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02/11/2015 1 UFJF C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital artesanal digital Profª. Juliane Figueiredo | Prof. Frederico Braida 01 UFJF C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital Profª. Juliane Figueiredo 01 Matriz curricular do CAU http://www.ufjf.br/arquitetura/ EDF RMT I EMA I RDT I EDA I RMT II EMA II RDT II EDA II MDP GRADE DE REPRESENTAÇÃO PERÍODO PERÍODO PERÍODO EDF RMT I EMA I RDT I EDA I RMT II EMA II RDT II EDA II MDP GRADE DE REPRESENTAÇÃO PERÍODO PERÍODO PERÍODO 02 UFJF C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital atualmente, o artesanal e o tecnológico fortemente presentes na produção de projetos de arquitetura. Práticas didáticas buscar conciliar as novas tecnologias com os processos artesanais enfoque das disciplinas de expressão e representação gráfica não deve ser operacional e instrumental, mas uma continuidade das atividades realizadas no atelier de projeto (FLÓRIO, 2011) artesanal digital 02 UFJF C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital desenho manual modelo físico artesanal Representação gráfica e material Linguagem pensamento projetual concepção representação comunicação apresentação

UFJF – I.A.D Desenho Livre para Arquitetura e Urbanismo · Hibridismo entre as técnicas tradicionais e as tecnologias digitais Geração e Avaliação de alternativas Desenho e

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02/11/2015

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UFJF – C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital

artesanal │ digital

Profª. Juliane Figueiredo | Prof. Frederico Braida 01

UFJF – C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital

Profª. Juliane Figueiredo 01

Matriz curricular do CAU

http://www.ufjf.br/arquitetura/

EDF RMT I EMA I RDT I EDA I

RMT II EMA II RDT II EDA II

MDP

GRADE DE REPRESENTAÇÃO

PE

RÍO

DO

PE

RÍO

DO

PE

RÍO

DO

EDF RMT I EMA I RDT I EDA I

RMT II EMA II RDT II EDA II

MDP

GRADE DE REPRESENTAÇÃO

PE

RÍO

DO

PE

RÍO

DO

PE

RÍO

DO

02

UFJF – C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital

atualmente, o artesanal e o tecnológico fortemente presentes na

produção de projetos de arquitetura.

Práticas didáticas buscar conciliar as novas tecnologias com os

processos artesanais

enfoque das disciplinas de expressão e representação gráfica não deve

ser operacional e instrumental, mas uma continuidade das

atividades realizadas no atelier de projeto (FLÓRIO, 2011)

artesanal │ digital

02

UFJF – C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital

desenho manual

modelo físico artesanal

Representação gráfica e

material

Linguagem pensamento

projetual

concepção

representação

comunicação

apresentação

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modalidade de pensar, à medida

que se desenha investigando ou investiga desenhando.

desenho manual pensamento gráfico, ideias

exteriorizadas por registros gráficos

imprecisos - esboços, croquis.

notar e anotar com a mesma rapidez

do pensamento (BARKI, 2003)

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possibilidade do toque e percepção

visual das formas.

investigação da composição e

organização dos volumes .

visualização e comunicação

das ideias

modelo físico artesanal

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O aprimoramento das técnicas de

representação gráfica

Na Antiguidade, o desenho era uma

cópia aproximada de nossa imagem

mental e não poderia representar a

realidade com precisão.

A aplicação de métodos científicos na

expressão gráfico-visual só começou

próximo ao Renascimento, quando se

fortaleceu a demanda por expressões

realistas que, baseado em métodos

universais, agregassem credibilidade à

representação.

O desenho de Villard de Honnecourt (1270) para uma serra hidráulica:

ausência de dimensionamentos, proporções e hierarquias entre os elementos. Disponível em:

<http:///history-computer.com/Dreamers/VillarddeHonnecourt.htmll>.

Acesso em 01 nov. 2012.

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Perspectiva:

A representação em perspectiva

possibilitou a criação de imagens

semelhantes àquelas que

apreendemos através da olhar.

A perspectiva linear foi, no século XV,

a primeira técnica de representação

gráfica formatada cientificamente.

Disponível em:

<http://esteticaehistoriadasartes.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html>.

Acesso em 01 nov. 2012.

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Geometria Descritiva (GD):

A ciência que nos permite representar

sobre um plano as formas do espaço.

