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UFV / XVIII SIC / OUTUBRO DE 2008 / FITOTECNIA CCA AVALIAÇÃO DA ESPESSURA DO HIPOCÓTILO E DO EPICÓTILO NA DIFERENCIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA NARA BEATRIZ CARNEIRO (Estagiário voluntário/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), PAULO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/) A obtenção do certificado de proteção de cultivares, junto ao Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, é realizada com base na comprovação de alguns pré-requisitos, entre esses, a distinguibilidade, comprovada pelos descritores. Atualmente, os descritores usados para diferenciar as cultivares de soja tornaram-se insuficientes. Neste contexto, objetivou-se a avaliação da espessura do hipocótilo e do epicótilo na diferenciação de cultivares de soja. A pesquisa foi conduzida na Universidade Federal de Viçosa, em condições de casa de vegetação, no mês de Agosto de 2008. Os tratamentos foram constituídos de 92 (noventa e duas) cultivares de soja, dispostos em delineamento de blocos ao acaso com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída por seis plantas, cultivadas em vaso, contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. Quando as plantas encontravam-se entre os estádios de desenvolvimento V3 e V4 foram medidas as espessuras do hipocótilo e do epicótilo na sua porção mediana. Os dados foram submetidos à análise estatística com programa Genes. Observaram-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para ambas as características. Os coeficientes de variação foram inferiores a 5,85%. Os coeficientes de determinação genotípica foram de 81,39% e 71,56% respectivamente para o hipocótilo e epicótilo. A média para espessura do hipocótilo variou de 2,96 mm (P98N71) a 3,97 mm (BRS-256) e para a espessura do epicótilo a média variou de 2,67 mm (BMS-Turmalina) a 3,67 mm (A7003). Com base 220

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AVALIAÇÃO DA ESPESSURA DO HIPOCÓTILO E DO EPICÓTILO NA DIFERENCIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA

NARA BEATRIZ CARNEIRO (Estagiário voluntário/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), PAULO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/)

A obtenção do certificado de proteção de cultivares, junto ao Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, é realizada com base na comprovação de alguns pré-requisitos, entre esses, a distinguibilidade, comprovada pelos descritores. Atualmente, os descritores usados para diferenciar as cultivares de soja tornaram-se insuficientes. Neste contexto, objetivou-se a avaliação da espessura do hipocótilo e do epicótilo na diferenciação de cultivares de soja. A pesquisa foi conduzida na Universidade Federal de Viçosa, em condições de casa de vegetação, no mês de Agosto de 2008. Os tratamentos foram constituídos de 92 (noventa e duas) cultivares de soja, dispostos em delineamento de blocos ao acaso com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída por seis plantas, cultivadas em vaso, contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. Quando as plantas encontravam-se entre os estádios de desenvolvimento V3 e V4 foram medidas as espessuras do hipocótilo e do epicótilo na sua porção mediana. Os dados foram submetidos à análise estatística com programa Genes. Observaram-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para ambas as características. Os coeficientes de variação foram inferiores a 5,85%. Os coeficientes de determinação genotípica foram de 81,39% e 71,56% respectivamente para o hipocótilo e epicótilo. A média para espessura do hipocótilo variou de 2,96 mm (P98N71) a 3,97 mm (BRS-256) e para a espessura do epicótilo a média variou de 2,67 mm (BMS-Turmalina) a 3,67 mm (A7003). Com base na distância generalizada de Mahalanobis, o agrupamento de Tocher formou dezesseis grupos, evidenciando a diversidade entre as cultivares. Concluiu-se, que as espessuras do hipocótilo e do epicótilo permitem diferenciar cultivares de soja, podendo ser úteis como descritores.

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SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE SOJA COM RESISTÊNCIA AO CANCRO-DA-HASTE (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis)

ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), ÉDER MATSUO (Bolsista CNPq/UFV)

Uma das principais cultura do mundo é a soja [Glycine max (L.) Merrill], com produção anual superior a 220 milhões de toneladas. O cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) é uma doença que pode ocasionar perda total da cultura. Este trabalho teve como objetivo selecionar genótipos de soja com resistência ao cancro-da-haste. O experimento foi conduzido em condições de casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa, no período de novembro de 2007. Utilizou-se a cultivar Bossier como padrão de suscetibilidade, Conquista como padrão de resistência e 52 genótipos de soja, adaptados ao Estado do Tocantins. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por uma planta, cultivada em vaso contendo solo com 1/3 de matéria orgânica, onde foram semeadas doze sementes. Após a emergência foram uniformizadas para cinco plântulas. No estádio V1, as plântulas foram inoculadas artificialmente com o patógeno, utilizando o método do palito-de-dente colonizado pelo fungo. Após a inoculação, as plântulas receberam irrigação, por meio de um sistema de nebulização automática nos primeiros dez dias, durante um minuto com intervalo de 1h15min. Realizaram-se quatro avaliações, a cada cinco dias após a inoculação, anotando a severidade do cancro-da-haste por meio de notas visuais, considerando o vigor da planta e a extensão da lesão. Observou-se que a maioria dos genótipos comportou-se como resistentes. Apenas 20GT07, 23GT07 e 25GT07 comportaram-se como moderadamente resistentes. Nenhum genótipo apresentou reação de suscetibilidade. Conclui-se que 94% dos genótipos de soja testados foram resistentes ao cancro-da-haste.

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SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE SOJA RESISTENTES AO HERBICIDA GLYPHOSATE COM RESISTÊNCIA AO CANCRO-DA-HASTE

ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), ÉDER MATSUO (Bolsista CNPq/UFV)

A produtividade da cultura da soja (Glycine max (L.) Merrill) pode ser prejudicada por vários fatores, dentre eles estão as perdas por doenças. Uma de grande importância é o cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis). Este trabalho teve como objetivo selecionar genótipos de soja resistentes ao herbicida glyphosate com resistência ao cancro-da-haste. O experimento foi conduzido em condições de casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa, no período de outubro de 2007. Utilizaram-se as cultivares Bossier e EMGOPA 313 como padrões de suscetibilidade, Conquista como padrão de resistência e 23 genótipos de soja, resistentes ao glyphosate. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por uma planta, cultivada em vaso contendo solo com 1/3 de matéria orgânica, onde foram semeadas doze sementes. Após a emergência foram uniformizadas para cinco plântulas. No estádio V1, as plântulas foram inoculadas artificialmente com o patógeno, utilizando o método do palito-de-dente colonizado pelo fungo. Após a inoculação, as plântulas receberam irrigação, por meio de um sistema de nebulização automática nos primeiros dez dias, durante um minuto com intervalo de 1h15min. Realizaram-se quatro avaliações, a cada cinco dias após a inoculação, anotando a severidade do cancro-da-haste por meio de notas visuais, considerando o vigor da planta e a extensão da lesão. Observou-se que a maioria dos genótipos comportou-se como resistentes. Apenas BCR 996G154 comportou-se como moderadamente suscetível. Nenhum genótipo apresentou reação de suscetibilidade. Conclui-se que 96% dos genótipos de soja avaliados foram resistentes ao cancro-da-haste.

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AVALIAÇÃO DO EFEITO DA URINA DE VACA SOBRE O CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA ALFACE

PEDRO HENRIQUE RIGONI RODRIGUES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARIO PUIATTI (Orientador/UFV), NELSON LICÍNIO CAMPOS DE OLIVEIRA (Bolsista outra Instituição/UFV)

A urina de vaca pode ser considerada um insumo agrícola de custo baixo para os produtores rurais. Todavia a eficiência dessa sobre as culturas carece de informações da pesquisa. Objetivou-se avaliar o efeito da urina de vaca sobre o crescimento e produção da alface em experimento conduzido no período de 13/01 a 22/03, em sistema orgânico, com a cv. Regina 2000. O experimento foi constituído de 12 tratamentos, em esquema de parcelas subdivididas, delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições; nas parcelas foram alocadas as vias de aplicação das soluções de urina (solo e foliar) e, nas subparcelas, as concentrações (0,00; 0,25; 0,50; 0,75; 1,00 e 1,25%). A parcela foi constituída por quatro fileiras de 1,75 m, espaçamento de 0,25 x 0,25 m; consideraram-se, como úteis, as seis plantas centrais das duas fileiras centrais. Na colheita foram avaliados: massa fresca (MFF) e seca de folhas (MSF); massa fresca (MFC) e seca de caule (MSC); comprimento de caule (CC); massa fresca (MFR) e seca de raízes (MSR); massa fresca (MFCA) e seca da cabeça (MSCA) e produtividade comercial (PROD). Todas as características avaliadas apresentaram incremento às concentrações aplicadas, exceto a MSR, que diminuiu, e MSC e MFR que não foram alteradas na aplicação via folhas. A aplicação via folhas, comparada via solo, proporcionou maior MFF (0,50 e 1,25 %), CC (0,50; 0,75 e 1,25 %), MFC e MFR (0,5 %), MFCA e PROD (0,50 e 1,25 %) e menores MSC e MFR (1,25 %) e MSR (1,0 e 1,25 %). Com aplicação via folhas, maior produtividade de cabeça (17,0 t ha -1) foi registrada à concentração de 1,25 %, e via solo (14,9 t ha-1) na concentração de 1,01 %, correspondendo, respectivamente, a aumentos de 28,1 % e de 47,3 % em produtividade, comparados à testemunha.

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ESTUDAR A INTERAÇÃO ENTRE OS PREPARADOS HOMEOPÁTICOS E O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE Eucalyptus urophylla.

ANGELO CASALI DE MORAES (Estagiário voluntário/UFV), LIVIA CRISTINA CAVALHER ATZ DE VILHENA MORAES (Não Bolsista/UFV), VICENTE WAGNER DIAS CASALI (Orientador/UFV)

A utilização de técnicas menos impactantes e a redução nos custos de produção das mudas florestais é a tendência mundial, por isso a utilização de preparados homeopáticos nesses sistemas vem sendo estudada como tecnologia ecologicamente adequada. O presente trabalho teve como objetivo estudar a interação entre os preparados homeopáticos e o desenvolvimento de mudas de Eucalyptus urophylla. Foi realizado no período de março de 2008 a julho de 2008, no viveiro de Agroecologia do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. As aplicações foram feitas em intervalos de  14 dias, via água de irrigação e os preparados utilizados foram: Phosphorus 12CH e 30CH e Kali muriaticum 12CH e a testemunha água. Avaliou-se a interação entre a adubação, onde foi utilizado o adubo NPK 4-14-8 aplicado em uma ou duas doses e os preparados. Foi realizada a análise dos dados pela análise da variância (ANOVA), e aplicou-se o teste F, a 5% de probabilidade, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (a 5% de probabilidade), pelo programa Statistica. Dos dados obtidos verificou-se que não houve diferenças entre as plantas que receberam uma dose de adubação das plantas que receberam duas doses de adubação, para as variáveis altura, diâmetro do coleto e comprimento da raiz pivotante. Esse resultado demonstra uma redução na utilização do adubo, sem perder a qualidade das mudas.

 

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AVALIAÇÃO DE NOVOS CARACTERES COMO POSSÍVEIS DESCRITORES PARA DIFERENCIAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA

PAULO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA (Estagiário voluntário/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), ÍGOR VINÍCIUS TELES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/)

Na caracterização de cultivares de soja são utilizados descritores os quais se tornaram insuficientes para a distinguibilidade. Neste contexto, objetivou-se a avaliação de novos caracteres como possíveis descritores para diferenciação de cultivares de soja. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, em condições de casa de vegetação, com semeadura realizada em janeiro de 2008. Os tratamentos foram constituídos de 20 cultivares de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri, dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída por três plantas, cultivadas em vaso contendo 2/3 solo e 1/3 de matéria orgânica. A profundidade de semeadura foi de 3 cm. Avaliaram-se as características: comprimento do ultimo internódio, comprimento do penúltimo internódio e número de vagens na inflorescência terminal. No estádio R9 mediu-se, com paquímetro digital, o comprimento do último e penúltimo internódio da haste principal. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, sendo as diferenças entre médias de tratamentos comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Verificou-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para todas as características analisadas. A média para comprimento do ultimo internódio variou de 16,52 mm (BRS Tracajá) até 80,28 mm (CD 215). Para comprimento do penúltimo internódio, a média variou de 27,89 mm (BRS Tracajá) até 107,80 mm (CD 215). Para número de vagens na inflorescência terminal, a média variou de 1 vagem (A7002) até 4 vagens (CD 222). Concluiu-se, portanto, que as características avaliadas apresentam variabilidade, sendo possível utilizá-las como descritores da soja.

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VERIFIÇÃO DA EFICIÊNCIA DE NOVOS DESCRITORES PARA DIFERENCIAR VINTE CULTIVARES DE SOJA.

ÍGOR VINÍCIUS TELES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), PAULO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/)

Para proteção de cultivares de soja, pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, é necessário o uso de descritores. Entretanto, esses descritores tornaram insuficientes para diferenciação de cultivares. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar a eficiência de novos descritores em diferenciar vinte cultivares de soja. O ensaio foi conduzido no período de janeiro a abril de 2008 em condições de casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas vinte cultivares de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições, sendo as parcelas constituídas de três plantas cultivadas em vasos de 3 litros de capacidade. As características avaliadas foram: altura da planta, número de nós da haste principal e altura de inserção da primeira vagem. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, sendo as diferenças entre médias de tratamentos comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Verificou-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para todas as características analisadas. A média para altura da planta variou 34,11 cm (BRS 257) até 154,22 cm (P98N82). Para número de nós, a média variou de 9,66 (CD 215) até 20,56 (P98N82). Para altura de inserção da primeira vagem, a média variou de 8,61 cm (BRS 257) até 42,11 cm (P98N82). Concluiu-se que as características avaliadas foram úteis na diferenciação das cultivares.

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A EFICIÊNCIA DE NOVOS DESCRITORES EM DIFERENCIAR VINTE CULTIVARES DE SOJA.

ÍGOR VINÍCIUS TELES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), PAULO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/)

A distinguibilidade de cultivares de soja requerida à proteção é feita com base em descritores. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar a eficiência de novos descritores em diferenciar vinte cultivares de soja. O ensaio foi conduzido no período de janeiro a abril de 2008 em condições de casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas vinte cultivares de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições, sendo as parcelas constituídas de três plantas cultivadas em vasos de 3 litros de capacidade, contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. As características avaliadas foram: altura da planta, número de nós, altura de inserção da primeira vagem e produção da planta. Os dados foram submetidos à análise estatística com auxilio do programa Genes. Verificou-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para todas as características analisadas. Foi realizado o agrupamento das vinte cultivares pelo método de agrupamento de Tocher, utilizando a distância generalizada de Mahalanobis como medida de dissimilaridade. As cultivares foram agrupadas em nove grupos, sendo que três apresentaram apenas uma cultivar. A análise da contribuição relativa das características mostrou que as características que mais contribuíram foram número de nós (69,18%) e produção (20%). Concluiu-se que as características avaliadas foram úteis na diferenciação da cultivares, sendo possível utilizá-las como descritores.

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EFEITO RESIDUAL DE ADUBAÇÕES ORGÂNICAS NA PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA DE Brachiaria brizantha CV. MARANDU EM SUCESSÃO AO BRÓCOLIS (Brassica oleracea VAR. ITALICA)

LETÍCIA MONTEIRO DA SILVA FREITAS (Bolsista IC /projeto/UFV), GILBERTO BERNARDO DE FREITAS (Orientador/UFV), MÁRCIO SOUSA ROCHA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS (Co-orientador/UFV), LEANDRO DE ALMEIDA RESENDE (Bolsista IC /projeto/UFV), BRUNO OTAVIO TEIXEIRA MENDES (Bolsista IC /projeto/UFV), YURI MORAES LIU (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), IGOR MORAES LIU (Estagiário voluntário/UFV), URIAS JOAO BATISTA MARTINS DE MATTOS (Estagiário voluntário/UFV)

O uso de adubos verdes, estercos animais e outros materiais orgânicos constituem uma prática sustentável. Contudo, os nutrientes são liberados mais lentamente em relação aos fertilizantes sintéticos, variando em função da composição química dos materiais utilizados. Porém, essa lenta liberação proporciona menores perdas por lixiviação e pode deixar considerável estoque de nutrientes no solo. Visando avaliar o efeito residual de adubações orgânicas realizadas na cultura do brócolis, procedeu-se o cultivo em sucessão com Brachiaria brizantha cv Marandu. O experimento foi realizado em vasos plásticos com 10 litros de substrato formado por terra de subsolo e composto orgânico (TS + CO) e terra de subsolo e cama-de-frango (TS + CF), na proporção 3:1 (v/v), enriquecidas com superfosfato simples (5kg/m3). As plantas de brócolis cultivadas em substrato formado com terra de subsolo e composto orgânico receberam adubações de cobertura a base de adubos minerais e biomassa de adubos verdes associada ou não ao uso de biofertilizantes líquido e/ou sólido, conforme descrito a seguir: T1: (TS + CO); T2: (TS + CO + 150kg.ha-1 de N e 240kg.ha-1 K20); T3: (TS + CO + 5t.ha-1 de gliricídia – ms); T4: (TS + CO + 2,5t.ha-1 de gliricídia – ms); T5: (TS + CO + 2,5t.ha-1 gliricídia – ms + 2L.m-2 de biofertilizante a 50% ); T6: (TS + CO + 2,5t.ha-1 gliricídia – ms + 150g/m-² de bokashi); T7: (TS + CO + 2,5t.ha-1 de gliricídia – ms + 2L.m-2 de biofertilizante a 50% + 150g.m-2 de bokashi) e T8: (TS + CF). Após a colheita do brócolis, efetuou-se o plantio de Brachiaria brizantha. Aos 90 dias, avaliou-se a produção de matéria seca. Verificou-se que adubação orgânica a base de cama-de-frango não compostada proporcionou maior efeito residual, não diferindo da adubação orgânica com composto orgânico suplementada com biomassa de adubo verde associada ou não ao biofertilizante líquido.

 

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QUALIDADE QUÍMICA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS ELABORADOS COM CAMA-DE-FRANGO E DIVERSOS RESÍDUOS VEGETAIS    

MÁRCIO SOUSA ROCHA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS (Orientador/UFV), GILBERTO BERNARDO DE FREITAS (Co-orientador/UFV), LETÍCIA MONTEIRO DA SILVA FREITAS (Bolsista IC /projeto/UFV), BRUNO OTAVIO TEIXEIRA MENDES (Bolsista IC /projeto/UFV), URIAS JOAO BATISTA MARTINS DE MATTOS (Estagiário voluntário/UFV), YURI MORAES LIU (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LEANDRO DE ALMEIDA RESENDE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), IGOR MORAES LIU (Estagiário voluntário/UFV)

Na Zona da Mata Mineira, a cadeia produtiva do frango gera uma grande quantidade de resíduo (cama-de-frango) que é utilizado na adubação de plantas e na alimentação de bovinos, embora essa última destinação esteja proibida. Contudo, o grande volume produzido requer novas destinações para este resíduo. Portanto, realizou-se um estudo sobre compostagem de cama-de-frango com resíduos agrícolas e agroindustriais comumente encontrados na região. Utilizou-se também esterco bovino em algumas medas, devido a sua grande disponibilidade na região. A qualidade química dos compostos orgânicos produzidos foi avaliada, vislumbrando o seu uso futuro na produção de frutas nas propriedades dos próprios avicultores. Os tratamentos consistiram na elaboração de pilhas de compostagem à base de cama-de-frango ou esterco bovino com os seguintes materiais: resíduos agroindustriais de abacaxi e de mamão; aparas de gramados e folhas de plantas ornamentais; folhas senescentes de sanção do campo e capim napier. Algumas pilhas de compostagem foram enriquecidas com cinzas de eucalipto, bokashi ou agrossilício. O experimento foi realizado no Setor de Fruticultura da UFV, na Estação Experimental de Sementeira/UFV e em propriedades rurais do município de Visconde do Rio Branco. Após a estabilização dos compostos orgânicos, amostras foram retiradas, secadas em estufa a 70°C por 72 h e depois moídas. Procedeu-se a digestão de alíquotas das amostras pelo método da digestão nitro-perclórica. Efetuou-se a leitura do N pelo método Kjeldah, a leitura do Ca, Mg, Mn, Zn, S e Cu foi feita em espectrômetro de plasma e a leitura de P e K foi feita respectivamente em Espectrômetro de absorção atômica e Fotômetro de chama. Compostos orgânicos produzidos com resíduo agroindustrial de mamão + cama-de-frango, capim napier + cama-de-frango + cinzas e capim napier + cama-de-frango + bokashi apresentaram qualidade superior aos demais.

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RESPOSTA DE REPOLHO (Brassica oleracea var. CAPITATA) A ADUBAÇÕES COM COMPOSTOS ORGÂNICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE CAMA-DE-FRANGO E RESÍDUOS AGRÍCOLAS E AGROINDUSTRIAIS    

MÁRCIO SOUSA ROCHA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS (Orientador/UFV), GILBERTO BERNARDO DE FREITAS (Co-orientador/UFV), LETÍCIA MONTEIRO DA SILVA FREITAS (Bolsista IC /projeto/UFV), LEANDRO DE ALMEIDA RESENDE (Bolsista IC /projeto/UFV), BRUNO OTAVIO TEIXEIRA MENDES (Bolsista IC /projeto/UFV), URIAS JOAO BATISTA MARTINS DE MATTOS (Estagiário voluntário/UFV), IGOR MORAES LIU (Estagiário voluntário/UFV), YURI MORAES LIU (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

As olerícolas geralmente apresentam boas respostas a adubações orgânicas, que além do fornecimento de nutrientes, contribuem para a melhoria das características físicas do solo. Entretanto, a resposta das plantas aos adubos orgânicos está diretamente associada à sua qualidade química. Neste estudo, plantas de repolho (Brassica oleracea var. capitata) foram adubadas com adubos orgânicos provenientes do processo de compostagem de cama-de-frango e esterco bovino com diversos resíduos agrícolas e agroindustriais, a saber: resíduos agroindustriais de abacaxi e de mamão; aparas de gramados e folhas de plantas ornamentais; folhas senescentes de sanção do campo e capim napier. Alguns compostos orgânicos foram enriquecidos com cinzas de eucalipto, bokashi ou agrossilício. O experimento foi conduzido em vasos com 10 L de substrato formado por uma mistura de 5,7 L de cada composto orgânico + 4,3 L de terra de subsolo. As mudas de repolho foram produzidas em bandejas de isopor e, quando atingiram cerca de 5 cm de altura, foram transplantadas para vasos plásticos contendo os diferentes substratos (tratamentos). Além das adubações orgânicas, o experimento contou também com dois tratamentos testemunhas (adubação mineral e testemunha absoluta - sem adubação). Nestes casos, o substrato foi formado por 5,7 L de areia lavada + 4,3 L de terra de subsolo, de forma a manter uma boa estrutura física do substrato. A partir do transplantio das mudas, a área do dossel das plantas foi medida de sete em sete dias. Plantas adubadas com compostos orgânicos produzidos com resíduos agroindustriais de mamão e de abacaxi + cama-de-frango, capim napier + cama-de-frango + cinzas e capim napier + cama-de-frango + bokashi apresentaram desenvolvimento semelhante àquelas adubadas com adubos minerais. Tais resultados demonstram o potencial do aproveitamento de determinados resíduos agrícolas e agroindustriais na produção de compostos orgânicos de excelente qualidade para adubação de plantas.

