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Centro de Estudos Educativos de Ançã PROJETO EDUCATIVO 2016|19 Uma Escola de Todos e para Todos Inclusão – Qualidade - Segurança ANÇÃ Triénio 2016 - 2019 CONTACTOS: Rua do Centro de Estudos Educativos de Ançã 3060 – 045 – ANÇÃ Tel.: 239 962 676 | 910 276 430 Fax: 239 964 935 Email: [email protected] www.centro-est-edu-anca.org

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Centro de Estudos Educativos de Ançã

PROJETO EDUCATIVO

2016|19

Uma Escola de Todos e para Todos

Inclusão – Qualidade - Segurança

ANÇÃ Triénio 2016 - 2019

CONTACTOS: Rua do Centro de Estudos Educativos de Ançã 3060 – 045 – ANÇÃ Tel.: 239 962 676 | 910 276 430 Fax: 239 964 935 Email: [email protected] www.centro-est-edu-anca.org

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3

2. CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL DA AÇÃO EDUCATIVA ................................................................ 4

2.1. O MEIO E A COMUNIDADE .............................................................................................................. 4 2.1.1. Localização Geográfica ........................................................................................................ 4

2.1.2. Origem do nome “Ançã” ..................................................................................................... 4

2.1.3. Perspetiva Histórica ............................................................................................................ 4

2.1.3.1 Património Histórico ......................................................................................................... 4

2.1.3.2 Figuras Ilustres .................................................................................................................. 5

2.1.4 Atividades Económicas ......................................................................................................... 5

2.1.5 Cultura e Tradição ................................................................................................................ 5

2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA .......................................................................................................... 6 2.2.1 Breve Historial ...................................................................................................................... 6

2.2.2. Intervenientes do Processo Educativo ................................................................................ 6

2.2.2.1 Os Alunos .......................................................................................................................... 6

2.2.2.2. Os Pais/Encarregados de Educação ................................................................................. 6

2.2.2.3 Pessoal docente ................................................................................................................ 7

2.2.2.4 Pessoal não docente ......................................................................................................... 8

2.2.3. Caracterização Física ........................................................................................................... 9

2.2.4 Estrutura Organizacional e Funcional ................................................................................ 10

2.2.5. Organização funcional dos órgãos escolares .................................................................... 11

2.2.5.1 Horário Escolar ................................................................................................................ 12

2.2.5.2 Critérios pedagógicos para a distribuição do serviço docente ....................................... 12

2.2.5.3 Critérios pedagógicos para a constituição de turmas ..................................................... 13

2.2.5.4 Critérios pedagógicos para a constituição de horários ................................................... 13

2.3 OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA ................................................................................................... 14 3. ANÁLISE DE CONTEXTO ................................................................................................................ 16

3.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ................................................................................................... 16 3.1.1 Pontos Fortes ............................................................................................................... 16

3.1.2 Pontos Fracos/Oportunidades de Melhorias ............................................................... 17

3.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO .................................................................................................. 17 3.2.1 Oportunidades ............................................................................................................. 17

3.2.2 Ameaças/Barreiras ....................................................................................................... 17

4. PLANO DE INTERVENÇÃO/AÇÃO ................................................................................................. 17

4.1 PRINCÍPIOS ORIENTADORES .......................................................................................................... 17 4.2 VALORES ................................................................................................................................... 18 4.3 PLANO ESTRATÉGICO .................................................................................................................. 19 4.4 COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER ..................................................................................................... 26

4.4.1 Competências Gerais do Ensino Básico.............................................................................. 26

4.4.2 Competências Gerais do Ensino Secundário ...................................................................... 26

4.4.3 Competências Transversais ................................................................................................ 27

4.4.4 Competências Específicas .................................................................................................. 29

4.5 MEDIDAS PROMOTORAS DO SUCESSO ESCOLAR ................................................................................ 43 APOIO A ALUNOS ORIUNDOS DO ESTRANGEIRO ........................................................................................ 43 EDUCAÇÃO ESPECIAL .......................................................................................................................... 47 4.6 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ................................................................................ 48

4.6.1. Ateliês ................................................................................................................................ 48

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4.6.2. Projetos ............................................................................................................................. 50

Desporto Escolar ......................................................................................................................... 50

Eco-Escolas .................................................................................................................................. 50

Projeto de Higiene e Segurança .................................................................................................. 50

PROJETO “LER + PARA APRENDER +” ..................................................................................................... 51 PARLAMENTO DOS JOVENS .................................................................................................................. 51 4.7. PARCERIAS E INICIATIVAS JUNTO DA COMUNIDADE............................................................................ 51

5. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS ........................................................................................................... 51

5.1 ENQUADRAMENTO ....................................................................................................................... 52 5.2 MODALIDADES DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 52 5.3 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ................................................................................................... 52 5.4 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS .................................................... 55 5.5 QUADRO DE EXCELÊNCIA ............................................................................................................... 56

6. PLANOS DE TRABALHO DE TURMA .............................................................................................. 56

6.1. ENSINO BÁSICO ........................................................................................................................... 56 6.2. ENSINO SECUNDÁRIO ................................................................................................................... 57

7. OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES .............................................................................. 57

8. AVALIAÇÃO ................................................................................................................................... 58

9. DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 58

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1. INTRODUÇÃO

“Projeto Educativo” é o documento que consagra a orientação educativa (…) da escola, elaborado e

aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais (…) a escola se propõe cumprir a sua função educativa.”

(Decreto-Lei nº 75/2008, art. 9º, ponto1)

O projeto educativo do Centro de Estudos Educativos de Ançã (CEEA) procura ser a expressão da vontade da escola e veículo de compromisso e responsabilidade por parte de todos os intervenientes no processo educativo.

O PE define metas, princípios e valores que ir-se-ão concretizar no plano anual de atividades e planos de trabalho de turma. Visa também apresentar as linhas orientadoras e organizacionais da ação educativa, em que se implementam os desafios educativos, funcionando como fator impulsionador da autonomia.

A autonomia não deve ser entendida como uma finalidade em si mesma, mas antes como uma condição suscetível de melhorar a eficácia e qualidade, implicando, naturalmente, uma maior responsabilização da escola e dos seus agentes. O aspeto mais relevante é a autonomia curricular, uma vez que cada escola pode e deve, dentro do quadro nacional, reconstruir o seu currículo em função da sua situação concreta, definindo ambições próprias, estabelecendo opções e prioridades, construindo modos específicos de organização, delineando estratégias, avaliando as decisões tomadas através de processos de autorregulação e consequente reajustamento, tendo sempre como principal finalidade a melhoria da qualidade do serviço educativo que presta.

O Centro de Estudos Educativos de Ançã exercerá a sua autonomia nos domínios previstos na lei e em outros que venham a ser contratados, decorrentes de protocolos com o Ministério da Educação ou com a Autarquia, procurando parcerias que contribuam para esta autonomia e para a adequação e qualidade das suas ofertas educativas. O regulamento interno, o projeto educativo, os planos de trabalho de turma e o plano anual de atividades são os instrumentos desta autonomia.

Neste documento, procurou-se fazer uma caracterização contextual da ação educativa em relação ao meio envolvente e à escola. Foram identificados pontos fortes e oportunidades de melhoria, definidos princípios, valores, metas e ações a desenvolver, assim como as metodologias de avaliação e os resultados perspetivados. Procurou-se criar um documento simples, mas realista e flexível, capaz de mobilizar toda a comunidade educativa, pois só com o envolvimento empenhado de todos os elementos poder-se-á concretizar este projeto educativo “Crescer em Qualidade e Segurança” durante o triénio 2013-2016.

“Este projeto não é uma simples representação do futuro, mas um futuro para concretizar, para construir, uma ideia a transformar em ato”.

Jean Maria Barbier

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2. CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL DA AÇÃO EDUCATIVA

2.1. O MEIO E A COMUNIDADE

2.1.1. Localização Geográfica

O Centro de Estudos Educativos de Ançã situa-se em Ançã, que é uma das freguesias de maior importância do concelho de Cantanhede. Está localizada no extremo sudoeste do concelho, encontrando-se, aproximadamente, à latitude de 40º15’ N e longitude de 8º5’ W, dista cerca de 9 km quer de Coimbra quer de Cantanhede. Confina com as freguesia de São João do Campo, Antuzede, Vil de Matos, Portunhos, Lamarosa, Barcouço e Outil.

Figura 1 – Localização geográfica do Centro de Estudos Educativos de Ançã

2.1.2. Origem do nome “Ançã”

O nome Ançã é de origem romana, e segundo a Dra. Irene Portela, teriam sido os monges italianos a atribuir-lhe esse nome devido à abundância de água e de caça. O nome de Ançã proveio do italiano abbondanza que etimologicamente deriva do termo latino Anzana cuja declinação passou pelas fases de Anzam, Anzaa, até à sua grafia atual Cortesão, A., 1998).

2.1.3. Perspetiva Histórica

Perde-se no tempo, as origens de Ançã. De acordo com Carlos M. Simões Cruz, na sua Carta Arqueológica do Concelho de Cantanhede, os vestígios de civilização na freguesia remontam à Pré-História e ao período da Romanização (Marques, M.A.F.)

Ançã, até meados do século XIV, por ordem de D. Fernando, fez parte do território administrativo de Coimbra dependendo do mesmo, administrativa, judicial e economicamente.

É vila desde 1385. Deixou de pertencer ao termo de Coimbra em 28 de junho de 1514, quando D. Manuel I lhe concedeu novo Foral, passando a ser sede de concelho a partir da segunda metade do século XIV, até à sua extinção por Decreto em 1853, passando a partir desta data a integrar o concelho de Cantanhede.

2.1.3.1 Património Histórico Ançã é sem dúvida a vila mais importante a seguir à sede de concelho quer a nível do património

histórico, artístico, populacional, etc. Possui vários monumentos, nomeadamente o Pelourinho, o Senhor Santo Cristo, a Igreja Matriz, várias habitações Brasonadas, a Cúpula da Fonte de Ançã com o seu brasão, as Capelas de S. Bento, S. Tiago e S. Tomé, S. Sebastião, Senhor da Fonte, Espírito Santo, o Pedestal do Busto a Jaime Cortesão e a casa onde nasceu este historiador. Em todos estes monumentos está presente a Pedra de Ançã que pelas suas características invulgares ultrapassou fronteiras estando aplicada em vários locais como na Capela Sistina em Roma.

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Figura 2 – Fotografias de Ançã. À esquerda uma vista geral sobre a vila; ao centro a Igreja Matriz e à direita a Fonte centenária.

2.1.3.2 Figuras Ilustres Desta terra de tradição e cultura, destacam-se as figuras de Jaime Cortesão e Augusto Abelaira, ambos

nascidos em Ançã, deram um forte contributo para o enriquecimento literário do nosso país.

Jaime Cortesão nasceu em 1884. Embora tenha fixado residência inicialmente em São João do Campo, e mais tarde em Lisboa onde acabou por falecer em 1960, nunca renegou as suas origens. A memória deste Senhor da Literatura e da Medicina é homenageada através da estátua com o seu busto situada numa das praças centrais da vila de Ançã.

Augusto Abelaira nasceu em Ançã em 1926 e foi sepultado na nossa terra em 2002. Passou a maior parte da sua vida em Lisboa onde se dedicava à escrita. Foi um dos romancistas mais importantes da nossa Literatura (Cortesão, A., 1998).

Figura 3 – Fotos dos ilustres escritores Jaime Cortesão (à esquerda) e Augusto Abeleira (à direita).

2.1.4 Atividades Económicas

As atividades económicas mais relevantes da região envolvente de Ançã são maioritariamente do setor terciário e, em segundo plano, o secundário. Mantém-se, ainda, alguma atividade económica ao nível do artesanato nomeadamente a cestaria, a tanoaria, a pedra e o bolo de Ançã.

Esta produção artesanal é divulgada e perpetuada anualmente durante a semana cultural que tem lugar na primeira semana de junho. Por outro lado a Feira do Bolo, que se realiza anualmente no mês de março, tem atraído gente de todo o país. Paralelamente a esta tradição, emerge uma população jovem, dinâmica e empenhada, que não negando as suas raízes, pelo contrário, enaltecendo-as, procura valorizar a sua cultura não deixando de acompanhar o evoluir dos tempos. Neste campo, tem a nossa Escola um papel primordial, pois tem por missão desenvolver global e equilibradamente o aluno, nos aspetos intelectual, socioeducativo e cultural, com vista à sua integração na comunidade, atitude fundamental de todos quantos, direta ou indiretamente, têm intervenção na construção de um sucesso escolar e educativo efetivos, para obtenção de seres humanos formados com sabedoria.

2.1.5 Cultura e Tradição

Os habitantes desta região possuem interesses culturais diversificados, verificando-se também modos de vida plurais, que conferem a esta vila uma vivência sui generis. Embora de uma forma discreta são mantidas algumas tradições antigas, que são enaltecidas particularmente pelas coletividades da terra e que a escola procura também fazer reviver: o cantar das Janeiras, os passeios à fonte, a penhora da azeitona, as festas e romarias, etc. Por outro lado, as influências culturais modernas têm-se enraizado na população, particularmente as mais jovens. É neste contexto de cultura, tradição e inovação que o CEEA procura

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assentar o seu modo de atuação perante a comunidade escolar e a população em geral: acompanhar o evoluir dos tempos a nível sociocultural mas procurando sempre não esquecer as raízes desta terra que são naturalmente preservadas por todos.

2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

2.2.1 Breve Historial

O Centro de Estudos Educativos de Ançã surgiu em Ançã devido a uma carência de estabelecimentos do ensino básico e secundário que se verificava na região. Sendo uma zona de forte crescimento demográfico, os jovens tinham que deslocar-se até Coimbra ou Cantanhede para poderem completar os seus estudos dos ensinos básico e secundário.

O CEEA é um estabelecimento de ensino particular e cooperativo, dotado de autonomia pedagógica, com alvará nº 655, do Ministério da Educação. Foi inaugurado em 11 de julho de 1992, pelo Senhor Secretário de Estado, Dr. Alarcão Troni, adjunto de Sua Excelência o Ministro da Educação, Eng.º Couto dos Santos. Começou a funcionar em 17 de setembro de 1992, tendo permitido que um número significativo de alunos do ensino básico e secundário o tenha frequentado ao longo dos anos da sua existência.

A Escola como estrutura de Administração Educativa é a célula elementar da realização do sistema educativo e da concretização do direito e liberdade de educação. Deve assumir-se como parte de um todo, sendo um elemento constituinte do meio envolvente, e por isso, permeável à comunidade. Uma escola fechada em si será sempre bloqueadora das potencialidades dos seus utentes.

2.2.2. Intervenientes do Processo Educativo

2.2.2.1 Os Alunos Os alunos que frequentam o CEEA são provenientes de várias freguesias dos concelhos de

Cantanhede, Coimbra e Mealhada, justificável pela sua localização concelhia limítrofe. A escolha para a frequência deste estabelecimento de ensino, deve-se à sua maior proximidade da área de residência dos alunos ou do local de trabalho dos encarregados de educação.

Tabela I – Proveniência dos alunos

Concelhos

Cantanhede Coimbra Mealhada

Ançã

Cantanhede

Cadima

Outil

Portunhos

Antuzede

Lamarosa

São João do Campo

São Silvestre

Vil de Matos

Barcouço

Os alunos encontram-se distribuídos por 18 turmas desde os 5º ao 12º anos de escolaridade. Quanto ao trajeto entre o domicílio e a escola, os alunos utilizam o transporte escolar, a pé e outros meios de deslocação.

2.2.2.2. Os Pais/Encarregados de Educação

A realidade do agregado familiar dos alunos revela que a maioria dos pais exerce a sua atividade no comércio e serviços, seguido da indústria e uma minoria no setor agrícola.

Relativamente às habilitações académicas dos pais e/ou encarregados de educação verifica-se que existe uma grande heterogeneidade da formação académica dos mesmos. Existe ainda uma grande percentagem com escolaridade baixa entre o 4º e o 6º ano. Contudo, também se verifica já alguma influência da proximidade da cidade universitária, pelo que os pais dos alunos mais jovens já revelam um maior grau de escolaridade.

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Gráfico 1 - Grau de escolaridade dos pais dos alunos

2.2.2.3 Pessoal docente

“A relação pedagógica frutuosa baseia-se na confiança que o aluno tem em quem o conduz para o mundo social e na implicação pessoal dos dois parceiros num processo vivo de descoberta."

Marcel Postic, in A relação pedagógica

Trabalham nesta escola 31 docentes, a maioria dos quais com residência num raio inferior a 20 km, entre os concelhos de Cantanhede e Coimbra, pelo que a distância ao estabelecimento de ensino é um fator preponderante na relação de proximidade e dedicação que se estabelece com a escola.

Por outro lado, existe uma grande estabilidade do corpo docente visto que a totalidade dos professores pertence ao quadro da escola há vários anos. Deste modo, é possível estabelecer uma relação de continuidade educativa com os alunos e favorecer o processo de ensino-aprendizagem. De registar que a percentagem de absentismo dos docentes ronda 1%.

Relativamente à faixa etária do corpo docente, a média de idades situa-se entre os quarenta e quarenta e quatro anos, o que pode ter alguma relevância no dinamismo da escola. Saliente-se que a maioria dos professores é do sexo feminino. O quadro docente é todo profissionalizado. De referir, a permanente preocupação do corpo docente em frequentar ações de formação contínua, para dar resposta às crescentes necessidades educativas.

Gráfico 2 – Análise da faixa etária do corpo docente.

Categoria N.º de docentes

Profissionalizado com Licenciatura 23

Profissionalizado com Pós-graduação/Mestrado 8

Total 31

Tabela II – Distribuição do corpo docente por categorias de acordo com habilitações académicas.

0

20

40

60

pe

rce

nta

gem

Pai Mãe

4 1

3 1 2

2 6

7

5

< 30 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 > 49

Idade do Corpo Docente H M

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8

Departamento Curricular

N.º de Docentes

Área Disciplinar Grupo N.º de

Docentes

Ciências Naturais e Exatas

10

Matemática 500 3

Matemática e Ciências Naturais 230 2

Física e Química 510 2

Biologia e Geologia 520 2

TIC 550 1

Línguas 9

Francês 300/320 3

Inglês 330/340 3

Português 220/300 3

Ciências Sociais e Humanas

8

Direito 430 1

História 200/400 3

Geografia 420 2

Psicologia e Filosofia/Sociologia 410/430 1

Ed. Moral e Rel. Católica 290 1

Expressões 6

Educação Física 260/620 3

Educação Visual e Educação Tecnológica

240/600 2

Educação Musical 250 1

Tabela III – Distribuição do corpo docente por grupo de docência

2.2.2.4 Pessoal não docente

Numa escola em crescente desenvolvimento, não poderemos ignorar o papel fundamental que os funcionários administrativos e auxiliares da ação educativa desempenham na comunidade escolar, ao longo do processo educativo. As suas competências são consolidadas através da participação em ações de formação contínua, anualmente planificadas.

Tabela IV – Distribuição do pessoal não docente por categorias profissionais

Categoria Número

Administrativos 2

Auxiliares da Ação Educativa 11

Psicóloga 1

Total 14

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Pessoal não docente Habilitações Número

Pessoal Administrativo Licenciatura 1

12º ano 1

Pessoal Auxiliar de Ação Educativa

12º ano 1

9º ano 8

6º ano 1

Pessoal Operário 6º ano 1

Psicóloga Licenciatura 1

Tabela V – Habilitações do pessoal não docente

Gráfico 3 – Habilitações do corpo não docente

2.2.3. Caracterização Física

O complexo escolar do CEEA é constituído por 3 edifícios. O edifício A dispõe de 15 salas de aula distribuídas por dois pisos e 5 salas específicas com regulamentação própria, tais como laboratórios (Informática, Físico-Química e de Ciências Naturais/Biologia), salas de Educação Visual/Tecnológica, biblioteca, ludoteca, mediateca, sala de atendimento, gabinete de secretariado de exames, sala de professores, gabinete de trabalho, enfermaria, secretaria, receção, cozinha, refeitório e bar, entre outras. No edifício B, existem 7 salas de aula, o gabinete dos serviços de psicologia e orientação escolar e o auditório. O edifício C é constituído por 5 salas de aula.

Licenciatura 12º Ano 6º Ano 9º Ano 6º Ano Licenciatura

Pessoal Administrativo Pessoal Auxiliar de Ação Educativa Pessoal Operário Psicóloga

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

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Figura 4 – Vista geral sobre o CEEA. À esquerda, o edifício principal, ao centro, uma vista sobre o edifício B e à direita, um olhar sobre a piscina e o pavilhão.

Pode ainda contar com variados recursos técnicos e instalações que são descritas na tabela seguinte:

Ocupação desportiva Atividades letivas Ocupação Pedagógica Apoio educativo e administrativo

Campos de jogos Pavilhão

gimnodesportivo Piscina

Salas de aula Laboratório de Informática

Laboratório de Biologia Laboratório de Química Sala de Educação Visual

Sala de TIC Sala de Estudo

Cinemateca Mediateca Ludoteca Biblioteca Auditório Jardinário

Gabinete de Psicologia Enfermaria Refeitório Bar/Bufete Papelaria

Reprografia Sala de Secretariado de Exames

Sala de Atendimento aos Pais/Encarregados de Educação

Tabela VI – Relação das instalações e recursos técnicos existentes na escola.

Figura 5 – Em cima, laboratório de informática e campos de jogos; Em baixo, anfiteatro, piscina e ludoteca.

