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UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CUSTÓIAS, LEÇA DO BALIO E GUIFÕES REGULAMENTO DOS CEMITÉRIOS E CASAS MORTUÁRIAS DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CUSTÓIAS, LEÇA DO BALIO E GUIFÕES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS PREÂMBULO (LEGISLAÇÃO HABILITANTE) Constitui legislação habilitante do presente Regulamento os artigos 112.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa, o artigo 29.º do Decreto n.º 44220, de 3 de março de 1962, o Decreto n.º 48770, de 18 de dezembro de 1968, o Decreto Lei n.º 433/82, de 27 de dezembro com as alterações introduzidas pela Declaração de 06 de janeiro, Decreto Lei n.º 356/89, de 17 de outubro, Declaração de 31 de outubro de 1989, Decreto-Lei n.º 244/95, de 14 de Setembro, o Decreto Lei n.º 411/98, de 30 de dezembro, Decreto Lei n.º 323/2001, de 17 de dezembro e Lei n.º 109/2001, de 24 de dezembro, e a Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e as alíneas f) do nº 1, do artigo 9º e da alínea h) do nº 1 do artigo 16º, ambas da Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro.

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UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CUSTÓIAS, LEÇA DO BALIO E GUIFÕES

REGULAMENTO DOS CEMITÉRIOS E CASAS MORTUÁRIAS DA UNIÃO DAS

FREGUESIAS DE CUSTÓIAS, LEÇA DO BALIO E GUIFÕES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

PREÂMBULO

(LEGISLAÇÃO HABILITANTE)

Constitui legislação habilitante do presente Regulamento os

artigos 112.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa, o

artigo 29.º do Decreto n.º 44220, de 3 de março de 1962, o Decreto

n.º 48770, de 18 de dezembro de 1968, o Decreto – Lei n.º 433/82,

de 27 de dezembro com as alterações introduzidas pela Declaração

de 06 de janeiro, Decreto – Lei n.º 356/89, de 17 de outubro,

Declaração de 31 de outubro de 1989, Decreto-Lei n.º 244/95, de

14 de Setembro, o Decreto – Lei n.º 411/98, de 30 de dezembro,

Decreto – Lei n.º 323/2001, de 17 de dezembro e Lei n.º 109/2001,

de 24 de dezembro, e a Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e as

alíneas f) do nº 1, do artigo 9º e da alínea h) do nº 1 do artigo 16º,

ambas da Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro.

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Fica ressalvado que o preceituado no presente Regulamento

só subsistirá enquanto não entrar em vigor qualquer outra

disposição legal que venha a estatuir algo diverso do aqui previsto.

Artigo n.º 1

COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA

É da competência do Executivo da União das Freguesias de

Custóias, Leça do Balio e Guifões a Administração e conservação

dos seus Cemitérios Paroquiais e os Municipais (n.ºs 3 e 5), de

acordo com os Protocolos estabelecidos entre as Freguesias de

Leça do Balio e Custóias e a Câmara Municipal de Matosinhos.

Artigo n.º 2

HORÁRIOS

Os Cemitérios têm o seguinte horário (salvaguardando-se

eventuais alterações que venham a ocorrer ulteriormente à entrada

em vigor do presente Regulamento, sendo que serão, caso se

verifiquem, devidamente divulgadas nos lugares de estilo

reservados para o efeito):

Segunda-Feira a Sábado: das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às

17h30;

Domingo: das 8h30 às 12h30.

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§ Único: Nenhum cadáver poderá entrar nos Cemitérios fora

do horário estabelecido. Fora deste horário, ficarão em depósito,

aguardando a inumação dentro das horas regulamentares, nas

Casas Mortuárias, salvo casos especiais, em que, com autorização

do Presidente da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio

e Guifões ou do respetivo responsável pelo Pelouro, poderão ser

imediatamente inumados.

Artigo n.º 3

A QUE SE DESTINAM OS CEMITÉRIOS

Os Cemitérios destinam-se à inumação dos cadáveres de

indivíduos falecidos na área da respetiva União de Freguesias.

Poderão, ainda, ser inumados nos seus Cemitérios

Paroquiais e Municipais observadas, quando for caso disso as

disposições legais e regulamentares:

a) Os cadáveres de indivíduos falecidos noutras Freguesias

do Concelho, quando, por motivo de insuficiência de terreno, não

seja possível a inumação nos outros Cemitérios Municipais;

b) Os cadáveres de indivíduos falecidos fora da área desta

União de Freguesias que se destinem a Jazigos particulares ou

Sepulturas Perpétuas; c) Os cadáveres de indivíduos não

abrangidos nas alíneas anteriores, mediante autorização do

Presidente da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e

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Guifões ou do respetivo responsável pelo Pelouro concedida em

face de circunstâncias que se reputem ponderosas, nomeadamente

quando se trate de familiares diretos de residentes destas

Freguesias.

Artigo n.º 4

INSTITUIÇÃO DE TAXAS

A União destas Freguesias institui uma tabela de taxas

devidas pelos serviços a prestar nos Cemitérios Paroquiais e

Municipais sitos na sua área territorial.

Artigo n.º 5

NOMEAÇÃO DO RESPONSÁVEL DO PELOURO DOS CEMITÉRIOS

Um elemento da Junta de Freguesia desta União de

Freguesias, será responsável pelo Pelouro do Cemitério,

competindo-lhe o seguinte:

a) Que os funcionários dos Cemitérios cumpram as suas

obrigações;

b) Velar pelo exato cumprimento deste Regulamento e de

todas as Leis relativas aos Cemitérios Paroquiais e Municipais de

acordo com os Protocolos celebrados entre as Freguesias de Leça

do Balio e Custóias e a Câmara Municipal de Matosinhos.

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c) Marcar lugar para a construção de Jazigos e fazer cumprir

as condições regulamentadas pela Junta de Freguesia da União

destas Freguesias.

d) Suspender qualquer funcionário dos Cemitérios, por falta

grave verificada, comunicando ao Executivo da Junta de Freguesia

da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões para

que esta na primeira reunião tome resolução.

Artigo n.º 6

SERVIÇOS AFETOS AOS CEMITÉRIOS

Afetos ao funcionamento normal dos Cemitérios, haverá

serviços de receção e inumação de cadáveres e serviço de registo

e expediente geral.

Haverá, também, um serviço de limpeza que se concentrará

em contentores, baldes e vassouras, disponíveis à população, cuja

distância entre si poderá atingir, no máximo, 50 metros.

Artigo n.º 7

RECEÇÃO E INUMAÇÃO DE CADÁVERES

A receção e inumação de cadáveres estará a cargo do

funcionário mais graduado do quadro de serviço dos Cemitérios ou

reconhecidamente o mais antigo ou mais competente, ao qual

compete cumprir e fazer cumprir as disposições do presente

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Regulamento, as Leis e regulamentos gerais, das deliberações da

Junta de Freguesia da União das Freguesias de Custóias, Leça do

Balio e Guifões e ordens dos seus superiores, relacionadas com

aqueles serviços, bem como zelar e fiscalizar a observância por

parte do público e dos concessionários dos Jazigos ou Sepulturas

Perpétuas, das normas sobre o funcionamento dos Cemitérios

constantes deste Regulamento.

Artigo n.º 8

SERVIÇOS DE REGISTOS DOS CEMITÉRIOS

Os serviços de registo e expediente geral funcionam na

dependência das Secretarias (sitas na sede – Custóias, e unidades

locais de atendimento à população de Leça do Balio e Guifões) da

Junta de Freguesia da União destas Freguesias, dispondo de livros

de registo de inumações, exumações, transladações e quaisquer

outros considerados necessários ao bom funcionamento daqueles

serviços.

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CAPÍTULO II

PESSOAL

Artigo n.º 9

COMPETÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DOS CEMITÉRIOS

Compete aos funcionários dos Cemitérios Paroquiais e os

Municipais n.ºs 3 e 5:

a) Fazer as inumações e demais serviços, em harmonia com

as ordens passadas pelo responsável do Pelouro, sendo-lhes

absolutamente proibido fazer inumações antes de haver decorrido o

tempo fixado por Lei, exceto quando forem determinadas por

mandato das autoridades competentes;

b) Fazer a limpeza geral dos Cemitérios conservando as suas

ruas sempre limpas, bem como as secções e os intervalos das

Sepulturas, velando pelas suas repavimentações e reposições de

terras bem como pelos jardins existentes, para que estes se

mantenham sempre em bom estado e com bom aspeto;

c) Ter os Cemitérios abertos ao público todos os dias, de

acordo com os horários de funcionamento estabelecidos;

d) Proibir a entrada de crianças nos Cemitérios quando não

acompanhadas por qualquer pessoa responsável, bem como proibir

a entrada de qualquer animal;

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e) Comunicar ao responsável do Pelouro qualquer ocorrência que

nestes Cemitérios se verifique. Na ausência do responsável pelo

Pelouro, e somente na impossibilidade de o contatar, comunicar ao

Sr. Presidente da Junta desta União de Freguesias e nesta

impossibilidade chamar as autoridades policiais;

f) Dedicar o maior cuidado e zelo para que os monumentos,

adornos, emblemas, plantas, etc., existentes nos Cemitérios não

sejam danificadas, evitando que as campas sejam calcadas e evitar

que dentro dos Cemitérios se pratiquem atos menos dignos e se

aplique o maior respeito por tudo e por todos.

g)

1. Todas as segundas feiras, só apenas a partir das 14h00 serão

colocados todos os contentores do lixo dos Cemitérios em

posição para a descarga pelo respetivo camião de recolha de

lixo. Após a descarga, no mesmo dia, todos os contentores

terão de ser repostos nos seus lugares, sem exceção.