 

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS FRUTOS DE 30 ACESSOS DE TOMATEIRO, DO GRUPO COMERCIAL SALADA, DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV VICTOR DE SOUZA ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista IC /projeto/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista IC /projeto/UFV), BRUNO SÉRGIO OLIVEIRA E SILVA (Estagiário voluntário/UFV), WALYSTON PEREIRA BATISTA (Estagiário voluntário/UFV), ANDRÉ PUGNAL MATTEDI (Não Bolsista/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

A caracterização agronômica tem como objetivo descrever os acessos de uma coleção de germoplasma, utilizando como descritores características de interesse para programas de melhoramento, tais como as relacionadas à qualidade do fruto (pH, Brix, Sabor, Acidez Titulável e Firmeza). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar 30 acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV, do grupo comercial salada e uma variedade comercial quanto à qualidade dos frutos. O experimento foi conduzido no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em blocos casualizados, com três repetições e uma testemunha comum: o híbrido Fanny, do grupo comercial Salada. Para avaliar a qualidade dos frutos foram medidos a acidez total (pH), sólidos solúveis totais (SST, expresso em °Brix), acidez titulável (AT, expressa em % de ácido cítrico), qualidade organoléptica (S = sabor, obtido pela relação SST/AT) e resistência ao amassamento (Firmeza). Foi realizada a análise de variância e agrupamento de médias pela metodologia de Skott-Knott a 5% de probabilidade com auxílio do software Genes (Cruz, 2001). Não foi observado variabilidade para as características pH e Firmeza, porém, obteve-se dois grupos distintos para Sólidos Solúveis Totais e Sabor e, três grupos para Acidez Titulável. A testemunha comercial Fanny foi agrupada entre os acessos com menor relação sólidos solúveis totais sobre acidez titulável (Sabor). Destacaram-se os acessos: BGH-2370, BGH-2705, BGH-3008, BGH-3117, BGH-3318, BGH-3320, BGH-3381, BGH-3479 e BGH-3480 agrupados com as maiores médias de sólidos solúveis totais e sabor, sendo, portanto, fontes de genes passíveis de serem utilizados como genitores em programas de melhoramento que visam à obtenção de cultivares de tomateiro com melhores características organolépticas dos frutos.

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CORRELAÇÕES FENOTÍPICA, GENOTÍPICA E AMBIENTAL ENTRE CARACTERES RELACIONADOS COM A ARQUITETURA DO FEIJOEIRO

GISLÂYNE MAÍRA PEREIRA DE FARIA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV), VANESSA MARIA PEREIRA E SILVA (Bolsista CNPq/UFV), ALISSON CAMPOS PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), DIOGO OSWALDO SCHWANTES (Bolsista CNPq/UFV), MARILENE SANTOS DE LIMA (Bolsista CNPq/UFV), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Colaborador/UFV)

Considerando a importância da arquitetura ereta das plantas de feijão, em um sistema de produção, este trabalho teve como objetivo estimar o coeficiente de correlação entre algumas características relacionadas ao porte das plantas, visando orientar os futuros trabalhos de melhoramento quanto a esse caráter. Para tal, 22 linhagens do Banco de Germoplasma de Feijão da Universidade Federal de Viçosa (BGF-UFV) e 14 cultivares comerciais foram avaliadas na safra de inverno/2007 com base nos caracteres altura das plantas na colheita, diâmetro do hipocótilo, diâmetro do epicótilo, número de ramos totais, número de vagens totais, número de vagens nos ramos, número de entrenós na haste principal com vagens, número de entrenós nos ramos com vagens, número de grãos por parcela e produtividade de grãos. De modo geral, as estimativas dos coeficientes de correlação fenotípica e genotípica apresentaram o mesmo sinal, não ocorrendo o mesmo para algumas estimativas do coeficiente de correlação ambiental, o que indica a existência de mecanismos fisiológicos distintos atuando na determinação dos caracteres envolvidos na associação. Observou-se que o diâmetro do hipocótilo, o do epicótilo e a altura média das plantas na parcela, foram os que apresentaram maior correlação genotípica e significativa com os caracteres mensurados por notas para a avaliação da arquitetura das plantas de feijoeiro, indicando que plantas de maior diâmetro do hipocótilo e epicótilo e de maior altura média das plantas na colheita apresentam melhor arquitetura. Também se observou uma associação linear negativa entre diâmetro do hipocótilo e do epicótilo com produtividade de grãos, indicando que as plantas de arquitetura ereta apresentam menor produtividade. (FAPEMIG, CNPq, CAPES)

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DESEMPENHO DE HIBRIDOS TOPCROSS DE MILHO PARA SUDESTE DE MINAS GERAIS  RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA (Bolsista CNPq/UFV), JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Estagiário voluntário/UFV), ITALO STEFANINE CORREIA GRANATO (Estagiário voluntário/UFV), LEANDRO TONELLO ZUFFO (Estagiário voluntário/UFV), ANA MARIA CRUZ E OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), TIAGO TEIXEIRA VIANA BARROS (Estagiário voluntário/UFV), YURI HILTON ALVES (Estagiário voluntário/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Coordenador/UFV), DÉBORA SANTOS CAIXETA (Estagiário voluntário/UFV)

A escolha do cultivar é uma das etapas mais importantes do planejamento agrícola. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento produtivo de híbridos top crosses de milho (HTC) na região Sudeste de Minas Gerais. Os tratamentos foram constituídos dos HTC obtidos dos cruzamentos entre as linhagens do Programa Milho UFV e um testador de base genética ampla. O experimento foi conduzido no Campo Experimental de Coimbra, MG, no ano agrícola 2007/08. Avaliou-se o comportamento de 44 HTC de milho e as testemunhas comerciais DKB747, DKB333, AG1051, P3041 e SHS4080. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha de três metros de comprimento espaçadas em 0,90 m. A adubação de plantio foi de 360 Kg ha-1 de NPK 08-28-16. A adubação de cobertura com 400 kg ha-1 do formulado NPK 20-0-20 foi aplicada de uma única vez quando as plantas apresentavam seis folhas. As seguintes características foram avaliadas: peso de grãos (PG kg ha-1), altura de planta (AP - cm), altura de espiga (AE - cm) e prolificidade (espiga planta-1). Foi verificada diferença significativa pelo teste F (P<0.05) entre os HTC para as características avaliadas, com exceção para AE. Os HTC de milho que obtiveram maior PG foram os seguintes: 005-5332,005-5324 e 005-5355 com as respectivas médias de produtividade 10867,6 Kg ha-1 10590,6 Kg ha-1 e 10352,6Kg ha-1 , que não diferiram significativamente entre si pelo teste t, sendo o cultivar de milho mais produtivo a testemunha comercial AG 1051 com 12224 Kg ha-1 que também não diferiu estatisticamente dos híbridos avaliados. De acordo com a produtividade obtida pelos híbridos topcross de milho pode se concluir que as linhagens do Programa Milho UFV possuem capacidade de originar híbridos comerciais.

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PRODUÇÃO DE MASSA DA MATÉRIA SECA DO PIMENTÃO EM FUNÇÃO DE DOSE E ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO

TIAGO ALVES DE OLIVEIRA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), FELIPE RODRIGUES REIGADO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PAULO ROBERTO GOMES PEREIRA (Co-orientador/UFV), MARIALVA ALVARENGA MOREIRA (Colaborador/), SANZIO MOLLICA VIDIGAL (Orientador/)

O pimentão (Capsicum annuum L.) é de grande importância no Brasil, principalmente no sudeste. Um dos nutrientes mais limitantes para a cultura do pimentão é o nitrogênio. A fertilização com nitrogênio influencia o crescimento das plantas determinado pelo acúmulo de massa da matéria seca e produção dos frutos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi determinar a produção de massa da matéria seca de folhas, caules e raízes de pimentão em função de dose e época de aplicação de nitrogênio. O transplantio das mudas, cultivar Etna foi realizado em vaso contendo 14 dm3 de solo, em casa de vegetação na EPAMIG. Os tratamentos foram constituídos pelas doses de N (0, 75, 150, 300 e 450 kg.ha-1) sendo que 20% de cada dose foi aplicada aos sete e 14 dias após o transplantio das mudas (DAT), via água de irrigação. A fonte de N utilizada foi uréia. Os tratamentos foram arranjados no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Aos 18 DAT, as plantas foram colhidas e separadas em folhas, caules e raízes. Posteriormente, essas foram secas em estufa de circulação forçada de ar a 70 ºC, até massa constante quando foi determinada a massa da matéria seca. A produção de massa da matéria seca de folhas, caules e raízes decresceram com o aumento de doses de N. A época de aplicação da fertilização nitrogenada influenciou a produção de massa da matéria seca de folhas, caules e raízes. Aumento das doses de N, aos sete DAT proporcionou menor produção de massa da matéria seca de folhas, caules e raízes.

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AÇÃO DE HERBICIDAS NA ATIVIDADE DE BACTÉRIAS SOLUBILIZADORAS DE FOSFATO DA RIZOSFERA DE CANA-DE-AÇÚCAR

MARCO ANTONIO MOREIRA DE FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista do PIBEX/UFV), BRUNO CÉZAR BASSO (Estagiário voluntário/UFV), MARCELO RODRIGUES DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Orientador/UFV), MAURICIO DUTRA COSTA (Colaborador/UFV)

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a ação de herbicidas na atividade e no crescimento de isolados bacterianos solubilizadores de fosfato provenientes da rizosfera de plantas de cana-de-açúcar. As bactérias foram isoladas de amostras de solo rizosférico de lavouras canavieiras do município de Viçosa-MG. Após isolamento, selecionaram-se dois isolados; o isolado Sac 4 de alta capacidade de solubilização e o Sac M de baixa capacidade de solubilização. O crescimento e a atividade das bactérias solubilizadoras foram avaliados na presença formulações comerciais de Ametrina® (ametryn), de Krismat®

(ametryn+trifloxysulfuron-sodium), na dose de 60 mg L-1 dos respectivos ingredientes ativos, e de Envoke® (trifloxysulfuron-sodium) na dose de 9 mg L-1do ingrediente ativo, dosagens correspondentes às doses comerciais recomendadas, e um tratamento para cada isolado na ausência dos herbicidas, com seis repetições. Na presença dos herbicidas, os isolados apresentaram comportamentos diferenciados. Para o isolado Sac 4, verificou-se que os herbicidas Ametrina® e Krismat® reduziram o crescimento, sendo a maior redução do crescimento bacteriano observada na presença do Krismat®. No entanto, não se observaram efeitos dos herbicidas no crescimento do isolado bacteriano Sac M. Por outro lado, a atividade solubilizadora de fosfato inorgânico de ambos os isolados não foi alterada na presença dos herbicidas. O herbicida Envoke® pode ser considerado pouco tóxico às bactérias solubilizadoras de fosfato inorgânico avaliadas.

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AÇÃO HERBICIDA DO SULFENTRAZONE EM DIFERENTES SOLOS

GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), LEONARDO DAVID TUFFI SANTOS (Co-orientador/), RAFAEL AUGUSTO SOARES TIBURCIO (Bolsista CNPq/UFV), CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista IC /projeto/UFV), WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

As características físicas e químicas, além das condições climáticas do local, são responsáveis pelas variações de adsorção e comportamento de herbicidas nos solos. O conhecimento da atividade do sulfentrazone no controle de plantas daninhas ao longo do tempo torna-se relevante para seu uso racional na cultura do eucalipto. Dessa forma, objetivou-se investigar o efeito residual do herbicida sulfentrazone em três diferentes solos: um franco-arenoso, com pH 5,84 (solo A) e dois solos argilosos, um com 9,0 dag/kg de matéria orgânica (MO) e pH 5,52 (solo B) e outro com 4,43 dag/kg de MO e pH 4,73 (solo C). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizados com três repetições. O sulfentrazone, na dose de 0,5 kg ha-1, foi aplicado sobre potes plásticos de 250 mL previamente preenchidos com os solos. Para cada solo foram mantidos três potes sem aplicação do herbicida (testemunha). Aplicado o sulfentrazone procedeu-se a semeadura da espécie bioindicadora Sorghum bicolor de forma escalonada aos 0, 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA), sendo todos os potes irrigados diariamente. Foram realizadas avaliações de intoxicação visual e massa seca (MS) da parte aérea e das raízes das plantas, coletadas aos 21 dias após a semeadura de cada época. Para os três solos observou-se que a atividade residual do herbicida foi diminuindo ao longo dos períodos avaliados, com pequeno incremento na produção de massa seca da parte aérea das plantas de sorgo. Para a variável MS das raízes, maior diferença entre os valores foi observada para o solo B. Comportamento similar ao constatado para o percentual de acúmulo de MS da parte aérea em relação à testemunha foi verificado para a intoxicação das plantas. Maior atividade residual do herbicida foi observada para os solos franco-arenoso e argiloso com maior teor de MO.

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AÇÃO RESIDUAL DO HERBICIDA OXYFLUORFEN EM DIFERENTES SOLOS

WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista IC /projeto/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV), LEONARDO DAVID TUFFI SANTOS (Co-orientador/), ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista do PIBEX/UFV), MARCELO RODRIGUES DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV)

O oxyfluorfen é um herbicida registrado para o manejo de plantas daninhas na cultura do eucalipto. Seu comportamento é influenciado por características como textura, teor de matéria orgânica, pH e umidade do solo. Assim, objetivou-se avaliar a ação do herbicida oxyfluorfen ao longo do tempo em três solos: um franco-arenoso, com pH 5,84 (solo A) e dois solos argilosos, um com 9,0 dag/Kg de matéria orgânica (MO) e pH 5,52 (solo B) e outro com 4,43 dag/Kg de MO e pH 4,73 (solo C). O ensaio foi conduzido em ambiente protegido, em delineamento de blocos casualizados com três repetições. O oxyfluorfen, na dose de 0,72 Kg ha-1, foi aplicado sobre potes plásticos de 250 mL previamente preenchidos com os solos, os quais receberam irrigação diária. Após a aplicação do herbicida semeou-se Sorghum bicolor como espécie bioindicadora aos 0, 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação. Aos 21 dias após a semeadura de cada época realizou-se avaliações de intoxicação e crescimento das plantas através da massa seca (MS) da parte aérea (PA) e das raízes. Os dados de MS da PA obtidos do solo A e C não diferiram significativamente, sendo a produção de massa seca em relação à testemunha, que não recebeu o herbicida, de 10 e 47%, respectivamente, em todas as épocas avaliadas. O acúmulo de MS das raízes no solo C aumentou ao longo do tempo apresentando 64% em relação à testemunha na última análise. Para o solo B a atividade herbicida diminuiu ao longo do tempo, obtendo-se 11% de produção de MS da PA e 17% das raízes na primeira avaliação e 54% e 65% na última época avaliada. Maior efeito residual do oxyfluorfen foi observado no solo franco-arenoso, com baixa ação do herbicida em solos com textura argilosa, independente dos teores de matéria orgânica.

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ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO EM MINAS GERAIS  

LUCAS KENJI TAKAMI (Bolsista IC /projeto/), CAILLET DORNELLES MARINHO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/), Felipe Lopes da Silva (Co-orientador/), Plínio César Soares (Orientador/), Rodrigo Moreira Ribeiro (Voluntário/)

Anualmente o programa de melhoramento genético de arroz irrigado de Minas Gerais, do convênio entre a EPAMIG e a Embrapa Arroz e Feijão, realizam inúmeros cruzamentos gerando elevado número de populações segregantes. Assim, inúmeras linhagens são selecionadas nos ensaios comparativos preliminares e testadas nos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU´s). Portanto, o maior desafio dos melhoristas é identificar genótipos que apresentem ótimo desempenho e estabilidade sob diferentes condições ambientais. Assim, este trabalho teve por objetivo estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade, através do método proposto por Carneiro (1998), em nove genótipos de arroz irrigado avaliados nos ensaios de VCU´s. Os ensaios foram instalados em três locais de Minas Gerais, perfazendo-se um total de onze ambientes: Leopoldina, nas safras 2000/2001, 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006; Prudente de Moraes, na safra 2000/2001; e, Janaúba, nas safras 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004 e 2005/2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições. Cada parcela experimental foi constituída de seis fileiras de 5 m espaçadas de 0,30 m. A área útil da parcela foi composta dos 4m centrais das quatro fileiras internas, totalizando uma área de 4,8 m2. Os ensaios foram implantados em solos de várzeas e conduzidos sob irrigação por inundação contínua. A característica avaliada foi a produtividade de grãos. Os três genótipos que mais se aproximaram do ideótipo para as condições desfavoráveis foram as linhagens CNAi 8872, CNAi 8874 e CNAi 8883. Para as condições favoráveis e para a condição geral de ambiente, os genótipos que mais se aproximaram foram as linhagens CNAi 8872, CNAi 8874 e a cultivar Rio Grande. Conclui-se que a linhagem CNAi 8883 possui adaptabilidade específica à ambientes desfavoráveis, a cultivar Rio Grande possui adaptabilidade específica à ambientes favoráveis e as linhagens CNAi 8872 e CNAi 8874 possuem ampla adaptação. (CNPq)

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ALTERNATIVAS DE ANÁLISE DE EXPERIMENTOS VISANDO A OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO DE INDIVÍDUOS GENETICAMENTE SUPERIORES – AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL

RANULFO CALDAS PEREIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LUIZ ALEXANDRE PETERNELLI (Orientador/UFV), MELISSA PISAROGLO DE CARVALHO (Bolsista CNPq/UFV), CARINA DE OLIVEIRA ANONI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MÔNICA DA SILVA PONTES (Bolsista FUNARBIC/UFV)

Na fase experimental (FE) do programa de melhoramento genético da cana-de-açúcar avaliam-se vários locais de experimentação. Para que se tenha uma seleção de materiais promissores na FE, torna-se de extrema importância à obtenção de estimativas precisas das médias (ou efeitos) dos clones sendo avaliados. A correlação entre dados de parcelas vizinhas, “autocorrelação espacial”, pode comprometer a comparação entre tratamentos, e invalidar a diferenciação entre genótipos por não permitir uma precisa e correta estimação dos efeitos dos materiais sendo avaliados. Para que haja melhoria na precisão dos ensaios experimentais, sugerem-se a utilização de métodos que consideram algum ajuste dos dados para a heterogeneidade espacial. Com o objetivo de identificar e quantificar a possível correlação entre dados de parcelas vizinhas em experimentos de avaliação de clones de cana-de-açúcar e obter respostas para algumas questões de ordem prática, dentre as quais, se há necessidade de ajuste dos dados foram usadas técnicas de identificação de autocorrelação, como o teste da Aleatoriedade ou teste Run, análises gráficas, como histogramas e diagramas de correlação e de dispersão e semivariogramas de dispersão. Os resultados da análise de quatro experimentos indicaram a não ocorrência de autocorrelação espacial entre unidades vizinhas de experimentos em blocos ao acaso. O resultado negativo pode ser devido ao reduzido tamanho do bloco (apenas dez parcelas) ou talvez devido à alta precisão experimental, uma vez que os valores do coeficiente de variação encontrados foram relativamente baixos. Para trabalhos agronômicos com fins de avaliação da autocorrelação espacial, podemos indicar todos os testes e procedimentos relatados no estudo. Porém deve-se fazer a ressalva para que se tenha número mínimo de resíduos igual a 20 (no caso, blocos grandes) e se houver muitos resíduos a serem avaliado, será mais aceitável utilizar o teste Run com distribuição Normal ao invés do teste Run para pequenas amostras. (CNPq)

 

 

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ANÁLISE DIALÉLICA DO TEOR DE PRATEÍNA EM TRIGO

LISANDRA MAGNA MOURA (Bolsista do PIBEX/UFV), RODRIGO DA SILVA SOUSA (Estagiário voluntário/UFV), GUILHERME MARINHO DA FONSECA (Estagiário voluntário/UFV), LUIZ FERNANDO FAVARATO (Estagiário voluntário/UFV), JUAREZ CAMPOLINA MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), JOSIANE CRISTINA DE ASSIS (Bolsista FAPEMIG/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL (Bolsista FAPEMIG/UFV), MOACIL ALVES DE SOUZA (Orientador/UFV)

A qualidade tecnológica de trigo para panificação está intrinsecamente relacionada à composição protéica. Uma farinha de alta qualidade deve possuir proteínas em quantidade e qualidade adequadas. O objetivo do presente trabalho foi estimar a capacidade geral e capacidade específica de combinação para o teor de proteínas em trigo e identificar genitores com alta freqüência de alelos favoráveis para o caráter em questão. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o plantio realizado em fevereiro de 2008. Utilizou-se 12 genitores, que foram estratificados em dois grupos, conforme suas aptidões de cultivo e qualidade dos grãos. A quantificação do teor protéico foi feita pelo Método de Kjeldahl. Realizou-se a análise de variância dialélica adaptada a dialelos parciais conforme Geraldi e Miranda Filho, 1988. No desdobramento dos efeitos de tratamento em capacidade geral de combinação (CGC) dos grupos I e II e capacidade específica de combinação (CEC), detectaram-se diferenças significativas para todas as fontes de variação, exceto para a fonte de variação Grupos. Verificou-se também que a variabilidade referente aos efeitos de dominância, expressa pelos quadrados médios da CEC foi comparativamente maior que a aditiva. Em relação aos genitores do grupo I, destacou-se o BRS 254, com alta freqüência de alelos favoráveis para o caráter teor de proteínas em trigo. Quanto aos genitores do grupo II destacaram-se o Aliança e BRS 207. A combinação híbrida mais promissora foi BRS207 x BRS254 com o maior efeito da capacidade específica de combinação. Conclui-se sobre a predominância dos efeitos não-aditivos na determinação do caráter teor de proteínas em trigo e sobre a possibilidade de identificar genótipos com alta freqüência de alelos favoráveis para o caráter em questão.

