Upload
valdete-passos
View
34
Download
27
Embed Size (px)
Citation preview
Prefeitura da Cidade de So PauloSecretaria Municipal de EducaoDiretoria de Orientao Tcnica
RECUPERAO LNGUA PORTUGUESA
UNIDADE I Reflexo sobre o Sistema de Escrita
Verso do Aluno
So Paulo2011
Dados Internacionais da Catalogao na Publicao (CIP)
So Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educao. Diretoria de Orientao Tcnica
Recuperao Lngua Portuguesa Reflexo sobre o sistema de escrita : unidade I Livro do aluno / Secretaria Municipal de Educao. So Paulo : SME/ DOT, 2011. 60p.: il.
1.Educao 2.Lngua Portuguesa I. Programa Ler e Escrever Prioridade na Escola MunicipalCDD 371.27
Prefeitura da Cidade de So Paulo
PrefeitoGilberto Kassab
Secretaria Municipal de EducaoSecretrio
Alexandre Alves Schneider
Secretaria AdjuntaClia Regina Guidon Faltico
Chefe de GabineteLilian Dal Molin
Diretora de da Assessoria Tcnica de PlanejamentoFtima Elisabete Pereira Thimoteo
Diretoria de Orientao TcnicaRegina Clia Lico Suzuki
Diretoria de Orientao Tcnica Ensino FundamentalSuzete de Souza Borelli
Equipe de DOT Ensino Fundamental e MdioCristhiane de Souza, Clodoaldo Gomes Alencar Junior, Hugo Luiz Montenegro
Humberto Luis de Jesus, Ione Aparecida Cardoso Oliveira, Leika Watabe, Leila de Cssia Jos Mendes da Silva, Margareth Aparecida Ballesteros Buzinaro, Maria Emlia Lima, Regina Clia dos Santos Cmara, Silvia Moretti Rosa
Ferrari , Viviane de Camargo Valadares
Diretores Regionais de EducaoEliane Serafhim Abrantes, Elizabeth Oliveira Dias, Hatsue Ito,Isaias Pereira de Souza, Jos Waldir Gregio, Leila
Barbosa Oliva, Leila Portella Ferreira, Maria Angela Gianetti, Maria Antonieta Carneiro, Marcelo Rinaldi,Silvana Ribeiro de Faria, Sueli Chaves Eguchi,
Waldeci Navarrete Pelissoni
Equipe de ApoioAna Maria Rodrigues Jordo Massa, Delma Aparecida da Silva,
Tereza Regina Mazzoni Vivas, Tania Nardi de Pdua.
Concepo do material SAP Claudia Rosenberg Aratangy
Elenita Neli Beber Marta Durante
Regina Clia dos Santos Cmara Rosanea Maria Mazzini Correa
Silvia Moretti Rosa Ferrari Suzete Borelli
Reorganizao do Material Equipe de DOT Ensino Fundamental e Mdio
QUERIDO ALUNO,
A inteno desta proposta de trabalho ajud-lo a aprender e tambm a ter o desejo de aprender cada vez mais. Para isso, produzimos muitas atividades em que ir ler e escrever, trocar opinies com os colegas e professor; pesquisar nos livros, na internet etc., ensinar aos outros o que voc aprendeu e muito mais.
Gostaramos de lembrar-lhe que importante realizar todas as atividades da melhor forma que conseguir. Nunca deixar de faz-las.
Voc e seu professor sero os responsveis por suas novas aprendizagens, assim como seus colegas de sala, pois as pessoas aprendem muito em parceria.
Outra coisa importante que voc nunca falte s aulas e avalie sempre com seu professor sua postura e dedicao como estudante e o que foi aprendido na aula.
Bom estudo e um abrao!
RECUPERAO Lngua Portuguesa4
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
DADOS PESSOAIS
NOME
ENDEREO
TELEFONE
ESCOLA
TELEFONE DA ESCOLA
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 5
SUMRIO
Lio 1 - Aprendendo com adivinhas 6
Lio 2 - Para voc aprender a ler e escrever 11
Lio 3 - Ler em voz alta para se divertir 20
Lio 4 - Ler para saber cozinhar 22
Lio 5 - Ler contos de assombrao para aprender escrever 24
Lio 6 - Ler fbulas para aprender escrever 30
Lio 7 - Ler para aprender sobre o nosso corpo 36
Lio 8 - Ler para aprender sobre os animais 40
Lio 9 - Letras de msica para ler, ouvir e cantar 45
Lio 10 - Ler para saber sobre as plantas e suas propriedades curativas 47
Lio 11 - Poemas para ler, se emocionar ou se divertir 49
Lio 12 - Histrias para ler, se divertir e se assombrar 51
RECUPERAO Lngua Portuguesa6
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Lio 1
APRENDENDO COM ADIVINHAS
1- O QUE O QUE ...
A) ASSOBIA E NO TEM BOCA, CORRE E NO TEM P?
VENTO VEADO VACA
B) VIRA A CABEA DO HOMEM?
PERNA PESCOO PERNILONGO
C) QUE VAI AT A PORTA E NO ENTRA?
CALADA CARTA CARROA
D) AVE QUE QUEREMOS NO QUINTAL E NUNCA QUEREMOS NA CABEA?
GATO GALO GALINHA
E) QUANTO MAIOR MENOS SE V?
ESTRANHO ESPARADRAPO ESCURIDO
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 7
2- ESCOLHA A RESPOSTA CORRETA PARA CADA ADIVINHA,
CIRCULANDO-A COM LPIS COLORIDO.
O QUE O QUE ...
A)- ELA NUNCA SAI DE CASA, MAS VIVE BATENDO NO CU
E EST SEMPRE MOLHADA?
LNGUA LINHA LINGUADO
B)- SOBE QUANDO A CHUVA DESCE?
GUARAN GUARITA GUARDA-CHUVA
C)- QUANTO MAIS QUENTE EST, MAIS FRESCO . TEM MIOLO,
MAS NO CABEA?
PO P PE
D) NO TEM BOCA, MAS MASTIGA, COME MUITO E NO ENGORDA, CORTA,
FURA E NUNCA BRIGA?
TESOURO BESOURO TESOURA
RECUPERAO Lngua Portuguesa8
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
3- ESCREVA A RESPOSTA CORRETA PARA CADA ADIVINHA, DEPOIS COMPARTILHE COM OS COLEGAS.
QUAL O ANIMAL QUE
AMIGO FIEL DO HOMEM,
VIGIA A CASA
E AVISA SE ALGUM PASSA?
_________________________________________________________________
APESAR DE USAR ROUPA LISTRADA,
NUNCA ESTIVE NA PRISO;
VIVO LIVRE NAS SAVANAS
E O CAVALO DIZ QUE MEU IRMO.
_________________________________________________________________
TENHO CASA PARA MORAR,
MAS COM ELA
DEVO ANDAR.
SE O RIO TIVER
QUE ATRAVESSAR,
DENTRO DELA
TENHO QUE ESTAR.
_________________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 9
4- ESCOLHA A RESPOSTA CORRETA PARA CADA ADIVINHA
O QUE , O QUE ?
NO CHUVEIRO, MAS MOLHA.
NO TEM P, MAS COMO CORRE!
TEM LEITO S QUE NO DORME.
QUANDO PRA, SEMPRE MORRE.
REI RIO RUA
O QUE , O QUE ?
REVOA, MAS NO PSSARO.
REBRILHA MAIS QUE OURO PURO.
PISCA, PISCA E NO OLHO.
TEM LUZ, MAS VIVE NO ESCURO.
COSPE FOGO QUEBRA-PEDRA VAGA-LUME
O QUE , O QUE ?
ANDA SEMPRE AMARRADO.
S SERVE SE FOR BEM TORTO.
VAI PROCURAR QUEM VIVO.
VIVE ESPETADO NUM MORTO.
ANZOL ABELHA ABRIL
RECUPERAO Lngua Portuguesa10
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
5-LEIA AS INFORMAES SOBRE CADA ANIMAL E ESCREVA AS RESPOSTAS NO ESPAO ABAIXO:
A) SOU GRANDO E USO MEU NARIZ COMPRIDO PARA BEBER GUA. VOC PODE AT ME VER NO CIRCO.
QUEM SOU EU?
_________________________________________________________________
B) PASSO O TEMPO TODO PULANDO DE GALHO EM GALHO. ADORO COMER BANANAS E COAR A CABEA.
QUEM SOU EU?
_________________________________________________________________
C) SOU PEQUENA, MAS MINHA PICADA CAUSA UMA GRANDE DOR. DO PLEN PRODUZO UM ALIMENTO MUITO BOM, QUE VOCS CHAMAM DE MEL.
QUEM SOU EU ?
_________________________________________________________________
6- DESCUBRA E ESCREVA A RESPOSTA CORRETA PARA CADA ADIVINHA.
O QUE O QUE QUE SE COMPRA PARA COMER, MAS NO SE COME?
_________________________________________________________________
O QUE SURDO-MUDO MAS CONTA TUDO ?
_________________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 11
O QUE QUE TEM DENTE, MAS NO COME, TEM BARBA, MAS NO
HOMEM ?
_________________________________________________________________
O QUE , O QUE , QUE NASCE GRANDE E MORRE PEQUENA?
_________________________________________________________________
O QUE , O QUE , QUE PULA NO AR, D UM ESTOURO E VIRA
DO AVESSO ?
_________________________________________________________________
Lio 2
PARA VOC APRENDER A LER E ESCREVER
1-OS VERSOS DA PARLENDA CAD O TOUCINHO ESTO FORA DE ORDEM.NUMERE-OS PARA QUE FIQUEM NA ORDEM CORRETA:
( ) O GATO COMEU.
