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Unidade de Saúde Pública Arnaldo Sampaio Plano de Atividades 2018-2020 Coordenação: Lina Guarda Redação: Raquel Rodrigues dos Santos

Unidade de Saúde Pública Arnaldo Sampaio Plano de ... · integra a Reserva Natural do Estuário do Tejo e as Áreas de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e de Reserva Ecológica Nacional

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Unidade de Saúde Pública Arnaldo Sampaio

Plano de Atividades

2018-2020

Coordenação: Lina Guarda

Redação: Raquel Rodrigues dos Santos

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Plano de Atividades 2018-2020

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Índice

INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................................................................1

1 – A UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA ARNALDO SAMPAIO (USPAS) .............................................................................................2

1.1. – Missão, Visão, Valores e Processos-Chave ............................................................................................................................3

1.2. – Imagem, Localização e Recursos Humanos ...........................................................................................................................5

1.3. – Caracterização geodemográfica e indicadores de saúde na área de intervenção da USPAS ....................................6

2 - PROGRAMAS, PROJETOS, PROCESSOS-CHAVE E OUTRAS ATIVIDADES............................................................................. 13

3 – PROGRAMAS TRANSVERSAIS..................................................................................................................................................... 17

3.1. Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho ............................................................................................................................... 17

3.2. Cidade de Afetos ......................................................................................................................................................................... 19

3.3. Formação e Investigação .......................................................................................................................................................... 21

4 – PROGRAMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ................................................................................................................... 24

4.1. REVIVE - Rede Nacional de Vigilância de Vetores ................................................................................................................ 24

4.2. SINAVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica .................................................................................................. 25

4.3. Programa de Prevenção e Controlo da Tuberculose ........................................................................................................... 27

4.4. Plano de Contingência de Saúde Sazonal .............................................................................................................................. 29

4.5. Vigilância Sanitária da Água Destinada ao Consumo Humano, Recreativa e de Recuperação ................................ 32

4.6. Vigilância Sanitária de Equipamentos de Apoio Social ...................................................................................................... 35

4.7. Vigilância Sanitária de Estabelecimentos do Ramo Alimentar – Restauração e Bebidas........................................... 37

5 – PROGRAMAS NACIONAIS ........................................................................................................................................................... 39

5.1. Promoção da Saúde Oral ........................................................................................................................................................... 39

5.2. Saúde Escolar ............................................................................................................................................................................... 42

5.3. Vacinação ..................................................................................................................................................................................... 44

6 - PROGRAMAS DA RESPONSABILIDADE DO ACES ARCO RIBEIRINHO (COM GESTÃO NA USPAS).................................. 47

6.1. Prevenção da Violência Contra Adultos ................................................................................................................................. 47

6.2. Sustentabilidade Ambiental ..................................................................................................................................................... 47

6.3. Resíduos Hospitalares ................................................................................................................................................................ 48

6.4. Viver mais com saber - Literacia em Saúde ........................................................................................................................... 48

7 - AVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................................... 51

ANEXOS ................................................................................................................................................................................................. 52

ANEXO I - AVAL IAÇÃO DE INCAPACIDADE PARA EMISSÃO DE ATESTADO MULTIUSO ...........................................................0

ANEXO II - MANDADO DE CONDUÇÃO ..............................................................................................................................................2

ANEXO III - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA S DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ................................................4

ANEXO IV - VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ESTABELECIMENTOS.......................................................................................................6

ANEXO V - VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO E RECREATIVAS ...............................8

ANEXO VI - QUEIXAS DE INSAL UBRIDADE ..................................................................................................................................... 10

ANEXO VII - COLHEITA AMOSTRAS DE VETORES NO ÂMBITO DO PROGRAMA REVIVE ...................................................... 13

ANEXO VIII - EMISSÃO DE PARECER SANITÁRIO .......................................................................................................................... 15

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Plano de Atividades 2018-2020

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INTRODUÇÃO

O Plano de Atividades da Unidade de Saúde Pública Arnaldo Sampaio (USPAS) é um instrumento

de planeamento, essencialmente vocacionado para uma gestão por objetivos e consequente

definição de critérios de avaliação de resultados. É um documento estruturante, que permite um

melhor acompanhamento no ciclo de gestão do triénio 2018-2020.

Aqui podemos encontrar estabelecidas as principais metas a atingir, bem como a prossecução dos

respetivos programas, projetos e atividades a desenvolver, tendo atento os objetivos estratégicos

previamente fixados. Para tal, o Plano em apreço foi elaborado de forma participada, visando

estimular uma maior motivação, empenho e corresponsabilização de todos na sua execução.

Encontra-se genericamente dividido em duas partes – uma 1ª parte de diagnóstico, que apresenta

a USPAS na sua intervenção e – uma 2ª parte mais operativa, que define os programas, projetos e

atividades, bem como as metas estabelecidas.

Alinhado com a missão da Organização onde se encontra inserido, respeita o estabelecido pelo

Regulamento Interno da USPAS.

O Planeamento das atividades da USPAS é desta forma, encarado como um processo dinâmico,

estando formulado de modo a permitir a sua atualização, conforme os dados obtidos com a

avaliação anual.

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1 – A UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA ARNALDO SAMPAIO (USPAS)

A USPAS é uma unidade funcional do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho

(ACES Arco Ribeirinho), que opera como observatório de saúde, provedor e dinamizador da defesa

da saúde pública na área geodemográfica do ACES Arco Ribeirinho. Isto é, Concelhos de Alcochete,

Barreiro, Moita e Montijo.

Inserido no Serviço Nacional de Saúde, o ACES Arco Ribeirinho é responsável pela prestação de

Cuidados de Saúde Primários à população da área geográfica do Arco Ribeirinho (215.497

habitantes) (INE,2015). Tem 217 617 utentes inscritos frequentadores, dos quais cerca de 51 077

(23%), não tem médico de família atribuído(ACSS, RNU, 2018).

Como se pode verificar no Quadro 1, existem 19 unidades funcionais no ACES Arco Ribeirinho,

onde se inclui a USPAS. As restantes unidades funcionais operacionalizam a prestação de cuidados

de saúde. Existem ainda 3 outras estruturas no ACES Arco Ribeirinho, que efetuam a gestão dos

serviços de saúde: a Direção Executiva do ACES Arco Ribeirinho; a Direção Clínica do ACES Arco

Ribeirinho e a Unidade de Apoio à Gestão (UAG).

Quadro 1 – Unidades de saúde do ACES Arco Ribeirinho

Fonte: PLSAR, Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho, 2015

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A população tem também acesso à prestação de cuidados de saúde através do Centro Hospitalar

do Barreiro e Montijo (CHBM), instituição de referência para os quatro concelhos do Arco

Ribeirinho. O CHBM desenvolve a sua atividade em dois estabelecimentos situados no Barreiro e

no Montijo, que incluem respetivamente, um serviço de urgência polivalente e um serviço de

urgência básica.

Existem 451 outras entidades privadas de saúde e de âmbito social, que prestam cuidados de

saúde e serviços à população do Arco Ribeirinho (Quadro 2). Destas, nove são unidades de

cuidados continuados integrados (UCCI), que no âmbito da articulação com a Rede Nacional de

Cuidados Continuados e Integrados, abrangem os quatro tipos de unidade de internamento desta

rede: Unidades de Convalescença; de Média Duração e Reabilitação; de Longa Duração e

Manutenção e de Cuidados Paliativos.

Quadro 2 - Distribuição das entidades privadas de saúde e de âmbito social por Concelho do Arco Ribeirinho

Fonte: ERS, RNCCI e Infarmed

A atividade da USPAS desenvolve-se com autonomia organizativa e técnica, na área

geodemográfica do Arco Ribeirinho, em intercooperação com as restantes unidades funcionais do

ACES, garantindo a necessária articulação interinstitucional e intersectorial.

1.1. – Missão, Visão, Valores e Processos-Chave

Missão

A USPAS tem por missão desenvolver uma dinâmica geradora de saúde, através da integração da

comunidade da sua área geográfica de intervenção. Comprometida com a obtenção de ganhos em

saúde, concorre de modo direto, para o cumprimento da missão do ACES Arco Ribeirinho, em que

se integra.

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Visão

tem como visão ser reconhecida como serviço de referência no desenvolvimento da saúde,

assumindo-se como parceiro privilegiado junto dos agentes da comunidade e de outras entidades

dentro e fora do sector da saúde. Por outras palavras, ser um Pólo dinamizador da saúde, da

melhoria contínua do estado de saúde da população, concorrendo para a elevação do s eu nível de

saúde e qualidade de vida e garantindo, de forma célere e efetiva, a proteção da sua saúde,

sempre que esta esteja em causa.

Valores

Transparência - Processos baseados em critérios explícitos e disponíveis e total disponibilidade de

acesso aos documentos não pessoais.

Participação - De profissionais, cidadãos e instituições em prol da promoção da saúde

Equidade - Garantia de tratamento equilibrado a todos os cidadãos, tendo em conta as respetivas

necessidades;

Acessibilidade - Acesso e orientação imediatos, independentemente do meio utilizado;

Competência técnico-científica - Processos baseados na melhor evidência científica disponível

Compromisso com a melhoria contínua - Baseado na monitorização e revisão sistemática do

desempenho e resultados

Integridade - Na defesa dos interesses públicos

Confidencialidade - Assegurada quando estão envolvidas informações pessoais.

A USPAS, funcionando como observatório de saúde da área geográfica onde se insere, e com

responsabilidades no Planeamento de Saúde, tem as seguintes atribuições:

Monitorizar o estado de saúde da população e seus determinantes;

Elaborar informação e planos em domínios da saúde pública;

Promover a investigação e a vigilância epidemiológicas;

Desenvolver as diversas atividades de planeamento em saúde, incluindo a identificação das

necessidades de saúde da população, propor e/ou implementar as necessárias

intervenções e proceder à avaliação do impacto em saúde das mesmas;

Gerir e executar programas e projetos de intervenção no âmbito da prevenção, promoção

e proteção da saúde da população em geral ou de grupos específicos, no quadro dos

programas nacionais, regionais ou locais;

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Participar na execução das atividades dos programas descritos nas alíneas anteriores, no

que respeita aos determinantes globais da saúde ao nível dos comportamentos e do

ambiente;

Promover e participar na formação pré-graduada, pós-graduada e contínua dos diversos

grupos profissionais que a integram ou de funções e atividades que integre.

Assegurar o exercício das funções de autoridade de saúde, de acordo com o Decreto-Lei nº

82/2009, de 2 de abril.

Processos- Chave

Decorrente das prerrogativas legalmente atribuídas às Unidades de Saúde Pública e da missão da

USPAS, foram identificados, definidos e desenvolvidos os seguintes processos -chave:

Avaliação de Incapacidade para emissão de atestado multiuso

Mandado de condução no âmbito da Lei da Saúde Mental

Vigilância epidemiológica das doenças de notificação obrigatória

Vigilância sanitária de estabelecimentos

Vigilância sanitária da água destinada ao consumo humano e da vigilância sanitária das

águas recreativas - colheita de amostras e incumprimentos

Queixa de insalubridade

Colheita amostras de vetores no âmbito do Programa REVIVE

Emissão de pareceres sanitários

1.2. – Imagem, Localização e Recursos Humanos

A USPAS tem como logótipo um flamingo, que é a ave simbólica da qualidade da água do rio Tejo,

no Arco Ribeirinho Sul, sobre um semicírculo representando o Sol, fonte de vida e saúde.

Estilizado, com traçado em verde azeitona. Encontra-se sedeada no Barreiro, com Polos na Moita,

Montijo e Alcochete com as seguintes moradas, contactos telefónicos e eletrónicos:

Sede – Pólo do Barreiro:

Morada: Rua da Indústria, s/n – 2835-418 Lavradio

Telefones: 212069810/14

Fax: 212069819

Endereço Eletrónico: [email protected]

Pólo de Alcochete:

Morada: Rua Capitão Salgueiro Maia – 2890-041 Alcochete

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Telefones: 212349329

Fax: 212342853

Endereço eletrónico: [email protected]

Pólo da Moita:

Morada: Largo Dr. Joaquim Elias – 2860-418 Moita

Telefones: 212806465

Fax:212898072

Endereço eletrónico: [email protected]

Pólo do Montijo:

Morada: Largo Dr. Joaquim Elias – 2860-418 Moita

Telefones: 212806465

Fax:212898072

Endereço eletrónico: [email protected]

Em 2018 a USPAS conta com os seguintes profissionais:

1.3. – Caracterização geodemográfica e indicadores de saúde na área de intervenção da USPAS

Como referido anteriormente, a USPAS intervém na área geodemográfica correspondente aos

municípios de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, o que representa uma área de 559,98 Km2

(INE,2015), concelhos que integram a área metropolitana de Lisboa e pertencem ao Distrito de

Setúbal (Figura 1).

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Figura 1– Mapa dos concelhos e freguesias de intervenção do ACES Arco Ribeirinho

O Concelho de Alcochete, com uma área geográfica e 128,4 Km2, inclui as freguesias de Alcochete,

Samouco e São Francisco. Localiza-se a Norte do distrito de Setúbal, na margem Sul do rio Tejo,

junto à Ponte Vasco da Gama, acessibilidade que veio trazer profundas mudanças ao concelho. O

território do município confronta, a Sul, com os concelhos de Montijo e Palmela e, uma parte,

integra a Reserva Natural do Estuário do Tejo e as Áreas de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e de

Reserva Ecológica Nacional (REN). O concelho de Alcochete é a porta de entrada para a mais

importante zona húmida da Europa.

O Concelho do Barreiro, com uma área geográfica de 36,4 Km2, inclui as freguesias de União das

freguesias do Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena; pela União das Freguesias do Barreiro

e Lavradio; pela União das Freguesias de Palhais e Coina e pela Freguesia de Santo António da

Charneca. Localiza-se na margem Sul do estuário do rio Tejo, a Norte, é banhado pelo rio Tejo,

desde a ponta do Mexilhoeiro até à Ponta da Passadeira e Ilha do Rato. A Sul, confronta com os

concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal, a Oeste com Seixal e, a Este, com o concelho da Moita.

