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1 1- Pós Graduando Ergonomia: Produto e Processo, Enfermeira formada na Universidade do Estado do Pará, Pós Graduada em Enfermagem do Trabalho, Manaus-Amazonas. 2- Orientador: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Um ambiente seguro para a enfermagem: Com base na NR 32 e NR 17. Viviany Araújo Mesquita . 1 [email protected] Dayana Priscilla Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ergonomia: Produto e Processo Faculdade Sul Americana/ FASAM Resumo A enfermagem, por ser a maior categoria dentre os de saúde profissionais, está susceptível a sofrer acidentes de trabalho, bem como, a contraírem patologias laborais. Em busca de se tentar melhorar as condições trabalho desses profissionais este estudo buscou definir um ambiente mais seguro baseado NR 32 que rege as condições de trabalho para os profissionais de serviço de saúde e a NR 17 que busca estabelecer medidas ergonômicas nos ambientes de trabalho. Para isso será realizado através de revisão bibliográfica, com analise qualitativa de dados. Verifica-se que investimentos em ergonomia e segurança do trabalho é de grande valia tanto para empregado como empregador. Mediante isto este trabalho realiza algumas sugestões de melhorias norteadas pelas NR32 e NR 17, para que se consiga alcançar um ambiente mais seguro para os profissionais de saúde. Palavras chaves: Enfermagem; Ergonomia; Trabalho. 1. Introdução Quando se trata da saúde do trabalhador do serviço de saúde a categoria da enfermagem esta mais vulnerável ao acometimento de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho por fatores como: Ser o maior grupo individualizado de trabalhadores de saúde, ser uma prestadora de assistência ininterrupta, 24 horas por dia, ser a executora de cerca de 60% das ações de saúde e também ser a categoria que mais entra em contato físico com os pacientes (ABEN-RJ, 2006). Primeiramente devemos realizar uma pequena discursão a cerca da Norma Regulamentadora 1 que discorre sobre as disposições gerais, nessa NR são definidos os direitos e deveres do empregado e empregador: 1.7. Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. c) informar aos trabalhadores: I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. 1.8. Cabe ao empregado: __________________________

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1- Pós Graduando Ergonomia: Produto e Processo, Enfermeira formada na Universidade do

Estado do Pará, Pós Graduada em Enfermagem do Trabalho, Manaus-Amazonas.

2- Orientador: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior.

Um ambiente seguro para a enfermagem: Com base na NR 32 e NR 17.

Viviany Araújo Mesquita. 1

[email protected]

Dayana Priscilla Maia Mejia 2

Pós-graduação em Ergonomia: Produto e Processo – Faculdade Sul Americana/ FASAM

Resumo

A enfermagem, por ser a maior categoria dentre os de saúde profissionais, está susceptível a

sofrer acidentes de trabalho, bem como, a contraírem patologias laborais. Em busca de se

tentar melhorar as condições trabalho desses profissionais este estudo buscou definir um

ambiente mais seguro baseado NR 32 que rege as condições de trabalho para os

profissionais de serviço de saúde e a NR 17 que busca estabelecer medidas ergonômicas nos

ambientes de trabalho. Para isso será realizado através de revisão bibliográfica, com analise

qualitativa de dados. Verifica-se que investimentos em ergonomia e segurança do trabalho é

de grande valia tanto para empregado como empregador. Mediante isto este trabalho realiza

algumas sugestões de melhorias norteadas pelas NR32 e NR 17, para que se consiga

alcançar um ambiente mais seguro para os profissionais de saúde.

Palavras chaves: Enfermagem; Ergonomia; Trabalho.

1. Introdução

Quando se trata da saúde do trabalhador do serviço de saúde a categoria da enfermagem esta

mais vulnerável ao acometimento de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho por fatores

como: Ser o maior grupo individualizado de trabalhadores de saúde, ser uma prestadora de

assistência ininterrupta, 24 horas por dia, ser a executora de cerca de 60% das ações de saúde e

também ser a categoria que mais entra em contato físico com os pacientes (ABEN-RJ, 2006).

