanhamento e avaliação para progressão
funcional;
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b) aos processos de seleção interna para efeito de ascensão funcional; c) às dispensas, exceto as voluntárias, aos afastamentos para realização
de curso de pós-graduação e às transferências; d) aos critérios de caráter geral necessários à elaboração das normas
específicas sobre a realização dos concursos públicos -e internos; e) às readaptações. II— desenvolver estudos e análises, visando fornecimento de subsídios para
fixação, aperfeiçoamento e modificação da política do pessoal técnico-administrativo e técnico-marítimo;
III— colaborar com os órgãos próprios da IFE no planejamento dos programas de treinamento e capacitação. Art. 15. A constituição da CPPTA será regulamentada em cada IFE pelo Conselho Superior competente. Art. 16. A CPPTA disporá de suporte administrativo e apoio técnico para os seus trabalhos. Art. 17. A CPPTA elaborará seu regimento interno, que será aprovado pelo Conselho Superior competente da IFE.
CAPÍTULO II
Da Classificação das Categorias Funcionais dos Cargos e Empregos Art. 18. Os grupos ocupacionais previstos nos artigos 18 e 19 do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, serão subdivididos:
I— em 6 (seis), 4 (quatro) e 3 (três) subgrupos, respectivamente, para os Grupos Nível Apoio, Nível Médio e Nível Superior, cujas Categorias Funcionais e respectivas Tabelas Salariais estão relacionadas e descritas no Anexo 1;
II — em 5 (cinco), 4 (quatro), 3 (três) e 4 (quatro) subgrupos, respectiva-mente, para os Grupos Convés, Máquina, Câmara e Apoio Marítimo, cujas Tabelas Salariais, e Categorias Funcionais próprias estão relacionadas e descritas no Anexo II.
CAPITULO 111
Do Ingresso Art. 19. As normas específicas de realização de concurso público para ingresso no cargo ou emprego, serão elaboradas pelo órgão de Recursos Humanos, observados os critérios de caráter geral aprovados pelo Conselho Superior competente da IFE. Art. 20. A IFE admitirá os candidatos aprovados, na ordem de classificação, obedecendo ao número de vagas previsto no Edital do concurso. Parágrafo único. O concurso público terá validade de 2 (dois) anos, contados a partir da data da publicação dos resultados, observando-se a legislação vigente. Art. 21. Compete ao órgão de Recursos Humanos a execução das providências cabíveis para integração do recém-contratado ao meio ambiente de trabalho, através de treinamento de caráter obrigatório, visando, entre outros objetivos, a dar-lhe conhecimento:
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I— da realidade da IFE; II— de seus direitos e deveres para com a IFE; III— das formas de progressão e ascensão funcional. Parágrafo único. Além dos objetivos acima, o servidor será submetido a
processo sistemático de ambientação ao trabalho.
CAPITULO IV Da Ascensão Funcional
Art. 22. O concurso interno para ascensão funcional compreenderá provas de conhecimento geral e/ou de conhecimento específico e, ainda, provas práticas, quando couber.
Parágrafo único. Para as Categorias Funcionais em que seja exigida experiência, esta poderá ser comprovada mediante provas especificas ou testes práticos.
CAPITULO V
Da Progressão Funcional Art. 23. A progressão funcional por titulação e qualificação dar-se-á de acordo com os seguintes critérios:
I — habilitação do servidor em cursos de educação formal (1º, 2º, 3º e 4º Graus), sem relação direta com o cargo ou emprego ocupado e que excede às suas exigências, dará direito a um nível:
II — os títulos que tenham relação direta com o cargo ou emprego ocupado e que excedam às suas exigências, considerados para esse efeito os cursos de treinamento ou educação formal e respectivas cargas horárias, previstos no Anexo III desta Portaria, darão direito ao número de níveis estabelecidos, para cada caso, no mesmo Anexo.
§ 1º - Os cursos que tenham relação direta com o cargo ou emprego do servidor deverão ter sua validade reconhecida pelo órgão de Recursos Humanos, com parecer prévio da CPPTA, para efeito da progressão por titulação.
§ 2º - Uma vez comprovada a realização de determinado curso para fins de progressão funcional, o mesmo não terá validade para efeito de novas progressões.
§ 3º - Na progressão funcional por titulação, poderão ser obtidos até 3 (três) níveis, dentro do mesmo Grupo, e até 5 (cinco) níveis, ao longo da vida funcional do servidor, em Grupos diferentes. Art. 24. A progressão por mérito terá por base a avaliação de desempenho a ser realizada de acordo com as normas elaboradas pelo órgão de Recursos Humanos e aprovada pelo Conselho Superior competente da IFE.
TITULO IV
Das Disposições Gerais
CAPITULO 1 Da Readaptação
Art. 25. A readaptação do servidor ocorrerá nos seguintes casos:
I — por incapacidade, mediante laudo médico; e
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II — por deixar de ser necessário, em órgão da IFE, seu cargo ou emprego, ou a própria Categoria Funcional a ele correspondente.
§ 1º - A incapacidade para o exercício do cargo ou emprego será comprovada por junta médica oficial, podendo ser definitiva ou temporária.
§ 2º - Na hipótese do inciso II, “in fine”, a extinção da Categoria Funcional dar-se-á mediante portaria do dirigente máximo da IFE, ouvidos o órgão de Recursos Humanos e a CPPTA.
§ 3º - A readaptação será efetuada para cargo ou emprego de valor salarial equivalente ao percebido e de atribuições compatíveis com as aptidões do servidor, desde que atendidos os pré-requisitos básicos do novo cargo ou emprego. Art. 26. Os procedimentos necessários à readaptação do servidor serão promovidos pelo órgão de pessoal da IFE.
CAPÍTULO II Da Remoção
Art. 27. O servidor poderá ser removido de uma para outra Unidade ou Departamento, atendidas a respectiva formação ou especialidade e a necessidade do serviço.
§ 1º - A remoção poderá ocorrer, indistintamente: a) a pedido do servidor; b) por solicitação do órgão a que pertence o servidor; c) por solicitação do órgão onde o servidor terá exercício. § 2º - A remoção de que trata este artigo far-se-á mediante portaria do diri-
gente máximo da IFE, após parecer favorável do órgão competente. § 3º - No caso de remoção do servidor técnico-marítimo, deverá ser ouvido o
responsável pela embarcação.
CAPÍTULO III Da Transferência ou Movimentação
Art. 28. Somente poderá ser transferido ou movimentado para outra IFE o servidor que possuir, pelo menos, 2 (dois) anos de efetivo exercício no respectivo cargo ou emprego.
§ 1º - A transferência ou movimentação será efetivada através de portaria conjunta dos dirigentes máximos das IFE envolvidas.
§ 2º - A transferência ou movimentação do servidor abre uma vaga na respectiva lotação da IFE de origem. Art. 29. A transferência ou movimentação de docentes poderá ocorrer com ou sem permuta, ficando assegurados a continuidade da carreira, e todos os direitos e vantagens já adquiridos na IFE de origem.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a transferência ou movimentação do docente dependerá, ainda, da aquiescência dos Departamentos ou Unidades de Ensino envolvidos e da aprovação dos órgãos colegiados competentes da IFE. Art. 30. O servidor técnico-administrativo ou técnico-marítimo transferido ou movimentado terá assegurados, pela IFE de destino todos os direitos e vantagens a que fazia jus na IFE de origem.
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CAPÍTULO IV
Do Afastamento Art. 31. Os afastamentos, para os fins previstos no artigo 47 do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, serão concedidos à vista do parecer do Departamento ou Unidade de Ensino correspondente, no caso do servidor docente, e da unidade de lotação no caso do servidor técnico-administrativo ou técnico-marítimo.
§ 1º - No caso de servidor técnico-administrativo ou técnico-marítimo, o aperfeiçoamento previsto no inciso I, do artigo 47, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, deverá ter relação direta com a respectiva área de atuação.
§ 2º - Aplica-se o disposto no “caput” aos afastamentos de até 2 (dois) servidores técnico-administrativos e até 2 (dois) docentes quando membros das respectivas entidades de classe.
§ 3º - Durante os períodos de afastamentos de que tratam este artigo e seu § 2º, serão assegurados aos docentes e aos servidores técnico-administrativos ou técnico-marítimos todos os direitos e vantagens a que fizerem jus em razão do respectivo cargo ou emprego. Art. 32. A concessão do semestre sabático far-se-á de acordo com normas e critérios a serem estabelecidos pelo Conselho Superior da IFE, notadamente no que diz respeito:
I—ao mérito das propostas de aperfeiçoamento; e II — à definição dos órgãos ou dirigentes que deverão examinar e aprovar as
propostas. § 1º - O interstício para aquisição do semestre sabático será contado a partir
da data de admissão do docente na carreira do Magistério em IFE vinculada ao Ministério da Educação.
§ 2º - Observado o disposto no parágrafo anterior, no caso de ter ocorrido, ou ocorrer, afastamento para o fim previsto no inciso I, do artigo 47, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, contar-se-á o interstício a partir do retorno do docente à IFE, quando o afastamento houver tido duração igual ou superior a 6 (seis) meses e, em caso de duração inferior, descontar-se-á do interstício o período correspondente ao afastamento.
§ 3º - O gozo do semestre sabático será feito mediante escala proposta pelos Departamentos ou Unidades de Ensino correspondentes, de modo a que não haja prejuízo para as atividades acadêmicas.
§ 4º - A primeira licença sabática dar-se-á durante o 1º (primeiro) semestre de 1988, beneficiando os docentes mais antigos na carreira de cada Departamento ou Unidade de Ensino correspondente e, a partir daí, sucessivamente, em cada semestre subseqüente, observado o mesmo critério de Antigüidade. Art. 33. Na contagem de qualquer interstício serão descontados os dias correspondentes a:
I — faltas não justificadas; II — suspensão disciplinar, inclusive a preventiva, quando dela resultar pena
mais grave que a de repreensão; III — o período excedente a 2 (dois) anos de licença ou suspensão de
contrato, para tratamento de saúde, no caso de acidente de trabalho ou de doenças especificadas em lei;
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IV — licença para acompanhar o cônjuge ou para prestar assistência a familiar doente;
V — licença ou suspensão de contrato para tratar de interesse particular; VI — cumprimento de pena privativa da liberdade, exclusivamente nos casos
de crime comum. § 1º - Nas hipóteses dos incisos II e VI, se constatada a improcedência da
penalidade ou da condenação, a contagem será restabelecida, computando-se o período correspondente ao afastamento.
§ 2º - Na contagem do interstício para efeito da gratificação adicional por tempo de serviço, serão ainda descontados períodos correspondentes a:
a) licença ou suspensão de contrato para tratamento de saúde exceto, até 2 (dois) anos, as referidas no inciso III;
b) qualquer outro afastamento não remunerado. § 3º - Na contagem do interstício para efeito de progressão por avaliação de
desempenho e de transferência, além dos descontos indicados no “caput”, serão também descontados os períodos correspondentes a:
a) licença ou suspensão de contrato para tratamento, inclusive nos casos do inciso II;
b) qualquer outro afastamento, não remunerado. § 4º - Na contagem do interstício para efeito de concessão de licença sabática
e de licença especial serão procedidos os descontos referidos nos incisos I e IV e nas alíneas do parágrafo anterior interrompendo-se a contagem do interstício, para reiniciá-la, com perda do período anterior, quando ocorrerem:
a) faltas não justificadas que excederem a 10 (dez), consecutivas ou não; b) aplicação de penalidade disciplinar, inclusive suspensão convertida em
multa; c) licença ou suspensão de contrato para tratamento de saúde, por período
superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou não, ressalvados os casos do inciso III;
d) licença, ou suspensão de contrato, para acompanhar familiar doente, por mais de 120 (cento e vinte) dias, consecutivos ou não, ou ainda para acompanhar o cônjuge, transferido no serviço público, por período superior a 90 (noventa) dias, consecutivos ou não;
e) licença não remunerada, ou suspensão de contrato, por qualquer motivo; f) cumprimento de pena na forma do inciso VI. § 5º - Aplica-se o disposto no § 1º, às hipóteses previstas nas alíneas “b” e “f”
do § 4º
CAPITULO V Dos Diplomas e Certificados
Art. 34. Para efeito do Decreto nº 94.664/87, e desta Portaria, só serão considerados os títulos, graus, diplomas e certificados:
I — em área de estudos diretamente relacionadas com as atividades do servidor, salvo quando expressamente disposto em contrário;
II— os certificados de especialização, expedidos por instituição de ensino superior reconhecida, com observância das normas estabelecidas pelo CFE;
III — os diplomas de graduação devidamente registrados por IFE credenciadas pelo Ministério da Educação;
IV — os títulos de Mestre e Doutor, expedidos por curso nacional credenciado
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pelo CFE, ou, quando estrangeiro, devidamente revalidados, bem como os mesmos títulos, nacionais ou estrangeiros. reconhecidos como válidos, no âmbito da IFE, pelo Conselho Superior competente:
V — os títulos de Doutor obtidos na forma da legislação anterior á Lei nº 5.540, de 28 de dezembro de 1968.
Parágrafo único. Equipara-se ao título de Doutor o título de Livre Docente. Art. 35. Os acréscimos salariais decorrentes da titulação, de que tratam os §§ 3º e 4º, do artigo 31, do. Anexo ao Decreto nº 94.664/87, somente serão concedidos aos docentes efetivamente portadores dos certificados, graus e títulos identificados no mesmo artigo, independentemente da classe em que estejam situados, ou a que venham a ter acesso, observado o disposto no artigo anterior.
CAPÍTULO VI Da Dispensa
Art. 36. A dispensa de docentes integrantes das Carreiras do Magistério, somente poderá ocorrer se aprovada pela maioria dos docentes em efetivo exercício no respectivo Departamento ou Unidade de Ensino correspondente, preservados os direitos de defesa e recurso, inclusive ás instâncias superiores. Art. 37. Os recursos de servidores contra atos de dispensa, a que se referem os §§ 1º e 2º do artigo 50, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, terão efeitos suspensivos.
CAPITULO VII
Das Tabelas Salariais Art. 38. As tabelas salariais do pessoal docente, técnico-administrativo e técnico-marítimo são as decorrentes da aplicação do disposto no Capítulo II, do Titulo VI, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87,
§ 1º - Para o pessoal docente as tabelas salariais abrangem classes, níveis, titulação e regimes de trabalho.
§ 2º Para o pessoal técnico-administrativo e técnico-marítimo os valores salariais constantes das tabelas estão distribuídos em vinte e um níveis em cada subgrupo.
TITULO V
Das Disposições Finais e Transitórias Art. 39. A inclusão do servidor no PUCRCE far-se-á mediante opção formal no prazo de até 30 (trinta) dias, contado a partir da publicação desta Portaria. Parágrafo único. Caso o servidor não opte pela inclusão no novo Plano permanecerá na situação anterior considerada em extinção. Art. 40. O docente integrante da carreira do Magistério Superior será enquadrado na carreira do Magistério Superior estabelecida no PUCRCE, em classe e nível correspondentes aos que já ocupava em 1º de abril de 1987, garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direitos, e observado, ainda, o regime de trabalho.
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Art. 41. O docente integrante da carreira do Magistério de 1º e 2º Graus será enquadrado em classe e nível iguais ou superiores aos que já ocupava na data da vigência da Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direitos e observado, ainda, o regime de trabalho.
Parágrafo único. Na aplicação do disposto neste artigo, serão observados os seguintes critérios:
a) nas IFE autárquicas, nas Escolas Agrotécnicas, no Instituto Benjamin Constant e no Instituto Nacional de Educação de Surdos, os ocupantes do nível 3 das classes “D” e “E”, que tenham até 1 (um) ano de serviço nesse nível, nele serão mantidos; os que possuem mais de 1 (um) ano, serão enquadrados no nível 4 da respectiva classe assegurando-se-lhes a contagem do tempo excedente para a progressão subseqüente;
b) nas IFE fundacionais, os ocupantes do nível único da classe “D” serão enquadrados no nível 4 da mesma classe. Art. 42. Os professores colaboradores das universidades fundacionais, a que se refere o parágrafo único, do artigo 6º, da Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, serão enquadrados de acordo com as regras seguintes:
I— como Professor-Adjunto, nível 1, desde que possuam o título de Doutor; II— como Professor Assistente, nível 1, desde que possuam o grau de
Mestre; III — como Professor Auxiliar, nível 1, nas demais hipóteses.
Art. 43. O processo de enquadramento do pessoal técnico-administrativo realizar-se-á em 2 (duas) fases:
I— levantamento das atribuições efetivamente exercidas pelo servidor até 31 de março de 1987, para efeito de identificação do cargo ou emprego a elas correspondente;
II — hierarquização para efeito de posicionamento no nível adequado da Categoria Funcional correspondente ao cargo ou emprego.
§ 1º - O levantamento de atribuições previsto no inciso I será feito através de formulário próprio, por ele preenchido e visado pela chefia imediata, que expressará sua concordância ou discordância, em relação às informações nele contidas, após o que será encaminhado à Comissão de Enquadramento.
§ 2º - Caso não haja concordância entre o servidor e a chefia, a divergência será dirimida pela Comissão de Enquadramento, ouvidas ambas as partes.
§ 3º - Observada a habilitação legal, assim considerada aquela definida para as profissões regulamentadas em lei, o servidor será enquadrado no cargo ou emprego cujas atribuições coincidam com as atividades por ele exercidas com maior freqüência.
§ 4º - No caso de o servidor estar em exercício de atividade correspondente a cargo ou emprego de menor hierarquia salarial do que o atualmente ocupado, ser-lhe-á assegurada a opção pelo enquadramento neste último, cabendo, nesta hipótese à IFE adotar os procedimentos necessários à sua readaptação.
§ 5º - Quando não existir Categoria Funcional com atribuições que coincidam com aquelas levantadas, a IFE encaminhará ao Ministério da Educação solicitação de criação de categoria que contemple suas necessidades.
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§ 6º - Na hipótese do parágrafo anterior, até que seja criada a Categoria Funcional, o servidor será enquadrado, provisoriamente, no cargo ou emprego cujo conteúdo ocupacional guarde semelhança com o anteriormente ocupado. Art. 44. A hierarquização por tempo de serviço será sempre efetuada à razão de um nível a cada 2 (dois) anos e de um nível a cada 4 (quatro) anos, cumulativamente, observando-se:
I—no caso de servidor técnico-administrativo e técnico-marítimo que tiver ocupado cargo ou emprego do mesmo subgrupo, o tempo de efetivo exercício na IFE;
II— no caso de servidor técnico-administrativo ou técnico-marítimo que tiver ocupado cargos ou empregos de diferentes grupos ou subgrupos:
a) computar-se-á o tempo de efetivo exercício no primeiro cargo ou emprego ocupado, para efeito de posicionamento em nível do respectivo grupo;
b) em seguida, partir-se-á do nível salarial igual ou imediatamente superior do subgrupo correspondente ao segundo cargo ou emprego, prosseguindo-se a contagem do tempo de efetivo exercício neste último.
§ 1º - No caso de o servidor ser posicionado, em função do tempo de serviço, em nível cujo salário seja inferior ao percebido, será ele enquadrado em nível cujo salário seja igual ou superior mais próximo ao que estiver percebendo desde que resultante de aplicação de dispositivo legal.
§ 2º - No caso de servidor de IFE autárquica, de Escola Agrotécnica, do Instituto Benjamin Constant, ou do Instituto Nacional de Educação de Surdos, proveniente de Tabelas Especiais, Temporárias ou similares legalmente criadas, que tenha sido absorvido na Tabela Permanente, em razão de habilitação cm concurso público, ou por força do Decreto-Lei nº 2.280, de 16 de dezembro de 1985, ou ainda, cuja situação, amparada pelo mesmo Decreto-Lei, se encontre pendente, o tempo de exercício será computado a partir da data de início de exercício nas citadas Tabelas.
§ 3º - No caso de servidor movimentado, transferido ou redistribuído será computado igualmente o tempo de efetivo exercício na IFE de origem.
§ 4º - As frações de tempo de serviço não utilizadas na hierarquização serão consideradas como cumprimento parcial do interstício para progressão Art. 45. Todas as informações apresentadas para efeito de enquadramento serão da responsabilidade do servidor e do chefe imediato que as apresentar, estando este sujeito, no caso de inveracidade comprovada em inquérito administrativo, ao reenquadramento imediato no cargo ou emprego, classe e nível cabíveis, bem como:
I— ao ressarcimento, mediante desconto em folha, de quaisquer importâncias indevidamente recebidas;
II — à pena disciplinar de suspensão; III — à perda de função de chefia; IV — às demais penalidades previstas em lei.
Art. 46. O processo de enquadramento desenvolver-se-á, em cada IFE, sob a responsabilidade de uma Comissão de Enquadramento, constituída na forma do artigo 55 do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, a qual terá as seguintes atribuições, além de outras a critério da IFE:
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I — elaborar os instrumentos necessários aos procedimentos de enquadramento;
II — providenciar e coordenar o recolhimento das informações pertinentes, sobre a atual situação funcional dos servidores;
III — analisar as informações recolhidas, para efeito de identificação da situação funcional correspondente no novo PUCRCE;
IV — recolher e analisar as declarações de acumulação de cargos ou empregos, procedendo às diligências que considerar oportunas e liberar, para enquadramento, os servidores em situação regular;
V — elaborar e aprovar a proposta final de enquadramento a ser encaminhada ao MEC, em formulários-padrões conforme modelo constante do Anexo VIII desta Portaria.
§ 1º - No caso de Escola Agrotécnica isolada, a Comissão de Enquadramento será constituída por 2 (dois) representantes das associações dos servidores, sendo 1 (um) docente e 1 (um) técnico-administrativo, 1 (um) representante da direção da Escola, 1 (um) representante da Secretaria de Ensino de 2º Grau — SESG e 1 (um) do Departamento de Pessoal do MEC.
§ 2º - A Comissão de que trata este artigo terá o prazo de 60 (sessenta) dias, contado da publicação desta Portaria, para concluir a proposta de enquadramento do pessoal docente, técnico-administrativo e técnico-marítimo no PUCRCE. Art. 47. O servidor técnico-administrativo ou técnico-marítimo admitido até 1º de abril de 1986, não integrante da Tabela Permanente da IFE e remunerado com recursos de pessoal será enquadrado no nível inicial, do emprego correspondente, mediante processo seletivo interno, que incluirá, a critério da IFE, prova ou provas específicas. Art. 48. No caso da aplicação do disposto no artigo anterior em que do enquadramento no PUCRCE resulte remuneração inferior àquela que o servidor vinha percebendo, a diferença será mantida como vantagem pessoal, a ser absorvida nas subseqüentes progressões.
Parágrafo único - A parcela de remuneração mantida como vantagem pessoal não se incorpora ao salário, inclusive para efeito de cálculo de gratificações. Art. 49. As propostas de enquadramento serão analisadas, no MEC, pelas Secretarias-fins correspondentes, conjuntamente com o Departamento de Pessoal e submetidas à aprovação do Ministro da Educação para expedição da competente Portaria de Enquadramento. Art. 50. Os concursos públicos para admissão de servidores serão organizados e realizados pela IFE.
Parágrafo único. Poderá a IFF admitir candidatos habilitados em concurso público realizado outros órgãos federais mediante autorização do Conselho Superior competente, ou ouvido no caso de docente, o respectivo Departamento, e observadas as seguintes condições:
a) equivalência do cargo ou emprego para o qual houver sido feito o concurso com aquele em que se dará a admissão, no tocante à natureza e ao nível de complexidade e responsabilidade das funções respectivas:
b) estrita observância da ordem de classificação dos candidatos habilitados.
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Art. 51. A criação de novas Categorias Funcionais ocorrerá por proposta da IFE interessada, ao Ministério da Educação, que contenha justificativa, descrição detalhada, pré-requisitos para ingresso, grupo e subgrupo aos quais estará vinculada.
§ 1º - O Ministério da Educação deverá comunicar a proposta a todas as demais IFE, que deverão manifestar-se sobre o assunto no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a comunicação.
§ 2º - Cumprido o disposto no § 1º, o Ministério da Educação procederá aos estudos finais e, caso delibere pela criação da categoria proposta, o fará por portaria ministerial, incluindo automaticamente no rol de categorias do PUCRCE. Art. 52. As IFE terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir da publicação desta Portaria, para elaborar e aprovar o sistema de treinamento e aperfeiçoamento para o pessoal técnico-administrativo.
Parágrafo Único - A capacitação do pessoal poderá ocorrer dentro da jornada de trabalho do servidor. Art. 53. Os atuais membros da CPPD e CPPTA existentes na IFE cumprirão o respectivo mandato até a nova constituição das referidas comissões previstas nos artigos 30 e 12 desta Portaria, respectivamente. Art. 54. Até a aprovação dos quadros de pessoal a que se refere o artigo 30 e § 1º do Anexo ao Decreto nº 94.664/87, cada IFE manterá seus atuais quantitativos de lotação, respectivamente, de Magistério Superior, de Magistério de 1º e 2º Graus, e de pessoal técnico-administrativo.
§ 1º - Entende-se como incluídos nos atuais quantitativos de lotação os cargos e empregos ocupados ou vagos, existentes em 31 de março de 1987, bem como as vagas autorizadas no Anexo ao Decreto nº 94.664/87, destinadas a preenchimento pelo concurso público a que se refere o artigo 52 e à absorção do pessoal de que tratam os artigos 59 e 60, do mesmo Anexo.
§ 2º - O somatório dos quantitativos de lotação técnico-administrativa, atualmente discriminados por Categoria Funcional, nas IFE em regime de administração direta ou autárquica, e por Grupos, nas IFE fundacionais, passa a constituir, em cada uma, a lotação global de seu quadro de pessoal técnico-administrativo.
§ 3º - Poderá ocorrer excepcionalmente, no prazo de 60 (sessenta) dias contado a partir da publicação desta Portaria, redistribuições provisórias, no âmbito do MEC, a critério da Administração e com a anuência do servidor, até que se recomponha os quadros das instituições. Art. 55. As IFE adotarão as providências que se fizerem necessárias para que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado a partir da publicação desta Portaria, os respectivos Regimentos estejam adaptados às normas legais e regulamentares referentes à isonomia. Art. 56. Até que seja disciplinado pelo CFE o curso de aperfeiçoamento, para os efeitos do disposto na alínea “e”, do § 4º, do artigo 31, do Anexo ao Decreto nº 94,664/87, será considerado quando ministrado por instituição de ensino superior reconhecida, destinado a graduados da área em que atuem, com a carga horária
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mínima de 180 (cento e oitenta) horas, exigência de freqüência regular, verificação formal de aproveitamento e observância da titulação do corpo docente. Art. 57. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 58. Revogam-se as disposições em contrário.
Jorge Bornhausen. Ministro da Educação.
ANEXOS À PORTARIA N, 475, DE 26 DE AGOSTO DE 1987
ANEXO I
GRUPO NÍVEL SUPERIOR Subgrupo NS-O1 — Cargos que exigem escolaridade de graduação de
duração curta: 01. Engenheiro Operacional, 02. Tecnólogo/Formação, 03. Técnico de Cooperativismo.
Subgrupo NS-02, Subgrupo NS-03 — Cargos que exigem escolaridade de graduação ou licenciatura de duração plena: 01. Administrador, 02. Advogado, 03. Analista de Sistemas, 04. Antropólogo, 05. Arqueólogo, 06. Arquiteto, 07. Arquivista, 08. Assistente Jurídico, 09. Assistente Social, 10. Astrônomo, 11. Auditor, 12. Bibliotecário/Documentalista, 13. Biólogo, 14. Biomédico. 15. Cirurgião-Dentista, 16. Comunicólogo, 17. Contador, 18. Coreógrafo. 19. Decorador, 20. Desenhista Industrial. 21. Diretor de Espetáculo, 22. Diretor de Fotografia, 23. Diretor de Iluminação, 24. Diretor de Imagem, 25. Diretor de Produção, 26. Diretor de Programa, 27. Diretor de Som, 28. Economista, 29. Economista Doméstico, 30. Editor, 31. Enfermeiro, 32. Enfermeiro do Trabalho, 33. Engenheiro Agrimensor, 34. Engenheiro Agrônomo, 35. Engenheiro Civil/Especialidade, 36. Engenheiro de Controle de Qualidade, 37. Engenheiro de Produção, 38, Engenheiro Eletricista, 39. Engenheiro Eletrônico, 40. Engenheiro Florestal, 41. Engenheiro Mecânico/Especialidade, 42. Engenheiro Metalúrgico/Especialidade, 43. Engenheiro de Minas/Especialidade, 44. Engenheiro Químico/Especialidade. 45. Engenheiro de Segurança do Trabalho, 46. Estatístico, 47. Farmacêutico, 48. Farmacêutico Bioquímico, 49. Figurinista, 50. Filósofo, 51. Físico, 52. Fisioterapeuta, 53. Fonoaudiólogo, 54. Geógrafo, 55. Geólogo, 56. Historiador, 57. Jornalista, 58. Matemático, 59. Médico. 60. Médico Veterinário, 61. Meteorologista, 62. Muscólogo, 63. Músico, 64. Músico-Terapeuta, 65. Nutricionista, 66. Oceanólogo, 67. Ortoptista, 68. Pedagogo/Habilitação, 69. Psicólogo, 70. Procurador, 71. Programador Cultural, 72. Programador Visual, 73. Publicitário, 74. Químico, 75. Redator, 76. Regente, 77. Restaurador/ Especialidade, 78. Relações Públicas, 79. Revisor de Textos, 80. Roteirista, 81. Sanitarista, 82. Secretário-Executivo, 83. Sociólogo, 84. Técnico Desportivo, 85. Técnico em Assuntos Educacionais, 86. Técnico em Artes Cênicas, 87. Terapeuta Ocupacional, 88. Teólogo, 89. Tradutor e Intérprete. 90. Zootecnista.
GRUPO NÍVEL MÉDIO
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Subgrupo NM-O1 — 01. Afinador de Instrumentos Musicais, 02. Auxiliar Administrativo, 03. Auxiliar de Cenografia, 04. Auxiliar de Enfermagem, 05. Auxiliar de Figurino, 06. Auxiliar de Saúde, 07. Auxiliar de Topografia, 08. Auxiliar de Veterinária e Zootecnia, 09. Bombeiro, 10. Contramestre/Ofício, 11. Curvador de Tubos de Vidros (Hialotécnico), 12. Datilógrafo, 13. Detonador, 14. Digitador, 15. Discotecário, 16. Eletricista/Área, 17. Encadernador, 18. Fotógrafo, 19. Fotogravador, 20. Fresador, 21. Guarda Florestal, 22. Impositor, 23. Impressor, 24. Laboratorista/Área, 25. Linotipista, 26. Mandrilador, 27. Mecânico/Área, 28. Motorista, 29. Operador de Caldeira, 30. Operador de Central Hidroelétrica, 31. Operador de Destilaria, 32. Operador de Estação de Tratamento d’Água, 33. Operador de Máquina Fotocompositora, 34. Operador de Teleimpressora, 35. Plainador de Metais, -36. Revisor de Provas Tipográficas, 37, Tipógrafo, 38. Torneiro Mecânico, 39. Vidreiro, 40. Vigilante. Subgrupo NM-02 — 01. Aderecista, 02. Administrador de Edifícios, 03. Assistente de Alunos, 04. Assistente de Direção de Artes Cênicas, 05. Assistente de Produção de Artes Cênicas, 06. Camareiro de Espetáculo, 07. Cenotécnico, 08. Confeccionador de Instrumentos Musicais, 09. Contra-Regra, 10. Costureiro de Espetáculo/Cenário, 11. Datilógrafo de Textos Gráficos, 12. Eletricista de Espetáculo, 13. Locutor, 14. Maquinista de Artes Cênicas, 15. Mestre/Oficio, 16. Operador de Gerador de Caracteres, 17. Operador de Luz, 18. Operador de Radiotelecomunicações, 19. Programador de Rádio e Televisão, 20. Recreacionista, 21. Sonoplasta. Subgrupo NM-03 — 01. Almoxarife, 02. Auxiliar Técnico de Processamento de Dados. 03. Instrumentador Cirúrgico, 04. Operador de Computador, 05. Produtor Artístico, 06. Taxidermista, 07. Técnico em Anatomia e Necropsia, 08. Técnico em Aqüicultura, 09. Técnico em Audiovisual, 10. Técnico em Equipamentos Médico-Odontológicos, 11. Técnico em Estatística, 12. Técnico em Herbário, 13. Técnico em Microfilmagem, 14. Técnico em Ótica, 15. Técnico em Piscicultura, 16. Técnico em Restauração, 17, Técnico em Som, 18. Técnico em Telefonia 19. Transcritor de Sistema Braille. Subgrupo NM-04 — 01. Assistente em Administração, 02. Cinegrafista, 03. Desenhista Projetista, 04. Desenhista Técnico/Especialidade, 05. Editor de Video-Teipe, 06. Jornalista Diagramador, 07. Montador de Filme, 08. Operador de Câmera de Televisão, 09. Operador de Mesa de Corte, 10. Programador de Computador, 11. Revisor de Textos Braille, 12. Técnico em Aerofotogrametria, 13. Técnico em Agrimensura, 14. Técnico em Agropecuária, 15. Técnico em Alimentos e Laticínios, 16. Técnico em Arquivo, 17. Técnico em Artes Gráficas. 18. Técnico em Cartografia. 19. Técnico em Cinematografia, 20. Técnico em Contabilidade, 21 - Técnico em Curtume e Tanagem, 22. Técnico em Economia Doméstica, 23. Técnico em Edificações, 24. Técnico em Educação Física, 25. Técnico em Eletricidade, 26. Técnioo em Eletromecânica, 27. Técnico em Eletrônica, 28. Técnico em Eletrotécnica, 29.Técnico em Enfermagem, 30. Técnico de Enfermagem do Trabalho, 31. Técnico em Enologia, 32. Técnico em Estrada, 33. Técnico em Farmácia, 34. Técnico em Geologia, 35. Técnico em Higiene Dental, 36. Técnico em Hidrologia, 37. Técnico em Instrumentação, 38. Técnico de Laboratório/Área, 39. Técnico em Manutenção de Áudio/Vídeo, 40. Técnico em Mecânica, 41. Técnico em Metalurgia, 42. Técnico em Meteorologia, 43. Técnico em Mineração, 44. Técnico em Móveis e Esquadrias, 45. Técnico em Música, 46. Técnico em Nutrição e Dietética, 47. Técnico em Ortóptica, 48. Técnico em Prótese Dentária, 49. Técnico em Química, 50. Técnico em Radiologia, 51. Técnico em Reabilitação ou Fisioterapia, 52. Técnico em Refrigeração e Ar-Condicionado, 53. Técnico em Saneamento, 54. Técnico em Secretariado, 55. Técnico em Segurança do Trabalho, 56. Técnico em Suporte de
33
Sistemas Computacionais, 57. Técnico em Telecomunicações, 58. Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais. 59. Visitador Sanitário.
ANEXO I
GRUPO NÍVEL DE APOIO
Subgrupo NA-Ol — 01. Auxiliar Operacional, 02. Auxiliar Rural. Subgrupo NA-
02 — 01. Servente de Limpeza. Sub grupo NA-03 — 01. Auxiliar de Cozinha, 02. Auxiliar de Sapateiro, 03. Lavadeiro, 04. Passador, 05. Servente de Obras. Subgrupo NA-04 — 01. Ascensorista, 02. Assistente de Estúdios, 03. Auxiliar de Alfaiate, 04. Auxiliar de Carpintaria, 05. Auxiliar de Chapeador/ Lanterneiro/Funileiro, 06. Auxiliar de Dobrador, 07. Auxiliar de Encanador, 08. Auxiliar de Estofador, 09. Auxiliar de Forjador de Metais, 10. Auxiliar de Fundição de Metais, 11. Auxiliar de Marcenaria, 12. Auxiliar de Oficina de Instrumentos Musicais, 13. Auxiliar de Padeiro, 14. Auxiliar de Serralharia, 15. Auxiliar de Soldador, 16. Carvoejador, 17. Chaveiro, 18. Contínuo, 19. Copeiro, 20. Lancheiro, 21. Oleiro, 22. Porteiro, 23. Vestiarista. Subgrupo NA-OS — 01. Açougueiro, 02. Assistente de Áudio/Video/Vídeo-Teipe, 03. Assistente de Câmera, 04. Assistente de Montagem, 05. Atendente de Consultório/Área, 06. Atendente de Enfermagem, 07. Auxiliar de Eletricista, 08. Auxiliar de Lactário, 09. Auxiliar de Mecânica, 10. Auxiliar de Microfilmagem, 11. Vidraceiro. Subgrupo NA-06 — 01. Ajustador Mecânico, 02. Alfaiate, 03. Apontador, 04. Armador, 05. Armazenista, 06. Auxiliar de Agropecuária, 07. Auxiliar de Anatomia e Necropsia, 08. Auxiliar de Artes Gráficas, 09. Auxiliar de Creche, 10. Auxiliar de Curtume e Tanantes, 11. Auxiliar de Farmácia, 12. Auxiliar de Industrialização e Conservação de Alimentos, 13. Auxiliar de Laboratório, 14. Auxiliar de Meteorologia, 15. Auxiliar de Nutrição, 16. Auxiliar de Processamento de Dados, 17. Barbeiro, 18. Barqueiro, 19. Carpinteiro, 20. Chapeador/Funileiro/Lanterneiro, 21. Compositor Gráfico, 22. Costureiro, 23. Cozinheiro, 24. Desenhista Copista, 25. Dobrador, 26. Encanador/Área, 27. Estofador, 28. Forjador de Metais, 29. Fundidor de Metais, 30. Garçom, 31. Jardineiro, 32. Marceneiro, 33. Massagista, 34. Mateiro, 35. Motociclista, 36. Operador de Caixa, 37. Operador de Máquinas Agrícolas, 38. Operador de Máquinas de Construção Civil, 39. Operador de Máquinas Copiadoras. 40. Operador de Máquinas de Terraplenagem.
41. Padeiro, 42. Paginador, 43. Pedreiro, 44. Pinto/Área, 45. Pintor de Construção Cênica e Painéis, 46. Recepcionista. 47. Salva-Vidas, 48. Sapateiro, 49. Seleiro, 50. Seringueiro. 51. Serralheiro, 52. Soldador, 53. Telefonista.
ANEXO II
PESSOAL TÉCNICO-MARÍTIMO
Grupo I — Convés — Nível Superior — CO-0l. Comandante de Lancha,
Imediato, Mestre Fluvial, Mestre Regional — CO-02. Comandante de Navio. Nível Médio — CO-03. Arrais (Patrão), Conservador de Pescado/Primeiro-Gelador, Contramestre Fluvial, Contramestre Marítimo, Mestre de Embarcações de Pequeno Porte. Nível Apoio — CO-04. Marinheiro, Marinheiro Fluvial, Pescador (Profissinral) — CO-05. Conservador de Pescado/Segundo-Gelador.
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Grupo II — Máquinas — Nível Superior — MQ-0l. Primeiro-Condutor. Nível Médio — MQ-02. Eletricista de Embarcação — M 0-03. Segundo-Condutor, Condutor Motorista Fluvial. Nível Apoio — MO-04. Marinheiro de Máquinas, Marinheiro Fluvial de Máquinas.
Grupo III — Câmara — Nível Médio — CA-0l. Cozinheiro Marítimo (de
Embarcações). Nível Apoio — CA-02. Taifeiro Fluvial, Taifeiro Marítimo —CA-03. Cozinheiro Fluvial.
Grupo IV — Apoio Marítimo — Nível Superior — AM-0l. Assistente Técnico de
Embarcações. Nível Médio — AM-02. Mestre de Redes — AM-03, Mecânico. Nível Apoio — AM-04. Redeiro.
ANEXO III
PROGRESSÃO POR TITULAÇÃO PESSOAL TECNICO ADMINISTRATiVO E MARÍTIMO
TABELA DE GRADAÇÃO
Grupo Nível de Apoio (NA) Gradação — Curso de 60 a 179 horas 1 Nível — Curso de 180 a 360 horas 2 Níveis — Certificado de Conclusão de 2º ou 3º Grau 3 Níveis Grupo de Nível Médio (NM) Gradação - Curso de 90 a 219 horas 1 Nível - Curso de 220 a 360 horas 2 Níveis - Certificado de Conclusão de 2º ou 3º Grau 3 Níveis Grupo Nível Superior (NS) Gradação - Aperfeiçoamento ou Especialização 1Nível - Mestrado (Grau de Mestre) 2 Níveis - Doutorado (Título de Doutor) 3 Níveis (D.OU. de 31 de agosto de 1987, págs. 13.967 a 13971)
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RESOLUÇÃO Nº 35/CEPE/91 23 de Dezembro de 1991 Órgão Emissor: Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC
Ementa: Dispõe sobre critérios de avaliação do desempenho docente, para fins de progressão na Carreira do Magistério Superior.
