UMA ESTRELA À VISTA

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  • 7/29/2019 UMA ESTRELA VISTA

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    UMA ESTRELA VISTA

    VAA1

    Publicao em Classe B.

    Imprimatur:

    7=4M. 6=5S.e.S. 5=6

    1 Originalmente, nem um nmero no catlogo e nem uma Classe de Documento foram

    atribudos a Uma Estrela Vista. Estes foram atribudos internamente na linhagem de SororEstai. Com exceo destes elementos, esta edio em todos os respeitos idntica quela que foioriginalmente publicada por GH Frater O.M.

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    Teus ps na lama, a tua face escura,

    homem, que penosa condio!

    A dvida te afoga, e a vida dura

    Para sofrer: Vontade ou percepo,

    Para lutar e faltam. Nessa agrura,

    Nenhuma estrela, no!

    Teus Deuses? So bonecos dos teus padres.

    Verdade? Tudo relativo! diz

    cientista. Queres que tu ladres

    Com o teu co... E por que no? Servis,

    Ambos, e o amor-instinto os faz compadres.

    Mas que vida infeliz!

    Tua carnia estremeceu de ver-se

    Um torro, atirado pela chance,

    Do barro universal; sem alicerce,

    Sofrendo, e para qu? Pois que alcance

    D o acaso e este barro a contorcer-se?

    Mas que tolo rimance!

    Todas as almas so, eternamente;

    Cada uma individual, ultimal.

    Perfeita; cada faz-se um vu da mente

    E carne, e assim celebra o seu bridal

    Com outra gmea mscara que sente

    Amar de amor lustral.

    Alguns, embriagados com seu sonho,

    No querem que ele finde, e se confundem

    Com o jogo de sombras enfadonho.

    Um astro ento que chame os que se afundem

    Na iluso, e eles brilham no risonho

    Lago da vida e fundem...

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    Tudo que comeou no ter fim;

    O universo perdura porque .

    Portanto, Faze o que tu queres; sim

    Todo homem e toda mulher uma estrela.

    Pan no morreu; Pan, ele vive! Assim,Quebra os grilhes! De p!

    Ao homem venho, nmero de um homem

    Meu nmero, Leo de Luz; enrista

    A Besta cuja Lei Amor; pois tomem

    Meu amor sob vontade e vejam!Crista

    De sol interna e no externa!... Homem!

    Eis uma estrela vista!

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    UMA ESTRELA VISTA

    Um Relance da Estrutura e Sistema da Grande Fraternidade Branca

    AA2

    Faze o que tu queres h de ser tudo da Lei

    IA Ordem da Estrela chamada S.S. , com respeito sua existncia sobre a

    Terra, uma organizao de homens e mulheres distintos dos seus semelhantes

    pelas qualidades aqui enumeradas. Eles existem em sua prpria Verdade, que

    ao mesmo tempo universal e nica. Eles se movem de acordo com suas prpriasVontades, que so cada qual nica, entretanto coerente com a vontade

    universal.

    Eles percebem (isto , compreendem, conhecem e sentem) em amor o

    qual ao mesmo tempo nico e universal.

    IIA Ordem consiste de onze graus ou degraus, numerados como segue.

    Esses nmeros compem trs grupos, subdivises da AA; respectivamente as

    Ordens da S. S., da R.C. e da G.D.

    A Ordem da S.S.

    Ipsissimus ........................................... 10=1

    Magus .................................................. 9=2

    Magister Templi ................................ 8=3

    A Ordem da R.C.

    (Beb do Abismo o elo)

    2 O Nome da Ordem e esses de suas trs divises no so desvelados aos profanos.Recentemente certos charlates e vigaristas roubaram as iniciais AA a fim de lucrar pela suareputao. Todos aqueles que desejam se juntar Ordem so avisados que perguntem ao

    Chancellor da AA se a pessoa com o qual esto em contato sobre este assunto ou no umrepresentante autorizado da Ordem. A AA no aceita remuneraes de quaisquer tipos pelosSeus servios.

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    Adeptus Exemptus ............................ 7=4

    Adeptus Major ................................... 6=5

    Adeptus Minor .................................. 5=6

    A Ordem da G.D.

    (Dominus Liminis o elo)

    Philosophus ........................................ 4=7

    Practicus .............................................. 3=8

    Zelator ................................................. 2=9

    Nefito ................................................ 1=10

    Probacionista ....................................... 0=0

    (Estes nmeros tm significados especiais para o iniciado e so

    comumente empregados para designar os graus.)

