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20-04-2017 1 “Riesgo de Exposición Profesional a las vibraciones Revisión de la implementación de la Directiva 2002/44/CE” Uma investigação sobre: “O RISCO DA EXPOSIÇÃO A VIBRAÇÕES INCONSISTÊNCIAS E LACUNAS DA LEGISLAÇÃO EUROPEIA E PORTUGUESA” Henrique Bartolomeu de Vilhena Guisado 1 Universidad de LEON Departamento de Ciências Biomédicas Ordem dos Engenheiros Vibrações Estamos expostos a elas, em muitas atividades, da nossa vida quotidiana 2

Uma investigação sobre: “O RISCO DA EXPOSIÇÃO A … · A NP EN ISO 2631-1: 2007 refere que as medições, para terem um nível de confiança na ordem de 90%, devem ter uma duração

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20-04-2017

1

“Riesgo de Exposición Profesional a las vibraciones

Revisión de la implementación de la Directiva 2002/44/CE”

Uma investigação sobre:

“O RISCO DA EXPOSIÇÃO A VIBRAÇÕES

INCONSISTÊNCIAS E LACUNAS DA LEGISLAÇÃO

EUROPEIA E PORTUGUESA”

Henrique Bartolomeu de Vilhena Guisado 1

Universidad de LEONDepartamento de Ciências Biomédicas

Ordem dos Engenheiros

VibraçõesEstamos expostos a elas, em muitas atividades, da nossa vida quotidiana

2

20-04-2017

2

IntroduçãoOs problemas resultantes da exposição à vibração, surgem geralmente

passados anos, muitos ou poucos, após o início da exposição; como nos

afirma M.J. Griffin em "Requisitos Mínimos para a Segurança e Saúde dos

Trabalhadores Expostos a Vibrações", entre outros.

Síndrome de Raynaud Lesiones en la columna

3

4

Lista das doenças

profissionais – 2001

Lista das doenças profissionais

– revisão de 2007

Código 44: Doenças causadas por vibrações

Código 44.01:

Transmitidas por

máquinas-ferramentas

ou por ferramentas,

peças e objectos com

elas associados

� Afecções

osteoarticulares;

� Perturbações

angioneuróticas.

Factores de risco Doenças ou outras manifestações clínicas

Prazo

indicativ

o

Lista de trabalhos

que podem

provocar a

doença

Vibrações mecânicas

transmitidas ao

membro superior por

máquinas,

ferramentas e outros

equipamentos

Afeções osteoarticulares confirmadas por

exames imagiológicos:

- Artrose do cotovelo com sinais radiológicos

de osteófitos;

- Osteonecrose do semilunar (doença de

Kienbock);

- Osteonecrose do escafóide cárpico (doença

de Kohler).

� Alterações provocadas por vaso espasmo

da mão (ou alterações angioneuróticas),

predominando nos dedos indicador e

médio, podendo acompanhar-se de

caimbras da mão e de alterações

prolongadas da sensibilidade e

confirmadas por provas funcionais

objectivando o fenómeno de Raynaud.

5 anos

1 ano

1 ano

1 ano

-Martelos

pneumáticos e

engenhos

similares,

-Esmeriladoras,

-Rebarbadoras,

-Máquinas de

aplainar,

-Máquinas de

rebitar.

Código 44.02 Vibrações mecânicas

de baixa e média

frequências

transmitidas ao corpo

inteiro

� Radicalgia por hérnia discal (de L2 a S1)

com lesão radicular de topografia

concordante (pressupõe-se um período

mínimo de exposição de 5 anos)

6 meses -Trabalhos

realizados em

transportes

terrestres, aéreos

e marítimos.

20-04-2017

3

5

Previsão das Frequências Naturais no corpo humano

Sempre que um corpo sofrer uma série periódica de impulsos, com uma frequência igual a uma das frequências naturais de vibração do corpo, este, em geral é posto em vibração com uma amplitude relativamente grande. Esse fenômeno é chamado de ressonância.

� Em 2002 a CE publica a Diretiva 2002/44/CE relativa às prescrições

mínimas de segurança e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores

aos riscos devidos aos agentes físicos vibrações – “DL 46 de 2006”

� Em 2006 a CE publica a Diretiva 2006/42/CE relativa às máquinas e que

altera a Diretiva 95/16/CE (reformulação) – “DL 103 de 2008”.

� Em 2007 a CE publica a Diretiva 2007/30/CE que altera a Diretiva

89/391/CEE do Conselho, as suas diretivas especiais, exigindo em 2012 a

publicação de um relatório sobre a aplicação das diretivas especiais,

pensava-se de entre outras avaliar a aplicação da Diretiva 2002/44/CE.

� Num trabalho realizado em 2009/10 dizia que Portugal e a CE não iriam

conseguir fazer o relatório requerido pela anterior Diretiva.6

Desenvolvimento da Investigação

NP EN ISO 2631-1 de 2007 (1997) – Vibrações de Corpo InteiroNP EN ISO 5349-1 de 2001 – Vibrações Mão-BraçoISO 5349-2 de 2001(E) - Practical guidance for measurement at the workplace

20-04-2017

4

Desenvolvimento da Investigação

� Em 20012/13 quando iniciei este estudo não se esperava que a

Diretiva 2002/44/CE Vibrações não tivesse já sido revista, sendo

as formas de cálculo e outras situações identificadas, alteradas.

