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1 Especialista em Ensino da Matemática, graduado em Matemática, professor PDE, Colégio Estadual
São Cristóvão Médio e Profissionalizante, União da Vitória – PR. 2 Doutor em Ciências Florestais, graduado em Matemática, UNICENTRO, professor de matemática,
Irati – PR.
UMA METODOLOGIA ALTERNATIVA PARA O ENSINO DAS EQUAÇÕES DO 1º GRAU: UTILIZANDO A BALANÇA DE DOIS PARATOS
Autor: Arlindo Dallazuana1
Orientador: Prof. Dr. Mario Umberto Menon2
Resumo O presente estudo é resultado de uma investigação feita com os alunos da 6ª série (7º ano), com finalidade demonstrar uma prática metodológica para auxiliar no ensino das equações na sexta série ou sétimo ano do ensino fundamental. Envolveu atividades de pesquisa de dados históricos no laboratório de informática, para dar ao aluno a noção de como esse conhecimento foi elaborado, sua finalidade e uso ao longo da história até nossos dias. Nesta prática consta a construção de uma balança de dois pratos de forma artesanal, bem como seu uso no desenvolvimento do conteúdo das equações. Para tanto, procurou-se refletir um pouco sobre as concepções da matemática e as práticas avaliativas, pois esses dois assuntos são de extrema importância no processo de ensino e nas praticas educativas, mostrando que estes estão diretamente ligados à forma com que a sociedade se organiza, e as particularidades de vida de seus integrantes, entre eles: aluno e professor que influencia e ao mesmo tempo é influenciado, moldando assim suas concepções e práticas. Palavras chaves: balança de dois pratos; história da matemática, concepções, práticas. Abstract The present study is the result of a research done with students in the 6th grade (7th year), aiming to demonstrate a methodological practice to assist in the teaching of equations in the sixth grade or seventh year of elementary school. Activities involved research of historical data in the computer lab, to give the student a sense of how this knowledge was developed, its purpose and use throughout history until today. This practice included the construction of a balance of two dishes by hand, and its use in the development of the equations. To this end, we tried to reflect a little on the conceptions of mathematics and assessment practices, as these two issues are extremely important in teaching and in educational practices, showing that these are directly linked to the way society is organized, and the particularities of life of its members, including: student and teacher who influences and is influenced at the same time, thus shaping their conceptions and practices. Keywords: balance of two dishes, history of mathematics, conceptions, practices.
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1 Introdução Este trabalho tem por objeto fazer um apanhado das concepções sobre a
matemática e as práticas avaliativas, para que possamos nos situar, e deste modo
entender melhor o complexo caminho formador no ensino da matemática, e suas
implicações na abordagem deste e, consequentemente, na aprendizagem.
Destacamos aqui a importância do processo avaliativo adotado, pois com ele
podemos direcionar melhor nossas ações pedagógicas, e consequentemente o
aprendizado.
Podemos estabelecer uma relação entre as concepções que temos referente
aos conhecimentos matemáticos e os procedimentos adotados no processo de
ensino e avaliação. Estas concepções não aparecem como um produto, mas sim
como um processo de construção mental do real, aprendidas e reaprendidas ao
longo da vida, nos relacionamentos interpessoais com os pares.
Devido à abertura no currículo, podemos dizer que os professores de
matemática atualmente são de um modo geral, responsáveis pela organização das
experiências de aprendizagem dos alunos, ou seja, irão influenciar nas concepções
que os alunos têm da mesma, que é muitas vezes “encarada” desligada da
realidade.
Esta é uma visão ligada a uma concepção mistificadora desta ciência,
difundida muitas vezes pelos próprios matemáticos, o que acaba criando dificuldade
no aprendizado.
Como podemos observar são vários os fatores condicionantes das
concepções, entre os quais podem ser de ordem cultural, social, Institucional, ou as
capacidades de ordem individual, acreditamos que qualquer esforço no sentido de
melhorar a qualidade do ensino da matemática deva começar por uma compreensão
das concepções apresentadas pelo professor, e a forma que elas relacionam sua
prática pedagógica.
PAVANELO e NOGUEIRA (2006), apud CARAÇA (1989), enfatizam a
existência de duas formas de conceber o conhecimento matemático: o da
matemática como um conhecimento pronto e acabado, ou procurar entender como
esse conhecimento foi elaborado no decorrer da história e o que influenciou a sua
elaboração.
3
No primeiro caso a matemática desenvolve-se de forma harmoniosa e
ordenadamente, onde se tem a impressão que a partir das definições, os resultados
desejados ocorrem infalivelmente orientados por um processo puramente mecânico.
