UFPE Ufrpe 1fase Portugues Especificas

Embed Size (px)

Citation preview

Primeira Etapa 1a e 2a PARTES PortugusLEIA COM ATENO01. S abra este caderno aps ler todas as instrues e quando for autorizado pelos fiscais da sala. 02. Preencha os dados pessoais. 03. Autorizado o incio da prova, verifique se este caderno contm 64 (sessenta e quatro) questes. Seno estiver completo, exija outro do fiscal da sala.

Histria

Geografia

L. Estg.

04. Todas as questes desta prova so de mltipla escolha, apresentando como respostaalternativa correta. Qualquer irregularidade observada, comunique imediatamente ao fiscal. folha de respostas.

uma

05. Ao receber a folha de respostas, confira o nome da prova, o seu nome e nmero de inscrio. 06. Assinale a resposta de cada questo no corpo da prova e, s depois, transfira os resultados para a 07. Para marcar a folha de respostas, utilize apenas caneta esferogrfica preta e faa as marcas deacordo com o modelo (). A marcao da folha de respostas definitiva, no admitindo rasuras.

08. S marque uma resposta para cada questo. 09. No risque, no amasse, no dobre e no suje a folha de respostas, pois isso poder prejudic-lo. 10. Se a Comisso verificar que a resposta de uma questo dbia ou inexistente, a questo serposteriormente anulada e os pontos a ela correspondentes, distribudos entre as demais. provas. Cabe nica e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir.

11. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio nem prestar esclarecimentos sobre o contedo dasNome: Identidade: Assinatura:COMISSO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS

Inscrio: r g o E x p e d id o r :

PortugusTEXTO 1 TEXTO 2

Profisso de f.(...) Invejo o ourives Quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor. Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O nix prefiro. Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A pena, como em prata firme Corre o cinzel. (...) Torce, aprimora, alteia, lima A frase; e, enfim, No verso de ouro engasta a rima Como um rubim. Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. (...) Porque o escrever tanta percia, Tanta requer, Que ofcio tal... nem h notcia De outro qualquer.(Olavo Bilac. Poesia. Rio de Janeiro: Agir, s/d. Fragmento).

Escrever um ato que exige empenho...Muitas pessoas acreditam que aqueles que redigem com desenvoltura executam essa tarefa como quem respira, sem a menor dificuldade, sem o menor esforo. No assim. Escrever uma das atividades mais complexas que o ser humano pode realizar. Faz rigorosas exigncias memria e ao raciocnio. A agilidade mental imprescindvel para que todos os aspectos envolvidos na escrita sejam articulados, coordenados, harmonizados de forma que o texto seja bem sucedido. Conhecimentos de natureza diversa so acessados para que o texto tome forma. necessrio que o redator utilize simultaneamente seus conhecimentos relativos ao assunto que quer tratar, ao gnero adequado, situao em que o texto produzido, aos possveis leitores, lngua e suas possibilidades estilsticas. Portanto, escrever no fcil e, principalmente, escrever incompatvel com a preguia. A tarefa pode ir ficando paulatinamente mais fcil para profissionais que escrevem muito, todos os dias, mas mesmo esses testemunham que escrever um trabalho exigente, cansativo e, muitas vezes, frustrante. Sempre queremos um texto ainda melhor do que o que chegamos a produzir e poucas vezes conseguimos manter na linguagem escrita todas as sutilezas da percepo original acerca de um fato ou um pensamento. O que admiramos na literatura justamente essa especificidade, essa possibilidade de expandir pela palavra escrita emoes, pensamentos, sensaes, significados, que ns, leigos, no conseguimos traduzir com propriedade.(Luclia H. do Carmo Garcez. Tcnica de redao o que preciso saber para bem escrever. So Paulo: Martins Fontes, 2001. Fragmento).

01. Os dois textos apresentados acima, quanto temticaque desenvolvem, podem ser considerados: A) paradoxais, pois, enquanto o texto 1 explora o minucioso cuidado do ofcio de fazer poesia, o texto 2 explora a idia de que escrever com desenvoltura dispensa tenacidade e pertincia. anlogos, embora o eixo das semelhanas entre eles se restrinja forma de sua superfcie e, assim, as perspectivas com que os temas so abordados se distanciem essencialmente. inter-relacionados, ainda que a perspectiva escolhida em um e outro texto descarte a idia de que, em qualquer escrita, existe um sujeito que, de diferentes modos, intervm em seu texto. centrados na mesma questo, embora, no texto 1, sobressaia a analogia, o cuidado com a forma e a inverso na ordem das palavras, conforme os padres do gnero e da filiao literria do autor. convergentes, mesmo tendo em conta que o texto 2 assume uma perspectiva puramente lingstica, desconsiderando os fatores presentes na situao em que ocorre a atividade verbal.

02. Correlacionando os dois textos, quanto a aspectos deseu contedo e de sua organizao, podemos concluir que: A) o trecho do poema: torce, aprimora, alteia, lima a frase poderia encontrar uma justificativa, no texto 2, em Sempre queremos um texto ainda melhor do que o que chegamos a produzir. se Escrever uma das atividades mais complexas que o ser humano pode realizar, para o poeta, escrever tem a simplicidade de quem desenha uma flor. nos dois textos, a viso do poeta e a do escritor comum, sobre o resultado de seus ofcios, coincidem enquanto ambos crem ser possvel alcanar o sucesso pleno e a forma perfeita. o centro da discusso, em ambos os textos, a aprendizagem da escrita, que, ao jeito do ourives, se assenta sobre a explorao de habilidades inatas e naturais. enquanto, para o poeta, a escrita requer percia, e perfeio, para o outro autor, a desenvoltura na tarefa de escrever privativa dos profissionais da escrita.

B)

B)

C)

C)

D)

D)

E)

E)

03. Explorando aspectos morfossintticos de ocorrnciasdos textos 1 e 2, podemos afirmar que: A) B) C) D) E) na primeira estrofe do poema, o pronome ele retoma a referncia anterior feita a o amor. em Imito-o, o pronome o retoma a referncia anterior feita a o ourives. a palavra pena tem, no texto 1, um duplo sentido, embora prevalea o sentido simblico do rduo esforo de quem escreve. Em: A agilidade mental imprescindvel, os dois sufixos sublinhados tm o mesmo sentido. Em: escrever incompatvel com a preguia, o prefixo que aparece na palavra sublinhada equivale, em sentido, ao que aparece na palavra injetvel.

B) C) D) E)

mobilizar diferentes capacidades psquicas e cognitivas e requerer o domnio de conhecimentos de diversas ordens. dificultar a manuteno de todas as sutilezas que correspondem percepo original acerca de um fato ou de um pensamento. pressupor um sujeito culturalmente cioso da possibilidade de um texto dever chegar a uma forma articulada e perfeita. possibilitar a expresso artstica de emoes, pensamentos, sensaes e significados, de uma forma inalcanvel para o escritor comum.

07. O uso do pronome ns no pargrafo final do texto 2constitui uma indicao de que: A) B) C) D) E) existe no texto mais de um interlocutor no comando da interao. o autor se sente inserido no grupo de seus possveis leitores. aquele que est com a palavra no assume a responsabilidade do que diz. as afirmaes feitas carecem de consistncia e preciso terica. o texto se dirige a um pblico desconhecido, imprevisvel e heterogneo.