� Qual o tempo correto para fazer as medições de vibração que nos

permita uma amostra representativa da realidade?

� Qual a diferença entre os dados reais de vibração e os propostos

pelos fabricantes do equipamento quando o fazem?

� Como se pode avaliar, a presença ou ausência de impulsos associados

com outras vibrações estáveis e como eles podem alterar a resistência

do corpo humano, como é nos equipamentos?

� Qual é o efeito, que certa frequência de vibração provoca nos órgãos

do corpo humano, quando os faz entrar em ressonância?

7

TORNA-SE POR ISSO IMPORTANTE

Ser feita uma análise sobre o estado da

arte, relativamente a este risco e como

o estamos a avaliar

8

20-04-2017

5

Desenvolvimento da análise:

� Avaliar o risco de exposição a vibrações, dos trabalhadores na Europa,

particularmente em Espanha e Portugal.

� Identificar a possível perceção que os trabalhadores têm quando

confrontados com o risco de exposição ocupacional a vibrações.

� Identificar as limitações e a aplicabilidade da Diretiva Europeia 2002/44/CE

na CE, em particular em Portugal.

� Analisar a aplicabilidade conjunta das Diretivas Vibrações 2002/44/CE e da

Diretiva de Máquinas 2006/42/EC.

� Propor soluções para minimizar os riscos resultantes da exposição a

vibrações 9

Resultados obtidos

10

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6

Número de trabalhadores expostos em 2010 (dados ECWS)

11

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

EC12 EC15 EC27 ESPANHA PORTUGAL

Exposição de trabalhadores às Vibrações

Industria

Serviços

EC12 EC15 EC27 ESPANHA PORTUGAL

Industria 48,40% 48,10% 47,50% 54,40% 59,80%

Serviços 12,00% 12,00% 12,00% 12,30% 16,40%

São números significativos, para se considerar este risco, como se fosse um risco menor.

Duração da Exposição

12

Duração da Exposição EU-27O Tempo todo (8H) 5,50%Quase todo o tempo ≈ (8H) 5,00%Por volta de 3/4 do tempo (6H) 2,80%Por volta de 1/2 do tempo (4H) 4,00%Por volta de 1/4 do tempo (2H) 7,00%

TOTAL 24,30%Quase nunca 11,10%Nunca 64,70%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

O Tempo todo (8H)

Quase todo o

tempo ≈ (8H)

Por volta de 3/4 do

tempo (6H)

Por volta de 1/2 do

tempo (4H)

Por volta de 1/4 do

tempo (2H)

Quase nunca

TEMPO DE EXPOSIÇÃO %

20-04-2017

7

Formação Perceção do risco:

A experiência mostra-nos, que um trabalhador só perceciona um risco

quando este lhe causa objetivamente lesão ou dor.

É exigido por lei que os trabalhadores sejam informados sobre os riscos a que estão

expostos, bem como clara e objetivamente como evitá-los.

DL 46/2006 - Informação e formação adequada dos trabalhadores para a utilização

correta e segura do equipamento com o objetivo de reduzir ao mínimo a sua exposição a

vibrações mecânicas;

Uma simples análise, sobre as possíveis ações de formação que incluam a formação

sobre vibrações e a experiência dos técnicos que as dão, não nos garantem que os

trabalhadores sejam informados e fiquem na verdade cientes do risco da

exposição a vibrações

Quando a situação é desconhecida, como pode haver a

perceção deste risco?13

� De acordo com os dados do ECWS de 2010 nas respostas asseguintes perguntas, podemos concluir que 75% das ações deformação na Industria e 13% nos Serviços, deveriam abordar o temavibrações

Q61 - Nos últimos 12 meses, você já fez alguma formação para melhorar suas competências ou não? (Formação paga ou fornecida pelo seu empregador ou por si mesmo se for um trabalhador por conta própria)) obtemos os seguintes resultados.

Q62 - Relativamente aos riscos associados a saúde e segurança verificados no desempenho do seu trabalho, você diria que está bem informado?

Obtivemos os seguintes resultados:

A formação desenvolvida na área de SHT, aborda por vezes (poucas) a temática das vibrações, mas de uma forma pouco clara e precisa.

.14

% do Nº de Ações de Formação que tinham de abordar vibrações para garantir que os trabalhadores estão informados sobre os riscos

POR ESP EU27 EU15 EC12

NA INDUSTRIA 75% 46% 41% 40% 42%

NOS SERVIÇOS 13% 9% 7% 7% 7%

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8

Como em 2014 não era conhecida a resposta de Portugal ao relatório requerido pela Diretiva 2007/30/CE (devia ter resposta em 2012/3)

Inquérito Portugal/2014 - Uma resposta possível

15

Análise da aplicação da Diretiva 2002/44/CE

Vibrações em Portugal

Nota: Ainda não é publica

esta resposta

Análise da aplicação da Diretiva 2002/44 /CE Vibrações

em Portugal

Questionários enviados

Estimativa do nº de empresas onde foram efetuadas medições

16

Inquéritos Enviados as Entidades Acreditadas pelo IPAC 27

Total de inquéritos recebidos pelas entidades (contato incorreto na indicação do IPAC) 20

Nº de respostas recebidas das entidades acreditadas 5

% De respostas recebidas por mails recebidos 25%

% De respostas recebidas por mails enviados para as entidades acreditadas 19%

2006/7 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTALResultado 69 112 66 116 66 66 78 573

Total Estimado 363 589 347 611 347 347 411 3015

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9

Análise da aplicação da Diretiva 2002/44 /CE Vibrações

em Portugal

Número de medições efetuadas por equipamento – amostra

17

2006/7 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Média dos Resultados 6 5 5 5 4 4 5

0

1

2

3

4

5

6

7

2006/7 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Nº DE MEDIÇÕES EFECTUADAS - Media da Amostra

Nº de equipamentos onde foram efetuadas medições de vibrações2006/7 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL

Resultado 38 258 210 275 192 219 267 1459Total Estimado 200 1358 1105 1447 1011 1153 1405 7679

Análise da aplicação da Diretiva 2002/44 /CE Vibrações

em Portugal

Tempo médio da amostra por medição (seg.)