( ) CAD O TOUCINHO
( ) CAD O MATO?
( ) CAD O GATO?
( ) O FOGO QUEIMOU.
( ) FOI PRO MATO.
( ) CAD O FOGO?
( ) QUE ESTAVA AQUI?
( ) A GUA APAGOU.
( ) O BOI MORREU.
( ) CAD A GUA?
( ) CAD O BOI?
( )O BOI BEBEU.
RECUPERAO Lngua Portuguesa12
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
2-AGORA, COPIE A PARLENDA NA ORDEM CORRETA:__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3- CANTE JUNTO COM OS COLEGAS A CANTIGA PEIXE VIVO, ACOMPANHAN-DO A LEITURA NO TEXTO. EM SEGUIDA, LOCALIZE AS PALAVRAS QUE O PRO-FESSOR DITAR E CIRCULE-AS.
PEIXE VIVO
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA DA GUA FRIA?
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA DA GUA FRIA?
COMO PODEREI VIVER?
COMO PODEREI VIVER?
SEM A TUA, SEM A TUA,
SEM A TUA COMPANHIA?
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 13
4- VOC J DEVE TER ESCUTADO ALGUMAS PARLENDAS LIDAS PELO SEU PROFESSOR. QUE TAL ESCREVER REI CAPITO E DEPOIS COMPARTILHAR COM SEUS COLEGAS?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
5-VOC CONHECE A CANTIGA CAPELINHA DE MELO , NO ?
CANTE JUNTO COM OS COLEGAS, ACOMPANHANDO A LEITURA NO TEXTO PARA DESCOBRIR AS PALAVRAS QUE FALTAM. ESCREVA-AS NOS ESPAOS DESTACADOS.
CAPELINHA DE MELO
DE SO ________________
DE CRAVO
DE ___________________
DE MANJERICO
SO _____________ EST DORMINDO
NO ______________ NO
ACORDAI
ACORDAI
ACORDAI, __________________.
RECUPERAO Lngua Portuguesa14
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
6-ENUMERE OS VERSOS DA CANTIGA O SAPO NO LAVA O P PARA QUE FIQUEM NA ORDEM CORRETA:
( ) ELE MORA L NA LAGOA
( ) E NO LAVA O P PORQUE NO QUER
( ) O SAPO NO LAVA O P,
( ) MAS QUE CHUL!
( ) NO LAVA PORQUE NO QUER
7-AGORA, COPIE A CANTIGA NA ORDEM CORRETA:__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
8-VOC J CONHECE MUITAS CANTIGAS. AGORA, ESCREVA A SUA PREFERI-DA PARA COLOCARMOS NO MURAL DA ESCOLA E COMPARTILHARMOS COM OUTROS COLEGAS .
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 15
9-ENUMERE OS VERSOS DA CANTIGA CARANGUEJO PARA QUE FIQUEM NA ORDEM CORRETA. DEPOIS A ESCREVA NA ORDEM CORRETA PARA COLOCAR-MOS NO MURAL DA ESCOLA E COMPARTILHARMOS COM OUTRAS CRIANAS.
( ) CARANGUEJO S PEIXE ( ) NA ENCHENTE DA MAR
( ) CARANGUEJO NO PEIXE ( ) CARANGUEJO PEIXE
( ) ORA RODA, RODA, RODA. ( ) ORA P, P, P.
( ) CARANGUEJO PEIXE . ( ) ORA PALMA, PALMA, PALMA,
10 - VOC J FOI AO ZOOLGICO? H MUITOS ANIMAIS POR L. ORGANIZE UMA LISTA COM ALGUNS DESTES BICHOS.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
11- SEPARE A LISTA DE ANIMAIS EM DOIS GRUPOS: OS BICHOS QUE VOAM E QUE NO VOAM.
MOSCA MORCEGO CACHORRO CAPIVARA
FORMIGA TUCANO PAPAGAIO LEO
BORBOLETA LOBO PARDAL ONA
ANIMAIS QUE VOAM ANIMAIS QUE NO VOAM
RECUPERAO Lngua Portuguesa16
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
12- PROCURE A PALAVRA QUE CORRESPONDE AO NOME DO DESENHO DO ANIMAL PINTE COM LPIS DE COR OU MARCA TEXTO :
GOLEIRO GOLFINHO GAVIO
CORUJA CAMARO CARANGUEJO
BOI BALO BALEIA
TUBARO TARNTULA TOURO LATA LULA LUA
QUE OUTROS ANIMAIS DO MAR VOC CONHECE? ESCREVA O NOME DE CADA UM NAS LINHAS ABAIXO.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
13-CIRCULE NA LISTA ABAIXO AS ESPCIES DE ANIMAIS QUE VIVEM NO MAR:
JACAR LULA PIRANHA BALEIA
SAPO POLVO R TUBARO
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 17
14- PINTE COM LPIS DE COR OS NOMES DE JOGOS E BRINCADEIRAS QUE O PROFESSOR DITAR.
QUEIMADA PIQUE-BANDEIRA BOLA AO CENTRO
MORTO OU VIVO CABRA-CEGA COELHINHO SAI DA TOCA
MDICO E VAMPIRO CORRE CUTIA GATO E RATO
BARRA MANTEIGA
15-ESCREVA UMA LISTA DE SUAS BRINCADEIRAS PREFERIDAS:__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
16- O ANIVERSRIO DE MARCELO EST CHEGANDO E SUA ME PEDIU QUE FIZESSE UMA LISTA DE TUDO QUE SER NECESSRIO PARA QUE SUA FESTA SEJA GOSTOSA E ANIMADA, POIS DAQUI ALGUNS DIAS ELA IR FAZER COM-PRAS. VAMOS AJUDAR A ELABORAR ESSA LISTA ESCREVENDO O QUE PRE-CISO PARA UMA FESTA DE ANIVERSRIO.
LISTA DE COMPRAS
COMIDAS BEBIDAS ENFEITES
17- IMAGINE QUE VOC ESTEJA COM AQUELA FOME.SE FOSSE AT COZINHA E L ENCONTRASSE:
PO DE FORMA FRANGO LIMO
OVOS FSFORO AZEITONAS
BOTIJO CENOURAS PRESUNTO
REQUEIJO FEIJO BANANAS
RECUPERAO Lngua Portuguesa18
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
ESCOLHA O QUE VOC UTILIZARIA PARA FAZER UM SANDUICHE E ESCREVA ABAIXO:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
18-MAME FEZ COMPRAS NO SUPERMERCADO. COMPROU OS SEGUINTES PRODUTOS:
FARINHA DE TRIGO MACARRO OVOS
MANTEIGA SABONETE ACAR
CHOCOLATE EM P VINAGRE LEITE
AZEITONA FERMENTO EM P FEIJO
ASSIM QUE CHEGOU EM CASA FEZ UM DELICIOSO BOLO DE CHOCOLATE.PINTE NA LISTA DE COMPRAS OS NOMES DOS INGREDIENTES QUE ELA USOU PARA FAZER O BOLO.
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 19
20-CRUZADINHA ESPECIAL... S DE PERSONAGENS ASSUSTADORES!ESTA DE ARREPIAR OS CABELOS...
DICAS PARA O SEU TRABALHO!
1- D UMA OLHADA EM TODAS AS FIGURAS.
2- ESCOLHA UM PARA COMEAR.
3- CONTE O NMERO DE QUADRADINHOS DA FIGURA ESCOLHIDA. ASSIM VOC SABER QUANTAS LETRAS TEM A PALAVRA.
4- LEIA A LISTA DE PALAVRAS COM ESSE NMERO DE LETRAS, PARA DESCOBRIR QUAL A CERTA.
5 6 8 9
BRUO DUELOS FESTIVAL ESQUIADOR
BRUXA DANADO FAMLIAS ESQUELETO
MIDO DRAGO FANTASIA LOBISOMEM
MMIA DUENDE FANTASMA
RECUPERAO Lngua Portuguesa20
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Lio 3
LER EM VOZ ALTA PARA SE DIVERTIR
TRAVA LNGUAS
O RATO ROSA RITAO RATO ROEU A ROUPA DO REI DE
ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA
RSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO
RODOVALHO
O RATO A ROER ROIA.
E A ROSA RITA RAMALHO
DO RATO A ROER SE RIA.
A RATAA RATA ROEU A ROLHA
DA GARRAFA DA RAINHA.
PINTOR PORTUGUSPAULO PEREIRA PINTO PEIXOTO,
POBRE PINTOR PORTUGUS,
PINTA PERFEITAMENTE
PORTAS , PAREDES E PIAS,
POR PARCO PREO PATRO.
PEDROSE O PEDRO PRETO,
O PEITO DO PEDRO PRETO
E O PEITO DO P DO PEDRO
PRETO.
Refelxo sobre o sistema de escrita
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 21
RETRETAQUANDO TOCA A RETRETANA PRAA REPLETASE CALA O TROMBONESE TOCA A TROMBETA .
TATU AL, O TATU TA?
NO, O TATU NUM T.
MAS A MULHER DO TATU TANDO ,
O MESMO QUE O TATU T.
PARDAL PARDO PARDAL PARDO , POR QUE PALRAS ?
PALRO SEMPRE E PALRAREI ,
PORQUE SOU O PARDAL PARDO ,
O PALRADOR DEL-REI.
TEMPOO TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPOQUANTO TEMPO O TEMPO TEM.O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPOQUE O TEMPO TEM TANTO TEMPOQUANTO TEMPO O TEMPO TEM.
