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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGA AVALIAÇÃO REFLEXÃO INDIVIDUAL X FORMATIVO: X SUMATIVO: Curso : TÉC. DE ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES Turma: Electrónica e telecomunicaç ões Data : pág.: 6 UFCD: Instalações ITED – leitura, interpretação e execução de projectos de comunicações Formad or: João Marinho Classifica ção: Nome: José Luís Martins Lima UFCD – Instalações ITED – leitura, interpertação e execução de projectos de comunicações. Com base em esquemas existentes executamos a montagem de partes de algumas das principais instalações existentes num edifício. Executamos os ensaios obrigatórios em redes de cabos de pares de cobre, cabo coaxial e fibra óptica, defenidos pelo manual ITED. Simulação de falhas e detecção das mesmas bem com o manutenção e conservação das ITED. Realizamos os relatórios de ensaios de funcionalidade bem como técnicas de orçamentação e relatórios dos ensaios efectuados, segundo o manual ITED. A informação transportada nos modernos sistemas de telecomunicações pode ser classificada em sinais de áudio, de vídeo e de dados. Esta informação entra no sistema receptor através de um transdutor, gerando uma diferença de potencial, que é designada por sinal de informação e pode ser de tipo analógico ou digital. Um sinal analógico varia no tempo de um modo análogo ao da propriedade física que esteve na sua origem. Estes sinais são contínuos e podem assumir qualquer valor entre dois limites. Um exemplo de sinal analógico é a voltagem gerada por um microfone, já que é proporcional ao gráfico do deslocamento em função do tempo, das moléculas do ar que se encontra à sua frente. Um sinal digital não varia continuamente ao longo do tempo, apenas pode assumir dois valores, digamos 0 ou 1; é essencialmente uma representação codificada da informação original. Um exemplo de sinal digital é a sequência de altas e baixas voltagens produzida durante uma chamada telefónica digital. Um sistema Satellite Master Antenna Television (SMATV) é definido como um sistema que visa a distribuição de sinais de televisão e som para domicílios localizados em um ou mais edifícios adjacentes. Esses sinais são recebidos por uma antena de recepção via satélite e podem ser combinado com os sinais de televisão terrestre. Sistemas de

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGA

AVALIAÇÃO REFLEXÃO INDIVIDUAL X FORMATIVO: X SUMATIVO:

Curso: TÉC. DE ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES Turma:Electrónica e telecomunicações

Data: Nº pág.: 6

UFCD: Instalações ITED – leitura, interpretação e execução de projectos de comunicações

Formador: João Marinho Classificação:

Nome: José Luís Martins Lima

UFCD – Instalações ITED – leitura, interpertação e execução de projectos de comunicações. Com base em esquemas existentes executamos a montagem de partes de algumas das principais instalações existentes num edifício. Executamos os ensaios obrigatórios em redes de cabos de pares de cobre, cabo coaxial e fibra óptica, defenidos pelo manual ITED. Simulação de falhas e detecção das mesmas bem com o manutenção e conservação das ITED. Realizamos os relatórios de ensaios de funcionalidade bem como técnicas de orçamentação e relatórios dos ensaios efectuados, segundo o manual ITED.

A informação transportada nos modernos sistemas de telecomunicações pode ser classificada em sinais de áudio, de vídeo e de dados. Esta informação entra no sistema receptor através de um transdutor, gerando uma diferença de potencial, que é designada por sinal de informação e pode ser de tipo analógico ou digital.

Um sinal analógico varia no tempo de um modo análogo ao da propriedade física que esteve na sua origem. Estes sinais são contínuos e podem assumir qualquer valor entre dois limites. Um exemplo de sinal analógico é a voltagem gerada por um microfone, já que é proporcional ao gráfico do deslocamento em função do tempo, das moléculas do ar que se encontra à sua frente.

Um sinal digital não varia continuamente ao longo do tempo, apenas pode assumir dois valores, digamos 0 ou 1; é essencialmente uma representação codificada da informação original. Um exemplo de sinal digital é a sequência de altas e baixas voltagens produzida durante uma chamada telefónica digital.

Um sistema Satellite Master Antenna Television (SMATV) é definido como um sistema que visa a distribuição de sinais de televisão e som para domicílios localizados em um ou mais edifícios adjacentes.

Esses sinais são recebidos por uma antena de recepção via satélite e podem ser combinado com os sinais de televisão terrestre. Sistemas de distribuição SMATV também são conhecidos como instalações de antena coletiva ou redes de TV a cabo doméstica. Um sistema SMATV representa um meio para compartilhar os mesmos recursos entre vários usuários para recepção via satélite e terrestre. O sistema SMATV é projetado para realizar a adaptação dos sinais de televisão por satélite com as características do canal SMATV.

A consideração primordial do Sistema SMATV é a transparência da cabeça SMATV para o multiplex de TV digital a partir de uma recepção por satélite sem a interface de banda base, entregando o sinal para o usuário doméstico (Integrated Receiver Decoder - IRD), permitindo assim cabeça simples e de custo eficaz, conforme necessário para o perfil do consumidor de equipamentos de SMATV.

