11
Uma Declaração Evangélica sobre o Casamento Diante da recente decisão da Suprema Corte dos EUA de redefinir o conceito de casamento, mais de 100 pastores assinaram uma Declaração Evangélica sobre o Casamento. Como cristãos evangélicos, discordamos da decisão da Suprema Corte que redefine o casamento. O Estado não criou a família, e não deveria tentar recriar a família à sua própria imagem. Não capitularemos quanto ao casamento, pois a autoridade bíblica exige que não o façamos. O desfecho da decisão da Suprema Corte de redefinir o casamento representa o que parece ser resultado de meio século de testemunhar o declínio do casamento através do divórcio, coabitação e uma cosmovisão de liberdade sexual quase sem limites. As ações da Suprema Corte representam riscos incalculáveis para um tecido social já volátil ao alienar aqueles cujas crenças a respeito do casamento são motivadas por profundas convicções bíblicas e preocupação pelo bem comum. A Bíblia claramente ensina a verdade permanente de que o casamento consiste de um homem e uma mulher. De Gênesis a Apocalipse, a autoridade da Escritura testifica da natureza do casamento bíblico como especificamente limitado à complementaridade de homem e mulher. Tal verdade não é negociável. O próprio Senhor Jesus disse que o casamento existe desde o princípio (Mt 19.4-6), portanto, nenhuma instituição humana tem a autoridade de redefinir o casamento assim como nenhuma instituição humana tem a autoridade de redefinir o evangelho, que o casamento misteriosamente reflete (Ef 5.32). A decisão da Suprema Corte de redefinir o casamento demonstra um discernimento equivocado ao desconsiderar o que a história e incontáveis civilizações passaram adiante até chegar a nós, mas também representa um resultado com o qual os próprios evangélicos, infelizmente, não são inocentes de ter contribuído. Muitas vezes, evangélicos professos falharam em ser modelos dos ideais que tão preciosamente estimamos e cremos serem centrais para a proclamação do evangelho. Igrejas evangélicas devem ser fiéis ao testemunho bíblico do casamento, independente de mudanças culturais. As igrejas evangélicas dos Estados Unidos encontram-se agora em uma nova paisagem moral que nos chama a ministrar em um contexto cada vez mais hostil à ética sexual bíblica. Isso não é novo na história da igreja. Desde seus primórdios, quer fosse na margem da sociedade ou em uma posição de influência, a igreja é definida

Uma Declaração Evangélica Sobre o Casamento

  • Upload
    magno86

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

casamento

Citation preview

Uma Declarao Evanglica sobre o CasamentoDiante da recente deciso da Suprema Corte dos EUA de redefinir o conceito de casamento, mais de 100 pastores assinaram uma Declarao Evanglica sobre o Casamento.

Como cristos evanglicos, discordamos da deciso da Suprema Corte que redefine o casamento. O Estado no criou a famlia, e no deveria tentar recriar a famlia sua prpria imagem. No capitularemos quanto ao casamento, pois a autoridade bblica exige que no o faamos. O desfecho da deciso da Suprema Corte de redefinir o casamento representa o que parece ser resultado de meio sculo de testemunhar o declnio do casamento atravs do divrcio, coabitao e uma cosmoviso de liberdade sexual quase sem limites. As aes da Suprema Corte representam riscos incalculveis para um tecido social j voltil ao alienar aqueles cujas crenas a respeito do casamento so motivadas por profundas convices bblicas e preocupao pelo bem comum.

A Bblia claramente ensina a verdade permanente de que o casamento consiste de um homem e uma mulher. De Gnesis a Apocalipse, a autoridade da Escritura testifica da natureza do casamento bblico como especificamente limitado complementaridade de homem e mulher. Tal verdade no negocivel. O prprio Senhor Jesus disse que o casamento existe desde o princpio (Mt 19.4-6), portanto, nenhuma instituio humana tem a autoridade de redefinir o casamento assim como nenhuma instituio humana tem a autoridade de redefinir o evangelho, que o casamento misteriosamente reflete (Ef 5.32). A deciso da Suprema Corte de redefinir o casamento demonstra um discernimento equivocado ao desconsiderar o que a histria e incontveis civilizaes passaram adiante at chegar a ns, mas tambm representa um resultado com o qual os prprios evanglicos, infelizmente, no so inocentes de ter contribudo. Muitas vezes, evanglicos professos falharam em ser modelos dos ideais que to preciosamente estimamos e cremos serem centrais para a proclamao do evangelho.