O que sabemos não ser muito produtiva, no sentido de permitir ao aluno uma
apropriação significativa do conteúdo, gerando desta forma uma frustração ao
profissional da educação que muitas vezes vê resultados pouco animadores nas
avaliações realizadas por seus alunos, comprometendo com isso o tempo para o
desenvolvimento dos demais conteúdos programáticos previsto para o período.
No segundo caso a matemática é vista não como um processo unicamente
cumulativo, já que nela se descobrem dúvidas e contradições que por vezes são
sanadas após árduo trabalho de reflexão, onde muitas vezes surgem novas
hesitações, dúvidas e contradições. Essa é a matemática desafiadora, realista e
produtiva, pois se mostra mais ligada a realidade do aluno.
Vendo desta forma pode-se dizer que a matemática evolui tanto em razão das
necessidades internas quanto por problemas impostos pelo desenvolvimento social
e de outros campos do conhecimento. É como se comparar com os problemas que
encontramos no decorrer de nossa existência, conforme nos desenvolvemos
encontramos mais ou menos dificuldades para resolvê-los, e quando resolvemos.
Muitas vezes outros são impostos, e dependendo da nossa aprendizagem teremos
ou não dificuldade no trato destes.
2. Desenvolvimento
LORENZATO enfatiza que “ninguém vai a lugar nenhum sem partir de onde
está, toda aprendizagem a ser construída pelo aluno deve partir daquela que ele
possui [...] Para ensinar, é preciso partir do que ele já conhece” (LORENZATO, 2008,
p. 27).
Para a maioria dos pesquisadores, a aprendizagem pode ter pouca
importância quando é relacionada de forma arbitraria ao invés de forma significativa
a estrutura cognitiva do aluno, isso implica em dizermos que a aprendizagem de
“novos” conhecimentos deve ser elaborada a partir de conceitos pré-estabelecidos.
Podemos dizer que assim como nas mais diversas áreas do conhecimento
humano houve uma evolução histórica, na matemática não foi diferente. E com essa
4
evolução histórica, novos conhecimentos foram sendo construídos, agregados aos
“antigos” ou substituindo estes. O que nos indica que o mesmo ocorre com relação à
aprendizagem do individuo que envolve as ações que este tem a respeito de si
mesmo, de seu ambiente, dos objetos, coisas, eventos e estratégias organizados de
acordo com suas experiências.
Ressaltamos aqui a importância de se observar as diferenças individuais, isto
sem dúvida é um complicador para o desenvolvimento do trabalho pedagógico,
porém necessário, para melhoria do aprendizado do nosso aluno. O que dificulta
neste processo é a heterogeneidade cultural e social dos alunos nas nossas salas
de aula.
LORENZATO enfatiza ainda que: “não existe alunos iguais, há diferenças
entre os alunos de uma mesma série, entre os de uma mesma turma; entre distintos
momentos de um mesmo aluno.” (LORENZATO, 2008 p.33).
O mesmo autor ressalta ainda, que há uma grande complexidade de fatores
que afetam o desenvolvimento de cada indivíduo nas áreas; física, afetiva, social e
cognitiva: esse desenvolvimento ocorre de forma simultânea, porém, em ritmos
diferentes para cada aluno, isso tudo esta ligado às experiências e concepções
deste individuo, nas relações familiares, sociais, políticas. Enfim com o meio em que
vive e as condições desta vivencia.
Desta forma é interessante que o professor utilize diferentes estratégias, para
se obter maior abrangência no processo de ensino/aprendizagem, a utilização da
história da matemática é um bom começo. Neste caso cabe ao professor escolher a
parte da história que é mais conveniente ser explorada de acordo com os objetivos
de ensino, e em função dos alunos.
Ela é um importante instrumento por, possibilitar a desmistificação desta
ciência, muitas vezes criada pelos próprios matemáticos que a “ensinavam”
desligada da realidade, cria nos alunos uma pré-disposição ao aprendizado, ao
perceberem as dificuldades e contradições que permitiram a evolução e o
desenvolvimento da matemática.
Muitos professores não utilizam das vantagens que a história da matemática
oferece, por motivos que vão desde não terem estudado em sua graduação, ou
ligada muitas vezes à velha ideia “não gosto de leitura por isso vou para a
matemática” o que é um equivoco já que nesta ciência assim como nas demais a
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leitura é fundamental para que o aluno perceba a evolução deste conhecimento,
facilitando ao mesmo a descoberta, e que este por outro lado mostre disposição a
uma aprendizagem significativa, capaz de relacionar o novo conhecimento com
elementos já incorporados conforme suas experiências ou proposições aprendidas
anteriormente.