CARGA TERMINALComponente a instalar em todas as saídas não utilizadas dos repartidores e derivadores da rede coaxial,

MATV e CATV.Adaptar-se-ão ao tipo de conector intrínseco ao dispositivo a carregar e seguintes características: Impedância característica de 75ohm; Blindagem Classe A; Perdas de Retorno (Return Loss) de acordo com as especificadas; Isoladas em DC se o ponto a carregar assim o recomendar.Para a distribuição de sinais provenientes de redes de CATV, a distribuição será feita em estrela, desde o

ATE aos ATI. Desenvolvida normalmente desde o ATE inferior, esta rede caracteriza-se por fazer corresponder um cabo coaxial, devidamente identificado, a cada um dos fogos.

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Este cabo possui uma das extremidades ligada a um conector tipo “F” fêmea, existente no secundário do RG-CC, com a outra extremidade ligada ao primário do RC-CC, existente no ATI. Tratando-se de uma rede que servirá um qualquer operador de CATV, o seu cálculo e composição devem seguir pressupostos e compromissos que garantam a igualdade de acesso entre fornecedores de serviço: O ATE inferior deve precer espaço para a instalação dos primários de, pelo menos, 2 operadores.A rede deve ser dimensionada para operar na via directa e na via de retorno.

Via Directa entre os limites de 88 - 862 MHz (inclusive).Via de Retorno entre os limites de 5 – 65 MHz (inclusive).

Serão calculadas, por fogo, as atenuações dos cabos e dispositivos entre o secundário de RG- CC e a tomada mais desfavorável. Os cálculos efectuados, para as frequências de 60, 90 e750MHz, devem ser indicados no projecto. Em caso de necessidade, a fim de se cumprirem os requisitos recomendados nas tomadas do utilizador final, os sistemas de distribuição CATV poderão possuir equipamento Activo – amplificadores – compatível com as bandas de frequências ocupadas. O secundário do RG-CC no ATE inferior possuirá pontos de ligação em conectores “F” fêmea, associados, cada um deles, a um ATI de utilizador final. Existirão tantos pontos de ligação quantos os ATI existentes no edifício. Devido a dimensão de determinados edifícios, poderá ser necessário o desdobramento do RG-CC.

Á disposição do operador estarão as possibilidades de interligação a um único ponto, bem definido, no ATE; poderá ser ligado ou desligado o cliente; efectuar as medidas que se entender convenientes.

Os ensaios obrigatórios a realizar pelo instalador, nas redes de CATV e MATV/SMATV, são os seguintes:

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Para a garantia da classe da ligação devem ser realizados obrigatoriamente os seguintes ensaios:

Deve ser cumprida a Classe de ligação TCD-C-H para as frequências teste de 60, 90 e 750MHz. Desta forma não devem ser excedidos os valores das atenuações máximas que constam da tabela seguinte, calculadas para o comprimento máximo de 100m, tal como definidos na EN50173, e medidos na tomada coaxial conveniente.

As antenas colectivas, são sistemas que usando um único ponto de recepção TV/Rádio, processamento e amplificação , distribui ao longo da sua rede de MATV,  SMATV  ou CATV,  os sinais para que todos os utilizadores  os possam receber em boas condições  em suas casas.

Existem basicamente dois sistemas diferentes de antenas colectivas. O sistema MATV e o sistema SMATV e que segundo o ITED se classificam com as normas de qualidade em NQ2a  e  NQ2b respectivamente.

As primeiras (MATV) recebem os canais terrestres e os distribui por todos os utilizadores. Estes sistemas poderão ainda receber canais transmitidos via satélite, processa-os em canais RF (45 aos 862 MHz)  e disponibiliza igualmente esses canais ao longo de toda a rede de distribuição.

As segundas (SMATV), as classificadas segundo as normas NQ2b, são sistemas compostos igualmente por um ponto único de recepção e processamento, mas diferem na estruturação da rede de distribuição. Esta rede será concebida de forma a distribuir em boas condições os sinais desde os 45 até aos 2.150 MHz para que possam distribuir os sinais em RF (45 aos 862 MH) assim como os sinais de satélite (900 aos 2150 MHz). Este sistema permite que cada utilizador disponha de um receptor de satélite (Power box) para que possa sintonizar todos os canais disponíveis nos satélites para onde as antenas estão orientadas.

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Existem ainda os sistemas de CATV, que se poderão enquadrar também nos sistemas de antena colectiva e que não é mais do que uma rede de TV por cabo, com um só ponto de recepção e processamento dos sinais de TV/Rádio e que os distribui por vários edifícios, condomínios, aldeias, vilas ou cidades.

Procedimentos de avaliação das ITED

O instalador deve medir e registar os ensaios adequados de acordo com os critérios

definidos, de modo a garantir o correcto funcionamento das ITED.