Texto da resolução:
O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições e tendo em vista o que deliberou este Egrégio Conselho em sessão de 23 de dezembro de 1991, de acordo com o Parecer no 084/CEPE/91, constante do Processo nº 23080.038116/91-94,
RESOLVE: Art. 1º - A progressão funcional na carreira do magistério superior dá-se de acordo com os seguintes critérios:
I - de um nível para outro, imediatamente superior, dentro da mesma classe, mediante avaliação de desempenho e após o cumprimento, pelo docente, de interstício de dois anos no nível respectivo ou de 4 anos de atividade em órgão público; II - da classe de Professor Auxiliar ou de Professor Assistente para o nível inicial da classe de Professor Adjunto, independentemente de interstício, mediante a obtenção do titulo de Doutor; III - da classe de Professor Auxiliar para o nível inicial da classe de Professor Assistente, independentemente de interstício, mediante a obtenção do grau de Mestre; IV - do nível 4 da classe de Professor Auxiliar para o nível inicial da classe de Professor Assistente, ou do nível 4 da classe de Professor Assistente para o nível inicial da classe de Professor Adjunto, mediante as seguintes condições:
a) cumprimento de interstício de 2 anos no nível 4 da classe ocupada ou de 4 anos de atividade em órgão público; b) apresentação de justificativa quanto não obtenção da titulação pertinente; c) avaliação de desempenho.
Art. 2º - Para efeito desta Resolução somente são considerados os títulos, graus, diplomas e certificados:
I - em áreas de estudo diretamente relacionadas com a atividade do docente; II - expedidos por curso nacional credenciado pelo CFE ou, quando estrangeiro, revalidado pelo CEPE; III - expedidos por curso nacional, para o qual a UFSC tenha autorizado inscrição de seus docentes.
Art. 3º - A avaliação de desempenho, de que tratam os incisos I e IV do artigo 1º, é efetuada com base em memorial descritivo, devidamente documentado, das atividades do docente em período exercitado em semestres completos e sucessivos.
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§ 1º - O memorial deve contemplar os seguintes elementos: - Atividades de Formação Acadêmica - Atividades Administrativas - Atividades de Ensino - Atividades de Pesquisa - Atividades de Extensão - Participação em Bancas Examinadoras - Participação em Congressos e outros Eventos - Orientação de Monografias, Dissertações e Teses
- Produção Técnico - Científica e Artística § 2º - Os seguintes períodos, sobre os quais não incide a avaliação, serão compensados pela adição dos pontos correspondentes, quando do preenchimento das tabelas 6 ou 7:
I - O período em que o docente esteve afastado exercendo atividade em órgão público, o qual para efeito de conversão em pontos de compensação será contado pela metade; II - O período em que o docente esteve afastado em licença para tratamento de saúde, licença gestação, licença sabática ou licença especial; III - O período necessário para a integralizacão do semestre em que se deu a admissão do docente na UFSC; IV - No caso de Progressão Vertical, o período necessário para a integralizacão de 16 semestres de permanência na classe, se o docente foi admitido na mesma em um nível superior ao inicial; V - O semestre em que ocorreu a transição entre regimes de trabalho, no caso a que se refere o artigo 80; VI - O período anterior a 19 de janeiro de 1991.
§ 3º - No caso do inciso VI do parágrafo anterior, o docente pode optar pela não aplicação do disposto no parágrafo 2o devendo declarar, explicitamente, essa opção, e enato a avaliação de sua produção incidirá também sobre o período anterior a 1o de janeiro de 1991.
Art. 4º - A avaliação de desempenho prevista no inciso I do artigo 1º (Progressão Horizontal) é realizada por uma comissão de três professores, de classe superior à do avaliado, constituída pelo Departamento do interessado.
§ 1º - No caso de progressão na classe de Professor Adjunto, poderão fazer parte da comissão professores adjuntos de nível superior ao do avaliado. § 2º - A avaliação incide sobre as atividades arroladas no memorial descritivo relativo à produção do docente nos 4 semestres anteriores à data em que se completou o interstício. § 3º - O resultado da avaliação é expresso pela soma dos pontos alcançada pelo docente, obtida através do preenchimento das tabelas 1, 2, 3 e 6 (docentes em regime DE ou 40 horas semanais) ou tabelas 1, 2, 3 e 7 (docentes em regime de 20 horas semanais). § 4º - É concedida progressão funcional ao docente que obtiver a seguinte pontuação mínima:
- Na transposição dos níveis da classe de Professor Auxiliar = 18 pontos (DE ou 40 horas) ou 7 pontos (20 horas);
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- Na transposição dos níveis da classe de Professor Assistente = 24 pontos (DE ou 40 horas) ou 7,5 pontos (20 horas);
- Na transposição dos níveis da classe de Professor Adjunto = 30 pontos (DE ou 40 horas) ou 8 pontos (20 horas).
§ 5º - Caso a avaliação indique desempenho insuficiente, nova avaliação é procedida seis meses após, somando aos pontos já obtidos anteriormente, os referentes às atividades desenvolvidas no novo período. Se necessário, esse procedimento será repetido a cada seis meses. § 6º - O processo com o parecer da Comissão de Avaliação deve ser homologado pelo Departamento e encaminhado à CPPD para as providências finais e posterior reencaminhamento ao Departamento de origem, para arquivamento.
Art. 5º - A avaliação de desempenho e a apreciação da justificativa referente à não obtenção da titulação pertinente, previstas no inciso IV do artigo 1º (Progressão Vertical), são procedidas por uma comissão especial designada pelo Conselho Departamental do Centro respectivo e constituída por três docentes, em regime DE e/ou 40 horas, de classe superior à do avaliado, sendo um do seu Departamento e dois de Departamentos afins.
§ 1º - A avaliação incide sobre as atividades arroladas no memorial descritivo relativo à produção do docente na classe ocupada e sobre a apresentação e defesa de trabalho escrito, elaborado para este fim. § 2º - O resultado da avaliação das atividades do docente é expresso pela soma dos pontos alcançada pelo mesmo, obtida através do preenchimento das tabelas 1, 2, 3 e 6 (DE ou 40 horas) ou tabelas 1, 2, 3 e 7 (20 horas). § 3º - A pontuação mínima para transposição da classe de Professor Auxiliar para Assistente é de 84 pontos (DE ou 40 horas) ou 34 pontos (20 horas) e o trabalho escrito deve constituir-se de análise critica de artigo publicado em periódico reconhecido nacional ou internacionalmente. § 4º - A pontuação mínima para transposição da classe de Professor Assistente para Adjunto é de 108 pontos (DE ou 40 horas) ou 36 pontos (20 horas) e o trabalho constitui-se de uma monografia apresentando contribuição original em determinado tema. § 5º - A média mínima a ser alcançada na apresentação escrita e oral dos trabalhos, previstos nos parágrafos 3o e 4o deste artigo, é 7 (sete). § 6º - Caso a avaliação indique desempenho insuficiente, adota-se o procedimento previsto no parágrafo 5o do artigo 4 o. § 7º - O processo com o parecer da Comissão Especial de Avaliação deve ser homologado pelo Conselho Departamental do Centro respectivo e encaminhado à CPPD para as providências finais e posterior reencaminhamento ao Departamento de origem, para arquivamento.
Art. 6º - As tabelas 1, 2 e 3, correspondentes, respectivamente, às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, são preenchidas utilizando-se o procedimento nelas descrito e considerando as observações que seguem:
I - Na coluna "A" é registrada, por item, a produção total do docente no período sob avaliação, em termos da respectiva base de cálculo adotada. II - Na coluna "B" é indicado, por item, o índice de qualidade (IQ), variável entre 0,0 e 1,0, atribuído pela Comissão de Avaliação, assessorada, quando necessário, pelo respectivo Departamento, levando em conta, entre outros
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fatores, a assiduidade, responsabilidade e qualidade do trabalho e incluindo, na avaliação das atividades didáticas, a participação discente. III - Na avaliação da produção de docente em regime de 20 horas o preenchimento das tabelas cessa ao ser calculado o "total de unidades obtidas na atividade", transportando-se os resultados para os campos respectivos da tabela 7, onde será apurada a pontuação final obtida pelo docente. IV - Na avaliação da produção de docente em regime DE ou 40 horas as tabelas devem ser preenchidas integralmente, até a obtenção da "pontuação na atividade", transportando-se os resultados para os campos respectivos da tabela 6, onde será apurada a pontuação final obtida pelo docente. V - O número de semestres utilizado no cálculo da "média por semestre" e "pontuação na atividade" deve corresponder ao período efetivamente avaliado, desconsiderando-se os períodos não avaliados, referidos no parágrafo 2 o do artigo 3 o. VI - Os cálculos devem ser feitos com precisão de duas casas decimais.
Art. 7º - Os docentes afastados para cursar Pós-Graduação são dispensados da apresentação e defesa do trabalho escrito referido no artigo 5 o, sendo o período correspondente ao afastamento avaliado a partir do exame do respectivo relatório. Parágrafo único - Em caso de abandono ou insucesso, além das demais medidas cabíveis, o docente deve cumprir na UFSC um período igual ao que permaneceu afastado, a fim de começar a contagem do interstício para progressão. Art. 8º - No caso de ter ocorrido alteração do regime de trabalho ao longo do período sob avaliação adota-se o seguinte procedimento:
I - A avaliação será dividida em duas etapas, sendo uma referente à produção no primeiro regime e a outra referente a produção no segundo; II - Se o docente atingir a pontuação mínima exigida na primeira etapa procede-se normalmente a segunda; III - Caso contrário, na segunda fase da avaliação, o valor encontrado no campo "L" da tabela 6 ou 7 deve ser reduzido de uma parcela que é obtida multiplicando-se os pontos faltantes para a aprovação na primeira etapa pela relação K2/K1, onde K2 e K1 são os valores indicados nos campos "K" das mesmas tabelas, correspondentes, respectivamente, à segunda e primeira fase da avaliação; IV - Em qualquer caso, o resultado da segunda etapa é o resultado final da avaliação.
Art. 9º - Das decisões, de que tratam os artigos 4º e 5º. cabe recurso ao Conselho Departamental. Art. 10º - Os casos omissos serão resolvidos pelo CEPE. Art. 11º - Esta Resolução entra em vigor a partir de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
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RESOLUÇÃO N° 55/CEPE/94 01 de DEZEMBRO de 1994.
Órgão Emissor: Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC
Ementa: Define os regimes de trabalho dos docentes da UFSC e estabelece normas para a sua alteração. Esta Resolução revogou a 60/CEPE/92.
Texto da resolução:
A Professora Ana Maria de Mattos Juliano, Reitora em Exercício da Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições e tendo em vista o que deliberou o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sessão realizada nesta data, conforme Parecer n° 119/CEPE/94, constante no processo número 23080.001940/94-41,
RESOLVE: Definir os regimes de trabalho para os docentes da UFSC e estabelecer as seguintes normas para a sua alteração.
DOS REGIMES DE TRABALHO Art. 1° - Os regimes de trabalho para docentes da carreira do magistério superior da UFSC são:
I - dedicação exclusiva; II - tempo parcial.
Parágrafo único - Em caráter de excepcionalidade, será permitido, de acordo com o previsto no art. 10 desta resolução, o exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, ficando o docente obrigado a prestar esta carga semanal de trabalho à instituição. Art. 2° - O provimento inicial na carreira do magistério superior, em qualquer classe, dar-se-á, preferencialmente, no regime de trabalho de dedicação exclusiva.
§ 1° - O docente em dedicação exclusiva deverá, preferencialmente, ter encargos de pesquisa e de extensão, além dos encargos didáticos; § 2° - No interesse do ensino, mediante manifestação do colegiado do departamento e apreciação da CPPD, poderá ser concedido ao docente provimento inicial em regime de trabalho de tempo parcial.
Art. 3° - O docente em regime de trabalho de dedicação exclusiva tem obrigação de prestar 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, estando impedido de exercer outra atividade remunerada, pública ou privada.
§ 1° - As atividades de magistério superior a serem desempenhadas pelo docente neste regime serão definidas através de normas específicas do CEPE. § 2° - Ao docente neste regime, além das atividades de magistério superior, será permitida ainda:
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a) a participação em órgãos de deliberação coletiva relacionados com as funções de magistério;
b) a participação em comissões julgadoras ou verificadoras, relacionadas com o ensino, a pesquisa ou a extensão;
c) a percepção de direitos autorais ou correlatos; d) a colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua
especialidade, se autorizada de acordo com as normas estabelecidas pelo CEPE;
e) outras atividades previstas em legislação superior ou de interesse da Instituição.
Art. 4° - O docente em regime de trabalho de tempo parcial tem obrigação de prestar 20 (vinte) horas semanais de trabalho, ministrando, no mínimo, 8 (oito) horas-aula semanais. Parágrafo único - Ao docente neste regime de trabalho poderá ser permitido assumir atividades de:
a) pesquisa ou extensão, desde que sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo;
b) formação, desde que atendendo a legislação específica; c) administração, desde que observada carga horária semanal máxima de 6
(seis) horas e sem prejuízo do disposto no “caput” deste artigo.
DOS TURNOS DE TRABALHO Art. 5° - O docente desenvolverá suas atividades de magistério superior por turnos, conforme segue:
I - quando em dedicação exclusiva ou em exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, em 2(dois) turnos diários completos; II - quando em tempo parcial, em 1(um) único turno diário completo.
§ 1° - No interesse da instituição e com a anuência do docente, poderá ser determinada uma carga horária máxima de 08 (oito) horas por semana, fora dos turnos de trabalho do docente, exclusivamente destinada à ministração de aulas previstas nos horários escolares. § 2° - Os turnos de trabalho dos docentes serão aprovados pelo colegiado do departamento, em vista das características, das necessidades e dos horários de funcionamento dos cursos aos quais o departamento atende. § 3° - As alterações dos turnos de trabalho do docente se efetivarão com a sua anuência.
DA ALTERAÇÃO DO REGIME DE TRABALHO
Art. 6° - As alterações de regime de trabalho, bem como a permissão para o exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, após aprovadas no departamento e no conselho departamental, serão analisadas pela Coordenadoria Técnica de Ensino (CTE/PREG) e receberão parecer da CPPD. Art. 7° - A alteração do regime de trabalho de dedicação exclusiva para tempo parcial será permitida desde que não enseje a necessidade de reposição ou a ampliação do quadro de docentes do departamento visando a absorção da respectiva carga didática.
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Art. 8° - A alteração do regime de trabalho de tempo parcial para dedicação exclusiva será concedida, a título precário e inicialmente por 2 (dois) anos, mediante apresentação de plano de execução de projetos de pesquisa , de extensão, e/ou de formação, aprovados pelo departamento.
§ 1° - Ao se completarem 20 (vinte) meses do novo regime, o docente submeterá a julgamento do departamento e homologação do Conselho Departamental do Centro, relatório das atividades de pesquisa, de extensão, e/ou de formação, de cuja aprovação dependerá a manutenção do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva. § 2° - A concessão definitiva do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva ocorrerá decorridos 5 (cinco) anos nesse regime, nos termos do previsto no art 12 (doze) desta resolução.
Art. 9° - As alterações de regime de trabalho de dedicação exclusiva para tempo parcial ou de tempo parcial para dedicação exclusiva só serão permitidas após a permanência do docente no regime de origem, por um período mínimo de 2 (dois) anos. Art. 10 - O CEPE definirá, através de resolução, emitida na segunda quinzena de setembro de cada ano, as áreas que excepcionalmente poderão adotar o exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais para seus docentes, no ano subseqüente.
§ 1° - Os departamentos interessados deverão propor ao CEPE, justificadamente, até a data de 15 de setembro de cada ano, as áreas a serem atingidas por tal medida. § 2° - A permissão, ao docente, do exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, nas áreas definidas pelo CEPE, condiciona-se à apresentação de justificativas das atividades a serem desenvolvidas no período estabelecido, em processo individualizado, cuja tramitação obedecerá ao disposto no art. 6° (sexto) desta resolução. § 3° - No processo de solicitação deverá constar declaração de compatibilidade de horário com as atividades externas à UFSC, bem como informação sobre os turnos de trabalho a serem desenvolvidos na UFSC. § 4°- O exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais não vigorará por período superior a 1 (um) ano, tendo seu término, no máximo, até o dia 31 de dezembro do ano da vigência, devendo constar do ato da permissão as datas de início e de término deste período.
Art. 11 - Poderá ser permitido o exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais a docentes lotados em regime de trabalho de tempo parcial, para desempenho de funções administrativas, nos seguintes casos:
a) em departamentos com menos de 10 (dez) docentes em regime de trabalho de dedicação exclusiva, para o exercício dos cargos de chefe ou de sub-chefe.
b) para a coordenação ou sub-coordenação de curso de graduação, quando os departamentos que oferecerem disciplinas para o curso não possuírem pelo menos 10 (dez) docentes em regime de trabalho de dedicação exclusiva.
c) para a coordenação ou sub-coordenação de curso de pós-graduação stricto sensu, quando não houver dentre os decentes credenciados
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daquele curso, pelo menos 5 (cinco) em regime de trabalho de dedicação exclusiva.
d) quando convidado a exercer função gratificada ou cargo de direção da estrutura diretiva formal da UFSC , em tempo integral.
§ 1° - O exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais vigorará pelo período do mandato ou desempenho da função ou cargo, sendo oficializado no mesmo ato de designação para o cargo ou função e independerá de análise do CEPE e CPPD. § 2° - Para efeitos desta designação será exigido do docente declaração do horário a ser cumprido no cargo e sua compatibilidade com as atividades externas `a UFSC.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12° - É requisito indispensável à análise e deferimento dos pedidos de alteração de regime de trabalho , bem como para a concessão do exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, a apresentação de Termo de Compromisso e Declarações, firmado pelo requerente quanto ao tempo de permanência na instituição, após a referida alteração, em formulário próprio, fornecido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, conforme segue:
a) No caso de alteração de regime de trabalho de tempo parcial para dedicação exclusiva, previsto no art. 8° desta resolução, declaração de permanência na instituição pelo período mínimo de 5 (cinco) anos antes da aposentadoria.
b) Nos casos da permissão do exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, para docentes em regime de trabalho de tempo parcial, prevista nos art. 10 e 11 desta resolução, declaração de permanência na instituição pelo período de vigência da concessão ou mandato.
§ 1° - Não serão computados para a integralização do tempo de permanência compromissado, os períodos de cessão, licença prêmio e outras licenças, exceto as licenças à gestante e para tratamento de saúde. § 2° - O pedido de aposentadoria dentro do prazo compromissado nas alíneas ‘a’ e ‘b’ deste artigo implicará no automático retorno ao regime de trabalho no qual o docente se encontrava antes da alteração. § 3°- A inobservância do compromisso e/ou a declaração falsa ou ambas, configuram vício insanável do ato de deferimento e caracterizam sua nulidade, com efeitos retroativos, dando ensejo a aplicação das penalidades previstas na Lei n° 8112/90 e no Código Penal para os crimes de falsidade ideológica e estelionato.
Art. 13 - Não será permitida a alteração para o regime de trabalho de dedicação exclusiva ao docente que estiver a menos de 5 (cinco) anos da aposentadoria compulsória. Art. 14 - A permissão para o exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais ao docente que esteja a menos de 1 (um) ano da aposentadoria compulsória só poderá ocorrer quando:
a) for por período inferior a 1 (um) ano, ou; b) o docente já tiver permanecido em exercício temporário em 40 (quarenta)
horas semanais por mais de 5 (cinco) anos.
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Art. 15 - O docente que já permaneceu em exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais por mais de 5 (cinco) anos ficará desobrigado de atender o disposto no art. 12, alínea ‘b’, desta resolução. Art. 16 - O regime de trabalho, resultante de qualquer uma das formas de alteração, bem como o exercício temporário em 40 (quarenta) horas semanais, vigorará a partir do ato do Reitor ou da autoridade a quem for delegada tal competência. Art. 17 - Os casos omissos serão resolvidos pelo CEPE. Art. 18 - Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, contidas na Resolução 060/CEPE/92 , art. 30 a 39, e as Resoluções 049/CEPE/93 e 075/CEPE/93.
1
ANEXO 2
ENSINO DE GRADUAÇÃO
RESOLUÇÃO No 017/CUn/97, de 30 de Setembro de 1967
2
RESOLUÇÃO No 017/CUn/97
(de 30/09/97)
REGULAMENTO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
(Com as alterações introduzidas pelas Resoluções nº 07/CUn/1998,
10/CUn/2000 e 08/CUn/2001)
Dispõe sobre o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC. A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
Resoluções n°s. 108/CUn/86, 031/CUn/87, 137/CUn/88, 018/CUn/90, 49/CUn/90, 050/CUn/90, 122/CUn/90, 161/CUn/92, 66/CUn/94 e 014/CEPE/86, 029/CEPE/88, 020/CEPE/90, 036/CEPE/90, 001/CEPE/91, 007/CEPE/91, 011/CEPE/91, 012/CEPE/91, 013/CEPE/91, 027/CEPE/91, 054/CEPE/92, 038/CEPE/93, 040/CEPE/93, 065/CEPE/93, 030/CEPE/94, 036/CEPE/95, 054/CEPE/95, 056/CEPE/95, 060/CEPE/95, 005/CEPE/96, 013/CEPE/96, 24/CEPE/97 e demais disposições em contrário.
Texto da resolução: RESOLUÇÃO Nº 17/CUn/97, de 30 de setembro de
1997. Dispõe sobre o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC. O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal
de Santa Catarina, no uso de suas atribuições e tendo em vista o que deliberou este Conselho, em sessão realizada nesta data, referente ao Processo nº 004119/97-47, RESOLVE:
APROVAR o Regulamento dos Cursos de Graduação da Universidade Federal
de Santa Catarina.
TÍTULO I
Das Disposições Iniciais Art. 1º - Os Cursos de Graduação, vinculados às Unidades de Ensino com que
tenham maior afinidade, têm por objetivo proporcionar formação de nível superior, de natureza acadêmica ou profissional, que habilite à obtenção de grau universitário.
TÍTULO II
Do Colegiado de Curso
Capítulo I Das Atribuições do Colegiado
3
Art. 2º - A coordenação didática e a integração de estudos de cada Curso de Graduação serão efetuadas por um Colegiado.
Art. 3º - São atribuições do Colegiado do Curso: I - estabelecer o perfil profissional e a proposta pedagógica do curso; II - elaborar o seu regimento interno; III - elaborar, analisar e avaliar o currículo do curso e suas alterações; IV - analisar, aprovar e avaliar os planos de ensino das disciplinas do
curso, propondo alterações quando necessárias; V - fixar normas para a coordenação interdisciplinar e promover a integração
horizontal e vertical dos cursos, visando a garantir sua qualidade didático-pedagógica;
VI - fixar o turno de funcionamento do curso; VII - fixar normas quanto à matrícula e integralização do curso, respeitando
o estabelecido pela Câmara de Ensino de Graduação; VIII - deliberar sobre os pedidos de prorrogação de prazo para conclusão de
curso; IX - emitir parecer sobre processos de revalidação de diplomas de Cursos
de Graduação, expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior; X - deliberar, em grau de recurso, sobre decisões do Presidente do
Colegiado do Curso; XI - exercer as demais atribuições conferidas por lei, neste Regulamento
ou Regimento do Curso.
Capítulo II Da Constituição do Colegiado
Art. 4º - O Colegiado do Curso será constituído de: I - um presidente; II - representantes dos Departamentos de Ensino, na proporção de 1 (um) para
cada participação do Departamento igual a 10% (dez por cento) da carga horária total necessária à integralização do curso;
III - um representante docente indicado pela Unidade de Ensino, cujos Departamentos ofereçam disciplinas obrigatórias para o currículo do curso, mas que não atinjam a participação de 10% da carga horária total;
IV - representantes do corpo discente, na proporção igual à parte inteira do resultado obtido na divisão de número de não discentes por cinco;
V - um ou mais representantes de associações, conselhos ou órgãos de classe regionais ou nacionais, que não tenham vinculação com a UFSC, mas relacionados com a atividade profissional do Curso, a critério do Colegiado, para um mandato de 2 (dois) anos;
Parágrafo único - Os representantes mencionados nos incisos II,III, IV e V terão cada qual um suplente, eleito ou designado conforme o caso, pelo mesmo processo e na mesma ocasião da escolha dos titulares, aos quais substituem, automaticamente, nas faltas, impedimentos ou vacância.
Art. 5º - É facultada a inclusão de outros membros no Colegiado do Curso, de acordo com os critérios definidos no seu Regimento.
Art. 6º - A indicação dos representantes dos Departamentos será feita pelo respectivo Colegiado, para um mandato de 2 (dois) anos, com a possibilidade de recondução.
Art. 7º - Para efeito de composição do Colegiado, não serão consideradas as horas-aula relativas a disciplinas optativas.
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Art. 8º - Caberá à Direção da Unidade expedir o ato de designação do Colegiado do Curso.
Art. 9º - A representação discente será eleita, anualmente, pelo Centro Acadêmico, dentre os estudantes que tenham cumprido pelo menos a primeira fase do curso, sendo designada através de Portaria emitida pela Direção da Unidade de Ensino.
Art. 10 - O Colegiado do Curso de Graduação será presidido pelo Chefe ou Subchefe do Departamento que oferecer mais de 50% (cinqüenta por cento) da carga horária total necessária à integralização do curso.
§ 1º - Nos casos em que nenhum Departamento ofereça carga horária superior a 50% (cinqüenta por cento), caberá ao Conselho da Unidade eleger o Presidente do Colegiado do Curso, dentre o Diretor da Unidade, Vice-Diretor da Unidade e Chefes ou Subchefes dos Departamentos da Unidade, desde que estes se encontrem vinculados a Departamentos que ministrem aulas no Curso.
§ 2º - No caso de um Departamento oferecer carga horária superior a 50% (cinqüenta por cento) para mais de um curso, caberá ao Colegiado do Departamento definir os Presidentes dos Colegiados desses Cursos, dentre o Chefe e o Subchefe do Departamento.
§ 3º - O mandato do Presidente do Colegiado do Curso não poderá exceder ao mandato do cargo que ocupa ao ser designado para a função.
Capítulo III
Das Atribuições do Presidente do Colegiado Art. 11 - Compete ao Presidente do Colegiado do Curso: I - convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de
qualidade; II - representar o Colegiado junto aos órgãos da Universidade; III - executar as deliberações do Colegiado; IV - designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida
pelo Colegiado; V - decidir, ad referendum, em caso de urgência, sobre matéria de
competência do Colegiado; VI - elaborar os horários de aula, ouvidos os Departamentos envolvidos; VII - orientar os alunos quanto à matrícula e integralização do curso; VIII - verificar o cumprimento do currículo do curso e demais exigências para
a concessão de grau acadêmico aos alunos concluintes; IX - analisar e decidir os pedidos de transferência e retorno; X - decidir sobre pedidos referentes a matrícula, trancamento de matrícula
no curso, cancelamento de matrícula em disciplinas, permanência, complementação pedagógica, exercícios domiciliares, expedição e dispensa de guia de transferência e colação de grau;
XI - promover a integração com os Departamentos; XII - superintender as atividades da secretaria do Colegiado do Curso; XIII - exercer outras atribuições previstas em lei, neste Regulamento ou
Regimento do curso.
Capítulo IV Das Reuniões
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Art. 12 - O Colegiado do Curso reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente ou atendendo a pedido de 1/3 (um terço) dos seus membros.
§ 1º - As reuniões extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, mencionando-se a pauta.
§ 2º - Em caso de urgência ou excepcionalidade, o prazo de convocação previsto no parágrafo anterior poderá ser reduzido e a indicação de pauta, omitida, justificando-se a medida no início da reunião.
§ 3º - As reuniões obedecerão ao que prescreve o Regimento Geral da Universidade.
Art.13 - Na falta ou impedimento do Presidente ou de seu substituto legal, assumirá a Presidência o membro docente do Colegiado mais antigo na docência da UFSC ou, em igualdade de condições, o mais idoso.
TÍTULO III
Do Ensino da Graduação
Capítulo I Do Currículo, Do Ano Letivo e Horário de Aulas
Seção I
Do Currículo do Curso
Subseção I Da Composição do Currículo
Art. 14 - O currículo pleno, elaborado pelo Colegiado do Curso, ouvidos os
Departamentos e o Conselho da Unidade, e aprovado pela Câmara de Ensino de Graduação, abrangerá uma seqüência de disciplinas e/ou blocos de disciplinas, ordenadas por meio de pré-requisitos, quando didaticamente recomendável.
Parágrafo único: Para fins do disposto no caput deste artigo considera-se: a) - Disciplina o conjunto de estudos e/ou atividades correspondentes a um
programa de ensino desenvolvido em um período letivo. b) - Bloco de disciplinas o conjunto de duas ou mais disciplinas, definido pelo
Colegiado do Curso, para efeito de matrícula e seqüência curricular. c) - Pré-requisito a disciplina, bloco de disciplinas ou carga horária cursada,
cujo estudo, com o necessário aproveitamento, é exigido para a matrícula em nova disciplina ou bloco.
Art.15 - O currículo pleno do curso constituir-se-á de: I - disciplinas desdobradas das matérias do currículo mínimo do curso, fixadas
pelo Conselho Nacional de Educação; II - disciplinas complementares obrigatórias, necessárias à formação
profissional do aluno; III - disciplinas optativas, obedecidas os pré-requisitos, de livre escolha do
aluno, dentre as oferecidas pela Universidade, além daquelas definidas pelo Colegiado do Curso, se for o caso.
§ 1º - As disciplinas optativas, de livre escolha do aluno, dentre as oferecidas pela Universidade, obedecerão, como limite máximo, o percentual de 20% da carga horária mínima do curso fixada pelo Conselho Nacional de Educação-CNE.
§ 2º - O aluno que desejar cursar disciplinas de livre escolha, que impliquem no estabelecimento de uma carga horária acima do percentual estabelecido no § 1º
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deste artigo, poderá cursá-las como disciplinas isoladas ou na qualidade de aluno ouvinte.
§ 3º - Atividades complementares de pesquisa, extensão, monitoria e estágio poderão ser registradas para integralização curricular como disciplinas optativas, de acordo com os seguintes critérios:
a) - os Colegiados de Curso deverão estabelecer, previamente, quais as atividades válidas para o cômputo de horas-aula;
b) - poderão ser computadas atividades até o máximo de 120 (cento e vinte) horas-aula, exceto quando houver limites diferentes desse fixados para o curso por legislação superior;
c) - deverá haver supervisão das atividades por um professor.
Subseção II Das Alterações Curriculares
Art. 16 - Serão procedidas alterações curriculares em obediência a alterações
dos parâmetros curriculares do curso ditadas pelo Conselho Nacional de Educação e quando o Colegiado do Curso apresentar proposta fundamentada em dados de avaliação do Curso.
Art. 17 - A proposta de alteração curricular deverá estar devidamente fundamentada e vir acompanhada das informações abaixo indicadas:
I - objetivo do curso; II - relação das disciplinas; III - equivalências; IV - currículo por fase-sugestão; V - ementas; VI - previsão dos recursos necessários; VII - plano de implantação. Art. 18 - A proposta de alteração curricular será elaborada pelo Colegiado do
Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos e o Conselho da Unidade e encaminhada à Câmara de Ensino de Graduação para aprovação.
Parágrafo único - Após a aprovação pela Câmara de Ensino, o processo será encaminhado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação para as devidas providências.
Art.19 - As adaptações curriculares de menor relevância, tais como: alterações de ementas, remanejamentos de disciplinas por fase, alterações de pré-requisitos, equivalência de disciplinas, alteração de carga horária e outras necessárias, serão aprovadas pelo Colegiado do Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos, e encaminhadas à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, com as justificativas pertinentes, para aprovação, ficando dispensadas dos elementos exigidos no art. 17.
Art. 20 - As alterações curriculares deverão ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação até trinta dias após o início do 2° semestre letivo, para implantação no 1° semestre letivo do ano seguinte.
Seção II
Do Ano Letivo Art. 21 - O ano letivo regular divide-se em dois períodos, cada qual com
duração mínima de 100 (cem) dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
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Art. 22 - O calendário escolar estabelecerá os prazos para a efetivação de todos os atos escolares.
§ 1º - O DAE elaborará, anualmente, a proposta de Calendário Escolar, ouvidos os Colegiados de Curso, submetendo-a à aprovação do Conselho Universitário.
§ 2º - Ao Colegiado do Curso será facultado propor ampliação do período letivo do seu respectivo curso, desde que devidamente justificada.
§ 3º - Será facultado ao Colegiado do Curso, ouvido o respectivo Departamento, oferecer disciplinas em caráter especial, fora do período letivo regular, sem prejuízo do seu oferecimento nesse período.
Seção III
Do Horário de Aulas Art. 23 - O horário de aulas será elaborado pelo Presidente do Colegiado do
Curso, ouvidos os Chefes dos Departamentos de Ensino envolvidos e verificada a disponibilidade de espaço físico.
Parágrafo único - A alteração do horário de aula, dentro do período, somente poderá ser efetuada mediante a anuência de todos os alunos matriculados, do professor da disciplina, do Chefe do Departamento e do Presidente do Colegiado do Curso.
Art. 24 - As aulas serão ministradas, ordinariamente, de segunda a sexta-feira, das 07:30 horas às 11:50 horas, das 13:30 horas às 18:00 horas e das 18:30 horas às 22:00 horas e, aos sábados, das 7:30 horas às 11:50 horas.
Parágrafo único - A duração de cada aula será de 50 minutos. Art. 25 - Na elaboração dos horários, as turmas serão distribuídas,
prioritariamente, num único turno.
Seção IV Das Vagas nas Disciplinas
Art. 26 - É meta da Universidade assegurar a todo aluno, regularmente
matriculado, o direito à obtenção de vaga nas disciplinas necessárias à integralização do currículo do respectivo curso, observados os critérios de distribuição de vagas, de pré-requisitos e de carga horária máxima.
Parágrafo único - O Colegiado do Curso, em conjunto com os Departamentos de Ensino envolvidos, deverá proceder, quando necessário, ao diagnóstico para adequar a oferta e a demanda de vagas, visando a detectar as causas da inadequação e providenciar medidas para os respectivos ajustes.
Art. 27 - Para cada período letivo, o Presidente do Colegiado do Curso, ouvidos os Departamentos, indicará ao Departamento de Administração Escolar-DAE as disciplinas que serão oferecidas à matrícula dos alunos de Graduação, com o respectivo horário, número de vagas, turmas e espaço físico.
Art. 28 - Se o número de vagas proposto não for suficiente para atender à demanda, o Presidente do Colegiado do Curso, após ouvir o Departamento envolvido e a coordenação do espaço físico, poderá propor ao Departamento de Administração Escolar-DAE o acréscimo de vagas.
Art. 29 - Será de 12 alunos o número mínimo exigido para funcionamento de uma turma.
§ 1º - Não se aplicará a limitação constante do caput deste artigo às disciplinas obrigatórias quando oferecidas em uma única turma e turno da respectiva fase-
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sugestão e quando se tratar de turmas de estágio supervisionado, clínica e laboratório.
§ 2º - Em condições especiais, com a autorização expressa do Colegiado do Curso, uma disciplina poderá funcionar com menor número de alunos.
Capítulo II
Do Regime Acadêmico Art. 30 - A duração do curso será fixada em horas-aula e a carga horária,
mínima e máxima, por período letivo, será determinada pelo Colegiado do Curso, observados os prazos mínimo e máximo de integralização do currículo, fixada pelo Conselho Nacional de Educação.
Parágrafo único - A carga horária máxima e mínima corresponderá ao quociente entre a carga horária do currículo pleno do curso e o prazo mínimo e máximo para a conclusão do mesmo, expressos em semestres, sendo as frações de carga horária arredondada para maior.
Art. 31 - O Colegiado do Curso, ao estabelecer o currículo pleno, deverá obedecer ao limite máximo de 25 horas-aula semanais por semestre.
§ 1º - A Câmara de Ensino de Graduação poderá autorizar, excepcionalmente, o aumento de carga máxima semanal, desde que fique respeitada a média de 25 (vinte e cinco) horas-aula por semana, no decorrer do curso.
§ 2º - Não se aplicará o disposto neste artigo ao Estágio Curricular e ao Trabalho de Conclusão de Curso.
Capítulo III
Da Matrícula
Seção I Da Matrícula Inicial
Subseção I
Da Matrícula Inicial por Processo Seletivo Art. 32 - A matrícula em Curso de Graduação caracteriza o vínculo do aluno
com a Universidade. Art. 33 - Os candidatos classificados no Processo Seletivo para o 1º e 2º
períodos letivos efetuarão matrícula, no período estabelecido pelo Calendário Escolar, junto às secretarias dos Colegiados dos respectivos cursos.
Art.34 - No ato da matrícula inicial, o candidato deverá apresentar a seguinte documentação:
I - fotocópia autenticada do documento de identidade com o qual se inscreveu no Processo Seletivo;
II - fotocópia autenticada do Título de Eleitor, se for maior de 18 anos; III - fotocópia autenticada do documento comprobatório de estar em dia
com as obrigações militares (sexo masculino); IV - certidão de conclusão do ensino de 2° Grau e histórico escolar original
ou fotocópia autenticada (contendo o nome da entidade mantenedora, o número do decreto do reconhecimento do curso, com a data da publicação no Diário Oficial, identificação do Diretor do estabelecimento ou substituto legal com nome sotoposto em carimbo) ou certidão de exame supletivo (quando se tratar de certificado de
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exame supletivo, o mesmo somente terá validade se o aluno efetivamente tinha mais de 18 anos quando prestou o referido exame).
V - documento comprobatório de equivalência de 2º Grau, expedido pelo Conselho Estadual de Educação, quando o candidato concluiu esse nível de estudos no exterior;
VI - visto temporário ou permanente, emitido pela Polícia Federal, quando se tratar de estudante estrangeiro;
VII - o documento intitulado “dados cadastrais” devidamente preenchidos. (NR) (redação dada pela Res. nº 008/CUn/2001)
Parágrafo único: A falta de um dos documentos anteriormente relacionados implicará a não efetivação da matrícula, não cabendo recurso, nem lhe sendo facultada a matrícula condicional.
Art. 35- O candidato classificado no Processo Seletivo deverá matricular-se no conjunto de disciplinas que compõem o primeiro período do currículo do curso, na data estabelecida no edital do Processo Seletivo.
Art. 36 - O candidato classificado que não comparecer pessoalmente, ou não constituir procurador para efetuar a matrícula inicial, no prazo estabelecido, perderá o direito à sua vaga e será substituído pelo candidato imediatamente subseqüente na lista de classificação.
§ 1° - A substituição de candidato far-se-á até o preenchimento total das vagas oferecidas para o ano letivo.
§ 2° - Será substituído pelo candidato imediatamente subseqüente na lista de classificação o aluno ingressante que apresentar, por escrito, pedido de desistência de vaga no curso, junto ao Departamento de Administração Escolar – DAE.
§ 3° - Será substituído pelo candidato imediatamente subseqüente na lista de classificação do Processo Seletivo, perdendo o vínculo com a Instituição, o aluno ingressante que deixar de comparecer, sem justificativa, a todas as aulas de seu curso, nos cinco primeiros dias letivos de seu semestre de ingresso. Havendo justificativa, esta deverá ser encaminhada ao Departamento de Administração Escolar, na vigência dos cinco primeiros dias letivos do semestre de ingresso. (NR) (redação dada pela Res. Nº 008/CUn/2001)
§ 4° - Caberá ao Presidente do Colegiado do Curso providenciar a identificação e o encaminhamento ao Departamento de Administração Escolar-DAE, no 6° dia letivo, das listas dos alunos infreqüentes. M(NR) (redação dada pela Res. Nº 008/CUn/2001)
§ 5° - As vagas do Processo Seletivo, referentes ao primeiro semestre letivo, que não forem ocupadas após a última chamada seletiva para matrícula, serão automaticamente remanejadas para o segundo semestre letivo, naqueles cursos que apresentarem ingresso nos dois períodos letivos.
Art. 37 - No ato da matrícula inicial, o candidato classificado para o segundo semestre letivo, nos cursos em que é feita a classificação única dos candidatos para os dois semestres, deverá assinar termo de opção sobre sua disposição ou não em ingressar no primeiro semestre, no caso do curso apresentar vagas para o primeiro semestre, decorrentes do não comparecimento de candidatos para matrícula, desistências ou infreqüências a todas a aulas no prazo estabelecido no Calendário Escolar.
Parágrafo único - O aluno que tiver assinado o termo de opção de ingressar no primeiro semestre e não assumir a vaga, quando convocado para tal fim, perderá o direito de ingresso no curso.
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Art. 38 - Em hipótese alguma será permitida a permuta de semestre de ingresso e de curso entre os candidatos classificados no Processo Seletivo.
Subseção II
Da Matrícula Inicial por Retorno e Transferência Art. 39 - O aluno admitido nas formas de retorno e transferência efetuará sua
matrícula no período estabelecido pelo Calendário Escolar, junto à secretaria do Colegiado do Curso.
