162

Click here to load reader

Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A Reserva Natural Local do Estuário do Douro é gerida pelo Parque Biológico de Gaia.Este guia, editado em 2011, é obra de diversos autores, que abordam áreas que vão da geologia à botânica, da zoologia à história local.

Citation preview

Page 1: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

O Cabedelo para mim era o deserto cheio de prestígio e de aventuras... Era

no Cabedelo que tomávamos os melhores banhos, deitados na areia, deixan-

do vir sobre nós a vaga num rodilhão de algas e espuma. Andar um momento

envolvido na crista da onda, ser atirado numa sufocação sobre a areia,

correr de novo para o mar, direito à vaga que se encapela lá no fundo, formando con-

cha, outra vez aturdido e impregnado de uma vida nova; e depois procurar, a escor-

rer, um côncavo quentinho de areia que nos sirva de abrigo contra o vento e se-

car-se a gente naquele lençol doirado – é uma das coisas boas da terra.

E outro prazer simples e extraordinário é ir descalço pelo grande areal fora com os pés na

água. A onda vem, espraia-se, molha-nos e salpica-nos de espuma. Calca-se esse mosto

branco e salgado, que gela e vivifi ca, e caminha-se sempre ao lado dos sucessivos rolos

que se despedaçam na areia. Ao longe o mar chapeado de placas movediças... A onda

vem, cresce e, antes de se despedaçar em espuma, o sol veste-a de uma armadura de

aço a reluzir. Há-as de um esverdeado de alga morta, há-as que se derretem e fundem

em torvelinhos de branco e há-as que recuam e se enovelam noutras ondas prestes a

desabar. Mas há umas, esplêndidas, que vi em Mira, ao pôr do Sol, quando o vasto areal

fi ca todo ensanguentado. A onda forma-se e corre por aquela magnífi ca estrada que vem

do sol até à praia, ganha primeiro refl exos doirados na crista e depois, quando se estira

pelo areal molhado, fi ca cor do vinho nos lagares.

Outras vezes percorríamos o Cabedelo a pé como exploradores. Há lá canaviais, poças

de água azul e polida, rochas luzidias por onde escorregávamos1 , peixes nascidos que

procuram o refúgio das pedras e a água aquecida para se acabarem de criar, caranguejos

nas fi sgas e, na vazante da maré, grandes lagos que navegávamos ao acaso, deixando o

barco ir à toa e encalhar no areal...

O Cabedelo produz, além das canas2 , uma espécie de cardo3 , plantas rasteiras e hu-

mildes de folha dura, que dão uma fl or pequenina e vermelha, outras que parecem os

chapotos4 que nascem nos velhos muros, e ainda outras mais pobres com a folha em

escama pela haste acima5 . Estes vastos areais, revestidos às vezes de cabelos de oiro6

que seguram as dunas, estão todo o ano a concentrar-se para em Agosto sair daquela

secura e do amargo do sal, um lírio branco7 que os perfuma, dura algumas horas e logo

desaparece.

Raul Brandão (1923), No cabedelo – “Os Pescadores”.

1 Provavelmente a pedra de escorregar nas pedras do Maroiço.2 Cana-galega - Arundo donax.3 Cardo-marítimo - Eryngium maritimum.4 Provavelmente o Hydrocotyle bonariensis conhecido por Chapéus que vive nas areias marítimas em contacto com água doce (ver glossário).5 Provavelmente a Granza-da-praia - Crucianella maritima, mas os Cordeirinhos-da-praia - Otanthus maritimus e a Morganheira-das-praias - Euphorbia paralias também apresentam estas caraterísticas.6 Estorno - Ammophila arenaria subsp. arundinacea.7 Lírio-das-praias - Pancratium maritimum.

GUIA DARESERVA NATURAL

LOCAL DO ESTUÁRIO DO DOURO

Coordenação:Coordenação: Nuno Gomes Oliveira Textos:Textos: Nuno Gomes Oliveira, Paulo Paes de

Faria, Henrique Nepomuceno Alves, José Portugal, Pedro Quintela,

J. J. Gonçalves Guimarães, António Manuel S. P. Silva e Narciso Ferreira.

Page 2: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

COMO OBSERVAR E IDENTIFICAR AVES

Se não conseguir identifi car muitas das aves que observa, não se sinta desmotivado. Aprecie e usufrua dos momentos que lhe proporcionam as aves que vê. Com o tempo vai dando conta que as conhece cada vez melhor. Seguem-se nove recomendações básicas.

Adquira um binóculo de qualidade, e pratique a observação de forma a adaptar-se o melhor possível à sua utilização e manuseamento.

Quando deteta a ave procure em primeiro lugar proceder a uma rápida identifi -cação sem recurso a aparelhos óticos. O campo de visão do binóculo é muito mais reduzido, podendo difi cultar a localização da ave.

Não considere as cores como fator determinante da identifi cação. Muitas vezes é difícil, numa ave à distância, ter uma noção exata das cores da sua plumagem. Nor-malmente a intensidade da luz e as sombras distorcem as cores e tonalidades.

A perceção do tamanho é um fator de muita utilidade, contudo lembremo-nos que as condições de observação podem induzir em erro. A mesma ave planando por cima do observador contra o céu ou observada de cima a voar no fundo dum vale so-bre o arvoredo pode parecer, conforme o caso, maior ou menor do que realmente é.

Preste atenção à forma, perfi l da ave e ao seu comportamento. Por exemplo, o ta-manho e forma do bico, o comprimento das patas, a existência ou não de uma crista, assim como se caminha ou saltita, plana em voo ou tem batimentos de asa rápidos, são alguns dos indícios visíveis que imediatamente eliminam muitas possibilidades.

A época do ano e o habitat em que é realizada a observação é sempre um aspeto de muita utilidade a ter em consideração. Por exemplo, numa montanha de interior espera-se ver uma série de espécies diferentes daquelas que se pode observar numa praia do litoral. O mesmo sucede conforme a época do ano; por exemplo há espécies migradoras estivais e outras invernantes cuja probabilidade de observação é maior em determinadas épocas.

Os cantos e chamamentos são muito importantes para a identifi cação. Em algu-mas aves canoras o canto e chamamentos é a forma mais segura de identifi cação da espécie. O conhecimento dos cantos e chamamentos específi cos é uma mais-valia para o observador de aves, que exige muito mais prática.

Utilize um bom guia de campo, que apresente boas gravuras e as caraterísticas e informação das aves de maior utilidade para a identifi cação no campo.

Finalmente aquela que se pode considerar a mais importante recomendação para todos os que se iniciam na observação de aves: muita persistência e sempre que possível vá para o campo acompanhado de alguém que conheça as aves e seja mais experiente na identifi cação.