18

0

100

200

300

400

500

600

700

2006/7 2008 2009 2010 2011 2012 2013

TEMPO MÉDIO POR MEDIÇÃO (seg) -Média da Amostra

2006/7 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Média da Amostra(seg.) 580 390 402 392 390 333 343

(min.) 10 7 7 7 7 6 6

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10

Análise da Dimensão das Amostras Realizadas

As normas e a Diretiva 2002/44/CE dizem-nos para recolhermos amostras

significativas para determinar o valor das vibrações.

Dizer que queremos uma amostra significativa, é uma declaração sobre o

tempo mínimo para leituras e o número total de leituras, abrangendo todas

ou quase todas as situações de utilização dos equipamentos.

Isto é (tempo total de exposição = universo da amostra) em comparação com

(tempo de amostragem = número total de medições* tempo por medição)

Sem o conhecimento adequado do (tempo total de exposição), que não é exigido

por lei, é praticamente impossível determinar com alguma precisão o tempo de

amostragem.

Sabendo o tempo total de exposição e definindo um erro aceitável, pode-se

calcular o tempo total da amostragem 19

20

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11

21

Equipamento que trabalha entre 5 a 6 horas/dia – Admitindo um Erro

aceitável na amostra de 15%

O que devia por exemplo ser feito ?

Mas como não é obrigatório um registo dos tempos de utilização ???

Tempo de total de medição para análise das vibrações

Mão-Braço

22

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12

Tempo de total de medição para análise das vibrações Corpo Inteiro

23

Nível de confiança, das amostras efetuadas

Para o tempo mínimo para cada leitura a EN 14253: 2003 + A1, "Medição e

cálculo da exposição ocupacional a vibração de corpo inteiro" indica que,

pelo menos, deve ser mais do que 3 minutos.

A NP EN ISO 2631-1: 2007 refere que as medições, para terem um nível de

confiança na ordem de 90%, devem ter uma duração da ordem de 227

segundos (≈ 240 s = 4 min), sendo este o tempo normalmente usado por

laboratórios certificados para cada leitura.

24

Nível de Confiança das amostras efetuadas ???

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13

Vibrações

Mão - Braço

25

Foram analisados os resultados de 78 Equipamentos relativamente as vibrações Mão-Braço

O QUE NOS DIZ A LEGISLAÇÃOO valor total da vibração, ahv, é definido como a soma quadrática das três

componentes:

26

Sendo ahwx, ahwy e ahwz os valores eficazes das acelerações ponderadas em frequência para os eixos x, y e z, respetivamente.

•ahvi é o valor total da vibração para a iésima tarefa;

•n é o número de exposições parciais às vibrações;

•Ti é a duração da i ésima tarefa.

•T é a duração diária total da exposição às vibrações;

•T0 é a duração de referência de oito horas (28 800

segundo).

Para as vibrações transmitidas ao sistema mão--braço são fixados os seguintes valores:

a) Valor limite de exposição: 5 m/s2;b) Valor de ação de exposição: 2,5 m/s2.

Decreto-lei 103 de 2008 - 2.2.1.1 — Manual de instruções. O manual de instruções deve dar as seguintes indicações acerca das vibrações:

�Valor total das vibrações a que estão expostos os membros superiores, se for igual ou superior a 2,5 m/s². �Sempre que este valor não ultrapassar 2,5 m/s², este facto deve ser mencionado;�A incerteza da medição.

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14

Vibração Mão-Braço

27

REGISTO Equipamento ANO nn

Marca ModeloTempo das medições

(horas)

Braço ( nº de med) DIREITO 0 ESQUERDO 0

MediçãoTmedição

[s]awdxij[m/s²]

awdyij[m/s²]

awkzij[m/s²]

ahvawdxij [m/s²]

awdyij [m/s²]

awkzij [m/s²]

ahv

1 0,000 0,000

2 0,000 0,000

3 0,000 0,000

4 0,000 0,0005 0,000 0,000

6 0,000 0,000

7 0,000 0,000

8 0,000 0,000

9 0,000 0,000

10 0,000 0,000

Braço DIREITO ESQUERDO

Valores awdxij awdyij awkzij ahv awdxij awdyij awkzij ahv

AHV NORMA

Relação eixo/maiorvalor

MÉDIASMédia 0,00 0,00

Desv Pad 0,00 0,00

VAL Max dist 0,00 0,00

VAL. Max verif. 0,00 0,00

ahv base MÉDIA awd 0,00 0,00

Braço DIREITO ESQUERDO

Tempo (h) para atingir: combase na

VAL Max dist

Val. Max verif.

AHV NORMA

MÉDIA dos ahv

VAL Max dist

Val. Max verif.