§ 1° - A documentação exigida é a prevista nos art. 91 e 95 do presente Regulamento.
§ 2° - No caso de transferência externa, a matrícula inicial dar-se-á provisoriamente, condicionada à remessa da guia de transferência pela instituição de ensino superior de origem, até o término do semestre de ingresso.
§ 3º - Perderá o direito à vaga o candidato a transferência ou retorno que não efetuar a matrícula inicial no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar.
Subseção III
Da Matrícula Inicial por Convênio Cultural - Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC - G)
Art. 40 (*) - O aluno admitido com amparo no Programa de Estudantes-
Convênio de Graduação – PEC-G, efetuará a sua matrícula no período estabelecido no Calendário Escolar, junto ao Departamento de Administração Escolar – DAE.
§ 1º: No ato da matrícula inicial, o estudante PEC-G deverá apresentar a seguinte documentação:
I -autorização de matrícula emitida pela Secretaria de Ensino Superior – SESu, indicando o Curso e a Instituição de Ensino Superior – IES para o qual foi selecionado;
II -certificado de conclusão de ensino médio ou equivalente; III -histórico escolar do ensino médio ou equivalente, devidamente autenticado
pela autoridade consular brasileira; IV - “visto temporário IV, emitido pelas missões diplomáticas e repartições
consulares brasileiras”; V -cópia de declaração-compromisso sobre as condições gerais do PEC-G VI -certidão de nascimento. § 2º - Cabe ao DAE conferir a regularidade da documentação do estudante-
convênio para fins de efetivação da matrícula inicial e ao Presidente do Colegiado do respectivo curso quando da sua renovação semestral.
(* com a nova redação dada pela Resolução nº 07/CUn/98)
Seção II
Da Renovação da Matrícula Art. 41 - A matrícula será renovada, em cada período letivo, junto à secretaria
do Colegiado do Curso, cabendo ao Departamento de Administração Escolar-DAE a coordenação e o apoio administrativo.
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Art. 42 - O preenchimento das vagas nas disciplinas, na renovação de matrícula e no ajuste da mesma, será realizado na seguinte ordem de prioridade, respeitado em cada caso o índice de matrícula (IM):
I-A-aluno regular, do curso em que a turma está alocada, tendo por base o semestre de ingresso via Processo Seletivo; (inciso numerado pela COLENE para correção de digitação)
I - aluno do curso e do turno em que a turma está alocada e que não sofreu reprovação anterior na disciplina requerida;
II - aluno do curso e do turno em que a turma está alocada e que foi anteriormente reprovado, com freqüência suficiente (FS), ou que cancelou a matrícula anteriormente;
III - aluno do mesmo curso, mas de outro turno e que foi anteriormente reprovado, com freqüência suficiente (FS);
IV - aluno do curso e do turno em que a turma está alocada e que foi reprovado anteriormente, com freqüência insuficiente (FI) na disciplina;
V - aluno de outro curso que possui a disciplina e que não sofreu reprovação anterior na disciplina ou bloco de disciplinas requerido;
VI - aluno de outro curso que possui a disciplina em seu currículo, que foi anteriormente reprovado com freqüência suficiente (FS) na respectiva disciplina ou bloco de disciplinas, ou que cancelou a matrícula anteriormente;
VII - aluno de outro curso que possui a disciplina em seu currículo e foi anteriormente reprovado com freqüência insuficiente (FI), na respectiva disciplina ou bloco de disciplinas;
VIII - outros interessados, conforme estabelecido no art. 49 deste Regulamento.
Art. 43 - O índice de matrícula (IM) será obtido através da seguinte fórmula: , Onde: I - IAA é o índice de aproveitamento acumulado, calculado cumulativamente
em cada semestre, representado pelo quociente entre o somatório de pontos obtidos e a carga horária matriculada. Entende-se por pontos obtidos o somatório dos produtos das notas pelas cargas horárias matriculadas;
II - CHC é a carga horária cursada; III - CHT é a carga horária total prevista no currículo do curso para a respectiva
habilitação. Parágrafo único - Não serão consideradas para fins de cálculo do IAA
atividades curriculares às quais seja atribuída carga horária sem a correspondente atribuição de nota.
Art. 44 - A efetivação da matrícula somente poderá ocorrer com ausência de choques de horários e o cumprimento dos pré-requisitos.
Parágrafo único - O Colegiado do Curso poderá autorizar a quebra de pré-requisitos em caso excepcional.
Art. 45 - O preenchimento das vagas no sistema de bloco de disciplinas obedecerá à seguinte ordem de prioridade:
I - alunos em dependência; II - índice de matrícula. Art. 46 - Não será permitida a matrícula simultânea em dois ou mais cursos de
graduação da UFSC.
IM = IAA x CHCCHT
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Art. 47 - A não renovação da matrícula ou de seu trancamento nos prazos previstos no Calendário Escolar, será considerada abandono de curso, desfazendo-se o vínculo do aluno com a Universidade.
Parágrafo único - Será concedida matrícula condicional ao aluno regular que
interpuser recurso pelo indeferimento de sua matrícula em disciplinas ou bloco de disciplinas.
Seção III
Da Matrícula de Alunos Especiais
Subseção I Por Cortesia
Art. 48 - Mediante solicitação do Ministério das Relações Exteriores,
encaminhada através do Ministério da Educação e do Desporto, será concedida matrícula de cortesia, em Cursos de Graduação, independentemente de vaga, com isenção do Processo Seletivo, ao estudante estrangeiro que se inclua em uma das seguintes categorias:
I - funcionário estrangeiro, de missão diplomática ou repartição consular de carreira no Brasil e seus dependentes legais;
II - funcionário estrangeiro de organismo internacional, que goze de privilégios e imunidade em virtude de acordo com o Brasil e a organização e seus dependentes legais;
III - técnico estrangeiro, que preste serviço em território nacional, no âmbito de acordo de cooperação cultural, técnica, científica ou tecnológica, firmado entre o Brasil e seu país de origem, desde que em seu contrato esteja prevista a permanência mínima de um ano no Brasil e seus dependentes legais.
IV - técnico estrangeiro de organismo internacional, que goze de privilégios e imunidades em virtude de acordo entre Brasil e a organização, desde que em seu contrato esteja prevista a permanência mínima de um ano em território nacional e seus dependentes legais.
Subseção II
Em Disciplinas Isoladas e na Qualidade de Aluno-Ouvinte. Art. 49 - Terminado o processo de matrícula dos alunos regulares, as vagas
restantes em disciplinas poderão ser ocupadas por alunos regularmente matriculados nos Cursos de Graduação da UFSC ou candidatos externos, que as freqüentarão na condição de aluno especial de disciplina isolada ou de aluno-ouvinte, para complementação ou atualização de conhecimentos.
§ 1o - Entende-se como matrícula em disciplina isolada a matrícula com direito a certificado com freqüência e nota;
§ 2° - Entende-se como matrícula de aluno ouvinte a matrícula com direito apenas a certificado de freqüência.
Art. 50 - O aluno regularmente matriculado em Curso de Graduação poderá cursar disciplinas isoladas, até o limite de 500 horas-aula ao longo do curso, respeitado a existência de vagas, o número máximo de horas-aula por semestre no curso e as restrições impostas pelo art. 54 deste Regulamento.
Parágrafo único - As disciplinas assim cursadas serão incorporadas ao histórico escolar do aluno e computadas como disciplinas extracurriculares, não
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podendo ser utilizadas para fins de integralização curricular, exceto quando se tratar de disciplina de seu currículo.
Art. 51 - O candidato externo, portador de certificado de conclusão de 2º Grau, poderá solicitar matrícula como aluno especial em até 5 disciplinas isoladas por semestre.
Art. 52 - Nos prazos previstos no Calendário Escolar, tanto o candidato externo quanto o aluno da UFSC farão o requerimento de matrícula, acompanhado da justificativa do pedido, junto ao respectivo Departamento.
§ 1º - Caberá ao Departamento o deferimento do pedido, observando: I - a existência de vagas; II - os pré-requisitos, quando julgar necessário; III - os limites colocados pelo art. 54 deste Regulamento; § 2º - O Departamento enviará a documentação ao Departamento de
Administração Escolar-DAE que, ao final do semestre, emitirá os respectivos certificados.
§ 3º - Cada candidato externo poderá cursar um total de, no máximo, 500 horas-aula de disciplinas isoladas, cujo controle ficará a cargo do Departamento de Administração Escolar-DAE.
§ 4º - Em casos especiais, quando estabelecido em convênio da UFSC com outras instituições de ensino superior, poderá ser permitido ao candidato externo cursar carga horária superior ao estabelecido no § 3º deste artigo.
Art. 53 - Nas mesmas condições do artigo anterior, os Departamentos poderão deferir matrículas de aluno-ouvinte a alunos da UFSC e a candidatos externos, que desejam apenas certificado de freqüência.
Parágrafo único - Em nenhuma hipótese, disciplinas cursadas na qualidade de aluno ouvinte poderão ser convertidas posteriormente em disciplinas regulares ou isoladas.
Art. 54 - O Colegiado do Curso, ouvidos os Departamentos, poderá definir disciplinas para as quais não poderão ser aceitas matrículas como disciplinas isoladas e/ou como aluno-ouvinte, por razões de especificidade da formação e de ética profissional.
Art. 55 - Matrículas como aluno especial em disciplinas isoladas e/ou como aluno- ouvinte, concedidas a candidatos externos, não caracterizam vínculo destes com a UFSC, para qualquer efeito.
Art. 56 - Em hipótese alguma será permitida a manutenção ou criação de turmas específicas para o atendimento de matrículas isoladas e/ou de alunos-ouvintes.
Seção IV
Do Cancelamento de Matrícula
Art. 57 - Será permitido o cancelamento de matrícula em disciplina ou bloco de disciplinas, desde que solicitado dentro do prazo definido pelo Calendário Escolar e respeitada a carga horária mínima do curso.
Parágrafo único - O cancelamento somente poderá ocorrer uma única vez em cada disciplina ou bloco de disciplinas.
Seção V
Do Trancamento de Matrícula
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Art. 58 - O aluno poderá interromper seus estudos, através de solicitação de trancamento de matrícula, junto à secretaria do Colegiado do Curso, desde que solicitado até 45 (quarenta e cinco) dias corridos do início do período letivo, mediante apresentação de quitação de débitos com a Biblioteca e o Restaurante Universitário.
§ 1º - O período máximo de trancamento de matrícula no curso é de 4 (quatro) semestres.
§ 2º - É vedado o trancamento de matrícula no semestre de ingresso ou reingresso nos Cursos de Graduação.
§ 3º - Os períodos de trancamento de matrícula não serão computados para efeito de contagem do tempo de integralização curricular.
Seção VI
Da Recusa de Matrícula
Subseção I Por Jubilação
Art. 59 - Será recusada matrícula em Curso de Graduação ao aluno que não
concluir o curso no prazo máximo estabelecido pelo Conselho Nacional de Educação para integralização do respectivo currículo ou, tratando-se de curso criado pela Universidade, na forma da legislação vigente, no prazo estabelecido pela Câmara de Ensino de Graduação.
Parágrafo único - Não será computado, no prazo de integralização do curso, o período correspondente a trancamento de matrícula, feito na forma deste Regulamento.
Art. 60 - O Departamento de Administração Escolar-DAE informará, semestralmente, a cada estudante, através do histórico escolar, o número de semestres restantes para atingir o prazo máximo de integralização do respectivo curso e o semestre provável de colação de grau.
Art. 61 - O Departamento de Administração Escolar-DAE informará, semestralmente, aos Presidentes dos respectivos Colegiados de Curso sobre os alunos que estão em risco de não completarem o curso dentro do prazo regulamentar.
Art. 62 - Ocorrendo motivo de força maior, até a conclusão da última etapa de matrícula, no semestre previsto para a integralização curricular, poderá o aluno requerer prorrogação de prazo.
Art. 63 - No exame da situação de cada aluno, não serão considerados, para fim de cálculo do prazo máximo de conclusão do curso, os períodos letivos nos quais, comprovadamente, por ação ou omissão, qualquer órgão da Universidade haja concorrido para o atraso do aluno no cumprimento do currículo.
Art. 64 - Ao encerrar-se o prazo de integralização curricular, incluídas as prorrogações, o Departamento de Administração Escolar-DAE cancelará o registro do respectivo estudante no cadastro de alunos ativos.
Subseção II
Por Desligamento Art. 65 (*) - O aluno participante do programa-convênio de graduação será
desligado da Universidade nos casos previstos no Protocolo MEC/MRE, que
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regulamenta o Programa de Estudantes-Convênio – PEC-G. (* Com a nova redação dada pela Resolução nº 07/CUn/98)
Art. 66 - O aluno transferido, que não tiver regularizado sua situação pela instituição de origem mediante guia de transferência, não poderá renovar sua matrícula no período letivo seguinte.
Art. 67 - O aluno estrangeiro, que não apresentar visto temporário ou visto permanente devidamente concedido por representação consular ou Embaixada Brasileira no país de origem do estudante, não poderá renovar sua matrícula no período letivo seguinte.
Subseção III
Por Eliminação Art. 68 - Será recusada a matrícula ao aluno ao qual for aplicada pena
disciplinar de Eliminação.
Capítulo IV Do Rendimento Escolar
Seção I
Da Freqüência e do Aproveitamento
Art. 69 - A verificação do rendimento escolar compreenderá freqüência e aproveitamento nos estudos, os quais deverão ser atingidos conjuntamente.
§ 1o - A verificação do aproveitamento e do controle da freqüência às aulas será de responsabilidade do professor, sob a supervisão do Departamento de Ensino.
§ 2o - Será obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada disciplina, ficando nela reprovado o aluno que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) das mesmas.
§ 3o - O professor registrará a freqüência, para cada aula, em formulário próprio, fornecido pelo ao Departamento de Administração Escolar-DAE.
§ 4º - Cabe ao aluno acompanhar, junto a cada professor, o registro da sua freqüência às aulas.
§ 5o - O Colegiado do Curso, com anuência do Departamento de Ensino e aprovação da Câmara de Ensino de Graduação, poderá exigir freqüência superior ao fixado no § 2o deste artigo.
§ 6o - O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina, pelo desempenho do aluno, frente aos objetivos propostos no plano de ensino.
Art. 70 - A verificação do alcance dos objetivos em cada disciplina será realizada progressivamente, durante o período letivo, através de instrumentos de avaliação previstos no plano de ensino.
§ 1o - Até no máximo 10 (dez) dias úteis após a avaliação, respeitada o Calendário Escolar, o professor deverá divulgar a nota obtida na avaliação, sendo garantido ao aluno o acesso à sua prova, podendo solicitar cópia da mesma ao Departamento de Ensino, arcando com os custos da mesma.
§ 2o - O aluno com freqüência suficiente (FS) e média das notas de avaliações do semestre entre 3,0 (três) e 5,5(cinco vírgula cinco) terá direito a uma nova avaliação no final do semestre, exceto nas disciplinas que envolvam Estágio Curricular, Prática de Ensino e Trabalho de Conclusão do Curso ou equivalente, ou disciplinas de caráter prático que envolvam atividades de laboratório ou clínica
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definidas pelo Departamento e homologados pelo Colegiado de Curso, para as quais a possibilidade de nova avaliação ficará a critério do respectivo Colegiado do Curso.
§ 3o - O resultado final do rendimento escolar, em cada disciplina, será publicado no Departamento de Ensino, pelo prazo de 2 (dois) dias úteis, após o qual será encaminhado ao Departamento de Administração Escolar-DAE, para registro.
§ 4o - Ao aluno que não comparecer às avaliações ou não apresentar trabalhos no prazo estabelecido será atribuída nota 0 (zero).
§ 5º - No início do período letivo, o professor deverá dar ciência aos alunos do plano de ensino da disciplina, o qual ficará à disposição dos interessados no respectivo Departamento de Ensino e secretaria do Colegiado do Curso para consulta.
Art. 71 - Todas as avaliações serão expressas através de notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), não podendo ser fracionadas aquém ou além de 0,5 (zero vírgula cinco).
§ 1º - As frações intermediárias, decorrentes de nota, média final ou validação de disciplinas, serão arredondadas para a graduação mais próxima, sendo as frações de 0,25 e 0,75 arredondada para a graduação imediatamente superior.
§ 2o - A nota final resultará das avaliações das atividades previstas no plano de ensino da disciplina.
§ 3º - O aluno enquadrado no caso previsto pelo § 2º do art. 70 terá sua nota final calculada através da média aritmética entre a média das notas das avaliações parciais e a nota obtida na avaliação estabelecida no citado parágrafo.
Art. 72- A nota mínima de aprovação em cada disciplina é 6,0 (seis vírgula zero).
Art. 73 - É facultado ao aluno requerer ao Chefe do Departamento a revisão da avaliação, mediante justificativa circunstanciada, dentro de 02 (dois) dias úteis, após a divulgação do resultado.
§ 1° - Processado o pedido, o Chefe do Departamento o encaminhará ao(s) professor(es) da disciplina para proceder a revisão na presença do requerente em 02 (dois) dias úteis, dando em seguida ciência ao requerente.
§ 2° - Dentro do prazo de 02 (dois) dias úteis, contados da data da ciência, o interessado poderá recorrer ao Departamento, cujo Chefe designará comissão constituída por 3 (três) professores, excluída a participação do(s) professor(es) da disciplina.
§ 3° - A Comissão terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para emitir parecer conclusivo.
Art. 74 - O aluno, que por motivo de força maior e plenamente justificado, deixar de realizar avaliações previstas no plano de ensino, deverá formalizar pedido de avaliação à Chefia do Departamento de Ensino ao qual a disciplina pertence, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, recebendo provisoriamente a menção I.
§ 1º - Cessado o motivo que impediu a realização da avaliação, o aluno, se autorizado pelo Departamento de Ensino, deverá fazê-la quando, então, tratando-se de nota final, será encaminhada ao Departamento de Administração Escolar-DAE, pelo Departamento de Ensino.
§ 2º - Se a nota final da disciplina não for enviada ao Departamento de Administração Escolar-DAE até o final do período letivo seguinte, será atribuída ao aluno, automaticamente, nota 0 (zero) na disciplina, com todas as suas implicações.
§ 3º - Enquanto o aluno não obtiver o resultado final da avaliação da disciplina, não terá direito à matrícula em disciplina que a tiver como pré-requisito.
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Seção II
Do tratamento Especial em Regime Domiciliar
Art. 75 - Serão merecedores de tratamento especial em regime domiciliar: I - a aluna gestante, a partir do 8º mês de gestação e durante 4 meses, desde
que comprovado por atestado médico competente. II - o aluno com afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou
outras condições mórbidas caracterizadas por: a) incapacidade física relativa, incompatível com a freqüência aos trabalhos
escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais para o prosseguimento da atividade escolar em regime domiciliar;
b) ocorrência isolada ou esporádica. Parágrafo único - A concessão de tratamento especial em regime domiciliar
fica condicionada à garantia de continuidade de processo pedagógico de aprendizagem.
Art. 76 - Como compensação da ausência às aulas, atribuir-se-ão ao aluno exercícios domiciliares, sob acompanhamento de professor, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as características das disciplinas e do curso.
Art. 77 - Este regime de exceção será concedido pelo Presidente do Colegiado do Curso, tendo por base laudo médico emitido por autoridade competente da UFSC, atendido o disposto no art. 76 deste Regulamento.
Seção III
Da Aprovação e Dependência em Bloco de Disciplinas
Art. 78 - Será considerado aprovado no bloco de disciplinas o aluno que
obtiver freqüência suficiente e nota mínima de aprovação em todas as disciplinas do bloco.
Art. 79 - O aluno reprovado em até duas disciplinas do bloco em que estiver matriculado ficará em dependência, sendo-lhe permitido cursar essas disciplinas simultaneamente com todas as que integram o bloco subseqüente.
§ 1º - A matrícula nas disciplinas em dependência será condição para o deferimento da matrícula no período letivo subseqüente.
§ 2º - O aluno não será matriculado no bloco subseqüente quando: a) - não alcançar aprovação em três ou mais disciplinas do bloco; b) - não alcançar aprovação em disciplinas com dependência. § 3º - Não será permitido cancelamento de disciplinas em dependência. § 4º - Em todas as situações de reprovação em disciplinas do bloco, o aluno
somente voltará a cursar aquelas em que não obteve aprovação.
Seção IV Do Histórico Escolar
Art. 80 - Nos históricos escolares, emitidos pelo Departamento de
Administração Escolar - DAE, ao longo do curso, além do que é estabelecido no art. 60, constarão todas as disciplinas nas quais o aluno tenha se matriculado, em cada semestre, seus códigos e cargas horárias, com os respectivos resultados finais.
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Art. 81 - No histórico escolar, emitido pelo Departamento de Administração Escolar - DAE à época da expedição e registro do diploma, constarão todas as disciplinas, o semestre em que foram cursadas e as notas de aprovação.
Capítulo V
Das Vagas nos Cursos de Graduação
Seção I Do Número Total de Vagas por Curso
Art. 82 - O número de vagas de cada Curso de Graduação da UFSC será
aprovado pela Câmara de Ensino de Graduação, conforme proposta incluída no processo de autorização de funcionamento.
Parágrafo único - O número de vagas iniciais para ingresso através de Processo Seletivo nos cursos e suas habilitações será fixado, anualmente, pela Câmara de Ensino de Graduação, mediante proposta dos Colegiados de Curso.
Art. 83 - O número total de vagas de curso (NVC), para cada semestre, será o resultado do somatório das vagas iniciais definidas para ingresso via Processo Seletivo nos semestres imediatamente anteriores àquele para o qual está sendo calculado este número de vagas.
Parágrafo único - O número total de vagas de cada curso será divulgado, anualmente, pelo Departamento de Administração Escolar-DAE, até 60 (sessenta) dias após a publicação da Resolução que determina os respectivos números de vagas iniciais dos cursos.
Seção II
Das Vagas Disponíveis para Atendimento ao Programa de Estudante Convênio-Graduação
Art. 84 - O Departamento de Administração Escolar-DAE proporá ao Reitor,
anualmente, por ocasião da divulgação do número de vagas do Processo Seletivo, o número de vagas a serem oferecidas para atendimento do Programa de Estudantes Convênio, para o ano escolar subseqüente, nos termos do presente Regulamento.
Art. 85 - Na elaboração da proposta, consultada os Colegiados de Curso em que forem oferecidas vagas, o Departamento de Administração Escolar-DAE providenciará a distribuição de tal forma que em nenhum curso haja, em qualquer época, alunos-convênio em número superior a 2% (dois por cento) do total de vagas oferecidas pelo curso.
Parágrafo único - Na distribuição das vagas a serem oferecidas, o Departamento de Administração Escolar-DAE deverá diligenciar para que se distribuam de forma diversificada entre os vários cursos mantidos pela Universidade, evitando concentração em determinadas áreas.
Art. 86 - O oferecimento de vagas deverá levar, ainda, em consideração o teto total de alunos-convênio no âmbito da Universidade, de modo a nunca ultrapassar, em qualquer hipótese, 1% (um por cento) do total de vagas oferecidas pela soma de todos os cursos em funcionamento.
Seção III
Das Vagas Disponíveis para Atendimento Das Transferências e Retornos
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Art. 87 - Semestralmente, após a matrícula regular, e em data definida no Calendário Escolar, o Departamento de Administração Escolar-DAE calculará o número de vagas disponíveis (NVD) no curso para o período letivo seguinte.
§ 1º - Será considerado como NVD o resultado da expressão: NVD =NVC - RM, onde: NVC = número total de vagas no curso RM = número de alunos regularmente matriculados no semestre em curso. § 2º - O Colegiado do Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos, poderá
aumentar o NVD para o período letivo seguinte, visando exclusivamente o preenchimento das vagas em disciplinas de habilitações específicas.
§ 3º - Os alunos beneficiados com qualquer modalidade de transferência ou retorno, inclusive aqueles transferidos coercitivamente bem como os alunos-convênio (PEC), passarão a integrar o número total de alunos regularmente matriculados (RM) no semestre seguinte ao de ingresso.
§ 4º - Haverá vagas disponíveis para serem preenchidas sempre que o NVD for maior que zero, sendo que a fração de vagas será sempre arredondada para o inteiro superior.
§ 5º - O Departamento de Administração Escolar-DAE comunicará a cada Colegiado de Curso o NVD, bem como os números utilizados em seu cálculo.
Art. 88 - O Colegiado do Curso, conhecendo o NVD e havendo vagas disponíveis, especificará o número de vagas a serem preenchidas por :
I - transferência interna, retorno de aluno-abandono da UFSC; II - transferência externa; III - retorno de graduado; IV - candidatos para este curso, no Processo Seletivo do ano. § 1º - O total de vagas destinadas ao inciso I não poderá ser superior a 40% do
NVD. § 2º - O preenchimento de vagas na forma do inciso IV será possível somente
no segundo semestre, atendidos, ainda, os seguintes requisitos: a) - existência de candidatos de primeira opção; b) - curso com ingresso no segundo semestre; c) - existência de vagas em disciplinas da 1ª fase. § 3º - Após a análise dos pedidos, restando vagas não ocupadas em um dos
incisos, as mesmas serão alocadas para ocupação por candidatos selecionados nos termos dos outros incisos.
Art. 89 - Após definida a distribuição das vagas pelo Colegiado do Curso, em data fixada no Calendário Escolar, o Departamento de Administração Escolar-DAE emitirá portaria, informando os prazos e procedimentos para concorrência às vagas indicadas nos incisos I, II, III e IV, do art. 88,conforme estabelecido no art. 96.
Parágrafo único - O candidato a transferência interna, externa ou retorno só poderá requerer vaga para um único curso no mesmo semestre.
Seção IV
Das Transferências, Retornos e Permanência Art. 90 - Considera-se transferência interna a troca de turno, de habilitação, de
opção ou de curso no âmbito da UFSC. § 1º - A transferência interna será concedida uma única vez. § 2º - É vedada a transferência interna no semestre de ingresso na UFSC.
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Art. 91 - Considera-se transferência externa a concessão de vaga a aluno de outra instituição de ensino superior, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de seus estudos na UFSC.
§ 1º - Para candidatar-se a vaga por transferência externa, o aluno deverá apresentar a seguinte documentação:
a) - histórico escolar; b) - atestado de matrícula ou de seu trancamento na instituição de origem; c) - comprovante de que o curso em que está matriculado é autorizado ou
reconhecido; d) - programa das disciplinas das quais pleiteia validação; e) - comprovante de recolhimento da taxa respectiva. § 2º - A solicitação de transferência externa somente será protocolada, pelo
Departamento de Administração Escolar-DAE, mediante apresentação da documentação completa.
Art. 92- Considera-se retorno a concessão de nova matrícula ou de vaga, na UFSC, para:
I - aluno-abandono da UFSC; II - graduado da UFSC ou de outra instituição de ensino superior que pretenda
nova habilitação do mesmo curso; III -graduado que queira cursar disciplina(s) para complementação pedagógica
e curricular; IV - graduado que pretenda fazer novo curso ou nova habilitação; § 1º - Entende-se por aluno-abandono quem já esteve regularmente
matriculado na UFSC e rompeu seu vínculo com a instituição, por haver desistido ou abandonado o curso.
§ 2º - No retorno de graduado, poderá ser atendido pedido de provável formando da UFSC, ficando a matrícula condicionada à conclusão do curso.
Art. 93 - Considera-se permanência na UFSC a autorização para o aluno concluinte integralizar nova habilitação do mesmo curso.
Art. 94 - A conclusão de nova habilitação prevista no inciso II do art. 92 ou art. 93 será apostilada no diploma do respectivo curso.
Art. 95 - A UFSC aceitará transferência coercitiva em qualquer época do ano e independente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal ou membro das Forças Armadas, inclusive seus dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de residência para o município onde se situa a instituição recebedora ou para localidade próxima desta, observadas as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.
§ 1º - O pedido de transferência coercitiva será analisado e decidido pelo Presidente e homologado pelo Colegiado do Curso.
§ 2º - O aluno que requerer matrícula por transferência coercitiva deverá apresentar, além do que consta no § 1º do art. 91, os seguintes documentos:
a) - cópia da publicação oficial da remoção ou transferência de ofício, no Diário Oficial, Boletim do Pessoal ou equivalente veículo de divulgação;
b) - comprovação de dependência, através de certidão de nascimento, casamento ou declaração judicial, quando se tratar de dependente;
c) - atestado de residência anterior e atual. § 3º - Não será protocolado no Departamento de Administração Escolar-DAE,
como pedido de transferência externa coercitiva, o pedido apresentado por servidor público estadual e municipal, funcionário de empresa pública e de economia mista,
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bem como por servidor público federal, quando da nomeação para cargo no serviço público ou para cargo de confiança e as transferências a pedido.
§ 4° - A solicitação de transferência coercitiva, que se enquadra no caput deste artigo, somente será protocolada pelo Departamento de Administração Escolar-DAE, mediante apresentação da documentação completa.
Seção V
Do Preenchimento das Vagas Art. 96 - O preenchimento das vagas disponíveis, conforme os incisos I, II, III e
IV do art. 88, será na seguinte prevalência: I - no inciso I: a) mudança de turno na mesma habilitação do mesmo curso; b) transferência interna para outra habilitação ou opção do mesmo curso; c) retorno de aluno-abandono para o mesmo curso; d) transferência interna para aluno que ingressou na UFSC via Processo
Seletivo; e) retorno de aluno-abandono para outro curso;
f) transferência interna para aluno que ingressou na UFSC por transferência externa, por retorno de graduado e para estudante-convênio.
II - no inciso II: a) transferência externa de aluno oriundo do mesmo curso; b) transferência externa de aluno oriundo de outro curso; III - no inciso III: a) retorno de graduado da UFSC para nova habilitação do mesmo curso; b) retorno de graduado de outra instituição de ensino superior para nova
habilitação do mesmo curso; c) retorno de graduado da UFSC ou de outra instituição de ensino superior
para outro curso. IV - no inciso IV, pela estrita ordem de classificação no Processo Seletivo do
ano, através de chamada feita pelo Departamento de Administração Escolar-DAE. § 1º - Para a ocupação das vagas disponíveis (NVD), obedecida a prevalência
indicada no caput deste artigo para os incisos I, II e III, caberá ao Colegiado do Curso definir as demais regras de classificação para o preenchimento de todas as vagas dos incisos I, II e III .
§ 2º - Quando o Colegiado não definir as regras de acordo com o estabelecido no parágrafo anterior, as vagas deverão ser preenchidas com base no IAA, ou equivalente, do curso de origem do candidato.
§ 3º - As regras definidas pelo Colegiado do Curso serão publicadas, por portaria do seu Presidente, em data anterior à da publicação da portaria de vagas emitida pelo Departamento de Administração Escolar-DAE.
§ 4º - Caberá ao Presidente do Colegiado do Curso, obedecido o disposto neste artigo, analisar e decidir os pedidos de transferência e retorno, estabelecendo o prazo e as condições de integralização curricular, submetendo a sua decisão ao Colegiado do Curso para homologação.
§ 5º - O Departamento de Administração Escolar-DAE divulgará os resultados e expedirá atestado de vaga, diretamente para a instituição de origem do aluno.
Capítulo VI
Do Aproveitamento de Estudos
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Art. 97 - A validação de disciplinas cursadas em outras instituições obedecerá ao disposto na legislação específica, definida pelo Conselho Nacional de Educação.
§ 1º - Caberá ao Departamento de Administração Escolar-DAE zelar pela instrução do processo de validação, na forma do caput deste artigo.
§ 2º - Caberá ao Presidente do Colegiado do Curso validar as disciplinas desdobradas das matérias integrantes dos parâmetros curriculares do respectivo curso.
§ 3º - O Presidente do Colegiado do Curso poderá consultar o respectivo Departamento para definir a validação de disciplinas desdobradas de matéria dos parâmetros curriculares, estabelecidos pelo Conselho Nacional de Educação.
§ 4º - As disciplinas cursadas pelo aluno na instituição de origem, que não corresponda a matérias dos parâmetros curriculares do curso, poderão ser validadas, a critério dos respectivos Departamentos.
§ 5º - Caberá ao Presidente do Colegiado do Curso estabelecer o índice de matrícula inicial do aluno.
Art. 98 - Quando o somatório da carga horária das disciplinas validadas for inferior ao somatório da carga horária das disciplinas correspondentes no curso de destino na UFSC, será exigido do aluno o cumprimento de disciplinas adicionais, a serem definidas pelo Colegiado do Curso, para atender a carga horária de integralização curricular exigida no novo curso.
Art. 99 - Para a transferência interna ou para o retorno a que se referem os incisos I e II do art. 92 deste Regulamento, bem como para o reingresso na UFSC por novo Processo Seletivo, a validação de disciplinas será decidida pelo Presidente do Colegiado do Curso.
Parágrafo único - O Presidente do Colegiado do Curso poderá ouvir o respectivo Departamento nas seguintes hipóteses:
a) quando a carga horária atual for diferente da cursada b) quando os conteúdos programáticos não forem idênticos Art. 100 - Nas hipóteses previstas nos §§ 3° e 4° do art. 97 e no parágrafo
único do art. 99, os Departamentos indicarão a necessidade de adaptação do conteúdo, para adequá-lo ao equivalente no curso.
§ 1º - A adaptação será feita por avaliação de conteúdos, que permita situar ou classificar o aluno em relação aos planos e padrões desses conteúdos.
§ 2º - As disciplinas aproveitadas após processo de adaptação serão incluídas no histórico escolar com indicação da carga horária e notas.
Art. 101- No processo de validação de disciplinas será registrada nota 6,0 (seis) ao aluno, transferido para um Curso de Graduação da UFSC, nas disciplinas em que possua nota inferior a 6,0 (seis), mas nas quais tenha sido considerado aprovado na instituição de origem.
Art. 102 - O aluno que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderá ter abreviado a duração do seu curso, de acordo com regulamentação estabelecida pela Câmara de Ensino de Graduação.
Capítulo VII
Da Conclusão do Curso
Seção I Da Integralização Curricular
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Art. 103 - A integralização curricular dar-se-á pela conclusão do currículo pleno aprovado pelo Colegiado do Curso e pela Câmara de Ensino de Graduação.
Seção II
Do Prazo de Integralização Curricular Art.104 - O prazo máximo de integralização curricular, para os alunos que
obtiverem permanência ou retorno de graduado para nova habilitação do mesmo curso, será o prazo máximo correspondente à habilitação original, acrescido do tempo mínimo necessário para cursar a nova habilitação, descontado o tempo utilizado para integralização da habilitação original.
Art. 105 - O prazo disponível para integralização curricular a que o aluno tem direito, nos casos de transferência interna, transferência externa, retorno, ingresso na UFSC através de Processo Seletivo e com aproveitamento de estudos realizados em outras instituições de ensino superior e reingresso de aluno da UFSC através de novo Processo Seletivo e com aproveitamento de estudos realizados, com exceção das situações previstas nos art. 104 e 106 deste Regulamento, é obtido pela aplicação da seguinte fórmula:
PDIC = PMIC - ( CHV / CHMSC ) PDIC = prazo disponível para integralização curricular, PMIC = prazo máximo de integralização curricular do curso, em semestres,
previsto pela legislação federal, CHV = carga horária validada, CHMSC = carga horária média semestral do curso, obtida pela divisão entre a
carga horária do currículo pleno e o número de fases do curso. Parágrafo único - A fração igual ou superior a 0,5 (zero vírgula cinco) será
computada como período letivo cursado. Art. 106 - O prazo disponível para integralização curricular será computado a
partir do primeiro Processo Seletivo prestado, nos seguintes casos: I - de transferência interna para outra habilitação do mesmo curso; II - de mudança de turno na mesma habilitação do mesmo curso. Parágrafo único - No prazo de integralização curricular dos casos previstos no
caput deste artigo, não serão considerados os períodos de trancamento de matrícula nos termos da lei, bem como os períodos em que o requerente não esteve regularmente matriculado.
Seção III
Da Colação de Grau Art. 107 - Estará apto à colação de grau o aluno que, matriculado num curso,
integralizar o currículo pleno do mesmo. Parágrafo único - Caberá ao Presidente do Colegiado do Curso verificar o
cumprimento das disciplinas curriculares exigidas para a concessão do grau. Art. 108 - A solenidade de colação de grau será realizada no prazo
estabelecido pelo Calendário Escolar. Art. 109 - A solenidade de colação de grau será organizada pela Direção da
Unidade de Ensino, em articulação com os Presidentes dos Colegiados de Curso e formandos, observada as normas pertinentes.
§ 1º - O caráter público e acadêmico deverá ser preservado nas solenidades. § 2º - Será garantida a participação em igualdade de condições a todos os
formandos, na solenidade de colação de grau.
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Seção IV
Do Mérito Estudantil e do Desempenho Acadêmico Art. 110 - Ficam instituídos a Medalha e o Diploma de Mérito Estudantil e o
Certificado de Desempenho Acadêmico, que terão a finalidade de distinguir os alunos dos Cursos de Graduação que tenham demonstrado aproveitamento destacado em seu curso.
Art. 111 - A Medalha de Mérito Estudantil terá as seguintes características:
I - anverso - no campo em relevo, o emblema da Universidade; II - reverso - o nome do aluno, do curso, ano e semestre.
Art. 112 - O Diploma de Mérito Estudantil será expedido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, sendo assinado pelo Reitor, pelo Diretor da Unidade de Ensino e pelo Presidente do Colegiado do Curso.
Art. 113 - O Certificado de Desempenho Acadêmico será expedido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, sendo assinado pelo Pró-Reitor de Ensino de Graduação e pelo Presidente do Colegiado do Curso.
Art. 114 - Serão concedidos uma Medalha e um Diploma de Mérito Estudantil, por curso, durante a cerimônia de formatura, para o formando de maior IAA e que atenda os seguintes requisitos:
I - ter IAA igual ou superior a 8,00; II - não ter tido reprovação durante o curso; III - não ter sofrido sanção disciplinar durante o curso. Parágrafo único - Ocorrendo empate, será concedida mais de uma Medalha e
mais de um Diploma. Art. 115 - Será concedido um Certificado de Desempenho Acadêmico, ao final
de cada período letivo, ao aluno que atenda os seguintes requisitos: I - obter no semestre IA (índice de aproveitamento do semestre) igual ou
superior a 9,00, excluindo-se as disciplinas validadas no semestre; II - estar matriculado em disciplinas cuja carga horária total seja superior à
carga horária mínima semestral do curso; III - não ter sofrido sanção disciplinar nos dois últimos semestres. Art. 116 - Caberá ao Departamento de Administração Escolar - DAE o
encaminhamento à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação do(s) nome(s) do(s) aluno(s) classificado(s) nos termos deste Regulamento.
Capítulo VIII
Da Regulamentação Disciplinar
Seção I Do Regime Disciplinar do Corpo Discente
Art. 117 - Aos membros do corpo discente da Universidade Federal de Santa
Catarina, assegurado pleno direito de defesa ao acusado, serão cominadas as seguintes penas disciplinares:
I - advertência; II - repreensão; III - suspensão; IV - eliminação (desligamento).
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Art. 118 - Na definição das infrações disciplinares e fixação das respectivas sanções, serão considerados os atos contra:
I - a integridade física e moral da pessoa; II - o patrimônio ético, científico, cultural, material, inclusive o de informática; III - o exercício das funções pedagógicas, científicas e administrativas. Art. 119 - Na aplicação das sanções disciplinares serão considerados os
seguintes elementos: I - primariedade do infrator; II - dolo ou culpa; III - valor e utilidade de bens atingidos; IV - grau de ofensa. Art. 120 - As penas constantes dos incisos I, II e III do art. 117 serão aplicadas
pelo Presidente do Colegiado do Curso em que estiver matriculado o aluno, com exceção do previsto no art. 121.
Art. 121 - A aplicação das penas de suspensão por mais de trinta dias e de eliminação (desligamento) competirá ao Reitor, após processo previsto neste Regulamento, e da mesma caberá recurso, com efeito, suspensivo, ao Conselho Universitário.
Art. 122 - Apresentada a denúncia contra o aluno ao Presidente do Colegiado do Curso, a este caberá determinar a abertura de processo disciplinar de rito sumaríssimo, obedecido o procedimento abaixo:
I - o denunciante, no ato de apresentação escrita da denúncia, juntará a prova que lhe parecer necessária à comprovação da falta disciplinar, cometida pelo aluno;
II - o Presidente do Colegiado do Curso dará ciência ao(s) aluno(s) da acusação, abrindo o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para apresentação de defesa e oferecimento de provas;
III - a prova será documental ou testemunhal, neste último caso, no máximo de 03 (três), e os depoimentos serão reduzidos a termo;
IV - o Presidente do Colegiado do Curso poderá ordenar perícia, cabendo-lhe nomear perito de sua confiança, de preferência dos quadros da Universidade; podendo as partes designar assistentes;
V - a confissão do aluno dispensa a dilação probatória; VI - concluída a audiência de instrução, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
convocado o(s) interessado(s), o Colegiado do Curso decidirá a penalidade a ser aplicada;
VII - da publicação da decisão, em audiência, correrá o prazo para recursos. Art. 123 - Somente após o inquérito, a cargo da comissão nomeada pelo
Reitor, será aplicada a pena de suspensão por mais de 30 (trinta) dias ou de eliminação (desligamento).