    As caractersticas gerais e atribuies desses Graus so indicadas pelas

    suas correspondncias sobre a rvore da Vida, como pode ser estudado em

    detalhes no Livro 777.

    Estudante: Seu dever adquirir um conhecimento intelectualgeneralizado de todos os sistemas de iniciao, tal comodescritos nos livros prescritos. (Ver plano de estudos noApndice I.)

    Probacionista: Seu principal dever comear quais prticas ele prefira,e escrever um relatrio cuidadoso das mesmas por umano.

    Nefito: Deve adquirir perfeito controle sobre o Plano Astral.Zelator. Seu trabalho principal adquirir sucesso completo em

    sana epryma. Ele tambm comea a estudar afrmula da Rosa-Cruz.

    Practicus: esperado completar seu treinamento intelectual e emparticular, estudar a Cabala.

    Philosophus: esperado completar seu treinamento moral. Ele provado em Devoo Ordem.

    Dominus Liminis: esperado demonstrar maestria empratyhra e dhra.

    Adeptus (externo): esperado realizar a Grande Obra e alcanar oConhecimento e Conversao do Sagrado AnjoGuardio.

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    Adeptus (interno): E admitido prtica da frmula da Rosa-Cruz aoingressar no Colgio do Esprito Santo. Ele deve ser ummestre do dhyna.

    Adeptus Major: Obtm um domnio geral da prtica da Magick; se bem

    que sem compreenso.Adeptus Exemptus: Completa em perfeio todas essas matrias. Ento, eletem que (a) torna-se um Irmo do Caminho da MoEsquerda, ou, (b) despido de todos os seus poderes ede si prprio, mesmo do seu Sagrado Anjo Guardio, etorna-se um Beb do Abismo; o qual, tendo transcendidoa Razo, nada faz seno crescer no tero de sua me.Ento se percebe um

    Magister Templi

    (Mestre doTemplo):

    De quem as funes esto completamente descritas no

    Liber 418, como toda essa iniciao a partir de AdeptusExemptus. Veja tambm Aha!. Seu principal dever cuidar do seu jardim de discpulos, e obter uma

    compreenso perfeita do Universo. Ele um Mestre desamdhi.

    Magus: Atinge sabedoria, declara sua lei (consulte Liber I, velMagi) e um Mestre de toda a Magick no senso maisamplo e mais elevado desta palavra.

    Ipsissimus: Est alm de tudo isso, e alm de toda compreensodesses de graus inferiores.

    Porm desses ltimos trs Graus v-se algumas informaes adicionais

    em The Temple of Solomon the King, e em outros lugares.

    Deveramos observar que esses Graus no so necessariamente atingidos

    por completo, ou em estrita consecuo, ou manifestados por completo em

    todos os planos. O assunto muito difcil, e inteiramente alm dos limites desta

    pequena monografia.

    Anexamos, a seguir, uma descrio mais detalhada.

    A Ordem da S.S.

    IIIA Ordem da S.S. composta desses que cruzaram o abismo; as

    inferncias desta expresso podem ser estudadas no Liber 418, os 14, 13, 12,11, 10 e 9 thyrs em particular.

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    Todos os membros da Ordem esto em completa posse das Frmulas de

    Consecuo, tanto as msticas, ou de direo para dentro, quanto as mgicas ou

    de direo para fora. Eles tm completa experincia de ambos estes caminhos.

    Esto todos, entretanto, ligados pelo Juramento original e fundamentalda Ordem, e devotos em suas energias a assistir ao Progresso de seus Inferiores.

    Aqueles que aceitam as recompensas de sua emancipao para si prprio no

    esto mais dentro da Ordem.

    Membros da Ordem, esto cada um intitulados a Ordens dependentes

    deles mesmos, nas linhas das ordens R.C. e da A.D., para cobrir tipos de

    emancipao e iluminao no contemplados pelo sistema original (ou

    principal). Todas essas ordens devem, no entanto, ser constitudas em harmonia

    com a AA no que se refere aos princpios essenciais.

    Todos os membros da Ordem esto de posse da Palavra do on em

    vigor, e governam-se de acordo com ela. Eles podem comunicar-se diretamente

    com todo e qualquer membro da Ordem, como bem quiserem.

    Todo Membro ativo da Ordem destruiu tudo que Ele e tudo que Ele

    tem ao cruzar o Abismo; mas uma estrela aparece adiante nos Cus para

    iluminar a Terra, afim de que ele possua um veculo atravs do qual possa

    comunicar-se com a humanidade. A qualidade e posio dessa estrela, e suas

    funes, so determinadas pela natureza das encarnaes transcendidas por ele.