Quanto à sala de aula LORENZATO afirma: “tanto a apresentação como o uso
da linguagem matemática devem ser gradativos e respeitar o estágio de evolução
dos alunos”. (LORENZATO, 2008 p.47)
Muitas vezes, o que parece obvio para nós, para o aluno pode não ser. Como
exemplo um dividido por três (1:3), ou um terço (1/3). Assim devemos ter um grande
cuidado quanto ao uso das palavras e símbolos, já que; nem sempre são usados da
mesma forma e de acordo com sua ligação, a outras palavras, objetos ou propósitos
usados, isso pode gerar dificuldade na ligação deste conhecimento ao aprendizado
do aluno podendo dificultar o seu entendimento.
Assim é recomendável trabalhar com exemplo e contra exemplo quando na
formação dos conceitos. O que se constata quando em muitas ocasiões, é que a
parte mais difícil para o aluno é compreender o que esta sendo pedido que ele faça.
Em determinadas situações, ele diz “não entendi” quando lemos a sentença para o
aluno ele diz “Há, agora entendi” o que demonstra a dificuldade na leitura por parte
de alguns alunos. Ai é importante que o professor insista que ele leia mais uma vez,
ao invés de fazer a leitura imediatamente para o aluno, já que desta forma ao invés
de mostrar o caminho estamos dando a resposta. O que na metodologia tradicional a
qual fomos aprendizes é “normal”.
FREIRE salienta que sem escutar o que quem escuta tem a dizer, acaba por
esgotar sua capacidade de dizer por muito ter dito e nada ou quase nada ter
escutado. (FREIRE,1996 p.44)
Por isso é preciso criar um ambiente onde o professor precisa: - ser receptivo
as ideias e sugestões do aluno. – encorajar o estudante a fazer suposições,
permitindo que eles relacionem ao invés de mostrar-lhes a solução. – criar e manter
uma atmosfera aberta e informal para assegurar a liberdade do aluno em responder
e expressar suas ideias.
LORENZATO enfatiza: “não começar o ensino pelo concreto é ir contra a
natureza humana”[...]“para alcançar a abstração é preciso começar pelo concreto.
6
(LORENZATO, 2008 p.19e20 ). Na sala de aula não raras vezes constatamos os
alunos pegando o material de outros colegas para “ver,” este ver é quase sempre
com as mãos, e isso ocorre conosco quando vamos comprar uma roupa, um
alimento, um veículo, ou qualquer outro objeto. Então quando possível é
interessante utilizar algo que o aluno possa manusear, se o material ou objeto for
construído pelo próprio aluno, este terá um significado maior na sua aprendizagem,
por facilitar a ligação do novo conhecimento, pois na construção existe uma
ordenação que pode ser agregada ao seu raciocínio.
Lembrando que a experimentação faz com que o aluno se envolva na
atividade e socialize com os demais colegas, e esta; sem dúvida é uma boa forma
de dar significado ao aprendizado. Se relembrarmos aquele passado não muito
distante, quando éramos alunos, o que marcou são as experiências realizadas com
a utilização de material concreto, o que não deixa duvida da importância da
utilização deste recurso didático no processo metodológico utilizado na sala de aula.
Por este motivo, quando possível é importante a utilização de métodos que
contemplem o uso de material concreto.
2.1 Avaliação
A avaliação é um instrumento utilizado por toda a sociedade, está presente
nas mínimas coisas por nós realizadas, como nas compras, na seleção de mercado,
para suprir as vagas de emprego etc.
É reconhecidamente parte obrigatória na trajetória de todo ser humano,
quando avaliamos o fazemos no intuito de nos orientar, tomar uma decisão.
Para SILVA: “A avaliação difere semanticamente de medida, porem a inclui
como condição indispensável à sua objetividade e precisão; realiza-se através de
objetivos claramente definidos; processo amplo, voltado para diferentes aspectos da
situação educacional” (SILVA, 1992 p.15).
Esse mesmo autor comenta ainda que a avaliação normalmente fornece
informações uteis para que possamos nos situar em relação aos alunos, aos
projetos e programa num processo continuo e integral e ai sim tomar uma decisão, e
esta deve servir não só para fazer o registro do rendimento do aluno, pois sendo
assim, perde seu maior objetivo no sentido de usa-la como instrumento para uma
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nova intervenção pedagógica refazendo a abordagem, ou para verificar o programa
educacional, se esta ou não ao alcance do aprendiz, enfim deve ser um processo
continuo.
Na educação, muito se tem discutido a respeito da avaliação, porem muito
ainda é preciso para tornar a prática avaliativa mais eficiente, pois esta é: do aluno,
do professor, da escola, da família e da sociedade como um todo, já que o resultado
da mesma esta ligado a todos esses condicionantes, e como instrumento
imprescindível na verificação efetiva do aprendizado do aluno, deve mostrar as
evidencias onde há necessidade de nova abordagem oferecendo melhor subsídio ao
trabalho docente, podendo assim contemplar uma melhor metodologia na atividade
pedagógica. Esse esforço deve ser feito considerando igualmente o contexto sócio-
político no qual se insere o aluno e suas condições individuais.