§ 1º - A comissão de inquérito será constituída por 02 (dois) professores, escolhidos pelo Reitor, sendo um deles presidente, e por um aluno indicado pelo DCE. Não havendo indicação do representante discente, no prazo de 03 (três) dias, o Reitor nomeará qualquer aluno matriculado na Universidade.
§ 2º - Obrigatoriamente cientificado da acusação, o indiciado poderá apresentar sua defesa no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, protestando pelas provas que pretenda produzir na instrução. Se houver mais de um indiciado, o prazo será comum e de 96 (noventa e seis) horas.
§ 3º - Se o indiciado, regularmente citado, estiver em local ignorado ou não atender à convocação feita pela comissão, ser-lhe-á nomeado defensor.
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§ 4º - Os atos da instrução serão tomados a termo e, terminada a mesma, o processo será encaminhado, concluso, para decisão do Reitor, que deverá se manifestar no prazo máximo de 10 (dez) dias.
Art. 124 - A sanção aplicada será comunicada à Pró-Reitoria de Assistência à Comunidade Universitária para registro.
Parágrafo único - O registro da sanção aplicada não constará do histórico escolar do aluno.
Art. 125 - O aluno que estiver respondendo a inquérito disciplinar não poderá obter transferência ou trancamento de matrícula antes da decisão final do mesmo.
Art. 126 - Os pais ou responsáveis por aluno menor de 21 (vinte e um) anos, que estiver respondendo a inquérito, serão cientificados e poderão acompanhar o processo.
Seção II
Da Proibição da Ação de Trote Art. 127 (*)– Cada Unidade de Ensino deverá organizar, semestralmente, um
Comitê de Recepção aos Calouros, indicado pelo respectivo Conselho, com a participação da Direção da Unidade, de professores e de alunos.
§ 1º - A Presidência do Comitê será exercida pelo respectivo Diretor da Unidade Universitária.
§ 2º - Toda e qualquer atividade de recepção ao aluno ingressante, em todas as unidades, deverá estar integrada à programação elaborada pelo Comitê de Recepção aos Calouros.
§ 3º - Para atender especificidades dos Centros, poderão ser criados Subcomitês de Recepção aos Calouros. (* Com a nova redação dada pela Res. nº 10/CUn/2000)
Art. 128 (*) – Fica proibida aos alunos da Universidade Federal de Santa Catarina toda e qualquer ação de trote.
§ 1º - A participação em ações de trote implicará na aplicação da pena de suspensão de até 30 dias, com a conseqüente proibição de reposição de avaliações e aulas no período correspondente.
§ 2º - A participação em ações de trote que causem, a quem quer que seja, coação ou agressão física, moral ou qualquer outra forma de constrangimento, ou resulte em atos lesivos à propriedade, sujeitará o aluno à penalidade de suspensão superior a 30 dias, com a conseqüente proibição de reposição de avaliações e aulas no período correspondente, ou de eliminação (desligamento) do corpo discente da Universidade;
§ 3º - A proibição estabelecida neste artigo estender-se-á às ações praticadas fora do Campus Universitário;
§ 4º - A aplicação das penalidades de que tratam os parágrafos anteriores, será precedido de processo disciplinar, assegurado o direito de ampla defesa, que deverá obedecer aos procedimentos estabelecidos nos art. 122 a 126 do presente Regulamento;
§ 5º - Na definição das infrações disciplinares e da aplicação das respectivas penalidades, observar-se-á o disposto nos art. 118 e 119 do presente Regulamento. (* Com a nova redação dada pela Res. nº 10/CUn/2000)
Art. 129 (*)– Ao Comitê de Recepção aos Calouros compete: I – propor e coordenar as atividades que visem à integração dos alunos
ingressantes na Universidade, no semestre de referência;
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II - receber e analisar as denúncias que envolvam a participação de alunos em atos lesivos à propriedade e aos direitos coletivos ou individuais, durante o período de recepção aos novos alunos;
III - elaborar, num prazo de 48 horas, relatório circunstanciado sobre as denúncias de que trata o inciso anterior, encaminhando, através de seu Presidente, o respectivo processo ao Presidente do Colegiado de Curso ao qual pertence o aluno ou alunos envolvidos, para os fins previstos no § 4º do art. 128. (* Com a nova redação dada pela Resolução nº 10/CUn/2000)
Art. 130 (*) -.Após a conclusão do processo disciplinar de rito sumaríssimo, configurado a infração prevista no § 1º do art. 128, o Presidente do Colegiado deverá, no prazo de três dias, aplicar a penalidade correspondente.
§ 1º - Da decisão do Colegiado do Curso caberá recurso ao Conselho da Unidade.
§ 2º - No caso de configuração de infração prevista no § 2º do art. 128, o Presidente do Colegiado do Curso deverá, no prazo de vinte e quatro horas, remeter o respectivo processo ao Reitor, para a instauração do competente processo disciplinar, observado o disposto no art. 123 deste Regulamento.
§ 3º - Da decisão do reitor caberá recurso, com efeito, suspensivo, ao Conselho Universitário.
§ 4º - Será de dez dias o prazo para a interposição dos recursos previstos nos §§ 1º e 3º, contado da data da ciência pelo interessado do teor da decisão. (* Com a nova redação dada pela Resolução nº 10/CUn/2000)
Art. 131 – É responsabilidade de cada servidor docente ou técnico-administrativo tomar providências no sentido de preservar a propriedade pública e os direitos individuais, comunicando ao Comitê de Recepção aos Calouros da Unidade mais próxima qualquer ocorrência lesiva.
Capítulo IX
Dos Recursos
Art. 132 – Das decisões caberá pedido de reconsideração à própria autoridade ou órgão, ou apresentação de recurso à instância imediatamente superior, na forma seguinte:
I - do Chefe do Departamento ao Departamento; II - do Presidente do Colegiado do Curso ao Colegiado do Curso; III - do Departamento e do Colegiado do Curso ao Conselho da Unidade; IV - do Diretor da Unidade de Ensino ao Conselho da Unidade de Ensino; V - do Conselho da Unidade de Ensino às Câmaras de Graduação, Pós-
Graduação, de Pesquisa, e de Extensão, conforme a natureza da matéria, de processos originários do referido Conselho;
VI – das Câmaras de Graduação, Pós-Graduação, de Pesquisa, e de Extensão ao Conselho Universitário, de processos originários das referidas Câmaras;
VII – do Reitor ao Conselho Universitário; VIII – do Conselho Universitário ao Conselho Nacional de Educação. Parágrafo único – Os recursos previstos nos incisos V, VI e VIII somente
serão admitidos nos casos de argüição de ilegalidade.
Capítulo X Das Disposições Gerais
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Art. 133 – Cursos Especiais de Graduação poderão funcionar, sem prejuízo da qualidade acadêmica, com regulamentação própria, aprovada pela Câmara de Ensino de Graduação.
Art. 134 – Os casos omissos e a interpretação dos dispositivos deste Regulamento serão resolvidos, em primeira instância, pelos Colegiados dos Cursos de Graduação.
Art. 135 – A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as Resoluções n°s. 108/CUn/86, 031/CUn/87, 137/CUn/88, 018/CUn/90, 49/CUn/90, 050/CUn/90, 122/CUn/90, 161/CUn/92, 66/CUn/94 e 014/CEPE/86, 029/CEPE/88, 020/CEPE/90, 036/CEPE/90, 001/CEPE/91, 007/CEPE/91, 011/CEPE/91, 012/CEPE/91, 013/CEPE/91, 027/CEPE/91, 054/CEPE/92, 038/CEPE/93, 040/CEPE/93, 065/CEPE/93, 030/CEPE/94, 036/CEPE/95, 054/CEPE/95, 056/CEPE/95, 060/CEPE/95, 005/CEPE/96, 013/CEPE/96, 24/CEPE/97 e demais disposições em contrário.
1
ANEXO 3
PROGRAMA ANDIFES DE MOBILIDADE ESTUDANTIL
2
CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM AS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR VISANDO AO PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA
As UNIVERSIDADES e demais INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR, doravante denominadas IFES, abaixo signatárias por meio dos seus Dirigentes máximos, resolvem, no âmbito da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, doravante denominada ANDIFES, firmar o presente acordo, que será regido pelas cláusulas seguintes.
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO O presente convênio tem como objetivo regular a relação de reciprocidade entre as signatárias no que refere a mobilidade de alunos de graduação, criando, para tanto, o doravante denominado PROGRAMA ANDIFES DE MOBILIDADE ESTUDANTIL. Parágrafo Único – O Programa de Mobilidade Estudantil alcança tão somente alunos regularmente matriculados em cursos de graduação de Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras, que tenham integralizado todas as disciplinas previstas para o primeiro ano ou 1O. e 2O. semestres letivos do curso, na Instituição de origem (remetente), e possuam, no máximo, uma (01) reprovação por período letivo (ano ou semestre)..
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS OBRIGAÇÕES GERAIS DAS SIGNATÁRIAS As signatárias comprometem-se a: 1. designar um coordenador que se responsabilizará, junto com as unidades
acadêmicas da Instituição local, pelos procedimentos gerais relativos ao Convênio;
2. dar ampla divulgação do Convênio entre o corpo discente, informando aos interessados as grades curriculares e conteúdos programáticos das IFES, bem como sobre as possibilidades e exigências das demais Instituições conveniadas;
3. analisar, caso a caso, a possibilidade de matrícula na(s) disciplina(s) solicitada(s), em obediência às normas de sua instituiçao;
Parágrafo Único – este Convênio não se aplica a pedidos de transferência de alunos entre as Instituições Federais de Ensino Superior, que serao enquadrados em normas específicas.
CLÁUSULA TERCEIRA – DO VÍNCULO O aluno participante deste Convênio terá vínculo temporário com a Instituição receptora, dependendo, para isto, da existência de disponibilidade de vaga e das possibilidades de matricula na(s) disciplina(s) pretendida(s).
3
Parágrafo Primeiro – O mesmo aluno não poderá se afastar da Instituição de origem, sob o amparo do vínculo temporário previsto neste Convênio, por prazo superior a um (01) ano letivo. Em caráter excepcional, a critério da Instituição receptora, poderá haver renovação, sucessiva ou intercalada, do vínculo temporário, por até mais um período letivo. . Parágrafo Segundo – Durante o afastamento, o aluno terá sua vaga assegurada no curso de origem, devendo o período de afastamento ser computado na contagem do tempo máximo disponível para a integralização do respectivo currículo pleno. Parágrafo Terceiro – O afastamento com vínculo temporário deverá ser registrado na Instituição de origem do aluno, de acordo com as características do respectivo sistema de controle acadêmico, devendo este registro ser substituído pelo lançamento dos créditos equivalentes no Histórico Escolar do aluno, reconhecidos, obrigatoriamente, por ocasião do retorno do mesmo. Parágrafo Quarto – O afastamento por vínculo temporário somente se efetivará quando a Instituição de origem do estudante receber da Instituição receptora, comunicado formal de aceitação do pedido do aluno, acompanhado dos respectivos comprovantes de matrícula.
CLÁUSULA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO REMETENTE À Instituição de origem (remetente) do aluno caberá:
I - vetar o encaminhamento de aluno que não tenha concluído com aprovação todas as disciplinas do primeiro ano letivo (ou primeiro e segundo semestres) do curso, conforme periodização da Instituição remetente;
II - vetar o encaminhamento de aluno que possua mais de uma (01) reprovação por período letivo (ano ou semestre) no curso;
III - analisar o(s) programa(s) da(s) disciplina(s) a ser(em) cursada(s) pelo seu aluno na Instituição receptora, de modo a subsidiar a posterior e obrigatória concessão de equivalência, em caso de aprovação do aluno;
V - constatada a possibilidade do afastamento, emitir carta de apresentação do aluno interessado à Instituição receptora;
VI - quando do retorno do aluno, registrar os dados de equivalência ou reprovações no respectivo Histórico Escolar, assim como premiaçoes e punições recebidas no período.
CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO RECEPTORA
À Instituição receptora caberá: I - verificar a existência de vaga e a possibilidade de matrícula na(s)
disciplina(s) pretendida(s) pelo aluno interessado; II - fornecer programas e ementas oficiais de disciplinas aos alunos
interessados, para análise prévia por parte da Instituição remetente do aluno;
4
III - comunicar formalmente à Instituição remetente a aceitação do aluno, com os respectivos comprovantes de matrícula;
IV - vetar a permanência do aluno por período superior a um (01) ano letivo. Apenas excepcionalmente e quando aprovar, poderá permitir a extensao deste prazo por mais um (01) periíodo letivo.
V - ao final da permanência do aluno com vìnculo temporário, emitir o(s) certificado(s) comprobatório(s) da(s) disciplina(s) cursada(s) pelo mesmo, com notas, freqüências e resultados finais obtidos.
CLÁUSULA SÉXTA – DA VIGÊNCIA E DA RESCISÃO
O presente convênio terá vigência por prazo indeterminado podendo haver o desligamento de qualquer das conveniadas mediante notificação remetida à ANDIFES, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
CLÁUSULA OITAVA – DOS CASOS OMISSOS
Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da maioria simples das conveniadas, no âmbito da ANDIFES..
E, por estarem justos e acordados, firmam o presente instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor e forma.
Brasília, 29 de abril de 2003. Prof. Rui Pereira Santana RG: 752.519 SSP/BA CPF: 006.694.235-72 IFES: Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia - CEFET BA End.: Rua Emídio dos Santos, s/n – Barbalho – CEP 40300-010 Salvador, BA Prof. Francisco Moreira de Meneses RG: 001.197 SSP/DF CPF 076.316.771-15 IFES: Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - CEFET MA End.: Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo – CEP 65025-001 São Luís, MA Prof. Carlos Alexandrino dos Santos RG 2.158.336 SSP/MG CPF 049.183.986-34 IFES: Centro Federal de Educação Tecnologia de Minas Gerais - CEFET/MG End.: Av. Amazonas, 5253 - Nova Suíça – CEP 30480-000 Belo Horizonte, MG Prof. Eden Januário Netto RG 1.649.638 II/PR CPF 335.464.449-49 IFES: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET/PR End.: Av. Sete de Setembro, 3165 – Centro – CEP 80230-901 Curitiba, PR Prof. Miguel Badenes Prades Filho RG 283.634-7 IFP/RJ CPF 400.743.667-34 IFES: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET RJ End.: Av. Maracanã, 229 - Bloco A - Térreo – Maracanã – CEP 20271-110 Rio de Janeiro, RJ Prof. Maciro Manoel Pereira
5
RG 69.017 Exército/MG CPF 008.534.026-04 IFES: Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas - EFOA End.: Rua Gabriel Monteiro da Silva, 714, Centro C .P. 221- CEP 37130-000 Alfenas, MG Prof. Marcelo José Pedrosa Pinheiro RG 203.359 SSP/RN CPF 057.425.014-04 IFES: Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM End.: Rodovia BR 110 Km 47 - Presidente Costa e Silva Caixa Postal 137 – CEP 59625-900 Mossoró, RN Prof. Mireile São Geraldo dos Santos Souza RG M-54767 SSP/MG CPF 146.322.176-20 IFES: Faculdades Federais Integradas de Diamantina - FAFEID End.: Rua da Glória, 187 – Centro - CEP 39100-000 Diamantina, MG Prof. Jorge Lima Hetzel RG 400.092.462 SSP/RS CPF 072.757.810-34 IFES: Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - FFFCMPA End.: Rua Sarmento Leite, 245 – Centro - 90050-140 Porto Alegre, RS Prof. Edson Luiz Fernandes RG 6.086.811 SSP/SP CPF 282.510.598-87 IFES: Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro - FMTM End.: Rua Frei Paulino, 30 - 4º andar – Abadia – CEP 38015-100 Uberaba, MG Prof. Carlos Rodolfo Brandão Hartmann RG 100.765.023-5 SSP/RS CPF 091.541.160-15 IFES: Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG End.: Av. Itália - KM 08 - Campus Carreiros – C. P. 474 CEP 96201-900 Rio Grande, RS Prof. Jonas Pereira de S. Filho RG 053.010 SSP/AC CPF 058.733.712-53 IFES: Universidade Federal do Acre - UFAC End.: Campus Universitário - BR 364 Km 4 – D. I. – CEP 69915-900 Rio Branco, AC Prof. Rogério Moura Pinheiro RG 106.779 SSP/AL CPF 045.258.844-87 IFES: Universidade Federal de Alagoas - UFAL End.: Campus A. C. Simões - BR 104 Km 97 Cidade Universitária - Tabuleiro do Martins – CEP 57070-972 Maceió, AL Prof. Hidembergue Ordozgoith da Frota RG 207.326 SSP/AM CPF 043.459.082-72 IFES: Universidade Federal do Amazonas - UFAM End.: Av. Ga.l Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 3000 - Campus Universitário - Cardoso CEP 69077-000 Manaus, AM Prof. Naomar Monteiro de Almeida Filho RG 009.171.142-8 SSP/BA CPF 060.177.035-87 IFES: Universidade Federal da Bahia - UFBA End.: Rua Augusto Viana, s/n – Canela – CEP 40110-060 Salvador, BA Prof. Roberto Cláudio Frota Bezerra RG 940.140.017-97 SSP/CE CPF 013201143-34 IFES: Universidade Federal do Ceará - UFC End.: Av. da Universidade, 2853 – Benfica – CEP 60020-180 Fortaleza, CE Prof. Thompson Fernandes Mariz RG 751.599 SSP/PB CPF 160.623.704-78 IFES: Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
6
End.: Av. Aprígio Veloso, 882 – Bodocongó – CEP 58109-000 Campina Grande, PB Prof. José Weber Freire Macedo RG 816.657 SSP/ES CPF 709.310.898-91 IFES: Universidade Federal do Espírito Santo - UFES End.: Av. Fernando Ferrari, s/n - Campus Universitário – Goiabeiras – CEP 29060-900 Vitória, ES Prof. Cícero Mauro Fialho Rodrigues RG 655.670 IPF/RJ CPF 221.857.987-15 IFES: Universidade Federal Fluminense - UFF End.: Rua Miguel de Frias, 09 - 6º andar – Icaraí – CEP 24220-000 Niterói, RJ Profª. Milca Severino Pereira RG 407.771 SSP/GO CPF 095.238.711-53 IFES: Universidade Federal de Goiás - UFG End.: Rodovia Goiânia Nerópolis Km 12 - Bloco ICB IV, Campus Samambaia Caixa Postal 131 – CEP 74001-970 Goiânia, GO Profª. Maria Margarida Martins Salomão RG M-138.7404 SSP/MG CPF 135.210.396-68 IFES: Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF End.: Rua Bejamim Constant, 790 – Centro – CEP 36015-400 Juiz de Fora, MG Prof. Fabiano Ribeiro do Vale RG M-634.717 SSP/MG CPF 263.144.446-91 IFES: Universidade Federal de Lavras - UFLA End.: Caixa Postal 37 – CEP 37200-000 Lavras, MG Prof. José Américo da Costa Barroqueiro RG 99142 SSP MA CPF 055923053-20 IFES: Universidade Federal do Maranhão - UFMA End.: Av. dos Portugueses, s/n - Campus Universitário do Bacanga – Bacanga – CEP 65080-040 São Luiz, MA Prof. Ana Lúcia Almeida Gazzola RG MG-485.052 SSP/MG CPF 374.082.756-49 IFES: Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG End.: Av. Antônio Carlos, 6627 - Campus Univ. – CEP 31270-901 Belo Horizonte, MG Prof. Manoel Catarino Paes RG 180.578 SSP/MS CPF 051.554.601-15 IFES: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS End.: Campus de Campo Grande - Cidade Univ.- C. P. 649 – CEP 79070-900 Campo Grande, MS Prof. Paulo Speller RG 2.279.584 SSP/MG CPF 244.242.691-91 IFES: Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT End.: Av. Fernando Corrêa da Costa s/n, Cidade Univ., Coxipó – CEP 78060-900 Cuiabá, MT Prof. Dirceu do Nascimento RG 9.933.322 SSP/SP CPF 309.091.397-68 IFES: Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP End.: Rua Diogo de Vasconcelos, 122 - Pilar - Campus Universitário - Morro do Cruzeiro – CEP 35400-000 Ouro Preto, MG Prof. Alex Bolonha Fiúza de Mello RG 287.1195 SEGUP/PA CPF 043.943.802-00 IFES: Universidade Federal do Pará - UFPA End.: Av. Augusto Corrêa, Nº 01 - Campus Universitário – CEP 66075-110 Belém, PA
7
Prof. Jáder Nunes de Oliveira RG 989.4754 SSP/PB CPF 044.800.904-87 IFES: Universidade Federal da Paraiba - UFPB End.: Campus Universitário - Cidade Universitária – CEP 58059-900 João Pessoa, PB Prof. Geraldo José Marques Pereira RG 555.847 SSP/PE CPF 018.182.284-91 IFES: Universidade Federal de Pernambuco - UFPE End.: Av. Prof. Moraes Rêgo, 1235 - Cidade Universitária – CEP 50670-901 Recife, PE Prof. Inguelore Scheunemann de Souza RG 401.539.651-1 SSP/RS CPF 165.329.370-53 IFES: Universidade Federal de Pelotas - UFPel End.: Campus Universitário - Caixa Postal 354 – CEP 96010-900 Pelotas, RS Prof. Pedro Leopoldino Ferreira Filho RG 336.982 SSP/CE CPF 073.219.103-34 IFES: Universidade Federal do Piauí - UFPI End.: Av. Nossa Sra. de Fátima - Campus Universitário – Iningá – CEP 64049-550 Teresina, PI Prof. Carlos Augusto Moreira Júnior RG 1.111.489 I.I/PR CPF 428.164.169-68 IFES: Universidade Federal do Paraná - UFPR End.: Rua XV de Novembro, 1299 - Centro – C. P. 441 – CEP 80060-000 Curitiba, PR Prof. Manoel Malheiros Tourinho RG 2863 SSP/RO CPF 001.048.682-87 IFES: Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA End.: Av. Pres. Tancredo Neves,2501, Montese – C. P. 917 – CEP 66077-530 Belém, PA Profª. Wrana Maria Panizzi RG 010.116.232 SSP/RS CPF 145.821.200-91 IFES: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS End.: Av. Paulo Gama, 110 – Farroupilha – CEP 90040-060 Porto Alegre, RS Prof. Sérgio Eduardo Longo Fracalanzza RG 502.329-6 CPF 605.219.538-04 IFES: Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ End.: Av. Brigadeiro Trompowsky, s/n - Ilha do Fundão - Cidade Universitária - Reitoria, 8º andar SR-3 – CEP 21943-590 Rio de Janeiro, RJ Prof. Ótom Anselmo de Oliveira RG 99.923 ITEP/RN CPF 039.368.724-49 IFES: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN End.: Av. Senador Salgado Filho, 3000 - Campus Universitário - BR 101, Lagoa Nova – CEP 59078-970 Natal, RN Prof. Emídio Cantídio de Oliveira Filho RG 837.830 SSP/PE CPF 084.446.094-04 IFES: Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE End.: Rua Dom Manuel de Medeiro, s/n. - Dois Irmãos – CEP 52171-900 Recife, PE Prof. Fernando Antônio Menezes da Silva RG 116.630-8 SSP/PE CPF 101.899.984-15 IFES: Universidade Federal de Roraima - UFRR End.: Av. Ville Roy, 5.315-Bairro São Pedro - CEP 69301-001 Boa Vista, RR Prof. José Antônio de Souza Veiga RG 135.482-4 IPF/RJ CPF 453.261.187-34 IFES: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
8
End.: BR 465 - Km 07, Campus Univ. – CEP 23.890-000 Seropédica, RJ Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz RG 1482 OAB/SC CPF 048.205.689-49 IFES: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC End.: Campus Universitário - Trindade – C. P. 476 – CEP 88.040-900 Florianópolis, SC Prof. Oswaldo Baptista Duarte Filho RG 3.942.936 SSP/SP CPF 618.227.608-87 IFES: Universidade Federal de São Carlos - UFSCar End.: Rod. Washigton Luiz KM 235 - Monjolinho – CEP 13565-905 São Carlos, SP Prof. José Fernandes de Lima RG 131.895 SSP/AL CPF 045.294.054-00 IFES: Fundação Universidade Federal de Sergipe - UFSE End.: Av. Marechal Rondom, s/n - Jardim Rosa Else - Campus Universitário Prof. José Aloísio de Campos – CEP 49100-000 São Cristovão, SE Prof. Mário Neto Borges RG M – 384.214 SSP/MG CPF 257.786.506-63 IFES: Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ End.: Praça Frei Orlando,170 – CEP 36300-000 São João Del Rei, MG Prof. Paulo Jorge Sarkis RG 100.068.278-9 SSP/RS CPF 007.412.480-34 IFES: Universidade Federal de Santa Maria - UFSM End.: Campus Universitário – Camobi – CEP 97105-900 Santa Maria, RS Prof. Arquimedes Diógenes Ciloni RG 6.960.788 SSP/SP CPF 982.968.928-04 IFES: Universidade Federal de Uberlândia - UFU End.: Av. Engenheiro Diniz, 1178 - Martins - CEP 38400-462 Uberlândia, MG Prof. Evaldo Ferreira Vilela RG: M-424.017 SSP/MG CPF: 113.547.806-63 IFES: UFV - Universidade Federal de Viçosa End.: Av. Peter Henry Rolfs, S/N - Campus Universitário – CEP 36571-000 Viçosa, MG Prof. Lauro Morhy RG 468.584 SSP/RO CPF 024.287.841-53 IFES: Universidade de Brasília - UnB End.: Campus Universitário Darcy Ribeiro - Asa Norte - CEP 70910-900 Brasília, DF Prof. João Brazão da Silva Neto RG 33.661 SSP/AP CPF 000.915.452-34 IFES: Universidade Federal do Amapá - UNIFAP End.: Rodovia JK - Km 2 - Zerão - Caixa Postal 261 – CEP 68906-280 Macapá, AP Prof. José Carlos G. de Siqueira RG M-2.049.506 SSP/MG CPF 012.848.866-20 IFES: Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI End.: Av. BPS, 1303 – Pinheirinho – CEP 37500-000 Itajubá, MG Prof. Hélio Egydio Nogueira RG 2.365.402 SSP/SP CPF 073.335.878-00 IFES: Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP End.: Rua Botucatu, 740 - 5º andar - Vila Clementino – CEP 04023-062 São Paulo, SP Prof. Ene Glória da Silveira RG 284.527 SSP/RO CPF 059.480.023-49
9
IFES: Universidade Federal de Rondônia (UNIR) End.: BR 364 Km 9,5 - Caixa Postal 295 – CEP 78900-000 Porto Velho, RO Prof. Pietro Novellino RG 328.661 IFP/RJ CPF 083.398.137-49 IFES: Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO End.: Av. Pasteur, 296 – Urca – CEP 22290-240 Rio de Janeiro, RJ Prof. Alan Kardeck Martins Barbiero RG 1674184 SSP GO CPF 433.693.831-87 IFES: Universidade Federal do Tocantins (UFT) End.: Av. NS 15, ALCNO 14, Saída para o Paraíso, CEP: 77020-210 Palmas, TO
1
ANEXO 4
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA
SUBSÍDIOS PARA O SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO
3
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Faruk José Nome Aguilera - Pró-Reitor Comissão de Avaliação de Ensino - CAEn Renato Francisco Lebarbenchon Antonio Rogério de Souza Sônia Maria Hickel Probst Méricles Thadeu Moretti Aluízia Aparecida Cadori Equipe de Elaboração do Documento Renato Francisco Lebarbenchon Méricles Thadeu Moretti Aluízia Aparecida Cadori Assessoria de Informática José Marcos da Silva
4
ÍNDICE 1 - Apresentação 2 - Metodologia do Seminário 3 - Dados da Instituição e do Curso 4 - Participação de Professores no Programa de
Formação Pedagógica 5 - Avaliação do Docente pelo Discente 6 - Avaliação Docente 7 - Subsídios Obtidos das Respostas do Questionário ao Ex-Aluno
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1 - APRESENTAÇÃO O Projeto de Avaliação Institucional PAIUFSC, desenvolvido nesta Universidade a partir de 1993, é decorrente de um programa maior, intitulado Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB, o qual tem como um de seus sub-projetos os Seminários de Avaliação dos Cursos de Graduação. Assim, no intuito de dar continuidade a esta importante atividade, e como meio de subsidiar a realização destes seminários foi elaborado este documento, seguindo as diretrizes gerais do PAIUFSC. Estes seminários devem utilizar como bases de dados a participação dos docentes nos Programas de Formação Pedagógica, os resultados da avaliação docente pelo discente e os da pesquisa ao ex-aluno. Também sugere-se que seja contemplada na avaliação a análise dos indicadores de qualidade, tais como: a articulação vertical e horizontal do currículo, a qualidade do ensino ministrado, a interação teoria-prática, evasão e repetência, entre outros. Neste processo, o objetivo maior é oferecer subsídios para os cursos reprogramarem e aperfeiçoarem seus projetos político-pedagógicos. Neste sentido, a avaliação de cursos é decisiva para que se possa perceber com maior clareza os erros e acertos e para que propostas possam ser encaminhadas e mudanças qualitativas possam ser realizadas. Quanto à operacionalização do Seminário de Curso, sugere-se que os Colegiados de Curso constituam uma comissão de avaliação, composta por docentes, discentes, ex-alunos e comunidade, a critério de cada curso. Tal comissão teria a incumbência de organizar o Seminário e de sistematizar as conclusões em forma de relatório, para posterior envio à comissão de avaliação da Pró-Reitoria de Ensino. Tal relatório será parte integrante do documento síntese a ser elaborado pelo PAIUFSC, credenciando a UFSC à avaliação externa. Esta avaliação será realizada por um grupo sem vínculos diretos com a nossa instituição, possibilitando, desta forma, um trabalho de elevada qualidade e com alto grau de imparcialidade. ETAPAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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2 - METODOLOGIA DO SEMINÁRIO Embora a metodologia para a realização dos Seminários de Curso seja de responsabilidade das respectivas comissões, como produto final esperado de cada Seminário, deverá ser elaborado um relatório contendo comentários referentes aos dados apresentados e, ainda, as respostas às seguintes questões: a) Quais as finalidades ou objetivos do curso? b) Qual a situação atual do curso?
A resposta a esta pergunta deve incluir um diagnóstico de: • ameaças/problemas/pontos fracos • oportunidades/pontos fortes
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c) O que o curso precisa para um melhor alcance dos seus objetivos? • ações relativas à infra-estrutura (pessoal, equipamentos, ambiente
físico, material de consumo,...) • ações relativas à estrutura curricular do curso (articulação
horizontal e vertical das disciplinas, conteúdos programáticos, relação teoria/prática)
d) Que metodologia foi adotada para a realização do Seminário ?
• participantes (número de alunos, professores, ex-alunos,...) • duração • tipos de atividades (grupos de estudo/trabalho, discussões em
grande grupo/plenárias/assembléias,...) • temas abordados
Para complementar os itens acima e, também, como contribuição para o conteúdo das discussões, apresentamos o roteiro sugestão que se segue:
I - Existe um projeto de curso? De que forma ele se manifesta? II - Existe uma concepção homogênea sobre a formação deste profissional no curso como um todo? III - Como se dá a relação teoria/prática na dinâmica do curso? IV - Como são desenvolvidos os estágios supervisionados? V - O conhecimento da realidade de trabalho onde irá operar o aluno formado é sempre levado em conta no desenvolvimento das várias disciplinas que compõem o curso? VI - De que forma os alunos são estimulados a participar de atividades extra-classe (seminários, congressos, eventos culturais artísticos e políticos)? VII - De que forma as atividades dos cursos de pós-graduação relacionados ao curso em questão contribuem para a melhor formação de professores e alunos da graduação? VIII - Como se dá a necessária articulação ensino-pesquisa-extensão no âmbito deste curso?
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IX - Qual a importância no seu curso do Programa PET, Bolsas de Iniciação Científica e Monitorias; Estágio Curricular?
Finalmente, explicitar claramente as propostas que resultaram do Seminário de Avaliação que permitirão melhorar a qualidade do Curso. 3 - DADOS DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO Os dados a seguir relacionados têm por objetivo oferecer o panorama do ponto de vista quantitativo da situação do curso em relação à universidade, e são importantes a partir da compreensão de que avaliar um curso implica, necessariamente, na apropriação de indicadores relevantes que, além de auxiliar no diagnóstico, possam subsidiar a tomada de decisões. 3.1 - Carga Horária Curricular Curso: Medicina Currículo UFSC: 7686hs Currículo mínimo: 3600hs 3.2 - Número de Alunos CURSO: Medicina 1992 1993 1994 1995 Alunos Matriculados 1205 1205 1207 1205 Alunos em Trancamento 30 22 25 30 Tranc/Matric. 0,02 0,02 0,02 0,02 CENTRO 1992 1993 1994 1995 Alunos Matriculados 3697 3752 3834 3948 Alunos em Trancamento 225 252 364 391 Tranc/Matric. 0,06 0,07 0,09 0,10 3.3 - Ingresso por Opção no Vestibular Todos alunos em primeira opção 3.4 - Número de Formandos 1991 1992 1993 1994 1995
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Nº de Formandos do Curso 88 104 87 95 103 Nº de Ingressos no Curso 101 101 102 101 114 Nº Formandos/Nº Ingressos 0,87 1,02 0,85 0,94 0,90 3.5 - Evasão no Curso Curso: Medicina Período de Referência: 1984 a 1986 Tempo Mínimo de Integralização: 5 anos Tempo Máximo de Integralização: 9 anos Tempo Médio: 6 anos Ingresso/ integraliz.
Nº de Ingres-
sos
Nº de Diploma-
dos
Nº de Retidos
Nº de Evadi-
dos
% Diplo-mação
% Reten-
ção
% Evasão
84.1-92.2 52 47 00 05 90.38 00 9.62 84.2-93.1 52 47 01 04 90.38 1.92 7.69 85.1-93.2 53 49 02 02 92.45 3.77 3.77 85.2-94.1 52 47 01 04 90.38 1.92 7.69 86.1-94.2 50 44 01 05 88.00 2.00 10.00 3.5.1 - Diplomação, Retenção e Evasão - Universidades Públicas Brasileiras: Região Sul
DEMONSTRATIVO GERAL ÁREAS
% Diplomação
% Retenção
% Evasão
Ciências Agrárias 67,31 4,64 28,06 Ciências Biológicas 44,18 9,96 45,86 Ciências Exatas e da Terra 29,65 11,24 59,10 Ciências Humanas 44,40 8,12 47,48 Ciências da Saúde 72,85 5,01 22,15 Ciências Sociais Aplicadas 52,23 9,57 38,20 Engenharias 48,83 7,12 44,05 Linguística, Letras e Artes 38,87 9,85 51,27 3.6 - Desempemho dos Alunos nas Disciplinas Período: 95.2 (Aprovação-Reprovação)
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Nº Aprov.
Nº Reprov. com FS
Nº Reprov. com FI
% Aprov.
% Reprov. com FS
% Reprov. com FI
Curso 3.839 29 35 98,36 0,74 0,90 CENTRO 11.713 338 430 93,85 2,71 3,44 Disciplinas com número expressivo de reprovação FI: -Não encontrado disciplinas com mais de dez reprovações. Disciplinas com número expressivo de reprovação FS: - Não encontrado disciplinas com mais de dez reprovações. 3.7 - Número de Professores que Atuam no Curso (95.2)
Titulação Nº de Professores Doutor 34 Mestre 37 Especialização 63 Graduação 21 Sem Informação 7 Total 162 3.8 - Quadro de Bolsas por Curso Período: 95.2 Monitoria Estágio Inic.Cient. Trein. Medicina 25 - 23 15 UFSC 251 115 380 211 Distribuição Média nos 35 Cursos
7,17 3,28 10,85 6,02
3.9 - Alguns Indicadores do PAIUB - TPPA (Taxa de Participação dos Alunos em Programas Acadêmicos) Número total de bolsas (monitoria, iniciação científica, extensão, estágio, treinamento, pesquisa) sobre o total de alunos matriculados em 95.2.
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Curso = 63/606 = 0,10 - GPE (Grau de Participação Estudantil no Curso) Número de alunos em tempo integral sobre o total de alunos
matriculados em 95.2.
Curso = 595 / 606 = 0,37 Centro = 1792 / 1983 = 0,90 - Número de alunos matriculados em relação ao número de docentes atuantes no curso em 95.2.
Curso = 606/162 = 3,74 4 - PARTICIPAÇÃO DE PROFESSSORES NO PROGRAMA DE
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA. O Programa de Formação Pedagógica dos Docentes-PFPD da UFSC foi idealizado como parte integrante do Projeto de Avaliação Institucional com o objetivo de sensibilizar a comunidade acadêmica para a necessidade de um espaço de atualização, revisão e crescimento pedagógico, ao mesmo tempo em que se propunha uma avaliação do processo de ensino-aprendizagem como um todo. Assim, o PFPD transformou-se num evento semestral incorporado ao Calendário Acadêmico da UFSC. São dois dias considerados letivos, porém sem ministração de aula, em que os docentes participam de palestras, simpósios, cursos, seminários e outras atividades programadas que têm por objetivo principal propiciar uma reflexão consistente sobre nossa formação pedagógica, superando fragilidades detectadas na avaliação das atividades docentes. A comunidade acadêmica, cada vez mais, vem compreendendo e participando da idéia de que é preciso integrar ao processo de avaliação, a possibilidade de sugerir mudanças para melhorar as práticas pedagógicas. Esta situação ainda é que é evidenciada como problemática, nos relatórios das avaliações do docente pelo discente (ADDs).
