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CRESCIMENTO EM VASOS, DE CULTIVARES DE SOJA E DE TRIGO EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO DE ALUMÍNIO H.A.A. MASCARENHAS 1,2 ; R.T. TANARA 1,2 1 Seção de Leguminosas - IAC, C.P. 28, CEP: 13001-970 - Campinas SR RESUMO: Um dos problemas que a acidez do solo causa às plantas é concentrar alguns elementos químicos em nível tóxico, como por exemplo de alumínio (Al) e manganês. Visando estudar esse aspecto, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, utilizando-se amostra de subsolo, classificado como Latossolo Vermelho Amarelo fase rasa, de extre- ma acidez e alto teor de Al trocáveL A acidez do substrato foi neutralizada com doses de hidróxido de cálcio, no intuito de reduzir a saturação de Al originalmente de 67 para 45, 30, e 15%. As incubações e os cultivos foram feitos em vasos contendo 6 kg daquele subsolo. Inicialmente foi testada a soja variedades Biloxi, Davis e Santa Rosa, com medições de: altura das plantas, número de nós, tamanho dos internódios, número de folhas trifoliadas, produção de matéria seca da parte aérea e das raízes. Imediatamente após, o sub-solo foi cultivado com trigo variedades BH-1146 e Siete Cerros, sendo medido o comprimento dos seus sistemas radiculares. Verificou-se para a soja que não houve diferenças significa- tivas dentro de cada variedade para as saturações de Al estudadas, evidenciando que todas foram tolerantes ao AL As raízes do trigo BH-1146 não mostraram redução no desenvolvimento em quaisquer saturações de Al. Por outro lado, as da v. Siete Cerros mostraram menor comprimento à medida que se aumentou a saturação de Al, provando sua suscetibilidade a esse elemento. Descritores: matéria seca, soja, saturação de alumínio, tolerante TOLERANCE OF SOYBEAN AND WHEAT VARIETIES IN SUB-SOIL HIGH IN EXCHANGEABLE ALUMINUM ABSTRACT: A pot experiment was installed in a greenhouse using an acid sub-soil, classified as a Red Yellow Latosol, shallow phase, high hi aluminum and very low in phosphorus availabilities. The soil aciditywas neutralized using calcium hidroxide to reduce the original aluminum saturation of 67 to 45, 30 and 15%. The quantity of subsoil used per pot was 6 kg and 60 kg/ha of P 2 O 5 were applied hi the form of superphosphate. The varieties of soybeans utilized were Biloxi, Davis and Santa Rosa. The results showed that whichever parameter measured (height of the plant, number of nodes, lenght of internodes, number of trifoliate leaves, dry matter weights of shoots and roots) there were no significant differences within each variety for the concentration of aluminum saturation, showing that the three varieties were tolerant to Al. These results were confirmed with two wheat varieties BH-1146 (tolerant to Al) and Siete Cerros (susceptible) which were sown in the same pots. The variety BH-1146did no show root lenght differences for the Al saturation treaments confirming its tolerance. On the other hand the cultivar Siete Cerros showed increase hi root lenght as the Al saturation was reduced, showing its suscebility. Key Words: dry matter, soybean, aluminum saturation, tolerant INTRODUÇÃO Desde 1970, a produção e o consumo de soja quadruplicaram no Brasil. Entretanto, sua produti- vidade agrícola não foi aumentada substancialmen- te. Incremento na produção de grãos de soja é neces- sário para atender a demanda mundial de óleo e de proteína dessa leguminosa como fonte alimentar dos homens e dos animáis. Um dos fatores que limitam a produtividade da soja é a acidez do solo. A maioria dos solos tropi- cais sob vegetação de cerrado onde esta leguminosa tem sua maior fronteira de expansão no Brasil, tem perfil ácido, e conseqüentemente, teor de alumínio (Al) na solução e na forma trocável em níveis tóxi- cos para as plantas. Altos rendimentos agrícolas ne- cessitam substratos que permitam o desenvolvimen- to das raízes sem obstáculos físicos e químicos. A pesquisa tem demonstrado que o desenvolvimento do sistema radicular pode ser severamente limitado devido à presença de quantidades apreciáveis de Al em solos ácidos. O calcário é comumente usado para neutralizar a acidez do solo. Infelizmente, a sua ação corretiva não ultrapassa as camadas superficiais do solo, impossibilitando o crescimento normal das raízes das plantas que necessitam de maior volume do solo a explorar, inclusive em profundidade. A con- seqüência da presença de Al em nível tóxico no subsolo, é o mau desenvolvimento das raízes. Infe- re-se que para uma alta produção é necessário o de- senvolvimento de raízes nas camadas mais profun- das para a absorção de água e de nutrientes. 2 Bolsista de CNPq.