Através da GD podemos desenhar

vistas auxiliares, cortes, secções,

rebatimentos, rotações, interseções de

planos e sólidos, mudança de planos

de projeção, obter medidas de

verdadeira grandeza (V.G.), de

distâncias, ângulos e superfícies, e

desenhar e calcular volumes a partir de

projeções ortogonais.

Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria_descritiva>.

Acesso em 10 nov. 2012.

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Desenho Técnico:

A partir da G.D., aliada ao desenho

geométrico, constituiu-se uma

linguagem gráfica de caráter

universal, chamada Desenho

Técnico.

O desenho técnico foi ferramenta

imprescindível no processo de

industrialização.

Disponível em:

<http://arcanjodan.blogspot.com.br/2010/07/o-voo-do-14-bis.html>.

Acesso em 01 jul. 2012.

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advento das tecnologias da informação e comunicação

surgimento de uma nova arquitetura, fruto da revolução digital e dos

recursos e ferramentas por ela trazidos, que se expressa a partir de

formas de alta complexidade.

às tradicionais técnicas de representação gráfica e material do

artefato arquitetônico, somam-se hoje as tecnologias digitais.

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UFJF – C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital

As diversas tecnologias têm alterado significativamente a maneira de

representar, expressar, conceber e produzir a

arquitetura.

Guggenheim Museum, Bilbao – Frank Gehry

Chaoyangmen Beijing SOHO III Zaha Hadid

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Abu Dhabi Performing Arts Centre,

Zaha Hadid

Nordkettenbahn, Innsbruck, Austria

Zaha Hadid

maneira de ensinar

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A evolução dos sistemas CAD – desenho auxiliado por computador

Maior exploração dos sistemas CAM – manufatura auxiliada por

computador

recentemente, a difusão do sistema BIM – modelagem de informação

da construção

mudanças qualitativas e técnicas na representação gráfica e

inovações no próprio processo de projetar.

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sistemas CAM – manufatura auxiliada por computador

Os processos automatizados de manufatura

prototipagem digital e fabricação digital métodos de transição modelos digitais para formas físicas,

aumento na complexidade do que pode ser construído

experimentação com exemplos tangíveis que

envolvem o projeto.

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sistemas CAM – manufatura auxiliada por computador

PROTOTIPAGEM DIGITAL

maquetes em escalas reduzidas e protótipos em escala 1:1

métodos de produção por sistemas aditivos – prototipagem rápida

métodos de produção por sistemas subtrativos - cortadoras a laser e fresadoras

Prototipagem rápida - modelo executado na impressora 3D Fonte: Pupo (2009, p.32)

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Modelo executado em fresadora com um eixo Fonte: Pupo (2009, p.40)

Modelo executado em cortadora a laser Fonte: Pupo (2009, p.39)

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sistemas CAM – manufatura auxiliada por computador

FABRICAÇÃO DIGITAL produção de edifícios ou partes deles

produção de fôrmas, peças finais de edifícios e ‘próteses’ arquitetônicas com equipamentos de CNC

lógica file-to-factory – do modelo digital paramétrico para o modelo

físico

Metalbending no Museu Guggenhein,

Bilbao Espanha

Fonte: Pupo (2009, p. 34)

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sistema BIM – modelagem de informação da construção

Modelagem paramétrica do artefato arquitetônico

Objeto modelado é único

Qualquer mudança implementada a uma parte do modelo altera

automaticamente as demais que o compõem.

interação em tempo real de todas as ações feitas em qualquer dos elementos da edificação.

Ferramentas adequadas para a modelagem tridimensional de formas de alta

complexidade

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UFJF – C.A.U Expressão e Representação Gráfica Digital

sistema BIM – modelagem de informação da construção

coordenação e gerenciamento de projeto trabalho colaborativo e multidisciplinar

identificação antecipada de conflitos entre as disciplinas envolvidas;

redução de erros e economia de tempo;

Geração automatizada de documentação relativa à:

Representação gráfica – desenhos 2D e 3D

Especificações e quantitativos de materiais, caderno de encargos, estimativas de custo;

Integração com os sistemas de manufatura automatizados Prototipagem rápida

Fabricação digital

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Concepção

Hibridismo entre as técnicas tradicionais e as tecnologias digitais

Geração e Avaliação de alternativas Desenho e modelos manuais x modelos digitais e prototipados

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Concepção

croquis registros gráficos imprecisos e de rápida execução

displays interativos - como as mesas digitalizadoras - buscam a formação

de sistemas híbridos, que utilizem os meios digitais e tradicionais.

a produção de croquis,

a observação sobre imagens

comunicação entre equipes multidisciplinares envolvidas no projeto

gerenciamento dos arquivos produzidos

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Concepção

Processo conceptivo de Frank Gehry

equipamentos de digitalização [engenharia reversa] formação

de sistemas híbridos,

permitem que desenhos e modelos físicos artesanais sejam

digitalizados, inseridos em programas computacionais e

utilizados como base para o desenho digital.