Tendo em vista todos estes elementos, é fácil perceber que ela precisa ser
discutida para que possamos avançar na melhoria da qualidade do ensino, pois ela
pode contribuir na busca de metodologias que possibilitem uma ligação mais efetiva
entre o saber do aluno e o novo saber.
Ela traz informações do progresso do grupo e de cada um dos alunos do grupo, o
que é necessário tanto para o professor quanto ao aluno, descreve os
conhecimentos, atitudes, ou aptidões adquiridas pelos alunos, ou seja: ela revela
quais objetivos já foram atingidos em um determinado ponto e quais ainda não.
Estas informações são importantes e necessárias para que o professor possa
elaborar estratégias e utilizar meios que levem o aluno a superar suas dificuldades.
Neste caso a utilização do erro pode ser uma boa maneira de superação de
dificuldade, para isso é preciso que o aluno seja levado a identificar seus erros, e
com o auxilio do professor possa corrigi-lo.
Vendo desta forma, avaliar então pode ser uma comparação entre o desejado
e o realizado, ela serve para a tomada de decisão. Normalmente as formas adotadas
de avaliação no início de nossa carreira sejam as mesmas utilizadas pelos nossos
professores no decorrer de nossa vida estudantil, observando os resultados obtidos
por parte de nosso educando, fica um pouco distante das nossas expectativas como
educador, o que nos deixa com a dúvida do dever cumprido enquanto profissional de
educação.
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A avaliação quando só é baseada em um teste não valoriza o conhecimento
prévio do aluno, precisamos estar atentos as nossas avaliações de sala de aula, pois
nem sempre aparece aplicação do conteúdo em situações reais, o que empobrece o
resultado, tendo em vista o distanciamento do cotidiano do aluno. A avaliação
quando bem elaborada é parte de extrema importância no processo educativo, pois,
além de servir de diagnostico é também um importante instrumento de investigação
pedagógica, ela permite as reflexões sobre as ações pedagógicas, serve para
acompanhar o desempenho no presente, além é claro de orientar a possibilidade de
desempenho futuro.
Um importante caminho para facilitar o processo, é o estabelecimento de
critérios de avaliação, pois é fundamental no ensino aprendizagem, facilita à ação
pedagógica reflexiva e o desenvolvimento intelectual do aluno, levando este a refletir
sobre o resultado e suas atitudes no processo educativo.
2.2 Resolução de problemas
Na vida quando desafiado a resolver os problemas que nos são impostos,
muitos deles são resolvidos de forma tão natural que ficamos com a impressão de
que nem era um problema. O que nos leva a reportar AZEVEDO que diz: “problema
é tudo aquilo que não sabemos fazer, mas que temos interesse em fazer”
(AZEVEDO 2002 p.97).
A resolução de problemas pode ser um incentivo para desenvolver conceitos
matemáticos, princípios e algoritmos, pois se pensarmos desta forma podemos ligar
melhor a matemática de sala de aula com o dia-dia no desenvolvimento de métodos
eficientes, no trato dos problemas. No nosso dia-dia é comum encontrar alunos que
conseguem efetuar as operações básicas, mas não conseguem resolver problemas
que envolvem uma ou mais dessas operações, é importante destacar que não basta
saber fazer as operações mecanicamente, mas sim saber, como e quando usa-las
de forma conveniente. Afinal a matemática só terá sentido ao aluno quando resolver
seus problemas.
Segundo DANTE; “ensinar a resolver problemas é uma tarefa muito mais
complexa do que ensinar algoritmo e equações”. (DANTE, 2005 p.52)
Ainda conforme este autor isso se deve ao fato de que no primeiro caso a
postura do professor é de orientador mostrando o passo a passo, enquanto que no
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segundo este se posiciona como um incentivador e moderador de ideias elaboradas
pelos alunos. Sendo assim estes participam de forma ativa na construção dos
saberes matemático. O que sugere uma mudança radical na metodologia tradicional
que se baseia em mostrar e repetir, claro que isso cria uma dificuldade a mais, tanto
para o aluno quanto para o professor que na sua formação foi orientado desta forma.
A sugestão é que o professor aos poucos faça a utilização da resolução de
problemas, e conforme se sinta a vontade e de acordo com os resultados, possa ai
sim fazer o uso desta metodologia com seus alunos. Pois o professor não pode
radicalizar abandonando o que conhece no trabalho pedagógico, aventurando-se em
metodologias que este não tem domínio, isso pode ao invés de ajudar, prejudicar
ainda mais o trabalho pedagógico. Na adoção da metodologia resolução de
problemas o professor deve evitar as respostas diretas, que ocorre na forma
tradicional.