 

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APLICAÇÃO DA ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) NA MELHORIA DO PROCESSO DE COLHEITA DE CITROS – O CASO DA SACOLA COLETORA

ANDRÉA RAMOS STANCIOLI (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LUIZ CARLOS CHAMHUM SALOMAO (Orientador/UFV), ALINE CONSTANTINO RODRIGUES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA (Co-orientador/UFV)

A colheita manual de citros é uma tarefa que onera fisicamente a mão-de-obra envolvida, além de ser um trabalho lento e pouco atraente aos seus executores. Visando a saúde do trabalhador na agricultura, neste trabalho desenvolveram-se novos modelos de sacolas de colheita de laranjas mais adequados aos trabalhadores e ao trabalho desenvolvido por eles, com base na Análise Ergonômica do Trabalho. Através da observação das tarefas executadas na colheita, de planilhas de observação e de entrevistas, foram coletados dados sobre as condições de trabalho dos colhedores. Quatro protótipos de sacolas de colheita foram testados e comparados, a campo, ao modelo em uso. Ficou evidente a necessidade de treinamento dos colhedores no uso correto das sacolas. O modelo usual foi de mais fácil manuseio para carga e descarga de frutos. Entretanto, freqüentemente necessitava da intervenção do colhedor para abrir a boca da sacola, reduzindo o rendimento da mão-de-obra. O material de confecção foi considerado resistente, mas reteve sujeira e umidade, levando à proliferação microbiana. A capacidade excessiva da sacola provocou dores nas costas e fadiga física. Quanto aos protótipos, a introdução de um cinturão para manter a sacola na posição frontal e presa ao corpo do colhedor dificultou o caminhamento e a colheita com escada no alto das árvores. A lona vinílica de PVC na cor azul agradou devido à proteção anti-UV e antifungos, baixa retenção de água e resistência mecânica. A tela de polietileno, embora leve, não agradou devido à sua elasticidade, que a tornava mais comprida à medida que o peso aumentava. Em todos os protótipos, o uso de artifícios para manter a boca da sacola aberta agilizou a operação de colheita. Por outro lado, o sistema de fechamento do fundo falso retardou as operações de carga e descarga. Novas alterações e testes serão realizados para corrigir esses problemas.

 

 

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ASPECTOS FISIOLÓGICOS, MORFOLÓGICOS E SILVICULTURAIS DE GENÓTIPOS DE EUCALIPTO SUBMETIDOS À DERIVA DE GLYPHOSATE

FREDERICO ALFENAS SILVA VALENTE PAES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), LEONARDO DAVID TUFFI SANTOS (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL AUGUSTO SOARES TIBURCIO (Bolsista CNPq/UFV)

Uma das preocupações do uso do glyphosate em eucalipto é a freqüente ocorrência de intoxicação das plantas, causadas pelo contato indesejado com o produto. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a intoxicação e a fisiologia (transpiração, condutância estomática e taxa fotossintética) de plantas de eucalipto submetidas à deriva de glyphosate. O experimento foi montado no esquema fatorial 4x5 [4 clones ( 57, 386, 1203 e 1213 ) e 5 doses de glyphosate ( 0; 43,2; 86,4; 129,6 e 172,8 g ha-1 )] no delineamento em blocos ao acaso, com 4 repetições. A aplicação do glyphosate foi realizada aos 30 dias após o transplantio, diretamente sobre as mudas, evitando o contato da calda com o terço superior das plantas. Não houve diferença entre clones para transpiração, fotossíntese e condutância estomática. A dose de 172,8 g ha-1 provocou redução na fotossíntese e na transpiração em todos os clones avaliados, enquanto que menor condutância estomática foi observada em plantas expostas as doses de 129,6 e 172,8 g ha-1. Nas avaliações de intoxicação não se verificou diferenças entre os genótipos, independente da época de avaliação. Plantas de eucalipto submetidas à dose de 43,2 g ha-1 de glyphosate, não diferiram da testemunha sem herbicida. A dose de 172,8 g ha-1 de glyphosate proporcionou maior intoxicação nas plantas de eucalipto em todas as épocas avaliadas. Na dose de 86,4 g ha-1 de glyphosate, verificou-se sintomas de intoxicação das plantas aos 7 dias após a aplicação (DAA), com aparente recuperação na avaliação realizada aos 55 DAA. Conclui-se que as características fisiológicas são afetadas quando da exposição a doses superiores a 129,6 g ha-1, enquanto que sintomas intoxicação são observados a partir da dose de 86,4 g ha-1 de glyphosate.

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ATIVIDADE RESIDUAL DO HERBICIDA ISOXAFLUTOLE EM DIFERENTES SOLOS

CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista IC /projeto/UFV), WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV), Leonardo David Tuffi Santos (Co-orientador/), MARCELO RODRIGUES DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Colaborador/UFV)

Diante da importância do uso de herbicidas no manejo de plantas daninhas na eucaliptocultura e dos impactos negativos desses produtos ao ambiente, objetivou-se investigar, por meio de bioensaio, a ação do herbicida isoxaflutole em três diferentes solos: um franco-arenoso, com pH 5,84 (solo A) e dois solos argilosos, um com 9,0 dag/kg de matéria orgânica (MO) e pH 5,52 (solo B) e outro com 4,43 dag/kg de MO e pH 4,73 (solo C). O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos casualizados com três repetições. O isoxaflutole, na dose de 0,113 kg ha -1, foi aplicado sobre potes plásticos de 250 mL previamente preenchidos com os solos. Aplicado o herbicida procedeu-se a semeadura da espécie bioindicadora Sorghum bicolor de forma escalonada aos 0, 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA). Os potes foram irrigados diariamente. Realizou-se avaliações de intoxicação visual, massa seca (MS) da parte aérea e das raízes das plantas, coletadas 21 dias após a semeadura de cada época, com valores expressos em porcentagem em relação à testemunha, que não recebeu aplicação do herbicida. Observou-se diminuição da ação herbicida do isoxaflutole ao longo do tempo para os três solos. Plantas semeadas aos 60 DAA apresentaram acúmulo de MS da parte aérea, em comparação à testemunha, de 72%, 34% e 86%, respectivamente para os solos A, B e C. Para MS de raízes e intoxicação o comportamento verificado foi similar ao constatado para o percentual de acúmulo de MS da parte aérea. Pode-se concluir que o herbicida isoxaflutole apresentou maior atividade residual no solo argiloso com elevado teor de MO, seguido pelo solo franco-arenoso, com boa ação de controle até os 30 DAA. Em solos com baixos teores de MO e de textura argilosa a ação do isoxaflutole é comprometida.

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE FRUTOS DE 15 ACESSOS DE TOMATEIRO DO GRUPO SALADA DO BGH-UFV

JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), BRUNO SOARES LAURINDO (Estagiário voluntário/UFV), WALYSTON PEREIRA BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV), ANDRÉ PUGNAL MATTEDI (Não Bolsista/UFV), VICTOR DE SOUZA ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)  

Sabe-se que grande parte da produção de tomate é voltada para o consumo “in natura”, tomaticultura de mesa, e que o consumidor se revela cada vez mais exigente em relação à qualidade e à rastreabilidade do produto. Assim, o objetivo do experimento foi avaliar a qualidade dos frutos de 15 acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. O experimento foi realizado no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV, no delineamento de blocos casualizados e três repetições. Utilizou-se 15 acessos do BGH-UFV e um cultivar comercial: Fanny. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância, e ao teste de médias pela metodologia de Skott Knott a 5% de probabilidade, com o auxílio do programa computacional Genes. As características avaliadas foram: Acidez Titulável (AT), sólidos solúveis totais (SST, medidos em °Brix), Acidez Total (pH) e Sabor (relação Brix/AT). Os tratamentos AT e Sabor apresentaram variabilidade em relação às médias, o que permitiu dividi-los em dois grupos. O mesmo não foi verificado com os tratamentos SST e pH. Destacaram-se os acessos 2009, 2010, 2023, 2025, 2335, 2395, 2468, 4337 e 4377 com as melhores médias para todas as características analisadas, assim como a testemunha comercial Fanny. Logo, os acessos do BGH-UFV podem servir como possíveis fontes de genes para programas de melhoramento que visem aumentar a qualidade do fruto de tomate.

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AVALIAÇÃO DA VAZÃO E SIMULAÇÃO DO VOLUME DE CALDA DA PONTA DE PULVERIZAÇÃO TTI110015

FREDERICO ALFENAS SILVA VALENTE PAES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), RAFAEL GOMES VIANA (Bolsista CNPq/UFV), JOSEANE MOUTINHO VIANA (Voluntário/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), MILER SOARES MACHADO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

O volume de calda gasto na pulverização de agrotóxicos, está diretamente relacionado a vazão das pontas, a pressão de trabalho e o espaçamento entre pontas de pulverização. Quanto maior o volume por área, menor será o rendimento operacional e maior será a fadiga dos operadores na aplicação manual. Objetivou-se avaliar a vazão e simular o consumo de calda da ponta de pulverização TTI110015 com pulverizador costal manual. Quantificou-se a vazão em L min-1 nas pressões de 200, 300 e 400 kPa utilizando um pulverizador de precisão (pressurizado a CO2). Foram utilizadas 10 pontas de pulverização novas, sendo cada, uma repetição. A simulação foi realizada considerando uma velocidade de deslocamento de 3 km h-1, a vazão obtida em cada pressão e o espaçamento entre pontas de 40, 50 e 100 cm. O volume de calda foi calculado em L ha-1. As médias de vazão foram submetidas a ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se que com aumento da pressão houve aumento significativo da vazão (0,487; 0,622 e 0,694 L min-1 na pressão de 200, 300 e 400 kPa respectivamente). O volume de calda gasto reduziu  com aumento do espaçamento entre pontas. O maior volume foi de 347 L ha-1 na pressão de 400 kPa e espaçamento entre pontas de 40 cm e o menor foi de 124,40 L ha-1 na pressão de 300 kPa com 100 cm de espaçamento entre pontas.

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AVALIAÇÃO DE CARACTERES AGRONÔMICOS DE 18 ACESSOS DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV DO GRUPO SALADA

WALYSTON PEREIRA BATISTA (Estagiário voluntário/UFV), VICTOR DE SOUZA ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista IC /projeto/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista IC /projeto/UFV), ERNANI GOMES SANTANA (Estagiário voluntário/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

A caracterização e avaliação de acesso em um Banco de Germoplasma visam identificar possíveis fontes de genes para serem utilizados em programas de melhoramento e acessos duplicados dentro de uma coleção. A UFV mediante diversos outros trabalhos está caracterizando os recursos genéticos que possue em seu BGH. O objetivo deste trabalho foi avaliar 18 acessos do BGH-UFV quanto a caracteres agronômicos. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos casualizados com 3 repetições, utilizando-se 18 acessos e um cultivar comercial: Fanny. Os caracteres avaliados foram: número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons (PFB), numero de frutos ruins (NFR), peso de frutos ruins (PFR), numero total de frutos (NTF), peso total de frutos (PTF), peso médio de frutos (PMF) e índice de precocidade (IP). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste univariado de agrupamento de Skott Knott a 5% de probabilidade. Mediante análise de variância, verificou-se variabilidade para todas as características estudas exceto para PFB. Foi destacado o acesso BGH-2705 por possuir igualdade com a testemunha quanto as características PTF e IP, media superior a testemunha quanto a PMF e média inferior para NFR, sendo possível a utilização do BGH 2705 em programas de melhoramento para aumento do tamanho de frutos.

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AVALIAÇÃO DE CARACTERES AGRONÔMICOS DE ACESSOS DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV DO GRUPO SANTA CRUZ

WALYSTON PEREIRA BATISTA (Estagiário voluntário/UFV), VICTOR DE SOUZA ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista IC /projeto/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista IC /projeto/UFV), ERNANI GOMES SANTANA (Estagiário voluntário/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

A avaliação e caracterização de acessos do Banco de Germoplasma permitem a identificação de genitores superiores adequados para utilização em programas de melhoramento. Sendo assim, este trabalho objetivou caracterizar e analisar a variabilidade existente entre 6 acessos de tomateiro do BGH-UFV do grupo Santa Cruz quanto a características agronômica, de qualidade de fruto e avaliar o grau de associação entre estas. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 3 repetições. Utilizou-se 6 acessos do BGH-UFV do grupo Santa Cruz e, duas testemunhas comerciais: Débora Plus e Santa Clara. Os caracteres agronômicos avaliados foram: número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons (PFB), numero de frutos ruins (NFR), peso de frutos ruins (PFR), numero total de frutos (NTF), peso total de frutos (PTF), peso médio de frutos (PMF) e índice de precocidade (IP). Os dados foram analisados por meio de análise de variância, teste univariado de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Mediante análise de variância, verificou-se variabilidade para todas as características estudas. Verificou-se que o acesso BGH-3382, possui PFB estatisticamente igual à testemunha ‘Santa Clara’ e ‘Débora’, maior média de PMF e menor media de NFR e PFR, sendo assim pode ser importante fonte de genes em programas de melhoramento que visam aumentar o peso médio de fruto e redução de frutos não comerciais.

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AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE CAFÉ NO CULTIVO ORGÂNICO, NO MUNICÍPIO DE TOMBOS-MG

TALES CAMPOS SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), Waldênia de Melo Moura (Orientador/), Paulo César de Lima (Colaborador/), Cíntia Armond (Colaborador/), Paula Masami Sano Manabe (Colaborador/), Rodrigo Moreira Ribeiro (Colaborador/), THAIS RODRIGUES MAGALHÃES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), INÁ LIMA REIS (Estagiário voluntário/UFV)  No cultivo orgânico não é permitido o uso de agrotóxicos e adubos de alta solubilidade, portanto é fundamental que as cultivares de café neste sistema possam produzir bem, absorver e utilizar os nutrientes de forma eficiente e conviver em equilíbrio com os agentes causadores de doenças e pragas. Este trabalho teve como objetivo avaliar cultivares antigas e melhoradas de café, em sistema orgânico, no município de Tombos-MG. Utilizou-se metodologia de pesquisa participativa no qual pesquisadores, técnicos e agricultores familiares participaram de todas as atividades. O experimento foi instalado em delineamento experimental de blocos casualizados, com 31 cultivares e três repetições, com dez plantas por parcela e espaçamentos de 4,0 x 0,8m e 4,0 x 0,5m, para as cultivares de porte alto e baixo, respectivamente. Avaliaram-se as características de vigor vegetativo, severidade de ferrugem (Hemileia vastatrix), severidade de cercosporiose (Cercospora coffeicola), incidência de bicho mineiro (Leucoptera coffeella), intensidade de seca de ponteiro, porcentagem de frutos chochos e a produtividade em sacas de café beneficiadas/ha, safra 2008. As médias foram comparadas pelo Teste Scott-knott (SAEG), ao nível de 5% de probabilidade. Em geral, as cultivares apresentaram médio vigor vegetativo, pouca incidência de ferrugem, cercosporiose e bicho mineiro, moderada seca de ponteiro e baixa porcentagem de frutos chochos. A produtividade variou de 0,60 a 41,33 sacas de café beneficiadas/ha, sendo que treze cultivares apresentaram produtividades acima da média nacional, estimada em 16,27 sacas de café beneficiadas/ha (ABIC, 2008). Essa variabilidade permitiu classificar as cultivares em três grupos: o primeiro com produtividade média de 38,39, destacando-se as cultivares Sabiá-708, H518-3-6-1 e Ouro Verde IAC H5010-5; e os demais grupos com médias de 21,82 e 8,15 sacas de café beneficiadas/ha. Por tratar-se de uma cultura perene, há necessidade de avaliações futuras para obter informações visando à recomendação de cultivares mais promissores para o cultivo orgânico.(EPAMIG-CTZM/CNPq/CBP&D-Café/AGROMINAS-Café/FAPEMIG).

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AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DO PROGRAMA MILHO (Zea mays) NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS

MARCO AURÉLIO FAGUNDES PORTES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOAO CARLOS CARDOSO GALVAO (Orientador/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Co-orientador/UFV), PEDRO HENRIQUE ALVES MARRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA (Bolsista CNPq/UFV), RODRIGO CABRAL ADRIANO (Estagiário voluntário/UFV), ANNA RITA MARCONDES DOS SANTOS (Bolsista IC /projeto/UFV)

O objetivo desse trabalho foi avaliar e comparar 44 híbridos experimentais (“top crosses”) de milho e selecionar os mais promissores para indicação de novos cultivares. O experimento foi instalado na Estação Experimental de Coimbra, da Universidade Federal de Viçosa, na safra agrícola 2007/08. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha 4,0 m de comprimento, espaçadas de 0,90 m e as plantas com 0,20 m. A adubação de plantio foi realizada com 350 kg ha-1 da formulação 08-28-16 e no estádio de quatro folhas completamente desenvolvidas aplicou-se 92 kg ha-1 de nitrogênio na forma de uréia. As características avaliadas foram produtividade de grãos, altura de planta, altura de espiga, número de plantas, número de espigas e prolificidade. De acordo com os resultados da análise de variância, foi detecta diferença estatística a 1 % de probabilidade para as características produtividade de grãos, altura de planta e altura de espiga para as fontes de variação: híbrido top crosses e testemunha. Dentre os híbridos top crosses, destacaram-se 005-5332, 005-5324, 005-5343 e 055-5355 por apresentarem produtividade de grãos estatisticamente iguais às melhores testemunhas do experimento, a 5% de probabilidade pela DMS-t. Conclui-se assim que há híbridos experimentais do Programa Milho com produtividade semelhante aos cultivares do mercado.

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AVALIAÇÃO DE SETE PORTA-ENXERTOS PARA AS LARANJEIRAS ‘BAHIA’,  ‘LIMA TARDIA’ E TANGERINEIRA ‘PONCÃ’, CULTIVADAs EM VIÇOSA, MINAS GERAIS

ISABEL MOREIRA DA SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DALMO LOPES DE SIQUEIRA (Orientador/UFV)

A planta cítrica é uma unidade de produção formada pela associação de dois indivíduos (copa e porta-enxerto). O conhecimento das características dos porta-enxertos, dos cultivares copas e da combinação mais adequada às diferentes situações é essencial para o sucesso da citricultura, sendo que a afinidade dos mesmos é determinante para a longevidade da planta, produtividade e qualidade dos frutos. Neste projeto foram instalados três experimentos, cada um constituído por um cultivar copa distinto, que são as laranjeiras ‘Bahia’ e Lima ‘Tardia’, e a tangerina ‘Poncã’, enxertadas sobre os porta-enxertos limoeiro ‘Cravo’, citrumeleiro ‘Swingle’, tangerineira ‘Sunki’, tangerineira ‘Cleópatra’, limoeiro ‘Volcameriano’, trifoliata ‘Limeira’ e trifoliata ‘Barnes’. Todos os experimentos estão sendo conduzidos no pomar de Fundão pertencente ao Setor de Fruticultura da UFV. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso (DBC), com sete tratamentos (porta-enxertos), quatro repetições, sendo cada unidade experimental constituída por duas plantas úteis, perfazendo vinte e oito unidades experimentais, com um total de 56 plantas úteis. Foram analisados: altura da planta, pela medida do solo até a extremidade do ramo de maior altura; diâmetro do caule, avaliado no porta-enxerto e na variedade copa, medido a cinco centímetros abaixo e acima do ponto de enxertia, respectivamente; e avaliações dos teores da clorofila, determinados de forma indireta, pela medida da intensidade da cor verde das folhas, com uso do SPAD. Para isso foram selecionados um ramo por planta e duas folhas por ramo, sendo elas a quarta folha contada do ápice do ramo para a base e a segunda contada da base em direção ao ápice do ramo. Dentre os porta-enxertos testados, o limoeiro ‘Cravo’ foi o que apresentou os melhores resultados em relação a altura e diâmetro do enxerto nos três experimentos. Os teores de clorofila, tanto das folhas da base quanto do ápice, atingiram valores médios próximos.

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AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata (JACQ.) LODD. EX MARTIUS) OBTIDAS POR SEMENTES PRÉ-GERMINADAS

FLÁVIO GOMES DE FREITAS (Estagiário voluntário/UFV), LEONARDO DONIZETTE MENDES (Estagiário voluntário/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV), FRANCISCO DE ASSIS LOPES (Colaborador/UFV), CANDIDA ELISA MANFIO (Bolsista CNPq/UFV), Aurora Yoshiko Sato (Bolsista/UFV)

A flora brasileira é constituída por dezenas de plantas oleaginosas, as quais poderiam ser utilizadas como fonte de óleo para a produção de biodiesel. Dentre estas plantas a macaúba é a que apresenta maior potencial de produção. Segundo observações efetuadas em palmeiras nativas, sem tratos culturais, uma única planta produz em média de 70 a 80 Kg de frutos por ano, entretanto um dos problemas que impediam a produção de mudas era a baixa germinação de suas sementes, em torno de 3%. O problema da produção de mudas de macaúba era a dificuldade em se germinar as sementes. Recentemente, a Universidade Federal de Viçosa desenvolveu uma técnica eficiente para a germinação e produção de sementes pré - geminadas de macaúba. Acredita-se que a partir da utilização desta técnica de germinação, lavouras comerciais de macaúba se tornem realidade nas diversas regiões de Minas Gerais. Como não se conseguia multiplicar esta espécie em função do problema citado anteriormente nada se conhecia em relação à produção de mudas. Sendo assim este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento inicial de mudas de Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius obtidas por sementes pré-germinadas. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação onde se avaliou o crescimento médio e a emissão de folhas de cada planta já estabelecidas em recipientes plásticos. As plantas cresceram em média 9,21 cm/mês e após seis meses foi observada a emissão de seis folhas/planta, em média uma por mês. Ao contrario do que se acreditava, a muda de macaúba tem um rápido crescimento inicial, atingindo o tamanho ideal para o plantio no campo em apenas seis meses após o plantio das sementes. (Apoio:FAPEMIG).

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE DOZE VARIEDADES DE MANGUEIRAS USADAS COMO PORTA-ENXERTOS PARA A MANGUEIRA UBÁ.

DANIEL LUCAS MAGALHÃES MACHADO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PEDRO HENRIQUE MONTEIRO MATARAZZO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), TIAGO BARBOSA STRUIVING (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CÍCERO CARTAXO DE LUCENA (Bolsista FAPEMIG/UFV), DALMO LOPES DE SIQUEIRA (Orientador/UFV), GEOVANNI LACERDA SANTOS (Estagiário voluntário/)

A mangueira ´Ubá´ (Mangifera indica L.), durante décadas, vem sendo explorada em fundos de quintais, com plantas propagadas via semente. Atualmente foram iniciados os plantios comerciais, com plantas enxertadas, entretanto, os viveiristas utilizam qualquer porta-enxerto para a produção das mudas. O uso de porta-enxerto adequado permite a obtenção de vantagens como redução do porte da copa, aumento da produtividade e melhor qualidade dos frutos. Apesar da importância do porta-enxerto sobre o desenvolvimento da planta, ainda não se tem pesquisas quanto ao uso de portas-enxerto para a mangueira ´Ubá´. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial de diferentes variedades de mangueira como portas-enxerto para a mangueira ´Ubá´. O experimento foi conduzido em viveiro no Setor de Fruticultura da UFV no ano de 2007. Foram utilizadas as variedades: ´Amarelinha´, ´Carlotinha´, ´Sapatinha´, ´Extrema´, ´Felipe´, ´Haden´, ´Jasmim´, ´Soares Gouveia´, ´Taú´, ´Tommy Atkins´, ´Ubá´ e ´Zill´ (todas com seis meses de idade) como portas-enxerto para a mangueira ´Ubá´. Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado com 12 tratamentos, 5 repetições e 7 mudas por parcela. Foram avaliadas as seguintes características: diâmetro do caule (mm), altura total das mudas (cm) e  área foliar.  As variedades ´Jasmim´ e ´Taú´ apresentaram os menores diâmetros do caule (7,2mm e 6,9 mm, respectivamente) sendo esses valores inferiores ao diâmetro recomendado para enxertia. As variedades ´Carlotinha´ e ´Amarelinha´ apresentaram os melhores índices de pegamento (70 e 85%, respectivamente). Pode-se concluir que as variedades ´Amarelinha´, ´Carlotinha´, ´Tommy Atkins´, ´Haden´ e ´Zill´ apresentaram melhores valores nas características avaliadas para produção de mudas de mangueira ´Ubá´. 