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Entidade Titular

Direção Pedagógica

Serviços de Psicologia e Orientação Escolar

Coordenação do Ensino Especial

Psicóloga

Conselho Pedagógico

Coordenadora dos DIretores

deTurma

Conselhos de Diretores de

Turma

Conselhos de Turma

Delegado e Subdelagado de

Turma

Conselho de Delegados de

Turma

Representante do Pessoal Não Docente

Pessoal administrativo e

pessoal auxiliar de apoio

Representante dos Alunos

Coordenadores dos Departamentos

Curriculares

Conselhos de Departamento

Professores

Representante dos Pais/Encarregados de

Educação

Representante dos Pais/Encarregados de Educação em

cada Turma

Pais e encarregados de educação

Serviços Administrativos

Técnica Administrativa

Auxiliares da Acção Educativa

2.2.4 Estrutura Organizacional e Funcional

Quanto à gestão e direção pedagógica da escola, estas são asseguradas pela Entidade Titular e pela Direção Pedagógica. Na figura 5, encontra-se esquematizada a estrutura organizacional e funcional do CEEA.

Figura 5 – Estrutura organizacional e funcional da escola

2.2.5. Organização funcional dos órgãos escolares

Os órgãos funcionais da escola reúnem com periodicidade de acordo com o descrito na tabela que se segue.

Órgão Escolar Periodicidade

Ordinariamente Extraordinariamente

Conselho Pedagógico Uma vez por mês

Sempre que qualquer assunto de natureza pedagógica, administrativa ou

disciplinar o justifique

Conselho de Diretores de Turma

No mínimo duas vezes por período

Conselho de Turma No mínimo duas vezes por

período

Conselho de Departamento Após a realização de cada

Conselho Pedagógico Sempre que qualquer assunto referente

ao grupo disciplinar o justifique

Tabela VII – Dinâmica do funcionamento dos órgãos funcionais do CEEA

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2.2.5.1 Horário Escolar

As atividades escolares decorrem em regime de funcionamento normal, entre as 9.00 h e as 16.40h, todos

os dias úteis da semana, exceto à quarta-feira que funciona das 9.00h às 13.40h, e compreendem

atividades letivas e não letivas, distribuídas por tempos letivos de 50 minutos separados por intervalos:

Tabela VIII – Horário Semanal

Horário Semanal

9.00 h – 9.50 h 10.05 h – 10.55 h 11.00 h – 11.50 h 11.55 h – 12.45 h 12.50 h – 13.40 h 13.50 h – 14.40 h 14.50 h – 15.40 h 15.50 h – 16.40 h

O primeiro intervalo da manhã é de quinze minutos, entre as 9.50 h e as 10.05 h, de modo a permitir que

todos possam tomar uma pequena refeição de reforço do pequeno-almoço.

O intervalo do almoço divide-se em dois turnos de 60 e 65 minutos, de acordo com o horário escolar de

cada turma, entre as 11.50h e as 12.50h e entre as 12.45h e as 13.50h e à quarta-feira entre 12.45h e as

13.45h e entre as 13.40h às 14.40h.

Os intervalos da tarde são de 10 minutos, entre as 14:40h e as 14:50h, e entre as 15.40h e as 15.50h, de

modo a permitir que todos possam fazer um pequeno lanche, principalmente os que almoçam no primeiro

turno.

Deste modo, ao longo do dia, professores e alunos têm possibilidade de fazer uma alimentação dividida por

pequenas refeições, o que contribui para o bem-estar físico e mental de todos.

2.2.5.2 Critérios pedagógicos para a distribuição do serviço docente

A distribuição do serviço docente deve ter como princípios orientadores a defesa da qualidade de ensino

e os legítimos interesses dos alunos, tendo por base a legislação em vigor;

De acordo com a legislação em vigor, os critérios subjacentes à distribuição do serviço docente deve ter

em conta a gestão eficiente e eficaz dos recursos disponíveis, tanto na adaptação aos fins educativos a

que se destinam como na otimização do potencial de formação de cada um dos docentes;

A distribuição do serviço docente será feita pelo órgão de gestão e direção pedagógica, de acordo com o

número de turmas previstas, das respetivas disciplinas, bem como o seu regime de funcionamento.

Serão elaboradas listas de professores que desempenharão cargos pedagógicos e funções específicas

nas horas da componente não letiva;

Dentro de cada ciclo de estudos será dada, na medida do possível, continuidade à lecionação das

mesmas turmas;

A direção de turma deve ser distribuída preferencialmente aos docentes que tenham todos os alunos da

turma e que tenham perspicácia na deteção e subtileza no tratamento de situações problema; evidencie

capacidade de orientação ativa e dinâmica dos alunos e famílias; seja capaz de favorecer interações

sociais positivas entre os vários elementos da comunidade educativa; bom relacionamento interpessoal

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com alunos e encarregados de educação; mostrar disponibilidade para fomentar o caráter integrador e

globalizante da formação dos alunos;

Não podem ser atribuídas turmas aos docentes em que se encontrem familiares diretos, exceto em

situações autorizadas superiormente. Os docentes devem informar, por escrito, a direção pedagógica,

desse facto, até meados do mês de julho;

No ensino básico e secundário, os tempos letivos estão organizados em períodos de 50 minutos.

2.2.5.3 Critérios pedagógicos para a constituição de turmas

As turmas são constituídas de acordo com critérios pedagógicos tendo em conta:

De acordo com a legislação em vigor, na constituição das turmas deve ser respeitada a

heterogeneidade das crianças e jovens, podendo, no entanto, o diretor perante situações pertinentes,

e após ouvir o conselho pedagógico, atender a outros critérios que sejam determinantes para a

promoção do sucesso e o combate ao abandono escolares;

Procura de equilíbrio entre o número de alunos de sexo feminino e masculino, no 2º e 3º ciclos do

ensino básico;

Opções dos alunos no ensino secundário;

Distribuição dos alunos em situação de repetência pelas diversas turmas;

Aplicação das recomendações dos conselhos de turma do ano letivo anterior;

As turmas do 5º ao 12º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 26 e um

máximo de 30 alunos. Excecionalmente poderão ir até 35 alunos mediante aprovação em conselho

pedagógico, após análise da proposta pela direção. Porém, as turmas dos anos sequenciais do ensino

básico e nos cursos de nível secundário de educação, bem como as disciplinas de continuidade

obrigatória podem funcionar com um número de alunos inferior ao previsto, de modo a assegurar o

prosseguimento de estudos aos alunos que obtiveram aproveitamento no ano anterior;

As turmas com alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente são constituídas

por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições;

Nos cursos científico-humanísticos, o número para abertura de um curso é de 26 alunos e de uma

disciplina de opção é de 20 alunos;

A oferta formativa da escola no 3º ciclo do ensino básico é a disciplina de Expressão Plástica;

Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, as turmas devem ser constituídas com o número

mínimo de 10 alunos; podendo sempre que necessário, integrar alunos provenientes de diversas

turmas do mesmo ano de escolaridade.

2.2.5.4 Critérios pedagógicos para a constituição de horários

O critério fundamental para a elaboração de horários é que estes reflitam os interesses dos alunos:

Distribuição equitativa ao longo do dia e da semana;

Distribuição dos tempos de uma disciplina cuja carga curricular se distribui por três ou menos dias

da semana;

Sempre que seja possível deve ser evitada a colocação de uma mesma disciplina com carga horária

inferior ou igual a três tempos letivos em dois dias consecutivos;

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As áreas curriculares disciplinares dos domínios artístico e motor são lecionadas,

preferencialmente, da parte da tarde;

As línguas estrangeiras não devem ser lecionadas em tempos consecutivos;

As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido para

o almoço, no horário da respetiva turma;

As atividades de complemento/enriquecimento curricular decorrem preferencialmente à tarde;

Os horários dos alunos não devem ter furos;

O intervalo do almoço não pode ser inferior a uma hora;

As turmas têm no máximo sete tempos letivos referentes a 50 minutos, por dia;

No 12º ano de escolaridade do ensino secundário, nos cursos científico-humanísticos, está previsto

haver meio(s) dia(s) livres para os alunos realizarem trabalho/estudo individual.

2.3 OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA

A oferta educativa abrange o 2º ciclo e 3º ciclo do ensino básico e o ensino secundário. Neste último,

são contemplados os cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias e Línguas e Humanidades. A diversidade de oferta, no ensino secundário, pretende colmatar as carências de oferta educativa da região.

Componentes do Currículo Carga horária semanal (x 50 min)

Áreas Disciplinares 5º ano 6º ano

Línguas e Estudos Sociais 500 min 500 min

Português 5 x 50 5 x 50

Inglês 3 x 50 3 x 50

História e Geografia de Portugal 2 x 50 2 x 50

Matemática e Ciências 400 min 400 min

Matemática 5 x 50 5 x 50

Ciências Naturais 3 x 50 3 x 50

Educação Artística e Tecnológica 300 min 300 min

Educação Visual 2 x 50 2 x 50

Educação Tecnológica 2 x 50 2 x 50

Educação Musical 2 x 50 2 x 50

Educação Física 3 x 50 3 x 50

Educação Moral e Religiosa Católica 1 x 50 1 x 50

TOTAL 1350 (1400) min 1350 (1400) min

Apoio ao Estudo 4 x 50 4 x 50

Tabela IX – Plano Curricular do 2º Ciclo

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Componentes do Currículo Carga horária semanal (x 50 min)

Áreas Disciplinares: 7º ano 8º ano 9º ano

Português 200 min 200 min 250 min

4 x 50 4 x 50 5 x 50

Línguas Estrangeiras 300 min 250 min 250 min

Inglês 4 x 50 3 x 50 3 x 50

Francês 2 x 50 2 x 50 2 x 50

Ciências Humanas e Sociais 200 min 200 min 250 min

História 2 x 50 2 x 50 3 x 50

Geografia 2 x 50 2 x 50 2 x 50

Matemática 200 min 250 min 200 min

4 x 50 5 x 50 4 x 50

Ciências Físicas e Naturais 300 min 300 min 300 min

Ciências Naturais 3 x 50 3 x 50 3 x 50

Físico-Química 3 x 50 3 x 50 3 x 50

Expressões e Tecnologias 350min 300min 250min

Educação Visual 2 x 50 2 x 50 2 x 50

Expressão Plástica 1 x 50 1 x 50 --

Tecnologias das Informação e Comunicação 1 x 50 1 x 50 --

Educação Física 3 x 50 2x 50 3 x 50

Educação Moral e Religiosa Católica 1 x 50 1 x 50 1 x 50

TOTAL 1550

(1600) 1500 (1550) 1500 (1550)

Tabela X – Plano Curricular do 3º Ciclo

Componentes de formação

Carga Horária Semanal (X 50 minutos)

10º 11º 12º

Geral

Português 4 X 50 4 X 50 5 X 50

Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês ou Francês) 3 X 50 3 X 50 -

Filosofia 3 X 50 4 X 50 -

Educação Física 4 X 50 3 X 50 3 X 50

Específica

Matemática A (Trienal) 5 X 50 5 X 50 7 X 50

Bienais Biologia e Geologia Física e Química A

7 X 50 7 X 50

7 X 50 7 X 50

-

Anuais* (1) Biologia Química

- - 3 X 50

Anuais* (2) Psicologia B - - 3 X 50

Educação Moral e Religiosa (a) (2 X 50) (2 X 50) (2 X 50)

TOTAL 1650 (1750) min 1650 (1750) min 1050 (1150) min

* O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções (1), podendo ser uma delas de oferta da escola do conjunto de opções (2); (a) Disciplina de frequência facultativa Tabela XI – Plano de Estudo do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias

Componentes de formação

Carga Horária Semanal (X 50 minutos)

10º 11º 12º

Geral

Português 4 X 50 4 X 50 5 X 50

Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês/Francês) 3 X 50 3 X 50 -

Filosofia 3 X 50 4 X 50 -

Educação Física 4 X 50 3 X 50 3 X 50

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Específica

História A (Trienal) 5 X 50 5 X 50 7 X 50

Bienais Matemática Aplicada às Ciências Sociais Geografia A

6 X 50 6 X 50

6 X 50 6 X 50

-

Anuais Psicologia B - - 3 X 50

Sociologia - - 3 X 50

Educação Moral e Religiosa (a) (2 X 50) (2 X 50) (2 X 50)

TOTAL 1550 (1650) min 1550 (1650) min 1050 (1150) min

(a) Disciplina de frequência facultativa

Tabela XII – Plano de Estudo do Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades

3. ANÁLISE DE CONTEXTO

Como meio de concretização deste nosso projeto, procurando oferecer uma escola inclusiva, de qualidade e segura, vamos partir da nossa realidade escolar, com as suas estruturas, espaços físicos e recursos materiais e humanos, para atuar e adaptar ao contexto os nossos ideais e as nossas experiências. Assim, diagnosticamos os pontos fortes e as oportunidades de melhoria (análise SWOT), a fim de remover os obstáculos que encontramos pelo caminho e consolidar as potencialidades que contribuam para o sucesso da escola e dos seus alunos.

3.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO 3.1.1 Pontos Fortes

A.1 Resultados escolares dos alunos 1. Alinhamento entre as notas internas atribuídas pela escola e as notas atribuídas pelas outras escolas, a

alunos com resultados semelhantes nos exames; 2. Resultados obtidos nos exames nacionais de Biologia e Física e Química A superiores à média nacional; 3. Apoio formal e voluntário aos alunos para preparação para as provas/exames nacionais; 4. Boa adesão dos alunos às atividades de complemento e enriquecimento curricular; 5. Participação em projetos nacionais (Parlamento dos Jovens, Eco-Escolas, Empreendedorismo nas

Escolas – Concurso de Ideias e Desporto Escolar); 6. Obtenção de classificações, de destaque em projetos e concursos nacionais; 7. Grande dinâmica ao nível das atividades culturais e desportivas; 8. Registo de um número significativo de alunos distinguidos no Quadro de Excelência; 9. Abandono escolar inexistente.

A.2 Prestação dos Serviços Educativos 1. Qualidade científico-pedagógica, empenho e experiência profissional do corpo docente; 2. Parceria com a Associação Científica de Professores do Litoral Centro, para a formação contínua do

pessoal docente e não docente; 3. Estabilidade do corpo docente e não docente; 4. Bom clima de escola promovido pelo pessoal docente e não docente; 5. Pessoal docente e não docente eficiente, cumpridor e prestável; 6. Absentismo dos docentes, inferior a 1%; 7. Serviços de Psicologia e Orientação Escolar e Vocacional e apoio aos alunos com problemáticas de

aproveitamento e comportamento; 8. Gabinete de Apoio e Integração do aluno.

A.3 Qualidade das Instalações e Equipamentos 1. Instalações e equipamentos em geral agradáveis e cuidados; 2. Higiene e segurança dos espaços escolares; 3. Ótimos recursos.

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A.4 Liderança e Gestão 1. Liderança da direção na motivação e responsabilização dos docentes, para a resolução de problemas e

cumprimento das funções inerentes à profissão; 2. Informação disponível aos encarregados de educação através da Revista “A Fonte” de edição semestral

do website da escola, dos diretores de turma e outros elementos da comunidade educativa; 3. Parcerias com entidades externas (autarquia, junta de freguesia, INOVA, Crédito Agrícola Mútuo de

Cantanhede e Mira, Centro de Saúde de Cantanhede, Escola Segura, ABAE, etc.; 4. Gestão dos conflitos; 5. Mobilização de recursos.

3.1.2 Pontos Fracos/Oportunidades de Melhorias

A.1 Resultados escolares dos alunos 1. Existência de alunos com dificuldades de aprendizagem, ao nível de competências essenciais de leitura,

escrita e cálculo matemático; 2. Falta de hábitos de leitura e escrita de alguns alunos; 3. Deficientes métodos de estudo de alguns alunos; 4. Falta de valores cívicos por parte de alguns alunos; 5. Dificuldade no cumprimento de normas por parte de alguns alunos; 6. Algum insucesso escolar com incidência na disciplina de Matemática (2º e 3 ciclos).

A.2 Prestação dos Serviços Educativos 1. Dificuldades na articulação curricular entre diferentes níveis ciclos de ensino; 2. Dificuldade na articulação entre professores para o trabalho cooperativo e colaborativo.

A.3 Qualidade das Instalações e Equipamentos 1. Diversificação de equipamentos.

A.4 Liderança e Gestão 1. Alguma dificuldade no reconhecimento nas lideranças intermédias por alguns docentes.

3.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

3.2.1 Oportunidades

Parcerias com entidades externas (autarquia, junta de freguesia, INOVA, Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, Centro de Saúde de Cantanhede, Escola Segura, ABAE, etc.;

Centralidade geográfica, histórica e cultural da vila de Ançã.

3.2.2 Ameaças/Barreiras

Algum alheamento de pais em relação à escola e ao processo educativo dos seus educandos;

Fracas expetativas de pais/encarregados de educação relativamente ao futuro dos seus educandos;

Alunos com dificuldades cognitivas;

Dificuldades de cumprimento de normas de alguns alunos;

Baixo nível socioeconómico de muitos alunos;

Baixo nível de escolaridade dos encarregados de educação;

Alunos com carências afetivas e dificuldades de integração social devido à falta de acompanhamento desejável dos pais.

4. PLANO DE INTERVENÇÃO/AÇÃO

4.1 Princípios orientadores

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Identificados os pontos fortes e as oportunidades de melhoria é possível delinear as áreas prioritárias de intervenção para promover o progresso das aprendizagens e dos resultados dos alunos alicerçados em princípios e valores que visam a inclusão e qualidade da educação. Assim é fundamental concretizar os seguintes princípios orientadores:

1. Valorização dos progressos alcançados com a sua divulgação e comemoração;

2. Combate ao insucesso e abandono escolar, pelo acompanhamento individualizado das situações de

risco;

3. Práticas de inclusão e acesso com apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades

educativas especiais, através da participação e realização de projetos e práticas de ensino

experimental; ensino individualizado; adaptações (…);

4. Valorização do trabalho cooperativo entre docentes e de supervisão da prática letiva em sala de aula;

5. Formação contínua do pessoal docente e não docente de acordo com as necessidades reais científicas,

didático-pedagógicas e funcionais;

6. A participação de toda a comunidade educativa na construção dos documentos estruturantes da

escola, orientados por objetivos claros e expressivos de um modelo próprio e perspetivando

oportunidades de melhoria;

7. Envolvimento de alunos e pais/encarregados de educação na vida escolar;

8. Zelo pela manutenção das boas instalações e utilização de equipamentos adequados;

9. Estabelecimento de uma liderança eficaz que valorize as lideranças intermédias e a colaboração de

todos os elementos da comunidade educativa de acordo com as respetivas funções;

10. Promoção da escola junto da comunidade de modo a que esta reconheça e valorize a sua importância

na sociedade;

11. Estabelecimento de regras claras e reconhecidas por todos os elementos da comunidade educativa, de

modo a promover um ambiente disciplinado e de respeito por todos;

12. Defesa dos valores de equidade e inclusão;

13. Promoção da cidadania e valorização moral e ética.

4.2 Valores

O nosso projeto educativo visa prestar à comunidade um serviço educativo de elevada qualidade, rigor,

exigência e segurança. Procura responder à necessidade de todos, não deixando de explorar nenhum dos

talentos que constituem como que tesouros escondidos no interior de cada ser humano.

Nesta linha de pensamento, definimos valores essenciais para a formação integral do indivíduo, os valores

e as competências a seguir mencionados:

1. Verdade: O CEEA incutirá o uso correto do espírito crítico baseando-o na reflexão pessoal a fim de garantir a

igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares.

2. Humanismo: O CEEA defenderá os valores humanistas do respeito pela vida e dignidade humanas, tolerância,

solidariedade e diversidade.

3. Inovação: O CEEA estará aberto à inovação tecnológica, artística, científica e pedagógica, incentivando novas

práticas que assentem em critérios de exigência, rigor e qualidade.

4. Liberdade: O CEEA respeitará o princípio da liberdade de aprender e ensinar, com tolerância e no respeito pelas

leis e valores nacionais.

5. Autonomia: O CEEA afirmará a sua autonomia e identidade no contexto das instituições locais, regionais e

nacionais.

6. Cidadania O CEEA contribuirá para o desenvolvimento pleno e harmonioso do indivíduo, habilitando-o e

incentivando-o para o exercício da cidadania, permitindo a sua integração na sociedade.

7. Cultura O CEEA promoverá o conhecimento e o respeito pelo património e valores culturais, numa atitude de

abertura à mudança.

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4.3 Plano Estratégico De acordo com as necessidades da comunidade educativa e com os princípios e valores, durante a vigência do presente projeto educativo, o CEEA deve empenhar-se na prossecução e desenvolvimento do plano de ação, de acordo com os seguintes eixos estratégicos:

Eixo I – Resultados escolares tendo em conta os resultados académicos, sociais e o reconhecimento da comunidade;

Eixo II – Promoção do sucesso com base na prestação de serviço educativo;

Eixo III – Liderança e gestão.

As metas a atingir estão previstas para um espaço temporal de 3 anos.

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Eixo Prioritário I – Resultados Escolares

Objetivos Ações Indicadores Metas

1. Melhorar os resultados Académicos

1.1 Melhorar os resultados internos 1.2 Melhorar os resultados externos 1.3 Alinhar os resultados internos e

externos 1.4 Alinhar as notas internas

atribuídas pela escola e as notas atribuídas pelas outras escolas, a alunos com resultados semelhantes nos exames

1.5 Prevenir o abandono e desistência

1.6 Proporcionar a inclusão dos alunos, de acordo com as suas especificidades e problemáticas

1.7 Melhorar a literacia pedagógica e científica dos professores

Monitorizar periodicamente os resultados da avaliação sumativa interna e externa.

Manter a sequência pedagógica e do grupo turma dentro do ciclo de escolaridade.

Proporcionar medidas de apoio educativo aos alunos e preparação para as provas e exames nacionais, nomeadamente, salas de estudo e aulas de apoio nas disciplinas com insucesso e/ou com avaliação sumativa externa.

Criar bolsas de professores das diferentes disciplinas e de substituição.

Elaborar planos de combate ao insucesso nas disciplinas de Português e de Matemática, para cada um dos ciclos de ensino.