2.3. Balança de dois pratos Segundo a história, a balança é um dos instrumentos de medição mais
antigos que se conhece, há indícios que homem já a utilizava ha 7000 anos atrás, e
esta constava de um simples travessão com um prato em cada uma das
extremidades, onde em um desses era colocado uma peça de massa padrão e na
outra o objeto a ser “medido” ou comparado. E esse travessão era suspenso por um
eixo central, quando esse travessão ficava em equilíbrio se conhecia o peso relativo
de cada objeto. Pelo que se sabe ela foi criada para fins comerciais, e mais tarde
usada pela ciência na produção de substancias e pela indústria em sua produção
dos mais variados compostos.
Para realizar a pesagem, coloca-se um ou mais objetos de peso conhecido
(peso-padrão) e, no outro, o objeto que se deseja pesar. São acrescidos ou retirados
mais pesos-padrões até que se estabeleça o equilíbrio entre os dois pratos, o que
resulta no peso relativo do objeto.
Balança de pratos: é a mais conhecida. É composta por dois braços paralelos
e pratos nas suas extremidades. Com ela podemos comparar o peso de dois
objetos, além de fazer medições quando dispomos de pesos aferidos.
Balança digital: esta faz parte do dia a dia de supermercados, padarias e de
estabelecimentos que vendam produtos por quilograma. Possui um sistema mais
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elaborado que utiliza célula de carga, composta por quatro sensores de deformação.
Ao colocarmos nossas compras sobre a balança, força aplicada sobre a placa causa
a deformação em uma pequena chapa de metal – que é responsável pela diferença
de resistência elétrica de um material e é mediada pelo nosso sensor. Como a
deformação é proporcional a força aplicada, faz se o cálculo com base nessa
variação.
2.4 Equações
Uma equação nada mais é do que a representação de uma igualdade. Ou
seja, o valor à esquerda do sinal de igualdade deve ser o mesmo do que está do
lado direito.
“Assim como o Sol empalidece as estrelas com o seu brilho, um homem
inteligente eclipsa a glória de outro homem nos concursos populares, resolvendo os
problemas que este lhe propõe”. François Viète, citado por DIAS (2012).
Este pequeno texto fala sobre uma competição muito popular na Índia,
realizado em praça publica entre os matemáticos da época onde um propõe
problema para o outro resolver, o detalhe é que estes não possuíam nenhum sinal
ou qualquer variável e só os mais sábios matemáticos eram capazes de resolver,
usando métodos trabalhosos e complicados. Aquele que resolvia o problema era
exaltado como o mais sábio, portanto dotado de maior prestigio entre os
matemáticos.
A História conta que as primeiras equações que se tem noticiam datam de
cerca de 3000 anos atrás no antigo Egito, é que eram escritas mais ou menos desta
forma “Um montão, seus dois terços, sua metade, todos ao juntar-se fazem treze.
Qual é a quantidade?” O problema se reduz a essa equação nos dias de hoje: (x +
2/3 x + 1/2 x = 13).
No inicio esses problemas eram resolvidos com o uso de trabalhosos e
cansativos métodos geométricos, pois não havia ainda, o conhecimento das
notações algébricas que foram desenvolvidas pelos Árabes, que chamavam o valor
desconhecido de “xay” que significava “coisa”. O que acabou dando origem ao
conhecido x da equação. O que se percebe em relação às equações, é que elas
foram desenvolvidas por vários matemáticos ao longo de algumas centenas de anos
11
até chegar aos nossos dias utilizando, de forma simplificada letras números e
símbolos. Sabemos que nos dias de hoje não se usam estas em competições, como
na época de sua criação, mas elas estão presentes nas mais diversas atividades
humanas como: para verificar o lucro de uma empresa, para expressar a conta de
água e luz das residências, para fazer uma aplicação financeira, para fazer a
previsão do tempo, para calcular o desperdiço de material na indústria e na
construção civil e tantos outros.
3. Material e métodos
Esta pesquisa foi desenvolvida no Colégio Estadual São Cristóvão Ensino
Fundamental médio e profissionalizante, situado a Rua Julia Amazonas no Bairro
São Cristóvão em União da Vitória – Paraná. Este divide seu espaço físico no
período matutino e vespertino com a Escola Municipal José Moura. O Colégio São
Cristóvão conta com 1380 alunos distribuídos em três turnos, sendo que os oitavos e
nonos anos do ensino fundamental estão distribuídos no período matutino
juntamente com o ensino médio hoje disposto em blocos.
No período vespertino, ficaram distribuídos os sextos e sétimos anos (antes
denominados quinta e sexta série), sendo nesta ultima trabalhado este projeto. No
período noturno há algumas turmas do ensino fundamental 8º e 9º anos, ofertada
aos alunos que já estão no mercado de trabalho o ensino médio e o técnico, o qual
forma profissional na área de informática.