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CRESCIMENTO EM VASOS, DE CULTIVARES DE SOJA E DETRIGO EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO DE ALUMÍNIO

H.A.A. MASCARENHAS 1,2; R.T. TANARA 1,2

1 Seção de Leguminosas - IAC, C.P. 28, CEP: 13001-970 - Campinas SR

RESUMO: Um dos problemas que a acidez do solo causa às plantas é concentrar alguns elementos químicos em níveltóxico, como por exemplo de alumínio (Al) e manganês. Visando estudar esse aspecto, foi conduzido um experimento emcasa de vegetação, utilizando-se amostra de subsolo, classificado como Latossolo Vermelho Amarelo fase rasa, de extre-ma acidez e alto teor de Al trocáveL A acidez do substrato foi neutralizada com doses de hidróxido de cálcio, no intuito dereduzir a saturação de Al originalmente de 67 para 45, 30, e 15%. As incubações e os cultivos foram feitos em vasoscontendo 6 kg daquele subsolo. Inicialmente foi testada a soja variedades Biloxi, Davis e Santa Rosa, com medições de:altura das plantas, número de nós, tamanho dos internódios, número de folhas trifoliadas, produção de matéria seca daparte aérea e das raízes. Imediatamente após, o sub-solo foi cultivado com trigo variedades BH-1146 e Siete Cerros,sendo medido o comprimento dos seus sistemas radiculares. Verificou-se para a soja que não houve diferenças significa-tivas dentro de cada variedade para as saturações de Al estudadas, evidenciando que todas foram tolerantes ao AL Asraízes do trigo BH-1146 não mostraram redução no desenvolvimento em quaisquer saturações de Al. Por outro lado, asda v. Siete Cerros mostraram menor comprimento à medida que se aumentou a saturação de Al, provando suasuscetibilidade a esse elemento.Descritores: matéria seca, soja, saturação de alumínio, tolerante

TOLERANCE OF SOYBEAN AND WHEAT VARIETIES INSUB-SOIL HIGH IN EXCHANGEABLE ALUMINUM

ABSTRACT: A pot experiment was installed in a greenhouse using an acid sub-soil, classified as a Red Yellow Latosol,shallow phase, high hi aluminum and very low in phosphorus availabilities. The soil acidity was neutralized using calciumhidroxide to reduce the original aluminum saturation of 67 to 45, 30 and 15%. The quantity of subsoil used per pot was6 kg and 60 kg/ha of P2O5 were applied hi the form of superphosphate. The varieties of soybeans utilized were Biloxi,Davis and Santa Rosa. The results showed that whichever parameter measured (height of the plant, number of nodes,lenght of internodes, number of trifoliate leaves, dry matter weights of shoots and roots) there were no significantdifferences within each variety for the concentration of aluminum saturation, showing that the three varieties weretolerant to Al. These results were confirmed with two wheat varieties BH-1146 (tolerant to Al) and Siete Cerros (susceptible)which were sown in the same pots. The variety BH-1146 did no show root lenght differences for the Al saturation treamentsconfirming its tolerance. On the other hand the cultivar Siete Cerros showed increase hi root lenght as the Al saturationwas reduced, showing its suscebility.Key Words: dry matter, soybean, aluminum saturation, tolerant

INTRODUÇÃO

Desde 1970, a produção e o consumo de soja

quadruplicaram no Brasil. Entretanto, sua produti-

vidade agrícola não foi aumentada substancialmen-

te. Incremento na produção de grãos de soja é neces-sário para atender a demanda mundial de óleo e deproteína dessa leguminosa como fonte alimentar doshomens e dos animáis.