Page 3: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

GUIA DARESERVA NATURAL

LOCAL DO ESTUÁRIO DO DOUROCoordenação: Nuno Gomes Oliveira Textos: Nuno Gomes Oliveira, Paulo Paes de

Faria, Henrique Nepomuceno Alves, José Portugal, Pedro Quintela,

J. J. Gonçalves Guimarães, António Manuel S. P. Silva e Narciso Ferreira.

2011

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 1 3/26/12 5:02 PM

Page 4: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

2

Titulo:

Edição:

Coordenação:

Textos:

Foto da capa:

Ilustração:

Execução gráfica:

Depósito legal:

ISBN:

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince, exceto páginas 5 e 6

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 2 3/26/12 5:02 PM

Page 5: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

3

............................................................................................ 5

................................................................................... 7

............................................... 9

...................................................... 14

....................................................................................... 29

............................................................... 45

.................................................................................................................. 51

..................................................................... 58

............................................................................................... 67

.............................................................................................................. 72

.................................................................................................................... 78

................................................................................................................... 92

............................................................................................................... 148

..................................................................................................... 151

.................................................................................................................. 155

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 3 3/26/12 5:02 PM

Page 6: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

4

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 4 3/26/12 5:02 PM

Page 7: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

5

8O texto não respeita o novo acordo ortográfico por vontade expressa do autor.

Luís Filipe Menezes Luís Filipe Menezes

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de GaiaPresidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia88

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 5 3/26/12 5:02 PM

Page 8: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

6

9

9Locais de paragem ao longo das rotas migratórias, onde as aves descansam e se alimentam,

recuperando a sua condição física entre as várias etapas do seu percurso migratório.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 6 3/26/12 5:02 PM

Page 9: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

7

João Pedro Matos FernandesJoão Pedro Matos FernandesPresidente da Administração dos Portos de Douro e LeixõesPresidente da Administração dos Portos de Douro e Leixões

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 7 3/26/12 5:02 PM

Page 10: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

8

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 8 3/26/12 5:02 PM

Page 11: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

9

Nuno Gomes OliveiraNuno Gomes Oliveira1010

10Administrador do Parque Biológico de Gaia.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 9 3/26/12 5:02 PM

Page 12: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

10

Vista geral da Reserva Natural Local do Estuário do Douro a partir do sapal.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 10 3/26/12 5:02 PM

Page 13: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

11

Pilrito-de-colete (Calidris melanotus) no Estuário do Douro, em 28/09/2008; muito raro em Portugal, nidifica na tundra do nordeste da Ásia e América do Norte.

Bando de Flamingos no Estuário do Douro, 31/7/2010 (Foto: António Monteiro).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 11 3/26/12 5:02 PM

Page 14: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

12

Águia-pesqueira no Estuário, 27/9/2011

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 12 3/26/12 5:02 PM

Page 15: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

13

Observação da aves na RNLED (Reserva Natural Local do Estuário do Douro)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 13 3/26/12 5:02 PM

Page 16: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

14

11

12

11José Maria Rosa de Carvalho, nos finais do séc. XIX, recolheu e enviou muitos exemplares zoológicos ao Museu de Zoologia de

Lisboa (Ver: Cartas de Rosa de Carvalho, em http://triplov.com/rosa).

12José Vicente Barboza du Bocage (1832–1907) foi conservador de zoologia do Museu Nacional de História Natural. Por decreto

de 1905, a secção de zoologia do MNHN adotaria o nome de “Museu Bocage”. Em 1978 um incêndio reduziria a cinzas

grande parte deste museu e das suas coleções, que já haviam sido pilhadas durante as Invasões Francesas.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 14 3/26/12 5:02 PM

Page 17: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

15

Nuno Gomes OliveiraNuno Gomes Oliveira

Aegithalos caudatus taiti

Ardeola

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 15 3/26/12 5:02 PM

Page 18: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

16

13«Mappa da Barra e Rio da Cidade do Porto, com todas as suas pedras, Bancos d’Areia e palmos que tem o dito rio na

baixa-mar». Por José Monteiro Salazar mestre piloto, aprovado e lente da aula náutica, na dita cidade, em 1779.

Segundo Adolfo Loureiro este mapa e cópia do seu plano de Obras para a barra do Douro, que existe na

Biblioteca Pública Municipal ao Porto, e que é do ano de 1779. © Instituto Geográfico

Este mapa revela pormenores de grande interesse como, por exemplo, a velha Torre da Marca, o Farol de S. Miguel-o-Anjo, a Fortaleza de S. João da Foz e a Cruz de Ferro no canal da barra, bem como os nomes de algumas pedras e escolhos da barra do Douro determinantes para a navegação, e ainda o contorno do Cabedelo em 1789.13

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 16 3/26/12 5:02 PM

Page 19: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

17

Vista geral do Estuário do Douro em 1989, podendo notar-se o sapal menor do que é hoje, ao fundo areias dragadas e, sobre o Cabedelo, o exutor da Madalena, em montagem. Em primeiro plano vê-se um alinhamento de blocos de granito, e sinalização colocada pelo Município de Gaia, que

pretendia evitar a penetração dos emergentes veículos todo-o-terreno. Foto: NGO / PBG

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 17 3/26/12 5:02 PM

Page 20: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

18

Notícia do “Jornal de Notícias” de 01/12/1995

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 18 3/26/12 5:02 PM

Page 21: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

19

Estuário de Douro, 1988 (Foto: NGO/PBG)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 19 3/26/12 5:02 PM

Page 22: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

20

Primeira proposta de Parque para o Estuário do Douro (Oliveira, 1990)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 20 3/26/12 5:02 PM

Page 23: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

21

Primeira intervenção de salvaguarda do Cabedelo (1988): colocação de pedras para evitar entrada de viatura 4x4 e passadiço para ordenar o acesso pedonal (Foto: NGO/PBG)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 21 3/26/12 5:02 PM

Page 24: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

22

Construção dos molhes do Douro, novembro de 2007 (Foto: José Duarte)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 22 3/26/12 5:02 PM

Page 25: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

23

Ações perturbadoras da avifauna (Foto: NGO/PBG)

Assinatura do Protocolo com a APDL em 11/03/2008

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 23 3/26/12 5:02 PM

Page 26: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

24

Inauguração de RNLED pela Ministra do Ambiente e Presidente da Câmara Municipal de Gaia, em 17/09/2010

Eliminação do Chorão na RNLED, para proteção da flora autóctone, junho 2010 (Foto: Henrique N. Alves/PBG)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 24 3/26/12 5:02 PM