As atividades aqui apresentada destinam-se a alunos do 7º ano ( 6ª serie) do
ensino fundamental, com o objetivo de favorecer o ensino das equações do primeiro
grau de maneira significativa, utilizando historia da matemática na produção do
conhecimento das equações do 1º grau, bem como o surgimento da balança de dois
pratos como instrumento de medida.
Iniciamos com uma pesquisa no laboratório de informática sobre dados
históricos buscando responder algumas das indagações do tipo: O que é equação
do 1º grau? Quando foram criadas? Para que serviam na época de sua criação? E
hoje, onde é usado?
O importante é destacar que as questões formuladas na sala de aula facilitam
o trabalho de pesquisa já que todos sabem o que fazer no laboratório. Isso foca o
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aluno na pesquisa evitando assuntos paralelos, tornando a aula dinâmica. Esta parte
da atividade resumiu em duas aulas geminadas no laboratório de informática, sendo
dispostos dois alunos por computador, o que de certa forma facilitou o atendimento
as duplas e a socialização.
Aqui ficou evidenciada na observação, a identificação dos alunos que tinham
maior domínio no computador, destes, alguns levaram pendrive e salvaram os
arquivos, outros enviaram o material da pesquisa por e-mail para acessar em casa,
os que não dispunham de computador em sua casa, fizeram a leitura e responderam
às questões em seu caderno, aqueles que já tinham contato com o computador
demonstraram facilidade no manuseio do equipamento, o que facilitou a pesquisa,
mas para alguns alunos o tempo ficou apertado para a pesquisa, isso porque estes
apresentavam pouca habilidade com o computador, o que exige maior atenção por
parte do professor, que precisa mostrar como abrir a pagina de pesquisa e o
caminho de volta, para que este possa consultar outros textos a respeito do assunto
pesquisado, isto reduziu o tempo para a conclusão da pesquisa, então ficou
acertado para que este conclua seu trabalho de pesquisa em outro horário.
A balança de dois pratos artesanal utilizada nesta metodologia alternativa, foi
construída pelos alunos, seguindo as orientações constantes da Unidade Didática,
constante em DALLAZUANA e MENON (2011), Uma Metodologia no Ensino de
Equações do 1º Grau, disponível no portal dia a dia educação, parte integrante do
projeto PDE, desenvolvido durante o ano 2011.
Na turma D observou-se que dos 28 alunos que compõe a turma apenas dois
alunos não providenciaram o material para a confecção da balança, mas no decorrer
do trabalho estes se envolveram ajudando seus colegas. Como a atividade não foi
concluída no dia, pudemos constatar que estes alunos estavam trabalhando com
seus materiais na aula que tivemos dois dias depois, convém destacar a importância
desta construção, pois o aluno que não havia trazido o material e ajudou seu colega,
sentiu a necessidade de participar, isso mostra que esta é uma atividade que gerou
uma boa motivação.
Na turma B houve maior empenho já que todos os alunos participaram
trazendo seu material, aqueles que encontraram facilidade em providenciar o
material compartilharam com os colegas, e no dia da construção todos tinham o
material necessário para realização do trabalho. Nesta construção da balança, foram
13
trabalhados alguns conceitos elementares de geometria plana, como reta,
paralelismo, retângulo, ponto médio, centro e outros conceitos como ponto de
equilíbrio, perpendicular, horizontal e vertical, além é claro o uso de escalas métrica
incluindo a régua.
O uso da régua pelos alunos muitas vezes na escola se resume em sublinhar
algo para destacar, traçar margem, já que na hora de encontrar o centro do braço da
balança houve a pergunta “professor pra medir começo no zero ou no um”, utilizando
a metodologia da resolução de problema disse a esse. Qual a sua altura? “Sua
resposta foi não sei”. Então lhe propus; encoste-se à parede, com o giz marcamos
sua altura, pedi a este aluno que segurasse a ponta da trena rente ao chão e
estiquei até o risco, ai novamente indaguei. Qual sua altura? Quando ele respondeu,
lhe perguntei; Começamos no um ou no zero? Observe que as dúvidas do aluno
foram respondidas por meio de outras indagações e demonstradas na utilização de
material concreto.
Após a marcação do centro do braço da balança e a fixação do piton, é hora
da verificação, pois, mesmo que o centro esteja marcado de maneira correta o braço
da balança nem sempre fica nivelado (na horizontal), ai é necessário a aferição do
equipamento, isso porque a madeira não possui a mesma densidade de ponta a
ponta, e por esse motivo é preciso fazer o balanceamento, para que o braço da
balança fique em equilíbrio (nivelado na horizontal). A correção foi feita com a
utilização de fita adesiva no lado do braço que ficou mais alto, esta então serviu
como contrapeso, permitindo que o braço ficasse perpendicular à haste da balança e
paralelo à base. Esta relação é importante fazer para que o aluno possa assimilar
melhor os conceitos de paralelo e perpendicular, o que pode facilitar sua
interpretação nas situações problemas.