Igrejas evanglicas devem ser fiis ao testemunho bblico do casamento, independente de mudanas culturais. As igrejas evanglicas dos Estados Unidos encontram-se agora em uma nova paisagem moral que nos chama a ministrar em um contexto cada vez mais hostil tica sexual bblica. Isso no novo na histria da igreja. Desde seus primrdios, quer fosse na margem da sociedade ou em uma posio de influncia, a igreja definida pelo evangelho. Ns insistimos que o evangelho traz boas novas a todas as pessoas, independentemente de a cultura considerar ou no as novas boas.

O evangelho deve informar nossa abordagem ao testemunho pblico. Como evanglicos animados pelas boas novas de que Deus oferece reconciliao atravs da vida, morte e ressurreio do seu Filho, Jesus, ns nos comprometemos a:

Respeitar e orar pelas nossas autoridades governantes, mesmo enquanto passamos pelo processo democrtico de reconstruir uma cultura de casamento (Rm 13.1-7);

Comunicar a verdade a respeito do casamento bblico de uma maneira que traga cura para uma cultura sexualmente doente;

Afirmar o mandato bblico de que todas as pessoas, incluindo Lsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgneros (LGBT) e pessoas de quaisquer outras orientaes sexuais, so criadas imagem de Deus e merecem dignidade e respeito;

Amar os nossos prximos independentemente de quaisquer desacordos que surjam como resultado de crenas conflitantes a respeito do casamento;

Conviver de maneira respeitosa e cvica com aqueles que possam discordar de ns, em nome do bem comum;

Cultivar uma cultura comum de liberdade religiosa que permita que prospere a liberdade de viver e crer de maneira diferente.

A redefinio do casamento no deveria ocasionar a eroso da liberdade religiosa. Nos anos que se seguiro, pode ser que instituies evanglicas sejam pressionadas a sacrificar suas sagradas crenas a respeito do casamento e da sexualidade a fim de acomodar quaisquer exigncias que a cultura e a lei exijam. Ns no temos a opo de nos adequarmos a tais exigncias sem violar nossas conscincias e abrir mo do evangelho. Ns no permitiremos que o governo nos coaja ou infrinja os direitos de instituies de viver de acordo com a sagrada crena de que apenas homens e mulheres podem se unir em casamento.

O evangelho de Jesus Cristo determina a forma e o tom do nosso ministrio. A teologia crist considera seus ensinos sobre o casamento atemporais e imutveis, e assim, devemos nos posicionar firmemente de acordo com tal crena. Ultraje e pnico no so reaes dignas daqueles que confiam nas promessas de um Cristo Jesus que reina. Embora creiamos que a Suprema Corte tenha errado em sua deciso, ns nos comprometemos a nos posicionarmos de maneira inabalvel e fiel, testificando do ensino bblico de que o casamento o pilar principal da sociedade, designado a unir homens, mulheres e crianas. Prometemos proclamar e viver essa verdade a todo custo, com convices que so comunicadas com bondade e amor.

Signatrios:

Russell Moore, Presidente, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

Jim Daly, Presidente, Focus on the Family

R. Albert Mohler, Jr., Presidente, The Southern Baptist Theological Seminary

Jeff Iorg, Presidente, Golden Gate Baptist Theological Seminary

David Platt, Presidente, International Mission Board

Ronnie Floyd, Presidente, Southern Baptist Convention | Pastor Snior, Cross Church

Frank Page, Presidente e CEO do Comit Executivo SBC

Danny Akin, Presidente, Southeastern Baptist Theological Seminary

Paige Patterson, Presidente, Southwestern Baptist Theological Seminary

David S. Dockery, Presidente, Trinity International University/Trinity Evangelical Divinity School

Jack Graham, Pastor, Prestonwood Baptist Church

Tony Evans, Pastor Snior, Oak Cliff Bible Fellowship

Thom Rainer, Presidente, LifeWay Christian Resources

O. S. Hawkins, Presidente, Guidestone Financial Resources

Robert Sloan, Presidente, Houston Baptist University

Barrett Duke, Vice-Presidente de Poltica Pblica e Pesquisa e Diretor do Instituto de Pesquisa, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

Matt Chandler, Pastor Principal de Ensino, The Village Church

John Huffman, Presidente do Conselho Christianity Today e Gordon-Conwell Theological Seminary

Jose Abella, Pastor, Providence Road Church, Miami

Raudel Hernandez, Pastor, Summit Espaol Raleigh, NC

Felix Cabrera, Pastor, Iglesia Bautista Central, Oklahoma City

Edgar Aponte, Diretor de Desenvolvimento de Liderana Hispnica, Southeastern Baptist Theological Seminary