2. Durante o tempo em que os contentores estão deslocados

para a devida descarga, deve o coveiro de serviço, limpar o

local de cada contentor para que quando o contentor voltar, já

esteja o local limpo.

3. Não é permitido a qualquer coveiro assumir qualquer serviço

de reparação, conservação ou outros trabalhos em jazigos,

fundações e capelas, em qualquer dia e hora da semana, mês

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ou ano, mesmo estando de folga ou férias, pois estes serviços

só poderão ser efetuados por quem estiver devidamente

legalizado e licenciado para o efeito.

4. Não é permitido a quem quer que seja a recolha de círios,

ceras, velas e outros similares, nem aos coveiros nem a

pessoas estranhas à União das Freguesias que não sejam as

pessoas devidamente identificadas da empresa com quem

esta União tem contrato para o efeito, devendo sim os

coveiros colaborar e sensibilizar para a separação dos lixos.

5. Não é permitida qualquer ausência dos coveiros do respetivo

Cemitério fora da hora de pausa que enquanto se praticar as

40 horas semanais, as horas de pausa serão: de manhã entre

as 10h30 e as 10h45 e de tarde entre as 15h30 e as 15h45

horas. Se coincidir co funerais, a pausa será depois.

6. Todos os dias, o respetivo coveiro de serviço, tem de ir à

respetiva Secretaria, dar e receber o ponto de situação que

haja das duas partes para transmitir. Esta deslocação terá de

ser obrigatoriamente após a abertura da tarde, de modo a que

30 minutos depois, já estejam de novo nos Cemitérios.

7. É obrigatório da parte dos coveiros, sempre que estejam de

serviço ou sejam contatados pelos armadores, aos fins-de-

semana, sábados, domingos e feriados, dar conhecimento ao

Responsável do Pelouro dos Cemitérios, de qualquer

ocorrência ou mesmo de qualquer encomenda de funeral.

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8. É dever dos coveiros quando fizerem qualquer requisição,

comunica-la, também ao Responsável dos Cemitérios.

CAPÍTULO III

RECEBIMENTO DE CADÁVERES

Artigo n.º 10

DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM OS CADÁVERES

Só serão feitas inumações dos cadáveres que forem

acompanhados dos respetivos boletins legais ou por ordem escrita

das autoridades competentes.

Artigo n.º 11

DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS

Quando os cadáveres forem procedentes de fora destas

Freguesias, terão de vir acompanhados do alvará ou boletins legais

da autoridade administrativa competente, devendo nele constatar-

se que foram cumpridas todas as disposições legais em vigor.

Artigo n.º 12

FALTA DE DOCUMENTOS LEGAIS

Na falta ou insuficiência dos documentos mencionados nos

artigos 10.º e 11.º, os cadáveres ficarão em depósito na respetiva

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Casa Mortuária, até que os mesmos documentos sejam

apresentados, devidamente legalizados.

Artigo n.º 13

CADÁVERES ESTRANHOS

Se dentro dos muros dos Cemitérios aparecer algum e

qualquer cadáver sem ter sido para ali conduzido com as

formalidades legais, será este acontecimento participado ao

responsável do Pelouro e à respetiva autoridade administrativa.

CAPÍTULO IV

INUMAÇÃO DE CADÁVERES

Artigo n.º 14

QUALIDADE DE INUMAÇÕES

As inumações, ou enterramentos, salvo as que tenham lugar

em Jazigos de Família, fazem-se indistintamente nas secções dos

Cemitérios reservadas para tal.

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Artigo n.º 15

HORÁRIO DAS INUMAÇÕES OU ENTERRAMENTOS

Os enterramentos (inumações) far-se-ão dentro dos horários

normais de funcionamento dos respetivos Cemitérios.

Artigo n.º 16

INUMAÇÕES FORA DOS HORÁRIOS

Não é permitida a entrada de cadáveres nos respetivos

Cemitérios, fora dos horários estabelecidos para os mesmos.

Artigo n.º 17

RECUSA DE INUMAÇÃO

A nenhum cadáver (ao abrigo do artigo 14º) será recusada

Sepultura rasa, desde que residente nestas Freguesias.

Artigo n.º 18

QUALIDADE DOS CAIXÕES

Os cadáveres a inumar serão encerrados em caixões de

madeira ou de zinco, salvo disposição legal que venha a estatuir

algo diverso do aqui previsto.

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Artigo n.º 19

SOLDADURA DOS CAIXÕES DE ZINCO

Os caixões de zinco devem ser hermeticamente fechados, e

soldados no Cemitério perante o respetivo funcionário responsável

presente.

§ Único: A pedido dos interessados, pode a soldagem do

caixão efetuar-se, com a presença do responsável do Pelouro dos

Cemitérios da União destas Freguesias e as devidas autoridades

sanitárias competentes no local donde partirá o féretro.

Artigo n.º 20

TEMPO MÍNIMO PARA ENCERRAR O CAIXÃO

Nenhum cadáver será inumado nem encerrado em caixão de

zinco antes de decorridas 24 horas sobre o falecimento e sem que

previamente, se tenha lavrado o respetivo assento ou auto de

declaração de óbito.

§ Único: Quando em casos especiais o exijam, poderá fazer-

se inumação ou proceder-se à soldagem do caixão antes de

decorrido aquele prazo, mediante autorização, por escrito, da

autoridade sanitária competente.

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Artigo n.º 21

DOCUMENTOS EXIGÍVEIS PELAS PARTES

A pessoa ou entidade encarregada do funeral deverá exibir o

Boletim de Registo de Óbito ou documento respeitante à

autorização a que se refere o parágrafo único do artigo 20º.

a) Recebido qualquer destes documentos e pagas as taxas

que forem devidas, as Secretarias (sitas na sede – Custóias, e

unidades locais de atendimento à população de Leça do Balio e

Guifões) expedirão guia de modelo aprovado pelo corpo

administrativo cujo original será entregue ao interessado;

b) Não se efetuará a inumação sem que aos encarregados

dos Cemitérios seja apresentada original da guia a que se refere a

alínea anterior.

Artigo n.º 22

DOCUMENTO A REGISTAR NOS LIVROS

O documento referido na alínea b) do artigo 21.º será

registado nos livros de inumações, mencionando-se o seu número

de ordem bem como a data de entrada do cadáver no Cemitério

respetivo e o local de inumação.

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Artigo n.º 23

FALTA DE DOCUMENTAÇÃO

Na falta ou insuficiência de documentação legal, os cadáveres

ficarão em depósito na respetiva Casa Mortuária, até que esta seja

devidamente regularizada.

§ Único: Decorridas 24 horas sobre o depósito, ou em

qualquer momento quando se verifique o adiantado estado de

decomposição do cadáver sem que tenha sido apresentada a

documentação em falta, os serviços comunicarão imediatamente o

caso às autoridades sanitárias ou policiais, para que se tomem as

providências adequadas.

CAPÍTULO V

INUMAÇÕES EM SEPULTURAS

Artigo n.º 24

VALAS COMUNS

Não são permitidas inumações em valas comuns.

Artigo n.º 25

MEDIDAS DAS SEPULTURAS

As Sepulturas terão em planta, a forma retangular,

obedecendo às seguintes dimensões mínimas:

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a) Adultos:

Comprimento - 2 metros

Largura - 0,70 metros

Profundidade - 1,50 metros

b) Crianças:

Comprimento - 1 metro

Largura - 0,65 metros

Profundidade - 1 metro

Artigo n.º 26

DIVISÃO DOS CEMITÉRIOS

Os Cemitérios serão divididos em secções devendo, em cada

uma delas, principiar os enterramentos pelo número 1, e nesse

sentido será feito o respetivo registo.

Artigo n.º 27

NUMERAÇÃO DAS SEPULTURAS

Todas as Sepulturas terão de ser numeradas, pelo fornecedor

da campa granítica, sob responsabilidade de quem a encomenda.

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Artigo n.º 28

SEPARAÇÃO DAS SEPULTURAS

Além de terrenos privativos que se considerem justificados

haverá secções para os enterramentos de crianças, separadas dos

locais que se destinam aos adultos.

Artigo n.º 29

TEMPO PARA EXUMAR

As Sepulturas temporárias destinam-se à inumação por um

período de 3 anos, findo o qual poderá proceder-se à exumação.

Para que a exumação seja possível, num período de 3 anos,

em todas as inumações em Campas Rasas é obrigatório incluir o

produto de aceleração aeróbia a colocar pela respetiva funerária, e

a confirmar pelo funcionário ao serviço no respetivo Cemitério.

Artigo n.º 30

PROIBIDOS CAIXÕES DE ZINCO NAS SEPULTURAS TEMPORÁRIAS

Sem prejuízo do disposto do artigo 92.º, é proibido nas

Sepulturas Temporárias o enterramento de caixões de zinco e de

madeiras muito densas, dificilmente deterioráveis ou nas quais

tenham sido aplicadas tintas ou vernizes que retardem a sua

destruição.

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Artigo n.º 31

CUIDADOS NAS SEPULTURAS TEMPORÁRIAS

Nas Sepulturas temporárias só é permitida a inumação em

caixões de madeira simples.

Para efeitos de nova inumação ter-se-á de proceder à

exumação, da anterior inumação, decorrido o prazo legal mínimo de

3 anos.