No início do séc. XX o Barreiro era o maior centro fabril do País (por exemplo indústria corticeira –

mais de 40 empresas, industria química- CUF), aspetos que ainda exercem uma influência

significativa na vida da população.

O Concelho da Moita, com uma área geográfica de 55,3 Km2, inclui as freguesias de Alhos Vedros ;

Moita; União de Freguesias de Baixa da Banheira e Vale da Amoreira e União de Freguesias do

Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos. Fica situado na margem Sul do estuário do Tejo, o que lhe

Adaptado de Geneall, 2017

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permitiu, desde cedo, uma relação afetiva com o rio. A Sul confronta com o concelho de Palmela,

a Oeste com o concelho do Barreiro e a Norte e Este com o do Montijo.

O Concelho do Montijo, com uma área geográfica de 348,6 Km2, inclui as freguesias de Canha;

Sarilhos Grandes; União das Freguesias de Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia; União das Freguesias

do Montijo e Afonsoeiro e União das Freguesias de Pegões. Apresenta uma delimitação territorial

bastante peculiar, uma vez que se divide geograficamente em duas áreas distintas (a zona Oeste

ou estuarina e a zona Este ou da charneca) que acolhem entre si o concelho de Alcochete e parte

do concelho de Palmela. A primeira das zonas referidas confronta com Alcochete e Moita e a

segunda com Palmela, Benavente, Coruche, Montemor-o-Novo e Vendas Novas.

Estes quatro concelhos têm uma população residente de 215.504 (Quadro 3). Como se pode

constatar, verificou-se um aumento de 1152 (0,5%) habitantes na população residente de 2011 o

número passou de 214 352 para 215 504 (INE,2015). Analisando estes dados verificamos que o

aumento se deveu à população dos concelhos de Alcochete e do Montijo, já que a população

residente dos outros dois Concelhos do Arco Ribeirinho (Barreiro e Moita) decresceu.

Quadro 3- População residente por concelho no Arco Ribeirinho

Fonte: INE, 2018

A estrutura demográfica da população da área geográfica do Arco Ribeirinho tem sofrido

importantes alterações nas últimas décadas. Comparativamente ao ano de 1991, observando a

Figura 2 verifica-se que existe um alargamento do topo e da zona central – envelhecimento da

população e diminuição dos nascimentos.

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Adaptado de Observatórios Regionais de Saúde, 2016

Figura 2– Pirâmide etárias da população residente no Arco Ribeirinho

A base da pirâmide etária, adquire maior expressão quando se observam as taxas de natalidade,

com uma tendência decrescente nas últimas décadas (Quadro 5 e Quadro 6). Embora a taxa bruta

de natalidade tenha revelado um aumento no ano de 2015 com um valor de 9,2‰ valor superior

ao Continente, mas inferior à ARS Lisboa e Vale do Tejo (Quadro 5). Compreende-se que esse valor

foi obtido pelos concelhos do Barreiro - a taxa passou de 7,5 nascimentos por 1000 residentes,

para 8,8 e do Montijo - a taxa passou de 10,4 nascimentos por 1000 residentes para 10,9, uma vez

que nos restantes concelhos a taxa diminuiu (Quadro 4).

Quadro 4- Taxas brutas de natalidade por local de residência da mãe, nos concelhos do Arco Ribeirinho

Fonte: INE, 2016

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Quadro 5- Evolução da natalidade (Nados Vivos e Taxas Brutas) no Continente, ARS Lisboa e Vale do Tejo e ACES Arco Ribeirinho nos anos 2000, 2005, 2010 e 2015

Fonte: Observatórios Regionais de Saúde, 2016

Por outro lado, o índice de envelhecimento (o número de pessoas com 65 e mais anos por cada

100 pessoas menores de 15 anos. Um valor inferior a 100 significa que há menos idosos do que

jovens), aumentou de 1991 para 2015, tendo passado de 66,3 para 128,8, respetivamente. O

índice de dependência de idosos (o número de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas

em idade ativa, ou seja, com 15 a 64 anos. Um valor inferior a 100 significa que há menos idosos

do que pessoas em idade ativa) teve um ligeiro decréscimo. E o índice de dependência de jovens

(o número de menores de 15 anos por cada 100 pessoas em idade ativa, ou seja, com 15 a 64

anos. Um valor inferior a 100 significa que há menos jovens do que pessoas em idade ativa) teve

um grande aumento, passou de 17,1 para 31,7 (Quadro 6).

Quadro 6- Índices demográficos do Continente, ARS Lisboa e Vale do Tejo e ACES Arco Ribeirinho

Fonte: Observatórios Regionais de Saúde, 2016

A esperança de vida à nascença tem aumentado na Arco Ribeirinho, sendo de 79,3 anos (2013-

2015), valor abaixo da Região de Lisboa e Vale do Tejo e do Continente (Quadro 7).

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Quadro 7- Esperança de vida à nascença, no Continente, ARS Lisboa e Vale do Tejo e ACES Arco Ribeirinho , nos triénios 1996-1998 e 2013-2015

Fonte: Observatórios Regionais de Saúde, 2016

Para uma melhor compreensão desta população apresenta-se, no Quadro 8 alguns indicadores de

saúde e de doença no ACES Arco Ribeirinho, em comparação com a Região de Saúde de Lisboa e

Vale do Tejo e com o Continente.

Assinala-se que dos 32 indicadores apresentados, cerca de metade, isto é, 15 (assinalados a cor de

laranja), apresentarem valores superiores no Arco Ribeirinho comparativamente aos da Região de

Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e aos do Continente.

A azul, encontram-se 5 indicadores cujos valores no Arco Ribeirinho são inferiores aos de uma das

regiões geográficas, isto é, são inferiores na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ou no

Continente. Como por exemplo o valor estimado para o Tumor maligno da mama (feminina) que

no triénio de 2012 a 2014, teve no Arco Ribeirinho um valor de 18,9 por 100 000 habitantes, o que

é inferior ao encontrado na Região de Lisboa e Vale do Tejo (20,5 por 100 000 habitantes), e

superior no Continente (17,7 por 100 000 habitantes).

Os restantes 12 indicadores, assinalados a verde, apresentam no Arco Ribeirinho valores inferiores

aos da Região de Lisboa e Vale do Tejo e aos do Continente. Nestes destacam-se os valores de

2015, para Homens e Mulheres nas Taxas de Incidência de SIDA; de Incidência da infeção VIH e de

incidência de tuberculose.

Outro indicador a destacar é o da Obesidade, cujo valor no Arco Ribeirinho é de 4%, enquanto na

Região de Lisboa e Vale do Tejo é de 6,3% e de 7,8% no Continente.

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Quadro 8- Indicadores de Saúde e de Doença no Continente, ARS Lisboa e Vale do Tejo e ACES Arco Ribeirinho

Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS LVT ACeS AR

Crianças com baixo peso à nascença HM 13-15 % 8,8 8,9 9,3

Taxa bruta de mortalidade HM 2015 ‰ 10,5 10,3 10,9

Taxa de mortalidade infantil HM 13-15 ‰ 2,8 3,1 3,7

Taxa de mortalidade neonatal HM 13-15 ‰ 2,0 2,1 2,4

Taxa de mortalidade perinatal HM 13-15 ‰ 3,6 3,8 2,9

Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões

12-14 ‰00

50,6 52,0 59,4

M 9,4 10,9 8,9

Tumor maligno do estômago H

12-14 ‰00 17,6 14,9 22,0

M 7,5 6,1 5,6

Tumor maligno da mama (feminina) M 12-14 ‰00 17,7 20,5 18,9

Tumor maligno do colon H

12-14 ‰00 16,3 18,3 22,0

M 8,7 9,4 9,8

Doença isquémica do curacao H

12-14 ‰00 35,8 42,8 58,8

M 10,0 12,5 12,8

Doenças cerebrovasculares H

12-14 ‰00 32,9 32,9 41,6

M 16,8 16,9 17,3

Pneumonia H

12-14 ‰00 11,4 12,1 12,7

M 4,3 4,1 6,5

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose)

H 12-14 ‰00

17,1 14,1 17,0

M 3,7 2,3 2,3

Acidentes de transporte H

12-14 ‰00 10,8 9,8 13,8

M 2,3 2,0 2,1

Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente

H 12-14 ‰00

13,7 15,0 13,3

M 3,8 4,0 3,5

Hipertensão (K86 ou K87) HM dez/15 % 22,2 20,7 17,8

Alteração no metabolismo dos lípidos (T93)

HM dez/15 % 22,3 16,7 14,1

Perturbações depressivas (P76) HM dez/15 % 10,6 8,5 7,8

Diabetes (T89 ou T90) HM dez/15 % 7,9 6,9 7,0

Obesidade (T82) HM dez/15 % 7,8 6,3 4,0

Taxa de incidência de SIDA HM 2015 ‰00 2,3 4,1 0,0

Taxa de incidência da infeção VIH HM 2015 ‰00 9,7 14,8 1,9

Taxa de incidência de tuberculose HM 2015 ‰00 19,6 21,8 9,3

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

Fonte: Observatórios Regionais de Saúde, 2016

Face a este diagnóstico, a USPAS estabeleceu a sua estratégia de modo a influenciar positivamente

a saúde da população do Arco Ribeirinho, na esteira da Missão da USPAS. Esta estratégia

desenvolve-se na resposta aos Processos-Chave desta Unidade e assenta no desenvolvimento de

programas e projetos. Transversalmente e enquanto “cimento” aglutinador de toda atividade,

estão o Plano Local de Saúde e o Programa Cidade de Afetos.

A escolha dos programas e projetos tem assim na sua génese a influência do diagnóstico efetuado,

tendo o cidadão como centro de toda a ação.

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Plano de Atividades 2018-2020

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2 - PROGRAMAS, PROJETOS, PROCESSOS-CHAVE E OUTRAS ATIVIDADES

Como já foi referido, as ações desenvolvidas na USPAS assentam sobretudo em programas e

projetos. Contudo, a participação dos profissionais em órgãos de gestão e grupos de trabalho

externos à USPAS, tem vindo a ganhar expressão no tempo despendido pelos profissionais, o que

tem influencia na dinâmica da Unidade.

Contudo importa ter em conta que, existe ainda um conjunto de atividades que não se encontram

nesse enquadramento, mas que constituem um investimento significativo no tempo utilizado

pelos profissionais (por exemplo, orientação de estágios, participação em grupos municipais, etc.).

Para uma melhor compreensão apresenta-se uma visão das atividades realizadas pelos

profissionais da USPAS, através da coordenação ou participação, quer em equipas, quer na

concretização das atividades propriamente ditas. As tabelas seguintes dividem-se de acordo com o

enquadramento das atividades realizadas pelos profissionais , nomeadamente em:

Programas - Transversais, de Vigilância Epidemiológica, Nacionais e do ACeS

Processos-Chave da USPAS

Grupos Nacionais e Regionais

Órgãos de Gestão

Programas

Transversais a todas as atividades da USPAS

Programa/Projeto Equipa coordenadora Gestor

Plano Local de Saúde

Eduardo Figueiredo Natalina Ganhão Paulo Silva Raquel Santos

Lina Guarda

Cidade dos Afetos

Carla Nobre Cidália Guia Diana Chaves Lina Guarda Luís Hermenegildo Patrícia Martins Raquel Santos

Sónia Reis

Formação e Investigação

Ana Pinto de Oliveira Anabela Candeias Cármen Venturinha Célia Gomes Patrícia Batista Rosária Vaz

Raquel Santos

Vigilância Epidemiológica

Programa/Projeto Equipa coordenadora

Gestor

SINAVE

Ana Pinto de Oliveira Fátima Enes Lina Guarda Patrícia Batista

Catarina Oliveira

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Plano de Atividades 2018-2020

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Plano de Contingência de Saúde Sazonal

Carla Giro Célia Gomes José Peixoto Patrícia Batista Marília Marques

Eduardo Figueiredo e Lina Guarda

REVIVE Anabela Candeias Carla Nobre Eduardo Figueiredo

Margarida Narciso

Programa para a Tuberculose Ana Pinto de Oliveira Fátima Enes

Catarina Oliveira

Vigilância sanitária da água destinada ao consumo humano e da vigilância sanitária das águas recreativas

Cármen Venturinha Marília Marques

Natalina Ganhão Sónia Caeiro

José Peixoto

Vigilância Sanitária de Equipamentos de Apoio Social

Carla Nobre Conceição Santos Mauro Silva Patrícia Martins

Célia Gomes

Vigilância Sanitária de Estabelecimentos do

Ramo Alimentar (restaurantes e Estabelecimentos de bebidas)

Anabela Candeias Cármen Venturinha Catarina Oliveira José Peixoto Marília Marques

Carla Nobre

Nacionais

Programa/Projeto Equipa coordenadora Gestor

Saúde Oral

Cidália Guia Higienista Oral (a designar) Mauro Silva Patrícia Batista

Lina Guarda

Saúde Escolar Carla Giro Paulo Silva Sónia Reis

Luís Hermenegildo

Vacinação Paula Castro Paulo Silva Luís Hermenegildo

Processos-Chave da USPAS

Processo-Chave Profissionais envolvidos Avaliador (es)

Avaliação de Incapacidade para emissão de atestado multiuso

Assistentes Técnicos Autoridades de Saúde

Patricia André Rosária Vaz

Mandado de condução no âmbito da Lei da Saúde Mental

Assistentes Técnicos Autoridades de Saúde

Patricia André Rosária Vaz

Vigilância epidemiológica das doenças de notificação obrigatória1

Autoridades de Saúde Enfermeiros Técnicos Superiores de Saúde Ambiental

Catarina Oliveira

Vigilância sanitária de estabelecimentos2 Autoridades de Saúde Técnicos Superiores de Saúde Ambiental

Carla Nobre Célia Gomes

Vigilância sanitária da água destinada ao consumo humano e da vigilância sanitária das águas recreativas - colheita de amostras e incumprimentos3