AHV NORMA

MÉDIA dos ahv

Valor Ação Exposição 2,5 m/S2

Valor Lim Exposição 5 m/S2

AHV NORMA

MÉDIA – média dos ahv encontrados

VAL. Max verif. - Este valor foi obtido encontrando o maior valor dos ahv calculados.

VAL Max dist – Este valor foi calculado usando a regra (média+3* desv pad)

BASE HAV.xlsx

ahv base MÉDIA awd –Conforme se pode ver na analise das incertezas, a metodologia proposta pela RELACRE para este cálculo é utilizando a Média dos ahv e o seu desvio padrão.

AHV NORMA – aplicação direta da formula

28

Nível / Grau de

confiança

Grau de Confiança em função do Desvio

Padrão verificado

na amostra

Erro da Amostra

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15

29

Grau de confiança das amostras Mão-Braço

Confiança das Amostras Equipamentos com medições no

braço Direito e Esquerdo

Nº DE AMOSTRAS %

Grau de confiança = 44,8%

Dif. Grau de confiança = 1 20,7%

Dif. Grau de confiança = 2 24,1%

Dif. Grau de confiança = 3 3,4%

Dif. Grau de confiança => 4 6,9%

Confiança das Amostras – Mão-Braço

Nº DE AMOSTR

AS %

Inferior a 50% 8%

50% < Amostra ≤ 70% 32%

70% < Amostra ≤ 75% 10%

75% < Amostra ≤ 80% 7%

80% < Amostra ≤ 85% 15%

85% < Amostra ≤ 90% 12%

Total inferior a 90% 84%

90% < Amostra ≤ 92,5% 8%

92,5% < Amostra ≤ 95% 5%

95% < Amostra ≤ 97,5% 4%

97,5% < Amostra ≤ 99% 1%

Amostra > 99% 0%

1ª CONCLUSÃO

Comparação dos resultados

Diretiva 2002/44/CE (Vibração) com a Diretiva 2006/42/CE

Vibração Mão-Braço

Parece não existir discordância no indicado nas duas diretivas.

No entanto, a Diretiva 2006/42/CE refere apenas que "o valor total da

vibração a que estão expostos os membros superiores“.

Deixando plena liberdade na forma de tratar os resultados da

amostra e obter resultados.

Vamos olhar para os resultados30

20-04-2017

16

Vibração Mão-Braço

31

REGISTO 1 Equipamento Rebarbadora ANO nn

Marca Bosch Modelo GWS 8-115 Tempo das medições 0,67 h

Braço DIREITO 10 ESQUERDO 10

MediçãoTmedição

[s]awdxij [m/s²]

awdyij [m/s²]

awkzij [m/s²]

ahvawdxij [m/s²]

awdyij [m/s²]

awkzij [m/s²] ahv

1 240 4,519 4,640 5,058 8,218 6,457 6,005 8,346 12,1412 240 5,352 3,945 3,520 7,523 6,173 6,966 8,650 12,7063 240 3,741 4,300 4,699 7,387 6,855 6,863 7,371 12,1824 240 5,176 5,401 5,395 9,224 6,479 7,120 7,047 11,9305 240 5,076 5,426 5,521 9,257 5,358 5,761 5,508 9,6046 240 4,503 4,451 4,193 7,594 3,741 4,710 4,462 7,4897 240 4,825 4,808 4,781 8,322 4,498 5,495 6,216 9,4388 240 5,649 4,467 5,754 9,219 5,916 6,823 7,568 11,7839 240 4,266 3,837 2,594 6,297 5,206 6,509 5,943 10,23610 240 3,512 3,428 3,027 5,766 8,026 5,929 6,131 11,711

Braço DIREITO ESQUERDOValores awdxij awdyij awkzij ahv awdxij awdyij awkzij ahv

AHV NORMA 7,96 11,04Relação eixo/maior valor 1,000 0,959 0,955 0,873 0,925 1,000

MÉDIASMédia 4,662 4,470 4,454 7,88 5,871 6,218 6,724 10,92

Desv Pad 0,690 0,643 1,090 1,21 1,227 0,773 1,308 1,66VAL Max dist 6,732 6,398 7,723 11,52 9,551 8,537 10,647 15,91

VAL. Max verif. 5,649 5,426 5,754 9,26 8,026 7,120 8,650 12,71ahv base MÉDIA awd 4,662 4,470 4,454 7,85 5,871 6,218 6,724 10,88

Braço DIREITO ESQUERDO

Tempo (h) para atingir: com baseVAL Max

distVal. Max

verif.AHV

NORMAMÉDIA

dos ahvVAL Max dist Val. Max verif

AHV NORMA

MÉDIA dos ahv

Valor de Acção 0,38 0,58 0,79 0,81 0,20 0,31 0,41 0,42Valor Lim Exp. 1,51 2,33 3,15 3,22 0,79 1,24 1,64 1,68

Vibração Mão-Braço – Cálculo de Incertezas Relacre

32

REG 1Equipamento Rebarbadora

GWS 8-115Tempo exposição tarefa 1 e 2 (h)

= 1

MÉDIASMédia

Desvio

Padrão

Incerteza

Padrão

Coefic.