    IVO Grau de Ipsissimus no deve ser descrito por completo; mas seu

    princpio indicado em Liber I vel Magi.

    Existe tambm uma descrio em certo documento secreto que serpublicado quando convier permitir. Aqui diz-se apenas que: O Ipsissimus est

    completamente livre de toda e qualquer limitao, existindo na natureza de

    todas as coisas sem descriminao de quantidade ou qualidade. Ele identificou

    o Ser, no-Ser e Vir-a-Ser, ao, inao e tendncia inao, com todas as outras

    triplicidades, no distinguindo entre elas com respeito a quaisquer condies,

    ou entre qualquer coisa e qualquer outra coisa com respeito a se com ou sem

    condies.

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    Ele jura aceitar este Grau na presena de uma testemunha, e expressar

    sua natureza em palavra e ao, mas a retirar-se imediatamente para dentro dos

    vus de sua manifestao natural como ser humano, e manter silncio durante

    sua existncia humana quanto sua consecuo, mesmo para com outros

    membros da Ordem.

    O Ipsissimus preeminentemente o Mestre de todas as modalidades de

    existncia; isto , seu ser est inteiramente livre da necessidade interna ou

    externa. Sua tarefa destruir toda tendncia a construir ou cancelar tais

    necessidades. Ele o Mestre da Lei de Insubstancialidade (Anatta).

    O Ipsissimus no tem relao como tal com qualquer Ente; Ele no tem

    vontade em qualquer direo, nem Conscincia de qualquer tipo envolvendo

    dualidade, pois n'Ele est tudo realizado; como est escrito: alm da Palavra e

    do Louco, sim, alm da Palavra e do Louco.

    VO Grau de Magus descrito em Liber I vel Magi, e h tambm

    descries do carter deste Grau em Liber 418, nos mais Altos thyrs.

    Existe tambm uma completa e precisa descrio da consecuo desteGrau no Relatrio Mgico da Besta 666.

    A caracterstica essencial do Grau que seu possuidor pronuncia uma

    Palavra Mgica Criadora, que transforma o planeta no qual ele vive pela

    instalao de novos oficiantes para presidir iniciao planetria. Isto acontece

    apenas durante um Equincio dos Deuses ao fim de um on; isto , quando

    a frmula secreta que exprime a Lei de ao do on que finda torna-se usada e

    intil para o desenvolvimento subsequente do planeta.(Por exemplo: Sugar a frmula de um beb; quando os dentes

    aparecem, marcam o princpio de um novo on cuja Palavra Comer.)

    Por esta razo, um Mago pode somente aparecer completamente como

    tal ao mundo apenas a intervalos de alguns sculos; narraes de Magos

    histricos, e suas Palavras, so dadas em Liber Aleph.

    Isto no quer dizer que um nico homem possa atingir este Grau durante

    qualquer on, no que concerne Ordem. Um homem pode fazer progresso

    pessoal equivalente quele de Palavra de um on; mas ele se identificar

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    com a palavra corrente, e exercer sua vontade para estabelec-la, a fim de que

    no haja conflito com o trabalho do Magus que pronunciou a Palavra do on

    em que Ele est vivendo.

    O Mago preeminentemente o Mestre da Magick, isto , sua vontadeest inteiramente livre de desvio interna ou oposio externa; Seu trabalho

    criar um novo Universo de acordo com Sua Vontade. Ele o Mestre da Lei de

    Mudana (Anicca).

    Para alcanar o Grau de Ipsissimus, ele deve realizar trs tarefas,

    destruindo os Trs Guardies mencionados em Liber 418, 3 Aethyr; Loucura,

    Falsidade e Glamour, isto , Dualidade em Ao, Palavra e Pensamento.

    VIO Grau de Mestre do Templo descrito em Liber 418, como indicamos

    acima. Existem completos relatrios nos Dirios Mgicos da Besta 666, que

    foram projetados no Cu de Jpiter, e de Omnia in Uno, Unus in Omnibus, que

    foi projetado na esfera dos Elementos.

    A Consecuo essencial o aniquilamento perfeito daquela

    personalidade que limita e oprime o verdadeiro ser.

    O Magister Templi preeminentemente o Mestre de Misticismo, isto ,

    seu Entendimento est inteiramente livre da contradio interna ou

    obscuridade externa. Seu trabalho compreender o Universo existente de

    acordo com Sua prpria Mente. Ele o Mestre da Lei de Sofrimento (Dukkha).

