UNIDADE 5 “Instalação e Configuração de Redes Locais” · •Testador de cabos RJ45 Ferramentas e outros acessórios São utilizados para verificar se um ... fios não estar

Arquitetura de Computadores

UNIDADE 5

“Instalação e Configuração de Redes Locais”

Sumário • Ferramentas e outros acessórios

09-03-2018

Instalação e Configuração de Redes Locais”

• Resumo aula anterior

Ferramentas e outros acessórios

• Alicate de cravar fichas RJ45

Permite cravar fichas RJ45 em cabos UTP/STP

Alguns permitem também cravar fichas RJ11

• Passos para cravar


1. Com o alicate retire 1,5 cm (aproximadamente) da bainha exterior do cabo sem cortar o revestimento dos condutores internos;

2. Desentrance os cabos e estique-os o melhor possível; 3. Ordene-os Lado a lado de acordo com a tabela seguinte;



4. Aperte-os com força entre os dedos indicador e polegar; 5. Insira-os por essa ordem na guilhotina do alicate para após o corte

todas as pontas fiquem com o mesmo comprimento; 6. Com a outra mão pegue na ficha rj45 com os conetores metálicos

virados para cima e insira os condutores mantendo a ordenação; 7. Garanta que todos os condutores chegam à parte frontal da ficha e

que a bainha do cabo entra o suficiente na ficha para que fique presa pelo travão depois de cravar;

8. Insira a ficha RJ45 no alicate; 9. Aperte com força, as vezes que forem necessárias, até que a ficha

fique devidamente cravada;



• Testador de cabos RJ45


São utilizados para verificar se um cabo de rede de par entrançado, está ou não danificado. Normalmente permite também testar cabos com fichas RJ11 (cabo de telefone/modem) daí possuir duas partes distintas em uma das partes do equipamento



Como testar? Iniciamos o teste por ligar uma das pontas na entrada um e outra na entrada 2. Liga-se o equipamento e em ambas as partes aparecerão luzes a piscar Se estivermos a testar um cabo direito as luzes irão acender sequencialmente pela mesma ordem em simultâneo dos dois lados



Como testar? Se estivermos a testar um cabo cruzado, uma das pontas tem os pares trocados e as luzes irão acender na seguinte sequencia:

Em ambos os casos no caso dos fios não estar bem ligados, as respetivas luzes não acendem. Existe também modelos onde em vez de uma luz verde, é mostrada uma luz vermelha para o respetivo fio mal ligado

• Tomadas de rede


A forma como os cabos de rede de par entrançado são cravados nas tomadas nada tem que ver com a forma de cravar fichas RJ45 em cabos Para cravar cabos nestes blocos é necessário recorrer a uma ferramenta especial de nome alicate Krone

• Tomadas de rede


O alicate Krone crava os fios condutores um a um, por impacto. Possui uma tesoura para cortar os excedentes de cabos e duas pinças. A pinça na parte superior serve para aceder aos fios que se pretende mexer sem afetar os outros e a outra é um gancho que seve para descravar os fios dos blocos Krone

• Passos para cravar tomadas de rede




1. Descarnar aproximadamente 2,5 cm do cabo; 2. Acomodar os fios condutores pela ordem indicada no bloco Krone da

tomada de rede, cada tomada tem a sua forma de apresentar as cores não existe um standard. Mas normalmente é bastante percetível a forma de ordenação.

3. Após os fios devidamente ordenados posicionar o alicate Krone com a tesoura para o exterior do bloco.

4. Pressiona-se com alicate Krone sobre cada um deles até ouvir um estalido, as pontas do fio não necessário será cortado com a tesoura.

5. Efetuar o passo anterior para todas os fios até o bloco Krone estar totalmente cravado



Existem tomadas que não necessitam de serem cravadas com o alicate Krone, já que possuem um sistema próprio que produz o mesmo efeito. Denominam-se de tool less Neste caso basta ordenar os fios tal como indicado na tomada e fechar as abas móveis que permitem exercer a pressão sobre os cabos, sendo suficiente para que se estabeleça contacto com os pinos da tomada

• Equipamento de fusão de fibra óptica


Normalmente a junção de fibras é realizada pelo processo de fusão uma vez que processos mecânicos de junção de fibras introduzem maior atenuação. Este processo depende não só da qualidade do equipamento, mas também da pessoa que realiza a fusão.

• Passos fusão de fibra óptica


Retira-se com o descarnador de fibra a bainha exterior e limpa-se bem com álcool isopropílico (atenção - que este processo pode causar irritação na pele devido às partículas de fibra que se entranham facilmente na pele). Para retirar a bainha coloca-se a fibra no interior do descarnador e roda-se este último em torno da fibra. Deve-se realizar-se este processo para as duas fibras e ao mesmo tempo aproveitar para colocar uma manga de proteção numa delas, para após a fusão se possa proteger a zona onde esta ocorreu.



Passo seguinte será cortar a fibra, esta não deve ser cortada com um alicate ou qualquer ferramenta que não seja um cortador de fibra apropriado (Cleaver)



Cada uma das fibras deve ser então cortada neste equipamento para que no final, a fusão apresente o mínimo de perdas possível. Basta para isso colocar a fibra no respetivo equipamento, travar a zona da bainha com o travão e baixar a guilhotina para executar o corte. Finalmente coloca-se no equipamento de fusão cada uma das fibras e fecham-se os grampos de fixação.



Através do monitor do equipamento de fusão de fibra óptica pode verificar-se o alinhamento a ser realizado través do bloco móvel. O equipamento irá alinhar os núcleos das duas fibras e proceder à fusão. No final é mostrado o valor em dB de atenuação devido à fusão. Dependendo do modelo do equipamento, podemos ter menor ou maior atenuação, sendo que abaixo de 0,1 dB pode ser considerada uma boa fusão. Finalmente mover a manga termorretrátil para a zona da fusão e inseri-la de novo no equipamento (normalmente na tampa superior). A manga será aquecida e encolhida protegendo a zona de fusão

• OTDR (Optical time-domain reflectometer)


Em determinadas redes ao longo delas existem muitas fusões entre fibras, por exemplo a rede de uma cidade. Todas elas são testadas através de um aparelho de nome OTDR, aparelho cujo o preço é muito elevado.



A função deste aparelho é medir a atenuação ao longo de toda a fibra, ou por km. Este pode também ser utilizado para verificar a atenuação introduzida por zonas de fusão, anomalias e adaptadores (ou fichas de ligação).



Normalmente não consegue analisar a fibra nas proximidades (nomeadamente os primeiros 50m), zona à qual se dá o nome de zona morta (dead zone ou blind spot).



Para ultrapassar este problema, o equipamento é ligado a uma bobina de cabo superior a 50 metros e a terminação desta é que liga à rede que se pretende analisar. Desta forma, o OTDR conseguirá analisar a rede desde o seu início, uma vez que a zona morta se encontra agora na bobina adicionada.

Proposta de trabalho

• Elabore uma pesquisa na Internet sobre o processo de fusão, e que alternativas existem para juntar duas fibras bem como, quais as vantagens e desvantagens de cada processo.

• Apresentar em Powerpoint

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