 

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CAPACIDADE PRODUTIVA DE HÍBRIDOS DE SWEET CORN (Zea mays L.) PARA INDÚSTRIA

THOMÁS VALENTE DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), MILTON EDGAR PEREIRA FLORES (Bolsista CAPES/UFV), HILTON LOPES GALVÃO (Bolsista CNPq/UFV), FERNANDO LUIZ FINGER (Orientador/UFV)

Com propósito de promover o desenvolvimento de uma nova linha de produção industrial para as indústrias estabelecidas na região do Subtrópico de Cochabamba, Bolívia, foi avaliada a produção de quatro híbridos de sweet corn para uso industrial. A região possui precipitação e temperatura média de 4.153 mm e 24,7 °C, respectivamente. O solo de textura argilosa tinha pH 5,3; fortemente ácido. As plantas foram adubadas com 250; 120; 350 kg h-1 de N- P2O5-K2O, respectivamente, e semeadas com espaçamento de 0,90 m entre fileiras e 0,5 m entre plantas, com duas plantas por furo. O experimento foi conduzido DBC com seis repetições e avaliaram-se 116 plantas em competição por genótipo. Os dados foram analisados pelo teste de F (p<0,01) e suas médias por Scott-Nott (p<0,05). Os híbridos tiveram produções de 2,9 a 6,3 t h-1 de espigas sem brácteas. O híbrido Vikingo produziu 6,3 t h-1 e foi superior aos híbridos Cacique, Batter TR F1 e Butter Sweet, que produziram 4,83; 4.78 e 2,92 t h-1, respectivamente. Os híbridos Batter TRF1 e Butter Sweet não foram diferentes entre eles. A produção dos genótipos foi inferior comparável às relatadas para os mesmos híbridos produzidos em Argentina, Venezuela ou Colômbia. Concluí-se que apenas o híbrido teve adaptação favorável às condições agro-ecológicas da região. (CONCADE/DAI )

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CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS DE SOJA (Glycine max L.) NO CERRADO GOIANO: ESTUDO DO EFEITO DA CALAGEM E GESSAGEM.

FILIPE LUÍS SAVIO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ALUIZIO BOREM DE OLIVEIRA (Orientador/UFV), PRISCILA NEVES FARIA (Bolsista CAPES/UFV), WELISON ANDRADE PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), MATHEUS WILSON LOUVEM VIANNA (Estagiário voluntário/UFV)

Entre os grandes desafios da pesquisa para o desenvolvimento agrícola nos solos de Cerrado, aspectos relacionados ao manejo e uso do solo merecem um destaque especial. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características agronômicas da soja submetida a diferentes formas de aplicação de calcário e doses de gesso nas condições edafoclimáticas do cerrado Goiano. O experimento foi instalado nas safras 2006/07 e 2007/08, no Campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, em Latossolo Vermelho Amarelo distroférrico, em Ipameri, GO. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram aplicados três tratamentos com calcário dolomítico e nas subparcelas as dosagens de gesso, distribuídas na superfície do solo sem incorporação. A cultivar utilizada foi Emgopa 313. Na ocasião da colheita, foi avaliado o rendimento de grãos e seus componentes: número de vagens por planta e número de grãos por vagem. Em seguida, os dados coletados foram submetidos ao teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. O rendimento de grãos e seus componentes número de vagens por planta e número de grãos por vagem, foram significativamente influenciados pelo uso do calcário, independente da forma de aplicação, seja em superfície ou incorporado. Com a adição do calcário obteve-se um acréscimo na ordem de 43 a 56% no rendimento de grãos da soja em relação ao tratamento testemunha. No que diz respeito ao gesso, notou-se que a utilização de 1094,84 kg ha-1 proporcionou a obtenção do maior rendimento de grãos (2105,25 kg. ha-1), acréscimo superior aos 21% em relação a testemunha. Sendo assim, os componentes de rendimento e rendimento de grãos foram influenciados pela calagem pela gessagem, independentemente da forma de aplicação.

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CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DE DEPOSIÇÃO DA PONTA DE PULVERIZAÇÃO AI110015

MILER SOARES MACHADO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), RAFAEL GOMES VIANA (Bolsista CNPq/UFV), JOSEANE MOUTINHO VIANA (Bolsista CAPES/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), FREDERICO ALFENAS SILVA VALENTE PAES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

O perfil de distribuição de pontas de pulverização é uma das características mais importantes para correta aplicação de defensivos agrícolas no alvo, reduzindo falhas de controle e contaminação ambiental. Objetivou-se avaliar, o perfil de distribuição da ponta de pulverização AI110015 sob diferentes condições operacionais. Foi determinado o perfil de distribuição individual em bancada padronizada e análise do coeficiente de variação da sobreposição de jatos em computador, com espaçamento entre pontas de 40, 45, 50, 80, 90 e 100 cm, pressões de 200, 300 e 400 kPa e altura de 30, 40 e 50 cm. A ponta apresentou perfil de distribuição uniforme na pressão de 200 kPa, indicada para aplicação em faixa ou dirigida. Nas pressões de 300 e 400 kPa a ponta apresentou perfil de distribuição descontínuo, indicado para aplicação em área total, com sobreposição de outro jato. Na pressão de 300 kPa, a ponta proporcionou distribuição volumétrica uniforme, somente na altura de 40 cm com espaçamento entre pontas de 40 e 45 cm. Na pressão de 400 kPa a ponta obteve deposição de calda uniforme na altura de 30 e 40 cm nos espaçamentos de 40 a 50 cm e na altura de 50 cm com espaçamentos de 40 a 100 cm. A ponta pode ser utilizada para aplicação em faixa ou área total. O espaçamento de 100 cm entre pontas reduz o volume de calda aplicado por área.

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COMPETIÇÃO DENTRO E ENTRE PARCELAS EM EXPERIMENTO DE SELEÇÃO DE FAMÍLIAS DE CANA-DE-AÇÚCAR

CARINA DE OLIVEIRA ANONI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUIZ ALEXANDRE PETERNELLI (Orientador/UFV), MÔNICA DA SILVA PONTES (Bolsista FUNARBIC/UFV), RANULFO CALDAS PEREIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

Em programas de melhoramento de cana-de-açúcar busca-se a seleção de famílias superiores. Aumentando-se o número de famílias, maiores as chances de sucesso. Entretanto, os custos dos experimentos são aumentados. Uma alternativa seria reduzir o tamanho das parcelas. Porém esse procedimento pode ocasionar competição entre parcelas vizinhas e dentro da mesma parcela. A avaliação da ocorrência de competição em famílias permite melhor definir métodos para estimar o número mínimo de sulcos ou indivíduos em parcelas e a seleção de famílias superiores. Foi avaliada a ocorrência de competição dentro da unidade experimental (parcela) e entre unidades experimentais (parcelas vizinhas) em experimento de cana-de-açúcar. Foram utilizados dados de 49 famílias delineados em látice 7X7. As variáveis analisadas foram: número total de colmos por parcela, peso médio por parcela, brix por parcela, peso total de colmos por sulco. Devido à não eficiência do látice, a análise de variância segundo o delineamento em blocos casualisados foi executada. Teste Exato de Fisher e de Qui-Quadrado foram aplicados a fim de avaliar correlações entre sulcos das parcelas adjacentes e entre sulcos adjacentes da mesma parcela. Poucas famílias apresentaram resultados significativos ao nível de 5% de probabilidade. Não houve evidências estatísticas de associação entre os sulcos adjacentes das parcelas vizinhas, indicando não haver competição entre os mesmos. A existência de correlação bem como a competição entre sulcos adjacentes da mesma parcela em determinada repetição foi diluída entre as outras repetições, infatizando a importância da utilização do princípio da repetição em experimentos desse tipo. A pequena quantidade de dados analisados, ineficiência dos testes estatísticos aplicados, e a variação genética dentro das famílias de cana-de-açúcar, podem justificar o baixo índice de famílias com potencial à competição. A utilização de clones ao invés de famílias seria mais aplicável como indicadores de competição dentro e entre parcelas em experimentos de cana-de-açúcar.

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CONDIÇÕES PARA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Agapanthus africanus EM DIFERENTES TEMPERATURAS E SUBSTRATOS

KENNEDY PICOLI DADALTO (Estagiário voluntário/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), ANGELA CRISTINA OLIVEIRA STRINGHETA (Co-orientador/UFV), ENRIQUE ANASTÁCIO ALVES (Voluntário/UFV), CIBELE VASCONCELOS PEREIRA (Estagiário voluntário/UFV)

Agapanthus é um gênero de plantas herbáceas, rizomatosas e perenes, nativas da África, amplamente utilizadas na ornamentação floral e projetos paisagísticos. Apesar dos inúmeros trabalhos sobre germinação de sementes encontrados na literatura, pouco se sabe acerca deste processo em sementes de Agapanthus, sobretudo no que diz respeito às condições ideais para a germinação, especialmente temperatura e susbtrato mais adequados. Deste modo, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito da temperatura e do substrato na germinação das sementes desta espécie. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, MG. Foram testados dois métodos de semeadura em substrato papel germitest: no primeiro, as sementes foram distribuídas sobre duas folhas de papel germitest e cobertas com uma folha, confeccnionando-se rolos (RP) e, no segundo, semeadura sobre duas folhas de papel (SP), em caixa gerbox. Em ambos os métodos, o papel foi umedecido com volume de água equivalente a 2,5 vezes o peso do papel seco. Os testes de germinação foram conduzidos sob temperatura constante de 15°C, 20°C, 25°C, 30°C, 35°C e alternada de 20°C-30°C (16h-8h a cada 24h). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas subdivididas, sendo as temperaturas alocadas nas parcelas e os substratos nas subparcelas. Concluiu-se que maiores porcentagens de germinação foram obtidas a 15, 20 e 25°C, que não deferiram estatisticamente entre si, com médias respectivas de 86.50, 93.87 e 93.50%. Menor germinação foi obtida na temperatura de 35°C, onde os valores médios foram de 32%. Quanto ao substrato, os melhores resultados de germinação foram obtidos para RP, cuja média foi 84.50%, enquanto para SP obteve-se 70.12%.

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CONTROLE DE BROTAÇÕES DO CLONE 2361 DE Eucalyptus sp COM GLYPHOSATE

GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), GUSTAVO TAKINAGA PIZZI (Coordenador/), AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL AUGUSTO SOARES TIBURCIO (Bolsista CNPq/UFV), MILER SOARES MACHADO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

O controle de brotações de eucalipto com uso da cavadeira química para aplicação de glyphosate na cepa é prática comum em empresas florestais. Todavia, não existem trabalhos na literatura reportando sobre resultados de controle em função de doses do herbicida e número de inserções nas cepas. Diante disso, objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência do controle de brotações de eucalipto usando cavadeira química. O experimento foi realizado no município de Esplanada/BA, Copener/Bahia Pulp, utilizarando brotações do clone 2361, híbrido de Eucaliptus urophylla. Os tratamentos constaram da combinação do número de inserções nas cepas de eucalipto (1, 2 ou 3 inserções) e doses de herbicidas (0,72; 1,08; 1,44 e 1,8 g de glyphosate por cepa) e uma testemunha sem aplicação de herbicida, constituindo um fatorial (3X4)+1, montado em blocos ao acaso com 4 repetições. Para aplicação do herbicida preparou-se uma calda de concentração 50% e a quantidade aplicada ajustada em função dos tratamentos. As avaliações de eficiência de controle foram realizadas aos 15, 30, 60 e 90 dias após aplicação do herbicida (DAH) através de avaliações visuais de controle, onde 0% corresponde à ineficácia no controle de brotação e 100% controle total sobre a mesma. Verificou-se que independe da época de avaliação e doses do glyphosate, o tratamento com 3 inserções proporcionou controle superior a 87,25%. Verificou-se ainda em todas as épocas de avaliação que independente da dose, com uma inserção o controle não foi satisfatório. O controle das cepas de eucalipto aos 90 DAH foi superior a 87% para duas inserções nas doses 1,08; 1,44 e 1,8 g de glyphosate por cepa. De modo geral, para operacionalização da aplicação de herbicida no controle de brotação utilizando-se a cavadeira química para o clone 2361, devendo-se adotar doses superiores a 1,08 g de glyphosate aplicados em no mínimo duas inserções por cepa. (Copener Florestal/ Bahia Pulp)

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DEPENDÊNCIA ESPACIAL ENTRE RESÍDUOS NA AVALIAÇÃO DE FAMÍLIAS EM PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DO FEIJOEIRO

LUCAS ELIAS DE OLIVEIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANTONIO POLICARPO SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Colaborador/UFV), ANDRÉ BARBOSA GONÇALVES (Estagiário voluntário/UFV)

O objetivo deste trabalho foi estudar a tendência geográfica para ensaios de produtividade do feijoeiro. Buscou-se verificar a existência de dependência espacial entre resíduos, visando melhorar a precisão experimental dos ensaios de seleção de famílias em programa de melhoramento genético do feijoeiro na Zona da Mata de Minas Gerais. Neste trabalho foram utilizados dados de ensaios de produtividade de famílias de feijão das safras da seca e do inverno de 2006 e 2007, conduzidos na estação experimental de Coimbra, município de Coimbra-MG, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os experimentos instalados em látice foram analisados em bloco e em látice. Os resíduos estimados em cada análise foram submetidos ao teste estatístico de Durbin-Watson (d) para avaliar a autocorrelação espacial entre resíduos. Os ensaios analisados em bloco apresentaram autocorrelação espacial entre resíduos significativa (P<0,01). No entanto, quando os dados destes mesmos experimentos foram analisados em látice, a autocorrelação espacial entre resíduos não foi significativa. Assim, conclui-se que os ensaios para produtividade do feijoeiro apresentaram dependência espacial entre resíduos, apenas quando analisados em blocos casualizados. E que na análise dos ensaios em látice, os resíduos não apresentaram dependência espacial, revelando a maior eficiência do látice em relação à análise em blocos.

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DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO DE CICLO PRECOCE NO SUDESTE DE MINAS GERAIS ITALO STEFANINE CORREIA GRANATO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Orientador/UFV), RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA (Bolsista FAPEMIG/UFV), YURI HILTON ALVES (Estagiário voluntário/UFV), LEANDRO TONELLO ZUFFO (Estagiário voluntário/UFV), JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DÉBORA SANTOS CAIXETA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA MARIA CRUZ E OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), TIAGO TEIXEIRA VIANA BARROS (Estagiário voluntário/UFV)

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares precoces de milho na região Sudeste de Minas Gerais. Para isso foi instalado um experimento na Estação Experimental de Coimbra - MG no ano agrícola de 2007/8. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com duas repetições. As unidades experimentais foram constituídas duas linhas de cinco metros com espaçamento de 0,90 m entre elas. Foram feitas adubações no plantio com 360 kg/ha de NPK 8-28-16 e em cobertura com 400 kg/ha de NPK 20-0-20 quando as plantas tinham seis folhas completamente desenvolvidas. Cinquenta cultivares precoces de milho foram avaliados. As características avaliadas foram produtividade de grãos (PG, kg ha-1), altura de plantas (AP, cm), altura de espigas (AE, cm) e prolificidade (plantas por parcela). Houve diferenças significativas a 5% de probabilidade pelo teste F para quase todas as características, com exceção para prolificidade. Isso mostrou que estes cultivares apresentaram comportamento distinto para estas características. Os cultivares apresentaram a produtividade de grãos de 10578 kg/ha. O cultivar com melhor desempenho foi o CD356 com 13916 kg/ha. Os três cultivares com maiores produtividade de grãos apresentaram altura de plantas acima da média de 217 cm. A altura média de espigas dos cultivares foi de 122 cm e os dois cultivares com maiores produtividades apresentaram APl acima da média. Conclui-se que os novos cultivares são adaptados à região Sudeste de Minas Gerais com produtividades três vezes maiores do que a média da região de 4500 kg/ha.

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DESEMPENHO DE HÍBRIDOS TOP CROSSES DO PROGRAMA MILHO NA REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS

LEANDRO TONELLO ZUFFO (Estagiário voluntário/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Orientador/UFV), RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA (Bolsista FAPEMIG/UFV), ANA MARIA CRUZ E OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), ITALO STEFANINE CORREIA GRANATO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), TIAGO TEIXEIRA VIANA BARROS (Estagiário voluntário/UFV), YURI HILTON ALVES (Estagiário voluntário/UFV), DÉBORA SANTOS CAIXETA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV) O objetivo deste trabalho foi avaliar híbridos top crosses de milho do Programa Milho na região Central de Minas Gerais. O experimento foi conduzido com 44 híbridos top crosses e cinco testemunhas AG 1051, DKB 333, DKB 747, P 3041 e SHS 4080 no ano agrícola de 2007/2008 no Campus da UFV. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com duas repetições. As parcelas foram constituídas de duas linhas de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,9 m e estande final estimado de 60.000 plantas.ha-1. A adubação de plantio foi feita com 360 kg ha-1 de NPK 08-28-16 e em cobertura com 400 kg.ha-1 de NPK 20-00-20. Foram avaliadas as características peso de espigas (PE, kg ha -1), altura de planta (AP, cm), altura de espiga (AE, cm) e prolificidade (PRL, espigas por planta). Quase todas as características foram significativas pelo teste F (P<0.05), exceto para PRL. A média de PE dos híbridos foi de 11.249 kg.ha-1, e o híbrido com melhor desempenho 15.278 kg.ha-1 . A média das testemunhas foi de 14.037 kg.ha-1. A AP média das plantas foi de 192 cm e AE de 96 cm. O híbrido com maior PE apresentou médias de 179 cm de AP e 88 cm de AE. Os híbridos top crosses do Programa Milho mais produtivo para a região foram 05-4539 (15.278 kg.ha-1), 05-4550 (15.722 kg.ha-1) e o 05-4517 (14.537 kg.ha-1) e superaram todas as testemunhas. Assim, conclui-se que os híbridos topcrosses de milho da UFV são adequados para recomendação de plantio comercial.

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DESEMPENHO DE VARIEDADES COMERCIAIS DE MILHO NO SUDESTE DE MINAS GERAIS

ANA MARIA CRUZ E OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Orientador/UFV), RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA (Bolsista CNPq/UFV), LEANDRO TONELLO ZUFFO (Estagiário voluntário/UFV), YURI HILTON ALVES (Estagiário voluntário/UFV), JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ITALO STEFANINE CORREIA GRANATO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DÉBORA SANTOS CAIXETA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

A produção de milho no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos, devido à introdução de cultivares mais produtivos associados a práticas culturais mais eficientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de cultivares de polinização aberta (variedades) de milho no Sudeste de Minas Gerais. O experimento foi instalado na Estação Experimental de Coimbra, MG, pertencente a Universidade Federal de Viçosa, no ano agrícola 2007/08. Foram avaliadas 36 variedades comerciais de milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com duas repetições. As parcelas foram constituídas de duas linhas de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0,90 metros. Para adubação de plantio foi usado 360 kg ha-1 da formulação NPK 8-28-16, e em cobertura, 400 kg ha-1 de NPK 20-0-20, quando as plantas apresentavam seis folhas desenvolvidas. As características avaliadas foram peso de espiga (PE, kg/ha), número de plantas (NP, plantas/parcela), número de espiga (NE, espigas/parcela), altura de planta (AP, cm) e altura de espiga (AE, cm). Houve diferença significativa, a 5% de probabilidade, para todas as características, mostrando que as variedades de milho apresentaram desempenho diferenciado. A média geral de PE foi de 11.875 kg/ha, de NP, 54 plantas/parcela, de NE, 58 espigas/parcela, de AP, 217 cm, e de AE, 113 cm. Os cultivares Bio2, UFV8, AL30/40, UFV8 e SHS3035 foram os que apresentaram melhores desempenhos em PE, NP, AP, NE e AE, respectivamente. O híbrido intervarietal Bio2 apresentou a média em PE de 14.653 kg/ha, para o UFV8, cultivar de polinização aberta, essa média foi de 11.250 kg/ha, AL30/40, 12.709 kg/ha e para SHS3035, 12.691 kg/ha. Conclui-se que na região Sudeste de Minas Gerais existem cultivares de polinização aberta de milho com desempenho adequado e bem superior a média de produtividade obtida pelos agricultores da região de 4500 kg/ha.  

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DESENVOLVIMENTO RADICULAR DE PLÂNTULAS DE SORGO (Sorghum bicolor L. Moench) AVALIADAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE FÓSFORO.

FILIPE LUÍS SAVIO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PRISCILA NEVES FARIA (Bolsista CAPES/UFV), WELISON ANDRADE PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), ALUIZIO BOREM DE OLIVEIRA (Orientador/UFV), MATHEUS WILSON LOUVEM VIANNA (Estagiário voluntário/UFV), Flávio Dessaune Tardin (Co-orientador/), José Avelino Santos Rodrigues (Colaborador/)

A baixa eficiência no uso do Fósforo pelas plantas é um dos principais fatores limitantes a expansão da produção em solos ácidos, como no Cerrado Brasileiro. Objetivou-se com este ensaio avaliar híbridos comerciais e experimentais de sorgo quanto ao seu desenvolvimento radicular em diferentes níveis de fósforo. O experimento foi conduzido em casa de Vegetação pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa/MG. Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com cinco repetições, em esquema fatorial 9 x 4, ou seja, 9 genótipos e 4 níveis de fósforo em solução nutritiva durante 25 dias. Após este período, as plântulas foram individualmente colhidas, das quais foram obtidos os dados: Comprimento inicial da raiz, comprimento final da raiz, crescimento liquido diário médio das raízes e o crescimento relativo de raiz seminal. As análises de variância das características demonstraram, com exceção de crescimento inicial de raiz, interações significativas entre genótipo e nível de fósforo. Assim, para as características cuja interação foi significativa, foram realizados os desdobramentos de genótipo dentro de cada nível de fósforo. Por meio do teste de Scott Knott (P<0,01), obteve-se a formação de 7 grupos, sendo o primeiro composto por um genótipo caracterizado pelo comprimento inicial de raiz igual a 228 mm. O sétimo grupo também foi composto por um único genótipo cujo valor de comprimento inicial de raiz foi 110 mm. Para comprimento relativo de raiz seminal, característica ligada a eficiência no uso de fósforo, o nível que melhor diferenciou os genótipos foi o de 97µML-1, formando 8 grupos. Dentre os híbridos testados o híbrido experimental 0144013 aparece como promissor para áreas com menores níveis de fósforo, uma vez que apresentou crescimento relativo de raiz seminal constante nos diferentes níveis de fósforo, evidenciando uma menor interação entre este genótipo e os níveis de fósforo. (EMBRAPA/UFV)

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DIVERSIDADE GENÉTICA DOS ACESSOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (BGF – UFV)

ELAINE FACCO CELIN (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV), IARA PINHEIRO CALIL (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARILENE SANTOS DE LIMA (Bolsista CNPq/UFV), PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO (Co-orientador/UFV)

Em programas de melhoramento genético de feijoeiro, a caracterização e avaliação da diversidade dos acessos permitem a compreensão da variabilidade existente na coleção e constituem atividades prioritárias no manejo do banco de germoplasma, possibilitando dessa forma que os acessos aparentados possam ser descartados e evitando, no entanto, cruzamento entre materiais pouco divergentes. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar 100 acessos do Banco de Germoplasma de Feijão da Universidade Federal de Viçosa (BGF-UFV) e agrupá-los visando avaliar a divergência genética entre esses acessos com base em 28 descritores morfo-agronômicos. O experimento foi conduzido na Estação Experimental do Departamento de Fitotecnia – UFV, em Coimbra-MG. O delineamento utilizado foi um látice triplo 10x10, sendo as parcelas constituídas de três linhas de dois metros, espaçadas de 0,5 metros. Para a análise de divergência genética foi utilizado o índice de coincidência simples e o agrupamento dos acessos pelo método de Tocher. Foram obtidos cinco grupos, com 92 acessos pertencentes ao grupo 1, quatro acessos ao grupo 2, dois acessos ao grupo 3 e os grupos 4 e 5 com apenas um acesso cada. Foi observado que os grupos obtidos não apresentaram relação com os grupos comerciais e, pela análise de componentes principais, a variável de menor importância na discriminação dos acessos foi a presença de halo nas sementes. Entretanto, segundo o agrupamento dos acessos sem esta variável, verificou-se que ela tem contribuição relevante para a diversidade dos acessos. (CNPq, FAPEMIG, CAPES)

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DOSES DE P2O5 AFETANDO O CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.)