Page 27: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

25

O QUE É A RESERVA NATURAL LOCAL DO

ESTUÁRIO DO DOUROPaulo Paes de Faria14

14Técnico superior do Parque Biológico de Gaia, Coordenador da RNLED.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 25 3/26/12 5:02 PM

Page 28: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

26

Representação das zonas definidas na Reserva Natural Local do Estuário do Douro em termos de uso e conservação. (Ver legenda da gravura, no texto)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 26 3/26/12 5:02 PM

Page 29: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

27

Aspeto da entrada de acesso para o centro de Interpretação e observatórios.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 27 3/26/12 5:02 PM

Page 30: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

28

Vista geral abrangendo os dois observatórios o passadiço e o centro de interpretação (observatório do sapal em primeiro plano)

Aspeto do interior do observatório do estuário onde existe informação referente às espécies do local

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 28 3/26/12 5:02 PM

Page 31: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

29

Paulo Paes de Faria Paulo Paes de Faria

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 29 3/26/12 5:02 PM

Page 32: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

30

upwelling

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 30 3/26/12 5:02 PM

Page 33: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

31

15

Esquema da bacia hidrográfica do rio Douro, evidenciando a rede hidrográfica em território nacional

15Dnieper é um dos maiores rios da Europa que atravessa a Ucrânia e desagua no Mar Negro, perto da Crimeia.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 31 3/26/12 5:02 PM

Page 34: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

32

0

5

10

15

20

25

30

35

SET. OUT. NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI

Número de cheias por mês num período de 284 anos - as cheias ocorrem essencialmente no inverno e as estiagens no verão.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 32 3/26/12 5:02 PM

Page 35: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

33

Síntese de algumas cheias mais relevantes (Pereira de Oliveira, 2007)

Síntese cronológica dos aproveitamentos hidrológicos construídos no rio Douro nacional e internacional [EDP/DOPR (s/data)]

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 33 3/26/12 5:02 PM

Page 36: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

34

Cheia em dezembro de 1909, a maior cheia no século XX. Atingiu uma altura de água acima do cais da Ribeira de mais de 5 metros! (Anónimo, 1909).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 34 3/26/12 5:02 PM

Page 37: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

35

O Cabedelo depois da cheia de 1909 (adaptado de Pereira de Oliveira, 2007)

Vapor de pesca alemão “Schasen” permanecia encalhado no Cabedelo a 8 de julho 1910, vendo-se ao fundo o vapor “Cintra” (Fonte: Anónimo, 1909)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 35 3/26/12 5:02 PM

Page 38: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

36

lighters16

Vapor norueguês “Sylvia” encalhado na zona do estuário e Cabedelo. (Fonte: Anónimo, 1909)

16Barcaças de fundo plano.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 36 3/26/12 5:02 PM

Page 39: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

37

Vapor “Cintra” encalhado no Cabedelo junto ao molhe Luís Gomes de Carvalho (Fonte: Anónimo, 1909)

Evolução do Cabedelo ao longo dos últimos 120 anos.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 37 3/26/12 5:02 PM

Page 40: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

38

Extração de areia no Cabedelo nos anos 60 do séc. XX (Foto: José Barros)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 38 3/26/12 5:02 PM

Page 41: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

39

As Pedras do Maroiço em janeiro de 2000 (Foto: H. N. Alves)

As Pedras do Maroiço em janeiro de 2011

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 39 3/26/12 5:02 PM

Page 42: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

40

Ponta do Cabedelo vista para montante no final de fevereiro 2010

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 40 3/26/12 5:02 PM

Page 43: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

41

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 41 3/26/12 5:02 PM

Page 44: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

42

As três principais zonas do Estuário do rio Douro

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 42 3/26/12 5:02 PM

Page 45: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

43

Adaptado de INAG (2000/2003/2005); Neves, et al. (2008); Vieira de Jesus (2003); Aires, et al. (2000) e Silva Ramos (2001)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 43 3/26/12 5:02 PM

Page 46: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

44

17

Distribuição da salinidade no estuário (adaptado de Antunes e Marques, 1999)

17Unidades Práticas de Salinidade (ups): a razão de condutividade entre uma amostra de água do mar e uma solução-padrão de

KCl. Por tratar-se de uma razão (divisão entre duas grandezas físicas de mesma dimensão), o resultado é adimensional, e uma salini-

dade de 35 ups não é exatamente igual à 35 gramas de sal por litro de solução. (Fonte: http://ecomar.io.usp.br/glossario.html).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 44 3/26/12 5:02 PM

Page 47: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

45

ARQUEOLOGIA,ETNOLOGIA E HISTÓRIA

DO CABEDELO J. A. Gonçalves Guimarães e António Manuel S. P. Silva18

18Arqueólogos; historiadores.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 45 3/26/12 5:02 PM

Page 48: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

46

Conjunto de penedos onde foram realizadas as gravuras rupestres do Cabedelo (Foto: AMS).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 46 3/26/12 5:02 PM

Page 49: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

47

Grande plano do conjunto de penedos onde se situam as gravuras (Foto: AMS).

Representações antropomórficas e espiral (Foto: AMS).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 47 3/26/12 5:02 PM

Page 50: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

48

Crescentes formando um círculo (Foto: AMS).

Baterias do Cabedelo e reduto da Pedra do Cão, “Coleção de Plantas” de Moreira, s/d.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 48 3/26/12 5:03 PM

Page 51: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

49

O Cabedelo em 1779, segundo a Planta de J. M. Salazar.

Reduto do Cabedelo e reduto da Pedra do Cão, “Coleção de Plantas” de Moreira, s/d.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 49 3/26/12 5:03 PM

Page 52: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

50

O Cabedelo em 1892, na Carta Topográfica de Telles Ferreira.

Forte das Pedras Altas e Forte do Cão em 1861-1862, Plano Hydrográphico do rio Douro.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 50 3/26/12 5:03 PM

Page 53: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

51

Narciso FerreiraNarciso Ferreira19

(Fig. 1)

19Geólogo.