PINTOO PINTO PIA,A PIPA PINGA.PINGA A PIPA ,O PINTO PIA.PIPA PINGA.QUANTO MAISO PINTO PIA,MAIS A PIPA PINGA.
Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa22
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
NINHO DE MAFAGAFOSNUM NINHO DE MAFAGAFOS
H CINCO MAFAGAFINHOS.
QUEM OS DESMAFAGAFIZAR,
BOM DESMAFAGAFIZADOR SER.
Lio 4
LER PARA SABER COMO COZINHAR
Receitas de doces1 - Estas receitas so de dar gua na boca!! Leia junto com sua professora.
Cocadas de OvosIngredientes
1 quilo de acar
1 coco ralado
12 gemas
Essncia de baunilha, ou canela em pau e cravos
Modo de fazerFaa com o acar uma calda em ponto de fio. Retire do fogo, junte o coco ralado e
as gemas, misture tudo muito bem e torne a levar ao fogo, com um pedao de canela e alguns cravos, se no for perfumar com a essncia de baunilha.
Neste ltimo caso, s junte a baunilha quando retirar a cocada do fogo, o que dever ser feito quando, sempre mexendo, a calda estiver bem grossa.
Sirva, depois de fria, em compoteira ou em clices.
Arroz-doceIngredientes2 xcaras (ch) de arroz1 litro de leiteAcar a gosto1 colher (sopa) rasa de manteigaGemas de ovo vontadeUma pitada de salCanela em p
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 23
Modo de fazerCozinhe o arroz em gua, com uma pitada de sal, at que fique bem cozido e seco.Feito isso, mude-o para outra caarola, junte o leite e torne a levar ao fogo, para que
cozinhe mais um pouco.
Estando bem mole, junte o acar e a manteiga e deixe cozinhar em fogo brando, mexendo de vez em quando para que no grude no fundo da caarola.
Quando estiver bem grosso, retire do fogo, junte as gemas desmanchadas parte e passadas na peneira, e torne a levar ao fogo para que cozinhe mais um pouco.
Estando bem grosso, retire do fogo e deixe esfriar um pouco. Quando estiver quase morno, despeje em tacinhas, em clices grandes, ou mesmo em pratos de doce, polvi-lhando com canela em p.
Fica mais saboroso cozinhando o arroz no leite.
Receitas salgadasBatata fritaIngredientes
Batatas
leo para fritar
Sal
Modo de fazerDescasque as batatas, lave-as, enxugue-as e corte-as conforme o gosto:
em rodelas finas ou mais grossas, ou em palitos.
Pouco antes de servir, polvilhe as batatas com sal fino e frite-as em bastante leo bem quente numa caarola funda.
Quando comearem a alourar, mexa com a escumadeira, para que todas fritem por igual; depois de todas nesse ponto, retire-as do leo com a escumadeira, levando para uma peneira, para escorrerem bem.
Bolinhos de ArrozIngredientes2 xcaras(ch) de arroz j feito2 ovos1 colher (ch) de manteiga2 colheres (sopa) de queijo raladoSalsa picadaUm pouco de leiteleo para fritar
RECUPERAO Lngua Portuguesa24
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Modo de fazerPasse o arroz na mquina de moer carne, junte os demais ingredientes, misture
muito bem e frija s colheradas, em leo bem quente.
2- Agora sua vez , escolha uma receita doce ou salgada, muito apreciada pelos seus familiares, copie e traga para trocar com seus colegas de turma.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Lio 5
CONTOS DE ASSOMBRAO PARA APRENDER ESCREVER
Aula 1:Hoje voc ir ouvir a professora ler um conto. O ttulo Maria Angula Do que ser que ir tratar esse conto? Fale para a sua turma
o que voc acha que ir aparecer nesse texto, oua tambm a opinio de seus colegas.
Dica: um conto de assombrao.Antes de ouvir a leitura do conto vamos anotar da lousa, na tabela abaixo, os dados
do conto, pois iremos ouvir e ler muitos contos de assombrao.
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 25
Depois da leitura voc ir colocar a sua opinio sobre o conto. No espao da tabela indicando Apreciao voc colocar o nmero de estrelas de acordo com o que achou do conto:
= gostei muito, o conto timo!
= gostei mais ou menos.
= no gostei, achei bem fraquinho...
CONTOS DE ASSOMBRAO TTULO DO LIVRO TTULO DO CONTO AUTOR(A) EDITORA APRECIAO
Agora vamos conversar sobre o conto: O que Maria Angula queria com Dona Mercedinha?
Por que ela sempre repetia a mesma frase para dona Mercedinha?
Que frase era mesmo?
Por que Dona Mercedinha ensinou a receita dos midos de gente?
O que voc acha que aconteceu com Maria Angula?
Vamos ler junto esse conto de assombrao. ( veja na pg. 27)
A professora ler a parte do narrador.
Um grupo ler as falas de Dona Mercedinha.
Outro grupo ler as falas de Maria Angula
Aula 2:Agora junto com seu colega leia o conto abaixo.No esquea de anotar na tabela o ttulo do livro, o ttulo do conto, o autor e editora
e depois da leitura faa a sua apreciao.
RECUPERAO Lngua Portuguesa26
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Encurtando o Caminho
Tia Maria, quando criana, um dia se atrasou na sada da escola, e na hora
em que foi voltar para casa j comeava a escurecer. Viu uma outra menina
passando pelo cemitrio e resolveu cortar, fazendo o mesmo trajeto que ela.
Tratou de apressar o passo at alcan-la e se explicou:
- Andar sozinha no cemitrio me d um frio na barriga! Ser que voc se
importa se ns formos juntas?
- Claro que no. Eu entendo voc respondeu a outra. Quando eu estava
viva, sentia exatamente a mesma coisa.
(do livro Sete histrias para sacudir o esqueleto. de Angela Lago, Editora Companhia das Letrinhas, So Paulo, 2002)
Se voc visse uma assombrao o que acha que sentiria? Escreva abaixo:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Leia para seus colegas o que voc escreveu e copie o que os colegas escreveram e que voc nem tinha pensado:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 27
Nesse conto a autora utiliza a expresso frio na barriga para indicar que a menina Maria estava com medo. Que outras palavras podemos utilizar para indicar que estamos com medo?
Converse com alguns colegas e escrevam abaixo outras expresses:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Aula 3: Voc acha que todo conto de assombrao d medo? Sim
No
Converse com seus colegas sobre isso.Leia o prximo conto e tire suas dvidas.
Danando com o morto A viva estava na cozinha com o filho, contando feliz o dinheiro que tinha
encontrado debaixo do colcho, quando o marido, falecido fazia meses, apareceu
e veio sentar-se mesa com eles.
A mulher no se intimidou:
- O que que voc est fazendo aqui, seu miservel?! Me d paz! Voc
est morto! Trate de voltar para debaixo da terra.
- Nem pensar disse o morto. Estou me sentindo vivinho.
A mulher mandou o filho buscar um espelho. Entregou ao morto para que ele
visse a sua cara de cadver.
- ... Estou abatido. Deve ser falta de exerccio disse o falecido.
E mandou o filho buscar a sanfona, e convidou a mulher para danar. Ela,
claro, no quis saber de danar com o defunto, que cheirava pior que gamb.
O morto nem ligou. Comeou a danar sozinho. De repente a mulher viu que
um dedo dele estava caindo, e ordenou:
- Toca mais rpido, menino!
RECUPERAO Lngua Portuguesa28
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Mais que depressa, a mulher mandou o filho buscar um ba para guardar
os pedaos do marido:
- Pe tudo que dele, filho. Tudo. Que eu vou procurar uns pregos
e um martelo.
Dali a pouco ela voltou e caprichou nas marteladas, para que o morto nunca
mais escapulisse.
Enterraram o defunto de novo. Depois jogaram bastante cimento em cima.
S no dia seguinte a viva lembrou do dinheiro do marido, que ela tinha
deixado em cima da mesa.
- Cad!?!
- Uai, me! No era para guardar no ba tudo que fosse dele?
(do livro Sete histrias para sacudir o esqueleto de Angela Lago, Editora Companhia das Letrinhas, So Paulo, 2002)
E agora, qual sua opinio. Todos os contos de assombrao so de medo?
Voc j ouviu tambm o conto Maria Angula, este conto engraado ou de medo?
J que voc conhece vrios contos de assombrao, liste abaixo as palavras que voc percebeu que sempre aparecem em conto de assombrao.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Leia sua lista para seus colegas e anote as palavras que eles disseram que voc ainda no tinha escrito.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 29
Aula 4: Agora chegou o momento de voc e seus colegas ditarem um conto para o professor.
Antes vocs devem escolher um conto de que tenham gostado bastante e depois recont-lo junto com o seu colega.
Para que todos participem, importante que cada um pea a palavra e sempre espere o colega terminar o que estava dizendo.
O conto de todos-assim , todos precisam participar.
O professor escrever uma parte do texto na aula de hoje e dar continuidade a ele na prxima. Antes de escrever a segunda parte, releiam o que j escreveram e continuem a produo.
Aula 5: Comeamos a escrever juntos o conto preferido do grupo. Hoje, vamos reler a parte
que j foi escrita e melhor-la.
Depois disso , voc e seus colegas vo ditar a continuao ao professor que ir registr-la.
Aula 6:O professor ir apresentar em cartaz o conto que vocs escreveram coletivamente.
Releia o texto e verifique se precisa ser melhorado, pois o conto ser lido para os colegas de outras turmas. Ento vale a pena caprichar muito e tornar esse conto de assombrao bem terrvel e bem escrito!