04. No texto 1, alguns elementos so colocados em

equivalncia, uma estratgia do autor para reiterar a analogia sobre a qual se assenta sua criao potica. Analise o que se afirma abaixo sobre essas equivalncias. 1) O ourives e o poeta esto no mesmo plano da figurao criada no poema. 2) A pena e o cinzel representam, cada um em seu espao, o instrumento de trabalho. 3) Se um dos artistas trabalha sobre a prata firme, o outro faz suas criaes sobre o papel. 4) O poeta deseja ter o esmero que ele supe ter o ourives quando aprimora sua obra. 5) S os peritos conseguem atingir a perfeio, no ofcio de, ao jeito do ourives, produzir notcias. Esto corretas: A) 1, 2, 3 e 4 apenas B) 2, 4 e 5 apenas C) 1 e 3 apenas D) 3, 4 e 5 apenas E) 1, 2, 3, 4 e 5

08. As palavras que ocorrem em um texto tm sempreuma funo determinada. Leia os trechos abaixo, transcritos do texto 2, e analise a funo que indicada para as expresses sublinhadas. A) B)

C) D) E)

05. Analisemos a seguinte estrofe do texto 1: Por isso,corre, por servir-me,/ Sobre o papel/ A pena, como em prata firme corre o cinzel. e vejamos as afirmaes que so feitas a seguir.

A estrofe poderia ser reformulada, em prosa, como: Por isso, por servir-me, a pena corre sobre o papel, como o cinzel corre em prata firme. 2) O conector como sinaliza a relao de comparao que estabelecida na estrofe. 3) A expresso sobre o papel, neste contexto, tambm poderia admitir a variante sob o papel. 4) a expresso por isso expressa um sentido de concluso. Equivale a portanto. Esto corretas: A) 1, 2 e 3 apenas B) 2 e 3 apenas C) 1, 2 e 4 apenas D) 2 e 4 apenas E) 1, 2, 3 e 4

1)

No assim. Termo que retoma, que supe uma informao previamente dada. A agilidade mental imprescindvel para que todos os aspectos envolvidos na escrita sejam articulados. Expresso conectora que expressa idia de causalidade. Portanto, escrever no fcil. Palavra de ligao que denota um sentido de concesso. A tarefa pode ir ficando paulatinamente mais fcil. Termo que indica uma localizao temporal de simultaneidade. O que admiramos na literatura justamente essa especificidade. Sempre queremos um texto ainda melhor do que o que chegamos a produzir. Termo que exprime um estado de dvida, de incerteza.

TEXTO 3 -Falar portugus no difcil me diz um francs residente no Brasil -, o diabo que, mal consigo aprender, a lngua portuguesa j ficou diferente. Est sempre mudando. E como! No Brasil as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Ainda bem a gente no conseguiu aprender uma nova expresso, j vem o pessoal com outra. No somente pela gria que a gente apanhado. (Alis, j no se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo a gente.) A prpria linguagem corrente vai-se renovando, e a cada dia uma parte do lxico cai em desuso. preciso ficar atento, para no continuar usando palavras que j morreram, vocabulrio de velho que s velho entende. Os que falariam ainda em cinematgrafo, auto-nibus, aeroplano, estes tambm j morreram e no sabem. Mas uma amiga minha, que vive preocupada com este assunto, me chama a ateno para os que falam assim:

06. No texto 2, o autor vincula a complexidade daatividade de escrever ao fato de essa atividade: A) exigir a dedicao diuturna de profissionais engajados na comunicao regulada pelas possibilidades estilsticas da lngua.

- Assisti a uma fita de cinema com um artista que representa muito bem. Os que acharem natural esta frase, cuidado! No sabero dizer que viram um filme com um ator que trabalha bem. E iro ao banho de mar em vez de ir praia, vestidos de roupa de banho em vez de calo ou biquni, carregando guarda-sol em vez de barraca. Compraro um automvel em vez de comprar um carro, pegaro um defluxo em vez de um resfriado, vo andar no passeio em vez de passear na calada e percorrer um quarteiro em vez de uma quadra. Viajaro de trem de ferro acompanhados de sua esposa ou sua senhora em vez de sua mulher. A lista poderia ser enorme, mas vou ficando por aqui, pois entre escrever e publicar h tempo suficiente para que tudo que eu disser caia em desuso dito e feito. (Fernando Sabino, Folha de S. Paulo, 13/04/1984).

E)

1, 2, 3 e 4

12. Analisando a funo dos elementos do texto 3,destacados abaixo, podemos expressam uma noo temporal. 1) 2) 3) 4) 5) dizer que eles O diabo que, mal consigo aprender, a lngua portuguesa j ficou diferente. Ainda bem a gente no conseguiu aprender uma nova expresso, j vem o pessoal com outra. Alis, j no se usa mais a primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo a gente. E iro ao banho de mar em vez de ir praia... A lista poderia ser enorme, mas vou ficando por aqui, pois entre escrever e publicar h tempo suficiente...

09. Est em consonncia com o texto 3 a seguinte idia:A) B) C) D) E) a instabilidade do vocabulrio, verificada na lngua portuguesa, decorre da introduo, nessa lngua, de uma grande quantidade de grias. a lngua com que as pessoas se comunicam cotidianamente preserva suas formas de uso, a fim de possibilitar a intercomunicao social. devemos atentar para as novas palavras que so introduzidas na lngua a todo momento; do contrrio podemos ser incompreendidos. a dificuldade identificada na lngua portuguesa conseqncia do uso corrente de palavras e expresses que j caram em desuso. o uso de palavras como cinematgrafo, autonibus, aeroplano, dentre outras, revela, no Brasil de hoje, um esforo de adequao cultural.

Est(o) correta(s) apenas: A) 1 B) 1 e 2 C) 1, 2 e 4 D) 3, 4 e 5 E) 3 e 4 TEXTO 4

PARA MUITO DE PRECISO TEMPO ESTUDAR

10. No Brasil as palavras envelhecem e caem como

folhas secas. Com essa afirmao, o autor corrobora uma das caractersticas presentes em todas as lnguas, que : a efemeridade de seu vocabulrio. a longevidade de sua estrutura. a precariedade de suas regras. a dificuldade de sua nomenclatura. a instabilidade de sua ortografia.

13. A anlise da estrutura presente no balo acima nosleva a concluir que: 1) nossa lngua tem a vantagem de nos permitir absoluta liberdade no arranjo que fazemos das palavras para expressar o que queremos dizer. 2) para que nossos enunciados sejam compreendidos, devemos seguir uma certa ordem na colocao dos termos que selecionamos. 3) a total flexibilidade na ordenao das palavras constitui uma das peculiaridades da lngua portuguesa falada no Brasil. 4) em lngua portuguesa, frases inteligveis so aquelas que obedecem rigorosamente a regras de colocao fixas e imutveis. Est(o) corretas: A) 2 apenas B) 1 e 2 apenas C) 1 e 3 apenas D) 3 e 4 apenas E) 1, 2, 3 e 4 TEXTO 5

A) B) C) D) E)

11. O autor do texto 3 constata que j no se usa mais a

primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo a gente. Sobre os usos dos pronomes pessoais, no portugus brasileiro, analise as afirmaes a seguir.

1)

A forma a gente, que tem prevalecido em relao a ns, uma das marcas do uso informal da lngua. 2) Uma construo como ns estudamos apresenta duas marcas de pessoa, uma das quais se encontra inserida na forma verbal. 3) Podemos afirmar que a forma vs, para designar a segunda pessoa do plural, foi, na lngua corrente, substituda pela forma vocs. 4) Nos usos do Brasil, convivem duas formas de segunda pessoa do singular: tu e voc. Esto corretas: A) 1 e 4 apenas B) 1 e 3 apenas C) 2 e 3 apenas D) 2, 3 e 4 apenas

Notcia maquiada tambm fica assim: irreconhecvel. Uma disfaradinha aqui, outra ali. Um pouquinho de maquiagem pode fazer milagres. Pena que s vezes usada sem o mnimo de tica, especialmente quando o assunto jornalismo. Maquiar notcias e nmeros tirar do cidado o seu direito de formar opinies e de fazer escolhas. por isto que optamos por fazer um jornalismo s claras, de cara limpa, por mais feios que os fatos possam ser. Somos uma revista que acredita que opinies isentas, investigaes a fundo e compromisso com a verdade so o nico caminho para um pas mais justo e independente. Porque beleza o Brasil j tem de sobra. O que falta mesmo transparncia.(Folha de So Paulo. 21/03/03, p. B-10 - Adaptado)

16. Em portugus, h casos em que as normasgramaticais permitem flexibilidade no que se refere concordncia verbal. Indique qual dos enunciados permite flexibilidade quanto ao uso singular ou plural da forma verbal.