Ma.*Na escala de Tempo Geológico Ma significa milhões de anos.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 51 3/26/12 5:03 PM

Page 54: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

52

250250 125m0

Do

PQ

GpGp

Do

Gf

Gp

Mdv

Md

Lv

LvGp

Gf

GpMd

GpLv

Fig. 1 - Esboço geológico da Reserva Natural Local do Estuário do Douro (Oliveira M. 2009, modificado)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 52 3/26/12 5:03 PM

Page 55: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

53

Fig. 2 - Granito de Lavadores com grandes cristais de feldspato de cor rosada e encraves microgranulares de cor escura e de contorno arredondado.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 53 3/26/12 5:03 PM

Page 56: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

54

(Fig. 3)

Fig. 3 - A alteração dos granitos desenvolve-se ao longo da fraturação que, ao permitir a circulação subterrânea da água, facilita a alteração dos seus minerais constituintes. Nos locais onde este processo não é completo, restam núcleos graníticos não alterados de forma arredondada.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 54 3/26/12 5:03 PM

Page 57: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

55

(Fig.4 e 5)

Fig. 4 - A remoção do manto de alteração deixa à superfície as bolas graníticas, que por gravidade se acumulam nas zonas mais baixas formando os “Caos de Bolas”.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 55 3/26/12 5:03 PM

Page 58: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

56

Fig. 5 - Praia de Lavadores, Caos de Bolas

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 56 3/26/12 5:03 PM

Page 59: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

57

Ka.*Na escala de Tempo Geológico Ka significa milhares de anos.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 57 3/26/12 5:03 PM

Page 60: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

5820

Quaternaire Portugal – Consultoria para o Desenvolvimento S.A.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 58 3/26/12 5:03 PM

Page 61: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

59

José Portugal, Pedro Quintela e Andreia MagalhãesJosé Portugal, Pedro Quintela e Andreia Magalhães2020

Afurada, s/d, Acervo Casa Foto Neves, Arquivo Municipal de Vila Nova de Gaia21

21Código de referência: PT-CMVNG-AM/CFN/908/134.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 59 3/26/12 5:03 PM

Page 62: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

60

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 60 3/26/12 5:03 PM

Page 63: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

61

Barracões para guarda de aprestos de pesca onde se instalará o Centro Interpretativo do Património da Afurada, em janeiro de 2011 (Foto: Francisco Saraiva/PBG)

Os mesmos barracões já em recuperação, em janeiro de 2012 (Foto: Francisco Saraiva/PBG)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 61 3/26/12 5:03 PM

Page 64: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

62

22

22Promovido pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, em parceria com as

Autarquias Locais, o Programa Polis visa “melhorar a qualidade de vida nas cidades através de intervenções nas vertentes urbanísti-

ca e ambiental, aumentando a atractividade e competitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do siste-

ma urbano nacional”. O objetivo do Polis é desenvolver um conjunto de intervenções urbanas que possam ser consideradas exemplares.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 62 3/26/12 5:03 PM

Page 65: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

63

23

23Concretamente a Planta geográfica da Barra da Cidade do Porto, de T.S. Maldonado, de 1789.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 63 3/26/12 5:03 PM

Page 66: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

64

Lavadeiras da Afurada, s/d, Acervo Casa Foto Neves, Arquivo Municipal de Vila Nova de Gaia24

24Código de referência: PT-CMVNG-AM/CFN/908/136.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 64 3/26/12 5:03 PM

Page 67: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

65

25

25Fonte: caderno eleitoral das eleições de deputados das Cortes em 8/04/1894, estando por isso excluídas as mulheres.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 65 3/26/12 5:03 PM

Page 68: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

66

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 66 3/26/12 5:03 PM

Page 69: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

67

Henrique N. AlvesHenrique N. Alves2626

26Biólogo, Parque Biológico de Gaia.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 67 3/26/12 5:03 PM

Page 70: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

68

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 68 3/26/12 5:03 PM

Page 71: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

69

Principais formas litorais

Vista sobre o sapal/juncal (Foto: J. Gomes)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 69 3/26/12 5:03 PM

Page 72: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

70

Bolboschoenus maritimus Phragmites australis Typha latifolia

Esquema de um sapal

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 70 3/26/12 5:03 PM

Page 73: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

71

27

Juncus acutus Festuca rubra

littoralis Juncus gerardii

27Região Eurosiberiana - carateriza-se por uma aridez estival nula ou muito ligeira, nunca superior a dois meses secos. Nestas

condições a precipitação estival compensa a evapotranspiração evitando portanto um esgotamento das reservas hídricas nos solos.

Em Portugal esta zona compreende uma faixa na parte ocidental a norte de Aveiro

AtriplexAtriplex

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 71 3/26/12 5:03 PM

Page 74: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

72

28

28Diretiva 92/43/CEE, Decreto-lei nº 140/99 de 24 de abril, Decreto-lei n.º 49/2005 de 24/2/2005).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 72 3/26/12 5:03 PM

Page 75: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

73

Henrique N. AlvesHenrique N. Alves

Glauco-Puccinellietalia maritimae

Ammophila arenaria

29

29Para saber mais sobre os habitats consultar http://www.icn.pt/psrn2000/caract_habitat.htm.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 73 3/26/12 5:03 PM

Page 76: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

74

Beta maritima Halimio-

ne portulacoides Elytrigia atherica Inula crithmoides Juncus maritimus Plantago ma-

ritima Puccinellia maritima Triglochin maritima

Glauco-Puccinellietalia maritimaeGlauco-Puccinellietalia maritimae

Festuca rubra littoralis

Puccinellia maritima Triglochin maritima

Vista sobre o habitat “1130 Estuários” caraterizado aqui por um lodaçal não colonizado por vegetação vascular

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 74 3/26/12 5:03 PM

Page 77: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

75

Elymus farctus boreali-atlanticus

Eryngium maritimum

Euphorbia paralias Calystegia soldanella

Pancratium maritimum

Elymus farctus boreali-atlan-

ticus Euphorbia paralias Calys-

tegia soldanella Ammophila arenaria arundinacea

Ammophila arenaria

arundinacea Otanthus maritimus

Pancratium maritimum Medicago marina

Eryngium maritimum

Vista sobre o complexo de vegetação do habitat “1330 Prados salgados atlânticos (Glauco-Puccinellietalia maritimae)” caraterizado aqui por um prado salgado

não colonizado por vegetação vascular. (Foto: H. N. Alves)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 75 3/26/12 5:03 PM

Page 78: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

76

Scrophularia

frutescens Helichrysum italicum picardii Jasione

lusitanica30

30Jasione lusitanica = Jasione maritima sabularia , planta endémica do Litoral Norte

Português e com proteção legal na Diretiva 92/43/CEE (Diretiva 92/43/CEE, Decreto-lei nº 140/99 de 24/4/1999,

Decreto-lei n.º 49/2005 de 24/2/2005)..