Autoridades de Saúde Técnicos Superiores de Saúde Ambiental

José Peixoto

Queixa de insalubridade

Autoridades de Saúde Enfermeiros Técnicos Superiores de Saúde

Patricia Batista Sónia Reis

1 Inserido no Programa de Vigilância Sanitária SINAVE 2 Inserido nos Programas de Vigilância Sanitária de Restauração e Bebidas e de Estabelecimentos de Apoio Social 3 Inserido no Programa de Vigilância Sanitária de água destinada ao consumo humano e da vigilância sanitária das

águas recreativas

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Plano de Atividades 2018-2020

15

Ambiental

Colheita amostras de vetores no âmbito do Programa REVIVE4

Autoridades de Saúde Técnicos Superiores de Saúde Ambiental

Margarida Narciso

Emissão de pareceres sanitários Autoridade de Saúde Técnicos Superiores de Saúde Ambiental

Eduardo Figueiredo

Programas do ACES

Programa/Projeto Equipa Gestor

Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA)

Ana Pinto de Oliveira Cidália Guia Esmeralda Pereira

A definir

Sustentabilidade Ambiental

Célia Gomes Esmeralda Pereira Sónia Reis Arlete Mendes

Cidália Guia

Resíduos Hospitalares

Carla Nobre Cármen Venturinha Sónia Reis

Esmeralda Pereira

Equipa de prevenção da violência contra adultos

Carla Reis Josefina Porto Sandra Pereira Sofia Teles Susana Letras Susana Santana

Lina Guarda

Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero (CCU) e do Cancro do Cólon e Reto (CCR)

Alda Monteiro Ana Pinto de Oliveira Antónia Mira Arlete Mendes Maria Conceição Ponte Luís Hermenegildo

Catarina Oliveira

Viver mais com saber - Literacia em Saúde

Cidália Guia Diana Chaves Lina Guarda Marília Marques

Patrícia Martins

Grupos Nacionais e Regionais

Programa/Projeto Equipa

Gestor

Comissão para a reforma da Saúde Pública Lina Guarda Diversos profissionais de saúde pública de todo o país

Graça Freitas

Grupo Técnico Regional “águas para consumo humano”

Cândida Pité Carla Barreiros Vera Noronha

Lina Guarda

Programa Regional de Saúde Escolar Nuno Lopes Lina Guarda

Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho

Célia Gomes Outros profissionais representando os respetivos ACES

Marília Silva

Plano Regional de Saúde

Afonso Moreira Mário Durval Nuno Lopes Patrícia Batista

Raquel Santos

Programa Regional Movimento Cidade de Afetos

Cidália Guia Rosete Lourenço Jorge Nunes Elsa Figueiredo

Fátima Neves

4 Inserido no Programa REVIVE

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Plano de Atividades 2018-2020

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Atividades em Órgãos de Gestão

Órgão Equipa Presidente

Conselho Clínico do ACES AR Ana Cristina Maia Joaquina Cristina Luís Hermenegildo

Raquel Bettencourt

Direção de Enfermagem do ACES Arco Ribeirinho (CCA)

Amério Rocha Ana Maronel Ilda Roque Mafalda Roque Maria Paula Paulo Silva

Ana Cristina Maia

Grupo Coordenador da Unidade

Natalina Ganhão Rosária Vaz Paulo Silva Raquel Santos

Lina Guarda

Grupo de Reflexão Estratégica (GRE) Departamento de Saúde Pública da

ARLVT

Nuno Lopes Fátima João Cândida Pité Raquel Santos

Mário Durval

Elementos externos à USPAS

Interna(o) de Saúde Pública

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Plano de Atividades 2018-2020

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3 – PROGRAMAS TRANSVERSAIS

Os programas transversais são os que mobilizam para a missão da USPAS, funcionando com um

como aglutinadores. Deste modo influenciam a generalidade dos programas, projetos e atividades

da Unidade. Atualmente, três programas têm essas características: Plano Local de Saúde do Arco

Ribeirinho (PLSAR), Cidade de Afetos e Formação e Investigação.

3.1. Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho

Gestor: Lina Guarda

Equipa: Eduardo Figueiredo, Natalina Ganhão, Paulo Silva e Raquel Santos

Caracterização

O PLSAR tem como fundamento contribuir para a melhoria do estado de saúde global da comunidade.

Sabendo-se que a melhoria da saúde na população só é possível através do envolvimento da mesma

(cidadãos, agentes comunitários e serviços de saúde), o PLSAR fo i concebido de modo a assegurar um

processo dinâmico e de todos.

Este Plano tem-se destacado dos outros Planos Locais de Saúde, por se encontrar desenhado com uma

perspetiva salutogénica. Assenta na alimentação do potencial de saúde da comunidade do Arco R ibeirinho

simbolicamente representado no átomo da saúde.

Átomo da Saúde do Arco Ribeirinho

Objetivos

Atuar de forma pró-ativa e organizada sobre os fatores protetores da saúde e sobre os fatores de

risco, sem deixar de ter em consideração a sua relação e impacto em patologias específicas.

Dotar os cidadãos, os profissionais e a comunidade de competências que lhes permitam potenciar

os fatores protetores da saúde e minimizar os fatores de risco, gerir a saúde e as doenças de forma

informada e eficaz e influenciar o estado de saúde da comunidade.

Responder às necessidades de saúde atuais e futuras dos indivíduos, das famílias e da comunidade,

através da mobilização o mais abrangente possível dos agentes da comunidade, tendo em vista a

utilização mais racional e eficiente dos recursos existentes e estimulando a criação de novos

recursos.

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Plano de Atividades 2018-2020

18

Estratégia A estratégia assenta na operacionalização do modelo salutogénico centrada nos territórios do Átomo da

Saúde do PLSAR. Faz-se através da estrutura de governação do Plano: Conselho do PLSAR (CONPLSAR),

Grupo de Acompanhamento e Parceiros Institucionais.

Para assegurar uma maior efetividade, a atuação deve ser faseada, de modo a que a participação

comunitária se faça através dos parceiros institucionais e não por indução direta dos representantes dos

serviços de saúde.

Assim prevê-se a seguinte atuação:

Divulgação das atividades e do PLSAR

Estímulo à adesão ao Plano

Definição de atividades concertadas (fomentadoras de saúde) propostas pelos aderentes

Monitorização das atividades e do PLSAR

Indicadores

Indicadores Cálculo Meta

2018

Meta

2019

Meta

2020

Percentagem de

ações de

divulgação

realizadas

Nº de ações de divulgação do PLSAR/ Nº de Ações de

divulgação previstas* x100

Ações de divulgação previstas 2018 –2

Ações de divulgação previstas 2019 –3

Ações de divulgação previstas 2020 –4

100% 100% 100%

Aumentar em 5% o

n.º de novos aderentes

Nº de aderentes ao PLSAR

X=Nº de aderentes em Dezembro de 2017 X+5% X+10% X+15%

Atividades

Alinhadas de acordo com os contributos para a saúde, no (s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

CIDADANIA AFETOS ALIMENTAÇÃO

AMBIENTE MOVIMENTO

Construção de uma proposta de alteração ao documento estratégico do PLSAR, realizando a sua extensão a 2020

X X X X X

Construção de materiais de promoção do PLSAR (Flayer, Autocolante, Certificado de Adesão) e melhoria do site

X X X X X

Realização de reuniões com os gestores de programas e projetos USPAS de modo a influenciar a transversalidade

do PLSAR na Unidade

X X X X X

Realização de reuniões com o grupo de Acompanhamento do PLSAR para definição e execução do Plano de Ação

X X X X X

Realização de reuniões com o CONPLSAR para aprovação do Plano de ação

X X X X X

Análise dos Planos de atividades das Unidades Funcionais do ACES, para alinhamento das atividades no âmbito do PLSAR

X X X X X

Cerimónia Pública de atribuição do Prémio PLSAR (1 por concelho) e de entrega de Certificados de Adesão

X X X X X

Encontro de entidades que aderiram ao PLSAR X X X X X

Cronograma anual

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Plano de Atividades 2018-2020

19

Atividades a realizar JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Construção de uma proposta de alteração ao documento estratégico do PLSAR, realizando a sua extensão a 2020

X

2018

X

2018

X

2018

Construção de materiais de promoção do PLSAR (Flayer, Autocolante, Certificado de Adesão) e melhoria do site

X X X

Realização de reuniões com os gestores de programas e projetos

USPAS de modo a influenciar a transversalidade do PLSAR na Unidade

X X

Realização de reuniões

com o grupo de Acompanhamento do

PLSAR para definição e execução do Plano de Ação

X X X X

Realização de reuniões com o CONPLSAR para

aprovação do Plano de ação

X

3.2. Cidade de Afetos

Gestor: Sónia Caeiro Reis

Equipa: Carla Nobre, Cidália Guia, Diana Chaves, Lina Guarda, Luís Hermenegildo e Raquel Santos

Caracterização

O Movimento Cidade dos Afetos, resultou do trabalho desenvolvido ao longo dos anos nas escolas, onde

foram definidos os afetos como o aspeto central a desenvolver no âmbito da educação sexual. A sua

aplicação em experiências concretas abriu caminho para uma vasta utilização em vários contextos e ao

desenvolvimento do movimento “Escola de Afetos, Escola de Sucesso”.

O envolvimento de diversos parceiros permitiu consolidar este caminho e exigiu um novo conceito, mais

vasto, que se consubstanciou na bandeira “Cidade dos afetos”.

O desenvolvimento do Movimento Cidade dos Afetos levou à proclamação das duas primeiras “Cidades dos

Afetos” – Barreiro e Caldas da Rainha, em dezembro de 2014, numa iniciativa conjugada dos respetivos

Presidentes da Câmara e Delegados de Saúde. Estas quatro entidades constituíram-se assim como

promotoras do alargamento desta iniciativa a outras cidades através do apadrinhamento de todas as novas

adesões. Neste momento existem 10 “Cidades dos Afetos” de entre as quais, os 4 municípios do Arco

Ribeirinho.

A Maça dos Afeto que já era o símbolo da promoção da saúde nas escolas, transformou -se no símbolo da

“Cidade Dos Afetos”.

A “Cidade dos Afetos” pretende chamar, para o dia-a-dia das comunidades, os afetos como mecanismo

fundamental de desenvolvimento alicerçado nos seguintes pressupostos:

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Plano de Atividades 2018-2020

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a) Maior afetividade entre as pessoas diminui a violência, a agressividade gratuita e os conf litos

inúteis, promovendo maior urbanidade, coesão social e tolerância, valores essenciais a uma

comunidade desenvolvida.

b) O desenvolvimento de relações afetivas aos lugares, costumes e tradições locais permite a

identificação das comunidades com as suas raízes e consequentemente a busca dum futuro assente

nas potencialidades e recursos locais e numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.

c) Uma terra sem passado é uma terra sem futuro, pelo que dar às novas gerações a dimensão da luta

dos antepassados para a construir é uma forma de garantir a coesão cultural e o sentimento de

pertença no futuro.

Por ser um movimento aberto à comunidade, as atividades poderão ser múltiplas e diversificadas. Da

experiência recolhida poderemos tipificá-las em dois grupos fundamentais:

Atividades âncora, aquelas que podem congregar toda a comunidade num tempo único, dando dimensão

comunitária, visibilidade, intervenção diversificada e participação alargada e Atividades de iniciativa

isolada, promovidas por entidades aderentes à “Cidade dos Afetos” de forma isolada ou em grupo e que

utilizando a simbologia da “Cidade dos Afetos” lembram aos cidadãos a condição da sua cidade e

promovem os valores da “Cidade dos Afetos”.

Deste modo, os objetivos do programa são:

Contribuir para a adesão ao Programa a nível nacional através de uma definição de critérios de

adesão (simples e exequíveis). Este contributo deve fazer-se em articulação com as Unidades de

Saúde Pública Geminadas.

Fomentar a inscrição dos afetos no território

Contribuir para o aumento do número de aderentes ao Plano Local de Saúde

Fomentar uma política de visibilidade do movimento Cidade dos Afetos, em várias estruturas dos

Concelhos do Arco Ribeirinho em especial no atendimento aos cidadãos do Arco Ribeirinho

Aumentar a sintonia e coesão nesta temática entre os quatro municípios do Arco Ribeirinho, que o

movimento Cidade de Afetos

Indicadores

Indicadores Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de

atividades realizadas

Nº de atividades concretizadas, articulação com os 4 municípios/Nº de atividades previstas*100 (Previstas 8 atividades)

80% 80% 80%

Percentagem de

concelhos com

inscrição de afetos no

território

Nº. de concelhos com inscrição de afetos no território/n.º total de concelhos * 100 (N.º de concelhos = 4)

50% 75% 100%

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

Reuniões com o executivo de cada

Município

x x X x x

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Plano de Atividades 2018-2020

21

Definição de atividades âncora no

âmbito do programa

x x X x x

Propostas de alteração/melhoramento

do Site

x x X X X

Cronograma anual

Atividades a realizar JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Reuniões com o executivo de

cada Município

X

2018

Angariação de Juntas de

Freguesia enquanto entidades

aderentes ao PLSAR e ao

Movimento de afetos

x X x x x x x x x x x x

Definição de atividades âncora

no âmbito do programa

x x

Propostas de

alteração/melhoramento do

Site

x x

Recursos a solicitar

Convidar um assistente técnico para o programa

Cabimentar o valor de 40€, para os “coffee break” (café, chá, fruta, bolinhos e guardanapos), de modo a

receber de forma digna os parceiros e equipas do programa “Cidade dos afetos” (USP geminadas) que se

deslocam às nossas instalações, ao longo do ano.

3.3. Formação e Investigação

Gestor: Raquel Santos

Equipa: Ana Pinto Oliveira, Anabela Candeias, Carmen Venturinha, Célia Gomes, Patrícia Batista e Rosária

Vaz

Caracterização

As organizações têm que pensar de forma diferente, inovadora e criativa, acompanhando as mudanças

constantes, os problemas emergentes e o novo perfil de utente, cada vez mais exigente.

A formação contínua representa um contributo determinante para o elevado desempenho organizacional,

para a motivação e satisfação dos trabalhadores.

O Plano de Formação da USPAS está desenhado para os profissionais desta Unidade e inclui as vertentes de

formação interna e orientações para a autoformação.