Na imprensa nacional e internacional, devem haver informaes manipuladas e falseadas. B) Nenhuma das agncias publicitrias esto isentas da responsabilidade social e tica. C) O resultado das ltimas pesquisas mostraram que o jornalismo bastante respeitado pela sociedade. D) A maior parte das notcias so veiculadas de maneira responsvel e inteligente. E) Cada uma das notcias divulgadas precisam ser profundamente investigadas.

A)

17. Apenas no sculo XX, as vozes femininas fizeram-seouvir oficialmente na Literatura brasileira, em obras de estilos e gneros diferentes. Entre elas, trs das mais conhecidas esto citadas abaixo. Correlacione essas autoras com algumas das caractersticas de suas obras. 1) 2) 3) ( )

14. Analise as seguintes proposies, a respeito de algunselementos lingsticos presentes no texto 5. 1) Em: Notcia maquiada tambm fica assim: irreconhecvel., a compreenso do termo assim remete, ao mesmo tempo, para a figura e para o termo subseqente: irreconhecvel. 2) Em: Notcia maquiada, a palavra sublinhada requer uma interpretao literal. 3) Os diminutivos empregados nas primeiras linhas conferem um tom de ironia ao incio do texto. 4) A opo de isolar a orao Porque beleza o Brasil j tem de sobra. constitui um recurso que empresta a esse segmento maior nfase. Esto corretas: A) 1, 2 e 3 apenas. B) 2, 3 e 4 apenas. C) 1 e 2 apenas. D) 1, 3 e 4 apenas. E) 1, 2, 3 e 4.

Clarice Lispector Rachel de Queirs Ceclia Meireles. Sua fico introspectiva e nebulosa apresenta figurantes vencidos pelo mundo exterior e pelo fato objetivo e se situa, sempre, em ambientes urbanos. ( ) Em sua poesia, delicada e intimista, canta a perda amorosa e a solido. considerada como neosimbolista. ( ) Em suas narrativas valorizou, com linguagem coloquial, o universo regional nordestino e a experincia da vida rural. A seqncia correta : A) 1, 2, 3 B) 2, 1, 3 C) 3, 2, 1 D) 3, 1, 2 E) 1, 3, 2

18. Um paralelo entre Machado de Assis e outros autoresde escolas e pocas diferentes nos leva a admitir que: A) Machado de Assis, no Rio de Janeiro do sculo XIX, e Gregrio de Matos, na Bahia barroca do sculo XVII, foram crticos da sociedade em que viveram. Ambos criticaram a hipocrisia social com uma ironia fina, discreta, requintada, sutil e feita nas entrelinhas. Toms Antonio Gonzaga, rcade em Vila Rica do sculo XVII, tem em comum com Machado a recusa na intensificao da subjetividade e o racionalismo, que transforma a vida num caminho fcil e tranqilo. Jos de Alencar, ficcionista romntico da primeira metade do sculo XIX, como Machado, situa suas narrativas urbanas na corte (Rio), onde a imitao dos costumes europeus se misturava com a mediocridade da vida local. Porm, ambos no acertam o tom crtico, fazendo uma anlise superficial dos indivduos e da sociedade.

15. A crtica presente no texto 5 tem a pretenso de:A) defender a idia de que o jornalismo mais comprometido com a justia e a autonomia aquele que foge ao disfarce e preserva a fidelidade dos fatos. eximir o jornalismo de responsabilidades civis, uma vez que, em geral, as informaes so veiculadas sem disfarces. minimizar os efeitos da publicidade na formao do indivduo enquanto participante de um determinado grupo social. ressaltar o valor da informao sobre os fatos polticos do pas, como recurso primordial para se promover a justia social. concorrer para o resgate do sentimento de admirao que o brasileiro j nutriu face s belezas naturais de seu pas. B)

B) C) D) E)

C)

D)

E)

Machado realista, e Alusio de Azevedo naturalista. Ambos tm como caractersticas a objetividade, a impessoalidade, o racionalismo e o pessimismo. Porm, enquanto Machado faz uma anlise psicolgica e crtica dos valores sociais de uma forma implcita, com ironia, digresses e absoluta perfeio formal, Alusio faz crtica social explcita e busca personagens patolgicos estereotipados, com os quais desenvolve a teoria do determinismo. Machado foi um talento mltiplo: romancista, contista, poeta, crtico literrio, cronista e teatrlogo, assim como Mrio de Andrade, modernista do incio do sculo XX. Ambos usaram de ironia nos seus escritos, renovaram a linguagem literria brasileira, desrespeitaram a sintaxe tradicional e pesquisaram as manifestaes folclricas nacionais.

As aves que aqui gorjeiam no gorjeiam como l Do poema Cano do Exlio, do romntico Gonalves Dias, resultou uma srie de parfrases e pardias de poemas que cantam as saudades da terra. Uma delas foi a de Chico Buarque, da qual se apresenta um fragmento a seguir: Sabi. Vou voltar ainda vou voltar para meu lugar E ainda l que eu hei de ouvir cantar uma sabi. . . Vou deitar sombra de uma palmeira que j no h Colher a flor que j no d. . . . considerando as semelhanas e diferenas entre os dois poemas, assinale a alternativa incorreta. A) O primeiro poema, representando o Romantismo, apresenta uma viso otimista da pujana da natureza brasileira, enquanto o segundo, representando o Modernismo, atualiza criticamente o dito e expressa a conscincia pessimista das carncias e da destruio da natureza na terra natal. B) Gonalves Dias descreve a sua terra com formas verbais no tempo presente; Chico Buarque o faz numa tenso entre o futuro e o presente, que se mostra negativo. C) Em ambos os poemas, o advrbio l refere-se a um lugar de que esto distantes as vozes eu potico. D) A musicalidade dos versos, a rima, a mtrica o sentimento de perda que compem a poesia saudosista do Romantismo so retomados nos versos de Chico Buarque. E) Assim como o texto atual, os versos do poeta maranhense fazem apologia da infncia, dos amores vividos e das belezas naturais de seu pas, preservadas pela ao dos nativos. Leia o texto abaixo Como no ter Deus? Com Deus existindo, tudo d esperanas: sempre um milagre possvel, o mundo se resolve. Mas, se no tem Deus, h-de a gente perdido no vai-vem- e a vida burra. o aberto perigo das grandes e pequenas horas, no se podendo facilitar- todos contra os acasos. Tendo Deus, menos grave se descuidar um pouquinho, pois, no fim d certo. Mas, seno tem Deus, ento, a gente no tem licena de coisa nenhuma. Porque existe dor.Grande Serto: Veredas

19. Graciliano Ramos pertenceu gerao do Romancede 30, dedicando-se a temas sociais. Memrias do Crcere uma obra que pode ser descrita como: A) Relato da ascenso e queda social de um extrabalhador do campo, que amealha algum capital com negcios duvidosos, explorando os camponeses e realizando um casamento mal sucedido. As conseqncias dos seus atos o levam priso. Espcie de crnica jornalstica de uma cidade do interior; crnica em que os presos relatam suas memrias e falam da causa dos seus infortnios. Experincias de menores abandonados numa cidade grande, que ingressam cedo na vida criminosa e depois se convertem a um ideal poltico, contrrio ao sistema. Por esse motivo, so presos e condenados. Impressionante relato sobre as condies dramticas de sua priso. Durante meses, de presdio em presdio, conheceu a brutalidade da ditadura, registrando-a em livro, para que ningum esquecesse a sordidez de um regime injusto e arbitrrio. a histria amarga das frustraes causadas pela misria econmica, no personagem central, o que o leva da dissoluo psquica at a neurose. O clmax, a traio da noiva, motiva o assassinato do rival. Seu desespero no crcere constitui as pginas mais sofridas e densas da obra de Graciliano.