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 76 3/26/12 5:03 PM

Page 79: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

77

Artemisia

crithmifolia Crucianella maritima Malcolmia littorea

Helichrysum picardii Iberis procumbens Armeria

Linaria polygalifolia

polygalifolia31 Jasione montana sabularia Armeria

Vista sobre o complexo de vegetação dos habitats de dunas e onde se pode apreciar também as paliçadas para recuperação das dunas, aqui com dupla função de proteção e barreira física

31O Conde Hoffmannsegg e o botânico Henrich Friedrich Link visitaram o Estuário do Douro em junho de 1798 (Link, 1803), e

observaram esta espécie na região (Hoffmansegg, 1809-1840).

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 77 3/26/12 5:03 PM

Page 80: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

78

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 78 3/26/12 5:03 PM

Page 81: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

79

Henrique N. AlvesHenrique N. Alves

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 79 3/26/12 5:03 PM

Page 82: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

80

Coincya johnstonii Jasione maritima sabularia

Jasione maritima

sabularia Centaurea sphaerocephala polyacantha

Carpobrotus edulis

Cortaderia selloana

Esquema do transporte de sedimentos pelo rio.

A Erva-das-pampas (Cortaderia selloana), uma das espécies invasoras que foi alvo de uma intervenção para a erradicação. É uma espécie muito agressiva e difícil de erradicar, entre outras coisas, pela inúmera quantidade de sementes que liberta.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 80 3/26/12 5:03 PM

Page 83: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

81

32

A Jasione maritima sabularia, endemismo português, do litoral norte e protegida pelo Decreto-lei n.º 140/99, de 24/4/1999– Anexos B-II, b) e B-IV, b), rara a norte de Esposende,

relativamente frequente entre Esposende e Porto e muito rara a sul do Porto (Foto: H. N. Alves)

A Centaurea sphaerocephala polyacantha, espécie endémica do litoral Oeste e Sul da Península Ibérica (Foto: H. N. Alves)

32Todas as fotos da Flora são de Henrique N. Alves/PBG.

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 81 3/26/12 5:03 PM

Page 84: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

82

Aetheorhiza bulbosa

Helichrysum italicum picardi

Otanthus maritimus

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 82 3/26/12 5:03 PM

Page 85: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

83

Euphorbia paralias

Medicago marina

Glaucium flavum

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 83 3/26/12 5:03 PM

Page 86: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

84

Linaria polygalifolia polygalifolia

Anagallis monelli

Eryngium maritimum

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 84 3/26/12 5:03 PM

Page 87: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

85

Jasione maritimasabularia

Corrigiola litoralis litoralis

Pancratium maritimum

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 85 3/26/12 5:03 PM

Page 88: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

86

Silene portensis

Silene portensisSilene portensis

Silene portensisSilene portensis

Iter Hispanicum, eller resa til Spanska Länderna uti Europa och America 1751Iter Hispanicum, eller resa til Spanska Länderna uti Europa och America 1751

til 1756til 1756

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 86 3/26/12 5:03 PM

Page 89: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

87

Plantago coronopus coronopus

Seseli tortuosum

Herniaria ciliolata robusta

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 87 3/26/12 5:03 PM

Page 90: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

88

Artemisia crithmifolia

Evax pygmaea ramosissima

Carex arenaria

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 88 3/26/12 5:03 PM

Page 91: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

89

Ammophila arenaria arundinacea

Bolboschoenus maritimus

Corynephorus canescens

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 89 3/26/12 5:03 PM

Page 92: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

90

Elymus farctus boreo-atlanticus

Halimione portulacoides

Silene littorea

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 90 3/26/12 5:03 PM

Page 93: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

91

Centaurea sphaerocephala polyacantha

Calystegia soldanella

Scrophularia frutescens

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 91 3/26/12 5:04 PM

Page 94: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

92

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 92 3/26/12 5:04 PM

Page 95: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

93

Paulo Paes de FariaPaulo Paes de Faria

No solo os invertebrados revelam-se importantes para a biodiversidade global(Foto: P. Paes de Faria/PBG)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 93 3/26/12 5:04 PM

Page 96: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

94

Nereis (Hediste) diversicolor

Palaemon serratus Carcinus

maenas Sphaeroma serratum

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 94 3/26/12 5:04 PM

Page 97: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

95

Pulga-da-praia (Taliturs saltador), Amphipoda

Camarão-branco (Palaemon serratus), Decapoda

Bicho-de-conta-marinho (Sphaeroma serratum), Isopoda (Foto: P. Paes de Faria/PBG)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 95 3/26/12 5:04 PM

Page 98: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

96

Lucanus cervus

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 96 3/26/12 5:04 PM

Page 99: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

97

(Oryctes nasicornis)

(Oxythyrea funesta)

Eryngium maritimum

(Chrysolina gypsophilae)

Linaria polygalifolia

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 97 3/26/12 5:04 PM

Page 100: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

98

(Anoxia villosa)

(Phylan gibbus)

Ammo-

phila, Prionyx Oxybelus, Bembix, Philanthus

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 98 3/26/12 5:04 PM

Page 101: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

99

(Bembix oculata)

(Carpocoris mediterraneus)

Eryngium maritimum

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 99 3/26/12 5:04 PM

Page 102: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

100

(Papilio machaon)

Linaria polygalifo-

lia

Foeniculum vulgare

(Autographa gamma)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 100 3/26/12 5:04 PM

Page 103: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

101

(Sphingonotus caerulans)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 101 3/26/12 5:04 PM

Page 104: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

102

Aphaniosoma melitense Minettia fasciata33

33Esta espécie também foi encontrada no Parque de Dunas da Aguda.

(Tephritis stictica)

Otanthus maritimus

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 102 3/26/12 5:04 PM

Page 105: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

103

(Ommatoiulus moreletii)

(Armadillidium vulgare)

Omma-

toiulus moreletii

(Theba pisana)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 103 3/26/12 5:04 PM

Page 106: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

104

Gobiidae, Pomatoschistus

Diplodus sargus

Dientrarchus labrax

O Sargo-legítimo (Sparidae) é uma das espécies marinhas que utiliza a zona da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 104 3/26/12 5:04 PM

Page 107: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

105

A enguia (Anguilla anguilla) é uma importante espécie migratória Catádroma que utiliza nos seus diversos estados de desenvolvimento o Estuário do Douro

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 105 3/26/12 5:04 PM

Page 108: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

106

Solha-das-pedras (Platichthys flesus) é uma espécie residente no Estuário do Douro

Tipo de ocorrência para algumas espécies na zona da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 106 3/26/12 5:04 PM

Page 109: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

107

Várias espécies de tainhas utilizam a zona da Reserva Natural Local do Estuário do Douro como zona de desova e de permanência durante as primeiras fases de vida