    Para atingir o Grau de Mago ele deve realizar Trs Tarefas: a renncia de

    Seu deleite no Infinito para que ele possa formular-Se como o Finito; aquisio

    dos segredos prticos da iniciao e do governo de Seu proposto novoUniverso; e identificao de si mesmo com a ideia impessoal do Amor.

    Qualquer Nefito da Ordem (ou, como alguns dizem, qualquer pessoa) tem o

    direito de exigir o Grau de Mestre do Templo tomando o Juramento do Grau.

    expressamente necessrio observar que para fazer tal coisa a mais sublime e

    mais terrvel responsabilidade que se possvel assumir, e uma pessoa no

    merecedora incorre as mais tremendas penalidades pela sua presuno.

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    A Ordem da R.C.

    VIIO Grau de Beb do Abismo no exatamente um Grau, sendo antes uma

    passagem entre as duas Ordens. Suas qualidade so inteiramente negativas,

    sendo fruto da resoluo do Adeptus Exemptus de abandonar para sempre

    tudo que ele tem e tudo que ele . portanto uma aniquilao de todos os

    ligamentos que compem o ente ou constituem o Cosmos, uma decomposio

    de todos os complexos em seus elementos; e tais complexos cessam portanto de

    manifestar-se, desde que as coisas s podem se conhecidas em relao e em

    reao umas com as outras.

    VIIIO Grau de Adeptus Exemptus confere autoridade para governar as

    Ordens mais inferiores da R.C. e da G.D.

    O Adepto deve preparar e publicar uma tese declarando Seu

    conhecimento do Universo e Sua proposta para o bem estar e progresso. Ele

    ser assim conhecido como dirigente de uma escola de pensamento.

    (A Chave dos Grandes Mistrios de Eliphas Levi, as obras de Swedenborg,

    von Eckartshausen, Robert Fludd, Paracelso, Newton, Bolyai, Hinton, Berkeley,

    Loyola, etc. etc. so exemplos de tais teses.)

    Ele ter alcanado tudo, porm o topo supremo da meditao e dever

    estar preparado para perceber que o nico curso possvel para si devotar-se

    abertamente a ajudar suas criaturas companheiras.

    Para atingir o Grau de Magister Templi, ele deve executar duas tarefas; a

    emancipao do pensamento pela comparao de toda ideia com a ideia oposta,

    e recusa de preferir uma outra; e a consagrao de si mesmo como veculo

    puro para a influncia da Ordem a que ele aspira.

    Ele deve ento decidir-se quanto aventura crtica da nossa Ordem; o

    abandono absoluto de si mesmo e suas consecues. Ele no pode permanecer

    indefinidamente um Adepto Exemptus; ele impelido para frente peloirresistvel momentum que ele gerou. Se ele falha, voluntariamente ou por

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    fraqueza, em fazer a sua aniquilao absoluta, ainda assim ele arremessado ao

    Abismo; mas em vez de ser recebido e reconstrudo na Terceira Ordem, como

    um beb no tero de Nossa Senhora BABALON, sob a Noite de Pan, para

    crescer e ser Si Prprio completamente e verdadeiramente como Ele no era

    previamente, ele permanece no Abismo, escondendo seus elementos em tornode seu Ego como que isolado do Universo, e torna-se o que chamado um

    Irmo Negro. Um tal ente gradualmente desintegrado por falta de nutrio

    e a lenta mas certa ao da atrao do resto do Universo, a despeito; de seus

    desesperados esforos para insultar-se e proteger-se e para aumentar-se atravs

    de prticas predatrias. Ele pode em vez disso, prosperar por algum tempo;

    mas no fim ele deve perecer, principalmente quando, com um novo on, uma

    nova Palavra proclamada, a qual ele no pode e no ouvir, de maneira que

    continua a trabalhar com a desvantagem de que tenta utilizar um mtodoobsoleto de Magick, qual um homem com um bumerangue numa batalha em

    que todos os outros usam rifles.

    IXO Grau de Adeptus Major confere Poderes Mgicos (estritamente ditos)

    de segunda ordem. Seu trabalho us-los para manter a autoridade do Adepto

    Exemptus, seu superior. (Isto no deve ser entendido como uma obrigao de

    servido pessoal, ou mesmo de lealdade; mas como uma parte necessria de seu

    dever de ajuda aos seus inferiores. A autoridade do Adepto Instrutor e

    Governante a base de todo trabalho ordeiro.)