Samuel Rodriguez, Presidente, Conferncia Nacional de Liderana Crist Hispnica

Jason Duesing, Reitor, Midwestern Baptist Theological Seminary

Jeffrey K. Jue, Reitor, Westminster Theological Seminary

Roland C. Warren, Presidente e CEO, Care Net

Kevin Smith, Pastor de Ensino, Highview Baptist Church

Paul David Tripp, Pastor, Escritor e Conferencista Internacional

Dean Inserra, Pastor Presidente, City Church, Tallahassee

John Stonestreet, Palestrante e Membro, The Chuck Colson Center for Christian Worldview

Ramon Osorio, Mobilizador Hispnico Nacional de Igrejas, North American Mission Board

Jimmy Scroggins, Pastor Presidente, Family Church, West Palm Beach

Jackie Hill Perry, Escritora, Palestrante, Artista

Greg Laurie, Pastor Snior, Harvest Christian Fellowship

Trip Lee, Rapper, Cantor, Poeta e Escritor

Denny Burk, Professor de Estudos Bblicos, Boyce College

Paul Chitwood, Diretor Executivo, Kentucky Baptist Convention

J. Ligon Duncan III, Chanceler e CEO, Professor da Cadeira John E. Richards de Teologia Sistemtica e Histrica, Reformed Theological Seminary

H.B. Charles Jr., Pastor de Ensino, Shiloh Metropolitan Baptist Church

D. A. Carson, Professor Pesquisador de Novo Testamento, Trinity Evangelical Divinity School

David E. Prince, Professor Assistente de Pregao Crist, The Southern Baptist Theological Seminary

A.B Vines, Pastor Snior, New Seasons Church

Mike Cosper, Pastor de Adorao e Artes, Sojourn Community Church

Nathan Lino, Pastor Presidente, Northeast Houston Baptist Church

Heath Lambert, Diretor Executivo, Association of Certified Biblical Counselors

Tony Merida, Pastor de Pregao, Imago Dei Church

Clint Pressley, Pastor, Hickory Grove Baptist Church

Vance Pitman, Pastor Snior, Hope Church, Las Vegas

Bruce Riley Ashford, Reitor, Southeastern Baptist Theological Seminary

Phillip Bethancourt, Vice-Presidente Executivo, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

Jonathan Leeman, Diretor Editorial, 9Marks

Thomas White, Presidente, Cedarville University

Karen Swallow Prior, Professora de Ingls, Liberty University

Jason Allen, Presidente, Midwestern Baptist Theological Seminary

Rosaria Butterfield, Escritora e Palestrante

J.D. Greear, Pastor, The Summit Church

Collin Hansen, Diretor Editorial, The Gospel Coalition

Eric M. Mason, Pastor Presidente, Epiphany Fellowship Church

Eric Teetsel, Diretor Executivo, Manhattan Declaration

Andrew T. Walker, Diretor de Estudos Polticos, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

Daniel Patterson, Chefe de Gabinete, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

Daniel Darling, Vice-Presidente de Comunicaes, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

Trillia Newbell, Diretora de Alcance Comunitrio, Comisso de tica e Liberdade Religiosa

David French, National Review

Paul Nyquist, Presidente e CEO, Moody Bible Institute

Kevin Ezell, Presidente, North American Mission Board

Roger Spradlin, Pastor Snior, Valley Baptist Church, Bakersfield, Calif.

Carmen Fowler LaBerge, Presidente, Presbyterian Lay Committee

Tommy Nelson, Pastor Snior, Denton Bible Church

J. P. Moreland, Professor Honorrio de Filosofia, Biola University

Bryant Wright, Pastor Snior, Johnson Ferry Baptist Church

Matthew Lee Anderson, Articulista, Mere Orthodoxy

Gabriel Salguero, Presidente, National Latino Evangelical Coalition

Bruce Frank, Pastor Snior, Biltmore Baptist Church

Afshin Ziafat, pastor Presidente, Providence Church, Frisco, Texas

David Jeremiah, Pastor Snior, Shadow Mountain Community Church

Christine Hoover, Escritor

Jim Baucom, Pastor Snior, Columbia Baptist Church

Samuel W. Dub Oliver, Presidente, Union University

James MacDonald, Pastor Snior, Harvest Bible Chapel

Juan R. Sanchez, Jr., Pastor Snior, High Pointe Baptist Church, Austin, Texas

David Uth, Pastor Snior, First Baptist Orlando

Timothy George, Reitor e Professor de Divindade, Beeson Divinity School

Alistair Begg, Pastor Snior, Parkside Church

Naghmeh Abedini

Steve Gaines, Pastor, Bellevue Baptist Church

Richard Mouw, Professor de F e Vida Pblica, Fuller Seminary

Ron Sider, Professor Honorrio Snior de Teologia, Ministrio Holstico e Poltica Pblica, Palmer Seminary at Eastern University