Sensib. uy2=(ux x

Ci)2

Graus de

Liberdade

nm/s2 S u(x) Ci

Bra

ço

Dir

eit

o 1 Repetibilidade das Medições 7,880 1,212 3,83E-01 3,54E-01 1,84E-02 9

2 Sistema de Medição 2,73E-01 3,54E-01 9,32E-03 50

3 Duração da Exposição 4,81E-02 1,39E+00 4,49E-03 50

4 Fixação e localização do sensor 6,82E-01 3,54E-01 5,82E-02 50

Bra

ço

E

sq

ue

rdo

5 Repetibilidade das Medições 10,922 1,661 5,25E-01 3,54E-01 3,45E-02 9

6 Sistema de Medição 3,78E-01 3,54E-01 1,79E-02 50

7 Duração da Exposição 4,81E-02 1,93E+00 8,63E-03 50

8 Fixação e localização do sensor 9,46E-01 3,54E-01 1,12E-01 50

9 Verificação da cadeia de medição - - 5,77E-02 1,00E+00 3,33E-03 50

10 Arredondamento - - 2,89E-04 1,00E+00 8,33E-08 50

Critério de aceitação da verificação da cadeia de medição (m/s2) 0,1 ∑ uy2= 2,67E-01 1,43E+02

Nº demedições (n) 10

uy = 5,16E-01

Erro associado aoSistema de medição(%) = 6 6%

k = 1,656

Erro da estimativa da duração da tarefa 1 e 2 (min - %h) = 5 8% U = k x uy = 0,85Erro associado aFixação e localização(%)= 15 15,00%

Arredondamento= 0,0005

Incerteza

(U) = 0,9Valores de acordo com

o Guia RelacreA(8) Dir e Esq

2,786 3,862

20-04-2017

17

Vibração Mão-Braço

33

Comparação entre a diferença entre os valores das fórmulas de cálculo e a incerteza calculada.

EQ 1Dif % (Valor Calculado

- AHV Norma) / AHV Norma

Dif % (Valor Calculado -VAL.Max ver.)

INCERT

CALC

ahvDIREI

TO ESQU

ER DIREIT ESQUER DIREIT ESQUER

0,9VAL Max dist 11,5 15,9 3,6 4,9 2,3 3,2VAL.Max ver. 9,26 12,7 1,3 1,7 0,0 0,0AHV NORMA 7,96 11 0,0 0,0 -1,3 -1,7

MÉDIA dos ahv 7,88 10,9 -0,1 -0,1 -1,4 -1,8ahv MÉDIA awd 7,85 10,9 -0,1 -0,2 -1,4 -1,8

• O método de cálculo utilizado pelos laboratórios acreditados em Portugal é

"ahv MÉDIA awd“,

Obtendo valores ligeiramente inferiores ao da MÉDIA dos ahv

• Considerando a mesma metodologia proposta pela Diretiva 2006/42/CE

para a Vibração de Corpo Inteiro, que é o "VAL. Max. Verificado." ,

verificamos que este valor cobre a maior parte dos resultados obtidos

Torna-se por isso importante neste caso definir claramente:

� Como determinar a representatividade da amostra

� A forma de calcular os dados da amostra34

Braço DIREITO ESQUERDO

Tempo (h) para atingir os valores limite com base no:

VAL Max dist

Val. Max verif.

AHV NORM

A

MÉDIA dos ahv

VAL Max dist

Val. Max verif.

AHV NORM

A

MÉDIA dos ahv

Valor de Acção 0,38 0,58 0,79 0,81 0,2 0,31 0,41 0,42

Valor Lim Exp. 1,51 2,33 3,15 3,22 0,79 1,24 1,64 1,68

Valor de Acção (min.) 23 35 47 49 12 19 25 25

Valor Lim Exp.(min.) 91 140 189 193 47 74 98 101

20-04-2017

18

35

Foram analisados os resultados de 85 equipamentos relativamente as vibrações Corpo Inteiro

Vibrações

Corpo Inteiro

Vibrações de Corpo Inteiro

36

1) Grau de confiança das amostras

Melhor grau de confiança em função dos desvios padrão verificados

20-04-2017

19

Vibrações de Corpo Inteiro

Olhando com mais detalhe, verificamos:

� Não existe também aqui qualquer referência a dimensãodas amostras e grau de confiança das mesmas limitando-se a dizer que deve ser representativas.

� Verifica-se a mesma situação, em relação a análise dosresultados obtidos, no entanto aqui, para além dainexistência de indicações sobre como devem ser tratadosos dados recolhidos, a confusão ainda é maior.

� Senão vejamos:

37

Vibrações de Corpo Inteiro� O que nos diz a legislação?

� Norma ISO 2631-1 (1997) e Diretiva 2002/44/CE - Anexo A

A avaliação do nível de exposição às vibrações baseia-se no cálculo da exposição diária A (8) expressa como aceleração contínua equivalentepara um período de 8 horas, calculada como o mais elevado dos valores eficazes (rms), ou o mais elevado dos valores de dose de vibração (VDV) das acelerações ponderadas em frequência determinadas segundo os três eixos ortogonais (1,4 awx, 1,4 awy, awz), para um trabalhador sentado ou em pé).