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Quadro Geral de Participação nos Programas de Formação Pedagógica para Docentes
Departamento(s) com maior Participação de Prof. no PFPD carga didática no Curso 95.1 (%) 95.2 (%) CLM 5,26 0,00
CLC 2,77 24,32
DTO 0,00 0,00
5 - AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE (ADD) 5.1 - Introdução A avaliação docente feita pelo discente tem como instrumento de coleta de dados um Questionário ao Aluno, aplicado em cada disciplina e turma, ao final do semestre. Este instrumento busca avaliar o desempenho docente, e também o conteúdo da disciplina, a participação do aluno e as condições objetivas para a concretização das atividades de ensino. Este questionário, único para todas as turmas da UFSC, procura firmar, junto a professores e alunos, valores acadêmicos institucionais para o processo de ensino-aprendizagem. Desta globalização pode-se ter o perfil do ensino sob a ótica dos alunos. Por outro lado, será incentivada a pesquisa de questões específicas que sejam consideradas relevantes à avaliação de determinadas disciplinas ou de cursos como um todo, na etapa de avaliação dos cursos. À primeira vista, na leitura da tabela abaixo, os índices apresentados são muito bons. Porém, a escala de valor subjacente a cada pergunta deve ser lida como valor desejado ou indesejado. De tal forma, quando perguntamos, por exemplo, se o professor apresentou plano de ensino, estamos de fato querendo que este procedimento seja seguido pela totalidade dos professores e não somente por uma maioria. Quando perguntamos se o professor foi assíduo ou pontual, é porque desejamos que a pontualidade ou assiduidade, seja a conduta ideal dos docentes desta universidade. ADD - Avaliação Docente pelo Discente
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% SIM 94/2 95/2 Dif. Sobre o plano de ensino 01. O Professor apresentou plano de ensino
98.59 93.29 -5.3
02. Objetivos da disciplina 95.77 93.29 -2.48 03. Conteúdo a ser desenvolvido 98.59 93.29 -5.3 04. Metodologia de ensino 97.18 94.51 -2.67 05. Formas de avaliação 98.59 93.90 -4.69 06. Cronograma de avaliação 98.59 93.29 -5.3 07. Bibliografia 98.59 92.68 -5.91 Sobre a disciplina 08. Objetivos da disciplina ficaram claros
98.59 99,39 0,80
09. O conteúdo alcançou objetivos 94.37 95,73 1,36 10. A disciplina teve ligação com demais do curso
100 99,39 -0,61
11. A organiz. conteúdo favoreceu aprendizagem.
90.14 93,90 3,76
12. A n° de aulas foi suficiente 92.96 92,68 -0,28 13. A bibliografia facilitou aprendizagem
91.55 92,07 0,52
14. Gostou fazer esta disciplina 91.55 96,95 5,40 Sobre o desempenho docente 15. O Prof. claro na apresentação 95.77 96,95 1,18 16. O Prof. encorajou aluno fazer perguntas
94.37 98,78 4,41
17. O Prof. demonstrou domínio conteúdo
98.59 98,78 -0,19
18. O Prof. clima favorável participação
91.55 96,95 5,40
19. O Prof. disponível atendimento extraclasse
94.37 93,90 -0,47
20. O Prof. relacão disciplina com outras curso
88.73 97,56 8,83
21. O Prof. relacão disciplina contexto amplo
87.32 92,68 5,36
22. Os Procedim. didáticos favoreceram desemp.
88.73 93,90 5,17
23. As Aulas foram bem preparadas 95.77 97,56 1,79 24. O Prof. convenceu da importância da disciplina
94.37 98,17 3,80
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25. O plano de ensino cumprido 97.18 96,95 -0,23 26. O Professor foi assíduo 98.59 98,17 -0,42 27. O Professor foi pontual 97.18 97,56 0,38 28. Cursaria outra disciplina com este professor
78.87 84,76 5,89
Sobre a avaliação 29. Resultado de acordo desempenho da disciplina
81.69 85,98 4,29
30. Nível das provas compatível com a aula
81.69 87,20 5,51
31. Divulgou resultado avaliação em classe
97.18 96,34 -0,84
32. Discutiu resultado avaliação em classe
53.52 70,73 17,21
33. Estavam claras regras avaliação 87.32 91,46 4,14 Sobre o aluno 34. Possuía conhecimento acompanhar disciplina
100 99,39 -0,61
35. Realizou atividade recomendada pelo professor
100 98,17 -1,83
36. Procurou professor fora horário aula
38.03 34,15 -3,88
37. Participou atividade extraclasse 52.11 68,90 16,79 (congressos, conferen.semin.proj.)
Sobre as condiçoes UFSC 38. Biblioteca atendeu necessidade disciplina
46.48 54,88 8,40
39. Condições p/aplic. prát. foram adequadas
63.24 78,78 10,54
40. Ambiente físico estava adequado 67.61 81,71 14,10 6 - AVALIAÇÃO DOCENTE (AD) 6.1 - Introdução A Avaliação Docente tem como instrumento de coleta de dados um questionário dirigido ao professor, com questões basicamente iguais àquelas da Avaliação Docente pelo Discente. Este questionário único para todos os professores, além de procurar firmar valores acadêmicos institucionais para o processo ensino-aprendizagem, permite verificar se
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o perfil do ensino, sob a ótica do professor, assemelha-se ao do aluno, possibilitando elementos de comparação. 95.2 % SIM Professor Aluno Sobre o plano de ensino 01. O Plano foi apresentado em classe 94,77 93,29 02. Objetivos da disciplina ⎯ 93,29 03. Conteúdo a ser desenvolvido ⎯ 93,29 04. Metodologia de ensino ⎯ 94,51 05. Formas de avaliação ⎯ 93,90 06. Cronograma de avaliação ⎯ 93,29 07. Bibliografia ⎯ 92,68 08. Cópia do Plano foi entregue ao aluno 84,91 ⎯ 09. O Plano foi discutido com os alunos 60,40 ⎯ 10. O Plano foi alterado após discussão 27,73 ⎯ 11. Sentiu dificuldades na elaboração 12,17 ⎯ 12. Foi possível cumprir Plano de Ensino 94,62 96,95 Sobre a disciplina 13. Articulou a disciplina com a do Curso 88,80 99,39 14. O conteúdo ministrado alcançou os objetivos
96,46 95,73
15. Sentiu dificuldades na preparação das aulas
11,86 ⎯
16. O número de aulas foi adequado ao conteúdo
67,12 92,68
17. Considera disciplina importante no currículo
100 ⎯
18. Procurou adaptar conteúdo ao Curso 98,82 97,56 19. Objetivos da disciplina ficaram claros ⎯ 99,39 20. Organização de conteúdo favoreceu a aprendizagem
⎯ 93,90
21. A bibliografia facilitou a aprendizagem
⎯ 92,07
22. Gostou de ter feito essa disciplina ⎯ 96,95 23. Gostaria de ministrar essa disciplina novamente
99,41 ⎯
Sobre o desempenho docente 24. Criou clima favorável à participação 98,04 96,95
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25. Comunicou horário de atendimento extra
81,57 ⎯
26. Os alunos procuraram para tal atendimento
41,84 34,15
27. Situou disciplina contexto mais amplo 94,84 92,68 28. Manteve-se atualizado no conteúdo 99,02 ⎯ 29. Mostrou importância da disciplina na formação
99,22 98,17
30. Os procedimentos didáticos favorec.desempenho
98,04 93,90
31. Avaliou positivamente seu desempenho
99,22 ⎯
32. O Professor foi claro na apresentação ⎯ 96,95 33. O Professor encorajou alunos fazer perguntas
⎯ 98,78
34. 0 Professor foi assíduo ⎯ 98,17 35. O Professor foi pontual ⎯ 97,56 36. Você cursaria outra disciplina com este Professor
⎯ 84,76
Sobre a Avaliação 37. Deixou claro as regras de avaliação 99,60 91,46 38. O nível de exigência foi compatível 99,80 87,20 39. Divulgou resultado da avaliação 94,13 96,34 40. Discutiu com os alunos os resultados 53,76 70,73 41. Aproveitou avaliação com etapa/ensino
68,08 ⎯
42. Resultado refletiu desempenho alunos
98,59 85,98
Sobre o aluno 43. Os alunos estavam preparados para a disciplina
86,45 99,39
44. Os alunos faziam a tarefa 83,50 98,17 45. Incentivou a participação da atividade extra
87,82 68,90
Sobre as condições da UFSC 46. A Biblioteca atendeu suas necesidades
42,13 ⎯
47. A Biblioteca atendeu necessidades do aluno
47,11 54,88
48. As condições materiais estiveram disponíveis
66,67 73,78
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49. O ambiente físico foi adequado 68,43 81,71 7 - SUBSÍDIOS OBTIDOS DAS RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO AO
EX-ALUNO O esforço realizado para avaliar a atuação da UFSC, através dos ex-alunos, permitirá conhecer melhor o acadêmico que formamos. Destacamos aspectos importantes salientados pela Comissão de Consultores Externos: “Conhecer os egressos de uma universidade, onde trabalham e o que fazem, não tem sido uma tarefa muito comum nas instituições de ensino brasileiras. Muito menos ouvir suas sugestões e críticas a respeito do processo formativo por que passaram”. (...) “Ouvir o que os egressos têm a dizer sobre a sua formação ajuda, no mínimo, a proceder ajustes finos no sistema de ensino. Saber o que fazem como profissionais e como cidadãos, e as suas adequações nos setores em que atuam, além de servir para ajustar a formação às necessidades do mercado, ou mesmo a influir para a sua transformação, também serve para detectar falhas no perfil pretendido para o profissional que se está formando”. A pesquisa, orientada por esses objetivos, foi realizada obedecendo metodologia formulada de acordo com os seguintes parâmetros: “Diante das dificuldades presentes em tarefas deste tipo, para a realização da pesquisa optou-se pelo envio de correspondência via Correios aos egressos, embora a entrevista pessoal pudesse surtir melhores resultados. Objetivando reduzir um pouco o universo a ser contatado, e também consultar indivíduos cuja formação tivesse sido realizada num espaço de tempo que permitisse confrontar resultados [dada a dinâmica de um curso universitário], definiu-se como universo da análise os cerca de 7.000 profissionais formados nos últimos cinco anos nos mais diversos cursos de graduação da UFSC”. “Surge aí o primeiro grande problema: como localizar estes indivíduos? Com o apoio das Coordenadorias dos respectivos Cursos, que consultaram os próprios registros e os correspondentes conselhos
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de classe, foram definidos os endereços de aproximadamente 4.554 egressos das mais diversas áreas”. “Como a experiência fartamente demonstra a baixíssima taxa de retorno espontâneo de resposta a qualquer tipo de questionário, optou-se por inserir elementos simplificadores para estimulá-la. Em primeiro lugar, definiu-se que o entrevistado receberia uma só folha para que registrasse as suas informações. Num envelope, junto com o questionário, apenas uma curta carta-mensagem que basicamente o instigasse a responder o solicitado, orientando-o a como fazê-lo. Um segundo cuidado especial tomado pela Comissão, é a de que todas as questões possam ser respondidas na hora, sem que sejam necessárias consultas para resgatar dados turvados pelo tempo. A impressão que ficou mais viva na lembrança é a meta. E, principalmente, a garantia da resposta. Quem não responde de imediato, dificilmente o fará mais tarde”. “Após o retorno dos questionários contendo as respostas dos entrevistados, foram os dados analisados, por curso, com o objetivo de se detectar as tendências gerais. As respostas discursivas não serão, num primeiro momento, tratadas estatisticamente, sendo apenas apontadas as mais freqüentes e significativas”. A seguir, apresentamos a análise dos questionários respondidos, pelos cursos. ADMINISTRAÇÃO Foram 96 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Administração. Verifica-se que no ano de 1992 formaram-se 24 ex-alunos; o mesmo número recebeu diploma em 1994, em 1983 e 1985, 1 aluno; em 90, 16 alunos; 91 (6 alunos); 93 (21 alunos) e 1995 (1 aluno), sendo que 2 alunos não informaram o ano de graduação. Após o término do curso de graduação, 17% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 10% realizaram cursos de especialização; 14% fizeram outros cursos; 1 ex-aluno cursou doutorado, outro freqüentou o curso de mestrado e 56% dos ex-alunos não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Administração, 23 ou 24% são servidores públicos; 25 ex-alunos (26%)
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são empregados de empresas privadas; 2 são autônomos; 12 (13%) são funcionários de estatal; 6 (6%) declararam estar desempregados; 19 ex-alunos (20%) são empresários e 9 exercem outras atividades. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 23 ex-alunos (24%) levaram menos de 6 meses; 10 entre 6 e 12 meses, 4 ex-alunos levaram entre 1 e 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; 2 ex-alunos aguardaram mais de 2 anos; por outro lado, 39 ex-alunos (41%) já atuavam na área; 17 nunca exerceram a profissão e 1 ex-aluno não respondeu a esse quesito. Sobre as atividades extracurriculares de que participaram quando alunos de graduação, 60 (63%) ex-alunos, portanto a grande maioria, freqüentaram congressos, seminários ou encontros; os estágios extracurriculares foram realizados por 36 ex-alunos ou 38%; 6 participaram de monitoria; 5 ex-alunos tiveram bolsa de iniciação científica e 9 bolsas de trabalho, treinamento ou extensão; 8 ex-alunos foram representantes em órgãos colegiados e o mesmo número participou do diretório acadêmico; 13 ex-alunos não deram informação sobre esse item. O maior número dos ex-alunos de Administração declarou estar situado na faixa de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos (31 ou 32%);23 ex-alunos (24%) situam-se entre 10 a 15 salários mínimos, na faixa de 15 a 20 salários mínimos encontram-se 9 ex-alunos; na faixa de 20 a 30 SM situam-se 5 ex-alunos, sendo que o mesmo número percebe acima de 30 SM; já 17 ex-alunos declararam ganhar até 5 salários. Os 6 ex-alunos desempregados deixaram de responder a esse item do questionário. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Administração, a maioria (86 ex-alunos ou 90%) atribuiu como muito importante o interesse profissional, 9 ex-alunos consideraram esse item pouco importante e 1 assinalou “nenhuma importância”.Semelhante a essa escolha encontra-se a opção “para satisfazer uma aspiração pessoal”, visto que obteve um percentual de 76% (73 ex-alunos) para “muito importante”, As outras categorias como “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava”, “por razões econômicas” ou “prestígio da profissão” obtiveram índices baixos no que diz respeito à importância dada. A primeira, 84 ex-alunos (87%) a consideraram de pouca ou nenhuma importância, sendo que somente 13% lhe atribuíram índice muito importante (12 ex-alunos). A segunda categoria foi avaliada
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por 72 ex-alunos (75%) como de pouca ou de nenhuma importância, recebendo de 24 ex-alunos (25%) o índice muito importante. A terceira foi considerada pouco ou nada importante por 67 ex-alunos (70%), já 30% (29 ex-alunos) a consideraram muito importante. A categoria “prestígio da profissão” foi assinalada como de pouca ou sem importância por 79 ex-alunos (82%); sendo que 29 ex-alunos (30%) a consideraram muito importante. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: (62 ex-alunos ou 65%); 25 ex-alunos (26%) assinalaram “falta de oportunidade”, já 4 afirmaram que apenas usaram o diploma para ascensão funcional; 3 ex-alunos optaram por uma profissão mais rentável e 2 a abandonaram por desencanto no exercício profissional. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 42 ex-alunos (44%) se consideram em situação de igualdade, 13 ex-alunos se julgam em vantagem; já 7 ex-alunos em desvantagem e 34 (36%) declararam não saber responder a esse item do questionário. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Administração, em relação à formação obtida, 59 ex-alunos (61%) consideraram a formação teórica boa; 35 (36%) como regular e 2 ex-alunos a consideraram fraca. No que diz respeito à formação prática, 61 ex-alunos (64%) a avaliaram como fraca, 33 (34%) como regular e somente 2 ex-alunos lhe atribuíram o índice bom. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 54 ex-alunos (56%), já 31 (32%) a consideraram regular e 11 ex-alunos, fraca. por 6% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior (50 ex-alunos ou 52%); foi considerada fraca por 27 (28%) e boa por 19 ex-alunos (20%).
Dos 96 ex-alunos que responderam ao questionário, 45 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais, ou seja, quase 50% sentiram essa necessidade, o que torna, conseqüentemente, essa pesquisa mais enriquecedora.
Vinte (20) ex-alunos se detiveram basicamente na avaliação negativa da formação prática. Sugerem que o período de estágio seja bem maior e não na última fase (somente). Afirmam que no mercado de
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trabalho a formação prática apresenta maior peso, uma vez que “a realidade das empresas está muito longe dos padrões estabelecidos pela UFSC (...), as técnicas utilizadas pelos gerentes baseiam-se em ações práticas, sendo a teoria, para eles, insignificante”.
Consideram, também, que a UFSC encontra-se muito distante da
realidade empresarial e, nesse sentido, é interessante transcrever o depoimento de uma ex-aluna:
• “Ao ser entrevistada numa empresa, o gerente me falou que têm aparecido candidatos ótimos, a nível de formação teórica, alguns até de pós-graduação, mas que, infelizmente, não apresentam experiência prática. Disse ele, também, que vê o curso de administração como muito eclético e que há uma necessidade muito grande de profissionais mais especializados”.
Vários ex-alunos (10) apresentaram, também sugestões para o
currículo. Um aprofundamento maior na área de informática é muito
enfatizado. Sentem necessidade, tanto na teoria como na prática, de disciplinas ligadas à pequena e média empresa. Sugerem um maior enfoque nas disciplinas trabalhistas (sic), como, também, em contabilidade, direito administrativo, legislação tributária, fiscal e aduaneira. Outros 10 ex-alunos parabenizam a UFSC por essa iniciativa e se colocam á disposição para futuras contribuições desse porte.
Os demais solicitam que a UFSC lhe envie sempre prospectos
sobre cursos de atualização na área, atualizam seus endereços, ou sugerem que essa pesquisa seja, também estendida às coordenadorias de curso e departamentos.
Por último, gostaríamos de ressaltar que a comissão eximiu-se de
apresentar qualquer juízo de valor nesta pesquisa, entendendo que a mesma, juntamente com os demais dados das etapas do Projeto de Avaliação, devam ser analisados à nível de colegiado de curso. AGRONOMIA
Foram 64 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Agronomia de um total de 196 questionários remetidos. O que significa
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um percentual de retorno de 32,65%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 10 (15,63%) ex-alunos formaram-se em 1990, 8 ex-alunos (12,5%) em 1991, 9 ex-alunos (14,06%) em 1992, 14 ex-alunos (21,88%) em 1993, 7 ex-alunos (10,94%) em 1994, 12 ex-alunos (18,75%) em 1995 e 1 ex-aluno (1,56%) em 1996. De acordo com as respostas fornecidas, após o término do curso de graduação 50% dos ex-alunos freqüentaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 6% realizaram cursos de mestrado; 22% cursos de especialização, 3% fizeram outros cursos e 31% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Agronomia, 33% são servidores públicos; 19% são empregados de empresa privada; 6% são funcionários de empresa estatal; 13% declararam ser empresários; 17% são autônomos, 8% são professores; 13% estão em outras ocupações e 6% declaram-se desempregados. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 55% levaram menos de 6 meses; 22% entre 6 e 12 meses; 6% levaram entre 1 e 2 anos e 6% levaram mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; por outro lado, 6% já atuavam na área e 3% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 88% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 61% fizeram estágio extra-curricular; 53% tiveram bolsa de trabalho; 45% bolsa de iniciação científica; 28% participaram de monitoria; 22% foram representantes em órgãos colegiados; 17% participaram do diretório acadêmico e 6% participaram de outras atividades extra-curriculares. 41% dos ex-alunos de Agronomia declararam perceber renda mensal de 5 a 10 salários mínimos; 31% de 10 a 15 SM; 13% na faixa de 15 a 20 SM; 9% até 5 SM e 5% de 20 a 30 SM. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Agronomia, 88% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 6% consideraram esse item pouco importante e 2% consideram de nenhuma importância. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 77% dos ex-alunos; 14% consideraram pouco importante e 5% de nenhuma importância. Na
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opção razões econômicas 63% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, ao passo que 22% declararam ser de nenhuma importância e 11% consideraram muito importante. Na opção para galgar postos-chave, 88% consideraram de nenhuma importância; 5% muito importante e 3% pouco importante. Em relação a trabalhar na empresa da família, 55% consideraram de nenhuma importância; 28% consideram pouco importante e 13% muito importante. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 44%; de nenhuma importância por 42% e muito importante por 9% dos ex-alunos pesquisados. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. Na maioria, 88%, dos questionários devolvidos, esse item aparece em branco. Indicaram falta de oportunidade 6%; 8% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos e 2% optaram por uma profissão mais rentável. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 61% consideraram-se em situação de igualdade; 14% em desvantagem; 8% em vantagem e 14% declararam não saber responder a esse item do questionário. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Agronomia, em relação à formação obtida, 73% consideraram à formação teórica boa e 25% à consideraram regular. No que diz respeito à formação prática, 8% à avaliaram como boa, 48% à avaliaram como regular e 42% dos ex-alunos à avaliaram como fraca. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 67%, regular por 20% e fraca por 11% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior, 61%; foi considerada fraca por 14% e boa por 23% dos ex-alunos. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Agronomia é de 6%. A sua faixa de renda mensal situa-se entre 5 a 15 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada fraca por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 64 ex-alunos que responderam ao questionário, 20 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
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• “A UFSC, forma profissionais para serem empregados de
empresas públicas e não privadas”. • “Pontos que devem melhorar no meu curso e na UFSC em geral: • -Preparar o profissional para desenvolver o seu próprio negócio; • -Estreitar os laços e aumentar as parcerias com empresas
privadas, para formar profissionais que elas precisam; • -Implantar a Qualidade Total e trabalhar mais na UFSC”. • “A UFSC deve procurar se aproximar das verdadeiras
necessidades da população e ter um canal mais próximo com o meio externo. Deve procurar incansavelmente orientar e capacitar a todos que nela estão, reforçando sempre o universo que ela representa em busca da cidadania plena. A UFSC, deve fazer de forma harmônica, Ensino, Pesquisa e Extensão, de maneira adaptada a nossa realidade”.
• “O estágio extra-curricular deveria ser mais prolongado. Buscar uma maior interação com outras regiões do estado, principalmente o oeste catarinense, cujo potencial agropastoril é bastante expressivo”.
• “A minha formação se deve ao conjunto todo que é a UFSC, com variedade de cursos, atividades e pessoas. Meu curso proporcionou uma formação ampla, eclética, universal e crítica. Sugiro que as disciplinas básicas tenham maior importância, pois sustentam qualquer atividade mais específica”.
• “O curso de graduação deveria ‘forçar’ os alunos a escrever mais. Elaborar projetos, avaliar situações reais, estudo de caso. O domínio dos recursos de informática é essencial e isto seria atingido se os alunos fizessem mais trabalhos que não possam ser completados sem o uso destas ferramentas”.
• “Dar ênfase a orientação sobre o exercício profissional, burocracia da atividade”.
• “Melhorar relacionamento entre alunos e professores”. • “A universidade deveria promover meios, juntamente com a
direção do curso, para direcionar o aluno para o mercado de trabalho, assim que obtivesse a graduação. Particularmente, estou prestes a deixar o meu emprego para fazer algo que me dê mais ânimo, mesmo que não seja na área de Agronomia. Quando nos formamos, ficamos na obrigação de arranjar em emprego. E nesta ânsia, acabamos em lugares que não são de nosso agrado”.
• “É impressindível haver uma formação empresarial ao graduando, inclusive redirecionando algumas disciplinas do curso, como planejamento, economia e administração agrícola”.
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• “A UFSC, não proporciona preparação do aluno para enfrentar o dia-a-dia no interior, fazendo extensão rural”.
• “O curso qualifica, mas não habilita. Longo Demais. 3 anos são o suficiente”.
• “O curso de Agronomia da UFSC se gaba por ser o de mais horas aula no segmento de zootecnia no País, no entanto, se quisesse me aprofundar nesta área, teria feito um curso de zootecnista ou veterinária, ficando assim o aprendizado em fitotecnia bastante prejudicado, sendo esta área, a que os agrônomos mais atuam”.
ARQUITETURA E URBANISMO
Foram 56 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo de um total de 233 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 24,03%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 5 (8,92%) ex-alunos formaram-se em 1991; 8 (14,28%) ex-alunos em 1992; 14 (25%) ex-alunos em 1993; 13 (23,21%) em 1994); 9 (16,07%) ex-alunos em 1995 e 7 (12,50%) ex-alunos formaram-se em 1996. De acordo com as respostas fornecidas, após o término do curso de graduação 20% dos ex-alunos freqüentaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 16% realizaram outros cursos, 4% cursos de especialização; 4% cursos de mestrado; 59% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo, 59% são autônomos; 16% são empregados de empresa privada; 13% são servidores públicos; 9% declararam ser empresários; 9% estão em outras ocupações não especificadas; 4% são funcionários de empresa estatal; 4% declaram-se desempregados e nenhum dos ex-alunos entrevistados optou pela docência. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 52% levaram menos de 6 meses; 27% já atuavam na área; 14% entre 6 e 12 meses; 2% levaram entre 1 e 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; por outro lado, 2% nunca exerceram a profissão e 4% se omitiram de prestar informação sobre a questão.
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Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 75% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 57% fizeram estágio extra-currícular, 14% participaram de monitoria; 5% foram representantes em órgãos colegiados; 4% participaram do diretório acadêmico e 2% participaram de outras atividades extra-curriculares. 38% dos ex-alunos de Arquitetura e Urbanismo declararam perceber uma de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos; 25% até 5 SM; 23% de 10 e 15 SM; 7% na faixa de 15 a 20 SM. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Arquitetura e Urbanismo, 88% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 7% consideraram esse item pouco importante. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 79% dos ex-alunos; 13% à consideraram pouco importante e 4% de nenhuma importância. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 59%; de nenhuma importância por 25% e muito importante por 9% dos ex-alunos pesquisados. Na opção razões econômicas, 55% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, ao passo que 30% declararam ser de nenhuma importância e 7% à consideraram muito importante. Em relação a trabalhar na empresa da família, 82% consideraram de nenhuma importância; 7% consideraram pouco importante e 4% muito importante. Na opção para galgar postos-chave, 84% consideraram de nenhuma importância; 7% muito importante e 2% pouco importante. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 84%. Indicaram falta de oportunidade 9% e 5% optaram por uma profissão mais rentável 2% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 39% consideraram-se em situação de igualdade; 29% declararam não saber responder a esse item do questionário; 25% em desvantagem; 5% em vantagem. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Arquitetura e Urbanismo, em relação à formação obtida, 38% consideraram à formação teórica boa; 11% como regular e 50% à consideram ruim. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 29%, regular por 21%
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e fraca por 46% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito ruim foi o que obteve o índice maior: 57%; foi considerada fraca por 29% e boa por 11% dos ex-alunos. No que diz respeito à formação prática, 54% á avaliaram como fraca, 36% dos ex-alunos à avaliaram como ruim e 9% à avaliaram como sendo boa. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo é de 4%. A sua faixa de renda mensal situa-se entre 5 a 15 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada fraca por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 56 ex-alunos que responderam ao questionário, 25 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “O curso necessita de uma total restruturação e atualização; o espaço físico é inadequado; os laboratórios e biblioteca setorial precisam ser equipados; dedicação exclusiva, mestrado ou doutorado não garantem a qualidade do professor; temos que encontrar outras formas de acesso e estímulo”.
• “No curso de Arquitetura, deveríamos ter mais aulas práticas ou estágio, e mais professores que estejam atuando no campo profissional”.
• “Acredito que o curso poderia oferecer ao aluno (depois de ter cursado matérias básicas) ramos de atuação, vendo cada um de forma mais aprofundada. Por exemplo, se o aluno deseja trabalhar com paisagismo, ele escolhe ainda no curso de graduação esta área para se aprofundar. Isto formaria profissionais mais qualificados (com visão geral e específica) e ‘evitaria’ concorrência de certa forma desiguais, no campo profissional. Hoje, todos os arquitetos fazem de tudo. Nem sempre com qualidade”.
• “Durante o curso deveria ser obrigatório estágios em escritórios de arquitetura e na própria Prefeitura Municipal, é muito importante a prática, acompanhando o mercado atual”.
• “A faculdade está completamente fora da realidade profissional atual, acredito que isso acontece porque os professores são apenas professores e não arquitetos atuantes. A faculdade não é informatizada e essa é uma necessidade do mercado”.
• “Os professores, principalmente de projeto, deveriam ter prática profissional para passar ao aluno noção de realidade - como a
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vida profissional é na realidade! Falta total noção de procedimento junto aos órgãos públicos, noções da prática profissional”.
• “Sei que existem cursos bons, mas pelo menos no meu curso, achei muito fraco, os profissionais a ‘maioria’ sem ‘didática’ (isso em relação aos arquitetos) e levam muito para o lado pessoal, sem profissionalismo. Tive que aprender a me virar, principalmente depois de formada”.
• “Posso colocar as maiores dificuldades encontradas logo após a graduação: distância entre o mercado oferecido e a universidade; faltam algumas disciplinas práticas e outras ligadas ao atendimento pessoal: como cobrar. E outros detalhes do cotidiano profissional”.
• “Durante o curso faltou incentivo e preparo para a atividade profissional, pois o curso necessita de um estágio específico; afinal arquitetura é uma atividade que necessita de prática e experiência”.
• “Os professores deveriam ser, obrigatoriamente, profissionais que atuam na área e pelo menos com 5 anos de experiência”.
• “Falta de disciplinas relacionadas a legislação profissional e exercício da profissão”.
• “A disputa por interesses pessoais e não relacionados ao curso, (disputa esta, travada entre professores do curso) faz com muitas vezes ocorram perdas irrecuperáveis na formação do aluno. A necessidade que muitos professores têm de auto-afirmação, deprecia o potencial do aluno, que por sua vez, deve ser desenvolvido e não posto em situação vexatória perante colegas”.
• “Apesar de exercer a profissão, trabalhei no último ano e meio na área comercial, onde a formação de arquiteto ajudou, mas não era indispensável. O desânimo com o exercício profissional é uma realidade para mim, ainda que eu não a tenha abandonado. Não troquei de profissão, por que somando o tempo de faculdade e de formada, são 12 anos e não podem ser jogados fora, porem se surgir outra opção, eu mudo. O principal fator é a baixa remuneração”.
• “Acredito que no curso de arquitetura da UFSC, deveria ser dado mais ênfase ao lado prático da profissão, como: saber preencher uma ART; tramitação do processo p/ aprovação de projeto; vivência de escritório e contato com cliente; estágio em obra; noções de documentação p/ abertura de um escritório”.
CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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Foram 2 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial de um total de 18 questionários remetidos. O que significa um percentual de de retorno de 11,11%. Verifica-se, nas respostas recebidas que 1 (50%) ex-aluno se formou em 1995 e 1 (50%) ex-aluno em 1996. Após o término do curso de graduação, 50% realizaram cursos de mestrado; e 50% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial, 50% são empregados de empresa privada e 50% estão em outras ocupações. Quanto ao tempo levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 50% levaram menos de 6 meses e 50% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 100% bolsa de iniciação científica; 50% freqüentaram congressos, seminários ou encontros e 50% fizeram estágio extra-curricular. 100% dos ex-alunos de Engenharia de Controle e Automação Industrial declararam perceber uma de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial, 100% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 100% dos ex-alunos. Na opção razões econômicas 50% dos ex-alunos consideraram esse item muito importante e 50% declararam ser de pouca importância. Na opção para galgar postos-chave, 50% consideraram de nenhuma importância e 50% pouco importante. Em relação a trabalhar na empresa da família, 50% consideram pouco importante e 50% muito importante. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 50% e muito importante por 50% dos ex-alunos pesquisados. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A metade dos
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respondentes deixou esse item em branco: 50%. e 50% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 100% consideraram-se em situação de igualdade. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial, em relação à formação obtida, no que diz respeito à formação prática, 100% dos ex-alunos à avaliaram como fraca. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular obteve o índice total: 100%. 50% consideraram à formação teórica boa e 50% como regular. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 50% e fraca por 50% dos ex-alunos pesquisados. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial é inexistente. A sua faixa de renda mensal situa-se de 5 a 10 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação prática tem baixo índice de aprovação, a formação teórica recebida nesse curso é considerada boa por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 2 ex-alunos que responderam ao questionário, 2 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “Curso ainda necessita reformulação”. • “Dar maior visão da realidade dentro do curso”.
BIBLIOTECONOMIA
Foram 11 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Biblioteconomia de um total de 40 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 27,5%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que de 3 (27,3%) ex-alunos formaram-se em 1990; 2 (18,19%) ex-alunos em 1993 alunos; 3 (27,3%) ex-alunos em 1994 e 3 (27,3%) ex-alunos em 1995. Após o término do curso de graduação, 45% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 27% cursos de especialização, 9% fizeram outros cursos e
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27% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Biblioteconomia, 45% são servidores públicos; 36% são empregados de empresa privada; 9% são autônomos; 9% declaram-se desempregados e nenhum dos ex-alunos entrevistados optaram pela docência. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 45% já atuavam na área; 18% levaram menos de 6 meses; 9% entre 6 e 12 meses; 9% dos ex-alunos levaram entre 1 e 2 anos; 9% levaram mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; por outro lado, 9% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 64% fizeram estágio extra-curricular; 45% tiveram bolsa de trabalho; 36% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 27% bolsa de iniciação científica; 9% participaram de monitoria; 9% foram representantes em órgãos colegiados e 9% dos ex-alunos pesquisados participaram do diretório acadêmico. 45% dos ex-alunos de Biblioteconomia declararam perceber uma de renda mensal de até 5 salários mínimos; 36% de 5 a 10 salários mínimos; 18% de 10 a 15 salários mínimos mensais. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Biblioteconomia, em relação a trabalhar na empresa da família, 100% consideraram de nenhuma importância. Na opção para galgar postos-chave, 82% consideraram de nenhuma importância; 9% muito importante e 39% pouco importante. 82% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional e 18% consideraram esse item pouco importante. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 64% dos ex-alunos; 27% à consideraram pouco importante e 9% de nenhuma importância. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 64%; de nenhuma importância por 18% e muito importante por 18% dos ex-alunos pesquisados. Na opção razões econômicas 45% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, ao passo que 36% declararam ser de nenhuma importância e 18% à consideraram muito importante. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos
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respondentes deixou esse item em branco: 82%. Indicaram falta de oportunidade 18% dos ex-alunos pesquisados. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 36% consideraram-se em situação de igualdade; 27% em vantagem e 36% declararam não saber responder a esse item do questionário. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Biblioteconomia, em relação à formação obtida, 73% consideraram a formação teórica boa e 27% como regular. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 45%, regular por 45% e fraca por 9% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito bom foi o que obteve o índice maior: 45%; foi considerada regular por 36% e fraco por 18% dos ex-alunos. No que diz respeito à formação prática, 36% à avaliaram como regular; 36% dos ex-alunos à avaliaram como fraca e 27% a avaliaram como boa. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Biblioteconomia é de 9%. A sua faixa de renda mensal situa-se até 5 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto a formação teórica tem alto índice de aprovação, a formação prática recebida nesse curso é considerada fraca por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 11 ex-alunos que responderam ao questionário, 2 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “Espero a oportunidade de realizar o grau de mestrado desde 1991 e em Santa Catarina, não há como fazê-lo. Porque os outros cursos da UFSC oferecem o mestrado na área e o curso de Biblioteconomia não?”.
• “Acho que deveria haver mais formação prática” COMPUTAÇÃO Foram 22 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Ciências da Computação de um total de 144 questionários remetidos. Verifica-se que nos anos de 1994, 1995 e 1996, formaram-se respectivamente, 09, 07 e 06 alunos.
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Após o término do curso de graduação, 22,7% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 9,09% realizaram cursos de mestrado; 4,55% cursos de especialização, 9,0% fizeram outros cursos e 45% (10 alunos) não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Ciências da Computação, 5 ex-alunos ou (22,7%) são servidores públicos; 11 ex-alunos (50%) são empregados de empresas privadas; 9% declararam ser empresários e nenhum aluno encontra-se desempregado. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 03 ex-alunos (13,6%) levaram menos de 6 meses; 01 entre 6 e 12 meses e 01 ex-aluno levou entre 1 e 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; por outro lado, 15 ex-alunos (68,2%) já atuavam na área; 02 (9,9%) nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extracurriculares de que participaram quando alunos de graduação, 13 (59,1%) ex-alunos, portanto a grande maioria, tiveram bolsa de iniciação científica e 10 (45,5%) bolsa de trabalho, 7 (31,8%) freqüentaram congressos, seminários ou encontros; os estágios extracurriculares foram realizados por 04 ex-alunos (18,2%); 01 participou de monitoria; 01 ex-aluno foi representante de órgão de colegiado e o mesmo número participou em outras atividades. O maior número dos ex-alunos de Ciências da Computação declarou perceber uma de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos (11 ou 50%); 09 ex-alunos (40,9%) entre 10 a 15 salários e na faixa de 15 a 20 salários mínimos encontram-se 02 ex-alunos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Ciências da Computação, a maioria (18 ex-alunos ou 81,8%) atribuiu como muito importante o interesse profissional, 02 ex-alunos consideraram esse item pouco importante e o mesmo número assinalou “nenhuma importância”. A opção para satisfazer uma aspiração pessoal”, visto que obteve um percentual de 72,7% (16 ex-alunos) para “muito importante”, 18% (04 ex-alunos) a consideraram pouco importante. A opção por razões econômicas 22,7% (05 ex-alunos) consideraram muito importante, ao passo que 45% ou (10 ex-alunos) declararam ser de pouca importância. As opções para galgar postos chave na empresa em que trabalhava e para trabalhar na empresa da família, foi considerada
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por 4,55% como muito importante. Sendo que 15 e 17 ex-alunos, respectivamente, a consideraram não ter nenhuma importância na escolha do curso. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco (20 ex-alunos ou 91%). Declararam outros motivos 02 ex-alunos (9%). Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 10 ex-alunos (45,5%) se consideram em situação de igualdade, sendo que o mesmo número declarou “não saberem responder a esse item do questionário”, já 02 ex-alunos (9%) se julgam em vantagem. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Ciências da Computação, em relação à formação obtida, 11 ex-alunos (50%) consideraram a formação teórica boa; 08 (36,4%) como regular e 3 ex-alunos (14%) a consideraram fraca. No que diz respeito à formação prática, 05 ex-alunos (23%) a avaliaram como boa, 09 (40,9%) à avaliaram como regular e 08 ex-alunos (36%) à avaliaram como fraca. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 07 ex-alunos (32%), já 09 (40,9%) a consideraram regular e 06 ex-alunos, fraca. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior (11 ex-alunos ou 50%); foi considerada fraca por 07 (32%) e boa por 04 ex-alunos (18%). Dos 22 ex-alunos que responderam ao questionário, 07 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais, dos quais, 03 ex-alunos declararam que o curso deveria preocupar-se mais com mercado de trabalho. De uma maneira geral constatou-se que nenhum ex-aluno formado por este curso nos últimos cinco anos encontra-se desempregados e que a sua faixa de renda mensal situa-se entre 5 a 15 SM e tanto a formação teórica quanto a prática recebida nesse curso tiveram a maioria de aprovação pelos mesmos. CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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Foram 77 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Ciências Contábeis de um total de 302 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 25,50%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 11 (14,29%) ex-alunos formaram-se em 1990; 8 (10,39%) ex-alunos em 1991; 9 (11,69%) ex-alunos em 1992; o mesmo número em 1993; 13 (16,88%) ex-alunos em 1994 e 15 (19,48%) ex-alunos em 1995. Após o término do curso de graduação, 23% realizaram cursos de especialização; 14% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 5% fizeram outros cursos e 58% não informaram podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Ciências Contábeis, 34% são empregados de empresa privada; 22% são servidores públicos; 17% declararam ser empresários; 13% são funcionários de empresa estatal; 6% estão em outras ocupações; 5% são autônomos, 3% são professores e 4% não se manifestaram. Quanto ao tempo levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 56% já atuavam na área; 25% levaram menos de 6 meses; 8% nunca exerceram a profissão; 5% entre 6 e 12 meses; 4% levaram entre 1 e 2 anos; 1% levou mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho e 1% não se manifestou. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 52% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 16% fizeram estágio extra-curricular; 14% tiveram bolsa de trabalho; 8% participaram de monitoria; este mesmo número participou do diretório acadêmico; 5% foram representantes em órgãos colegiados; 1% bolsa de iniciação científica; 3% participaram de outras atividades extra-curriculares e 30% não responderam este item. 36% dos ex-alunos de Ciências Contábeis declararam perceber uma de renda mensal de 10 a 15 salários mínimos; 25% de 5 a 10 SM; 12% de 20 a 30 SM; 10% na faixa de 15 a 20 SM; 8% até 5 SM; 9% acima de 30 SM e 1% não se manifestou. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Ciências Contábeis, 87% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 8% consideraram esse item pouco importante e 3% consideram de nenhuma importância. Em relação a trabalhar na
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empresa da família, 84% consideraram de nenhuma importância; 9% consideraram pouco importante e 4% muito importante. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 53% dos ex-alunos; 32% a consideraram pouco importante e 10% de nenhuma importância. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 49%; de nenhuma importância por 26% e muito importante por 21% dos ex-alunos pesquisados. Na opção razões econômicas 48% dos ex-alunos à consideraram muito importante; 36% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, ao passo que 9% declararam ser de nenhuma importância. Na opção para galgar postos-chave, 42% consideraram de nenhuma importância; 34% muito importante e 21% pouco importante.. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 69%. 12% optaram por uma profissão mais rentável; 8% indicaram falta de oportunidade; 6% por desencanto no exercício profissional; 5% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos e 4% apenas usou o diploma para ascensão funcional. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso formados em outras escolas, 39% consideraram-se em situação de igualdade; 34% declararam não saber responder a esse item do questionário; 21% em vantagem; 4% dos ex-aluno se consideraram em desvantagem 3% não se manifestaram. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Ciências Contábeis, em relação à formação obtida, 78% consideraram à formação teórica boa e 22% como regular. No que diz respeito à formação prática, 53% dos ex-alunos à avaliaram como fraca; 42% à avaliaram como regular e 5% à avaliaram como boa. À formação cidadã foi atribuído o conceito regular por 49%; bom por 44% e fraca por 6% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior: 56%; boa por 26% dos ex-alunos e foi considerada fraca por 13%. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Ciências Contábeis é inexistente. A sua faixa de renda mensal situa-se 10 a 15 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse
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curso é considerada fraca por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 77 ex-alunos que responderam ao questionário, 27 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• ”Em relação a formação teórica, a UFSC possui pouco material didático na biblioteca e no departamento, os poucos que tem estão preocupados em atender as leis fiscais, nós somos ciência e não capacho dos tributos, falta mais livros, intercâmbio com o mundo contábil.
• Formação prática, não só cabe a UFSC, mas ao próprio aluno buscar tal conhecimento, aprender por necessidade e interesse pessoal, mas recomendo mais estágio e investimento na ação júnior, pois foi lá onde eu aprendi a ser um profissional”.
• “O curso é muito técnico, precisa preparar melhor o futuro profissional para o mercado de trabalho”.
• “A UFSC deveria, principalmente no curso ao qual eu conclui, ter mais aulas práticas integrando o aluno com empresas e escritórios”.
• “Após a graduação continuei aperfeiçoando-me na área de informática, estudando e desenvolvendo sistemas para racionalizar a rotina de trabalho”.