Primeiramente devemos realizar uma pequena discursão a cerca da Norma Regulamentadora 1

que discorre sobre as disposições gerais, nessa NR são definidos os direitos e deveres do

empregado e empregador:

1.7. Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e

medicina do trabalho;

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos

empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos.

c) informar aos trabalhadores:

I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;

III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico

aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;

IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos

preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.

e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou

doença relacionada ao trabalho.

1.8. Cabe ao empregado:

__________________________

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a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do

trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras-NR.

d)Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras-NR

(BRASIL,2010).

Dentre os deveres acimas listados destacamos o de o empregador fornecer o EPI, e o dever do

empregado fazer seu uso correto, como a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) que no

seu Capitulo V que fala da Segurança e da Medicina do Trabalho:

Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,

equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de

conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam

completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados

(BRASIL, 2003)

Atentamos que essa ação esbarra numa questão não somente legal ou estrutural, mais sim

comportamental, visto que, quando o empregado se recusa a utilizar o EPI, ou o faz de forma

inadequada, este coloca em risco não somente sua vida, mais também a segurança coletiva da

empresa.

Para melhor entendimento devemos definir o ambiente de trabalho, essas disposição são bem

relatadas na NR 9, que discorre sobre o PPRA (Programa de Preveção de Riscos Ambientais)

que Fala: 9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,

químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua

natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar

danos à saúde do trabalhador (BRASIL, 2010)

Vale destacar que o ambiente hospitalar para a legislação brasileira é classificado como uma

instituição integrada ao setor terciário da economia, com grau de risco três, devido ao

ambiente e as atividades nele desenvolvidas serem insalubres (MARZIALE, CARVALHO,

1998).

Em virtude disso o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) através da NR-32 dispõe sobre

protocolos que visam à proteção e segurança da saúde dos trabalhadores dos estabelecimentos

de saúde, bem como os de ensino e pesquisa.

Ela cita os principais riscos a que o trabalhador é exposto, como os agentes de risco biológico;

os agentes de risco químico; os agentes de risco físico com destaque para as radiações

ionizantes; os agentes de risco ergonômico (COREN-SP,2009).

Já a NR 17 também do MTE, em seu artigo 1 relata que” esta visa a estabelecer parâmetros

que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos

trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho

eficiente” (BRASIL, 2004).

O principal instrumento de implementação da NR -17 é a ergonomia definida pela ABERGO

(Associação Brasileira de Ergonomia) como uma disciplina científica relacionada ao

entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à

aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar

humano e o desempenho global do sistema (ABERGO, 2006).

Este Trabalho analisara as NRs 32 e 17 buscando promover um ambiente seguro e

ergonômico para o serviço de enfermagem, através de revisão bibliográfica, que será realizada

através de artigos disponíveis principalmente na plataforma SCIELO e em, por um período de

em média de 20 anos.

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2. A NR 32

A NR 32 tem como objetivo prevenir os acidentes e o adoecimento causado pelo trabalho nos

profissionais da saúde, eliminando ou controlando as condições de risco presentes nos

Serviços de Saúde. A mesma defende que a culpa é solidaria a empregador e empregado. Esta

norma busca estipular padrões em diversos quesitos como protocolos de procedimentos e

também normatiza assuntos como vestuários, refeitórios e educação continuada. (COREN-SP,

2009).

No cotidiano do trabalho de enfermagem é comum observar-se situações de risco, tais como:

falta ou não uso de EPI, mau acondicionamento de seringas e perfuro-cortantes depois de

usadas podendo dispersar micro-organismos contaminantes pelo ambiente de trabalho,

trabalhadores com calçados abertos, bem como portando adornos os quais lhes facilitam a

possibilidade de contaminação (ROBAZZI, MARZIALE, 2004)

Por definição Risco é “expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período

de tempo ou número de ciclos operacionais” (ANVISA, 2005)

Para minimizar esses riscos a NR 32 discorre sobre intervenções que deve ser efetuadas para

prevenção de todos os ricos ocupacionais do ambiente de serviço de saúde. São eles:

2.1. Os Riscos Biológicos:

A NR 32 descreve como risco biológico qualquer probabilidade da exposição ocupacional a

agentes biológicos (BRASIL,2010)

Por ser a maior força de trabalho dos serviços de saúde, a enfermagem é a categoria que tem

maior exposição a agentes biológicos, dentre esses se destacam os acidentes com pérfuro-

cortantes. Mediante isso, vale ressaltar o trecho da NR:

“32.2.4.15. São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas”

(BRASIL,2010).