Um dos fatores que limitam a produtividadeda soja é a acidez do solo. A maioria dos solos tropi-cais sob vegetação de cerrado onde esta leguminosa

tem sua maior fronteira de expansão no Brasil, temperfil ácido, e conseqüentemente, teor de alumínio

(Al) na solução e na forma trocável em níveis tóxi-cos para as plantas. Altos rendimentos agrícolas ne-

cessitam substratos que permitam o desenvolvimen-to das raízes sem obstáculos físicos e químicos. A

pesquisa tem demonstrado que o desenvolvimento

do sistema radicular pode ser severamente limitado

devido à presença de quantidades apreciáveis de Al

em solos ácidos. O calcário é comumente usado paraneutralizar a acidez do solo. Infelizmente, a sua ação

corretiva não ultrapassa as camadas superficiais dosolo, impossibilitando o crescimento normal dasraízes das plantas que necessitam de maior volumedo solo a explorar, inclusive em profundidade. A con-seqüência da presença de Al em nível tóxico no

subsolo, é o mau desenvolvimento das raízes. Infe-

re-se que para uma alta produção é necessário o de-senvolvimento de raízes nas camadas mais profun-das para a absorção de água e de nutrientes.

2 Bolsista de CNPq.

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Com a tecnologia atualmente existente, nãohá método prático e econômico para incorporar ocalcário mais profundamente. Uma alternativa, se-ria desenvolver cultivares tolerantes ao Al. A tole-rância das plantas à acidez do solo está ligada à ca-pacidade de absorção de nutrientes e à sensibilida-de à toxidez, características que dependem da varia-ção genética das espécies e mesmo de cultivaresdentro de uma mesma espécie (FOY & BROWN,1964). Um trabalho pioneiro de comportamento dasoja à acidez do solo foi feito por ARMINGER et al.(1968), que testando 48 cultivares, mostraram dife-renças em tolerância ao Al em subsolo ácido deBladen. Entre os cultivares promissores destacaram-se Biloxi, Perry e Mandarin. Em estudos a campo,MUZILLI et al. (1978) estimaram entre os dez culti-vares de soja avaliados sob saturação de Al (10 a25%), que os cvs. UFV-1, Viçoja e Bossier foramtolerantes, enquanto Santa Rosa, Santa Ana e Huttonapresentaram comportamento intermediário e o res-tante, foi sensível ou muito sensível ao Al.

O objetivo deste trabalho foi verificar o com-portamento em casa de vegetação, de cultivares desoja e de trigo às saturações de Al de um subsoloácido.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de ve-getação da Seção de Leguminosas do IAC. A amos-tra de solo utilizado e acondicionado em vasos foium subsolo (40-60 cm) do município de Morro Agu-do (SP), classificado como Latossolo VermelhoAmarelo fase rasa. A análise pela metodologia deCATANI et al. (1955), revelou as seguintes caracte-rísticas químicas: pH 4,4; matéria orgânica 0,7%;Ca 2,4 meq/100g; Mg 1,6 meq/100g; K 0,46 meq/l00g; PO4

-3 0,02 meq/100g; Al 9,2 meq/100g e satu-ração de Al 67%. A acidez do substrato foi neutrali-zado incubando-se com doses de hidróxido de cál-cio, no intuito de reduzir a saturação de Al original-mente de 67% para 45, 30, e 15%, sendo utilizados6 kg de solo/vaso. Na semeadura da soja foram apli-cados o equivalente a 60 kg/ha de P2O5 na forma desuperfosfato simples. Foram cultivados inicialmen-te os cvs. de soja Biloxi, Davis e Santa Rosa. Seissementes de soja inoculadas com Bradyrhizobiumforam postas a germinar por vaso. Dez dias após agerminação, foi feito o desbaste deixando-se trêsplantas/vaso. O delineamento estatístico utilizado foio inteiramente ao acaso em esquema fatorial (índi-ces de saturação de Al x cultivares), com três repeti-ções. Quarenta dias após a germinação, foramefetuadas as seguintes anotações: altura das plan-

tas, número de folhas trifoliadas, número de nós einternódios; e o corte das plantas rente ao solo paradeterminar-se a produção de matéria seca da parteaérea e da raiz. Somente os tecidos da parte aéreaforam analisados (BATAGLIA et al. 1983) quanto àconcentração de nutrientes. Posteriormente, no mes-mo substrato, foi cultivado trigo 'BH-1146' e 'SieteCerros', até 30 dias, quando foi determinado o com-primento do seu sistema radicular. Para a discussãodo efeito dos tratamentos, os dados coletados e de-terminados foram submetidos à análise de variância.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

SojaHouve sintomas de colapso do pecíolo que

se caracterizaram por dobramento do pecíolo, folhaspouco desenvolvidas e queda das mesmas, em algu-mas plantas dos três cultivares submetidas a satura-ção de Al de 67%, conforme podem ser observadosna Figura 1. Sintomas semelhantes foram relatadospor ARMINGER et al. (1968) que consideraram-noscomo secundários de toxidez de Al ou de deficiênciade Ca, e por MASCARENHAS et al. (1992) que atri-buíram à deficiência de Ca provocado pelo menorfluxo de massa ocorrido num curto período de cres-cimento da soja.