Terminada a reviso, combine quem ir pass-lo a limpo , caprichando na letra. Voc tambm poder fazer uma ilustrao para ficar bem bonito o texto.
Se voc quiser leia para seus colegas.
Aula 7:Hoje o dia de lermos o conto de assombrao que escreveram para os alunos de
outra turma.
Escreva abaixo a sua opinio sobre o conto que voc leu. Voc gostou? Voc acha que os outros alunos gostaram? Escreva e depois leia para seus colegas.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
RECUPERAO Lngua Portuguesa30
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Lio 6
LER FBULAS PARA APRENDER ESCREVER
Conhecendo verses diferentes da mesma fbula Agora o seu professor far a leitura de duas verses diferentes da mesma fbula.
Acompanhe a leitura com bastante ateno para que vocs possam conversar a respeito destas fabulas .
Aula 1A Leitura da fbula A cigarra e as formigas Agora acompanhe a leitura desta fbula . Fique bem atento.
A cigarra e as formigas Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para
secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os gros tinham
ficado completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:
Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma
fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princpios delas,
e perguntaram:
Mas por qu? O que voc fez durante o vero? Por acaso no se lembrou
de guardar comida para o inverno?
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 31
Para falar a verdade, no tive tempo respondeu a cigarra. Passei
o vero cantando!
Bom... Se voc passou o vero cantando, que tal passar o inverno danando?
disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiosos colhem o que merecem.Do livro: Fbulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
1B-Seu professor ler uma nova verso da fbula A Cigarra e as formigas. Fique atento s semelhanas e diferenas entre as duas verses.
A Cigarra e as FormigasNo inverno, as formigas estavam fazendo secar o gro molhado, quando uma
cigarra faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram:
Por que, no vero, no reservaste tambm o teu alimento?
A cigarra respondeu:
No tinha tempo, pois cantava melodiosamente.
E as formigas, rindo, disseram:
Pois bem, se cantavas no vero, dana agora no inverno.
Moral: No se deve negligenciar nenhum trabalho, para evitar tristeza e perigos. Esopo: fbulas completas. Traduo de Neide Smolka. So Paulo, Moderna, 1994
Aula 2A: Comparando duas verses de uma mesma fbula: Seu professor leu duas verses da fbula A Cigarra e as Formigas, para sua
turma. Converse com seus colegas sobre as formas diferentes de contar as duas historias. Com a ajuda da professora anote as principais diferenas no quadro :
Duas formas de iniciar a fbula:
1 verso 2 verso
RECUPERAO Lngua Portuguesa32
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Quando a cigarra lhes pede comida, as formiguinhas respondem:
1 verso 2 verso
E a cigarra responde:
1 verso 2 verso
O que acharam? Qual a forma mais interessante de contar a histria?
Aula 2B- Acompanhe novamente a leitura da fbula A cigarra e as formigas. Fique atento, pois voc e seus colegas faro um ditado dessa histria ao professor.
Com a ajuda do professor, faam uma lista com os principais acontecimentos da histria. Copie o que vocs conversaram nestas linhas.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Aps ouvir a fbula e listar os acontecimentos mais importantes a hora de vocs recontarem a histria. Procurem fazer isso escolhendo bem as palavras, de modo que fique bem contada. Vocs no precisam usar as mesmas palavras do texto, mas podem utilizar algumas, que parecerem interessantes.
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 33
Aula 3: produo oral com destino escrito:Vocs vo ditar ao seu professor a fbula A cigarra e as formigas.
Lembre-se de que todos devem participar, mas cada um deve esperar sua vez para complementar o texto.
Quando terminarem, seu professor ler o que vocs ditaram, para que todos sugiram as alteraes que acharem necessrias.
Aula 4: reviso da fbula.Na aula passada, vocs ditaram ao professor a fbula A cigarra e as formigas. Nesta
aula, vo reler o que ditaram para o professor e fazer alteraes para melhorar o texto.
Na reviso, interessante observar:
Se faltam partes importantes da histria;
Se h palavras que se repetem excessivamente;
Se h muitas expresses ou palavras que se usam nas conversas do dia a dia, mas que no so to comuns nos textos escritos.
Alm disso, vocs podem incluir ou alterar palavras para caracterizar melhor os personagens, para enfatizar alguma passagem etc.
Leia novamente junto com sua professora e veja se o texto ficou bem escrito.
Aula 5: passar a limpo os textos para ler para outra turma.Em dupla passar o texto a limpo. Se voc tiver um computador ao seu alcance poder
seria muito bom.
Como voc vai trabalhar em dupla, interessante que a tarefa seja dividida: uma parte do texto ser escrita por voc e ditada pelo seu colega. Depois de um tempo, os papis se invertem.
Combine com a professora onde colocaro para que seus colegas leiam o que escreveram.
PARA APRENDER ESCREVER FBULAS:
Aula 1: Leitura da fbula O garoto do olha o lobo.Acompanhe a leitura que a professora far da fbula O garoto do olha o lobo.
O garoto do olha o lobo Um pastorzinho que cuidava de seu rebanho perto de um povoado gostava
de se distrair de vez em quando gritando:
RECUPERAO Lngua Portuguesa34
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
- Olha o lobo! Socorro! Olha o lobo!
Deu certo umas duas ou trs vezes. Todos os habitantes do povoado vinham correndo ajudar o pastorzinho e s encontravam risadas diante de tanto esforo. Um dia apareceu um lobo em carne e osso. O menino gritou desesperado, mas os vizinhos achavam que era s brincadeira e nem prestaram ateno. O lobo pde devorar todas as ovelhas sem ser perturbado.
Moral: Os mentirosos podem falar a verdade que ningum acredita.Do livro: Fbulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
Aula 2 Comparando duas verses de uma mesma fbula: O menino que mentia.Sua professora ler uma nova verso da fbula O menino que mentia. Fique atento
s semelhanas e diferenas entre as duas verses.
O menino que mentiaUm pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma pea nos vizinhos. Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas!Os vizinhos largaram o trabalho e saram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no s gargalhadas. No havia lobo nenhum.Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar. E ele caoou de todos.Mas um dia, o lobo apareceu de fato e comeou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo. Um lobo! Um lobo! Socorro!Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caoada. Ningum socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.Moral: Ningum acredita quando o mentiroso fala a verdade.Retirado do Livro das Virtudes para Crianas de William Bennett. Editora Nova Fronteira
Depois de acompanhar a leitura, converse com seus colegas sobre as principais diferenas entre as duas histrias e, com a ajuda do professor anote-as nos quadros.
Compare as duas formas de iniciar a fbula:
1 verso 2 verso
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 35
O modo como os autores descrevem o aparecimento do lobo:
1 verso 2 verso
.
O modo como os vizinhos reagiram ao apelo real do pastorzinho:
1 verso 2 verso
Com a ajuda do professor, faam uma lista com os principais acontecimentos da histria. Copie o que vocs conversaram nestas linhas.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Aula 3: Ditado ao professor.Vocs vo ditar para seu professor a fbula O menino que mentia
Lembrem-se da sequencia da historia. Vocs podem usar partes interessantes das duas verses lidas em classe.
Quando terminarem, seu professor vai ler o que vocs ditaram, para que todos sugiram as alteraes que acharem necessrias
Aula 4- : Reviso da fbula.Na aula passada, vocs produziram um texto ditando ao professor. Nesta aula, vo
reler o que ditaram para o professor e fazer alteraes para melhorar o texto.
RECUPERAO Lngua Portuguesa36
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Na reviso, interessante observar:
Se faltam partes importantes da histria;
Se h palavras que se repetem excessivamente;
Se h muitas expresses ou palavras que se usam nas conversas do dia a dia, mas que no so to comuns nos textos escritos.
Alm disso, vocs podem incluir ou alterar palavras para caracterizar melhor os personagens, para enfatizar alguma passagem etc.
Use o computador para passar o texto a limpo.
Lio 7
LER PARA APRENDER SOBRE O NOSSO CORPO
1- Segue abaixo uma srie de perguntas sobre os cheiros do nosso corpo. Leia as perguntas que foram feitas para o doutor cheiroso e vejam como so interessantes.
Por que a gente tem chul, ce-c e mau hlito?
Quando a criana vir adolescente, o c-c aumenta?
Por que temos aquele bafo horrvel quando a gente acorda?
Como se faz para acabar com o chul?
Como exterminar com o mau hlito?
O professor ir copiar essas perguntas na lousa. Far a leitura de um texto que respondem algumas delas. Oua atentamente e volte para a lista de perguntas para indicar quais respostas foram dadas pelo Dr. Cheiroso.
Ajude o seu professor organizar as respostas encontradas na lousa, comentando partes do texto que podem responder algumas destas perguntas.
O curioso em relao ao mau hlito que os portadores no conse-guem perceber o odor desagradvel que exalam. So os outros que notam e ficam constrangidos em avisar olha, teu hlito no est legal. s ve-zes, nem toda a intimidade do mundo justifica uma atitude como essa e o problema no enfrentado como deveria.
O cheiro est to ligado s emoes e hlito desagradvel que pode provocar repulsa e afastamento, muitas vezes, irreversvel. Casais podem relevar desencontros, vencer diferenas de personalidade e das formas de enxergar a vida, podem at esquecer os maus passos dados por um deles, mas muito difcil que consigam superar a inconvenincia do mau hlito de um dos parceiros.