    Para atingir o Grau de Adeptus Exemptus ele deve realizar Trs Tarefas;

    a aquisio de absoluta confiana em Si mesmo, trabalhando em completo

    isolamento, e no entanto transmitindo a palavra de seu superior clara, poderosa

    e sutilmente; e a compreenso e uso da Revoluo da roda de fora, sob suastrs formas sucessivas de Radiao, Conduo e Conveco (Mercrio, Enxofre

    e Sal; ou Sattvas, Rajas, Tamas), com suas correspondentes naturezas em outros

    planos. Por terceiro, deve exercer seu completo poder e autoridade para

    governar os Membros dos Graus mais baixos, com vigor e iniciativa

    equilibrados por tal forma a no admitir nem disputas nem queixas; ele deve

    empregar, para esse fim, a frmula chamada A Besta copulando com a

    Mulher que estabelece uma nova encarnao da deidade; qual nas lendas de

    Leda, Semele, Miriam, Pasiphae e outras. Ele deve estabelecer este ideal para as

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    ordens que ele governa, para que eles possuam um no to abstrato ponto de

    contato para seus estgios pouco evoludos.

    XO Grau de Adeptus Minor o principal tema das instrues da AA.

    caracterizado pela Consecuo do Conhecimento e Conversao do Sagrado

    Anjo Guardio (Veja-se o Equincio, The Temple of Solomon the King;A Viso e a

    Voz, Oitavo thyr; tambm Liber Samekh, etc. etc.). Esta a tarefa essencial de

    todo homem; nenhum outro trabalho possui a mesma importncia quer para o

    progresso pessoal, quer para a capacidade de auxiliar o prximo. Sem isto, o

    homem no mais que o mais infeliz e mais cego dos animais. Ele tem

    conscincia de sua incompreensvel calamidade e desajeitadamente incapaz

    de repar-la. Com isto, ele nada menos que o coerdeiro de deuses, um Senhor

    de Luz. Ele est cnscio de seu prprio caminho consagrado, e confidentemente

    pronto a percorr-lo. O Adeptus Minor necessita pouco auxlio ou direo

    mesmo de seus superiores na nossa Ordem.

    Seu trabalho manifestar a Beleza da Ordem ao mundo, da maneira que

    os seus superiores prescrevem, e seu gnio dita.

    Para atingir o Grau de Adeptus Major, ele deve realizar duas tarefas;

    equilbrio de si mesmo, principalmente no que se refere s suas paixes, de

    forma que ele no tenha preferncia para com qualquer curso de conduta sobre

    outro; e cancelamento de todo ato pelo seu complemento, de forma que o quer

    que ele faa o deixe sem tentao de desviar-se do caminho de sua Real

    Vontade. Esse equilbrio das paixes e dos atos compe a primeira tarefa.

    Em segundo lugar, ele deve manter silncio enquanto prega seu corpo

    rvore de sua vontade criadora, na atitude daquela Vontade, deixando que suacabea e braos formem o smbolo de Luz, como que para jurar que todo o seu

    pensamento, palavra ou ato expressaria a Luz derivada do Deus com o qual ele

    identificou sua vida, seu amor e sua liberdade - simbolizados pelo seu corao,

    seu pnis e suas pernas. impossvel estabelecer regras precisas pelas quais um

    homem possa alcanar o Conhecimento e Conversao de seu Sagrado Anjo

    Guardio; este o segredo particular de cada um de ns; um segredo que no

    para ser dito, ou mesmo adivinhado por qualquer outro, qualquer que seja seu

    grau. Isto o Santo dos Santos, em que cada homem seu prprio Alto

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    Sacerdote e ningum conhece o Nome do Deus de seu irmo, ou o Rito pelo

    qual Ele invocado.

    Os Mestres da AA no tentaram portanto instituir qualquer ritual para

    esta Tarefa central da Ordem, salvo as instrues generalizadas em Liber 418(Oitavo Aethyr) e o detalhado Cnon e Rubrica da Missa utilizada, com

    sucesso, por FRATER PERDURABO em Sua consecuo. Isto foi escrito por Ele

    mesmo em Liber Samekh. Mas eles tem tornado pblica narraes tais como

    aquelas em O Templo do Rei Salomo e em John St. John. Eles tomaram a nica

    atitude apropriada; treinar aspirantes na teoria e prtica de tudo de Magia e

    Misticismo, para que cada homem possa ser perito no manuseio de todas as

    armas conhecidas, e portanto livre para escolher e usar aqueles que sua prpria

    experincia e instinto ditarem como devidas quando ele ensaia o GrandeExperimento.