Para as vibrações transmitidas a todo o organismo:

a) O valor de exposição diária, correspondente a um período de referência de 8 horas, que desencadeia a ação é fixado em 0,5 m/s2 ou, à escolha do Estado- -Membro, num valor de dose de vibrações de 9,1 m/s1,75.

b) O valor-limite de exposição diária, correspondente a um período de referência de 8 horas, é fixado em 1,15 m/s2 ou, à escolha do Estado-Membro, num valor de dose de vibrações de 21 m/s1,75; 38

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20

Vibrações de Corpo InteiroA legislação Portuguesa - DL 46 de 2006, diz-nos:

A determinação da vibração é efetuada com base no valor eficaz mais elevado das acelerações ponderadas em frequência, medidas segundo os três eixos ortogonais:

Artigo 3º

Valores limite e valores de ação de exposição

Para as vibrações transmitidas ao corpo inteiro são fixados os seguintes valores:

a) Valor limite de exposição: 1,15 m/s2;

b) Valor de ação de exposição: 0,5 m/s2.

� Não faz qualquer referência ao valor VDV

39

Nota: É o valor eficaz mais elevado segundo um dos três eixos ortogonais, depois de multiplicados pelos fatores de ponderação (1,4 awx, 1,4 awy, awz),

Não transpõe na integra a Diretiva 2002/44/CE

Vibrações de Corpo InteiroDiretiva 2006/42/CE transposta pelo DL 103 de 2008

3.6.3.1. Vibrações

O manual de instruções deve dar as seguintes indicações acerca das

vibrações transmitidas pela máquina aos membros superiores ou a

todo o corpo:

— valor total das vibrações a que estão expostos os membros

superiores, se for igual ou superior a 2,5 m/s2.

Se esse nível não ultrapassar 2,5 m/s2, o facto deve ser mencionado,

— mais alto valor médio quadrático da aceleração ponderada a que

está exposto todo o corpo, se for igual ou superior a 0,5 m/s2. Se

esse nível não ultrapassar 0,5 m/s2, o facto deve ser mencionado,

— a incerteza da medição.40Nota : Esta Diretiva deixa cair o valor VDV

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21

VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO

� No entanto mesmo para este método (valor médio quadrático da

aceleração = valor total das vibrações), proposto pela nova diretiva,

existem 2 formulas de cálculo:

Equação a (12)

Equação b (13)

� De referir que esta Diretiva, apesar de introduzir a indicação que se deve

considerar “ o mais alto valor médio quadrático da aceleração , deixa

cair o método baseado no valor dose de vibração VDV.

41

Apresenta geralmente valores mais elevados

42

BASE 2015.xlsxWBV Junho

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22

Vibrações de Corpo Inteiro

43

Equipamento 1 Empilhador de garfo elétrico Tempo das medições (horas) =0,67

Marca Toyota Modelo FBM 16/FBM18020798 ANO 1996

MediçãoT

medição [s]awdxij[m/s²]

awdyij[m/s²]

awkzij[m/s²]

Ax1=1,4*awdxij

Ay1=1,4*awd

yij

Az1=1* awdzij

Maior VAL por Eixo

AV Eqa

AV Eqb

1 240 0,303 0,260 0,806 0,424 0,364 0,806 0,806 0,981 1,0292 240 0,321 0,357 0,954 0,449 0,500 0,954 0,954 1,167 1,2773 240 0,224 0,267 0,615 0,314 0,374 0,615 0,615 0,785 0,7854 240 0,356 0,305 1,142 0,498 0,427 1,142 1,142 1,317 1,4505 240 0,269 0,271 0,793 0,377 0,379 0,793 0,793 0,956 0,9976 240 0,299 0,285 0,740 0,419 0,399 0,740 0,740 0,939 0,9797 240 0,288 0,317 0,815 0,403 0,444 0,815 0,815 1,012 1,0728 240 0,307 0,278 0,925 0,430 0,389 0,925 0,925 1,092 1,1659 240 0,334 0,366 1,000 0,468 0,512 1,000 1,000 1,217 1,34410 240 0,248 0,260 0,693 0,347 0,364 0,693 0,693 0,856 0,874Com base em /Tempo para:

V. Ação V.Lim ExValores

Calculad.

Média 0,413 0,415 0,848 0,848 Ẍ+ s

Valor Max Encon -Médias

2,78 14,70 Desv Pad 0,055 0,055 0,157 0,157 1,006

Valores Calc.+ Desv.Pad

1,98 10,46Maior VAL por Eixo

ind0,498 0,512 1,142 1,142

Maior VAL por Eixo ind

1,53 8,11Média+DESVP

c/Corr.Am0,504 0,505 1,107 1,107

VAL. MAX. Distrib 1,15 6,07 VAL. MAX. Distrib 0,579 0,579 1,320 1,320

AV base médias 1,88 9,96AHV base médias

awd0,413 0,415 0,848 1,031

AV MAX Eq a 1,15 6,10 Média AV Eq a 1,032 s 0,166 AV MAX 1,317AV MAX Eq b 0,95 5,03 Média AV Eq b 1,097 s 0,210 AV MAX 1,450

Método PAF

Os últimos 3 valores são calculados tomando-se o Valor Eficaz (total) daVibração, a que se refere a Diretiva 2006/42/CE.

O valorde vibração mais baixo encontrado é na primeira situação que é o “Valor

Máximo Encontrado - Medias das awd", que é o método de cálculo utilizado

por laboratórios acreditados, sendo escolhido o maior awd encontrado.

Esta abordagem pode parecer estar de acordo com a Diretiva 2002/44/CE, os guias

para a aplicação desta diretiva e com a NTP 839 /INSHT.