B) C)

D)

E)

20. Ariano Suassuna um dos teatrlogos mais cultos eA) B) C) D) E)

divulgados no pas. Escreveu, sobretudo, farsas e comdias, cujas fontes remontam: aos autos medievais ibricos, que chegaram ao Brasil por meio de manifestaes populares. Comedia della Arte italiana, cujos personagens foram transplantados para o cenrio do carnaval brasileiro. aos mitos indgenas, como os do Saci, do Boto, da Iara. a lendas africanas, transmitidas pelos escravos bantos. aos romances bretes de cavalaria, como os contos do ciclo da Tvola Redonda.

22. Guimares Rosa, pelas inovaes temticas elingsticas, considerado pela crtica ora como supraregionalista ora como neomodernista.

21. Minha terra tem palmeirasonde canta o sabi

Assinale a alternativa que contempla caractersticas da linguagem criada por Guimares Rosa e que podem ser observadas no fragmento acima. A) Utilizao de recursos poticos, como aliterao, gradao e ritmo. B) Criao de neologismos relacionados forma e ao significado das palavras. C) Recorrncia a palavras em desuso, trazendo-as para o dilogo e atribuindo-lhes um sentido ora diferente, ora no.

D) E)

Traos de um monlogo interior, com a incorporao do falar coloquial do sertanejo e suas rupturas sintticas. Emprego de aforismos, ou seja, de definies, de conceitos que soam como mximas, como verdades comprovadas.

Prova de Histria25. No se pode esquecer a luta de alguns povos daAntigidade, para construir seus vastos imprios. Contudo, esses povos tambm expressaram, na arte, seus sonhos e desejos. Numa anlise mais geral dessas manifestaes, podemos afirmar que: A) B) C) D) E) os egpcios conseguiram realizar revolues na arte de pintar murais, mas no se preocuparam com a arquitetura de seus templos religiosos. a arte assria no merece destaque, devido preocupao excessiva do seu povo com a guerra e com o imperialismo. a grandiosidade da arte dos caldeus manifesta-se com especial destaque nas suas obras arquitetnicas. a escrita sumria expressava a habilidade artstica do seu povo, que era bastante envolvido com uma religio liderada pelos escribas. os hebreus conseguiram construir uma arte original, desarticulada das manifestaes religiosas.

23. O Modernismo no Brasil teve trs fases, e podemos

dizer que cada um dos poetas abaixo representa uma dessas fases, conforme se descreve nas proposies abaixo.

1)

Manuel Bandeira foi um dos pioneiros do Modernismo. Comps o poema Os Sapos, para a Semana de Arte Moderna de 22. 2) Carlos Drummond de Andrade, da segunda fase do Modernismo, tem como um dos temas freqentes o desajustamento do indivduo no mundo. 3) Joo Cabral de Melo Neto pertenceu chamada gerao de 45. Entre as caractersticas de sua poesia esto o racionalismo, a lgica e o rigor formal, o que no o impede de fazer denncia social. Est(o) correta(s): A) B) C) D) E) 1 apenas 1 e 2 apenas 1 e 3 apenas 1, 2 e 3 2 e 3 apenas

26. Os poemas homricos so fontes histricas paraconhecer-se os primeiros tempos da cultura e da sociedade gregas. No chamado perodo homrico: A) B) C) D) E) essa sociedade viveu as primeiras experincias democrticas. observa-se uma grande atuao dos principais filsofos gregos. os gregos valorizaram o pacifismo e o teatro pico de Aristfanes. a sociedade grega tinha na religio sua grande base de poder. os gregos conservaram formas de governo sem interveno da religio.

24. O Parnasianismo teve como principais caractersticaso princpio da arte pela arte, o rigor formal, a objetividade (eliminao do eu), o descritivismo e o retorno temtica greco-romana.

Entre os versos abaixo, do poeta parnasiano mais conhecido - Olavo Bilac - assinale a nica alternativa que reafirma a regra de eliminao da subjetividade do Parnasianismo. A) Invejo o ourives quando escrevo/ Imito o amor/ Com que ele, em ouro, o altorelevo/Faz de uma flor B) E eu vos direi:Amai para entend-las /pois s quem ama pode ter ouvido Capaz de amar e entender estrelas C) Ferno Dias Paes Leme agoniza / Um lamento chora longo a rolar na longa voz do vento. Mugem soturnamente as guas, o cu fulge. D) No quero o Zeus Capitolino hercleo e belo, Talhar no mrmore divino com o camartelo Que outro- no eu - a pedra corte Para brutal, erguer de Atene o altivo porte, descomunal E) Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia / Assim ! De um sol assim! Tu, desgrenhada e fria. / Fria, postos nos meus os teus olhos molhados/ E apertando nos teus os meus dedos gelados!

27. Na histria poltica de Roma, durante os governosmonrquicos, os plebeus: A) B) C) D) E) dominavam o ncleo central do poder, obtendo vitrias nas eleies em face dos seus privilgios polticos. gozavam de privilgios diferentes daqueles concedidos aos patrcios, pois no eram vistos como descendentes dos fundadores de Roma. tornaram-se grandes proprietrios de terra e exportadores da produo agrcola de Roma para a Grcia. possuam latifndios, exercendo influncia sobre as relaes polticas existentes na poca. no eram cidados romanos, mas tinham poderes polticos destacados, inclusive, na escolha dos monarcas.

28. Um estudo da economia bizantina no perodomedieval: A) B) C) mostra uma atividade comercial pouco desenvolvida e muito semelhante do feudalismo europeu. revela a fora dessa economia, em razo das pequenas propriedades administradas com o apoio do poder estatal. evidencia a falta de apoio do Estado na gesto dos negcios, devido presena soberana da Igreja.

D)

E)

atesta um grande desnvel social, com a presena da servido, de latifndirios aristocratas e de uma Igreja de grande poder poltico. registra a falta de prestgio dos comerciantes, que levavam uma vida urbana simples e sem ostentao.

D)

E)

fracassou nas suas intenes econmicas, mas realizou o projeto inicial de fazer a circunavegao da Terra, projeto de grande importncia para a poca. trouxe prejuzos para a Espanha, pois o navegador no chegou a terras americanas, perdendo-se nas rotas do Oceano Pacfico, devido aos erros cartogrficos.

29. Analise as afirmativas abaixo relacionadas com aexistncia das Cruzadas. 1) As Cruzadas eram expedies organizadas pelos senhores feudais, com a finalidade de reativar a vida nos feudos. 2) As Cruzadas, expedies marcadas por interesses religiosos e econmicos, contavam com a participao da Igreja Catlica. 3) As Cruzadas no trouxeram contribuies para a economia no Ocidente, pois criaram conflitos inexpressivos e exacerbaram o fanatismo religioso. 4) A participao da populao pobre nas Cruzadas foi significativa e aponta para um dos momentos de crise do sistema feudal. 5) Os lucros dos nobres nas Cruzadas contriburam para revitalizar a economia feudal, com a adoo do trabalho assalariado. Est(o) correta(s): A) 5 apenas B) 2 e 3 apenas C) 1 apenas D) 1, 2, 3, 4 e 5 E) 2 e 4 apenas

32. Atravs dos engenhos de produo de acar,Portugal conseguiu acumular riqueza e ampliar os investimentos no Brasil. Contou ainda com financiamento dos holandeses. As condies de vida, nos engenhos de cana-de-acar: A) B) C) D) E)

eram de muito luxo e ostentao para aqueles que trabalhavam como assalariados. eram muito precrias nas senzalas, onde habitava a maior parcela dos escravos. dependiam apenas dos senhores, que algumas vezes construam pequenas moradias para seus escravos. no privilegiavam nem mesmo os senhores, devido sua falta de estrutura. eram de luxo apenas para os representantes oficiais da Igreja Catlica.