Nota-se a grande preocupação em tentar-se inibir os acidentes com pérfuro-cortantes que

estão diretamente associados aos casos de contaminação por agentes patógenos e virais em

ambiente laboral para os profissionais de saúde.

Vale ressaltar que a NR 32 discorre sobre a importância e obrigatoriedade da vacinação do

corpo de enfermagem, a proibição do uso de adornos em ambiente laboral, a proibição de uso

de calçados e vestimenta inapropriados para o ambiente hospitalar e a obrigatoriedade do uso

e da disponibilização do EPI (Equipamento de Proteção Individual) (BRASIL, 2010).

2.2. Os Riscos Químicos:

Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e

gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias,

compostos e produtos químicos em geral e podem ser absorvidos principalmente por via

cutânea, digestiva e respiratória.

Para os agentes químicos a NR 32 discorre de forma rigorosa sobre a identificação de

produtos químicos manipulados ou fracionados, a obrigatoriedade da manutenção dos rótulos

dos fabricantes em agentes que estão em uso e a proibição da reutilização de embalagens de

produtos químicos. No caso da enfermagem vale ressaltar a manipulação de agentes

quimioterápicos antineoplásicos e de gases medicinais. Com o risco de contaminação

ambiental e individual (COREN-SP, 2009).

Para os quimioterápicos antineoplásicos na tentativa de evitar possíveis danos à saúde do

colaborador, a NR 32 fixa alguns cuidados como: Afastar da manipulação de quimioterápicos

antineoplásicos gestantes e lactentes, disponibilizar equipamentos que evitem a dispersão

aérea de agentes químicos bem como, paramentação adequada, proibir a presença de

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alimentos onde ocorre manipulação e preparo de agentes químicos, entre outros. O mesmo

cuidado deve se ter ao se manusear excretas dos pacientes que estão em uso de quimioterapia

anteneoplásicas por conterem uma grande concentração desses agentes químicos.

Já aos gases anestésicos esta NR rege que gestantes somente poderão trabalhar em locais que

contenham esses gases sob autorização expressa do médico, é proibida a manipulação de

equipamentos sem a devida manutenção preventiva e corretiva dos mesmos e os lugares com

gases anestésicos deverão ter ventilação e exaustão adequados (ANVISA, 2005).

É importante dizer que não é atribuição da enfermagem o manuseio e o transporte de cilindros

com gases medicinais, salvo quando portáteis em uso ao transportar pacientes ou durante

reposições (COREN-SP, 2009).

2.3. Os Riscos Físicos:

São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como: ruídos, temperaturas

excessivas, vibrações, pressões anormais, radiações, umidade.

Os Profissionais de enfermagem no seu ambiente de trabalho são frequentemente expostos as

radiações que são formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A

absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões.

Podem ser classificadas em dois grupos: radiações ionizantes - raios-X e radioterapia;

radiações não ionizantes - radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de

solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou

ainda raios laser, microondas, etc (COREN-SP, 2009).

Para fins didáticos iremos nos aprofundar nos riscos de radiação ionizantes e riscos

ergonômicos. A radiação ionizante na saúde é amplamente utilizada para diagnósticos ( raio-X, tomografia

computadorizada) e terapêuticas ( radioterapias e braquiterapias) (ANVISA, 2005).

Por esses motivo a NR 32 discorre amplamente sobre esse tipo de radiação estipulando

normas como: a obrigatoriedade do Plano de Proteção Radiológico (PPR) , identificação com

símbolos internacional e sinalização luminosa (vermelha quando em uso) das áreas que

contenham radiação ionizantes, equipamentos moveis com disparador de no mínimo 2 metros

de distância, cabine com fácil visualização de quem entra no local com radiação,

obrigatoriedade de uso de EPI e revestimento com chumbo das paredes desses ambientes,

monitoramento individual (dosimetro) dos funcionários que manipulam esses setores, bem

como ações de educação continuada individual e coletivas.

