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1 Química Geral Prof. Dr. Márcio Marques Martins Unidade 9 – Gases e Termodinâmica http://digichem.org

Unidade 9 - Gases e Termodinâmica

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Unidade 9 - Gases e Termodinâmica

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    Qumica Geral

    Prof. Dr. Mrcio Marques Martins

    Unidade 9 Gases e Termodinmica

    http://digichem.org

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    Gases

    1.Propriedades dos gases 1. Presso (p)

    2. Temperatura (T)

    3. Volume (V)

    4. Quantidade de matria (n)

    2.Transformaes gasosas 1. Isotrmica (Tcte - Lei de Boyle)

    2. Isobrica (pcte Lei de Charles-Gay Lussac) 3. Isovolumtrica (Vcte )

    3. Gases Ideais 1. Lei de Avogadro

    2. Equao dos gases ideais (Clapeyron)

  • 3

    Termodinmica

    4.Termodinmica 1. Calor (q)

    2. Processos exo e endotrmicos

    3. Variao de Entalpia (DH) em reaes qumicas

    4. DH em mudanas de estado fsico

    5. Equaes termoqumicas 1. Equao termoqumica

    2. Entalpia das reaes qumicas

    3. Entalpia padro de formao (DHf)

    4. Entalpia de reao a partir do DHf

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    1.Propriedades dos gases

    A maioria dos gases so compostos moleculares, (exceto os gases nobres que so atmicos).

    Grande compressibilidade e extraordinria capacidade de expanso.

    No apresentam um volume fixo, ocupam o volume total do recipiente em que esto confinados.

    So miscveis entre si em qualquer proporo.

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    1.Propriedades dos gases

    As partculas de um gs encontram-se muito afastadas umas das outras e

    praticamente no ocorre interao entre

    elas, que possuem, assim, um alto grau de

    liberdade.

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    1.Propriedades dos gases

    Em consequncia, as partculas movimentam-se de maneira contnua e

    desordenada em todas as direes e

    sentidos, chocando-se constante e

    uniformemente contra as paredes internas

    do recipiente em que o gs est contido.

  • 7

    1.1.Presso (p)

    Quando uma partcula se choca contra as paredes internas do recipiente, ela exerce

    uma certa fora por unidade de rea.

    A essa relao denominamos presso, que diretamente proporcional ao nmero de

    choques por unidade de rea.

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    1.2.Temperatura (T)

    A presso exercida por um gs contido num frasco fechado proporcional ao

    nmero de choques de suas molculas

    contra as paredes do recipiente.

    Ao aquecermos um gs, suas molculas se movimentaro com maior velocidade, isto

    , ocorrer um aumento de sua energia

    cintica (Ecin) mdia.

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    1.2.Temperatura (T)

    Dessa forma, a energia cintica mdia das molculas do gs diretamente

    proporcional temperatura absoluta, cuja

    unidade dada em Kelvin (K).

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    1.2.Temperatura (T)

    A escala termomtrica mais comum a Celsius.

    Existem outras escalas, como a Kelvin, utilizada no SI e conhecida como escala

    absoluta.

    A converso da temperatura de Celsius para Kelvin dada pela expresso:

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    1.3.Volume(V)

    O volume (V) ocupado por um gs corresponde ao volume do recipiente que

    o contm.

  • 12

    1.4.Quantidade de matria (n)

    Corresponde ao nmero de mols de um gs contido num recipiente.

    Pode ser calculada pela expresso:

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    2.Transformaes Gasosas

    Ocorre quando uma quantidade constante de gs (n=cte) sofre uma variao em uma

    das seguintes propriedades: p, T ou V.

    Essa alterao provoca mudanas nas demais propriedades.

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    2.Transformaes Gasosas

    Historicamente, leis de comportamento dos gases foram estabelecidas

    experimentalmente, at se chegar a uma

    lei geral.

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    2.1.Transformao Isotrmica

    Para uma dada massa de gs temperatura constante, o volume ocupado

    pelo gs inversamente proporcional

    presso exercida. (Boyle 1662)

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    2.1.Transformao Isotrmica

  • 17

    2.1.Transformao Isotrmica

  • 18

    2.2.Transformao Isobrica

    Para uma dada massa de gs presso constante, o volume ocupado pelo gs

    diretamente proporcional temperatura

    absoluta. (Charles 1787/1802 Gay-Lussac)

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    2.2.Transformao Isobrica

    Um aumento da temperatura absoluta acarreta um aumento do volume ocupado

    pelo gs, de maneira que o quociente seja

    constante .

  • 20

    2.2.Transformao Isobrica

    Se a relao entre o volume e a temperatura fosse feita na escala Celsius, o

    grfico teria o seguinte aspecto:

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    2.2.Transformao Isobrica

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    2.3.Transformao Isovolumtrica

    Tambm conhecida por isocrica.

    Para uma dada massa de gs a volume constante, a presso exercida pelo gs diretamente proporcional temperatura absoluta.

    Um aumento da temperatura absoluta acarreta um aumento da presso exercida pelo gs, de maneira que o quociente seja constante .

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    2.3.Transformao Isovolumtrica

    Joseph Gay-Lussac (1802)

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    2.4.Equao geral dos gases

    Relacionando as trs transformaes gasosas estudadas at aqui, obtemos uma

    a equao geral dos gases:

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    Exerccios Resolvidos

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    Exerccios Resolvidos

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    Exerccios Resolvidos

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    3.Gases Ideais

    Em condies idnticas de temperatura e presso, o V n (nmero de mols).

    Assim, se dobrarmos seu nmero de mols (n), seu volume tambm ir dobrar.

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    3.Gases Ideais

    Se o nmero de mols de um gs (n) for igual a 1,0 mol, temos o volume molar.