33. As idias do Iluminismo foram importantes para adivulgao de concepes de mundo que condenavam a escravido e o feudalismo. No Brasil, na poca, movimentos polticos foram influenciados por estas idias. A Inconfidncia Mineira, por exemplo, no sculo XVIII: A) B) C) D) E)

30. O Renascimento contrariou diversas concepesA) B) C) D) E)

medievais. Nessa perspectiva crtica se destaca a obra de Erasmo de Roterd, que: abominava o catolicismo, aderindo s crticas do reformismo luterano. se colocava contra a intolerncia catlica com relao aos pagos. simpatizava com as idias de Lutero, consideradas liberais e positivas. aderia aos princpios de Calvino, favorecendo a burguesia. negava a tendncia natural do ser humano para a bondade.

foi uma rebelio de carter popular que envolveu intelectuais e ameaou a dominao militar portuguesa na regio das minas. no conseguiu seguir as idias liberais, devido pouca participao de intelectuais entre as lideranas. defendeu, com clareza, o fim da escravido seguindo, de forma revolucionria, os ideais do liberalismo. fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal. teve a participao de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia.

34. No governo de D. Pedro I, a situao do Brasil:A) B) C) D) E) era de prosperidade econmica, com o crescimento da lavoura cafeeira na regio de So Paulo. era alvo de constantes conflitos polticos provocados pelos adversrios do imperador, na defesa de mais liberdade. era de estabilidade, depois da Constituio de 1824, com a defesa das idias liberais. assistia a dificuldades diplomticas, devido no aceitao da Inglaterra, de considerar o Brasil como um pas independente. era de estabilidade poltica, em face do apoio da maior parte da populao, e devido ao fato de o imperador ter decidido permanecer no Brasil.

31. As viagens que provocaram a expanso martimaeuropia mudaram concepes culturais tradicionais e ampliaram as rotas comerciais da poca. A viagem feita por Cristvo Colombo em 1492: A)

B)

C)

foi patrocinada pelos reis de Portugal, e por comerciantes italianos interessados na explorao de metais, abrindo espaos para preparar outras expedies como a de Pedro lvares Cabral. propiciou a descoberta da ilha de Guanaani, onde Colombo estabeleceu contatos com os nativos da regio, sem maiores problemas, o que foi registrado em um dirio. abriu caminho para o fortalecimento econmico da Espanha, mas no teve repercusso na vida do navegador, que permaneceu sempre annimo durante toda a vida.

35. Os caminhos do capitalismo no eram to sem

E)

obstculos como muitos dos liberais europeus pensavam. Havia oposies, descontentamentos, condies de vida amplamente desfavorveis. O movimento revolucionrio intitulado A Comuna de Paris representou um momento de resistncia ao projeto da burguesia francesa, pois: inspirado nas idias socialistas de Marx e Engels, teve uma longa atuao, ameaando os governos liberais da Europa. foi uma revoluo marcada por uma forte represso do governo, defensor de idias conservadoras. derrubou o imperador e colocou a classe operria no poder por um longo perodo, divulgando idias socialistas radicais. criou uma ampla rede de articulao com foras estrangeiras socialistas e abalou as foras conservadoras da Europa. expressou idias contrrias ao capitalismo, mas no conseguiu adeso popular, restringindo-se apenas divulgao dos manifestos libertrios.

alterou as relaes de poder internacionais, limitando a fora das grandes potncias, com a criao da Organizao das Naes Unidas, uma fora eficaz na resoluo dos conflitos.

38. Uma parcela da sociedade no Brasil buscou, no

A) B) C) D) E)

decorrer do sculo XX, atravs de diversas lutas diminuir as diferenas sociais e evitar que a pobreza fosse uma marca presente na sua histria contempornea. Alm dessa luta, contra as desigualdades sociais, deve-se ressaltar os movimentos culturais e artsticos, que: A) inspirados na cultura europia e na norteamericana, sempre expressaram em sua totalidade valores e princpios contrrios ao imperialismo e dominao colonial. construram uma identidade nacional harmnica, sem disputas pelo poder e com a consagrao do nacionalismo e do populismo. produziram obras de valor esttico significativo, na msica, na pintura e na literatura com reconhecimento pblico nacional e internacional. tm como modelo, at os dias atuais, o movimento modernista de 1922, e receberam completa adeso de intelectuais de Recife, So Paulo e Salvador. contriburam para o fim do preconceito racial, com base na defesa da miscigenao e de uma sociedade patriarcal e aristocrtica.

B) C) D)

36. O Modernismo causou diversas reaes na cultura

europia do sculo XIX. Os pintores impressionistas que estiveram no centro das polmicas artsticas da poca: A) B) C) D) E) tiveram aceitao imediata devido ao jogo de cores que utilizavam e ao fato de privilegiarem cenas da vida cotidiana. conseguiram seguir as regras do Classicismo, lembrando o equilbrio das formas, to comum na arte grega. valorizaram a subjetividade do artista e o seu poder de interpretao e imaginao, o que se encontra em pintores como Gauguin e Van Gogh. no tiveram relao com o Modernismo europeu, configurando-se como um movimento artstico, limitado ao academicismo do sculo XIX. fizeram um sucesso imediato no mercado de artes, abalando o Classicismo e consagrando pintores como Matisse e Gauguin.

E)

39. No mbito da economia nacional, o Plano Real:A) B) C) D) E) alm de ter uma expressiva aceitao popular, contribuiu para a estabilidade poltica do governo de Fernando Henrique Cardoso. foi uma criao de Delfim Neto, quando era ministro de Itamar Franco, o que lhe garantiu a eleio como deputado federal. no guarda relaes com o neo-liberalismo, pois tem como princpio a interveno do Estado na gesto da economia. foi criado e executado durante o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, com amplo apoio da populao. beneficiou os trabalhadores assalariados, que, pela primeira vez na histria do Brasil, tiveram seu poder de compra valorizado.

37. Os conflitos polticos entre as naes, com uso de

tecnologias sofisticadas, foi marcante no sculo XX. O lanamento de bombas atmicas nas cidades japonesas, por ocasio da Segunda Guerra Mundial, continua sendo lembrado como um marco de violncia e barbrie a no ser repetido. Essa guerra: com seu trmino, provocou acordos entre as grandes potncias, que trouxeram a garantia de uma paz segura. foi provocada pelo imperialismo nazista, ficando limitada a um conflito sem contedo poltico definido, mas com choques de interesses econmicos. transformou a Europa num cenrio de disputas violentas, com o uso de uma tecnologia de guerra sofisticada e experincias causadoras de muitas vtimas. consagrou a supremacia da Europa e da sua fora militar, diminuindo, assim, a hegemonia dos Estados Unidos no contexto poltico internacional, e trazendo vantagens para naes mais pobres, como o Brasil.

40. As mudanas decorrentes da globalizao nas ltimasduas dcadas foram significativas para definir as relaes polticas entre as naes. Estas mudanas contriburam para alterar a economia brasileira que: a) b) c)

A) B)

C)

D)

d) e)

conseguiu aumentar suas exportaes, garantindo seu desenvolvimento industrial, sem os emprstimos do FMI. adotou uma poltica econmica intervencionista, procurando atender s necessidade sociais das regies mais pobres. cresceu e se modernizou, embora persista a dependncia de emprstimos internacionais e as dificuldades para resolver suas desigualdades sociais. s ento se tornou uma economia moderna e industrializada, competindo com as grandes potncias da atualidade. teve a ajuda dos Estados Unidos para atualizar seu parque industrial, e rompeu sua dependncia dos pases europeus.

44. As migraes internacionais vm ganhando um certo

GEOGRAFIA41. Este pas localiza-se no Oriente Mdio, onde ocupauma ampla pennsula desrtica. considerado o bero do islamismo. Anualmente, grandes migraes temporrias, com milhes de peregrinos, dirigem-se a Meca. A riqueza do pas provm da explorao de grandes jazidas petrolferas.

destaque no cenrio mundial, j h alguns anos, ou seja, desde a dcada de 80 do sculo passado. Contriburam para esse importante fato, estudado pela Geografia Humana: 1) as desigualdades econmicas regionais. 2) os conflitos blicos. 3) a destruio do bloco sovitico. 4) a formao de blocos econmicos. 5) a nova onda de epidemias. 6) o fim das divergncias tnicas. Esto corretas apenas: A) 1, 2 e 5 B) 3, 4 e 6 C) 1, 5 e 6 D) 1, 2, 3 e 4 E) 2, 3, 4 e 5

1 2 3 4 Oceano ndicoO pas descrito est indicado no mapa pelo nmero: A) B) C) D) E) 1. 2. 3. 4. 5.