Objetivos

Aumentar a sintonia e coesão da equipa, de modo a favorecer o clima laboral

Aumentar a capacidade organizacional do trabalho em rede

Corresponder às necessidades formativas sentidas pelos profissionais Ampliar a capacidade de ação da USPAS com as restantes Unidades

Estratégia

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Plano de Atividades 2018-2020

22

A estratégia assenta na realização de 6 tipos de ações: Reuniões Formativas; “Tamos” Juntos (Team

building); Conferências, Colóquios e Cursos Breves; Conversas com Gente Gira (sessões fora da caixa);

Formação à Medida e Investigação.

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de profissionais considera que os temas abordados nas sessões tiveram utilidade ou

contribuíram para o seu desempenho profissional

Nº de profissionais que considera que os temas abordados nas sessões tiveram utilidade ou contribuíram para o seu desempenho profissional/ Nº total de

profissionais que participaram nas ações* 100

60% 70% 80%

Percentagem de profissionais que

considera que ação teve influência na coesão da equipa

Nº de profissionais que considera que ação teve

influência na coesão da equipa / Nº total de profissionais que participaram *100

60% 70% 80%

Percentagem de profissionais que

reconhece as suas necessidades formativas satisfeitas

Nº de profissionais que reconhece as suas necessidades formativas satisfeitas/Nº de

profissionais que propôs temas aquando o levantamento das necessidades formativas * 100

80% 70% 80%

Percentagem de profissionais que

reconhece ter tido apoio necessário para o desenvolvimento de

investigação

Nº de profissionais que reconhece ter tido o apoio

necessário para o desenvolvimento de investigação/ Nº dos profissionais que efetuaram propostas de projetos de investigação * 100

100% 100% 100%

Percentagem de ações de formação realizadas

Nº de ações realizadas/Nº de ações propostas *100 (Previstas 7 ações de formação)

80%

90%

100%

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Cronograma anual

Atividades a realizar JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Reuniões Formativas X X X X X X

“Tamos” Juntos X

Conferência, Colóquios e Cursos Breves X X X X X

Conversas com Gente Gira X X X

Atividades a realizar Territórios

CIDADANIA AFETOS ALIMENTAÇÃO AMBIENTE MOVIMENTO

Reuniões Formativas X X X

“Tamos” Juntos

X

X X X

Conferência, Colóquios e Cursos Breves X X

Conversas com Gente Gira X X X X X

Formação à Medida X X X X

Investigação X

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Plano de Atividades 2018-2020

23

Formação à Medida X X X X

Investigação X X X X X X X X X X X X

Avaliação do Programa X X

Recursos a solicitar

Justifica-se a existência de um valor financeiro, orçado em cerca de 100€ anuais, para dignificar

(café, chá, fruta, etc.) a forma como são recebidos os convidados/formadores, uma vez que

aceitam efetuar a formação pro bono.

Projetor portátil

PC Portátil

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Plano de Atividades 2018-2020

24

4 – PROGRAMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

A Vigilância Epidemiológica é uma função essencial da Saúde Pública. Esta função, permite a

prevenção, deteção e controlo de doenças. A USPAS efetua a vigilância epidemiológica através de

sete programas: Rede Nacional de Vigilância de Vetores (REVIVE); Sistema Nacional de Vigilância

Epidemiológica (SINAVE); Prevenção e Contro da Tuberculose; Plano de Contingência Sazonal;

Vigilância Sanitária da Água destinada ao Consumo Humano, Recreativa e de Recuperação;

Vigilância Sanitária de Estabelecimentos de Apoio Social; Vigilância Sanitária de estabelecimentos

do Ramo Alimentar (Restauração e Bebidas).

4.1. REVIVE - Rede Nacional de Vigilância de Vetores

Gestor: Margarida Narciso

Equipa: Anabela da Conceição, Carla Nobre e Eduardo Figueiredo

Caracterização:

A criação do REVIVE deveu-se, sobretudo, à necessidade de instalar capacidades para melhorar o

conhecimento sobre as espécies de vetores presentes no país, a sua distribuição e abundância, e esclarecer

o seu papel como vetor de agentes de doença, assim como detetar atempadamente introduções espécies

invasoras com importância em Saúde Pública.

Privilegiando a prevenção, em detrimento da resposta à emergência, a vigilância permitirá que qualquer

alteração na abundância, na diversidade e no papel de vetor, detetada atempadamente, motive as

autoridades de Saúde Pública a tomar medidas que contribuam para o controlo das populações vetoras de

forma a mitigar o seu impacto em Saúde Pública.

Objetivos:

Vigiar a atividade de artrópodes hematófagos;

Caracterizar as espécies e a sua ocorrência sazonal;

Identificar agentes patogénicos transmitidos pelos vetores identificados;

Emitir alertas para a tomada de medidas de controlo, em função dos vetores e do nível de infeção

identificados.

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de armadilhas colocadas para captura de culicídeos

Nº de armadilhas colocadas para captura de culicídeos/N.º de armadilhas com

colocação prevista*100

90% 90% 90%

Percentagem de colheitas de larvas, pupas e ovos realizadas

N.º de Colheitas de larvas, pupas e ovos

realizadas/N.º de Colheitas de larvas, pupas e ovos previstas*100

90% 90% 90%

Percentagem colheitas de carraças – Ixodídeos realizadas

N.º de Colheitas de carraças – Ixodídeos realizadas/ N.º de Colheitas de Ixodídeos

previstas*100

90% 90% 90%

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Plano de Atividades 2018-2020

25

Percentagem de Ovitrap colocados no

N.º de Ovitrap colocados no Porto

Marítimo Lisboa - Terminal do Barreiro/ N.º de Ovitrap previstos *100

90% 90% 90%

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

Acções de sensibilização × ×

Colheitas de culicídeos ×

Colheitas de Imaturos ×

Colheitas de Ixodídeos × ×

Formação × ×

Articulação com outras

entidades

× ×

Avaliação dos locais ×

Cronograma anual

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Julh Ago Set Out Nov Dez

Ações de Sensibilização × × ×

Colheitas de Culicídeos × × × × × ×

Colheitas de Imaturos × × × × × ×

Colheitas de Ixodídeos × × × × × × × × × × × ×

Formação × ×

Articulação com outras

entidades

× × × × × × × × × × × ×

Avaliação dos locais × × × × × × × × × × × ×

Reuniões com equipa × × ×

Avaliação do programa ×

Recursos a solicitar:

Materiais Humanos

Caixas térmicas Assistentes Operacionais

Isco CO2 Técnicos Saúde Ambiental

Aspirador Médicos

Caço e outros coletores (conchas,

camaroeiro, entre outros)

Pipeta de colheita

Termo higrómetro

4.2. SINAVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica

Gestor: Catarina Oliveira

Equipa: Ana Pinto de Oliveira, Lina Guarda e Patrícia Batista

Caracterização

O SINAVE (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica) é um sistema de vigilância em saúde pública, que

identifica situações de risco, recolhe, atualiza, analisa e divulga os dados relativos a doenças transmissíveis

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Plano de Atividades 2018-2020

26

e outros riscos em saúde pública, bem como prepara planos de contingência face a situações de emergência

ou tão graves como de calamidade pública.

O SINAVE permite a atuação de uma rede de âmbito nacional, envolvendo os médicos, os serviços de saúde

pública, os laboratórios, as autoridades de saúde e outras entidades dos sectores público, privado e social,

cujos participantes contribuem para um sistema nacional de informação.

O SINAVE desmaterializa a notificação obrigatória de doenças transmissíveis (Doenças de Notificação

Obrigatória – DNO) e outros riscos em saúde pública, permitindo ao médico notificar em tempo real a

ocorrência de uma doença transmissível à autoridade de saúde local para a implementação de medidas de

prevenção e controlo, limitando a disseminação da doença e a ocorrência de casos adicionais. Funciona

ainda como um instrumento para a monitorização contínua da ocorrência das doenças transmissíveis de

declaração obrigatória em Portugal.

Objetivos

Identificar casos de doenças transmissíveis de declaração obrigatória e surtos;

Aplicar medidas de prevenção de casos adicionais e limitar a transmissão de doenças na comunidade;

Recolher, atualizar, analisar e divulgar os dados relativos a doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública;

Monitorizar o estado de saúde da população ao longo do tempo;

Determinar o risco de transmissão de qualquer doença, ou outros fenómenos de saúde, bem como a prevenção da sua entrada ou propagação em território português, mediante controlo da sua génese e evolução.

Indicadores

Indicador Cálculo Meta

2018

Meta

2019

Meta

2020

Percentagem de investigações epidemiológicas realizadas, imediatamente após a identificação de uma DNO com risco de transmissão confirmado e avaliado como elevado

N.º de investigações epidemiológicas realizadas, imediatamente após a identificação de uma DNO com risco de transmissão elevado/n.º de notificações recebidas com risco de

transmissão elevado*100

100% 100% 100%

Percentagem de investigações

epidemiológicas realizadas, em 30 dias após a entrada da notificação no SINAVE- Com preenchimento de formulário

eletrónico (exceto TP)

N.º investigações epidemiológicas realizadas, em 30 dias após a

entrada da notificação no SINAVE- Com preenchimento de formulário eletrónico/n.º total de notificações

no SINAVE (exceto TP)*100

90% 90% 100%

Percentagem de “Boletins de Vigilância

epidemiológica de DNO” elaborados

N.º de “Boletins de Vigilância

Epidemiológica de DNO” elaborados/ n.º de “Boletins de Vigilância Epidemiológica de DNO”

previstos* 100

(Previsto dois, um em cada semestre)

50% 50% 50%

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

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Plano de Atividades 2018-2020

27

Atividades a realizar

Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

1 - Investigação epidemiológica da doença notificada e preenchimento do formulário eletrónico relativo ao inquérito epidemiológico

no SINAVE.

X X X x

3 - Adoção de medidas de prevenção e

controle, garantindo a minimização do risco para a saúde pública.

X X X x

4 - Determinação rápida das medidas de

controlo necessárias para quebrar a cadeia de transmissão da DNO.

X X x

5 - Realização do “Boletim de Vigilância Epidemiológico”, do ACES Arco Ribeirinho, semestralmente.

x x

Cronograma anual

Atividade jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. agt. set. out. nov. dez.

1

2

3

4

4.3. Programa de Prevenção e Controlo da Tuberculose

Gestor: Catarina Oliveira

Equipa: Ana Pinto de Oliveira, Fátima Enes e Patrícia Batista

Caracterização

A tuberculose (TB) é uma doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis, transmissível por via aérea.

A prevenção da tuberculose pulmonar e pleural em populações vulneráveis, o diagnóstico e tratamento

precoce do doente são passos fundamentais no controlo da doença no país, tal como a identificação e

rastreio dos contactos.

Sendo a tuberculose uma doença multidisciplinar, o Programa Local para a Tuberculose integra a

participação de todas as Unidades Funcionais (UF) do ACES Arco Ribeirinho em colaboração com o Centro

Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) de forma a melhorar a monitorização e os sistemas de vigilância da

tuberculose, a melhorar a implementação das estratégias de controlo e eliminação da tuberculose, a

providenciar e delinear protocolos na área do diagnóstico, tratamento, rastreio e prevenção .

A Unidade de Saúde Pública Arnaldo Sampaio (USPAS) é a Unidade Funcional gestora deste programa no

ACES Arco Ribeirinho.

Objetivos

Diminuir a incidência e prevalência de TB no ACES Arco Ribeirinho.

Detetar precocemente os casos de doença e de pessoas infetadas

Iniciar precocemente tratamento de doentes e de infeção latente, evitando a progressão futura

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Plano de Atividades 2018-2020

28

para doença

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de investigações

epidemiológicas realizada, até

30 dias após a entrada da

notificação da TB no SINAVE,

com preenchimento do

formulário eletrónico

N.º investigações epidemiológicas realizadas, até 30 dias

após a entrada da notificação da TB no SINAVE, com

preenchimento do formulário eletrónico/ n.º de

notificações de TB no SINAVE * 100

30% 100% 100%

Percentagem de rastreios

realizados aos contactos na

comunidade, de um caso

confirmado de TB

pulmonar/pleural

N.º rastreios realizados aos contactos na

comunidade, de um caso confirmado de TB

pulmonar/pleural, no ACES Arco Ribeirinho/ n.º de

rastreios que seriam necessário realizar na

comunidade (setting escola ou laboral) *100

100% 100% 100%

Percentagem UF do ACES Arco

Ribeirinho que receberam a

terapêutica para doente em

TOD até 96 horas, após a

informação da consulta de TB

do CHBM

N.º UF do ACES que receberam a terapêutica para

doente em TOD até 96 horas, após a informação

da consulta de TB do CHBM/ n.º total de doentes

inscritos na UF do ACES que iniciaram TOD por TP *

100

90% 100% 100%

Atividades Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar

Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

1 - Investigação epidemiológica dos

casos de TB e preenchimento do

formulário eletrónico relativo ao

inquérito epidemiológico no SINAVE.

x

2 – Identificação dos contactos na

comunidade de um caso de TB

pulmonar/pleural confirmado e

realização do rastreio.

x

3– Gestão da realização do Teste de

Sensibilidade à Tuberculina (TST) nas

UF do ACES Arco Ribeirinho.

x

4 – Gestão e distribuição dos

fármacos necessários à terapêutica

dos casos de TB nas UF do ACES Arco

Ribeirinho.

x

5 – Gestão e distribuição dos

fármacos necessários à terapêutica

da infeção latente nos contactos de

um caso de TB pulmonar /pleural nas

x

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Plano de Atividades 2018-2020

29

UF do ACES Arco Ribeirinho.

6– Articulação com a “Consulta de

Referência de TB” realizada no

CHBM – Pólo Montijo.

x

7 – Realização dos registos dos casos

de TB no Sistema de Vigilância da

Tuberculose (SVIG-TB) e gestão desta

informação.

x

8 – Realização da monitorização e

avaliação do PLT.

x

9 – Realização do “Relatório Anual

Local da Luta contra a TB”.

x

Cronograma anual

Atividade jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. agt. set. out. nov. dez.

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Recursos a solicitar

Carro para realização de visita às instituições dos contactos de um caso de TB pulmonar/pleural para

realização de rastreio.