• “Abri meu escritório no final de 1996, estou tendo muitas dificuldades, por exemplo: Constituição de empresas, IRPJ e IRPF nunca vi na UFSC, não há nenhuma disciplina que abranja isso. Pelo menos eu não tive. E isso, é o dia-a-dia do contador. Também deveria haver mais facilidade para o ex-aluno retornar a universidade”.
• “Considerei o curso de ciências contábeis regular, pois, apesar de ter tido um bom embasamento teórico / prático sobre a contabilidade geral, custo e análise de balanços, bem como noções de gerenciamento de empresas. Na prática, venho sentindo dificuldades no tocante a legislação de impostos, contratos sociais / abertura / alteração de empresas e outros, assuntos estes que também devem ser do conhecimento do contador”.
• “Contabilidade precisa ser dinâmica. O profissional deve dispor dela como uma ferramenta gerencial. O aperfeiçoamento do curso deve ser no sentido de acompanhar as mudanças e aplicação prática”.
• “O curso não prepara o aluno para atuar dentro da modernidade atual, onde houve a total informatização das atividades contábeis.
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O curso oferece pouquíssima prática, sendo a mesma totalmente arcaica (falta de computadores). As disciplinas optativas também foram poucas, apesar de aparecerem no currículo, não houve abertura de turmas”.
• “Obrigado pela primeira carta, depois de 7 anos de conclusão de curso”.
• “A universidade precisa analisar seus professores, visto que o nível destes está entre dois extremos: alguns excelentes professores e tantos outros péssimos professores. Deve ser dada mais atenção para a formação prática, especialmente com relação a disciplina contabilidade comercial, o escritório modelo deve ser reestruturação, fazendo com que neste escritório de aprenda uma formação mais profissional, mais realista”.
• “O curso de ciências contábeis, necessita de um estágio obrigatório, pois só a carga teórica não prepara o aluno para o mercado de trabalho”.
• “Sempre trabalhei e estudei, deixando para depois da formatura procurar exercer a profissão. No entanto, quando fui procurar o departamento de contabilidade, na UFSC, pois havia interesse em estagiar em alguma empresa, ouvi do responsável pela área de estágios, que a UFSC não tinha mais nenhum laço comigo. Ou seja, a UFSC, o governo e a sociedade investiram em mim 4 anos e agora eu não servia mais para a universidade”.
• “Não fiz nenhum curso após a gradução pois em Blumenau, onde resido, os cursos na FURB são extremamente caros. Tenho grande interesse em fazer um mestrado, mas aqui, não vejo nenhum retorno considerável dos cursos oferecidos”.
• “Agradeço a atenção e o carinho de todos durante o período que fiz minha faculdade”.
• “Uma das falhas no curso de ciências contábeis é a falta de informação sobre os diversos tipos de formulários utilizados em um escritório contábil. É uma vergonha sairmos da universidade com o título de bacharel em ciências contábeis sem ao menos saber preencher e para que serve uma DIEF, DCTF, RAIZ e muitos outros documentos”.
• “Teoria e prática, itens importantíssimos para a nossa área. Deveriam andar juntos no desenvolvimento do curso, porque ‘um é o complemento do outro’ e, enquanto isso não acontecer este curso deixa a desejar.
• No meu ver deveria ser implantado estágio mínimo de um semestre obrigatório”.
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• “Minha atividade hoje é de analista de mercado de capitais, e que sem o conhecimento básico adquirido no curso, não seria possível executar com as facilidades que hoje executo”.
• “O estágio deveria ser obrigatório para o nosso curso. • Gostaria também, de parabenizar a UFSC pela iniciativa,
obrigado”. • “É e sempre será um prazer colaborar de uma forma ou de outra
com a valorização do ensino oferecido pela UFSC”. DIREITO Foram 134 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Direito de um total de 526 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 25,47%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 13 (9,70%) ex-alunos formaram-se em 1990; (16,42%) 22 ex-alunos em 1991; 17 (12,69%) ex-alunos em 1992; 20 (14,83%) ex-alunos em 1993; 28 (20,80%) ex-alunos em 1994; 23 (17,16%) ex-alunos em 1995 e 1 (0,75%) ex-aluno em 1996. Após o término do curso de graduação, 27% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 22% fizeram outros cursos; 17% cursos de especialização; 4% realizaram cursos de mestrado; 1% realizou o doutorado e 39% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Direito, 42% são autônomos; 21% são servidores públicos; 14% são empregados de empresa privada; 14% estão em outras ocupações; 7% declararam ser empresários; 4% são funcionários de empresa estatal; 4% são professores; 1% declarou ser desempregado e 1% não se manifestou. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 37% levaram menos de 6 meses; 36% já atuavam na área; 13% entre 6 e 12 meses; 7% levaram mais de dois anos para ingressar no mercado de trabalho; 5% levaram entre 1 e 2 anos e por outro lado, 2% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 74% freqüentaram congressos, seminários ou
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encontros; 37% fizeram estágio extra-curricular; 10% tiveram bolsa de trabalho; 10% participaram do diretório acadêmico; 9% bolsa de iniciação científica; 7% foram representantes em órgãos colegiados; 3% participaram de monitoria; 3% participaram de outras atividades extra-curriculares e 10% não se manifestaram. 22% dos ex-alunos de Direito declararam perceber uma de renda mensal de 10 a 15 salários mínimos; 22% acima de 30 SM; 20% de 5 a 10 SM; 16% na faixa de 15 a 20 SM; 11% de 20 a 30 SM; 6% até 5 SM e 2% não se manifestaram. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Direito, 83% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 9% consideraram esse item pouco importante e 1% considerou de nenhuma importância. Na opção para galgar postos-chave, 73% consideraram de nenhuma importância; 10% pouco importante; 6% muito importante e 10% não se manifestaram. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 70% dos ex-alunos; 14% à consideraram pouco importante; 6% de nenhuma importância e 10% não responderam a este item. Em relação a trabalhar na empresa da família, 69% consideraram de nenhuma importância; 13% consideram pouco importante; 7% muito importante e 11% não se manifestaram. Na opção razões econômicas 51% à consideraram muito importante; 32% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, ao passo que 7% declararam ser de nenhuma importância e 9% não se manifestaram. O prestígio da profissão foi considerado muito importante por 40% dos ex-alunos pesquisados; de pouca importância por 35%; de nenhuma importância por 15% e 10% não se manifestaram. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 88%. 5% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos; 3% indicaram falta de oportunidade; 2% optaram por uma profissão mais rentável e 1% abandonou por desencanto no exercício profissional Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 46% consideraram-se em situação de igualdade; 41% em vantagem; 10% declararam não saber responder a esse item do questionário; 3% em desvantagem e 1% não se manifestou.
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Quanto ao grau de satisfação com o curso de Direito, em relação à formação obtida, 54% consideraram à formação teórica boa; 41% como regular e 3% à consideraram fraca. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior: 53%; boa por 29% dos ex-alunos e foi considerada fraca por 16%. No que diz respeito à formação prática, 51% à avaliaram como regular; 32% dos ex-alunos à avaliaram como fraca e 15% à avaliaram como boa. À formação cidadã foi atribuído o conceito regular por 41%, bom por 37% e fraco por 22% dos ex-alunos pesquisados. De uma maneira geral constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Direito é baixo, 1%. A sua faixa de renda mensal situa-se acima de 30 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada fraca por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 134 ex-alunos que responderam ao questionário, 43 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “É necessário que se diga que a mudança curricular do curso de direito criou tendências indesejáveis, tal como: tirou do estudante a visualização do que seja um (bom) advogado e deu maior ênfase aos profissionais da área jurídica de outros ramos (Juiz, Ministério Público, etc.:)”.
• “Em termos gerais me considero em vantagem, em relação a outros profissionais do mesmo curso de outras escolas, devido a qualidade excelente dos professores que tive no curso de direito”.
• “Após a graduação, senti necessidade de atualização em algumas áreas específicas, dada a dinâmica das relações que envolve a minha área de atuação, a qual não foi acompanhada pela UFSC”.
• “A universidade não prepara profissionais. Muitos dos que se formaram comigo e não trabalhavam ou estagiavam ‘seriamente’ não estão exercendo nenhuma atividade ligada ao Direito. Quando terminei o curso e comecei a advogar por conta própria, senti que ficou faltando mais prática e mais teoria ligada a prática nas áreas tributárias, comercial e civil (contratos, obrigações...). Apenas, vivenciamos a prática forense na área civil, de família e sucessão”.
• “Os professores possuem muita qualificação e conhecimento, mas, quase nenhuma didática. Não expõe a prática da profissão e, quando o fazem, não tem uma metodologia a ser seguida”.
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• “Especialmente nesta área, está sendo muito difícil um retorno financeiro esperado, motivo pelo qual estou prestes a desistir de trabalhar na área em que graduei”.
• “Na minha área específica do Direito, ou seja, Direito Comercial, a UFSC deixa a desejar. A graduação possui desvantagens perante algumas faculdades. Na pós-graduação, inesistem cursos nesta área, o que me obrigou a cursar na FURB-Blumenau. Gostaria da melhora nesta área, até mesmo com contribuição pessoal, visando o desenvolvimento do Direito Comercial em Florianópolis”.
• “Aumentar e facilitar o ingresso nas disciplinas optativas no período de graduação.
• Estabelecer um vínculo entre a graduação e cursos de pós-graduação com intuito de incentivar a continuidade da vida acadêmica”.
• “O curso de direito precisa voltar-se para a prática da advocacia. É cada vez maior o número de profissionais despreparados que enfrentam o mercado de trabalho, bem como promotores, juizes, etc. O curso deveria ser compatível com a realidade em que vivemos e totalmente voltado para a prática, é claro, com bases teóricas. O mestrado não condiz com a realidade por ser pura teoria”.
• “A prática forense foi péssima. Durante todo o período minha equipe só acompanhou 3 ações. O início da atividade profissional exigiu muito esforço e consulta a colegas mais experientes. Alguns professores foram bons, outros péssimos”.
• “Tendo em vista, tratar-se de um curso de direito, em que a elaboração de peças processuais (petições, sentenças, despachos, recursos) são primordiais ao exercício da profissão, tais aspectos deveriam ser explorados, com maior rigor desde o início do curso ou das matérias processuais”.
• “Não obstante a existência de inúmeros cursos de graduação em Direito em Santa Catarina, sem dúvida o oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina continua sendo o mais conceituado no meio profissional”.
• “Atualmente, sou professor substituto do curso de graduação em Direito da UFSC, e noto uma renovação do quadro docente. Isto, para mim, significa maior dinamismo na sala de aula, bem como desperta no acadêmico maior interesse pelo próprio curso”.
• “Custei 9.000 (nove mil) dólares/ano para cofres públicos e a OAB nos julga incapazes de advogar”.
• “Alguns professores eram desinteressados. Somente uma minoria destacou-se pelo conhecimento, vontade de ensinar. Durante a prática forense (que foi péssima!) minha equipe só acompanhou 3
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ações (inventário, divórcio e separação). O início da advocacia foi traumático, por falta de experiência prática na universidade”.
• “Deveria haver uma maior preocupação na contratação de professores, existem alguns excelentes, mas existem aqueles que não se preocupam em repassar seus conhecimentos e sim, apenas cumprir horário”.
• “Seria interessante o oferecimento e maior divulgação dos encontros, congressos, seminários, palestras, etc.”.
• “É necessário uma integração permanente (desde o início do curso) com o campo profissional”.
• “A universidade deveria centralizar seus esforços para aproximar seus acadêmicos do dia-a-dia da cidade e da sociedade de um modo geral.
• No ramo do direito existe uma carência de estagiários em escritórios, Fórum, Gabinetes, etc. Por outro lado os alunos têm interesse por estas vagas, mas não sabem como conseguí-las.
• A universidade deveria fazer o ELO DE LIGAÇÃO”. • “O ‘escritório - modelo’ utilizado pelo aluno durante o estágio
supervisionado deveria ser mais bem organizado, de forma a proporcionar um melhor atendimento à comunidade, bem como maior vivência ao aluno que está se formando”.
• “Carência de livros na biblioteca; alguns professores necessitam de reciclagem profissional e didática; faltam (disciplinas) opcionais mais ligadas a área do direito”.
• “O curso de direito da UFSC possui prestígio. Dá orgulho dizer ser formado pela UFSC”.
• “A situação do profissional do direito é lamentável devido ao excesso de mão-de-obra disponível, culpa do ensino superior que despeja, em SC, 500 novos advogados por semestre no mercado de trabalho”.
• “A universidade deveria dar exemplo em primeiro lugar na sua administração: falha, pois o que se nota é que ninguém deve prestar constas a ninguém (falo no corpo de funcionários relapsos, em número maior do que o necessário) e professores (na maioria sem vontade de incutir responsabilidade, amor ao trabalho e patriotismo em seus alunos). Em segundo lugar: proporcionar uma maior integração com a comunidade”.
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
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Foram 18 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Ciências Econômicas de um total de 89 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 20,22%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 2 (11,11%) ex-alunos formaram-se em 1990; 1 (5,55%) ex-aluno em 1991; 4 (22,22%) ex-alunos em 1992; 5 (27,78%) ex-alunos em 1993; 3 (16,67%) ex-alunos em 1994; 2 (11,11%) ex-alunos em 1995 e 1 (5,55%) ex-aluno em 1996. Após o término do curso de graduação, 39% realizaram cursos de especialização; 17% realizaram cursos de mestrado; 6% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento e 39% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Ciências Econômicas, 39% são funcionários de empresa estatal; 33% são servidores públicos; 11% são empregados de empresa privada; 11% estão em outras ocupações e 6% são professores. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 44% já atuavam na área; 22% nunca exerceram a profissão; 11% levaram menos de 6 meses; o mesmo percentual levou de 1 a 2 anos; 6% entre 6 e 12 meses e 6% levaram mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 78% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 22% participaram do diretório acadêmico; 17% bolsa de iniciação científica; 17% foram representantes em órgãos colegiados; 11% fizeram estágio extra-curricular; 6% participaram de monitoria; 6% tiveram bolsa de trabalho; 6% participaram de outras atividades extra-curriculares e 6% não se manifestaram. 44% dos ex-alunos de Ciências Econômicas, que responderam os questionários, declararam perceber uma de renda mensal de 10 a 15 salários mínimos; 22% de 20 a 30 SM; 17% na faixa de 15 a 20 SM; 11% até 5 SM e 6% de 5 a 10 SM. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Ciências Econômicas, 78% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional e 17% consideraram esse item pouco importante. Em relação a trabalhar na empresa da família, 78% consideraram de nenhuma importância; 11% consideraram pouco importante e 6% muito
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importante. Na opção para galgar postos-chave, 56% muito importante; 22% consideraram de nenhuma importância e 17% pouco importante. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 56% dos ex-alunos e 39% à consideraram pouco importante. Na opção razões econômicas 50% à consideraram muito importante e 44% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 50%; de nenhuma importância por 22% e muito importante por 22% dos ex-alunos pesquisados. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 61%. Indicaram falta de oportunidade 22% dos ex-alunos; 11% usou o diploma para ascensão funcional; 6% optaram por uma profissão mais rentável e o mesmo percentual pelo abandono por desencanto no exercício profissional. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso formados em outras escolas, 33% dos ex-alunos encontram-se em vantagem; 28% consideraram-se em situação de igualdade; 28% declararam não saber responder a esse item do questionário e 6% em desvantagem e 6% não se manifestaram. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Ciências Econômicas, em relação à formação obtida, 83% consideraram a formação teórica boa e 11% como regular. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 67%; regular por 22% ex-alunos e fraca por 6% dos ex-alunos pesquisados. No que diz respeito à formação prática, 61% à avaliaram como regular; 33% dos ex-alunos à avaliaram como fraca. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior: 44%; foi considerada fraca por 28% e boa por 22% dos ex-alunos. Constata-se, que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Ciências Econômicas é inexistente. A sua faixa de renda mensal situa-se de 10 a 20 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada regular por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 17 ex-alunos que responderam ao questionário, 8 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
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• “É muito importante este tipo de contato. Faz com que “me sinta
novamente” da UFSC. Só falta um detalhe: que o ex-aluno tenha o direito de tomar livros emprestados na biblioteca”.
• “A universidade deveria ser mais atuante no mercado de trabalho, com o propósito de preparar futuros profissionais para sua atuação. Existe pouca teoria e pouca prática”.
• “UFSC, Conselho, Sindicato etc, não se importam muito com o formando pós formatura, principalmente quando já exerce função pública e/ou na busca de espaços ocupados por leigos”.
• “O curso de economia é bastante teórico, não preparando o acadêmico para o mercado de trabalho. Deveria haver uma maior integração da universidade com empresas (privadas e públicas) a fim de que o acadêmico pudesse colocar em prática seu aprendizado, além de se integrar ao mercado, de forma que possa conhecer sua área de atuação”.
• “O nível dos professores também é um ponto que deve ser bastante observado. Na realidade, não é necessário que ele possua vários cursos de especialização, mestrado ou doutorado, mas que seja, no mínimo, interessado e esteja por dentro dos assuntos que vai lecionar. Um profissional que sabe se expressar e passar seus conhecimentos aos outros é muito valioso. Só para ilustrar este ponto, cabe ressaltar que nenhum professor da universidade pública artigos nos vários jornais que são editados em Santa Catarina, todas as colunas econômicas destes jornais são da autoria de jornalistas. A população não sabe o que realmente é produzido na universidade, ou mesmo se alguma coisa é feita, já que nenhum trabalho é mostrado ou publicado”.
EDUCAÇÃO FÍSICA Foram 12 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Educação Física de um total de 103 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 11,65%. Verifica-se, nas respostas recebidas, 1 (8,33%) ex-aluno em 1990; 1 (8,33%) ex-aluno em 1992; 2 (16,66%) ex-alunos em 1993; 2 (16,55%) ex-alunos em 1994 e 5 (41,66%) ex-alunos em 1995. Após o término do curso de graduação, 50% realizaram cursos de especialização; 42% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 8% fizeram outros cursos
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e 8% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Educação Física, 67% são professores; 17% são empregados de empresa privada; 17% são autônomos; 8% são servidores públicos; 8% declararam ser empresários; 8% estão em outras atividades e 8% não se manifestaram. Quanto ao tempo levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 42% já atuavam na área; 33% entre 6 e 12 meses; 8% levaram menos de 6 meses; 8% levaram mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; por outro lado, 8% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 92% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 33% tiveram bolsa de trabalho; 25% bolsa de iniciação científica; 17% fizeram estágio extra-curricular; 17% participaram de monitoria; 17% participaram do diretório acadêmico; 8% foram representantes em órgãos colegiados e 8% participaram de outras atividades extra-curriculares. 58% dos ex-alunos de Educação Física declararam perceber uma de renda mensal, até 5 salários mínimos; 33% de 5 a 10 SM e 8% de 20 a 30 SM. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Educação Física, em relação a trabalhar na empresa da família, 83% consideraram de nenhuma importância e 17% não se manifestaram. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 75% dos ex-alunos; 17% à consideraram pouco importante e 8% não responderam. Na opção para galgar postos-chave, 67% consideraram de nenhuma importância; 17% pouco importante e 17% não responderam. 67% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 17% consideram de nenhuma importância; 8% consideraram esse item pouco importante e 8% não se manifestaram. Na opção razões econômicas 58% dos ex-alunos declararam ser de nenhuma importância; 17% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante; 8% à consideraram muito importante e 17% não se manifestaram.. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 42%; de nenhuma importância por 25%; muito
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importante por 17% dos ex-alunos pesquisados e 17% não responderam. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 75%. 25% optaram por uma profissão mais rentável; 17% abandonou por desencanto no exercício profissional; 8% indicaram falta de oportunidade e 8% apenas usou o diploma para ascensão funcional. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 33% consideraram-se em situação de igualdade; 25% em desvantagem; 8% em vantagem; 25% declararam não saber responder a esse item do questionário e 8% não se manifestaram.. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Educação Física em relação à formação obtida, 58% à consideraram regular; 25% consideraram a formação teórica boa; fraca por 8% e não responderam, 8%. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior: 58%; foi considerada fraca por 17%; boa por 17% dos ex-alunos e 8% não responderam. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 50%, regular por 33% e fraca por 8% dos ex-alunos pesquisados. No que diz respeito à formação prática, 42% à avaliaram como regular; 42% dos ex-alunos à avaliaram como fraca e 8% à avaliaram como boa. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Educação Física é inexistente. A sua faixa de renda mensal situa-se até 5 salários mínimos. Tanto à formação teórica quanto à formação prática recebida nesse curso é considerada regular por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 12 ex-alunos que responderam ao questionário, 5 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “Infelizmente, para minha área de atuação (academias), considero pouco relevante minha formação acadêmica, pelo fato do currículo prestigiar muito pouco a teoria e a prática desta área, deste mercado”.
• “O curso de Ed. Física deveria oferecer estágios, além dos que são oferecidos nas escolas, em academias, hospitais e/ou em
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outras instituições. Deveria haver a opção entre Ed. Física Licenciatura e Bacharelado, ou ambos”.
• “Precisamos ter a experiência de atuar fora da escola e mais tempo de estágio: ginásio e primário”.
• “O ensino teórico da UFSC está defasado em relação as universidades particulares;
• Os professores da UFSC estão muito ligados a partidos políticos (PT) e não se preocupam em ministrar boas aulas”.
ENFERMAGEM Foram 21 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Enfermagem de um total de 162 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 12,96%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 3 (14,28%) ex-alunos formaram-se em 1990; 2 (9,52%) ex-alunos em 1991; 6 (28,56%) ex-alunos em 1992; 6 (28,56%) ex-alunos em 1994 e 4 (19,0%) ex-alunos em 1995. Após o término do curso de graduação, 38% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 14% cursos de especialização; 5% realizaram cursos de mestrado e 48% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Enfermagem, 62% são servidores públicos; 24% são empregados de empresa privada; 10% são autônomos; 5% declararam ser empresários; 5% estão em outras ocupações; 5% declaram-se desempregados; 5% não se manifestaram e nenhum dos ex-alunos pesquisados optaram pela docência. Quanto ao tempo levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 71% levaram menos de 6 meses; 10% entre 6 e 12 meses; 10% dos ex-alunos pesquisados já atuavam na área; 5% levaram entre 1 e 2 anos e 5% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 71% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 67% tiveram bolsa de trabalho; 29% fizeram estágio extra-curricular; 29% bolsa de iniciação científica; 24% participaram do
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diretório acadêmico; 5% participaram de monitoria; 5% foram representantes em órgãos colegiados e 5% nao se manifestaram 43% dos ex-alunos de Enfermagem declararam perceber uma de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos; 24% de 10 a 15 SM; 19% até 5 SM; 10% na faixa de 15 a 20 SM e 5% não responderam este item. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Enfermagem, em relação a trabalhar na empresa da família, 86% consideraram de nenhuma importância; 5% consideraram pouco importante e 10% não se manifestaram. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 81% dos ex-alunos; 14% à consideraram pouco importante e 5% não responderam. Na opção para galgar postos-chave, 76% consideraram de nenhuma importância; 10% muito importante e este mesmo número o considerou pouco importante e 5% não se manifestaram. 71% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 14% consideraram esse item pouco importante; 5% consideram de nenhuma importância e 10% não se manifestaram. Na opção razões econômicas 43% declararam ser de nenhuma importância; 33% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, ao passo que 14% a consideraram muito importante e 10% não se manifestaram. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 43%; de nenhuma importância por 29%; muito importante por 24% dos ex-alunos pesquisados e 5% não se manifestaram. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 90%. 5% optaram por uma profissão mais rentável e 5% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 43% consideraram-se em situação de igualdade; 33% em vantagem e 24% declararam não saber responder a esse item do questionário. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Enfermagem, em relação à formação obtida, 95% consideraram à formação teórica boa e 5% como regular. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 76%, regular por 24% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito bom foi o que obteve o índice maior: 52%; foi considerada
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regular por 33%; fraca por 10% dos ex-alunos e 5% não se manifestaram. No que diz respeito à formação prática, 38% à avaliaram como boa, 38% à avaliaram como regular e 24% dos ex-alunos pesquisados à avaliaram como fraca. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Enfermagem é de 5%. A sua faixa de renda mensal situa-se de 5 a 15 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto a formação teórica tem alto índice de aprovação, a formação prática recebida nesse curso é considerada regular por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 21 ex-alunos que responderam ao questionário, 8 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “O curso de graduação em Enfermagem, considero-o de ótima qualidade. Teoria, prática, iniciativa a pesquisa, enfim, apropriado para a atividade na qual exerço. Acho interessante esta iniciativa de questionar ex-alunos com o intuito de melhorar qualidade de ensino”.
• “Gostaria que a universidade desenvolvesse algum mecanismo de aperfeiçoamento a nível de extensão; fora da UFSC. Nós, aqui da regional de Criciúma, somos um total de 84 enfermeiros.
• A partir de 97 estaria na coordenação do departamento de educação a serviço da S.M.S. de Criciúma, portanto gostaria de receber todo tipo de material sobre: atualização, especialização, mestrado, doutorado etc.”.
• “Desencanto pelo exercício profissional, me leva a abandonar tudo, o enfermeiro é um profissional desconhecido”.
• “O que se aprende na academia nunca é o suficiente para a atuação na prática profissional do dia-a-dia. A universidade deu a mim, apenas uma noção de como uma enfermeira deve atuar”.
• “Em virtude de ter sido a primeira turma do atual currículo, acho que os acadêmicos tiveram dificuldades, principalmente em relação a metodologia usada, por alguns professores, que já estavam ultrapassados e não houve um preparo (de alguns) para iniciar um novo currículo”.
• “Na verdade, enquanto estamos na universidade (no curso) não aproveitamos o quanto deveríamos aproveitar (teoria e prática), infelizmente, só percebemos isto quando já estamos no mercado de trabalho. Cabe ao profissional (ao ex-aluno) procurar aprimorar-se em diversos cursos, seminários, palestras etc.”.
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• “O curso não forma profissionais especializados para atuar na saúde pública. Os estágios nesta área são poucos. Encontrei muitas dificuldades quando comecei a trabalhar”.
ENGENHARIA QUÍMICA Analisando-se o Curso de Engenharia Química, verifica-se que 13 ex-alunos devolveram a UFSC os questionários devidamente preenchidos. Desses 13, 01 ex-aluno concluiu o curso em 1990, 03 em 1991, 02 em 1993, 04 ex-alunos em 1994 e 01 ex-aluno não informou a data de conclusão. Após o curso de graduação, 02 ex-alunos (15%) cursaram o mestrado, 01 freqüentou o curso de especialização, 03 ex-alunos (23%) realizaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento, 04 ex-alunos (31%) assinalaram o item “outros” e 03 (23%) não informaram. Quanto à ocupação principal atual, mesmo não atuando na área em que se graduaram, 10 ex-alunos (77%) desenvolveram funções em empresas privadas, 01 é autônomo, 01 está desempregado e 01 é empresário. Em menos de seis meses, 08 ex-aluno (62%) conseguiram colocação no mercado de trabalho, 01 ex-aluno ingressou neste mercado entre seis e doze meses, outro ex-aluno entre um e dois anos. Houve, porém, 05 que nunca exerceram a profissão ( 02 ex-alunos) e 01 ex-aluno não informou esse período.
Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 38% dos ex-alunos obtiveram bolsa de iniciação científica e bolsa de trabalho, treinamento e extensão (38%), 54% realizaram estágio extra-curricular, 62% participaram de congresso, seminário ou encontro, 38% foram monitores, 15% representaram seus pares em órgãos colegiados da UFSC e o mesmo percentual participou do diretório acadêmico.
Verificando-se a faixa de renda mensal, mesmo não atuando, na área em que se graduaram, foi assinalada por 01 ex-aluno como sendo de até 05 Salários Mínimos, 02 ex-alunos perceberam de 5 a 10 SM, 05 ex-alunos (38%) entre 10 a 15 SM, 01 ex-aluno entre 15 a 20 SM e na
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faixa de 20 – 30 SM localizam-se 03 ex-alunos (23%), somente 01 ex-aluno ao informou renda mensal. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Engenharia Química, 12 ex-alunos (92%) consideraram como muito importante a satisfação de uma aspiração pessoal, 11 ex-alunos (85%) alegaram que o interesse profissional foi o fator mais importante para a escolha desse curso, prestigio profissional foi a razão da escolha de 08 ex-alunos (62%), outros itens, tais como: “para trabalhar em empresa da família” e “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava”, receberam pouca ou nenhuma importância (77% e 85%, respectivamente). Por razões econômicas, 50% dos ex-alunos a consideraram muito importante e 50% lhe atribuíram pouca importância. A falta de oportunidade foi o motivo principal de 02 ex-alunos (15%) não estarem exercendo a profissão na qual se graduaram, outros motivos foram assinalados por 03 ex-alunos (23%) e 08 ex-alunos (62%) não informaram, podendo-se inferir que os mesmos estavam exercendo a profissão na qual se graduaram. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 08 ex-alunos (62%) a consideraram vantajosa, 03 ex-alunos (23%) assinalaram que se encontravam em igualdade de condições, 01 considerou desvantajosa e 01 ex-aluno não soube responder. Quanto ao grau de satisfação com o curso concluído, a formação teórica foi considerada boa por 11 ex-alunos (85%), a formação prática, por sua vez, foi assinalada como regular ou fraca por 10 ex-alunos (8 e 2 respectivamente), 11 ex-alunos (85%) consideraram a formação cidadã recebida boa, a formação apropriada para as suas atividades profissionais foi avaliada como boa por 08 ex-alunos (62%) e como regular por 05 ex-alunos (38%). Alguns comentários adicionais foram feitos pelos ex-alunos desse curso. Dos cinco comentários, quatro se referem à necessidade da UFSC manter intercâmbio com as empresas. Outro aluno afirma que “se compararmos nosso curso com universidades de São Paula, vamos observar uma grande defasagem entre nossos professores que deveriam ser mais qualificados e interessados”. Outro comentário diz respeito à carência de material e laboratório.
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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Foram 25 ex-alunos do Curso de Engenharia de Produção que responderam ao questionário de avaliação enviado pela UFSC. Desses 25 Engenheiros de Produção, 9 fizeram a habilitação Engenharia de Produção Civil, outros 9, a habilitação Engenharia de Produção Elétrica e 6 graduaram-se em Engenharia de Produção Mecânica. Todos formaram-se nos anos 90: 8 ex-alunos em 1994, 6 ex-alunos em 1992 e em 1993 formaram-se também 6 ex-alunos; 3 em 1990 e 1 ex-alunos em 1991 (1 ex-aluno não informou o ano de sua formatura). Questionados sobre cursos realizados após a graduação, 10 ex-alunos (25,0%) deixaram o item sem resposta; supõe-se que não tenham realizado qualquer curso após a graduação. Sete deles fizeram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento e 5, de especialização; 3 cursaram (ou cursam ainda) o mestrado e 2 fizeram outros cursos. Quanto à ocupação atual dos ex-alunos de Engenharia de Produção, o maior número deles (9 ou 36,0%) declarou ser empregado de empresa privada; 5 ex-alunos funcionários de estatal e outros 5 são autônomos; 2 ex-alunos são empresários, 1 ex-aluno é servidor público, 4 ex-alunos declararam ter outras ocupações – bolsista do CNPq, estudante, engenheiro eletricista - e um está desempregado (foram 2 os ex-alunos que declararam ter mais de uma ocupação).
A maioria dos ex-alunos (13 ou 52%) levou menos de 6 meses para iniciar sua atividade profissional, após a formatura. Enquanto que 6 ex-alunos já atuavam na área, 3 levaram entre 6 e 12 meses para iniciar-se profissionalmente e outros 3 ex-alunos nunca exerceram a profissão.
Quanto às atividades extracurriculares de que participaram,
durante o curso de graduação, 15 ex-alunos (60%) realizaram estágios extracurriculares, 11 (44%) participaram de congressos, seminários ou encontros, 6 deles (24%) fizeram parte do programa de monitoria e esse mesmo número de ex-alunos obteve bolsa de trabalho, treinamento e extensão; 5 ex-alunos foram bolsistas de iniciação científica e 4 participaram de órgãos colegiados da UFSC, como representantes.
Sessenta (60%) dos ex-alunos do Curso de Engenharia de Produção encontram-se nas faixas de renda de 1 até 15 salários
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mínimos: 7 recebem de 5 a 10 salários e outros 7, de 10 a 15 salários; 1 ex-aluno ganha até 5 salários mínimos (este ex-aluno declara estar quase abandonando a profissão). Nas faixas superiores de salário encontram-se apenas 36% dos ex-alunos: 3 recebem de 15 a 20 salários; 4 encontram-se na faixa de 20 a 30 salários e 2 acima de 30.
Questionados a respeito das razões que os levaram a escolher o curso de Engenharia de Produção, 23 ex-alunos (92%) atribuíram muita importância ao “interesse profissional”, bem como à categoria “para satisfazer uma aspiração profissional” (22 ex-alunos). Nenhuma importância tiveram as categorias: “para trabalhar em empresa da família” (23 ex-alunos ou 92%), “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava” (19 ex-alunos ou 76%) e “prestígio da profissão” (11 ex-alunos ou 40%). Essa última categoria foi assinalada como de muita importância por 7 ex-alunos e como de pouca importância pelo mesmo número. “Por razões econômicas” foi a categoria que mais dividiu as opiniões: 8 ex-alunos a consideraram de muita importância; 9 ex-alunos a consideraram de pouca importância e outros 8, de nenhuma importância.
Quanto aos motivos assinalados pelos respondentes para o não exercício da profissão, 16 (64%) deixaram o item sem reposta, permitindo dizer que exercem a profissão, 3 ex-alunos assinalaram “falta de oportunidade”, 1 ex-aluno assinalou que “apenas usou o diploma para ascensão funcional”, e outro ex-aluno “optou por uma profissão mais rentável” e outro ainda assinalou a alternativa “abandonou por desencanto no exercício profissional”, escrevendo, ao lado, a palavra “quase”. Outros 4 ex-alunos indicaram “outros motivos”. São, portanto, 11 ex-alunos que declararam não exercer a profissão, ou 44% dos ex-alunos que responderam o questionário.
São 10 os ex-alunos (40%) que se sentem em situação de igualdade quando comparam a sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 2 ex-alunos se sentem em situação de vantagem e apenas 1 disse se sentir em desvantagem. Foram 12 os ex-alunos que disseram não saber responder ao solicitado item.
Solicitados a indicar sem grau de satisfação com o curso que concluíram na UFSC, os 25 engenheiros de produção, que responderam ao questionário, assim se expressaram: a formação teórica foi considerada boa por 14 ex-alunos (56%) e regular por 10 deles (40%); somente 1 ex-aluno a considerou fraca. O inverso se deu quanto à
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formação prática: 14 ex-alunos (56%) a consideraram fraca, 10 a consideraram e apenas 1 a considerou boa. Quanto à formação cidadã, foram 15 (60%) os ex-alunos que a avaliaram como boa; 5 preferiram dar o conceito “regular’ e outros 5, o conceito “fraca”. Já a “formação apropriada para as suas atividades profissionais” não recebeu uma avaliação tão positiva, de vez que 76% dos ex-alunos a consideraram regular (16 ex-alunos - 64%) ou, então, fraca (3 ex-alunos); somente 6 ex-alunos (24%) atribuíram o conceito bom a essa formação.
Os Engenheiros de Produção Civil fizeram comentários, em sua maioria, críticos em relação ao curso que concluíram na UFSC ou, até mesmo, em relação ao mercado de trabalho que encontram, após se formarem. Eis alguns deles:
• “A Engenharia de Produção Civil é muito fraca, quase que só existe para constar como mais um curso de UFSC, professores voltados para aulas teóricas pouca vivência...”(sic).
• “Achei o Básico na Engenharia muito cansativo, principalmente Física e Cálculo onde deveria ser mais direcionado ao curso em si (sic). O profissionalizante deve ter mais intercâmbio com empresas da área através de visitas e aplicações práticas verdadeiras desde o início do curso”.
• “Deveria haver uma integração maior entre a Universidade e as empresas, mais prática para os alunos; somos muito teóricos e com pouca vivência dos problemas ou soluções na prática”.
• “O grande problema no curso é sua falta de personalidade. Você se forma com muito pouco de Engenharia Civil e nenhuma praticidade (sic) da Produção com a Civil”.
• “A situação de um engenheiro dentro do mercado de Santa Catarina não é muito otimista, devido este profissional (sic) não ser valorizado (...). O mercado atual para um engenheiro recém formado é humilhante, Profissionais começando com 3 salários pode-se considerar privilegiado (sic)...”
• “Há uma grande deficiência na Biblioteca Universitária, ou seja, a maioria dos livros existentes são desatualizados. Também o acervo deixa muito a desejar em relação à variedade. É dado (sic) muita ênfase ao aluno de pós-graduação, em detrimento da graduação, tanto na Biblioteca, quanto no curso em si”.
Dos 9 ex-alunos do curso de Engenharia de Produção Elétrica,
que responderam os questionários, apenas 3 acrescentaram comentários adicionais aos quesitos:
• “O curso deveria ter mais aulas práticas, trabalhos práticos em maior quantidade (pesquisa) envolvimento com profissionais que
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atuam nas áreas. Falta mais embasamento prático por parte de muitos professores”.
• “Deveria existir somente Engenharia de Produção com conhecimento de todas as outras áreas, já que o engenheiro de produção irá gerenciar uma empresa e deverá ter conhecimento geral sobre tudo: (elétrica, mecânica, civil, sanitária, alimentos, etc...)”.
• “Acredito que os acadêmicos teriam (sic) em melhores situação (sic) se a parte do ensino profissionalizante fosse dada maior ênfase, no que se diz respeito a carga horária e recursos (sic), do que a parte do básico, onde temos créditos a fazer”.
• (Este último comentário do ex-aluno de Eng. de Produção Elétrica, que trata grosseiramente o vernáculo, parece expor de modo bastante concreto as precariedades da formação profissional oferecida pela universidade).
Apenas 1 engenheiro de produção mecânica, dentre os 6 que
responderam o questionário, acrescentou comentários ao questionário: “O curso por mim escolhido, sem dúvida alguma é excelente. Apenas não o estou utilizando totalmente, pois fui obrigado a me dedicar mais as funções administrativas da empresa”.
Pela pequena amostra fornecida pelos ex-alunos de engenharia de
produção, particularmente nos comentários feitos, parece que não se pode afirmar ser o Curso de Engenharia de Produção um sucesso. ENGENHARIA SANITÁRIA O curso de Engenharia Sanitária da UFSC recebeu avaliação de 11 ex-alunos, dentre os quais 02 se formaram em 1990, 02 em 1991, 03 em 1992, 03 em 1993, 01 em 1994. Quanto à realização de cursos após a graduação, 01 ex-aluno realizou especialização e mestrado, 01 freqüentou curso de especialização; 05 ex-alunos (45%) não informaram, 02 ex-alunos assinalaram o item “outros” e 02 ex-alunos participaram de cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento. Em relação à ocupação principal atual, mesmo não atuando na área em que se graduaram, 05 ex-alunos (45%) trabalham em empresas privadas, 03 (27%) são servidores públicos, 01 ex-aluno se
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colocou como empregado de empresa privada, professor e autônomo, 01 é funcionário de empresa estatal e 01 está desempregado.