O instalador deve preparar um relatório de ensaios de funcionalidade, onde

regista o seguinte:

Verificação da conformidade da instalação com o projecto inicial ou, sendo o

caso, com o projecto de alterações; 

Ensaios efectuados, resultados, metodologias e critérios de amostragem

utilizados; 

Especificações técnicas de referência; 

Equipamento utilizado nas medições; 

Identificação do técnico que realizou os ensaios; 

Termo de responsabilidade da execução da instalação, em que o instalador ateste

a observância das normas técnicas em vigor, nomeadamente com o presente

Manual ITED.

Ensaios a realizar nas cablagens em par de cobre

A garantia dos requisitos de uma determinada Classe obriga a que sejam realizados determinados ensaios. Definição dos ensaios possíveis de realizar:

ContinuidadeCom este ensaio pretende verificar-se a continuidade eléctrica dos condutores, os eventuais curto-circuitos ou circuitos abertos, pares trocados ou invertidos.

Atenuação(dB)A atenuação, ou perdas por inserção, pretende calcular a quantidade de energia perdida pelo sinal através da sua propagação no cabo.

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NEXT(dB)O ensaio de NEXT (“Near End Cross Talk”), tem como objectivo detectar possíveis induções electromagnéticas entre condutores de pares diferentes. A medida é efectuada junto ao “transmissor”, onde a indução é mais elevada. Quando os valores calculados para a atenuação nas Classes D, E e F forem inferiores a 4.0 dB, o ensaio de NEXT não é necessário.

ACR(dB)O ensaio de ACR (“Attenuation to Crosstalk Ratio”), mede a relação atenuação/diafonia. É um bom indicador de qualidade da ligação.

Perdas por retorno(em dB)Este ensaio permite medir a perda de potência de um sinal, devido a desadaptações de impedância.

Resistência de lacete (em Ω)Este ensaio mede a resistência combinada de um par de cobre, como se ele estivesse em curto-circuito nas extremidades.

Atraso de propagação (em s)O ensaio de atraso de propagação mede o tempo que o sinal demora a propagar-se no cabo.

Atraso diferencial (em s)Este ensaio mede a diferença do atraso de propagação entre pares do mesmo cabo.

PSNEXT (em dB)O ensaio de PSNEXT (“Power Sum NEXT”) é a soma dos NEXT de outros pares, que são recebidos num determinado par.

PSACR (em dB)O ensaio de PSACR (“Power Sum ACR”) é a soma dos ACR de outros pares, que são recebidos num determinado par.

ELFEXT (em dB)O FEXT (“Far End Cross Talk”) mede a perda de sinal (em dB), que ocorre quando um sinal gerado numa extremidade de um par de cobre é recebido numa outra extremidade de um outro par de cobre. O ensaio de ELFEXT (“Equal Level Near End Cross Talk”) mede a diferença entre o FEXT e a atenuação de um par de cobre.

PSELFEXT (em dB)Este ensaio (“Power Sum ELFEXT”) é a soma dos FEXT menos a atenuação de um determinado par de cobre.

Ensaios a realizar nas cablagens coaxiais

Níveis de sinal nas tomadas de cliente (em dB ou dBµV) Este ensaio permite verificar a qualidade e a funcionalidade do sinal nas tomadas de cliente. Consta do ensaio do nível da portadora, relações C/N (portadora/ruído), CSO (distorções de 2º grau) e CTB (distorções de 3º grau).

Atenuação (em dB)

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A atenuação, ou perdas por inserção, pretende calcular a quantidade de energia perdida pelo sinal através da sua propagação no cabo coaxial.

ContinuidadeEste ensaio permite verificar a continuidade eléctrica da cablagem coaxial (cabos, conectores e sistemas associados) e os eventuais curto-circuitos ou circuitos abertos.

Isolamento (em )Este ensaio permite medir a resistência de isolamento entre os cabos ou entre cabos e equipamentos associados.

Ensaios fibra óptica

Deverão ser garantidos os parâmetros constantes, nomeadamente, na EN50173-1 ou outras normas equivalentes, de acordo com as classes respectivas, nomeadamente para o ensaio de:

Perdas por retorno;

Atenuação;

Atraso na propagação.

Deverão ser tidos em consideração os valores para a cablagem instalada na chamada ligação básica, ou ligação permanente.

Com os conhecimentos por mim assimilados no decorrer desta UFCD, permitem me agora reconhecer as regras de elaboração dos projectos ITED, bem como ler e interpretar os mesmos. Consigo agora verificar as características da instalação e equipamentos através de ensaios, tal como elaborar o relatório de ensaios de funcionalidade. Sei identificar os procedimentos de avaliação das ITED e interpretar as técnicas de orçamentação de uma ITED. Para a boa assimilação de todas estas matérias, para além das aulas ministradas pelo formador apoiei-me em pesquisas na internet e literatura sobre o assunto. No fim da UFCD realizámos uma ficha de trabalho para avaliar os conhecimentos adquiridos.

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