Na grande maioria dos casos, o mau hlito, ou halitose, tem origem na prpria ln-gua, (imagem 1) um rgo muscular revestido por papilas. Essas papilas possuem ter-
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 37
minaes nervosas que, estimuladas por determinadas molculas, conduzem informao ao crebro a fim de re-conhecer o gosto das coisas. Como se pode observar na imagem 2, na parte posterior da lngua, sobram espaos entre as papilas e se formam pequenas criptas. Neles se acumulam alimentos e restos de clulas que descamam do epitlio lingual. Esses resduos funcionam como meio de cultura para as bactrias que, quando fermentam, li-beram substncias ricas em enxofre, e o cheiro de en-xofre que provoca o mau hlito.
http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/mauhalito.asp
2- Leia este texto para saber mais sobre o nosso corpo. Se tiver dvidas, pea ao seu professor para anot-las, e depois juntos, verificar se o texto responde ou se tero que consultar o dicionrio ou o professor de cincias.
Circulao :Caminhos do sangue
O corao bate mais forte quando a gente pula corda, joga futebol, brinca de pega-pega ou corre por a. Por qu? Quando nos movimentamos rapidamente, gastamos mais energia. Ento o sangue tem que circular depressa, porque tem muita coisa para fazer:
- alimentar cada clula- levar embora da clula aquilo que ela no aproveita do alimento- trazer ar novo para os pulmes- expulsar o ar usado.
O corao bate mais rpido, porque ele que faz o sangue circular. Assim como os carros circulam pelas ruas, o sangue circula pelo nosso corpo. As avenidas percorridas pelo sangue se chamam veias e artrias. Pelas veias, o sangue chega ao corao. As artrias levam-no embora.
Os glbulos vermelhos, glbulos brancos e plaquetas so como as peas de um carro. Cada um tem uma funo definida. Os glbulos vermelhos levam oxignio. Os brancos combatem infeces, ou seja, vrus e bactrias que atacam o corpo e nos deixam doentes. E as plaquetas ficam responsveis por parar os sangramentos, como quando algum faz um corte na mo , ou seja, a plaqueta ajuda na coagulao do sangue. Os trs esto misturados numa substncia lquida chamada plasma.
O sangue no anda s por avenidas. Existem tambm as ruas, que so as vnulas e as arterolas _ veias e artrias menores. E ainda h ruazinhas chamadas de vasos capilares. Tudo isso porque o sangue tem que chegar em cada pequeno quarteiro do nosso corpo, na mais remota periferia.
Olhe para sua mo: tem um monte de veias e artrias debaixo da pele. assim no seu corpo inteiro.
Fonte: http://www.kwk.com.br/novo/noticiaphp?cfotos=143
RECUPERAO Lngua Portuguesa38
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
3- Leia o texto abaixo e saiba mais sobre os cuidados com a alimentao
O que comer para no ficar doenteComer bem no to simples quanto parece. Quem monta uma dieta especfica
para combater distrbios cardiovasculares trabalha com tantas variveis quanto um engenheiro que projete um edifcio. preciso levar em conta, por exemplo, idade, peso, altura, tipo de vida, estado clnico e at as preferncias culinrias. Para ministrar uma dieta cientificamente elaborada existem os nutricionistas, com suas tabelas e clculos. Mas os leigos tambm podem fazer isso, desde que bem orientados.
A regra nmero um : reduza ao mnimo a ingesto de alimentos muito ricos em colesterol, como as carnes vermelhas gordurosas, leite e seus derivados e gema de ovo.
Mas s esse cuidado no basta. H alimentos que no possuem colesterol, mas so ricos em cidos graxos, que tambm podem causar aterosclerose. os cidos graxos so as unidades fundamentais dos lipdios, ou gorduras. so formados por tomos de carbono e dividem-se em trs grupos, conforme o tipo de ligao existente entre eles. assim, eles podem ser saturados, monoinsaturados e os poli-insaturados. Os cidos graxos saturados so os mais perigosos, pois elevam a concentrao de LDL, chamado mau colesterol. eles esto presentes em grande quantidade nos alimentos de origem animal, como carnes e leite, mas tambm podem ser encontrados em alguns vegetais, como a polpa do coco, o leo de dend e a manteiga de cacau.
Revista globo cincia
Consulte a lista abaixo e assinale os alimentos que voc acredita serem os mais ricos em colesterol
iogurtesardinha em conservalinguia de porcoleite desnatadorequeijopeito de frango com pele
Agora discuta com sua professora e seus colegas a concluso a que chegaram.
4- Voc j ouviu falar na palavra puberdade?
O que voc acha que significa puberdade?
O professor anotar as ideias que voc tem sobre o assunto na lousa.
Agora o professor vai ler as perguntas que voc deve perseguir na leitura do texto feita tambm pelo professor:
Quais so as mudanas que ocorrem no corpo das meninas na puberdade?
Quais mudanas ocorrem nos meninos, nesta mesma fase?
Por que estas mudanas ocorrem?
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 39
Desenvolvimento do corpo na puberdadeAs alteraes no crescimento e desenvolvimento do corpo que ocorrem durante a
puberdade so devidas, principalmente, ao rpido aumento da produo de hormnios e ao amadurecimento das gnadas (testculos, no homem; ovrios, na mulher). Isso torna nosso corpo biologicamente apto a dar incio s atividades sexuais e reprodutivas. Nesta fase de desenvolvimento orgnico e corporal, os caracteres sexuais secundrios comeam a surgir e os rgos genitais atingem, progressivamente, a maturidade.
Nas meninas, a puberdade costuma iniciar-se na faixa etria entre 9 e 14 anos. assinalada, principalmente, pelo aparecimento da menarca (ou seja, a primeira menstruao). H uma acelerao do crescimento orgnico e um arredondamento das formas, causado pelo acmulo de gorduras nas mamas, nos quadris, coxas e regio gltea. A transpirao tambm aumenta e aparecem os pelos pubianos e os das axilas.
Nos meninos, em geral, a puberdade inicia-se na faixa dos 10 aos 14 anos. Ocorre, ento, uma acelerao do crescimento fsico, um rpido aumento da massa e da fora muscular, o alargamento dos ombros, mudanas no timbre da voz e crescimento de pelos no corpo, sobretudo no pbis, axilas e rosto. Nos rgos genitais, as primeiras mudanas so o crescimento dos testculos e da bolsa escrotal. Um ano aps, aproximadamente, ocorre o crescimento do pnis.
importante ressaltar que no h uma idade fixa para o incio da puberdade, pois isso depende das caractersticas biolgicas de cada pessoa e das peculiaridades do seu processo de desenvolvimento. Assim sendo, entrar na puberdade na faixa dos 9 aos 14 anos absolutamente normal do ponto de vista mdico, tanto para os meninos quanto para as meninas.
(*) fonte: Manual Organon de Orientao SexualRetirado do site: http://www.falateen.com.br/eles/camisinha.asp
Agora ajude o professor a organizar na lousa as informaes que descobriu no decorrer da leitura realizada por ele.
Escreva aqui tudo o que voc aprendeu.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
RECUPERAO Lngua Portuguesa40
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Lio 8
LER PARA APRENDER SOBRE OS ANIMAIS
1- Leia junto com seu colega um texto informativo sobre o golfinho
GolfinhoTodo mundo pensa que o golfinho um peixe, mas no . Ele um mamfero,
assim como a baleia. Vive nos oceanos e mares de todo o mundo, perto ou longe dos continentes. No Brasil, pode ser visto ao longo de todo o litoral, do Nordeste ao Rio Grande do Sul.
Sua alimentao consiste principalmente de peixes e lulas. Mede de 1,5 a 3,5 metros de comprimento e pode pesar at 110 kg. O perodo de gestao de dez a onze meses. Os filhotes nascem com pouco menos de 1 metro e so amamentados durante cerca de 14 meses. A fmea tem um filhote a cada dois ou trs anos. Esse animal vive em mdia 20 a 35 anos.
Os golfinhos vivem em grupos que podem chegar a milhares de animais, entre os que vivem no oceano. Na costa, possvel ver at 500 golfinhos juntos.
So geis, velozes e acrobatas. Saltam e nadam na proa de embarcaes. As vocalizaes incluem vrios estalos e assobios.
Sabe-se que o golfinho-comum pode mergulhar at 280 metros, ficando embaixo dgua por cerca de oito minutos. Depois ele tem de subir para respirar.
Fonte: http://www.terra.com.br/criancas/bichos/golfinho.htm
Escreva o que voc achou mais interessante sobre os golfinhos.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 41
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2- Leia o texto abaixo junto com seu colega:
Tartarugas marinhasAs tartarugas marinhas existem h mais de 150 milhes de anos. Seu casco
coberto de escamas de queratina, o mesmo material das nossas unhas. So encontradas em todos os oceanos do mundo e se alimentam de algas, peixes, guas-vivas, moluscos, ourios e caranguejos.
Existem sete espcies de tartaruga marinha: tartaruga-verde, tartaruga cabeuda, tartaruga-de-pente, tartaruga-oliva, tartaruga-gigante, tartaruga-australiana e tartaruga-de-Kemp. A maior do mundo a tartaruga-de-couro, tambm chamada de tartaruga-gigante. Ela pode pesar cerca de 700 quilos e chega a ter 2 metros de comprimento. A menor a tartaruga-oliva. Ela mede cerca de 60 centmetros.
Somente as fmeas saem da gua. Elas voltam ao local onde nasceram, cavam um buraco e depositam seus ovos. Uma tartaruga fmea coloca em mdia 130 ovos por vez.
Assim que os filhotes nascem, correm para o mar. A corrida pela areia da praia at o mar o momento mais perigoso na vida da tartaruguinha. Pequenas e frgeis, so alvo fcil para caranguejos, aves e outros bichos. De cada mil tartarugas que saem dos ovos, apenas uma ou duas sobrevivem.