Randy Alcorn, Diretor, Eternal Perspectives Ministries

Kevin DeYoung, Pastor Snior, University Reformed Church

Justin Taylor, Escritor e Blogueiro

Dennis Rainey, Presidente, FamilyLife Today

Nancy Leigh DeMoss, Revive our Hearts

Ray Ortlund, Pastor Presidente, Immanuel Nashville

John Bradosky, Bispo Presidente, North American Lutheran Church

Matt Carter, Pastor de Pregao e Viso, The Austin Stone Community Church

Owen Strachan, Presidente, The Council on Biblical Manhood and Womanhood

Richard D. Land, Presidente, Southern Evangelical Seminary

Sam Storms, Pastor Presidente de Pregao e Viso, Bridgeway Church

Bart Barber, Pastor, First Baptist Church of Farmersville

Hunter Baker, Professor Adjunto de Cincias Polticas e Reitor de Instruo, Union University

Bryan Chapell, Pastor Snior, Grace Presbyterian Church

J.I. Packer, Professor do Conselho, Theology Regent College

Erwin W. Lutzer, Pastor Snior, The Moody Church

D.A. Horton, Diretor do ReachLife Ministries, Coordenador Nacional de Misses Urbanas Acadmicas

Mark Dever, Pastor Snior, Capitol Hill Baptist Church

Fred Luter, Pastor, Franklin Avenue Baptist Church

Bryan Loritts, Pastor de Pregao e Misso, Trinity Grace Church, Kainos Movement

Mike Glenn, Pastor Snior, Brentwood Baptist Church

Johnny Hunt, Pastor, First Baptist Church of Woodstock

Ken Whitten, Pastor Snior, Idlewild Baptist Church

Marvin Olasky, Editor-em-chefe, WORLD Magazine

Todd Wagner, Pastor Snior, Watermark Church

Christopher Yuan, Palestrante, Escritor e Professor de Bblia

Tory Baucum, Reitor, Truro Anglican Church

Bryan Carter, Pastor, Concord Church

Ron Johnson, Pastor Snior, Village Bible Church

Mac Brunson, Pastor, First Baptist Church Jacksonville

Trey Brunson, First Baptist Church Jacksonville

Ray Pritchard, Presidente, Keep Believing Ministries

Erik Reed, Pastor, Journey Church

Michael Youssef, Pastor, The Church of The Apostles in Atlanta, GA

Nathan Finn, Reitor da School of Theology and Missions e Professor de Filosofia e Tradio Crist, Union University

Rob Peters, Pastor Snior, Calvary Baptist Church Winston-Salem, NCNo tenha medo de dizer que seu alvo converter as pessoas

Primeiramente, por que estou fazendo esta pergunta? Trs motivos:

1. Porque em nosso delicado e perigoso cenrio de pluralismo religioso global, a maneira como falamos sobre nossas metas pode nos colocar para fora de um pas ou coisa pior.

2. Porque ns queremos seguir o padro de honestidade de Paulo: Rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, no andando com astcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos conscincia de todo homem, na presena de Deus, pela manifestao da verdade (2 Corntios 4:2).

3. Porque ns precisamos de clareza bblica sobre nosso papel na converso de outras pessoas a Cristo, a fim de no rejeitarmos o alvo da converso por motivos equivocados.

Vamos comear com uma definio.

A converso crist o ato ou processo de ser mudado (sem coero, mas atravs de nossa prpria volio) em uma nova pessoa que cr e valoriza Jesus Cristo, sua obra salvadora, e suas promessas acima de tudo, incluindo tudo o que ns acreditvamos ou valorizvamos antes da converso.

Dada a definio, minha resposta para a pergunta : Sim, todos os cristos deveriam almejar converter pessoas para a f em Jesus Cristo. Este um de nossos alvos em tudo o que dizemos e fazemos. Esperamos e oramos para que tudo o que dissermos e fizermos tenha este efeito. Em outras palavras, nosso alvo no dizer coisas e fazer coisas que sejam ineficazes. Ns desejamos ns esperamos, ns ansiamos, ns oramos que o que ns dissermos e fizermos tenha este efeito: que pessoas valorizem Cristo acima de tudo. No querer isso ter incredulidade ou desamor.