    O Adeptus Minor tambm treinado no nico hbito essencial ao

    Membro da AA; ele deve considerar todas as suas consecues como

    propriedade primria dos aspirantes menos avanados que so confiados aos

    seus cuidados.

    * * *

    Nenhuma consecuo oficialmente reconhecida pela AA a no ser

    que o inferior imediato da pessoa em questo tenha sido preparado, por ele,

    para substitu-la.

    A regra no sempre rigidamente aplicada, pois causaria congesto,

    principalmente nos graus menos elevados, onde a necessidade maior, e as

    condies mais confusas; mas nunca relaxada na R.C. ou S.S., salvo em Um

    Caso.

    Existe tambm uma regra que os Membros da AA no se conhecero

    uns aos outros oficialmente, salvo apenas cada Membro seu superior, que o

    introduziu, e seu inferior que foi por ele introduzido. Esta regra foi relaxada, e

    um Gro Nefito nomeado para superintender todos os Membros da Ordem

    da G.D. O verdadeiro objeto desta regra era para prevenir que Membros do

    mesmo Grau trabalhassem juntos, assim obscurecendo cada um a

    individualidade do outro; e tambm para prevenir que o trabalho se

    desenvolvesse em um intercurso social.

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    Os Graus da Ordem da G.D. esto completamente descritos em Liber

    1853, e no h necessidade de amplificar aqui o que l foi dito. Deve-se, no

    entanto, cuidadosamente frisar que cada um desses Graus preliminares contm

    certas tarefas apropriadas, e insiste-se sobre a ampla consecuo de toda e cada

    uma da maneira mais rgida4.

    Membros da AA de qualquer grau no so obrigados, no se espera

    deles, e nem mesmo so encorajados a trabalhar em quaisquer linhas especiais,

    ou com quaisquer objetivos exceto os estabelecidos acima. H, entretanto, uma

    proibio absoluta de aceitar dinheiro, ou qualquer recompensa material, direta

    ou indiretamente, por qualquer servio em relao Ordem, para lucro ou

    vantagem pessoal. A penalidade expulso imediata, sem possibilidade de

    readmisso em quaisquer circunstncias.

    Mas todos os Membros devem necessariamente trabalhar de acordo com

    os fatos da Natureza, da mesma forma que um arquiteto deve tomar em

    considerao a Lei de Gravidade, ou um marinheiro calcular as correntes

    martimas.

    Portanto todos os Membros da AA devem trabalhar pela Frmula

    Mgica do on.

    Eles devem aceitar o Livro da Lei como a Palavra e a Letra de Verdade, e a

    nica Regra de Vida5. Eles devem reconhecer a autoridade da Besta 666 e da

    Mulher Escarlate tal como est definida no livro, e aceitarem Sua Vontade 6

    como concentrando a Vontade de nossa Ordem Inteira. Eles devem aceitar a

    Criana Coroada e Conquistadora como o Senhor do on, e esforam-se por

    3 Este livro foi publicado no The Equinox Vol. III N 2 [Nota de S.R.: que no foi lanado.

    Liber 185 veio a pblico com o Gems From the Equinox de Israel Regardie.]4 Liber 185 no precisa ser citado por inteiro. necessrio apenas dizer que o Aspirante

    treinado sistematicamente e compreensivamente nas vrias tcnicas prticas que formam abase de Nosso Trabalho. Algum pode se tornar um expert em uma ou todas estas semnecessariamente ter algum progresso verdadeiro, e prosdia sem estar apto a escrever umanica linha de boa poesia, embora o maior poeta em alma incapaz de se expressar sem oauxlio daqueles trs elementos da composio literria.

    5 Isso no est em contradio com o direito absoluto de toda pessoa fazer sua prpriaVontade verdadeira. Mas qualquer Vontade Verdadeira est em necessria harmonia com osfatos da Existncia; e recusar-se em aceitar o Livro da Lei criar um conflito na Natureza, comose um fsico insistisse em usar uma frmula incorreta de mecanismos como base de algum

    experimento.6Suas Vontades claro, no os seus desejos como seres humanos individuais, mas

    sim as suas vontades como oficiais do Novo on.

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    15 UMA ESTRELA VISTA

    estabelecer Seu reino na Terra. Eles devem reconhecer que A pa lavra da Lei

    e que Amor a lei, amor sob vontade.

    Cada Membro deve ter por principal propsito o descobrir para si

    mesmo sua prpria real vontade, e faz-lo, e nada mais7

    .