As tartarugas podem ficar fora da gua por quanto tempo quiserem, desde que no se exponham ao sol e ao calor. Elas tiram a cabea da gua para respirar, mas podem ficar vrias horas l embaixo.
Adaptado de www.recreionline.abril.com.br
Depois da leitura, selecione as seguintes informaes sobre as tartarugas marinhas:
Alimentao:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
RECUPERAO Lngua Portuguesa42
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Espcies de tartarugas marinhas:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Curiosidades:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3- Leia o texto abaixo sobre o mico leo
Mico-leo-da-cara-preta
O mico-leo-da-cara-preta foi descoberto em 1990, na ilha de Superagui, no Paran. Essa espcie tem o corpo dourado e a cara, claro, s poderia ser preta! Seus hbitos no so muito diferentes dos demais micos. Eles costumam viver em grupos familiares com cerca de cinco indivduos, que, em geral, incluem um casal em idade reprodutiva e seus filhotes de diferentes gestaes. Das quatro espcies de micos-lees, o da-cara-preta a que se encontra mais seriamente ameaada de extino, devido caa, ao trfico de animais, fragmentao e perda de reas de mata atlntica.
adaptao cincia hoje para crianas. julho 2003
Agora escrevam algumas informaes do texto lido:
Caractersticas do mico-leo-da-cara-preta:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 43
Motivos da ameaa de extino:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
4- Agora leiam a seguinte ficha tcnica sobre a ona pintada e depois escrevam um texto informativo sobre esse animal
Ficha tcnica
Animal : Ona PintadaCaractersticas : Felino Maior mamfero do BrasilPeso : 36 kg a 158Perodo de gestao : 90 a 105 dias geralmente 2 filhotes por gestao Alimentao: aves e mamferos. Necessita comer pelo menos 2 KG de alimento por dia Localizao: Habita floresta midas s margens dos rios e ambientes campestres desde a Amaznia e pantanal at os pampas gachos Hbitos: Noturnos Comportamento solitrio
A ona pintada
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Agora leia para seu colega e sua professora o que voc escreveu sobre a ona pintada
RECUPERAO Lngua Portuguesa44
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
5- Leia o texto sobre o Cavalo marinho
Cavalo marinhoO cavalo-marinho possui uma cabea alongada com filamentos que lembram a crina
de um cavalo. por isso que tem esse nome. o nico peixe com a cabea perpendicular ao corpo. Existem mais de 40 espcies desse animal, habitando quase toda a totalidade dos mares de nosso planeta. Seu tamanho varia de 2 a 60 centmetros.
Do mesmo modo que o camaleo, ele pode mudar de cor e seus olhos saltados podem mover-se independentemente um do outro. Eles nadam com o corpo na vertical, movimentando-se pela rpida vibrao das barbatanas. A cauda longa e prensil permite que eles se agarrem a plantas submarinas enquanto se alimentam de pequenos crustceos.
A reproduo ocorre na primavera. Os ovos postos pela fmea so fertilizados pelo macho, que os guarda em uma bolsa na base da sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contores para expelir os filhotes, que so transparentes e pouco maiores que um centmetro. Sobem logo superfcie para encher suas bexigas natatrias com ar, nica maneira de conseguir o equilbrio na gua.
Fonte:
Agora escreva uma ficha tcnica sobre o cavalo-marinho
Ficha tcnica
Animal : cavalo-marinho Caractersticas:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Tamanho:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Reproduo: _______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 45
Lio 9
LETRAS DE MSICA PARA LER, OUVIR E CANTAR
1- Cante junto com sua professora e seus colegas , seguindo a letra da cano:
A banda (Chico Buarque)
Estava toa na vida, o meu amor me chamouPra ver a banda passar cantando coisas de amor
A minha gente sofrida despediu-se da dorPra ver a banda passar cantando coisas de amor
O homem srio que contava dinheiro parouO faroleiro que contava vantagem parouA namorada que contava as estrelas parouPara ver, ouvir e dar passagem
A moa triste que vivia calada sorriuA rosa triste que vivia fechada se abriuE a meninada toda se assanhouPra ver a banda passar Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansao e pensouQue ainda era moo pra sair no terrao e danouA moa feia debruou na janelaPensando que a banda tocava pra ela
A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiuA lua cheia que vivia escondida surgiuMinha cidade toda se enfeitouPra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto o que era doce acabouTudo tomou seu lugar depois que a banda passouE cada qual no seu canto, em cada canto uma dorDepois da banda passar Cantando coisas de amor
Garota de Ipanema(Tom Jobim e Vincius de Moraes)
Olha que coisa mais lindaMais cheia de graa ela menina que vem e que passaNum doce balano a caminho do marMoa do corpo dourado, do sol de IpanemaO teu balanado mais que um poema a coisa mais linda que eu j vi passarAh, porque estou to sozinhoAh, porque tudo to tristeAh, a beleza que existeA beleza que no s minhaQue tambm passa sozinhaAh, se ela soubesse que quando ela passaO mundo inteirinho se enche de graaE fica mais lindo por causa do amor
O Leozinho(Caetano Veloso)
Gosto muito de te ver, leozinhoCaminhando sob o sol Gosto muito de voc, leozinho Para desentristecer, leozinho O meu corao to s Basta eu encontrar voc no caminho
RECUPERAO Lngua Portuguesa46
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Arrastando o meu olhar como um im O meu corao o sol, pai de toda cor Quando ele lhe doura a pele ao lu Gosto de te ver ao sol, leozinho De te ver entrar no mar Tua pele, tua luz, tua juba Gosto de ficar ao sol, leozinho De molhar minha juba De estar perto de voc e entrar numa
Sitio do Pica Pau Amarelo(Gilberto Gil)
Marmelada de banana, Bananada de goiabaGoiabada de marmeloStio do Pica-Pau amareloStio do Pica-Pau amareloBoneca de pano gente, Sabugo de milho genteO sol nascente to beloStio do Pica-Pau amareloStio do Pica-Pau amareloRios de prata, piratasVoo sideral na mata, Universo paraleloStio do Pica-Pau amareloStio do Pica-Pau amareloNo pas da fantasia, Num estado de euforiaCidade polichineloStio do Pica-Pau amarelo Ciranda da bailarina
Procurando bemTodo mundo tem perebaMarca de bexiga ou vacinaE tem piriri, tem lombriga, tem amebaS a bailarina que no temE no tem coceiraBerruga nem frieira
Nem falta de maneiraEla no temFutucando bemTodo mundo tem piolhoOu tem cheiro de creolinaTodo mundo tem um irmo meio zarolhoS a bailarina que no temNem unha encardidaNem dente com comidaNem casca de feridaEla no temNo livra ningumTodo mundo tem remelaQuando acorda s seis da matinaTeve escarlatinaOu tem febre amarelaS a bailarina que no temMedo de subir, genteMedo de cair, genteMedo de vertigemQuem no temConfessando bemTodo mundo faz pecadoLogo assim que a missa terminaTodo mundo tem um primeiro namoradoS a bailarina que no temSujo atrs da orelhaBigode de groselhaCalcinha um pouco velhaEla no temO padre tambmPode at ficar vermelhoSe o vento levanta a batinaReparando bem, todo mundo temPentelhoS a bailarina que no temSala sem mobliaGoteira na vasilhaProblema na famliaQuem no temProcurando bemTodo mundo tem...
Edu Lobo e Chico Buarque Copyright 1983 by Marola Edies Musicais Ltda. Av. Ataufo de Paiva, 135 sala 1301 Rio deJaneiro Brasil. Todos os direitos reservados. Copyright 1983 by Lobo Music Produes Artsticas Ltda. Todos os direitos reservados.
24538001 miolo.indd 200 8/10/07 11:44:27
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 47
Lio 10
LER PARA SABER SOBRE AS PLANTAS E SUAS PROPRIEDADES CURATIVAS
AGRIOO agrio uma planta herbcea. Emite ramos de at 50 ou 60 centmetros e
comprimento. A haste ramosa, espessa, suculenta e rasteira emite numerosas ra-zes adventcias.
uma planta conhecida, boa para saladas. Deve-se us-la crua porque, quando cozida, suas propriedades medicinais se perdem.
O agrio contm um leo essencial, iodo, ferro, fosfato e alguns sais. Seu uso prolongado tem efeito depurador do sangue e antiescorbtico. Emprega-
se, outrossim, como timo remdio contra a atonia dos rgos distintos; como estimu-lante no escorbuto, escrofulose e raquitismo; como diurtico, nas enfermidades das vias urinrias e nos clculos; como expectorante, nos catarros pulmonares crnicos; e como desopilante do fgado. O agrio convm aos diabticos, porque encerra poucos princpios amilceos. Toma-se, diariamente, 3 a 4 colheres das de sopa de suco de agrio, puro ou diludo em gua. Aplicado em cataplasmas (pasta feita com as folhas) sobre lceras, apressa sua cicatrizao.
Em resultados de vrias pesquisas, atribuem-se ao agrio propriedades antdotas aos efeitos txicos da nicotina.
O suco da planta, misturado com mel, d um bom xarope para combater bronqui-te, tosse e tuberculose pulmonar.
As mulheres grvidas no devem comer agrio em quantidade, pois, em virtude de sua ao sobre a matriz, pode provocar aborto.
No se deve usar agrio que cresce junto s guas paradas, visto que ao mesmo podem se prender insetos aquticos, portadores do bacilo de Eberth, causador do tifo, ou de larvas de vermes.