No seu uso, inicialmente o aluno começou comparando o material, lápis,
borracha, apontador, régua, penal vazio, tesourinhas, entre outros, além do material
do aluno, utilizamos blocos feitos de madeira e de diversos tamanho; sendo: 10
blocos de 3g, 10 blocos de 5g, 10 de 7g, 10 de 10g e, 10 de 13g e grãos de feijão,
soja, milho e arroz. Foram feitas diversas comparações entre blocos e grãos, entre
grãos diferentes e aos alunos foi solicitado que fizessem as anotações em seus
cadernos, no inicio do jeito que eles achassem convenientes, depois pedi que
fizéssemos a troca das palavras por letras e números, assim tínhamos as equações.
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Utilizando a balança ainda desenvolvemos o estudo da tabuada de alguns
números utilizando grãos de massas diferentes, o que também nos remete aos
conceitos algébricos, adequando conteúdo a realidade do educando, para que este
tenha facilitado o desenvolvimento das noções de igualdade e entre os membros de
uma equação. Especialmente no que diz respeito ao ato de retirar ou adicionar de
um lado e do outro da balança, mantendo o equilíbrio, corroborando na
compreensão da igualdade entre os membros da equação, o que facilitou chegar à
abstração. Além da igualdade também foi utilizado nas desigualdades no que se
refere ao estudo das inequações.
Na hora da execução das atividades ficou evidenciada uma boa participação
por parte dos alunos tanto na execução, quanto na compreensão do conteúdo, o que
nos leva a sugerir esta metodologia no estudo das equações, deixando claro que
existem também outros métodos para o estudo das equações, para os que gostam
do uso do computador e tem disponibilidade, este recurso para uso dos alunos,
existe um software desenvolvido na Universidade Federal do Ceara pela proativa
conhecida como balança interativa que foi desenvolvida para o ensino da álgebra
especificamente as equações.
Nesta etapa, depois de aplicada a metodologia acima exposta realizou-se a
uma avaliação quali-quantitativa para verificar o nível de absorção do conteúdo pelos
alunos. Neste intuito como o projeto foi desenvolvido em dois 7º anos (6ª séries), o
7ºB e o 7ºD então procuramos fazer um comparativo com o 7ºC, no qual não foi
utilizada esta metodologia. E para isso foi feito a aplicação de um mesmo teste às
três turmas, fica evidenciado o resultado de cada uma das turmas nas tabelas 1, 2 e
3, abaixo.
Tabela 1 – Alunos que foram avaliados, mas não participaram do projeto 6ª C
Nº de acertos Nº de alunos Nota % Alunos
6 1 7,50 4,55
5 1 6,25 4,55
4 2 5,00 9,09
3 4 3,75 18,18
2 8 2,50 36,36
1 4 1,25 18,18
0 2 0,00 9,09
TOTAL 22 100,00
obs. Considerando a média maior ou igual a 6, temos 9,09% dos alunos
15
Se considerarmos alunos com aproveitamento de 50% ou mais, temos nesta
turma apenas 18% contra 82% com aproveitamento inferior 50%.
Tabela 2 – Alunos que foram avaliados, mas não participaram do projeto 6ª B
Nº de acertos Nº de alunos Nota % Alunos
8 1 10,00 4,35
7 5 8,75 21,74
6 6 7,50 26,09
5 4 6,25 17,39
4 4 5,00 17,39
3 1 3,75 4,35
2 1 2,50 4,35
1 1 1,25 4,35
TOTAL 23 100,00
obs. Considerando a média maior ou igual a 6, temos 69,57% dos alunos
Tabela 3 – Alunos que foram avaliados, mas não participaram do projeto 6ª D
Nº de acertos Nº de alunos Nota % Alunos
8 4 10,00 15,38
7 3 8,75 11,54
6 5 7,50 19,23
5 3 6,25 11,54
4 4 5,00 15,38
3 1 3,75 3,85
2 2 2,50 7,69
1 3 1,25 11,54
0 1 0,00 3,85
TOTAL 26 100,00
obs. Considerando a média maior ou igual a 6, temos 57,69% dos alunos
Podemos constatar um aproveitamento bem maior nas turmas onde foi
aplicada esta metodologia, ou seja, 87% dos alunos avaliados da 6ª B conseguiram
resolver de forma correta mais de 50% das questões, e apenas 13% deles não
chegaram a acertar 50 % das questões. Na 6ª série D 73% dos alunos resolveram
mais que 50 % das questões, enquanto que 27% dos alunos resolveram menos que
50% das questões avaliadas.