Artigo n.º 32

COLOCAÇÃO DE ADORNOS

Nas Sepulturas Temporárias só é permitido colocar, adornos

graníticos cinzentos e cabeceiras ou lápides iguais, salvo se forem

adquiridos os usados dentro do próprio Cemitério, com identificação

do/a (s) falecido/a (s) e com prévia autorização da Junta desta

União de Freguesias, tendo para isso que adquirir uma Licença

para tal e apresentar o desenho do modelo dos adornos (se forem

novos) que pretende colocar. Para as velas ou círios, só poderão

usar candeeiros, pedras e tabuleiros rasos sem cobertura.

Acrescendo, ainda que:

a) Todos os adornos e objetos de arte funerária revertem a

favor da Junta de Freguesia no fim da concessão (ou seja, à data

da exumação), salvo se no momento do levantamento, se destinem

a um familiar direto comprovadamente, tendo que para tal fazer

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prova do parentesco e formalizar o devido requerimento na

Secretaria respetiva.

b) Os adornos referidos na alínea a), poderão ser novamente

concedidos pela Junta a outrem, mediante requerimento e

pagamento de taxa estabelecida para o efeito.

Artigo n.º 33

CESSAÇÃO DO DIREITO À SEPULTURA

Passado o período regulamentar a Junta de Freguesia desta

União de Freguesias, poderá, a qualquer momento, mandar exumar

as ossadas que permaneçam em sepulturas, depois de avisar os

familiares ou o responsável pela referida inumação.

Artigo n.º 34

CESSAÇÃO OU REMISSÃO DO DIREITO À SEPULTURA

Se passado o tempo regulamentar, os parentes ou amigos do

falecido quiserem que as ossadas permaneçam na mesma

Sepultura terão que requerer autorização anualmente (remissão) à

Junta de Freguesia e pagar a importância (anuidade) estabelecida

na Tabela de Taxas em vigor, doutro modo a Sepultura ficará

pertença imediata da Junta das Freguesias.

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Artigo n.º 35

CESSAÇÃO DAS REMISSÕES

Todas as remissões de Sepulturas, em que as mesmas

venham a ser necessárias, serão cessadas restituindo a Junta de

Freguesia, a importância em duodécimos mensais correspondentes

ao tempo que faltar para terminar o prazo da mesma remissão.

Artigo n.º 36

PRAZO PARA EMBELEZAMENTO DAS SEPULTURAS

O embelezamento das Sepulturas existentes nos Cemitérios,

poder-se-á fazer, logo após o 7.º dia do enterramento do cadáver.

Artigo n.º 37

VÁRIAS OSSADAS NA MESMA SEPULTURA

É permitido reunir na mesma Sepultura ossadas de parentes

em qualquer grau de consanguinidade, em linha reta e no 1.º Grau

de linha transversal ou afinidade, com o consentimento do

concessionário da Sepultura para onde passam as ossadas

requerendo e pagando para tal a respetiva taxa igual à de

transladação.

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CAPÍTULO VI

INUMAÇÕES EM JAZIGOS SUBTERRÂNEOS; JAZIGOS CAPELAS E JAZIGOS

PARTICULARES

Artigo n.º 38

RESPONSABILIDADE DA EFICÁCIA DA CONSERVAÇÃO

1 - Nos Jazigos Subterrâneos (devidamente

impermeabilizados e aproveitando apenas o subsolo); Jazigos

Capelas (constituídos somente por edificações acima do solo) e

Jazigos Particulares (capelas ou sepultura em solo) só são

permitidos inumar cadáveres encerrados em caixão de zinco,

devendo a folha empregue no seu fabrico ter a espessura mínima

de 0,4 mm. 2 - Dentro do caixão devem ser colocados filtros

depuradores e dispositivos adequados a impedir os efeitos da

pressão dos gases no seu interior, sendo esta responsabilidade dos

agentes funerários e por eles, responderão também os proprietários

dos mesmos.

Artigo n.º 39

OBRIGATORIEDADE DA RECUPERAÇÃO DOS CAIXÕES

Quando um caixão depositado em Jazigo Subterrâneo; Jazigo

Capela e Jazigo Particular apresentem rutura ou outra deterioração,

serão os interessados avisados, a fim de o mandarem reparar,

concedendo-lhes, para o efeito, o prazo julgado conveniente.

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a) Em caso de urgência, ou quando não se efetue a reparação

prevista, a Junta ordená-la-á, correndo as despesas por conta dos

interessados.

b) Quando não possa reparar-se convenientemente o caixão

deteriorado, encerrar-se-á noutro caixão de zinco ou será removido

para Sepultura, à escolha dos interessados ou por decisão do

Presidente da Junta de Freguesia, tendo esta lugar em casos de

manifesta urgência ou sempre que aqueles não se pronunciem

dentro do prazo que lhes for fixado para optarem por uma das

referidas soluções.

CAPÍTULO VII

INUMAÇÕES EM LOCAL DE CONSUMAÇÃO AERÓBIA

Artigo Único (Consumação Aeróbia)

1- No perímetro territorial desta União de Freguesias,

encontram-se disponíveis nichos ecológicos, para a prática de

consumação aeróbia, os seguintes cemitérios:

a) O cemitério Municipal (n.º 3) de Custóias é dotado de

nichos ecológicos, para a prática de consumação aeróbia.

2 – Em caso de necessidade de gestão cemiterial ou a pedido

dos interessados, as inumações poderão ser realizadas nos nichos

ecológicos aos quais corresponderão taxas iguais às da inumação

em terra.

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3 – A inumação em jazigos desta natureza fica sujeita às

regras das sepulturas temporárias a que se refere o artigo 29.º

deste Regulamento.

4 – A inumação em local de consumação aeróbia de

cadáveres obedece às regras definidas por portaria conjunta dos

Ministros respetivos e Legislação em vigor ou que venha a ser

legislada.

CAPÍTULO VIII

EXUMAÇÕES

Artigo n.º 40

TEMPO PARA EXUMAR

Não se farão exumações nem abertura de campas, antes de

terem decorrido três anos após a inumação, salvo em cumprimento

de mandado da autoridade Judiciária.

Artigo n.º 41

PRAZOS PARA DECIDIR AS EXUMAÇÕES

1 - Passados três anos sobre a data da inumação, poderá

proceder-se à exumação.

2 - Logo que seja decidida uma exumação, a Junta de

Freguesia fará publicar avisos ou enviará carta, convidando os

interessados, a acordarem com os serviços da Secretaria e dos

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Cemitérios, no prazo de 5 dias úteis, quanto à data em que aquela

terá lugar e sobre o destino das ossadas.

3 - Se correr o prazo fixado nos avisos ou na carta enviada a

que se refere o número anterior, sem que os interessados

promovam qualquer diligência, será feita a exumação,

considerando-se abandonadas ou desinteresse nas ossadas

existentes.

4 – As ossadas referidas no número anterior serão removidas

para o ossário geral.

Artigo n.º 42

SE NÃO HOUVER LUGAR A EXUMAÇÃO

Se no momento da abertura não estiverem terminados os

fenómenos de destruição da matéria orgânica, recobre-se de novo o

cadáver, mantendo-o inumado por períodos sucessivos de 2 anos

até à mineralização do esqueleto, não podendo proceder-se a novo

enterramento.

Artigo n.º 43

EXUMAÇÕES EM CAIXÕES DE ZINCO

A exumação das ossadas de um caixão de zinco inumado em

Jazigo ou Capela só poderá ser efetuada quando aquele se

apresente de tal forma deteriorado que se possa verificar a

consumação das partes moles do cadáver.

A consumação a que alude este artigo será obrigatoriamente

verificada pela autoridade sanitária local.

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Artigo n.º 44

DESTINO DAS OSSADAS EXUMADAS EM CAIXÕES DE ZINCO

As ossadas exumadas de um caixão de zinco que, por

manifesta urgência ou vontade dos interessados, se tenham de

remover, serão depositadas em Jazigo originário ou no local

acordado com os serviços do respetivo Cemitério.

CAPÍTULO IX

TRANSLADAÇÕES

Artigo n.º 45

TRANSLADAÇÕES DE OSSADAS

Entende-se por transladação a remoção para outro local de

restos mortais já inumados e mudados dentro do próprio Cemitério

ou levados para outro Cemitério de localidade diferente daquela

onde ocorreu a inumação. § Único: Antes de decorridos três anos

sobre a data da inumação só serão permitidas transladações de

restos mortais já inumados quando estes se encontrem em caixões

de zinco, devendo a folha empregada no seu fabrico ter a

espessura de 0,4 mm.

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Artigo n.º 46

TRANSLADAÇÕES DE CADÁVERES INUMADOS

Às exumações, quando se tenha em vista a transladação para

outro Cemitério, assim como ao encerramento dos cadáveres a

transladar para fora da localidade onde os óbitos ocorreram,

assistirá a autoridade sanitária competente.

§ Único: As transladações de ossadas são efetuadas em

caixa de zinco com a espessura mínima de 0,4 mm ou em caixas de

madeira, fornecidas pelos armadores para o efeito. As

transladações que só se movimentem no interior dos respetivos

cemitérios, poderão fazer-se, se a família quiser, em sacos

plásticos.