    Ele deve aceitar essas ordens no Livro da Lei que se aplicam a ele a como

    necessariamente de acordo com sua verdadeira vontade, e executar as mesmas

    ao p da letra com toda a energia, coragem e habilidade que ele possa

    comandar. Isto se aplica especialmente ao trabalho de extenso da Lei no

    mundo, em que a prova dele seu prprio sucesso, o testemunho de sua Vida

    Lei que lhe deu luz em seus caminhos, e liberdade para percorr-los. Assim

    fazendo, ele paga sua dvida para com a Lei que o libertou, trabalhando sua

    vontade para libertar todos os homens; e ele se prova ser um verdadeiro

    homem em nossa Ordem por querer trazer seus semelhantes liberdade.

    Assim se dispondo, ele se preparar da melhor forma para a tarefa de

    compreender e dominar os diversos mtodos tcnicos prescritos pela AA

    para consecuo Mstica e Mgica.

    Ele estar assim se preparando apropriadamente para a crise de sua

    carreira na Ordem, a obteno do Conhecimento e da Conversao do seu

    Sagrado Anjo Guardio.

    Seu Anjo o levar em seguida ao pice da Ordem da R.C. e o tornar

    pronto para enfrentar o indescritvel horror do Abismo que divide a

    Humanidade da Divindade; ensin-lo- a Conhecer aquela agonia, Ousar

    aquele destino, Querer aquela catstrofe, e Calar para sempre quando efetua o

    ato de aniquilao.

    Do Abismo Nenhum Homem sai, mas uma Estrela surpreende a Terra, e

    nossa Ordem regozija-se acima do Abismo que a Besta engendrou mais um

    Beb no tero de Nossa Senhora, Sua Concubina, a Mulher Escarlate,

    BABALON.

    7 No considerado essencial para a correta conduta ser um propagandista da Lei, epor diante; ela pode, ou no, ser a Verdadeira Vontade de qualquer pessoa particular. Porm

    desde que o propsito fundamental da Ordem promover a Consecuo da humanidade, domembro implicado, pela definio, a Vontade de ajudar a humanidade pelo significado melhoradaptado para tal.

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    No h necessidade de instruir um Beb assim nascido, pois no Abismo

    foi purificado de todo veneno da personalidade; sua ascenso ao mais alto est

    assegurada, em sua estao, e ele nem tem necessidade de estaes, pois est

    consciente de que todas as condies no so mais que formas da sua fantasia.

    * * *

    Tal um breve relato, adaptado tanto quanto foi possvel inteligncia

    do aspirante mdio ao Adeptado, ou Consecuo, ou Iniciao, ou Magistrio,

    ou Unio com Deus, o Desenvolvimento Espiritual, ou estado de Mahatma ou

    Libertao, ou Cincia Oculta, ou qualquer outro nome que possa chamar a

    mais ntima necessidade de Verdade, de nossa Ordem da AA.

    Est redigido principalmente para despertar interesse nas possibilidadesdo progresso humano, e para proclamar os princpios da AA.

    O esquema dado acima dos diversos passos sucessivos exato; as duas

    crises o Anjo e o Abismo so aspectos necessrios de toda carreira. As outras

    tarefas no so sempre executadas na ordem dada; um homem, por exemplo,

    pode adquirir muitas das qualidades peculiares do Adeptus Major, e no entanto

    faltarem-lhe algumas das qualidades do Praticus8. Mas o sistema aqui dado

    descrito mostra a correta ordem dos fatos, qual so arranjados na Natureza; e

    em nenhum caso seguro para um homem o negligenciar o domnio de

    qualquer detalhe, ainda que mais tedioso ou desagradvel lhe possa parea.

    Frequentemente um detalhe assim parece; isto apenas significa quo urgente

    conquist-lo. O desgosto para com o detalhe, ou desprezo por ele, testemunha

    uma fraqueza e falta de integridade na natureza que o repudia; essa falha

    8 Os talentos naturais dos indivduos diferem muito extremamente. Sir Richard Jebb,um dos maiores estudantes clssicos dos tempos modernos, foi to inferior em clculos

    medocres de matemtica, que apesar de repetidos esforos no pode fazer uma pequenavisita em Cambridge - de qual a mente mais sombria pode normalmente ser capaz. Ele foi toprofundamente estimado por seus clssicos que uma Graa especial foi concedida como paramatricula-lo. Similarmente um brilhante Exorcista poderia ser um incompetente Adivinhador.Em tal caso, a AA.. rejeitaria desviar-se de Seu sistema; o Aspirante seria compelido a ficar naBarreira at que conseguisse suplant-la, embora uma nova encarnao seja necessria parapermitir que isto acontecesse. Mas nenhum falha tcnica de qualquer tipo que seja poderianecessariamente o prevenir de chegar nas Duas Tarefas Crticas, desde que o fato de sua prpriaencarnao prova que ele tomou o Juramento que intitula-o a alcanar o Conhecimento eConversao do Sagrado Anjo Guardio, e aniquilao desse Ego. Algum poderia no entantoser um Adeptus Minor ou at um Magister Templi, em essncia, embora recusado do

    reconhecimento oficial da AA tal como um Zelator devido a (dizer) um defeito nervoso queimpediu-o de adquirir a Postura que fosse firme e confortvel tal como requerido pelaTarefa deste grau.