5

45. A privatizao das grandes estatais brasileiras foi uma

das mais importantes mudanas estruturais ocorridas na economia do Pas, nos ltimos anos. Considerando esse tema, correto dizer que: 1)

42. Com relao ao petrleo, uma das maiores fontes deenergia do mundo atual, correto afirmar que: A) algumas advertncias de que o petrleo pode acabar no tm sentido, pois, como o urnio, o petrleo um recurso natural inesgotvel, presente em terrenos metamrficos dos continentes e das bacias ocenicas. os pases da Amrica do Norte querem reduzir o consumo mundial de petrleo, com a finalidade de desestabilizar os pases exportadores do Oriente Mdio. o petrleo um recurso natural exaurvel, pois se localiza em reas no muito profundas de terrenos baslticos, ricos em matria orgnica. a escassez de petrleo decorre da exploso de poos, no Golfo Prsico, onde se registra a maior produo desse recurso natural. O petrleo um recurso natural no-renovvel, encontrado em terrenos de bacias sedimentares.

B)

C) D) E)

a privatizao foi uma deciso poltica, tomada, ainda que de maneira tmida, no Governo Sarney, com o objetivo de fazer caixa para o Tesouro. 2) depois da redemocratizao do Pas, os governos de tendncia socialista promoveram a privatizao de grandes empresas estatais que no davam lucro. 3) no governo Collor, a privatizao de empresas pblicas tambm teve uma motivao ideolgica. 4) durante o Governo de Luis Incio, o processo de desestatizao tem estado paralisado. 5) as privatizaes mais importantes que ocorreram no mandato de Itamar Franco foram a CSN, a de empresas do setor de fertilizantes e da indstria petroqumica. Esto corretas: A) 1 e 2 apenas B) 1, 2 e 5 apenas C) 2, 3 e 4 apenas D) 1, 3, 4 e 5 apenas E) 1, 2, 3, 4 e 5.

46. Este princpio, enunciado por Jean Brunhes, chamava

43. A esperana de vida ao nascer, o Produto Interno

Bruto e o nvel de instruo da populao so trs indicadores socio-econmicos utilizados para o clculo: do Produto Nacional Bruto. do ndice de Desenvolvimento Humano. da Renda per Capita. do ndice de Globalizao. do Crescimento Vegetativo Populacional.

ateno para o fato de que os fatores fsicos e humanos, ao elaborarem as paisagens, no agiram separada e independentemente, havendo uma interpenetrao na ao dos vrios fatores fsicos entre si, e ainda dos dois grandes grupos de fatores. Na elaborao das paisagens, nenhum dos fatores fsicos ou humanos age isoladamente; a ao sempre feita de forma integrada com outros fatores. (Manuel Correia de Andrade, Geografia Econmica)

A) B) C) D) E)

O princpio da Geografia a que o autor faz referncia o: A) Princpio da Extenso. B) Princpio da Conexo. C) Princpio da Analogia. D) Princpio das Causas Atuais. E) Princpio da Uniformidade dos Fatos Geogrficos.

47. Considerando os diferentes sistemas agrcolas, incorreto afirmar que: A) B) o sistema de Plantation pressupe uma acentuada concentrao da propriedade fundiria nas mos de poucas pessoas ou empresas. o sistema agrcola o conjunto de relaes sociais, conhecimentos, tradies e tcnicas empregados pelos grupos humanos em sua relao com a terra. nas reas rurais, nas quais a agricultura est claramente voltada para os mercados consumidores interno e externo, os sistemas agrcolas diferem muito, em funo do nvel de desenvolvimento alcanado pelo pas. no Brasil, a roa itinerante pode ser considerada como sistema agrcola tradicional, adotado por agricultores que no dispem de muitos recursos tcnicos. os sistemas agrcolas, em todo o Brasil, tm permanecido resistentes s mudanas tecnolgicas e aos estmulos do mercado mundial.

50. O outono-inverno a poca em que a energia dessas

C)

Lins)

emisses se manifesta com maior freqncia nessa parte do Nordeste brasileiro. Durante a primavera reduzida ao mnimo, se bem que no vero comece a ser anunciada atravs das chuvas do caju. Por isso que so chuvas cujas mximas, muitas vezes, se registram em junho - embora tenham comeado j no outono - diz-se que so chuvas de inverno antecipadas no outono. (Gilberto Osrio de Andrade e Rachel Caldas

D)

1

2

E)

3 4 5

48. Em uma Amrica Latina que no acha o caminho para

o desenvolvimento, o Chile a ovelha desgarrada que encontrou a frmula econmica do sucesso. (Veja, 1/6/2005) Sobre esse assunto, analise as afirmaes a seguir. Uma delas no corresponde realidade. Assinale-a.

A) B) C)

D) E)

Apenas durante o Governo Militar, o Chile conseguiu crescer, economicamente, a uma taxa mdia anual acima de 4% ao ano. A proporo de chilenos vivendo abaixo da linha de pobreza vem caindo nos ltimos anos. Apontam-se como causas do sucesso econmico do Chile: a boa governana, a economia livre de mercado, o investimento em educao e os acordos comerciais realizados. Tem havido um certo consenso entre os polticos de esquerda e os de direita no tocante economia do pas. O Chile, entre os pases da Amrica Latina, considerado o que apresenta o menor risco para investidores estrangeiros.

Identifique no mapa acima a rea que apresenta o regime de chuvas referido no texto. A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5

51. Conforme Pierre Gourou, seriam comuns, sob a matade terra firme, os perfis (de solo) com uma capa delgada de hmus, um horizonte arenoso e, abaixo, a carapaa latertica. Pouco tempo depois que a selva derrubada para cultivo, as escassas reservas de bases solveis e o hmus so arrastados para o lenol fretico, e da para os rios, pela infiltrao de gua oriunda de copiosas chuvas. Aps a concluso desse processo, o solo fica reduzido a uma areia solta, que em muitos lugares acabaria sendo arrastada pelas enxurradas. (Orlando Valverde) O processo mencionado no texto corresponde a: A) Arenizao. B) Lixiviao. C) Desertificao Antrpica. D) Eolizao. E) Litognese.

49. O chapado sozinho - A largueza. O sol. O cu no

se querer ver. O verde carteado do grameal. Ali chovia? Chove - e no encharca poa, no rola enxurrada, no produz lama: a chuva inteira se sovertia em minuto terra a fundo, feito um azeitinho entrador. O cho endurecia cedo, esse rareamento de guas. (Guimares Rosa, Grande Serto Veredas)

A forma de relevo poeticamente mencionada pelo escritor caracterstica: A) das reas cristalinas do serto nordestino. B) de regies que no possuem solos profundos. C) de bacias sedimentares. D) dos ambientes que sofreram falhamento no prcambriano. E) das reas montanhosas e ngremes do serto mineiro.

52. A rea escura que aparece no mapa a seguir,corresponde:

55. Observe o mapa a seguir. As reas escurascorrespondem aos espaos ocupados pelas:

A) B) C) D) E)

zona de terrenos vulcnicos e metamrficos. aos principais terrenos dobrados do pas. aos terrenos de cobertura sedimentar. aos relevos do domnio do mar de morros florestados. zona metamrfica do Escudo Brasileiro.

A) B) C) D) E)

savanas. florestas tropicais e equatoriais. florestas caduciflias temperadas. florestas subtropicais. pradarias e estepes.