Syngnathus typhle é um predador que se alimenta predominantemente de pequenos crustáceos e pequenos peixes pela sucção do saliente e aguçado focinho; o alimento é localizado pelo olfato. Os

machos demonstram um decréscimo da atividade alimentar durante o período reprodutor

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 107 3/26/12 5:04 PM

Page 110: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

108

Podarcis bocagei

Lacerta schreiberi

Lacerta lepida Anguis fragilis

Rhinechis scalaris

Lagartixa-de-Bocage (Podarcis bocagei): observam-se na RNLED em zonas expostas ao sol

A presença ocasional do lagarto-de-água (Lacerta schreiberi) ocorre nas zonas que circundam o sapal

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 108 3/26/12 5:05 PM

Page 111: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

109

Enquadramento geográfico da designada Rota Migratória do Atlântico Este.As principais trajetórias migratórias estão marcadas a vermelho. As zonas de nidificação durante o verão Ártico englobam a Escandinávia, Gronelândia (até Ilha de Ellesmere), Islândia e para Leste atingem a Península de Taymyr na Sibéria. As principais zonas de concentração durante o inverno são Banc d’Arguin (Mauritânia) e Ilhéus Bijagós (Guiné-Bissau)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 109 3/26/12 5:05 PM

Page 112: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

110

O Lavrador

Esquema que representa os movimentos de deslocação das aves migratórias

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 110 3/26/12 5:05 PM

Page 113: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

111

Observação de aves na Reserva Natural Local do Estuário do Douro

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 111 3/26/12 5:05 PM

Page 114: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

112

Gaviidae / Podicipedidae

(Gavia arctica)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 112 3/26/12 5:05 PM

Page 115: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

113

Procellariidae / Hydrobatidae / Sulidae

(Morus bassanus)

Phalacrocoracidae / Threskiornithidae / Ardeidae

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 113 3/26/12 5:05 PM

Page 116: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

114

Garça-pequena-branca (Egretta garzetta) e Garça-branca-grande (Casmeodius albus) na Reserva Natural Local do Estuário do Douro. Ambas com a mesma plumagem e silhueta, mas tamanhos distintos

(Phalacrocorax carbo)

sinensis

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 114 3/26/12 5:05 PM

Page 117: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

115

(Platalea leucorodia)

(Plegadis falcinellus)

(Phoenicopterus roseus)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 115 3/26/12 5:05 PM

Page 118: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

116

(Egreta garzetta)

(Ardea cinerea)

(Ardeola ralloides)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 116 3/26/12 5:05 PM

Page 119: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

117

(Gallinula chloropus)

Rallidae

Anatidae

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 117 3/26/12 5:05 PM

Page 120: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

118

(Anas platyrhynchos)

(Melanitta nigra)

(Mergus serrator)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 118 3/26/12 5:05 PM

Page 121: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

119

Scolopacidae / Recurvirostridae / Haematopodidae / Charadriidae

Durante as passagens migratórias é comum observar no Estuário do Douro grupos mistos de limícolas. Na foto, junto a uma Garça-branca-pequena (à esquerda) podem ver-se quatro espécies

diferentes: um Borrelho-grande-de-coleira, dez Fuselos (sete deles com vistosa plumagem de verão), um Maçarico-galego e três Tarambolas-cinzentas (uma delas em voo)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 119 3/26/12 5:05 PM

Page 122: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

120

Comparação de tamanho de várias espécies de limícolasA - Maçarico-real (Numenius arquata) é a maior espécies europeia deste grupo de aves; o seu ta-manho é semelhante ao de uma gaivota. B – inclui: Fuselo (Limosa lapponica) e Ostraceiro (Haemantopus ostralegus). C – inclui: Perna-verde (Tringa nebularia) e Tarambola-cinzenta (Pluvialis squatarola). D - inclui: Rola-do-mar (Arenaria interpres) e Seixoeira (Calidris canutus). E - inclui: Maçarico-das-rochas (Actitis hypoleucos), Pilrito-das-praias (Calidris alba) e Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)

(Haemantopus ostralegus)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 120 3/26/12 5:05 PM

Page 123: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

121

(Himantopus himantopus)

(Charadrius alexandrinus)

(Charadrius hiaticula)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 121 3/26/12 5:05 PM

Page 124: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

122

(Pluvialis squatarola)

(Calidris alba)

(Calidris alpina)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 122 3/26/12 5:06 PM

Page 125: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

123

(Limosa lapponica)

lapponica

(Numenius arquata)

(Numenius phaeopus)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 123 3/26/12 5:06 PM

Page 126: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

124

(Tringa nebularia)

Tringa

(Tringa totanus)

(Actitis hypoleucos)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 124 3/26/12 5:06 PM

Page 127: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

125

(Arenaria interpres)

(Phalaropus fulicarius)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 125 3/26/12 5:06 PM

Page 128: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

126

Larus marinus Hydrocoloeus

minutus

Laridae / Stercorariidae

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 126 3/26/12 5:06 PM

Page 129: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

127

Várias espécies diferentes de gaivotas agrupam-se no estuário

(Catharacta skua)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 127 3/26/12 5:06 PM

Page 130: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

128

(Larus michahellis)

(Larus fuscus)

graellsii

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 128 3/26/12 5:06 PM

Page 131: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

129

(Larus marinus)

Em primeiro plano um Guincho (Croicocephalus ridibundus) e atrás uma Gaivota-de-cabeça-preta (Ichthyaetus melanocephalus), ambas em plumagem de reprodutoras (verão).

Na foto, são evidentes as diferenças de coloração da plumagem da cabeçade ambas as gaivotas e os contornos do capuz

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 129 3/26/12 5:06 PM

Page 132: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

130

(Ichthyaetus melanocephalus)

(Hydrocoloeus minutus)

(Croicocephalus ridibundus)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 130 3/26/12 5:06 PM

Page 133: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

131

Sternidae

(Sternula albifrons)

(Sterna hirundo)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 131 3/26/12 5:06 PM

Page 134: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

132

(Haemantopus ostralegus)

Alcidae

(Alca torda)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 132 3/26/12 5:06 PM

Page 135: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

133

Alcedinidae

(Alcedo atthis)

(Circus aeruginosus)

Accipitridae / Pandionidae

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 133 3/26/12 5:06 PM

Page 136: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

134

(Pandion haliaetus)

Falconidae / Accipitridae / Strigidae

(Buteo buteo)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 134 3/26/12 5:07 PM

Page 137: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

135

(Falco tinnunculus)

(Falco peregrinus)

(Athene noctua)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 135 3/26/12 5:07 PM

Page 138: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

136

(Asio flammeus)

(Apus apus)