JUNIA MARIA CLEMENTE (Bolsista CNPq/UFV), HERMINIA EMILIA PRIETO MARTINEZ (Orientador/UFV), ANA PAULA NETO (Bolsista outra Instituição/UFV), BRUNO GALVÊAS LAVIOLA (Não Bolsista/UFV), MARCELO CÉSAR ROSA LARA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LEONARDO CORRÊA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

Trabalhos recentes têm recomendado o emprego de doses elevadas de P2O5como forma de alcançar produções elevadas minimizando a bienalidade do cafeeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de fósforo aplicado ao solo no crescimento e produção do cafeeiro (Coffea arábica). O experimento foi instalado no Campo experimental da Universidade Federal de Viçosa em Latossolo Vermelho Amarelo. As doses de 33, 83, 166, 333 e 666 kg/ha de P2O5, aplicado na forma de fosfato monopotássico (KH2PO4), constituíram o fator em estudo. Os tratamentos foram aplicados em quatro blocos casualizados sendo dispostas cinco plantas competitivas por tratamento. Aos 270 dias após a instalação do experimento foram realizadas avaliações de altura, diâmetro, número de nós por ramo plagiotrópico, produtividade, análise de solo e análise foliar. As diferenças entre as variáveis: altura, diâmetro, número de ramos plagiotrópicos e produção não foram significativas para as doses aplicadas. As análises de solo indicaram diferenças na concentração de fósforo, fósforo remanescente e potássio. As análises foliares revelaram efeito de tratamentos somente para a concentração de Cu. Os resultados permitem concluir que doses elevadas de fertilizantes fosfatados não resultam em maior crescimento e produção do cafeeiro, não sendo necessária a aplicação de doses excessivas para obtenção de maior produção e crescimento.

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EFEITO DA CALAGEM E GESSAGEM SOBRE O BALANÇO NUTRICIONAL DA SOJA (Glycine max L.)

FILIPE LUÍS SAVIO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ALUIZIO BOREM DE OLIVEIRA (Orientador/UFV), PRISCILA NEVES FARIA (Bolsista CAPES/UFV), WELISON ANDRADE PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), MATHEUS WILSON LOUVEM VIANNA (Estagiário voluntário/UFV)

O desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo dos solos do cerrado brasileiro tem sido imprescindível para a expansão das fronteiras agrícolas nestas regiões. O objetivo deste trabalho foi avaliar a nutrição da cultura da soja submetida a diferentes formas de aplicação de calcário e doses de gesso nas condições edafoclimáticas do cerrado Goiano. O experimento foi instalado nas safras 2006/07 e 2007/08, no Campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, em Latossolo Vermelho Amarelo distroférico, em Ipameri, GO. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram aplicados três tratamentos com calcário dolomítico e nas subparcelas as dosagens de gesso, distribuídas na superfície do solo sem incorporação. A cultivar utilizado foi Emgopa 313. Por ocasião da plena floração, foram coletadas 20 folhas de cada parcela para determinação dos teores de nutrientes. Concluiu-se que a aplicação dos corretivos ao solo, em superfície ou incorporado, propiciou maiores teores foliares de N, Ca e Mg nas plantas de soja por ocasião do florescimento. Em contrapartida, menores teores de K, B, Fe, Mn e Zn foram constatados nos tratamentos em que se empregou os corretivos em ambas a situações. Os teores de P, S e Cu não foram influenciados pelos tratamentos, tendo sido obtidos acréscimos lineares dos seus teores. De modo geral, os teores médios dos macronutrientes (em dag kg-1 de: N= 4,35; P= 0,20; K= 1,69; Ca= 1,23; Mg= 0,33 e S= 0,28) e dos micronutrientes (em mg kg -1 de: B= 18; Cu= 7; Fe= 56; Mn= 20 e Zn= 18) encontrados nas folhas de soja durante a floração estavam dentro das faixas consideradas adequadas para o bom desenvolvimento da cultura.

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EFEITO DA ESCARIFICAÇÃO COM ÁCIDO SULFURICO SOBRE O POTENCIAL DE ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE Brachiaria brizantha E B. decumbens DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Co-orientador/UFV), IVANETE TONOLE DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV), JORDÃO DE BARROS SOUSA (Estagiário voluntário/UFV), JOSÉ FERNANDO JURCA GRIGOLLI (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Estagiário voluntário/UFV), JOSELAINE FERREIRA LOPES (Não Bolsista/UFV)

Nas últimas duas décadas, tem sido notável o aumento de áreas de pastagens formadas com Brachiaria. As sementes de braquiária se caracterizam por apresentarem baixo valor cultural (VC), ou seja, baixa porcentagem de sementes puras que germinam. Lotes destinados à exportação têm sido escarificados com ácido sulfúrico para, dentre outros motivos, elevar o seu valor cultural. Esta escarificação  provoca alterações no envoltório das sementes o que, provavelmente, as torna mais expostas aos fatores ambientais durante o armazenamento, podendo favorecer reações que acelerem o processo de deterioração levando à redução do vigor durante o armazenamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da escarificação com ácido sulfúrico sobre o potencial de armazenamento de sementes de Brachiaria brizantha e B. decumbens. Foram utilizados três lotes de sementes de Brachiaria brizantha e de B. decumbens, intactas e escarificadas com ácido sulfúrico concentrado. As sementes foram obtidas de áreas de produção de sementes das empresas Matsuda, localizada em Capinópolis-MG. As sementes do primeiro lote foram escarificadas na própria empresa segundo processo adotado em escala comercial. Dos outros dois lotes, foi retirada uma amostra constituída por sementes fisicamente puras, que foi submetida à escarificação no Laboratório de Pesquisa em Sementes do DFT. Para tanto, as sementes ficaram imersas durante 15 minutos em ácido sulfúrico concentrado, conforme determinado pelas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1992). As sementes foram avaliadas quanto à umidade, viabilidade e vigor. Para ambas as espécies, as sementes escarificadas com H2SO4 concentrado por 15 minutos apresentaram redução significativa no vigor ao longo do armazenamento, não tendo esse processo se mostrado adequado quando se pretende armazenar as sementes. A escarificação feita em escala comercial permitiu a superação da dormência das sementes, não afetando o seu potencial de conservação durante o armazenamento.

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EFEITO DA RETIRADA DE FOLHAS NA SEVERIDADE DE Leandria mormodicae E DA REMOÇÃO DE FRUTOS TORTUOSOS NA PRODUÇÃO DE FRUTOS COMERCIAIS DO PEPINO CAIPIRA (Cucumis sativus L.)

VALÉRIA CRISTINA BARBOSA DE ASSIS (Estagiário voluntário/UFV), LAURA NOGUEIRA LIMA (Estagiário voluntário/UFV), CARLA DO CARMO MILAGRES (Estagiário voluntário/UFV), LAÉRCIO JUNIO DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

O pepino (Cucumis sativus) é hortaliça muito consumida no Brasil. A cultura sofre perdas significativas devido a ocorrência de doenças. Por outros frutos tortos são rejeitados para a comercialização. A Mancha de Leandria (Leandria mormodicae) está entre as que causam mais prejuízos à cultura. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da retirada de folhas infectadas na redução dessa doença e da remoção de frutos tortos na produção comercial. O experimento foi realizado no período de 25/03/2008 a 06/06/2008 no setor de Olericultura do DFT da UFV, utilizando o pepino ‘Caipira’. O espaçamento utilizado foi 0,6m entre plantas e 1,0m entre linhas. Utilizou-se o DBC, com 4 tratamentos (1- Sem retirada de folhas e frutos; 2 - Sem retirada de folhas e com retirada de frutos tortuosos; 3 - com retirada de folhas e sem retirada de frutos; 4 - com retirada de folhas e frutos tortuosos); 5 repetições e 5 plantas/parcela. Quando os frutos atingiam 5 cm de comprimento fazia seleção retirando-se os tortos nos tratamentos 2 e 4. As folhas foram removidas quando atingiam área lesionada maior que 50%. Foram comparadas as médias de produção, o número de frutos produzidos e semanalmente, avaliados a área das plantas lesionada por mancha de Leandria. As médias foram comparadas pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade usando o software R-2. 7.1. Não houve diferença significativa para produção comercial por planta, que ficou em média 510,73 g/planta quanto ao número de frutos comerciais por planta, média de 2,0 frutos/planta. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à área lesionada em todas as datas avaliadas. Portanto, a retirada de folhas e a remoção de frutos tortos não contribuíram para diminuir a área lesionada da planta e nem para aumentar a produção de frutos comerciais, respectivamente. (FAPEMIG/CNPq)

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EFEITO DE DOSES DE K NO CRESCIMENTO DO CAFEEIRO (Coffea arabica)

LEONARDO CORRÊA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), HERMINIA EMILIA PRIETO MARTINEZ (Orientador/UFV), JUNIA MARIA CLEMENTE (Bolsista CNPq/UFV), MARCELO CÉSAR ROSA LARA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV)

O suprimento inadequado de potássio à cultura do café resulta em distúrbios de funções metabólicas importantes no ciclo da cultura. Tais distúrbios podem limitar crescimento, produção e qualidade do produto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de potássio no crescimento do cafeeiro. O experimento foi realizado em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da UFV. As plantas de café (Coffea arabica) da variedade Catuaí Vermelho, crescidas em solução nutritiva completa até os cinco meses de idade, foram transferidas para calhetões contendo argila expandida recebendo quatro irrigações diárias com diferentes doses de K. O pH foi mantido entre 5,5 - 6,5 através de correções semanais, utilizando-se de HCl e NaOH. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições totalizando 25 parcelas. O efeito do K nas concentrações de 1, 08; 1,34; 1,61; 3,23 e 5,38 mmol/L constituíram o fator em estudo. Avaliaram-se a altura, número de nós dos ramos plagiotrópicos e diâmetro do caule aos 180, 240, 300 e 360 dias após a transferência para os calhetões. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e regressão. Verificou-se que as doses de K influenciaram as variáveis estudadas. As doses 1,61; 3,23 e 5,38 mmol/L promoveram melhor desempenho das plantas que as doses 1,08 e 1,34 mmol/L de K.

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EFEITO DO 1-METILCICLOPROPENO NA PÓS-COLHEITA DE DUAS CULTIVARES DE ROSA

ELIANE REZENDE MESQUITA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RAIMUNDO JUNIOR DA ROCHA BATISTA (Bolsista CAPES/UFV), JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI (Orientador/UFV), JOSE GERALDO BARBOSA (Co-orientador/UFV)

A rosa é considerada um produto altamente perecível e as perdas pós-colheita variam de 30 a 60%. Assim, o prolongamento da longevidade de flores, com a utilização de conservantes, é uma alternativa muito estudada. Objetivou-se com este trabalho determinar o período de exposição e a melhor concentração do 1-metilciclopropeno (1-MCP) na prevenção dos danos causados pelo etileno em rosas cortadas. O experimento foi realizado no Laboratório de Pós-colheita do Departamento de Fitotecnia da UFV, utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com seis repetições em esquema fatorial 3x5 com três períodos de exposição (3, 6 e 12 horas) e cinco concentrações de ethylbloc® (0, 0,1, 0,5, 1,0 e 1,5 g/m3) e duas cultivares (Grand gala e Konfetti). As hastes foram selecionadas, uniformizadas em 60 cm de comprimento, dispostas em recipiente de 1,5 L contendo 250 mL de água deionizada e transferidas para câmaras herméticas. No interior de cada câmara, foi disposto um becker contendo a alíquota do 1-MCP (Ethylbloc®), nas concentrações 0; 0,1; 0,5; 1,0 e 1,5 g/m3. Em seguida, 50 mL de água a 40ºC foram injetados no becker para a liberação de 1-MCP e a câmara fechada hermeticamente. Decorrido o tempo de exposição de cada tratamento, a câmara foi aberta para ventilação por seis horas e novamente vedada para a aplicação de 1,0 µL L-1 de etileno, que permaneceu por um período de 12 horas. Após, foram realizadas análises de variância e regressão em função dos níveis dos fatores período de exposição e concentração, cujos coeficientes foram avaliados pelo teste t. A aplicação de 1-MCP apresentou efeito crescente, promovendo aumento na longevidade das hastes de flores das duas cultivares de rosa, na concentração de 1,5 g/m3 no período de exposição de 3 horas. As duas cultivares apresentaram o mesmo comportamento dentro de cada concentração e períodos de exposição ao 1-MCP.

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ENSAIO COMPARATIVO PRELIMINAR DE GENÓTIPOS DE ARROZ DE VÁRZEAS, SAFRA 2007/2008

CAILLET DORNELLES MARINHO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/), LUCAS KENJI TAKAMI (Bolsista IC /projeto/), Plínio César Soares (Orientador/), Felipe Lopes da Silva (Co-orientador/), Rodrigo Moreira Ribeiro (Voluntário/)

O Ensaio Comparativo Preliminar (ECP) de arroz de várzeas, realizado pela EPAMIG em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, tem como objetivo básico selecionar linhagens elites a serem testadas, posteriormente, nos Ensaios Comparativos Avançados (ECA), os quais fornecem informações para a recomendação de novas cultivares em Minas Gerais. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar 32 linhagens constituintes do ECP, do ano agrícola 2007/2008, e selecionar as mais promissoras para comporem o ECA dos anos posteriores. O ensaio foi implantado em Leopoldina, em novembro de 2007, em solos de várzeas e conduzido com irrigação por inundação contínua. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com três repetições e as parcelas foram constituídas de 4 fileiras de plantas de 5 m de comprimento, espaçadas em 30 cm. Como área útil da parcela considerou-se os 4 m centrais das duas fileiras internas (2,4 m²). As cultivares testemunhas foram: Seleta, Rio Grande, Jequitibá e Ourominas. A densidade de semeadura foi de 100 sementes/m. As características avaliadas foram: produção de grão, altura de plantas, floração, perfilhamento, peso de 100 grãos, dimensões de grãos e rendimento de grãos inteiros no beneficiamento. A produção média de grãos foi de 5005 kg/ha. Cinco linhagens e duas cultivares apresentaram médias superiores a 5,4 t/ha. A média de altura foi de 100 cm. A floração, de modo geral, oscilou de 95 a 108 dias, caracterizando estes genótipos como sendo de ciclo médio. Quanto às demais características avaliadas as linhagens que se destacaram em produtividade de grãos tiveram ótimos comportamentos, conferindo-as características agronômicas desejáveis. No cômputo de todas as características avaliadas, mas baseando-se principalmente na produtividade, as cinco linhagens: linha 15-22, linha 12-1, linha 8-26, linha 17-2 e linha 8-13 foram selecionadas para comporem o ECA do próximo ano agrícola (2008/2009). (FAPEMIG)

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ENSAIO DE OBSERVAÇÃO ENTRE CULTIVARES E LINHAGENS DE ARROZ DE VÁRZEAS

LUCAS KENJI TAKAMI (Bolsista IC /projeto/), CAILLET DORNELLES MARINHO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/), Plínio César Soares (Orientador/), Felipe Lopes da Silva (Co-orientador/), Rodrigo Moreira Ribeiro (Voluntário/)

A EPAMIG, em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, por meio do seu Programa de Melhoramento Genético de Arroz Irrigado (PMGAI), testa, a cada ano, no Ensaio de Observação (EO) diversas linhagens, visando à seleção das mais promissoras para avaliação das etapas seguintes e, consequentemente, para a recomendação de cultivares mais adaptadas às condições mineiras de cultivo. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar 171 linhagens que compuseram o EO no ano agrícola de 2007/2008. O ensaio foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Lambari, em solos de várzeas, sob irrigação por inundação contínua. O delineamento experimental foi o de Blocos Aumentados de Federer, utilizando quatro testemunhas: Jequitibá, Rio Grande, Ourominas e Seleta. Cada parcela foi constituída de 4 fileiras de plantas de 5 m de comprimento, espaçadas em 30 cm. As características avaliadas foram: produção de grãos, altura de plantas, floração, perfilhamento, aceitabilidade fenotípica, tipos de grãos e tolerância a doenças. A média geral do ensaio para a produção de grãos foi 4695 kg/ha, sendo que as 51 melhores linhagens apresentaram média de 6993 kg/ha, cerca de 2700 kg/ha superior à média das testemunhas. Em média a altura de plantas foi de 80 cm. A floração, de modo geral, oscilou de 90 a 114 dias, caracterizando os genótipos como sendo de ciclo médio. Quanto aos parâmetros perfilhamento, aceitabilidade fenotípica e tipos de grãos as linhagens que se destacaram em produtividade de grãos tiveram ótimos comportamentos, conferindo-as características agronômicas desejáveis. A incidência de doenças, neste ensaio, foi moderada para as brusones foliar e de panícula, e mancha estreita. Quanto à mancha-parda, escaldadura foliar e mancha-de-grãos, os genótipos foram caracterizados como sendo de pouca tolerância a estas doenças. Baseando-se nos resultados obtidos, 32 linhagens mais produtivas foram selecionadas para compor os Ensaios Comparativos Preliminares (ECP) em 2008/2009. (FAPEMIG).

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ENSAIO DE POPULAÇÃO F7 DE ARROZ IRRIGADO EM MINAS GERAIS, SAFRA 2007/08

CAILLET DORNELLES MARINHO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/), LUCAS KENJI TAKAMI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/), Plínio César Soares (Orientador/), Felipe Lopes da Silva (Co-orientador/)

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão, por meio do seu Programa de Melhoramento Genético de Arroz Irrigado, avalia, a cada ano, no Ensaio de População F7 (EPF7), diversas linhagens oriundas de famílias elites, visando à seleção das melhores, as quais são testadas no Ensaio de Observação do ano seguinte. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar 300 linhagens (15 famílias e 20 linhagens por família) que compuseram o EPF7 no ano agrícola de 2007/2008. O experimento foi implantado, em solos de várzeas, sob irrigação por inundação contínua, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Leopoldina. Foram avaliadas 20 linhagens de cada família, sendo um total de 15 famílias. Utilizou-se duas cultivares testemunhas como padrão de ciclo precoce (Jequitibá) e de ciclo médio (Ourominas). O delineamento experimental utilizado foi o de Blocos Aumentados de Federer e cada parcela foi constituída de uma fileira de plantas de 1,5 m de comprimento, espaçadas em 30 cm. As características avaliadas foram: produtividade de grãos, floração e perfilhamento. A produção média de grãos foi de foi 5048 kg/ha, sendo que 105 linhagens obtiveram produção acima de 5500 kg/ha. A média geral de floração para a cultivar Jequitibá foi de 97 dias e para a Ourominas foi de 117 dias, já para as linhagens a média foi de 108 dias, evidenciando ser estes genótipos de ciclo médio. Quanto ao perfilhamento, as linhagens apresentaram ótimo comportamento, mostrando-se ter características agronômicas desejáveis. Com base nas características avaliadas, mas principalmente na produtividade de grãos, 171 linhagens com produções de grãos variando de 4,4 (Linha 4-5) a 10,9 t/ha (Linha 14-13) foram selecionadas para comporem o Ensaio de Observação de Arroz Irrigado do ano agrícola 2008/2009. (FAPEMIG)

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ENSAIO HOMEOPÁTICO SOBRE PATOGENESIA EM ÁGUA

LUISA BASTOS RODRIGUES (Estagiário voluntário/UFV), VICENTE WAGNER DIAS CASALI (Orientador/UFV), FERNANDA MARIA COUTINHO DE ANDRADE MEDEIROS (Bolsista CNPq/UFV)

Em vista do grande aumento de dejetos residuários lançados nas águas, observa-se a perda gradual de sua qualidade. A demanda bioquímica de Oxigênio (DBO) na água determina indiretamente a concentração de matéria orgânica biodegradável por meio da demanda de oxigênio pela respiração microbiana. Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade da água tratada com preparado homeopático, por meio do indicador DBO. A água foi coletada em córrego, no município de Paula Cândido/MG. O experimento foi conduzido em janeiro de 2008, no Laboratório de Homeopatia II-Solos e Água, do Departamento de Fitotecnia/UFV. Foram utilizados frascos de DBO, com volume de 300 ml. Amostras de água (50 ml) foram diluídas em Água de Diluição (250 ml) sendo feita a leitura inicial de oxigênio dissolvido (OD inicial), por meio do equipamento portátil Oxímetro DM4P, marca Digimed. Após a leitura inicial as amostras foram incubadas em câmara de BOD a 20ºC por 5 dias ao abrigo da luz, quando foi realizada a leitura do OD final. O experimento foi instalado seguindo esquema fatorial (2X2), no delineamento de blocos casualizados, com 6 repetições. Os tratamentos constituíram-se da combinação de duas águas de diluição (com e sem oxigenação) com a aplicação de tratamento homeopático ou água destilada (testemunha). Antes da leitura de ODinicial foi aplicado o volume de 9 gotas/frasco de DBO do preparado homeopático Oxigênio 30CH. No tratamento testemunha foi aplicado igual volume de água destilada. O preparado homeopático causou aumento de 600% na DBO. Considerando a água de nascente experimentador sadio, os resultados indicam Patogenesia. Assim, Oxigênio 30CH seria indicado nos casos de água com elevada DBO. Concluí-se que a DBO é indicador de qualidade da água responsivo às preparações homeopáticas demonstrando o potencial da homeopatia no desenvolvimento de tecnologias que visem a recuperação de águas poluídas.

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ÉPOCA DE COLHEITA DOS FRUTOS E OCORRÊNCIA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L.)