4.4. Plano de Contingência de Saúde Sazonal

Gestor: Eduardo Figueiredo

Equipa: Carla Giro, Célia Gomes, José Peixoto, Lina Guarda, Marília Marques e Patrícia Batista

Caracterização:

Portugal é um dos países europeus vulneráveis às alterações climáticas e aos fenómenos de climáticos

extremos, tendo em conta a sua localização geográfica.

Na primavera/verão ocorrem, com frequência, temperaturas elevadas, podendo existir efeitos graves sobre

a saúde, incluindo desidratação e descompensação de doenças crónicas. Nesta época, são ainda relevantes

os afogamentos, as toxinfeções alimentares e o aumento da população de vetores.

No outono/inverno, associado às baixas temperaturas, há um aumento da incidência das infeções

respiratórias na população, maioritariamente devidas à atividade sazonal da gripe, para além da circulação

simultânea de outros agentes virais e bacterianos. O inverno e as baixas temperaturas estão, também,

associados a maior procura de cuidados de saúde por descompensação de doenças crónicas e concentração

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Plano de Atividades 2018-2020

30

de mortalidade por todas as causas. Ocorrem ainda fenómenos de intoxicação por monóxido de carbono e

mortes com origem em incêndios domésticos.

O Plano de Contingência Saúde Sazonal está enquadrado pelo Despacho nº 2483/2017 de 23 de março,

sendo constituído pelo Módulo Verão, que vigora entre 1 de maio e 30 de setembro, e pelo Módulo Inverno,

que vigora entre 1 de outubro e 30 de abril.

Quer com temperaturas mais baixas, quer com temperaturas mais elevadas, as crianças, os doentes

crónicos com maior risco de morbilidade e de mortalidade e os idosos no domicílio ou em lares devem ser

alvo de atenção especial.

Este plano constitui ainda um instrumento essencial na preparação dos serviços e estabelecimentos do SNS

para a intervenção em situações determinadas pelas variações sazonais associadas a extremos de

temperatura ou a circulação de micro-organismos infeciosos.

Objetivos:

Reduzir a vulnerabilidade dos grupos de riscos a situações de temperaturas extremas;

Aumentar a capacidade de resposta das unidades de prestação de cuidados de saúde;

Promover a adequação das unidades de prestação de cuidados de saúde dos estabelecimentos e

serviços do SNS, face às necessidades geográficas específicas na adaptação às alterações

climáticas e, em especial, aos efeitos dos períodos de frio intenso e das ondas de calor;

Minimizar os efeitos negativos do frio e do calor na saúde das populações em geral, e dos grupos

de risco em particular, mesmo na ausência de frio intenso ou de ondas de calor;

Sensibilizar os profissionais de saúde e a população em geral, e em especial os grupo s de risco,

para os efeitos na saúde decorrentes do frio intenso e das ondas de calor;

Garantir a adequada articulação entre os diferentes níveis de prestação de cuidados,

nomeadamente, na difusão dos níveis de alerta e gestão de recursos humanos, tendo em

consideração o incremento expectável da procura.

Indicadores

Indicador Cálculo Meta

2018

Meta

2019

Meta

2020

Elaborar PCSS - módulos Verão e Inverno

Concretização de dois documentos PCSS -

módulo Verão e módulo Inverno

Realizado Realizado Realizado

Percentagem de ações de sensibilização

interinstitucional realizadas

Nº de ações de sensibilização interinstitucional realizadas/ Nº de ações

de sensibilização interinstitucional previstas *100 (Previstas 4 atividades de sensibilização

interinstitucional)

75% 75% 75%

Percentagem de níveis de alerta laranja e/ou vermelho efetuados às instituições identificadas no PCSS

Nº de níveis de alerta laranja e/ou

vermelho efetuados às instituições identificadas no PCSS/ Nº de níveis de alerta laranja e/ou vermelho recebidos *

100

100% 100% 100%

Atividades

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Plano de Atividades 2018-2020

31

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

Ações de sensibilização × x x × x

Reuniões com o serviço de proteção civil municipal,

direção regional de segurança social e GNR/PSP x ×

Atualização da base de dados de estabelecimentos de

apoio social e de ensino x ×

Promoção da vacinação de grupos vulneráveis (módulo

inverno) x ×

Identificar os locais de abrigos temporário × ×

Identificar os meios de comunicação social de âmbito

local × × ×

Elaborar um documento orientador para as UCCs

veicularem a informação relevante aos seus utentes × × ×

Boletim mensal de vigilância epidemiológica da gripe

sazonal × ×

30’’ com saúde pública × x x × x

Cronograma anual (2018 -> )

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Julh Ago Set Out Nov Dez

Ações de Sensibilização × × × × × ×

Reuniões intersectoriais × × × ×

Avaliação da base de dados × ×

Promoção da vacinação de

grupos vulneráveis (módulo

inverno

× × ×

Identificar os locais de abrigos

temporário × ×

Identificar os meios de

comunicação social de âmbito

local

× ×

Elaborar um documento

orientador para as UCCs

veicularem a informação

relevante aos seus utentes

×

(2019)

Avaliação do programa × ×

Boletim mensal de vigilância

epidemiológica da gripe

sazonal

X X X X

30’’ com saúde pública X X

Recursos a solicitar

Materiais: Humanos:

Meios informáticos e documentais genéricos Assistentes técnicos

Enfermeiros

Médico

Técnicos de Saúde Ambiental

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Plano de Atividades 2018-2020

32

4.5. Vigilância Sanitária da Água Destinada ao Consumo Humano, Recreativa e de Recuperação

Gestor: José Peixoto

Equipa: Carmen Venturinha, Marília Marques, Natalina Ganhão e Sónia Reis

Caracterização

Diminuir a incidência de doenças de transmissão hídrica através da redução do risco e do reforço da

vigilância sanitária tendo em conta que estas não estão só associadas a um agente microbiológico, mas a

produtos químicos, aos subprodutos resultantes do tratamento da água e às toxinas libertadas pelas

Cianobactérias.

Objetivos:

Esperamos no final de cada ano:

- Apreciar na totalidade os PCQA apresentados pelas Entidades Gestoras;

Proceder anualmente à avaliação global da qualidade da água no que diz respeito ao consumo

humano e às piscinas de utilização coletiva;

Realizar reuniões com as Entidades Gestoras com o objetivo de aferir a aplicação dos PCQA e PVSA

(água consumo humano e recreativa) e acompanhar a implementação de Planos de Segurança da

Água;

Obter 100% De captações de água para consumo humano dos sistemas de abastecimento público

caracterizadas (com a periodicidade quinquenal), com proteção adequada ou com a definição de

medidas corretivas a implementar e indicação dos prazos estipulados para a sua adequação;

Obter 100% De reservatórios caracterizados (com a periodicidade quadrienal), com a definição de

medidas corretivas a implementar com indicação dos prazos estipulados para a sua adequação;

Garantir 100% De piscinas de utilização coletiva caraterizadas (com a periodicidade quinquenal),

com a definição de medidas corretivas a implementar, com indicação dos prazos estipulados para a

sua adequação;

Obter 100% De praias com caracterização, avaliação das zonas envolventes e fontes poluidoras

efetuadas;

Estratégias:

Monitorizar os fatores de risco ambiental com repercussões para a saúde, identificando os fa tores

de risco existentes ou potenciais, garantindo o funcionamento dos procedimentos de atuação, em

conjunto com as Entidades Gestoras (EG).

Manter em funcionamento as vertentes, tecnológica (VT), epidemiológica (VE) e analítica (VA).

Dar continuidade à execução do PVSA, analisando os Programas de Controlo da Água (PCQA)

apresentados pelas EG, manter a realização da execução de análises de campo, colheitas de águas

para exame microbiológico e físico-químico e a apreciação/encaminhamento das situações de

incumprimento de valores paramétricos ocorridos, visando percecionar o funcionamento dos

sistemas e garantir a qualidade da água fornecida.

Manter atualizado o diagnóstico da situação no que diz respeito à caraterização quer dos sistemas

de abastecimento de água para consumo humano (captações e reservatórios), quer das piscinas de

utilização coletiva e das zonas balneares (caraterização, zona envolvente e fontes poluidoras das

praias), com a avaliação completa das estruturas existentes.

Incentivar as EG na implementação dos Planos de Segurança da Água, ou seja, na implementação

de boas práticas na gestão dos sistemas de abastecimento.

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Plano de Atividades 2018-2020

33

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Vigilância Sanitária Águas para Consumo Humano (Análises Complementares ao PCQA)

Percentagem de análises efetuadas – Água Destinada ao Consumo Humano

N.º de análises efetuadas/Nº análises programadas *100

90%

90%

90%

Percentagem de incumprimentos com avaliação de risco para a saúde -– Água Destinada ao Consumo Humano

N.º de incumprimentos com avaliação de risco para a saúde/Nº total de amostras em que se verificou incumprimentos *100

90%

90%

90%

Percentagem de análises efetuadas -

Água Recreativa e de Recuperação

N.º de análises efetuadas/Nº análises

programadas*100

80%

80%

80%

Percentagem de inconformidades com avaliação de risco para a saúde - Água Recreativa e de Recuperação

N.º de inconformidades com avaliação de risco para a saúde/N.º total de amostras em que se verificou inconformidades * 100

90%

90%

90%

Percentagem de zonas envolventes

avaliadas

N.º de zonas avaliadas /Nº zonas

envolventes existentes*100 50%

50%

50%

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Proposta de Cronograma Anual

Atividades a realizar JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Solicitação e apreciação do PCQA elaborado

Atividades a realizar Territórios

CIDADANIA AFETOS ALIMENTAÇÃO AMBIENTE MOVIMENTO

Apreciação dos PCQA das EG

Levantamento técnico das captações de água (Periodicidade quinquenal)

Medidas correctivas às protecções das captações

Levantamento técnico dos reservatórios de água (Periodicidade quadrienal)

Medidas correctivas aos reservatórios de água

Levantamento técnico das piscinas de utilização colectiva (Periodicidade quinquenal)

Medidas correctivas às piscinas de utilização colectiva

Divulgação dos resultados do PVSACH e PVS Piscinas

Gestão dos incumprimentos obtidos no decorrer do PCQA

Gestão dos incumprimentos obtidos no decorrer do PVSACH

Colheitas de águas no âmbito do PVSACH

Colheitas de águas no âmbito do PVS Piscinas de utilização colectiva

Avaliação das Zonas Balneares

Reuniões com as EG

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Plano de Atividades 2018-2020

34

pelas EG dos Sistemas Públicos

Solicitação e apreciação do PCQA elaborado

pelas EG dos Sistemas Privados

Levantamento Técnico/Caraterização das

captações de água dos Sistemas Públicos.

(Periodicidade quinquenal)

Moita e Montijo em 2018

Medidas corretivas/Imposições verificadas

às condições de proteção das captações de

água dos Sistemas públicos.

Incentivo aos estabelecimentos abrangidos

pelo PVSACH no sentido de aderirem ao

PLSAR

Levantamento técnico/Caraterização dos

reservatórios de água dos Sistemas Públicos.

(Periodicidade quadrienal)

Moita em 2019

Alcochete e Barreiro em 2020

Medidas corretivas/Imposições verificadas

às condições dos reservatórios de água.

Levantamento Técnico/Caraterização das

piscinas de utilização coletiva. (Periodicidade

quinquenal)

Moita em 2018

Alcochete e Barreiro em 2020

Comunicação pela EG à AS dentro do prazo

estabelecido, dos incumprimentos obtidos no

decorrer do PCQA

Comunicação pela AS à EG dentro do prazo

estabelecido, dos incumprimentos obtidos no

decorrer do PVSACH

Comunicação à EG dos resultados de cloro

residual livre fora da barreira sanitária,

detetados no âmbito do PVSACH

Realização de colheitas de água nos

Sistemas públicos e privados no âmbito do

PVSACH

Realização de colheitas de água nas piscinas

de utilização coletiva no âmbito do PVS

Reuniões com as Entidades Gestoras Pelo menos 1 reunião anual

Avaliação das zonas balneares

(caraterização, envolvente e fontes

poluidoras)

Julho, Agosto e Outubro

Avaliação do Programa Março, Agosto e Dezembro

Recursos a solicitar

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Plano de Atividades 2018-2020

35

-Viatura de serviço que permita cumprir as atividades programadas para cada Polo, dado a maior parte

destas serem em serviço externo.

4.6. Vigilância Sanitária de Equipamentos de Apoio Social

Gestor: Célia Gomes

Equipa: Carla Nobre, Conceição Santos, Mauro Silva e Patrícia Martins

Caracterização

Os estabelecimentos de apoio social são estabelecimentos onde são prestados serviços de apoio às pessoas e às famílias e podem compreender várias fases da vida, desde a infância até à pessoa idosa.

No Aces Arco Ribeirinho, o programa de Vigilância Sanitária dos Estabelecimentos de Apoio Social centra -se fundamentalmente em dois momentos da vida: crianças e idosos. Este programa justifica -se por a população nestas faixas etárias apresentarem maior vulnerabilidade face à população em geral.

Objetivos

Geral:

Desenvolver um conjunto de ações com vista à promoção de boas condições higio -sanitárias e de funcionamento de estabelecimentos de apoio social: creche e lares de idosos.