Artigo n.º 47

REQUERIMENTO PARA INUMAÇÕES, CREMAÇÕES, EXUMAÇÕES E

TRANSLADAÇÕES

1 – A inumação e a cremação devem ser requeridas à

entidade responsável pela administração do respetivo Cemitério,

onde as mesmas tiverem lugar, em modelo constante do Anexo I do

presente Regulamento, do qual faz parte integrante, devendo após

verificação do correto preenchimento do mesmo, dar o devido

seguimento para despacho e autorização.

2 – A exumação e a transladação devem ser requeridas à

entidade responsável pela administração do respetivo Cemitério

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onde o cadáver ou as ossadas estiverem inumadas, no supra

referido modelo constante do Anexo I do presente Regulamento, do

qual faz parte integrante.

3 – No caso previsto no número anterior, o deferimento do

requerimento é da competência da entidade responsável pela

administração do respetivo Cemitério para o qual vão ser

transladados o cadáver ou as ossadas, mediante solicitação da

entidade à qual o mesmo foi apresentado.

4 – Têm legitimidade para requerer a transladação,

sucessivamente:

1.º) O Testamenteiro, em cumprimento de disposição

testamentária;

2.º) O Cônjuge sobrevivo;

3.º) A pessoa que vivia com o falecido em condições análogas

às dos cônjuges;

4.º) Qualquer herdeiro;

5.º) Qualquer familiar;

6.º) Qualquer pessoa ou entidade.

5 – Se o/a falecido/a não tiver nacionalidade portuguesa, têm

legitimidade o representante diplomático ou consular do país

da sua nacionalidade.

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6 – O requerimento para a prática desses atos pode ser

também apresentado por pessoa munida de procuração com

poderes especiais para esse efeito, passada por quem tiver

legitimidade nos termos dos números anteriores.

Artigo n.º 48

OUTRAS TRANSLADAÇÕES

Os cadáveres embalsamados ou encerrados em caixão de

zinco nos termos deste Regulamento, poderão ser removidos e

transladados em qualquer altura, desde que devidamente

requeridas e cumprindo as devidas formalidades.

Artigo n.º 49

DOCUMENTO QUE AUTORIZA OUTRAS TRANSLADAÇÕES

A autorização será dada pelo Presidente da Junta ou pelo

Responsável do Pelouro dos Cemitérios na sequência do

requerimento apresentado nos serviços da Secretaria do respetivo

Cemitério a solicitar a respetiva transladação.

Artigo n.º 50

TRANSLADAÇÕES DE INDIVÍDUOS FALECIDOS HÁ MENOS DE 48 HORAS

(QUE SE DESTINEM A SER INUMADOS NO PRÓPRIO CEMITÉRIO OU EM

CEMITÉRIO DE MATOSINHOS)

Das transladações dos cadáveres ainda não inumados

falecidos há menos de 48 horas e que se destinam a ser inumados

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em Cemitério do próprio Concelho e das transferências de

Sepulturas dentro do mesmo Cemitério, deverá ser informado o

responsável pelo Pelouro dos Cemitérios desta União de

Freguesias.

Artigo n.º 51

REGISTOS DE TRANSLADAÇÕES

Nos livros de registo dos Cemitérios far-se-ão os

averbamentos correspondentes às transladações efetuadas,

devendo, ainda constar do alvará as notas dos mesmos livros

acerca da respetiva inumação ou depósito.

CAPÍTULO X

SOLDAGEM E REPARAÇÃO DE CAIXÕES

Artigo n.º 52

SOLDAGEM DE CAIXÕES DE ZINCO

Os cadáveres que forem sepultados nos depósitos, Jazigos,

ou Catacumbas dos Cemitérios, serão embalsamados, ou

hermeticamente fechados em caixões de zinco de uma espessura

de 0,4 mm.

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Artigo n.º 53

ACAUTELAMENTO DE INALAÇÕES

Dentro dos caixões será lançada, primeiramente, cal virgem

em pó em tanta quantidade quanto o caixão comporte ou outro

produto apropriado e legalmente aprovado para o efeito, para evitar

emanações prejudiciais à saúde pública. A cal ou o produto, será

fornecida pelo Agente Funerário.

Artigo n.º 54

VERIFICAÇÃO PARA A CONCLUSÃO DA SOLDAGEM

Para se fiscalizar o cumprimento do disposto no artigo 53.º,

deverão os caixões ser soldados dentro das casas mortuárias dos

respetivos Cemitérios. Este serviço será feito de dia e só em caso

de força maior, de noite. Quando forem apresentados fechados e

soldados não poderão ser depositados sem que previamente sejam

presentes na Junta de Freguesia da União das Freguesias de

Custóias, Leça do Balio e Guifões, documentos das autoridades

competentes ou do armador que tenha tratado do falecido,

atestando que no caixão se lançou a cal necessária ou o produto

aprovado para o efeito, ou sem que o responsável do Pelouro, ou

seu representante, assista à soldagem do caixão de zinco para se

verificar se foi lançada a cal necessária ou colocação do produto e

se o zinco tem a espessura legal.

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Artigo n.º 55

VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO ZINCO

Os caixões que encerram cadáveres vindos do exterior devem

vir acompanhados do alvará, mencionado no artigo 11, devendo

trazer uma ponta de zinco saliente a fim de se verificar se a

espessura é regulamentar.

Artigo n.º 56

REPARAÇÃO DE CAIXÕES DE ZINCO

Quando se encontre qualquer caixão vertendo líquido, deve o

funcionário avisar o responsável do Pelouro a fim de se informar a

respetiva família para o reparar de imediato. Caso a família não o

faça, mandá-lo-á imediatamente, reparar, remetendo a conta da

despesa à pessoa por ordem da qual estiver depositado o cadáver.

Este artigo é extensivo aos caixões depositados nos Jazigos ou

Capelas particulares.

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CAPÍTULO XI

CASAS MORTUÁRIAS

Artigo n.º 57

CASAS MORTUÁRIAS

1. As Casas Mortuárias construídas pela Autarquia são parte

integrante do equipamento das Freguesias pelo que a sua

utilização, será facultada a toda a população residente na

área geográfica da União de Freguesias de Custóias, Leça do

Balio e Guifões e ainda àqueles que nela não residam, mas

cujos funerais se destinem a outros Cemitérios, isto sempre

com o devido requerimento e autorização prévia do

responsável do Pelouro dos Cemitérios.

a) A utilização das Casas Mortuárias será feita mediante o

requerimento e pagamento de uma taxa atualizável

sempre que a Autarquia o entenda e aprove com o fim

de minimizar os custos que a Junta irá suportar com a

limpeza e conservação.

b) A Junta não deixará de atender os casos especiais que

poderão vir a surgir em relação a pessoas de fracos

recursos económicos que residam na área da União das

Freguesias.

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c) A pessoa ou Entidade encarregada do funeral

requisitará a Casa Mortuária na Secretaria

correspondente ao respetivo Cemitério da Junta de

Freguesia da União destas Freguesias.

d) Diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados e

em dias de tolerância de ponto, este serviço é

assegurado pelo coveiro.

e) O pagamento da taxa será sempre efetuado na

Secretaria correspondente ao respetivo Cemitério da

Junta de Freguesia da União destas Freguesias.

f) Quando o serviço for assegurado pelo coveiro, o

pagamento da taxa será, também, efetuado, na

Secretaria correspondente ao respetivo Cemitério da

Junta de Freguesia da União destas Freguesias, no

primeiro dia útil imediato ao do funeral.

2. É expressamente proibido fumar dentro de todas as

dependências das Casas Mortuárias.

3. Não são permitidas quaisquer perturbações à ordem pública

dentro das Casas Mortuárias reservando-se a Junta ao direito

de proceder à sua evacuação sempre que ocorram

anormalidades deste género.

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4. A entrada de cadáveres nas Casas Mortuárias só é permitida

das 08h30 às 24h00 horas, sendo expressamente proibida

qualquer entrada de cadáveres fora deste horário.

5. É permitido o depósito de cadáveres em caixão de zinco, na

Casa Mortuária, até à realização do funeral ou transladação

para outro local, mediante respetivo requerimento e pagando

a respetiva taxa.

CAPÍTULO XII

CONCESSÃO DE TERRENOS

Artigo n.º 58

CONCESSÃO DO DIREITO DE UTILIZAÇÃO DOS TERRENOS CEMITERIAIS

1 – Quando, nos Cemitérios, houver terrenos disponíveis para

atribuição da concessão do direito de uso privativo e,

consequentemente, destinados à construção de Jazigos

Subterrâneos; Jazigos Capelas e Jazigos Particulares, só serão

concedidos a residentes na área territorial desta União de

Freguesias, devendo o/a/s interessado/a/s dirigir requerimento à

Junta, que depois de deferidos os seus requerimentos, devem de

imediato, proceder ao pagamento do respetivo valor da concessão

do terreno, assim como da licença para a construção do mesmo, no

prazo máximo de 3 meses, contados, inclusive, da data do registo

do Ofício enviado (via correio registado simples) ao/à requerente a

notifica-lo/a do sobredito deferimento.

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2 – O interessado fica obrigado a construir o jazigo no prazo

de 3 meses, devendo no entanto construir a caixa e passeios no

primeiro mês, contados nos termos do número anterior, após a

atribuição do direito de uso privativo, a movimentação de terras terá

de ser feita em apenas uma semana (de segunda a sexta). Caso

não cumpra os prazos, incorre na pena de reversão do mesmo para

o domínio da Junta, perdendo todos os pagamentos efetuados a

favor desta.