LUCAS RODRIGUES FERREIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), RENATA PEREIRA LUZ (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PAULO CESAR HILST (Bolsista CNPq/UFV), EVELINE MANTOVANI ALVARENGA (Co-orientador/UFV), GLAUTER LIMA OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV)

A propagação do mamoeiro (Carica papaya L.) é feita por mudas obtidas de sementes que, frequentemente, apresentam germinação lenta e desuniforme, fato que tem sido atribuído à presença da sarcotesta e à dormência pós-colheita. Na prática, tem sido verificado que a intensidade de dormência destas sementes pode variar dependendo da época de colheita dos frutos. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes da UFV, tendo como objetivo relacionar a época de colheita dos frutos com a ocorrência de dormência nas sementes de mamão. Foram utilizados frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, colhidos no estádio 1 de maturação (até 15% da superfície externa com coloração amarela) em cinco diferentes épocas do ano: Julho e Novembro/2006 e Fevereiro, Maio e Setembro/2007. Os frutos permaneceram armazenados em ambiente de laboratório até atingirem o estádio 5 de maturação (mais de 75% da superfície externa com coloração amarela). Em cada época, foram obtidas sementes com e sem sarcotesta, que foram submetidas ao teste de germinação, conduzido sob temperatura alternada de 20-30°C (16h/8h, respectivamente), avaliando-se a porcentagem de plântulas normais aos 15 e 30 dias após a semeadura. Verificou-se que a presença da sarcotesta na semente diminui a velocidade e a porcentagem de germinação. Houve efeito da época de colheita do fruto na germinação das sementes, sendo que as sementes extraídas de frutos colhidos em Julho/2006 e Maio/2007 apresentaram dormência pós-colheita, o que não ocorreu com as sementes obtidas de frutos que amadureceram em épocas de temperaturas mais altas.

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ESTUDO DE CORRELAÇÕES ENTRE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE FISIOLÓGICA E VIGOR DE SEMENTES DE SOJA (Glycine Max L.).

CAMILA DE OLIVEIRA FIRMINO (Estagiário voluntário/UFV), WELISON ANDRADE PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), FILIPE LUÍS SAVIO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ALUIZIO BOREM DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

Nas etapas iniciais de um programa de melhoramento, requisitos primordiais são buscados, como a variabilidade genética na população, condição essencial para a obtenção de ganhos genéticos. Além de variabilidade, a formação de grupos de dissimilaridade e o estudo das correlações entre as características têm permitido o planejamento de hibridações promissoras num programa de melhoramento e a utilização pelo melhorista da seleção indireta como recurso. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi conhecer as correlações fenotípicas existentes entre diferentes características relacionadas à qualidade e ao vigor de sementes de soja. Para tanto, foram avaliadas, em 14 cultivares de soja, as características: teor de água; germinação; comprimento médio (e relativo) de hipocótilo, radícula e total; matéria seca inicial e remanescente das sementes; mobilização de reservas das sementes; taxa de redução de reservas e, eficiência na conversão reserva-plântula. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, ao teste de médias de Scott e Knott ao nível de 5% de probabilidade e uma matriz de correlações entre as características estudadas foi obtida. Entre os resultados mais importantes, dois genótipos foram agrupados como superiores aos demais na eficiência em conversão reserva-plântula. Foram encontradas correlações altas e positivas entre o peso seco de sementes, redução de reserva de sementes e peso de massa seca de plântulas, ou seja, sementes mais pesadas mobilizam mais reservas formando plântulas com mais peso seco. Contudo, correlação negativa foi encontrada entre redução de reserva e eficiência na conversão reserva-plântula. Existindo genótipos superiores aos demais neste último aspecto, e as correlações positivas e negativas discutidas, é plausível sugerir a seleção de linhagens que tenham sementes graúdas, com maior eficiência na conversão reserva-plântula.

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ESTUDO DO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS NA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE LOTES DE SEMENTES DE SOJA (Glycine max L.) CAMILA DE OLIVEIRA FIRMINO (Estagiário voluntário/UFV), WELISON ANDRADE PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), FILIPE LUÍS SAVIO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ALUIZIO BOREM DE OLIVEIRA (Orientador/UFV)

Duas associações mundiais que congregam tecnologistas de sementes, a International Seed Testing Association e a Association of Official Seed Anlysts, sugerem o teste de comprimento de plântulas na avaliação da qualidade de lotes de sementes, mas recomendam metodologias diferentes para a obtenção do comprimento médio da parcela. A ISTA leva em conta o número de sementes colocadas para germinar, enquanto a AOSA considera o número de plântulas mensuradas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comprimento de plântulas na investigação do vigor de sementes de 14 cultivares comerciais de soja [CD202, CD206, CD211, CD217, CD219, UFV16, UFV18, UFV19, UFVTN103, UFVTN105, MONARKA, MSOY8605, CONFIANÇA e EMGOPA315] de acordo com estas duas associações. Foram realizados os testes de germinação, comprimento de plântulas, peso de matéria seca e mobilização de reservas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial com quatro repetições sendo os dados submetidos à analise de variância e ao teste de médias de Scott e Knott ao nível de 5% de probabilidade. A análise de acordo com a ISTA foi mais sensível ao identificar diferenças entre as cultivares em relação ao vigor, mesmo porque, este valor foi função da porcentagem de germinação, mas a AOSA possibilitou observar o potencial de crescimento de genótipos que tiveram baixa porcentagem de germinação. Perante a ISTA o genótipo CD202, teve o pior desempenho em comprimento de plântulas, mas conforme a AOSA este genótipo possui comprimento de plântula semelhante a vários outros genótipos. Conforme a AOSA, os genótipos não diferiram entre si em relação ao comprimento médio de radícula. Assim, adotar as duas metodologias de avaliação do comprimento das plântulas possibilitou dois pontos de vista distintos em relação aos genótipos estudados: um referente ao vigor atual do lote de sementes e outro ao potencial genético do cultivar.

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GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PINHÃO-MANSO (Jatropha curcas L.) EM DIFERENTES SUBSTRATOS E TEMPERATURAS

LUCAS RODRIGUES FERREIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RENATA PEREIRA LUZ (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), LUIZ ANTONIO DOS SANTOS DIAS (Co-orientador/UFV), PAULO CESAR HILST (Bolsista CNPq/UFV), MARCOS MORAIS SOARES (Não Bolsista/UFV), GLAUTER LIMA OLIVEIRA (Bolsista CAPES/UFV) O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma planta que vem adquirindo grande importância devido à possibilidade de sua utilização como insumo para a produção de bioconbustível. Por ser de recente utilização, as informações referentes às condições ideais para a germinação das sementes desta espécie ainda não são conclusivas, não permitindo estabelecer a metodologia mais adequada para a condução do teste de germinação. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer a temperatura e o substrato mais adequados para a germinação das sementes de pinhão-manso. O experimento foi conduzido no laboratório de sementes d do DFT/UFV. Foram utilizadas sementes de pinhão-manso de um lote com 8,5% de umidade, colhidas em fevereiro de 2008. As sementes, em oito sub-amostras de 25 sementes, foram semeadas em rolo de papel toalha e entre areia. Após a semeadura, foram mantidas em germinadores regulados às temperaturas constantes de 20, 25 e 30°C e alternada de 20-30ºC (16 horas a 20ºC e 8 horas a 30ºC, a cada 24 horas). As variáveis analisadas foram primeira contagem da germinação, germinação final, comprimento de hipocótilo e matéria seca total da plântula. Foram definidos ainda os critérios para a classificação das plântulas em normais e anormais. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 2 (substratos) x 4 (temperaturas), procedendo-se a análise de variância dos dados. A comparação das médias dos tratamentos foi feita pelo teste de Tukey (P<0,05). A temperatura de 30ºC é a mais adequada para a realização do teste padrão de germinação em substrato areia. Em rolo de papel, não houve diferença estatística entre as temperaturas testadas. Para ambos os substratos, as contagens do teste de germinação devem ser feitas aos 7 e 12 dias após a semeadura.

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INDUÇÃO E ESTUDO ANATÔMICO DA CALOGÊNESE EM MACAÚBA (Acrocomia aculeata)

ELISA MONTEZE BICALHO (Bolsista IC /projeto/UFV), MYCHELLE CARVALHO (Bolsista FAPEMIG/UFV), CANDIDA ELISA MANFIO (Bolsista CNPq/UFV), MARILIA CONTIN VENTRELLA (Co-orientador/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV)

A macaúba (Acrocomia aculeata) é uma palmácea cujo óleo proveniente do fruto pode ser utilizado como biodiesel. No entanto, a produção em grande escala deste óleo depende do cultivo racional da macaúba, o que deve ser feito utilizando-se mudas de alta qualidade genética. Um dos caminhos para se obter estas mudas é a clonagem de plantas elites. Porém, devido a características morfológicas desta espécie, a clonagem só é possível através de cultura de tecidos, via embriogênese somática. Esse trabalho objetivou induzir calos embriogênicos em embriões zigóticos de macaúba e estudá-los anatomicamente. Amêndoas de macaúba foram manipuladas em câmara de fluxo laminar para se retirar os embriões zigóticos após a seguinte assepsia: hipoclorito de sódio (NaClO) 2,5% por doze horas, solução de fungicida 3,0 g/L por vinte minutos e hipoclorito de sódio (NaClO) 6,0% por vinte minutos. Os embriões foram colocados em tubos de ensaio em meio de cultivo contendo sais de Y3, suplementado com 2,4-D ou 2,4-D e putrescina, perfazendo dois tratamentos e dez repetições. Os explantes foram mantidos no escuro por trinta dias. Em 0, 10, 20 e 30 dias foram retirados amostras dos tratamentos para estudo anatômico. Durante a execução do experimento, contaminações biológicas não foram observadas, do que se pode concluir que a assepsia empregada foi eficiente. Aos dez dias, os embriões já haviam intumescido. Cortes anatômicos demonstraram desorganização celular do explante e maior número de células em divisão no tratamento com 2,4-D e putrescina. Células em divisão foram notadas nas regiões subepidérmicas e próximas aos cordões de procâmbio. Aos vinte dias, as divisões celulares aumentaram o que resultou provavelmente no aumento do número de camadas celulares no explante. Aos trinta dias o explante pôde ser classificado como calo nodular. Pode-se concluir que a presença da putrescina acelera o processo de calogênese em embriões zigóticos de macaúba.

 

 

 

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INFLUÊNCIA DA PEROXIDASE E DA POLIFENOLOXIDASE NA OCLUSÃO XILEMÁTICA DE INFLORESCÊNCIAS Heliconia bihai

LUCILENE SILVA DE OLIVEIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FERNANDO LUIZ FINGER (Orientador/UFV), ADRIANA ANDRADE GUIMARAES (Bolsista CNPq/UFV)

As helicônias são inflorescências tropicais que apresentam grande variabilidade de cores, formas e tamanho. Atualmente vem se consolidando no mercado de flores de corte em virtude de sua beleza, exoticidade e relativa rusticidade. No entanto, para fortalecer o seu papel no mercado mundial, alguns entraves em sua vida pós-colheita precisam ser solucionados, tais como: a baixa absorção de água, a alta taxa transpiratória e a sensibilidade à injúria por frio. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das enzimas oxidativas, polifenoloxidase e peroxidase, na obstrução xilemática de inflorescências Heliconia bihai, visto que estas são estimuladas após o corte da haste. As inflorescências de Helicônias foram colocadas em soluções de pulsing com 2- Mercaptoetanol nas concentrações de 0; 5,0 mM; 10 mM e 15 mM durante cinco horas e depois colocadas em sacos plásticos utilizados para acondicionar produtos hortícolas sob condições de temperatura de 13 °C e umidade relativa de 90-95% em câmaras frias por um período de 24 horas. Foi verificado que a interação entre os fatores estudados (concentrações de 2-mercaptoetanol x períodos de armazenamento) não influenciou a atividade da polifenoloxidase e em relaçãoa atividade da peroxidase, esta foi reduzida quando as hastes foram submetidas à solução de pulsing com o 2-mercaptoetanol, nas concentrações de 10 e 15 mM. Apesar do uso 2-mercaptoetanol ter reduzido a ação da peroxidase, não houve aumento na vida pós-colheita das hastes, o que indica que a oclusão xilemática no caso de Heliconia bihai não esta relacionado com a ação enzimática da polifenoloxidase e da peroxidase.

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LIXIVIAÇÃO DO HERBICIDA OXYFLUORFEN NO PERFIL DE DIFERENTES SOLOS

CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista IC /projeto/UFV), WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV), Leonardo David Tuffi Santos (Co-orientador/), MILER SOARES MACHADO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FREDERICO ALFENAS SILVA VALENTE PAES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

A compreensão da dinâmica do oxyfluorfen, cujas características do solo controlam sua movimentação e persistência, é importante para o uso racional do herbicida no manejo de plantas daninhas. Assim, objetivou-se determinar o potencial de lixiviação do oxyfluorfen pela água da chuva no perfil de três solos: um franco-arenoso, com pH 5,84 (solo A) e dois solos argilosos, um com 9,0 dag kg-1 de matéria orgânica (MO) e pH 5,52 (solo B) e outro com 4,43 dag kg-1 de MO e pH 4,73 (solo C). Colunas de PVC de 10 cm de diâmetro e 30 cm de comprimento foram devidamente montadas e preenchidas com os solos previamente à aplicação do oxyfluorfen nas doses de 0,72 Kg ha-1 e 1,08 kg ha-1, e mantidas em ambiente protegido. Após a aplicação foram simuladas duas chuvas de 40 mm com intervalo de 24 horas. Foram utilizadas plantas de sorgo (Sorghum bicolor) como espécie bioindicadora para verificar a lixiviação do produto ao longo do perfil dos solos, cultivadas nas colunas durante 15 dias após a emergência das plântulas. Observou-se que no solo A, quando aplicada a menor dose do herbicida, a produção de massa seca das plantas de sorgo em relação à testemunha foi afetada somente nos primeiros 2,5 cm e na maior dose o herbicida embora tenha concentrado na camada superficial (2,5 cm), afetou a produção de massa seca até os 17,5 cm. No solo B em ambas as doses a massa seca das plantas de sorgo praticamente não foram afetadas pelo oxyfluorfen em nenhuma profundidade. No solo C o acúmulo de massa seca em relação à testemunha foi discretamente afetado até os 20 cm na menor e até 2,5 cm na maior dose aplicada. Conclui-se que o oxyfluorfen apresentou baixo potencial de lixiviação nos três solos estudados.

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LIXIVIAÇÃO DO PICLORAM EM COLUNAS DE SOLO.

GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Coordenador/UFV)

Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de lixiviação do picloram em solos Argissolo franco argilo-arenoso e Latossolo argiloso com diferentes valores de pH. Para isso, utilizaram-se colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento as quais foram preenchidas com amostras do Argissolo franco argilo-arenoso (pH 5,9) e do Latossolo argiloso (pH 4,1 e 4,9). Após o umedecimento dos solos nas colunas até à capacidade de campo, no topo dessas aplicou-se o picloram na dose de 160 g ha -1 e, 24 horas após, fez-se a lixiviação do herbicida utilizando chuvas simuladas de 40, 80 e 120 mm. Quarenta e oito horas após aplicação das chuvas as colunas foram colocadas na posição horizontal, fazendo uma abertura lateral ao longo dessas, onde foi semeada a espécie indicadora (Cucumis sativus). Aos 21 dias, após a emergência das plantas indicadoras, fizeram-se as avaliações do experimento atribuindo-se notas do grau de intoxicação das plantas pepino pelo picloram (escala de 0 a 10) e também da massa fresca acumulada dessas plantas, considerando os diferentes tratamentos e profundidades dos solos nas colunas em intervalos de 5 cm. Os resultados evidenciaram que o pH do solo influenciou o crescimento das plantas de pepino sendo este menor  em solos com pH mais baixo. Quanto a lixiviação do picloram, apesar deste herbicida ter reduzido ao longo de todas as colunas, independente do tipo de solo e do pH, o acúmulo de matéria fresca pelas plantas indicadoras cultivadas quando comparadas às cultivadas nas colunas que não receberam o herbicida foi mais evidente nos solos com maiores valores de pH. Concluiu-se que o picloram possui alto potencial de lixiviação nos solos estudados e que o risco desse herbicida atingir grandes profundidades no perfil do solo é maior ainda, quando aplicados em solos com altos valores de pH.

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MAPA GENÉTICO PARCIAL DO CAFÉ E LOCALIZAÇÃO DE GENES ENVOLVIDOS NA RESISTÊNCIA DO CAFEEIRO À FERRUGEM

ALINI PERON WAQUIM (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), NEY SUSSUMU SAKIYAMA (Orientador/UFV), Eveline Teixeira Caixeta (Co-orientador/UFV), EUNIZE MACIEL ZAMBOLIM (Co-orientador/UFV), LAERCIO ZAMBOLIM (Co-orientador/UFV)

Os cafeeiros da espécie Coffea arabica são reconhecidos principalmente pela superioridade de qualidade da bebida. Entretanto, são suscetíveis à ferrugem do cafeeiro causada por Hemileia vastatrix. O uso de cultivares melhoradas é considerado o controle mais eficiente do ponto de vista econômico e ambiental. Visando dar suporte a obtenção de cultivares resistentes, este trabalho teve como objetivo construir mapa parcial de ligação genética do cafeeiro e localizar genes de resistência à ferrugem. Em estudos anteriores, observou-se que a fonte de resistência HT UFV 440-22 contém um gene dominante e dois recessivos envolvidos na resistência a raça II da ferrugem. Portanto, no presente trabalho, esta fonte foi cruzada com a cultivar suscetível Mundo Novo UFV 2190-100 e a população F2

resultante foi utilizada para construir o mapa. Inicialmente, 452 primers RAPD e 158 primers SSR foram testados nos genitores. As bandas polimórficas, fortes e nítidas dos marcadores RAPD foram selecionados para serem utilizados em todos os 154 indivíduos da população F2, visto que, um dos maiores problemas do RAPD é a baixa reprodutibilidade dos resultados. Assim, foram usados 35 primers, que deram origem a 59 bandas polimórficas entre os genótipos, sendo 24 no Híbrido Timor UFV 440-22 e 35 no Mundo Novo UFV 2190-100. Utilizando o padrão de presença/ausência de bandas entre os genótipos da população, o mapa de ligação foi construído, sendo formado por 11 grupos de ligação. O intervalo médio entre os marcadores foi de 21,05 cM, sendo encontrado um intervalo mínimo e máximo entre os marcadores de 7,29 cM e 38,39 cM, respectivamente. Dos marcadores SSR testados, 29 foram polimórficos entre os genitores e serão futuramente incorporados no mapa para aumentar a densidade de marcas. Dos três genes de resistência envolvidos com a resistência do HT UFV 440-22, um foi incorporado no mapa.

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MICORRIZAÇÃO E NODULAÇÃO EM SOJA TRANSGÊNICA APÓS APLICAÇÕES SEQUENCIAIS DE GLYPHOSATE

MARCO ANTONIO MOREIRA DE FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista do PIBEX/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), EDUARDO FERREIRA DE PAULA LONGO (Estagiário voluntário/UFV), BRUNO CÉZAR BASSO (Estagiário voluntário/UFV), MAURICIO DUTRA COSTA (Colaborador/UFV), MARCELO RODRIGUES DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Orientador/UFV)

Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de aplicações seqüenciais de glyphosate sob a micorrização, nodulação e teor foliar de nitrogênio em plantas transgênicas de soja resistente ao glyphosate. O experimento foi realizado em um Argissolo Vermelho-Amarelo, sendo o cultivo da soja, BRS Favorita RR (Roundup Ready), realizado em sistema de semeadura direta. O delineamento empregado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliados os efeitos da aplicação de inseticida + fungicida e, nas subparcelas, os efeitos dos manejos de plantas daninhas sobre a colonização micorrízica, a nodulação e o teor foliar de nitrogênio nas plantas de soja transgênica resistente ao glyphosate. Observou-se redução na matéria seca dos nódulos produzidos pela soja quando submetida ao manejo de plantas daninhas com aplicação de glyphosate associada às aplicações de endossulfan + tebuconazole. A colonização micorrízica das raízes de plantas da soja não foi afetada pela aplicação do glyphosate, independentemente da aplicação de endossulfan + tebuconazole. Os teores foliares de nitrogênio nas plantas de soja permaneceram inalterados com a aplicação dos agrotóxicos. De maneira geral, o glyphosate não foi prejudicial aos microrganismos simbiontes de plantas de soja transgênicas resistente ao glyphosate, em condições de campo.

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MOBILIDADE DO HERBICIDA ISOXAFLUTOLE EM DIFERENTES SOLOS

WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista IC /projeto/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Colaborador/UFV), LEONARDO DAVID TUFFI SANTOS (Co-orientador/), FREDERICO ALFENAS SILVA VALENTE PAES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

O movimento de um herbicida no perfil do solo interfere no seu comportamento e compromete seu desempenho no controle de plantas daninhas. Dessa forma, objetivou-se avaliar a mobilidade do isoxaflutole no perfil de um solo franco-arenoso (solo A) e dois solos argilosos, um com 9,0 dag/Kg de matéria orgânica (MO) (solo B) e outro com 4,43 dag/Kg de MO (solo C). As doses de 0,113 Kg ha-1 e 0,169 Kg ha-1 de isoxaflutole foram aplicadas na superfície de colunas de PVC com 10 cm de diâmetro e 30 cm de comprimento, previamente montadas e preenchidas com os solos. Após a aplicação foram simuladas duas chuvas de 40 mm com intervalo de 24 horas, respeitando o período de infiltração em cada solo. Após 48 horas, as colunas de PVC foram colocadas na posição horizontal e a lateral do tubo marcada de 2,5 em 2,5 cm, sendo semeadas ao longo da coluna sementes de sorgo (Sorghum bicolor), usado como bioindicador da presença do herbicida. O ensaio foi conduzido em ambiente protegido em delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições. Realizaram-se avaliações de intoxicação visual e massa seca da parte aérea das plantas de sorgo, coletadas 15 dias após a germinação. Detectou-se no solo A movimentação descendente do herbicida até 25,0 e 22,5 cm para a menor e maior dose aplicadas, respectivamente. No solo B a produção de massa seca em relação à testemunha foi afetada ao longo de toda a coluna nas duas doses aplicadas, enquanto que para o solo C na menor dose detectou-se resíduo do isoxaflutole até os 25 cm e na maior dose ao longo de toda coluna. O isoxaflutole apresentou elevado potencial de lixiviação nos três solos o que pode contaminar o lençol freático. Além disso, maior atividade do herbicida foi observada no solo de textura franco-arenosa.