Apodidae / Upudidae / Picidae

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 136 3/26/12 5:07 PM

Page 139: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

137

(Upupa epops)

(Jynx torquilla)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 137 3/26/12 5:07 PM

Page 140: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

138

Motacillidae / Hirundinidae / Turdidae / Sylviidae / Cisticolidae / Muscicapidae / Corvidae / Lanidae / Sturnidae / Fringillidae /

Fringillidae / Estrildidae

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 138 3/26/12 5:07 PM

Page 141: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

139

(Anthus pratensis)

( Motacilla flava)

Motacilla flava iberiae

(Hirundo rustica)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 139 3/26/12 5:07 PM

Page 142: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

140

(Luscinia svecica)

(Phoenicurus ochrurus)

(Saxicola rubetra)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 140 3/26/12 5:07 PM

Page 143: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

141

(Saxicola torquata)

(Oenanthe oenanthe)

(Sylvia melanocephala)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 141 3/26/12 5:07 PM

Page 144: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

142

(Cisticola juncidis)

(Ficedula hypoleuca)

(Pica pica)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 142 3/26/12 5:08 PM

Page 145: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

143

(Lanius senator)

(Sturnus vulgaris)

(Carduelis chloris)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 143 3/26/12 5:08 PM

Page 146: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

144

(Serinus serinus)

(Estrilda astrild)

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 144 3/26/12 5:08 PM

Page 147: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

145

Mustela nivalis

Lutra lutra

Doninha com cria na Reserva Natural Local do Estuário do Douro

A lontra já foi observada em zona de areal do Estuário fronteira à Reserva Natural Local do Estuário do Douro

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 145 3/26/12 5:08 PM

Page 148: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

146

Musaranho-de-dentes-brancos (Crocidura russula) na zona do sapal da RNLED

Ratinho-do-campo (Mus spretus) é uma pequena espécie que além da zona do sapal ocorre na restinga dunar