3 – As concessões de terrenos não conferem ao/s/às titular/es

(concessionário/a/s) nenhum título de propriedade ou qualquer

direito real, mas somente o direito ao aproveitamento com afetação

especial e nominativa em conformidade com a lei e o presente

regulamento.

Artigo n.º 59

PRAZO DO PAGAMENTO DAS TAXAS DA CONCESSÃO DE TERRENOS

CEMITERIAIS

O prazo para pagamento da taxa de concessão do direito de

uso de terrenos destinados a Sepulturas Perpétuas ou Jazigos

Subterrâneos; Jazigos Capelas e Jazigos Particulares, é de 10 dias,

a contar, inclusive, da data da Reunião do Órgão Executivo onde a

sobredita concessão foi aprovada.

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Artigo n.º 60

CONCESSÃO DO DIREITO DE UTILIZAÇÃO DOS TERRENOS CEMITERIAIS E

GAVETAS OSSÁRIAS - ALVARÁ

A concessão do direito de uso dos terrenos e Gavetas

Ossárias será titulada por alvará assinado pelo Presidente da União

destas Juntas de Freguesia, a emitir dentro dos 30 dias seguintes

ao cumprimento das formalidades prescritas neste capítulo (a

contar da data da tomada da deliberação, inclusive).

§ Único: Do referido alvará constarão os elementos de

identificação do/a concessionário/a e a sua morada, referências e

n.º do Jazigo ou Gavetas Ossárias devendo mencionar-se por

averbamento, todas as entradas e saídas de restos mortais e, se for

o caso, referirá o preceituado na alínea b) do n.º 2 do artigo 66.º - A

do presente Regulamento.

Artigo n.º 61

EMPRÉSTIMO DE JAZIGO OU GAVETAS OSSÁRIAS

Os proprietários dos Jazigos e Gavetas Ossárias podem

permitir o enterramento de qualquer pessoa ou repouso de

ossadas, dando conhecimento deste ato à Junta, por escrito e

pagando a respetiva taxa de inumação ou transladação em vigor.

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Artigo n.º 62

AUTORIZAÇÃO DE INUMAÇÕES EM JAZIGOS DE OUTREM

As inumações, exumações e transladações a efetuar em

Jazigos Subterrâneos; Jazigos Capelas e Jazigos Particulares ou

Sepulturas Perpétuas dependem de autorização expressa dos

proprietários ou do concessionário ou de quem o legalmente

representar, devendo para o efeito, pagar as respetivas taxas em

vigor.

a) Sendo vários/as os/as concessionários/as, a autorização,

deverá ser dada, por todos/as e nesta impossibilidade, será pelo

número maioritário incluindo o/a que estiver em posse do título.

b) O cadáver ou os restos mortais do concessionário serão

inumados, independentemente de autorização.

c) Sempre que um concessionário não declare, por escrito,

que a inumação tem caráter temporário, ter-se-á a mesma como

definitiva.

Artigo n.º 63

TRANSLADAÇÕES DE OSSADAS DE JAZIGOS PARA OUTRO LADO

O concessionário do Jazigo Subterrâneo; Jazigo Capela e

Jazigo Particular pode promover a transladação dos restos mortais

aí depositados a título temporário, depois de avisar os interessados

ou na impossibilidade destes, da publicação de éditos em que

aqueles sejam devidamente identificados e onde se avisa do dia e

hora a que terá lugar a referida transladação e qual o destino.

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a) A transladação a que alude este artigo só poderá efetuar-se

para outro Jazigo ou para Ossário, ou mesmo Cemitério.

b) Os restos mortais depositados a título perpétuo não podem

ser transladados por simples vontade do concessionário, sem a

devida justificação e o devido deferimento pelo responsável pelo

Pelouro dos Cemitérios ou pelo Presidente da Junta.

Artigo n.º 64

DIREITO DE EXUMAÇÃO EM JAZIGOS

O concessionário de Jazigo Subterrâneo; Jazigo Capela e

Jazigo Particular que, a pedido do interessado legítimo, não faculte

a respetiva abertura para efeitos de transladação de restos mortais

no mesmo inumados será notificado a fazê-lo em dia e hora, sob

pena dos serviços promoverem a abertura do Jazigo. Neste último

caso, será lavrado auto do que ocorrer, assinado pelo serventuário

que preside ao ato e por duas testemunhas.

Artigo n.º 65

PROIBIDO COBRAR IMPORTÂNCIAS POR QUALQUER EMPRÉSTIMO

Será punido com coima de € 50,00 (cinquenta euros), o

concessionário que receber ou cobrar quaisquer importâncias pelo

depósito de corpos ou ossadas no seu Jazigo Subterrâneo, Jazigo

Capela ou Jazigo Particular.

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Artigo n.º 66

TRANSMISSÃO DO DIREITO DE USO PRIVATIVO, POR ATO ENTRE VIVOS

1 - Os direitos de concessionários de terrenos ou Jazigo

Subterrâneo; Jazigo Capela ou Jazigo Particular ou Gavetas

Ossárias, não poderão ser transmitidos a terceiros (não familiares),

por ato entre vivos, (compra e venda), sem autorização prévia da

Junta de Freguesia e sem o pagamento de 50% do valor de

transmissão (sendo o valor mínimo igual a 100% das taxas de

concessão de terrenos ou Gavetas Ossárias que estiverem em

vigor para cada um dos Cemitérios existentes no perímetro

territorial da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e

Guifões). Os 50% ou os 100% podem ser pagos pelo comprador ou

pelo vendedor. Porém, a Junta de Freguesia pode usar do direito de

opção, ou não.

2 - Quando se trate de uma doação, terão os interessados,

doador e donatário, de comunicar o ato à Junta de Freguesia,

tendo, igualmente de pagar 50% do valor da avaliação (sendo o

valor mínimo igual a 100% das taxas de concessão de terrenos que

estiverem em vigor para os Cemitérios existentes no perímetro

territorial desta União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e

Guifões).

3 - Quando os concessionários de terrenos, Jazigos ou

Gavetas Ossárias pretenderem transmitir os seus direitos a

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familiares, por ato entre vivos, têm de obter, prévia autorização da

Junta de Freguesia, mantendo esta o direito de opção ou não.

4 - A transmissão, por atos entre vivos, dos direitos de

concessionários de terrenos ou Jazigo Subterrâneo; Jazigo Capela,

Jazigo Particular ou Gavetas Ossárias só será permitida após

obtenção de autorização da Junta, mesmo quando neles não

existam corpos ou ossadas e uma vez respeitado o preceituado no

n.º 1 deste artigo.

5 - Existindo corpos ou ossadas, a transmissão só poderá ser

admitida nos seguintes termos:

a) Quando a referida transmissão não é realizada a favor de

cônjuge, descendente ou ascendente do transmitente, a mesma só

será permitida desde que qualquer um dos concessionários não

deseje optar, e o adquirente assuma o compromisso do que se

refere na alínea seguinte:

b) Quando as referidas transmissões são realizadas a favor

de pessoas estranhas à família do concessionário, só serão

permitidas, desde que o aquirente declare no pedido de

averbamento que se responsabiliza pela perpetuidade da

conservação dos corpos ou ossadas aí existentes, devendo esse

compromisso constar daquele averbamento.

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Artigo n.º 67

OBRIGATORIEDADE DA HABILITAÇÃO DE HERDEIROS

Por falecimento do concessionário de um Jazigo deverão os

seus herdeiros obrigatoriamente, no prazo de 30 dias a contar da

data em que entrarem na posse administrativa da herança, requerer

à Junta que lhes seja averbado em seu nome, devendo juntar ao

requerimento certidão de óbito do/a falecido/a, documento

comprovativo do pagamento às finanças (Autoridade Tributária), do

imposto respetivo, quando for devido nos termos da Lei, ou outros

documentos que a Junta julgue necessários, para se poder efetuar

o referido averbamento.

CAPÍTULO XIII

CONSTRUÇÃO DE JAZIGOS

Artigo n.º 68

CONSTRUÇÕES

Às pessoas que pretendem construir Jazigos Subterrâneos;

Jazigos Capelas ou Jazigos Particulares nos Cemitérios, compete o

seguinte:

a) Apresentar à Junta projeto em duplicado, desenhado em

escala não inferior a um 1/20, contendo plantas, alçados e cortes

devidamente cotados e com indicação e desenho de portas, quando

se trate de Jazigos Capela, memória descritiva em duplicado e

ainda quando for pela Junta julgado necessário cálculo de

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resistência de materiais e cimento armado e termo de

responsabilidade;

b) Uma vez aprovado o projeto, será passada a licença depois

de pagas as taxas respetivas, devendo ser iniciada a sua

construção no prazo de trinta dias, a contar da data do deferimento

do requerimento e terminada no prazo estabelecido no artigo 58º,

deste regulamento. No caso de as obras, por motivos alheios,

ultrapassarem estes prazos deverá o/a concessionário/a do terreno

obter por meio de requerimento à Junta, prorrogação da licença por

mais (e apenas) 30 dias, tendo para isso de pagar novamente a

respetiva taxa. Caso não cumpra estes prazos, incorre na pena de

reversão do mesmo, para o domínio da Junta, perdendo todas as

quantias já pagas a favor desta.

c) Todas as vezes que os concessionários de Jazigos

necessitem fazer reparações, ampliações ou polir, terão de requerer

à Junta nos termos da alínea a) deste artigo;

d) As licenças para modificar projetos já aprovados, estejam

ou não executadas as respetivas obras, serão consideradas para

construção, sendo-lhes aplicadas as taxas respetivas;

e) Um dos exemplares do projeto a que se refere a alínea a),

ficará arquivado na Junta, o outro será, depois de aprovado por

esta, entregue ao requerente, juntamente com a respetiva licença;

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f) As obras de que tratam as alíneas a) e c) deste artigo, serão

fiscalizadas pelo responsável do Pelouro dos Cemitérios;

g) Os Jazigos serão constituídos obrigatoriamente por uma

caixa, com a profundidade de dois metros e vinte, salvo quando por

motivos justificados e impeditivos, ficando o bordo superior da

mesma à superfície do terreno.

h) Nunca em qualquer circunstância, desde o desaterro,

fundações e construção, poderá envolver qualquer dos funcionários

ou coveiros desta União de Freguesias.