Dos ex-alunos que estão em atividade no mercado de trabalho, 09 (82%) ingressaram como profissionais em menos de seis meses após a formatura, 01 ex-aluno entre seis e doze meses e 01 nunca exerceu a profissão (desempregado). Verifica-se quanto às atividades extra-curriculares, freqüentadas pelos alunos durante seu curso na UFSC, que a maioria (73%) participou de congresso, seminário ou encontro; 55% obtiveram bolsa de iniciação científica, 01 ex-aluno foi monitor; 36% participaram do diretório acadêmico; 36% também fizeram estágio extra-curricular; 27% obtiveram bolsa de trabalho, treinamento, extensão e 18% representaram seus pares em órgãos colegiados da UFSC. A faixa de renda mensal oscila entre 5 a 20 Salários Mínimos (SM), ou seja: 01 ex-aluno percebe até 05 SM; 06 (55%) entre 05 a 10 SM; 03 ex-alunos (27%) entre 10 a 15 SM e 01 ex-aluno tem um salário entre 15 a 20 SM. Verifica-se na pergunta relacionada à escolha do Curso, que 10 ex-alunos (91%) indicaram como muito importante o interesse profissional; já 10 ex-alunos (91%) não consideraram importante a escolha do curso para trabalhar em empresa da família; para satisfazer uma aspiração pessoal 55% (06) dos ex-alunos assinalaram como muito importante e 04 ex-alunos (36%) deram pouca importância a este item; nenhuma ou pouca importância foi dada por 10 ex-alunos (91%) ao item “ para galgar postos-chave na empresa em que trabalhavam”; 100% dos ex-alunos não deram importância para o prestígio profissional e, finalmente, “por razões econômicas” somente 02 ex-alunos consideraram muito importante e 09 (82%) não lhe atribuíram importância. Quanto ao motivo dos ex-alunos não exercerem a profissão na qual se graduaram, 04 (36%) responderam que foi por falta de oportunidade, 01 ex-aluno optou por uma profissão mais rentável; 01 indicou outro motivo e 05 ex-alunos (45%) não responderam a este item. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 02 ex-alunos (18%) consideraram que têm vantagem sobre outros
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profissionais; 04 (36%) indicaram igualdade de condições e 05 ex-alunos (45%) não souberam responder. Quanto ao grau de satisfação com o curso concluído, em relação à formação obtida, 06 ex-alunos (55%) consideraram à formação teórica Boa; já 05 (45%) consideraram-na Regular; a formação prática, por sua vez, não obteve índice satisfatório, uma vez que 08 ex-alunos (73%) a indicaram como Regular e 03 (27%) Fraca; 06 ex-alunos (55%) atribuíram o índice Regular para a formação cidadã, 02 a consideraram Fraca e 03 ex-alunos (27%) Boa; em relação à formação apropriada para as suas atividades profissionais”, 06 ex-alunos (55%) consideraram-na Regular e 04 (36%) Boa. Houve alguns comentários adicionais sobre este Curso. Um ex-aluno afirmou que “a maioria dos professores não possui qualquer prática, mas sim muita formação teórica, talvez porque o curso seja muito novo”. Outro ex-aluno alegou que “a UFSC deveria se empenhar mais em ajudar os alunos na colocação em empresas”. Deve-se mencionar que este ex-aluno não havia, ainda, conseguido colocação no mercado de trabalho. Ele prossegue, salientando que “falta experiência prática para muitos professores deste curso, pois repassam somente a teoria e isto nos prejudica na hora de encarar o mercado de trabalho”. Critica a distribuição de bolsas de estudo, colocando que “não deveria haver ‘apadrinhamento’ por parte dos professores na distribuição de bolsas de estudo”. ENGENHARIA CIVIL Foram 83 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Engenharia Civil de um total de 309 questionários remetidos. O que signfica um percentual de retorno de 26,9%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 14 ex-alunos (16,87%) formaram-se em 1990, 14 ex-alunos (16,87%) em 1991, 11 ex-alunos (13,25%) em 1992, 12 ex-alunos (14,46%) em 1993, 16 ex-alunos (19,28%) em 1994 e 3 (3,61%) ex-alunos em 1995. Após o término do curso de graduação, 29% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 12% fizeram outros cursos, 8% cursos de especialização, 6% realizaram cursos de mestrado; e 48% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação.
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Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Engenharia Civil, 42% são empregados de empresa privada; 27% são autônomos; 22% declararam ser empresários; 13% são servidores públicos; 4% estão em outras ocupações; 2% são funcionários de empresa estatal; 2% são professores e 2% declaram-se desempregados. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 60% levaram menos de 6 meses; 20% já atuavam na área; 8% levaram entre 1 e 2 anos; 5% entre 6 e 12 meses; e 1% levou mais de dois anos para ingressar no mercado de trabalho; por outro lado, 1% nunca exerceu a profissão e 4% não se manifestaram. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 65% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 47% fizeram estágio extra-curricular; 18% tiveram bolsa de trabalho; 11% participaram do diretório acadêmico; 11% foram representantes em órgãos colegiados; 6% bolsa de iniciação científica; 6% participaram de monitoria e 4% participaram de outras atividades extra-curriculares. 43% dos ex-alunos de Engenharia Civil declararam perceber uma de renda mensal de 10 a 15 salários mínimos; 17% de 5 a 10 SM; 16% na faixa de 15 a 20 SM; 12% de 20 a 30 SM; 7% até 5 SM; 4% não responderam e 1% tem renda mensal acima de 30 salários mínimos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Engenharia Civil, 95% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 2% consideraram esse item pouco importante; e 1% consideram de nenhuma importância. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 80% dos ex-alunos; 13% à consideraram pouco importante e 6% de nenhuma importância. Em relação a trabalhar na empresa da família; 77% consideraram de nenhuma importância; 12% muito importante e 10% consideram pouco importante. Na opção para galgar postos-chave, 76% consideraram de nenhuma importância; 14% pouco importante e 8% muito importante. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 57%; muito importante por 23% dos ex-alunos pesquisados e nenhuma importância por 19%. Na opção razões econômicas 45% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, 35% à consideraram muito importante ao passo que 19% declararam ser de nenhuma importância.
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O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 90%. 6% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos; 2% abandonaram por desencanto no exercício profissional; 1% indicou falta de oportunidade; 1% optou por uma profissão mais rentável e 1% apenas usou o diploma para ascensão funcional. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso formados em outras escolas, 43% consideraram-se em situação de igualdade; 28% declararam não saber responder a esse item do questionário; 22% em vantagem; 6% em desvantagem e 2% não se manifestaram. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Engenharia Civil, em relação à formação obtida, 76% consideraram a formação teórica boa; 19% como regular e 1% a considerou fraca. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior: 69%; boa por 20% dos ex-alunos e foi considerada fraca por 10%. No que diz respeito à formação prática, 48% dos ex-alunos à avaliaram como fraca; 45% à avaliaram como regular e 6% à avaliaram como boa. À formação cidadã foi atribuído o conceito regular por 45%, boa por 40% e fraca por 12% dos ex-alunos pesquisados. De uma maneira geral constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Engenharia Civil é baixo, 2%. A sua faixa de renda mensal situa-se de 10 a 15 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada fraca por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 83 ex-alunos que responderam ao questionário, 25 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “A universidade me abriu as portas da vida, minha visão de mundo ampliou-se muito, após a passagem pela UFSC”.
• “Na minha opinião, o curso deveria ser mais prático, com maior ênfase para os estágios, por exemplo: acho também que se perde muito tempo com disciplinas de cálculo, física, etc., que nem se quer são aulas dadas por engenheiros. E para aqueles que pensam ao contrário, ficariam os cursos de pós-graduação”.
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• “De maneira geral o curso que na época que me graduei, era muito bom, principalmente na área que diz respeito a estrutura em concreto armado. Mas, deixou muito a desejar na área de estrutura metálica. Falo isso por estar atuando nesta área e encontrei muita falta de informação e orientação acadêmica”.
• “Existe um abismo entre a formação teórica e o exercício profissional”.
• “O curso não ofereceu bom acompanhamento quando do estágio curricular. A estrutura e espaço físico deixa a desejar, principalmente nos laboratórios. Em contrapartida, o nível dos professores é muito bom. Um maior contato com empresas é aconselhado”.
• “Torna-se necessário salientar ao aluno a importância de cada área da engenharia (como nos demais cursos), pois hoje, minha atuação está praticamente fora daquela que adquiri conhecimentos no curso”.
• “Deveria ser mantido um maior contato entre a universidade e as empresas para que se consiga uma colocação para o profissional recém formado”.
• “Para mim, o curso de Engenharia Civil, tem no seu currículo muitas disciplinas sem utilização prática. Foi dado muita ênfase ao básico e faltaram disciplinas importantes no profissionalizante. (Ex.: gerenciamento de obras, orçamentação, incorporação, PNB140, noções de qualidade total, licitações, visitas à obras”.
• “Os TCCs e Estágios Curriculares deveriam estar incluídos em programas institucionais da UFSC, em convênio com os pequenos municípios do Estado, proporcionando aos mesmos, projetos e execução de infra-estrutura, num trabalho interdisciplinar, onde os formandos colocariam em prática a fundamentação teórica do curso, em conseqüência, a população teria um aumento na qualidade de vida e a UFSC cumpriria com mais eficácia o seu papel social”.
• “Quanto aos cursos de engenharia: mais disciplinas voltadas ao desenvolvimento de projetos; mais aulas práticas em campo e nos laboratórios; disciplinas que simulem situações constantemente enfrentadas pelos profissionais em suas atividades”.
• “Aumentar o número de aulas práticas. Reavaliar o currículo, pois muitas cadeiras são totalmente dispensáveis e outras que são indispensáveis estão como disciplina optativa”.
• “As disciplinas do profissionalizante pouco se referem a realidade de como serão aplicadas no mercado de trabalho, sendo na maioria das vezes a prática muito diferente da teoria”.
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• “Acredito que uma preparação maior na área de finanças, contabilidade e planejamento, seja o que mais está faltando no meu curso”.
• “Acho muito necessário que disciplinas como ética e técnicas construtivas fossem muito mais enfatizadas”.
• “A falta de prática me prejudicou no início da carreira. Somente após 2 anos comecei a sentir segurança nas decisões que minha profissão exige que sejam tomadas”.
ENGENHARIA ELÉTRICA Foram 60 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Engenharia Elétrica. Verifica-se, nas respostas recebidas, que de 03 (5%) ex-alunos formaram-se em 1990,06 (10%) ex-alunos em 1991,11 (18%) ex-alunos em 1992, 22 (37%) ex-alunos em 1993 alunos, 16 (27%) ex-alunos em 1994 e no 1º semestre de 1995 colaram grau 02 alunos (3%). Após o término do curso de graduação, 01 ex-aluno cursou o doutorado, 16 ex-alunos (27%) concluíram ou estavam cursando o mestrado, 03 ex-alunos (50%) freqüentaram o curso de especialização, realizaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento, 9 ex-alunos (15%), 28 ex-alunos (47%) não responderam a essa questão e 03 ex-alunos assinalaram o item “outro”. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Engenharia Elétrica, 04 ex-alunos (7%) são servidores públicos, escolheram a carreira de professor 10 ex-alunos (17%), 23 ex-alunos (38%) são empregados em empresas privadas, 02 (3%) indicaram ser autônomos, 08 (13%) eram funcionário de estatal, 03 (5%) são empresários, 01 ex-aluno estava desempregado. Não deram informação a essa questão 02 ex-alunos (3%) e 07 ex-alunos (12%) assinalaram o item “outro”. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 25 ex-alunos (42%) levaram menos de 6 meses; 04 (7%) levaram mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; 9 ex-alunos (15%) entre 6 e 12 meses; 02 ex-alunos (3%) entre 1 a 2 anos, 12 ex-alunos já atuavam na área, 01 (7%) não tinham exercido a profissão e 04 ex-alunos (7%) não responderam a essa pergunta.
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Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 30 ex-alunos (50%) freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 20 (33%) fizeram estágio extra-curricular; 18 ex-alunos (30%) tiveram bolsa de trabalho treinamento ou extensão; 7 ex-alunos (12%) participaram do diretório acadêmico; 37 ex-alunos (62%) trabalharam como bolsistas de iniciação científica, 06 (10%) foram monitores, representaram seus pares em órgãos colegiados da UFSC 08 ex-alunos (13%). Não deram informações a esse quesito 08 ex-alunos (13%). Verificando-se a faixa de renda mensal, mesmo não atuando na área em que se graduaram, 06 alunos (10%) estão na faixa de até 05 Salário Mínimos (SM), 25 ex-alunos (42%) entre 05 a 10 SM, na faixa entre 10 a 15 SM estão localizados 21 ex-alunos (35%), 05 ex-alunos (8%) tem uma renda mensal entre 15 a 20 SM, entre 20 a 30 SM estão 02 (3%), 01 ex-aluno não deu informação. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Engenharia Elétrica, 57 ex-alunos (95%) consideraram o interesse profissional como o mais importante, 55 ex-alunos (92%) colocaram, também, como significativo a satisfação de uma aspiração pessoal, os itens: “para trabalhar em empresa da família”e “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava”, não foram importantes para os ex-alunos no momento da escolha do curso (100% e 99%, respectivamente), “prestígio profissional” e “razões econômicas” também foram desconsiderados pelos ex-alunos quando se matricularam nesse curso (87% e 85% respectivamente). O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. 07 ex-alunos (12%) responderam que foi por falta de oportunidade, optou por uma profissão mais rentável 01 ex-aluno, abandonaram por desencanto no exercício profissional 02 ex-alunos (3%), deixaram de responder a essa questão 43 ex-alunos (72%) e 07 alunos (12%) assinalaram o item “outro”. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 27 ex-alunos (45%) consideraram-se em situação de igualdade; 12 ex-alunos (20%) em vantagem; 17 (12%) declararam não saber responder a esse item do questionário; 4 (7%) em desvantagem . Quanto ao grau de satisfação com o curso de Engenharia Elétrica, em relação à formação obtida, 48 ex-alunos (80%) consideraram à
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formação teórica boa e 12 ex-alunos (20%) como regular. No que diz respeito à formação prática, 22 ex-alunos (37%) à avaliaram como regular; 4 ex-alunos (7%) à avaliaram como boa e 34 (57%) dos ex-alunos à avaliaram como fraca. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 22 ex-alunos (37%), regular por 18 ex-alunos (30%) e fraca por 20 (33%) dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, 15 (25%) dos ex-alunos à consideram boa; 35 ex-alunos (58%) atribuíram o conceito regular e por 10 ex-alunos (17%) foi considerado fraco. Comentários adicionais foram feitos pelos ex-alunos e que merecem, por parte do pessoal técnico, docente e administrativo, uma análise que, presume-se, servirá de suporte para uma avaliação mais completa do curso: “Conteúdo teórico ministrado deveria ser revisto e uma maior aproximação com a pra´tica seria desejável”.
• “O curso precisa urgentemente passar da teoria para a prática”. • “O curso não prepara o aluno para o mercado de trabalho e sim
para ser pesquisador”. • “Reforçar a formação prática através de intercâmbio com as
empresas”. • “O estagio em empresa deveria ser obrigatório para suprir certa
carência da formação prática e direcionaria o aluno para a área de maior interesse”.
• “Os professores deste curso não tem didática ( com raras exceções ‘sic’), estão preocupados apenas com seus ‘papers’, estando totalmente alheios ao mundo profissional, fora da UFSC”.
• “É necessário que os docentes tenham uma cabeça mais voltada para a realidade profissional e estejam mais sintonizados com a realidade econômica e política do País.Muitos dos alunos, já exercendo atividades da área no período da graduação, sentiam-se perseguidos e desestimulados a concluir o curso em virtude do posicionamento intransigente e severo de alguns grupos dentro do Departamento”.
• “Professores das diversas disciplinas deveriam atuar ou ter atuado em questão. Deveriam também promover seminários com profissionais de empresas de energia elétrica para que o aluno pudesse conhecer o mercado”.
• “Falta ao currículo uma visão mais realista do mercado – o currículo deveria ser reformulado. Os professores deveriam passar por avaliações periódicas, falta didática, tem dificuldade de passar
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o conhecimento e são excessivamente exigentes na avaliação – um paradoxo”.
• “Mais aulas de laboratório é imprescindível. Parceria com empresas para que possa fazer estágios durante o curso”.
• “Formação prática deixa a desejar, o curso se baseia em aprendizagem teórica”.
• “O governo não oferece oportunidade de trabalho”. • “Integrar mais os estudantes com as empresas, sobretudo aquelas
voltadas para a tecnologia, emergentes no Estado”. • “Falta de um relacionamento pessoal entre o profissional e o
público, e a pouca experiência prática para enfrentar um mercado competitivo”.
• “Estou sentindo dificuldades pois estou na área de telecomunicações e na UFSC esta área é quase inexistente no currículo de graduação”.
• “Matemática, física, álgebra, no ciclo básico, deveriam ser apresentadas à medida que se tornassem necessárias e fossem ministradas por professores do Departamento de Engenharia. O essencial é ensinar os alunos a raciocinarem, a fazerem uma analogia com a física, com a prática”.
ENGENHARIA MECÂNICA Foram 46 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Engenharia Mecânica, formados, em sua maioria, nos anos de 93 e 94 (13 em cada um desses anos); os demais formaram-se em 1990 (3 aluno), 91 (8 aluno), 92 (6 alunos) e 95 (1 aluno). Apenas 2 formaram-se antes 90, nos anos de 1982 e 89. Após o término do curso de graduação, 34 (73,9%) dos 46 ex-alunos informaram ter realizado algum curso (6 indicaram ter realizado mais de um curso); 15 ex-alunos (32,6%) realizaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; cursos de especialização foram realizados por 11 informantes; esse mesmo número de ex-alunos realizou cursos de mestrado. Um (1) declarou ter feito doutorado e quatro ex-alunos fizeram “outros” cursos. Doze (ou 26%) ex-alunos deixaram sem resposta esse quesito, supondo-se, então, que não fizeram qualquer outro curso após a graduação. Quanto à ocupação principal dos ex-alunos de Engenharia Mecânica, a maioria deles (24 ou 52,2%) é empregado de empresa
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privada; 11(23,9%) exercem outras atividades (por exemplo: bancário, estudante, mestrando, pesquisador do CNPq, pecuarista, doutorando); 5 são empresários,3 são servidores públicos e 2 são autônomos. Apenas 1 declarou estar desempregado. Com relação ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 50% dos ex-alunos (23%) levaram menos de 6 meses, ao passo que 10 (ou 21,7%) já atuavam na área. Cinco (5) ex-alunos iniciaram a atividade profissional entre 6 e 12 meses após a formatura; 1 levou entre 1 e 2 anos e outro mais de 2 anos; 6 ex-alunos declararam nunca ter exercido a profissão. Questionados sobre as atividades extra-curriculares realizadas durante o curso de graduação, a maioria desses ex-alunos (36 ou 78,2%) declarou ter tido bolsa de iniciação científica, assim como 26 deles (ou 56,5%) participaram de congressos, seminários ou encontros. Estágios extra-curriculares formam realizados por 20 ex-alunos (43,5%); 7 participaram do programa de monitoria e o mesmo número teve bolsa de trabalho, treinamento ou extensão. Foram poucos os que participaram de órgãos colegiados da UFSC, como representantes (2), bem como do diretório acadêmico (2). Apenas 2 alunos deixaram de assinalar qualquer das atividades extra-curriculares, possivelmente por não terem delas participado. O maior número dos ex-alunos de Engenharia Mecânica, que respondeu ao questionário, (15 ou 32,6%) declarou estar situado na faixa de renda de 10 a 15 salários mínimos; 14 (30,4%) situaram-se logo abaixo, entre 5 a 10 salários. Acima de 15 salários encontram-se outros 14, sendo que 7 (15,2%) ganham entre 15 e 20 salários, 5 (10,9%) entre 20 e 30 salários e apenas 2 declararam ganhar acima de 30 salários. O engenheiro mecânico desempregado deixou o quesito sobre a faixa de renda mensal sem resposta. O item 7 do questionário solicitava aos ex-alunos indicarem as razões -por ordem de importância, se de muita, pouca ou nenhuma – que os levaram a escolher o curso de Engenharia Mecânica da UFSC. Expressiva maioria dos alunos (40 ou 87,0%), considerou de nenhuma importância tanto a categoria “para trabalhar em empresa da família” como a categoria “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava”. A primeira dessas categorias foi considerada de pouca importância por 3 ex-alunos, sendo que somente um a considerou de muita importância. A segunda categoria teve pouca importância para 4 ex-alunos. Muito importante foi a categoria “interesse profissional”,
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assim assinalada por 38 ex-alunos (82,6%). Também a categoria “para satisfazer uma aspiração pessoal” foi considerada muito importante por 31 ex-alunos (67,4%), ao passo que outros 13 ex-alunos (28,3%) a consideraram de pouca importância.” Razões econômicas foi a categoria assinalada como sendo de pouca importância para a maioria dos respondente – 26 ou 56,2% - e de muita importância para 13 deles (28,3%); apenas 4 ex-alunos a consideraram de nenhuma importância. “Prestígio da profissão” foi de pouca importância para 24 ex-alunos (ou 52,2%); já outros 13 (28,3%) a consideraram muito importante; para 8 ex-alunos essa categoria não teve nenhuma importância. O item 8 do questionário perguntava apenas para os respondentes que não exerciam a profissão, qual ou quais motivos desse fato. Trinta 30 ex-alunos (65,2%) deixaram o item sem resposta: são então, os que exercem a profissão. 16 ex-alunos (34,8%) apontaram diferentes motivos para não exercerem a profissão: “falta de oportunidade” (5 ex-alunos), “optou por uma profissão mais rentável” (4 ex-alunos), “outros motivos” (6 ex-alunos). Apenas um ex-aluno “abandonou por desencanto no exercício profissional”. A maioria dos ex-alunos do Curso de Engenharia Mecânica da UFSC, que respondeu ao questionário, considera-se em situação de vantagem (25 ex-alunos ou 54,3%) ou, então, de igualdade (13 ou 28,3%), quando compara “sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas” (8 ex-alunos disseram não saber responder). O último item do questionário solicitava ao respondente que atribuísse os conceitos bom, regular e fraco a quatro distintos aspectos de sua formação, indicando seu grau de satisfação com o curso realizado. As respostas assinaladas mostraram que significativa maioria dos respondentes (43 ou 93,5%) considera boa a formação teórica recebida, sendo que apenas 3 a consideraram regular; esse foi o aspecto, dentre os quatro arrolados, que recebeu a melhor avaliação. Já a formação prática não mereceu tão bom conceito dos ex-alunos: a maiorias (71,7%) a considerou fraca (17 ex-alunos) ou, então, regular (16 ex-alunos); foram somente 13 os ex-alunos que a consideraram boa.
Da mesma forma, no que respeita à formação cidadã (formação geral para a vida), a maioria (71,7%) não a considerou boa: 20 ex-alunos avaliaram esse aspecto da formação universitária como “regular”, enquanto outros 13 lhe atribuíram o conceito “fraco”,, foi considerada boa por 12 ex-alunos (26,1%). 22 ex-alunos (47,8%) atribuíram o
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conceito “bom” à formação apropriada as suas atividades profissionais, ao passo que 19 (41,3%) consideraram esse aspecto “regular e 4 ex-alunos o julgaram fraco.
Foram somente 17 ex-alunos que responderam ao questionário, 8 atenderam à solicitação de fazerem “comentários adicionais”, ao final do questionário; ainda assim,em 8 casos os registros referiam-se a situações pessoais dos respondentes e não a apreciações pertinentes à qualidade do curso realizado. Os registros restantes (num total de 9) trazem críticas de caráter geral ao curso de Engenharia Mecânica. É interessante notar que seis desse nove comentários têm conteúdo semelhante, ainda que expresso de modo diverso: a ênfase na formação teórica que torna o curso “muito voltado... para interesses da pós graduação” – distancia a formação do engenheiro mecânico “da realidade existente no mercado de trabalho”; esses ex-alunos identificaram uma certa carência de “conhecimentos práticos” na sua formação, que parece dificultar sua atuação nas empresas.
O comentário de um dos respondentes assim expressa a questão: “Basicamente existem dois mercados para um Engenheiro Mecânico:
1) Um na pesquisa, onde é exigido do profissional uma carga teórica forte tal qual a UFSC fornece. O profissional para tal necessidade tenho certeza, está muito bem preparado. (...)
2) Em empresas tradicionais onde é necessário conhecimentos ‘práticos’ (...), campo onde a maioria dos Engenheiros ocupam, e onde enfrentamos grandes barreiras devido a nossa formação basicamente teórica (sic). (...) acredito que a formação dada não nos qualifica inteiramente para tais funções...”
A “vocação” para a pesquisa do curso de Engenharia Mecânica,
em detrimento da formação voltada para a empresa, que esses ex-alunos apontaram, parece ter-se expressado de forma bem concreta na carreira de um ex-aluno que, no item 8, assinalou como razão para atualmente não exercer mais a profissão “abandono por desencanto no exercício profissional”, esclarecendo, nos comentários, que o desencanto “refere-se à atuação do engenheiro mecânico na indústria nacional (empresa privada)”, o que levou “a buscar a carreira de professor/pesquisador. FARMÁCIA
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Foram 36 os ex-alunos do Curso de Farmácia que colaboraram coma avaliação do ensino de graduação da UFSC, respondendo e devolvendo o questionário que lhes foi enviado. A maioria deles (30 ou 83,3%) fez o Curso de Farmácia, com habilitação em Bioquímica e opção Análises Clínicas, 4 ex-alunos cursaram a mesma habilitação, com opção em Tecnologia de Alimentos e apenas 2 ex-alunos fizeram somente o curso de Farmácia. Com exceção de 2 ex-alunos, que se formaram em 1989, todos os demais formaram-se nos anos 90. Após o curso de graduação, a maioria dos respondentes (23 ou 63,8%) declarou ter realizado um ou mais cursos após o término da graduação: 6 fizeram o mestrado e 3 ex-alunos, cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento. Foram 13 (36,1%) os ex-alunos que deixaram de assinalar qualquer tipo de curso, supondo-se que naco os realizaram. Quanto à ocupação principal atual mesmo não atuando na área em que se graduaram, 11 ex-alunos (30,5%) é empregado em empresa privada, 8 ex-alunos (22,2%) são autônomos e 7 ex-alunos (19,4%) são empresários, 5 ex-alunos são servidores públicos e outros tantos declararam ter outras ocupações, dentre esses últimos, 1 faz curso de doutorado e 4 cursam mestrado. São professores 4 ex-alunos, 2 declararam estar desempregados. Foram 7 os ex-alunos que indicaram exercer mais de uma ocupação. Após a formatura, 26 ex-alunos (72,2%), em menos de 6 meses, iniciaram suas atividades principais, 1 ex-aluno entrou no mercado de trabalho entre 06 a 12 meses, 6 ex-alunos declararam já atuarem na área. Declararam nunca terem exercido a profissão 2 ex-alunos (1 deixou o item sem resposta). Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 31 ex-alunos (86,1%) informaram ter participado de congressos, seminários ou encontros, 19 ex-alunos (52,8%) participaram do programa de monitoria, 15 (41,6%) declararam ter participado de estágios extracurriculares e esse mesmo número de ex-alunos receberam bolsa de trabalho, treinamento ou extensão. Foram apenas 6 os que participaram de atividades de iniciação científica, bem como os que participaram seja do diretório acadêmico (4), seja de órgãos colegiados da UFSC, como representantes (2).
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Verificando-se a faixa de renda mensal, mesmo não atuando, na área em que se graduaram, 15 ex-alunos (41,6%) estão na faixa de 05 a 10 salários mínimos SM, 9 ex-alunos (25%) estão na faixa superior a essa: recebem de 10 a 15 SM, 5 (ou 13,9%) estão na 1ª faixa: ganham até 5 SM. Nas faixas salariais mais elevadas, encontram-se poucos ex-alunos, 3 recebem de 15 a 20 salários, 2 de 20 a 30 e apenas 1 informou receber mais de 30salarios mínimos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Farmácia, 30 ex-alunos (83,3%) consideraram o interesse profissional como o mais importante, 23 ex-alunos (63,9%) colocaram também, como significativo a satisfação de uma aspiração pessoal. “Razões econômicas” e “prestígio da profissão” foram categorias qualificadas como de pouca importância por 23 ex-alunos (63,9%), somente para 4 e 2 ex-alunos respectivamente, essas categorias tiveram muita importância. Para 29 ex-alunos (80,5%), a categoria “ para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava” foi qualificada como de nenhuma importância (10 – somente, 1 ex-aluno a considerou de muita importância, sendo que para 3 foi de pouca importância). Da mesma forma, 26 ex-alunos (72,2%) qualificaram a categoria “para trabalhar em empresa da família” como de nenhuma importância, essa ultima categoria foi apontada como de pouca importância por 5 ex-alunos e de muita importância por apenas 4 respondentes. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou, 28 (77,8%) ex-alunos deixaram sem resposta, supõe-se que esses exerçam a profissão. Oito ex-alunos declararam ter abandonado a profissão, 6 dos quais por motivos outros do que os listados, 1 ex-aluno a “abandonou por desencanto no exercício profissional” e outro por “falta de oportunidade”. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 17 ex-alunos (47,2%), consideram a situação de igualdade se comparada a sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, ou, então, de igualdade (2 ex-alunos). Porém, 6 ex-alunos (16,6%) sentem-se em desvantagem quando fazem tal comparação. Disseram não saber responder 10 ex-alunos. Quanto ao grau de satisfação com o curso concluído, em relação à formação obtida, 18 ex-alunos (50%) consideraram à formação teórica boa; 13 ex-alunos (50%) a consideraram regular ou então fraca (5). No
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que diz respeito à formação prática, 13 ex-alunos(36,1%) como boa, 13 ex-alunos a avaliaram como regular e 10 ex-alunos como fraca. Quanto a formação cidadã, 20 ex-alunos(55,5%) a julgaram boa, 12 (33,3%) regular e 4 ex-alunos fraca.. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, 11 ex-alunos (30,5%) consideraram boa, 19 ex-alunos (52,7%) regular e fraca por 6 ex-alunos (16,6%). Dos 36 ex-alunos do Curso de Farmácia, que responderam o questionário, apenas 13 fizeram alguma observação, no espaço deixado para “comentários adicionais”, referente a aspectos positivos ou negativos do Curso realizado, ou então, fazendo alguma sugestão para sua melhoria. Foi objeto de críticas, por parte de mais de um ex-aluno, a organização do curso em habilitações, por não apresentar a mesma qualidade nas diferentes especialidades, entre outros problemas. Assim, por exemplo, quando um respondente atribui o conceito bom a formação teórica e prática, faz uma ressalva: “diz estar o conceito relacionado à área de Análises Clinicas, pois, quanto ao Curso de Farmácia, a formação prática é fraca. Na mesma direção, outro ex-aluno aponta a necessidade de reformulação das disciplinas do Curso de Farmácia, opção Tecnologia de Alimentos, pois, como está, o aluno nem se prepara para ser farmacêutico “e muito menos na especialização Tecnologia de Alimentos”. A crítica às habilitações está também na base de propostas para a criação de cursos específicos, ainda que com uma parte básica, igual ou semelhante. “ Deveria ser reavaliado todo o currículo do curso e, se possível, separar as habilitações de Farmácia e Análises Clínicas ou Tecnologia de Alimentos”. O comentário de um ex-aluno para questões mais amplas, externas á questão curricular que parecem envolver dificuldades na delimitação das diferentes especializações, este ex-aluno argumenta que, se for impossível legalmente extinguir as habilitações para a criação de cursos específico, deveria a UFSC “possibilitar a formação somente para patologistas com graduação em Medicina, pois há muitos impasses nessas profissões adjacentes, inclusive com os biomédicos (sic) e o espaço é extremamente difícil de ser ocupado por não ser considerada a habilitação em análises (clínicas) ou tecnologia (dos alimentos) como especialização, este é o problema central”, conclui ele. Enfim, a questão da qualidade desigual da formação nas diferentes habilitações fica clara nas palavras de um ex-aluno: “Nós farmacêuticos bioquímicos saímos da UFSC como bioquímicos bons, mas como péssimos farmacêuticos”. Além das criticas, alguns ex-alunos deixaram registrados elogios à iniciativa da UFSC de avaliar o Curso, ouvindo aqueles que já se graduaram. Fizeram apelos, também: criação de cursos de atualização
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profissional e de especialização, especialmente para aquele profissional que, após a formatura, vai trabalhar no interior e perde o contato com o que de novo surge na sua área. FÍSICA Foram 8 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Física de um total de 43 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de 18,60%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que de 1 (12,5%) ex-aluno formou-se em 1990; 3 (37,5%) ex-alunos em 1991; 2 (25,0%) ex-alunos em 1993; 1 (12,5%) ex-aluno em 1994 e 1 (12,5%) ex-aluno em 1995. Após o término do curso de graduação, 63% realizaram cursos de mestrado; 13% dos ex-alunos realizaram cursos de especialização; 13% fizeram outros cursos e 13% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Física, 50% estão em outras ocupações; 38% são professores; 13% são autônomos e este mesmo número encontra-se desempregado. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional após a formatura, 63% levaram menos de 6 meses; 25% já atuavam na área e 13% dos ex-alunos pesquisados não se manifestaram. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 63% tiveram bolsa de trabalho; 50% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 38% bolsa de iniciação científica; 13% fizeram estágio extra-curricular; 13% participaram do diretório acadêmico; 13% participaram de monitoria; 13% foram representantes em órgãos colegiados e 13% não responderam este item. 50% dos ex-alunos de Física declararam perceber uma de renda mensal acima de 5 a 10 salários mínimos; 38% de 10 a 15 SM; 13% de 15 a 20 SM. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Física, a opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 100% dos ex-alunos. Em relação a trabalhar na empresa
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da família, 100% consideraram de nenhuma importância. Na opção para galgar postos-chave, 88% consideraram de nenhuma importância e 13% pouco importante. 75% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 25% consideraram esse item pouco importante. O prestígio da profissão foi considerado de nenhuma importância por 75%; pouco importante por 13% dos ex-alunos pesquisados. Na opção razões econômicas 75% dos ex-alunos consideraram esse item de nenhuma importância e 25% o consideraram pouco importante. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 63%. 25% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos e 13% indicaram falta de oportunidade. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 88% consideraram-se em situação de igualdade e 13% dos ex-alunos pesquisados consideram-se em desvantagem. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Física, em relação à formação obtida, 75% consideraram a formação teórica boa e 25% como regular. No que diz respeito à formação prática, 75% à avaliaram como regular; 13% à avaliaram como boa e 13% dos ex-alunos à avaliaram como fraca. À formação cidadã foi atribuído o conceito regular por 38%; fraca por 38% dos ex-alunos pesquisados e o conceito bom por 25%. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, 50% dos ex-alunos à consideram boa e 50% atribuíram o conceito regular. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Física é de 13%. A sua faixa de renda mensal situa-se de 5 a 10 salários mínimos. Por outro lado, é de notar que, enquanto a formação teórica tem alto índice de aprovação, a formação prática recebida nesse curso é considerada regular por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 8 ex-alunos que responderam ao questionário, ninguém atendeu à solicitação de fazer comentários adicionais. GEOGRAFIA
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O curso de Geografia da UFSC recebeu 27 questionários, devidamente preenchidos, de seus ex-alunos. Em 1990, concluíram esse curso 04 alunos (15%), em 1991, 05 alunos (19%), graduaram-se em 1992, 06 alunos (15%), já em 1993, 04 alunos (15%) concluíram o citado curso, em 1994 foram 08 alunos (22%) que concluíram o Curso. Após o curso de graduação, desses 27 ex-alunos, 02 (7%) realizaram o Mestrado, 05 ex-alunos (19%) freqüentaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento, 17 ex-alunos (63%) deixaram de responder a essa pergunta e 03 assinalaram o item “outro”. Quanto à ocupação principal atual mesmo não atuando na área em que se graduaram, 09 ex-alunos (33%) escolheram a carreira de professor, 08 ex-alunos (30%) são servidores públicos, 04 ex-alunos (15%) são empregados em empresas privadas, 02 (7%) indicaram ser autônomos, 03 (11%) eram funcionário estatal e um ex-aluno assinalou o item “outro”. Após a formatura, 04 ex-alunos (15%), em menos de 6 meses, iniciaram suas atividades principais, 03 ex-alunos (11%) entraram no mercado de trabalho entre 06 a 12 meses, 01 ex-aluno levou mais de 2 anos para conseguir entrar no mercado de trabalho, 10 ex-alunos (37%) já atuavam na área e 09 (33%) não responderam a essa questão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, congressos, seminários ou encontros foram os mais freqüentados (17 ex-alunos – 63%), 11% dos ex-alunos (3) realizaram estágio extracurricular, obtiveram bolsa de iniciação científica (03) e bolsa de trabalho, treinamento ou extensão (3), participaram do diretório acadêmico (3) e representaram seus colegas em órgãos colegiados da UFSC (03). Não responderam a esta pergunta 09 ex-alunos (33%) e 01 indicou “outro”. Verificando-se a faixa de renda mensal, mesmo não atuando, na área em que se graduaram, 08 alunos (30%) estão na faixa de 05 salários mínimos SM, 10 ex-alunos (37%) entre 05 a 10 SM, na faixa entre 10 a 15 SM estão localizados 07 ex-alunos (26%), entre 20 a 30 SM estão 01 ex- aluno e outro ex-aluno acima de 30 salários mínimos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Geografia foi a satisfação de uma aspiração pessoal (100%), 18 ex-alunos (67%) indicaram “interesse profissional”. Quanto aos outros itens: “prestígio
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profissional”, “razões econômicas”, “para trabalhar em empresa da família” e “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava”, foram considerados pelos ex-alunos sem importância na escolha desse Curso (89%, 89%, 89%, 100%, respectivamente). O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou, 05 (19%) não exercem por que optaram por uma profissão mais rentável, já 08 ex-alunos (30%) não exercem a profissão por falta de oportunidade, 02 ex-alunos (7%) assinalaram o item “outro” observando que o motivo principal foi o baixo salário, 12 ex-alunos (44%) não responderam a essa questão. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 05 ex-alunos (19%) se consideraram em situação vantajosa, 09 ex-alunos (33%) afirmaram que estão em igualdade de condições, em desvantagem se consideraram 03 ex-alunos (11%), não souberam respondera essa questão 10 ex-alunos (37%). Quanto ao grau de satisfação com o curso concluído, em relação à formação obtida, 19 ex-alunos (70%) consideraram à formação teórica boa; 08 ex-alunos (30%) a consideraram regular.. No que diz respeito à formação prática, 09 ex-alunos(33%) como boa, 12 ex-alunos (44%) a avaliaram como regular e 06 ex-alunos (22%) como fraca. Quanto a formação cidadã, 17 ex-alunos(63%) a julgaram boa e 10 (37%) regular. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, 5 ex-alunos (19%) consideraram boa, 15 ex-alunos (56%) regular e fraca por 07 ex-alunos (26%). Comentários adicionais foram feitos pelos ex-alunos e que merecem, por parte do pessoal técnico, docente e administrativo, uma análise que, presume-se, servirá de suporte para uma avaliação mais completa do curso:
• “Como professor de 1º e 2º graus sinto uma certa dificuldade em ensinar aos meus alunos o que aprendi na UFSC. Acredito que o ensino de 3º grau está desvinculado do ensino de 2º grau. Os currículos são extremamente diferentes”.
• “Sou professor, desestimulado pelos baixos salários, sendo forçado a buscar outra atividade para sobreviver”.
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• “A vida de um profissional na área de ciências sociais é dificílima numa sociedade que só pensa em ciências exatas. Efeitos da ditadura”
• “Curso muito teórico. Hoje encontro dificuldades com a geografia física, parte pouco vivenciada durante o curso”.
• “O curso deveria acompanhar o desenvolvimento tecnológico, atuar em áreas que lhe são de direito: geoprocessamento, imagens de satélites, fotos aéreas, etc”..
• “Apenas o estágio possibilitou uma noção da realidade em sala de aula. As demais disciplinas não são muito dirigidas a realidade”.
• “Se os salários pagos aos professores fossem bem melhores, estaria, sem dúvida, atuando na área, mas tenho uma família para manter”.
• “No Brasil a mão de obra qualificada não é reconhecida profissionalmente e muito menos financeiramente”.
HISTÓRIA Foram 6 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de História de um total de 45 questionários remetidos, ou seja, um retorno da ordem de 13,33%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 2 ex-alunos (33,33%) se formaram em 1993; 3 ex-alunos (50%) em 1995 e 1 ex-aluno (16,67%) em 1996. Após o término do curso de graduação, 17% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento e 83% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de História, 33% são professores; 33% estão em outras ocupações; 17% são servidores públicos; 17% são autônomos e 17% declaram-se desempregados. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional após a formatura, 63% levaram menos de 6 meses; 25% já atuavam na área e 13% não se manifestaram. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 63% tiveram bolsa de trabalho; 50% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 38% bolsa de iniciação científica;
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13% fizeram estágio extra-curricular; 13% participaram de monitoria; 13% foram representantes em órgãos colegiados; 13% participaram do diretório acadêmico e 13% não responderam este item. 33% dos ex-alunos de História declararam perceber uma de renda mensal de até 5 salários mínimos; 17% de 5 a 10 SM; 17% de 10 a 15 SM; 17% na faixa de 15 a 20 SM e 17% não se manifestaram. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de História, a opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 83% dos ex-alunos e 17% não se manifestaram. Na opção para galgar postos-chave, 67% consideraram de nenhuma importância. Em relação a trabalhar na empresa da família, 50% consideraram de nenhuma importância e 17% consideraram pouco importante. 50% consideraram esse item pouco importante; 17% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional e 17% consideram de nenhuma importância. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 33% e de nenhuma importância por 33% dos ex-alunos pesquisados. Na opção razões econômicas 33% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante e os mesmos 33% declararam ser de nenhuma importância. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes, optou por uma profissão mais rentável: 50%. 33% não se manifestaram e 17% não exerceram a profissão por falta de oportunidade. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 50% declararam não saber responder a esse item do questionário; 33% consideraram-se em situação de igualdade e 17% consideram-se em vantagem. Quanto ao grau de satisfação com o curso de História, em relação à formação obtida, 67% consideraram à formação teórica boa; 17% como regular e 17% como fraca. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 67% e regular por 33% dos ex-alunos pesquisados. No que diz respeito à formação prática, 50% à avaliaram como boa, 3% dos ex-alunos à avaliaram como fraca e 17% à avaliaram como regular. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito bom foi o que obteve o índice maior: 50%; foi
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considerada fraca por 17% e regular por 17% dos ex-alunos pesquisados. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de História é alto, 17%. A sua faixa de renda mensal situa-se até 5 salários mínimos. Tanto à formação teórica, quanto à formação prática, possuem alto índice de aprovação. Dos 6 ex-alunos que responderam ao questionário, 4 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “Meu desejo, ao optar pelo curso de história, era exercer a função de professora, até agora, só consegui como professora ACT no estado. Para o próximo ano, ainda não tenho nada em vista, apesar de ter 340 horas de cursos na área de educação. Já levei meu currículo para vários estabelecimentos particulares mas não obtive nenhum resultado”. “Fala-se muito em falta de professores: conversa, professor há, o que falta é trabalho, já que, 90% da minha turma está desempregada”.