Específicos:

Conhecer o número de estabelecimentos de cada tipologia na área geográfica do Aces Arco Ribeirinho;

Registar e manter atualizada base de dados destes estabelecimentos

Executar vistorias para promover boas condições higio-sanitárias, nos estabelecimentos de apoio social:5 a creche (IPSS) e 3 vistorias a lares por Técnico de Saúde Ambiental);

Realizar parcerias com os estabelecimentos, promovendo adesão aos projetos em curso na USPAS, nomeadamente:

o Plano Local de Saúde;

o Plano Sazonal de saúde

o Plano de Vacinação

Estratégias:

A promoção da saúde, boas condições higio-sanitárias e de funcionamento dos estabelecimentos de apoio social, serão realizadas através de atividades de vigilância sanitária, com introdução das beneficiações necessárias, e promoção de ações de educação para a saúde em grupos vulneráveis, nomeadamente, ações direcionadas para vertente da prevenção de acidentes/1ºsocorros

Indicadores

Pretende-se que cada TSA (de cada Pólo) realize:

Vistorias a creches (até setembro)

3 Vistorias a Lares (setembro a dezembro)

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Plano de Atividades 2018-2020

36

Indicador Cálculo Meta

2018

Meta

2019

Meta

2020

Percentagem de vistorias realizadas a creches

N.º de Vistorias realizadas a creches/N.º de vistorias prevista *100

75% 80% 90%

Percentagem vistorias realizadas a lares N.º de Vistorias realizadas a lares/N º de

vistorias prevista *100 75% 80% 90%

Percentagem vistorias a creches

N.º de autos de vistorias elaborados a creches no prazo de 15 dias uteis /N. ª de Vistorias realizadas a creche *100

80% 100% 100%

Percentagem vistorias a lares N.º de autos de vistorias a lares/N.º de vistorias realizadas a lares no prazo de 15

dias uteis*100

80% 100% 100%

Atividades

Proposta de Cronograma Anual

Atividades a realizar JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Registo e manutenção de base

dados de estabelecimentos de apoio

social

Vistoria a Creches - IPSS

Emissão de autos de vistorias das

creches

Vistoria a Lares

Emissão de autos de vistorias de

lares

Ações de educação para Saúde

Criação de parcerias com

estabelecimentos de apoio social/

Adesão Pulsar

Monitorização/Avaliação

Recursos a solicitar

Viatura de serviço para deslocação aos estabelecimentos de apoio social.

Equipamento informático e material de escritório para as ações de educação para saúde /PLSAR

Atividades a realizar Territórios

CIDADANIA AFETOS ALIMENTAÇÃO AMBIENTE MOVIMENTO

Vistoria de vigilância sanitária a creche (IPSS) X X X X Visita de Vigilância sanitária a Lares X X X X

Ações de Educação para Saúde X X X X X

Criação de parcerias com estabelecimentos/PLSAR X X X X X

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Plano de Atividades 2018-2020

37

4.7. Vigilância Sanitária de Estabelecimentos do Ramo Alimentar – Restauração e Bebidas

Gestor: Carla Nobre

Equipa: Anabela da Conceição, Cármen Venturinha, Catarina Oliveira, José Peixoto e Marília Marques

Caracterização

O bem-estar, o conforto, a saúde e a segurança dos utilizadores dos estabelecimentos de Restauração e

Bebidas são essenciais, por esse motivo devem-se eliminar todos os fatores que possam contribuir para

diminuir as toxi-infecções alimentares.

“A Segurança Alimentar depende em grande parte do nível de higiene individual de todos os que trabalham

no estabelecimento, empregados e empregadores, especialmente daqueles que manuseiam a limentos”

Este programa tem por objetivo principal conhecer a realidade atual dos estabelecimentos de restauração e

bebidas, com os CAE’s 561 e 563, respetivamente, na área de influência das Unidades de Saúde Pública do

ACES Arco Ribeirinho, assegurando as boas práticas.

Neste momento existem inseridos no SISP 1308 estabelecimentos, sendo 481 de Restauração e 827 de

Bebidas.

Objetivos

Realizar a vigilância sanitária e a monitorização dos estabelecimentos que estão inseridos no

SISP com os CAE 561-Restauração/ CAE 563-Bebidas;

Melhorar as condições higio-sanitarias em 80% desses mesmos estabelecimentos.

Promover a salubridade dos alimentos fornecidos através da vigilância dos manipuladores, dos

procedimentos

Promover a adesão dos estabelecimentos ao Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho - PLSAR

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem vistorias efetuadas a

estabelecimentos de restauração

N.º vistorias efetuadas a estabelecimentos de restauração (CAE

561)/N.º Estabelecimentos identificados SISP*100

30% 50% 90%

Percentagem de estabelecimentos que

implementaram medidas corretivas

Nº de estabelecimentos que implementaram medidas corretivas/Nº

Estabelecimentos com imposição de medidas corretivas * 100

75% 80% 90%

Percentagem vistorias efetuadas a estabelecimentos de bebidas

Nº vistorias efetuadas a estabelecimentos de

bebidas (CAE 563) não vistoriados nos últimos 3 anos/Nº Estabelecimentos não vistoriados nos últimos 3 ano e identificados SISP X 100

- 10% 30%

Percentagem de estabelecimentos que

implementaram medidas corretivas

Nº de estabelecimentos que implementaram medidas corretivas/Nº

Estabelecimentos com imposição de medidas corretivas * 100

- 75% 80%

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Plano de Atividades 2018-2020

38

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

Atualização da listagem de

estabelecimentos

X X X

Vistorias de Vigilância X X X X X

Elaboração de Autos, com

medidas corretivas

X

Verificação medidas corretivas X X

Cronograma 2018

Jan

2018

Fev

2018

Mar

2018

Abril

2018

Maio

2018

Junho

2018

Julho

2018

Ago.

2018

Set

2018

Out

2018

Nov

/Dez

2018

Atualização listagem

Estabelecimentos

X X X X X X X X X

Vistorias Vigilância X X X X X X X X X

Incentivar à adesão ao

PLSAR

x x x x x x x x x

Autos de Vistoria X X X X X X X X X

Verificação medidas

corretivas

X X X X X X X X X

Monitorização do plano x x x

Avaliação programa x

Recursos a solicitar:

Materiais: viatura de serviço para deslocações, formulário de preenchimento condições higio-sanitárias dos

estabelecimentos.

Humanos: Técnicos de Saúde Ambiental e Delegado de Saúde e Câmaras Municipais.

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Plano de Atividades 2018-2020

39

5 – PROGRAMAS NACIONAIS

No âmbito da estrutura e organização dos serviços de saúde pública, cujas competências se

encontram definidas no Decreto-lei 81/2009 de 2 de abril, cabe à USPAS gerir programas e

projetos nas áreas de defesa, proteção e promoção da saúde da população, no quadro dos planos

nacionais e respetivos programas locais, nomeadamente Saúde oral, Saúde Escolar e Vacinação.

5.1. Promoção da Saúde Oral

Gestor: Lina Guarda

Equipa: Ana Isabel Santos, Cidália Guia, Mauro Oliveira e Patrícia Batista

Introdução, objetivos e estratégias Nota prévia: O Programa de Promoção da Saúde Oral (PPSO) é desenvolvido pelas seguintes unidades funcionais do ACES do Arco Ribeirinho: USF, UCSP e URAP. Aa sua gestão é da responsabilidade da USP Arnaldo Sampaio. Por este motivo, os objetivos, as atividades e os recursos apresentados são relativos à gestão do Programa. Introdução: O Programa de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) é um programa de indiscutível importância nos Cuidados de Saúde Primários, focalizado na promoção da saúde e na prevenção da doença oral, em part icular em alguns segmentos da população. O PNPSO abrange e beneficia com intervenções preventivas e curativas um grande número de crianças e jovens (Saúde Oral na Saúde Infantil - SOSI e Saúde Oral na Criança e Jovem - SOCJ) e, também, grávidas, idosos e doentes infetados com o VIH (Saúde Oral na Grávida - SOG, Saúde Oral na Pessoa Idosa - SOPI e Saúde Oral nos doentes com SIDA). Recentemente foi alargado, passando a incluir a Intervenção Precoce no Cancro Oral - PIPCO. O PNPSO privilegia duas grandes áreas: - Promoção da saúde oral e prevenção das doenças orais - Diagnóstico precoce e tratamento das situações de doença Finalidade do PNPSO: Reduzir a incidência e a prevalência das doenças orais, nas populações-alvo da área de influência do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho (ACESAR) – concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo. Objetivos: - Promover o cumprimento das orientações para o desenvolvimento do PNPSO, de modo a garantir as duas grandes áreas, a promoção da saúde oral e prevenção das doenças orais* e o diagnóstico precoce e tratamento das situações de doença.** - Realizar a monitorização e avaliação da PPSO. - Cooperar, sempre que solicitado, nas auditorias realizadas pela ARSLVT ou pela DGS. Estratégias: - Acompanhamento do PNPSO - envio periódico da monitorização para as diferentes unidades executoras (USF,UCSP e URA), para o Conselho Clinico e de Saúde e Diretor Executivo; - Articulação com a Equipa Regional de Saúde Oral e com as unidades de saúde do ACESAR, de forma a garantir apoio técnico efetivo;*A Promoção da Saúde e Prevenção das Doenças Orais deverá incluir: - Promoção de práticas de higiene oral, desde o nascimento, e fundamentalmente após a erupção do 1º dente, pelas equipas de medicina geral e familiar e a equipa de saúde escolar: nas consultas de saúde materna; nas consultas saúde infantil; nas consultas de saúde do idoso; em contexto escolar, desde o jardim infantil. -Participação no desenvolvimento de projetos de promoção da saúde, nomeadamente de educação alimentar/ saúde oral, em articulação com a equipa de saúde escola em parceria com a comunidade educativa: nos jardins infância; nas escolas 1º, 2º e 3º ciclos; nas IPSS.

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Plano de Atividades 2018-2020

40

- Disponibilização (e monitorização da sua aplicação) de solução fuoretada (para bochechos) a todas as crianças do 1º ciclo do ensino básico da área do ACES, que deve ser acompanhada de calendário anual de aplicação dos bochechos de flúor. - Aplicação semestral de verniz de flúor (soluto de 50 mg/ml) nas crianças com idade inferior a 7 anos, que frequentam o jardim-de-infância. - Iniciação ou desenvolvimento da atividade de escovagem nos JI e escolas de 1º ciclo, preferencialmente 3x/dia, sendo uma delas em contexto escolar. **O Diagnóstico Precoce e Tratamento das situações de Doença Oral deve incluir: - Encaminhamento pelo médico de medicina geral e familiar, no âmbito da saúde infantil das crianças dos 3 aos 6 ano, do maior número possível de situações de doença oral diagnosticada com processo de infeção ou dor, para consulta de medicina dentária ou estomatologia, através da emissão de cheque dentista; - Encaminhamento pelo médico de medicina geral e familiar, no âmbito da saúde infantil das crianças dos 8/9, 11/12 e 14/15 anos, com possível de situações de doença oral diagnosticada, que tenham sido abrangidos pelo cheque na coorte anterior; - Promoção do encaminhamento de todas as grávidas vigiadas no ACES, através da emissão de cheque dentista pelo médico de medicina geral e familiar - no âmbito saúde materna, para consulta de medicina dentária ou estomatologia; - Promoção do encaminhamento precoce (através da emissão de cheque dentista pelo médico de medicina geral e familiar) do maior número possível de situações de doença oral diagnosticada ou de suspeita, próteses mal adatadas, a todos os idosos beneficiários do complemento solidário. - Promoção do encaminhamento precoce (através da emissão de cheque dentista pelo médico de medicina geral e familiar) do maior número possível de situações de doença oral diagnosticada ou de suspeita a doentes com VIH/Sida. - Nas áreas geográficas dotadas de higienista oral, deverá ser efetuada uma triagem dirigida às crianças dos citados grupos alvo, que identifique a situação oral. - Distribuição, em cada ano letivo a todas as crianças de 7,10 e 13 anos, de cheque dentista ou de referenciação HO para terem acesso a consulta de medicina dentária/estomatologia (cheque dentista) ou a consulta de higiene oral (referenciação HO) ou documento informativo. Os jovens com 16 anos e 18 anos também têm direito a cheque dentista, se utilizaram aos 13 anos e aos 16 anos respetivamente - Promoção do encaminhamento das situações com suspeita lesões potencialmente malignas ou malignas, através da emissão um cheque diagnóstico de referenciação. Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de questões técnicas respondidas

N.º de questões técnicas esclarecidas/n.º total de questões técnicas colocadas*100

95% 95% 95%

Percentagem de monitorizações/ avaliações realizadas

N.º de monitorizações e avaliações

realizadas/ N.º de monitorizações e avaliações previstas *100

(Previstas 4 monitorizações e 1 avaliação anual)

80% 80% 80%

Atividades Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

As atividades são desenvolvidas por

outras unidades funcionais do ACES X X X X X

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Plano de Atividades 2018-2020

41

Atividade

Meta

Output pretendido Indicador Prazo cumpri-mento 2018 2019 2020

Divulgação de orientações, normas ou outros documentos pelos profissionais do ACES

100% 100% 100%

Atualização de

conhecimentos e melhoria de

procedimentos

n.º documentos divulgados/ n.º documentos recebidos

Dezembro (Anual)

Respostas a questões técnicas

100% 100% 100% Melhoria de

procedimentos

n.º de questões técnicas esclarecidas/n.º total de

questões técnicas colocadas

Dezembro (Anual)

Colaboração, sempre que solicitado, nas

auditorias no âmbito do PNPSO

100% 100% 100%

Melhoria de procedimentos e da

prática médico dentária

n.º de auditorias realizadas/n.º de auditorias

em que foi solicitado a colaboração

Dezembro

(Anual)

Realização de 3 reuniões de acompanhamento do

PPSO, com as HO e a Coordenadora da URAP

100% 100% 100%

Melhoria de procedimentos e da

efectividade do programa

n.º de reuniões previstas /n.º total reuniões

realizadas

Dezembro

(Anual)

Realização de 1 reunião anual com o DE, CCS e coordenadores das

unidades, sobre o PNPSO

Realizaçã

o de 1

reunião

Realizaçã

o de 1

reunião

Realizaçã

o de 1

reunião

Melhoria de procedimentos e da

efectividade do programa

realizada ou não realizada Dezembro

(Anual)

Monitorização/Avaliação do PNPSO

2

monitori-

zações e

1

avaliação

anual

2

monitori-

zações e

1

avaliação

anual

2

monitori-

zações e

1

avaliação

anual

Efetividade do PNPSO

Executado ou não executado

Dezembro (Anual)

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Plano de Atividades 2018-2020

42

5.2. Saúde Escolar

Gestor: Luís Hermenegildo

Equipa: Carla Giro, Paulo Silva e Sónia Reis

Introdução, objetivos e estratégias O PNSE tem como finalidade contribuir para mais saúde, mais educação, mais equidade e maior

participação e responsabilização de todos/as com o bem-estar e a qualidade de vida de crianças e jovens.