Os índices de saturação de Al não afetarama altura das plantas, número de folíolos trifoliados,número de nós e tamanho de internódios dentro decada cultivar, conforme apresentados na TABELA1. Os genótipos testados são muito sensíveis aofotoperíodo (origem norte americana de alta latitu-de). Esse fator induz as plantas ao florescimento em

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baixas latitudes, (Hinson, 1969), mesmo que não te-nham apresentado crescimento em altura, no perío-do em que foi conduzida a experimentação. As plan-tas do cultivar Biloxi apresentaram as maiores altu-ras e internódios mais longos, enquanto as da SantaRosa mostraram pequena diferença nessas variáveis;as plantas do cultivar Davis, por outro lado, mostra-ram ser as mais baixas, com internódios mais cur-tos, característica de um genótipo precoce.

Apesar de as plantas do cultivar Biloxi te-rem apresentado maior altura, produziram menos ma-téria seca do que as dos demais (TABELA 2). Issose deve a sua característica genética de apresentarmaior crescimento dos internódios, sem uma corres-pondente produção ou acúmulo de matéria seca. Aanálise de variância mostrou que não houve diferen-ças entre tratamentos. Ao se desdobrar os graus deliberdade dos tratamentos, o teste F mostrou somen-

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te diferenças significativas entre os cultivares, sen-do o 'Santa Rosa' superior aos outros dois, que porsua vez, foram semelhantes entre si, conforme as pro-duções médias de matéria seca. Dados semelhantesforam obtidos por SARTAIN & KAMPRATH (1978).

Pela TABELA 2, observaram-se que não hou-ve diferenças significativas na produção de matériaseca das raízes a níveis de saturação de Al dentro decada cultivar ou quando comparadas as médias deraízes entre os cultivares. Também não houve dife-renças significativas no tamanho de raízes pivotantesdentro de cada cultivar para saturação de Al, (Figu-ra 2, 3, 4). Este foi também o critério utilizado porSARTAIN & KAMPRATH (1978) quando trabalha-ram com soja em solução nutritiva.

A TABELA 3 refere-se às médias dos teores de macroe micronutrientes de parte aérea. Notou-se que asplantas do cultivar Santa Rosa apresentaram o mai-or decréscimo no teor de Al com a diminuição dasaturação do elemento, atingindo 77,3% do máxi-mo, seguido das plantas do 'Biloxi' (85,0%) e dasdo 'Davis' (90,1%). À medida que foi diminuída asaturação de Al, houve um aumento nos teores deCa em todos os cultivares. Os teores de Mg não semodificaram, independentemente da saturação de Al,indicando que o cálcio talvez não interfira na ativi-dade do Mg.

TrigoDo cultivo do trigo, os dados das raízes das

plantas são mostrados na TABELA 4. O cultivar detrigo BH-1146 revelou ser tolerante e não houve di-ferenças no tamanho das raízes nas saturações de Alestudadas. Por outro lado, o comportamento do cul-tivar Siete Cerros evidenciou que à medida que sereduziu a saturação de Al, houve crescimento signi-ficativo das raízes (TABELA 4 e Figuras 5, 6, 7, 8),o que confirmam que os valores das saturações deAl estavam adequadas para o presente estudo e queos cultivares de soja Biloxi, Davis e Santa Rosa sãoaltamente tolerantes ao Al, confirmando dados deARMINGER et al. (1968) para 'Biloxi', e MUZILLIet al. (1978) para os cvs. Santa Rosa e Davis. Esteúltimo sendo mostrado pela primeira vez como tole-rante ao Al. É importante salientar que os cultivaresBiloxi, Santa Rosa e Davis foram também toleran-tes ao Mn , em trabalhos de (MIRANDA et al., 1982;MASCARENHAS et al., 1982; MASCARENHAS et

al. 1990).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Recebido para publicação em 09.01.95Aceito para publicação em 26.04.95