Os instrumentos de avaliação e respetivos critérios devem basear-se na tipologia das provas/exames nacionais.

Debater coletivamente os resultados das avaliações internas e externas para encontrar alternativas pedagógicas com eficiência.

Implementação das medidas previstas no Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, em particular o plano de acompanhamento pedagógico que visa a melhoria dos resultados através de metodologias mais diferenciadas.

Incentivo à pesquisa com rigor e sentido crítico, fomentando a promoção pessoal.

Elaboração e realização de testes comuns/intermédios por níveis de ensino.

Promover a formação contínua do pessoal docente e não docente.

Dados estatísticos do observatório e dos programas PFEB, ENEB e ENES relativos aos resultados da avaliação sumativa interna e das provas/exames nacionais;

Alcance das metas de sucesso estabelecidas;

Número de aulas de apoio/salas de estudo;

Relatórios das aulas de apoio e salas de estudo;

Número e tipologia de livros requisitados na biblioteca;

Número e volume de horas de ações de formação.

Melhorar, em média, 1 décima os resultados da avaliação interna em cada disciplina, no ensino básico e 3 décimas no ensino secundário ao longo do triénio.

Obter níveis/classificações médias, por disciplina, igual ou superior a 3/10.

Diminuir o desfasamento entre CIF – CE para, no máximo, 1 nível no ensino básico e 3 valores no ensino secundário.

Alcançar médias nos resultados externos iguais ou superiores à média nacional, com um intervalo de tolerância de 0,3 valores/6 pontos.

Avaliação sumativa interna com insucesso por disciplina/turma inferior a 30%.

Realizar 2 sessões por período de trabalho colaborativo entre docentes da mesma área disciplinar.

Realização de testes comuns às turmas do mesmo ano, por disciplina, e provas globais no 3º período.

Alcançar uma taxa de reprovação inferior a 15% no ensino secundário, 6% no 3º ciclo e 4% no 2º ciclo.

Nas disciplinas terminais com avaliação externa manter a taxa de reprovação inferior a 15%.

Oferta de percursos escolares diversificados, no âmbito do ensino regular, da educação especial, do ensino profissional e da educação e formação de adultos.

Atingir um volume de formação superior a 3000 horas.

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2. Melhorar os resultados sociais 2.1 Melhorar a participação na vida

da escola e assunção de responsabilidades da comunidade educativa

2.2 Fazer cumprir das regras e disciplina

2.3 Diversificar as formas de solidariedade

2.4 Verificar o impacto da

escolaridade no percurso dos alunos

Envolver, orientar e comprometer os encarregados de educação com a escola e com o percurso e sucesso escolar dos seus educandos;

Promover ações de formação para encarregados de educação;

Intervenção dos SPO, junto dos alunos com baixa autoestima e tendência para desistir;

Atuação da equipa do GAIA e encaminhamento para percursos escolares alternativos;

Reforçar a parceria com a CPCJ, em situações de risco;

Dinamização de atividades de enriquecimento curricular;

Comprometimento dos docentes na implementação e execução das atividades e projetos na escola;

Estabelecimento de parcerias com a comunidade envolvente, nomeadamente, IPSS, autarquia, centro de saúde, CPCJ, proteção civil, etc.;

Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento interno da escola;

Incentivar os professores à participação e dinamização espontânea em diversas atividades e projetos;

Promoção de campanhas de solidariedade social;

Reconhecer o mérito dos alunos.

Número de pais que vieram à escola por solicitação ou sua iniciativa;

Número de ações de formação para pais e encarregados de educação;

Número de projetos realizados e evolução do nº de alunos participantes indicação de alunos para o quadro de excelência;

Número de sessões com SPO;

Número de contactos/casos com a CPCJ;

Número de conselhos de turma de índole disciplinar;

Número de participações de ocorrências e sanções disciplinares;

Número de projetos;

Número de alunos que ingressam no ensino superior

Número de diplomados e com percurso académico de sucesso.

Disponibilizar um horário de atendimento alargado aos E.E. no final da tarde e/ou horas de almoço;

Disponibilizar, em reunião presencial, as informações intercalares aos E.E. pelos D.T.;

Conseguir que 90% dos pais/E.E. contactem com o D.T., pelo menos 3 vezes por ano;

As reuniões presenciais com E.E. devem ser realizadas na presença do aluno para a assunção das responsabilidades partilhadas;

Promover (pelo menos) 1 ação de formação para encarregados de educação por ano;

Dinamizar pelo menos 3 sessões orientação escolar e profissional em grupo e individuais;

Estabelecer contactos regulares com a CPCJ sobre alunos em situações de risco;

Organização de sessões de orientação vocacional/profissional;

Reduzir o número de participações de ocorrências e sanções disciplinares;

Reduzir os índices de indisciplina (nº de ocorrências) dentro e fora da sala de aula através da intervenção permanente sobre os comportamentos dos alunos, cumprindo os procedimentos e medidas;

Implementação dos ateliês de Natação, Futsal, Atividades Rítmicas Expressivas, Eco-Escolas, Alemão, Inglês, Expressão Musical; Expressão Dramática, Expressão Plástica, Informática;

Participação de um grupo de alunos em vários projetos, nomeadamente: Parlamento dos Jovens, Eco-Escolas, Concurso INOVA, empreendedorismo nas escolas (GestEntrepreneur), Desporto Escolar entre outros;

Dinamizar, no mínimo, 4 atividades e/ou projetos, com a colaboração de entidades exteriores;

Realizar a cerimónia de entrega dos Diplomas do ensino secundário e Quadro de Excelência;

Trazer à escola antigos alunos com reconhecimento/mérito académico e profissional para partilha de experiências com os alunos;

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3. Reforçar a ligação da escola à comunidade

3.1 Aumentar o grau de satisfação da comunidade escolar

3.2 Diversificar as formas de valorização do sucesso dos alunos

3.3 Contribuir para o desenvolvimento da comunidade envolvente

Consultar a comunidade escolar relativamente ao grau de satisfação ouvindo sugestões e oportunidades de melhoria;

Divulgar e promover o quadro de excelência;

Fomentar a utilização do site da escola como meio de comunicação com a comunidade escolar;

Divulgar as atividades desenvolvidas na escola através da revista a Fonte e da imprensa regional ou nacional;

Criar equipas de mediação escolar “padrinhos”, envolvendo os alunos, os SPO e o GAIA;

Diversificar as formas de divulgação do sucesso dos alunos junto da comunidade através do gabinete de marketing e comunicação;

Partilhar as boas práticas dos alunos;

Incrementar parcerias com as entidades locais;

Definir estratégias para a promoção de uma imagem de qualidade da escola.

Inquérito de satisfação;

Número de visitas ao site da escola;

Número de publicações anuais e nº de exemplares da revista a Fonte.

Conseguir que cerca de 80% da população escolar se revele satisfeito com a escola.

Entrega de diploma aos alunos do quadro de excelência.

Divulgar os alunos constantes do quadro de excelência (inclui o quadro de honra, de mérito e de valores e melhor turma) em cerimónia oficial e no site da escola.

Publicar, pelo menos, 3 notícias, anualmente, sobre as atividades desenvolvidas na escola, na imprensa local e/ou nacional.

Obter 1000 visualizações anuais do site da escola.

Divulgar na internet e jornais locais as atividades de destaque dos alunos (prémios alcançados, participação em concurso, etc.).

Dinamizar, no mínimo, 4 atividades e/ou projetos, com a colaboração de entidades exteriores.

Campanha de solidariedade de natal, campanha de “papel por alimentos”, campanha “roupas usada”, recolha de tampinhas.

Conselho de delegados de turma.

Participação do representante dos alunos e E.E., nos conselhos de turma e no conselho pedagógico.

Reunião com pessoal docente e não docente.

Desfile de Carnaval pelas ruas de Ançã.

Participação na semana cultural da Freguesia de Ançã;

Criar momentos festivos que reúnam a comunidade educativa.

Realizar outras 3 atividades por ano, em parceria com a Junta de Freguesia, com a Câmara Municipal de Cantanhede, Centro de Saúde de Ançã.

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Eixo Prioritário II – Práticas Educativas

Objetivos Ações Indicadores Metas

1. Promover o sucesso através das práticas educativas

1.1 Adequar as atividades educativas de ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos

1.2 Adequar os apoios aos alunos com necessidades educativas especiais e alunos com dificuldades de aprendizagem

1.3 Estimular a melhoria do desempenho

1.4 Utilizar as metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens

1.5 Valorizar a dimensão artística 1.6 Rentabilizar os recursos e o

tempo dedicado às aprendizagens

1.7 Fazer o acompanhamento e supervisão letiva

1.8 Manter a coerência entre ensino e avaliação

Implementar medidas de supervisão dos resultados académicos através da análise trimestral e cuidadosa da estatística de sucesso, redefinindo estratégias de intervenção;

Promover melhor articulação entre os professores de apoio e os professores das disciplinas na definição de estratégias e criação de materiais pedagógicos diferenciados, reunindo para o efeito;

Promover o trabalho cooperativo e colaborativo entre docentes da mesma disciplina/nível na planificação das unidades letivas, na definição de estratégias, atividades e na avaliação criteriosa dos alunos com a elaboração de instrumentos e critérios rigorosos e exigentes;

Criar hábitos de leitura;

Diversificar as estratégias e instrumentos de avaliação, tornando as aulas mais interativas e levar os alunos à construção do seu próprio conhecimento;

Promover trabalhos e participação em concursos relacionados com a dimensão artística;

Maior utilização da biblioteca em atividades formais da sala de aula nas diversas disciplinas;

Aulas supervisionadas pelos coordenadores de departamento;

Promover a articulação curricular nos diferentes órgãos e níveis de ensino;

Fomentar a introdução da componente local do currículo, principalmente nas áreas experimental e de cidadania;

Favorecer a atividade prática com a componente teórica do currículo, nos tempos letivos e em tempos de frequência facultativa pelos alunos;

Aperfeiçoar instrumentos e práticas de avaliação;

Consolidar práticas de análise consequente dos resultados académicos, do cumprimento dos programas e das estratégias de ensino e aprendizagem implementadas;

Diversificação das formas de avaliação;

Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação;

Monitorização interna do desenvolvimento do currículo;

Verificar a eficácia das medidas de apoio educativo;

Promover a diversificação e diferenciação curricular em sala de aula, através de formação de professores, momentos de

Relatórios estatísticos

Promover, no mínimo, uma visita de estudo/saída de campo, anualmente, por turma, em cada ano de escolaridade;

Aumentar em 2% a frequência da biblioteca nos 2º e 3º ciclos e 1% no ensino secundário;

Possibilitar que, pelo menos 35% dos alunos frequentem aulas de apoio e apoio ao estudo;

Dinamizar concursos de leitura na escola;

Utilizar diferentes instrumentos de avaliação;

Planificar aulas de apoio de acordo com o grupo de alunos e suas necessidades;

Criar tempos específicos para trabalho cooperativo docente, sob supervisão do coordenador.

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reflexão em reuniões de departamento curricular, de grupo disciplinar, de professores que lecionam o mesmo ano de escolaridade;

Melhorar as condições menos favoráveis que condicionam o funcionamento pleno do apoio aos alunos com necessidades educativas especiais;

Dinamizar a Equipa Multidisciplinar com vista à análise de referenciações no âmbito da educação especial/dificuldades condicionantes de aprendizagem e outras.

Eixo Prioritário III – Liderança e Gestão

Objetivos Ações Indicadores Metas

1. Liderança 1.1 Alinhar a visão das comunidade

educativa à visão estratégica da entidade titular e direção pedagógica

1.2 Reforçar as lideranças intermédias

Promover a visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de identificação com a escola;

Valorização das lideranças intermédias;

Sensibilizar os coordenadores de departamento para a importância do seu papel de apoio ao trabalho dos pares;

Desenvolvimento de projetos parcerias e soluções inovadoras;

Reconhecer o trabalho desenvolvido de forma pessoal e direta, deixando o registo em Conselho Pedagógico;

Motivação das pessoas e gestão de conflitos;

Mobilização dos recursos da comunidade educativa;

Promover reuniões de sensibilização das lideranças intermédias para a importância decisiva do seu papel no bom funcionamento da instituição e do sucesso dos alunos;

Definir esferas de competência e de autonomia para que os coordenadores assumam um papel de gestão e não de simples execução; Motivação das pessoas e gestão de conflitos.

Número de projetos;

Grelhas de observação.

Envolver a comunidade educativa na conceção, aplicação e monitorização dos documentos estruturantes;

Promover o estabelecimento de uma rede de projetos nacionais e/ou internacionais, no âmbito da inovação curricular e do intercâmbio cultural;

Investir no desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação quer ao nível organizacional quer ao nível curricular;

Delegar competências nos professores para a dinamização de atividades e projetos;

Acolher instituições que desenvolvam a dimensão cultural, desportiva, lúdica e cívica da escola, nomeadamente através da generalização projetos já existentes e bem-sucedidos (Orquestra ligeira, Grupo de Teatro, grupo/equipa de Futsal); da cedência de espaços para instalação de sedes de associações e da criação de uma galeria de exposições;

Dinamizar ações promotoras de um clima de acolhimento e de bem-estar na escola ao longo do ano letivo, dando particular importância ao acolhimento dos novos membros no início do ano escolar;

Generalizar a implementação de um Código de Conduta com base no regulamento interno;

Mobilizar pais e encarregados de educação para a participação ativa na vida da escola;

Rentabilizar recursos humanos e materiais para

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colmatar necessidades de apoio educativo;

Formalizar candidaturas a projetos que permitam a aquisição de equipamentos;

Privilegiar uma gestão eficaz e eficiente dos recursos materiais e financeiros disponíveis priorizando primados de natureza pedagógica;

Implementar um Plano de Saúde, Higiene e Segurança;

Integrar, apoiar e acompanhar as famílias mais desfavorecidas;

Prever, no horário dos docentes coordenadores de departamento, tempos comuns para a articulação horizontal e vertical.

2. Gestão Critérios de constituição de recursos e gestão de competências;

Elaboração de horários e distribuição de serviço;

Critérios e práticas de organização e afetação dos recursos;

Avaliação do desempenho dos docentes;

Promoção do desenvolvimento profissional.

Grelhas de observação Rentabilizar recursos humanos e materiais para colmatar necessidades de apoio educativo;

Privilegiar uma gestão eficaz e eficiente dos recursos materiais e financeiros disponíveis priorizando primados de natureza pedagógica;

Encontrar soluções que otimizem a intervenção pedagógica no percurso escolar dos alunos, assegurando/ou não a continuidade pedagógica e da turma;

Procurar atingir todas as competências dos quadros de desempenho;

Elaborar um plano de formação, com vista à atualização pedagógica e científica dos professores, preferencialmente em contexto escolar.

Ações Indicadores Metas

4. Melhorar os resultados Académicos 4.1 Melhorar os resultados internos 4.2 Melhorar os resultados externos 4.3 Alinhar os resultados internos e

externos 4.4 Alinhar as notas internas atribuídas pela

escola e as notas atribuídas pelas outras escolas, a alunos com resultados semelhantes nos exames;

4.5 Prevenir o abandono e desistência 4.6 Proporcionar a inclusão dos alunos, de

acordo com as suas especificidades e problemáticas

4.7 Melhorar a literacia pedagógica e científica dos professores

Monitorizar periodicamente os resultados da avaliação sumativa interna e externa.

Manter a sequência pedagógica e do grupo turma dentro do ciclo de escolaridade.

Proporcionar medidas de apoio educativo aos alunos e preparação para as provas e exames nacionais, nomeadamente, salas de estudo e aulas de apoio nas disciplinas com insucesso e/ou com avaliação sumativa externa.

Criar bolsas de professores das diferentes disciplinas e de substituição.

Elaborar planos de combate ao insucesso nas disciplinas de Português e de Matemática, para cada um dos ciclos de ensino.

Os instrumentos de avaliação e respetivos critérios devem basear-se na tipologia das provas/exames nacionais.

Debater coletivamente os resultados das avaliações internas e externas para encontrar alternativas pedagógicas com eficiência.

Implementação das medidas previstas no Despacho Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro, em particular o plano de acompanhamento pedagógico que visa a melhoria dos resultados através de metodologias mais diferenciadas.

Incentivo à pesquisa com rigor e sentido crítico, fomentando a promoção pessoal;

Elaboração e realização de testes comuns/intermédios por níveis de ensino

Promover a formação contínua do pessoal docente e não docente

Dados estatísticos do observatório e dos programas PFEB, ENEB e ENES relativos aos resultados da avaliação sumativa interna e das provas/exames nacionais;

Alcance das metas de sucesso estabelecidas;

Número de aulas de apoio/salas de estudo

Relatórios das aulas de apoio e salas de estudo

Número e tipologia de livros requisitados na biblioteca;

Número e volume de horas de ações de formação

Melhorar, em média, 1 décima os resultados da avaliação interna em cada disciplina, no ensino básico e 3 décimas no ensino secundário.

Obter níveis/classificações médias, por disciplina, igual ou superior a 3/10.

Diminuir o desfasamento entre CIF – CE para, no máximo, 1 nível no ensino básico e 3 valores no ensino secundário.

Alcançar médias nos resultados externos iguais ou superiores à média nacional, com um intervalo de tolerância de 0,3 valores/6 pontos.

Avaliação sumativa interna com insucesso por disciplina/turma inferior a 30%.

Realizar 2 sessões por período de trabalho colaborativo entre docentes da mesma área disciplinar.

Realização de testes comuns às turmas do mesmo ano, por disciplina, e provas globais no 3º período.

Nas disciplinas terminais com avaliação externa manter a taxa de reprovação inferior a XX ver resultados dd ano passado

Oferta de percursos escolares diversificados, no âmbito do ensino regular, da educação especial, do ensino profissional e da educação e formação de adultos

Atingir um volume de formação superior a XXXX horas

5. Melhorar os resultados sociais 5.1 Melhorar a participação na vida da

escola e assunção de responsabilidades da comunidade educativa

5.2 Fazer cumprir das regras e disciplina 5.3 Diversificar as formas de solidariedade 5.4 Verificar o impacto da escolaridade no

percurso dos alunos

Envolver, orientar e comprometer os encarregados de educação com a escola e com o percurso e sucesso escolar dos seus educandos.

Promover ações de formação para encarregados de educação

Intervenção dos SPO, junto dos alunos com baixa autoestima e tendência para desistir;

Atuação da equipa do GAIA e encaminhamento para percursos escolares alternativos;

Reforçar a parceria com a CPCJ, em situações de risco;

Dinamização de atividades de enriquecimento curricular.

Comprometimento dos docentes na implementação e execução das atividades e projetos na escola.

Estabelecimento de parcerias com a comunidade envolvente, nomeadamente, IPSS, autarquia, centro de saúde, CPCJ, proteção civil, etc.

Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento interno da escola.

Incentivar os professores à participação e dinamização espontânea em diversas atividades e projetos;

Promoção de campanhas de solidariedade social.

Reconhecer o mérito dos alunos

Número de pais que vieram à escola por solicitação ou sua iniciativa;

Número de ações de formação para pais e encarregados de educação

Nº de projetos realizados e evolução do nº de alunos participantes indicação de alunos para o quadro de excelência;

Número de sessões com SPO

Nº de participações de ocorrências e sanções disciplinares

Nº de conselhos de turma de índole disciplinar

Nº de projetos

Nº de alunos diplomados e com percurso académico de sucesso

Disponibilizar um horário de atendimento alargado aos E.E. no final da tarde e/ou horas de almoço;

Disponibilizar, em reunião presencial, as informações intercalares aos E.E. pelos D.T.

Conseguir que 95% dos pais/E.E. contatem com o D.T., pelo menos 3 vezes por ano;

Conseguir que 95% dos pais/E.E. assinem as comunicações relativas às informações intercalares.

As reuniões presenciais com E.E. devem ser realizadas na presença do aluno para a assunção das responsabilidades partilhadas.

Promover (pelo menos) 1 ação de formação para encarregados de educação por ano.

Dinamizar pelo menos 3 sessões orientação escolar e profissional em grupo e individuais

Estabelecer contactos regulares com a CPCJ sobre alunos em situações de risco.

Organização de sessões de orientação vocacional/profissional

Reduzir o Nº de participações de ocorrências e sanções disciplinares;

Reduzir os índices de indisciplina (nº de ocorrências) dentro e fora da sala de aula através da intervenção permanente sobre os comportamentos dos alunos, cumprindo os procedimentos e medidas

Implementação dos ateliês de: Natação, Futsal, Atividades Rítmicas Expressivas, Eco-escolas, Alemão, Inglês, Expressão Musical; Expressão Dramática, Expressão Plástica, Informática;

Participação de um grupo de alunos em cada um dos seguintes projetos: Parlamento dos Jovens, Justiça para todos, Eco-escolas, Concurso INOVA, empreendedorismo nas escolas

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4.4 COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

À saída do ensino básico, pretendemos que os nossos alunos tenham adquirido um

conjunto de competências, que se cruzam nas várias atividades disciplinares e não disciplinares, e

que devem ser atingidas através das metodologias e saberes veiculados nas várias áreas

curriculares e disciplinas.

Estas competências são formuladas a três níveis: competências gerais (saber em ação,

envolvendo o desenvolvimento integrado de conhecimentos, capacidades e atitudes);

competências transversais (aprender a aprender/desenvolvimento de processos) e competências

essenciais de cada disciplina (aspetos fundamentais que caracterizam cada uma das áreas

disciplinares).

4.4.1 Competências Gerais do Ensino Básico

A elaboração das competências a alcançar no final do percurso escolar do ensino básico,

toma como referentes os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo, sustentando-se

num conjunto de valores e de princípios que a seguir se enunciam:

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano;

2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e

tecnológico para se expressar;

3. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar pensamento próprio;

4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações de quotidiano e

para apropriação de informação;

5. Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos

objetivos visados;

6. Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

7. Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

8. Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa;

9. Cooperar com os outros em projetos comuns;

10. Relacionar harmoniosamente o corpo como espaço numa perspetiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;

11. Construir uma tomada de consciência da identidade pessoal e social;

12. Preparar para uma vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica;

13. Respeitar e valorizar a diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas pertenças e

opções;

14. Valorizar diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;

15. Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo;

16. Desenvolver a curiosidade intelectual, o gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo;

17. Construir uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do

património natural e cultural.