53. Na paisagem esboada a seguir, a seta estindicando:

56. So definidas pelas Naes Unidas como sociedades

ou empresas que possuem ou controlam meios de produo ou servio fora do pas onde esto estabelecidas.(ADAS, Melhem. Geografia.). A) B) C) D) E) indstrias de bens de consumo durveis. empresas importadoras. indstrias de base. empresas transnacionais. sociedade de economia mista.

Essa definio usada para identificar:

INGLS

This is Really HomeA) B) C) D) E) uma estrutura geolgica falhada. um divisor de guas. um topo de uma cuesta. um talvegue. uma crista dobrada. A few years ago Yu Changhua measured the seasons by what was growing in his fields rapeseed in spring, maize in summer, wheat in winter. He lived with his family in the countryside in Chinaa central Sichuan province, _________ one of Chinas holiest Buddhist mountains. Today the 42year-old lives with his wife and 7-year-old son in a 10square-meter room in Beijings gritty San Lu Ju district. Yu _________ $110 a month working as a construction-team foreman far more than he made as a farmer but his living conditions are harsh. For years he dreamed of going back and working his land, but last summer he couldnt find _________ willing to rent it. Faced with paying taxes to leave the land fallow, Yu _________ the quarter-hectare plot to the local government. I moved to Beijing because there is opportunity here, he says. But now I dont have land, this is really home.

54. Nas reas de baixas latitudes, as estaes do ano,

fora dos tratos sob a influncia do oceano e da altitude, subdividem-se em estao chuvosa e estao seca, estando, portanto, a gua meterica concentrada em alguns meses do ano. (Carlos Toledo Rizzini)

As caractersticas mencionadas no texto so tpicas das reas que: A) se localizam a sotavento de cordilheiras. B) se estendem em relevos de plancies nas latitudes mdias. C) apresentam clima tropical. D) ficam em reas subtropicais e temperadas setentrionais. E) se situam prximas de oceanos e mares.

That resignation is increasingly common in China nowadays, _________ farmers are forced off _________ land or decide to leave it for what they hope are better opportunities in big cities. According to Chinas State Statistics Bureau, the nation lost 8.6 million hectares of farmland between 1986 and 2003 and the speed at which land _________ devoured by new roads, factories and reservoirs is stunning. In 2003, the latest period with available figures, Chinas cropland shrank by 2 percent. As the land goes, so go the farmers: Wang Chunguang, a Chinese government sociologist, estimates that 50 million farmers have lost their land to development in the past decade, a number he expects to rise to more than 100 million in the next decade. In addition, the Communist Party expects the migration of between 30 million and 40 million Chinese over the next decade as a result of depleted or degraded [natural] resources due to pollution and desertification. Nearly all will move to cities. Together with 120 million short-term migrants, this population upheaval is creating a social problem that, until now, Chinas leaders had managed to prevent urban slums and rural shantytowns. Five years ago slums were not visible in Beijing, says Jing Jun, a sociologist at Beijings Qinghua University. But now they are everywhere. Beijings biggest, located just west of Qinghua, he says, covers seven square quilometers. Like impoverished areas around the world from Rio de Janeiro to Mumbai Chinas emerging slums and shantytowns fuel the spread of crime, disease and dissent. All of which threatens to fracture Chinese society and hamper the countrys rapid economic growth.(From This is Really Home Newsweek August 8, 2005, pages 28 and 29.)

the immediate urge for the construction of new roads, factories and reservoirs. 4) the lack of affordable housing and the growth of urban slums. 5) the raise of violence and illness, as well as anger over urban inequality. The right answers are only A) 1, 3 and 5 B) 2, 4 and 5 C) 1, 2, 3 and 4 D) 2, 3, 4 and 5 E) 1 and 3

3)

60. When Yu says But now I dont have land, this is reallyhome., one realizes that he is both A) B) C) D) E) regretful and resignated. sorry and ashamed. afraid and hopeful. idealistic and defeated. happy and successful.

61. In the sentence All of which threatens to fractureChinese society and hamper the countrys rapid economic growth., the word hamper is similar in meaning to A) B) C) D) E) allow. impel. drive. impede. handle.

62. In the phrase but his living conditions are harsh, theword harsh has a meaning equivalent to A) B) C) D) E) quite easy. very good. rather difficult. unfair. terrific.

57. Fill in the blanks with the correct sequence of words.A) B) C) D) E) in earned someone gives while his- has been on has earned no one give but your would be at will earn something have given when her had been over earn anything is giving because its was being near earns anyone gave as their is being

63. The word stunning, in: factories and reservoirs isstunning (paragraph substituted for A) B) C) D) E) beautiful. delightful. pleasing. unattractive. shocking. 2), can be, adequately,

58. In accordance to the text, migration is driven mainly by1) 2) 3) 4) 5) ( ) A) B) C) D) E) the income gap between farmers and urban workers. the emerging slums and shantytowns. the busy life in the big city. ones dreams of a better life in big cities. the loss of farmlands to development. The correct responses are: 1, 2 and 3 only 2, 3 and 4 only 1, 2 and 5 only 1, 4 and 5 only 1, 2, 3, 4 and 5

64. Yu Changhua says: I moved to Beijing because thereis opportunity here. The correct reported speech for this sentence is: Yu Changhua said that he A) B) C) D) E) will move to Beijing because there is opportunity there. had moved to Beijing because there was opportunity there. is moving to Beijing because there is opportunity there. has moved to Beijing because there has been opportunity there. moves to Beijing because there is opportunity there.

59. The massive influx of migrants has resulted in1) 2) the increasing depletion or degradation of natural resources. personal frustrations regarding the hard conditions of life in the big city.

ESPANHOLLas lenguas cambian de continuo, y lo hacen de modo especial en su componente lxico. Por ello los diccionarios nunca estn terminados: son una obra viva que se esfuerza en reflejar la evolucin registrando nuevas formas y atendiendo a las mutaciones de significado. Especial cuidado ha de poner en ello el Diccionario acadmico al que se otorga un valor normativo en todo el mundo de habla espaola. La Real Academia Espaola y las veintiuna Academias que con ella integran la Asociacin de Academias de la Lengua espaola trabajan mancomunadamente al servicio de la unidad del idioma tratando de mejorar y actualizar un diccionario de carcter panhispnico. Cuanto aparece en el DRAE es fruto de ese estudio y de la aprobacin colegiada. Hasta hace poco tiempo la edicin en forma de libro constitua la nica posibilidad de fijacin y transmisin. Los recursos electrnicos de que hoy disponemos hacen posible un modo diferente de actuacin. El Diccionario acadmico es actualmente una base informtica de datos, lo que permite un mejor control de su contenido, proporciona mayor facilidad de revisin y, sobre todo, hace compatibles diferentes fases del trabajo sin las servidumbres exigidas por la edicin impresa. De ah el compromiso adquirido de ir haciendo pblicas con periodicidad semestral las adiciones, supresiones y enmiendas que la Real Academia Espaola y sus Academias asociadas vayan aprobando. De este modo los hispanohablantes que accedan a nuestra pgina electrnica podrn disponer del documento que contiene el texto de la ltima edicin en papel - en este caso, la vigsima segunda, de 2001 - y, al tiempo, el conjunto de modificaciones aprobadas. Por ello, entre los varios modelos posibles de organizacin se ha elegido el que mantiene con toda claridad la separacin entre los dos documentos. Los consultantes acceden inicialmente a la vigsima segunda edicin y, en los casos en que se aada un nuevo registro o un artculo haya sido modificado, vern en la pantalla un aviso que les permitir contemplar la nueva versin. Lo que a partir de abril de 2005 ofrece la Real Academia Espaola es el conjunto de ms de 12 000 modificaciones aprobadas desde el cierre de la edicin anterior hasta junio de 2004. Han sido ya estudiadas por la Espaola otras que irn siendo aprobadas por todas las Academias e incorporadas cada seis meses a esta pgina. De este modo se podr disponer de una informacin actualizada del trabajo acadmico y se facilitar el conocimiento de la evolucin del espaol.(www.rae.es)

58. Segn el texto, la lengua espaolaA) B) C) D) E) est siendo amenazada por un mundo en constante transformacin. presenta una diversidad que pretende ser reflejada en el Diccionario de la Real Academia. presenta varios modelos posibles de organizacin. debe ser fijada y transmitida por la Asociacin de Academias de la lengua espaola. ha visto reconocida su importancia a partir de la ltima versin del Diccionario de la Real Academia.