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    particular nas defesas podem admitir o inimigo no momento crtico de alguma

    batalha. Pior, a pessoa ficaria envergonhada para sempre se seu inferior viesse

    pedir-lhe conselho e auxlio sobre o assunto de um tal detalhe e ela no pudesse

    ser-lhe de servio! O fracasso do inferior seu prprio fracasso tambm!

    Nenhum passo frente, no importa quo bem esteja conquistado, at que seuinferior esteja preparado alcanar seu prprio avano e tomar o seu lugar!

    Todo Membro da AA deve estar armado em todos os pontos, e perito

    no uso de todas as armas. Os exames em todos os Graus so estritos e severos;

    respostas vagas ou descuidadas no so aceitas. Em questes intelectuais, o

    candidato deve mostrar-se no menos domnio de seu assunto do que se ele

    estivesse passando pelo exame final para Doutor em Cincia ou em Lei numa

    das melhores Universidades.

    No exame de prticas fsicas, existem testes estabelecidos. Em Asana, por

    exemplo, o candidato deve permanecer imvel por um certo tempo, seu sucesso

    sendo medido por uma xcara cheia de gua a transbordar que colocada sobre

    a sua cabea; se ele derrama uma gota, rejeitado.

    Ele testado na Viso do Esprito ou Viagem Astral dando a ele um

    smbolo desconhecido e ininteligvel, para ele; e ele deve interpretar sua

    natureza pelo significado de uma viso to exatamente como quanto se tivesselido seu nome e descrio no livro, quando ele foi tirado.

    O poder de fazer e imantar talisms testado como se eles fossem

    instrumentos cientficos de preciso, tal como eles so.

    Na Cabala, o candidato deve descobrir para si mesmo, e provar ao

    examinador, sem qualquer dvida, as propriedades de um nmero nunca

    previamente examinado por qualquer estudante.

    Em invocao, a fora divina deve ser feita to manifesta e facilmente

    reconhecvel quanto os efeitos do clorofrmio; em evocao, o esprito chamado

    deve ser no mnimo to visvel e tangvel quanto os vapores mais pesados; em

    adivinhao, a resposta deve ser to precisa quanto uma tese cientfica, e to

    acurada quanto um inventrio; em meditao, os resultados devem soar como o

    relatrio de um especialista sobre um caso clssico.

    Atravs de tais mtodos, a AA tenciona tornar a cincia oculta to

    sistemtica e cientfica quanto a qumica; salv-la da m reputao que graasaos charlates ignorantes e desonestos que tm prostitudo seus nomes, e aos

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    entusiastas fanticos e cheios de preconceitos que tm feito dela um fetiche,

    tornou-a um objeto de averso quelas muitas mentes cujo entusiasmo e

    integridade as fazem mais necessitadas dos seus benefcios, e mais merecedoras

    de receb-los.

    a nica cincia realmente importante, pois transcende as condies da

    existncia material e, portanto no perecer com o planeta, e deve ser estudada

    como uma cincia, com ceticismo, e com a mxima energia e pacincia.

    A AA possui os segredos do sucesso; no faz segredo de seus

    conhecimentos, e se os seus segredos no so por toda parte conhecidos e

    praticados, porque os abusos associados com o nome de cincia oculta

    desencorajam investigadores oficiais de examinar a evidncia a sua disposio.

    Este documento no foi escrito apenas com o objeto de atrair

    pesquisadores individuais ao caminho da Verdade, mas tambm para afirmar a

    propriedade dos mtodos da AA como base para o prximo grande passo no

    progresso do conhecimento humano.

    Amor a lei, amor sob vontade.

    O. M. 7=4 AAPrmonstrator daOrdem da R... C...

    Dado do

    Collegium ad Spirictum Sanctum, Cefal, Siclia,

    no Dcimo Stimo Ano do on de Hrus,

    o Sol estando em 23e a Lua em 14 de .