4.4.2 Competências Gerais do Ensino Secundário

As competências gerais a promover ao longo do ensino secundário, conducentes ao desenvolvimento global dos alunos, na perspetiva da sua integração na sociedade e na vida profissional são as seguintes:

1. Desenvolver competências ao nível cultural, científico e tecnológico de acordo com os seus interesses afetivos e intelectuais e as suas expetativas socioprofissionais;

2. Saber ser e saber fazer, individualmente e/ou em grupo, de modo responsável e criativo;

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3. Usar adequadamente diferentes linguagens para se expressar; 4. Organizar o pensamento, conferindo sentido à realidade na língua em que pensa, sente e

comunica; 5. Dominar línguas/linguagens estrangeiras, respondendo eficazmente às exigências e

desafios da vida ativa; 6. Construir a sua identidade e a sua relação com o mundo, onde se afirma como ser

interveniente, autónomo e solidário; 7. Pesquisar, selecionar, organizar e partilhar informação para a transformar num

conhecimento mobilizável; 8. Aplicar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos

objetivos visados; 9. Desenvolver integradamente as competências comunicativa e linguística, tendo em vista

a sua evolução e correção; 10. Cooperar com os outros /comunidade educativa / meio envolvente em tarefas e projetos

comuns; 11. Adotar atitudes promotoras da saúde, da qualidade de vida e dos valores de cidadania.

4.4.3 Competências Transversais

Domínio da Língua Portuguesa A escola tem por finalidades desenvolver nos jovens um uso transversal da língua

portuguesa que lhes permita: - Comunicar oralmente com fluência, revelando capacidade de organização e coesão do discurso, utilizando vocabulário adequado e diversificado; - Redigir textos bem estruturados, utilizando com correção os processos de articulação interfrásica e revelando vocabulário adequado e diversificado; - Compreender e produzir discursos orais formais e públicos; - Interagir verbalmente de forma apropriada em situações formais e informais; - Ser um leitor fluente e crítico; - Usar multifuncionalmente a escrita, com correção linguística e o domínio de vários tipos de técnicas de composição de texto.

Educação para a Cidadania, Saúde e Sexualidade A Cidadania não é apenas o conjunto de direitos e deveres que os cidadãos devem exercer

e cumprir. O exercício da Cidadania é sobretudo um comportamento, uma atitude e uma certa forma de ser, de estar e de fazer, em que cada um encara os problemas da sociedade em que se insere com a mesma prioridade com que aborda as suas questões individuais, atendendo aos direitos dos outros e em particular no respeito pela diversidade e pelas diferenças que caracterizam as sociedades em que vivemos.

Pretende-se com o Projeto Plurianual de Educação e de Formação para a Cidadania Global, Saúde e Sexualidade, propiciar o desenvolvimento de projetos transversais nos espaços disciplinares, contribuindo para a promoção de uma cidadania ativa e responsável, motivando a comunidade educativa, a encarar o seu papel na sociedade em geral, através da exigência e do exercício dos seus direitos individuais ou de grupo, assumindo os deveres e as obrigações que lhe são inerentes.

Na prossecução dos grandes objetivos estabelecidos serão potenciadas ações, incluídas nas diferentes áreas curriculares e em atividades complementares, que contribuam para oferecer aos alunos aprendizagens de postura cívica individual e de relacionamento interpessoal, social e intercultural, inerentes ao exercício da cidadania global, que desenvolvam competências para a vida e potenciem inovação social.

Educação para o Empreendedorismo

O empreendedorismo é uma noção que tem vindo a conquistar um lugar de crescente relevo no debate público sobre o futuro das políticas económicas para a competitividade, no

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contexto global da economia do conhecimento e da sociedade da informação. Empreender é fundamentalmente encarar a realidade como um conjunto de oportunidades de mudança e de inovação, assumindo o desejo e mobilizando a energia necessária para a sua transformação (in Guião do empreendedorismo nas escolas – DGE).

No contexto de crise vivenciado por todos nós nos últimos anos, é urgente preparar os nossos jovens alunos para esta nova realidade, por forma a incutir-lhes maior corresponsabilização, tornando-os mais proactivos nas sociedades atuais, e que sejam capazes de encontrar soluções diversificadas e inovadoras para os problemas com que se irão deparar. Por outro lado, com a instabilidade laboral em que vivemos é importante que os jovens de hoje desenvolvam competências e adquiram ferramentas que lhes permitam criar as suas próprias oportunidades de emprego.

Estudos realizados demostram que o empreendedorismo pode ser ensinado e que é possível criar perfis empreendedores através do sistema de ensino, no entanto este necessita ser reformulado nesse sentido sendo importante uma atuação precoce, ou seja, nos ensinos básico e secundário, permitindo aos indivíduos conhecer o empreendedorismo como carreira alternativa numa fase de formação de identidade e personalidade.

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4.4.4 Competências Específicas

2º CICLO 5º ANO de ESCOLARIDADE Disciplinas 1º Período 2º Período 3º Período

Português

Educação literária - Mistérios da escrita, Álvaro Magalhães - O pássaro da cabeça, Manuel António Pina - O mesmo rapaz de sempre, Álvaro Magalhães - A ilha do tesouro, Álvaro Magalhães - O limpa-palavras, Álvaro Magalhães - A vida mágica da Sementinha, Alves Redol - A raposa e a cegonha, La Fontaine - A raposa e as uvas, La Fontaine - O leão e o rato, La Fontaine - A cigarra e a formiga, La Fontaine - A lebre e a tartaruga, La Fontaine - A raposa e o bode, La Fontaine - Autor/narrador/sujeito poético - Personificação/comparação/enumeração - Significado literal/figurado - Personagem principal e personagens secundárias - Versos rimados e versos brancos/sílaba métrica - Reconto Oralidade - Fazer a apresentação/identificação pessoal - Ler para falar sobre um livro especial - Ler lengalengas e trava-línguas para treinar a dicção e a memorização - Pedir e dar informações/explicações - Ler para debater - Parafrasear provérbios - Escutar para recontar anedotas Leitura e Escrita - Fazer a apresentação/identificação pessoal - Ler um texto instrucional - Ler para falar sobre um livro especial - Ler para dar uma opinião sobre um livro especial - Ler para escrever um convite - Ler para selecionar informação - Ler para produzir um anúncio de um espetáculo teatral Gramática - Sons e letras - Sílaba/sílaba tónica e átona - Translineação e divisão silábica - Palavra simples e palavra complexa/família de palavras - Formação de palavras: derivação - Palavra e dicionário - Acentuação/pontuação/ortografia - Expansão da frase - Classes de palavras: nome, quantificador, determinante, pronome

Educação literária - De pé de moura a moura morta, João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete - A ilha de Timor, João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete - Os dois amigos, João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete - A Fada Oriana, Sophia de Mello Breyner Andresen - O Príncipe Nabo, Ilse Losa - O Príncipe Sapo, Fernando de Paços - O palácio do rei do povo das águas, Hans Christian Andersen - As fadas, Charles Perrault - Fundo do mar, Sophia de Mello Breyner Andresen - Balada do rei das sereias, Manuel Bandeira - Tema e assunto - Texto dramático Oralidade - Escutar para distinguir o essencial do acessório - Falar a partir de um esquema e de um gráfico - Escutar para preencher uma tabela de registo - Pesquisar para fazer uma exposição oral Leitura e Escrita - Ler para comparar diferentes versões dos acontecimentos - Ler para selecionar informação de um texto de enciclopédia - Ler para fazer anotações e sublinhados - Ler para escrever uma carta formal - Descrever pessoas/objetos/lugares - Ler para fazer o anúncio de um espetáculo teatral - Ler para transformar versos em prosa Gramática - Classe do verbo - Ortografia/acentuação/pontuação/conetores - Classes de palavras: adjetivo, advérbio, preposição - Colocação do pronome pessoal átono - Ortografia/acentuação/pontuação/conetores - Expansão e redução da frase

Educação literária - A viúva e o papagaio, Virginia Wolf - Oh! Pobre pardalinho!,Lídia Jorge - As botas bailarinas, Vasco Graça Moura - Um amigo muito querido, Alice Sturiale - Pontuação no monólogo Oralidade - Escutar para identificar tema, intenção do autor, facto e opinião - Distinguir tratamento formal de informal Leitura e Escrita - Ler para fazer um resumo escrito - Ler para escrever um poema - Ler para escrever uma receita culinária - Ler para preparar e fazer uma entrevista Gramática - Tipos e formas de frase - Funções sintáticas - Ortografia/acentuação/pontuação - Uso do pronome pessoal para evitar repetições - Expansão e redução da frase

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- Ortografia/acentuação/parágrafos

Inglês

- Alfabeto - Linguagem na sala de aula - Saudações - Números (1-100) - Cores - Identidade (nome, idade, nacionalidade) - Animais (de estimação/ selvagens) - Família - Corpo humano (descrição física)

- Família - Corpo humano (descrição física) - Casa (divisões, mobiliário) - Desportos - Meses/ dias da semana - Profissões - Amigos e família (descrição física e psicológica)

- As horas - Rotina diária - Tempo/ estações do ano - Vestuário e calçado Extensive reading: The old house

História e Geografia

de Portugal

A Península Ibérica - dos primeiros povos à formação de Portugal (século XII): ambiente natural e primeiros povos; os Romanos na Península Ibérica; os Muçulmanos na Península Ibérica.

A Península Ibérica - dos primeiros povos à formação de Portugal (século XII): a formação do Reino de Portugal; do século XIII à União Ibérica e Restauração (século XVII); Portugal no séc. XIII; a Revolução 1383-1385; Portugal nos séculos XV e XVI.

Do século XIII à União Ibérica e Restauração (século XVII); Portugal nos séculos XV e XVI (continuação); da União Ibérica à Restauração.

Matemática Números Naturais Sólidos Geométricos

Figuras no plano: Ângulos, Triângulos e Círculo Números racionais não negativos

Organização e tratamento de dados Perímetros e Áreas

Ciências Naturais

Diversidade de seres vivos e suas interações com o meio

Diversidade nos animais

Diversidade nas plantas

Unidade na diversidade de seres vivos

Célula – unidade básica de vida

Diversidade a partir da unidade – níveis de organização hierárquica

A água, o ar, as rochas e o solo – materiais terrestres

A importância do ar para os seres vivos

A importância das rochas e do solo na manutenção da vida

Educação Visual

Comunicação; Espaço; Estrutura; Forma; Geometria; Cor/Luz; Materiais; Medida; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho.

Luz/Cor; Comunicação; Estrutura; Forma; Espaço; Geometria; Materiais; Medida; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho.

Comunicação; Luz/Cor; Estrutura; Forma; Materiais; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho.

Educação Tecnológica

Tecnologia e objeto técnico; Medições; Comunicação Tecnológica; Fontes de Energia; Matérias-primas; Materiais; Processos de Utilização; Fabrico; Construção e estruturas.

Tecnologia e objeto técnico; Medições; Movimentos; Comunicação Tecnológica; Matérias-primas; Materiais; Processos de Utilização; Fabrico; Construção e estruturas.

Tecnologia e objeto técnico; Medições; Comunicação Tecnológica; Fontes de Energia; Matérias-primas; Materiais; Processos de Utilização; Fabrico; Construção e estruturas.

Educação Musical

Link 1:timbre do meio ambiente; timbre vocal; timbre corporal; timbre instrumental; instrumental Orff; pulsação; semínima e pausa de semínima; compasso quaternário; registos: agudo e grave; a pauta musical e a clave de Sol; a flauta de bísel; notas: dó (agudo) e lá; dinâmica: piano, meio forte e forte; elementos repetitivos e contrastantes. Link2: timbre do meio ambiente e instrumental; timbre vocal; colcheia; andamento: adágio, moderato e presto; compasso binário; notas: sol e mi; crescendo e diminuendo; volume sonoro: decibel; a forma: binária.

Link 3: timbre instrumental; timbre vocal; mínima e pausa de mínima; notas: ré e dó (grave); a escala pentatónica de dó maior; dinâmica: piano, meio forte e forte; a forma: ternária. Link 4: timbre do meio ambiente; instrumentos da orquestra; a semibreve; ponto de aumentação; compasso ternário; notas: si e fá; dinâmica: piano, meio forte, forte, crescendo e diminuendo; a forma: rondó.

Link 5: timbre instrumental; anacruse; pausa de colcheia; contratempo; melodia e harmonia; densidade sonora: textura fina e densa; a pausa de semibreve; accelerando e ritardando; dinâmica: piano, meio forte, forte, crescendo e diminuendo; forma: binária.

Educação Física

Atletismo; voleibol; badminton. Jogos pré-desportivos; basquetebol; ginástica de solo. Natação; andebol; futebol.

Educação Moral e

Religiosa Católica

Viver juntos/caminhar em grupo: mudança ano/ciclo; viver juntos – os regulamentos; a bíblia; valores essenciais para a convivência; viver de forma pacífica com os outros.

A água, fonte de vida: a água: bem essencial à vida; significado da água; o batismo de Jesus; uso dos recursos naturais; qualidade de vida e bem-estar.

A fraternidade: seus significados e alcance; grupos em que me insiro; características dos grupos; integração nos grupos; a negação da fraternidade – racismo e suas manifestações; a construção de um mundo fraterno; direitos da criança.

6º ANO de ESCOLARIDADE

Disciplinas 1º Período 2º Período 3º Período

Português - Sequência A – Histórias com afeto: texto narrativo, dramático e poético; reportagem; texto publicitário; paráfrase; fonemas e grafemas, sílaba, pontuação, tipos de frase, palavra simples e palavra complexa, formação de

- Sequência D – Histórias de hoje: artigo de enciclopédia; perífrase; ficção científica; sujeito poético, frase ativa e

- Sequência F – Histórias e viagens em poesia: texto poético (rima consoante/toante; verso livre; esquema rimático); carta; variedades do português; frase simples e frase

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palavras. - Sequência B – Histórias de vida: autobiografia, diário; entrevista; notícia; metáfora;nome/adjetivo/determinante/quantificador/pronome/preposição/ advérbio. - Sequência C – Histórias de ontem: poema lírico/narrativo; linguagem figurada; resumo; artigo de imprensa; verbos. * Dentro de cada unidade, serão lecionados conteúdos que visam desenvolver os domínios da referência da oralidade, leitura, escrita, educação literária e gramática.

passiva; funções sintáticas. - Sequência E – Histórias com aventura: texto informativo, reportagem; narrativa de aventura; texto de opinião; uso do pronome pessoal junto do verbo; discurso direto e indireto; interjeição. * Dentro de cada unidade, serão lecionados conteúdos que visam desenvolver os domínios da referência da oralidade, leitura, escrita, educação literária e gramática.

complexa; relações entre palavras. * Dentro de cada unidade, serão lecionados conteúdos que visam desenvolver os domínios da referência da oralidade, leitura, escrita, educação literária e gramática.

Inglês

- English in the world and in Portugal (SD6) - Greetings and identifying (L6; SP6; W6) - Numbers 1-1000 (SP6; SI6) - Colours (L6;SP6) - Rooms and objects (SP6; W6) - School objects (W6) - Ordinal numbers (L6; SP6; W6) - Months (W6) - Free time activities (L6; R6; SP6; W6) - Describing people/human body (SP6; W6)

- City facilities/places (L6; R6; SP6; W6) - Forms of transportation (L6; SI6) - Environment and wild animals (L6; SP6; W6) - Food (SP6; W6; L6)

- A birthday party (L6; R6; SP6; W6) - Family, food and clothes (L6; SP6; W6) - At the beach/holiday postcard(L6; SP6; W6) - Events (SP6; L6) - Films (SP6; L6; R6) Extensive reading: Help (R6)

História e Geografia

de Portugal

Do Portugal do século XVIII à Consolidação da Sociedade Liberal: Império e monarquia absoluta no século XVIII; 1820 e o liberalismo; Portugal na segunda metade do século XIX.

O Século XX: a queda da monarquia e a 1ª República; o Estado Novo; o 25 de abril de 1974 e o regime democrático.

O 25 de abril de 1974 e o regime democrático (continuação); Portugal nos dias de hoje; competências.

Matemática Volumes: Números Naturais Números Racionais Não Negativos

Reflexão, Rotação e Translação Relações e Regularidades

Representação e Interpretação de Dados Números Inteiros

Ciências Naturais

Processos Vitais comuns aos seres vivos Trocas nutricionais entre o organismo e o meio: nos animais Trocas nutricionais entre o organismo e o meio: nas plantas

Processos Vitais comuns aos seres vivos Transmissão de vida: reprodução no ser humano Transmissão de vida: reprodução nas plantas

Agressões do meio e Integridade do Organismo Microrganismos Higiene e problemas sociais

Educação Visual

Comunicação; Espaço; Estrutura; Forma; Geometria; Cor/Luz; Materiais; Medida; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho.

Luz/Cor; Comunicação; Estrutura; Forma; Espaço; Geometria; Materiais; Medida; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho.

Comunicação; Luz/Cor; Estrutura; Forma; Materiais; Domínio do planeamento e desenvolvimento pessoal; Trabalho.

Educação Tecnológica

Tecnologia e objeto técnico; Medições; Comunicação Tecnológica; Fontes de Energia; Matérias-primas; Materiais; Processos de Utilização; Fabrico; Construção e estruturas

Tecnologia e objeto técnico; Medições, Movimentos; Comunicação Tecnológica; Fontes de Energia; Matérias-primas; Materiais; Processos de Utilização; Fabrico; Construção e estruturas

Tecnologia e objeto técnico; Medições; Comunicação Tecnológica; Materiais; Processos de Utilização; Fabrico; Construção e estruturas

Educação Musical

Compassos; figuras rítmicas; ponto de aumentação; ligadura de prolongação; andamentos; sincopa; organizações elementares; introdução; forma binária AB; forma ternária ABA; coda; fontes sonoras; famílias de timbres; expressividade tímbrica; piano, meio forte e forte; crescendo e diminuendo; densidade sonora; altura indefinida e definida; registos agudo, médio e grave; escala de dó; intervalos melódicos e harmónicos; monofonia e polifonia.

Semicolcheia; ritmos pontuados; tercina; alternância de compassos simples; compassos compostos; monorritmia e polirritmia; interlúdio; rondó; forma binária AB; alteração tímbrica; timbres resultantes de instrumentos preparados; sforzando e tenuto; acorde; intervalos de terceira maior e menor; melodia com acompanhamento de acordes; bemol, sustenido e bequadro.

Ritmos assimétricos; ritmos mecânicos produzidos por instrumentos eletrónicos; cânone; organização de séries; instrumentos de uma BigBand; realce tímbrico e harmonia tímbrica; pontilhismo tímbrico; timbres resultantes de novas técnicas vocais e instrumentais; timbres produzidos e preparados por instrumentos eletrónicos; legato e staccato; densidade sonora; alteração eletrónica de perfis sonoros: síntese do som; modo maior e menor;(a)tonalidade; série de sons.

Educação Física

Atletismo; voleibol; badminton. Jogos pré-desportivos; basquetebol; ginástica. Natação; andebol; futebol.

Educação Moral e

A família, comunidade de amor: a família de Nazaré; tipologias de famílias; funções; condições de vida; valores; o lugar dos mais velhos; participação e

O respeito pelos animais: a diversidade de espécies; os animais domésticos e selvagens e a sua importância; maus

O pão de cada dia: significado simbólico e religioso do alimento; instituições nacionais e internacionais

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3º CICLO 7º ANO de ESCOLARIDADE Disciplinas 1º Período 2º Período 3º Período

Português

Oralidade Escrita Leitura Texto não literário; Textos dos media (notícia, reportagem, entrevista); Textos mistos (texto publicitário e banda desenhada); Textos utilitários (carta, cartaz de espetáculo, e-mail, blogue e fórum). Educação literária Texto narrativo: leitura de narrativas de autores portugueses: Ladino de Miguel Torga; O Castelo de Faria, de Alexandre Herculano; Avó e neto contra vento e areia, de Teolinda Gersão. Textos de literatura juvenil: A bailarina, de Irene Lisboa; O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner. Gramática

Oralidade Escrita Leitura Narrativa de literatura popular e tradicional: Conto popular; lenda; fábula; parábola; provérbio …. Conto tradicional: A gaita maravilhosa, de Teófilo Braga Educação literária Texto literário: Conto de autor de país de língua oficial Portuguesa: Conto A Substância do amor e outras crónicas, José Eduardo Agualusa Uma narrativa de autor estrangeiro: Sexta-feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier Gramática

Oralidade Escrita Leitura Texto dramático: categorias; indicações cénicas; didascália; modalidades das falas das personagens. Educação literária Análise/interpretação de um texto dramático de autor português À Beira do Lago dos Encantos, de Maria Alberta Meneres. Texto poético: Leitura e análise de poemas variados de 10 autores; Noções básicas de versificação. Gramática

Inglês

Warm-up: números e datas; família e animais de estimação; informação pessoal. About my self: identidade; família; animais de estimação; descrição física e psicológica. Hobbies and sports: atividades de tempos livres; modalidades desportivas; equipamento; vestuário desportivo.

School and Friends: - escola e amigos; disciplinas e objetos da sala de aula; as horas; regras; bullying. My life, my home: tipos de casas, mobiliário, rotina diária.

Shopping around town: a cidade; lojas e edifícios públicos; compras; refeições. Around town: instalações públicas; meios de transporte; direções.