Para analisar a diferença dos aproveitamentos (avaliação) entre as turmas,
também lançaremos mão do teste “t”, faremos a comparação entre a média obtida
na avaliação dos alunos da turma da 6ª C com a média das turmas da 6ª B e D.
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Teste-t: duas amostras presumindo variâncias diferentes
Turma C Turmas B e D
Média 2,89772727 6,25
Variância 3,48011364 7,16145833
Observações 22 49
gl 57
Stat t -6,0765965
P(T<=t) uni-caudal 5,3857E-08
t crítico uni-caudal 1,67202889
P(T<=t) bi-caudal 1,0771E-07
t crítico bi-caudal 2,00246544
O teste T nos mostra com evidência, ao nível de 95% de probabilidade que
houve realmente uma significativa vantagem das turmas B e D (média 6,25) sobre a
turma B (média 2,90) com p< 0,05 (5,3857E-08). Lembramos novamente que com a
turma C foi utilizada a metodologia tradicional e com as turmas B e D utilizou-se a
metodologia alternativa, com a utilização da balança de 2 pratos, baseada na teoria
da resolução de problemas com material concreto.
4. Conclusões e recomendações
A utilização e o desenvolvimento de métodos alternativos que possam auxiliar
na didática de sala de aula visando a melhoria na qualidade do trabalho docente,
são de fundamental importância aos profissionais da educação, isso inclui o
entendimento de que cada indivíduo com base na sua experiência, formação
profissional e cultural, traz consigo elementos que podem auxiliar, ou criar
obstáculos que lhes impõe limites no trabalho docente e consequentemente no
aprendizado do aluno.
Desta forma, podemos perceber que o individuo, de acordo com suas
expectativas mostrara atitudes que possam reduzir suas dificuldades no trato de
algumas questões. O importante é destacar a utilização de elementos que possam
melhor subsidiar o trabalho pedagógico, ciente de que cada escola, cada turma e
cada aluno têm elementos próprios, compondo uma realidade única.
Assim, os desafios de cada um desses elementos envolvidos: devem ser
definidos por aqueles que lidam diretamente com esta realidade. No processo de
ensino dito como tradicional, os alunos, estão sempre a espera de ordens a serem
cumpridas, sem a compreensão dos motivos pelo qual deve estudar os conteúdos.
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Para a grande maioria o que importa é a nota, desta forma estes podem ser
comparados a trabalhadores alienados.
A história da matemática no ensino desta permite-nos observar como os mais
diversos conteúdos matemáticos foram criados e evoluíram de acordo com as
atividades humanas. Isso ajuda na demonstração de que este conhecimento não é
inacessível e imutável. A abordagem do ensino das equações utilizando a história,
buscando em que condições e o porquê do desenvolvimento deste conteúdo, podem
levar o educando a fazer ligação do que ele já sabe com o que lhe é ensinado, ai
está a essência do trabalho docente, que desta forma apresentara um resultado
mais próximo do pretendido.
Juntamente com a história da matemática, sugerimos quando possível o
trabalho com material didático que possa ser manuseado pelo aluno, como por
exemplo, a balança de dois pratos, principalmente no ensino fundamental, onde as
abstrações podem ser um complicador aprendizagem.
A metodologia da resolução de problemas que também tem se mostrado uma
boa alternativa na aprendizagem significativa, porém é preciso destacar que na
aplicação desta torna-se necessário por parte do professor uma postura diferente,
pois ele não dará as respostas prontas ao aluno, mas o instigara a compreensão
com outras indagações que possam facilitar a ligação do seu conhecimento com o
novo conteúdo ensinado.
O que torna difícil tanto para o aluno quanto ao professor, quando ambos já
estão acostumados com a forma tradicional e esta difere e muito da mesma, como
pudemos observar a resolução de problemas instiga mais o aluno a pensar, e o
professor a questionar, já que o aluno não ganha as respostas prontas. Isto pode se
tornar um obstáculo intransponível, e para evitar este transtorno o interessante é
utilizar esta metodologia, de forma gradativa para que ambos os envolvidos sintam-
se seguros, e possam obter melhores resultados no processo ensino aprendizagem.
Enfim, pudemos observar uma significativa diferença entre as turmas onde
foram aplicadas estas metodologias alternativas e a turma onde o mesmo conteúdo
foi trabalhado da forma tradicional, sugerimos que quando possível devemos, apesar
de dar muito mais trabalho no preparo das aulas, a utilização destes métodos, pois
desta forma, paramos de fingir que ensinamos passando realmente a transmitir
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conceitos e conteúdos que serão importantes para a formação do nosso aluno,
tendo a certeza que os mesmos foram realmente assimilados.
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