Dependendo de como os resultados da amostra são tratados, podemos obter os 4

primeiros resultados, sendo os 3 últimos calculados com base no valor médio

quadrático da aceleração

.

44

Valor Max Encon -Médias

Valores Calc.+

Desv.Pad

Maior VAL por Eixo

ind

VAL. MAX. Distrib

média+3S

AHV base médias awd

AV MAX Eqa

AV MAX Eqb

Av 0,848 1,006 1,142 1,32 1,031 1,317 1,45

http://www.portaleagentifisici.it/fo_wbv_viewer_for_macchianario.php?objId=28783&lg=EN PAF

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23

Diretiva 2002/44/CE e utilizado

Valor total baseado na média dos

valoresDiretiva 2006/42/CE

Eq a e Eq b

45

Tabela 4 – Tempo para alcançar o Valor de Ação em horas

� 1º valor - Quando o cálculo é executado de acordo com os requisitos da Diretiva

2006/42/CE, e considerando o valor total da vibração com base na média dos

valores medidos, ou seja, o mesmo que o método de cálculo, que é usado

atualmente para vibrações mão-braço temos "AHV base medias awd“.

� Quando o cálculo é efetuado considerando o valor mais alto verificado, temos os

dois últimos resultados Eq 13 e Eq 14 (ou 12 e 13).

� O valor que é mais vulgarmente utilizado é Equação 13/(12) "AHV MAX ", uma vez

que é idêntico ao método de cálculo utilizado na engenharia, para o cálculo da

fadiga à vibração, como referido na tese

� Uma vez que tanto a Diretiva 2002/44/CE e 2006/42/CE estão ambas em vigor, no

entanto a ultima não refere qualquer alteração em relação a primeira.

46

É premente esclarecer a situação, dada a dispersão de resultados que

podemos obter.

Temos assim duas formas de cálculo em vigor

20-04-2017

24

A influência do tempo de exposição

e do valor da vibração no Valor

Total da Exposição Diária à

Vibração

47

Tal como demonstrado, é importante saber exatamente os tempos de exposição para determinar com alguma precisão, o tamanho da amostra.

Foi efetuada uma simulação, fazendo variar em proporções iguais, os tempos deexposição e os valores de vibração medidos.

Foram utilizados os dados das medições efetuadas numa empresa onde estavamenvolvidos (103) trabalhadores. (1º Trabalho 2008)

48

20-04-2017

25

49

Concluiu-se que os tempos de exposição, também são muito

importantes, sendo um erro minimizar a influência destes

valores no valor final da exposição diária.

A legislação atribui especial importância aos valores

medidos de vibração (Laboratórios Acreditados/IPAC), não fazendo

qualquer referência à obrigação do registo, monitorização

e controlo dos tempos de exposição.

50

20-04-2017

26

Importância da lista dos

equipamentos que expõem os

trabalhadores a vibrações

51

52

Considerando por exemplo uma empresa onde um trabalhador utiliza diariamente os seguintes equipamentos temos:

EQUIPAMENTO MARCA MODELOVAL Max dist

VAL.Max ver.

AHV NORM

A

MÉDIA dos ahv

ahv MÉDIA

awdRetificadora Bosch GWS 24-180 LVI 5,01 4,94 3,89 3,87 3,87

Aparafusadora Atlas Copco LUM 21 (160 cNm2) 9,70 6,93 5,55 5,37 5,35Rebarbadora Bosch GWS 8-115 15,91 12,71 11,04 10,92 10,88Rebarbadora Metabo W23-230 13,25 12,17 11,25 11,23 11,21

Serra de corte eléctrica Milwakee NN 30,56 23,28 17,78 17,27 17,08

EQUIPAMENTO

TVA -VAL Max dist

TVA-Val. Max verif.

TVA AHV NORMA

TVA-MÉDIA dos ahv

Retificadora 1,99 2,05 3,30 3,33Aparafusadora 0,53 1,04 1,63 1,73Rebarbadora 0,20 0,31 0,41 0,42Rebarbadora 0,28 0,34 0,40 0,40Serra de corte

eléctrica 0,05 0,09 0,16 0,17

Tempo para atingir o Valor de Ação

3,06 3,83 5,89 6,05

EQUIPAMENTO

TVLE-VAL Max dist

TVLE-Val. Max verif.

TVLE AHV

NORMA

TVLE-MÉDIA

dos ahv

Rectificadora 7,95 8,20 13,22 13,34Aparafusadora 2,13 4,16 6,50 6,93Rebarbadora 0,79 1,24 1,64 1,68Rebarbadora 1,14 1,35 1,58 1,59Serra de corte

eléctrica 0,21 0,37 0,63 0,67

Tempo para o Valor Limite de Exposição

12,22 15,32 23,58 24,20

Esta importante análise nunca é efetuada porque a legislação não a pede

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27

Valores apresentados pelos

fabricantes /

Representantes em Portugal destes

equipamentos

53

Obrigatório segundo a legislação em vigor desde 2008

Verificando a diferença entre os dados reais de vibração e os propostos pelos fabricantes

� É necessária a identificação clara e correta do equipamento e data de

aquisição (lista de equipamentos)?