Francês

A França- o início do ano; Aspetos culturais e geográficos; A Francofonia; Formas de saudação; Apresentação; Agradecimento; Saudação. A apresentação e a Identificação Pessoal: nome; idade; nascimento; nacionalidade. A Família: os membros da família; As profissões ; Os meses do ano. As divisões da casa ; As tarefas domésticas.

Os amigos: Os grupos, os amigos, as relações sociais; As disciplinas; As atividades e os passatempos; O horário; A conversa telefónica; O material escolar; O vestuário, as cores; Os momentos do dia; As festas de família, o aniversário e os convites; Os dias da semana; As horas.

A rotina diária Os hábitos de saúde e de higiene O corpo humano A saúde/ doença As refeições, os hábitos alimentares, os alimentos e as bebidas.

História

Das sociedades recoletoras às primeiras civilizações - Das sociedades recoletoras às primeiras sociedades produtoras; Contributos das civilizações urbanas. A herança do Mediterrâneo Antigo - O mundo helénico.

Roma e o império.

A formação da cristandade ocidental e a expansão islâmica - A Europa do século VI ao XII ; o mundo muçulmano em expansão.

O contexto europeu do século XII ao XIV - Apogeu e desagregação do “ordem” feudal; As crises do século XIV.

Geografia

A Terra: Estudos e Representações - A Geografia e o Território - A representação da superfície terrestre - A localização dos diferentes elementos da superfície terrestre

- A localização dos diferentes elementos da superfície terrestre O Meio Natural - O clima

- O clima - O relevo - A dinâmica de uma bacia hidrográfica - A dinâmica do litoral

Matemática

Números Racionais Adição de números racionais Multiplicação e divisão de números racionais Potências. Raiz quadrada. Raiz cúbica

Funções Generalidades sobre funções Função afim Função de proporcionalidade direta

Sequências e sucessões Semelhança Semelhança

Rel. Católica

corresponsabilidade. O Advento e o Natal: o advento; Jesus; Maria; a Palestina nesse tempo; o projeto de Jesus; a construção de uma sociedade mais justa.

tratos a animais; S. Francisco de Assis: os animais são nossos irmãos; instituições de proteção e defesa dos animais; significado simbólico de alguns animais na Bíblia.

vocacionadas para a derrota da fome; solidariedade e voluntariado. A pessoa humana: ser pessoa; dimensão afetiva, sexual e espiritual; direitos e deveres; atentados aos direitos da criança; a Unicef.

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Quadriláteros

Organização e tratamento de dados Medidas de localização central Equações

Semelhança de triângulos

Ciências Naturais

TERRA EM TRANSFORMAÇÃO – A Terra conta a sua história – Dinâmica interna da Terra – Consequências da dinâmica interna da Terra

TERRA EM TRANSFORMAÇÃO – Consequências da dinâmica interna da Terra – Estrutura interna da Terra

TERRA EM TRANSFORMAÇÃO – Dinâmica externa da Terra – Contributo da geologia para a sustentabilidade da vida na Terra

Físico-Química

Espaço: Universo Sistema solar Distâncias no Universo A Terra, a Lua e forças gravíticas

Espaço: A Terra, a Lua e forças gravíticas Materiais: Constituição do mundo material Substâncias e misturas Transformações físicas e químicas Propriedades físicas e químicas dos materiais

Materiais: Separação das substâncias de uma mistura Energia: Fontes de energia e transferências de energia

Tecnologias da Informação e Comunicação

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS Conceitos básicos Áreas de aplicação das TIC Estrutura básica de um computador Noções básicas de funcionamento de um computador SISTEMA OPERATIVO EM AMBIENTE GRÁFICO Ambiente gráfico Configurações Acessórios

INTERNET

Navegação na Web utilizando um Browser Utilização de uma aplicação para Correio Eletrónico PROCESSAMENTO DE TEXTO

Conceitos básicos Criação de documentos Edição e formatação de documentos Funções avançadas

CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÕES

Conceitos básicos Criação de apresentações Apresentação de diapositivos

Expressão Plástica

A arte como linguagem de expressão e comunicação visual Exploração de técnicas Grafite Lápis de cor A perceção visual da forma; Materiais, instrumentos e suportes; Formas de expressão: Abstrato, figurativo, naturalista, efémera/duradoura... Os elementos estruturais e compositivos da linguagem Plástica; Elementos Formais: Volume; composição, movimento, textura, cor, incidência da luz; Técnicas de expressão e práticas de representação; Exploração de técnicas: grafite e lápis de cor

Qualidades/potencialidades das diversas técnicas;

A arte como linguagem de expressão e comunicação visual Exploração de técnicas Grafite Lápis de cor A perceção visual da forma; Materiais, instrumentos e suportes; Formas de expressão: Abstrato, figurativo, naturalista, efémera/duradoura... Os elementos estruturais e compositivos da linguagem Plástica; Elementos Formais: Volume; composição, movimento, textura, cor, incidência da luz; Técnicas de expressão e práticas de representação; Exploração de técnicas: grafite e lápis de cera e lápis de pastel de óleo.

Qualidades/potencialidades das diversas técnicas;

A arte como linguagem de expressão e comunicação visual Exploração de técnicas Grafite Lápis de cor A perceção visual da forma; Materiais, instrumentos e suportes; Formas de expressão: Abstrato, figurativo, naturalista, efémera/duradoura... Os elementos estruturais e compositivos da linguagem Plástica; Elementos Formais: Volume; composição, movimento, textura, cor, incidência da luz; Técnicas de expressão e práticas de representação; Exploração de técnicas: colagem.

Qualidades/potencialidades das diversas técnicas;

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Educação Visual

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação visual; Papel da Imagem na Comunicação. Espaço: Representação do espaço; Cor, Claro-Escuro; Gradação de Nitidez; Relação Homem-espaço. Estrutura: Estrutura/Forma/Função. Forma: Perceção Visual da Forma; A Forma e o Homem; Relação Figura/Fundo. Luz-cor: Cor luz no ambiente. Desenho: Desenho expressivo; Materiais e técnicas de expressão gráfico-plástica: Lápis de Grafite; Lápis de Cor; Escultura; Colagem Tridimensional.

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação Visual. Estrutura: Estrutura/Forma/Função; Estruturas Naturais e Criadas pelo Homem. Forma: Perceção Visual da Forma; A Forma e o Homem; Formas naturais e artificiais; Formas simples e compostas; -Formas livres e geométricas; Formas bidimensionais e tridimensionais. Estrutura: Estruturas naturais; Estruturas criadas pelo homem; Ritmo de crescimento. Desenho: Desenho Expressivo; Desenho Rigoroso (geometria no plano); Materiais e técnicas de expressão gráfico-plástica: Lápis de grafite; Lápis de Cor; Tinta da China; Escultura; Colagem bi e tridimensional; Fotografia Digital.

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação Visual; Papel da Imagem na Comunicação. Estrutura: Estrutura/Forma/Função; Estruturas criadas pelo homem; Espaço: Representação do espaço; Vistas: Cubo envolvente - sistema europeu; Axonometrias; Forma: Perceção Visual da Forma; A Forma e o Homem ; Fatores que determinam a forma dos objetos: Físicos-Propriedades dos materiais; Económicos-Mão-de-obra; Materiais; Tempo; Conservação. Funcionais- Função principal e subfunções; Antropometria e ergonomia. Estéticos; Representação Técnica de Objetos. Desenho: Desenho de observação; Desenho rigoroso e sistemas de representação; Materiais e técnicas de expressão gráfico-plástica: Lápis de grafite; Lápis de Cor. Metodologia Projetual: Fases: Situação; Problema; Investigação; Projeto; Realização; Avaliação

Educação Física

Voleibol; Badminton; Atletismo Jogos Pré-Desportivos; Ginástica; Basquetebol Natação; Andebol; Futebol

Educação Moral e

Religiosa Católica

A Paz Universal; Grande sonho da humanidade; Situações de falência da paz; A promoção e a defesa da paz; A mensagem bíblica sobre a paz; O desafio e a responsabilidade de cada um na construção da paz.

Os dados da ciência sobre a origem do Universo e do ser humano. As narrativas e mensagem fundamental da Bíblia sobre a criação; A importância de colaborarmos com Deus na obra da criação. As Religiões Abraâmicas: A universalidade do fenómeno religioso; As religiões Abraâmicas; Judaísmo; Islamismo; Cristianismo; O diálogo inter-religioso; A tomada de decisões pessoais face à religião.

A Adolescência E Os Afetos: A adolescência, mudanças físicas, psicológicas e de referência social: a família e os amigos; A sexualidade e o amor; O medo, a angústia e a integração social; O crescimento moral e religioso; A mensagem da bíblia sobre o amor; O despertar para novas responsabilidades e a assunção de valores éticos.

8º ANO de ESCOLARIDADE Disciplinas 1º Período 2º Período 3º Período

Português

Texto comunicacional: texto informativo-expositivo, artigo de divulgação científica, reportagem, entrevista, roteiro turístico, crítica de cinema, texto de opinião, anúncio de emprego, carta de apresentação, currículo, comentário. Texto biográfico (página de um diário e memórias)Texto descritivo Texto literário (narrativo): Texto de autor estrangeiro: O Hobbit, de J.R.R. TolKien Textos de literatura juvenil: A Eneida de Virgílio Contada às Crianças, adaptação de João de Barros Narrativa de autor português: Parece impossível mas sou uma nuvem, de José Gomes Ferreira

Texto narrativo: leitura de Narrativas de autores portugueses: Assobiando à vontade, de Mário Dionísio; A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho Conto de autor de país de língua oficial portuguesa: A foto, de Luís Fernando Veríssimo Textos de literatura juvenil: Uma Carta para Leonor, de Alice Vieira Texto poético Noções básicas de versificação: leitura de poemas vários ( oito poemas de cinco poetas diferentes)

Texto poético (continuação) Leitura de poemas vários (oito poemas de autores diferentes) TEXTO DRAMÁTICO Leitura de: Aquilo que os meus olhos veem ou o Adamastor, de Manuel António Pina (integral) A ilha encantada, adaptação de Hélia Correia (excerto)

Inglês

Catch up and get back on track Identificação pessoal Férias

Time out Atividades de lazer Desportos Formas de socialização

Be healthy, be happy, be you! Expressar opiniões Dar conselhos Descrever comida do mundo Comparar comidas e refeições Analisar menus

Smart look

Connected, informed, amused TV; revistas, jornais; online media 3Rs Ambiente Expressar opiniões Descrever diferentes tipos de jornais

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Expressar opiniões Be healthy, be happy, be you!

Alimentação Eating out Expressar opiniões

Vestuário Moda Estilos Comparar estilos e tendências Dar conselhos Expressar opiniões

EXTENSIVE READING : “Robin Hood Stories”, Jane Dolman

Francês

A França - O país e a língua; Os Jovens; Os tempos livres; Os passatempos. - Os amigos e os colegas; Os locais de encontro; O dinheiro. - A alimentação. - As refeições; A gastronomia francesa. A casa - As divisões; Os móveis; A família.

O comércio - As lojas; Os produtos; A moda; Os preços; A publicidade. Os serviços - As viagens; Os transportes; Os correios; As estruturas de saúde.

Os média - A televisão; A imprensa; A rádio; A internet. O género de vida - A vida na cidade; A vida no campo; As coletividades locais. - O meio ambiente.

História

Expansão e mudança nos séculos XV e XVI - O expansionismo europeu; Renascimento, Reforma e Contrarreforma. O contexto europeu dos séculos XVII e XVIII - O Antigo Regime europeu: regra e exceção.

Um século de mudanças (século XVIII). O arranque da “Revolução Industrial” e o triunfo dos regimes liberais conservadores - Da “Revolução Agrícola” à “Revolução Industrial”; Revoluções e Estados liberais conservadores.

A civilização industrial no século XIX - Mundo industrializado e países de difícil industrialização; Burgueses e proletários, classes médias e camponeses.

Geografia

Riscos e catástrofes naturais População e Povoamento - Evolução da população mundial - Distribuição da população mundial - Mobilidade da população

- Mobilidade da população - Cidades, principais áreas de fixação humana - Diversidade cultural

Atividades Económicas - Os Recursos Naturais - A agricultura - A pesca

Matemática

Teorema de Pitágoras - Decomposição de um triângulo retângulo pela altura referente à hipotenusa - Teorema de Pitágoras Vetores, Translações e Isometrias - Segmentos orientados e vetores - Translação - Composição de translações e adição de vetores - Reflexão deslizante. Propriedades das isometrias Números Racionais - Representação de números racionais - Potências de expoente inteiro - Notação científica

Dízimas infinitas não periódicas e números reais - Conjunto dos números reais - Operações com números reais - Relação de ordem em IR Gráficos de funções afins - Equação de uma reta não vertical e gráfico de uma função linear ou afim - Declive e ordenada na origem de um reta não vertical - Declive de uma reta determinada por dois pontos com abcissas distintas. Equação de uma reta vertical Monómios, polinómios e equações do 2ºgrau - Monómios - Polinómios - Casos notáveis da multiplicação de binómios

Monómios, polinómios e equações do 2ºgrau (continuação) - Casos notáveis da multiplicação de binómios (continuação) - Equações do 2º grau Monómios, polinómios e equações do 2ºgrau (continuação) - Casos notáveis da multiplicação de binómios (continuação) - Equações do 2º grau Organização e tratamento de dados - Medidas de localização - Medidas de dispersão

Ciências Naturais

SUSTENTABILIDADE NA TERRA Subsistema Terra: da célula à biodiversidade Ecossistemas

SUSTENTABILIDADE NA TERRA Ecossistemas (conclusão)

SUSTENTABILIDADE NA TERRA Gestão sustentável dos recursos

Físico-Química

Reações químicas: Explicação e representação de reações químicas Tipos de reações químicas Velocidade das reações químicas

Reações químicas: Velocidade das reações químicas Produção e propagação do som Som e ondas Atributos do som e sua deteção pelo ser humano Fenómenos acústicos

Luz Ondas de luz e sua propagação Fenómenos óticos

Tecnologias da Informação e Comunicação

INTERNET Navegação na Web utilizando um Browser Utilização de uma aplicação para Correio Eletrónico

INTERNET Navegação na Web utilizando um Browser Pesquisa de informação

INTERNET Navegação na Web utilizando um Browser Exploração de ambientes computacionais

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Segurança na NET Análise da informação Gestão da informação

Educação Visual

Comunicação: Elementos Visuais; Códigos de Comunicação Visual; Espaço: Representação do espaço; Sobreposição, Dimensão, Cor, Claro-Escuro, Gradação de Nitidez; Estrutura: Estrutura/Forma/Função; estruturas naturais e criadas pelo Homem; Ritmo de crescimento; Módulo/padrão. Forma: Perceção Visual da Forma; Relação Figura/Fundo; Cor: Cor-luz no ambiente; Conhecimentos científicos: Espectro luminoso; Absorção e reflexão seletivas; Globo ocular; Síntese aditiva e síntese subtrativa; Cores primárias e cores secundárias; Cores neutras; Cores complementares/contrastes; Cores quentes/frias.

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação Visual; Papel da Imagem na Comunicação. Cor: Cor-luz no ambiente; Conhecimentos científicos: Espectro luminoso; Absorção e reflexão seletivas; Globo ocular; Síntese aditiva e síntese subtrativa; Cores primárias e cores secundárias; Cores neutras; Cores complementares/contrastes; Cores quentes/frias. Forma: Perceção Visual da forma; Relação Figura/Fundo

Espaço: Representação do espaço; Perspetiva de observação (livre e rigorosa); Relação Homem-espaço. Estrutura; Estrutura/Forma/Função. Forma: Perceção Visual da Forma; A Forma e o Homem; Fatores que determinam a forma dos objetos: Físicos-Propriedades dos materiais; Económicos-Mão-de-obra; Materiais; Tempo; Conservação. Funcionais- Função principal e subfunções; Antropometria e ergonomia. Estéticos. Metodologia Projetual: Fases: Situação, Problema, Investigação, Projeto, Realização, Avaliação.

Expressão Plástica

A arte como linguagem de expressão e comunicação visual A perceção visual da forma; Materiais, instrumentos e suportes; Formas de expressão: Abstrato, figurativo, naturalista, efémera/duradoura... Os elementos estruturais e compositivos da linguagem Plástica; Técnicas de expressão e práticas de representação; Exploração de técnicas: -Técnicas de impressão: Projeto, matriz, múltiplo. Elementos Formais: Volume; composição, movimento, textura, cor, incidência da luz;

Qualidades/potencialidades das diversas técnicas;

A arte como linguagem de expressão e comunicação visual Técnicas de expressão e práticas de representação; Exploração de técnicas: -Técnicas de impressão: Projeto, matriz, múltiplo.

Qualidades/potencialidades das diversas técnicas.

A perceção visual da forma; Materiais, instrumentos e suportes; Formas de expressão: Abstrato, figurativo, naturalista, efémera/duradoura... Os elementos estruturais e compositivos da linguagem Plástica; Elementos Formais: Volume; composição, movimento, textura, cor, incidência da luz; Exploração de técnicas: Pintura em acrílico sob cartão/tela. Qualidades/potencialidades das diversas técnicas;

Educação Física

Voleibol; Badminton; Atletismo Jogos Pré-Desportivos; Ginástica; Basquetebol Natação; Andebol; Futebol

Educação Moral e

Religiosa Católica

O amor humano: suas manifestações; a amizade e o namoro; a sexualidade e a abertura à vida; vivência problemática da sexualidade; a família; o planeamento familiar; paternidade e a maternidade responsáveis; a fecundidade e a adoção; o amor e a família na bíblia; desafios para uma vivência responsável do amor.

O amor humano: suas manifestações; a amizade e o namoro; a sexualidade e a abertura à vida; vivência problemática da sexualidade; a família; o planeamento familiar; paternidade e a maternidade responsáveis; a fecundidade e a adoção; o amor e a família na bíblia; desafios para uma vivência responsável do amor.

O amor humano: suas manifestações; a amizade e o namoro; a sexualidade e a abertura à vida; vivência problemática da sexualidade; a família; o planeamento familiar; paternidade e a maternidade responsáveis; a fecundidade e a adoção; o amor e a família na bíblia; desafios para uma vivência responsável do amor.

9º ANO de ESCOLARIDADE Disciplinas 1º Período 2º Período 3º Período

Português

Oralidade Escrita Leitura Crónicas: Castanhas Assadas, de Maria Judite de Carvalho e Elogio do Subúrbio, de António Lobo Antunes. Educação Literária 2 narrativas de autores portugueses: A Aia, de Eça de Queirós e A Palavra Mágica, de Vergílio Ferreira 1 conto de autor de língua oficial portuguesa: História Comum, de Machado de Assis texto de literatura juvenil: Meu pé de Laranja Lima, de José

Oralidade Escrita Leitura Educação literária Narrativa épica: Epopeia: Os Lusíadas, de Luís de Camões. Texto dramático: Peça teatral: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Gramática

Oralidade Escrita Leitura Educação literária Texto dramático: Peça teatral: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Texto lírico: Poemas diversos: (Fernando Pessoa e outros poetas) Gramática

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Mauro Vasconcelos texto de autor estrangeiro: A Pérola, de John Steinbeck Gramática

Inglês

Multiculturalismo - férias, viagens, Inglês -língua global. Racismo e Tolerância - discriminação, escravatura, campanhas, trabalho infantil. Extensive Reading: “Chaga and the chocolate factory”

Profissões e Carreiras - organizações internacionais de voluntariado, trabalho em part-time, carreiras do futuro. - Dependências - beleza e imagem, influência dos media, razões que levam às dependências.

O Ambiente - mudanças climáticas, calamidades ambientais, energias renováveis. Estilo de Vida Urbano - importância da Internet, segurança na Internet, culturas urbanas.

Francês

O regresso às aulas - A França e a francofonia. - O ambiente escolar; As férias escolares. A escolha da profissão - O sistema educativo francês; Os estudos e as profissões. - Os projetos pessoais. A cultura - Os locais culturais; O património cultural de Paris. - A expressão artística.

A tecnologia - As novas tecnologias. - A informática. A ciência - As descobertas e os descobridores.

- As organizações de ajuda médica. A cooperação - Os organismos de cooperação. - A solidariedade.

A qualidade de vida - Os problemas do meio ambiente. - A qualidade de vida. - As organizações ecológicas. Leitura extensiva

- Leitura do conto, “Le Petit Poucet”, de Charles Perrault.

História

A Europa e o mundo no limiar do século XX: Hegemonia e declínio da influência europeia; Portugal: da 1ª República à ditadura militar; Sociedade e cultura num mundo em mudança. Da Grande Depressão à Segunda Guerra Mundial: A grande crise do capitalismo nos anos 30.

Regimes ditatoriais na Europa. A Segunda Guerra Mundial. Do segundo após - guerra aos desafios do nosso tempo: O mundo saído da guerra.

As transformações do mundo contemporâneo Portugal: do autoritarismo à democracia.

Geografia

Atividades Económicas - A Indústria; - Os serviços; - O turismo; - As redes e modos de transporte e telecomunicações Contrastes de desenvolvimento: Países desenvolvidos e países em desenvolvimento; interdependência entre espaços com diferentes níveis de desenvolvimento.

- Interdependência entre espaços com diferentes níveis de Desenvolvimento. - Ambiente e Sociedade: ambiente e desenvolvimento sustentável.

- Ambiente e Sociedade: ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Matemática

Probabilidades: Experiencia aleatória; Regra de Laplace; Métodos de contagem; Probabilidade experimental. Funções: Proporcionalidade inversa; Função de proporcionalidade inversa; Funções do tipo y=ax2; Interpretação de gráficos e problemas. Equações do 2º grau: Equações do 2º grau incompletas; Equações do 2º grau completas; Resolução de equações do 2º grau; Problemas do 2º grau.