59. En el primer prrafo, la presencia de los dos puntos

(Por ello los diccionarios nunca estn terminados: son una obra viva que se esfuerza en reflejar la evolucin registrando nuevas formas y atendiendo a las mutaciones de significado) se justifica porque: A) B) C) D) aparecen en un documento oficial de la Academia. son empleados para enfatizar una contraposicin de ideas. es comn que separen, como en este caso, un participio y un verbo en el tiempo presente. evitan la repeticin de un elemento nombrado anteriormente. anuncian que habr de seguir una explicacin de lo que antecede.

E)

60. En la frase De ah el compromiso adquirido de ir

haciendo pblicas con periodicidad semestral las adiciones, supresiones y enmiendas que la Real Academia Espaola y sus Academias asociadas vayan aprobando, la expresin pblicas concuerda en gnero y nmero con: A) B) C) D) E) periodicidad semestral. supresiones y enmiendas. la Real Academia Espaola y sus Academias asociadas. adiciones. adiciones, supresiones y enmiendas.

61. Despus de leer el texto, podemos concluir que:La versin electrnica del Diccionario de la Real Academia Espaola presenta contenidos que no estn incluidos en la versin impresa. 2) La Real Academia es la institucin ms adecuada para legislar en cuestiones relativas al uso de la lengua espaola. 3) La lengua espaola ha sufrido grandes transformaciones en los ltimos aos, todas las cuales han sido registradas en la ltima versin del Diccionario de la Real Academia. 4) La versin electrnica del Diccionario de la Real Academia est sujeta a peridicas modificaciones. Estan correctas las afirmaciones A) 1 y 3 B) 2 y 3 C) 1 y 4 D) 1, 3 y 4 E) 3 y 4. 1)

57. Podemos afirmar que el objetivo principal de este textoconsiste en: A) B) C) D) E) indicar las formas correctas de usar la lengua espaola. establecer los elementos lingsticos comunes que unen a los pases de habla hispana. comparar el Diccionario de la Real Academia con otros diccionarios de la lengua. servir de presentacin para la pgina electrnica del Diccionario de la Real Academia. enumerar las modificaciones incorporadas a esta edicin del Diccionario de la Real Academia.

62. En la frase De ah el compromiso adquirido de ir

haciendo pblicas con periodicidad semestral las adiciones, supresiones y enmiendas que la Real Academia Espaola y sus Academias asociadas vayan aprobando, la justificacin que se ofrece en el texto al establecimiento de tal compromiso se refiere a: A) B) C) D) E) la constante evolucin de la lengua espaola. la importancia de haber creado una versin electrnica del diccionario. la promesa de mantener disponibles en la pgina las 22 ediciones del diccionario. la organizacin diversificada del material que compone el diccionario. la intencin de incorporar nuevos contenidos cada seis meses.

La Rvolution franaise de 1789, en reconnaissant le peuple comme seule source lgitime de la souverainet national, a rendu ncessaire linstauration dun service public dducation afin de former les Franais lexercice de la citoyennet. Les grands principes rgissant le systme ducatif, poss la Rvoultion, ont t progressivement appliqus par les partisants de la rpublique, opposs aux dfenseurs dune e restauration monarchique, tout au long du XIX sicle. Lobligation scolaire, la gratuit et la lacit de lenseignement public, ralises pour lenseignement primaire par Jules Ferry dans les annes 1880, nont pas t remises en cause depuis. Lcole, par lradication des patois (dialects) locaux et la diffusion du franais, a t le vecteur privilgi de la construction de la nation. Hritiers de la philosophie des Lumires, les rpublicains ont mis fin la tutelle de lEglise sur lducation, afin de promouvoir la raison et la libert de penser.(Daprs Kathy Crapez, Universit de Paris-IX-Dauphine. 2004)

63. Segn el texto, la ventaja ms importante de la versinelectrnica del Diccionario consiste en: A) B) C) D) E) facilitar el conocimiento de las reglas de la lengua espaola; sa es una de las principales labores de la Real Academia. posibilitar al lector una mayor interaccin: puede consultar la ltima edicin y las modificaciones que sern implantadas en la siguiente. consultar rpidamente la vigsima segunda edicin del diccionario. ser el resultado de la aprobacin colegiada de todas las academias, lo que ofrece una visin panhispnica del espaol. fijar de forma transitoria los cambios sufridos por la lengua espaola.

57. Qui a cr, en France, lenseignement primaire gratuit,lac et obligatoire? A) B) C) D) E) Le peuple franais La restauration monarchique La Rvolution de 1789 Jules Ferry dans les annes1880 Les philosophes des Lumires

58. Selon le texte, quest-ce qui provoque une fortemobilisation en France? A) B) C) D) E) Les systmes locaux Les manifestations monarchiques Les dbats publics Les services publics Les principes philosophiques

64. Lo que a partir de abril de 2005 ofrece la Real

Academia Espaola es el conjunto de ms de 12.000 modificaciones aprobadas desde el cierre de la edicin anterior hasta junio de 2004. La expresin aqu utilizada, Lo que, muy frecuente en espaol A) es una expresin que slo se utiliza en el lenguaje coloquial. es una clsula temporal que se refiere a abril de 2005. se refiere a un contenido que aparece expresado a continuacin en la misma frase. otorga um sentido hipottico a la frase. tiene un valor anafrico, esto es, se refiere a otros elementos incluidos anteriormente en otro pasaje del texto.

B) C) D) E)

59. Dans la phrase: Lobligation (..) nont pas t remisesen cause, le mot cause peut tre remplac correctement par quel mot ci-dessous? A) B) C) D) E) Exercice Motif Problme Diffusion Question

60. Qua fait lcole rpublicaine?

FRANCSLisez attentivement le texte ci-dessous et rpondez aux quatre questions suivantes. Lcole rpublicaine la franaise Si lcole est rgulirement au coeur de dbats publics qui suscitent une forte mobilisation en France, comme en tmoignent les manifestations tout au long des annes 1980 2000, cest quelle occupe une place cruciale et fondatrice dans la socit franaise moderne [...].

A) B) C) D) E)

Elle na pas radiqu les patois locaux Elle a contribu la construction de la nation Elle na pas diffus la langue franaise Elle a instaur la tutelle de lEglise sur lducation Elle a mis fin la libert de penser

Pour repondre aux quatre questions suivantes, signalez, parmi les propositions, celle qui complete correctement les lacunes des phrases.

61. Dans la phrase Les tudiants ont protest pendantA) B) C) D) le motif loccupation lgalit la difficult

toute lanne en 2000, le mot soulign indique _______ de laction.

E)

la dure

D) E)

tellement, qu tellement, qui

62. Lcole brsilienne a chang aussi _______ sicles.A) B) C) D) E) parce que des cause du la suite de au cours des grce au

64. Dans la phrase Si la Rvolution a gagn cest parceque le peuple tait au coeur des manifestations, les mots souligns mettent en relief _______ de la victoire. A) B) C) D) E) le temps le doute la cause la concession la finalit

63. La Rvolution franaise a t _______ importante_______elle a mme influenc dautres pays. si, qui si, que autant, qu A) B) C)

PORTUGUS01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 D A B A C B B A C A E B 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 A D A D E D D A E D D C

HISTRIA25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C D B D E B B B D B B C C C A C

GEOGRAFIA41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 C E B D D B E A C E B C B C B D

INGLS57 58 59 60 61 62 63 64 E D B A D C E B

ESPANHOL57 58 59 60 61 62 63 64 D B E E C A B C

FRANCS57 58 59 60 61 62 63 64 D C E B E D D C

COMISSO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS