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7/25/2019 Uma Aula Sobre Reforma Protestante
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Uma aula sobre ReformaProtestante, com o professor
Duncan Reily
Em 1988, o professor Alexander Duncan Reily elaborou uma srie de lies
sobre Histria da !"re#a para serem desen$ol$idas nas classes de Escola
Dominical% A&ui, tra'emos a li(o sobre a Reforma )rotestante, para &uem
&uiser con*ecer, relembrar ou aprofundar o con*ecimento sobre as bases
do protestantismo+
A Reforma Protestante de 1517 (de Alexander Duncan Reily)
H trs coisas que devemos dizer bem no comeo, guisa de introduo.
Primeira:
A Reforma Protestante um movimento de grandes roor!es. Por fa"ta de
esao, teremos que nos ater quase s# fase "uterana do movimento, mas
$ a fase Reformada %de &u'ng"io e (a"vino), Radica" %dos c$amados
*Anabatistas+*, como os enonitas), e a Reforma -ng"esa.
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as a Reforma no se restringiu aos Protestantes $ um movimento
ara"e"o dentro do (ato"icismo Romano, arcia"mente esont/neo %Reforma
(at#"ica) e arcia"mente uma reao Reforma Protestante %(ontra0
Reforma).
1atura"mente, tambm, a Reforma no ara no ano de 2344 %na verdade,
muitos $istoriadores datam a Reforma de 2526 a 2378), mas e"a, como
uma nova e9resso do (ristianismo, ermanece viva at $o:e.
e!unda:
Aesar de ser um movimento re"igioso mais do que qua"quer outra coisa, o
seu conte9to a marcou rofundamente. uitos dos fatores : foram vistos
nas trs ;"timas "i!es.
1ovas cidades e a crescente inf"uncia dos comerciantes %burguesia) e o
desassossego dos camoneses renunciavam o fim do feuda"ismo+.
(ontribuiu ara esse rocesso tambm o naciona"ismo, com o
enfraquecimento da nobreza e a centra"izao da autoridade nas mos dos
reis. Assim, nasceram fortes estados nacionais %como or e9em"o,
-ng"aterra,
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inc"usive a dos f"age"antes, os quais, num ascetismo+ e9tremo, f"age"am os
seus coros, assim criando quase um novo sistema "it;rgico e sacramentai
que escaa ao da -gre:a Paa" to desacreditada.
Eodos estes F os inte"ectuais, os *r0reformadores* como Bic"if e Hus, os
m'sticosG os f"age"antes F constituem vozes de rotesto que diziam
c"aramente *A -gre:a como est, dominada e"a $ierarquia, inte"ig've" s#
e"ite, no resonde nem s nossas necessidades e nem s nossas
asira!es. ueremos uma -gre:a renovada, mais nos mo"des de (risto e
seus a#sto"os*.
A "erceira:
A Reforma Protestante mais um g"orioso e9em"o %e eu creio que se:a omaior e9em"o) da ao divinaG mais uma vez Ceus renova Dua -gre:a.
-nfe"izmente, no rocesso, $ouve rutura.
A Reforma
Io"temos nossa ateno ara tentarmos entender o que artin$o Jutero
queria fazer.
H basicamente duas maneiras de ver a obra de Jutero uma basicamentenegativa %o"mica) e a outra basicamente ositiva. A rimeira tem sido
mais usada e, enso eu, com re:u'zo ara n#s e ara o cristianismo.
Podemos esboar esta osio assim
a) ustificao s# e"a f e no e"as obrasG
b) D# a >'b"ia como regra de f e rtica, e no a tradioG
c) ? sacerd#cio universa" dos crentes, e no s# da $ierarquia.
?u como a"guns referem
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antes de 2526 quando buscava to ardentemente, como onge
Agostiniano, *um Ceus gracioso* %amante e erdoa dor) a e"e.