Circunferência: Ângulos ao centro; Ângulos inscritos e outros ângulos excêntricos; Lugares geométricos; Outros lugares geométricos; Circunferências num triângulo; Polígonos regulares; Relações e problemas geométricos. Números Reais: Conjuntos dos números reais; Operações com números reais; Relação de ordem em IR; Intervalos de números reais; Interseção e reunião de intervalos. Inequações: Inequações do 1º grau a uma incógnita.

Inequações: Resolução de inequações; Resolução de problemas. Trigonometria: Razões trigonométricas; Comprimento de um segmento de reta; Amplitude de um ângulo agudo; Relações entre razões trigonométricas.

Ciências Naturais

Subdomínio 1 – Saúde individual e comunitária Importância da saúde individual e comunitária e estratégias de promoção da saúde Subdomínio 2 – Organismo humano em equilíbrio – Organismo humano em ação

Subdomínio 2 – Organismo humano em equilíbrio – Organismo humano em ação (conclusão) – Regulação do Organismo Humano – O organismo humano em risco – Suporte básico de vida Subdomínio 3 – Transmissão da vida - Sistema Reprodutor

Subdomínio 3 – Transmissão da vida – Sistema Reprodutor (conclusão) – Conhecimento genético

Físico-Química

Movimentos e forças: Movimentos na Terra Forças e movimentos Forças, movimentos e energia Forças e fluidos

Forças e fluídos Classificação dos materiais: Estrutura atómica Propriedades dos materiais e Tabela Periódica Ligação química

Eletricidade: Corrente elétrica e circuitos elétricos Efeitos da corrente elétrica e energia elétrica Circuitos eletrónicos: Eletromagnetismo Circuitos eletrónicos e aplicação da eletrónica

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Educação Visual

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação Visual; Papel da Imagem na Comunicação. Espaço: Representação do espaço; Perspetiva de observação (livre e rigorosa); Relação Homem-espaço. Estrutura: Estrutura/Forma/Função. Forma: Perceção Visual da Forma; Representação Técnica de Objetos; A Forma e o Homem; Relação Figura/Fundo. Cor: Cor-luz no ambiente.

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação Visual; Papel da Imagem na Comunicação. Espaço: Representação do espaço; Axonometrias. Forma: Perceção Visual da Forma; A Forma e o Homem; Relação figura/fundo. Cor: Cor-luz no ambiente.

Comunicação: Elementos Visuais da Comunicação; Códigos de Comunicação Visual; Papel da Imagem na Comunicação. Espaço: Representação do espaço; Axonometrias. Forma: Perceção Visual da Forma; Representação Técnica de Objetos; A Forma e o Homem. Estrutura: Estrutura/Forma/Função. Metodologia Projetual-Fases: Situação; Problema; Investigação; Projeto; Realização; Avaliação.

Educação Física

Atletismo; Voleibol; Badminton; Natação Dança; Basquetebol; Ginástica Natação; Andebol; Futebol

Educação Moral e

Religiosa Católica

A dignidade humana: o início da vida humana; a vida humana, um valor a defender; alguns atentados à vida e à sua dignidade; a valorização da vida - tornar-se próximo de quem precisa; a promoção da dignidade humana: dar a vida pelo outro.

SECUNDÁRIO 10º ANO de ESCOLARIDADE Disciplinas 1º Período 2º Período 3º Período

Português

1. Poesia trovadoresca (cantigas de amigo, cantigas de amor, cantigas de escárnio e maldizer) 2. Crónica de D. João I, de Fernão Lopes (excertos) 3. Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente (integral) - síntese; - apreciação crítica; - exposição sobre um tema.

1. Rimas, de Luís de Camões (redondilhas e sonetos) 2. Os Lusíadas, de Luís de Camões (excertos) - reportagem; - documentário; - anúncio publicitário.

1. História Trágico-Marítima: “As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)” (excertos) - relato de viagem; -artigo de divulgação científica.

Inglês

Um mundo de muitas línguas: os jovens e a Internet; ficção e realidade; programas juvenis; atravessando fronteiras; a importância do Inglês. O mundo da tecnologia: a nossa sociedade: passado e presente; o mundo em mudança; o homem e a tecnologia; inteligência Artificial; novas dimensões.

Os Média e a Globalização; A imprensa; Televisão e rádio; ‘Aldeia global; A Internet.

Os jovens na era global; Os jovens de hoje; Sonhos e ambições; Trabalho e lazer; Os jovens e a música; Tribos urbanas / estilos de vida alternativos.

Filosofia

Abordagem introdutória à filosofia e ao filosofar: O que é a filosofia? Quais são as questões da filosofia? A dimensão discursiva do trabalho filosófico. A ação humana: a rede conceptual da ação; determinismo e liberdade na ação humana.

Os valores: valores e valoração; valores e cultura. A dimensão ético-política.

A dimensão estética: A criação artística e a obra de arte; A arte - produção e consumo, comunicação e conhecimento. Temas e problemas do mundo contemporâneo.

Educação Física

Voleibol; Badminton; Natação; Educação Sexual Ginástica; Atletismo; Educação Sexual; Basquetebol Andebol; Futebol; Natação; Educação Sexual

História A

Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na antiguidade clássica:

- O modelo ateniense; - O modelo romano; - O espaço civilizacional greco-latino à beira da mudança.

O dinamismo civilizacional da Europa ocidental nos séculos XII e XIV – espaços, poderes e vivências:

- A identidade civilizacional na Europa ocidental; - O espaço português – a consolidação de um reino cristão

ibérico: Valores, vivências e quotidiano.

A abertura europeia ao mundo – mutações nos conhecimentos, sensibilidades e valores nos séc XV e XVI: a geografia cultural europeia de Quatrocentos a Quinhentos; o alargamento do conhecimento do mundo; a produção cultural; a renovação da espiritualidade e religiosidade; as novas representações da humanidade.

Matemática A -Introdução à lógica bivalente e à teoria dos conjuntos

Proposições Condições e Conjuntos

-Polinómios (cont.) Decomposição de polinómios em fatores -Geometria Analítica

-Funções (cont.) Estudo elementar de funções Operações com funções

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-Radicais. Potências de Expoente Racional Radicais Potências de expoente racional

-Polinómios Operações com polinómios Teorema do Resto

Referenciais cartesianos Distância entre dois pontos Coordenadas do ponto médio de um segmento de reta Conjuntos de pontos do plano definidos por condições Conjuntos de pontos do espaço definidos por condições Cálculo vetorial no plano e no espaço

-Funções Generalidades acerca de funções Generalidades acerca de funções reais de variável real Estudo elementar de funções

Resolução de problemas -Estatística:

Somatórios Características amostrais

Geografia A

A Posição de Portugal na Europa e no Mundo A População, utilizadora de recursos e organizadora de espaços Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades: - Os recursos do subsolo.

Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades: A radiação solar; Os recursos hídricos.

Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades: Os recursos hídricos; Os recursos marítimos.

M.A.C.S.

Teoria matemática das eleições; o sistema maioritário; método de contagem de Borda; o método de Condorcet. Paradoxo de Condorcet; o sistema de votação por ordem de preferência; o teorema de Arrow; o sistema de votação por aprovação; - teoria da partilha equilibrada; partilhas no caso discreto: o Método de Hondt; Método de Hamilton; método de Jefferson; método de Adams; método de Webster; método de Huntington-hill. Partilhas no caso contínuo; partilha de objetos indivisíveis; método do divisor único; método do selecionador único; método do último a diminuir; método livre de inveja.

Estatística: Interpretação de tabelas e gráficos através de exemplos;

- Recolha e organização de dados; Construção de tabelas de frequência; Gráficos e sua construção; - Medidas de tendência central; Medidas de dispersão; Distribuições Bidimensionais

Modelos matemáticos: Modelos financeiros; Percentagens; Aumento e diminuição de percentagens; Impostos (IVA, IMT, IMI, IRS, …); Inflação; Atividades bancárias: problemas de juros simples/compostos; Empréstimos; Bonificação; Cartão de crédito; Fundos de Investimento; Comprar ou alugar.

Física e Química A

Elementos químicos e sua organização

Massa e Tamanho dos Átomos Energia dos Eletrões nos Átomos Tabela Periódica

Propriedades e transformações da matéria

Ligação química

Gases e dispersões

Propriedades e transformações da matéria

Transformações químicas

Movimentos e forças Movimentos na Terra Forças e movimentos Forças, movimentos e energia Forças e fluidos

Eletricidade Corrente elétrica e circuitos elétricos Efeitos da corrente elétrica e energia elétrica Classificação dos materiais Estrutura atómica Propriedades dos materiais e Tabela Periódica

Biologia e Geologia

Componente de Geologia A Geologia, os geólogos e os seus métodos A Terra, um planeta muito especial Compreender a estrutura e a dinâmica da geosfera

Compreender a estrutura e a dinâmica da geosfera Componente de Biologia Diversidade na Biosfera Obtenção de matéria Distribuição da matéria

Transformação e utilização de energia pelos seres vivos Regulação nos seres vivos

11º ANO de ESCOLARIDADE 1º Período 2º Período 3º Período

Português

Padre António Vieira, “Sermão de Santo António. Pregado na cidade do Maranhão, ano de 1654”: capítulos I e V (integral); excertos dos restantes capítulos Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa” (integral)

- discurso político; - debate; - exposição sobre um tema.

Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição: introdução e conclusão (leitura obrigatória); 2 capítulos, de entre os seguintes: I, IV, X e XIX Eça de Queirós, Os Maias (integral) - apreciação crítica; - texto de opinião; - artigo de divulgação científica.

Antero de Quental, Sonetos Completos (escolher 3 poemas) Cesário Verde, Cânticos do Realismo (O Livro de Cesário Verde): “O Sentimento dum Ocidental” (leitura obrigatória); escolher 3 poemas, de entre os seguintes: “Num bairro moderno”, “Cristalizações”, “De Tarde”, “De Verão”, “A Débil” - Artigo de opinião.

Inglês O mundo à Nossa Volta: ameaças ao ambiente; hábitos de Os jovens e o consumo: hábitos de consumo; a criação da Um mundo de muitas culturas: a diversidade de culturas de

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consumo/atitudes e comportamentos; questões demográficas; questões da bioética; racionalização do consumo; padrões de vida alternativos. O mundo do trabalho: - o mundo do trabalho/escolha de carreira; o jovem perante as mudanças/diversidade de percursos; condições de trabalho; formação ao longo da vida.

imagem; publicidade marketing/publicidade enganosa; defesa do consumidor; publicidade e ética; franchising. Leitura Extensiva.

expressão inglesa; hábitos e costumes; estilos de vida; tolerância e igualdade de direitos; discriminação e igualdade de direitos; discriminação e intolerância (religiosa, política, étnica…).

Francês Informação e comunicação: Os media e a globalização; A vida privada e o direito à informação; Sedução.

Manipulação: Ciência, tecnologia e meio ambiente; Pesquisa científica e tecnológica; Aplicações.

Ética: Qualidade de vida; Obra de leitura integral.

Filosofia

Argumentação e lógica formal: Distinção validade/verdade; Formas de inferência válida; Principais falácias. Argumentação e retórica: O domínio do discurso argumentativo: a procura de adesão do auditório; O discurso argumentativo: principais tipos de argumentos e falácias informais.

Argumentação e filosofia: Filosofia, retórica e democracia; Persuasão e manipulação ou os dois usos da retórica. Argumentação, verdade e ser. Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva: Estrutura do ato de conhecer; Análise comparativa de duas teorias explicativas do conhecimento. Estatuto do conhecimento científico: Conhecimento vulgar e conhecimento científico.

Estatuto do conhecimento científico: Ciência e construção – validade e verificabilidade das hipóteses; Racionalidade científica e a questão da objetividade. Temas/problemas da cultura científico-tecnológica. Desafios e horizontes da filosofia: A filosofia e os outros saberes.

Educação Física

Voleibol; Badminton; Natação; Educação Sexual Basquetebol; Ginástica; Atletismo; Educação Sexual Andebol; Futebol; Educação Sexual; Natação

História A

A europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais: População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento; A Europa dos estados absolutos e a Europa dos parlamentos; Triunfo dos estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII; Construção da modernidade europeia.

O liberalismo-ideologia e revolução, modelos e práticas nos séculos XVIII e XIX: Revolução americana, uma revolução fundadora; Revolução francesa-paradigma das revoluções liberais e burguesas; A geografia do movimento revolucionário na 1ª metade do século XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais; A implantação do liberalismo em Portugal; O legado do liberalismo na1ºmetade do século XIX.

A civilização industrial – economia e sociedade; nacionalismos e choques imperialistas: As transformações económicas na Europa e no Mundo; A sociedade industrial e urbana; Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo; Portugal, uma sociedade capitalista dependente; Os caminhos da cultura.

Matemática A

Trigonometria: Extensão da Trigonometria a ângulos retos e obtusos e resolução de triângulos Ângulos orientados, ângulos generalizados e rotações Razões trigonométricas de ângulos generalizados Funções trigonométricas Aplicações aos osciladores harmónicos Geometria Analítica Declive e inclinação de uma reta do plano Produto escalar de vetores Equações de planos no espaço

Geometria Analítica (continuação) Equações de planos no espaço (conclusão) Sucessões Conjunto dos majorantes e conjunto dos minorantes de uma parte não vazia de IR Generalidades acerca de sucessões Princípio de indução matemática Progressões aritméticas e geométricas Aplicações aos juros compostos Limites de sucessões Funções Reais de Variável Real Limites segundo Heine de funções reais de variável real Continuidade de funções

Funções Reais de Variável Real (continuação) Continuidade de funções (conclusão) Assíntotas ao gráfico de uma função Diferenciabilidade Cinemática do ponto Estatística Reta de mínimos quadrados, Amostras bivariadas e coeficiente de correlação

Geografia A Os Espaços Organizados pela População: As áreas rurais em mudança; As áreas urbanas: dinâmicas internas.

Os Espaços Organizados pela População: As áreas urbanas: dinâmicas internas; A rede urbana e as novas relações cidade – campo. A População, como se Movimenta e Comunica: A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes.

A População, como se Movimenta e Comunica: A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais; Os transportes e as comunicações e a qualidade de vida da população. A integração de Portugal na União Europeia: Novos Desafios, Novas Oportunidades: Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia; A valorização ambiental em Portugal e a Politica Ambiental Comunitária; As regiões portuguesas no contexto das políticas regionais da EU; Estudo de Caso.

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M.A.C.S.

Modelos matemáticos:- Modelos de grafos: Conceitos fundamentais; Circuito de Euler (PCC) / Eulerização; Ciclo de Hamilton (PCV); Árvores; Número Cromático. Modelos populacionais: Crescimento Populacional Linear; Crescimento Populacional Exponencial. O Crescimento Populacional Logístico; Crescimento Populacional Logarítmico.

Modelos de Probabilidade: Fenómenos aleatórios; Regra de Laplace; Probabilidade condicional; Valor médio e variância populacional; Modelos discretos e modelos contínuos; Modelo Normal.

Introdução à Inferência Estatística: Distribuição de amostragem de uma estatística; Teorema do Limite Central; Intervalos de confiança para o valor médio de uma variável e para a proporção. Interpretação do conceito de intervalo de confiança.

Física e Química A

Componente de Física Mecânica

Tempo, posição e velocidade

Interações e seus efeitos

Forças e movimentos Ondas e Eletromagnetismo Sinais e ondas

Eletromagnetismo

Ondas eletromagnéticas Componente de Química Equilíbrio Químico

Aspetos quantitativos das reações químicas

Equilíbrio químico e extensão das reações Reações em sistemas aquosos

Reações ácido-base

Reações ácido-base (continuação)

Reações de oxidação-redução Soluções e equilíbrio de solubilidade

Biologia e Geologia

Componente de Biologia: Crescimento e renovação celular: ADN e síntese proteica; Ciclo celular e Mitose; Crescimento regeneração de tecidos vs. diferenciação celular - Reprodução Reprodução assexuada: Estratégias reprodutivas Reprodução sexuada: Meiose e fecundação; Reprodução sexuada e variabilidade; Ciclos de Vida Evolução biológica: Unicelularidade e multicelularidade.

Mecanismos de evolução Sistemática dos seres vivos: Sistemas de classificação: Sistema de classificação de Whittaker modificado. Componente de Geologia: problemas e materiais do quotidiano: Ocupação antrópica e problemas de ordenamento: Bacias hidrográficas; Zonas costeiras; Zonas de vertentes; Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres: Rochas sedimentares.

Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres: - Magmatismo; Deformação frágil e dúctil. Falhas e dobras; Metamorfismo; Exploração sustentada de recursos geológicos: recursos energéticos, recursos minerais, recursos hidrogeológicos (aquíferos).

12º ANO de ESCOLARIDADE

1º Período 2º Período 3º Período

Português Texto lírico: a) Modernismo e Orpheu; b) Fernando Pessoa:- ortónimo; - heterónimos: Alberto Caeiro; Ricardo Reis; Álvaro de Campos.

Texto épico-lírico: a) Luís de Camões: Os Lusíadas; b) Fernando Pessoa: Mensagem. Texto dramático: Felizmente Há Luar! de Luís de Sttau Monteiro.

Texto narrativo e descritivo (romance) – Memorial do Convento, de José Saramago (leitura integral). Texto de domínio profissional: Curriculum Vitae.

Educação Física

Voleibol; Badminton; Natação; Educação Sexual Basquetebol; Ginástica; Atletismo; Educação Sexual Andebol; Futebol; Educação Sexual; Natação

História A

Crises, embates ideológicos e mutações culturais na primeira metade do século XX: As transformações das primeiras décadas do século XX; O agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos anos 30; A Degradação do Ambiente Internacional.

Portugal e o Mundo da Segunda Guerra Mundial ao início da década de 80 – opções internas e contexto internacional; Alterações Geoestratégicas, Tensões Políticas e Transformações Socioculturais no Mundo Atual.

Alterações Geoestratégicas, Tensões Políticas e Transformações Socioculturais no Mundo Atual; A viragem para uma outra era; Portugal no novo quadro internacional.

Matemática A

Probabilidade e Combinatória: Introdução ao cálculo de Probabilidades; Experiência aleatória: Operações com acontecimentos; Probabilidade de um acontecimento; Probabilidade condicionada: Distribuição de frequências relativas e distribuição de probabilidades: Variável aleatória/Função massa de probabilidade; O Modelo normal; Cálculo Combinatório: Técnicas de contagem; Permutações, arranjos simples e completos, combinações; Triângulo de Pascal; Binómio de Newton; Modelo Binomial. Introdução ao Cálculo Diferencial II: Função exponencial e logarítmica; Função exponencial e função logarítmica

Introdução ao Cálculo Diferencial II: Funções exponenciais e logarítmicas; Propriedades operatórias dos logaritmos; Aplicações das exponenciais e dos logaritmos. Limites e continuidade: Limite de uma função segundo Heine; Propriedades operatórias sobre limites; Limites notáveis; Indeterminações; Assimptotas; Continuidade; Teorema de Bolzano-Cauchy; Derivadas: Funções deriváveis; Segunda derivada e concavidade; Estudo de funções; Problemas de otimização; Trigonometria e Números Complexos. Funções trigonométricas: Funções seno, cosseno e tangente; Limites; Derivadas

Trigonometria e Números Complexos: - Funções trigonométricas; Problemas envolvendo funções trigonométricas; Estudo de funções trigonométricas; - Números Complexos; Introdução aos números complexos; Representação de números complexos na forma algébrica - Representação de números complexos na forma trigonométrica; Domínios planos e condições de variável complexa

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Sociologia O que é a Sociologia? Sociologia e conhecimento sobre a realidade social; Metodologia da investigação sociológica. Sociedade e Indivíduo: Cultura e socialização.

Sociedade e Indivíduo: Interação social e papéis sociais; Instituições sociais e processos sociais. Os Processos de Reprodução e Mudança nas Sociedades Atuais: Globalização; Família e escola.

Os Processos de Reprodução e Mudança nas Sociedades Atuais: Desigualdades e identidades sociais.

Psicologia B A entrada na vida Antes de mim: A genética; O cérebro; A cultura. Eu: A cognição; A emoção; A mente.

Eu com os outros: As relações precoces; As relações interpessoais; As relações intergrupais. Eu nos contextos: Modelo ecológico do desenvolvimento.

A procura da mente:- As conceções de ser humano. A Psicologia como a ciência dos significados: As novas tendências da Psicologia; A Psicologia em Portugal.

Biologia

Reprodução Humana e Manipulação da Fertilidade: Reprodução Humana; Manipulação da Fertilidade; Reprodução assistida. Património Genético: Transmissão das características hereditárias; Regulação do material genético; Alterações do material genético.

Imunidade e controlo de doenças: Vírus e bactérias; Sistema Imunitário; Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças. Produção de alimentos e sustentabilidade: Microbiologia e Industria alimentar.

Produção de alimentos e sustentabilidade: Exploração das potencialidades da Biosfera Preservar e recuperar o meio ambiente: Poluição e degradação de recursos; Crescimento da população e sustentabilidade.

Química Metais e ligas metálicas: Metais e Ligas Metálicas; Degradação dos Metais; Metais, ambiente e vida. Atividade de Projeto Laboratorial.

Metais, ambiente e vida. Combustíveis, energia e ambiente: Combustíveis fósseis: o carvão, o crude e o gás natural; De onde vem a energia dos combustíveis. Atividade de Projeto Laboratorial.

De onde vem a energia dos combustíveis. Plásticos, vidros e novos materiais: Os plásticos e os estilos de vida das sociedades atuais; Os plásticos e os materiais poliméricos; Os plásticos como substitutos dos vidros; Polímeros sintéticos e a indústria de polímeros; Novos materiais: os biomateriais, os compósitos e os materiais de base sustentada.