Artigo n.º 69

OSSADAS NOS JAZIGOS

Não é permitida a construção de caixas para depósito de

ossadas debaixo dos passeios dos Jazigos, devendo as mesmas

ficar sempre na profundidade dos Jazigos.

Artigo n.º 70

NECESSIDADE DE LICENÇA PARA OBRAS

Todas as obras de construção e reparações ou pinturas de

Jazigos Subterrâneos; Jazigos Capelas ou Jazigos Particulares,

necessitam de autorização e licença da Junta. Se não as tiver,

implica a aplicação de uma coima correspondente a cinco vezes o

montante da respetiva taxa da licença.

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Artigo n.º 71

DANOS CAUSADOS POR OBRAS

O proprietário ou empreiteiro de qualquer obra que se faça

nos Cemitérios fica obrigado a reparar à sua custa todos os danos

ou prejuízos que cause a terceiros.

Artigo n.º 72

COMPARTIMENTAÇÃO DOS JAZIGOS CAPELAS

Os Jazigos Capelas Paroquiais ou Particulares, serão

compartimentados, em células com as seguintes dimensões

mínimas:

Comprimento - 2 metros.

Largura - 0,75 metros.

Altura - 0,55 metros.

a) Nos Jazigos Capelas não haverá mais de cinco células

sobrepostas, acima do nível do terreno ou em cada pavimento,

quando se trate de edificação de vários andares, podendo

também, dispor-se em subterrâneos para ossadas.

b) Na parte subterrânea dos Jazigos exigir-se-ão condições

especiais de construção, tendentes a proporcionar arejamento

adequado, fácil acesso e boa iluminação, bem como o impedir as

infiltrações de água.

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Artigo n.º 73

DIMENSÕES DOS OSSÁRIOS

Os Ossários dividir-se-ão em células com as seguintes

dimensões mínimas interiores:

Comprimento mínimo - 0,80 metros.

Largura mínima - 0,50 metros.

Altura mínima - 0,40 metros.

§ Único: Nos Ossários não haverá mais do que cinco células

sobrepostas acima do nível do terreno, ou cada pavimento, quando

se trate de edificação de vários andares, admite-se ainda, a

construção de Ossários subterrâneos em condições idênticas e com

observância do determinado na alínea b) do artigo 72º.

Artigo n.º 74

DIMENSÕES DOS JAZIGOS CAPELA

Os Jazigos Capela não poderão ter dimensões pelo interior

inferiores a 2,00 metros de frente e 2,30 de fundo.

Artigo n.º 75

REVESTIMENTO DOS JAZIGOS

As Sepulturas Perpétuas ou Jazigos deverão ser

revestidas/os em granito com peças que atingirão no máximo 0,18

metros a contar do nível do chão.

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§ Único: Para a simples colocação de revestimentos (adornos)

em granito, sobre as Sepulturas temporárias, de modelo aprovado

pela Junta, dispensa-se a apresentação de projeto, mas não se

dispensa a apresentação do devido requerimento que já se anexa o

modelo aprovado pela Junta.

Artigo n.º 76

OBRAS DE CONSERVAÇÃO

Nos Jazigos Subterrâneos; Jazigos Capelas ou Jazigos

Particulares devem efetuar-se obras de conservação pelos menos

de oito em oito anos, ou sempre que as circunstâncias o imponham.

a) Para efeitos do disposto na parte final do corpo deste

artigo e sem prejuízo do determinado no artigo 71º, os

concessionários sempre que sejam avisados da necessidade das

obras ser-lhes-á concedido um prazo para a execução destas.

b) Em caso de urgência ou quando não se respeite o prazo

referido na alínea a) pode a Junta ordenar diretamente as obras, a

expensas dos interessados. Sendo vários os concessionários,

considerar-se-ão solidariamente responsáveis pela totalidade das

despesas.

c) Face a circunstâncias especiais, devidamente

comprovadas, poderá a Junta prorrogar o prazo previsto no corpo

deste artigo.

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d) Sempre que o/a concessionário/a do Jazigo Subterrâneo;

Jazigo Capela ou Jazigo Particular ou Sepultura Perpétua não tiver

indicado nas Secretarias sitas na sede – Custóias, e unidades

locais de atendimento à população de Leça do Balio e Guifões ou

nos serviços do Cemitério respetivo a morada atual, será irrelevante

a invocação de falta ou desconhecimento do aviso a que se refere a

alínea a).

Artigo n.º 77

CUMPRIMENTO DOS PRAZOS OU PERDA DE DIREITO

Se, no caso do artigo anterior os proprietários dos Jazigos ou

outros não comparecerem findo o prazo de 30 dias, a Junta

considerá-los-á abandonados, tomando posse administrativa.

Artigo n.º 78

NECESSIDADE DE LICENÇA PARA OBRAS

Todas as pequenas ou grandes obras em Jazigos

Subterrâneos; Jazigos Capelas ou Jazigos Particulares ou

colocação de proteções, placas, cruzes, tabuleiros, floreiras,

candeeiros ou outras, em Sepulturas, deverão ser autorizadas pela

Junta através de requerimento existente para o efeito e mediante o

pagamento da taxa estabelecida para os Cemitérios. Incorrem em

coima todas as pessoas que executarem as obras ou colocarem as

peças já citadas, sem estarem munidas da respetiva licença que

será de cinco vezes mais o valor da mesma.

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Artigo n.º 79

OUTRAS REGULAMENTAÇÕES

A tudo que nesta secção não se encontre especialmente

regulado, aplicar-se-á o regulamento geral das edificações urbanas.

CAPÍTULO XIV

SEPULTURAS E JAZIGOS ABANDONADOS

Artigo n.º 80

ABANDONADOS

Consideram-se abandonados, podendo declarar-se prescritos,

os Jazigos ou Capelas cujos/as concessionários/as não sejam

conhecidos/as ou residam em parte incerta e não exerçam os seus

direitos por períodos superiores a 10 anos, nem se apresentem a

reivindicá-los dentro do prazo de sessenta dias depois de citados

por meio de éditos publicados em dois jornais mais lidos no

Concelho e afixados nos lugares de estilo.

a) O prazo a que este artigo se refere conta-se a partir da data

da última inumação ou da realização das mais recentes obras de

conservação ou de beneficiação que nas mencionadas construções

tenham sido feitas, sem prejuízo de quaisquer outros atos do/as

concessionários, ou de situações suscetíveis de interromperem a

prescrição nos termos da Lei civil;

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b) Simultaneamente com a citação dos interessados colocar-

se-á, na construção funerária, placa indicativa do abandono.

Artigo n.º 81

ABANDONOS E PRESCRIÇÃO

Decorrido o prazo de sessenta dias previsto no artigo 80º,

será o processo, instruído com todos os elementos comprovativos

constitutivos do abandono e do cumprimento das formalidades no

mesmo artigo estabelecidas, enviando ao Presidente da Câmara

Municipal ou ao Presidente da Junta de Freguesia, para ser

declarada a prescrição.

§ Único: O Presidente da Câmara Municipal ou o Presidente

da Junta de Freguesia precedendo deliberação desta, fará a

declaração da prescrição do Jazigo à qual será dada a publicidade

referida no mencionado artigo 80º.

Artigo n.º 82

OBRAS OBRIGATÓRIAS

Quando um Jazigo ou Capela se encontrar em mau estado de

conservação ou em estado de ruína, o que será confirmado pelo

Executivo, por uma comissão designada pelo Presidente da

Câmara ou pelo Presidente da Junta, conforme a propriedade do

terreno cemiterial, desse facto será dado conhecimento aos/às

interessados/as por meio de carta registada com aviso de receção,

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fixando-lhes o prazo de 90 dias úteis para procederem à realização

dos trabalhos determinados.

a) A comissão indicada neste artigo compõe-se de três

elementos, devendo um destes, pelo menos, ser técnico superior da

Câmara Municipal ou da Junta de Freguesia da União das

Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, consoante se

trate de Jazigo sito num dos Cemitérios Municipal ou Paroquial da

Freguesia da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e

Guifões Custóias, respetivamente.

b) Na falta de comparência do/a ou do/as concessionários/as,

serão publicados anúncios em dois dos jornais mais lidos da região,

dando conta do estado dos Jazigos, e identificando, pelos nomes e

datas de inumação, os corpos nele depositados, bem como o nome

ou nomes do/a/as/os último/a/os/as concessionário/a/s.

c) Se houver perigo iminente de derrocada ou as obras não se

realizarem dentro do prazo fixado pode o Presidente da Câmara ou

o Presidente da Junta de Freguesia ordenar a demolição do Jazigo

que se comunicará aos interessados em carta registada com aviso

de receção.

d) Decorridos 90 dias úteis, sobre a demolição de um Jazigo

sem que o/a/s concessionário/a/s tenha/tenham procedido a nova

edificação, nem apresentem fundamentada justificação para a não

realização das obras, é tal situação fundamento bastante para que

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seja declarado o resgate da concessão, não sendo autorizada a

reconstrução.