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Concepção

edifícios de alta complexidade formal, espacial e técnica

modelagem paramétrica do objeto e prototipagem rápida do

modelo

Agilidade e flexibilidade no processo conceptivo

Prototipagem digital e impressão do modelo da cobertura projetada. Fonte: BRAIDA et al (2012)

em função dos fatores escala, dimensão e resolução da representação dos

materiais, os modelos prototipados alinham-se com as demandas da fase

de concepção.

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Desenvolvimento

Comunicação entre as diversas disciplinas envolvidas no

processo

Projeto paramétrico – Projeto colaborativo

desenvolvimento do modelo

tridimensional digital

viabilidade entre modelo físico artesanal e

prototipado

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Apresentação

projeto paramétrico – geração automatizada dos documentos

modelo tridimensional digital

imagens fotorrealistas

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Apresentação

hibridismo técnicas tradicionais e digitais

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Apresentação

Displays interativos - dinamismo e interatividade na

comunicação e apresentação do projeto

manipulação direta de arquivos, páginas de internet e produção de

desenhos

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Apresentação

Interação entre mídias estáticas e dinâmicas na comunicação e

apresentação do projeto Fotografias, desenhos, animações 3D, som, vídeo...

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lógica file-to-factory – integração ferramentas paramétricas e

processos de manufatura automatizados

Projeto Fish Sculpture, Frank Gehry Fonte: Pupo (2009, p. 105)

Hoje, os projetos não são somente criados digitalmente, mas também

produzidos digitalmente por processos de fabricação digital, numericamente

controlados por computador (CNC).

Construção

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Der Neue Zollhof Frank Gehry

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Der Neue Zollhof

Complexo formado por três

volumes diferentes [A, B e C],

construído entre 1996 e 1999, em

Dusseldorf, na Alemanha, por Frank

Gehry & Partners, que utiliza o

uso da fabricação digital e do

modelo físico em várias

etapas do projeto.

Técnicas tradicionais na concepção

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Der Neue Zollhof

a palpabilidade de um modelo físico é muito importante,

no processo de projeto de Frank Gehry, as tecnologias digitais meio de

interpretação de um processo que utiliza os modelos físicos como input e,

por intermédio da engenharia reversa (digitalização), produz a

informação digital como output.

No Complexo, as formas e o agrupamento arquitetônico urbano como um todo é resultado de inúmeras

variações de maquetes.

Digitalização e refinamento no programa CATIA, para

posteriormente ser testado em um modelo físico prototipado.

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Der Neue Zollhof

Variação de maquetes na concepção do projeto Fonte: Pupo (2009, p.122)

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Der Neue Zollhof

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Der Neue Zollhof

Figura 2.102: Processo de projeto de Frank Gehry Fonte: Pollack (2006) pupo p.123

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Der Neue Zollhof

No complexo B, que resultou em um maior número de variações projetuais,

foram utilizadas as técnicas de fabricação digital para a construção de

elementos construtivos, no caso os painéis de fachada, desde sua concepção até a colocação na obra.

Muitas vezes, os componentes fabricados têm graus de complexidade tão

altos que podem somente ser resolvidos por meio da representação física 3D.

assegurar que serão manufaturados fielmente e com um custo

reduzido de fabricação.

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Der Neue Zollhof

estudo de elementos de fachada

prototipagem rápida no processo de criação da forma pretendida.

modelo digital, modelo prototipado de teste, modelo digital com o detalhe do elemento construtivo, que posteriormente foi produzido em CNC.

Estudo de um elemento de fachada. Fonte: Pupo(2009, p. 99)

02 Gramática da Forma│Projeto Arq&Urb

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sistemas CAM – manufatura auxiliada por computador

PUPO P.140

Fabricação digital

Concepção da forma arquitetônica

Construção do molde/fresadora

molde para a aplicação de concreto

ferragem e concretagem

Acabamento

Desmoldagem

Elementos construtivos prontos

Localização dos elementos/laser

Finalização

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