Mas dizer que a converso crist nosso alvo ainda no define qual nosso papel em fazer a converso acontecer. Isso o que carece de explicao bblica.

E aqui eu quero apenas trazer um esclarecimento: O fato de que Deus seja a causa ltima e decisiva na converso no quer dizer que no somos agentes ativos na converso. Ns somos. E, como agentes de Deus na converso ns a visamos escolhemos o que fazer e dizer, na esperana de que isso seja usado por Deus para realizar a converso.

O fato de que Jesus disse, ningum poder vir a mim, se, pelo Pai, no lhe for concedido (Joo 6:65), no significa que ns no sejamos instrumentos para trazer pessoas at Cristo. O Esprito e a noiva [a Igreja] dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! (Apocalipse 22:17).

A Bblia no sugere que porque Deus causa as pessoas a virem, no devemos dizer: Vem. Nosso objetivo e esforo so para que eles venham. E Deus quem decide se eles vm. Dizer que no estamos almejando que eles venham contradiz o mandamento de Jesus (Lucas 14:23), contradiz a instrumentalidade humana do Evangelho (Romanos 10:13-15), e contradiz o amor.

Considere outras cinco maneiras com que a Bblia fala sobre nosso papel na converso de outros.

1. Converso crist envolve pessoas espiritualmente cegas poderem ver a glria de Cristo. Embora seja Deus quem abra os olhos dos cegos espiritualmente (2 Corntios 4:6), Jesus envia Paulo para abrir os olhos deles.

Livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satans para Deus, a fim de que recebam eles remisso de pecados e herana entre os que so santificados pela f em mim. (Atos 26:17-18)

Se Paulo dissesse que seu objetivo no abrir os olhos deles, seria desobedincia misso que Jesus lhe deu.

2. Converso crist envolve ganhar pessoas que valorizam qualquer coisa acima de Cristo para a plena devoo a Cristo. Embora Deus seja decisivo na mudana de afetos das pessoas (Jeremias 24:7), Paulo diz que seu objetivo conquistar as pessoas.

Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. (1 Corntios 9:22)

Se Paulo dissesse que seu objetivo no ganhar pessoas para Cristo, estaria contrariando sua misso.

3. Converso crist envolve trazer as pessoas de volta do caminho do pecado e da destruio. Embora Deus seja quem decisivamente nos traz de volta a si mesmo (Jeremias 31:18, Isaas 57:18), a Bblia fala de ns trazendo pessoas de volta do pecado e da morte.

Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvar da morte a alma dele e cobrir multido de pecados. (Tiago 5:20)

Dizer que no almejamos trazer as pessoas de volta do pecado e da morte nos colocaria fora de sintonia com este texto e implicaria que no nos preocupamos com a morte de incrdulos.

4. Converso crist envolve mover o corao em direo ao verdadeiro Deus, longe de ideias erradas sobre Deus e as afeies erradas para o que no Deus. Embora Deus seja decisivo no mover do corao do homem para si mesmo (2 Tessalonicenses 3:5), Joo Batista foi comissionado para mover os coraes de Israel a Deus.

E converter muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. E ir adiante do Senhor no esprito e poder de Elias, para converter o corao dos pais aos filhos, converter os desobedientes prudncia dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado. (Lucas 1:16-17)

Se Joo Batista dissesse que ele no almeja mover os coraes do povo a Deus, ele seria desobediente ao seu chamado.

5. Converso crist envolve nascer de novo. Embora o Esprito de Deus seja a causa soberana do novo nascimento, soprando onde quer (Joo 3:8), mesmo assim, Pedro explica que isso acontece por meio da pregao do evangelho pelos seres humanos.

Pois fostes regenerados no de semente corruptvel, mas de incorruptvel, mediante a palavra de Deus, a qual vive e permanente Ora, esta a palavra que vos foi evangelizada. (1 Pedro 1:23-25)

Se o pregador do evangelho dissesse que ele no est visando o novo nascimento em sua pregao, isso iria coloc-lo fora de sintonia com o Esprito e iria contradizer o projeto de Deus na forma como as pessoas nascem de novo.

Portanto, concluo que no bblico dizer que no estamos visando a converso porque Deus a causa final e decisiva da converso. Ele . Mas ns somos os seus agentes, e ele nos chama para acompanh-lo neste objetivo. No almejar isso colocar-nos fora de sintonia com o seu comando e seu Esprito.

Pela causa de Deus e da verdade,

Pastor John