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Fitotecnia: Arroz, Feijão e Trigo UNIDADE 01 – TRIGO Qualidade Tecnológica de Trigo Gabriela Machineski da Silva Eng. Agrônoma Mestre em Ciências

UNIDADE 01 TRIGO Qualidade Tecnológica de Trigo · 2. Grão • Matéria-prima para obter farinha • Responsável pela qualidade da farinha • Qualidade influenciada pela interação

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Fitotecnia: Arroz, Feijão e Trigo

UNIDADE 01 – TRIGO

Qualidade Tecnológica de Trigo

Gabriela Machineski da Silva Eng. Agrônoma

Mestre em Ciências

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Trigo

PLANTA = GRÃO = FARINHA

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1. Planta

Família Poaceae, Subfamília Pooideae, Gênero Triticum

• Cultivada com interesse comercial no grão

• Produção é influenciada pela interação das

condições de cultivo

- Solo

- Clima

- Pragas

- Manejo da cultura

- Cultivar

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2. Grão

• Matéria-prima para obter farinha

• Responsável pela qualidade da farinha

• Qualidade influenciada pela interação das

condições de cultivo e pós colheita

- Solo

- Clima

- Pragas

- Manejo da cultura

- Cultivar

- Chuva antes da colheita

- Operações de secagem e armazenamento

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3. Farinha

• Produto do processamento do grão de trigo

• Qualidade influenciada pela interação das

condições de cultivo e pós colheita

- Solo

- Clima

- Pragas

- Manejo da cultura

- Cultivar

- Chuva antes da colheita

- Operações de secagem e armazenamento

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Qualidade do Trigo

Qualidade do trigo = Conceito relativo

Atributos considerados para essa análise não

são os mesmos nos diferentes “elos da cadeia”

Produtor rural

• Trigo de qualidade superior = Trigo que possui

boas características agronômicas

Ex.: Resistência a doenças

Alto potencial produtivo

Alto pH

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Qualidade do Trigo

Moinhos

• Trigo de qualidade superior = Trigo com

uniformidade do tamanho e forma, alto peso

específico (pH), alto rendimento em farinhas e

baixos teores de cinza

Padeiro

• Trigo de qualidade superior = Trigo que dá farinha

de boa qualidade, com alta capacidade de

absorção de água, boa tolerância ao amassamento

e alta porcentagem de proteína

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Qualidade do Trigo

A qualidade tecnológica do trigo é determinada pelas

características do grão e farinha

Grãos = Classificação comercial

Relacionado a compra

Farinha = Classificação para destinação de uso

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1. Classificação do Grão

• Classificado em diferentes espécies, conforme o

número de cromossomos:

– Triticum monococcum com 14 cromossomos

– Triticum durum com 28 cromossomos

– Triticum aestivum com 42 cromossomos

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2. Classificação da Farinha

Scheuer et al. 2011

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2. Classificação da Farinha

Características da farinha

• Química

• Reológicas

• Atividade enzimática

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2.1 Características Químicas

• Umidade (13% - máx. 14,5% legislação)

• Acidez (pH 6,0 e 6,8)

• Cinzas (ferro, sódio, potássio, magnésio e fósforo - 2 e 2,5 % de cinzas)

• Proteínas (mínimo de 7,0 % de proteína farinhas de trigo integral, 10,5% para a sêmola e semolina, 11,0% para a farinha de trigo e 11,5% para a farinha integral de trigo).

Metodologias

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/item1.php

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2.1 Características Químicas

• Glúten

• Teor de Amido Danificado (velocidade de ação das enzimas amilolíticas)

• Cor

Metodologias

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/item1.php

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2.2 Características Reológicas

São testes que estudam o comportamento das massas

Massa = água + farinha

Apresentam o resultado em função da força da farinha analisada, que

é uma expressão normalmente utilizada para designar a maior ou

menor capacidade de uma farinha de sofrer um tratamento mecânico

ao ser misturada com água.

A força da farinha também é associada à maior ou à menor

capacidade de absorção de água pelas proteínas formadoras de

glúten, combinadas à capacidade de retenção do gás carbônico, esta

última, característica essencial a um produto de panificação de

qualidade, ou seja, um pão de bom volume, de textura interna sedosa

e de granulometria aberta.