Artigo n.º 83

RESTOS MORTAIS ABANDONADOS

Os restos mortais existentes em Jazigos a demolir ou

declarados prescritos, quando deles sejam retirados, inumar-se-ão,

com caráter de perpetuidade, no local reservado pela Junta para o

efeito, em cada um dos Cemitérios desta União de Freguesias, caso

não sejam reclamados no prazo de 30 dias sobre a data da

demolição ou da declaração de prescrição, respetivamente.

Artigo n.º 84

APLICAÇÃO DE PRECEITUADO

O preceituado neste capítulo aplica-se com as necessárias

adaptações, às Sepulturas Perpétuas.

CAPÍTULO XV

SINAIS FUNERÁRIOS E EMBELEZAMENTO DE JAZIGOS E SEPULTURAS

Artigo n.º 85

EMBELEZAMENTO E SINAIS FUNERÁRIOS

Nas Sepulturas e Jazigos, mediante requerimento existente

para o efeito, permite-se a colocação de embelezamentos assim

como a inscrição de epitáfios e outros sinais funerários costumados.

§ Único: Não serão consentidos epitáfios em que se

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exaltem ideias politicas ou religiosas que possam ferir a

suscetibilidade pública, ou que, pela sua redação, possam

considerar-se desrespeitosos.

Artigo n.º 86

EMBELEZAMENTOS E ADORNOS

É permitido embelezar as construções funerárias através de

revestimento granítico nos Jazigos Capelas e Campas, de modo

que não afete a dignidade própria do local e desde que autorizadas

mediante requerimento existente para o efeito numa das

Secretarias (sitas na sede – Custóias, e unidades locais de

atendimento à população de Leça do Balio e Guifões) desta União

de Freguesias, tendo sempre em consideração o preceituado no

artigo 32.º.

Artigo n.º 87

QUAISQUER TRABALHOS EXTERNOS REQUEREM AUTORIZAÇÃO

A realização de quaisquer trabalhos, por particulares, nos

Cemitérios fica sujeita ao conhecimento e a prévia autorização do

responsável do Pelouro dos Cemitérios. A fiscalização ficará,

depois, a cargo dos coveiros do respetivo Cemitério e ao

pagamento de taxas quando houver lugar a elas.

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CAPÍTULO XVI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo n.º 88

PROIBIÇÕES

Nos recintos dos Cemitérios é proibido:

1. Proferir ou praticar atos ofensivos da memória dos mortos

ou do respeito devido no local;

2. Entrar acompanhado de quaisquer animais;

3. Transitar por cima dos adornos e fora dos arruamentos ou

das vias de acesso que separem as Sepulturas;

4. Colher flores ou danificar plantas ou árvores;

5. Plantar árvores ou quaisquer plantas;

6. Danificar Jazigos, Sepulturas, sinais funerários e quaisquer

outros objetos;

7. Realizar manifestações de caráter político;

8. A permanência de crianças salvo quando acompanhadas;

9. Derramar lixo, ou deixá-lo fora dos respetivos recipientes;

10. Usar os baldes ou vassouras e deixá-las fora dos

respetivos locais (cavaletes) ou mal colocados.

11. Colocar Círios ou Velas fora dos respetivos recipientes.

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Artigo n.º 89

OBJETOS E EMBELEZAMENTOS SÃO PROPRIEDADE DO CEMITÉRIO

RESPETIVO

Os objetos, utilizados para fins de ornamentação ou de culto,

em Jazigos Subterrâneos; Jazigos Capelas ou Jazigos Particulares

e Sepulturas Temporárias não poderão sair do Cemitério com

destino a qualquer uso ou recolha pessoal, sendo propriedade do

Cemitério sempre que cheguem ao fim do seu uso ou da sua

missão. Poderão sim, ser reutilizadas pela família, se e só no

momento dos levantamentos caso se destinarem a familiares,

comprovados, dentro do mesmo Cemitério.

Artigo n.º 90

SAÍDA DE RESTOS DE CAIXÕES, ROUPAS E CALÇADOS

Não podem sair dos Cemitérios, sem que sejam devidamente

acondicionados, os restos de caixões ou urnas que tenham contido

corpos ou ossadas, nem restos de roupas e calçados.

Artigo n.º 91

GUARDAS DE HONRA OU OUTRAS

A entrada nos Cemitérios de força armada, banda ou qualquer

agrupamento musical carece de autorização do responsável do

Pelouro dos Cemitérios ou do Presidente da Junta.

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Artigo n.º 92

PROIBIÇÃO DE ABERTURA DE CAIXÕES

É proibida a abertura de caixões de chumbo ou de zinco salvo

em cumprimento de mandado Judicial ou quando seja ordenado

pela autoridade sanitária competente para efeitos de inumação, em

Sepulturas Temporárias de cadáveres transladados após o

falecimento.

Artigo n.º 93

TAXAS E TABELAS

As taxas devidas pela prestação de serviços relativos aos

Cemitérios ou pela concessão de terrenos para Jazigos

Subterrâneos, Jazigos Capelas ou Jazigos Particulares, Sepulturas

Perpétuas ou Gavetas Ossárias constarão de tabela aprovada pela

Junta e Assembleia de Freguesia desta União de Freguesias. A

referida Tabela, sempre que aprovada nas suas alterações, fará

parte anexa ao presente Regulamento, dele fazendo parte

integrante, podendo a mesma ser alterada independentemente

deste Regulamento e sempre que a Junta da União das Freguesias

o entenda e a Assembleia desta União de Freguesias a aprove.

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Artigo n.º 94

PENALIZAÇÕES

As infrações ao presente Regulamento para as quais não

tenham sido previstas penalidades especiais, serão punidas com a

coima de € 50,00 (cinquenta euros).

CAPÍTULO XVII

DISPOSIÇÕES GERAIS DA JUNTA DE FREGUESIA DA UNIÃO DAS

FREGUESIAS DE CUSTÓIAS, LEÇA DO BALIO E GUIFÕES DE INTERESSE

COMUM

Artigo n.º 95

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

A Administração dos Cemitérios é da competência da Junta

desta União de Freguesias, podendo, o Presidente, delegá-la, em

Pelouro, a qualquer membro do Executivo.

Artigo n.º 96

FUNCIONAMENTO E FUNERAIS AOS DOMINGOS, FERIADOS

Nos dias de domingo e de feriado, os Cemitérios só

funcionarão de manhã e os serviços deverão garantir a vigilância e

zelo, receção de cadáveres e inumações, sendo permitidos,

todavia, também atos religiosos.

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Artigo n.º 97

CEMITÉRIOS ABERTOS AO DOMINGO DE TARDE

Os Cemitérios da área territorial desta União de Freguesias só

estarão abertos ao domingo de tarde, se coincidir com o dia de

domingo, no dia 1 ou 2 de novembro.

Artigo n.º 98

GRATUITIDADE PARA INDIGENTES, MILITARES E BOMBEIROS

Terão Sepultura gratuita, em qualquer destes Cemitérios, os

cadáveres de indigentes e de militares, ou bombeiros mortos em

serviço da Pátria.

Artigo n.º 99

USO DAS CASAS MORTUÁRIAS PROPRIEDADE DA AUTARQUIA

Os cadáveres poderão dar entrada e manter-se nas Casas

Mortuárias desta União de Freguesias para efetuar o respetivo

funeral ou para seguir destino a outros Cemitérios e ainda para

soldagem de caixões de zinco.

§ Único: As Casas mortuárias, não poderão estar abertas

(nem nos velórios), entre as 24h00 e as 8h00 horas. Sempre que

estejam em uso devem fechar no máximo até às 24h00 horas de

cada dia.

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Artigo n.º 100

INUMAÇÕES JUNTO A EX-FAMILIARES

Nenhuma inumação se pode fazer em sepulturas temporárias

sem que a sepultura não esteja completamente vazia. Podem, sim,

ficar, as ossadas de qualquer outro familiar que, naquele coval,

tenha sido acabado de exumar.

Artigo n.º 101

LICENÇAS PARA QUALQUER OBJETO COLOCADO EM JAZIGOS, CAPELAS

OU SEPULTURAS

Qualquer inscrição, epitáfio e colocação de qualquer objeto

em Jazigos, Capelas ou Sepulturas carece de requerimento e de

autorização do responsável do Pelouro dos Cemitérios ou do

Presidente da Junta, em despacho exarado nos requerimentos, os

quais deverão conter o texto dos epitáfios e a designação do objeto

que quer colocar e, se for caso disso, pagar a respetiva licença.

Artigo n.º 102

TIPO ADORNOS NOVOS

Nas sepulturas Temporárias, é permitido a colocação de

adornos novos em granito cinzento, cabeceiras, candeeiros e

floreiras, dependendo da autorização da Junta, cujos desenhos

serão aprovados por esta.

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Artigo n.º 103

REMISSÕES

Sempre que expire o prazo de três anos ou da remissão de

qualquer cadáver nas Sepulturas Temporárias, poderão os

interessados requerer à Junta, nos trinta dias seguintes, a devida

remissão reservando a Junta o direito do seu deferimento. Na

falta de pedido de remissão, a Junta dá lugar à exumação e à

recuperação da Sepultura.