Uma área de grande interesse para a enfermagem é o serviço de radioterapia. Que segundo a

NR 32 devem contem no mínimo salas de tratamento possuindo portas com sistema de inter

travamento, que previnam o acesso indevido de pessoas durante a operação do equipamento e

indicadores luminosos de equipamento em operação, localizados na sala de tratamento e em

seu acesso externo em posição visível (COEREN-SP, 2009).

Os riscos Ergonômicos para a enfermagem vem gerando grande interesse devido a fatores

como os riscos que o ambiente oferece, o desrespeito aos ritmos biológicos e aos horários de

alimentação, falta de programa de trabalho, longas distâncias percorridas durante a jornada de

trabalho, dimensão inadequada de mobiliários e a inexistência, insuficiência ou inadaptação

de materiais. Deve-se lembrar também que cada pessoa apresenta características individuais

tais como estatura, peso, resistência à fadiga, capacidade auditiva e visual, memória,

habilidade motora e personalidade (MARZIALLE, CARVALHO, 1998).

Para melhor entender a questão ergonomia falaremos da NR 17.

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3. A NR 17

A Ergonomia tem como fundamentação legal a Norma Regulamentadora 17, que busca

estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições

psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,

segurança e desempenho eficiente. A NR 17 tem a sua existência jurídica assegurada, em

nível de legislação ordinária, nos artigos 198 e 199 da Consolidação das Leis do Trabalho

(CLT) (ALEXANDRE, 1998).

Segundo SESI, Ergonomia é a disciplina científica que diz respeito ao entendimento das

interações entre os homens e os outros elementos de um sistema e a profissão que aplica

teorias, princípios, dados e métodos para projetar de modo a otimizar o bem-estar dos homens

e a eficiência total do sistema (SESI, 2008).

Para que seja atendida essa NR, o empregador fica obrigado de realizar análise ergonômica do

trabalho, também conhecida pela sigla AET, deve sempre conter a análise global da empresa

no seu contexto das condições técnicas, econômicas e sociais, análise da população de

trabalho, definição das situações de trabalho a serem estudadas; descrição das tarefas

prescritas, das tarefas reais e das atividades (SESI, 2008).

Na questão da saúde dos Profissionais que atuam em serviços de saúde, principalmente da

enfermagem, o que a NR 17 mais da ênfase é à questão da alteração do ritmo biológico

devido ao trabalho no regime de turnos, afetando o trabalhador biologicamente ( alteração do

sono mudanças no sistema circulatório, nos tecidos, nas atividades hormonais e cerebrais) e

socialmente (ALEXANDRE, 1998).

Para esses profissionais a NR17 também discorre sobre condições de conforto ambiental, por

serem profissionais que no desenvolver suas atividade a solicitação intelectual é constante.

Essas medidas de conforto são: níveis de ruído de acordo com o estabelecido na norma ABNT

NBR 10152, índice de temperatura efetiva entre 20 e 23ºC, velocidade do ar não-superior a

0,75 m/s, umidade relativa ao ar não-inferior a 40% e os níveis mínimos de iluminamento a

serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância estabelecidos na norma

ABNT NBR 5413 (SESI, 2008).

Para tentar amenizar essas alterações a NR 17 faz algumas recomendações, que visam ao não

isolamento social desse trabalhador e o maior conforto e satisfação ao desempenhas suas

atividades (ALEXANDRE, 1998).

3. Recomendações para Melhoria do Ambiente de trabalho para a Enfermagem.

Quando se pretende planejar uma área de trabalho ergonômica , deve-se considerar fatores

como o tipo de atividade manual a ser executada, posturas adotadas, dados antropométricos

dos operadores, equipamentos e mobiliários envolvidos, entre outros.2

Com isto, podemos citar as seguintes recomendações para a melhoria dos ambientes de

trabalho para enfermagem:

- Criação e manutenção dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina

do trabalho (SESMT) e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) as

empresas privadas e públicas (incluindo os hospitais) que possuem empregados regidos pela

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (ANVISA, 2005).

- Criação, disponibilização pela CIPA junto ao SESMT do Mapa de Risco Ambiental

(ANVISA,2005).

- Buscar sempre iluminação e temperatura adequada para o conforto no desenvolvimento

procedimentos (ANVISA, 2005).