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2.2 Características Reológicas

Massa = corpo em estado particular, onde coexistem os estados sólido,

líquido e gasoso

• Componentes da farinha e os demais ingredientes perdem sua

individualidade, modificando suas propriedades mecânicas e plásticas.

• Massa possui elasticidade, que é a princípio uma propriedade dos sólidos,

e viscosidade ou escoamento viscoso, que é uma característica de

líquidos.

Viscoelástica

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a) Farinografia Farinografia = análises reológicas típicas para farinhas *Na farinografia há determinação da absorção da água exata feita pela farinha

- Força do glúten - W (x10-4J)

- Tenacidade - P (mm)

- Extensibilidade - L (mm)

- Relação Tenacidade/Extensibilidade -P/L

- Parâmetro de alveografia

- Absorção de água - AA (%)

*Todas as análises reológicas são complementares, isto é, para que se possa fazer uma definição

da melhor aplicação da farinha analisada, deve-se cruzar os resultados de pelo menos duas destas

análises.

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a) Farinografia Parâmetros Avaliados:

- Absorção de Água:

- Tempo de Desenvolvimento da Massa (T.D.M.)

- Estabilidade (EST)

- Índice de Tolerância à Mistura (I.T.M.)

- 10 e 20 minutos de queda

Farinógrafo = masseira + dinamômetro*

*mede a força requerida para a mistura da amostra e reproduz um gráfico

Metodologia

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2a.php

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a) Farinografia Farinógrafo Brabender

Estudo de casa: assista o vídeo da análise http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2a.php

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a) Farinografia

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TDM= tempo de desenvolvimento da massa; EST= establidade; ITM= índice de tolerância à mistura; TC= tempo de chegada e TS= tempo de saída da linha de 500 U.F.

a) Farinografia

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a) Farinografia Classificação da Qualidade da Farinha segundo a interpretação de tempo

de desenvolvimento da massa, a estabilidade e o índice de tolerância,

obtidos pela farinografia.

Limites X Uso da farinha

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b) Alveografia Alveografia = análises força do glúten - proteínas de reserva (gliadina

e glutenina)

Avaliação das características viscoelásticas da massa

• Simula o comportamento da massa na fermentação, imitando em

grande escala a formação de alvéolos originados na massa pelo

CO2 produzido pelos fermentos

Alveógrafo= que registra curvas de extensão, chamadas de

alveogramas

Metodologia

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2c.php

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b) Alveografia

Metodologia

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2c.php

Parâmetros Avaliados:

- Tenacidade (P)

- Extensibilidade (L)

- Configuração e equilíbrio da curva (P/L)

- Trabalho ou energia de deformação (W).

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Alveógrafo Chopin

Estudo de casa: assista o vídeo da análise

https://www.youtube.com/watch?v=gpxWFZSMPF8

b) Alveografia

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b) Alveografia

Curva do Alveógrafo

T

e

n

a

c

i

d

a

d

e

Extensibilidade

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b) Alveografia

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b) Alveografia

Interpretação do Resultado

Farinha ideal: Pães: P/L entre 0,50-1,20; Bolos e biscoitos, farinhas extensíveis (P/L <0,49) e Massas

alimentícias, tenaz (P/L >1,21)

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c) Extensografia Extensografia = resistência da massa à extensão, enquanto ela é

esticada em velocidade constante

Extensógrafo= medir características como extensibilidade da massa e

a resistência desta à extensão

Metodologia

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2b.php

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c) Extensografia

Metodologia

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2c.php

Parâmetros Avaliados:

- Energia (A)

- Resistência a Extensão (R)

- Resistência Máxima (RM)

- Extensibilidade

- Número Proporcional (R/E):

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c) Extensografia

Assistir em casa

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2b.php

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c) Extensografia

Metodologia

http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/2c.php

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2.3 Características Atividade Enzimática

A análise está baseada na rápida gelatinização de uma

suspensão de farinha e água e na medida de

degradação do amido por ação da amilase em

condições similares às de cocção de um pão

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2.3 Características Atividade Enzimática

Interpretação do Resultado

Valores do Falling Number para as diferentes categorias de produtos fabricados com farinha de trigo

* Baixos valores indicam alta atividade da enzima alfa-amilase, situação que

comumente resulta do processo de germinação pré-colheita

Teste que analisa = Número de queda-QN ou Falling number-FN

- Método viscosimétrico

- Mede a intensidade de atividade da enzima alfa-amilase

- Mede propriedades do amido da farinha durante o processo de

aquecimento.