    O volume molar foi determinado experimentalmente nas Condies Normais de Temperatura e Presso (1 atm; 273 K) e corresponde a, aproximadamente, 22,4 L.

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    3.1.Lei de Avogadro (1811)

    Volumes iguais, de quaisquer gases, nas mesmas condies de presso e

    temperatura, apresentam a mesma

    quantidade de substncia em mol ou

    nmero de molculas.

    V = k x n

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    3.1.Lei de Avogadro (1811)

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    3.2.Equao dos gases ideais

    Clapeyron

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    Exerccios Resolvidos

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    Exerccios Propostos

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    Exerccios Propostos

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    Exerccios Propostos

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    Exerccios Propostos

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    Exerccios Propostos

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    Exerccios Propostos

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    4.Termodinmica

    A 1 lei da termodinmica diz que um sistema isolado (que no troca energia e nem matria com o exterior) possui energia total constante.

    E diz ainda que as duas nicas formas de energia perceptveis em um sistema isolado so o CALOR e o TRABALHO.

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    4.1.Calor(q)

    CALOR (q) uma forma de energia que pode ser percebida quando um corpo

    quente e um corpo frio so postos em

    contato.

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    4.1.Calor(q) O corpo quente cede energia para o corpo

    frio e, aps um tempo, ambos entram em equilbrio trmico (adquirem novas temperaturas).

    O calor pode ser usado para fazer uma mquina (motor) funcionar.

    O calor pode gerar trabalho (w) e vice-versa.

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    4.1.Calor(q) Quando calor trocado a presso

    constante, ele recebe um novo nome:

    ENTALPIA (H)

    do grego: = agregar calor

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    4.2.Processos EXO e ENDOTRMICOS Qualquer processo que envolta liberao de

    energia na forma de entalpia EXOTRMICO.

    ENDOTRMICO qualquer processo que ocorra com absoro de energia na forma de

    entalpia.

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    4.3.Variao de Entalpia em Reaes Qumicas

    No possvel medir diretamente a entalpia (H) de uma reao qumica.

    No entanto, possvel medir variaes de entalpia (DH) em um processo qumico.

    Se Hprodutos < Hreagentes , DH Hreagentes , DH>0 (endotrmico)

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    4.3.Variao de Entalpia em Reaes Qumicas

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    4.3.Variao de Entalpia em Reaes Qumicas

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    4.4. DH em mudanas de estado fsico

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    EXERCCIOS PROPOSTOS

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    4.5. Equaes Termoqumicas

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    5.1. Equaes Termoqumicas

    A entalpia de um elemento ou de uma substncia varia de acordo com o estado fsico, a presso, a temperatura e a variedade alotrpica do elemento. Logo, numa equao termoqumica, devemos indicar:

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    5.1. Equaes Termoqumicas

    A interpretao dessa equao termoqumica dada por: a 25 C e 1 atm, 1 mol de carbono grafita (Cgraf) reage com 1 mol de gs oxignio (O2), produzindo 1 mol de gs carbnico (CO2) e liberando 394 kJ. Normalmente, no so indicadas a presso e a temperatura em que a reao se realizou, pois se admite que ela ocorreu no estado padro, ou seja, presso constante de 1 atm e a 25 C

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    5.1. Equaes Termoqumicas

    A interpretao dessa equao : a 25 C e 1 atm, 1 mol de gs amnia (NH3) se decompe, originando 1/2 mol de gs nitrognio (N2) e 3/2 mol de gs hidrognio (H2) e absorvendo 46,1 kJ.

  • 54

    5.1. Equaes Termoqumicas

    A quantidade de energia liberada ou consumida proporcional quantidade das substncias envolvidas. Na queima de 1 mol de C3H8, por exemplo, so

    liberados 2046 kJ:

    Portanto, se efetuarmos a combusto de 10 mol

    de C3H8, ocorrer a liberao de 20460 kJ =

    10 2046 kJ.

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    EXERCCIOS PROPOSTOS

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    5.2.Entalpia das reaes qumicas

    Utilizando como referncia o conceito de entalpia no estado padro, podemos determinar o valor da entalpia de um grande nmero de substncias, alm de calcular o valor da variao de entalpia de reao numa infinidade de reaes qumicas. costume atribuir nomes especficos a alguns tipos de reao, tais como: de formao, de combusto, de neutralizao.

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    5.3.Entalpia padro de formao

    Para estudarmos a entalpia dessas reaes,

    convm lembrar que a 25 C e 1 atm:

    Algumas equaes termoqumicas de formao:

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    5.3.Entalpia padro de formao

    Formao do gs carbnico

    Tanto o Cgraf como o O2(g) apresentam-se no estado

    padro e a entalpia-padro deles H0= 0 kJ

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    5.3.Entalpia padro de formao

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    5.3.Entalpia padro de formao

    Os valores das entalpias de formao normalmente so apresentados em tabelas:

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    5.3.Entalpia padro de formao

    Esse tipo de tabela muito til, pois permite calcular o Hf de um grande nmero de substncias bem como calcular o HR. Para efetuarmos corretamente esses clculos, devemos lembrar que:

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    5.4.Entalpia de reao a partir do DHf

    Vamos ver um exemplo de clculo da entalpia reao (DHR) a partir das DHf de todas as espcies, usando uma equao termoqumica. A equao de decomposio do mrmore pode ser representada por: Na tabela, encontramos as entalpias:

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    5.4.Entalpia de reao a partir do DHf

    No encontramos a DHf do CaCO3.

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    EXERCCIO RESOLVIDO

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    EXERCCIOS PROPOSTOS

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    EXERCCIOS PROPOSTOS