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NÍVEIS DE NITROGÊNIO E QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE TRIGO

LUIZ FERNANDO FAVARATO (Bolsista FUNARBIC/UFV), VALTERLEY SOARES ROCHA (Orientador/UFV), MOACIL ALVES DE SOUZA (Co-orientador/UFV), MARCELO CURITIBA ESPINDULA (Não Bolsista/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL (Não Bolsista/UFV), GUILHERME DE SOUSA PAULA (Estagiário voluntário/UFV), JUAREZ CAMPOLINA MACHADO (Não Bolsista/UFV), JOSIANE CRISTINA DE ASSIS (Não Bolsista/UFV), LISANDRA MAGNA MOURA (Estagiário voluntário/UFV)

Empresas produtoras de sementes têm monitorado todas as fases do processo produtivo das sementes, buscando fornecer ao mercado um produto com alta qualidade. Um dos aspectos que vem recebendo atenção especial por parte das empresas produtoras de sementes é o controle da qualidade fisiológica. Um dos fatores que parece influenciar a qualidade fisiológica das sementes é a adubação nitrogenada utilizada durante a produção. No entanto, os trabalhos existentes nessa área são poucos e os resultados inconsistentes. Diante disso, objetivou-se com este trabalho verificar o efeito da adubação nitrogenada sobre a qualidade fisiológica de sementes de trigo (Triticum aestivum L.). O experimento foi realizado na Universidade Federal de Viçosa no período de 15 de Janeiro a 23 de Maio de 2008. Foram realizados testes de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, lixiviação de potássio, emergência em campo, massa de mil sementes, massa do hectolitro e quantificação do potássio e nitrogênio total. Constatou-se que a germinação das sementes submetidas ao envelhecimento acelerado e o nitrogênio total das sementes aumentaram, enquanto que a massa de mil sementes, massa do hectolitro e lixiviação de potássio reduziram de forma linear com a elevação das doses de nitrogênio (0 a 150 kg de N/ha). As outras características avaliadas não foram influenciadas pelas doses de nitrogênio.

 

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PRODUÇÃO E QUALIDADE DE PLANTAS DE PIMENTAS ORNAMENTAIS COMESTÍVEIS CULTIVADAS EM VASO SOB FERTIRRIGAÇÃO  

DANIEL ZIMMERMANN MESQUITA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FILIPE DE OLIVEIRA COTA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOSE GERALDO BARBOSA (Orientador/UFV), JANAINA MIRANDA BARBOSA (Estagiário voluntário/UFV), FERNANDO LUIZ FINGER (Colaborador/UFV), ANA MARIA MAPELI (Não Bolsista/UFV)

O cultivo de espécies ornamentais comestíveis com atributos medicinais, e mesmo condimentares, em vaso está se tornando cada vez mais comum, constituindo-se em uma agradável opção de lazer. Dentro deste grupo, o cultivo de pimentas ornamentais (Capsicum annuum sp.) em vaso tem se expandido em função da diversidade de cores e forma dos frutos, e, particularmente do porte, o que possibilita uma harmonia de vaso que atrai o consumidor. Desta forma, 8 genótipos de pimentas com potencial ornamental (Nande, Fafá , Malagueta, Roxa, Dinha, Olho de peixe, Bico e MG302) foram cultivados em vaso sob diferentes concentrações de soluções nutritivas (Barbosa 50%, 100% e 150%), utilizando-se o delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas. Foram avaliados o ciclo, altura e diâmetro das plantas e o número, comprimento, diâmetro e matérias frescas e secas dos frutos. Maior produção de frutos foi obtida sob cultivo em maiores concentrações de solução nutritiva, exceto na variedade Nande, que não apresentou diferença de produção de frutos em relação às concentrações. Para se obter maior harmonia de vaso e efeito ornamental, as variedades Roxa, Dinha e Olho de Peixe devem ser cultivadas usando-se a solução nutritiva na concentração 100%, uma vez que nessas condições de cultivo as plantas apresentaram diâmetro de copa e altura ideais. As demais variedades devem ser cultivadas com solução nutritiva de concentração 50%, já que a diferença nas concentrações da solução nutritiva não interferiu na altura de planta e diâmetros de copa.

 

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PRODUÇÃO E QUALIDADE DOS GRÃOS DE CAFEEIROS (Coffea arabica L.) SUBMETIDOS A DUAS FORMAS DE FORNECIMENTO DE ZINCO

MARCELO CÉSAR ROSA LARA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), HERMINIA EMILIA PRIETO MARTINEZ (Orientador/UFV), YONARA POLTRONIERI NEVES (Bolsista FAPEMIG/UFV), LEONARDO CORRÊA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

O Zinco (Zn) é um elemento essencial ao cafeeiro e desempenha diversos papéis no metabolismo da planta. As vias de suprimento mais usuais, solo e foliar, na maioria das vezes apresentam baixa eficiência. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do fornecimento de Zn a cafeeiros, através da inserção de comprimidos de sais de Zn no tronco na produtividade das plantas e qualidade dos grãos. O experimento foi instalado em novembro de 2006 em Viçosa, MG, utilizando-se a espécie Coffea arabica L. cv Catuaí Vermelho, com 10 anos de idade. A parcela útil foi constituída de quatro plantas em espaçamento de 3x1 m. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram: T0 (testemunha, sem Zn), T1 (pulverização foliar de sulfato de zinco a 0,4%), T2 (comprimidos de 1,8g de sais de Zn) e T3 (comprimidos de 3,0g de sais de Zn). A colheita do ano agrícola 2006/2007 foi convertida em sacas de café beneficiado por hectare (sc ben ha -1). Os frutos destinados a avaliação da qualidade foram colhidos separadamente, sendo amostrados somente frutos no estágio de maturação cereja. Após o beneficiamento dos grãos retiraram-se amostras para efetuar a classificação da qualidade do café. Avaliaram-se a acidez total titulável (ATT), o pH, o índice colorimétrico (IC), a lixiviação de potássio (LK) e a condutividade elétrica (CE) dos grãos de café. Os parâmetros avaliados foram comparados pelo Teste Tukey a 5%. As produtividades alcançadas pelos tratamentos T0, T1, T2 e T3 foram de 106,3; 135,4; 154,0 e 127,7 sc ben ha-1 respectivamente. Embora não tenha sido observada diferença significativa na produtividade entre os tratamentos, os grãos do T0 apresentaram maiores CE e LK que os demais tratamentos indicando um possível efeito do Zn na qualidade dos grãos.

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SELEÇÃO DE GENÓTIPOS DE MILHO (Zea mays L.) QUANTO À COMPOSIÇÃO DE CAROTENÓIDES NO GRÃO PARA BIOFORTIFICAÇÃO

MATHEUS WILSON LOUVEM VIANNA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ALUIZIO BOREM DE OLIVEIRA (Orientador/UFV), WILTON SOARES CARDOSO (Bolsista CNPq/UFV), FILIPE LUÍS SAVIO (Estagiário voluntário/UFV)

Os pigmentos carotenóides, precursor de vitamina A, encontrados nas plantas, microorganismos e alguns animais são alvo de vários estudos em nutrição humana. A deficiência nutricional por vitamina A causa sérios problemas a saúde, sendo a cegueira noturna mais frequente em crianças. A variabilidade para o perfil de carotenóides e suas concentrações já foi observada para variedades e demais genótipos de milho, sugerindo a possibilidade de melhoramento para aumento do teor de carotenos. A caracterização da variabilidade genética existente para a seleção de genitores potenciais para o desenvolvimento de genótipos de milho biofortificados e a avaliação da interação genótipo x ambiente para esta característica, são etapas cruciais para o desenvolvimento de cultivares de milho biofortificados. Este trabalho objetivou caracterizar 134 genótipos quanto ao teor e perfil de carotenóides. O plantio dos genótipos foi realizado nas cidades de Viçosa, Coimbra e Sete Lagoas nos anos 2006/07 e 2007/08, com duas repetições, em áreas isoladas adotando-se um manejo convencional para a cultura do milho. Realizou-se a quantificação do teor de carotenóides totais, carotenos e xantofilas pelo método espectrofotométrico. Todas as amostras foram analisadas em duplicata, onde as com maiores teores de carotenóides totais foram reavaliadas para perfil de carotenóides através do método cromatográfico (HPLC), quantificando α e β-caroteno, luteína, zeacaroteno, zeaxantina e β-criptoxantina. Os resultados das análises químicas para os teores de teor de carotenóides totais, carotenos, monohidroxilados e xantofilas (diidroxilados), expressos em µg/g (base fresca), foram avaliados por análise multivariada através de técnicas de agrupamento pelo método de otimização de Tocher, utilizando como medida de dissimilaridade a distância Euclidiana Média. Observaram-se os seguintes resultados médios; carotenóides totais 22,34 µg/g; carotenos 2,55 μg/g; xantofilas monohidroxiladas 3,86 µg/g e xantofilas diidroxiladas 16,88 µg/g. A variabilidade existente para perfil de carotenóides no germoplasma estudado evidencia seu potencial para o melhoramento genético visando a biofortificação.

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SELEÇÃO DE LINHAGENS DE MILHO EFICIENTES NO USO DE NITROGÊNIO POR MEIO DE CARACTERÍSTICAS RADICULARES

JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), ITALO STEFANINE CORREIA GRANATO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODRIGO OLIVEIRA LIMA (Bolsista CNPq/UFV), LUCIMAR RODRIGUES DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV), JOAO CARLOS CARDOSO GALVAO (Orientador/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Colaborador/UFV), YURI HILTON ALVES (Estagiário voluntário/UFV), TIAGO TEIXEIRA VIANA BARROS (Estagiário voluntário/UFV), LEANDRO TONELLO ZUFFO (Estagiário voluntário/UFV)

O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens de milho eficientes no uso de nitrogênio (EU) a partir de características morfológicas de raiz. O ensaio foi instalado na casa de vegetação do Programa Milho® - UFV, em agosto de 2007, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado com duas repetições. Foram avaliadas 30 linhagens endogâmicas de milho, provenientes do banco de germoplasma do Programa Milho®, semeadas em vasos de 2,5 dm³, preenchidos com areia lavada. As linhagens foram avaliadas em duas condições distintas quanto à dose de nitrogênio, alto N (quantidade de N necessária para suprir sua exigência nutricional) e baixo N (quantidade insignificante de N, de acordo com sua exigência nutricional), com o fornecimento de 250 ml vaso-1, a cada quatro dias, de solução de Hoagland, modificada quanto à disponibilidade de N. As plantas foram colhidas no estádio da quarta folha completamente desenvolvida e foram avaliadas: as matérias secas da parte aérea (MSA), da raiz (MSR) e total (MST), relação partes raiz/aérea (RRA), volume de raízes (VRA), número de raízes (NRA) e comprimento de raízes (CPR). Apenas as características de matéria seca (MSA, MSR, MST) foram significativas. Os valores a seguir, referentes à EU de cada linhagem, são informados nos ambientes de alto e baixo N, respectivamente, e estão em g de MST por mg de N suprido às plantas (g/mg). As linhagens 23 (EU=388,3 / 1,62), 26 (EU=316,4 / 1,39) e 29 (EU=370,2 / 1,39), foram as que apresentaram maior EU e as linhagens 1  (EU=167,3 / 0,67), 2 (EU=122,9 /  0,51) e 5 (EU=163,5 / 0,56), apresentaram menor EU. A análise das características mostrou que MSA, MSR e MST são as características secundárias mais adequadas como critérios na seleção de linhagens.

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SINTOMAS DE TOXIDEZ DE NITROGÊNIO E PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA DE PIMENTÃO EM FUNÇÃO DA DOSE E FONTE DE NITROGÊNIO

FELIPE RODRIGUES REIGADO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), TIAGO ALVES DE OLIVEIRA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), SANZIO MOLLICA VIDIGAL (Orientador/), PAULO ROBERTO GOMES PEREIRA (Co-orientador/UFV), MARIALVA ALVARENGA MOREIRA (Colaborador/)

A quantidade aplicada de nitrogênio (N) no momento do plantio ou em cobertura é variável. Como resultados podem ocorrer condições de deficiência ou toxidez de N. No caso de toxidez nutricional não tem sido possível definir com precisão os sintomas típicos. Assim, os objetivos deste trabalho foram descrever os sintomas de toxidez de N e avaliar a massa da matéria seca da parte aérea de pimentão em função de dose e fonte de N. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na EPAMIG, no delineamento em blocos casualizados, com três repetições. O transplantio das mudas, cultivar Etna foi realizado 03/07/08, em vasos de 3 dm3 de solo. Os tratamentos consistiram de quatro doses de N (0; 150; 300 e 450 kg ha-1) aplicadas apenas 20% aos 18 dias após o transplantio (DAT) nas quatro fontes de N (Uréia; nitrato de sódio, nitrito de sódio e sulfato de amônio). Aos 22 DAT foi feito descrição dos sintomas de toxidez de N na parte aérea. A parte aérea foi colhida, aos 29 DAT e seca em estufa de circulação forçada de ar, 70ºC, determinou a massa da matéria seca. Na dose de 150 kg ha-1 apenas o nitrito apresentou escurecimento e morte apical do caule, e folhas necrosadas. Na dose de 300 kg ha-1 nitrato apresentou folhas murchas, clorose internerval nas folhas novas; nitrito apresentou os sintomas semelhantes à dose 150 kg ha-1, porém com maior intensidade e a uréia apresentou folhas murchas. Na dose de 450 kg ha-1 independente da fonte houve murcha e necrose das folhas. A produção de massa da matéria seca da parte aérea decresceu com aumento de dose de N. O nitrito de sódio e uréia obtiveram menor massa da matéria seca da parte aérea do pimentão.

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TEORES DE NUTRIENTES NA MASSA SECA DE PLANTAS DE  LIMOEIRO CRAVO ADUBADO COM DUAS FONTES DE FERTILIZANTES. 

DANIEL LUCAS MAGALHÃES MACHADO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PEDRO HENRIQUE MONTEIRO MATARAZZO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), TIAGO BARBOSA STRUIVING (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CÍCERO CARTAXO DE LUCENA (Bolsista FAPEMIG/UFV), DALMO LOPES DE SIQUEIRA (Orientador/UFV), GEOVANNI LACERDA SANTOS (Estagiário voluntário/)

O conhecimento das necessidades nutricionais da planta, bem como sua resposta a aplicação de fertilizantes, é fundamental para garantir a produção econômica de porta-enxertos vigorosos, em um curto espaço de tempo. A produção de mudas em tubetes normalmente necessita de complementação com adubações de cobertura e ou foliares. A utilização de fertilizantes de liberação lenta assim como o uso de fertilizantes orgânicos é uma alternativa  promissora, uma vez que reduzem as perdas por lixiviação, volatilização e evita toxidez e a salinidade das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de fertilizantes orgânico Humato-Macota® e fertilizante de liberação lenta Osmocote®, sobre os teores de nutrientes na matéria seca do limoeiro ‘Cravo’. O experimento foi conduzido no setor de Fruticultura, localizado no Campus da UFV, no período de 21/05 a 21/08 de 2007. Foi usado esquema fatorial com um tratamento adicional (4 x 4 + 1) e 4 repetições com parcelas constituídas por 12 mudas. O fatorial constituiu de quatro concentrações do fertilizante Humato-Macota® (0, 1, 2 e 3%) aplicado no substrato durante a semeadura e quinzenalmente, via pulverização foliar, nas mesmas concentrações. O tratamento adicional constituiu apenas da aplicação de 5,0 kg.m -3 da fórmula 18-05-09 do fertilizante Osmocote® durante a semeadura. Noventa dias após a semeadura, as plantas foram coletadas e realizadas a determinação dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn e Mn). Os maiores teores de nutrientes foram encontrados na dosagem combinada de 1% de Humato-Macota no substrato e 1% complementado via pulverização foliar. Apesar de haver suprido as necessidades das plantas quanto aos demais nutrientes, o fertilizante orgânico não supriu as exigências de nitrogênio. Conclui-se que o fertilizante orgânico aplicado isoladamente não supre a necessidade de N para o limoeiro Cravo. (CNPq).

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USO DE VARIÁVEIS INDICADORAS NA ANÁLISE DE EXPERIMENTOS ENVOLVENDO FATORES QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS

MÔNICA DA SILVA PONTES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUIZ ALEXANDRE PETERNELLI (Orientador/UFV), CARINA DE OLIVEIRA ANONI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), RANULFO CALDAS PEREIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

Experimentos fatoriais com um fator qualitativo e um quantitativo são comuns na área de Ciências Agrárias. Usualmente, ajusta-se um modelo de regressão para cada tratamento quando a interação entre os fatores é significativa, de maneira que, ao final todas as equações ajustadas são agrupadas em um único gráfico, o que, dependendo do número de equações necessárias, torna-se um procedimento muito trabalhoso. Por necessitar de um pequeno número de procedimentos em software estatísticos o uso de variáveis indicadoras (variáveis dummy) é uma ferramenta que permite reduzir o número de análises realizadas. No entanto, seu uso é pouco conhecido pela maioria dos pesquisadores dessa área. Dessa forma, o propósito desse trabalho é apresentar como essas variáveis podem facilitar as análises associados a esse tipo de experimento em dois softwares estatísticos R e SAEG e seu uso junto com a técnica dos polinômios ortogonais. Para tal demonstração foram usados dados de literatura. Pode-se observar que o uso das variáveis dummy permitiu um menor número de análises nos dois softwares usados. Os polinômios ortogonais permitiram que apenas um modelo de regressão fosse ajustado podendo ser eliminado do modelo os termos não significativos sem a necessidade de uma segunda análise. Os dois softwares apresentaram o mesmo resultado, porém as análises foram mais simples no software R quando comparado ao SAEG. Portanto, o uso de variáveis indicadoras mostrou-se uma opção facilitadora para os pesquisadores das áreas de Ciências Agrárias independente do software usado. Para modelos mais parametrizados é aconselhável o uso de polinômios ortogonais junto as variáveis dummy. Variáveis dummy são mais facilmente aplicadas e interpretadas em experimentos onde os modelos polinomiais a serem ajustados para os diversos níveis do fator qualitativo são de mesmo grau.

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VARIABILIDADE DA ESPESSURA DO EPICÓTILO, DO ÚLTIMO INTERNÓDIO E DA ALTURA DA PLANTA NA CARACTERIZAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA [Glycine max (L.) Merrill]

PAULO VITOR FERREIRA DE ALMEIDA (Estagiário voluntário/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), ÍGOR VINÍCIUS TELES DE OLIVEIRA (Estagiário voluntário/UFV), ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), Rita de Cassia Teixeira (Colaborador/)

A distinguibilidade de cultivares de soja requerida à proteção é feita com base em trinta e oito descritores. Desta forma, o trabalho objetivou a caracterização de novos descritores para diferenciação de cultivares de soja. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, em condições de casa de vegetação, com semeadura realizada em janeiro de 2008. Os tratamentos foram constituídos de 20 genótipos de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri, dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por três plantas, cultivadas em vaso contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. Avaliaram-se as características: espessura do epicótilo e do ultimo internódio da planta no estádio R9. Os dados foram submetidos à análise estatística com o programa Genes. Verificou-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para todas as características analisadas. A média para espessura do ultimo entrenó variou de 1,03 mm (A7002) até 2,19 mm (BMS Safira). Para espessura do epicótilo, a média variou de 4,04 mm (BRS 214) até 5,96 mm (A7002). Concluiu-se, que existem variabilidades para espessura do ultimo entrenó e espessura do epicótilo, podendo essas características serem úteis para distinguir cultivares de soja.

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 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO FRUTO DE 26 ACESSOS DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV E TRÊS CULTIVARES COMERCIAIS

BRUNO SÉRGIO OLIVEIRA E SILVA (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), BRUNO SOARES LAURINDO (Estagiário voluntário/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PRISCILA CAROLINA RICCI (Estagiário voluntário/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

Dentre todas as hortaliças cultivadas, o tomateiro é hoje a mais consumida mundialmente. Para atender a este mercado cada vez mais exigente, com relação ao consumo de produto de melhor qualidade pode-se buscar fontes genéticas que proporcionem maior brix, sabor, dentre outras características de qualidade. Os Bancos de Germoplasma podem ser importantes fontes de genes para estas características. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade do fruto de 26 acessos de tomateiro do BGH-UFV. O experimento foi conduzido na Horta Experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV, no delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Utilizaram-se 26 acessos do BGH-UFV e três cultivares comerciais: Débora Plus, Santa Clara e Fanny. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Skott Knott a 5% de probabilidade com a ajuda do software Genes. Avaliaram-se cinco características de qualidade de fruto: acidez titulável (A.T.), sólidos solúveis totais (S.S.T. medidos em °Brix), acidez total (pH), Firmeza (resistência ao amassamento) em (kPa) e sabor (relação °Brix/A.T.). Somente para o caracter pH não houve diferença significativa entre as médias dos tratamentos. Foram formados quatro grupos de médias para a característica A.T., três grupos para firmeza e dois para Brix e Sabor. Os acessos BGH-3460, BGH-3464 e BGH-3490 tiveram valores de Brix, A.T. e Sabor estatisticamente iguais à testemunha Débora Plus e superiores aos demais cultivares. Porém dentre os acessos avaliados foi destacado o BGH-3483 pois, além de possuir A.T. desejável para fins comerciais também possui a melhor média entre todos os tratamentos em relação à característica Firmeza. Esta característica está entre as mais procuradas, por possibilitar seleção de frutos com polpa espessa, resistência ao amassamento e ao transporte dos frutos.

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 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO FRUTO DE 27 ACESSOS DE TOMATEIRO DO BGH-UFV E QUATRO CULTIVARES COMERCIAIS

JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), VICTOR DE SOUZA ALMEIDA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), WALYSTON PEREIRA BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

A qualidade do fruto vem se tornando cada vez mais importante, principalmente na tomaticultura de mesa onde o produto é consumido “in natura”. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de fruto de 27 acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. O experimento foi conduzido no campo experimental do departamento de Fitotecnia da UFV nos meses de fevereiro a julho de 2008, no delineamento em blocos casualisados com três repetições. Foram utilizados 27 acessos do BGH-UFV e quatro variedades comerciais: Fanny, Santa clara, Débora Plus e Andrea. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Skott Knott a 5% de probabilidade, com o auxílio do programa genes. Foram avaliadas quatro características de qualidade do fruto: acidez titulável (A.T.), sólidos solúveis totais (S.S.T., medidos em °Brix), acidez total (pH) e sabor (relação °Brix/A.T.). Somente a característica °Brix não houve variabilidade entre os tratamentos com relação à média de todos os descritores avaliados, sendo formados dois grupos para o agrupamento das médias para as características A.T. e sabor e três grupos para pH. Foram destacados os acessos BGH-2144, BGH-887, BGH-973, BGH-996, BGH-1025, BGH-2206, BGH-2215 e BGH-2050 com sabor estatisticamente igual às testemunhas Fanny, Débora Plus, Santa Clara e Andrea e A.T. iguais as testemunhas Fanny, Débora Plus e Santa Clara. Com relação ao pH, o acesso BGH-2201 possui a menor média em comparação a todos os outros tratamentos, podendo assim, ser utilizados em programas de melhoramento para indústria, pois quanto menor o pH menores os riscos de contaminação bacteriana do extrato de frutos de tomateiro.