(reio que inegve" que a Reforma rea"mente ocorreu no corao de
artin$o Jutero quando, deois da meditao, no aenas ercebeu em
Romanos 2.26 uma c$ave ara atender toda a reve"ao de Ceus na >'b"ia,
como tambm recebeu o r#rio (risto atravs da Pa"avra. Der uma
deturao desta e9erincia de Jutero conceb0"a em termos o"micosL M
c"aro que Jutero e os outros Reformadores se dedicaram tarefa de dizer
com a maior c"areza oss've" o sentido e as conseqNncias desta
redescobertaL
2) M quase imoss've" evitar o termo *ODE-
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= o resu"tado de tudo isso ODE-
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Por nos trazer (risto e sua reve"ao, tambm *a ;nica regra de f e
rtica*. as ara Jutero e ara n#s, etodistas, isto nunca significou
re:eitar o (redo Aost#"ico %que no da >'b"ia) e nem desrezar as
formu"a!es dos Primeiros (onc'"ios =cumnicos %conc"aves *cat#"icos*) e
suas decis!es sobre Ceus %Erindade) e esus %=ncarnao, (risto"ogia).
A Do"a Dcritura, de Jutero, um desafio constante ao cristo de
ree9aminar $o:e a Pa"avra ara ver o que o =s'rito diz -gre:a. 1o basta
saber o que disse a Jutero e mesmo a oo Bes"eV, or mais imortante
que se:a. ? desafio discernir o que (risto diz a seu ovo em nosso diaL
U) ? Dacerd#cio Oniversa" dos (ristos. uitos entendem isto no sentidode *=u osso orar a Ceus e confessar meus ecados diretamente. 1o
reciso de nen$um intermedirio*. as a doutrina+ muito mais rofunda
que isso. Rea"mente, uma nova viso da -gre:aL Bic"'f e Hus, antes da
Reforma, tota"mente desencantados com a -gre:a $ierrquica e aa"
naque"e temo, ensinavam que a -gre:a o con:unto dos redestinados.
1o creio que devemos enfatizar os redestinados F a -gre:a ara os r0
reformadores era o P?I? e no a H-=RARO-A %ou sim"esmente, comoa"guns ensavam, o Paa). Jutero retoma a mesma idia.
? (redo fa"a da (omun$o dos DantosG ara Jutero, isto era uma definio
de -gre:aL -gre:a ovo, no $ierarquia. uando Jutero ercebeu isto,
muitas coisas comearam a se mudar.
=nto, o P?I? imortante no cu"toG tem que articiar ativamente. Ca',
tem que entender o que se assa, no seu r#rio idioma. = Jutero traduz0
"$es a >'b"ia em a"emo. ? ovo tem que "ouvar a Ceus em c/nticos, e no
s# o coroL = Jutero com!e $inos congregacionais aroriados ao es'rito
da Reforma. ? cu"to assa a ser essencia"mente o (u"to da Pa"avra.
Oma vez que a -gre:a no $ierarquia, Jutero nem estabe"ece uma nova
$ierarquia. Para e"e, a -gre:a essencia"mente o ovo, *a (omun$o dos
Dantos*G or isso, a questo de ordens assa a ser coisa secundria. H
igre:as "uteranas com bisos, outras sem F ois a -gre:a no $ierarquia, e
sim ovoL
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Ea"vez o maior desafio da Reforma ara n#s $o:e se:a o de tornar mais
concreto em cada igre:a "oca" de nossa denominao o sentido de cada
crente F $omem, mu"$er, :ovem, criana F ser um sacerdote ou
sacerdotisa do Ceus IivoL
Para Ref"etir e arofundar o assunto
Cividir a c"asse ou gruo em trs gruos menores.
#RUP$ 1 %
? gruo 2 e9amina o estudo e comenta o seguinte de acordo com os ontos
"evantados
*Parece0nos que Jutero quis dizer o seguinte com a e9resso*ODE-
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a) M comum ver essoas $o:e com srios rob"emas de sentimento de
cu"a. ue diz a doutrina da ODE-