- Buscar sempre um dimensionamento do espaço de trabalho adequado, para assim evitar a

restrição de movimentos e a dificuldade na realização de procedimentos (ALEXANDRE,

1998).

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- Instalar pias e bancadas em uma posição adequada, e quando se trabalhar em pé fornecer

banquinhos de apoios para os pés (ALEXANDRE, 1998).

- Instalar cama e macas de altura ajustável, para melhor adaptação da mesma aos

procedimentos que nelas forem realizados.(ALEXANDRE, 1998).

- Prateleiras com altura entre o joelho e o ombro dos trabalhadores, para evitar a

hiperextensão dos músculos da coluna, e ainda o acondicionamento de materiais pesados na

altura da cintura para uma manipulação mais segura. Estantes que nunca ultrapasse a altura da

cabeça dos trabalhadores (ALEXANDRE, 1998).

- Disponibilização de EPI, e de ambiente com ventilação e exaustão adequada para minimizar

os riscos de contaminação química (ANVISA, 2005).

- Instalação de pisos antiderrapantes (ANVISA, 2005).

- Maior flexibilidade, de modo a permitir que os trabalhadores escolham seu turno de trabalho

no caso de turnos fixos. (SESI-BA, 2008).

- Garantir dias de descanso, principalmente aos finais de semana (SESI-BA, 2008).

- Fixar pausas para as refeições e outros intervalos durante o turno (SESI-BA, 2008).

- Melhorar o acesso à atualização profissional e às atividades sociais (SESI-BA, 2008).

- Disposição de equipamentos e aparelhos em carrinhos para fácil locomoção quando

necessário.

3.1 Quanto a radiação Ionizantes:

-As paredes e portas das salas que contêm equipamentos geradores de radiação devem ser

revestidas adequadamente com chumbo, com Indicadores luminosos instalados nos locais de

acesso a áreas sujeitas a radiações devem informar se os equipamentos estão em uso ou

não(ANVISA, 2005).

- Os equipamentos de radiação devem ser desligados automaticamente caso ocorra abertura

acidental da porta de acesso à área sujeita a radiações (ANVISA , 2005).

- As salas devem dispor de meios de comunicação oral e visual com o paciente. Os vidros

empregados deverão ser do tipo plumbíferos (ANVISA, 2005).

-Nos locais de tratamentos com radioisótopos e internação de pacientes, o tratamento de

esgoto faz-se necessário (ANVISA, 2005).

- A manipulação de material radiativo (branquiterapia) deve ser feito com pinças específicas

(ANVISA, 2005).

3.2 Quanto a NR32:

Considerando que a NR32 é a norma regulamentadora que norteia o desenvolvimento das

atividades dos profissionais de saúde, realizamos um protocolo de atividades para que no

desenvolver das atividades de enfermagem, se consiga maior excelência e diminuição dos

riscos inerentes da profissão. Esse protocolo de atividades vem seguido do seu devido

embasamento legal na NR32:

- Manter sempre o ambiente organizado, afim de minimizar possibilidades de incidentes que

envolva riscos mecânicos: quedas e tropeços. Itens - 32.2.2.1-b / 32.10.8 / 32.10.1-a

- Lavar sempre as mão antes e após qualquer procedimentos. Item – 32.3.9.4.4

- Somente utilizar a pia dos ambulatórios ou posto de trabalho para lavagem das mãos. Itens:

32.2.4.5-a / 32.2.4.3

- Não fazer uso de adornos no ambiente de trabalho.

- Em caso de o profissional fazer uso de lentes contatos, não realizar o seu manuseio no

ambiente de trabalho. Item: 32.2.4.5-b

- Não consumir alimentos, nem armazena-los no posto de trabalho. Item: 32.2.4.5-c

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- Fazer uso de EPIs necessários durante as atividades. Item: 32.2.5.1-h

- A cada 72 horas realizar a desinfecção das superfícies das bancadas e equipamentos do posto

de trabalho com álcool a 70%. Item: 32.3.9.4.3

- Usar Uniforme ou Jalecos durante o desenvolvimento das atividades de trabalho. Item:

32.3.9.4.3

- Manter-se sempre o esquema vacinal atualizado. Item: 32.2.4.17

- Em caso de Exposição acidental a agentes biológicos imediatamente comunicar ao CCIH