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 AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS VEGETATIVAS E DE FRUTIFICAÇÃO DE 20 ACESSOS DE TOMATEIRO DO GRUPO SALADA DO BGH-UFV  

JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), WALYSTON PEREIRA BATISTA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), ERNANI GOMES SANTANA (Estagiário voluntário/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)  

A caracterização e avaliação visam identificar possíveis fontes de genes para serem utilizados em programas de melhoramento e acessos duplicados dentro de uma coleção. Assim, o objetivo desse experimento foi avaliar características da fase vegetativa e de frutificação, segundo descritores internacionais utilizados pelo IPGRI, de 20 acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. O experimento foi conduzido no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV, com três repetições no delineamento em blocos casualizados. Foram avaliados 20 acessos de tomateiro do grupo salada do BGH-UFV e uma testemunha comercial: Fanny. As características avaliadas da fase vegetativa foram: comprimento da folha (Cfo); largura da folha (Lfo); diâmetro da nervura central da ráquis (DNC); comprimento do entrenó (CE); diâmetro do entrenó (DE) e, na fase de frutificação: comprimento do fruto (Cfru); largura do fruto (Lfru); largura da cicatriz do pedicelo (LCP); largura do eixo central (LEC); número de lóculos (NL) e espessura do endocarpo (EE). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Skott Knott a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa Genes. Na fase vegetativa destacou-se o acesso BGH-4348 com menor (CF) e, portanto, com menor sobreposição das mesmas, diminuindo assim a formação de um microclima com umidade elevada, favorável a proliferação de doenças. Já os acessos BGH-2136, BGH-2148, BGH-2215 e BGH-2049 além de apresentarem menor (CF) também possuem menores (CE) que a testemunha, proporcionando maior número de racimos para uma mesma altura de planta sendo assim, fontes para programas de melhoramento que buscam aumento de produção por área. Na fase de frutificação destacou-se o acesso BGH-996 com menor (Cfru), (LCP), (EE) e (LEC) que a testemunha, proporcionando frutos com padrão de exigência de mercado e maior período pós-colheita devido à menor área da cicatriz do pedicelo.

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 AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DA CANA-DE ACÚÇAR QUANTO AOS TEORES E EFICIÊNCIA DE NUTRIENTE DA PLANTA +3

CLARIANA VALADARES XAVIER (Estagiário voluntário/UFV), TAISA LUCILA TAUFNER ALTOÉ (Estagiário voluntário/UFV), WALLISSON LARA FONSECA (Estagiário voluntário/UFV), CÁSSIA ÂNGELA PEDROZO (Bolsista CNPq/UFV), MARCIO HENRIQUE PEREIRA BARBOSA (Orientador/UFV)

 Oito cultivares de cana-de-açúcar foram avaliados quanto aos teores de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg) na folha +3 e índices de eficiência de uso dos nutrientes. O experimento ocorreu no município de Mercês, MG em 2003. Foram realizadas duas adubações na cana-planta e uma na cana de primeira rebrota. A primeira adubação em cana-planta ocorreu no fundo do sulco de plantio, onde utilizou-se 700 kg ha-1 da fórmula 06-30-06. A segunda adubação foi realizada no mesmo ano, aplicando-se 130 e 264 kg ha-1 de uréia e cloreto de potássio, respectivamente. Sessenta dias após a colheita da cana-planta, foi feita adubação na primeira rebrota utilizando-se mistura de uréia e cloreto de potássio, nas doses de 170 e 210 kg de N e K, respectivamente. Foram coletadas, nas fileiras centrais de cada parcela, 15 folhas +3. Os limbos foliares dos 20 cm centrais destas folhas foram lavados em água corrente, enxaguados em água destilada, secos em estufa de ventilação a 65 °C, passados em moinho e analisados quanto aos teores de N, P, K, Ca e Mg, seguindo os métodos descritos por Malavolta et al. (1989) e Silva (1990). Em 2004 e 2005, realizou-se colheita da parte aérea da cana-planta e da primeira rebrota, respectivamente, para avaliação do acúmulo de nutrientes e da produção de sacarose por hectare. As cultivares diferiram significativamente quanto aos teores foliares de N, Ca e Mg na cana-planta e de K, Ca e Mg na primeira rebrota. Na análise realizada na folha +3, houve diferença significativa no teor de nutrientes. Quanto aos índices de eficiência de uso de nutrientes, as cultivares diferiram entre si para todos os nutrientes, exceto para o Ca na primeira rebrota, concluindo que as cultivares avaliadas apresentam capacidade diferenciada de absorver os nutrientes necessários e utilizá-los para produção de biomassa.

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 AVALIAÇÃO DE PULVERIZADORES COSTAIS USADOS NA APLICAÇÃO DE HERBICIDAS EM EUCALIPTO

MILER SOARES MACHADO (Estagiário voluntário/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL GOMES VIANA (Bolsista CNPq/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GUSTAVO TAKINAGA PIZZI (Colaborador/)

O pulverizador costal é um dos equipamentos mais utilizado para aplicação de herbicidas na cultura do eucalipto. Entretanto, a manutenção, o reparo e a substituição de componentes e acessórios, é prática pouco comum nas operações de aplicação de herbicidas. Objetivou-se neste trabalho avaliar as condições operacionais de pulverizadores costais utilizados em aplicação de herbicida na cultura do eucalipto. O trabalho foi realizado no mês de julho/08 na Copener Florestal/Bahia Pulp, no município de Alagoinhas/BA. Foram analisados 362 pulverizadores costais nas frentes de aplicação de herbicida. Foram avaliados os itens: vazamentos no tanque do pulverizador e na lança de aplicação, presença de extremidades pontiagudas, condições das alças, presença/ausência e condições de válvula reguladora de pressão, abraçadeiras adequadas para apoio da lança; condições das pontas de pulverização, presença e adequação do filtro de bico. Os níveis de irregularidades observados em relação a extremidades pontiagudas, alças danificadas e a ausência de abraçadeiras adequadas para o apoio da lança na bomba, foram 35, 19 e 32% respectivamente. Para pontas de pulverização, válvula reguladora de pressão e o filtro de bico, os níveis de irregularidades foram, 12.2, 14.4 e 10.8% respectivamente. Conclui-se que a aplicação de herbicidas com o uso do pulverizador costal na Copener Florestal/Bahia Pulp, apresenta erros operacionais, os quais devem ser corrigidos para evitar contaminação dos ajudantes florestais e redução da eficiência de controle das plantas daninhas. (Copener\Bahia pulp e Agricur)

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 DESEMPENHO PRODUTIVO DE 20 ACESSOS DE TOMATEIRO DO GRUPO SALADA DO BGH-UFV

GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)

Com o objetivo de atender um mercado exigente e moderno que busca um produto de boa regularidade e qualidade, caracterizar e avaliar acessos registrados em banco de germoplasma se torna uma ferramenta importante pelo fato de identificar possíveis genes para a utilização em programas de melhoramento que visem essas exigências. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de 20 acessos de tomateiro do grupo salada do BGH-UFV. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com três repetições, utilizando 20 acessos e uma cultivar comercial: Fanny. As características avaliadas foram: número de frutos bons (NFB), número total de frutos (NTF), peso médio de frutos (PMF) e índice de precocidade (IP). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste univariado de agrupamento de Skott Knott a 5% de probabilidade. Mediante a análise de variância, verificou variabilidade para todas as características avaliadas. Foi observada maior variabilidade para os descritores NFB e PMF, formando cinco grupos distintos entre as médias. Já para NTF foram formados quatro grupos distintos e para o caracter IP dois grupos. Destacaram-se os acessos BGH-4348 e BGH-984 com NFB e NTF superiores à testemunha Fanny e aos outros tratamentos. Em relação ao PMF os acessos BGH-887 e BGH-996 foram superiores a todos os tratamentos, sendo possível a utilização dos mesmos em programas de melhoramento que visam aumentar o tamanho médio de frutos. Foi obtido, nos acessos, BGH-2136, BGH-2145, BGH-2146, BGH-971, BGH-996, BGH-2123, BGH-2070 e BGH-2209, maior IP em relação à testemunha, podendo com isso, serem utilizados em programas de melhoramento que visem á obtenção de cultivares com colheitas mais precoces.

 

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 DESENVOLVIMENTO DO PREDADOR Supputius cincticeps (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) ALIMENTADO COM Thyrinteina leucoceraea (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE) x PREZA ALTERNATIVA

TAISA LUCILA TAUFNER ALTOÉ (Estagiário voluntário/UFV), GUSTAVO DIAS DE ALMEIDA (Bolsista CNPq/UFV), RAQUEL RODRIGUES SANTOS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), GILBERTO SANTOS ANDRADE (Bolsista CNPq/UFV), JOSE COLA ZANUNCIO (Orientador/UFV)

As espécies mais utilizadas para reflorestamento no Brasil são do gênero Eucalyptus. Além de exótica, a eucaliptocultura é recente no Brasil e pode apresentar surtos de lepidópteros desfolhadores, como Thyrinteina leucoceraea (Rindge) (Lepidoptera: Geometridae), originária de Mirtaceae nativas. No Brasil, os predadores Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) e Supputius cincticeps (Stål) (Heteroptera: Pentatomidae) vem sendo utilizados no manejo integrado de lepidópteros desfolhadores. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os aspectos biológicos de S. cincticeps em lagartas de T. leucocerae, criadas em plantas de Eucalyptus urophylla, ou em pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae). Adultos de S. cincticeps foram pesados e acasalados, no início da fase adulta, recebendo diariamente lagartas de quinto ou sexto estádios de T. leucoceraea ou pupas de T. molitor. Vinte e cinco repetições foram utilizadas, sendo cada uma composta por um casal de S. cincticeps por placa de Petri. Avaliou-se a longevidade e os parâmetros reprodutivos desse predador. A longevidade do predador S. cincticeps, foi reduzida em média 50%, quando e os parâmetros reprodutivos, número de posturas, ovos e ninfas eclodidas foram significativamente reduzidos quando esse predador foi alimentado com alimentado com lagartas de T. leucocerae. Os melhores resultados com pupas de T. molitor que com lagartas de T. leucocerae, pode ser devido à melhor qualidade dessa primeira presa ou a presença de compostos secundários que este herbívoro seqüestraria de plantas de eucalipto.

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 MELHORAMENTO DE MILHO PARA ESTRESSES ABIÓTICOS: DESEMPENHO DE HIBRIDOS TOPCROSSES QUANTO À EFICIÊNCIA DE USO DE NITROGÊNIO.  PEDRO HENRIQUE ALVES MARRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Orientador/UFV), JOAO CARLOS CARDOSO GALVAO (Colaborador/UFV), RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA (Bolsista CNPq/UFV), MARCO AURÉLIO FAGUNDES PORTES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RODRIGO CABRAL ADRIANO (Estagiário voluntário/UFV)

A utilização do nitrogênio na agricultura está associada às questões econômicas, sociais e ambientais. Considerável proporção dos produtores de milho, no Brasil, trabalha em solos com baixa disponibilidade de nitrogênio. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de híbridos topcrosses de milho quanto à eficiência de uso de nitrogênio. A população de milho CMS 28 estruturada em RILs foi cruzada com um testador endogâmico, não eficiente na utilização de nitrogênio e não relacionada à população de investigação, no esquema de top-cross, para proporcionar maior variação fenotípica e maior produção de sementes. Os experimentos foram instalados em ambiente com alto e baixo nitrogênio (120 kg/ha e 28 kg/ha de N aplicado) em delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. A parcela constituída por uma linha de quatro metros espaçada em 0,9 metros. O plantio foi realizado no dia 08/02/2008. A adubação de plantio utilizada foi de 350 kg ha-1 da formulação 08-28-16 para ambos ambientes. A adubação de cobertura foi realizada com 92 kg ha-1 de nitrogênio (uréia) somente no ambiente com alto N. Nos experimentos foram avaliados a altura de plantas (AP), a altura de espigas (AE), o número de plantas (NP) e espigas (NE), a prolificidade (PRL) e o peso de grãos (PG). As médias de produtividade de grãos dos híbridos topcrosses foram de 4.005 kg ha-1 em alto N e de 2.466 kg ha-1 em baixo N, correspondendo a 38% da produtividade em alto N. Em baixo N, a maior produtividade foi de 6.333 kg ha-1 e com apenas quatro híbridos com produtividade acima de seis mil quilos por hectare. Em alto N, a maior produtividade foi de 10.278 kg ha-1

sendo que 29 híbridos apresentaram produtividade acima de 6.333 kg ha-1.     Conclui-se que a população de milho CMS 28 RIL possui variabilidade e desempenho genético diferenciado em alto e baixo nitrogênio e que a fenotipagem em campo para estresse de baixo nitrogênio identifica híbridos com diferentes desempenhos de acordo com a disponibilidade do nutriente.

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 SELEÇÃO VISANDO RESISTÊNCIA À VERRUGOSE EM PROGÊNIES DE MARACUJAZEIRO-AZEDO

MARIA RITA CUSTÓDIA DE PAULA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ALINE ANTUNES MARTINS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARCOS ANTONIO DELL´ORTO MORGADO (Bolsista CNPq/UFV), LEONARDO DUARTE PIMENTEL (Bolsista CNPq/UFV), CARLOS EDUARDO MAGALHÃES DOS SANTOS (Bolsista FAPEMIG/UFV), CLAUDIO HORST BRUCKNER (Orientador/UFV)

O maracujá-azedo (Passiflora edulis Sims), originário da América tropical, é cultivado em todo o território nacional, porém as doenças são responsáveis por grandes perdas na cultura. Entre as principais, está a verrugose (Cladosporium cladosporioides). Objetivou-se, neste estudo, comparar estratégias de seleção em progênies de maracujazeiro-azedo quanto ao vigor e resistência à verrugose. Avaliou-se 75 progênies de meios-irmãos, em novembro de 2007, quanto ao vigor e a resistência à verrugose, segundo critério de notas variando de um a cinco. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições e quatro plantas por parcela. Simulou-se a seleção para resistência à verrugose e vigor, por seleção combinada e três índices de seleção, envolvendo os dois caracteres. A seleção combinada promoveu ganhos preditos superiores nas características avaliadas em relação à seleção direta e indireta. Os índices de Pesek & Baker e Mulamba & Mock proporcionaram ganhos preditos satisfatórios, e similares quando utilizam pesos econômicos 1 e -3 (Pesek & Baker) e superior a 4 e inferior a 2 (Mulamba & Mock), para vigor e resistência a verrugose, respectivamente. A seleção combinada proveu ganhos genéticos previstos superiores aos índices de seleção, caracterizando-se promissora na seleção de progênies vigorosas com menor incidência de verrugose.

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  TRATAMENTO DE SEMENTES COM INSETICIDAS E MISTURA COM FERTILIZANTES NA EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE BRAQUIÁRIA

RAFAEL DA SILVA FELIPE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), ROGÉRIO JACINTO GOMES (Colaborador/), ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista do PIBEX/UFV), AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), WILLIAM FIALHO DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV), LUIS HENRIQUE LOPES DE FREITAS (Colaborador/UFV), FERNANDO ANTÔNIO DE CARVALHO (Colaborador/), VICENTE DE PAULA SILVA (Colaborador/)

O tratamento de sementes forrageiras e sua mistura aos fertilizantes, no momento da semeadura, podem reduzir os custos operacionais. Entretanto, o contato do fertilizante com a semente pode prejudicar sua germinação e sua emergência, interferindo assim no seu estabelecimento.  Objetivou-se com este trabalho avaliar o tratamento de sementes com inseticidas e mistura com fertilizantes na emergência e crescimento de braquiária. Foram realizados quatro experimentos, dois em casa de vegetação e dois em condições de campo,avaliando as espécies de Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens. Em casa de vegetação o delineamento utilizado foi o delineamento inteiramente casualizado, e em condições de campo foi o delineamento em blocos casualizados. Nos dois primeiros experimentos realizados em casa de vegetação, as sementes de braquiária (76% de valor cultural) foram tratadas com inseticidas (thiametoxan e fipronil), e não tratadas. Logo após foram misturadas aos fertilizantes granulados N-P-K (6-30-6, 8-28-16) e ao superfosfato simples (SFS), na dosagem equivalente a 112 kg ha-1 de P2O5, e semeadas em caixas plásticas com volume de 11,2 dm3 de solo. Foram avaliados: número de plantas por caixa (0,112 m2),massa seca da parte aérea e das raízes das plantas. Nos experimentos em campo, foram realizados os mesmos tratamentos utilizados em casa de vegetação, e foram avaliados: número de plantas por metro quadrado e massa seca das plantas de braquiária. Em casa de vegetação, a mistura das sementes com o SFS proporcionou os melhores resultados para as duas espécies de braquiária, enquanto as demais formulações de fertilizantes reduziram a emergência de ambas as espécies. Em condições de campo, a maior densidade de plantas e a maior massa seca foram obtidas com as sementes misturadas ao fertilizante 8-28-16. O tratamento de semente com o inseticida fipronil proporcionou os melhores resultados.

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  TRATAMENTO DE SEMENTES E PROFUNDIDADES DE SEMEADURA NA EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE BRAQUIÁRIA

ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista do PIBEX/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV), TÚLIO DE MELO MOTA (Bolsista CNPq/UFV), EDUARDO FONTES ARAUJO (Co-orientador/UFV), PAULO ROBERTO CECON (Co-orientador/UFV), WILLIAM FIALHO DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL DA SILVA FELIPE (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV)

O sucesso para formação de pastagens depende, entre outros fatores, da fertilização adequada do solo, da escolha de sementes de boa qualidade, do tratamento das sementes contra ataque de pragas e da adoção de formas corretas de semeadura. Objetivou-se com este trabalho avaliar o tratamento de sementes e profundidades de semeadura na emergência e crescimento de Brachiaria decumbens, e a Brachiaria brizantha. Foram realizados quatro experimentos, sendo dois em campo, e dois em casa de vegetação. Cada espécie de braquiária correspondeu a um experimento em cada ambiente. Em condições de campo, os experimentos foram instalados no delineamento em blocos casualizados e em casa de vegetação adotou-se o delineamento inteiramente casualizado. Nos dois experimentos em condições de campo, foram avaliados dois métodos de semeadura de braquiária (em sulco e a lanço) e três tratamentos de sementes (thiametoxan, fipronil e testemunha).  Avaliaram-se, nos dois últimos experimentos em condições de casa de vegetação, três profundidades de semeadura de braquiária (0, 3 e 6 cm) e três tratamentos de sementes (thiametoxan, fipronil e testemunha). O inseticida fipronil proporcionou os melhores resultados tanto para o número de plantas de braquiária por área de solo quanto para massa seca, em campo. Nessas condições, sementes não tratadas, nos plantios realizados a lanço, proporcionaram menor produção de massa seca de plantas. Em casa de vegetação não houve efeito de tratamento de sementes para a massa seca da parte aérea, mas sim da profundidade de semeadura. A maior densidade de plantas e as maiores produções de massa seca de raiz e parte aérea foram observadas nas semeaduras realizadas entre 0 e 3 cm de profundidade, devendo ser evitada a profundidade de 6 cm.

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 DESEMPENHO DE HÍBRIDOS TOP-CROSSES DE MILHO PARA SELEÇÃO DE LINHAGENS ELITES DO PROGRAMA MILHO ®  ANNA RITA MARCONDES DOS SANTOS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Orientador/UFV), CIRO MAIA DE BRITO (Bolsista CAPES/UFV), LUCIANA GONÇALVES CHAVES (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARCO AURÉLIO FAGUNDES PORTES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), PEDRO HENRIQUE ALVES MARRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)

Uma das etapas do programa de melhoramento de milho para a produção de híbridos é a seleção de linhagens que apresentam alta capacidade de combinação para gerar híbridos superiores. O top cross é uma metodologia empregada para a avaliação da capacidade de combinação que avalia as combinações híbridas entre as linhagens e um testador comum. Assim este trabalho teve como objetivo a seleção de linhagens de milho por meio da avaliação de híbridos top crosses. Foram avaliadas as seguintes características: altura de plantas (AP, em cm), altura de espigas (AE, em cm), número de plantas (NP), número de espigas (NE), prolificidade (PRL,espiga planta-1) e peso de grãos por parcela (kg ha-1, PG). A obtenção dos híbridos top crosses foi realizada no Campo Experimental Diogo Alves de Melo, pertencente à Universidade Federal de Viçosa, no ano de 2006/2007. Foram utilizadas 44 linhagens com diferentes graus de endogamia do Programa Milho®/UFV e um testador de base genética ampla. A avaliação dos 44 híbridos top-crosses foi conduzida na Estação Experimental de Coimbra-MG no ano agrícola de 2007/2008. Houve diferença significativa entre os híbridos top-crosses para todas as características. Os híbridos top crosses que apresentaram maiores produtividades foram 05-4525,05-4539,05-4527,05-4537, sendo estatisticamente iguais à testemunha DKB333, a mais produtiva, com 10.957 kg ha-1, seguida da AG1051 com 10.936 kg ha-1, caracterizando a capacidade das linhagens em gerar bons híbridos. Esses resultados permitem concluir, que as linhagens do Programa Milho® UFV têm potencial para à obtenção de híbridos comerciais de milho. (CNPq)

 

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 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DA MUCILAGEM DE SEMENTES DE TOMATE.

DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Co-orientador/UFV), IVANETE TONOLE DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV), JORDÃO DE BARROS SOUSA (Estagiário voluntário/UFV), JOSÉ FERNANDO JURCA GRIGOLLI (Estagiário voluntário/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Estagiário voluntário/UFV), JOSELAINE FERREIRA LOPES (Não Bolsista/UFV)

Dentre as hortaliças cultivadas no mundo o tomateiro está entre as mais importantes (Heuvelink, 2005) e no Brasil possui extrema importância econômica, pois seu consumo in natura e industrial ultrapassa 20Kg/pessoa/ano. Dentre os métodos mais utilizados para a extração das sementes de tomate está a técnica de fermentação natural por 48horas. Este método é muito usado por ser bastante eficiente no controle de fitobactérias transmitidas por sementes, e por ser facilmente executado. Já a separação química possui como vantagem a rapidez, baixo custo, também pode ser facilmente realizado, além de obter sementes com melhor aparência externa (MELO & RIBEIRO, 1990). Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de diferentes métodos de remoção da mucilagem de sementes de tomate. O experimento foi conduzido no Laboratório de Rotina de Sementes e no Laboratório de Manejo de Recursos Genéticos do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento usado foi o inteiramente casualizado (DIC) com 4 repetições. Foram utilizados 4 tratamentos: sementes tratadas com solução de hipoclorito a 20% por duas horas, tratadas com solução de hipoclorito a 30% por 2 horas, sementes batidas no liquidificador e sementes sob fermentação por 48 horas. Para verificar a qualidade fisiológica das sementes, foram utilizados testes de germinação, envelhecimento acelerado, peso da massa seca da plântula e germinação em areia. Não houve diferença entre os tratamentos para os testes de germinação, envelhecimento acelerado e peso da massa seca. Entretanto, para germinação em areia o método de fermentação por 48 horas foi superior juntamente com o método de remoção utilizando solução de hipoclorito à 30% por 2 horas. Este resultado é importante, pois permite usar um método alternativo para a retirada da mucilagem, que é o método da solução de hipoclorito a 30%, que é barato e mais rápido comparativamente ao da fermentação.

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