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4.5 MEDIDAS PROMOTORAS DO SUCESSO ESCOLAR

Aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina, depois de identificadas as causas do insucesso é essencial elaborar um programa de acompanhamento pedagógico com estratégias adequadas para a resolução dos problemas diagnosticadas, envolvendo os alunos e a família. Procedimentos e estratégias de recuperação a implementar pela escola:

- Diferenciação pedagógica (ex: realização de exercícios adequados às dificuldades dos alunos); - Apoio individualizado na sala de aula; - Apoio ao estudo; - Programas de tutoria; - Coadjuvação em sala de aula; - Salas de estudo e aulas de apoio; - Articulação vertical das disciplinas: em cada nível de ensino devem ser consolidadas as aprendizagens essenciais para a progressão no ano letivo seguinte; - Diversificação das formas de avaliação (alteração do tipo de questões…); - Organização de programas de ensino específico do Português para alunos oriundos de países estrangeiros; - Acompanhamento dos Serviços de Psicologia e Orientação Escolar; - Acompanhamento extraordinário no final do 6º ano e a realizar em prolongamento do ano letivo.

Procedimentos e estratégias de recuperação a implementar pelo aluno: - Ser assíduo e pontual; - Cumprir as regras; - Cumprir as tarefas propostas; - Participar regularmente nas aulas (esclarecer dúvidas e intervir com pertinência, …); - Frequentar as aulas de apoio/salas de estudo para o reforço das aprendizagens, quando lhe forem indicadas; - Ser organizado (materiais, anotações, calendário de estudo etc.).

Procedimentos e estratégias de recuperação a implementar pelo encarregado de educação/família: - Ajudar o aluno a cumprir o horário de estudo; - Contactar regularmente o diretor de turma; - Controlar a assiduidade e pontualidade; - Controlar a realização das tarefas e a organização (trabalhos de casa, caderno diário, material escolar, etc.).

Apoio a alunos oriundos do estrangeiro

O apoio específico à língua portuguesa, facultado aos alunos oriundos de países estrangeiros, pretende facilitar a sua integração na comunidade local, melhorar a comunicação e a utilização da língua portuguesa em diferentes áreas do saber e do quotidiano dos alunos. A escola disponibiliza apoio individualizado aos alunos de acordo com as necessidades identificadas pelo conselho de turma e registadas nos planos de trabalho de turma.

De acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, são criados os seguintes

grupos de nível de proficiência linguística:

a) Iniciação (A1, A2)

b) Intermédio (B1)

c) Avançado (B2, C1)

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NÍVEIS DE

PROFICIÊNCIA PERFIL DOS ALUNOS

INICIAÇÃO

A2 É capaz de apanhar a informação principal de mensagens e de anúncios simples, curtos e claros. É capaz de entender orientações simples relacionadas com o modo de ir de X a Y a pé ou de transporte público. A1 É capaz de entender instruções que lhe sejam dadas de forma clara e pausada e de seguir orientações simples e curtas. Domínio do vocabulário A1 /A2 É capaz de dominar um repertório limitado relacionado com necessidades quotidianas concretas.

INTERMÉDIO

B1 - É capaz de entender informações técnicas simples, como instruções de utilização de equipamentos usados no dia-a-dia. É capaz de seguir orientações pormenorizadas. Domínio do vocabulário B1 Mostra bom domínio do vocabulário elementar, mas ainda ocorrem erros graves quando exprime um pensamento mais complexo ou quando lida com assuntos ou situações que não lhe são familiares.

AVANÇADO

C1 É capaz de extrair informações específicas de anúncios públicos com má qualidade sonora e acústica distorcida, p. ex.: numa estação de comboios, num estádio, etc. É capaz de compreender informações técnicas complexas, como instruções de utilização, especificações de produtos e serviços conhecidos. B2 É capaz de compreender anúncios e mensagens sobre assuntos concretos e abstratos, transmitidos em língua-padrão, a uma velocidade normal. Domínio do vocabulário C1 Pequenas falhas ocasionais, mas sem erros vocabulares significativos. B2 A correção lexical é geralmente elevada, apesar de poder existir alguma confusão e escolha incorreta de palavras, mas sem que isso perturbe a comunicação.

Níveis iniciais: valorização de competências de receção (interação e de compreensão oral e escrita).

Níveis intermédio e avançado: valorização da produção oral e escrita com exigência de correção

linguística.

Avaliação diagnóstica inicial: pretende-se verificar a proficiência em Português, para, de acordo com

essa informação, se planear o percurso escolar do aluno, com o objetivo de:

Informar a escola relativamente às aquisições que o aluno efetua quer em contexto de aprendizagem

formal, quer em contexto informal;

Adequar, em cada momento, às necessidades do aluno as propostas de trabalho nos conteúdos de

língua portuguesa;

Dar visibilidade, junto do aluno, aos seus progressos, para promover nele sentimentos de autoestima

e de autoconfiança, bem como atitudes positivas relativamente à aprendizagem da língua e às

aprendizagens escolares em geral;

Dar visibilidade, junto dos docentes, aos progressos do aluno, para que os professores possam

valorizar o seu trabalho e o do aluno;

Detetar os usos de língua de maior dificuldade para os alunos;

Detetar as competências comunicativas em língua ainda não desenvolvidas pelos alunos

(responsáveis pela produção de erros);

Fornecer à escola e às entidades responsáveis pela avaliação do sistema educativo dados objetivos

que permitam conhecer com maior rigor os percursos de aprendizagem em língua portuguesa deste

grupo de alunos;

Comparar os níveis de proficiência em língua portuguesa destes alunos com os níveis médios dos

alunos nativos da mesma faixa etária ou do mesmo nível de aprendizagem (avaliação referida à

norma).

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Aulas de apoio

Apoio ao Estudo - 2º ciclo

A oferta de Apoio ao Estudo é obrigatória para os alunos indicados pelo conselho de turma, desde que

obtido o acordo dos encarregados de educação.

O Apoio ao Estudo visa desenvolver estratégias e métodos de estudo e reforçar as aprendizagens em

disciplinas estruturantes. A sua carga horária semanal é no mínimo de 4 tempos letivos de 50 minutos.

Apoio ao Estudo - 3º ciclo e ensino secundário

O Apoio ao Estudo é de frequência facultativa, mas obrigatória para os alunos indicados pelo conselho

de turma, carecendo de autorização do encarregado de educação.

O apoio ao estudo visa o/a:

Esclarecimento de dúvidas e auxílio na resolução de tarefas sobre os conteúdos curriculares nas

diferentes áreas disciplinares;

Esclarecimento de dúvidas relativas à área disciplinar sujeitas a avaliação sumativa externa;

Apoio na realização de trabalhos de casa;

Organização dos cadernos diários;

Apoio nas técnicas de estudo;

Resolução de fichas de trabalho;

Realização de trabalhos de grupo; Utilização de dicionários, jornais, revistas e outros suportes de documentação para análise;

Orientação na realização de pesquisas;

Resolução de provas finais e exames nacionais.

O DT deve consultar semanalmente o dossiê das aulas de apoio ao estudo, para verificar as faltas.

A avaliação do apoio ao estudo será feita com base na análise dos registos referidos, nos resultados dos

alunos e em inquéritos realizados aos alunos.

Será feito um balanço da frequência no final de cada período e um relatório no final do ano letivo.

Programas de Tutoria Os programas de tutoria têm como objetivos:

- Aconselhar e orientar o aluno no estudo e nas tarefas escolares;

- Promover a articulação entre as atividades escolares e formativas;

- Desenvolver medidas de integração do aluno na turma e na escola;

- Contribuir para a educação individualizada favorecendo o desenvolvimento de todos os aspetos

de personalidade, identidade e sistema de valores;

- Favorecer os processos de maturidade e da progressiva tomada de decisão, à medida que os

alunos vão fazendo opções na sua vida;

- Articular com a família, com serviços de apoio (GAIA, SPO, etc.) e o DT.

Constituem áreas de intervenção dos programas de tutoria:

- Ensino/Aprendizagem;

- Prevenção de atitudes negativas no desenvolvimento do aluno;

- Ajuda para perspetivar o futuro;

- Contactos formais e informais com a família, colegas/pares, DT, SPO...

A tutoria só deve ser aplicada a alunos que necessitam de uma orientação específica nas atividades

escolares e/ou no seu comportamento.

Os programas de tutoria devem prever o horário semanal em que o professor-tutor e o aluno se

encontram. O número de horas de tutoria depende da necessidade do aluno e deve ser ponderada

criteriosamente pelo conselho de turma.

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Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional

O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) é uma unidade especializada de apoio educativo, aconselhamento e orientação escolar/vocacional que desenvolve a sua ação no âmbito dos ensinos básico e secundário. O SPO tem uma psicóloga que possui as seguintes atribuições: - Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e encarregados

de educação, no contexto das atividades educativas tendo em vista o sucesso escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

- Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os de educação especial, a deteção de alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, a avaliação da sua situação e o estudo das intervenções adequadas;

- O contributo para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

- O apoio psicopedagógico dos alunos, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, bem como a sua plena integração na comunidade escolar;

- A estreita interação com os órgãos diretivos e os professores da escola de forma a apoiar a tomada de decisões em questões de caráter pedagógico;

- O apoio aos alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar;

- A colaboração, em conjunto com as atividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e etário;

- A promoção de atividades específicas de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como nos das atividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação da escola com o mundo do trabalho;

- O desenvolvimento de ações de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;

- A colaboração em experiências pedagógicas e em ações de formação, bem como realizar e promover a investigação em áreas da sua especialidade;

- O desenvolvimento de uma relação cooperante entre a escola e a família. Os SPO, em colaboração com os professores e diretores de turma, promoverão uma orientação vocacional verdadeiramente integradora dos alunos dos ensinos básico e secundário, de modo a apoiar o seu percurso escolar e o ingresso no mundo do trabalho. No desempenho das competências que lhe estão legalmente cometidas, o Gabinete de Psicologia e Orientação articula-se com outros serviços especializados de apoio educativo, tais como diretores de turma, no quadro da complementaridade de atuações e visando a plena formação e integração escolar dos alunos. Ao nível do apoio psicopedagógico compete ao SPO: - Colaborar com os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas; - Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação; - Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com

dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidade e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;

- Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos, como a adequação de currículos e de programas;

- Propor o encaminhamento dos alunos com necessidades especiais de carácter permanente para o professor de ensino especial.

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Educação Especial

A Educação Especial tem como principais objetivos: - Promover a existência de condições para a inclusão socioeducativa das crianças e jovens com

necessidades educativas especiais de carácter permanente; - Colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente nos domínios relativos à orientação

educativa, à saúde escolar e à melhoria do ambiente educativo; - Articular as respostas a necessidades educativas de carácter permanente com os recursos existentes

noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, segurança social, qualificação profissional e emprego, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco e outras entidades particulares e estatais;

- Encaminhar os alunos para apoios disponibilizados pela escola, que melhor se adequem à situação específica de cada aluno;

- Promover a igualdade de oportunidades de modo a que os alunos se situam incluídos e adquiram o sentimento de pertença a esta comunidade escolar;

- Preparar para o prosseguimento de estudos e para a vida pós-escolar; - Colaborar com os órgãos de gestão da escola no sentido de criar e desenvolver as condições

necessárias para uma boa inclusão de alunos com necessidade educativas especiais de carácter permanente no ensino regular;

- Participar nas avaliações especializadas, no âmbito dos processos de referenciação dos alunos que possam eventualmente necessitar de Educação Especial;

- Determinar os apoios especializados, as adequações do processo ensino/aprendizagem e as tecnologias de apoio de que o aluno deva beneficiar;

- Encaminhar alunos que foram objeto do processo de referenciação e avaliação, mas que não carecem da intervenção dos serviços especializados, para os apoios a disponibilizar pela escola;

- Cooperar com diretor de turma na elaboração do Programa Educativo Individual (PEI); - Elaborar o relatório técnico-pedagógico e o programa educativo individual em conjunto com o

encarregado de educação; - Participar na elaboração do Plano Individual de Transição (PIT); - Elaborar relatórios circunstanciados, no final do ano letivo, o diretor de turma e outros técnicos

envolvidos no processo educativo dos alunos com NEEP; - Colaborar na revisão do PEI dos alunos com os elementos que nele participam; - Lecionar áreas curriculares específicas conducentes à autonomia pessoal e social dos alunos com

Currículo Específico Individual (CEI); - Apoiar os alunos na utilização de materiais didáticos adaptados e nas tecnologias de apoio; - Orientar e assegurar o desenvolvimento do CEI; - Colaborar na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo de reabilitação

dos alunos; - Participar nas reuniões de conselho de turma, quando convocado; - Sensibilizar os professores disponibilizando informação técnica e saberes específicos; - Colaborar com os diretores de turma nos contactos com os encarregados de educação dos alunos

com NEEP; - Colaborar com os diretores de turma na procura de formas de promover relações de confiança para

uma boa integração no meio escolar. Visitas de Estudo As vistas de estudo são estratégias didático-pedagógicas que contribuem para a valorização dos conhecimentos e competências a adquirir pelos alunos. A organização das visitas de estudo pauta-se por determinadas condições que constam no regulamento interno da escola.

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4.6 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

4.6.1. Ateliês São várias as ofertas de atividades de complemento curricular que o CEEA oferece aos seus alunos.

Ateliês/Projetos Objetivos Atividades

Futsal

Promover o exercício físico sistemático; Proporcionar atividades de formação e/ou orientação desportiva, tendo em vista a aquisição de competências físicas, técnicas e táticas, na via de uma evolução desportiva e da formação integral do jovem; Fomentar o fair-play entre os alunos; Promover a prática desportiva organizada da modalidade; Promover regras de higiene; Desenvolvimento de relações interpessoais.

Treinos semanais do grupo de equipa; Competições interescolas inseridas nos quadros competitivos do DE. Atividades Rítmicas

Expressivas

Natação

Conhecer e cumprir regras básicas de segurança e de higiene na utilização da piscina; Distinguir e identificar as diferentes disciplinas da natação; Conhecer a piscina e fazer a familiarização com a água; Realizar a exploração do meio aquático; Identificar, praticar e aperfeiçoar as seguintes técnicas: crol, costas, bruços e mariposa.

Adaptação ao meio aquático; Flutuação; Respiração e Propulsão; Salvamento; Técnicas de nado; Treinos semanais do grupo de equipa; Competições interescolas inseridas nos quadros competitivos do DE.

Informática

Desenvolver a capacidade de utilizar as novas tecnologias de informação e comunicação; Utilizar as novas tecnologias da informação e comunicação ao serviço da educação, cultura e ensino aprendizagem; Desenvolver projetos interdisciplinares propiciadores de uma abordagem mais interessante do processo ensino/aprendizagem;

Atualização contínua da página da escola na Internet; Execução de trabalhos de informação; Apresentação de trabalhos.

Eco-Escolas

Sensibilizar a população para o problema da poluição e para a preservação do meio ambiente; Fazer uma utilização racional dos recursos naturais (água, solo, fauna e flora) numa visão sustentada do desenvolvimento; Aumentar a consciência natural e ambiental dentro do quadro genérico da educação e formação; Identificar as espécies cultivadas e espontâneas da flora local; Identificar os seres vivos do ecossistema agrícola e o seu papel no sistema natural; Conhecer os princípios da agricultura biológica numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.

Recolha e tratamento de resíduos sólidos; Manutenção do recinto escolar; Visionamento e análise de documentários; Práticas de técnicas de cultivo; Cultivo e manutenção de algumas espécies vegetais; Criação de um banco de sementes; Elaboração de trabalhos de pesquisa científica na área da botânica.

Ateliê de Atividades Experimentais

Fomentar o gosto pela Ciência; Aplicar a metodologia “mão na massa” Divulgar a ciência com recurso às TIC, através da pagina da escola.

Atividades experimentais/laboratoriais

O Cantinho dos Afetos

Gabinete de saúde e sexualidade

Contribuir para o desenvolvimento da “Saúde para Todos”, conforme proposta da OMS; Sensibilizar a comunidade escolar para a prática de estilos de vida saudáveis; Melhorar o estado de saúde global dos jovens; Contribuir para o aumento da autoestima; Desenvolver nos alunos ferramentas comportamentais de responsabilização por uma conduta social saudável de recusa a substâncias aditivas nefastas.

Promover ações de formação; Promover hábitos de marcha e de exercício físico sistemático; Promover ações de informação sobre a Educação Sexual; Promover encontros individuais e de grupo para esclarecimentos.

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Projeto Videoteca e Cinemateca/ Rádio

Escolar

Dinamização dos espaços da cinemateca, rádio escolar e anfiteatro; Incentivar metodologias ativas; Tornar a aprendizagem mais motivadora atendendo aos conteúdos programáticos; Refletir e aprofundar questões essenciais para o amadurecimento humano; Desenvolver e aperfeiçoar instrumentos que ajudem a cimentar uma atitude crítica e interveniente face aos assuntos apresentados; Educar o ouvido dos alunos para a música.

Passagem de filmes no âmbito do programa dos grupos disciplinares; Festas de final de período, como o Natal e o final de ano; Ações de formação e palestras, como forma de interação com a comunidade; Utilização de programas de imagem para edição de vídeo; Elaboração de Play-List.

Ateliê de Línguas Estrangeiras

(Inglês, Alemão e Francês)

Desenvolver competências ao nível da língua estrangeira; Desenvolver o interesse e o gosto pelo Inglês; Dar a conhecer tradições que ocorrem nos países de expressão inglesa, alemã e francesa; Divulgar autores/personalidades estrangeiros; Criar um ambiente de convívio multicultural; Desenvolver familiaridade com a língua na sua vertente oral, produzindo fluência; Facilitar a aquisição da proficiência na língua; Aprofundar os conhecimentos de forma lúdica; Possibilitar a aproximação a novas culturas e descobrir aspetos típicos das mesmas.

Visionamento de filmes; Realização de fichas de trabalho; Leitura de textos; Audição de canções e textos variados; Atividades lúdicas.

Ateliê de Jornalismo / Revista “ A Fonte”

Permitir a divulgação, junto da comunidade de Ançã, do dinamismo e empenho da escola na formação integral dos seus alunos; Divulgar as atividades desenvolvidas na escola por professores e alunos; Promover a comunicação entre todos os intervenientes no processo de ensino/aprendizagem; Incentivar e motivar a participação em atividades extracurriculares; Promover a autoestima; Permitir “premiar” os alunos, divulgando os seus trabalhos nos mais diversos níveis; Permitir o reconhecimento de alunos que através do seu mérito se destacaram; Desenvolver, nos alunos, o gosto pela escrita de textos jornalísticos; Divulgar informações úteis; Divulgar publicações literárias; Divulgar concursos dedicados aos alunos.

Publicação trimestral da revista da escola “A Fonte”; Redação de texto jornalístico; Aperfeiçoamento de fotocomposição e paginação.

Ateliê de Expressão Musical

Motivar os alunos para a ocupação dos tempos livres; Desenvolver o interesse e o gosto dos alunos pela educação musical; Desenvolver o sentido auditivo dos alunos; Fomentar a capacidade de expressão musical; Desenvolver o relacionamento com os colegas num ambiente fora de aulas; Compreender a importância da cultura musical na sociedade atual; Motivar os alunos a assistirem a espetáculos televisivos, assim como a concertos didáticos, com a finalidade de aumentar a cultura musical dos alunos.

Ensaios e atuações da Orquestra Escolar; Recolha e audição de obras musicais; Exposição de um placard com informações do Ateliê.

Atividades de Expressão Plástica

Fomentar o respeito de regras básicas de organização e atuação em grupo; Desenvolver atitudes de autoconfiança, responsabilidade, integração, perceção, criatividade e sentido critico e de estética; Conhecer e aplicar novas linguagens técnicas; Incentivar a utilização de recursos materiais diversificados.

Abordar o desenho como registo de observações numa metodologia para a invenção de formas; Sinalética de espaços escolares.

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Atividades de Expressão Dramática

Desenvolver expressão oral, capacidade de argumentação e de escuta, consciencializando-se da função comunicativa; Promover a autoconfiança e desenvolver o trabalho em grupo; Fomentar o desenvolvimento cultural.

Treinos de linguagem e colocação de voz; Ensaios de representações; Participação em espetáculos.

4.6.2. Projetos

Desporto Escolar

O Desporto Escolar é um conjunto de práticas lúdico-desportivas e de formação com objeto desportivo, desenvolvidas como complemento curricular e de ocupação dos tempos livres, num regime de liberdade de participação e de escolha, integradas no plano de atividade da escola e coordenadas no âmbito do sistema educativo. Do ponto de vista funcional, a escola dinamiza atividades desportivas realizadas internamente e externamente, desenvolvida por grupos-equipa, nomeadamente Futsal masculino e Natação. Missão: Proporcionar o acesso à prática desportiva regular de qualidade, contribuindo para a promoção do

sucesso escolar dos alunos, dos estilos de vida saudáveis, de valores e princípios associados a uma cidadania ativa.

Facilitar a formação integral e a realização pessoal dos alunos.

Eco-Escolas

O programa Eco Escolas enquadra-se no âmbito das atividades da Agenda XXI, promovidas pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa). Este projeto pretende alertar para um desenvolvimento sustentável baseado em atitudes conscientes em relação ao meio envolvente, oferecendo aos alunos uma base alternativa e criativa para conhecer, viver e sentir a natureza e o meio conscientemente mediante uma grande variedade de formas de trabalho e expressão. Aos estudantes é-lhes dirigido o desafio de se habituarem a participar nos processos de decisão e a tomarem consciência da importância do ambiente no dia-a-dia da sua vida pessoal, familiar e comunitária. A avaliação deste projeto culmina com a atribuição da Bandeira Verde Eco-Escolas. Projeto de Higiene e Segurança

O Plano de Segurança do Centro de Estudos Educativos de Ançã pretende preparar e sistematizar um conjunto de medidas, designadas por medidas de autoproteção, com o objetivo de diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes, limitando as suas consequências caso ocorram, a fim de evitar a perda de vidas humanas ou de bens, a diminuição da capacidade de resposta do estabelecimento ou por em causa a continuidade da atividade. No Plano de Segurança estão contempladas as diversas normas e procedimentos para garantir a funcionalidade dos equipamentos e sistemas de segurança existentes bem como a forma de procederem cada situação. O Gabinete de Higiene Alimentar pretende proporcionar à comunidade escolar a prevenção da doença e a promoção da saúde, que dependem da adoção de estilos de vida saudáveis, promovendo, periodicamente, a desinfestação e desinfeção de espaços e verificação das condições gerais da cozinha e armazenamento de alimentos, segundo as normas HACCP.