Lavando-se bem o agrio e espremendo-se bastante suco de limo em cima, po-de-se com-lo com bem menos perigo.
BOLDOO boldo uma planta originria do Chile, encontrando-se tambm nos Andes ar-
gentinos. O caule areo, lenhoso e perene, alcana alguns metros de altura.Possui importantes propriedades curativas, as quais so eficazes no tratamento
das enfermidades hepticas e biliares. Empregam-se as folhas como especfico para fazer desaparecer os clculos hepticos (pedras do fgado) e as anormalidades das vias biliares.
No Chile, o boldo considerado como aperitivo, digestivo, carminativo e diaforti-co. Combate a m digesto, fortifica o estmago e os nervos. Combate a insnia, limpa
RECUPERAO Lngua Portuguesa48
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
as manchas da pele, especialmente as do rosto causadas por distrbios do fgado.Usa-se o cozimento de boldo externamente para banhos e pedilvios no combate a reu-
matismo, hidropisia, afeces da pele, sfilis, blenorragia e outras enfermidades semelhantes.Emprega-se o suco das folhas e dos talos tenros, em gotas, nos casos de fortes
dores de ouvido.
CARQUEJAEmprega-se, em forma de ch, para combater anemia, clculos biliares, diarreias,
enfermidades da bexiga, do fgado e dos rins, m digesto, m circulao do sangue, ictercia e inflamao das vias urinrias e tambm no controle da diabete.
A carqueja tambm d bons resultados em angina e inflamao da garganta, casos em que se fazem gargarejos com uma decoco da planta.
GIRASSOLArbusto de at 2 metros de altura, o girassol tem caule verde, flores amarelas,
dispostas em redor de um disco grande, cuja face superior toda recoberta de sementes oleaginosas.
uma planta muito til. As sementes do farinha para po. Torradas, podem ser usadas como substituto do caf. Comprimidas, do um leo que se pode empregar para fins culinrios e em substituio ao leo de linhaa, para preparar vernizes e tintas.
Tanto as flores quanto as folhas podem ser usadas topicamente, amassadas, em contuses, esfoladuras, golpes, feridas e lceras.
HORTELA hortel uma planta de 30 a 60 centmetros, ligeiramente aveludada. Haste
ereta, quadrangular, avermelhada e ramosa.Na hortel esto reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmdicas,
carminativas, estomquicas, estimulantes e tnicas.Prescreve-se essa hortalia como remdio na altura das vias digestivas, flatulncias,
timpanite (especialmente a de causa nervosa), clculos biliares, ictercia, palpitaes, tremedeiras, vmitos (por nervosidade), clicas uterinas e dismenorreia.
um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas e favorece a expectorao.Aplica-se tambm o sumo, embebido em algodo, para acalmar as dores de dente.s crianas que tm vermes intestinais, administra-se um ch de hortel, para
libert-las dos parasitas que as atormentam.As mes que amamentam devem tomar esse ch, para aumentar a secreo de leite.
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 49
Lio 11
POEMAS PARA LER , SE EMOCIONAR OU SE DIVERTIR
1- Acompanhe a leitura que seu (sua) professor (a) ir fazer do poema de um dos mais importantes poetas brasileiros. Depois convide um colega para ler junto com voc .
No meio do caminhoNo meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhotinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.Nunca me esquecerei desseacontecimentona vida de minhas retinas to fatigadas.Nunca me esquecerei que no meiodo caminhotinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminhono meio do caminho tinha uma pedra.
Cidadezinha qualquerCasas entre bananeirasMulheres entre laranjeiras.Pomar amor cantar.Um homem vai devagar.Um cachorro vai devagar.Um burro vai devagar.Devagar as janelas olham.Eta vida besta, meu Deus.
QuadrilhaJoo amava Teresa que amavaRaimundoque amava Maria que amavaJoaquim que amava Lilique no amava ningum.
RECUPERAO Lngua Portuguesa50
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
Joo foi para os Estados Unidos,Teresa para o convento,Raimundo morreu de desastre,Maria ficou para tia,Joaquim suicidou-se e Lili casoucom J. Pinto Fernandesque no tinha entrado na histria.
2- Agora pesquise outros poemas escritos por Carlos Drummond e traga para a sua turma.
3- Agora voc vai conhecer poemas de outro autor famoso, Mrio Quintana. Acompanhe a leitura de seu ( sua ) professor (a).
Agora escolha um poema de seu poeta preferido e escreva no seu caderno .
O poemaUm poema como um gole dguabebido no escuro.Como um pobre animal palpitandoferido.Como pequenina moeda de prataperdida para semprena floresta noturna.Um poema sem outra angstia quea sua misteriosacondio de poema.Triste.Solitrionico.Ferido de mortal beleza.
Cidadezinha cheia de graaCidadezinha cheia de graaTo pequenina que at causa d!Com seus burricos a pastar napraaSua igrejinha de uma torre sNuvens que venham. Nuvens easas No param nunca, nem um
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 51
segundoE fica a torre, sobre as velhas casas,Fica cismando como vasto omundo!Eu que de longe venho perdido,Sem pouso fixo (a triste sina!)Ah, quem me dera ter l nascido!L toda a vida poder morar!Cidadezinha To pequeninaQue toda cabe num s olhar
Lio 12
HISTORIAS PARA LER, SE DIVERTIR E SE ASSOMBRAR
Maria Angula1
Maria Angula era uma menina alegre e viva, filha de um fazendeiro de Cayambe. Era louca por uma fofoca e vivia fazendo intrigas com os amigos para jog-los uns contra os outros. Por isso tinha fama de leva-e-traz, linguaruda, e era chamada de moleca fofoqueira.
Assim viveu Maria Angula at os dezesseis anos, decidida a armar confuso entre os vizinhos, sem ter tempo para aprender a cuidar e a preparar pratos saborosos.
Quando Maria Angula se casou, comearam os seus problemas. No primeiro dia, o marido pediu-lhe que fizesse uma sopa de po com midos, mas ela no tinha a menor ideia de como prepar-la.
Queimando as mos com uma mecha embebida em gordura, acendeu o carvo e levou ao fogo um caldeiro com gua, sal e colorau,2 mas no conseguiu sair disso: no fazia ideia de como continuar.
Maria lembrou-se ento de que na casa vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mo-cheia, e, sem pensar duas vezes, correu at l.
Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer sopa de po com midos?
Claro, dona Maria. assim: primeiro coloca-se o po de molho em uma xcara de leite, depois despeja-se este po no caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os midos.
S isso? 1Extrado da Coletnea de texto do Programa de Formao de professores Alfabetizadores - Coletnea de texto M1U4T8
RECUPERAO Lngua Portuguesa52
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
S, vizinha.
Ah disse Maria Angula , mas isso eu j sabia!
E voou para a sua cozinha a fim de no esquecer a receita.
No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com toicinho, a histria se repetiu:
Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com toicinho?
E como da outra vez, to logo a sua boa amiga lhe deu todas as explicaes, Maria Angula exclamou:
Ah! s? Mas isso eu j sabia! e correu imediatamente para casa a fim de prepar-lo.
Como isso acontecia todas as manhs, dona Mercedes acabou se enfezando. Maria Angula vinha sempre com a mesma histria: ah, assim que se faz o arroz com car-neiro? Mas isso eu j sabia! Ah, assim que se prepara a dobradinha? Mas isso eu j sabia!. Por isso a mulher decidiu dar-lhe uma lio e, no dia seguinte
Dona Mercedinha, Mercedinha!
O que deseja dona Maria?
nada, querida, s que meu marido quer comer no jantar um caldo de tripas e bu-cho e eu
Ah, mas isso fcil demais! disse dona Mercedes. E antes que Angula a inter-rompesse, continuou:
Veja: v ao cemitrio levando um faco bem afiado. Depois espere chegar o l-timo defunto do dia e, sem que ningum a veja, retire as tripas e o estmago dele. Ao chegar em casa, lave-os muito bem e cozinhe-os com gua, sal e cebolas. Depois que ferver uns dez minutos, acrescente alguns gros de amendoim e est pronto. o prato mais saboroso que existe.
Ah! disse como sempre Maria Angula. s? Mas isso eu j sabia!
E, num piscar de olhos, estava ela no cemitrio, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho. Quando j no havia mais ningum por perto, dirigiu-se em silncio tumba escolhida. Tirou a terra que cobria o caixo, levantou a tampa e ali estava o pavoroso semblante do defunto! Teve mpetos de fugir, mas o prprio medo a deteve ali. Tremendo dos ps cabea, pegou o faco e cravou-o uma, duas, trs vezes na barriga do finado e, com desespero, arrancou-lhe as tripas e o estmago. Ento voltou correndo para casa. Logo que conseguiu recuperar a calma, preparou a janta macabra que, sem saber, o marido comeu lambendo-se os beios.
Nessa mesma noite, enquanto Maria Angula e o marido dormiam, escutaram-se uns gemidos nas redondezas. Ela acordou sobressaltada. O vento zumbia misteriosamente nas janelas, sacudindo-as, e de fora vinham uns rudos muito estranhos, de meter medo a qualquer um.
De sbito, Maria Angula comeou a ouvir um rangido nas escadas. Eram os pas-
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 53
sos de algum que subia em direo ao seu quarto, com um andar dificultoso e retum-bante, e que se deteve diante da porta. Fez-se um minuto eterno de silncio e logo depois Maria Angula viu o resplendor fosforescente de um fantasma. Um grito surdo e prolongado paralisou-a.
Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estmago, que voc roubou da minha santa sepultura!