• “Atualmente faço Administração na Univale”. • “Considerei louvável esta forma de avaliação dos cursos e da
UFSC. Isso porque tomou-se uma medida democrática (não imposta de cima para baixo como o ‘PROVÃO’). As perguntas foram objetivas, mas não por isso deixaram de conter um bom material para análise da instituição”.
• “Seis meses após me formar, já havia passado em concurso público para o município (17o) e o estado (8o). Decidi por não assumir devido às condições de trabalho que são oferecidas para o professor. Uma profissão que exige muitas horas de trabalho fora da sala de aula e praticamente nenhum reconhecimento, tanto a nível profissional como financeiro. Assim como eu, vários outros colegas professores de excelente qualificação profissional, estão abandonando a profissão por falta de estímulo. Tenham certeza, que as conseqüências disto são muito graves para a educação deste país. Nós formamos professores por idealismo, mas a realidade é mais forte, daí o abandono da profissão”.
LETRAS Foram 26 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Letras de um total de 191 questionários remetidos. O que significa um
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percentual de retorno de 13,61%. Verifica-se, nas respostas recebidas, que 4 (15,38%) ex-alunos se formaram em 1990; 5 (19,23%) ex-alunos em 1991; 3 (11,54%) ex-alunos em 1992; 5 (19,23%) ex-alunos em 1994 e 8 (30,77%) ex-alunos em 1995. Após o término do curso de graduação, 27% realizaram cursos de mestrado, 15% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 4% cursos de especialização, 4% fizeram outros cursos e 50% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Letras, 77% são professores; 12% são servidores públicos; 8% declararam ser empresários; 8% são autônomos; 8% estão em outras ocupações e 4% são empregados de empresa privada. Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 42% já atuavam na área; 36% levaram menos de 6 meses; 15% levaram entre 1 e 2 anos; 4% entre 6 e 12 meses e 4% nunca exerceram a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 69% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 35% participaram de monitoria; 27% bolsa de iniciação científica; 19% fizeram estágio extra-curricular; 15% tiveram bolsa de trabalho; 8% participaram de outras atividades extra-curriculares; 4% participaram do diretório acadêmico e 12% não se manifestaram. 54% dos ex-alunos de Letras declararam perceber uma de renda mensal de 5 a 10 salários mínimos e 46% até 5 salários mínimos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Letras, em relação a trabalhar na empresa da família, 92% consideraram de nenhuma importância e 8% não se manifestaram. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 85% dos ex-alunos; 8% a consideraram pouco importante e 8% não responderam a este item. Na opção para galgar postos-chave, 81% consideraram de nenhuma importância; 8% pouco importante; 4% muito importante e 8% não se manifestaram. 46% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional; 31% consideraram esse item pouco importante; 15% consideram de nenhuma importância e 8% não responderam. Na opção razões econômicas 46% dos ex-alunos
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consideraram esse item pouco importante, ao passo que 38% declararam ser de nenhuma importância; 8% a consideraram muito importante e 8% não responderam. O prestígio da profissão foi considerado de nenhuma importância por 46%; de pouca importância por 42%; muito importante por 4% dos ex-alunos pesquisados e 8% não responderam. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 77%. 15% optaram por uma profissão mais rentável; 8% idicaram falta de oportunidade; 4% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos e 4% abandonou por desencanto no exercício profissional. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 38% se consideram em vantagem; 23% consideraram-se em situação de igualdade; 4% em desvantagem; e 35% declararam não saber responder a esse item do questionário. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Letras, em relação à formação obtida, 92% consideraram à formação teórica boa e 8% como regular. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 73%, regular por 15% e fraca por 12% dos ex-alunos pesquisados. No que diz respeito à formação prática, 50% à avaliaram como regular; 31% dos ex-alunos à avaliaram como fraca e 19% à avaliaram como boa.. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, o conceito regular foi o que obteve o índice maior: 42%; boa por 35% dos ex-alunos e foi considerada fraca por 23%. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Letras é inexistente. A sua faixa de renda mensal situa-se entre 5 a 10 SM. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada regular por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 26 ex-alunos que responderam ao questionário, 6 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “O Centro de Comunicação e Expressão deveria valorizar mais seus alunos graduados, no que concerne à pós-graduação; pois existem muitos mestrandos de outros cursos e de outros estados”.
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• “Só lamento não ter bons professores na UFSC na disciplina da Língua Inglesa, como Roseli Peres e Leda Ma Todemith: Pensam que são boas profissionais, mas não. Ainda precisam aprender muito”.
• “O Curso de letras não satisfaz para atuação em licenciatura, porém é rico para quem quer trabalhar com pesquisas. O curso é avançado na crítica e não forma professores para atuar no ensino tradicional voltado para a gramática formal”.
• “Sinto-me preparado para atuar na área em que me formei devido a alguns professores altamente capacitados e também a um certo empenho pessoal (ainda que, naqueles anos, outros professores não atuassem como profissionais das letras, nem de educação). No entanto, vale o registro quanto à recente profissionalização do curso através da renovação do quadro discente. Que isso sirva de exemplo para outros cursos (e que minha ‘escreveção grafitesca’ aqui ao lado da folha sirva de motivo para que se amplie o verdadeiro espaço para a opinião adicional. A democracia precisa de mais espaço. Obrigado”.
• “O item razões econômicas na questão 7 não é claro. Assinalei-o porque uma das razões da escolha do curso de Letras foi devido ao fato de esse ser um curso viável face às condições econômicas de minha família na época.
• Outra observação a fazer: só continuo atuando na mesma área de minha formação porque não parei na graduação e tenho meu próprio negócio, hoje. Caso contrário, estaria longe do magistério, que para mim não é sacerdócio”.
• “‘É um erro pensar que as sondagens possam ser representativas do que quer que seja, como uma palavra pode sê-lo de uma coisa, uma imagem de uma realidade ou o rosto dos sentimentos...Por mais aperfeiçoadas que sejam as sondagens nunca representarão nada, porque a sua regra do jogo não é a da representação. Sua lógica está perfeitamente combinada com a da objetividade, mas não há mais objeto no funil do processo, portanto, é a objetividade em estado puro. Maravilhosa ironia! Esse é nosso destino de pesquisadores, de informados, de entrevistados; confrontados com a verificação antecipada de nossos comportamentos..., não somos nunca mais confrontados com nossa vontade, nem com a do outro... Cada indivíduo é forçado à coerência indensa das estatísticas. Extroversão sem recursos, como a incerteza. De toda maneira, a grandeza das estatísticas não está em sua objetividade e sim em seu humor involuntário. Nesse duelo, toda a ingenuidade está do lado dos manipuladores, para quem está subentendido que é possível de qualquer maneira levar o objeto a revelar sua
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verdade para o próprio bem. Se ele não compreende a pergunta, se responde mal, se responde bem demais, se ele próprio faz perguntas, é bem entendido apenas uma forma de inadaptação ao dispositivo analítico. Se tomarmos as pesquisas nesse sentido, veremos que elas funcionam como ESPETÁCULO da informação (a informação é como a revolução: o povo só quer seu espetáculo), portanto como ironia da informação - mas principalmente elas funcionam como ironia do político e da classe política. O humor involuntário das pesquisas (e o prazer malicioso que temos com essa fantasmajosia “cientifica”) vem do fato de que elas apagam qualquer credibilidade política. Quem são esses homens que precisam de sondagens para decidir para quem os testes substituem estratégia? Eles são despojados de qualquer iniciativa e isso pelo próprio meio a que confiam seu poder. Todos os meios de comunicação escondem essa armadilha notável; aniquilam a função política de uma sociedade, e satisfazem assim o inconsciente irônico das multidões, cujo impulso é realmente o ASSASSINATO SIMBÓLICO DA CLASSE POLÍTICA!’ (in BAUDRILLARD, Jéan. Les estratégias fatales, 1983). Por isso, pede-se: mais espaço para a democracia (aqui, para sugestões) pois este era politicamente obsceno, imoral. Obs: os grifos são meus; assino embaixo em número e grau. Obrigado pela ‘paciência’ e pelo espaço”.
MATEMÁTICA O curso de Matemática da UFSc recebeu 11 questionários, devidamente preenchidos, de seus ex-alunos. Verifica-se que 05 ex-alunos (45%) concluíram esse curso em 1992. Nos anos de 1990, 1991 e 1994, 02 ex-alunos (18%) respectivamente se graduaram. Após o curso de graduação, 06 ex-alunos (55%) não informaram, 02 (18%) realizaram o mestrado, 01 ex-aluno (9%) cursou especialização, atualização (01) e 01 ex-aluno indicou que fez outro curso. Quanto à ocupação principal atual mesmo não atuando na área em que se graduaram, 01 ex-aluno (9%) é servidor público, escolheram a carreira de professor 07 ex-alunos (64%) e 03 ex-alunos (27%) desempenham outras funções.
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Após a formatura, 5 ex-alunos (45%), em menos de 6 meses, iniciaram suas atividades principais, outros 05 já atuavam na área e 01 (9%) nunca exerceu a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação,a participação em congresso, seminário e encontro foi de 8 ex-alunos (73%), em bolsa de trabalho, treinamento ou extensão, a freqüência foi de 7 ex-alunos (64%), a participação em bolsa de iniciação científica contabilizou 45% (5), 9% foi a freqüência em representação em órgãos colegiados da UFSC e diretório acadêmico (1 ex-aluno em cada órgão). Verificando-se a faixa de renda mensal, mesmo não atuando, na área em que se graduaram, 05 ex-alunos (45%) estão na faixa de 05 salários mínimos SM, 5 ex-alunos (45%) entre 05 a 10 SM e somente 01 ex-aluno (9%) percebe de 10 a 15 SM. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Geografia, 1005 dos respondentes escolheu esse curso para satisfazer uma aspiração pessoal, quanto ao interesse profissional, 06 ex-alunos (55%) assinalaram como muito importante, a maioria (82%) não considerou importante se graduar nesse curso para trabalhar em empresa da família, ou para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava (73%), ou , ainda, por razões econômicas (73%). O item “prestígio profissional” recebeu um percentual de 55% como “nenhuma importância”. A maioria dos ex-alunos (64%) não informou sobre o motivo de não exercer a profissão na qual se graduou, 02 ex-alunos (18%) optaram por uma profissão mais rentável e outros 02 ex-alunos realizaram o Curso de Mestrado. Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 2 ex-alunos (18%) se consideraram em situação vantajosa, 2 ex-alunos (18%) afirmaram que estão em igualdade de condições, em desvantagem se considerou 01 ex-alunos, se comparada com profissionais formados em instituições de São Paulo, não souberam respondera essa questão 04 ex-alunos (36%) e 02 ex-alunos não responderam este item. Quanto ao grau de satisfação com o curso concluído, em relação à formação obtida, 08 ex-alunos (73%) consideraram à formação teórica boa; 03 ex-alunos (27%) a consideraram regular. No que diz respeito à
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formação prática, 02 ex-alunos (18%) como boa, 05 ex-alunos (45%) a avaliaram como regular e 04 ex-alunos (36%) como fraca. Quanto a formação cidadã, 03 ex-alunos (27%) a julgaram boa, 02 (18%) regular e 06 ex-alunos (55%) fraca.. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, 02 ex-alunos (18%) consideraram boa, 06 ex-alunos (55%) regular e fraca por 03 ex-alunos (27%).
Sobre o item que faculta aos ex-alunos colocarem comentários adicionais em relação ao Curso que freqüentaram na UFSC, houve poucas observações. UM aluno sugeriu que o Curso seja dividido em “I – Matemática (Licenciatura) com disciplinas teóricas e práticas numa mesma proporção, voltado a professores de 1º e 3º graus, II – Matemática – curso preparando pesquisadores (mestrandos, doutorandos, etc)”. Outro ex-aluno colocou que, se compararmos o Curso da UFSC com o da UFRGS, ele, como profissional, estaria em desvantagem. Nota-se, também, que os ex-alunos demonstraram um grande interesse em participar de Curso de Mestrado em Matemática. MEDICINA Foram 97 os questionários recebidos de ex-alunos do curso de Medicina de um total de 527 questionários remetidos. O que significa um percentual de retorno de (18,41%). Verifica-se, nas respostas recebidas, que de 19 (19,59%) ex-alunos formaram-se em 1990, 14 (14,43%) ex-alunos em 1991, 8 (8,25%) ex-alunos em 1992, 16 (16,49%) ex-alunos em 1993 alunos, 14 (14,43%) ex-alunos em 1994, 7 (7,22%) ex-alunos em 1995 e 11 (11,34%) ex-alunos em 1996. Após o término do curso de graduação, 59% dos ex-alunos realizaram cursos de especialização; 20% dos ex-alunos indicaram ter freqüentado cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento; 14% fizeram outros cursos e 18% não informaram, podendo-se supor que não realizaram qualquer outro curso após a graduação. Em relação à ocupação principal dos ex-alunos do curso de Medicina, 45% são autônomos; 41% são servidores públicos; 20% estão em outras ocupações; 11% são empregados de empresa privada; 3% declararam ser empresários; 2% são funcionários de empresa estatal; este mesmo número encontra-se desempregado e nenhum dos ex-alunos entrevistados optaram pela docência.
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Quanto ao tempo que levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, 74% levaram menos de 6 meses; 9% levaram mais de 2 anos para ingressar no mercado de trabalho; 8% já atuavam na área; 4% entre 6 e 12 meses; 3% nunca exerceram a profissão e 1% levou entre 1 e 2 anos. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 87% freqüentaram congressos, seminários ou encontros; 81% fizeram estágio extra-curricular; 34% tiveram bolsa de trabalho; 14% participaram do diretório acadêmico; 13% participaram de monitoria; 10% foram representantes em órgãos colegiados; 9% bolsa de iniciação científica; 3% participaram de outras atividades extra-curriculares e 1% não respondeu este item. 38% dos ex-alunos de Medicina declararam perceber uma de renda mensal acima de 30 salários mínimos; 20% de 20 a 30 SM; 16% de 5 a 10 SM; 14% de 10 a 15 SM; 7% na faixa de 15 a 20 SM; 2% até 5 SM e 2% não se manifestaram. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Medicina, na opção para galgar postos-chave, 96% consideraram de nenhuma importância e 1% pouco importante. Em relação a trabalhar na empresa da família, 92% consideraram de nenhuma importância e 5% consideram pouco importante. 91% dos ex-alunos atribuíram como muito importante o interesse profissional, 3% consideraram esse item pouco importante e o mesmo percentual para o item de nenhuma importância. A opção para satisfazer aspiração pessoal foi considerada muito importante por 91% dos ex-alunos; 3% à consideraram pouco importante ou de nenhuma importância. Na opção razões econômicas 58% dos ex-alunos consideraram esse item pouco importante, 29% à consideraram muito importante ao passo que 10% declararam ser de nenhuma importância. O prestígio da profissão foi considerado de pouca importância por 63%; muito importante por 23% dos ex-alunos pesquisados. e de nenhuma importância por 11%. O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou. A maioria dos respondentes deixou esse item em branco: 94%. 3% dos ex-alunos pesquisados declararam outros motivos; 2% abandonou por desencanto no exercício profissional e 1% indicou falta de oportunidade.
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Comparando sua formação acadêmica com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 59% consideraram-se em situação de igualdade; 22% em vantagem; 12% declararam não saber responder a esse item do questionário; 6% em desvantagem e 1% não se manifestou. Quanto ao grau de satisfação com o curso de Medicina, em relação à formação obtida, 84% consideraram à formação teórica boa; 14% como regular e 2% à consideram fraca. No que diz respeito à formação prática, 47% à avaliaram como regular; 34% à avaliaram como boa e 19% dos ex-alunos à avaliaram como fraca. À formação cidadã foi atribuído o conceito bom por 37%, regular por 36% e fraca por 27% dos ex-alunos pesquisados. Em relação à formação apropriada para as atividades profissionais dos ex-alunos, 55% dos ex-alunos à consideram boa; 38% atribuíram o conceito regular e 7%; foi considerado fraco. Constata-se que o índice de desemprego entre ex-alunos do curso de Medicina é baixo, 2%. A sua faixa de renda mensal situa-se acima de 30 salários mínimos. Por outro lado, é de notar que, enquanto à formação teórica tem alto índice de aprovação, à formação prática recebida nesse curso é considerada regular por um número considerável de ex-alunos pesquisados. Dos 97 ex-alunos que responderam ao questionário, 30 atenderam à solicitação de fazerem comentários adicionais.
• “Extremamente válida esta iniciativa”. • “Incentivo todo aquele que pretende cursar UFSC, especialmente
Medicina, apesar da profissão estar tão desacreditada”. • “A UFSC está entre as melhores universidades do Brasil,
necessita no entanto, na área de medicina, de maiores opções nos cursos de especializações e de maior número de vagas, priorizando seus ex-alunos”.
• “Dentro do curso de Medicina, haveria necessidade de aumentar o prazo de internato de 1 para 2 anos”.
• “A prática adquiri-se no dia a dia, após início da carreira trabalhista. A universidade precisa colocar mais os universitários frente ao campo de trabalho”.
• “Recebemos uma formação fragmentada, sem inter-correlação entre as cadeiras e sem preocupação com a realidade brasileira.
• Professores mais preocupados em exibir seus conhecimentos sobre filigranas do que ensinar o que se precisa na realidade”.
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• “Depois de 2 anos e meio, é a primeira vez que a Universidade entra em contato comigo. Este tipo de iniciativa deve ser estimulada”.
• “Espero que a UFSC não abandone os seus ex-alunos: oferecendo sempre que possível reciclagens, para uma melhor ascensão profissional”.
• “O curso de medicina, deu condições de, mesmo sem residência médica, atuar na medicina geral sem muitos problemas, (ambulatório, emergências de hospitais, etc). É um bom curso. Grato”.
• “Estatisticamente, nossos formandos são muito bem colocados nos diversos serviços de residência médica no País. Procurar englobar algumas cadeiras afins em módulos únicos; Disciplinas ultra especializadas devem ser retiradas do currículo obrigatório e passar à optativas; Compactar o curso básico, ampliando o período de internato médico hospitalar (onde realmente se aprende a medicina prática); maior incentivo por parte da reitoria e direção do H.U., no que diz respeito há cursos de especializações (residências); Estimular uma maior participação dos alunos na qualidade de acompanhamentos nos ambulatórios do H.U.”.
• “A parte prática em graduação, medicina é fundamental e pelo
curso, quase inexiste (em termos de aplicação), ficando exclusivamente a critério do aluno. Acredito que a forma de avaliação é muito fraca, devendo haver outros critérios para a mesma”.
• “Acho que o grande defeito no meu curso de graduação é não ter havido uma maior integração entre as disciplinas básicas como profissionalizantes. Considero também importante aumentar a carga de estágios profissionalizantes”.
• “O aluno precisa ser estimulado e ter conhecimento já, desde o primeiro semestre do curso, que pode e de que maneiras, participar de projetos de pesquisas. Precisa ser garantido a oportunidade de estágios extra-curriculares para aperfeiçoamento prático. Ver possibilidade de ‘bolsa’ para remunerar os estágios. Agora precisamos usar a informática nas aulas teóricas”.
• “Fazendo curso de especialização em escola conceituda em outro estado, nunca fiquei em desvantagem em relação a outros colegas. Penso que a orientação para a vida prática e a relação com o mercado de trabalho e os colegas não merecem a mesma atenção que os aspectos técnicos”.
• “O curso de medicina da UFSC necessita de urgente reforma curricular. Sugiro aumentar a carga prática, aumentar o período de
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estágio, dos atuais, de 2 semestres para 3 semestres. Também sugiro reduzir o número de disciplinas (atualmente é o curso de medicina com maior número de disciplinas no Brasil)”.
• “Atualmente sou residente 2o ano Hospital de Clínicas de Porto Alegre R.S. em Otorrinolaringologia, tendo passado entre mais ou menos 80 candidados para 3 vagas”.
• “O curso é dividido em disciplinas muito especializadas, sem formar um conjunto uniforme. Não existe comunicação uma com a outra. A mesma situação acontece entre o básico e o profissionalizante. O curso não atende as necessidades básicas de um médico”.
• “O internato deve ser dirigido aos doutorandos, sendo realmente um tempo de prática. O H.U. prima pela residência médica (agora mestrado e outros); deixando o internato ao léu!
• “O médico formado pela UFSC, que não parte para especialização, sai sem condições de enfrentar o dia a dia. Por 2 anos de internato e a universidade/H.U. dirigida a graduação”.
• “A formação prática na curso de medicina é razoável, sendo que a parte prática foi complementada fora da escola, com estágios”.
• “Desculpem-me por ser tão rígido, mas assim fui tratado. • Foi um imenso prazer ter convivido durante alguns anos junto a
algumas pessoas fantásticas e poucas hipócritas, contuto, folclóricas!”.
• “No curso de medicina, muitas disciplinas foram bem administradas, entretanto, outras foram altamente decepcionantes, (ex.: dermatologia, raumatologia, psiquiatria,...).
• “De um modo geral, o curso é bom, mas sofre coerência. Muitos ministram aulas sem nenhum preparo e integram a UFSC unicamente para seu bel-prazer (status). O aluno não se preocupa com a rigidez, mas sim, com a qualidade educacional (objetividade, funcionalidade e extensão do ensino). Falta incentivo a pesquisa em muitas áreas médicas, com exceção da clínica cirúrgica”.
• “Integrar aluno/comunidade (postos de saúde); Equipar/melhor os laboratórios; Mais ênfase em aulas práticas; Aumentar o número de professores com dedicação exclusiva (aqueles que aparecem uma vez por semana não se comprometem com o curso)”.
• “O internato médico hospitalar (último ano de medicina), deveria ser de 2 anos, ao invés de 1 ano.
• Deveria haver mais estímulo à pesquisa; os professores deveriam estimular mais seus alunos à se engajarem em programas de pesquisa universitária.
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• As aulas práticas, principalmente em medicina, deveriam ser mais valorizadas e conter menor número de alunos por aula”.
• “A formação prática foi obtida basicamente através de estágios extra-curriculares.
• Gostaria se possível, ser informado do resultado deste estudo”. • “Comparando com outros centros de curso médico do sul do país,
pude observar que o curso de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, é o que melhor condições têm de fornecer formação profissional adequadas. Felizmente a UFSC (curso de medicina), dispõe de infra-estrutura física adequada, alta qualificação profissional e ética de seu corpo docente”,
• “A parte teórica a do curso de medicina é completa chega-se ao cúmulo de se falar sobre a mesma patologia (nem sempre comum), como RCNI, entre outras em 3 ou 4 cadeiras diferentes, esquecendo-se do nosso dia-a-dia (gripe, desidratação) entre outras, não é admissível terem contato com os pacientes apenas no internato, o H.U. deveria realmente funcionar como hospital-escola”.
NUTRIÇÃO Analisando-se os 11 instrumentos enviados por ex-alunos do Curso de Nutrição, constata-se que no período de 1990 a 1992, incluindo o 1º semestre de 1995, 02 ex-alunos (18%) concluíram o Curso em cada um desses anos. Em 1994, 03 ex-alunos (27%) colaram grau. Quanto à pergunta referente aos cursos que realizaram, após a graduação, 01 ex-aluno defendeu tese de mestrado, 04 (36%) realizaram cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento, 01 ex-aluno informou ter feito outro curso e 06 ex-aluno (55%) não responderam a esse item. Em relação ao tipo de ocupação principal atual, mesmo não atuando na área em que se graduaram, 07 ex-alunos (64%) exercem atribuições em empresas privadas, 02 (18%) são autônomos, 01 é servidor público e empregado de empresa privada; 01 ex-aluno informou ter outra ocupação. O tempo que os ex-alunos levaram para iniciar a atividade profissional, após a formatura, varia entre menos de seis meses (08 ex-
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alunos) e entre seis e doze meses (02 ex-alunos); somente 01 ex-aluno assinalou que nunca exerceu a profissão. Enquanto aluno de graduação de UFSC, 27% dos ex-alunos foram monitores; 36% obtiveram bolsa de iniciação científica; 45% participaram de estágio extra-curricular; 64% trabalharam com bolsa de trabalho, treinamento ou extensão; 82% participaram de congressos, seminários ou encontros; 01 ex-aluno fez parte do diretório acadêmico e representou seus pares em órgão colegiado da UFSC. A faixa de renda mensal,, mesmo não atuando na área em que se graduou, varia de 05 a 15 salários mínimos (SM). Na faixa que corresponde até 05 SM estão localizados 02 ex-alunos (18%); entre 05 a 10 SM – 07 ex-alunos (64%) e 02 percebem entre 10 a 15 SM. Quanto ao motivo da escolha do Curso de Nutrição, 09 ex-alunos (82%) consideraram muito importante a satisfação de uma aspiração pessoal; 08 ex-alunos (73%) já alegaram que o interesse profissional foi o motivo principal. Os demais itens: “para trabalhar em empresa da família”; “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava”; “prestígio da profissão” e “por razões econômicas”, foram assinalados, pelos ex-alunos, como de pouca ou nenhuma importância. A pergunta que se refere ao motivo pelo qual os ex-alunos não exercem a profissão na qual se graduaram não foi respondida por nenhum deles, podendo-se inferir que a totalidade desses alunos está desempenhando as funções de nutricionista. A situação desses profissionais em relação a outros, formados em outras escolas, é vantajosa para 04 ex-alunos (36%); 03 ex-alunos (27%) se consideram em igualdade de condições; somente 01 ex-aluno se vê em desvantagem e 03 (27%) não souberam responder. Em relação ao grau de satisfação com o Curso de Nutrição, quanto à formação obtida, 10 ex-alunos (91%) consideraram a formação teórica recebida Boa; tal avaliação já se torna Regular (05) e Fraca (05) para 10 ex-alunos em relação à formação prática; a formação cidadã recebeu o índice Bom de 05 ex-alunos (45%), Fraca de 04 ex-alunos (36%) e Regular de 02 (18%) ex-alunos; quanto à “formação apropriada para as suas atividades profissionais”, 04 ex-alunos (36%) a consideram Fraca, 05 Regular e 02 ex-alunos (18%) reconhecem-na como Boa.
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Os ex-alunos desse Curso teceram vários comentários, que merecem atenção especial do pessoal responsável tanto pelo setor do currículo, como pela área didático-pedagógica, do Curso de Nutrição, desta Universidade:
• “Maior formação prática dos alunos, tem muita teoria”. • “Mais prática, menos teoria. O estágio deveria ser antecipado e
não ser feito somente no último ano”. • “Inúmeras questões devem ser revistas: matérias que sobram e
outras que faltam; alguns professores desqualificados para exercerem sua função; relação precária entre professores e alunos”.
• “A UFSC deveria incentivar as empresas para maior abertura do mercado de nutricionistas. Há também uma grande insatisfação quanto aos salários pagos a esses profissionais”.
• “O profissional de nutrição não é respeitado em seu local de trabalho. É mal remunerado por falta de um teto salarial que o ampare”.
ODONTOLOGIA
A devolução dos questionários pelos ex-alunos do Curso de Odontologia foi a mais expressiva dentre os cursos da UFSC: 112 foram os questionários devolvidos. Dos 112 ex-alunos que preencheram os questionários, apenas 1 formou-se em 1985, os demais formaram-se em 1990, 24 ex-alunos ou 21,4%, 10 (ou 8,9%) em 1991, 35 (31,2%) em 1992, 21 (18,8%) em 1993 e 21 em 1994. 53 ex-alunos (47,3%) informaram ter realizado, após o curso de graduação, cursos de atualização, aperfeiçoamento ou treinamento, 13 ex-alunos (11,6%) fizeram o curso de especialização, 6 (5,4%) declararam ter realizado outros cursos. No entanto, 43 ex-alunos (38,4%) deixaram o item sem resposta, supondo-se, então, que não realizaram cursos após a graduação. Quanto à ocupação principal atual, a expressiva maioria declarou ser autônomo (95 ex-alunos ou 84,8%), 30 ex-alunos (26,8%) são servidores públicos, escolheram a carreira de professor 1 ex-aluno, 16 ex-alunos (14,3%) são empregados em empresas privadas, 02 são
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empresários, 01 ex-aluno estava desempregado. Salienta-se o fato de que 26 ex-alunos (23,2%) declararam ter 2 ocupações, em geral, autônomo e empregado em empresa privada ou autônomo e servidor público, e 4 deles declararam ter até mesmo 3 ocupações, por exemplo autônomo, empregado de empresa privada e servidor público. Após a formatura, 96 ex-alunos (85,7%), em menos de 6 meses, iniciaram suas atividades principais, ao passo que 10 ex-alunos (8,9%) declararam que já atuavam na área. 04 ex-alunos entraram no mercado de trabalho entre 06 a 12 meses, 01 ex-aluno entre 1 a 2 anos.01 ex-aluno declarou nunca ter exercido a profissão. Sobre as atividades extra-curriculares de que participaram quando alunos de graduação, 12 ex-alunos (10,7%) trabalharam como bolsistas de iniciação científica, 25 (22,3%) foram monitores, 47 ex-alunos (42%) fizeram estágio extra curricular, participaram de congressos, seminários ou encontros 96 ex-alunos (85,7%), obtiveram bolsa de trabalho, treinamento ou extensão 13 ex-alunos (11,6%), representaram seus pares em órgãos colegiados da UFSC 07 ex-alunos, do diretório acadêmico fizeram parte 09 ex-alunos. Não deram informação a esse respeito 04 ex-alunos. È bastante simétrica a distribuição dos ex-alunos entre as faixas de renda que vão até 15 salários mínimos (55 ex-alunos, 49,1%, encontraram-se nestas faixas) e as faixas de renda acima de 15 salários (54 ex-alunos, 48,2%, aí se localizam). Mais especificamente, recebem a´te 5 SM 7 ex-alunos (6,25%), de 5 a 10 SM, 24 ex-alunos (21,4%) e de 10 a 15 SM outros 24 ex-alunos. Nas faixas superiores estão 30 ex-alunos (26,8%) entre 15 e 20 SM, 18 ex-alunos (16,1%) entre 20 e 30 SM e acima de 30 SM, 6 ex-alunos (5,4%). Não informaram a faixa de renda 3 ex-alunos. Em relação ao motivo pelo qual escolheram o curso de Odontologia, 103 ex-alunos (92%) consideraram o interesse profissional como o mais importante, 86 ex-alunos (76,8%) colocaram também, como significativo a satisfação de uma aspiração pessoal e 65 ex-alunos (58%) em relação a “razões econômicas e somente 31 deles (27,6%) quanto a “prestígio da profissão”. Nenhuma importância, por outro lado, foi atribuída a “galgar postos-chave na empresa em que trabalhava” por 103 ex-alunos (92%) , bem como “para trabalhar em empresa da família”, por 96 ex-alunos (85,7%). Pouca importância foi atribuída por 58,9% dos ex-alunos (66) ao motivo “prestígio da profissão” e pro 36,6% dos ex-alunos (41) a “razões econômicas”. Somente 21,4% e 7,1% dos
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ex-alunos atribuíram pouca importância aos motivos “para satisfazer uma aspiração pessoal” e “interesse profissional”, respectivamente.
O item 8 do questionário diz respeito ao motivo pelo qual o ex-aluno não exerce a profissão na qual se graduou, quase a totalidade dos respondentes (108 ou 96,4%) deixou o item sem resposta, o que permite dizer que exercem a profissão. Somente 4 ex-alunos indicaram que abandonaram a profissão: 1 por falta de oportunidade, 2 por terem optado por profissão mais rentável e 1 por “outro motivo”.
Comparando sua formação acadêmica com a de outros
profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 47 ex-alunos (42%) se consideraram em situação vantajosa, 46 ex-alunos (41,1%) afirmaram que estão em igualdade de condições, em desvantagem se consideraram 02 ex-alunos, não souberam responder a essa questão 17 ex-alunos (15,1%).
Quanto ao grau de satisfação com o curso concluído, em relação à formação obtida, pode –se afirmar que os ex-alunos do Curso de Odontologia avaliam bastante positivamente tanto a formação teórica, como a prática, ainda que a primeira um tanto melhor do que a segunda: 73,2% dos ex-alunos (82) atribuíram o conceito “bom” á formação teórica e 63,4% dos ex-alunos (71) deram o mesmo conceito a formação prática. 29 (25,9%) e 36 ex-alunos (32,1%) consideraram regular, respectivamente, a formação teórica e a formação prática, a esta última, apenas 4 ex-alunos (3,6%) atribuíram o conceito “fraco”. À formação apropriada para suas atividades profissionais 66 ex-alunos (58,9%) atribuíram o conceito “bom”, 44 (39,2%) o conceito “regular” e apenas 2 ex-alunos (1,8%) o conceito de “Graco”. A formação cidadã foi a que recebeu a pior avaliação, pois a maioria dos ex-alunos (70,5%) a considerou regular (43 ex-alunos ou 38,4%) ou fraca (36 ex-alunos ou 32,1%), somente 33 ex-alunos (39,5%) atribuíram o conceito ”bom”.
Foram 26 (23,2%) os ex-alunos que acrescentaram comentários as 10 questões do questionário. Diversos desses comentários assemelham-se no conteúdo: destaca, o fato de o Curso de Odontologia não apresentar qualidade homogênea, ou seja< há disciplinas de ótima qualidade e há disciplinas que “deixam muito a desejar”. São apontadas como boas as disciplinas “Endo” e Dentística e como deficientes Periodontia, Estágio Supervisionado, Materiais Dentários, Desenho e Escultura, Cirurgia e Prótese. Um ex-aluno apontou a disciplina de Ortodontia como de “péssima qualidade”, dizendo: “Deixou-me em pânico da área, de tal maneira que jamais realizei qualquer trabalho
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nesta área por mais simples que fosse, após formado. Essa qualidade desigual também foi registrada por alguns ex-alunos em ralação ás fases iniciais do curso (o “Básico”) e as fases posteriores, a partir da 4ª: as primeiras são criticadas por terem disciplinas “dispensáveis” ou “sem proveito para a profissão”, chegando um ex-aluno a dizer que, até a 3ª fase, o curso é “pura perda de tempo”.
Alguns, então, qualificam o curso como “bom” a partir da 4ª fase,
enquanto outros sugerem que, se fossem aquelas disciplinas do Básico “diminuídas”, o tempo poderia ser ampliado para as matérias mais ligadas ao curso, propiciando um trabalho mais intensivo de formação profissional. No mesmo sentido, um ex-aluno sugeriu que o curso tivesse 10 fases, “para maior prática clínica”.
Os professores também não escaparam de críticas mais severas,
diretas ou indiretas, como nos depoimentos a seguir:
• “Má vontade por parte de grande parte de grande parte dos professores, principalmente das fases mais avançadas, no que diz respeito a orientar alunos e auxiliar no seu desenvolvimento, ficando grande parte deles envolvidos em projetos pessoais e se esquecendo que são professores (pseudo...?) e devem se dedicar aos alunos!”. (Os grifos são dos ex-alunos).
• “Também deveria haver mais pesquisa, para se criar novas tecnologias e não copiar tudo de livros estrangeiros”.
• “Precisa melhorar a qualidade dos professores, preferencialmente com mestrado e/ou doutorado, elevando assim o nível do ensino”. Dois ex-alunos fizeram sugestões, que trazem implícitas críticas à
orientação geral do Curso de Odontologia:
• “A área da saúde necessita (principalmente a Odontologia) de um maior direcionamento para a parte social e pública, tenda em vista a realidade social do Brasil. O país precisa muito mais de prevenção e educação em saúde bucal...”.
• “O curso “deveria ser mais voltado para atendimento da comunidade carente, pois além do caráter social, traria maior bagagem de conhecimento ao aluno”. Em adendo a esses dois comentários, é interessante recordar que
a “formação cidadã foi a que recebeu os conceitos mais “baixos” (vide acima), sendo que um ex-aluno escreveu, no item 10 do questionário,
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após dar o conceito “Regular” à formação cidadã: “curso meio ‘alienante’ da vida”.
A avaliação, nas disciplinas, foi outro aspecto que mereceu críticas
de pelo menos um ex-aluno, diz ele: “Deveria existir um critério que padronizasse a forma de conceitos e médias para todos os cursos, evitando que os professores adotem os seus critérios, tal como ocorre no Curso de Odontologia, aonde há nota prática e teórica e apenas um conceito, aonde há professores que não fazem a média aritmética das notas e reprova (sic) alunos com média. Este tipo de abuso e injustiça deve ser banido pelo bem da imagem da UFSC”.
Também foi criticada a escassez de bolsas: “Acadêmicos de
Odontologia necessitam de mais bolsas de trabalho, pois as existentes são ocupadas por quem não precisa” “... o curso de odonto da UFSC é um curso bom, mas pode vir a oferecer muito mais. Existem lá dentro, com certeza, muitos alunos interessados em desenvolver projetos e estudos, mas simplesmente há (...) carência no oferecimento de auxílio aos alunos em termos de número de bolsas disponíveis”.
Fazendo contraponto a essas críticas, alguns alunos registram sua
satisfação tanto com o curso realizado, com a Universidade que os formou ( e que continua apoiando-os, conforme um ex-aluno registrou), como com a profissão que escolheram: “Tenho grande orgulho por ter um diploma desta grande universidade. Tive, em minha área de atuação, uma grande formação profissional”.
A iniciativa da UFSC de promover sua avaliação, buscando ouvir também o ex-aluno, foi destacada como positiva por vários dos ex-alunos, em seus comentários. QUÍMICA Foram apenas 7 os ex-alunos do Curso de Química da UFSC que responderam e devolveram os questionários de avaliação. Desses ex-alunos, 4 se formaram em 1992, 2 em 1993 e um (1) em 1990. Quatro (4) dos ex-alunos fizeram o mestrado e 2 estão realizando o curso de doutorado, após se graduarem. Um ex-aluno fez outro curso universitário, o de biblioteconomia; 2 ex-alunos não responderam ao item, supondo-se que não realizaram curso algum após a graduação.
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Quanto à ocupação atual desses ex-alunos, 2 são servidores públicos, 2 são empregados de empresas privadas, um é autônomo e 3 deles fazem curso de pós-graduação: doutorado (2) e mestrado (1). Iniciaram sua atividade profissional, menos de 6 meses após a formatura, 2 ex-alunos; 1 ex-aluno levou entre 6 e 12 meses, ao passo que 3 deles declararam nunca terem exercido a profissão; 1 ex-aluno não respondeu ao item. Durante a realização do curso de graduação, 4 ex-alunos participaram do programa de monitoria; 5 deles tiveram bolsa de iniciação científica, 3 tiveram bolsa de trabalho, treinamento ou extensão e 2 participaram de congresso, seminários ou encontro. Um ex-aluno foi representante em órgão colegiado e participou do diretório acadêmico. Quatro (4) ex-alunos do Curso de Química encontram-se na faixa de renda de 5 a 10 salários mínimos; 1 ganha até 5 salários mínimos, 1 ganha entre 10 a 15 SM e 1 entre 20 e 30 SM. Quanto aos motivos que os levaram a escolher o curso de Química, atribuíram muita importância ao “interesse profissional” (5 ex-alunos) e “para satisfazer numa aspiração pessoal” (7 ex-alunos). Nenhuma importância foi atribuída às categorias “para trabalhar em empresa da família” (5 ex-alunos), “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava” (4 ex-alunos), “por razões econômicas” (3 ex-alunos); pouca importância foi atribuída às categorias “prestígio da profissão” (3 ex-alunos) e “razões econômicas” (2 ex-alunos). Muita importância foi atribuída às categorias “para trabalhar em empresa da família”, “para galgar postos-chave na empresa em que trabalhava” e “prestígio da profissão” por apenas 1 aluno, em cada caso. Questionados sobre os motivos pelos quais não exercem a profissão, 4 ex-alunos informaram estarem ainda estudando, ou seja, fazem curso de pós-graduação. O ex-aluno que declarou ser servidor público assinalou que não exerce a profissão por “falta de oportunidade”, por ter optado “por uma profissão mais rentável” e que a abandonou “por desencanto no exercício profissional”. Três (3) ex-alunos deixaram o item sem resposta. Quando comparam sua formação com a de outros profissionais do mesmo curso, formados em outras escolas, 4 ex-alunos disseram se