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 146 3/26/12 5:08 PM

Page 149: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

147

Pipistrellus kuhli Pipistrellus pipistrellus

Nyctalus

Tursiops truncatus

Phocoena phocoena

Roaz-corvineiro no estuário médio, a montante da Ponte da Arrábida

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 147 3/26/12 5:08 PM

Page 150: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

148

Digitalis purpurea

Hydrocotyle bonariensis

Umbilicus rupestris

Hydrocotyle bonariensis

Scirpus

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 148 3/26/12 5:08 PM

Page 151: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

149

Ammophila arenaria Coryne-

phorus canescens Festuca rubra

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 149 3/26/12 5:08 PM

Page 152: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

150

Polybius henslowi

Atriplex halimus

UPWELLING

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 150 3/26/12 5:08 PM

Page 153: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

151

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 151 3/26/12 5:08 PM

Page 154: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

152

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 152 3/26/12 5:08 PM

Page 155: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

153

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 153 3/26/12 5:08 PM

Page 156: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

154

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 154 3/26/12 5:08 PM

Page 157: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

155

ESPÉCIES MAIS COMUNS NA RESERVA ESPÉCIES MAIS COMUNS NA RESERVA

Gavia immer

Gavia arctica

Podiceps cristatus

Tachybaptus rufficollis

Podiceps nigricollis

Oceanodroma leucorhoa

Calonectris diomedea

Puffinus griseus

Puffinus mauretanicus

Morus bassanus

Phalacrocorax carbo

Stictocarbo aristotelis

Platalea leucorodia

Plegadis falcinellus

Egretta garzetta

Casmeodius albus

Ardea cinerea

Ardea purpurea

Ardeolo ralloides

Bubulcus ibis

Nycticorax nycticorax

Phoenicopterus roseus

Anas acuta

Anas platyrhynchos

Anas clypeata

Anas crecca

Anas penelope

Anas querquedula

Anas strepera

Aythya ferina

Netta rufina

Anser anser

Anser albifrons

Branta bernicla

Branta leucopsis

Somateria mollissima

Melanitta nigra

Mergus serrator

Tadorna tadorna

Fulica atra

Gallinula chloropus

Rallus aquaticus

Prozana prozana

Haemantopus ostralegus

Recurvirostra avosetta

Himantopus himantopus

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 155 3/26/12 5:08 PM

Page 158: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

156

Glareola pratincola

Charadrius alexandrinus

Charadrius dubius

Charadrius hiaticula

Eudromias morinellus

Pluvialis apricaria

Pluvialis squatarola

Vanellus vanellus

Calidris alba

Calidris alpina

Calidris canutus

Calidris ferruginea

Calidris minuta

Calidris maritima

Calidris melanotos

Gallinago gallinago

Lymnocryptes minimus

Scolopax rusticola

Limosa limosa

Limosa lapponica

Numenius arquata

Numenius phaeopus

Philomachus pugnax

Tringa erythropus

Tringa flavipes

Tringa glareola

Tringa nebularia

Tringa ochropus

Tringa totanus

Actitis hypoleucos

Arenaria interpres

Phalaropus lobatus

Phalaropus fulicarius

Catharacta skua

Stercorarius parasiticus

Stercorarius pomarinus

Larus michahellis

Larus fuscus graellsii/intermedius

Larus argentatus

Larus smithsonianus

Larus marinus

Larus hyperboreus

Larus glaucoides

Larus canus

Larus delawarensis

Chroicocephalus ridibundus

Leucophaeus atricilla

Ichthyaetus melanocephalus

Hydrocoloeus minutus

Rissa trydactyla

Xema sabini

Chlidonias hybridus

Chlidonias niger

Sternula albifrons

Sterna hirundo

Sterna paradisaea

Thalasseus sandvicensis

Uria aalge

Alca torda

Fratercula arctica

Alcedo atthis

Pandion haliaetus

Circus aeruginosus

Columba livia

Columba palumbus

Streptopelia turtur

Streptopelia decaocto

Cuculus canorus

Tyto alba

Apus apus

Apus pallidus

Upupa epops

Picus viridis

Jynx torquilla

Buteo buteo

Accipiter nisus

Accipiter gentilis

Milvus migrans

Aquila pennata

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 156 3/26/12 5:08 PM

Page 159: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

157

Falco tinnunculus

Falco peregrinus

Alauda arvensis

Callandrella brachydactyla

Delichon urbicum

Cecropis daurica

Hirundo rustica

Riparia riparia

Anthus petrosus

Anthus pratensis

Anthus richardi

Anthus trivialis

Motacilla alba

Motacilla cinerea

Motacilla flava

Troglodytes troglodytes

Prunella modularis

Erithacus rubecula

Luscinia svecica

Phoenicurus ochruros

Saxicola rubetra

Saxicola torquata

Oenanthe oenanthe

Turdus merula

Turdus philomelos

Turdus iliacus

Acrocephalus paludicola

Acrocephalus scirpaceus

Hippolais polyglotta

Sylvia atricapilla

Sylvia melanocephala

Sylvia communis

Sylvia undata

Cettia cetti

Phyloscopus collybitta

Phyloscopus ibericus

Phyloscopus trochilus

Cisticola juncidis

Muscicapa striata

Ficedula hypoleuca

Periparus ater

Parus major

Lanius meridionalis

Lanius senator

Garrulus glandarius

Pica pica

Corvus corone

Sturnus unicolor

Sturnus vulgaris

Passer domesticus

Passer montanus

Carduelis carduelis

Carduelis chloris

Carduelis cannabina

Carduelis spinus

Fringilla coelebs

Serinus serinus

Emberiza schoeniclus

Plectrophenax nivalis

Estrilda astrild

Carpobrotus edulis

Pancratium maritimum

Lithodora prostrata

Jasione maritima sabularia

Arenaria montana

Corrigiola litoralis litoralis

Illecebrum verticillatum

Paronychia argentea

Polycarpon tetraphyllum tetraphyllum

Silene littorea

Silene portensis

Silene uniflora uniflora

Spergularia marina

Halimione portulacoides

Aetheorhiza bulbosa

Andryala integrifolia

Arctotheca calendula

Artemisia crithmifolia

Aster squamatus

Aster tripolium pannonicus

Centaurea sphaerocephala polyacantha

Evax pygmaea ramosissima

Helichrysum italicum picardi

Hypochaeris radicata

Inula crithmoides

Leontodon taraxacoides

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 157 3/26/12 5:08 PM

Page 160: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

158

Otanthus maritimus

Calystegia soldanella

Crassula tillaea

Cakile maritima

Malcolmia littorea

Malcolmia ramosissima

Bryonia dioica

Bolboschoenus maritimus

Cyperus eragrostis

Carex arenaria

Cyperus capitatus

Euphorbia paralias

Agrostis castellana

Agrostis stolonifera pseudopungens

Ammophila arenaria arundinacea

Arundo donax

Cortaderia selloana

Corynephorus canescens

Elymus farctus boreo-atlanticus

Festuca arundinacea fenas

Festuca rubra litoralis

Hordeum murinum

Paspalum vaginatum

Phleum arenarium

Juncus maritimus

Triglochin maritima

Triglochin striata

Ornithopus sativus

Acacia longifolia

Medicago marina

Ulex europaeus latebracteatus

Oxalis pes-caprae

Glaucium flavum

Plantago coronopus coronopus

Plantago lanceolata

Polygonum maritimum

Rumex bucephalophorus

Anagallis monelli microphylla

Asterolinum linum-stellatum

Linaria polygalifolia polygalifolia

Scrophularia frutescens

Crithmum maritimum

Eryngium maritimum

Nereis (Hediste) diversicolor

Streblospio benedicti

Theba pisana

Hydrobia ulvae

Scrobicularia plana

Cerastoderma edule

Mytilus galloprovincialis

Crangon crangon

Palaemon serratus

Carcinus maenas

Armadillidium vulgare

Sphaeroma serratum

Cyathura carinata

Idotea pelagica

Leptocheirus pilosus

Melita hergensis

Corophium voluptor

Talitrus saltador

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 158 3/26/12 5:08 PM

Page 161: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

159

Ommatoiulus moreletii

Arthropoda (Chelicerata)

Arachnida

Araneae

Tegenaria

Dysdera crocata

Segestria

Arthropoda (Hexapoda)

Insecta

Diptera

Aphaniosoma meltense

Minettia fasciata

Tephritis stictica

Lucilia

Calliphora

Stichopogon elegantulus

Platypalous

Sarcophila

Hecamede

Musca

Acrosathe

Chrysotoxum

Sphaerophoria rueppelli

Sphaerophoria scripta

Exhyalanthrax

Usia

Nephrotoma flavipalpis

Medetera

Periscepsia carbonaria

Hymenoptera

Xylocopa violacea

Bombus

Vespula germanica

Vespa crabro

Polistes

Philanthus triangulum

Oxybelus

Bembix oculata

Lepidoptera

Rhodometra sacraria

Autographa gamma

Hyles euphorbiae

Papilio machaon

Lampides boeticus

Lycaena phlaeas

Polyommatus

Pieris brassicae

Pieris rapae

Colias croceus

Pontia daplidice

Maniola jurtina

Vanessa cardui

Vanessa atalanta

Pararge aegeria

Hipparchia

Thymelicus

Odonata

Ischnura graellsii

Anax imperator

Sympetrum striolatum

Dermaptera

Forficula auricularia

Orthoptera

Locusta migratoria

Anacridium aegyptium

Sphingonotus caerulans

Gryllotalpa gryllotalpa

Hemiptera

Spilostethus pandurus

Carpocoris mediterraneus

Mantodea

Mantis religiosa

Coleoptera

Chrysolina bankii

Chrysolina gypsophilae

Phylan gibbus

Cicindela campestris

Ocypus

Anoxia villosa

Oxythyrea funesta

Oryctes nasicornis

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 159 3/26/12 5:08 PM

Page 162: Guia da Reserva Natural Local do Estuário do Douro

160

Lampyris iberica

Lucanus cervus

Thea vigintiduopunctata

Coccinella punctata

Sitona griseus

Anguilla anguilla

Liza aurata

Liza ramata

Chelon labrosus

Mugil cephalus

Atherina presbyter

Pomatoschistus microps

Pomatoschistus lozanoi

Dicentrarchus labrax

Diplodus sargus

Platichthys flesus

Pleuronectes platessa

Leuciscus carolitertii

Barbus bocagei

Solea senegalensis

Labrus bergylta

Conger conger

Syngnathus typhle

Alosa fallax

Alosa alosa

Sardina pilchardus

Trachinus vipera

Engraulis encrasicholus

Petromyzon marinus

Pelophylax perezi

Podarcis hispanica

Podarcis bocagei

Lacerta lepida

Lacerta schreiberi

Anguis fragilis

Rhinechis scalaris

Crocidura russula

Talpa occidentalis

Erinaceus europaes

Mustela nivalis

Lutra lutra

Rattus norvegicus

Mus spretus

Apodemus sylvaticus

Pipistrellus kuhlii

Pipistrellus pipistrellus

Nyctalus

Turciops truncatus

Phocoena phocoena

GuiaEstuárioDouro_Miolo_AFinal.indd 160 3/26/12 5:08 PM