Encontramos dados do fabricante para uma boa quantidade de equipamentos (39)

(ALGUNS SEM IDENTIFICAÇÃO CORRETA), tendo em conta que neste caso

foram analisados 72 equipamentos, foram encontrados os seguintes resultados:

No caso de vibrações mão-braço, é necessário considerar o critério/norma aplicada pelo fabricante para verificar

se deve ou não usar o fator de multiplicação a que se refere o CEN/TR 15350:2006 (fatores de multiplicação),

(confusão e difícil identificação)

54

Resumo da análise comparando Dados do Fabricante com valores de Vibração Mão-Braço HAV norma

Dados do FABRICANTE (Mod ou similar) identif. na Net 39 55%

Nº de medições analisadas (existiram casos de med nos 2 braços) 55

Nº de casos em que DADOS Fabric.(Valor Compar)> Valores medidos 34 62%

Nº de casos em que DADOS Fabric.(Valor Compar) <Valores medidos 21 38%

AHV Comparação Dados do Fabricante - Valores Medidos.xlsx

https://www.bosch-professional.com/pt/pt/gws-24-180-lvi-16237-ocs-p/

20-04-2017

28

No caso de vibração de Corpo Inteiro não foi

possível fazer essa comparação, uma vez

que não se encontraram disponíveis dados

para fabricantes dos equipamentos

analisados.

55

É difícil encontrar DADOS DOS FABRICANTES para as Vibrações de Corpo Inteiro

As medições esquecidas com base no valor

dose de vibração VDV

56

20-04-2017

29

Valor Dose Vibração (VDV) e sua aplicação

O método VDV introduz o conceito de dose de vibrações como um potencial

de lesões, um conceito já utilizado para outros riscos, tais como o ruído,

radiações, etc.

Este conceito para avaliar o efeito das vibrações e das suas causas no corpo

humano, refere-se à aplicação dos conceitos físicos de força, trabalho e energia.

No caso de vibração de corpo inteiro, os equipamentos a seguir analisados,

utilizando o método valor eficaz r.m.s., apresentam muitas vezes os valores entre

o Valor da Ação e o Valor Limite de Exposição.

No entanto, utilizando o método VDV, os valores de dose de vibração obtidos

são superiores ao Valor Limite de Exposição - V.L.E. 21 m/s1, 75.

57

• Medição da Exposição a vibração de Corpo Inteiro em RMS e VDV em 12 Equipamentos

Sem ComentáriosA(8) RMS (m/s2): AV:0,5; VL: 1,15

VDV (m/s1.75): AV: 9,1; LV: 21

Equipamento A(8) %>VL VDV %>VL

DRILLING

MACHINE

TAMROCK 1500 0,36

0%

43,93

23,48

7,18

67%TAMROCK 1100 0,31

TAMROCK 700 0,11

BULLDOZER

KOMATSU 375 0,96

17%

20,17

17,52

29,34

18,50

27,03

18,42

33%

CAT D10T 0,83

KOMATSU D155 0,90

CAT D10G 0,87

CAT 824G 1,25

CAT 834B 0,81

VALORES VDV

20-04-2017

30

Equipamento A(8) %>VL VDV %>VL

RETROESCAVADORAS

HITACHI 5500 0,39

0%

10,16

9,51

17,98

8,38

14,99

19,96

14,76

16,04

12,12

38,56

24,95

10,07

20,58

15%

HITACHI 5500 0,40

HITACHI 3600 0,64

LIEBHERR 994 0,33

O&K RH120-E 0,57

KOMATSU PC2000 0,45

LIEBHERR 984 0,32

CAT 5110B 0,44

KOMATSU 1250 0,47

CAT 385C 0,72

HITACHI 350 0,42

HITACHI 350 0,19

NEWHOLLAND 215 0,40

VALORES VDV

Equipamento A(8) %>VL DDose %>VL

DUMPER

CAT 789C 0,46

9%

9,02

26,28

24,61

14,91

9,26

31,35

13,76

19,98

14,77

10,90

17,88

36%

CAT 789C 0,75

KOMATSU HD785 0,80

KOMATSU HD785 0,57

KOMATSU HD785 0,44

TEREX TR100 1,28

EUCLID 0,55

CAT 777D (1) 0,92

CAT 777D (2) 0,69

CAT 777F 0,52

ASTRAADT30 0,66

CAMIÃO

MAN TGA40.410 0,60

0%

13,01

11,40

19,19

14,20

13,56

0%

MB 3340 0,50

MB 1823 0,45

IVECO EuroC 0,59

IVECO EuroTr 0,48

VALORES VDV

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31

61

Justifica-se por isso

Defender uma metodologia única e clara para avaliar

os dois tipos de vibrações, mão-braço e corpo

inteiro

Se quisermos atuar sobre este risco?

62

1.1- Foi efetuada avaliação de risco de vibrações por entidade acreditada?

1.2- É repetida sempre que houver alterações significativas na instalação?

1.3- Se o VLE for > 5m/s² (transmitidas ao sistema mão VLE for > 1.15 m/s²

(transmitidas ao corpo inteiro), a avaliação é repetida a cada 2 anos?

1.4- São utilizados todos os meios para reduzir este risco?

1.5- Foi feita uma avaliação de riscos?

1.6- Se o resultado do valor de ação de exposição for ultrapassado, é estabelecido

um programa de técnicas organizacionais?

ACT - Avaliação de VibraçõesACT - Avaliação de VibraçõesACT - Avaliação de Vibrações

O que pergunta a ACT para a Avaliação da Exposição a Vibrações

20-04-2017

32

63

É urgente desmentir esta frase:

É PRECISO QUE ALGO MUDE PARA QUE NADA MUDE???

FIM

64