A USPAS faz a gestão local do programa e participa na sua execução com o recurso de: enfermeiros,

técnicos superiores de saúde ambiental e médicos.

A nível local, as equipas estão organizadas por Agrupamentos de Escola, existindo um responsável por cada

agrupamento. Atendendo ao perfil técnico e ao número de horas disponibilizadas, o responsável deverá ser

um/a enfermeira/o. A sua função é planificar as intervenções em S.E. nesse agrupamento, nomeadamente

na educação para a saúde e em estreita colaboração com os professores responsáveis de educação para a

saúde, elaborando a Ficha de Projeto. A necessidade de intervenção de outros técnicos deverá ser

comunicada à equipa coordenadora. As Fichas de Projeto deverão ser enviadas à Equipa Coordenadora até

ao final de Julho.

Ao nível local existe um responsável concelhio, cuja função é dinamizar a constituição das equipas e o seu

funcionamento.

A equipa coordenadora deverá elaborar o Plano de Intervenção do PNSE no ACES até ao final de Agosto.

Deverá fazer o acompanhamento da execução do programa, reunindo trimestralmente com os responsáveis

dos agrupamentos. Fará a avaliação do desenvolvimento do PNSE no ACES.

Cronograma anual de atividades

Atividade JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Divulgação de orientações,

normas ou outros documentos pelos profissionais do ACES

Respostas a questões técnicas

Colaboração, sempre que solicitado, nas auditorias no âmbito do PNPSO

Realização de reuniões

mensais da equipa gestora, de acompanhamento do PNPSO

Realização de 3 reuniões de acompanhamento do PNPSO em contexto escolar , com as

HO e Coordenadora da URAP

Realização de 2 reuniões com

a equipa gestora do Programa de Saúde Escolar, para articulação da

intervenção em meio escolar

Realização de 1 reunião com o

DE, CCS e coordenadores das unidades, sobre o PPSO

Monitorização e Avaliação do Programa

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Plano de Atividades 2018-2020

43

Objetivos

1. Monitorizar a execução do PNSE pelas equipas locais e avaliar a execução do PNSE no f inal do ano

letivo

2. Divulgar, antes do início do ano lectivo, o Plano de Atividades do PNSE do ACES

3. Monitorizar todas as situações de NSE e elaborar PSI

4. Elaborar, em conjunto com os PES, o Plano de atividades na área de Educação/Promoção Saúde

5. Realizar a avaliação dos riscos do ambiente escolar para a saúde

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de agrupamentos escola/escola não agrupada, em que o gestor local pertencente à USPAS, com ficha

de projeto elaborada até Agosto

N.º de agrupamentos escola ou escola não agrupada, em que o gestor local pertencente à USPAS, com ficha de projeto elaborada até agosto/ N.º de agrupamentos escola ou escola não

agrupada, em que o gestor local pertencente à USPAS * 100

60% 60% 60%

Percentagem de estabelecimentos de ensino da rede pública com avaliação de

risco feita até ao final do 2º período

N.º de estabelecimentos de ensino da rede pública com avaliação de risco feita até ao final do 2º

período/ N.º de estabelecimentos de ensino da rede pública*100

90% 90% 90%

Percentagem de reuniões realizadas pela equipa

coordenadora

Reuniões realizadas pela equipa coordenadora com todos os gestores locais de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada/n.º de reuniões

previstas*100 (Previstas três reuniões, no 1º, 2º e 3º períodos)

60% 60% 60%

Atividades

Alinhar de acordo com os contributos para a saúde, no(s) território(s) de intervenção do PLSAR

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

Desenvolvimento de atividades de

educação/promoção de saúde, de acordo com a ficha de projeto dos agrupamentos

X X X X X

Avaliação de NSE e elaboração de PSI X

Avaliação dos riscos do ambiente escolar X

Reunião com coordenadores PES, para preparação do ano letivo seguinte

Elaboração do projeto de agrupamento

Avaliação do PNSE

Cronograma 2019

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Desenvolvimento de

atividades de

educação/promoção de saúde,

de acordo com a ficha de

projeto dos agrupamentos

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Plano de Atividades 2018-2020

44

Avaliação de NSE e elaboração

de PSI

Avaliação dos riscos do ambiente escolar

Reunião com coordenadores

PES, para preparação do ano

letivo seguinte

Elaboração do projeto de

agrupamento

Reunião com responsáveis de

agrupamento/ escolas ñ

agrupadas

Avaliação do PNSE

Reunião de SE do ACES

5.3. Vacinação

Gestor: Luís Hermenegildo

Equipa: Paula Castro e Paulo Silva

Caracterização

O PNV é um programa nacional executado pelas Unidades de Saúde Familiar e Unidades de Cuidados

de Saúde Personalizados, competindo à Unidade de Saúde Pública a gestão do programa.

A Equipa de Gestão da USPAS deverá assim assumir-se como dinamizadora e facilitadora das equipas

de vacinação, e garantir a qualidade desse acto.

A USPAS, no referente à vacinação contra a gripe sazonal, é responsável pela gestão, operacionalização

e distribuição de vacinas às instituições, bem como a administração de vacinas aos utentes de

instituições sem apoio de enfermagem.

Compete à Unidade de Saúde Pública a operacionalização da vacina BCG.

Objetivos

1 - Acompanhar, monitorizar e avaliar o PNV;

2 - Garantir resposta a todas as solicitações técnicas colocadas pelos profiss ionais no âmbito da vacinação;

3 - Analisar e emitir parecer técnico, com propostas de medidas corretivas a todos os acidentes com a rede

de frio, se aplicável;

4 - Garantir que cada unidade de saúde tem as vacinas necessárias para o desenvolvimento do PNV;

5 - Assegurar que, na área de influência do ACES e de acordo com as orientações da DGS, os utentes tenham

acesso à vacinação gratuita contra a gripe sazonal

Indicadores

Indicador Cálculo Meta 2018

Meta 2019

Meta 2020

Percentagem de unidades auditadas

Número de unidades auditadas/nº total de unidades que vacinam *100

50% 50% 50%

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Plano de Atividades 2018-2020

45

Percentagem de reuniões

monitorização realizadas

(N.º de USF e UCSP = 13) 100% 100% 100%

Percentagem de instituições

com o levantamento de necessidades de vacinas contra a gripe sazonal, até 2 semanas

antes do início da campanha

Nº reuniões monitorização realizadas/N.º de

reuniões previstas 90% 90% 90%

Atividades

A gestão deste programa não irá desenvolver, junto dos cidadãos, nenhum território do PLSAR.

A intervenção das U.F. na execução do PNV vai potenciar os contributos para a saúde nas áreas da

Cidadania, Afetos e Ambiente.

Atividades a realizar Territórios

Cidadania Afetos Alimentação Ambiente Movimento

Divulgação de orientações,

normas ou outros documentos pelos profissionais do ACES

Respostas a questões técnicas

Validação dos pedidos extraordinários de vacinas

Análise de todos os acidentes com a rede de frio, emitindo parecer técnico

Auditorias à rede de frio, com elaboração de relatórios

Operacionalização da

distribuição das vacinas contra a gripe sazonal gratuita

Operacionalização da vacinação contra a gripe sazonal dos profissionais de

saúde

Monitorização e

operacionalização da BCG

Realização de duas reuniões/ano com os enf.s

interlocutores para avaliar a prestação do cumprimento do PNV pelas unidades funcionais

Avaliação da efetividade do PNV

Cronograma 2016

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Divulgação de orientações, normas ou outros

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Plano de Atividades 2018-2020

46

documentos pelos profissionais do ACES

Respostas a questões técnicas

Validação dos pedidos extraordinários de vacinas

Análise de todos os acidentes com a rede de frio, emitindo parecer técnico

Auditorias à rede de frio, com elaboração de relatórios

Operacionalização da distribuição das vacinas contra a gripe sazonal gratuita

Avaliação da efetividade do PNV

Reunião com Enf.s Interlocutores e Unidade S. Pública

Legenda: Quando necessário

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Plano de Atividades 2018-2020

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6 - PROGRAMAS DA RESPONSABILIDADE DO ACES ARCO RIBEIRINHO (COM GESTÃO NA USPAS)

Alguns programas do ACeS Arco Ribeirinho têm a sua gestão realizada por profissionais da USPAS.

Esta situação resulta das especificidades técnicas de alguns programas, e das competências dos

profissionais desta Unidade, onde se destaca a capacidade e experiência na gestão de programas.

Atualmente a USPAS assume a gestão de três programas do ACeS Arco Ribeirinho.

6.1. Prevenção da Violência Contra Adultos

A Equipa de Prevenção da Violência em Adultos do Agrupamento de Centros de Saúde Arco

Ribeirinho (EPVA AR) desenvolve a sua atividade com autonomia técnica e funcional, em

intercooperação com as Unidades Funcionais do ACES e com o Centro Hospitalar Barreiro Montijo.

A EPVA AR é multidisciplinar e integra profissionais de diferentes Unidades Funcionais, tendo

como competências:

Contribuir para a informação e sensibilização da população e dos profissionais dos

diferentes serviços para a igualdade de género e a prevenção da violência ao longo do ciclo

de vida;

Difundir informação de carácter legal, normativa e técnica sobre o assunto;

Incrementar a formação e preparação dos profissionais nesta área;

Coletar e organizar a informação casuística sobre as situações de violência atendidas no

ACES;

Prestar apoio de consultadoria aos profissionais e equipas de saúde no que respeita à

sinalização, acompanhamento ou encaminhamento dos casos;

Fomentar o estabelecimento de mecanismos de cooperação intrainstitucional no domínio

da violência interpessoal;

Estabelecer a colaboração com outros projetos e recursos comunitários;

Mobilizar a rede de recursos internos e dinamizar a rede social;

Assegurar articulação funcional, em rede, com outras equipas de saúde que intervenham

neste domínio.

6.2. Sustentabilidade Ambiental

A Sustentabilidade ambiental relaciona as práticas, ações e atividades realizadas pelos cidadãos na

sua vida quotidiana, com a preservação do ambiente, através de uma utilização cuidada dos

recursos naturais disponíveis, garantindo qualidade de vida no presente e às gerações futuras.

As unidades de saúde, pelas atividades que realizam, na prestação de cuidados de saúde aos

cidadãos, constituem um custo ambiental relevante pela utilização de recursos, nomeadamente

energéticos, hídricos, entre outros e concomitantemente, as consequências inerentes à sua

utilização.

O programa de Sustentabilidade Ambiental no Arco Ribeirinho procura consciencializar e

sensibilizar os profissionais para as boas práticas ambientais, através da alteração dos seus

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Plano de Atividades 2018-2020

48

comportamentos e contribuir para a otimização dos recursos disponíveis, recorrendo a opções

mais “amigas do ambiente”.

6.3. Resíduos Hospitalares

De acordo com o Despacho nº 242/96, de 13 de agosto, resíduos hospitalares são resíduos “resultantes de

atividades de prestação de cuidados de saúde a seres humanos ou a animais, nas áreas da prevenção,

diagnóstico, tratamento, reabilitação ou investigação e ensino, bem como de outras atividades envolvendo

procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens”.

Uma correta gestão de resíduos hospitalares requer a definição de estratégias e a implementação

de procedimentos que visem promover uma correta triagem, acondicionamento, armazenamento

e encaminhamento adequado dos resíduos produzidos neste ACES, de forma a cumprir com o

disposto na legislação em vigor, minimizando assim fatores de risco para os profissionais, utentes

e ambiente.

A produção deste tipo de resíduos depende de inúmeros fatores, tais como, procedimentos de

gestão existentes, tipo e número de cuidados de saúde prestados, quantidade de material

reutilizável.

6.4. Viver mais com saber - Literacia em Saúde

Gestor: Patrícia Martins

Equipa: Diana Chaves; José Peixoto; Lina Guarda

Caracterização

O projeto VIVER + COM SABER – LITERACIA EM SAÚDE surge na sequência das atividades de promoção de

saúde desenvolvidas na Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Arco

Ribeirinho no seio da comunidade, na área do envelhecimento ativo e saudável. Com o presente projeto

visa-se a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa mediante a promoção da literacia em saúde,

sendo o cidadão o centro do processo. Pretende-se mobilizar as comunidades locais com estratégias locais

de saúde, amplamente participadas, tendo por base o Modelo Ecológico Social de McLeroy e seguindo os

princípios orientadores das atuais politicas de saúde, nas quais a literacia em saúde assume um papel

determinante.

Atento ao aumento da esperança média de vida com o consequente envelhecimento da população a

literacia em saúde, a promoção da saúde e a prevenção da doença assumem um papel importante no

Envelhecimento ativo com qualidade, assim como na sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O impacto das doenças crónicas e das multipatologias na qualidade de vida das pessoas idosas torna

urgente a adaptação dos cuidados de saúde às diferentes necessidades.

Para promover um envelhecimento adequado importa investir na proximidade, na capacitação, na

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Plano de Atividades 2018-2020

49

motivação e na responsabilização dos cidadãos na maximização e manutenção da sua capacidade

funcional e nas suas decisões informadas sobre a sua saúde/gestão da doença ao longo do seu percurso de

vida. No entanto, não podemos colocar a tónica apenas na responsabilidade do cidadão, uma vez que

estudos recentes evidenciam que uma percentagem significativa da população idosa tem um nível de

literacia baixo o que significa que não conseguem interpretar e usar a informação escrita, tendo

dificuldade em entender/assimilar as recomendações feitas pelos profissionais de saúde, contribuindo para

um maior risco da sua saúde. Assim, a literacia em saúde deverá atuar ao nível individual e coletivo d e um

grupo, família, comunidade, ou outro nível de abrangência, numa perspetiva de complementaridade,

adequando as estratégias de comunicação aos diferentes contextos. Importa, assim, referir a necessidade

de capacitação dos parceiros locais (Stakeholders), considerando a importância da sua influência e apoio

direto ou indireto aos cidadãos nas respetivas decisões ao longo do seu ciclo de vida, quer pela

proximidade que têm da comunidade, quer pelo papel facilitador de divulgação e de informação que

poderão ter.