(comitê de Controle de Infecção Hospitalar) ou órgão correspondente para orientações e

providencias . Item: 32.2

- Em caso de lesão nos membros superiores, informar a Coordenação de saúde ou supervisor

direto, para avaliação para retorno a atividades. Item: 32.2.4.4

- Em caso de qualquer exposição a agentes biológicos comunicar à Coordenação de saúde ou

supervisor direto, e ao representante local da CIPA. Item: 32.2.4.11

- Ao fazer uso de Equipamentos Perfuro-cortante, nunca realizar o reemcape, e realizar o

devido descarte em recipiente adequado, sempre respeitando sua capacidade máxima. Item:

32.2.4.15

- Manter sempre identificados qualquer recipiente contendo produto químico, bem como,

descartar qualquer produto que não encontra-se com validade, nome, e rotulo legível, o

mesmo aplica-se ao uso das almotolias. Item: 32.3.2

- Nunca reutilizar embalagens de produtos químicos, descartando sempre em locais

adequados. Item: 32.3.3

-Sempre armazenar ou manipular os produtos químicos em local adequado. Item: 32.3.4.11-d

- Não manusear balas de Oxigênio, salvo quando portáteis em uso ao transportar pacientes ou

durante reposições. sempre seguir as orientações conforme protocolo de segurança. Item:

32.3.8.3

- Ao manusear cargas, sempre fazer uso da mecânica corporal. Item: 32.10.12-a

3.3 Quanto a NR17:

A Norma regulamentadora 17, que discorre sobre a ergonomia, que visa melhor adaptação do

ambiente de trabalho ao trabalhador, através de medidas de conforto. Segundo SESI o

trabalhador que desempenha suas atividades no sistema de turnos esta mais susceptível a

distúrbios do sono e estomatites, mediante isso o autor realiza alguma sugestões como:

O trabalho em turno deve ser programado e adaptado para evitar que o

trabalhador se isole socialmente. Para melhorar as condições dos trabalhadores

por turnos, é recomendável agir em duas áreas:

Melhorar a programação dos turnos:

1. Reduzir a carga horária de trabalho;

2. Permitir maior flexibilidade, de modo a permitir que os

trabalhadores escolham seu turno de trabalho no caso de turnos

fixos;

3. Garantir o revezamento. Uma variação com mais equipes

geralmente é mais favorável, já que ela reduz a necessidade de

ajuste e a freqüência de turnos noturnos;

4. Adequar períodos de descanso adequados entre os turnos;

5. Garantir dias de descanso, principalmente aos finais de semana;

6. Variar o período dos turnos.

Melhorar as condições de trabalho e de vida:

1. Fixar pausas para as refeições e outros intervalos durante o

turno;

2. Fornecer lugares para comer e outras instalações com comidas

quentes e bebidas;

3. Fornecer serviços de transporte;

4. Assegurar serviços de primeiros socorros e supervisão médica;

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5. Fornecer locais para descanso e lazer durante os intervalos de

trabalho;

6. Melhorar as condições de vida;

7. Melhorar o acesso à atualização profissional e às atividades

sociais (SESI, 2008)

4. Metodologia

O estudo foi desenvolvido em uma abordagem qualitativa através de revisão bibliográfica. De

acordo com Chizzotti a abordagem qualitativa esta voltada a analise do significado que as

pessoas dão as suas ações, a compreensão do sentido dos atos e decisões e a compreensão das

interações entre as ações particulares e o contexto social em que esta se manifesta

(CHIZZOTTI, 2001)

Estudo de caso que para Leopardi, Maria, consiste em uma investigação sobre um único

evento ou situação em que se busca um aproveitamento dos dados, sem preocupação sobre a

frequência de sua ocorrência.(LEOPARDI, MARIA, 2002)

Com isso fizemos uso de uma abordagem qualitativa que é impulsionada pelo pensamento

positivista, que investiga a frequência, o equilíbrio, a ordem e as relações casuais explicativas

dos fenômenos, em seu domínio da ciência natural. Tornou-se de grande relevância para a

elaboração de nossa pesquisa, uma vez que esse tipo de pesquisa é embasada na existência de

uma dinâmica que envolve o mundo-real e o ator que nele habita, bem como, os

acontecimentos que influenciam direta ou indiretamente no que o individuo será e como

reagira em determinada situação.