Maria Angula sentou-se na cama, horrorizada, e, com os olhos esbugalhados de tanto medo, viu a porta se abrir, empurrada lentamente por essa figura luminosa e descarnada.
A mulher perdeu a fala. Ali, diante dela, estava o defunto, que avanava mostrando-lhe o seu semblante rgido e o seu ventre esvaziado.
Maria, Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estmago, que voc rou-bou da minha santa sepultura!
Aterrorizada, escondeu-se debaixo das cobertas para no v-lo, mas imediatamente sentiu umas mos frias e ossudas puxarem-na pelas pernas e arrastarem-na gritando:
Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estmago, que voc roubou da minha santa sepultura!
Quando Manuel acordou, no encontrou mais a esposa e, muito embora tenha pro-curado por ela em toda parte, jamais soube do seu paradeiro.
Da Marimonda, a me-da-mata, no se deve falar
Quando Jacinto voltava cabisbaixo sua chcara, encontrou-se com a velha Joana.
Escuta filho, por que essa cara? disse-lhe a velha ao cumpriment-lo.
Ah, nh Joana suspirou Jacinto , que hoje, quando eu fui buscar gua pra regar minhas laranjeiras, vi que o rio estava seco. No tinha nem uma gota dgua. Faz tanto tempo que no chove! No sei o que fazer, nh Joana!
O rio estava seco, ? Mau sinal, filho, mau sinal! e a velha balanou a cabea como se pressentisse calamidades.
Mau sinal por que, nh Joana?
Pois olha, filho, tu muito jovem e tu no sabe de nada. Mas eu te digo, que se o rio secou, porque ela anda por a e ento... Pobre de quem se encontrar com ela!
Com ela quem? De quem que vosmec est falando, nh Joana?
Jacinto estava muito assustado.
da Marimonda, a me-da-mata, filho. E de quem mais que ia ser? Mas eu no quero falar dela no. No pode filho, d azar. S de pensar fico toda arrepiada. E v se tu toma cuidado. Tu um bom moo, jacinto, tu no como os outros, como esse tal de runcho.
E a velha segui o seu caminho, apressada.
Jacinto sentiu imediatamente um calafrio percorrer-lhe a espinha. Lembrou-se, en-
RECUPERAO Lngua Portuguesa54
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
to, do runcho rinco. J fazia tempo que esse sujeito derrubava rvores na cabeceira do rio, l no alto do morro. Quando os lavradores perceberam, perguntaram-lhe por que fazia aquilo e ele explicou que os homens da serraria lhe pagavam pelas rvores que ele cortava. Serafim, o mais velho dos habitantes do povoado, advertiu-o ento:
olha runcho, melhor tu no fazer estrago na floresta que a Marimonda pode aparecer.
Mas o runcho no fez caso das palavras do velho e continuou destruindo todas as rvores que encontrava.
Pouco tempo depois, os lavradores comearam a notar que o rio descia com menos gua e que cada vez ouviam-se menos os gritos dos papagaios e o conto dos melros nas matas.
A caminho de sua chcara, Jacinto continuou pensando no que fazer com os seus pezinhos de laranja recm-plantados, j que no tinha gua para reg-los. Co-meava a escurecer e detrs do morro despontava uma lua redonda e amarela. Tal era a sua preocupao, que nem se deu conta do alvoroo que o seu cozinho canijo fez ao v-lo. Mas logo percebeu que o animal estava muito inquieto: grunhia, ladrava, cercava o dono e mordia as suas calas, tentando conduzi-lo para o caminho que levava ao morro. Jacinto sentiu a angstia de canijo e decidiu segui-lo. Depois de se benzer vrias vezes, comeou a subir, deixando-se guiar pelo cachorro, que no parava de ladrar e grunhir.
Pouco depois, ouviu um rudo: chuiss, chuiss, sibilava um faco derrubando ma-monas, saras e samambaias. De longe, Jacinto avistou o runcho que, aproveitando a escurido, estava abrindo uma trilha at um lugar onde havia uns cedros enormes que ele desejava derrubar. Com o vento, as folhas das rvores rangiam, dando a impresso de que estavam chorando.
De sbito, a lua se escondeu detrs de uma nuvem e Jacinto no conseguiu enxer-gar mais nada. Canijo parou. Cessou tambm o rudo do faco na folhagem. A escurido e o silncio dominaram a floresta e um resplendor surgiu no meio da mata espessa.
O runcho, como que hipnotizado, deixou cair o faco e se levantou com os olhos fixos no resplendor, o qual pouco a pouco foi tomando a forma de uma bela mulher. Seus cabelos longos e escuros caam-lhe sobre os ombros e cobriam-lhe todo o corpo. Seus olhos grandes e muito pretos lanavam centelhas de fogo e seus lbios delineavam um sorriso feroz. Uma voz repetia:
Vem... Vem... Vem...
To logo o runcho conseguiu tocar a mulher, esta soltou uma aguda gargalhada, que retumbou no silncio da noite. Rpida como um raio, sacudiu a cabea e imediatamente os seus longos cabelos se transformaram num espesso musgo pardacento e em grossos ci-ps que, como serpentes, enroscaram-se no pescoo, nos braos e nas pernas do moo.
Jacinto fechou os olhos. Seu corao saltava como louco e suas pernas pareciam estar cravadas na terra. Alguns instantes depois, ele ouviu novamente os latidos furiosos de canijo e o ranger das folhas sacudidas pelo vento. Abriu os olhos e aproximou-se do
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
RECUPERAO Lngua Portuguesa 55
runcho. Estava morto. Um cip apertava-lhe o pescoo e, ao seu lado, estendia-se um rastro de musgo pardacento que se perdia no matagal. Ao longe, comeou-se a escutar a gua do rio que voltava a correr.
Jacinto jamais disse nada a ningum. Da Marimonda, a me-da-mata, no se deve falar.
O Tesouro Enterrado2
Numa das ruas que davam na pracinha de Belm, na antiga cidade de Huaraz, havia uma casa dos tempos coloniais que sempre estava fechada e que vivia cer-cada de mistrios. Diziam que estava repleta de almas penadas, que era uma casa mal-assombrada.
Quando esta histria comeou, a casa j havia passado por vrios donos, desde um avaro agiota at o padre da parquia. Ningum suportava ficar l. Diziam que es-tava ocupada por algum que no se podia ver e que em noites de luar provocava um tremendo alvoroo.
De repente, ouviam-se lamentos atrs da porta, objetos incrveis apareciam voan-do pelos ares, ouvia-se o rudo de coisas que se quebravam e o tilintar de um sino de capela. O mais comum, porm, era se ouvirem os passos apressados de algum que subia e descia escadas: toc, toc, tum; toc, toc, tum... As pessoas morriam de medo de passar por ali de noite.
Certo dia chegou cidade uma jovem costureira procurando uma casa para mo-rar. A nica que lhe convinha, por ficar no centro, era a casa do mistrio.
Muito segura, a tal costureira afirmou que no acreditava em fantasmas e alugou o imvel. Instalou ali a sua oficina, com uma mquina de costura, um grande espelho, cabides e uma mesa de passar a ferro.
Com a costureira moravam uma moreninha chamada Ildefonsa e um cachorrinho preto, de nome Salguerito. E foi o pobre do animal que acabou pagando o pato, pois o fantasma da casa decidiu fazer das suas com ele: puxava-lhe o rabo, as orelhas, e vivia empurrando o coitadinho. Dormisse dentro ou dormisse fora da casa, meia-noite Salguerito se punha a uivar de tal modo que dava medo. Arqueava o lombo, se arrepiava todo e ficava com os olhos faiscando de medo. S dormia tranquilo na co-zinha, ao p do pilo.
As pessoas costumavam ir bisbilhotar para ver como era a tal costureirinha e saber como aqueles trs estavam se arrumando na casa mal-assombrada. As duas mulheres no demonstravam em absoluto estar assustadas nem se davam por ven-cidas. A nica coisa que tinham que dormir com a lamparina acesa e com o co na cozinha. 2Coletnea de contos de tradio oral. Contos de assombrao. Co-edio latino-americana. So Paulo: tica 1988, 4 edio
RECUPERAO Lngua Portuguesa56
Unidade I - Refelxo sobre o sistema de escrita
O fantasma acabou se cansando de infernizar o animal, mas comeou ento a deixar suas marcas na oficina da costureira: o espelho entortava sem que ningum o tocasse; a mquina de costura comeava a costurar sozinha; os carretis caam e ficavam rolando no cho; desapareciam as tesouras, o alfineteiro, o dedal e o ca-seador; as mulheres sentiam a presena de algum que as seguia o tempo todo e, s vezes, o espelho ficava embaado, como se algum estivesse se olhando muito prximo dele.
Vrias vezes o padre passou pela casa levando gua benta, mas o copinho onde ela ficava sempre aparecia misteriosamente entornado.
Isso no coisa do diabo esclareceu o padre. as coisas do diabo se manifestam de outra maneira e acabam com gua benta, invocaes ou com a santa missa.
Com isso, as mulheres ficaram mais tranquilas.
O que eu acho que deve haver alguma coisa enterrada por a. Dinheiro ou jias guardados em algum lugar. Talvez alguma alma penada queira mostrar a vocs o lugar em que est o tesouro para poder repousar em paz e, neste caso, preciso ajud-la sentenciou o padre.
Havia, nessa poca, pelas bandas de Huaraz, um homem que se dedicava a pro-curar tesouros, cujo nome era Floriano. Era famoso e possua uma larga experincia nesse tipo de trabalho. Chamaram-no muito em seg