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Projeto “Ler + para aprender +”

O projeto desenvolvido no âmbito da Biblioteca/Centro de Recursos Educativos visa o envolvimento dos

alunos em tarefas lúdico-pedagógicas com caráter formativo e informativo para desenvolver a literacia,

as competências de informação e comunicação.

Parlamento dos Jovens

Com este projeto pretende-se: Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação na vida cívica e política; Dar a conhecer a Assembleia da República e as regras do debate parlamentar; Promover a reflexão sobre o tema escolhido, o debate democrático, o respeito pela diversidade de

opiniões e pelas regras de tomada de decisões; Proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais; Desenvolver a capacidade de expressão e argumentação. No âmbito deste projeto serão desenvolvidas a seguintes atividades: Pesquisas e debates sobre o tema; Encontro com um deputado da Assembleia da República; Elaboração de propostas legislativas; Debates entre as propostas surgidas; Eleição dos deputados à sessão escolar; Elaboração das propostas finais à sessão distrital; Sessões com os alunos para melhorar as capacidades argumentativas; Participação na sessão distrital; Eventual participação na sessão nacional na A.R.. Projeto de Empreendedorismo na Escola É um projeto de âmbito nacional que visa desenvolver projetos baseados em ideias inovadores, segundo uma metodologia “Learning by doing” que tem os seguintes objetivos: Fomentar e estimular o espírito empreendedor e inovador dos jovens; Premiar o seu sentido de iniciativa, criatividade e comportamento empreendedor.

4.7. PARCERIAS E INICIATIVAS JUNTO DA COMUNIDADE

Com o objetivo de dinamizar algumas atividades lúdico-pedagógicas e forçar o envolvimento da escola com a comunidade, são estabelecidas parcerias com entidades exteriores. Neste contexto, destacam-se as seguintes:

- Junta de Freguesia de Ançã; - Câmara Municipal de Cantanhede; - Centro de Saúde de Cantanhede; - Instituições de Solidariedade Social; - CPCJ; - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede; - Forças de segurança; - Autoridades de proteção civil; - Instituições de ensino superior.

5. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

É importante a leitura e análise da legislação em vigor sobre a avaliação dos alunos dos ensinos básico e secundário.

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5.1 ENQUADRAMENTO

A avaliação regula e orienta o processo educativo e certifica conhecimentos e capacidades

desenvolvidas pelo aluno.

A avaliação visa a melhoria do ensino com a verificação dos conhecimentos adquiridos e as capacidades

desenvolvidas nos alunos e a aferição do grau de cumprimento das metas curriculares dos diferentes

níveis dos ensinos básico e secundário.

Permite uma recolha sistemática de informações e uma tomada de consciência da ação de modo a

suprir as dificuldades de aprendizagem dos alunos.

5.2 MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação compreende três formas de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa.

Avaliação diagnóstica - Realiza-se no início do ano ou sempre que seja considerado oportuno e

pretende fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades

dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação vocacional e escolar.

Avaliação formativa - Assume um caráter sistemático e contínuo, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação de acordo com a natureza das aprendizagens e ao contexto em que ocorrem. Fornece ao professor, ao aluno e ao encarregado de educação informação sobre o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, por forma a rever e melhorar o processo de trabalho. É da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com outros professores, o SPO e encarregado de educação. Avaliação sumativa- Consiste na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação. Realiza-se no final de cada período, ano escolar e ciclo e expressa-se de forma quantitativa. A avaliação sumativa inclui a avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e órgãos de gestão da escola e a avaliação sumativa externa, da responsabilidade do Ministério da Educação e Ciência.

5.3 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

DOMÍNIOS GERAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

2º ciclo 3º ciclo Secundário Geral E.F.* Geral E.F.* Geral E.F.*

Conhecimentos e capacidades (específicos de cada disciplina)

- Testes escritos - Provas globais - Provas orais e práticas - Fichas de avaliação,

relatórios, trabalhos individuais e de grupo

- Portefólios

80% 60% 80% 60% 90% 60%

Participação e Empenho: - Adesão às atividades curriculares

extracurriculares (cumprimento e autonomia)

- Intervenção pertinente na aula - Realização dos trabalhos de casa

- Organização dos materiais para a sala de aula

Grelhas de observação/verificação

10% 20% 10% 20% 5% 20%

Atitudes e comportamento - Promoção do ambiente de aprendizagem

(respeito e interajuda) - Cumprimento de prazos - Assiduidade

- Pontualidade

Grelhas de observação/verificação 10% 20% 10% 20% 5% 20%

*Educação Física

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No ensino secundário:

Na disciplina de Língua Estrangeira, 30% da avaliação dos conhecimentos e capacidades

resulta da avaliação da oralidade;

Na disciplina de Português, 20% da avaliação dos conhecimentos e capacidades resulta da

avaliação da oralidade;

Nas disciplinas de Biologia e Geologia, de Física e Química A, de Biologia e de Química, 30%

da avaliação dos conhecimentos e capacidades resulta da avaliação da componente prática.

Critérios de Transição / Aprovação

CRITÉRIOS 2º e 3º ciclos Secundário

Critérios de transição (5º, 7º, 8º, 10º e 11º anos)

O aluno não transita com três níveis inferiores a 3, se obtiver cumulativamente a Português, Matemática e outra; ou se obtiver nível inferior a 3 em quatro ou mais disciplinas.

A transição do aluno para o ano seguinte verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de disciplina não seja inferior a 10 valores a mais do que duas disciplinas constantes no plano de estudos.

Critérios de aprovação (6º, 9º e 12º anos)

O aluno não é aprovado se obtiver simultaneamente classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português e de Matemática ou em três ou mais disciplinas.

Classificação igual ou superior a 10 valores a todas as disciplinas.

No ensino básico, a retenção de um aluno traduz-se na repetição de todas as disciplinas do ano em que o aluno ficou retido, com as necessárias adaptações constantes do plano de acompanhamento pedagógico. No ensino secundário não é autorizada a inscrição em disciplinas em que o aluno tenha obtido classificação inferior a sete no ano anterior ou inferior a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos. A avaliação sumativa interna do final do 3º período formaliza a classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao longo do ano letivo, através da média aritmética das classificações/níveis obtidos em cada período.

Avaliação Sumativa Externa

Provas Finais de Ciclo

Os serviços centrais do Ministério da Educação, preveem a realização de provas finais de ciclo no 9º ano

de escolaridade nas disciplinas de:

Português e Matemática;

Português Língua Não Materna (PLNM) e Matemática, para os alunos que tenham concluído o nível

de proficiência linguística de iniciação (A2) ou o nível intermédio (B1).

As provas finais realizam-se em duas fases com uma única chamada, sendo a 1ª fase obrigatória para

todos aos alunos, exceto para os alunos do 3º ciclo que:

a) Frequentem o 3º ciclo e, no final do 3º período, tenham classificações na avaliação sumativa

interna que já não lhes permitam superar as condições de aprovação.

b) Tenham ficado retidos por faltas, conforme o previsto na Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.

A 2ª fase destina-se aos alunos referidos nas alíneas a) e b); que faltem à primeira fase por motivos

excecionais devidamente comprovados; que obtenham uma classificação final inferior a 3 após as

provas finais realizados na 1ª fase e aos que não obtenham, após as reuniões de avaliação final de ano,

aprovação.

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A classificação final nas disciplinas de Português e Matemática é obtida com base na seguinte fórmula:

CF = (7Cf + 3Ce) 10

CF = classificação final ; Cf = classificação de frequência no final do 3º período; Ce = classificação da prova final de exame

Ensino Secundário Podem apresentar-se aos exames finais nacionais os alunos internos que tenham obtido pelo menos 10 valores na classificação interna final, desde que, no último ano, não tenham obtido classificação inferior a 8 valores. Os alunos realizam obrigatoriamente exames finais à disciplina de Português, à disciplina trienal da formação específica, e às duas outras disciplinas bienais da mesma formação, podendo optar por realizar apenas uma destas e a Filosofia da formação geral. O peso da nota do exame na classificação final da disciplina é de 30%.

Provas de Aferição

As provas de aferição são de aplicação universal e de realização obrigatória por todos os alunos do ensino básico, numa única fase, no final do ano letivo, nos 5.º e 8.º anos de escolaridade, de acordo com o calendário definido pelo ME. Nos 5.º e 8.º anos de escolaridade, o processo de aferição abrange, anualmente, as disciplinas de Português ou de Matemática e, rotativamente, uma das outras disciplinas, com inclusão de instrumentos vocacionados para a avaliação de situações práticas, assegurando a cobertura integral das áreas disciplinares do currículo. Os alunos intervêm sistematicamente no seu processo de avaliação sempre que realizam a autoavaliação. Os encarregados de educação serão informados, ao longo do ano letivo, da evolução do seu educando, no atendimento semanal, nas reuniões de entrega de avaliação intercalares de avaliação sumativa do final dos períodos e através da assinatura dos testes e provas escritas de avaliação, e das informações intercalares. O diretor de turma convocará ainda o encarregado de educação para tratar de assuntos relativos ao seu educando, sempre que seja necessário. Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se verificar que o aluno já foi retido em qualquer ano de escolaridade e não possui as condições necessárias à sua progressão, o encarregado de educação deverá ser convocado, pelo diretor de turma, para uma reunião onde deverá expressar o seu parecer, que será registado e apresentado ao conselho de turma e ao conselho pedagógico. Pedido de revisão De acordo com a legislação em vigor, as decisões decorrentes da avaliação sumativa interna final do 3º período, podem ser objeto de um pedido de revisão, devidamente fundamentado em razões de ordem técnica, legal ou pedagógica, dirigido pelo encarregado de educação ou o aluno quando maior de idade ao responsável do órgão de gestão, no prazo de 5 dias úteis a contar da data da afixação da pauta com a classificação da avaliação sumativa interna. Deve ser consultada a portaria nº 243/2012, de 10 de agosto e o Decreto-lei nº17/2106 de 4 de abril (ensino secundário) e o despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril (ensino básico).

Tabelas de Classificação

No ensino básico a classificação dos testes e provas globais é mencionada de forma qualitativa e

quantitativa, numa escala percentual, de acordo com a tabela que se segue.

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Tabela XV – Nomenclatura dos testes de avaliação, percentagens e níveis no ensino básico

Classificação qualitativa Níveis Resultados (%) Menção Qualitativa

Muito Fraco 1 0 – 19 % Muito Fraco

Insuficiente 2 20 – 49 % Insuficiente

Suficiente 3 50 – 69 % Suficiente

Bom 4 70 – 89 % Bom

Muito Bom 5 90 – 100 % Muito Bom

A classificação dos testes e provas globais, no ensino secundário, é registada quantitativamente numa

escala de 0 a 20 valores, arredondada às décimas, na folha de teste. Nos restantes elementos

considerados na avaliação, os registos quantitativos têm como referência o seguinte quadro:

Tabela XVI – Nomenclatura dos testes de avaliação, percentagens e níveis no ensino básico

5.4 AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial serão avaliados de acordo com o Decreto-

Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro.

Assim, os alunos que tenham no seu Programa Educativo Individual (PEI), devidamente explicitadas e

fundamentadas, condições de avaliação próprias, decorrentes da aplicação da medida educativa

“adequações curriculares individuais”, serão avaliados nos termos definidos no referido programa. Esse

programa constitui a referência base para a tomada de decisão relativa à sua progressão ou retenção

num ano ou ciclo de escolaridade, bem como para a tomada de decisão relativa à atribuição do diploma

de ensino básico.

A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais é da responsabilidade dos professores

intervenientes do conselho de turma, com o parecer do docente de educação especial.

A avaliação da implementação das medidas educativas deve assumir caráter de continuidade, sendo

obrigatória pelo menos em cada um dos momentos de avaliação sumativa interna da escola.

Dos resultados obtidos por cada aluno com aplicação das medidas estabelecidas no PEI, deve ser

elaborado um relatório circunstanciado no final do ano letivo.

Os alunos que tenham no seu PEI a medida “Currículo Específico Individual” ficam dispensados da

realização dos exames nacionais do 9º ano, obedecendo a sua avaliação ao definido no referido

programa.

Para todos os alunos que no seu PEI conste a medida “Currículo Específico Individual”, a informação

resultante da avaliação sumativa interna expressa-se:

Numa escala de 1 a 5, no ensino básico, em todas as disciplinas, acompanhada de uma apreciação descritiva final sobre a evolução do aluno e numa escala de 0 a 20 no ensino secundário.

Muito Fraco 0 a7 valores

Insuficiente 8a 9 valores

Suficiente 10 a 13 valores

Bom 14 a 17 valores

Muito Bom 18 a 20 valores

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Numa menção qualitativa Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, nas áreas curriculares que não façam parte da estrutura curricular comum, acompanhada de uma apreciação descritiva final sobre a evolução do aluno.

Aos alunos que atingirem a idade limite da escolaridade obrigatória seguindo o seu percurso escolar

com um Plano Individual de Transição, mediante requerimento do respetivo encarregado de educação,

ou do próprio ao órgão de gestão e de administração da escola, será emitido um Certificado de

Equivalência à escolaridade obrigatória para efeitos de admissão no mercado de trabalho.

5.5 QUADRO DE EXCELÊNCIA

O Quadro de Excelência do Centro de Estudos Educativos de Ançã subdivide-se em quatro: Quadro de

Honra para os resultados da avaliação sumativa interna, Quadro de Valores no domínio das atitudes,

valores e Quadro de Mérito para resultados da avaliação sumativa externa ou mérito desportivo,

cultural ou artístico e “A Melhor Turma” para a turma com melhor desempenho académico,

comportamental e assiduidade.

São propostos ao Quadro de Excelência, todos os alunos que frequentam o Centro de Estudos

Educativos de Ançã no ano letivo a que o mesmo se reporta e que reúnam as condições prevista no seu

regulamento anexado ao regulamento interno.

6. PLANOS DE TRABALHO DE TURMA

6.1. ENSINO BÁSICO

O plano de trabalho de turma é um dos instrumentos que concretiza o projeto educativo da escola e o plano anual de atividades, contextualiza a ação educativa e promove o trabalho de equipa dos professores. A elaboração do PTT é da responsabilidade do conselho de turma sob coordenação do diretor de turma. Assim, compete ao conselho de turma:

- Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino-aprendizagem, tendo por base inquéritos, plano de trabalho de turma e a análise estatística do ano letivo anterior, avaliações diagnósticas e interesses dos alunos;

- Planificar as atividades a realizar com os alunos tendo por base a concretização do projeto educativo e a operacionalização do plano anual de atividades;

- Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, com vista à sua superação;

- Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

- Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos; - Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa

ao processo de ensino e aprendizagem em articulação com os departamentos curriculares.

O Plano de Trabalho de Turma deve contemplar os seguintes aspetos: - Caracterização dos elementos da turma; - Capacidades dos alunos (da turma ou de algum aluno em particular); - Problemas educativos (identificação do aluno, do problema e das medidas a adotar – alunos

com programa educativo individual ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, plano de acompanhamento, alunos vindos do estrangeiro, com dificuldades de interpretação, de expressão, de integração, com problemas comportamentais (...). Para os alunos com os planos referidos, nas medidas a adotar, deve referir-se qual o tipo de plano e as medidas específicas);

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- Prioridades (podem incidir no processo de ensino-aprendizagem, na relação com a família, e/ou no domínio das atitudes e valores - os objetivos devem ser claros e atingíveis, as estratégias executáveis; os resultados pedagógicos esperados deverão ser realistas e apresentados em percentagem);

- Áreas Disciplinares o Conteúdos programáticos; o Articulação curricular; o Competências gerais e transversais a várias disciplinas a desenvolver pelos alunos na

turma - assinalar as disciplinas que as irão desenvolver e registar as estratégias que serão adotadas para que sejam atingidas, consoante as características da turma.

- Atividades Curriculares e de Complemento o Momentos e Instrumentos de Avaliação; o Atividades de Apoio ao Estudo e outras; o PECSES - Projeto de Educação para a Cidadania, Saúde e Sexualidade.

6.2. ENSINO SECUNDÁRIO

No ensino secundário, o plano de trabalho de turma deve contemplar os seguintes aspetos: - Objetivos do Projeto Educativo desenvolvidos através do plano de trabalho de turma; - Perfil da turma; - Estratégias a desenvolver; - Atividades curriculares - Momentos e instrumentos de avaliação; - Atividades de apoio ao estudo; - Atividades de complemento curricular; - PECSES – Projeto de Educação para a Cidadania, Saúde e Sexualidade.

O plano de trabalho de turma deverá ser reformulado, se necessário, e avaliado pelo conselho de turma

e formalmente no final de cada período, com vista à sua adequação às realidades e necessidades das

respetivas turmas.

7. OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES

Os tempos registados no horário individual dos alunos devem ser prioritariamente preenchidos com a realização de atividades letivas.

O docente que pretenda ausentar-se ao serviço deve entregar ao órgão da Direção Pedagógica o plano de aula da turma que irá faltar juntamente com o pedido de dispensa.

A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentação do plano de aula constituem fundamento bastante para a injustificação da falta dada.

No Centro de Estudos Educativos de Ançã está constituída uma bolsa de professores, por tempo letivo, que efetuarão as substituições de acordo com os tempos registados nos respetivos horários.

■ No caso de falta por motivos previstos

O docente entrega o plano de aula com a devida antecedência, conforme o previsto na lei, para ser aplicado, recorrendo-se à bolsa de professores substitutos, dando-se prioridade aos docentes da mesma área disciplinar, seguindo-se os professores da turma. O livro de ponto da turma será assinado pelo professor substituto que sumaria a matéria efetivamente lecionada e numera a lição de forma sequencial. Será marcada falta ao professor substituído.

■ No caso de falta por motivos imprevistos

Recorre-se obrigatoriamente aos professores que fazem parte da bolsa de professores para substituição para aplicar os planos de aula que se encontram no dossiê de direção de turma.

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Os professores da bolsa de substituição que, em determinado tempo letivo, não forem necessários para o serviço de substituição estão afetados a outros serviços na Ludoteca e Biblioteca ou outras atividades.

Caso não existam professores da disciplina de Educação Física na bolsa de substituição para substituir os colegas dessa área disciplinar, que se encontram a faltar, os docentes que efetuam as substituições não poderão realizar com os alunos atividades de cariz desportivo/físico, por motivos de segurança. Assim, devem realizar trabalho teórico.

Caso se esgote a aplicação dos planos de aula, serão desenvolvidas outras atividades com os alunos, como estudo orientado ou ateliês.

8. AVALIAÇÃO

A avaliação contínua do projeto educativo serve de orientação à ação educativa deste estabelecimento de ensino, ao nível da aprendizagem, da relação da escola com a comunidade e da capacidade de desenvolvimento, de atitudes e valores. Por isso, este projeto deverá ser alvo de análise, reflexão e debate. Prevê-se que a avaliação deste projeto seja feita ao nível de dados quantitativos e qualitativos, com base na análise de vários elementos recolhidos pelo observatório estatístico, nomeadamente:

- Resultados escolares da avaliação, por turma, ano de escolaridade e disciplina, tendo em conta a sua evolução no último triénio;

- Resultados escolares da avaliação externa, tendo em conta o diferencial entre CIF e CE e comparação com os resultados a nível nacional;

- Taxas de retenção / transição; - Taxa de abandono escolar; - Taxa de assiduidade; - Taxa de ocorrências disciplinares; - Taxa de participação dos encarregados de educação na vida escolar (comunicações, reuniões,

ações de formação e outras atividades); - Dados relativos ao acesso ao ensino superior; - Número de ações de formação interna e externa para o pessoal docente e não docente; - Análise dos relatórios trimestrais e finais do P.A.A.; - Atas dos conselhos de departamento, conselhos de turma e conselho pedagógico; - Relatórios de avaliação de projetos e atividades; - Relatórios de autoavaliação dos docentes, diretores de turma, coordenadores de departamento; - Percentagem dos alunos que integram o Quadro de Excelência.

O projeto educativo será operacionalizado pelo plano anual de atividades e planos de trabalho das turmas. A avaliação do projeto educativo será acompanhada por uma equipa constituída no âmbito do conselho pedagógico. Neste processo prevêem-se três momentos de avaliação:

- Final de cada ano letivo;

- Avaliação final do triénio (ano letivo 2018/2019).

Esta avaliação deverá ser entendida numa perspetiva formativa, crítica e orientadora para reformulações a curto, médio e longo prazo.

9. DISPOSIÇÕES FINAIS

Pretende-se que este projeto educativo seja o referencial da unidade educativa e corresponda aos anseios e interesses da comunidade, contribuindo para o sucesso académico, bem como para a valorização pessoal e social dos jovens e consolidação da imagem da escola como uma referência da qualidade e segurança.

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Sendo aprovado pelo conselho pedagógico, este projeto irá vigorar pelo prazo de três anos, ao fim do qual poderá vir a ser reformulado.

Será divulgado por toda a comunidade educativa, no site da escola, e nas reuniões com os encarregados de educação. Encontra-se, ainda disponível, para consulta na biblioteca, sala de trabalho, sala de diretores de turma e nos serviços administrativos da escola.

Entendemos que o nosso Projeto Educativo não é algo definitivo, acabado, mas antes um processo sempre aberto à reflexão, à mudança, motivador do espírito crítico e do consenso.

Revisto e aprovado em reunião do Conselho Pedagógico de 25/10/2016

A Presidente do Conselho Pedagógico