Teixeira afirma que: na pesquisa qualitativa, o social é visto como um mundo de significados passível de

investigação e a linguagem dos atores sociais e suas práticas as matérias-primas

dessa abordagem. é o nível dos significados, motivos, aspirações, atitudes, crenças e

valores, que se expressa pela linguagem comum e na vida cotidiana, o objeto da

abordagem qualitativa (TEXEIRA, 2001).

Portanto, usamos o enfoque qualitativo para alcançarmos nossos objetivos.

5. Resultados e Discussão

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) instituiu diversas normas regulamentadoras onde

são definidos as disposições Gerais (NR1) que define Trabalho e enumera os direitos e

deveres do empregador e empregado, e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

(NR9), onde é definido o ambiente de trabalho e normatizadas ações que visam o

desenvolvimento seguro das atividades de trabalho. Porém este estudo busca aprofundar-se na

NR 32 e NR 17, por elencarem medidas de conforto e segurança aos trabalhadores de saúde.

Mediante isto, a enfermagem configura-se como a classe de maior população dentre os

profissionais de saúde, por fatores inerentes de sua profissão, como o fato de ser uma

profissão de atividade ininterrupta, trabalharem em ambiente insalubres e muitas vezes

periculosos. Por isso, faz-se necessário medidas que visam reger o desenvolvimento seguro

dessas atividades.

A NR32 que discorre sobre as condições de segurança, proteção e preservação da saúde dos

profissionais que atuam em estabelecimentos de saúde. Esta NR impõe direitos e deveres do

empregado e do empregador dos profissionais de estabelecimentos de saúde, estejam esses em

atuando em pesquisa ou não. Ressalta que a reponsabilidade é compartilhada por ambos. A

norma divide os riscos a que os profissionais de saúde são expostos como: biológicos, físicos,

químicos e mecânicos.

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A NR 17 que discorre sobre a ergonomia, que é adaptação do posto de trabalho ao

trabalhador, impõe normas que visam um ambiente seguro e confortável para o trabalhador,

dentre estes os profissionais de saúde.

Depois do exposto percebemos que existe a necessidade de uma maior discursão e

investimento no que se diz respeito ao alcance de melhores condições de trabalho para os

profissionais de saúde. Devemos levar em consideração que sendo a enfermagem a classe de

maior população dentre os profissionais de saúde, esta está mais sujeita ao acometimento de

doenças laborais ou acidentes de trabalho.

Atentamos também que como já exposto anteriormente, a reponsabilidade pela segurança no

ambiente de trabalho é compartilhada pelo empregador e empregador, onde cabe o

empregador fornecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e ao empregado realizar o

seu uso adequado. Mais esbarramos em aspectos comportamentais, visto que por mais que

seja fornecido o EPI com qualidade e quantidade adequada, cabe ao empregado realizar seu

uso, fato esse que muitas vezes é negligenciando.

Portanto, este estudo vem propor diversas melhorias e sugestões visando uma melhor

adequação dos postos de trabalho para os profissionais de saúde, bem como sugestões de

protocolos de atividades para que desempenhar das atividades seja de forma mais segura.

6. Conclusão

Por ser submetidos a grandes jornadas de trabalho e muitas vezes em ambientes inadequados

a enfermagem esta mais vulnerável ao acometimento de patologias laborais, devido ao grande

número de riscos como os biológicos, químicos e físicos, e as atividades insalubres que essa

categoria realiza.

Com esse estudo foi possível identificar e classificar os principais riscos a que os

trabalhadores do serviço de saúde estão expostos.

Mediante isso o MTE buscou estipular medidas que regessem as relações entre emprego e

empregador. Surgiu assim as Normas Regulamentadoras, NRs 32 que discorre sobre a

segurança do trabalhador em serviço de saúde e a 17 que fala sobre a ergonomia.

Por fim sugeriu-se algumas medidas e protocolos de atividades, na expectativa de possíveis

melhorias das condições de trabalho para os profissionais dos serviços de saúde,

principalmente da enfermagem.

Assim busca-se realizar um trabalho de sensibilização, para que fatores como ergonomia e

Segurança do Trabalho passem a ser priorizados como investimento e não como uma despesa.

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