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2.3 Características Atividade Enzimática

Pães feitos com farinha de alta atividade (NQ <200s) tendem a apresentar miolo escuro e pegajoso Por que germina? Como evitar?

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Trigo

CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DO

TRIGO

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Classificação

Legislação

Instrução Normativa nº. 38, de 30 de novembro de 2010, do

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, publicada no

Diário Oficial da União de 1º de dezembro de 2010, ou em legislação

que venha a substituí-la (BRASIL, 2010).

Apresenta o Regulamento Técnico do Trigo classificando-o

comercialmente o trigo em "Grupo", "Tipo" e "Classe".

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Classificação

"Grupo" diz respeito ao uso proposto

Grupo I - trigo destinado diretamente à alimentação humana

Grupo II - trigo destinado à moagem e a outras finalidades.

"Tipo" envolve tolerância de defeitos do grão

pH - Peso do hectolitro

Umidade

Tipos 1, 2 e 3

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Classificação

"Classe" define a qualidade da farinha sob o ponto de vista

tecnológico e é estabelecida em função das seguintes determinações:

a) força do glúten (W, do teste de alveografia, sendo expresso

em 10-4 Joules e representa o trabalho necessário para deformação

da massa);

b) estabilidade (teste de farinografia, em relação à absorção

de água, sendo expresso em minutos);

c) número de queda (NQ, ou Hagberg Falling Number,

expresso em segundos), que apresenta relação direta com a

germinação do grão antes da colheita, decorrente de excesso de

umidade que ativa a enzima alfa-amilase e principia o crescimento do

embrião, danificando a qualidade da farinha.

As classes de trigo são: a) Melhorador; b) Pão; c) Doméstico; d)

Básico; e) Outros usos

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Classificação

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Classificação Comercial

Classificação do trigo do Grupo II, destinado à moagem e outras finalidades, segundo a

Instrução Normativa nº. 38 do Mapa.

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Classificação Comercial

Tipificação do trigo do Grupo II, destinado à moagem e outras finalidades, segundo a

Instrução Normativa nº. 38 do Mapa.

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Classificação Comercial - Cultivares

Por cultivar

Estima a aptidão tecnológica das cultivares de trigo nas

diferentes Regiões homogêneas de adaptação, no

entanto, não garante, absolutamente, a mesma

classificação para um lote comercial, cujo desempenho

dependerá das condições de clima, solo, tratos culturais,

secagem e armazenamento.

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Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo - força de glúten.

Classificação Comercial - Cultivares

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Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo - estabilidade.

Dependente da:

Cultivar/Região tritícola

Regiões Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo: RS1: Rio Grande do Sul, Região 1; RS2: Rio

Grande do Sul, Região 2; SC1: Santa Catarina, Região 1; SC2: Santa Catarina, Região 2; PR1: Paraná,

Região 1; PR2: Paraná, Região 2; PR3: Paraná, Região 3; SP2: São Paulo, Região 2; SP3: São Paulo

Região 3; MS3: Mato Grosso do Sul, Região 3; MS4: Mato Grosso do Sul, Região 4; MT4: Mato Grosso,

Região 4; GO4: Goiás, Região 4; MG4: Minas Gerais, Região 4; DF4: Distrito Federal, Região 4.

Classificação Comercial - Cultivares

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Classificação comercial indicativa de cultivares de trigo - estabilidade.

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Indicações de características de qualidade por produto à base de trigo

W: Força de glúten; P: tenacidade; P/L: relação tenacidade/extensibilidade (parâmetros da alveografia); AA:

absorção de água; EST (Mín.): estabilidade (mínima) (parâmetros da farinografia); NQ (s): número de queda ou

falling number (segundos); L*: luminosidade Minolta (L = 100, branco total; L = 0, preto total); b*: tendência para a

cor amarela (sistema CIEL *a*b* = determinada em colorímetro Minolta); PROT % (b.s.): proteínas (base seca).

Classificação Comercial - Cultivares

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Cadeia Produtiva do Trigo

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