Artigo n.º 104

ZONA ENVOLVENTE DOS JAZIGOS, CAPELAS E SEPULTURAS

Todos os Jazigos terão exteriormente, à sua volta (exceto nas

traseiras), um passeio revestido com a largura com cerca de 0,30

m. Os passeios que marginam as ruas terão cerca de 0,40 m de

largura e poderão ser em cantaria de granito ou no material que

reveste o Jazigo, Capela ou outros. § Único: Os passeios que

circundam os Jazigos, Capelas ou Sepulturas são de uso público e

não privado, não devendo neles repousar qualquer peça ou

tabuleiros ou vasos de uso privado.

Artigo n.º 105

PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Os materiais para a construção de Jazigos, deverão ser

preparados fora dos Cemitérios, permitindo-se somente pequenos

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retoques dentro do mesmo, e o transporte deverá efetuar-se em

carros de eixo fixo e rodado em borracha.

§ Único: As terras e outros detritos (excedentes da construção de

Jazigos), não poderão permanecer nos Cemitérios além de 24

horas, devendo no fim de cada dia, o espaço envolvente, ficar livre

e limpo, sob pena de coima designada no artigo 94º.

Artigo n.º 106

OBRAS, LIMPEZAS PROFUNDAS E PINTURAS

Não é permitido nas 48 horas antecedentes ao dia 1 de

Novembro, seja a que pretexto for, efetuar nos Cemitérios

Paroquiais e Municipais desta União de Freguesias, quaisquer

obras, pinturas e outras limpezas profundas, em Mausoléus,

Jazigos, Capelas, Catacumbas, Sepulturas e Ossários, mesmo que

hajam licenças emitidas, sob pena de coima, designada no artigo

94º.

Artigo n.º 107

PROIBIÇÃO DE PLANTAÇÃO DE ÁRVORES, ARBUSTOS, PLANTAS E FLORES

Não é permitida a plantação de arbustos, plantas e flores

sobre os covais ou sobre forma de moldura envolvente aos

covais/sepulturas.

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Artigo n.º 108

DANOS E CUSTOS

Os indivíduos ou quem causar danos, de qualquer espécie,

nos Cemitérios, serão responsáveis pela sua reparação e

respetivos custos.

Artigo n.º 109

HOMENAGENS E DEPOSIÇÃO DE LUZ E FLORES

Os concessionários de terrenos de Sepulturas, Jazigos,

Catacumbas, Ossários, Columbários e Capelas, não podem impedir

que quaisquer pessoas de família ou amigos/as prestem

homenagem e neles deponham luz e flores.

Artigo n.º 110

QUEM PODE TRATAR OS JAZIGOS, CAPELAS, SEPULTURAS E OSSÁRIOS

Só poderão tratar Jazigos, Capelas, Sepulturas, Ossários e

columbários, os concessionários dos mesmos ou pessoas de

família e indivíduos que mostrem e provem estar encarregados/as

do tratamento.

Artigo n.º 111

PROIBIDA QUALQUER COMERCIALIZAÇÃO SEM CONTRATO

É expressamente proibido exercer comércio de espécie

alguma, no interior e exterior envolvente dos Cemitérios, sem

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contrato com a Junta para tal, sob pena de coima designada no

artigo 94º, e imediata expulsão pelas autoridades locais.

Artigo n.º 112

PROIBIDO SUJAR

É proibido sob pena de coima de 12,50 €, sujar os Cemitérios

com papéis, detritos, aparas de plantas, flores, etc.

Artigo n.º 113

FLORES APÓS O 7.º DIA

As coroas de flores e quaisquer objetos deterioráveis ou

envelhecidos se os responsáveis não os tirarem atempadamente,

serão retirados pelo coveiro, no caso de enterramentos, após o 7.º

dia e em quaisquer outros casos, sempre que estejam as flores

secas ou podres, ou objetos em mau estado ou que dêem má

imagem ao bom zelo do respetivo Cemitério.

Artigo n.º 114

RESPONSABILIDADES

a) A Junta não se responsabiliza pelo desaparecimento de

objetos e sinais funerários colocados em qualquer local nem

tão pouco por danos causados em Jazigos, Sepulturas,

Capelas e outros.

b) A Junta não se responsabiliza por qualquer quebra de

tampas, adornos ou outros, durante o manuseamento para

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c) inumações, exumações ou transladações, sempre que os

artigos ou peças tenham mais de 10 anos porque podem estar

ressequidos e não aguentar o manuseamento.

Artigo n.º 115

CASOS DE ALTERAÇÃO DAS TAXAS

Sempre que a força das circunstâncias obriguem a alterações

dos serviços dos Cemitérios, taxas legais, da tabela anexa,

aprovadas ou outras disposições não previstas, depois de

procedido de deliberação da Junta, afixar-se-ão editais, em cada

uma das unidades locais de atendimento à população de Custóias,

Leça do Balio e Guifões e nos lugares de estilo para o efeito

existentes.

Artigo n.º 116

EXPULSÃO DE PREVARICADORES

O responsável do Pelouro ou funcionário dos Cemitérios,

poderão expulsar qualquer pessoa que transgrida as disposições

deste Regulamento, e requisitar o auxílio que necessitarem e

mesmo policial.

Artigo n.º 117

NÃO EXECUTAR SERVIÇOS ARBITRÁRIOS

Não devem ser executados nos Cemitérios serviços arbitrários

de qualquer natureza, que naquele sentido contrariam as

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disposições legais deste Regulamento ou outra legislação em vigor.

CAPÍTULO XVIII

OSSÁRIOS

Artigo n.º 118

PAGAMENTO DA ANUIDADE DOS OSSÁRIOS

Os ossários de aluguer terão de renová-lo, por períodos de

um ano, após pagamento das devidas taxas, sempre no mês de

janeiro de cada ano.

a) O pagamento efetuado fora do prazo (mês de janeiro)

implica um agravamento da taxa ao valor da legislação

em vigor.

b) Os ossários, existentes em cada um dos Cemitérios

desta União de Freguesias, serão administrados por

aluguer com pagamentos de anuidade, a pagar no mês

de janeiro de cada ano, ou por venda da concessão do

uso de propriedade, tal como nos Jazigos.

c) Os ossários que até à data da criação desta União de

Freguesias, cujo usufruto tinha sido vendido

perpetuamente, serão respeitados.

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UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CUSTÓIAS, LEÇA DO BALIO E GUIFÕES

d) Cada ossário tem capacidade para 4 ossadas e só

poderão entrar em cada ossário, ossadas de familiares

ou amigos, consentidos pelos familiares dos que já lá

estão.

e) Por cada ossada que entre nos ossários pagará uma

anuidade, no mês de janeiro, de cada ano, prevista na

tabela de Taxas.

Artigo n.º 119

REMOÇÃO DAS OSSADAS DOS OSSÁRIOS QUE NÃO PAGUEM A ANUIDADE

Decorridos dois meses consecutivos sem pagamento das

taxas devidas pela ocupação dos ossários, após terem sido

avisados, via postal simples e posteriormente via postal registado

com aviso de receção ou se os avisos forem devolvidos ao

remetente por motivo de endereço inválido ou insuficiente, ou por

qualquer outro motivo que seja consequência da falta de

atualização de morada da pessoa responsável, serão considerados

abandonados, procedendo os Serviços à remoção das respetivas

ossadas para o ossário geral.

Artigo n.º 120

Requerimentos a utilizar nos vários assuntos cemiteriais

A fim de normalizar os requerimentos a utilizar pelos

interessados, seguem 15 anexos ao presente Regulamento (sendo

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o Anexo I correspondente à Tabela Geral de Taxas), dele fazendo

parte integrante, anexos que seguem elencados infra e que deverão

ser utilizados para tratamento das diversas situações inerentes aos

Cemitérios desta União de Freguesias.

§ Único - Infra, seguem elencados os documentos retro

referenciados:

Anexo II – Requerimento para Inumações, Cremações,

Exumações e Transladações (a fornecer pelo Armador ou pelo/a/s

requerente/s);

Anexo III – Requerimento para Concessão de terrenos para

Jazigos ou Capelas;

Anexo IV – Requerimento para licença de obras de reparação

ou construção de Jazigos e Capelas;

Anexo V – Termo de responsabilidade para reparações e

construções;

Anexo VI – Requerimento para compra/venda/doação de Jazigos ou

Capelas usados;

Anexo VII – Requerimento para licença e colocação de adornos

novos em Campas - memória descritiva e justificativa para

aprovação de adornos novos;

Anexo VIII – Requerimento para aluguer, licença e colocação de

adornos usados em Campas;

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Anexo IX – Requerimento para aluguer de gaveta de ossário ou

cinzas;

Anexo X – Requerimento para remissão de Campas (Sepulturas

Temporárias);

Anexo XI – Renúncia à remissão de Campas, Ossários e Cinzas;

Anexo XII – Requerimento para mudança de responsável de

Campas, Ossários e Cinzas;

Anexo XIII – Requerimento para ocupação da Casa Mortuária;

Anexo XIV – Comunicação da mudança de residência dos

responsáveis de Campas, Ossários, cinzas, Aeróbias, Jazigos,

Capelas e outros;

Anexo XV – Requerimento para averbamento de Jazigos, Capelas e

Ossários.

Artigo n.º 121

Entrada em Vigor

Este Regulamento, entra em vigor, no dia útil imediatamente a

seguir ao da sua aprovação em Assembleia de Freguesia.