A nível local, o projeto insere-se no Plano Local de Saúde do Arco Ribeirinho (PLSAR) que assenta num

modelo salutogénico. A sua estrutura assemelha-se a um átomo – Átomo da Saúde (ver figura 1),

enquanto unidade básica de matéria que consiste num núcleo central de carga energética, o potencial de

saúde, envolto por uma nuvem de eletrões, no caso, espaços de atuação/ de proteção a que chamamos

territórios, a saber: cidadania em saúde, afetos, alimentação, ambiente e movimento. Estes territórios

resultaram da análise dos fatores protetores (situação económica equilibrada; literacia em saúde;

ambiente; empoderamento/capacitação; exercício físico; dieta e vida afetiva equilibrada; vida sexual

satisfatória) e de risco (pobreza; obesidade; sedentarismo; al coolismo; tabagismo; alimentação

desequilibrada) identificados e do seu cruzamento com as dinâmicas comunitárias existentes.

Para a realização do projeto pretende-se a colaboração e participação ativa dos parceiros e da

comunidade, com vista ao desenvolvimento de políticas e estratégias de atuação multi e interdisciplinares,

valorizando sinergias e permitindo uma abordagem transversal e intersectorial. Deste modo, as autarquias

e as juntas de freguesia dos respetivos concelhos da área do ACES Arco Ribeirinh o assumem um papel

determinante no sucesso deste projeto.

Objetivos:

Promover o envelhecimento ativo dos cidadãos nos municípios do ACES Arco Ribeirinho;

Capacitar a população alvo de conhecimentos e competências que promovam o envelhecimento

ativo e a literacia em saúde, tornando as pessoas mais autónomas e responsáveis em relação à sua

saúde e à dos que delas dependem;

Caraterizar a população que participa no projeto e os seus interesses na área da saúde.

Indicadores

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Plano de Atividades 2018-2020

50

Indicador Cálculo Meta

2018

Meta

2019

Meta

2020

Percentagem de concelhos em que pelo menos 1 parceiro

aderiu ao projeto

N.º de concelhos em que pelo menos 1 parceiro

aderiu ao projeto/N.º total de concelhos *100

(N.º de concelhos = 4)

75% 75% 75%

Percentagem de participantes que responderam ao questionário

N.º de participantes que responderam ao questionário/N.º total de participantes no projeto*100

20% 20% 20%

Percentagem de atividades realizadas

N.º de atividades realizadas/n.º de atividades previstas*100

60% 60% 60%

Atividades

Atividades Indicadores de execução Meta a atingir Como se calcula o indicador e fonte de recolha de informação

Divulgação do projeto aos

parceiros internos por correio eletrónico

Executada ou não executada

Divulgar até 31

de janeiro de 2019

n.a

Convite de participação/ adesão de parceiros externos ao projeto, em cada concelho

% de concelhos em que pelo menos 1 parceiro aderiu ao projeto

75% Nº de concelhos em que pelo menos 1 parceiros externos aderiu ao projeto / 4X100

Aplicação de questionários para realizar um diagnóstico de situação e das

necessidades junto do grupo alvo e dos parceiros.

% de participantes que responderam ao

questionário

20% Nº de questionários respondidos/ nº de questionários entregues

x100

Realização de atividades que

promovam a literacia em saúde

% de atividades realizadas anualmente

60% Nº atividades realizadas/nº de atividades previstas (70) x100

Aplicação anual de um questionário de satisfação

sobre as atividades desenvolvidas (2019-2020)

% de participantes que

responderam ao questionário

20%

Nº de questionários respondidos/

nº de questionários entregues x100

Cronograma

Atividades a realizar JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Divulgação do projeto aos

parceiros internos

X (2019)

X (2018)

X (2018)

Apresentação/divulgação

do projeto aos parceiros

externos

x x x x x x x x x x x x

Aplicação de questionários

para realizar um

diagnóstico de situação

das necessidades junto do

grupo alvo e dos parceiros

x

Realização de atividades

que promovam a literacia

em saúde

x x x x x x x x x x x x

Aplicação anual de um

questionário de satisfação

sobre as atividades

x

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Plano de Atividades 2018-2020

51

desenvolvidas (2019-2020)

7 - AVALIAÇÃO

O acompanhamento e a avaliação da implementação do Plano de Atividades da USPAS serão efetuados

pelo grupo coordenador da USPAS, que deve apresentar até 31 de março de cada ano, o relatório de

execução relativo ao ano antecedente. O relatório deve discriminar os objetivos atingidos, o grau de

realização dos programas e os recursos utilizados.

A monitorização do Plano realiza-se de 3 formas:

Análise dos Processos-Chave

Através da aplicação das ferramentas de monitorização dos procedimentos de cada processo-chave

(Anexos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII). A monitorização é realizada semestralmente ( junho e dezembro) por

dois profissionais designados pela Coordenadora da Unidade.

Análise de Programas e Projetos

Através das respostas dos gestores de programa, através da recolha dos resultados obtidos para cada

indicador e respetivas justificações face à apreciação global, grau de cumprimento e justificação aos

desvios, se existentes. É enviado semestralmente um Tableau de bord, onde os gestores introduzem os

dados obtidos.

Análise das atividades

Através da recolha dos registos efetuados no Sistema de Informação de Saúde pública (SISP). Esta análise é

realizada com uma periodicidade mínima, trimestral por dois profissionais designados pela Coordenadora

da Unidade.

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52

ANEXOS

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0

ANEXO I - AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE PARA EMISSÃO DE ATESTADO MULTIUSO

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente Técnica

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Acolhimento do cidadão / entrega do

Requerimento

Solicitar o(s) pedido(s) no período em

avaliação

Receção do Requerimento Verificar os campos do requerimento

(ex.: n.º relatórios e os meios

auxiliares de diagnóstico)

Registo do

processo no SISP

1º vez Verificar nº de SISP

Reavaliação Verificar se o nº de SISP se mantém

Encerramento Verificar encerramento do processo

em SISP

Conclusão do

processo

Reavaliação Verificar se foi agregado processo

anterior

Verificar na cópia a colocação do selo branco e arquivo das

cópias dos documentos do processo

Arquivar processo* Ver arquivo (ordem de arquivo,

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1

processo anterior)

* arquivo por n.º SISP

Junta Médica

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Elaboração de ata de junta médica Verificar existência da ata da junta

médica

Emissão de atestado multiusos Verificar a existência de cópia do atestado

multiusos

Conclusão do processo Emissão de atestado multiuso no prazo

igual ou inferior a 55 dias

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2

ANEXO II - MANDADO DE CONDUÇÃO

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente técnica

Ação do avaliador junho

Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Acolhimento do cidadão Solicitar requerimento(s) no período em

avaliação

Questionar qual a informação dada*

Preenchimento do requerimento Verificar preenchimento

Introdução no SISP (verificação se processo

anterior)

Verificar introdução no SISP

Se pedido anterior, processo em anexo

Envio informação Autoridade Policial Verificar no processo arquivado

Arquivar o processo** Verificar o arquivo

* preenchimento por familiar direto, representante legal e/ou médico psiquiatra do doente sobre quem recaí o pedido, informação que, ao requerimento, pode ser anexa

informação clínica.

** requerimento e mandado ou requerimento com a justificação da não emissão de mandado, por nome da pessoa visada no mandado.

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3

Autoridade de Saúde

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Tomada decisão sobre a emissão, ou não,

do Mandado de Condução, foi até às 24

horas após a entrada do pedido.

Verificar o registo da decisão da AS

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4

ANEXO III - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Autoridade de Saúde

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Face à referenciação clínica de

Doença de Notificação Obrigatória

(salvo exceções de emergência em

saúde pública), realizamos a

investigação e inquérito

epidemiológico até 28 dias e

posteriormente a sua validação até

12 dias

Verificar os registos em Sinave no período

em avaliação

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5

Enfermeiro

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Face à referenciação clínica de

Doença de Notificação Obrigatória

(salvo exceções de emergência em

saúde pública), realizamos a

investigação e inquérito

epidemiológico até 28 dias e

posteriormente a sua validação até

12 dias

Verificar os registos em Sinave no período

em avaliação

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6

ANEXO IV - VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ESTABELECIMENTOS

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente técnico

Ação do avaliador junho

Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Envio oficio com auto de vistoria e registo

do seu envio (saída correspondência) Confirmar envio

Arquivar processo, com todos os

elementos, por n.º SISP Verificar arquivo

Técnico Superior de Saúde Ambiental

Ação do avaliador junho

Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Dados dos estabelecimentos atualizados no

SISP

Solicitar os n.ºs SISP dos estabelecimentos

(ESTB) sujeitos a VS no período em análise

Selecionar 3 a 6 ESTB e verificar se foram

atualizados os dados no SISP*

Registo vistoria SISP Verificar registo da vistoria

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7

Elaborar Auto de Vistoria Verificar se a elaboração foi no prazo

máximo de 10 dias**

* CAE; morada e endereço eletrónico; responsável pelo estabelecimento; nome do estabelecimento; gestor do Processo

** Verificar data na cópia do Auto de Vistoria arquivado no processo

Enfermeiro

Ação do avaliador junho

Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Realiza ações ao nível dos determinantes

e literacia de saúde.

Verificar registo no SISP, das atividades

desenvolvidas no período em avaliação

Autoridade de Saúde

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Emissão do ofício no prazo de 21 dias Verificar existência de oficio

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8

ANEXO V - VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO E RECREATIVAS

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente Técnica

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Regista a entrada e saída de

documentação relacionada com o processo

Solicitar o livro de registo no período em

avaliação

Técnico Superior de Saúde Ambiental

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Colheita / Análise de Campo

Solicitar o mapa de registo no período em

avaliação

Registo das colheitas e análises de campo

no SISP

Verificar os registos efetuados no SISP no

período em avaliação

Conclusão do processo Verificar o registo e envio mensal do mapa

com os resultados paramétricos e do

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9

mapa de custos para o DSP – Engª

Sanitária

Autoridade de Saúde

Ação do avaliador junho

Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Efetua avaliação de risco para a saúde em

situações de incumprimentos

Solicitar as Notificações à entidade

gestora no período em avaliação

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10

ANEXO VI - QUEIXAS DE INSALUBRIDADE

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente técnica

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Acolhimento do cidadão / receção da

queixa

Solicitar a(s) queixa(s) no período em

avaliação

Questionar a AT sobre as vias de entrada*

Registo e abertura do processo no SISP Verificar o preenchimento dos campos,

nomeadamente a atribuição de gestor **,

e estado (ativo ou encerrado)

Verificar envio de oficio e ou auto-vistoria Ver arquivo as cópias dos documentos do

processo.

Arquivar processo*** Ver arquivo (ordem de arquivo, processo

anterior)

* via escrita e/ou oral

**em esquema rotativo, de acordo com a sua tipificação (dentro de cada Pólo).

*** arquivo por n.º SISP

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11

Técnico Superior de Saúde Ambiental

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Receção do processo da queixa Solicitar a(s) queixa(s) no período em

avaliação

Verificar se 1º contacto em 8 dias

Agendar e registar no SISP Verificar os agendamentos efetuados no

SISP

Conclusão do processo Verificar ofício e ou auto vistoria enviado

ao delegado de saúde

Enfermeiro

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Receção do processo da queixa Solicitar a(s) queixa(s) no período em

avaliação

Verificar se 1º contacto em 8 dias

Agendar e registar no SISP Verificar os agendamentos efetuados no

SISP

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12

Conclusão do processo Verificar relatório de visita enviado ao

delegado de saúde

Autoridade de Saúde

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Receção do processo da queixa Solicitar a(s) queixa(s) no período em

avaliação

Verificar se 1º contacto em 8 dias

Agendar e registar no SISP Verificar os agendamentos efetuados no

SISP

Conclusão do processo – Tomada de

decisão

Verificar oficio e ou auto de vistoria

enviados ao reclamante e medidas

corretivas (se aplicável) ao reclamado.

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13

ANEXO VII - COLHEITA AMOSTRAS DE VETORES NO ÂMBITO DO PROGRAMA REVIVE

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente Técnica

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Regista a entrada do cronograma anual Solicitar o livro de registo do período em

avaliação

Regista a saída da expedição da amostra Solicitar o livro de registo do período em

avaliação (guia CTT)

Técnico Superior de Saúde Ambiental

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Realiza as Colheitas de Vetores

Verificar os registos efetuados no SISP (por

técnico)no período em avaliação

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Autoridade de Saúde

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Define a localização de colheitas Verificar os registos efetuados no SISP (por

Pólo) no período em avaliação

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ANEXO VIII - EMISSÃO DE PARECER SANITÁRIO

Ano de monitorização/avaliação________

USPAS Pólo__________

Assistente técnica

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Acolhimento do cidadão / receção do

pedido

Solicitar o(s) pedido(s) no período em

avaliação

Registo do processo no SISP e no livro de

Registos

Verificar o preenchimento dos campos,

nomeadamente a atribuição de gestor *, e

verificar o livro de Registos

Verificar entrega ao requerente e/ou envio

de oficio de Parecer Sanitário

Verificar cobrança de taxa sanitária e

arquivo das cópias dos documentos do

processo.

Arquivar processo** Ver arquivo (ordem de arquivo, processo

anterior)

*em esquema rotativo (dentro de cada Pólo)

** arquivo por n.º SISP

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Técnico Superior de Saúde Ambiental

Ação do avaliador

junho Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Receção e análise de projeto de arquitetura

apresentado

Solicitar o(s) pedido(s) no período em

avaliação

Agendar e registar no SISP Verificar os agendamentos efetuados no

SISP

Conclusão do processo Emissão do Parecer Sanitário Favorável ou

Desfavorável

Autoridade de Saúde

Ação do avaliador junho

Medidas

propostas dezembro

Medidas

propostas

Avaliação do seu

cumprimento

sim não sim não

Receção e análise de projeto de arquitetura

apresentado

Solicitar o(s) pedido(s) no período em

avaliação

Agendar e registar no SISP Verificar os agendamentos efetuados no

SISP

Conclusão do processo Emissão do Parecer Sanitário Favorável ou

Desfavorável